concílio ecumênico de trento

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  • 7/26/2019 Conclio Ecumnico de Trento

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    Conclio Ecumnico de Trento(1545-1563)

    Contra as inovaes doutrinrias dos protestantes

    Conclio de Trento (1543-1563)

    XIX Conclio cu!"nico (contra os inovadores do s#culo X$I)

    %ess&o III (4-'-1546)O Smbolo da F Catlica

    '* ste sacrossanto Conclio cu!"nico e +eral de Trento,leiti!a!ente reunido no sprito %anto, presidindo-o os tr"sleados da %# .post/lica, tendo e! vista a i!port0ncias das coisasa sere! tratadas, principal!ente dauelas ue est&o contidasnestes dois pontos2 a de etirpar as eresias e a de reor!ar os

    costu!es, !otivo principal de estar reunido, ulou seu deverproessar, co! as !es!as palavras seundo as uais # lido e!todas as ireas, o %!7olo de 8# usado pela %anta Irea 9o!anaco!o princpio e! ue deve! concordar todos os ue proessa! a# crist& e co!o unda!ento :r!e e ;nico contra o ualjamaisprevalecero as portas do inferno(eus, ?ai =nipotente, Criador do c#u e da terra ede todas as coisas, visveis e invisveis* e! u! s/ %enor @esusCristo, 8ilo Ani"nito de >eus, nascido do ?ai antes de todos oss#culosB # >eus de >eus, uD da uD, >eus verdadeiro de >eus

    verdadeiroB # erado, n&o eitoB consu7stancial ao ?ai, por ue!ora! eitas todas as coisas* = ual, por a!or de n/s o!ens epela nossa salva&o, desceu dos c#us* se encarnou por o7ra dosprito %anto no seio da $ire! eus ?ai* pela seunda veD de vir co! !aestade a ularos vivos e os !ortos* seu reino n&o ter :!* GcreioH no sprito%anto, Gue ta!7#! #H %enor $ivi:cador, o ual procede do ?ai e

    do 8ilo* = ual, co! o ?ai e o 8ilo # unta!ente adorado elori:cado, e oi ue! alou pelos proetas* GcreioH na Irea, ue# una, santa, cat/lica* Conesso u! s/ atis!o para re!iss&o dospecados* auardo a ressurrei&o dos !ortos e a vida daeternidade* .ssi! sea*

    %ess&o I$ (-4-1546)

    Os Livros Sagrados e as Tradies dos Astolos

    3* = sacrossanto Conclio cu!"nico e +eral de Trento,reunido leiti!a!ente no sprito %anto, e co! a presid"ncia dos!es!o tr"s leados da %# .post/lica, tendo se!pre isto diantedos olos ue, reeitados os erros, sea na Irea conservada a

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    pureDa do vanelo, pro!etido antes nas scrituras %antas pelosproetas, o ual Josso %enor @esus Cristo 8ilo de >eus,pri!eira!ente co! sua pr/pria palavra o pro!ulou e depois, por!eio de seus .p/stolos, !andou pre-lo a toda criatura (euteronE!ioB @osu#, @uiDes, 9ute, os uatro dos9eis, os dois do ?aralipE!enos, o pri!eiro de sdras e o seundo,ue se ca!a Jee!iasB To7ias, @udite, ster, @o7, o %alt#rio de>avid co! 15N sal!os, os ?rov#r7ios, o clesiastes, o C0ntico dos

    C0nticos, %a7edoria, clesistico, Isaas, @ere!ias, co! aruue,Deuiel, >anielB os 1' proetas !enores, isto #2 =s#ias, @oel,.!/s, .7dias, @onas,

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    5* .l#! disso, considerando ue poder resultar e! n&opeuena utilidade para a Irea de >eus, dando-se a conecer ualde tantas edies latinas ue corre! dos ivros %arados se deveter por leti!a, esse !es!o sacrossanto Conclio deter!ina e

    declara2 ue nas prelees p;7licas, nas discusses, preaes eeposies sea tida por leti!a a antia edi&o da $ulata, uepelo lono uso de tantos s#culos se co!provou na IreaB e ueninu#!, so7 ualuer preteto, se atreva ou presu!a reeit-la*

    6* .de!ais, para rerear as !entalidades petulantes, decretaue ninu#!, undado na perspiccia pr/pria, e! coisas de # ecostu!es necessrias F estrutura da doutrina crist&, torcendo aseu talante a %arada scritura, ouse interpretar a !es!a %aradascritura contra auele sentido, ue Gse!preH !anteve e !ant#!a %anta

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    * 1) %e alu#! n&o conessar ue o pri!eiro o!e! .d&o,depois de transredir o preceito de >eus no paraso, perdeui!ediata!ente a santidade e a ustia e! ue avia sidoconstitudoB e ue pela sua prevarica&o incorreu na ira eindina&o de >eus e por isso na !orte ue >eus antes le avia

    a!eaado, e, co! a !orte, na escravid&o e no poderdauele que depois teve o imprio da morte (Oe7 ', 14), a sa7er, ode!EnioB e ue .d&o por auela oensa oi seundo o corpo e aal!a !udado para pior L seja excomungado.

    K* ') %e alu#! a:r!ar ue a prevarica&o de .d&opreudicou a ele s/ e n&o F sua descend"nciaB e ue a santidade eustia rece7idas de >eus, e por ele perdidas, as perdeu s/ para sie n&o ta!7#! para n/sB ou GdisserH ue, !ancado ele pelopecado de deso7edi"ncia, trans!itiu a todo o "nero u!anoso!ente a !orte e as penas do corpo, n&o por#! o !es!o

    pecado, ue # a !orte da al!a L seja excomungado, poruecontradiD o .p/stolo ue diD2 "or um s# $omem entrou o pecadono mundo, e pelo pecado a morte e assim a morte passou paratodos os $omens, no qual todos pecaram. (9o! 5, 1')*

    KN* 3) %e alu#! a:r!ar ue esse pecado de .d&o L ue # u!pela orie! e trans!itido pela propaa&o e n&o pela i!ita&o,!as ue # pr/prio de cada u! L se apaa ou por oras u!anasou por outro re!#dio, ue n&o sea pelos !#ritos de u! ;nico!ediador nosso @esus Cristo, ue nos reconciliou co! >eus por seusanue, fa%endo&se para n#s justia, santi'cao e redeno (I Cor

    1, 3N)B ou near ue o !es!o !#rito de @esus Cristo, devida!enteconeri-do pelo sacra!ento do atis!o na or!a da Irea, #aplicado tanto aos adultos co!o Fs crianas L sejaexcomungado, porue sob o cu nen$um outro nome foi dado aos$omens, pelo qual devamos ser salvos (.t 4, 1')B da auela pala-vra2 (is o cordeiro de !eus que tira os pecados do mundo (@o 1,'K)B e esta ou-tra2 )odos v#s que fostes bati%ados em *risto, vosvestistes de +esus *risto (+l 3, ')*

    K1* 4) %e alu#! near ue se deva! 7atiDar as crianasrec#!-nascidas, ainda !es!o uando nascidas de pais 7atiDadosBou disse ue deve! ser 7atiDadas, si!, para a re!iss&o dospecados, !as ue nada traDe! do pecado oriinal de .d&o uesea necessrio epiar-se no lavacro da reenera&o paraconseuir a vida eterna, donde resulta ue neles a or!a do7atis!o n&o deve ser entendida co!o e! re!iss&o dos pecadosL seja excomungado, porue n&o # de outro !odo ue se deveentender o ue o .p/stolo2"or um s# $omem entrou o pecado nomundo e pelo pecado a morte e assim a morte passou a todos os$omens naquele em que todos pecaram (9o! 5, 1'), sen&o do!odo ue a Irea Cat/lica, espalada por todo o !undo, se!pre oentendeuB poruanto, e! raD&o desta rera de #, seundo atradi&o dos .p/stolos, ainda as crianci-nas ue n&o pudera!co!eter nenu! pecado, ta!7#! s&o verdadeira-!ente 7atiDadas

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    para a re!iss&o dos pecados, a :! de ser nelas puri:cado pelareenera&o o ue contrara! pela era&o,pois, se algum norenascer da gua e do (sprito Santo, no pode entrar no reino de!eus (@o 3, 5)*

    K'* 5) %e alu#! near ue pela raa de Josso %enor @esus

    Cristo, conerida no atis!o, # perdoado o reato do pecadooriinal* =u se a:r!ar ue n&o # tirado tudo o ue te! verdadeirae pr/pria raD&o de pecado, !as disser ue este # t&o so!enteriscado ou n&o i!putado (sed illud dicit tantu! radi aut noni!putari) L seja excomungado* ?ois >eus nada odeia nos reenera-dos, visto nada $aver de condenao nos que foramverdadeiramente sepultados com *risto pelo batismo para amorte (9o! 6, 4), os quais no andam segundo a car&ne (9o! ,1), !as despojando&se do $omem vel$o, e revestindo&se do novoque foi criado segundo !eus ( 4, '' ssB Col 3, K s), se tornara!

    se! !anca, i!cula-dos, puros, inocentes, :los a!ados de>eus e $erdeiros de !eus(9o! , 1), de !aneira ue nada osi!pede de entrare! loo no c#u* Rue :ue, por#!, nos 7atiDadosa concupisc"ncia ou o Sestopi!, Go!esH, isto o santo Conclioconessa e senteB !as tendo sido isto deiado para a luta, n&opode preudicar aos ue n&o consente! e luta! varonil!enteGauiliadosH pela raa de @esus Cristo*

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    severa!ente ue para o uturo ninu#! ouse crer, prear ouensinar de outro !odo do ue est deter!inado e declarado nopresente decreto*

    Ca' ( ) A insu&cincia da nature*a e da lei ara

    %usti&car os +omensK3* >eclara e! pri!eiro luar o santo Conclio ue, para se

    entender de !odo correto e puro a doutrina da usti:ca&o, #necessrio cada u! reconea e conesse ue, tendo todos oso!ens pela prevarica&o de .d&o,perdido a inoc-ncia (9o! 5,1'B 1 Cor 15, '') e se tornado imundos (Is 64, 6) e (co!o diD o.p/stolo)por nature%a 'l$os da ira ( ', 3), conor!e Go ConclioHepEs no decreto so7re o pecado oriinal, de tal or!aera! servos do pecado (9o! 6, 'N) e sueitos ao poder dode!Enio e da !orte, ue n&o s/ os entios por ora da natureDa

    Gc0n* 1H, !as ta!7#! os udeus pela ora da letra da lei de

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    Ca' / ) A %usti&ca!o do ecadorK6* Jestas palavras se descreve a usti:ca&o do pecador,

    co!o sendo u!a passae! dauele estado e! ue o o!e!,nascido :lo do pri!eiro .d&o, GpassaH para o estado de raa

    e de adoo de 'l$os (9o! , 15) de >eus por !eio do seundo.d&o, @esus Cristo, %enor Josso* L sta translada&o, depois dapro!ula&o do vanelo, n&o # possvel se! o lavacro dareenera&o Gc0n* 5 so7re o atis!oH ou se! o deseo do !es!o,seundo a palavra da scritura2 se algum no tiver renascido dagua e do (sprito Santo, no poder entrar no reino de !eus (@o 3,5)*

    Ca' 0 ) A necessidade de os adultos se reararem araa %usti&ca!o

    K* >eclara ainda Go %anto ConclioH2 o incio da usti:ca&odos adultos deve 7rotar da raa proveniente de >eus Gc0n* 3H por@esus Cristo, a sa7er, de sua voca&o, pela ual s&o ca!ados,se! ualuer !ereci!ento da parte deles* .ssi!, aueles ueestava! aastados de >eus pelos pecados, se dispe!Ga!paradosH pela sua raa, ue ecita e auilia (per eiusecitante! atue adiuvante! ratia!), a alcanare! a convers&oe a pr/pria usti:ca&o, consentindo livre!ente nesta raa elivre!ente cooperando co! ela Gc0n* 4 e 5HB de or!a ue, tocando>eus o cora&o do o!e! co! a ilu!ina&o do sprito %anto, :ca

    o o!e! por u! lado n&o total!ente inativo, rece7endo auelainspira&o, ue poderia ta!7#! reeit-laB por outro lado, n&opode ele de sua livre vontade, se! a raa de >eus, elevar-se Fusti:ca&o Gc0n* 3H diante de >eus* ?or isso, uando nas %aradasscrituras se diD2 *onvertei&vos a mim e eu me converterei av#s (Pac 1, 3), so!os le!7rados de nossa li7erdadeB uando,por#!, responde!os2 *onvertei&nos, Sen$or a v#s, e seremosconverti&dos (a!* @er 5, '1), conessa!os ue a raa de >eusnos previne*

    Ca' 1 ) O modo de reara!oK* . prepara&o para a usti:ca&o se eetua do seuinte

    !odo2 eci-tados e avorecidos pela raa divina, recebem a fpelo ouvido(9o! 1N, 1) e erue!-se livre!ente paras >eus,crendo ser verdadeiro o ue oi revelado e pro!etido por >eusGc0n* 1'-14H especial!ente, ue o pecador # usti:cado por !eioda raa de >eus,pela redeno, que est em +esus *risto (9o! 3,'4)* Ruando eles ent&o, reconecendo-se pecadores, s&o a7aladosproveitosa!en-te pelo !edo da ustia divina Gc0n* H, le!7ra!-seda !iseric/rdia de >eus e :r!a!-se con:antes na esperana deue >eus les de ser propcio por a!or de Cristo* nt&oco!ea! a a!-lo co!o onte de toda a ustia e a se insurir porisso contra os pecados co! /dio e detesta&o Gc0n* KH, isto #, pelapenit"ncia, ue se deve aDer antes do atis!o (.t ', 3)B

