jornal publiquesé - 4ª edição
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Publique EPublique SAgrupamento de Escolas da Sé - Lamego
Ano Lectivo 2010/20114 ª Edição
Sara Araújo, 5º A
Editorial - 2Destaques - 3
Pré-escolar e 1º Ciclo - 6D. Directo - 10
Boas Práticas - 12
A unidade ... - 15
Leituras e escritas - 20
Comemorações - 28Entrevista - 30Agrupamento de A a Z - 32Sabia que - 33Pensamentos..... - 34Divulgação - 35
Acontece(u) - 23Conselho Geral - 26Palavras do Director - 27
A Escola... Somos Todos
Publique EPublique SEditorial
2
Um novo ano lectivo traz consigo um conjunto de projectos, todos eles subordinados ao projecto educativo do
agrupamento de escolas. Iniciativas, meios e recursos que se concretizam e rentabilizam pela intervenção de pessoas,
verdadeiros protagonistas do processo educativo.
São os alunos e os encarregados de educação, os professores, os funcionários e a equipa directiva que
viabilizam as potencialidades físicas e humanas, actuando proactivamente em todos as áreas do projecto educativo.
Todos são artífices de uma comunidade educativa que congrega, no seu interior, sensibilidades, motivações, sonhos,
capacidades, projectos de vida individuais e diversificados.
Este agrupamento de escolas tem rosto humano, e ele, qual mosaico multicolor e integrador, é feito, antes de
mais, de alunos. Alunos do ensino pré-escolar, do ensino básico e do ensino secundário; alunos adultos que
encontram aqui a oportunidade de relançarem a sua vida; alunos com condicionantes físicas e psíquicas; alunos que
seguem a via de ensino e alunos que optaram por enveredar pela via profissionalizante. Jovens da nossa terra, com os
valores da nossa região e do nosso povo; alunos oriundos de outras paragens, com outras culturas. Rosto fisionomado
por todos os agentes educativos intervenientes no mesmo processo, agregador de capacidades e de vontades.
Esta é uma escola valiosa e enobrecedora, que acolhe a comunidade e se abre a ela como um foco de
esperança, uma proposta de realização; um espaço onde se aprende e se ensina, onde se educa para a vida; casa de
civismo, onde todos se sintam bem, uma vez respeitados na diversidade de circunstâncias e de opções de vida.
A nossa comunidade educativa, vista deste modo, é um organismo estruturante e subsidiário de uma
sociedade democrática que preza os valores da liberdade, da responsabilidade, do compromisso com a valorização da
vida, onde cada um, não perdendo a sua identidade e os papéis que lhe cabe, cresce, partilhando a vida com os
demais.
A sociedade actual tende a transpor a função de educação para além dos redutos tradicionais. A escola tem
vindo a assumir uma importância cada vez maior no processo de socialização, à medida que a escolaridade se tem
alargado e tornado obrigatória. Contudo, para que este processo seja completo e tenha êxito, tem que se implicar e
integrar o contributo construtivo de outras instituições e grupos primários e secundários. É num quadro valorativo
equilibrado e harmonioso, de respeito, inclusão, solidariedade, aceitação do outro, multicultural, que se dá resposta a
todas as solicitações que chegam à escola, vindas de dentro ou chegadas do exterior.
A Escola… somos todos!
José Francisco, Professor de Filosofia
Desenho feito por Marta, 4º ano (Educação Especial - CELS)
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3
DestaquesDestaquesDestaques
Não é fácil falar sobre o nosso
encontro na Hungria, que decorreu
de 4 a 8 de Outubro… Mas vou
tentar…
Saímos de Portugal repletos
de ideias, imagens idealizadas,
dúvidas, receios, expectativas…
«Como será revermos os nossos
parceiros?», «Como seremos
recebidos em casa deles?», «Será
que nos iremos adaptar ao clima, à
comida, à escola…?», «Como serão
os alunos, o ambiente …?» Tudo isto
nos passava pela cabeça enquanto
seguíamos viagem.
Ao chegarmos à escola, pela
primeira vez, acabadinhos de pisar
terra estrangeira, tudo estagnou.
Rever aquelas pessoas que haviam,
em Março, entrado de rompante nas
nossas vidas, poder abraçá-los e
sorrir-lhes, poder entrar numa escola
onde nunca havíamos estado, mas
sentir que era, de alguma forma,
nossa, culminou, por fim, num
sentimento de alegria e bem-estar
únicos!
Ao longo da semana, fomos
vivendo experiências que jamais
e s q u e c e r e m o s : u m s i m p l e s
pequeno-almoço ou uma deslocação
à central de camionagem, jogos que
realizávamos em conjunto durante os
tempos livres. Tudo isto teve um
significado tão especial! Fomos
verdadeiramente felizes naquela
semana.
Torna-se difícil explicitar
aquilo que mais nos surpreendeu. A
educação e a simpatia das pessoas,
o comportamento e respeito dentro
de uma sala de aula, por parte dos
alunos e dos professores, o civismo,
a limpeza na escola, nas ruas, nos
estabelecimentos, a gestão do
tempo…
A meio da semana, alguns
d e n ó s p e r g u n t a v a m - s e e
perguntavam a outros se estavam a
gostar e se tudo estava a
corresponder positivamente às
expectativas de cada um. A resposta
era unânime: claro que sim! Toda a
organização merecia felicitações,
todos os alunos deveriam ser
l i son jeados pe lo esforço e
dedicação que mostraram ao
receber-nos e ao integrar-nos no
seu meio.
A quem nos recebeu
agradecemos pela possibilidade de
conhecimento e estadia em sítios
tão bonitos e tão agradáveis, bem
como a exibição de tradições e a
partilha de coisas típicas da cultura
húngara. Esperemos, como é óbvio,
ter a possibilidade de regressar a
Aszód, rever todos aqueles que,
e m b o r a r e p e n t i n a m e n t e ,
marcaram as nossas vidas e nos
fizeram sorrir da forma mais
ingénua e sincera.
Porque, de facto, fomos
verdadeiramente felizes nessa
semana!
Vânia Roque, 12º A
Comenius Meeting
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4
Destaques
COMENIUS - Ensino Básico
A nossa escola está a desenvolver, desde Setembro de 2010, uma parceria
multilateral com escolas de Espanha, Turquia, Polónia, Eslovénia, Grécia,
Bulgária, Itália, inserida no Programa de Aprendizagem ao Longo da Vida da
Comissão Europeia, com a duração de 2 anos. O projecto intitula-se “Let the
Forests Breathe”, e nele participam alunos do 8.º ano. Tem como objectivos
incentivar a aprendizagem de línguas estrangeiras; aumentar a consciência dos
alunos da sua própria identidade nacional/cidadania europeia; permitir a
alunos/professores o desenvolvimento de aptidões/competências essenciais
num mundo globalizado e sensibilizar os alunos para os problemas ambientais, sobretudo a desflorestação. Ao
implicar a realização de intercâmbios, esta parceria representa uma oportunidade para a utilização, num contexto
real, da língua inglesa.
De 6 a 10 de Novembro, decorreu o 1.º encontro de docentes das 8 escolas parceiras. Na sessão de abertura dos
trabalhos, realizada no nosso auditório, no dia 8, o Director deu as boas-vindas a todos parceiros, realçando a
importância que esta escola tem dado a este tipo de projectos de âmbito internacional, tornando-a uma Escola
Aberta ao mundo global e plural, respeitadora da singularidade de cada um, na valorização da diversidade cultural
sensível aos problemas ambientais que assolam o nosso planeta. Cada escola parceira apresentou a sua escola e o seu
país/região, e, no final, os presentes assistiram a um pequeno sketch sobre
um incêndio na Serra das Meadas dramatizado pelos alunos participantes
no projecto. No final da tarde, a Vereadora do Pelouro da Cultura e da
Educação acolheu as delegações estrangeiras, no Salão Nobre da Câmara
Municipal de Lamego. Nas reuniões realizadas, partilhou-se informação
sobre a situação da desflorestação em cada país, definiram-
se/calendarizaram-se actividades, traçaram-se metodologias/estratégias
de trabalho e programou-se a próxima actividade de mobilidade:
deslocação de alunos e professores a Roma, em Fevereiro.
A visita ao Centro Escolar de Sudeste foi um dos pontos altos, tendo os parceiros ficado admirados com as
inovações, afirmando tratar-se de uma “Escola de sonho”. No dia 10, os elementos das 8 escolas partiram de Lamego
em direcção a Becilla de Valderaduey, em Espanha, onde continuaram os trabalhos.
A Equipa Responsável
«Um cego lê um jornal online? Um tetraplégico uso o Google? Como?!»
Foi no passado dia 9 de Novembro que a nossa escola acolheu, uma vez
mais, de braços abertos, o Eng.º Fernando Gouveia, docente da Licenciatura
em Engenharia de Reabilitação e Acessibilidade Humanas da UTAD. Fernando
Gouveia aceitou, gentilmente, o convite da nossa escola, vindo fazer uma
palestra sobre as dificuldades que as pessoas deficientes, idosas e com
necessidades especiais enfrentam no seu dia-a-dia, para vencer todos os
obstáculos e barreiras que se lhe apresentam.
