asociaciÓn mexicana de geÓlogos petroleros · 2019-10-14 · lógicas con respecto a las calizas...

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ASOCIACIÓN MEXICANA DE GEÓLOGOS PETROLEROS FUNCIONARIOS DEL COMITÉ EJECUTIVO cuyo ejercicio termina en DICIEMBRE de 1961 I n g . F R A N C I S C O VINIEGRA O Presidente I n g . E R N E S T O LÓPEZ RAMOS Vicepresidente Ing. RICARDO ACO.STA Secretario-Tesorero I n g . J A V I E R MENESES DE GYVES Editor I n g . E D U A R D O J. GUZMAN Presidente en el Ejercicio Anterior BOLETÍN DE LA ASOCIACIÓN El Boletín de la Asociación Mexicana de Geólogos Petrolero;? es publicado bimestralmcnte por la Asociación. El iirecio de subscripción para los no socios es de -S 1 5 0 . 0 0 M.N. al año y S 30.00 M.N. por número suelto. Para todo asunto relacionado con el Boletín, manuscritos, asuntos editoriales, subscripciones, descuentos especiales a bibliotecas públicas o de Universidades, publicaciones, precio de anuncios, etc., diríjase a: Ing. JAVIER MENESES DE GYVES. Editor Apartado Postal 1884 Tacuba No. 5 MÉXICO 1, D. F.

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Page 1: ASOCIACIÓN MEXICANA DE GEÓLOGOS PETROLEROS · 2019-10-14 · lógicas con respecto a las calizas que constituyen la Formación Pimienta en su área-tipo (sur de Tamazunchale). La

A S O C I A C I Ó N M E X I C A N A D E

G E Ó L O G O S P E T R O L E R O S

F U N C I O N A R I O S D E L C O M I T É E J E C U T I V O

c u y o e j e r c i c i o t e r m i n a e n D I C I E M B R E d e 1 9 6 1

I n g . F R A N C I S C O V I N I E G R A O Presidente

I n g . E R N E S T O L Ó P E Z R A M O S Vicepresidente

I n g . R I C A R D O A C O . S T A Secretario-Tesorero

I n g . J A V I E R M E N E S E S D E G Y V E S Editor

I n g . E D U A R D O J . G U Z M A N Presidente en el Ejercicio Anterior

B O L E T Í N D E L A A S O C I A C I Ó N

E l B o l e t í n d e l a A s o c i a c i ó n M e x i c a n a d e G e ó l o g o s P e t r o l e r o ; ? e s p u b l i c a d o

b i m e s t r a l m c n t e p o r l a A s o c i a c i ó n .

E l i i r e c i o d e s u b s c r i p c i ó n p a r a l o s n o s o c i o s e s d e -S 1 5 0 . 0 0 M . N . a l a ñ o y

S 3 0 . 0 0 M . N . p o r n ú m e r o s u e l t o .

P a r a t o d o a s u n t o r e l a c i o n a d o c o n e l B o l e t í n , m a n u s c r i t o s , a s u n t o s e d i t o r i a l e s ,

s u b s c r i p c i o n e s , d e s c u e n t o s e s p e c i a l e s a b i b l i o t e c a s p ú b l i c a s o d e U n i v e r s i d a d e s ,

p u b l i c a c i o n e s , p r e c i o d e a n u n c i o s , e t c . , d i r í j a s e a :

I n g . J A V I E R M E N E S E S D E G Y V E S . E d i t o r

A p a r t a d o P o s t a l 1 8 8 4

T a c u b a N o . 5

M É X I C O 1, D . F .

