a xunta sancionará adif por unha posible infracción grave · cro do apóstolo santiago, que é...

16
ANO 6 | Edición nº 69 | 2ª Quincena de Agosto de 2020 | Prezo 2 euros XXV aniversario da asociación Día de Galicia en Asturias Páxina 5 Páxina 9 Páxina 11 Páxina 14 O Concello da Coruña realiza obras de mellora na sede de Utaca O mural da igrexa de San Vicente de Pinol en Sober fui restaurado Ourense convoca 25 prazas de policía e 12 de bombeiros Páxina 12 O PSdeG quere que a reforma da Praza de Abastos de Ourense afecte á contorna A Xunta sancionará ADIF por unha posible infracción grave Páxina 13

Upload: others

Post on 11-Oct-2020

3 views

Category:

Documents


0 download

TRANSCRIPT

Page 1: A Xunta sancionará ADIF por unha posible infracción grave · cro do apóstolo Santiago, que é uma men - tira grandiosa, pois este apóstolo de Jesus nunca tinha podido vir naquela

ANO 6 | Edición nº 69 | 2ª Quincena de Agosto de 2020 | Prezo 2 euros

XXVaniversario daasociación Díade Galicia enAsturias

Páxina 5

Páxina 9

Páxina 11

Páxina 14

O Concello daCoruña realizaobras demellora nasede de Utaca

O mural daigrexa de SanVicente dePinol en Soberfui restaurado

Ourenseconvoca 25prazas depolicía e 12 debombeiros

Páxina 12

O PSdeG quereque a reformada Praza deAbastos deOurense afecteá contorna

A Xunta sancionará ADIF porunha posible infracción grave

Páxina 13

Page 2: A Xunta sancionará ADIF por unha posible infracción grave · cro do apóstolo Santiago, que é uma men - tira grandiosa, pois este apóstolo de Jesus nunca tinha podido vir naquela

NOVAS DO EIXO ATLÁNTICO | 2ª Quincena de Agosto de 20202

OpiniónPor José Paz Rodrigues (Professor aposentado da Universidade de Vigo, Presidente da ASPGP e Académico da AGLP)

Estando como estamos sendo manipu-lados e bombardeados um dia sim eoutro também com as peregrinações

a Compostela, por diferentes “caminhos”,dizendo-nos que na catedral está o sepul-cro do apóstolo Santiago, que é uma men-tira grandiosa, pois este apóstolo de Jesusnunca tinha podido vir naquela altura àGaliza, convem pôr as cousas no seu lugarverdadeiro. Tal como bem sinalou no seumomento Castelão, alí quem está sote-rrado é o corpo de Prisciliano, líder daigreja primitiva galega, que fora trasla-dado aos ombreiros desde Tréveris pelosseus discípulos. Por isto, no lugar de San-tiago de Compostela, teriamos que chamaresta cidade como “Prisciliano de Compos-tela” e estariamos no certo. Os nossos es-colares deveriam saber todo isto, e que averdadeira peregrinação de galegos e ga-legas é ao santuário de Santo André deTeixido, ao lado do Cantábrico, perto deCedeira. É hora já de derrubar mentiras, emanter a verdade. E isto que comento já otinham muito claro Risco, Otero Pedraio eBen-Cho-Shei, que, do 4 ao 12 de julho de1927, realizaram juntos desde Ourense aperegrinação a Teixido, roteiro que está re-colhido num lindo livro escrito por Otero,com desenhos de Risco. Mesmo muito re-centemente o diretor italiano que mora emOurense, Simone Saibene, realizou umfilme inspirado neste livro e roteiro pelasnossas lindas terras, sob o título de Pele-rinaxes.

Na Índia, a religião maioritária é o hin-duísmo. Mais de setecentos milhões depessoas professam esta religião antiquíssima,a dos Vedas, o Bagavad-Guita e os Uponis-hads. Algúns cidadãos hinduístas destegrande país asiático conhecem o culto pri-mitivo dos galegos e o santuário de SantoAndré de Teixido. Quando escuitam o antigoprovérbio galaico “A Santo André de Teixidovai de morto o que não vai de vivo”, nãosaem do seu asombro e comentam que setrata de um culto certamente hinduísta.Diz a lenda que quando a Teixido se vai,corporalmente e como autêntico galego,não se podem matar os animais que en-contres, sejam lagartos ou lagartixas, sejamgusanos ou borboletas, sejam pássaros oujoaninhas, sejam salta-montes ou escara-velhos, grilos, vacalouras ou vagalumes.Porque em cada um deles vai a alma dummorto. E esta é também a reencarnação naque os hinduístas acreditam. Mesmo a“Santa Companha” tem um profundo sensohinduísta. O amor pela vaca, mais quepelo boi, é também hinduísmo. Podemosestar errados, embora pensamos que asteorias do nosso Florentino Cuevilhas sobre

os celtas podem explicar tudo isto. O povocelta veu da Índia, atravessando Europa,procurando os diferentes “Finsterras”: oirlandês, o galês, o galo e o ibérico-galego.A religião galega primitiva, influenciadaevidentemente pelos celtas, na nossa culturapeculiar e no senso da nossa peregrinação,demonstra que a verdadeira e autêntica, aque galegos e galegas devem fazer aomenos uma vez na vida, é a do santuáriode Santo André de Teixido, situado numadas paragens mais formosas da Nossa Terra.Ao lado do mar Cantábrico, entre Cedeira eOrtigueira e perto da Serra da Capelada.Sentimos opinar que, como antes comen-tamos, a de Compostela não é a peregrinaçãoautêntica, por estar baseada numa grandementira, e porque alí pode estar a alma doapóstolo Santiago, embora é impossívelque se encontre o seu corpo. Como já co-mentei, Castelão no seu Sempre em Galiza,sinalava que alí estava o corpo do líder daigreja primitiva galega, Prisciliano. Dadoque também muito recentemente vêm deconfirmar num seu interessante livro, Vic-torino Pérez Prieto.CULTO CELTA- HINDUÍSTATodos os dias 8 de setembro, desde

tempo inmemorial, celébra-se no lugar afesta e romaria mais importante do ano. Esão milheiros os romeiros que em peregri-nação alá vão desde todos os rincões daNossa Terra, especialmente se o dia estábom com sol e sem nubens. Agora tambémacudem romeiros vindos dos fisterras celtaseuropeios, da Bretanha, Irlanda e Escócia.Algúns dos que já nos encontramos em vi-sitas que realizamos ao santuário no seumomento. Porque os ritos ancestrais e mi-lenários daquela paragem única e formosa,estão ligados aos cultos celtas. Aquelescultos primitivos galegos dos nossos castrose citânias, anteriores ao Cristianismo. Quecomo todos sabemos, graças às investiga-ções do nosso Cuevilhas sobre o Neolíticoe a Idade do Ferro na Galiza e no Noroestepeninsular, vêm inicialmente da Ásia, eem concreto da Índia, terras de procedênciados povos celtas, que emigraram caminhoda Europa e chegaram aos nossos fisterrasatlânticos. Esta é a ração pela qual osritos típicos e seculares, que peregrinos eromeiros professam e cumprem neste lugartão peculiar, estejam diretamente vinculadosao hinduísmo, religião indiana maioritáriae uma das mais antigas do mundo. Para oshinduístas, entre outros muitos princípios,a morte não é um final senão uma passagemà outra vida espiritual, na que a alma éimortal. Para os hinduístas também existea reencarnação, pela que as almas dosmortos reencarnam-se em outras pessoas

e mesmo em animais. Por isso peregrinose romeiros de Teixido, como já comentamos,não podem nem devem matar nenhumanimal que encontrem no caminho : cobras,lagartos e lagartixas, pássaros de todotipo, volvoretas, vagalumes, saltões, bar-bantesas, caracois, troitas, moscas e abel-has, cavalinhos do demo e qualquer outroanimal. Pois, de seguro, cada um delesleva em sim a alma dum morto, e isto temum senso hinduísta autêntico e profundo.Os hinduístas acreditam também no destinodas pessoas, ademais de amar e respeitarprofundamente todo o que tem vida. E eujá começo a acreditar no mesmo. Espe-cialmente quando me encontro no destinode Teixido, onde é também um prazerolhar as muitas vacas e cavalos, com osseus vitelos, becerros e cavalinhos, espal-hados pelo monte e a serra. Ou quandobaixas a ver a fonte sagrada dos trêscanos, a erva de namorar e compras o ar-tesanato único das figuras de miga depão, todas com belo colorido. Assim mesmotodo isto com verdadeiro senso hinduísta,que te lembra os livros sagrados do hin-duísmo. Com os seus lindos relatos epoemas sagrados. Por este motivo um nãose extranha que, quando apareceu o Cris-tianismo, houvesse que cristianizar estaparagem idílica, de cultos tão paganos,levantando alí um santuário dedicado aoapóstolo Santo Andrê. Para que os galegoscontinuaram a sua peregrinação a aquelelugar tão ancestral, onde queira-se ounão pervivem os cultos hinduístas, daimortalidade das almas e do amor à vidavegetal e animal.ROTEIRO DESDE OURENSETodo isto o tinham claro Otero Pedraio,

Vicente Risco e Ben-Cho-Shei, três grandesourensanos e galegos que, do 4 ao 11 dejulho de 1929, realizaram esta peregrinaçãotão galega desde Ourense a Teixido. Amaior parte caminhando pelas nossas al-deias, por carreiros e corredoiras. Desde anossa formosa Praça do Ferro, com a suafonte, até o santuário de Teixido. Um livroformossísimo escrito por Otero Pedraio,com prólogo e ilustrações de Risco, editado

naquela altura por “Nós” (e do que existeedição facsimilar por Edições do Castro),cónta-nos este extraordinário roteiro. Emonze jornadas vão de Ourense à Vianachantadina, passando logo por Monterroso,Palas de Rei, Lugo, Vilalva, As Pontes, Or-tigueira e Teixido. À volta baixam desde aformosa Serra da Capelada até Carinho.Recomendamos aos nossos leitores a leituradeste lindo livro, que é como um maravil-hoso livro de viagens a pé pelo coração daNossa Terra. Por certo, em todo momentoe ao largo de todo este livro, o nome em-pregado para chamar ao nosso país é o deGaliza. Não o castelhano de Galícia. Emesmo Risco no prólogo escreve com or-tografia reintegrada. “Fum ao Sam Andrésde longe, aló no cabo do mundo...”, co-menta Risco em A Voz de Ortigueira já em1927, dia 3 de setembro. E “A erva de na-morare, a erva namoradeira, a erva de na-morare, traio-cha na faltriqueira”. No ca-pítulo dedicado ao espaço do santuário,Otero, entre outras muitas cousas, chá-ma-lhe “santuário céltigo ou céltigo-cris-tiano”. Aí pode estar a explicação do cultocelta-hinduísta que comentamos nestenosso artigo.

A peregrinação autêntica dosgalegos é a Teixido

Page 3: A Xunta sancionará ADIF por unha posible infracción grave · cro do apóstolo Santiago, que é uma men - tira grandiosa, pois este apóstolo de Jesus nunca tinha podido vir naquela

3NOVAS DO EIXO ATLÁNTICO | 2ª Quincena de Agosto de 2020

EditorialPor Guillermo Rodríguez, Director

Colaboradores: GALIZA:Montserrat Rodríguez – Porto Ucha – Raquel Vázquez – C. Méixome – M. Xiraldez – Pérez

Lema – X. Glez. Mtnez. – M. Bragado – B. Iglesias (Mero) – Nemesio Barxa – Andrea Goro – AnxoMena – I. Otero Varela – Susi Rodríguez – Jesús Témez Fernández – Isidoro Gracia – Rafael José Adalid– Laura de Cáceres – Kiko Neves – Ramón Mariño – Manuel Estévez.PAIS BASCO: Nicolás Xamardo.CANARIAS: Fco. Puñal.Fotografía: Dpto. Propio.Humor: Tokio, Martirena – Pepe Carreiro – X. Marín – Xosé Manuel Fernández Montes (Her-

manager Producións) – Ignacio Hortas – Francisco Puñal –Felix Ronda – Fuco Prado – Sex.