Numa pequena introdução, o nosso convidado salientou o facto de
todos nós, independentemente da nossa condição física e psicológica actual,
pudermos vir a necessitar de apoios tecnológicos
especiais, em consequência de um qualquer
acidente ou doença, mas também pontualmente, p e r a n t e l i m i t a ç õ e s
circunstanciais (não permanentes). Numa conversa a m e n a , F e r n a n d o
Gouveia, referiu a importância das Ciências e Tecnologias, para a
melhoria da qualidade de vida e da autonomia de qualquer pessoa com
necessidades especiais, a possibilidade de aquisição d e i g u a l d a d e d e
oportunidade no acesso ao emprego e à informação e, tão ou mais importante
ainda, o aumento da participação activa destas pessoas na sociedade.
Lidando de perto com exemplos verídicos de
situações extremas e to ca nte s , Fe r n a n d o
Gouveia exemplificou a dificuldade de alguns conhecidos seus que, por
e x e m p l o , f i c a r a m amputados de ambos os membros superiores,
embora isso não os tenha imobilizado ou impedido de continuar as suas vidas
pessoais e profissionais, sendo, até, trabalhadores exemplares na área do
s e r v i ç o /a t e n d i m e n t o público, não sofrendo qualquer tipo de restrição
física nem preconceito social, devido aos apoios técnico-científicos
criados.
O ponto alto do encontro foi, sem dúvida, o
momento em que o nosso orador exemplificou a
utilização de diversos mecanismos a fim de ilustrar a forma como se torna
possível que pessoas com necessidades especiais consigam realizar todas as
tarefas ou, mais especificamente, como é possível uma pessoa amputada de
ambos os membros superiores aceder a um computador ou à Internet, sendo,
para tal, necessários, instrumentos de adaptação e ajuda, mais ou menos
complexos, dependendo das limitações do utilizador.
Em nome de todos os presentes, há que agradecer a vinda do Eng.º
Fernando Gouveia à nossa escola, bem como louvar a iniciativa, uma vez que é,
cada vez mais, importante a criação de condições para a adaptação adequada de
pessoas com necessidades especiais à Sociedade da Informação em que
vivemos.
Vânia Roque, 12º A
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Destaques
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Pré-escolar 1º Ciclo
Uma escola para todos
Marta – É uma família grande, onde aprendemos
muitas coisas bonitas.
Inês – É onde nos ajudamos uns aos outros
para aprendermos e crescermos.
Bru
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efic
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tes.
Marta – É onde andam os meninos que nasceram doentes nas barrigas das mães.
Tiago – É um lugar muito importante,
onde nós trabalhamos e aprendemos as
vogais, os ditongos, os conjuntos com
elementos, os números e as músicas que
a nossa professora nos ensina.
Beatriz – No recreio da nossa
escola, eu já vi a Ana (chinesa) a
brincar e a abraçar o Ricardo (sala
da multideficiência).
Dana – É onde há muita alegria e onde se trabalha muito e se brinca com os amigos.
Inês – Na nossa escola podem andar os meninos todos iguais que somos nós, e os diferentes, que são a Ana e o Zé (irmãos chineses) e os meninos deficientes.
Daniela – É importante andarmos na nossa
escola para crescermos e escolhermos o que
queremos ser quando formos grandes.
Maria – Na nossa escola há meninos diferentes porque nasceram
doentes, mas devemos ser amigos deles e ajudá-los.
Henrique – É um sítio onde todos podemos
aprender e brincar em conjunto.
EB1 Lamego nº2, 1ºAno A
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Pré-Escolar e 1º Ciclo
Números puxam números
Um Centro Escolar bonito de verdade
Duas salas com uma de apoio
Três computadores tem a nossa sala
Quatro pavilhões coloridos
Cinco recreios para diversão
Seis funcionárias da nossa cantina
Sete portas para o interior e exterior
Oito salas de apoio
Nove janelas em cada pavilhão colorido
Dez quadros interactivos muito preciosos
Onze mesas cinzentas
Doze professoras animadas
Treze alunos especiais
Catorze cores que há na escola
Quinze alunos e “Magalhães”.
Centro Escolar de Lamego Sudeste, alunos das turmas do 3º e 4ºC
Os Amigos da Terra
Na “Sala dos Castelos”, somos “Os Amigos da Terra”. Queremos que todos
fiquem a saber que, desde pequenos, nos preocupamos em cuidar do nosso meio
ambiente.
Não há tempo a perder! Comecemos já!
“Ajudem-me a inventar
Uma máquina poderosa
Para despoluir a TERRA
Para que volte a ser formosa!”
Cuidar do ar, da água e do solo é responsabilidade de todos. Não o esqueçamos!
Eis o nosso lema:
“UM POR TODOS…E TODOS POR UM”
Jardim de Infância Lamego nº2, sala 1
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Pré-Escolar e 1º Ciclo
O Centro Escolar Lamego-Sudeste
O nosso Centro Escolar, inaugurado no dia 6 de Setembro, está situado
na freguesia de Ferreirim, recebe crianças de dez freguesias da zona sudeste
do concelho, encontrando-se distribuídas pelas 8 turmas do 1.º Ciclo e 2
turmas do Jardim de Infância. Entre outras valências tem também refeitório,
sala de música, sala de informática, biblioteca/mediateca… e belos espaços
exteriores que fazem a delícia das crianças e encantam o olhar dos adultos.
Para que o Centro funcionasse da melhor forma, foi criada a
Associação de Freguesias do Sudeste do Município de Lamego, a quem a Câmara
delegou, entre outras competências, o fornecimento das refeições e transporte.
Será nesta nova escola que todas as crianças poderão crescer, aprender e
enriquecer-se. Espera-se que todas se “sintam em casa”, apreciem, desfrutem e
tenham vontade de preservar o que foi construído pensando no seu
desenvolvimento global e sucesso educativo. Será para se alcançar este objectivo
que toda a comunidade educativa enveredará esforços.
Que o futuro nos sorria!
A Coordenadora do CELS, Anabela Rodrigues
Eu gosto do Centro Escolar porque:
é grande
tem condições e é giro
tem espaços para brincar
tem baloiços e escorregas
tenho muitos amigos
a professora ensina bem e tenho muita diversão
tem muitas salas e casas de banho bonitas
tem uma cantina grande e a comida é boa
tem um grande pavilhão onde fazemos Educação Física.
Centro Escolar de Lamego Sudeste
Alunos do 3ºAno
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Pré-Escolar e 1º Ciclo
A minha nova escola
Gosto das professoras.
O chão é lindo, porque é colorido, verde e quentinho.
A outra escola não tinha tantas .
Eu gosto das ; em casa não são assim.
Esta escola tem muitas coisas.
Eu gosto dos e dos brinquedos novos.
Esta tem um quadro para os filmes.
Gosto dos baloiços: são grandes e diferentes.
Esta escola tem mais e mais barulho.
A outra escola era perto de casa.
Nesta escola toca a .
Jardim de In fância do Cen tro Esco lar de Su deste
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Discurso Directo
No nosso agrupamento estudam alunos que vieram do estrangeiro, nomeadamente, da França, da Suíça do Brasil, da China. Estes alunos já conheciam o sistema de ensino no país de onde vieram. Questionámo-los sobre as impressões que tiveram quando aqui chegaram, sobre a forma como foram recebidos, sobre as dificuldades sentidas, sobre os apoios que receberam, sobre o percurso que aqui estão a fazer..
Quando cheguei a esta escola, vinda do Brasil, no segundo período do ano
lectivo passado, tudo era novo para mim. Amigos, professores, fala. Tive dificuldades na
pronúncia e na escrita. É que o meu Português era o do Brasil. Com o passar do tempo
fui-me habituando. Os professores foram muito atenciosos quando eu tinha dúvidas. A
minha Directora de Turma foi fantástica no apoio que me deu. Os meus colegas de turma
não me receberam muito bem e não foram muito simpáticos comigo. Fiquei triste com
esta situação e chorei, muitas vezes, por causa deles. Mas… eu também nem sempre fui
muito simpática com eles. Este ano, as coisas já correm melhor.
Maurina Izabelle, 6.º A
Eu estudava na Suíça e quando cheguei a esta escola estava com medo de ser mal
recebida. Mas, afinal não foi assim tão difícil. Os meus professores e os meus colegas foram e são
muito simpáticos. Embora esteja aqui apenas desde Outubro, gosto muito do ambiente vivido
na escola e espero que continue assim.
Gabriela Silva, 8.º C
Eu vim do Interior do Brasil .No primeiro dia, quando cheguei a esta escola, estava muito nervosa e bastante ansiosa para conhecer os colegas e os professores. Nem tudo foi fácil. No segundo dia, as coisas já correram melhor. Os professores receberam-me muito bem, como a maior parte dos meus colegas. Gosto muito da escola, tem boas condições, é bonita e é totalmente diferente das outras escolas que já frequentei.
Carla Terezinha, 9ºB
Quando cheguei do Brasil, há dois anos, fiz muitos amigos e fui bem recebido
pelos meus colegas, nesta escola. Os professores, por vezes, criticavam algumas das
minhas atitudes. A maior parte das vezes, mereci, e ainda mereço, as “chamadas de
atenção”.
Jhony Carlos de Oliveira, 8.º C
Vindos de Fora
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Discurso Directo
Eu vim da China para Portugal. Quando entrei na escola, embora não conhecesse ninguém, fiz rapidamente amigos. Fui bem recebido e todos me trataram bem. Estavam todos muito curiosos para saber palavras chinesas. Gosto muito desta escola apesar de ter algumas dificuldades em exprimir as minhas ideias. Os professores foram e são simpáticos porque me explicam as matérias que eu não entendo tão bem.
