1824-2002...m e l e s i o a g u i l a r f e r r e i r a a l e j a n d r o b u s t o s a g u i l a r...

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MELESIO AGUILAR FERREIRA ALEJANDRO BUSTOS AGUILAR LOS GOBERNADORES DE MICHOACAN 1824-2002 1824 LIC. ANTONIO DE CASTRO PRIMER GOBERNADOR CONSTITUCIONAL RESEÑA CRONOLOGICA DE LOS HOMBRES QUE HAN GOBERNADO A MICHOACAN, DESDE QUE LA ANTIGUA PROVINCIA FUE ERIGIDA EN ESTADO DE LA FEDERACION, HASTA EL ACTUAL GOBERNADOR CONSTITUCIONAL.

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M E L E S I O A G U I L A R F E R R E I R A

A L E J A N D R O B U S T O S A G U I L A R

LOS GOBERNADORES DE MICHOACAN

1824-2002

1824

LIC. ANTONIO DE CASTRO PRIMER GOBERNADOR CONSTITUCIONAL

RESEÑA CRONOLOGICA DE LOS HOMBRES QUE HAN

GOBERNADO A MICHOACAN, DESDE QUE LA

ANTIGUA PROVINCIA FUE ERIGIDA EN ESTADO DE

LA FEDERACION, HASTA EL ACTUAL GOBERNADOR

CONSTITUCIONAL.

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2

MELESIO AGUILAR FERREIRA

GOBIERNO DEL ESTADO LIBRE Y SOBERANO DE MICHOACAN DE OCAMPO

LOS GOBERNADORES DE MICHOACAN

1824 - 2021

TERCERA EDICIÓN. ACTUALIZACION DE LA OBRA A CARGO DE ALEJANDRO BUSTOS AGUILAR.

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3

MELESIO AGUILAR FERREIRA

LOS GOBERNADORES DE MICHOACAN

1824 - 1974

SESQUICENTENARIO DE LA REPUBLICA MEXICANA Y DE MICHOACÁN COMO ESTADO LIBRE Y SOBERANO

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4

EL GOBIERNO LIBRE Y SOBERANO DE MICHOACAN DE OCAMPO, AL CELEBRARSE EL SESQUICENTENERARIO DE SU FUNDACION COMO ENTIDAD FEDERATIVA, PUBLICA ESTA SEGUNDA EDICION DE “LOS GOBERNADORES DE MICHOACAN”, COMO UN HOMENAJE A LOS DISTINGUIDOS Y ESFORZADOS CIUDADANOS QUE EN DIVERSAS EPOCAS ASUMIENDO LA GUBERNATURA DEL ESTADO, LE DIERON FORMA POLITICA Y SOCIAL CONTRIBUYENDO AL ENGRANDECIMIENTO DE LA PATRIA. MORELIA, MICH. 1974

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5

INDICE LOS GOBERNADORES DE MICHOACÁN................................................................................................... 11

República Federal .............................................................................................................................................. 14

ERECCIÓN DEL ESTADO DE MICHOACÁN .......................................................................................... 14

PERIODO PRECONSTITUCIONAL ............................................................................................................... 16

GOBERNADOR INTERINO ........................................................................................................................ 16

Francisco Manuel Sánchez de Tagle ......................................................................................................... 16

PRIMER PERIODO CONSTITUCIONAL ...................................................................................................... 17

GOBERNADOR CONSTITUCIONAL ........................................................................................................ 17

Lic. Antonio de Castro ............................................................................................................................... 17

Gobernadores Interinos ............................................................................................................................. 17

SEGUNDO PERIODO CONSTITUCIONAL .................................................................................................. 18

GOBERNADOR CONSTITUCIONAL ........................................................................................................ 18

D. José Salgado ......................................................................................................................................... 18

Gobernadores Interinos ............................................................................................................................. 20

TERCER PERIODO CONSTITUCIONAL ...................................................................................................... 21

GOBERNADOR CONSTITUCIONAL ........................................................................................................ 21

D. José Salgado ......................................................................................................................................... 21

Gobernadores Interinos ............................................................................................................................. 22

PRIMER GOBERNADOR SUBSTITUTO .................................................................................................. 22

Lic. Onofre Calvo Pintado ......................................................................................................................... 22

Gobernadores Interinos ............................................................................................................................. 23

SEGUNDO GOBERNADOR SUBSTITUTO .............................................................................................. 24

D. Mariano Anzorena y Foncerrada ......................................................................................................... 24

Gobernadores Interinos ............................................................................................................................. 24

Primera República Central ................................................................................................................................. 26

GOBIERNO DEPARTAMENTAL ............................................................................................................... 26

Gobernadores Provisionales ..................................................................................................................... 28

Restauración de la República Federal ................................................................................................................ 30

GOBIERNO PROVISIONAL ....................................................................................................................... 30

Gobernador Provisional ................................................................................................................................. 31

D. Melchor Ocampo................................................................................................................................... 31

CUARTO PERIODO CONSTITUCIONAL ..................................................................................................... 32

G O B E R N A D O R C O N S T I T U C I O N A L ............................................................................... 34

D. Melchor Ocampo................................................................................................................................... 34

Gobernadores Interinos .............................................................................................................................. 34

Q U I N T O P E R I O D O C O N S T I T U C I O N A L .......................................................................... 35

GOBERNADOR CONSTITUCIONAL ........................................................................................................ 35

Lic. Juan B. Cevallos ................................................................................................................................. 35

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6

Gobernador Interino .................................................................................................................................. 35

SEXTO PERIODO CONSTITUCIONAL ........................................................................................................ 36

GOBERNADOR CONSTITUCIONAL ........................................................................................................ 36

D. Melchor Ocampo................................................................................................................................... 36

Gobernadores Interinos ............................................................................................................................. 39

Segunda República Central y Dictadura de Santa Anna .................................................................................... 40

GOBIERNO PROVISIONAL ....................................................................................................................... 42

Gobernadores Provisionales ..................................................................................................................... 43

Revolución de Ayutla ........................................................................................................................................ 44

GOBIERNO PROVISIONAL ....................................................................................................................... 44

Gobernadores Provisionales ..................................................................................................................... 44

GOBIERNO PRECONSTITUCIONAL ............................................................................................................ 45

GOBERNADOR PRECONSTITUCIONAL................................................................................................. 45

Gral. Santos Degollado ............................................................................................................................. 45

GOBERNADOR SUBSTITUTO .................................................................................................................. 45

Dr. Miguel Silva Macías ............................................................................................................................ 45

Revolución de Reforma y Guerra de Intervención Francesa ............................................................................. 47

PERIODO DE FACULTADES EXTRAORDINARIAS ...................................................................... 47

GOBERNADOR MILITAR ........................................................................................................................ 50

Gral. Epitacio Huerta ................................................................................................................................ 50

GOBERNADOR INTERINO ...................................................................................................................... 51

Crel. Antonio Huerta ................................................................................................................................. 51

SEPTIMO PERIODO CONSTITUCIONAL .......................................................................................... 52

GOBERNADOR CONSTITUCIONAL ........................................................................................................ 54

Gral. Epitacio Huerta ................................................................................................................................ 54

Gobernadores Interinos ............................................................................................................................. 55

PERIODO DE GOBERNADORES MILITARES ............................................................................................ 56

PREFECTURA IMPERIAL .......................................................................................................................... 56

Gobernadores Militares y de Facto ................................................................................................................ 59

PREFECTURA IMPERIAL ............................................................................................................................ 60

Prefectos del Imperio ..................................................................................................................................... 61

Restauración Republicana .................................................................................................................................. 63

OCTAVO PERIODO CONSTITUCIONAL ............................................................................................. 63

GOBERNADOR CONSTITUCIONAL ...................................................................................................... 63

Lic. Justo Mendoza .................................................................................................................................... 63

Gobernadores Interinos ............................................................................................................................. 63

NOVENO PERIODO CONSTITUCIONAL .............................................................................................. 65

GOBERNADOR CONSTITUCIONAL ..................................................................................................... 65

Lic. Rafael Carrillo .................................................................................................................................... 65

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7

Revolución de Tuxtepec ................................................................................................................................ 66

DÉCIMO PERIODO CONSTITUCIONAL.................................................................................................. 66

GOBERNADOR CONSTITUCIONAL ........................................................................................................ 66

Lic. Rafael Carrillo .................................................................................................................................... 66

Gobernadores Interinos ............................................................................................................................. 67

PERIODO DE GOBIERNOS PROVISIONALES ............................................................................................ 67

Gobernadores Provisionales........................................................................................................................... 67

Restablecimiento Constitucional ....................................................................................................................... 69

DECIMO PRIMER PERIODO DE GOBIERNO.......................................................................................... 69

GOBERNADOR CONSTITUCIONAL ........................................................................................................ 69

Lic. Bruno Patiño. ...................................................................................................................................... 69

Gobernadores interinos .............................................................................................................................. 69

DECIMO SEGUNDO PERIODO ................................................................................................................. 71

CONSTITUCIONAL ......................................................................................................................................... 71

GOBERNADOR CONSTITUCIONAL ...................................................................................................... 71

Lic. Pudenciano Dorantes ......................................................................................................................... 71

Gobernadores Interinos ............................................................................................................................. 71

Dictadura Porfiriana ........................................................................................................................................... 73

DECIMO TERCER PERIODO CONSTITUCIONAL ........................................................................... 73

GOBERNADOR CONSTITUCIONAL ........................................................................................................ 73

Gral. Mariano Jiménez ............................................................................................................................... 73

Gobernadores Interinos .............................................................................................................................. 73

DECIMO CUARTO PERIODO CONSTITUCIONAL .............................................................................. 75

GOBERNADOR CONSTITUCIONAL ........................................................................................................ 75

Gral. Mariano Jiménez ............................................................................................................................... 75

Gobernadores Interinos .............................................................................................................................. 75

DECIMO QUINTO Y SIGUIENTES HASTA ................................................................................................. 77

EL DECIMO OCTAVO PERIODO CONSTITUCIONAL .............................................................................. 77

GOBERNADOR CONSTITUCIONAL ........................................................................................................ 77

D. Aristeo Mercado .................................................................................................................................... 77

Gobernador Interino ................................................................................................................................... 77

Revolución Mexicana ...................................................................................................................................... 78

DECIMO NOVENO PERIODO CONSTITUCIONAL .................................................................................... 80

GOBERNADOR CONSTITUCIONAL ........................................................................................................ 80

D. Aristeo Mercado .................................................................................................................................... 80

Gobernadores Interinos .............................................................................................................................. 80

VIGESIMO PERIODO CONSTITUCIONAL .................................................................................................. 82

GOBERNADOR CONSTITUCIONAL ........................................................................................................ 83

Dr. Miguel Silva González ......................................................................................................................... 83

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8

Gobernadores Interinos .............................................................................................................................. 83

PERIODO DE GOBIERNOS MILITARES ...................................................................................................... 85

Gobernadores Militares ................................................................................................................................. 85

Restauración del Orden Constitucional ............................................................................................................. 87

VIGESIMO PRIMER PERIODO ............................................................................................................ 87

CONSTITUCIONAL ..................................................................................................................................... 87

GOBERNADOR CONSTITUCIONAL ........................................................................................................ 87

Ing. Pascual Ortíz Rubio............................................................................................................................ 87

Gobernadores interinos ............................................................................................................................. 88

VIGESIMO SEGUNDO PERIODO CONSTITUCIONAL .............................................................................. 89

GOBERNADOR CONSTITUCIONAL ........................................................................................................ 89

Gral. Francisco Múgica............................................................................................................................. 89

Gobernadores interinos .............................................................................................................................. 89

GOBERNADOR SUBSTITUTO .................................................................................................................. 90

Dip. Sidronio Sánchez Pineda ................................................................................................................... 90

Gobernador Interino ................................................................................................................................... 90

VIGESIMO TERCER PERIODO CONSTITUCIONAL ................................................................................. 91

GOBERNADOR CONSTITUCIONAL ........................................................................................................ 91

Gral. Enrique Ramírez ............................................................................................................................... 91

Gobernador Interino .................................................................................................................................. 91

VIGESIMO CUARTO PERIODO CONSTITUCIONAL ............................................................................ 93

GOBERNADOR CONSTITUCIONAL ...................................................................................................... 93

Gral. Lázaro Cárdenas ............................................................................................................................... 93

Gobernadores Interinos ............................................................................................................................. 94

VIGESIMO QUINTO PERIODO CONSTITUCIONAL ................................................................................. 95

GOBERNADOR CONSTITUCIONAL ........................................................................................................ 95

Gral. Benigno Serrato ................................................................................................................................ 95

Gobernadores Interinos .............................................................................................................................. 95

VIGESIMO SEXTO PERIODO CONSTITUCIONAL .................................................................................. 96

GOBERNADOR CONSTITUCIONAL ....................................................................................................... 96

Gral. Gildardo Magaña ............................................................................................................................. 96

Gobernadores Interinos ............................................................................................................................. 96

VIGESIMO SEPTIMO PERIODO CONSTITUCIONAL ............................................................................... 97

GOBERNADOR CONSTITUCIONAL ........................................................................................................ 97

Gral. Félix Ireta Viveros ............................................................................................................................ 97

VIGESIMO OCTAVO PERIODO .................................................................................................................. 98

CONSTITUCIONAL ......................................................................................................................................... 98

GOBERNADOR CONSTITUCIONAL ....................................................................................................... 98

Lic. José María Mendoza Pardo................................................................................................................. 98

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9

GOBERNADOR INTERINO ........................................................................................................................ 99

D. Daniel T. Rentería ................................................................................................................................. 99

VIGESIMO NOVENO PERIODO CONSTITUCIONAL ............................................................................ 100

GOBERNADOR CONSTITUCIONAL ...................................................................................................... 100

Gral. Dámaso Cárdenas del Río ............................................................................................................... 100

TRIGESIMO PERIODO CONSTITUCIONAL............................................................................................ 102

GOBERNADOR CONSTITUCIONAL ...................................................................................................... 103

Lic. David Franco Rodríguez .................................................................................................................. 103

TRIGESIMO PRIMER PERIODO CONSTITUCIONAL .............................................................................. 105

GOBERNADOR CONSTITUCIONAL ...................................................................................................... 105

Lic. Agustín Arriaga Rivera ..................................................................................................................... 105

TRIGESIMO SEGUNDO PERIODO CONSTITUCIONAL ....................................................................... 108

GOBERNADOR CONSTITUCIONAL ...................................................................................................... 109

Lic. Carlos Gálvez Betancourt ................................................................................................................. 109

GOBERNADOR INTERINO ........................................................................................................................ 110

Lic. José Servando Chávez Hernández .................................................................................................... 110

Conclusión ....................................................................................................................................................... 114

FUENTES DE INFORMACION .................................................................................................................... 116

NOMINA ORGANIZADA DE LOS GOBERNANTES MICHOACANOS ................................................. 117

GOBERNADORES CONSTITUCIONALES............................................................................................. 117

GOBERNADORES PRECONSTITUCIONALES ................................................................................... 117

GOBERNADORES SUBSTITUTOS ......................................................................................................... 118

GOBERNADORES INTERINOS ............................................................................................................. 118

GOBERNADORES PROVISIONALES ..................................................................................................... 121

RESTAURACION DE LA REPUBLICA FEDERAL .................................................................................... 122

P R E S E N T A C I O N................................................................................................................................. 128

INTRODUCCION ........................................................................................................................................... 130

TRIGESIMO SÉPTIMO PERIODO CONSTITUCIONAL............................................................................... 187

C O N C L U S I O N E S ................................................................................................................................ 204

NOMINA ORGANIZADA DE LOS GOBERNANTES MICHOACANOS ................................................. 215

GOBERNADORES CONSTITUCIONALES............................................................................................. 215

GOBERNADORES PRECONSTITUCIONALES ................................................................................... 216

GOBERNADORES SUBSTITUTOS ......................................................................................................... 216

GOBERNADORES INTERINOS ............................................................................................................. 216

GOBERNADORES PROVISIONALES ..................................................................................................... 220

RESTAURACION DE LA REPUBLICA FEDERAL ................................................................................ 220

GOBERNADORES MILITARES ............................................................................................................... 220

GOBERNADORES DE FACTO ................................................................................................................. 221

FUENTES DE CONSULTA E INFORMACION ........................................................................................... 222

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10

AGRADECIMIENTOS ................................................................................................................................... 224

CREDITOS ...................................................................................................................................................... 224

ALGUNOS DATOS SOBRE EL AUTOR...................................................................................................... 225

M E L E S I O A G U I L A R F E R R E I R A

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11

LOS GOBERNADORES

DE MICHOACAN

MORELIA, MICH., MEX. 1974

Primera Edición Morelia, 1950. Segunda Edición Morelia, 1974. Impreso en los Talleres Gráficos del Gobierno del Estado.

LOS GOBERNADORES DE MICHOACAN no pretende ser una historia política del Estado. Quiere tan sólo ser una teoría cronológica de los hombres que lo gobernaron desde que la antigua provincia fue erigida en el Estado de la Federación Mexicana hasta la presente actualidad. Los elementos para la elaboración de este estudio se encuentran en muchas de las leyes dictadas por el Congreso de Michoacán y en los documentos que forman el archivo del poder legislativo.

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12

La parte iconográfica que ilustra este trabajo se presenta reunida por primera vez, lo más completa posible, gracias a la gentileza de muchas personas que permitieron tomar fotografías de los retratos oficialmente a su cuidado, o bien proporcionaron copias de los que conservan como joya familiar. Hoy tales retratos se encuentran reproducidos en pinturas que forman una galería de gobernantes en el palacio del poder ejecutivo del Estado. A todas aquellas personas, sin citarlas en particular, es satisfactorio expresarles aquí gratitud.

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13

C r o n o l o g í a (1824 -- 1974)

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14

República Federal

ERECCIÓN DEL ESTADO DE MICHOACÁN El estado de Michoacán, como todos los primitivos Estados que formaron la República Mexicana, fue creado por el primer Congreso Constituyente de la nación, según leyes que al efecto expidió. Triunfante en el territorio de la antigua Nueva España el plan revolucionario de Casa Mata por el cual se desconoció al Imperio Mexicano y la autoridad imperial de D. Agustín de Iturbide, el Congreso dictó, con fecha 31 de enero de 1824, el Acta Constitutiva que contiene estas declaraciones: “...5.- La nación adopta para su gobierno la forma de República representativa popular federal. 6.- Sus partes integrantes son Estados independientes, libres y soberanos en lo que exclusivamente toque a su administración y gobierno interior, según se detalla en esta acta o en la Constitución General. 7.- Los Estados de la federación son ahora los siguientes: el de Guanajuato; el interno de occidente compuesto de las provincias de Sonora y Sinaloa; el interno de oriente, compuesto de las provincias de Coahuila, Nuevo León y las Tejas; el interno del norte, compuesto de las provincias de Chihuahua, Durango y Nuevo México; el de México; el de Michoacán; el de Oaxaca; el de Puebla de los Ángeles; el de Querétaro; el de San Luis Potosí; el de Nuevo Santander, que se llamaría el de Tamaulipas; el de Tabasco; el de Tlaxcala; el de Veracruz; el de Xalisco; el de Yucatán; el de los Zacatecas. Las Californias y el partido de Colima (sin el pueblo de Tonila que seguirá unido a Xalisco) serán por ahora territorios de la federación, sujetos inmediatamente a los poderes de ella. Los partidos y pueblos que componían la provincia del istmo de Guazacualco volverán a las que antes han pertenecido. La Laguna de Términos corresponderá al estado de Yucatán...” El 8 de enero de 1824, el propio congreso constituyente había publicado su ley general para el establecimiento de las legislaturas constituyentes particulares de los estados de la federación, ley que en Michoacán fue promulgada el 17 del mismo mes por D. Antonio de Castro que ejercía el cargo de jefe superior político desde los primeros días de diciembre del año anterior. En esta ley se daban disposiciones sobre la forma en que debían elegirse los diputados, y se señalaban las fechas para las elecciones. Estas se efectuaron el 14 de marzo de 1824, y recibieron el voto público para integrar el primer congreso constituyente de Michoacán, las siguientes personas: Pedro Villaseñor, Agustín Aguiar, Juan José Pastor Morales, José Salgado, José Ma. Rayón, Manuel de la Torre Lloreda, José María Jiménez, Manuel González, José María Paulín, Isidro Huarte y Manuel Menéndez.

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15

El congreso se instaló solemnemente el 6 de abril de 1824, y duró en sus funciones hasta el 21 de Julio del año siguiente, determinando un primer período preconstitucional del gobierno.

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16

PERIODO PRECONSTITUCIONAL Este período está limitado por la iniciación de trabajos del primer congreso constituyente de Michoacán y por la fecha en que, de conformidad con lo dispuesto por la primera constitución política del Estado, entró a funcionar el primer gobernador electo. Comprende, pues, el tiempo transcurrido entre el 6 de Abril de 1824, fecha en que abrió sus trabajos aquel congreso, y el 6 de Octubre de 1825, día señalado por la constitución para la toma de posesión del primer gobernador electo.

GOBERNADOR INTERINO Francisco Manuel Sánchez de Tagle

Fue facultad del primer congreso constituyente nombrar gobernador con el carácter de interino, y un teniente de gobernador para suplir las faltas de aquél, que fungieran durante este período inicial de gobierno. Haciendo uso de esa facultad, el citado congreso dispuso el mismo día de su instalación que, mientras nombraba al gobernador interino, continuara en sus funciones como jefe superior político el Lic. Antonio de Castro que venía actuando como tal desde los primeros días de diciembre de 1823. Dos días después, el 8 de abril, decreto el nombramiento de Tagle, y el teniente de gobernador en el propio Lic. Antonio de Castro. razones que no hemos podido investigar hicieron que Sánchez de Tagle no aceptara el nombramiento, por lo que nunca llegó a funcionar. Entonces el Congreso, según su decreto número 15 fechado el 19 de Julio nombró gobernador interino al repetido Lic. Castro, quien ocupó el cargo sin interrupción hasta finalizar este primer período preconstitucional. Esta circunstancia y la de haber actuado el señor de Castro ininterrumpidamente a la cabeza del gobierno hasta el 6 de octubre de 1825, fin del período, hacen que D. Antonio de Castro sea, en realidad, el primer gobernador del Estado de Michoacán.

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17

PRIMER PERIODO CONSTITUCIONAL El primer período constitucional del gobierno del estado de Michoacán se inicia el 6 de octubre de 1825 y terminada el 5 de octubre de 1829, de conformidad con lo que dispuso la primera constitución política promulgada solemnemente el 17 de octubre del citado año de 1825.

GOBERNADOR CONSTITUCIONAL

Lic. Antonio de Castro Declarado gobernador constitucional por decreto número 1 de la primera legislatura del Estado, fechado el 13 de agosto de 1827, tomó posesión de su cargo el 6 de Octubre al iniciarse el período. D. José Salgado, que había sido secretario del Congreso Constituyente, fue electo vicegobernador, y tomo posesión en la misma fecha. El Lic. Castro, hijo de distinguida familia hispana, no se resolvió a cumplir el decreto del gobierno federal ni a publicar el de la legislatura local que ordenaron la expulsión de los españoles residentes en el país, y presentó su renuncia, que le fue aceptada, el 9 de noviembre de 1827.

Gobernadores Interinos

D. José Salgado.- Al renunciar el Lic. Castro entró a funcionar el señor Salgado en su calidad de vice-gobernador; y cubrió el resto del período, con la excepción de los días comprendidos entre 2 y el 18 de diciembre de 1828, en que fué suspendido para que respondiera ante el Congreso general de la acusación de poco amigo del gobierno que se presentó en su contra. Una vez rehabilitado, volvió al ejercicio del poder. D. Pedro Villaseñor.- Al designarse gobernador a D. José Salgado la vice-gubernatura fue puesta en manos de D. Pedro Villaseñor, que había fungido como presidente del Congreso Constituyente, y con tal carácter se hizo cargo del poder ejecutivo el 2 de Diciembre de 1828. Debió continuar al frente del gobierno hasta la rehabilitación del señor Salgado; pero prefirió renunciar, y se separó del cargo, con la anuencia de la legislatura, el día 10 de diciembre. Dr. Juan Manuel González Ureña.- Como consejero decano del gobierno, funcionó del 11 al 18 de Diciembre de 1828, después de la renuncia de Villaseñor y hasta que, libre de responsabilidades, el gobernador Salgado fué repuesto en el cargo por el congreso.

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SEGUNDO PERIODO CONSTITUCIONAL Este segundo período se abre el 6 de octubre de 1829 y se cierra el último de Febrero de 1833, de conformidad con la reforma que la IV legislatura hizo a la ley fundamental en su decreto número 68 de 27 de diciembre de 1832, reforma que cambió del 6 de Octubre al 1º de Marzo la fecha para la toma de posesión de los gobernadores constitucionales. Durante este período se produjo la revolución del plan de Jalapa que derrocó al presidente Vicente Guerrero para llevar a la presidencia de la República a D. Anastacio Bustamante y puso en su lugar al Gral. Manuel Gómez Pedraza para preparar la primera elección del funesto Antonio López de Santa Anna.

GOBERNADOR CONSTITUCIONAL

D. José Salgado D. José Salgado, que ya venía fungiendo como gobernador desde la renuncia del Lic. Antonio de Castro, fue electo gobernador constitucional en junio de 1829 y proclamado en el decreto Núm. 1 de la III legislatura con fecha 18 de agosto. Tomó formalmente posesión del cargo el 6 de octubre inmediato, juntamente con D. Diego Moreno que había sido electo vicegobernador. El 6 de noviembre de 1829 la guarnición de Campeche se sublevó pronunciándose por la abolición del sistema federal del gobierno y por la adopción de la república central; siguió su ejemplo la guarnición de Mérida el día 9, y el 27 intentó hacerlo la de Guadalajara sin conseguirlo, pues el gobierno de Jalisco logró dominar la rebelión. Estos movimientos fueron las primeras manifestaciones de la revolución que enarboló el plan de Jalapa proclamado el 4 de diciembre de ese año, que desconoció al presidente Guerrero, convencido federalista, para dar el poder al vicepresidente Bustamante que prometía ser campeón del centralismo. Retirado Guerrero, los revolucionarios nombraron a tres individuos que se encargaran provisionalmente del poder ejecutivo en ausencia de Bustamante que andaba organizándose como jefe de la revuelta. Tales individuos fueron el presidente de la Suprema Corte de Justicia que poca confianza les despertaba para dejarlo solo según mandaba la Constitución, el Gral. Luis Quintanar y D. Lucas Alamán, quienes desde luego se dirigieron a los gobernadores en demanda de su reconocimiento. Para discutir sobre este particular, el de Michoacán reunió una junta en su casa el 26 de diciembre, y en ella se acodó no reconocer un gobierno provisional a todas luces ilegal, y, por el contrario, organizar una expedición militar a las órdenes del Crel. Juan José Codallos para defender los derechos de Guerrero a la presidencia. Pero nada pudo hacer. Bustamante asumió el poder el 1º de Enero, y Salgado tuvo que reconocer, aunque tardíamente y de mala gana, el gobierno emanado de la revolución de Jalapa, en manifiesto que publicó el día 12.

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Pero el federalista gobernante no contaba con la confianza de los revolucionarios, y éstos, que estaban posesionados del ayuntamiento de Morelia, presentaron a Bustamante y a las cámaras de la Unión, el 4 de febrero, una petición para que se desconociera a Salgado, y el día 12, como una respuesta, una comisión del Senado presentaba un dictamen que proponía se declarara nula la elección del mandatario michoacano. Todavía pudo mantenerse un mes el gobierno, hasta que el 5 de marzo el ayuntamiento de la capital, constituido en sesión permanente, mandó comunicar a Salgado que no reconocía su administración, y redactaba un manifiesto expresando dicho desconocimiento. Salgado recibió la notificación con si arrogancia acostumbrada; pero temiendo por su seguridad personal, pidió garantías al comandante militar, garantías que le fueron negadas, y esa noche tuvo que salir de Morelia, acompañado de un grupo de sus leales, después de comunicar al congreso su resolución de establecer el gobierno en lugar más seguro para él. Ante lo comprometido de la situación, la legislatura llamó al Dr. Juan Manuel González Ureña, consejero decano del gobierno, para que se encargara del poder ejecutivo en ausencia del vicegobernador Diego Moreno que andaba por su hacienda de Guaracha.

Moreno se presentó a asumir el poder el 12 de marzo, mientras Salgado despachaba en Zamora. Pero el juego político estaba perdido. El nuevo gobierno destacó al coronel Antonio García en persecución del gobernante fugitivo, quien el 24 de marzo fue hecho prisionero en aquella ciudad, traído luego a Morelia y recluido en el convento de San Agustín. Cerca de cuatro meses duró la instrucción del proceso militar por sedición que se le abrió. El 13 de agosto sus jueces lo condenaron a la pena capital, y quedó en capilla. Pero aun en la prisión encontró amigos aquel reo cuyo delito fue defender su puesto de gobernante y la Constitución que había jurado cumplir. En la madrugada del 17, cuando ya el general Pedro otero se disponía a dar las órdenes para el fusilamiento, D. José Salgado se fugó de la prisión, realizando una hazaña que dejó admirados a todos sus enemigos, y fue a unirse con los perseguidos defensores del estado de cosas anteriores al Plan de Jalapa, que en nutridos grupos, ora unidos ora dispersos, tuvieron en constante agitación al gobierno de D. Diego Moreno. El 11 de Julio de 1830 había sido fusilado en Pátzcuaro el general Juan José Codallos, sincero federalista y principal opositor, con D. José Salgado, de los revolucionarios de Jalapa. Con su vida había pagado también el presidente Guerrero su osadía de defender sus derechos a la presidencia de la República. Y el 8 de diciembre de ese mismo año un grupo de patriotas, todos ellos profesantes de las ideas federalistas cuyos nombres ha recogido la historia, fueron fusilados en el costado poniente de la catedral moreliana para escarmiento de todos los que osaron continuar pensando como ellos. Estos asesinatos valieron al sanguinario Pedro Otero el título de Benemérito del Estado con lo que lo obsequió el servilismo aterrorizado del IV congreso de Michoacán. Pero, al igual que en todo el país, la lucha continuó por todas partes en el suelo michoacano, hasta que los convenios de la hacienda de Zavaleta,

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concertados por las dos facciones que se disputaban el poder y tendientes a pacificar la República, parecieron poner fin al desorden existente. Por este nuevo plan, que se firmó el 23 de diciembre de 1832, se hizo retirar de la presidencia del ejecutivo al Gral. Manuel Gómez Pedraza que había contendido en las elecciones constitucionales de 1829, y había sido derrotado, contra Guerrero. Además, ordenó una amnistía general y se dispuso que se renovaran las legislaturas y los gobiernos de los Estados donde las circunstancias lo ameritaran. En Michoacán se renovó la legislatura, pero se declaró que no había lugar a elegir gobernador, y Salgado fue repuesto en el gobierno el 18 de enero de 1833, en cuyas funciones permaneció hasta finalizar el período el 28 de Febrero de ese mismo año.

Gobernadores Interinos

Dr. Juan Manuel González Urueña.- Como consejero decano se encarga del gobierno la noche del 5 de Marzo de 1830 al abandonar la capital el señor Salgado, y lo entrega al vicegobernador el día 12. Vuelve a ocupar el cargo el 19 de agosto de ese mismo año, después de haberse efectuado elecciones que dieron a D. Diego Moreno el gobierno en propiedad, para dar lugar a que éste tomara posesión formalmente el 23 del mismo mes. Y vuelve a funcionar, por tercera vez en este período, desde el 15 de junio hasta el 3 de octubre de 1831, durante una larga ausencia del gobernador Moreno. D. José Manuel de Chávez.- Desde las elecciones de Agosto de 1830 era vicegobernador D. José Manuel de Chávez, y solo actuó como gobernador en una ocasión, del 4 al 17 de Febrero de 1831, durante una licencia concedida por la legislatura al gobernador Moreno. Por imposibilidad de atender el cargo a causa de sus enfermedades, renunció la vice-gubernatura el 27 de abril de ese mismo año de 31. D. José Antonio Pérez Gil.- Se hizo cargo del ejecutivo, substituyendo al vicegobernador José Manuel de Chávez, que se encontraba enfermo, y durante una licencia del gobernador Moreno. Funcionó del 18 de febrero al 23 de marzo de 1831. D. Mariano Amezcua.- Después de los convenios de Zavaleta que retrotrajeron el Estado a la situación que tenía antes de la revolución de Jalapa, fue separado del gobierno D. Diego Moreno el 15 de Enero de 1833 y designado para substituirlo el señor Amezcua, amigo y simpatizador de Salgado. Esta maniobra sólo se hizo para que hubiera un intermediario para que recibiera la administración del depuesto funcionario y la entrega al rehabilitado gobernante. Funcionó únicamente durante tres días, los corridos del 15 al 17 de enero de 1833. Al día siguiente, el señor Amezcua entregó el gobierno a D. José Salgado, quien cubrió el mes y medio que faltaba para terminar este período.

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TERCER PERIODO CONSTITUCIONAL

La IV legislatura del Estado, instalada el 4 de agosto de 1830 y desconocida al caer el gobierno de D. Diego Moreno, fue considerada ilegal por los elementos progresistas de Michoacán y por la segunda administración de D. José Salgado; sin embargo, fueron aceptados algunos de sus actos, entre los cuales se encuentra la reforma constitucional que cambió la fecha para la toma de posesión de los gobernadores electos, del 6 de octubre al primero de marzo. Por lo tanto, el tercer período principia el primero de marzo de 1833, y debió terminar el último día de Febrero de 1837 para cubrir los cuatro años que señalaba la ley constitutiva a cada período de gobierno. Pero esto no fue posible a causa de los acontecimientos políticos que desembocaron en la adopción del sistema de gobierno central, circunstancia que determinó que el tercer período se cerrara el 10 de octubre de 1835.

GOBERNADOR CONSTITUCIONAL D. José Salgado

Rehabilitado por la V legislatura de Michoacán en el cargo de gobernador, con apoyo en los convenios de la hacienda de Zavaleta, tomó formalmente posesión del gobierno el 1 de marzo de 1833, aunque ya venía actuando desde la separación de D. Diego Moreno, en enero de ese mismo año. El señor Salgado, sin embargo, no terminó este período. El día 26 de mayo, el capitán Ignacio Escalada se insurreccionó con toda la guarnición de Morelia contra las leyes de Gómez Farías que suprimían las prerrogativas clericales y militares, y lanzó una proclama que decía: “Esta guarnición protesta sostener a todo trance la santa religión de Jesucristo y los fueros y privilegios del clero y el ejército, amenazados por las autoridades”. Y mientras los diputados que formaban la legislatura se dispersaban, el gobernador Salgado era reducido a prisión, y los rebeldes nombraban un gobernador a su antojo. El Congreso se reunió en Celaya el 18 de junio, y decretó que desde esa ciudad del Estado de Guanajuato ejercería sus funciones hasta que pudiera regresar a la capital de Michoacán. Hubo, pues, acefalía en el gobierno, y para remediar esta irregularidad, la legislatura dirigió, ese mismo día, comunicación al Lic. José María Sánchez Arriola, que se encontraba en Morelia proponiéndole el interinato, pero este señor se excusó en carta del día 20. Para el 27 los diputados se habían puesto de acuerdo respecto a la persona que ocuparía el cargo de gobernador, y nombró a D. Ramón Sánchez Arriola, quien aceptó desde luego y empezó a funcionar en Celaya el día 30. La acefalía duró, pues, treinta y seis días, sin tomar en cuenta la irregularidad de un gobierno funcionando fuera del territorio de su Estado. Evacuada la capital por las fuerzas rebeldes de Escalada, el Congreso decretó desde Celaya su traslado a Morelia con fecha 1 de Julio, y el día 5 el gobernador interino y los diputados hacían solemnemente su entrada a la ciudad.

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Ese mismo día el gobernador Salgado, puesto en libertad, reasumió el poder. Pero su salud estaba quebrantada. Para el 16 de septiembre de ese año, presentó su renuncia ante la legislatura en solicitud que recibió acuerdo negativo; pero ante su insistencia, se le exoneró del cargo de gobernador, y se separó el 6 de octubre de ese año de 1833. No vuelve a aparecer D. José Salgado en la historia de Michoacán.

Gobernadores Interinos

D. Ramón Sánchez Arriola.- Funcionó en Celaya desde el 30 de Junio de 1833 hasta entregar el gobierno en Morelia al señor Salgado, el día 5 de Julio inmediato. D. Felipe Menocal.- Al aceptar la renuncia del gobernador Salgado, la legislatura designó para substituirlo a D. Joaquín Caballero de Acuña que era senador por Michoacán. Este señor aceptó desde luego, pero tuvo que arreglar el permiso del senado para entrar a funcionar como gobernador. Mientras se hacían estos arreglos, el congreso decretó que asumiera el poder el prefecto de Morelia D. Felipe Menocal, quien se puso al frente de la administración el 6 de octubre de ese año de 1833, y entregó el cargo al designado por el congreso, el día 20 del mismo mes. D. Joaquín Caballero de Acuña.- Obtenida la licencia correspondiente, el señor Acuña tomó posesión del gobierno el 20 de Octubre; pero no pudiendo entenderse con los diputados que formaban la legislatura, prefirió su puesto de senador, y se retiró el 5 de Noviembre inmediato. Lic. Antonio Bribiesca.- Al aceptar la renuncia de Acuña se impuso nueva designación, y se hizo en D. Mariano Ruiz de Chávez Gil, quien fue llamado urgentemente de la ciudad de México, donde se encontraba. Entre tanto llegaba el designado, se encargó del gobierno el Lic. Antonio Bribiesca. Funcionó de 6 al 8 de Noviembre. D. Mariano Ruiz de Chávez Gil.- Se presentó en Morelia a prestar el juramento constitucional el día 8 de Noviembre, y funcionó hasta el 20, fecha en que, por decreto del congreso, asumió el poder ejecutivo el gobernador electo en los comicios efectuados el 31 de Octubre anterior.

