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yy i MO II Rio, 5-3-1928 -. . ~y. ¦''¦..'¦'¦?* S\ y'(y. ' É/ÊÈBr N. 209'BfijHPIHHI •" ;:?-¦¦¦ r-iwcior Pedro MOTTA LIMA. ——^ fj_rif*^'^^r__j_______l .^pg»gt3M4---------H-K------------------MH _0 ^^____________B__»_____^_____B____i_____iS_HK^_nS>^^ "J^thesoureiro ARMANDO S. ROSAS , ||| Redactor-chefe J0Sé;.ÃÜdÜST0 DE ^^ ''^S^J^^^ Gerente RAPHAEL DE HOLLANDA , emquanto espera os favores ento, recebe os da agiotagem officializadaL üdiw ii 15 horas, as mscpípcoes para aiíeiioe oo Mstitiio fie Preuiileiiclâ ¦» «»ia> a mero de funcàonarios•" e pela manhã grande nu encontrava em frente ao Rio B ]ase % da avenida Um aspecto, em frcnto áõ ihstltiitó tle Previdência hoje, pela manha i Instituto ile Previdência iniciou, aa inscripções para. .cmprestl- hora do expediente grando nu- o de fum-cionarios candidatos âs :riP5Ôos aguardavam quo subisse ortina do aro do prédio n. 31) da nlda. uma porta lateral, semi-aberta, guarda-civil pi-rmiUia a passa- apenas, dos elegantes rapazes o itls senhoritas pertencentes ao tiro do pessoal do Instituto. 21 o meio horas cm ponto su- i cortina, como larga porteira, ido passagem a todos quo, impa- aguardavam, na rua,, o inicio trabalhos. dentro surgiu, protegido uma grado do ferro, um ca- hciio annunciando que as inseri- es começariam somente ás 15, linando ás 17. 15 a 17 lioras todo funeelonario está em sua repartição. Por qüc en- tão escolheram justamente a hora do expediente? Hoje pela manhã, em fronte ao Instituto, faziam-se diversos com- mentarios. Todo aqucllo pessoal era hostil ao Instituto. Muitos, deanto das difíiculdades surgidas á primeira hora, estavam dispostos a appollar para oa ágio- tas. Os servidores do Estado, a 15 dc novembro ' penúltimo, receberam o sr. Washington Luis do braços aber- tos. "Desacostumados do . applaudir" não regatearam ovações ao novo chefe do governo, ao homem que dis- séra alguma coisa a respeito da si- tuação financeira do íunecionalismo, declarando claramente que os seus mesquinhos vencimentos precisavam ser quaduplicados. Passaram-so os mezes o a iilusão do 15 do novem- bro ruira como um castello de areia. O propheta do dc pelos deuses da politiqueira para salvar as almas do purgatório ber- nardeseo, epicurista incorrigivel, nüo podia preoecupar-se com assumptus rcateriaes. Houve augmento de ordenados, não ha duvida. Mas a regalia at- tingiu ao presldento da Republica, aoa congressistas e aos officiacs do Exercito e da Marinha.,;. Aquelles que precisavam ganhar quatro vezes mais, antes do governo Washington na era do cruzeiro, ao contrario, to- ram prejudicados, perdendo os pas- sos gratuitos da Central do Brasil... E hoje, os carteiros, continuos, po. quonos íunecionarios, abandonanuo, desconsolados, o prédio n. 39 da Ave- nlda Rio Branco, quasi todos, esta- vara dispostos a continuar anpellan- do para as arapucas, para os aglo- tas, que são menos complicados, que tratam as suas victimas com certa dlstincc-Xo, com o sorriso maneiroso dos homens dc negócios, delapidai! do-os com os dcsvelOB de um baruol Br"™** "^ijhvtm»* =IO__30E S30EX0E cavaignac", envia- r_> do 1* classe. s5a.oi_.6i 0 sp. GorrBa b Castro e os seus dBlensores ' Como o sr. Luiz Girara^, usineiro e devedor do Banco do Brasil, confessa a existência do "trust" e b empréstimo aos usineiros Destruindo os pontos principaes da verrina do trafego ex-parlamentar lectiva, lios deixaríamos o hyste- fico verrineiro ás moscas e- não pro- curaríamos rebater aa suas asnei- ras remuneradas os seus assomos de veetal violada, os seus doestos de salchlchelros e o seu adio do r.5o poder fuallar-nos para- guadio do sr. Corrêa e Castro. O ex-deputado Luiz Guaraná, usi- nelro, devodor do Banco do Brasil e intimissimo amigo do generoso sr. Corrêa e Castro, Incidiu hontem na tentativa de defesa do "trust" do assucar. Nenhum argumento novo o pittoresco patrono de millionarloâ adduziu na sua segunda verrina. differe da primeira n'm pon- to: está mais aggreitsiva e não pede a Deus, como a__ donzellas apaixonadas, que conserve o dlro- etor do Banco do Brasil no posto om que vae satisfazendo ás soiici- tações de empréstimos do leviano político fluminense . O sr. Luiz Guaraná está conven- cido, como os seus companheiros, do quo os insultos espeotorados contra A ESQUERDA fazem bem á neu- rasthenia do seu felizardo constl- tuinte. Náo oceorrou ainda a nèn- hum delles a idéa de colligir. as provaa destruidoras do nosso llbel- lo contra os escândalos referidos no nosso maior instituto de 'credito, e muito menos da vergonhosa nego- ciata do .ajgJHoar. Contra os factoe qua. vamos. ,;'s>íxi___nflo aqui, o. ar. -Li-jlz 'Guaraná' e seus companheiros da caravana que os milhões do sr. Cqr- rêa e Costro empolgaram, oppõem os maiores disparates, as maiores imbecilidades, n'm estylo que não os rocommeda muito em face do temperamento anormal e das esqui- sitas preferencias quo so attrlbu- om ao inspirador do "trust" do as- sucar. Que todos tirem bom provoito da brincadeira, principalmente o sr. Guaraná, que pareço disposto a usurpar aos eeus companheiros, com propósitos monopolizadores um praser quo ello procura satisfazer furiosamente. A opinião publica está vendo que o usinelro pratica em questões de- assucar, com uma desenvoltura de "ia garçonne". as mesmas safadices que o celobrisaram na política flu- minense, o mesmo sabujlamo deante do quem tem o poder ou o dinheiro. A sua volúpia bajulatoria culml- na em paroxismos lamentáveis, e vae á canalhice de alterar o sen- tido dos noasos commentarios, em proveito dos seus appetites suspei- tos. Se não estivesse om causa col- ____X0E*30E 0E30I aOE30E IOE I0E3O ***t**fs^^^SS*Sf**^*^^>*^*^*^*^S*S^^^*^^********^*WS*Sfi*S**» \^V^^^^**nr+r*V*r*nr***r**'nr*r'*r**'*r*r^,*~ w —¦¦» -———-¦»-•-- ²-- v.-*->~» EBIJZWAMMPANHEIRA DOPROTECTOR E DEPOIS VIBROU-LHE y .:¦QUATORZE FACADAS! '. ... ¦» nato- ª ) criminoso tentou matar-se E desesperador o estado da victima habitação coilectiva da rua. 'o Caetano "h. li!) Occorreu, hon- á tarde, selvagem scena de 'Sue, cuja causa segundo', tudo "e.. foi a requintada pèryer- ade de um homem' que nem. ao 'nos, soube respeitar o lar.de um rente onde lhe fora dada. fiospi- «Ira acolhida... jí'Ql 4 descripção da '.impresclonantc tio sr.ns.ue,.,.*«m o-registro de os seus detalhe?,'conforme o ;emos abaixo, patenteia, bem, a J'onde?i da alma '•' do criminoso, talvez consclo da estenção dc culpa, pretendeu •¦ castigar-se, "ando por fim á vida no próprio a' da tragédia. "w--.nlando aos antecedentes do "ne, vamos encontrar, o còmmls- r'o do Lloyd Brasileiro, Domin- Vieira da Costa, portuguez, na- falhado brasileiro, viuvo, com '•s filhlnhas menores, admittindo companheira, em sua casa, á Visconde do Ilauna n. D7, ca- XI, n. 97, sua compatricia c prima El- Vieira da Costa. Isso foi ha annos. Com o correr do tem- ssa união se fortaleceu, pois : encadeal-a. o nascimento de 'lhos. sao elles: Raul, ora de annos, Ignez, de 7 e Zilda, de B. domingos, na sua faina de mari- ausentava-se do Rio, por me- nezes. Le volta, como homem bom e leal que era, entregava-se ao conchogo dos seus para quem reser- vava o melhor de quanto ganhava. Ha dois annos, porém, seu cora- tentar melhor vida que a da pátria. Domingos deu-lhe guarida no lar. Viajando, sempre, o marítimo não notara que seu protegido a despeito ',, r. "r~;—~"_TTTIT~~ir*"*Tr*'"~—*"'" . ' _Vlaria Adlcr, a toxicômana, num forte accesso na Assistência ção generoso veiu dar guarida ao parente ingrato quo mais tarde se- ria o desmoronador de sua fellci- dado o enlameador de seu nome. Esse homem é o seu primo Au- gusto Vieira, de 2S annos, solteiro, portuguez, aqui chegado em preca- x-ias condições financeiras, para de ter-se cOIIocado, ganhando o bastante para viver á custa pro- pria continuava, entretanto, a resl- dir em sua casa. O peior, porém, é quo Augusto corrompera-lhe a companheira fiel de tantos annos e transformava-lhe o recesso do lar em verdadeiro inferno. Homem rus- tico, impetuoso e perverso, Augusto, ultimamente na ausência de seu bemfeitor, maltratava-lhe a com- panhelra. Cangada, por fim de soffrer m.áos tratos, Elvira contou a Domingos o que suecedia, oceultando-lhe po- rém, a verdadeira causa de tudo. Agindo de bõa fé, o marítimo jul- gou de melhor aivitro transferir-se, do domicilio, livrando-se, assim, da companhia do ingrato protegido. Elvira íoi incumbida de buscar ou- tra casa. Encontrando uma sala vaga, na casa n. 14!», da rua João Caetano, Elvira tomou-a para si. Sabendo, entretanto, quo havia um outro commodo vago na casa, dl.ise ella ao encarregado JoBé fio Espirito Santo, que poderia tomal-a para um parente. Esso parente era Augusto Vieira. No dia 5 de janeiro ultimo o ma- rltimo foi com os seus para a nova moradia. Julgava-se livre do pri- mo. A 11 do mesmo mez, com grande estranheza sua, Augusto ficava re- sidindo na mesma casa. Domingos ignorava a singular!- dade do procedimento de sua com- panheira. A nova residência trou-xe-lhe peores dias. .(CJontinua na (j1 pagina) Vamos, porém, á phlloppica do di- vertido ex-parlamentar e devedor do Banco do Brasil. Affirma o sr. Guaraná, querendo rebater um supposto argumento nísso, que o "Banco não é o único vendedor dos assucares campietae". Nós não dissemos essa tolice, que serviria para mostrar quo não exls- te o "trust" do produeto. O que dissemos foi que o Banco cio Brasil 6 o nnico vendedor dc todo o nsHwcnt*. naclonnl. Para isso organlsou o "trust" com seis firmas do Rio e uma de São Paulo.- O ar. Corrêa e Castro é quem resolve aa operações. Por •v? fir, Luiz Guaraná ' um jogo immoral o Banco vendo grandes lotes, ó que afasta os po- quenos rof Inadores, collocando-os na dependência das únicas firmas beneficiárias da bandalheira. O lamentável incensador omittiu este ponto para falar somente no asucar de Campos e no sr. Men- donga Lima, representante naquella cidade do Banco do Brasil. Conhece o sr. Gaurani esse 6r. Mendonça Lima e a sua condição de testa de ferro do sr. Corrêa e Castro? Deve conhecer e, portanto, deve permittir, igualmente, que "um es- tran£eiro «m transito inscreva no 6eu'.'i dlarlo de impressSes quo o Brasil é um paiz do ladrões". MaB esse Iabéo attinge somente aos que caftinisam o reglmen, exploram o poder, e aos qu-e não sabem expll- car. a origem do suas fortunas. E deve atingir tambem aoa que de- fendem os criminosos, visando par- tlcipar da fortuna que elles rou- baram. O desesperado devedor do Banco do Brasil e solicito patrono do generoso sr. Corrêa e Castro conhece sem duvida essaa eubtile- zas... E tanto conheço que nos procu- rou agredir sem provar coisa ai- guma. Mae vamos mostrar ao pu- blico, com ae próprias palavras do sr. Guaraná, a posição de 8. 3. no escândalo. Na sua estirada de hontem existe estes pedacinhos: "Com effoito não ha nenhum "trust" do assucar.. Fal- tam ao convênio todoa os caracte- ristlcos do violento remédio econo- mico financeiro, contra o qual, aliás, me bateria com reservas, tão convencido estou das suae van- tagens em determinadas ciroums- tanciae para toda a conectividade". E adeanto: "não compete ao Banco vender nenhuma quantidade desses produetos". E exclama depois; di- rigindo-se á A ESQUERDA: "asso- guro-lhe, desde já, não lho promo- ver tão pouco procesao semelhante aquelles a que responde e vão, dentro em breve, talvez forçal-o a profundas meditações sobro a de- fesa social contra os enxovalhado- res da honra alheia". Traduzindo tudo isso para lingua- gem do branco e de homem sério, teremos o seguinte: que o sr. Gua- raná é partidário do "trust", unlca condição affirmamos n6e de s. a. continuar amigo do sr. Cor- rêa e Castro. (Continua na 6* jíaglna) Uma seria ameaça para o intercâmbio i^"*«_^\^i»^N/\/\^VN^VN/V>/V\/S/%/V,V\*Si>1^^»^_^V>^V\^/S/S^ii'^i'N^i>^->»^>*N^*^^ commercial luso-brasileiro r?A~'*l^»',^«^>'^^^-^>^»^i^i^^^>^>i«^^-^r*^,^'>i^^VS>^^*^^V^s<'^A->%i>%i^i'>->'\^^^>^^^«^A.^^^M *<^^*ss*s'^*s***s****^^***s*\r*s*is*sss*^** ' 0 LLOYD ACABARA' SUPPRMMDO A ESCALA WS PORTOS PORTUGUEZES? .S uencias da luta aberta pela questão dos fretes A referencia continuada que fa- zem os telegrammas de Portugal fi, questão do augmento de fretes sobre mercadorias transportadas dos portos portuguezes para o Bra- sil, parece não ter sido comprehen- dida ainda sob o seu verdadeiro aspecto, que 6, em summa, um as- pecto bastante grave. Um cabogramma da United Presís recentemente publicado communi- va a resolução tomada pelos nego- ciantes luzitanos que exportam pa- ra o.Brasil de boycotar o transpor- te de suas mercadorias em navios brasileiros. Estes, de longa data, quasi não conduziam volumes de carga para o Rio, sendo que de setembro do anno passado ao primeiro mez deste anno nada mesmo conduziram. Ora, se os negociantes portugue- zes não querem transportar carga pelo Lloyd e so ao Lloyd não con- vem abaixar os fretes, como de- monstrou não attend-endo ás re- clamações desses negociantes, s6 uma solução se impõe: suprimir a escala nos portos portuguezes. Esse é justamente ò aspecto gra- ,ve',da questão, ao qual nos referi- ^ò"-^«m"ilin'_ifesc;'-íaolmaK'í!y>f_^iS*..fc^^x" * f .' ;' -.•• ' ¦ „v* ¦;- ¦" i . Z ;"----". J A iiuta declarada no mercado frete»-.luzo-brasileiro e uma luta de morte. Uma poderosa compa- nhia estrangeira baixou os seus preços, amparada em uma subven- ção do seu governo, a um ponto tal que íoi impossível ao Lloyd ar- car com os prejuízos que semelhan- te estado de coisas trazia aos seus intereses econômicos. Não poden- do proseguir na luta, o Lloyd acei- tou um accordo que lhe propuze- ram: outras companhias da nave- gação c augmentou os fretes, uni- ficando-os com os dessas empre- sas. A poderosa eoneurrente, po- rém, ficou no mercado e fora do convênio. O commcrcio portuguez não se submetteu ã. alta e está disposto a defender os seus intereses até ás ultimas como se deduz do seguinte facto: Os commerciantes em grosso do gêneros alimentícios no Rio, estão recebendo mercadorias de Portugal pelo processo "fob", do que sesulta tardiamente conhecerem o preço das mercadorias que adquirem.- portuguezes constataram que á re- clamação dos importadores se ba- soia na diversidade de tabellas de fretes observada entre as compa- nhias de navegação, em consequen- cia da grande competição quo se ob- serva nos últimos tempos. Portan- to, não é possível restabelecer a antiga tabeliã emquanto não cesso esta causa." / í a ¦ yyyyy -y <y. 'y^yyyyyiyy ''¦.;::iv:-!:!:::':;';-y- ::-;::.:::.*|i:::::::v:-::::::::::':'-:v:':::-:-;-x:;-:':x 'yy, ?::; :¦'¦¦.¦¦.ii'i.'.<yyy ¦ "ymyyMym^yÈmyyymyymyi WK^iÊyiiyyyyyí^yyy^yymü / % P^^^^kÉ_é_^_É^^^^^|__P^^^^_^^ <- ;<x£j& - - t ^4^0^^^KmWÊm •-iiiiiljlíl O¦¦¦¦¦¦¦¦.¦¦¦¦¦¦¦¦¦¦¦¦¦¦'¦¦¦¦¦¦¦-.¦¦¦:¦:'..¦:¦:¦.:......;¦¦¦¦¦::¦¦:¦.!.¦¦^¦¦X^lSSStSâllSÍSa^SS^SSS^lSi " "'"t^'^ * -iSfi" r *«»- ¦'¦"^-jtíN**í*'.;4fe'j**» E;n_ reüfliãíl. -recente íeallzaofií nesta ;capiíál;;;tesdlveram sò. receber mercadorias pelo processo , "cif", isto é, a' bordo', no porto. Redigi- do um accordo nesse sentido, _ foi enviado'um telegi-amma â Compa- nhia Exportadora do Porto, com- municando-lhe. essa resolução e so- licitando providencia. No sabbado foram divulgadas as respostas, através destes telegram- mas: "LISBOA, 3 (U. 'P.) Os ex- portadores do Porto telegrapharam para o Rio de Janeiro mantendo os preços "fob". LISBOA, 3 (A.) _ A Associa- ção Commercial do Porto dirigiu um telegramma ao Centro Com- mercial 6 Industrial do Rio de Ja- neiro, dizendo que os exportadores aí) JüToyd Brasileiro•:'; -~;'{ir ..»!.. .._.'.. _, v ^»(*. „..- ¦ ¦ Como áytfe.-^udfl é Iiè<ido-#q1_l^6r); , Üão dbs'.fréy_.;;'e % luta entra et-I_lc*>pjk. U ;e o conimercio portuguez, fiíais do' que nunca está aberta. Qual será o seu fim? transigirá o Lloyd? Ou não se submetterá 'e, ã. íalta de movimento, acabará, supprimindo uma! linha dispendio- sa como a que vem mantendo para! J Portugal?.- | O caso é muito serio e sobre elie devem meditar muito os interessa- dos, porque so trata de um paiz amigo como Portugal, porque qualquer resolução tomada precipi- tadamente envolveria as relações commerciaes de dois paizes irmãos cujos interesses são do viver nai melhor das harmonias, e amplia- rom cada vez mais o seu intercam- bio. ^#Ê$ omox aosxoi 3i SOB -XOE30E 30ESOE aOEXOE aono )onio o sr. Prado Júnior realiza os nia X^^^-A^i^i»'^r^>^-^_*('^>%^^»^'-_^->1**l'**^>'^Ni^^>-^i^*N^t^^i>NA_^-i*MS^t^'VS-»'«-><V*^ nos estheticos do urbanista Agache... ESTÁ SENDO FEITA A MUDANÇA DOS FOCOS ELE- CTRICOS DA AVE MD A RIO BRANCO A Prefeitura do Districto Pede- ral está procedendo á mudança, na Avenida Rio Branco, das Iam- padas de illuminação publica. No perímetro quo medeia entre o Mon- roe e a Escola de Belias Artes, <estão collocados os novos íócos não veio ao Rio exclusivamente saborear feijoadas suceulentas na Eavella. Trouxe um plano de remo- delação urbanística, que está fa- zendo coceiras no sr. Prado Júnior. Dahi, com oerteza o ultimo empre- hendimento do prefeito, relativa- I****t*"*yy^í*'****_Mr_VíS_r^\_\whT^r^^T^^í^a^iJi^"^?**12iT¦ _-_-_¦"™ -'•"' MHI^W_____inJii ¦SjH__-_BMwBk-¦'t'. * ^ jFíi ih.jiiimi m æi ._.!._ O antigo e o novo'systema dc Illuminação, na Avenida Klo Branco que o "gênio alegre" do sr. Prado Júnior arranjou para a delicia vi- suai do carioca. Talvez haja nessa iniciativa, da mesma fôrma que na remodelação dos bancos do Passeio Publico, qualquer coisa da inspira- ção gaulesa do sr. Agache... o ho- mem das espessas meilenas lyricas, mente â mudança dos focos ele- ctricosna Avenida Rio Branco. No entretanto, essa tarefa tão impre- vistamente encabeçada pela muni- cipalidade, motivos a conjectu- ras varias. Que razões intimas le- variam o sr. Prado Júnior, a to- mar essa providencia? Sob o ponto de vista elegância òü da estho*, tica, nada se pode dizer, porquan»*' to o systhema de illuminação, ago-: ra, modificado- pola Prefeitura, eraW evidentemente, de maior effeito' scenographico. Pelo menos, apre- sentava cinco candelabros de cer-t to modo, artistlcos. O actual sys-i thema introduzido pela Prefeituras, contem, apenas dois focos que ne-< nhum relevo possuem. Não se diga., porém, que elles reflectem maior.' intensidade de luz. A Irradiação é a mesma, senão mais fraca., A iniciativa do sr. Prado Junioi^- será para proteger o transito doa- novos auto-omnibus de dois. anda- res da Ligth? Ha que presuma essa! circumstancia. Todavia os commen- tarios fervilham, procurando desi vendar os propósitos do sr., Prado Júnior. Ha, no entretanto, uma; suspeiçâo que anda de boca em bo-t ca. ,-;''¦ Terá o "gênio alegre do sr. Pre-» feito accedido aos empenhos ds uma concessão proteccionista? Tra- trar-se-á de favores especiaes? O caso é que, sendo desnecessária a' modificação, vê-se logo que houve, Um motivo forte a determinal-a., E foram, dessa maneira, por águas- abaixo, neste tempo de enxurradas e chuvas diluvianas, os planos de economia administrativa do sr., Prado Júnior. Emquanto a cidade, com as ultimas tempestades fica carecendo de providencias sérias da municipalidade, que beneficia a população, o sr. Pardo Júnior^ sem imperativos de ordem esthoti- ca e econômica, engendra factos supérfluos para ser agradável, na- turalmente, a quem? Ao sr. Aga- che, ou aos freqüentadores quoti- dianos do gabinete prefeitura!, qu« amam as "comidas" sobre todas as coisast ÍT_fo__&_IÍ!Sl»r-._3>.- tt^SMiMamMsmamiiii^isBBBm^amt !_B#»1"S*»!____«_*_5=WSMKe^^th' ..'j.--.- ¦----.-., :j-•:.--¦ '>:,-¦¦>, -__~__&SÍ

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"J^thesoureiro — ARMANDO S. ROSAS , ||| Redactor-chefe — J0Sé;.ÃÜdÜST0 DE ^^ ''^S^J^^^ Gerente — RAPHAEL DE HOLLANDA

, emquanto espera os favoresento, recebe os da agiotagem officializadaL

üdiw ii 15 horas, as mscpípcoes paraaiíeiioe oo Mstitiio fie Preuiileiiclâ

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mero de funcàonarios•"e pela manhã grande nuencontrava em frente ao

Rio B

]ase% da avenida

Um aspecto, em frcnto áõ ihstltiitó tle Previdência hoje, pela manha

i Instituto ile Previdência iniciou,

aa inscripções para. .cmprestl-

hora do expediente grando nu-

o de fum-cionarios candidatos âs

:riP5Ôos aguardavam quo subisse

ortina do aro do prédio n. 31) da

nlda.uma porta lateral, semi-aberta,

guarda-civil pi-rmiUia a passa-apenas, dos elegantes rapazes o

itls senhoritas pertencentes aotiro do pessoal do Instituto.

21 o meio horas cm ponto su-i cortina, como larga porteira,

ido passagem a todos quo, impa-aguardavam, na rua,, o inicio

trabalhos.dentro surgiu, protegido

uma grado do ferro, um ca-hciio annunciando que as inseri-es começariam somente ás 15,linando ás 17.

15 a 17 lioras todo funeelonario

está em sua repartição. Por qüc en-tão escolheram justamente a horado expediente?

Hoje pela manhã, em fronte aoInstituto, faziam-se diversos com-mentarios.

Todo aqucllo pessoal era hostil aoInstituto.

Muitos, deanto das difíiculdadessurgidas á primeira hora, estavamdispostos a appollar para oa ágio-tas.

Os servidores do Estado, a 15 dcnovembro ' penúltimo, receberam osr. Washington Luis do braços aber-tos.

"Desacostumados do . applaudir"não regatearam ovações ao novochefe do governo, ao homem que dis-séra alguma coisa a respeito da si-tuação financeira do íunecionalismo,declarando claramente que os seusmesquinhos vencimentos precisavamser quaduplicados. Passaram-so osmezes o a iilusão do 15 do novem-bro ruira como um castello de areia.

O propheta do

dc pelos deuses da politiqueira parasalvar as almas do purgatório ber-nardeseo, epicurista incorrigivel, nüopodia preoecupar-se com assumptusrcateriaes.

Houve augmento de ordenados,não ha duvida. Mas a regalia só at-tingiu ao presldento da Republica,aoa congressistas e aos officiacs doExercito e da Marinha.,;. Aquellesque precisavam ganhar quatro vezesmais, antes do governo Washingtonna era do cruzeiro, ao contrario, to-ram prejudicados, perdendo os pas-sos gratuitos da Central do Brasil...

E hoje, os carteiros, continuos, po.quonos íunecionarios, abandonanuo,desconsolados, o prédio n. 39 da Ave-nlda Rio Branco, quasi todos, esta-vara dispostos a continuar anpellan-do para as arapucas, para os aglo-tas, que são menos complicados, quetratam as suas victimas com certadlstincc-Xo, com o sorriso maneirosodos homens dc negócios, delapidai!do-os com os dcsvelOB de um baruol

Br"™** *» "^ijhvtm»* =IO__30E S30EX0E

cavaignac", envia- r_> do 1* classe.

s5a.oi_.6i

0 sp. GorrBa b Castro e osseus dBlensores '

Como o sr. Luiz Girara^, usineiro e devedor doBanco do Brasil, confessa a existência do

"trust" e b empréstimo aos usineiros

Destruindo os pontos principaes da verrina do trafego ex-parlamentarlectiva, lios deixaríamos o hyste-fico verrineiro ás moscas e- não pro-curaríamos rebater aa suas asnei-ras remuneradas os seus assomosde veetal violada, os seus doestosde salchlchelros e o seu adio dor.5o poder fuallar-nos para- guadiodo sr. Corrêa e Castro.

O ex-deputado Luiz Guaraná, usi-nelro, devodor do Banco do Brasile intimissimo amigo do generoso sr.Corrêa e Castro, Incidiu hontem natentativa de defesa do "trust" doassucar. Nenhum argumento novo opittoresco patrono de millionarloâadduziu na sua segunda verrina.

Só differe da primeira n'm pon-to: — está mais aggreitsiva e nãopede a Deus, como a__ donzellasapaixonadas, que conserve o dlro-etor do Banco do Brasil no postoom que vae satisfazendo ás soiici-tações de empréstimos do levianopolítico fluminense .

O sr. Luiz Guaraná está conven-cido, como os seus companheiros, doquo os insultos espeotorados contraA ESQUERDA fazem bem á neu-rasthenia do seu felizardo constl-tuinte. Náo oceorrou ainda a nèn-hum delles a idéa de colligir. asprovaa destruidoras do nosso llbel-lo contra os escândalos referidos nonosso maior instituto de 'credito, emuito menos da vergonhosa nego-ciata do .ajgJHoar. Contra os factoequa. vamos. ,;'s>íxi___nflo aqui, o. ar. -Li-jlz'Guaraná' e seus companheiros dacaravana que os milhões do sr. Cqr-rêa e Costro empolgaram, oppõemos maiores disparates, as maioresimbecilidades, n'm estylo que nãoos rocommeda muito em face dotemperamento anormal e das esqui-sitas preferencias quo so attrlbu-om ao inspirador do "trust" do as-sucar. •

Que todos tirem bom provoitoda brincadeira, principalmente osr. Guaraná, que pareço disposto ausurpar aos eeus companheiros, compropósitos monopolizadores umpraser quo ello procura satisfazerfuriosamente.