Yadong Ruan, 9ºB
Regressei de França e desde o início deste ano lectivo estudo nesta escola. Fui bem recebida
pelo corpo docente e pelos meus actuais colegas. A turma disponibilizou-se a ajudar-me a todos os
níveis. Mostraram-me a escola e sugeriram-me comportamentos e atitudes adequados para atingir o
sucesso escolar. Os professores portugueses são mais exigentes e mais preocupados do que os
franceses. Há mais diálogo e compreensão entre toda a comunidade educativa.
Cátia Almeida, 12ºA
Eu sou a Stefanie e há cerca de 3 anos cheguei da Suíça e quis continuar os meus
estudos. Os meus pais transferiram-me para esta escola, no 8.º ano. No início, estava nervosa
e pensei que ia ser um pouco difícil, mas prometi a mim própria e aos meus pais que iria
superar todas as dificuldades. E assim foi. Sinto-me muito bem e considero ter nesta escola
uma “família”.
Stéfanie Gomes Matos, 11.º D
Quando deixei a França e vim para esta escola, achei que não iria conseguir adaptar-me a
esta realidade. As principais dificuldades que senti, e que ainda sinto, passaram e passam pela
utilização da língua portuguesa, tanto a nível escrito como oral. Este é o terceiro ano que
frequento esta escola e as aulas de apoio ajudaram-me a colmatar as dificuldades. Hoje, já me
sinto muito mais à vontade quando falo e escrevo em Português. Por outro lado, a minha relação
com os meus colegas e professores tem vindo a melhorar, o que faz com que me sinta bem aqui.
Stéfanie Pinto, 12.º D
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Definições
A par das boas práticas vividas da escola, existem muitas outras práticas exteriores a ela, mas que são vividas
pelos nossos alunos. Fazer parte de bandas musicais é um exemplo acabado de sucesso. Nesta escola, os alunos
músicos são mais de vinte. O maior número toca em Lalim, Cambres, Magueija, Tarouca e Armamar. Trompa,
trombone, clarinete, sax-tenor, sax-alto, caixa e bombardino são alguns dos instrumentos tocados pelos nossos
artistas.
Boas Práticas
Publique-Se: O que torna o ambiente que vivem na banda tão especial? Por quê?
Joel Duarte: O ambiente que se vive na banda é um ambiente de amizade, e de
convívio com amigos. Por outro lado, também aprendemos música e ocupamos
tempo a fazer algo de que gostamos. Os vícios e os maus hábitos nas nossas vidas
deixam de ter lugar.
P - Acham que as bandas são importantes para os jovens que vivem em meios
mais pequenos?
Daniela Melo - Acho que sim, porque nos meios pequenos normalmente não
temos nada para fazer e se formos para uma banda sempre podemos conviver
com os amigos, aprender música e fazer coisas de que gostamos. É algo que vale a
pena!
P - Acham que frequentar a banda lhes tira tempo para conviver com os amigos?
Filipe Alexandre - Não, muito pelo contrário, a banda está repleta de amigos. A banda é um
círculo de amigos.
P- Nas actuações que fazem, do que gostam mais?
Fábio Duarte – Do convívio, de tocar e do dinheiro que recebemos, porque também é bom.
Joel Duarte - Sim e conhecemos novas terras, passeamos, brincamos, fazemos algo de que
gostamos e isso é muito bom.
P - O que é que a música lhes trouxe a mais na vida?
Joel Duarte - A música trouxe-nos tudo isto e muito mais. Por exemplo, concentração.
Daniela Melo - Sim e trouxe-nos também formação musical, experiência de vida,
amizades, convívio…
À Banda da Escola
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Boas Práticas
P- Consideram que o tempo que dedicaram à música foi tempo perdido?
Daniela Melo – Não. Por exemplo, há pessoas que gostam de cantar, de tocar e de
fazer teatro e tal gosto passa a ser a vida delas. A música é algo que nós gostamos de
fazer e por isso queremos dedicar-lhe o nosso tempo. Por isso nunca o perdemos.
P - Achariam importante que a Educação Musical fizesse parte do currículo de todos
os alunos?
Daniela Melo – Sim, porque há muitas pessoas que de facto gostam ou gostariam de
tocar música mas não têm possibilidade de o fazer.
Joel Duarte – E a música ajuda na educação, na concentração, nos estudos…
P - Gostariam de actuar, como banda, na nossa escola?
Joel Duarte – Sim, claro! Para além disso seria uma mais-valia para a escola, porque
nem todas as escolas se podem dar ao luxo de ter uma banda. Gostaríamos que, já no
próximo período, fizéssemos uma actuação.
Adriana Martins,12ºA
P - Os planos futuros passam pela música?
Joel Duarte – Quem sabe um dia?! Não me importava nada de vir a ser um grande
músico.
Publique EPublique S
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Boas Práticas
Um ano depois de termos pedido às alunas a receita para se ter sucesso nos estudos,
voltamos a contactá-las para saber se o esforço dispendido tinha valido a pena.
Olá a todos! Lembram-se de mim? Sou a Diana Ramos que andou por aí na vossa escola
durante seis anos. Vivi bons momentos nessa escola, fiz bons amigos e tenho saudades dos
professores que me acompanharam durante todo este tempo. É claro que também recordo,
com carinho, os auxiliares que aturavam as nossas “maluqueiras”. É uma fase da nossa vida que
nos deixa marcas, e garanto-vos que essa escola vos deixará marcas muito positivas, porque
tem gente capaz de enriquecer as vossas vidas.
No ano passado escrevi um texto para o jornal da escola onde partilhava convosco a
minha receita para ser boa aluna. Fi-lo com a intenção de vos incentivar a estudar porque sempre achei que valia a pena.
Tudo passa por um estudo diário das matérias, criação de hábitos de estudo, organização pessoal e muita atenção nas
aulas. Foi o que eu fiz para conseguir concretizar o meu sonho. Agora, que entrei no curso que queria, dou ainda mais
valor ao tempo que dediquei ao estudo. Nada me impediu de viver uma vida própria. O tempo deu para tudo e continua
a dar, porque a estratégia continua a ser a mesma, agora, no ensino superior.
Quero, com isto, deixar-vos a mensagem de que vale a pena levar mais a sério a tarefa de estudante, porque
estão a investir no futuro que vai ser vosso. Não queiram arrepender-se daquilo que não fizeram, porque o tempo passa
e não volta atrás.
Diana Ramos, 1.º ano do curso de Medicina do Instituto de Ciências Biomédicas Abel Salazar (Universidade do Porto)
Valeu a Pena!
Ensino Secundário, testes, médias, exames, candidaturas ao ensino superior. Coisas
tão ansiadas, que só se nota a rapidez com que as alcançamos quando já temos passado por
elas. Mas é preciso começar a prepará-las desde bem cedo. Traçar o objectivo é o primeiro
passo a dar e quanto melhor média alcançarmos, mais confortável estaremos. A atenção e
interesse nas aulas são meio caminho andado para uma menor carga de estudo em casa e,
assim, podermos organizar o horário de lazer com as obrigações escolares sem ter que deixar
de fazer nada. Custa, mas, por vezes, torna-se imperativo sacrificar uma saída com amigos,
jogar computador ou ver televisão porque temos teste no dia ou semana seguintes. No final, já a caminho da faculdade,
vemos que tudo valeu a pena. Em certos momentos, achamos aborrecidos os conselho dos mais velhos, professores,
pais, colegas, amigos, mas olhando para trás, eles fazem todo o sentido. Já estive sentada nos bancos do segundo e
terceiro ciclos, e ensino secundário e, neste momento, estou sentada nos bancos da faculdade onde desejei entrar. Sim,
todo o esforço de estudar diariamente e nem sempre poder fazer tudo aquilo que queria valeu muito a pena.
Ana Cristina Costa, 1.º ano do curso de Gestão de Empresas, na Faculdade de Economia da Universidade do Porto.
Publique EPublique S
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Unidade na Diversidade
Os cursos de educação e formação (CEF) podem ser muito úteis para os alunos que se sentem atraídos por esta
oferta qualificante de jovens. A vertente teórica, mas, sobretudo, a prática, pode ajustar-se mais aos alunos que
perspectivam a médio prazo a integração na vida profissional. O Publique-Se foi ao encontro do aluno João
Paulo Conceição Oliveira para saber mais em pormenor quais as suas motivações e as suas perspectivas de
futuro. O professor Filipe Ferraz também testemunhou a sua experiência com este tipo de curso.
Dois Olhares
Publique-Se: Que curso frequenta e em que ano está?
João Paulo: Estou a frequentar o 2º ano do Curso de
Educação e Formação de Empregado Comercial.
P - Qual o motivo que o levou a optar por este Curso?
JP - Optei por este Curso para acabar a escolaridade
obrigatória.
P - O que gosta mais de fazer na sala de aula?
JP - Gosto de trabalhar, das aulas práticas e, às vezes, de
falar
P - Tem perspectivas de futuro? Pretende seguir,
profissionalmente, este Curso?
JP - Depende. Se tiver trabalho e for bom, fico. Mas, se
surgirem propostas melhores,
opto por estas.
P – Caso não enverede pela
área comercial, o que gostava
de fazer?
JP - Gostava de tirar um curso de
electricista.
P - Qual é a maior dificuldade que pensa encontrar
quando quiser trabalhar?
JP - Eu penso que não vou ter nenhuma porque não é
impossível trabalhar. Posso ter dificuldades, mas tenho
que me adaptar.