PRIMER GOBERNADOR SUBSTITUTO

Lic. Onofre Calvo Pintado

La renuncia del gobernador constitucional D. José Salgado determinó la convocación a elecciones de gobernador substituto. Estas se efectuaron el 31 de octubre, y una vez calificadas, resultó electo el Lic. Onofre Calvo Pintado, quien tomó posesión el 20 de noviembre de 1833 y debió cubrir el resto del período. Pero la efervescencia de las ideas políticas y sociales del país que era mantenida permanentemente por los partidos interesados en el predominio de la nación, no daban la menor estabilidad administrativa y las funciones gubernamentales se

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reducían a la def6ensa de lo político y a exaccionar a los pueblos para disponer de elementos defensivos y de agresión. Los gobiernos de los Estados que constitucionalmente debían ser libres y soberanos, estaban pendientes de las manos que detentaban el poder nacional, casi siempre de militares ambiciosos, que ora usaban la religión demagógicamente para medrar en su provecho, o bien se entregaban a influencias extrañas que venían estorbando el desarrollo de las características elementales de México para poder crear una verdadera nacionalidad. Las leyes de supresión de la coacción civil para el pago de los diezmos y la abolición de las comunidades religiosas que el gobierno interino de Gómez Farías había hecho aprobar, encaminadas al quebrantamiento y desaparición del poder político de la iglesia, tuvieron que provocar una enérgica reacción en los grupos políticos que seguían la inspiración clerical; reencendieron la hoguera de odio en que ardía permanentemente el país desde los días de la Independencia, y comunicaron el fuego a las clases populares que, oprimidas por un bando o por el otro, solo sabían reaccionar cuando se tocaban sus sentimientos más íntimos. El episcopado, y a la cabeza de él los doctores Gómez de Portugal y Belaunzarán, que gobernaban las diócesis de Michoacán y de Linares, salió a la defensa de las prerrogativas e intereses eclesiásticos, y se opuso con su decisión característica a todas aquellas leyes. El gobierno, entonces, respondió con la orden de destierro de los rebeldes obispos, lo que levantó una serie de motines por todas partes. El gobernador de Michoacán no se atrevió a expulsar al señor Portugal que tan brava resistencia había opuesto, y se separó con licencia de la legislatura el 13 de junio de 1834. El Lic. Calvo Pintado, que envió el pliego de su renuncia desde el 25 de mayo, recibió del congreso contestación negativa, y sólo obtuvo autorización de retirarse por tres meses para curarse de reales o supuestas dolencias físicas, y la recomendación de no usar de su licencia si se presentaban circunstancias de extrema necesidad al gobierno. Sin embargo, de que tales circunstancias estaban en puerta, el día 13 de junio dio aviso de comenzar a disfrutar de la licencia concedida. Ya no volvió al gobierno, pues, soliviantados los barrios de la capital por los enemigos del gobierno, se produjo un motín, y la ciudad quedó sin gobierno civil desde el 14 de Julio hasta el 27 del mismo mes.

Gobernadores Interinos

Lic. José María Silva.- En las elecciones de Octubre del año anterior había resultado electo vicegobernador el Lic. José María Silva, y con tal carácter funcionó durante una licencia de 10 días concedida al gobernador Calvo Pintado, del 24 de Marzo al 2 de Abril de 1834. Volvió a ocupar el puesto el 13 de junio, al comenzar la última licencia de aquél, y se separó por enfermedad el 30 del mismo mes.

D. Manuel de Echenique.- Al separarse el anterior, asumió las funciones gubernamentales como decano del consejo de gobierno, desde el 1 hasta el 14 de Julio, fecha en que, a consecuencia del motín provocado por la expulsión del obispo

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Portugal, el gobierno civil quedó prácticamente disuelto, registrándose una acefalía que duró catorce días, hasta el 27 del mismo mes. Lic. Antonio Manzo Ceballos.- Una vez restablecido el orden, el consejo de gobierno volvió a reunirse y nombró consejero decano por ausencia del señor Echenique, al Lic. Manzo Ceballos, quien, para terminar la acefalía, se hizo cargo del ejecutivo el día 28 de Julio de 1834. Funcionó hasta el último defFebrero del año siguiente, fecha en que se instaló un nuevo gobierno por disposición federal.

SEGUNDO GOBERNADOR SUBSTITUTO

D. Mariano Anzorena y Foncerrada

El 7 de Octubre de 1834 celebrándose en Michoacán elecciones para la renovación total de los poderes locales y de diputados federales, obedeciendo instrucciones giradas a todo el país por el presidente interino de la República, Gral. Don Miguel Barragán, que substituía en el gobierno al imprescindible Santa Ana, bajo cuya inspiración diabólicamente interesada, ya se discutía aun entre los liberales, la posibilidad inmediata y aun la necesidad urgente de cambiar la federación por la república central. La balanza política se inclinó del lado conservador después de la tenaz resistencia presentada por el episcopado mexicano a las leyes reformistas de Gómez Farías. Muy quebrantada la voluntad liberal y teniendo enfrente el fantasmón de Santa Ana, el gobierno se echó atrás, suspendió los efectos de las referidas leyes y revocó la orden de destierro de los prelados. Franqueada esta puerta, todo ya era fácil camino para la política conservadora. Sólo faltaba contar con nuevos gobiernos en los Estados que garantizaran la posibilidad de llegar a la finalidad perseguida. Y se convocó, por esta razón, a elecciones generales. En Michoacán el gobierno emanado de las elecciones de octubre de 34, como los de todo el país, fue el encargado de preparar el terreno para realizar el ideal conservador de una república centralizada, a falta de la inmediata posibilidad para el establecimiento de un gobierno monárquico que era el sueño más caro de la combatida iglesia y de los jerarcas del partido conservador.

En el decreto número 7 de la VI legislatura expedido con fecha 30 de enero de 1835, se declaró gobernador constitucional a D. Mariano Anzorena y Foncerrada, quien dio principio a sus funciones el 1 de marzo inmediato, junto con su vicegobernador Pérez Gil, electo para el cargo en la misma fecha. Separóse Foncerrada por cerca de tres meses con licencia del congreso dejando en su lugar al vicegobernador, y por fin, renunció el 8 de octubre, dos días antes de que se estableciera el gobierno central en Michoacán.

Gobernadores Interinos

D. José Antonio Pérez Gil.- Durante la licencia de cerca de tres meses concedida al señor Anzorena, se hizo cargo del ejecutivo el vicegobernador Pérez Gil. Duró su actuación del 20 de junio al 10 de septiembre de ese año de 35, fecha en que obtuvo licencia del congreso para separarse, y no volvió a ocupar su puesto de vicegobernador. En vísperas de la derrota prefirió retirarse a la vida privada.

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D. Telésforo Méndez de Torres.- Como decano del consejo de gobierno y en ausencia del vicegobernador Pérez Gil que estaba disfrutando de licencia, entró a funcionar como gobernador el señor Méndez de Torres. Traía amplios poderes del gobierno de México para hacer cumplir a la mayor brevedad el decreto del 3 de octubre de 1835, en el cual el Congreso de la Unión, que funcionaba con el carácter de constituyente, ordenó la adopción del sistema central, la disolución de las legislaturas de los Estados y la integración de las juntas departamentales. El 10 de octubre de 1835 cerró sus trabajos el sexto congreso constitucional de Michoacán con la sumisión nada parecida al ardor federalista que anteriores legislaturas habían puesto en su actuación. La Constitución General de 1824 había sido archivada como cosa del pasado, y aun hubo quien pospusiera se la mandara al museo, al adoptarse el código llamado Bases Constitucionales, de larga y debatida discusión el 3 de octubre, y esa misma suerte había seguido la Constitución de Michoacán. Parecía que la cruenta lucha que principió en la cuna misma de la república federal había terminado en un equilibrio político por todos deseado ante el cansancio general. Pero sólo fueron apariencias. Años después había de chocar de nuevo las ideas con exaltada virulencia. Pero, por lo pronto, al clausurarse el sexto congreso se abrió una etapa diferente en la historia política de Michoacán.

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Primera República Central GOBIERNO DEPARTAMENTAL

En Michoacán, como en todo el país, se habían aflojado los lazos que antes unieran a los liberales desde los días de la Independencia. Moderados y radicales se habían combatido con un extraordinario encarnizamiento, ya desde las columnas de los poquísimos periódicos de entonces, ya desde los sillones del congreso. Desde 1830 los federalistas expresaban sus ideas en el semanario “El Astro Moreliano”, mientras que los centralistas, hábilmente manejados por los antiguos partidarios del imperio, contaban con la pública tribuna de “El Michoacano Libre”. La exasperación que causó el desconocimiento brutal de D. Vicente Guerrero como presidente de la República sacó la lucha de los cauces puramente parlamentarios hacia el campo de las armas, y tuvo como inmediata manifestación el desconocimiento del gobernador Salgado para elevar a su contrafigura el vicegobernador Moreno. Este en Michoacán y el vicepresidente Bustamante en la República se equiparan al ser exaltados ambos al poder por la revolución del plan de Jalapa que fue una anticipación del centralismo. Y tal vez, si no se hubiera producido la villanía de Francisco Picaluga ni el drama de Oaxaca con que se eliminó con el asesinato de Guerrero, éste habría recuperado su puesto de presidente, como Salgado obtuvo el suyo de gobernador después de los convenios de la hacienda de Zavaleta. Pero tal crimen, que aún hoy pesa sobre el gobierno de aquellos días tenía que abrir un abismo entre las ideas de los dos grupos que se disputaban el poder, pues los radicales seguirían siendo federalistas, mientras que los moderados dejaron de ser paso a paso liberales para convertirse, a poco andar, en instrumento de la hábil política eclesiástica que después, en plena república central, había de dar a luz su más preciada creación de aquella época: el partido conservador. A partir de entonces la nación fue como la pelota de cualquier juego deportivo, pues caía unas veces en manos de la casta militar, ambiciosa casi siempre y siempre celosa de sus fueros tradicionales, y otras veces en manos de la iglesia que, hablando por la voz de sus prelados y actuando por medio de sus apoderados los políticos conservadores, luchaba por el mantenimiento del poder tradicional. La masa popular, sin clases sociales bien diferenciadas, nada contaba en la contienda y no tenía más papel que el de servir para que las castas directoras obraran en su nombre y para formar en las filas de las asonadas y pronunciamientos que se organizaban según los intereses particulares de aquéllas. En todas esas luchas fue señuelo para el pueblo la pretendida lesión de sus más caros sentimientos religiosos, lo que daba perfiles de rebelión de los hombres contra su dios a lo que no era más que una disputa por alcanzar el poder. Y no teniendo el pueblo en su vida gris, esclavizada y pobre, más posesión espiritual que aquellos sentimientos religiosos, tenía que defenderlos a toda costa, con una nobleza que, junta con su ignorancia y su miseria material, daba el tono a su crispante y honda tragedia.

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Exaltados todos los ánimos por la lucha política, vinieron a complicar la situación nacional las leyes reformistas de Gómez Farías que ponían en manos del Estado mexicano, todavía inmaduro y sin la fuerza necesaria para ello, el patronato de la iglesia como lo había estado en las de la monarquía española; medida que se tomó sin contar para nada con el consenso de la corte pontificia, cuya reacción no podía ser sino desfavorable, como de inmediato se manifestó en la repulsa que violentamente dieron los miembros del episcopado a aquellas leyes. Todavía se hizo más delicada la situación después de los decretos del propio Farías que suprimieron los fueros eclesiásticos y militares, con lo que sólo se consiguió que clero y ejército se unieran contra el naciente Estado Mexicano. Y fue ciertamente esta unión la causa de la caída de Gómez Farías y, lo que fue verdaderamente grave la razón de que, por una serie de pronunciamientos hábilmente preparados, se suprimiera la república federal. Antecedentes del centralismo fueron el pronunciamiento de Escalada en Morelia, con su plan de religión y fueros, en mayo de 1833; el del general D. Mariano Arista en Puebla, el año siguiente, y el de Zacatecas en el mismo año. Todos fueron sofocados. Pero Santa Ana, que siendo presidente estaba retirado en su hacienda de Manga de Clavo y había dejado la responsabilidad del gobierno a Gómez Farías para tener ocasión, fiel a su política, de aparecer en los momentos de dificultad y resolviéndola dar el timo de salvar a la nación, aprovechó el descontento que habían producido las leyes reformistas de su vicepresidente Farías, organizó a sota capa el pronunciamiento de la comuna municipal de Cuernavaca contra la federación, destituyó a los regidores del ayuntamiento de México, revocó las leyes motivo de la discordia y esperó el resultado de toda aquella maquinación. El resultado no se hizo esperar. De todas partes del país llovieron adhesiones y actas de pronunciamiento que presentaron la particularidad de concordar todas, punto por punto. En Michoacán se pronunciaron contra la federación los barrios de la capital, bajo la más descubierta inspiración clerical, en junio de 1835, y el 12 de agosto el ayuntamiento de Apatzingán lanzaba un manifiesto en que se desconocía a las autoridades del Estado y se nombraba jefe político al comandante militar D. Isidro Reyes, además de que se aclamaba a Santa Ana benemérito de la patria y jefe supremo y protector de la Nación. En iguales términos se pronunciaban, días después, los ayuntamientos de Tlazazalca y Pátzcuaro. Ya no quedaba otra cosa que hacer sino volverle la espalda a la federación. Y Santa Ana lo hizo cuidando mucho de aparecer como obligado a ello por la voluntad general. Tras una farsa en el Congreso nacional en que se discutió con largueza, el 3 de octubre de 1835 se acordaron unas bases constitutivas que suplantaron a la constitución de 1824. Por ellas se dispuso que se disolvieran las legislaturas de los Estados y se formaran las juntas departamentales que tendrían funciones de consejo de gobierno. Los gobernadores en funciones continuarían en el poder siempre que se sujetaran al gobierno del centro. El 10 de octubre quedó disuelto el Congreso de Michoacán, y ese mismo día lo que había sido Estado de la federación quedaba convertido en departamento.

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Pero aquella república central, nacida de las más turbias intrigas, debatió su existencia entre cuartelazos y pronunciamientos viviendo precariamente en un estado de constante provisionalidad, pues no echaba raíces una ley fundamental cuando era proscrita por otra tan efímera como aquélla. Durante los 11 años de centralismo, el país obedeció y repudió alternativamente todas estas leyes que substituyeron a la Constitución federal de 1824, bases constitutivas del 3 de octubre de 1835; las 7 leyes constitucionales que formaron la constitución centralista del 29 de diciembre de 1836; bases de Tacubaya del 28 de septiembre de 1841, y bases de organización política de la República Mexicana, del 12 de junio de 1843. Como director de tanto desconcierto aparece, abierta o solapadamente, esa vergüenza nacional que se llamó Antonio López de Santa Ana y que, volviendo la cara, ora hacía los conservadores, ora hacía los liberales, se aprovechó de unos y otros para constituirse en fuerza indispensable, y más tarde, en una especie de soberano de México. Triste época aquella en que políticos y militares un día eran santanistas hasta declarar que derramarían la última gota de su sangre por su ídolo y al día siguiente, sin el menor pudor, confesaban haberse equivocado y denostaban hasta la execración a quien ayer habían adulado. Símbolo de aquellos días es la adoración de que fue objeto la pierna que perdió Santa Ana en una de sus intervenciones, al erigirsele un monumento en el cementerio de Santa Paula, en México y la furia con que, poco tiempo después, fue demolido el monumento y exhumada aquella carroña para ser arrastrada por las calles de la ciudad. Otro pronunciamiento, el del general Mariano Salas en la ciudadela de México, contra el presidente Mariano Paredes Arrillaga, que había dado lugar a que salieran a flote proyectos imperialistas para “hacer la felicidad de la nación” por boca de su ministro Lucas Alamán, dio al traste con la república central. El 4 de agosto se firmó aquel plan que, bien pronto, fue reconocido. El día 6 se restablecía la constitución federal de 1824 y quedaba en la presidencia, después de la fuga de Paredes, el general Salas, en espera de Santa Ana, el imprescindible, que estaba entonces desterrado en La Habana.

Gobernadores Provisionales

Lic. Telésforo Méndez de Torres.- Continuó como gobernador al suprimirse la federación, pues venía actuando como tal desde el 10 de Septiembre de 1835. Ya en pleno centralismo, funcionó hasta el 26 de abril del año siguiente, fecha en que renunció. D. José Ignacio Alvarez.- A la renuncia del señor Méndez de Torres, se hizo cargo del gobierno D. José Ignacio Alvarez que, siendo el vocal más antiguo de la junta departamental, debió asumir el poder según lo disponían las bases constitutivas de la república. Funcionó desde el 27 de abril de 1836 hasta el 4 de febrero de 1842, en que fue substituido por un gobernador militar. Durante su administración disfrutó de dos licencias en las cuales fue suplido temporalmente por los dos siguientes.

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Lic. Onofre Calvo Pintado.- Funcionó interinamente los días transcurridos entre el 25 de Agosto y el 20 de Septiembre de 1836. D. Vicente Sosa.- En su carácter de vocal más antiguo de la junta departamental, se hizo cargo del gobierno durante la segunda licencia del gobernador Alvarez, el 26 de Octubre de 1837, y ocupó el cargo hasta el mes siguiente. Gral. Pánfilo Galindo.- Nombrado por el gobierno del centro, gobernador y comandante militar, tomó posesión del cargo el 5 de Febrero de 1842 y duró funcionando hasta el 5 de Marzo de 1844. Crel. José de Ugarte.- Al ser removido Galindo de la comandancia militar, por acuerdo del gobierno de México lo substituyó el señor Ugarte que era su segundo en aquella comisión del ejército. Al mismo tiempo fue nombrado gobernador, en cuyo cargo comenzó a servir el 6 de marzo de 1844. El 15 de mayo inmediato hizo entrega del poder civil al licenciado Juan Manuel Olmos que había sido electo gobernador. Lic. Juan Manuel Olmos.- Después de ser electo conforme a las bases orgánicas de 1843, tomó posesión del cargo el día 15 de Mayo de 1844. Se separó con licencia el día 28 de noviembre de ese año y volvió al gobierno el 30 de diciembre siguiente. Vuelve a tener nueva licencia del 17 de mayo de 1845 al 16 de Julio, y funciona hasta el 17 de diciembre de ese mismo año, fecha en que se separa definitivamente. En todas estas ausencias del gobierno el Lic. Olmos es substituido por el Crel. José de Ugarte, quien actúa hasta después del pronunciamiento de la ciudadela de México, y entrega el poder a D. Melchor Ocampo, el 5 de septiembre de 1846.

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Restauración de la República Federal GOBIERNO PROVISIONAL

Triunfante el plan de la ciudadela en México y ocupada la presidencia de la República interinamente por el Gral. Mariano Salas, jefe del movimiento, se puso en vigor la constitución de 1824 el 2 de agosto de ese año de 1846, con lo cual quedó restablecida la federación. Pero no por eso entró el país en la ruta segura de su progreso. El llamado que el plan revolucionario hizo a López de Santa Anna para que se encargara de la presidencia provisionalmente fue el germen de los posteriores disturbios en que volvió a verse envuelto el país. Encendido el movimiento de la ciudadela por las ideas monarquistas que expresara públicamente D. Lucas Alamán con el tácito consentimiento del Gral. Paredes Arillaga, del cual aquél era ministro, no tuvieron en cuenta sus sostenedores, o mejor dicho no supieron que Santa Anna se había manifestado monarquista también, pues desde su destierro en La Habana se había dirigido a las cancillerías de Londres y Paris expresándoles su criterio de que la nación mexicana mejoraría sus condiciones adoptando un régimen monárquico regido por un príncipe español, aspiración que no podía desagradar, claro está, al gobierno de Madrid. Pero eso se supo después, y también se supo que en la intriga había participado el Gral. Juan N. Almonte que se encontró en Cuba con Santa Anna. Por lo pronto, se le llamó, y él no se hizo esperar. Habilitada la constitución de 1824 con el acta de reformas del año siguiente, empezó a funcionar la federación que poco había de durar en tales manos. Para que la república federal se consolidara habían de pasar largos años de dolor nacional, y tenían que aparecer en el escenario de México hombres como los que formaron la generación del 57, de cuyas manos salió el verdadero Estado Mexicano. Trágica, en verdad era entonces la situación del país que se debatía en medio de las divisiones políticas internas y que tenía que hacer frente a la guerra de agresión que los Estados Unidos tenía ya emprendida, pues el territorio nacional había sido ya invadido desde el 4 de marzo de ese año de 1846. En Michoacán los acontecimientos de la ciudadela de México dejaron expectante al gobierno centralista de D. José de Ugarte, y el día 14 de agosto, diez días después de que se iniciaron aquellos sucesos, la asamblea departamental decretó su adhesión al movimiento revolucionario. Pero no fue sino hasta el 5 de septiembre cuando empezó oficialmente a funcionar el Estado de Michoacán. La necesidad de reorganizar el gobierno del Estado de acuerdo a la constitución de 1824, determinó un período de gobierno provisional que principia el 5 de septiembre de 1846, y termina el 27 de Noviembre del mismo año, día en que, una vez electos los funcionarios integrantes de los tres poderes, toma posesión el gobernador electo.

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Gobernador Provisional D. Melchor Ocampo

En las elecciones para diputados al congreso general por el departamento de Michoacán, elecciones efectuadas el 6 de octubre de 1845, había resultado electa una planilla de auténticos liberales que habían de figurar después prominentemente en la política del Estado y en la política nacional. Eran estos ciudadanos D. Melchor Ocampo, D. José Consuelo Serrano y el Lic. Juan B. Ceballos, además de sus suplentes D. Joaquín Ortíz de Ayala, D. Luis Gutiérrez Correa y D. Juan Manuel González Ureña. Ocampo era, pues diputado al producirse los sucesos de la ciudadela, y su destacada personalidad, que ya apuntaba brillantemente, lo puso en condiciones de participar en la política. Fue designado gobernador provisional por el gobierno de facto de la República. Llegó a Morelia el día 4 de septiembre, y al día siguiente se puso al frente de la administración cubriendo todo este período provisional.

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CUARTO PERIODO CONSTITUCIONAL

En los años de 1846 y 1847 registran los anales mexicanos la inicua e injusta guerra de agresión de los Estados Unidos, que no tuvo más finalidad que quitar a la nación los extensos territorios de Texas, Nuevo México y la Alta California. Aun se discute enconadamente quienes fueron los mexicanos responsables, directa o indirectamente de aquella guerra y de ignominiosa derrota que dejó a la República sin las vastas tierras que hoy son estados de la Unión Americana. Aparecen mezclados en este vergonzoso negocio los nombres de Lorenzo de Zavala, Valentín Gómez Farías, Juan Alvarez y Antonio López de Santa Anna, a quienes se acusa de haber vendido, por dinero o por una monstruosa pasión sectarista, más de la tercera parte del territorio nacional. Esta guerra, que México no podía repeler con éxito por carecer de medios competentes contra la poderosa nación americana, ha sido calificada con lo epítetos más duros por distinguidos norteamericanos de la época, y constituye indudablemente uno de los episodios de expansionismo imperialista de los Estados Unidos. Dadas las condiciones de ambos beligerantes, las operaciones militares no podían ser otra cosa que una marcha, más o menos difícil, hacia el corazón del país: la ciudad de México. Y así fue. Inicíaronse con la invasión de la frontera del norte, y se continuaron con el avance hasta tomar la ciudad de Monterrey. El ejército mexicano resistió la embestida; pero sin los recursos necesarios y debilitado el país por las luchas intestinas, nada efectivo podía hacerse para detener la invasión extranjera. Sin embargo, el avance de los yanquis era muy lento para la ansiedad de los directores de aquella invasión premeditada y alevosa, y un año después de iniciada, éstos resolvieron atacar en otro frente. El 9 de marzo de 1847, las tropas de los Estados Unidos desembarcaron en el puerto de Veracruz, ocupaban Puebla el 15 de mayo, y en Septiembre se presentaban ante la ciudad de México, después de haber triunfado en Padierna y en Churubusco. El 8 de septiembre se perdió la batalla del Molino del rey por la inactividad mexicana, de la que aparece responsable el general Juan Alvarez. El día 12 era atacado el alcázar de Chapultepec que cayó el día siguiente a pesar de la heróica defensa que hicieron los alumnos del Colegio Militar, cuyo director, el general Nicolás Bravo, quedó prisionero de los norteamericanos junto con otros jefes. Y el 14, mientras los yanquis se disponían a ocupar la ciudad, Santa Anna entregaba la presidencia de la república a D. Manuel de la Peña y Peña, presidente de la Suprema Corte, y salía de México dirigiéndose a la villa de Guadalupe y después a la ciudad de Puebla. Ese mismo día los invasores se posesionaban de la capital en medio de la hostilidad de un pueblo celoso de su libertad e indignado por la actitud asumida por políticos y militares. Santa Anna, huyendo del congreso que le había abierto proceso como responsable de la derrota, salió de Puebla para Veracruz recibiendo a su paso honores militares de las fuerzas norteamericanas, extraña actitud para quien salía cubierto por el oprobio popular. En Veracruz se embarcó el 5 de marzo para Colombia.

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El gobierno del presidente Peña y Peña establecióse con el congreso en Querétaro, mientras se discutía la Paz en la ciudad de México, donde un ayuntamiento indigno hacía la corte a los extranjeros. El 2 de Febrero de 1848 se firmó en la villa de Guadalupe el tratado de Paz, por el cual México quedo despojado de sus provincias del norte, a cambio de quince millones de pesos y de la promesa, nunca cumplida, de proteger la frontera de la República contra las incursiones de los indios bárbaros, tapabocas con que pretendió justificarse ante el mundo la iniquidad de un atraco perpetrado por una poderosa nación contra un pueblo vulnerable, que sin embargo, puso de manifiesto su espíritu tradicionalmente heroico. El gobierno de Michoacán encabezado por D. Melchor Ocampo estuvo, mientras tanto, atento al desarrollo de los acontecimientos. Desde el 16 de febrero de 1847 se había decretado por la legislatura la organización de la guardia nacional, y más tarde se dispuso que todas las fincas rústicas proporcionaran hombres y caballos, y se impuso a las ciudades y pueblos una considerable contribución extraordinaria para ayudar a satisfacer las necesidades de la Guerra. En Padierna y en Churubusco tomaron parte en la batalla hombres de Michoacán agrupados bajo la bandera del batallón Matamoros, y la nación dispuso del dinero de los contribuyentes michoacanos para hacer frente a la agresión. Hablándose ya de tratados de paz, la legislatura y el gobierno local declararon, el 10 de julio de 1847, que no reconocerían ningún acto de esa naturaleza mientras los Estados Unidos no ordenaran a sus tropas la desocupación del territorio nacional. Y ante lo inevitable después de las derrotas de Septiembre, cuando ya la capital de la República estaba en manos de los extranjeros y al conocerse en Morelia la convención de paz de Guadalupe, en la sesión de 18 de Febrero de 1848 el diputado José María Manzo presentó a la asamblea una moción para que la legislatura de Michoacán se disolviera, y proponía que se pidiera a la legislaturas de los demás estados hicieran lo mismo, en vista de que el gobierno de la República para nada había tomado en cuenta a los congresos locales para concertar la paz que a los ojos de la opinión pública no debería haberse pactado a tan alto costo, No fue aprobada esta iniciativa; pero se decretó que el Estado reafirmara su soberanía protestando por los convenios de la villa de Guadalupe, se renovó el pacto de unión con los demás estados de la República y se resolvió que el gobierno de Michoacán tomara bajo su responsabilidad todas las funciones federales en el Estado, mientras se mantuviera la precaria situación del poder ejecutivo nacional y éste no se reorganizara sobre bases constitucionales. Una vez terminada la guerra con los Estados Unidos y atendiendo a lo dispuesto por el Congreso de la Unión para que se convocara a elección de poderes federales, la legislatura del Estado lanzó la convocatoria respectiva; sin embargo, no se reunieron los electores, a consecuencia del pronunciamiento popular de la ciudad de México, que tuvo repercusiones en Michoacán y en todo el país y que se originó en el descontento general por la firma de los tratados de paz con los norteamericanos. Se convocó nuevamente el 14 de marzo de 1848, y pudieron hacerse las elecciones el 15 de Mayo, fecha en que también se eligieron diputados a la legislatura local, gobernador, vicegobernador y consejeros del gobierno. La

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nueva legislatura se instaló el 1º de julio y, constituida en colegio electoral, calificó la terna presentada para gobernador señalando el día 6 de ese mismo mes para que los funcionarios del ejecutivo presentaran el juramento constitucional. En consecuencia, el cuarto período constitucional de gobierno, que dio principio el 27 de noviembre de 1846, se cerró el 5 de Julio de 1848.

G O B E R N A D O R C O N S T I T U C I O N A L

D. Melchor Ocampo Electo en noviembre de 1846 gobernador constitucional aunque ya desempeñaba el poder ejecutivo con el carácter de provisional, estuvo al frente de la administración pública durante todo el desarrollo de la guerra contra los Estados Unidos. Prestó el juramento el 27 de noviembre de ese año de 46, y renunció el 13 de Marzo del año 48, para estar en condiciones de jugar como candidato a senador de la república, para cuyo puesto fue electo en Mayo de ese año.

Gobernadores Interinos

D. Joaquín Ortiz de Ayala.- Se encargó del ejecutivo, en carácter de vicegobernador, durante dos licencias concedidas al gobernador constitucional, del 27 de Enero al 22 de Marzo de 1847, y del 4 de Noviembre al 16 de diciembre del mismo año. Lic. José María Silva.- La constitución de 1824 disponía que el miembro decano del consejo de gobierno asumiera el ejecutivo en las ausencias del gobernador y del vicegobernador. En estas circunstancias el Lic. Silva funcionó durante otras licencias del señor Ocampo, del 12 al 28 de julio de 1847, y del 13 de Marzo del año siguiente, en que aquel renunció al 27 del mismo mes. En esta última fecha entregó el poder al gobernador que designó el congreso. D. Santos Degollado.- Se encargó del ejecutivo por disposición de la legislatura, mientras se convocaba a elecciones de gobernador constitucional, y funcionó del 27 de Marzo al 5 de julio de 1848, fecha en que termina este período de gobierno.

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Q U I N T O P E R I O D O C O N S T I T U C I O N A L

Se abre este período de gobierno el 6 de Julio de 1848, y dura poco menos de los cuatro años que ordenaba la restablecida constitución de 1824, hasta el último día de febrero de 1853, para dar lugar a que se normalizara el siguiente período que debía comenzar el 1º de Marzo. Todo él se desenvolvió sin interrupciones y en un ambiente de relativa tranquilidad pública.

GOBERNADOR CONSTITUCIONAL

Lic. Juan B. Cevallos En las elecciones efectuadas en mayo de año de 48 resultó gobernador constitucional el Lic. Juan B. Cevallos que había desempeñado importantes cargos en administraciones anteriores, pues había sido diputado a la legislatura local y ministro del Supremo Tribunal de Justicia del Estado. Se le proclamó en el decreto número 2 de la octava legislatura fechado el 3 de julio de ese año, y juró la constitución el día 6. Pero el Licenciado Cevallos no ejerció las funciones gubernamentales sino por temporadas pues tuvo con el congreso constante dificultades, hasta el extremo de ser acusado por el diputado Juan Ortiz Careaga, en diciembre de 1848, de supuestas violaciones a la constitución y a varias leyes secundarias. No prosperó aquella acusación, pero el gobernador estuvo prácticamente lejos de sus funciones con largas licencias en las que substituyó a su hermano, Lic. Gregorio Cevallos, que era consejero del gobierno. Durante la última de sus licencias actuó como ministro del Supremo Tribunal de Justicia del Estado. Finalmente, renunció a su investidura de gobernador y al cargo de magistrado el día 1º de mayo de 1851.

Gobernador Interino

Lic. Gregorio Cevallos.- En su calidad de consejero decano del gobierno se hizo cargo del ejecutivo, según lo disponía la constitución, para cubrir varias licencias del gobernador. De este modo funcionó del 6 de noviembre de 1848 al 7 de Abril de 1849, y del 1º de Mayo de 1850 al gobernador constitucional, D. Gregorio Cevallos fue nombrado gobernador interino, en cuyo cargo permaneció hasta el fin del período.

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SEXTO PERIODO CONSTITUCIONAL Sólo once meses escasos duró el sexto período constitucional que, iniciado el 1º de marzo de 1852, debió terminar el último de febrero de 1856 de acuerdo con lo establecido en la constitución, pero que tuvo que clausurarse por la fuerza al triunfar la Revolución encendida por el plan de Guadalajara, el 24 de Enero de 1853.

GOBERNADOR CONSTITUCIONAL

D. Melchor Ocampo El decretó número 13 de la décima legislatura del Estado declaró gobernador constitucional a D. Melchor Ocampo, quien prestó el juramento hasta el mes de Mayo de ese año, por no haber podido presentarse el día 1º de Marzo. Mientras tanto, lo substituyó primero hasta el día 3, el Lic. Gregorio Cevallos que había cubierto la última parte del período anterior, y después el consejero decano del gobierno, Lic. Francisco Silva, Según lo Dispuso el decreto número 14 de la legislatura. La administración del señor Ocampo fue mal recibida por los elementos conservadores del Estado, que veían en él a uno de los más connotados miembros del partido liberal. Particularmente lo fue por la jerarquía eclesiástica, pues hizo médula de la política de su gobierno la supresión de abusos en el cobro de derechos parroquiales y la participación legal del Estado en el producto de los diezmos que venía disfrutando la Iglesia desde el tiempo de la colonia. Esa misma política había impreso en el ministerio de hacienda durante su breve actuación el gabinete del período de gobierno D. Mariano Arista. No fue, pues, tranquilo este período de gobierno. D. Clemente de Jesús Munguía, distinguido abogado y prominente miembro del episcopado como obispo de Michoacán, fue el opositor encubierto de la política gubernamental que, al fin, tuvo que quebrarse ante la violencia de la revolución. El 26 de Julio de 1852 un coronel José María Blancarte, antiguo sombrerero que había comandado un cuerpo de guardia nacional disuelto por el gobernador de Jalisco, Lic. Jesús López Portillo, se levantó en armas con algunos de sus antiguos compañeros contra el gobierno local. Después de asesinar a los hombres de la guardia del palacio, apoderándose los revoltosos del depósito de armas, y haciéndose seguir de la gente del pueblo, logramos que huyera el gobernador y proclamaron un plan por el cual se nombrara titular del ejecutivo a D. Gregorio Dávila. Aquellos acontecimientos fueron aprovechados por los conservadores para manifestar su descontento contra los liberales en el poder, no ya en conversaciones y corrillos ni en polémicas y panfletos, sino en el terreno de las armas. El 9 de septiembre se pronunciaba en el pueblo de La Piedad el coronel Francisco Cosío Bahamonde contra el régimen legalmente establecido, bajo la inspiración y con la ayuda económica del gobierno eclesiástico que ejercía el obispo Munguía. El día 13 del mismo mes el plan de Blancarte, que había sido un accidente político local, fue

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reformado para darle alcances nacionales: ahora desconocía al gobierno federal y llamaba a la presidencia de la República a D. Antonio López de Santa Anna. Cosío Bahamonde se adhería al plan de Guadalajara desde la ciudad de Zamora el 2 de octubre, y se disponía a avanzar sobre la capital del Estado. En Morelia el gobernador Ocampo se aprestó a sofocar la rebelión con facultades extraordinarias de la legislatura, disponiendo de las fuerzas federales destacamentadas en el Estado, logró que los pronunciados se dispersaran en Pátzcuaro. Pero ya la revolución había crecido. El 20 de octubre se reunió en el hospicio de pobres de Guadalajara una junta de notables, entre los que se encontraban los prebendados y canónigos de cabildo eclesiástico, y ya bajo una bandera notoriamente clerical, hízose una última modificación al primitivo plan Blancarte, por lo cual se nombraba jefe del movimiento al Gral. José López Uraga y se marcaban las bases para establecer un gobierno provisional que debía funcionar mientras no se presentara a asumir el poder el Gral. Santa Anna. En los meses de noviembre y diciembre la revolución llegó a los puertos de Mazatlán, San Blas y Altata y a la ciudad de Culiacán; luego a Camargo y Tampico, y finalmente, el 30 de diciembre, al Puerto de Veracruz. Para esas fechas toda la periferia del país ardía en el fuego de la rebelión, y solo Michoacán y los Estados del centro habían logrado tener a raya a los pronunciados. Pero el Presidente Arista, sin un efectivo apoyo de las cámaras de la Unión, estando bajo la presión de la crítica diaria de los periódicos conservadores que se editaban en la capital de la República y desconfiando de todos los militares desde la defección del Gral. López Uraga, se sintió sin el indispensable respaldo y se retiró de la ciudad de México el 5 de enero, dejando al congreso su renuncia con el ruego de que le fuera aceptada sin dilación. Esa misma noche reuniéronse los diputados y aceptaron la dimisión antes de Juan B. Cevallos en su calidad de presidente de la suprema corte de Justicia. Para el 18 de Enero, la guarnición de México a las órdenes del Gral. Manuel María Lombardini, se unió a los revolucionarios, y entonces el presidente Cevallos, convencido de que el movimiento no podía ser ya contenido, pactó con las fuerzas pronunciadas para evitar mayores males; envió al congreso un proyecto de reformas a la constitución que éste desechó, y obligado por esto, el día 19 de decretó la disolución de las cámaras convocando a un congreso extraordinario que debería reunirse el 15 de Junio. Pero los militares alentaban ambiciones bien conocidas de Cevallos, y el 7 de febrero mandó al triunvirato revolucionario, formado por los generales López Uraga, Lombardini y Robles Pezuela, su excusa para seguir en la presidencia. Aceptáronse sus razones, pues no era otra cosa lo que deseaban aquellos señores, y fue designado por ellos presidente el Gral. Lombardini. Sólo faltaba que llegara Santa Anna de su destierro de Turbaco, en Colombia, para el triunfo de la revolución de Guadalajara. A pesar de todo, el congreso se reunió en la casa de su presidente, el Lic. Mariano Salomo, dispuesto a luchar contra aquella situación de hecho, que no de derecho, y continuó reuniéndose todos los días en el domicilio de otros diputados

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hasta el 28 de enero, fecha en que resolvió hacer públicas unas declaraciones que constan en el libro de actas de aquella legislatura en los siguientes términos: “Primera. El congreso de Michoacán no reconoce autoridad alguna en el general de brigada D. Ángel Pérez Palacios para haber hecho y publicado la declaración que contiene el impreso que circula bajo su firma y tiene la fecha de 25 del actual, en el que se contiene el desconocimiento indirecto de los poderes legislativo y ejecutivo del Estado. Segunda. Por lo mismo protesta contra dicha declaración del expresado general Pérez Palacios y por las que sean contrarias al orden constitucional y al sistema representativo, popular, federal, que tiene adoptado la nación. Tercera. Por consecuencia, la misma legislatura no reconoce otros funcionarios ni empleados en el Estado que los nombrados conforme a dicho orden constitucional, y cualquiera subrogación de personas, hecha o por hacer, es ilegal y atentatoria. Cuarta. El consejero decano deposita legalmente el poder ejecutivo del Estado, sin perjuicio de la facultad que tiene el congreso, por el artículo 26 del acta de reformas, para el nombramiento de gobernador. Quinta. Si por causa de las presentes declaraciones la fuerza armada impidiere el ejercicio de los poderes legislativo y ejecutivo a las personas a que están confinadas, no se entenderá que cesan en sus funciones, sino que la libertad está atacada.” En la misma sesión del 28 de Enero la legislatura tomó el siguiente acuerdo: “Dígase al gobierno que se dirija al Estado de Guerrero manifestándole que los poderes legislativo y ejecutivo de éste se hallan atacados por la fuerza; pero que como esto no debe retraerlos del cumplimiento de sus deberes, desean saber si para el caso en que fuera conveniente y posible acordar su traslación, puede contar con la protección de Guerrero en alguno de los puntos limítrofes; y que en caso de ser así, se sirva indicar el lugar que crea más a propósito.” Pero ya la situación no era para legislar ni aun siquiera para tomar las armas. Los diputados no pudieron volver a reunirse en su totalidad el día 29, como lo tenían acordado. Perseguidos, tuvieron que cuidar su seguridad personal. Por su parte, el Lic. Francisco Silva, encargado del ejecutivo, mandó decir al congreso, y así consta en el acta que en su casa levantó el diputado Francisco Figueroa, “que no había nombrado secretario en razón de que nadie, nadie quería admitir la cartera”. La memorable acta termina así: “En eta virtud, siete señores diputados, convencidos de la insuperabilidad de las dificultades, acordaron retirarse y que quedase esta razón en el presente libro, como testimonio y documento para la historia, ya que no puede hacerse otra cosa”. La lucha de la Ley se mantuvo hasta el final, pero se impuso la fuerza de las armas. Así terminó en Michoacán por segunda vez, el gobierno republicano federal, para dar lugar al sistema centralista tan querido de los conservadores, que también por segunda vez padeció la nación.