A opinião publica está vendo queo usinelro pratica em questões de-assucar, com uma desenvoltura de"ia garçonne". as mesmas safadicesque o celobrisaram na política flu-minense, o mesmo sabujlamo deantedo quem tem o poder ou o dinheiro.

A sua volúpia bajulatoria culml-na em paroxismos lamentáveis, evae á canalhice de alterar o sen-tido dos noasos commentarios, emproveito dos seus appetites suspei-tos. Se não estivesse om causa col-

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***t**fs^^^SS*Sf**^*^^>*^*^*^*^S*S^^^*^^********^*WS*Sfi*S**»\^V^^^^**nr+r*V*r*nr***r**'nr*r'*r**'*r*r^,*~ w —¦¦» -———-¦»-•-- -- — v.-*->~»

EBIJZWAMMPANHEIRA DOPROTECTOR E DEPOIS VIBROU-LHEy .:¦ QUATORZE FACADAS!

'. ... ¦» nato-

) criminoso tentou matar-se — E desesperador o estado da victimahabitação coilectiva da rua.

'o Caetano "h. li!) Occorreu, hon-á tarde, selvagem scena de

'Sue, cuja causa segundo', tudo"e.. foi a requintada pèryer-

ade de um homem' que nem. ao'nos, soube respeitar o lar.de umrente onde lhe fora dada. fiospi-«Ira acolhida.. . jí'Ql4 descripção da '.impresclonantcn» tio sr.ns.ue,.,.*«m o-registro de

os seus detalhe?,'conforme o;emos abaixo, patenteia, bem, aJ'onde?i da alma '•' do criminoso,

talvez consclo da estenção dcculpa, pretendeu •¦ castigar-se,

"ando por fim á vida no próprioa' da tragédia.

"w--.nlando aos antecedentes do"ne, vamos encontrar, o còmmls-r'o do Lloyd Brasileiro, Domin-

Vieira da Costa, portuguez, na-falhado brasileiro, viuvo, com'•s filhlnhas menores, admittindom° companheira, em sua casa, á

Visconde do Ilauna n. D7, ca-XI,

n. 97,sua compatricia c prima El-

Vieira da Costa. Isso foi haannos. Com o correr do tem-

ssa união se fortaleceu, pois: encadeal-a. o nascimento de'lhos. sao elles: Raul, ora de

annos, Ignez, de 7 e Zilda, de B.domingos, na sua faina de mari-

ausentava-se do Rio, por me-nezes. Le volta, como homem

bom e leal que era, entregava-se aoconchogo dos seus para quem reser-vava o melhor de quanto ganhava.

Ha dois annos, porém, seu cora-

tentar melhor vida que a da pátria.Domingos deu-lhe guarida no lar.

Viajando, sempre, o marítimo nãonotara que seu protegido a despeito

',, r. "r~;—~"_TTTIT~~ir*"*Tr*'"~—*"'" . '

_Vlaria Adlcr, a toxicômana, num forte accesso na Assistência

ção generoso veiu dar guarida ao

parente ingrato quo mais tarde se-

ria o desmoronador de sua fellci-

dado o enlameador de seu nome.

Esse homem é o seu primo Au-

gusto Vieira, de 2S annos, solteiro,

portuguez, aqui chegado em preca-

x-ias condições financeiras, para

de ter-se cOIIocado, ganhando obastante para viver á custa pro-pria continuava, entretanto, a resl-dir em sua casa. O peior, porém,é quo Augusto corrompera-lhe acompanheira fiel de tantos annos etransformava-lhe o recesso do larem verdadeiro inferno. Homem rus-

tico, impetuoso e perverso, Augusto,ultimamente na ausência de seubemfeitor, maltratava-lhe a com-panhelra.

Cangada, por fim de soffrer m.áostratos, Elvira contou a Domingoso que suecedia, oceultando-lhe po-rém, a verdadeira causa de tudo.

Agindo de bõa fé, o marítimo jul-gou de melhor aivitro transferir-se,do domicilio, livrando-se, assim, dacompanhia do ingrato protegido.Elvira íoi incumbida de buscar ou-tra casa.

Encontrando uma sala vaga, nacasa n. 14!», da rua João Caetano,Elvira tomou-a para si.

Sabendo, entretanto, quo haviaum outro commodo vago na casa,dl.ise ella ao encarregado JoBé fioEspirito Santo, que poderia tomal-apara um parente. Esso parente eraAugusto Vieira.

No dia 5 de janeiro ultimo o ma-rltimo foi com os seus para a novamoradia. Julgava-se livre do pri-mo.

A 11 do mesmo mez, com grandeestranheza sua, Augusto ficava re-sidindo na mesma casa.

Domingos ignorava a singular!-dade do procedimento de sua com-panheira.

A nova residência trou-xe-lhepeores dias.

.(CJontinua na (j1 pagina)

Vamos, porém, á phlloppica do di-vertido ex-parlamentar e devedor doBanco do Brasil.

Affirma o sr. Guaraná, querendorebater um supposto argumentonísso, que o "Banco não é o únicovendedor dos assucares campietae".Nós não dissemos essa tolice, queserviria para mostrar quo não exls-te o "trust" do produeto.

O que dissemos foi que o Bancocio Brasil 6 o nnico vendedor dc todoo nsHwcnt*. naclonnl.

Para isso organlsou o "trust"com seis firmas do Rio e uma deSão Paulo.- O ar. Corrêa e Castro équem resolve aa operações. Por

•v? fir, Luiz Guaraná '

um jogo immoral o Banco sô vendograndes lotes, ó que afasta os po-quenos rof Inadores, collocando-osna dependência das únicas firmasbeneficiárias da bandalheira.

O lamentável incensador omittiueste ponto para falar somente noasucar de Campos e no sr. Men-donga Lima, representante naquellacidade do Banco do Brasil. Conheceo sr. Gaurani esse 6r. MendonçaLima e a sua condição de testa deferro do sr. Corrêa e Castro?

Deve conhecer e, portanto, devepermittir, igualmente, que "um es-tran£eiro «m transito inscreva no6eu'.'i dlarlo de impressSes quo oBrasil é um paiz do ladrões". MaBesse Iabéo attinge somente aos quecaftinisam o reglmen, exploram opoder, e aos qu-e não sabem expll-car. a origem do suas fortunas. Edeve atingir tambem aoa que de-fendem os criminosos, visando par-tlcipar da fortuna que elles rou-baram. O desesperado devedor doBanco do Brasil e solicito patronodo generoso sr. Corrêa e Castroconhece sem duvida essaa eubtile-zas...

E tanto conheço que nos procu-rou agredir sem provar coisa ai-guma. Mae vamos mostrar ao pu-blico, com ae próprias palavras dosr. Guaraná, a posição de 8. 3. noescândalo.

Na sua estirada de hontem existeestes pedacinhos: "Com effoito nãoha nenhum "trust" do assucar.. Fal-tam ao convênio todoa os caracte-ristlcos do violento remédio econo-mico financeiro, contra o qual,aliás, só me bateria com reservas,tão convencido estou das suae van-tagens em determinadas ciroums-tanciae para toda a conectividade".E adeanto: "não compete ao Bancovender nenhuma quantidade dessesproduetos". E exclama depois; di-rigindo-se á A ESQUERDA: "asso-guro-lhe, desde já, não lho promo-ver tão pouco procesao semelhanteaquelles a que responde e vão,dentro em breve, talvez forçal-o aprofundas meditações sobro a de-fesa social contra os enxovalhado-res da honra alheia".

Traduzindo tudo isso para lingua-gem do branco e de homem sério,teremos o seguinte: que o sr. Gua-raná é partidário do "trust", unlcacondição — affirmamos n6e — des. a. continuar amigo do sr. Cor-rêa e Castro.

(Continua na 6* jíaglna)

Uma seria ameaça para o intercâmbioi^"*«_^\^i»^N/\/\^VN^VN/V>/V\/S/%/V,V\*Si>1^^»^_^V>^V\^/S/S^ii'^i'N^i>^->»^>*N^*^^

commercial luso-brasileiror?A~'*l^»',^«^>'^^^-^>^»^i^i^^^>^>i«^^-^r*^,^'>i^^VS>^^*^^V^s<'^A->%i>%i^i'>->'\^^^>^^^«^A.^^^M *<^^*ss*s'^*s***s****^^***s*\r*s*is*sss*^** '

0 LLOYD ACABARA' SUPPRMMDO A ESCALA WSPORTOS PORTUGUEZES?

.S

uencias da luta aberta pela questão dos fretesA referencia continuada que fa-

zem os telegrammas de Portugalfi, questão do augmento de fretessobre mercadorias transportadasdos portos portuguezes para o Bra-sil, parece não ter sido comprehen-dida ainda sob o seu verdadeiroaspecto, que 6, em summa, um as-pecto bastante grave.

Um cabogramma da United Presísrecentemente publicado communi-va a resolução tomada pelos nego-ciantes luzitanos que exportam pa-ra o.Brasil de boycotar o transpor-te de suas mercadorias em naviosbrasileiros.

Estes, de longa data, já quasi nãoconduziam volumes de carga parao Rio, sendo que de setembro doanno passado ao primeiro mez desteanno nada mesmo conduziram.

Ora, se os negociantes portugue-zes não querem transportar cargapelo Lloyd e so ao Lloyd não con-vem abaixar os fretes, como de-monstrou não attend-endo ás re-clamações desses negociantes, s6uma solução se impõe: suprimir aescala nos portos portuguezes.

Esse é justamente ò aspecto gra-,ve',da questão, ao qual nos referi-^ò"-^«m"ilin'_ifesc;'-íaolmaK'í!y>f_^iS*..fc^^x"* f .' ;' -.•• ' ¦ „v* ¦;- ¦" i . Z ;"----".J A iiuta declarada no mercado dífrete»-.luzo-brasileiro e uma lutade morte. Uma poderosa compa-nhia estrangeira baixou os seuspreços, amparada em uma subven-ção do seu governo, a um pontotal que íoi impossível ao Lloyd ar-car com os prejuízos que semelhan-te estado de coisas trazia aos seusintereses econômicos. Não poden-do proseguir na luta, o Lloyd acei-tou um accordo que lhe propuze-ram: outras companhias da nave-gação c augmentou os fretes, uni-ficando-os com os dessas empre-sas. A poderosa eoneurrente, po-rém, ficou no mercado e fora doconvênio.

O commcrcio portuguez não sesubmetteu ã. alta e está disposto

a defender os seus intereses até ásultimas como se deduz do seguintefacto:

Os commerciantes em grosso dogêneros alimentícios no Rio, estãorecebendo mercadorias de Portugalpelo processo "fob", do que sesultasó tardiamente conhecerem o preçodas mercadorias que adquirem.-

portuguezes constataram que á re-clamação dos importadores se ba-soia na diversidade de tabellas defretes observada entre as compa-nhias de navegação, em consequen-cia da grande competição quo se ob-serva nos últimos tempos. Portan-to, não é possível restabelecer aantiga tabeliã emquanto não cessoesta causa."

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" "'"t^'^ * -iSfi" r *«»- • ¦'¦"^-jtíN**í*'.;4fe'j**»E;n_ reüfliãíl. -recente íeallzaofií

nesta ;capiíál;;;tesdlveram sò. recebermercadorias pelo processo , "cif",isto é, a' bordo', no porto. Redigi-do um accordo nesse sentido, _ foienviado'um telegi-amma â Compa-nhia Exportadora do Porto, com-municando-lhe. essa resolução e so-licitando providencia.

No sabbado foram divulgadas asrespostas, através destes telegram-mas:

"LISBOA, 3 (U. 'P.) — Os ex-portadores do Porto telegrapharampara o Rio de Janeiro mantendo ospreços "fob".

LISBOA, 3 (A.) _ A Associa-ção Commercial do Porto dirigiuum telegramma ao Centro Com-mercial 6 Industrial do Rio de Ja-neiro, dizendo que os exportadores

aí) JüToyd Brasileiro •:'; -~;'{ir..»!.. .._.'. . _, ;¦ v ^»(*. „..- ¦

¦ Como áytfe.-^udfl é Iiè<ido-#q1_l^6r); ,Üão dbs'.fréy_.;;'e % luta entra et-I_lc*>pjk. U;e o conimercio portuguez, fiíais do'que nunca está aberta.

Qual será o seu fim? transigiráo Lloyd? Ou não se submetterá 'e,ã. íalta de movimento, acabará,supprimindo uma! linha dispendio-sa como a que vem mantendo para! JPortugal? .- |

O caso é muito serio e sobre eliedevem meditar muito os interessa-dos, já porque so trata de um paizamigo como Portugal, já porquequalquer resolução tomada precipi-tadamente envolveria as relaçõescommerciaes de dois paizes irmãoscujos interesses são do viver naimelhor das harmonias, e amplia-rom cada vez mais o seu intercam-bio.

^#Ê$

omox aosxoi 3i SOB -XOE30E 30ESOE aOEXOE aono

)onio o sr. Prado Júnior realiza os niaX^^^-A^i^i»'^r^>^-^_*('^>%^^»^'-_^->1**l'**^>'^Ni^^>-^i^*N^t^^i>NA_^-i*MS^t^'VS-»'«-><V*^

nos estheticos do urbanista Agache...ESTÁ SENDO FEITA A MUDANÇA DOS FOCOS ELE-

CTRICOS DA AVE MD A RIO BRANCOA Prefeitura do Districto Pede-

ral está procedendo á mudança,na Avenida Rio Branco, das Iam-padas de illuminação publica. No

perímetro quo medeia entre o Mon-roe e a Escola de Belias Artes, jâ<estão collocados os novos íócos

não veio ao Rio exclusivamentesaborear feijoadas suceulentas naEavella. Trouxe um plano de remo-delação urbanística, que está fa-zendo coceiras no sr. Prado Júnior.Dahi, com oerteza o ultimo empre-hendimento do prefeito, relativa-

I****t*"*yy^í*'****_Mr_VíS_r^\_\whT^r^^T^^í^a^iJi^"^?**12iT¦ _-_-_¦"™ -'•"' MHI^W_____inJii ¦SjH__-_BMwBk-¦'t'. * ^ jFíi

ih.jiiimi m i ._.!._

O antigo e o novo'systema dc Illuminação, na Avenida Klo Branco

que o "gênio alegre" do sr. PradoJúnior arranjou para a delicia vi-suai do carioca. Talvez haja nessainiciativa, da mesma fôrma que naremodelação dos bancos do PasseioPublico, qualquer coisa da inspira-ção gaulesa do sr. Agache... o ho-mem das espessas meilenas lyricas,

mente â mudança dos focos ele-ctricosna Avenida Rio Branco. Noentretanto, essa tarefa tão impre-vistamente encabeçada pela muni-cipalidade, dá motivos a conjectu-ras varias. Que razões intimas le-variam o sr. Prado Júnior, a to-mar essa providencia? Sob o ponto

de vista dá elegância òü da estho*,tica, nada se pode dizer, porquan»*'to o systhema de illuminação, ago-:ra, modificado- pola Prefeitura, eraWevidentemente, de maior effeito'scenographico. Pelo menos, apre-sentava cinco candelabros de cer-tto modo, artistlcos. O actual sys-ithema introduzido pela Prefeituras,contem, apenas dois focos que ne-<nhum relevo possuem. Não se diga.,porém, que elles reflectem maior.'intensidade de luz. A Irradiaçãoé a mesma, senão mais fraca.,

A iniciativa do sr. Prado Junioi^-será para proteger o transito doa-novos auto-omnibus de dois. anda-res da Ligth? Ha que presuma essa!circumstancia. Todavia os commen-tarios fervilham, procurando desivendar os propósitos do sr., PradoJúnior. Ha, no entretanto, uma;suspeiçâo que anda de boca em bo-tca. ,-;''¦

Terá o "gênio alegre do sr. Pre-»feito accedido aos empenhos dsuma concessão proteccionista? Tra-trar-se-á de favores especiaes? Ocaso é que, sendo desnecessária a'modificação, vê-se logo que houve,Um motivo forte a determinal-a.,E foram, dessa maneira, por águas-abaixo, neste tempo de enxurradase chuvas diluvianas, os planos deeconomia administrativa do sr.,Prado Júnior. Emquanto a cidade,com as ultimas tempestades ficacarecendo de providencias sériasda municipalidade, que beneficiaa população, o sr. Pardo Júnior^sem imperativos de ordem esthoti-ca e econômica, engendra factossupérfluos para ser agradável, na-turalmente, a quem? Ao sr. Aga-che, ou aos freqüentadores quoti-dianos do gabinete prefeitura!, qu«amam as "comidas" sobre todas ascoisast

ÍT_fo__&_IÍ!Sl»r-._3>.- tt^SMiMamMsmamiiii^isBBBm^amt !_B#»1"S*»!____«_*_5=WSMKe^^ th' ..'j.--.- ¦----.-., :j-•:.--¦ '>:,-¦¦>, -__~__&SÍ

Page 2: ARMANDO S. ROSAS , , emquanto espera os favores ento ...memoria.bn.br/pdf/297984/per297984_1928_A00209.pdf · yy i MO II Rio, 5-3-1928 ~y. ¦''¦..'¦'¦?* S\ ' jáy'(y. É/ÊÈBr

V «11

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A ESQUERDA Segunda-feira, 5. oO 1(V.)S-1 „AiO

a A ESQUERDA"Redacção e administrarão: Ou-

Wdor, 187 180.Endereço telecrnphlco — KS.

IfllHOKUA-Telephones:Direcção — N.; 53-10Sccrclario — N. 5311Redacção — N. 5342Director-thesoureiro eGerencia — N. 37C8Publicidade — N. 3709

PARA O BRASIIiAnno.. ._.._.«_. ... „ Itl. $000Semestre ..... . . Í0$000

PARA O ESTRANGEIROAnno .. ..... ._. ._. .,. IKIÇUO0Semestre ... .. __, ... .. 8SSUO0Numero avulso: Capital, Nlctlie-

l-oy. Interior, 100 ra.

MrToãa n correspondência com-kuerciitl deve ser endereçada 6 Ge-ferencla*

AO COMMERCIOA ESQUERDA tem coma nnlco

.bolirailor nesta praça o sr. CarlosBastos, que possue, além (Ins cre-Ucnclacs desta folha, carteira dcIdentidade.

O chefe do publicidade da A ES-(HVÉRDA, sr. Oswaldo Loureiro, cs-tú sempre ú disposlçilo dos annun-«.imites desta folha, para qunesquerInformações. Tel. N. 3700.

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DB S. PAULOMllnh» — 5,00 — 11,30 — 7,30.

I Tarde — 10,00 — 2(1,00 — 581,00I— 1SS.0-.

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10,00.I Tarde — ÍB.SO — Ü0.40 — 21,00,

HORÁRIO UE PARTIDAS ID.J3HEGADAS DO HA MAI. DB MINAS

Ãlnnlin — 5,00 — (1.00.Tarde — lli.10 — 1S.30 — 10.S0.Chefiada»;Slnnhtt — 0,10 s.,30 — 11,55,Tarde — 21,110 — 22,00.

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Vatv, a Ilha du GovernadorPartidas do itio: — 5,30 J. 7,10

P,00 — 11,00 — 13,15 — 10,20 —18,10 — 20,00 — 22,110.

Partidas du Ilha: 4,45 — 0,20 —1.1,0'J — 10,00 — 12,00 — 14,30 —17,10 — 10,00 — 20,05.

— A'o quintas e Kabbadoa, n bnreaile U^fÜU, (lo tllo, parlo a 0,ÍIU horas.

LANCHA AMALIA»u cidade — 6,10 — S,40 — 16,15

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Partida do Ulia: 5,30 — 8,30 —11,30 — 15,00 — 1S,(I0 —.21,00.

Aos domingos — partida do llio:7,5 — 0,30 — 12,00 — 14,00 — 17,30*-, 20,20.

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O nocturno para Campos, Itnpe.mirim e Victoria parte fis 21,00, &ssegunda», quartas c sextas- feira».Indo o dc «juarta-lelra sâutentc «tiCampoi.

PAGAMENTOS.

Port.: S. A. Thomycrott do BrasilDev.: M. Bortron — 1:0005000.

Port.: Marcús Voloch —. Emit't.:Schayé & C. — 20:000$, 20:000? e15:000$000.

Port.: João Pereira da Silva eSouza — Dejfr: Alberto Leito Imbu-zeiro — 1:792$100.

Port.: John Moore & Ç. — Dev.:Álvaro Pluwn Tavares de Mello —3-.285Í560, pelo saldo do 1:500?000.

Port.: M. Rodrigues Costa & C.,Dev.: Prota & Gomes — 833$600,

pelo saldo de 300?000.Port: Tho National City Bank,

mand. -r- Emitt.: Josô Luiz Gomes1:0005000.Terceiro Cartório:

Port.: Ferraz Irmão & C. — Dev.:íAugusto Marques — 675$520.

Port.: Ferraz IrmS.o & C. — Dev.:Almeida & C. — 2:1575, saldo do5415060.

Port.: Conrado Sebrâo do Carva-lho Lima — Emitt.: Epiphanio Bar-ros — Aval.: Jeronymo de MesquitaCabral —- 15:0005000.

Port.: Josó Pacheco da Bocha —Emitt.: Joaquim Magalhães — Aval.:Hernanl & Martins — 20:0005000.

Port.: Forraz Irmíto & C. Dev.: j.Magalhães — 13:2325020, de rÉis...7:2765640 e de 8:0365260.

Port.: Rogério SanfAnna MattosEmitt.: João da Costa Agra —

Aval.: Leonor dc Oliveira Agra —500$000.

Port.: Renato Machado — Emitt.:Moyses Botsman — 5:000$000.

Port.: Coop. Bras. de Crédito —¦Emitt.: Josí- Maria Maciel — Aval.:José da Silva Azevedo Junior e Ru-bens Trazcres — 2:0005000.

. Port.: Froiro Lobo & C. — Emitt.André Alves da Silva — 5585600.

Port.: Avellar &.C.. — Dev.: A..Ribeira Leito — 900JOOO, saldo de4025620.

Port.: Avellar &, C. — Emitt.: JoSoFerreira & C. — 8575150.

Port.: Lyrio Janot & C. — Kmltt.:M. Macedo — 5005, saldo de 4005000.SUMMARIOS E JULGAMENTOS

Primeira VaraiDr. l<*rnnei»eo Anselmo Chagas,

Manoel do Carmo Moreira Machado,Pedro Mandoviuit e Manoe! da Cos-tn l.ima.

Scpamiln Vara:Jocelyn Ferreira Pacheco, Fran-

cisco Chaves, Durval Alvea de Lemose Demelrio Gomes.

Terceira Vara:Francisco Lacerda.

Quarta VaraiNathan Stockhon, Ângelo Hercula-

no Rodrigues, Floroncio do Nasci-mento 6 Álvaro Moura.

Quinta Vara:Álvaro Cezario, Waldemar Perel-

ra Domingos, Gastão Filiar AlvesSouza, Manoel Tlburcio Garcia e VI-centina Monteiro da Silva.

Oitava Vara;Rolondlo de Paula Ribeiro.

i est

h

No Thesoüro:Serão pagas amanhã as seguintes

folhas:Officiaes de Justiça — Varas e

Pretorias — Directoria do Proprie-dado Industrial — Hospedaria daRha das Flores — Escola Polytech-jiica — Serviço do Fomento Agrico-la «— Serviço de InTormações — In-jsppctoria Federal das Estradas —

(Faculdade do Medicina — Escola[Woncesldo Braz — Escola 15 dc No-Vembro — Directoria Geral do Es-tatistica — Sorviço do Algodão —'Instituto Medico Legal.

| Na Prcfcltnrn:! Pagam-se amanhã as seguintes fo-lhas do vencimentos do moz findo:I Aposentados e jubilados (final).I Rápidos: Serão attendidos os om-

prestimos rápidos dos aposentados evJiibilaãos, guardas municipaes, agen-IsJas, cartórios o Directoria do Arbo-írlzaçao e os sous respectivos titula-jftOB.tBITULOS PROTESTADOS.

Primeiro Cartório:

| Port.: Cia .Commercial o MaritI-

^jc. — Dov.: G. Moreira & C. —

Ífc7185300.1 Port: José Schtruk — Emitt.: Au-fcusto Saarman — 3:8005000.

Port.: Banco do Brasil — Dev.:Salomão Furman — 6505000.

Port.: M. P. Vianna — Emitt.:João Martins Carneiro — 2:0005000.

Port.: Britlsh Bank of S. A. —

Dev.: Fahum & David — 9645000.Port.: D. Arminda Palmeira Tel-

rteira — Emitt.: José Baptista daTorres — 11:0005000.

Port.: Joaquim dc Souza — Emitt.:José Alves Martins — Aval.: CarlosSetúbal & C. — 3:0005000.

Port.: Antônio Baptista, do Souza"—Emitt.: Alarico Dias da Cruz —

J505000.Port: S. A. "A Mutuante" —

Emitt: Geraldo Carlos Teixeira —'Avais.: Ribeiro &, Teixeira — Ben-jarain Lanzollotti o Alcides Varelladc Figueiredo Bocha — 2:2005000.

Sc^uiiâo Cartório:Port.: Banco Noroeste do E. de

S. Paulo — Emitt.-. Soe. C. P. FrankLloyd — 4065200.

Port.: Banco Francez c Italiano —Dev.: Gcorges Ducasso & C. — En--dors.: Sociedade Lyonesa o Brut SãC. — 17:7955900.

Port: Moorira, Irmão <t C. —Dev.: A. Libewitz — 2255220.

Dnnindinflffi! á QIBQlQnnrlfl

O sr. Aloyslo do Castro, rece-bentlo na Academia o novo izm-mortal Koquette Pinto, pronun-ciou, a folhas tantas, os seguin-tes períodos:

. "Uma ...cnormo região donosso território podia ter-sepor desconhecida.: quando umgeneral, como aquelles intí-moratós missionários. no ini-cio da colonização intentaramos nossos sertões, por ella scembrenha coin ousados com-pahlieiros. Era o inicio dessaobra patriótica, bcnifazeja epor todos os titulos admira-vel que sagrou o grando no-mo nacional de..."

A essa altura correu por toda aassistência um calafrio: - todosesperavam que o sr. Aloysio deCastro fosso atirar á cara do sr.Vianna do Castello e do represen-tnnto do presidento da Republicao nome de Luiz Carlos Prestes. Se-ria possivel? O orador comprehen-deu a situação. E, elevando a voz,diminuindo o rytmo da phrase, ac-centuando bem as syllabas, paraquo não restasse a menor duvida,concluiu: - "Cândido MariannoRondem. . ."

Foi unia decepção! Do fundo doelegante salão das musas houvequem exclamasse um eloqüente"ora, sebo", retirando-se. ..

Mas, em compensação, o sr.Aloysio de Castro ainda é directorgeral do Ensino.

Dos males, o menor. ..*

UM PARALIiELISMO. ..

A guerra dos "boers" teve osseua lances pittorescos e eminen-temente dramáticos. Pittoresco,por excellencia, aquelle telegram-ma de lord Robert ao ministériode S. M. a Rainha Victoria: "Te-

nho a honra de communicar a V.V. Exas. que fui, hontem, estrpn-dosamente derrotado. " Dramati-co o lance de De Wett, o heróe"bôer" que, duranto dois annos,acompanhado, táo somente, decinco homens percorreu de norte asul, de oeste a leste o paiz dandocombates aos inglezes — o ceie-bre runway fight.

Cae-nos da penna esta evocaçãodeante de um telegramma da "Uni-

ted Press". Diz o despacho que, se-gundo declarações prestadaspelo secretario da Marinha do go-verno americano, sr. Wilbur, ácommissão das Relações Exterio-res, a respeito da intervenção yan-Itee na Nicarágua, já foram mor-tos 156 sandinistas. Ora, de ac-cordo com um communicado ame-ricano, Sandino tinha somento 200homens. E como a historia sem-pre se reproduz, é bem capaz queelle acabe como um novo De Wett,com cinco homens apenas. E cabeaqui, uma advertência á águia im-perialista do norte: com cinco ho-mens, apenas, De Wett pôz fóra decombate centenas do inglezes.

Ella ó capaz dos mais estupen-dos milagres, a chamma do ideal...

