o ritual simbÓlico do ctrl c” (copiar ) e “ctrl v”...graphie manquée, lapsus écrit: um acte...
Post on 18-Jan-2021
4 Views
Preview:
TRANSCRIPT
UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE
CENTRO DE CIÊNCIAS HUMANAS, LETRAS E ARTES
DEPARTAMENTO DE LETRAS
PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ESTUDOS DA LINGUAGEM
O RITUAL SIMBÓLICO DO “Ctrl+C” (COPIAR ) E “Ctrl+V”
(COLAR) NO ENSINO MÉDIO
CORINA DE SÁ LEITÃO AMORIM
NATAL/2012
CORINA DE SÁ LEITÃO AMORIM
O RITUAL SIMBÓLICO DO “Ctrl+C” (COPIAR ) E “Ctrl+V”
(COLAR) NO ENSINO MÉDIO
Orientadora: Profa. Dra. Maria Hozanete Alves de Lima
NATAL/2012
Trabalho apresentado à banca de
defesa como um dos requisitos para
obtenção do título de Mestre em
Linguística Aplicada.
CORINA DE SÁ LEITÃO AMORIM
O RITUAL SIMBÓLICO DO “Ctrl+C” (COPIAR ) E “Ctrl+V”
(COLAR) NO ENSINO MÉDIO
BANCA EXAMINADORA
Prof.ª Dr.ª Maria Hozanete Alves de Lima (Orientadora)
Universidade Federal do Rio Grande do Norte
Prof. Dr. Paulo Henrique Duque (Examinador Interno)
Universidade Federal do Rio Grande do Norte
Prof. Dr. Eduardo Calil de Oliveira (Examinador Externo)
Universidade Federal de Alagoas
Natal/2012
AGRADECIMENTOS
A Deus, porque Ele é o VERBO.
Aos meus pais, pela graça de compreender que sempre podemos fazer o melhor.
Aos professores Paulo Henrique Duque e Glícia Tinoco, pelas considerações
significativas na banca de qualificação.
À professora Hozanete Lima que me acompanhou durante o curso de Pós-
Graduação, como amiga e como orientadora.
Aos amigos, por serem amigos, simplesmente.
Aos alunos e professores do Programa de Pós Graduação em Estudos da Linguagem,
cujas discussões teóricas ajudaram no encaminhamento do trabalho.
Ao Programa Reuni, pelo apoio financeiro, quando de minha entrada no mestrado.
Finalmente, aos alunos e professores do Centro Educacional Libânea Medeiros –
CELM – que nos ofereceram, de bom grado, o material de estudos e análise.
Todo o meu ordenado vai-se em flores
E em lindas folhas de papel bordado...
Onde eu escrevo trêmulo, amoroso,
Algum verso bonito... Mas furtado.
