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ÍNDICEÍNDICE................................................................................................................................................1
Indice das ilustrações e tabelas..........................................................................................................2
1.INTRODUÇÃO..................................................................................................................................3
2. O QUE É UM MANGAL? TERRA OU MAR?......................................................................................4
2.1 HISTÓRIA......................................................................................................................................4
2.2 EVOLUÇÃO....................................................................................................................................5
2.3 A DISTRIBUIÇÃO GEOGRÁFICA DO MANGAL................................................................................6
3. A BIOLOGIA DOS MANGAISUES......................................................................................................7
3.1 TAXONOMIA E GENÉTICA.............................................................................................................7
3.2 MORFOLOGIA E ANATOMIA.........................................................................................................8
3.2.1 A ANATOMIA DAS RAÍZES..........................................................................................................8
3.2.2 ANATOMIA DOS TRONCOS........................................................................................................9
3.2.3 ANATOMIA DAS FOLHAS...........................................................................................................9
3.2.4 ANATOMIA DAS SEMENTES E DAS PLANTAS JOVENS (REBENTOS)..........................................10
3.2.5 FISIOLOGIA (A REGULAÇÃO DO SAL).......................................................................................10
3.2.6 REPRODUÇÃO, DISPERSÃO E COLONIZAÇÃO...........................................................................11
4. A FAUNA DESTE ECOSSISTEMA.....................................................................................................12
4.1 A IMPORTÃNCIA ECOLÓGICA E ECONÓMICA DO MANGAL........................................................13
6. ECOSSISTEMA CONDENADO?.......................................................................................................14
6.1 O MANGAL, ECOSSISTEMA EM PERIGO: PRESSÃO ANTRÓPICA..................................................14
6.2 O QUE FAZER PARA PROTEGER E PRESERVAR ESTE ECOSSISTEMA ÚNICO E FRÁGIL?................15
7.ANÁLISE SWOT APLICADA AOS MANGAIS.....................................................................................16
8.CONCLUSÃO..................................................................................................................................16
GLOSSÁRIO.......................................................................................................................................17
BIBLIOGRAFIA...................................................................................................................................20
BIBLIOGRAFIA ESPECIFICAESPECíFICA..............................................................................................20
1
ANEXOS............................................................................................................................................21
Uma curiosidade..............................................................................................................................28
Gostava de discutir a curiosidade
Indice das ilustrações e tabelas
IlustraçãoFig. 1 - Distribuição Geográfica dos Mangais........................................................................22
IlustraçãoFig. 2 - Hibiscus Tiliaceus.......................................................................................................25
IlustraçãoFig. 3 - Barringtonia acutângula............................................................................................25
IlustraçãoFig. 4 - Avicennia...................................................................................................................25
IlustraçãoFig. 5 - Rizophora..................................................................................................................26
IlustraçãoFig. 6 - Salinidade..................................................................................................................26
IlustraçãoFig. 7 - Perioftalmo...............................................................................................................27
Tabela 1- Espécies de mangaisues, taxonomia e a sua distribuição global...........................................33
2
1.INTRODUÇÃO
Foi-nos pedido pela Professora Doutora Ana Ramos Pereira, da cadeira de
Análise de Ambiente Físico, a elaboração de um trabalho cujo tema era livre desde
que respeitássemos a condição de analisar qualquer ambiente.
A nossa escolha recaiu sobre o ecossistema das Florestas de Maré – Os
Mangais.
O mangal é um ecossistema muito dinâmico, talvez o ecossistema mais
dinâmico de todos, mas isso não significa que tenha sido muito estudado e, por
conseguinte, seja muito bem conhecido. Nessa medida, a sua enorme importância
nos seus múltiplos aspectos, só agora começa a ser verdadeiramente
compreendida.
Assim a escolha, o desenvolvimento e a apresentação deste tema não foi
fácil, mas também não impediu que o concretizássemos.
Entendemos que por ser um ecossistema muito frágil, devia ser trazido à
ribalta, para que tal como nós aprendemos ao longo da sua elaboração, os nossos
colegas tivessem conhecimento da sua existência e enriquecessem mais os seus
conhecimentos.
Consideramos importante para o bom desenvolvimento de um geógrafo,
analisar e estudar estes ecossistemas tão necessários e ao mesmo tempo tão
frágeis.
A informação recolhida através da internet e de um trabalho científico
serviram de base para a elaboração deste trabalho. A pesquisa demorou algum
tempo e a informação obtida encontra-se em Inglêsinglês, tendo sido necessário
traduzi-la para Portuguêsportuguês, isto porque considerámos ser informação
fidedigna e de alto valor científico.
Assim, vamos proceder ao desenvolvimento do nosso trabalho.
2. O QUE É UM MANGAL? TERRA OU MAR?
3
Os manguaises são um grupo muito diverso de árvores não relacionadas
umas com as outras, como as palmeiras, arbustos, plantas trepadeiras ou
rastejantes de caule delgado e fetos, que partilham a capacidade de viverem em
solos alagadiços e salinos sujeitos a uma inundação regular. São plantas altamente
especializadas que desenvolveram adaptações excepcionais em relação às
condições ambientais únicas, nas quais podem ser encontradas.
São um grupo de, aproximadamente, 80 espécies de manguesmangais, que
podemsão encontrar-sedas por todo no mundo. Na maioria das vezes aparecem em
áreas costeiras abrigadas, tropicais e intertropicais, sujeitas à influência das marés.
