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ANO VI Z6 DB DE 1936 N. IZ9 (lt> IJ QUINZENÁRIO ANUNCIADOR, LITERARIO, NOTICIOSO E DEFENSOR DOS INTERESSES DA FREGUESIA DA AJUDA Director: ALEXANDRE ROSADO DA CONCEIÇÃO Editor: J. A. SILVA COELHO Propriedade da Pap. e Tfp. ORAPICA AJUDBNSB LTD., C. da Ajuda, 176, Tel ef. B. 81757 DI STRIBUIÇÁO GRATUITA I Redacção, Admlnlstraçóo, Composl ç6o e lmpress6o: CALÇADA DA A.JUDA. 176 - LISBOA O uooso prcza!lo amigo "I vl'lho <"amarada Arn aldo Júlio \ ·icira, acaba de uos ofcr< ce r um artistii'O ai bum, <·ontc•nclo g ra nde m\nu•ro rll' fotogratias tiradas por i'st<' I amigo qnanrlu tia última r•,c•nr·l>fw levada a l't'eito 1wlo .,com(• r<" io da Ao hábil fotogra fo amador, dr ,.s v aueri •la muu a v a i i os a oferta, vamos artptivar<"om a maior sati,fa\•ão. o nosso aniversário Do nosso presado camaracla e amigo Ant ónio Prata recebemos a carta que a seguir publicamos, e que muito reconhecidamente agradecemos: Meu Ex. mo Amigo: Quís ir aí pessoalmente levar-lhe um abraço de feli- citações pelo V aniversário do seu jornal. Infelizmente não S EG tlXDO uma pude. E' que, amarrado às exigências da profissão, não pnhlicatla pela f 'I t d Alcrnã. de AIIH·rgncs pn.ra sou senhor de grandes vagares para dispôr ác1 men e as jove11s, foram mui10 fr·o- minhas vontades. Creio, todavia, que o meu caro Al exan- ··pwrotaclos por .. i rl u- dre Rosado compreenderá como se viva fôsse a expressão 0 ano ,.,•gis- desta carta:- levar-lhe, a si e seus fiéis colaboradores, uma total idatlr• •I e lll6.100 pernoitamcutos .ió - muitas saüdações pelo exito do ano agora findo e os vo- tos melhores pela vitória do que se inicia- uma campa- terra 32.628; Holanda 15.973; nha a mais na interminável batalha do jornalismo bairrista. Di namarca 13.146; SuissaG.i:lLO; Deixe-me aproveitar, ilustre camarada, a onda de en- l'ol unia 4. 910; 8utkia 4.523; Tt•hocoslovaquia4. 2 l5; Fr a, 1 ça tusiasmo que de mim se apodera ao escrever-lhe; é ainda 3.137; Bélgica 2.22 t; para o felicitar, desta feita pelo brilho e, sobretudo, since- 2.0.12; Hom•\nia 1. 359, etc. ridade desassombrada do seu último artigo. Bravo! llos out ros coutiuenttos lviuito bem! rr·prr•"•rrtacloo os Jo:,t:tolus l.Jni· 1 •·o"1 5.109 e os paisl'' •h Gosto muito do jornalismo integral, puro, .\ nu' ri•· a tio Sul com pl'r· o dos mestres. Isso me leva por vezes a pasmar da au da- Pela mesma est:l · 1 cía daqueles que- COmO V diz-emporcalham, mancham trotrPn que os alhcr - e deshonestam a alvura imaculada da Ideia. São os falha- mars frcqncnta<los são os . . . olaltenfwia,Badl'u,Hêuo-)lêrro, dos de to.dos os sectores da Vtda; são os que JUl gam que rio norte, B<•rlirn o Bran- para a onentação e condução dos povos bastam o papel ,Jpmhurgo. e a tinta; são, ainda e sempre, os homens da sombra ! O llrnpo Piraugas ria \jn.fau, rea- lizou no eh a t :} p. p., uma ••xcu r são <• \'ila Fr anl'a, Alt-n- <pu.ll·, C'altlas !l a ll ai 11h a, S. , \l al'l inho do Port o, ;o.l:ur.ar•·th, ,\J ,.ohar;a, Batallr ,1, Porto clt• )lós C' Santàrcm, a 'lnal dr•- t>n:ren r·heia rll' anirnaç:iu P blf'gri:l. p dr a os no ... puhrt• ... foi-no, Pntrcgne a •1n:urtia •l" nxcedente •l:h con1 a o qnc rn•1it.o agrad t·· é'PIIIOS. T i::lt:lll;"o/A no próximo dia :lO o praso para o paga- mento de matriculas no Lic<•u do Carmo. lic an.lo cfl•ito as ins"rio:ües doo alunos que uão façam êsse P31t:trnen to :1 tr' · àquela dat a. ' indo Qsse pra,o, antori sação ministc- l'ial porlt• ri cf,•Ptiva r n tnatl'i· •·nla. Sim, que a luz da inteligência não chega a todos os cére- bros, por infelicidade nossa. Mas êstes desabafos nada valem nem lhes servem de lição. Eles bem têm o espelho das suas acções numa frase lapidar do grande Fialho; o que na:o querem é aproximar-se do cristal puríssimo da Verdade. No fundo são coerentes- manchavam-no, não sem que ele lhes re- flectisse as consciências corrompidas pe la maldade. E' por isso que gostei do seu artigo, e mbora esteja hab i tuado a le-Io e a admirá-lo como grande e bom jorna- Foto- Cinema (Continua ua pâgiua 8) RETRATOS DE ARTE PREÇO§ POPULARES As mais suuostivas posl çOas e dntumbrantfts 1 de luz, dentre e 16ra do ateli er A mais rigorosa execução de todo o género de fotografia Ampllaçõu de rtlratos anlltos e modoroo3 e u.,.Ues Yiltilicados em lodu as côres. 6 FOTUGRAF!AS, FORIIIATO PARISIENSE, IG $00 CJNEPILO 18,.24, 5$00. RETRATOS PARA PASSE E OUTROS DOCUMENTOS, Duzia, com brlllde. 5$00 Gnndt sor!lde 111 moldms tm'todu as forlllaln. Olcrta di •maarlis!lcaallplia!l•. tra ctru natmls. aos nmmlitntn na FOTO CINEMA, Rua do Sacramento, 26, 1. 0 EXECUTAM-SE rRABAL'HOS PARA AM.ADORF.S C 0 :\1 pala vr ascxtr cmamcnt•l :un av eis, refPri r am·se à pal>sngem (Jo V anivcrsá· rio lle «0 C'om t> rrio lia :\jnlla», di riginrlo·nos fclicitaçiics, os nossos presadoa colegas tlp Br•l(.mu, «Yoz de Belómu, «Ü Uo r.dutOr de Antomovcisu, «A Voz da :\focidade, 1\ «O ComérPio de Os nossos F or pnhlicallo ontem o •le- crcto restahl\lecendo à$ 2l horas rio próximo dia 3 de Outubro, a hora de inve rno. E S'l'.\. por poui!O a ••onclnsão do livro llc ,-ersos do nosso qn<:ritlo r·nlahor:ulor c born amigo Sr.Aifred•> nameiro, (jltt' E'stâ ma nnft l' tnra<lo n as ofie111as do jornal. Por to<IO o próximo mf.s, fi. l'an\ l'cmc lui lo, p rr I'Prl!'n lo·Sl' altura à sua rli,r.rihuiç·ão, que 8e destina a várias escolas, bihliotHI'as e amigos do ilu stre autor. C 0\1 P LETOU no dia 23 p. p .. dcsasscte ano' I<' I' xis· t(\n<'ia, o popular Clnbl' tio Foot-Ball «Ús Belener.sc• u, CJI IC no seu act iv o conta grande número ele trofeus, ganhos briosamente pelos seus valiobos atletas, l'm compE'tições bas- tante honrosas. nO Comérc io da Ajurlao qtu• tem ptllO «Belenenses» a maior admi ra\:ão, sauda os corpos :.ce- r cn tcs, bem como todos Ol> mcntos d es portistas de tam prestimoso Clube, por mais um ani rio. D U. \S homenagens dentro em br cvr> prestar a dois quet·i<los sen do nrna delas a um dos nossos rnais bril hantes l'olabo- rad.:.rcs c u outra a um horrw rn que à. c:tnba da inHrnção tem dado totla a sua acti\'idadl' o toda a sna intcligi'ncia. a reaber- tJua do Belern-Cinb, no dia 10 de Outnb ro próxi- mo, com nm sarau que deve rcv<"st i r g-rande brilhantismo.