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Gobernadores Interinos

Lic. Gregorio Cevallos.- Funcionó del primero al 3 de marzo de 1852 para cubrir la ausencia del gobernador Ocampo que no pudo presentarse a tomar posesión oportunamente. Lic. Francisco Silva.- Se hizo cargo del ejecutivo el 4 de marzo de 1852 tomándolo de manos del Lic. Gregorio Cevallos y conservándolo hasta mayo siguiente, en que se presentó a tomar posesión el gobernador Ocampo. Al renunciar éste el 24 de enero del año siguiente, volvió a ser designado gobernador el Lic. Silva, pero no pudo funcionar más que las horas de ese día, obligado por la violencia de la revolución de Guadalajara que desconoció los poderes del Estado.

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Segunda República Central y Dictadura de Santa Anna

La revolución de Jalisco, alentada y financiada por el clero, estuvo a punto de no rendir a la iglesia los resultados que buscaba, pues los generales que la habían realizado, como es fácil suponer, querían sacar para sí todo el provecho. Pero convencido el partido conservador de que el que da primero da dos veces, usó la prestancia personal y las indiscutibles dotes de habilísimo político de D. Lucas Alamán, el enemigo y detractor de D. Miguel Hidalgo y el monarquista de la época del presidente Paredes, para acercarse antes que nadie al “general presidente y benemérito de la patria” que ya estaba por llegar a México. Fue el conducto para obtener este acercamiento D. Antonio de Haro y Tamariz, quien siendo amigo personal de Santa Anna fue portador de una carta del referido Alamán. En esta carta que ha dado a conocer el P. Cuevas en su Historia de la Nación Mexicana, Alamán ofreció al futuro presidente de la República toda la cooperación de los conservadores, y le expuso brillantemente la situación nacional bajo su personal punto de vista, que resumió con estas palabras: “Tiene usted, pues a la vista, lo que deseamos, con lo que contamos y lo que tememos. Creemos que estará por las mismas ideas: más si así no fuese, tememos que será un gran mal para la nación y aún para usted.” El político católico hablo con toda la boca a su Excelencia, por cierto muy a tiempo, antes que aquel recibiera otras influencias: los conservadores habían hecho triunfar el plan de Guadalajara y habían aceptado que volviera a hacerse cargo del destino de la nación el desterrado de Colombia; pero ellos querían el poder; por lo tanto, o el general presidente” gobernara con ellos, o sobrevendrían grandes males a la nación, según pensaban. Para el 20 de abril de ese año de 1853 en que D. Antonio llego a la ciudad de México, llevado en triunfo y colmado de honores como César a su regreso de las Galias, ya D. Lucas le había organizado su gabinete, en el cual quedaba como primer ministro el propio Alamán, con lo más selecto del partido conservador, y a su iniciativa, el 25 de ese mismo mes, se decretaba la formación de un consejo de gobierno, en el que apareció como presidente D. Clemente de Jesús Munguía, cuyas luces debía aprovechar la nación, pero también, tal vez, para corresponder al hombre lo que el obispo había dado a Cosío Bahamonde para hacer triunfar la revolución. Siguiendo las inspiraciones monarquistas del primer ministro, rodeóse a Santa Anna de un boato y de un ceremonial que resultaba ridículo, si no es que trágico, en un país miserable como el México de entonces, cuyo pueblo languidecía literalmente de hambre. Y mientras se restablecía la extinguida orden de Guadalupe, creada por Iturbide, y pasaban el tiempo los ministros diseñando los modelos a que debían sujetarse los uniformes de la guardia palatina y de los granaderos y las insignias y veneras académicas, el señor Alamán, que despreciaba en lo profundo de su corazón la vulgaridad de su excelencia el general presidente, entraba en pláticas con los más encendidos monarquistas como él, y trataba secretamente sobre el establecimiento de la monarquía, su más acariciado sueño

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pretendiendo traer a México un príncipe de la casa real de España. Alamán gobernaba por Santa Anna, y dejaba que éste se hinchara de vanidad en un ambiente de fantasía regia que acabo por enloquecerlo. Pero el ensueño duró poco tiempo. Dos meses después de iniciado aquel gobierno, una vulgar pulmonía destruyó la vida del genial manejador de títeres que se llamaba Lucas Alamán. Renunciaron, a poco, los conservadores del gabinete; separóse a su diósesis de Michoacán el obispo Munguía, y todos los monarquistas que rodeaban a Santa Anna se dispersaron al faltar el hombre que los unía con su deslumbrante personalidad. Santa Anna comenzó a gobernar por sí mismo, y contagiado por las ideas formalistas de su extinto primer ministro, mandó hacer un plebiscito nacional para que la nación expresara libremente su voluntad respecto a aquel gobierno. Naturalmente, nadie se atrevió a votar en contra, y alguno que osó expresar su libre voluntad por D. Juan Alvarez, provocó en San Luis una violenta reacción del comandante militar que tuvo que vigilar más estrechamente que todos los votos se emitieran en favor del “general presidente”. Y ya puesto en este camino, sin tener en cuenta para nada a las clases miserables del pueblo, atribuyóse facultades para ejercer un poder ilimitado y omnímodo; ordenó que se suprimieran los cuerpos legislativos que pudiera haber en todo el país; hízose proclamar Capitán General de la República, título nunca antes usado para ejercicio del poder, y terminó concediéndose el tratamiento de Alteza Serenisima. Todo aquel Mundo de oropel no le permitió ver la revolución que se incubaba en el alma del pueblo miserable y hambriento que sabe sacar fuerza de su propia debilidad. Don Antonio de Haro y Tamariz, amigo de Santa Anna, pinta la situación nacional en breves palabras de una carta privada que dice textualmente: “...Son la ley, el abandono de las fronteras a las deprendaciones de los indios bravos, los destierros y las ejecuciones, la parte que han tomado en el actual estado de cosas tanto el clero como los españoles, el insulto hecho al ejército haciendo entrar en él oficiales españoles, los continuos insultos hechos a la dignidad de la nación y de los mismos particulares por el círculo de gente perdida que rodea al presidente, la venalidad de todo su gobierno, el despilfarro increíble de su administración y en fin, la paralización completa de todos los negocios”. La respuesta a tanta locura fue la revolución de Ayutla que dio principio el 1º de marzo de 1854. Reunidos en aquel pueblo del Estado de Guerrero los jefes oficiales y tropa a las órdenes del Crel. Florencio Villareal, Discutieron el plan por el que se hacía cesar en el ejercicio del poder público a Santa Anna, dándole a un presidente interino que debería ser designado por representantes de las antiguas entidades federativas; se ordenaba que el jefe de las fuerzas revolucionarias de cada estado, asociado a siete bien conceptuadas, acordará y promulgará un estatuto provisional que rigiera en su jurisdicción; se establecía que el presidente interino convocara a un congreso extraordinario que diera nueva constitución al país conforme con el principio republicano, representativo, popular, y se invitaba a los generales Nicolás Bravo, Juan Alvarez y Tomas Moreno para unirse a la revolución

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y para hacer al plan las reformas que creyeran convenientes. En suma, era el soplo que se proponía desbaratar la ilusión monarquista de Alamán y la dictadura trágica de Santa Anna. El plan de Ayutla fue reformado en el puerto de Acapulco el 11 de abril inmediato con la intervención del Crel. Ignacio Comonfort, pero su articulado quedó sin variación apreciable, y una vez puesto en marcha, dieron principio las operaciones militares para su realización, entre los flamantes soldados santanistas y los campesinos de fuerza de la necesidad. Un ranchero michoacano, D. Epitacio Huerta, abrazó los principios del plan de Ayutla en el Estado, bajo la inspiración, claro está, de los liberales, uno de ellos D. Santos Degollado, a principios de marzo de 1855. Santa Anna, viejo ya, mal podía enfrentarse con la joven generación revolucionaria. A Mediados de Marzo salió de la capital a batir a Comonfort en Acapulco, sin el menor éxito; luego mandó gente que lo atacara en Guadalajara, sin conseguir más que la derrota de Zapotlán. Finalmente, volvió a salir en persona para enfrentarse con los revolucionarios en Michoacán, donde tampoco consiguió nada. En el sitio que pusieron los revolucionarios a Huetámo, fue hecho prisionero y luego pasado por las armas el Gral. Francisco Cosío Bahamonde, el mismo que dos años antes, con la ayuda del obispo Munguía, se había pronunciado en Michoacán por la supresión de la república federal. El 9 de agosto, salía Santa Anna huyendo de la ciudad de México rumbo a Veracruz, el puerto predilecto de sus huidas, esta vez para no volver a figurar más en la política nacional. Había dejado el gobierno en manos de un triunvirato compuesto del presidente de la Suprema Corte de Justicia y de los generales Mariano Salas y Martín Carrera, que no pudo gobernar porque el día 19 del mismo mes se pronunciaba por el plan de Ayutla la guarnición de la capital de la República. El jefe de la guarnición, Gral. Rómulo Díaz de la Vega, pretendió desviar en favor de los conservadores la fuerza de la revolución, y nombró presidente a D. Martín Carrera, quien, convencido de la inutilidad de la medida, renunció el 11 de septiembre. Entonces asumió el poder el propio Gral. De la Vega. Pero ya los revolucionarios, reunidos los representantes de los Estados en Cuernavaca, habían decidido la suerte del gobierno, y el 4 de octubre eligieron presidente al Gral. Juan Alvarez que, con todo y sus gotas de sangre africana, representaba mejor que muchos militares de brillante uniforme, al pueblo mestizo de México de calzón blanco y sombrero de petate que había hecho la revolución.

GOBIERNO PROVISIONAL

A la segunda república central y dictadura de Santa Anna corresponde en Michoacán una serie de Gobiernos, casi todos militares, que principian con el Gral. Angel Pérez Palacios y terminan con el Gral. Pánfilo Galindo. sin sujeción a las leyes orgánicas que les dieran una fisonomía propia y destacada, estas administraciones no obedecieron más que el capricho del dictador y a las inspiraciones de la iglesia, ni contaron con la voluntad de la masa popular, por cuyas circunstancias

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conservaron en permanente provisionalidad las funciones gubernamentales y tuvieron que estar en acecho constante de la adversa opinión pública.

Gobernadores Provisionales

Gral, Angel Pérez Palacios.- Gobernador de Facto al ocupar la capital del Estado al frente de su brigada, estuvo fungiendo como tal durante los días corridos del 24 de Enero al 2 de Febrero de 1853, fecha en que entregó el mando al Crel. José de Ugarte. Crel. José de Ugarte.- Miembro distinguido del partido conservador, el señor Ugarte era el indicado para desempeñar el cargo de gobernador, ya que, por pertenecer a antigua familia moreliana, su conocimiento del medio social y sus relaciones personales parecían ser una garantía para consolidar políticamente el nuevo régimen. Pérez Palacios mandó reunir en Morelia una junta de notables, compuesta de ciento cuarenta y cuatro personas, de la que fungieron como presidente el Lic. Antonio Morán y como secretario D. Fernando Palacio, para que nombrara gobernador provisional. Resultó designado el señor Ugarte, que ya había actuado en el mismo puesto durante el primer gobierno centralista. El nombramiento le fue comunicado el día 2 de febrero y ese mismo día asumió el poder. Funcionó hasta el 31 de mayo de 1854. Gral. Anastacio Torrejón.- La revolución de Ayutla, que había estallado el día 1º de Marzo de 1854, estaba en todo Michoacán y había causado muchas amarguras al Crel. Ugarte que tenía en su contra toda la opinión popular. Para remediar esto, Santa Anna mandó de gobernador al Gral. Torrejón que prometía sujetar a los inconformes y a los revolucionarios. Pero nada pudo hacer. Asumió el mando militar y el político el 1º de junio de 1854, y se retiró el 23 de noviembre de ese mismo año, en vísperas de ser atacada la ciudad de Morelia por los revolucionarios. D. Domingo Echegaray.- Se hizo cargo del gobierno el 23 de Noviembre, Organizó la defensa de la ciudad y murió al día siguiente, tocado por las balas de los liberales que intentaron tomar la capital. Su cadáver fue recogido en la esquina del palacio del ayuntamiento, edificio que entonces era ocupado por las oficinas del gobierno. D. Manuel Noriega.- Muerto el anterior, tomó el mando D. Manuel Noriega, quien, una vez rechazados los revolucionarios, desempeño el cargo de gobernador de facto hasta el 19 de Agosto de 1855. Gral. Pánfilo Galindo.- Substituyó al señor Noriega. Pero, perdida la situación por el gobierno santanista después de la huida de Santa Anna, el Gral. Galindo evacuó la capital el 24 de agosto, y ese mismo día tomó el gobierno el Lic. Gregorio Cevallos, dando fin a la administración absolutista que había emanado de la revolución del plan del Hospicio.

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Revolución de Ayutla GOBIERNO PROVISIONAL

La revolución de Ayutla determinó en Michoacán como en todo el país, la formación de un gobierno provisional que, reconociendo como jefe del movimiento y presidente de la República al Gral. Juan Alvarez, se encargara de preparar la restauración del sistema federal. Por otra parte, las nuevas ideas exigían se redactara otra constitución, por lo cual, de acuerdo con el articulado del plan de Ayutla, se convocó a la nación para un congreso constituyente que debía elaborar la referida ley fundamental y dictar las normas convenientes para que los gobiernos regionales provisionales hicieran otra tanto para dictar las constituciones particulares de los estados. En Michoacán este período de gobierno provisional abarca desde el 24 de agosto de 1855, fecha en que las fuerzas militares santanistas evacuaron la capital, hasta el primero de Julio de 1857, en que se instaló el segundo congreso constituyente michoacano y tomó posesión el gobernador que debía funcionar durante los trabajos de aquél. Reunido el congreso constituyente de la nación durante la presidencia de D. Ignacio Comonfort, dio forma a la constitución de la República, que fue jurada y promulgada el 5 de febrero de 1857. En Morelia la expresada ley fundamental fue publicada el domingo 29 de marzo y jurada al día siguiente por los funcionarios y empleados públicos. Hubo con este motivo muy serias dificultades que vinieron a coronar las ya existentes en el país, pues sobre la cadena de pronunciamientos que se organizaron por el clero y los elementos conservadores durante el período de trabajos del segundo congreso constituyente mexicano, para impedir que la constitución se diera a luz, sobrevino la declaración expresa del episcopado que, por boca de D. Clemente de Jesús Munguía, obispo de Michoacán, tachó de impío y apóstata aquel documento político por la razón de que en el no se tomó en cuenta para nada a la iglesia que estaba acostumbrada a ser, aun en las leyes, el centro de toda la vida social. Los diputados constituyentes habían hecho la constitución precisamente con la mira de suprimir el poderío político de la institución clerical, y la reacción de los obispos tenía que ser defensiva contra la ley que así los despojaba de sus tradicionales prerrogativas. Mas no paró todo en esta declaración publicada por la jerarquía eclesiástica. Se prohibió, para remate, que los católicos juraran el documento que había sido calificado de impío. Esta actitud del clero fue, indudablemente, el origen de la sangrienta guerra de tres años que, a poco envolvía a la nación y que desembocó más tarde, en la guerra de Intervención Francesa.

Gobernadores Provisionales

Lic. Gregorio Ceballos.- Nombrado gobernador provisional por el Gral Juan Alvarez, se hizo cargo del gobierno el 24 de agosto de 1855; fue confirmado en el

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poder por el Gral. Epitacio Huerta, jefe de la revolución en Michoacán, el 22 de septiembre, y funcionó hasta el 11 de noviembre, fecha en que se separó del cargo para ocupar el puesto de magistrado del Supremo Tribunal de Justicia del Estado. Lic. José María Manzo Cevallos.- En substitución del anterior, funcionó del 12 de noviembre de 1855 al 25 de enero del año siguiente. Dr. Miguel Silva Macías.- Al renunciar el cargo el Lic. Manzo Cevallos, entró a ejercer las funciones de gobernador el Dr. Miguel Silva Macías que era consejero decano de esa administración provisional, y cubrió todo el período que terminó el 1 de julio de 1857. Gral. Miguel Zincúnegui.- Suplió al Dr. Silva Macías durante una ausencia, del 3 de febrero al 8 de Abril de 1857.

GOBIERNO PRECONSTITUCIONAL Con fecha 4 de abril de 1857 el gobernador Miguel Zincúnegui, acatando disposiciones del Congreso Constitucional Mexicano, convocó a elecciones de diputados a la legislatura del Estado que, con carácter de constituyentes y funcionando durante un año, dieran a Michoacán nuevas bases orgánicas acordes con la constitución general de la República que se había promulgado el 5 de febrero último. Al mismo tiempo se dispuso la elección de un gobernador que funcionara durante el año de trabajos del congreso. La convocatoria fijó el 1º de julio siguiente para la instalación del constituyente y la toma de posesión del gobernador electo. En consecuencia, este período preconstitucional da principio el 1º de Julio de 1857 y debió terminar de acuerdo con lo dispuesto en la ley del 4 de abril, el 30 de junio de 58. Pero esto no pudo ser porque el período quedó interrumpido el 13 de marzo a causa de cuartelazo de Tacubaya con el que dio principio la guerra de tres años o de Reforma.

GOBERNADOR PRECONSTITUCIONAL

Gral. Santos Degollado En las elecciones de mayo resultó electo gobernador D. Santos Degollado, y gobernador substituto el Dr. Miguel Silva Macías. Aquél no pudo hacerse cargo del ejecutivo sino hasta el día 26 de diciembre de ese año de 1857, de modo que sus funciones comenzaron en dicha fecha. Se separó del gobierno el 23 de marzo del año siguiente, para formar parte del gabinete del presidente Juárez con la cartera de gobernación.

GOBERNADOR SUBSTITUTO Dr. Miguel Silva Macías

Como gobernador substituto, continuó en el ejercicio del poder que venía sirviendo desde el período anterior, hasta el 25 de diciembre, fecha en que lo

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entregó al gobernador Degollado. Al separarse éste, volvió a funcionar durante los días trascurridos entre el 4 y el 14 de marzo de 1858, El congreso constituyente de Michoacán publicó la constitución que había elaborado, el 1º de febrero de 1858, y un mes después, el 13 de marzo, declaro a Michoacán en estado de sitio, suspendido en el ejercicio de sus funciones a todas las autoridades residentes en el Estado poniendo el poder público, con facultades extraordinarias, en manos del Gral. Epitacio Huerta, y suspendió sus trabajos. El golpe de estado de Comonfort con el cuartelazo de Tacubaya, había llegado ya a Michoacán y daba principio la guerra civil.

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Revolución de Reforma y Guerra de Intervención Francesa

PERIODO DE FACULTADES EXTRAORDINARIAS

El congreso extraordinario que había de dar nueva constitución a la República, según lo marcado en el plan de Ayutla, no trabajó en un ambiente de tranquilidad: los conservadores tenían el encargo de estorbar que aquella constitución se elaborara. La prensa católica se expresó abiertamente contra ella, particularmente contra el artículo 15 que dispuso la libertad de culto. Bien veían los jerarcas eclesiásticos que con esa disposición se asestaba un golpe de muerte a las actividades políticas de la Iglesia. Fueron patrocinados, por esta razón, multitud de levantamientos en todo el territorio nacional. A pesar de todo, los trabajos del congreso constitucional terminaron y la constitución fue publicada el 5 de febrero de 1857. Pero la tormenta política arreció. Era obligación impuesta por la ley que todos la jurarán, más los obispos se declararon contra su juramento que calificaron de perjurio. El 18 de marzo, D. Clemente de Jesús Munguía, el batallador obispo de Michoacán, lanzo un decreto en el que definió, a la luz de la doctrina católica, la ilicitud de los artículos constitucionales que suprimieron las prerrogativas eclesiásticas, y prohibió el juramento, bajo las sanciones de que la Iglesia dispone en casos semejantes. Salió a la defensa de la ley el eminente jurisconsulto D. José Manuel Teodosio Alvírez en su calidad de presidente del Supremo Tribunal de Justicia, rebatiendo brillantemente a Munguía en varios papeles impresos. A su vez, el obispo contestó no menos brillantemente. Y cuando este consideró que su autoridad episcopal había dicho ya bastante, entraron a la polémica, para reforzar al prelado, los canónigos Camacho y Romero. Aquello fue un duelo de ideas que a todos, liberales y católicos, enardeció. Pero, al final la masa católica, temerosa de incurrir en las sanciones canónicas, se abstuvo del juramento, y el valiente abogado constitucionalista se vio en una situación bien difícil en el seno de su familia, hasta donde había llegado la voz admonitoria de la iglesia. La polémica Munguía-Alvírez tuvo alcances nacionales. Al hablar por el episcopado mexicano, el obispo de Michoacán dio la pauta a los católicos de todo el país. A la doctrina expresada por aquél vino a sumarse la voz del pontífice Pío IX que condenó, bajo la influencia informativa de D. Pelagio Labastida, obispo de puebla entonces desterrado en Roma, el código fundamental de México. Y todos los católicos se encerraron en el círculo de hierro forjado por sus prelados. Ante la tirantez de la situación, el gobierno de la República se amilanó, y el presidente Comonfort dio el peor paso de su vida política al planear el golpe de estado que envolvió a la nación en la más cruenta guerra civil. El golpe de estado fue urdido por el presidente Comonfort, su ministro de hacienda Manuel Payno, el gobernador del distrito federal Juan José Baz y el general conservador Felix Zuloaga. Concentrado en el plan de Tacubaya, el

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movimiento estalló el 14 de diciembre de 1857. Desconocióse la constitución diéronse facultades omnímodas a Comonffort para pacificar el país y comprometióse aquella revolución a reunir un congreso extraordinario que redactara otra ley fundamental para la República. A última hora, echóse atrás el amilanado Comonfort, y el 11 de enero de 1858, organizóse el movimiento sin el concurso de aquél, pero con la participación de los generales Miguel Miramón y Luis G. Osollo, ambos conservadores, con lo cual la revolución tomó color netamente católico. Mal podía el liberal Comonfort caminar de la mano con estos líderes del catolicismo militante. A partir del día 11 dieron principio las operaciones con la batalla en las calles de México y desde las torres de los templos. El 21, perdida la situación por el gobierno, abandonaba la capital el presidente complotista, y horas después, Ösollo y Miramón tomaban posesión del palacio nacional, a donde llegó más tarde el Gral. Zuloaga. Reunióse inmediatamente una junta de notables, el socorrido procedimiento de los conservadores, y fue por ella nombrado presidente el Gral. Zuloaga. El nuevo gobierno se organizó bien pronto con elementos ultraconservadores, los que, por primera providencia, derogaron las leyes motivo del descontento católico, y restablecieron los fueros eclesiásticos y los militantes. Mientras tanto, el congreso constituyente se trasladó a Querétaro, y allí recibió a D. Benito Juárez declarándolo presidente interino de la República. Desde ese momento hubo dos gobiernos en el país. Sin seguridad en Querétaro, el gobierno de Juárez se trasladó a Guanajuato; de allí a Guadalajara y luego a Colima; se embarcó después en Acapulco y se instaló más tarde en Veracruz que fue desde entonces y durante casi toda la guerra de reforma, la capital de la República. Los campos estaban ya delimitados, y la lucha había de durar tres largos años de exterminio, en que los católicos y liberales de pelear no solamente sobre el suelo nacional, sino que también en el terreno de las ideas; en que unos y otros habían de atacarse encarnizadamente con las armas inmateriales del razonamiento y de la polémica, en medio de la locura de la intransigencia que llevo la pelea hasta la intimidad de la familia y hasta la inviolabilidad de las conciencias. El 27 de septiembre de 1858, El Gral. juarista Lucio Blanco intervino la plata de la catedral de Morelia, la que se hace llegar a la cantidad de cuatrocientas trece arrobas y veinte libras, y una arroba de oro macizo además de un sinnúmero de piedras preciosas, cuyo valor se calculó en medio millón de pesos. Buena suma para la adquisición del armamento indispensable para la guerra, aunque el hecho causó un escándalo nacional que aún perdura. Varios intentos se hicieron para avenir a los bandos contendientes, ninguno de los cuales tuvo éxito, pues aquélla era una guerra a muerte y total. Fue el primero el del Gral. Miguel Echegaray, conservador, que pretendió con un pronunciamiento en Ayutla, formar un tercer partido intermedio entre el liberal y el conservador. Sólo se consiguió que se uniera a este movimiento la guarnición de la plaza de México al mando del Gral. Manuel Robles Pezuela, también conservador; que éste quitara

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por breves días la presidencia a Zuloaga, y que se agitara más el ambiente caldeado de la guerra. Al saber estos sucesos de la capital, Miramón, que andaba en la campaña, comprendió que aquello no era conveniente paro los fines católicos; fuése a México, depuso al destituido presidente Zuloaga, y saboreó el triunfo de verse convertido en el líder católico del día. Tal vez esto, o maquinaciones tenebrosas que aún desconocemos, dio la presidencia a Miramón después de un juego espectacular en que él y Zuloaga ocuparon alternativamente el poder supremo del gobierno establecido en la capital. El presidente Juárez, entre tanto, promulgaba en Veracruz las leyes de reforma, a partir del 12 de Julio de 1859. Eran éstas: la nacionalización de los bienes eclesiásticos que contiene la separación de la Iglesia y el Estado y la supresión de las órdenes religiosas de regulares, las archicofradías, congregaciones y hermandades; la que estableció el contrato civil del matrimonio; la que creó los juzgados del estado civil, y la de secularización de cementerios y panteones. Estas últimas tres leyes se publicaron en agosto, y todas juntas cerraron el marco legislativo que dio forma definitivamente. con la constitución de 1857, al Estado Mexicano. En su ansiedad por alcanzar el triunfo, que cada día iba siendo una posibilidad más remota. Miramón hizo arreglos con España para atacar por mar al gobierno liberal establecido en Veracruz. Como consecuencia, dos barcos procedentes de Cuba se presentaron en la bahía de Antón Lizardo el 6 de marzo de 1860; pero naves de guerra norteamericanas; seguramente con órdenes de su gobierno que no deseaba la intervención de Europa en asuntos de México, impidió el ataque e hizo fracasar el intento. Miramón perdió el ánimo y los estribos, mientras el gobierno de Juárez crecía; entonces aquél pretendió un avenimiento con el gobierno liberal, para lo que comisionó a D. Joaquín Pacheco, ministro de España. Nada pudo obtener el embajador porque el gobierno constitucionalista, consolidada la situación en su favor, tenía conciencia de su fuerza que no procedía sino de la legalidad. Lo peor vino para el gobierno de Miramón cuando D. Severo del Castillo, sitiado en Guadalajara, capituló ante el brillante Gral. Jesús González Ortega, y como remate, la derrota que infligió éste al propio Miramón en Calpulalpan, el 25 de diciembre de ese año de 1860. Después de este triunfo militar, González Ortega ocupó la capital de la República, el gobierno de Juárez trasladóse de Veracruz a México y Miramón huyó embarcándose para la Habana, disfrazado de marinero. Siguió llamándose presidente el Gral. Zuloaga que ahora andaba a salto de mata. Convertida su facción en grupos aislados y dispersos, perdió altura la lucha militar que no fue ya sino una serie de represalias, en la cual lo que menos contaba era la vida humana. La primera víctima fue D. Melchor Ocampo. El 12 de enero de 1861 el gobierno de Juárez notificó al nuncio papal, monseñor Clemeti, su deseo de que saliera del país en el tiempo indispensable para arreglar su viaje, y el 17 dispuso la expulsión del arzobispo de México, D. Lázaro de la Garza y Ballesteros, y de los obispos Joaquín Madrid, Clemente de Jesús Munguía, Pedro Espinoza y Pedro

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Barajas que tan decididamente se habían opuesto al progreso reformador de México. Tales actos decidieron la muerte de Ocampo como represalia. Este se encontraba retirado en su hacienda de Pomoca cuando, a fines de mayo, lo capturaron sin causa justificada un tal Lindoro Cajigas, bandolero a sueldo de Zuloaga. De Pomoca fue llevado a Tepetongo, y de allí a Tepeji, donde quedó bajo la custodia del Gral. como a la casualidad, y dieron orden de fusilar al prisionero. Conducido éste a un lugar llamado Antoguillo, entre la hacienda de la Cañada y el llano de San Francisco, fue pasado por las armas sin más trámite. Como si con aquel acto se hubiera podido detener la obra de la reforma ya consumada. Posteriormente Márquez y Zuloaga se excusaron de aquel crimen; pero ya la historia los había señalado como los responsables. Luego cayeron D. Santos Degollado y el Gral. Leandro Valle, aquél sorprendido por un tiro de fusil en Huixquilucan, éste fusilado sin formación de causa. Tres hombres importantes del partido liberal habían sucumbido en corto lapso de veinte días. A pesar de todo, comenzaba el ocaso del poder político de la Iglesia y empezaba a nacer una nación nueva. El 11 de junio D. Benito Juárez era declarado presidente constitucional por el congreso, y ante la etapa histórica que se anunciaba, la causa conservadora, sintiéndose perdida, había de volver sus ojos a Europa para pedir la intervención extranjera que, una vez organizada y puesta en marcha, había de prolongar por seis años más la agonía de la nación. En la historia política de Michoacán, este período de facultades extraordinarias se abre el 13 de marzo de 1858 al disolverse el segundo congreso constituyente del Estado, tres meses después de proclamado el plan de Tacubaya, y se cierra el 30 de Abril de 1861, fecha en que se restablece en Michoacán el orden constitucional.

GOBERNADOR MILITAR

Gral. Epitacio Huerta Investido de facultades extraordinarias por el congreso del Estado, se hizo cargo del gobierno civil y militar el 13 de marzo de 1858 al 12 de Febrero del año siguiente, durante cuyo lapso salió del Estado a combatir por la reforma al frente de las fuerzas de Michoacán. En su ausencia lo substituyo interinamente el Crel. Antonio Huerta. Durante los tres años de guerra civil, Michoacán mantúvose en relativa tranquilidad gracias a la presencia del Gral. Epitacio Huerta, un ranchero improvisado de militar, que, impulsado por su convicción liberal, demostró tener la estatura necesaria para estar a la altura de la época al frente del gobierno de un estado como Michoacán. Con entereza a toda prueba hizo cumplir en el territorio bajo su jurisdicción las disposiciones de la carta magna de 1857 y las leyes de reforma, como lo demuestran los decretos que expidió y que se encuentran bien coleccionados. Nacionalizó los bienes de la Iglesia dedicándolos a servicios públicos. Así en Morelia el edificio del seminario de San Pedro fue ocupado por las oficinas de los poderes del Estado; los cementerios da San Francisco y San Agustín

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se habilitaron como mercados, ahora convertidos en hermosas plazas; el de San Juan sirvió de panteón municipal, y posteriormente allí se levantó un colegio que en nuestros días se demolió para edificar el actual mercado Revolución; en los edificios de los conventos de Capuchinas, Las Rosas y San Juan de Dios se pusieron el hospital civil, el hospicio de ancianos y lo que posteriormente se llamó el internado de niñas; el antiguo colegio de jesuitas quedó destinado a diferentes usos, desde alojamiento para el colegio de San Nicolás y oficinas de la cámara de diputados hasta cuartel y escuela industrial Alvaro Obregón. Y como lo hizo en Morelia, asímismo lo hizo en dondequiera: los extensos predios que habían estado bajo el dominio eclesiástico, las más de las veces inútiles, se emplearon para construir plazas, abrir calles y edificar casas para habitación, de modo que aquellos bienes, entrando a la jurisdicción de los pueblos y municipios, transformación bien pronto las ciudades que hoy son orgullo del Estado. Con razón el nombre de Epitacio Huerta fue excecrado por los jerarcas eclesiásticos; pero la nación tenía que abrirse paso, a pesar de todo, para realizar su progreso, y cumplió con el mandato de su época.

GOBERNADOR INTERINO

Crel. Antonio Huerta Substituyó al anterior temporalmente durante seis meses, 17 de agosto de 1860 al 12 de Febrero de 1861, mientras el gobernador militar salía a campaña en la guerra por la reforma.

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SEPTIMO PERIODO CONSTITUCIONAL La constitución michoacana de 1858 dispuso que los cuatro años del período ordinario de gobierno se contaran a partir del 16 de septiembre del año en que correspondiera revocar los poderes del Estado; pero habiéndose interrumpido el orden constitucional durante los tres años de la guerra de reforma, no fue posible cumplir lo ordenado en la constitución. Una vez que Michoacán quedó en relativa tranquilidad, el gobierno irregular del Gral. Epitacio Huerta, acatando disposiciones del presidente Juárez, con fecha 14 de enero de 1861 convocó a elecciones del presidente de la República y de diputados al congreso general, y al mismo tiempo dispuso que se eligieran funcionarios locales para constituir los poderes del Estado, los que se instalarían el día 1º de mayo de 1861 y deberían actuar hasta el 15 de septiembre de 1864. Por lo tanto, el séptimo período constitucional principió el referido primero de Mayo; pero no fue posible que se desarrollara hasta su normal terminación porque lo impidió la guerra de intervención francesa, y se interrumpió el 7 de febrero de 1863, fecha en que los poderes del Estado quedaron disueltos y la administración pública en manos de un gobernador militar. Durante este período constitucional dio principio en México la guerra con Francia, que los conservadores contrataron en Europa con la mira de que aquella entonces poderosa nación hiciera lo que ellos no habían podido hacer: aniquilar al gobierno liberal y destruir la reforma, a cambio de un imperio impuesto a la población del país, con la que soñaban que éste realizaría su felicidad. Después de la dolorosa guerra de reforma, el gobierno constitucionalista de Juárez iba reduciendo a su obediencia a la derrotada facción conservadora, aunque en las conciencias seguían germinando los odios y se continuaba luchando en diversas regiones entre juaristas y reaccionarios. Pero éstos no podían consentir en que todo estuviera perdido para ellos, y no encontrando otros caminos para el logro de lo que no habían podido obtener por sí solos, aceptaron la sugestión de que México se organizara conforme a las ideas monarquistas, para lo cual era preciso que alguna potencia europea interviniera militarmente en el país, terminara con lo que ellos llamaban caos liberal y entronizara a un príncipe extranjero, por ellos escogido, que permitiera estructurar la sociedad conforme a un sistema feudal, en el que la masa popular quedara permanentemente sujeta a las clases tradicionalmente dominadoras formadas por ricos terratenientes, clérigos ilustrados y soberbios militares. De tiempo atrás venía tratándose el asunto de la intervención con Francia, cuyo soberano, el tercer Napoleón, ambicionaba hacerse de un imperio en América. Se había también tanteado el terreno en Inglaterra, para cuya nación era muy agradable pensar en poner un dique al imperialismo de los Estados Unidos que se presentaban como poderoso rival del imperialismo inglés. Pero todas las esperanzas de los tenaces monarquistas mexicanos estaban puestas en España, cuyas glorias pasadas, para esa hora ya marchitas, sugerían a aquellos un renacimiento de todo lo que ya estaba sepultado por la historia. Fueron agentes de la futurible monarquía, encargados de ofrecer un país a cambio del aniquilamiento

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de los liberales mexicanos, D. José Ma. Gutiérrez de Estrada y D. José Manuel Hidalgo, residentes en París, a quienes se unió el obispo de Puebla y a poco andar arzobispo de México, D. Pelagio Antonio Labastida, quien por entonces se encontraba en Roma y muy posiblemente consultó el caso con la santidad de Pío IX, el pontífice romano. Por la intervención trabajaban también, desde su destierro de La Habana, el P. Francisco Javier Miranda y D. Miguel Miramón, personas que mantenían correspondencia sobre este particular con el Gral. conservador D. Leonardo Márquez. Una vez resuelto el negocio de la intervención, quedaba por buscarse una razón aparente que justificara la intromisión extranjera en los asuntos de México. Y ésta se encontró, si bien muy traída de los cabellos, en la reclamación de Inglaterra y Francia cuando el gobierno de Juárez resolvió suspender por dos años el pago de la deuda extranjera, en que tenían parte, muy corta por cierto y muy discutible, aquellas dos naciones. Metíose a España en el artificial conflicto por donde menos derecho había: por el tratado Mon-Almonte que obligaba a indemnizar a los familiares de unos españoles muertos a manos de mexicanos en las haciendas de Chiconcuac y San Vicente, y a perseguir a los responsables de aquellas muertes, compromisos que México había cumplido con creces. El siguiente paso de la intriga internacional contra el gobierno mexicano fue decidir que lo que a México convenía era un gobierno monárquico, y que la persona más a propósito para ocupar el proyectado trono era el príncipe Fernando Maximiliano, archiduque de Austria y descendiente de Carlos V, una vez que no había un infante español que para el caso sirviera, y después de que el duque de Aumale, candidato de Napoleón, se negó a participar en la aventura. Decidido todo esto, se firmó en Londres un convenio de triple alianza entre las tres naciones reclamantes, el 31 de octubre de 1861, y solo faltaba que se montaran las fuerzas militares que deberían presentarse en suelo mexicano a tomar por mano propia lo que el gobierno de Juárez había manifestado no poder pagar. El 8 de diciembre se presentó en Veracruz la escuadra española a las órdenes del Gral. Juan Prim, conde de reus, y en el transcurso del mismo mes, las de Inglaterra y Francia, comandadas aquella por el comodoro Dunlop, y ésta por el almirante Jurienne de la Graviere. Dio principio la invasión el 6 de enero de 1862. Cruzándose comunicaciones los aliados con el presidente de la República; tratóse diplomáticamente con ellos por conducto de D. Manuel Doblado, representante del gobierno, y en el mes de abril se abrieron pláticas para un convenio en Orizaba. Descubierto el juego de Francia, ingleses y españoles decidieron separarse, y se volvieron con sus escuadras por donde habían venido. Aquella quedaba sola para hacer la intervención. Y entonces, inútil ya la diplomacia, dieron principio las operaciones militares. El 27 de abril, el ejército francés, a las órdenes del Gral. Lorencez, enfilaba hacia la capital de la República. Mientras tanto, el gobierno mexicano había reunido todos sus elementos para detener la invasión, concentrándolos en Puebla, donde se dio la primera batalla el 5 de mayo de 1862. Las armas nacionales ciertamente se cubrieron de gloria en

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esa ocasión. Y fueron los héroes todos los que allí pelearon contra los franceses al mando del Gral. Ignacio Zaragoza. No contaban los europeos con aquella primera resistencia, y allí se detuvieron. Había de pasar todo un año para que la invasión continuara, gracias a aquel hecho de armas. Michoacán, como todos los Estados de la República, contribuyó con hombres y dinero para hacer la guerra contra los franceses y sus aliados los conservadores mexicanos, que muy desairado papel venían haciendo junto a los brillantes soldados de Napoleón. Y el gobierno del Estado, contando con la opinión favorable de las clases populares, supo conservar el orden en el territorio bajo su jurisdicción, a pesar de que hubo algunas manifestaciones de opinión conservadora que originaron disturbios. Todos fueron dominados con la energía característica del gobernador Huerta.

