’t’ - unavdadun.unav.edu/bitstream/10171/30067/1/fa.137.690_14.pdf · mentos,, & cuidados...

25
-Jr/, ’t’ ! m .-

Upload: others

Post on 29-Sep-2020

1 views

Category:

Documents


0 download

TRANSCRIPT

Page 1: ’t’ - unavdadun.unav.edu/bitstream/10171/30067/1/FA.137.690_14.pdf · mentos,, & cuidados antigos./»?- illic co^itationem fua/f9 conjiliíim^&raíionem. Deuedei- xar palauras

-Jr/,

’t’ !

m . -

Page 2: ’t’ - unavdadun.unav.edu/bitstream/10171/30067/1/FA.137.690_14.pdf · mentos,, & cuidados antigos./»?- illic co^itationem fua/f9 conjiliíim^&raíionem. Deuedei- xar palauras

frKZ£%A^t^K^4 <\M

^ :ínr:;:' g

“ lii 't r - i f e i ÿ

Ä ?¡n :» '

Page 3: ’t’ - unavdadun.unav.edu/bitstream/10171/30067/1/FA.137.690_14.pdf · mentos,, & cuidados antigos./»?- illic co^itationem fua/f9 conjiliíim^&raíionem. Deuedei- xar palauras

» à' ÁQi . W M ßJ-^ 'ß ■

iJ f ^ / [£^ ^ ' jJ ''í£^*^/rAÍ'2tó »— éf i.“ M K **'" - ^Uf'yU}irr0 /u firi n-ctf ^

^;“; T ¿ | f e ¿ 1 i # Ä - ^ 5 a % ü b ^ :* ,.,

Page 4: ’t’ - unavdadun.unav.edu/bitstream/10171/30067/1/FA.137.690_14.pdf · mentos,, & cuidados antigos./»?- illic co^itationem fua/f9 conjiliíim^&raíionem. Deuedei- xar palauras

■ ^ «» .

«

«

>'«U

r%¿1

. ' . « '

•f- •'■»

•v - 4 :i . - • I - ' . ■. * • < • • f • *

* • ■ •c

9 *

■ ^ V .

V ‘'-'

• * v l. * *

| f c - ‘ -^Si' - -‘ - . . . 1 , .y

Page 5: ’t’ - unavdadun.unav.edu/bitstream/10171/30067/1/FA.137.690_14.pdf · mentos,, & cuidados antigos./»?- illic co^itationem fua/f9 conjiliíim^&raíionem. Deuedei- xar palauras

YS E R Md a m i r a c v l o z a c o n v e r s a m

DE AVGVSTINHON oflb Padre.

V K E C A B OPelio Padre PrefentadoFr. S I M A M D A

G R A C A, Em o Collegio de Goa fendo actual Deffinidor.

EM LISBO A .Na Officina de I oa M d a C o s t X .

M.D C . L X X I I .

C o f f t t o d a s ( t s l t c e n f a s n e c e s a r i a s , .

Page 6: ’t’ - unavdadun.unav.edu/bitstream/10171/30067/1/FA.137.690_14.pdf · mentos,, & cuidados antigos./»?- illic co^itationem fua/f9 conjiliíim^&raíionem. Deuedei- xar palauras

*' ;

V

< *•**•

;. :T

()' - i ' - - ' «f -V : < j .j

Í ? !■ T i!'rr•?\- ^ *

j . >

Page 7: ’t’ - unavdadun.unav.edu/bitstream/10171/30067/1/FA.137.690_14.pdf · mentos,, & cuidados antigos./»?- illic co^itationem fua/f9 conjiliíim^&raíionem. Deuedei- xar palauras

# li, # * ^ M fi f #5Í .

4-T V CP il' “S? Q Í* ® ÍP V ®

E C C E N O S R E L I Q ^ V t M V S

o m n i a y ^ [ e c u t i [ u m u s t e . M a t t h . c . 1 9 .

T ) . i m -

h'of.Sertn,

. 1 9 .eie

Con- Hirf.

A u g

E le b ra e fte C o lle ­g io a fefta de feu b r a g o ,, a co n u er- Camt digo do grade A u gu ftjngo nolTo

Padre : fcfta.de canta exceU cncia, inageftade , <5¿ grandeza , que o rd en o u D é o s n^offo Senhor com particular prouìdencia liia, fe obraíTe em as oitauas da Paf-. coa para aíTim fer feftejada pel­lo Ce©,venerada de toda a terra , & aínda pellos A n jos (com lu m - ma alegría) celebrada ; TenaÓ cg tan to rc fp c íto , & ap laufo , com o o d ia d a P a fc o a ,a o m enos com m u ita femelhan^a,&; bem : por­qu e fe A n jo s, G eo ,terra , & m ais fiéis fcñejam o dia da Pafcoa, por fer o día em q u e o R edem p tor da vida triu m phou da m orte , á¿ do. In fe rn o , tam bcm nefte d ía fe v io trm m phar A u gu ftinho de íeus. in jm ig o s,em iu aadm irauel con - ueriam,. H ñ c ¿iit v ifu s ejttri¡*m - f h a r e ^ u g u ftiv u s . T riu m p h o u A iiguftínho da m orte eíp iritual da:alm a,que padecía, triu m phoudos D em onios , d e ix a n d d a íe íla

.. 'i . ? . . *M anichea de quem era particu­lar fequaz. Triiim pliQ U dos in l-

m ig c sd a Ig re ja c ñ th o lica ,o s h e - regcs (ü g o ,'q u c co m ir a conucr-- fam le dcrrtm por acabados , & dcíiruídos ; E fe triv m phos fe ce lfb ra ó com fcftas,part'cc rezado q u e pois A ü g u ftin h o cm lu a c o - uerfaó alcanza tantos tr iu m p h c?, facam fcíta A n ics ,C e o , 6c tc ira ,&L rodos dcm m il louúores a D cc s pello fubfidío , & cm p a ro , q u e dcu a fu a lg re jae iT dia de P afcoa .Gaude^nt'Cíilpini^ & z n tu tr fa ter­r a , h tr e itc a n t omnes, ort ir-iWJj ^ fíia a d con ferendum L om im in s

Jubjid inm ^ creatiit^ & uíugttH m .nw . R cp t-tio o , m eíino ’rr.hr engenho. M ílan es. E p ou co fora feftejarem . Anjos^hpn'.és, Ceo,<5c^ tèrra; efte trium php de A u gu ftl- nh o ,fe aínda o proprio D cos n ef- fc dia nam tom ara voz, Se h ab ito hii.manopara.* o feft^^jar ; cííe fo i D ique em tra'jos d e n iiiiin o m a n -' d o u a A itguftinho le f íe a s 'E p i ' fto las de S . P au lo , q u c 'p reftn tcs tin h a . T o l l e le^e^ lisU e í e g é . l . c - uantate A u ou ftin ho ,q iie laó c iic - gadas as oras de tcu í trium phcis,¿ o q u e n oto aqui he j que Iho diíTe cantan !b. -í^nÁnti v tcsn t fH cri (ítncptis : C om o’üíTim Se-

A l j ■ n h o r,

Page 8: ’t’ - unavdadun.unav.edu/bitstream/10171/30067/1/FA.137.690_14.pdf · mentos,, & cuidados antigos./»?- illic co^itationem fua/f9 conjiliíim^&raíionem. Deuedei- xar palauras

A m b r ,

valili-

fr-

iS 4 de S. ^f?í7t4l}if)ho.nhofjCom catlgás a A uguftinho? ra o C eo a Tua co n u erfa tíi, o a -í i n : qu e a c o n - ie r f ím de A ii- t r a lh e fara D co s q aan d o cm ag u ftin h a , & os crium ph»s q u e g lo ria dcr o preraio-ívíuaí v irtu -Jie lía tcue , eu g ü ero ícr o p ri.- des. F.fta íegunda íb k m iiid ad ém e iro qu e os tc íte je , para aíH.n tem Teu d ia . "Da primeLra qu epei'fuadir aos hom ens,(^uetodos .A '.igufthiho inececeo^ por iiiafeftcjam a co n u cría m q u e D éos co:iuerfam , He h o je o meu em -fefte ja . T o d o s os uirnos íe fefte ja |Tcnho. Para d e lla tra ta r iieceffi-o m&u triu m pho da P alcoa, c o n - to de grande a u x ilio da gra^a^uem qu e tam bchiTe fe fte je o t r i - c f ía p e9aaío s"a 'D eo S por itreioinnpho q u e A u gü ftinho tcu e cm fu acon u eríaó . Até o íím do m u- d a f c ha de cclebrar o d ía de m i­n ila Rerurret§Am ,'& ate o firn do

da"RaynhaV end o D é o s t i o Í T o Senhor,

ös grandes tr ía m p lio s ,^queauìa. de alcanzar Com a m udanza de

m undo Te ha de fwftejar a co n - m uiros pcccad 0res,qu e fe aiüáinu éiía-n de JP\ugurtinho, H an c

coKUrrfionetn in ß itn - rHrn^homtnes DiUiytis profcíjHetíir ho)w rihus. T o r n ö U 'a rep etir 'S. Aiwbrofio. Aos niais Sancos, qu e

de m udar do e ß a d o Ha-culpa,pa­ra ö eftado da g ra9a,m ediante Icir D iu in o au x ilio ,p ram ciro q ,u e o u - iiéiTc efìas in u d ^ casm an d o u 20 P ro p h e ta R e y y q u e a s pregaiiè.