Depósito legal: VG-138-2015

Imprime: Publicaciones Tameiga S.L.Publicidade: Departamento propio e axencias [email protected]ía: Hernández e departamento propioDeseño e maquetación: Fran Eiró

Director: Guillermo Rodríguez Fdez. T.658 58 50 49

[email protected]: Editorial NOVAS DO EIXO ATLÁNTICO S.L. Avda. Sarmiento Rivera, 4-4ºD

(36860 PONTEAREAS - GALIZA) - T. 986 64 12 69 [email protected]

A escola, o virus e a ineptitude política

Por fin a escola é a protagonista! Xaperdemos a conta para lembrarnosdalgún momento da nosa historia,

que xa é longa, en que a escola, o ensino,os rapaces e rapazas estiveran no centroda discusión.

Ata este momento coa chegada do co-ronavirus de marras as autoridades deci-diron que se pecharan as escolas; así osestudantes non crearían problemas serios.Claro que iso será ata este próximo mesde setembro que, segundo todos os lúcidosgobernantes, as escolas terán que abrirsee o alumnado asistir ás clases.

Aquí é onde comeza o problema. Comose organizan as aulas sen que o alumnadose mesture?

Antes de seguir falando de como debecomezar o curso escolar permítanme unhabreves reflexións persoais.

Dediquei preto de 40 anos ao ensino,logo algo disto debo entender, penso. Poriso quero levalos, amigos lectores, ao meuterreo.

Nos primeiros anos en que me vinfronte a un grupo de rapaces, con apenas22 anos e moi pouca experiencia da vida,a situación das escolas, do ensino, eravergoñenta; era algo que só se pode pensardunha sociedade de ineptos gobernantese de perigosos adoutrinadores.

Os mestres de escola eramos uns pobresfuncionarios aos que se tiña entretidoscun miserable soldo. Como anécdota di-reilles que me ofrecín como “académicosen soldo” a un dos meus alumnos máisintelixentes, deses que a todos nos gustabaque deixaran o legón e se puxeran a estu-diar. Non aceptou a miña oferta porquelle pagaban máis conducindo unha esca-vadora que o que eu gañaba como mestre.Iso pode darnos idea de cal era a valoracióndo corpo de ensinantes para aqueles polí-ticos que, segundo estamos lendo un diasi e outro tamén, foron uns fenómenoscoma gobernantes. Debémoslle a vida e acarteira.

A política educativa deste Estado aoque estamos enganchados foi a de non

existir. Cal é a valoración que se fai trasvarias reformas educativas? Eu lémbromede tres ou catro. Agora parece que teñenoutra no caixón e vana presentar en so-ciedade. Pero, cal é a valoración que sefai neses Plans de Educación?

Poderíamos falar da escola nos temposde República, da escola no proxecto de

Rabindrana Tagore, das escolas de RosaSensat, etc. Pero seria perder o tempo. Amaioría dos lectores non saberían de quefalamos e as autoridades educativas miraríanpara outro lado.

O problema é que nestes momentos te-mos dispoñibles edificios enormes, divididosen departamentos, algún case sen luzsolar que os ilumine. Non importa; oterreo é caro e non se pode dilapidar o di-ñeiro en escolas. Así chegamos a este mo-mento.

Todos asumen que os nenos, nenas, eadultos teñen que entrar nas aulas en se-tembro, si ou si. Os país e nais teñen unnó na gorxa pensando que os seus fillospoidan contaxiarse co virus. Os políticossacan da chistera solucións máxicas quenada arranxan.

Pero investir cartos creando espazosamplos que xa deberan estar creados, abrir

aulas ao exterior e adaptalas para impartirclases , imos chamarlle ecoloxistas, disonon se fala. Aquí e alá aparecen concellosofertándolle ás autoridades educativascasas que xa foron escolas, espazos queforon outras cousas e agora están a monte.Pero o problema non está en que teñamosou non espazos; o problema está en queeses espazos hai que acondicionalos, pre-paralos, adaptalos. E aí é onde está a naido año. Hai que investir, hai que contratarmáis mestres e mestras. Hai que valorarou non a escola, o ensino, a formacióndas novas camadas, que diría O Beiras.

Lémbrome dos anos setenta e tantos doséculo pasado (que vello son, verdade?)cando os mestres e mestras comezamos aensinar os dentes á Administración cunhafolga do ensino que durou 18 dias. Aquilofoi algo insólito. Apenas morto o ditadoros mestres atrevémonos a desafiar ao go-berno. Pois si, fixémolo. Resultado: promesasque nunca se cumpriron. O que si secumpriu foi o que pasa sempre nestenoxento mundo da política. Para que Carrillopuidera entra en España e ser dalgún xeitorecoñecido coa boca pequena os mestresde Madrid, cun colega ao fronte pertencenteao Partido Comunista, negociou co gobernoque a folga se paraba. Así foi; ao pararMadrid, como un castelo de naipes foronparando toda as provincias do Estado.

Por que saco isto ao clareo nestes mo-mentos? Pois para indicar que o ensino, aescola, os ensinantes sempre fomos moedade cambio dalgún xeito. Agora o ensino ea escola (léase institutos e universidades)están na balanza. Millóns de persoas entreescolantes e educadores deben comezar oseu labor con seguridade. Pero os político,que non fixeron os deberes nos últimos100 anos, por non ir máis atrás, atópansesen resposta; atópanse sen capacidadepara resolver un serio problema.

Pero, non se preocupen. Sairán por“peteneras”; buscarán solución atípicas,fantásticas, que non darán resolto nin oensino nin os centros de ensino. Xa nonse pode meter aos nenos e nenas entre

catro paredes cinco horas ao día. Iso eraunha barbaridade antes, agora e seguiráséndoo. Ou pensamos coa cabeza e resol-vemos o problema dunha vez ou, con ousen virus o ensino irá cada vez a peor.

Hoxe temos medios técnicos para facerllechegar aos estudantes coñecementos queanos atrás eran inconcibibles. Hoxe oscentros non poden ser gaiolas nas que oalumnos-paxaros apenas poidan cantar.Temos que ir a espazos abertos, a ensi-nanzas en plena natureza, a grupos detraballo por separado que logo se comple-mentan e constitúen un todo.

Non é de recibo que dende a Xunta deGaliza se desentendan da maioría dos pro-blemas que país e profesores van atopardende o primeiro dia de curso. Fan faltaprofesores de apoio para constituír gruposde 10 ou 15 alumnos como moito. Faifalta crear espazos (ai están as aulas pre-fabricadas de todos coñecidas) para queeses grupos non teñen que estar en con-tacto; fan falta persoas debidamente pre-paradas para actuar de inmediato en casode calquera tipo de síntoma de infección.Persoas preparadas para realizar probasno propio centro todos os días e sempreque sexa preciso. Non se pode botar aolombo dos ensinantes esa tarefa que nonlle corresponde. Aí teñen que estar as au-toridade correspondentes dando solución.

Ata agora parecerá que este problemaé algo etéreo; algo que aínda pode desa-parecer como por ensalmo, sabendo que odías de comezar o curso están chamandoá porta.

Esperemos que os nosos gobernantesteñan o siso suficiente para dar solución aeste serio problema. Ata agora veñen pa-recéndonos bastante ineptos. Eu por ti eti por min e a casa sen barrer.

Señores políticos arrolen as mangas esolucionen o problema. Despois terántempo para pensar se os centros educativostal como os teñen nas súas cacholas debenseguir así ou se hai que derrubar muros emurallas para abrir o ensino a unha novarealidade.

Page 4: A Xunta sancionará ADIF por unha posible infracción grave · cro do apóstolo Santiago, que é uma men - tira grandiosa, pois este apóstolo de Jesus nunca tinha podido vir naquela

Despois da guerra de 1808-1814,cando as Potencias europeas quevenceron Napoleón recoñeceron

como Rei das Españas e das Américas ao paido tataravó do Rei Emérito, 69 dos 212 de-putados das Cortes de Cádiz refugou detoda a evolución liberal que viviran as Es-pañas dende 1808 e asinou o chamado Ma-nifesto dos Persas, no que viñan dicír queera costume dos antigos persas padecer-ouseica desfrutar-de cinco días de anarquíadespois da morte do seu rei (shah), maisfacían un temperán exercicio de postver-dade, porque ningúen puido precisar dendeaquela de que fontes históricas quitaban

ese suposto costume iraniano. Seguían des-pois os deputados da minoría servil dasCotes pedindo a derrogación dos principiosliberais e democráticos da Constitución de1812 e a volta ao Antigo Réxime.

Dirán vostedes que terán que ver aqueles69 de 1814 cos 70 antigos ministros ealtos cargos de pasados Gobernos doEstado do PSOE,PP e UCD que nesta segundametade de agosto veñen reivindicar a me-moria e imaxe do anterior Xefe de Estado,no que semella parte do desenvolvementodunha operación do Deep State para salvarao Borbón Emérito, como no seu día cum-priu salvaro ao Soldado Ryan

Dixen ben, ao Borbón Emérito. Porque,no contexto da sección cortesana desteDeep State, non falta quen esixa (velaí oprofesor Muñoz Machado ou a avogada doEstado Elisa de la Nuez) rachar definitiva-mente coa memoria de Xoan Carlos deBorbón e Borbón e afortalar una novaCoroa alicerzada nunha suposta e hipotéticatransparencia e exemplaridade do actualXefe do Estado, que esixiría de grandesdoses de frialdade e desleixo a respectoda historia da transición e post-transiciónentre 1978 e 2014.

Pois si teñen moito a ver os 69 de1814 cos 70 de 2020. Porque non é moidifícil decatarse que a crise do Emérito edo juancarlismo é, tamén, a crise da Coroa,da Monarquia e mesmo do Estado datransición de 1978. E, do mesmo xeitoque no 1976-1980 houbo centos de cadros

franquistas que tiveron que liscar da esceapolítica para que cadrara a reforma deSuárez evitando a ruptura democrática ateoría gatopardiana esixe arestora impor-tantes remudas superficiais para que acerna do sistema non mude.

Mais o que nace de novo adoita coe-xistir co vello, que loita por non morrer. Operímetro dos conceptos “cómpre mudartodo” e “ para que nada mude” son per-meábeis ás circunstancias históricas e estacaste de procesos adoita levar por dianteestruturas políticas, institucións e mesmosupostas soberanías por diante. As criseseuropeas de 1848-1852, 1866-1871, 1918-1920, 1945-1949 e 1989-1996 están cheasde exemplos.

Os 70 asinantes saben que pertencenaos sectores perimetrais do Sistema queson prescindíbeis.

Na lea ésta do Emérito, dos Bor-bóns e da Coroa haberán concor-dar comigo que todo está moi

mal organizado. O xefe do estado e o pre-sidente do goberno central sabían dendemarzo de 2019 o da comisión dos 100 M€do rei saudí e ninguén reaccionou até apandemia, cando Borbón e Grecia lle qui-tou ao seu pai a súa participación no or-zamento da Casa Real e renunciou a unhaherdanza aínda xurídicamente irrenunciá-bel. Despois, o 18 de marzo último, o xefedo estado declamou un discurso difuso ebaleiro, onde nada dicía da conduta do seupai.

Pasou o peor da pandemia e Pedro Sán-chez pediulle un aceno á Casa Real senfacer, pola súa banda, o que lle cumpría,que era modificar o Real Decreto 368/1987suprimindo o tratamento vitalicio de Rei(non Rei Emérito) do Borbón e Borbón.Borbón e Grecia executou despois unha

tournee territorial deseñada polo seu peorinimigo e, rematada ésta, Borbón e Borbónescríbelle dicindo, en síntese “Filipe, ma-xestade: marcho que teño que marchar”.Nin pagou o que adebedaba ao Fisco, ninnos escrebiu, desculpándose, á cidadaníanin aos representantes parlamentarios.Despois lisca, porque seica é o que llecómpre arestora e aterra en Abu Dhabi(Emiratos Arabes Unidos), famoso poloseu respecto á democracia e ao Estado deDereito e pertencente ao ámbito territorialde onde-disque- viñeron boa parte dasachegas á fortuna presuntamente ilegaldo Emérito.

Pregúntolle aos que saben de política setodo este balbordo non será un gravísimoerro dos que dirixen a Casa Real e a Moncloae un referente galeguista e moderado, conmoi importantes responsabilidades pasadasna Xunta respóstame “ Xoán, a fuxida doBorbón , máis que un erro político da

Coroa é unha evidencia da incapacidade doEstado español para evolucionar cara fórmulasmáis democráticas. É a mafia madrileña. Sio Emérito quixera salvar á Monarquía per-mitiría que o seu fillo o matara políticamentecon honra. Mais dí que non, convencido deque as súas trapalladas eran coñecidas por

todos. Velaí que lisque cos honores todos eos demáis a calae, mentres o propio PedroSánchez di que non sabe onde está…incrí-bel!”.