GOBERNADOR CONSTITUCIONAL

Gral. Epitacio Huerta

Una vez que hubo sido ganada por el gobierno constitucional establecido en la guerra de reforma, se impuso la terminación del estado irregular que por tres años había mantenido la administración pública. Celebráronse, pues, las elecciones para integrar los poderes, y resultó electo el Gral. Epitacio Huerta, quien ya había actuado con tal carácter, con facultades extraordinarias, durante los tres años anteriores. La formal toma de posesión fue el primero de mayo de 1861. Hombre de una energía y una vitalidad extraordinarias el Gral. Epitacio Huerta había demostrado muy relevantes facultades para el mando y la administración durante la revolución de Ayutla, cuya bandera defendió incansablemente, y durante el período de facultades extraordinarias en que le tocó realizar la obra reformista en Michoacán. Pocos gobernantes, en verdad, han tenido una actuación tan valiente y enérgica como el general Huerta, si se considera la dificilísima época que le tocó vivir. Respondió a ella con gallardía, y por eso ni la iglesia ni los conservadores pudieron estimarlo, y no perdieron oportunidad para crearle dificultades. En el mes de enero de 1862, al saberse el desembarco de los soldados de la triple alianza en Veracruz y el inicio de las operaciones de invasión del territorio nacional por lo europeos, hubo un intento de rebelión en la ciudad de Pátzcuaro, que obligó al gobierno de Gral. Huerta a reprimir con mano dura el desorden. Suprimióse el antiguo colegio de la salud, y cambióse la cabecera del distrito a la villa de Santa Clara. Con estas medidas y una mayor vigilancia militar, fueron reducidos al orden los clérigos patzcuarenses. Y todo volvió a quedar en paz. El Gral. Huerta se separó temporalmente del gobierno, con licencia de la legislatura, en tres ocasiones. Por fin, el 6 de noviembre de 1862 ya en plena guerra de intervención francesa y después del desembarco de los refuerzos mandados por el emperador Napoleòn, el Gral. Huerta púsose al frente de las fuerzas del Estado, con las que se formó una división, y marchó a incorporarse con ejército mexicano

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que había de librar las batallas más importantes de esta guerra en el sitio de Puebla, en marzo y Abril de 1863. Sólo regresó a Morelia en enero de este último año al saber la sublevación del batallón móvil que guarnecía la capital del Estado, y después de una estancia de breves días, volvió a su puesto militar de que ya no se separó. El Gral. Huerta quedó entre los jefes del ejército que, después de la derrota de Puebla, fueron hechos prisioneros y enviados a Francia.

Gobernadores Interinos

D. Pedro Echeverría.- Durante una licencia de quince días concedida al Gral. Epitacio Huerta, lo substituyó interinamente el señor Echeverría. La licencia empezó el 27 de junio y terminó el 11 de Julio de 1861. Pero el gobernador constitucional presentóse hasta el día 14, y no creyendo el interino que fuera legal su presencia en el gobierno después del día 11, se separó en esta última fecha, con lo que hubo una acefalía de dos días, el 12 y el 13 de Julio. D. Antonio Huerta.- Dos licencias más del gobernador constitucional fueron cubiertas por D. Antonio Huerta, del 4 al 19 de octubre de 1861, y del 29 de Febrero al 29 de Marzo del año siguiente. Al incorporarse D. Epitacio Huerta al ejército nacional el 6 de noviembre de 1862, dispuso la legislatura que lo supliera su hermano D. Antonio. Quedó, pues, éste al frente del gobierno. El 25 de enero de 1863, sublevóse, a las ocho de la noche, parte del batallón móvil que guarnecía la capital, contra la administración del señor Huerta. Participaba en el disturbio un grupo considerable del pueblo de Morelia, que pedía con los soldados de aquella fuerza militar la presencia del Gral. Manuel García Pueblita en el gobierno de Michoacán. El día 26, a primera hora reunióse el congreso, y una vez informado oficialmente por el secretario de gobierno de lo que sucedía, facultó ampliamente al gobernador para que dictara cuenta providencia fuera necesario para salvar la situación. El señor Huerta declaró la cuidad en estado de sitio, y puso el mando político en el comandante militar de la plaza, Gral. José María Rojo. Dominada por éste la rebelión, el gobernador interino recuperó sus funciones el día 28. El 31 presentóse en Morelia el Gral. Epitacio Huerta, sólo para enterarse de que la sublevación había sido sofocada y restablecida la tranquilidad pública.

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PERIODO DE GOBERNADORES MILITARES PREFECTURA IMPERIAL

La primera gran batalla entre México y Francia había sido en Puebla el 5 de mayo de 1862, y la victoria nacional fue un acontecimiento que se celebró en todo el país. Se había logrado contener a los invasores, pero el gobierno no se hacía ilusiones respecto a la situación, Francia era una gran potencia militar, y con ello contaba para lo que indudablemente tenía que seguir. Por lo pronto, empezóse a fortificar la ciudad de Puebla. Ya casi para finalizar ese año, en el mes de octubre, desembarcaron en Veracruz diecisiete mil soldados franceses al mando del mariscal Forey, los que vinieron a sumarse a las cinco mil quinientos que, bajo las órdenes del general Lorencez, ya estaban en el país desde el principio de la guerra. El siguiente episodio militar de la intervención se anunciaba más importante. Y lo fue. El gobierno de Juárez reconcentró lo mejor de los elementos de que disponía, y los puso bajo el mando y dirección del Gral. Jesús González Ortega, y a su lado, lo más escogido de los jefes del ejército. Inicióse el sitio de puebla el 16 de marzo de 1863, el que se prolongó durante dos meses hasta el 17 de mayo. En las batallas que se dieron en esta ocasión, nacionales y extranjeros demostraron igual arrojo, y fue la que se libró el 2 de abril una de las más brillantes por parte de los mexicanos, en la cual distinguióse particularmente el joven general D. Porfirio Díaz. Pero una mejor organización, el superior armamento y su mayor experiencia, dieron a los franceses, triunfadores en cien batallas, también ahora la victoria. Quedaron en poder de los extranjeros casi todas las armas del ejército nacional y lo más selecto de sus jefes y oficiales que fueron remitidos a Francia en calidad de prisioneros de guerra. Sin embargo, muchos lograron evadirse, entre ellos los generales González Ortega, Felipe Berriozábal, Porfirio Díaz, Juan B. Camaño y Florencio Antillón. La derrota de 1863 en Puebla fue definida para el gobierno constitucionalista de Juárez. Quedaba libre el camino hacia la ciudad de México, cuyas obras de fortificación, mandadas hacer con anterioridad, de nada servirían ya sin los mejores jefes del ejército y con éste desbaratado y disperso. Comprendiéndolo así, el presidente de la República dejo la ciudad de México el 31 de mayo, y fue a instalarse con el congreso en San Luis Potosí. El 10 de junio entraba a la capital el ejército francés en medio del regocijo de los reaccionarios que habían salido en comisión numerosa a recibir a su jefe, el mariscal Forey. Al frente de la vanguardia marchaba el Gral. Leonardo Márquez que, al fin, veía realizados sus deseos y los más caros anhelos del clero, de tener el pie militar de un gobierno extranjero en el país. El cabildo eclesiástico metropolitano, como lo había hecho el de Puebla y como lo hicieron todos siempre que quisieran halagar a los campeones de sus ideas políticas, recibió bajo palio a los extranjeros en su iglesia catedral. Y luego se entonó el imprescindible Te Deum en el magnífico templo. De ese modo se pagaba la esperanza que tenía la Iglesia de recuperar las prerrogativas que había perdido con la reforma.

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Muy metido en su papel de conquistador, aunque no lo hubiera sido al estilo de Hernán Cortés, como lo expresó en el discurso que pronunció al tomar posesión del palacio nacional, el mariscal Forey púsose a dictar decretos y a librar órdenes de gobierno, como si fuera el jefe del estado. Por lo pronto, nombró una junta gubernativa, mal llamada así porque nada gobernó, que debería Designar a tres personas para constituir lo que se llamó supremo poder ejecutivo. Se componía de treinta y cinco miembros, todos ellos de la más pura cepa conservadora, los cuales el 23 de junio nombraron para el triunvirato al Gral. Juan N. Almonte, al arzobispo de México D. Pelagio Antonio Labastida y al Gral. Mariano Salas. Fueron suplentes en este gobierno D. Juan B. Ormaechea, obispo electo de Tulancingo, Y D. Ignacio Pavón, presidente de la suprema corte de justicia. El 29 de junio la propia junta gubernativa escogió a doscientos quince vecinos de la ciudad de México para formar la asamblea de notables que debían decidir sobre la forma de gobierno más conveniente para la nación mexicana. Naturalmente la junta de notables resolvió lo que ya estaba resuelto desde hacía tiempo por Napoleón y por los jerarcas de la iglesia: que México adoptaba por forma de gobierno la monarquía moderada hereditaria, con un príncipe Fernando Maximiliano, archiduque de Austria. Para el caso de que éste no aceptara la corona, la nación se remitía “a la benevolencia de S.M. Napoleón III, Emperador de los franceses, para que le indique otro príncipe católico”. Todo esto quedó decretado el 10 de Julio de 1863. Al día siguiente, el triunvirato que venía funcionando con el nombre de supremo poder ejecutivo se convirtió en la regencia del imperio. Desde el 10 de Julio de ese año, México fue un imperio para la Iglesia y para la facción conservadora; pero el país seguía siendo una república para los liberales y para el gobierno de Juárez que siguió funcionando simultáneamente con aquél. Se había hecho fuerte el presidente en el norte de la República, y conservaba bajo su influencia, además de aquella región, los estados de Guanajuato, Michoacán, Guerrero y Oaxaca, territorio que, a pesar de haber sido invadidos por los extranjeros y de que en ellos estableciéronse administraciones imperialistas, no se substrajeron totalmente al dominio republicano. Así como la asamblea de notables de México resolvió lo que ya estaba resuelto por Napoleón y la más alta jerarquía eclesiástica, del mismo modo Maximiliano aceptó la corona que para él estaba de antemano aceptada por los interesados directores de la intriga imperial. El 10 de abril de 1864, el príncipe austriaco prestaba juramento en su castillo de Miramar, y comenzaba desde allí a gobernar. Por principio de cuentas, nombró su lugarteniente al Gral. Juan N. Almonte, con lo que quedaba suprimido el triunvirato de la regencia. Esto fue un rudo golpe para la Iglesia que esperaba, muy fundadamente, que aquel cargo sería puesto en manos del arzobispo de México Labastida que había sido parte muy principal en todo el proceso de realización del ideal monarquista. Esta primera manifestación de la política del archiduque dio a conocer qué éste, aunque católico, profesaba los principios liberales y que comprendía que Iglesia y Estado tenían órbitas separadas. Su política liberalista vino a manifestarse plenamente cuando ya en México y en los mejores días del imperio, reconoció mediante imperial decreto, las leyes más importantes de la reforma. Esa actuación fue indudablemente, su

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sentencia de muerte, pues a la hora en que el gobierno republicano de Juárez se rehizo de los golpes intervencionistas, el emperador no tuvo ya elementos que le permitieran conservar el poder y la vida. Lo dejaron solo, en el momento de la verdad, el papa y el clero mexicano que no habían encontrado en él al gobernante dócil que soñaban; lo dejó solo el pequeño Bonaparte que comprendió que un imperio francés en América era imposible y que, sobre todo, en esta intriga imperial él no había sido otra cosa que agente y ejecutor de la política del romano pontífice Pío IX. Inútiles los llamados de auxilio que hizo Maximiliano a París; inútil el viaje de su bella consorte para pedir la protección de Roma. El imperio mexicano había demostrado no servir para los fines políticos de la Iglesia, según la autorizada voz de los prelados Labastida y Munguía unida a la más autorizada del nuncio papal, monseñor Meglia. En Europa quedaba, después de la aventura que terminó en tragedia, una hermosa y joven mujer con la razón transtornada, y en México se derrumbaba el tan soñado imperio junto a los muros de Querétaro, dejando una víctima sobre el suelo de este país: Maximiliano. Estos acontecimientos determinaron en Michoacán un período de gobiernos militares republicanos, que fueron siendo desplazados del centro del Estado hacia las regiones más apartadas, a medida que el ejército de ocupación franco-mexicano presionaba para establecer el gobierno imperial, y un período de prefectos del imperio que funcionaron simultáneamente con aquéllos en los lugares que quedaron bajo su dominio. El período de los gobiernos militares republicanos se inicia el 8 de febrero de 1863, fecha en que se disolvieron los poderes del Estado, y termina el 30 de noviembre de 1857 al restablecerse el orden constitucional. El período de prefectos imperiales principia el 30 de noviembre de 1863 con la ocupación de la ciudad de Morelia por la división mixta francomexicana de los generales Márquez y Berthier, y concluye el 13 de Febrero de 1867 al evacuar los imperialistas la capital del Estado.

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Gobernadores Militares y de Facto Gral. Santiago Tapia.- Nombrado Gobernador y comandante militar por decreto del presidente Juárez fechado el 3 de Febrero de 1863, como consecuencia de la sublevación del batallón móvil la noche del 25 de Enero anterior, presentóse en Morelia a asumir el mando el día 8 de Febrero, y funcionó hasta el 17 de Julio de ese año. Lic. y Gral. Luis Couto.- Substituyó al anterior en virtud de un acuerdo del Gral. Felipe Berrizábal, ministro de la guerra del presidente Juárez, que en esos días estuvo en Morelia, y ejerció el poder desde el 17 de Julio hasta el 17 de Septiembre de 1863. Gral. José López Uraga.- Como jefe de la división del centro, se encargó de la comandancia militar y del gobierno político el 18 de septiembre, y actuó con tal carácter hasta el 30 de Octubre de ese mismo año, en que fue llamado por el gobierno general para otra comisión. Gral. Felipe Berriozábal.- Para substituir a López Uraga, designóse comandante militar y gobernador del Estado al Gral. Berriozábal, quien procedió desde luego a poner a Michoacán en estado de defensa para que la lucha se iniciara tan pronto como los imperialistas se presentaran. Esto no tardó en suceder, pues un mes después, el 30 de noviembre, la ciudad de Morelia era ocupada por la división del Gral. Márquez y la brigada del Gral. Berthier, mientras las fuerzas republicanas salían con rumbo a Pátzcuaro. Desde el día 24, el gobernador militar Berriozábal había declarado a la ciudad de Uruapan capital del Estado mientras durase la guerra. Berthier retiróse de Morelia, tan pronto como instaló un prefecto imperial, el Gral. José de Ugarte, y Márquez quedó encargado de la comandancia militar. Pero los republicanos sólo habían salido de Morelia para volver sobre ella al ataque. Así lo comprendió Márquez y se preparó. El 17 de diciembre comenzó el asedio de la ciudad y la batalla se empeñó encarnizadamente entre las fuerzas imperialistas y las de los republicanos Santiago Tapia, Manuel Echegaray y Fernando Berrizábal, todos bajo las órdenes de López Uraga. Se peleó Bravamente durante dos días, logrando los nacionales apoderarse de los parapetos del El Prendimiento, Las Rosas y LA Soterraña. Hubo quienes llegaran hasta al Colegio de San Nicolás. Pero Uraga había decidido que aquella acción se perdiera, pensando como estaba ya en su voltereta para cambiarse al bando imperialista. Ordenes de retirarse cuando ya la plaza estaba casi tomada, hicieron que los liberales se retiraran con el mayor gusto de parte de Márquez que así veía salvada la situación. Retiradas las tropas, el Gral. Berrizábal dirigióse a Uriaga, donde continuó funcionando como gobernador y comandante militar hasta el 21 de marzo del siguiente año de 1864. Gral. Juan B. Camaño.- Asume el poder por nombramiento que le hace Uraga, en su calidad de jefe del ejército del centro, el 21 de Marzo de 1864, y lo ejerce hasta el 13 de Julio, en cuya fecha sale de Uruapan, rumbo a Ario, para

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traicionar a la república y pasarse a las filas del imperio. Días antes, el 12 de junio, había dejado temporalmente el mando para reunirse en Zapotlán con el Gral. López Uraga, quien ya preparaba la traición de los dos. Gral. Carlos Salazar.- Se encarga provisionalmente del gobierno y de la comandancia militar durante la ausencia del Gral. Camaño, el 12 de junio de 1864 a los primeros días del mes siguiente. Gral. José María Hernández.- Para evitar la acefalía del gobierno, ocupa el cargo político el 13 de julio al producirse la defección de Camaño, y lo conserva hasta el 19 del mismo mes, en que una junta de generales y jefes republicanos designa gobernador y comandante militar al Gral. Manuel García Pueblita. Este toma la comandancia que se le ofrece pero rechaza el nombramiento de gobernador porque considera que sólo el general en jefe del ejército del centro puede hacer tal designación. Como la citada jefatura está acéfala por la traición de su titular, el Gral. Uraga, la situación se complica, y la junta de generales acuerda designar gobernador provisional a D. Antonio Rodríguez, que ocupaba el puesto de secretario de Camaño, mientras el gobierno general resuelve sobre el particular. D. Antonio Rodríguez Gil.- Funge como gobernador provisional durante los días comprendidos entre el 19 y el 26 de julio de 1864. Gral. Carlos Salazar.- Para suplir a López Uraga como jefe del ejército del centro, el presidente Juárez designó al Gral. José María Arteaga, quien nombró gobernador a Salazar. Este funcionó del 26 de julio de ese año al 16 de enero del año siguiente. Gral. Vicente Riva Palacio.- Después de ser nombrado gobernador en Huetamo por el Gral. Arteaga el 11 de enero de 1864, toma posesión en Uruapan el día 16. Más tarde establece el gobierno en Tacámbaro, y se retira con licencia el 22 de febrero de 1866. Gral. Nicolás de Régules.- Al recibir del presidente Juárez despacho del jefe del ejército del centro en substitución de Riva Palacio, que antes lo había sido en lugar de Arteaga, el Gral. Régules asume prácticamente el gobierno político al separarse Riva Palacio, y se mantiene en esa situación hasta los primeros días de Abril, en que lo entrega al Lic. Justo Mendoza. Lic. Justo Mendoza.- Funciona como gobernador de facto desde los primeros días de Abril de 1866 hasta el 30 de Noviembre del año siguiente. Actuando primero en Uruapan, el 18 de Febrero de 1877 trasladó el gobierno a Morelia, una vez que la capital fue evacuada por los soldados del imperio.

PREFECTURA IMPERIAL

La prefectura imperial comenzó a funcionar en Michoacán, una vez dominada la resistencia de los republicanos, el 1º de diciembre de 1863, al día siguiente de la

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ocupación de la ciudad de Morelia por la división mixta de Márquez y Berthier. A partir de esa fecha Michoacán tuvo dos gobiernos: uno republicano en Uruapan y después en Ario, Tacámbaro y Huetamo, y otro imperial en la ciudad de Morelia. La víspera el Gral. Berthier reunió una junta de notables, según la costumbre conservadora que debía designar un prefecto, y quedó nombrado el Gral. José de Ugarte que ya había sido gobernador durante la república central y durante la dictadura de Santa Anna. Una vez que dejo funcionando la prefectura, Bernthier retiróse con su brigada, y quedó encargado de la comandancia militar el Gral. Leonardo Márquez.

Prefectos del Imperio Gral. José de Ugarte.- Funcionó como prefecto desde el 1º de Diciembre de 1863 hasta mediados de junio del año siguiente. Más o menos coincide su separación con la llegada de Maximiliano a México el 11 de junio, lo que hace presumir que el emperador quiso designar por sí mismo a su prefecto, o que el señor Ugarte dimitió para dejar al soberano en libertad para nombrar a quien le pareciera más conveniente. D. Dionisio Castillo.- Designósele en lugar del anterior, pero sólo de manera provisional, pues Maximiliano buscaba para que sirviera la prefectura una persona con fuerte arraigo en el medio social y con el carácter necesario para consolidar su régimen en Michoacán. Castillo funcionó poco menos de cuatro meses, del 20 de junio al 12 de octubre de 1864. Lic. Antonio de Moral.- Maximiliano llegó a Morelia el 11 de octubre , y su primera providencia fue nombrar un prefecto a la medida de sus deseos. Traía en cartera el nombre de D. Antonio del Moral, uno de los más distinguidos vecinos de Morelia, y el día 12 le expidió el nombramiento. Pero el nuevo funcionario resultó ser un caballero con ideas propias y con el carácter suficiente para hacerlas escuchar y respetar, y si bien pertenecía al partido conservador y era leal partidario del imperio, no admitía la intromisión de personajes franceses en los asuntos de México. Tuvo, pues, que chocar con la política imperial y con la actuación de los militares sostenedores del régimen, actitud que tuvo clara expresión en las cuatro veces que presentó a Maximiliano la renuncia del cargo. La primera dimisión fue hecha el 18 de enero de 1865, y la separación fue negada, al igual que las dos siguientes. Ante una nueva reiteración de renuncia, hecha el 5 de junio del mismo año, le fue aceptada la dimisión hasta el 20 de Julio. Pero su carta al emperador, que contenía conceptos muy amargos sobre la política seguida por el gobierno, fue divulgada, y calificado por el régimen aquel hecho como traición al soberano, el señor del Moral fue llamado a México para responder de aquel cargo, del que al fin, resultó limpio. funcionó, pues desde el 12 de octubre de 1864 hasta el 20 de julio del año siguiente. Durante el mes de marzo de 1865 lo substituyo por breves días D. Rafael Esquivel.

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D. Francisco Cuevas.- Este fue designado substituto al aceptarse la renuncia del Lic. del Moral. Desempeño el cargo desde el 21 de julio hasta mediados de octubre de 1865. D. Manuel Eleguero.- Fue el último prefecto, y actuó desde la separación del anterior hasta el 13 de febrero de 1867, fecha en que fue evacuada la ciudad de Morelia por el ejército imperial.

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Restauración Republicana OCTAVO PERIODO CONSTITUCIONAL

El gobierno de facto del Lic. Justo Mendoza se instaló en la capital del Estado el 18 de febrero de 1857, después de que la ciudad fue evacuada por las tropas imperiales. Michoacán había sido ya recuperado por los republicanos, aunque distaba mucho el gobierno de haber restablecido la tranquilidad. En el centro del país la guerra no estaba terminada, pues los prohombres del imperio continuaban luchando por la supervivencia del régimen imperial que ya no tardaría en caer, y aun por su personal existencia. Los últimos episodios de aquel drama tuvieron lugar en el sitio de Querétaro y en el sitio de la ciudad de México. Fueron Capturadas las figuras principales que en su gobierno habían rodeado a Maximiliano, y unas fueron condenadas a prisión, otras fueron expulsadas del país y algunas fueron pasadas por las armas. Después de un rápido proceso, se condenó al emperador y a los generales Miguel Miramón y Tomás Mejía a la pena capital. El fusilamiento tuvo lugar en el cerro de las Campanas el 19 de junio de 1857. El 21 ocupaba la capital de la República el Gral. D. Porfirio Díaz, después de haberla sitiado y de haber huido sus defensores. Y el día 15 de julio entraba en México el presidente Juárez. Había terminado el largo período irregular en que se encontró la República, y procedía, para volver a la constitucionalidad, convocar a elecciones generales. Convocadas éstas, en Michoacán tuvieron lugar en el mes de noviembre para diputados a la legislatura local y gobernador del Estado. En ese mismo mes de noviembre. Se eligieron diputados al congreso de la Unión, diputados a la legislatura local y gobernador electo. Con estos actos Michoacán entró en los carriles de la ley. El octavo período constitucional se abre el 1º de diciembre de 1867, y se clausura el 15 de septiembre de 1871.

GOBERNADOR CONSTITUCIONAL

Lic. Justo Mendoza La XIII legislatura del Estado declaró gobernador constitucional al Lic. Justo Mendoza. Como éste había sido electo al mismo tiempo diputado al congreso de la Unión, no entró a funcionar como titular del ejecutivo en la fecha señalada por la ley, pues antes tuvo que gestionar licencia para separarse del cargo de diputado. presentóse a tomar posesión, con licencia de la legislatura, el 1º de Enero del año siguiente. Con algunas interrupciones en que se separó con permiso, estuvo al frente del gobierno hasta el 24 de agosto de 1871, por haber sido nuevamente electo diputado federal por Michoacán.

Gobernadores Interinos Lic. Macedonio Gómez.- Por decreto de la XIII legislatura, hízose cargo del ejecutivo el día 1º de noviembre para cubrir la ausencia del gobernador constitucional, y funcionó durante todo el mes hasta el último día del año.

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Lic. Rafael Carrillo.- Se encargó del gobierno durante una licencia de quince días concedida al Lic. Mendoza, a partir del día 21 de Junio de 1870. Volvió a ocupar el puesto interinamente después de la renuncia del gobernador constitucional, y actuó desde el 24 de agosto hasta el 15 de Septiembre de 1871, fecha en que termina este período.

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NOVENO PERIODO CONSTITUCIONAL Sin interrupción se desarrolla el noveno período constitucional que abarca los cuatro años corridos entre el 16 de septiembre de 1871 y el 15 de Septiembre de 1875. Sin embargo, no fue un período tranquilo. Después de la lucha liberal contra el imperio, para reorganizar la hacienda pública el gobierno de Michoacán se vio obligado a decretar impuestos nuevos, como lo habían hecho otros gobiernos en igualdad de circunstancias. Pero los ánimos no estaban para impuestos. En las postrimerías de su administración, el Lic. Justo Mendoza confrontò una serie de levantamientos rurales patrocinados por los ricos terratenientes, todos ellos católicos, que se negaron a cumplir sus obligaciones legales con el Estado. Esta situación se prolongó durante todo el noveno período constitucional, y se complicó a partir del 18 de Julio de 1872 en que murió el presidente Juárez y en que se hizo cargo interinamente del ejecutivo federal el Lic. Sebastián Lerdo de Tejada como presidente de la Suprema Corte de Justicia, pues se rompió la unidad liberal y quedaron sueltas las ambiciones de los prohombres del partido, por una parte, y por otra se acentuó la agitación campesina en varias regiones del país. Aquel aflojamiento liberal desembocó en la revolución de Tuxtepec, la que resultó favorecida por los levantamientos rurales que existían por todas partes. En Michoacán la obra del gobierno se redujo a mantener sofocada la general rebelión campesina que sostenían en secreto los interesados en el fracaso de las instituciones republicanas. Esto no fue obra exclusiva de la administración michoacana, sino que también del gobierno federal, el que comisionó para el caso al Gral. Nicolás de Régules. con este hecho quedó ligado y comprometido con la administración interina de Lerdo el gobierno de Michoacán, y maniatado para actuar con libertad cuando estalló el movimiento revolucionario de Tuxtepec, unos años después.

GOBERNADOR CONSTITUCIONAL

Lic. Rafael Carrillo Después de haber sido electo gobernador constitucional mientras desempeñaba el puesto interinamente desde la renuncia del Lic. Justo Mendoza, el 10 de agosto de 1871 era proclamado titular del ejecutivo, en el decreto número 94 de la XIV legislatura, y tomaba formal posesión del cargo el 16 de septiembre de ese mismo año. Ejerció el poder sin interrupciones durante todo el período, pues, aunque renunció el día 2 de marzo de 1872, el congreso acordó que no había lugar a la renuncia, y menos en las difíciles condiciones en que se encontraba el Estado.

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Revolución de Tuxtepec

DÉCIMO PERIODO CONSTITUCIONAL No cubre este período más que catorce meses de los cuatro años que debía haber durado, de acuerdo con la constitución michoacana, pues habiéndose abierto el 16 de septiembre de 1875, se disolvieron los poderes el 30 de noviembre del año siguiente, como consecuencia de la revolución de Tuxtepec que se enderezó contra la administración del presidente Lerdo de Tejada.

GOBERNADOR CONSTITUCIONAL

Lic. Rafael Carrillo En las elecciones del 1º de septiembre de 1875, el señor Carrillo fue reelecto gobernador para este período, según el decreto número 107 de la XVI legislatura, expedido con fecha 10 del mismo mes, y tomó formalmente posesión el día 16. A su vez, el presidente Lerdo de Tejada, que ocupaba el poder constitucionalmente desde el 1º de diciembre de 1875. Estos hechos dieron bandera al descontento que por todas partes se presentaba contra el gobierno liberal y que en el Estado asumía proporciones de gravedad. El gobernador de Michoacán consideraba perfectamente constitucional la reelección de Lerdo para justificar su propia reelección. Pero no pensaban lo mismo los prohombres del partido que habían actuado en la guerra civil y durante la intervención francesa y el imperio. Sentíase particularmente postergado el Gral. Porfirio Díaz que aspiraba a escalar el poder desde el último período presidencial de D. Benito Juárez, y ahora se preparaba con mayor ahínco después de su primera aventura revolucionaria con el fracasado plan de la Noria. El 10 de enero de 1876 estalló aquel descontento en el plan que se firmó en Tuxtepec y que reformó en Palo Blanco el Gral. Díaz el 2 de marzo. Se desconoció la autoridad de Lerdo, y el poder ejecutivo se depositó en el Presidente de la Suprema Corte de Justicia, Lic. José María Iglesias, a condición de que éste se uniera a la revolución. Enarbolando la bandera de la no reelección, D. Porfirio se puso al frente de los revolucionarios, mientras el presidente se aprestó a la defensa del régimen. Era bien claro que el Gral. Díaz, contando como contaba con la opinión general, realizaría sus ambiciones presidenciales; pero entonces apareció entre los dos bandos otro más; el Lic. Iglesias, quien se sentía depositario de la lucha armada que se prolongó hasta mediados de Noviembre, Lerdo de Tejada salió del país y fue a establecerse en Nueva York; Iglesias hizo otro tanto embarcándose en Manzanillo con dirección a San Francisco de California, y D. Porfirio, después de haber vencido en la hacienda de Tecoac y de ocupar la ciudad de Puebla, entró victorioso a la capital de la República, y el 23 de Noviembre asumía provisionalmente el poder ejecutivo.

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La situación política del país había cambiado totalmente, y el Lic. Rafael Carrillo tuvo que renunciar al gobierno de Michoacán el mismo día 23 de noviembre, dejándolo en manos del diputado Manuel F. G. Lama, designado por el congreso para substituirlo.

Gobernadores Interinos

D. Aristeo Mercado.- Para cubrir una licencia de cinco meses que se concedió al gobernador constitucional, el señor Mercado, que desempeñaba la secretaría de gobierno, fue nombrado por la legislatura gobernador interino. Funcionó del 27 de noviembre de 1875 al 28 de Abril del año siguiente. Lic. Manuel G. Lama.- Casi desbaratado ya el gobierno, el congreso dispuso que se hiciera cargo de la administración el diputado Lama, al renunciar el señor Carrillo. Su breve actuación fue tan sólo de ocho días, los corridos del 23 al 30 de noviembre, fecha en que, en presencia de la revolución y roto el orden constitucional, se disolvieron los poderes del Estado.

PERIODO DE GOBIERNOS PROVISIONALES La disolución de los poderes del Estado como consecuencia de la revolución de Tuxtepec, dio origen a un período irregular de gobiernos provisionales, que empieza el 1º de diciembre de 1876 y termina el 30 de junio del año siguiente.

Gobernadores Provisionales Gral. Epitacio Huerta.- El 1º de Diciembre de 1876 los generales Manuel F. Loera, comandante militar en Michoacán por la administración de Lerdo de Tejada, y Luis Camacho, con amplios poderes de D. Porfirio Díaz como jefe supremo de la revolución de Tuxtepec, celebraron un convenio en la ciudad de Morelia, por el cual el primero se adhirió al movimiento y entregó la comandancia al segundo. Sirvió de intermediario el Gral. Ignacio Calderón que había enarbolado en Michoacán el plan revolucionario desde el mes de marzo de ese año. Ambos generales convinieron, además, en nombrar gobernador y comandante militar al Gral. Epitacio Huerta, quien desde luego aceptó y tomó posesión de los dos cargos. Pero el 4 de diciembre Morelia fue amagada por el Gral. Florencio Antillón que sostenía las pretensiones del Lic. José María Iglesias a la presidencia de la República en su calidad de presidente de la Suprema Corte de Justicia, y ante la presencia de las fuerzas iglesistas, el Gral. Huerta dejó la capital. Ese mismo día un grupo de jefes y oficiales se reunió para desconocer la autoridad del Gral. Porfirio Díaz y para pronunciarse en favor del gobierno fantasma de Iglesias que se encontraba establecido en Querétaro. La salida de Huerta de la capital determinó una acéfala de gobierno durante los días 4 y 5 de diciembre de 1876. Lic. Luis Couto.- El 6 de diciembre se presentó en Morelia, al frente de sus tropas, el Gral. Florencio Antillón, jefe de la división de Guanajuato por el gobierno de Iglesias, y en esa fecha nombró gobernador al Lic. Luis Couto que había sido

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magistrado del Tribunal de Justicia durante la administración constitucional del Lic. Carrillo. Couto aceptó el cargo, pero sólo funcionó hasta el día 16 de ese mes, es decir, durante diez días. Lic. Luis G. Lama.- En el juego de la ambiciones entre políticos y militares las volteretas se produjeron sin el menor decoro, y el 16 de Diciembre, cuando ya el gobierno fantasma de Iglesias estaba deshecho, los mismos jefes y oficiales que se habían pronunciado en su favor el día 4, volvieron a reunirse para conocer el plan de Tuxtepec y la autoridad del Gral. Díaz pretextando que la adhesión anterior a Iglesias había sido en el entendido de que los dos contrincantes por la presidencia de la República estaban de acuerdo. Ese mismo día, es decir el 16, la junta de jefes y oficiales nombraba gobernador al Lic. Luis G. Lama, quien ocupó el cargo hasta el día 25 del mismo diciembre. Gral. Felipe N. Chacón.- Funcionó como gobernador y comandante militar, por designación del Gral. Porfirio Díaz, desde el 25 de Diciembre de 1876 hasta el 16 de Febrero del año siguiente. Gral. Manuel González.- Con nombramiento del Gral. Juan N. Méndez, segundo del Gral. Díaz y para esas fechas encargado del ejecutivo federal, el 16 de Febrero se presentó en Morelia el Gral. Manuel González, e inmediatamente se hizo cargo del gobierno y la comandancia militar. Conservó el poder hasta el 30 de junio de 1877, fecha en que termina este período irregular.

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Restablecimiento Constitucional DECIMO PRIMER PERIODO DE GOBIERNO

Este período constitucional principia el 1 de Julio de 1877, una vez que se reorganizó el gobierno sobre bases legales, y termina el 15 de septiembre de 1881, Comprende, pues, dos meses y medio más de los cuatro años que señalaba la constitución de 1857, en virtud de que así lo dispuso la convocatoria que para elegir los poderes del estado lanzó el gobernante provisional D. Manuel González.