a D co s fe conuérteram (e x c e p to j^ fsm intiate ¡n u r )^entcs jh id ia e~ p fa i j jS.^Paulo) fa2 a I^ réja fèfta-sò em o dìa que cnum pharam em a g lo ­r ia com feu tran ilto g lo rio ib .* p orem Ä iig u itin h ö a ’D eos c o n - iiertld o 'h e bem ten ha duasieftas d o b ic s .A pri.mcira em ,o d ia qu c

)tts , o u corno. A qu ila verteo : n.-x.rnutatíones €j»s. Prega, propheca nieu as muídan^isiqaeminha po- deroza ma5 fez em mudar hum peccadór -dé ínfíeí para ííel> db ¡nímigo paraamigo,de peccador rhet^

-a t)cosíe c6uertc,a finco de M á - ;para Sanco. -Ruíerafmt^mutatco yo,xfe a cutraem v in te , & cito ontmam m a x im a , de Agoftoem que no Ceo foi co- inimic't tram amici’ßtnt, ¿fttt in

■roado'commuicas cöroas deglo- ignorantla erant^in co^nitione suty ria. ^ a n to como Ífto achou S. & nao vi eu maior mudanza que Ioa:n Chrifoflomo fe deuia a - a qtie a poderoza mao'de Dcos quelle que'deixando ó mundo '-obrou em Auguñinho/que íen- íéconuertia a Tizos.Seí^uere D o- do antes tao grande inimigo íeu,!

dnflicem hal^ehtsfeßi- 'í ic o u tafti grande am igo > & v í - m tá tem i e o f ! o \ A xriu n a t t it ia uetido na igiTorancia da F e ,f i - 'tthfltn^^ris (juói vírtm em co- coü tam Ic ie n te n e lla /q'Ue c h e - f '/ < m i.trera aq u élle 'q líe a DeDs tg o u a Ter e fte io ,c o lu n n a , & f í r - cc o n u e rte r d u a sfe ß a s jh u m a fa - m am enro d a ig r e ja .

‘Ifíaiw to

Page 9: ’t’ - unavdadun.unav.edu/bitstream/10171/30067/1/FA.137.690_14.pdf · mentos,, & cuidados antigos./»?- illic co^itationem fua/f9 conjiliíim^&raíionem. Deuedei- xar palauras

"Efìando eupera difcorrcr ne- -dou de anÌzado eni lotico , qua ftas muàan^as que -Dcos obroii che^oii o proprio R ¿ya fe cii-

f ttn Auguftlnh-o , & Aiigiiftinho 'iàftiar taaco de iiias locuras, qiiccrrf Ìì'fez ncfta l'ufl niarauilhola cftraiihóu a feus vaffallos, traze- conuerlam ì me vicram ao peii- Temllic hù doudo a Tuareal pre- iiàincitto aquellas mudanzas que ■ZtTK a vidtJhis homintw Dauid em lì fez em a Cidadc de ^ fir e *tidtfxipis -eum .ad > j E ■Gech, F o ie caz©, quevendofe dtfta rortemudadoLDàuìdefcapoii D'àuid peifeguido em a Cortede da morte., que cntendeo xinha Sau i, &rcccando a morte que ie r t a , fem iemcihantes mudan- ndiaiìnlia cezta entre proprios^ as.tratou de a fegurar -entre eftra- Eftè Iie o lugar'da 'Efcriptura ' Tìhosi^nriexif ha< ^Di n 'td,&f(i~ que osInterpretes mais ‘iikifìra- g h la die fila a f a c i e Sapil,& v e- .ram com fuas verCoés : - & tanto • n ta d t^Ìchis regem G eth‘ M ai que obrigaram eftas ao Regio^'^^* ’ rece^ndofedosmuitos louuores .Expoiìtor a ter para íi(vendodi- ^ne uà rprefeiT^a d oR cy-,feus z?r ao Angelico Dòutor que to - vairaUc)s'ìhedauam,rrazendoIhe..- dásas dóndicesfingidas.sde D a- 2 memoria a morte quetinba da-* • uid foram Ycrdadeiros impulfos do aTeu Càpitam Goliat ,'foi tal I do Diuiño Eípirito) que néftas o temor que’Dauid cobrou,que. mudanzas moftfou Dauid cm , fddeu por p e r d i d o . a s q u e fazia bum peccadorquá- J)am d ftrmeKes lílos i» corde . dò(pormo§anTÌnteriordo D iu t- 'XÙ" extimnip valde a fe c t e j ic h is no ErpiHto)ie mudiauadoeñadó ^^^, vegli ^ erh , E para fè liurar da. da culpa, ao eftado da grajga;.

morte,de prudente,& auìzado,fè. D auid co ra^ reg e Achis^conuer- ibU x2- tornou em bum fino lo u co ; c o n - ftim xiieopeccatorem jffxtà trans- t«m. ibrraefè vio nas repentinas mu-* Idtí^nes multas. Porque aondea d a n ^ S jq u e n e ilc íc v ira m .Iá m u -- noíTa vulgata 1¿. .Iw m utattitos d a u a a b o c a d e h u in a parte para' Jfi»m corara eis- , o parap hraftc . oirtra fareirdb m il eígares .co n r . Gbaideo vertrc. ella : im w H tañ it os'faHM coram ■ tationem fúam ; --o He'breo.:./#»-'^

jafe deixaua íáhír em as ma- nt'ATattit-Vímfíiiitm \^'&'rativnem. para,. csúos, proprros inimigos ; celia- M tidoa Dáüid 'dé cuidados,tnu-7¿r.

, hthatfír ÍnterwafíHSternm^])i.í\i~ dóu de'conìclhos,mudùu dé dii- riofoandanabatm dó pcUas>por- curfosiSarrótes Pagn rno ,t3sx -irft¡fingehMt'; i» ojhta ^rt<x tiuittppe'Jer-mbitern fuíim in N aòfepejauade.febabarjiapre- Hi í«rW;EfafnínuTtodif?crcntcs

d e‘todos i défluebaot^^ne das prÍTnejras.j'aspalaarAS »<juc-í»-a«í(^- f i Uf f xm ort j i f j , - D é i o r K ,-proTiwnclàua.^Srmachotri:il'adCTir,'^*'/t.

A i i j - - J m ;

Page 10: ’t’ - unavdadun.unav.edu/bitstream/10171/30067/1/FA.137.690_14.pdf · mentos,, & cuidados antigos./»?- illic co^itationem fua/f9 conjiliíim^&raíionem. Deuedei- xar palauras

S e y y y i i fm d e S . J u ^ u f t ¡ n ^ o

Jm n wares ftics : oscoftu- uerfíim Apoftolica.mes q íeviao- na corte de Achis cm Üaiiidcram tnuito d iferen ­tes daquclles,que cinha no paco- de Saúl : 8c conforme eftas ver- Ibés, nam ha duuida dllTe hem o Ktígio cxpoíitpr,que ntllas fe vi- rlam ao vino retratadas todas as mudanzas,que Dcos pede a hum peccador em fuá conueríiim,por­que efte tal deue deixar penfa- mentos,, & cuidados antigos./»?-

illic co^itationem fua/f9 conjiliíim ^& raíionem . Deuedei- xar palauras antigas, utt ferm onem fu t iw . Deue dei- xar coíhíines amigos : tw w u ta- íii[ mores fuor^Sí vem a 1 er to’da a' mudanza de hú peccador a Dcos perfeitamc.nte comiercldo. M u ­danza de peníamentos,& cuiila- doSjinudan^a de palauras,muda­ba de obras, que he o rudo em que primeiro a Dees tinha ofFé- d id o ,.& fem todas eftas mudan­zas ná’ifi poderadizcr a ChrifìoQ queS. Pedro Ihe diz. rH i-

fertituJpiinHS te'. porque neííe dcixar de tudo(en- tende Origenes) rudo quanto hú

^ peccador pode.ter de.inal .Pí'fríí &r/f¡tionem^ iw m u ta ’ü t ¡errro-Orig I», r - í * - , r . . o.i..................... . . J . -M itth. relf.ijíiitsm m am ^títl’0 - ím te a f e c - re:m trnm »tam t mores ji*os^cap.i9, le & v em a ícr.,roda a mudanza que

formea.doutrina^d^j-jiií>írQ co n - - S .^edro hóje alíegaa Chriftofi- , uertido) coníifte^^era pen^m en--, zera em fí deixandotudo, quanto

Dé'jfmí. eos, paíaurás,,& 6^r^s,ye.ccÁiíi.m ,em hum p|Qccador podeauer.£í--^ fecf^t. ejk.dítififn ce ños re{iqítjrKiíS omma^ & fecuz-

müd a uca. d e , p c n £ uras:, di obleas

Eúremado foi o tsfbrço que -, rene o Tribu'de Leu i n-a morte que deu a v inte , & tres mil ho-g: ''«/. mens pormandado de íeu G c n t' cap-i», ral Moyfes, porem mais mifte- rioíb foi o numero , de vinte, & tres , porque ncñe dclcobrio o penfaratnto de Origenes o gra­de valor queauiam de teralguns. peccadoresquando Deosos che- gaíle a conuerter a í í .E .q u c teni que fazer có peccadores a Déos conuertidos, a mortandade de v inte,& tres mü homcns ? muito diz Origenes , porque ncfte nu-jj j¿ . mero le entende tres formas de peccadores. H oc nam ero irip li- cem f rm am in .{¡cat f/eccatorttmy que t(.rnario de formas he efte ? respondeomcfmo Doetor : m - ne ey;im fecca tu m a u t fa ^ o , a a t 'verho , a'/.t cogitntionç com ittitnr.N a ô ha maior esforço, & valen- . tía que chegar hum peccadora Deos conuertido fazer tal mu- dança,.que chegue a matar em iï pcnfamentos, palauras, &. obras, como Dauid mudou. Im m u ta - uit cog’.taiionem fa a m conJilitifrJ^

ex P»'rent-.