Resólvense deste xeito as diferenzasentre o xefe do estado, o xefe da CasaReal e o presidente do goberno do estado.Mentres, o Tribunal Supremo paralisa apescuda xudicial a respecto do Borbón eBorbón e usurpa as funcións dos xulgadosde vixiancia penitenciaria deixando senefecto permisos, traballos exteriores e ter-ceiros graos dos presos políticos sobera-nistas cataláns e a Audiencia Nacional in-vestiga á líder do BNG, Ana Pontón porinxurias á Coroa.

Xa que logo, haberán convir comigo nafalla absoluta de transparencia e exem-plaridade na Coroa e nas Institucións cen-trais do Estado español. Unha falla detransparencia e exemplaridade que haberáncondenar á Monarquía, máis cedo ca tarde,ao ostracismo. Mais, polo de agora, o Go-berno central vai no lote, polo menos dafalla de transparencia.

ALei estatal básica de réxime localesixe para presentar unha moción decensura á alcaldía dos concellos a si-

natura da maioría absoluta dos membros daCorporación. Os partidos todos pularon porunha reforma desta lei no 2006 (“pacto an-titransfuguismo”) que esixía que nestamaioría absoluta non podían contar os con-celleiros que marcharan ou foran expulsa-dos dos grupos políticos polos que foranelectos. Mais o Tribunal Constitucional (TC)decidiu a fins de 2017 que esta restriciónera inconstitucional. Porén, o TC limitou osefectos da súa sentenza aos concelleiroselixidos dende as eleccións locais de maiode 2019. Velaí que nesta lexislatura localhaxa xa barra libre para fomentar o trans-

fuguismo, rachar os grupos políticos locaise alterar gravemente a vontade veciñal ce-sando e nomeando alcaldes e alcaldesas quenon respostan ás resultas do xogo electo-ral.

Baltar, presidente da Deputación ou-rensá, ven de promover unha moción decensura no concello de Castrelo de Miño(O Ribeiro). Nas eleccións de 2019 BNG,PSOE e PP quitaron cadanseus 3 conce-lleiros, sendo elixido alcalde Esteban SuárezMéndez (BNG) por ser o primeiro da can-didatura máis votada. Agora os concelleirossocialistas nº 2 e 3 da súa candidatura ra-charon co seu partido e o PP aproveitoupara pactar con eles esta moción, que lledará ao PP a alcaldía-logo de trece anos

de goberno local nacionalista-o vindeirodía 12. Mais semella que non será ésta aúnica reviravolta transfuguista de Baltar,quen seica está a planificar unha mociónde censura en Viana do Bolo, outra vezpara cesar o alcalde nacionalista (SecundinoFernández) e pór no seu canto ao popular,alicerzándose en concelleiros desvencelladosda disciplina socialista.

Baltar aprendeu do seu pai, o velloBaltar, quen pactou no 1996 a censura doalcalde do BNG de Maceda ( Bieito Seara)botando mán do único concelleiro socialistapara desequilibrar o empate a 5 concelleirosdo BNG e PP nas eleccións de 1995. Taménfoi da fábrica do vello Baltar outra xogadasuxa, que él mesmo alcumou de porcalladana constitución dos concellos despois daseleccións de 2003. Xosé Manuel PérezBouza , do BNG, era o candidato máis vo-

tado con 4 conce-lleiros, empatandoco PP, mais éste vo-tou á única conce-lleira socialista.

Cando concellei-ros elixidos poloPSOE hai só un ano apoian ao PP paramudar un goberno local as sospeitas sonlóxicas e inmediatas, xa que en ningúndestes casos hai cuestións políticas subs-tantivas. Por outra banda, é evidente queo PSOE elixe dun xeito moi deficiente aosseus candidatos, das resultas do seucarácter histórico de franquía local.

Mais as responsabilidades non rematanen Baltar. Porque Feijóo, presidente doPPdeG, calado coma un peto, ratifica im-plícitamente esta liña política de promocióna eito do transfuguismo local.

NOVAS DO EIXO ATLÁNTICO | 2ª Quincena de Agosto de 20204

OpiniónPor Xoán Antón Pérez-LemaCaderno da viaxe

O PP promove o transfuguismo

Os abaixo asinantes (Saving Private Borbón)

Marcho, que teño que marchar

Page 5: A Xunta sancionará ADIF por unha posible infracción grave · cro do apóstolo Santiago, que é uma men - tira grandiosa, pois este apóstolo de Jesus nunca tinha podido vir naquela

5NOVAS DO EIXO ATLÁNTICO | 2ª Quincena de Agosto de 2020

Redacción A CORUÑA

Galicia

AConcellería de Culturaestuda a posibilidade decederlle á Xunta espazos

municipais que sirvan de apoioaos colexios, como centros cí-vicos, pavillóns, bibliotecas ouincluso as instalacións do Cen-tro Ágora e do Fórum Metropo-litano co fin de poder iniciar ocurso con todas as garantías deseguridade.

O concello valora porse aodispor da Xunta na coordinaciónde tarefas de adecuación doscentros escolares para que sexaposible comezar as clases dexeito presencial. Na materia delimpeza, reorganizarían o servizode forma que se reforzaría aquenda de mañá co fin de queas infraestruturas se mantivesenlimpas en todo momento men-tres o estudantado estivese nasaulas. Para iso solicitarían unacordo orzamentario coa Xuntaque cubrise as eventualidadesxurdidas pola situación actual,tales como as desinfeccións ea ampliación do servizo en ho-rario matutino.

Por outra parte, este plande prevención incluiría unhacampaña de información e aposta en escena nos colexios

de Protección Civil, da PolicíaLocal e mais de persoas volun-tarias, que controlarían as en-tradas e saídas dos centros paraque se realizasen de forma or-denada e con distancia socialentre o estudantado, o profe-sorado e as/os titores. Da mesmaforma, o concello comprométesea organizar xunto coa Federacióndas ANPA actividades extraes-colares en que a seguridade darapazada estea garantida.

Ademais, a Concellería deEducación estima convenienteque se reforce o servizo de con-serxería nalgún dos centros daCoruña que así o precisa e quese contrate unha empresa demudanzas co obxecto de queretire o mobiliario innecesariodos colexios.

O Concello estuda cederlle áXunta espazos para garantira seguridade do alumnado

OConcello potenciará ouso da identidade di-xital da cidadanía para

o uso dos servizos municipaisen que se lle requira unha au-tenticación ou para o pago deactividades ou taxas.

O Goberno local ten previstopoñela en marcha o ano quevén para que calquera persoapoida empregala despois deque se rexistre mediante asredes sociais ou proporcionandounha serie de datos mínimos.A súa funcionalidade cubriráos servizos de BiciCoruña, as

instalacións deportivas, o votoelectrónico e o pago do trans-porte. Disporá dun frontal webpara que as e os usuarios poi-dan consultar o seu históricode viaxes e mais o seu perfil,as entradas ou os distintosservizos. Na actualidade, xahai máis de 200.000usuarias/os activas/os que uti-lizan habitualmente a TarxetaMillennium para as bicis mu-nicipais (BiciCoruña) ou pagano autobús, con máis de 20 mi-llóns de transaccións anuaisrexistradas.

A Tarxeta Millenniumconverterase nunha

verdadeira identidade dixital

Benestar Social realiza estesdías traballos de mellorana sede da asociación

Utaca-Asociación Ex-Alcohólicosda Coruña, situada en Laxes deOrro,2. Por unha parte, o localcontará cunha rampla na entradapara garantir a accesibilidade detodas as persoas usuarias dentrodunha actuación en que tamén searranxará a fachada do edificio,que estaba moi deteriorada. Des-pois de reparar os estragos e delles quitar o óxido ás fiestras,pintarase. Destínase á obra un or-zamento de 15.106,85 euros. Oinmoble é propiedade municipal,pero está cedido ao colectivo quetraballa no barrio de Elviña con

persoas con problemas de alco-lismo.

Esta mellora prodúcese despoisde que a concelleira de BenestarSocial, Yoya Neira, contactase

coa asociación ao longo destesmeses, nunha comunicación queseguirá sendo fluída, asegura aedila, para tratar de lle dar res-posta as súas demandas.

Benestar Social realiza obras demellora na sede de Utaca

OConcello impulsará aFeira Virtual de Indus-trias Culturais Creativas

de Ibericc Global, que terá lugaros días 20 e 21 de outubro. Amodo de escaparate dixital, uncento de pequenas e medianasempresas do sector darán a coñe-cer os seus produtos dentro dunplan de actuación que busca a in-ternacionalización de industriasculturais no Estado e mais en Por-tugal. Ante o descenso de activi-dade derivado da pandemia, estainiciativa supón unha ferramentadixital e un modelo de coopera-ción a través do cal as firmas par-ticipantes contarán cun expositorvirtual, personalizado coa súaimaxe e o seu logotipo, en que

describirán os seus servizos.Neste espazo, poderán realizar

presentacións e demostracións enliña, así como visitaren os postosdas outras empresas cunha primeiraxornada, de 10.00 a 14.00 horas,e unha segunda, que se desenvol-verá de 14.00 a 18.00 horas.

Por outra parte, manterán en-contros a través da internet e xe-rarán novas oportunidades em-presariais nun xeito de revitalizaro sector e favorecer a súa difusión.A cita, que propiciará o inter-cambio transnacional de cara aque as/os participantes poidanorganizar accións conxuntas nofuturo, está apoiada por oito en-tidades públicas e privadas deterritorios transfronteirizos de Es-

paña e Portugal. Ademais do Concello da Coru-

ña, están involucradas as enti-dades Andalucía Emprende, Cá-mara de Comercio de Sevilla, Cá-mara de Comercio de Badaxoz,Fundación Santa María la Real,de Castela e León; o Concello deFaro, o Centro de InnovaciónEmpresarial CIEBI e a AsociaciónEmpresarial NERPOR.

Ibericc Global comezou a fun-cionar a mediados de 2019 e con-tinuará a súa actividade até 2021,cun orzamento de 1,2 millóns deeuros, dos que o 75% está finan-ciado a través do Fondo FEDER eo Programa de Cooperación Trans-fronteiriza España-Portugal (POC-TEP) Interreg V-A.

A Feira Virtual de Industrias Culturais Creativasde Ibericc Global celebrarase en outubro

Na actualidade, e por cir-cunstancias derivadasdesta segunda onda de

contaxios da COVID-19, o Conce-llo da Coruña, a través da Conce-llería de Benestar Social,Igualdade e Participación, atende

directamente 106 familias quedeben permanecer en confina-mento domiciliario e que carecende rede e de recursos. Estas aten-cións afectan a 280 persoas,entre as que se inclúen menores,que resultan prioritarios/as á

hora da atención social.Desde a concellería lembran

que é importante "que as persoasque precisen atención social asoliciten polas vías oficiais doconcello": a través do 010 oudos equipos de atención social.

280 persoas en confinamento domiciliarioreciben atención social do concello durante

esta segunda onda de contaxios

Page 6: A Xunta sancionará ADIF por unha posible infracción grave · cro do apóstolo Santiago, que é uma men - tira grandiosa, pois este apóstolo de Jesus nunca tinha podido vir naquela

NOVAS DO EIXO ATLÁNTICO | 2ª Quincena de Agosto de 20206

GaliciaRedacción A CORUÑA

Aplataforma Iniciativas doProfesorado #OPOño-meaestaOPO e varios

agrupamentos de nais e pais dealumnos/as, entre o que destacaa ANPA A Granda de Muimentademandan, aínda que con moti-vacións diferentes unha volta aocole segura en setembro, esi-xindo que dende a administra-ción non se escatime enrecursos e en medidas para ga-rantir a seguridade de cada undos membros da comunidadeeducativa de Galicia por mor daCOVID-19.

Por isto, anuncian unha cam-paña en redes na que se visuali-zan “coas mans atadas” paranovamente pedir medidas e ga-rantías para toda a comunidadeeducativa. Nesta iniciativa ta-mén participaron persoas doeido da cultura galega comoMamá Cabra ou PacoNogueiras,

e figuras do ámbito políticocomo Martiño Noriega.