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SOBRE LA LLAMADA FORMACIÓN PALTOLTECOYA *

F. BONET * * y J . CARRILLO * * *

R E S U M E N

L a sección tipo d e l a F o r m a c i ó n P a l t o l t e c o y a , p r o p u e s t a p o r E r b e n p a r a r o c a s d e l T i t o n i a n o S u p e r i o r d e l a r e g i ó n H u a u c h i n a n g o - V i l l a J u á r e z , e s t á c o n s t i t u i d a p o r e s t r a t o s q u e c o n t i e n e n u n a m i c r o í a u n a d e l C r e t á c i c o S u p e r i o r ; s u l i t o l o g í a y r e l a c i o n e s e s t r a t i -g r á f i c a s m u e s t r a n c l a r a m e n t e c jue c o r r e s p o n d e a l a F o r m a c i ó n M é n d e z . P o r c o n s i g u i e n t e , e l n o m b r e d e F o r m a c i ó n P a l t o l t e c o y a d e b e a b a n d o n a r s e , p u e s e s s i n ó n i m o d e d i c h a F o r ­m a c i ó n M é n d e z .

L a s d e m á s s e c c i o n e s a t r i b u i d a s p o r E r b e n a l a F o r m a c i ó n P a l t o l t e c o y a p r e s e n t a n f a u n a d e l T i t o n i a n o S u p e r i o r y c o n b a s e e n c i e r t a s p e c u l i a r i d a d e s l i t o l ó g i c a s s e p r o p o n e i n c l u i r l a s e n u n a n u e v a u n i d a d l i t o e s t r a t i g r á f i c a , e l M i e m b r o V i l l a J u á r e z d e l a F o r m a c i ó n T a m á n , d e l a q u e c o n s t i t u i r í a l a p a r t e s u p e r i o r . E s t a f o r m a c i ó n , e n c i e r t a s s e c c i o n e s d e s u área-tipo ( T a m a z u n c l i a l e ) , t a m b i é n c o m p r e n d e n i v e l e s d e l T i t o n i a n o S u p e r i o r , a d e m á s d e l K i m e r i d g i a n o . L a F o r m a c i ó n P i m i e n t a , c o n c a r a c t e r í s t i c a s l i t o l ó g i c a s m u y d i f e r e n t e s , c u b r e c o n c o r d a n t e m e n t e a l a F o r m a c i ó n T a m á n a s í c o n s i d e r a d a y c o n t i e n e m i c r o f a u n a d e l T i t o n i a n o S u p e r i o r .

INTRODUCCIÓN

En 1956, Erben (1956a, pág. 25 y 1956b, pág . 43) estableció la Formación Paltoltecoya para comprender capas de edad titoniana (portlandiana) de la región de Huauchinango-Villa Juárez , Estado de Puebla, en la Sierra Madre Oriental de México.

Según su autor, esta formación comprendería un conjunto de capas de unos 30 a 80 m de espesor, constituidas por "lutitas obscuras y negras, algo tobáceas y que raras veses contienen intercalaciones calcáreas negras o azuladas, "sién­doles muy particulares, un color rojo al alterarlas la intemperización" (Erben, 1956a, pág . 2 5 ) . (Las cursivas son de los autores de este t raba jo) .

Además de la sección-tipo, de la cual se tratará más adelante, Erben refiere a esta formación los siguientes afloramientos dentro de lo que puede consi­derar como área-tipo.

* Original recibido en Agosto de 1961. ** Escuela Nacional de Ciencias Biológicas, l.P.N. y Gerencia de Exploración, Pe­

tróleos Mexicanos. *** Superintendencia General de Exploración, Zona Norte, Petróleos Mexicanos.

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F. BONET y / . CARRILLO

a ) "en la carretera de Huauchinango, en la orilla de Villa Juárez" . Se trata de la sección de la Hacienda El Rosario, situada en el K m . 209.570 de la caretera de Huauchinango a Villa Juárez .

Este afloramiento fue descubierto en 1947 por Imlay, Cepeda, Alvarez y Díaz ; en él encontraron Himalayites sp. y fue atribuido por Imlay (1952, pág. 971) a la Formación Pimienta, si bien hace notar sus diferencias lito-lógicas con respecto a las calizas que constituyen la Formación Pimienta en su área-tipo (sur de Tamazunchale) .

L a misma sección fue estudiada en 1951 por E . Guzmán, W. E . Humphrey, S. F . Folk, C. E . Millison y F . Bonet, colectando este último las amonitas a los que se refiere Erben (1956b, pág. 43) como Steucroceras? o Substeiieroceras?