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Page 1: ANO VI DB (lt> IJhemerotecadigital.cm-lisboa.pt/Periodicos/OComerciodaAjuda/N129/… · E' que, amarrado às exigências da profissão, não pnhlicatla pela Asscwia~·ão f 'I t d

ANO VI Z6 DB SBTBMB~O DE 1936 N . IZ9

(lt> IJ

QUINZENÁRIO ANUNCIADOR, LITERARIO, NOTICIOSO E DEFENSOR DOS INTERESSES DA FREGUESIA DA AJUDA Director: ALEXANDRE ROSADO DA CONCEIÇÃO Editor: J. A. SILVA COELHO

Propriedade da Pap. e Tfp. ORAPICA AJUDBNSB LTD., C. da Ajuda, 176, T elef. B. 81757

DISTRIBUIÇÁO GRATUITA I Redacção, Admlnlstraçóo, Composl ç6o e lmpress6o:

CALÇADA DA A.JUDA. 176 - LISBOA

O uooso prcza!lo amigo "I vl'lho <"amarada Arn aldo Júlio \·icira, acaba de

uos ofcr< cer um artistii'O ai bum, <·ontc•nclo g rande m\nu•ro rll' fotogratias tiradas por i'st<' I uo~~o amigo qnanrlu tia última r•,c•nr·l>fw levada a l't'eito 1wlo .,com(• r<" i o da Ajnda~.

Ao hábil fotogr a fo amador, : l~l·adc.)t•cmOli dr,.sv aueri •la muu te~ a ~na v a i i os a oferta, IIli~' vamos artptivar<"om a maior sati,fa\•ão.

Ain~a o nosso aniversário Do nosso presado camaracla e amigo António Prata

recebemos a carta que a seguir publicamos, e que muito reconhecidamente agradecemos:

Meu Ex. mo Amigo:

Quís ir aí pessoalmente levar-lhe um abraço de feli-citações pelo V aniversário do seu jornal. Infelizmente não

SEG tlXDO uma estatio~il'a pude. E' que, amarrado às exigências da profissão, não pnhlicatla pela Asscwia~·ão f 'I t d Alcrnã. de AIIH·rgncs pn.ra sou senhor de grandes vagares para dispôr ác1 men e as

jove11s, ()~tos foram mui10 fr·o- minhas vontades. Creio, todavia, que o meu caro Alexan­··pwrotaclos por c>tran~ .. i ro~ rlu- dre Rosado compreenderá como se viva fôsse a expressão 1'a111 ~' 0 ano pa~sado, ,.,•gis- desta carta:- levar-lhe, a si e seus fiéis colaboradores, t:uulo-~c uma total idatlr• •I e lll6.100 pernoitamcutos d~> .ió- muitas saüdações pelo exito do ano agora findo e os vo-ven~ rlo~ -e~uinte, pa's<':dn~rla- tos melhores pela vitória do que se inicia- uma campa­terra 32.628; Holanda 15.973; nha a mais na interminável batalha do jornalismo bairrista. Dinamarca 13.146; SuissaG.i:lLO; Deixe-me aproveitar, ilustre camarada, a onda de en­l'olunia 4.910; 8utkia 4.523; Tt•hocoslovaquia4.2 l5; Fra ,1ça tusiasmo que de mim se apodera ao escrever-lhe; é ainda 3.137; Bélgica 2.22 t; ~orucg<l para o felicitar, desta feita pelo brilho e, sobretudo, since-2.0.12; Hom•\nia 1.359, etc. ridade desassombrada do seu último artigo. Bravo!

llos outros coutiuenttos t·~tão lviuito bem! rr·prr•"•rrtacloo os Jo:,t:tolus l.Jni· 1 <lu~ •·o"1 5.109 e os paisl'' •h Gosto muito do jornalismo integral, puro, 10nesto~ .\ nu' ri•· a tio Sul com 1.~0.'3 pl'r· o dos mestres. Isso me leva por vezes a pasmar da auda­rr.oi~:uncnt~s: Pela mesma est:l · 1 cía daqueles que- COmO V diz-emporcalham, mancham trotrPn v~nf!ca -sc que os alhcr- e deshonestam a alvura imaculada da Ideia. São os falha-gll(·~ mars frcqncnta<los são os . . . olaltenfwia,Badl'u,Hêuo-)lêrro, dos de to.dos os sectores da Vtda; são os que JUlgam que ,.,,~ião rio norte, B<•rlirn o Bran- para a onentação e condução dos povos bastam o papel ,Jpmhurgo. e a tinta; são, ainda e sempre, os homens da sombra !

O llrnpo E~l'ur~innista ,o~ Piraugas ria \jn.fau, rea­lizou no eh a t :} p. p., uma

••xcursão <• \'ila Franl'a, Alt-n­<pu.ll·, C'altlas !la ll ai 11ha, S. ,\lal'l inho do Porto, ;o.l:ur.ar•·th, ,\J ,.ohar;a, Batallr ,1, Porto clt• )lós C' Santàrcm, a 'lnal dr•­t>n:ren r·heia rll' anirnaç:iu P

blf'gri:l. p dr a os no ... ,, , ~ puh rt• ... foi-no, Pntrcgne a •1n:urtia •l" 1 ~19:,, nxcedente •l:h cl··~1wz:h uca>ion:vla~ con1 a rPf~rida •·~cnrsil.o, o qnc rn•1it.o agradt·· é'PIIIOS.

Ti::lt:lll;"o/A no próximo dia :lO o praso para o paga­mento de matriculas no

Lic<•u do Carmo. lican.lo ~em cfl•ito as ins"rio:ües doo alunos que uão façam êsse P31t:trnento :1 tr'· àquela data. lí' indo Qsse pra,o, só antorisação min is tc­l'ial porlt• ri cf,•Ptiva r n tnatl'i· •·nla.

Sim, que a luz da inteligência não chega a todos os cére­bros, por infelicidade nossa.

Mas êstes desabafos nada valem nem lhes servem de lição. Eles bem têm o espelho das suas acções numa frase lapidar do grande Fialho; o que na:o querem é aproximar-se do cristal puríssimo da Verdade. No fundo são coerentes- manchavam-no, não sem que ele lhes re­flectisse as consciências corrompidas pela maldade.

E' por isso que gostei do seu artigo, embora esteja habituado a le-Io e a admirá-lo como grande e bom jorna-

Foto- Cinema (Continua ua pâgiua 8)

RETRATOS DE ARTE PREÇO§ POPULARES

As mais suuostivas posl çOas e dntumbrantfts 1 ==================~::_~a!!IBI~to•s de luz, dentre e 16ra do atelier

A mais rigorosa execução de todo o género de fotografia

Ampllaçõu de rtlratos anlltos e modoroo3 e u.,.Ues Yiltilicados em lodu as côres. 6 FOTUGRAF!AS, FORIIIATO PARISIENSE, IG$00 RECLA~IE- 1 CJNEPILO 18,.24, 5$00.

RETRATOS PARA PASSE E OUTROS DOCUMENTOS, Duzia, com brlllde. 5$00

Gnndt sor!lde 111 moldms tm'todu as forlllaln. Olcrta di •maarlis!lcaallplia!l•. tra ctru natmls. aos nmmlitntn

Só na FOTO CINEMA, Rua do Sacramento, 26, 1.0

EXECUTAM-SE rRABAL'HOS PARA AM.ADORF.S

C0 :\1 palavrascxtrcmamcnt•l :unave is, refPri ram·se à pal>sngem (Jo V anivcrsá·

rio lle «0 C'om t> rrio lia :\jnlla», di riginrlo·nos fclicitaçiics, os nossos presadoa colegas •Eco~ tlp Br•l(.mu, «Yoz de Belómu, «Ü Uor.du tOr de Antomovcisu, «A Voz da :\focidade, 1\ «O ComérPio de Vivere~,.

Os nossos agradecimento~.

For pnhlicallo ontem o •le­crcto restahl\lecendo à$ 2l horas rio próximo dia 3 de

Outubro, a hora de inverno.

ES'l'.\. por poui!O a ••onclnsão do livro llc ,-ersos do nosso qn<:ritlo r·nlahor:ulor c

born amigo Sr.Aifred•> nameiro, (jltt' E'stâ ~l'nrlo mannft l' tnra<lo nas ofie111as do r o o~ so jornal.

Por to<IO o próximo mf.s, fi. l'an\ l'cmclui lo, p rr I'Prl!'n lo·Sl' no~~a a ltura à sua rli,r.rihuiç·ão, que 8e destina a várias escolas, bihliotHI'as e amigos do ilustre autor.

