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  • 8/19/2019 artigo_20

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    EFEITO DA FREQUÊNCIA DE TREINAMENTO SOBRE A POTÊNCIA

    ANAERÓBIA ALÁTICA DE JOGADORAS DE HANDEBOL

    Pollyanna de So!a Gede" Soa#e" Bolsista do Programa de Iniciação Científica do UNILESTE-MG !!"# Grad$ada em Ed$cação %ísica &elo

    UNILESTE-MG#

    Ja$%el&ne de Pala '&(eo" Mestre em Ci'ncias do es&orte &ela U%MG - UNILESTE-MG - Profa# CE%ET-MG#

    RESUMO

    Um treinamento de três vezes por semana, por um período de 08 (oito) a 10 (dez) semanas,

    em condições específicas de intensidade e duração, é o suficiente para garantir mudanças na

    capacidade anaer!ia a"#tica$ %ntretanto, não se sa!e até &ue ponto, um aumento da

    fre&'ência de treinamento pode resu"tar em ganos adicionais$ ara verificar o efeito da

    fre&'ência de treinamento so!re a potência anaer!ia a"#tica de *ogadoras de ande!o", 18

    (dezoito) at"etas do se+o feminino, categoria cadete, foram su!metidas duas condições

    e+perimentais- 0. (seis) at"etas participaram de um programa de treinamento com uma

    fre&'ência de três vezes por semana (/%02 3 45676 ) e 09 (nove) rea"izaram o

    mesmo programa acrescido de duas sessões adicionais, ou se*a, com uma fre&'ência de cinco

    vezes por semana (/%0: 3 45676 ), por um período de 10 (dez) semanas$

    reviamente a participação no programa de treinamento (;3

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    ABSTRACT

     6 tree3times a FeeG from eigt to ten FeeGs under specific intensitH and duration is enougto garantee canges in te a"atic anaero!ic capacitH$ IoFever, it is unGnoFn te direct

    conection !etFeen te increase of fre&uencH and tese e+tra gains$ n order to cecG te

    effects of te trainning program fre&uencH on a"atic anaero!ic poFer, 18 fema"e and!a""

     p"aHers, cadet categorH Fere invited to !e part in tis researc$ n data tFo groups Fere

    formed and !ot ad a ten3FeeG trainning program te first one si+ ( 0. ) p"aHers tooG part in

    a tree times a FeeG program (/%02 3 45676 ) and te second one nine (9)

     p"aHers did a fime times a FeeG program (/%0: 3 45676 )$

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    anaer!io a"#tico, anaer!io "#tico e o aer!io$ Aurante a atividade física, estes sistemas

    contri!uem com 6

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    os v#rios tipos de atividades a serem rea"izadas, o organismo necessita da contri!uição dos

    sistemas anaer!io e aer!io de transferência de energia$ 6 intensidade e duração da atividade

    física é &ue determinar# o sistema energético predominantemente so"icitado durante a sua

    rea"ização (Aantas, 1998)$

    4 sistema aer!io ou o+idativo é tam!ém camado de sistema de transferência de energia a

    "ongo prazo, por estar associado rea"ização de atividades de "onga duração a uma

    intensidade "eve a moderada permitindo ao organismo transportar e a!sorver todo o o+igênio

    necess#rio para a produção de 6

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    6 estimativa de produção de energia anaer!ia a"#tica, pode ainda ser determinado por testes

    de desempeno &ue acarretam a ativação m#+ima desse sistema de energia, com duração de :

    a 10 segundos (7card"e, Latc M Latc, 1998)$

    =egundo 7atsudo (198B), ?a corrida de :0 metros é um dos métodos mais uti"izados para

    medir de maneira indireta a potência anaer!ia a"#tica, pois os :0 metros é percorrido em

    torno de 10 segundos , pico m#+imo do meta!o"ismo 6

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    Um programa de treinamento eficiente e sistematizado contri!uir# com um peso proporciona"

    em re"ação aos sistemas energéticos específicos &ue participam da atividade$ Aurante um

    e+ercício, &uanto mais so"icitado for determinado sistema energético, maior ser# o potencia"

    de aprimoramento das atividades &ue dependem desse sistema (Aantas, 1998)$

    /re&'ência e duração das sessões, tipo de treinamento, intensidade, duração e repetição da

    atividade, são fatores imprescindíveis aos métodos de treinamento uti"izados na preparação

    física$

    6 manipu"ação desses fatores, por sua vez, depende da consideração dos princípios !#sicos do

    treinamento &ue consistem em reconecer a principa" fonte energética uti"izada na rea"ização

    de determinada atividade a partir dos princípios da so!recarga, da especificidade, da

    reversi!i"idade e da individua"idade !io"gica, para construir um programa capaz dedesenvo"ver essa fonte energética em particu"ar, mais &ue &ua"&uer outra$