“Animar dende aquí a todosaqueles que queiran participarnesta iniciativa a inundar as re-des co cancelo #atadosdemanse con máis fotografías, nas calesnon é necesario que saia a cara,soamente as mans atadas deafectados directa ou indirecta-mente por unha volta ás aulasneglixente”, indican.

Ensino de calidade“Nos últimos meses, docentes

e familias vimos de facer ungran esforzo para que o nosoalumnado e as nosas fillas efillos non visen minguado o seudereito a recibir un ensino decalidade, pese as condicións e afalta de medios ás que docentese familias tivemos que facerfronte”, indica a plataforma noseu comunicado a prensa. Aoque engaden que “agardaban

que a Consellería tivese temposuficiente para organizar un se-tembro sen riscos e con garantíasplenas para regresar aos centroseducativos, pola súa contra, op-tou por propor unha volta te-meraria, sen medidas específi-cas.”

Plataforma, ANPA e familiasconsideran que non é posibleiniciar o curso escolar se non seadoptan medidas excepcionais,como é a medida de reduciónde alumnos/as por aula, algoque implica a contratación demáis profesorado. Os docentesestán dispostos a fragmentargrupos se iso supón gañar enseguridade.

O comunicado conclúe co “re-xeitamento de docentes e fami-lias de calquera actuación porparte da Consellería de Educaciónque non implique investimentoen seguridade“.

Pais e profesores de Muimenta “atan asmans” para pedir un regreso seguro ás aulas

OConcello da Coruña, através do Instituto Mu-nicipal Coruña Espectá-

culos (IMCE), e a Deputación daCoruña continuarán a súa xes-tión conxunta do Teatro Colón.

A alcaldesa da Coruña e pre-sidenta do IMCE, Inés Rey, e opresidente da Deputación daCoruña, Valentín González For-moso, asinaron este convenioa través do que amplían a coo-peración actual ata decembrode 2020.

A Deputación e o IMCE xes-tionan de forma conxunta oTeatro Colón desde o 2018, anono que se firmou o acordo quepermitiu integrar o teatro narede pública de espazos culturaismunicipais.

A través deste convenio oConcello da Coruña, a travésdo IMCE, comprométese a con-tratar e aboar os gastos de per-soal de xerencia do teatro, es-

pectáculos e actividades, persoalde asistencia técnica e vendade entradas e persoal de sala,entre outros. Pola súa banda, aDeputación comprométese a fa-cerse cargo dos servizos demantemento das instalacións edo seu equipamento. Tamén seencargará do pago de impostose do seguro do inmoble, queadquiriu no ano 1997.

Ao longo destes anos de co-laboración ambas as adminis-tracións destacan tamén a ele-vada asistencia de público aolugar. As persoas participantesnalgún dos espectáculos valo-raron moi positivamente o TeatroColón segundo indican as en-quisas realizadas en colabora-ción coa Facultade de Socioloxíada Universidade da Coruña.

O Concello da Coruña e a Deputacióndan continuidade á xestión conxunta

do Teatro ColónA

concelleira de Educación,Noa Díaz, ofreceu en roldade prensa os datos do Plan

de Obras verán 2020 que o seu de-partamento vén de acometer noscentros públicos da cidade. Reali-záronse intervencións en 3 escolasrurais, 6 infantís e en 13 centrosde primaria cun investimento totalde 244.302,82 euros e centradasfundamentalmente en arranxos e

cuestións de hixienización.Estas actuacións son o resul-

tado das peticións realizadas polopropios centros en base ás súasnecesidades, recollidas polo de-partamento e executadas, nestaocasión, xa desde o mes de abrilaproveitando a parada obrigatoriapor mor da COVID-19. Segundoindicou a edila, están practica-mente todas rematadas.

Santiago destina 245.000 euros aoPlan de Obras de verán nas escolasinfantís e colexios de primaria

O Concello aproba convenios conentidades sociais por máis de

200.000 euros

Aproposta da concelleira dePolíticas Sociais do Conce-llo de Santiago de Com-

postela, Mila Castro, aprobáronseos convenios de colaboraciónpara 2020 con catro entidadessociais da cidade, por valor de209.000€. A achega a CáritasDiocesana será de 120.000 euros;á Asociación de pais de persoas

con discapacidade intelectual(ASPAS) correspóndenlle 6.000euros; 60.000, para a Cociña Eco-nómica e 23.000 con destino áFundación Secretariado Xitano.Estas achegas teñen por obxectoo financiamento das actividadespresentadas por cada unha dasmencionadas entidades a realizardurante este ano.

OConcello de Santiagolembra a Isaac Díaz Pardono centenario do seu na-

cemento con distintos actos dehomenaxe.

Entre elas os cinco roteiros,desenvolvidos entre os días 1 e 8deste mes, nos que participaron62 persoas e que percorreron es-pazos como a casa da rúa dasHortas na que naceu, a praza doObradoiro, o Teatro Principal oua Galería Sargadelos.

Dende o 1 de agosto, na Ala-meda de Santiago, por riba do pa-seo dos Leóns, pode verse a es-cultura de César Lombera que re-corda a figura de Isaac Díaz Pardo.

Ademais, dende febreiro po-demos contemplar, no IES do Sar,un mural de Díaz Pardo, deseñadoe pintado por Javier Mourón encolaboración co alumnado que

cursa o bacharelato de arte.Está previsto que nos meses

de setembro ou outubro saia áluz unha biografía de Isaac DíazPardo, unha publicación que estáelaborando Xosé Ramón FandiñoVeiga, estreito colaborador dogaleguista nos últimos anos dasúa vida.

Santiago lembra a figura e o legadode Isaac Díaz Pardo na celebracióndos cen anos do seu nacemento

Page 7: A Xunta sancionará ADIF por unha posible infracción grave · cro do apóstolo Santiago, que é uma men - tira grandiosa, pois este apóstolo de Jesus nunca tinha podido vir naquela

-Cales son os trazos que defi-nen a MICE fronte ao abano defestivais de cinema que hai enGalicia?

É un festival de cinema, si,mais conserva o nome de “mostra”porque hai quince anos si eraunha mostra. Mais desde hai cincoanos é un festival con competicióninternacional, competición galegae tamén con outras colaboraciónsque derivan en premios con do-tación en metálico. A MICE taméné dos festivais máis consolidadosen Galicia, mais o que o consolidoudefinitivamente foi a súa temática,a súa dedicación, que é a etno-grafía e antropoloxía audiovisual,un campo que entra dentro dasCiencias Sociais cunha grande re-lación co cinema. Esta relaciónentre cinema e antropoloxía visualcomo lle chaman agora, é o nosoeixo vertebrador. Ademais tocamosmoitas temáticas e outras disci-plinas. O cinema etnográfico poderelacionarse con outros contidosque non só sexa o rural, senón osocial e utiliza o cinema clásicomáis observacional ao máis ex-perimental.-Dentro do festival existen di-versas seccións. Cales son oscontidos que máis destacarías?

Son actividades que van máisalá das proxeccións. Mice Petís,porque tentamos achegar estetipo de cinema, sobre todo ache-gar diferentes realidades socio-culturais aos pequenos atravésdo cinema. Por outra parte, a ex-posición anual en relación coFestival serve para coller algúndos temas que vertebran estaedición, neste caso a memoriahistórica. Por iso este anos temosa exposición “As Pequenas Cousas:de como os obxectos gardaron

unha memoria perseguida”, daUNED que leva anos investigandoa memoria histórica, por iso qui-xemos traer esta mostra para aMICE. Logo está a formación, por-que para nós, dentro dos cinemasen xeral é importante a antropo-loxía, tendo en conta que en Ga-licia, ningunha das universidadesten un grao de antropoloxía.Desta maneira quixemos aportarun gran de area.-Será esta edición a que podachamar a atención das univer-sidades para a creación dungrao ou estudos ampliados enantropoloxía?

Estamos colaborando coa Aso-ciación Galega de Antropoloxía(AGANTRO). Hai un número im-portante de antropólogas e an-tropólogos licenciados noutrasuniversidades. É un tema que es-perta interese a nivel de forma-ción. A colaboración coa AGANTROque dota dun premio, esperamosque con isto haxa interese encrear estudos máis amplos en an-tropoloxía.-Queda moito por descubriraínda dentro do audiovisual edo etnográfico en Galicia?

Si, dentro do etnográfico moi-tísimo. Non só porque hai unhagrande parte do patrimonio et-nográfico descoñecido. Polo meulabor dentro desta área, persoal-mente creo que hai unha grandeparte dentro dese patrimonio et-nográfico descoñecido, sobre todoo patrimonio inmaterial. Ademais,a visión da etnografía é moi res-trinxida, témola asociada só ácultura do ámbito rural. A culturaé un elemento popular, hoxe endía o rural e o urbano en Galicianon están moi separados, nonson tan diferentes. O teu entorno

pode estar arrodeado de edificiosaltos ou casas baixas, mais secabe un neno de aldea ou cidadeestán os dous coa Play Station.-Parece que buscades romperese “mito”.

Efectivamente, é unha parteimportante do traballo que que-remos facer a través da antropo-loxía audiovisual e do cinema et-nográfico. Por unha parte, o ruralestá mitificado e deturpado, sobretodo a imaxe que temos del. Con-sidero que á etnografía aínda llequeda moito por achegar.-Cales serían os puntos queaxudarían a exhibir unha pezadentro da MICE?

Iso sería decisión final do xu-rado de preselección. É un grupode persoas de diferentes discipli-nas, todos con certa relación coaantropoloxía, historia ou cinema.Non obstante, hai dúas cousasfundamentais. A primeira que sepoda considerar quer pola meto-doloxía quer polo contido que écinema etnográfico, é dicir, queese cinema axuda a estudar so-ciedades humanas. A segunda,que coide o aspecto cinemato-gráfico.-Cando dis cinema desbotadesa idea de documentario?

Non, cando dicimos cinemaqueremos dicir que non só é do-cumentario. Existe unha granderelación entre a ficción e a etno-grafía, como Jean Rouche e Oque arde. -Pensades en formar un ar-quivo de cinema etnográfico enGalicia?

Temos un fondo moi importantee considerable. Non pretedemosser unha filmoteca. Hai outrasentidades no país que cumprenesa función. Certo que como mu-

seo temos un arquivo e desdeque formamos o Festival si temosunha acumulación de material.Todo iso ao mellor o día de mañápode pasar a ser un Fondo MICEdo Museo do Pobo Galego a unhafilmoteca. Este tipo de materiaisprecisan dunhas condicións detratamento e coidados que só asfilmotecas poden dar. O que sinos gustaría é ser un festival dereferencia internacional ao mesmotempo que un museo de referenciainternacional de referencia.

-Algo diso estades conse-guindo, porque vexo partici-pantes de diversos lugares.

Si, é certo. Esta edición tivo opeso das restriccións por culpa dapandemia. Por exemplo, tiñamospensado para marzo, ter comopresidente do xurado a Paul Henley,que era a persoa que formou,creou e montou o centro máisgrande en antropoloxía visual enEuropa, na cidade de Manchester,no Reino Unido. O caso é que ascondicións non eran as idóneas.

7NOVAS DO EIXO ATLÁNTICO | 2ª Quincena de Agosto de 2020

Por Moncho Mariño

Entrevista

Ana Estévez, directora da Mostra Internacional de Cinema Etnográfico do Museo do Pobo Galego

“Hoxe en día o rural e o urbanogalegos non están moi afastados

entre eles”

Ana Estévez é a directora da Mostra Interna-cional de Cinema Etnográfico (MICE) que secelebra do 25 ao 29 de agosto no Museo do

Pobo Galego. Esta XV MICE reunirá exemplos de ci-nema ligado ao desenvolvemento humano dentro

de entornos específicos. Unha oportunidade únicapara coñecer como son as persoas e como se de-senvolven noutros lugares do mundo. Podedes vertoda a información en http://mice.museodo-pobo.gal/

Page 8: A Xunta sancionará ADIF por unha posible infracción grave · cro do apóstolo Santiago, que é uma men - tira grandiosa, pois este apóstolo de Jesus nunca tinha podido vir naquela

-Quen son os artistas de Circo-Nove?

Pois principalmente artistascirco de rúa. CircoNove é unhaescola de circo que leva en marchadesde o ano 2000. Xa se facíanas festas do circo na Sala Nasa,un pouco o cadro de cultivo deonde saíu Pista Catro, a produtora,e todo o colectivo de xente quetraballa en circo. -CircoNove tamén é un proxectopara axudar ás novas compa-ñías e artistas para saíradiante.

