anuario veg 2006

Upload: catarina-isabel

Post on 16-Feb-2018

219 views

Category:

Documents


0 download

TRANSCRIPT

  • 7/23/2019 Anuario Veg 2006

    1/278

    Crop Production Yearbook

    VegetalAnurio 2006

    Vegetal

  • 7/23/2019 Anuario Veg 2006

    2/278

  • 7/23/2019 Anuario Veg 2006

    3/278

    Crop Production Yearbook

    VegetalAnurio 2006

    Vegetal

  • 7/23/2019 Anuario Veg 2006

    4/278

  • 7/23/2019 Anuario Veg 2006

    5/278

    6 FICHA TCNICA/CREDITS

    7 EDITORIAL/EDITORIAL

    8 O GPP/THE BUREAU OF PLANNING AND POLICIES (GPP)

    10 CONCEITOS/CONCEPTS AND DEFINITIONS

    11 FRUTOS FRESCOS E SECOS - CARACTERIZAO DA PRODUO E DACOMERCIALIZAO EM PORTUGAL/FRESH FRUITS AND NUTS - PRODUCTIONAND MARKETING IN PORTUGAL

    109 COMRCIO INTERNACIONAL PORTUGUS DE FRUTOS/PORTUGUESE FOREIGN TRADEIN FRUITS

    BALANOS DE APROVISIONAMENTO DE FRUTOS EM PORTUGAL/FRUITS SUPPLYBALANCE SHEETS IN PORTUGAL

    PREOS NO CONSUMIDOR DE FRUTOS EM PORTUGAL/FRUITS CONSUMER PRICESIN PORTUGAL

    119 HORTCOLAS FRESCOS - CARACTERIZAO DA PRODUO E DA COMERCIALIZAOEM PORTUGAL/FRESH VEGETABLES - PRODUCTION AND MARKETING IN PORTUGAL

    191 COMRCIO INTERNACIONAL PORTUGUS DE HORTCOLAS/PORTUGUESE FOREIGNTRADE IN VEGETABLES

    BALANOS DE APROVISIONAMENTO DE HORTCOLAS EM PORTUGAL/VEGETABLESSUPPLY BALANCE SHEETS IN PORTUGAL

    PREOS NO CONSUMIDOR DE HORTCOLAS EM PORTUGAL/VEGETABLES CONSUMERPRICES IN PORTUGAL

    201 FLORES E FOLHAGENS - CARACTERIZAO DA PRODUO E DA COMERCIALIZAOEM PORTUGAL/FLOWERS AND FOLIAGE - PRODUCTION AND MARKETINGIN PORTUGAL

    227 COMRCIO INTERNACIONAL PORTUGUS DE PLANTAS VIVAS, FLORES E FOLHAGENS//PORTUGUESE FOREIGN TRADE IN LIVE PLANTS, FLOWERS AND FOLIAGE

    231 CULTURAS ARVENSES/ARABLE CROPS

    239 AZEITE E AZEITONA DE MESA/OLIVE OIL AND TABLE OLIVES

    251 CORTIA/CORK

    261 REFORMA DA ORGANIZAO COMUM DE MERCADOS (OCM) DAS FRUTASE HORTCOLAS FRESCAS E TRANSFORMADAS/REFORM OF THE COMMON MARKETORGANISATION (CMO) FOR FRESH AND PROCESSED FRUIT AND VEGETABLES

    265 ORGANISMOS PBLICOS DE INTERESSE PARA O SECTOR DAS PRODUES VEGETAIS/

    /PUBLIC SERVICES FOR THE CROP PRODUCTION SECTOR

    271 ESTRUTURAS ASSOCIATIVAS DE INTERESSE PARA O SECTOR DAS PRODUESVEGETAIS/ASSOCIATIONS IN THE CROP PRODUCTION SECTOR

    279 ANUNCIANTES/ADVERTISERS

    ndice Table of Contents

  • 7/23/2019 Anuario Veg 2006

    6/278

    PROPRIEDADE:Gabinete de Planeamento e Polticas (GPP)

    EXECUO E COORDENAO:GPP - Direco de Servios de Estatstica, Metodologia e Estudos (DSEME)

    COORDENADOR:Rodrigo Macedo

    EQUIPA TCNICA DE EXECUO:Direco de Servios de Estatstica, Metodologia e Estudos (DSEME)Ana Paula Soares - Frutos Frescos e SecosPatrcia Gama - Hortcolas, Azeite e Azeitona de Mesa e CortiaCidlia Isidro - Flores e Folhagens de Corte e Culturas ArvensesNlia Silva - Apoio Tcnico

    Direco de Servios das Fileiras Agro-Alimentares (DSFAA)Eduardo Diniz - Reforma da OCM das Frutas e HortcolasCristina Vasques - Culturas Arvenses

    Direco de Servios de Sistemas de Informao e Gesto (DSSIG)Carmen Alexandrino - Superviso EditorialNomia Firmino - Organismos Pblicos e Estruturas Associativas de Interesse para o Sector das Produes Vegetais

    COM A PARTICIPAO DAS DIRECES REGIONAIS DE AGRICULTURA E PESCAS:DRAP NORTE - Entre-Douro e Minho:Henrique Santos, Amadeu Sousa, Ana Negro, Antnio Barros, M. Fernanda Vieira,Oscar Azevedo e Venncio Ribeiro

    DRAP NORTE - Trs-os-Montes:Fernando Marques, Alberto Torro, Alexandre Perfitas, Almor Alves, Fernando Silva,Gilberto Albuquerque, Leonel Oliveira, Manuel Chcaro, Manuel Jlio Pinto, Manuel Medeiros, Manuel Preto e M. Beatriz Rebelo

    DRAP CENTRO - Beira Litoral:Jorge Bulha, Amrico Silva, Joo Meireles, Joo Moutinho, Lus Nunes, Joaquim Bento,M. de Ftima Fernandes

    DRAP CENTRO - Beira Interior:M. Otlia Pereira, Ana Paula Leite, Antnio Brs, Joo Costa, Porfrio SimoDRAP LVT: Ana Barbosa, Antnio Barbosa, Fernando Teixeira, Filomena Pisco, Joaquim Ferreira, Margarida Fragoso, M. de FtimaSilva, M. Joaquina Lopes, M. Madalena Camilo, Wanda Maralo e Vtor Pascoal

    DRA Alentejo:Rosa Mendes, Edmundo Argente, Ana Antunes, Francisco Silva, Jos Antnio Pereira, Jos Carlos Silva, Jos Correia,Jos Incio Vareia e Jos Jlio Moreira, Manuel Paixo

    DRA Algarve:Hlder Pereira, Isabel Almeida e Saudade Luz

    COM A COLABORAO DA DIRECO REGIONAL DE AGRICULTURA DA REGIO AUTNOMA DA MADEIRA(Banana, Frutos Exticos e Flores Exticas)E DO INSTITUTO DE ALIMENTAO E MERCADOS AGRICOLAS DOS AORES(Anans e Banana)

    TRADUO:Ana Sampaio

    EDIO: CASTEL - PUBLICAES E EDIES, SA.Sede: Rua da Travagem, 36 - 4460-663 SENHORA DA HORATel.: 229 577 810 - Fax: 229 577 826/7 - E-mail: [email protected]: Rua Jos Lus Monteiro, 15 - 1900-730 LISBOATel.: 218 362 000 - Fax: 218 362 080

    DISTRIBUIO: GPP - DSSIG / CASTEL - Publicaes e Edies, SA.

    ISBN: 972 - 8029 - 18 - 7

    DEPSITO LEGAL: N. 7427/96

    TIRAGEM: 7 500 Exemplares

    Ficha TcnicaCrop Production Yearbook

    Anurio 2006

    Vegetal

  • 7/23/2019 Anuario Veg 2006

    7/278

    Crop Production Yearbook

    A Directora

    RITA HORTA

    Anurio 2006

    Vegetal

    Em 2006 e 2007 o Gabinete de Planeamento e Polticas (ex-Gabinete de Planeamentoe Poltica Agro-Alimentar) esteve prioritariamente envolvido nos trabalhos de preparaoda programao Fundo Europeu Agrcola e de Desenvolvimento Rural (FEADER) parao perodo 2007-2013, que envolveu, nomeadamente, a preparao de mltiplos estudose diagnsticos que suportaram a elaborao do Plano Estratgico Nacional (PEN) paratodo o pas, e do Programa de Desenvolvimento Rural do Continente (ProDeR), aceitee aprovado pela Comisso Europeia, Deciso C 6159 (2007) de 4 de Dezembro. Estes

    trabalhos adicionaram-se s restantes funes transitadas do ex-GPPAA, a que seadicionou a integrao e assumpo das novas competncias, revertidas para o GPP,e relativas s polticas de qualidade e segurana alimentar, no mbito do Programa deReestruturao da Administrao Central do Estado (PRACE).O Anurio Vegetal 2006tem como destinatrios principais os operadores dos sectoresde frutos, hortcolas, flores, azeite e azeitona e culturas arvenses, para os quais sedisponibiliza informao relativa campanha de 2005-2006, centrada sobre os mercadosnacionais, incluindo o captulo relativo cortia, produto acompanhado igualmente peloSistema de Informao de Mercados Agrcolas (SIMA).Inclui-se, ainda, uma sntese sobre a Reforma da Organizao Comum de Mercado(OCM) das frutas e produtos hortcolas, aprovada pelo Conselho Agricultura, emSetembro de 2007.No que respeita aos acontecimentos determinantes para o sector no trinio 2005-2007,relembra-se a introduo do Regime de Pagamento nico (RPU), em 1 de Janeiro de 2005.Com esta reforma da PAC, a maior parte das ajudas directas passou a ser concedidaatravs do RPU, baseado num histrico de ajudas recebidas, independente do volumede produo (ajudas desligadas), e condicionada ao respeito de normas ambientais, desegurana alimentar, de sanidade animal e vegetal e de bem-estar dos animais, vulgarmentedenominado "condicionalidade".

    A introduo do RPU representa, assim, uma alterao radical da PAC, iniciada em 2003.Obriga a um reposicionamento, quer dos produtores, quer do sector em geral, sobreas suas opes em termos de actividade. A no obrigao de produzir para ter acessoa ajudas, calculadas com uma base histrica, significa a necessidade de se olhar paraas decises de produo de forma diferente, menos baseada nos nveis das ajudas edando maior importncia s perspectivas que o mercado oferece.Em particular, no sector do arroz manteve-se uma ajuda especfica por hectare desuperfcie cultivada. Para o trigo duro, manteve-se um apoio especfico, de valor inferior.Foram, ainda, introduzidos pagamentos complementares aos produtores que vendamas suas produes atravs de agrupamentos de produtores, no sector dos cereais e arroz,de forma a incentivar a concentrao da comercializao da produo. Foi tambminstitudo um pagamento por superfcie s culturas cujo destino principal seja a produode energia elctrica e trmica produzida a partir da biomassa ou de produtos consideradosbiocombustveis.Em 1 de Novembro de 2005, na sequncia da reforma da PAC para os produtosmediterrneos (tabaco, algodo e lpulo), entrou em vigor a nova Organizao Comumde Mercado (OCM) do azeite e da azeitona de mesa, passando este sector a integrartambm o RPU. semelhana dos cereais e arroz, foi introduzido um pagamentocomplementar produo de azeitona de mesa e para azeite, discriminando positivamentea concentrao da produo em lagares cooperativos, que veio a abranger a campanha2005-2006. Ainda no olival, continuou o Programa de plantao de 30 000 ha, queveio a completar-se em 2006.No tabaco, a reviso da OCM assentou num princpio de um progressivo desligamentoda ajuda produo, tendo sido previsto um perodo transitrio at 2009, durante oqual a ajuda estar desligada em 50%. A partir de 2010, este valor ficar desligado eos restantes tero como destino o FEADER.De salientar ainda que a conjugao da implementao do RPU com os efeitos da secaem 2005, teve como consequncia uma reduo significativa das reas e produesde cereais, nomeadamente de trigo duro, imediatamente a seguir.A situao actual de preos elevados nos mercados mundiais, para alguns produtos,nomeadamente os cereais, em resultado do aumento da procura, quer para a alimentaohumana quer para usos alternativos (biocombustveis), levou a uma inverso daquelasituao, significando maiores oportunidades para o sector.Iremos continuar a publicar o Anurio Vegetal, mas procuraremos melhor-lo e enriquece--lo para dar resposta s necessidades de informao sempre crescentes.Para isso, contamos com os vossos contributos, crticas e sugestes, que so fundamentaispara avaliarmos o nosso trabalho e orientarmo-nos para dar as respostas mais ajustadas.