C0\1 P LETOU no dia 23 p. p .. dcsasscte ano' •I<' I' xis· t(\n<'ia, o popular Clnbl'

tio Foot-Ball «Ús Belener.sc•u, CJI IC no seu act ivo conta grande número ele trofeus, ganhos briosamente pelos seus valiobos atletas, l'm compE'tições bas­tante honrosas.

nO Comércio da Ajurlao qtu• tem ptllO «Belenenses» a maior admi ra\:ão, sauda os corpos :.ce­rcn tcs, bem como todos Ol> el~ ­mcntos desportistas de tam prestimoso Clube, por mais um ani ver~•\ rio.

DU.\S homenagens vamo~ dentro em b rcvr> prestar a dois quet·i<los Hmigo~,

sendo nrna delas a um dos nossos rnais b rilhantes l'olabo­rad.:.rcs c u outra a um horrwrn que à. c:tnba da inHrnção tem dado totla a sua acti\'idadl' o toda a sna intcligi'ncia.

CONF!R~lA-SE a reaber­tJua do Belern-Cinb, no dia 10 de Outnb ro próxi­

mo, com nm sarau que deve rcv<"st i r g-rande brilhantismo.

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O COMBRCIO nA AJUDA

Antonio Duarte Resina ABEL DI N IZ O' ABREU, L.0A

15 4. Calçada da AJ1.lda. 15 6 PADA RI A

Nu te u tabeleclmento . de MERCEARIA, o 111als antigo da freguula da Aluda ondt primeiro · 11 venderam t continuam vendendo 01 bens Fornece pão aos domicílios

VINHOS DE CHELEIROS 55, C. da Memória, 57 · LISBOA • Sucursal : T. da Verbena, 14 e 16 1'BLBPONB 8 15ZO

t neontrarels tamb•m um bom sortldt de g6ntrtt all~enllclos de primeira qualidade a preços ruoavelt

Jaime José Ribeiro de Carvalho pnblicano, e dos juros duns papelitos de crédito público qne lhe deixaram.

r~uando s ua mulher - outl·a tonta

(Continuado do número anterior)

Conquanto .Jaime José, diga nn sua lllltO-biograHa , ter nascido om Bolóm, julg'amos nflO Nrar aflrmancJo que nascou em Ajuda, embora nl"Lo valhn a pen!l terçar lanças por tal honraria.

Na época em que Jaime José es­cre,·eu a soa auto-biografia- 187:3-chamava-se Belém a toda. a área que vai de Alcaotara até Bemfi~u o Algés, compreendendo portanto Ajuda, o que formava o extinto concelho do Belém, quo tinhn a sua séde oa nossa fregue­sia, no <~dificio onde estito instaladas ns escolas primárias n .0 ' 19 e GO, ali na H.11a Nova do Calhariz.

E daí Jaime .José invocar Belém como a sua terra natal, mas, sendo s•·u pai almoxarife do Palácio d!l Ajuda, ,.. morando em dependências do m• smo Palá<'io, no pátjo das Caste­lhau~ts que ficava atrás da estação wl~gt·afo-postal, em cas.'ls que depois de incendiadas foram arrazadas, é natural, é mais do que certo, êle aí ter nascido.

Mas, nascido om Belém ou Ajuda, isso pouco importa; Jaime Josl'-, s~m­pre nqui viveu, até qoo em tios de .Janeiro de 1892, contando 65 anos de idade, veio a falecer, no primeiro andar do prédio da Calçada da Ajuda. qud t.-m ctualmentl' o número 123, por cim~ do t:l.lho do Sr. Joaquim

como êlo- se queixava que não tinha Borges, onde foi a salcbicharia do fato ou calçado decente para ;ait· à ~Iartiniano e depoie de seu filho José rua, o que sucedia amiudadas vezos, Nunes da Silveira. ele dir.ia-lhe: a senhora pode andar

Aí por 1845 senton pmça em Infan- de qualquer maneira, porque é mais ta ria 1, mas apesar da protecção q o e cá rainha, é mulher de um escritor a família real sempre lho dispensou, publico. l~ ola tinha que se confor mar, não conseguiu passar do auspeçada, dando mais nma passagem no vestido, t:l mandaram-no ombora ao primeiro ou mandando endireitar os tacões das prl'lt~xto, porque não podiam confiar- botas, mais uma vez. -lhe serviços de rosponsal)ilidade. Apesar do invocar co:Jstantl'men te

Tinha a mania da perseguição; a palana. higienl', Jaime José pouco considerava inimigos todos uqueles usava dela. As janelas da sua casa que censurassem a. sua atabalhoada raras v~zes se abriam, e esta\·am en­prosa, ou os sens versos; porque êle lafetadas de trapo.; c:: papéis para ni1u também fazia versos e t.Iguns tam entrllf o ar. extravagantes, do pó quebrado e sem :Muitas vezes o vimos com dois ca­rima, que' é da gonto se escangalhar s:tcos vestidos e mais do que um co­a rir, mesmo sem vontade. loto o calGas; e assim que o frio apor·

Um dia, se o espaço o permitir, taYa, aí o viamos com uma mant1\ no publicaremos os que possuímos. pescoço, à laia do cacbt>.-col.

Em 1883, a 4 do Novembro, houve l<:ra estrábico e míope; algumas eleições para escolha dos vereadores yezes o vimos também com dois pares que haviam de formar a Camara Mo- de oculos quadrilongos, encavalitados nicipal de Belém, mas não deixaram no Sl'lt grande nariz, para poder ler; votar o nosso .Jaime. Pur pirraça carregava muito no~> érres a falar, o tinham-lhe retirado o voto. I para nada lhe faltar, que o tornasse

Oh! diabo, que tal tizeram ~ grotêsco- quo de crimes qno a Natu-Jaime J osé foi nos arames, e publi- re:ta comete- era feiosinho como

co11 um extenso manifesto di r igido ao todos os diabos. povo de Belém e do Lisboa, em quA Pobre .T ai me, descansa na paz a dava uma grande trepa em Pedro qne tens direito, porque nunca tizesto li'ranco, depois Conde do Restelo, mal a. ninguém propositadamente, e presidente vitalício elo município d~ perdOa, q11e a ...J,J anos da tua mortl', B1>lém, e no partido regenerador do aindu ostt'ljamos a rE>mexer as tuas qual se desligava, ameaçando ir enfi- cinzas. lcirar-se nas hostes r epublicanas.

Frallcisco Duarte Resina.

Dr. Esse manifesto contém um chorrilho R (2 iS de disparates. Indigitava-se ele próprio para pre­

sidente da Camara, ccwto que desem­Médlco auxiliar da Assis!. Nac. Tuberculosos pcnharia aquelas func:ões mu ito molbor

José Engenheiro Gomes Marques Médico-Interno dos Hospitais

• • ... do que Pedro Franco. Trabalhos de construção civil Cltmca gerai=Coração e pulmoes 1 Coitado, assopravam-no, aproveita-

Doenças das creanr as . Sífilis \'am-so da sna fraquozn mental, até ____ _ 'f pnra fi ns políticos, e ~le>, tomando <1s ,

Cimento armado

Consultas às 10 hor as e às 19 hor as coisas a sério, ridicularizava-se cada Projectos , orçamen t os e direcção

C'L d 1 h ,·pz mais. t i!cnica d e tra balhos 11ama as a qua quer ora Yi,·eu scmpro com dificuldades fi-

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1 mília real lhe mantt•vo, mosmo depois Cal çada da Ajuda. 145 T elef. 8 1346 I de êle ter aderido (! ) ao parti,lo r e- Telef. 81010

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DE VEZ EM ~UANDO I I I

Enquanto Belém, freguesia visinha e amiga, possui dois jardins públicos -Praças V asco dn Gama e Afonso de Albuquerque- além de uma Ala­meda que, ::levidamente limpa e em­belezada, não será inferior à de Algés, a nossa freguesia, votada a um ostra­cismo inexplicável, mantem-se na as­pectativa de que o Pinhal da. Ajuda desapareça, para no seu lugar ser confltruído êsse tão desojado jardim que ,·imos pedindo há muito, sem que nos informem, pelo menos, se isso será possível ou não.

No número 125, de 1 de Agosto, no primeiro eco desta secção, dissemos quo a população ajudense muito teria a lucrar com o ajardinamento do Largo da Boa-Hora, local que, embora de pequenas dimensões, se 'prestava a êsse fim, já que outro não tínhamos.