En 1959 F . Bonet y J . Carrillo y posteriormente este último, colectaron abundantes amonitas de los cuales Imlay (in litt., 1960) se expresa as í : "The ammonites from K m . 209.570 (Hacienda El Rosario) all belong to Himalayites and probably only to one species. Alvarez, Cepeda and I made a much larger collection at the spot in 194-7 and íound only Himalayites. Recently Grover Murray, of Louisiana State University, sent to me a collection made by José Carrillo B . at the same spot. It contained, in addition to Himalayites, one spe-cimen of a keeled ammonite possibly beloning to Hildoglochiceras".

b) "en el malacate al aire libre entre Tlachichila y la planta Te-pexic, en la barranca del río Necaxa" .

Es una referencia de Burckhardt (1930, págs . 11 y 9 3 ) , quien encontró Survey entre ellos R. W. Imlay y por F . Bonet; está situada en una de las esta­ciones intermedias del malacate y proporcionó según las determinaciones de Erben, quien examinó los materiales, Astarte sp . (o Posidonia?), Substeueu-roceras? e Himalayites?.

c) "Barranca del río Totolapa, falda de la loma de Chignahuapita, región de Huauchinango".

Es una referencia de Busckhardt (1930, págs . 11 y 9 3 ) , quien encontró aquí Aptychus sp., Kossmatia sp. y Durangites sp .

Por último Erben refiere a esta formación otras secciones, fuera del área-tipo, como son la "Ranchería L a Calera, Barranca del Río Vinasco, región de Huayacocotla". Es la sección citada por Burckhardt (1930, pág . 92 , localidad 31) en la que encontró Aptychus sp . , ; la del puerto de Las Virgencitas, al sur de Molango {fide Van Vloten) ; las de la zona de Teziutlán, Puebla (Burckhardt, 1930, pág . 9 9 ) , Almanza, Veracruz (Burckhardt, 1930, pág . 93) así como las de Fehr y Bonnard (1930, trabajo inédito) en la región de Cueva Ahumada-San Bartolo-Huehuetla, Estado de Hidalgo.

Del contexto de sus trabajos, parece deducirse que Erben, con la posible excepción de la sección b ) , no ha conocido directamente más afloramientos de su Formación Paltoltecoya que la sección-tipo, de la cual se trata a con­tinuación.

SECCIÓN TIPO D E LA FORMACIÓN P A L T O L T E C O Y A

Erben (1956a, pág. 26) indica textualmente: " L a localidad tipo se en­cuentra junto al kilómetro 200 de la carretera de México, D . F. a Poza Rica

260 BOLETÍ.X DE LA ASOCIACIÓN

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LA LLAMADA FORMACIÓN PALTOLTECOYA

y Tuxpan, en el Estado de Veracruz y cerca de la población de Paltoltecoya". En otro trabajo más extenso (1956b, pág . 43 ) se refiere a ella en términos parecidos: "Como localidad tipo se designa el sitio del K m . 200 de la carre-

N

K Ksf A V I L L A J U Á R E Z

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K m . z o o ( e n 1 9 6 0 )

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C A R R E T E R A M É X I C O T U X P A N

S E C C Í O N - T I P O D E L A F O R M A - -

C l O N P A L T O L T E C O Y A

C O N T A C T O E N T R E F O R M A C I O N E S

B A S A L T O

F O R M A C I Ó N M E ^ 4 D E 2

F O R M A C I Ó N S A N F E L I P E

Kan F O R M A C I Ó N A S U A N U E V A A H U A U C H I

F i g 1. E s q i i r m a d e l a s i t u a c i ó n d e l a localidad-tipo y sección-tipo d e l a F o r m a c i ó n P a l t o l t e c o y a d e E r b e n .

tera entre Huauchinango, Pue. y Villa Juárez, Pue., al lado septentrional de la Presa de Necaxa y cerca de la población Paltoltecoya". Es interesante notar que en ambos casos Erben indica que en " la localidad tipo no se encontraron

MEXICANA DE GEÓLOGOS PETROLEROS 2 6 1

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F. BONET y / . CARRILLO

fósiles". Cabe preguntarse cómo es que Erben eligió precisamente como "loca­lidad t ípica" un afloramiento sin fósiles y cuyas relaciones estratigráficas no son más claras que las otras mencionadas por ese autor. L a contestación parece residir en el hecho de que entre todas las secciones mencionadas fuá la única que conoció personalmente.