A ú í . .E.iiatn,ièm miîlprio acrcccn-;i

to u S.Pedro a o yerbo rtlit^mihus

Page 11: ’t’ - unavdadun.unav.edu/bitstream/10171/30067/1/FA.137.690_14.pdf · mentos,, & cuidados antigos./»?- illic co^itationem fua/f9 conjiliíim^&raíionem. Deuedei- xar palauras

S e y m i m i é S , A u g i ñ i n h i . i,ç7

''O a¿jetiuo ,< J»?«íJ,G inetLiio h e e fte , f e i iA te r f ic e à m ^ x iw o ,■ m e u s lo i'io fb ? tu d o ^ i m m m tm. F o i e sfo rça -

do S iu î e n m jitar a mLiitos

t Ri?'

meu giorioLu Ap aqu illo e;-nq'-t¿ a D jo s tu llía o f - fendidò': penfaiT j-ncos.palaLiras,

' de obras': E fe -a lg iiiiu .coiaza d ‘- ilas V0S iàcara^ni n f ji -e ls p^^rfei- to iôldado de Chriflio, & nao fo­ra p^rfeica vofTii conu erfao fcin aiier em vos efkas très m adançasi

■ nam Tenhores ■: EsForco he rcfî- f ììr ap cn fa ’nentoSjm a'S'naó gra-

■•de Îc n a '5 ‘mudáis de palauras •valentia he 'mudar de .palauras, porecn nao he’grandcam u dança, il'.naô mudáis as’obras,porq u.e em mudar tudo,'&. dei.xar.tudo, ,reh -

í)»í«í^,,’peTi!am¿ntos.,-^ía- îau ras -, obras ,.éiïâ a pcrfei ra jiiüdança> q u e D a ii id im iî f c z . ' ;' Jm m iitA n n confilrn f» & -ratio- '-^e^fm^'fermoneftiu m o re s fm s . Agoraentender^im-adifFiir^en-

••ça : que ouue 'eiitre*o esforço' de de Io lu e ., -& a Valencia de S iia U

'am bos grandes G é n é ré e s ,ambos porcDeos efcolh idbs para co leu braço tom arv ingaça de-'.leu's in i- ^Inlgos.Aam bos poz D eos o m ef- ir,o precèito-raloluem andou,que d o s ' iin co R eys ■ ^confederados c o n tr a -ièu pouo ,'3 cd e to d o feti, apparato., nenhurha-couzaparà íÍd c ix a íIe , E t^ m se ’ìru m fnhyîer- jizhis^& carriis i fn e c o m h a r e s i a ^ au l ordeHou deftrùiirCjÂ;na!e- 'ch de forte q naô 'ficaîTe de t o d j * fe a ^ 6 ÿ iïô pdroa.-a[gunia y iu i. W -trcate' ïem a lir e

rça-i-al-

to u .p a rq u e T ou be p jr d ja r a A - m .ile c h .E a i tu d o 'fo i esforcado,>S:■•valenCvi lo lite p o rq u e tu -lo q u e i - m o u , t a J o a b ra z o u ,, &l tu d o d e - .'ftru’lo > q u e m ilagro .he efte tam d ifferen te e n tre dous G e n e ra e s ta'.n esrorcad os ? E u o d ir e i d iz O r ig e n e s :: em l o f u j le r e p r t f é - ta m aq u eilcs -v a iero zo s 'So ld ad os d e lE S V S ,q u e a e J Ie x o iia e r t id o s '.iàbem ( q u a iS . .P ed ro ) in u d a n ru - - d o y fa p sr le fìitn 'N atie ' on d tx tt Or-g.^o“. guod CApit Jefpts m bello.^ ‘'Ó^-aUos accid it^ fe i om nes Acceftt.^ i^fue. ^cfpit- omnes^ttere'mu or/ims^Qmnis ■•occidit, c^a%£xitYiiYìt a i beU um 3: n tilla enim ff-x c ies p eccac i t a n t a £ÌÌ' (jua non f n fu p e r io r J e fa s ,:o%- q u e fe g u e m a .Ie fu s tu d o m atasti; tu d o m udam -para q u e . aifim ■poiTam perfL -itam ente alleg-ar a G h r if to -c o m -S. P e d r o . - q u e - .’tu d o d eixaram , tu d o m u d ar^ in ,.• tu d o qu an to ,»tin h am de p e c c a - dpi'cs, rehi^uim pisorfìm a inejtiihiiSs ■a/itea pecc-iiorfaeram ns\ .

1 1 .,

C o r m e r à

Pa-

D I s e V R 5 S Q

D }f lomares dx fdrn i; nolo dre S , J 4gujìinf?y,

S E e m ta n to i^ co m a -o ^ u « 5te-^■nas ,d'ito) xo iÌfte .a v a le istia ,,

4¿5¿'citbr.ca- iâïKjiidie'gne ^ Dtes-ìie.

Page 12: ’t’ - unavdadun.unav.edu/bitstream/10171/30067/1/FA.137.690_14.pdf · mentos,, & cuidados antigos./»?- illic co^itationem fua/f9 conjiliíim^&raíionem. Deuedei- xar palauras

i (,8 Sevmäm defe c o in :è r t5 , & pura p e rfe ita co n u c rtid o d cu e nnidnr cm £ p e iìia m c n to s , p a la u rss ,& obras,.

<juacs D a iiÌ il figu ra d e h u m .p e c - cad o r a D fo s c o n u e r t id o cm G c th m u d o u , t ccg l-ta tton ew , ce}ijiliu m , Ú “rationem , ferm onem

m ores fn&s,c^\\^m d ilu id a fo ilss vos m eu g lor.iofo P a d r e o esFw^ado D a u id da- I - g re ja ca ch o lii:a ,& bcm fe v e ,p o is ièn d o vos a q u e llc q u e e n tre H e - re g es , q u a l o u tr o D a u id en rre Id o la tra s ,&: G e n t ío s v iu ia ,:te ir )é - d o n a o a m o rte te m p o ra l, m as ja

a e te r n a , q u e t in J ic is certa .,em fu á co m p a n h ia , fou b eü es.m u d ^ r de pen f a m é l i c o s , f c « -

cog itaticn em m ^ » {,fo u - b e íie s m u d ar de p a lau ras,?»*»?«- t a ß i ftrm o n es tms^ ío.ubcftes m ti- d ar de m o rísr^ oí. M u d aftes de penfa.m eiítos (d iz S. PoíTidoniü ) & ta n to de p e n fa m e n to s , q u e n am o u u c em v o s ( d ep o is q u e para D é o s vo.« m u d áfte s) p en fíim éx o . a lgu m dos m u iro s que.erñ, o n ju iid o .t in h c is .

fj>em q tiam h a b eh a t in fd c tt lo d t ' B -P “*/- zeli^ n i(. M t jd a f te s .d e pal auras,

p o r q u a n to aq u e lla b o c a ,q u e a ii- t'uií C. :cs.cr.a :-bo.cíi de h e r .e g e s , ü q ou

fen d o a ;b o ca , q u e D e e s p a r a l i e fc o lh e o jp a ra fà lla r p o r e l la .M u - d afìes de co ílu m es , p o is fen d o

• p e ccad o r e n tre g u e a v o lT o s d e le i- . t e s ,A fen d o antes, perfeguid or, da I g r e ja , m u daftes d ele ites cp rp o - raeSiCm delicias, e fp ir itu a e s : m u -

.hu uñinhü, daftes a p£Tfeguj^am,.em dt-fléa- ^am da Igrei'a ca th o lica .B em po­déis dizcjí com S. P ed ro , que tu - do em VOS' inudaftes qiianso an­tes tiiiheiS'.de p e ccad o r-^ cr« xos re-li^uimus fecHtifumttste . Bern podem os dizcr de vos,

ugnfiin'm reU< 'Aft omnia m antea peccatorfuerat. Ysl-

mos coniiderando o cazo , & es­forzó de hum , .& :o u tro D au id , vejam os a fem elhanca t^ue ouue e n tre .h u m ,& o u tro ,p araq u e af- fiin Ihe polfam os cham ar (co m to d X a icinelhan^a ) perfeico D a ­uid da-ley da gra^a.

