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1 Prof. Engº Pery C. G. de Castro Revisado em outubro de 2009 PARTE - V CONSTRUÇÃO

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Page 1: Apresentação do PowerPoint - Escola Politécnica · O principal problema da reciclagem de misturas asfálticas a quente é a secagem e aquecimento do RAP. Se for submetido a altas

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Prof. Engº Pery C. G. de Castro

Revisado em outubro de 2009

PARTE - V

CONSTRUÇÃO

Page 2: Apresentação do PowerPoint - Escola Politécnica · O principal problema da reciclagem de misturas asfálticas a quente é a secagem e aquecimento do RAP. Se for submetido a altas

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CONSTRUÇÃO

O principal problema da reciclagem de misturas asfálticas a

quente é a secagem e aquecimento do RAP.

Se for submetido a altas temperaturas, da chama e gases do

secador o asfalto oxidará e endurecerá, podendo ,ainda, incendiar o.

Secagem e aquecimento do RAP são os limitadores de sua

porcentagem na mistura oxidada.

Concluida a mistura reciclada, as fases de transporte,

espalhamento e compactação são idênticas à execução do concreto

asfáltico com misturas convencionais.

TÉCNICAS DE RECICLAGEM EM USINAS FIXAS

Com o uso de:

a) Usinas convencionais gravimétricas adaptadas

b) Usina “tambor misturador” são contínua ou

volumétrica

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USINA CONVENCIONAL GRAVIMÉTRICAO aquecimento do RAP se dá por transferência de calor.

O agregado novo, dosado na unidade de alimentação fria

passa pelo secador e vai para a unidade de contrôle da

granulometria. O RAP dosado, em separado, no silo de alimentação

vai direto à unidade de controle de granulometria.

DETALHES DO RAP

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DESTORROAMENTO DO RAP

Se o RAP preparado e depositado forneceu torrões pela

ação do peso próprio e da temperatura, deverá ser destorroado

antes de ser introduzido na usina por meio de um destorroador

tipo grelha.

AQUECIMENTO DO RAP

Se dá por transferência de calor do agregado virgem para o

RAP no misturador.

O agregado virgem pode ser superaquecido até 400ºC.

O inconveniente do superaquecimento é dos gases da

combustão acima de 230ºC inutilizarem os feltros das mangas

do filtro de ar.

Outro inconveniente é a umidade do RAP se transformar

em nuvens de vapor.

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QUANTIDADE DE VAPOR ( m3/min ) PRODUZIDO NO

MISTURADOR EM FUNÇÃO DA UMIDADE (%) DO RAP E

DO VALOR DA PESADA (BATCH)

PESO

DO RAP

POR PESADA

(BATCH) kg

UMIDADE

%

454

907

1361

1814

2268

2722

45

91

139

184

229

275

93

187

278

371

464

558

142

280

422

564

705

844

190

379

569

769

949

1138

241

479

719

960

1 198

1 438

1 2 3 4 5

National Asphalt Pavement Association

TEMPERATURA EXIGIDA PARA O AGREGADO NOVO EM FUNÇÃO DA

PORCENTAGEM DE UMIDADE DO RAP

Dados fornecidos pela National Asphalt Pavement Association

182

191

196

204

213

221

168

177

182

191

199

207

154

160

168

177

185

193

138

146

154

163

171

179

0

1

2

3

4

5

20% RAP

80% Agreg

163

168

171

174

177

182

152

154

157

163

166

168

138

143

146

149

152

157

121

127

132

138

141

143

0

1

2

3

4

5

10% RAP

90% Agreg

138ºC127ºC116ºC104ºC

TEMPERATURAS DO AGREGADO PARA AS TEMPERATURAS

DE DESCARGA DA MISTURA RECICLADA, DE

UMIDADE

DO

RAP

%

COMPOSIÇÃO

%

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Continuação do quadro anterior

282

310

343

374

404

438

257

288

318

349

379

413

235

268

293

327

360

391

210

241

271

302

338

366

0

1

2

3

4

5

50% RAP

50% Agreg

238

257

277

299

321

341

218

238

257

279

299

321

199

218

238

260

279

302

179

199

218

243

260

285

0

1

2

3

4

5

40% RAP

60% Agreg

207

218

232

246

260

274

191

202

216

229

243

257

174

185

199

213

227

241

157

168

182

196

210

224

0

1

2

3

4

5

30% RAP

70% Agreg

138ºC127ºC116ºC104ºC

TEMPERATURAS DO AGREGADO PARA AS TEMPERATURAS

DE DESCARGA DA MISTURA RECICLADA, DE

UMIDADE

DO

RAP %

COMPOSIÇÃO

%

FATORES QUE INFLUENCIAM NA PORCENTAGEM

DO RAP NA MISTURA RECICLADA

1) Umidade e temperatura do RAP no depósito

2) Temperatura de descarga na usina, da

mistura reciclada

3) Temperatura do agregado superaquecido

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PORCENTAGEM MÁXIMA DE RAP NA MISTURA

RECICLADA EM USINA

No caso das usinas convencionais

gravimétricas adaptadas a porcentagem

máxima de RAP na mistura é da ordem de 50%.