BBS

O Partido Democrático do Districto Federalacaba de desautorizar por completo as declara-ções publicas do sr. Mattos Pimenta em relaçãoao pleito de S. Paulo. A nota é de hontem e vempublicada em todos os jornaes. Nella, o grêmiopolitico presidido pelo sr. Fernando Magalhãesjulga-se obrigado a declarar que "todas as publi-caçoes, discursos ou artigos de filiados são feitossob a sua responsabilidade pessoal", como, aliás,já o fizera quando daquella referencia apressadado seu presidente, ás "massas heterogêneas".

O Partido Democrático torna-se, assim,uma entidade abstracta, uma criação impondera-vel, que a mentalidade actual só muito difficil-mente pôde perceber e comprehender. A distin-cção subtilissima estabelecida entre a carne e oespirito dos seus membros, longe de firmar prin-cipios, só pôde levar á confusão e á incredulida-dè. Pois, senhores, o Partido manda a S. Pauloo seu secretario, afim de acompanhar o desenro-lar das eleições ali processadas. Esse secretariovolta e expõe, publicamente, o pensamento a res-péitó do qüe lhe foi dado presenciar. E ò Parti-do, que o enviou em caracter inilludivélmente of-f icial, alarma-se e corre a declarar que nada temcom as publicações e os discursos dos seus filia-dós. Francamente, é querer levar muito longe ocritério da responsabilidade pessoal. Quando oPartido Democrático de S. Paulo fez ao seu con-genere daqui o convite, logo aceito, para seguiras peripedas do ultimo pleito, não pretendeu, décerto, offerecer espectaculos de deleite a quemquer que fosse, mas ter um testemunho insus-peito, sufficientemente autorizado, para as vio-lencias, as fraudes, os processos bandalhos pos-tos em pratica pelo governo paulista contra osseus adversários, assim como para a demonstra-ção de vitalidade, de organização, das hostes mo-bilizadas pela propaganda liberal.

O Partido Democrático carioca não tinha,pois, o direito, comparecendo a São Paulo, de viragora negar a sua solidariedade ás palavras quei-madas de indignação do seu delegado. Bem sa-bemos que a revolução não entra na ordem decogitações dos que estão sob a bandeira de or-dem, de paz e de amor, ora em mãos do sr. Fer-nando Magalhães. Mas a revolução não entratambem no rói de preoecupações dos democrati-cos paulistas, o que, emtanto, não impediu a essagrande agremiação de se manter em silencio si-gnificativo ante as declarações francamente in-dignadas do sr. Marrey Junior.

No caso do sr. Mattos Pimenta o Partidojulgou-se no dever imperioso de falar. Não ofaz, porém, claramente, focalizando as phrasesconsideradas perigosas dó séu secretario. Lançasobre tudo o que venha a ser dito, contado ou es-cripto pelos seus membros ó manto nebuloso,conf usionista, da responsabilidade pesssoal...Entretanto, não percam de vista os dirigentes doP. D. que as grandes forças se formam, muitasvezes, de pequeninas forças congregadas, e queessas partículas pessoaes é que fundirão no Bra-sil, quer queiram quer não, a corrente collectivaque ha de esmagar os covardes...

II Imprenso nacionalparece uma casa

yVWV^AMMAMMAAAAAAAk.

0 "Diário Official" publicaeditaes de concurrencias mesmo

depois do prazo marcado paraas mesmas

A Imprensa Nacional dá-nos aimpressão de uma casa sem dire-cção.

Diariamente estamos vendo alirepublicados decretos por toremsaldos truncados.

Isto, porem, não é o peor. O pe-or no caso é o que so dá. com a pu-blicacão de editq.es para concur-rencia ou do ihtima,ção, pois nãoraras vezes estes editaes são publi-cados muitos dias depois do mar-cado para ó seu cumprimento. ..

Para provar, o que asseveramos,basta dizer qúo ainda no "DiárioOfficial" do dia 2 desto mez saiupublicado o edital da Directoriado Patrimônio Nacional de concur-rencia para a venda dos prodlos eterrenos da Villa Orsina da Fon-seca, cuja concurreneiá já so rea-lizou no diá 2S de fevereiro findo.

E' o cumulo!Quo fazeni o redactor do "Dia-

rio Official" e o director da Im-prensa Nacional quo não vêm es-tas coisas? Estará dominando, ali,|o regimen do cahos?

Será possivol que o povo conti-nue a despender inutilmente o seudinheiro por meio de impostos as-phyxiantes para estes gastos inu-teis?

FALLECEU Ò DECANO DOS ADVO-GADOS INGLEZES

LONDRES. 4. (A. A.) Falleceusir Harry (Bodkin) Poland, decanodos advogados Inglezes.

Como se est iüi asuEGBssao presidencial

AS VIOLÊNCIAS DO "TUPARAENSE E 0 ÜAS"ESTADO DO PABA

As conclusões do reiatoi

Mirías não acompanhará a procissãodo Cattete?

Ha receios, nos círculos officiaes, dè qüe a candi-datura do sr. Julio Prestes seja "queimada"...

(OE aoraox 30KSOE 3ÔE30I 3OC30

A emissão dè cheque sem fundo é crimeinafiançável

N. da A. A. —. Sir Harry Polandmorre ná idade de 91 annos, e nas-ceu em Jjondres, ondo passou qua-si toda sua vida. Poi durante mui-tos annos conselheiro do Thesoüroe do Ministério do Interior (HomeOflice). Rxerola a advocacia notoro londrino desde 1851, e foi du-rante .longos annos membro doConselho do condado de Londres.Retlrou-se da actividade do foro,em 1895.

. A ida do sr. "Washington Luis aSão Paulo c a Minas, ondo se avig-tara com o sr. Antônio Carlos, veiuanular a curiosidade publica omtorno do problema da suecessão.Tivemos, em nossa ultima edição,ensejo de assignalar quo a viagempresidencial prende-se á soluqão dòcaso, tão prematuramento agitadopelo supremo mandão da Republi-ca..

Está convencido, realmente, oprosidente de que a sua rógia pro,-senoá removerá definitivamente ai-guns precalQos quo so antolham áserena execução dc seu plano. Ho-mem caprichoso, o sr. WashingtonLuis quer cumprir a sua' promessade impor á Nação o nome do sr.Juilo Prestes para sueceder-lho nopoder.

Depois de ouvir o Delphim nopalácio dos Campos Blyseos, trans-formado em ante-sala do Cattete,o esforçado padrinho dessa candi-datura Irá entrevistar-se com o sr.Antônio Carlos, que o esperará, co-mo já dissemos, numa cidade pro-iima, talvez em Juiz de Fóra.

Mais cedo do que nunca veiu as-sim á baila a palpitante questão,gerando commentarios e palpitesde todos os padrões, inclusive oreceio nos círculos offeiaés de quea candidatura do sr. Julio Prestes,seja, afinal, "queimada"!

A grando ansiedade, atinai, ci-fra-so em saber se o presidentede Minas cederá as imposições doCattete pegando no andor, ou as-sumirá perante o paiz uma atti-tudo de reacção contra esto abu-

BELÉM, 1 (A. B.) _ ,>, jo.dao hoje lurgeu intorni.-;- E0l).

lM

extenso relatório da policia rclanaos factos em que foi envolvH»órgão opposlcioniíita "K_.i_tl]0

(, '

rli." quo tevo u sua circulação ti,1'hlbida duíãnto muitos dias."O documento policial cond

a sugsestão dc quo taes fa

. Sirro.

Harry Poland morreu soltei-

.UfaQ B&PAGÁIO

111íh^\ b 'WÊÈmW ^X7^ 'I

UM OPERÁRIO AGGREDIDOA PAO

Na rua Ferreira Leite, no Engenhode Dontro, foi aggredido a páo, porum desaffecto, recebendo ferimentosna mio direita o thorax, o operárioJosé Sertorio, do 21 annos, casado,brasileiro e morador á rua Luiz Var-gas, 106.

A Assistência do Meyer prest-vu-lhe soecorros.

DUAS AGGRESS0S A PAOPoram soecorridos .10 Posto Cen-

trai de Assistência, victimas de ag-gressâo a cacete, as seguintes pes-soas:

Edith Cândida Ribeiro, áo 23 in-nos, moradora á rua Juilo do Carmon. 125, quo apresentava ferimentospelo corpo. Após oa curativos reti-rou-se, e Noemia Alves Cardoso, de2S annos, domestica, residente noMorro do S. Carlos, que foi aggredl-da tambem, á páo, no Estacio de Sá,recebendo ferimentos, no frontal ebraço direito.

A Assistência tambem lhe prestousoecorros.

sivo processo de cada presidenteescolher o sou substituto!

Por mais pessimismo que se to-nha em relação aos figurões daRepublica, não so deve desesperan-

çar- entretanto,' do uma insurrei-

ção' moral e política contra serne-ihante praxe, quç deforma gros-seiramento esto arremedo de demo-eracia em que vivemos. E' bem

possível quo 6 sr. Washington Liil»não veja correr tudo á merco doseus desejos... Minas/desacredita-da pela., cspectaculosidade demo-eralica do sr. Mello Vianna, pro-cura rehabllitar-sc no conceito na-cional encabeçando um movimen-to roacclonario contra a politicado Cattete. Outras correntes -con-

sérvadas na espectatlva so incor-piorarão á onda, pondo em perigoa cindida tura tã0 carinhosamentetratada nas estufas do poder.

Todos os indícios são de que osr. Antônio Carlos não so renderáoom a promessa da vice-presiden-cia! E assim sondo a luta estaráaberta, porquo a opinião sadia danacionalidade lião se sonte igual-mente inclinada a sanecionar pelasua indifferença esse vicioso pro-cesso de os presidentes nos empur-rarem pela guela abaixo o seu sue-cessor. Já è tempo de reagirmos,firmando de modo expresso a men-talidade renovada do povo brasi-lelro qúe o baptismo da revolu-ção. libertou de todos ps seus pre-conceitos politicos, dándo-lhe umanoção nova do suas prerogátivas edc seus direitos.

Sô o tempo, por6m, se encar-rogará de nos dizor eom exacti-dão se prevalecerá o cambalachoem preparo ou os ideaes democra-ticos do povo!

°s "Ib.portam nos aUontados onqim_.tu|no ar. 4.» do decreto n. .i.;gj •janeiro do 19-1, combinadotlgo l.o do decreto ti. '-„.

dc dezenU-ru do 19Ü7" —so rc-r.iótlit. tudo áo chefe dc"cjue resolverá como melhotir aos Intereiiscs da justlca".

com Hv:;';;. de ij

Poil.ljT«np,.

:l rutli.

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A CARNE VERDE NOSUNSDOS

0 senador La Guardiã iniciaintensa campanha para a ret

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repre-

• WASHINGTON,O sr. Fiorello La Guart:sontanto do Estado do New yotLno Senado Fedoral. iniciou umaktensa campanha conlra o proço __carne verde, promettendo intensi-ficai-a e levar mosmo sua attitn,do até a declaração do -boycott'caso não sejam immediatamentereduzidos os preços do;nos mercados.

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Eoflsoilorií) jWljl

*OE aocaoc aosaOE 3QE30! aoiao

UM FATAL "GUIZADO A'BAHIANA"

AS CASAS DA AVENIDA FICARAMEM PÉSSIMO ESTADO

0 ESTADO DE SAUDE DE D'AN-NUNZIO MELHOROU CONSIDE-

RAVELMENTEROMA. i. (A. A.) Communicam

de Gardone que o estado do sau'dede Gabriel d'Annunzio melhorouconsiderava mente.

Segundo os médicos assistentes,a inlluenza que atacou o poeta-soldado estâ cm franco caminhode resolução, parecendo afastado

qualquer perigo.

Envenenamento criminoso?PORTO ALEGRE, 5 (A.) — Com-

municam do povoado de Tigre, norhunicipio de Jacuhy:

"Em companhia de sua progenlto-ra e de um casal dc velhos russosrezide neste município o padro Af-fonso Diel.

Ha uma semana chegaram na lo-calidade quatro irmãs franciscanas,encarregadas do dirigir o collegio.Como o edifício destinado ás novasInstallações estivesso em constru-cção, o vigário cedeu sua residênciapara as irmãs morarem com os ve-lhos.

A anciã, russa querendo obsequiaras freiras com um prato nacionalfoi para a cozinha preparando um"guisado â' bahiana", engrossadocom farinha do mandioca. V rofei-çílo foi servida por volta do 12 ho-ras, verificando-se em seguida o en-venenamento de todas as pessoasque delle comeram, com excepção dopadre Diel quo almoçou cm casa deum amigo.

O effeito do envenenamento foi tãorápido que as pessoas que provaramo gulzado foram obrigadas a reco-lherem-se ao leito. Quatro horas de-pois o padro voltou á sua residênciaconstatando a dolorosa oceurrenciae chamando um medico, que empre-gou todos os esforços para salvar osenvenenados ainda com vida, por-quanto os velhos russos jà haviamfallecido.

Pela madrugada falleceram aindao páo do padre Diel o uma freira daIrmandade de Santa Therezinha.

Os outros envenenados continuamem estado grave.

A morta contava 25 annos. Reinamvarias versões sobre a causa do en-venenamento, afíirmando algunsexistir no caso acçSo criminosa."

• <»_» m

0 tratado anglo-egypcio oceasio-na a demissão do gabinete

Sarwat PacháLONDRES, 4. (U.P.) — Con-

firma-se a noticia de quo o gabi-nete chefiado por Sarwat Pachatapresentou a sua demissão, depoisde apresentar ao alto commissariobritannico, Lord Lloyd,. a nota re-cusando o tratado auglo-egypcio.

E o senhorio nãoconcertal-as

CRITICA iMUMOQI^MO

A melhor publicação do seu ge-nero, impressa a cores, c roposlto-rio dò fina Ironia e satyra polltl-ca, literária e social. Todas ns ter-

ças-feiras, a 400 rêls no Rio e 500

réis nos Estados.

Ruiu uma parte do prédio nume-ro 511 da rua Frei Caneca e o de-sabamento de uma parede lateralmuito prejudicou as casas da ave-nida situada á mesma rua, n 513.Os moradores dessa avenida recla-maram ao senhorio, pedindo queelle fizesse um concerto, pois nãopodiam continuar quasi ao relen-to. O senhorio usou de uma fran-queza única. Disse apenas isso: quenão fazia o concerto solicitado; quedesejava a retirada dos actuaes in-quilinos; quo promettera uma dascasas a um patrício já de viagemde Lisboa para cá. E rematando:

— Vocês podem queixar-se- âPrefei*vira, á Saude Publica, aosjornaea, lá a quem entenderem. Ne-nhum gajo se ha do metter comminha vida nem com minhas casasque comprei com meu rico dinhei-ro .

Mãos nas costas, guarda-chuvadebaixo do braço, chapéo tocadopara o alto da Sinagoga, o omnipo-tente capitalista foi andando paraadeante certo de quo é um fácto apropriedade privada... È os mo-radores da avenida prestes a desá-bar resolveram dirigir-se, de umasó vez, á Prefeitura, á Saudo Pu-blica e á imprensa, numa expres-eiva manifestação contra o donodas casas...

"Vamos aguardar as providenciasdos srs. Prado Junior e ClementinoFraga.

Na Hungria realizou-se umagrande demonstração contra a

Pequena EntenteBUDAPEST, 5 (ü. P.) —Durante

uma grande demonstração que serealizou hontem em favor da Itália,contra a Pequena Entente, em De-brezein, quando o chefe do governosr. Bethlen declarou que o tratadohungaro-ltaliano era um laço indis-solúvel, acerescentoú quo a Peque-na Entente não era uma garantia depaz o "que a destruição das metra-lhadoras de S. Gothardo tinha sidolegal. Os paizes que exigiam o con-trario apenas desejam o restabele-cimento da commissão de controlemilitar.

0 MURO RUIU

Ea

TIM CONSELHO POIt DEADeus, numa das suas primeiras

manifestações de magnanimidade,doutrinava com o sacro verbo: Tiatlux!" E a luz foi feita; e à luz es-tá sendo feita; o far-se-á luz emmil o uma modalidades.

Espancando as trevas, penetran-do podridões sem so macular, a luzinr, sentir os seus benéficos offei-tos. Já se consegue lobrlgar teste-munho de justiça. Já há manifes-tação de reconhecimento dos civi-Usados r pára'xom' os animaes.

Com audiçüo religiosa, leiamosesse telegramma procedente da In-glaterra:

O CAVALLOPltlNClPE

*m.t

A RENOVAÇÃO DO PARLAMENTOPOLACO

Dois mil candidatos para as 444cadeiras!

VARSOVIA, 4. (A.A.) — Es-tão sc realizando hoje, em todo oterritório da Republica, as eleiçõespara a Dieta Polaca (SEJM) .

Ha ao todo cerca de dois milcandidatos para 444 cadeiras daDieta.

0 AUGMENTO DA PRODUCÇÃOPETROLÍFERA DA VENEZUELA

PREOCCUPA OS MEIOS FINAN-CEÍROS E INDUSTRIAES

YANKEESNEW TORK. i. (A. A.) Em to-

dos os meios financeiros e indus-triaes, está sendo objecto degrande interesse, o constante au-gmento da producção petrolíferada Venezuela, esperando-se pelosdados publicados, que a producçãodesas republica sul-americana nodecorrer do anno de 1928, ultrapas-se a da Rússia, collocando-se logoapós dos Estados Unidos.

0 CORPO DO MARECHAL DIAZCONTINUA EXPOSTO

ROMA, 5. (U.P.) — O corpodo Marechal Armando Diaz còntl-nua num catafalco no centro danave principal da Igreja de SantaMaria dos Anjos. Hontem, mon-senhor Panizzardi, chefo dos ca-pelões do Exercoto, celebrou umamissa de corpo presente.

Centenas do pessoas continuama visitar o cataíalco.

criancinha ficou com umbraço fracturado

A. pequenina Aláyde, de 4 annos,filha de Cypriano Teixeira da Costa,moradores á rua Julio Ribeiro n. 20,em Bomsuccesso, quando brincava noquintal da sua casa, quasi ficou so-terrada por um muro que desabousobre o seu corplnho.

A inditosa criancinha, com fractu-ra completa do ante-braço direito,foi soccorrlda pela Assistência doMeyer, e ficou em tratamento na re-sidencla de seus paes.

t aiè <

Devido á explosão do fogareiroficou gravemente queimada

Quando lidava com um fogareiroa álcool, na sua residência, á ruaPaula Brito n. 207, Zeferina Gomesdos Santos, do 22 annos, casada ebrasileira, foi victima de uma ex-plosão recebendo graves queimadu-ras em diversas partes do corpo.

Depois dos soecorros de urgênciano Posto Central de Assistência, Ze-ferina, foi internada no Hospital doPrompto Soccorro.

• »¦¦»»

ECOS DO ATTENTADO CONTRA0 DR. PAIM FILHO

PORTO ALEGRE, 5. (A.A.)—Dizem dè S. Franciaco de Paula,que o jury condemnou a 20 annosde prisão Manoel Eüzébio Santos,implicado no attentado contía odr. Paim Filho, quíthdo deputa-dn federal.

A SUECIANÃOQUER MUDAR ASUA FORMA DO GOVERNO

STOKOLMO. 4. (A. A.) A "Rlke-dag" (camara dos deputados) rejel-tou hoje o projecto apresentadopelos communistas, mudando afôrma do governo da Suécia paranma republica.

NUM CHOQUEI! VEHICULOSFoi, hoje, soecorrido pela Assisten-

cia, o menor Pedro de Jesus FalcãoBueno, do 10 annos, residente á ruaMaranguapo n. 28, que apresentavafractura do ante-braço direito.

O menor foi victima de um choqufde omnibus nã rua das Laranjeirasc, em seguida aos soecorros recebi-dos, foi internado no Hospital dePrompto Soccorro, ondo ficou emtratamento.

MONTADO PELODEI GALLES

LONDRES, 2 (H.) — Montandoo cavallo "Degomme" do sua pro-priedade, o príncipe de Calles ga-nohu hontem o "steeplechase" dosguardas gallenses, na caçada dcBoaufort, em Hazleton.

Sua alteza, que foi victorioso du-rante toda a partida, foi muito cum-primentado.

Mais importante ainda é a ma-nifesta de perenne gratidão do po-

Italiano agora nos funeraes docollocando á fren-do alta patente do

0 DIRIGIVEL MONSTRO "LOSANGELES,, RESISTIU (1!

GALHARDIA VIOLENTO TEMPORALNOVA YORK, 5. (A. A.) _c0.

ino já foi noticiado, o dirigivel LoAngeles, chegado a Lakeliurst desdo sexta-feira ultima ás ll ho.ras da. noite, não pondo descer pa-ra a "amaragem" ao posto, devi.do á tespostado reinante.

Daquella cidade coniniunioataque, finalmente, sabbado ás . ho.ras da manhã, depois do pasá.todo o resto da noito em cvolij.ções sobre o local, o dirlgivel-monstro censeguiu descer, dando en-trada no "hangar", om perfeito cs-tado.

O piloto relatara que duram,toda a viagem de retorno, o LosAngeles fóra sacudido violenta-monte pela tormenl.i, (endo. po-rém, resistido com todo a galliar-dia.

¦<BHK>>

UM OPERÁRIO ATROPELADO, O operário Alcebiades Coelho

da Costa, com 58 nnnos, viuvo, mo-rador á rua Gua'r.1 Miranda 111,cm Quintino Bocayuva, na rua Jo-ckey Club, próximo i estaçãoTriagem, foi atropelado por um au-tomovel, recebendo forte conteino peito.

vomarechal Diaz,te de officiaesterra o mar, após os ministros, ocavallo quo o Inslgne morto, ma-rechal Diaz, o Duque da "Victoria,montava. Eis textualmento o quereza um telegramma enviado deRoma:

ROMA, 2 (A.) — A transladaçãodo corpo do marechal Diaz, com-mandante das forças Itallana3 naGrande Guerra para o Altar da Pa-tria, junto ao túmulo do SoldadoDesconhecido, teve um cunho deprofunda grandiosidade.

O cortejo obedecia á ordenançamilitar, descançando o feretro so-bro uma carreta do canhão. Ao la-do caminhava todos "òs medalhasde ouro", seguindo-se os altos pos-tos do Exercito, incluslvo o chefe doEstado. Maior do Exercito, marechalBagogllo. Após seguiram os repre-sentantes de todas as armas, nume-rosa officlalidade, senadores, depu-tados e todos os ministros de Es-tado.

O cavallo em que o marechal Diazmontava figurava no cortejo func-bre, após os ministros do Estado,coberto de crepe.

Das sacadas, as familias atira-vam flores sobre o cortejo, a pro-porção que este avançava.

O rei Victor Manoel, a rainha, oPrimeiro Ministro Mussolini o o go-vornador de Roma, principe Poten-ziani enviaram riquíssimas corOasquo foram collocadas sobre o fere-tro".

E pondo ainda em maior realceassim acerescenta outro telegram-ma:.

"Em todo o trajecto do cortejoviam-se tarjas c franjões negrosnos balcões das casas, e braçãdasInteiras do flores eram atiradas so-bro o csqiilfe. Logo atraz da carro-ta mortuária, vinha o cavallo queservia de montaria ao Duque daVictoria. A' medida que o prestitofúnebre so adoantavá, ouvlam-se ásdescargas das tropas formadas aolongo do trajecto, em funeral.

Todo o Corpo Diplomático acom-panhòu o cortejo, assim como osministros de Estado, as alta3 per-sonalldades do Reino, e delegaçõesdo todas as Associações de Classe,com seus estandartes, e insignias,formando-se assim, um longo e im-prosslonanto prestito, quo desfiloupòr entre alas compactas de povo.notándo-sc em todos os semblantese em todoa os aspectos da <íidade,o quanto foi sentida pelo povo deRoma, a morte do Grande Marechalda Victoria.

A Argentina vae inaugurar umalinha de navegação para o Rio

Grande rio SulPORTO ALEGRE, 5. (A. A.)-

O novo cônsul da Argentina aqui,sr. Ümberto Bidone, em entrevis-ta concedida aos ;ornaes, disse aexcellente impressão que recebeuda cidade de Porto Alegro o afíir-mou que o seu paiz inaugurará eabreve uma linha de navegação parao Rio Grande do Sul.

EMQUANTO VOSSODINHEI HO ESTA' NO HANCO.

RENDE .H1KOS

Nas proximiflhÀ**" '*- '.imnvnl *depois dns quadro noites «''"* M'~Ui'dou ilc Momo ns ilclcgnolus ili- I1*ein eiii-liem-Ke ile ilcuvcnturodii"Pliilomenns", Jjíuclxnmlo-Ni' dc 'I"eouviram as cstrophcs que Atlfln W'tou, no Paraíso, n Eva i- que >'m>conseqüência foram expulsas tia i'3'sa «le seus paes. . .

tim carnaval ali-, nSo li" «,ullMnnnos, foi tal o numero dc mcninMabandonadas — é vcrdnilc que »»*tempo nfio havia para ellas juí/o —

que «>s caucio ne i ros po p u I m res csCít*veram os taes versinho.s uuv, ^'P0'1de gravados c cantados pelo ema*me dc RT.-iinoiiíjiMKv, que nu í'l,oC1tambem Invadiam a ciiluile, levara11muita gente ao Manicômio. Eu I*roço que ainda os estou oavlndoi

"Al! PJtllomciinSe eu fosse como tu. ¦.

Bste anno niló se verificou a c*cí*irçüo a regra niuíto imbora t>c ti*vessom acabado com as ca«n« MU'peitas e» nns que existem, ;t iiolici*h<5 pe_-mlttii.se n ciiíraila do |K'ss<"'do mesmo sexo. . , Na véspera «Ie *fl'>*bado ile Carnaval sC na Delegnclo il12." dI«tric*o policial, dc f_«^ í l'be(!o dr. Castello Ilranco, zona em l"estA situada a Chefa tura, ri'íxifi*r<'dos fornm -1 casos de poílcln, cslfo";dó a Immedlnt.-l Intervcm.iin do lol*de casamentos, sendo que uni deli'1'I»or parte da vioíimo, r.ma iiitMiftH'V- nnnos que pola ppuca i-xperii-n™dr vida, se deixara seduzir i»'1íi '^

bin do primeiro que encontrou. nP'pareceu o ilr. Norberto '..Hei" ""'tencourt, que com hon.v ntodtlnho conseguiu its repnrn imnl. , , foi elle que nte ,lii!l!

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Estava esperando soluerionarmei» cíiko", quando appariTfiidelegado* ao lado dc quem me ;"''vn, uma "victima** do carnaval 1poa a sua desdita. O i1pIoíyih1(> <,,i,ta, ouviu-n, fez-lhe um rosário di Vjçriintas sobre antecedentes ítanclas do facto e acaboupedir ns provas. JEIIá quasidisse;

N/ío as tenho. IVin^ruiiEu níio sabia que eram precisas ttemunhns. , .

Enfílo, porKUiiliMi-llic- " liei1-"»'do, como vou forinnr o fiKi"''rlEu «ei Iii rc está fazendo uma ac?1çlio fnlsnf

Nflo 6 falsa, ilouf'"'' •""'pèln minha honra. -

alOTOHNU"'0

, 110.