Uma área influenciada pela maré pode ser interpretada como sendo uma
linha de costa inundada pelos extremos das marés ou pode referir-se, de uma forma
muito mais ampla, às comunidades das margens dos rios aonde as marés provocam
alguma oscilação no nível da água mas não alteram a salinidade??. Por esse motivo
os mangais podem ser encontrados não só a habitar as extensas áreas rasas de
lodo ou terras lamacentas sob a influência das marés, mas também ao longo das
margens dos rios num ambiente de água doce e não salobra.
Os manguaises podem ser divididos em dois grupos distintos, os exclusivos e
os não exclusivos. O grupo dos manguesmangais exclusivos é o maior grupo,
compreendendo cerca de 60 espécies e, estes mangues estão confinados às áreas
“entre-marés”, não sendo encontradas dentro de nenhum outro tipo de comunidade
vegetal. As restantes 20 espécies de plantas consideradas como manguesmangais
são as espécies não exclusivas e não estão limitadas ao ambiente típico do mangal,
sendo muitas vezes encontradas em áreas mais terrestres (def) e mais secas. Como
exemplos destes manguesmangais não exclusivos podemos referir as espécies
Hibiscus tiliaceus e Barringtonia acutangula.
2.1 HISTÓRIA
Os mangais são conhecidos e estudados, ainda que muito superficialmente,
desde tempos muito recuados. Os registos escritos mais antigos de descrições
sobre a árvore Rhizophora do mar Vermelho e do golfo Pérsico datam de antes de
4
Cristo. No entanto, só no século XX é que se deu uma verdadeira explosão de
interesse relativamente a esta floresta e a este ecossistema.(cá está)
Os “mangais” têm um elo histórico longo com a cultura e civilização humanas.
Nas ilhas Salomão, os corpos dos mortos eram colocados em águas dos mangais e
aí eram realizados rituais sagrados.
Os portugueses, muito provavelmente, foram os primeiros europeus a visitar
as florestas de mangal no oceano Índico, por volta do século XIV e aprenderam a
tradicional técnica indiana de exploração agrícola de arrozal e criação de peixe nos
mangais. Isto é ilustrado pelas cartas que os vice-reis da Índia enviaram ao rei de
Portugal. Fonte bibliográfica
Já no século XIX, os britânicos utilizaram os conhecimentos práticos que os
indianos tinham desenvolvido ao longo de séculos para gerirem as florestas de
mangal nos Sunderbans, em Bengala, para produzirem madeira para construção e
vigas e pranchas de madeira, destinada à construção de navios para a poderosa
marinha do império.
2.2 EVOLUÇÃO
Os “mangais” evoluíram de plantas terrestres para plantas, de certa forma,
marinhas. Foram encontrados fósseis de pólen de manguesmangais em depósitos
inferiores de ambientes estuarinos, istoo que sugere uma evolução destas plantas
de um meio não marinho para um meio de estuário, com águas salobras.
Num passado muito distante estas plantas adaptaram-se à água salobra e
tornaram-se no núcleo ou na base da flora da floresta de mangal.
A diversidade dos manguesmangais é muito mais elevada no Índico e no
Pacífico Ocidental do que no Atlântico Ocidental e nas Caraíbas. Foram
apresentadas duas possibilidades concorrentes para explicarem este padrão. A
hipótese do “Centro de Origem”, indicando que todos os géneros de plantas de
“mangue” surgiram inicialmente no Índico e no Pacífico Ocidental e, depois disso,
ter-se-iam difundido para outras regiões. Por outro lado, a hipótese da vicariância
refere que todos os “manguesmangais” se teriam originado junto do mar de Tethys,
e que posteriormente o movimento dos continentes terá separado e isolado a flora
5
em diferentes regiões da Terra, onde a diversificação originou diferentes floras. As
provas apoiam a hipótese da vicariância, propondo o mar de Tethys como a origem
dos manguesmangais, demonstrando que a muito maior diversidade de mangais no
Índico e Pacífico Ocidental se relaciona com as condições aí existentes, que
favoreceram a diversificação.
Os mangais terão surgido na Terra logo após as primeiras angiospérmicas, há
cerca de 114 milhões de anos. Os géneros Avicennia e Rhizophora, os dois mais
representativos, foram provavelmente os primeiros a evoluir, aparecendo próximo do
final do Cretácico. Um estudo sobre o pólen, a partir de amostras do final do
Holocénico, efectuado na Bermuda, aponta para que os mangais ali estivessem
implantados nos últimos 3000 anos, quando o nível do mar apresentou um
decréscimo de 26 para 7 centímetros por século. O importante género Avicennia só
surgiu nesta região no final do Miocénico, há cerca de 10 milhões de anos. Um
estudo sobre o pólen, a partir de amostras do final do Holocénico, efectuado na
Bermuda, aponta para que os mangais ali estivessem implantados nos últimos 3000
anos, quando o nível do mar apresentou um decréscimo de 26 para 7 centímetros
por século
Nos tempos geológicos mais recentes (quais?), a movimentação dos
continentes propiciou uma dispersão e uma mescla de genes o que aumentou
enormemente o processo evolucionário. vago
As alterações modificações na distribuição dos “mangais” podem revelar
pormenores sobre os paleo-climas e sobre as alterações modificações ou mudanças
no nível do mar.
2.3 A DISTRIBUIÇÃO GEOGRÁFICA DO MANGAL
Os mangais são encontrados normalmente em volta de todo o
mundono planeta entre as latitudes 32º Norte e 38º Sul e existem em todos os
continentes, talvez à excepção da Europa.
Como sabemos a distribuição dos continentes ou das terras emersas e dos
oceanos, consequentemente das linhas de costa ou “franjas” oceânicas, é muito
diferente nos dois hemisférios, sendo decisivo para as áreas onde encontramos este
6
ecossistema. Seja como for, os limites superior e inferior desta extensão são
determinados pela temperatura, embora a precipitação atmosférica e o nível de
protecção do vento e da energia das ondas, sejam factores que afectam a extensão
desta floresta e a sua diversidade.