    In 2006 and 2007, the Bureau of Planning and Policies (GPP, former Bureau of Agri-foodPlanning and Policies, GPPAA) was primarily involved in the preparation work for thenew programming period (2007-2013) of the European Agricultural Fund for RuralDevelopment (EAFRD). This task has involved the drawing up of a number of studiesand diagnoses that supported the setting up of the National Strategic Plan (NSP) forthe whole country and the Rural Development Programme for mainland Portugal

    (PRODER), accepted and approved by the European Commission Decision C 6159(2007) of 4 December. In addition to this, there were the usual tasks performed by theformer GPPAA and the new tasks resulting from new duties, regarding food qualityand safety policies, assigned to the GPP within the ambit of the Restructuring Programmefor Central Administration (PRACE).

    The Crop Production Yearbook 2006 is basically directed at operators working in thesectors of fruits, vegetables, flowers, olive and olive oil, and arable crops, providingthem information about the 2005-2006 production and marketing year focused ondomestic markets. It includes a chapter on cork, also monitored by the AgriculturalMarket Information System (SIMA)

    The current edition also includes a brief summary of the reform of the Common MarketOrganisation (CMO) for fruits and vegetables, approved by the Agriculture and FisheriesCouncil in September 2007.

    As regards the key sector events for the 2005-2007 period, we should recall the enteringinto force of the Single Payment Scheme (SPS) on 1 January 2005. With this reformof the Common Agricultural Policy (CAP), most direct aid started being granted throughthe SPS, based on historical amounts of aid received, regardless of the output volume(decoupled aid) and subject to conformity with standards regarding the environment,food safety, animal and plant health and animal welfare, commonly known ascross-compliance.

    Therefore, the introduction of the SPS represents a radical change in the CAP, whichstarted in 2003. It implies a rethinking on the part of both producers and the sectorat large of their options in terms of farming activities. The fact that it is now notmandatory to produce in order to obtain aid, which is calculated on a historical basis,requires a new approach to production decisions, less based on aid levels and moreconcerned with market prospects.

    Rice, in particular, maintained a specific aid per hectare of cultivated area. A specificsupport for durum wheat was also maintained, although smaller. The SPS also introducedsupplementary payments to producers who sell their products through producer groupsin the cereal and rice sector, in order to boost market concentration. A small area aidwas also established for crops mainly used for producing electric and heat power frombiomass or products considered as biofuels.

    On 1 November 2005, following the CAP reform for Mediterranean products (tobacco,cotton and hops), the new Common Market Organization (CMO) for olive oil andtable olive entered into force and the sector started to be covered by the SPS. As ithappened for cereals and rice, a supplementary payment to the production of tableolive and olive for oil was introduced, positively discriminating the concentration of

    production in cooperative oil mill s and covering the 2005/2006 marketing year. The30 000 ha olive tree plantation programme proceeded and was concluded in 2006.

    As for tobacco, the CMO review was based on a principle of gradual decoupling aidfrom production, with an estimated transitional period up to 2009 during which aidwill be 50% decoupled. From 2010 onwards, 50% of the aid will be decoupled andthe remainder will be directed to the EAFRD.

    It should be noted that the combined impact of the SPS implementation and the 2005drought led to an immediate significant decrease in cereal area and output, namely fordurum wheat.

    The current situation of high world market prices for some products, namely cereals,as a result of increased demand, both for human consumption and for alternative uses(biofuels), has reversed that trend, while creating bigger opportunities for the sector.

    We shall continue to publish the Crop Production Yearbook, but we shall endeavourto improve and enhance it, in order to meet ever increasing information needs.

    To this purpose, we count on your contributions, criticism and suggestions, which arevital to enable us to assess our work and to provide more adequate responses.

    Director of GPP

    RITA HORTA

  • 7/23/2019 Anuario Veg 2006

    8/278

    Rua Padre Antnio Vieira, 1 - 1099-073 LISBOA - Tel.: 21 381 93 00 - Fax: 21 387 66 35

    E-mail: [email protected] - Website: www.gpp.pt

    MISSO:

    O GPP tem por misso apoiar a definio das linhas estratgicas, prioridades e objectivos das polticas do MADRP, coordenar, acompanhar e avaliar a suaaplicao. Na sua misso integra-se a componente ambiental, o ordenamento e a gesto sustentvel do territrio, bem como as relaes internacionais, nostermos previstos no Dec. Reg. n. 6/2007, de 27 de Fevereiro.

    DirectoraRita Horta (Dr.)

    SubdirectoresPedro Ribeiro (Eng.)Rui Noronha (Eng.)

    Estrutura Nuclear

    Dir. Serv. de Sistemas de Informaoe GestoCarmen Pastor (Dr.)

    Dir. Serv. de Assuntos Europeus

    e Relaes InternacionaisAntnio Cerca Miguel (Eng.)

    Dir. Serv. de Ambiente e Ordenamentodo Espao RuralTeresa Avelar (Eng.)

    Dir. Serv. JurdicosIsabel Palma (Dr.)

    Dir. Serv. de Planeamento,Acompanhamento e AvaliaoRui Martinho (Eng.)

    Dir. Serv. de Estatstica, Metodologiae EstudosMaria da Luz Mendes (Eng.)

    Dir. Serv. das Fileiras Agro-AlimentaresEduardo Diniz (Eng.)

    Dir. Serv. de Normalizao e SeguranaAlimentarLus Barreiros (Eng.)

    COMPETNCIAS DO GPP

    Apoiar a aco do MADRP na definio dos objectivos e estratgia e na formulao das polticas, bemcomo das medidas que as sustentam;

    Assegurar a coordenao e a preparao, em colaborao com outros servios do MADRP e com organismosde outros ministrios, dos contributos para as Grandes Opes do Plano, e a programao no mbito dasintervenes estruturais comunitrias e outras formas de planeamento, assim como as necessrias medidase, conforme o mbito, assegurar o funcionamento de instrumentos de poltica sectorial adequados;

    Acompanhar, em permanncia, o desenvolvimento das polticas e programas e avaliar os seus efeitosmediante a utilizao dos objectivos e indicadores definidos;

    Assegurar o desenvolvimento dos sistemas de avaliao de servios no mbito do Ministrio, coordenare controlar a sua aplicao e exercer as demais competncias que lhe sejam atribudas por lei nesta matria;

    Elaborar estudos de mbito nacional, sectorial e regional e divulgar os programas e medidas de poltica,a informao estatstica, os resultados dos estudos e a avaliao dos efeitos das medidas de poltica;

    Assegurar a coordenao da produo de informao, designadamente a informao estatstica no mbitodo MADRP, no quadro do sistema estatstico nacional, a recolha e tratamento de informao dos mercadosagrcolas, da informao tcnico-econmica das exploraes agrcolas, bem como assegurar, nestesdomnios, as relaes do MADRP com as estruturas nacionais e comunitrias;

    Avaliar e dar parecer sobre a estratgia e medidas do MADRP relativas rea das tecnologias de informaoe comunicao, em colaborao com o organismo do Ministrio responsvel;

    Acompanhar e coordenar o desenvolvimento das polticas da Unio Europeia e internacionais relacionadascom o MADRP, bem como a poltica de cooperao, garantindo a coerncia das intervenes e a suaarticulao com o Ministrio dos Negcios Estrangeiros;

    Assegurar a representao do MADRP junto das instncias nacionais, comunitrias e internacionais nosdomnios relativos s suas atribuies;

    Coordenar e elaborar o oramento de funcionamento e de investimento do MADRP e acompanhar a suaexecuo, apoiando tecnicamente a elaborao de instrumentos de boa gesto e previso oramental, emarticulao com outras entidades com competncia neste domnio;

    Acompanhar e propor as polticas e medidas adequadas para o desenvolvimento do sector agrcola,agro-alimentar e florestal;

    Coordenar as relaes especficas entre a agricultura, as pescas, as florestas e o ambiente, assegurando aintegrao da componente ambiental e de ordenamento do territrio na concepo e operacionalizaodas polticas sectoriais da competncia do MADRP;

    Assegurar a coordenao, no mbito do MADRP, do processo legislativo, participar na regulamentaodas polticas comunitrias e propor, em articulao com os servios competentes, as condies da suaaplicao.

    TITULARES

  • 7/23/2019 Anuario Veg 2006

    9/2789

    Rua Padre Antnio Vieira, 1 - 1099-073 LISBOA - Tel.: 21 381 93 00 - Fax: 21 387 66 35

    E-mail: [email protected] - Website: www.gpp.pt

    MISSION:

    The GPP was designed to support the definition of strategic guidelines, priorities and objectives for the policies of the Ministry of Agriculture, Rural Developmentand Fishing (MADRP), and to coordinate, monitor and evaluate their implementation. Its mission integrates the environmental component, land use planningand the sustainable management of the territory, as well as international relations, as stated in the Regulatory Decree no. 6/2007, of 27 February

    POWERS AND DUTIES

    To support the MADRP in defining objectives and strategies and in designing policies, as well as in setting

    up the necessary measures to implement them;

    To coordinate and prepare, together with other bodies within the Ministry or from other Ministries, the

    contributions to the Major Planning Options, and to establish the programming within the framework

    of Community structural interventions and other forms of planning and, according to their scope, to

    ensure the proper operation of the adequate instruments of sector policy;

    To permanently monitor the development of policies and programmes and to evaluate their effects by

    means of previously defined objectives and indicators;

    To develop systems for evaluating services within the Ministry, to coordinate and to control their

    implementation and to carry on the remaining duties assigned by law in this domain;

    To prepare studies of national, sector and regional scope and to diffuse programmes and policy measures,

    stat isti cal information, results of studies and the evaluation of the effects of policy measures;

    To coordinate information production, namely MADRP statistical information, within the frameworkof the national statistical system, and the collection and processing of agricultural market information,

    as well as to ensure the relations of MADRP with the national and Community structures in these

    areas;

    To evaluate and deliver opinions about the MADRP strategy and measures regarding information and

    communication technologies, in coordination with the relevant Ministry body;

    To monitor and coordinate the setting up of EU and international policies related to the MADRP, as well

    as the cooperation policy, thus ensuring the consistency of the interventions and their articulation with

    the Ministry of Foreign Affairs;

    To represent the MADRP near national, Community and international bodies in relevant areas;

    To coordinate and draft the MADRP operational and investment budget and to monitor its implementation,

    by technically supporting the design of tools of good management and budget estimate, in coordination

    with other relevant entities;

    To monitor and propose adequate policies and measures for developing the agricultural, agri-food andforestry sectors;

    To coordinate the specific relations between agriculture, fisheries, forestry and the environment, ensuring

    the integration of the environment component and territory planning in the design and implementation

    of MADRP sector policies;

    To coordinate legal procedures within the MADRP, to participate in the regulation of Community policies

    and to propose, in cooperation with the relevant services, the conditions for their implementation.

    DirectorMrs Rita Horta

    Vice-directorsMr Pedro RibeiroMr Rui Noronha

    Core Units

    Department of Information Systemsand ManagementHead: Mrs Carmen Pastor

    Department of European Affairs

    and International RelationsHead: Mr Antnio Cerca Miguel

    Department of Environment and RuralPlanningHead: Mrs Teresa Avelar

    Department of Legal AffairsHead: Mrs Isabel Palma

    Department of Planning, Monitoringand EvaluationHead: Mr Rui Martinho

    Department of Statistics, Methodologyand StudiesHead: Mrs Maria da Luz Mendes

    Department of Agri-Food ChainsHead: Mr Eduardo Diniz

    Department of Standardisationand Food SafetyHead: Mr Lus Barreiros

    OFFICE HOLDERS

  • 7/23/2019 Anuario Veg 2006

    10/278

    Conceitos Concepts

    Balana ComercialRegisto estatstico e contabilstico das sadas e entradas demercadorias de um/num pas, no decurso de um dado perodo,normalmente o ano civil, por forma a apurar o seu saldo. Quandoo valor das sadas superar o das entradas, a balana comercialapresenta um superavit ou excedente. Quando acontece ocontrrio, temos um dfice. uma componente da balana depagamentos, integrando-se na balana corrente.