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Page 3: ARMANDO S. ROSAS , , emquanto espera os favores ento ...memoria.bn.br/pdf/297984/per297984_1928_A00209.pdf · yy i MO II Rio, 5-3-1928 ~y. ¦''¦..'¦'¦?* S\ ' jáy'(y. É/ÊÈBr

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?gunda-feira, 5 — 3 — ia

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A ESQUERDA

relatório

* 0a Jorna-,,?? .obre ,!¦« «Wivà,nv°lvl,l0

0'ado do p,v

susionistas" e o seu dictador — i poJicía as ordens dosastutos rabbinos — As "margaridas"

da delação eoutros curiosos er es

ulaoão1'ro,

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ESTADOS

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Ne,v Yorkl3u unia in.°. l'rG'.*o tialIo intensl-l5"a attitu.l"boycottílliítt-ajnotitgl:Sse artigo I

10 "LOSJ COMÍEMPORAlA.) ~e0.rigivel Lolsliurst dos-is 11 ho.descer pa-

osto, devi-

mmunic-imj ás 7 liodo passaieiri evolu.ivel-muns.-lando cn-lerfcito cs-

? duranuno, o Lo.

violenta-tendo, po

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>ELAB0!S Coelhoviuvo, mo-•anda 114ia rua Jo-;stação dcor um au

! contusão

Tirar 'uma

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(A. A.)tina aqu

ontreviss, dissee recebi"ro o affirjurará en;ação par;

L*m "Véchlba" (reunião de rnbbinos)

BANCO,

fM\i'.jm-aval

os folgue,s de (íoi!-•cntiirailiiííí ili* <í«<Adílo can-qno còítu

;ns lln cit;

lia iiíilitOIc im-norc!que llü'1

s Juizo -res escie*ue, depol}iclo ciiJ-i-na él""--*,, levarami, Eii pn-iv Imln:

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a iinllciae pc-sson*1ra dc snl-egncln «Ioie Ê cie»a cm fl»6registra*

a, c**dffln*o d" iu"im tlcllc»,nicnor itrpcrlciicin

peln I**tr.ou, *flicio II"*Ioh o f*---*"içíírs ''->

intoii'clòiinr-.'-)ecèíl ""me ncj!?*vai. VA;io ouviu-*o di- VfTírirctim'1"pbr IMn ihorn'

ilio vW-ISIIK <l's'

(lelrP*-*1alH'ri",,a SS*"»"

-nino-

Em bjnclironlsmo com oa seusremessos de progresso, 0 Hio

sc tornando, tambem, unia ci-.-1 cosmopolita. 25, emquanto

¦os estrangeiros uo dosenvol-dentro da eidade mas do fa-

o, guardando os seus preconcei-iclaos, sem fundi rem-se com o

emento brasileiro, constituindooco» a parto, o carioca vae per-ado o dominio da capital . E,m elle, os portnguezes, nos-s irraüoe. iíi' o Kio cosmopolita;e sõ esboça, -a cidado do ama-í. Para isso houvo um factoreponderante; a guerra. A desil-sâo a a crise oconomica geradas

calamidade deslocou popula-es inteiras: russos tornados po-aezes, allemães tornados fran-zes, tyroleses tornados italianos.

cidadãos, emfim, que tiveramsua nacionalidade do um momen-

para outro mudada pelos em-lutadores quo se reuniram naíleria dos Espelhos do palácio de«rsalhes. Para esses desiludidos,ara essea prejudicados, appare-

u uma visão de um futuro me-,or: a America do Sul. Paxá oosso continente elles vieram. E

continente preferiram o Rio,ciader miraculosa, de portas

iertas ,sem preconceitos de raga..Nasceu, assim, no Rio, a nume-

*& colônia israelita quo possui-OS.

Os .todeus que temos são, na suarando maioria, da Polônia. Vi-am om Craeovla, Xiomberg, Viinaoutros centros pokraezes. IA se

gitavam, viviam, soffriam, mor-am os descendentes do povo sim-o.-.- de Israol. Longe do Oriento,i suas terras de origem, do•ypto, da Marrocos, tendo, em lo-r da um cêo azul, o nevoeiro, a.

íve, a lama dos invernos rlgoro-is, nem por isso esses judeus ha-am perdido as suas oaracteristi-is raciaes, as suas crenças, a sua

na vinda do esperado Messias eo quo ó mais importante — a

:a firme convicção do "rasa elei-'. Sim, na misoria, praticando

n synagogas miseráveis em queagua da pipa das abluções es-

rria sobre o chão da terra bati-i, juntando-se á lama das .botasis fieis, essa gente toda se acre-tava ainda a gente eleita dems. Ouvia a palavra dos rabbl-s, estudava o Talmud, vestia oaftán" negro, cumpria os man-mentos da Lei, respeitava osandes iniciados, vivendo a parte,lando o sfilhos aos doze annos,fazendo os seus negócios. Umaande parto acariciado, ainda

sr cima, o sonho sionista, istoa reconquista do Jerusalém, o

M, a pátria perdida, lá se vãolis du dois mil annos.A guerx-a, com as suas conse-encias cyclonicas, perturbou, naRússia, na Polônia, na Gallcia, a

-a dessa gente.Elles vieram, om bandos, os ju-'JE para aqui.E hoje, possuem, aqui, um nu-íu organizado, tribunaes e, até,*' dictador, que zela pela conser-tio da ra,ja, prohibindo aos eeus'Vemados, aos seus subditosalfluer contacto com os brasilei-~- <!Uu não sejam estrictamentenelles exigidos pelos negócios."ni "sionista á outrance", into-'ante

quo não admitte elquére um judeu mantenha relaçõesamizade ou mesmo de simples

rteziaa com os nacionaes. No2 modo de ver, a funcção do ju-u no Brasil é ganhar o máximo,0 applicar o seu dinheiro em-Siis que o façrim erear raízes

Paiz — propriedades immoveis,ras, industrias. Ganhar comosrme-uiarlo e economlsar para a"a á. Jerusalém, para o Sion6 elles comparam á Inglaterra.infeliz daquelle que se rebella,

6 enamorado pelo paiz aqui pen-erminar os seus dias, tornan-

•Se brasileiro u — oh! supremo— cunstituindo familia,

asamento, com mulheresísilelras.:°ntra as idéas desse chefo su-m'>, de.-se Mussolini de nariz

atieo e ventre proeminente, haT" rebellado.ao uns dois mil os rebeldes.

s o dominador os contém. E,eotitcl-os, usou de uma astu-

muito judia.aleu-se, sem despezas, da nossa

"Pria polieia! Está As suas or-'•¦ velando para que os judeus

<* adaptem ao nosso meio,•me mandem, annualmente,''u Hio, tio mil lilirau enter-Para as colônias do Slon, a

• Delegacia Auxiliar, o ba-Pedrinho, promovido a sar-'" "Ghetto".

:,f-ior uni o grande livro de

registro da colônia o a sua "lista no-gra'*'. Aquollcs que lhe recusam aquota para a adqulsicâo do Jerusa-lim, para o cemitério judeu do SãoJoão de Merety, para a sociedade se-creta "Juventude Israelita" caem, nacerta, na Quarta Auxiliar. E o ba-charel Pedrlnho, cuja intelligenciarudimentar não lhe permilte o al-cance dessas coisas c cuja "cultura"

OE30I

ciou-se nns loiras do Tamuld.sabo mesmo que Slon

não attingo as complexas questõe-sjudias, pergunta, solemne:

¦—E' sionista?So o pobro "prestação" responde

negativamente, pôde contar com aIra policial, com a expulsão do ter-ritorio nacional.

O bacharel Pedrlnho não c nom íl-l!i„ do rábblrip nem, tampouco, inl-

NemJerusalém

quer dizer a mesma coisa e quo ser"sionista" significa acreditar no re-gresso â terra santa do povo tle Is-rael.

Mas para elle não ser "sionista"quer àlzer ser anarchista.

Disso o convenceu, valendo-se dasua Ignorância enfatuada, o grandechefe do "ghetto-" carioca, o "profi-tt-ur" que prosperou .1 custa do sio-nismo obrigando os judeus, os maispobres, a contribuírem com as maiselevadas quotas que, reunidas, for-main, annualmente um capital devinte mil ybrnn, ouro. quo é a quotado Elo judaico para o sionismo comsedo na Inglaterra. Um capitalondo ha judeus ha nogocios — qu-isorve, tambem, antes do ser enviadoao seu destino, para gyrar, aqui, embeneficio do collector cuja rápida ecada vez mais crescente prosperlda-de não escapa A observação astucio-sa dos judeus...

Tudo isso A ESQUERDA elucidaranesta reportagem quo hoje inicia-mos.

niCiaifO 'W 80 iiiJili Tomba~^mdl

====onoc==»onoc=====oooi=!*===a-}t

Está reunido em Baae o

A CAUSA DESSA RESOLUÇÃODO AVIADOR PORTUGUEZ

LISBOA, 4 (U. P.) — Durantea próxima viagem que pretende fa-zer o Comandante Sarmento Be:-res, olle sc propõe estudar a possi-bilidade de unia linha commercialaérea ontre Lisboa o an índias,voando daqui até Aleppe na Tur-qula. O Comandante Beires reso!-veu desistir dc seu anunciado rnidao Brasil devido a ter a subscripçãoattingido somente a duzentos con-tos emquanto quo as despesas ascen-dem a muito mal».

Dr Sylvio e Silva !Da Policlinica Geral do Klo de j

Janeiro, do Instituto de Protecção ,e Assistência à Infância do Kio deJaneiro.

ftealdencln :Roberto Silva, 31 — Kamos

Consultório:Uruguayana, 208 — lt noras

AS PESQUIZAS SCIENTIFICASDA POLÍTICA HÚNGARA

BUÜAPE3T, 1 (A. A.) — A po-llcla húngara, inaugurou, hoje, pe-queno laboratórios, Installados omautomóveis e destinados a. proce-der perquizas sclontitlcas com to-da a rapidez no próprio local ernque seja commcttido quasquer cri-mes.

Novas informações sobre as famosasconsignações em folha

ler com o craneo

0 criminoso que foi preso em flagrante, tambemestá ferido numa das mãos

Congresso das OpposiçôeA cidade gaúcha apresenta aspecto

maior animacãtSerá orgnaizado um partido definitivo filiado

Partido Democrático Nacionalao

BAGE', 3 (A. B.) — Telegraphamos ao meio dia. Está marcada paraás 14 horas o meia a sessão inaugu-gural do Congresso Opposicionista, arealizar-se no Theatro Colysou sobrea presidência do deputado Assis Bra-sil.

A cidade apresenta desdo hontemaspecto da maior animação. Não hamesmo lembranga de acontecimentoque houvesse interessado tanto o>es-pirito publico, oonservando-o aomesmo tempo tranquillo e satisfeito.Os hotéis foram absolutamente ln-sufflciente para comportar o extraor-dinario numero de pessoas que afflui-ram Ue todos os municípios do Esta-do, o que são tanto os delegados dasopposlgões municipaes como simplescuriosos ou politicos interessados nagrande reunião.

Muitas famílias dão hospedagem,para a duração do Congresso, aos nu-merosos adventieios que não puderamencontrar accommodaQões nos ho-teis.

O sr. Assis Brasil tem sido visita-disslmo, e em conversa com os repre-sentantes da imprensa, teve oppor-tunldade 'de exprimir a sua confian-ça nos resultados da assembléa. Apropósito o chefe alliancista disseque o Congresso estava destinado aresponder ás aspirações da OpposiçãoRiograndense além das perspectivasmais optimistas.

A transformação definitiva das op-posições em um partido que será fi-liado ao Partido Democrático Nacio-nal é questão que já não offerece du-vidas. Diversos delegados munici-paes com qu*e tivemos opportunidadedo conversar a respeito estão perfei-tamento identificados com esta idéa,e entendem mesmo que se eventual-mente não'fosse possivel chegar aesse resultado o Congresso teria fa-,lhado aos seus fins.

Opposicionista realizou hoje umasessão de organização dos trabalhosque lovará a effeito.

Graças ao plano anteriormentepreparado pela commissão que esta-beleceu o programma das sessões dagrande assembléa política, essa orga-nlzaçâo foi obtida sem difficuldadesAssim foram escolhidas as commis-soes que deverão proceder ao estudodos assumptos definidos na convo-cação de 12 de janoiro.

Ha grande interesso pelos traba-llios da sessflo rto amanhã, cujo as-sumpto capital será a transforma-ção da actual opposiilo rio^randonsoem partido definitivo, a filiar-se aoFartido Democrático Nacional.

li-se na casa da familiaque o agasalhára

Ha poucos dias, appareceu na ca-sa 12 da Avenida á rua D. Zulmiran. 112, podlndo um agasalho, a na-cional Maria do Sacramento, de 51annos, solteira e domestica.

A familia ali residente, condoídad sua nescessidade, amparou-a, dan-do-lhc um agasalho.

Hoje, pela madrugada, Maria, aproveltando uma dlstracção da familiaque a agasalh.lra, golpeou a navalhao punho esquerdo e Ingeriu umagrande dose de creolina.

Em estado comatoso, foi a desven-turada mulher removida para o Pos-to Central do Assistência, onde aoreceber curativos veiu a fallecer.

Seu cadáver Toi removido daquelle Posto, para o necrotério do Insti-tuto Medico Legal.

Divulgamos, lia dias, algumasinformações multo curiosas e op-portunas relativamente ao montan-to dar, consignações em folha fei-las em favor de bancos o associa-ções que se nutrem clu agiotagemcontra o funccionalismo publico.Aquelles dados, na sua impressio-nante authcntleidade, foi*£i,m extra-hldos cio ultimo balanço da Pri-meira Pagadoria do Thesouro Na-cional, relativo ao mez de janeiroultimo.

Esclarecendo o caso das cuusi-gnações em folha recebemos umacarta do uni velho funecionariopublico, a qual dunios publlcida-tle, embora dlssenlliulo da parteem que o missivista louva o Insti-luto do Previdência que não satis-faz cabalmento á numerosa cias-so eseoreluula pela agiotagem le-galizítda.

Com pequeno variante, o insti-tuto não passa, tambem, de uma"arapuca" ofElc-ial.

Em todo caso, ahi vao a cartaquo nos referimos, ria qual ae en-contram esclarecimentos sobre aafflieliva situação do funecionalis-mo sacrificado.

Eil-a:"lllmo. sr. redactor d'A ES-

QUER DA.Dendo vosso jornal de hontem a

importanto questão dus consigna-ções não podemos delraí de tra-zer esclarecimentos á v. ,s. sobrea sitluação real do funccionali.smopublico, que vem sendo agravada.lesdo 1918, época da grande epe-demia da grippe, que forçou osfunecionarios n só ocorrerem-se nascasas de empreatimós, multiplica-tias nesse nnno. a.s quaes tomaramo nome do Arapucas pelas extor-soes que praticaram, cobrando ju-ros de 5, 10 o 20 o|° ao mez!!!

Tornaram-se celebres os baneosde Credito Geral, Credito Pupular« a Cooperativa Econômica, emcujas garras estão presos até hojeas pensslonistas, inclusive as or-phãns, sem que para ellas olhasseo juiz de menores!

Üs funecionarios, além de teremconsignado o terço de seus venci-mentos, são victimas do augmen-to constante do custo dos generos Ido primeira necessidade, os quaesdo 101S até hoje têm soffrido oaceressimo de 100 "l"!

O funecionario que perceber osvencimentos 1:000$000, terá con-aignadò 1133?000, com 300$000 doaluguel da casa, sommará a ini-portancia de G33?000, ficando li-quido 3G7.?000; é fácil de compre-hender que com esta importâncianenhuma familia pode rnunter-se.

Felizmente, 0 appareoimento doInstituto de Previdência veiu portermo â ganância, da agiotagemdesenfreada e o dr. Frederico Rus-sei, que no Banco dos F. Públicoszelou sempre pelos interesses dossous mutuários, continuará na pre-sidencia do instituto a proceder damesma forma.

A Inspectoria Geral do Fiscali-zação dos Bancos, depois de ter seafastado delia o dr. Luciano Perel-ra, essa repartição tornou-so pia-tônica, e por falta de pessoal ido-neò a.s contas correntes dos func-elonarios devedores são enviadascom cálculos imprecisos e não sãoexaminadas convenientemente, po-ile-so dizer que os funecionariossão sempre lesados.

A liquidação das dividas dosfunecionarios, vae ser feita peloInstituto de Previdência; o sr. J.Pinto chefe, da contabilidade étambem funecionario aposentadode competência reconhecida, porisso mesmo não deixara, passar ca-1 narão por malha nas contas cor-rentes apresentadas pelas insacia-veis o terríveis "Arapucas" quequerem dar seu ultimo golpe de-pois de já terem extorquido mui-to.

Esperamos que vosso popularvespertino continue a tratar coma benevolência de sempro dos in-teresses dos servidores da nação.

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Itít. !A infeliz victii it i ;i ¦-.*:*¦•.¦'. Maria da Gloria, losò npõs n suíino Posto Central de Assllstcneia

DISCURSO DO SR. ASSIS BRASILBAGE', 3 (A. B.) — Telegrapha-

mos ás 17 horas. Justamente ás 16horas teve inicio no Theatro Colyseua sessão Inaugural do Congresso dasOpposlções.

Quando o sr. Assis Brasil ali ene-gou, acompanhado por uma commis-são de congressistas, foi alvo degrandes acclamações. Manifestaçõesanálogas foram feitas ao sr. Baptis-ta Luzardo o a outros delegados.

A mesa do Congresso fora dispôs-ts no palco, que se achava artística-mente ornamentado, sobresaindo nasdecorações da frente as cores rio-grandenses e ao fundo as cores bra-silelras.

Ao abrir a sessão o sr. Assis Bra-slt explicou os fins do Congresso, edeclarou que aquella sessão era es-peclalmente destinada ao recebimen-to das credenciaes dos congressistas,e dirigindo-se a estes convidou-os aasslgnarem a authentlca da reunião,dizendo-lhes que o fizessem sincera-mente conscios de estarem ali repre-sentando a soberania dos municípios

O chefe da Alliança Libertadoraacerescentou cm seguida com vo-í

pausada e firme: "Entre nós sempre existiu e ex-

-.rtlrá \mutua confiança, e continua-remos sem afastar-nos do caminhodo bem e da vordade".

Após o seu discurso, o sr. Assia

Brasil, de conformidade com a deli-

beração da commissáo organizadorado Congresso, convidou para primei-rc o segundo secretários, respectiva-mento, os srs. Francisco Simões e

Walter Jobim.Organizada a mesa, principiou a

chamada dos delegados, pola ordem

alpbabctica dos municípios.O ASSUMPTO CAPITAL DA

ISISIIN" *

BAGE' -1 (A. B.1 — O Congresso

OS FEDKUAMSTAS E O NOVOPARTIDO

BAGE*, 3 (A. B.) — Depois dasessão inaugural do Congresso Op-posicionista de BagC-, um membro doPartido Federalista communicou aorepresentante da Agencia Brasilei-ra quo hontem numerosos federalis-tas reunidos na redacç&o do "Cor-

relo do Sul" discutiram uma formu-la para o ingresso do Partido na re-organização que será dada á Allian-ça Libertadora do Rio Grande doSul.

Os debates foram calorosos e pro-longados. Depois de muitas dis-eussões, o sr. Baul Pilla propoz aapresentação da seguinte declaraçãode voto:

"Os federalistas se fazem presentesao Congresso Opposicionista de BagC-pelos seus representantes abaixo fir-mados".

Não obstante a attitude de diversosmembros do Partido, parece provávela adhesão dos federalistas ao futuroPartido que deverá congregar as op-posições riograndenses.

BAGE' 4. (A. B.) — As duas pri-meiras reuniões do Partido Federa-lista Indicaram a directriz que os

representantes desse partido deve-riam tomar no Grande Congresso or-

ganizado pela Alliança Libertadora.Reunidos na redacção do "Correio

do Sul", os maloraes federalistas,

juntamente com o sr. Plinio Casado,discutiram em primoiro logar a for-mula a ser adoptada pelo Partido aoIngressar na reorganização proje-ctada da Alliança Libertadora.

Depois de muitos debates, o sr.Raul Pllla justificou uma declaraçãode voto que elle propunha fosse acei-

tada como formula conciliatória

para as varias correntes do Partido

Federalista.A declaração de voto e a seguinte:"Os federalistas presentes no Con-

E-resso Opposicionista de Bagé, porseus representantes abaixo assigna-dos, declaram aceitar o programmaapprovado na mesma assembléa, porconter grande e super-urgente par-te dos sous princípios, sem prejuizo,porím, de uma opportuna interpre-tação, de accordo com os seus tra-

dicionaes ideaes."Essa formula foi approvada pela

nssembla, som grande discussão,marcandose, em seguida, uma novareunião na qual deveriam compare-cer os delegados dos municípios dpEstado.

O local escolhido foi o Centro Ni-eanor Penna, que ficou repleto dedelegados. Na hora marcada, o er.Thomaz Collures abriu a sessão e ox-pllcando os motivos da reunião, pas-sou a organizar a mesa que deveriachefiar os trabalhos.

Fo! convidado para presidente osr. Firmino Torelly e, em seguida,para participarem da mesa, foramsuccesslvamente chamados os srs.Theobaldo Fleck. Felippe, Portinho,

Wencesláo Escobar o Alexandre I^is-boa. Todos aceitaram e tomaram as-sento em seus logares. Foi entãoque o sr. Octacilio de Moraes propozque o sr. Raul Pilla tambem fizesseparte da mesa, mas este recusou, ol-legando que, sendo autor da decla-ração de voto aceita coino formula,ficaria mais á vontade entre os de-mais membros da assemblía paradiseutll-a.

Pediu então a palavra o sr. Wtü-ceslão Escobar para pronunciar umlongo discurso cujo resumo ó, maisou menos, o seguinte:

Necessitava o orador, antes detudo dar uma explicação pessoal arespeito de alguns artigos de suaautoria apparecidos na imprensa. Es-ses artigos haviam sido escriptosquando ello se encontrava fora doRio Grande e completamente alheioao movimento geral, sempre crês-cente, em favor da criação de umnovo partido. Mais tarde, informadoa respeito desse movimento, qui?.supender a publicação desses artigose, para isso não olvidou esforços,mas, infelizmente, nada conseguiu,porque os jornalistas sempre desejo-sos de novidades não quizeram u-ttender ao sou pedido, declarandoque já não havia mais tempo paraevitar a publicação.

Soubera ainda que os seus corre-ligionnrlos, quando elle estava au-sente do Rio Grande não se agrada-ram muito com a sua attitude.

Nesse ponto o orador foi apartea-d opelo sr. Thomaz Collares que, po-dindo licença, declarou que todossempre haviam respeitado a pessoado orador não obstante divergissemtemporariamente de seus pontos devista.

O sr. Wencesláo Escobar retomoua palavra continuando o seu dlscur-so durante mais algum tempo e ter-minando por affirmar:

"Não vim aqui para destruir, maspara construir com vocês."

Em seguida teve a palavra o sr.Raul Pllla que proferiu um discursoexpondo os conceitos e as affinida-des existentes entre o programmado Partido Democrático de 1908 e oprogramma do Partido Nacional, pro-gramma este já elaborado o prestesa ser discutido no Congresso das Or -posições.

A oração do sr. Pilla foi muito en-thusiasmada e entrecortada de apar-tes.

Falou ainda o sr. Araújo Cunha,para secundar a justificação do sr.Pilla, mas o sr. Deemtrio Xavierachava que a redacção da formuladevia ser alterada e apresentou umaproposta para que a palavra "acei-tar" fosse substituida pela palavra"approvar".

Posta em discussão a proposta dosr. Demetrio Xavier foi a mesma vo-tada, logrando unanimidade de vo-tos a favor e, por conseguinte, in-clusa na formula que ficou assimmodificada:

"Os federalistas presentes no Con-gresso Opposicionista de Bagê, porseus representantes abaixo assigna-dos, declaram approvar o program-ma da mesma assembléa, por contergrande e supor-urgentes partes dosseus princípios, sem prejuizo, porém,de uma opportuna interpretação, deaccordo com os seus tradiclonaesideaes."

Finalmente, os delegados assigna-ram todos a declaração acima, queserá apresentada ao Congresso, de-pois da votação Hr, n.-ncrramma donovo Partido.

CXOE 30E30C ZOESOI IOKS

UMA MULHELima victima."

-inT-ir-t-

R NU'A EMDLENA VIA PUBLICA

ERA UMA COCAINOMANA

I*—---—SSSSSBBKKBBISgHSBBàfifciiÉg '" ,» *•—¦<¦ .in—,.

Pf!' ¦¦ ;"t":v:- ;: | TfiM:i^P^i0MT ííü

O Morro da Mangoira foi thoa-tro hontem, dc mais um crinie demorte.

Infelizmente esse facto veiu evi-dcueiar mais uma ver, a grandefalta de policiamento nos subur-bios, o ao mesmo tempo a absúlu-ta falta de fiscalização das autorl-dades municipaes, que, por desi-dia permittem que certos c deter-minados estabeleceinientos, ondose reúne habitualmente a peor es-pecie de gente, fuhccióne clandes-tinamente até fora das horas rc-gulamentares, com prejuizos paraa ordem publica o para os cofresdo fisco.

Não é a primeira vez, que numaespelunca do Morro da Mangueira,tomba uma victima alta madruga-da, em conseqüência do terrivelalcoolismo.

A victima da madrugada de hon-tem, tombou estupidamente, semter provocado, mas, quando se ap-proximou da porta da tendinha,onde caiu com o craneo varado poruma bala, alli ia com o intuito deadquirir bebida. Isto ás 3 horasda madrugada!

Segundo apurou no local a re-portagem da "A ESQUERDA", oestúpido crime oceorreu da seguin-te maneira:

No Morro da Mangueira, il ruaVisconde de Nictheroy, n. 100, éestabelecido com uma tendinha,Manoel Jeronymo dos Santos, quereside nos fundos com sua aman-te Elvira de Souza.

No correr fronteiro*, um poucomais acima, num barracão, mora-va a nacional Sebastiana Maria daGloria, de 25 annos, solteira, decôr preta, tendo em sua compa-nhia uma filhinha de nome Gloria,com seis annos de idade.

Comquanto não fosse Sebastia-na uma mulher de vida regular,era no entanto, uma pacata cria-tura.

Jeronymo, quasi todas as noi-tes tinha por costume ficar açor-dado até muito tarde, com uma dasduas portinhas da sua tavernaaberta, vendendo a um e outro be-

A BORRACHA IrASILHBA

,i.

ii. if.

JJíuia Adlcr, na AssistênciaAfinal, existe por ahi uma poli-

cia de costumes que está movendode ha muito, uma campanha semtréguas, aos vendedores e viciadosdos tóxicos.

Mas o que nos causa pasmo, 6que, havendo essa terrivel cam-panha movida por uma "grande"policia como ê esta nossa, aindaexistam por ahi criaturas capazes d?desmentir ou desmoralizar a acçãodessa mesma policia, o venham atepara a via publica no delírio da"coca", a praticar verdadeiros actosde loucura,

Isso mesmo veiu a oceorrer, nãor Com o uso da

&<^H*B»I¦Nota-se depoia ae usai dou

ou tres vidros:1." — eliminação completa

da caspa e todas as moléstiasdo couro cabelludoi

2." — tonifica o bulbo ca-pillar, fazendo cessar imme-diatamente a aueda do ca-bello;

3." — taz brotar novos ca-bellos aos calvos;

4." — torna 06 cabellos lln-dos e sedosos e a cabeça lim-na, fresca e perfumosa:

6.* — cura as affecções pa-rasitarlas.

A Loção Anticaspa é umaformula do saudoso sábioDr. Luiz Pereira Barreto e sôisso é uma carantiaquem usa)-a.Em todas as pbarmacias, dro-carlas e iierfumarias — Nãoa encontrando ahi. peça á

Caixa Postal, 2Ü0BSAO PAULO

ein Nictheroy ou lá num recantoqualquer dos subúrbios, mas empleno coração da cidade, na ruaSanto Amaro. Ahi, no n. 140, re-side Maria Adler, allemã, casada,com 38 annos, costureira.

Hontem, pela manhã, Maria, de-pois de estar completamente ln-toxicada por cocaína, ficou nua eem seguida vestiu um roupão debanho e veiu para a rua praticardesatinos.

para

Depois de ter mostrado o seu cor-po a todo o mundo, a infeliz to-xicomana, deitou-se na via publicaem frente ao n. 200 e ahi permane-ceu por algum tempo, descomposta,attrahlndo para junto de si umaverdadeira multidão de gente.

Condoídos pela triste situação dapodre mulher, populares, resolve-,ram chamar a Assistência, que, com-parecendo ao local, depois de gran-de relutância, conseguiu leval-apara o Posto Central.

Cercada pólos médicos de serviço,Maria Adler, teve accessos ter-rlvels e dava gritos lancinantes, pe-dindo ao mesmo tempo que lhe des-sem cocaína.

Foi necessário para que a- podes-sem medicar, amarral-a na cama en,que repousava.

Um funecionario publico feridoa bala, próximo á sua residência

Na rua Senador Alencar, 1S8, foiferido á bala no braço direito, o sr.Sylvio Atltamiro Nepomuceno, de 34annos, brasileiro, casado, funeciona-rio publico e morador naquella mes-

causa, não quiz

ma rua n. 171.

Quem o lerlu eelle declarar.

Depois de soecorrido pela Assis-tencia no Posto Central, retirou-secara sua casa.

Os capitalistas inglezes e yankeesem busca do Pará

BELE'M, 5 (A. B.) — O sr. Ce-cil Elmy, que desde algumas seraa-nas se encontra no Para, onde velocomo representante de grandes ca-pitalistas inglezes, regressou ft Be-lêm depois dc ter percorrido dlver-sas regiões do interior paraense.

Segundo • informaqües que obti-vemos, o sr. Cecil Elmy se propõea adquirir terras pertencentes aoEstado, nas quaes os interessadosinglezes desejam grandes planta-ções de seringueiras e desenvolvera cultura da banana para exporta-ção em larga escala.

