4 aula cap 1
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01 CAPÍTULO
OBSERVANDO OS EXÉRCITOS NO
CAMPO DE BATALHA DE KURUKSETRA.
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Seções Temáticas
1- PREPARAÇÃO PARA A GUERRA (1-11)
a) Mentalidade de Dhrtarastra (1)
b) A diplomacia de Duryodhana (2-11)
2- SINAIS DE VITÓRIA DOS PÂNDAVAS (12-20)
3- KRISHNA COMO SERVO DE SEUS DEVOTOS (21-26)
4- DÚVIDAS DE ARJUNA (27-46)
01 CAPÍTULO
01 SEÇÃO
a) A mentalidade de Dhrtarastra (1)
PREPARAÇÃO PARA A GUERRA ( 1-11)
dhṛtarāṣṭra uvāca
dharma-kṣetre kuru-kṣetre
samavetā yuyutsavaḥ
māmakāḥ pāṇḍavāś caiva
kim akurvata sañjaya
Dhṛtarāṣṭra disse: Ó Sañjaya,
após meus filhos e os filhos de
Pāṇḍu se reunirem no lugar de
peregrinação em Kurukṣetra
desejando lutar, o que fizeram
eles?
Verso 1
PREPARAÇÃO PARA A GUERRA( 1-11)
01 SEÇÃO
As palavra dharma-kṣetra e kuru-kṣetre
Como se designou que a batalha fosse travada em
Kurukṣetra, que em outra passagem dos Vedas é mencionado
como um lugar de adoração — mesmo para os habitantes do
céu — Dhṛtarāṣṭra ficou muito receoso da influência que
o lugar sagrado exerceria no resultado da batalha. Sabia
muito bem que isto influenciaria favoravelmente Arjuna e os
outros filhos de Pāṇḍu, porque, por natureza, todos eles eram
virtuosos. (significado 1.1)
* Analogia do arrozal
PREPARAÇÃO PARA A GUERRA ( 1-11)
01 SEÇÃO
b) A diplomacia de Duryodhana (2-11)
VERSO 2 — Sañjaya disse: Ó rei, após observar o exército
disposto em formação militar pelos filhos de Pāṇḍu, o rei
Duryodhana foi até seu professor e falou as seguintes
palavras.
VERSO 3 — Ó meu mestre, olhe só o fabuloso exército dos
filhos de Pāṇḍu, tão habilmente disposto pelo seu inteligente
discípulo, o filho de Drupada.
VERSO 10 — Nossa força é incomensurável, e estamos
perfeitamente protegidos pelo avô Bhīṣma, ao passo que a
força dos Pāṇḍavas, cuidadosamente protegida por Bhīma, é
limitada.
2- SINAIS DE VITÓRIA DOS PÂNDAVAS (12-20) 02 SEÇÃO
1 - A presença de Krishna, a Suprema
Personalidade de Deus.
2 - Os búzios transcendentais de Arjuna
e Krishna.
3 - O local sagrado (Kuruksetra)
4 - O anúncio de Bhisma
5 - A quadriga de Arjuna
2- SINAIS DE VITÓRIA DOS PÂNDAVAS (12-20)
02 SEÇÃO
Seguindo o exemplo de Arjuna...
03 SEÇÃO KRISHNA COMO SERVO DE SEUS DEVOTOS
VERSOS 21-22 — Arjuna disse: Ó infalível, por favor, coloque
minha quadriga entre os dois exércitos para que eu possa ver
os aqui presentes, desejosos de lutar, e com quem devo me
confrontar neste grande empreendimento bélico.
03 SEÇÃO KRISHNA COMO SERVO DE SEUS DEVOTOS
Embora seja a Suprema Personalidade de Deus, por Sua
misericórdia imotivada, o Senhor Kṛṣṇa estava ocupado no serviço
a Seu amigo. Ele nunca fraqueja na Sua afeição por Seus devotos,
e por isso Ele é aqui chamado de infalível. Como um quadrigário
Ele tinha que cumprir as ordens de Arjuna, e como Ele não hesitou
em agir assim, Ele é chamado de infalível. Apesar de ter aceitado a
posição de quadrigário de Seu devoto, Sua posição suprema não
ficou abalada. Em todas as circunstâncias, Ele é a Suprema
Personalidade de Deus, Hṛṣīkeśa, o Senhor de todos os sentidos. A
relação entre o Senhor e Seu servo é muito meiga e transcendental.
O servo está sempre disposto a prestar serviço ao Senhor, e, da
mesma forma, o Senhor vive procurando uma oportunidade de
prestar algum serviço ao devoto.
