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Reunião Ordinária 284ª de 24/05/2018 Página 1 de 30 ATA DA 284ª REUNIÃO ORDINÁRIA DA COMISSÃO CENTRAL DE 1 GRADUAÇÃO DA UNIVERSIDADE ESTADUAL DE CAMPINAS. Em vinte e 2 quatro de maio do ano de dois mil e dezoito, reuniu-se a Comissão Central de 3 Graduação, na sala de reuniões do Conselho Universitário no prédio da 4 Reitoria, primeiro andar, na Cidade Universitária “Zeferino Vaz", em Campinas, 5 sob a presidência da Professora Doutora Eliana Martorano Amaral - Presidente 6 da CCG e com a presença dos seguintes Membros Coordenadores de 7 Cursos de Graduação: Professores Doutores: Adriana Nunes Ferreira, Adriana 8 Vitorino Rossi, Alexandro Henrique Paixão, Ana Archangelo, André Ricardo 9 Fioravanti, Antônio Carlos Luz Lisboa, Carmenlúcia Santos Giordano Penteado, 10 Christiane Marques do Couto, Eduardo Cardoso de Abreu, Emília Wanda 11 Rutkowski, Erika Christiane Marocco Duran, Gisele Busichia Baioco, Lauro 12 José Siqueira Baldini, Leandro Aparecido Villas, Lucilene Reginaldo, Luis 13 Eduardo Evangelista de Araújo, Marcos Akira d’Avila, Maria Andréia Delbin, 14 Mariângela Ribeiro Resende, Marisa Martins Lambert, Milena Pavan Serafim, 15 Noel dos Santos Carvalho, Paulo José de Siqueira Tiné, Priscila Gava Mazzola, 16 Priscilla Efraim, Renato da Rocha Lopes, Ricardo Miranda Martins, Rodrigo 17 Spina de Oliveira Castro, Susana Soares Branco Durão, Talia Simões dos 18 Santos, Tiago Zenker Gireli, Wander José da Silva e Wanilson Luíz Silva. 19 Como Convidados Permanentes: Helena Altmann, Daniela Gatti, Edvaldo 20 Sabadini, Mariana Freitas Nery, Orlando Carlos Furlan, Soely Aparecida J. 21 Polydoro, Daniela Gatti e Mara Patrícia T.C. Mikahil. Compareceram também 22 os Coordenadores Associados: Professores Doutores: Gabriela Guarnieri de 23 Campos Tebet, Samara Flamini Kiihl, Marco Carlos Uchida, Ariovaldo José da 24 Silva e Mauro Menzori e os Representantes discentes: Anna Victória dos Reis, 25 Felipe Kawakami Moreira, Henrique Winnischofer, Joel Antônio Godoy de 26 Moraes e Ramon Steffen. Foram encaminhadas as justificativas de Ausência: 27 Ana Carolina Oliveira, Mônica Graciela Zoppi Fontana, Daniela Birman e 28 Monique Hulshof. Havendo o quórum legal, a senhora Presidente declara 29 aberto os trabalhos da 284ª Reunião Ordinária da CCG. Cumprimenta a todos 30 e havendo concordância da plenária, faz a inversão de pauta iniciando pelos 31 itens do Expediente, passando a palavra ao Prof. Dr. Edvaldo Sabadini 32

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Reunião Ordinária 284ª de 24/05/2018 Página 1 de 30

ATA DA 284ª REUNIÃO ORDINÁRIA DA COMISSÃO CENTRAL DE 1

GRADUAÇÃO DA UNIVERSIDADE ESTADUAL DE CAMPINAS. Em vinte e 2

quatro de maio do ano de dois mil e dezoito, reuniu-se a Comissão Central de 3

Graduação, na sala de reuniões do Conselho Universitário no prédio da 4

Reitoria, primeiro andar, na Cidade Universitária “Zeferino Vaz", em Campinas, 5

sob a presidência da Professora Doutora Eliana Martorano Amaral - Presidente 6

da CCG e com a presença dos seguintes Membros – Coordenadores de 7

Cursos de Graduação: Professores Doutores: Adriana Nunes Ferreira, Adriana 8

Vitorino Rossi, Alexandro Henrique Paixão, Ana Archangelo, André Ricardo 9

Fioravanti, Antônio Carlos Luz Lisboa, Carmenlúcia Santos Giordano Penteado, 10

Christiane Marques do Couto, Eduardo Cardoso de Abreu, Emília Wanda 11

Rutkowski, Erika Christiane Marocco Duran, Gisele Busichia Baioco, Lauro 12

José Siqueira Baldini, Leandro Aparecido Villas, Lucilene Reginaldo, Luis 13

Eduardo Evangelista de Araújo, Marcos Akira d’Avila, Maria Andréia Delbin, 14

Mariângela Ribeiro Resende, Marisa Martins Lambert, Milena Pavan Serafim, 15

Noel dos Santos Carvalho, Paulo José de Siqueira Tiné, Priscila Gava Mazzola, 16

Priscilla Efraim, Renato da Rocha Lopes, Ricardo Miranda Martins, Rodrigo 17

Spina de Oliveira Castro, Susana Soares Branco Durão, Talia Simões dos 18

Santos, Tiago Zenker Gireli, Wander José da Silva e Wanilson Luíz Silva. 19

Como Convidados Permanentes: Helena Altmann, Daniela Gatti, Edvaldo 20

Sabadini, Mariana Freitas Nery, Orlando Carlos Furlan, Soely Aparecida J. 21

Polydoro, Daniela Gatti e Mara Patrícia T.C. Mikahil. Compareceram também 22

os Coordenadores Associados: Professores Doutores: Gabriela Guarnieri de 23

Campos Tebet, Samara Flamini Kiihl, Marco Carlos Uchida, Ariovaldo José da 24

Silva e Mauro Menzori e os Representantes discentes: Anna Victória dos Reis, 25

Felipe Kawakami Moreira, Henrique Winnischofer, Joel Antônio Godoy de 26

Moraes e Ramon Steffen. Foram encaminhadas as justificativas de Ausência: 27

Ana Carolina Oliveira, Mônica Graciela Zoppi Fontana, Daniela Birman e 28

Monique Hulshof. Havendo o quórum legal, a senhora Presidente declara 29

aberto os trabalhos da 284ª Reunião Ordinária da CCG. Cumprimenta a todos 30

e havendo concordância da plenária, faz a inversão de pauta iniciando pelos 31

itens do Expediente, passando a palavra ao Prof. Dr. Edvaldo Sabadini 32

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presidente do GT – TCC, para explanação do Relatório Final. O Prof. Edvaldo 1

Sabadini comenta a dinâmica de trabalho do grupo, informando a plenária que 2

o GT conta com a representatividade das diversas áreas do conhecimento. 3

Afirma que a ideia central é que seja utilizada a plataforma Siga para os 4

encaminhamentos dos diferentes TCCs e que, para tanto, contou com apoio da 5

equipe técnica da DAC na construção da proposta. Explica que partiu da 6

premissa de que há diferentes tipos de TCCs na universidade e que é 7

fundamental que seja respeitada as características de cada um. Afirma que o 8

sistema foi elaborado para que assim sejam contempladas todas as 9

especificidades, esclarecendo que o passo inicial é a configuração da disciplina 10

para cada oferecimento: a indicação de cada Coordenadoria de Graduação 11

para o tipo de Avaliação do Trabalho (escrito, apresentação oral, maquete/ 12

planta, apresentação/produção artística). Acrescenta que um ponto 13

fundamental discutido pelo GT, foi a homogeneidade dos critérios. Fala sobre a 14

importância de indicação da banca examinadora também buscou contemplar as 15

diversas necessidades e fica aberta para que cada curso faça suas definições. 16

Comenta que o Prof. Tiago da FEC e a Profa. Milena da FCA utilizaram o Siga 17

como projeto piloto neste módulo TCC. Se coloca à disposição para eventuais 18

dúvidas e afirma que a proposta é utilizar a plataforma no 1S/2019. A senhora 19

Presidente questiona a relação mencionada de que o sistema foi customizado 20

para cada especificidade e a homogeneidade citada. O Prof. Edvaldo Sabadini 21

reafirma a autonomia das coordenações no que diz respeito aos diversos 22

modelos de TCCs, esclarecendo a flexibilização do sistema já no passo inicial 23

do cadastro da disciplina e a homogeneidade no que diz respeito as 24

publicações daqueles trabalhos que forem bem avaliados. O Prof. Noel 25

Carvalho questiona a especificidade de adaptação para cada trabalho/projeto 26

ou para cada curso. O Prof. Edvaldo Sabadini explica que inicialmente foi 27

pensando para cada curso, mas que é bastante flexível e pode ser adequado. 28

O sr. Wilson Baldino da DAC esclarece que a adaptação é feita na 29

configuração inicial. O Prof. Tiago Zenker complementa que a opção múltipla é 30

permitida e acrescenta que o registro solicitado, no caso de apresentações 31

orais, seria uma síntese de ‘uma página’ sobre o trabalho para que o conteúdo 32

Page 3: ATA DA 284ª REUNIÃO ORDINÁRIA DA COMISSÃO CENTRAL DE ... · Reunião Ordinária 284ª de 24/05/2018 Página 1 de 30 1 ATA DA 284ª REUNIÃO ORDINÁRIA DA COMISSÃO CENTRAL DE

Reunião Ordinária 284ª de 24/05/2018 Página 3 de 30

possa ser identificado, quando pesquisados. Esclarece que o registro é para 1

permitir a busca e deve seguir da mídia associada. A senhora Presidente fala 2

da importância da visibilidade dos trabalhos e afirma que o objetivo deve ser 3

que todos sejam publicados. Em seguida agradece aos membros do GT pela 4

proposta e relatório final apresentados. Dá sequência, convidando o Prof. Dr. 5

Mariano Laplane – Diretor Executivo da DERI para apresentação acerca dos 6

aspectos da internacionalização. O Prof. Mariano Laplane agradece o convite e 7

inicia sua fala contando do trabalho atual da DERI no mapeamento da 8

internacionalização na universidade. Ressalta que o Planes 2016-2020 coloca 9

como objetivo a internacionalização do ensino, como um processo que visa a 10

qualificação da formação dos estudantes, preparando-os para a exercício 11

profissional no mundo globalizado. Acrescenta que isto requer ações que não 12

apenas viabilizem a mobilidade estudantil, mas que, também, permitam a 13

interação dos nossos estudantes com estudantes de outros países e a 14

orientação curricular mais integrada e compatível com universidades 15

estrangeiras. Fala que a internacionalização do ensino é uma das prioridades e 16

que critérios que devem nortear decisões para a internacionalização são 17

importantes, com vista ao Planes, sendo 2018 um bom momento para 18

avaliação. Expõe que o Planes 2016-2020 propõe o seguinte como foco 19

prioritário das decisões sobre internacionalização do ensino: a ampliação de 20

ações de internacionalização na graduação, pós-graduação e nos Colégios 21

Técnicos; a disponibilização das ementas e programas das disciplinas em 22

inglês e espanhol; o aumento da oferta de cursos/disciplinas em língua inglesa 23

nas unidades; o aumento da oferta de cursos de português para estrangeiros e 24

o aumento da oferta de ensino de línguas estrangeiras. Ressalta que esteve, 25

em outra oportunidade, na CCG para falar do processo que está sendo 26

conduzido pela DAC em conjunto com as secretarias de graduação sobre as 27

traduções das ementas. Apresenta alguns números apontados no final de 28

2017, com relação a estrangeiros na universidade: 1.060 na graduação e pós-29

graduação, informando que possivelmente 600 são da graduação, e 56 no Pós-30

Doc. Comenta que cerca de 3% dos estudantes são estrangeiros e que a 31

Unicamp é a 6º universidade na América Latina em termos de percentual de 32

Page 4: ATA DA 284ª REUNIÃO ORDINÁRIA DA COMISSÃO CENTRAL DE ... · Reunião Ordinária 284ª de 24/05/2018 Página 1 de 30 1 ATA DA 284ª REUNIÃO ORDINÁRIA DA COMISSÃO CENTRAL DE

