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Professora Christie

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Professora Christie

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Planisfério de Mercator – 1595

No século XV, a cartografia colaborou na descoberta de novos caminhos. Através das cartas marítimas, tornou-se

possível aventura-se por mares com um pouco mais de segurança, com chances de retornar.

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Uma das maneiras mais primitivas de orientação e elaboração de mapas era através da observação de astros e estrelas. No decorrer de muito tempo os viajantes e os cartógrafos usaram com frequência esse artifício, as principais referências eram o Sol, a Lua e as estrelas. A observação das estrelas e a bússola foram um grande auxílio na elaboração de mapas no século XVI.

Recursos usados na elaboração de mapas

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Como são elaborados esses Mapas?

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Imagem de Satélite de Vitória

Mapa de Vitória

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Imagem de satélite da Escola São Domingos

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Vitória - ES

Imagem de satélite - Landsat - 09/97

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Mapas: a superfície terrestre vista de cima

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Convenções CartográficasConvenções CartográficasConvenções cartográficas são uma série de símbolos gráficos aceitos internacionalmente na forma de convenção.

Ex:Ex:

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Tipos de Mapa•Mapa político: representa a divisão territorial de um país, estado ou município.

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Tipos de Mapa•Mapa físico: representa elementos da natureza como clima, vegetação, altitude, etc.

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Tipos de Mapa•Mapa Demográfico: são aqueles utilizados para representar temas referentes às populações, como número de habitantes, concentração de moradias, divisão de agrupamentos étnicos e densidade demográfica.

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Mapas econômicos: são aqueles mapas que representam as atividades produtivas e financeiras, bem como trazem informações e dados socioeconômicos. Assim, temos mapas da distribuição das indústrias, da localização de matérias-primas, de determinados tipos de serviços, entre outros temas.

Tipos de Mapa

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Elementos de um mapa

•São vários os elementos de um mapa, isto é, aqueles itens e símbolos necessários para que uma mera figura possa ser diferenciada de um verdadeiro mapa ou cartograma, que é feito com rigor científico para representar uma determinada área da superfície terrestre. Em geral, os mapas costumam apresentar as seguintes composições: título, orientação, legenda e escala.

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Título: O título, que por vezes vem acompanhado de um subtítulo, é o indicador do tema retratado, quando se trata de um mapa temático. Em mapas históricos, o título também costuma indicar o ano ou período do espaço representado. Para que se faça uma correta leitura de qualquer mapa, a primeira coisa a se fazer é sempre ler o título e compreender o que ele indica.

Legenda: As legendas são os significados dos símbolos existentes nos mapas. Esses símbolos podem apresentar-se em forma de cores, ícones, hachuras, pontos, linhas e outros. Alguns desses símbolos apresentam padronizações, como o azul para representar a água; o verde, para as florestas e áreas verdes, linhas com traços para representar ferrovias; aviões para representar aeroportos, entre outros inúmeros exemplos.

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Escala: indica a relação matemática entre o espaço real e a representação desse espaço no mapa. Ela, portanto, aponta a quantidade de vezes que uma área teve de ser reduzida para caber no local em que o mapa está representado. As escalas podem ser gráficas ou numéricas (ambas presentes no exemplo acima). A escala numérica apresenta-se em números de uma divisão, e a escala gráfica apresenta-se conforme uma representação de linhas e traços.

Orientação: é importante no sentido de apontar a direção do mapa, indicando-nos para que lado fica o norte e, consequentemente, os demais pontos cardeais. Ela pode apresentar-se com uma rosa dos ventos completa ou apenas com uma seta indicando o norte geográfico. A importância da orientação se dá, principalmente, em mapas que representam áreas muito restritas, quando não conseguimos perceber facilmente para que lado o mapa está apontando.

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Escalas•O mapa é uma imagem reduzida de uma determinada superfície. Essa redução - feita com o uso da escala - torna possível a manutenção da proporção do espaço representado.

• A escala cartográfica estabelece uma relação de proporcionalidade entre as distâncias lineares num desenho (mapa) e as distâncias correspondentes na realidade.

•As escalas podem ser indicadas de duas maneiras, através de uma representação gráfica ou de uma representação numérica.