    Balano de AprovisionamentoSntese de informao estatstica, atravs da qual se quantificam,para um dado produto ou agrupamento de produtos alimentares,todos os fluxos ocorridos a nvel da explorao agrcola nacionale/ou ao nvel do mercado. Equivale ao estabelecimento de umequilbrio recursos/utilizaes em dados fsicos.

    Consumo HumanoCorresponde s quantidades de produtos postos disposio dapopulao residente, durante o perodo de referncia, quer soba forma de produto primrio, consumido nesse estado, quer soba forma de produto transformado, convertido a primrio.

    Consumo per CapitaConsumo mdio por habitante, expresso em quilogramas ou litros,durante o perodo de referncia, normalmente o ano civil, tomando

    para base do seu clculo, a populao residente no territrio ameio ou no fim do ano, consoante o perodo de refernciaobservado.

    Entrada (de mercadorias) - U.E.Recepo de mercadorias, que se designa por Chegada, no casodas mercadorias serem provenientes de um outro Estado Membroda Unio Europeia (comrcio intra UE), e se designa por Importao,no caso das mercadorias serem provenientes de um pas terceiro(comrcio extra UE).

    Grau de Auto-AprovisionamentoCoeficiente traduzido em percentagem, dado pela razo entre aproduo interna (exclusivamente obtida a partir de matriasprimas nacionais) e a utilizao interna total; mede para um dadoproduto o grau de dependncia de um territrio, relativamenteao exterior (necessidade de importao/chegada) ou a suacapacidade de exportao/expedio.

    Produo UtilizvelQuantidade disponvel para a eventual utilizao dentro e forada agricultura, resultante do processo de produo e durante operodo de referncia, aps a deduo das perdas de colheita ede transporte do campo para a explorao agrcola e das destruiesefectuadas no prprio campo.

    Sada (de mercadorias) - U.E.Envio de mercadorias, que se designa por Expedio, no caso dasmercadorias se destinarem a um outro Estado Membro da UnioEuropeia (comrcio intra UE), e se designa por Exportao, nocaso das mercadorias se destinarem a um pas terceiro (comrcioextra UE).

    Variao de ExistnciasDiferena entre as existncias no final do perodo de referncia

    e as existncias no incio do mesmo perodo, de produtos primriose de produtos transformados convertidos em produto primrio,na posse do produtor agrcola, da indstria transformadora e docomerciante grossista. Inclui as existncias resultantes de intervenopor razes de regularizao do mercado e os stocks de seguranaalimentar e exclui as existncias nos comerciantes retalhistas enos consumidores finais.

    Balance of TradeStatistical and accounting report stating the difference betweena countrys total imports and total exports of goods, over a

    specific time period, usually the civil year. If exports exceedimports, a positive or favourable trade balance is obtained (whichis known as a trade surplus); if imports exceed exports there isa trade deficit. The balance of trade is part of the balance of

    payments, integrating the current account.

    Supply Balance SheetSynthesis of statistical information that quantifies, for a certainproduct or group of products, all the flows that occurred at thenational farm level and/or at the market level. It is equivalentto establishing a resources/uses balance in physical data.

    Human ConsumptionThe amount of products made available to the resident population,during the reference period, either as primary products, consumedas such, or as processed products, converted into primary ones.

    Per Capita ConsumptionAverage human consumption expressed in kilograms or litres per

    inhabitant, during a reference period, usually the civil year.Calculations are based on the population living in that territoryin the middle or at the end of the year, according to the reference

    period observed.

    Imports (of goods) - EUIncludes all goods entering one EU Member State, from otherEU Member States (intra-EU trade, that is, arrivals) and fromnon-EU countries (extra-EU trade).

    Degree of Self-SufficiencyRatio (percentage) between domestic production (exclusivelyobtained from domestic raw materials) and total domesticutilisation. It measures, for a certain product, the degree ofdependence of a territory regarding the other territories (need to

    import) or its capacity to export.

    Usable ProductionThe amount available for possible utilisation within or outsidethe agricultural activity, resulting from the production processduring the reference period, after deducting the losses ensuingfrom the harvest itself and from transportation from the field tothe farm, as well as the destruction carried out on the field.

    Exports (of goods) - EUIncludes all goods leaving one EU Member State, to other EU

    Member States (intra-EU trade, that is, dispatches) and tonon-EU countries (extra-EU trade).

    Change in StocksDifference between the stocks at the end of the reference periodand at the beginning of that period, for primary products or

    processed products converted into primary ones, held by thefarmer, the processing industry and the wholesaler. It includes

    stocks resulting from intervention for market regulation purposesand food safety stocks and it excludes stocks held by retailers orfinal users.

  • 7/23/2019 Anuario Veg 2006

    11/278

    Anurio Vegetal 2006

    Fresh Fruits and Nuts Production and Marketing in Portugal

    Frutos Frescos e Secos Caracterizao da Produo e da Comercializao em Portugal

  • 7/23/2019 Anuario Veg 2006

    12/2782

    ALFARROBA | CAROBS

    FRUTOS FRESCOS E SECOS | FRESH FRUITS AND NUTS

    Ceratonia siliqua, L. Famlia | Family:Caesalpiniaceae

    CAMPANHA DE PRODUO E COMERCIALIZAO 2005-2006Enquadramento Mundial:A cultura da alfarrobeira concentra-se nos pases da orla do Mediterrneo, com maior expressoem Espanha, Portugal, Itlia, Grcia, Marrocos e Turquia, que, em conjunto, representam cerca de 92% da produomundial (segundo a FAO).

    rea de Cultura:13 000 ha (DRAALG)

    Produo:44 197 toneladas (DRAALG)

    reas de Mercado mais Representativas:Algarve (predominncia no Barrocal e litoral).

    Variedades:Mulata, Preta de Lagos, Galhosa de Loul, Canela de Tavira.

    Factores Relevantes na Produo:Em Portugal a alfarrobeira enquadra-se no pomar tradicional de sequeiro algarvio,sendo a espcie mais representativa. A campanha de 2005-2006 ficou marcada por um aumento na produo, de cercade 50%, relativamente campanha anterior. Para esta situao contriburam, por um lado, a entrada em produo denovas plantaes (num total de 723 ha) e, por outro, o facto das condies climatricas em 2005 terem sidofavorveis ao vingamento do fruto e o ano ter sido ano de safra para a cultura.

    Comercializao:A colheita da alfarroba efectua-se durante os meses de Agosto, Setembro e Outubro. A comercializaodecorre ao longo de todo o ano, graas sua capacidade de conservao, mas nos meses de Maro e Abril que serealizam as maiores transaces, em termos de volume. A alfarroba destina-se indstria de transformao e a suacomercializao efectuada, normalmente, por trs vias: 1) directamente pelo produtor indstria, representando 35%da produo total; 2) por intermedirios que funcionam como "ajuntadores" e que a vendem posteriormente indstria,representando 55% da produo total; 3) por Organizaes de Produtores, que perfazem os restantes 10% da produo.

    Industrializao:O processo de industrializao da alfarroba envolve duas transformaes; da 1 transformao resultaa polpa de alfarroba (destinada na sua maioria a raes para alimentao animal) e a semente (produto mais nobre).Numa 2 transformao a semente convertida em gomas, as quais se destinam indstria alimentar, farmacutica ecosmtica e outras.

    Preos:A alfarroba continuou a ter boa valorizao no mercado, embora os preos na produo da grainha tenhamregistado uma evoluo decrescente ao longo da campanha e o seu nvel mdio tenha sido ligeiramente inferior ao dacampanha anterior.

    Comrcio Internacional:A balana comercial da alfarroba apresenta um saldo positivo; os valores das sadas superamem larga escala o das entradas. Estas, basicamente provenientes da vizinha Espanha, consistem essencialmente emsementes inteiras de alfarroba e destinam-se a colmatar eventuais falhas de abastecimento para satisfazer as encomendas.Em 2005 o volume de vendas de alfarroba totalizou 5 000 toneladas, a que correspondeu um valor de 22,5 milhes deeuros. Os produtos derivados da semente representam a quase totalidade das vendas ao exterior, sendo tambm os maisvalorizados. Os principais mercados de destino foram, por ordem de importncia: Espanha, Pases Baixos, Dinamarca,Japo, Reino Unido, Frana e Estados Unidos da Amrica. de salientar que em 2005 a Polnia triplicou o volume dassuas aquisies, face a 2004.

    Perspectivas:A cultura da alfarrobeira o nico constituinte do pomar tradicional de sequeiro algarvio que tem evoludode forma positiva, assumindo uma forte expresso ecolgica e econmica, a qual tem sido reforada pela implementaode novas reas de cultura e reestruturao dos pomares com vista obteno de maiores produtividades. Prev-se um

    aumento da produo na regio algarvia, devido ao incio do ciclo produtivo dos novos pomares j instalados.

    PRODUCTION AND MARKETING YEAR (2005-2006)World Outlook:Carobs are cultivated essentially in Mediterranean countries, particularly Spain, Portugal, Italy, Greece,

    Morocco and Turkey, which, together, account for approximately 92% of total world output (according to FAO).

    Crop Area:13 000 ha (DRAALG)

    Output:44 197 tonnes (DRAALG)

    Most Representative Market Areas:Algarve (predominantly in Barrocal and in the littoral).

    Varieties:Mulata, Preta de Lagos, Galhosa de Loul, Canela de Tavira.

    Relevant Production Factors:In Portugal, carob trees are part of the Algarve traditional non-irrigated orchard, being

    its most representative species. The 2005-06 season featured a 50% increase in output from the previous season. Fruitsetting in new plantations (totalling 723 ha), favourable weather conditions, and the fact that 2005 was a good harvestyear contributed to this increase.

    Marketing:Carobs are harvested in August, September and October. Trading occurs all year long, thanks to the goodstorage capacity of carob, peaking in March and April, in terms of volume. Carobs are directed to the processing industryand it is usually traded in three ways: 1) directly from the producer to the industry (35% of total output); 2) throughintermediaries acting as collectors who later sell it to the industry (5% of total output); 3) through producer organisations(the remaining 10%).

    Processing:Carob processing involves two stages: at the first one, carob pulp (destined for the most part to animalfeeding) and carob seeds (a nobler product) are obtained; at the second stage, carob seeds are converted into gum, usedin the food, pharmaceutical and cosmetics industries, as well as in other industrial products.

    Prices:Carobs continue to have a good market valorisation, although carob seed prices registered a decreasing trendalong the season and their average level was slightly lower than in 2004-2005.

    Foreign Trade:Carobs trade balance is positive, with exports largely exceeding imports. Imports come basically fromSpain and consist mostly of whole carob seeds. They are used to meet possible shortages of supply. In 2005, carob salesvolume totalled 5 000 tonnes, corresponding to 22.5 million euros. Exports consist mostly of carob seed by-products,which also reach the highest prices. The major destination markets were (in decreasing order of importance): Spain,the Netherlands, Denmark, Japan, the United Kingdom and the United States. It should be noted that Polish purchasesin 2005 increased three-fold, compared to 2004.

    Outlook:Carobs are the only crop of the traditional non-irrigated orchard that has been increasing, with a strongecological and economic expression, reinforced by the plantation of new areas and the conversion of old orchards inorder to obtain higher yields. An increase in output is expected in Algarve, due to the fruit setting of new orchardsalready planted.