Chamava-mos, então, a atenção das entidades oficiais do nosso bairro para êsse melhoramento.

No número 127, de 29 do mesmo mês, lembrámos. no terceiro eco, o largo da Memória para idêntico fim, pois que o local não deixava 'do ser esplendido, atendendo a que, havin pouco menos de um mês, se prestira admirávelmente para a realização de uma feira-,•erbena. Dissemos nessa altura que hoje trataríamos do assunto.

Na verdade, com o ajardinamento do lnrgo <ia Memória, veríamos, dentre os mnitos que nestas colunas se têm alvitrad·o, P.fectuado um melhoramento, para cuja realização bastaria a boa voutarle das entioades competentes.

O terrPno é plano, amplo, central e

O COMBR.CIO DA AJUDA

bem situado, com uma vista admirável para o Tejo.

Sabendo-se que até à Travessa Paulo Martin!:! existe água, e encon­trando-se o terreno em questão um pouco abaixo dessa artéria, está re­solvida a maior dificuldade que poderia surgir.

A efectivação dêste melhoramento, além de que viria dar uma nota de beleza e modernismo à freguesia, com ela só teriam a lucrar as famílias ajudenses, que no ja rdim passariam algumas horas do dia. e da. noite, sem necessidade da fatigante caminhada a Belém.

As nossas vozes - sabemo-lo bem - perder-se-ão e não chegarão a ser ou vidas pelos senhores · vereadores da Câmara Municipal de Lisboa. Re~ta-nos, todavia, a consolação de

que o povo ajudense compreende que não é à falta de lutn que a sua fre­guesia ocupa o mais ínfimo lugar entre as restantes da capit'il.

Valha-nos isso.

Algumas ruas do Bairro Novo estão a ser reparadas. T erá agora tamb'ém chegado a vez da Travessa da Boa Hora?

Nt:NIU.

3

A abertura da caça Depois doma abstinência prolongada,

foram os caçadores, campos em fora, espingardas prestes, limpinhas e afi­n.adas, cartucheiras a transbordar, e a transbordar também o seu enorme desejo de gasta.r todos os cartuchos em tantas ontras peças, para, ao cabo de um dia de cansaço, a palmilharem solo matagoso, voltarem abatidos ao pêso do desânimo.

Dum modo geral, feitas as contas e deitado o balanço, não houve no primeiro dia de caça nenhum ·facto digno de registo.

Pouca espécie cinegética pelos cam­pos a tirar aos caçadores uma percen­tagem do entusiasmo que levou tanto tempo a adquirir. ·

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:os pr..cisiiPg iudispensiovais sohr•' n I sitna.~llo das tropas sitiatlas, npe.ar dos bombardeamentos, da• IJrum.,., dos gazes asfixiantlls o dos fumos•.

1110 tJo lln~trnn te contradiçllo com êss~ 18:l que cumpre heroicam('nto o s•u ~•·l1•a~:t~m dt•sporto de tiro aos pombos! dever atraw.'s elos c~peFSO~ ne,·o•iro•.

E quão morccida foi l'ssa chome- Tlt\ já s/• um pombo em \'~tul", o

Ainda ni\o htl muitos nli!$OM sob a t•pigraft~ • Oesporto san;.:uint\rie> • 1>u ;cqui escrcvin rontra n lmrhara motla­lídudo destlorthu cio tiro nos pomhoo. ' onsitlMo ou I'Ssa forma elo din•rti· mento público o do prntrr tlt'sportivo, de rebnixmr.ento da mo•·al pnra quem a Ala llSSish•, dup1·imeuto pura o eles­porto cujo objcrtivo Hrdadei•·o é 11 cclucacão fí·i~n o mo1·n l d(l qm•m o p rllticu. J•Jm pnises tão flouf!mllticos ,. tão matomAticnmon tc frios como n Iugla to1-ra, jA Gle fo i dNog~tdo oxpo u· t a nenmonttl pelo público, som conco!lo do leis; na nossa tor ra toda ~onti nu•n· talismo o saúdnclo romnntit·ll, continua a prevaloror o com o npoio dus pes· so11s menos incultas.

Revolto-me contra a viol~nci .L1 contrn todas as manifestaçÕ~d de de~poti•ruo, contra u dor, qne muta; ~ o desporto­assas~ino, o d~sporto quo mntu, o desporto sanguinário como lwm lhe cham ... j, nomcatlam~nte o tiro aos pombos e tiS touralla~, ó uma tirnniu. é uma demonstra~!lo da ferez.'t hum•nn mal disfar~ada sob todos o~ rdquiot••s de ci,·ili?.ação com que se t(•m udor· nado. E ostns domon•trn~üeo do vio· lêocin e cru~ldade, d~ quanto pode o s,ngue·frio do horuem cm pre•en~a do sangue o da mortt', ó a burburit·, ~ 0 r«>lrogradur dO homem U~ CII\'C'r 011s, quando ~lt• <~<JmClQOu n mnt:or

para comur, astuciosamente, sem com· um outro sentido de direc~llo, deson­puixão pnra com os unim:oi~ muis voh·ido num grnu muito mais supenor inof,•nsivos, f•>rll' p:trn os mais fraco•, ao •lo pombo comum. E' G~~'' st•n:ido co,·:~rdo pura o• mais fortes. a par duma tullnira\·t•l resistí\nrin •los

~; :10 clamar contra <'>se tlosporto J orgãos pPitorais que o ltwu através d~gracl~~nt<' elo próprio desporto o du~ do e~paço~ incnlcultwt'is, voando qui· nu~MS :1lma~ de ~t'res e,·oluíclo~. re· lómotros o quilórnt•tros com um11 por· cor• laq eu os serviços p restados du- s istoncin o confiança nspuotosns. ranto a :;uor ra pelos- pombos <·orre ios, Nu, g ue r ru os sold11tlos do Vordun <Inces" bra1•os a oimnisinho~, tomh:vlos tiveram ocasillo elo 1wnliu r 11 1·osi•t<lu· •ob os gazr.s e a metralh a do ini migo. c ia , dotlic•çào e lwroismo dessas belas tão pomhos como os q ue , cm p lena avos, q uo iodi fOIIln tos uo ruitlo dos par., con tin unram n ser sac rificados :1s maq uinismos do gn~r·rn o do rt~be nta r bnlas dos ati radores ioco n sci en t~s . das gmnndttR, on tro o1spessus cumuclus At.-avcssavum long<'S espaçvs cerrados do g:l'l. aslixianto o nevoeiros t!'rri· .1~ no·.·ooiz·o o de gnzos n•lixiantos q uo veis lurga,·am do fcJrto dP Vaux em os vitimavam at rozmente, onch~ndo-0~ busca cltl refo rços e do so~orros par11 dum sofrimen to horri, ·el quando de>- 118 tr<>pas de Vo•relnn. :'ioldaclo• do mnnd:wam o pombal, onde muitas \'e· disciplina rigi<ln, ,,,, valOr inqueh1·an 7.PS chegavnm moribundos, com as t~wl'l, foram 0~ t'~tufcta~ prt'cio~os 0 m(>nsngens das t rincheiras. tPmorárius qu!' nn grande gu(•rru, a

O pombo (!um animal naturnlmPnte Fran~n l:mçou muita~ ,·ez•M t•m ele· cnci:to e ioteligent;o, duma grunoh• d1'· m.1nol:1 do comunicii~ÜI's. ~o5 seus •licttCt1o à casa onde estabelece o ninho I relatório~ o estaelo muior fr:lllc•'s us­o tem a sua companheira <' os seu~ CTí)\eu mosmo: filhos. Por '!SSa casa _e _és~e oinho •<'omo conseqnl'ncia da liCtivicl:~do arrost3 tudo, transpOe ~tstãncuts eoor· furmi1l:wt•l da artilharia inimiga e da ~es, luta o sofrt> e>tOicamPnte. num mt\ ,·i•ibilidndo, 0 11p1·~nr d~ todas n~ g•g:•ntl'sco exemplo de amor, que raro ' pro>cauçõN IOmt\llu, 0 , outros meioM os hom.·ns nos sabem dar. de li;;açiu com IIS unidBdes comba-

P:Irece que por uma fnculdnde I'S· tentes tornArnm·s~ io~ulicit•nte' ou pecinl. magnéticn ou eléctrica, que faltaram de todo. Os t>Ombo~ correio' ••iod" não foi po~sivel nverigonr cri- ~ cumpriram a •ua alva missão om todas velwdnte. o pombo correio tem talvez aM eircunstnncia~, lovan.lo 110 comando

= ralta~a tliu~a, t 16 TBLBP,B. 81757

Instalações eléattcas

B XII:UTA

Améric1 hiter Dias EL EctiJCISTA

PEOOOS á C. Aja .. 167•169

T e lef onde s com a m

81552

tendidos urgência

Soldados dum vnlor ct'go CIPs IA hm ''itimas quási sempre do clo,•or. Joaquim Prnta~ diz-nos num belo ar­tigo, ,-erdadeira hom•nagom nos pom· bos soldados :

•O ano de 19:!\l pOde ronsiMrnr-so corno nott\vcl parn o rlespo rto <">l um­hótil() francOs pola honrosa consngrn­c::lo quo oti cinl mento foi prest11da Pm Vorrlun nos pombos soldados. l~m 2!l tl e .Junho r·o:~l i zarnm-so o•m Varrlu n as festas d a v ictoria o in:u1g-n rou-sr o monumento nos soldados ~~~ Vord un cuja cr iptn contuá um livro do oiro no q ual sorilo esc ri tos os nomes <la· queles que morrer:un om su11 clcfosn.

