anexo iii.1. plan sectorial galego Área funcional de...

59
INSTITUTO GALEGO DA VIVENDA E SOLO ANEXO III.1.2 Área Funcional de A Coruña Plan Sectorial Galego de Solo Residencial

Upload: dangcong

Post on 11-Oct-2018

220 views

Category:

Documents


0 download

TRANSCRIPT

INSTITUTO GALEGO DAVIVENDA E SOLO

ANEXO III.1.2 Área Funcional de A Coruña

Plan Sectorial Galego de Solo Residencial

Plan Sectorial Galego de Solo Residencial

INSTITUTO GALEGO DAVIVENDA E SOLO

Anexo III.1. Áreas Funcionais. A Coruña 13682.1.2 DGF

1 Medio Físico .............................................................................................................................................................. 4

1.1 Medio Físico ....................................................................................................................................................................................................5

2 Estrutura socioeconómica ........................................................................................................................................ 7

2.1 Poboación .......................................................................................................................................................................................................8 2.1.1 Cuantificación, distribución e densidade ...........................................................................................................................8 2.1.2 Caracterización da poboación............................................................................................................................................. 11 2.1.3 Dinámica da poboación ........................................................................................................................................................ 12

2.2 Economía e emprego ................................................................................................................................................................................ 16 2.2.1 Estrutura económica .............................................................................................................................................................. 16 2.2.2 Índice de dinamicidade ......................................................................................................................................................... 19

3 Estrutura Territorial ................................................................................................................................................ 21

3.1 Modelo Territorial ...................................................................................................................................................................................... 22 3.1.1 A estruturación do territorio ................................................................................................................................................ 22

3.2 Sistema de comunicacións ...................................................................................................................................................................... 23 3.2.1 Comunicacións......................................................................................................................................................................... 23

3.3 Infraestruturas básicas .............................................................................................................................................................................. 24 3.3.1 Abastecemento ........................................................................................................................................................................ 24 3.3.2 Saneamento .............................................................................................................................................................................. 24 3.3.3 Gas ............................................................................................................................................................................................... 25 3.3.4 Electricidade ............................................................................................................................................................................. 25 3.3.5 Telecomunicacións ................................................................................................................................................................. 26

4 Planeamento urbanístico ....................................................................................................................................... 27

4.1.1 Figuras de planeamento vixentes ...................................................................................................................................... 28 4.1.2 Grao de cumprimento do Planeamento .......................................................................................................................... 29 4.1.3 Planeamento en tramitación ............................................................................................................................................... 30

5 Dinámica Residencial ............................................................................................................................................. 32

5.1 Caracterización intercensual do parque de vivendas ..................................................................................................................... 33 5.1.1 Cuantificación e evolución. .................................................................................................................................................. 33 5.1.2 Análise do parque residencial por usos ............................................................................................................................ 34 5.1.3 Caracterización do parque residencial por outras variables ...................................................................................... 37

5.2 Dinámicas recentes do sistema inmobiliario (2001-2007) ............................................................................................................ 39 5.2.1 Cuantificación e evolución ................................................................................................................................................... 39 5.2.2 Vivenda libre e protexida ...................................................................................................................................................... 42 5.2.3 Evolución dos prezos da vivenda ....................................................................................................................................... 43

5.3 Fogares .......................................................................................................................................................................................................... 46

Plan Sectorial Galego de Solo Residencial

INSTITUTO GALEGO DAVIVENDA E SOLO

Anexo III.1. Áreas Funcionais. A Coruña 13682.1.2 DGF

5.3.1 Cuantificación e caracterización dos fogares ................................................................................................................. 46 5.3.2 Evolución do esforzo no acceso á vivenda ...................................................................................................................... 47

6 Proxeccións e estimación de necesidades de vivenda .......................................................................................... 49

6.1 Proxección e estimación de necesidades de vivenda ..................................................................................................................... 50 6.1.1 Rexistro de demandantes de vivenda de protección pública ................................................................................... 50 6.1.2 Proxeccións de poboación ................................................................................................................................................... 52 6.1.3 Proxeccións de fogares .......................................................................................................................................................... 54 6.1.4 Determinación das necesidades de vivenda .................................................................................................................. 54 6.1.5 Determinación das necesidades de vivenda protexida .............................................................................................. 56

Anexo Cartográfico ........................................................................................................................................................ 59

Plan Sectorial Galego de Solo Residencial

INSTITUTO GALEGO DAVIVENDA E SOLO

Anexo III.1. Áreas Funcionais. A Coruña 13682.1.2 DGF

1

Medio Físico

5

1. Encadre territorial

Plan Sectorial Galego de Solo Residencial

INSTITUTO GALEGO DAVIVENDA E SOLO

Anexo III.1. Áreas Funcionais. A Coruña 13682.1.2 DGF

1.1 Medio Físico

Comprende un total de 35 municipios cunha extensión aproximada de 3.000 km2, adquire unha configuración basicamente lonxitudinal cunha distancia de leste a oeste aproximada de 100 quilómetros, mentres que de norte a sur sitúase arredor dos 40 quilómetros. Os límites da área funcional son os seguintes:

Ao norte como ao oeste o límite xeográfico márcao o océano Atlántico.

Os límites sur e leste veñen determinados por diversos sistemas de áreas montañosas. A parte situada ao sur comprende alturas máximas entre os 400 e 600 metros como son Alto de Cruz (536 metros), Monte Roma (472 metros), Pico Meda (560 metros), Castelo (564 metros), Tenzas da Costa (531 metros) Modorra (424 metros), San Nicolás (423 metros). Os sistemas situados ao leste, que se caracterizan por pertencer á dorsal meridional, cunha disposición norte-sur e cunhas alturas que se sitúan entre os 700 e 800 metros como son a Serra da Loba, Cordal de Montouto e Serra da Cova da Serpe.

Dentro deste encadre xeográfico diferenciamos dúas áreas:

A primeira sitúase ao longo da costa que vai desde a ría de Camariñas ata a ría de Betanzos cunhas alturas entre os 0-200 metros.

A segunda área correspóndese co interior da área funcional e que vén a ser o límite setentrional do denominado chanzo de Santiago, situado na área funcional de Santiago, con alturas entre os 200 e 400 metros.

Cabe destacar a Serra de Montemaior e os Montes do Xalo con picos superiores aos 500 metros e separados entre si por unha falla con dirección NO-SE, formando un val encaixado entre estes dous sistemas, que ao mesmo tempo marca o límite entre as dúas áreas.

A litoloxía marca de forma considerable a estrutura da área funcional. Distinguimos tres tipos de rocas: metamórficas, graníticas e ultrabásicas.

As rochas metamórficas son as que adquiren maior importancia e localízanse practicamente por toda a área funcional. A rede hidrográfica deste espazo vén influenciada pola estrutura do relevo e vaise caracterizar por ríos pequenos e de escaso percorrido que forman amplos vales a medida que se achegan á súa desembocadura.

As rochas graníticas: predominan nos extremos leste e oeste, ao leste nas serras da Loba e da Cova da Serpe e ao oeste nas rías de Camariñas e Corme e Laxe. Nos municipios da Coruña, Culleredo e Cerceda, tamén hai unha forte presenza deste tipo de materiais o que inflúe na formación da ría da Coruña, como comentaremos máis adiante e sobre todo caracteriza a localización dos principais eixes de comunicación que se sitúan na parte oriental deste afloramento. Os principais núcleos de poboación sitúanse ao longo da costa, adquiren un maior peso os núcleos relacionados con actividades pesqueiras onde os portos se sitúan nas áreas do interior das rías, protexidos desta maneira das principais frontes procedentes de noroeste que afectan a Galicia. Destaca na súa configuración a ría da Coruña. Con esta localización dos núcleos, as vías de comunicación dispóñense nas áreas máis baixas, caracterizadas polos vales abertos con escasa altitude. En moitas ocasións aprovéitanse as liñas de fallas para a realización do seu trazado. Nos vales formados entre a Serra de

6

1. Encadre territorial

Plan Sectorial Galego de Solo Residencial

INSTITUTO GALEGO DAVIVENDA E SOLO

Anexo III.1. Áreas Funcionais. A Coruña 13682.1.2 DGF

Montemaior e o monte Xalo e nos vales formados polos ríos que desembocan na ría de Betanzos encontramos un maior encaixamento debido ao seu substrato granítico polo que se produce unha menor erosión dos materiais.

O val situado entre o cordal de Montouto e a Serra da Cova da Serpe, pertencente á dorsal meridional, aprovéitase para o trazado das vías de comunicación coa provincia de Lugo. Por último, arredor dos municipios de Carballo e Cerceda temos un dos maiores depósitos de Galicia de rochas básicas e ultrabásicas.

Esta caracterización de vales abertos con escasa altitude inflúe no sistema de asentamentos, polo xeral moi disperso, onde chegamos a ver unha forte relación entre a coexistencia de actividades relacionadas co mar e o campo. Os solos de maior produción dedicados a diferentes tipos de cultivo encontrámolos no interior da área funcional, onde adquire un maior peso, mentres que a maior parte dos solos situados ao oeste se dedican a solos forestais.

En último lugar cabe destacar, de oeste a leste, as rías de Camariñas, Corme e Laxe, A Coruña e Betanzos. Pola súa maior importancia imos destacar a ría da Coruña que se encadra dentro das rías de alvéolo, que son cubetas de alteración terciaria, cuxa orixe está no proceso de erosión que se desenvolveu en condicións climáticas diferentes ás actuais, cun ambiente máis tropical. Son rías de contorno irregular que vén favorecido, no caso da Coruña, pola presenza de dous tipos de materiais; na parte oeste temos un importante depósito de rochas graníticas que dan formas máis irregulares debido á súa maior dureza e a erosión vén dada polas zonas de fracturas, mentres que ao leste dispóñense as rochas metamórficas cun contorno máis regular.

Plan Sectorial Galego de Solo Residencial

INSTITUTO GALEGO DAVIVENDA E SOLO

Anexo III.1. Áreas Funcionais. A Coruña 13682.1.2 DGF

2

Estrutura socioeconómica

Plan Sectorial Galego de Solo Residencial

INSTITUTO GALEGO DAVIVENDA E SOLO

8

1. Estrutura socioeconómica

Anexo III.1. Áreas Funcionais. A Coruña 13682.1.2 DGF

2.1 Poboación

Mapa 2.1. Tamaños poboacionais dos concellos. Ano 2007. Fonte: IGE

Mapa 2.2. Densidade de poboación por concellos. Ano 2007. Fonte: IGE

2.1.1 Cuantificación, distribución e densidade

Cuantificación e distribución da poboación

A expansión, acelerada nas últimas décadas, da área urbana da Coruña, produciu un efecto de difusión que deu lugar a un fenómeno de urbanización periférica e de descentralización das actividades económicas. Dada a elevada centralidade rexional da cidade, a súa área de influencia esténdese á meirande parte do norte de Galicia, polo que son moitas as comarcas da provincia que teñen relacións directas coa capital. Atendendo aos factores ligados á urbanización, a área funcionalmente urbana da Coruña circunscríbese a unha coroa de concellos que rodean a cidade, e á que a unen intensas vinculacións.

Se ben o que define o espazo urbano é o proceso de urbanización, no seu territorio advírtese tamén unha certa correspondencia cun espazo natural. A comarca da Coruña está enclavada nun conxunto de terras baixas, constituídas por unha sucesión de pequenos vales e interfluvios situados ao pé dos rebordos montañosos que, a xeito de anfiteatro, rodean o val do río Mero e a ría da Coruña, na cal desemboca.

Debido á densidade demográfica e ao desenvolvemento económico, arredor da capital formáronse unha serie de subcentros case sempre coincidentes coas cabeceiras municipais, dos cales algúns manteñen vinculacións con centros comarcais próximos (Sada, Abegondo e Bergondo con Betanzos), pero que na actualidade están claramente subordinados aos efectos inducidos polo proceso de urbanización Coruñés.

A área funcional da Coruña está composta por un total de 35 concellos. Os valores extremos de poboación por concellos represéntanos A Coruña con 244.388 habitantes e Vilasantar con soamente 1.469 habitantes no ano 2007. A área funcional conta no seu conxunto cunha poboación de 540.406 habitantes, da que se concentra máis do 67% nun territorio que supón un 10% da extensión territorial total da área funcional. Este feito revela que se está a producir unha elevada concentración da poboación na primeira coroa da Coruña xunto con Sada e, en xeral, na fachada atlántica e os concellos comunicados polas vías de alta capacidade, ao tempo que se producen despoboamentos nos concellos afastados e mal comunicados con esa zona de maior dinamicidade da área funcional.

Densidade de poboación por Km2

A área funcional da Coruña presenta unha densidade de poboación de algo máis de 180 hab/km2. Este é un valor superior á media galega (93,7 hab/km2 no ano 2007) e algo superior á media da provincia da Coruña (142,5 hab/km2). Este valor elevado da área funcional está condicionado polo grande volume de poboación do concello da Coruña. A densidade de poboación da área funcional da Coruña tendo en conta soamente a poboación do concello da Coruña (e aplicándoa á totalidade de superficie da área) situaríase arredor de 80 hab/km2, valor próximo á media galega.

A nivel de concellos, os valores extremos corresponden co concello da Coruña que presenta no ano 2007 unha densidade de poboación de 6.380,8 hab/km2, e o concello de Sobrado cunha densidade de 18,6 hab/km2.

Plan Sectorial Galego de Solo Residencial

INSTITUTO GALEGO DAVIVENDA E SOLO

9

1. Estrutura socioeconómica

Anexo III.1. Áreas Funcionais. A Coruña 13682.1.2 DGF

Mapa 2.3. Distribución de concellos de máis de 5.000 habitantes. Ano 2007. Fonte: IGE

Espacialmente, no mapa 2.2 obsérvase coma na fachada atlántica se produce a maior concentración. Así, en concellos pertencentes á primeira coroa da Coruña como son Oleiros, Cambre, Culleredo, Arteixo e a propia A Coruña xunto con Sada prodúcense os valores máis elevados de poboación por Km2. A coroa ten continuidade polo eixo atlántico aínda que presentando valores máis reducidos.

Pola franxa oeste segue o comportamento de redución de densidade. Débese ter en conta o efecto da extensión territorial, e así o concello de Laxe a pesar de ter unha poboación inferior a 5.000 habitantes, debido á súa reducida extensión territorial presenta unha densidade maior que, por exemplo, Vimianzo ou Zas que presentan un maior valor de poboación.

Pola franxa do leste do eixo atlántico obsérvanse os menores valores de densidade de poboación que están en consonancia cos reducidos valores de poboación. Estes menores valores de poboación non son corrixidos pola extensión coma no concello de Laxe posto que a extensión territorial non é tan reducida.

Poboación en núcleos maiores e menores de 5.000 habitantes

Existen 21 concellos de máis de 5.000 habitantes na área funcional da Coruña. O concello da Coruña é o único cunha poboación superior aos 50.000 habitantes. Na franxa de entre 20.000 e 50.000 habitantes (5 concellos) atópanse os catro concellos da primeira coroa da Coruña. Estes están experimentando o maior crecemento da área, como posteriormente se poderá observar na dinámica poboacional. O concello de Carballo completa este tramo, cunha dinámica debida en gran medida ao importante tecido industrial existente na zona.

Outros 15 concellos de arredor da primeira coroa da Coruña mantéñense no seguinte tramo, de 5.000-20.000 habitantes, amosando algúns como Sada un importante crecemento. Outros como Bergondo e Betanzos manteñen un crecemento máis moderado, mentres que A Laracha, Ordes, Carral ou Abegondo presentan uns índices máis baixos de crecemento, chegándose ao caso de Cerceda, onde se rexistra unha diminución de poboación.

O resto, un total de 14 concellos da franxa leste, xunto con Tordoia e Laxe, son concellos que se afastan das zonas de maior dinamismo e que posúen unha poboación inferior aos 5.000 habitantes, na maior parte con tendencia á diminución, como se pode observar na gráfica 2.1.

Dinámica poboacional

Na evolución da poboación entre 1991-2007, na área funcional da Coruña, grande parte dos concellos perden poboación. Esta perda é explicada en parte pola diminución da natalidade e, por outra banda, polo transvase de poboación a núcleos pertencentes ao eixo atlántico e concellos dormitorio. Deste xeito pódese explicar o grande crecemento de concellos como o de Oleiros, Culleredo, Cambre ou Arteixo, que comportan a primeira coroa da Coruña xunto con Sada e Bergondo.