A ch ou D a u id , q u c en tre na-’ tu raes, proprios tiu h a fua v i­da corporial. m u ito arifcada , & para a ter feg.ura fo g io para G e th A c1í:QU n o n o D au íd da ley da

.graga qtj£ tin h a ra u ito .arifcadó ^,vid,a e lp ir iiu a l em com .panhia de p ro p r ia s ,q u e p ó r proprios.eram ieu«.os M an ich co § ,aq u em le n a » legu ia de tod o ,era pisrem leu par-

.t ic u la r o u u in te , ¿fca^ ig oad o , :F o g io D au id pera G e íh .,.p a ra ,G e th íbgio. A u g iiftin h o ,q u e G e - th he eñe í o .m eím o Santo o d i- r.a. Geth imerpciratur domas zj.Pf.' ] í í 'j .F o g io p a ra .G .e th ,p o rq u e fo - 4ug. g io para acaza do.pam, paraeíi^'®?/^^ o conu id ou o m efm o D eo sq u a-^ ^ * do a feu iq teriorfa lou .T ^ n ^ «^ ?» f , audtret vóc€vn de excelfo : cref- ce míindacabis me,yiecturne .mtitabis i» ic cthvm carnis tm fed tft nJíiíaberis in m e: de fo i.com o fe ih e diíTera,foge A u -

g u ftin h a

Page 13: ’t’ - unavdadun.unav.edu/bitstream/10171/30067/1/FA.137.690_14.pdf · mentos,, & cuidados antigos./»?- illic co^itationem fua/f9 conjiliíim^&raíionem. Deuedei- xar palauras

Sermám âeguftinho pera a caza ¿o Pao,que nella Ceras fegura tua vi<ia cípi- rirual j ¿c todo te mudatá« em rrino j m utai ¡n m e. A £Ern O achou confígo Auguftinho ; /»• n<mt f e uiugufiiniís longe t ffe a Deo in regione diffimtlitHAtnis. AÜÍm como o achou,aífirn o fe :, & poílo Augaftiflho cm G eth, quero dizer pofto Auguftiuho cfB a rgrcja,íogo fe vi/ao as mu- danças,que fe viraó m Dauidj porque le «s do primeiro Dauic! forao im pjK oí doEfpiriro D i- umoj as de noíTo Dauid da Ley da grtça impuliosforaodomeí* rao efpirito. E femuda D íu id cGethpenfamcncos.palauras, ÔCo b ra s j muda Auguftinho cm Geth(figura da Igreja ^penfa- mentos p a l iu ra s ,^ obra*.

Repentinas fe viraó todas ef- tas mudaçis.em o primeiro D a­uid püfto ccB Q cth ; repentinas fe viráo eftas mudanças em A u - guftinho pofto na Igreja Catho- l i c a .E n Gcch muda Dauid de c^idadosj 5c penfamento^ j im - mHtauhcogiCatteumy ctn^Ltum^

rñttQrtem ; immHtauit il ftc fe r .m antm fH H m '.im m aíauit tlUt m ctres ftio i j de penfamcntos, pala- uras, & obras fe vé Dauid cm G : t h mudadopello Diuiao Et- p ir i to .-& c m G í t h ( na ígrcja (JigoJle ve Augurtinho mudído de penfa rieatos, palauras. & o ■ bras de répété pcílo mefmo E f­pirito Diüino Aflim eníendo eu as p::l¿uías de Sao Puffido-

J u g u f l i n h ú , 159nio,que vedo a Auguftinho po­fto em G eth ,ja baptizado em a Igreja,diíle delle. M fx ex car^ Paf/iJ. fiali tot/ís Jph tlfíal/i » ac D íuíhus í* vit h ejfeTiui f/?;3cfoi como fe diíTcra ; de tal forte abrazou a Augufti- nho o Efpirito Divino, que L g o fe vio Auguftinl'.o D iuiro nos penfam entos Diuina n a s c a l i -uras , & Diuiiaoñas obIa^ F.-'ccarnali tBtHs Jp irifu n íu ac D m u n f i í e f f e ^ i í í s parecem cm o raodotáo repent no,eftasm u- dan9 as repentcida gra^ajflcnáo danatureza.

EftadifFeren^tachouo antigo Padre Tertu liano entre as mu­dai ^isdos eíFcitosda gra^a A s mudanzas da natureza cm feus cífeitoSiváo poucoa pouco: p o - íe inoscfFeitosdagra9 a, fa6 re-* pentinoí Poem efte grande Pa-' dre o ex;raplo no Sol Princepc - do i Planetas, ooi cfF3Ítos,que na terra cria. J jp i c e ip fam crea TtrittU tHYAtn paulAtim a d fru U n m pr»iib. di m ereri grat'tam. O Sol nao faz^'*''”’ logod» ierra ferro,nem damef* ma terra bronze nem da mefcra curo: com fcus rayos vay pouco a pouco purificando clfa terra de forte ,que p3r tempos ve® a zer do quc era terra , ferro': do que foi de teYra, bronze , & da que tinha fido terra,curo Pera as aruorss chegarem a dar fruito pafìTarlomuitos rnucrnos,& pri­meiro,qiie fe cubrao de folhas, fa5 nuas vcrgótas : efperào pel • lo tempo pera dar fi r c s , a que

B fc

Page 14: ’t’ - unavdadun.unav.edu/bitstream/10171/30067/1/FA.137.690_14.pdf · mentos,, & cuidados antigos./»?- illic co^itationem fua/f9 conjiliíim^&raíionem. Deuedei- xar palauras

iCo Sermdm Je'S. Aumflinho,fe fogu eo fru lto Je fe ja d o N a o v e if .o C h a ld a k a 6cHeVrea,rTJU«h a e ftc s vagares nos cíf.-icos da da de pcnfam écos,f5:uda de cu i*gra^a,porque tudo nella podem dados : im m k ia u n c o t í f l iu fj j , ^l'cr repentes. Em vos roeu g ío - ra tim im ^ ? ^ cg itaH on en r . E ,.o f -l io z o D au id fe viraó repentinas fo fegundo D n ild cm G e th ,e mcftas m iidancas do D iiiin o Efpi caza do P a o D iu in o muda tantorico ,q u e de rcp eu tc ,d cp ccca d o r de pen-íamécos, & cu id ad osjq u evos raudou cm Sanco,3¿ táo S á - todos os que cinha do n údo reu-lo ,q u e fe nao vcm em vos raais, doacna cu id ad os,& efp cra9asdoque penfaroentos D iu rn os,p ala- C eo . v t f t a t bapttfatH ! Jpeuras D iuiD as, 5c cofturr.e- D iu i- ^¿-5 h a b th a t in fa c t t lonos. M o x e x c a ' n á lito tm J j) in - A q u elle s cuidados prim eiros ¿ ctH alisac d in in m (jfeÜ-ns es \ B e m f as d elic ias aq u elles petjfam é-p o d eii d izer com S .P e d ro , qu e to s de vangloria^aquellas h6rastu d o d cixaftes,& tudo m u d aftci do m u n d o , em que ard ia , tudoq u an to tin h e is de p cscad o r.^ ^ - rrudou A uguftiD ho em raptosli^ H ífiÍ9m nia t» ejuibHs én tep tc » do C e o , efpcran^aí do C e o t 9Cc a to r fu e r M : K á o fázédo m eaos cuidados da g lo ria , p o fto em G c tk iif to h e na Ig fe ja D o cora^áo ( d iííe C h rifto a’d o q u e D a u id fc z p o fto s m G e - íeu s d ifcip u los ) Q aíciaóos cu i*th térra de GeníiüS. p íu id e m dí¿os,5>C ^ ca C im ea to sD e corde^*t(^>G c th ( le u a d o d o e fp ir ito D iu i* ex eu n t cogitAtiom s i E pera que*^n o )fe v é m u d td o fm peuíam en os cu id ad os,3c penG im entoi detos,p alau ras.& : o b ra s ; A u gu ftin h o todos fofsé do C e o .$nt co g ita ’im ctff ftiartiyCi/nJilinm, de repente Jhc trefpaílou o am or& ra t ie m m : im m uran'ttj€rm oK e D iu rn o o'cor»^ao c o n fuas ffC-

fn ttm itm m u taH Ítm ^ resfH os.k\ X ’ .c h a s , com o elie de fi cófeíTa. S a ^ n . Vrl.g a ílin h o e m G e t h d a l g r e j j .c n - gittA H erattn D om in e c tr n-'jiruir- ^ug.Utr c C a th o lico s fe ve de tcpente^ ih a r it a t e r^^.E eonao as íeicas lé 9.Conf,m udado pello D iu in o E fp ir ito , azas , & as azas d o cora^áocm p cn ratiren to j,p a lau ras,& o - A u g ¡ftin h o ,. crao azas do am orbras. A íe x e x Citrnali totHi Jptf'i- D iu in o ,q u e m uito voaíTem pera .t a a lí i a c dimuti^ ejfeE im efl. D -O s.A ffim o d iz ia elle bradá>

V ejim oSi'^quáto o tépo nos der do, 5c b^adaua d izen d o; A m < ,rU S ir.»lu gar .cftas m u d abas,qu e o D i- m em ,p o n d a s m etí,t[lncferor,£¡H 9‘ Sd-u in o E fp irito fez cm n oíT aD au iJ f e r o r i c o m o fe d i í l i r i/da L ey da gra9a,pofto ja em G e - tom ou po(T¿ de raeu ¿ora^ áo o a-th fig u rad a Ig r e ji p cra o n d e e í ' m o r D iu in o , qu e m u ito , que feJe fo g io í& D e o s o c h a o io u . P o - c o m o a m o r hum ano,codosm eu sílo D au id cm G cch eon form e s cu id ad os traz ia oa (erra> com o

Diuino

Page 15: ’t’ - unavdadun.unav.edu/bitstream/10171/30067/1/FA.137.690_14.pdf · mentos,, & cuidados antigos./»?- illic co^itationem fua/f9 conjiliíim^&raíionem. Deuedei- xar palauras

Stmiim àe S.D'juino toJos meus cuidados (u* bào pera o G eo ; & aflim fc veja q a e fiz cm Gcth-fìg^ ra tía Tgreja a mudau^a » quc Dauid f-z cm Geth, aonde madoude cu i­dados. ImmatAHit ccgitAtioncm Jffitttf.