GOBERNADOR CONSTITUCIONAL Lic. Bruno Patiño.

En mayo de 1877 se efectuaron elecciones para presidente de la República, diputados al congreso general, diputados locales y gobernador del Estado, y en ellas resultó electo gobernador constitucional el Lic. Bruno Patiño, quien hacía 10 años que venía figurando como candidato. La XVII legislatura, que se instaló el 20 de junio de ese año, lo proclamó titular del ejecutivo en su decreto número dos, fechado el día 25. El licenciado Patiño hubiera terminado tranquilamente su período de gobierno, pues Michoacán y todo el país, cansados de tanto movimiento revolucionario, y sobre todo exhaustos por las dos últimas guerras, tuvieron que permanecer en relativa calma; la política del presidente D. Porfirio Díaz se había orientado hacia una tácita amnistía, o más bien, hacia un falso olvido de todos los acontecimientos que había hecho conmoverse a la nación, lo que dió pie a los políticos reaccionarios para tratar de rehabilitar en sus fueros y preeminencias a la iglesia, no ya por el camino de las armas, sino por medio de una diplomacia astuta que, andando el tiempo, había de rendirles algunos frutos. Pero el gobernador constitucional comenzó a tener diferencias con los diputados de la XVII legislatura, y en vista de ellas se separó del gobierno renunciando el día 5 de noviembre de 1878.

Gobernadores interinos

Lic. José Trinidad Guido.- Para cubrir una licencia de dos meses concedida al gobernador constitucional, el licenciado Guido fue designado gobernador por el congreso, y funcionó interinamente desde el 28 de Noviembre de 1877 hasta el 28 de Enero del año siguiente. Lic. Rafael Montaño Ramiro.- Al separarse del gobierno el señor Patiño, fue designado para substituirle el licenciado Montaño Ramiro, quien, por haber continuado las dificultades que causaron el retiro de aquél, se vio obligado a renunciar, a su vez. Solamente actuó durante poco más de seis meses, del 5 de noviembre de 1878 al 16 de Mayo de año siguiente. D. Octaviano Fernández.- Ante la renuncia del licenciado Montaño Ramiro, el congreso nombró gobernador interino a D. Octaviano Fernández, quien debía funcionar hasta el 15 de Septiembre de 1879, según lo dispuso el decreto número

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65, de fecha 16 de Diciembre de 1878, que convocó a elecciones de gobernador. Efectuadas éstas, resultó el Gral. Manuel González para terminar el período constitucional. Sin embargo, éste no se presentó a tomar posesión, pues desempeñaba la cartera de Guerra en el gabinete del presidente Díaz, por cuya razón y a solicitud de D. Porfirio, la legislatura le concedió permiso para seguir colaborando con el gobierno federal. Esta licencia se prolongó hasta el 2 de diciembre de 1880, fecha en que, por fin el Gral. González renunció, pues para entonces era presidente de la República. Mientras tanto, D. Octaviano Fernández siguió encargándose del poder ejecutivo hasta finalizar el período. Funcionó, pues, durante más de dos años desde el 16 de mayo de 1878 hasta el 15 de septiembre de 1881. Lic. Néstor López.- Suplió al señor Fernández durante una licencia de dos meses que se concedió el congreso, del 8 de abril al 8 de junio de 1881.

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DECIMO SEGUNDO PERIODO CONSTITUCIONAL

El presidente de la República D. Porfirio Díaz había logrado canalizar todas las inquietudes nacionales en el movimiento revolucionario del plan de Tuxtepec, y devolver al grupo liberal la unidad que se había roto con Lerdo de Tejada; pero, por otra parte - y esto fue de una importancia extraordinaria para el futuro inmediato de México -, durante su primer período de gobierno, que se deslizó del año de 1876 al de 1880, mantuvo un aparente respeto a la zarandeada constitución de 1857, mientras se hacía de la vista gorda para no mirar las violaciones de que era objeto por parte del clero del país. Comprendía que la nación necesitaba unidad y que esto sólo se conseguiría bajo la férrea autoridad de un caudillo. Y él se constituyó en caudillo, poniendo bajo su férula a los militares y dejando en paz a la Iglesia que todavía era el punto político doloroso. Pero aún estaba fresca la tinta con que había impreso en su bandera el lema de la no reelección, y tuvo que salir del palacio nacional, aunque no para irse a su casa a descansar, sino para cubrir las apariencias ante la opinión nacional. Por lo pronto, puso en la presidencia a un incondicional suyo, el general Manuel González, que cuatro años después le devolvería el poder. Michoacán, como todos los estados de la República, siguió el ritmo de la política porfirista, ya que se ofrecía autoridad y paz. En estas circunstancias se abrió el décimo segundo período constitucional el 16 de septiembre de 1881, el que transcurrió tranquilamente hasta su terminación, el 15 de septiembre de 1885.

GOBERNADOR CONSTITUCIONAL

Lic. Pudenciano Dorantes El licenciado Dorantes, que había figurado como diputado al congreso local y había desempeñado otros cargos en la administración pública del Estado, fue electo gobernador constitucional en las elecciones de julio de 1881, y proclamado en el decreto número 17 de la XVIII legislatura, fechado el 5 de agosto. Cubriendo todo el período, con la excepción de algunas licencias para separarse del gobierno que se le concedieron, el señor Dorantes pudo dedicarse a hacer algunas obras importantes en lo material, que aún perduran, aparte de que el Estado mejoró su hacienda y empezó a consolidar su organización política.

Gobernadores Interinos Lic. Miguel Mesa.- Funcionó del 8 al 28 de noviembre de 1883 para cubrir una licenciada de diez días concedida al gobernador constitucional. Dr. Rafael Miranda.- Otra licencia de un mes del señor Dorantes dio ocasión al Dr. Miranda para actuar como gobernador interino, a partir del día 23 de abril y hasta el 22 de mayo de 1884.

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Lic. Francisco Pérez Gil.- Por acuerdo del congreso, substituyó interinamente al Lic. Dorantes durante su última licencia, del 17 de abril al 1º de mayo de 1885.

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Dictadura Porfiriana DECIMO TERCER PERIODO CONSTITUCIONAL

El décimo tercer período constitucional abarcó los cuatro años comprendidos entre el 16 de septiembre de 1885 y el 15 del mismo mes de 1889. Consolidada la paz en la República bajo el gobierno de D. Porfirio Díaz que había vuelto a ocupar la presidencia después del período de gobierno del Gral. Manuel González el 1º de diciembre de 1884, este período gubernamental se desenvuelve tranquilamente en Michoacán.

GOBERNADOR CONSTITUCIONAL

Gral. Mariano Jiménez Fue uno de los puntales de la política porfiriana tener gratos y satisfechos a los militares de alta graduación para mejor manejarlos. A quienes se resistieron, los eliminó definitivamente por los medios que le parecieron más expeditos. Los civiles más destacados fueron llamados a colaborar en el gobierno de la República, los de segundo orden quedaron en los puestos prominentes en los gobiernos de los estados. Con la Iglesia casi no volvió a meterse mientras ésta se mantuvo sujeta al poder del Estado Mexicano. siguiendo esta política, acomodó estratégicamente a los generales del ejército, en unos lugares como gobernadores, en otros como comandantes militares. De estos últimos fue el Gral. Mariano Jiménez. Colocado éste en Michoacán como comandante militar desde el gobierno del Lic. Dorantes, hubo manera de preparar su candidatura para gobernador del Estado. Y efectuadas las elecciones en junio de 1885 resultó electo para aquel cargo. Más, como era oaxaqueño y esto lo incapacitaba legalmente para ser gobernador de Michoacán, el congreso local previamente lo había declarado ciudadano michoacano en su decreto número 62 del 27 de mayo. Todo quedó así allanado, y tomó posesión el 16 de septiembre inmediato, funcionando durante los cuatro años del período, a excepción del tiempo correspondiente a varias licencias para separarse de la administración que se le concedieron.

Gobernadores Interinos

Gral. Epifanio Reyes.- El Gral. Reyes fue nombrado jefe de las armas en el Estado cuando D. Mariano Jiménez asumió las funciones gubernamentales, y con tal carácter atendió el poder ejecutivo en cuatro ocasiones para cubrir otras tantas licencias de aquél. Estas licencias fueron del 15 de agosto al 7 de octubre de 1886, del 22 de abril al 17 de julio del año siguiente, del 14 de Abril al 1º de Junio de 1888 y del 1º de Diciembre del mismo año al 10 de enero de 1889. Lic. Angel Padilla.- El general Mariano Jiménez solicitó una última licencia en este período, con el fin de preparar su reelección para el período inmediato, siguiendo el ejemplo del presidente Díaz que había ya olvidado sus principios antirreleccionistas y que desde el 1º de Diciembre de 1888 había vuelto a tomar la

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presidencia de manos del Gral. Manuel González. Jiménez separóse del gobierno con permiso del congreso el 19 de Julio de su último año de actuación, y quedó en su lugar el Lic. Padilla hasta el 15 de septiembre, fecha en que terminó este período.

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DECIMO CUARTO PERIODO CONSTITUCIONAL La maquinaria política del porfirismo estaba ya en marcha, y guardaba en el cuarto de las cosas inútiles la bandera del plan de la Noria y de la revolución de Tuxtepec: la renovación de los hombres en el poder. El general Díaz se había reelecto, y estaba en curso su tercer período de presidente que había principiado el 1º de diciembre de 1888. Clave de su labor era que no se quebrantara la tranquilidad pública, aunque ésta fuera una tranquilidad de cementerio y como los actos electorales son manifestaciones de lucha y extrañaban agitación, decidió que éstos se efectuaran en silencio y que todos se hicieran a la vez. Consecuencia de una política fue la ley número 3 que la XXII legislatura local dictó con fecha 2 de diciembre de 1887, ley que modificó transitoriamente la constitución del Estado, por lo cual se dispuso que el décimo cuarto período de gobierno durara solamente tres años, con aparente fin de regularizar los períodos como se encontraban hasta 1877, antes de la revolución de Tuxtepec; mas, en realidad, para que las elecciones locales coincidieran con las de los funcionarios de la federación y los actos políticos, simplificados hasta el extremo, perdieran interés en la masa popular. Este período constitucional empieza, pues, el 16 de septiembre de 1889, y termina el 15 de septiembre de 1892.

GOBERNADOR CONSTITUCIONAL

Gral. Mariano Jiménez Reelecto para este período, no entro a funcionar en virtud de haber sido declarada nula su elección, “por ser contraria a lo dispuesto en el artículo 48 de la constitución del Estado”, según lo manifestó por decreto el congreso local. sin embargo, la siguiente diputación hizo la reforma del mencionado artículo 48; convocó a nueva elección, la que tuvo lugar el 20 de noviembre, y señaló el día 17 para la toma de posesión. Mas, no pudiendo efectuarse ésta en la indicada fecha por el luto que guardó la República entera con motivo de la muerte del Gral. Ramón Corona, gobernador de Jalisco, se pospuso el acto hasta el día 24, en cuya ocasión tuvo lugar la protesta de la constitución, en presencia del presidente Díaz y en medio de grandes fiestas no vistas hasta entonces en Morelia. El Gral. Jiménez no terminó el período. El 28 de febrero de 1892 falleció camino de Oaxaca, su tierra natal. a donde se dirigió sintiendo próximo su fin.

Gobernadores Interinos

Lic. Angel Padilla.- Al declararse nula la elección de Jiménez, el congreso dispuso que continuara ejerciendo el poder ejecutivo el Lic. Padilla, hasta que, allanadas las dificultades como queda dicho, aquel tomó posesión del cargo el día 14 de noviembre de 1889. Gral. Epitacio Reyes.- Hombre de la absoluta confianza del señor Jiménez, ocupó interinamente por última vez, el puesto de gobernador del Estado durante los

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días corridos del 25 de octubre al 19 de diciembre de 1890, para cubrir una licencia concedida al titular del ejecutivo. D. Aristeo Mercado.- Siendo diputado al congreso de la unión, designósele para suplir al gobernador constitucional durante su última licencia, y después de separarse de su puesto en la cámara federal con permiso, tomó posesión de la gubernatura el 4 de junio de 1891, permaneciendo en el poder hasta el fin del período, después de la muerte del Gral. Mariano Jiménez.

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DECIMO QUINTO Y SIGUIENTES HASTA EL DECIMO OCTAVO PERIODO CONSTITUCIONAL

Nada detuvo ya al porfirismo. Lo que en las leyes era una república resultaba en realidad casi una monarquía. Los estados no eran sino feudos que usufructuaban los adictos al prócer, bien que la administración pública rindiera el provecho de la paz y una organización que prometía ser la única y definitiva en el país. Satisfechas estaban las clases tradicionalmente dominadoras, pues clérigos y militares gozaban de prerrogativas como en sus mejores días, y a su contento se sumaba el de una incipiente aristocracia industrial al mismo tiempo que el de un numeroso grupo de intelectuales que formaban un coro de adulación alrededor de la figura del Gral. Díaz. Solamente la masa popular continuaba viviendo de mala manera, aunque sometida. Hacía falta que una pequeña burguesía dejara la mediocridad del transcurrir de su vida fácil, para que sacudiera al pueblo miserable y encendiera la revolución. como sucedió más tarde. Por sucesivas reelecciones, al igual que en todo el país, en Michoacán una sola administración prolongóse a través de cuatro períodos gubernamentales, del décimo quinto al décimo octavo. Estos cuatro períodos comprenden los dieciséis años corridos del 16 de septiembre de 1892 al 15 de Septiembre de 1908.

GOBERNADOR CONSTITUCIONAL

D. Aristeo Mercado

Desde la administración del Lic. Justo Mendoza, D. Aristeo Mercado había venido distinguiéndose en el medio oficial de Michoacán y había escalado todos los puestos desde los más humildes hasta el de secretario del gobierno y el de gobernador interino, cargo en que las circunstancias lo colocaron varias veces. Mientras cubría el interinato que impuso la muerte del Gral. Mariano Jiménez, Mercado fue electo constitucionalmente en julio de 1892 y tomó formal posesión el 16 de septiembre, a partir de cuya fecha, contando con la ilimitada confianza del presidente Díaz, se mantuvo sin interrupción en el poder durante los cuatro períodos aquí comprendidos, contra lo dispuesto por la constitución del Estado, y sin que hubiera habido ni siquiera intento de hacer reforma legal alguna que permitiera la reelección. Protestas las hubo al principio, pero todas ellas fueron acalladas por los medios más eficaces; después ya nadie intentó ni siquiera opinar en contrario. Durante los dieciséis años de estos cuatro períodos, Mercado tuvo diecisiete licencias en que fue siempre substituido por el secretario perpetuo de su administración.

Gobernador Interino

Lic. Luis B. Valdez.- Como secretario del gobierno atendió las labores del poder ejecutivo en diecisiete ocasiones, por licencias concedidas por el congreso al señor Mercado.

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Revolución Mexicana La obra del porfirismo estaba acabada. Durante los treinta y cuatro años transcurridos desde la revolución de Tuxtepec había logrado darse a México una fisonomía de nación civilizada, hecho pregonado a los cuatro vientos por el gobierno de la dictadura y sus corifeos; pero esto, a pesar del desarrollo extraordinario del país, era pura apariencia: clero y ejército, además de una pequeña burguesía que los rodeaba, estaban satisfechos pero la gran masa nacional seguía miserable, ignorante y esclavizada, y ésta, en los umbrales de un mundo que se movía tras las conquistas sociales, tuvo que levantarse contra la poderosa dictadura del Gral. Díaz para exigir sus derechos. Francisco Madero en el norte, al organizar la revolución política agraria, y los Flores Magón en el sureste, al plantear la revolución obrera, pusieron juntos las bases de la gran revolución mexicana. No es ésta un movimiento frustrado como la revolución de independencia que el clero y ejército capitalizaron en su favor; no se asemeja a la de reforma que, si bien creó el poder del Estado sobre la Iglesia, fue al fin adulterada por la casta militar que cobró con creces su participación en el triunfo republicano. La revolución iniciada en 1910 es afirmación de la Independencia y de la Reforma y sobre todo, es reconocimiento de los derechos elementales e inviolables del hombre común, es decir, una revolución democrática y social. Los ideales de todas las revoluciones de México en el siglo XIX, demagógicamente expresados en planes y doctrinas, tienen plena realización en el movimiento social de 1910, que es síntesis y cúspide de la vida política nacional. En la preparación de las elecciones de ese año del centenario de la Independencia, presentáronse varios partidos políticos, entre ellos el antireleccionista encabezado por D. Francisco I. Madero y un grupo de sus correligionarios, que se propuso imponerse a la séptima reelección del presidente Díaz. Celebró dicho partido su convención nacional el 13 de abril, y en ella quedaron aprobados estos principios: restablecimiento de la constitución de 1857, efectividad de sufragio y no reelección, mejoramiento de la clase obrera, fomento de la instrucción pública, creación de bancos refaccionarios y aumento del poder municipal con la supresión de las jefaturas políticas. De aquella convención salió, además, la candidatura del señor Madero. Aunque el maderismo se había extendido rápidamente, el anciano dictador no creyó que aquella revolución idealista minara su `poder; pero, por si o por no y sólo con el fin de incapacitar legalmente a su opositor para jugar en las elecciones, mandó que en Monterrey lo pusieran en la cárcel, acusado de insultos al presidente de la República proferidos en San Luis Potosí durante la celebración de un mitin. Las elecciones tuvieron lugar el 26 de junio de ese año de 1910, y se declaró electo a D. Porfirio. El 19 de Julio Madero fue trasladado a la penitenciaría de San Luis, y a poco se le dio libertad caucional obligándolo a no salir de dicha ciudad. Sin embargo, se fugó el 6 de octubre y fue a unirse en San Antonio Texas con sus partidarios y junto con ellos decidió que no quedaba más camino a seguir que el de

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la revolución. Desde esa ciudad norteamericana lanzó a la nación el plan de San Luis, por el cual declaró nula la reelección del Gral. Díaz y llamó al pueblo a unirse al movimiento. Este debía estallar el 20 de noviembre; pero en vista de la aprehensión de varios de los comprometidos en la ciudad de México, precipitáronse los acontecimientos, y el día 18, cuando iba a ser detenido en su casa de Puebla por soldados al servicio del porfirismo. Aquiles Serdán se defendió a tiros con toda su familia. Allí, en su propia casa, ese insurgente quedaba como primera víctima de la dictadura en la jornada maderista. El día 20 Pascual Orozco y Francisco Villa dieron principio a la lucha armada en el estado de Chihuahua, los que muy pronto fueron secundados por Alvaro Obregón y Plutarco Elías Calles en Sonora. Civiles y sin experiencia militar, como aquellos soldados improvisados del plan de Ayutla, afrontaron, sin embargo, la situación infligiendo serios reveses al ejército de D. Porfirio. Madero entró al país el 14 de febrero de 1911, y al frente de sus partidarios atacó Casas Grandes, en Chihuahua. Un mes después, el gobierno suspendió las garantías constitucionales en todo el país, y el 1 de abril informó al congreso sobre lo comprometido de la situación, en vista de que el movimiento maderista se había ya comunicado a los estados del centro. La toma de Ciudad Juárez por los revolucionarios el 10 de mayo fue golpe de muerte para la dictadura, y el Gral. Díaz comprendió que no le quedaba más que capitular. Así lo hizo firmando un tratado de paz el 21 de mayo, por el que se comprometió a renunciar antes de que terminara ese mes, y a que el congreso designara un presidente interino que convocara a nuevas elecciones. Todo se efectuó: el 25 mandó su renuncia a las cámaras, y al día siguiente salió de México a Veracruz; ahí se embarcó rumbo a Europa para fijar su residencia en París, de donde ya no había de regresar; nombróse presidente interino a D. Francisco León de la Barra, con lo que se cumplió a medias los deseos de los revolucionarios, pues quedaba el enemigo en casa, y convocáronse las elecciones para el 27 de octubre, de las cuales salió presidente el señor Madero. Tomó posesión del poder ejecutivo el día 6 de noviembre de 1911. Retirado el dictador y Madero en el poder, pareció quedar saldada la deuda de la dictadura con la nación y satisfecho el pueblo; pero ni una ni otra cosa fueron verdad: quedaba infiltrado el porfirismo en todas las capas sociales, inclusive en el gobierno, y esperando su realización los anhelos populares. De estas dos fuerzas había de saltar la chispa que incendiaría de nuevo, como nunca sucedió antes, toda la extensión del territorio nacional.

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DECIMO NOVENO PERIODO CONSTITUCIONAL GOBERNADOR CONSTITUCIONAL

D. Aristeo Mercado Realizadas en Michoacán las elecciones del 6 de junio de 1908, aunque sólo en el papel según la costumbre porfirista quedó por quinta vez en el poder el gobernador perpetuo Aristeo Mercado, lo que se consignó en el decreto número 69 de la XXXII legislatura del Estado, que lleva fecha del 20 de agosto. mercado no terminó ese período, a causa de la revolución maderista. El 1 de mayo se pronunciaron en Santa Clara Salvador Escalante, Braulio Mercado y Francisco y Saúl Cano, y avanzaron sobre Morelia; el día 2 lo hizo Pedro Aceves por el rumbo de Penjamillo tomando La Piedad, y el 13 del mismo mes Marcos V. Méndez, levantado en la sierra de Charapan, se disponía a tomar la ciudad de Uruapan. El movimiento maderista de Michoacán, más que revolución militar fue un movimiento de ideas. La lucha armada del norte del país tenía a todos pendientes de su desarrollo. A la caída de ciudad Juárez y ante la inminencia de la renuncia del presidente Díaz, el gobernador Mercado separóse del gobierno con licencia de la legislatura por cuatro meses, el 13 de mayo de 1911, en espera de lo que sucediera. Pero el pueblo se había agrupado alrededor del hombre que en Michoacán representaba los ideales de la revolución: el Dr. Miguel Silva González, y Mercado no pudo hacer otra cosa que renunciar. Presentó su dimisión el 12 de septiembre, la que le fue aceptada desde luego, y con ello quedó liquidado el gobierno mercadista, corresponsal de la dictadura porfiriana en Michoacán.

Gobernadores Interinos

Lic. Luis B. Valdéz.- Funcionó durante las dos últimas licencias del gobernador Mercado, del 19 de octubre al 12 de diciembre de 1910 y del 12 al 18 de mayo de 1911, fecha en que renunció. Dr. Miguel Silva González.- Desempeñó el ejecutivo interinamente desde el 18 de mayo hasta el 13 de septiembre de 1911. Estuvo separado del gobierno durante 20 días con licencia del congreso, y presentó su renuncia al aceptarse la del señor Mercado. Lic. Felipe de J. Tena.- Siendo secretario del gobierno, estuvo al frente de la administración pública durante los 20 días de licencia del Dr. Silva, del 28 de julio al 17 de agosto de 1911. Lic. Primitivo Ortíz.- A la renuncia del gobernador Mercado fue nombrado para substituirle el Lic. Ortíz, según el decreto número 33 del 13 de septiembre de 1911; recibió la administración de manos del Dr. Silva el día 14, y renunció el 24 de abril del año siguiente para iniciar trabajos políticos como candidato a gobernador constitucional en el período inmediato, por el partido católico.

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Lic. Vicente Maciel.- Substituyó al Lic. Primitivo Ortíz, actuando del 26 de abril al 27 de mayo de 1912, en que renunció. Dr. Angel Carreón.- El decreto número 64 del 27 de mayo de 1912 lo llevó a desempeñar el ejecutivo del Estado; renunció el 8 de julio inmediato pretendiendo estar enfermo, pero en realidad para acallar a sus enemigos que aseguraban intervendría activamente en la elección del próximo gobernador. Le fue rechazada la renuncia, y tuvo que continuar en el gobierno hasta el 15 de septiembre, fecha en que terminó el décimo noveno período constitucional.

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VIGESIMO PERIODO CONSTITUCIONAL

La revolución maderista había triunfado con unas elecciones democráticas ejemplares que llevaron al poder supremo de la nación a D. Francisco I. Madero, quien, si bien había sabido conducir a la masa popular por senderos políticos que aquella por primera vez transitaba, carecía de la brillantez personal de los caudillos a que estaban acostumbradas las tradicionales clases dirigentes. no siendo un soldado cubierto de entorchados y medallas ni un político intrigante a la manera de los que en diversas épocas habían manejado la cosa pública. sino un sencillo ciudadano, militares y reaccionarios, convencidos de que un estado democrático como el que representaba el jefe de la revolución era lo que menos convenía a sus particulares intereses, decidieron organizar la contrarrevolución, como la hicieron siempre en casi todas las revoluciones del siglo anterior, A principios de 1913 los militares de la dictadura, imprudentemente conservados en el mando por Madero, se levantaron en armas en la ciudad de México para desconocer al presidente, quien confió la defensa del régimen al Gral., Victoriano Huerta, un soldado porfirista que comenzó su mala actuación pactando con los infidentes y que acabó por poner presos al presidente y al vicepresidente de la República. El 18 de febrero, después de diez días en que se luchó en las calles de la capital, Huerta usurpó las funciones del ejecutivo federal haciéndose reconocer por el congreso, lo que comunicó a los gobiernos de los estados pidiéndoles su aprobación. Casi todos los gobernadores, temerosos, le otorgaron su reconocimiento; pero el de Coahuila. D. Venustiano Carranza, paróse frente al traidor e hizo que la legislatura de su entidad desconociera aquel gobierno emanado de un cuartelazo y contrario a todo derecho. Ebrio por su triunfo que había seguramente acariciado toda su vida, y borracho de alcohol al que era muy aficionado, el 22 de febrero Huerta mandó asesinar a Madero y a Pino Suárez, los dos funcionarios del ejecutivo. La respuesta a este asesinato fue el plan que en la hacienda de Guadalupe, estado de Coahuila, firmó D. Venustiano Carranza con un grupo de sus amigos, decididos a luchar por el respeto a la constitución y a castigar el crimen proditorio. Desconocióse a Huerta y al congreso que había permitido la entronización del usurpador; nombróse a Carranza primer jefe del ejército constitucionalista, y se dispuso que éste iniciara la lucha armada y que, una vez que ocupara la ciudad de México, asumiera el gobierno de la República y convocara a elecciones presidenciales. Pero Huerta no había tomado el poder para dejárselo arrebatar, y se aprestó a la defensa. Sin embargo, después de diecisiete meses de un gobierno espurio, en que se peleó rabiosamente entre el antiguo ejército porfirista y el ejército del pueblo organizado por D. Venustiano Carranza, Victoriano Huerta, viéndose perdido pues el movimiento contitucionalista había incendiado todo el país, huyó de México el 15 de Julio de 1914 y fue a refugiarse en los Estados Unidos, no sin antes dejar una renuncia al congreso y después de disponer que éste designara presidente al Lic. Francisco Carbajal. Aquel régimen de oprobio terminaba con esto. En Michoacán y Guerrero habían seguido la bandera del plan de Guadalupe Gertrudis G. Sánchez y los improvisados militares Héctor F. López, Joaquín Amaro, Alfredo Elizondo, José Renteria Luviano, Cecilio García y Martín Castrejón. A la

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caída del gobierno ilegal de Victoriano Huerta, los constitucionalistas se hicieron de la situación del Estado, y después de la fuga de Huerta, se posesionaron de la ciudad de Morelia el 1 de agosto de 1914. El vigésimo período constitucional de gobierno michoacano se abre el 16 de septiembre de 1912, después de la administración mercadista, y debió alcanzar hasta el 15 de septiembre de 1916 para cubrir los cuatro años que marcaba la constitución; pero terminó irregularmente el 1º de Agosto de 1914 al asumir el poder general Gertrudis G. Sánchez como jefe del constitucionalismo en el estado.

GOBERNADOR CONSTITUCIONAL

Dr. Miguel Silva González

Llevado a la gubernatura del Estado por la revolución maderista en una contienda cívica sin paralelo en la historia michoacana, el Dr. Silva, médico eminente, gran filántropo y miembro de una distinguida familia, pues era hijo del Dr. Miguel Silva Macías que había sido gobernador y buen político, y nieto de D. José María Silva, diputado al segundo congreso michoacano, tomó posesión del ejecutivo en propiedad, después de haberlo servido interinamente, el 16 de septiembre de 1912. Mala época para actuar tocó al Dr. Silva, pues su carácter bondadoso y tranquilo fue arrollado por los vientos revolucionarios que soplaban. Se separó del cargo varias veces con licencia y con fecha 9 de junio de 1913 el gobierno pretoriano de Victoriano Huerta obligó a la legislatura a retirarlo de la administración con un permiso por tiempo ilimitado.

Gobernadores Interinos

Dr. Enrique Ortíz Anaya.- Al saberse en Morelia el asesinato del presidente Madero, el Dr. Silva se trasladó a la ciudad de México con licencia de la legislatura, y quedó en su lugar, durante 8 días, del 22 de febrero al 2 de marzo de 1913, el Dr. Ortíz Anaya. Lic. Adolfo Cano.- Como secretario de gobierno ocupó interinamente el puesto de gobernador, por licencias sucesivas del constitucional, desde el 20 de abril hasta el 1 de mayo de 1913. Gral. Alberto Dorantes.- Bajo la presión del gobierno de Huerta, la legislatura nombró gobernador interino al Gral. Dorantes que desempeñaba el cargo de jefe de las armas en el Estado. Funcionó durante los días corridos entre el 20 de mayo y el 8 de junio de 1913. En esta fecha presentó su renuncia por haber sido removido de la jefatura de las armas. Gral. Alberto Yarza.- Para substituir a Dorantes fue nombrado comandante militar el Gral. Yarza, quien trajo instrucciones de Huerta para que se le nombrara gobernador. Los diputados no sólo hicieron esa designación, sino que también concedieron licencia por tiempo ilimitado al Dr. Silva que se encontraba en la ciudad de México, abandonado de todos y perseguido por el gobierno usurpador. El Gral.

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Yarza renunció el 30 de junio de 1913, cumpliendo órdenes de la presidencia de la República. Gral. Jesús Garza González.- Llegó a Morelia el 30 de junio portando su nombramiento de jefe de las armas y la recomendación pretoriana de que se le designara gobernador. Fungió como tal desde el primero de julio del año siguiente, en que salió a México ante la inminencia de la ocupación de Morelia por las avanzadas de las fuerzas constitucionalistas del Gral. Gertrudis G. Sánchez. El Gral. Garza González fue detenido posteriormente, traído a Morelia, sujeto a juicio militar, condenado a la pena capital y fusilado en el panteón municipal el 25 de noviembre de 1914. Lic. Carlos Castillo.- Como secretario del gobierno de Garza González, estuvo al frente de la administración en cuatro ocasiones en que suplió a aquél: durante 15 días a partir de 28 de octubre de 1913; por 10 días desde el 6 de diciembre del mismo año; por otros diez días a contar del 9 de febrero de 1914, y finalmente durante 15 días, del 14 al 29 de mayo del mismo año de 1914. D. Francisco Ortíz Rubio.- Ocupada la capital por las fuerzas revolucionarias del Gral. Sánchez, el congreso designó gobernador a D. Francisco Ortíz Rubio, sólo para esperar la llegada de aquel jefe, quien asumió poderes dictatoriales, de conformidad con el plan de Guadalupe.

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PERIODO DE GOBIERNOS MILITARES

La ocupación de la ciudad de Morelia por las fuerzas constitucionalistas determinó en Michoacán una serie de gobiernos militares fuera de todo orden constitucional. Este período abarca los tres años corridos entre el primero de agosto de 1914 y el 16 de Agosto de 1917, en que se restablece el orden constitucional. Durante este período Morelia estuvo varias ocasiones desguarnecida, sin gobierno y expuesta a los desórdenes y a merced de las facciones revolucionarias que la ocupaban.

Gobernadores Militares

Gral. Gertrudis G. Sánchez.- Ocupó militarmente la capital del estado el día 1 de Agosto de 1914, decretó que asumía el gobierno, disolvió la legislatura y se arrogó facultades legislativas, todo con base en el plan de Guadalupe. Influenciado por sus más inmediatos colaboradores que profesaban ideas avanzadas en lo social, Sánchez hizo un gobierno de protección a las clases adineradas, según aparece en la legislación que autorizó y cuyo estudio debe hacerse con detenimiento. Varias veces separóse del gobierno para reunirse en distintos lugares con los demás jefes de revolución. Dividida ésta en las facciones carrancista y villista, Sánchez permaneció fiel al carrancismo, y ante la posibilidad de que las fuerzas villistas se presentaran en Morelia, salió de esta ciudad el 23 de febrero de 1915 rumbo a la de Tacámbaro, habilitada por él como capital del Estado. Perseguido por los villistas, fue gravemente herido en Carácuaro y refugiado en Huetámo, fue muerto a tiros por el Gral. Sánchez dio lugar a una acefalía de gobierno que se prolongó hasta el 3 de marzo de ese año de 1915, fecha en que la capital fue ocupada por el villismo. Durante esta acefalía, el Dr. Enrique Cortés, presidente municipal de Morelia, asumió funciones de prefecto, conforme con el artículo 21 de la ley de 29 de marzo de 1911, con el fin de conservar el orden con sombra de gobierno. Gral. Héctor F. López.- En su calidad de jefe del estado mayor del Gral. Sánchez, ocupó la secretaría de gobierno y con tal carácter substituyó interinamente al gobernador en varias ocasiones: del 7 al 15 de septiembre, del 1º al 10 de octubre y del 2 al 10 de noviembre de 1914. Gral. José Y. Prieto.- Nombrado gobernador y comandante militar por el Gral. Francisco Villa en uso de facultades conferidas por la convección revolucionaria de Aguascalientes, reunida en Octubre de 1914, el Gral. José Y. Prieto asumiendo de inmediato tales cargos, con lo que terminó la acefalía de gobierno. el 5 de abril inmediato abandonó la capital, amagado desde Salamanca por el grupo carrancista al mando del Gral. Alvaro Obregón. Desde esta última fecha hasta el día 26 del mismo mes quedó nuevamente sin gobierno la ciudad, hasta que ésta fue ocupada por el carrancismo, cuyas tropas venían bajo la jefatura del Gral. Alfredo Elizondo.

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Gral. Alfredo Elizondo.- Se hace cargo del gobierno el 26 de abril de 1915, en virtud de una provisión dada en Salamanca por el Gral. Obregón. Este gobierno dura cerca de dos años y produce importantes realizaciones, pues D. Venustiano Carranza empieza a consolidar su gobierno por orden del encargado del ejecutivo federal, señor Carranza, para ocupar el puesto de jefe de las operaciones militares. Gral. José Rentería Luviano.- Designado gobernador por D. Venustiano Carranza, tomó posesión del cargo el 19 de febrero de 1917, y en él permaneció sin interrupciones hasta el 6 de Agosto inmediato, fecha en que , una vez restablecido el orden constitucional, entregó el poder al Ing. Pascual Ortíz Rubio, electo gobernador en los comicios del mes de Junio.

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Restauración del Orden Constitucional VIGESIMO PRIMER PERIODO

CONSTITUCIONAL Una vez que hubo triunfado el movimiento constitucionalista jefaturado por D. Venustiano Carranza: que se hubo dictado nueva constitución, la que fue solamente promulgada el 5 de febrero de 1917; que se efectuaron elecciones de poderes federales, y tomó posesión de la presidencia de la República el señor Carranza con fecha 1º de Mayo de ese año, se impuso hacer otro tanto en todas aquellas entidades federativas que se encontraban ya pacificadas, Michoacán entre ellas. Convocáronse pues, elecciones de poderes del Estado, y fijóse el 6 de agosto para que diera principio el vigésimo período constitucional el que debía terminar el 15 de septiembre de 1920. Desenvolvióse este período durante el tiempo señalado, pero el orden constitucional quedó roto el 15 de Abril de 1920, cinco meses antes de su terminación, en virtud de la rebelión de D. Adolfo de la Huerta, gobernador de Sonora, contra el gobierno de Carranza, movimiento que se concretó en el plan de Agua Prieta, y que no fue otra cosa que la lucha por la presidencia de la República para el siguiente período, pues, mientras D. Venustiano patrocinaba la candidatura civilista del Ing. Ignacio Bonillas los partidos políticos más importantes, en relación con los jefes militares que habían luchado durante la revolución de 1913, sostenían la candidatura del General Alvaro Obregón.

GOBERNADOR CONSTITUCIONAL

Ing. Pascual Ortíz Rubio El 24 de junio de 1917 celebráronse elecciones de poderes en Michoacán, y en ellas resultó electo gobernador el Ing. Pascual Ortíz Rubio, quien tomó posesión de su puesto el 6 de agosto inmediato. El 15 de abril de 1920 los poderes del estado de Sonora desconocieron el gobierno de Carranza, y en esa misma fecha el gobernador de Michoacán, hacía otro tanto en manifiesto que dirigió a los habitantes del Estado. No lo siguió el congreso, y después de poner en pie de guerra una brigada, abandonó la capital y el día 20 estableció sus cuarteles en San Antonio de las Huertas, desde donde decretó el desconocimiento de los poderes legislativo y judicial. En Nocupétaro, el día 23, asume la jefatura de las operaciones militares en el Estado, mientras el congreso en Morelia nombra gobernador interino al Dr. Primo Serranía Mercado. Pero el movimiento obregonista triunfa rápidamente, y el gobernador Ortíz Rubio ocupa la ciudad de Morelia el 30 de abril; depone a los diputados, cambia magistrados del tribunal de justicia y se arroga facultades legislativas. Muerto el presidente Carranza en Tlaxalantongo, el movimiento rebelde termina. El día 5 de Julio, el Ing. Ortíz Rubio designa gobernador interino a D. Rafael Alvarez, y comunica a los habitantes del Estado que D. Adolfo de la Huerta, presidente substituto provisional de la República, lo ha nombrado ministro de comunicaciones y obras públicas.

