a historia do rito moderno
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8/10/2019 A Historia Do Rito Moderno
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H i st r i a d o Ri t o M o d er n
D ARCY BON IN I
LOJA ORDEM E PROGRESSO N 428 RITO MODERNO
GOB/GOSP
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introduo
Os outros eram os Antigos que foram aquelesnossos irmos que pretenderam continuar comos usos e costumes tradicionais, ou seja, acontinuidade de evocar os sentimentosreligiosos dentro da maonaria;
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PORQU DO NOME ?
Rito Francs porque foi aquele adotado peloGrande Oriente de Frana a partir de 1773;
Moderno, porque a inteno quando da
reformulao dos Rituais, numa poca queproliferavam os graus, o Grande Oriente deFrana, com a sua reforma, pretendia fazervoltar prtica dos Modernos, fundadores da
chamada Maonaria Moderna, de 1717, que em1725 instituram os trs graus: Aprendiz,Companheiro e Mestre;
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Histrico
O Rito Francs ou Moderno foi criado na Franaem 1761, constitudo a 24 de dezembro de 1772
proclamado pelo Grande Oriente da Frana a 9
de maro de 1773 com os trs graus simblicos;
Por sua vez, o Grande Oriente da Frana nasceu
a 22 de outubro de 1772, sendo seu primeiroGro-Mestre FELIPE DORLEANS - Duque deChartres;
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Maonaria e o Rito Moderno
Para entender a origem do Rito Francs ou Moderno, preciso voltar no tempo e recompor a histria da
Maonaria especulativa.
A forma, a maneira como ela se desenvolveu foideterminante na criao deste Rito bem como as
suas definies e idiossincrasias;
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A Grande Loja dos Antigos
A partir de 1.717, com a fundao da Grande Loja daInglaterra, passou a haver uma tentativa de regular eorganizar a Arte.
Acontece, porm que havia um grande nmero de lojasespalhadas por toda a Inglaterra que tinham suasprprias tradies e resistiram tentativa da primeiraGrande Loja, a Grande Loja de Londres, de organiz-las.
A Em face disso, pouco tempo depois outras duasGrandes Lojas surgiriam: uma em 1.725 e outra em1.751. A primeira delas, a Grande Loja de Toda aInglaterra, que agregava algumas poucas lojas em York,Lancashire e Cheshire, reivindicava a primazia de vriasdas Antigas Instrues a uma assemblia realizadasculos antes em York.
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A Grande Loja de Toda a Inglaterra e AGrande Loja dos Antigos
Desapareceu em 1.792 tendo dado cartas patente a apenasquatorze outras lojas. A segunda, constituda em 1.751 edenominada A Grande Loja dos Anti gos, apresentou-se como
uma oponente mais sria.
Seus membros chamavam Grande Loja da Inglaterra de ALoja dos Modernos,e diziam que estes haviam desvirtuadoos rituais, ignorando as tradies e entulhado-os de inovaes
embora nada explicassem sobre essas tradies.
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A Grande Loja de Toda a Inglaterra e AGrande Loja dos Antigos
Sem entrar no mrito dessa disputa Antigo-Moderno,
interessa-nos o fato de que a Grande Loja dos Antigostinha membros que eram maons Irlandeses e Escocesesque viviam na Inglaterra e que podem ter tomadoconhecimento de costumes e tradies anteriores, ou aomenos diferentes, daquelas conhecidas pela GrandeLoja da Inglaterra..
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A Grande Loja Unida da Inglaterra
Por quase setenta anos ambas seguiriam separadas,cooptando Lojas de uma e da outra a mudarem de
obedincia. Aps mais de dez anos de negociaes, asduas Grandes Lojas chegaram a um acordo efundiram-se
formando em 1.813 a Grande Loja Unida da
Ingraterra. Este hoje o nico rgo da Maonarialivre e aceita na Inglaterra.