Realmente é unha escola e unespazo de adestramento e produ-ción de espectáculo. É o marcofísico e onde as compañías pre-paran e producen os espectáculos.Dentro do que é a asociación,está o colectivo de artistas derúa e de circo que actúan á gorra.É un lugar onde pesoas e proxectosconverxen. -Sodes case 300 socios, comose pode chegar a un númerotan importante para unha ini-ciativa coma esta?

Primeiro porque temos un nú-mero amplo de alumnado na escolae porque o proxecto en si, levafuncionando desde o 2006. -Describe como é o perfil daspersoas que están dentro deCircoNove.

Hai moitos galegos mai taménmoita xente que se instalou enCompostela debido á existenciadese espazo físico e adestramento.Daqueles que chegaramos en2000, coas festas do circo, moitadesa xente foi a Londres estudará escola de circo Circus Space.Logo moitas daquelas persoas

volveron para Galicia porque xase estaba consolidando CircoNo-ve.-Cal foi o método de atraccióncara CircoNove para sumar per-soas?

Pois pola propia actividade dainiciativa, os anos que van pa-sando e a xente que se une vanfacendo parte dese traballo. Ade-mais, son vinte anos traballandoneste centro de formación para ocirco. -Que outros compoñentes seuniron á vosa escola de circo?

Moitos artistas, varias compa-ñías e agora mesmo está funcio-nando a propia Federación Pro-fesional de Circo. CircoNove estámáis por Santiago e logo está aFederación Galega porque hai ou-tras compañías fóra de Compos-tela. Mais o ecosistema é a xentedo circo.-O pasado 4 de agosto come-zastes as vosas actividades. Ti-ñades moitas ganas de saír xaá rúa.

Si, tiñamos. Houbo algúns pro-blemas este ano. Asinamos con-venio co Concello de Composteladesde 2004, mais co tema COVIDas cousas foron máis complexas.Ocaso é que o convenio co Concellopara este ano aínda non se asi-nou, mais ao final enviamos unburofax para que a cousa se mo-vese. Finalmente nos facilitaronos permisos a través de Tráfico,así se puido facer o cabaré naQuintana. Con todo, o Concellotampouco se comprometera a fa-clitar as medidas de seguridadenin nada. Tivemos que facelonós, tentamos manter as distan-

cias, a xente viña con máscarase para o outro día chamoume amin a Policía, porque a respon-sabilidade é nosa. -As axudas que puxo o Estado elogo a Xunta sobre a mesa, axu-daron a seguir adiante aos ar-tistas?

Realmente foi “sálvese o quepoida”. Houbo quen axudou conparte do que cobraba por desem-prego, tamén se reanudou a con-tratación dalgúns espectáculos elogo persoas que teñen outrasocupacións. A situación do circode rúa xa sempre estivo regular,hai moito precario. -Que evolución tes visto no pú-blico que asiste aos espectácu-los de circo á gorra?

Pois antes do festival de 2004e logo de que se fixese, tampoucohabía moita cultura disto nin ac-tividade. Agora case que é unhacita obrigada do verán, con moitasfamilias e moitos nenos creceronvendo este circo na rúa. Hai unantes e despois, porque case nonse coñecía, era unha cousa máisestraña, as propias instituciónsvían os espectáculos de rúa como“pedir esmola”. Agora xa os estánvendo como ofrecer cultura á ci-dadanía. O certo é que houbo uncambio de mentalidade con res-pecto a todo o relacionado cocirco, danza ou teatro. -Que grandes cambios fixestesos artistas e que motivos habíadetrás para facelos?

Evoluiu moito no sentido deconsolidación do circo con máis

produción e máis traballo quehai vinte anos. Todos os artistastamén nos fomos formando du-rante todo este tempo, desdenovos ata agora e isto abriuunha maior diversidade, máis téc-nica e a nivel profesional queGalicia é un punto de creación eprodución importante logo quevarios artistas e compañías seinstalaron aquí. -Se un neno che dixese “queroser pallaso”, que lle dirías?

Pois aprende e practica. É untraballo moi bonito, traballaspara os outros que é o que meapaixoa e me gusta. Moito máisalá do circo á gorra, porque xache digo, moitos e moitas denós alternamos con outro tipode iniciativas, en teatros ou tra-ballar con concellos.

NOVAS DO EIXO ATLÁNTICO | 2ª Quincena de Agosto de 20208

Por Moncho MariñoEntrevista

Antón Coucheiro, artista de circo

“Hai anos as propias instituciónsvían os espectáculos de circo ágorra como pedir esmola”

Ocirco da rúa volve ao seu medio natural, aopé da xente, xunto a nenos e nenas, gran-des e menos grandes, persoas serias e per-

soas alegres. Anímense! Chegou o circo cos seusartistas, cos risos e malabares para darlle cór ásnosas rúas, esquinas, prazas, barrios, arrabaldos e

a calquera parte do mundo! Por iso falamos conAntón Coucheiro, membro da Asociación CircoNovee que cos seus compañeiros e compañeiras come-zaron unha nova tempada de circo á gorra nasnosas rúas. Falamos con Antón Coucheiro, un dosartistas de CircoNove. Pasen e lean!

Page 9: A Xunta sancionará ADIF por unha posible infracción grave · cro do apóstolo Santiago, que é uma men - tira grandiosa, pois este apóstolo de Jesus nunca tinha podido vir naquela

9NOVAS DO EIXO ATLÁNTICO | 2ª Quincena de Agosto de 2020

Miscelanea

Ovoceiro parlamentariodo PSdeG, Gonzalo Ca-ballero, situou a loita

contra o coronavirus como “aprioridade” para a nova lexisla-tura que está a piques de co-mezar, de xeito que urxiu áXunta a “facer os deberes” encuestións de tanta relevanciacomo o inicio do curso escolar,o combate dos rebrotes ou areactivación económica.

Por iso, tras a reunión daXunta de Portavoces que serviupara coñecer que a sesión deinvestidura de Feijóo comezaráo vindeiro día 1, Gonzalo Ca-ballero subliñou que, máis aládo calendario parlamentario,a Xunta ten que traballar parafrear a pandemia. “Ten a mantendida do PSdeG para traballarcontra o virus e na reconstru-ción do país sen deixar a nin-guén atrás”, recalcou.

Iso si, o líder dos socialistasgalegos deixou claro que o go-berno galego tamén atopará “anosa firmeza contra os recortesou os retrocesos” en materia

de servizos públicos e de ga-rantías de benestar. “Seremosunha oposición leal, pero firme.Traballaremos con sentido depaís e con contundencia en de-fensa do público”, incidiu.

Ao fío diso, Gonzalo Caba-llero volveu reclamar a Feijóoque “sente” cos grupos parla-mentarios para “pechar acor-dos” encamiñados a “saír entretodos desta crise remando namesma dirección”. Sobre todo,como dixo, porque “hai moitoque facer”, entre outras cousas,

para perfilar un inicio do cursoque entraña “moitos riscos”.

De feito, o máximo dirixentedo PSdeG sinalou que outrascomunidades e outros paísesestán tomando medidas e am-pliando os investimentos enmateria educativa para así re-ducir o número de alumnospor aula, entre outras accións,mentres a Xunta está “reza-gada” neste eido. “Ten quetomar medidas, porque a co-munidade educativa está alar-mada”, concluíu.

Gonzalo Caballero sitúa a loitacontra o coronavirus como “a

prioridade” para esta lexislatura eurxe á Xunta a “facer os deberes” A

asociación Día de Galicia enAsturias celebra un ano máisen setembro varios actos. O

día 4 venres, na Cámara de Comerciode Oviedo ás 13.00 horas, desenvol-verase o encontro empresarial noque se entregarán galardóns a em-presas asturianas e galegas en reco-ñecemento do seu labor. Este ano a:Gran Hotel La Toja, Navantia, Bode-gas Martín Codax, Orquestra Pano-rama, Reganosa, Alcor Seguridad,Restaurante La Molinera, Asociaciónde Protocolo, Eventos y Comunica-ción de Asturias (APECA), ClínicaDental Transmaraña, Galeno, Co-gersa, Telefónica, Trofeos Toni e Fe-deración de Empresarias e Directivasde Asturias (FEDA).

O sábado día 5, no AuditorioPríncipe Felipe, concerto en home-naxe ao personal sanitario.

O domingo día 13 ás 11,00 horascelebrarase unha misa na catedralde Oviedo cantada pola soprano TinaGutiérrez. Será en recordo ás vítimasfalecidas pola Covid 19. Ese mesmodía ás 12.30 na Sala de Cámara doAuditorio Príncipe Felipe será a im-posición de insignias de oro e a en-trega de carnés de socios de honraa Jesús María Chamorro González,presidente del Tribunal Superior deJusticia de Asturias e a FranciscoVázquez Vázquez, exalcalde da Coruña

e exembajador de España na SantaSede. Ás 14,15 horas xantar oficialno Hotel de la Reconquista.

A asociación, que cumpre esteano vintecinco de vida, ten quesuprimir varias actividades por morda pandemia que estamos a sufrir.Conferencias, exposicións, xornadasgastronómicas e parque temáticona habitual carpa da rúa Picassonon poderán realizarse nesta edi-ción. Nembargantes o colectivoeditará unha revista conmemorativado XXV aniversario, como indicaManuel Fernández Quevedo, presi-dente da asociación, natural deNogueira de Ramuín.

Manuel Fernández Quevedo.

XXV aniversario da asociaciónDía de Galicia en Asturias

Page 10: A Xunta sancionará ADIF por unha posible infracción grave · cro do apóstolo Santiago, que é uma men - tira grandiosa, pois este apóstolo de Jesus nunca tinha podido vir naquela

OConcello de Sober lanzou un vídeo promo-cional co que pretende realzar as grande-zas da localidade. O traballo pode verse

xa nas redes sociais do Concello: Facebook, Insta-gram e Twitter. En menos de dous minu-tos de duración o anuncio fai unpercorrido polo patrimonio histórico enatural do municipio a través do que in-vita ao visitante a coñecer Sober.

O Canón do Sil, a vendima, a olería deGundivós, os petróglifos, o románico, aBanda de Música de Sober ou o viño sonalgúns dos reclamos que se poden ver através dunhas imaxes espectaculares dalocalidade. Tamén hai espazo para os ve-ciños e veciñas de Sober, que aparecenvendimando, coidando o gando ou nave-gando polas augas do Sil. As festas locais,como a Feira do Viño de Amandi, as posi-bilidades de ocio e as paisaxes de vertixecompletan a peza. O traballo, elaboradopolo fotógrafo monfortino Manuel Valcárcel‘Piro’, busca ser un escaparate de todo oque Sober ten para ofrecer baixo a máxima:“O paraíso é unha lenda, Sober unha re-alidade”.Destino seguroO Concello de Sober considera impor-

tante este tipo de accións promocionais,tendo en conta que estamos a falar dunano “moi especial” para o turismo noque hai que xerar confianza nos visitantese amosarlles que virán a un destinoseguro. O alcalde, Luis Fernández Guitián,cre ademais que hai que redobrar esforzostendo en conta “que estamos ás portasdesa declaración de Patrimonio da Hu-

manidade que perseguimos por parte da Unesco”.Desde o Concello convidan a desfrutar deste

vídeo e compartilo, para que “esa fermosa galeríade Sober chegue ao mundo enteiro”.