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Gobernadores interinos

Ing. Porfirio García de León.- Por licencias sucesivas concedidas al gobernador constitucional, ocupa interinamente el puesto desde el 7 de febrero al 13 de marzo de 1918. D. Francisco Ortíz Rubio.- Funge como gobernador interino desde el 4 de julio hasta el 8 de agosto de 1919. D. Rafael Alvarez.- Designado por el Ing. Ortíz Rubio, se hace cargo del gobierno, del 21 de mayo al 11 de junio de 1920, y del 5 al 14 de julio del mismo año. Lic. José Huerta.- Como secretario de gobierno asume el cargo de gobernador, del 15 al 21 de julio, según decreto de D. Rafael Alvarez que se traslada a la capital de la República. Gral. Lázaro Cárdenas.- Desempeñando el puesto de jefe de las operaciones militares en Michoacán fue designado gobernador, por D. Rafael Alvarez. Desempeñó el cargo del 11 de junio al 2 de julio de 1920, después, del 3 de agosto al 15 de septiembre del mismo año, en que termina este período.

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VIGESIMO SEGUNDO PERIODO CONSTITUCIONAL

Sin interrupciones se desarrolla este período desde su iniciación, el 16 de septiembre de 1920, hasta el 15 de septiembre de 1924 en que termina.

GOBERNADOR CONSTITUCIONAL Gral. Francisco Múgica

Electo en los comicios de junio de 1920, el Gral. Francisco J. Mújica, debió ponerse al frente del gobierno el día 16 de septiembre, tomó posesión del cargo hasta el 23 de octubre inmediato por no estar expedido en aquella fecha. Preocupóse por hacer un gobierno inspirado en las ideas sociales y políticas más avanzadas con personas afines a estas ideas; pero tuvo la oposición de los grupos católicos del Estado y aún del país, lo que, unido a serias dificultades en su administración revolucionaria no pudiera desarrollárense y quedara truncada durante el segundo año de su labor. El 12 de mayo de 1921 una manifestación católica, a todas luces ilegal pues violaba las leyes reglamentarias del culto, fue disuelta por la policía de Morelia, lo que produjo un zafarrancho entre manifestantes y gendarmes con el saldo de varios muertos y heridos. Estos hechos y algunos otros ocurridos en Curimeo, en los que el gobernador ninguna parte tuvo, así como una manifestación de obreros en Morelia y artículos publicados en la prensa local, en que se vertieron conceptos que parecieron ofensivos para el ejército a algunos jefes militares, aumentaron la tirantez de relaciones entre el gobierno del Estado y el presidente de la República, quien al fin ordenó a la jefatura de las operaciones militares su traslado a la ciudad de Pátzcuaro. Ante esta situación el gobernador Múgica presentó su renuncia en extenso pliego que envió a la legislatura con fecha 9 de marzo. No le fue aceptada la dimisión pero concediósele una licencia por un año, y se nombró para substituirlo al diputado Sidronio Sánchez Pineda. Una vez transcurrido el año de su licencia, el Gral. Múgica se presentó a recuperar su puesto; pero el 9 de marzo de 1923, mientras se dirigía a Morelia, el Congreso lo desaforaba por supuestos delitos contra la Constitución que nunca se comprobaron. Sin embargo, quedó definitivamente al margen del gobierno.

Gobernadores interinos

Lic. Celerino Luviano.- Fungió como gobernador a partir del 16 de Septiembre hasta el 23 de octubre de 1920, por no encontrarse expedito el Gral. Múgica para tomar posesión del gobierno. Gral. José Renteria Luviano.- Por licencia concedida al gobernador Constitucional, funcionó del 3 al 18 de diciembre de 1920, por decreto del Congreso. Dr. Primo Serranía Mercado.- Se hizo cargo del ejecutivo el 24 de Enero de 1921, y permaneció en funciones hasta el 7 de febrero, durante otra licencia concedida al Gral. Múgica.

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Dip. Sidronio Sánchez Pineda.- Prorrogada la licencia anterior, el señor Sánchez Pineda ocupa el cargo del 7 al 27 de febrero de 1921. Lic. Jesús Magaña Soto.- El Gral. Múgica vuelve a separarse del gobierno temporalmente el 12 de agosto de 1921 haciendo uso de una licencia de 20 días. Lo substituye en tal licencia el Lic. Magaña Soto.

GOBERNADOR SUBSTITUTO Dip. Sidronio Sánchez Pineda

En virtud del decreto número 83 de fecha 11 de marzo de 1922 que designa al señor Sánchez Pineda gobernador interino, y en cumplimiento del número 86, del 16 del mismo mes, que le da en propiedad el nombramiento, y del número 94, del primero de agosto siguiente, que se lo confirma, el Dip. Sánchez Pineda se hace cargo del ejecutivo como gobernador substituto constitucional desde el 9 de marzo de 1922 hasta finalizar el período el 15 de Septiembre de 1924.

Tranquila hubiera transcurrido la segunda parte de este vigésimo segundo período constitucional si no se hubiera producido el levantamiento de los generales Estrada y Escobar contra el gobierno del presidente Obregón, por motivos de política electoral, en la que jugaban los intereses del general Plutarco Elías Calles, bajo el patrocinio de D. Alvaro Obregón. Las operaciones militares principiaron en el norte del país, y pronto avanzaron los infidentes hacia los estados del centro. El 21 de enero de 1924 se presentaron ante la ciudad de Morelia, la cual fue tomada después de un asedio de tres días, en los que se luchó encarnizadamente. Posesionados los rebeldes de la capital, el gobierno de Sánchez Pineda quedó disuelto, lo que determinó una acefalía de gobierno entre el 24 de enero y el 22 de febrero inmediato, fecha ésta última en que, evacuada la ciudad por los infidentes, reanudaron sus labores los poderes locales. Sin embargo, durante los 29 días en que los revolucionarios mantuvieron en su poder la capital del Estado, se designaron autoridades políticas, y fue gobernador por ellos designado el Ing. Ponciano Pulido. De Morelia los rebeldes fueron rechazados a Ocotlán, en donde terminó aquella asonada militar.

Gobernador Interino

Lic. Silvestre Guerrero.- Sólo una licencia solicitó el gobernador Sánchez Pineda, del 11 al 27 de agosto de 1922, en la que lo substituyó el Lic. silvestre Guerrero, secretario de gobierno.

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VIGESIMO TERCER PERIODO CONSTITUCIONAL

Este período se inicia el 16 de septiembre de 1924, y termina normalmente el 15 de septiembre de 1928. Se desenvuelve, pues, sin interrupciones, a pesar de que en su transcurso se registra en la República el principio de la revolución llamada cristera, encendida, patrocinada y dirigida por la Liga defensora de la libertad religiosa y por una parte del clero, como reacción contra la política del presidente Calles que restringió el número de sacerdotes para atender los servicios religiosos; que los obligó a registrarse en la secretaría de Gobernación, y que prohibió la administración de los sacramentos del bautismo y del matrimonio sin la previa intervención de los jueces del registro civil. La revolución cristera, que se extendió principalmente por los estados de Querétaro, Guanajuato, Jalisco y Michoacán, fue reprimida con mano dura por el gobierno, y causó estos hechos importantes: un boicot nacional contra el gobierno, organizado por los grupos sociales católicos, y simultáneamente, la suspensión del culto en todos los templos, decretado por los miembros del episcopado, como protesta por aquellas disposiciones del gobierno; el patrocinio, por parte de la administración pública, de un cisma católico con el reconocimiento de un patriarca mexicano, y la organización de ligas antirreligiosas en todo el país; una serie de atentados contra varios funcionarios públicos y, como correspondencia, multitud de detenciones de connotados católicos y sacerdotes; expulsión de varios prelados, entre ellos el primado de la iglesia mexicana, D. José María Mora y del Río, y el arzobispo de Michoacán, D. Leopoldo Ruiz y Flores; el asesinato del presidente reelecto, Gral. Alvaro Obregón, y como consecuencia, el proceso y fusilamiento del magnicida, José de León Toral, y la designación del Lic. Emilio Portes Gil como presidente interino para que convocara a nuevas elecciones presidenciales. En Michoacán el congreso limitó el número de sacerdotes y decretó el registro de nacimientos y el matrimonio civil como actos previos al bautismo y el matrimonio canónico, según se lee en las leyes números 23 y 62 de 21 de febrero de 1925 y 5 de marzo de 1926. El gobierno tuvo que enfrentar la difícil situación; pero pudo mantener su integridad, gracias a la enérgica intervención del gobierno federal.

GOBERNADOR CONSTITUCIONAL

Gral. Enrique Ramírez

Electo en los comicios de junio de 1924, el Gral. Enrique Ramírez toma posesión el día 16 de septiembre, y funciona sin interrupción hasta el 30 de marzo de 1928, fecha en que, habiendo renunciado, le es aceptada la dimisión por el congreso.

Gobernador Interino Dip. Luis Méndez.- Al aceptarse la renuncia del Gral. Enrique Ramírez, se designa por la XLI legislatura gobernador interino al diputado Luis Méndez, quien

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toma posesión del cargo el 1º de abril de 1928, y actúa como tal hasta finalizar el período el 15 de septiembre de ese mismo año.

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VIGESIMO CUARTO PERIODO CONSTITUCIONAL

Comprende este período los cuatro años marcados por la constitución que transcurren del 16 de septiembre de 1928 al 15 de septiembre de 1932. A pesar de la revolución cristera que se mantiene confinada en la región conocida con el nombre de los altos de Jalisco, y en Michoacán en parte del distrito de Coalcomán, este período se desenvuelve normalmente y sin interrupción.

GOBERNADOR CONSTITUCIONAL Gral. Lázaro Cárdenas

El Gral. Lázaro Cárdenas, que había ya tenido la experiencia de gobernar a Michoacán, aunque interinamente y por breves días al terminar el vigésimo primer período constitucional en 1920, ascendió al poder, como gobernador constitucional, con la cabeza llena de ideas de un progresismo político y económico basado en la liberación de los campesinos por medio del ejido, y de los obreros mediante el sindicato, fortalecidas ambas clases sociales por encima de la aplicación de la ley agraria y la ley del trabajo. Con estas armas el joven gobernante se convirtió en activo líder de gente que reclamaba mayor participación en el gobierno y mejores condiciones de vida dentro del marco de la revolución mexicana. Para realizar estas ideas fundó la Confederación Revolucionaria Michoacana del Trabajo, que sirvió como escudo para protegerse de las acometidas de las clases adineradas que continuaban siendo las poseedoras de la riqueza nacional, y de catapulta para atacar a los hacendados dueños de latifundios y a los patrones explotadores, que aún se mantenían, unos y otros, con el esfuerzo inhumano impuesto a peones y operarios. Desde la silla de gobernante, que en su tiempo habían ocupado hombres como Melchor Ocampo y Miguel Silva, ideólogos entregados a realizar su pensamiento con ley en la mano, Cárdenas, se convertido en un nuevo Macabeo, saltó a los campos de la lucha social, no aplicar leyes sino vengar agravios históricos y poner en vigor principios naturales de justicia. Despojó de la tierra a sus detentadores y la entregó a los peones de las haciendas, y excitó a los trabajadores urbanos a protegerse dentro del sindicato y a pelear por sus derechos con espíritu convencido y arrojada valentía. Fue un innovador dentro de la revolución, la que aprecia haberse detenido en sus conquistas, una vez apagado el incendio de la lucha armada, y fue esto un ensayo inicial de los que haría después como presidente de México. A partir de Cárdenas el poder ejecutivo de Michoacán adquirió una prestancia popular que no había tenido antes, y una movilidad totalmente nueva para atender las exigencias de los michoacanos, sobre todo, de los más necesitados del auxilio del estado: ya no pidió al congreso permiso para salir de la capital y aun de la entidad. Empezó a ser más importante servir mejor a la ciudadanía que guardar protocolos y pedir licencia para actuar. Sin embargo, varias veces solicitó largas

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licencias para dedicarse a liquidar los restos del cristerismo que todavía quedaban en Jalisco y en puntos limítrofes entre ese estado y el de Michoacán.

Gobernadores Interinos

Crel. Dámaso Cárdenas.- Siendo diputado al congreso local, se le designa por éste gobernador interino para cubrir una licencia de poco más de ocho meses concedida al gobernador constitucional. Funciona del 19 de enero al 24 de Septiembre de 1929. Lic. Gabino Vázquez.- Dos licencias más del Gral. Lázaro Cárdenas son cubiertas por el Lic. Gabino Vázquez, secretario del gobierno, por acuerdo de la legislatura local. Asume el poder ejecutivo el 7 de noviembre de 1930 y lo entrega al titular el 12 de Mayo de 1931, la primera vez, y la segunda, funciona del 10 de Agosto al 2 de Diciembre del mismo año de 31.

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VIGESIMO QUINTO PERIODO CONSTITUCIONAL

Terminada la revolución cristera, han quedado pacificadas todas las regiones del Estado, gracias al tino con que ha sido tratado el problema por el Gral. Lázaro Cárdenas que había logrado la rendición de los principales cabecillas rebeldes. Este período se desenvuelve con toda regularidad desde su inicio, el 16 de septiembre de 1932, hasta su terminación, el 15 de septiembre de 1936.

GOBERNADOR CONSTITUCIONAL

Gral. Benigno Serrato recibe el poder de manos del Gral. Lázaro Cárdenas, y lo conserva sin interrupciones hasta el 3 de diciembre de 1934, fecha en que fallece en Ario de Rosales, a consecuencia de un accidente sufrido en el avión en que se trasladaba de la capital del Estado a aquella villa.

Gobernadores Interinos

Gral. Rafael Sánchez Tapia.- Designado por el congreso gobernador interino a la muerte del gobernador constitucional, desempeña el cargo sin interrupciones desde el 14 de diciembre de 1934 hasta el 30 de junio del año siguiente, fecha en que renuncia para ocupar el puesto de secretario de la Economía Nacional en el gabinete del presidente Cárdenas. D. Rafael Ordorica Villamar.- Substituye al Gral. Sánchez Tapia desde el 1º de junio de 1935, y funge hasta la terminación del período, el 15 de septiembre de 1936.

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VIGESIMO SEXTO PERIODO CONSTITUCIONAL

Abarca los cuatro años corridos entre el 16 de septiembre de 1936 y el 15 de septiembre de 1940, y se desarrolla sin interrupción del orden constitucional.

GOBERNADOR CONSTITUCIONAL Gral. Gildardo Magaña

El Gral. Gildardo Magaña, que había militado a las órdenes de Emiliano Zapata y había hecho con él la revolución agraria, sirvió el gobierno del distrito norte de la Baja California con nombramiento del presidente Cárdenas, y después la comandancia militar en Michoacán. Fue electo en junio de 1936 gobernador del Estado; tomó posesión el 16 de septiembre; el 1º de julio de 1939 obtuvo permiso de la legislatura local para separarse del gobierno y hacer trabajos preparatorios de su candidatura como presidente de la República; volvió al gobierno el 1º de noviembre del mismo año, después de renunciar a su precandidatura, y falleció repentinamente en la ciudad de México el 13 de diciembre inmediato.

Gobernadores Interinos

D. Arnulfo Avila.- Siendo tesorero general del Estado, nombrólo gobernador interino la legislatura local para cubrir una licencia de cuatro meses concedida al Gral. Gildardo Magaña, y funcionó con tal carácter del 1º de julio al 31 de octubre de 1939. Cap. Conrado Magaña.- A la muerte del gobernador constitucional, acaecida el día 13 de diciembre de 1939, es designado gobernador interino el diputado Conrado Magaña en esa fecha, y funge como encargado del ejecutivo hasta el 15 de septiembre de 1940.

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VIGESIMO SEPTIMO PERIODO CONSTITUCIONAL

Sin interrupciones se desenvuelve este período desde el 16 de Septiembre de 1940 hasta el 15 de Septiembre de 1944.

GOBERNADOR CONSTITUCIONAL

Gral. Félix Ireta Viveros

Jefe de la zona militar de Michoacán durante el período de gobierno precedente, el Gral. Ireta ocupó el poder ejecutivo sin un solo permiso para separarse y sin grandes problemas en la primera mitad del tiempo de su mando. Pero al fin tuvo que afrontar un grave conflicto con la Universidad, a causa de diferencias de criterio con el rector de la institución, de lo que resultaron dos universidades, una que mantenía relación de dependencia con el gobernador, y otra que enarbolaba la bandera de la autonomía universitaria. Esto dio pasto a la prensa para una campaña nacional de desprestigio contra el mandatario michoacano. En medio de la dificultad muchos estudiantes se fueron a proseguir su carrera en otros estados de la república, notable desplazamiento que llamaron el éxodo, por fortuna, el conflicto terminó gracias al buen juicio del gobernador, y la casa de estudios retomó su unidad. Tocó al Gral. Félix Ireta solidarizarse, unido a los gobernadores de los demás estados de la federación, con el presidente Manuel Avila Camacho en el rompimiento de relaciones diplomáticas con los países que formaban el eje nazi-fascista, y en la declaración de guerra que el gobierno mexicano tuvo que hacer contra Alemania, Italia y Japón durante la segunda contienda mundial, a causa del hundimiento del barco petrolero Potrero del Llano, propiedad de la nación, por un submarino alemán. No fue nada grato este momento nacional que, venturosamente, no tuvo más consecuencia que enviar a la guerra, en el frente del Pacífico, al Escuadrón 201, simbólica representación del ejército mexicano. En este período se aumentó de cuatro a seis años, mediante reforma de la Constitución michoacana, la duración del mandato del poder ejecutivo, y de dos a tres la de cada legislatura.

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VIGESIMO OCTAVO PERIODO CONSTITUCIONAL

Se abre este período el 16 de septiembre de 1944, y se cierra el 15 de septiembre de 1950.

GOBERNADOR CONSTITUCIONAL

Lic. José María Mendoza Pardo Después de ocupar importantes puestos públicos: secretario particular del gobernador Lázaro Cárdenas, Procurador de Justicia en Michoacán, secretario de gobierno en Baja California primero, y en Michoacán después, y ministro de la suprema corte de justicia de la nación, el Lic. Mendoza Pardo fue electo en los comicios del primer domingo de junio de 1944 y proclamado gobernador en el decreto número 120 de fecha 7 de julio del mismo año. Con él se inauguran los períodos de seis años, según la reforma aprobada por la LI legislatura y confirmada por la siguiente. Hay una irregularidad en la toma del poder por los gobernadores electos de Michoacán, pues debiendo asumir el cargo el día 16 de septiembre, lo hacen la noche del 15, inmediatamente después de que el gobernador saliente lee su último informe ante la también saliente legislatura y una vez que, en el mismo acto, se instala en nuevo congreso. Graves dificultades de orden político impidieron que actuara hasta el fin del período este gobernador, quien tuvo que separarse con licencia en agosto de 1949. Mendoza pardo formó un gobierno de suma austeridad tratando de dar mayor dignidad a las funciones públicas. Profesaba el criterio de que el dinero del erario no debe tocarse más que para cubrir necesidades populares o los indispensables gastos de la administración, y se abrazaba al principio de que los hombres al servicio del estado deben ser ejemplo de honestidad y de limpia conducta así en lo público como en lo privado. Consecuente con estas ideas, varias veces se negó a usar los fondos de la tesorería para préstamos particulares a políticos influyentes, no consintió “aviadores” y se empeñó en que nadie hiciera negocios a la sombra del gobierno; rechazó intromisiones extrañas en su trabajo de gobernante, sin importarle qué tan alto sitial ocupara el entrometido, y defendió en todo momento la soberanía del estado. Tan severa actitud le concitó la animadversión de numerosos políticos de todos tamaños que le organizaron una oposición feroz. Sin embargo, logró muchos de sus propósitos. Suprimiendo al personal ocioso y aplicando un sistema hacendario verídico y equilibrado, con el flaco presupuesto de que disponía pudo realizar un programa de obras públicas en caminos u edificios escolares. Las dificultades que tuvo este gobernante se agudizaron con el artificial problema de la fiebre aftosa, que dio origen a una psicosis nacional alimentada por

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turbios intereses extranjeros de funcionarios mexicanos, en varias ocasiones denunciado por el ex-presidente Cárdenas. En realidad, la solicitud de licencia del gobernador fue consecuencia de la sorda lucha entre dos tendencias políticas que campeaban en el ambiente nacional. Antes había sorteado, con suma habilidad, situaciones muy comprometidas; pero el fin llegó cuando se aprovechó en su contra un gran desorden sugerido y sufragado por sus poderosos enemigos políticos, en el que perecieron dos jóvenes inocentes, la noche del 29 de Julio de 1949. Un mes después, el 26 de agosto, Mendoza Pardo se retiró del gobierno, y hubo lugar a que el congreso designara un gobernador interino que terminara el período.

GOBERNADOR INTERINO D. Daniel T. Rentería

El gobernador interino cubrió el año que faltaba del período sin dificultad alguna y con abundancia de posibilidades de acción, pues encontró una tesorería rebosante de dinero que el gobernador constitucional se proponía invertir, durante el último año de su gestión, en redondear su programa de obras públicas, especialmente la terminación del sistema de aprovisionamiento de agua potable para la capital del Estado, cuyos estudios y proyectos había mandado hacer y que había empezado a construirse con su aportación inicial de un millón de pesos. Igualmente se proponía modernizar los sistemas de enseñanza en la universidad.

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VIGESIMO NOVENO PERIODO CONSTITUCIONAL

Los seis años que corresponden a este período se extienden del 16 de septiembre de 1950 al 15 de septiembre de 1956.

GOBERNADOR CONSTITUCIONAL

Gral. Dámaso Cárdenas del Río Electo en los comicios que se efectuaron el domingo 4 de junio de 1950, fue proclamado en el decreto número 155 de la LI legislatura con fecha 23 del mismo mes, y tomó posesión del cargo el 16 de Septiembre siguiente. Pacificada la República por completo, y con ella el Estado de Michoacán. el país consolidó en estos años y los inmediatamente posteriores su estabilidad política que no se había quebrantado desde los días del conflicto religioso y de su natural engendro: la guerra cristera. Don Dámaso, como familiarmente le han llamado siempre sus numerosos amigos, fue un gobernante sin complicaciones, que vio transcurrir con tranquilidad los seis años de su gobierno. Sin las diferencias y dificultades que tuvo su antecesor con políticos prominentes, mejoró las relaciones entre el estado y el gobierno federal. Aunque militar, don Dámaso hizo un verdadero gobierno civil al rodearse de un equipo de funcionarios de formación universitaria y de probada competencia en el terreno de las funciones públicas. Las relaciones con la universidad entraron en carriles de orden cuando el gobernador acudió a cubrir demandadas económicas de la institución, aunque en el último año de este periodo los estudiantes hicieron varias manifestaciones ruidosas que amenazaron, sin lograrlo, romper el orden público en beneficio político de las fuerzas ajenas a la universidad. Durante este período la casa de estudios nicolaita obtuvo un presupuesto tan elevado como nunca lo había tenido, producto de las aportaciones del gobernador Cárdenas y del presidente Ruiz Cortines. Como consecuencia de la tranquilidad pública reinante empezó a sentirse en Michoacán la necesidad imperiosa de que, cuanto antes, se buscaran los medios para incorporar el estado al movimiento industrial que se veía en la ciudad de México y en muchas de las entidades de la República. Por lo pronto, el gobierno de Cárdenas de apresuró a patrocinar el desarrollo de la región de Jiquilpan y Sahuayo, de donde la familia Cárdenas procede, mediante la inicial construcción de caminos bien pavimentados que unieron los municipios del noroeste del estado. Por otra parte Cárdenas terminó la instalación de la planta para abastecer abundantemente de agua potable a la ciudad de Morelia, obra iniciada con dinero aportado por el gobernador Mendoza Pardo, así como la edificación de un hospital para suplir al viejo nosocomio, casi en ruinas, y la de una nueva casa para la facultad de Medicina de la universidad.

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A partir de los dos anteriores períodos de gobierno, la Comisión de la cuenca del río Tepalcatepec, de la cual era vocal ejecutivo el ex-presidente Cárdenas, había venido invirtiendo millones de pesos del tesoro nacional en la tierra caliente michoacana, desde Cotija, Los Reyes y Tingüindín hasta Pátzcuaro, Ario e Rosales y Tacámbaro. Tantos millones manejados con inteligencia, habilidad y honradez por el genial visionario que era Lázaro Cárdenas, tuvieron que dar lugar a grandes realizaciones. Y así fue: dominando con moderno criterio técnico a la naturaleza sin destruirla, cambiando las condiciones hostiles de una vasta zona de Michoacán mediante el saneamiento de campos y ciudades, en una tenaz obra de infraestructura encaminada al aprovechamiento de las riquezas naturales, y como consecuencia se llegó a la transformación material y social de cosas y personas. Se unieron al resto del Estado amplías regiones antes aisladas e incomunicadas y, por lo tanto, substraídas a la posibilidad de cambio y desarrollo. Bajo la acción organizada y sostenida de la mencionada comisión, se entrevió un Michoacán en buen camino de progreso.

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TRIGESIMO PERIODO CONSTITUCIONAL Normalmente se desenvolvió este período, sin interrupciones impuestas por circunstancias ajenas al estado o por exigencias de orden interno, fiel reflejo de la tranquilidad reinante en todo el territorio de México, que consolidó la estabilidad política de la República. Desde mucho tiempo atrás la tradicional pobreza de las clases sociales menos favorecidas, especialmente el campesino ejidal, había hecho nacer un deseo cada vez más vivo de encontrar la manera de establecer industrias que aparte de producir bienes de consumo y, por lo tanto, riqueza, crearan numerosos empleos para aliviar en lo posible tan precaria situación. Por supuesto, las administraciones gubernamentales abundan en las mismas aspiraciones, pero se desconocía por completo toda tecnología y consecuentemente el camino para llegar a la creación de empleos. Michoacán ha sido siempre una entidad fundamentalmente agrícola con su característica producción de los granos esenciales para la dieta del mexicano; sin embargo, desde la década de los años cincuenta, o poco antes, las regiones de Zamora y Apatzingán comenzaron a hacer nuevos cultivos que pronto fueron en auge, algunos de los cuales rinden productos industrializables que ahí mismo se transforman y han venido a cubrir, en buena parte, la necesidad de empleos para la creciente población de aquellas zonas. . La agricultura tradicional, esta clase de nuevos cultivos y algunos establecimientos de transformación industrial junto con las muy apreciadas artesanías indígenas, así como el movimiento de productos de dentro y de fuera, mediante el comercio mayor y menor, forman el cuadro económico básico de Michoacán, el cual se redondea con los empleos para las actividades públicas estatales y federales, cada año necesariamente en mayor número. Con tan raquítica economía, insuficiente para los casi dos millones de michoacanos que arrojó el censo de 1960, y con empleos de salarios excesivamente bajos por la razón misma de la flaca economía, los campesinos y los trabajadores urbanos más mal retribuidos tuvieron que buscar en la emigración un remedio a su pobreza, cuando el vecino país del norte, a causa de la segunda guerra mundial, solicitó del gobierno mexicano trabajadores para sus campos y sus industrias. En esa coyuntura Michoacán fue proveedor importante de braceros para el mercado de trabajadores emigrantes de los Estados Unidos, desde el año de 1943 en que fue preciso admitir la expatriación temporal de los michoacanos para ayudar en algo a los damnificados por el volcán Paricutín, lo que en realidad era una indeseable sangría para el estado y para la nación. El gobierno anterior consintió plenamente en ello por considerar que los braceros era agentes de equilibrio en la balanza de pagos de la República, puesto que eran importadores de divisas extranjeras, y en este trigésimo período se organizó la emigración conforme a normas dictadas por el gobierno federal.

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El trigésimo período constitucional del gobierno michoacano se extiende desde el 16 de septiembre de 1956 hasta el 15 de septiembre de 1962.

GOBERNADOR CONSTITUCIONAL Lic. David Franco Rodríguez

El Lic. David Franco Rodríguez, con una vida universitaria muy activa que lo hizo destacar en el medio nicolaita, pues fue líder estudiantil en memorables jornadas, y en los inicios de la actividad profesional secretario de la universidad, había sido juez y luego había ocupado sucesivamente curul de diputado y senador en el congreso de la unión. Siendo aún senador de la República, fue postulado como candidato al gobierno de Michoacán y, efectuadas las elecciones el primer domingo de junio de 1956, se le proclamó titular del poder ejecutivo en el decreto número 285 de fecha 13 de julio inmediato. Funcionó ininterrumpidamente y sin licencias hasta el fin del período. Superada la etapa de los generales en el poder, el militarismo dejó de ser fuerza política en Michoacán como estaba ya sucediendo en todo el país. En el México posrevolucionario el civilismo entró con el presidente Portes Gil, aunque muerto Carranza ya se había llevado transitoriamente a la presidencia al civil Adolfo de la Huerta; se afianzó con Cárdenas que, en verdad, hizo un gobierno sin botas ni charreteras, e igual cosa sucedió con Avila Camacho que tuvo que seguir el ejemplo de su predecesor. Desde Miguel Alemán todos los presidentes de México han sido abogados, a excepción de Ruiz Cortines que no lo fue pero que tampoco era militar. En Michoacán el general Ireta formó un gobierno nada militarista, a pesar de su alta jerarquía en el ejército. Y también fue civilista el del general Dámaso Cárdenas que en sus numerosas ausencias dejó que gobernara su secretario de gobierno, un licenciado en economía, y busco sus colaboradores entre los intelectuales egresados de la universidad. Pero el civilismo se consolidó en Michoacán con Mendoza Pardo. Un afán por las construcciones materiales se había apoderado de México, y se presentó en el estado durante las tres administraciones inmediatamente anteriores, aunque ya se había hecho esta clase de obras con anterioridad, si bien en la medida de los flacos presupuestos. Puede decirse que los ingresos del erario estatal empezaron a crecer notablemente en el gobierno del general Dámaso Cárdenas, como resultado de la aplicación de conceptos nuevos sobre tributación, con lo cual empezó a ser posible realizar compactos programas de mejoras materiales que antes no podían hacerse en absoluto. Con fondos de participación estatal, federal y municipal, sistema de colaboración para obras públicas establecido con anterioridad, durante este período se logró integrar, en un elevado porcentaje, la red michoacana de carreteras: se terminaron caminos iniciados con antelación y se iniciaron otros nuevos que o fueron acabados en su totalidad o hubieron de terminarse por las administraciones subsecuentes.

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En la capital del estado quedaron importantes obras realizadas por esta administración, casi todas para la universidad: hiciéronse edificios nuevos para las facultades de Ingeniería y Derecho; se reconstruyó en lo fundamental y sobre su misma planta el Colegio de San Nicolás; se mejoraron en lo material las casas del estudiante, y se restauró y adaptó la antigua capilla de Teresitas para el teatro Rubén Romero, y la abandonada y ruinosa cárcel de mujeres, ya en desuso, para las oficinas de la universidad. En otro aspecto de la acción gubernamental, se gestionó con el gobierno de la federación se construyera una escuela secundaria: la actual número uno, y el nuevo edificio de la Normal para maestros, obras que se llevaron a cabo en el siguiente período de gobierno. A instancias del gobernador Franco Rodríguez se establecieron en Morelia los servicios del Seguro Social y, más tarde, el mismo gobernante cedió los terrenos del antiguo hospital Silva, propiedad del estado, para que en ellos se levantara la actual unidad que ocupan los mencionados servicios médicos, la delegación estatal del IMSS y el Centro de Seguridad Social para el bienestar familiar. Así como la sensibilidad del gobernador Mendoza Pardo por las manifestaciones superiores de la cultura hizo que se erigieran las hermosas estatuas sedentes de don Vasco de Quiroga y de don Miguel de Cervantes Saavedra, de igual modo el amor por el arte y la historia hicieron que el gobernador Franco Rodríguez ordenara las bellas esculturas de don Santos Degollado y de don Epitacio Huerta, obras que hoy son orgullo de los morelianos y ornato de su ciudad. A este mismo gobernante se debe la remodelación de la plaza Melchor Ocampo y la del monumento al héroe de la reforma, al igual que la del teatro dedicado a la memoria de este prócer, y la estatua de Juárez en la plaza que lleva su nombre. Es también obra suya la creación de la orquesta sinfónica de Morelia, así como de la editorial Erandi que dio a la estampa numerosas obras de escritores michoacanos. Ante la actitud de algunos elementos disolventes que pretendieron dislocar la autoridad y el orden dentro de la universidad, se presentó la oportunidad de que los universitarios nombraran nuevo rector, y la elección recayó en persona con ideas afines a las inquietudes estudiantiles y con buenas dotes de organización y de mando, cualidades que lograron superación académica y cordiales relaciones con el gobierno. Franco Rodríguez entregó a su sucesor un Michoacán políticamente equilibrado y una población ansiosa de mejoría económica, la que, naturalmente, nadie sabía como alcanzar.

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TRIGESIMO PRIMER PERIODO CONSTITUCIONAL

Comprende este período el tiempo transcurrido entre el 16 de septiembre de 1962 y el 15 de septiembre de 1968. En la década de los años sesenta México hizo público reconocimiento de su calidad de país subdesarrollado, y su decisión de alinearse con los que forman el llamado tercer mundo, para exigir respeto y ayuda de las súper desarrolladas y más poderosas naciones de la tierra, a cuyo fin buscó sólidas bases en su ley constitucional y en la declaración de principios de las Naciones Unidas. Después, sin abandonar su política interna de justicia social, instrumentó un progresismo material que se mostró en su propósito de tecnificar las actividades del sector privado y las gubernamentales, a efecto de poner al día, conforme a las normas del desarrollo capitalista, los servicios públicos y el trabajo productivo; en la adopción de planes urbanísticos muy evolucionados, para responder al crecimiento, a veces desordenado, de las ciudades mexicanas, principalmente de la capital nacional; en la multiplicación de grandes obras de infraestructura en materia de irrigación, agricultura y comunicaciones viales; en la creciente formación de nuevas empresas para construir grandes y medianas industrias y, como consecuencia, en la indispensable importación de capitales bajo la forma de empréstitos concertados con las instituciones mundiales de crédito, o bien de inversiones privadas para ayudar a formar o robustecer los necesarios polos del desarrollo. Esta importación del capital, preponderantemente estadounidense, hizo posible la creación de numerosas empresas, cada día más en manos no nacionales aunque exhibiendo nombres mexicanos, según la consabida práctica imperialista, e impuso un trato más cercano, más amistoso, más complaciente con los capitalistas extranjeros que llegaron a ser una amenaza para la autonomía del país, lo que, por fortuna, se contrarrestó con una legislación adecuada. Como contraparte afloró vigorosamente la oposición de grupos de extrema izquierda manejados por partidos proscritos en México o por algunas agencias extranjeras, y aun protegidos y financiados por enemigos políticos del régimen. En esta situación del país, naturalmente transmitida a Michoacán, se abre el trigésimo primer período de gobierno.

GOBERNADOR CONSTITUCIONAL

Lic. Agustín Arriaga Rivera

Agustín Arriaga Rivera fue un afortunado joven egresado de las escuelas secundarias nocturnas para trabajadores, que temprano se distinguió como estudiante y que, sin graduarse aún en economía, entró al mundo político por la puerta de la dirección de acción juvenil del PRI. Más tarde su amistad con prominentes personajes le dio acceso a un puesto en educación; luego fue diputado federal por Pátzcuaro; enseguida presidente de la junta de mejoras materiales de Nuevo Laredo, y después director del Instituto Nacional de la Juventud. Con estos

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antecedentes se presentó como aspirante a ocupar la silla de Ocampo, y ganado el favor del partido que después le postuló, obtuvo la elección en los comicios efectuados el tres de junio de 1962, a despecho de un vigorozo grupo de oposición dentro de la universidad. Se le declaró gobernador constitucional un mes después, en el decreto número 97 expedido por la LV legislatura el tres de Julio siguiente. El nuevo gobernador tomó el mando político en un acto que rompió precedentes, como parte de un festejo popular en que se quemó tal cantidad de pólvora, que causó el asombro de la gente del pueblo. La administración de Arriaga Rivera se anunció diferente de todas las habidas hasta entonces en Michoacán; se criticó a los gobiernos anteriores porque, según afirmó el nuevo gobernante en su discurso inaugural, habían mantenido a la entidad al margen del progreso, y se prometió un Michoacán pujante y próspero, en prenda de lo cual, a poco andar, se adoptó esta arrogante divisa: Michoacán Unido Progresa. En contraste con las sencillas formas de actuación en el pasado, hubo un nuevo estilo de gobernar: introdújose el culto a la personalidad; aisláronse los funcionarios, confinados en confortables oficinas; estableciéronse las audiencias colectivas. Apenas unos meses después de inaugurado el nuevo régimen, se rompieron las bóvedas del viejo palacio de gobierno para construir escaleras y pasos privados con salidas estratégicas y se remodelaron las oficinas superiores con espíritu de modernidad. Desde los dos períodos anteriores de gobierno la publicidad como sistema, signo de los tiempos modernos, empezó a orientar las actividades públicas. A partir de Arriaga Rivera, este poderoso instrumento político y social se consolidó y se convirtió en un verdadero cuarto poder al que fue preciso tener en cuenta en la difícil tarea, cada vez más complicada, de la gobernación. El Lic. Arriaga Rivera dio a su gobierno extraños tintes políticos ajenos a la tradición michoacana y a los principios que han conformado la vida pública en la entidad, en oposición a otro sistema de ideas de inspiración nacional, representado en Michoacán por el Cardenismo, que pretende la tecnificación de las fuerzas proletarias capaces de producir riqueza compartida, distribución equitativa del trabajo y el ingreso y desarrollo interno con justicia social. Consecuencia de esta actitud fue el estallido de la ira de los opositores dentro de la universidad, que se manifestó en una pugna interna entre grupos adictos al régimen y a sus adversarios. Lo terrible llegó cuando el gobierno ordenó el cese del rector designado por el consejo universitario durante la precedente administración, y se entabló una lucha callejera entre universitarios y gendarmes, en la que al fin entraron las fuerzas armadas que allanaron los recintos universitarios y cerraron las casas del estudiante. Del violento choque resultó muerto un estudiante y detenidos varios alumnos y maestros. En la primera mitad del período, contando con la extraordinaria ayuda económica del gobierno federal, se hicieron algunas grandes y costosas obras

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materiales que dieron fe del progresismo imperable; se prosiguió realizando el nunca terminado programa de construcción de edificios escolares; se electrificó gran parte del estado, secuencia de la obra de electrificación del gobierno anterior, y se hicieron algunos nuevos caminos. El presupuesto de gastos por cincuenta y nueve millones de pesos anuales con que el Lic. Arriaga Rivera recibió la administración en 1962, subió, al finalizar el período, a ciento veintidós millones, lo que indica que los gastos se duplicaron en el término de seis años y que, por lo tanto, también se duplicaron los ingresos. Durante esta administración gubernamental los ayuntamientos de Morelia y Pátzcuaro llevaron a cabo valiosas obras de infraestructura y sobre todo, de ornato, muy gratas a quienes desean el embellecimiento de las ciudades michoacanas. Así quedó en Morelia la gran plaza Valladolid, en el sitio que ocupó el mercado de San Francisco, y en Pátzcuaro el adoquinado de la plaza mayor y de las calles adyacentes, así como la estatua de colaboradores de reconocida solvencia intelectual consiguió del gobernador el patrocinio de un programa de actividades culturales y de una nutrida labor editorial, así como la formación de una galería de gobernadores, compuesta de cincuenta y seis retratos al óleo, que se encuentra en el palacio de poder ejecutivo. En la segunda parte del período ya no hubo obras materiales impresionantes. En desacuerdo el gobernador con la presidencia de la República, se restringieron las ayudas económicas de la tesorería de la nación, y Michoacán tuvo que atenerse a sus propios recursos. Pero el estado entró en el progresismo imperante. Al terminar el trigésimo primer período de gobierno, el sucesor de Arriaga Rivera encontró una población juvenil deseosa de mayor participación en las funciones públicas, y una ciudadanía resulta a restablecer la cordialidad con el gobierno federal y esperanzada en el nuevo titular del ejecutivo, como sucede siempre al cambiar las personas que forman el gobierno.