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A Grande Loja Unida da Inglaterra
O rito que passou ento a ser utilizado pela
Grande Loja Unida da Inglaterra foi aqueleque passou a ser chamado de
Rito de Emulao ou York e que acaboupor expandir-se por todo o imprio colonialbritnico;
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Cruzando o Canal da Mancha
O incio da Francomaonaria na Frana , geralmente,atribuda chegada por volta de 1.688 de exilados
ingleses, irlandeses e escoceses, partidrios do ReiJames II,
comumente chamados de Jacobitas, que durante a
Revoluo Gloriosa fora forado a abdicar e acabou porrefugiar-se na Frana.
A Francomaonaria na F rana
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Cruzando o Canal da Mancha
A primeira Loja Manica em solo francs,denominada LaParfaite guali te, teria sido fundadanesse mesmo ano pelo Regimento Real Irlands Irish
Royal Regiment, que acompanhou James II ao exlio.
J a primeira Loja Manica inglesa, com uma cartapatente da Grande Loja da Inglaterra, foi fundada em
Paris em 1.725.
A Francomaonaria na F rana
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A Francomaonaria na Frana
Passaram ento a existir na Frana doistiposde lojas:
as escocesasfundadas pelos Jacobitas
e as inglesas filiadas Grande Loja daInglaterra.
Acrescente-se a isso a influncia do
Iluminismo. Esse trip: escoceses, ingleses e iluminismo
tiveram papel fundamental na histria daMaonaria francesa;
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A Francomaonaria na Frana
Em 1.736 as lojas inglesas de Paris, jurisdicionadas Grande Loja da Inglaterra, fundam a Grande Loja
Provincial.
Isto ocorreu em oposio ao desejo da obedinciabritnica que j havia negado solicitao semelhanteum ano antes.
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A Francomaonaria na Frana
Ainda em 1.736, era fundada a Grande Loja da Franaque, dois anos depois, em Junho de 1.738 estariaconstituda de fato com a eleio do Irm Louis
Pardaillon de Gondrin, Duque de Antin,GrMGeral ePerptuo dos Maons do Reino da Frana.
A partir da, a Francomaonaria francesa estaria
definitivamente nas mos dos franceses.
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A Francomaonaria na Frana
Nos anos seguintes, diversas LojasManicas foram fundadas de tal formaque, apenas 6 anos depois, em 1.744, haviacerca de 20 lojas em Paris
e outras 20 espalhadas em provncias portoda a Frana.
Muitas dessas lojas eram fundadas porviajantes a trabalho e por militares.
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A Francomaonaria na Frana
A Grande Loja da Frana, que fora criadapara reunir as Lojas esparsas e organizar aArte, no chegara a bom termo nesse objetivo.
Por conta disso, em 1.771 ocorreram diversasreunies destinadas a preparar uma nova
organizao, culminando, a 24 de dezembrodaquele ano com a assemblia das Lojas.
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A Francomaonaria na Frana
Essa assemblia, depois de declarar extinta aantiga Grande Loja da Frana, anunciou suasubstituio
por uma Grande Loja Nacional que seriadenominada dali em diante.
Grande Or iente da Frana e que viria a sersolenemente instalado em 24 de junho de1.773.
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O Rito Francs ou Moderno
Os exilados britnicos na Frana levaram e
praticavam o ritual da Grande Loja daInglaterra,
dita dos Modernos que passou a ser
traduzido, gradualmente para o francs.
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O Rito Francs ou Moderno
Ento, esta forma hbrida do rito, passou a serconhecida como Rito Francs ou Moderno, paradistingui-lo dos outros sistemas conhecidos como" escoceses".
De fato, no que diz respeito aos graus simblicos, oRito F rancs ou Moderno o mesmo rito que aGrande Loja da Inglaterra praticava em 1.717.
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O Rito Francs ou Moderno
Em 1.761 oficialmente criado o RitoF rancs ou Moderno,
originalmente com apenas os 3 primeirosgraus, simblicos, ainda no mbito daGrande Loja da Frana tendo sido
constitudo a 24 de dezembro de 1.772 eproclamado pelo Grande Oriente da Franaa 9 de maro de 1.773.