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estudantes estrangeiros, esclarecendo as particularidades das primeiras 1

colocadas. Informa que os intercambistas estrangeiros na Unicamp, alunos 2

matriculados como especiais, em 2017 foram 290 e que o dado parcial do 3

1S/2018 é de 91. Acrescenta que os alunos da Unicamp em intercambio no 4

exterior em 2017 foram de 247 e no 1S/2018 – 63. Esclarece que atualmente a 5

Unicamp tem 541 convênios vigentes com universidades estrangeiras, sendo 6

que 75% deles com instituições de 15 países, 25% nas unidades e 48% 7

preveem intercâmbio de alunos de graduação. Comenta dos impasses 8

relacionados aos convênios por conta da troca de intercambistas, sendo que, 9

para algumas localidades a falta de interesse por parte dos alunos em virem 10

para a universidade gera o cancelamento da parceria e o não recebimento dos 11

nossos alunos. Conta que em consulta as CG’s em novembro do ano passado 12

foram questionadas quais as instituições que seriam consideradas relevantes 13

para este processo de mobilidade estudantil e que, o resultado apontou 80 14

universidades citadas, sendo que destas, 44 já possuem convênio com a 15

Unicamp, das quais 35 preveem mobilidade de estudantes de graduação. 16

Acrescenta que a formalização das parecerias com as outras instituições não 17

depende apenas do empenho da DERI, mas, de conseguir o mínimo de 18

reciprocidade para estabelecer estes vínculos maiores. Coloca que foram 19

consultadas as unidades também, através de 22 quesitos, para comprovar 20

quais os recursos as unidades estavam dispondo para a internacionalização. 21

Menciona alguns dos indicadores de forma de mobilização de recursos para a 22

internacionalização considerados mais avançados, no que diz respeito ao 23

comparativo com outras universidades, como por exemplo: se a unidade possui 24

estrutura (Escritório de Relações Internacionais interno) destinada a apoiar 25

atividades relacionadas à internacionalização; se oferecem disciplinas em 26

outras línguas; se a unidade possui Cursos com Duplo Diploma (Graduação) e 27

se a Unidade possui Programas de Pós-Graduação com co-tutela. Expõe que o 28

resultado apontou o aumento da disparidade entre as unidades da Unicamp e 29

que a capacidade de apoiar os esforços de internacionalização da universidade 30

é diferenciada. Exibe alguns pontos que chamam a atenção para ilustrar a 31

heterogeneidade, esclarecendo que 22 unidades responderam a consulta e 32

Page 5: ATA DA 284ª REUNIÃO ORDINÁRIA DA COMISSÃO CENTRAL DE ... · Reunião Ordinária 284ª de 24/05/2018 Página 1 de 30 1 ATA DA 284ª REUNIÃO ORDINÁRIA DA COMISSÃO CENTRAL DE

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que 21 delas disseram ter alunos estrangeiros na Pós-graduação, 15 alunos na 1

graduação, 15 acordos de co-tutela, 10 em duplo diploma, 14 possuem 2

disciplinas em inglês, espanhol ou francês na pós-graduação, apenas 1 3

disciplina em inglês na graduação, 12 possuem websites em inglês, 8 possuem 4

funcionários ou docentes responsáveis pela internacionalização e 3 possuem 5

alguma estrutura de apoio. Adverte que as unidades colocaram pontos 6

relevantes e que a intenção de ampliar o oferecimento de disciplinas em inglês 7

foi mencionada, ressaltando para este oferecimento. Conta que também a 8

questão do trancamento para o intercâmbio é ponto importante, e que há uma 9

sugestão de criação de disciplina de intercâmbio, onde o aluno manteria o 10

vínculo e estaria matriculado nela enquanto estiver em mobilidade. Ressalta 11

que esta medida contribuiria para facilitar a gestão da vida acadêmica dos 12

estudantes na realização do intercâmbio acadêmico. E coloca que outros 13

pontos foram mencionados na consulta como a necessidade de criação de 14

estruturas de apoio nas unidades com funcionários fluentes em línguas 15

estrangeiras e de modo a aproximar a estratégia de internacionalização da 16

Unicamp às demandas e necessidades das unidades e cursos. A senhora 17

Presidente pede que seja abordada a questão do financiamento para os 18

intercâmbios. O Prof. Mariano Laplane responde que com o encerramento do 19

Programa Ciências sem Fronteiras o recurso ficou reduzido, mas com os 20

Programas do Santander é possível enviar cerca de 100 alunos por ano para o 21

exterior. O Prof. Renato Lopes cita o convênio do programa CAPES/Braftec, 22

mencionando que este depende muito de ações individuais de docentes. A 23

Profa. Adriana Rossi fala dos alunos estrangeiros que são recebidos pela 24

universidade, e da dificuldade com relação as tramitações de formalização, 25

solicitando um apoio mais intensivo da DERI. Sugere que, também para os 26

estudantes de convênio, fosse oferecida pela DERI um atendimento de 27

orientação para as questões com Policia Federal, vistos e orientações gerais. A 28

senhora Presidente pergunta se a DAC faz algum tipo de orientação. O Diretor 29

Acadêmico Orlando Furlan, diz que há na DAC no setor de atendimento área 30

especifica para os estrangeiros e que há funcionário com larga experiência 31

nesse tipo de atendimento e orientação. O Prof. Alexandro Paixão relata que 32

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tinha estudantes com bolsa FAPESP para projetos de pesquisa no exterior, e 1

que a tramitação na universidade, de como vincula o intercambio à um 2

trancamento, impediu que estes estudantes partissem para a mobilidade. 3

Adverte que esta questão burocrática precisa ser resolvida no sentido de 4

manter o aluno devidamente matriculado. Relata ainda que recebeu alunos 5

chineses e que houve bastante dificuldade na comunicação, uma vez que não 6

possuíam nenhuma dimensão do português e não falavam inglês e neste 7

sentido, pede a DERI um controle nessa mediação. O Prof. Mariano Laplane 8

responde que a situação é complexa, pois a universidade exige que os alunos 9

intercambistas tenham um mínimo de conhecimento básico da língua 10

portuguesa. A senhora Presidente diz que a criação da disciplina de 11

intercâmbio para este vínculo é positiva e acredita que não há empecilhos. O 12

senhor Orlando Furlan esclarece que está sendo discutido na DAC a 13

possibilidade de criação dessa disciplina, e que o momento requer adequar 14

calendário e outros trâmites internos para viabilizar e implantar. A senhora 15

Presidente questiona a oferta de disciplinas de línguas para estrangeiros. O 16

Prof. Mariano Laplane responde que há a oferta de língua portuguesa para 17

estrangeiros no CEL e através do Programa da CAPES Nucli-Isf (Idiomas sem 18

Fronteiras) em parceria com IEL e CEL. O Prof. Tiago Zenker observa a 19

importância da apresentação e coloca que a FEC tem vários alunos em 20

intercâmbios, inclusive recebe alunos estrangeiros. Conta uma experiência 21

particular da unidade com relação à um docente em missão em Paris, que já 22

proporcionou interessados em intercâmbio na Unicamp. Acrescenta que é 23

interesse da unidade o oferecimento de disciplina em inglês, ressaltando a 24

impossibilidade do oferecimento na maneira como está regimentada e 25

alertando para a proposta de disciplina AM contida em pauta. O Prof. Marco 26

Uchida corrobora a fala anterior da intenção do oferecimento de disciplinas. O 27

Prof. Edvaldo Sabadini alerta para a abertura do edital Santander que permite a 28

mobilidade estudantil. A senhora Presidente esclarece à plenária que a 29

discussão do oferecimento de disciplinas de graduação em línguas 30

estrangeiras já esteve em pauta na CCG e que, na oportunidade, houve um 31

grupo de trabalho e posteriormente tramitado em outras instâncias da 32

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universidade, a questão. Explica que o ponto em evidência, e que o CONSU 1

submeteu à manifestação da Congregação do IEL, focou na questão da 2

premissa do oferecimento também da língua portuguesa aos estrangeiros. 3

Acrescenta que a demanda dos alunos é do acesso a língua estrangeira no 4

cotidiano da universidade. Afirma que as disciplinas obrigatórias devem ser 5

oferecidas em português, eventualmente algumas em inglês, mas acredita que 6

há possibilidade de disciplinas eletivas serem oferecidas em língua estrangeira, 7

e que então precisa ser retomada a questão. A Profa. Susana Durão acredita 8

que no IFCH deveria haver um programa de familiarização com a língua. 9

Comenta que na avaliação discente um dos pontos relevantes levantados foi a 10

dificuldade para acesso as disciplinas de inglês no CEL. Diz que muito da 11

bibliografia dos cursos da unidade e de discussões relevantes na área são 12

publicadas em inglês, o que gera incompatibilidade de acesso aos estudantes. 13

Ressalta a importância da construção de uma política de ensino de línguas 14

mais pragmática na universidade. O Prof. Ricardo Martins endossa a fala do 15

Prof. Tiago relatando a experiência de outros convênios do IMECC. Sugere 16

estimular eventos de graduação para que os estrangeiros conheçam o Brasil e 17

se sintam motivados a cursar graduação aqui. A senhora Presidente questiona 18

se há oferta e recursos para os cursos de verão. O Prof. Mariano Laplane 19

esclarece que na pós-graduação é mais fácil, mas que pode ser sugerido ao 20

Programa Santander. A Profa. Lucilene Reginaldo conta que na História há um 21

convênio de duplo diploma e ressalta a fala da Profa. Adriana com relação as 22

dificuldades de formalização e dos procedimentos internos. Comenta que em 23

outras universidades há um suporte prático quando os alunos ‘chegam lá’, o 24

que hoje não acontece com os alunos recebidos pela universidade. Afirma que 25

frequentemente os próprios coordenadores ou executores de convênios tem a 26

função de ajudar os alunos com aluguel, moradia, etc. Expõe outra questão 27

com relação ao projeto de internacionalização em si, ressaltando o interesse 28

em contato e relações para além da Europa e Estados Unidos, em que 29

incorporasse o eixo sul, em especial as universidades africanas. Ressalta os 30

avanços e as perspectivas de estreitamento de parcerias com universidades 31

Africanas e/ou Indianas, relatando também uma experiência com estudantes 32

Page 8: ATA DA 284ª REUNIÃO ORDINÁRIA DA COMISSÃO CENTRAL DE ... · Reunião Ordinária 284ª de 24/05/2018 Página 1 de 30 1 ATA DA 284ª REUNIÃO ORDINÁRIA DA COMISSÃO CENTRAL DE