Se ben o concello da Coruña perde poboación, é remarcable a intensidade do crecemento da súa primeira coroa, tal e como se amosa na gráfica 2.1. Este fenómeno corresponde á desconcentración urbana que vén sendo habitual en España dende a década dos 90. Trátase dun proceso cuxa primeira manifestación ten que

Plan Sectorial Galego de Solo Residencial

INSTITUTO GALEGO DAVIVENDA E SOLO

10

1. Estrutura socioeconómica

Anexo III.1. Áreas Funcionais. A Coruña 13682.1.2 DGF

480.000

490.000

500.000

510.000

520.000

530.000

540.000

550.000

1991

1992

1993

1994

1995

1996

1998

1999

2000

2001

2002

2003

2004

2005

2006

2007

Gráfica 2.2. Incremento absoluto da poboación entre 1991 e 2007

ver cos incrementos poboacionais aquí analizados pero que, sen dúbida, terá o seu correlato no resto das variables analizadas ao longo deste estudo. O concello da Coruña pasa a conformarse coma un centro que organiza o seu espazo circundante e cara ao que irradia a súa influencia e expansión, conformando unha zona moi interrelacionada. O espazo urbano supera os reducidos límites do propio concello. Algúns concellos como Coirós gañan poboación e isto será entendible máis adiante.

Bergondo e Betanzos tamén gañan poboación pola proximidade que hai ao núcleo da Coruña similar á de concellos da primeira coroa. Esta proximidade non é tanto física como temporal. A boa comunicación a través da autoestrada AP-9 permite un acercamento temporal dos concellos. Polo tanto é lóxico poder pensar nun aumento de poboación aínda que non nos termos dos concellos da primeira coroa.

Tamén pode apreciarse como non existe unha correlación perfecta entre incrementos de poboación en termos absolutos e relativos. Deste feito vén a importancia de contemplar ambas as dúas variables. Por exemplo, destaca o caso do concello da Coruña, que perde poboación, a maior perda en termos absolutos de 2.565 habitantes, en cambio en termos relativos é soamente dun -1% (esta perda é debida aos procesos de desconcentración urbana anteriormente mencionados, xa que o concello da Coruña presenta unha grande dinamicidade). O concello que en termos relativos perde máis poboación é Tordoia, cunha perda de 1.380 habitantes, que representa o 23,6%, no período 1991-2007. No extremo oposto destaca Oleiros, cun saldo poboacional positivo de 13.214 habitantes, e o concello de Cambre que case duplicou poboación ao incrementarse nun 82,6% a súa poboación no período 1991-2007.

-6.000

-3.000

0

3.000

6.000

9.000

12.000

15.000

Oleiros

Culleredo

Cambre

Arteixo

Sada

Carballo

Betanzos

Bergondo

Ordes

Carral

Laracha (A)

Abegondo

Coirós

Laxe

Oza dos Ríos

Paderne

Aranga

Irixoa

Curtis

Vilasantar

Frades

Mesía

Boimorto

Sobrado

Cesuras

Zas

Camariñas

Cabana de Bergantiños

Vimianzo

Tordoia

Cerceda

Malpica de Bergantiños

Ponteceso

Coristanco

A Coruña (Capital)

-40,0%

-20,0%

0,0%

20,0%

40,0%

60,0%

80,0%

100,0%

∆ Absoluto Poboación ∆% Poboación

Gráfica 2.1. Evolución da poboación de 1991 a 2007 por concellos. Fonte: IGE.

Plan Sectorial Galego de Solo Residencial

INSTITUTO GALEGO DAVIVENDA E SOLO

11

1. Estrutura socioeconómica

Anexo III.1. Áreas Funcionais. A Coruña 13682.1.2 DGF

6% 5% 4% 3% 2% 1% 0% 1 % 2 % 3 % 4 % 5 % 6 %

<5

5-9

10-14

15-19

20-24

25-29

30-34

35-39

40-44

45-49

50-54

55-59

60-64

65-69

70-74

75-79

80-84

>85

Mulleres 1996 Homes 1996 Homes 2007 Mulleres 2007

Gráfica 2.3. Pirámide de poboación 1996 e 2007. Fonte: IGE

Mapa 2.4. Índice de envellecemento por concellos. Ano 2006 Fonte: IGE.

2.1.2 Caracterización da poboación

Estrutura da poboación

A pirámide poboacional para o ano 1996 amosa unha base estreita en relación aos estratos superiores. Esta diminución débese ao descenso da natalidade, que se empeza a producir despois de 1977. A partir deste ano prodúcese o fin do baby boom. Esta é a tendencia dos anos posteriores. Como consecuencia do mantemento da tendencia de descenso ou estancamento da natalidade, no 2007 agudízanse os problemas de base piramidal estreita, nos tramos de idade inferior aos 25 anos. No período que abrangue dende 1996 ata 2007, o mantemento da tendencia unido á xa existente provoca un grave problema de sostemento no longo prazo.

Obsérvase como na parte baixa da pirámide (intervalo de 0 a 4 anos) se produce un lixeiro aumento de individuos, motivado en grande medida, ademais de por un moi tenue aumento da natalidade, polo feito de que a franxa en idade reprodutiva é a máis ancha da pirámide (as xeracións do baby boom).

Pódese observar un fenómeno que será habitual ao longo das pirámides dos distintos concellos: a redución no tramo que vai dos 55 aos 59 anos no 1996, que son os nacidos da posguerra e que dez anos despois, no 2007, se sitúan no tramo dos 65 aos 69.

Esta pirámide de poboación (gráfica 2.3) revela un aumento entre 1996 e 2007 de poboación en idade de traballar que é cuberta con poboación inmigrante,como posteriormente comprobaremos. E tamén pódese observar finalmente como na parte superior da pirámide tamén se produce un aumento, debido a un incremento da esperanza de vida.

Índice de envellecemento1

No que respecta ao índice de envellecemento, a área funcional da Coruña presenta unha clara diverxencia territorial, en consonancia co anteriormente observado. A coroa do concello da Coruña é onde se concentra a proporción de xente nova máis alta, dado que estes concellos presentan un índice de envellemento inferior a 100. Unha vez situados fóra da coroa, a franxa oriental é a que mostra uns índices de envellecemento superiores.

Na gráfica 2.4 represéntanse conxuntamente os datos do índice de envellecemento e a poboación –representada en logaritmo en base 2 para facilitar a representación da escala-. A conxunción das dúas variables amosa certa correlación: os concellos con maior poboación son os que presentan, coma norma xeral, un menor índice de envellecemento e os de maior índice de envellecemento menor poboación. A xente en idade de traballar desprazarase cara a estas zonas e tenderán a despoboar os núcleos máis afastados e mal comunicados. Así, concellos como Cambre, Arteixo, Culleredo ou Oleiros presentan os máis baixos índices de envellecemento da zona debido a ser concellos dormitorio situados na primeira coroa da Coruña.

1 Índice de envellecemento: Relación entre a poboación maior de 64 anos e a poboación menor de 20 anos [Ienv = (P>64 / P<20)*100]

Plan Sectorial Galego de Solo Residencial

INSTITUTO GALEGO DAVIVENDA E SOLO

12

1. Estrutura socioeconómica

Anexo III.1. Áreas Funcionais. A Coruña 13682.1.2 DGF

Mapa 2.5. Idade media por concellos. Ano 2006. Fonte: IGE.

Mapa 2.6. Taxa de natalidade por concellos. Ano 2006. Fonte: IGE.

Cabe sinalar que A Coruña, aínda sendo o maior núcleo poboacional desta área, non é o menos envellecido debido aos procesos de filtrado residencial que obriga aos fogares máis novos a desprazarse aos concellos limítrofes con prezos da vivenda máis reducidos, o que á súa vez fai que estes concellos da primeira coroa sexan os que presentan índices de envellecemento menores.

Constátase unha vez máis coma na parte leste se dan os maiores índices de envellecemento debido a que se trata de concellos que tenden á despoboación, onde existen movementos de xente en idade de traballar cara ás zonas de centralidade da área.

0

50

100

150

200

250

300

350

400

Cesuras

Vilasantar

Irixoa

Aranga

Paderne

Sobrado

Oza dos Ríos

Boimorto

Coirós

Mesía

Tordoia

Cerceda

Abegondo

Malpica

Ponteceso

Coristanco

Frades

Zas

Curtis

Cabana de Bergantiños

Laracha, A

Bergondo

Vimianzo

Carral

Laxe

Betanzos

Coruña, A

Camariñas

Sada

Ordes

Carballo

Oleiros

Culleredo

Arteixo

Cambre

Índice de envellecemento

0246810

1214161820

Logaritmo en base 2 da poboación

Índice de envellecemento Logaritmo en base 2 da poboación Gráfica 2.4. Índice de envellecemento por concellos. Fonte: IGE.

2.1.3 Dinámica da poboación

Taxa bruta de natalidade1

A taxa bruta de natalidade para o ano 2006 reflicte os valores máis altos nos concellos da primeira coroa da Coruña, posto que é onde se concentra a poboación en idade de traballar e en idade de reprodución. A medida que nos afastamos desta coroa, a taxa bruta de natalidade tende a diminuír debido a que a poboación en idade de reprodución que habita eses concellos é proporcionalmente inferior e están máis envellecidos que os da primeira coroa da Coruña.

Destacan pola súa baixa taxa de natalidade os concellos de Irixoa, Aranga, Vilasantar e Tordoia, que son concellos de menos de 5.000 habitantes cunha tendencia de perda de poboación e envellecemento.

1 Taxa bruta de natalidade: Número de nados por 1.000 habitantes

Plan Sectorial Galego de Solo Residencial

INSTITUTO GALEGO DAVIVENDA E SOLO

13

1. Estrutura socioeconómica

Anexo III.1. Áreas Funcionais. A Coruña 13682.1.2 DGF

Mapa 2.7. Numero medio de fillos por concello. Ano 2006. Fonte: IGE.

Número medio de fillos por muller1

A área funcional segue a tónica xeral galega de baixa natalidade, tomando o índice sintético de fecundidade no valor de 1 (cando o valor de mantemento da poboación é 2,1). É unha área funcional cun valor na media do valor de Galicia. Isto, no longo prazo é dificilmente sostible e producirá uns crecementos vexetativos negativos, cando a poboación da base da pirámide se atope na idade reprodutiva.

Analizando por concellos obsérvase que, de novo, na zona da Coruña e a súa coroa é onde se concentran os valores máis altos. Este feito é debido en grande parte á maior dinamicidade destes concellos respecto dos concellos do resto da área.

Taxa bruta de mortaldade2

Se se observa o mapa 2.8 da taxa bruta de mortaldade pódese concluír que se produce unha certa consonancia coa tendencia reflectida na taxa bruta de natalidade. Os concellos cunha maior taxa de natalidade son os que presentan unha menor taxa de mortaldade debido a que a poboación que habita os ditos concellos é maioritariamente xente nova e polo tanto con menor probabilidade de mortaldade (sempre e cando as taxas de mortaldade por franxas de idade sexan similares nos concellos da área funcional).

Mapa 2.8. Mortaldade por concello. Ano 2006. Fonte: IGE.

1 Número medio de fillos por muller ou Índice Sintético de Fecundidade (ISF): Número esperado de fillos por muller ao longo da súa vida fértil 2 Taxa bruta de mortaldade: Número de defuncións por cada 1.000 habitantes

Plan Sectorial Galego de Solo Residencial

INSTITUTO GALEGO DAVIVENDA E SOLO

14

1. Estrutura socioeconómica

Anexo III.1. Áreas Funcionais. A Coruña 13682.1.2 DGF

CONCELLO T.B.M. T.B.N.

Abegondo 12,6 7,1

Aranga 12,8 2,4

Arteixo 6,4 11,7

Bergondo 11,7 7,4

Betanzos 12,7 7,8

Boimorto 19,1 4,3

Cabana de bergantiños 11,9 3,8

Camariñas 10,4 5,9

Cambre 6,7 11,6

Carballo 7,9 8,2

Carral 12,4 7,8

Cerceda 12,8 6,4

Cesuras 15,9 3,1

Coirós 15,7 4,2

Coristanco 11,8 5,2

Coruña (a) 9,6 7,9

Culleredo 6,8 11,6

Curtis 12,4 4,7

Frades 10,6 3,7

Irixoa 16,8 2,5

Laracha (a) 11,1 4,8

Laxe 9,3 5,1

Malpica de bergantiños 13,9 5,1

Mesía 11,0 4,4

Oleiros 9,3 9,2

Ordes 10,2 7,6

Oza dos ríos 15,6 4,1

Paderne 15,8 5,3

Ponteceso 13,1 4,8

Sada 9,4 8,0

Sobrado 13,8 3,5

Tordoia 9,6 2,4

Vilasantar 12,4 1,0

Vimianzo 10,5 5,3

Zas 11,2 4,9

Táboa 2.1. Taxas brutas de natalidade e mortaldade 2006

Crecemento vexetativo

O crecemento vexetativo da poboación é o diferencial entre o número de nados e defuncións nun período de tempo determinado. Seguindo as tendencias analizadas anteriormente, os concellos que presentan crecementos vexetativos positivos (manteñen por tanto taxas de natalidade superiores ás de mortaldade) son os situados na coroa do concello da Coruña, mentres en xeral o resto de concellos presentan taxas de natalidade baixas e taxas de mortalidade altas, co que o crecemento vexetativo é negativo.

A área funcional da Coruña presenta no seu conxunto un crecemento vexetativo negativo no ano 2006. Polo tanto estase ante unha área non dinámica poboacionalmente, e dependente do saldo migratorio para non perder poboación. Por concellos, soamente Arteixo, Cambre e Culleredo presentan saldos vexetativos positivos, porque son concellos cun índice de envellecemento baixo e nos que a proporción de xente en idade reprodutiva é comparativamente elevada.

Mapa 2.9. Crecemento vexetativo por concello. Ano 2006. Fonte: IGE.

Saldos migratorios

A dinámica migratoria da poboación na área funcional da Coruña pódese observar na gráfica 2.5, onde se detallan por anos en valores absolutos os diferentes saldos. Hai que dicir que o IGE non proporciona datos da emigración exterior no período 1992-2001, polo que nese período o saldo do exterior que aparece está sobrevalorado. A partir do ano 2002 xa existen datos da emigración exterior.

Da gráfica 2.5 pódese sacar a seguinte lectura:

Existe un transvase regular de certa importancia dentro da mesma provincia e do resto de Galicia cara á área funcional da Coruña

Plan Sectorial Galego de Solo Residencial

INSTITUTO GALEGO DAVIVENDA E SOLO

15

1. Estrutura socioeconómica

Anexo III.1. Áreas Funcionais. A Coruña 13682.1.2 DGF

Mapa 2.10. Saldo migratorio por concellos. Anos 1992-2006. Fonte: IGE.

O saldo do resto de España é positivo ata o ano 1996, a partir do cal é continuamente negativo coa excepción do ano 2005

O saldo do estranxeiro é positivo durante todo o período (tendo en conta as reservas dos datos ata 2001), e este comezou a medrar desde o ano 1997

Este saldo poboacional do estranxeiro é significativo. Esta poboación situarase nos tramos en idade laboral. Esta dinámica fai que a pirámide poboacional se ensanche lixeiramente nos tramos en idade de traballar, como se observou na gráfica 2.2.

-2.000

-1.000

0

1.000

2.000

3.000

4.000

5.000

6.000

1992

1993

1994

1995

1996

1997

1998

1999

2000

2001

2002

2003

2004

2005

2006

S.M. do estranxeiro

S.M. de Doutra CCAA

S.M. doutra provincia de Galicia

S.M. doutra comarca da mesma provincia

S.M.da mesma comarca

Gráfica 2.5. Saldos migratorios en valores absolutos por tipo entre 1992 e 2006. Fonte: IGE.

Saldos poboacionais

Os saldos poboacionais proporcionan un resumo en termos de ganancia ou perda poboacional, en termos totais, dos diferentes concellos.

A natureza dos saldos vexetativos expresa con claridade a concentración de poboación moza na zona máis dinámica da área funcional polos procesos de filtrado residencial e do proceso de desconcentración descentralizada. Se ben o proceso anterior ten que ver cun proceso de longa duración ao que xa se fixo mención e que poderiamos caracterizar como estrutural. O comportamento dos saldos migratorios tamén fala doutros procesos máis conxunturais que só poderán ser entendidos a partir do estudo do dinamismo económico: o importantísimo incremento dos inmigrantes estranxeiros por un lado e o notable fluxo de emigrantes cara a outras comunidades autónomas.

Plan Sectorial Galego de Solo Residencial

INSTITUTO GALEGO DAVIVENDA E SOLO

16

1. Estrutura socioeconómica

Anexo III.1. Áreas Funcionais. A Coruña 13682.1.2 DGF

2.2 Economía e emprego

2.2.1 Estrutura económica

Caracterización do emprego

No período 2003-2007, período de crecemento da economía galega e española, o número de afiliados na área funcional da Coruña experimenta unha evolución crecente, pasando dos 208.136 no 2003 aos 247.604 no 2007, como se pode observar na gráfica 2.6.