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O Rito Francs ou Moderno
ORito Francs ou Moderno, que teve como base o
rito original da Grande Loja da Inglaterra de 1.717,foi criado com os objetivos de dar uma identidadenacional maonaria francesa e tambm por fim anarquia ali reinante.
Essa anarquia era causada pela proliferaodesenfreada de ritos e graus que ocorriam porinfluncia da cavalaria, da nobreza e de misticismos eque, em ltima anlise, apenas desfiguravam a Ordem
j que o pr incipal objetivo era o de venderparamentos, ttulos e jias dando vazo vaidadee a necessidade de ostentao dos homens.
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O Rito Francs ou Moderno
O novo rito buscava manter-se fiel maonaria moderna criada pelo movimentode 1.717, que estava sendo desfigurada pelacriao desordenada de graus.
Ocorre que, o rito como fora criado, causou fortereao entre os iniciados, pois havia naquele
momento grande paixo pelos Altos Graus.
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O Rito Francs ou Moderno
Em face da presso dos IIrm, o Grande Orienteda Franaviu-se forado a procurar uma soluoque harmonizasse as diferentes doutrinas e a
proliferao de altos graus.
Assim, o Grande Oriente da Frana nomeou umacomisso de IIrmde reconhecida capacidade,
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O Rito Francs ou Moderno
cuja misso seria estudar os sistemas existentes edotar o Rito Francs ou Moderno dos desejadosGraus Filosficos
recomendando que o Rito elaborado contivesse osensinamentos manicos e que fosse composto domenor nmero de graus possvel.
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O Rito Moderno
Novamente, houve forte reao dos IIrm pois oRito de Perfeio ou de Heredon j contava,naquele momento, com nada menos que vinte e
cinco graus.
Em razo disso, em 1.782, uma nova comisso foiformada, agora denominada Cmara dos Ri tos, queaps acalorados debates, recomendaram a adoo dequatro graus filosficos.
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O Rito Francs ou Moderno
As concluses desta nova comisso tambm foram acolhidas,
nascendo assim, em 1.786, oRito Francs ou Modernode sete
graus:
1 Grau Aprendiz
2 Grau Companheiro 3 Grau - Mestre
4 Grau Eleito ou Elei to Secreto
5 Grau Eleito Escocs
6 Grau Cavaleiro do Oriente ou da Espada 7 Grau Cavaleiro Rosa Cruz
8 Grau Cavaleiro da guia Branca e Preta
9 Grau Cavaleiro da Sapincia
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O Rito Francs ou Moderno
Ainda assim os Escoceses, descendentes damaonaria trazida pelos Jacobitas, reagiram aoque chamaram de reduo dos altos graus,
pois queriam ir justamente em sentidocontrrio, aumentando o nmero de graus, ecriaram o que hoje conhecemos como RitoEscocs Antigo e Aceito que, de fato, no
escocs quanto a sua origem, mas tambmfrancs e que, posteriormente, sofreria forteinfluncia norte-americana.
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O Rito Francs ou Moderno
O Rito Francsou Moderno, embora tivesse sidocriado sob moldes racionais teve como principalcaracterstica manter-se fiel s primitivasConstituies de Anderson, de 1.723, e ter retiradode seus ensinamentos valores que no eramoriginais da Maonaria.
seguindo a orientao dos demais ritos tanto emtermos doutrinrios quanto em termos filosficos.
Embora as Constituies de Anderson, de 1.723,possussem tinturas destas, eram extremamentetolerantes no que diz respeito religio, como se
pode ver na primeira de suas Antigas Leis
Fundamentais:
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A Evoluo do Rito F rancs ou
Moderno
A Reforma Insti tucional de 1.877,
O Rito Moderno conforme praticado na Frana,permaneceu sem alteraes at 1.877, quandoento ocorreu a grande reforma do Rito,
o mais importante acontecimento de que setem notcia na histria da Maonaria Universalaps sua fundao em 1.717.