Ao inscreverem-se em cursos CEF, muito jovens
dispõem de uma última oportunidade para conseguir
concluir a sua escolaridade e de, na escola, adquirir
competências para o desempenho de uma profissão. O
primeiro passo é, frequentemente, alterar a atitude
perante a escola e os outros, consciencializando-se que,
sem esforço e respeito mútuo, dificilmente algo se
consegue. Estes alunos deverão ter consciência que este
tipo de curso constitui uma oportunidade essencial para
as suas vidas e, por isso, devem aproveitá-la.
Lembro, aqui, os alunos do primeiro curso de
Empregado/ Assistente Comercial. Organizaram e
promoveram um evento de
v e n d a d e p r o d u t o s ,
estagiaram empenhadamente
em diversas empresas da
nossa cidade, valorizando,
desta forma, a esco la ;
participaram em mostras de projectos e encontros e,
sobretudo, concluíram a escolaridade obrigatória.
Agora, é a vez dos alunos do segundo curso seguirem o
exemplo dos colegas que os precederam.
Considero que esta tipologia de curso deveria
continuar. Na medida do possível, estarei sempre
disponível para ser mais um a ajudar, integrando um
grupo de docentes que deverá sempre revelar muita
coesão, muito profissionalismo e uma forte entreajuda.
Filipe Ferraz, professor de Matemática Aplicada
Publique EPublique S
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Unidade na diversidade
Eu decidi frequentar o Curso de Educação e Formação de Adultos (EFA) porque no
ensino regular tive dificuldades em concluir as disciplinas de Matemática e de Físico-
Química, e penso que se continuasse, iria continuar com obstáculos. Este curso ajuda-me a
rapidamente atingir o meu objectivo, que é concluir o 12.º ano, para depois, possivelmente
concorrer ao ensino superior.
Penso que o curso EFA é uma boa oportunidade para todos aqueles que pretendam
terminar o ensino secundário, quando lhes faltam apenas algumas disciplinas.
Apesar do facto do curso EFA nos limitar a hipótese de escolha do curso que
pretendemos frequentar no ensino superior, possui também pontos a favor. É um ensino
que utiliza as experiências da vida, e aborda questões pessoais e sociais que nos podem
ajudar no futuro, para sermos melhores cidadãos e para nos preparar para o mundo.
Deixo um conselho para aqueles que pretendem terminar o seu percurso no ensino
secundário, mas que possuem dificuldades para atingir este objectivo, tal como eu:
informem-se sobre esta hipótese que têm.
André Oliveira Carrapatoso
Na minha opinião, o curso de Educação e Formação para Adultos, ou simplesmente
EFA, é um programa bem organizado e uma excelente oportunidade para outros que se
encontrem na minha situação (ou semelhante). Desde o início do meu percurso escolar que
sempre fui um aluno de letras, tendo sido o Inglês a minha disciplina favorita. No entanto,
nunca fui muito habilidoso com números, e isso reflectiu-se no Ensino Secundário, pois logo
no 11º ano fiquei com a disciplina de Física e Química atrasada. No 12º ano seguiu-se
Matemática, e durante os dois anos seguintes, o tempo em que esperava recuperar deste
lapso, só consegui completar a disciplina de Física e Química. Como eu queria seguir para o
Ensino Superior com a intenção de frequentar um curso onde a Matemática não fosse
necessária, decidi inscrever-me no curso EFA. Tenho a oportunidade de completar o Ensino
Secundário e de poder ainda seguir para o Ensino Superior. Neste curso, temos vários
formadores para as três áreas de competências (Sociedade, Tecnologia e Comunicação;
Cidadania e Profissionalidade; Cultura, Língua e Comunicação), que abrangem diversos
temas para estudo. Todos eles são importantes para o nosso dia-a-dia e para a nossa
formação enquanto adultos e cidadãos.
Bruno Rodrigues
Segunda Oportunidade
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Unidade na diversidade
Os Cursos Profissionais são uma modalidade de ensino de nível secundário de educação, especialmente vocacionada para o ingresso na vida activa. Estes cursos constituem-se como alternativa ao ensino regular, valorizando o desenvolvimento de competências para o exercício de uma profissão, em articulação com o sector empresarial local. Organizam-se segundo três componentes de formação – Sóciocultural, Científica e Técnica incluindo, nesta última, a Formação em Contexto de Trabalho – num total de 3100 horas de formação. A estrutura curricular organizada por módulos possibilita aos alunos estabelecerem os seus próprios ritmos de aprendizagem. Estes cursos culminam numa Prova de Aptidão Profissional (PAP) que consiste na apresentação de um projecto, através do qual o aluno demonstrará as competências e os saberes que desenvolveu ao longo da formação. Destinam-se aos alunos que concluíram o 9.º ano de escolaridade ou formação equivalente e àqueles que procuram um ensino mais prático, voltado para o mundo do trabalho. Apesar de serem cursos com uma forte ligação ao mundo profissional, não excluem a hipótese de, mais tarde, os alunos poderem prosseguir estudos no ensino superior. A conclusão de um Curso Profissional confere uma dupla certificação, na medida em que certifica a conclusão do Ensino Secundário e atribui um Certificado de Qualificação Técnica de nível 3.
No presente ano lectivo, a oferta educativa da Escola Básica e Secundária da Sé – Lamego integra três cursos profissionais – o Curso Profissional de Técnico de Instalações Eléctricas, o Curso Profissional de Energias Renováveis e o Curso Profissional de Técnico de óptica Ocular.
Esmeralda Costa, Directora do Curso de TOO
Os T(r)ês Cursos
Escolhi o curso de Técnico de Instalações Eléctricas (TIE) porque é uma área
interessante que me pode proporcionar um bom futuro. Nesta área, posso optar
por duas situações distintas. Uma delas é a oportunidade de ficar a trabalhar na
empresa onde for estagiar. Posso também optar por prosseguir estudos na
Universidade e quem sabe tornar-me Engenheiro Electrotécnico. Para além de ficar
com o certificado de curso, fico com o diploma de 12º ano o que, hoje em dia, é
extremamente importante para se entrar no mundo do trabalho.
Miguel Ribeiro, 3º TIE
Achamos que seria uma boa opção para o nosso futuro escolher
o curso de Técnico de Energias Renováveis, na medida em que o nosso
país está a investir muito neste tipo de energias. Desta forma, as saídas
profissionais serão bastantes e a dificuldade em arranjar emprego será
muito menor.
Joana Ribeiro Bernardo Martins, 1º TER
Para mim, um curso profissional é um curso que prepara os alunos para o mundo do trabalho, não impedindo que possam concorrer ao ensino superior.
A escolha de um curso profissional foi uma decisão própria. Sou maior de idade e já tenho o 12º ano, embora incompleto. Decidi optar por um curso profissional uma vez que o meu objectivo não é fazer um curso superior, mas incluir-me no mundo do trabalho.
O curso em que estou inscrita, técnico de óptica ocular é, de facto, muito interessante. Ando muito motivada e decidida a seguir até ao fim. Pretendo concluir o curso com todo o sucesso possível e, assim, entrar no mundo do trabalho. Olga Daniela Lopes Martinho, 1º TOO
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Eolândia, num dia qualquer de um mês ventoso, do
ano das 2010 rajadas
Caro amigo Vento,
Como tens soprado? Tem sido fácil abanar as
árvores para que dispam os seus vestidos, agora no
Outono? Tens levantado as saias das senhoras que
passeiam pelas ruas? Espero que sim, e que continues
com o teu bom trabalho.
E a família, como vai? Como está a tua filha
Ventania? E a tua esposa, a Brisa Suave de que tanto
gosto, que acaricia a minha face sempre que passa por
mim? Não fiques ciumento, não digo estas coisas para
te deixar irritado, não quero que fiques de mau humor.
Ainda há um furacão num dos quatro cantos da terra
por minha causa... Não quero ficar com esse peso na
minha consciência. Quando te zangas, destróis tudo à
tua passagem, derrubas as mais belas árvores, retiras
os chapéus às casas, é um grande problema.
Vamos ao que interessa, o motivo que me
levou a escrever-te esta carta. Estou realmente
preocupada contigo. Quero pedir-te que tomes os
calmantes todos os dias. Tens visto as notícias? Sabes o
que tens feito? Parece-te bem? A mim não... Sei que
não fazes por mal, mas isto não pode continuar assim...
Parece-me que tens dupla personalidade.
Aconselho-te a consultar um especialista. Tu, amigo
Vento, que nos fazes tão bem e tão mal ao mesmo
tempo.
Quero agradecer-te por todas as coisas boas
que fazes e repreender-te por todas as maldades.
Obrigada por me refrescares no Verão, por me fazeres
sentir livre sempre que bates docemente na minha
cara, obrigada pelo oxigénio que me trazes.
Agradeço-te também pelo simples facto de
existires. Se pudesses ser sempre assim... Mas não! Às
vezes pergunto-me porque o fazes. Porque insistes em
mostrar a tua força e o teu poder? Não acredito que
seja apenas para te gabares. Tem de haver outra razão.
E qual é?
Publique EPublique SLeituras e Escritas
20
Nebelinolândia, numa madrugada do Brumário de 2010
Meu adorado Nevoeiro,
Escrevo-lhe para lhe dizer o quanto me fascina.
Não sei porquê mas sinto-me feliz sempre que o vejo. Será
porque me visitou na madrugada de verão em que nasci?