Facendo unha correlación entre o incremento de número de afiliados e os saldos poboacionais observamos que para o período 2003-2007 se dan de alta preto de 40.000 afiliados para un saldo positivo próximo ás 11.500 persoas. Estes datos están a indicar a existencia de recursos ociosos ou parados que se están incorporando ao mercado de traballo.

217.216

227.678

241.330247.604

208.136

180000

190000

200000

210000

220000

230000

240000

250000

260000

2003 2004 2005 2006 2007 Gráfica 2.6. Evolución da afiliación entre 2003 e 2007. Fonte: Instituto Galego das Cualificacións

A gráfica 2.7 permítenos facer unha análise máis polo miúdo destes números. O concello da Coruña segue sendo o concello con máis creación de emprego, moi por riba dos restantes da área. Este maior crecemento, en valores absolutos, reforza a hipótese de que a poboación que traballa na Coruña non reside no propio concello polo elevado prezo da vivenda. Analizando de forma conxunta o incremento de poboación e de emprego obsérvase como non se producen incrementos da poboación mentres que os incrementos do número de afiliados son os maiores, con gran diferenza, da área. Cómpre destacar que en valores porcentuais este valor deixa de ser comparativamente tan significativo debido ao grande número de afiliados de partida para este concello e ao baixo dos demais concellos.

Plan Sectorial Galego de Solo Residencial

INSTITUTO GALEGO DAVIVENDA E SOLO

17

1. Estrutura socioeconómica

Anexo III.1. Áreas Funcionais. A Coruña 13682.1.2 DGF

-3.000

0

3.000

6.000

9.000

12.000

15.000

18.000

21.000

24.000

A Coruña

Culleredo

Oleiros

Arteixo

Carballo

Cambre

Bergondo

Betanzos

Sada

Carral

Cerceda

Laracha

Coirós

Vimianzo

Ordes

Coristanco

Camariñas

Ponteceso

Aranga

Zas

Curtis

Laxe

Cabana de

Mesía

Oza dos Ríos

Abegondo

Paderne

Vilasantar

Boimorto

Malpica de

Frades

Cesuras

Irixoa

Sobrado

Tordoia

-20%

0%

20%

40%

60%

80%

100%

120%

140%

160%

∆ Absoluto afiliados 2003-2007 ∆% afiliados 2003-2007

Gráfica 2.7. Crecemento do número de afiliados por concello. Intervalo 2003-2007. Fonte: Instituto Galego das Cualificacións

Este concello vai seguido por todos os concellos da primeira coroa da Coruña, xunto con Sada, que presentan uns valores máis modestos pero que porcentualmente, agás Arteixo, son todos máis significativos que os do propio concello da Coruña. A explicación é que parten de valores máis baixos de afiliados, coa excepción de Arteixo, que conta de partida cun valor un pouco máis elevado que os concellos integrantes desta primeira coroa. A evolución que se reflicte nesta gráfica é un indicador marcadamente significativo con respecto á natureza estrutural do proceso de desconcentración centralizada das áreas urbanas ao que se facía referencia con anterioridade.

Tamén é de destacar o incremento do número de afiliados en concellos como o de Carballo, que dispón dun tecido industrial importante.

Os restantes concellos presentan valores baixos de incremento de afiliados, aínda que porcentualmente puidesen chegar a ser significativos debido ao baixo valor de partida. Cómpre recordar que a idade da poboación destes concellos é elevada, de máis difícil reciclaxe e por tanto con maior peso do sector primario. De feito pode contrastarse que os dous únicos concellos que perden número de afiliados, Tordoia e Sobrado, son dun predominante marcado carácter primario. Outros como Irixoa, Frades e Cesuras, aínda que non chegan a ter un saldo negativo, están no límite.

Debemos matizar que o incremento do número de afiliados que se produce no concello de Coirós é da mesma magnitude que en concellos como Vimianzo ou A Laracha pero debido ao baixo número de partida o

Plan Sectorial Galego de Solo Residencial

INSTITUTO GALEGO DAVIVENDA E SOLO

18

1. Estrutura socioeconómica

Anexo III.1. Áreas Funcionais. A Coruña 13682.1.2 DGF

Primario5%

I+E13%

Construcción13%

Terciario69%

Gráfica 2.8 Afiliados por sector económico. Ano 2007. Fonte: Instituto Galego das Cualificacións

Mapa 2.11. Predominancia dos sectores produtivos por concello. Fonte: Instituto Galego das Cualificacións

incremento porcentual dispárase. A causa deste incremento é a conversión dun tradicional modelo agrícola e gandeiro, esgotado, nun modelo baseado no asentamento de grandes industrias agrupadas no recente Parque Empresarial promovido pola entidade de Xestión Urbanística da Coruña (XESTUR). Este Parque Empresarial, construído en Coirós, está situado nunha zona estratéxica en canto a comunicacións, xa que conta con acceso directo á estrada N-VI ademais da autovía A-6, entre outra vías, o que facilita a rápida conexión con zonas vitais como son portos ou aeroportos.

Se ben este dato do crecemento relativo de Coirós non debe ser tido en conta como representativo dado o seu limitado tamaño inicial, crecementos próximos ou incluso por riba do 40% en concellos como Culleredo, Carral, Cerceda, Oleiros, Cambre, si son marcadamente significativos con respecto á natureza estrutural do proceso de desconcentración centralizada das áreas urbanas ao que faciamos referencia con anterioridade. Así, o feito de que varios destes concellos, especialmente os da primeira coroa, creceran en poboación para o mesmo período de referencia, demostra que o proceso de desconcentración ten a súa orixe na dinámica residencial. Pero tamén demostra que o carácter urbano do territorio evita a conversión destes concellos en meras cidades dormitorio, dado que a transformación da súa economía é subseguinte ao proceso de densificación poboacional.

Nunha segunda orde de análise pode ser interesante remarcar a posición dalgúns concellos do que podería chamarse a segunda coroa urbana, como é o caso de Cerceda, Carral ou Aranga, cuxo forte desempeño en termos de crecemento de emprego é independente da súa modesta dinámica poboacional.

Estase a dar unha especialización industrial, coma así queda reflectido no mapa 2.11, pero tamén como unha importante oportunidade de atracción de poboación seguindo a lóxica urbana, tendente, en termos territoriais a exportar a maioría dos usos sobre a maioría das direccións. Sectorialmente, a tendencia predominante das economías actuais é de redución do peso do sector primario e un maior peso do secundario e principalmente do terciario, característica típica de economías desenvolvidas, aspecto que se pode observar na gráfica 2.8.

Esta área ten un peso do sector terciario dun 69% mentres que o secundario dun 26% dividido a partes iguais entre construción e industria e enerxía, aspecto que deixa ver ás claras a importancia que tivo nos últimos anos o sector inmobiliario non só polo efecto directo senón polo efecto arrastre que implica. O primario ten un peso de tan só un 5%.

A predominancia dos sectores á que anteriormente facíamos referencia aparece reflectida no mapa 2.11. Nel obsérvase que no concello da Coruña e a súa primeira coroa, coa excepción de Arteixo, predomina o sector terciario e en segundo termo queda o secundario quedando o primario como sector minoritario. Este feito é un síntoma de economías desenvolvidas.

No caso de Arteixo invértese o peso, entre secundario e terciario, posto que é un concello cun importante peso do tecido industrial.

Plan Sectorial Galego de Solo Residencial

INSTITUTO GALEGO DAVIVENDA E SOLO

19

1. Estrutura socioeconómica

Anexo III.1. Áreas Funcionais. A Coruña 13682.1.2 DGF

CONCELLO 2000 2001 2002

Abegondo 96 94 93

Aranga 81 85 86

Arteixo 105 101 98

Bergondo 104 103 100

Betanzos 109 109 106

Boimorto 81 84 82

Cabana de bergantiños 78 81 83

Camariñas 87 92 93

Cambre 114 110 107

Carballo 99 100 101

Carral 99 97 98

Cerceda 106 104 104

Cesuras 84 85 86

Coirós 99 98 94

Coristanco 87 88 91

Coruña (a) 121 118 117

Culleredo 113 110 107

Curtis 89 90 89

Frades 82 85 86

Irixoa 82 84 85

Laracha (a) 93 94 95

Laxe 80 82 85

Malpica de bergantiños 87 89 89

Mesía 82 85 87

Oleiros 117 114 112

Ordes 101 103 102

Oza dos ríos 95 95 96

Paderne 97 96 96

Ponteceso 87 89 90

Sada 112 108 107

Sobrado 76 77 78

Tordoia 76 79 80

Vilasantar 82 83 82

Vimianzo 78 81 81

Zas 93 93 96

Táboa 2.2. Indicador de rendas. Fonte: IGE

Irixoa, Aranga, Cesuras, Mesía e Frades, pertencentes á franxa leste da área funcional, son concellos con predominancia do sector primario.

Vilasantar e Boimorto presentan preponderancia do sector terciario cunha importancia menor do sector primario debida á agricultura centrada no pasto permanente. No concello de Sobrado sucede xusto ao contrario, maior importancia da agricultura centrada no pasto permanente e un menor peso do sector terciario.

A franxa oeste caracterízase por un predominio do sector secundario coas excepcións de Coristanco, Laxe e Camariñas onde o sector dominante é o terciario. A franxa oeste diferénciase da leste por un menor peso do sector primario.

Indicador de renda municipal

A táboa 2.2 amosa os valores tomados polos indicadores de rendas para os diferentes concellos pertencentes á área funcional da Coruña para o período 2000-2002. A evolución do indicador parece indicar –aínda que o reducido número de anos nos que se conta con datos fai difícil contrastar a realidade da tendencia- como se produce un proceso de converxencia nas rendas, onde os concellos máis ricos en 2000 perden posición relativa namentres que os máis desfavorecidos en 2000 gañan. Os valores máximos e mínimos son máis extremos en 2000 que en 2002.

2.2.2 Índice de dinamicidade

O Índice de dinamicidade socioeconómica e funcional (IDSF) -elaborado por Otero, R. e Gómez, S. trátase dun índice lineal, no que se introducen diferentes indicadores da dinamicidade do concello proporcionados polo Censo de Poboación e Vivenda correspondentes a: poboación, instrución, mobilidade laboral, terciarización e atracción poboacional.

Polo tanto é un índice sintético que tería que amosar relación coas análises demográficas e socioeconómicas realizadas por tratarse dunha aglutinación.

As categorías municipais definidas polo IDSF son as seguintes:

1º INTERVALO: -8,79 / 0,86. Concellos rurais ou rurbanos –vilas- de baixa e moi baixa dinamicidade.

2º INTERVALO: 0,87 / 4,71. Concellos rurais ou rurbanos –vilas- dinámicos.

3º INTERVALO: 4,72 / 27,4. Concellos urbanos ou suburbanos dinámicos ou moi dinámicos.

Tendo en conta a categorización anterior, no mapa 2.12 vese como no contorno do concello da Coruña se atopan os concellos urbanos ou suburbanos moi dinámicos, como cabería esperar visto os indicadores anteriormente utilizados. Os concellos rurais ou rurbanos dinámicos atópanse nos concellos polos que transcorre a Autoestrada do Atlántico AP-9, ademais de Carballo, Laxe e Coirós, neste último caso polo efecto

Plan Sectorial Galego de Solo Residencial

INSTITUTO GALEGO DAVIVENDA E SOLO

20

1. Estrutura socioeconómica

Anexo III.1. Áreas Funcionais. A Coruña 13682.1.2 DGF

Mapa 2.12. Índice de dinamicidade por concello. Ano 2007. Fonte: Otero, R. e Gómez, S.

mencionado á hora de analizar a evolución do número de afiliados (baixos valores de partida).

O resto de concellos, como sería lóxico esperar, presenta unha dinamicidade moi baixa debido a que a actividade existente é escasa en comparación cos concellos da primeira coroa. Podemos catalogar a estes concellos de rurais con moi baixa dinamicidade

Plan Sectorial Galego de Solo Residencial

INSTITUTO GALEGO DAVIVENDA E SOLO

Anexo III.1. Áreas Funcionais. A Coruña 13682.1.2 DGF

3

Estrutura Territorial

22

3. Estrutura territorial

Plan Sectorial Galego de Solo Residencial

INSTITUTO GALEGO DAVIVENDA E SOLO

Anexo III.1. Áreas Funcionais. A Coruña 13682.1.2 DGF

3.1 Modelo Territorial

CONCELLO Área Población

Abegondo 83,84 5.808

Aranga 120,10 2.219

Arteixo 93,31 27.713

Bergondo 32,70 6.540

Betanzos 24,24 13.328

Boimorto 82,31 2.370

Cabana de bergantiños 100,01 5.091

Camariñas 51,87 6.275

Cambre 40,67 22.513

Carballo 186,69 30.091

Carral 47,99 5.647

Cerceda 110,83 5.587

Cesuras 79,55 2.323

Coirós 33,61 1.660

Coristanco 141,02 7.528

Coruña (a) 38,30 244.388

Culleredo 62,29 26.707

Curtis 116,52 4.244

Frades 81,68 2.817

Irixoa 68,18 1.562

Laracha (a) 125,66 10.871

Laxe 36,35 3.453

Malpica de bergantiños 61,37 6.432

Mesía 106,62 3.080

Oleiros 43,75 31.694

Ordes 157,19 12.359

Oza dos ríos 71,87 3.203

Paderne 39,90 2.710

Ponteceso 91,98 6.494

Sada 27,49 13.606

Sobrado 120,56 2.244

Tordoia 124,43 4.467

Vilasantar 59,21 1.469

Vimianzo 187,38 8.364

Zas 132,95 5.549

TOTAL 2.982,42 540.406

Táboa 3.1. Área en Km2 e poboación en 2007. Fonte: IGE, SITGA

3.1.1 A estruturación do territorio

A área funcional da Coruña está composta por 35 concellos, e ocupa unha extensión total de 2.982,4 Km2, o que supón un 37,5% da provincia e un 10,1% do total autonómico.

Mapa 3.1. Localización xeográfica. Fonte: SITGA

23

3. Estrutura territorial

Plan Sectorial Galego de Solo Residencial

INSTITUTO GALEGO DAVIVENDA E SOLO

Anexo III.1. Áreas Funcionais. A Coruña 13682.1.2 DGF

3.2 Sistema de comunicacións

Mapa 3.2 Infraestruturas básicas de comunicación. Fonte: SITGA

3.2.1 Comunicacións

As vías de comunicación xogan un papel importante no desenvolvemento dunha área funcional, non só favorecendo os accesos e desprazamentos internos-externos (xeralmente trátase de movementos pendulares por motivos laborais, comerciais, educativos, de ocio, culturais, etc.), senón porque tamén actúan como atraentes sobre as actividades industriais, comerciais e residenciais. De feito, os usos residenciais están directamente condicionados pola existencia dunha infraestrutura de comunicación que facilite o seu acceso.

As principais accesos á Coruña son :

A autoestrada AP-9, que une a capital da provincia con todas as cidades do eixe atlántico (Ferrol, Santiago de Compostela, Pontevedra, Vigo);

A autovía A-6, procedente de Madrid,

A N-550 (A Coruña-Tui),

A C-552 (A Coruña-Fisterra)

As recén inauguradas autovías A Coruña-Carballo e A Coruña-Lugo (futura autovía con dirección Madrid)

Desta arteria que une a área funcional destaca a súa disposición en estrela, e o feito de que as vías de conexión máis rápida e cun maior uso se encontran nos densos concellos occidentais, mentres que nos orientais son moito máis numerosas as vías menores.

En canto a liñas de ferrocarril encontramos os seguintes traxectos:

León – A Coruña: sae de León e entra a Galicia por Monforte de Lemos, e desde alí a Lugo á Coruña

Zamora – A Coruña: desde Zamora entra a Galicia por Ourense, continuando por Santiago e A Coruña

Asturias – Ferrol: liña que entra a Galicia cruzando o río Eo en Ribadeo, desde o Pdo. de Asturias, acabando en Ferrol.

Outras infraestruturas importantes para as comunicacións son:

Aeroporto de Alvedro (Coruña)

Portos da Coruña

24

3. Estrutura territorial

Plan Sectorial Galego de Solo Residencial

INSTITUTO GALEGO DAVIVENDA E SOLO

Anexo III.1. Áreas Funcionais. A Coruña 13682.1.2 DGF

3.3 Infraestruturas básicas

Mapa 3.3. Estrutura básica das redes de abastecemento na área funcional. Ano 2007. Fonte: Augas de Galicia

Mapa 3.4. Estrutura básica das redes de saneamento na área funcional. Ano 2007. Fonte: Augas de Galicia

3.3.1 Abastecemento

O plan de abastecemento de Galicia (aínda en elaboración), inclúe o conxunto de instalacións comúns para a captación, condución, tratamento, almacenamento, transporte e distribución da auga de consumo humano empregadas para abastecer a unha determinada poboación.