  • 7/23/2019 Anuario Veg 2006

    13/278

    Geographic distribution of the main

    production areas in Portugal

    Distribuio geogrfica das principaiszonas de produo

    13

    ALFARROBA | CAROBS

    FRUTOS FRESCOS E SECOS | FRESH FRUITS AND NUTS

    Ceratonia siliqua, L. Famlia | Family:Caesalpiniaceae

    DESTINODESTINATION EUR1000 Kg

    ENTRADA/IMPORTS - 2005PRODUTOPRODUCT

    ALFARROBA CAROBS

    SADA/EXPORTS - 2005

    EUR1000 KgORIGEMORIGIN

    VAGEM PASES BAIXOS 24.3 6 539NETHERLANDS

    CAROB PODS

    TOTAL TOTAL 24.3 6 539

    Fonte/Source: I.N.E. (dados provisrios/provisional data)

    MESES 2004-05 2005-06 Var. 2005-06/2004-05MONTHS EUR/kg EUR/kg %

    Ago/AugSet/Sep 2.50 4.20 68Out/Oct 2.90 4.36 50Nov/Nov 3.54 4.30 21Dez/Dec 4.00 4.10 2Jan/Jan 4.80 4.00 -17Fev/Feb 4.80 4.00 -17Mar/Mar 4.85 4.00 -18Abr/Apr 5.00 4.00 -20Mai/May 4.96 3.75 -24Jun/Jun 4.58 3.50 -24Jul/Jul

    GRANHA DE ALFARROBA CAROB SEEDSCotaes Mais Frequentes na Produo, no Algarve

    Most Frequent Producer Prices in Algarve

    Fonte/Source: GPP-SIMA

    Algarve

    ALFARROBA CAROBSCalendrio de Produo - Comercializao

    Production - Marketing Calendar

    ProduoProduction

    P ComercializaoMarketing

    P P P P P P

    Fonte/Source: GPP-SIMA

    EUR/kg

    GRANHA DE ALFARROBA CAROB SEEDSCotaes Mais Frequentes na Produo, no AlgarveMost Frequent Producer Prices in Algarve

    Meses/MonthsJ F M A M J JA S O N D

    2.00

    3.00

    4.50

    2.50

    3.50

    5.50

    2005-06

    4.00

    5.00

    2004-05

  • 7/23/2019 Anuario Veg 2006

    14/2784

    ALFARROBA | CAROBS

    FRUTOS FRESCOS E SECOS | FRESH FRUITS AND NUTS

    Ceratonia siliqua, L. Famlia | Family:Caesalpiniaceae

    DESTINODESTINATION EUR1000 Kg

    ENTRADA/IMPORTS - 2005PRODUTO

    PRODUCT

    ALFARROBA CAROBS

    SADA/EXPORTS - 2005

    EUR1000 KgORIGEMORIGIN

    DERIVADOS ALEMANHA 1.0 830 ALEMANHA 14.8 255 345DA SEMENTE GERMANY GERMANY

    SEED ARGLIA 12.9 1 935 DINAMARCA 405.5 5 688 436BY-PRODUCTS ALGERIA DENMARK

    DINAMARCA 1.5 28 230 ESPANHA 1 930.5 5 022 179DENMARK SPAIN

    ESPANHA 2.8 22 924 E.U. AMRICA 92.0 1 364 709SPAIN U.S.A.

    FRANA 2.5 26 774 FRANA 112.1 947 774FRANCE FRANCE

    NAMBIA 1 726.8 184 763 IRLANDA 18.0 273 583NAMIBIA IRELAND

    PASES BAIXOS 6.8 10 366 ITLIA 26.2 144 900NETHERLANDS ITALY

    JAPO 246.0 3 144 595JAPAN

    PASES BAIXOS 1 570.4 877 859NETHERLANDS

    POLNIA 176.0 2 809 584POLAND

    REINO UNIDO 230.9 1 023 687UNITED KINGDOM

    OUTROS 36.5 611 496OTHERS

    TOTAL 1 754.2 275 822 TOTAL 4 859.0 22 164 147

    Fonte/Source: I.N.E. (dados provisrios/provisional data)

    toneladas/tonnes

    DERIVADOS DA SEMENTE SEED BY-PRODUCTS

    Fonte/Source: I.N.E. Entrada Imports Sada Exports

    J F M A M J J A S O N D0

    2000

    800

    400

    1200

    1600

    Meses/Months - 2005

    Fonte/Source: FAO (dados agregados para 2005 no disponveis/aggregated data for 2005 not available)

    REA/AREA(ha)

    PRODUO MUNDIAL DE ALFARROBA/WORLD PRODUCTION OF CAROBS

    PRODUO/PRODUCTION(t)

    Mundo/World 111 275 100 111 130 100 181 066 100 185 340 100

    Europa/Europe 90 335 81 90 150 81 126 640 70 130 600 70UE/EU25 91 900 83 137 000 74UE/EU15 89 685 81 126 040 70Portugal 9 100 8 9 100 8 20 000 11 20 000 11Espanha/Spain 58 796 53 59 000 53 67 403 37 67 000 36Grcia/Greece 13 000 12 12 600 11 20 000 11 19 000 10Itlia/Italy 8 789 8 8 800 8 18 637 10 24 000 13

    frica/Africa 13 460 12 13 460 12 30 886 17 31 000 17Marrocos/Morocco 12 000 11 12 000 11 26 000 14 26 000 14

    sia/Asia 7 410 7 7 450 7 23 500 13 23 700 13Turquia/Turkey 3 150 3 3 150 3 14 000 8 14 000 8

    Amrica do Norte e Central/ 70 0 70 0 40 0 40 0/North & Central America

    PesoWeight

    %2003

    PesoWeight

    %2004

    PesoWeight

    %2003

    PesoWeight

    %2004

    CONTINENTE/PASCONTINENT/COUNTRY

  • 7/23/2019 Anuario Veg 2006

    15/278

    CAMPANHA DE PRODUO E COMERCIALIZAO 2005Enquadramento Mundial:Mais de metade da produo mundial de ameixa concentra-se na sia, sendo a China o maiorprodutor do Mundo. Na Unio Europeia (UE-25), destacam-se como importantes produtores de ameixa, a Frana, aEspanha, a Polnia, a Itlia, a Hungria e a Alemanha. A produo nacional corresponde apenas a 2% da produo da

    Unio Europeia.rea de Cultura:1 904 ha (INE)

    Produo:16 149 t (INE)

    reas de Mercado mais Representativas:Ribatejo, Oeste, Palmela, Campo Maior, Estremoz, Borba, Algarve e Cova daBeira.

    Variedades:Red Beaut, Tipo Black (inclui vrias), Stanley, Golden Japan, Presidente, Angeleno, Rainha Cludia, Songold,Royal Garnet, Fortuna, Giant, Friar.

    Factores Relevantes na Produo:De um modo geral a campanha de 2005 decorreu favoravelmente, com um volumede produo idntico ao de 2004, boas produtividades e frutos com qualidade, embora de pequeno calibre, em virtudeda seca que assolou o pas e que levou a alguma reduo na disponibilidade de gua aos pomares de regadio. A AmeixaRainha Cludia Verde de Elvas tem Denominao de Origem Protegida (DOP).

    Comercializao:De meados de Junho a meados de Outubro de 2005. A comercializao da ameixa efectua-se, nagrande maioria, atravs das Organizaes de Produtores, armazenistas e produtores individuais com alguma dimenso.No mercado interno, cerca de 50% do produto encaminhado para os mercados abastecedores, sendo o restanterepartido pelas grandes superfcies de venda, grossistas e empresas de transformao. Os pequenos produtores, no

    tendo capacidade de concentrao da oferta, efectuam a venda porta da explorao ou abastecem os pequenosmercados locais. No caso da ameixa Rainha Cludia, 20% da produo destina-se transformao. O aumento deproduo verificado por toda a Europa afectou o mercado nacional, na medida em que provocou uma quebra nas vendasao exterior, o que se reflectiu num excesso de oferta interna, dificuldade de escoamento e fraca valorizao do fruto.

    Preos:Diminuio acentuada dos preos, relativamente ao ano anterior, tanto a nvel dos mercados de produo, comodos mercados abastecedores. Esta situao ficou a dever-se ao aumento da oferta no mercado nacional, tal como referidono ponto anterior, e generalizou-se a todas as variedades, embora a Rainha Cludia tenha sido mais valorizada.

    Comrcio Internacional:A ameixa tem pouco peso na produo total de frutos frescos, no chegando aos 2%. Contudo, um fruto com algum sucesso a nvel de penetrao em mercados estrangeiros (o volume de vendas ao exterior representa16% da produo nacional; mdia do quinqunio 2001-05). Apesar de se constatar, no ltimo quinqunio, um aumentogradual no volume de vendas, a balana comercial mantm-se deficitria. Em 2005 o valor das vendas ao exterior foide cerca de 2,7 milhes de euros, face aos 5 milhes que representaram as entradas. O Reino Unido, Espanha e a Irlandaso os principais clientes, para a ameixa nacional, sendo de destacar o reforo da posio do Brasil. Os maiores fornecedoresdo mercado nacional so Espanha e, em perodo de contra-estao, a frica do Sul, a Argentina e o Chile.

    Perspectivas:A cultura da ameixa teve o seu maior incremento na dcada de oitenta/incio da dcada de noventa. Nestemomento assiste-se reconverso de alguns pomares, substituindo variedades por outras de maior rentabilidade, nose prevendo alteraes significativas na rea total plantada.

    PRODUCTION AND MARKETING YEAR (2005)

    World Outlook:More than half of the world plum production is concentrated in Asia, China being the leading worldproducer. Within the European Union (EU25), the most important plum producers are France, Spain, Poland, Italy,Hungary and Germany. The Portuguese output corresponds to only 2% of the total EU output.

    Crop Area:1 904 ha (INE)

    Output:16 149 t (INE)

    Most Representative Market Areas:Ribatejo, Oeste, Palmela, Campo Maior, Estremoz, Borba, Algarve and Cova daBeira.

    Varieties:Red Beaut, Black Type (it includes several varieties), Stanley, Golden Japan, Presidente, Angeleno, RainhaCludia, Songold, Royal Garnet, Fortuna, Giant, Friar.

    Relevant Production Factors:In general, 2005 was a favourable year, with a production volume similar to that of 2004,good yields, and fine quality, although small-sized, fruits due to the drought that affected the country, leading to lackof water in irrigated orchards. The variety Ameixa Rainha Cludia Verde de Elvas has a Protected Designation of Origin(PDO).

    Marketing:From mid-June to mid-October 2005. Plums are sold for the most part through producer organisations,storers and individual producers with a certain size. In the domestic market, approximately 50% of all plums are sentto wholesale markets, the remaining being distributed by supermarkets and hypermarkets, wholesalers and processingunits. Small producers, not being able to concentrate supply, sell their production at the farm gate or to small localmarkets. In the case of Rainha Cludia plums, 20% of the output is directed to processing. The increase in outputthroughout Europe affected the Portuguese market, causing a fall in exports and therefore a surplus in domestic supply,marketing difficulties and low prices.

    Prices:There was a marked price fall from the previous year, both in producer markets and in wholesale markets. Thiswas due to the above-mentioned surplus supply in the domestic market and it affected all varieties, although RainhaCludia managed to maintain somewhat higher prices.

    Foreign Trade:Plums provide a small contribution to the total output of fresh fruits (less than 2%). However, they havesome success in foreign markets, their export volume representing 16% of the national output (average for the2001-05 period). Although over the last five years there has been a gradual increase in sales volume, there is still a

    deficit in trade balance. In 2005, exports totalled 2.7 million euros, as compared to 5 million in imports. The UnitedKingdom, Spain and Ireland are our main clients, and Brazil has reinforced its position. The largest suppliers of thePortuguese market are Spain and, off-season, South Africa, Argentina and Chile.

    Outlook:Plum growing had its steepest increase during the 1980s and early 1990s. Currently, an orchard conversionis in progress, with some varieties being replaced by more profitable ones, although no significant changes in total

    planted area are expected.

