asociaciÓn mexicana de geologos petroleros...minar la relación entre estos pozos. la unidad...

25
ASOCIACIÓN MEXICANA DE GEOLOGOS PETROLEROS FUNCIONARIOS DEL СО.МГГК KJECIUTIVO Clivo ejercicio Icriniíia cii Diciembre fie Л9(>^) luti. EDUARDO RODRIGUEZ SANTAi\A Presidente li.K. JAVIER MENESES DE GYVES Vicepresidente In-. RICARDO AC:OSTA ESTEVEZ Serretririo-Tesorero Infi. .TORCE OBKIXiON DE LA PARRA Editor IMK. EDUARDO J . ( i U Z . M A N ¡'residente del Ejercicio Anterior BOLETÍN DK LA ASOCIACIÓN El Boletín (U' la -Abiiriación Mexicana i\c Geólogo'- Petroleros es inibiicado bimestralmente por la .\soci:u"ión. El precio tie siist:ripeión para U»s n<i socios es dt: ¿I5U.UU N. al año у S30.00 М. N. por número suelto. F'ara todo asunto relacionado con el Boletín, manuscritos, asun- tos editoriales, suscripciones, descuentos especiales a bibliotecas pii- blicas o de universidades, publicaciones, precio de anuncios, etc., diríjase a: In-. lOKCL ()BRE<;ON DE LA PARRA. Editor Ing. JOSE 1. C,\.'^rRO MORA. Editor .-Vsoeiado .Vpartado Postal 1884 Tacuba No. 5 Méxi.o 1. D. K.

Upload: others

Post on 08-Apr-2020

3 views

Category:

Documents


0 download

TRANSCRIPT

Page 1: ASOCIACIÓN MEXICANA DE GEOLOGOS PETROLEROS...minar la relación entre estos pozos. La unidad litològica o sistema acuífero que produce el flujo artesiano es un grupo de formaciones

A S O C I A C I Ó N M E X I C A N A D E

G E O L O G O S P E T R O L E R O S

F U N C I O N A R I O S D E L С О . М Г Г К K J E C I U T I V O

C l i v o e j e r c i c i o I c r i n i í i a c i i D i c i e m b r e fie Л9(>^)

lu t i . E D U A R D O R O D R I G U E Z S A N T A i \ A Presidente

l i . K . J A V I E R M E N E S E S D E G Y V E S Vicepresidente

I n - . R I C A R D O A C : O S T A E S T E V E Z Serretririo-Tesorero

Infi . . T O R C E O B K I X i O N D E L A P A R R A Editor

I M K . E D U A R D O J . ( i U Z . M A N ¡'residente del Ejercicio Anterior

B O L E T Í N D K L A A S O C I A C I Ó N

E l B o l e t í n (U' la - A b i i r i a c i ó n M e x i c a n a i\c G e ó l o g o ' - P e t r o l e r o s

e s i n i b i i c a d o b i m e s t r a l m e n t e p o r la . \ s o c i : u " i ó n .

E l p r e c i o t i e s i i s t : r i p e i ó n p a r a U»s n<i s o c i o s e s dt: ¿ I 5 U . U U N .

a l a ñ o у S 3 0 . 0 0 М . N . p o r n ú m e r o s u e l t o .

F ' a r a t o d o a s u n t o r e l a c i o n a d o c o n e l B o l e t í n , m a n u s c r i t o s , a s u n ­t o s e d i t o r i a l e s , s u s c r i p c i o n e s , d e s c u e n t o s e s p e c i a l e s a b i b l i o t e c a s pi i -b l i c a s o d e u n i v e r s i d a d e s , p u b l i c a c i o n e s , p r e c i o d e a n u n c i o s , e t c . , d i r í j a s e a :

In-. l O K C L ( ) B R E < ; O N D E L A P A R R A . E d i t o r

I n g . J O S E 1 . C,\ . '^rRO M O R A . E d i t o r . -Vsoeiado

. V p a r t a d o P o s t a l 1 8 8 4

T a c u b a N o . 5

M é x i . o 1. D . K.

Page 2: ASOCIACIÓN MEXICANA DE GEOLOGOS PETROLEROS...minar la relación entre estos pozos. La unidad litològica o sistema acuífero que produce el flujo artesiano es un grupo de formaciones

LA HIDRO-DINAMICA EN LA EXPLORACIÓN PETROLERA* RüGKK L . H o E G E K , Vice-Presidente

Petroleum Research Corporation Denver, Colorado

El c.tinceiJlo de c irculac ión de a g u a ('II el sub-suelo no es nuevo ; sin em­bargo, su eíeclo, o sea la hidro d inámica , sobre el en lrampamienlo de pctrúloo no se ha considerado ser iamente sino desde hace n;lativamente poco t iempo en com­paración con el t iempo que tierna de existir la industria petrolera. U n o de los jirimeros t rabajos documentados que describe el concepto de la hidru-diná-mica i s el (¡ue p r e p a r ó N. H. Darlon entre 1 9 0 5 y 1 9 1 o . Este estudio de Darton, ampl iamente conocido por sus numerosas contribuciones en el campo (le la geología en los Estados Unidos, logró uno de los pr imeros mapas regio­nales isopotenciales o potencioniétricos de superficie. Es te estudio fue motivado por la observación de que numerosos pozos artesianos de a g u a dulce en la región occidental de las Grandes pla­nicies (Great P la ins ) de los Estados Unidos producían a g u a de un si.stema acuífero común y e r a interesante deter­minar la relación entre estos pozos. L a unidad litològica o sistema acuífero que produce el flujo artes iano es un grupo de formaciones del C r e t á c i c o Inferior, que comunmente se conoce como <'l grupo Dakota, en las regiones de las Montañas Rocallosas y en la jiarte occidental de las

* C o n f e r e n c i a d i c l a d a en ta .Л. M . (» .

Grandes Planicies. T r a b a j a n d o con las medidas de niveles de agua estática, en pozos relativamente someros, y haciendo una relación de estos niveles a un plano de referencia común, determinó que ha­bía una diferencia de nivel y por lo tanto existía una diferencia en potencial. E s ­tas diferencias en los niveles del agua se ajustan más o menos a una norma regular, siendo progresivamente más alto hacia el occidente. Basándose en esto hecho, Darton llegó a la conclusión que, si el grujK) Dakota .se considera como una unidad litològica continua, en tér­minos por lo menos de algún grado de ¡morosidad y permeabil idad, entonces po­día deducirse bajo estas condiciones de diferencia de potencial, que el agua fluía regionalmente de occidente a oriente; o sea de las áreas de potencial relati­vamente alto hacia las áreas de potencial bajo. Esta línea de razonamiento con­dujo a la interpretación indicada en el m a p a de configuración preparado por Darton. que aparece en el artículo pro­fesional No. 3 2 de la U S G S (United States Geology S u r v e y ) .

L a interpretación de Darton, sería la dirección de flujo que se ant ic ipará por la .serie de condiciones geológicas espe­ciales que se conocía que existían en el

P . el 1.3 fie . S e p t i e m b r e d e 196 .3

Page 3: ASOCIACIÓN MEXICANA DE GEOLOGOS PETROLEROS...minar la relación entre estos pozos. La unidad litològica o sistema acuífero que produce el flujo artesiano es un grupo de formaciones

H o L t i T i N DK LA Asoc:iAc:iüN

, I n l a k R A reo , Topography

5 0 0

P o t e n t i o m e t r i e S u r f a c e

T h i s w e l l w o u l d f l o w wa te r

Out f low or Spr ings

A B C E F G

M e a s u r e d P r e s s u r e ( p a i ) 0 289 4 6 1 5 5 7 5 7 9 3 1 1 0

H e i g h t of W a t e r R i s e a b o v e G a u g e 0 673 1 0 7 4 1 ¿ 9 8 1 3 4 9 7 2 5 0

E l e v a t i o n 2 4 5 0 2 9 0 0 2 3 0 0 24 5 0 2 0 0 0 1 5 5 0 1 5 5 0

G a u g e D e p t h 0 1 2 5 0 1 25Ü 1 7 0 0 1 4 5 0 5 5 0 0

G a u j ' , e D a t i m \ 2 4 5 0 1 6 5 0 1 0 5 0 7 5 0 5 5 0 1 0 0 0 1 5 5 0

P o t e n t i o m e t r i e S u r f a c e 2 4 5 0 2 3 2 3 2 1 2 4 2 0 4 8 1 8 9 9 1 7 2 5 1 5 5 0

P o t e n t i o m e t r i e S u r f a c e = ( P x 2 .31) + ( E l e v a t i o n - G a u g e D e p t h )

= ( P X 2 . 31) + ( G a u g e D a t u m )

K i g n i n 1

Page 4: ASOCIACIÓN MEXICANA DE GEOLOGOS PETROLEROS...minar la relación entre estos pozos. La unidad litològica o sistema acuífero que produce el flujo artesiano es un grupo de formaciones

M E X I C A N A D E G E Ó L O G O S P E T R O L E R O S

i í m | i ( ) D a k o t a en e s a r e g i ó n . K\ g r u j i d

D a k o t a y s u s e q u i v a l e n t e s s e h a n e o n -

l i g i n a d o e n l a s u p e r f i c i e dond< ' s u s

a f l o r a m i e n t o s e n l a l a t i e r a o r i e n t a l de

la< M o n t a ñ a s R o c a l l o s a s e n C o l o r a d o v

\ \ y o m i n g y t a m b i é n e n l a s l a d e r a s d e

las M o n l a ñ a s N e g r a s ( B l a c k H i l l s ) en

W y o m i n g y D a k o t a d e l S u r . E n a m l i a s

á r e a s l a s a r e n a s d e l C r e t á c i c o I n f e r i o i

i s l á n c r u z a d a s p o r r í o s y r i a c h u e l o s a

e l e \ a c i o n e s q u e v a l í a n e n l r c ,4. .500 \

. 5 .000 p i e s s o b r e e l n i v e l de l m a r . R u m ­

bo al E s l e d e e s t a s á r e a s d e a f l o r a n i i e n -

lo. e l g r u p o D a k o t a e s t á h u n d i d o e n el

s u b s u e l o e n l a s d e p r e s i o n e s d e l a s c u e n ­

cas , h a s t a q u e a p a r e c e n u e v a m e n t e en

los a f l o r a m i e n t o s e n l a ] ) a r t e o r i e n t a l

(le D a k o t a d e l S u r , N e b r a s k a y K a n s a s ,

i.a e l e v a c i ó n d e l o s a f b u a m i e n t o s en

( s l a r e g i ó n , d o n d e e s l á n c o r l a d o s ] )o r

l íos y r i a c h u e l o s , e s d e 1.20(1 p i e s o

m e n o s s f )b re e l n i v e l d e l m a r .