Reunião Ordinária 284ª de 24/05/2018 Página 8 de 30

africanos por oportunidade de visitas à Unicamp, em especial pelos convênios 1

PEC-G e PEC-PG. O Prof. Mariano Laplane esclarece que há um mapeamento 2

neste sentido e que há convênio com a África. Com relação à um escritório de 3

atendimento, explica que não é um momento muito fácil para os imigrantes, por 4

conta da alteração de lei dos estrangeiros. Informa que estas questões legais 5

vêm sendo discutidas em conjunto com a DAC, PRG e até DGRH, uma vez 6

que os trâmites se aplicam também para docentes estrangeiros. Diz que há um 7

grupo de alunos que participaram de intercâmbios que funcionando como uma 8

ONG, denominada Uni Inter, que faz este tipo de apoio aos estudantes 9

estrangeiros, com intuito de devolver a hospitalidade recebida. Afirma que 10

também a DERI tem feito ações de melhoria em sua comunicação, tornando 11

seu site ‘mais amigável’ aos estrangeiros, contando até com uma apresentação 12

da Unicamp em inglês. A Profa. Emília Rutkowski fala da problemática de 13

vagas em línguas no CEL e da ação da DERI para auxílio no estabelecimento 14

do estudante estrangeiro na universidade, que hoje ocorre via docentes e 15

alunos ou centros acadêmicos informalmente. Sugere a criação de um 16

escritório central na universidade para tal finalidade. O Prof. Lauro Baldini 17

coloca a questão do grande projeto de internacionalização versus a estrutura 18

administrativa e acadêmica atual da universidade. Adverte que a universidade 19

deve decidir qual sua política linguística elencando seus objetivos, não apenas 20

para fazer parte do proposto, mas para agir com intervenções no processo 21

como um todo. A senhora Presidente concorda com a importância da política 22

de línguas e fala da oferta de vagas no CEL, dizendo que deve ser estudado 23

como lidar com a demanda e a articulação disso tudo. O senhor Orlando Furlan 24

lembra da criação do grupo de trabalho para o oferecimento de disciplinas em 25

inglês e que o relatório final foi retirado de pauta no CONSU, em 2012 e sem 26

andamento. A senhora Presidente esclarece que o processo está na PRG e 27

que foi proposto pelo GT na ocasião que para cada disciplina em inglês 28

houvesse uma em português, mas que não há nada regimental com este 29

impedimento. O Prof. Mariano Laplane ressalta que após os conclusos do GT 30

informado, a universidade em seu Planejamento Estratégico estabeleceu as 31

linhas de internacionalização, este que possui vários avanços desde então. 32

Page 9: ATA DA 284ª REUNIÃO ORDINÁRIA DA COMISSÃO CENTRAL DE ... · Reunião Ordinária 284ª de 24/05/2018 Página 1 de 30 1 ATA DA 284ª REUNIÃO ORDINÁRIA DA COMISSÃO CENTRAL DE

Reunião Ordinária 284ª de 24/05/2018 Página 9 de 30

Agradece a oportunidade e se coloca à disposição para eventuais dúvidas 1

posteriores. A senhora Presidente agradece a presença do Prof. Mariano e em 2

seguida passa aos Informes dando as boas-vindas ao Prof. Dr. Wander José 3

da Silva - Coordenador do curso de Odontologia – FOP, em substituição ao 4

Prof. Dr. Flávio Henrique Baggio Aguiar, com mandato de 09.05.2018 até 5

08.05.2020. Após fala da UPA, do envolvimento dos estudantes, funcionários e 6

docentes e da participação dos coordenadores neste processo. Acrescenta o 7

contentamento com o resultado e a importância do evento. A senhora 8

Presidente adentra a reunião perguntando se alguém tem alguma correção na 9

Ata da 283ª reunião Ordinária a ser feita. A Profa. Ana Archangelo, pede que 10

seja feita a correção, pois, seu nome consta na lista de presença, mas que 11

havia justificado sua ausência, e que fora substituída pela Profa. Maria Inês 12

Petrucci. A senhora Presidente diz que a correção será feita, após coloca a Ata 13

para votação sendo aprovada com duas abstenções. Em seguida coloca a 14

pauta para votação perguntando se há itens para destaques. Sendo 15

destacados os itens 2.1, 2.2, 2.3, 4.4 e o 5.1 sendo este obrigatório por se 16

tratar do Regimento, e os demais itens não destacados são aprovados por 17

unanimidade. PARA DELIBERAÇÃO – REVALIDAÇÃO DE DIPLOMA – 1.1 18

PROC. Nº. 01-P-2944/2018 – VALERIANO LANZA (Matemática) – O 19

interessado solicita equivalência de seu diploma de “Matemática com Lode” 20

obtido junto a Università degli Studi di Pavia – Itália, ao de “Bacharel em 21

Matemática” desta Universidade. A Comissão de Especialistas do IMECC 22

manifestou-se favorável à convalidação do diploma da requerente. A 23

Congregação do IMECC aprovou o parecer da Comissão de Especialistas. O 24

relator Prof. Dr. Rafael Augustus de Oliveira exarou parecer favorável à 25

homologação da revalidação do diploma do interessado. 2.2 PROC. Nº.01-P-26

20659/2017 – JOSÉ MANUEL FLORES LOPEZ (Ciências Sociais) – O 27

interessado solicita equivalência de seu diploma de “Licenciada en Ciencias 28

Antropológicas en la Especialidad de Antropología Socil” obtido junto a 29

Universidad Autónoma de Yucatán – México, ao de “Bacharel em Ciências 30

Sociais - Antropologia” desta Universidade. A Comissão de Especialistas do 31

IFCH manifestou-se favorável à convalidação do diploma da requerente. A 32

Page 10: ATA DA 284ª REUNIÃO ORDINÁRIA DA COMISSÃO CENTRAL DE ... · Reunião Ordinária 284ª de 24/05/2018 Página 1 de 30 1 ATA DA 284ª REUNIÃO ORDINÁRIA DA COMISSÃO CENTRAL DE

Reunião Ordinária 284ª de 24/05/2018 Página 10 de 30

Congregação do IFCH aprovou o parecer da Comissão de Especialistas. O 1

relator Prof. Dr. Wanilson Luiz Silva exarou parecer favorável à homologação 2

da revalidação do diploma do interessado. 3. ALTERAÇÃO DE CATÁLOGO 3

VIGENTE (2º S/2018) - ÁREA DE CIÊNCIAS EXATAS – 3.1 Memo. CG/IMECC 4

nº 021/2017 - INSTITUTO DE MATEMÁTICA, ESTATÍSTICA E COMPUTAÇÃO 5

CIENTÍFICA – IMECC - A Coordenadoria do curso de Graduação em 6

Matemática – integral – (01) – modalidade EF – Física Matemática solicita, 7

alterações curriculares para catálogos vigentes a vigorarem a partir do 8

2S/2018: inclusão de disciplinas no bloco 2 de eletivas: MA553 (Teoria 9

Aritmética dos Números), MA711 (Tópicos Especiais de Matemática 1), MA712 10

(Tópicos Especiais de Matemática 2), MA724 (Tópicos Distinguidos de 11

Matemática 1), MA725 (Tópicos Distinguidos de Matemática 2), MA903 12

(Iniciação Científica I), MA904 (Iniciação Cientifica II), MS720 (Métodos 13

Matemáticos da Mecânica Quântica), F011 (Tópicos de Física Aplicada 1), 14

F012 (Tópicos de Física Aplicada 2), F041 (Tópicos de Física Matemática 1), 15

F042 (Tópicos de Física Matemática 2), F590 (Iniciação Científica I), F602 16

(Eletromagnetismo 2), F625 (Métodos de Computação Científica I) e F690 17

(Iniciação Científica II) - Catálogos 2017 e 2018. Consta aprovação das 18

Congregações do IFGW e do IMECC. A DAC não vê óbice quanto à 19

solicitação. A Subcomissão encarregada das análises de Catálogos de 20

Graduação de 2018 – Área de Ciências Exatas, após análise, conclui pela 21

aprovação da solicitação. ÁREA DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS - 3.2 Of. 22

006/2018 CEG/FCM – FACULDADE DE CIÊNCIAS MÉDICAS – FCM - A 23

Coordenadoria do curso de Graduação em Medicina (15) solicita, alterações 24

curriculares para catálogos vigentes a vigorarem a partir do 2S/2018: criação 25

de disciplina extracurricular: MD749 (Simulação Clínica Interprofissional). 26

Consta aprovação da Congregação da unidade. A DAC não vê óbice quanto à 27

solicitação. A Subcomissão encarregada das análises de Catálogos de 28

Graduação de 2018 – Área de Ciências Biológicas, após análise conclui pela 29

aprovação da solicitação. ÁREA DE CIÊNCIAS TECNOLÓGICAS – 3.3 30

DELIBERAÇÃO nº18/18 – FACULDADE DE TECNOLOGIA - FT - A 31

Coordenadoria do curso de Graduação em Tecnologia em Saneamento 32

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Ambiental (73) e (87) solicita, alterações curriculares para catálogos vigentes a 1

vigorarem a partir do 2S/2018: alteração de pré-requisito de disciplinas: ST673 2

(Estudos Econômicos da Poluição) dos atuais pré-requisitos: ST211 3

(Estatística) e TT101 (Cálculo I) para os pré-requisitos: ST211 (Estatística) e 4