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TRIGESIMO SEGUNDO PERIODO CONSTITUCIONAL

El actual período de gobierno, trigésimo segundo en la cronología del Estado, se abre el 16 de septiembre de 1968, y se cierra el 15 de septiembre de 1974. Muy fecundos en realizaciones materiales han sido los últimos cinco años en la Historia política michoacana, gracias a factores determinantes creados por las muy buenas relaciones que el gobierno de la entidad logró restablecer con la presidencia de la república y la inteligente habilidad con la que la presente administración se ha incorporado a la marcha general del país. De todo ello resulta una prometedora situación que indudablemente llevará a Michoacán al inicio de un desarrollo material que rendirá incalculables frutos par el beneficio de todos. Durante este lapso México ha ido alcanzando las primeras metas de su completo desarrollo con una celeridad que ha causado la admiración del mundo. Por doquiera se ve la construcción de grandes obras de infraestructura; la multiplicación de comunicaciones terrestres aéreas, marítimas y eléctricas; gigantescas plantas para la producción de electricidad; enormes instalaciones para la obtención y aprovechamiento de hidrocarburos; el crecimiento de la minería y un alto grado de tecnificación en su múltiple y complicada industria que reconoce como principales centros de generación el Distrito Federal, el estado de México y las ciudades de Monterrey, León, Guadalajara, Irapuato, Puebla, San Luis y Querétaro, tecnificación que se ha extendido a casi todas las actividades de la producción, de servicio social y educativas. El presidente Luis Echeverría ha formulado una vigorosa teoría del desarrollo que, sobre la base de los postulados de la revolución mexicana, mira hacia el mejoramiento de las clases sociales más desamparadas, especialmente del campesino, y busca una distribución más equitativa del ingreso nacional, lo que el mismo Presidente llama desarrollo compartido o desarrollo con justicia social. Pero la teoría no se circunscribe a sólo el ámbito interior del país, sino que se proyecta hacia el campo internacional. En efecto: la Carta de los Derechos y Deberes de los Estados que el presidente de México ha propuesto al mundo en todas las ocasiones que se le han presentado o que él mismo ha buscado, no es más que la internacionalización de su teoría mexicana del desarrollo compartido o desarrollo con justicia social, por lo que se reconoce que la naciones altamente desarrolladas deben ayudar a los países pobres a salir de su triste situación, a la vez que éstos tienen el derecho a la ayuda que aquéllas deben prestarles. Todo esto sin perjuicio de la doctrina mexicana sobre autodeterminación y no intervención, alimentada por un robusto nacionalismo que no pretende aislarse cerrando sus puertas al extranjero, pero exige respeto para su ser nacional. Como consecuencia, se ha apoderado de todos los estados de la federación un constructivo desarrollalismo que ha ido llenando, como impetuoso torrente, todos los cauces de la vida política de México. Impulsado por esta fuerza, Michoacán entró

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en el desarrollo, durante los últimos cinco años, y hizo con las posibilidades económicas más grandes de su historia.

GOBERNADOR CONSTITUCIONAL

Lic. Carlos Gálvez Betancourt Desde la oficialía mayor del ministerio de gobernación en que actuó durante el gobierno del presidente Gustavo Díaz Ordáz, después de haber ocupado otros puestos en la misma dependencia federal, el Lic. Carlos Gálvez Betancourt saltó al campo de la política con antecedentes de una larga militancia en las filas del Partido Revolucionario Institucional. Había sido un esforzado servidor público desde que obtuvo el título profesional de abogado en la Universidad Nacional de México, y aún antes, y catedrático en la misma institución educativa. Lo presentó como su candidato al sector popular del P.R.I. en la ciudad de La Piedad en abril de 1968; más tarde se sumaron a su candidatura los otros dos sectores del mismo partido, y ganó la elección en los comicios del primer domingo de Julio siguiente. Se proclamó gobernador constitucional en el decreto número 165 de 3 de agosto, y tomó posesión del cargo el 15 de septiembre de ese mismo año. Dotado de un profundo espíritu de servicio, Gálvez Betancourt se dedicó principalmente a restablecer la armonía entre los gobiernos federal y del estado, y a restaurar la maltrecha unidad de los michoacanos, quebrantada profundamente durante la precedente administración. En seguida el activo gobernante puso la mano en obras materiales que resultaron muy gratas a quienes gustan de la conservación del aspecto de las ciudades típicas michoacanas, como producto que son de generaciones anteriores y como parte del tesoro nacional en su calidad de monumentos. De este modo se hizo en la capital del estado la restauración del viejo colegio jesuita, llamado de San Francisco Javier en sus mejores días en que ocupó allí cátedra el ilustre historiador Francisco Javier Clavijero. De los trabajos de restauración, que se ejecutaron con gran respeto a la planta original y a la forma arquitectónica, salió el grandioso Palacio Clavijero, singular ejemplo de las mejores construcciones de Valladolid y de La Nueva España, y orgullo de los morelianos de hoy. Remodelóse la vieja plazuela de Carrillo e hízose nuevo trazo y moderna pavimentación de la tradicionalmente polvosa y desentendida calzada Juárez para rematar la teoría de todo un programa zonal urbano el enfermizo bosque de los cedros se agregó al parque Juárez, y se reforestó y arregló para formar un gran campo de solaz y diversión, con un lago para la práctica del remo y un jardín zoológico que cada día ha ido creciendo y enriqueciéndose con nuevas especies animales para regocijo de chicos y grandes. En otro aspecto de la actividad gubernamental se aumentaron los subsidios a la universidad, se continuó desarrollando el programa permanente de construcción de edificios escolares y de conservación de carreteras y se llevaron a cabo diversas obras de mejoramiento en varios lugares del Estado. Sobre todo esto Gálvez Betancourt imprimió al gobierno una tónica humanística que consiguió que los michoacanos se sintieran más cerca de su

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gobierno, y volvió por los fueros de la tradición revolucionaria al organizar una administración pública orientada preferentemente hacia el servicio de las mayorías y hacia el respeto a la expresión del pensamiento y al libre juego de ideas. Al instaurarse un nuevo gobierno en el país por haber llegado a su término el mandato del presidente Díaz Ordáz, el 1º de diciembre de 1970 tomó posesión de la presidencia de México el Lic. Echeverría Alvarez, quién al integrar su gabinete, llamó al gobernador de Michoacán para que ocupara la dirección general del Instituto Mexicano del Seguro Social. Gálvez Betancourt tuvo que solicitar licencia del congreso local para separarse del puesto de gobernante, la que fue concedida por tiempo ilimitado en el decreto número 101 de la LVIII Legislatura, expedido con fecha 30 de noviembre de 1970. Poco más de dos años sirvió al estado como gobernador el Lic. Carlos Gálvez Betancourt, y en ese tiempo logró crear el clima de tranquilidad que se necesitaba para que Michoacán entrara de lleno en la nueva etapa de la Historia de México que estaba iniciándose.

GOBERNADOR INTERINO

Lic. José Servando Chávez Hernández Nombrado Gobernador Interino por el congreso en el decreto que concedió licencia al Lic. Gálvez Betancourt Chávez Hernández, que era titular de la primera secretaria de gobierno, tomó el mando la misma noche del 30 de noviembre de 1970. El gobernador interino asumió sus funciones en medio de la expectación de las clases sociales interesadas en los asuntos públicos. Después de poco más de dos años de su actuación como gobernante, el Lic. Gálvez Betancourt había dejado honda huella en su esfuerzo para restaurar la unidad de los michoacanos, de su empeño en que de verdad se aplicaran ruta de su antecesor que seguía siendo el titular del poder ejecutivo aunque con licencia; pero nadie sabía en qué grado el interino estaba capacitado para ello. En verdad Chávez Hernández, después los primeros meses de su actuación, demostró ser el mejor continuador de la obra de Gálvez Betancourt. Y siguió las líneas de su política; pero concibió para Michoacán una administración en que la técnica fuera la nota dominante. Se hicieron planes y proyectos, se afinaron procedimientos puestos en práctica en los dos años anteriores, se instrumentó un programa de infraestructura con amplitud y alientos de gran vuelo y se buscaron los medios económicos para su realización, entre ellos la ayuda del gobierno federal. Había que disponer de un presupuesto estatal tan alto como las aspiraciones gubernamentales, y se elevaron los impuestos; más aún, se crearon nuevos campos de contribución pública. De un presupuesto de ciento veinte millones de pesos que importó el correspondiente al primer año del actual período de gobierno, se llegó en 1973 al de doscientos setenta millones y al que se ejerce en el presente año, que alcanza

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a trescientos sesenta y cinco. Los presupuestos de gastos públicos en Michoacán empezaron aumentar su volumen de una manera ostensible. por razones de crecimiento demográfico, de auge en las actividades productivas de la población y de otras muchas circunstancias a que se encuentran sometidas las sociedades en el mundo contemporáneo, a partir del vigésimo noveno período constitucional que comprende los años de 1950 a 1956. Pero los cincuenta y cuatro millones que manejó el gobierno en los presupuestos globalizados de aquellos seis años son muy poca cosa, a pesar de la depreciación de nuestra moneda, en comparación, con los mil trescientos millones de que ha dispuesto en los correspondientes el presente período de gobierno. Por añadidura, el gobierno federal nunca había ayudado económicamente a Michoacán en la medida en que lo ha hecho ahora. Con tan holgadas posibilidades, ha podido realizarse una obra material de una magnitud ni siquiera soñada por los gobiernos michoacanos en el pasado. Para remate, el presidente Echeverría dispuso que se echara a andar el gigantesco proyecto de Las Truchas, en Playa Azul sobre la costa del Pacífico, y después el de las unidades de ordenación forestal Acuitzio-Villa Madero y Ciudad de Hidalgo. El primero, que puede considerarse como el coronamiento de largos años de intensa labor de las comisiones del Río Tepalcatepec y del Balsas, comprende la electrificación de una amplia zona circundante, la terminación de la carretera Cuatro Caminos-Arteaga-Playa Azul-Zihuatanejo-Acapulco, totalmente realizada hoy, así como el proyecto en ejecución de la vía costera, importantísima para la marcha de Michoacán hacia el mar, que unirá Coahuayana, en el límite occidental de la entidad, con playa azul, a través del extenso litoral michoacano; incluye además, la construcción de un puerto artificial en la desembocadura del río Balsas y la erección de la ciudad Lázaro Cárdenas, primera que se proyecta en México sobre los cánones de la urbanística moderna. Será uno de los complejos industriales más grandes de Hispanoamérica. por cuanto a las unidades de ordenación forestal, se ha creado como patrimonio estatal para proteger los bosques de la voracidad de los explotadores particulares y en beneficio de pueblos y ejidos, a la vez que para hacer del aprovechamiento forestal una industria extractiva y al mismo tiempo de conservación y renovación de la selva, para bien de los michoacanos y de toda la comunidad nacional. El 19 de Octubre de 1970, murió Lázaro Cárdenas quien aparte de sus íntimas preocupaciones familiares, no tuvo más que derivadas de su afanoso empeño de que México fuera la patria que todos anhelamos; de que sus gobiernos fueran leales servidores del pueblo y no grupos de privilegiados ambiciosos de la riqueza que ofende a los humildes, y que se conservara todo lo que es patrimonio de la nación, así en lo material como en lo cultural, fuera del alcance de las manos extranjeras que tan funestas han sido para el país. Con relación a Las Truchas, ese yacimiento de hierro casi a flor de tierra y de una riqueza fabulosa estuvo insistentemente asediado por capitalistas foráneos y no faltaron malos funcionarios que vendieron concesiones para la explotación del mineral. Cárdenas rescató el yacimiento para la nación, y esperó la mejor oportunidad para que empezara a explotarse bajo el control del gobierno de México. No alcanzó a verlo, pero parece haberse logrado lo que aquel visionario perseguía: que las truchas fuera de México

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y su riqueza para beneficio de mexicanos como resultado de la aplicación de capital mexicano. Ojalá que así sea. En verdad, los cinco años transcurridos del actual período constitucional han sido los más fructíferos en bienes materiales de la Historia michoacana, gracias a la aportación pecuniaria del pueblo que ha contribuido y sigue contribuyendo con las crecientes cantidades que entrega al fisco en calidad de tributos de toda clase, y merced también a una colaboración económica del gobierno federal sin precedente, por el empeño especial del titular del poder ejecutivo nacional, Lic., Luis Echeverría Alvarez, empeño que lo honra y que llena de satisfacción a los michoacanos. En declaraciones hechas por el Lic. Chávez Hernández se consigna que el gobierno de la república ha invertido en el estado durante los últimos tres años, es decir desde que asumió el poder el actual presidente de México, una suma superior a los tres mil millones de pesos, cosa que jamás se había visto en Michoacán. Una reciente noticia ha venido a conmover a la comunidad michoacana: los geólogos de Petróleos Mexicanos están haciendo amplias exploraciones en la región de Huetamo, y las mayores probabilidades, que quedarán confirmadas después de los trabajos que se llevan a cabo son de que en aquella región hay Petróleo. De confirmarse esta presunción, Michoacán aumentará sus posibilidades de verdadero progreso. Le darán esa posibilidad los hidrocarburos que puedan descubrirse y explotarse, un florecimiento en puerta de la minería, una agricultura tecnificada y una infraestructura suficientemente amplia para soportar industrias iniciales. Con todo ello el estado podrá entrar con pie firme en el desarrollo integral uniéndose a las entidades federativas de México que están produciendo riqueza en grandes volúmenes para beneficio de sus respectivas comunidades. 1974, será, a no dudarlo, un año clave para el desarrollo del estado. En el próximo septiembre dará principio el trigésimo tercer período constitucional; habrá, pues, un nuevo, gobierno que estará encabezado sin duda, por Carlos Torres Manzo, nominado ya candidato, con todas las formalidades del caso, por el partido revolucionario institucional y, por lo que se ve, sin oposición manifiesta de los demás partidos existentes. Torres Manzo es licenciado en Economía, con cursos de posgrado en Inglaterra y el Japón, tiene sólida cultura personal y es hombre experimentado. Para aceptar la postulación renunció a la Secretaría de Industria y Comercio en el gabinete del presidente Echeverría. Es, por otra parte, hombre sencillo dotado de gran disciplina para la acción, como afirman quienes le conocen y como lo demuestra su actuación al frente de una secretaría de estado. Sus postulantes, y al parecer no sólo ellos sino todo Michoacán, esperan encontrar en él al gobernante que manteniendo la unidad revolucionaria y tradicional, mejorando las marcas obtenidas y proyectándose con profundidad hacia el futuro, dé el jalón definitivo para lograr un Michoacán más rico, y más propio de los dos y medio millones de almas que anhelan una vida más humana, más fácil, más digna de ser vivida.

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Durante los últimos tres años del actual período, esto es un largo interinato cubierto por el Lic. Servando Chávez, aparte de las obras de infraestructura y las de obligada ejecución, terminadas ya o en proceso, se han emprendido otras en la capital del estado que tienen importancia para el desarrollo o que la tienen para el turismo, por contribuir al decoro urbano, o bien por ser un tributo a la grandeza arquitectónica de la ciudad. Unas se hacen o fueron hechas por el gobierno federal o por el de la entidad o por uno y otro en cooperación con los vecinos y otras por el ayuntamiento de Morelia con el auxilio económico del Estado. De esta manera se hizo la magnífica restauración del convento de San Francisco que es obra del siglo XVII y que, con el nombre de palacio de artesano, aloja la exposición permanente de las artesanías michoacanas. Igualmente se remodeló el jardín de la casa natal de Morelos y se demolieron varias fincas para descubrir el ábside y el costado norte del templo de San Agustín, y aprovechando la parte más noble del antiguo mercado Hidalgo, se dió forma a tres portales de gallarda arquería que se han destinado al comercio nocturno de alimentos típicos. En el espacio limitado por estos portales se colocó una fuente y se hicieron obras de jardinería que dan prestancia al sitio, muy apropiado para espectáculos populares al aire libre. Sobre el trayecto anterior de las vías del ferrocarril se hizo avenida de los Héroes de Nocupétaro, y con ello se dignifico la zona baja que se extiende al norte de la ciudad, además de que se abrió una vía de gran desahogó para el tránsito de vehículos. Se terminó la construcción de la carretera a Zinapécuaro por Charo, y se intercomunicó, por medio del llamado libramiento norte, ésta con la carretera a México por mil cumbres y con la que une a Morelia con las ciudades guanajuatenses, y por la avenida Héroes de Nocupétaro, a todas ellas con el camino a Guadalajara. En su prolongación ya casi terminada, esta avenida se conectará con el camino a Acuitzio y Villa Madero y con el libramiento sur que en un futuro próximo se unirá con el libramiento norte. Como se ve, todas estas obras constituirán un anillo periférico para Morelia, el que será un importante hito en el desarrollo de la urbe. En el ruidoso edificio que fue cárcel pública desde el siglo XVI hasta el XIX y que se convirtió en una escuela primaria por los años treinta, se hizo una ampliación del palacio de justicia para alojar los juzgados civiles, y en el patio principal se hacen algunas restauraciones arquitectónicas de importancia. Se están remodelando los jardines de El Carmen y Las Rosas con un criterio de conservación estética y de funcionalidad moderna. Igualmente se hacen obras de conservación del monumento nacional constituido por el acueducto.

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Conclusión La erección del Estado de Michoacán coincide con la fundación de la república, así como con la creación del resto de las entidades en que se dividió el territorio de la Nueva España. El año 1974 corresponde al sesquicentenario de aquel hecho histórico y al nacimiento de una nación que para subsistir ha tenido que hacer frente a la adversidad de fenómenos internos o de fuerzas exteriores desencadenadas por ambiciones internacionales. En la guerra de independencia, que encendieron los criollos contra los españoles y en la cual mestizos e indios fueron la carne de cañón, triunfaron al fin los criollos, más partían la riqueza y que astutamente hicieron el juego de la monarquía para adueñarse del poder político de la nueva nación. Sin embargo, surgió México y, repudiado el imperio, nació la república. Mestizos e indios, ansiosos de alcanzar los beneficios de la independencia y unidos en un nuevo sentimiento de patria, buscaron entonces los medios para destruir aquel poder, y se arrojaron a una enconada contienda bajo la inspiración de las ideas democráticas que estaban remozando al mundo. La reforma restituyó al mexicano sus libertades esenciales, abolió los fueros de militares y clérigos y adjudicó la riqueza de manos muertas a quienes quisieran ponerla en movimiento para beneficio de la nación. Al borrase el fantasma de una segunda monarquía concebida por los restos de un criollismo en derrota y ya inactual, quedaron abolidas las castas, en la pelea perdieron la iglesia y el ejército y ganó el pueblo, y de la hoguera revolucionaria renació vigorosa la república. La lucha social de 1910, pretendió depurar métodos democráticos, fue más allá: llegó hasta destruir la fortaleza de una dictadura que parecía indestructible, y acabó por dar nuevos cauces a la vida nacional, instaurando un movimiento revolucionario continuo dentro de una doctrina adaptable a las cambiantes circunstancias sociales y políticas del mundo contemporáneo, pero que robustece más cada día los principios filosóficos esenciales de México como nación. Constreñida por la necesidad, la república ha ido sacando de sí misma la fuerza necesaria para resistir al imperialismo que corrompe al mundo y que, aun reportándole los beneficios de una civilización material, ha sido causa de muchas de sus desventuras. Y Michoacán, porque es parte de ella, ha estado presente y actuante en esa pugna recóndita, callada, que hoy, bajo el presidente Echeverría, ha salido a la luz, y si no se la traiciona, recogerá el fruto de la liberación, de respeto, de pacífica convivencia internacional que se persigue. Desde la fundación del estado y a través de sus ciento cincuenta años, han gobernado a Michoacán ciento veinte personajes diferente, algunos de los cuales lo hicieron por más de una vez: unos como gobernadores constitucionales, substitutos o interinos en los treinta y dos períodos legales transcurridos, muchos otros como comandantes y gobernadores militares o de facto en las épocas anormales y de

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disturbio público, y algunos como prefectos imperiales en los treinta y ocho meses y medio que duró el sueño de los partidarios del segundo imperio. Los nombres de todos ellos pertenecen ya a la Historia. Los que obraron bien y para beneficio de sus compatriotas merecen nuestro respeto, y si hubo algunos que asumieron el poder sólo para satisfacerse a sí mismos, ésos ya han sido calificados por la opinión pública y tendrán en la Historia el lugar que les corresponde. Hemos vuelto los ojos al pasado para confirmar nuestra propia identidad como pueblo, y no con otra intención. Encender pasiones tomando como pretexto lo histórico podrá ser un arma política. Lo es. Pero es una iniquidad remover el pasado para mantener discordias y sacar provecho de ellas en la lotería de un éxito partidista. Falsear la verdad histórica no es labor de historiadores: es apenas obra de cortesanos o de exaltados fanáticos, cualquiera que sea el color con que ocasionalmente se tiñen. México necesita intérpretes de su Historia que serenamente, pero con pasión en la búsqueda de la verdad, investiguen los hechos pretéritos como experiencia para proyectar su futuro, que no inventen falsedades ni las vistan con ropajes de verdad. Con esta visión retrospectiva hemos robustecido nuestra convicción y nuestro ferviente deseo de que Michoacán, estrechamente unido a los demás estados que con él constituyen la república, indisolublemente mezclado con ellos en el denominador común de mexicanos, compartiendo con ellos un mismo destino, alcanzara las ambiciosa metas que todos, con tanto ardor, anhelamos.

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FUENTES DE INFORMACION ARCHIVO del Congreso de Michoacán. ARCHIVO general y público del Estado. Recopilación de leyes de Michoacán, Morelia, 1905-1919. COROMINA AMADOR. Compilación de leyes de Michoacán. Morelia, 1886-1903. CUEVAS MARIANO. Historia de la Nación Mexicana, México, 1940. EL ASTRO Moreliano, periódico. Colección de la Biblioteca pública del Estado. Morelia, 1830-1831. EL MICHOACANO Libro, periódico. Colección de la Biblioteca pública del Estado. Morelia, 1832-1834. GALVÄN RIVERA MANUEL. Colección de leyes y decretos del congreso de la Nación Mexicana. México, 1840. LEYES del Imperio. Colección de impresos sueltos en poder del autor. MËXICO A TRAVÉS DE LOS SIGLOS. Obra publicada bajo la dirección del Gral. D. Vicente Riva Palacio. Ballescá y Comp., Editores. México. ORTIZ RUBIO PASCUAL. La Revolución de 1910. Herrero Editores. México, 1919. PARRA PORFIRIO. Sociología de la Reforma. Colección dirigida por Martín Luis Guzmán. México, 1948. PEREYRA CARLOS. Historia de la América Española. Tomo III (México). Editorial Calleja. Madrid, 1924. ROMERO FLORES JESÚS. Anales históricos de la Revolución Mexicana. Ediciones ecuadernables de El Nacional. México, 1939. RUIZ EDUARDO. Historia de la Intervención Francesa en Michoacán. México 1940. SEGURA JOSÉ SEBASTIÁN. Leyes del Imperio. México, 1863. SORAVILLA MANUEL. Recopilación de leyes de Michoacán. Morelia, 1923.

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N O M I N A O R G A N I Z A D A D E L O S

GOBERNANTES MICHOACANOS

GOBERNADORES CONSTITUCIONALES I.- Lic. Antonio de Castro 1825 - 1829 II.- José Salgado 1829 - 1833 III.- José Salgado 1833 IV.-Melchor Ocampo 1846 - 1848 V.-Lic. Juan B. Ceballos 1848 - 1851 VI.-Mechor Ocampo 1852 - 1853 VII.-Gral. Epitacio Huerta 1861 - 1863 VIII.-Lic. Justo Mendoza 1867 - 1871 IX.-Lic. Rafael Carrillo 1871 - 1875 X.-Lic. Rafael Carrillo 1875 - 1876 XI.-Lic. Bruno Patiño 1877 - 1878 XII.-Lic. Pudenciano Dorantes 1881 - 1885 XIII.-Gral. Mariano Jiménez 1885 - 1889 XIV.-Gral. Mariano Jiménez 1889 - 1892 XV.- Aristeo Mercado 1892 - 1896 XVI.-Aristeo Mercado 1896 - 1900 XVII.-Aristeo mercado 1900 - 1904 XVIII.-Aristeo Mercado 1904 - 1908 XIX.-Aristeo mercado 1908 - 1911 XX.-Dr. Miguel Silva González 1912 - 1913 XXI.-Ing. Pascual Ortíz Rubio 1917 - 1920 XXII.-Gral. Francisco J. Múgica 1920 - 1922 XXIII.-Gral. Enrique Ramírez 1924 - 1928 XXIV.-Gral. Lázaro Cárdenas 1928 - 1932 XXV.-Gral. Benigno Serrato 1932 - 1934 XXVI.-Gral. Gildardo Magaña 1936 - 1939 XXVII.-Gral. Félix Ireta Viveros 1940 - 1944 XXVIII.-Lic. José María Mendoza Pardo 1944 - 1949 XXIX.-Gral. Dámaso Cárdenas 1950 - 1956 XXX.-Lic. David Franco Rodríguez 1956 - 1962 XXXI.-Lic. Agustín Arriaga Rivera 1962 - 1968

GOBERNADORES PRECONSTITUCIONALES

PRIMER PERIODO (Mientras se redactaba la primera Constitución)

Fco. Manuel Sánchez de Tagle 1824 (En realidad nunca actuó) Lic. Antonio de Castro 1824 - 1825

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SEGUNDO PERIODO (Al hacerse nueva Constitución después de la revolución de Ayutla)

J. Santos Degollado 1857 - 1858

GOBERNADORES SUBSTITUTOS

SEGUNDO PERIODO CONSTITUCIONAL

Diego Moreno 1830 - 1833

TERCER PERIODO CONSTITUCIONAL

Lic. Onofre Calvo Pintado 1833 - 1834 Mariano Anzorena Foncerrada 1835

REVOLUCION DE AYUTLA GOBIERNO PRECONSTITUCIONAL

Dr. Miguel Silva Macías 1857 - 1858

VIGESIMO SEGUNDO PERIODO CONSTITUCIONAL

Sidronio Sánchez Pineda 1922- 1924

GOBERNADORES INTERINOS

PRIMER PERIODO CONSTITUCIONAL

José Salgado 1827 - 1y829 Pedro Villaseñor 1828 Dr. Juan Manuel González Ureña 1828

SEGUNDO PERIODO CONSTITUCIONAL

Dr. Juan Manuel de Chávez 1830 - 1831 José Manuel de Chávez 1831 José Antonio Pérez Gil 1831 Mariano Amezcua 1833

TERCER PERIODO CONSTITUCIONAL

Ramón Sánchez Arreola 1833 Felipe Menocal 1833 Joaquín Caballero de Acuña 1833 Lic. Antonio Bribiesca 1833 Mariano Ruiz de Chávez Gil 1833

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Lic. José María Silva 1834 Manuel Echenique 1834 Lic. Antonio Pérez Gil 1834 - 1835 Telésforo Méndez de Torres 1835

CUARTO PERIODO CONSTITUCIONAL

Joaquín Ortíz de Ayala 1847 Lic. José María Silva 1847 - 1848 J. Santos Degollado 1848

QUINTO PERIODO CONSTITUCIONAL

Lic. Gregorio Cevallos 1848 - 1849 - 1850 - 1851 - 1852

SEXTO PERIODO CONSTITUCIONAL

Lic. Francisco Silva 1852 - 1853

SEPTIMO PERIODO CONSTITUCIONAL

Pedro Echeverría 1861 Antonio Huerta 1861 - 1862 - 1863

OCTAVO PERIODO CONSTITUCIONAL

Lic. Macedonio Gómez 1867 Lic. Rafael Carrillo 1870 - 1871

DECIMO PERIODO CONSTITUCIONAL

Aristeo Mercado 1875 - 1876 Lic. Manuel G. Lama 1876

DECIMO PRIMER PERIODO CONSTITUCIONAL

Lic. José Trinidad Guido 1877 - 1878 Lic. Rafael Montaño Ramiro 1878 - 1879 Octaviano Fernández 1879 - 1881 Lic. Néstor López 1881

DECIMO SEGUNDO PERIODO CONSTITUCIONAL

Lic. Miguel Meza 1883 Dr. Rafael Miranda 1884

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Lic. Francisco Pérez Gil 1885

DECIMO TERCER PERIODO CONSTITUCIONAL

Gral. Epifanio Reyes 1886 - 1887 - 1888 - 1889 Lic. Angel Padilla 1889

DECIMO CUARTO PERIODO CONSTITUCIONAL

Lic. Angel Padilla 1889 Gral. Epifanio Reyes 1890 Aristeo mercado 1891 - 1892

DEL PERIODO DECIMO QUINTO AL DECIMO OCTAVO

Luis B. Valdéz 17 veces entre 1902 - 1908

DECIMO NOVENO PERIODO CONSTITUCIONAL

Lic. Luis B. Valdéz 1910 - 1911 Dr. Miguel Silva González 1911 Lic. Felipe de J. Tena 1911 Lic. Primitivo Ortíz 1911 - 1912 Lic. Vicente Maciel 1912 Dr. Angel Carreón 1912

VIGESIMO PERIODO CONSTITUCIONAL

Dr. Enrique Ortíz Anaya 1913 Lic. Adolfo Cano 1913 Gral. Alberto Yarza 1913 Gral. Jesús Garza González 1913 - 1914 Lic. Carlos Castillo 1914 Francisco Ortíz Rubio 1914

VIGESIMO PRIMER PERIODO CONSTITUCIONAL

Ing. Pofirio García de León 1918 Francisco Ortíz Rubio 1919 Rafael Alvarez 1920 Lic. José Huerta 1920 Gral. Lázaro Cárdenas 1920

VIGESIMO SEGUNDO PERIODO CONSTITUCIONAL

Lic. Celerino Luviano 1920 Gral. José Renteria Luviano 1920

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Dr. Primo Serranía Mercado 1921 Sidronio Sánchez Pineda 1921 Lic. Jesús Magaña Soto 1921 Lic. Silvestre Guerrero 1922

VIGESIMO TERCER PERIODO CONSTITUCIONAL

Luis Méndez 1928

VIGESIMO CUARTO PERIODO CONSTITUCIONAL

Crel. Dámaso Cárdenas 1929 Lic. Gabino Vázquez 1930 - 1931

VIGESIMO QUINTO PERIODO CONSTITUCIONAL

Gral. Rafael Sánchez Tapia 1934 - 1935 Rafael Ordorica Villamar 1935 - 1936

VIGESIMO SEXTO PERIODO CONSTITUCIONAL

Arnulfo Avila 1939 Cap. Conrado Magaña 1939 - 1940

VIGESIMO OCTAVO PERIODO CONSTITUCIONAL

Daniel T. Renteria 1949 – 1950

TRIGESIMO SEGUNDO PERIODO CONSTITUCIONAL

Lic. José Servando Chávez Hernández 1970 – 1974

GOBERNADORES PROVISIONALES

PRIMERA REPUBLICA CENTRAL

Lic. Telésforo Méndez de Torres 1835 José Ignacio Alvarez 1836 - 1842 Lic. Onofre Calvo Pintado (Interino) 1835 Vicente Sosa (Interino) 1837 Gral. Pánfilo Galindo 1842 - 1844 Crel. José de Ugarte 1844 Lic. Juan Manuel Olmos 1844 - 1845 Crel. José de Ugarte 1846

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RESTAURACION DE LA REPUBLICA FEDERAL

Melchor Ocampo 1846

SEGUNDA REPUBLICA CENTRAL (Gobierno originado en una Junta de Notables)

Crel. José de Ugarte 1853 - 1854

REVOLUCION DE AYUTLA

Lic. Gregorio Cevallos 1855 Lic. José María Manzo Cevallos 1855 - 1856 Dr. Miguel Silva Macías 1856 - 1857 Gral. Miguel Zincúnegui 1857

GUERRA DE INTERVENCION FRANCESA

Antonio Rodríguez Gil 1864

REVOLUCION DE TUXTEPEC

Gral Epitacio Huerta 1876 Lic. Luis Couto 1876 Lic. Luis G. Lama 1876 Lic. Felipe N. Chacón 1876 Gral. Manuel González 1876 - 1877

GOBERNADORES MILITARES

SEGUNDA REPUBLICA CENTRAL

Gral. Angel Pérez Palacios 1853 Gral. Anastasio Torrejón 1854 Gral. Pánfilo Galindo 1855

REVOLUCION DE REFORMA

Gral. Epitacio Huerta 1858 - 1861 Crel. Antonio Huerta (Interino) 1860 - 1861

GUERRA DE INTERVENCION FRANCESA

Gral. Santiago Tapia 1863 Gral. y Lic. Luis Couto 1863 Gral. José Lòpez Uraga 1863 Gral. Felipe Berriozábal 1863 - 1864

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Gral. Juan B. Carmaño 1864 Gral. Carlos Salazar 1864 - 1865 Gral. Vicente Riva Palacio 1865 - 1866 Gral. Nicolás de Régules 1866

REVOLUCION MEXICANA

Gral. Gertrudis G. Sánchez 1914 - 1915 Crel. Héctor F. López (Interino) 1914 Gral. José I. Prieto 1915 Gral. Alfredo Elizondo 1915 - 1917 Gral. José Renteria Luviano 1917

GOBERNADORES DE FACTO

SEGUNDA REPUBLICA CENTRAL

Domingo Echegaray 1854 Manuel Noriega 1854 - 1855

GUERRA DE INTERVENCION FRANCESA

Gral. José María Hernández 1864 Lic. justo Mendoza 1866 - 1867

PREFECTOS IMPERIALES

Gral. José de Ugarte 1863 - 1864 Dionisio Castillo 1864 Lic. Antonio del Moral 1864 - 1865 Rafael Esquivel (interino) 1865 Francisco Cuevas 1865 Manuel Elguero 1865 - 1867

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MELESIO AGUILAR FERREIRA 1824 - 1974

LOS GOBERNADORES DE MICHOACAN 1824-2002

ALEJANDRO BUSTOS AGUILAR

1974 - 2002

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DEDICATORIAS:

A LA MEMORIA DE MI ABUELO DON MELESIO AGUILAR FERREIRA PARA MIS PADRES Y HERMANOS PARA MI COMPAÑERA JULIETA, MIS HIJOS SALVADOR Y ALEJANDRO. CON MI MAYOR RESPETO, PARA EL PUEBLO DE MICHOACAN.

CONCEPTOS INICIALES

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Por Marco Antonio Aguilar Cortés.

Este libro de “Los Gobernadores de Michoacán” de Melesio Aguilar Ferreira, actualizado por su nieto el licenciado Alejandro Bustos Aguilar, ya tiene “presentación”; además, cuenta con una “Semblanza de Don Melesio Aguilar Ferreira”; y por si lo anterior fuese poco, el lector gozará con el texto de una “Introducción”. Estas tres partes, iniciales en la obra, son también de la autoría de Alejandro.

Dadas las circunstancias anteriores, poco, muy poco, tengo que agregar.

Debo recordar que la primera edición de este libro se llevó a cabo por los Talleres Gráficos del Estado de Michoacán, en 1950. Mientras que la segunda, impresa en los mismos talleres, fue en 1974. La primera cubrió desde el Licenciado Antonio de Castro “como jefe superior político de Michoacán” (diciembre de 1923) y casi cuatro meses después Francisco Manuel Sánchez de Tagle como primer gobernador interino del Estado (8 de abril de 1824) hasta la conclusión del interinato de Don Daniel T. Renteria y el inicio del período constitucional del general Dámaso Cárdenas del Río (1950). La segunda edición la actualizó, tomando los logros del sexenio de Don Dámaso, hasta las postrimerías del gobernador substituto José Servando Chávez Hernández. (1974).

Ambas ediciones las revisó, Don Melesio, con la misma acuciosidad y el cuidado con que escribió los textos. Fue, este autor, un intelectual nicolaita de la estirpe de los años treintas del siglo XX, ahora convertido en historia, pero para aquella década, lleno de un vigor pueblerino con sentidos ansiosos de universalidad. Su humanismo estaba irremediablemente pegado al latín y al griego; y al través de las etimologías, fortalecía su cultura, la que discurría, ya fuera en cátedra o en libros, por medio de la palabra.

No pocos gobernadores, a quienes sirvió con lealtad, le encargaban la redacción de sus discursos, de sus oficios y cartas importantes, y de sus informes de gobierno.