S i e s t a u n i d a d l i t o l o g i c a e n .seci-ión

de O r i e n t e a O c c i d e n t e a t r a v é s d e la

c u e n c a ( F i g . 1 ) , s e v i s u a l i z a c o m o un

tubo g i g a n t e e n f o r m a d e " U " . q u e e s t á

l leno de a r e n a c o n p r o [ ) i e d a d e s d e p e r ­

m e a b i l i d a d \ a r i a b l c s . y si la r e l a c i ó n

de j i r e s i o n e s e x i s t e , c o m o s e h a b í a m o s -

l i a d o . e n t o n c e s e l a g u a t i e n e q u e e s t a i

Huyendo cfL l a u n i d a d — o e n e l t u b o

cu f o r m a d e " U " — d e l a s á r e a s d o n d e

i l n ive l d e l a g u a e s t á t i c a e s t á m á s a l t o ,

b a c í a l a s á r e a s d o n d e e l n i v e l d e l a g u a

c s l á l i c a e s t á r e l a t i v a m e n t e m á s b a j o ,

l ^ r o y c c t a n d o l a s e r i e d e n i v e l e s d(! a g u a

c s l á l i c a , de l g r u p o D a k o t a , y r e l a c i o -

lu índolos a los n i v e l e s d e l o s a f l o r a m i e n ­

tos, se p u d o c o n s t r u i r e l m a p a d e s u j j e r -

f i c ie o p o l e n c i o m é t r i c o ( i s o ] K ) t e n c i a l I

que d e s c r i b e e l f l u j o r e g i o n a l d e l a g u a

den t ro del g r u p o D a k o t a , en u n a f o r m a

g e n e r a l .

l n i n l e r é s r e l a t i v o e n el c o n c e p t o de

I n d r o - d n i á m i c a л' s u s p o s i b l e s r e l a c i o n e ^ la m i g í a c i ó n d e l p e t r ó l e o y su e n l r a m -

| i a m i c n l o , pe rs i s t i i ' i d e s d e 1 0 0 0 b a s t a la

d é c a d a d e 1 9 3 0 , y u n o s c n a n l o s a r t í c u ­

los t é c n i c o s a p a i ( ' c i < ' r o n e n la l i t e r a t u r a

(le a c p i e l l o s l i í ' n i p o s . A u n q u e ' e s t o s c o n -

( e p l o s i m - l i m i n a r e . 4 f u e r o n b á s i c o s p a r a

el t e m a , fue h a s l a los [ i r i m e r o s a ñ o s d e

la d é c a d a d e 1 0 . 5 0 i p i e s e d < s a i r o l I ó la

I c o r í a .

L a t e o r í a d e la l i i d r o - d i n á i n í c a j el

I ( ' ( ( i n o c í m i c n l o d e su i m j i o r t a n c i a p a l a

la e x p l o r a c i ó n j j c t r o l e r a f u e d e s a r r o l l a d a

\ | i n l ) l í c a d a p o r el D r . M . K . H u b b c r l .

de la ( J o m ] ) a ñ í a S h e l l D e v e l o j j m e n t . <'ti

su a r t í c u l o i n t i t u l a d o " E l E n t r a m f i a -

m i e n t o d e l P í - t r ó l e o b a j o C o n d i c i o n e s

H í d r o - D i n á m i c a . s " ( " E n t r a n q u n e n I o f

l ' e l r o l e m n u n d e r M y d r o d y n a m i c C o n d i -

l í o n . s " ) j j u b l i c a d o <4i el H o l e t i n d e la

A m e r i ( - a n A s s o c i a t i o n o f P e t r o l e u m ( i e o -

l o g í s t s de a g o s t o de 1 9 5 3 . l ' l e s t u d i o de

b í d i d - d i n á n i i c a de l D r . M u l i b e r L su­

m a d o a los t r a b a j o s d e i n v e s t i g a c i ó n

s o b r e e s e t e m a e f e c t u a d o s p o r o t r o s

g e ó l o g o s , i n c l u v e n d o a l D r . G . A . I l i l l

d e l ' c l i o b ' m n R e s e a r c h ( J o r { ) o r a l i o n , f u e

m o t i \ a d o p r i n c i p a l m e n t e p o r l o e n c o n -

I r a d o en l o s c a m | ) o s , q u e i n d i c a b a la

e x i s i c n c í a d e d e p ó s i t o s d e p e t r ó l e o <'П t r a i n | ) a s e s t r u c l i i r a b ' s . d o n d e l o s ( t o n t a c -los d e pe l ró l<-o a g u a e s t a b a n i n c l i n a d o s .

L o s a r g u m e n t o s q u e f r e c u e n t e m e n t e s<'

u s a r o n p a r a e x p l i c a r la i)re.s<íncia d e

<-stos c o n t a c t o s a n ó m a l o s d e agua -pe ­

t r ó l e o q u e .s< o b s e r v a b a n , i n c l u í a n el

u so d e f a l l a s y / o c a m b i o s d e f a c i e s d e

los d c j i ó s i t o s , qui - n o se p o d í a n e x i i l i c a r

p o r los f l a t o s o b t e n i d o s d e ¡ j o z o s o de

o t r o s d a t o s g e o l ó g i c o s . S i n e m b a r g o , e l

c o n c e p t o d e h i d r o d i n á m i c a a l .ser a | ) l í -

c a t l o a ( ^ t o s m i s m o s f e n ó m e n o s d< 1

c a m p o , e x p l i c a s a l i s f a c t o r i a r n e n l e las

c a u s a s d e e s t a s a n o m a l í a s , l^i.s c o n ­

t a c t o s d e a g u a - ^ j e l r ó l e o i n c l i n a f l o s son

c o n g r u e n t e s c o n l o s f l a t o s ge<j |óg ic f ) s

i x í s l e n l e s . A u n q u e la v e r i f i c a c i ó n f 'uan-

l í l ; i l í \ . i d e la i n c l i n a c i ó n del ' d t i t a c t o

Page 5: ASOCIACIÓN MEXICANA DE GEOLOGOS PETROLEROS...minar la relación entre estos pozos. La unidad litològica o sistema acuífero que produce el flujo artesiano es un grupo de formaciones

B O L E T Í N D E L A A S O C I A C I Ó Ì V

;igua j H í l i ó í c o es frecueiiteinciite irnjjo-sible u i i i ipiácl iea debiilfi a bis l imi ta­c iones impuestas , tanto i)or la fal la de datos prec i sos sobre la pres ión de for­mac iones , c o m o do datos geo lóg icos per ­tinentes a la b io logía de la un idad jjroduc:liva del depósi to , no obstante la inc l inación del c o n t a c t o es i n \ a r i a b b - -mente h a c i a la direccicjn dií flujo deter­m i n a d a i)or el anál is is h idro-din¿imico .

E l prini(;r uso p r á c t i c o de la h idro ­d i n á m i c a , en el r a m o dt; <'xploración pe tro lera , se c o n c i b i ó c o m o su a p l i c a ­ción (;n la e x i d o r a c i ó n en b u s c a de yac imientos con niveles a g u a - p e t r ó l e o incl inados. Sin e m b a r g o , estas m i s m a s l imitac iones que se m e n c i o n a n a r r i b a , a la l a r g a c o m p r o b a r o n ser c r í t i c a s , y se d e m o s t r ó después que este u s o de los esludios h idro-d ináni i cos es el m e n o s eftíctivo c o m o m é t o d o de e x p l o r a c i ó n . Sin <Tni)argo, los t r a b a j o s de desarro l lo e invest igac ión l o g r a d o s c o m o resul tado de estudios intensivos rea l izados al t r a ­t a r de u s a r la h i d r o d i n á m i c a ef icaz­mente en la b u s c a de y a c i m i e n t o s de petróleo iiu.-linados, h a c o n d u c i d o a una serie de aplicacion<;s a la (;xj)loración p a r a los dist intos tipos de t r a m p a s de b a r r e r a , e s t r a t i g r á f i c a s , fallas, y d i scor-t lancias . E s t a s ap l i cac iones son de m a y o r i m p o r t a n c i a p r á c t i c a y n o dependen de la pres ión de f o r m a c i ó n y de dalos geo­lógicos de lan alto g r a d o de prec i s ión , c o m o se neces i ta p a r a la e x p l o r a c i ó n e n busca de dejicisilos incl inados.

Antes de e x p o n e r la t eor ía del e n t r a m -()amiento de petró leo y g a s en im a m ­biente d i n á m i c o , debemos c o n s i d e r a r to­dav ía m á s la o c u r r e n c i a y la c a u s a de grad ientes h i d r o - d i n á m i c o s .

d C . l I K R E N C L V Y C . M S X DK IIH.ADIEJNTES

H I D I U ) D I N Á M I C O S

L a c o n f i g u r a c i ó n de grad ientes h idro-viHiujmicos p o r el grujwi P R C (P<>troIt>uni

R e s e a r c h C o r p o r a t i o n ) y sus c l ientes en área-s c o n s i d e r a b l e s de E s t a d o s U n i d o s , C a n a d á O c c i d e n t a l , V e n e z u e l a , E u r o p a O c c i d e n t a l y A J r i c a del N o r t e , h a de­m o s t r a d o la o c u r r e n c i a c o m ú n de medios h i d r o - d i n á m i c o s y la cas i i n e x i s t e n c i a de c o n d i c i o n e s h i d r o s t á t i c a s , sa lvo en á r e a s j íc í jueñas locales , y en d e t e r m i n a ­das f o r m a c i o n e s o i m i d a d e s de fluidos. M u c h o s de estos g r a d i e n t e s h i d r o - d i n á ­m i c o s son c o n t r a r i o s , y en a l g u n o s casos d i r e c t a m e n t e opuestos a lo q u e se e s p e r a ­r ía del re l ieve to i jográf i co y de las eleva­c iones de los a f l o r a m i e n t o s conoc idos . A d e m á s , en área.s q u e j i r á c t i c a m e n t e no m u e s t r a n re l ieve topcjgn'ifico se h a n c o n ­f i g u r a d o g r a d i e n t e s h i d r o - d i n á m i c o s m u ­c h o m á s fuer tes q u e los c o n f i g u r a d o s a n t e r i o r m e n t e en á r e a s m o n t a ñ o s a s . Sis­t e m a s de f luidos e n a l g u n o s depósi tos que no t ienen e q u i v a l e n t e s a f l o r a n d o se han c n e r j n t r a d o con f u e r t e s g r a d i e n t e s h i d r o - d i n á m i c o s .