O for te cl(l Vaux ocur1ar:l po r c~rlo muita~ Ous suas t)áginas t•om n i n~cri · çilo de nonws d•l ho •·ois. ~la• ao Indo dos h•Jrois homons quo ofer••CHllm a vida pela olt>fêsa do forte, hnvi,1 IJ"e colocar o heroismo do• pombo> sul­dados do V aux qno ~ob ss or·l~nJ do célebre coronel Haynal, cumpriram cegaml'nte o S()u clovor, e por i~so no din seguiu to 011 esplannd'l do fortll foi tamb~m ioaugnrada uma lapido quo p .. rpetua rt\ os sen·iQos prestaclos à Fraoc:a pelos pombos de Vt'rolun.

O ano de 19:!!1 foi •notÍt\'E'I paru o desporto columiJ61ilo frall(•(is peln honrosa coosugra~ão qut' olicialrucnto foi prestada em Yerduo ao~ pombos soldados•. Edificante êste desporto

nu~t~rn pre~tmln aos pombos soldado• 787. E' pr•ciso pl)upA-Io poreruc <'O III do Vordu1u so a l:~pide que a perpe- êle tem quP partir o último np~lo olos tua com•:morn um feito heroico dos sitindos, a última e•p~>rança de comu­pombos corrE'ios, os unicos mensllgei ros oica~iio. A sitoaQiio do fort!' é cadu de <(lle os soltlados do fortt' podiam vez mais crítica. O coron••l Ravnnl dispor, apesar-de os telegrafos e dos para poupar o último soldado nÍado telefones com e sem fios, e que êles jA nllo dú informaQ1ios no comando lu\ for am sacrificando e econom isa ndo mais de trinta horas. E.' preciso infor· angus tiadamente I E' aindn Joaq uim mar os chef,,s, e 11ntilo a su11 moo P ra ta que nos relata: firme traça o seguinto colombogram11

•Já om 22, 2:3 o 24 de Mui o os ro· hoje gravado no m:\rruoro do V n ux: g ime ntos do G7 encarregados tia bar· •A's onzo ho ras o trin ta ma ntemo· •·ngem à. passngem do inimigo só po· nos aind a, mas sofromos um ataq ue d e m m co mun icar cum o coma ndo, pe los g azos o fu mo muito p!'rigoso~ o a pesAI· dos wlegrafos o dos telefont:'s h a urgência om nos desomb11rn~ar. com e sem tios , atra vés dos pom·bos Dai-nos de seguida oomnnicaono opticn corn•ios. No dia 1 de ,Tunho os ale- de Souvillo q ue ni!o respond11 às uoa­mãos utncam na máxima fõrça c cer· sas chnmn das. E' o mou último pom bo! cam o forte de Vaux. Pa.rtiu a ave, G Gsso vOo do sncrlfi-

P ur te como ord e nança o pombo sol· cio em prol de umas dezenas de ho · dudo 491! a da r a notlcin :\ cidadela. m•ns ameaçados pela morto e" França ~o dia s<>guinte o correio 427 leva às mnrtirisada pela guerra, ~rn o seu i) horas da manhã o scguinw corou· último vOo de liberdade o d~ nmor , o nicado : SP.n úhimo nr·rnnco de vida, gcnorosa

() inimigo cerca-nos. Presto home- o inocento da mald:ul" t' do egoismo na~em ao bra,·o capitão Tubsurcau dos homens. :li as cumpriu tit•l " valo­gravoment~ ferido. ~lanter-uos-emos rosamente o ~eu dt•,·er. através duru ~empro•. B 3 seguir outros e outros fumo denso e dos gn1.es que o intoxi· pombos ,.üo dar conta ao comando caçam, e o ht>rói morrin ent~~aodo a das várias fases do combnte fortale- mensagrm que lh,, fõru confiacl11. ceoJo a cada mensagem C)t)de <>S si- ~ Glori6caodo. êsso soldado modesto, tindos afirrua,·am 0 seu amor à Fran<;a, camarnda cs~o•co do~ ho~cna comba· a sua resolução de combaterem 3té 0 tent es, a lap•de d? ' anr msere : último aiClnto. •Apesar das tlificnltladcs enormes

Parto o peooltimo pombo, o pobro 1 (Concilie no ll.• pjgtna)

CL.\f~A elo~ SantO/\ ·-rn. •!8" mnie ~or11lOI';8Pi P l,oíb ra· ~ ravam a casar rom f•la. Ornais as~.iduo em fretpH•ntil.r·llu• l~"rJga.s de. f'~rta nlt1t'Ja •lo M1nhu, oncle uao;tera ln casa c em aparecer onde pude-,~~> avistl.\·ln, ft1ra •lt·~tf4, h~ha. de p~t~ pobre" mail tào lnhc.u.ao:tos qu~ á fõrça mnito tempo Jos~ Lopes, filho dt• CàM~iros antigo& elo um

de trabalho. \'IVJam . 1\tl plo.na doa 11Hl l8 f~lnCcll:ltlns da fidalgo \'Í.Sinh'l cl:ll i, llHHICuho ela Pcladu tio Clnm tlil~ povoação. l':ãn hnvtn mau. Santos, hern parecitlo f\ viJtc"'

u t•\tâ\'at. c~peramJo, arrata:am·se·lhe os olhos de 11\gri· 1nn" f\ uàr, pUdo artil"ular palavro.

- ~~o w umotinfl~, ~n. Soldado ê fpu~ tu não lth·tlc lil'r, hradou o pai ft .Josl· Lopes. ab raçando o lillw ,,ue uilu olhava acnà11p:ua a linda noiva.

Sú a formo~1. ('(j,rinhll n!lo ao 11'11-. .. trou g-rata aos fa· vnrcl\ •lo mtuar-eho, llflfll clou razil(J dn frif·~a com que ~s­tiw•ra ~.&cutarulo tlo zciOjjOtt oftrc4.•irrwnto•· ~:' qne An­túnio d ~ Atrtítln pro<"nrára t'nu1ueutc3 \'CJ.ts, mas com fl_ttuta dis-timul:tção, incluziJ .n a (lO~ ..,., lhe entregasse iutriramc·nlc, ntian('nuclo·IIH1 nc~ 'tu•~ vjria a rnsar com f'h 1)or nw1t6 d'1 1)3i, OtlnÇJI" •1t) t\ tarcJu. ho.nt!rn de g-rttlttlo s•·rit!da•l•· ,. ,lo ro~tnmcs austcrolJ.

alegria rios pais, cujo afl'etuoso coração lfO rcgo'lijava antecipadamente com a ventura doa tilho~t.

Au•lava aquela boa gento afadigaria uo.~ J)ret>arnti .. vos (lfl casarnento quando ch~gou avi~o de qne "e cmbur· c-árll no Porto paro o Rro.sil o critulo de Gonçalo de AtaíJe, faltando ao ajusto e fugimlo eom o t.liohciro. Transformou·so cu\ crnul amargura o eonumttunonto da véspera, e ficaram como ussomhra•tos do. raio aquolas tristes famílias. Viviam só do trahnlho oa pais c.lc ('ltara o ni\o oosavam pr1clir somtt t?i.o a\'ultiHiu.