O sistema de abastecemento de auga potable que se consome hoxe en día en cada concello baséase no aproveitamento do recurso dos diferentes ríos da comarca e dos encoros.

Dentro da Área Funcional da Coruña atopamos o sistema máis potente de abastecemento no concello de Cambre, no encoro de Cecebre (pertence ao río Mero), cunha captación actual de 2.000 L/S que proporciona auga para un volume de poboación de 435.618 persoas. A previsión é acadar no ano 2023 un volume de auga suficiente para abastecer a 593.891 persoas. A partir do encoro o río Mero existe outro punto importante de captación (aínda dentro do concello de Cambre) que manda a auga á ETAP de Telva e de aí distribúe a auga ata os depósitos do concello da Coruña con dous colectores de 700 e 800mm.

Os concellos non limítrofes coa Coruña teñen os seus puntos de captación de auga nos distintos ríos da comarca que os engloba pero son a maior parte de propiedade veciñal.

As ETAP en funcionamento dentro do ámbito sinalado son:

2 en Camariñas, 0 en Laxe, 7 en Vimianzo, 1 en Zas, 2 en Cabana de Bergantiños, 2 en Ponteceso, 2 en Malpica, 1 en Coristanco, 4 en Carballo, 1 en Tordoia, 2 en Cerceda, 2 na Laracha, 2 en Arteixo, 0 na Coruña, 0 en Culleredo, 0 en Oleiros, 1 en Cambre, 1 en Carral, 1 en Abegondo, 3 en Ordes, 1 en Frades, 1 en Mesía, 1 en Cesuras, 1 en Oza dos Rios, 1 en Coirós, 1 en Betanzos, 0 en Sada, 0 en Bergondo, 2 en Paderne, 0 en Irixoa, 0 en Aranga, 2 en Curtis, 1 en Vilasantar, 2 en Sobrado e 2 en Boimorto.

Como infraestrutura de almacenamento o concello de Coruña dispón dun volume total de almacenamento de 75.247 m3 repartidos polo seu territorio ao longo dun total de 16 depósitos. No resto de concellos a capacidade dos respectivos depósitos vai desde os 590 m3 de Zas ata os 17.200 m3 de Bergondo.

Obsérvase que existe unha maior densidade de colectores na comarca da Coruña (A Coruña, Culleredo, Oleiros, Cambre, Bergondo).

3.3.2 Saneamento

Dentro da Área Funcional definida (A Coruña), o transporte de augas residuais ata a EDAR realízase mediante un colector interceptor que recolle as augas que transportan os colectores tributarios. O dito colector conta con varios tramos en impulsión.

Obsérvase a independencia de cada concello respecto ás augas residuais, e é na comarca da Coruña onde os

25

3. Estrutura territorial

Plan Sectorial Galego de Solo Residencial

INSTITUTO GALEGO DAVIVENDA E SOLO

Anexo III.1. Áreas Funcionais. A Coruña 13682.1.2 DGF

Mapa 3.5. Estado da subministración de gas por concellos. Ano 2007. Fonte: Gas Galicia SDG

recursos se comparten entre os distintos concellos.

As EDAR sitúanse en: 1 en Camariñas, 2 en Laxe, 1 en Vimianzo, 4 en Zas, 2 en Cabana de Bergantiños, 2 en Ponteceso, 1 en Malpica, 1 en Coristanco, 2 en Carballo, 1 en Tordoia, 2 en Cerceda, 3 na Laracha, 1 en Arteixo, 1 na Coruña, 3 (todas se pretenden eliminar) en Culleredo, 2 en Oleiros, 0 en Cambre, 4 en Carral, 1 en Abegondo, 6 en Ordes, 1 en Frades, 0 en Mesía, 0 en Cesuras, 2 en Oza dos Ríos, 1 en Coirós, 5 en Betanzos, 2 en Sada, 4 en Bergondo, 3 en Paderne, 0 en Irixoa, 0 en Aranga, 2 en Curtis, 2 en Vilasantar, 1 en Sobrado e 1 en Boimorto.

A EDAR en construción do concello da Coruña, de tipo biolóxica, terá unha capacidade de depuración de 600.000 habitantes. Esta será compartida polos concellos de Coruña, Culleredo, Oleiros, Arteixo e Cambre.

A depuradora de Sada-Mera, de tipo Biolóxico+Emisario, ten unha capacidade para 80.000 habitantes.

Tamén as EDAR de Carballo e Betanzos dispoñen de capacidades de depuración para arredor de 15.000 hab.

Por leitos, temos que a ría da Coruña ten un volume de poboación equivalente de depuración de 607.000, a ría de Ares-Betanzos 171.000, a zona costeira da Coruña 57.800, o río Tambre 21.400, o río Mandeo (15.400),a ría de Camariñas (12.500), río Mero (12.400).

3.3.3 Gas

O gaseoduto de transporte primario que une Portugal con Asturias cruza as comarcas de Ordes, A Coruña e Betanzos, pero é o grupo Gas Natural a través de Gas Galicia o que chega aos concellos e dá servizo ás vivendas.

Nesta Área Funcional A Coruña, existe unha rede de distribución de gas nas seguintes localidades: Arteixo, Culleredo, A Coruña, Oleiros, Cambre e Curtis.

Ademais considérase que nos concellos de Betanzos, Cerceda, Carral, Sada e Bergondo a rede está en execución.

3.3.4 Electricidade

Dentro da Área Funcional definida (A Coruña), atopámonos coas seguintes redes:

- Redes de Transporte (liñas de alta a 400 ou 220 kV) que percorren o seu trazado enlazando as subestacións do Mesón do Vento coas da Coruña (Ventorrillo, A Grela, O Porto), Sabón; cara ao oeste coas subestacións de Vimianzo e Dumbría; cara ao leste une As Pontes de García Rodríguez co Mesón do Vento e de leste cara a Ourense á subestación de Cartelle, de maneira que cruza os concellos de Vimianzo, Zas, Cabana de Bergantiños, Coristanco, Carballo, A Laracha, Arteixo, Cerceda, Tordoia, Ordes, Coruña, Culleredo, Carral,

26

3. Estrutura territorial

Plan Sectorial Galego de Solo Residencial

INSTITUTO GALEGO DAVIVENDA E SOLO

Anexo III.1. Áreas Funcionais. A Coruña 13682.1.2 DGF

Cambre, Abegondo, Mesía, Cesuras, Frades, Boimorto, Curtis, Oza dos Rios, Coirós, Aranga e Irixoa.

- A Rede de reparto (entre 150 e 110 kV) percorre os concellos de Arteixo, Culleredo, Coruña, Oleiros, Bergondo e Sada.

- A Rede de Distribución, constituída por liñas de media tensión a 20 ou 15 kV, é a encargada de conectar as subestacións de distribución con outras de menos rango ou con transformadores locais. Atopamos diferentes liñas nos concellos de Cabana de Bergantiños, Vimianzo, Coristanco, Carballo, A Laracha, Arteixo, Coruña, Culleredo, Carral, Ordes, Abegondo, Betanzos, Bergondo, Curtis, Cesuras e Mesía.

Na AF de Coruña existen diversas subestacións (de maior ou menor índole) nos concellos da Coruña, Cambre, Carral, Sada, Ordes, Cerceda, A Laracha, Carballo, Cabana de Bergantiños, Vimianzo, Cesuras, Curtis, Bergondo e Betanzos.

Debemos indicar que esta área funcional dispón de 2 centrais térmicas: a de Meirama (a distribución desta enerxía faise desde a subestación do Mesón do Vento) e a de Sabón, unha central de ciclo combinado en Sabón e diversos parques eólicos.

3.3.5 Telecomunicacións

Galicia dispón dunha serie de redes de telecomunicacións fixas e móbiles, que dan servizo a través de distintos operadores.

En redes fixas operan as empresas:

- Telefónica, que chega con telefonía a case a totalidade da Comunidade galega, e ofrece ADSL (banda ancha) ao 100% do territorio (a poboacións con máis de 1000 habitantes).

- R: nesta A.F. da Coruña, chega aos concellos de Carballo, Arteixo, Coruña, Cambre, Culleredo, Oleiros, Sada e Betanzos con banda ancha.

En redes móbiles, os datos dispoñibles só achegan información sobre as localizacións dos tres operadores GSM (Movistar, Orange e Vodafone) para a prestación do seu servizo coas tecnoloxías GSM/GPRS. A tecnoloxía 3G e 3,5G (ou HSDPA) non están dispoñibles máis que na Coruña, Oleiros, Culleredo, e Arteixo.

Plan Sectorial Galego de Solo Residencial

INSTITUTO GALEGO DAVIVENDA E SOLO

Anexo III.1. Áreas Funcionais. A Coruña 13682.1.2 DGF

4

Planeamento urbanístico

28

4. Planeamento urbanístico

Plan Sectorial Galego de Solo Residencial

INSTITUTO GALEGO DAVIVENDA E SOLO

Anexo III.1. Áreas Funcionais. A Coruña 13682.1.2 DGF

4.1 Planeamento vixente

Mapa 4.1. Ano de aprobación do planeamento por concellos. Fonte: COAG.

Mapa 4.2. Planeamento vixente por concello e o seu estado actual. Fonte: COAG.

4.1.1 Figuras de planeamento vixentes

Tal e como se indicou, a área funcional está composta por 35 termos municipais, cada un coa súa propia figura de planeamento. Na táboa seguinte e no gráfico da situación do planeamento obsérvase que 3 concellos contan con Delimitación de Solo Urbano (D.S.U.), 17 con Normas Subsidiarias de Planeamento (N.S.P.), en 3 permanecen vixentes as Normas Subsidiarias Provinciais de Planeamento (N.S.P.P.) e 12 réxense por un Plan Xeral.

NOMBRE PLANEAMENTO APROBACION INCIDENCIAS

Abegondo N.S.P.P. 1991 Anulado

Aranga N.S.P. 1985

Arteixo N.S.P. 1995 Afectado por sentencia

Bergondo N.S.P. 1992

Betanzos N.S.P. 1996

Boimorto P.X.O.M. 2007

Cabana De Bergantiños P.X.O.M. 1999

Camariñas D.S.U. 1981

Cambre N.S.P. 1994

Carballo P.X.O.M. 2003 Anulación pendiente de resolución judicial

Carral N.S.P. 1993

Cerceda N.S.P. 1996

Cesuras N.S.P. 1997

Coirós P.X.O.M. 2002

Coristanco P.X.O.M. 2000

Coruña (A) P.X.O.M. 1998

Culleredo P.X.O.U. 1987

Curtis N.S.P. 1982

Frades N.S.P.P. 1991

Irixoa N.S.P. 1994

Laxe N.S.P. 1987

Laracha (A) P.X.O.M. 2003

Malpica De Bergantiños N.S.P. 1995

Mesía N.S.P. 1987

Oleiros P.X.O.M. 1995

Ordes N.S.P. 1996

Oza Dos Ríos P.X.O.M. 2001

Paderne N.S.P. 1986

Ponteceso P.X.O.M. 2002

Sada N.S.P. 1997 Suspendido

Sobrado N.S.P.P. 1991

Tordoia D.S.U. 1977

Vilasantar P.X.O.M. 1998

Vimianzo N.S.P. 1994

Zas D.S.U. 1981 Aprobación condicionada

Táboa 4.1. Planeamento vixente e incidencias por concello, 2008. Fonte: COAG.

29

4. Planeamento urbanístico

Plan Sectorial Galego de Solo Residencial

INSTITUTO GALEGO DAVIVENDA E SOLO

Anexo III.1. Áreas Funcionais. A Coruña 13682.1.2 DGF

0%

20%

40%

60%

80%

100%

Residencial Industrial Terciario Dotacional Otros NO CONSTA

USO

URBANIZABLE

No ejecutado Ejecutado

Gráfica. 4.1 Grao de execución do planeamento en solo urbanizable na área funcional, 2008. Fonte: IGVS.

Ademais, no mapa 4.2 obsérvase que a Área Funcional é unha zona moi dinámica, desde o punto de vista urbanístico, 20 dos 35 concellos encóntranse en fase de revisión do planeamento vixente. Este “dinamismo urbanístico” relaciónase co grao de dinamicidade do concello, e reflicte no planeamento o dinamismo presente noutros aspectos; así os concellos máis dinámicos teñen como figura de planeamento o Plan Xeral o as Normas Subsidiarias de Planeamento, mentres que os menos dinámicos teñen unhas figuras menos adaptadas á realidade do concello e de carácter netamente subsidiario (Normas Provinciais ou Delimitacións de Solo).

Un aspecto que debemos destacar é que o planeamento está, en termos xerais, pouco actualizado (case todos os concellos teñen o seu planeamento aprobado con anterioridade ao ano 2000), isto pode ser outra razón pola que se explica o “dinamismo urbanístico” da Área Funcional.

En canto ás incidencias, na Área Funcional unicamente 5 concellos se encontran con algún tipo de incidencia que afecta á vixencia efectiva do Planeamento. Nalgún caso, como Zas, ten implicacións xa que, aínda que se encontra redactada unha figura de Plan Xeral, por diversas cuestións non se encontra definitivamente aprobado ou ben varios ámbitos se encontran en suspensión. Unicamente se dá un caso dunha anulación total (en Abegondo), o que implica que a figura vixente sexan as Normas Subsidiarias Provinciais, aínda que nun caso similar (pendente de resolución xudicial firme) se encontra o concello de Carballo.

4.1.2 Grao de cumprimento do Planeamento

O grao de execución do planeamento estudouse en dúas clases de solo (urbano e urbanizable) e mediante dous parámetros: a superficie de solo e a superficie de teito (superficie construída). Ademais categorizouse nos usos globais Dotacional, Industrial, Residencial e Terciario, ademais doutros usos non definidos.

Na táboa seguinte cuantifícase en metros cadrados (de solo ou de teito, segundo corresponda) a totalidade da Área Funcional da Coruña indicando ademais se se executou o non o planeamento.

30

4. Planeamento urbanístico

Plan Sectorial Galego de Solo Residencial

INSTITUTO GALEGO DAVIVENDA E SOLO

Anexo III.1. Áreas Funcionais. A Coruña 13682.1.2 DGF

Superficies en m2 Ejecutado Superficies en m2 Ejecutado

Clasificación Uso del Suelo NO SI Total general Clasificación Uso del Suelo NO SI Total general

URBANO Residencial 63.300.263,5 63.300.263,5 URBANO Industrial 0,0 0,0

Industrial 12.242.187,0 12.242.187,0 NO CONSTA USO 0,0 0,0

Terciario 361.800,8 361.800,8 Residencial 0,0 0,0

NO CONSTA USO 4.179.951,4 4.179.951,4 Terciario 0,0 0,0

Total URBANO 80.084.202,7 80.084.202,7 Total URBANO 0,0 0,0

URBANIZABLE Residencial 72.663.909,6 8.033.038,3 80.696.947,9 URBANIZABLE Dotacional 0,0 0,0

Industrial 11.617.223,2 6.010.673,4 17.627.896,6 Industrial 5.634.713,4 7.884.182,8 13.518.896,2

Terciario 1.351.114,9 57.398,6 1.408.513,5 NO CONSTA USO 1.376.092,9 1.376.092,9

Dotacional 7.681,3 7.681,3 Otros 224.506,1 22.806,0 247.312,2

Otros 449.012,3 45.612,1 494.624,4 Residencial 7.837.695,6 3.827.491,1 11.665.186,8

NO CONSTA USO 13.760.929,0 13.760.929,0 Terciario 238.943,5 28.699,3 267.642,8

Total URBANIZABLE 99.849.870,2 14.146.722,4 113.996.592,7 Total URBANIZABLE 15.311.951,6 11.763.179,2 27.075.130,8

Total general 99.849.870,2 94.230.925,1 194.080.795,4 Total general 15.311.951,6 11.763.179,2 27.075.130,8

SUELO TECHO

Táboa 4.2. Cuantificación do grao de execución do planeamento en solo urbanizable, 2008. Fonte: COAG

Como se observa, no solo urbano, a totalidade dos solos encóntranse desenvolvidos e por tanto todo o teito construído. Porén, no caso do solo urbanizable non todos os solos foron desenvolvidos; na gráfica 4.1 recolleuse porcentualmente a superficie de solo, por usos, nos que se executaron as previsións dos plans. Así, obtense que a gran maioría dos solos urbanizables non foron desenvolvidos: máis dun 85%. Por usos, unicamente o uso industrial supera o 30%, o residencial encóntrase arredor dun 10%, o terciario nun 5% aproximadamente e os usos dotacionais non se desenvolveron.