Álvares de Azevedo
RESUMO
Na contemporaneidade, a tecnologia mantém influência direta na relação que
aluno e o professor mantêm com a linguagem. A internet é uma ferramenta
poderosa no auxílio do trabalho com a linguagem e, através dela, o conhecimento
chega ao aluno de forma fácil e intensa. Por outro lado, essa facilidade
potencializou e deixou à vista o que se tem chamado, na Universidade, de a
“geração do plágio”. Esse trabalho parte do princípio de que essa geração
apresenta, em seus textos escritos, movimentos simbólicos similares àqueles de
“copiar e colar” recorrentes em trabalhos de pesquisa desenvolvidos por alunos do
ensino médio. Tomando essa questão como inicial, esta dissertação tem como
objetivo analisar como estudantes do 1º ano de uma escola do ensino médio da
cidade de Natal (RN) constroem textos, sob os movimentos conhecidos como
“Ctrl+c” e “Ctrl+v”, tomando como referência o texto do “outro”. Questões mais
específicas encontram-se subjacentes ao objetivo geral, quais sejam: 1. de que
modo o aluno se apropria do texto-fonte quando copia e cola? 2. que categorias de
análise nos permitem olhar analítica e teoricamente para a prática do
“Ctrl+c/Ctrl+v” efetuada pelo aluno? 3. de que modo os trabalhos desenvolvidos
sob os campos da “Crítica Genética” (GRÉSILLON, 1987), dos “manuscritos
escolares” (CALIL, 2004) e da “Paráfrase” (FUCHS, 1982) podem auxiliar no trabalho
com a escrita em sala de aula, colocando-se como um caminho possível para
minimizar os efeitos do copiar e colar nos textos dos alunos? Assim, observaremos
as categorias de análise que nos permitem olhar analítico e teoricamente para o
ritual simbólico do “Ctrl+c” (copiar) e “Ctrl+v” (colar) no ensino médio. Nosso
estudo mostra que o texto do aluno é um “corpo híbrido”, cuja escritura é um
desenho fiado pela presença do texto alheio, ipsis litteris, e pela presença de
elementos linguísticos que parafraseiam o texto de origem. Essa corporeidade
textual tem, subjacente a ela, certas operações, a saber: substituição,
deslocamento, adição e exclusão de enunciados. Dada a especificidade dos dados e
os objetivos do trabalho, esse estudo se alinha aos métodos da pesquisa qualitativa
(SILVERMAN, 2009) e se insere na área de conhecimento da Linguística Aplicada que
se caracteriza especialmente por investigar problemas, fenômenos em que a
linguagem em uma situação real é tomada como central (BRUMFIT, 1995).
Teoricamente, nosso trabalho segue a perspectiva dos estudos sobre a paráfrase
(FUCHS, 1982, 1994a, 1994b; DAUNAY, 1997, 1999, 2002a, 2002b), dos estudos
desenvolvidos no campo da Crítica Genética (GRÉSILLON, 1987, 1994, 1992, 2008) e
aqueles desenvolvidos por Eduardo Calil (2004) sobre os “manuscritos escolares”.
PALAVRAS-CHAVE: Cópia e cola. Produção de textos. Paráfrase e reescrita.
ABSTRACT
Nowadays, technology has a direct influence on the relationship student and
teacher have with language. The internet is a powerful tool in helping work with the
language and, through it, the knowledge comes to the student easily and intensely.
Furthermore, this facility has enhanced and made visible what has been called,
within the University community, "plagiarism generation." This work assumes that
this generation has, in their written texts, symbolic movements similar to those of
"copy and paste" applied to research work carried out by high school students.
Taking this as starting point, this dissertation aims to analyze how high school
students of the 1st year from a school in Natal (RN) construct texts, under the
movements known as "Ctrl + c" and "Ctrl + v", with reference to the text of the
"other". More specific issues are behind the general objective, namely: 1. how the
student appropriates the source-text when he copies and pastes? 2. What are the
categories of analysis that allow us to look analytically and theoretically for the "ctrl
+ c / ctrl + v" practice made by the student? 2. how the studies developed in the
fields of "Genetic Criticism" (Grésillon, 1987), the "school manuscripts" (Calil, 2004)
and "paraphrase" (Fuchs, 1982) may help in working with writing in the classroom
standing as a possible way to minimize the copy and paste effects in the students’
texts? Thus, we observe the categories of analysis that allow us to look,
theoretically and analytically, for the symbolic ritual of the "ctrl + c" (copy) and "ctrl
+ v" (paste) in high school. Our study shows that the student text is a "hybrid body"
whose writing is a drawing entanglement because of the presence of the foreign
text, verbatim, and the presence of linguistic elements to paraphrase the original
text.This textual embodiment has, behind it, certain operations, namely: replacing,
moving, adding and deleting statements. Given the specificity of the data and the
research objectives, this study aligns with qualitative research methods
(SILVERMAN, 2009) and falls within the knowledge field of Applied Linguistics,
which is characterized especially by investigating problems, phenomena in which
language in a real situation is taken as central (BRUMFIT, 1995).Theoretically, our
work follows the approach of studies on the paraphrase (Fuchs, 1982, 1994a,
1994b; DAUNAY, 1997, 1999, 2002a, 2002b), the studies developed in the field of
Genetic Criticism (Grésillon, 1987, 1994, 1992, 2008 ) and those developed by
Eduardo Calil (2004) on "school manuscripts".