Os mangais ocorrem mais frequentemente em áreas onde a temperatura
média do mês mais frio é superior a 20ºC e onde a variação entre as estações não
excede os 10ºC. Temperaturas inferiores limitam a distribuição deste ecossistema,
uma vez que impossibilitam o seu aparecimento e desenvolvimento.Bem
As áreas onde encontramos uma grande variedade de espécies de “mangais”
são ao longo de linhas de costa que recebem uma elevada precipitação e elevado
escoamento de águas, relacionando-se com a desembocadura dos rios e com uma
forte infiltração vinda de terras mais interiores para as áreas sob a influência das
marés. Estas áreas habitualmente estão sujeitas a um processo de forte
sedimentação, proporcionam uma vasta diversidade de tipos de substrato, bem
como de níveis de nutrientes, que transformam estas áreas em meios físicos,
químicos e biológicos muito favoráveis para o crescimento do “mangal”.
A estrutura física desta floresta requer a protecção de ventos fortes, uma vez
que a acção do vento gera ondas e estas impedem a fixação, o estabelecimento e o
desenvolvimento das sementes. Em consequência disto, as comunidades de
manguesmangais desenvolvem-se dentro de áreas costeiras abrigadas,
circundantes a estuários muito recortados, baías e ilhas ao longo das costas, em
águas de pouca profundidade, que podem estar e protegidas por recifes.
Não citam as figuras ao longo do texto. Certamente já leram artigos científicos onde tal sucede. Também não encontro nenhuma referência bibliográfica
3. A BIOLOGIA DOS MANGUESMANGAIS
3.1 TAXONOMIA E GENÉTICA
Em 1986, foram identificados três grupos de espécies demanguesmangais:
um grupo principal, um grupo secundário de espécies e um terceiro grupo de
espécies associadas. As espécies principais são os verdadeiros manguesmangais e
7
são identificadas pela maioria ou pela totalidade das seguintes características:
desenvolvem-se exclusivamente no Mangalmangal, desempenham o principal papel
na estrutura da comunidade e têm a capacidade de formar Mangais mangais
genuínos, têm adaptações morfológicas ao ambiente, particularmente raízes aéreas
e mecanismos especializados para a troca de gases, mecanismos fisiológicos para a
exclusão de sais ou a sua excreção, reprodução vivípara e estão separados
taxonomicamente dos seus parentes terrestres.
Os manguesmangais propriamente ditos estão separados dos seus parentes
mais próximos pelo menos ao nível do género e, muitas vezes, ao nível da família ou
da subfamiília.
As espécies de manguesmangais secundárias, são elementos da vegetação
menos notáveis e raramente formam manguem mangais genuínos.
Os manguesmangais propriamente ditos contêm 34 espécies dentro de 9
géneros e 5 famílias. As espécies secundárias contribuem com mais 20 espécies
dentro de 11 géneros e 11 famílias, o que resulta no total de 54 espécies de
manguesmangais, incluídas em 20 géneros e 16 famílias. Ao conciliar as indicações
comuns, identificaram-se 65 espécies de manguesmangais, em 22 géneros de 16
famílias (Tabela 1).
3.2 MORFOLOGIA E ANATOMIA
3.2.1 A ANATOMIA DAS RAÍZES
Os manguesmangais estão muito bem adaptados ao meio ambiente costeiro,
com raízes respiratórias expostas, com extensos suportes e apoios para as raízes,
folhas excretoras de sal e com propágulos vivíparos que se dispersam na água.
Estes propágulos são órgãos pluricelulares autónomos de propagação/reprodução
que podem produzir um novo vegetal e, a par das raízes e das folhas, são um dos
grandes segredos dos manguesmangais para colonizarem o seu difícil meio
ambiente ou meio ou ambiente!. Estas adaptações variam entre os taxa e com a
natureza físico-química do habitat. Talvez a mais extraordinária adaptação dos
Mangais mangais sejam as raízes em forma de estaca da Rhizophora, os
pneumatóforos da Avicennia,Sonneratia e Lumnitzera, as raízes em forma de
8
cotovelo da Bruguiera, Ceriops e Xylocarpus e as raízes em forma de pilar do
Xylocarpus e da Heritiera.
As raízes de muitos dos manguesmangais não penetram muito fundo no
substrato anaeróbico. C, como alternativa as árvores desenvolvem raízes laterais
profusas para apoio. A sua eficácia esta bem demonstrada pelas árvores de Mangal
mangal mais altas, encontradas no Equador, as quais alcançam alturas de mais de
60 metros e podem ter mais de 100 anos de idade.
As raízes especializadas são lugares importantes para as trocas gasosas dos
manguesmangais que vivem num substrato anaeróbico. As superfícies expostas
podem ter numerosas lenticelas, que são agregados de células respiratórias. A
Avicennia tem pneumatóforos, que são raízes apontadas para cima apetrechados
com as lenticelas através das quais o oxigénio se difunde passivamente. As
lenticelas podem ser fechadas, parcialmente abertas ou completamente abertas,
dependendo das condições do meio ambiente. Os pneumatóforos esponjosos
geralmente são curtos, com 30 cm, mas crescem muito mais e tornam-se muito mais
numerosos na Avicennia marina, quando vive em condições anaeróbias ou com
poluição petrolífera.
O oxigénio também pode passar através das partes não “lenticelulares” dos
pneumatóforos que geralmente não têm ramos. N, no entanto, após a guerra do
Golfo Pérsico de 1991, os mangais no golfo Arábico começaram a desenvolver
pneumatóforos ramificados e raízes adventícias, o que poderá ser um sintoma de
um grande poder de adaptabilidade e de sobrevivência destes vegetais. As raízes
aéreas são modificadas para uma vida acima do solo.