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Escala gráfica•A escala gráfica é representada por um pequeno segmento de reta graduado, sobre o qual está estabelecida diretamente a relação entre as distâncias no mapa, indicadas a cada trecho deste segmento, e a distância real de um território.

•De acordo com este exemplo cada segmento de 1cm é equivalente a 200 km no terreno, 2 cm a 400 km, e assim sucessivamente. Caso a distância no mapa, entre duas localidades seja de 5 cm, a distância real entre elas será de 5 X 200, ou 1000 km.

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Escala numérica •A escala numérica é estabelecida através de uma relação matemática, normalmente representada por uma razão, por exemplo: 1: 300 000 (1 por 300 000). A primeira informação que ela fornece é a quantidade de vezes em que o espaço representado foi reduzido. Neste exemplo, o mapa é 300 000 vezes menor que o tamanho real da superfície que ele representa.

•Neste caso também, 1 centímetro corresponde a 3 km. Se a distância no mapa entre duas cidades é de 4 cm, a distância real será de 12 km (4x3).

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No mapa do Brasil, 1 centímetro corresponde a 250 km. Já no mapa do estado do Rio de Janeiro, 1 centímetro corresponde a 40 km.O mapa do Brasil foi mais reduzido do tamanho real e apresenta menos detalhes que o mapa do Rio de Janeiro.

Mapa do Brasil

Mapa do Rio de Janeiro

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Perceba que os dois mapas de Portugal possuem a mesma escala, só que uma na forma gráfica e outra na forma numérica.

Nos dois casos, 1 centímetro corresponde a 120 km

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Maior e menor escala

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O interesse sobre a ordenação do Sistema Solar proporcionou muitos anos de observações, estudos e debates. Ao longo da história, as duas teorias mais conhecidas são: a do Geocentrismo, desenvolvida pelo astrônomo grego Cláudio Ptolomeu; e a teoria do Heliocentrismo, formulada por Nicolau Copérnico.

A Terra e o UniversoCapítulo 5

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A teoria Geocêntrica, também chamada de sistema ptolomaico, foi elaborada pelo astrônomo grego Claudio Ptolomeu no início da Era Cristã. Conforme essa teoria, a Terra está no centro do Sistema Solar, e os demais astros orbitam ao redor dela. Os astros estariam fixados sobre esferas concêntricas e girariam com velocidades distintas.

Ptolomeu afirmava que o Sol, a Lua e os planetas giravam entorno da Terra na seguinte ordem: Lua, Mercúrio, Vênus, Sol, Marte, Júpiter e Saturno. O Geocentrismo foi defendido pela Igreja Católica, pois apresentava aspectos de passagens bíblicas.

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No entanto, após 14 séculos, a teoria Geocêntrica foi contestada por Nicolau Copérnico, que elaborou uma outra estrutura do Sistema Solar, o Heliocentrismo.

O Heliocentrismo consiste num modelo teórico de Sistema Solar desenvolvido pelo astrônomo e matemático polonês, Nicolau Copérnico (1473-1543). Conforme Copérnico, a Terra e os demais planetas se movem ao redor de um ponto vizinho ao Sol, sendo este, o verdadeiro centro do Sistema Solar. O modelo não foi aceito pela Igreja Católica, que adotava a teoria do Geocentrismo, elaborada por Ptolomeu. A teoria Heliocêntrica foi aperfeiçoada e comprovada por Galileu Galilei, Kepler e Isaac Newton. Atualmente, é a mais aceita entre a comunidade científica.

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O endereço da TerraAquilo que muitos chamam de estrela cadente, na realidade, não é uma estrela de fato caindo do céu. Trata-se de fragmentos do espaço cósmico que entram em nossa atmosfera e em virtude da alta velocidade e do atrito com o ar atmosférico, esses corpos do espaço incendeiam-se, o que provoca um rastro de luz no céu noturno.

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Um asteroide é um corpo rochoso composto por minerais e metais que orbita no Sistema Solar. Normalmente, os asteroides ficam em órbitas bem definidas e estáveis, concentrados entre as órbitas de Marte e Júpiter. Essa região é conhecida como Cinturão de Asteroides. Com formato irregular, a maioria dos asteroides tem cerca de 1 quilômetro de diâmetro - mas alguns podem chegar a centenas de quilômetros. Asteroides de diversos tamanhos já atingiram a Terra.