OConcello de Sober pro-grama actividades paratodos os públicos, que

se desenvolverán en diferentesespazos, pero sempre cumprindocoas normas e esixencias queimpoñen as autoridades sanita-rias. Así, manteranse as distan-cias de seguridade e seráobrigatorio o uso da máscara. Aprimeira das actividades será odía 21 de agosto ás 19:00 horasnas piscinas municipais coa ac-tuación de Xoán Curiel, que pre-sentará o seu espectáculo ‘Comomontar a túa banda de verán’, unconto-concerto pensado para opúblico familiar. O día 22 deagosto ás 20:00 horas Carlos

Núñez ofrece un concerto nosxardíns do Hotel Pazo de Soberno marco da súa xira ‘LugaresMáxicos’. As entradas están ávenda en entradas.ataquilla.com.É o único concerto da xira que omúsico vai ofrecer na provinciade Lugo. O día 23 de agosto ás20:00 horas a Banda de Músicade Sober ofrecerá o ‘Concertopara unha nova era’ nun marcoexterior incomparable, Os Chan-cís. O 28 de agosto ás 22:00horas a Banda de Música deSober ofrecerá o concerto á luzda lúa na Praza do Toural. Xa ensetembro, o día 5, a Praza doPulpo acollerá o espectáculo deCarta de Ajuste baixo o título ‘O

mellor e o peor dos 80 e 90 enconcerto’.Festas do CarmeO día 19 de setembro a Cha-

ranga Ardores dará un concerto-vermú ás 12:30 horas e ás 13:30horas na Praza do Concello. Omesmo día ás 19:00 horas naPraza do Toural Pequeno CabaretInfantil protagonizará un espec-táculo de rúa con Nelson Quin-teiro. O día 20 de setembro aBanda de Música de Sober faráun pasarrúas, procesión e concertocoincidindo coa celebración daVirxe do Carme. Ás 12:30 horasdo mesmo día Os Monifates ofre-cerán un espectáculo de rúa demúsica tradicional na Praza do

NOVAS DO EIXO ATLÁNTICO | 2ª Quincena de Agosto de 202010

Redacción LUGOGalicia

Odirector monfortinoDani De La Torre Alva-redo comezou a rodaxe

da súa nova película “Live IsLife” en Sober e outros diversospuntos da Ribeira Sacra. Conguión de Albert Espinosa e daman de Warner Bros, Pictures Es-paña, Atresmedia Cine e 4 CatsPictures o director sinala que"agardo axudar a promocionaresta zona por todo o mundo".

"Recrearemos a historia de cincorapaces que se xuntan por vaca-cions ao estilo "Verano Azul".Podemos contar tamén que nin-gún dos cinco rapaces que vanser protagonistas da nova pelí-cula ten experiencia como actore que un deles é de Monforte"estou moi contento delo aíndaque eu non tiven nada que ver",asegurou o cinesta nunha entre-vista en Onda Cero Monforte.

Dani De La Torre rodapelícula na Ribeira Sacra

Dani de la Torre con protagonistas da película.

Sober lanza un video promocional

Sober prepara as Festas do Carmepara setembro

Page 11: A Xunta sancionará ADIF por unha posible infracción grave · cro do apóstolo Santiago, que é uma men - tira grandiosa, pois este apóstolo de Jesus nunca tinha podido vir naquela

11NOVAS DO EIXO ATLÁNTICO | 2ª Quincena de Agosto de 2020

Redacción LUGO

Galicia

Adirectora xeral de Patrimo-nio Cultural, María del Car-men Martínez, participou

na xornada divulgativa sobre arestauración do conxunto muralda Igrexa de San Vicente de Pinolen Sober (Lugo), financiada polaXunta de Galicia a través de fon-dos FEDER por un importe depreto de 110.000 euros. A igrexaestá considerada como Ben deInterese Cultural e o mural estáincluído no Catálogo do Patrimo-nio Cultural de Galicia.

O obxectivo fundamental daintervención foi eliminar ou mi-nimizar os factores de alteraciónactuais e previr a aparición dou-tros novos.

Nun primeiro momento anali-záronse as necesidades de limpezae o tipo de lixo que se atoparíadurante a intervención. Poste-riormente procedeuse á aplicaciónde biocida e á suxeición de bordose inxección de morteiro nos des-prendementos. Así mesmo elimi-

náronse os encalados e os ele-mentos alleos ao orixinal ao tempoque se consolidaban os estratospictóricos, un traballo no que seaplicou papel xaponés. Procedeusetamén á limpeza da policromía, áextracción de sales solubles e áreposición de morteiros. No to-cante á reintegración cromática,esta ten por finalidade última

dotar ao conxunto dunha correctalectura creando unha unidade quepoña en valor os restos de poli-cromía que se conservaron sendesvirtuar o ciclo pictórico. Paraiso empregráronse técnicas de in-tegración que se diferenzan cla-ramente do orixinal con materiaisreversibles que respectaron es-tritamente o orixinal.

O mural da igrexa de San Vicente dePinol en Sober fui restaurado

Xornada divulgativa. Sober non celebrou este anoa Feira da Rosca tradicio-nal con degustación, arte-

sanía e música. Pero tres postosde familias rosqueiras participa-ron na feira mensual ofertandoeste produto cocido a lumelento nos fornos de Millán. Apesar da choiva e a Covid19 asvendas foron bastante boas, enxeral, aínda que se vendeumenos produto que o ano pa-sado, pero esgotáronse as exis-tencias que levaron á feira. Os

rosquilleros tiveron a previsiónde elaborar a metade de roscasque en edicións anteriores.

As roscas cócense todas assemanas desde marzo a novem-bro e están elaboradas con ovos,fariña, azucre, fermento, unpouco de colorante e sal. Áfeira tamén acudiron os demaispostos ambulantes: tendas deembutidos, pan e empanadas,froitas, roupa e os pulpeiros. OConcello mantén as feiras dosdías 12 e 28.

Rosca na feira do 12 deagosto

Aexposición exterior “Folión deCarros. Patrimonio Cultural deChantada” deseñada pola aso-

ciación cultural "Amigos do Folión decarros de Chantada" e financiadapola Concellería de Cultura do Con-cello de Chantada, inaugurouse a fi-nais de agosto.

A exposición consta de imaxes re-presentativas do Folión de carros deChantada, do desfile (que este anonon pode celebrarse), da preparacióne desmontaxe dos carros, da repre-sentación dos oficios, das xugadasde bois e vacas e do ambiente festivo.Son fotos tomadas polos fotógrafoschantadinos Segundo Navaza, LucíaCereijo e Martín Varela entre os anos2016 e 2019.

Esta mostra estivo instalada narúa Xoán XXIII de Chantada e logocomezou o seu periplo por diferentespuntos de Galicia. O Folión 2020ten cartel, feito por Sara de Sousa.A mostra itinerante está pensadapara decorar grandes espazos, xasexan interiores ou exteriores, e com-póñena 24 paneis agrupados en seis

cubos con catro caras.A mostra itinerante está pensada

para decorar grandes espazos, xasexan interiores ou exteriores. Com-póñena 24 paneis agrupados en seiscubos con catro caras. En cada unhadelas pode verse unha imaxe repre-sentativa do Folión de Carros e unhabreve descrición.

A asociación cultural Amigos doFolión xa leva gran parte deste mesde agosto promovendo diferentes ac-tividades co obxectivo de manter edivulgar o espírito do folión, pese a

imposibilidade de celebralo como decostume por mor da pandemia. Undos obxectivos foi levar o ambientedo folión ás rúas de Chantada, poloque unha das tarefas que a asociacióndecidiu facer foi a decoración de de-termindas partes da localidade con fi-guras simbólicas. Ao mesmo tempo,tamén animaron aos veciños a adornar,pola súa conta, os locais, establece-mentos e edificios da vila. Outra acciónque desenvolveron foi a realizacióndun mural o día 19 de agosto, no queparticiparon os nenos de Chantada.

Exposición itinerante dos carros de Chantada

Presentación da exposición itinerante.

Ogaiteiro Carlos Núñez ofreceu co seu prupo unconcerto vespertino nos xardíns do Pazo deSober ante un público que gardou as distan-

cias físicas entre persoas coas mascaras na cara. Estacita con Carlos Núñez, Pancho Álvarez e a violinista ir-landesa María Ryan, forma parte do programa de actua-cións “Lugares Máxicos” que percorre varias localidadesde Galicia.

Carlos Núñez no Pazo deSober

Page 12: A Xunta sancionará ADIF por unha posible infracción grave · cro do apóstolo Santiago, que é uma men - tira grandiosa, pois este apóstolo de Jesus nunca tinha podido vir naquela

NOVAS DO EIXO ATLÁNTICO | 2ª Quincena de Agosto de 202012

Redacción OURENSEGalicia

OPSdeG-PSOE de Ourense denunciao “vergoñento retraso por partedo Concello da apertura da pis-

cina termal situada nas Burgas coma daszonas termais públicas de Outariz e oMuiño da Veiga e a claudicación dos inte-reses de Ourense ao non esixírselle á Xuntade Galicia o desbloqueo inmediato dopeche destas instalación.

Dende o grupo municipal socialista des-tacan que o goberno municipal de PP eDemocracia Orensana “mantén unha acti-tude cínica” a través da súa concelleira determalismo, Flora Moure, quen “esixía aoGoberno central solucións en pleno estadode alarma”, mentres agora adícase a “adop-tar unha actitude servil” coa “lentitude exestión desastrosa” da Dirección Xeral deMinas e das autoridades sanitarias per-

tencentes á Xunta de Galicia. Para os so-cialistas, contrasta e sorprende a “rapidezcoa que se abriron os centros privados deOutariz e do resto da provincia” e o “blo-queo ao que se somete ao resto de in-fraestruturas termais de Ourense”. Unexemplo máis dun goberno que non “de-fende os intereses públicos dos veciños eveciñas de Ourense, sen rumbo e cunmodelo en política termal que vai cara aoabismo”, conclúen.

Os concelleiros socialistas denuncianque, durante os meses de ”estado de alar-ma” xerado pola crise sanitaria da COVID-19 e os conseguintes de “nova normalidad”,a concelleira Flora Moure trasladou aosgrupos da oposición, a través das Xuntade Área de Turismo, Termalismo e Partici-pación Cidadá, que estaban pendentes do

apertura da Piscina Termal da Burga,debido á recuperación do seu sistema decloración, o cal permitiría que a Xuntade Galicia dira autorización para a súaapertura este verán. O certo é que a me-diados de agosto segue pechada e sennoticias de que se produza a súa aperturadurante o mes de agosto.

A esta situación débese engadir o“estado lamentable” dende fai meses noque se atopa todo o conxunto termal,froito dunha “nula planificación”, re-percutindo negativamente na imaxe de-sastrosa da nosa cidade cara os turistaque visitan a terceira cidade de Galiciadurante o periodo estival.

O PSdeG denuncia o retraso naapertura de zonas termais

Zona termal de Outariz.

OPSdeG-PSOE de Ourenseloitará para que a reha-bilitación da Praza de

Abastos das Burgas se estenda,de inmediato, ao mercado tradi-cional do rianxo e a toda a con-torna do edificio construído haicase un século. Os socialistas re-cordan que a actual obra de reha-bilitación da construcciónsingular, cuxo prazo de execuciónestimado é de 18 meses, debe iracompañada doutras actuacións,como a reforma da zona do rianxoe de toda a súa contorna para“visibilizar adecuadamente oconxunto histórico e para a postaen valor dun espazo tan senlleiroda terceira cidade de Galicia,dunha forma harmónica e respec-tuosa co entorno e co patrimonioarquitectónico”.

Os traballos en marcha noninclúen esta contorna a pesar deque son actuacións imprescindibles“para o futuro desenvolvementodeste ámbito urbanístico situadono corazón de Ourense”. E, poriso, os solicitan ao executivo mu-nicipal de PP e DO que vaian tra-ballando “de inmediato porquexa chegan tarde”, tanto “na con-

figuración dos estudos e proxectosnecesarios, como nos compromisosorzamentarios necesarios” para asúa futura execución.

Os concelleiros e concelleirassocialistas recordan que “hai unano tiñamos que comparecer pú-blicamente para desmentir a Gon-zalo Pérez Jácome, no referenteao financiamento das obras”, xaque afirmaba falsamente que aprórroga concedida polo Ministeriode Fomento con cargo ao 1,5 %

cultural non existía, que a sub-vención estaba perdida e que asobras non poderían continuar.“O tempo deu e quitou razóns auns e a outros e hoxe as obrasestán en marcha”, resaltan ossocialistas.

Dende o PSdeG-PSOE reclamanao alcalde “máis traballo e menospropaganda”, xa que “segue senapostar como debería pola Prazade Abastos, a pesar de que é unproxecto e un enclave estratéxico”

para a nosa cidade, que naceugrazas ás xestións do anteriorgoberno socialista, e que foi mo-tivo de división xa durante esteano de mandato no goberno PP-DO.