Dejjós i tos u n i f o r m e s , g r u e s o s y p e r ­meables , que se e x t i e n d e n en f o r m a con­t inua de a f l o r a m i e n t o en a f loramient t i a t r a v é s de u n a c u e n c a , g e n e r a l m e n t e t ienen g r a d i e n t e s h i d r o - d i n á m i c o s que c o r r e s p o n d e n a p r o x i m a d a m e n t e a la di­r e c c i ó n y m a g n i t u d q u e p u e d e p r e v e r s e del re l ieve t o p o g r á f i c o . E n estos depó--sitos. la ley que r i g e y cjue es n o r m a l ­m e n t e a c e p t a d a p a r a f lujo de l íquidos a t r a v é s do m e d i o s porosos , es la ley de D a r c y , q u e p u e d e a p l i c a r s e p a r a p r e ­d e c i r las c o n d i c i o n e s h i d r o - d i n á m i c a s . A p a r e n t e m e n t e o c u r r e n g r a d i e n t e s h i d r o ­d i n á m i c o s a n ó m a l o s en las á r e a s ge­n e r a l m e n t e de b a j a p e r m e a b i l i d a d o en depós i tos no c o n t i n u o s , c o m o las a r e n a s l ent icu lares del C r e t á c i c o y T e r c i a r i o y la ¡ joros idad i r r e g u l a r en los c a r b o n a t e s , e tc . S in e m b a r g o , a p e s a r de q u e las pres iones del f luido en estos depós i tos no cont inuos son a n ó m a l a s en t é r m i n o s

Page 6: ASOCIACIÓN MEXICANA DE GEOLOGOS PETROLEROS...minar la relación entre estos pozos. La unidad litològica o sistema acuífero que produce el flujo artesiano es un grupo de formaciones

M E X I C A N A DE G E Ó L O G O S P E T R O L E R O S

de la ley de flujo de D a r c y , no son anómalas en cuanto a los principios os­móticos. Generalmente cuando hay una diferencia entre las propiedades del agua en los lados opuestos de una lutila, el fenómeno osmótico es efectivo.

Muchos geólogos se han acostumbrado a ¡)ensar en las rocas como permeables o impermeables. Es te concx'pto proliable-mento evolucionó de! conocimiento di­que c iertas rocas tenían .suficiente j i c r -

meabilidad p a r a produc ir líquido en el agujero de im pozo c-n cantidad econó­micamente significativa, diferenciándose de aquellas unidades de rocas cuya per­meabilidad es lan baja que la cantidad de flujo de los h i d r o c a r l . i u r o s al agujero del ¡)ozo es insignificante. Sin e m b a r g o , con las técnicas modernas de h idro- frac-tura y terminación de pozos, ha sido po­sible producir h idrocarburos económica­mente de rocas que anter iormente se habían considerado como impermeables. P a r a c-l geólogo de exploración que uti­liza la h i d r o d i n á m i c a , no puede t ra ­zarse- una línea divisoria entre rocas permealiles e impermeables . El flujo de los fluidos o c irculación de agua a tra­vés de la sección sedimentaria tiene que evaluarse p a r a todas las unidades de roca, desde las m á s permeables hasta la lutita menos permeable . Estudios de laboratorio han di-mostrado que hasta la lulita, considerada como impermeable , tiene permeabi l idad en el orden de 0 . 0 0 1 hasla 0 . 0 0 0 1 md. Se demostrará q u e estas permeabil idades son todavía muy significativas i-n términos del flujo tridimensional de fluidos, a través de una provincia gí-ológica grande .

En las p r i m e r a s e tapas del análisis h i d r o d i n á m i c o , por razón de la baja permeabil idad de las lutitas, se c r i - í a . por lo menos a j ir imera vista, que el agua no fluía a t r a \ é s de las lutilas en can­

tidades significativas. Sin embargo , cuan­do P R C comenzó a conf igurar la hidro­d inámica en f o r m a regional, un gran porcentaje di- los datos de presión de las pruebas de formación y las presiones de flujo no so podían verif icar por me­dio del análisis de flujo en dos dimen­siones. Consecuentemente, el análi.sis tri­dimensional se inició p a r a i lustrar ima comparac ión do conducción a flujo.

L a F i g u r a No. 2 es im esquema e x a ­gerado de un bloque de 6 0 por 6 0 millas de sedimentos, con una lutita de 1 0 0 pies de espesor y una permeabil idad de 0 . 0 0 0 1 md. interpuesta entre depósitos de arena continuos. L a relación de con­ducción a fluido se calcula por el flujo vertical a través de la lutita y el flujo ho­rizontal a través de la arena . L a con­ducción de fluido es proporcional a la permeabil idad multiplicada ¡ l o r el área a través de la cual está fluyendo, e in­versamente proporcional a la longitud de la línea de flujo. Como yjuede verse, la conducción a través de la formación de la lutita es veinte veces la conducción del flujo lateral a través de la arena . Consecuentemente con gradientes de pre­sión iguales, tendríamos que el flujo de a g u a verticalmente a través del estrato de lutita sería 2 0 veces m a y o r que el finio lateral a través de cada acuífero.

Numerosas configuraciones hidro-di­námicas han comprobado que toda la sí-cción sedimentaria queda compren­dida en el flujo h i d r o d i n á m i c o tridi­mensional. Consecuentemente, cada se­dimento, limo, lutita, etc. , tiene conti­nuidad de flujo significativa con cada una de las otras unidades dentro de una sección sedimentaria ; en otras palabras , en una sección que preferentemente está humedecida con agua , existe continui­dad de flujo en toda la sección — desde el nivel del agua freát ica hasta las rocas de basamento.

Page 7: ASOCIACIÓN MEXICANA DE GEOLOGOS PETROLEROS...minar la relación entre estos pozos. La unidad litològica o sistema acuífero que produce el flujo artesiano es un grupo de formaciones

CONDUCTANCE M

6 0 X 5 2 8 0 X 6 0 X 5 2 8 0 X 0 . 0 0 0 1

noo

SOY 6 0 X 5 2 8 0 X 100

6 0 X 5 2 8 0

- 2 0

• i^KshQle= 0.0001 md

Ksond = iOO md

C R O ? ^ S - F O R M A T I O N A L F L O W C O N D U C T A N C E

T H R O U G H S H A L E = 20 T I M E S T H E F L O W

C O N D U C T A N C E T H R O U G H S A N D R E S E R V O I R

Figure 2

Ratio of Conductances of Shale and a Reservoir

r n

z a a > O n > o<

Page 8: ASOCIACIÓN MEXICANA DE GEOLOGOS PETROLEROS...minar la relación entre estos pozos. La unidad litològica o sistema acuífero que produce el flujo artesiano es un grupo de formaciones

M E X I C A N A D E G E Ó L O G O S P E T R O L E R O S

Aunque se puede comprol iar que el sistema de flujo a través de una sec-eión sedimentaria es continuo, las pre­siones del fluido que se jjueden confi­g u r a r a veces tienen discontinuidades. En muchos de estos estudios las diferen­cias en salinidad del agua de formación se relacionan directamente con las apa­rentes anomal ías de presión. Estudios extensos en el campo, junto con experi­mentos de laborator io , han demostrado ((ue el flujo de los fluidos a través de los sedimentos de textura más fina, como las lutilas. var ía grandemente del flujo de los fluidos que predice la ley de Darcy, y corresponde aparentemente a las leyes que rigen el flujo de fluidos a través de m e m b r a n a s osmóticas.

P o r ejemplo, en muchos acuífcros de los cuales h a y gran cant idad de dalos d<- presión disponibles, el flujo del agua de formación h a sido configurado, y se ve que está fluyendo de todas direccio­nes hac ia un á r e a de bajo potencial de flujo. Contrar iamente a la ley de D a r c y . esta agua tiene que fluir a través de formaciones a o l ías unidad(>s de roca que lienen potenciales de presión mucho más altos. L a s configuraciones de pre­sión del a g u a de formación y distri-iniciiincs de salinidad <'ii estas situacio­nes sugiere que el agua tiene que fluir a través de las formaciont s a p r o x i m a d a ­mente de la m a n e r a que se podría pre­decir de la teoría de osmosis a través de una m e m b r a n a . Este flujo es en cierta m a n e r a análogo al flujo de agua del suelo a través de las m e m b r a n a s de la raíz de un árbol hasta las ramas más altas. El a g u a salada del suelo, que resulta de e s p a r c i r sal en la t ierra alre­dedor de un árbol, invierte el proceso o.smótico. cau.sando que el agua fluya del árbol a través de las membranas de la raíz y hac ia el suelo, con la resullante deshidralación v secami(>nto del árbol .

Otros procesos similares de la m e m b r a ­na osmót ica tienen lugar en las ])aredes de las células y tejidos y, consecuente­mente, son de suma importancia en el proceso vital de todos los sistemas bio­lógicos.

Procesos industriales, tales como sis­temas de purif icación de agua de m a r o agua salobre, hacen uso de las jiropie-dades d<! m e m b r a n a s osmóticas, de re­sinas sintéticas, así como de muchos materiales que existen en la naturaleza. Muchas ajilicaciones biológicas e indus­triales han desarrollado una cantidad considerable de conocimienlo teórico y de laboratorio , dv los principios d<' la m e m b r a n a osmótica.

El grujió P R C ha desarrollado las modificaciones y extensiones ni 'cesarias en sus muchos estudios teóricos y expe­rimentales de los fenómenos de la mem­brana osmótica, [ l a r a encontrar una relación (-on las geometrías de los mi­nerales arcillosos y los espacios poro.sos de lutitas. así como la g a m a de salini­dades, potenciales de reducción, ox ida­ción y temperaturas que se encuentran en los fluidos de las rocas sedimentarias, bajo condiciones gi-ológicas tíjiicas.