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    :nal!ente, se prop-e! a rece7er o atis!o, a co!ear u!a novavida e a cu!prir os !anda!en-tos de >eus* %o7re esta disposi&oest escrito2 0uem se ac$ega de !eus, deve crer que ele existe eque remunerador dos que o buscam (Oe7 11, 6)B e2 con'a, 'l$o,os teus pecados te so perdoados (

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    o!e! por @esus Cristo, a ue! est unido, ao !es!o te!po,tudo isto2 #, esperana e caridade* ?orue a # ne! unepereita!ente co! Cristo, ne! aD !e!7ro vivo de seu corpo, sen&o se le auntare! a esperana e a caridade* >a a raD&o de sediDer co! toda a verdade2 a f, sem obras, morta (To ', 1 ss) e

    ociosa Gc0n* 1KHB e em +esus *risto nem a circunciso nem oprep3cio valem coisa alguma, mas a f que obra pela caridade (+al5, 6B 6, 15)* sta # a # ue os catec;!enos, seundo a Tradi&oapost/lica, suplica! F Irea cantes do 7atis!o, uando pede a S#ue les outora a vida eterna3, G!asH ue, se! a esperana e acaridade, a # n&o pode conceder* ?or isso ouve! loo e! respostaas palavras de Cristo2 Se queres entrar para a vida, guarda osmandamentos (

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    erees e cis!ticos pode encontrar-se esta con:ana v& e aleiaa toda a piedade Gc0n* 1'H* %i!, ela a eiste e! nossos dias e co!rande e!peno # preada contra a Irea Cat/lica* Ta!7#! n&ose deve a:r!ar ue os verdadeira!ente usti:cados deve! estar:r!e!ente, se! so!7ra de ualuer d;vida, convencidos de sua

    usti:ca&o, e ue ninu#! # a7solvido e usti:cado, a n&o serauele ue seura!ente crer ue oi a7solvido e usti:cado, e ueso!ente por esta # se eetua a a7solvi&o e a usti:ca&o Gc0n*14H, co!o se auele ue n&o cresse nisto, duvidasse daspro!essas de >eus, da e:ccia da !orte e da ressurrei&o deCristo* ?orue, assi! co!o nenu! Go!e!H pio deve duvidar da!iseric/rdia de >eus, dos !ereci!entos de Cristo, 7e! co!o davirtude e e:ccia dos sacra!entos, assi! ta!7#!, uando cadaual ola para si !es!o e para sua raueDa e alta deprepara&o, pode recear e te!er pela sua re!iss&o Gc0n* 13H, visto

    ninu#! poder sa7er co! certeDa de #, a ual n&o pode estarsueita a erro alu!, ue sele conseuiu a raa de >eus*

    Ca' (7 ) O aumento da %usti&ca!o recebidaN3* @usti:cados deste !odo e eitos amigos e familiares de

    !eus (@o 15, 15B ', 1K), indo de virtude em virtude (%l 3, ), sorenovados (co!o diD o .p/stolo) de dia para dia (' Cor 4, 16), isto#, morti'cando os membros da pr#pria carne (Col 3, 5), tornando&os armas de justia (9o! 6, 13* 1K) para santi:ca&o por !eio dao7serv0ncia dos !anda!entos de >eus e da Irea, cresce! nesta

    usti:ca&o rece7ida pela raa de cristo, cooperando na f com aboas obras (T ', ''), s&o usti:cados ainda !ais Gc0n* '4 e 3'H,co!o est escrito2 7 que justo, seja justi'cado ainda mais (.t '',11)B e outra veD2 8o receies justi'car&te at a morte (cli 1, '')Be de novo2 9edes, pois, que o $omem justi'cado pelas obras, eno pela f somente (To ', '4)* ste au!ento de ustia pede-o aIrea uando reDa2 !ai&nos, Sen$or, aumento de f, esperana ecaridade (XIII do!ino depois de ?entecostes)*

    Ca' (( ) A observ8ncia dos mandamentos de $eus9 sua

    necessidade e ossibilidadeN4* eus* ?ois, ta!7#! eles nesta vida !ortal, por !as

    http://www.montfort.org.br/concilio-ecumenico-de-trento-2/#nota5http://www.montfort.org.br/concilio-ecumenico-de-trento-2/#nota5
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    santos e ustos ue sea!, cae! Fs veDes pelo !enos e! pecadosleves e uotidianos, ca!ados ta!7#! Sveniais Gc0n* '3H, !asco! isto n&o deia! de ser ustos* ?ois # verdadeira e u!ildeauela ora&o dos ustos2 "erdoai&nos as nossas dvidas (eus, os ue u!a veD ora! usti:cados pela sua raa, Sn&o osdesa!para a n&o ser ue sea pri!eiro a7andonado por eles6*.ssi!, portanto, ninu#! deve lisonear-se co! a # so!ente Gc0n*K, 1K, 'NH, ulando estar pela # so!ente constitudo erdeiro eue conseuir a erana ainda ue n&opadea com *risto paraser glori'cado com ele (9o! , 1)* ?ois o !es!o Cristo, (co!o diD

    o .p/stolo), embora fosse /il$o de !eus, praticou, contudo,obedi-ncia pelo sofrimento, e depois de consumado, se tornoupara todos os que l$e obedecem autor da salvao (O7 5, s)* ?orisso o !es!o .p/stolo ad!oesta os usti:cados, diDendo2 8osabeis que os que correm no estdio, correm, sim, todos, mas ums# que alcana o pr-mio *orrei, pois, de modo que o alcanceis.0uanto a mim, corro, no como quem no tem meta certa,combato no como quem aoita o ar, mas castigo o meu corpo e oredu%o ; escravido, para que no suceda que, tendo eu pregadoaos outros, ven$a eu mesmo a ser rprobo (1 Cor K, '4 ss)* >e

    !odo se!elante, ala o ?rncipe dos .p/stolos, %* ?edro2 "ondecada ve% mais cuidado em tornardes certa a vossa vocao eeleio por meio do boas obras, porque fa%endo isto, no pecareisjamais (' ?ed 1, 1N)* >onde se inere ue i!puna! a doutrina darelii&o ortodoa aueles ue diDe! ue o usto e! todas as o7ras7oas peca ao !enos venial!ente Gc0n* '5H ou, (o ue # ainda !aisintolervel), !erece penas eternasB e Gerra!H ta!7#! os uea:r!a! ue os ustos peca! e! todas as o7ras, se, despertandode sua indol"ncia e ani!ando-se a correr no estdio, pondo seuintento pri!eira!ente na l/ria de >eus, ola! ta!7#! para opr"!io eterno Gc0n* '6, 31H, co!o est escrito2

    inclinei o meucorao para executar as vossas justi'ca2es, por amor daretribuio (%l 11, 11')B e de

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    ue possa a:r!ar co! seurana ser ele, se! d;vida alu!a, don;!ero de predestinados Gc0n* 15H, co!o se o usto n&o pudesse!ais pecar Gc0n* '3H ou, ue se tiver pecado, poder co! certeDapro!eter-se a si !es!o u!a nova convers&o* ?ois, se! u!arevela&o toda especial de >eus, n&o se pode sa7er uais os ue

    >eus escoleu para si Gc0n* 16H*Ca' (- ) O dom da erseveranaN6* = !es!o se deve entender a respeito do do! da

    perseverana Gc0n* 16H, do ual est escrito2 7 que perseverar ato 'm, este ser salvo (eus, F palavra

    do .p/stolo2 8o somos devedores ; carne, para que vivamossegundo a carne. "ois, se viverdes segundo a carne, morrereis. Se,porm, com o esprito morti'cardes as obras da carne,vivereis (9o! , 1' s)*

    () Cr* . ora&o da Irea S.ctiones nostras, uaesu!us>o!ine, aspi-randopraeveni et adiuvandoprosequere, ut cunctanostra oratio et operatio a te se!per incipiat et per tecoepta 'niaturS*

    Ca' (/ ) A

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    contida n&o s/ a ren;ncia e a detesta&o dos pecados, ouo corao contrito e $umi&l$ado (%l 5N, 1K), !as ta!7#! acon:ss&o sacra!ental dos !es!os, ao !enos e! deseo Gin votoH,ue se de cu!prir a seu te!po, a a7solvi&o sacerdotal e andaa satisa&o por euns, oraes, es!olas e outros piedosos

    eerccios da vida espiritual, n&o e! luar do castio eterno, ue #co! a culpa perdoado pela recep&o do sacra!ento ou pelo deseode rece7"-lo, !as e! luar do castio te!poral Gc0n* 3NH, ue,co!o ensina! as %aradas etras, ne! se!-pre # perdoado todo Lco!o sucede no atis!o L Fueles ue, inratos F raa de>eus, contristaram o (sprito Santo( 4, 3N) e n&oreceara! violar o templo de !eus (1 Cor 3, 1)* >esta ?enit"nciaest escrito2 Cembra&te donde caste, fa%e penit-ncia e volta ;stuas primeiras obras (.poc ', 5)B e noutro luar24 triste%a que segundo !eus produ% uma penit-ncia estvel para a salvao ('

    Cor , 1N)B e outra parte2 /a%ei penit-ncia (este !odo, portanto, deve! ser propostas aos o!ensusti:cados, uer tena! conservado a raa rece7ida, uer atena! recuperado depois de perdida, as palavras do.p/stolo2 Sede ricos em todas as boas obras, sabendo que o vossotrabal$o no in3til no Sen$or(l Cor 15, 5),pois no !eusinjusto para se esquecer da vossa obra e do amor que mostrastesao seu nome (O7 6, 1N)* estas outras2 8o queirais perder avossa con'ana, que tem uma grande remune&rao(O7 1N, 35)*

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    por isso aos ue tra7ala! :el!ente at ao 'm (eus, se de propor a vida eterna co!o raa!isericordi-osa!ente pro!etida por Cristo aos :los de >eus, eSco!o reco!pensaKue, seundo a pro!essa do pr/prio >eus,ser :el!ente concedida pelas suas o7ras e !ereci!entos Gc0n*

    '6 e 3'H* sta #, pois, auela coroa de +ustia queW co!o diDia o.p/stolo W l$e estava reservada para depois de seu combate ecarreira e que l$e seria dada pelo justo jui%, no s# para si, mastambm a todos que, amorosos, anseiam pelo seu advento(' Ti!4, s)* ?oruanto @esus Cristo !es!o d a sua ora aosusti:cados co!o a cabea aos membros( 4, 15) e a vide aosramos B+o15, 5)* sta ora se!pre antecede Fs suas 7oas o7ras,aco!pana-as e as seue, e se! ela de !odo nenu! poderia!ser aradveis a >eus e !#rito-rias Gc0n* 'H* >eve-se, por isso, crerue nada !ais alta a estes usti:cados a :! de, co! as ditas

    o7ras ue ora! eitas e! >eus, podere! plena!ente, seundo oestado de vida, satisaDer F lei divina e a seu te!po (!orrendo e!estado de raa) conseuir a vida eterna* ?oruanto Cristo Josso%alvador diD2 Se algum beber da gua que eu l$e der, no tersede eternamente, mas brotar dele uma fonte de gua que correpara a vida eterna(@o 4, 13 s)* .ssi!, portanto, a nossa pr#priajustian&o se estabelece como pr#pria,co!o se de n/sdecorresse, e ta!7#! n&o se ignora ouse repudia a justia de!eus (9o! 1N, 3)* sta @ustia # deno!inada a nossa, porueso!os usti:cados por ela, ue inere inti!a!en-te e! n/s Gc0n* 1N

    e 11H* esta !es!a # a de >eus, e! vista dos !ereci!entos deCristo inundida e! n/s*1N* J&o se deve, todavia, o!itir o seuinte2 !7ora na

    %arada scritura se atri7ua t&o rande valor Fs 7oas o7ras, ueCristo pro!eteu2 0uem oferecer um copo de gua fresca a umdestes pequeninos, em verdade no 'car sem a suarecompensa(

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    >epois desta doutrina cat/lica da usti:ca&o Gc0n* 33H, uecada ual dever aceitar :el e :r!e!ente, se uiser ser@usti:cado, o santo Concilio resolveu auntar os seuintes c0nones,para ue todos sai7a!, n&o s/ o ue deve! aceitar e seuir, !asta!7#! o ue evitar e uir*

    (K) Cr* %*4gostin$o,>e r* et li7* ar7* c* , n* 'N (? 44, K3)*

    C8nones sobre a %usti&ca!o11* *Hn. F.%e alu#! disser ue o o!e! pode ser

    usti:cado perante >eus pelas suas o7ras, eitas ou seundo asoras da natureDa, ou seundo a doutrina da ei, se! a raadivina G!erecidaH por @esus Cristo W seja excomungado.Gcr* nK3 sH*

    1'* *Hn. D.%e alu#! disser ue a raa divina G!erecidaHpor @esus Cris-to # dada so!ente para ue o o!e! possa viver

    !ais acil!ente usti:cado e para !ais acil!ente !erecer a vidaeterna, co!o se pelo livre ar7trio, se! a raa, pudesse conseuiru!a e outra coisa, ainda ue penosa!ente e co! di:culdadesW seja excomungadoGcr* n K5 e NKH*

    13* *Hn. ?.%e alu#! disser ue se! a inspira&opreveniente do sprito %anto e se! o seu aulio, pode o o!e!crer, esperar e a!ar ou arrepender-se co!o conv#! para le serconerida a raa da @usti:ca&o W seja excomungadoGcr* nKH*

    14* *Hn. >.%e alu#! disser ue o livre ar7trio do o!e!,

    !ovido e ecitado por >eus, e! nada coopera para se preparar ese dispor a rece7er a raa da usti:ca&o W posto ue eleconsinta e! ue >eus o ecite e o ca!e W e ue ele n&o podediscordar, !es!o se uiser, !as se porta co!o u!a coisainani!ada, pereita!ente inativa e !era!ente passiva W sejaexcomungadoGcr* n KH*

    15* *Hn. @.%e alu#! disser ue o livre ar7trio do o!e!,depois do pecado de .d&o, se perdeu, ou se etinuiu, ou ue #coisa s/ de ttulo, ou antes, titulo se! realidade, e en:!, u!a:c&o introduDida na Irea por %atans W seja excomungadoGcr*n K3 e KH*

    16* *Hn. J.%e alu#! disser ue n&o est no poder doo!e! tornar os seus ca!inos !aus, !as ue >eus aD tanto aso7ras !s co!o as 7oas, n&o s/ enuanto >eus as per!ite, !asGas aDH e! sentido pr/prio e pleno, de sorte ue n&o # !enos o7rasua a pr/pria trai&o de @udas do ue a voca&o de ?aulo W sejaexcomungado.