TT101 (Cálculo I) ou EB101 (Cálculo I) e EB403 (Estatística) e ST775 (Poluição 5

Industrial: Estudo de Caso) dos atuais pré-requisitos: ST574 (Processos 6

Industriais) e ST575 – (Química da Poluição Ambiental) e ST675 (Controle de 7

Poluição do Ar) para os pré-requisitos: ST574 (Processos Industriais) e ST575 8

– (Química da Poluição Ambiental) e ST675 (Controle de Poluição do Ar) ou 9

EB605 (Monitoramento Ambiental) e EB606 (Gerenciamento de Resíduos 10

Sólidos) e EB907 (Produção Mais Limpa) – Catálogos 2013 a 2018. Consta 11

aprovação da Congregação da unidade. A DAC não vê óbice quanto à 12

solicitação. A Subcomissão encarregada das análises de Catálogos de 13

Graduação de 2018 – Área de Ciências Tecnológicas, após análise conclui pela 14

aprovação da solicitação. 3.4 OF.CG/FEQ – Nº 05/2018 – FACULDADE DE 15

ENGENHARIA QUÍMICA - FEQ - A Coordenadoria do curso de Graduação em 16

Engenharia de Química (9) e (39) solicita, alterações curriculares para 17

catálogos vigentes a vigorarem a partir do 2S/2018: inclusão de disciplina no 18

bloco de eletivo comum: EQ082 (Tópicos em Análise de Risco) – Catálogos 19

2010 a 2017. Consta aprovação da Congregação da unidade. A DAC não vê 20

óbice quanto à solicitação. A Subcomissão encarregada das análises de 21

Catálogos de Graduação de 2018 – Área de Ciências Tecnológicas, após 22

análise conclui pela aprovação da solicitação. 3.5 OF.CG.EC/FEC-004/2018 – 23

FACULDADE DE ENGENHARIA CIVIL, ARQUITETURA E URBANISMO - FEC 24

- A Coordenadoria do curso de Graduação em Engenharia Civil (12) solicita, 25

alterações curriculares para catálogos vigentes a vigorarem a partir do 26

2S/2018: inclusão de continência: onde a disciplina CV311 (Cálculo para 27

Engenharia Civil) esteja contida nas disciplinas MA311 – (Cálculo III) e MA327 28

(Álgebra Linear). Consta aprovação das Congregações da FEC e do IMECC. A 29

DAC observa que não vê óbice quanto à solicitação, desde que a continência 30

proposta não invalide os currículos dos cursos, o que poderá ser detectado 31

após a implementação da solicitação no Sistema de Controle Acadêmico. A 32

Page 12: ATA DA 284ª REUNIÃO ORDINÁRIA DA COMISSÃO CENTRAL DE ... · Reunião Ordinária 284ª de 24/05/2018 Página 1 de 30 1 ATA DA 284ª REUNIÃO ORDINÁRIA DA COMISSÃO CENTRAL DE

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Subcomissão encarregada das análises de Catálogos de Graduação de 2018 – 1

Área de Ciências Tecnológicas, após análise conclui pela aprovação da 2

solicitação, desde que consideradas as observações da DAC. 4. DISCIPLINAS 3

AM – CRIAÇÃO E ABERTURA DE TURMAS (2ºS/2018) e (1ºS/2019) - 4

Avaliações e reavaliações de disciplinas AM, em virtude da nova Deliberação 5

CCG nº. 141/2017, que regulamente a abertura e alterações das disciplinas. 6

4.1 AM020 – Grandes Temas da Atualidade - Brasil Urgente: Colapso e 7

Resistência - Proposta de abertura de nova disciplina AM – 2ºS/18, cujo projeto 8

proposto é do Prof. Dr. Francisco Foot Hardman/IEL. A Congregação do IEL 9

homologou o ad referendum dado pela Direção da Unidade. A Subcomissão de 10

análise das disciplinas AM, após apreciação, manifestou-se favorável à 11

solicitação, pois atende às normas da Deliberação CCG nº141/2017. 4.2 AM – 12

Tópicos Educativos no Programa UniversIDADE – Proposta de abertura de 13

nova disciplina AM – 1ºS/19, cujo projeto proposto é da Profa. Dra. Kátia 14

Stancato – FENF, pois atende às normas da Deliberação CCG nº010/2017. A 15

Congregação da FENF aprovou o ad referendum dado pela Direção da 16

Unidade. A Subcomissão de análise das disciplinas AM, após apreciação, 17

manifestou-se favorável à solicitação, desde que o nome seja alterado para 18

Abordagens Educativas na Programa UniversIDADE, para não haver conflito 19

com as disciplinas de Tópicos Especiais. Consta concordância da proponente. 20

4.3 AM – Brasil Urgente: Colapso e Resistência - Proposta de abertura de nova 21

disciplina AM – 1ºS/19, cujo projeto proposto é do Prof. Dr. Francisco Foot 22

Hardman/IEL. A Congregação do IEL aprovou a solicitação. A Subcomissão de 23

análise das disciplinas AM, após apreciação, manifestou-se favorável à 24

solicitação, pois atende às normas da Deliberação CCG nº141/2017. A 25

senhora Presidente inicia as discussões com o item 2.1 PROT. 316 e 26

1205/2018 – RAFAELA DIAS PARPINEL (Engenharia de Alimentos) - A 27

interessada ingressou no 1S/2011 no curso de Engenharia de Alimentos. No 28

2S/2015 ingressou no PAA. No 2S/2017 teve sua matrícula cancelada por 29

Integralização Excedida por Projeção. Em 11/01/2018, solicitou reconsideração 30

de matrícula, justificando o seu baixo desempenho acadêmico por problemas 31

pessoais. Teve sua solicitação indeferida pela DAC, após manifestação 32

Page 13: ATA DA 284ª REUNIÃO ORDINÁRIA DA COMISSÃO CENTRAL DE ... · Reunião Ordinária 284ª de 24/05/2018 Página 1 de 30 1 ATA DA 284ª REUNIÃO ORDINÁRIA DA COMISSÃO CENTRAL DE

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contrária da Coordenadoria do Curso. Em 16/02/2018, solicitou recurso. A 1

Coordenadoria do curso de Engenharia de Alimentos e a Comissão de 2

Graduação mantiveram o indeferimento. A Congregação da FEA se manifestou 3

contrária à solicitação da interessada. A DAC por se tratar de recurso, 4

encaminha a CCG. A Subcomissão de Relatores, após análise, se manifestou 5

contrária à solicitação, por não haver excepcionalidade no caso. Tendo com 6

autor do destaque o representante discente Henrique Winnischofer, que passa 7

a vez para o representante discente Felipe Kawakami Moreira. O representante 8

discente Felipe Kawakami Moreira coloca que no caso em questão, houve falha 9

no processo da DAC, onde diz ser a segunda vez que a solicitante pede 10

recurso, só que a primeira vez a mesma havia sido aprovada em uma matéria, 11

mas na DAC constou como reprovada e por essa falha, fora jubilada por 12

projeção, então teve que solicitar reconsideração de matrícula, mas na verdade 13

seria o primeiro processo. O representante Discente Felipe Moreira, diz ainda 14

que no caso em questão a solicitante relata que teve vários problemas com 15

relação as disciplinas e que inclusive já estagiava na AMBEV, e estava para 16

ser efetivada, mas por conta do PAA teve que sair da firma para poder focar na 17

graduação. Comenta que em novembro de 2017, a interessada passou por 18

uma cirurgia no punho, o que lhe acarretou vários problemas como estar 19

presente nas aulas e fazer provas, e que este é um critério que conta muito 20

para a avaliação do PAA. Diz que a solicitação é para que ela consiga mais um 21

tempo para a graduação, já houve conversa com a coordenadora do curso e 22

alguns professores, onde alegam que era uma excelente aluna e dedicada. 23

Teve problema no início da graduação por estar fazendo várias coisas como: 24

Empresa Júnior, Centro Acadêmico e outros. A Profa. Priscilla Efraim diz que 25

fará algumas considerações em relação as colocações do representante 26

discente Felipe, sobre o caso da Rafaela. Comenta que ele está correto sobre 27

o engano da DAC no primeiro desligamento da aluna, tendo sido inserido no 28

parecer da Comissão de Graduação da FEA, que levou o fato em 29

consideração, o de não negar a solicitação de reconsideração de matrícula por 30

ser a segunda vez, mas sim por todo o histórico dela. A Profa. Priscilla comenta 31

que há algumas considerações importantes sobre a colocação do 32

Page 14: ATA DA 284ª REUNIÃO ORDINÁRIA DA COMISSÃO CENTRAL DE ... · Reunião Ordinária 284ª de 24/05/2018 Página 1 de 30 1 ATA DA 284ª REUNIÃO ORDINÁRIA DA COMISSÃO CENTRAL DE

Reunião Ordinária 284ª de 24/05/2018 Página 14 de 30

representante discente Felipe, em relação ao estágio da aluna, fala que tanto 1

ela quanto a sua associada tivera várias reuniões com a solicitante, 2

conversaram com ela em vários momentos sobre as possibilidades de seu 3

desligamento, por fazer parte do PAA desde 2015. Ressalta que na FEA se 4

comunicam e fazem reuniões com os alunos que estão no PAA, então deixam 5

bem claro para os alunos que estar no PAA é um grande risco de ter o 6

cancelamento de sua matrícula. Então consideram que acompanharam de 7

perto a aluna, e explica que ela teve o seu estágio cancelado na AMBEV, por 8

ter ficado evidente que o estágio estava prejudicando o seu andamento no 9

curso, então a Comissão de Graduação tomou a decisão de cancelar esse 10

estágio. Com relação à cirurgia, explica que quando o aluno tem problema de 11

saúde o mecanismo que eles têm para buscar é a solicitação de exercícios 12

domiciliares junto a DAC, o que não foi feito, então automaticamente o 13

semestre, as disciplinas e as faltas seguiram para ela. Com relação à 14

colocação de que os professores indicavam que ela era uma excelente aluna, 15

dedicada, explica que a coordenadoria de graduação para tomar as decisões 16

entra em contato com os professores, discutem sobre o andamento dos alunos 17

nas disciplinas, e que a cada semestre, acompanham a freqüência dos alunos 18

nas aulas, mais diretamente os alunos do PAA, e acompanham também as 19

notas parciais deles durante as provas, e a Rafaela não teve um bom 20

desempenho nos últimos semestres, então foi por estas razões que a 21

Comissão de Graduação decidiu não dar a ela o pedido de reconsideração de 22

matrícula. O representante discente Felipe Moreira coloca que com relação a 23

pedido de exercícios domiciliares, a aluna relatou que não recebeu nenhum 24

tipo de notificação sobre a exigência disso, pois todas as vezes que precisava 25

faltar, falava diretamente com o professor, e que ela só recebeu a informação 26

sobre exercícios domiciliares, no momento em que já havia estourado em falta. 27

Ressalta que a aluna relatou que não lhe ficou claro o que precisava fazer. A 28

Profa. Priscilla Efraim ressalta que isso conta no Regimento Geral dos Cursos 29

de Graduação, então os alunos são obrigados a conhecer o Regimento. Diz 30

que não bastando tudo isso, comenta que na FEA foi encaminhada para todos 31

os alunos de graduação, através de e-mail uma informação constante no 32

Page 15: ATA DA 284ª REUNIÃO ORDINÁRIA DA COMISSÃO CENTRAL DE ... · Reunião Ordinária 284ª de 24/05/2018 Página 1 de 30 1 ATA DA 284ª REUNIÃO ORDINÁRIA DA COMISSÃO CENTRAL DE