Os socialistas denuncian quea concelleira de Comercio, MaríaDibuja, segue “desaparecida” des-pois dun ano de mandato, sendo“incapaz de convocar a comisiónde seguimento das obras” de re-modelación e sendo “incapaz desacar adiante unha nova orde-nanza de veladores”. Tampoucofoi quen de facer as xestiónsoportunas para abrir a Praza deAbastos da Ponte, que segundoJácome ía a estar en servizo ensó 90 días, ou de buscar soluciónspara o recinto municipal das Pozasde Maimón, entre outros. Por elo,dende o grupo municipal solicitanao goberno de PP e DO que “con-voque de inmediato a comisiónde seguimento das obras de re-modelación da Praza de Abas-tos”.Prazo de execuciónAta o momento só se executa-

ron, aproximadamente, o 5% dasobras que “levan un atraso con-

siderable” polo problema recen-temente resolto dos okupas. “Ins-tamos ao bipartito municipal apoñer en coñecemento do Minis-terio de Fomento os atrasos pro-ducidos nas obras ata o desaloxodos okupas, ante a necesidadede futuras prórrogas para a exe-cución da subvención concedidado 1,5 % cultural e o posible re-axuste nas anualidades”, advirten.Unha problemática da que o gruposocialista xa advertiu dende oinicio do mandato ata que as úl-timas xestións realizadas polaConcellería de Urbanismo acada-ron, despois de un ano de espera,o seu desaloxo definitivo.

Por outra banda, en canto aomercado provisional, o grupo mu-nicipal solicita que “se adoptenas medidas oportunas por parteda máxima responsable da PolicíaLocal”, María Dibuja, para que“se controle e regule o acceso devehículos e o seu estacionamentopara carga e descarga na Alame-da”, xa que están a provocardanos neste parque histórico quetamén afectan aos viandantes,aos clientes e clientas da praza ea moitos praceiros e praceiras.

O PSdeG quere que a reforma da Praza de Abastos deOurense afecte á contorna

Estado actual das obras na Praza de Abastos.

Page 13: A Xunta sancionará ADIF por unha posible infracción grave · cro do apóstolo Santiago, que é uma men - tira grandiosa, pois este apóstolo de Jesus nunca tinha podido vir naquela

13NOVAS DO EIXO ATLÁNTICO | 2ª Quincena de Agosto de 2020

Redacción OURENSE

Galicia

AXunta de Galicia iniciou unexpediente sancionadorcontra ADIF, ente público

dependente do Ministerio deTransportes, Mobilidade e AxendaUrbana, pola súa responsabilidadena caída de dous vagóns de trenque acabaron na marxe dereita dorío Sil, feitos que poderían serconstitutivos dunha infracción ti-pificada como grave na Lei de re-siduos estatal. Así o avanzou aconselleira de Medio Ambiente,Territorio e Vivenda, Ángeles Váz-quez, que se desprazou ata Carba-lleda de Valdeorras acompañadapola titular de Infraestruturas eMobilidade, Ethel Vázquez, paracomprobar o estado da zona naque se localizan os vagóns, per-tencentes ao tren descarrilado opasado 28 de xullo.

Tras explicar que axentes me-dioambientais e inspectores doseu departamento se desprazaronata o lugar para levantar as co-rrespondentes actas, Vázquez Me-juto indicou que a Xefatura Terri-torial de Medio Ambiente en Ou-rense iniciou un procedementoadministrativo sancionador contraADIF como responsable dos feitosdenunciados.

Engadiu que o sucedido na mar-xe dereita do río Sil podería cons-tituír unha infracción administra-tiva grave tipificada na Lei 22/2011de residuos e solos contaminadose na Lei 10/2008 de residuos de

Galicia como “abandono, vertidoou eliminación de calquera tipode residuos non perigosos”. Amulta prevista para este tipo deinfraccións oscila entre os 901 eos 45.000 euros aínda que nestecaso concreto o acordo de iniciodo sancionador propón unha multade 35.000 euros.

Sen prexuízo desta sancióneconómica, a conselleira de MedioAmbiente lembrou que a investi-gación iniciada polo seu departa-mento tamén derivou na adopcióndunha medida provisional paraque ADIF proceda á retirada dosdous vagóns e á súa oportunaxestión como residuos por partedunha empresa autorizada. VázquezMejuto insistiu en que se restaurenos posibles danos ocasionadosdurante a súa caída pola pendenteque separa a vía férrea do río. Os

vagóns tirados ao río xa foron re-tirados das augas do Sil.

Así llo trasladou ao Gobernodo Estado en cartas dirixidas aoministro de Transportes, Mobili-dade e Axenda Urbana, José LuisÁbalos, e á ministra para a Tran-sición Ecolóxica, Teresa Ribera,nas que ademais de reclamarllesas accións de restauración opor-tunas, esixiulles unha explicaciónsobre o ocorrido, ao entenderque se trata dunha “irresponsa-bilidade inadmisible” para ningúncidadán ou empresa e menosaínda por parte dunha adminis-tración pública.

Pola súa banda a ConfederaciónHidrográfica Miño-Sil multou aoADIF con 50.000 euros polo “in-cidente desafortunado”, segundoJosé Antonio Quiroga, presidentedo organismo.

A Xunta sancionará ADIF por unhaposible infracción grave

Mejuto considera unha “irresponsabilidade inadmisible” por parte dunha ad-ministración pública.

AConsellería de Infraes-truturas e Mobilidadevén de iniciar as obras

de renovación do firme na au-toestrada AG-53, no treito entreos enlaces de Dozón e de SanCristovo de Cea. A actuación,no tramo comprendido entre ospuntos quilométricos 56+320 e74+200 da autoestrada, contacun investimento duns 4,8 mi-llóns de euros. Os traballos cen-traranse na reparación de danossuperficiais na estrada, no fre-sado de taboleiros de pasos devigas e na reposición do firmeen todo o tronco da vía e nos

ramais do enlace de Cea. Taménse fixo o repintado de todas asmarcas viarias do tronco e dosramais da autoestrada e a repo-sición de captafaros e elemen-tos de balizamento. Estaintervención está enmarcada nomantemento das estradas auto-nómicas de titularidade daXunta co fin de garantir a segu-ridade viaria e mellorar a mobi-lidade na comunidade. Foiautorizada no Consello de Ad-ministración da Sociedade Pú-blica de Investimentos (SPI),adscrita á Consellería de In-fraestruturas e Mobilidade.

A estrada AG-53 tenrenovado o firme entre

Dozón e Cea

Acampaña de agasallode libros aos nenos querealizou ao Concello de

Ourense remataou logo dechegar a máis de 8.400 esco-lares da cidade. Ao longo dasúltimas semanas, todos os ou-rensáns nacidos entre o 1 dexaneiro de 2002 e o 31 de de-cembro de 2016 tiveron a po-sibilidade de achegarse aunha das 35 librarías e pape-larías ourensás que participa-ron na campaña e retirar untítulo da súa escolla.

O goberno municipal valoracomo un éxito a campaña 'Unlibro desconfina a túa imaxi-nación', que tiña como obxec-tivo fomentar a lectura entre amocidade ao tempo que axudaro comercio local e, concreta-mente, o sector libreiro, moiafectado polo peche decretadodurante o estado de alarma.

Con esta iniciativa, o Con-cello quixo agasallar a rapazadapolo seu comportamento exem-plar durante o confinamento eo curso escolar.

Ourense repartiu máis de 8.400 librosentre a rapazada

Oalcalde de Ourense,Gonzalo Pérez Jácomee varios membros da

corporación municipal perten-centes a distintos grupos políti-cos, asistiron á misa de SanRoque -patrón da Policía Local-

oficiada polo bispo LeonardoLemos Montanet na catedral.Non se celebrou a tradicionalprocesión ata a igrexa de SantaEufemia, polas medidas de segu-ridade adoptadas ante a pande-mia provocada pola COVID19.

Festividade de San Roque

Saída das autoridades da catedral.

Page 14: A Xunta sancionará ADIF por unha posible infracción grave · cro do apóstolo Santiago, que é uma men - tira grandiosa, pois este apóstolo de Jesus nunca tinha podido vir naquela

NOVAS DO EIXO ATLÁNTICO | 2ª Quincena de Agosto de 202014

Redacción OURENSEGalicia

Axunta de goberno local doConcello de Ourense apro-bou a oferta de emprego

público do ano 2020. É a primeiraaprobada polo Concello en máisde 5 anos, e ten como principalfinalidade reforzar os servizos dePolicía Local e de Bombeiros, for-temente afectados por xubila-cións ao longo dos últimos anos.Así, a oferta de emprego para2020 prevé a incorporación duntotal de 25 policías municipais ede 12 bombeiros-condutores. Aaprobación deste acordo “é unhaboa noticia para todos”, asegurao concelleiro de Recursos Huma-nos, Armando Ojea, quen lembraque “neste Concello levábansemáis de 5 anos sen poder lanzarunha oferta pública de emprego.

Por iso é unha excelente noticia”.As 37 prazas -explica- foron asmáximas que foi posible incluír,debido á “forte limitación im-posta pola Lei Montoro”, eaposta por darlle prioridade aoreforzo de servizos esenciaiscomo Policía Local e Bombeiros“que se atopan en precario”.

En calquera caso, Ojea explicaque “o Concello necesita aíndamoito persoal para estes e paramoitos servizos pero teremos quebotar man doutras posibilidadescomo as interinidades ou a con-tratación de laborais por programana medida que nos permita a leie coa pertinente negociación cossindicatos”

A oferta de emprego foillespresentada aos sindicatos con re-

presentación no Concello (CSIF,CC OO, CIG, SAP e UXT) en xun-tanzas mantidas no marco damesa xeral de negociación, osdías 23 de xuño e 16 de xullo,nas que a Administración explicoue argumentou a súa proposta.

Dadas as limitacións e condi-cionantes contemplados na nor-mativa orzamentaria estatal (oartigo 19 da Lei 6/2018 de Orza-mentos Xerais do Estado), a ofertade emprego xústase á taxa de re-posición de efectivos que se per-mite, que no caso do Concello deOurense é do 115% para as prazasde Policía Local e do 100% noresto das prazas.

Concretamente, en 2019 dei-xaron de prestar servizos 22 axen-tes da Policía Local (unha cifra

especialmente elevada xa que eseano se implantou o Real decretoda xubilación anticipada), 4 bom-beiros e outros 12 empregadospúblicos de diferentes servizos.Ao longo dos últimos anos, a re-dución no cadro de efectivos depersoal nos servizos de PolicíaLocal e Bombeiros, acada por-centaxes superiores ao 30 e ao

40%, respectivamente.O Concello considera necesario

acumular ao servizo de extinciónde incendios a taxa de reposiciónresultante das xubilación de em-pregados públicos doutros ámbitosnon prioritarios. Por este motivo,convocaranse 25 prazas de axentede Policía Local e 12 prazas debombeiro-condutor.

O Concello convoca 25 prazas depolicía local e 12 de bombeiros

Parque de Bombeiros de Ourense.

Desde o Grupo Municipaldo BNG no Concello deOurense valórase positi-

vamente o feito de que desde oConcello se teñan tomado cartasno asunto ao respecto da situa-ción de precariedade na que seatopan dous servizos esenciais efundamentais como son o corpoda Policía Local e o corpo deBombeiros.

Valoran os nacionalistas quese teña aprobado unha OPE quecontribúa a paliar a situación enambos corpos dotándoos de 25prazas no caso da Policía Local e12 no corpo de Bombeiros aotempo que amosan a súa preocu-pación ante a posibilidade deque diante dos diferentes recursospresentados polas organizaciónssindicais do Concello, de aquí auns meses non nos atopemos coaOPE anulada xa que estes están adenunciar a "inseguridade xurídidada oferta ao derivar duns orza-mentos ilegais por non seren ne-gociados a pesares da obriga legalexistente".

Pero para os nacionalistas acuestión verdadeiramente rele-vante é o abandono en canto a

provisión de postos de traballose refire sofren outros departa-mentos e que para o BNG sonfundamentais e sobre todo e pordesgraza, por mor destes temposde crise e incertidume nos quevivimos, o que aboca a moitas emoitos veciños de Ourense a terque recorrer a eles para podersair adiante.

É preciso para o BNG reforzara Concellería de Servizos Sociaisante a situación de precariedadee saturación na que se atopa,algo que lóxicamente redundanunha deficiente atención aos ci-dadáns e a crecente demanda.

