flores e o sistema reprodutivo sexuado

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ORGANOGRAFIA VEGETAL

Thiago de Ávila Medeiros

Contatos:

botanicatam@yahoo.com.br

http://pt.slideshare.net/thiagoavilamedeiros

https://www.facebook.com/thiagoavilamedeiros

https://faculdadessaofose.academia.edu/Thiago%C3%81vilaMedeiros

Rio de Janeiro/RJ.

AULA 3

FLORES E O SISTEMA REPRODUTIVO SEXUADO

Rio de Janeiro/RJ.

REPRODUÇÃO SEXUADA NAS ANGIOSPERMAS

MORFOLOGIA FLORAL

SISTEMAS SEXUAIS

ATRATIVOS E RECURSOS FLORAIS

POLINIZAÇÃO

Flores Processo sexual

Organizadas em regiões com diferentes estruturas e funções;

Organização fechada;

Diferentes tipos de estruturas têm diferentes funções.

Angiospermas

Saco embrionário altamente reduzido,

que se desenvolve dentro do óvulo que,

por sua vez, está incluído no carpelo

Tubo polínico, que se desenvolve a partir

dos micrósporos, que são produzidos nos

sacos polínicos dos estames

Gametófito

feminino

Gametófito

masculino

Curso da evolução vegetal Domínio do esporófito

sobre o gametófito

Os micrósporos devem ser transportados para a superfície do

carpelo a fim de que possam emitir os tubos polínicos, que,

então, crescerão através do carpelo até o óvulo.

Funções primárias

Desenvolvimento dos óvulos e das

sementes

Desenvolvimento e liberação dos grãos de

pólen

Recepção e condução do gametófito

masculino através do carpelo

Funções secundárias

Proteção dos estames e dos carpelos

Garantia da polinização

Elaborações diversas que conduzem a um

balanço flexível entre autofertilização e

fertilização cruzada

Saco polínico

estigma

Ação de animais ou

de agentes abióticosPOLINIZAÇÃO

estigma

Óvulo

Interações fisiológicas e

citológicas entre o

gametófito (tubo polínico) e

o esporófito (carpelo e

óvulo)

FERTILIZAÇÃO

Ludwigia leptocarpa

FERTILIZAÇÃO: O pólen, ao atingir os órgãos reprodutores

femininos da flor, germina, emitindo um tubo (tubo polínico) que leva o

gameta masculino até o óvulo, onde ocorrerá a fertilização

Como consequência das funções

primárias, cada espécie de

Angiosperma com reprodução sexuada

tem estames e carpelos, às vezes juntos

(flores bissexuais, perfeitas ou

hermafroditas), às vezes separados

(flores unissexuais).

Melastomataceae

Flor feminina

Flor masculina

Sa

gita

ria sp

. (Alism

ataceae)

Hermafroditismo

A maioria das Angiospermas apresenta apenas flores bissexuais.

Flores hermafroditas Polinização biótica

Importante avanço nas primeiras Angiospermas

Eficiência na deposição e recepção de pólen

Presença de órgãos produtores e receptores de

pólen na mesma flor

Pressões seletivas para reduzir a interferência

entre as funções de doação e recepção de pólen

e para favorecer a fertilização cruzada

Separação temporal

Dicogamia

Separação espacial

Hercogamia

HERCOGAMIA – as estruturas sexuais estão espacialmente separadas na

flor.

Cyp

ho

ma

nd

rasp

Psidium sp.

Salvia

DICOGAMIA – as

estruturas sexuais

estão

temporalmente

separadas na flor.

Fase masculina Fase feminina

Tocoyena bullata

Tocoyena bullata

Jatropha podagrica

J. gossipifolia

MONOICIA: Flores masculinas e femininas num mesmo

indivíduo

DIOICIA

- Cerca de 6% das Angiospermas (exceções: florestas tropicais - 9 a 11% e ilhas

oceânicas – 12 a 27%);

- Poucas famílias são inteiramente dióicas;

- Garante a fertilização cruzada, mas somente metade da população produz

sementes;

- Origem polifilética, secundariamente, das hermafroditas, órgãos vestigiais.

Padrão floral

Transportador de pólen

Abiótico: vento

ou água

Biótico: insetos e

outros animais

Pólen aleatoriamente

distribuído e acidentalmente

capturado pelo estigma

Pólen seletivamente

dirigido para o seu

“alvo”, através das visitas

de um animal de uma flor

para outra

Polinização Anemófila Vento é o vetor do pólen

Tipo dominante de polinização abiótica

Flores anemófilas:

Pequenas e inconspícuas, pétalas reduzidas;

Não produzem néctar, nem odor;

Anteras e estigmas livremente expostos a correntes de ar;

Predominam flores unissexuadas, com espécies monóicas e dióicas.

Maior número de flores estaminadas (racemos pêndulos) ou flores

com filetes longos (muitas vezes pêndulos); deiscência explosiva por

ocasião de ventos fortes

Inflorescência Zea sp.

Deiscência das anteras regulada de modo a coincidir com condições

climáticas de calor e baixa umidade – ótimas para dispersão dos grãos

de pólen;

Flores precedendo a fase de emissão foliar, redução das superfícies

foliares favorecem a redução das áreas de filtração do

pólen.

Acer sp.

Quantidade de pólen liberado eficiência da polinização

Pólen pequeno (20 a 40micras),isolado;

Exina lisa ou pouco esculturada;

Ausência de cobertura lipídica.

Flores femininas

Uniovuladas, com estigmas exteriorizados, ramificados ou plumosos

Ricinus

Condições que o sucesso da anemofilia

*Espaçamento relativamente próximo de plantas compatíveis

* Estrutura vegetal relativamente aberta, minimizando a filtração do pólen por superfícies não estigmáticas

* Velocidade do vento dentro de uma média aceitável, com baixa turbulência

* Umidade relativamente baixa e pouca probabilidade de chuvas

* Sinais ambientais confiáveis capazes de coordenar a floração

Florestas temperadas decíduas, pradarias, estepes e savanas

Maiores freqüências de anemófilas

POLINIZAÇÃO BIÓTICA

Introdução de um segundo organismo na seqüência de

eventos da polinização = agente ou vetor de pólen

Estabelecimento de relação íntima entre agente e a flor

a ser polinizada Recompensa Floral

Visitas = parte da atividade dos polinizadores

ATRATIVOS VISUAIS - CORES

A luz é um gradiente de comprimentos de onda e as subseções deste gradiente

aparecem como cores diferentes.

A cor é um sinal capaz de ser associado, pelos visitantes florais, ao alimento ou

outros recursos e à probabilidade ou dificuldade de removê-los

Mandevilla fragans

Anemopaegma chamberlayni

Adenocalymma sp.Arrabidaea conjugata

Guias de néctar invisíveis

Padrão floral em luz

visível

Padrão floral em luz

ultra-violeta

Bilbergia amoena Euphorbia sp.

FLOR / BLOSSON

Clerodendron sp.

Bombacaceae

Lantana sp.

Tibouchina sp.

Antese diurna

Antese noturna

Dichorizandra thyrsiflora Capparis flexuosa

Besouros, moscas, vespas, abelhas, borboletas, mariposas, vespas, beija-flores

Mariposas e morcegos

Besouros, abelhas fêmeas (larvas)

Besouros e morcegos

Abelhas fêmeas - Centris e

Epicharis (larvas)

Abelhas - Euglossa

e Trigona

FLORES E O SISTEMA REPRODUTIVO SEXUADO

Disciplina: Organografia vegetal

Thiago de Ávila Medeiros

Rio de Janeiro

MUITO OBRIGADO!

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