A conclusión que se obtén é que o planeamento, a pesar da súa antigüidade, non foi capaz de desenvolver os solos urbanizables, ou ben o dimensionamento das previsións dos plans estiveron moi por encima da realidade dos concellos. Obviamente, esta conclusión é xenérica para toda a Área Funcional, e é moi posible que nos casos particulares dalgún concello os desaxustes non sexan tan elevados.

4.1.3 Planeamento en tramitación

Como xa se sinalou, gran parte do planeamento vixente encóntrase neste momento en proceso de revisión para adecuarse á situación actual dos concellos. A totalidade dos concellos que están revisando o seu planeamento están adoptando como figura de ordenación urbanística a do Plan Xeral de Ordenación Municipal (P.X.O.M.)

Inclúese a continuación unha táboa co estado de tramitación dos concellos con data do 22 de novembro de 2007. Os fitos que se consideraron na tramitación son os que seguen:

Contratación: indica que se iniciou o procedemento de redacción do novo instrumento.

31

4. Planeamento urbanístico

Plan Sectorial Galego de Solo Residencial

INSTITUTO GALEGO DAVIVENDA E SOLO

Anexo III.1. Áreas Funcionais. A Coruña 13682.1.2 DGF

Incidencias Aprobación

definitiva5%

Contratación15%

Avance5%

Aprobación Inicial25%

Trámites previos50%

Gráfica. 4.2. Estado do planeamento en tramitación na área funcional, 2008. Fonte: COAG

Avance: o avance de planeamento foi presentado.

Aprobación Inicial: o concello efectuou a aprobación inicial.

Aprobación Provisional: pechouse o proceso de información pública e o pleno municipal aprobou o plan.

Os concellos que non teñen ningún dato é porque contan cun planeamento aprobado definitivamente e que non iniciaron ata a data tramites para a súa revisión.

NOMBRE INSTRUMENTO EN TRAMITE ESTADO TRAMITE EQUIPO REDACTORAranga P.X.O.M. Trámites previos Monteoliva ArquitecturaArteixo P.X.O.M. Aprobación Inicial CIISABergondo P.X.O.M. Trámites previos Oficina de PlaneamientoBetanzos P.X.O.M. Trámites previos Oficina de PlaneamientoBoimortoCabana De BergantiñosCamariñas P.X.O.M. Trámites previos Consultora GalegaCambre P.X.O.M. Aprobación Inicial IDASACarballoCarralCerceda P.X.O.M. Avance Luis Couto GónzalezCesuras P.X.O.M. Contratación Monteoliva ArquitecturaCoirósCoristancoCoruña (A) P.X.O.M. ContrataciónCulleredo P.X.O.M. Aprobación Inicial PROINTECCurtisFradesIrixoa P.X.O.M. Trámites previos Antonio de VegaLaxe P.X.O.M. Trámites previos ARQYURLaracha (A)Malpica De BergantiñosMesíaOleiros P.X.O.M. Incidencias Aprobación definitiva Oficina de PlaneamientoOrdes P.X.O.M. Trámites previos IDASAOza Dos RíosPaderne P.X.O.M. Aprobación Inicial Luis Couto GónzalezPontecesoSada P.X.O.M. Trámites previosSobrado P.X.O.M. Aprobación Inicial Estudio Técnico GalegoTordoia P.X.O.M. Trámites previos Estudio Técnico GalegoVilasantarVimianzo P.X.O.M. Contratación ETSACZas

Táboa 4.3. Planeamento en tramitación por concellos, 2008. Fonte: COAG.

Como se observa na gráfica 4.2, a maior parte dos concellos que se encontra co seu planeamento en tramitación está nas fases iniciais desta (só un 5% dos concellos alcanzou a aprobación provisional e máis da metade encóntranse en fase de Contratación ou Avance).

Plan Sectorial Galego de Solo Residencial

INSTITUTO GALEGO DAVIVENDA E SOLO

Anexo III.1. Áreas Funcionais. A Coruña 13682.1.2 DGF

5

Dinámica Residencial

Plan Sectorial Galego de Solo Residencial

33

5. Dinámica Residencial

INSTITUTO GALEGO DAVIVENDA E SOLO

Anexo III.1. Áreas Funcionais. A Coruña 13682.1.2 DGF

5.1 Caracterización intercensual do parque de vivendas

214.073 218.131 221.776 225.315 229.773 234.962 238.769 242.734 246.294 252.702

0

50.000

100.000

150.000

200.000

250.000

300.000

1991 1992 1993 1994 1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001

Gráfica 5.1. Evolución do parque de vivendas na área funcional entre 1991 e 2001. Fonte: INE.

Mapa 5.1. Vivendas visadas de 2001 a 2007 por cada mil habitantes por concello. Fonte COAG

5.1.1 Cuantificación e evolución.

Analizando os datos dispoñibles para a área da Coruña, obsérvase un crecemento constante no número de vivendas, que pasan de 206.000 a 252.000 no lapso dunha década, un incremento de 46.718 vivendas, o maior de todas as áreas funcionais establecidas para Galicia (en segundo lugar sitúase a área funcional de Vigo, con máis de 35.000 vivendas construídas no mesmo período).

Na gráfica 5.2 reflíctese a distribución espacial deste crecemento: os maiores incrementos relativos prodúcense no contorno da capital, destacando Culleredo e Cambre con porcentaxes cerca do 70 e 60% respectivamente, seguidos por Oleiros, Arteixo e Sada que se aproximan ao 40%, mentres que na Coruña a porcentaxe non chega ao 20% (aínda que en termos absolutos rexistra os maiores incrementos). En resumo, o crecemento do parque inmobiliario da área concéntrase nos concellos do contorno da capital provincial.

0

2000

4000

6000

8000

10000

12000

14000

16000

18000

Coruña (A)

Culleredo

Oleiros

Arteixo

Cam

bre

Sada

Carballo

Betanzos

Ordes

Bergondo

Laracha (A)

Ponteceso

Cam

ariñas

Carral

Laxe

Vimianzo

Cerceda

Abegondo

Curtis

Coristanco

Cabana De Bergantiños

Malpica De Bergantiños

Zas

Tordoia

Oza Dos Ríos

Aranga

Boimorto

Sobrado

Coirós

Mesía

Frades

Cesuras

Paderne

Vilasantar

Irixoa

0%

10%

20%

30%

40%

50%

60%

70%

80%

Incremento absoluto Incremento porcentual

Gráfica 5.2. Crecemento do parque de vivendas por concellos en valores absolutos e porcentuais, 1991-2001. Fonte: INE.

Un incremento tan importante do parque de vivendas, que en termos porcentuais é superior ao 20%, non se pode explicar en función do crecemento poboacional, xa que este se mantivo nun exiguo 3,1%. É necesario introducir entón a variable dos fogares xerados na Área Funcional para poder explicar o comportamento aludido.

A área funcional experimentou un crecemento do número de vivendas superior ao 22%, mentres a súa poboación incrementouse un 3,1%, evidenciando que a presión demográfica non é o único factor que incide na evolución do parque de vivenda na área. Pola contra, este incremento vén dado en gran parte pola variación na

Plan Sectorial Galego de Solo Residencial

34

5. Dinámica Residencial

INSTITUTO GALEGO DAVIVENDA E SOLO

Anexo III.1. Áreas Funcionais. A Coruña 13682.1.2 DGF

3,1%

16,7%

20,3%

0%

5%

10%

15%

20%

25%

1991-2001

Poboación Fogares Vivendas

Gráfica 5.3. Incremento relativo de poboación, fogares e vivendas para 1991 e 2001. Fonte INE.

15.653

25.344

42.707

0

5.000

10.000

15.000

20.000

25.000

30.000

35.000

40.000

45.000

1991-2001

Poboación Fogares Vivendas Gráfica 5.4. Incremento absoluto de poboación, fogares e vivendas para 1991 e 2001. Fonte INE.

composición dos fogares, que como se ten analizado no capítulo correspondente, vén experimentando unha progresiva redución do número de persoas por fogar, pasando no caso da Área Funcional da Coruña de 3,45 a 2,97 habitantes por fogar no período intercensual de referencia. Este factor actúa como multiplicador do crecemento demográfico, xa que os fogares creceron un 16,7% ao combinarse o incremento poboacional e o descenso na taxa de persoas por fogar. A evolución do número de fogares ofrece unha mellor aproximación ao incremento do parque de vivendas, pero ao trasladar a termos absolutos estes ritmos de crecemento compróbase que o incremento do número de fogares, con 25.344 no período intercensual, non logra explicar completamente a existencia de 42.707 novas vivendas (gráfica 5.4): a evolución do saldo de fogares só explica un 60% do incremento do parque de vivendas (a relación entre estas dúas magnitudes sitúase arredor de 1,6 novas vivendas por incremento dun fogar no saldo de fogares). Este factor apunta a que unha importante cantidade de vivendas construídas non están destinadas a cubrir un uso de vivenda principal.

5.1.2 Análise do parque residencial por usos

0‰

50‰

100‰

150‰

200‰

250‰

300‰

350‰

400‰

Coruña, A

Sada

Coirós

Cambre

Culleredo

Bergondo

Betanzos

Arteixo

Vilasantar

Oza dos Ríos

Oleiros

Cesuras

Curtis

Abegondo

Carral

Irixoa

Laracha, A

Sobrado

Paderne

Carballo

Malpica

Boimorto

Camariñas

Cerceda

Ponteceso

Aranga

Ordes

Laxe

Mesía

Coristanco

Vimianzo

Cabana de Bergantiños

Frades

Zas

Tordoia

PrincipalesSecundariasVaciasLineal (Principales)Lineal (Secundarias)Lineal (Vacias)

Gráfica 5.5. Índice de vivendas principais, secundarias e baleiras por 1.000 habitantes por concello. Ano 2001. Fonte: INE

Na gráfica 5.5 amósase para o ano 2001, o número de vivendas por cada mil habitantes e por usos. Esta gráfica amosa as diferenzas no tamaño medio do fogar entre os diferentes concellos da área funcional da Coruña, evidenciada polas diferenzas no número de vivendas principais por cada 1000 habitantes. Así, A Coruña presentaría o menor valor do tamaño medio do fogar en 2001, mentres que Tordoia contaría co maior número de membros por fogar. Tamén se constatan algúns aspectos como a forte proporción de vivenda baleira de Camariñas e Sada (neste caso, vista a elevada proporción de vivenda secundaria, pode obedecer a un parque de

Plan Sectorial Galego de Solo Residencial

35

5. Dinámica Residencial

INSTITUTO GALEGO DAVIVENDA E SOLO

Anexo III.1. Áreas Funcionais. A Coruña 13682.1.2 DGF

34302816 2659 2632 2468

28783228

2464 24062052

1511

1419

13441226

940 1250

1445

1643

1261 14661604

4036

0

1000

2000

3000

4000

5000

6000

1991 1992 1993 1994 1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001

Principal No principal

Gráfica 5.6. Número de vivendas construídas en principal e non principal na área funcional. Intervalo de anos 1991-2001. Fonte: INE.

R2 = 0,9828

-30%

-20%

-10%

0%

10%

20%

30%

40%

50%

60%

-20% 0% 20% 40% 60% 80% 100%Δ % vivenda principal

Δ % población

Gráfica 5.7. Correlación do incremento da vivenda principal e a poboación nos concellos da área funcional. Fonte: INE.

promocións pendentes de venda) e de vivenda secundaria en Sada, Coirós, Laxe, Bergondo, e en menor medida Oza dos Ríos, Cesures, Oleiros, Curtis, Irixoa, Sobrado ou Vilasantar.

Observando os datos de vivenda principal e non principal ano a ano (gráfica 5.6 e 5.8), a década 91-01 rexistra unha paulatina diminución da proporción de vivenda principal respecto ao total de vivendas construídas, un proceso que se manifesta claramente a partir de 1998. Neste proceso combínase un incremento en termos absolutos do número de vivendas dedicadas a vivenda non principal a partir de 1998 (tras un forte incremento en 1996-1997 que decae en 1998) cunha redución do número de vivendas principais construídas, manténdose unha tendencia crecente no número total de vivendas construídas, se ben con flutuacións puntuais.

A correlación do incremento de vivenda principal respecto ao crecemento da poboación móstrase sobre unha recta de regresión cun valor moi elevado (R2=98,28%). Isto indícanos un elevado axuste desta magnitude, explicándose por tanto a evolución na vivenda principal polos incrementos poboacionais da área funcional.

Por outra banda, a segunda compoñente do parque de vivenda, a non principal, como se resaltou anteriormente presenta unha evolución flutuante, cun pico en 1997, para decrecer en 1998 (aínda que mantendo pesos arredor do 30% das novas vivendas anuais) e comezar a partir de 1999 un novo período de fortes incrementos na súa importancia absoluta e relativa no parque de vivendas, que chega a un máximo de máis do 70% do total en 2001. Estase a reflectir o inicio da chamada “burbulla inmobiliaria” que, como se verá posteriormente, mantén esta tendencia ata 2007. Isto viría a explicar o aumento de vivendas secundarias ou incluso vivendas baleiras destinadas a investimento por consolidarse o papel da vivenda coma activo económico.

3430 2816 26592632

2468 2878 3228 24642406

2052

1511

1419 1344 1226940

1250 1445 1643 12611466

1604

4036

0%

10%

20%

30%

40%

50%

60%

70%

80%

90%

100%

1991 1992 1993 1994 1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001

Principal No principal

Gráfica 5.8. Distribución porcentual das vivendas construídas en principal e non principal na área funcional. Fonte: INE

Plan Sectorial Galego de Solo Residencial

36

5. Dinámica Residencial

INSTITUTO GALEGO DAVIVENDA E SOLO

Anexo III.1. Áreas Funcionais. A Coruña 13682.1.2 DGF

Mapa 5.2. Incremento de vivendas principais por cada 1000 habitantes entre 1991 e 2001. Fonte: INE

Mapa 5.3. Incremento de vivendas secundarias por cada 1000 habitantes entre 1991 e 2001. Fonte: INE

As vivendas baleiras amosan unha clara perspectiva do territorio por canto son as vivendas susceptibles de entrar no mercado sempre e cando o seu estado non sexa de deterioro. Da análise da súa antigüidade (mapa 5.4) poden extraerse tres grupos de concellos. Así, é posible falar dun primeiro grupo de concellos onde a idade predominante das vivendas baleiras é moi antiga, e corresponde ás construídas ata 1900 ou entre 1900 e 1950. Estes concellos, tales como Paderne, Irixoa, Aranga, Cesuras, Sobrado, Frades ou Vilasantar atópanse todos eles na zona menos dinámica da Área Funcional: zonas do interior formada por concellos cunha estrutura económica, a día de hoxe, aínda dominada na súa maioría por actividades do sector primario, que se poden considerar afectados por procesos migratorios e de perda poboacional sostidos no tempo, o cal é coherente coa idade do parque inmobiliario baleiro.

Por outra banda, pódese considerar un segundo grupo de concellos onde as vivendas baleiras construídas na última década son o grupo maioritario –Culleredo ou Sada- ou teñen un forte peso relativo con respecto ao resto dos grupos, como ocorre en Arteixo, Oleiros, Cambre ou Betanzos. Trátase, loxicamente, dos concellos máis ligados ao fenómeno da desconcentración centralizada da área metropolitana da Coruña onde á calor do crecemento poboacional e residencial se produciu igualmente unha sensible acumulación de vivendas colocadas no mercado como activos económicos antes que como ben de uso.

Por último encontramos un terceiro grupo de concellos onde a idade predominante do parque baleiro é a correspondente ás décadas comprendidas entre 1950 e 1990. En termos xerais poderían ser descritos como concellos da Costa da Morte (Malpica, Ponteceso, Cabana, Camariñas, Vimianzo) ou cabeceiras comarcais en declive (Carballo, Ordes), que tiveron un forte desenvolvemento inmobiliario nos anos do desarrollismo pero que experimentaron posteriormente unha longa fase de decadencia antes dos anos de crecemento dos 90.

Mapas 5.4 e 5.5 Antigüidade das vivendas baleiras (esquerda) e vivendas secundarias (dereita) segundo o Censo de Poboación e Vivendas 2001. Fonte: INE.

Plan Sectorial Galego de Solo Residencial

37

5. Dinámica Residencial

INSTITUTO GALEGO DAVIVENDA E SOLO

Anexo III.1. Áreas Funcionais. A Coruña 13682.1.2 DGF

0

2.000

4.000

6.000

8.000

10.000

12.000

2002 2003 2004 2005 2006 2007

Colectiva Abierta Colectiva Cerrada Colectiva Otros

Unifamiliar Aislada Unifamiliar En Hilera Unifamiliar Pareada

Gráfica 5.9. Tipoloxías das vivendas construídas na área funcional entre 2002 e 2007. Fonte: COAG.