O sr. Elmy já enviou aos seusrepresentados minucioso relatóriosobre o resultado dos seus estudos,

e mostrou-se bem Impressionadoquanto ás possibilidades no estabe-lecer no Parft um empresa comaquelle objectlvo.

A ACÇÃO D EFORDBELE*M, 5 (A. B.) — Os emls-

sarlos do industrial Henry Ford se-guirão esta semana para o Tapajós,onde vão proceder aos estudos pre-liminares do emprehendimento quevão realizar nas terras já obtidasnos munieipios de Santarém e Avei-ro.

Com elles segue tambem o com-mandante Einar, chefe dos naviosda Empresa Ford, que vae praticarcondagens no rio Tapajós, afim dedeterminar, portos de facll aecessoque não ofíereçam obstáculos ánavegação regular.

Um inspector de vehiculos victimade um accidente

Na Avenida Atlântica, quando montava uma motocycleta, jevou formi-davel tombo, recebendo diversas con-tusões pelo corpo, Epitacio Gustavode Mello, com 26 annos, casado, ins-pector de vehiculos e morador a ruaCarlos Gomes n. 49.

Pepois tle convenientemente soe-corrida pela Assistência, a victimaretirou-se para sua casa.

TENTOU GONTBATlxismiAPor questões intimas, a nacional

Antonietta Fernandes Nogueira, de27 annos, casada, moradora á ruaAlegre, 7-1, casa 5, tentou suicidnr-seInferindo um toxleo.

A Assistência medicou-a, pondo-afora de poriau.

bidas alcoólicas e bebendo tabem o seu pedaço. Essa "fanaos sabbados, prolongava-se *altas horas da madrugada .

Além dessa gravo irrogularit'..*.tinha elle por habito lin-V. *

quando no auge do aleor.l.Vdar tiros a esmo como divertir *

to.Alta madrugada de houteiu,

ronymo, em meio de uma daslibações alcoólicas, começou aparar tiros do interior da l.e;nha para a rua, tontlo poruma das portas que estava fi*da.

Em dado momento. Sebastiatjl;sae de seu barracão com uma gav-rafa, afim de ir comprar "para-

ty" naquella tendinha.Perto da porta ouviu o prime;-

ro, o segundo o terceiros dispa-ros. Para se abrigar de um tiroencostou-se ã porta que estava fei-chada, e ahi ficou por alguns mo-mentos. quando novo disparo foihouvldo e em seguida o baque doseu corpo ao solo, acompanhadode gritos de desespero.

Vários foram os moradores dologar que correram a ver de quese tratava e dentre elles, uni fJ«nome Manoel, que logo deu voz deprisão ao criminoso que tentou* re-sistir quando era desarmado, e dotal forma que a arma disparou fo-rindo-o em 2 dedos da mão direi-ta.

Emquanto Manoel conduzia Je-ronymo para a delegacia do l/S",districto, onde foi autuado em fia-grante e soecorrido pela Assisteu-cia do Meyer, outras pessoas con-duziam a victima ató a esquinadas ruas São Francisco XaviorCom 8 de Dezembro, afim de sartransportada por uma ambulânciada Assistência para o Posto Ce- -trai.

A bala penotrando-lho na f'*-.te esquerda, foi sair atraz na ca-beca, fazendo com que a pobre !*•-feliz perdesse bastante mas&a c~cephalica.

Pouco depois de ter chegado '.'-¦¦-

bastiana, ao Posto Central de fi ,~sistencia, abi veiu a fallecer, sen^uo seu cadáver removido com guiadas autoridades do 14". districto,para o Necrotério do Instituto Me-dico Legal.

Na delegacia acima o crimino-i . a todos que o iam visitar, de-clarava que fazia questão de fi-car com a innocente menina Glo-ria, filha da victima da sua im-prudência, para crial-a, como sefosse sua filha, attendendo a tersido ello o causador da morte deSebastiana.

Hoje, o corpo da victima seráautopsiado e em seguida dadoá sepultura.

Constou-nos que Jeronymo de-seja custear as despesas com oseu funeral.

-O—^JC; OO*- ¦O

FRES GENTIS MENINAS PASSEAN-DO UM CARRO OFFICIAL...

Saltaram do "M. G, 77", toma-ram media e continuaram

o corso,,,.Sabbado, ás 15 lioras, parou na rua

Almirante Barroso, um automóvel"Dods*e Brothers" com a placa "AL.

Cí. 77". Desse automóvel mal taramtres mocinha** e se dirigiram a úmbotequim, onde tomaram café,

Voltando ao automóvel mandaramu chauffeur, uma praça do "° ft. *..,servir-se tambom da excellente ru-biacoa. Finalmente, satisfeitos omotorista e as gentis passageiros, se-guiu o lindo carro official, desta vezcom uma das senhoritas no posto deajudante de chauffeur, intervindoraecmo, na direcção do carro e tocaii-do alegremente a buslna...

Houve uma circular prohibindo oliso dos carros officiaes durante osfestejos carnavalescos. A quarta-feira de cinzas já vae longe.

Da festa de Momo restam, comodolorosa lembranga, somente os )n'0-fundos desequilíbrios financeiros! f-1como o Thesouro não toliha soffridodirectamente com os tres dias defarra, e como o uso doa vehiculosofficiaes, em putuscadas, sô era pro-hibido nos tres dias do loucura, 6 na- ,tural que as meninas sé divirtam...

Um conduetor da Light atropeladoO conduetor da Llght, Baldoniiro

Ti',' -iro da Silva, de 46 aiinoa, casa-do, morador á rua Bruno Seabra, 20,hontem, ao atravessar á rua SenadorEuzeblo, foi colhido por um auto,soffrendò. escoriações generalizadaspelo corpo.

A Assistência medicou-o.

Page 4: ARMANDO S. ROSAS , , emquanto espera os favores ento ...memoria.bn.br/pdf/297984/per297984_1928_A00209.pdf · yy i MO II Rio, 5-3-1928 ~y. ¦''¦..'¦'¦?* S\ ' jáy'(y. É/ÊÈBr

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Wm ,A ESQUERDA

ANNIVERSARIOS.Fazem annos h-oje:Senhora*: •

Juiieta Telles do Menezes, esposado dr. TelleB do Menezes; ArmindaMarcondes Vlcenti, Phllomena DiasCarneiro, Emilia Soares Ferreira, es-posa do major Jacintho Soares Fer-reira.

Senhores:Deputado Thiers Cardoso, capitão

Faustlno da Silva, Manoel Martinsde Amorim Junior, nosso collega doimprensa; Mario Codoy, commercian-te nesta praça.NOIVADOS.

Contractou casamento com a se-nhorlta Mlquelina Barrai Villas, ri-lha do sr. Francisco Villas e d. Ma-ria Josô Barrai Villas, o sr. JorgeAntunes Marins.

A senhorita Paulette Glns, filhado sr. Paul Glns, corrector na Bolsade Paria e da sra. Jeanne Gins (GlnsSoeurs, de Paris), contraotou casa-mento cora o er. Pierre Andrleux,negociante em Paris.

—- Noticia» do Paris, Informamque a senhorita SImone Cordeiro daGraça, filha do sr. J. Cordeiro daGraça Junior e da sra. Berthé Cor-deiro da Graça, foi pedida em casa-mento pelo sr. Wllfred Botté, en-genhelro chimico diplomado pela Es-cola de Rouen (França).

Está contractado o casamentoda senhorita Maria do Carmo ElllsRlpper, filha do dr. Arthur PalmeiraRipper, com o dr. Mario de CastroAlmeida Filho, clinico nesta capi-tal.

A senhorita Henrhjueta de Cas-tro, filha do sr, Frederico de Castro,escrivão da 1.* Vara Criminal, foi pe-dida em casamento pelo sr. Arman-do Dutra do Souto Vargas, funecio-nario publico.NASCIMENTO.

Acha-so augmentado o lar do com-mandante Roberto de Alencar Oso-rio e de sua esposa, d. Corina Car-dim de Alencar Osório, professoramunicipal, com o nascimento do umamenina que receberá na pia baptis-mal o nome do "Wanda.

CASAMENTOS.Effeetuou-so nesta capital, o en-

laço matrimonial do sr. Álvaro Lo-pes, do commercio desta cidade, coma senhorita Maria Alves, filha dosr. Francisco Alves e d. AlbertinaAlves.

Foram testemunhas no civel o sr.Joaquim Duarte e Manoel Aarão, eno religioso Herculano de Albuquer-que o sua esposa, sra. Ernostina Al-buquerque.

O acto civil realizou-se na U.a Pre-toria Civel, às 12 horas, e religioso,as 16 horas, na matriz da Gloria,sondo officlante monsenhor Luiz Gonzaga do Carmo, vigário da Gloria.

Realizou-so o casamento da se-nhorita Maria do Lourdes, com o sr.Humberto F. Marques, runccionarlodo Banco Pelotense.

O acto civil realizou-se ás 16 ho-ras, servindo como testemunhas ogeneral Liberato Bittencourt, o co-ronel Escobar de Araújo e o sr.Humberto P. Marques, e o religiosofoi ás 17 horas, servindo do padrl-nhos do noivo o general J. B. Con-ceição Monte e sua esposa, d. M.

•) Esther F. Monte, paes daquella se-nhorita o da noiva, o capitão Aure-lio Souza e sua esposa, d. Nathail-na Mello e Souza.

Todos os actos realizaram-se emcasa do general Monte.HOMENAGENS.

Os alumnos da professora RoxKlng Shaw, desejando dar-llio umademonstração publica de seu affeetoo admiração, resolveram offerecer-lhe, no dia 5 do corrente, ás 15 ho-ras, no salão A rua Evaristo da Vel-ga n. 10, uma audição, na qual to-marão parte os seguintes alumnos:sras. Guinar Stampa, Dinah Vianna,Adail Alecrim, Anna Luiza Pereirado Souza, Germana Lucena o Arlin-da Gualeno; senhoritas Adelaide Oil-voira, Thereza Coutinho, Odette eDulce Montenegro, Sylvia Ribeiro,Nair Neves, Violeta Coelho Netto,Laura Rey, Haydéa Machado, AlinaLobo Vianna e Dalny Tavares, e srs.Eugênio Gudin e Augusto Sá, corao concurso do poeta sr. Olegario Ma-rianno e do pianista sr. Mario deAzevedo.VIAJANTES.

Em visita a seu filho, dr. Sebas-tião Fragelli, chegou do Uruguay eacha-se no Rio, a exma. sra. donaThereza Fragelli.

Deve partir hoje para Cambu-quira, em vlagom de repouso, o cl-rurgião brasileiro dr. Maurlty San-tos, director do Hospital da Gamboae do Sanatório S. Geraldo.

Partiu de Paris, com destino aoBrasll, a bordo do "Cap Arcona",acompanhado de sua exma. familia,o dr. Linneu de Paula Machado, pre-sidente do Jockey Club desta capi-tal.

Pelo "Valdivia", chegaram aesta capital, procedentes rte Santos,os srs. conde de Roulien, VoullenerCamille e Sene Claud, respectivamen-to ministro, encarregado de nego-cios e addido francezes junto aogoverno brasileiro.

O conde de Roulien havia seguidopor terra para S. Paulo, onde, acom-panhado dos seus auxiliares, demo-rou-se alguns dias.

I>e regresso de sua viagem aMontevidéo, onde representou o Bra-sil no Congresso de Instrucção queali se reuniu ultimamente, chegou aesta capital o dr. Noraldino Lima,director geral da Instrucção Publi-ca de Minas Geraes.

Vindo do Ouro Preto, chegou aesta capital o dr. Clodomiro do OU-veira, lente cathedratico da Escolade Minas, daquella cidade.

Pelo "Rodrigues Alves", partiupara o Maranhão, em viagem de re-creio, o dr. Luiz Felippe Ache, quefoi acompanhado dc sua família.

Pelo mesmo vapor, seguiu parao Maranhão o sr. Julio 'Sallas.

Acompanhado de sua esposa ©cunhadas, regressou do Maranhão,pelo "Rodrigues Alves", o dr. JoséMattos.

Para o Maranhão partiu o dr.Herbert Jansen Teixeira, deputadoao Congresso daquelle Estado.

Leve hoje mesmoV91KFIFJ D Ha H .- ¦ a - aa ü Kl t UJ D IHfifl asl RU Hm B frei rfsÍTfl Cl L Hi U taLfflrBj IA MII lll

E30E 301=301 aosaospnra sua familia

ssòsaoE sota.«MU»

O MAIOR PIANISTA DAHI2SPANHA

Joaquim Nin ha pouco executouem Paris, na sala "Gaveau", omprimeira audição sua "suite", ro-centernento escripta, denominada"Huit Valses Lyriques".

Ouvindo-a, a critica se manifes-tou do uma maneira aesaz elogio-sa para o notável oompositor-exe-cutor, considerando-a uma obrapreciosa, onde um sopro romantl-co a anima influenciado por umtemperamento forte. Dahi o ee di-2cr não ser o romantismo uma ques-tão do época c sim dc tempera-mento.

Na valsa, através de suas pagi-nas, guarda ello seu caracter gor-manico encontrando-se ahi a va-

w^^âÂlW^1^

i

PREÇOS A VIGORAREM NASFEIRAS LIVRES DURANTE A

SEMANAAssucar, kilo, 1?200; arroz, kilo,

$000 a 1$300; batata, kilo, 5500 8?S0O; banha cm lata do dois kiloslata, 55000; bacalhau, kilo, 2$S0O a125600; café. kilo, 3?600; café monit.na feira, 35800; carno soeca, kilo,2SS00 a 3$000; cebolas nacionaes, Ul'lo, $-600; farinha do mandioca, kilo,$500; farinha do trigo, kilo,1?100; feijão preto, kilo, $700 feijãopreto novo, $900; feijão manteiga,kilo, 1?400; foijão branco graudo,kilo, 1?200; feijão do cores, kilo$800 a 1?000; fubá do milho, kilo,$600; lombo dc porco, kilo, 35000;milho, kilo 450; toucinho, salgado,kilo, 2$500; abóbora 5S00 a 25000;agrião, e bertalha, molho 5100 aipim,tampa ? 10 0; vagens, tampa, du-z!a. $500 a 5700; bananas da ter-ra »-¦£>. Thomé, dúzia, 25000 a 35000batatas doces, glló o maxixe, tampa,Í-IOO; alfaco repolhuda uma, 5300íilfaco braçal, duzla, 5100; bcringeiafresca, dúzia 15500 a 25500; cenou1-a, molho, $200 a $600; rabanetenabo, molho, 5300; pimentão, dúzia$800 a 1S500; ervilhas e quiabostampa, 5500; laranjas diversas, du-2ia, 1$500 í"500; repolho, um, 1500oa 2$000; xuxu-, duzla, 15200 a 15800leite fresco, litro. $800; manteigaleilo, 85800; talharim, kilo, IÍ500massas, kilo, 15-100 a 15500; queijode Minas, kilo, 35500; sabão typ.Rosa, kilo. 15300; sabão AncoraJ.5500; sabão especial, kilo, 15-100; 6a-bão virgem kilos, $700; frangos gran-des, um, -1$500 a C$000; gallinhas,uma. RS000 a ?5000; camarão grano-kilo, 65500; camarão pequeno, kilo.65000; tainha, kilo, 2S000; enchov.-,kilo, 25-100; corvina, kilo, 25-100vermelho, kilo, 25500; namorado,kilo, 35000; sardinha, o bagre, kilo,.15000; pescadinh» >*«¦« 3S500; ovos,dúzia, 35-100.

riedade rithma, o ambiente doHespanha.

Salvo o motivo asturiano da pri-meira valsa e da ultima, as d,uasmedidas arrancadas da -Jota ara-goneza" e que parecem render umahomenagem á referida danea, todosos thomas são orlginaes.

A' poesia popular dc sua pátriaJoaquim Nin teve a felicidade deestylizar evocativa o intensamentee se o seu nome assumira propor-ções notáveis no conceito geral dosamadores da arte, mais cresceu ain-da, pelas homenagens que lho trl-bufaram, com a apresentação dasua admirável "suite". Raramentea critica de Paris se manifestou deforma tão unanime como des-sa vez. A consagração do JoaquimNin foi completa c a , Hespanhamais uma vez se orgulhou de seuillustre filho.

O pianista notável percorrerá,segundo se annuncia, as duas Ame-ricas, em longa "tournée", quandoentão voltará á sua pátria para re-pouzar um pouco.

Q Theatro**K^B>B3BBBHW_Han__^BHD_nHManBva«aHBKHaHn_BMHanBSB_..aB..Bi

**^^^^A_A_^^_A_^^^A*WWW*

(Por dentro c \por tora) \

GENTE DE THEATRO

LIA BINATIGraciosa actriz brasileira,ETOILE, da Companhiado Recreio, da emprezaAntonio Neves. Actualmen-tc, eni São Paulo, onde

tem sido multeappaludicla

ESPEOIE DE CHRONICAHouve, em nosso melo, um ar-

tista, bem cedo roubado á vida, quefalleceu quando ainda multo bonsserviços poderia prestar no thea-tro, e deante de cujo nome e decuj» memória devemos descobrir-nos, respeitosamente, pelo quantofoz por sua arte, máxima se atten-tarinos paru a época em que e.ver-citou sua actividade como elemen-to de destaque em vários elencose, principalmente, como directorde companhias e empresário.

Refiro-me ao grande Dias Bragra.Foi um verdadeiro mestre, no sen-tido mais completo da palavra.Houve tempo cm que tudo quantotivemos dc bom, em artistas, ho-mens ou senhoras, foi precisamen-te o quo llie passou pelas mãoshábeis, foram os que llie ouviramos conselhos. Só elle, elle só, ya-leu por um conservatório inteiro.E ninda hoje algumas figuras, quetemos apreciáveis, no gênero decla-mação, como por exemplo, LuclllaPeres, Antônio Ramos, Marzulo,etc, foram guiados por elle, emseus primeiros passos.

A cidade já se redimiu em par-te do muito que lhe deve. Ha lem-pos, quando prefeito desta capitalo senador jurlsconsulto Amaro Cu-valc.-uiti, por delegação dc uni gru-lio dc artistas, conseguiu fossedando seu nome á unui de nossasruas. No subúrbio, embora, seu no-me se ostenta ás esquinas de umadas artérias da cidade.

Mus não deve íicíir, ahi, u recoi—.lação de seu nome. E, i'ol pen-sando assim que, não ha muitosannos, um grupo de admiradoresseus promoveu um espectaculono Theatro Recreio, cujo produeto,se disse, era para acquisição deuma hérnia do pranteado artista.

O espectaculo realizou-se, mas oprodueto ninguém sabe que desli-no teve nem em que mãos ou emque bolso está. E' preciso que essedinheiro np pareça ou, pelo menos,as contas do festival. E sc o apu-rado não chegou, que se realizemoutras funeções para q mesmo fim,até que a herma se faça.6 O grande artista lem parentes«'•ida vivos, gente de theatro, quepoderiam tomar n si a incuinbeu-cia dc examinar as contas do fes-tival realizado. Ahi estão o distin-

eto escriptor Eduardo Victorino,seu genro, e queridos actores, Al-fredo Silva e Armando Braga seussobrinhos. Se esses, por um escru-pulo talvez explicável, não qulzes-sem metter nisso, «iue o faça a Cu-sa dos Artistas que, nesse sentido,pode e deve ir um pouco além deseu trabalho costumeiro do tratardos enfermos o do enterrar osmortos, ou, então, a policia.

E' preciso, 6 imprescindível, éinadiável qne uppareçu esse dinhei-ro ou se não houve saldo nas res-pectivus contas, o que se faça aherma do grande artista, do prun-teado mestre, que sem qualquerauxilio, manteve, durante mais devinte nnnos, uma companhia quefoi uma verdadeira escola.

ALVARENGA FONSECA

SORRISOS tE' hoje, finalmente, que sô roa-

lizam as primeiras representaçõosda revista Sorrisos, no São José.Trata-se de um original de distin-cta senhorita de nossa melhor so-cledade, que já ali fez representaruma outra peça, Boneqninhos, quelogrou obter grande suecesso. Apartitura é do maestro Assis Pa-checo e, na peça, se estréam Edi-th Falcão, tão estimada do publi-co, o Augusto Barone, que saiu daCompanhia do Trianon.

O DIAMANTE AZUDA fantasia do Gastão Tojeiro pe-

gou definitivamente. O João Cae-tano está registrando bellas en-clientes com a nova peça que estáem scena, aliás bem digna disso,por que é interessantíssima. Mar-garida Max tem na Zclia um ex-cellento trabalho.

O MAI/UCO DA AVENIDAUltimas representações, hoje,

dosta excellente comedia, pelaCompanhia Procopio Ferreira.Quem quizer ir á despedida, poisque se previna, cedo, de bilhetes.A enchente deve ser colossal. Ama-nhã, subirá a scena O pcllo doGuarda, em que Procopio tem ex-traordinaria margem para fazerrir.

RECREIO E OARLOS GOMESNestes dois theatros, continuam,

.letivamente, os ensaios das duasnovas companhias que devem es-tréar-se, brevemente, respectiva-mente, com O Mello das criançase com Tú Gosudo!, revistas absolu-tamente novas.

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Theatro João CaetanoHoje-.Vs 7 S|4 - A's 9 3|4-Hojc

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Theatro S. JoséUoje-No Palco - A's 8 e 10,20

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s?«5'w«2si3B_m «©am-tf;<sRInauguração do Theatro, que acaba dc ser completamente

remodelado

NO GlUIíL KOOM •— Diners o soupers dansuntes todos os dias

NOTA — Durante a estação do verão somente aos sabbados óobrigatório traje de smoking ou branco no GRILL-ROOM

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RADIO CLUB DO BRASIL

v^s_^__t^BSf^°^_w'i\W!nàW^

D. Eulalia Costa Brcnnan — Portelegramma recebido de Maceió, sou-be-so do fallecimento, naquella ca-pitai, de d. Eulalia Costa Brennan,progenitora do nosso prosado com-panheiro de trabalho Francis Bren-nan. Victimou-a uma syncope car-d faca.

A estimada e virtuosa senhora erairmã dos drs. Adkalio Costa o LuizCosta, ambos clínicos em Macei6.

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DE UM ATROPELA-MENTO

Na rua Barroso em frente ao nu-mero 255, foi atropelado por umautomóvel, recebendo contusões oescoriações pelo corpo, Alfredo deFreitas, com 22 annos, solteiro, por-tuguez, empregado no commercioe morador á rua Voluntários daPátria 409.

A Assistência prestou-lhe soecor-ros.

UM OPERÁRIO DA CENTRAL DOBRASIL, BALEADO

Na estação de Belém, foi feridocom um tiro no ante-braço direi-to, o operário da Central do Bra-sil, Jovino Silva, de 20 annos, sol-teiro, brasileiro e morador á ruaBarreira 803.

Removido para esta Capital, foio ferido soecorrido no Posto Cen-trai dc Assistência.

HO

"Jornal

Prògramma para hoje:Para uma intervenção cm nossa

estação da Praia Vermolha, segun-da-feira faremos, apenas a Irradia-ção das 2l horas e-m deante, da qualparticiparão o baixo sr. OscarKempf, com canções hispano-anve-ricanas, acompanhadas dc guitarra,e dos stB, Henrique Xavier Pinhei-ro, ao violão, e Antonio F. Concci-Cão, á guitarra.

RADIO SOCIEDADE DODE JANEIRO

A'.-; S. HO — Hora certa,da Manhü".

A's 12 horas — Hora certa. "Jor-nal do Meio-Dia". Supplemento Mu-slcal até 13 horas.

¦ A's 17 horas — Hora certa. Mu-sica do studio da Radio Socieda.de.

A's IS horas — "Jornal da Tar-de" (InformaçSes coTrimercin.es, cs-pacialmente para o interior dopaiz).

A's 10 lior.is — Hora ce-.la. "Jor-nal da Noite".

A's 19.ID — Discos dc nnifiica 11-gc ira.

A-s 19.30de diõK-os.

A's 20 horas — Discos.nqniliniJP pumonpt.ii.i? nipaqfoqtipt)

A's 21.OT. — Concerto, no studioda Radio Sociedade, com o concur-so da professora Eleonora Zaramel-la, do profesor Nelfíon Cintra o daorchestra da Radio Sociedade, tíob adiro-cção d-o maestro Romeu Bor-selli.

Prògramma:— ,T. Splalek: "BohC-miens rue-

fiefi" (ouverture) — orchestra.II — J. Maesenot: "Manon" (fan-

tasia) — orcheatra.III — .T. Maesenet: "Le Cld" (Air

de XlmiSne) — canto — prof. Eleo-nora Zaramella.

IV — Barroco Netto: "Canto domarujo" — orchestra.

— a) Barroso Netto: "Adeus";b) C. Debuesy: "Des cloclies" (can-to) — prof. Eleonora Zaramella.

Prògramma especial

COMPRE TAPETESLARGO Dl CAKIOOA N »

SOUZA UAPTtSlA & O-

' VI — Ravel: "Pavane" — orehes-tra.Intervallo.VII — Albeniz: "Capricho cata-

Ian" (orchestra).VIII — Solos do vloloncello —

pelo prof. Nelaon Cintra.IX — Verdi: "II Trovatore" (pot-

pourri) — orchestra.— Verdi: "Força do Destino"

(Madro Plotosa Vergine) — canto— professora Eleonora Zaramella.XI — A. Thomas: "Lo Caid" ¦—

orchestra,XII — Francisco Manoel: Hymno

Nacional.

COLHIDO POR UM AUTO NA RUABARROSO

O empregado no commercio Al-fredo de Freitas, de 22 annos, sol-teiro morador á rua Voluntários daPátria n° 409, hontom quandoatravessava a rua Barrozo, foi co-Ihido por um auto, soffrendo es-coriações e contuzões pelo corpo,motivo porque foi soecorrido noPosto Central de Assistência, ondeapós receber os curativos que ca-recla, retirou-se.

EL GUIMARÃESCirurgiâo-Dentlsta

Consultas: Rua Abolição C3

VIGTIMADO POR UM TREMNa estação de Madureira foi co-

lhido c morto por um trem expres-so, um desconhecido de cór bran-ca, com 35 annos presumíveis deirlarlc, trajando roupa preta e cal-çando meias e sapatos tambempretos.

O cadáver do pobre homem foiremovido para o necrotério do In-stituto Medico Lesai, com guia dasautoridades tio 23." districto.

mmmm_wmmmtm;m_mumm_1____m______________mLmmm^^ fuiumMn ¦—

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Segunda-feira, 5 — 3 ~ 1900___________—i 1 - na 1 ¦ __¦¦¦! iirni-T 1 n-nawi— '" 0-^4

SEpABfif.JAMRíKW

Catharina II — Principal figura feminina do 1'ilni "Casauova"Suzanne Biantíliettl

"VENUS DE CARTOLA''NO LYRICO

O Lyrico muda hoje o program-ma fazendo exhlbir "Vcnua de car-tola" uma alta comedia cujo en-'trecho 6 o seguinte:

A advogada dra. Doroth-õe d'Es-pard, advogada, iniciava o seucentésimo processo de separaçãoconjugai.

A sua belleza o intelligencia. des-portaram em Charles WrigtTi inten-so amor. Dorothée, sceptica porprincipio em questões de nmèr,não lhe prestava a menor attenção.

vogar nos auditórios do Impei-lo osindivíduos que estejam ligados, porlaços do parentesco, aos naturaesdo Paiz, Hortonse, devidamenteindustriada, alvltra a medida daamiga casar-se com o filho da ve-lha Albion, embora a união nãotivesse efíeito senão nos doeumen-tos legaes a cuja assignatura se se-guiria uma petição inicial para aacção do divorcio. — "Para queservem então" — pergunta a aml-ga ardilosa á indecisa feminista" —as especialistas etm assumptos dessanatureza?" Anto tão forte argumen-

CKNTIiO AUXILIAR DOS OPERA-RIOS BM CALÇADO

Pos.se Ua nova directoria

Convidamos todos os associadosdeste Centro o aos operários emgeral para assistir a posso da no-va directoria a realizar-se hoje,sogunda-feira, dia 5, ãs 19 horas.

Convidamos tambem ás co-irmãsa se fazer representar em nossa so-lomnidade do posse da nova direc-toria.

A lliorentorin

A UNIÃO DO.S OPRRARIOS KSTI-VADOKES *BI A CHEGADA DO

DR. SAMPAIO CORRÊA

A directoria desta sociedade re-solvcu convocar uma grande reuni-ão de suas co-irmãs para o dia 10do março corrente, ás 19 lioras, emn. C-í, afim do combinar as home-nngons (iue devem ser prestadas aobenemérito brasileiro dr. SampaioCorrCa. Acha-se, em sua secretaria,das 12 ás 17 horas a disposlgíto dequalquer classe operaria a seguin-te commissão: José da Rocha Sou-tello, Casemiro Munhãs Barreto,Leopoldo José Baptista o João Mo-nezes.