<'eho quo nas fc,tas ,, romn- A p R o v I o E N c I A roso mni •u,i~ito 30 tral>nlho rias, ~O VOl•a pa~~nr, ui\o bO cio p1rOC(õdimcniO OX~llllplor1 ~

rxt~~~as'50 ~' nclmara!·llu; o hemqni!.tO tle tothhi og mol'n· p~rleato uv1\l elo. rusto, a 1Jorfl~ dA freguesia. ho.n br<· ,·~-. o• ~~~ ·ç•>• ro•~· P or TBIXBI RA DB VASCONCELOS :-lota rnm os pncs •ta .lo>ú d.m., o nuru:. lcvf\n\Ontu fUtn •· Lopt~N 1l inclinuçilo do liJh(), Imo, os olllos l>:'~too t 1 r:.~"~.Kuclo!l, ?JS <-abclo$ negros o OS· o fl:lroccn aos c:la linda Clari uha qun n rnparig1t !lA ia

l>l'"sos, o flOtp~ narutto, a f' lllt\lra hnn, e •• .c(')ujtwco de 1u1 n~:nor.amlo do manteOo. Dcxta uh,..crva~·Ao rmmlron t·Bclil l(')eu e donaar6 qu~ a wdoa ('t\c.nntava. Sorr1am ..,d•· puro d1a rnaior f"Onvcneimeutr,, t1 rro M'J(IIi•hl C'ornun icnçilo fi'•

eouteut..·unruto O~t ptu", dCr.\'aut•C'I!Io~ C'Um :\ at••uçao ~t(llrnl dprocn cura-e ~les , .. ltw-o ajnstt dt• cs~tnmtuto 1w l'lfh

eo.ncentrada na eu~rnçada (llariuhu, u nAo mcuo • .satiK· foturos noivos corwieas! "' u11iã.o aprnz:..cta, l'lf'g't;nclti ''~'~· fC1lCn ... •lo, o~e~l.·utes •!ow., tia. Olha. . t~\'atn iuc1icando todos o!') SiJtuao&. E ('Otno n tl;tch u••.i{Ú·

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Chegon vonC"C) cleJ)()i~ 3 O("a-,i;A.o tlu "'0rl,.fUnCIIIO, r f'n~b.- 3 .Josit Lope~ ~r ~Jda,to •• \pt .. ,.3r da pr\uur"' .. :- •lo pa1, v mancebo recolheu ui"'te ct qttttixu~o ele c~o m.l \'en· t11ra. Quando a" f'nuar 1\a aldf'ia avi;t;ton " inOCc.'nl,• Clarinha que, tom cornpauhia dos vai .. e ,h família rlt~l~·.

- J.:ntil«)~ menina, •rm11urrou a mãi ,.le Clarn! n~o f'llicl(•fJ ()H>\ rt• lovnm o .Joé. E' uegócio rcsoh·ido. O pai tOnl pronto o cliulaciro partre.-._!.,;:atu o rap:.u:.

- ~aclu rio afl iç·ões, (''rinh:t. Eu nào sou rico, dii;s" o pnl de .J oNl• Lopc.•s cl cix.cio u Jilllo o âprôxiu'aru.lr..,~o tiU (~13 ra, llll\ti pürl\ ÍSSO afitla tcuhO. Jlem I;ei {jl\6 é IÍ ju~Jtt\i plac·i~ut'in . Viiu-su ~flis e fhptcm os dc~los, '!orno rf18U o adagio. Em \'Ocf·s •'<•a"rlo, acal>aranH·~c :1s debpfl .. 7.:\~, (t rnril ()U vivt• r ('hf'~ n meu traVa lho, P cus seja lu\1\':.ulo

So,tiH•·"'r logo :!o f'3!>.1 113 fr,~gue:,ia inteira f'Oul 1:h· tim., ~t.t•ral. P("oiA\'3 a toei~ tle cpw Jo3é I...ore:l fihse .,ul­•lndo. m1 de ,1u,. o J•o:•i ~;,~ ,.. .... 1' ('tn re~gatar o manethn cpuwtn t•t"Úttc.uni,.tra nt1 ~t•ur ... o •1•~ muitos ano;;. ,\ti'· o ttllw ·I~• litlal~o d1• .\nc·ora. o !\r .. \monit1ho til' At!líclt•, •1•••· atuLna un., .bf'llS ,·ir1h•l .... j~ :\HOil, e Pra a principal JWUCJ:l ela U! rr~, parou á ru. tlt~ .Jusê Lo~s. chamou ~~·ln r:.pa7., •1ito:ott·lb~ ( j lle otia. 111uiro n re511ha•lo flt &Orce, c lemhre~u '"l"e ta h ' urn do.s criado~ •lo p~i clui­t••• .. .; ir tu:n•ir l'Or ~Je nu f'l trt"ilc>. Depoib t~P~uiu para a tii"Cl tlt> Clar~t •'O'- ':i:m falando d. rapariga e aos pai;, intlieou·llau ~gualrnto~ .. qnPm poderia .... ubstit11ir o ratJIU .. ort..:uln.

,. .. i~aram ••rn ;:rantlt• rigatão AO jo,•rn ticlal~o 3<Ju••lei honrado"f hvrtuJ "' ,. entenderam que nobre· mttnt.-. proce•h•rA1 eoano fi ,fo mai.o; rico ta\·albt~iro da frt'jl'tlt'"Í::l t' do f'Ont>dho i

f' larn tlus SautH~t :-f"jeitou I'Onlpro as propostas do ti,lalgol ulaa uilu rt•Vt.•luu n niuguórn os n.ucl a?.CB inwut~s ,Jr• .\ utun io .,,, !\tnr•l''· Cunlin•la c•tn si próprin, não c-are~ Pia do t-oliritar anxíliu, uflm tlt"~~Ojtl\'a promovt!r d iso;aho· rth u M•tuoi pjji~ r ao n!livo. Agorn 1nonoe. do quo etn qnal ~ 'I'"'' un1r1t ••uujnlll'tnru. J)OÍ3 flUO o noh1·e mancebo, in .. dit·nn•1u 'l"~·•u ~~ .... ~~··urth"'t.' an·a~·u f'to Jogar de J os~ Lopes, Rpr•'":-.nv:t o c-auul~·nto ,f., ('lara u perclia do todo a es· pl'rfi.H\'A 1lt• u pv .... ui r.

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~t""'"'" dia, (JUf'. tr) tlomiugo, reuniram tte alti tlua ... familio~e a jautar em ea .. a •lu rapu:, •• ai cleh!t~niuaram qne uo '";" ~~·,:ruinte .,. realizsurm Dr. bodJ~ de .Joc;:ê- c tlt.· Clara. Par,•rt'n lou,.rv o pn"~U ao~ noh-u ... mas <"Onfor· mnram·~>f' f'Om 3 ,.o1at ,,I,• do' pai a. feliritando-,p reei· rroct~.mrnte •lt- t~r••m \·~uf'itlo to~n tanta (a("ilidade o obata~ulo qu~ o o;f,)rlcio ''Írra """ritar á. t"eHcidaJe ele ambos. ~lo t:Lhia um ~<i c1e roo~nu· o rapaz, o o jubilo ••·· ('I :ara rc-.rlo.ln·let·i•·ll•o no rúttu. ~c•n era menor 3

Choravam os iul'oJiz(oll vr.lhoí' c ron(uuditHtO cOu\ tH• lágrimas dôlc~ o pr!lnto dn .JOl'o(• Loprli c dn infoli1, rApn· riga. ar rependida agora de uft.o tcJr dP8vi:tc1o O!l JHlie tle aceitarem a indiea.çao de António do Ataícl(•. Ditia·ll•l' o coração cpte dos mans intuitos do se(lutor provinha a sua •ICllgraça o que por ordem 1lêle fugira o <"rio.tlu purn a. Am~rica.

