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Daniel 10: a Cena por Trás dosBastidoresDaniel 10 é considerado o prólogo histórico do último

plano profético do livro (11:2-12:12). Ele é importante

não apenas por nos oferecer alguns dados referenciaisinteressantes (como a época, o local e as circunstânciasem que a visão foi dada), mas principalmente por nosrevelar o que muitas vezes se processa no mundoinvisível, quando forças espirituais do bem e do malcontendem. Costumo intitular este capítulo “A cenapor trás dos bastidores”. 

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O capítulo abre informando que esta última visão deDaniel lhe foi dada “no terceiro ano de Ciro, rei da

Pérsia”

.

O contexto da afirmação de Daniel é o reinado de

Ciro em Babilônia.

Época

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Como, naquele tempo, o ano em que um rei subia aotrono era computado como o ano da ascensão,

sendo o seguinte o seu primeiro ano, poderia serestabelecido esta seqüência (próximo slide) de datasalusivas ao reinado de Dario e Ciro como reis deBabilônia:

Época

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Ano AC 

Dario 

Ciro 

539 

Ano de ascensão (a partir de 12/10 até a

primavera de 538) 

- 

538 

1º ano 

- 

537 

2º ano (Dario morre) 

ano deascensão 

536 

- 

1º ano 

535 

- 

2º ano 

534 

-  3° ano 

Época

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Este cálculo coincide com II Crônicas 36:22 e 23 eEsdras 1:1-3, que afirmam que no “primeiro ano de

Ciro”

  emitiu este o decreto autorizando os judeus aretornarem a Jerusalém para reedificação do templo.Cumpriam-se aí os setenta anos de cativeiroprofetizados por Jeremias (ver 25:11 e 29:10), cativeiro

que teve início com a primeira leva de judeus paraBabilônia, incluindo Daniel, ocorrida em 605. Desteano até 536, o primeiro de Ciro, contam-seexatamente setenta anos. 

Época

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Daniel contemplou em visão dois seres celestiais; Umque ele viu em glória e majestade (vv. 4-9), sem dúvida

Miguel, e outro que conversou com ele e o animou (vv.10-14; 19-11:1), sem dúvida Gabriel. A maneira comoDaniel descreve a visão de Miguel se aproxima daquelade João, quando viu o Cristo glorificado em Patmos

(Apoc 1:13-16). Com efeito, entendemos que Miguel eCristo são um único ser. Ellen G. White declara:“Ninguém menos do que o Filho de Deus apareceu aDaniel”.

Seres celestiais em apoio aDaniel:

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No capítulo 10, o anjo declara que revelará a Daniel o

que ocorrerá com “ teu povo   ” , nos momentoscruciantes dos dias finais. Isto é exposto no transcursodo capítulo 11, principalmente a partir do verso 40 ede forma mais direta em 12:1 e 2.

Seres celestiais em apoio aDaniel:

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Os “últimos dias”  serão aqueles em que o rei do norte“sairá com grande furor, para destruir e exterminar a

muitos” , e que avançará “contra o glorioso montesanto”, para, então, chegar ao seu fim”; os dias em quehaverá “um tempo de angústia qual nunca houve”,quando Miguel “se levantará” como “defensor dos filhosdo teu povo”  (aqui, portanto, “o que vai acontecer como teu povo” é revelado), e para chamar os que se achamdormindo “no pó da terra” (12:1 e 2).

Seres celestiais em apoio aDaniel:

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Daniel, através da visão, entendeu o que realmente

estava acontecendo; ele viu a cena “por trás dos

bastidores”: forças espirituais estavam em combate,

as do mal forçando uma situação desvantajosa para a

obra de Deus, e as do bem atuando para neutralizar os

desígnios malignos. Não é, então por mera

coincidência, que Daniel afirma que a visão “envolvia

grande conflito” (v. 1).

Seres Angélicos em Combate

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A pergunta geralmente feita com respeito ao verso 13é: “Quem é, aqui, ‘o príncipe do reino da Pérsia’?” 

Não se trata do rei Ciro, nem de seu filho Cambises. Otermo “príncipe”  em Daniel nunca se refere ao filhode um rei terrestre, ou a qualquer ser humano pura esimplesmente; alude a seres espirituais. É empregado

em Daniel 9:25 em referência ao Messias, um serhumano de fato, mas antes o Filho de Deus, que em10:21 é identificado como “Miguel, vosso príncipe”.

Seres Angélicos em Combate

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Em 9:26, “o povo de um príncipe que há de vir” aplica-se, o povo, aos romanos, e o “príncipe” ao elemento

demoníaco que estaria agindo nesse império nointeresse de Satanás. No capítulo 10, “príncipe ” aponta também para elementos demoníacos,primeiramente na Pérsia (vv. 13), em seguida na Grécia

(v. 20). Quanto ao “príncipe da Pérsia”, Ellen G. Whiteafirma que era o próprio Satanás que estava lá: “O reida Pérsia estava controlado pelo mais elevado dosanjos maus.” 

Seres Angélicos em Combate

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Vigiar significa permanecer firme ao lado de Deus.Procedendo desta forma, simplesmente não teremos o

que temer, pois quanto ao povo de Deus hoje,também a batalha já está ganha por Aquele que nuncaconheceu uma derrota. Suas últimas palavras à Igreja,antes de caminhar para a cruz, foram: “tende bem

ânimo, Eu venci o mundo”  (João 16:33). “A escuridãodeve desaparecer diante dos brilhantes raios do Sol daJustiça. O poder do inferno foi vencido.

O Segredo da Vitória

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Ellen White afirma: “Seguindo a Cristo, estaremosseguros, pois não permitirá Ele que os poderes das

trevas façam dano a um fio de cabelo de nossa cabeça.Ele guardará aquilo que foi confiado aos Seuscuidados, e seremos mais que vencedores por Aqueleque nos amou.” É por isso que podemos contar com a

seguinte maravilhosa promessa:“

A construção dotemplo espiritual prosseguirá, até ficar terminada e sertrazida a pedra angular, com brados de ‘Graça. graça aela.’.” Louvado seja o Seu nome!

O Segredo da Vitória