3.2.2 ANATOMIA DOS TRONCOS
Existem características anatómicas únicas dos troncos dos manguesmangais,
o crescimento dos anéis é manifestamente anómalo ou completamente ausente,
tornando difícil atribuir idade às árvores.
O tronco dos manguesmangais tem características especiais que possibilitam
às árvores ultrapassar o alto potencial osmótico da água salgada e a transpiração
9
provocada pelas temperaturas elevadas. A condução da água através dos troncos e
ramificações é fortemente influenciada pelo tamanho e pela distribuição dos vasos.
3.2.3 ANATOMIA DAS FOLHAS
As folhas dos mangais são quase como couro, com nervuras pouco distintas
e sem revestimento nas nervuras. A cutícula é lisa, grossa e tem pêlos, o que dá à
planta uma aparência lustrosa. As folhas têm um tamanho médio(ordem de
grandeza?) e estão dispostas num padrão entrecruzado modificado, com cada par
num ângulo inferior a 180º em relação ao par que o precede. Esta disposição reduz
a sombra feita pelas próprias folhas e favorece um sistema de ramos que preenche
o espaço de forma mais eficiente, em termos fotossintéticos.
Nas folhas dos mangais existem seis tipos de estomas e estes tipos diferem
entre si na disposição das células de defesa e das células secundárias. Na maioria
das espécies uma protuberância cuticular bicuda cobre o lado exterior do poro
estomático ou o lado exterior e interior ao mesmo tempo. Estas formações reduzem
a respiração estomática o que é importante devido à elevada concentração de sais
na água e à falta de “água fisiológica” de que as árvores sofrem.
3.2.4 ANATOMIA DAS SEMENTES E DAS PLANTAS JOVENS (REBENTOS)
Uma vez que se iniciou a fase de crescimento, o desenvolvimento
embrionário subsequente é extra ovular. No entanto, a semente madura é envolvida
por um pericarpo que é completamente originado a partir da parede do ovário.
Desde o fim da histodiferenciação até as sementes maduras estarem abcisadas, as
células do cotilénode cotilédone tornam-se muito vacuolarizadas e contém grandes
quantidades de açúcares solúveis, os quais constituem as maiores reservas de
nutrientes da semente madura.
3.2.5 FISIOLOGIA (A REGULAÇÃO DO SAL)
Os manguesmangais são fisiologicamente tolerantes aos elevados níveis de
sal e têm mecanismos para conseguir obter água doce, apesar do forte potencial
osmótico dos sedimentos. Evitam quantidades abundantes de sal através de uma
10
combinação de exclusão e de excreção de sal e de, acumulação de sal. Por
exemplo, a Rhizophora, a Bruguiera e a Ceriops possuem filtros muito eficientes nos
seus sistemas de raízes. Outros géneros como a Avicennia, a Acanthus e a
Aegiceras, absorvem algum sal, mas excretam-no através de glândulas
especializadas para isso, que têm nas suas folhas.
À medida que a salinidade da água aumenta, algumas espécies tornam-se
simplesmente mais moderadas na sua utilização da água, conseguindo deste modo,
uma maior tolerância. No sul da Florida, a Rhizophora mangle, Mangue Vermelho,
diminui a sua tensão ao sal ao usar a superfície da água como a sua única fonte de
água. Na estação húmida, a biomassa de raízes finas aumenta a resposta à
salinidade decrescente da superfície das águas elevando directamente a absorção
de água com baixa salinidade. A maioria das espécies de mangais regula
directamente os sais. Todavia, elas podem também acumular ou sintetizar outras
substâncias dissolvidas para regular e manter o equilíbrio osmótico.
Uma vez que as raízes dos manguesmangais excluem os sais quando
extraem água do solo, os sais no solo poderiam tornar-se muito concentrados,
criando gradientes osmóticos fortes. No entanto, substâncias poliméricas viscosas
na seiva, limitam a razão do fluxo e diminuem a transpiração. Isto, combinado com
uma elevada eficiência no uso da água, reduz a velocidade de ascensão da água e
impede os sais de se acumularem no solo em redor das raízes, isto o que ajuda os
manguesmangais a conservarem a água e a regularem as concentrações internas
de sal.
3.2.6 REPRODUÇÃO, DISPERSÃO E COLONIZAÇÃO
Existem quatro métodos de reprodução dos manguesmangais: viviparidade,
criptoviviparidade, germinação normal no solo e propagação vegetativa. A
viviparidade, o crescimento prematuro da nova geração enquanto ainda está ligada
à planta materna é uma adaptação única aos habitats marinhos de águas pouco
profundas. As espécies verdadeiramente vivíparas permanecem unidas à planta
materna durante um ano inteiro, enquanto a descendência criptovivípara fica unida
apenas por um ou dois meses. Há quem sugira que os padrões de reprodução
11
vivípara possibilitam aos rebentos desenvolver alguma tolerância à salinidade antes
de serem libertados da planta progenitora.
O “timing” de reprodução do mangalue depende das condições ambientais
locais e pode variar significativamente dentro da amplitude de cada espécie. A
floração parece ser controlada pela duração dos dias, ao passo que a temperatura
do ar regula o período para a maturação do fruto.
A dispersão dos propágulos depende da sua flutuabilidade e longevidade e,
ainda, da actividade das marés e das correntes. Apesar de tudo isto, os propágulos
dos mangais têm uma mortalidade muito elevada durante a sua dispersão.