Em Dcostrazia D suidcm pre- gados canco feiis cuidados, que chegoii o meTmo Dcos a c ia o *

I n iz i t fcu cora^ao afem elhaio aoI fiu ( fi ih 9mineti9

ju x ta co r meii- Cóbaceo efte co* ra^aode D iu id o a m o r m unda­n o ,&laiciuo,que ao terrado »on­de cftaua paiTcando Ihe lin^ou hui frecha,que de tal forte Ihe ferio o eora^ao» que chega a di­zcr »quenao tinha o cora9 Ì o :

pr, antigo. Cor m eum ÀcrtU<jfiit * m e. Ay de mìm quc perdio

meu cora^ao \ comoaÌlìni aui- 'zado P ropheu ,n a o fabffisvòs muito bem , que nao ha anim 1 àlgum que tenhafangue^qae v i­na fe n -cra^áo ? A íüm o dize os Philofophoscom fcu Prince-

A’ifio, pc. N ullnm iinimal<i^oi fangHi»nem h^hct jìn e corde f j f i pct:(i. Comopoislen^o vòs aaitnal,5c dosaniraacs om ais pcrfeuoidi- zeis quco cora^áo vos deixou,& dcfemparou? Oh Chrirtaos nao fc queix» Dauid, que perderà o €ora9 áo,qiieixaíe* qus Ihe gahì • r a ó a i azas tcorno le d iircra , o meu cor«9 ao>que primeiro com ftzas do amor Oiuino voaui pera oC eO jC o m asiz is do amor h u ­mano quc me co m b jtco jd cu co;

Ju^ujlinho,migocm terra.tHum eftdt¡cnu a Deo tuo,qna*i‘ py j , dote ipf-if» dtferuit.' Q ^e muT^Sando Propheta, quc miidan^io

v o s d e cuidados , mudille s dc €0139io Naoaffim vos ctcu my • fterifzo Dauid da Ley da gra^a por qaanco depois q u c o araor Diuiiio em Geth tomou poííc dc vollb cora^ao , femprc com os dezejos vo»ftcs pera o C eo ; & pcraquc as azas vos nao cahifsc, com as azasde outro amor mun­dano ( c o m o a Daüidcáhiram ) fallando.com Déos Ihe pedieis.Tuei Domine vita mea qua vího\ ' ¡diUq. tH Jpes mea cni ¡»hdreo > tefie cor meftm precermanu tua, ¡juia fin s te adalthra non fapititr. Ay meu Deosjvos fabeis muito bera,quc depois que a VOS me couerteftcs femprc f j f t c s a minha vidajvos tedas m in h isc fp cran^ as j& cu i ' dados } nao larguéis m^ucora- ^áo. porque fem volFas azas mal podereiempregir em vos todo* meus cuidados

E fe bem o p e J i o i D io s , m e - Ihor Ihoconcedeoj porque nao fa lisfc it) Deos em ihe confsruic ocoragaoem yida, de forcc qiic fempre psra elle voaíTei rao be na depois de morto ( com p art icu ­lar a c 9 5 o ) lh o mouia dc forte, queem fe falUndci Vni. de¿l:i{:,Sa>}[iíís Dens Suxon.fc v i io c m coratjáo de A igii ftinho taes vo6s>que fca fiiáo po derczade D e o so n a j detiuera,

; fe iahira da Cuftodia ( em que o / B ij Anjo

Page 16: ’t’ - unavdadun.unav.edu/bitstream/10171/30067/1/FA.137.690_14.pdf · mentos,, & cuidados antigos./»?- illic co^itationem fua/f9 conjiliíim^&raíionem. Deuedei- xar palauras

ì 6 t S e r m c m J e S . ^ u g u j ì l n h o ,A n jo de fuá gaar-iao encreg-ìua gaiiTs a çalidadc de fui forma.i>- S ig iib s r o ) ÔC voara pera o G eo aonde c i ;jh i pofto iocio ifeu s cu idados & ef^eranças,

H : forçareparc aeftís faltos, ou voòs q u î o coraçâo de nofífo g ran Jc Padre daua na cuftodia acude eílíua rcclufo : náofakcu qncm diceíTr^que eftcsvoóseraa cauzidos de hííi »cçào angciicaj O contrario di‘ífeadc en;« todo cn g ;nho j& curio íidade hu nof-

L acras (o Doutor ccn íc j s Coll b íC-js,a • i't fr*¡, onde moftra f' com dodfciÛixias

fazoensjque o coracáo de Augu íltnho , fe mouia nao por acçaô angelica^mas D iu ia a :p o rcm fe entre aspïouaîjqaepcraifto traz pode a c» zo luzira minha, d ig j c q u e c o íh id a D o d rioad e mea rranHc Padre. Diz o Sá^ o , que foi muy conforme a verdadeira Philo:iíphÍa,que os corpos infe­riores quaes faó os O r b “$ c c l í - ftesíe ffiGucííern por affiftenciís iupcfiorcs quaes íaÓ os A . i j j s .

^ Qíf<níÁdnt>,4(if» {f^feitírítm cor- íví i tiA japtrtora^Tru,¿i. v itíy ^H'-dx^a do( 4 . (THntHr, Mouemfe o j Ceos por

A njos , & os A n jo s por D cos .* ffta he a c i u z i porque era os C tos vemos moHÌmentos c o n ­traríes , porquecocroos AnjDs, que US mou?m faó formas allí-

naó-f:>r.'nas ii f >rma:i- tcs,Cí:ai í»:)UÍTieRto^ p.*ra b ixo, t>c pera ci i»a, qu -'aos A ijos í'e- rem f^rm is informât Sj era for­ça, q .i ; a m ítcr iaqu e tríouiiófc-

Q ual era a form q iüform*ua o co v a-áo d í Auguitinho ? c i t o p oprio an^or D ;u in o , q muito pois foíTc a ’-áo de Dcós a q t jo - uii hú coraí^áoqa todo v»ade Dcos.'hú^coracaó q «m Deos de coatino crazia pollos todos feus cuidador,q lemuito que pera o C eovoalT e,i6 ic tinhafuaalma.

Foi particular reparo m cu,qae naôaeazo ,m as muitode propo- íito ordrnou Deos noíToSenhor, que treflidado ocorpo de noíla gíorioz j P a d ie da liha de Sar- deoha(aonde efteue a tea era d« fcteecnt:>s,& vinte,3c dous an- nos ) por induftria, & deuaçââ dadeuoto R e y Luithprandoi o primeiro lugar em que o puzc- rao fe cham^aíÍe C eo de Ouro'.^^E t coUosxtíim i jh n Caía B c m f e i e u q i e fc cham ma o lu - -Jhron. g i r C e o de U aro ,p ella faudauel temperança do ar: poïécn cu di go,que foi parácular prouídea T cta D iifn a co m q u : quizœoftrar j_j„ ao raundo,que kum corpo cujas acçoen'>('depois drconuertido^ t o i a i c c t i a ie rra ío ra5d o Gco> fuppoftoque eíTecorponaó po­dia hir vnirfe c o » a alma , qae n i C eo cftaua, ao cacaos tiueíTc na terri hum lugtr, qae fe c l ia - niüire G -'O : C ollocatum eji in Cal-J A h ío ? hum corpo,que vi-' uendo na terra ( qaal outroSaó'Paulo ) femprc co luerfaua no Q zo : >icfira c» '»'rfutio i»

, teüKa üo C eo a alína , o corpa

Page 17: ’t’ - unavdadun.unav.edu/bitstream/10171/30067/1/FA.137.690_14.pdf · mentos,, & cuidados antigos./»?- illic co^itationem fua/f9 conjiliíim^&raíionem. Deuedei- xar palauras

Sermam de S . J u 7u[ìinho.corpo na terra 5 poré.Ti cm ham lugarjqucfe eh i me Geo.

T a ó cnleuado aadau« meu glofiozo Padre no Geo, q ic cu do nelle craó rapcos da gloria j Se fappoftoo tempo me nao dà iu« g ir pera le f i t i r os muicoSi qua ocft» v idatcae, hum dirci. Foi ocaz3 ,qu e cftitido efcrcu-'ndo

cu’H tdas do co-‘gitatione'nfuam ^conjiiium , & rA -

ttonem.E porque naô bafta mudar dc

penianaencosv pera huaperfeica conueriàój mudounoHo D¿uid naIgre ja ,oquî o prifceiruDiuid cm G eth tinha mudada Im m u* tdtiitfe^m snem fn itm , N à j parc-

f®bre o alto myftcìio da báCtíf- cia Dauid cm G eth aquclle que fimi Trindáde cantos olhos cm- tates era nas palauras^porquas-pregados cm o Ceo j acofladt dc filas miferias fe chegou a elle hua pobrí m u!h;r,que cm voz:s akiS Ihc uc'ii* húi cGnoIa pera fuiS necesidad i%:5c védo a mu- lher,qne por mais que bradaua Ihc nao ''-iífifia Auguílinho, eo

Ií4 Cp- brou a muiher cm fcu p ínfam i

to e n Gcth todofe babauAjCou- z i quc naò fazia cm fua propria terra. O bab«r he proprio de mcnino$ ; & aiH.'a quc o mef^no crababarfe D ju id (d iz Augufti- n h j ) que fc c « as palauras de Dauid taó d o c c s , qaaes faò as dos raeniaoì quando f i l l io De-

concrai ia opinilo do quc o a - flHe¡fAttt^<tef4l¿M£l*«,^f'2;^uiii‘ìa c h a f i J a ’dc dc noiTo gran dizerjW/-^ in fau bét profere^àt:

in OStl:é profereffàt.

