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El derecho a la pantalla: de la educación en medios a la educomunicación en Brasil Ismar de Oliveira Soares

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El derecho a la pantalla: de la educación en medios a la educomunicación en Brasil

Ismar de Oliveira Soares

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El derecho a la pantalla: de la educación en medios a la educomunicación en Brasil Neste início de século, instaurou-se no Brasil a discussão acerca

da classificação indicativa, por faixa etária, de programas televisivos destinados a crianças e jovens. A discussão deste tema é a faceta mais aparente de uma questão maior, ligada ao direito de expressão e acesso a produtos da mídia por parte de crianças e adolescentes.

A discussão é travada, curiosamente, mais nos âmbitos daJustiça e da Cultura do que, propriamente, da Educação – ainda permanecendo o conceito deque os maiores responsáveis peloacesso das crianças aosprodutos da mídia são os pais.

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El derecho a la pantalla: de la educación en medios a la educomunicación en Brasil

Neste cenário, a proposta educomunicativa busca estimular a intervenção cultural a partir de uma perspectiva que interesse, principalmente, ao próprio grupo com a qual interage.

Produtos midiáticos como a telenovela, que faz parte da vida dos alunos e suscitam importantes discussões sobre temas polêmicos nos grupos e na família, ainda são ignorados – quando não considerados nocivos – como instrumento de trabalho em sala de aula pelos professores.

A atriz mirim Clara Castanho, cujo papel causou polêmicana atual telenovela do horário nobre da Rede Globo, Viver a Vida.

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El derecho a la pantalla: de la educación en medios a la educomunicación en Brasil Do ponto de vista da educação, podem-se observar três vertentes

distintas de pensamento que agrupam os educadores: a vertente moralista (focada ainda nos efeitos dos meios sobre a audiência), a vertente culturalista (influenciada pela semiótica e pela sociologia clínica) e a vertente dialética ou educomunicativa (“leitura crítica” em busca de uma comunicação democrática e horizontal).

A teoria das mediações culturais ajuda a formularalgumas questões fundamentais: ao invés de “Qual o impacto dos meios sobre os receptores?”,pergunta-se “Como colaborar para que os receptores se transformem em agentes culturais autônomos em frente à tela?”

Relatório “A Mídia dos Jovens”, publicado pela ANDI em 2005.

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El derecho a la pantalla: de la educación en medios a la educomunicación en Brasil Pesquisas realizadas pela ANDI mostram a dificuldade dos

programas televisivos em mostrar a diversidade social, étnica e cultural da juventude brasileira. Por outro lado, registram aumento do número de coberturas jornalísticas destinadas à adolescência e destacam a importância do conceito de Educomunicação, mostrando um imenso campo a ser explorado no Brasil.

O conceito educomunicativo prevê não só a aproximação com os jovens, mas o direito de construírem sua própria comunicação. Durante a Cúpula “Media for Children” (2004) adolescentes reafirmaram seu “direitoà tela”, considerando como meios de qualidade somente aqueles feitos por eles mesmos ou feitos por adultos em colaboração com eles.

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El derecho a la pantalla: de la educación en medios a la educomunicación en Brasil A educação para os meios só é eficaz quando se oferece aos educandos

condições para que utilizem, eles mesmos, a linguagem e os recursos técnicos de produção midiática – possibilitando o desenvolvimento de parâmetros de julgamento da comunicação e, especialmente, da comunicação de massa.

Nesse sentido, a educação relativa à TV deve ser precedida por conceitos de educação para a comunicação de forma geral – o que vai ao encontro do conceito de Educomunicação defendido peloNCE/USP (gestão democrática dos processoscomunicacionais nos espaços educativos). Aos poucos, a reflexão começa a chegar também ao sistema midiático, abrindo espaço para experiências educomunicativas.