Os propágulos podem dispersar-se a grandes distâncias a partir da árvore
mãe, mas mesmo os que ficam a distâncias muito pequenas, como dois ou três
metros têm uma percentagem muito elevada de mortalidade, uma vez que são
danificados ou comidos por predadores (caranguejos e alguns insectos). Estes
níveis elevados de predação das sementes têm efeitos muito evidentes na dinâmica
da população de mangais e obstam à regeneração. A mortalidade não está
confinada aos propágulos, os mangais também estão vulneráveis durante as fases
iniciais de crescimento e de colonização.
4. A FAUNA DESTE ECOSSISTEMA
A fauna existente neste ecossistema é muito variada e em grande quantidade,
desde os animais que vivem no mangal, toda a sua vida, aos que se reproduzem
neste habitat e aqui vivem desde o nascimento e nas suas fases juvenis, até aos
animais que apenas procuram o mangal para se alimentarem ou para encontrar
refúgio, em virtude de os seus habitats estarem em fragmentação e em
desaparecimento acelerados.
Os animais do mangal são de todas as variedades, o zooplâncton, as
esponjas e ascídias, os caranguejos, camarões e muitos outros crustáceos, os
moluscos, os insectos, como é evidente, os peixes e, ainda, os anfíbios, as aves e
os mamíferos.
12
Desta forma será obrigatório falar de animais muito maiores, mais
conhecidos, mais “importantes” e até mais bonitos do que o Perioftalmo, mas não se
pode falar do mangal sem referir este pequeno peixe. E porquê o Perioftalmo (mais
conhecido por Saltador-da-Lama)? É que este pequeno peixe encerra na sua
biologia e no seu comportamento a “essência” do mangal.
Não foram apenas as árvores e outros vegetais do mangal que fizeram
adaptações fantásticas para conseguirem colonizar este meio ambiente, o pequeno
Perioftalmo também as fez: este peixe vive na água e vive … em terra firme!
Os Saltadores-da-Lama são peixes completamente anfíbios e estão
perfeitamente adaptados ao solo pantanoso do habitat de “entre” as marés.
Sobrevivem na maré baixa escondendo-se ou permanecendo em poças de água,
debaixo de algas ou mesmo enterrando-se no lodo, o que os ajuda a manterem-se
húmidos e a escaparem aos predadores. Todavia são tão activos dentro como fora
de água, uma vez que têm adaptações anatómica e fisiológicas que lhes permitem
estar tão à vontade num meio como no outro. Estes peixes conseguem respirar
através da pele, tal como os anfíbios, e através da mucosa do interior da boca e da
garganta, da faringe. Têm ainda as câmaras branquiais muito alargadas e, quando o
peixe se encontra fora da água, mantém os opérculos fechados com água dentro
destas câmaras que são muito vascularizadas, o que lhe permite continuar a respirar
e a manter-se fora de água. Caça e alimenta-se fora de água e até luta com os seus
semelhantes por território também fora de água e isto porque, para além de
conseguir respirar fora de água, também se consegue movimentar com facilidade.
4.1 A IMPORTÃNCIA ECOLÓGICA E ECONÓMICA DO MANGAL
Os cientistas, ao longo do tempo, foram colocando um grande valor na função
ecológica dos ecossistemas dos “mangais” mas, apenas recentemente, a
comunidade de uma forma mais ampla, começa a reconhecer o papel multifacetado
que a floresta de mangal desempenha no ambiente. Quando se avalia a importância
destes ecossistemas através de uma perspectiva científica é necessário tentar
identificar e medir estes valores. Notavelmente, estes valores podem ser divididos
em valores ecológicos, valores para a comunidade e valores económicos. A partir de
uma perspectiva ecológica, os “mangais” são um ecossistema muito significativo e
13
único. Sustentam uma grande diversidade de plantas, árvores como as palmeiras,
arbustos e fetos que desenvolveram adaptações espectaculares para prevalecerem
e prosperarem nestas condições ambientais. São utilizados por uma enorme
quantidade de organismos como área de reprodução, como viveiro e ainda como
área de alimentação. Os “mangais” desempenham um papel muito valioso na
protecção da linha de costa, reduzindo a erosão provocada pelos ciclones e
atenuando o impacto das ondulações.
A produtividade é um conceito usado para descrever a função ou o valor
ecológico de uma comunidade de vegetação e pode ser calculada através de
medições da quantidade de material vivo ou orgânico, tal como folhas, ramos,
troncos e raízes, que é produzida neste ecossistema num determinado espaço de
tempo.
A produtividade do “mangal” é muito importante na função e na saúde da
cadeia alimentar marinha. Tal como as outras plantas, convertem a energia do sol
em matéria orgânica através do processo da fotossíntese. Quando os ramos e as
folhas caem no solo são aproveitadas por uma grande variedade de animais, tal
como moluscos, crustáceos e vermes, como uma fonte primária de alimento. Estes
consumidores de “nível primário” por sua vez vão sustentar uma enorme quantidade
e variedade de consumidores “secundários”, onde se incluem peixes pequenos e
predadores jovens, alguns dos quais, quando crescem e se tornam adultos, vão
incorporar o terceiro nível de consumidores. De um modo geral, um nível elevado de
matéria orgânica ou uma produtividade elevada significa que um número maior e um
leque mais diversificado de animais, podem ser sustentados dentro de um
ecossistema particular.
6. ECOSSISTEMA CONDENADO?
6.1 O MANGAL, ECOSSISTEMA EM PERIGO: PRESSÃO ANTRÓPICA
Os mangais são áreas protegidas por legislação, mas isso não impede a sua
degradação e destruição.