    AMEIXA | PLUMS

    15

    FRUTOS FRESCOS E SECOS | FRESH FRUITS AND NUTS

    Prunus domestica, L. Famlia | Family:Rosaceae

  • 7/23/2019 Anuario Veg 2006

    16/2786

    AMEIXA | PLUMS

    FRUTOS FRESCOS E SECOS | FRESH FRUITS AND NUTS

    Prunus domestica, L. Famlia | Family:Rosaceae

    AMEIXA PLUMSCalendrio de Produo - Comercializao

    Production - Marketing Calendar

    Red Beaut

    Methley

    Golden Japan

    Santa Rosa

    Rainha Cludia

    Stanley

    President

    Songold

    Tipo Black

    Harry Pickstone

    2004 2005 Var. 2005/04 2004 2005 Var. 2005/04EUR/kg EUR/kg % EUR/kg EUR/kg %

    Jul/Jul

    1.00 0.50 -50

    1.00 0.50 -501.10 0.40 -64 1.30

    Ago/Aug 1.10 0.50 -55 1.50 1.30 -13

    1.00 0.50 -50 1.50 1.20 -201.00 0.70 -30 1.50 1.30 -13

    1.00 0.70 -30 1.50 1.30 -13

    Set/Sep 0.75 0.70 -7 1.50 1.30 -130.70 1.50 1.30 -13

    1.50 1.30 -13

    AMEIXA PLUMSCotaes Mais Frequentes na Produo, em Palmela e no Alentejo

    Most Frequent Producer Prices at Palmela and Alentejo

    Tipo Black > 50 mm R. Cludia < 35 mm

    Fonte/Source: GPP-SIMA

    MESESMONTHS

    AMEIXA PLUMSCotaes Mais Frequentes na Produo, em Palmela e no Alentejo

    Most Frequent Producer Prices at Palmela and Alentejo

    0.60

    1.20

    1.60

    EUR/kg

    Fonte/Source: GPP-SIMA

    Meses e Semanas/Months and Weeks

    0.20

    0.80

    1.40

    J A S

    1.00

    R. Cludia < 35 mm 2004R. Cludia < 35 mm 2005

    Tipo Black > 50 mm 2004Tipo Black > 50 mm 2005

    0.40

  • 7/23/2019 Anuario Veg 2006

    17/27817

    AMEIXA | PLUMS

    FRUTOS FRESCOS E SECOS | FRESH FRUITS AND NUTS

    Distribuio geogrfica das principaiszonas de produo

    Geographic distribution of the main

    production areas in Portugal

    Prunus domestica, L. Famlia | Family:Rosaceae

    2004 2005 Var. 2005/04 2004 2005 Var. 2005/04EUR/kg EUR/kg % EUR/kg EUR/kg %

    Jul/Jul 1.37 0.80 -421.30 0.80 -38 2.27 3.00 321.43 1.00 -30 1.87 2.23 191.30 0.80 -38 1.73 2.07 20

    Ago/Aug 1.30 0.80 -38 1.63 1.87 151.10 0.73 -34 1.60 1.63 21.10 0.60 -45 1.50 1.50 01.10 0.53 -52 1.501.10 0.50 -55

    Set/Sep 1.00 0.50 -500.90 0.50 -441.00 0.50 -50

    0.50

    Out/Oct 0.500.50

    AMEIXA PLUMSOrigem/Origin: Portugal

    Cotaes Mais Frequentes no MARL

    Most Frequent Prices at Lisbon Wholesale Market

    Tipo Black > 50 mm R. Cludia > 35 mm

    Fonte/Source: GPP-SIMA

    MESESMONTHS

    AMEIXA PLUMSOrigem/Origin: Portugal

    Cotaes Mais Frequentes no MARL

    Most Frequent Prices at Lisbon Wholesale Market

    EUR/kg

    J A S

    Fonte/Source: GPP-SIMA

    O0.30

    1.80

    3.30

    0.80

    1.30

    2.30

    R. Cludia > 35 mm - 2004R. Cludia > 35 mm - 2005

    Tipo Black > 50 mm - 2004Tipo Black > 50 mm - 2005

    Meses e Semanas/Months and Weeks

    2.80

  • 7/23/2019 Anuario Veg 2006

    18/2788

    AMEIXA | PLUMS

    FRUTOS FRESCOS E SECOS | FRESH FRUITS AND NUTS

    DESTINODESTINATION EUR1000 Kg

    ENTRADA/IMPORTS - 2005PRODUTO

    PRODUCT

    AMEIXA PLUMS

    SADA/EXPORTS - 2005

    EUR1000 KgORIGEMORIGIN

    AMEIXA FRICA DO SUL 1 416.4 2 113 153 ANGOLA 11.6 17 076FRESCA SOUTH AFRICA ANGOLA

    FRESH PLUMS ALEMANHA 213.7 155 433 BRASIL 497.6 356 116GERMANY BRAZIL

    ARGENTINA 98.5 79 002 ESPANHA 568.9 531 356ARGENTINA SPAIN

    CHILE 88.9 90 926 FRANA 120.9 53 349CHILE FRANCE

    ESPANHA 4 327.4 2 498 361 IRLANDA 229.5 161 591SPAIN IRELAND

    FRANA 32.1 32 628 POLNIA 192.8 77 651FRANCE POLAND

    OUTROS 9.7 16 208 REINO UNIDO 2 474.9 1 448 947OTHERS UNITED KINGDOM

    OUTROS 14.3 16 373OTHERS

    TOTAL 6 186.7 4 985 711 TOTAL 4 110.6 2 662 459

    AMEIXA ALEMANHA 28.2 85 894 ANGOLA 12.7 57 073SECA GERMANY ANGOLA

    DRIED PLUMS ARGENTINA 135.7 248 645 CABO VERDE 4.8 13 404ARGENTINA CAPE VERDE

    CHILE 8.0 16 153 OUTROS 1.2 5 983CHILE OTHERS

    ESPANHA 203.4 444 608SPAIN

    FRANA 172.1 374 423FRANCE

    PASES BAIXOS 23.9 46 918NETHERLANDS

    OUTROS 0.1 2 796OTHERS

    TOTAL 571.4 1 219 437 TOTAL 18.6 76 460

    Fonte/Source: I.N.E. (dados provisrios/provisional data)

    Prunus domestica, L. Famlia | Family:Rosaceae

    toneladas/tonnes

    AMEIXA FRESCA FRESH PLUMS

    J F M A M J J A S O N D

    Entrada Imports Sada Exports

    0

    1250

    750

    1500

    250

    500

    1000

    Meses/Months - 2005

    Fonte/Source: I.N.E. (dados provisrios/provisional data)

  • 7/23/2019 Anuario Veg 2006

    19/27819

    REA/AREA(ha)

    PRODUO MUNDIAL DE AMEIXA/WORLD PRODUCTION OF PLUMS

    PRODUO/PRODUCTION(t)

    Mundo/World 2 276 996 100 2 352 239 100 10 423 067 100 9 628 708 100

    Europa/Europe 585 466 26 575 440 24 3 477 041 33 3 149 823 33

    UE/EU25 160 224 7 1 498 226 16

    UE/EU15 131 784 6 1 206 106 12

    Portugal 1 946 0 1 953 0 16 781 0 16 406 0

    Alemanha/Germany 68 000 3 64 500 3 478 730 5 568 000 6

    Espanha/Spain 20 369 1 12 868 1 230 314 2 145 500 2

    Federao Russa/ 58 000 3 60 000 3 160 000 2 178 000 2

    /Russian Federation

    Frana/France 19 358 1 19 313 1 250 192 2 229 134 2

    Itlia/Italy 14 187 1 14 004 1 127 638 1 179 133 2

    Polnia/Poland 24 979 1 25 370 1 109 563 1 132 613 1

    Romnia/Romania 94 489 4 96 996 4 909 648 9 475 767 5

    Srvia e Montenegro/ 140 000 6 135 000 6 577 431 6 567 000 6/Serbia and Montenegro

    Ucrnia/Ukraine 23 600 1 22 700 1 135 200 1 173 300 2

    frica/Africa 39 933 2 40 002 2 215 283 2 222 496 2

    sia/Asia 1 549 934 68 1 637 006 70 5 451 552 52 5 438 402 56

    China/China 1 413 790 62 1 503 638 64 4 434 724 43 4 435 321 46

    ndia/India 15 000 1 14 000 1 100 000 1 80 000 1

    Iro/Iran, 14 500 1 14 500 1 147 000 1 147 000 2Islamic Republic of

    Japo/Japan 18 200 1 18 000 1 88 300 1 113 700 1

    Turquia/Turkey 18 625 1 18 400 1 210 000 2 210 000 2

    Usbaquisto/Uzbekistan 13 500 1 15 000 1 98 000 1 90 000 1

    Amrica do Norte e Central/ 61 656 3 60 778 3 805 724 8 371 965 4/North & Central America

    EUA/USA 45 329 2 44 499 2 728 292 7 294 746 3

    Amrica do Sul/ 36 117 2 34 613 1 444 770 4 413 822 4/South America

    Argentina 15 300 1 14 867 1 151 362 1 127 413 1

    Chile 14 115 1 14 460 1 255 000 2 250 000 3

    Oceania 3 890 0 4 400 0 28 697 0 32 200 0

    PesoWeight%

    2003 PesoWeight%

    2004 PesoWeight%

    2003 PesoWeight%

    2004

    CONTINENTE/PAS

    CONTINENT/COUNTRY

    AMEIXA | PLUMS

    FRUTOS FRESCOS E SECOS | FRESH FRUITS AND NUTS

    Distribuio geogrfica das principaiszonas de produo

    Geographic distribution of the main

    production areas in Portugal

    Prunus domestica, L. Famlia | Family:Rosaceae

    Fonte/Source: FAO (dados agregados para 2005 no disponveis/aggregated data for 2005 not available)

  • 7/23/2019 Anuario Veg 2006

    20/278

    AMNDOA | ALMONDS Prunus dulcis (Miller) D.A. Webb Sub-Famlia |Sub-Family:Prunoideae

    0

    CAMPANHA DE PRODUO E COMERCIALIZAO 2005-2006Enquadramento Mundial:A produo de amndoa reparte-se essencialmente por trs continentes, a Amrica (45%), aEuropa (23%) e a sia (21%). Os Estados Unidos da Amrica lideram a produo mundial, com um peso de 44%. AEuropa tem uma representatividade de 23%, destacando-se como importantes produtores a Espanha e a Itlia. Na sia,

    a Sria e o Iro, em conjunto, tm um contributo de cerca de 13% na produo mundial.rea de Cultura:38 049 ha (INE)

    Produo:13 957 t (INE)

    reas de Mercado mais Representativas:Douro, Algarve.

    Variedades: tradicionais de Trs-os-Montes- Parada ou Refego, Casanova ou Sebastio Guerra, Verdeal, Molar, Gmeae Pegarinhos; tradicionais do Algarve- Bonita, Do prato, Molar, Oliveira, Patarata; estrangeiras- Ferragns, Ferraduel,Ferrastar, Marcona e Guara

    Factores Relevantes na Produo:A cultura da amendoeira assume a sua maior expresso na regio de Trs-os-Montes(Terra Quente e Alto Douro), que contribui com 86% da produo e 60% da rea, a nvel do Continente. Nesta regio,uma parte significativa da produo est concentrada em pequenos e mdios produtores, com empresas do tipo familiar.Na campanha de 2005, tanto a rea, como a produo, foram muito idnticas s da campanha anterior. Em Trs-os--Montes estimava-se um aumento na produo de cerca de 30%, devido s condies climatricas favorveis ocorridasna poca da florao, mas as elevadas temperaturas registadas durante o Vero, associadas falta de humidade do solo,impediram o normal desenvolvimento dos frutos, parte dos quais no foi colhido. No Algarve as amendoeiras fazemparte integrante do pomar tradicional de sequeiro, sendo a cultura menos nobre e cuja colheita os produtores maisdesprezam. A baixa produtividade registada durante a campanha foi consequncia, quer da decrepitude a que estosujeitos os pomares, quer da seca que assolou a regio. A Amndoa do Douro tem Denominao de Origem Protegida (DOP).

    Comercializao:Do incio de Outubro at meados de Dezembro de 2005, no Douro. No Algarve a comercializaoiniciou-se 15 dias mais cedo e estendeu-se at Fevereiro, mas com quantidades muito reduzidas e destinadas s pastelariaslocais. Regra geral, a amndoa adquirida produo por ajuntadores e britadores, que funcionam como intermedirios,mas tambm por industriais, que procedem sua transformao e comercializao. O produto destina-se ao mercadointerno, nomeadamente aos mercados abastecedores ou a pastelarias e confeitarias regionais e tambm ao mercado externo,particularmente a Espanha.

    Preos:Ligeira quebra de rendimento na produo devido diminuio dos preos da amndoa, relativamente campanhaanterior. Nos mercados abastecedores, os preos da amndoa no incio da campanha foram iguais aos do ano anterior,registando-se posteriormente uma valorizao do produto, em Dezembro e Janeiro (do ano seguinte).

    Comrcio Internacional:A balana comercial apresenta saldo negativo para a amndoa sem casca (miolo). No querespeita amndoa com casca, o saldo oscila entre positivo e negativo, em funo da campanha e da procura externa.Em 2005 o valor mdio das entradas rondou os 10,6 milhes de euros, face a 2,9 milhes de euros de vendas. O principalmercado para a amndoa portuguesa, quer com casca, quer em miolo, Espanha. Os maiores fornecedores do mercadonacional so Espanha (amndoa com casca e miolo) e os Estados Unidos da Amrica (miolo).