Para o portavoz nacionalistaLuis Seara no Concello de Ourense"é incomprensible que a Conce-llería de Servizos Sociais non re-novara a súa bolsa de emprego,deixando que esta caducara faialgo máis dun ano, o que impideincrementar a plantilla e asumirdeste xeito a elevada carga detraballo debido aos centos de so-licitudes derivadas da implantacióndo Salario Mínimo Vital e mesmodoutras axudas de carácter locale autonómico".

Esta falla de persoal fai que

as tramitacións sexan moito máislentas e que en moitos casosnon poidan dar resposta a tempode moitas das necesidades plan-texadas coma pode selo caso dasbolsas de comedores escolares,non se entende para o BNG, quederan citas para o próximo mesde setembro cando o prazo detramitación das mesmas rematouo pasado mes de xullo.

Sucede algo similar coa trami-tación doutras axudas tanto deámbito local coma pode ser asaxudas de emerxencia social, ondese están dando citas para o mesde outubro cando, como o seupropio nome indica deben darresposta a unha situación "deurxencia" do solicitante e polotanto que non admite demoras,autonómico como a RISGA ou es-tatal coma pode se o caso do In-greso Mínimo Vital, perxudicandogravemente aos solicitantes quetal e como lembran desde o BNGson persoas en risco de exclusiónsocial que precisan de respostasinmediatas. Esta situación taménfai que os propios traballadoresdo servizo se vexan altamentesaturados.

Segundo Luis Seara "encara-mos tempos moi duros e ondemoitas veciñas e veciños da nosacidade precisarán da adminis-tración máis próxima a eles, edicir, o Concello. Este, polotanto, non pode permanecer es-tancado ou ausente ante estasituación, debe reaccionar, edebe facelo reforzando un servizobásico como é a concellería deServizos Sociais".

Para o BNG, cubrir as necesi-dades de persoal nuns determi-nados departamentos non podeir en detrimento e na merma de

persoal noutros e menos aíndano de Servizos Sociais ou Sani-dade. Con esta afirmación, osnacionalistas denuncia a amor-tización dunha praza de médicona UCA (Unidade de CondutasAditivas) ou mesmo a dun mo-nitor/a auxiliar de integraciónentre outras.

Estas amortizacións son a ollosdo BNG incomprensibles, tendoen conta as reiteradas ocasiónsnas que desde Servizos Socias seven reclamando ao departamentode Recuros Humanos persoal ad-ministrativo e técnico.

O BNG denuncia a precariedade de servizos municipais básicos

Ruht Reza e Luís Seara, do BNG.

Page 15: A Xunta sancionará ADIF por unha posible infracción grave · cro do apóstolo Santiago, que é uma men - tira grandiosa, pois este apóstolo de Jesus nunca tinha podido vir naquela

15NOVAS DO EIXO ATLÁNTICO | 2ª Quincena de Agosto de 2020

Redacción LUGO

Galicia

Un estudo analiza o poten-cial do Camiño de San-tiago – Vía da Prata para

o desenvolvemento sostible a es-cala local. O estudo foi realizadofroito dun convenio de colabora-ción asinado en xuño do 2019entre a Deputación, o ConselloEconómico e Social de Galicia e aUniversidade de Santiago.

No acto participaron o presidenteda Deputación de Ourense, ManuelBaltar; o conselleiro de Cultura eTurismo en funcións, Román Ro-dríguez; o alcalde de San Cristovode Cea, José Luís Valladares; opresidente do Consello Económicoe Social, Agustín Hernández; e odirector do IDEGA, Melchor Fer-nández, quen explicou aos asis-tentes as liñas básicas deste estudoque analizou as características epotencialidades da Vía da Prata epresentou as propostas do mesmopara a súa mellora.

O presidente da Deputacióndixo que este traballo “pon envalor a importancia da Vía daPrata” a cal, grazas a este estudo“no que todos aportamos o má-ximo de nós desde as adminis-tracións que lideramos, poderemosacadar un resultado importanteda mesma como fonte de ingresose como dinamizadora económicae social”.

Baltar destacou a importanciaque tivo a cooperación e o traballocoordinado entre administracións,como se materializou unha vezmáis para realizar este estudo,sobre o turismo en Ourense que“nos últimos tempos rexistroudatos históricos tanto de visitantescomo de pernotacións”, afirmando

que ao incremento deses datoscontribuíu “o traballo coordinadono que en todos eles aparece,como debe ser, a Deputación deOurense como goberno provincial”.

A Vía da Prata é “un dos cami-ños que transcorre pola nosa pro-vincia que lle dota dese carácterinternacional e que está en máisda terceira parte dos concellosda provincia de Ourense, polotanto, temos que procurar todoaquilo que repercuta no desen-volvemento e posta en valor doseu cometido”. Ademais, o presi-dente do goberno provincial des-tacou a idoneidade da provinciade Ourense para acoller a demandadese turismo afastado de aglo-meracións que procura o benestare a tranquilidade, como conse-cuencia do Covid-19.

“Desde a Deputación de Ou-rense poñeremos en marcha ocentro de interpretación da Víada Prata para dotar dun lugar dereferencia que fale da historia docamiño e das posibilidades e po-tencial do mesmo”, sinalou Baltar,quen lembrou que unha das pro-postas do goberno provincial é“albergar en 2023 o Congreso In-ternacional de todas as Asocia-cións de Amigos do Camiño deSantiago”.

Pola súa parte, o conselleirode Cultura e Turismo en funciónsdixo que este estudo, realizadopolo Grupo de Análise e Modeli-zación Económica do IDEGA daUniversidade de Santiago de Com-postela, coincide coa diagnoseinicial e con bastantes das pro-postas impulsadas nestes últimosmeses desde a Xunta de Galicia

no seo desta ruta. Román Rodríguez explicou que

o Goberno galego está traballandoen coordinación co resto de Co-munidades Autónomas polas quetranscorre a ruta “para acordarmedidas e concertar os pasos adar” para potenciar a Vía da Pratacomo axente dinamizador. Nestesentido, lembrou que xunto a An-dalucía, Estremadura e Castela eLeón se asinou un protocolo paratraballar en accións conxuntascentradas na potenciación do iti-nerario; tanto no que se refire ápromoción turística e a progra-mación cultural, como á defensae protección patrimonial do iti-nerario histórico. Ademais, aoabeiro deste acordo tamén se de-fine un marco de colaboraciónpara impulsar a unificación dasinalización e a mellora da segu-ridade viaria, así como a mellor

integracións paisaxística dos tra-mos urbanos nas respectivas co-munidades.

O conselleiro fixo un repasopolos investimentos realizadospola Xunta desde 2019 na ruta eos compromisos adquiridos quepermitan “avanzar a paso lixeiropara chegar nas mellores condi-cións posibles ao vindeiro Xacobeo2021”. Así, explicou que se tenintensificado o traballo no eidoda sinalización da Vía da Prata,cun investimento de máis de 2millóns de euros e lembrou queesta conta por primeira vez cunPlan de Mantemento propio dotadocon 1,6 millóns de euros para to-dos os seus concellos. Propostas do estudo As propostas xerais que se re-

collen no documento de avaliacióne análise presentado no Mosteirode Oseira están dirixidas á mellora

da coordinación entre axentes, aconveniencia dunha ferramentade planificación e dirección es-tratéxica, dun plan de formaciónsobre o Camiño, dun plan de co-municación; así como crear naprovincia de Ourense un centrode interpretación da Vía da Prata.

Asemade, expuxéronse unhaserie de propostas específicas en-camiñadas a promover a identifi-cación da Vía da Prata cun perfilde peregrino como o ciclista e ode grandes grupos, reconfiguraras etapas para que sexan máisaccesibles para tódolos públicos,a existencia de xestores-guías doCamiño, promover a cidade deOurense como punto de iniciopara peregrinos con limitacióntemporal, e un plan de apoio aosinvestimentos para pemes e au-tónomos que impulsen novos pro-dutos e novas tendencias.

Un estudo analiza o potencial do Camiño de Santiago – Vía da Prata

O contido deste traballo foi presentado no mosteiro de Oseira (Cea).

FUCO PRADO

Page 16: A Xunta sancionará ADIF por unha posible infracción grave · cro do apóstolo Santiago, que é uma men - tira grandiosa, pois este apóstolo de Jesus nunca tinha podido vir naquela

Editorial NOVAS DO EIXO ATLÁNTICO S.L.Avda. Sarmiento Rivera, 4-4ºD (36860 PONTEAREAS - GALIZA) T. 986 64 12 [email protected]

Adenominación de orixe Ri-beira Sacra vive coa espe-ranza de converterse, en

2021, na primeira denominaciónde España cuxo territorio é de-clarado Patrimonio da Humani-dade. Cando en 1996constituíase a denominación deorixe non se alcanzaba a imaxi-nar todo o que se xeraría aoredor do viño e a dinamizaciónsocioeconómica que o sectorsupoñería para este territorio.

Hoxe a D.O. Ribeira Sacra com-prende unha vintena de municipiossituados nas ribeiras dos ríosMiño, Sil, Cabe e Bibei entre asprovincias de Lugo e Ourense,

que se agrupan en cinco subzonas:Amandi, Chantada, Quiroga- Bibei,Ribeiras do Miño e Ribeiras doSil. Conta con 2.500 hectáreasde produción vitícola e case uncentenar de adegas rexistradas.

A principal característica dadenominación é o cultivo da videen bancales que chegan a alcanzardesniveis do 85%. Esta forma decultivo fai que o traballo na viñadesafíe á vertixe e convértea undos maiores expoñentes mundiaisda viticultura heroica ou extrema.Pero esa dificultade do terreo, assúas orientacións, chans e climatamén lle confiren unhas especiaiscaracterísticas á uva. Isto sumado

ás particularidades que existenentre as diferentes subzonas faique esteamos ante viños singularescheos de personalidade. Estes viñosson o froito dun terroir que os faifrescos, aromáticos e diferentes.Son viños de gran calidade comoavalan os resultados obtidos encertames nacionais e internacio-nais. E viños que marcan tendencianos consumidores e prescritoresque se achegan ao viño en buscade novas sensacións.

“O Sabor dunha Paisaxe” é oslogan co que a denominación deorixe preséntase. Esa paisaxe deviñedos de vertixe que se completaao ser este territorio o de maior

concentración de románico ruralsobre a face da terra e contarcunha ampla e variada tradiciónfolclórica e gastronómica.

Todo iso valeulle a este terri-torio para ser o candidato española Patrimonio da Humanidade polaUnesco. E iso é o que transmitenos seus viños. A maior parte dosviños que se elaboran ao amparoda D.O. Ribeira Sacra son viños

tintos da súa variedade estrela, aMencía. Tamén contan cunha am-pla representación de viños bran-cos que utilizan principalmentea Godello e recentemente incor-poráronse viños rosados. Paraachegar o sabor dunha paisaxeonde se desexe, a D.O. lanzou acomezos de verán desde a súaweb ribeirasacra. org, “Se queresun Ribeira Sacra, pídeo”.

Ribeira Sacra, o Sabor dunhapaisaxe

Labores de vendima na Ribeira Sacra.

Aempresa de serizos Hemis-ferios, S.L. renaceu froitodas inquietudes dun grupo

de empresarios da Ribeira Sacradecididos a emprender unhanova iniciativa na súa zonanatal, contribuíndo desa forma ádinamización socioeconómica dasúa terra.

“É a nosa dinámica o dar unservizo de calidade aos turistase poñer en valor o potencial daRibeira Sacra. Buscamos que todo

iso coincida co trinomio tanvalorado de calidade, servizo eprezo. A calidade é unha carac-terística intrínseca á Ribeira Sa-cra; o servizo presumimos quecomo naturais desta preciosazona bañada por río Sil, é algoque levamos nos xenes, e só nosqueda ofrecer os nosos servizosa un prezo que permita aos visi-tantes gozar dunha paraxe in-comparable da Galicia do inte-rior,” sinala o xerente, Antonio

Fernández Andrade.A política de empresa de He-

misferios caracterízase por sumar,achegar, crecer xuntos e facer cre-cer a todos. Por este motivo He-misferios ten entre os seus prin-cipais obxectivos facer gozar aosvisitantes da Ribeira Sacra, dosCanóns do Sil, do conxunto doOurense Termal, en resumo, dunhaoferta turística global e completacoa que poidan descubrir e sentiro encanto da Ribeira Sacra.

Canóns do Sil e Ribeira Sacra en catamarán

Catamarán percorrendo o río Sil entre as provincias de Lugo e Ourense.