    1* *Hn. E.%e alu#! disser ue todas as o7ras ue s&o eitasantes da usti:ca&o, de ualuer !odo ue se aa!, s&overdadeira!ente pecados ou !erecera o /dio de >eusB ou ue,co! uanto !aior vee!"ncia alu#! se esora e! se dispor paraa raa, tanto !ais rave!ente peca W seja excomungado Gcr* nKH*

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    1* *Hn. K.%e alu#! disser ue o !edo do inerno Iuenos leva a procurar re;io na !iseric/rdia divina, condoendo-nosdos pecados, e aD co! ue nos a7stena!os do pecado, W #pecado ou aD os pecadores piores W seja excomungadoGcr* nKH*

    1K* *Hn. L.%e alu#! disser ue o !pio # usti:cadoso!ente pela #, entendendo ue nada !ais se eie co!ocoopera&o para conseuir a raa da usti:ca&o, e ue n&o #necessrio por parte alu!a ue ele se prepare e dispona pelaa&o da sua vontade W seja excomungadoGcr* n K* N1, N4H*

    'N* *Hn. FA.%e alu#! disser ue os o!enss&ousti:cadosse! a ustia de Cristo, pela ual ele !ereceu por n/sB ou ue #por ela !es!a ue eles s&o or!al!ente ustos WsejaexcomungadoGcr*n K5, KKH*

    '1* *Hn. FF.%e alu#! disser ue os o!ens s&o usti:cados

    ou s/ pela i!puta&o da ustia de Cristo, ou s/ pela re!iss&o dospecados, ecludas a raa e a caridade ue o sprito %antoinunde e! seus coraes e neles inere!B ou ta!7#! ue a raapela ual so!os usti:cados # so!ente u! avor de >eus W sejaexcomungadoGcr* n KK e NKH*

    ''* *Hn. FD.%e alu#! disser ue a # ue usti:ca n&o #outra coisa, sen&o u!a con:ana na divina !iseric/rdia, ueperdoa os pecados por causa de Cristo ou ue # s/ por estacon:ana ue so!os usti:cados W seja excomungadoGcr* n Ke N'H*

    '3* *Hn. F?.%e alu#! disser ue para conseuir a re!iss&odos pecados # necessrio a todo o!e! crer certa!ente e se!esita&o alu!a, !es!o e! vista da raueDa e alta deprepara&o pr/prias, ue os pecados le ora! perdoados W sejaexcomungadoGcr* n N'H*

    '4* *Hn. F>.%e alu#! disser ue o o!e! # a7solvido dosseus pecados e usti:cado porue cr" indu7itavel!ente ue #a7solvido e usti:cadoB ou, ue ninu#! # verdadeira!enteusti:cado, sen&o ue! crer ue # usti:cadoB e ue so!ente co!esta # se eetua a a7solvi&o e a usti:ca&o W seja

    excomungadoGcr* n N'H*

    '5* *Hn. F@.%e alu#! disser ue o o!e! renascido eusti:cado est o7riado pela # a crer ue certa!ente # don;!ero dos predestinados W seja excomungadoGcr* n N5H*

    '6* *Hn. FJ.%e alu#! disser ue co! a7soluta e inalvelcerteDa de ter auele rande do! da perseverana :nal, se! oter sa7ido por especial revela&o W seja excomungadoGcr* n N5sH*

    '* *Hn. FE.%e alu#! disser ue a raa da usti:ca&o s/se d aos predestinados para a vida, e ue todos os outros ue s&oca!ados, s&o-no, si!, !as n&o rece7e! a raa, visto estare!pelo poder divino predestinados para o !al W seja excomungado.

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    '* *Hn. FK.%e alu#! disser ue ta!7#! ao o!e!usti:cado e constitudo e! raa # i!possvel o7servar ospreceitos de >eus W seja excomungadoGcr* n N4H*

    'K* *Hn. FL.%e alu#! disser ue no vanelo n&o nadade preceito sen&o a #, e ue todas as de!ais coisas s&o

    indierentes, ne! !andadas ne! proi7idas, !as livresB ou ue osdeD !anda!entos de !odo alu! pertence! aos crist&os W sejaexcomungadoGcr* n NNH*

    3N* *Hn. DA.%e alu#! disser ue o o!e! usti:cado, por!ais pereito ue sea, n&o est o7riado F o7serv0ncia dos!anda!entos de >eus e da Irea, !as so!ente a crer, co!o se ovanelo osse u!a si!ples e a7soluta pro!essa de vida eterna,se! condi&o de o7servar os !anda!entos W sejaexcomungadoGcr* n N4H*

    31* *Hn. DF.%e alu#! disser ue @esus Cristo oi dado por

    >eus aos o!ens Gs/H co!o 9edentor e! ue! deve! crer, e n&ota!7#! co!o eislador a ue! deve! o7edecer W sejaexcomungado.

    3'* *Hn. DD.%e alu#! disser ue o usti:cado pode, se!especial aulio de >eus, perseverar na ustia rece7idaB ou ue elen&o pode, co! este aulio, perseverar W seja excomungadoGcr*n N4 e N6H*

    33* *Hn. D?.%e alu#! disser ue o o!e!, u!a veDusti:cado, n&o pode !ais pecar ne! perder a raa, e ue porisso auele ue cai e peca nunca oi verdadeira!ente usti:cadoB

    ou, pelo contrrio, ue o o!e! pode, durante toda a vida, evitartodos os pecados, ta!7#! os veniais, se! u!a prerroativaespecial concedida por >eus, co!o a Irea ensina a respeito dae!-aventurada $ire! L seja excomungadoGcr* n N5 e 1NH*

    34* *Hn. D>.%e alu#! disser ue a ustia rece7ida n&o seconserva ne! t&o pouco se au!enta diante de >eus pelas 7oaso7ras, !as ue as 7oas o7ras so!ente s&o rutos e sinais dausti:ca&o ue se alcanou, e ue n&o # causa do au!ento da!es!a W seja excomungadoGcr* n N3H*

    35* *Hn. D@.%e alu#! disser ue o usto peca e! ualuero7ra 7oa, ao !enos venial!ente, ou (o ue # !ais intolervelainda) !ortal!enteB e ue por isso !erece penas eternas, n&o secondenando Gpor#!H so!ente porue >eus n&o i!puta auelas7oas o7ras para a condena&o W seja excomungado Gcr* n N4H*

    36* *Hn. DJ.%e alu#! disser ue os ustos n&o deve!esperar de >eus a retri7ui&o eterna pelas 7oas o7ras eitas e!>eus, pela !iseric/rdia do !es!o %enor e !ereci!entos de@esus Cristo, se perseverare! at# ao :!, o7rando 7e! eo7servando os preceitos divinos W seja excomungadoGcr* n NKH*

    3* *Hn. DE.%e alu#! disser ue n&o pecado !ortalalu!, eceto o de in:delidadeB ou ue por nenu! outro pecado,e!7ora rave e enor!e, a n&o ser pelo de in:delidade, se perde araa u!a veD rece7ida W seja excomungadoGcr* n NH*

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    3* *Hn. DK.%e alu#! disser ue ao perder-se a raa pelopecado, si!ultanea!ente se perde ta!7#! a #B ou ue a # ueper!anece, e!7ora n&o sea viva, n&o # verdadeira #B ou ueauele ue te! a # se! a caridade n&o # crist&o W sejaexcomungadoGcr* n NH*

    3K* *Hn. DL.%e alu#! disser ue n&o pode levantar-se co! oaulio da raa de >eus auele ue caiu depois do atis!oB ou,ue pode nova!ente levantar-se e recuperar a ustia perdida,!as s/ pela #, se! o sacra!ento da ?enit"ncia, co!o a %anta9o!ana e Aniversal Irea, instituda por Cristo Josso %enor e porseus .p/stolos, te! at# o presente proessado, o7servado eensinado W seja excomungadoGcr* n NH*

    4N* *Hn. ?A.%e alu#! disser ue a todo pecador penitente,ue rece7eu a raa da usti:ca&o, # de tal !odo perdoada aoensa e deseita e a7olida a o7ria&o F pena eterna, ue n&o le

    :ca o7ria&o alu!a de pena te!poral a paar, sea neste!undo ou no outro, no purat/rio, antes ue le possa! sera7ertas as portas para o reino dos c#us Wseja excomungadoGcr*n NH*

    41* *Hn. ?F.%e alu#! disser ue o o!e! usti:cado pecauando aD 7oas o7ras e! considera&o ao pr"!io eterno W sejaexcomungadoGcr* nY N4H*

    4'* *Hn. ?D.%e alu#! disser ue as 7oas o7ras do o!e!usti:cado de tal !odo s&o dons de >eus, ue n&o s&o ta!7#!!#ritos do o!e! usti:cadoB ou ue este o!e! usti:cado, co!

    as 7oas o7ras ue aD co! a raa de >eus e !ereci!ento deCristo (do ual # !e!7ro vivo) n&o !erece verdadeira!ente oau!ento da raa, a vida eterna e (se !orrer e! raa) aconsecu&o da !es!a vida eterna 7e! co!o o au!ento da l/riaW seja excomungadoGcr* nY N3 e NK sH*

    43* *Hn. ??.%e alu#! disser ue co! esta doutrina cat/licada usti:ca&o, epressa no presente decreto pelo santo Conclio,se derroa! de alu! !odo a l/ria de >eus, ou os !ereci!entosde Josso %enor @esus Cristo, e n&o se esclarece a verdade danossa # e en:! a l/ria de >eus e de @esus Cristo W seja

    excomungadoGcr* n 1NH*

    %ess&o $II (3-3-154)Sobre os Sacramentos>ntrodu!o43a* ?ara concluir a salutar doutrina da usti:ca&o, ue na

    %ess&o anterior oi declarada co! o consenso co!u! dos ?adres,acou-se conveniente tratar dos santssi!os sacra!entos daIrea, pelos uais toda a verdadeira ustia ou co!ea, ouco!eada au!enta, ou perdida # reparada* ?or isso, o sacrossantoConclio cu!"nico e eral de TrentoQ, para eli!inar os erros eetirpar as eresias a respeito destes santssi!os sacra!entosue, e!7ora tivesse! sido condenadas outrora pelos nossos

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    ?adres, voltara! nova!ente F tona e! nossos dias, ou ta!7#!suridos de pouco, ue !uito !al aDe! F pureDa da IreaCat/lica e F salva&o das al!as W 7aseando-se na doutrina das%aradas scrituras, nas tradies apost/licas e no consenso dosoutros Conclios e dos ?adres W ulou dever estatuir e decretar os

    presentes c0nonesQ2C8nones sobre os sacramentos em geral44* *Hn. F.%e alu#! disser ue os sacra!entos da Jova ei

    n&o ora! todos institudos por @esus Cristo Josso %enor, ou ues&o !ais ou !enos ue sete, a sa7er2 atis!o, Con:r!a&o,ucaristia, ?enit"ncia, tre!a-An&o, =rde! e

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    53* *Hn. FA.%e alu#! disser ue todos os crist&os t"! opoder de ad!inistrar a palavra de >eus e todos os sacra!entosW seja excomungado.

    54* *Hn. FF.%e alu#! disser ue nos !inistros, enuantoconecciona! e conere! os sacra!entos, n&o se reuer a

    inten&o de ao !enos aDer o ue aD a Irea W sejaexcomungado.

    55* *Hn. FD.%e alu#! disser ue o !inistro ue est e!pecado !ortal n&o conecciona ne! conere sacra!ento alu!,e!7ora aa o ue # essencial para coneccionar ou conerir u!sacra!ento W seja excomungado.