    Perspectivas:Existe uma tendncia para o abandono de pomares antigos, sobretudo no Algarve, devido aos baixosrendimentos, aos elevados custos de mo de obra e grande concorrncia da amndoa de Espanha e da Califrnia.Prev-se o reconhecimento, na regio de Trs-os-Montes, de 5 novas Organizaes de Produtores na categoria de frutossecos, sendo de esperar que toda a fileira adquira uma nova dinmica.

    FRUTOS FRESCOS E SECOS | FRESH FRUITS AND NUTS

    PRODUCTION AND MARKETING YEAR (2005-2006)

    World Outlook:Almond production is basically distributed by three continents: America (45%), Europe (23%) and Asia(21%). The United States lead the world production with 44% and Europe accounts for 23%, its leading producersbeing Spain and Italy. In Asia, Syria and Iran together account for approximately 13% of the world output.

    Crop Area:38 049 ha (INE)

    Output:13 957 t (INE)

    Most Representative Market Areas:Douro, Algarve.

    Varieties: traditional varieties from Trs-os-Montes- Parada or Refego, Casanova or Sebastio Guerra, Verdeal, Molar,Gmea and Pegarinhos; traditional varieties from Algarve- Bonita, Do prato, Molar, Oliveira, Patarata; foreignvarieties- Ferragns, Ferraduel, Ferrastar, Marcona and Guara.

    Relevant Production Factors:Most almonds are grown in Trs-os-Montes (Terra Quente and Alto Douro), whichcontributes with 86% of the output and 60% of the area, in mainland Portugal. In Trs-os-Montes, a significant part

    of the production is concentrated on small and medium producers, with family enterprises. In 2005, both almond areaand output were very similar to the previous year. In Trs-os-Montes, a 30% increase in production was expected, dueto favourable weather conditions at the time of flowering, but high temperatures in the summertime, associated withlack of moisture in the soil, hindered normal fruit growth and therefore part of the fruits were not gathered. In Algarve,almond trees are part of the traditional non-irrigated orchard, being the least noble crop and the one that producersmost disdain to gather. The low yields recorded over this year were the result both of the degradation of the orchardsand of the drought that affected the region. The Amndoa do Douro variety has a Protected Designation of Origin(PDO).

    Marketing:From the first week of October to mid-December 2005, in Douro. In Algarve, marketing started 15 daysearlier and lasted until February, although with much reduced quantities, directed to local pastry shops. As a rule,almonds are bought from producers by collectors and crushers, who act as middlemen, and also by the industry for later

    processing and marketing. Fruits may be directed not only to the domestic market, namely to wholesale markets orregional pastry and confectioner's shops, but also to the outside market, particularly to Spain.

    Prices:There was a slight decrease in producers' income due to the price fall from the previous year. In wholesalemarkets, almond prices at the beginning of the year were similar to those of the previous year, with a later increase inDecember and January (of the following year).

    Foreign Trade:Trade balance is negative for shelled almonds (kernels). As regards unshelled almonds, trade balancefluctuates between positive and negative, according to domestic supply and foreign demand. In 2005, the import volumeneared 10.6 million euros, as compared to 2.9 million euros for exports. The main market for Portuguese almonds, both

    shelled and unshelled, is Spain. The largest suppliers of the Portuguese market are Spain (unshelled almonds and kernels)and the United States (kernels).

    Outlook:Producers tend to abandon old orchards, particularly in Algarve, due to poor yields, high labour costs andthe strong competition from Spanish and Californian almonds.Five new nut producer organisations should soon be recognised in Trs-os-Montes and therefore the whole chain shouldbe stimulated.

  • 7/23/2019 Anuario Veg 2006

    21/278

    Distribuio geogrfica das principaiszonas de produo

    Geographic distribution of the main

    production areas in Portugal

    21

    AMNDOA | ALMONDS

    FRUTOS FRESCOS E SECOS | FRESH FRUITS AND NUTS

    MESES 2004-05 2005-06 Var. 2 005-06/MONTHS EUR/kg EUR/kg /2004-05 (%)

    Nov/Nov 1.20 1.20 0Dez/Dec 1.20 1.38 15Jan/Jan 1.20 1.40 17

    AMNDOA COM CASCAUNSHELLED ALMONDS

    Origem/Origin: PortugalCotaes Mais Frequentes no MAP

    Most Frequent Prices at OportoWholesale Market

    Fonte/Source: GPP-SIMA

    AMNDOA ALMONDSCotaes Mais Frequentes na Produo, no Douro

    Most Frequent Producer Prices in Douro

    EUR/kg

    O N D

    Fonte/Source: GPP-SIMA

    0.80

    1.40

    20052004

    Meses e Semanas/Months and Weeks

    0.90

    1.00

    1.10

    1.30

    AMNDOA COM CASCA UNSHELLED ALMONDSOrigem/Origin: Portugal

    Cotaes Mais Frequentes no MAP

    Most Frequent Prices at Oporto Wholesale Market

    EUR/kg

    D J

    Fonte/Source: GPP-SIMA

    1.00

    1.05

    1.10

    1.25

    1.30

    1.50

    N

    2004-052005-06

    1.15

    1.20

    Meses e Semanas/Months and Weeks

    1.40

    Prunus dulcis (Miller) D.A. Webb Sub-Famlia |Sub-Family:Prunoideae

    MESES 2004 2005 Var. 2005/04MONTHS EUR/kg EUR/kg %

    Out/Oct 1.22 1.11 -91.22 1.16 -51.22 1.18 -30.98 1.06 8

    Nov/Nov 1.06 1.05 -21.06 1.05 -11.06 1.09 21.06 1.06 -1

    Dez/Dec 0.94 1.10 160.94 1.10 160.940.94

    0.94

    AMNDOA ALMONDSCotaes Mais Frequentes

    na Produo, no DouroMost Frequent Producer Prices in Douro

    Fonte/Source: GPP-SIMA

    1.20 1.35

    1.45

    Algarve

    AMNDOA ALMONDSCalendrio de Produo - Comercializao

    Production - Marketing Calendar

    Douro

  • 7/23/2019 Anuario Veg 2006

    22/2782

    AMNDOA | ALMONDS

    FRUTOS FRESCOS E SECOS | FRESH FRUITS AND NUTS

    Prunus dulcis (Miller) D.A. Webb Sub-Famlia |Sub-Family:Prunoideae

    DESTINODESTINATION EUR1000 Kg

    ENTRADA/IMPORTS - 2005PRODUTO

    PRODUCT

    AMNDOA ALMONDS

    SADA/EXPORTS - 2005

    EUR1000 KgORIGEMORIGIN

    AMNDOA ESPANHA 44.4 189 706 ANGOLA 1.8 11 301COM CASCA SPAIN ANGOLA

    UNSHELLED E.U. AMRICA 0.1 307 BLGICA 6.2 41 265ALMONDS U.S.A. BELGIUM

    FRANA 0.6 6 216 ESPANHA 843.6 872 669FRANCE SPAIN

    FRANA 9.2 60 983FRANCE

    PASES BAIXOS 144.0 184 593NETHERLANDS

    OUTROS 0.9 4 183OTHERS

    TOTAL 45.1 196 229 TOTAL 1 005.6 1 174 994

    AMNDOA ALEMANHA 0.2 1 425 ANGOLA 21.2 182 687SEM CASCA GERMANY ANGOLA

    SHELLED ESPANHA 1 056.7 5 634 772 BLGICA 27.7 216 738ALMONDS SPAIN BELGIUM

    E.U. AMRICA 549.5 3 088 494 CABO VERDE 4.0 32 081U.S.A. CAPE VERDE

    FRANA 5.7 39 959 ESPANHA 210.9 1 226 469FRANCE SPAIN

    ITLIA 2.0 11 182 FRANA 1.8 5 915ITALY FRANCE

    PASES BAIXOS 212.7 1 611 653 MOAMBIQUE 1.3 12 411NETHERLANDS MOZAMBIQUE

    PASES BAIXOS 4.2 29 751NETHERLANDS

    OUTROS 1.2 6 903OTHERS

    TOTAL 1 826.8 10 387 485 TOTAL 272.3 1 712 955

    Fonte/Source: I.N.E. (dados provisrios/provisional data)

    REA/AREA(ha)

    PRODUO MUNDIAL DE AMNDOA/WORLD PRODUCTION OF ALMONDS

    PRODUO/PRODUCTION(t)

    Mundo/World 1 760 841 100 1 806 477 100 1 719 261 100 1 725 869 100Europa/Europe 813 402 46 841 281 47 375 327 22 403 353 23

    UE/EU25 840 119 47 400 893 23UE/EU15 807 493 46 370 358 22Portugal 38 113 2 38 178 2 23 829 1 13 953 1Espanha/Spain 641 688 36 672 050 37 214 448 12 224 595 13Itlia/Italy 86 142 5 84 441 5 91 382 5 105 245 6

    frica/Africa 507 490 29 526 000 29 172 122 10 174 060 10Marrocos/Morocco 131 470 7 132 000 7 70 808 4 70 000 4Tunsia/Tunisia 280 000 16 300 000 17 40 000 2 44 000 3

    sia/Asia 202 182 11 201 329 11 366 656 21 364 406 21

    Iro/Islamic Republic of 95 000 5 95 000 5 80 000 5 80 000 5Sria/Syrian Arab Republic 27 000 2 27 000 1 130 000 8 130 000 8Amrica do Norte e Central/ 222 617 13 222 617 12 786 322 46 765 140 44/North & Central America

    EUA/USA 222 577 13 222 577 12 786 262 46 765 080 44Amrica do Sul/South America 6 150 0 6 250 0 9 280 1 9 480 1Oceania 9 000 1 9 000 0 9 554 1 9 430 1

    PesoWeight

    %2003

    PesoWeight

    %2004

    PesoWeight

    %2003 2004

    CONTINENTE/PASCONTINENT/COUNTRY

    Fonte/Source: FAO (dados agregados para 2005 no disponveis/aggregated data for 2005 not available)

    PesoWeight

    %

    toneladas/tonnes

    AMNDOA COM CASCA UNSHELLED ALMONDS

    J F M A M J J A S O N D

    Entrada Imports Sada Exports

    300

    0

    100

    200

    50

    150

    250

    Meses/Months - 2005

    Fonte/Source: I.N.E. (dados provisrios/provisional data)

  • 7/23/2019 Anuario Veg 2006

    23/27823

    Ananas comosus, L. Merr. Famlia | Family:Bromoliaceae ANANS | PINEAPPLES

    FRUTOS FRESCOS E SECOS | FRESH FRUITS AND NUTS

    CAMPANHA DE PRODUO E COMERCIALIZAO 2005Enquadramento Mundial:Cerca de metade da produo de anans no Mundo tem origem na sia, sendo aTailndia e as Filipinas os maiores produtores, com quotas na produo mundial de 13% e 11%, respectivamente.O continente americano contribui com 30% na produo mundial, destacando-se o Brasil com 9%, a Costa Rica

    e o Mxico, com 5% cada. Na Europa, o nico pas com produo de anans Portugal (Aores), mas semexpresso a nvel mundial.

    rea de Estufas (Plantao definitiva):76,1 ha (IAMA - Aores)

    Produo:1 628 t (IAMA - Aores)

    reas de Mercado mais Representativas:So Miguel - Aores.

    Variedades:Cayene.

    Factores Relevantes na Produo:O anans na ilha de So Miguel produzido em estufas de vidro. Cultiva-seem "camas quentes" base de matria vegetal, que liberta o calor e nutrientes necessrios cultura. Para ainduo da florao utilizam-se "fumos" provenientes da queima de matrias vegetais. A tecnologia de produo,que se desenvolve em trs fases e demora cerca de 24 meses, tradicional desta ilha e confere ao frutocaractersticas especficas, o que lhe valeu a atribuio de uma DOP (Denominao de Origem Protegida) -- "Anans dos Aores/So Miguel".

    Comercializao:Efectua-se ao longo de todo o ano, com um pico nos meses de Inverno, prximo do Natal,altura em que atinge melhores preos no mercado. Existe um agrupamento de produtores que requereu a DOPe responsvel pela sua gesto e utilizao. Uma parte da produo destina-se ao mercado externo. A restante comercializada na ilha ou expedida para o Continente, sendo transaccionada a nvel das grandes superfciesde venda (50%) e dos mercados retalhistas e restaurao (50%).