0

20.000

40.000

60.000

80.000

100.000

120.000

140.000

160.000

180.000

1991 2001

Otros

Alquiler

En propiedad por herencia odonación

En propiedad con pagospendientes

En propiedad totalmente pagada

Gráfica 5.10. Tenencia de Vivendas nos anos 1991 e 2001. Fonte: INE

En cambio, o comportamento da vivenda secundaria non ten un patrón de comportamento tan claro. Seguindo a mesma lóxica analítica que no caso anterior, é posible mencionar que no primeiro dos grupos de concellos aludidos con anterioridade mantense a tendencia á preponderancia do peso da vivenda secundaria anterior a 1950, que aínda sen ser o maioritario, é relativamente máis importante que no resto dos concellos, un fenómeno que fala do mantemento de lazos vitais entre os descendentes dos emigrantes daqueles anos á coroa urbana da Coruña e os seus lugares de orixe.

Máis alá do anterior, un reducido grupo de municipios (Culleredo, Cambre, Arteixo, Betanzos e Ordes) amosan un peso relativo considerable da vivenda secundaria máis recente.

Por último, a xeneralización para o groso dos concellos dunha conspicua predominancia da vivenda secundaria construída entre as décadas de 1950 e 1990 debe poñerse en relación co acusado efecto de transvase poboacional entre a maioría destes concellos e a capital coruñesa e a súa coroa urbana acontecido ao longo desas décadas

5.1.3 Caracterización do parque residencial por outras variables

Tipoloxía

Entre os anos 2002 e 2007 na construción de novas vivendas, que rondou totais anuais entre 6.000 e 12.000 na área funcional, prevaleceu a vivenda colectiva pechada seguida dunha importante masa de vivenda unifamiliar illada. Cabe destacar tamén a presenza da vivenda colectiva aberta, que se mantén durante os últimos anos arredor das 500 vivendas/ano de media.

Tenencia

O réxime de tenencia non experimentou cambios importantes na súa estrutura, se ben se percibe claramente o auxe das hipotecas e outros modos de tenencia na década dos 90, perdendo peso as vivendas completamente pagadas, así como a redución da vivenda en réxime de aluguer.

Plan Sectorial Galego de Solo Residencial

38

5. Dinámica Residencial

INSTITUTO GALEGO DAVIVENDA E SOLO

Anexo III.1. Áreas Funcionais. A Coruña 13682.1.2 DGF

0%

10%

20%

30%

40%

50%

60%

70%

80%

90%

100%

1991 2001

Ruinoso

Malo

Deficiente

Bueno

Gráfica 5.11. Estado da Vivenda (datos relativos) nos anos 1991 e 2001. Fonte: INE

0%

10%

20%

30%

40%

50%

60%

70%

80%

90%

100%

1991 2001

Otros

Alquiler

En propiedad por herencia odonación

En propiedad con pagospendientes

En propiedad totalmente pagada

Gráfica 5.12. Réxime de tenencia en porcentaxes nos anos 1991 e 2001. Fonte: INE

Estado

En termos relativos detéctase unha lixeira mellora do estado do parque de vivendas. Practicamente non existen vivendas en estado ruinoso e medra lixeiramente a proporción de vivendas en bo estado, como consecuencia do forte incremento do parque de vivendas rexistrado na última década. Pero en termos absolutos aumentan os edificios en todos os estados: bo, ruinoso, malo e deficiente. Resulta preocupante que o maior aumento, en termos relativos, se produza no estado ruinoso. Existe un parque de vivendas obsoleto que non é renovado polos seus propietarios e que debe responder en boa parte ao fenómeno do envellecemento.

Plan Sectorial Galego de Solo Residencial

39

5. Dinámica Residencial

INSTITUTO GALEGO DAVIVENDA E SOLO

Anexo III.1. Áreas Funcionais. A Coruña 13682.1.2 DGF

5.2 Dinámicas recentes do sistema inmobiliario (2001-2007)

3,1%

16,7%

20,3%

0%

5%

10%

15%

20%

25%

1991-2001

Poboación Fogares Vivendas

Gráfica 5.13. Incremento proporcional da poboación, fogares e vivendas no intervalo de 1991 a 2001. Fonte: INE

4,4%

13,1%

19,9%

0%

5%

10%

15%

20%

2001-2007

Poboacion Fogares Vivendas Gráfica 5.14. Incremento proporcional da poboación, fogares e vivendas no intervalo de 2001 a 2007. Fonte: INE e COAG

5.2.1 Cuantificación e evolución

O sistema inmobiliario experimentou unha agudización das tendencias que se marcaban ao final do século vinte. Móstranse a continuación as gráficas comparativas da etapa aludida anteriormente xunto cos datos máis recentes destas dinámicas. Obsérvase como o diferencial entre os incrementos de poboación, fogares e vivendas experimenta un significativo incremento no período máis recente. As gráficas da franxa esquerda amosan as tendencias (Gráfica 5.12 e 5.13) e baixo este parágrafo indícanse os valores absolutos das dúas épocas aludidas.

15.653

25.344

42.707

0

5.000

10.000

15.000

20.000

25.000

30.000

35.000

40.000

45.000

1991-2001

Poboación Fogares Vivendas

22.906 23.202

50.176

0

10.000

20.000

30.000

40.000

50.000

60.000

2001-2007

Poboación Fogares Vivendas

Gráficas 5.15 e 5.16. Incremento de poboación, fogares e vivendas no intervalo de1991 a 2001 (esquerda) e 2001 a 2007 (dereita). Fonte: INE e COAG.

Obsérvase claramente que nos últimos sete anos (2001-2007) o incremento de vivendas é moi superior ao rexistrado na anterior década (1991-2001), sumando preto de 7.500 vivendas máis nun período inferior a tres anos. Non obstante, o incremento de poboación non acompañou os valores de vivendas, e incluso se pode observar como o incremento de fogares tampouco medra na mesma liña.

Como se observa na xeneralidade das áreas funcionais dinámicas, no período 2001-2007, o incremento de poboación vén moi marcado polos novos fluxos migratorios estranxeiros, que tenden a positivar o saldo migratorio e que achegan poboación con necesidades primarias de vivenda.

Plan Sectorial Galego de Solo Residencial

40

5. Dinámica Residencial

INSTITUTO GALEGO DAVIVENDA E SOLO

Anexo III.1. Áreas Funcionais. A Coruña 13682.1.2 DGF

7,7%

32,1%

44,2%

0%

5%

10%

15%

20%

25%

30%

35%

40%

45%

50%

1991-2007

Poboacion Fogares Vivendas Gráfica 5.17. Incremento proporcional da poboación, fogares e vivendas no intervalo de 1991 a 2007. Fontes INE / COAG.

38.559

48.546

92.883

0

10.000

20.000

30.000

40.000

50.000

60.000

70.000

80.000

90.000

100.000

1991-2007

Poboación Fogares Vivendas

Gráfica 5.18. Incremento da poboación, fogares e vivendas no intervalo de 1991 a 2007. Fonte: INE / COAG

-2.000

-1.000

0

1.000

2.000

3.000

4.000

5.000

6.000

1992

1993

1994

1995

1996

1997

1998

1999

2000

2001

2002

2003

2004

2005

2006

S.M. do estranxeiro

S.M. de Doutra CCAA

S.M. doutra provincia de Galicia

S.M. doutra comarca da mesma provincia

S.M.da mesma comarca

Gráfica 5.19. Estrutura do saldo poboacional por contornos xeográfico-administrativos respecto á área funcional. Fonte: INE

É precisamente a partir do ano 2000 cando se produce un incremento moi importante dos saldos migratorios co exterior, o que ocasiona que se pase dun crecemento de 15.600 persoas na década dos 90, a outro de case 23.000 durante os 6 anos seguintes. Porén, o ritmo no descenso do número de persoas por fogar, que forma parte dunha tendencia estrutural de ciclos moito máis longos que os que regulan os saldos poboacionais, mantense de forma lineal, polo que o incremento relativo de fogares non pode alcanzar en 6 anos o diferencial acadado en toda a década anterior, aínda que si iguala os seus crecementos en termos relativos.

Con todo, a variable que experimenta unha subida por riba do dobre da rexistrada nas outras dúas continúa sendo a vivenda. Se para a década dos 90 se observaba unha capacidade de absorción da vivenda principal próxima ao 70% do parque construído ata o ano 98 para caer pronunciadamente despois, esta capacidade de absorción queda por debaixo do 50% no período 2001-2007 a xulgar por os datos achegados pola gráfica 5.16 (50.000 novas vivendas para só 23.000 novos fogares).

Se optamos por presentar os datos dos dous períodos analizados conxuntamente (1991-2007), obteremos unha panorámica da transformación das variables definitorias do modelo socio inmobiliario que caracteriza a área funcional, e que se resume no seguinte: durante os últimos 17 anos, para un incremento poboacional de só o 7% increméntase o número de fogares nun 32% e o de vivendas nun 44%. En termos absolutos, observamos que os novos fogares xerados no período 1991-2007 só poderán absorber o 52% das novas vivendas construídas, o que supón un claro indicador da importancia da vivenda non principal no desenvolvemento inmobiliario vivido na área funcional durante o período analizado.

Plan Sectorial Galego de Solo Residencial

41

5. Dinámica Residencial

INSTITUTO GALEGO DAVIVENDA E SOLO

Anexo III.1. Áreas Funcionais. A Coruña 13682.1.2 DGF

0

4.000

8.000

12.000

1991

1992

1993

1994

1995

1996

1997

1998

1999

2000

2001

2002

2003

2004

2005

2006

2007

480000

490000

500000

510000

520000

530000

540000

550000Principal Non Principal Incremento Población

Gráfica 5.20. Evolución Construción anual de vivenda principal e non principal e incremento da poboación entre 1991 e 2007. Fonte INE e COAG

0%10%20%30%40%50%60%70%80%90%100%

1991

1992

1993

1994

1995

1996

1997

1998

1999

2000

2001

2002

2003

2004

2005

2006

2007

Principal No Principal

Gráfica 5.21. Evolución anual da vivenda. Proporción da principal e non principal entre 1991 e 2007. Fonte INE e COAG.

501.847

517.500

540.406

145.151

176.693

199.895

209.995

252.702

302.878

0

100.000

200.000

300.000

400.000

500.000

600.000

1991 2001 2007

POBLACION

FOGARES

TOTAL

Gráfica 5.22. Evolución da poboación, Fogares e vivendas nos anos 1991, 2001 e 2007. Fonte: INE e COAG.

O anterior queda perfectamente reflectido no gráfico seguinte, que amosa o número de vivendas construídas ao longo dos dous períodos considerados, ofrecendo unha plasmación estatística do boom inmobiliario acontecido desde o arranque da década.

4849

3885

3572

3718

4323

4871

3725

3872

3656 5547

5670

6908

7937

9210 11079

6782

4160

0

2000

4000

6000

8000

10000

12000

1991

1992

1993

1994

1995

1996

1997

1998

1999

2000

2001

2002

2003

2004

2005

2006

2007

Gráfica 5.23. Construción anual de vivenda da área funcional. Intervalo 1991-2007. Fonte INE e COAG.

Se segregamos os datos de construción total en función do seu uso, comprobarase o anteriormente comentado con respecto á capacidade de absorción da vivenda total pola principal, que pode cifrarse nunha

Plan Sectorial Galego de Solo Residencial

42

5. Dinámica Residencial

INSTITUTO GALEGO DAVIVENDA E SOLO

Anexo III.1. Áreas Funcionais. A Coruña 13682.1.2 DGF

Mapa 5.6. Produción de vivenda libre por cada mil habitantes entre 2001 e 2007. Fonte: COAG.

0

2.000

4.000

6.000

8.000

10.000

1992

1993

1994

1995

1996

1997

1998

1999

2000

2001

2002

2003

2004

2005

LIBRE VPA VPP

Gráfica 5.24. Construción total de vivendas por tipo de protección entre 1992 e 2005 (VPA: Vivenda de Protección Autonómica, VPP: Vivenda de Promoción Pública). Fonte: INE / COAG / IGVS.

media de 3.500 vivendas por ano. Consecuentemente, todo o construído por encima desa cifra representa a parte do mercado que apunta á vivenda secundaria ou á vivenda como activo financeiro, elementos que en última instancia explican o incremento de demanda propio do ciclo alcista recente, materializado especialmente en 2004-2006, anos en que a vivenda principal chega a niveis mínimos do 30%, para comezar unha recuperación en 2007 marcada polo descenso na construción de vivendas non principais máis que polo lixeiro incremento na construción de vivenda principal.

5.2.2 Vivenda libre e protexida

A recesión de principios dos 90 induciu a aparición da vivenda de protección pública como refuxio do sector inmobiliario, un fenómeno que se manifesta de maneira máis destacable nos anos 1993 (ano no que a vivenda protexida acada un máximo do 22,65% das vivendas construídas), 1994, 1995 e 1996. No bienio 1992-93, dentro da vivenda de protección tivo máis protagonismo a Vivenda de Promoción Pública (VPP) respecto da Vivenda de Protección Autonómica (VPA). En 1998, 1999 e 2001 rexístranse novos aumentos da vivenda protexida. Neste caso predomina a VPP, que conserva un papel máis residual nos restantes anos analizados e acada un mínimo do 3,28% en 2002.

0%

10%

20%

30%

40%

50%

60%

70%

80%

90%

100%

1992

1993

1994

1995

1996

1997

1998

1999

2000

2001

2002

2003

2004

2005

LIBRE VPA VPP

Gráfica 5.25. Proporción de construción de vivendas por tipo de protección entre 1992 e 2005 (VPA: Vivenda de Protección Autonómica, VPP: Vivenda de Promoción Pública). Fonte: INE / COAG / IGVS.

Este decrecemento durante a fase máis alcista fai que no período 2001-2007 a vivenda suxeita a proxección teña un peso medio anual do 6,53%, fronte á media do 13,66% anual rexistrada en 1992-2000.

En termos absolutos, do total de 71.054 vivendas construídas no período 1992-2005, só 7.065 foron vivendas suxeitas a protección. Sabendo que o número de fogares formados foi de 41.216 neses 14 anos, conclúese que máis de 34.000, arredor do 82% dos fogares, deberon satisfacer a súa necesidade de vivenda nun mercado libre marcadamente inflacionista.

Plan Sectorial Galego de Solo Residencial

43

5. Dinámica Residencial

INSTITUTO GALEGO DAVIVENDA E SOLO

Anexo III.1. Áreas Funcionais. A Coruña 13682.1.2 DGF

Mapa 5.7. Prezos da vivenda libre construída en 2007. Fonte: TINSA.

0%

50%

100%

150%

200%

250%

300%

350%

Gráfica 5.26. Incremento do prezo da vivenda na área funcional entre 1998 e 2007 (concellos con datos homoxéneos). Fonte: TINSA.

5.2.3 Evolución dos prezos da vivenda

Os prezos de venda da vivenda libre en bloque amósanse no mapa 5.7, que evidencia o comportamento dispar rexistrado nos distintos concellos da área funcional, con estreita relación coa súa dinamicidade e proximidade á capital, á franxa costeira ou á autoestrada. Nos concellos con maior dinamismo, os incrementos de prezo son moi dispares: En termos absolutos, destaca claramente A Coruña, cunha media en 2007 por riba dos 2.500 €/m2. Ségueno Oleiros, Culleredo e Cambre. En termos porcentuais, é Laxe (que parte de baixos niveis) o que rexistra maiores incrementos, próximos ao 300%, seguido de Malpica de Bergantiños, Culleredo (por riba do 200%) e Oleiros (181%), mentres A Coruña rexistra un incremento do 150%. Este diferencial de ritmo de crecemento indica un proceso de achegamento dos prezos entre A Coruña e os concellos da súa coroa máis próxima, debido ao proceso de ganancia de centralidade que experimentaron estes concellos tras o transvase poboacional e o incremento na localización de actividades económicas acontecidos nas dúas últimas décadas.

- €

500 €

1.000 €

1.500 €

2.000 €

2.500 €

3.000 €

Coruña (A)

Oleiros

Culleredo

Cam

bre

Sada

Arteixo

Betanzos

Ordes

Carballo

1995

1998

2001

2007

Gráfica 5.27. Evolución de prezos de vivenda nova en 1995, 1998, 2001 e 2007 (concellos con datos homoxéneos). Fonte: TINSA.

Descompoñendo a evolución dos prezos nos seus compoñentes, compróbase que nas condicións estruturais do mercado inmobiliario de auxe da construción de vivendas, as presións á alza dos prezos trasládanse de forma preferente aos prezos do solo, xa que o diferencial do custo de construción entre concellos é moi reducido. Dado que ante un aumento da demanda moi xeneralizable en termos espaciais o elemento diferencial clave vén sendo a centralidade, este factor reflíctese efectivamente no prezo do solo e transmítese ao mercado a través da repercusión do prezo do solo sobre o prezo da vivenda.