14
As agressões aos mangais colocam em risco a sobrevivência de espécies
animais e vegetais deste Bioma e todas as que nele passam e nidificam, e que são
quase todas.vago
A desflorestação que tem acontecido por todas estas áreas e a
intensificação da urbanização nas zonas faixas litorais, sobrevalorizou estes
espaços devido à sua proximidade dos centros urbanos e ao seu potencial
económico e turístico.
O facto da maior parte da população mundial viver nas áreas costeiras, a
pesca excessiva, a aquicultura que é feita nestes ecossistemas têm, em conjunto,
sido as principais causas do seu desaparecimento e degradação. Mas estas não são
as únicas. A pressão antrópica faz-se sentir por outras razões, não menos
importantes, através da poluição, do despejo de entulhos, das pedreiras, dos rasgos
das estradas, dos poluentes excessivos usados na agricultura, da construção de
barragens e o facto de estes estuários serem encarados como excelentes locais
para instalar indústrias navais, petroquímicas e metalúrgicas leva também ao seu
desaparecimento, esquecendo aqueles que sobrevivem do que colhem neste
ecossistema.
A moda actual é, em alguns países, a construção de estradas, portos,
marinas e tanques para viveiros de camarões. Mas o mangal vai sobrevivendo e vai-
se regenerando, apesar de também ir desaparecendo por todas as razões citadas.
6.2 O QUE FAZER PARA PROTEGER E PRESERVAR ESTE ECOSSISTEMA ÚNICO E FRÁGIL?
15
Para um desenvolvimento que se quer sustentável, é necessário existir uma
manutenção destes e doutros recursos naturais.
Para isso, esta floresta precisa de ser restaurada, através da plantação das
espécies de manguesmangais características de cada habitat.
Devem ser reduzidas e mesmo eliminadas as descargas de materiais
poluentes contaminantes e contaminados, mesmo os que têm origem no oceano,
tais como as malfadadas marés negras e devem ser também reduzidos os gases de
efeito de estufa.
Finalmente e não menos importante, deve ser redistribuída mais
equitativamente a riqueza, de forma a evitar ou eliminar a pressão existente sobre
este ecossistema por parte das populações mais pobres.
7.ANÁLISE SWOT ver plano
PONTOS FORTES PONTOS FRACOS
Enorme contribuição para a Biodiversidade
Fonte de subsistência da de população da faixa litoral
Enorme potencial de adaptabilidade
Ecossistema frágil
Estreita valência ecológica
16
Auto – regeneração/resiliência
Adaptabilidaderepetição
OPORTUNIDADES AMEAÇAS
Ecoturismo
Pesca desportiva
Medicamentos
Madeira
Aquicultura sustentável
Educação ambiental
Meio de manutenção para crustáceos com alto valor comercial
Desflorestação
Contaminação
Construção de barragens
Urbanização
Poluição doméstica e não só
Turismo
Tsunamis
Ciclones tropicais
Efeito de gases de estufa
Aumento do nível médio das águas do mar
Subida/aumento da temperatura
8.CONCLUSÃOO tão aclamado e necessário desenvolvimento sustentável pressupõe a
manutenção dos recursos naturais a longo prazo e, paralelamente, equilíbrio entre o
crescimento económico e a equidade social.
É ponto assente que a sustentabilidade nas regiões costeiras só será obtida a
partir do momento em que o homem possibilite a sua conservação, a integridade dos
processos naturais e o combate às desigualdades regionais. É necessária a
conservação das áreas costeiras, consideradas um dos tripés da sustentabilidade, e
a redução das desigualdades existentes.
Pensamos ser um grande desafio, mas faz parte de um processo permanente
que se centraliza na valorização humana e na vida.
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Podemos talvez juntar à nossa conclusão a frase e o parágrafo que
finalizaram a nossa apresentação sobre este tema.
Estima-se que, em 2050, a população mundial possa vir a aumentar para cerca de 12 mil milhões de pessoas. Destas, cerca de 60 por cento deverá viver a menos de 60 km. de distância do mar. As actividades agrícolas e industriais necessárias para sustentar esta população irão aumentar as já significativas pressões sobre as férteis áreas costeiras
ESTUDAR E COMPREENDER PARA USUFRUIR E PRESERVAR
GLOSSÁRIOEstas palavras que constam do glossário deviam ser assinaladas ao longo do texto, por exemplo, com um asterisco, cujo significado o leitor deveria conhecer desde o início do trabalho.