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO 03
1.1 NA VIRADA DO DADO 11
1.2 JUSTIFICATIVA DO TRABALHO E ESPECIFICIDADE DO CORPUS 15
1.3 METODOLOGIA: DO DADO AO MODUS OPERANDI DA ANÁLISE 21
2 DA BUSCA DO APORTE TEÓRICO AO ESTABELECIMENTO DAS CATEGORIAS DE ANÁLISE
23
3 PERSPECTIVA TEÓRICA 37
3.1 EM CENA: A PARÁFRASE 37
3.2 EM CENA: OS MANUSCRITOS GENÉTICOS 44
4 ANÁLISE DOS DADOS 56
5 PLÁGIO/Ctrl+c-Ctrl+v E AUTORIA ou...POR UMA
ANTECONCLUSÃO
78
6 CONSIDERAÇÕES FINAIS 82
7 REFERÊNCIAS 86
8 ANEXOS
94
7 REFERÊNCIAS
AUTHIER-REVUZ, J. Heterogeneidade(s) enunciativa(s). In.: Cadernos de
Estudos Linguísticos, 19: (25-42), Campinas: IEL, 1990.
______. Ces mots qui ne vont pas de soi. In.: Boucles réflexives et non
coïncidences du dire. Paris: Larousse (coll. Sciences du Langage), 1995.
______. Parles des mots: le fait autonymique en discours. Paris: Presses Sorbonne
Nouvelle, 2003.
______. Entre a transparência e a opacidade: um estudo enunciativo do sentido.
Porto Alegre: EDIPUC, 2004.
BORÉ, C. Le rôle didactique de l’ajout dans la réécriture des textes de fiction
aucycle 3. In.: Repères (recherches en didactique du français langue maternelle):
n°10, Nouvelle série, Ecrire, réécrire, 1994, pp.145-163.
BRUMFIT, C. Teacher Professionalism and Research. In: COOK, G;
SEIDLHOFER, B. (eds) Principle and Practice in Applied Linguistics: Studies in
honor of H.G. Widdowson. Oxford: OUP, 1995. 27-41.
CALIL, E. Autoria: a criança e a escrita de histórias inventadas. 2. ed. Londrina:
Editora da universidade Estadual de Londrina, 2004.
______. Escutar o invisível: escritura & poesia na sala de aula. São Paulo: Editora
da UNESP; FUNARTE, 2008.
CARVALHO, G. M. M. Levantamento de questões sobre o erro em aquisição da
linguagem. In.: Letras de Hoje, v. 30, n. 04, p. 137-143, 1995.
CELANI, M. A. A. A Relevância da Linguística Aplicada na Formulação de uma
Política Educacional Brasileira. In: FORTKAMP, M. B. M. & TOMITCH, L. M. B.
(orgs.) Aspectos da Linguística Aplicada – Estudos em Homenagem ao professor
Hilário Inácio Bohn. Florianópolis: Insular, 2000, p. 17-32.
COTTIER, J.-F. La paraphrase latine, de Quintilien à Érasme. REL 80, 2002,
p. 237-252.
DAUNAY, B. Eloge de la praphrase. Saint-Denis: Presses Universitaire de
Vincennes, 2002.
______. La Paraphrase dans l’enseignement du français. Neuchâtel, Peter Lang,
2002.
DOQUET-LACOSTE, C. Ecriture et traitement de texte à l’école elementaire :
modes d’analyse et pistes de travail. In. : Langage & Société, 103 (Écriture en acte
et genèse du texte). Paris : Maison des Sciences de l’homme, 2003, p. 11-29.