(significado v.21-22)
04 SEÇÃO DÚVIDAS DE ARJUNA (27-46)
1. Compaixão (27-28)
2. Desfrute pessoal (30-35; 2.8)
3. Medo das reações
pecaminosas (36; 44-45; 2.5)
4. Destruição da dinastia e da
tradição familiar (37-43)
5. Incerteza (2. 6,7,9)
04 SEÇÃO DÚVIDAS DE ARJUNA (27-46)
VERSO 27 — Ao ver todas essas
diferentes categorias de amigos e
parentes, o filho de Kuntī, Arjuna,
ficou dominado pela compaixão e
falou as seguintes palavras.
VERSO 28 — Arjuna disse: Meu
querido Kṛṣṇa, vendo diante de mim
meus amigos e parentes com tal
espírito belicoso, sinto os membros
do meu corpo tremer e minha boca
secar.
Compaixão (27-28)
04 SEÇÃO DÚVIDAS DE ARJUNA (27-46)
Desfrute Pessoal (30-35)
VERSO 32-35 Ó Govinda, que nos adiantam um reino, felicidade ou até
mesmo a própria vida quando todos aqueles em razão de quem somos
impelidos a desejar tudo isto estão agora enfileirados neste campo de
batalha? Ó Madhusūdana, quando mestres, pais, filhos, avós, tios
maternos, sogros, netos, cunhados e outros parentes estão prontos a
abandonar suas vidas e propriedades e colocam-se diante de mim, por que
deveria eu querer matá-los, mesmo que, por sua parte, eles sejam capazes
de matar-me? Ó mantenedor de todas as entidades vivas, não estou
preparado para lutar com eles, nem mesmo em troca dos três mundos,
muito menos desta Terra. Que prazer obteremos em matarmos os filhos de
Dhṛtarāṣṭra?
04 SEÇÃO DÚVIDAS DE ARJUNA (27-46)
Medo das reações pecaminosas (36; 44-45;)
VERSO 44 — Ai de mim! Como é estranho
que estejamos nos preparando para
cometer atos extremamente pecaminosos.
Levados pelo desejo de desfrutar da
felicidade régia, estamos decididos a matar
nossos próprios parentes.
04 SEÇÃO DÚVIDAS DE ARJUNA (27-46)
Destruição da tradição familiar (37-43)
VERSOS 37-38 — Ó Janārdana,
embora estes homens, com seus
corações dominados pela cobiça, não
achem errado matar a própria família
ou brigar com os amigos, por que
deveríamos nós, que entendemos ser
crime destruir uma família, ocupar-nos
nestes atos pecaminosos?
04 SEÇÃO DÚVIDAS DE ARJUNA (27-46)
Incerteza (2. 6,7,9)
Capítulo 2
VERSO 6 — Tampouco sabemos o
que é melhor — vencê-los ou
sermos vencidos por eles. Se
matássemos os filhos de
Dhṛtarāṣṭra, não nos importaríamos
em viver. Contudo, eles agora estão
diante de nós no campo de batalha.
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1. Proteção Divina.
Para aqueles que se abrigam no Senhor Krishna, proteção e vitória estão
asseguradas, independentemente das probabilidades materiais.
2. O Senhor como um servo dos devotos.
Krishna, a Suprema Personalidade de Deus, apresenta-se como o servo
íntimo de Seus devotos. Krishna era o quadrigário de Arjuna.
3. A identificação e o apego ao corpo
Esses fatores enfraquecem e desativam a adequada prática dos deveres
religiosos.
4. As motivações e os efeitos das dúvidas de Arjuna
Devido à concepção da vida material, Arjuna questiona a batalha segundo
seu interesse egoísta, compassivo e familiar. O resultado de tal visão é o medo, a
perda de compostura, indecisão e confusão dos códigos morais. Da mesma
forma, motivados por interesses materialistas, ficamos privados de uma
verdadeira visão transcendental da vida.
01 Capítulo Aplicação prática do
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O Bhagavad-gita é a ciência teísta amplamente lida, resumida no Gita-mahatmya. Lá se diz que, com o auxílio de um devoto de Krsna, a pessoa deve ler o Bhagavad-gita mui minuciosamente e tentar entendê-lo sem interpretações onde há motivações pessoais. O exemplo da compreensão clara é apresentado no próprio Bhagavad-gita, através do modo como o ensinamento é entendido por Arjuna, que ouviu o Gita sendo falado diretamente pelo Senhor. Se alguém tiver a imensa fortuna de entender o Bhagavad-gita nessa linha de sucessão discipular, sem interpretação motivada, então ele suplantará todos os estudos da sabedoria védica e de todas as escrituras do mundo. (Bg 1.1, sig.)
A compreensão do Bhagavad-Gita
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