Dicho afloramiento fue ya mencionado por Alvarez (1948) en los siguien­tes términos: "Starts about 7 1/2 Kms. after Huauchinango in a place called Patoltecoya (sic!) where there is an outcroij of red beds perfectly stratified in beds varying from 5 to 10 ctms. in thickness; it has a porous texture and variegted color, but is very soft and unconsolidated. It was originally thought by a geologist of Pemex to belong to the Huizachal formation which is defined in the A. A. P. G. Bulletin, Number 9, Vol. 32 , . . . but recent verbal com-munication of that geologist makes this correlation more than doubtful. Some 100 meters after the former outcrop there is a thick to médium bedded dark-gray limestone which passes in a thin-bedded to shaly limestone of some 200 to 300 mts. in thickness, belonging to the Taman formation of Kimmeridgian to Upper Oxfordian age. The upper beds weather in a cream buff color". En el mapa geológico inserto en dicho trabajo, esta localidad viene señalada con el color y símbolo correspondiente a la Formación Tamán a la cual se atribuye casi la mitad del recorrido entre Paltoltecoya y Villa Juárez adjudicándose a la Formación Pimienta la otra mitad.

En la sección en cuestión ^ asoman, en efecto, por debajo de una cubierta basáltica, unos estratos que buzan de 45 a 5 0 ° hacia el SW, con las caracte­rísticas aparentes mencionadas por Alvarez y Erben o sea unas lutitas rojas con particiones carbonosas y escasas lutitas negras, pero el color rojizo domi­nante al que aluden ambos autores se debe exclusivamente al intemperismo, pues basta excavar ligeramente la porción intemperizada para que aparezcan las margas grises o gris verdosas típicas de la Formación Méndez, que por otra parte aparecen al descubierto unos pocos metros al N de la carretera.

Mina y líonet, en 1959, colectaron muestras en este lugar y el examen mi-cropaleontológico realizado por la paleóntologa Mar ía Luisa Robles, de Pe­tróleos Mexicanos, proporcionó foraminíferos determinados con duda, por su mal estado de conservación, como Ileterohelix sp. ( = Guembelina) que dieron la primera evidencia objetiva contraria a la supuesta edad jurásica de dicho afloramiento. Se imponía, pues, revisar toda la sección recorrida por la carre­tera entre Paltoltecoya y Huauchinango.

A partir del trabajo de Alvarez se suponía implícitamente que en virtuc' de los buzamientos dominantes de los estratos hacia el W, al corresponder los afloramientos orientales a la Formación Pimienta y los occidentales a la For mación Tamán, el conjunto de la secuencia debía estar invertido. En un trabajo emprendido inmediatamente después se puso en evidencia que en realidad la secuencia es perfectamente normal y comprende desde el Kim.eridgiano, en las cercanías de Villa Juárez, hasta la cima del Cretácico Superior, en Paltol­tecoya, como se explicará detalladamente en un trabajo en publicación (Bonet y Carrillo, en p rensa ) .

Muestras obtenidas en el curso de este último trabajo, estudiadas por la paleóntologa María Luisa Robles han mostrado, sin lugar a dudas, la presencia

1 P o r r e c t i f i c a c i ó n e n e l t r a z a d o d e l a c a i r e t e r a , e s t e a f l o r a m i e n t o c o r r e s p o n d e a c t u a l ­m e n t e ( 1 9 6 0 ) a l o s K m s . 1 9 8 . 7 6 6 - 1 9 9 . 2 0 0 y n o a l K m . 2 0 0 . 0 0 c o m o a n t e r i o r m e n t e .