Reunião Ordinária 284ª de 24/05/2018 Página 15 de 30

Regimento sobre abono de faltas e foi colocada também a questão de 1

exercícios domiciliares. A senhora Presidente reforça o que já disse para a 2

DAC e para a representação discente quando houve uma reunião inicial com 3

eles, sobre a não existência de uma cultura na Unicamp, de que o alunado não 4

tenha conhecimento do Regimento, então precisam trabalhar num processo de 5

orientação dentro das próprias Unidades, e de como criar no sistema 6

notificação eletrônica para alunos em situação de urgência, identificando e 7

informando ao aluno oficialmente para que não haja esse tipo de alegação. 8

Corrobora também que é sabido que ao matricular-se o aluno se compromete 9

com um “contrato” na instituição, que nesse momento as regras estão pautadas 10

no Regimento. O Prof. Renato Lopes coloca que em relação ao Regimento, 11

existe muita salvaguarda para os alunos do que o professor pode ou não fazer, 12

e que é importante que o aluno conheça até para poderem se defender não só 13

de uma situação como essa, mas para se defender de outras situações 14

também. Informa também que a aluna em questão já não está cumprindo o 15

plano do PAA há três semestres, também nesse caráter teoricamente o aluno 16

que não cumpre o plano do PAA estaria sendo desligado. A senhora 17

Presidente coloca em votação o parecer da Subcomissão que é contrária a 18

solicitação, sendo aprovado com 32 votos favoráveis, 4 votos contrários e 2 19

abstenções. Após passa para o item 2.2 PROT. 667 e 3028/2018 – 20

ALESSANDRO TEIXEIRA CARDOSO SILVA (Tecnologia em Controle 21

Ambiental) – O interessado ingressou no 1S/2014 no curso de Tecnologia em 22

Controle Ambiental. No 2S/2017 teve sua matrícula cancelada por 23

Integralização Excedida por Projeção. Em 23/01/2018 solicitou reconsideração 24

de matrícula, bem como prorrogação do prazo de integralização, alegando 25

problemas de aprendizado e financeiros. A DAC indeferiu a solicitação, após 26

manifestação contrária da Coordenadoria do Curso. Em 14/03/2018, solicitou 27

recurso. A Comissão de Graduação do Curso e a Congregação da FT 28

mantiveram o indeferimento. A DAC por se tratar de recurso, encaminha a 29

CCG. A Subcomissão de Relatores, após análise, se manifestou contrária à 30

solicitação, por não haver excepcionalidade no caso. O representante discente 31

Henrique Winnischofer autor do destaque, comenta que em relação ao caso, 32

Page 16: ATA DA 284ª REUNIÃO ORDINÁRIA DA COMISSÃO CENTRAL DE ... · Reunião Ordinária 284ª de 24/05/2018 Página 1 de 30 1 ATA DA 284ª REUNIÃO ORDINÁRIA DA COMISSÃO CENTRAL DE

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acompanhando o histórico e as justificativas, diz que no início do curso o aluno 1

apresentou boa média em quase todas as matérias do curso exceto em cálculo 2

I e química, que são pré-requisitos do curso. Destaca que no caso em questão, 3

o aluno nunca foi incluído no PAA, então gostaria de saber se um aluno que 4

estava numa situação problemática não foi incluso no programa o que deveria 5

ser automático, e como não houve nenhum acompanhamento por parte da 6

Universidade, pergunta o que leva o aluno ao desligamento sem antes ter tido 7

algum apoio ou assistência em relação a sua graduação. A Profa. Carmenlúcia 8

Penteado comenta que sobre o questionamento do PAA a coordenação do 9

programa pode responder, o que tem a colocar em relação aos documentos e a 10

justificativa apresentados pelo aluno. Relata que o mesmo tem dificuldade nas 11

disciplinas de exatas e apesar do curso de tecnologia ter somente cálculo I, 12

posteriormente ele terá que fazer hidrotécnica I e II sendo as disciplinas que 13

tem mais reprovação no curso. Pelo que se pode perceber não é só a questão 14

de passar em cálculo, depois virão outras disciplinas nas quais ele terá 15

dificuldade. Outro ponto que chama muita atenção, no próprio relato do aluno é 16

que em 2017, ele simplesmente desistiu do curso indo fazer disciplinas de 17

Administração na FCA – Faculdade de Ciências Aplicadas, não se matriculando 18

em nenhuma disciplina do seu curso e nem procurando a coordenação para 19

tratar de seu assunto nem pessoalmente e nem por e-mail. A professora ainda 20

aponta que o aluno relata que as informações da gestão acadêmica foram 21

confusas, mas a professora expõe que nunca foi procurada pelo estudante e 22

que está sempre disponível para atender aos alunos. E continua dizendo que 23

em seu relato, o aluno coloca também que teve bolsa SAE, obtendo assistência 24

financeira para se dedicar aos estudos além de ter sido bolsista da Profa. 25

Patrícia - (Química), estando muito próximo da professora da disciplina que 26

tinha dificuldade, e que poderia ter entrado em contato com ela relatando a sua 27

dificuldade. Em sua justificativa o aluno relata também que o curso de 28

Tecnologia não é interessante porque não conseguirá estágio e nem emprego, 29

então ele está praticamente desistindo do curso. Comenta que o aluno tem 30

perfil para a área de Administração, então a melhor saída seria prestar um 31

novo vestibular. A Profa. Mara Patrícia comenta que com certeza ele não 32

Page 17: ATA DA 284ª REUNIÃO ORDINÁRIA DA COMISSÃO CENTRAL DE ... · Reunião Ordinária 284ª de 24/05/2018 Página 1 de 30 1 ATA DA 284ª REUNIÃO ORDINÁRIA DA COMISSÃO CENTRAL DE

Reunião Ordinária 284ª de 24/05/2018 Página 17 de 30

atendeu o critério e quando foi feito o cálculo por projeção ele já não atendia os 1

semestres que o PAA poderia absorver, porque a partir do oitavo semestre não 2

entra mais no PAA. Comenta que está fazendo uma busca no sistema, mas 3

que o aluno não atendeu o critério mínimo de semestre e atraso. Observa que 4

nos dois primeiros anos o aluno teve um nível muito alto de reprovações. A 5

senhora Presidente comenta que estão em um processo de definição, de 6

identificadores precoces de alunos que podem ter dificuldades nos cursos, e 7

esses identificadores podem ser no próprio momento de admissão no curso, ou 8

seja podem ser após o desempenho no primeiro semestre. Então como já foi 9

dito, o PAA foi definido com indicador que analisa de forma tardia e não é 10

sensível o suficiente, e não está conversando bem com a projeção, como 11

salientado pelos representantes discentes, porque a projeção usa uma base 12

lógica, que deixa escapar alguns casos que não estavam no PAA, como por 13

exemplo um aluno que está no final do curso. A senhora Presidente comenta 14

que estão em uma fase de olhar intenso sobre esses indicadores, para que 15

tudo fique alinhado. O representante discente Felipe Moreira fala que gostaria 16

de deixar uma reflexão, sobre o papel do coordenador em caso como esse, no 17

sentido de que a coordenadora de Tecnologia diz estar sempre à disposição do 18

aluno para uma conversa, mas o aluno desde do início do curso já apresentava 19

sinais de que precisava de apoio. Questiona então até que ponto é dever do 20

aluno ir procurar pelo coordenador, e até que ponto é dever do coordenador ir 21

procurar auxílio para o aluno e tentar identificar esses casos. E com relação ao 22

PAA outros métodos de inserções menos tardia é necessário, e que a 23

Comissão está procurando outros métodos, então espera-se que esses casos 24

diminuam com o passar do tempo, e que esse é um problema para o futuro, 25

mas que ainda estão trabalhando com alunos que não tiveram respaldo que 26

mereciam desde do início até o final de sua graduação. A senhora Presidente 27

comenta que a proposição do próprio PAA, tem sido discutido desde que 28

assumiu a pró-reitoria, dando as devidas condições para que as coordenações 29

enxerguem melhor o que está acontecendo com os estudantes, e as 30

proposições que chegam, a partir de uma séria de estratégias para prevenção 31

e identificação precoce, sendo qualificadores do processo, mas isso não isenta 32

Page 18: ATA DA 284ª REUNIÃO ORDINÁRIA DA COMISSÃO CENTRAL DE ... · Reunião Ordinária 284ª de 24/05/2018 Página 1 de 30 1 ATA DA 284ª REUNIÃO ORDINÁRIA DA COMISSÃO CENTRAL DE

Reunião Ordinária 284ª de 24/05/2018 Página 18 de 30

a responsabilidade do aluno de buscar as oportunidades de apoio. Lembrando 1

que os coordenadores exercem essa função com uma pressão enorme de 2

demandas e outras atividades, então não seria possível isentar os alunos de 3

suas responsabilidades. Dentro do processo de identificadores precoce, uma 4

queixa que estamos recebendo de coordenadores e de diretores de unidade, é 5

sobre o sistema que deveria informar quem são os alunos com problemas, 6

porque fica muito difícil identifica-los, pois, o sistema trata o aluno em sua 7

individualidade, estando em conformidade com a DAC, e também para que 8

seja gerado um relatório chamado de Gestão Acadêmica, para que possam dar 9

essa informação e facilitar nessa comunicação. O Prof. Renato Lopes diz que 10

só complementando a fala da professora Eliana, que o único mecanismo que o 11

coordenador tem hoje de fazer o que o discente Felipe está solicitando, é ir ao 12

sistema e ver histórico de aluno a aluno, e dizer qual está ou não com 13

problema, essa é uma situação insana ainda mais em cursos com muitos 14

alunos. O representante discente Felipe Moreira diz que o seu argumento não 15

foi no sentido de isentar a culpa do aluno em nenhum momento, mas sim no 16

sentido contrário à fala da coordenadora do curso, no qual ela deu a entender 17

que isenta a coordenação da culpa pelo aluno não a ter procurado, sendo que 18

a coordenadoria teve sim uma parte de culpa sobre o aluno por não ter 19

recebido esse apoio. A Profa. Carmenlúcia Penteado diz que entende e 20

concorda com o questionamento do representante discente Felipe, mas 21

gostaria de deixar claro que realmente não teve como detectar o problema 22

antes, mas que muitas vezes consegue ver quando há um problema com um 23

aluno. No caso em questão não teve como saber que aluno estava fazendo 24

matrícula no curso de Administração. Relata que o que ela e seus colegas de 25

profissão costumam fazer é estabelecer uma comunicação com os alunos via 26

listas de e-mail, e quando disse que o aluno não a procurou, nem o monitor, 27

nem o representante de classe e nem o representante discente, foi porque de 28

fato isso não ocorreu. Fala que não está isentando sua culpa, a partir do 29

momento que detecta que um aluno está com problemas, procura entrar em 30

contato e tomar as providências como costuma fazer, mas quando o aluno faz 31

matrícula em disciplinas fora do seu curso perde o controle, pois não aparece a 32