L a teoría de la m e m b r a n a osmótica verif icada c^perimenlalmente, indica que a través de membranas de lutilas muy compactas , tpie contienen un alto porcim-taje de minerales de arcil la, la presión osmótica puede s e r del orden de 1 2 a 1.5 l ibras por ¡)u!gada cu.adrada ])or cada 1 . 0 0 0 parles por millón de dife­rencia en la salinidad de las aguas. Consecuentemente, e n muchas áreas don­de existe diferencia en salinidad de 1 0 0 . 0 0 0 partes por millón, entre for­maciones separadas ])or unos cientos a unos miles de pies de lutita densa, se pueden jiroelucir jiresiones de 1 , 2 0 0 a 1 . 5 0 0 libras jior pulgada c u a d r a d a de­bido al flujo flifusional a través fie la

Page 9: ASOCIACIÓN MEXICANA DE GEOLOGOS PETROLEROS...minar la relación entre estos pozos. La unidad litològica o sistema acuífero que produce el flujo artesiano es un grupo de formaciones

8 HoF.KTl'.N OK I . \ ASOCIACION

VIKING SAND STO N E POTENTIOMETRIC SURFACE

L E G E N D

>^ D i r e c t i o n of water movement S u b - s u r f a c e cont ro l .

" isoo Outcrop elevation.

East edge of d is tu rbed belt.

Eas te rnmost Lower Cretaceous t h r u s t sheet. Vik ing outcrop areas.

Contour In terva l , 200 Ft.

U N I T E D S T A T E S

so IOO

Figure 3

Page 10: ASOCIACIÓN MEXICANA DE GEOLOGOS PETROLEROS...minar la relación entre estos pozos. La unidad litològica o sistema acuífero que produce el flujo artesiano es un grupo de formaciones

M E X I C A N A D E G E Ó L O G O S P E T K O L E K O S

::;iT!ibrana osmótica . E s t a s anomal ías de presiones de flujo, debidas a osmosis, pueden ser especialmente grandes v muy sipnii leal ivas m á reas en que en general hay penneaiii l idnd b a j a , o en los depó­sitos de t ipo discontinuo. E a ms-dición I ' l l el c a m p o de las diferencias en pre-sioiu's de f o r m a c i ó n , c o m p a r a d a s con la.- salinidades de las aguas de var ias f i i rmiK - iones lenticulares o de baja per­ni-:! i fi. da relaciones que están e s i l i , ialnicntc de acuerdo con la teoría de la m e m b r a n a osmót ica .

Varios ejemplos d'! campo comprue­ban que existen c i -ml i c i 'mes de flujo que no obedecen a la ley de D a r c y . Dos de los ejemplos más prominentes son el de la arenisca Vik ing en Alberta . Ca­nadá, del Cre tác i co Inferior, y el de la arenisca de Po int Lookout del Cretác ico .Superior en San J u a n Basin. E-stado de N'uevo M e x i c o .

L a f i g u r a No. 3 demuestra la super­ficie potenciométr ica regional de la are ­nisca Viking. Si el flujo fuese causado .solamente por diferencia de niveles de los afloramientos, la superficie poten­ciométrica deliería b a j a r con relativa uniformidad desde los af loramientos al­tos que se encuentran en el frente de la zona per turbada (Disturbed Bel t ) de las Montañas Rocallosas del C a n a d á , has­ta los af loramientos bajos en la por­ción norte de la f igura y hacia <'l noreste cerca de la m a r g e n del Escudo Cana­diense. Sin e m b a r g o , en la parte central de la P r o v i n c i a de Alberta , la curva potenciométrica de L'lOO pies rodea a un área de bajo potencial , dentro de la cual han sido bien comprobados los niveles potenciométr icos de superficie de menos de 1 0 0 pies. Estos valores bajos son muy inferiores al correspondiente a la elevación de 1 , 0 0 0 j)ies de los afloramientos, y no &<; pueden expl icar por el flujo de agua por gravedad a

base de la ley de D a r c v . Con excepción del af loramiento, la arenisca Viking está rodeada de lutila y por lo tanto el a g u a tiene que fluir a través de estas lutitas hacia rocas porosas inferiores o superiores.

.Se han observado en numerosas áreas , zonas c u r a d a s de b a j a presión similares. . \demás . "zonas c e r r a d a s de alta pre­sión"' tamliién han sido conf iguradas en var ias área.s. las cuales están directa­mente re lac ionadas con causas osmótica.s v no con la ley de flujo de D a r c y .

En resumen, con respecto a las cau­sas de gradientes hidro-dinámicos , las coíidiciones di' presión de flujo tridi­mensional que existen dentro de xmn cuenca geológica, donde el efecto de compactac ión ha terminado, es el resul­tado de una combinación de causas osmóticas y de gravedad. El flujo que se produce por gravitación se debe a diferencias en el n i v l del sistema acuí­fero. que produce ár<'as de entrada y de sal ida; mientras que el flujo por osmosis es cau.sado por diferencias en el agua de formación en sus propieda­des químicas, eléctricas o termales en los distinlos'tipos dentro de los diferen­tes yacimientos en la sección geológica, que están separados por unidades lito-lógicas con propiedades similares a membranas .

M'I . ICACIONES D E LA H И)КО-1)1. \ A M 1С Л EN L A E X P L O R A C I Ó N

.Antes de referirnos a las aplicaciones de la h idro-d inámica en la exploración, debemos cons iderar algunos aspectos de la teoría del entrampamicnfo de gas y petróleo.

Principios del Entrampanwntit dr ¡'c-trólro y Gti'^

En un depósito humedecido o saturado con agua , el petróleo o el gas tienen

Page 11: ASOCIACIÓN MEXICANA DE GEOLOGOS PETROLEROS...minar la relación entre estos pozos. La unidad litològica o sistema acuífero que produce el flujo artesiano es un grupo de formaciones

N

Silt or Silfy-Shale Lithoiogic Bcrrier

(Pcrm8obllity=0.5 md.)

^d(barrier)*''G{max)°2P^'

Pormeahie Resevoir (Permeobillty»20md.)

Low3st Gii

Figura 4

>

Page 12: ASOCIACIÓN MEXICANA DE GEOLOGOS PETROLEROS...minar la relación entre estos pozos. La unidad litològica o sistema acuífero que produce el flujo artesiano es un grupo de formaciones

M E X I C A N A DE G E Ó L O G O S P E T R O L E R O S 11

la tendencia a m i c r a r hacia a r r i b a , a posiciones i s l rnc lnrabi icnte más altas, debido al efe'-to d-e flotación causado por las di ferencias de densidad entre el agua y el petróleo. Se requiere una diferencia de presión entre el a g u a y el petróleo p a r a poder forzar un contacto ( interfac<í) de petró leo-agua, dentro de un espacio poroso; justamente como se requiere una di ferencia de presión p a r a forzar un balíín a través de un hueco pequeño. Si la diferencia en presión en­tre el petróleo y el a g u a , no es suficiente para forzar el contacto í in ter face ) de ambos fluidos a través de los poros de los sedimentos (-rhadi> a r r i b a , dicho? sedimentos a c t u a r á n como b a r r e r a a la acunudación, no importando la p e r m e a ­bilidad de los sedimentos e c h a d o a r r i b a . Conforme se acumula más petróleo, la presión de éste ( a cualquier nivel de referencia) incrementa debido a los efec­tos de f lotación y las d i ferencias de presión entre petróleo y a g u a aumentan . Esta di ferencia entre la presión en la fase-petróleo y la presión en la fase-agua, a través del á r e a de contacto ( in-terfar-e) se l lama presión de capilaridad (Véas<' F i g . -I.). Si esta presión de capi ­laridad es suficiente p a r a e m p u j a r el contacto ( in t er face ) ] ietróleo-agua a través de los jioros de los sedimentos inclinados ecl iado a r r i b a , estos sedimen­tos ya no a c t u a r á n como b a r r e r a a la migración del petróleo. L a pres ión de capilaridad con que este contacto pe­tróleo-agua en tra a los poros de la barrera , se l lama presión de entrada o pn-sión de desplazamiento de la b a r r e r a .

P a r a i lustrar la imjiortancia de la [iresión de ca jn lar idad en relación con el en trampamiento del petróleo, se usa la F i g u r a No. 5 , que muestra la i -ntrada del petróleo a una .=erie de espacios porosos en una escala microscóp ica . P a ­ra los efectos di i lustración, el va lor

de la presión de capi lar idad es tai. (pie el jjetróleo no ha [)odido <'mpujarse lo suficiente p a r a pasar la constr icc ión en el p r i m e r espacio poroso. F i g u r a No. 5 A . Un pequeño aumento de jjresión de c a ­pi laridad resulta en exc<>der la presión ác en trada y el petrtíleo m i g r a a los esijacios ¡)orosos más c e r c a n o s y más grandes , como se indica en la f igura 5 B . Sin e m b a r g o , constr icciones más peque­ñas sobre esta línea impiden que el peiróleo a \ a n c e . Aunque algunos espa­cios porosos grandes están más allá del punto de j ienelración que se indica en la F i g u r a 5 B , el petróleo no puede l legar a ellos hasta h a b e r superado la presión .de entrada de los poros pequeños que están inmediatamente delante del jjctró-leo. Hasta no lograr una presión de capi lar idad .suficientemente alta, jmede penetrar el petróleo a estos otros espa­cios porosos p a r a establecer continuidad de la fase petróleo a través de la sección microscójnca de sedimento, como lo in­dica la F i g u r a 5 C . Si el acuñamiento echado a r r i b a de un depósito bien jier-meabl" tuviese una matr iz jjorosa simi­lar a lo que .se indica en la F i g u r a 5 . el peiróleo podría represarse bajo ese acuñamiento , s iempre y cuando la pre­sión de capi lar idad no l legara o e x c ( d e r la presión de de-plazamienlo del a c u ñ a ­miento. Sin e m b a r g o , .si la presión de capi lar idad llega a ser igual a la presión de desplazamiento, entonces el petróleo entrar ía a k s espacios porosos del acu­ñamiento. o b a r r e r a de roca y fluiría a tra \ ( ' s de ella en la m a n e r a ilustrada en la l'iguríi .5{;. El valor límite de la presión de caji i laridad en cualquier ya-cimienlo de petróleo sellado por una b a r r e r a , está controlado, pero no nece-sariam-'iile l imitado a la jircsión de des-plazann'eiito de la b a r r e r a . Debido a la flotación de petr(>leo o gas en rocas scdiniciil.-irii- sa turadas con agua , bajo

Page 13: ASOCIACIÓN MEXICANA DE GEOLOGOS PETROLEROS...minar la relación entre estos pozos. La unidad litològica o sistema acuífero que produce el flujo artesiano es un grupo de formaciones

Figura 5

(a)

(e)

Page 14: ASOCIACIÓN MEXICANA DE GEOLOGOS PETROLEROS...minar la relación entre estos pozos. La unidad litològica o sistema acuífero que produce el flujo artesiano es un grupo de formaciones

M E X I C A N A D E G E Ó L O G O S P E T R O L E R O S 1 3

condiciones hidrostát icas , la presión de capilaridad en cualquier espacio poroso aumenta en proporc ión directa al t irante de la co lumna de petróleo debajo de esc punto. P o r lo tanto, ba jo condiciones hidrostáticas, la presión de en trada (o presión de desjjlazamiento) de cualquier barrera se puede interpretar en relación al t irante m á x i m o de la columna de pe­tróleo que puede ser soportada debajo de esa b a r r e r a . P a r a ¡Petróleo crudo de gravedad media en salinidades n o r m a ­les de agua de formación , este t irante máximo de la co lumna de petróleo es lípicamente a lrededor de 1 0 p i e s por cada libra por pulgada c u a d r a d a de presión de entrada de la b a r r e r a . Sin embargo, este máximt) de columna de petróleo puede v a r i a r desde unos ,3 pies ¡ )ara petróleo !i\ iano, hasta unos 2 0 pies p a r a ]ietróleo pesado, por c a d a libra por ])ulgada c u a d r a d a de presión de en­trada a la b a r r e r a .