ANAERÓBIO – Que pode viver fora do contacto do ar ou oxigénio livreANATOMIA – Ciência que trata da descrição e estrutura dos organismos animais e vegetaisANFÍBIO – Diz-se dos seres vivos que vivem tanto na terra como na águaAPICULADO – Que termina em apículoAPÍCULO – Ponta pequena, curta e pouco resistente ASCÍDIA – Molusco tunicado da ordem dos acéfalosBIOMA – Conjunto de seres vivos que ocupam uma dada área ; conjunto biológico associado a uma zona climática da biosfera, por exemplo, deserto e savanaBIOMASSA – Massa de matéria viva, animal ou vegetal, que vive em equilíbrio numa determinada ares da superfície terrestre; matéria orgânica vegetal usada como fonte de energia BRÂNQUIA – Designação dada aos órgãos respiratórios dos animais que vivem e respiram na água; guelra; fenda branquialCAULE – Haste das plantas; talo; troncoCÉLULA – A mais pequena porção do organismo capaz de vida independente; cada um dos elementos plásticos, microscópicos, dos tecidos orgânicosCOLÓNIA – Agrupamento de indivíduos da mesma espécieCOLONIZAR – Invadir ou ocupar um terreno ou uma área por plantas, animais ou microrganismosCOTILÉDONE – Apêndice carnoso do embrião que contém os primeiros elementos nutritivos da plantaCOTILEDÓNEAS – Família de plantas caracterizadas por terem um ou dois cotilénodesCRUSTÁCEO – Classe de animais artrópodes de respiração branquial, cuja cabeça e tórax se apresentam unidos numa única peça (cefalotórax), cujo corpo é coberto
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por uma carapaça que mudam regularmente e que na cabeça apresentam dois pares de antenas (órgãos olfactivos e sensoriais) e dois olhos compostosCUTÍCULA – Película; epiderme das plantas novasDICOTILEDÓNEAS – Família de plantas, cujo embrião tem duas cotilénodesDICOTILEDÓNEO – Que tem duas cotilénodesECOSSISTEMA – Comunidade de organismos constituída por produtores, compositores e decompositores, funcionalmente relacionados entre si e com o meio ambiente e considerados como uma entidade únicaESPÉCIE – Conjunto de indivíduos de igual natureza ou essência, que oferecem caracteres comuns pelos quais de distinguem dos outros grupos de indivíduos pertencentes ao mesmo género ESTAME – Órgão masculino dos vegetaisESTOMA – Boca; orifício; poro; orifício microscópico e cavidade existente nas partes verdes das plantas, especialmente nas folhas, através do qual se efectuam trocas gasosasESTOMÁTICO – Relativo ao estomaFAMÍLIA – Unidade de classificação dos seres vivos baseada em caracteres morfológicos e fisiológicos (Grupo taxionómico) FISIOLOGIA – Parte da Biologia que estuda as funções dos órgãos nos seres vivos, animais ou vegetaisFLORAÇÃO – Aparecimento da flor; florescência; desenvolvimento da florFOLHA – Órgão apendicular, de forma variada, geralmente plano e de cor verde que se desenvolve no caule e nos ramos das plantas e geralmente constituída por bainha, pecíolo e limboFOTOSSÍNTESE – Processo químico através do qual os vegetais e certas bactérias e algas azuis produzem a sua própria matéria orgânica, a partir de energia luminosa e de substâncias simples, como a água e o dióxido de carbono, libertando no processo oxigénio para o meioFRUTIFICAÇÃO – Acto ou efeito de frutificar; formação, desenvolvimento do frutoFRUTOSE – Açúcar simples que se encontra nas frutas e no mel; levuloseGASTRÓPODE – Classe de moluscos com um pé na parte inferior do ventre, à qual pertencem o caracol, a lesma, etc. GENE – Porção de um cromossoma, considerada como a unidade hereditária ou genética, visto ser responsável pela transmissão das características hereditárias de uma geração para a seguinte.GÉNERO – Conjunto de seres com os mesmos caracteres essenciais; reunião de espécies que tem um ou mais caracteres comuns; agrupamento de espécies muito próximasGENÉTICA – Parte da Biologia que estuda a hereditariedade e as variações nos seres organizadosGLICOSE – Açúcar redutor que se encontra nas uvas, nos frutos, no mel, etc.GLUCOSE – GlicoseGUELRA – Aparelho respiratório dos animais que vivem ou podem viver na água e que não respiram por pulmões HALÓFILO – Que cresce em terreno salgado, que gosta de salHALÓFITO – Designação genérica dos vegetais halófilosHAUSTO – Acção ou efeito de haurir; sorvo; aspiraçãoHÍBRIDO – Animal ou planta que provém de duas espécies diferentesINTERTROPICAL – Que está entre os trópicos
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LABELO – Segmento inferior do invólucro floral; pétala inferior, especialmente da flor das orquídeasLENTICELA – Poro de ventilação, presente em caules e raízes que surgem acima do soloLIMBO – Parte larga da folhaMANGAL – Mata de mangueirasMANGUE mangual– Margem lamacenta de portos ou rios, aonde chega a água salgada; nome genérico das várias plantas lenhosas que vegetam na embocadura dos rios africanos; árvore da América e África de casca taninosaMIRTÁCEAS – Família de plantas que têm por tipo a murtaMOLUSCO – Animal de corpo mole, sem vértebras nem articulações e ordinariamente envolvido em concha calcária MONOCOTILEDÓNEAS – Plantas angiospérmicas caracterizadas por terem uma só cotilédone na semente MORFOLOGIA – Parte da Biologia que trata da forma exterior dos organismos e suas transformaçõesNERVURA – Saliências lineares que percorrem o limbo das folhasNUCLEÓTIDO – Composto constituído por açúcar, ácido fosfórico e uma base nitrogenada e que representa uma unidade de ácido nucleicoOPÉRCULO – Peça óssea dupla que protege as guelras de certos peixesOSMOSE – Processo no qual um solvente atravessa uma membrana selectivamente permeável de uma solução diluída para uma solução mais concentrada e que só termina quando se atinge o equilíbrio, ou seja, quando as duas