Nao menos doce fe m. ílrouAu

í . '

/.í,de pad re . O cazo eftranho.'E isv.^-'i.quc dc repente o vio a muiher gaftinho canucrtido era G«th

d i cerra tora tai rap- da Igreja C a ih i i ic i . A qaeliasco'ífig« a paUurasociozas,aqucllesïcquc-

m ulher.Euan»ól¡,porém affin» bros humanos , que a faa carneo vircprczentar. Acaboufc o “ dizia : aquellas palaurjscó querapto . acarrcp cú d iJaam u iher inf:ftauaí.Igre jí ,taüa"pera$pc-do penfamenco que tiucra fc iá- ra d ía ,, q le chegou à mefm» I -

ÇOU aos peí doSáála^ÓClhe pe^Í3 g*“e>a a pedir a Deos cm ©r¿co«sperrfaó: que acçoens faÓ cftas publicas be L xdaynhi rarticu-Padrcs.& 'írm Sos ncusdenüíTo lar a Uuraííc da boca de Augu-g r a a ic P a y , fenaÓ dcm .aftra. ftinho: A log ia AngHÍlim U eradoras dc fuá mudan^a,6c da que n»s démine, lo d o e f t e rígor declic particularmente tinha feit^ palabras n^udou AuguftÍEho ewde fcuí tntigos péfaraentos,que G e th e & paUuras taó doces,quer c a n te u o - io .e r tó d a tc / r a , de naóparcciaó Ílus palau^as h u -p oisq u p ra G e ch fo g io ,d cp o is manas,mas Diuinai.q u c D A l j : ‘e | a h b ip ú z o u , iru- Q ^ s u l o a prlmeiro Dauiddou os cm aidüs da tcr*a em quiz encarecer a tl^çura Jas pa-

B i i j K u as

ÎJ-

Page 18: ’t’ - unavdadun.unav.edu/bitstream/10171/30067/1/FA.137.690_14.pdf · mentos,, & cuidados antigos./»?- illic co^itationem fua/f9 conjiliíim^&raíionem. Deuedei- xar palauras

1^4 Sermdm de %lauras Diuinis (üíTe delías, qae eraó in»is doces qu ' o mel po> ftaserofu'boci. ^ '*am íínlcia

py. ii%.faHCihtts mets, eloq^ia tué^fttper n te l ir im to . Canco Scohor citi m?u rude iiíft.o'Tsento a doluta de voífas píUur s j & acho nel* las mais go'.io, & fjbor do que no mei,quando o eo nó Ifto diz Dauidd.spaliurasde Dco! : qu3 direi su Has volT siiìtu Di­uino Dauid?Bemtenhodicoe.*n dizer,queas VCÎÏ24 palaur^s hu­manas (e mudar o(com am uda ça q«efizcfte$)em p lauras Di- u inís, p irqup fe as Diuinaicó par^D uld 4 docura do mel,Cia­das as V0ÎÏ-.S fjraó de m I «ra a Igícja C tholica : ella mefm» aflimo conffiira.F-' j^/j'

"* mellis 4e feriptrtris dijfertns.^ Pouco diíTe om dizer, que eraó

Toííispiklauras de meLpoische^ garaó a fc ï tâ ô d o c e s em G eth, que fendo as de D éos mais do • çes,queo meI;_/»/?írw#/ »ri mea, párese que aínda as palauras D h in a s commentadas porvoíTa b o ca ,& por ilTaexplic.daSjficao as Diuííias m^is doces.Palauras faóde Seuero Sulpieio fil iando da doçura de voíTa boet> Q^idm ^uid deplenitH dins í ; « ; ( f J l a de

^ u d ' D;oSjííí^«ff/ v f^ ae redHndat^ÍH-graUam , per

f -V' eUga'^jtemfArHuUtítnti ^ffíCCífjNm mhndítiem¡^ fidgle,ae cajiunty fim fU xjfie mini¡ieriíi’ft. Grande louuor d iz tr fed e Au* guílÍDho, que de foíto mudani

v t

Juguflinho, fuas palauras> Im m u tam ifírnt«'- «í7w/;«w, que iindaas DiuÍDts, ' p-íf jd is por fuaboca,parece que pa:ecé n^aif fuaiies,¿£maisdoce5

P a i cceoihe a hü Doutor griuc, que cinha dito pouco em c h a - mar a mcíTo fa ■¡.ozo D au id ,T h e- fooro da do^ura C h r i í lá a .C ¿ a -

.t dulcedini-. thtfauTHs, Acref- céCou d iztd o ,v ¡fiH ecclejt£ ulnca- ^^ihú perpetuo co lm cil de ir ci, que D co sp o zera fu a lg rt ja , 5c como nella ;u iade fer cfte ( pot ordé Diuina ) Ihe pufcraó feus pays o nome de Auguftinho, moftrando q u i i aula de fer ,m a ­did o pera a igre ja . Efte nome,'Af>gtijìiim ^àowàth diriu'A o no­me de Auguftinho lem beliili- nias ÍÍgniñci^oens, 5c caó Ihe t'odeosio dar per ora to d as , f6 Ihe darci ascooceraentes a m a­teria que vou irAtsndo. D e r i - uaiTe o nome, Auguftinho, j i f t : dogp fto ,& l u a u i d t d - ,c o ­m ò o dcu 4 entender V irg ilio no quarCodcfu s G eórgicas , c h i ­mando ao coltn^al em que as a b e lh asf z :m feu mel alTcnto ;^^;^ augufto : f i (¡dando fe d e m AugH~ Qtor¡. f ia m feru A taqu e mtlU\ thefau ris reclines : de forte que ferue o coicneal de thefauro ao melj tal foì Auguftinho , hum thefouro de fauoi de m el ta5 doce na I - g r e j i Catholica,que nao ha n 1- h cD^ior dot^urp, que a de noiTo D iu id . E daqui vieraòa iofe irOS Sandios , que íora Augufti- t ih o , naó ÍÓ o ijolíxcal thcfoufo

do

Page 19: ’t’ - unavdadun.unav.edu/bitstream/10171/30067/1/FA.137.690_14.pdf · mentos,, & cuidados antigos./»?- illic co^itationem fua/f9 conjiliíim^&raíionem. Deuedei- xar palauras

do rrcí, rras j;or fcrcouz> Ii; 'i- tatIa,o cano fo n t ; por onde Dcos lan^oa cm a tcrr»- a faaui- dadc d e Tua doutrina. Dcfta for - te falla{de fuá boca) o gloriozo

H.PaulS Paulioo. O i enint tm m fijin li(i<jn<£ ViUàt, fir 'üenÁmfgnUiAter- jìtmeritodixerimy <^utafifii vn<t

fAlitntis invit^ ^ Aternam ChrifiHse^eíi/fseji. Hú cano de ágoa viu»,húa vea eia fonie ctcí* na. N áoIheGham oufonte,por* que a fonte fo iC h rifto , w ashu cano dtíTa fontc.-Sc húa veatao doce que imita ádo^ura^ & füauidade D'wúm-Ptntis Aterni rntrito dtxenm.

£ fe taó doces f jraofuas pala-* üras,do>,ura que ja em o nome Uiz\2> Áfíg^fiíMUS à gfffifl y foi a docura taó grande , que am> pIiou,&eftendeo com ella a I- gre)* Gatholiea Erte nome A .u guíVinho fc deriuá tambem > ^ fig x fio , razaSque c^ueo R o - niano pera chamar aos Empcra* dores R o m a n o s , &” t razaó cabal de Ihe darem efte nome fez porque ampliar^ó. eftendcraó , & eragrandecir ó o Imperio, Q^ueiti mjiistoa» fuá boct eíli^nd o> & dilatou o I.ii** perioda Ig e ja ? D .g .a íg ú ,q u c naofoftís vó >meíi glori o z o D i- uid jqae nao falcara q i-m o fa- f a calar.Tanto aíEm,que fe por irnpoíIIiisl,fo.a p o í£ ícíuad ter a lg r e f i maisboca , que avolT*, por onde f*.híl5 >'*íra Í6 ba(l?ua p era ampliar^eileiider« & d i U <

J 9 5lar toda a Igreja. S t i e u q u - c o aucí tantas & taó doutas , fó a vos ( Diuino Dauidj dcu o bra- zaó :elingoa da Igreja o g lo - liozo Pedro Damiaó. Recolttis < uo<i t lu Ecclfjt^ lingua^ AngH- flinhm lo^ fisr'.tm Auguftinho fc* serm '*ie c ifr ío as lingoas de toda a Igrc* 5 j i , jo rq u e fuá D o ftí in a foi a. Mart.'' que m is a dilatou^6c eft; ndeo.CujHs do^ rina mnlt»*» creuit D. tccU jt* Z>í/ diír;SaaPúffid«nio