262 BOLETÍN DE L.\ ASOCIACIÓN

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LA LLAMADA FORMACIÓN PALTOLTECOYA

de Globotruncana concavata Brotzen y Ammodiscus sp., la primera de las cua­les comprueba que dichos sedimentos corresponden al Maastrichtiano-Campa-niano. Parte de las mismas muestras, estudiadas por los paleontólogos A. Ren­tería, J . Santoyo y A. Zamudio, del Departamento de Exploración de Petróleos Mexicanos, en Poza Rica, proporcionaron abundantes ejemplares de Globotrun­cana y entre ellas posiblemente Globotruncana stuarti y Ileterohelix ( = Guembelina).

Por otra parte, basta un examen somero de las condiciones de yacimiento para demostrar que estas margas típicas de la Formación Méndez sobreyacen concordantemente a esas calizas atribuidas por Alvarez a la Formación Tamán y que en realidad corresponden a la Formación San Felipe (Senoniano) , como io demuestran sus caracteres litológicos y la microfauna estudiada por F . Bonet: Globotruncana sp. bicarenada, Ileterohelix (= Guembelina) y Globigerina sp.

Por consiguiente, las rocas que afloran en la localidad típica de la for­mación Paltoltecoya son del Cretácico Superior (Formación Méndez) y no de la cima del Jurás ico como supuso Erben.

Se ha tratado de resolver el problema de nomenclatura planteado recurrien­do al nuevo Código de Nomenclatura Estratigráfica cuya versión en castellano apareció recientemente, pero los resultados obtenidos distan de ser satisfactorios.

En el Artículo 13 del Código (y Observaciones relat ivas) , se introducen nada menos que ocho términos referentes al concepto general de tipo, ninguno de los cuales está definido de una manera formal e incluso cabe sospechar que alguno ha sido utilizado inadvertidamente, sin propósito de asignarle una connotación técnica.

Los términos arr iba mencionados son los siguientes:

l o . Area-tipo 2o. Local idad de referencia .3o. Localidad-tipo 4o. Sección-tipo 5o. Sección típica 6o. Sección representativa 7o. Sección de referencia 8o. Sección de referencia principal.

Puede verse que los tres primeros se refieren a conceptos geográficos mien­tras que los restantes se aplican a secciones. A falta de definiciones formales, intentaremos concretar y discutir el significado de algunos de estos términos tomando como base el texto del mencionado Artíciilo 13.

l o . "E l área-tipo contiene la localidad-tipo" (13 i ) .

2o. " L a s localidades de referencia pueden establecerse para suplementar la localidad-tipo" (13 i ) ; por implicación, la localidad-tipo no es localidad de referencia. ]No se indica si las localidades de referencia deben estar com­prendidas necesariamente dentro del área-tipo, pero a los efectos de este tra­bajo se asume que no son localidades de referencia las no comprendidas en el área-tipo.

3o. " L a localidad-tipo contiene la sección-tipo" (1.3 i ) .

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F. BONET y / . CARRILLO

4o. "Puede haber más de una sección típica, pero solamente una sección-tipo" (13 h ) . No se indica si la sección-tipo es a su vez una de las secciones típicas cosa de poca importancia, pero sí io es, desde el punto de vista prác­tico, el saber si las secciones típicas que no son a su vez sección-tipo, deben elegirse en la misma localidad-tipo, en las localidades típicas o en fin, dentro o fuera del área-tipo, asuntos sobre los que el Código nada dice. A los efectos del presente trabajo, se considera que las secciones típicas deben elegirse ne­cesariamente dentro del área-tipo, es decir, en la misma localidad-tipo o en las localidades típicas.