95
______. L’objet insaisissable: quelques considérations sur l’analyse de l’écriture sur
traitement de texte. IN. : Genesis, n°27, 2006, pp. 35-44.
______. L’ écriture sur traitament de texte : quelques specificités de son analyse en
temps réel. In. : Modèles linguistiques, (numéro 59), 2009, p. 133-151.
FABRE, C. Les brouillons d’écoliers ou l’entrée dans l’écriture. Grenoble:
Ceditel / L’Atelier du Texte, 1990.
FENOGLIO, I. Écriture en acte et genèse de l’énonciation. [En ligne], Mis en
ligne le: 17 octobre 2006. Disponible sur:
http://www.item.ens.fr/index.php?id=13955.
______. Graphie manquée, lapsus écrit: um acte d’énonciation attesté. In. : Langage
& Société, 103 (Écriture en acte et genése du texte) Paris, 2003, p.57-77.
______.Conceptualisation et textualisation dans le manuscrit de l'article "Le langage
et l'expérience humaine" d'Emile Benveniste. Une contribution à la génétique de
l'écriture en sciences humaines. In. : Modèles linguistiques, n 59, 2009, p.71-99.
FONSECA, R. Expropriação de propriedade intelectual. Disponível em:
<http://www.historiaehistoria.com.br/materia.cfm?tb=newsletter&id=3>. Acesso em
23 de fevereiro de 2006.
FUCHS, C. La paraphrase : un exemple de stabilité terminologique et de ruptures
conceptuelles. In. : Colombat B. & Savelli M. (éds), In. : Métalangage et
terminologie linguistique, 2001, p. 131-146.
______.Paraphrase et énonciation. Paris: Ophrys, 1994.
______. La paraphrase. Paris: Press Universitaires de France, 1982.
______. A paráfrase linguística: equivalência, sinonímia ou reformulação. In.:
Cadernos de estudos linguísticos, n. 8, Campinas, 1985, p.129-134.
FUCHS C.; Grésillon A.; Lebrave J.-L.; Peytard J.; Rey-Debove J.; Culioli A. La
Genèse du texte: les modèles linguistiques. Préface d'Antoine Culioli. Paris, 1982.
GRÉSILLON, A. Eléments de Critique Génétique: lire les manuscrits modernes.
Paris: Presses Universitaires de France (PUF), 1994.
______. Elementos de crítica genética. Porto Alegre, UFRS, 2007.
______. La mise em œuvre: itinéraires génétiques. Paris: CNRS Editions, 2008.
______. Manuscrits en main, énonciation en acte. In. : Texte en main. 10/11 Lis tes
ratures, 1992, p.7-21.
GRÉSILLON, A.; LEBRAVE, J.-L. Linguistique et génétique des textes: un
décalogue. Le Français moderne. Numéro spécial: Tendances actuelles de la
linguistique française. 2008, p. 37-51.
96
HOUAISS, A. Dicionário eletrônico Houaiss da língua portuguesa. São Paulo:
Objetiva, 2001.
JAKOBSON, Roman. Linguística e Comunicação. São Paulo: Cultrix, 1989.
JICK, T. D. (1979). Mixing qualitative and quantitative methods: Triangulation in
action. In.: Administrative Science Quarterly.
KOCH, I. V. & TRAVAGLIA, L. C. Texto e coerência. São Paulo, Cortez, 1993.
KRISTEVA, Julia. Introdução à semanálise. São Paulo: Perspectiva, 1974.
LACAN, J. O Seminário V: As Formações do Inconsciente, Rio de Janeiro: Jorge
Zahar Editor, 1999.
LEBRAY, C. La question du “déjà é crit” dans Le processus d’écriture observe em
temps réel. In.: Modèles linguistiques, n. 59, 2009, p. 155-176.
LEMOS, C. Los Processos Metafóricos y Metonímicos como Mecanismos de
Cambio. In: Substratum, n. 1, Barcelona, 1992.