RECICLAGEM COM USINAS DO TIPO

TAMBOR MISTURADOR

As usinas tambor misturador são contínuas que realizam

secagem, aquecimento e mistura do agregado com asfalto e RAP,

num tambor misturador.

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USINA TAMBOR MISTURADOR COM INTRODUÇÃO DO RAP

NA PARTE CENTRAL DO TAMBOR

Um grande deste tipo de usina é o vapor que se forma com a umidade

do agregado virgem do RAP. O asfalto pulverizado dentro do tambor sofre a

ação do vapor d’água, gases da combustão e calor que produzem a

destilação do asfalto, removendo a sua parte mais volátil, o que provoca

seu endurecimento.

ESQUEMA DA USINA TAMBOR MISTURADOR

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USINA TIPO TAMBOR COM MISTURADOR EXTERNOA mistura do agregado novo com asfalto e o RAP se realiza

num misturador fora do secador.

Este tipo de usina produz mistura hetereogenea quando a

porcentagem do RAP for grande, devido ao pequeno tempo de

mistura.

Outro problema é o superaquecimento do tambor ao elevar a

temperatura do agregado entre 315ºC e 345ºC.

NOVA GERAÇÃO DE USINA PARA RECICLAGEM DE

MISTURAS ASFÁLTICAS

Este tipo de usina possui misturador contra fluxo no próprio

secador e o queimador se localiza no interior do tambor.

O RAP é introduzido atrás do queimador onde se junta ao

agregado novo aquecido, sem receber a chama e os gases da

combustão. A participação do RAP está limitada a 50%.

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USINA COM DUPLO TAMBOR

Foi desenvolvida por ASTEC Industries. Está constituída por dois

tambores concêntricos O tambor interno gira e o externo é fixo.

O tambor móvel tem internamente aletas semelhantes ao secador

convencional e externamente possui palhetas para misturar, na câmara

dos dois tambores, o RAP com agregado virgem, aquecido, e a seguir

com o asfalto.

DETALHES DE OPERAÇÃO DA USINA DUPLO TAMBOR

Secagem e

aquecimento do

agregado virgem.

Entrada do agregado

superaquecido na

câmara de mistura. Introdução do RAP.

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DETALHES DE OPERAÇÃO DA USINA DUPLO TAMBOR

Introdução do asfalto

novo e do filler na

câmara de mistura.

Descarga da mistura

reciclada.

DETALHE DAS PALHETAS DO MISTURADOR

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INFORMAÇÕES ADICIONAIS SÔBRE A USINA

DUPLO TAMBOR

1) A mistura é de ótima qualidade;

2) O tempo de mistura é de 45 a 60 segundos

3) O agregado superaquecido fornece 90% do calor necessário ao

aquecimento do RAP, por troca térmica. Os restantes 10% é

transferido pela carcaça do misturador; e

4) Em condições ótimas de operação este tipo de usina pode

reciclar misturas com até 70% de RAP.

Normalmente opera com uma porcentagem de 50% do RAP.

CONSIDERAÇÕES FINAIS SOBRE A RECICLAGEM

DE MISTURAS ASFÁLTICAS

1) A reciclagem de revestimentos asfálticos é um

processo complexo;

2) Com exceção das usinas gravimétricas convencionais,

as demais não possuem unidade de controle de

granulometria;

3) O RAP deverá apresentar uniformidade na:

a) granulometria

b) porcentagem de asfalto

c) viscosidade do asfalto velho

d) alimentação da usina (sem segregação)

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Continuação...

4) A secagem e aquecimento do RAP limita a 50% a

sua participação nas misturas recicladas.

5) Cuidados especiais devem ser tomados para evitar a

oxidação e o endurecimento do asfalto do RAP.

6) Na preparação do RAP é exigida britagem pois o

tamanho dos torrões deve ser menor que 50mm.

7) NÃO HÁ PRIVILÉGIO PARA PARA AS MISTURAS

RECICLADAS. ELAS DEVEM PREENCHER OS

MESMOS REQUISITOS EXIGIDOS PARA UMA

MISTURA NOVA.