    56* *Hn. F?.%e alu#! disser ue os ritos aceitos e aprovadospela Irea Cat/lica, ue costu!a! ser usados na ad!inistra&osolene dos sacra!entos, pode! ser despreDados ou se! pecadoo!itidos a 7el-praDer pelos !inistros, ou !udados e! novos e e!

    outros por ualuer pastor de ireas W seja excomungado.C0nones so7re o sacra!ento do atis!o5* *Hn. F.%e alu#! disser ue o atis!o de %* @o&o

    GatistaH teve a !es!a e:ccia ue o atis!o de Cristo W sejaexcomungado.

    5* *Hn. D.%e alu#! disser ue para o atis!o n&o #necessrio Go uso deH ua verdadeira e natural, e por este !otivotorcer e! u!a !etora auelas palavras de Josso %enor @esusCristo2 Se algum no renascer da gua e do (spirito Santo (@o 3,5) W seja excomungado.

    5K* *Hn. ?.%e alu#! disser ue na Irea 9o!ana,

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    pro!essa eita no !es!o, co!o se osse! e! detri!ento da #ue a7raara! e do !es!o atis!o W seja excomungado.

    66* *Hn. FA.%e alu#! disser ue todos os pecadosco!etidos depois do atis!o s&o perdoados ou se torna! veniaiss/ pela recorda&o e # no atis!o rece7ido W seja excomungado.

    6* *Hn. FF.%e alu#! disser ue o verdadeiro atis!odevida!ente conerido deve ser repetido nauele ue, tendoreneado a # entre os in:#is, volta F penit"ncia W sejaexcomungado.

    6* *Hn. FD.%e alu#! disser ue ninu#! deve ser 7atiDadosen&o na idade e! ue Cristo se deiou 7atiDar, ou na ora da!orte & seja excomungado.

    6K* *Hn. F?.%e alu#! disser ue n&o se pode! contar entreos :#is as crianas, depois de tere! rece7ido o atis!o, porueainda n&o cr"e! real!ente e por isso, uando ceare! aos anos

    de discri&o, deve! ser re7atiDadasB ou ue # !elor o!itir o seuatis!o do ue 7atiD-las so!ente na # da Irea, antes uepossa! crer por u! ato de # produDido por elas !es!as W sejaexcomungado.

    N* *Hn. F>.%e alu#! disser ue a estas crianas 7atiDadas,uando crescere!, se les deve peruntar se uere! rati:car oue os padrinos pro!etera! e! seu no!e no atis!oB e GueH,se respondere! ue n&o uere!, deve-se dei-las entreues aoseu pr/prio ar7trio, e ue neste nteri! n&o se de o7ri-las Fvida crist& por !eio de outro castio sen&o aastando-as da

    recep&o da ucaristia e dos de!ais sacra!entos at# ue see!ende! W seja excomungado.C0nones so7re o sacra!ento da Con:r!a&o1* *Hn. F.%e alu#! disser ue a Con:r!a&o dos 7atiDados

    # ceri!onia ociosa e n&o verdadeiro e pr/prio sacra!entoB ou ueantia!ente n&o ora outra coisa ue u!a esp#cie de cateuesepela ual epuna!, e! presena da Irea, a raD&o de sua # osue estava! para entrar na adolesc"ncia W seja excomungado.

    '* *Hn. D.%e alu#! disser ue aDe! in;ria ao sprito%anto os ue atri7ue! alu!a virtude ao sarado cris!a daCon:r!a&o W

    seja excomungado.3* *Hn. ?.%e alu#! disser ue o !inistro ordinrio daCon:r!a&o n&o # s/ o 7ispo, !as ualuer si!ples sacerdoteW seja excomungado.

    %ess&o XIII (11-1N-1551)$ecreto sobre a Santssima Eucaristia3 a* = sacrossanto Conclio cu!"nico e +eral de TrentoQ W

    posto ue n&o se! especial assist"ncia e dire&o do sprito %antose reuniu para epor a verdadeira e antia doutrina so7re a # e ossacra!entos, e para apresentar u! antdoto contra todas aseresias e outras caas ravssi!as, de ue a Irea de >eus seaca e! nossos dias !iseravel!ente atri7ulada e dividida e!

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    !uitas e variadas partes W desde o inicio teve isto e! !ente2arrancar pela raiD ojoiodos eecrveis erros ecis!as, semeadose! nossos cala!itosos te!pos pelo $omeminimigo(

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    Ca' ,' = O modo da institui!o5* Josso %alvador, tendo ue se aastar deste !undo para o

    ?ai, instituiu este sacra!ento no ual parece ter derra!ado asriueDas de seu divino a!or para co! os o!ens,fa%endomem#ria das suas maravil$as(%l 11N, 4) e !andou ue, ao

    rece7"-lo, onrsse!os sua mem#ria(l Cor 11, '4) eanuncissemos sua morte,at# ue ele ven$aa ular o !undo (lCor 11, '6)* Ruis, por#!, ue se rece7esse este sacra!ento co!oali!ento espiritual das al!as (

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    seu corpo (

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    or o coneci!ento de u! o!e! crist&o a respeito da santidadee divindade deste celestial sacra!ento, co! tanto !aior cuidadose deve acautelar a :! de ue n&o se aproi!e, se! randerever"ncia e santidade, para rece7"-lo Gc0n* 11HB ainda !aisuando le!os auelas palavras do .p/stolo, ceias de

    te!or24quele que come e bebe indignamente, come e bebe o seuju%o, no distinguindo o corpo do Sen$or(l Cor 11, 'K)* .ssi!,ue! uiser co!unar, deve le!7rar-se do preceito2 "rove&se o$omem a si mesmo(1 Cor 11,')* = costu!e da Irea !aniestaue esta prova # necessria, para ue ninu#!, ciente de Gestare!H pecado !ortal, ainda ue le parea estar contrito, seaproi!e da %arada ucaristia se! preceder a con:ss&osacra!ental* .ssi! o !anda este santo Conclio a todos oscrist&os e Fueles sacerdotes, aos uais por ocio incu!7ecele7rar, contanto ue n&o les alte! conessores (copia

    conessoris)* ue, se por necessidade urente u! sacerdote tivercele7rado se! a pr#via con:ss&o, conesse-se o !ais cedopossvel*

    Ca' 3' = O uso deste admir;vel sacramento1* Ruanto ao uso, co! !uito acerto e sa7edoria distinuira!

    nossos ?adres tr"s !odos de rece7er este sacra!ento* nsinara!ue uns, co!o os pecadores, s/ o rece7e! sacra!ental!enteBoutros, s/ espiritual!ente, a sa7er2 aueles ue pelo deseo (voto)co!e! auele p&o celestial, ue se les prope, co! fviva, queobra por amor(+al 5, 6), eperi!entando o seu ruto e utilidadeB e

    !ais outros o rece7e! ao !es!o te!po sacra!ental eespiritual!ente* stes s&o os ue pri!eiro se prova! e seprepara! de !odo ue,vestidos da veste nupcial(eus rece7ere! os leios a co!un&o das!&os do sacerdote, e os sacerdotes dare!-na a si pr/prios,uando cele7ra! Gc0n* 1NH* Co! raD&o e ustia se deve conservareste costu!e co!o proveniente da Tradi&o apost/lica*

    '* 8inal!ente o santo Concilio, co! paternal aeto,ad!oesta, eorta, roa e pedepelas entran$as da miseric#rdia de

    nosso !eus(c l, ) ue todos os ue t"! o no!e de crist&os

    en:! concorde! neste Ssinal de uni&o, neste Svnculo decaridade1N, neste s!7olo de conc/rdia, le!7rados de tanta!aestade e de t&o insine a!or de Josso %enor @esus Cristo, uenos deu a sua dileta al!a por preo de nossa salva&o, e nosoereceu sua carnepor comida(@o 6, 4 ss)B e ta!7#! creia! evenere! estes sarados !ist#rios de seu corpo e sanue co! talconst0ncia e :r!eDa de #, co! tal devo&o de 0ni!o e co!piedade e venera&o tais, ue possa! rece7er reUente!enteauelepo sobre&substancial(

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    dos anjos(%l , '5) se! co7ertura alu!a, o ue aora co!e!enco7erto por v#us sarados*

    .%e alu#! disser ue no ad!irvel sacra!ento da

    ucaristia, depois da consara&o, n&o est&o o corpo e o sanuede Josso %enor @esus Cristo, !as so!ente no uso, uando serece7e, e n&o antes ne! depoisB e ue nas /stias ou partculasconsaradas, ue se uarda! ou so7ra! depois da co!un&o,n&o per!anece o verdadeiro corpo do %enor W sejaexcomungadoGcr* n 5H*

    * *Hn. @.%e alu#! disser ue o principal ruto da%antssi!a ucaristia # a re!iss&o dos pecados, ou ue dela n&oprocede! outros eeitos W seja excomungadoGcr* n 5H*

    * *Hn. J.%e alu#! disser ue n&o se deve adorar co!culto de latria ta!7#! eterno o Ani"nito 8ilo de >eus no santosacra!ento da ucaristiaB e ue por isso ta!7#! n&o se devevenerar co! estividade particular, ne! levar solene!ente e!prociss&o, seundo o louvvel rito e costu!e da Irea universalBou ue n&o se deve epor pu7lica!ente ao povo para ser adorado,e ue seus adoradores s&o id/latras W seja excomungadoGcr* nH*

    K* *Hn. E.%e alu#! disser ue n&o # lcito conservar nota7ernculo a sarada ucaristia, !as ue i!ediata!ente ap/s aconsara&o deve ser distri7uda pelos circunstantes, ou ue n&o #

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    lcito lev-la onrosa!ente aos ener!os W sejaexcomungado Gcr* n KH*

    KN* *Hn. K.%e alu#! disser ue Cristo, dado na ucaristia, #s/ consu!ido espiritual!ente, e n&o ta!7#! sacra!ental ereal!ente W seja excomungado Gcr* n 1H*

    K1* *Hn. L.%e alu#! near ue todos e cada u! dos :#is deCristo, de u! e de outro seo, uando ceare! ao uso da raD&o,s&o o7riados todos os anos a co!unar ao !enos pela ?scoa,conor!e o preceito da %anta Irea W seja excomungado.

    K'* *Hn. FA.%e alu#! disser ue n&o # licito ao sacerdotecele7rante dar a co!un&o a si !es!o W seja excomungadoGcr*n 1H*

    K3* *Hn. FF.%e alu#! disser ue s/ a # # su:cienteprepara&o para se rece7er o santssi!o sacra!ento da ucaristiaW seja excomungado. para ue n&o se rece7a indina!ente t&o

    rande sacra!ento e cause a !orte e a condena&o, deter!ina edeclara o !es!o santo Concilio ue aueles ue se sente! co!consci"ncia opri!ida pelo pecado !ortal, ainda ue se ulue!su!a!ente contritos, se pudere! encontrar conessor, est&onecessaria!ente o7riados a aDer pri!eiro a con:ss&o* sealu#! presu!ir ensinar, prear ou a:r!ar co! pertincia ocontrrio, ou ta!7#! o deender pu7lica!ente e! discussesW seja imediatamente, por este fato, excomungado Gcr* nY NH*

    %ess&o XI$ ('5-11-1551)

    $outrina sobre a :enitncia>ntrodu!oK3 a* ?osto ue no decreto da usti:ca&o se ale n&o pouco

    do sacra!ento da ?enit"ncia, sendo assi! necessrio devido Fcone&o das !at#rias, contudo # ta!ana e! nossos dias a!ultid&o dos diversos erros a respeito deste sacra!ento, ue osacrossanto e eral Concilio cu!"nico de TrentoQ acou ueseria de n&o pouca i!port0ncia para a utilidade p;7lica dar u!ade:ni&o !ais eata e !ais co!pleta e! ue, de!onstrados eetirpados os erros co! o avor do sprito %anto, a verdadecat/lica aparecesse clara e indu7itvel* sta !es!a doutrinaprope-na aora o santo Conclio a todos os crist&os a :! de sero7servada para se!pre*

    Ca' l' = A necessidade e a institui!o do sacramento da:enitncia

    K4* %e e! todos os reenerados ouvessetalratid&o paraco! >eus, ue conservasse! constante!ente a ustia rece7idano atis!o por 7enecio e raa sua, n&o seria necessrio outrosacra!ento diverso deste, institudo para re!iss&o dos pecadosGc0n* 'H*