Plan Sectorial Galego de Solo Residencial

44

5. Dinámica Residencial

INSTITUTO GALEGO DAVIVENDA E SOLO

Anexo III.1. Áreas Funcionais. A Coruña 13682.1.2 DGF

Mapa 5.8 Valor de repercusión do solo en 2007. Fonte: TINSA.

0 €

200 €

400 €

600 €

800 €

1.000 €

1.200 €

1.400 €

Coruña A

Oleiros

Culleredo

Cam

bre

Arteixo

Sada

Malpica de Bergantiños

Laxe

Betanzos

Laracha

Ponteceso

Ordes

Oza dos Ríos

Carballo

1998

2007

Gráfica 5.28. Evolución do prezo de repercusión do solo entre 1998 e 2007. Fonte: TINSA.

O comportamento do prezo de repercusión do solo é un fiel indicador na análise do mercado inmobiliario, máis que o propio prezo da vivenda, do nivel de centralidade alcanzado polas localizacións, e polo tanto do seu nivel de quentamento no mercado. Isto vólvenos reflectir o proceso de converxencia real entre o centro e a coroa urbana e de como no mercado inmobiliario acaba por repercutir a centralidade a través do prezo do solo.

1222,1

985,6

894,4

806,2

635,3

589,2

577,3

558,0

439,5

412,6

357,4

355,7

316,9

264,6

245,8

240,1

219,2

218,0

136,4

101,4

87,9

0 €

200 €

400 €

600 €

800 €

1.000 €

1.200 €

1.400 €

Coruña (A)

Oleiros

Culleredo

Cambre

Arteixo

Sada

Malpica de

Bergantiños

Laxe

Carral

Betanzos

Laracha

Ponteceso

Ordes

Oza dos Ríos

Cabana

Carballo

Bergondo

Camariñas

Curtis

Cerceda

Vimianzo

Gráfica 5.29. Valor de repercusión do solo. Ano 2007. Fonte: TINSA.

Na área funcional da Coruña destacan os concellos da Coruña, Oleiros, Culleredo e Cambre, os únicos en que o valor de repercusión do solo supera o 40% do valor de venda da vivenda.

En xeral, a carestía da vivenda vai diminuíndo a medida que nos afastamos da Coruña e dos eixes marcados

Plan Sectorial Galego de Solo Residencial

45

5. Dinámica Residencial

INSTITUTO GALEGO DAVIVENDA E SOLO

Anexo III.1. Áreas Funcionais. A Coruña 13682.1.2 DGF

polo custo da autoestrada, observándose valores por debaixo dos de promoción pública de prezo concertado nos concellos de Ordes, Carballo e Curtis. (gráfica 5.30)¸ xunto con Cerceda, Camariñas, Vimianzo, Aranga, Boimorto, Cesuras, Coirós, Coristanco, Frades, Irixoa, Mesía, Paderne, Sobrado, Tordoia, Vilasantar e Zas.

2.700

2.2522.088

1.9601.886

1.755 1.741 1.735

1.5601.462 1.435

1.342 1.3071.234 1.212 1.185

1.018

- €

500 €

1.000 €

1.500 €

2.000 €

2.500 €

3.000 €

Coruña (A)

Oleiros

Culleredo

Cambre

Laxe

Sada

Malpica de Bergantiños

Arteixo

Betanzos

Cabana

Carral

Ponteceso

Laracha

Oza dos Ríos

Ordes

Carballo

Curtis

Valor €/m2 -

Prezo vivenda réxime especial -

Vivenda de prezo xeral -

Vivenda de prezo concertado -

Gráfica 5.30. Prezo da vivenda na área funcional para o ano 2007 en relación cos réximes de protección. Fonte: IGVS / TINSA.

O anterior leva a dúas consideracións: a primeira ten que ver, loxicamente, cos criterios de selección de concellos susceptibles de acoller actuacións de vivenda de protección pública; a segunda fálanos de que o esforzo que os fogares deben efectuar para acceder á vivenda é sumamente heteroxéneo, algo que enlaza directamente coa primeira das consideracións.

Pero antes de analizar ese esforzo que os fogares deben acometer para a consecución da súa vivenda, é necesario caracterizar sucintamente a evolución dos fogares na área funcional.

Plan Sectorial Galego de Solo Residencial

46

5. Dinámica Residencial

INSTITUTO GALEGO DAVIVENDA E SOLO

Anexo III.1. Áreas Funcionais. A Coruña 13682.1.2 DGF

5.3 Fogares

0

20000

40000

60000

80000

100000

120000

140000

160000

180000

1991 2001

7 ou máis persoas

6 persoas

5 persoas

4 persoas

3 persoas

2 persoas

1 persoa

Gráfica 5.31. Composición dos fogares por número de habitantes nos anos 1991 e 2001. Fonte: INE

5.3.1 Cuantificación e caracterización dos fogares

Os fogares da área funcional da Coruña incrementáronse de maneira notable dende o ano 1991 ata 2007, en máis de 48.500 fogares ata os case 200.000, que en termos relativos é un incremento do 32,1%. Este aumento tan importante dos fogares debeuse a un dobre efecto –como se pode apreciar na táboa 5.1-:

Por un lado ao incremento da poboación que experimentou a área funcional da Coruña

E por outro a un proceso de redución do número de membros dos fogares, proceso estrutural en Europa e España nos últimos lustros

1991 2001 2007

Nº Fogares 151.349 176.693 199.895

∆ en % 16,7% 13,1%

TMF 1 3,32 2,93 2,70

Poboación 501.847 517.500 540.406

Evolución do nº de fogares na Área Funcional

Táboa 5.1. Evolución dos fogares. Fonte: elaboración propia a partir de datos do INE (Censo e ECVF)

1 TMF: Tamaño Medio do Fogar

Se se caracteriza os fogares con base no número de membros nos anos 1991 e 2001 (que corresponden con datos do Censo), pode apreciarse o efecto de redución do tamaño medio do fogar, sufrindo un forte incremento, en termos absolutos e relativos, os fogares unipersoais, e reducíndose os fogares de 7 ou máis membros. Isto non é debido principalmente ás novas formas de convivencia –como cabería esperar-, senón ao maior envellecemento da poboación como se detalla na alínea 2.3 Os fogares galegos: Evolución e estrutura territorial do Tomo I do Plan.

0%

20%

40%

60%

80%

100%

1991 2001

7 ou máis persoas

6 persoas

5 persoas

4 persoas

3 persoas

2 persoas

1 persoa

Gráfica 5.32. Composición proporcional dos fogares por número de habitantes nos anos 1991 e 2002. Fonte: INE

Plan Sectorial Galego de Solo Residencial

47

5. Dinámica Residencial

INSTITUTO GALEGO DAVIVENDA E SOLO

Anexo III.1. Áreas Funcionais. A Coruña 13682.1.2 DGF

0,00%

5,00%

10,00%

15,00%

20,00%

25,00%

1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007

AF_A Coruña Galicia

Gráfica 5.34. Factores de influencia no acceso á vivenda en Galicia entre os anos 2000 e 2006. Fonte: INE

5.3.2 Evolución do esforzo no acceso á vivenda

Gráfica 5. 33. Evolución do esforzo no acceso á vivenda nova. Área funcional da Coruña e media de Galicia. Fonte: Elaboración propia sobre datos de INE e Tinsa Na Gráfica de esforzo no acceso á vivenda nova elaborada para a área funcional evidénciase que durante todo o período analizado o esforzo para o acceso á vivenda sitúase por riba da media galega, se ben tras a diferenza máxima de 2000 rexístrase unha evolución practicamente paralela, que mantén estable este diferencial en termos de agregación da área funcional, que rexistra un máximo por riba do 35% en 2007. En canto á vivenda usada, este diferencial é aínda máis acusado, situándose a área por riba da media galega en todo o período analizado. Polo tanto, reflíctese que os habitantes desta área están a necesitar dedicar unha parte da súa renda maior que a media autonómica para acceder a unha vivenda, sexa esta nova ou usada.

Por concellos, A Coruña, Laxe, Culleredo, Oleiros e Cambre sitúanse nos niveis máis elevados de esforzo, e superan en todos os casos, salvo Cambre, o 35%, mentres Cerceda, Ordes e Curtis rexistran os niveis máis baixos entre os concellos dos que se dispoñen de datos consistentes.

0,00%

5,00%

10,00%

15,00%

20,00%

25,00%

30,00%

35,00%

40,00%

1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007

AF_A Coruña

GALICIA

Plan Sectorial Galego de Solo Residencial

48

5. Dinámica Residencial

INSTITUTO GALEGO DAVIVENDA E SOLO

Anexo III.1. Áreas Funcionais. A Coruña 13682.1.2 DGF

Gráfica 5.35. Evolución do esforzo de acceso á vivenda por concellos por anos entre 1998 e 2007. Fonte elaboración propia sobre datos de

INE, BDE, TINSA

0%

5%

10%

15%

20%

25%

30%

35%

40%

45%

1998

2002

2007

Plan Sectorial Galego de Solo Residencial Anexo III.1. Áreas Funcionais. A Coruña 13682.1.2 DGF

49

6. Proxeccións e estimación de necesidades de vivenda

INSTITUTO GALEGO DAVIVENDA E SOLO

6

6.1 df Proxeccións e estimación

de necesidades de vivenda

INSTITUTO GALEGO DAVIVENDA E SOLO

Plan Sectorial Galego de Solo Residencial Anexo III.1. Áreas Funcionais. A Coruña 13682.1.2 DGF

50

6. Proxeccións e estimación de necesidades de vivenda

INSTITUTO GALEGO DAVIVENDA E SOLO

6.1 Proxeccións e estimación de necesidades de vivenda

6.1.1 Rexistro de demandantes de vivenda de protección pública

Un dos indicadores das necesidades de vivenda de protección pública vén da información que proporciona o rexistro único de demandantes de vivenda de protección pública do IGVS. Este é un indicador importante, xa que a xente que demande unha vivenda de protección ten que estar inscrita. Este indicador hai que tomalo con certas reservas, xa que:

leva implantado relativamente pouco tempo e existe certa parte da poboación que non o coñece para apuntarse hai que ir a unha das grandes cidades, co que hai que ter en conta o efecto desincentivo que isto supón para familias que viven afastadas da cidade

Na área funcional da Coruña as solicitudes de vivenda de protección pública concéntranse nos concellos da Coruña, Culleredo e Oleiros e nos concellos limítrofes, como cabería esperar xa que son os concellos máis poboados (mapa 6.1). A centralidade que representa a Coruña é claramente observable xa que ao afastarse deste concello, o número de solicitudes vaise vendo reducido (como acontece tamén coa poboación). Hai que resaltar o feito de que un mesmo solicitante ten a posibilidade de realizar ata catro solicitudes, polo que os concellos limítrofes aos máis poboados, é posible que incorporen a alteración que este feito pode introducir.

Mapa 6.1 Número de solicitudes de vivendas por concello en 2008. Fonte: IGVS.

No mapa 6.2 recóllense o número de solicitantes por concello de orixe. Os datos que reflicte están en consonancia coa poboación, e coa centralidade que A Coruña ten na área funcional.

Plan Sectorial Galego de Solo Residencial Anexo III.1. Áreas Funcionais. A Coruña 13682.1.2 DGF

51

6. Proxeccións e estimación de necesidades de vivenda

INSTITUTO GALEGO DAVIVENDA E SOLO

Mapa 6.3 . Relación de solicitantes entre solicitudes por concello en 2008. Fonte: IGVS.

Mapa 6. 2. Número de solicitantes de vivendas por concello. Ano 2008. Fonte: IGVS

No mapa 6.3 compárase o número de solicitantes co número de solicitudes. Naqueles concellos nos que o valor está por enriba de 1, está a indicar que existen solicitantes que non fan solicitudes no concello no que residen. En cambio, no caso de que o valor sexa inferior a 1, non se pode chegar a ningunha afirmación xa que cada solicitante pode realizar ata 4 solicitudes, pero pode realizar tamén unha soa solicitude. Polo tanto, en concellos como Camariñas, Mesía e Vimianzo, existe unha proporción importante de solicitantes que non fai unha solicitude no concello no que reside no momento de realizar a solicitude.

Plan Sectorial Galego de Solo Residencial Anexo III.1. Áreas Funcionais. A Coruña 13682.1.2 DGF

52

6. Proxeccións e estimación de necesidades de vivenda

INSTITUTO GALEGO DAVIVENDA E SOLO

Alto 583.063 597.733 608.490

Medio 581.745 596.415 607.172

Baixo 580.427 595.097 605.854

Pesimista Medio Optimista

Cre

cem

ento

Nat

ural

da

Pob

oaci

ón

Crecemento Económico

Gráfica 6.1. Poboación estimada no ano 2012 segundo os diferentes escenarios contemplados. Elaboración propia.

Alto 620.848 655.264 682.228

Medio 616.655 650.975 677.869

Baixo 612.459 646.685 673.508

Pesimista Medio Optimista

Cre

cem

ento

Nat

ural

da

Pob

oaci

ón

Crecemento Económico

Gráfica 6.2. Poboación estimada no ano 2017 segundo os diferentes escenarios contemplados. Elaboración propia.

6.1.2 Proxeccións de poboación

Realizáronse as proxeccións de poboación da Área Funcional da Coruña coa metolodoxía explicada na alínea 4.1. Proxeccións de poboación do Tomo I do Plan Sectorial. Os resultados obtidos a nivel agregado segundo os diferentes escenarios poden verse nas gráficas 6.1 e 6.2. para o ano 2012 e 2017 respectivamente.

Real 2007 2012 2017

540.406 hab 596.414 hab 650.083 hab

Proxección (Escenario Medio)Poboación

2007-2012 2012-2017 2007-2017Absoluto 56.008 hab 53.669 hab 109.677 habRelativo 10,36% 9,00% 20,30%

Incremento Proxectado da Poboación (Escenario Medio )

En termos tanto absolutos como relativos, o crecemento da poboación respecto ao escenario medio mostra que a evolución demográfica previsional é forte, cun incremento de poboación do 20,3% en 10 anos. A explicación deste feito vén motivada pola grande dinamicidade da área funcional da Coruña en termos de creación de emprego. A taxa de crecemento medio acumulativo anual do número de afiliados á Seguridade Social no período 2003-2007 foi dun 4,44% mentres que a galega foi dun 3,35%. Este feito tradúcese nunha grande xeración de empregos. Estes novos empregos non poden ser cubertos pola poboación actual, xa que a Taxa de Actividade da área funcional da Coruña a 31 de decembro de 2007 é superior á española en 5,5 puntos porcentuais, situándose esta última a niveis da UE-15. Ademais a Taxa de Paro sitúase no contorno da española. A poboación que se incorpora ao mercado de traballo supón os rangos con menor poboación da pirámide, o que se traduce nun índice de recambio da poboación activa de 110,36, que a lectura que ten, ao ser superior a 100, é que a poboación potencial de incorporarse ao mercado de traballo é inferior á poboación potencial de abandonalo por entrar na idade de xubilación. Polo tanto, a área funcional da Coruña non ten capacidade para cubrir coa poboación residente a creación dos novos empregos, nin incluso de mantelos, polo que estes serán cubertos con poboación inmigrante, o que explica o grande incremento de poboación estimado para a área.

España 84,24

Galicia 102,43Área Funcional 110,36

Índice de Recambio de Poboación Activa no 2007

Galicia 3,35%AF A Coruña 4,44%

Taxa anual media de crecemento acumulativo do nº de afiliados entre o ano 2003-2007

1 Índice de Recambio de Poboación Activa: Relación da poboación entre 60-64 anos respecto da poboación de 20-24 anos

1

Plan Sectorial Galego de Solo Residencial Anexo III.1. Áreas Funcionais. A Coruña 13682.1.2 DGF

53

6. Proxeccións e estimación de necesidades de vivenda

INSTITUTO GALEGO DAVIVENDA E SOLO

-6,00% -4,00% -2,00% 0,00% 2,00% 4,00% 6,00%

<55-9

10-1415-1920-2425-2930-3435-3940-4445-4950-5455-5960-6465-6970-7475-7980-84

>85

Hombres Mujeres

Gráfica 6.3. Pirámide de poboación estimada para a área funcional no ano 2012 no escenario medio. Fonte: Elaboración propia.

-6,00% -4,00% -2,00% 0,00% 2,00% 4,00% 6,00%

<55-9

10-1415-1920-2425-2930-3435-3940-4445-4950-5455-5960-6465-6970-7475-7980-84

>85

Hombres Mujeres

Gráfica 6.4. Pirámide de poboación estimada para a área funcional no ano 2017 no escenario medio. Fonte: Elaboración propia.