    Preos:Os preos do anans dos Aores variam pouco, em qualquer dos estdios da fileira. Esta situao deve--se, por um lado, existncia de uma ajuda produo e exportao e, por outro, ao facto deste produtoocupar um nicho de mercado restrito, com clientela fidelizada, disposta a "pagar" pela diferena.

    Comrcio Internacional:A balana comercial deficitria, contabilizando-se para o ano de 2005 um valor deentradas de 31,7 milhes de euros, face a 11,8 milhes de euros correspondente s sadas. Nos ltimos anostem-se verificado um aumento acentuado, quer nas aquisies, quer nas vendas de anans. Tomando comoreferncia a mdia do quinqunio 2001-2005, as entradas totalizaram 33 679 toneladas e as sadas 16 476toneladas. O principal fornecedor do mercado nacional a Costa Rica, seguida da Costa do Marfim (neste casomuitas vezes chega a Portugal via Blgica ou Espanha). A Itlia e Espanha foram os principais clientes para oanans nacional, atingindo em conjunto uma quota de mercado de 99%.

    Perspectivas:Estabilizao das reas e produes devido, por um lado, ao elevado investimento que a culturaem estufa exige e, por outro, acentuada concorrncia de produto importado, a preos muito apelativos parao consumidor.

    PRODUCTION AND MARKETING YEAR (2005)World Outlook:Around half of the world pineapple production comes from Asia, Thailand and the Philippinesbeing the largest producers, with contributions to world production of 13% and 11%, respectively. The Americancontinent contributes with 30% to world production, Brazil standing out with 9%, and Costa Rica and Mexicofollowing with 5 % each. In Europe, the only country that produces pineapple is Portugal (Azores), althoughits contribution is almost irrelevant at world level.

    Glasshouse area (Final plantation):76.1 ha (IAMA - Azores)

    Output:1 628 t (IAMA - Azores)

    Most Representative Market Areas:So Miguel - Azores.

    Varieties:Cayene.

    Relevant Production Factors:Pineapples from the Island of So Miguel are produced in glass greenhouses. Theyare cultivated in "hot beds" of plant material that release the heat and nutrients that pineapples require. Toinduce flowering, "fumes" from burning plant material are used. The production technology undergoes three

    stages, lasting for approximately 24 months. It is typical of this island and it provides fruits specific characteristics,which have won them a PDO (Protected Designation of Origin) - "Anans dos Aores / So Miguel".

    Marketing:Occurs all year long, peaking in the winter months, near Christmas, when pineapples obtain thebest market prices. A producers' group required the PDO and is responsible for its management and use. Partof the output is directed to the foreign market. The remainder is marketed on the island or else sent to mainlandPortugal, where it is sold in supermarkets and hypermarkets (50%), and in retail markets and restaurants (50%).

    Prices:Prices of Azores pineapples do not vary much, at any chain stage. This is due, on one hand, to a productionand exports aid and, on the other hand, to the fact that this product occupies a specific market niche, with acaptive customer base, willing to pay for the quality difference.

    Foreign Trade:Trade balance is negative, with a total import value of around 31.7 million euros in 2004, ascompared to 11.8 million euros in exports. Over the last few years, there has been a steep increase both inimports and exports. During the 2001-2005 period, imports totalled 33 679 tonnes and exports 16 476 tonnes.The main supplier of the Portuguese market is Costa Rica, followed by the Ivory Coast (in this case, pineapples

    often arrive to Portugal via Belgium or Spain). Italy and Spain are the major buyers of Portuguese pineapples,together accounting for a 99% market share.

    Outlook:A stabilisation of areas and outputs is expected, due, on one hand, to the high investment that thiscrop requires and, on the other hand, to the strong competition from imported pineapples, at very attractive

    prices for the consumer.

  • 7/23/2019 Anuario Veg 2006

    24/2784

    ANANS | PINEAPPLES

    MESES 2004 2005 Var. 2005/04MONTHS EUR/Kg EUR/Kg %

    Jan/Jan 3.24 3.08 -5Fev/Feb 3.30 3.02 -8Mar/Mar 3.30 3.00 -9Abr/Apr 3.40 3.20 -6Mai/May 3.35 3.30 -1Jun/Jun 3.68 3.30 -10Jul/Jul 4.00Ago/Aug 3.91 3.40 -13Set/Sep 3.25 3.40 5Out/Oct 2.63 3.40 29Nov/Nov 2.50 3.38 35Dez/Dec 3.07 3.36 9

    Fonte/Source: GPP-SIMA

    ANANS PINEAPPLESOrigem/Origin: Portugal - Aores/Azores

    Cotaes Mais Frequentes no MARLMost Frequent Prices at Lisbon Wholesale Market

    FRUTOS FRESCOS E SECOS | FRESH FRUITS AND NUTS

    Ananas comosus, L. Merr. Famlia | Family:Bromoliaceae

    Aores/Azores

    Oferta ForteGood Supply

    F Oferta MdiaModerate Supply

    m Oferta FracaPoor Supply

    f

    f f f f mm mm

    ANANS PINEAPPLESCalendrio de Produo - Comercializao

    Production - Marketing Calendar

    mm mm f ff f F FF Fmm mm

    EUR/kg

    Fonte/Source: GPP-SIMA

    2005

    3.00

    2.00

    2.50

    3.50

    4.00

    2004

    J F M A M J J A S O N D

    Meses/Months

    4.50

    ANANS PINEAPPLESOrigem/Origin: Portugal - Aores/Azores

    Cotaes Mais Frequentes no MARLMost Frequent Prices at Lisbon Wholesale Market

    toneladas/tonnes

    ANANS PINEAPPLES

    J F M A M J J A S O N D

    Entrada Imports Sada Exports

    6000

    0

    5000

    3000

    1000

    Meses/Months - 2005

    2000

    4000

    Fonte/Source: I.N.E. (dados provisrios/provisional data)

  • 7/23/2019 Anuario Veg 2006

    25/278

    REA/AREA(ha)

    PRODUO MUNDIAL DE ANANS/WORLD PRODUCTION OF PINEAPPLES

    PRODUO/PRODUCTION(t)

    Mundo/World 828 311 100 833 283 100 15 562 421 100 15 698 667 100Europa/Europe 160 0 160 0 2 000 0 2 000 0

    UE/EU25 160 0 2 000 0UE/EU15 160 0 2 000 0Portugal * 160 0 160 0 2 000 0 2 000 0

    frica/Africa 224 985 27 225 480 27 2 478 610 16 2 602 527 17frica do Sul/South Africa 13 000 2 13 000 2 163 777 1 162 440 1Congo/Congo, Dem. 7 626 1 7 667 1 194 160 1 195 210 1Republic ofCosta do Marfim/ 5 900 1 4 100 0 255 700 2 176 917 1/Cte d'Ivoire

    Qunia/Kenya 11 892 1 13 500 2 399 103 3 600 000 4Nigria/Nigeria 116 000 14 116 000 14 889 000 6 889 000 6

    sia/Asia 423 581 51 432 869 52 7 780 318 50 8 258 277 53China 62 475 8 70 379 8 1 269 675 8 1 403 499 9ndia/India 90 000 11 90 000 11 1 310 000 8 1 300 000 8Indonsia/Indonesia 65 000 8 65 000 8 677 089 4 709 918 5Filipinas/Philippines 47 654 6 48 230 6 1 697 960 11 1 759 290 11Malsia/Malaysia 10 000 1 10 000 1 320 000 2 330 000 2Tailndia/Thailand 81 420 10 88 320 11 1 899 424 12 1 997 000 13Vietnam/Viet Nam 42 400 5 33 100 4 338 000 2 422 200 3

    Amrica do Norte e Central/ 65 545 8 63 799 8 2 621 383 17 2 174 167 14/North & Central America

    Costa Rica 16 445 2 17 400 2 1 100 000 7 725 224 5EUA/USA 6 475 1 5 261 1 272 157 2 195 046 1Mxico/Mexico 17 906 2 17 906 2 720 900 5 720 900 5Rep.Dominicana/ 6 600 1 6 250 1 110 000 1 100 000 1/Dominican Republic

    Amrica do Sul/South America 109 839 13 106 728 13 2 545 696 16 2 521 589 16Brasil/Brazil 57 986 7 54 655 7 1 440 010 9 1 435 660 9Colmbia/Colombia 9 435 1 9 548 1 392 848 3 391 242 2

    Venezuela 16 027 2 16 252 2 340 221 2 322 768 2Oceania 4 201 1 4 247 1 134 414 1 140 107 1Austrlia/Australia 2 616 0 2 664 0 104 743 1 110 417 1

    PesoWeight

    %2003

    PesoWeight

    %2004

    PesoWeight

    %2003

    PesoWeight

    %2004

    CONTINENTE/PASCONTINENT/COUNTRY

    Fonte/Source: FAO (dados agregados para 2005 no disponveis/aggregated data for 2005 not available)* Os dados da FAO relativos a Portugal no coincidem com os dados estatsticos nacionais./FAO data for Portugal do not match national statistical data.Portugal 2003 (SRE-Aores): rea/Area=65 ha; Produo/Production=1650 tPortugal 2004 (SRE-Aores): rea/Area=65 ha; Produo/Production=1818 t

    Distribuio geogrfica das principaiszonas de produo

    Geographic distribution of the main

    production areas in Portugal

    25

    ILHA DE SO MIGUELSO MIGUEL ISLAND

    AORES AZORES

    ANANS | PINEAPPLES

    FRUTOS FRESCOS E SECOS | FRESH FRUITS AND NUTS

    Ananas comosus, L. Merr. Famlia | Family:Bromoliaceae

    DESTINODESTINATION

    EUR1000 Kg

    ENTRADA/IMPORTS - 2005

    ANANS PINEAPPLES

    SADA/EXPORTS - 2005

    EUR1000 KgORIGEMORIGIN

    ALEMANHA 81.7 61 784 CABO VERDE 7.1 8 487GERMANY CAPE VERDE

    BLGICA 2 413.5 2 156 226 ESPANHA 14 660.0 9 964 625BELGIUM SPAIN

    BRASIL 452.7 315 265 FRANA 50.3 46 425BRAZIL FRANCE

    COLMBIA 123.4 93 832 ITLIA 1 829.5 1 619 201COLOMBIA ITALY

    COSTA RICA 24 314.9 19 371 331 PASES BAIXOS 97.2 107 783COSTA RICA NETHERLANDS

    EQUADOR 1 268.8 925 874 OUTROS 2.2 6 557ECUADOR OTHERS

    ESPANHA 8 492.4 6 333 011SPAIN

    FRANA 429.7 320 575FRANCE

    ITLIA 439.8 25 375ITALY

    PASES BAIXOS 2 033.2 1 970 401NETHERLANDS

    REINO UNIDO 20.8 111 516UNITED KINGDOM

    TOTAL 40 070.8 31 685 190 TOTAL 16 646.5 11 753 078

    Fonte/Source: I.N.E. (dados provisrios/provisional data)

  • 7/23/2019 Anuario Veg 2006

    26/278

    Coryllus avellana, L. Famlia | Family:FagaceaeAVEL | HAZELNUTS

    6

    FRUTOS FRESCOS E SECOS | FRESH FRUITS AND NUTS

    CAMPANHA DE PRODUO E COMERCIALIZAO 2005-2006Enquadramento Mundial:A cultura da aveleira concentra-se nos pases da orla do Mediterrneo, sendoa Turquia o maior produtor mundial (57%), a que se segue a Itlia (23%). A restante produo distribui--se por Espanha, Iro, Estados Unidos, Frana e Grcia, embora nestes dois ltimos pases, em quantidadesreduzidas (FAO - 2004).

    rea de Cultura:585 ha (INE)

    Produo:382 t (INE)

    reas de Mercado mais Representativas:Viseu.

    Variedades:Grada de Viseu, Molar, Comum, Butler, Fertile de Coutard, Negreta.

    Factores Relevantes na Produo:A produo de avel em Portugal muito reduzida (representa apenas1% da produo total de frutos secos) e provm essencialmente de aveleiras dispersas, frequentementeem bordadura, associadas a outras culturas. Trs-os-Montes e a Beira Litoral so as principais regies deproduo de avel, com representatividades de 41% e 36% respectivamente, na produo total doContinente (mdia do quinqunio 2001-05). A campanha de 2005-2006 caracterizou-se por uma quebrana produo, da ordem dos 24%, relativamente de 2004-2005, o que se ficou a dever a problemas defecundao na altura da florao provocados pelo excesso da humidade. Contudo, a qualidade dos frutosfoi boa, tanto em termos de sanidade, como de rendimento casca/miolo.