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    sacra!ento da ?enit"ncia Gc0n* lH, pelo ual se aplica o 7ene:cioda !orte de Cristo aos ue cae! depois do atis!o* . todos oso!ens ue se !ancasse! co! alu! pecado !ortal oi e!verdade a ?enit"ncia necessria e! todos os te!pos para alcanara raa e a ustia, !es!o Fueles ue pedia! ser lavados co! o

    sacra!ento do atis!o, para ue, tendo epulsado e reparado aperversidade co! o /dio ao pecado e a pia dor da al!a,detestasse! t&o rande oensa a >eus* ?elo ue diD o?roeta2 *onvertei&vos e fa%ei penit-ncia de todas as vossasiniquidades, e no vos ser runa a iniquidade (D 1, 3N)* =%enor ta!7#! disse2 Se no '%erdes penit-ncia, todos parecereisdo mesmo modo(c 13, 3)* %* ?edro, o ?rncipe dos .p/stolos,reco!endando a penit"ncia aos ue avia! de rece7er o atis!o,diD2 /a%ei penit-ncia e bati%e&se cada um de v#s(.t ', 3)* Javerdade, ne! antes da vinda de Cristo a ?enit"ncia era

    sacra!ento, ne! depois dela o # para alu#! antes do atis!o* =%enor, por#!, instituiu o sacra!ento da ?enit"ncia, antes de tudonauela ocasi&o e! ue, ressuscitado dos !ortos, soprou so7re os.p/stolos diDendo2 5ecebei o (spirito Santo6 ;queles a quemperdoardes os pecados, ser&l$es&o perdoados6 ;queles a quem osretiverdes, ser&l$es&o retidos (@o 'N, '' s)* ?or esta a&o t&oinsine e palavras t&o claras, o consenso de todos os ?adresentendeu se!pre ter sido co!unicado aos .p/stolos e seusleti!os sucessores o poder de perdoar e reter os pecados parareconciliar os :#is ue cara! e! culpa depois do atis!o Gc0n* 3H*

    a Irea Cat/lica co! !uita raD&o condenou outrora e reeitouco!o erees os Jovacianos, ue pertinaD!ente neava! o poderde perdoar os pecados* ?or isso este santo Concilio, aprovando eaceitando este !ui verdadeiro sentido dauelas palavras do%enor, condena as antsticas interpretaes dauelesue,paraco!7ater a institui&o deste santo %acra!ento, torce!e aplica! alsa!ente auelas palavras para o poder de prear apalavra de >eus e anunciar o vanelo de @esus Cristo*

    Ca' ,' = A di4erena entre o sacramento da :enitnciae o do #atismo

    K5* >e resto, # evidente ue este sacra!ento diere !uito doatis!o Gc0n* 'H, visto se dierenciare! !uitssi!o na !at#ria ena or!a, ue peraDe! a ess"ncia do sacra!ento* Constata!7#! ue o !inistro do atis!o n&o deve ser uiD, porue aIrea n&o eerce urisdi&o so7re pessoa ue n&o tena pri!eiroentrado pela porta do atis!o* 0ue me importa a mim IdiD o.p/stolo Wjulgar daqueles que esto de fora(l Cor 1', 13)[ o!es!o n&o se d co! os do!#sticos da #, ue Cristo %enor,co! o lavacro do atis!o, eD u!a veD !e!7ros do seu corpo* %e,por#!, estes se conta!inare! depois co! alu! delito, deve!,seundo a sua vontade, puri:car-se, n&o por u! novo atis!o, oue de nenu! !odo # lcito na Irea Cat/lica, !as deve!co!parecer co!o r#us diante deste tri7unal da ?enit"ncia, a :!

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    de podere!, pela sentena do sacerdote, li7ertar-se, n&o apenasu!a veD, !as todas as veDes ue, arrependidos de seus pecados,recorrere! a ele* .l#! disso, u! # o ruto do atis!o, outro o da?enit"ncia* ?oispelo Matismo, vestindo&nos de *risto(+al 3, '),so!os eitos nele novas criaturas, alcanando inteira e total

    re!iss&o de todos os pecados* . esta renova&o e perei&o por!eio do sacra!ento da ?enit"ncia de nenu! !odo pode!oscear se! randes prantos e tra7alos de nossa parte, co!oeie a ustia divinaB pelo ue co! raD&o a ?enit"ncia oi pelos%antos ?adres deno!inada de S7atis!o la7orioso11* stesacra!ento da ?enit"ncia # necessrio para a salva&o aos uecara! depois do atis!o, assi! co!o aos n&o reenerados #necessrio o atis!o Gc0n* 6H*

    (11) %* Nreg. 8a%.,=r* 3K,1cr* 4N, (?+ 36, 356 .B 36 C)B%* @* !amasc.,>e :de ortod* 4, K, (?+ K4, 11'4 C)B %* /ilstrio,>e

    aer* K (?+ 1', 1'N')*Ca' -' = As artes e os e4eitos deste sacramentoK6* nsina, ade!ais, o santo Conclio ue a or!a do

    sacra!ento da ?enit"ncia e! ue principal!ente consiste a suaora, est nas palavras do !inistro2 (u te absolvoetc* . estaspalavras se aunta!, seundo louvvel costu!e da %anta Irea,certas preces ue de !odo alu! pertence! F ess"ncia da or!a,ne! s&o necessrias para a ad!inistra&o do !es!o sacra!ento*%&o, por#!, co!o ue a !at#ria Bquasi materiaGdeste sacra!entoos atos do !es!o penitente, a sa7er2 a contri&o, a con:ss&o e a

    satisa&o Gc0n* 4H* stes !es!os atos s&o reueridos porinstitui&o divina no penitente para a interidade do sacra!ento epara a re!iss&o plena e pereita dos pecados, e por este !otivo seca!a! partes da ?enit"ncia* Ja verdade, o ruto e o eeito destesacra!ento, no ue pertence F sua ora e e:ccia, # areconcilia&o co! >eus, ue alu!as veDes costu!a seraco!panada nas pessoas piedosas, ue rece7e! estesacra!ento co! devo&o, de paD e serenidade da consci"ncia,co! vee!ente consola&o do espirito* = santo Conclio, ao ensinaresta doutrina so7re as partes e os eeitos deste sacra!ento, ao!es!o te!po condena as sentenas daueles ue sustenta! uea # e os terrores da consci"ncia s&o partes da ?enit"ncia Gc0n* 4H*

    Ca' /' = A contri!oK* . contri&o, ue te! o pri!eiro luar entre os

    !encionados atos do penitente, # u!a dor da al!a e detesta&odo pecado co!etido, co! prop/sito de n&o tornar a pecar* ste!ovi!ento de contri&o oi necessrio e! todo te!po para sealcanar o perd&o dos pecados* Jo o!e! ue cai depois doatis!o, ela # co!o ue u!a prepara&o para a re!iss&o dospecados, se estiver unida F con:ana na divina !iseric/rdia e aoprop/sito de eecutar tudo o !ais ue se reuer para rece7erdevida!ente este sacra!ento* >eclara, pois, o santo Concilio ueesta contri&o encerra n&o s/ o deiar de pecar e o prop/sito, 7e!

    http://www.montfort.org.br/concilio-ecumenico-de-trento-2/#nota11http://www.montfort.org.br/concilio-ecumenico-de-trento-2/#nota11
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    co!o o co!eo de u!a nova vida, !as ta!7#! o /dio da vidapassada, conor!e as palavras2 Canai de v#s todas as vossasmaldades, em que prevaricastes, e fa%ei em v#s um corao novoe um espirito novo(D 1, 31)* por certo, ue! tiver consideradoaueles cla!ores dos santos2 *ontra v#s s# pequei e '% o mal na

    vossa, presena(%l 5N,6)Bestou esgotado ; fora de tanto gemer,rego o meu leito com lgrimas todas as noites(%l 6, )Bpassareiem revista todos os meus anos na vossa presena entreamarguras de min$a alma(Is 3, 15) e outros deste "nero,acil!ente entender ue eles procedia! de u! /dio vee!ente davida passada e de rande detesta&o dos pecados*

    K* G= santo ConclioH ainda ensina ue, e!7ora alu!asveDes suceda ser esta contri&o pereita por ora da caridade, ereconciliar o o!e! co! >eus, antes ue sea real!ente rece7idoeste santo sacra!ento, contudo n&o se deve atri7uir esta

    reconcilia&o F contri&o so!ente, independente do deseo derece7er o sacra!ento, ue alis est contido nela* Ruanto Fuelacontri&o i!pereita Gc0n* 5H, ca!ada atri&o, porue nasceordinaria!ente da considera&o da torpeDa do pecado ou do te!ordo inerno e dos castios, se co! a esperana do perd&o ecluir avontade de pecar, Go santo ConclioH declara ue ela n&o so!enten&o aD o o!e! !ais pecador e ip/crita, !as ainda ue # do!de >eus e !o&o do sprito %anto, ue verdadeira!ente aindan&o a7ita no o!e! penitente, !as ue so!ente o !oveB eaudado por ele o penitente se dispe a alcanar a a!iDade de

    >eus no sacra!ento da ?enit"ncia* ?oruanto, a7alados por estete!or salutar, os ninivitas :Dera! penit"ncia na prea&o de@onas, ceia de terrores, e alcanara! a !iseric/rdia do %enor(cr* @on 3)* ?or isso # co! alsidade ue certa ente acusa osautores cat/licos co!o se tivesse! escrito ue o sacra!ento da?enit"ncia conere a raa se! nenu! !ovi!ento 7o! por partedaueles ue o rece7e!2 o ue a Irea de >eus a!ais ensinoune! creu*

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    penitentes declarasse! s/ enerica!ente, e n&o espec:ca edetalada!ente os pecados* >a seue ue os penitentes deve!diDer e declarar na con:ss&o todos os pecados !ortais de ue sesentire! culpados, depois de eito u! diliente ea!e deconsci"ncia, ainda ue sea! os !ais ocultos e co!etidos so!ente

    contra os dois ;lti!os preceitos do decloo ( 'N, 1B

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    indu7itavel!ente pela a7solvi&o todos ue se acea!dina!ente deste sacra!ento*

    KN1* >e resto, uanto ao !odo de se conessar secreta!entes/ ao sacerdote, posto ue Cristo n&o proi7iu ue alu#! pudesse,para sua pr/pria u!ila&o, para se vinar ele !es!o dos seus

    pecados, coness-los pu7lica!ente, tendo co!o raDes dar 7o!ee!plo aos outros ou causar edi:ca&o F Irea por ele oendida,isto, por#!, n&o oi !andado por preceito divinoB ne! seriaprudente prescrever-se por u!a lei !era!ente u!ana ue ospecados, particular!ente os ocultos, osse! revelados por u!acon:ss&o p;7lica Gc0n* 6H* ?or isso, e !ais ainda pelo consensoeral e un0ni!e de todos os %antos ?adres e dos !ais antios, uese!pre t"! autoriDado a con:ss&o secreta, da ual a %anta Ireate! eito uso desde o co!eo, e ue ainda oe e! dia e!prea,viu-se assi! evidente!ente reutada a v& cal;nia dos ue t"! a

    te!eridade de propalar n&o ser ela !ais ue u!a inven&ou!ana, aleia ao !anda!ento divino, e ue teve incio noConclio ateranense por per!iss&o dos ?adres ali reunidos* ?ois aIrea no Conclio ateranense n&o esta7eleceu o preceito dacon:ss&o para os :#is, sa7endo 7e! ue avia sidoesta7elecido e ue era necessrio por direito divinoB ela ordenouso!ente ue todos e cada u! dos :#is, ao ceare! ao uso daraD&o, satis:Desse! ao preceito da con:ss&o ao !enos u!a veDpor ano* >onde ve! ue na Irea de >eus se o7serva estecostu!e salutar, co! rande proveito para as al!as :#is, de se

    conessare! especial!ente no santo e avorvel te!po daRuares!a* = santo Concilio aprova inteira!ente este costu!e,aceita-o e o a7raa co!o piedoso e dino de ser conservado Gc0n*H*

    (1') %*+ernimo,In ccl* co!!* 1N, 11 (? '3, 1NK6)*Ca' 1' = O ministro deste sacramento e a absolvi!oKN'* . respeito do !inistro deste sacra!ento, o santo Conclio

    declara co!o alsas e inteira!ente aleias F verdade dovanelo todas as doutrinas ue perniciosa!ente estende! o!inist#rio das caves a todos os outros o!ens, al#! dos 7ispos esacerdotes Gc0n* 1NH e supe!, contra a institui&o destesacra!ento, ue auelas palavras do %enor2 )udo o que ligardessobre a terra, ser tambm ligado no cu6 e tudo o quedesligardes sobre a terra ser tambm desligado no cu(eclarata!7#! ue os sacerdotes, !es!o ue estea! e! pecado!ortal, n&o deia! de perdoar pecados na ualidade de !inistrosde @esus Cristo, por causa da ora do sprito %anto, ue eles

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    rece7e! na ordena&oB e ue pensa! de !odo errado os uea:r!a! ue os !aus sacerdotes perde! auele poder* !7ora aa7solvi&o do sacerdote sea u!a concess&o de u! 7enecioaleio, contudo n&o # u! si!ples !inist#rio de anunciar ovanelo, ou de declarar ue os pecados ora! perdoados, !as #

    u!a esp#cie de ato udicial (ad instar actus iudicialis) pelo ual osacerdote, co!o uiD, pronuncia a sentena Gc0n* KH* ?or este!otivo o penitente n&o se deve lisonear tanto ne! con:ar de tal!odo e! sua #, ue ceue a pensar ser verdadeira!entea7solvido diante de >eus, !es!o ue n&o aa contri&o de suaparte, ne! inten&o por parte do sacerdote de air seria!ente ede a7solver verdadeira!ente* ?ois a # se! a penit"ncia n&oproduD a re!iss&o dos pecadosB e Gpode-se diDer ueH seriaetre!a!ente neliente de sua salva&o ue!, perce7endo ueu! sacerdote o a7solvesse por !oa, deiasse de procurar co!