Taxa de Actividade 1) Taxa de Paro 2)

España / Estrutural 68,94% 10,00%Galicia 65,66% 12,68%

AF A Coruña 74,45% 10,37%

Taxas de Actividade e de Paro

1) A Taxa de Actividade está calculada como se explica na alínea 4.1. Proxeccións de poboación do Tomo I do Plan para o ano 2007 2) A Taxa de Paro considerada é a estrutural e non a de España. Os datos son para o ano 2007, e é calculada como se explica na alínea 4.1. Proxeccións de poboación do Tomo I do Plan Sectorial

6,00% 4,00% 2,00% 0,00% 2,00% 4,00% 6,00%

<55-9

10-1415-1920-2425-2930-3435-3940-4445-4950-5455-5960-6465-6970-7475-7980-84

>85

Homes 2007 Mulleres 2007 Homes 2017 Mulleres 2017

Gráfica 6.5. Pirámide de poboación real para a área funcional no ano 2007 e a proxectada para 2017. Fonte: Elaboración propia.

No tocante á estrutura de idades, ou o que é o mesmo, á pirámide de poboación, preséntase a real do ano 2007, e a proxectada no escenario medio para os anos 2012 e 2017. Pode observarse que a tendencia que parece acometer a pirámide real do ano 2007, de incremento lixeiro da base da pirámide, segue producíndose, o que se explica, en parte, polo incremento do número medio de fillos por muller, e porque o groso da pirámide se concentra nas idades máis fértiles de muller. Ademais, a cohorte máis numerosa da pirámide trasládase nas diferentes proxeccións, ao seguinte intervalo, a pesar do grande número de inmigrantes que se espera que vai acoller a área funcional.

Plan Sectorial Galego de Solo Residencial Anexo III.1. Áreas Funcionais. A Coruña 13682.1.2 DGF

54

6. Proxeccións e estimación de necesidades de vivenda

INSTITUTO GALEGO DAVIVENDA E SOLO

InfravivendaDesequilibrio entre fogares e vivendas

Taxas de reposición de vivenda

Necesidades derivadas de factores residenciais (ENDÓXENAS)

Necesidades de vivenda

Necesidades derivadas do saldo de fogares (ESÓXENAS)

FACTORES RESIDENCIAIS FACTORES POBOACIONAIS

Figura 6.1. Esquema para a determinación das necesidades de vivenda. Fonte: Elaboración propia

6.1.3 Proxeccións de fogares

No concernente ás proxeccións de fogares, a metodoloxía aplicada é a explicada na alínea 4.2. Proxección de fogares do Avance do Plan. De maneira resumida, aplícaselle ao tamaño medio do fogar da Área Funcional da Coruña no ano 2001, a redución lineal ata o ano 2007 no tamaño medio do fogar estimado como a pendente da recta de regresión da diminución do tamaño medio do fogar da provincia entre os anos 1999 e 2006. A partir do 2008, a redución considerada en lugar de lineal é asintótica. A través deste método de estimación, o tamaño medio do fogar da Área Funcional da Coruña quedaría da seguinte maneira:

2007 2012 2017

AF A Coruña 2,70 2,56 2,48

Tamaño Medio do Fogar

Pondo en relación o tamaño medio do fogar estimado coas proxeccións de poboación do escenario medio, teríase o seguinte número de fogares e os correspondentes saldos de fogares:

2007 2012 2017

AF A Coruña 199.895 233.165 261.836

Número de Fogares

2008-2012 2013-2017 2008-2017

AF A Coruña 33.270 28.671 61.941

Saldo de Fogares

6.1.4 Determinación das necesidades de vivenda

O obxecto das proxeccións de poboación e fogares é utilizalas para a aproximación das necesidades de vivenda. As necesidades de vivenda é un punto moi importante para o correcto dimensionamento e programación do Plan. A metodoloxía concreta para a aproximalas pode verse en detalle na alínea 5.1. Necesidades totais de vivenda do Avance do Plan. Un esquema resumo pode verse na figura 6.1 onde se amosa que a determinación das necesidades de vivenda é a suma de dous compoñentes, as necesidades endóxenas –propia dos factores residencias- e as necesidades exóxenas –derivadas do saldo de fogares-. A súa cuantificación pode verse na ficha resumo da área funcional da Coruña no primeiro bloque, que se atopa na páx. 58 deste documento. Como se pode observar, é unha Área Funcional onde as necesidades de vivenda presentan uns valores absolutos importantes, debido non só ao grande número de poboación que abrangue senón tamén á dinamicidade que presenta e á forte evolución de poboación que se espera para ela.

Plan Sectorial Galego de Solo Residencial Anexo III.1. Áreas Funcionais. A Coruña 13682.1.2 DGF

55

6. Proxeccións e estimación de necesidades de vivenda

INSTITUTO GALEGO DAVIVENDA E SOLO

0

10.000

20.000

30.000

40.000

50.000

60.000

70.000

80.000

90.000

Actual 2008-2012 2013-2017

Reposición 13-17

Sdo Fogares 13-17

Reposición 08-12

Sdo Fogares 08-12

Reposición 07

Desequilibrio inicial

Aloxamentos

Gráfica 6.6. Cuantificación das necesidades de vivenda, periodificadas no tempo, segundo os seus compoñentes Fonte: Elaboración propia

Do anterior despréndese cales son as necesidades detectadas no momento actual, e cales son as necesidades que proveñen das proxeccións realizadas. Na figura 6.2, pode verse o esquema e os compoñentes tanto do momento estático actual como dos momentos dinámicos procedentes das proxeccións. A cuantificación destas necesidades, tanto actuais como proxectadas poden verse na ficha da Área Funcional no segundo bloque, e tamén na gráfica 6.6. Esta gráfica amosa de maneira acumulativa as necesidades en cada período, xuntando os diferentes compoñentes, tanto as necesidades endóxenas de factores residencias como as necesidades exóxenas provenientes dos factores poboacionais. Pode verse que a dinamicidade poboacional da Área Funcional da Coruña, fai que a maior parte das necesidades de vivenda proveñan dos factores residenciais no período ata 2017.

Ata este momento soamente se están estimando as necesidades de vivendas principais necesarias para a Área Funcional da Coruña. Debemos destacar o feito que as necesidades totais de vivenda serán maiores, xa que ademais existirán aparelladas as necesidades de vivenda secundaria e baleira, que non se estiman.

InfravivendaDesequilibrio entre fogares e vivendas

Taxas de reposición de vivenda

Necesidades de vivendapara o ano 2007

Taxas de reposición de vivenda

Saldo de fogaresTaxas de

reposición de vivenda

Saldo de fogares

Necesidades de vivendapara o período 2013-2017

Necesidades Endóxenas

Necesidades Esóxenas

Momento estático Contexto dinámico Contexto dinámico

Necesidades de vivendapara o período 2008-2012

Figura 6.2. Esquema para a determinación das necesidades de vivenda para o ano 2007 e para os períodos 2008-12 e 2013-17. Fonte: Elaboración propia

Plan Sectorial Galego de Solo Residencial Anexo III.1. Áreas Funcionais. A Coruña 13682.1.2 DGF

56

6. Proxeccións e estimación de necesidades de vivenda

INSTITUTO GALEGO DAVIVENDA E SOLO

Necesidades

endóxenasdetectadas

no momento estático

Necesidades

endóxenasdetectadas

no momento estático

Necesidades

endóxenasdetectadas

no momento estático

Necesidades

no contexto

dinámico

2008-12

Necesidades no

contexto dinámico

2013-17

Necesidades

no contexto

dinámico

2008-12

Ano 2007 Ano 2012 Ano 2017

Non teñen dereitoa V.P. porque exceden o valor de ingreso máx de 6,5 IPREM

Teñen dereito a V.P. porque están no valor de ingreso 0,7 IPREM-6,5 IPREM

Teñen dereito a V.P.P.-aluguer porque non acadan o valor de ingreso de 0,7 IPREM

Figura 6.3. Esquema para a determinación das necesidades de vivenda, periodificadas no tempo e relacionado coas necesidades de vivenda de protección pública en canto á segmentación por nivel de ingreso. Fonte: Elaboración propia

6.1.5 Determinación das necesidades de vivenda protexida

Ata este momento soamente se determinaron as necesidades de vivendas principais para a actualidade, procedentes do desequilibrio detectado entre vivendas e fogares, a infravivenda e a reposición de vivendas, e as previsiblemente necesarias para o período 2008-2017 procedentes do saldo de fogares e da reposición de vivendas. Pero o obxecto do plan céntrase na vivenda protexida. Polo tanto hai que poñer en relación as necesidades totais de vivendas principais coa determinación de cantas destas vivendas teñen que ser vivendas de protección.

Unha variable chave á hora de acceder a unha vivenda de protección é o nivel de ingresos do fogar, e máis concretamente o valor do IPREM da unidade familiar, que é o indicador que se utiliza para determinar o dereito ao acceso a unha vivenda de protección. Para iso segméntase aos fogares da Área Funcional en función do IPREM. A metodoloxía aplicada para esta segmentación explícase detidamente no 2.3.6 Estrutura por fogares por niveis de renda. Segmentación do Tomo I do Plan. Os diferentes réximes de protección están definidos por uns rangos do valor do IPREM. A dita relación pode verse na ficha resumo da Área Funcional da páx. 58 ademais da segmentación dos fogares con base no IPREM. Postas as necesidades de vivenda principal en relación á estratificación do nivel de ingreso, aproxímase o valor das necesidades de vivenda de protección pública. Na figura 6.3, amósase un esquema ilustrativo das necesidades de vivenda. Para as necesidades detectadas no momento actual, non se realiza segmentación en canto ao nivel de protección no que se encadraría, xa que este grupo non é unha mostra representativa de toda a sociedade como para segmentala en función do ingreso. Este grupo pertence na súa maioría a colectivos vulnerables cuns baixos niveis de ingreso, vítimas do filtrado residencial que coa espiral de prezos da vivenda sufrida na última década, non foron capaces de acceder a unha vivenda que se axuste ás súas necesidades. En cambio para as necesidades de vivenda detectadas no momento dinámico, si que se englobaría unha mostra representativa da sociedade, co que a segmentación dos fogares por nivel de renda de acordo á situación actual si que ten sentido.

Plan Sectorial Galego de Solo Residencial Anexo III.1. Áreas Funcionais. A Coruña 13682.1.2 DGF

57

6. Proxeccións e estimación de necesidades de vivenda

INSTITUTO GALEGO DAVIVENDA E SOLO

0

10.000

20.000

30.000

40.000

50.000

60.000

70.000

Actual 2008-2012 2013-2017

V.P. Prezo Concertado

V.P. Prezo Xeral

V.P. Réxime Especial

Viv Protexida Actual

Gráfica 6.7. Cuantificación das necesidades de vivenda, periodificadas no tempo e relacionado coas necesidades de vivenda de protección pública en canto á segmentación por nivel de ingreso. Fonte: Elaboración propia A cuantificación das necesidades de vivenda de protección pública amósanse na gráfica 6.7, e tamén poden verse na ficha resumo da área. Como se dixo anteriormente, as necesidades propias dos desequilibrios actuais non están segmentadas nos diferentes réximes de protección, pola falta de representatividade da mostra. En cambio as necesidades do contexto dinámico, si que se amosan segmentadas. Pode verse que o Réxime Especial concentra o maior número de fogares, sendo a Vivenda Concertada a que a un menor número de fogares concentra. Hai que dicir que para acceder a unha vivenda de Prezo Concertado, o intervalo no nivel de ingreso é entre 0,7 IPREM e 6,5 IPREM, así como na vivenda de Prezo Xeral que o intervalo de ingresos é entre 0,7 IPREM e 5,5 IPREM. Para a representación soamente se amosan os grupos que non pertencen á intersección dos intervalos nos diferentes réximes de protección.

Dunhas necesidades de vivenda principal estimadas en 65.054 para o contexto dinámico 2008-2017, a necesidade de vivenda de protección pública estimada sería de 58.151. Debemos dicir que este último valor é un valor máximo no sentido de fogares que por nivel de renda teñen dereito a vivenda de protección pública, pero existirá un número de certa importancia de fogares que, aínda accedendo ao dereito de vivenda protexida por nivel de renda, por distintos e diversos motivos non desexarán adquirir unha vivenda de protección.

Na ficha resumo que se presenta a continuación da área funcional da Coruña, amósanse todos os datos de necesidades de vivenda, así como de vivenda de protección pública segmentadas por nivel de renda.

Plan Sectorial Galego de Solo Residencial Anexo III.1. Áreas Funcionais. A Coruña 13682.1.2 DGF

58

6. Proxeccións e estimación de necesidades de vivenda

INSTITUTO GALEGO DAVIVENDA E SOLO

ÁREA FUNCIONAL DE A CORUÑA

DESEQUILIBRIO INICIAL INFRAVIVENDA2007 2007 2008-2012 2013-2017 2008-201711.230 128 33.270 28.671 61.941

2007 2008-2012 2013-2017270 1.458 1.656

2007 Concepto 2008-2012 2013-2017 2008-2017Infravivenda 128 Reposición vivendas 1.458 1.656 3.113

Desequilibrio entre vivendas e fogares 11.230 Saldo de fogares 33.270 28.671 61.941

Reposición de vivendas 270 Total 34.728 30.327 65.054Total 11.628

% de Fogares10,61%

2,69%5,82%11,32%

15,14%19,53%24,20%

10,69% Intervalo IPREM 2008-2012 2013-2017 2008-2017≥ 6,5 IPREM 3.685 3.218 6.903

≥ 5,5 IPREM y < 6,5 IPREM 934 816 1.750≥ 4,5 IPREM y < 5,5 IPREM 2.021 1.765 3.786≥ 3,5 IPREM y < 4,5 IPREM 3.932 3.434 7.366≥ 2,5 IPREM y < 3,5 IPREM 5.257 4.591 9.848≥ 1,5 IPREM y < 2,5 IPREM 6.783 5.924 12.707≥ 0,7 IPREM y < 1,5 IPREM 8.403 7.338 15.741

< 0,7 IPREM 3.712 3.241 6.953

Intervalo 2008-2012 2013-2017 2008-2017Acceden V.L. 3.685 3.218 6.903

P.A. Prezo Concertado 934 816 1.750P.A. Prezo Xeral 11.210 9.790 21.000

P.A. Réxime Especial 15.186 13.262 28.448VPP-Aluguer 3.712 3.241 6.953

2007 2008-2012 2013-2017 2007-201711.628 31.042 27.109 69.779

SEGMENTACION DAS NECESIDADES PROXECTADAS POR INTERVALO DE NIVEL DE INGRESO

NECESIDADES TOTAIS DE VIVENDA DE PROTECCIÓN PÚBLICA POR PERÍODO

Vivenda de protección pública

NECESIDADES TOTAIS DE VIVENDA DE PROTECCIÓN PÚBLICA PARA OS DISTINTOS PERÍODOS

≥ 3,5 IPREM y < 4,5 IPREM ≥ 0,7 IPREM y < 2,5 IPREM Protección Autonómica Réxime Especial

≥ 2,5 IPREM y < 3,5 IPREM < 0,7 IPREM

≥ 1,5 IPREM y < 2,5 IPREM≥ 0,7 IPREM y < 1,5 IPREM

< 0,7 IPREM

SEGMENTACION DAS NECESIDADES PROXECTADAS POR NIVEL DE PROTECCIÓN QUE ACCEDEN

≥ 6,5 IPREM ≥ 6,5 IPREM Acceden Vivenda Libre

VPP-Aluguer

≥ 5,5 IPREM y < 6,5 IPREM ≥ 5,5 IPREM y < 6,5 IPREM Protección Autonómica Prezo Concertado

≥ 4,5 IPREM y < 5,5 IPREM ≥ 2,5 IPREM y < 5,5 IPREM Protección Autonómica Prezo Xeral

Concepto

ESTRATIFICACIÓN DAS NECESIDADES PROXECTADAS EN BASE AO NIVEL DE RENDA E O NIVEL DE PROTECCIÓN AO QUE PODE ACCEDER

Intervalo IPREM Rango IPREM Nivel de Protección ao que AccedeSEGMENTACION FOGARES POR NIVEL DE INGRESO (2006) RELACIÓN ENTRE O RANGO IPREM E O NIVEL DE PROTECCIÓN AO QUE SE PODE ACCEDER

NECESIDADES ENDÓXENAS NECESIDADES EXÓXENAS

REPOSICIÓN DE VIVENDAS

SALDO DE FOGARES

NECESIDADES ACTUAIS NECESIDADES PROXECTADAS

NECESIDADES ACTUAIS NECESIDADES PROXECTADAS

ANEXO III.1.2 Área Funcional de A Coruña

Anexo Cartográfico