citologia oncótica 2

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Page 1: Citologia Oncótica 2

8/4/2019 Citologia Oncótica 2

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Avaliação de resultados alterados do exame de citologia oncótica emuma Unidade Básica de Saúde.

Bruna Roberta Siqueira Moura1, Maíra Peloso Bello1 1

Faculdade de Medicina de Botucatu

1. IntroduçãoA Política Nacional de Atenção Integral àSaúde da Mulher, incluída no Plano Plurianualdo Governo Federal do Brasil, tem comoprioridades o atendimento às necessidadesespecíficas das mulheres nas diferentes fasesdo ciclo vital, destacando o controle do câncerde colo uterino.

(1)No Brasil, o número de casos

novos de câncer do colo do útero estimado /ano é de 18.680, com um risco estimado de 19casos a cada 100 mil mulheres. Este, torna-seincidente na faixa etária de 20 a 29 anos e o

risco aumenta até atingir seu pico geralmentena faixa etária de 45 a 49 anos. Constitui osegundo tipo de câncer mais comum entre asmulheres, sendo responsável pelo óbito de,aproximadamente, 230 mil mulheres porano.

(2,3)  Sabe-se hoje que o principal fator derisco para surgimento do câncer do colo doútero é a presença de infecção pelo vírus dopapiloma humano (HPV), estando presente emmais de 90% dos casos.

(2,3)A progressão do

câncer do colo do útero é lenta e silenciosa.Existe uma fase pré-clínica, assintomática emque a detecção de possíveis lesõesprecursoras ocorre por meio da realização

periódica do exame preventivo do colo do útero conhecido popularmente como exame dePapanicolaou. No Brasil, para mulheres de 25 a59 anos, o exame citopatológico é a estratégiade rastreamento recomendada pelo Ministérioda Saúde.

(3)As estratégias de prevenção e

controle do câncer do colo do útero têm comoobjetivos reduzir a ocorrência (incidência e amortalidade) e as repercussões físicas,psíquicas e sociais causadas por esse tipo decâncer, por meio de ações de prevenção, ofertade serviços para detecção em estágios iniciaisda doença e para o tratamento e reabilitaçãodas mulheres.

(2)

2. ObjetivoLevantar, a partir dos resultados do exame dePapanicolaou, os casos com resultado alteradopara lesões neoplásicas e pré-neoplásicas.

Identificar que profissional realiza a coleta doexame.

3. MetodologiaEstudo descritivo, de corte transversalrealizado no Centro de saúde Escola (CSE),unidade de atenção básica da Faculdade deMedicina de Botucatu- UNESP. Partiu-se doestudo de mulheres que realizaram citologiaoncótica no período de janeiro a dezembro de2007 e que tiveram resultado positivo paralesão pré-neoplásica ou neoplásica do colouterino e qual profissionais realizou a coleta.

4. ResultadosForam estudadas 18 mulheres com idademédia de 32 anos sendo a mínima 17 e amáxima 72. Entre a coleta do material e achegada do exame houve uma média de 44,33dias. Dentre as mulheres com resultadoalterado 61,11% apresentavam infecção peloHPV. O diagnóstico de NIC I apareceu em 50%dos resultados. As consultas ginecológicasforam realizadas pela médica (83,34%) e aenfermeira (16,66%) que atendem na área desaúde da mulher da unidade.

5. ConclusãoA análise dos dados nos permite concluir que aidade média (44,33) das mulheres estudadasestá dentro da faixa etária de risco (45 a 49).Diferentemente, a associação do HPV com aaparecimento de alterações pré neoplásicas eneoplásicas, está abaixo do índice de 90%referido na literatura. No presente estudo esteíndice é de 50%. Ainda assim, a associação doHPV à alterações citológicas no exame decitologia oncótica é extremamente relevante.

6. Referências Bibliográficas[1] BRASIL. Ministério da Saúde. PolíticaNacional de Atenção Integral à Saúde daMulher. Brasília, 2004.

[2] BRASIL. Ministério da saúde. Controle doscânceres de colo de útero e da mama.Brasília, 2006. (Caderno de atenção básica,13).