Cuando un yacimiento permeable se acuña hacia una sección de b a j a per­meabilidad, tal como una lutita, se des­arrolla frecuentemente una interdigita-ción en la zona de transic ión. E n esta zona de transic ión las áreas con presión de bajo desplazami<"nto se intercalan en-

áreas de alto desplazamiento. Si el petróleo t r a t a de acumularse contra este acuñamiento, se f u g a r á por los planos de bajo desplazamiento que están en contacto con el depósito de jielróleo cuando la presión de capi lar idad exceda la presión de desplazamiento de cual­quiera de los planos estratif icados. Cada una de estas lengüetas permeables se divide en lengüetillas y finalmente, en algunos casos, en planos de estratif ica­ción muy delgados, dentro de la lutita. Muestras de núcleo tomadas de acuña-mientos cuyos registros eléctricos indican secciones uniformes de lutita densa, fre­cuentemente tienen visibles planos estra­

tificados muy delgados, o láminas de sedimentos de grano m á s grueso, con presiones de entrada muy bajas , simi-ares a las que se muestran en el c írculo

aumentado de la F i g u r a 6 . Estos planos estratif icados delgados con presión de entrada muy baja pu("dcn ser solamente de una fracción de pulgada en espe.=or. pero de todas m a n e r a s actúan como una línea de fuga a lo largo de la cual el petróleo puede fluir y e scapar del depó­sito que se encuentra echado abajo . L a capac idad m á x i m a real de la columna de petrók'o de la t rampa se determina por la lengüeta de sedimento o j)lano estratif icado que tenga la presión de desplazamiento m á s baja , no importan do qué tan delgada sea ésta. P o r c jem-[)lo, en el sedimento del aciuiamiento la presión de desplazamiento m á s baja es de 1.3 l ibras por pulgada c u a d r a d a y, consecuentemente, la columna m á x i m a p a r a un petróleo de gravedad media, a t rapado bajo este acuñamiento , sería .solamente de 1 3 pies. Cualquier petróleo adicional que trate de acumularse y así d a r una co lumna de petróleo m a y o r , resultaría en una presión de capi laridad más alta que ocas ionaría la fuga del petróleo, de la t r a m p a a través de ese estrato limoso.

E s por esta secuencia de estratos, de presiones de desplazamiento altas y ba­jas intercaladas, que bajo condiciones hidrostáticas el petróleo puede fugarse fácilmente a lo largo de los planos de estratif icación y escapar de las t r a m ­pas estrat igráf icas . Sin embargo , por exac tamente la misma razón, el petróleo no puede fugarse a través de los planos de estratif icación, excepto por las fallas o f rac turas .

L a probabil idad de la presencia de presión de desplazamiento alta en una capa sello, es decir normal a los plano? de estratif icación es de esf>erarse. por

Page 15: ASOCIACIÓN MEXICANA DE GEOLOGOS PETROLEROS...minar la relación entre estos pozos. La unidad litològica o sistema acuífero que produce el flujo artesiano es un grupo de formaciones

DATUM E L E V A T I O N ( f e e t subseo

• m

o o 0 3 > _ > ;

n N • It U ro ro ro K> 0 5 - J 0 0 CD O o o o o o o o o o o_ T ) T ) - D - D T )

(M (XI LO U) v>

8

M O i o v K J O s v V I a a M i i a i o g

Page 16: ASOCIACIÓN MEXICANA DE GEOLOGOS PETROLEROS...minar la relación entre estos pozos. La unidad litològica o sistema acuífero que produce el flujo artesiano es un grupo de formaciones

M E X I C A N A D E G E Ó L O G O S I ' K T H O L E H O S 1 5

la iialiii alcza di' las lutilas o di' las característ icas de otras rocas selladuras. \ menos que eslas rocas sello estén fracl liradas o a falladas es razonable es­perar una capac idad grande p a r a con­tener petróleo en una t r a m p a anticlinal cerrada por virtud de la alta presión de desplazamiento inbi'rcnte en la rocas sello. Es la concinsión jjrcsume que el gradienle hidro-dináinico lateral es in-suficienle ])ara c a u s a r la inclinación del dí'pósilo de peiróleo basta sacarlo fuera (le la es tructura .

Las aplicaciones de la h idro-d inámica se t ratarán bajo los siguií-nles encabe­zados: T r a m p a s Es tra t igrá f i cas , T r a m p a s (le Discordancia. Hocas Sello o B a r r e r a s afalladas o F r a c t u r a d a s , y (^¡nlactos Pe­tróleo-Agua Inclinados.

Tnirnpas J''slr(ltigráli<(i.s

Las t rampas estrat igráf icas frecuente­mente se han encontratlo j iroductivas en un ávea. mientras rpie en otra área a lo largo d( 1 mismo tren, otras tram [ )as ajja-r(»ntemente con carac ter í s t i cas geológi­cas similares, no son jiroductivas. L a dirección de flujo d<'l agua es de pr imera consideración con respecto ;i la ca iJac i -dad para contener |)etr(')lc'o o gas. en las trampas estrat igráf icas .

En un ambiente h i d r o d i n á m i c o en el cual el flujo es echado abajo ( F i g u r a 4 ) . el agua en la parte alta, o sea en el contacto con la acumulac ión de pe­tróleo en una t rampa estrat igráf ica , está a una ¡jresión más alta de lo que hu­biera estado bajo condiciones estáticas. Por consiguiente, la diferencia entre la presión en la íase-]}etróleo y la fase-agua es m e n o r a la (|ue hubiera existido bajo condiciones estát icas . Por defini­ción, entonces, la presión de caji i laridad. (es decir, la diferencia entre presión de peiróleo y jiresión de a g u a ) es menor en la parte superior de la acumulac ión

de petróleo, bajo las condici (mcs di'l flujo de a g u a echado a b a j o , de lo Í I U <

hubiera sido bajo condiciones estálic;is. Ibia b a r r e r a echado a r r i b a m á s per­meable (es decir, una zona de b a r r e r a con lengüetas con presión de e n t r a d a más b a j a ) es por consiguiente capaz de a tra ­par una acumulac ión de iictrfjleo ba jo condiciones de flujo de a g u a echado abajo . Además , la b a r r e r a echado a r r i b a puede, bajo condicion<'s de flujo de agua echado abajo , a t r a p a r una cohmina de petróleo más larga de lo que hidiicra sido posible bajo condiciones hidrostá­ticas. P o r regla general , por c a d a diez libras por pulgada cuadrat la tle cambio re la t ¡ \o de ])resi(')n d<'l agua , en la ba­rrera echado a r r i b a , deludo al flujo de a g u a (x;hado a b a j o , la capac idad de esa b a r r e r a p a r a contener petróleo aumenta 1 0 0 jiies verticales p a r a petróleo de gra­vedad promedio, .30 pies j i a r a petróleo de baja densidad, o 2 0 0 jiics p a r a pe­tróleo (le alta densidad.

P o r lo contrar io , en un ambiente de flujo ({:• a g u a echado a r r i b a , la presión en la fase-agua en el contacto con la acumulación d r . petróleo en una t rampa estrat igráf ica. es menor de lo que hu­biera sido bajo condiciones hidrostá­ticas. Esto quiere decir que la presión de capilaridad' sería m a y o r bajo esta (•(mdición de flujo de agua echado arr iba (le lo que hubiera sido en un ambiente liidrostático. P o r consiguiente, una ba­r r e r a con una presión de entrada de­terminada tiene menos capac idad para (contener una columna de petróleo de lo que hubiera podido contener bajo con­diciones hidrostáticas.

Del análisis de laboratorio de una L'raii cant idad de núcleos de zonas de acuñamiento echado a r r i b a , se ha visto (pie ai iarentemente existen numerosas la­minaciones delgadas con presiones de entrada baja a través de muchas de estas

Page 17: ASOCIACIÓN MEXICANA DE GEOLOGOS PETROLEROS...minar la relación entre estos pozos. La unidad litològica o sistema acuífero que produce el flujo artesiano es un grupo de formaciones

1 6 B O L E T Í N U E L A A S O C I A C I Ó N

b a r re ras lie lraiii])a.s c s l r a l i g r á l u - a s . l'os­to sugi ir i ' ([II!' cnbmuias de pelrók'u de inagriiliul ( i ) i n e i ( i a l sularñeiite podr ían eoiileiierse en las t r a m p a s e s t r a t i g r á f i c a s e.iKiiido ( siáii a s o c i a d a s con ainbient-es de flujo de a g u a t d i a d o a b a j o . Con­t r a r i a m e n t e , á r e a s con ambiente s de flu­jo de a g u a e c h a d o arrili£i j jrobablernente m u y j i o c a s v e c e s p o d r í a n c o n t e n e r a c u ­mulac iones de peln'jleo en c a n t i d a d e s (;(jmereíales , a pesar de (juc los c a m b i o s litológicos idénticos a] )arentemei i tc pu­d ieran l iaber c r e a d o t r a m p a s e s t r a t i g r á ­ficas s imi lares .

I'lii aquel las á r e a s donde se h a n oble-nido extensas medic iones de los a m b i e n ­tes l i idro-dinámicos , se h a eonij irobado ((lie c sUis relaciones rig;'n | j a r a la dis-tribiici()ii general de t i amj jas e s t r a t i g r á ­ficas j jroduct ivas , disl ingii iéndolas de las aiionialías geo lóg icas cjue a p a r e n t a n ser l r a m | j a s e s t ra t igrá f i cas pero q u e n o con­tienen a c u m u l a c i o n e s de gas y petró leo en cai i l idades comerc ia l e s .