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A Reforma Institucional de 1.877,
Em 1.872, depois de estudos iniciados em 1.867, oGrande Oriente da Blgica suprimia, de seusrituais, a invocao do G A D U,sem que
houvesse qualquer reao por parte da GrandeLoja Unida da I nglaterra.
Diante disso, a campanha pela reviso na Frana
aumentaria de intensidade e, a cada ano, aConveno era tomada por solicitaes de reviso,repelidas pelo Conselho da Ordem,
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A Reforma Institucional de 1.877
at que em 1.876, um voto da Loja La FraternitProgressive, de Villefrance, solicitando asupresso das clusulas dogmticas, foi levadoem considerao.
Foi ento enviado s Lojas para estudo, eretornando Conveno, em 1.877. Nessa
ocasio duzentas e dez Lojas enviaramrepresentantes e dois teros delas manifestaram-se a favor da adoo do voto.
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A Reforma Institucional de 1.877
O relator geral, que depois viria a tornar-se Gro-Mestre, foi o pastor protestante Frdric Desmons,
que apresentou um estudo memorvel que, aprovado,resultou na supresso do segundo pargrafo do artigo1 da Constituio de 1.865.
Essa resoluo aboliu a invocao, mas no a frmula doGADU.
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A Reforma Institucional de 1.877
Era a tolerncia que motivava o Grande Oriente de Frana arejeitar qualquer afirmao dogmtica na concretizao do
respeito liberdade de conscincia e ao livre arbtrio de todosos maons.
A sntese dos debates da Assemblia, em 1.876, queconduziram resoluo de 1.877
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Resoluo de 1.877, (...) A Francomaonaria no desta, nem atesta,
nem sequer positivista. Instituio que afirma epratica a solidariedade humana, estranha a tododogma e a todo credo religioso.
Tem por princpio nico o respeito absoluto daliberdade de pensamento e conscincia. Nenhumhomem inteligente e honesto poder dizer, seriamente,que o Grande Oriente de Franaquis banir de suas
Lojas a crena em Deus e na imortalidade da alma,quando, ao contrrio, em nome da liberdade absolutade conscincia, declara, solenemente, respeitar asconvices, as doutrinas e as crenas de seus
membros.
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Resoluo de 1.877
Assim, o Grande Oriente da Frana passou arespeitar as concepes pessoais cada Irm aono confirmar ou negar a existncia de Deus e da
imortalidade da alma. ,
A partir de 1.877, juntou-se ao Grande Oriente daBlgica e da Itlia, Grande Loja de Buenos Aires e
Grande Loja da Hungria, que tinham adotado a mesmaresoluo alguns anos antes.
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1815
Fundao da Loja Comrcio e Artes ,
Sob a gide do Grande Oriente Lusitano. Comeou atuando no RITO MODERNO
Conforme Estabelecia A Constituio De 1806,Daquela Obedincia.
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1818
Em 30 de maro um decreto.
DO REI D. JOO VI ,
De Portugal, Brasil e Algarves
pe fim s atividades .
da maonaria NO BRASIL..
D. JOO VI
http://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/9/94/Debret-djo%C3%A3oVI-MHN.jpg -
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1821
Dom Joo VI .
Retorna A Portugal,
deixando em seu lugar
O Prncipe Regente.
D. Pedro I.
D. JOO VI
http://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/9/94/Debret-djo%C3%A3oVI-MHN.jpg -
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17 DE JUNHO DE 1822RIO DE JANEIRO
A Loja Comrcio E Artes,
Em Sesso Memorvel cria mais 2 lojas,
Pelo desdobramento de seu quadro de obreiros:
UNIO E TRANQUILIDADE,
ESPERANA DE NITERI,
ATUANDO NO RITO MODERNO.