Basándose en las anteriores consideraciones y tratando en lo posible de seguir los preceptos del Código, se proponen para la Formación Paltoltecoya, de Erben, los siguientes tipos:

l o . Area-tipo: la región de Huauchinango-Villa Juárez. 2o. Localidad-tipo: Paltoltecoya. 3o. Localidades de referencia: Villa Juárez, Tlachichila y Totolapa. 4o. Sección-tipo: la del kilómetro 200 (198.766-199.200) de la carretera

Huauchinango-Villa Juárez, por designación original de Erben ( 1 9 5 6 a ) . 5o. Secciones típicas: de todas las mencionadas por Erben, únicamente las

mencionadas en el capítulo anterior en los apartados a ) , b ) , y c ) , que corresponden a las respectivas localidades de referencia y ]ior consi­guiente están dentro del área tipo.

Así puntualizadas las cosas resulta que la sección-tipo pertenece a una unidad litoestratigráfica diferente de las secciones típicas, no sólo por sus ca­racteres litológicos sino por su edad y lo que es más importante, porque en la propia área-tipo entre la una y las otras, se intercalan varias unidades lito-estratigráficas que corresponden a todo el intervalo entre el Jurásico Superior y el Cretácico Superior.

Independientemente de toda codificación que pueda establecer sobre no­menclatura estratigráfica, resulta evidente que la conservación del nombre formal Formación Paltoltecoya sólo acarrearía confusión y que la supuesta unidad litoestratigráfica no tiene existencia objetiva. Lo curioso del caso es que el nuevo Código, después de emplear una terminología tan complicada para los tipos, no contiene ninguna disposición aplicable al caso. Es verdad que en el Artículo 11 establece que el jjrincipio de prioridad debe aplicarse, con ciertas restricciones, a los nombres de las unidades litoestratigráficas, pero en ninguna parte se indica la función del tipo para resolver los casos formales de sinonimia y homoniniia y de hecho parace ignorar la importancia que estos conceptos tienen en los problemas de nomenclatura.

Empleando, a falta de mejor criterio, los principios utilizados en la nomen­clatura biológica, en el caso presente se considera que al demostrarse que la sección-tipo de la Formación Paltoltecoya corresponde a otra unidad estable­cida con anterioridad, en este caso la Formación Méndez, el nombre de For­mación Paltoltecoya es un sinónimo más moderno de Formación Méndez y por consiguiente, inválido por serle aplicable el Artículo 11 del Código.

Obsérvese que la sinonimia se establece tomando como base la sección-tipo, independientemente de que el concepto de Erben al establecer su unidad sea o no aplicable a localidades de referencia. S i dicho autor hubiese elegido como

264 BOLETÍN DE LA ASOCIACIÓN

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LA LLAMADA FORMACIÓN PALTOLTECOYA

"localidad-tipo" cualquiera de las otras secciones por él mencionadas, ci pro­blema se plantearía en términos muy diferentes.

E l , J U R Á S I C O S U P E R I O R E N L A REGIÓN D E HUAUCHINANGO-V I L L A J U Á R E Z

Cabe elucidar ahora a qué unidad estratigráfica deben asignarse las sec­ciones típicas de Erben, es decir, las reseñadas en los incisos a ) , b) y c) que se mencionan antes en este trabajo.

Y a se indicó que Imlay (1952, pág . 971) incluyó el afloramiento de El Rosario en la Formación Pimienta, a pesar de mencionar las notables diferen­cias litológicas con las calizas de la localidad tipo de esta formación. En esto creemos que Erben estuvo acertado al tratar de separarlas en unidad litoes­tratigráfica diferente, tanto más cuanto que en la misma región no sólo existen capas con la litología y fauna típicas de la Formación Pimienta, sino que esta unidad sobreyace directamente a las rocas en cuestión.

Por otra parte, según hace notar el mismo Erben (1956b, pág . 4 0 ) , es sabido que la Formación Tamán en su localidad típica (región de Tamazun­chale) no sólo incluye estratos del Kimeridgiano con Aulacoinyclla neogeae Glochiceras fialar. Idoceras, etc., sino que la parte superior de la misma puede contener una fauna del Titoniano Superior con Suhesteueroceras que a su vez subyace a la Formación Pimienta propiamente dicha con microfauna corres­pondiente a la cima del Titoniano y Berriasiano (Bonet, in Erben, 1956b, pág. 4 0 ) .