soluções atingem a mesma concentraçãoOSMÓTICO – Relativo à osmosePARÊNQUIMA – Tecido utricular dos vegetais também chamado polpaPARENQUIMATOSO – Relativo ao parênquimaPERICARPO – Parte externa do fruto que envolve a sementePERIOFTALMIA – Inflamação no bordo das pálpebrasPNEUMATÓFORO – Que contém ar; raiz que, em certas plantas que crescem na água, deixa a descoberto uma ponta, para exercer funções respiratóriasPNEUMOBRÂNQUIO – Diz-se dos peixes que respiram por brânquias e pulmõesPOLINIZAÇÃO – Passagem do pólen desde a antera ao estigma (angiospérmicas) ou á câmara polínica do óvulo (gimnospérmicas)POLINIZADOR – Diz-se do animal que polinizaPOLINIZAR – Transportar o pólen das anteras para o estigma da plantaPORO – Cada um dos pequenos orifícios de que estão crivados os vegetais; qualquer pequeno orifício que permita a passagem dos fluidos PROPÁGULO – Órgão de propagação pluricelular autónomo que pode produzir um vegetalPROTEÍNA – Substância orgânica, constituinte essencial de toda a matéria viva, formada por uma cadeia de moléculas de aminoácidos, compostos por carbono, hidrogénio, oxigénio, azoto e, por vezes, enxofre e fósforoRADICULADO – Que tem radículas ou raízesREBENTO – Renovo; botão não totalmente desenvolvido dos vegetaisRECIFE – Um ou mais penhascos no mar e à flor da águaRIZOMA – Caule subterrâneo horizontalSACAROSE – Nome científico do açúcar de cana ou de beterrabaSAL – Substância resultante da combinação de um ácido com uma base
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SALOBRO – Diz-se do mar (como o Báltico) que tem mistura de águas doces e salgadasTAXINOMIA – Classificação científica; nomenclatura das classificaçõesVACÚOLO – Espaço limitado na massa do citoplasma celular, que contém gases, líquidos, substâncias nutritivas de reserva ou substâncias de excreçãoVEGETATIVO – Que está no estado de vegetaçãoVICARIANTE – Que substitui outroVIVIPARIDADE – Germinação precoce das sementes no fruto, enquanto ainda ligado à planta mãe
BIBLIOGRAFIA
National Geographic- Fevereiro de 2007
www.naturia.per.sg/buloh/verts
www.mangrove.or.jp/isme/english
www.magroveindiaorg
mangrove.org/video/espanhol
www.bsb.murdoch.edu.au/groups/mangrove
www.mangroveactionproject.org
pt.wikipedia.org/w/index.php
BIBLIOGRAFIA ESPECíIFICA
Kathiresan K. e Bingham B.L., Biology of Mangroves and Mangrove Ecosystems, in:
ADVANCES IN MARINE BIOLOGY VOL 40: 81-251 (2001), Bellingham, WA 98225,
USA, 2001, Pág. 4 a 145, acesso em 18 Março 2009. Disponivel:
www.ac.wwu.edu/~bingham/ mangroves .pdf
ANEXOS
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Não citam as figuras no texto
IlustraçãoFig.Fig. 1 - Distribuição Geográfica dos Mangais
Fonte: www.ac.wwu.edu/~bingham/ mangroves .pdf
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MANGAIS
Tabela 1- Espécies de manguesmangais, taxonomia e a sua distribuição global
Fonte: www.ac.wwu.edu/~bingham/mangroves.pdf
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IlustraçãoFig. 2 - Hibiscus Tiliaceus
Fonte: cms.jcu.edu.au/.../plantcairns/JCUDEV_006350
IlustraçãoFig. 3 - Barringtonia acutângula
Fonte: florabase.calm.wa.gov.au/browse/profile/5289
IlustraçãoFig. 4 - Avicennia
Fonte: www.pbase.com
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IlustraçãoFig. 5 - Rizophora
Fonte:
www.flickr.com/photos/alan_cressler/2252322835/
Fonte: www.encora.eu/coastalwiki/Mangroves
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IlustraçãoFig. 6 – Salinidade?
IlustraçãoFig. 7 - Perioftalmo
Fonte:viaggi.ciao.it/In_generale__Opinione_772839
Fontes imagens – Apresentação
borrowedearth.wordpress.com
discordia.jalbum.net/.../mangrove_mirror_f.html
http://farm3.static.flickr.com/2133/2474055349_7ca9db0107.jpg
http://fcit.usf.edu/florida/photos/plants/mangro/mangro10.htm
http://images.google.pt
http://ngm.nationalgeographic.com/2007/02/mangroves/warne-text
http://pt.wikipedia.org/wiki/Garoupa
http://pt.wikipedia.org/wiki/Tubar%C3%A3o-cabe%C3%A7a-chata
http://scienceblogs.com/zooillogix/Mangrove.jpg
http://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/9/95/
World_map_mangrove_distribution.png
http://www.americas-photos.com/mexico/images/mangrove1.jpg
http://www.marietta.edu/~biol/biomes/images/mangroves/mangrove_map.jpg
http://www.peakoil.org.au/dave.kimble/rainforest/ecosystems/
mangrove.creek.jpg
http://www.sfrc.ufl.edu/4h/Red_mangrove/rhimanos.jpg
http://www.travelblog.org/Photos/219193.html
https://www.allposters.co.uk/-sp/Red-Mangrove...
picasaweb.google.com/.../QnZ7nsfbGGcHbeTTh2Ilrw e
www.onslownet.school.nz
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www.americas-photos.com
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www.ceo.org.br/onde/ondeob.htm
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www.floridastateparks.org/.../Photos-Park.cfm
www.marietta.edu/~biol/biomes/mangroves.htm
www.overmundo.com.br/banco/amor-verde-no-mangue
www.sfrc.ufl.edu/4H/Red_mangrove/redmangr.htm
wwwsoc.nii.ac.jp/.../IPC-IOPC/excusion.html
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Uma curiosidade
Corte no manguezal
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Canal sendo construído p/ levar o esgoto do viveiro: este efluente poluirá o rio
Mais mangue que foi desmatado
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Destruição e desequilíbrio ambiental
Depois de cortado, a área que era de manguezal fica totalmente descaracterizada
O mangalue foi cortado ao lado dos viveiros que prejudicam directamente a comunidade de Curral Velho. O esgoto dos viveiros está sendo direccionado ao longo do mangue até o rio.
Fonte: www.midiaindependente.org/.../09/289748.shtml
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