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A Via Láctea é a galáxia em que está localizado o Sistema Solar. Ela é composta por estrelas, astros menores, gás, poeira e matéria escura.

Via Láctea

O Sistema Solar pertence ao braço de Órion, na periferia da Galáxia, a cerca de 27 mil anos-luz do seu centro.

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Formação do Sistema SolarSegundo uma parcela da classe científica os planetas e os astros teriam sido formados a partir de fragmentos de poeira oriundas do sol há aproximadamente 4,6 bilhões de anos.

O sol é uma estrela composta por um conjunto de gases e minerais e/ou elementos sólidos (gelo, ferro entre outros), no primeiro momento o sol possuía um aspecto nebuloso e apresentava características de um disco chato que girava.

.

No decorrer de toda evolução da estrela houve um momento em que a parte nebulosa iniciou um processo de desmembramento de diversos anéis, que deu origem a uma variedade de aglomerações. Uma parcela dessas aglomerações se agrupou em partículas sólidas, por meio desse processo teve início a formação de alguns planetas do Sistema Solar como Mercúrio, Vênus, Terra e Marte.

Outras aglomerações se compactaram em partes maiores de gases, dessa forma derivou os planetas de Júpiter, Saturno, Urano e Netuno. No caso de Plutão o processo não equivale aos planetas citados, pois se supõe que esse planeta teria sido um satélite de Netuno que adquiriu sua própria órbita.

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Através de pesquisas das rochas e dos fósseis, cientistas estimam que a Terra tenha aproximadamente 4 bilhões de anos, durante todo esse período ela passou por grandes transformações, processo classificado como eras geológicas. As diferentes eras geológicas correspondem a grandes intervalos de tempo, divididos em períodos.

Idade da Terra

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Um fóssil é um vestígio de um organismo que existiu no passado e que ficou preservado nas rochas ou outros materiais, em contexto geológico.

Fósseis

A idade do fóssil é descoberta se baseando no cálculo comparativo entre a quantidade habitual encontrada na matéria viva, e aquela que foi descoberta no fóssil.O método mais utilizado hoje em dia para se determinar a idade de um fóssil é a radiatividade, baseado em quantidades de elementos como o Carbono 14.

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CAPÍTULO 6

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•Como todos os corpos do Universo, a Terra também não está parada. Ela

realiza inúmeros movimentos. Os dois movimentos principais do nosso planeta são o de rotação e o de

translação, cujos efeitos sentimos no cotidiano.

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Movimento de Rotação•O movimento de rotação da Terra é o giro que o planeta realiza ao redor de si mesmo, ou seja, ao redor do seu próprio eixo. Esse movimento se faz no sentido anti-horário, de oeste para leste, e tem duração aproximada de 24 horas.

•Graças ao movimento de rotação, a luz solar vai progressivamente iluminando diferentes áreas, do que resulta a sucessão de dias e noites nos diversos pontos da superfície terrestre.

•Vale lembrar que, durante o ano, a iluminação do Sol não é igual em todos os lugares da Terra, pois o eixo imaginário, em torno do qual a Terra faz a sua rotação, tem uma inclinação de 23, 5°, em relação ao plano da órbita terrestre

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De dia, uma parte dos habitantes da Terra recebe luz solar, porque a parte da superfície da Terra onde vivem está virada para o Sol, mas os habitantes da Terra que estão do outro lado não recebem essa luz. Por exemplo, em Lisboa, às 8 h da manhã é de dia mas, em Nova Iorque, nos Estados Unidos, para Ocidente de Lisboa, no mesmo instante são 3h da manhã e ainda é de noite. Enquanto uns tomam o pequeno almoço os outros ainda vão a meio do seu sono.

O movimento de rotação da Terra explica o movimento aparente do Sol, que vemos durante o dia, e pelo movimento aparente das outras estrelas, que vemos durante a noite.