Un <'jem[)lo sol) resaliente en esca la regioiKil de producc ión de t r a m p a s es-i ra l ig iá f i cas re lac ionadas d i r e c t a m e n t e con la d i recc ión di; flujo h idro -d iná -inieo, es el de las a r e n a s c r e t á c i c a s '"Vi­k ingo en el C a n a d á Occ identa l ( F i g u r a í ) . Fs tas a r e n a s son l ent icu lares ; p o r

consiguiente existe hi c a | ) a c i d a d potí-ncial «le tramiuis a lo largo del f lanco or ienta l del sinclinal de A l b e r t a , tanto en la Prov inc ia de A lber ta c o m o en la de ."^akachewan. ü e 1 3 5 c a m p o s producto ­res de gas y petróleo de estas a r e n a s c r e t á c i c a s , 1 2 5 se han e n c o n t r a d o en el á r e a donde se sabe que el f lujo es e c h a ­do a b a j o . O d i o están en u n á r e a e s e n -( ialineiite h idros tá l i ca . donde la alia densidad del petróleo c r e a u n a co lumna suf ic ientemente l a r g a p a r a ser c o m e r c i a l . I.os otros dos están e n u n a á r e a de flujo e c h a d o a r r i b a . Uno de estos está l>arcialnieiile contro lado por e s t n u i n r a

c a u s a d a por j j l egamien lo s o b r e un a r r e ­cife, y el o t r o es un y a c i m i e n t o de tres pozos, e s e n c i a l m e n t e n o c o m e r c i a l . M u ­chos |)ozos se han p e r f o r a d o f u e r a de la z o n a de flujo e c h a d o a b a j o y se h a e n c o n t r a d o el d e s a r r o l l o de las a r e n a s " V i k i n g " a c u ñ á n d o s e e c h a d o a r r i b a ; estos pozos se t i enen q u e c l a s i f i c a r c o m o éx i tos geo lóg icos , p e r o fi-aeasos e c o n ó ­micos .

E l punió i i i i i icipal c ¡ U ( ' d e b e deter­m i n a r s e ] ) a r a p o d e r u s a r en f o r m a p r á c -ticii los es ludios h idro - t l i i i ámicos en el c a m p o , en la b ú s q u e d a de t r a m p a s e s t ra ­t i g r á f i c a s de g a s y [ le tróleo , es si h a y una comp(jnente de f lujo de a g u a e c h a d o a r r i b a o e c h a d o a b a j o . Si el g r a d i e n t e de pres ión h i d r o . d i n á m i c o es g r a n d e , y si el f lujo t iene u n a c o m p o n e n t e bien def inida e c h a d o a b a j o , los prosj iectos s erán favorab le s y ] )odr ían a t r a ] ) a r una acuniiilaci('>n de j ietróleo en c a n t i d a d e s c o m e r c i a l e s , sin l o m a r en c u e n t a la m a g n i t u d d(,' la j j les ión de d e s p l a z a m i e n ­to de la b a r r e r a . S in e m b a r g o , si el f lujo lii'ne u n a c o m p o n e n t e bien defi­n i d a e c h a d o a r r i b a , los j i rospectos no .son f a v o r a b l e s . E s t e p r o s p e c t o desfavo­rable t e n d r í a m e n o s p r o b a b i l i d a d e s de c o n t e n e r una a c u m u l a c i ó n de petró leo en cai it idatl c o m e r c i a l a m e n o s q u e la pres ión de des ] ) lazamiento de la b a r r e r a fuera e x t r e m a d a m e n t e g r a n d e . P o r e j e m ­plo, una a r e n a q u e se a c u ñ a r a c o n t r a una luti la p e r f e c t a sin n i n g u n a c o n e x i ó n p o r l engüetas de l imos o p l a n o s de es­t r a t i f i c a c i ó n o f r a c t u r a s , p o d r í a tener la presií 'di ile des ] ) lazamiento suficien­temente g r a n d e p a r a f o r m a r u n a t r a m p a . E n vista de q u e la p r o b a b i l i d a d esta­dís t ica de e n c o n t r a r un a c u ñ a m i e n t o total ( e s d e c i r , u n a b a r r e r a p e r f e c t a de a l ta pres ión de d e s p l a z a m i e n t o ) es re­m o t a , este p r o s p e c t o t e n d r í a un f a c t o r • •xp lorator io de. r i e sgo m u y a l to .

Page 18: ASOCIACIÓN MEXICANA DE GEOLOGOS PETROLEROS...minar la relación entre estos pozos. La unidad litològica o sistema acuífero que produce el flujo artesiano es un grupo de formaciones

M E X I C A N A D E G E Ó L O G O S P E X K t t i . E K o s 17

Si prevalecen condiciones hidrostát icas o si el flujo no tiene componentes bien definidos echado a r r i b a o echado abajo cercanos al prospecto, dicho prospecto se considera marg ina l en cuanto al a m ­biente de flujo. Si los costos de explo­ración, perforación, terreno, y otros son suficientemente bajos en estas áreas p a r a hacer atract ivo el fac tor económico , es­tos prospectos hidro-dinámicos marg i ­nales posiblemente tendrían suficiente mérito p a r a perforarse .

D e los muchos ejemplos de la ocu­rrencia de acumulaciones de petróleo en lram]nis estrat igráf icas . considerándolos 111 realidad a los gradientes hidro-diná­micos regionales, es indispensable p a r a i j u e un Dej iartamento de Exp lorac ión tenga una alt.a ])ropo reión de éxitos en trampas estrat igráf icas , sea necesario (jue defina no solamente el desarrollo (le la roca a lmacenadora y la ])osición de -u acuñamiento, sino también que deter­mine que esta anomal ía se encuentra dentro de una á r e a favorable desde el punto d ' vista h idrodinámico .

'i'nmi¡)as de discordancia

Una capa a lmacenadora t r u n c a d a en ángulo, bajo un plano de discordancia , es un blanco a trac t ivo en la exiiloración petrolera; sin e m b a r g o , el ambiente liidro-dinámico tiene ciue evaluarse por­que puede incluir grandemente en la c a -jiacidad de a lmacenamiento de la capa truncada. ( F i g u r a 6 ) . E l flujo de agua echado abajo (gradiente hidro-dinámico favorable) a u m e n t a r á considerablemente la cajjacidad de contener peiróleo de la trampa dií d i scordancia . E l flujo de agua echado a r r i b a (gradiente hidro­dinámico desfavorable) disminuirá la capacidad ¡ jara contener petróleo a tal ¡jrado que la t r a m p a de discordancia probablemente no sea capaz de contener una acumulación comerc ia l . L a relación

de presiones entre las capas truncadas ba jo la d iscordancia y las caj)as que la cubren es de suma importanc ia , y de igual .significación en algunas á r e a s será la relación de presiones entre la c a p a a lmacenadora y las c a p a s porosas tam­bién truncadas que están a r r i b a y abajo estral igráf icamenle . F i g u r a 7.

L a s evidencias sugiereif que las zonas discordantes son comúnmente zonas de transmisión en distintos grados. E s a ca-]3acidad de transmisión puede ser cau­sada por los efectos de inlemjjcrismfi sobre las viejas superficies de erosión, resultando fisuras, canales de solución, o topografía kárst ica , o bien por el dejjó-sito errát ico de material clástico grueso en la superficie de erosión. Dado que una zona discordante puede tener c a ­racteríst icas de transmisibilidad muy variables, puede funcionar como un •'corto c ircui to" parcial , c<m resistencia al flujo muy variable, a lo largo i\v la cual las presiones de los varios dejiósitos pre-discordancia t ra tarán de equililirar. Esta tendencia hacia el equilibrio crea­rá flujo echado a b a j o local en los de-])ósitos truncados prediscordaiicia en algunas áreas , y flujo echado arr iba en otras. En algunas áreas , el flujo de agua ya sea echado a r r i b a o echado aba­jo puede producir un gradienti; hidro­dinámico cerca del plano de discordan­cia. Este gradiente hidro-dinámico fuerte local jjuede c r e a r :

1. l n ambiente hidro-dinámico fa­vorable p a r a el a trapamiento de j)etróleo o gas en una o más ca])as a lmacenadoras cada una de la cua­les pudiera tener:

a ) Ambiente regional h i d r o d i n á m i c o desfavorable.

b ) Ambiente regional casi hidrostá-tico.

Page 19: ASOCIACIÓN MEXICANA DE GEOLOGOS PETROLEROS...minar la relación entre estos pozos. La unidad litològica o sistema acuífero que produce el flujo artesiano es un grupo de formaciones

A .4200 ' PS. В - 4 100' PS. С-3200' P.S. D-3800' RS.

CO

0 0 -

2 0 0 -

4 0 0 -

6 0 0 -

8 0 0 -

1000-

1200-

1400-

1600-

1800-

2 0 0 0 -

с

H

к

n

> о

Page 20: ASOCIACIÓN MEXICANA DE GEOLOGOS PETROLEROS...minar la relación entre estos pozos. La unidad litològica o sistema acuífero que produce el flujo artesiano es un grupo de formaciones

M E X I C A N A DE G E Ó L O G O S P E T K O I . E K O S 1 9

c ) Ambiente regional hidro-dinámico favorable.

2 . Ambiente hidro-dinámico desfavo­rable p a r a el a trapamiento de pe­tróleo o gas en una o más c a ­pas a lmacenadoras c a d a una de las cuales pudiera ti-ncr uno de los ambientes hidro-dinámicos o hidrostáticos regionales que se asientan a r r i b a .

1 1 cri terio más importante ]jara eva­luar un prospecto discordante es la comparación de ])resiones de flujo en cada una de las capas a lmacenadoras truncadas y las j)lesiones de la capa almacenadora inmediatamente a r r i b a . Esta comparac ión requiere una serie de medidas de presión en uno o más pozos. - \fortunadamente, en la m a y o r í a de los ctasos , solamente necesita perforarse un pequeño número de pozos con un pro­grama de pruebas adecuado p a r a deter­minar los horizontes más favorables y las áreas que se deban explorar a lo largo de la d iscordancia .

Los fundamentos del a trapamiento d<' petrolizo o gas en o c e r c a de una discor-liancia son los mismos que p a r a trampas estratigráficas.