LINCOLN, Y. S. (Orgs.) O Planejamento da Pesquisa Qualitativa. 2ª. ed. Porto
Alegre, Artmed Bookman, 2006, p. 141-162 (cap. 5).
MARCONI, M. de A.; LAKATOS, E. M. Fundamentos de metodologia científica.
6. ed. São Paulo: Atlas, 2009.
MILNER, J.-C. O amor da língua. Porto Alegre, Artes Médicas, 1987.
MOITA LOPES, L. P. da. (org.) Por uma Linguística Aplicada Indisciplinar. São
Paulo: Parábola, 2006.
NEVES, J. L. Pesquisa qualitativa: características, usos e possibilidades. In.:
Cadernos de Pesquisas em Administração, v. 1, n. 3, 2º sem., 1996.
ORLANDI, E. P. Interpretação: autoria, leitura e efeitos do trabalho simbólico.
Campinas: Pontes Editores, 2007.
RIOLFI, C. Ensinar a escrever: considerações sobre a especificidade do trabalho
da escrita: Leitura, Teoria e Prática. V. 21, n. 340. ABL. Porto Alegre: Mercado
Aberto, 2003.
RIOLFI, C.; MAGALHÃES, M. Modalizações nas posições subjetivas durante o ato
de escrever. In.: Estudos da Clínica. V. XIII, n. 24, 2008, p. 98-121.
SAUSSURE, F. de. Curso de linguística geral. Organizado por Charles Bally e
Albert Sechehaye. 24. ed. São Paulo: Cultrix, 2002.
SCHNEIDER, M. Ladrões de palavras: Ensaio sobre o plágio, a
psicanálise e o pensamento. Campinas: Editora da Unicamp, 1990.
97
SILVA, O. S. F. Entre o plágio e a autoria: qual o papel da universidade?
In.: Revista Brasileira de Educação. v. 13, n. 38. São Paulo: Anped, mai/ago de
2008, p. 357-368.
SILVERMAN, D. Interpretação de dados qualitativos: Métodos para Análise de
Entrevistas, Textos e Interações. São Paulo: Artmed, 2009.
SITES
NEVES. J. L. Pesquisa qualitativa – Características, usos e possibilidades. Cadernos
de pesquisas em administração, São Paulo, v. 1, n. 3, 2 sem, 1996. Disponível em:
<http://www.ead.fea.usp.br/cad-pesq/arquivos/c03-art06.pdf>. Acesso em:
06.05.2011
FORÇA JOVEM EUROPA. Quem não “cola” não sai da escola? Disponível em:
<http://espacojovem.net/quem-nao-%E2%80%9Ccola%E2%80%9D-nao-sai-da-
escola/>. Acesso em: 10.08.2011
REVISTA ELETRONICA DO VESTIBULAR. Disponível em:
<http://www.revista.vestibular.uerj.br/coluna/coluna.php?seq_coluna=3>. Acesso
em: 06.05.2011
ESCRITURA, TEXTO E CRIAÇÃO: Acervo práticas de textualização na escola.
Disponível em:
<http://www.cedu.ufal.br/grupopesquisa/manuscritosescolares/freetour02.htm>.
Acesso em: 20.10.2010
COLA DA WEB. Disponível em: <http://www.coladaweb.com/>. Acesso em:
14.08.2011
ITEM: Institut des Textes & Manuscrits Modernes. Disponível em:
<http://www.item.ens.fr/>. Acesso em: 15.12.2011
REINEHR, R. Escrever por escrever. Disponível em: <http://reinehr.org/anarquia-e-
escritos-libertarios/apontamentos-anarquistas/disturbio-eletronico-critical-art-
ensemble>. Acesso em: 28.11.2011
ZUCKER, A. Qu’est-ce qu’une paraphrasis ? L’enfance grecque de la paráfrase.
Disponível em: <http://rursus.revues.org/463>. Acesso em: 15.12.2011.
top related