(Ccmcllie 110 prt!ximo número)

11

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joot ball da capital, os clubes pro- cvs defesas do guarda-rêde t~. Mas as curam a~nnr os elencos dos seus g r u- cousas não se passaram assim, embora pos, tremando-o<, dando-lhes o con- a segurança que os jogadores uo Spor­juuto necessário parn a prática do ting continuaram a demonstrar pud~sse jOgo eticienttl a exibir durante os de- apoiar tal pessimismo. salios .«a val<'r». . A cêrca de meia hora de jOgo o

Assrm, os trôs ma10ros, o Belenen- Belenenses consoo-no a sua JWiuwiru B li

~ t:> ses, o em ca e o Sportmg, concer·- bola: Bernardo passou a Perfeito taram um torneio «triangular» (trian- cent!:O dêste e remate certoiro d~ guiar? que o Sr. A gostinho de Cam- Quaresma, de cabeça. E cinco miou­pos lhes ~erJõu), e o~ trCs «menores» , tos de pqis t novo goal, du Perfeito, o Ousa P1a, o Barrerrense e o Carca- ta mbé m d(l <:aheça, aproveitando um velinhos, de parçariu com o Uuilto, centro de Rafael. agora relegado para a 1.4 di visito, com- O Sporting respondeu com o seu binaram um «tomeio do preparação» . quarto goallogo dois minutús após

No último domingo realizaram-se com um r<l mate de J oão 01·uz. ' os primeiro.s jogos dus duas combi- Na segunda parto o Belenenses nações, verrficando-se om todos êles; marf!ou mais duas bolas uma dt>

A . ,

empates. ssrm: Quar':!sma e outra dH Bernardo e L:arcaveliohos·Barreir<'nse, 1·1. Fal- ainda outras poderia ter marcado: se

ta de r emate pronun ciada por parte a s <>rte o tem favorecido. d_os atacantes alcantareoses, em <'Spo~ I o balanço geral do jõgo dá , para 0 c1al do seu avan~ado-centro; o qul•, a IJOrtino- vaota,..om n·1 primoir•l part" - 'fi d · a 1· o • o • • ,., nao se ver1. ca_r, ::1r1a ao . arca~e r- e!~pecialmeote em cêrca de :!i'> minutos

nhos ~ma vrtórra que tod?s .J_nlganam do principio, eru quo mane jou iL ' ' Oil ·

merecrda,_ omLor~ na pr•m.crra partE' tade 0 team aflwr·sário. l~stu porém o Bar~cu·e?se tr\·esse f~1to [lla rde n~compôs-se e r espoodou com um a duma ahnaçao de todas as lmhas pouco segunda parte boa, do tal modo Sl'l

vulgar .-m. com~~os du época . havendo quo cons<'guiunnulat· a vantu· .·Casa Pra-lJniao, _2-2. JOgo P?uco gcm q ueoSportingjáhl,·iacon:wguiJo. 'Istoso, nm tant.o vtolent? e contuso. No Belcnensr s jogaram Martinho, O empnt<' f. <~Ceitave l, p01s ambos os du Paço de Arco~ ~c i til do Hani · co~~E'n~lores t.1"1'ram períodos de jOgo l rn~r. o Quaresm;, do B<írreit·.msf'. mo 10T<'S e P10,r··S. . Nn Sporting-, as novas aqnis ic,:ões são: Belenens~s-:Sporl~ng. 4·4. O :R('I~- .l aime Rodr igul'l :<, do União, Estcvt•!l,

nonsP~> rogJst~onl n~~te llesafio n;:alS dú Carcavelinhos, e .Joito Crnz do uma das s uas magnihcus .rec upNa<:ocs, Vitària. ' as quais lhn têm dado ::ro meio fnto·

ANGELA PINTO Recordar é vi,·er!... Recordar

factos saudosos, figuras de valor ou pessolls amigas, é trazE'r pa1·a a vida momentos de prazer e de satisfa~ão , é tornar a viver dias ou horas, que nos foram agradáveis. tornar a vermos pessoas qo~>, pE>Io seu talento ou afa­bilidade, nos inunda\'am a alma de alegr ia o do prazer.

Sempre que nos sentimos perto dum abismo, à beira da melancolia ou do desespôro, recordar aleg rias ou p ra­zPres, faz bom à alma, r e,·igora-a e dá-lhe o báh:amo confortativo que ela necessita.

Quem gostar do tMtro- quem sou­ber gostar de teatro-- não pode cl<'i­x:\r de s<'ntir 'uma tristrza, um desa­l<'nto, ao presoncoar o actnal aspecto do mesmo, a. Yida tam falsa, blha de valor basilar q ne atravessa. E' por isso que faz bem recordar o teatro de há uns lustros.

Agora, qoe para se ser P.strE\la, basta ter alguém qot>, caprichosa e maliciosamente, n<>goceie a ascen~ão, ou que se saiba, mais ou menos, dar às pernas com certa desenvoltura e dizer moia dúzia daqueles termos técoico-revisteiros; agora, que para se chegar à glória-- glória filha da des­moralização e da miséria teatral -oão ~ necessário saber-se falar, pois qualquflr ingénua, qoási analfabeta, vinda dos saloios, chega a estrPla o a vampr; agora que se sente, com sau­dad<', a porda elas verdadeiras estrelas, das verdad ('iras arti:.-tas, que sabiam son ti1· a dor, quando era preciso, e com unicar a alegria da mes ma forma, faz bem recordar os valores pPrdidos . E por isso hojo r ecordo Angela Pinto -a grande Angola- actr iz na ver­dadeira concepção da palavra.

Angela, foi g rande na r evista, na oper eta, na comédia, no drama e na trugMia. lfarcou figuras, vincou cria- . çõos. Viv(,)u a vida., trilhando-a em todos os pl'a7,Pres, em todas as alegrias, mas também om todas as dôres, em todas as awarguras . Foi esturtlia, boémia. Vivon com o po\·o e, por isso, recebeu do mesmo, na sua mortE>, a maior prO\' a de r<'speito, de carinbo e de Siludade, que se podo receber.

~[orr<>u pQbre, pois como sentia bem o~ males do povo, não amealha,·a, mas o seu cortejo fúnebre foi tam iu1punPntc, o preito do pO\'O foi tam ~ra n(ln na vida, o sflu valor <trtlstico subiu tam alto, que até na morto tove a impouênci3 duma, g rande manifesta­ção de amor por par t11 elos que mnis sahom nmar o S'! ntir: o pov:>.

Reporter Z.

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Aos 20 minutos de j ô~o o Sporting tinha já. no set~ Dcti v o nt\tla monos de 3 bolas. A primeira, r ematada por Vasco Nun1 s, por alto; a. segunda, por Boeiro , <11' <'llhP<:a; I' a tt' rc(' ira, nova­mente por Soeiro, todas elas só pos- Tinge e transíorma. Tem sempre as últimas novidades. Aplicações nacionais e estrangeiras

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CRÚNIO.~..l\. iludir, o, ~c não estou em êrro, para C I N casar. Evtdentemonto que, quem na- C O ANOS

MUhUERES hOJRIIS mora, tem d~ adquirir um vocabulário pró~rio. Nome de acto res de ciuema, actm:cs que fiz8J'am fortuna e eram ~ Coom o núm~ro transacto, festejou poLres e dosconhecida!'l, conhecor as este JOrnal o seu 5 .

0 aniversário. São

<<Os homens, talvez consequência praias em moela, os <<rende-vonz» , os cin~o anos de uma existência honrada, de temperamento, têm uma certa pre- «?ancings» elegantes e, finalmente, a on e as que~tiúnctrlas e as intrigas, dilecção pelos diversos ~géneros» de v:cla. de toda a genk Não há c>x- que sempre t~peram ?os meios pe­mulheres>> --dizia-me há dias um cepções; igualdade apr<.'g-oada oelo quenos, o têm stdo ballldas das suas amigo. r~u , francamente, sou tuna flX· divino mestre, em tempos irlos; de~em ?olunas, porque a sna fundnGão vi!!Ott eepção. Nem sei, s i nc~:~ridade da minha ser as mulheres as discipnlas dedica- unica e simplesmente, a pugnar pelos

t · é !h das, as lenis serv1'dor,ns, do ma1• ·'r filo'. melhoramentos dês te bairro, tão tris-

par e, o que Sf:>Ja «g nero» na mu er; "· v b a não ser, evidentem ente, q úe se aprecie sofo de que se sElcorrla a história. As temente a ando nado pelos poderes a mulher como uma mercadoria. Gosto mul~eres capricham em ser igntüs; 0 públicos. de vN passar p<3la minha frente, uma conseguem-no. Modelos de carne que 1\>Iuito se tem alvitrado para que elegante figura feminina, a escorrer se deslocam com gestos o modmentos Psta freguesia progrida e se equipare alegria e mocidade p<'los expressivos ensai~dos diante do espelho, sPmblau- :\s demais freguesias de Lisboa mas olhos, o vestido branco bem cingido tes pmtados dos mais variados o-ostos pouco se tem realiza.do. ' ao corpo, contornando-lhe as formas, vestidos exóticos servindo a

0

modá, Nós, os soldados desta. Muzada o os cabelos negros e revoltos, hati- ~a_gresa. de estética, fala for~ada. qu~ augusta pura o engrandecimento dum dos, levement.e pela brisa duma tarde trr1ta, gargalhadas artificiai!<, é isto bairro que tem jús a que os sE?ns filhos amena que vai declinando. . . o que a mulher apresenta superficial- e autoridades a olhem com roais ca-