    cuidado outro ue aisse co! seriedade*Ca' 2' = A reserva!o de casosKN3* $isto ue a natureDa e a or!a do uDo pede! ue a

    sentena se pro:ra so!ente so7re os s;ditos, a Irea de >eusse!pre esteve persuadida, e este Conclio o con:r!a co!overdade indu7itvel, n&o ter valor alu! auela a7solvi&o ue osacerdote proere so7re ue! n&o te! urisdi&o ordinria ousu7deleada* .os nossos %antssi!os ?adres pareceu, pois, ser desu!a i!port0ncia F disciplina do povo crist&o ue certos cri!es!ais atroDes e !ais raves n&o pudesse! ser a7solvidos por

    uaisuer pessoas, sen&o s/ pelos su!os sacerdotes* ?elo ue,co! !uita raD&o, pudera! os %u!os ?ont:ces, pelo supre!opoder ue les oi con:ado e! toda a Irea, reservar ao seu uDopessoal alu!as causas de cri!es !ais raves* ntretanto, n&o d;vida, u!a veD ue todas as coisas ue s&o de >eus s&oordenadas, ue isto co!pete ta!7#! aos 7ispos, a cada u! nasua diocese,para edi'cao, e no para a destruio BDCor 13,1N), e! vista da autoridade ue les oi dada so7re os de!aissacerdotes, seus s;ditos, principal!ente e! rela&o Fueles aue! est anea a censura de eco!un&o* .ssi!, pois, # porautoridade divina ue esta reserva&o dos pecados te! seu viorn&o s/ na viil0ncia eterna, !as ta!7#! na presena de >eusGc0n* 11H* eus ue, e!artio de !orte, n&o aa tal reserva&o, e por isso todos ossacerdotes pode! a7solver a uaisuer penitentes e de uaisuerpecados e censurasB sendo ue ora deste caso nada pode! ossacerdotes nos casos reservados, procure! ao !enos persuadiraos penitentes ue 7usue! os uiDes superiores e leti!os parao 7enecio da a7solvi&o*

    Ca' 3' = A necessidade e o 4ruto da satis4a!o

    KN4* n:!, no ue diD respeito F satisa&o, a ual, co!o todasas de!ais partes da ?enit"ncia, de u! lado se!pre oi e! todo o

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    te!po reco!endada ao povo crist&o pelos nossos %antssi!os?adres, por outro lado nesta nossa idade, so7 o preteto depiedade, # i!punada por aueles ue t-m apar-ncias depiedade, porm negaram a sua virtude (' Ti! 3, 5), declara osanto Concilio ser total!ente also e aleio F palavra de >eus

    a:r!ar ue o %enor nunca perdoa a culpa, se! ue ta!7#! seperdoe toda a pena Gc0n* 1' e 15H* Claros s&o os ee!plos ue seaca! nas %aradas etras, co! o ue, al#! da Tradi&o divina,!aniesta!ente se evidencia e se reuta este erro (cr* +en 3, 16ssB Ju! 1', 14 sB 'N, 11 sB ' 9s 1', 13 s, etc*)* na verdade, araD&o da ustia divina parece reuerer ue de u! !odo diversorece7a! do %enor a raa os ue por inor0ncia pecara! antesdo atis!o, e de outro os ue, u!a veD li7ertados da escravid&odo pecado e do de!Enio, e tendo rece7ido o do! do sprito%anto, cientes do ue aDe!, n&o receara! violar o templo de

    !eus (1 Cor 3, 1) e contristar o (spirito Santo( 4, 3N)* ta!7#! conv#! F divina cle!"ncia ue os pecados n&o nos sea!perdoados se! alu!a satisa&o, a :! de ue, apresentando&sea ocasio(9o! , ), ulando esses pecados leves, n&o caia!ose! !aiores culpas, G!ostrando-nosH inuriosos e contumeliosos ao(spirito Santo(Oe7 1N, 'K), entesourando assim ira para o dia daira(9o! ', 5B T 5, 3)* stas penas satisat/rias serve!certa!ente para apartar su!a!ente do pecado e constitue!co!o ue u! reio a repri!ir os penitentes, aDendo-os !aisacautelados e viilantes para o uturoB curando ta!7#! os

    re!anescentes do pecado co! atos de virtude contrrios aos7itos viciosos ue aduirira! vivendo !al* Je! a!ais na Ireade >eus se entendeu aver ca!ino alu! !ais seuro paraapartar o i!inente castio do %enor, do ue praticare! oso!ens estas o7ras de penit"ncia co! verdadeira dor de al!a (eve!, pois, os sacerdotes do %enor, uanto lesinspirar o esprito e a prud"ncia, conor!e a ualidade dos delitose aculdades dos penitentes, i!por-les satisaes salutares e

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    convenientes, para ue n&o se aa! participantes dos pecadosaleios, se por acaso dissi!ulare! os pecados e usare! !aisindul"ncia co! os penitentes, i!pondo-les penit"nciasde!asiado leves por delitos !uito raves (cr* l Ti! 5, '')*.tenda! se!pre a ue a satisa&o i!posta n&o sirva so!ente

    para resuardar a nova vida e curar da ener!idade, !as ta!7#!para vinana e castio dos pecados passados* ?orue os antios?adres cr"e! e ensina! ue as caves ora! concedidas aossacerdotes n&o so!ente para desatar, !as ta!7#! para liar (cr*eus ?ai por @esus Cristo, co! as penas ue de livrevontade aceita!os e! vinana do pecado ou i!postas porar7trio do sacerdote conor!e o delito, !as ta!7#! W o ue # a!aior prova de a!or W co! castios te!porais inZiidos por>eus, se os aceitar!os co! paci"ncia Gc0n* 13H*

    $outrina sobre o sacramento da E?tremaBn!oKN* 8oi o santo Concilio de parecer ue F precedente doutrina

    so7re a ?enit"ncia se auntasse o ue seue so7re o sacra!entoda tre!a-An&o, sacra!ento ue os ?adres considerara! co!oconsu!ativo13, n&o s/ da ?enit"ncia, !as de toda a vida crist&, uedeve ser u!a perp#tua penit"ncia* ?or isso principia a suadeclara&o, ensinando acerca da sua institui&o ue, uerendo onosso cle!entssi!o 9edentor ue os seus servos e! todo ote!po estivesse! prevenidos co! re!#dios salutares contra todasas ar!as de todos os ini!ios, da !es!a or!a co!o co! ainstitui&o dos outros sacra!entos les coneriu os !aioresaulios, co! os uais os crist&os e! vida se pudesse! conservarisentos de todo o detri!ento rave de esprito, assi! ta!7#!uis, por inter!#dio do sacra!ento da tre!a-An&o, asseuraro :! da vida co! u! ortssi!o socorro Gc0n* lH* ?ois, ainda ue onosso adversrio [o demnio] busquee aproveite durante toda avida ocasies de poder de ualuer !odo devorar (l ?ed 5, )nossas al!as, contudo n&o te!po e! ue ele e!preue co!!ais vee!"ncia todas as oras de sua ast;cia para nos perder erou7ar, se o puder, a con:ana na divina !iseric/rdia, do ueuando v" estar pr/i!o para n/s o :! da vida*

    (13) %* )oms,C* +ent* >,3*

    http://www.montfort.org.br/concilio-ecumenico-de-trento-2/#nota13http://www.montfort.org.br/concilio-ecumenico-de-trento-2/#nota13
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    Ca' l' = A institui!o do sacramento da E?tremaBn!oKN* 8oi, pois, esta sarada un&o dos ener!os, instituda

    co!o verdadeiro sacra!ento da Jova .liana por Cristo Josso%enor, co!o ve! insinuado por %*

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    prestar ouvidos aos ue contra t&o !aniesta e clara sentena do.p/stolo %* Tiao (T 5, 14) ensina!, ou ue esta un&o # u!a7"n&o u!ana ou u! rito rece7ido dos %antos ?adres, ue n&oencerra ne! u! !anda!ento de >eus, ne! a pro!essa de raaGc0n* lHB ou ue este sacra!ento cessou de eistir co!o raa

    de sarar ener!os, GraaH ue se deve reerir s/ F pri!itiva IreaBne! aos ue diDe! ue o rito e prae ue a %anta Irea 9o!anao7serva na ad!inistra&o deste sacra!ento repuna! F sentenado .p/stolo %* Tiao, e ue por isso se dever !ud-loB ne!:nal!ente Gse deve prestar ouvidosH aos ue a:r!a! ue estatre!a-An&o pode ser despreDada pelos :#is se! pecadoGc0n*3H*?ois tudo isto repuna !aniesta!ente Fs palavras clarasde t&o rande .p/stolo* Je! a Irea 9o!ana, eus,todas as veDes ue depois do atis!o care! e! pecados W sejaexcomungadoGcr* n K4H*

    K1'* *Hn. D.%e alu#!, conundindo os sacra!entos, disserue o atis!o # o !es!o sacra!ento ue a ?enit"ncia, co!o seestes dois sacra!entos n&o osse! distintosB e ue por isso # se!raD&o ue se deno!ina a ?enit"ncia seunda t7ua Gde salva&oHdepois do naurio W seja excomungado Gcr* n K4H*

    K13**Hn. ?.

    %e alu#! disser ue estas palavras de Josso%enor2 5ecebei o (spirito Santo: ;queles a quem perdoardes ospecados ser&l$es&o perdoados e a quem os retiverdes ser&l$es&oretidos(@o '', '' s) n&o se deve! reerir ao poder de perdoar ereter os pecados no sacra!ento da ?enit"ncia, seundo se!pre oentendeu a Irea Cat/lica desde o princpio, !as as torcer, contraa institui&o deste sacra!ento, para a autoridade de prear ovanelo W seja excomungadoGcr* n K4H*

    K14* *Hn. >. %e alu#! near ue para a inteira e pereitare!iss&o dos pecados se reuere! do penitente tr"s atos, co!osendo a !at#ria Bquasi matriaG do sacra!ento da ?enit"ncia, asa7er2 contri&o, con:ss&o e satisa&o, ue se ca!a! tr"spartes da ?enit"nciaB ou disser ue s&o so!ente duas as partes da

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    ?enit"ncia, isto #2 os terrores ue padece a consci"ncia depois dereconecer os seus pecados e a # no vanelo ou na a7solvi&o,co! ue cr" le s&o perdoados por Cristo os pecados W sejaexcomungadoGcr* n K6H*

    K15* *Hn. @. %e alu#! disser ue auela contri&o ue se

    conce7e pelo ea!e e pela le!7rana e detesta&o dos pecados,e! ue se rememoram com amargura da alma os anospassados (Is 3, 15), ponderando a ravidade, a !ultid&o e aealdade dos seus pecados, a perda da 7e!-aventurana eterna, oincorrer na eterna condena&o, aliada ao prop/sito de !elor vidan&o # dor ;til e verdadeira ne! predispe para a raa, !as tornao o!e! ip/crita e o aD GaindaH !aior pecadorB Ge disserH en:!ue ela # u!a dor orada e n&o livre e voluntria W sejaexcomungadoGcr* n KH*

    K16* *Hn. J.%e alu#! near ue a con:ss&o sacra!ental oi

    instituda e # necessria para a salva&o por direito divinoB oudisser ue o !odo de conessar e! seredo, s/ ao sacerdote, uea Irea desde o princpio se!pre o7servou e ainda o7serva, #aleio F institui&o de Cristo e n&o passa de inven&o u!anaW seja excomungadoGcr* n KK sH*

    K1* *Hn. E.%e alu#! disser ue no sacra!ento da ?enit"ncian&o # necessrio, por direito divino, para a re!iss&o dos pecados,conessar todos os pecados !ortais de ue ouver le!7rana,eito o devido e diliente ea!e, e ainda os ocultos Gco!etidosoculta!enteH e os ue s&o contra os dois ;lti!os preceitos do

    decloo, 7e! co!o as circunst0ncias ue !uda! a esp#cie dopecado, !as ue tal con:ss&o s/ te! a utilidade de instruir econsolar o penitente, e ue antia!ente s/ se o7servava para sei!por a penit"ncia canEnicaB ou disser ue aueles ue procura!conessar todos os pecados, n&o uere! deiar nada F divina!iseric/rdia para ue esta o perdoe, ou :nal!ente ue n&o # lcitoconessar pecados veniais W seja excomungadoGcr* n KK, NN1H*

    K1* *Hn. K.%e alu#! disser ue a con:ss&o de todos ospecados, ual se o7serva na Irea, # i!possvel, e ue # u!atradi&o G!era!enteH u!ana, ue deve ser a7olida pelas pessoaspiedosasB ou ue F con:ss&o n&o est&o o7riados todos e cada u!dos :#is crist&os de u! e de outro seo, u!a veD por ano,conor!e a constitui&o do rande Conclio ateranense, e ue porisso se deve persuadir os :#is de Cristo, ue n&o se conesse!pelo te!po da Ruares!a W seja excomungadoGcr* n* KNN sH*

    K1K* *Hn. L.%e alu#! disser ue a a7solvi&o sacra!ental dosacerdote n&o # ato udicial, !as !era pron;ncia e declara&o deue est&o perdoados os pecados ao ue se conessa, contanto ueeste apenas creia ue est a7solvido, ainda ue o sacerdote n&oa7solva seria!ente, !as por 7rincadeiraB ou disser ue n&o sereuer a con:ss&o do penitente para ue o sacerdote o possaa7solver W seja excomungado Gcr* n KN'H*