Cuando el petróleo y / o gas se acu­mula en contacto directo con el plano de discordancia, las presiones de entrada «le las capas superiores y de los remanen­tes inteniperizados de la ant igua super­ficie pueden ser significativas. Frecuen­temente hay mater ia detr í t ica de presión (le entrada baja distribuida en forma errática sobre la superficie de discor­dancia. A veces ese mater ia l es un con­glomerado basai con presión de entrada baja. A u n cuando una lutila muy com­pactada y densa yace directamente sobre la discordancia y la erosión ha quitado todas las gravas y arenas río y otros ma­teriales detríticos, las fracturas v otras

caracter ís t icas de iutemperismo sobre la vieja superficie pre-discordancia , pro­bablemente proveen suficientes conductos p a r a el i s c a j j c del petróleo y el gas. L a s probabilidades de que se rellenen com­pletamente todas estas caracter ís t icas de iutemperismo al mismo tiempo que sean erosionados todos los materiales detriti • eos permeables de arr iba , para que se produzca un sello perfecto a través de una distancia de varias millas no son muy factibles. Más importante, sin em­bargo , es la evidencia directa, de buenos datos de presión p a r a estudios hidro­dinámicos que han mostrado que', los yacimientos de petróleo y gas se han encontrado en áreas h i d r o d i n á m i c a s f a ­vorables que no requieren un sello dis­cordante ¡lerfecto, y- poco, si algún éxito, se ha tenido en un ambiente hidro-flinámico no favorable que reque­riría un sello fliscordante perfecto.

"liorus sello' o harrcras ajulladas o frai-/11 radas.

Muchos prospectos asociados con de­formaciones estructurales apreciables tie­nen fallas y fracturas que penetran la roca sello u otra b a r r e r a de la tramila. L a posible fuga de los hidrocarburos de la posible t rampa es motivo de gran preocupación para el De])artamento de Explorac ión . Nuevamente los principios fundamentales que rigen el atrapam¡(;n-to de jjetróleü o gas, o la fuga de los h idrocarburos a través de la roca sello fracturada o afallada, son los mismos principios de presión de capilaridad y pri'sión de entrada que se han descrito antes. Estos princijjios indican que el petróleo o el gas e n t r a r á y se fugará a través de la b a r r e r a si la presión de capilaridad excede a la presión de entrada de la falla o fractura . Empero , si es cierto lo contrario , podrá atraparse el ]ietróleo o gas. L a presión de entrada

Page 21: ASOCIACIÓN MEXICANA DE GEOLOGOS PETROLEROS...minar la relación entre estos pozos. La unidad litològica o sistema acuífero que produce el flujo artesiano es un grupo de formaciones

2Q B O L E T Í N U E L A A S O C I A C I Ó N

do fal las o f r a c t u r a s g e n e r a l m e n t e nu se puede d e t e r m i n a r en n i n g u n a f o r m a , d a d o q u e h a s ido imposible m e d i r sus pres iones de e n t r a d a en f o r m a e x t e n s a b a j o las condic iones del subsuelo en el < a m p o . Sin e m b a r g o , a l g u n a s l íneas de i;videm;¡a sug ieren que las zonas de fal la y f r a c t u r a son p r o b a b l e m e n t e m u y he terogéneas , y p o c a s veces es tán p e r f e c t a m e n t e sel ladas a pres iones de e n t r a d a s al ias . Si esta he terogene idat l e imperfecc ión del sello ex is te , la p r e ­sión de c a p i l a r i d a d de a c u m u l a c i o n e s de pe tró leo y g a s que están en c o n t a c t o con d i chas fal las y f r a c t u r a s t iene que ser b a j a p a r a ser m e n o r q u e el c a n a l de m á s b a j a pres ión de e n t r a d a de las fallas o f r a c t u r a s . E s l a pres ión de c a p i ­lar idad t endr ía un \ a l o r b a j o en la p a r t e super ior de u n a c o l u m n a de p e t r ó ­leo o ace i t e de va lor c o m e r c i a l , sola­mente si ex i s t i era u n a p r e s i ó n m á s a l ta en las f r a c t u r a s o fal las a b i e r t a s de la r o c a sello o arc i l l a de falla q u e se en­c u e n t r a p o r e n c i m a de la a c u m u l a c i ó n . L a pres ión al ta t endr ía t endenc ia a h a -(ч!г fluir h a c i a a b a j o el a g u a de f o r m a ­c ión a t ravés de la fal la o f r a c t u r a . E s t a c o n d i c i ó n ex i s t i r ía si la falla o f r a c t u r a tuv iera c o n e x i ó n con r o c a s porosas suiJcriores con pres iones m á s al tas . E n un a m b i e n t e h i d r o - d i n á m i c o tal, s er ía posible la a c u m u l a c i ó n de u n a c a n t i d a d cons iderab le de h i d r o c a r b u r o s b a j o u n a r o c a sello con f r a c t u r a s a b i e r ­tas, o c o n t r a una fa l la a b i e r t a p e r m e a b l e con una pres ión de e n t r a d a m u y b a j a sin que el petró leo e s c a ] ) a r a . Sin em­b a r g o , p o r o t r a l iarte , si el s iguiente acui fen» a travesa i lo p o r la fal la o f r a c ­t u r a a r r i b a de la a c u m u l a c i ó n , t iene una pres ión m á s b a j a , con tendenc ia a h a c e r f luir h a c i a arr i l ia el a g u a de for­m a c i ó n p o r la falla o f r a c t u r a , se a u m e n tara la pres ión de c a p i l a r i d a d . Esh-efecto ilei a u m e n t o de pres ión de c a p i -

lar idat l — r e s u l t a d o del g r a d i e n l e h idro­d i n á m i c o d e s f a v o r a b l e — r e d u c i r á la c a ­p a c i d a d de a t r a p a m i e n t o de pe tró l eo o gas en la t r a m p a q u e se p r e s u m e que ex i s te .

Si el s i s t ema de fa l la o f r a c t u r a se e x t i e n d e h a c i a a b a j o del depós i to de q u e v e n i m o s h a b l a n d o y e n c u e n t r a a u n a p r o f u n d i d a d i n f e r i o r o t r o a c u í f e r o q u e t e n g a u n a p r e s i ó n m á s b a j a , el ]3etrólco o g a s p o s i b l e m e n t e m i g r e h a c i a a b a j o p o r las fal las y f r a c t u r a s , en opos ic ión a las f u e r z a s de f l o tac ión , y se r c a c u m u l e en este h o r i z o n t e m á s p r o f u n d o de p r e s i ó n m á s b a j a . E s t a f u g a de pe tró l eo o g a s h a c i a a b a j o a t r a v é s de un s i s t ema de fa l l a o f r a c ­t u r a s o c u r r i r á s i e m p r e cjue la pres ión de e n t r a d a de la fa l la o f r a c t u r a sea m á s b a j a q u e la p r e s i ó n de cap i lar ida t l de la a c u m u l a c i ó n , y d o n d e l a di feren­c i a e n t r e la p r e s i ó n de a g u a de for­m a c i ó n del y a c i m i e n t o du q u e se h a b l a y la c a p a p o r o s a más p r o f u n d a , e x c e d a la fucrzi i de f lo tac ión p o r u n i d a d de á r e a de la c o l u m n a de p e t r ó l e o y gas q u e se e x t i e n d e p o r la fa l la o f r a c t u r a e n t r e los dos depós i tos . E s t u d i o s de la pres ión de f o r m a c i ó n de y a c i m i e n t o s p r o d u c t i v o s y no p r o d u c t i v o s en v a r i a s i ' s t ruc turas p r o d u c t i v a s h a n d e m o s t r a d o q u e las a c u m u l a c i o n e s de p e t r ó l e o y g a s se loca l izan en los y a c i m i e n t o s de pres iones r e l a t i v a m e n t e m á s b a j a s de a c u e r d o c o n estos p r i n c i p i o s f u n d a m e n ­tales de fuga y m e c a n i s m o de a c i m i u -lac ión .

Contados pctrólco-agiiu inclinados

Si el a g u a de f o r m a c i ó n q u e f luye lateralmc>nte ])or un depós i to c r e a una a p r e c i a b l e d i f e r e n c i a en p r e s i ó n re la ­t iva , sobre ima a c u m u l a c i ó n de pe tró l eo o gas , el c o n t a c t o de p e t r ó l e o - a g u a o g a s a g u a e s t a r á i n c l i n a d o h a c i a a b a j o en la d i r e c c i ó n ñA f lujo de a g u a ( F i -

Page 22: ASOCIACIÓN MEXICANA DE GEOLOGOS PETROLEROS...minar la relación entre estos pozos. La unidad litològica o sistema acuífero que produce el flujo artesiano es un grupo de formaciones

M i C X K . A N A D E G E O I . O C O . S P E T H O L E K O S 2 1

C O N F I N I N G FORCE

W A T E R

FIGURE 8

I d e a l i x e d P i c t u r e of the F o r c e * E x e r t e d on an Oil A c c u m u l a t i o n

Page 23: ASOCIACIÓN MEXICANA DE GEOLOGOS PETROLEROS...minar la relación entre estos pozos. La unidad litològica o sistema acuífero que produce el flujo artesiano es un grupo de formaciones

2 2 B O L E T Í N DK L A A S O C J A C I Ó N

g u r a 8 ) . E n u n yac imien lu h o m o g é n e o y u n i f o r m e , este c o n t a c t o inc l inado jje-Iróleo aíTua puede e s tar m u y bii 'n defi­nido. NLimerosos (ejemplos de contac tos inc;linados ] ) e tró leo -agua h a n sido c i t a ­dos en la l i t e r a t u r a . E n t n - 1 9 5 0 y 1 9 5 4 m u c h o s geólogos de exj i lorac ion h i c i e -roii i m a serie de estudios h i d r o - d i n á m i -c o s t r a t a n d o de e n c o n t r a r y a c i m i e n t o s | ) i t ro leros inc l inados c u y a s <'xtensiones Ihuico a l iajo no se ludi ieran desarro l la ­d o co in ] ) l e tamente , o t r a t a b a n d(; en-l o n t r a r nuevos y a c i m i e n t o s no descu­biertos c u y a inc l inac ión los c o n f i n a b a a un lado de la c r e s t a de la e s t r u c t u r a , o los a c u m u l a b a en u n a n a r i z e s truc­tural . U n peqiu^ño núm<>ro de nuevos vaeirnientos y extensioni-s de o tros se e n c o n t r a r o n de es ta m a n e r a . A pesar <le q u r u n a a c u m i d a c i ó n inc l inada s im­ple, en un y a c i m i e n t o suf ic ientemente bomogéneo , es es jJec lacular en a p a r i e n ­c ia , e i lustra un asjiecto de los sistema-^ h idro f l inámicos, este a spec to en su pr i ­m e r a f o r m a s imple no h a res idtado ser de g r a n v a l o r e c o n ó m i c o p a r a e n c o n t r a r nuevos y a c i m i e n t o s inc l inados . E l con-<ept(> or ig ina l del y a c i m i e n t o pe tro l ero i n d i n a d o no e n c o n t r ó m á s que unos cuantos nuevos yac imien tos de ] ietróleo e c o n ó m i c o s debido a lo -siguiente:

1 L a s conf igurac iones g e o m é t r i c a s de la m a y o r p a r t e de las e s t r u c t u r a s son tales que, si el pe tró leo se ha ladeado c o m p l e t a m e n t e f u e r a de la j)osición cresta l doiule n o r m a l m e n t e se p e r f o r a , es m u y probab le que el petró leo se h a y a inc l inado tanto que esté eomii le tamente fuera de la es­t r u c t u r a .

