literatura oral
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Literatura Oral Tradicional
A Literatura Tradicional Oral é cons3tuída por: contos tradicionais,
lendas, mitos, fábulas, parábolas, romances tradicionais, adivinhas,
provérbios, lengalengas, quadras populares, destrava línguas,
can3gas infan3s, expressões populares e anedotas. Todos estes 3pos
de texto têm a mesma origem – a sabedoria popular transmi3da
oralmente.
Caracterís3cas‐chave: • Arte de contar histórias que acompanha o ser humano desde tempos
remotos;
• Transmissão oral sem recurso à escrita;
• Passa de geração em geração;
• Histórias maravilhosas e fantás3cas;
• Possuem personagens simbólicas e relatam aventuras mirabolantes;
• Tesouro precioso da nossa cultura;
• Carácter lúdico e moralizante (são um entretenimento e passam uma
lição de vida)
• Ilustra o imaginário cole3vo e individual (“Quem conta um conto
acrescenta um ponto”);
• Contribuem para a cultura nacional e universal.
Conto tradicional
Caracterís3cas: Narra3va curta; Autor anónimo; Ação condensada; Poucas personagens ‐ personagens anónimas e planas; Marcas de tempo e espaço vagas; Raramente apresenta intrigas secundárias. Função moralizante.
Lenda • Narra3va fantasiosa que, no entanto, tem origem em algo que
realmente aconteceu; • Também se pode relacionar com pessoas que por algum mo3vo
se destacaram e cujas vidas foram depois fantasiadas pela imaginação popular.
• Ex ‐ h\p://pagan.home.sapo.pt/pages/bocadoinferno.htm Lenda da Boca do Inferno
• Procura explicar a realidade (a origem do homem, dos mares, etc) como consequência da ação de seres sobrenaturais: deuses, semideuses ou heróis com capacidades extraordinárias.
Mito
Provérbio • Ditado ou sentença da sabedoria popular; • Pensamento moral; • Máxima. • Ex. – Não faças ao outro o que não queres que te façam a 5.
Parábola • Narra3va curta e alegórica (simbólica); • Encerra um preceito moral. • Exemplo – “E chegavam‐se a ele todos os publicanos e pecadores para o ouvir. E os fariseus
e os escribas murmuravam, dizendo: Este recebe pecadores, e come com eles. E ele lhes propôs esta parábola, dizendo: Que homem dentre vós, tendo cem ovelhas, e perdendo uma delas, não deixa no deserto as noventa e nove, e vai após a perdida até que venha a achá‐la? E achando‐a, a põe sobre os seus ombros, jubiloso; E, chegando a casa, convoca os amigos e vizinhos, dizendo‐lhes: Alegrai‐vos comigo, porque já achei a minha ovelha perdida.” Lucas, 15:1‐6
Fábula • Narra3va breve e simples; • Protagonizada por animais; • Visa representar as qualidades e os defeitos do ser humano; • Finalidade lúdica ou moral. • Exemplo ‐ Uma raposa esfomeada passou por uma latada e viu uns cachos de uvas muito ape5tosos. “Estas uvas parecem muito suculentas” ‐ pensou ela “Tenho que as comer!”. Tentou apanhá‐las saltando o mais alto que pode, mas em vão, porque as uvas estavam fora do seu alcance. Então desis5u e afastou‐se. Fingindo‐se desinteressada, exclamou: “Pensei que estavam maduras, mas vejo agora que ainda estão muito verdes!”. Moral da história: Não te enganes a 5 mesmo se as coisas não correrem como desejas. (Esopo)
• Enigma; • Obriga ao raciocínio para descobrir a solução. • Exemplo ‐ O que é pequeno em Lisboa e grande no Brasil? O B.
Adivinha
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