Será porque é silencioso quando vem, fica ou vai? Será
porque me traz sossego quando faz desaparecer tudo o
resto à medida que o envolve?
Existem muitas pessoas que o odeiam, pelas mais
variadas razões: por lhes tapar a visão enquanto
conduzem, por trazer sempre consigo o seu grande amigo
Frio ou por (na opinião delas) lhes tirar a beleza do que está
à volta enquanto nos visita.
Adoraria um dia acompanhá-lo nas suas viagens
pelo mundo, infelizmente, não me é possível, pelo menos
por enquanto. Não disponho dos recursos, do tempo ou
sequer sou feito de matéria capaz de flutuar no ar, apesar
de não me importar de o ser.
Gostaria ainda de lhe perguntar o que faz quando
vem cá a Portugal. Será que vem para ver o seu
desenvolvimento ao longo dos séculos? Vem ver os nossos
monumentos? Bem isso talvez não, visto que já está aqui
na Terra desde que ela tem atmosfera portanto
provavelmente assistiu à sua construção. Será que só vem
pela simples vontade de passear? Seja como for, aproveito
para lhe pedir o que me pode contar de Londres. É uma
cidade à qual eu sempre quis ir mas ainda não tive
possibilidade.
Esta foi a nona pergunta que te fiz nesta carta. Exijo
uma resposta veloz para todas elas.
Brisas e abraços
A tua amiga Maria Eolófila, 10.º C
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21
Leituras e Escritas
Bem, não quero maçá-lo mais, por isso
termino com um pedido: que me visite no meu
aniversário.
P.S: Dê também os meus cumprimentos ao
seu amigo Frio e um agradecimento por me ter
ajudado a aprender a pronunciar o “R” quando
proferi pela primeira vez o seu nome.
Sebastião Omicléfilo, 10.º B
Lamego, na primeira tarde fria de Novembro
de 2010
Queridíssimo cachecol,
As tuas riscas coloridas iluminam os dias mais
cinzentos. Passeio contigo naqueles dias em que as
folhas amarelas caem das formosíssimas árvores
espalhadas por toda a avenida.
Eras apreciado e cobiçado pelas pessoas
quando estavas na montra das lojas enrolado à volta
de um manequim. Foi assim que me seduziste. Não
me arrependo de te ter comprado, pois de facto, és
indispensável, porque me proteges daqueles
vendavais que arrancam cabelos e do gelo das noites
invernais.
Sei que ainda vou passar um longo tempo
contigo, mas quando chegarem aqueles dias mais
suaves de Primavera, terei que te arrumar. Espero
que não te aborreças naquela gaveta funda e escura,
onde te irei depositar.
Mas não te preocupes, porque esse tempo
ainda vem longe.
Um caloroso e colorido beijo.
Da tua grande amiga,
Ana Ribeiro Friorento, 10.º B
Lamego, numa tarde de Novembro de 2010
Minhas mui queridas chuteiras,
Escrevo-vos esta carta com o propósito de vos
transmitir os meus agrados, desagrados e alguns
sentimentos.
Eu, que quando cheguei à loja e vos vi, me virei
para a minha mãe e lhe disse: «São as tais, mãe!», desde
já, queria pedir-vos desculpa pelo facto de vos fazer
acordar todos os domingos de manhã para serem
violentamente caceteadas, mas essa infelizmente é a
vossa função, lamento.
Sinto-vos um pouco desgastadas, é normal, mas
ainda sois muito novas. Se bem que já quereis meter os
papéis da reforma! Por favor, tudo bem que têm uma
profissão cansativa e intensa. Compreendo que tendo três
dias úteis de trabalho por cada semana, depois do
descanso, levantar ao fim-de-semana, seja muito difícil,
mas, caramba, ainda têm muito que pisar, derrapar,
rematar, enfim, celebrar comigo os golos e,
principalmente, cooorrrer!
No entanto, não são só aspectos negativos, não.
Vós sois confortáveis, elegantes, de marca cara, e desde
que vos adquiri, que sinto um maior rendimento, o que é
excelente. Foi convosco calçadas nos meus pés que
marquei o meu primeiro golo neste novo clube. Sei que
não o viram, mas decerto que sentiram a energia com que
rematei. Que goooooolo, minhas queridas! Se juntarmos
todos os quilómetros que vocês já andaram, já teriam
dado mais de 3 voltas à volta do mundo! Bom, do meu
mundo. Infelizmente vou separar-me de vós, embora
permaneçais parceiras da minha vida .
Com mais nada para vos dizer de momento,
despeço-me com muitos mimos, adiantando-vos que em
breve terão novo habitat, o meu cantinho de recordações
especiais no sótão, pois se eu vos dou à minha mãe, de
certeza que a vossa próxima morada será o lixo.
Um sentido adeus del goleador que marcou
convosco.
Paulo, 10.º B
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Leituras e Escritas
Inventário de uma escola
Uma grande escola simétricaDois alunos a verem o tempo passarTrês vezes quatro computadores na bibliotecaO som calmo da água a correr – que bom!Uma obra barulhenta que podia ter sido feita em tempo de fériasMuitas e fatigantes escadasDuas árvores quase gémeasTrês ou mais alunos ruidosos Inúmeras uvas às quais o meu braço infelizmente não chegaSete filas de pereiras militarmente alinhadas Um colossal esforço para não adormecer numa aula maçudaDuas bandeiras de estilo medieval a drapejaremTrês auxiliares a mandarem-me sair de cima dos murosUns alunos pendurados em ramos frágeisUm cheiro incomodativo da casa de banho masculinaOutro, mas vindo da cantinaUma demasiado longa falta de internet na escolaMuito pouco papel higiénicoUma carreta vazia no jardimTodos os cacifos demasiado pequenosUm empedrado irregularO som contínuo da água mole a bater na pedra duraUns piropos repugnantesUma grande gargalhadaTrês bancos pintados da cor da esperançaDois títulos que me apetece somar: Cidades invisíveis + Os olhos da noiteVárias caras conhecidas e outras tantas por conhecerUm casal de namorados Dois rapazes que dão pontapés na língua portuguesaUm ensurdecedor grito da campainha que me faz saltar de sustoUm professor com cara de segunda-feiraUm gordinho que se empanturraUma garrafa por reciclar abandonada num cantoUma escada que vai dar ao mundo dos livros à espera de serem lidosUm ambiente agradável.
Ana, Maria, Matilde, Sebastião, 10.º B
Fátima, Simone, 10.º C
Depois de um passeio pelo recinto escolar, fez-se um inventário das impressões colhidas pelos alunos.
Os meus espaços preferidos na escola
Gosto desta escola porque tem biblioteca, bar para os alunos e vários espaços para praticar desporto e falarmos com os colegas.
Nos intervalos, costumo ir para junto de uma árvore à frente da escola para conversar com os colegas e partilhar
informações. Nos meus tempos livres, vou para a biblioteca, onde costumo realizar trabalhos. Acho que a biblioteca é um
recurso essencial nesta escola, pois vários alunos a utilizam diariamente, como é o meu caso. Se ela não existisse não
podíamos ler nem realizar trabalhos no computador, excepto se tivéssemos um em casa. Na biblioteca, utilizo a mediateca
e também requisito livros. Eles existem para isso mesmo, para serem lidos e mexidos. Já agora, não se esqueçam do
projecto Luís Silva, 7ºD
Ler+
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Acontece(u)
Desfile de Finalistas
A cidade de Lamego parou para nos receber e acarinhar, participando e apoiando o nosso Desfile, que se
realizou no dia 1 de Dezembro, pelas 14h30m. Teve início na nossa escola e termo na Avenida Alfredo de Sousa.
Alunos das escolas Escopal e Esfosol e do Colégio de Lamego uniram-se, pela primeira vez, aos alunos da
nossa escola. Desfilaram juntos, com um espírito de alegria e confraternização, numa tarde que prometeu ficar
bem viva na memória de qualquer participante. No desfile participaram, também, alunos da Escola Latino Coelho.
Juntamente com a música, a tradicional colher de pau ou as fitas,
todos nós, alunos que estamos prestes ainiciar uma nova etapa e a
prepararmo-nos para uma nova vida, levamos connosco alegria, boa-
disposição, amizade e partilha e mostramos, a toda a cidade de Lamego,
o orgulho que temos em ser lamecenses e dignos de uma educação
extraordinária e reconhecível, uma vez que, à parte das já tradicionais
brincadeiras juvenis, correspondemos e colaboramos no cumprimento
das normas e dos princípios estabelecidos pelas entidades
competentes.
O Desfile de Finalistas será, para sempre, recordado com carinho
e saudade por parte de todos aqueles que contribuíram para a sua
realização e para o seu sucesso.
A Comissão de Finalistas
Baile de Finalistas
Realizou-se, no dia 26 do mês passado, o Baile de
Finalistas que contou com a animação de um conhecido
grupo e DJ, a par da inédita e arrasadora actuação de uma
banda de música ainda não lançada, constituída por
alunos finalistas e não finalistas desta escola.
Somente quem participou neste evento
consegue descrever o ambiente vivido na noite mais
fantástica deste ano lectivo – música, animação,
companheirismo, desportivismo e muita alegria reinaram
conjuntamente na nossa escola, numa festa dedicada a
todos os alunos do 12º ano.