    Qom !ase em todos esses princípios fisio"gicos, para &ue um indivíduo mantena níveis

    ideais de aptidão física e um !om condicionamento em um programa de preparação física,

    deve3se "evar em conta não apenas a intensidade e duração do e+ercício a se rea"izar como

    tam!ém a fre&'ência idea" de treinamento, para produzir a"terações meta!"icas e funcionais

    dese*adas$ =egundo TeinecG (1999), a esco"a ade&uada dos componentes da so!recarga

    ade&uada tam!ém ser# de grande importSncia na &ua"idade do treinamento e na o!tenção deum efeito especia" &ua"&uer$

    6 fre&'ência do treinamento refere3se ao numero de vezes em &ue um indivíduo se e+ercita

     por semana$ Aependendo da fina"idade do programa, a fre&'ência semana" de e+ercícios

    dever# ser aumentada gradativamente$ 6"guns estudos indicam &ue o idea" é e+ercitar3se : a .

    vezes por semana, e &ue somente C vezes por semana não poder# produzir modificações

    significativas no meta!o"ismo (5uedes M 5uedes, 1998)$ =egundo /oss, 7$ R$ M LeteHian, =$

    P$, (C000) a fre&'ência recomendada da preparação física com fina"idade anaer!ica, é de 2 aO dias por semana com apenas uma sessão de treinamento por dia$ 4s at"etas &ue dese*am

    desenvo"ver o sistema 6

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    semanas de treinamento e de : sessões por semana o!servou3se me"orias na aptidão física

    gera"$

    =egundo /oss, 7$ R$ M LeteHian, =$ P$, (C000) um programa de preparação física vo"tado para

    o aprimoramento da capacidade anaer!ia gera"mente desenvo"ve3se por um período de 8 a 10

    semanas induzindo a"terações fisio"gicas significativas$

    =egundo 6Q7= (1999) a fre&'ência de treinamento est# re"acionada com a intensidade e

    duração dos e+ercícios$ Ae acordo com a capacidade funciona" e fatores "imitantes do

    desempeno de cada indivíduo a fre&'ência de treinamento pode variar de C, 2 a : sessões

    semanais independente dos e+ercícios rea"izados por sessão causando adaptações necess#rias

    ao meta!o"ismo$

    Aesta forma, uma fre&'ência recomendada, !aseia3se nas possi!i"idades do programa de preparação física provocar adaptações fisio"gicas &ue contri!uam para um me"or 

    desempeno físico$

    4 efeito do treinamento anaer!io pode ser decorrente de a"terações morfo"gicas,

    fisio"gicas ou psico"gicas crnicas (/oss, 7$ R$ M LeteHian, =$ P$, C000)$ 6s adaptações

    meta!"icas &ue acompanam o treinamento, e+igem um a"to níve" de meta!o"ismo &ue

     produzem a"terações específicas nos diferentes sistemas de transferência de energia$

    %m decorrência do treinamento anaer!io os mNscu"os es&ue"éticos, resu"tantes dotreinamento anaer!io, apresentam maiores capacidades do sistema 6

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    iovezan (198:), rea"izando um treinamento de "onga distSncia, durante B semanas, com 2

    dias por semana, verificou um aumento de C:W nas reservas muscu"ares de 6

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     preciso se esta!e"ecer características específicas da e&uipe, e os o!*etivos &ue dese*am

    a"cançar durante o processo de treinamento, sendo o!tidas sessões favor#veis para se

    aprimorar as capacidades físicas, !em como as capacidades fisio"gicas envo"vendo os

    sistemas energéticos mais so"icitados durante a rea"ização das atividades$ ara 5reco (C000) o

    ande!o" por ser um esporte co"etivo &ue envo"ve força e+p"osiva (ou potência), necessita de

    um programa de treinamento !em sistematizado visando a me"oria da força muscu"ar em

    função do rendimento, com disso, recomenda3se uma fre&'ência de treinamento de três a