Page 19: ATA DA 284ª REUNIÃO ORDINÁRIA DA COMISSÃO CENTRAL DE ... · Reunião Ordinária 284ª de 24/05/2018 Página 1 de 30 1 ATA DA 284ª REUNIÃO ORDINÁRIA DA COMISSÃO CENTRAL DE

Reunião Ordinária 284ª de 24/05/2018 Página 19 de 30

autorização para ela. A senhora Presidente diz ao senhor Orlando que esse é 1

um mecanismo que também pode ser automatizado, para que consiga detectar 2

essa migração. O representante discente Joel de Moraes comenta que o aluno 3

de fato teve nove reprovações nos dois primeiros anos e que esse número é 4

ilusório, porque várias delas se repetem, então a dificuldade é mais pontual. 5

Discorda do argumento usado pela coordenadora de que ele teria dificuldades 6

em disciplinas que usam cálculo I como pré-requisito, no entanto a dificuldade 7

necessariamente não se repete em disciplinas posteriores. Pede para que 8

analisem o caso em separado com uma certa expecionalidade em que o aluno 9

não foi enquadrado em questão de atendimento, quando deveria e outro 10

momento foi as das disciplinas que ele pegou depois, pede essa consideração 11

na hora de votar. A Profa. Mara Patrícia diz que falará em defesa da 12

coordenação, quando ela fez alguns comentários de não ter sido procurada 13

pelo aluno para orienta-lo, realmente dá para ver no histórico, que a 14

comunicação não existiu, fica claro no histórico que ele repete cinco vezes em 15

uma disciplina básica, e que se percebe nitidamente que nos três primeiros 16

anos ele tem o coeficiente de progressão razoável, depois ele migra no nono 17

semestre para outro curso, deixando de fazer as disciplinas do seu curso, e o 18

seu CP continua progredindo, no entanto o PAA leva em consideração o CP 19

para inserir o aluno, só que progressão não leva em consideração o CP. Então 20

o sistema é lógico quando você está em um curso deve concluí-lo, tanto em 21

CP, CR quanto em tempo, se o sistema detecta que o aluno não está fazendo 22

o seu curso ele o desligará. O aluno em questão não foi desligado pelo PAA ou 23

falta dele, e sim por projeção. Se não houve a comunicação, o planejamento do 24

aluno, o apoio da coordenação ou qualquer outro fato não está explícito no 25

sistema, o que está claro é que o aluno abandonou seu curso, após reprovar 26

cinco vezes em uma mesma disciplina, mas como ele tinha CP, ele não foi 27

incluído, também não foi uma falta do sistema em incluí-lo no PAA, é o critério 28

atual, o CP progride, mas não relacionado ao curso dele. O representante 29

discente Joel de Moraes esclarece que não quis dar a entender que houve um 30

erro por parte da coordenação do PAA, que foi algo sistêmico que só foi 31

detectado no caso em questão, só queria que isso fosse levado em 32

Page 20: ATA DA 284ª REUNIÃO ORDINÁRIA DA COMISSÃO CENTRAL DE ... · Reunião Ordinária 284ª de 24/05/2018 Página 1 de 30 1 ATA DA 284ª REUNIÃO ORDINÁRIA DA COMISSÃO CENTRAL DE

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consideração na hora de votarem, que essa falha não foi culpa de ninguém, 1

aconteceu antes do momento de entrada de abandono do curso. O 2

representante discente Henrique Winnischofer gostaria de entender como o 3

aluno não entra no PAA tendo um CP 0,4 com uma quantidade de semestres 4

avançado. E voltando ao caso do Cálculo, quando uma pessoa tem uma 5

grande reprovação em uma só disciplina, não falando em relação do sistema 6

atual, sabe-se que não há acompanhamento quando a pessoa reprova mais de 7

uma vez, pergunta se haveria alguma possibilidade do instituto ter os dados de 8

quantas vezes a pessoa reprovou na matéria antes de tentar o ingresso 9

novamente, e para que houvesse um acompanhamento mais de perto como o 10

caso em questão. A senhora Presidente esclarece que todas essas sugestões 11

estão dentro de um universo que aparecerão novamente nas discussões, e que 12

elas serão listadas, e que ficam à disposição da bancada discente para receber 13

sugestões de como fazer, e que a questão do cálculo é bem específica, tem 14

conversado bastante com o IMECC dentro das possibilidades, mas é uma das 15

áreas onde uma série de dificuldades acontecem com os currículos. Coloca em 16

votação o parecer da Subcomissão que é contrária a solicitação do aluno, 17

sendo aprovado com 32 votos favoráveis, 6 votos contrários e 1 abstenção. A 18

seguir passa para o item 2.3 PROT. 342 e 1779/2018 – VINICIUS ROCHA 19

FERNANDES INACIO (Sistemas de Informação) – O interessado ingressou no 20

1S/2013 no curso de Tecnologia em Sistemas de Informação. No 2S/2017 teve 21

sua matrícula cancelada por Integralização Excedida por Projeção. Em 22

08/01/2018, solicitou reconsideração de matrícula, justificando o seu baixo 23

desempenho acadêmico por problemas de saúde. Teve sua solicitação 24

indeferida pela DAC, após manifestação contrária pela Comissão de 25

Graduação do Curso. Em 26/02/2018, solicitou recurso. A Coordenadoria do 26

curso manteve o indeferimento. A Congregação da FT se manifestou contrária 27

à solicitação do interessado. A DAC por se tratar de recurso, encaminha a 28

CCG. A Subcomissão de Relatores, após análise, se manifestou favorável à 29

solicitação, por haver excepcionalidade. A Profa. Gisele Baioco diz que 30

destacou o item para colocar o posicionamento da Unidade no caso em 31

questão uma vez que, a Subcomissão de Relatores foi favorável à solicitação e 32

Page 21: ATA DA 284ª REUNIÃO ORDINÁRIA DA COMISSÃO CENTRAL DE ... · Reunião Ordinária 284ª de 24/05/2018 Página 1 de 30 1 ATA DA 284ª REUNIÃO ORDINÁRIA DA COMISSÃO CENTRAL DE

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a Unidade contrária. Respeita o parecer da Subcomissão e que colocará o 1

porquê do indeferimento da Unidade. Inicia dizendo que no caso deste aluno, 2

foi avaliado pela Associação Brasileira de Dislexia, como portador do quadro de 3

Dislexia, que é um distúrbio de aprendizagem neurobiológico e que sugere uma 4

disfunção ligada a leitura, compreensão de textos e escritas, e que a 5

Associação descreve em sua avaliação uma validade permanente, também 6

considerando que o aluno foi capaz de ser admitido na Unicamp, pelo 7

vestibular, então ele tem condições de cursar. A Profa Gisele esclarece que 8

tanto ela quanto a coordenação anterior foram avisadas e receberam a 9

declaração sobre o caso do aluno, e dentro das limitações do ambiente 10

organizacional, que inclusive os professores não tem treinamento específico 11

para lidar com este tipo de diagnóstico, então encaminharam os 12

esclarecimentos necessários que também foram passados pelos pais do aluno, 13

e dentro das possibilidades foram tomadas providências para melhor 14

atendimento possível ao aluno desde sua entrada na Unidade. Coloca que o 15

cenário continuará o mesmo, caso o aluno seja readmitido, e dentro do 16

prognóstico levantado por eles o aluno possui um atraso de quatro semestres, 17

que é o regulamentar para o curso que é de quatro anos, então ele teria que ter 18

mais três semestres para finalizar o curso, dentro de uma análise feita pela 19

Unidade, em relação às reprovações e desistências do aluno, no total chegam 20

a sete semestres de atraso, essas foram as considerações que levou a 21

Unidade a achar que não haveria excepcionalidade no caso. O Prof. Renato 22

Lopes comenta que foi mais levantando durante a reunião da Subcomissão 23

sobre caso em questão, é que o parecer que estava no processo, inclusive 24

sobre a parte da dislexia do aluno, não estava claro nos documentos 25

analisados por eles de como o problema foi tratado. Então por essa razão que 26

resolveram deferir a solicitação do aluno. A Profa. Maria Andréia Delbin 27

complementa dizendo que a Subcomissão discutiu bastante todo o histórico 28

médico apresentado pelo solicitante, e também pela declaração apresentada 29

indicando tratamento diferenciado para realização das provas em local 30

individual e tranqüilo, e como no parecer da coordenação, não constava nada 31

se a orientação foi seguida, à Subcomissão que indicou a questão do histórico 32

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médico do aluno. O Prof. Renato Lopes comenta que foi principalmente a 1

ausência do que a professora Maria Andréia acabara de comentar no parecer, 2

a Subcomissão não tinha como analisar se a Unidade havia tomado as 3

providências legais e necessárias para o quadro do solicitante. A senhora 4

Presidente solicita para que a senhora Tânia Maron - Serviço de Apoio 5

Psicológico Psiquiátrico ao Estudante da Unicamp - SAPPE faça uma 6

orientação, sobre a dificuldade que os coordenadores encontram em situações 7

como essa. A senhora Tania Maron explica que caso como o do Vinícius, 8

existe uma legislação que prevê algumas medidas que a Universidade precisa 9

tomar quando existe um diagnóstico prévio de Dislexia ou Déficit de Atenção. 10

Comenta que algum tempo atrás fizeram primeiro um trabalho na seleção para 11

que houvesse essa analise existir, o que antes não tinha na COMVEST, e tudo 12

que fosse necessário para dar apoio ao se chegar com esses diagnósticos, 13

mas a pessoa tem que vir bem documentada, por alguém da Associação ou 14

por algum especialista que seja reconhecido. Na lei uma vez colocado, tem que 15

ter o tempo diferente e condições de provas, são questões legais. Esclarece 16

que não tem como o coordenador de curso saber disso a não ser quando o 17

aluno vem e diz ter esse diagnóstico. Comenta que no vestibular quando o 18

candidato que já chega com essa documentação, já daria para seguir a 19

determinação da lei. A Prof. Gisele Baioco detalha que dentro das limitações, 20

os docentes que são de exatas, tomaram providências desde a coordenadoria 21

anterior, e que conversou com ela sobre o tempo a mais para a realização das 22

provas. Comenta que os docentes foram avisados sobre o auxílio no 23

entendimento da prova, e relata que foi docente do aluno e que na sua 24

disciplina e pelo relato de outro docente, ele nem utilizou o tempo. Relata 25

também que aluno esteve também no PAA logo no início do programa, dessa 26

forma foi acompanhado dentro das limitações da melhor maneira possível, a 27

questão de ambiente individual e tranqüilo que consta da determinação, diz que 28

independente de algum diagnóstico todo aluno deveria ter um ambiente 29

tranqüilo para realização de sua prova, quanto a individualidade comenta que é 30

um pouco mais difícil de lidar com o esquema de prova por não existir, a menos 31

dos exames, as avaliações são feitas, pelos docentes e cada qual tem o seu 32

Page 23: ATA DA 284ª REUNIÃO ORDINÁRIA DA COMISSÃO CENTRAL DE ... · Reunião Ordinária 284ª de 24/05/2018 Página 1 de 30 1 ATA DA 284ª REUNIÃO ORDINÁRIA DA COMISSÃO CENTRAL DE