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CARACTERISTICAS DO RITO MODERNO
Pas de origem e ano de criao -Frana 1761/1773; Data de implantao (no Brasil) -Agosto/ 1822
Quantidade de graus -9 Graus
Oficina-Chefe -SCRM;
Ttulo do Dirigente (Oficina Chefe) -SobGInsp Princpio filosfico -Agnstico
N de Oficiais e Dignids (em Loja) -7
Bateria do 1 grau -00-0
Rompimento da Marcha -P direito Posio das Colunas no Templo -J- Norte B- Sul
Aclamao -LIF
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Painel do Grau Simblico
1 Grau
Aprendiz
O USO DA BBLIA
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O USO DA BBLIANO RITO MODERNO
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Consideraes Sobre o Rito Moderno ouFrancs
Ir.
. Antonio Onias Neto - M .. I ..
Sob.. Gr.. Insp..Geral do Supr.. Cons.. do R.. M..
Muito se critica e pouco se conhece a respeito do
Rito Moderno ou Francs.
Uma das mais infantis acusa
es (?) ou afirmativasgratuitas que se
faz
sobre o Rito
ser ele ATEU.
lament
vel que ma
ons, que deveriam conhecer um
pouco de filosofia e
teoria do conhecimento, fa
am
confuso entre ate
smoe agnosticismo. O Rito Moderno, por saber que a atitude filosficada Maonaria apesquisa constante da verdade, e por
outro lado, aover que a verdade, paraque seja considerada em todo o seu sentido, deve serabsoluta e infinita, abraa a corrente de pensamentoque reconhece a
impossibilidade do
conhecimento do Absoluto pelo homem em sua finitude
e relatividade, ou seja
o AGNOSTICISMO. Afirmando
assim uma posi
o de
humildade perante o
Absoluto, o que deveria ser caracter
stica de todo
Ma
om.
Acrescente-se mais que o Gnosticismo, como teoria da
possibilidade de
conhecimento (no confundir com os chamados
Gn
sticos do in
cio da
Era Crist), afirma que
poss
vel conhecer o absoluto. Ora, o Ate
smo, ao afirmar categoricamente ainexistncia de Deus, pertencecorrente
gn
stica, posto que, nessa assertiva,mostra ser possvelconhecer o Absoluto, donde podemos concluir que oateu jamais seragnstico e o
agn
stico no pode ser ateu, pois suas teorias dapossibilidade do conhecimento se chocamfrontalmente.
Por outro lado, h
religies, como o Budismo, que,
em sua origem, tomam uma
posi
o agn
stica, no se preocupando em explicar oAbsoluto,
reconhecendo
a impossibilidade de defin
-lo. Desta forma, o Rito Moderno acolhe em seu seio, sem
nenhum constrangimento,
irmos das mais
diversas profisses religiosas efilos
ficas, posto que,
mesmo sendo ele agn
stico, no impe aos seus
membros o agnosticismo, mas
exige deles
uma posi
o relativa quanto
possibilidade de que outrosIrmos, que abraam outra filosofia, estejam certos,ora quem dono daverdade notem necessidade de pesquis
-la ouprocur-la.
Outra afirmativa que se faz sobre o Rito Moderno
sua anti-religiosidade,
o que no passa de outra confuso, que osdicion
rios, se
consultados,
ajudariam a esclarecer. O prefixo anti quer dizer contra . O que melhor
caberia para o Rito
oprefixo a , que significa
inexistncia ,
priva
o ; e
empregado no
sentido de eq
idistncia entre o a favor e o contra . A ma
onaria
eq
idistante das religies, no
umaseita religiosa, e osIrmos que assim a tornam so, evidentemente, ou aqueles que procuramdesvirtu-la, ou aqueles que insatisfeitos comsuasreligies procuram naMaonaria uma nova religio ou a compensao para assuas frustraesmsticas.