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    K'N* *Hn. FA.%e alu#! disser ue os sacerdotes ue est&o e!pecado !ortal n&o t"! poder de liar e desliarB ou ue n&oso!ente os sacerdotes s&o !inistros da a7solvi&o, !as ue atodos e a cada u! dos :#is de Cristo oi dito2 )udo o que ligardesna terra, ser ligado no cu, e tudo que desligardes sobre a terra,

    ser desligado no cu(.%e alu#! disser ue as satisaes co! ue os

    penitentes por @esus Cristo diri!e! os pecados, n&o s&o culto de>eus, !as tradies dos o!ens, ue o7scurece! a doutrina daraa e o verdadeiro culto de >eus e o pr/prio 7enecio da !ortede Cristo L seja excomungado14Gcr* n KN5H*

    K'5* *Hn. F@.%e alu#! disser ue as caves da Irea ora!dadas s/ para desliar, e n&o para liar, e ue por isso, uando ossacerdotes i!pe! penas aos ue se conessa!, o7ra! contra o:! a ue serve! estas caves e contra a institui&o de CristoB ouGa:r!arH ue # :c&o diDer ue, etirpada a pena eterna porvirtude destas caves, pela !aior parte resta ainda a paar a penate!poral W seja excomungadoGcr* n KN4H*

    (14) Cr* c0n* ' do Concilio de aodic#ia (ca* 364)2 S>e is uidiversis \acinori7us peccaverunt et perseverantes in ]rationeconessionis et poenitentiae conversione! a !alis a7uereperecta!, pr/ ualitate delicti tali7us post poenitentiae te!pusi!pensu! propter cle!entia! et 7onitate! >ei co!!unioconcedatur*

    C8nones sobre a E?tremaBn!o

    K'6* *Hn. F.%e alu#! disser ue a tre!a-An&o n&o #verdadeiro e pr/prio sacra!ento, institudo por Cristo Josso

    http://www.montfort.org.br/concilio-ecumenico-de-trento-2/#nota14http://www.montfort.org.br/concilio-ecumenico-de-trento-2/#nota14
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    %enor e pro!ulado pelo .p/stolo %* Tiao (T 5, 14), !asso!enteu! rito rece7ido pelos ?adres, ou inven&o u!anaW seja excomungadoGcr* n KN ssH*

    K'* *Hn.D.%e alu#! disser ue a sarada An&o dosener!os n&o conere raa, ne! perdoa pecados, ne! alivia os

    ener!os, !as ue aca7ou, porue s/ antia!ente possua avirtude de curar os ener!os W seja excomungadoGcr* n KNKH*

    K'* *Hn. ?.%e alu#! disser ue o rito e o uso da tre!a-An&o, ue a %anta Irea 9o!ana o7serva, repuna F sentena do.p/stolo %* Tiao e ue por isso se deve !ud-lo, e os crist&os opode! despreDar se! pecado W seja excomungadoGcr* n K1NH*

    K'K* *Hn.4* %e alu#! disser ue os pres7teros da Irea, ue%* Tiao ad!oestou osse! ca!ados para unir os ener!os, n&os&o os sacerdotes ordenados pelo 7ispo, !as os !ais idosos deualuer co!unidade, e ue portanto o verdadeiro !inistro da

    tre!a-An&o n&o # so!ente o sacerdote W sejaexcomungadoGcr* n K1NH*

    %ess&o XXI (16--156')$outrina da comun+!o sob ambas as escies e das

    crianas>ntrodu!oK'Ka* $isto ue, por arte do !al#:co de!Enio, se espala! por

    diversos luares vrios erros !onstruosos a respeito do tre!endoe santssi!o sacra!ento da ucaristia, tendo co!o conseu"ncia

    e! !uitas provncias o aasta!ento da # e da o7edi"ncia F IreaCat/lica, o sacrossanto Conclio cu!"nico +eral de TrentoQ@ulou dever epor o ue a seuir se diD a respeito da co!un&oso7 as duas esp#cies e das crianas* ?or este !otivo pro7e, depoisdisso, a todos os :#is crist&os crer, ensinar ou prear alo diversodo ue ve! eplicado e de:nido nestes decretos*

    Ca' ('= .ue os leigos e clrigos

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    t&o pouco se deve concluir dauele ser!&o ue se encontra nocapitulo 6 de %* @o&o, ue o %enor ordenou a co!un&o de u!a eoutra esp#cie, de ualuer !odo ue se entenda Go dito tetoH,conor!e as vrias interpretaes dos ?adres e >outores* ?oisauele ue disse2 Se no comerdes a carne do /il$o do $omem e

    no beberdes o seu sangue, no tereis a vida em v#s(@o 6, 54),disse ta!7#!2 Se algum comer deste po, viver eternamente(@o6, 5')* auele ue disse2 7 que come a min$a carne e bebe omeu sangue tem a vida eterna(@o 6, 55), disse ta!7#!2 7 po queeu darei a min$a carne pela vida do mundo (@o 6, 5')* en:!,auele ue disse2 7 que come a min$a carne e bebe o meu sanguepermanece em mim e eu nele(@o 6, 5), disse outrossi!2 0uemcome este po viver eternamente(@o 6, 5K)*

    Ca' ,' = O oder da >gre%a de administrar estesacramento

    K31* >eclara !ais Geste sarado ConclioH ue a Irea se!preteve o poder de, ao ad!inistrar os sacra!entos, deter!inar e!udar, salva Gse!preH a sua su7st0ncia, o ue ular convenienteF utilidade dos ue os rece7e! e F venera&o dos !es!ossacra!entos, conor!e a variedade dos te!pos e luares* Istoparece ter insinuado clara!ente o .p/stolo co! estaspalavras24ssim nos considere o $omem como ministros de *ristoe dispenseiros dos mistrios de !eus(l Cor 4, l)* constaclara!ente ue ele !es!o usou deste poder, tanto e! rela&o aeste sacra!ento, co!o e! se tratando de !uitas outras coisas,

    pois, ap/s ordenar alu!as coisas a respeito de seu uso, diD2 7resto disporei quando vier(l Cor l, 34)* ?or este !otivo,conecendo a santa !adre Irea2 a sua autoridade naad!inistra&o dos sacra!entos, !uito e!7ora no princpio darelii&o crist& osse n&o pouco reuente o uso de a!7as asesp#cies, contudo, tendo-se !udado !uito auele costu!e co! ocorrer dos te!pos, !ovida por raves e ustas causas, aprovoueste costu!e de co!unar so7 u!a s/ esp#cie, e decretou tivesseisso valor de lei, a ual n&o # lcito reprovar ne! alterar se!autoridade da !es!a Irea Gc0n* 'H*

    Ca' -' = .ue Cristo se recebe todo e inteiro9 comoverdadeiro sacramento9 sob

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    est&o o7riadas F co!un&o sacra!ental da ucaristia Gc0n* 4H,poruanto, estando reeneradas e incorporadas e! Cristopelo lavacro do Matismo(Tito 3, 5), n&o pode! nauela idadeperder a raa de :los de >eus, ue aduirira!* eus e necessidade de salva&o, deve!rece7er a!7as as esp#cies do santssi!o sacra!ento da ucaristiaW seja excomungadoGcr* n K3NH*

    K35* *Hn. D.%e alu#! disser ue a %anta Irea Cat/lica n&ooi !ovida por causas e raDes ustas ao decretar ue os leios eta!7#! os cl#rios ue n&o cele7ra! co!unue! so!ente so7 aesp#cie de p&o, ou ue a Irea errou, assi! aDendo W sejaexcomungadoGcr* n K31H*

    K36* *Hn. ?.%e alu#! near ue Cristo, onte e autor de todasas raas, # rece7ido todo e inteiro so7 a ;nica esp#cie de p&o,porue, co!o !uitos alsa!ente a:r!a!, n&o se rece7eriaconor!e a institui&o de Cristo de7aio de a!7as as esp#ciesW seja excomungadoGcr* n K3N, K3'H*

    K3* *Hn. >.%e alu#! disser ue a co!un&o da ucaristia #necessria Fs crianas, antes de ceare! ao uso da raD&o W sejaexcomungadoGcr* n K33H*

    %ess&o XXII (1-K-156')$outrina sobre o santssimo Sacri4cio da DissaK3 a* ?ara ue se !antena ntera na Irea Cat/lica a antia

    # e doutrina do rande !ist#rio eucarstico, e, de7elados os errose eresias, se conserve e! sua pureDa, o sacrossanto Conciliocu!"nico e +eral de Trento, instrudo pela ilustra&o do spirito%anto,Q ensina, declara e deter!ina no ue seue o ue deve serpreado aos povos :#is a respeito Gda ucaristiaH enuanto # u!verdadeiro e sinular sacricio*

    Ca' (' = $a institui!o do sacrossanto sacri4cio daDissa15

    K3* @ ue no .ntio Testa!ento, seundo testi:ca o .p/stolo%* ?aulo, por causa da raueDa do sacerd/cio levtico n&o aviaperei&o, convina, por disposi&o de >eus, ?ai da !iseric/rdia,se levantasse outro sacerdote segundo a ordem deOelquisedec (+"n 14, 1B %l 1NK, 4B Oe7 , 11), Josso %enor @esusCristo, ue pudesse consumar (Oe7 1N, 14) e levar F perei&otodos os ue se ouvesse! de santi'car(Oe7 1N, 14)* .ssi!, este>eus e Josso %enor @esus Cristo, e!7ora por sua !orte se $avia

    http://www.montfort.org.br/concilio-ecumenico-de-trento-2/#nota15http://www.montfort.org.br/concilio-ecumenico-de-trento-2/#nota15
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    de oferecer uma s# ve%ao terno ?ai no altar da cruD, para neleo7rar a reden&o eterna, contudo, ue pela !orte n&o se deviaetinuir o seu sacerd/cio (Oe7 , '4* '), na ;lti!a ceia, na noitee! ue ia ser entreue, uerendo deiar F Irea, sua a!adasposa, co!o pede a natureDa u!ana, u! sacricio visvel Gc0n*

    lH ue representasse o sacricio cruento a realiDar u!a s/ veD naCruD, e para ue a sua !e!/ria durasse at# a consu!a&o doss#culos e a sua salutar virtude osse aplicada para re!iss&o dosnossos pecados uotidianos, declarando-se sacerdote perptuosegundo a ordem de Oelquisedec(%l 1NK, 4), oereceu a >eus ?ai oseu corpo e sanue so7 as esp#cies do p&o e do vino e, so7 as!es!as esp#cies, entreou Corpo e %anue aos .p/stolos ueent&o constituiu sacerdotes do Jovo Testa!ento para ue orece7esse!, !andando-les, e aos sucessores deles nosacerd/cio, ue :Desse! a !es!a o7la&o2 /a%ei isto em

    mem#ria, de mim(c '', 1KB l Cor 11, '4), co!o a Irea Cat/licase!pre entendeu e ensinou Gc0n* 'H* assi!, cele7rada a antia?scoa, ue a !ultid&o dos :los de Israel i!olava e! !e!/ria dasada do ito ( 1', l ss), instituiu a nova ?scoa, i!olando-se asi !es!o pela Irea por !&o dos sacerdotes, de7aio de sinaisvisveis, e! !e!/ria do seu tr0nsito deste !undo para o ?ai,uando nos re!iu pela eus&o do seu sanue e nos tirou do poderdas trevas, transferindo&nos ao seu reino(Col l, 13)*

    K3K* sta # a oblao puraue se n&o pode !ancar co!indinidade ou !alcia alu!a dos ue a oerece!, ue o %enor

    predisse por

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    ?oruanto, aplacado o %enor co! a o7la&o dele e concedendo odo! da raa e da penit"ncia, perdoa os !aiores delitos epecados* ?ois u!a e !es!a # a vti!a2 e auele ue aoraoerece pelo !inist#rio dos sacerdotes # o !es!o ue, outrora, seoereceu na CruD, diverindo, apenas, o !odo de oerecer* =s

    rutos da o7la&o cruenta se rece7e! a7undante!ente por !eiodesta o7la&o incruenta, ne! t&o pouco esta derroa auela Gc0n*4H* ?or isso, co! raD&o se oerece, consoante a Tradi&o apost/lica,este sacricio incruento, n&o s/ pelos pecados, pelas penas, pelassatisaes e por outras necessidades dos :#is vivos, !as ta!7#!pelos ue !orrera! e! Cristo, e ue n&o est&o plena!entepuri:cados Gc0n* 3H*

    Ca' -' = As missas em +onra dos santosK41* .inda ue a Irea costu!e cele7rar Fs veDes alu!as

    !issas e! onra e !e!/ria dos %antos, contudo n&o diD ue se

    les oerece! sacricios, !as unica!ente a >eus, ue os coroouGc0n* 5H* V Spor isso ue o sacerdote n&o costu!a diDer2 =ereo-vos este sacricio, %* ?edro ou %* ?aulo16, !as, dando raas a>eus pelas vit/rias dos %antos, i!plora o patrocnio deles paraue se dignem interceder por n#s nos cus aqueles, cuja mem#riacelebramos na terraGeus as al!as dos ue o oerece!* ?ois ele se co!pe daspalavras do !es!o %enor, co!o das tradies dos .p/stolos edas piedosas instituies dos %u!os ?ont:ces*

    Ca' 0' = As cerimonias solenes do santo sacri4cio damissa

    K43* @ ue a natureDa u!ana # tal, ue n&o pode, acil!entee se! socorros eteriores, elevar-se a !editar as coisas divinas,por isso a Irea, piedosa