    &uatro vezes por semana com a carga podendo cegar até 90W da /m#+ para at"etas em período

    de competição podendo durar de oito a dez semanas$

    4 &ue se sa!e , segundo /o+, ZoFers M /oss (1991), é &ue fre&'ência de treinamento de três

    vezes por semana durante um período de oito a dez semanas é o suficiente para garantir mudanças na capacidade anaer!ia a"#tica$ or outro "ado, um programa de treinamento de

    menos de duas vezes por semana, não produz a"terações ade&uadas, se*a na capacidade

    aer!ia ou anaer!ia (7card"e, Latc M Latc, 1991)$

    METODOLOGIA

    A

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     %( P   =

    ara a participação no estudo, as vo"unt#rias foram divididas em dois grupos, com 9 (nove)

    vo"unt#rias no grupo 01 (um) e 9 (nove) no grupo 0C (dois)-

    grupo 01 K contro"e K /%02Y

    grupo 0C K e+perimenta" K /%0:$

    6s vo"unt#rias foram su!metidas a ava"iação da capacidade anaer!ia a"#tica antes (;3

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    An6l&"e e"/a/1"/&$a

    ara a an#"ise dos dados foi uti"izado o

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    6 partir da

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    uanto verificação da potência anaer!ia a"#tica perce!e3se &ue, os va"ores o!tidos no pré e

     ps3teste do grupo contro"e e e+perimenta" demonstram uma me"ora em re"ação potência

    ad&uirida em resposta ao treinamento de dez semanas$ Aessa forma, am!os os programas de

     preparação física (rograma e rograma ) resu"taram em me"oria na potência anaer!ia

    a"#tica das *ogadoras de ande!o" identificada através deste teste$

    %ntretanto, treinar cinco vezes por semana não representou em ganos adicionais na potência

    anaer!ia a"#tica das at"etas, &uando comparado com o programa de três vezes por semana$

    =egundo 7card"e, Latc M Latc (1998), a inter3re"ação dos resu"tados encontrados em

    diferentes testes pode não ser significativa, pois, o desempeno umano é a"tamente

    específico para cada tarefa, em!ora os testes rea"izados se*am am!os indicados para a

    ava"iação da potência anaer!ia a"#tica$%m!ora tena ocorrido uma me"ora em re"ação potência anaer!ia a"#tica das at"etas

    identificadas no teste de su!ida de escada, representando, um indicador de maior eficiência do

    meta!o"ismo anaer!io a"#tico, estatisticamente não foi suficiente para a aceitação da iptese

    deste estudo de &ue treinar cinco vezes por semana me"ora a potência anaer!ia a"#tica, ou

    se*a, de acordo com os va"ores ca"cu"ados no teste t ( t ca"c VC,11Y tca"c V 0,B9), os mesmos são

    superiores ao níve" de significSncia previamente esta!e"ecido (tta!, 0,0: V C,1.)$ 6utores como

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    CONCLUS+O

     Da comparação dos resu"tados o!tidos no pré e ps3teste entre /%02 e /%0:,

    constatou3se &ue não ouve diferença na potência anaer!ia a"#tica identificada através do

    teste Ecorrida de :0mE$ 4s programas de preparação física (45676 e 45676

    ) resu"taram em me"oria na potência anaer!ia a"#tica das *ogadoras de ande!o"

    identificada apenas através do E

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    L4LUZ4D, %duardo M A6D%R, P$ /$ e"ações entre a intensidade e duração das atividades

    em partida de Zas&uete!o" com as capacidades aer!ia e anaer!ia- estudo pe"o "actato

    sang'íneo$  evista au"ista de %ducação /ísica, =ão au"o .  vo"$ C, p$ 2B3O., Pu"$XAez$,

    199C$

    7c6AR%, Ti""iam A$ et a"$$ /isio"ogia do %+ercício - %nergia, Dutrição e Aesempeno

    Iumano$ io de Paneiro- 5uana!ara Loogan, 1991$

    7c6AR%, Ti""iam A$ et a"$$ /isio"ogia do %+ercício - %nergia, Dutrição e Aesempeno

    Iumano$ O ed$ io de Paneiro- 5uana!ara Loogan, 1998$

    76