E,
baseado na eq
idistncia perante as religies
que o Rito Moderno no
adota a existncia da B
blia no Tringulo deCompromissos, Altar
de
Juramentos para outros Ritos. Os defensores da coloca
o da B
blia alegam que deve
haver um livro da leirevelada . Ora, a B
blia s
passou
a ser adotada em
algumas Lojas a partir
de 1740, antes disso Anderson e os demais Maonsaceitavam a obrigao do Livro da Lei , Lei
Ma
nica, Lei Moral.Acrescente-se, ainda, que existem
religies, tais como a Umbanda, o Candombl
, a
Pajelan
a, e outras, com
diversos
adeptos entre n
s, que possuem um livro dalei revelada, cujatradio oral. Perguntamos, que livro religioso secolocaria na presenade tais
Irmos?
Vemos constantemente Irmos Judeus e Mu
ulmanos,
quando Iniciados e em suas
exalta
es, compelidos a jurarem sobre a B
blia
Crist, em
tradu
o
Cat
lica ou Protestante, numa autntica viola
o desuas conscincias e dos
princ
pios ma
nicos, ou numa prova de que
tais
juramentos so falsos. Nosso Livro da Lei so os princ
pios da Sublime
Ordem, quando muito as
Constitui
es das Potncias
s quais
perten
a aLoja, onde constam taisprincpios, ou, ainda, as Constituies de Anderson,em sua redaooriginal, que deu origem
institucionaliza
o damoderna Maonaria. Aproveitamos para transcrever o artigo primeiro da Constituio deAnderson, que bastante claro a
respeito do
assunto: O Ma
om est
obrigado, por sua voca
o, a obedecer
a Lei Moral, e se
compreender seus deveres, nunca se converter
em
um
est
pido ateu nem em umirreligioso libertino. Apesar de nos tempos antigos
os Ma
ons estarem
obrigados a praticar a religio que se
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observava nospases em quehabitavam, hoje cr-se mais conveniente no impor-lhes outra religio senoaquela que todos os homens aceitam,e dar-lhes
completa liberdade com
referncia
s suas opinies particulares. Esta
religio consiste em ser
homens bons e leais, quer dizer,
homens honrados e
probos, seja qual for a
diferen
a de denomina
es ou de convic
es. Deste
modo, a Ma
onaria seconverter
em um centro
de Unio e
o meio de
estabelecer rela
es
amistosas entre pessoas que, fora dela, teriampermanecido separadas .
Ap
s a leitura deste texto, muito pouco se poder
acrescentar a respeito,alm de que hreligies que no permitem ao homemse ajoelhar
perante seu
semelhante, como exigem alguns Ritos, o que no
permitido no Rito
Moderno. Mais uma vez o Rito prova, com sua atitude,
sereqidistante e respeitar areligio de todos os Irmos. Bom seria que os Irmos, que se intitulamreligiosos, estudassem um pouco a histria eo conte
do de outras religies al
m dasnossas, saindo de umaposio sectria, proibida pela Ordem.
Outra terr
vel acusa
o que se faz ao Rito
no
invocar e tampouco adorar
o GRANDE ARQUITETO DO UNIVERSO , tendo inclusiveevitado o
uso de seu
nome nos Rituais. Ora, meus Irmos, por mais boa vontade de que
possamos estar imbu
dos,
jamais deixaremos de invocar as
entidades religiosas
a que estamos ligados
dentro de termos e Rituais pr
prios de nossa
religio, e, estaremos destaforma sempre ferindo e
violando as cren
as e asformas de adorao deoutros Irmos. Deixemos as adoraes e as invocaes para faz-lasem nossas Igrejas,nossas
Sinagogas, nossos Templos religiosos, nossosCentros, nossosTerreiros, nossas Casas e evitemos faz-las em Loja, onde temos a obrigaode
no for
ar qualquer Irmo a repetir f
rmulas com
as quais sua
conscincia no possa concordar.