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    ucaristia, a :! de participare! !ais a7undante!ente dos rutosdeste santssi!o sacricio* Contudo, se tal ne! se!pre se d, ne!por isso condena co!o privadas e ilcitas auelas

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    de mim(c '', 1KB l Cor 11, '4), ou ue n&o ordenou ue eles e osde!ais sacerdotes oerecesse! o seu Corpo e %anue W sejaexcomungadoGcr* n K3H*

    K5N* *Hn. ?.%e alu#! disser ue o sacricio da .%e alu#! disser ue o santo sacricio da eus, ue tanto u! co!o outro se encontra! e!cada lei* Co!o, pois, no Jovo Testa!ento, a Irea Cat/licarece7eu, por institui&o do %enor, o santo e visvel sacricio daucaristia, deve!os ta!7#! conessar ue nele u! novosacerd/cio visvel e eterior Gc0n* lH, para o ual o antio setranseriu (Oe7 , 1' ss)* ste sacerd/cio, co!o !ostra! as%aradas scrituras, co!o ensinou se!pre a Tradi&o da Irea

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    Cat/lica, oi institudo por nosso %alvador Gc0n* 3H, o ual deu aos.p/stolos e seus sucessores no sacerd/cio o poder de consarar,de oerecer e de !inistrar o seu Corpo e %anue, 7e! co!o deperdoar e reter os pecados Gc0n* lH*

    Ca' ,' = As sete Ordens

    K5* ue o !inist#rio de u! t&o santo sacerd/cio # coisadivina, oi conveniente ue, para ue ele se pudesse eercer o!ais dina!ente possvel e co! a !i!a venera&o, para 7o!reula!ento da Irea, t&o s7ia e! toda a sua conduta, ouvesse!uitas e diversas =rdens de !inistros (eus Gc0n* lH* se alu#!a:r!ar quetodos os crist&os s&o, indistinta!ente, sacerdotes doJovo Testa!ento, ou asseverar ue todos s&o dotados de iualpoder espiritual, parece n&o aDer outra coisa sen&o conundir aieraruia eclesistica, ue # como um exrcito bemformado (C0nt 6, 3) Gc0n* 6H, co!o se, contra a doutrina de %*?aulo, todos osse! ap/stolos, todos proetas, todos evanelistas,todos pastores e todos doutores (cr* l Cor 1', 'KB 4, 11)*

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    ?ortanto, declara o santo Concilio ue, al#! dos de!ais rauseclesisticos, pri!ordial!ente os 7ispos ue s&o os sucessores dos.p/stolos, pertence! F orde! ierruica, e ue eles ora! Wco!o diD o .p/stolo %* ?aulo, W estabelecidos pelo (spirito Santopara governar a 1greja de !eus(.t 'N, ') e ue eles s&o

    superiores aos pres7teros, conere! o sacra!ento da Con:r!a&oe ordena! os !inistros da Irea, podendo eercer !uitas outrasunes ue os de orde! inerior n&o pode! eercer Gc0n* H*nsina ade!ais o sacrossanto Conclio ue na ordena&o dos7ispos e sacerdotes, e na ad!inistra&o das de!ais =rdens n&o sereuer o consenti!ento do povo ne! de ualuer poder ou!aistrado secular, co!o se, altando ele, osse nula a ordena&oBantes esta7elece ue todos aueles ue ceare! a eercer estes!inist#rios, sendo ca!ados e institudos s/ pelo povo, pelo podere pelos !aistrados seculares, arroando-se te!eraria!ente estes

    poderes, n&o s&o !inistros da Irea, !as deve! ser tidospor salteadores e ladr2es, que no entraram pela porta(cr* @o 1N, l)Gc0n* H* Isto # e! resu!o o ue pareceu ao santo Conclio deverensinar aos :#is acerca do sacra!ento da =rde!* 9esolveuta!7#! condenar as doutrinas opostas co! os seuintes c0nonesepressos e deter!inados, para ue todos, co! o avor de Cristo,valendo-se da rera da #, possa! acil!ente conecer econservar a verdade da # cat/lica no !eio das trevas de tantoserros*

    C8nones sobre o sacramento da Ordem

    K61* *Hn. l.%e alu#! disser ue no Jovo Testa!ento n&o sacerd/cio visvel e eterno, ou ue n&o poder alu! deconsarar e oerecer o verdadeiro Corpo e %anue do %enor, 7e!co!o de perdoar e reter os pecados, !as apenas u! si!ples!inist#rio de prear o vanelo, ou ue aueles ue n&o prea!n&o s&o a7soluta!ente sacerdotes W seja excomungadoGcr* nK5, K6NH*

    K6'* *Hn. D.%e alu#! disser ue al#! do sacerd/cio n&o na Irea Cat/lica outras =rdens !aiores e !enores, pelas uaisradual!ente se cea ao sacerd/cio W seja excomungadoGcr* nK5H*

    K63* *Hn. ?.%e alu#! disser ue a =rde! ou sacra ordena&on&o # verdadeiro e pr/prio sacra!ento institudo por Cristo Josso%enor, ou ue # u!a inven&o u!ana, ecoitada por pessoasinorantes das coisas eclesisticas, ou ue so!ente # u! rito deeleer !inistros da palavra de >eus e dos sacra!entos W sejaexcomungadoGcr* n K5, K5KH*

    K64* *Hn. >.%e alu#! disser ue pela sarada ordena&o n&ose conere o sprito %anto, e ue assi! de7alde diDe! os7ispos2 5ecebe o (spirito Santo6ou ue por ela n&o se i!pri!ecarterB ou ue auele ceou a ser sacerdote se pode outra veDaDer leio W seja excomungadoGcr* n 5'H*

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    K65* *Hn. @.%e alu#! disser ue a sarada un&o, de ue aIrea aD uso na ordena&o, n&o s/ # desnecessria, !as ainda sedeve despreDar, e # perniciosa, valendo o !es!o das de!aisceri!onias da ordena&o W seja excomungado Gcr* n 56H*

    K66* *Hn. J.%e alu#! disser ue na Irea Cat/lica n&o

    ieraruia eclesistica esta7elecida por orde! de >eus, ue seco!pe de 7ispos, pres7teros e !inistros W sejaexcomungadoGcr* n K6NH*

    K6* *Hn.* %e alu#! disser ue os 7ispos n&o s&o superioresaos pres7terosB ou ue n&o t"! poder de cris!ar e ordenar ouue o GpoderH ue t"! les # co!u! co! os pres7terosB ou ueas ordens ue eles conere! se! o consenti!ento do povo ou dopoder secular s&o nulasB ou GaindaH ue aueles ue n&o s&o ne!ordenados pelo poder eclesistico e canEnico ne! por elesenviados, !as v"! de outra parte, s&o leti!os !inistros da

    palavra de >eus e dos sacra!entos W seja excomungadoGcr* nK6NH*K6* *Hn. K.%e alu#! disser ue os 7ispos ue s&o eleitos por

    autoridade do 9o!ano ?ont:ce n&o s&o leti!os e verdadeiros7ispos, !as inven&o u!ana W seja excomungadoGcr* n K6NH*

    %ess&o XXI$ (11-11-1563)$outrina sobre o sacramento do DatrimonioK6K* = vnculo perp#tuo e indissol;vel do !atri!onio epri!iu-

    o o pri!eiro pai do "nero u!ano, uando disse por inspira&o do

    >ivino sprito L 1sto o osso dos meus ossos, a carne da min$acarne. "elo que deixar o $omem a seu pai e a sua me e unir&se&com sua mul$er e sero os dois em uma s# carne (+n '* '3 sB cr* 5, 31)* eus, disse2 "ortanto, j noso duas carnes, mas uma(

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    sacra!ento venervel, !as ainda, co!o costu!a!, introduDira! ali7erdade da carne so7 preteto de vanelo, a:r!ando, porescrito e oral!ente, !uitas doutrinas aleias ao sentir da IreaCat/lica, F Tradi&o, aprovada desde o te!po dos .p/stolos, e iston&o se! rande dano dos :#is de Cristo* =ra, uerendo este santo

    e universal Conclio atalar a sua te!eridade, ulou se devia! pErF luD as principais eresias e erros dos so7reditos cis!ticos, para*ue o seu pernicioso contio n&o continue a ineccionar a outros,esta7elecendo contra esses erees e seus erros os seuintesante!as2

    C8nones sobre o sacramento do DatrimonioK1* *Hn. l.%e alu#! disser ue o

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    KK* *Hn. L.%e alu#! disser ue os cl#rios constitudos e!ordens sacras e os 9eulares ue proessa! solene!entecastidade, pode! contrair valida!ente !atri!onio, n&o o7stante alei eclesistica ou o voto, e ue o contrrio disto outra coisa n&o #sen&o condenar o eus n&o nea estedo! a ue! pia!ente lo pede, nem consente que sejamostentados acima das nossas foras(l Cor 1N, 13)*

    KN* *Hn. FA.%e alu#! disser ue o estado conual se deveantepor ao estado da virindade ou celi7ato, e ue n&o # !elorne! !ais 7eato per!anecer no estado de virindade e celi7ato doue contrair !atri!onio (cr*

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    apar"ncia do also* %ea! ainda proi7idas co!o escandalosas epreudiciais aos :#is auelas coisas ue t"! e! vista provocar acuriosidade ou ue rescende! a supersti&o ou a u! torpe lucroQ

    A invoca!o9 a venera!o e as 6elmagens

    K4*

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    K* =s 7ispos ensine!, pois, diliente!ente, co! narraesdos !ist#rios de nossa reden&o, co! uadros, pinturas e outras:uras, pois assi! se instrui e con:r!a o povo, audando-o avenerar e recordar assidua!ente os artios de #* nt&o si!,rande ruto se poder auerir do culto das saradas I!aens, n&o

    s/ porue por !eio delas se !aniesta! ao povo os 7enecios eas !erc"s ue >eus les concede, !as ta!7#! porue se epe!aos olos dos :#is os !ilares ue >eus opera pelos seus %antos,7e! co!o seus salutares ee!plos* 9enda!, assi!, por elesraas a >eus, reule! a sua vida e costu!es F i!ita&o deles ese aervore! e! adorar e a!ar a >eus, o!entando a piedade* %ealu#! ensinar ou pensar de !odo contrrio a estes decretosW seja excomungado.

    K* %e nestas santas e salutares o7serv0ncias se introduDire!a7usos, desea ardente!ente este santo Conclio ue sea!

    total!ente a7olidos, a :! de ue n&o tena isso para os si!plesas apar"ncias de u! also do!a e n&o sea ocasi&o de erros* sealu!a veD acontecer ue se represente! e ilustre! epis/dios enarraes da %arada scritura, co!o alis # conveniente ao povopouco instrudo, ensine-se ent&o ue ne! por isso # possvelrepresentar a divindade, co!o se a vsse!os co! os oloscorporais, ou a pud#sse!os epri!ir e! cores e :urasQ

    $ecreto sobre as >ndulgnciasKK* Tendo rece7ido de Cristo o poder de conerir Indul"ncias,

    nos te!pos antiussi!os usou a Irea deste poder, ue

    divina!ente le ora doado (cr*

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    pois, tendo a7andonado a pri!eira !uler, ue ora desposada Fsocultas, une!-se Fs claras co! outra, passando a viver co! elae! perp#tuo adult#rioB e n&o podendo este !al ser o7viado pelaIrea, ue n&o ula o oculto, a n&o ser pelo uso de u! re!#dio!ais e:caD, !anda este santo Conclio, seuindo as nor!as do

    Ruarto Conclio de atr&o, cele7rado so7 Inoc"ncio III, ue para outuro, antes do casa!ento, o pr/prio proco dos contraentesprocla!e tr"s veDes pu7lica!ente os ue v&o contrair, e! tr"sdias estivos contnuos, durante a !issa* Corridos os prees, en&o se apresentando leti!o i!pedi!ento, proceda-se ao!atri!onio e! ace da Irea, onde o proco, ap/s interroar oo!e! e a !uler, se rece7er o !;tuo consenti!ento, dia2 (uvos uno em matrimonio, em nome do "adre, do /il$o e do (spiritoSanto,ou use de outras palavras, seundo o rito de cada provncia*

    KK1* %e, por#!, ouver alu!a veD suspeita provvel de ue o

    !atri!onio possa ser i!pedido !aliciosa!ente, caso seaprecedido pelos procla!as, neste caso, ou aa-se u! s/ procla!a,ou ent&o cele7re-se o !atri!onio na* presena do proco e de ao!enos tr"s teste!unas* >epois do casa!ento, antes de suaconsu!a&o, ar-se-&o os procla!as na Irea para ue, caso aaalu! i!pedi!ento, !ais acil!ente sea desco7ertoB a n&o serue o =rdinrio !es!o dispense de tais procla!as, o ue oConclio deia F prud"ncia e ao ula!ento do =rdinrio*

    KK'* = santo Conclio declara co!pleta!ente in7eis paracontrair !atri!onio os ue tentare! aDe-lo de outro !odo ue

    n&o na presena do proco (ou de outro sacerdote deleado peloproco ou pelo =rdinrio) e duas ou tr"s teste!unas* Taiscontratos os d por rritos e nulos, co!o co! eeito os invalida eanula p