Mas, so os meus olhos chocarem mente. IL' por isso que eu não com- l'inho, cá vamos lutando incansável­com o porte donairoso duma loura, preendo que hajam homens quf1 prt>- mente, sem um leve desfalecimento, voluvel, bel:l, fascinante, a sensação, firam a morena à loura, a gorda à apontantlo aos poderes públi<'os o que de momento, é a mesma. magra, a alta à bnixa... urge faze1· para que as aspirações de

Nei?1 poderia deixar de ser assim. Elas são iguais. E a propósito, 30 mil habitantrs sejam satisfeitas, A mulhor, hoje-, é só para as pri- l~mbro-me bem, duma elE'gante t·apa- quando não totalmente, pelo me11os

meiras impressões. O que perdeu de rtga, moren:t, os olhos ainda mais em parto. candura ganhoo em experiência. moreno~, e o cabelo Ja cor do ca rvão. L ivrtl, hont·ada e desassombrada-

Eu daria u~ doce ao rapaz que Era alta, flexível, ?intura de trê1.1 pal- mente continuaremos nessa luta suaRó­oncontrass<>, ;•lgures, uma joven so- l mos, e beleza de _vtnte <lnO!'l. Os lábios I na, porque vêmos qut~ ela é justa nhadora, as ~wgras tranças, do cabelo vermelhos, e mutto v:rmelhos .. como quo o direito é a sua divisa e que ~ ondulndo, catd as pelas costas, os olhos os bagos da romã, ual't:t, poqne01no de verd<tde é o seu emblema. verdes o puros como a Naturezil os estatua_ grega e fula frpsca, cristalina. Assim se tom feito dnrant cinco lábios vermelhos a d-: ixarem tran~pa- V

1esttda de negro que linda que ela anos; assim se fará sempre! e

rt~cer a alvura da alma virginal. era; Ah! Ele, omhuçado como os cava- Um dia ofiqnei surpreendido; passou

leiros de antanho, um forte bi&·ode a reate a mtm completamente mudada. cobrir o lábio superior, 0 «chapean» _Os cabelos eram loiro!ót, o rosto <>ra de abas largas a esconder a nobreza lotro também, o vestido era da cor do rôsto, a dPclum<U' debaixo da janela do trigo, o os olhos nem s<.'i b.:!m de trovas ele amor. qut) cõr eram. o.

E, às vezes, qnando o silêncio era Tanto em morena como em loira a profundo, a donzela ati'rava para 0 bel~za era a mf:>srna ... seu namorado a rendinha do lencinho A mulher transforma-se, ois ao que perfumado de rosas e de beijos. ' obedece o critério.

E êle, embriagado, óbrio de ventura O qne nãv muda, o que fica ínalte-heijava o 1eo<:o que tinha sido beijad~ ravelruente na mulher é a virtude.

Armando Marques Pereira.

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ESPECIALIDADE DA CASA pelos h·escos lábios dela. A virtud<>, o corolário dos senti· Não fala varo -para q nê?- se di- mentos, nasce com a pessoa e vai a

ziam tudo com o silêncio . enterrar com a pessoa, evidentemente, Ma nu e I C o rd e ir o Conseiv:.wam-se assim , até deshoras· é esta Yerdadf'o 1111111111

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~tando o cé u, os olhos dela, êle sÓ Portanto loira on morena nll.o itlte· tá em debandada, quando no azul do ressa; interessa, sim, às impressões firmamento, surgia a claridade do de momento, mas, na continuidade da amanhecer. Mesmo assim, por detraz vida o sentimento da mulh er é a dos cortinados, ainda se d<•scobria 0 chavo de toda a beleza. Secção montada para fornecimento

para toda a Província apagado perfil dum vulto feminino.

Hoje tudo mudou . Conft'sso-me admirador fervoroso da corrente da nctnalidade. Mais pdtica e verdadei1·a, som dúvida alguma, o namoro é por intuição. Namora-se para economisar, para recreiar, para colecionar, para

Manuel Martinho.

Este nítmero foi visado pela Comissão de Censura

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Ainda o nosso aniversário (Continuado da 1.• página)

Jar~im ~e Infâmia ~a ~iu~a l"lapa do movimento do caixa desde

Agosto de 1935 a Junho de 19~6 ltECEI1'A

lista que é, meu caro Alexandre Rosado. E não só tomei a resolução de lhe man­dar estas linhas como ainda entre os meus bons Camaradas do Ecos de Be- Cobrança realizada até esta data. 2.G83$50

Festa realizada em benefício do lém apontei o seu nobilissimo exemplo Jardim do Infância da Aj11<la, --digo isto em reforço do meu gesto , no Sal~o Portugal..· .. :. . . (l') espontâneo, não vá supor-se que há l• esta rcahzacla ?m ~cneltcao do .J. I · h 'd' 1 t d · f' I. .\ ., M B"Jem-Clubo . . . . . 250.HG5 ?U_vamtn aS rt !CU ~s. en re OIS O I· Producto da vea11la do algumas

ctats do mesmo oficiO, ou melhor,

1

das escovas oferecid as à Co-entre mestre e aprendiz. nüssão Organizadora do .J. I. A.

Julgo e entendo assim 0 direito. pelo Dig.~• Directoa· Interino

E' . . do D~posaro Geral de !~arda-mesmo dever nosso o mcenhvo mento e Calçado . . . . . . . . . . . . 98100

mútuo, porque os nossos esforços -----perdem-se quási sempre no meio de 3 032~15 um comentário injusto ou de um bo­cejo ... (ia a escrever estúpido) de quem quere malévolamente depreciar ou destruir o trabalho alheio.

Uma vez mais : - Parabens a si, meu caro amigo, e felicidades ao Comércio da Ajuda.

Eu quedo-me na certeza de que­sou, através de tudo, o amigo e ca­marada leal

António Prata. llllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllll

O POMBO· NOSSO AMIGO (Continuado da S.• página)

result<tntes dum fumo intenso e de un~a abundante emissiio d t! gazHs de­sempenhou a missão dA que o encar­r egou o comandante Raynal; único mflio do <'omunicaç-ão do heroico de­fensor do fort~ de Vaux; transmitiu as últimas informações q ne foram re­cebidas dêsto oficial; fortemente into­xicado chegou moribundo ao pombal, diploma dt-3 anilha de honra».

Lembremos que os animais têm tam.bém uma alma, que desconhecemos ainda, e pon pemo-los aos nossos ins­tintos selvagens, como quer que ot~ mascaremos. Amemos e rcspoitomo!l os animais nossos amigos, e oxtirpl'mos ao desporto tudo quanto possa dimi­nuir-lhe o seu valor educativo; não só de aperfeiçoamento físico, êle é uma fonte de aperfeiçoamento moral.

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FALECIMENTOS

Luiz Manuel Pinto Chogon-nos a triste noticia do fale­

cimento, ua provincia, do sr. Luiz l\Ianuel Pinto, pai cxtremosv do no~so velho amigo Humberto Barcíoio Pinto, presidente da Junta do Fr~guesia da Ajuda, e avô do também nosso amigo HumbP.t·to Pinto, aos quais apre.sen­t~>mos o testemunho da uossa. solida­riedade na dor que noste momento os aflige.

Armando J. Braz Com a idade de 19 anos, fah>cea

no passado dia 17, êste excelente m0Çt)1 a. quem Pstavamos habituados a ver dosd~ us seus tenros aoo!l, ~ a quem dudicavamos muita estim,. , pois bem o merecia.

gra filho do sr . .Manuel Br·ás e de D. Ana Brás, e cnnhado do nosso prezado amigo Silvé rio dos Santos, aos quais, bem como à restante famí­lia enlutada, apresentamo~ sinceros sentimentos.

Excursão Continúa a borta a inscrição para a

~ra.odiosa excursão que o nosso q uin­zon:í.rio leva a efeito em 11, ! 2 e l 3 dt> .Julho do próximo ann, visitando Vila Franca. ~antarém. 'forres Novas, Abrante~, Uastelo Ba·anco, Covilhã, .Manteigas, Gouve!a, Seia, l)liveira do Hospital, Santa Comba Dão, Luso, Buçaco, Penacova, Coimbra, Lousã, Pedrógãt~ Grande, 1'omar, Fátima, Batalha, Alcbhar:a, )l'azareth, S. i.\far­tinho do Porto, Ualdus da Raiuha, Torres V cdras, Prai11 de Santa Cruz e Mafra.

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