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A Lua possui muitos movimentos, mas os principais são a rotação, a revolução e a translação. A rotação da Lua é o movimento que ela faz em torno do seu próprio eixo. A revolução é o que ela faz ao redor da Terra e que dura 28 dias. O movimento de translação da Lua é o que faz em torno do Sol acompanhando a Terra.  Sua duração é o de um ano, portanto, 365 dias.

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Eclipse LunarO movimento de translação da Lua é de aproximadamente 29,5 dias, e nos permite observar as fases: Nova, Crescente, Cheia e Minguante. Na fase Nova, acontece um alinhamento Sol-Lua-Terra, o observador terrestre não pode ver a face iluminada da Lua, pois ela não está voltada para o nosso planeta. Durante a fase Cheia acontece o alinhamento Sol-Terra-Lua e, desta forma, a face iluminada do satélite volta-se para a Terra. Todo o disco lunar fica visível e temos as belas noites de Lua Cheia.O eclipse lunar ocorre quando a lua se posiciona nas zonas umbra ou penumbra da sombra da Terra.

O eclipse lunar é o processo de encobrimento da lua pela sombra da Terra durante um curto período de tempo. Trata-se de um fenômeno ocasional, cujas características e formas aparentes dependerão da posição do planeta em relação ao seu satélite natural. Confira o esquema ao lado.

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A cada seis meses, o eixo da Terra em relação ao Sol se inclina para um lado e depois para o outro. Isso faz com que, nos polos, durante cada verão, a noite praticamente deixe de existir.

O que é o Sol da meia-noite?O fenômeno ocorre nas proximidades dos polos terrestres, durante o verão, quando o Sol pode ser visto 24 horas por dia. Isso acontece porque a inclinação do eixo da terra em relação ao plano da sua órbita faz com que a luz solar incida quase perpendicularmente sobre os polos, durante seis meses de cada ano..

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•O movimento de translação é aquele que a Terra realiza ao redor do Sol junto com os outros planetas. Em seu movimento de translação, a Terra percorre um caminho - ou órbita - que tem a forma de uma elipse.

•O movimento de translação, juntamente com a inclinação do eixo da Terra em relação ao plano orbital, e responsável pelas estações do ano.

•O tempo que a Terra leva para dar uma volta completa em torno do Sol é chamado "ano". O ano tem 365 dias. Como o ano sideral, ou o tempo real do movimento de translação, é de 365 dias e 6 horas, a cada quatro anos temos um ano de 366 dias, que é chamado ano bissexto.

Movimento de Translação

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O ano de 2016 é bissexto, ou seja, tem 366 dias, um a mais do que os anos comuns. Isso acontece porque no mês de fevereiro haverá 29 dias, o que ocorre de quatro em quatro anos.

A volta da Terra ao redor do Sol não é feita em exatos 365 dias, mas sim em 365 dias, cinco horas, 48 minutos e 46 segundos. Essa fração de dias, arredondada para seis horas, é compensada no ano bissexto, já que seis horas, em quatro anos, são 24 horas, ou seja, mais um dia. 

Sem o ano bissexto, as estações do ano não teriam datas definidas, como acontece hoje."Um dia o calendário marcaria o início da primavera e estaríamos no verão, isso para o controle da agricultura seria péssimo, bem como para outros tipos de controle.

Ano Bissexto

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Solstício e Equinócio

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Os solstícios e equinócios são dois fenômenos referentes às diferentes formas com que o nosso planeta Terra é iluminado pelos raios solares. Acontece que, por causa do movimento de translação, bem como pela inclinação do planeta ao longo do ano, os raios solares apresentam-se de maneiras diferenciadas.

Dessa forma, os equinócios são os períodos do ano em que a Terra é iluminada igualmente nos dois hemisférios. Nesse momento, os dias e as noites possuem a mesma duração.

Os solstícios são os períodos em que a Terra é iluminada de maneira desigual nos hemisférios. Assim, no de 21 junho, há a indicação do solstício de inverno no hemisfério sul (e de verão no hemisfério norte), com os dias menores do que as noites, e no dia 21 de dezembro, há os solstícios de verão no nosso hemisfério, com as noites menores do que os dias.

Solstício e Equinócio