José Gnrclu Navarro, 1» .secreta-rio.

GRANDE FESTIVAL

O Grupo Editor "Voz Cosmopo-lita" realiza no dia 10 do corrente,ás 22 horas, no Contro Cosmopolitaá rua do Senado 215, um festivalcommemorativo do C" anniversario.Os sócios do Contro, terão entradacom a carteira associativa e o re-cibo do mez, e encontrarão aindana secretaria do jornal convites asua disposição.ALLIANÇA DOS OPERÁRIOS EMCALÇADO B CLASSES ANNEXAS

Convidamos todos os componen-tes desta associação, á comparecerem assembléa geral ordinária, que

so realizará hoje, sfgunddia 5, ás 20 horas-, em J'1!social, á Praça da Republi^ ,andar, afim do s._ tratar (1V

l!'assumptos da classo |nelu!i!,'i'que já foram tratado;bléa anterior,definidos.

tmruir- ""•MlíJtn ,

ORDEM DO DIALeitura da neta anterior

mento do manifestomento das vagas da

Ieommlsss.

ecutlva. Da parte d0 nclasse, esperamos .nt t0j.''companheiroa comparvãmente.

'•'Ui

"'¦stl.,

walA. i'()iniiiis*ifii> v

CENTRO AUXILIAR nosRIOS I-.ÍI CALCADO

Por motivos oontrarlos ;vontade pessoal forcada a .„'"

r-orretm"«Ulll i|

*tn

lltí% iTt<??Í_!^'£5fS^,!*$ **Èlr * ' $_&£.

mÊÈmÊT "

lllllll*

Este é mn tios beijos que amanhã veremos no film do ProgruniinuUraoiia "Vemis rte Cartola", com o apreciado George Alexandre

e a bella Carmen lioni

Entendia ella que os humens nãopassavam de meros companheirosnos amargos da existência o dosquaes as mulheres so deviam livrarsempre que pudessem.

Intimamente dizia que, jamaischegaria a sc dedicar a um dessespobres diabos, notadamente com aidéa dc amal-o e fazel-o feliz nocasamento. Dorothée espalhava en-tro os seres do sou sexo, as suastheorias. A ultima conquista que aexaltada feminista fizera fora asua amiga c comliseipula do aca-demia dra. Hcrlcnso JJIodenl, quepassou a ser considerada o "seubraço direito".

Hortonse, apesar ria promessa,feita contrahiu matrimônio com oconhecido jornalista, do "Matin"George Itigaud, redactor forensedo grande matutino. Sentla-seplenamente venturosa no acoche-go do lar, onde dispendia todasas suas energias em beneficiodo marido o dc um encantadorfilhinho. Dava-se a coincidênciade serem velhos amigos comcerta intimidade, o esposo dcHortense e o apaixonado do Doro-thée cuja imagem sedufftora já segravara de ta! forma na mente doinglez a ponto do parecer uma ob-cessão. Elle tinha de conquistal-ade qualquer maneira e por isso, cer-ta oceasião referindo o assumptoao seu amigo George, lembrou-lhoa idéa de, juntos com Hortense,pregarem uma poça a rebeldeadvogada, resolvendo ao mesmotempo, o intrigado problema.

Eis que, uma tarde, Dorothée re-cebeu o convite para patrocinar odivorcio de uma millionaria ingle-za, residente na Austrália, a quemsó poderia attender, sc obedeceu-do as leis britannicas, se tornassesubdita ingleza. Diz o Código Civilda Inglaterra, que só podem ad-

DR. MAURITjIiO DE METjIíO

Moléstias de nariz, garganta eouvidos. Medico âa Policlinica doRio de Janeiro. Pratica nos hos-pitaes da Europa. Rua da Assem-bléa. 47. Das 2 ás 6. diariamente

to, decidiu-se Dorothée a aceitar oconselho salvador p fez inserir no"Matiu" o seguinte annuncio: "Pre-cisa-Ke do um marido..."

O Cr.VEMA 1>0 CARIOGALÍRICO — -'Venus de Cartola".

NA FRACA FI.OKÍANOODEON —, "Amor Napolitano".GLORIA — "Sua Magestade o

amoricano"CAPITÓLIO — "Hula"1MPBPJIO — "Quem desdenha

quer comuirar"NA AVENIDA

KIAKliO — "13" p'ra casar"PARISIENSE — Esposa mal ca-

sada" e "'Ama.rgores da fama"CENTRAI, — "Um romance nas

alturas"NA CARIOCA

IDEAL* — "O Corneteiro" o"Bancancío o sabido"

ÍRIS — "O Bruxo"NA BRAÇA TIRADENTES

S. JOSÉ' — "O genlil homem deParis" c "Prorligalidade"

NOS BAIRROSATLÂNTICO — "Tem boi na li-

nlin "AMERICANO — "Irmãos ge-

meos"AMERICA —- "Os caprichos

da moda"BRASIL — "A adorável peque-

na "GUANABARA — "Somnabulan-1

cias"HADDOCK LOBO — "Dados do

destino"TIJUCA — "Campeão de corri-

das"VELO — "Espadas e corações"MEYER — "A. cartada da vida"

e "Leão sem juba"LAPA — "Madame Pompaciour"

e "Homens de animo" .MODELO — "Jim o conquista-

dor" c "Segredos de 'uma mulher"CINE PARQUE BRASIL — "Na

hora de amar" e "A procella"MATTOSO — "Banida da Corte"

e "O amor tem graça"

-:- H O J ECARMEN BONI em

ôpeQIWOL

C2« I

rir para o dia J7 dofestival quo deveria sisede do Centro Auxiliar dcrarios om Calçado, no dis Imarço corrente.

Com a transferencia do í(llfica tambem transferido PlJ.mesmo dia 17 de março, o sm,dos prêmios constantes .ios |,sos.

Pedimos aos companheiros tregados do passar os ingressos»tarem as suas contas ao carnsMLeon Azernad, até o dia 15 de»ço, o maís tarde.

A eojiimissão ,|„ fC_,t|,,iUNIÃO DOS OP13HA1U0S METll

LURGICOS 1)0 I111ASII,

Convidamos os companheiracomparecerem a assemblía 6i.ordinária a realizar-se hoje, 5corrente, cm 3a coiivuc-açào.

Ordem do dia: — l» —acta da secção anterior;tura do expediente; 3" -tos geraes.

O secretario

«tura (' ~ LiAssa»

>r::l.l

SOE ÍO-C3Q1

BAILESXOCXOE aoxao e^ssaonl

_ET ÍOSz ri

agnifica a feijoada dos FeiConforme vimos noticiando, um

grupo de verdadeiros foliões, que seabrigam sob o glorioso pendão fe-niano, promoveu para o dia de hon-tem, uma succulenta e farrascaticafeijoada ao "Xuxú".

Arregimentando-se sob o nome de"Grupo dos Cataractas", e tendo áfrente o grande carnavalesco Leone"Xuxú", esses rapazes vão dar quefalar. Isso so deduz do grande sue-cesso da sua festa dc hontom.

Apezar dc pouco noticiada, obteveuma concurrencia apreciável do "fe-nianos" e "gatinhas", que foram ao"polciro" devorar o gostoso mastigo,regado a agua quo passarinho nãobebe. Antos, ao almoço, fora comi-do um colossal talharim á giovl-nezza. Depois, vieram as dansas.Após as dansas... Com isso nada te-mos.

Apenas devemos antecipar que, nopróximo sabbado haverá um enormeforrobodó de Cacuia, seguido, logono domingo, do uma outra comida,que vao ser um caso serio.

E, assim, os gatos" provam queno "poleiro" não tem "cumberga".

E' ali no duro da piririca. Quemnão puder, não se metta.

TÊNIS PiTESEm meio da maior animayão e

sempro na melhor ordem, transcor-reu o grando bailo promovido pelogrupo «Peso é peso", na "Caverna",sabbado ultimo.

Encerrando com esse baile a suatemporada carnavalesca, os Tenen-tes o fizeram com chave de ouro.Rf.OCO "-MARACATIP HAMBINDA

OO ORIENTE"Esso quorido bloco da rua Carne-

rino encerrou a sua temporada car-navalesca, realizando no sabbado ul-timo um grande baile, que logrouenorme animasão. E, hontem, nmagrande comida foi servida, constan-to tlc um estupendo caruru' á bahia-na, quo deixou saudades.

2120S5S3omn.omn.omn.omn.omn.

INSPECTORIA DE VEHICULOSEstão sendo chamados á Inspecto-

ria de Vehiculos os motoristas doscarros abaixo mencionados, respon-saveis pelas seguintes faltas:

Contra-mão de direcçao: lSün c. 2420 — c. 2638 — 5872 —

— 870!) — 20 — 65 omn. — 6687 omn. — 01 omn. — 107112 omn. — 16 omn. — lis110 omn. — 122 omn. — 131135 omn. — 13S omn. — 151157 omn. — 167 omn. — 210omn. — 217 omn. — 705 T. — 040 c1020 o 10'60.

Estacionar em logar não permitti-do: 2010 — 4701 — 58400 - 51 omn.552 omn. — 211 omn o 706.

Desobediência ao signal: 2161 35 — 24S8 — 2523 — 2511 — 2602T. 2760 - 2913 - 3452 - 3282 _

43SS — 4423 — 5007 — 5062 — 57.105S72 _ 6073 _ 6260 — 6337 _6368 — 6658 — 6851 — 6004 — 75467831 — 7050 — 8120 — 8143 _8312 — 8354 - 8504 _ 8268 - S6SÕ8901 — 0496 — 3 — S — 22 — 22omn. — 233 omn. — 27 omn. _ 35omn. — 3S omn. — 39 omn. _ 41cnn. _ 42 0mn. — 54 omn. — 60omn. — 67 omn. — 75-86 omn. — 119e 144 omns. — 177 omn. 197 omn —213 omn. — 217 omn. — 224 omn. —320 — 358 — 370 — 3SS T. 826 —1060 — 10S0 — 1266 e 1698.

Meio-fio e bonde: 217S — 5864 76 omn. — 151 omn. — 208 omn —262 — 629 e 1101.

Circular para angariar passagel-ros: 2714 o 439.

Contra-mão: 02.Excesso de velocidade: 3606

Í.60S — 119 omn_ — i72 omn. S52llll — 1348 c 1771.Recusar passageiro: 7912.Descarga livro: S701.Desobediência para accender as

lanternas: 24 omn. — 137 oum. —161 omn. e 235 omn.

Interromper o transito: 164 omn.o 204 omn.

Contra-mão de direcçao: 1855 e2120.

RJBCIIEIO DE SANTA U/.nA (min do Grupo "Q.ucm P6dc v«,

Foi realizaria hontem, no liemdo Santa Luzia, a festa organlnlpelo Grupo "Quom pérle pórle'*, t.Hcomo directofia, oa seguintes sertires: José Martins, presidente;noel Negraes, secretario; -Manoel 1gacs, thesoureiro.

Sendo esta festa dedicailaprensa carioca, não podemos deiide registrar, o modo porquo foi riHzada.

A's IS horas, coineyou o baile, .estove repleto do lindas senlio.rlt»)distinetos cavalheiros, tendo est*animado desde o começo ati o fim

A's 22 horas, foi servido uma laumesa de doces regado 110 clioppchampagne, pediu a palavra o doiilPedro Magalhães quo agradeceu (nome da directoria do Vírupo "Que

pódc pôde", aos representantes1imprensa ali presentes, sendo seco:dado pelo nosso companheiro Mideiros, da "A Esquerda", o qual ünome de seus collegas fr-z elogiosGrupo "Quem pôde pódc". ao Bcreio do Santa Lu7.ia o ao sr. Pra!rie Souza, presidente do mesmo.

Os sous salões acliavntn-sc ricaírente ornamentados, sonrío inasr. Eloy Moreira, o scenographo.Incansável para. qno a- "Capelli

apresentasse um aspectomaravilhoso.

ADVOGADOSRoberto Liyra c

Jarlos SiisseUliid de Mendonça jRua do Ouvidor n. 71 • 3' andai;Salas 5 e 6 (elevador)-Ue 3 Ss'

PUBLICAÇÕES:.j

. "NOSSA TERRA"Está publicado o numero deiti

revista e correspondente ao 11102 *fevereiro. Este numero É ülustrad»na capa com o retrato de JoaquimNabuco de quem se fala no arWde abertura.

"Carlos Presi cs c... A™11Barca" é o titulo cie um artigo pi-litico, cheio de reticências e er-'trelinhas bem talhado paru " a0'mento.

Escragnollc Doria em pequeno"vibrante artigo lembra a necessB*do dc um monumento aos estuda»-tes. Joaé Vieira escreve unia \»gina descriptiva de Angra d"- "e.

Uma pagina digna rir- apreço <a da sessão soiemne do comprou*so o posso dc Deodoro.

Ramiz Galvão é o homem nou-vel da galeria criada por es=avista. Sobre rllc escreve Af'1"1*'Celso.

Eauro Sodró, Domingos Mass-'}'nos, Noemi Pitanga e Julio y.enchem as demais paginas, t° Idignos dc leitura.

ÜMA SENHORA ATROPELADAHontem pela manhã, ¦¦¦•¦ '

chias Cordeiro, cm frente as ""cinas do Engenho de Dentro-atropelada por um autotnov ¦

quina Vieira, dc 33 annos, casa ¦brasileira o moradora naquella 'calidade, ã rua Dr. Bulhõescasa '.*¦.

illtUApresentando umu turte lusão no peito e braço esquerd)1'Joaquina soeçorrida pela ¦'cia <lo Meyer.

O auto fugiu.-<H> «j>-<2-»—¦*"—

orAGGRESSÃO A CGApresentando ferimento n

tal, foi soecorrido hontem *••to Central de Assistênciapregado no commercio. íCoelho, rie 20 annos, 1ruu do Rezende n° '.*-.

A victima ao ser nn-t; ;so que fora aggredida a crua da Assembléa, por uni 1duo que ignora o n"!!'

Após os curativos, reiii'°:

Page 5: ARMANDO S. ROSAS , , emquanto espera os favores ento ...memoria.bn.br/pdf/297984/per297984_1928_A00209.pdf · yy i MO II Rio, 5-3-1928 ~y. ¦''¦..'¦'¦?* S\ ' jáy'(y. É/ÊÈBr

«*-. „ff ¦: ,«ví $bi^s5??vi»,í rr-r^v-i-" yvy- - -.-s--,-.;*-..-

Segunda-feira, 5 — 3 — 1928

_f <w^ ? * Ií ?! JC, j^l _| \J| ^ J/ v_/Jtx 1 IV U ^ _f? í EnoonirêÁ, Bn&£iio& eSe&&>õ®& |

íoplacaud: Que é da commissâo de reforma dos estatutos da Amea?Baby está um colosso — O Santos virá no diá 18? — 0 Botafogovae, sabbado, a Juiz de Fóra — Inscripções cancelladas — Parecemeni-ira: 0 departamento "Brown" acertou!... — Outras noticiasNO PLACARD

fnfielismcnitc a nosaa entidade

bnrtiva nüà entra mula no» triJlios.! jj„ ícjhpok f°l nomeaao nma com-iitesíw ttfflrn elaborar mn antl-projc-

Ho rto reforma d o.s estatutos- daInrii r, att liojo, nüo sc tem iicnliu-

Ba noficln '1° andamento tios traba-

|l,(,s, neiii ao certo nc sabe sc u tnl^^miss/in .t:'i (ratou do desempenho

tarefai «iiic lh« *°í ntírlhulda.li.iis nlguiuf dias c catará iniciadaícinpnrntía sportiva do corrente

jnn sem hc Haher, nlliinl, o <iuc pre-lonilrm fnaicr os senhores da com-kbiifli*.

E', limegavclmente. o reglmeii danpllcneSo, dn tiipençiío, cniflci,j nll ho implantou, seni que medi-j M. proponham", nue o evite, «íi-anil-) ti meio hiiorttvo, corrigindofnllius iln iiilmhiistrnçiio dos seus

llrlRmlei. que ilcsemiliccem ns res-^nsiibLIülades que lhes enuem eom

leitnçflo (Io nmndato de que estilo[arestífioíii

[Parece mentira, e> incrível,' que ho->• de intelliçrcneia, cultos, nfto

Mxcrírucni o oamünho errado em que|stfni c nflo rceoniheçam que lhes foiLntiniln <.-iii'l'n ilte ililflcil desempe-

Ibo na ilirecçuo «los aporta cariocas,[ojos Interesses tifío defendem, nftoIncrcrenit afínnlf o cuidado, o zelo,

exigem.I Estamos qiiaxr acreditando que o(residente ila Amea estft à altura

i membros qne a e-.iupõeni, dentre¦junes ainda nos atreveríamos a

laier restrlcc*5*esj pequenas, emborn,\<v., as Miffi cientes para Impedir ajuntlnuaçfio dteste desgoverno, desta

Itwrient-irão, desta halhnrdfa, quetarnrtcrlznm a actual dlrecçfio dos

¦orlx onrlneias»| Emprestenif, eoin tamnnlia neglt-¦pnein, no ati Guinie, o apoio e a so-

lláàrícdade dc uma indifferença,uasl criminosa c, ft prestaefXo dasttn.iis. nfio se surprehendani cora n

üpt»ns:il)il£dadc que lhes couber,|finnl.

BSaRDO.

BABY ESTA» BM COLOSSOBaby, o sympathico arque iro bota-

|o_iif-ii!ic, que andou uns temposlíaatado cias lutas sportlvas, reapp-i-

riíite anno em completa fôrma.Ainda hontom, no ensaio do Bota-1

¦oco, produziu magníficas defesas,lendo lido mesmo brilhanto actua-lio, .*, 6 preciso que so diga, jogarala linha contraria uma turma espe-pi... ijno so vae apreciar estepino!

PARECE MENTIRA!Departamento de Mr. llrotv agiu

bemAtttndendo d solicitação do depar-

limento technico a Amea resolveuIno o torneio Inicio fosse realizadofo Stadium Guanabara.

Até que emfim!...

PSDU FICARA', AFINAI.,, RIPPBIl?Rlpper tem dado o que fazer. Foi

Iricolor, (s America e será o que?tluit'. _o falou na sua volta ao clubfio Stadium Guanabara; agora, já, seli: riu. ollo ficará no America.

Quo lm do verdade?Consta que o sr. Guinie se negará

*• visar o boletim da inscripção deRlpper, indo club que preside, pelos"Otlvos já do conhecimento publico.

E' hom esclerecer o caso, evltan-Wi assim, os commentarios dosfavo-raviis.

0 SANTOS JOGARA' AQUI NODIA IS?

0 Botafogo convidou o Santoster.i disputar um match amistoso,¦«sta Capital, no próximo dia IS,Pita que lhe concedeu a Amei.Aguarda-se a resposta do clubPaulista.

0 BOTAFOGO VAE A JUIZ,DE FO'RA

1^' bem provável quo sexta-feira,J noite, a equipo principal do Bo-kfoKo embarque para Juiz do™ór;.. onde disputará um match"unistoso

com um dos clubs locaes.OS ARGENTINOS EM

AJISTTERDAMEm tologramma do Buenos Ai-"*s informa que embarcará no dia

16 Ao corrente, no paquete "Al-ara*1 com destino a Amstor-

o Quadro de foot-ball da As-'"winsifo Amateurs, (itio represen-

'- Argentina nos jogos olym-Picos do 1928.

SAES FICOU NO BOTAFOGOSac;-, o médio botafoguense, ao

tontrarlo do que se espalhou, náo'_ para* o S. Christovão. Conti-

»u'a no Botafogo, onde ensaioulont-m v,.

REI'0Rr.A DOS ESTATUTOS DÁLIGA BAHIANA

todo mez corrente, a entl--lirlgento dos eports torres-

no Estado da Bahia, deverá' so para roformar seuB es-

ii' .*'n

Sur.d-id,

fJs pontoa de reforma fl-¦l creação de novas ponali-

o abandono do outras; a

C/_.:.A VIEIRA NUNES>•*•< L.HIUA Uu. SPUKTM.EN¦«. riq Branco. 142

escolha do juiz pelo systema mo-derno cie sortear o club, no qualserá escolhido o jiílz da pugna,referente á votação na assembléag:eral, a qual será pelo systemaproporcional ao numero do cam-poonatos em quo so empenho oclub. Quer dizer: um club dlspu-tanto de foot-ball somente teráum voto, um club dlsputanto dotennis, foot-ball o athletismo terátres votos.

Ha ainda multa coisa a alterar...nâo so esqueçam os dirigentes daLiga Bahiana!

E' -NECESSÁRIO O I-ASSEA commissâo executiva da Amea,

em sua reunião do quinta-feira,tomou conhecimento do officio n°8, do River, para declarar quo osamadores, quo na temporada do1927 disputaram jogos por clubsfiliados á sub-I/iga Brasileira duSports, para jogarem na temporadadè 1328 por clubs filiados â estaassociação ,não têm necessidadede "passe", uma vez que a nossainseripç&o não importa om desres-peito ás leiS daquella sub-Llga.REELEITO O PRESIDENTE DA

AMATEURSPara o cargo do presidento da

Associação Amateurs Argontina doFoot-ball, foi reeleito o sport-man Adrlan Beccar Vareila.

A FEDERAÇÃO A* AMEAEm sua reunião de quarta-feira

ultima, a commissâo executiva daA. M. E. A., tendo conhecimentodo officio do n° 86 da FederaçãoBrasileira das Sociedades do Remo,Informando quo as regatas offi-ciaes da temporada náutica do1928, serão resolvidos aos 17 dejunho, 19 do agosto e 11 de outu-bro e pedindo que, para concilia-ção de Interesses dos clubs filiadosa tal associação e á A. M. E. A.,não sejam marcadas competiçõesde foot-ball, com a participaçãodo Flamengo o do Vasco resolveuencaminhai-o nas referidas datasao departamento technico para in-formar.

INSCRIPÇÕES CANCELLADASEm sua ultima reunião, a com-

missão executiva da A. M. E. A.tomou conhecimento das communi-nlcações do ns. 304, 3310 o 311, dodepartamento technico, e, na con-formidado do art. 92 do CódigoSportivo, cancellar as lncripçõesfeitas pelos amadores infra men-cionados, não lhes permittindomais inscripçOes na temporada de192S.

Io) Hugo Chironl, que sc Insere-veu, aos 14 de fevereiro, pelo Ame-rica o pelo Vasco;

2o) João MIsael Penna, que seInscreveu pelo Botafogo, em 29 dejulho do 1927, e pelo Fluminense,aos 28 de fevereiro do correntoanno;

3") Sebastião Paiva do Oliveira,que se inscreveu pelo Flamengo,aoa 26 de agosto do 1927, e peloTijuca, aos 29 de fevereiro do cor-rente anno.O PAULISTANO DERROTOU O

SANTOSSANTOS, i (A. B.) No campo de

Villa Belmiro, nesta cidade, reali-zou-se hojo a tarde o encontro defoot-ball entro o Santos F. Clublocal e o Palestra Itália de SãoPaulo, em disputa do campeonatode foot-ball da APEA.

O jogo foi assistido por maia de10.000 peesoas. Es-in assistonclanão saiu todavia muita satisfeitado campo, não tanto pelo mau temporeinante, pois choveu torrenclal-mente duranto o embate, como so-brotudo pela acção do juiz <iue foibastante falha o parcial, provocan-do grando indignação. Numerosospopulares mesmo chegaram ao pon-to do pretonder aggredir ao juiz,sendo obstado neato intento querpela directoria do Santos, que pro-curou cercar o juiz do todas as ga-rantlas, assim como pela cavalla-ria quo tambem procurou protegero juiz. O carro do arhitro foi, to-davla, seguido atô a Estação daSão Paulo Ralway, até ondo foi ellevaiado.

O jogo em si oxcellente. Nãohouvo dominio de qualquer dos con-tendoros o, não obstanto estar o cam-po molhado, o jogo foi movimentadoe cheio do lances Interessantes, queprenderam a attenção da assistência.

O Santoa teve um ponto annuladopolo juiz, provocando esse facto umcomeço do conflicto ontro jogado-ree o populares, sendo necessáriaa Intervenção da diroctoria dos doisclubs, assim como da policia, que seviu obrigada a entrar em campopara restabelecer a ordem.

O jogo preliminar, terminou coma vlctoria do Palestra por 4 a 3.

Terminado esso jogo, entraramem campo os quadros principaescom a seguinte organisação:

Santoa — Athlé, Bilü e Meira,Hugo, Julio, Alfredo, Ornar, Cama-rão, Sirlrl, Araken e Evangelista.

Palestra — Perth, Campos, Ml-guel, Xingo, Golliardo, Scraphlnl,Tedeaco, Heitor, Armando, Lara,Perlllo.

Dá a salda o Santos, que atacapòr intermédio dc Evangelista,obrigando Perth a fazor a primei-ra defesa. Pouco depois, o Santosfaz novo ataque o Sirlr! faz o Io

logo perde a bola. Novamente soapoderam, da bola os visitantes echegam até o rotangulo dos locaes eobrigam a Athlé a fazer uma defesade forto tiro do Heitor. Pouco do-Pois, o Palestra volta novamente

ao ataquo. Meira, procurando tiraruma bola do Lara, é punido pelojuiz com tiro penal, áe lfi horas o13. Não obstante os numerosos pro-testos quo essa decisão accarrotou,quor por parto dos jogadores doSantos, quer por parte da aseis-tencia, o tiro penal íoi batido porHeitor o defendido por Athlé, quepratica reversão. Perlllo bato o tirodo canto o Tedesco bem collocadoempata a partida, ás 16 horas o 15.

O jogo proaegue bem animado doParte a parte. A uma investida doSantos. Evangelista ontra om Pertho marca mis um ponto, que o Juizanmila. Houve fortes protestos,contra essa decisão, o Santos or-ganisa novo ataque, o nova defesado Perth. Pouco depoia tormina o1° tempo, com o seguinte resultado:

Santos ^Palestra ';]]' jA's 17 horas o 15, recomeça o jogocom a salda do Palestra. Nessa

Iiliaee final da partida, continuouainda forte, animação como no1° tempo. O Santos ataca mais,porém a sua linha, remata péssima-monto.

A's 17 horas o 27, Eara, escapandopelo contro, marca o 2" ponto doPalestra os locaes. A*s 17 horas c36, Perillo, com forto enviezado,marca o 3° ponto do Palestra. OSantos so desnorteia momentosa-mente, do quo so aproveita o Pa-lestra. O Santos, passa a atacar.Ao faltar 25 minutos para terminara partida, o juiz suspendo o Jogopara punir a Slrlri, que reclamacontra as suas decisões. Nesso mo-mento houve tentativa de aggres-são contra o juiz por parte doEvangelista. O povo invade ocampo, entrando tambem a cavalla-ria quo. depois de algum tempo,consegue restabelecer a calma, A'e17 horas o EG recomeça o jogo. A'st8 horas o 3, Camarão escapa emarca e 2» ponto do Santos.

Mais alguns ataques termina 'o-jogo com o soguinto resultado:Santos 2Palostra [[ sO juiz, er. Antliero Molinaro, do

Palestra, prejudicou grandementeo club local. Não puniu, além deoutras faltas, uma defesa feita coma mão por um dos back e annulouum ponto legitimamente feito peloselementos do Santos.

A assistência se mostrou muitoIndignada, tentando aggrodil-o eseguldo-o, depois, até a Estação,ondo não se cançou de valalo-o.UM FESTIVAL dUE TErtMINA EM

CONFLICTOSAO PAULO, *i (A. B.) — No

campo do Antarctica F. C. realizou-so hojo a tardo um festival sporti-vo, promovido pola "Sociedade Re-creativa Banda Internacional daMoóca", com o concurso dos clubsUnião Fluminense, C. A. SanfAn-na, Parque da Mooca, F. C. Crês-pl, F. C. Fascistas.

Decorreu animado, não terminan-do todavia, como era de esperar,dentro das normas de cordialidadee de delicadeza, pois que, se rogis-trou no decorrer do jogo principaluma grande desordem entro os jo-gadores do SanfAnna o elemontosdo club adversário. Houvo tam-bem um concurso do sympathiapor clubs, entre os presentes, de-vendo o club quo conseguisse omaior numero de votos, receber ataça amisade, offoreclda pelo In-dustrial, sr. Antônio Sabeta. Ga-nhou essa taça o União Plumlnen-

O Io jogo entre os quadros se-cundarios do União Fluminenso eo SanfAnna, em disputa da taçaFalgedano & Mazzl, terminou comempate de 3 pontos.