Por consiguiente, se considera conveniente incluir en la Formación Tamán las lutitas y areniscas tobáceas del Titoniano Superior para las que Erben pro­puso el nombre de Paltoltecoya, pero como desde el punto de vista litológico difieren suficientemente del resto de las rocas atribuidas a la Formación Ta­mán, se propone la creación de una unidad litoestratigráfica nueva, el Miembro Villa Juárez de la Formación Tamán.

Pa ra los efectos de nomenclatura, el área-tipo del nuevo miembro son los alrededores de Villa Juárez , su localidad típica es Villa Juárez y la sección-tipo es la que aflora entre los kilómetros 207.680 y 208.700 de la carretera Huauchi­nango-Villa Juárez , en el rancho Dos Caminos; esta sección-tipo es distinta de todas las mencionadas por Erben (F ig . 2 ) .

Para complementar sus características estratigráficas, pero no a efectos de la nomenclatura, se designa como sección típica la del afloramiento situado entre los kilómetros 209.340 y 209.570 de la misma carretera, comprendida en la localidad de referencia l lamada rancho El Rosario.

Probablemente corresponden también a la misma unidad, pero de ninguna manera se proponen como secciones típicas ni localidades de referencia, todos los demás afloramientos mencionados por Erben, (1956a) excepto el de Pal­toltecoya y que se indican en otro lugar de este trabajo.

El Miembro Villa Juárez de la Formación Tamán, en su sección-tipo, está formado en su parte inferior por capas delgadas hasta laminares de lutitas y lutitas arenosas, ligeramente tobáceas, de color gris que intemperizan en color café grisáceo y amarillo herrumbroso; en ocasiones alternan con capas de ca­liza de color amarillento y nodulos esferoidales calcáreos. En la parte estrati-

MEXIC.\N.\ DE GEÓLOGOS PETROLEROS 2 6 5

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F. BONET y / . CARRILLO

A V I L L A J U Á R E Z

Ba J t

J p

CARRETERA MÉXICO - TUXPAN

SECCION-TIFO OEL MIEMBRO V. JUÁREZ

SECCIÓN TÍPICA DEL MIEMBRO V JUÁREZ

CONTACTO ENTRE F O R M A C I O N E S

C A M I N O S S E C U N D A R I O S

B A S A L T O S

M I E M B R O V I L L A J U Á R E Z

F O R M A C I Ó N P I M I E N T A

L IN DA

A L R A N C H O E L R O S A R I O

F i g . 2. E s q u e m a d e l a s i t u a c i ó n d e l a sección-tipo y sección típica d e l M i e m b r o V i l l a J u á r e z d e l a F o r m a c i ó n T a m á n .

Un bloque de estas calizas con Aulacomyella, de 2-3 m de anchura, aflora por encima de la carretera, encuadradas por las lutitas arenosas del Miembro Villa Juárez (Km 208 .070) . Su cima está en contacto gradual y concordante con calizas de la Formación Pimienta que contienen fauna de la cima del Tito-niano-Berriasiano (Km 207 .680) .

En la sección-tipo del Miembro Villa Juárez se han encontrado amonitas tales como Corongoceras sp. , Paradontoceras sp., así como Aptychus sp. y Lamellaptychus sp. (determinaciones de R. W. Imlay) que muestran una edad correspondiente al Titoniano Superior.

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gráficamente más alta, las lutitas y lutitas arenosas de color gris se disponen en capas de espesor delgado a medio e intemperizan en color café grisáceo.

Reposan, en contacto probablemente discordante, sobre calizas negras dis­puestas en estratos ondulantes de 5 a 30 cm de espesor con Aulacomyella, atri-buibles al cuerpo principal de la Formación Tamán de edad kimeridgiana.