Com a ajuda de funcionários, professores e, pela
primeira vez, com colegas da Escopal e Esfosol, do Colégio de Lamego e, também, da Escola Latino Coelho, a
Escola da Sé organizou o baile que veio a revelar-se um enorme sucesso a todos os níveis, sobretudo no que
respeita a espírito de grupo e alegria, recebendo miúdos e graúdos da nossa cidade e de outras.
A Comissão de Finalistas quer agradecer a todos aqueles que, de alguma forma, contribuíram para que
tal noite fosse possível.
A Comissão de Finalistas
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Acontece(u)
O dia do Diploma
A nossa escola celebrou
o Dia do Diploma, no dia 9 de
Setembro, homenageando os
cinquenta e seis alunos que
concluíram, com sucesso, o 12º
ano.
O s h o m e n a g e a d o s
receberam, individualmente,
palavras de incentivo e ânimo,
de modo a conseguirem
prosseguir as suas vidas rumo a
um futuro repleto de vitórias e
conquistas.
Sessões de Esclarecimento
No início do ano lectivo,
foram realizadas sessões de
e s c l a r e c i m e n t o s o b r e a
organização e gestão do currículo e
sobre a avaliação no Ensino
Secundário. Os destinatários foram
o s a l u n o s d o 1 0 º a n o d e
escolaridade dos Cursos Científico-
Humanísticos e foram dinamizadas
pela Assessoria Pedagógica e pela
Coordenação dos Directores de
Turma do Secundário.
Recepção aos “caloiros”
No passado dia 14 de
Outubro, foi real izado um
convívio para receber de forma
mais “ca lorosa” os novos
professores do Agrupamento. Do
“menu” constou animação
quanto baste e muitos e bons
motivos gastronómicos.
No total, entre caloiros e
não caloiros, contabilizaram-se 76
convivas.
Apoios à unidade de multideficiência
A Escola Básica e Secundária da Sé vai ter uma Unidade de Multideficiência. Estas unidades destinam-se a
oferecer uma resposta educativa de qualidade a alunos portadores de deficiências, assegurando o desenvolvimento e a
integração social e escolar dos alunos e os apoios específicos ao nível das terapias, da psicologia, da orientação e
mobilidade.
A instalação desta unidade na Escola está em fase de construção. Neste momento, já são uma realidade o
percurso de acesso ao edifício com as rampas para o transporte dos alunos e uma casa de banho adaptada a estas
situações.
Também foi erigido um elevador que facilitará o acesso de alunos com dificuldades de locomoção aos pisos
superiores.
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25
Acontece(u)
Ajudar a dar Natal a quem precisa
Durante o mês de Novembro, a Henkel, em parceria com Estabelecimentos do Ensino Básico do país, recolheu brinquedos, jogos, livros de histórias, junto das crianças e dos encarregados de educação, para serem distribuídos por crianças carenciadas. No mês de Dezembro, os brinquedos serão distribuídos pelas Instituições de Solidariedade escolhidas.
Estamos de parabéns, pois a nossa Escola aderiu de braços abertos a este projecto...
A Coordenadora da EB1-Lamego,n,º2 - Maria Bernardete Almeida
O Dia Mundial do Não Fumador
No âmbito da disciplina de Área de Projecto, no dia 17 de Novembro, Dia
Mundial do Não Fumador, a turma do 12.º B realizou um conjunto de actividades,
com o objectivo de sensibilizar a comunidade escolar sobre os principais malefícios
provenientes dos consumos activo e passivo do tabaco.
Neste dia, além da distribuição de um panfleto, foi também efectuada uma
pequena exposição de imagens e a exibição de um filme.
Os alunos da turma B do 12º ano
Duas Novas Salas
Do velho se fez novo! Nas instalações das oficinas de Mecanotecnia, foram
construídas duas novas salas de aula que receberão turmas que, até aqui, trabalharam em
espaços mais pequenos. É mais uma vez, notório o esforço que está a ser feito para
melhorar as condições de trabalho de alunos e professores. Já desde o início do ano lectivo,
os alunos puderam usufruir de 10 salas de aula totalmente remodeladas, a nível do
mobiliário.
Quentes e boas!
No passado dia 11 de Novembro, foi feito o
Magusto do Agrupamento. No convívio, não faltaram
as castanhas e a boa disposição também não.
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Conselho Geral
Reunião de 20 De Julho de 2010
Transmissão de várias informações de carácter geral.
Aprovação do cronograma temático das reuniões do Conselho Geral.
Aprovação do documento emanado do Conselho Pedagógico relativo aos princípios e critérios
gerais para elaboração de horários.
Aprovação da proposta relativa ao pedido da Vereadora do Pelouro da Educação e dos Assuntos
Sociais da Câmara Municipal de Lamego, Doutora Marina Valle, no sentido das aulas terem início
às 8 horas e trinta minutos, em vez das 8 horas e quinze minutos inicialmente previstas e
aprovadas em Conselho Pedagógico, de forma a estarem em conformidade com os horários das
restantes escolas da cidade.
Aprovação da minuta da acta nº3, relativa à tomada de posição do Conselho Geral manifestando
a sua discordância no tocante à decisão da DREN em instalar uma unidade de multideficiência no
edifício principal da escola sede do Agrupamento, sem satisfação das contrapartidas pretendidas
pela escola ao nível dos espaços físicos.
Propostas do Conselho Geral:
ü Aplicação rigorosa do consignado no art.º 6.º -A do Despacho 11120-B/2010.
ü Adopção de um novo modelo de acta sendo o conteúdo de cada reunião exarado, através dos
seguintes itens: uma síntese clara, objectiva e rigorosa das intervenções realizadas a propósito de
qualquer tema, terminando com a qualidade de decisão tomada e apresentada em caixa de texto.
ü Criação de grupo de trabalho constituído por representantes dos Departamentos
Curriculares, um Encarregado de Educação e um aluno, a integrar o Projecto Mediação de
Conflitos, que pretende educar para o saber estar e ajudar na gestão da conflitualidade, no seio da
comunidade escolar. Esta proposta advém da ocorrência cada vez mais frequente de diferentes
tipos de conflitos no meio escolar.
ü Atribuição de nome de patrono que melhor identifique a nossa escola, respeitando o seu
património histórico, educativo e cultural e a região em que se insere. A escola como qualquer
instituição/organização deverá ter uma referência, algo com a qual se possa identificar.
ü Criação do Dia do Professor, a nível local, (actividade já integrada no plano anual de
actividades do nosso agrupamento) a dinamizar pelo município e alargado a todas as escolas do
concelho de Lamego, num dia a definir pela Câmara Municipal, como forma de celebrar e valorizar
o professor.
A Presidente do Conselho Geral, Dalila Carvalho
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Palavras do Director
Uma escola inclusiva?
Na última edição do Publique-Se, em reflexão
sobre a gratuitidade da educação como conquista do 25
de Abril, defendi a importância de uma muito mais
exigente responsabilização dos alunos e das famílias, no
sentido da preservação desse bem face aos sinais de
degradação económica e financeira do país, que já na
altura se percepcionavam a olhos vistos.
Defendi então, tal como o defendo hoje, até
porque há uma maior exigência na responsabilização dos
alunos e das famílias para que os resultados do sucesso
educativo justifiquem os custos do investimento público
em recursos, pois é sabido que para os governantes a
educação é uma bandeira política, quando dá jeito, mas
rapidamente se transforma no alfa e ómega de todos os
males quando convém que seja vista como um factor de
despesa e não de investimento, na hora de reduzir custos
de funcionamento do sistema.
Se, quanto ao papel da famílias e dos seus filhos,
deve caber ao Estado, em primeira mão, um papel de
regulador muito mais activo do que aquele que tem tido,
porque se acomoda muitas vezes em intervenções
incongruentes, que apenas acentuam a sua fragilidade,
em vez de criar mecanismos legais verdadeiramente
responsabilizantes, a exemplo do que já acontece no
Reino Unido, quanto a nós, professores, também não
ficaria mal a reavaliação da nossa quota-parte de
responsabilidade pelo ónus do custo que a gratuitidade
da educação tem no erário público. Não raras vezes
temos sido, ao longo da nossa carreira, agentes activos,
pelas decisões que tomamos, do agravamento do valor
da factura que a educação de muitos alunos custa ao
Estado.
Num contexto ambiental marcado por processos
acelerados de permanente inovação, por forma da
revolução tecnológica a que se assiste, e a que aderimos
cada vez com mais apetência, parece ser no plano da super-
estrutura que reside a maior resistência à aceitação e
compreensão de uma nova matriz educacional. Convivemos
bem com a diferença, com a incapacidade, com as opções de
interesses diferentes, temos equipamentos tecnológicos
acessíveis a todos, sem excepção, temos turmas com alunos
com necessidades educativas especiais e professores para os
apoiar, temos instalações que se vão adaptando para o
efeito, criamos ofertas formativas diferenciadas, vestimos o
conhecimento que transmitimos com uma roupagem
cultural, abrimo-nos às portas da velha Europa… oferecemos
novas oportunidades aos que perderam a primeira, somos
uma escola de saber, somos uma escola de projecto, somos
uma escola cultural, mas será que já somos uma escola
inclusiva?
Todos nós a proclamamos no nosso discurso do
dia-a-dia, mas poucas vezes a praticamos ou, quando o
fazemos, temos dificuldade de nos desligar da matriz
fundadora da escola que nos formou, em que o “aluno que
não sabe tem de reprovar”. Por mim, prefiro muito mais a
premissa do “aluno que não sabe tem de aprender”.