O 2» jogo ontre os clubs Parqueda Mooca e Turf Paulistano, emdisputa de uma taça offerecida pelosr. Paschoal Clcco, terminou coma victoria do Io por 2 a zero.

O 3o jogo, entre o Crespi F. C.

DERBY-CLUBA CORRIDA DE HONTEM

Com uma tardo sombria e chu-vo«a, effectuoit hontem õ DerbyClub, á sua quinta corrida extraor-dinaria da temporada do Verão, paraa qual foi orgánisado regular pro-gramma do nove pareôs, quo tinhapor principal attratlvo o promlo'•Dezesete do Sotembro", na milha,ganho polo platino JIcky, ex-Huma-ytá, em impressionante estylo, se-cundado pelo Patuaco, substitutodo Obelisco no stud O. S. Jorge,Montou o resistente filho do Mel-rose, o "minúsculo" Braullo CruzJunior, que so houve com acerto.

Prosa, Baroneza o Patife, hábil-monto dirigido por Domingos Su-aroz; Carmela e Last, pilotados poiNíeaslo Gonzaléz; Valoto e Perso-noro, conduzido por Cláudio Fer-reira o Diclsiva, sob a direcção deCarmelo Fernandez, foram o-a de-mais vencedores da reunião quocorreu pouco animada, passandopelos gulchots da casa das apostasa Importância de 233:71S?000.

O starter dou saidas promptas eperfeitas, tendo aa carreiras sidodisputadas com victoria, terminandoo divertimento com a appariçãodos pyrllampos... "habitues" doHyppodromo de Maracanã...

DIVERSASO Grande Premio "Jockey Club",

a prova máxima do turf paulista,disputado hontem, no Hyppodromoda Moóca, na ptreeença do presi-dento do Estado do São Paulo, ai-tas autoridades e de todo o mundoturfista da .vlsinha capital, tevê oseguinte resultado:

. Grande Premio "Jockey Club" —Distancia: 3.200 metros — Pre-mios 20:000$000 o *1:000?000 — Ani-maes de qualquor paiz e idado —Posos especlaes:

FRAYLE MUERTO -- alazão, 6annos, do stud Rodolpho Crespi, jo-ckey Tin-íoteó Baptista, Io.

SPAHIS, zaino, 5 ànnoo, do StudE. Carrica; jockey Julio Escohar,60 kilos, 2»,

BADAYÒSAÍN — caatanho, i án-

nos dò Stud Arsollni Rodrigues; Jo-ckey José Salfate, BS kilos, 3°.

Tempo: 219 4|5 segundos.Fraylo Muorto nascou om 12 do

outubro do 1921, no' Haràs La Ell-sa, na Argentina o é filho do Juézdo Paz, por Diamond Jublleo emRoéette o do Inyala. Foi criado pelosr. Tomás Juarez Celman o Impor-tado no mez do novembro do 1925,pelo commendador Rodolpho Creapl,tendo estreado no Hyppodromo Pau-listano, em principio do 1926. E'voncedor do Grande Premio "JoclCeyCluh" o de outras provas clássicasem S. Paulo o Grandes Prêmios"Inaugural" o "Dezesete do Setem-bro", no Rio do Janeiro. Correu

onzo vezes, obteve seis vlctorlás elevantou 196:500J000 do premloa.

Spahis, o segundo collocado, nas-ceu em 9 do Novembro dò 1922, no"liaras" Lá Argeritoná, na Argentinae ú filho de Crocus, por Craganourem Lada o de Laplcera, por HurryUp em Salva II. Foi criado pelo sr.Alberto AV. Brown e importado como nomo de Fortte, em 4 de Abril de1927, pelo sr. Francisco Barroso, ten-do estreado no Hyppodromo Brasi-leiro, em 5 de Junho, ganhando opremio "Pertinaz1-. E' vencedor dasprovas clássicas "America do Sul" c"Conselheiro Dr. Antonlo Prado".Correu treze vezes, obteve cinco vl-etorlás e levantou 62:750$00d do pre-mio.

Badayosati, que encerrou o reduzi-do lote, nascou em 25 de Abril de1924, no "haras" do Flamberniont,em St. Martin le Noeud, districto doBeauvals, ho departamento do Oise,França, o 6 filho de Badajòz, porGost em Selected e de Prlncess-Yo-San, por Santol em Vellanie. Foicriado pelo sr. P. Mayor e importa-do em 21 de Outubro de 1925, pelosr. Carlos Coutinho, tondo estreadono Hyppodromo Paulistano, em 21do Novembro de 1926, ganhando opremio "Mandadero". E* vencedor doGrande Premio "Jáhü", em Santos.Correu trinta e oito vezes, obteveonzo Victorlas o levantou *10:050?000do prêmios.

Tavares Crespo abateu por knock-out, no 7 round, o cam-

A fulminante victoria de Campolo sobre Delfino, em Buenos Aires — Areunião pugilistica do próximo sabbado — A disputa do campeo-nato brasileiro dos leves — Encerrado o campeonato de A. M. B,

— Outras noticiasgg^^^^HB»»^»"".' —• "•.,"mmercTcva,aain,UMu^_ui.w.am^i„ |rnili.ii-..il

||||V' í'_3K < Ah ' ^íllll

Tavares Crespo, o vencedor dc Dario Itètoha

Luvas deGALERIA DOS PUGILISTAS

Halo Hugo

E* o astro qüè irradia fulgurante,Na conatellação do pugllismo,Entra no ring o delle sao trlum-

tphanteChoio dc ardor o cheio de heroísmo

Um dia ás nossas plagas qual or-tran to

Velo um Casalá com o eeu cynismoE de Hugo o soco firmo o fulinl-

[nan teAbriu-lho as portas dè fatal abys-

[mo.

• •E*

e~-"33-_®@aSs>-3 .£:USEM CHAPEQSc i

30 0 CARIOCA, 55 eesí^^aXaS^-^1"

À LÂMPADA POPULARA' VENDA EM TODA A PARTE

o o Fascistas P. C, terminou em-pato. Esso jogo foi era disputa deuma taça offerecida pela Banda doMusica Internacional da Mooca.

O ultimo jogo, o mais importan-te da tardo, foi entro os los qua-dros do União Fluminense o o San-t'Anna. Esso jogo despertou grandoInteresse, sendo om disputa da taçaOlga, offerecida pela Companhia deCigarros Ca3tellõos. O Io tompoterminou com a contagem do 2 a 1a favor do Fluminense.

Iniciado o 2» tempo, o passado 9minutos Cristobal escapa o passaa Cobo. Este, flnta diversos joga-dores aproxima-se da meta do San-

ponto dos locaes, com opportuno e t'Anna o marca o 3o ponto para o

be optlmo passe de Rabudo e ati-ra em direcção do rectang-nilo deRede. Esto consegue defender, mascom certa infelicidade ocoasionandoo 2» ponto do SanfAnna.

Cristobal logo depois escapa cflnta os médios adversários, entre-gando a bola a Ceba, que shòóta,marcando o 4» ponto do Fluml-nenso.

Dopois de marcado esse tonto doUnião Fluminense, o jogo toma no-va phase: Morgante escapa e con-segue chegar nas immediaçôes doguardiáo adversário. Quando seachava ali, shoota a bola, obrlgan-do Rede a praticar uma defesa.Morgante, ao rebater dá violentoponta-pê no guardião Fluminense,occaslonando um conflicto, de queparticipam elementos dos dois clubssuspendendo-se o jogo.

A Assistência que tra numerosa,dispersou-se quando os ânimos se-rènaram o os jogadores saíram docampo, tomando a direcçílo das ca-bines de banho.O GUARANY DERROTOU O CO-

RINTHIANS

SAO PAULO, 4 — Em Campinas,o Guarany derrotou o Corinthianspor seis x dois.

O POUCO CASO DOS ARGENTINOSNUM TREINO

BUENOS AIRES, (A.) — Refe-rindo-so ao treino hontem realiza-do pelos jogadores que comporão o

1 forte tiro. O Palostra reaee, mas União Fluminense. Morgante rece- quadro representativo da Argenti

na nas Olympiadas de Amsterdam,todos os chronistas desportivos daimprensa desta capital dostacam opouco caso com que aquelles joga-dores actuaram nesse exercicio.

PARA QÜE A PREFEITURA TOMEUMA PROVIDÊNCIA

Justa reclamação dos moradoresda ruá Gonzaga Bastos

Moradores da rua Gonzaga Bas-tos pedem-noa reclamar da Prefei-tura sobre a morosidade o negli-gencia no serviço de remodelaçãoda roferida rua, que iniciado haquasi dois mezes, ainda muito faltapara a terminação das obras.

A areia amontoada nas extremi-dades causa grandes inconvenlen-tos, tornando, um verdadeiro sacri-ficio o transito naquella rua. Comas chuvas, então a situação e amais péssima que se pode imagi-nar, pois que dos montes do barroe areia forma-se um lamaçal terri-vel, ficando os transeuntes com ocalçado e roupa em miserável es-tado, além do se arriscarem a qué-das desastrosas, e ha ainda o in-conveniente das águas estagnadas noleito da rua, attentando gravemen-te contra a saudo publica. E, co-mo dissemos, esta situação perdu-ra ha quasi dois mezes, roclaman-do, portanto, immediata attenção

Ide, sr, prefeito.

menino de ouro" dos Tabla-[dos

Quo eamurradores feitos o "habla-

[dos"Receiam tol-o pela frente um dia

Do pugilismo, onde o Brasil vaciliaítalo ê a estrella quo inda mais

[scintlllaPois tem força, coragem e valentia.

Ea mcHino,liÍAIS UMA VICTORIA DE CRESPO,

EM RECIFEDarlo Letona, vencido i»or lcnock-

out no 7o roundConforme noticiamos seria trava-

da hontem no campo do America,

f ,'. ••, ,r \$fc

Severino Cunha, "Pcltão", primeirocollocado no concurso dos feios

em Recifo o segundo combato deTavares Creapo naquella cidado doNordeste do paiz, combate esse em-presado por Joaquim Lemos.

A luta foi leveda a effeito o comoera esperado Crespo demonstran-do maiores qualidades do boxeadorquo o seu rival peruano, tenentoDarlo Letona, abateu-o por knock-out no 4o round.

A luta que foi emocionante teveum trancorrer violento. Após a suavictoria, Crespo foi carregado pelamultidão que o applaudla deliran-temente.

Eis o telegramma que recebemosde Recife.

RECIFE, 4 (A ESQUERDA) Crês-po venceu Dark. Letona no Ia ro-und, de uma luta violenta e emo-cionante. Letona foi quatro vozeeknock-down.

Terminada a luta Crespo foi car-regado em triumpho pela multidão.A GRANDE REUNIÃO DO PRO-

XIMO SABBADOSabbado próximo os afficclonados

do box terão opportunldade de as-slstir o desenrolar de uma excellen-te reunião, composta de quatro lu-tas que promettem ser bem dispu-tadas. Sáo promotores dessa ex-cellentc reunião os antigos boxeíL-dores Rodrigues Alves e PaulHams. O programma por elles or-ganlzado ú o seguinte:

1° luta (nuindores) — I_ücian0Capuzo (campeão carioca dc amado-res) contra um peso-médlo do Re-gimento Naval.

ti" Inia (peáb-pcnn) — Lauro deOliveira (.brasileiro) x Manoel Pired

(portuguez). Luvas tle 4Seis rounds.3a lutn — Sòiiil-ílníil (peso-pesailo)— Ismael Haki (fcyrlo) x Jesus Ray-mundo (brasileiro). Luvas do tionças. Dez rounds.Principnl (peso mclo-pcsndo) —Rosa Brito (campeão portuguez) xJosé Bonifácio (campeão do Petro-polis). Luvns de 0 onças. Dezrouml.i. (

RUGGEnO DI SANTIS NAARGENTINA...

Ruggero di Santls, o "aviador". Játao nosso conhecido, encontra-seactualmente em Buenos Aires, ondese diz representante do pugilistaRoberto Roberti. Não tardar.1, porcerto, em dar publicas demonstra-ções do quo ello do facto o lil nacapital da vlsinha República, ondoé naturalmente desconhecido por-que a Commlssílo de Box do Rio dc-Janeiro, não teve a ideà feliz do ês-pedir unia circular pelas associaçõesdc box da America do Sul, com-municando o oceorrido em nossaCapital.

Se o tivesso feito, os nossos vi-sinhos estariam livres...VITTOHIO C.-VMPOI.O DERROTOU

POIl "KNOCK-OUT" A ROBEBTODÉLFÍNÒRealizou-se, sabbado ultimo, em

Buenos Aires, o match do box entreos pesos pesados argentinos VittoríoCampolo 0 Roberto Dollino.

O resultado da peleja foi rápido,pois logo de Inicio com uma saraiva-da dc golpes contra o queixo e o es-tomago, quo Delfino não poude re-sistir, perdendo a peleja.

Delfino, foi "sparring-partner" deJack Dempsey e é um boxeur degrande experiência, razão por que 2-victoria de Campolo causou verda-deira sensação nos círculos sporti-vos da Republica do Prata, poisacreditava-se numa séria resisten-cia do seu adversário.ASSOBRAB E VALENTINO DISPU-

TA11AO EM ABRIL PRÓXIMO.O CAMPEONATO BRASILEIRO

DOS LEVESjbé Assobrab e Valentino, dlspu

tarão nos primeiros dias do próximomez de abril, o campeonato brasilero dos pesos leves numa luta de iarounds.

O programma dessa importantereunião pugllistica, empresada pelossrs. João Arruda o Henriquo Gomesde Campos, Menezes Mòntez está,quasi definitivamente assentadoserá o seguinte:

1* luta (amadores) — LucianoCapuzzi enfrentará um amador daArmada.

2° lutn (S rounds) — Bonaglia xEdmundo Esteves.

3a luta (10 rounds) — Armandi-nho x Pires.

4a lutn (12 rounds) — Assobrab xValentino.ENCERRADO O CAMPEONATO DA

A. BÍ. B.Pfrito Gomes, foi proclamado cnm-

pcAo dos xncio-médfoNTerminou sabbado o campeonato de

amadores da Associação M. do Box.Faltava apenas decidir-se a cate-

goria de meios-múdios, na qual es-tava molhor collocado Josó PintoGomes, do C. R. Vasco da Gama.

Na luta de hontem ello deveriaenfrentar Nuno Lima. Não tendo òste comparecido, foram adjudicadosdoía pontos d Pinto Gomes que, comIsto obteve o maior numero, venceu-do b campeonato de sua categoria.

í_m seguida a Gomes, col_.ocou.-SQo futuroso amador Ferreira Lima, doC N. de x.

Proximamente, em dala que ser.1indicada por estefi dias, A. M. deBox fará entrega dos diplomas aoscampeões.

CAMPOLO SEGUIRA* PARA OS ES-TADOS UNIDOS?

Acredita-se, di:; um despacho tele-

res, qúe Campolo, após um tão com-plèto triumpho sobro Delfino, partaem seguida pnra os Estados Unidosaf! mdo tomar parto no torneio otr-iniiiatorio do pugilistas da sua cato-B&rla realizado sou o patrocínio rte'lex Rickard para escolher o proxi-mo adversário de Gene Tuiincy.

IÍ1D C.VP1TA.V. ABATIDO E.ltSANTIAGO

SANTIAGO, 1 (A.) — O boxeadorchileno Üüabeága v.-iu-eu hontein,por kiiocK-oiit toclihic'6, no sétimoround, o perun.no Kid Capitah.

O BOTAFOGO NAO FOIA PF.TIiOPOLIS

Ao contrario do quo fora annun-ciado, o grêmio do alvl-riee.ro níiòdisputou, li ontem, nonhum matchem Petropoiis.

GRAOIN* II NO BOTAFOGOCíradln IT, o centro atacante do

Engenho de Dentro, acaba dualistar-se- no Bomsftccésso,

MAIS TRES IMttA Os. cmsTÒvÁo

Calado Adorno o Miranda,, quopertenciam ao Rlncliuelo, sc Ins-creveram lio S. Chrititovão.

Para quo tanta gente?São apenas tres teams!

CONSULTA A' CONFEDERAÇÃOA Amea enviou d Confederação,

a seguinte consulta:"Os amadores quo disputaram o

campeonato do foot-ball do annodo 1927, por cliibs filiados .'i. uniaentidade confederada, verificando-

s oo desligamento do club eni ãí-lusão em 192S, ficam livres paradisputar o campeonato por umclub filiado íi essa entidade, nocorrente anno, ou necessitam fa-zer o estagio exigido pela loi, nòscasos communs?"

MANDEM OS DISTÍNCTIVOSA legação da Republica Tcheco-

Slovaca communicou ã Amea afundação em Praga, da Associa-Cão de Colleccionadores do Distin-ctlvos Sportivos.

O VASCO NAO DISPUTARA'"INITIUM"{

Corre co mlnslstenela nas rodas •

sportlvas quo o Vasco resolveunão disputai* o torneio "Initlum".

f |n uat^flwaiucriifeJTs^aiv-tJ* rp "^'f"JT>="itt**^ 1#v^*-*jt

Ismael Haki, quo tomará parte nareunião tio saubaclo

Tal noticia ainda não fo! desmen-tida pelo club da Cruz do Malta.

APPROVAÇÃO DO (lUADBO DEJUIZES

O sr. Mario Newton, vice-presi-dento da Amea, foi designado pa-ra presidir a reunião dos clubs,para a approvação dos quadros of-flciaes de juizes.

VELLOSO atJER VOLTAR A'ACTIVO

Velloso, ex-zagueiro do Syrio,club de que fora eliminado, offi-ciou â. Amea, solicitando a releva-ção da penalidade, que lhe fora

imposta, por pretender voltar áactividade sportiva.Q/UAL O BOXEUR MAIS FEIO Q.VJS

ACTUA EM NOSSOSRINGSf

O nosso leitor quo guelra votarno mais feio boxeur devera recortaro coupon abaixo e remetter & nossaredacção, á rua do Ouvidor n. 1S7,

0 mais feio boxeur, na minhaopinião, é

Nomo do votante ......

Q.UAL O MAIS FEIO BOXEUR QUEACTÚA ÈM NOSSOS RINGS f

Prosesulndo victorioso o nossoconcurso para apurar qual o maisfeio boxeur que actda em nossonrtngs, offerecemos hoje, este .wsul-tado:

Voto*.Severiano Cunha. (Peitão) . . . 141Joso Soares Santa, o "Cama-

rão" 121Tobias Bianna, "-Leão do Norte" 82Tavares Crespo, o "Gato Selva-sem"

Braulio Rodrigues .....Virgulino de Oliveira . '. . ,Rom olo Par bon i. . . . - . .Lauro do OlivoiraAntônio Sebastião .....

eraphico procedente do Buenos Al- Carlos Doria

71443521lfi12

1

Page 6: ARMANDO S. ROSAS , , emquanto espera os favores ento ...memoria.bn.br/pdf/297984/per297984_1928_A00209.pdf · yy i MO II Rio, 5-3-1928 ~y. ¦''¦..'¦'¦?* S\ ' jáy'(y. É/ÊÈBr

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COLLISÃO DE DUAS «ARCAS QUEAPOSTARAM CORRIDA, QUASIINDO A PIQUE A "ICARAHY"

A Cantareira cruzou os braços,embora houvesse reclamaçõesUm desastre de sérias conse-

¦luenclas Ia se verificando na ma-dmg-ada de hontem, entre esta ea vlslnha Capital, com as barcas"Terceira" e a "Icarahy".

Narremos o facto: Cerca de 1hora da manli_ deixaram o flu-ctuante desta cidade as referidasbarcas quo se destinavam á ponte,em Nictheroy.

A primeira tinha um movimentoregular de passageiros e a ultl-ma conduzia algumas cargas quedeveriam ser despachadas pelo ex-presso para Campos .Acontece,porém, que o mestre da barca"Terceira", logo a sair, impruden-temente deu toda força á. embar-caç. o com o intuito de chegar naírente da "Icarahy".

O mestre desta não so convenceucom que se estava passando, em-prestando a maior velocidade pos-sivel á. "Icarahy".

Vendo que a sua embarcaçãonão podia vencer aquella corridadesafiada, então, o mestre dabarca "Terceira" entendeu de cor-tar a frente daquella outra barca.

Mal havia sido feita essa mano-bra que quasi resultou ir a "Ica-

rahy" a, pique em plena Guanaba-ra, oceorreu a collisilo entre asduas embarcações, tendo o mestreda "Icarahy", por um milagre pa-rado immediatamente, havendogrande pânico a bordo.

Ambas as embarcações ficaramavariadas, sendo assim mesmo rei-niciada a viagem. ...

O mostre da barca "Terceira"

portou-se inconvenientemente porter os passageiros reclamado o seuprocedimento criminosos de que-rer fazer desapparecer a "Icara-

hy" com o desastre que a ameaçou.Os passageiros queixaram-se áCompanhia Cantareira quando che-garam a Nictheroy, não sendo nen-huma providencia tomada para apunição do grosseiro empregadoda famosa Cantareira,

A policia da 1» circumscripçãoignora o facto, embora alguém te-lephonasso para a respectiva dele-gacia relatando o quo se regis-trará.

1—_no» ' '

COMBATE A' GUERRA

Em importante discurso o senadorBoraii Gondemna o systema de

allianças, funesto á humanidade*

..WASHINGTON, 5 (A.) — Naáessão ;"(íe; sabbado, da Gamara Alta,o sonador Borah proferiu impor-tanto discurso, no qual fez a apo-logia dos Tratados anti-Guerra,

O orador demonstrou, com largoconhecimento dos problemas inter-nacionaes, que os Accordes multi-íateraes não poderiam, de modo ne-nhiim. abrir conflicto eom os Es-tatutos da Liga das Nações. Accres-centou quo a difficuldade real queso levantava, reside nas alliançasespeciaes existentes entro os di-versos paizes. Aliás, o systema rieallianças era do tal modo condo-mnavel quo tudo so devia fazer parapol-o de uma vez fora dos proces-eos Internacionaes. E nunca so dc-veria esquecer quo dosso systemade allianças, herdado dos temposmedievaes, é quo tinha, resultado aGuerra Mundial, a terrível calarnl-dade quo havia feito recuar o mun-do para as épocas da barbaria ln-_consciente.

ULTIMAS NOTAS E INFORMAÇÕES

Não soube tornar-se digno da hospita-lidade que recebeu

(Conuiusão da l1 pagina)

Na ausência de Domingos, seuprotegido altercava com . Elvira aaggredia-a a mlude.

De uma feita, em fevereiro, elladeu queixa _ policia. Houve pro-cesso contra o aceusado.

Em Juizo, entretanto, ella mes-ma tudo desmentiu, annulando aacção das autoridades.

Mais duas vezes ella procurou apolicia, queixando-se. de que Au-gusto espancava-a..

Preso, das duas vezes, Augustolivrou-se do cárcere, da ultima, hapoucos dias apenas, promettendo ásautoridades transferir-se do domi-eillo e deixar em paz a amante.

Nessa occasião elle disso á poli-cia que Elvira é quo o perseguia,ao passo qua ella aecusava-o de as-cedial-a com propostas amorosas.

Hontem, á tarde, estavam todosna casa da rua Joao Caetano.

Augusto quo era empregado deuma loja de ferragens sita no largodo Maracanã, almoçara em casa dospatrões e bebera um pouco, pelarua.

Ao chegar, bebeu, ainda duas gar-rafas da cerveja, entretendo-se, en-tão, em palestra, na sala de jantar.Pouco depois, Elvira passava porello, encamlnhando-se para o quln-tal. Augusto segulu-a. Discutiram.O amante vibrou-lhe violento soecono rosto.

Atordoada, ella fugiu para o quar-to, indo queixar-se a Domingos e

pedir-lhe para saírem.O maritimo, que esteve deitado

vendo os filhos brincar, mandou-avestir-se.

Augusto, do quintal, entrou fur-

tivamente na cozinha, armando-secom enorme faea qua oceultou sob

o paletot.Apparentando a maior calma, o

protegido do marítimo passou pelasala onde havia varias pessoas, di-zendo-lhes que ia falar a Domin-gos.

Chegado á sala onde este resido,empurrou a porta e entrou, avan-çando para Elvira.

O' maritimo, do physico bastanteinferior ao do protegido, ao vel-oem attitude aggressiva, correu paraíóra do commodo, a gritar por soe-corro.

Emquanto isso, Augusto, do armaem punho, golpeava Elvira, sei-vagemmenle, no peito, no ventre eno braço esquerdo com que a in-feliz procurava aparar os golpes.Depois do retalhar-lhe o thorax, la-cerando-lho tambem horrivelmenteo braço o ao vol-a cair, o sanguina-rio que vergara a lamina da arma

ENTRE COCHEIRÕSManoel Pereira Mendes e Anto-

nlo José I_amarão, ambos cocheiros,hontem, na rua Benedlcto Hyppoli-to, depois de longa discussão, cm-

penharam-se eni luta.Os dois homens, que sc agsrcdiram

mutuamente, ficaram feridos norosto e na cabeça, sendo soecorridospela Assistência, recolhendo-se emseguida às respectivas residências.

GfiiTE... GRITE BEM ALTO:"MOTE"é o pó dc arroz que uso

FORTÍSSIMO TEMPORAL DES-ABOU SOBRE BUENOS AIRESBtTBNOS AIRES, 4 (A. A.) —

A's 16 horas desabou sobre a Ca-pitai um fortlsimo temporal, queveiu prejudicar enormemente o des-file ão vohiculos e a exposição dosmesmos, promovidos pelo Congros-r,6 Sul-Amerlcano de Turismo, alémde perturbar toda . as reuniões de-sportivas da tarde.

FALLECEU 0 DR, DUARTE DEABREU

S. PAULO, - (A. A.) — Falle-ceu, hoje, âs 15 horas nesta capital,o dr. Duarte Abreu, ex-deputadopelo Estado de Minas Geraes.

O corpo do extinotoi seguirá ás22 horas para essa Capital, ondeserá sepultado.

As ultimas inundações aggrava-ram a penosa situação da

VIOLENTA COLLISÃO DE AUTO-MOVEIS, NA ESTRADA NOVA

DA TIJUCADirigido pelo motorista Pedro

Teixeira da Cunha, de 29 annos,solteiro, morador á. estrada- AreiaBranca, em Santa Cruz, corriacélere pela estrada nova da TIJu-ca, o auto caminhão n° 62, do mi-nisterio da Viação."~% Em sentido contrario, surgiu um[lutomovei particular.

Ambos os motoristas, tudo fi-seram para quo fosse evitado odesastre, não conseguindo, porém.

Os vehiculos chocaram-so vio-lentamente.

Eram passageiros do auto parti-oular, uma senhora c uma crean-Ca, que felizmente nada soffreram.O chauffeurs Pedro Teixeira, doauto caminhão 63 recebeu fracturado frontal, sendo soecorrido noPosto Central de Assistência, doonde, apôs os curativos de urgen-cia foi internado no Hospital doPrompto Soccoro, srendo gravlssl-mo o seu estado.

LONDRES, -1 (A. A.) — Com-municam de Tsin-an-fu, na China,que em conseqüência das desordensna Republica Celeste, asgravadascom as ultimas inundações, sobea doze milhões o numero dc chi-nezes que so v6m a braços com afome.

As victimas dirigem u mappeloa todo o mundo em prol de suaB.fflictiva situação, calculando-seque sejam necessários cerca de oitomilhões de dollars para soccorrel-os.

As - emigrações de nativos embusca de regiões onde a vida lhesseja mais fácil oceorrem om massa.Verificam-se a cada passo, scenaspugentes de mizerlas, sendo Innu-ros os pães que vendem os seuspróprios filhos para apurarem al-gum dinheiro o diminuírem seusencargos.

No Rio Grande do Sul os ladrõesroubam uma agencia do Banco

Nacional do CommercioPORTO ALEGRE, 5 (A.) — Os

ladrões conseguiram penetrar naagencia do Banco Nacional de Cora-mercio, em Mundo Novo, levandotodo o dinheiro existente no cofrecentral.

A fragata-esciôía""PresidenteSarmiento" vae dar volta

ao mundoBUENOS AIRES, 5 (A.) — A's

ultimas horas da tardo de hontem,partiu a fragata-escola "PresidenteSarmiento", que vae realizar a 28"viagem de instrucção dos aspiran-tes dc marinha, á volta do mundo.

A policia gaúcha iniciou fortecampanha contra o caftismo

PORTO ALEGRE, 5 (A. B.) —Por determinação do chofe do Po-licia do Estado, foi iniciada no fimda ultima semana o está conduzidacom rigor a campanha contra oprosenetlsmo.