Reunião Ordinária 284ª de 24/05/2018 Página 23 de 30

critério de avaliação, e isso fica mais complicado de se controlar, mas todos 1

foram avisados e tentaram tomar as melhores providências possíveis dentro do 2

que poderiam. A Profa. Soely Polydoro diz que gostaria de aproveitar a 3

discussão do tema e destacar que existem dois espaços de apoio as 4

coordenações, aos professores e aos alunos, bastante importante de maneira 5

geral, mas de forma particular nessa situação, explica que dentro do Serviço de 6

Apoio ao Estudante - SAE existe um setor de orientação educacional, e que 7

neste setor ele pode desenvolver atividades específicas de trabalho com 8

estudantes que estejam apresentando algumas dificuldades e que esse espaço 9

é disponível em Limeira também e outro espaço é o EA2, que pode ser 10

acionado em situações como a em questão, para que possam fazer uma 11

discussão com o corpo docente envolvido com os alunos naquele semestre ou 12

conversar com os coordenadores para que seja definido algum planejamento 13

mais específico, e para que façam uma discussão até informativa e reflexiva 14

sobre o processo de ensino e aprendizagem, com estudantes nessas 15

situações. O representante discente Felipe Moreira ressalta que ainda assim 16

existe uma outra parte que não foi falada, que no segundo semestre de 2017, a 17

avó paterna do aluno sofreu um AVC, e que o mesmo teve que fazer 18

acompanhamento hospitalar, algo que foi extremamente desgastante afetando 19

assim o semestre do aluno. A senhora Presidente coloca em votação, 20

lembrando que a Subcomissão, foi favorável ao aluno sendo contrária ao 21

indeferimento da coordenadoria do curso, sendo este aprovado com 30 votos 22

favoráveis, 7 votos contrários e 1 abstenção. A senhora Presidente salienta 23

que esse caso traz a necessidade de se criar uma certa orientação, para todos 24

os cursos em relação a algumas situações particulares, e que essa foi 25

exemplar para entenderem o que seja o requisito e como podem lidar com isso 26

e discutir com as Unidades e coordenações como acompanhar os casos que 27

tenham demandas específicas. Passa para item 4.4 AM – Debate on 28

Environmental Issues - Proposta de abertura de nova disciplina AM – 1ºS/19, 29

cujo projeto proposto é da Profa. Dra. Luana Mattos de Oliveira/FEC. A 30

Congregação da FEC aprovou a solicitação. A Subcomissão de análise das 31

disciplinas AM, após apreciação, manifestou-se contrária à solicitação, pois não 32

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atende às normas da Deliberação CCG nº141/2017 (item b). O Prof. Tiago 1

Gireli esclarece que essa disciplina foi uma tentativa da FEC de conseguir 2

atender uma demanda de seus alunos de tentar ministrar uma disciplina em 3

língua inglesa, e como já foi discutido, hoje não é mais permitido apesar do 4

planejamento da Unicamp querer almejar esse aumento das disciplinas, não é 5

permitido disciplinas de língua inglesa na graduação sendo elas obrigatórias ou 6

eletivas e tendo elas uma turma em português em paralelo ou não, então não 7

tem meios. Entende a manifestação contrária em função de terem inserido na 8

solicitação um pré-requisito ter domínio da língua inglesa, apesar de não ser 9

um pré-requisito formal por não ser uma disciplina. Não estão pedindo uma 10

disciplina de língua inglesa, talvez fosse mais uma recomendação para que os 11

alunos que queiram cursa-la tenham um domínio em inglês, já que será 12

ministrado em inglês, o tema Debate em questões ambientais, é um tema que 13

abarcaria em princípio vários cursos, não se restringindo somente ao de 14

Engenharia Civil, e se a manifestação pudesse ser mudada, estariam dispostos 15

a retirar esse pré-requisito e colocaria somente como uma sugestão, para que 16

os alunos tenham domínio da língua inglesa, deixa claro que foi uma demanda 17

de seus alunos. O professor diz em sua concepção é urgente que mudem esse 18

conceito e permitam que disciplinas sejam ministradas em inglês. A Profa. 19

Lucilene Reginaldo esclarece que a única questão ao indeferimento foi o pré-20

requisito, pois as disciplinas AM não podem ter pré-requisitos por ser um 21

impedimento legal. Caso esse pré-requisito passe a ser somente uma 22

recomendação não vê impedimento. A senhora Presidente corrobora dizendo 23

que o Regimento não diz que não pode ter a disciplina, e no caso como é uma 24

disciplina AM não é uma obrigatória então não há porque ter impedimento, o 25

que não pode é ter pré-requisito, e realmente é uma questão de sugestão. A 26

professora questiona se a disciplina pode ter nome em inglês já que o catálogo 27

tem nome em português, e que para saber se a disciplina é em inglês o 28

sistema tem que abrir as possibilidades em que língua será oferecida, então a 29

questão burocrática e administrativa porque a disciplina não pode ter nome em 30

inglês com ementa em inglês isso legalmente não é permitido, mas para saber 31

que é em inglês tem que aparecer de alguma maneira, então não sabe se 32

Page 25: ATA DA 284ª REUNIÃO ORDINÁRIA DA COMISSÃO CENTRAL DE ... · Reunião Ordinária 284ª de 24/05/2018 Página 1 de 30 1 ATA DA 284ª REUNIÃO ORDINÁRIA DA COMISSÃO CENTRAL DE

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apareceria em português/inglês no nome depois terá que resolver essa 1

tendência. O Prof. Tiago Zenker coloca se a intenção é partir para a 2

possibilidade de disciplinas em inglês tem que se criar mecanismos para que 3

dê certo e não impedir que as disciplinas possam ser criadas por falta de 4

recurso de sistema. Solicita então que tentem achar um caminho para isso. A 5

senhora Presidente coloca em votação, esclarecendo que será votado se 6

aceitam que a disciplina seja oferecida em inglês sem pré-requisito, e não 7

havendo nenhuma negativa este item foi aprovado por unanimidade. A senhora 8

Presidente passa para o destaque obrigatório que é o item 5.1 PROC. 01-P-9

07487/1988 – REGIMENTO GERAL DOS CURSOS DE GRADUAÇÃO. A 10

Subcomissão de Permanente de Legislação e Normas da CCG encaminha a 11

proposta de alteração para o parágrafo 3º do Artigo 57 – do plano de 12

desenvolvimento das disciplinas; alteração dos parágrafos 1º e 2º e inclusão do 13

parágrafo 3º do Artigo 61, alteração dos parágrafos 5º e 7º do Artigo 62, 14

alteração do caput e parágrafos 2º e 3º do Artigo 63 e a supressão do Artigo 64 15

(obrigando a renumeração dos artigos subsequentes) – do aproveitamento de 16

estudos; adequação de texto para a lista de siglas constante do Artigo 70 17

(renumerado 69) - Do Relatório de Integralização Curricular; e inclusão inciso 18

V, alíneas a, b, c, e d, alterando também o parágrafo único do Artigo 72 19

(renumerado para 71) – do abono de faltas, do Regimento Geral dos Cursos de 20

Graduação. Com a palavra o Prof. Renato Lopes diz que são essencialmente 21

três mudanças, e que falará de duas delas, depois passará a palavra para o 22

senhor Orlando falar das primeiras. Inicia explicando de como será feita a 23

classificação do aluno na turma, a conta que é usada é a que leva em conta o 24

CP/CPE x CRP/NC, e que a mudança proposta é que seja o CPE da turma 25

onde o aluno está inserido, porque senão o aluno reingressa muda o seu CPE 26

ele acaba ganhando uma vantagem subindo ou caindo na classificação da 27

turma de uma maneira artificial. O segundo item é em questão ao abono de 28

faltas, que hoje tem os seguintes critérios: I - exercício de representação 29

estudantil nos órgãos colegiados, durante os horários das reuniões; II - 30

convocação para cumprimento de serviços obrigatórios por lei; III - falecimento 31

do cônjuge, filho, inclusive natimorto, pais, irmãos e avós até 03 (três) dias; IV - 32

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falecimento de padrasto, madrasta, sogros e cunhados até 02 (dois) dias, e por 1

demanda de diversos alunos que participam de competições, estão propondo 2

que seja incluso mais uma possibilidade de abono de faltas que é: “exercício de 3

representação estudantil em competições de atividades extracurriculares de 4

caráter interdisciplinar”, então sugerem que alguns critérios sejam obedecidos: 5

a) os pedidos de dispensa devem ser solicitados com até 15 dias de 6

antecedência à coordenação do curso do aluno; b) Limitado a 1(uma) avaliação 7

por disciplina por semestre; c) O período máximo de abono será de até 5 dias 8

para competições nacionais ou regionais e até 10 dias para competições 9

internacionais. O item que houve algumas idas e vindas e que é para deixar 10

explícito: d) A critério do docente, desde que constante do Plano de 11

Desenvolvimento da Disciplina, o exame final pode substituir a avaliação 12

aplicada no dia da falta abonada. O professor esclarece que é uma prática já 13

adotada e que estão apenas legitimando. E que no plano de desenvolvimento 14

da disciplina estão sugerindo que seja mudado para: §4º O Plano de 15

Desenvolvimento da disciplina deve informar se o exame final substituirá a 16

avaliação no dia de faltas abonadas pelo inciso V do Artigo 71. O senhor 17

Orlando Furlan explica que sobre o Aproveitamento de Estudos, no parágrafo1º 18

do Artigo 61 comenta que só fizeram uma mudança na escrita que agora diz: 19

§1º As disciplinas cursadas na Unicamp anteriormente ao atual ingresso serão 20

automaticamente reconhecidas pela Diretoria Acadêmica no ato da matrícula, 21

desde que possuam declaração formal de equivalência e façam parte do 22

currículo pleno atual. O aluno poderá solicitar à Diretoria Acadêmica o não 23

aproveitamento de disciplinas eletivas. Que no inciso 2º houve uma pequena 24

modificação que diz: As solicitações de aproveitamento de estudos de 25

disciplinas anteriormente cursadas em outras IES e de disciplinas da Unicamp 26

que não possuam declaração formal de equivalência, deverão ser 27

apresentadas pelo aluno no decorrer do primeiro semestre letivo de seu atual 28

ingresso na Unicamp. Tal pedido deverá ser julgado pelas Coordenadorias de 29

Graduação responsáveis pelas disciplinas envolvidas responsáveis pelo curso 30

do aluno. E no §3º Para disciplinas cursadas em outras IES, após o seu 31

ingresso na Unicamp, a solicitação deve ser apresentada até o final do 32

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semestre subsequente ao semestre em que a disciplina de origem foi cursada, 1