Enquanto assim não for, não poderemos falar de uma escola
verdadeiramente inclusiva. Mudar este padrão pode bem
ser o nosso desafio para o futuro próximo.
Carlos Dinis Marques de Almeida
Director
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Comemorações
Centenário da República Portuguesa
No dia quatro de Outubro, por volta das nove e quarenta minutos,
saímos das salas de aula, um pouco mais cedo que o habitual, e dirigimo-nos,
acompanhados dos professores que estavam naquele momento com a turma,
para o campo atrás do ginásio. Uns sentados nas bancadas, outros formando a
bandeira, no meio do campo. Vermelho, amarelo e verde. As cores da bandeira
da República Portuguesa. Esta imagem policromática constituída pelos alunos
do ensino básico que envergavam t-shirts ou camisolas de uma das três cores,
ia ganhando contornos e, por fim, estava definida.
Com muita honra, segurei e hasteei o mais alto que conseguia, o
símbolo desta centenária República: a bandeira nacional. Pouco depois, ouvia-
se o hino, “A Portuguesa”. De pé e em conjunto cantámo-lo, em uníssono.
Regressámos, depois às actividades lectivas, alegres e felizes com tão
republicana celebração!
Paulo Lamelas, 11º D
Na comemoração do centenário da implantação da República, o nosso agrupamento não
poderia deixar de passar esta data em branco. Na escola sede, foi “humanizada” a bandeira
nacional e foi ouvido o hino. O Centro Escolar e a Escola Básica nº 2 também comemoraram a
data, com exposições de trabalhos feitos pelos alunos e com a divulgação à comunidade
escolar de um desdobrável.
No nosso agrupamento, estes cem anos não poderiam passar sem comemoração!
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Comemorações
TRADIÇÕES ANGLO-SAXÓNICASNo dia 27 de Outubro, na escola sede festejou-se, como habitualmente,o
Halloween. Abóboras e cartazes alusivos decoraram o átrio da escola. Mais uma
vez, esta tradição anglo-saxónica fez as delícias dos nossos alunos, especialmente
dos mais pequeninos, que apreciam as bruxas, os fantasmas e os esqueletos a
passearem-se assustadora e fantasmagoricamente, por todo o lado.
TRADIÇÕES DA NOSSA TERRA
O mês de Novembro inicia-se com duas celebrações cristãs, inscritas na cultura
tradicional da nossa terra. No dia um celebra-se o dia de Todos os Santos e no dia dois celebra-
se o dia dos Fiéis Defuntos. Segundo as pessoas mais velhas da nossa terra, estes dias já se
celebram há muito tempo. Isto significa que foi passando de geração em geração a vivência
destes dias nas comunidades cristãs.
É habitual ir ao cemitério visitar as campas. Antigamente, esta visita fazia-se apenas no
dia dois, mas, agora, devido ao feriado do dia um, a maior parte das pessoas fá-lo neste dia.
Colocam-se flores e velas nos jazigos, mandam-se celebrar missas pelos familiares defuntos e
pelas almas do purgatório e reza-se pelos mortos, mais do que em qualquer outra altura do
ano.
Por estas razões, nas nossas terras, o mês de Novembro é chamado “mês das almas”.
Joana, Ricardo e Sara, 11º A
OUTRAS TRADIÇÕES
Na mesma data, em algumas terras de Espanha e no México, representa-se a peça Don Juan
Tenório de José Zorilla. Parece completamente descabido celebrarem-se os mortos com um texto cuja
personagem principal é um sedutor incorrigível? Mas faz sentido, porque na segunda parte da peça, a
acção decorre no cemitério, onde o protagonista ceia com a estátua de um homem, pai de uma mulher
seduzida, assassinado pelo próprio Don Juan. No final, este convidado de pedra arrastará o homicida para
o Inferno. Deste modo, vinga-se, pessoalmente, o ofendido, castiga-se Don Juan, pelos crimes de burlador
de mulheres, de assassínio e – sobretudo – de ofensa aos mortos. Há notícia de que, no princípio do século
XX, esta peça também se representava nalgumas localidades de Portugal, neste dia e com a mesma
finalidade religiosa: a sacralidade dos mortos.
Já pensaste que é sempre no dia 1 de
Novembro que se faz o Peditório Nacional da
Liga Portuguesa Contra o Cancro ?
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Entrevista
A Professora de Educação Especial ( Maria do Céu Gregório, entrevistou a mãe de uma aluna de 12 anos que é portadora de uma Encefalopatia Mitocondrial .
Unidade de Apoio Especializado à Multideficiência),
Professora Céu - O que é para si uma escola para todos?
Mãe da Beatriz- Uma escola para todos é a melhor solução de inclusão na sociedade. Não é correcto nem é
certamente a melhor solução separar as crianças com aprendizagens diferentes de crianças ditas
“normais”. Todos temos dificuldades de uma ou outra maneira, com ritmos diferentes, sendo profícua a
presença de meninos com necessidades especiais para ajudar no crescimento e descobrir as diferenças.
Todos somos diferentes mas nem todos aceitamos as nossas diferenças. Adultos ou crianças deviam
conviver mais de perto com todas as realidades.
Uma escola que funciona a pensar na integração de todos e não só de alguns é uma escola que traz
benefício não só para os alunos, pais e família, mas também para toda a sociedade onde está inserida.
Todos ganham!
Professora Céu - Sente que a sua filha está numa dessas escolas?
Mãe da Beatriz - Sem sombra de dúvidas. Esta escola é dos melhores exemplos de inclusão. As actividades
são feitas em conjunto com as várias turmas.
A importância de uma escola aberta é um ponto fundamental no bem-estar dos nossos filhos e, se os
nossos filhos estão a sentir-se bem na escola, nós também estaremos bem e mais tranquilos.
Professora Céu - Acha que a escola ainda pode fazer mais por essas crianças? O quê?
Mãe da Beatriz- A escola da Beatriz é para mim, sem dúvida, um exemplo de uma boa escola. Claro que,
como em tudo o que fazemos, há sempre coisas que podem ser melhoradas.
Na minha opinião, o que seria preciso para responder a uma necessidade de ajuda às mães, passaria pelo
funcionamento mais alargado do horário diário, bem como o encurtamento do período de férias escolares,
recorrendo à contratação de mais recursos humanos. Isso seria uma ajuda grande para muitas mães que
trabalham, que se vêem a braços perante esta situação.
A escola é uma grande ajuda para nós, se ela funcionar dentro das nossas necessidades.
Professora Céu - Em que é que a escola tem contribuído para a sua tranquilidade como mãe?
Mãe da Beatriz - No início do ano, tal como tinha prometido, levei a minha filha para a escola. Fui convidada
a ficar na sala e fui-me apercebendo do cuidado e carinho com que mimavam a minha filha.
Durante a minha presença fui questionada sobre os comportamentos dela, alertando as docentes que
quando estava a protestar seria para chamar a atenção ou estava mesmo desconfortável; as professoras
perguntavam se era assim que ela mais gostava ou era da outra maneira, enfim uma série de dúvidas de
quem não a conhece, mas que tem interesse em conhecer. Assim, dia após dia, eu fui deixando a Bea sem
me sentir aflita (preocupada fico sempre, mesmo quando a deixo em casa com alguém da família, aflita
não).
Sempre que deixo a minha menina na escola, saio a saber que ela não podia estar melhor. Tem umas
professoras que sinto que a adoram, umas auxiliares fantásticas, uns funcionários prestativos, está
integrada com os outros meninos, o que contribui para o seu desenvolvimento cognitivo, pois o contacto
com outras crianças estimula-a muito.
Não há nada melhor para uma mãe saber que os seus filhos estão a ser bem tratados quando estão longe
dela.
A diferença vivida de perto
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Entrevista
Professora Céu - Que perspectivas tem para o futuro em relação à sua filha?
Mãe da Beatriz - Viver um dia de cada vez, dar um passo depois do outro sem correr, aproveitar cada segundo, dar
valor a pequenas coisas, olhar só o presente, agradecer cada conquista, lutar em cada obstáculo, ultrapassar todas as
dificuldades, conseguir mostrar que somos todos diferentes... e um sem número de preocupações, de projectos a
curto e não a longo prazo, é essa a minha expectativa para o futuro da minha filha. O futuro dela é uma vitória, de
cada dia, de cada conquista, de cada batalha. É certamente por isso que tudo tem um sabor mais especial.
Tudo o que é conseguido com esforço tem mais valor, e as conquistas da Bea têm um valor que poucos podem ter o
prazer de sentir.
Professora Céu - Sente que a sua filha é feliz?
Mãe da Beatriz- Não tenho qualquer dúvida ao dizer que a Beatriz é muito feliz! É uma menina muito amada por
todos e uma verdadeira lutadora. Lutou sempre por conseguir superar a doença, e a força da sua luta, as conquistas e
o amor que lhe é dado, fazem dela uma criança feliz!
Equipa do Ensino Especial da Sala de Multideficiência da EB1 – Lamego nº2
A pessoa portadora de Perturbações do Espectro do Autismo tem uma forma muito peculiar de compreender os outros e tudo o que a rodeia. Só através do esclarecimento e da informação é que poderemos abrir as portas que permitam que todos pertençamos ao mesmo mundo. Comecemos por conhecer as realidades que a criança com Autismo gostaria que os outros soubessem:
Já agora, sabia que...
Antes de tudo eu sou uma criança.
A minha percepção sensorial é desordenada.
Eu sou um "pensador concreto”. Não consigo fazer abstracções.