2 Si se e n c u e n t r a a lgo de | )etróleo en el punto de j i er forac ión cres ta l donde n o r m a l m e n t e se p e r f o r a , el c a m p o . s e de l imi tará jjor ])ozos de desarro l lo y el cré<lito del de.seu-

b r i m i e n t o no se d a r á a la ex i i lora -r a c i ó n h i d r o - d i n á m i c a .

3 U n c a m b i o loca l i m p r e v i s t o en p e r m e a b i l i d a d , o espesor , o u n a falla c e r c a n a , c a m b i a r á el g r a d i e n t e h i d r o ­d i n á m i c o d e t e r m i n a d o p o r el contro l r e g i o n a l de pres iones , y es te c a m b i o local imjirevis lo m o d i f i c a r á notab le ­m e n t e la i n c l i n a c i ó n del c o n t a c t o pe­t r ó l e o - a g u a y p o r c o n s i g u i e n t e au­m e n t a r á los r iesgos de e x p l o r a c i ó n inherentes a la b ú s q u e d a de a c u m u ­lac iones con c o n t a c t o s i n c l i n a d o s ])e-t rób-o- a g u a .

4 M u c h a s de las r o c a s a l m a c e n a ­d o r a s t o m a d a s c o m o m e t a s p a r a la ex ] ) lorac ión de j )etróleo y g a s c o n ­tienen n u m e r o s a s b a r r e r a s de f lujo de a g u a , c o m o son fa l las , z o n a s de cementacicMi, c a m b i o s de fac i e s , zo­nas m á s de lgadas , d i s c o r d a n c i a s , e tc . . (fue ] ) roducen g r a d i e n t e s m u y fuertes en las j iar tes c o m p a c t a s y n o p r o ­duc t ivas , y g r a d i e n t e s m u y s u a v e s en las p a r l e s m á s g r u e s a s y p e r m e a b l e s qui' p r o d u c e n c o n t a c t o s p e t r ó l e o - a g u a casi hor i zonta le s . E s t e c a m b i o e s c a ­lonado de pres ión r e l a t i v a en el t íp ico y a c i m i e n l o s e m i - d e s c o n t i n u o o inte­r r u m p i d o , es la r a z ó n p o r la cual se o b s e r v a n c o n t a c t o s pe tr i i l eo -agua casi hor i zonta l e s en a l g u n a s i i r e a s que son f u e r t e m e n t e h i d r o - d i n á m i c a s .

U n uso e c o n ó m i c o i m p o r t a n t e del c o n ­cepto de y a c i m i e n t o s de p e t r ó l e o incli­nados , es la e v a l u a c i ó n de r iesgos de e x p l o r a c i ó n q u e se e n c u e n t r a n en la p e r f o r a c i ó n de n u e v a s e s t r u c t u r a s q u e no han s ido p r o b a d o s antes . E s p e c i a l ­m e n t e en á r e a s n u e v a s no e x p l o r a d a s , se t iene que t o m a r i m a dec i s ión refe­rente a c u á l de v a r i a s e s t r u c t u r a s se d e b e r á p e r f o r a r p r i m e r o . E l anál i s i s de la c o n f i g u r a c i ó n g e o m é t r i c a de c a d a e s t r u c t u r a , p a r a d e t e r m i n a r su to l eran-

Page 24: ASOCIACIÓN MEXICANA DE GEOLOGOS PETROLEROS...minar la relación entre estos pozos. La unidad litològica o sistema acuífero que produce el flujo artesiano es un grupo de formaciones

M E X I C A N A D E G E Ó L O G O S P E T R O L E R O S 2>ì

ciíi a una g a m a ampl ia de jiosibles gradientes hidro-dinámicos , es lo más importante p a r a h a c e r esta selección. IMI cilgunos casos, b a r r e r a s de falla que c<irtan las l incas de flujo de agua son necesarias p a r a reducir el gradiente hi­dro-dinámico regional lo suficiente p a r a proteger luia es tructura de haber sido lavada. E l objeto es seleccionar aquellas cstrucluras , que o por su configuración o ])or su asociación con b a r r e r a s de flujo son las m á s probables de no haber sido lavadas por algún posible g r a ­diente h idro-dinámico .

D A T O S y i ' E S E R E Q U I E R E N

Los datos que se requieren p a r a rea­lizar con éxi to estudios hidro-dinámicos son ex tremadamente variados . A veces los datos de presión de un solo pozo serán suficientes p a r a evaluar un jjros-¡leclo anticlinal c e r c a n o ; y, cii cambio , para evaluar otros prospectos se nece­sitarán datos de jnuchos pozos.

P a r a enfatizar la var iac ión en calidad y cant idad de datos necesarios p a r a es­ludios h i d r o d i n á m i c o s , podemos c i tar su analogía con trabajos .sísmicos. Antes., cuando se conf iguraban estructuras grandes, con flancos pronimciados. unos ruanlos puntos de tiro y equipo sísmico rudimentario eran adecuados. Sin em­bargo, conforme ha progresado la explo­ración .=e ha hecho necesario el refina­miento de los instrumentos y el incre­mento de punios de liro p a r a poder determinar es lrucluras mcTios | i r o n u n -

ciadas.

Igualmente, cuando se desea configu­rar la h idro-dinámica de una región muy amplia , unos cuantos valores de ¡iresión muy separados y de manóme­tros de presión muy rudimentarios pue-<len ser suficientes. Sin embargo , con­f o r m e c rece la necesidad de mayor detalle, se necesitarán mayores y mejo­

res datos. Como regla general, .se gana mucho haciendo la correlación aunque sea de una pequeña cantidad de datos de presión, con los datos geológic(js y geofísicos. Además, a medida que se van obteniendo y usando más datos di' j)resión, el valor de los estudios hidro­dinámicos se incrementa muy rápida­mente. E n suma, el mejoramiento de la lécnica de jiruebas de formación, hará ])osible la obtención de medidas más ])recisas tle las presiones tle formación. Estos nuevos datos más confiables harán más pract icas las evaluaciones cuanti­tativas por medio de la hidro-dinámica. Algunos de estos usos que ahora son [josibles con los dalos de ])resión dis-])onibles en la actualitlad. a veces son simplemente cualitativos debido a la li-mitacitm de los datos. Con datos precisos de presión, es posible la tleterminación cuantitativa v ¡irccisa <le:

Los niveles de contacto de

1 Gas-])etróleo, gas-agua y petróleo-agua en las |) rime ras etapas tic desarrollo de un campo.

2 L a determinación de la <'xi.stencia de la continuidad tic la fase-hidro-c a r i m r o entre dos pozos bastante separados que han rexclatlo la jire-sencia de h idrocarburos en una o más formaciones.

.3 L a determinación de si existe con­tinuidad en la perm<'abilidad de un yatñmiento entre dos o más pozos en df)nde .se ha encontrado.

CONCLUSIONES

E s posible hacer numerosos esludios hidro-dinámicos, prácticos y de valor en la exploración petrolera, dependiendo de la disponibilidad y calidad de los da­los de presión de formacit'nL Aunque los

Page 25: ASOCIACIÓN MEXICANA DE GEOLOGOS PETROLEROS...minar la relación entre estos pozos. La unidad litològica o sistema acuífero que produce el flujo artesiano es un grupo de formaciones

2 4 B O I , Í : T Í N D K L A A S O C I A C I Ó N

(ifrotos ch; la h i d r o - d i n á m i c a , c o m o la c a u s a de y a c i m i e n t o s ] )c troleros incl i­nados , <'s de lo m á s e s p e c t a c u l a r , y s iendo el aspec to de la h idro d i n á m i c a que m e j o r conocen la m a y o r í a de los geó logos; el reqi i ir imiento de datos en términos de geología , c o m o pres iones de f o r m a c i ó n , son tales que ésta es u n a di; sus a] ) l icac iones menos e fec t ivas en la e x p l o r a c i ó n . E n c a m b i o , los m u c h o s otros usos — c o n c e p t o s que c r e c i e r o n de los t r a b a j o s de desarrol lo e inves t igac ión re lac ionados con la e x p l o r a c i ó n p a r a

y a c i m i e n t o s i n c l i n a d o s — , t ienen un lugai i m p o r t a n t e en los p r o g r a m a s de ex])lo-r a c i ó n p e t r o l e r a hoy en d í a . E l u.' o prudente de es tudios h i d r o - d i n á m i c o s j u n t o c o n los es tudios g e o l ó g i c o s y geo­físicos que n o r m a l m e n t e se h a c e n en un p r o g r a m a de e x p l o r a c i ó n , pueden y con­d u c i r á n a un ] ) o r c i ' n t a j e de é x i t o más alto en la e x p l o r a c i ó n y c o n s e c u e n t e ­m e n t e a u n a r e d u c c i ó n en los cos tos del d e s c u b r i m i e n t o de pe tró l eo , q u e es la m e t a f inal de todas las c o m p a ñ í a s que hacen e x p l o r a c i ó n yietrolera.

В г H 1. 1 о G Г! А !•• I V

H I L L , G i lman . A . . i ^ j i . H L i t N . W . A . . & K N I C H T , J . W . . ( 1 9 6 1 ) Reducing oil-jindini^ cols by use of liydrodynomic eruluations. E c o n o m i e s P e t r . E x p l o r a t i o n . Deve­lopment a n d P r o p e r t y E v a l u a t i o n . New J e r s e y . P r e n t i c e Hal l .

H U B B E R T . M . K i n g . . ( 1 9 . 5 3 ) . Entrapment uj Petrolrnn) under 11ydradruanii- candi-rions. Л . A . 1'. C. X X X V I I (H) : 1 9 5 4 - 2 0 2 Г ) .