salvo os casos de intercambistas cujos aproveitamentos devem ser solicitados 2

no semestre subsequente ao seu retorno à Unicamp. Explica que o §3º não 3

existia e trazia muita confusão para alunos, que muitas vezes traziam seus 4

aproveitamentos no último ano de curso. Continua explicando que no Artigo 62, 5

estão propondo: §5º O aluno deve tomar conhecimento por escrito, da data 6

fixada para o exame de avaliação, na secretaria de Graduação do curso 7

responsável pelas disciplinas envolvidas. Que não precisa envolver a DAC. O 8

Prof. Renato Lopes complementa dizendo que diz respeito aos pedidos de 9

aproveitamento, que estão sujeitos a um exame. O senhor Orlando Furlan diz 10

que incluíram: §7º Para os casos deferidos, cuja origem seja a combinação de 11

duas ou mais disciplinas cursadas em outra IES ou na própria UNICAMP, a 12

coordenadoria deverá informar o percentual utilizado das cargas horárias das 13

disciplinas de origem. Explica que a inclusão desse parágrafo, é porque muitas 14

vezes os alunos pedem aproveitamento e utilizam-se de várias disciplinas, para 15

disciplinas diversas. Agora o docente precisa informar a DAC, qual foi disciplina 16

usada e o seu percentual, por que senão os outros coordenadores, podem usar 17

a mesma disciplina e o mesmo percentual, então o aluno estaria se 18

beneficiando de uma forma não correta. Então a importância desta 19

comunicação E que o Artigo 63 e o parágrafo 2º foram só houve uma mudança 20

de escrita: Art.63 Após seu ingresso na Unicamp, o aluno poderá solicitar 21

aproveitamento de estudos em disciplinas de graduação a serem cursadas em 22

outras IES ou na própria Unicamp, desde que: §2º Após receber da 23

Coordenadoria de Graduação responsável pela análise, o comprovante de 24

aprovação na(s) disciplina(s) constante(s) da solicitação, a Diretoria Acadêmica 25

registrará como aproveitamento de estudos no histórico do aluno a(s) 26

disciplina(s) da Unicamp considerada(s) compatível(eis). Explica que no §3º O 27

aluno poderá aproveitar a (s) disciplina (s) cursada (s) nas Instituições até o 28

limite de 25% do total de créditos necessários para a integralização de seu 29

curso. Para os casos de duplo diploma e intercâmbio, esse limite não se aplica. 30

Explica que foi incluso neste parágrafo a última frase. Explica que o aluno que 31

vai para o duplo diploma e intercâmbio esse índice é muito maior que 25%, 32

Page 28: ATA DA 284ª REUNIÃO ORDINÁRIA DA COMISSÃO CENTRAL DE ... · Reunião Ordinária 284ª de 24/05/2018 Página 1 de 30 1 ATA DA 284ª REUNIÃO ORDINÁRIA DA COMISSÃO CENTRAL DE

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mas a partir do momento que a instituição aprova o intercâmbio e que o aluno 1

curse disciplinas fora, que serão posteriormente aceitas, não poderiam colocar 2

um limite de 25%, que estariam rejeitando as disciplinas que o aluno cursou 3

fora da Unicamp. O representante discente Ramom Steffen pergunta quando 4

se fala em 25% do curso atual para ser aproveitado de outra instituição, se é no 5

caso de não ser a Unicamp. O senhor Orlando Furlan responde ao discente 6

que sim. A senhora Presidente comenta que o Artigo 64 não faz mais sentido 7

porque na verdade os conteúdos deles não estão distribuídos nas outras 8

decisões que tem a ver com o aproveitamento das disciplinas de fora. A seguir 9

coloca o item em bloco para votação sendo aprovado por unanimidade. A 10

Profa. Soely Polydoro inicia sua apresentação dizendo que RenovaGrad, tem 11

como foco central, a reflexão e aprimoramento dos cursos de graduação. Diz 12

que através do PLANES se pegarem o mapa estratégico, tem quatro grandes 13

objetivos que orientam na proposição do programa: 1) aprimorar os métodos 14

institucionais para torna-los flexíveis, contemporâneos, com aprendizagem 15

centrada no estudante. 2) aprimorar o acesso, permanência e desenvolvimento 16

acadêmico, profissional e pessoal como mecanismo de promoção de igualdade 17

e diversidade. 3) favorecer a trajetória de desenvolvimento pessoal e 18

profissional. Diz que estas três grandes metas se articulam também com o 19

levantamento feito na CCG, sobre as prioridades, que os coordenadores 20

apresentavam para a gestão. E um dos eixos que foi chamado de alteração 21

curricular na época, hoje entendem que não necessariamente refletem uma 22

alteração curricular, mas sim uma reflexão sobre a prática e andamento do 23

curso, desenvolvimento das práticas estratégicas dentro do curso. Então é só 24

para mostrar um alinhamento do programa, em relação ao que está 25

estabelecido no Plano Estratégico, e também em convergências com as 26

prioridades que foram levantadas juntos aos coordenadores em relação aos 27

currículos de graduação. Comenta que o EA2 é o espaço físico em que 28

acontecerá essa reflexão e é quem está fazendo o funcionamento do 29

programa, mas ele representa um conjunto de setores da PRG, no 30

desenvolvimento dessa proposta. Lembra que o objeto do EA2, é desenvolver 31

ações de melhorias da graduação entre elas: o desenvolvimento docente, que 32

Page 29: ATA DA 284ª REUNIÃO ORDINÁRIA DA COMISSÃO CENTRAL DE ... · Reunião Ordinária 284ª de 24/05/2018 Página 1 de 30 1 ATA DA 284ª REUNIÃO ORDINÁRIA DA COMISSÃO CENTRAL DE

Reunião Ordinária 284ª de 24/05/2018 Página 29 de 30

é a formação continuada do professor; desenvolvimento dos projetos de 1

cursos, então apoio aos coordenadores, Núcleo Docente Estruturante, 2

Comissões de graduação, para desenvolvimento de seus cursos e inovação 3

estratégicas e práticas educacionais. O RenovaGrad se compõe de dois 4

grandes núcleos que se articulam que é: a formação continuada do professor e 5

a reflexão sobre os cursos de graduação. Comenta que já tiveram uma série de 6

atividades cursos e movimentos de formação para docência e gestão 7

acadêmica; inovações e estratégias de práticas educacionais. E junto com os 8

coordenadores de cursos tiveram: dois workshops de avaliação dos cursos de 9

graduação. Gostaria de convidar a todos para o Ciclo de Debates: “Novos 10

tempos, novos estudantes, novos cursos”, que se dará ainda no primeiro 11

semestre com palestras que podem ser acessados através do e-mail: 12

https://www.ea2.unicamp.br/events, que gostaria de contar com a presença de 13

todos. Explica que para o segundo semestre ocorrerá o Fórum do RenovaGrad, 14

que será um fórum organizado para coordenadores de graduação, NDE e 15

Comissões de Graduação, mas aberto também para todos que quiserem se 16

envolver da discussão, que o objetivo é mobilizar a comunidade acadêmica 17

para reflexão e incorporação de inovações nos cursos de graduação da 18

Unicamp, e promover o compartilhamento de expectativas e experiências sobre 19

os cursos de graduação. A ideia é fazer o debate para que depois, o 20

coordenador compartilhe também na sua Unidade uma reflexão, para com isso 21

atingir todos os envolvidos, e que esse encontro seja em agosto e presencial. E 22

que em setembro seria o espaço para que os coordenadores levariam a 23

discussão para suas Unidades, e que em outubro fariam um novo encontro 24

presencial para que discutam um plano de ação mais concretas, para o 25

aprimoramento dos cursos de graduação. Além disso gostaria de dar 26

continuidade a algumas ações de discussões sobre inovações. Chama a 27

atenção para o edital de ensino que já aberto pelo FAEPEX. A senhora 28

Presidente observa que têm começado a olhar os editais que existem e tentam 29

dar um tom de qualificação de graduação em vários deles. E que tem ouvido de 30

vários diretores de Unidades e coordenadores de curso, que essa revisão de 31

currículos já vem acontecendo, então é importante que os representantes 32

Page 30: ATA DA 284ª REUNIÃO ORDINÁRIA DA COMISSÃO CENTRAL DE ... · Reunião Ordinária 284ª de 24/05/2018 Página 1 de 30 1 ATA DA 284ª REUNIÃO ORDINÁRIA DA COMISSÃO CENTRAL DE

Reunião Ordinária 284ª de 24/05/2018 Página 30 de 30

discentes, conheçam como está acontecendo em seus cursos, e que atuem 1

bastante em suas Unidades. Informa sobre atualizações das comissões e 2

Subcomissões que estão a estudar todos os procedimentos para o aumento de 3

mais 165 bolsas moradias e, mais 120 bolsas de auxílio social, usando o 4

mesmo dinheiro que está no orçamento. O representante discente Felipe 5

Moreira pergunta se existe em algum lugar que consiga esses dados. A 6

senhora Presidente responde ao discente que quando efetivar nos trâmites da 7

DGA será publicado. Em seguida, a senhora Presidente, dado o adiantado da 8

hora, informa que outras falas constantes do Expediente serão proferidas 9

oportunamente: relatos sobre: Wokshop “Modern Undergraduate Education 10

Project in Brazil” e UAB, Avaliação e Discussão de Cursos e PIBID – Edital 11

07/2018. Informa as atualizações de Subcomissões e Comissões da CCG: 12

Subcomissão de Relatores – Gabriel Maciel Araújo (RD) e Subcomissão 13

Permanente de Legislação e Normas – Prof. Dr. Luís Eduardo Evangelista de 14

Araújo (suplente -rep. área de tecnológicas), como também a indicação do 15

discente Joel Antonio Godoy de Moraes para compor a Comissão de Avaliação 16

das Propostas do Edital de apoio discente - Edital de Apoio à Realização e 17

Participação de Alunos em Eventos Acadêmicos científicos, tecnológicos, 18

culturais e esportivos da PRG. E não havendo outros itens, agradece a 19

presença de todos e finaliza os trabalhos da 284ª Reunião Ordinária da 20

Comissão Central de Graduação, na Cidade Universitária “Zeferino Vaz”, em 21

24 de maio de 2018. 22