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LA LLAMADA FORMACIÓN PALTOLTECOYA

MEXICANA DE GEÓLOGOS PETROLEROS 2 6 7

En la sección típica del rancho El Rosario, las lutitas de color gris intem­perizan en color café rojizo y amarillo herrumbroso alternando con capas del­gadas de lutitas arenosas; sobre estos sedimentos descansan lutitas negras, car­bonosas, en capas de espesor medio a grueso que alternan con capas delgadas de areniscas arcillosas que intemperizan en color café rojizo; sus contactos superior e inferior están cubiertos por el basalto. En las lutitas abundan amo­nitas del género Himalayites y posiblemente Hildoglochiceras (determinaciones de R. W. Imlay) ; estos mismos materiales fueron determinados por Erben como Steuerocerocera-s o Substeueroceras. De acuerdo con Imlay, la fauna de esta sección parece ser ligeramente más antigua que la de la sección-tipo, pero también corresponde al Titoniano Superior. Como los basaltos cubren el es­pacio comprendido entre ambas secciones no pueden comprobarse directamente sus relaciones estratigráficas.

El Miembro Villa Juárez puede correlacionarse con la parte más alta de la Formación Tamán en el área-tipo de la formación (región de Tamazun­chale), en aquellas localidades en que contiene Subesteueroceras sp . Asimismo cabe correlacionarlo con la porción superior de las lutitas y calizas negras que subyacen a la zona de Calpionella alpina y C. elliptica en el subsuelo de la región de Ebano-Pánuco y entre la F a j a de Oro y la Sierra Madre Oriental.

Es probable que el Miembro Villa Juárez pueda diferenciarse del cuerpo principal de la Formación Tamán en toda el área de la formación, pero por el momento pudiera considerarse como una lentícula (Artículo 7, del Código). No se considera conveniente, en la actualidad, subdividir en miembros el cuerpo principal de la Formación Tamán (Artículo 7o.) que cuando menos en la región de Huauchinango-Villa Juárez contiene según Erben faunas que co­rresponden en edad desde el Caloviano hasta el Kimeridgiano.

De acuerdo con esto, las rocas del Jurás ico Superior en la región de Huau­chinango-Villa Juárez pueden distribuirse en las siguientes unidades litoes­tratigráficas:

l o . Formación Tepexic :

Parece preferible utilizar este nombre y no el de Calcarenita Te­pexic propuesto por Erben, ya que las calcarenitas constituyen en realidad un elemento accidental mientras que la mayor parte de la formación está constituida por calizas arenosas y areniscas calcáreas (Artículos 10c y 15a del Código). Contiene una fauna con Reineckeia neogeae y abundantes coquinas de Ostrea y Gry-phaea del Caloviano (Erben) .

2o. Formación T a m á n :

a ) Cuerpo principal. Comprende rocas que en esta región con­tienen faunas de diversas edades. Una con Erymnoceras mixte-corum atribuida por Erben (1956b, págs . 35 y 41 ) al Calo­v iano; otra con Creniceras renggeri, Sutneria aff. S. platynota, Parapaltoceras annularis y otras del Oxfordiano (Erben 1956b, pág . 4 1 ) y por fin, la constituida por Aulacomyella neogeae 5 Glochiceras fialar del Kimeridgiano.

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F. BONET y .1. CARRILLO

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b) Miembro Villa Juárez. Y a definido; con faunas constituidas por Himalayites, Corongoceras y Paradontoceras, del Titonia­no Superior.

3o. Formación Pimienta:

En esta región comprende calizas con fauna de Titoniano Supe­rior, es decir, los tintínidos Calpionella alpina y C. elliptica, así como Nannoconus bronnimani.

Las relaciones estratigráficas, litológicas y fauna de los afloramientos de las formaciones Tamán y Pimienta cortados por la carretera, se estudian con más detenimiento en otro trabajo en curso de publicación.

BIBLIOGRAFÍA

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ERBEN, H . K . 1956a. Estratigrafía y Paleontología del Jurásico Inferior y Medio de la Región Central de la Sierra Madre Oriental. Libreto-Guía de la Excursión C-8, Congreso Geológico Internacional, XXa Sesión, México, 1956, 53 págs.

— 19.56b. El Jurásico Inferior de México y sus Amonitas. México, D. F. , ( X X Congreso Geológico Internacional), 393 págs .

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