Quanto ao no uso do nome do Grande Arquiteto do
Universo nos Rituais: este uso s
come
ou a ocorrer a partir da Conven
o de 1877,
por
concluso do relator
da proposta de excluso do seu uso nos Rituais do
Grande Oriente de Fran
a,
e,
bom lembrar que este Irmo relator
era umreligioso, o pastorprotestante Frederico Desmons. Este foi o grande motivo para que a Grande Loja Unida da Inglaterra
rompesse relaes com o Grande Oriente de FranaNo entanto,o Grande Oriente daBlgica, desde 1872, vedara a invocao e a inclusodo Grande Arquiteto do Universo nos seus Rituais, e nempor isso a Potncia
inglesa rompera
rela
es com os belgas. O principal fundamento para a excluso do nome do
Grande Arquiteto do
Universo
dos Rituais
terem os Irmos, como se podeobservar, utilizado dia
a dia o s
mbolo do Princ
pio Criador da Energia
inteligente, do Ente
Supremo,
do mesmo modo que se vulgarizou o termo
Deus, particularizando o
seu emprego, invocando-o e adorando-o, conforme sua
religio e no
comosmbolo de todas as concepes que se tenha do que a Origem do Universo.Antes de encerrar essas breves considera
es geraissobre o Rito Moderno ou Francs, no poderamos esquecer o problema dos Landmarks .
O que so Landmarks ? O pr
prio nome diz: so
marcas de terra, limites,
lindeiros, e como tal devemos consider
-los, jamais
como dogmas.
Lembremo-nos: NA MA
ONARIA NO EXISTEM DOGMAS,
EXISTEM PRINC
PIOS. No Brasil, existe uma verdadeira psicose pelos
Landmarks
de Mackey, e, no
entanto, quando a Ma
onaria veio para nossa P
tria,eles sequer existiam,
tendo aparecido apenas em 1858. Meus Irmos, fica
a pergunta: quem deu poderes, queentidade inspirou aonosso Irmo Mackey para firmar dogmas dentro daSublime Ordem?Particularmente um
deles: o 25
, que nopermite qualquer alterao, ferindoo princpio da investigao constante da verdade, da evoluo, da pesquisa,de se
afirmar progressista: nada pode mudar a partir dele, o dogma daimutabilidade, da no evoluo. evidente que o Rito Moderno, dentro dessestermos,
no poderia aceitar os
Landmarks de nosso querido Irmo, que pretendeu
impedir um dos fundamentos
da Ma
onaria: A LIBERDADE.
Meus Irmos, diversos so os Landmarks mais
conhecidos, tais como os de
Findel, de Lecerff, de Pound, de Mackey, de Grant,
que chegam a
54, e
muitos outros. Qual deles
o profeta da Ma
onariaque recebeu inspira
o
divina pra que se afirme ser sua cataloga
o a
correta? Que
Congresso Ma
nico mundial concluiu serem estesou aqueles os Landmarks aceitos universalmente? Devero os Landmarks , mesmo que
universais,
estacionarem no tempo e no
espa
o? Apenas como lembran
a, devemos citar que muitos dos
nossos Irmos de outros
Ritos e de
outras Potncias concordam plenamente
conosco na tese que
abra
amos sobre os Landmarks .
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8/10/2019 A Historia Do Rito Moderno
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Conclamamos aos Irmos de todos os Ritos e de todas as Potncias: devemosnos preocupar com aquilo que nos une, e, relegar aosegundo
plano o que nos
separa. Este
o fito primordial do Rito Moderno quando d
origem
institui
o de
um Grande Oriente : admitir a diversidade
dos
Ritos, unindo, numa mesma
Potncia, Irmos das mais diversas posi
es
filos
ficas, num verdadeiroUniversalismo, pois este
o princ
pio
fundamental
da Sublime Ordem.
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CONCLUSES
Conclui-se, portanto, que o Rito Moderno e seusadeptos no podem ser classificados como ateus, comocomenta-se informalmente.
O Rito tem prtica adogmtica e, se analisarmos em
profundidade, o dogma tem uma ponta de paixo.Assim como a paixo, o dogma capaz de escravizaras mentes menos esclarecidas, que tomam por verdadeaquilo que se lhes imposto.
ORito Moderno, afinal, um desafio, que vale a penaarrostar(GOB, 1999, p. 8).