Oriento-me melhor se tiver pistas visuais.
Tenha paciência com o meu vocabulário limitado.
Diga-me o que posso fazer em vez de dizer só o que eu não
posso fazer.
Ajude-me nas interacções sociais.
Tente descobrir o que provoca a minha perda de
controlo.
Grupo de Educação Especial
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Agrupamento de A a Z
Aumente o abecedário do Agrupamento. O leque de possibilidades é imenso, por isso dê asas à sua imaginação!
Seguindo os exemplos já dados, participe criativamente no dicionário do Agrupamento.
Alunos - _______________________________
Biblioteca - cerca de 8000 livros à sua espera…
Cantina - a boa educação vê-se à mesa…
Disciplinas - há disciplinas e disciplina…
Estudar - _______________________________
Física - _______________________________
Giravolei - _______________________________
Horários - é preciso cumpri-los…
Intervalo - _______________________________
Jogar - também é preciso…
Leccionar - _______________________________
Monitor - atenção! Alguém pode estar do outro lado…
Números - ai! A Matemática!!!!
Óptica Ocular - existe na escola o Curso Profissional de…
Professores - _______________________________
Quadros - rectângulos, triângulos…
Reprografia - _______________________________
Secretaria - _______________________________
Tecnologias - aposta no futuro!
União - faz a força!
Voleibol - _______________________________
Xadrez - existe o clube na escola…
Zelo - é um dever de todos!
Adriana, Daniela, Ívan e Marta, 12º A
Agrupamento de A a Z
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Sabia que...
Vamos à (re) descoberta do nosso Agrupamento. Temos a certeza de que é um aluno atento, mas há
pormenores que lhe poderão ter escapado. Verifique ao que esteve atento ou ao que não prestou
tanta atenção. No final, poderá classificar o seu grau de atenção e passar a prestar mais atenção a tudo
o que o rodeia.
...na escola sede,
existem na biblioteca cerca de 8000 livros
cerca de 420 alunos frequentam o bar da escola diariamente
existem 432 cacifos
1986 foi o ano da construção
no ano lectivo passado, 88 alunos entraram para o quadro de excelência e dois para o quadro de valor
há 92 alunos finalistas
se gastam cerca de 10 caixas de giz com 100 paus cada uma, por ano
há 35 salas de aula
diariamente, se tiram cerca de 2000 fotocópias na reprografia
existem 13 clubes em funcionamento se servem cerca de 650 refeições por dia na cantina
o aquário está colocado no átrio há 8 anos
...na EB1 de Lamego,
a Unidade de Apoio à Multideficiência é frequentada por nove alunos
170 alunos frequentam o Primeiro Ciclo e 36 o Pré-Escolar
há 8 salas de aula
há 1 sala onde os meninos almoçam, sendo as refeições fornecidas pela APITIL.
...no Centro Escolar Lamego Sudeste,
há 191 alunos.
as luzes apagam e acendem sozinhas
há quadros interactivos em todas as salas
há muitos espaços envidraçados que deixam entrar bem a luz natural
há baloiços, escorregas e balancés no recreio
há muita relva onde podemos brincar.
Adriana, Daniela, Ívan, Marta, 12º A e alunos do Centro Escolar e EB1 de Lamego, n.º2
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Pensamentos, palavras, actos e emoções
Em Portugal existem duas abordagens
diferentes na investigação sobre a violência na escola.
A primeira está centrada na indisciplina, tomando
como ob jecto as d i ferentes s i tuações e
comportamentos (sejam violentos ou não) que não
estão em conformidade com as regras de carácter
escolar e social vigentes em cada escola. A segunda
abordagem foca-se na violência como um fenómeno
específico, realçando o seu carácter social e
psicológico.
A violência na escola manifesta-se num
conjunto vasto de comportamentos anti-sociais
(agressões, roubo, vandalismo, opressão ou exclusão
social) que podem ser desencadeados por alunos ou
por outros elementos da comunidade escolar.
Normalmente estão associados a baixos níveis de
tolerância, a dificuldades no desenvolvimento moral e
na auto-estima tanto das vítimas como dos
agressores. O fenómeno da violência está também
intimamente associado aos princípios fundamentais
da democracia e à defesa dos direitos humanos.
O problema do Bullying - "maltrato entre
iguais" - pode ser visto como um aspecto particular da
violência na escola que, segundo a definição proposta
por Olweus (2000), ocorre "quando um aluno ou uma
aluna são expostos, repetidamente e durante um
período de tempo, a acções negativas por parte de um
ou mais alunos". A designação "maltrato entre iguais"
deve ser usada quando existe uma relação assimétrica
de poder entre alunos. Este tipo de agressões pode ser
levado a cabo, quer por um aluno individualmente,
quer por um grupo.
A Violência na Escola
As principais causas parecem ser psicológicas.
Vulgarmente, tanto as vítimas como os agressores
manifestam baixa auto-estima e têm um fraco poder
de influência nas relações interpessoais com os pares.
As vítimas, normalmente, não têm amigos,
apresentam uma aparência física mais frágil do que a
dos seus pares e são muito protegidos pelos pais
(principalmente pelas mães). Normalmente, os pais
dos agressores e das vítimas não estão ao corrente da
situação e isto torna-a mais problemática.
Convém também fazer referência a outros
tipos de violência que afectam a escola, como seja os
grupos organizados ou gangs. Nestes casos, as causas
parece estarem, normalmente, associadas a
problemas económicos, sociais e étnicos, como
famílias disfuncionais e desestruturadas, pobreza,
racismo ou outros tipos de discriminação sistemática,
e modelos sociais violentos propagados pelos media.
Em Portugal, tal como em outros países, as
raparigas são com maior frequência vítimas de
agressões indirectas (como seja a exclusão social,
rumores menos positivos, entre outras) enquanto os
rapazes são mais frequentemente vítimas de
agressões físicas e de ameaças.
A violência nas escolas está à vista de todos. Não acontece só aos outros. Nós
também podemos sofrer com ela. Caso conheças alguma situação de
violência na escola, não fiques indiferente. A atitude correcta a tomar será
alertares os teus professores e familiares e não pactuares com os agressores.
Pedro Reis, psicólogo
Amado, J. & Freire, I. (2005), “Definições, incidência e causas da violência em Portugal”; Prevenção da violência nas escolas. Disponível em:
http://www.bullying-in-school.info/pt/content/contexto/violencia-na-escola/portugal-texto-integral.html. Acesso em: 15/ 11/ 2010.
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Divulgação
PARLAMENTO DOS JOVENS
À semelhança dos anos anteriores, o nosso Agrupamento inscreveu-se na actividade Parlamento dos Jovens, que é uma iniciativa institucional da Assembleia da República. Este programa tem como objectivo promover a educação para a cidadania e o interesse dos jovens pelo debate democrático, com respeito pela diversidade de opiniões. O tema escolhido este ano é "Violência em meio escolar".
Numa primeira fase, na Escola, após a formação de listas com 10 alunos, com as medidas propostas, procede-se à eleição dos deputados para a sessão escolar a realizar no dia 21 de Janeiro. Nesta sessão, será elaborado um Projecto de Recomendação do Agrupamento e serão eleitos dois ou três deputados à Sessão Distrital. Numa segunda fase, em Castro Daire, reunir-se-ão os deputados eleitos nas diferentes escolas para aprovar as recomendações a submeter à Sessão Nacional do Parlamento dos Jovens e eleger os respectivos representantes. E, na terceira fase, na Assembleia da República, reunir-se-ão os deputados dos diferentes distritos para produzir as recomendações finais sobre o tema.
A participação do Agrupamento, neste projecto, proporcionará aos nossos jovens a oportunidade de analisarem e debaterem o tema proposto, bem como levarem à Assembleia da República as medidas que considerem contribuir para a prevenção da violência em meio escolar.
Participa e torna-te um verdadeiro deputado!
Rui Rodrigues, Coordenador do Projecto
Participa nas actividades!Deixamos-te aqui alguns exemplos das muitas iniciativas levadas a cabo pelo e no Agrupamento.
Apresentação da peça Viva a República, no mês de Fevereiro, no Teatro Ribeiro Conceição
Comemoração do Dia de S. Valentim, no dia 14 de Fevereiro
Semana da Leitura, na segunda semana de Março
Dia Mundial da Poesia, no dia 21 de Março
Simulação de um julgamento no Tribunal Judicial de Lamego, no mês de Março, integrado no programa «Faça-se
Justiça!», cuja temática é «A violência no namoro».
Título: PUBLIQUE-SE
Tiragem: 600 exemplares
Publicação: Dezembro de 2010
Propriedade: Agrupamento de Escolas da Sé
Av. D. Egas Moniz – Quinta da Cerca
5100- Lamego
Telefone: 254 600 280
Fax: 254 615 079
Email: aves.jornal@gmail.com
Coordenação: Helena Maria Sebastiana e Maria Filomena
Design Gráfico: Áurea Vaz Rodrigues
Colaboradores Permanentes: Cristina Teixeira, Cristina Zagalo, Helena Gama, José Francisco, Simão Cardoso e alunos do Clube de Leitura e Escrita
Colaboradores: Professores e Alunos do Agrupamento
Ficha Técnica
Divulgação
DIVULGAMOS MAIS UM CONCURSO A NÍVEL NACIONAL
Vítor Sequeira, 12ºA
satO se F saoB aj- e sde
Publique SEa r t alo ocd sEa e da a diC nomu
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