HuM efcrupuio me ficou ne- ftaautho: idade deS .P -íHdonio» porque diz o SaniÍ^o qae úom t d o á i in a » que dera > crefcert muito a Ig re ja C a th o l ic i . M u liu m crtHit ecclejta Z)í/.Mas como nao diz o quanto a eften* deo ÒC d ilarou , he for^a ouça« mos a Ruperto A b b a Je , o qual diz que foy tanta a doárrina» que Auguftinho lançou p^r fu^ boca^que fe *fe.T)cihou á chuua, qu ; o C eo lançou. E x ettjas are M oncejfuuitphu'ad;; encomio/Po.ém como entre ^ttr.c» aschuuas h j difF¿rcn;a , huís ‘7*. grandes,outras pequeñas j húas que a lcancáoa búa parte da terrai Sc outras a outra -, humas chuuasdo (nuerno,outras a c c i ­d e n t-.es, q ieaco ncecem multas n o v e r á a i he força faibamos, que chuna fui eft;a de que Rix-, p c r t j fa l la f

Eu fuadado na vHa6 , que S. B sinard o te u ce fta n d o * « a t i ­nas e. n dia de noíÍb gfdriozo Padrede cuja b o u viafahir hu

cano

Page 20: ’t’ - unavdadun.unav.edu/bitstream/10171/30067/1/FA.137.690_14.pdf · mentos,, & cuidados antigos./»?- illic co^itationem fua/f9 conjiliíim^&raíionem. Deuedei- xar palauras

h a Re­ferí Pt tr.*Wa.taltk- l. 7-Í. 18.

Gtnef.c-7 ‘

Apo:a- h p f « •

ç jn o de ago»>qufi allsgjua tcda a lgrc ja , O í cnjuscn untus tm -

r x ib a t , <^tiodicrä eCiUßttMy.iidab^t. A palau »

molino pera <ii- zcr q ibi a cSuua tâta q u a u o u - üe no cepo do diliiuio- A f l i j o digo.po q dcft..’ rncfmo yerbo V zouoCrirotTÍlaM: yze> pera tno* ñrar ft abûdancia deagôas.q ou> ue no diiuuio A qtta dilutttj f» - nttndAiitrunt fu p er terram . D e ibrte, q u e a e h u a » qae laoç >u e c n a lg r ja Aüguftmbo, foi f«- m rinanto a chuua do diluuio.

AÛSm luia defer p£ra que ao TÎUO fe yixïe a muda^içt da boca, âc p i l ur^s dslle feguadoDi-« u i d d 4 L e y d a graça» Q aando fegu taaC ^ ica Manichea > cra r io que preccaáia có as;igoas de fua bocaftiagara Igrcja^mu* dado pera Dcos^de fortcoaudou fuas palauras, tmmutKHitJer»*»- nem ¡Hum c<>rAm ecelefia , que o que era t io , foi p e r a a lg eja di' la u io > n ä o diluuio p eraeilia - guir,m a Auguilo dilttuio pera a ci1:cnderj& dilatar*

N otai,v io S loao em feu Apo* caly^ fe hur» D ra g a o ,q a e p rc t i - dia tragara huamuluct comao* c o por iQÎlrumento as agoas de hum quaß rio que de iUi bo-

;^ça{aaçou \ m^pt fèrpens. paß m nlierem ex orept') t4*t-(juatu flptm en,vt e 4 m fa c e r é t tr é» ht àfl'4r)9iK€.K mai* coiftiisua o • piniao dcftc lugar he fer cftc P ra g à o odem onio,3c a muiher

Sermdm de'S. ÀugufilnhÒ.a Igrf j * Catholica. E aS agoas quali io rio » que da boca ian- ^aua p ;: á afogar a Igreja,qua?s le riio/ Atode K u f erto,que as heregi^s, [ c r m c i o d a s quaes t r a c im o demonio eiliiiguir o rebanho C a th o ik o j que rem e­dio daria Deos a tào g; ade mal> ó remedio Foi impedir Deos noffoSciihor «5 agoas cicile qua- Ü io» eonaoutus istiores t i c quaes foráoeílasf asque Augu- ftinho l^n^ott de fua boca pera impedir a correoce dos here- ges. E x cnjus ir e f i / e r e impetué fiam ints cantra ìUhà fliém sn ìoart* ticoram muUeieem ecclefd m À eo re fu o d rd C ty iie fiy D¿4- ifolasm tjìt. lÌVodliz R u p erto de Auguilinho.

Mas eu com fua Ucenca^^ ed a de meus ouuintes di^o , que o Dragaoera Auguñ.inho,tnccs que pera D c o s fe m ud a 'e »por £a ;ab oca , Se por c u j i logica pertendia odeneonio eftinguit a lg r c ja .Q u e f zDeosncfte paf- fo ì muda a Auguftiaho pera G e t h , & o q u e eiitào era 1 io, que pertendia com fua logica e i l in g a ir a lg r r ja .d e tal forte iè mudou em luas palaurat « em fcusefcrito*,& : ientengai j quc o que prinsciro fot t ia pcr<¿ ei* ti/ guir a Ìg « ja,foi pera a d i l i - C a r .m a r ,q .e to ia s as heiegias aligou. Foi «huua do diluuio, qae os m a ' S ajtos mSccs de H s- rcfiarcas afogouj 5c ficou fendo • O cetu o dos ^ngenhoi'

fíiorfim

Page 21: ’t’ - unavdadun.unav.edu/bitstream/10171/30067/1/FA.137.690_14.pdf · mentos,, & cuidados antigos./»?- illic co^itationem fua/f9 conjiliíim^&raíionem. Deuedei- xar palauras

S t r m k m d e S » Ä U £ U ß in h 0 ; í é f

fthrfint OcexttH' s aonde os mais que fe fazîa c ó S b W i l o j G en- Doutores da Ig.e ja ,D ao podctn tio3,qucaffirraauäo,queaj almas tomar pé ; ficou fendo de boca v iohäo acenricra cftcxnucdc.Edodemomo boca da propria I gre ja , lt»gHn eccUJiit E quá de­ità forte fe Tnudou , bsm parece cm a Igre ji C iiholic» qiial o a - trop im eiroD àuìd mudado e-ii Gech,«onde efte foudoa de pa­labras» im m H tM itoi fm » * mHtt'Uh fertn0 nem fUum

q u e n D é o s e f e o l h c o p e r a r e f o r - mador d o s c o f t u r e e s C a t h o l i -

c o s d e f u a l g r e j a » r e f o r i n a d o , ÒC m u d a d o d e u i a e f t a r p e l l a r n a o d e D e o s d e f e u * p r o p r io s c o ñ u - m e s . T á o r e f o t i r a d o f i e o u , q u e n a o o u u e c o f t u m e a l g u m p e c c a *

m i n o z ® a q u e n a o a p r e g o a í l e E í e b c m í b u b e n o í í b f e g u a d » c iu c i , & f a n g u i n o l e m a g u e r r a ,

D a u t i m u d a r d e p e n f a i a e n t o i , D e A u g u f t i n h o í e h a d e d i z c c & c u i d a d o s , çogità» o q u e O e o s d i l l e a o S a n f t o P a -t t o n c '» / « < í w , c a m b : m f o u b ; r a u * t r i a r c h a l o b q u a n d o p o f t o c o m d a r d e p a l a u r a s , im m u tam i e l l e a s p e r g u n t a s , e n t r e o u t r a s j u y ,

ihe fez eftt : Ferrum de terrà i«, tollttH r,& làpisft íu t fis cñ h r e , in AS •üenitnr. Sabecniehac dizes lo b como fe toraa a terra em fe r r o , 6c ap ed rafe muda eia m etahefcuras palauraSi fe Sao

ferMones fttts 5 que muito , que ta m b em íbubeíTe r e f r m a i feus c o í lu m e s , m o­res filo s 5 pera que defta forte pudeOfe a liegxr a G h rifto o q u e S .P e d ro a llc g o u d iz c á o que tu -do mudara em í i , quanto tinha Gregorio nao t«miira á fuá cotade peccaíor E cccnos re^iqui- eoi f e u s moraes f e m o r a l d e l-m m om nix^^ficntiJU m ui í^jque Ijs.C^ueterra he eftt Saaco D ou*rem a dizer o que O r)g ;nesdif- tor, que D eusde terra muda emfe. Petri*sreliqH i[om ntÁÍn q iti- ferro? E q u e pedra h e eftâ,que

Infi-qmnt.

bus a»tcap0CCatorff*erAt.Tam betafoube Auguftinho

m uiar fsus antigos , ÔC pecca- minozos coftu:nes, que chegou a fe r oreformador doi coftu- mes da Ìgreji . A à im o conta a mefdaa Igreja delle emaSequ«* eia de Tua MiiPa. F ir w a fw a r e h o que fulUntou os coftames d t

d e p e d r a a x n u d a D eo sern m e* t i l ? R e fp o n d o (d iz o Sanfto ) a terra he hum cora^aode ham Doutor antes que a Deos fe c o n - uerta>efte depois de coBUertido torna D eos em ferroj & d e p e* dra clura 0 torna ecnm etal.m m d e terrà tolUtnr, cu m fortis propKgnater Cigli f a , 4 terrena <j(fa ÌA«rà.l.