Sabe-se que ante-hontem e hon-tem a policia effectuou a prisão denumerosos caftens que operavamabertamente nesta capital.

A campanha attlngirá tambemas casas de tolerância o de encon-tros suspeitos, que se tornaram nu-meroslsslmas em Porto Alegre

A imprensa regista com satlsfa-ção a attitude da autoridade poli-ciai, que no caso attendeu. ã justl-ficada campanha que os jornaes vl-nham ultimamente fazendo.

no corpo da Infeliz, voltou-a contrasi próprio, tentando matar-se. Cho-garam, nessa occasião, o encarrega-do José Espirito Santo o sua esposaArmlnda Ferreira. Os dois se atra-caram com o criminoso, retirandoa faca da ferida que o perverso fa-zia no próprio ventre.

Nesse ínterim, a victima do per-verso erguia-se, com difficuldade,ganhando a rua.

Uma vlslnha amparou-a a col-locou-a num taxi, lbvando-a á As-slste. cia.

O sanguinário, ao ver-se Impedidode matar-se, mas bastante ferido naregião hypoçastrlca, saiu tambempara a rua.

Espirito Santo seguiu-o o apon-tou-o ao fogúista do "Minas Ge-raes", Francisco Pereira da Silva.Preso em flagrante e collocado emum auto pelo marujo, o criminosooffereceu-lhe 1:000$000 quo lho da-ria se o levasse até á casa do pa-tráo, no Maracanã.

O marujo mandou o motorista se-gulr para o 9o districto, a despeitode não ser essa a delegabia local.Dali, voltaram para a do 1_°, ondeo commissario Abilio de Paula Mat-tines pediu a presença da Asslsten-cia, pois era gravo o estado de Au-gusto.

Na Assistência, Elvira, depois dosmais urgentes curativos no PostoCentral, era transferida para oPrompto Soccorro, onde a submette-ram a immediata intervenção cl-rurgica. Apresenta a infeliz qua-torze golpes de faca. Dois dessesferimentos, localizados no ventre,são de natureza gravíssima. Outroproduziu-lhe lesito do pericardio.

Seu estado é desesperador.Augusto Vieira tambem está no

hospital da Assistência a foi opera-do hontem, á noite. O ferimento âgrave, mas seus módicos esperamsalval-o, pois são optimas suascondições.

Hontem mesmo a policia do 14°districto autuou-o em flagrante.

Elvira tambem foi ouvida, de-pois de operada.

Ella disse quo ello assediava-acom propostas amorosas sempre re-cusadas e ficara enfurecido por vel-a negar-se a celebrar um pacto demorto.

O sanguinário procurou burlar apolicia, armando um embuste, quenão surtiu elteito. Disse que eraperseguido por sua victima o forapor olla aggredido, no ventre, aponta de tesoura, sendo levado, tam-bem a. aggredll-a.

Assim que seu estado o permltta,deverii o criminoso ser transferidopara a Detenção.

Augusto Freire, ouvido, hoje, pe-lo representanto da A ESQUERDAno Hospital do Prompto Soccorro,repetiu as aceusaçoes que formulouhontem contra sua amanto o vi-ctlma"*''e terminou confessando que6 casado cm -Portugal.

Sua esposa Aurora dc Jesus Cos-ta, reside com dois filhos do ca-sal, Maria, do 3 annos o José, de6, em Vergada, localidade da pro-vincia do Douro.

Deixou-a lá porque teve receiosdc trazol-a quando veiu tentar asorte, aqui, ha dois annos.

Mandava-lhe, entretanto, todosos mczesr o dinheiro sufficientc pa-ra sua subsistência c a dos filhos.

1 iiii ie I Uli deContaSlO sport a serviço______ __. __._____.'__. __.__.__.__. __.__r _____________ ______________ _____k__K_____n______«__>afc-___«'_/-_N-N

cli owo in llliAs decisões desse órgão variam coino

o vento...O Tribunal de Contas ha mui-

to está se tornando um órgão fis-calizador inútil.

Sem nos referir a outros factos,vamos apenas mostrar a sua inuti-lidade deante do escandaloso cre-dito de meio milhão, chamado decredito para pagamento da "divi-

da fluetuante"

Agora, só porque o sr. minis-tro da Fazenda declarou impossl-vel essa demonstração, o Tribunalmudou de opinião e respondeu a£-fii mativamente á consulta, isto é,que o credito poderia ser aberto,independentemente dessa demons-tr_.ção

" _á^3H|

-__áfcf# 'í'"_JS¥*iHE'lIPirW

Sr.

Foram votos vencidos apenas osHa uns quinz. dias. o Tribunsl (ministros Alfredo Valladao e Ta-

vares de Lyra que ficaram com orepresentante do ministério publi-co, dr. Octavio Tarquinio de Sou-za.

Deante desta decisão ficamosconvencidos da inutilidade do Tri-bunal de Contas ou da necessida-de de um outro órgão fiscalizadordos seus actos.

E deste dilemma o Tribunal nãoescapa: ou a sua primitiva deci-são estava em desaccordo com alei, e não podia ser mantida ouesta do agora está fora da lei e oTribunal não pidia tomal-a semcair no conceito em que era tido defiscal severo e resguardador dosinteresses do erário publico.

E dizer-se que foi para isto queos ministros do Tribunal de Con-ta- tiveram ha pouco tempo osseus vencimentos augmentados, ficando equiparados aos ministros doSupremo Tribunal.

E' verdade que o governopoderia mandar registrar ocredito sob pretexto, mas ahio Tribunal ficaria isento de qualquer culpa, deante doimpério da lei.

E íoi para isso mesmo que sefez o registro sob pretexto.

Emfim, ainda devemos ter esperanças de que o Tribunal emende a mão quando tiver de regis-trar o credito, pois agora só se tra-ta de responder sobre a legalidade da abertura do mesmo.

... íípp.

Oliveira Botelho, ministro daFazenda

resolveu responder negativamenteá, consulta do ministério da Fa-zenda sobre a abertura de tal cre-dito, por não ter sido a mesmaacompanhada da demonstração dadespesa a pagar.

Ató o Tribunal parecia estardentro da lei, pois é claro que nin-guem vae pagar uma divida semsaber de 'quo ella provem ou doseu fundamento.

Assim, dentro dosto ponto devista, o Tribunal se manteve, de-pois de longa discussão entre osseus pares.

—- -- —¦-._»! -MHHBi Ou —

Mais um pharol na costabrasileira

PORTO ALEGRE, 5 fA.) — Foiiniciada a construcção do novo pha-rol da Cldreira.

O INGRESSO DE MENORES NASCASAS DE DIVERSÕES

Dirigindo-se á Corte e ao chefede policia o juiz Mello Mattosquer restringir os effeitos do

"habeas-corpus" concedidoO caso do ingresso dos menores

nos theatros e cinemas está sen-do novamente motivo dc contro-versias. Desta vez, como aconte-cera anteriormente, cabe ao juizMollo Mattos a culpa do novo in-cidente cm torno do "habeas-cor-

pus" concedido pelo Conselho Su-premo da Corte de Àppellação, pa-ra o fim dos impetrantes, todosmenores, terem ingresso livremen-te nos theatros e cinemas destacapita. Scientificado da próximacapital. Scientificado da provi-dencia, porém, o juiz de menoresse permittiu enviar um officio aoConselho Supremo, declarandoque, exceptuados os tres menoresbeneficiados pelo "habeas-corpus",

os outros continuavam sujeitos ásmedidas prohibitivas determinadaspor S. S.

Idêntico officio o sr. Mello Mat-tos dirigiu ao chefe de policia.

Custa a crer quo um juiz desço-nheça os effeitos extensivos do"habeas-corpus" concedido pelaCorte, o commetta o absurdo deuma attitude que só o pode com-prometter.

A doutrina que S.S. deseja ven-tilar, sem adduzir nenhum argu-mento jurídico, positivamente, éum disparate.

Para o remédio envolver todosos prejudicados, mister não forarequerer centenas do "habeas-cor-

pus".O juiz do menores devo saber

disso, e ficará em breve conven-cido, quando o Conselho Supremoagir energicamente, em -faca do of-ficio daquelle Juizo.

O advogado das empresas thea-traes, ao ter conhecimento da at-titude do sr. Mello Mattos, diri-giu uma petição ao desembarga-dor Saraiva Junior, relator do "ha-

beas-coi pus", solicitando providen-cias. Aquelle desembargador, des-paehando a petição, ordenou que ochefe de policia lhe prestasse in-formações urgentes.

C caso será resolvido hoje.

As exéquias de d. FranciscoÁojaipjN we 'epew

Conforme estava marcado, emNictheroy, na manhã do hontem,realizou-se na Cathedral de SãoJoão Baptista, as exeqias por al-ma de D. Francisco do Rego Maia,primeiro bispo da vizinha cidade,que falleceu a 4 de Fevereiro ul-timo, em Roma..Ao acto que tevea presença de grande numero dopessoas, compareceram tambem asaltas autoridades fluminenses.

Duranto a ceremonia religiosatocou uma orchestra do professo-res.

_» __P1C__- » , , , , -

O sr. Corrêa Castro e osseus defensores

(Conclusão da 1* pagina)

Acha que o "trust" não 6 umcrime, desconhecido o que so faznos paizes ondo a bolsa do consu-midor é defendida.

Mentiu nesso ponto o mentiuquando declarou que ao Banco nãocompete vender o assucar. Contamos-lhe um caso: uma pessoa foi ao sr.Corrêa o Castro © fechou a comprado um lote de 60.000 saccos — omínimo que seria vendido — aopreço do 57ÍOO0. Quando voltou paraliquidar, o director do Banco lhedeclarou que eó venderia a 62?00O,o que o Banco não pagava commis-íiões... Que responde a isso o sr.Guaraná?

Outro ponto da sua verrlma al-lude ao processo quo nos move oseu credor milllonario, para dizerquo não lançará-- mão desee meio.O sr. Corrêa e Castro não deve tergostado dieso...

* «. Estamos com a mão na gola dotrêfego usineiro campista, o vamosaproveitar o ensejo para dizer-lheque a sua ignorância 6 alarmante.Nós não tomos QUe exhibir provasa 6. s., quo veio ao debate para ag-gredir-nos. O novo repto, por issomesmo, 6 cabível. E emquanto nãoprovar que o Banco deixa do receber12 •*• de juros sobro ae quantiasemprestadas; quo não 6 o unico ven-dedor do assucar nacional; que não6 o organizador do "trust" e ou-tros pontos, o sr. Guaraná ficarásendo uma creatura quo mentepara ser agradável aos millionarlos,quando não diz asneiras por igno-rancia.

Mas a ignorância do _à. s. vao aoponto de negar e confessar aomesmo tempo quo o Banco é quefinancia as operações. E diz: "osusineiros necessitados sô obtêm dl-nheiro por meio de promissórias".

Ora pllulaa! Que é isso senãofinaclar as operações? Queria osr. Guaraná que o Banco fosso em-prestar dinheiro eem as promisso-rias e estes não fosaem garantidospelo assucar em deposito? Eis ahicomo procedem os amigos do sr.Corrêa o Castro: aggravam aindamais a sua situação...

As corridas de hontem, emSão Paulo

S. PAULO, 4. (A.) — Realizou-se,hoje, conformo íôra annunciado, acorrida official do Jockey Club Pau-listano.

O movimento total dos parcos foio seguinte:

1." pareô — "Consolação" — 3:000?o 6005000 — 1.300 metros. — Ven-ceram: em 1.°, Filigrana (F. Bler-nacski); em 2.",. Curumllla; cm 3.»,Falena. — Tempo: S5 2|5. — Poules:simples, 72?; dupla, 67Ç500.

2.» pareô — "Initium" — 1:000$ oS00? — 900 metros — Venceram: ™1,», El Dorado (M. Verdejo); em 1.,Kapurtala; em .".°, Vox Popoli. —Tempo: 57.—Poules: simples, 35$700;dupla, 705600.

ô." parco — "Mixto" — 3:000? e600? — 1.609 metros — Venceram :oni 1.", Calliopo (C. Mendes); em 2.',Batalha 55; em 3.", Betty. — Tempo:107. — Poules: simples, 20?200; du-pía, 255S0O.

i.° parco — "Progrcdlor" — 3:000?e 600? — 1.650 metros — Venceram:em 1.°, Calcutá (F. Blernacski); cm2.", Uniforme; em 3.", Cadaval. —Tempo: 109 4|5. — Poules: simplos,71Í100; dupla, 645-100.

B.° pareô — "Animação" — 3:500$e 700? — 1.700 metros — Venceram:om 1.°, Trampolim (A. Pinto); em2.°, Harmonic; em 3.°, Bataclan. —Tempo: 112 1|5. — Poules: simples,2625300; dupla, 955100.

6.° pareô — "Emulação" — 3:500$b 700? — 1.S00 metros — Venceram:em 1.°, Gloris Victis (A. Molina); em2.°, Batteur d'Or; em 3.°, San Vert.— Tempo: 120 2|5. — Poules: sim-pies, 145600; dupla, 195000.

7.° pareô — "Imprensa" — 4:000$o SOO? — 2.000 metros — Venceram:em 3.°, Saracoteador (J. Salfate); em2.», Fragor; em 3.°, Karatan. — Tem-po : 134 1|5. — Poules : simplos,22?600; dupla, 505800.

8.» pareô — " Jockey Club " —20:0'00$ o 4:000$ — 3.200 metros —Venceram: em 1.°, Fraylc Muerto (T.Baptista); em 2.», Spahis; em 3.°, Ba-dayosan. — Tempo: 219 4|5. — Pou-les: simples, 295200; dupla, 145500.

9.» pareô — "Combinação"—3:000$

e 600? — 1.650 metros — Venceram:em 1.", Superfino (A. Molina); em2.», Bellonora; em 3.°, Bôer. — Tem-po: 108. — Paules: simples, 25?200;dupla, 225500.

Raia pesada. O movimento da casadas apostas foi de 261:978$000.

NA ILHA DAS COBRASRuiu um parede, matando um ope-

rario e ferindo outroNo antigo Deposito Naval, na Ilha

das Cobras, ultimamente destruídopor um Incêndio, hontem, oceorreuum desastre, de que resultou a mor-te de um operário e sair outro gra-vemente ferido.

A Companhia Mecânica está fa-zendo a demolição do edifício incen-diado, empregando nas obras diver-sos operários.

Quando, hontem, maior era a aza-fama, uma parede ruiu, apanhandodois dos operários que ali traba-Ihavam , matando um e ferindogravemente o outro.

O ferido foi soecorrido pela As-sistencia, sendo internado no Hos-pitai de Prompto Soccorro.

O cadáver da outra vicitma, o ope-rario Josí Rodrigues da Silva, foi,com gula da policia do 2» districto,recolhido ao Necrotério do InstitutoMedico-Le cal

1 jil ie ii

da politicaUltimas noticias do pugilismo perrepista nesta

Capital_ _»¦ . —~

Como ha pouco tempo a luta Antonio Covello x Roberto Moreira, tam-bem agora tem despertado grandes controvérsias o encontro

Cyrillo Junior x Vieira de Castro— » ¦- ¦ -

(Da nossa sucursal em S. Panlo)O sr. Plinio Barreto, criticando

ha pouco, pelas columnas do "Esta-

do de S. Paulo", o ultimo livrode Arthur Neiva, "Daqui e de longe",em que esse grande scientlsta bra-sileiro faz uma interessantíssimaapologia do sport, — teve occasiãodo desenvolver tambem algumasconsiderações, cuja rememoração,neste momento, 6 de toda opportu-nidade.

Dizia esse publicista que evidente-mente, o culto do sport em nossaépoca, em vez de ser uma simplesexpressão do materialismo contem-poraneo, reflecte, sobretudo, a gran-de saude moral dos povos que o pra-tlcam; o "sportsman" adquirindoconsciência de sua própria força,sabe utilizal-a nas occàsiões pro-cisas, valendo-se dc seus própriosmúsculos, em vez de recorrer ás ar-mas prohibidas. Assim, todas agscenas de pugllato que commum-mente são enquadradas nos cadas-tros policiaes, c que, por, outro lado,além do derramamento do sangue,determinam tantas dores de cabeça,— com a pratica do sport, por força,tenderão a desapparecer. ,x

Não nos lembramos se o ar-tlcullsta do "Estado" relacionou asua these com o caso de S. Paulo.Se não o fez, essa conclusão do seupensamento não constitue mais doque uma simples illação loglça dathese por ellc defendida. O povo deS. Paulo tem verdadeira loucurapolo sport, principalmente polofootball e pugilismo. Tanto é do-mlnadora essa tendência sportiva naPaulicéa, que ella jtj. se expressamesmo em todas as particularidadese manifestações da vida do povopaulista.

Até na politica já é notável aInfluencia do sport. E' claro que nosreferimos especialmente ao centro

ifsif 1|0 CANDIDATO DEMOCRÁTICO

SR. * THOMAS WALSH PPODLA'MA-SE PARTIDÁRIO DA %

SECDÁ" E AFFIRMA SUAS IDÉftCATHOLICAS • '

¦WASHINGTON. 1. ((A. A.) Eltt* _j.

didatura do sr. Thom.-ispresidente da Republica.

O sr. Walsh, qu,; pertencePartido Democrático o úpor Montana, vae iniciar

. Iwnaio; [

umn ei, I

annua, I

Htm

mais civilizado do estado, isto 6, ácapital. No interior, inda ha multa

garrucha e muita faca, muito tiro emuita punhalada. Mas aqui, na Ca-

pitai, já não se faz mais uso de taesarmas prohibidas. Tem-se músculosrígidos o elásticos; pernas e braçospara os ataques e defesas...

O mais interessante, porém, é quea pratica do sport no quo so refereá politica, — tem sido observadaapenas nos arraiaes do perrepismo,isto é, no seio do uma mesma facçãopolitioa. O pugilismo ahi está alcan-

çando grando notoriedado. Os herõossão homons de forôa no P. R. P-iHa pouco tempo foi muito disputadoo encontro dos sportmen AntonioCovello e Roberto Moreira; um ex-"leader" na Câmara Estadual, o ou-tro. futuro-"leader" na Câmara Fe-deral. O encontro deu-se no rlng doAutomóvel Club. Devido ao valor doscontendores, ao finalizay o ultimoround, o juiz deu por empate a par-tida. ..

Agora deu-se um novo encontroentre dois outros pugilistas, tambemde grande merecimento, Isto é, ossportmen Cyrillo Junior, deputadoperreplsta, e "Vieira do Castro, che-fo politico da Sé. Foi escolhido pa-ra o encontro o rlng do Club Repu-blicano Paulista.

Dizem os jornaes que a torcida foiformidável; mas, quo devido aos trei-nadores de Cyrillo, venceu este porpontos...

As controvérsias a respeito, no em-tanto, continuam a prender a curió-siõade -publica. Tanto assim, que 3âst- fazem apostas sobre um novo en-contro entre os dois pugilistas. ..

Estes factos comprovam muito boma these do sr. Plinio Barreto.

Resta saber agora, so essas verí-ficaijões estão sendo feitas ponfor-me a regra ou segundo a eucepção...

ionoc aocaoc 30E30E

CORREIO PORTUGUEZ

cursão de propaganda pelo W|SCTOIsln e pelo North Dakota,ciando sua candidatura.

O er. Walsh proclama-se pa:U ¦dario da "lei secca" e affinsuas idéas catholicas.

"R A P 0 Z EI íTE' a marca dos mais puros e si,

borosos vinhos de mesa. ,

A JOGATINA EM PET.SI"

0 critério exquisito üo sub-dele-gado e a intervenção no caso

do próprio delegadoHa dias, A ESQUERDA, trato. ^

situação da jogatina, em Petropolis,affirmando que, se Jogava impune-mente. E para corroborar as suasasserções publicou a seguinto listade casas que estavam abertas: AsVale quem tem", Avenida 15 dç No.vembro, 422; "A Preferida", na mes-ma avenida, 319, e "A Connulsta-jainda na mesma artéria. 1.049, todasde propriedade de Etnydio Craveira.Existo ainda na Avenida ir, de Xo.vembro, 62õ, "A Ideal", da firma Fe;-nandes & C. Tambem Vicente Mar-chesi, tem ali tres casas: Na avenida15 de Novembro, 734 e 1.033, e na"gare" da Estrada de Ferro de Tc-tropolis.

Pois bem, sabem o que aconteceu,O sub-delegado, um tal Queiroz, oí-ficlal rerormado da Policia do Esta-do do Rio, prendeu um rapaz brasi*leiro que sabia vender jogo da__.es-t friamente.

Levado o preso a presença do dr,Álvaro Bastos, delegado da cidadePetropolitana, foi ello informado deque o tenente Queiroz não varejarauma só das casas ali existentes, o-que estranhou. Deixara ello as ea-sas abertas, exploradas por ricosbanqueiros para prendor aquelle quevendia clandestinamente.

Nâo deve ser feita assim ;l cam-panha. O dr. Álvaro Bastos que de-cidiu com critorio o gesto errado deseu sub-delegado; deve tomar pes-soalmentc, as providencias, aíLmdc que, o trabalho da policia não re-suite em injustiças e seja campo pa*ra que sc satisfaçam interesses in-confessaveis.

li csinciitum gil

Não tive o prazer de assistir ãconferência realizada pela sra. Elada Fonseca, no salão nobro da Ca-mara Portugueza do Commercio cIndustria a convite dos seus dire-ctores.

Como não sou iiersona grata dosconspicuos dirigentes dessa impres-lavei agsremiação ofüicializada, nãomo enviaram o respectivo ingresso,o que deveras lamentei...

Mas, como li num matutino a in-toressante palestra, reproduzida naintegra, _ mesma ine venho referir,bisbilhotando em critica serena, osvários assurnptoss que abordou.

Principiou a sra. Lia da Fonsecapor tecer os mais rasgados elogiosao meu paiz c ao meu povo, o quemuito mo desvaneceu o penhoradis-simo agradeço. O hymno elevadoíi Portugal pela illustre conferen-cista, embora merecido — descul-pem o zelo patriótico, — tocou-me¦em cheio as grandes saudades deexilado, comovendo o sentimentalis-mo exaggerado do um portuguezdc lei.

Mais uma vez, obrigado.Vamos ao resto.Achando embora, interessante, a

propaganda eleitoral quo se segluao lntroito, permitto-mo discordardas razões apresentadas, aliás su-per£icialmente, pela sra. da Fon-seca, por serem muito outras asque levam a maioria dos portugue-zes a desinteressar-se das eleições.E' que as fraudes são tantas, tantaso tamanhas as maroteiras dos ga-lopina eleitoraes, das dictadurasqu« osportuguezes, commodistas poríndole, preferem aa nomeações doshomens da governança, á verdadedas urnas.

Esta observação escapou _ ta-lentosa jornalista, o quo 6 naturalpor se tratar do um caso muitointimo que não vae além das com-binações secreta, feitas horas mor-(as nos gabinetes ministeriaes.

E' preferível, pois, gritar muito,quo procurar corrigir um mal porassim dizer incurável, sujeito a to-dos oa perigos.

Ao menos gritando, desabafa-se,o quo é muito próprio da nossagente.

Quanto â. parte politica, sinto es-tar niais uma vez em desaccordocom a talentosa conferencista.

O movimento que se opera emPortugal, presentemente, nã0 é deRenascença. E' de prepotência. E'o domínio dos medíocres. Cr6 oumorres dos bárbaros da nova in-qulsição.

Se a gente que opera no tal re-surgimento da Pátria, afastou oscredos politicos, 6 porque nadapoderam produzir dentro dessescredos, onde ha multa elevação egrandeza patriótica, por serem in-capazes de manter qualquer cre-do restaurador ou regenerador.

O maior mal do Portugal, rc-sido "precisamente no facto do tersido governado desdu o advento daRepublica, por muitos militaresambiciosos e ineptos como a qua-si totalidade dos quo mantêm adictadura carmonista.

Dirigir c orientar um povo livre ecivilizado, não e o mesmo quo com-mandar soldados broncos c sub-mlssos ao rigor das casernas.

Tanto assim, que o próprio gc-neral Carmona prefere, mesmo ar-bltrariamente, o risco dc governarsem nexo, a commandar soldadosem tempo de guerra.

Ora se a lógica nfio 6 uma ba-tata, temos logo á mão um cho-quo tremendo entro dois comman-dos differentes, encontrado em umhomem quo Crra nos dois altoscargos que oecupa.

Os problemas nacionaes têm si-do tão atacados de frente, que es-ta desapparocou. Os problemasnacionaes em Portugal, presente-mente se têm costas para serematacadas e destruídas, o que equi-

¦ Vale a affirmar sem receio de con-testação que, ou a praga 6 var-rida a tempo o horas, ou não ha-verá mais problemas a resolver oua atacar.

Muito mais tinha a commentarem materia de politica; mas achotã0 deselegante a sra. Lia da Fon-soca ter-se referido com tamanhocalor e interesse, entre portugue-zes, a uma politica que lhe nãodevia interessar, como a minhacritica á opinião pessoal de umainteligente collega brasileira quemulto admiro o respeito.

Quanto ao analphabetismo, mui-to antes do sablo dr. Alfredo Ma-galhães ter tomado conta a pas-ta da Instrucção, muitos outrossábios já haviam abordado o as-sumpto com os mesmos interessese competência. E para tanto, nun-ca pensaram em recorrer ao au-_ilio da colônia portugueza doBrasil, porque Portugal, de fron-té erguida o confesso, nã0 está,como nunca esteve, em condiçõesde precisar do auxilio dos seus fi-lhos ausentes, para resolver assuas difficuldades internas, sejamellas de quo natureza for.

O problema do analphabetismoem Portugal ficava resolvido com¦o seguinte decrtto: — "E' prohibl-da a saida para 0 estrangeiro, ecolônias, de mulheres, crianças ehomens analphabetos". Nada maisera preciso. Logo que o decretoentrasse em vigor, appareceriamescolas por toda a parte e a per-contagem de analphabetos cairiado uma maneira espantosa.

E ponto final.Qual a sra. Lia da Fonseca me-

desculpe a franqueza, vondo na ml-nha critica, por vezes de umaexhaltaçã0 quasi irreverente, o sentir

I QUINHENTOS APPARELHOS TELE-PHONICOS INTERROMPIDOS

EM NICTHEROYli OS ASSIGN-INTES, RECLAMAS'

I>0 DESDE S__XTA.F_.t_A,AINDA JVAO FOn.lM ATTEN-

DIDOS!Devido ao ultimo temporal, na il-

zínha cidade de Nictheroy, cerca de500 apparelhos telephonicos ficaraminterrompidos completamente. ÜJassignantes reclamam da gerencia iUCompanhia Telephonica, Isso rtesdedo sexta-feira da semana passada -,até hojo ainda nenhuma providenciafoi tomada a respeito.

Esso pouco caso da respectiva ge-rimeia muito tem prejudicado a»>sorviços do cnmmunicaçõet* entre Ni-ctheroy c Tlio, bem comn, da popula-ção fluminense. Para quem appei-lar?

A LEI O-EUC-i O OHEQÜ. DB |TODA A GARANTIA

UMA TERRÍVEL AVALANCHEEM PORTUGAL

Conseqüências do ultimo ferre-mofo

LISBOA, 5 (A. A.) — Tor occasi ao do ultimo terremoto, P"'r!9da serra do Tranca o, perto dc Bll*cellas c a 15 kilometros desta ¦aP1'tal, desabou, ficando abertas fendaide 15 metros do largura por

" . "até 30, de profundidade.

Agora, com as chuvas, as agua»intiltraram-sc, escavando ainda maiso terreno da estrada. Esta abateu.por completo, ao peso do enormesblocos de pedra rolados da sen2'Indo os destroços cair no r"Trancão.

Precipiclos de grandeza quasi li"commensuravel acham-so abertos,otferecendo o maior perigo naquel'1região. Tambem todos os postes °

fios telegraphícos desapparecera.com a avalanche terrível, Interompendo as communicaQSes coesta capital.

O Governo tomou providenciasimmedlatas, já tendo seguido para *

local diversas turmas de trabalha--dores, acompanhadas pelo pessotechnico, para as medidas de primei"ra urgência.

de um bom portuguez que prefereler a. expressões elogiosas desenhora intolligente e cultaPátria querida, ao commentarioregado de immerecldos elogios, «

uma política que se alguma >'01S*tem de Renascença, esta, atí »?0*ra, s6 appareceu na restauraçaeconômica dos agaloados patriotasque vêm mantendo a dictaduraferro e a fogo, tempos atra" f

íi su"1a.

cos cujos credos elles não sacomprehender.

Carlos Pin'»

1IÜ-boffl'

Impresso em pape!da Soe. Finlandeza Uà.

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