    Comercializao: Dada a escassa produo, o calendrio de comercializao resumiu-se aos meses deOutubro, Novembro e Dezembro de 2005. No circuito de comercializao da avel os ajuntadores socada vez menos representativos, sendo prtica mais comum a entrega directa dos frutos pelo produtor indstria de descasque ou a cooperativas.

    Preos:Os preos da avel, tanto sada da produo, como nos mercados abastecedores, foram superioresaos da campanha transacta. O aumento foi mais significativo a nvel do produtor, cujo valor mdio foide 38%, face a 16% registado a nvel dos mercados abastecedores. Em qualquer dos estdios da fileiraos preos da avel nacional oscilam muito pouco ao longo da campanha, notando-se contudo, nos ltimosanos, uma valorizao do fruto.

    Comrcio Internacional:A balana comercial deficitria, tendo sofrido um forte agravamento em 2005,j que as aquisies de avel totalizaram 1,1 milhes de euros, face aos cerca de 49 mil euros correspondentess vendas. Estas, so muito reduzidas e destinam-se sobretudo aos PALOP. No que respeita s entradasde avel, a Turquia, a Itlia e Espanha, so os principais fornecedores do mercado nacional.

    Perspectivas:Existe uma tendncia para o abandono da cultura de rvores dispersas. Pelo contrrio, coma possibilidade de colheita mecnica houve ultimamente um novo interesse pela cultura, mas apenas por

    produtores com dimenso e possibilidade de mecanizao.

    PRODUCTION AND MARKETING YEAR (2005-2006)

    World Outlook:Hazelnuts are basically cultivated in Mediterranean countries, Turkey being the worldleading producer (57%), followed by Italy (23%). The remaining production is distributed by Spain, Iran,the United States, France and Greece, although the last two only produce small quantities (FAO - 2004).

    Crop Area:585 ha (INE)

    Output:382 t (INE)

    Most Representative Market Areas:Viseu.

    Varieties:Grada de Viseu, Molar, Comum, Butler, Fertile de Coutard, Negreta.

    Relevant Production Factors:Portuguese hazelnut output is very small (only 1% of total nut production)and it comes basically from scattered, often hedgerow trees, associated with other crops. Trs-os-Montesand Beira Litoral are the leading hazelnut producer regions, accounting for 41% and 36%, respectively,of total mainland Portugal output (average for the 2001-05 period). In 2005-06, there was a 24% fallin output from the previous year, due to fertilisation problems at flowering time caused by excessivemoisture. However, fruit quality was good, both in terms of plant health and of shell/kernel yield.

    Marketing:Given the scarce output, the marketing calendar was restricted to October, November andDecember of 2005. Collectors are losing importance in the hazelnut marketing circuit, as producers areincreasingly selling their fruits directly to the processing industry or to cooperatives.

    Prices:Hazelnut prices, both in producer and in wholesale markets, were up from the previous marketingyear. The increase was most significant for producer prices, +38% on average, as compared to +16%in wholesale markets. At every chain stage, hazelnut prices fluctuate very little throughout the year.However, in the last few years there has been a slight price increase.

    Foreign Trade:There is a trade balance deficit, which worsened considerably in 2005, since purchases

    totalled 1.1 million euros, whereas sales only reached 49 thousand euros. Exports are very reduced anddirected for the most part to Portuguese-speaking African countries (PALOP). As regards hazelnutpurchases, Turkey, Spain and Italy are our major suppliers.

    Outlook:There is a trend towards abandoning production from scattered trees. Instead, mechanisationhas increased the interest of large sized producers in this crop.

  • 7/23/2019 Anuario Veg 2006

    27/278

    Distribuio geogrfica das principaiszonas de produo

    Geographic distribution of the main

    production areas in Portugal

    27

    AVEL HAZELNUTSOrigem/Origin: Portugal

    Cotaes Mais Frequentes no MAPMost Frequent Prices at Oporto

    Wholesale Market

    Fonte/Source: GPP-SIMA

    AVEL HAZELNUTSOrigem/Origin: Portugal

    Cotaes Mdias Mais Frequentes no MAPMost Frequent Prices at Oporto Wholesale Market

    EUR/kg

    N D J

    2005-062004-05

    2.25

    2.50

    3.25

    Meses e Semanas/Months and WeeksFonte/Source: GPP-SIMA

    AVEL HAZELNUTSCotaes Mais Frequentes na Produo, em Viseu

    Most Frequent Producer Prices in Viseu

    EUR/kg

    O N D

    20052004

    1.00

    1.10

    1.30

    2.00

    1.40

    Fonte/Source: GPP-SIMA

    Meses e Semanas/Months and Weeks

    AVEL | HAZELNUTS

    FRUTOS FRESCOS E SECOS | FRESH FRUITS AND NUTS

    Coryllus avellana, L. Famlia | Family:Fagaceae

    AVEL HAZELNUTSCotaes Mais Frequentes

    na Produo, em ViseuMost Frequent Producer Prices in Viseu

    Fonte/Source: GPP-SIMA

    1.20

    1.50

    1.60

    1.70

    1.80

    1.90

    MESES 2004-05 2005-06 Var. 2005-06/MONTHS EUR/kg EUR/kg /2004-05 (%)

    Nov/Nov 3.002.38 3.00 262.38 3.00 262.50 3.00 20

    Dez/Dec 2.50 2.70 82.50 2.73 92.50 2.80 122.50 2.80 122.50 2.80 12

    Jan/Jan 2.50 2.76 10

    2.75

    3.00

    MESES 2004 2005 Var. 2005/04MONTHS EUR/kg EUR/kg %

    Out/Oct 1.301.30 1.60 23

    1.30 1.90 46

    Nov/Nov 1.30 1.90 461.40 1.90 361.40 1.90 36

    1.40 1.90 36

    Dez/Dec 1.40 1.90 36

    AVEL HAZELNUTSCalendrio de Produo - Comercializao

    Production - Marketing Calendar

    Viseu

  • 7/23/2019 Anuario Veg 2006

    28/2788

    AVEL | HAZELNUTS

    FRUTOS FRESCOS E SECOS | FRESH FRUITS AND NUTS

    Coryllus avellana, L. Famlia | Family:Fagaceae

    DESTINODESTINATION EUR1000 Kg

    ENTRADA/IMPORTS - 2005PRODUTO

    PRODUCT

    AVEL HAZELNUTS

    SADA/EXPORTS - 2005

    EUR1000 KgORIGEMORIGIN

    AVEL ESPANHA 8.4 29 519 ANGOLA 1.5 8 422COM CASCA SPAIN ANGOLA

    UNSHELLED FRANA 16.4 49 946 OUTROS 0.0 54HAZELNUTS FRANCE OTHERS

    GRCIA 8.0 41 208GREECE

    ITLIA 10.0 28 056ITALY

    OUTROS 0.0 225OTHERS

    TOTAL 42.8 148 954 TOTAL 1.6 8 476

    AVEL ESPANHA 32.1 227 606 ANGOLA 2.4 28 468SEM CASCA SPAIN ANGOLA

    SHELLED ITLIA 23.6 198 636 OUTROS 0.7 12 043HAZELNUTS ITALY OTHERS

    PASES BAIXOS 7.1 57 091NETHERLANDS

    TURQUIA 56.1 421 262TURKEY

    OUTROS 0.3 3 206OTHERS

    TOTAL 119.3 907 801 TOTAL 3.1 40 511

    Fonte/Source: I.N.E. (dados provisrios/provisional data)

    REA/AREA(ha)

    PRODUO MUNDIAL DE AVEL/WORLD PRODUCTION OF HAZELNUTS

    PRODUO/PRODUCTION(t)

    Mundo/World 529 101 100 508 651 100 686 577 100 612 793 100

    Europa/Europe 99 191 19 102 851 20 108 402 16 183 902 30

    UE/EU25 99 586 20 177 823 29

    UE/EU15 95 711 18 102 657 15

    Portugal 627 0 626 0 596 0 502 0

    Espanha/Spain 21 583 4 25 818 5 12 559 2 25 700 4

    Frana/France 2 426 0 2 464 0 3 710 1 5 725 1

    Grcia/Greece 1 800 0 1 800 0 2 500 0 2 200 0

    Itlia/Italy 69 275 13 68 623 13 83 292 12 143 356 23

    sia/Asia 418 579 79 394 226 78 543 655 79 394 731 64

    Azerbaijo/Azerbaijan, 19 472 4 17 971 4 19 895 3 5 491 1Republic of

    China 8 000 2 8 000 2 13 000 2 14 000 2

    Gergia/Georgia 8 000 2 8 000 2 14 820 2 8 800 1

    Iro/Iran, Islamic 11 000 2 11 500 2 12 500 2 13 000 2Republic of

    Turquia/Turkey 368 357 70 345 000 68 480 000 70 350 000 57

    Amrica do Norte e Central/ 11 331 2 11 574 2 34 380 5 34 020 6/North & Central America

    EUA/USA 11 331 2 11 574 2 34 380 5 34 020 6

    PesoWeight

    %2003

    PesoWeight

    %2004

    PesoWeight

    %2003

    PesoWeight

    %2004

    CONTINENTE/PASCONTINENT/COUNTRY

    Fonte/Source: FAO (dados agregados para 2005 no disponveis/aggregated data for 2005 not available)

    Entrada Imports Sada ExportsFonte/Source: I.N.E. (dados provisrios/provisional data)

    toneladas/to

    nnes

    AVEL SEM CASCA SHELLED HAZELNUTS

    J F M A M J J A S O N D

    60

    0

    30

    10

    Meses/Months - 2005

    20

    40

    50

  • 7/23/2019 Anuario Veg 2006

    29/278

    Musa paradisiaca, L. Famlia | Family:Musaceae

    29

    BANANA | BANANAS

    FRUTOS FRESCOS E SECOS | FRESH FRUITS AND NUTS

    CAMPANHA DE PRODUO E COMERCIALIZAO 2005Enquadramento Mundial:Cerca de metade da produo de banana no Mundo tem origem na sia, sendo a ndia (23%),a China (9%), as Filipinas (8%) e a Indonsia (7%) os maiores produtores. O continente americano contribui com 34%na produo mundial, destacando-se o Brasil com 9%, o Equador com 8% e a Colmbia, a Costa Rica e o Mxico, com

    3% cada. Na Europa, os nicos pases com produo de banana so Portugal (Aores e Madeira), Espanha (Canrias),Grcia (Chipre) e Frana (Martinica e Guadalupe), mas com fraca expresso a nvel mundial.

    rea de Cultura:1 113 ha (GPP - 2004)

    Produo:29 555 t (GPP - 2004)

    reas de Mercado mais Representativas:Madeira, Aores, Algarve.

    Variedades:grupo Dwarf (bananeira an): Dwarf Cavendish, Williams, Grand Naine.

    Factores Relevantes na Produo:A bananeira tem expresso nos arquiplagos da Madeira e dos Aores, embora tambmse cultive na regio do Algarve. Relativamente produo total nacional, em 2004 a madeirense representava 77%, aaoreana 22% e a algarvia 1%. No Algarve a cultura da bananeira efectuada em estufas metlicas, com 6 metros dealtura na cumeeira. Na Madeira as bananeiras so cultivadas em socalcos, em exploraes muito pequenas (em mdia0,15 ha) e so um elemento caracterstico da paisagem da ilha. Na campanha de 2005 a produo de banana na Madeirasofreu uma forte quebra, devido aos ventos fortes e a alguma escassez de gua, registados nos ltimos meses de 2004.

    Comercializao:O calendrio de produo e comercializao praticamente ininterrupto ao longo do ano, embora opico da produo ocorra nos meses de Vero. Na ilha da Madeira, quase 80% da produo de banana enviada parao Continente, sendo a restante consumida regionalmente. No Algarve a procura de banana superior oferta, pelo que

    o seu consumo limita-se regio. A comercializao efectuada pelos produtores, que a colocam directamente nasmdias e pequenas superfcies de venda. No arquiplago dos Aores a produo destina-se, igualmente, ao consumoregional.

    Preos:As oscilaes de preos da banana da Madeira, ocorridas ao longo do ano, esto directamente relacionadas comos perodos de maior ou menor oferta. Assim, durante os trs meses de Vero, em que se regista o maior pico de produo,os preos descem, atingindo os