Igreja,defterrandodel’à dgans priH ihabait A U iofieftp»raturi E gemilicos, quae* forào poremfe defta pedracom os rc yos do D i - emSma das fepulturas dos mor« uino amor,cobra cíTe Doutor a to$,páo ,y iü h o , & iguarias, o D cosconucttido hú.i F o r u :e z i

G de

Page 22: ’t’ - unavdadun.unav.edu/bitstream/10171/30067/1/FA.137.690_14.pdf · mentos,, & cuidados antigos./»?- illic co^itationem fua/f9 conjiliíim^&raíionem. Deuedei- xar palauras

i 6 8 S e r m a m d e S ^ J u g u f l i n h o .de metal, ^ u i a mtns durapt*- quem fua May S«n¿la Monica.^trni Amorii tgnt lieftu jn ü a y é d o linKa cootittado , cazamcntoveramfortititàine>»c9mmHtati'E qu* nao tcue effeUo , porque aSao bañara mudarfe o Doutor Dorjzella nao tioha ainda idadede terra em ferro ì pera que e * ccm o Auguftintio de fi confiiTatbronze ì v t p fcca ttr tjHt prins infiahatitr & pueliapete~infenjibtUs ex tittritypefi modffmy

per au tìooriu ttm fortis,& pr<t- dicñtiontm JetjorMi J ia t ,0 )x mett gloriozo Dauid/t«rra ereismui Àuxaem voiTas delicias :tomou Deos a fua conta ella terra , 9c della fez fer^o^peraeo ii of^rro dévoila fortaleza defender fua Igre ja j s V a á o íó vos fez ferro.* mas ainda metal* pc^a que eom ft fuauidade de vo^a doutriaa, reformalTe os bons coftumes de fua Igreja,que uao fó refoima- (les.masaindareformanies » 6c mudaftcs enav¿>s todos os anti ' gos coftumes ero que a Deos ti* nheis oíFcüdido.AÍIim o diz S* Poflidonio : M o x v t hapti/AtM

y habebat in f aculoderiitqHÌt\)am»$n carncm, aut filtts carmiyfton vxorem.non diui - tfMyKtn h9n*ret^nonficnlt cupidi- tatesjelt D f0/irfttreJìata/t.To^ dos feus coftumes m udou A u - guftinho c r a G e t b ,porque eocno a u ia d e f«r perfe ita figura de D a a id ,ta m b c m etn G c tn tioha m udad o D au id feus coftumes. JmmutAHit morti jn n x cil Au< gu ftinbo co n u eit id o à Ig re j i] m u d a d c p en fim en tos , que m u d o tinha \ mudt» de affeicoés c i r n a e s , »«« curKemAfit jf- liQsearnü; d e ix a a m u lh e r c o j )

batttr i cHjM fe r m e h iem io mi»»ry<jtt4»Hhtlij erÀt» Deixou «I riquezas« *fon dtuiiias, porque Codas as que tinha por patrimo­nio vendeo , & repartió con» os pobres , mudandofe de rico do mundo >e Tí pobre de Chrifto» fe m lo e Bear cobÍ9 a nao 6 do que tinHa deixado, p«rc ainda de poíTuhií coufa -Igúi : m n fa - culi cHpídítAtet,Tx'‘vbtm ttii\ in» ciou i s honras » que o mundo prometía a feu engenh®.^ ntrts X & de todo mudado pera Deos » fo a Dcos t^atou de fer> iÚ tiS ed /iU Dt9 feru tre (hatrnt. D e forte compoz . & refo^mou feus intigos eoftume-s q a eeh c- goii a trazer cm quanto viueo todos feus feotidos táo fortifica* d o í,qaefódeferuir a D coslh e fcruiáo, coiiio fe pode ver cm o liuro d^inno de fuas conñítoés.

Achou S.-Ioáo Chrifoftomo chcgaraS.Paulo em oprintipio de fua conuerfaó ao vltimo de» grao,& carne da perfeÍ9 ao, 3c fe pcrguntarmos ao SaoAo a rar z á j j uirá porque cao fó fe apar­tan f’as fynigógiíí, & P.iuccpes dcllasjcom quem antes trataua pera perícguír a Igreja mas mudado pera a Igrfja» lo g o r e - CUiKÍouí'ua coaucfía^ao*

publi-

Cii.Conf.Ctli.inffí.

Lib, ie> Ccnf. f U.Í.J3. e. 3 t. c, í5 ‘

Page 23: ’t’ - unavdadun.unav.edu/bitstream/10171/30067/1/FA.137.690_14.pdf · mentos,, & cuidados antigos./»?- illic co^itationem fua/f9 conjiliíim^&raíionem. Deuedei- xar palauras

Sírmdmde S. JugupinholpubU-'ou gffral guerra . fcm ja gantf,que ffpída Icuaispera Ihemais i<Ín)idr tratos comfeme cortar a €abcca,dcfpojo de vof*

D.Utn. Ihantegente.‘Pí'íWrf Jiutim vg~ fo csfor^o ? Accil^i a efpsdaiCkrti'ofi catior.e »áfam m um ^fcendit fá - que bsm póde fe r q u c a ach;-isi» así-j^tgintn^JimHlacbaftiJattiS eft hel- menos na o :c 2ZÍao, & fe d cazo

locttmlndAis irreHeeabiliJlufcep- yos faltiíjConi queefpada Ihe a«ito'iAti^Hc hoc fítiUim'um nomine ueis de cortar f Parece refpon*caterisApeJioUs fi»tfccllens,A\ié' de D a u td t fc a cazo me faltarta ja o Sanétoa S. Paulo neíte efpada,a que traz o Gigante bi*

particular aos mais Apoftolos, ftapera • eíFc:ilo. Cum quegU -t\h, i,queeftestinda depoií decófir- if*m n oh *berttin m » n u D au id , «.»3

nados em gr>9> » aínda tiaeta6 T*HlitgÍÁdium ejfts^ (^ eduxit ttctrato com os ludeus \ nao aíEm de v»gm á f i t a ^ ^ inte'. fe c it e ftm ,S.Piulo^quemudadoperaChri- pracidtt^H eeéputtjftt,fto c m todos feus coftumrs , até Como aílim diz B afílio : como coftume que tinha de fallar cÓ a meima efpa ía do Gigante Iheos Iudeus,atéft eíTe abomiaou: cocta Dauid/ua propria cabe-,& fe poreftarizáo he S . Paulo (a ? (i'%,que i4 viiá lepo quatl-tuantaj^do aos mais Apoílolos« do na Igreja Catholica fe viraS

Q ue dirci de vòs meu grande eftís nudan<^as,queoverdadei«Padre,quaQdoemvós coníide> ro Dauid Chrifto lefus noíTo b¿1 0 o que em S.Paulo confiderà* ha de obrar vzando de efpadasua Chrifoftonro. E r o p.inci- iQÍn)ig«$,pera com eíTas mermaspio d feu baptiímo apregoa S. dcffender Ala Igreja. D auidG e»Paulo guerra aos ludeus com l>4thgladie,gÍAdij Dominff/H di

q u e m to ftu m au atr it i i : & vòs nrmütnv/hsdelfiscsyefJís.-^-'I'^J'^^tanto querccebcftcs o baptif- Bllegante fallar : efpada traziamo ; A d ox v t baptt/atfu g itta te- Goli<s per* c6 ella mat r a D a-goais guerra a Hereges com que uidfoldádo do pouo de D :o s*irataueis , 5c foitíila mudao^a, porcm cíláefpada feruio dt mi.-que m vosfizeftes , q u e f n d o cacao propiioinivigo,m udaü-

s a cípada que osdífendia> doftac9 áo ,& ocoftmr-e p .cca-& ofrídia a Igreja vos mudaftcs n iinozo, em virtuozo,& licito,cm cfpftda,que coriaua por h e- j ír m is in •vfm.aebitos v^rjts, A oreg s , em aeíféfíoda Ig re ja . vÍuo vemos c l t s eoftum'-s , &C

Graude myfterio defcobrioS* mudanzas emcoíTo coauertido B .f i l io rm que fahindo Dauid t Dauid,que ftndo ante« a efpa- pelcjar <o:iíi o Gigante Goliat, da com que Herí ges mataua6Bem a efpada de Saúl acfitJÍTet aos membros da Jgtcja « 6couComoaflim cífor^adomácebo? fendo cípada da Igieja perama«doupoí a z o q u e n.atcisao Gi- t a í H . r c g e i , & n»Ó contente,'

C i j QCI^

Page 24: ’t’ - unavdadun.unav.edu/bitstream/10171/30067/1/FA.137.690_14.pdf · mentos,, & cuidados antigos./»?- illic co^itationem fua/f9 conjiliíim^&raíionem. Deuedei- xar palauras

■ » **‘

...

................

; V-'3'v'"'

5 - Í .S # : *■ -, -îï- -l .-r-

* Tí-’’

Page 25: ’t’ - unavdadun.unav.edu/bitstream/10171/30067/1/FA.137.690_14.pdf · mentos,, & cuidados antigos./»?- illic co^itationem fua/f9 conjiliíim^&raíionem. Deuedei- xar palauras

&