Ahora su nieto, Alejandro Bustos Aguilar, Licenciado en Derecho y Profesor de Educación Física, ha decidido “continuar el trabajo” iniciado por su abuelo materno, en relación a la obra “Los Gobernadores de Michoacán”. Alejandro la actualiza, bajo el mismo esquema original, incluyendo en ella desde el gobernador Carlos Torres Manzo hasta el gobernador Víctor Manuel Tinoco Rubí. Añadiendo una serie de “Conclusiones” reflexivas, y una “Bibliografía”.

Alejandro siempre ha sido inquieto y, además, disciplinado. Como líder de su joven generación ha mostrado las inquietudes políticas que en el patrimonio de su familia subsisten. En su sangre vital hay genes literarios, pero, sobre todo, la responsabilidad de no dejar anclada, para siempre, una obra que el abuelo planeó para que se prolongara perpetuamente en el tiempo. Esta es la clave del meritorio esfuerzo que tenemos a la vista.

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No retendré por más tiempo tu amable atención, estimado lector, sólo te

recordaré que escribir sobre los Gobernadores de Michoacán es un tema que traspasa lo personal, requiriendo de una vasta información, y de una rigurosa honestidad.

Después de leer el libro, tu juicio será el mejor epílogo.

Desde un rincón moreliano, en los últimos días del otoño de 2001.

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P R E S E N T A C I O N

El hombre es el único ser viviente que en forma consciente tiene la capacidad de asociarse en grupos para lograr su desarrollo, esto lo diferencia de los animales y le permite autogobernarse en beneficio común, guiándose a través de la organización política, entendida ésta como la actividad humana por excelencia que busca la configuración de acciones dirigidas a los fines sociales, mismos que convergen finalmente en el bienestar colectivo.

Es necesario advertir que esta actualización del trabajo de Don Melesio, no

pretende ser una historia política de Michoacán. En tal sentido, el lector no encontrará en la información que aquí se vierte el rigor que exige la ciencia de la Historia. Se trata pues, de un trabajo en compendio de libre interpretación que busca convertirse en una sucinta teoría cronológica que dará continuidad al trabajo realizado por los hombres que han gobernado Michoacán en los últimos 28 años, por tal razón este sencillo trabajo persigue dos propósitos esenciales: 1º- Continuar el trabajo iniciado por Don Melesio Aguilar Ferreira

intitulado “Los Gobernadores de Michoacán” y;

2º- Dejar constancia escrita del acontecer político, social y del desarrollo económico de Michoacán durante el período 1974-2002.

Al margen de críticas particulares se manejan datos estadísticos y una visión

generalizada del estado que guarda nuestra administración y los sucesos nacionales que han influido en beneficio y/o en perjuicio de Michoacán, de tal suerte que corresponderá a las futuras generaciones, juzgar la actuación de quienes han tenido la responsabilidad de gobernar nuestro Estado fundamentando la comparación que por naturaleza establece el género humano.

Este texto es una recopilación de las más significativas acciones y obras emprendidas por el Ejecutivo Estatal, en el lapso comprendido de 1974 al 2001. Sirve también de consulta para quienes tienen el interés de conocer más detenidamente de la evolución y desarrollo de la Entidad. Señalando primero el trabajo de gobierno ininterrumpido que se realiza de 1974 a 1986 y segundo, el momento en el que se surge la pluralidad ideológica y política que nace a la luz pública a partir de 1988 y que ha sido aceptada por la sociedad civil, revistiendo importancia el hecho de ser vanguardia de trascendentales innovaciones político-republicanas en el inicio del siglo XXI. Los hechos y acontecimientos cotidianos han formado en su conjunto la historia de los pueblos. Conocerlos desde su fondo nos auxilia a comprender mejor el acontecer presente, pero más aún nos sirven para dirigir y prevenir racionalmente lo que puede llegar a suceder en el futuro, señalando la gran importancia que lleva implícita la experiencia de otros tiempos, pues ésta nos brinda la oportunidad de no

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repetir errores, que en el caso de Michoacán han significado atraso y subdesarrollo, aunque lo más lamentable es el enfrentamiento entre conciudadanos con sus graves repercusiones en la vida interna de la sociedad michoacana. Hoy los michoacanos estamos aprendiendo a vivir en armonía compartiendo el ejercicio del poder, tolerando las diferentes formas del pensamiento, debiendo aceptar lo que en las urnas ha decidido la soberanía popular. Aunque lo más importante es que avanzamos firmemente por el camino hacia una democracia más plena, más real, generada por el ineludible dinamismo social constituyente del que somos partícipes todos y en el que debemos buscar a toda costa la recuperación de la palabra como el arma fundamental de nuestro pensamiento, y en el que los valores deben cobrar vigencia para no retroceder a la barbarie. Hemos comprendido que los problemas sociales deben analizarse en su conjunto, porque en su esencia pueden perjudicar o beneficiar a la sociedad en general. Bajo este contexto, es urgente hacer un alto emergente para analizar y valorar lo hasta hoy alcanzando, con la firme intención de heredar a nuestros hijos un Estado más equitativo y más democrático, en el que con justicia podamos responder a las expectativas del nuevo siglo. A la vez, procurar una mejor convivencia cimentada en el bienestar y la armonía de las acciones comunes y en la que sin duda alguna habrá de jugar un papel importante la familia y la sociedad.

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INTRODUCCION

Michoacán, pueblo de tradición revolucionaria, cuna de grandes pensadores, de luchadores sociales y de ilustres personajes, no puede ser concebida a la sombra de su tradición histórica que remonta el tiempo y forja su propia evolución en cimientos sólidos que despiertan el interés de México por conocer su andar en la vida nacional.

Extraña mezcla de valor histórico, revolucionario y cultural que parte de la bella Valladolid hasta desembocar en la Orgullosa Morelia, cuyo matiz característico, es la bondad de sus habitantes, el ímpetu de sus estudiantes y la tradición popular de sus pensadores que contrasta con los pensadores y artistas de todos los tiempos. Hombres valiosos desde las luchas de las primeras culturas mexicanas en donde floreció el trabajador pueblo Purhépecha-Pirinda, jamás sometido ni conquistado por el poderío azteca, resistente ante la conquista española, cuando con fiereza guerrera defendió hasta lo último la dignidad del pueblo. Paso firme en la guerra de Independencia en donde el Siervo de la Nación, José María Morelos, mostró la fortaleza y el valor de las razones de un pueblo subyugado, ansioso de alcanzar su emancipación de tan voraz verdugo venido del viejo continente. Un Michoacán que participó en la guerra de Reforma con pensadores de la talla de Melchor Ocampo Manzo, ideólogo de la separación del clero con el Estado, incansable político forjado a la luz de las ideas libertarias de la antigua Francia; un Michoacán que participó con la brillantez y calidad científica del Dr. Ignacio Chávez; un Michoacán que aportó hombres honestos y valiosos como Francisco J. Mújica y uno de los mejores presidentes de nuestro querido México, el General Lázaro Cárdenas del Río. Cuna de Agustín de Iturbide, creador del Plan de Iguala que consumara la guerra de independencia aquel 27 de septiembre de 1821; de Anastacio Bustamante; de Juan N. Almonte; del siempre firme Ing. Pascual Ortíz Rubio fundador de nuestra Universidad Michoacana de San Nicolás de Hidalgo; de Miguel Silva ilustre médico; del insigne historiador, poeta y constituyente Jesús Romero Flores quien ha dejado huella de su incansable andar en la búsqueda de la verdad; de Alfonso García Robles, ganador del Premio Nobel de la Paz y quien viera la primera luz en la ciudad de Zamora. Un Estado que a la luz del florecimiento de la República después de consumada la guerra de Independencia, proporciona a México su primer gobernante, hijo de la histórica Valladolid, Agustín de Iturbide, quien gobernó de 1821 a 1823. Los pasajes de la rica historia de nuestro Estado nos remontan a otro hijo de este pródigo suelo, el General Anastasio Bustamante, quinto presidente de la República, gobernante de los siguientes periodos: 1 de enero de 1830 al 13 de

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agosto de 1832; 19 de abril de 1837 al 20 de marzo de 1839; y del 19 de julio de 1839 al 22 de septiembre de 1841. Al mismo tenor, se registra el paso de Juan Nepomuceno Almonte, hijo del insigne e inmortal José Ma. Morelos, quien gobernó al país del 21 de julio de 1863 al 12 de junio de 1864 ante el inminente movimiento de Reforma. Un lapso considerable debió esperar el pueblo michoacano para ver encumbrarse a otro de sus valiosos hijos, Don Pascual Ortíz Rubio, nacido bajo el regazo de una antigua casona vallisoletana en 1877, este destacado personaje ocupó la presidencia de la República del 5 de febrero de 1930 al 2 de septiembre de 1932, destacan en él además de su firme pensamiento, la honestidad en el manejo del erario público. Finalmente nuestro estado dio la vida al ilustre General Lázaro Cárdenas del Río quien vio la primera luz del día el 21 de mayo de 1895 en la ciudad de Jiquilpan, gobernó la entidad y posteriormente el 1 de diciembre de 1934 asumió la presidencia de la República concluyendo su mandato el 30 de noviembre de 1940. Sin ser el propósito esencial del presente trabajo lo anteriormente citado, el pasaje histórico descrito no es más que una muestra de la grandeza histórica de nuestro Estado que hoy en pleno siglo XXI y ante el albor del tercer milenio, nos invita a reflexionar y valorar la riqueza de nuestro pasado, que aunque por muchos mal visto, sigue siendo un crisol de cambios substanciales tendientes a engrandecer la justicia y democratización de México. Sin duda nos encontramos ante la realidad de una entidad que paradógicamente, después de haber participado permanentemente en la historia nacional, se encuentra carente y en el subdesarrollo social y económico, aunque ha crecido a pasos agigantados en la cultura política aportando el valor incalculable de la convivencia ideológica a las demás entidades en beneficio del desarrollo de este país. Hemos pagado el precio de la inestabilidad política y el bárbaro acumulamiento del poder en pocas manos, en un Estado tradicionalista que cada seis años despierta con una nueva esperanza en la siguiente autoridad, con el sueño de la equidad y la reivindicación social. Esta desestabilización política ha dado paso a 76 interinatos en el Gobierno estatal, característica que no ha permitido emprender proyectos a largo plazo y que, por el contrario, ha dejado inconclusos algunos que hoy debieran representar una oportunidad de crecimiento y desarrollo. Hemos logrado identificarnos con los cambios nacionales. Al respecto, el último iniciado en 1986, dio paso a una gran cruzada nacional que obligó al sistema político mexicano a redefinir el rumbo, provocando a la vez la pluralidad en una contienda electoral más equitativa y abierta, misma que concluyó con la celebración del proceso electoral más limpio de los últimos 20 años de la vida política nacional, en 1994.

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Se torna entonces necesario visualizar la situación política actual con los ojos de la historia, atendiendo a nuestras raíces que nos indican la evolución democrática que aunque lenta, paulatinamente crece en el seno de la sociedad michoacana y desde luego florece en todos los mexicanos. Vamos pues, al análisis del acontecer político, social, económico y cultural de los últimos 27 años de gobierno en los que posiblemente encontremos datos importantes que nos informen por qué Michoacán sigue siendo exportador de mano de obra a los Estados Unidos de Norteamérica con más de 2.5 millones de paisanos; por qué Michoacán no ha podido despegar su industria y su turismo; por qué Michoacán es un Estado con grandes índices de analfabetismo; es decir, por qué se encuentra en el subdesarrollo. Evoquemos a nuestros hombres ilustres. Hoy más que nunca debemos emular su pensamiento y actitudes que no deben ser polvo del pasado ni hálito del recuerdo, sino estar presentes, a la vanguardia, de la mano de la juventud michoacana que tendrá a cuestas la responsabilidad de la conducción del Estado y enorgullecerse de lo que haga por él. Nuestro paso por esta vida debe dejar firme y honda huella que nos identifique con las futuras generaciones y que nos llene de satisfacción ante nuestros hijos.

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Segunda Parte

1974-2002

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TRIGÉSIMO TERCER PERIODO CONSTITUCIONAL

LICENCIADO EN ECONOMIA CARLOS TORRES MANZO TRIGESIMO TERCER GOBERNADOR CONSTITUCIONAL

DEL ESTADO (1974 - 1980) Gobernó del 15 de septiembre de 1974 al 15 de septiembre de 1980, siendo Presidentes de la República el Lic. Luis Echeverría Alvarez y el Lic. José López Portillo.

SEMBLANZA Nació el 25 de marzo de 1923 en Coalcomán, Michoacán. Realizó sus estudios de educación primaria en la escuela Ignacio Manuel Altamirano en 1937 en la ciudad de Uruapan. Continuó su instrucción secundaria en el plantel federal para hijos de trabajadores en Zamora durante 1942-1944, de ahí cursó el bachillerato en la Nacional Preparatoria de México en 1945 y 1946, sus estudios superiores se registran en la Escuela de Economía de la Universidad Nacional Autónoma de México, carrera realizada de 1947 a 1952, prosigue en la London School of Economics de Inglaterra de 1955 a 1957 y se diploma en planeación económica en Tokio, Japón en 1962. Su interés en la participación política se inicia en sus años de estudiante cuando fue líder de la Escuela de Economía por el periodo 1949-1950. Interesado en el desarrollo social, funda en 1944 el periódico “El Zamorano”, y “Ráfaga” en 1948. Posteriormente en 1961 funda también la revista “El Economista Mexicano”. En este mismo año se desempeñó como corresponsal de los periódicos “Prensa Gráfica” y “El Nacional” en Europa. Colaboró en el Gobierno del Presidente Luis Echeverría Alvarez, ocupando varios cargos entre los que destaca la secretaria de Industria y Comercio en la que sirvió del 1º de diciembre de 1970 al 18 de enero de 1974, logrando su candidatura al Gobierno de Michoacán posiblemente como un reconocimiento a la labor que realizara en el Ejecutivo Federal. Después de una amplia campaña en la que triunfa con relativa facilidad y en la que no se registra acontecimiento alguno que merezca mención especial, ocupa la Gubernatura del Estado tomando posesión del cargo el día 15 de Septiembre de 1974, y cumple cabalmente su periodo que concluye el 15 de Septiembre de 1980, reintegrándose de nueva cuenta a la vida política para ocupar la dirección Nacional del Instituto de Estudios Políticos, Económicos y Sociales del Partido Revolucionario Institucional durante 1980 y 1981, posteriormente ocupa el mismo cargo de 1986 a 1987. Estos últimos años despiertan su interés por la escritura para culminar la publicación de su libro “El Ameritado Profesor Urzúa”, finalmente ocupa, a invitación del Presidente Miguel de la Madrid Hurtado, el Consejo Nacional para la Cultura en donde finaliza su carrera política retirándose a la vida privada momentáneamente.

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LA OBRA IMPULSADA POR EL PODER EJECUTIVO. A su paso por el Gobierno del Estado continuó la modernización de la infraestructura Gubernamental, el Lic. Torres Manzo ordenó la construcción de la casa de Gobierno, misma que se erigió al sur de la ciudad de Morelia por el rumbo del Parque Juárez ante la mirada especulativa del pueblo, especialmente el moreliano que no daba crédito a la imponente y ostentosa obra que se construía rodeada por un amplio estacionamiento en su entrada principal y de finos acabados coloniales interiores que reflejaban el buen gusto y cultura de nuestro nuevo Gobernador, finalmente terminó por ser la sede de una dependencia del Ejecutivo Estatal. En materia de Seguridad Pública, se instituye la disposición por la cual se cancela o desaparece la policía “especial o secreta”, y se otorga plena facultad para investigar y cumplimentar órdenes de aprehensión a la Policía Judicial Estatal. Por otra parte, el presupuesto destinado para esta área, pasa de 6 millones 480 mil pesos a 31.4 millones, logrando un considerable incremento financiero. Esto sin duda, apoyó el combate a la delincuencia, aunque los índices delictivos del Estado de ninguna forma se consideraban elevados o alarmantes. En Educación, existe un notorio incremento en el subsidio a la Dirección de Educación, dependencia que en 1974 recibió 60.7 millones de pesos para su operación. Al final del sexenio en 1980 recibió 210.9 millones, este incremento que se otorgó paulatinamente, permitió la creación de espacios educativos y equipamiento de los mismos en gran parte de la geografía michoacana. Destaca en este periodo, la revisión de las percepciones de Jubilados y Pensionados que recibieron incrementos salariales y por primera vez un aguinaldo de 15 días. Para la Educación Superior el presupuesto asignado creció substancialmente, de 16 millones de pesos en 1974 a 106.3 para 1980. Al respecto, se procuró atender una mayor cantidad de estudiantes y proyectos de investigación científica, reafirmando a la vez el prestigio Nacional de la Casa de Hidalgo como una universidad netamente popular y nacionalista. Para el Desarrollo Turístico de la Entidad se creó el Centro Turístico de Angahuan, ubicado en el centro de la meseta Tarasca, lugar sin duda paradisiaco que invita a la reflexión e identificación del ser humano con la naturaleza. Se construyeron también los miradores de San Telmo y Faro de Bucerías que ofrecen al turista una visión de la majestuosidad de las costas michoacanas. Es en este periodo cuando se edita la Primera Guía Turística de Michoacán, documento valioso que da cuenta de los principales atractivos turísticos de nuestra entidad y que fue ampliamente difundida en los Congresos Nacionales de Turismo, en donde participaron los responsables de los proyectos turísticos de los estados y del País. Se crearon los albergues de Zinapécuaro, Los Azufres y Laguna Larga como lugares de recreo y descanso familiar.

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Para los Alfareros de Capula el gobierno del estado compró un horno de alta temperatura, mismo que agilizó y elevó la calidad de las artesanías de esa población. Entre 1974 y 1975 el ejecutivo adquirió la colección arqueológica “Torres-Serranía” con 5,500 piezas de las regiones de Chupícuaro, Tzintzimeo, Tiristarán, Araró, Tzintzunzan, Huetamo, etc. En Morelia se inició la construcción de la Casa de la Cultura, para tal fin, el Ejecutivo Estatal compró el antiguo edificio del Convento del Carmen en donde se estableció la sede de esta dependencia. Se continuaron promoviendo las Ferias del Cobre y de la Guitarra, así como las exposiciones ganaderas; también se inició la edificación de un bello conjunto cultural y de esparcimiento para los morelianos y visitantes que comprende un Orquidiario, un Centro de Convenciones, un Planetario, un Teatro y una Biblioteca Pública Central, rodeado de grandes áreas verdes, jardines y espacios para el descanso, quedando pendiente la construcción de un Hotel, todo lo anterior sobre la Avenida Ventura Puente en el cruce con Avenida Camelinas, al sur de la ciudad. Por otra parte, el Museo Michoacano continuó celebrando eventos culturales bajo la misma tónica de las administraciones anteriores, especialmente en la Ciudad de Morelia. Entre estas actividades destacaron ciclos de cine nacional y extranjero, conciertos, audiciones, exposiciones fotográficas y pictóricas, conferencias y semanas culturales dedicadas a otros países, confirmando de esta forma el interés por la cultura general que abriga el pueblo moreliano y reforzando la imagen de ciudad culta que ha caracterizado a la bella Morelia y a sus habitantes. En el área de la Salud no se encuentra ninguna obra de gran trascendencia, solo se generalizan los servicios a través de la creación de Centros de Salud rurales construidos en algunos municipios; el control de enfermedades contagiosas típicas de cada región y las campañas permanentes de vacunación para infantes. En materia de Deporte, sostiene la estructura denominada Promoción Deportiva del Gobierno del Estado, el impulso en este rubro no contiene grandes logros, avances o construcciones. Simplemente se da seguimiento a los programas estructurados en el Instituto Nacional del Deporte, especialmente con el apoyo irrestricto a los Juegos Nacionales Infantiles y Juveniles, en donde se estimuló a las representaciones de Michoacán que asistieron a los Campeonatos Prenacionales y Nacionales. Además, se apoyó a los sectores obrero, campesino y popular en donde los trabajadores de dichos gremios participaron en las actividades Deportivas. Como apoyo de las mismas, se construyeron en diversos municipios canchas de fútbol y básquetbol principalmente. Para 1980, en la recta final de este sexenio el Ejecutivo Federal autorizó la Segunda Etapa del complejo Siderúrgico Las Truchas del Municipio de Lázaro Cárdenas, etapa que tuvo una inversión inicial de 48 mil millones de pesos. En números redondos se estima que a lo largo de estos 6 años se invirtieron para la industrialización del Estado 13,135 millones de pesos.

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TRABAJO EN LOS MUNICIPIOS Durante 1974 el Lic. Torres Manzo se percató del atraso y poco desarrollo social de Michoacán y es durante su campaña que constata las grandes carencias de regiones que por años han permanecido marginadas del progreso estatal, de tal suerte que acorde al plan Nacional de Desarrollo del Lic. Echeverría Alvarez, se concedió especial atención a los Municipios acatando el principio Constitucional que declara a éste como la célula básica de organización Política y Social de nuestro pueblo. En tal sentido el gobernador dispuso que todas las dependencias de la Administración Pública Estatal, atendieran directamente los planteamientos de los michoacanos en voz de sus respectivas autoridades Municipales. En su primer año de gestión Gubernamental, existió gran disposición para el trabajo conjunto del gobierno con los habitantes de los municipios, comunidades y rancherías en la dotación de los más elementales servicios. De esta forma se construyeron caminos vecinales y comunales en donde solo existían brechas, figura también como obra pública la perforación de pozos que dotaron de agua a considerable número de pequeñas poblaciones. En este mismo año quedó casi concluida CEPAMISA, la primera industria papelera en el municipio de Morelia, empresa que, con su actividad económica, beneficia principalmente a la población del municipio de Morelia con la creación de empleos permanentes. Para brindar un mayor apoyo a los municipios, el Ejecutivo Estatal avaló créditos autofinanciables con Banobras y el Fondo Fiduciario Federal de Fomento Municipal, los que se utilizaron en la construcción de diversas obras de beneficio social, de acuerdo a las necesidades de cada comunidad. Así se construyeron rastros, sistemas drenaje, mercados, redes de agua potable y alcantarillado en Nahuatzen, Purépero, Tacámbaro, Tepalcatepec, Los Reyes, Tingüindín, Aguililla, Ario de Rosales, Buenavista Tomatlán, Morelia, Uruapan, Chilchota, Ecuandureo, Cd. Hidalgo, Zacapu, Coalcomán, Chilchota, Nva. Italia, La Huacana, Puruándiro, Panindícuaro, Turicato, Puruarán, Tuzantla, Yurécuaro y Zitácuaro.

Otra obra de gran importancia iniciada en este periodo de Gobierno fue la construcción del aeropuerto de Morelia con el que se impulsó la comunicación y el turismo. En este mismo orden, la Secretaria de Asentamientos Humanos y Obras Públicas (hoy SCOP), inició la construcción de la carretera costera Coahuayana-Lázaro Cárdenas, importante y bella ruta, con miras a promover el desarrollo de la región en todos sus aspectos. Cabe mencionar, que a pesar del enorme atractivo de esta ruta, paulatinamente fue poco transitada debido a la falta de seguridad. Paralelamente se construyó y se puso en función el tramo ferrocarrilero Coróndiro - Las Truchas, obra que permitió el ingreso del ferrocarril al municipio de Lázaro Cárdenas esencialmente para la transportación de materias primas y productos de la Siderúrgica.

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RELACION CON EL GOBIERNO FEDERAL

Al inicio de este nuevo periodo de Gobierno, los michoacanos recibimos con beneplácito el anuncio del Presidente de la República Luis Echeverría Alvarez : “La más importante y cuantiosa inversión de 1974 del gobierno Federal, se canalizaría hacia el Estado de Michoacán. Esta inversión fue destinada para la construcción de la Primera Etapa del complejo Siderúrgico Las Truchas, en el municipio de Lázaro Cárdenas, inversión que para fines de 1975 registró un avance del 80% en su construcción”.

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PROMOCION LEGISLATIVA

Durante este período de gobierno, el H. Congreso del Estado elaboró diversas iniciativas de Ley para modificar la Constitución del Estado en diferentes aspectos relativos a los magistrados del Supremo Tribunal de Justicia, a las responsabilidades de los funcionarios públicos de la administración pública estatal, a la formación del poder legislativo, a los requisitos para ser diputado y a los requisitos para ser gobernador. Ocuparon la presidencia del H. Congreso del Estado, para el período comprendido de 1974 a 1977, en la LX legislatura, el Lic. Guillermo Morales Osorio. Para el segundo período comprendido entre 1977 a 1980, en la LXI legislatura fueron los licenciados: Jorge Mendoza Alvarez y Cuauhtémoc Pedraza Rendón.

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TRABAJO DEL PODER JUDICIAL

En el Poder Judicial se promovió la iniciativa de ley para la implementación y aprobación de un nuevo Código Penal y Procesal Penal para el Estado. Otro dato sobresaliente se refiere a la productividad de 700 internos que mediante el programa de rehabilitación del Centro de Readaptación Social de Morelia, que en 1980 produjeron 19.7 millones de pesos a través de su trabajo en 14 talleres.

Fungieron como presidentes del Supremo Tribunal de Justicia los Licenciados Jorge Mendoza Alvarez y Alfredo Gálvez Bravo.

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MICHOACAN EN EL CONTEXTO NACIONAL

En el transcurso del mandato del Lic. Torres Manzo fue necesario atender dos líneas políticas nacionales, de 1974 a 1976 la que implementara el Lic. Luis Echeverría Alvarez. En atención a estos dos años de gobierno, el Estado recibió el apoyo del Ejecutivo Federal para la ejecución de obras que ya hemos detallado. Sin embargo, en el contexto nacional se refleja una política de subsidios que no contó con un sustento de planeación, que aunado al desmedido gasto del sector público y el crecimiento de la deuda interna y externa, originó un endeudamiento cuya base fue la expedición desmedida de papel moneda que a la postre, en 1982, ocasionaría una grave crisis nacional. Para los siguientes 4 años de gobierno (1976-1980), la relación del gobierno estatal tuvo que adaptarse a un nuevo esquema político sexenal presentado por el Lic. José López Portillo, quien asumió la Presidencia de la República para el periodo 1976-1982. Al respecto el nuevo presidente brindó apoyo al Estado; en Morelia inauguró en 1980 el Centro de Seguridad Social del IMSS, nuevo edificio que en esta ampliación mejoró los servicios y las instalaciones de actividades culturales y deportivas que presta a la población moreliana. Inauguró en junio de este mismo año el tramo carretero del libramiento norte de Morelia. También asignó varios recursos para la edificación e implementación de programas de beneficio social, principalmente al sector Comunicaciones y Transportes para el interior del Estado. A nivel nacional, el descubrimiento de grandes yacimientos de petróleo en el sur del país, fue aprovechado para incorporarnos al grupo selecto de naciones más importantes en la extracción de este importante recurso natural, en consecuencia, la economía nacional comenzó a girar en torno a las utilidades obtenidas en los mercados internacionales, hasta que por 1980 sobrevino el bloqueo comercial de oriente a este producto y la consecuente caída del precio del petróleo mexicano, lesionando gravemente la economía nacional que llegó a sustentarse principalmente en la producción petrolera.

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TRIGÉCIMO CUARTO PERIODO CONSTITUCIONAL INGENIERO CIVIL CUAUHTÉMOC CÁRDENAS SOLÓRZANO

TRIGÉSIMO CUARTO GOBERNADOR CONSTITUCIONAL DEL ESTADO (1980-1986).

Gobernó del 15 de septiembre de 1980 al 15 de septiembre de 1986, siendo presidentes de la República el Lic. José López Portillo y el Lic. Miguel de la Madrid Hurtado.

SEMBLANZA Nació en la ciudad de México, D.F., el 1 de mayo de 1934. Realizó sus estudios en diversas partes del país: Jiquilpan, Pátzcuaro, Mazatlán y México en lo que se refiere a educación primaria y secundaria. De 1949 a 1950 cursó la preparatoria en el Colegio de San Nicolás de Hidalgo en Morelia, posteriormente se trasladó a la ciudad de México en donde estudió la carrera de Ingeniero Civil en la Universidad Nacional Autónoma de México de 1950 a 1955, recibiéndose el día 22 de enero de 1957 con la tésis: “Aprovechamiento Integral de la Presa Infiernillo”. Complementó su preparación académica en 1957 y 1958 con estudios y visitas técnicas sobre Desarrollo Regional, Obras Hidráulicas y Siderurgia en Francia, Alemania e Italia. Del 1 de mayo de 1959 al 31 de diciembre de 1961, trabajó como Secretario del Comité de Estudios de la Cuenca del Río Balsas. Del 1 de enero de 1962 al 30 de abril de 1964 fue Director de Estudios de la Comisión del Río Balsas. Del 1 de mayo de 1964 al 30 de junio de 1969 trabajó en la Presa “La Villita”, en el campamento “La Orilla”, en Melchor Ocampo, hoy ciudad Lázaro Cárdenas. Al crearse la Siderúrgica fue nombrado Subdirector General de la misma hasta el 18 de agosto de 1974. En marzo de 1973 fue nombrado Gerente del Fideicomiso Ciudad Lázaro Cárdenas. En 1976 fue nominado por el Partido Revolucionario Institucional para contender por un escaño en el Senado de la República por Michoacán.

Solicitó licencia los primeros días de diciembre de 1976 para ocupar la Subsecretaria Forestal y de la Fauna por encargo del Lic. José López Portillo. Participó como miembro del Comité Nacional del Movimiento de Liberación Nacional y fue Presidente del Consejo Técnico de la Confederación Nacional Campesina. Trabajó en 1970 en el Instituto de Estudios Políticos, Económicos y Sociales del Partido Revolucionario Institucional. Fue fundador de la Sociedad Mexicana de Planeación y presidente del Consejo Directivo del mismo. En la Sociedad Interamericana de Planificación es miembro desde 1960 y ha participado como director de la Junta Directiva.

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Dentro de su Bibliografía el Ing. Cárdenas ha publicado obras como: “Algunos Problemas Actuales de la Reforma Agraria”, “El Neolatifundismo y Explotación”, “Factores de Apremio y Desarrollo en el Caso de México”, “V Congreso Interamericano de Planificación”, “Planes Regionales Actualmente en Ejecución en México”, “Comisión del Río Balsas 1964”, “Desarrollo Integral de las Cuencas Hidrológicas”, “La Villita-Las Truchas-Industrialización de la Costa del Pacífico”, “Comisión del Río Balsas 1965”. Cuauhtémoc Cárdenas Solórzano, nace, vive y se desenvuelve en un estrato social alto, pasa 6 años de su vida en la Residencia Oficial de Los Pinos, en razón a la investidura de su padre. Es importante resaltar algunos datos de su campaña política: la participación ciudadana en los mítines realizados en todo el Estado se dio de manera multitudinaria, pocas veces vista en eventos de esta naturaleza, influyendo quizás la curiosidad ciudadana por conocer al hijo del general Lázaro Cárdenas del Río. Su paso por poblados, comunidades, rancherías y ciudades, revivió entre la clase campesina y popular la esperanza de la reivindicación a sus derechos de bienestar y justicia social, emulando el criterio de su padre considerado uno de los mejores presidentes mexicanos. Fue designado y nominado candidato al gobierno del Estado por el Partido Revolucionario Institucional. Al ganar las votaciones rinde protesta de ley en el Cine “Morelia”, lugar habilitado como recinto oficial para el primer período ordinario de sesiones del H. Congreso del Estado, de esta manera se convirtió en el tercer gobernador proveniente de la familia Cárdenas. Asume la gubernatura siendo Presidente de la República el Lic. José López Portillo (1980-1982) y concluye su mandato siendo Presidente el Lic. Miguel de la Madrid Hurtado (1982-1986).

Una vez que toma posesión del gobierno, procede de inmediato a la revisión

y análisis del funcionamiento de las Dependencias del Ejecutivo Estatal, para encauzar su programa de gobierno.

Entregado a sus ocupaciones gubernamentales y seguro de contar con la simpatía del pueblo michoacano, se abrieron las puertas de la oficina del gobernador, como lo hicieran otros gobernantes, para dar paso a las Audiencias Públicas celebradas semanalmente, en donde todo ciudadano tuvo la oportunidad de plantear sus problemas libremente al gobernante, alentados por la sencillez de su persona en el trato con el pueblo.

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LA OBRA IMPULSADA POR EL PODER EJECUTIVO

En un acto sin precedente en la Historia de Michoacán, el 20 de noviembre de 1980 el Gobierno del Estado otorgó pensión vitalicia a 79 veteranos de la Revolución Mexicana, como un acto de justicia a quienes arriesgaron sus vidas en aras de un País libre. En materia de Educación, seleccionó para ocupar la Unidad de Servicios Educativos a Descentralizar al Ing. Diódoro Guerra Rodríguez, hombre que supo darle dirección al sistema educativo michoacano utilizando una nueva estructura que permitió racionalizar y optimizar los recursos existentes, aunque al final del sexenio se le impute con insistencia el desvío de plazas comisionadas a otras dependencias. Destaca también en este ámbito, la creación de la Escuela Normal de Educación Física, mediante decreto del Gobierno del Estado del día 26 octubre de 1983 publicado en el periódico oficial. Esta Institución se vendría a incorporar a las Escuelas Normales ya existentes para abatir el déficit de profesores del área que había en ese período. Cabe mencionar que el proyecto para la creación de la Escuela Normal de Educación Física, contó con la lucha y empuje decidido de los profesores de Educación Física encabezados por Manuel Vargas Manzo. En este mismo orden la Universidad Michoacana de San Nicolás de Hidalgo recibió subsidio por más de 680 millones de pesos anualmente para su operación superando los anteriores presupuestos. Se registra también la construcción de espacios educativos en lugares rurales de difícil acceso. Se construyó la Comunidad Psicoterapeútica para dar apoyo a enfermos mentales, la que desde su nacimiento contó con gran prestigio incluso internacional, al lograr la participación en los programas de médicos e investigadores de otras naciones, y la Escuela de Invidentes, apoyo básico para todos aquellos seres que por nacimiento o accidente han perdido el sentido de la vista. Como apoyo a la agricultura, se perforaron más de 30 pozos en beneficio de 806 productores agrícolas cubriendo más de 1,706 hectáreas solo en el período de 1982-1983. En materia de cultura se realizaron audiciones en la Plaza de Armas de Morelia y el kiosco del Bosque Cuauhtémoc con la Orquesta Sinfónica de Michoacán. También el gobierno compró las casas que albergan los museos de Arte Colonial y de Historia de Michoacán. Se edificó el 18 de Mayo de 1985 la nueva fuente de las “Tarascas”, cuya obra original data de 1931 y fue realizada por el artista Silva Díaz bajo el régimen del General Lázaro Cárdenas del Río y del Presidente Municipal de Morelia Rafael M. Pedrajo, retiradas de su lugar el 25 de Agosto de 1965 por instrucción del entonces gobernador del estado Lic. Agustín Arriaga Rivera y colocadas en la

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explanada del lugar en donde se ubica la tradicional Feria de Michoacán en la colonia Santiaguito, al norte de la ciudad. Para impulsar al deporte se constituyó por decreto del ejecutivo del 10 de noviembre de 1980 el Instituto Michoacano del Deporte supliendo a la Dirección de Promoción Deportiva del Gobierno del Estado, dependiente de una junta de Gobierno cuya cabeza de sector es la Secretaria de Educación en el Estado. Inmediatamente, se procedió a estructurar Programas de Trabajo implementados en las Unidades Deportivas del Interior de la entidad que en ese momento constituían el patrimonio de la naciente Institución, con lo que se logró penetrar en varios municipios de la difícil geografía michoacana. Esta nueva institución dio origen a los Juegos Burocráticos, impulsó los Juegos Nacionales Infantiles y Juveniles, apoyó a las Asociaciones Deportivas Estatales y promovió diferentes eventos deportivos.

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POLITICA INTERNA

Políticamente el Estado vivió los primeros cuatro años de este período en tranquilidad, hasta que problemas de orden judicial en 1984, derivados de la invasión jurisdiccional de la policía que investigara la muerte del agente de la DEA de apellidos Camarena Salazar, rompieron la armonía con el gobierno federal y en los últimos 2 años del gobierno estatal empañaron el camino del desarrollo de nuestra entidad, reflejándose principalmente en el aspecto económico por la disminución de participaciones federales. Esta ruptura, al paso de los años se recrudeció y motivó que en 1986 el Ing. Cárdenas y un grupo de destacados priistas de todo el país, conformaran la Corriente Crítica en el seno del Partido Revolucionario Institucional, como un reclamo a las directrices que guiaban el sistema Político. Este problema culminaría con la separación de los integrantes de la Corriente Crítica del Partido Revolucionario Institucional, la integración del Frente Democrático Nacional y la candidatura oficial del Ing. Cuahutémoc Cárdenas Solórzano a la Presidencia de la República ante el asombro de incrédulos políticos que lo consideraron un acto de rebeldía. El movimiento que nació en Michoacán pronto cobro simpatías en varios estados de la República, principalmente entre los menos desarrollados y pobres, quienes vieron en el Ing. Cárdenas una esperanza de cambio; estos sucesos con el tiempo transformaron la vida política nacional y por primera vez en la historia postrevolucionaria de México, se cimbraron los grupos en el poder ante la fuerza impresionante que tenía el Ing. Cárdenas encontrando su parámetro en las concentraciones que en Morelia llegaron a reunir más de cien mil personas en un mitin político del Frente Democrático Nacional.

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EL TRABAJO EN LOS MUNICIPIOS

Por lo que respecta a obra realizada en los municipios, este período se identifica con la construcción y operación de 14 aserraderos y 24 fábricas de artesanías en la región de Villa Madero y Ciudad Hidalgo; la empresa SICARTSA, propiedad del Gobierno Federal siguió su funcionamiento en la producción de acero y derivados generando gran riqueza que contrasta con el deplorable estado que guarda la ciudad y el bajo nivel de vida que agobia a los moradores de Lázaro Cárdenas. Asimismo, se registra la construcción de caminos vecinales, la perforación de pozos y la dotación de servicios básicos principalmente en la ciudad de Morelia. En Morelia se establece formalmente la empresa papelera CEPAMISA, gran productora de papel y derivados con lo que se crea una importante fuente de empleo en beneficio de un considerable número de familias michoacanas. En este período se concluye la edificación del Hotel del Centro de Convenciones y entra en operación el Teatro “José Ma. Morelos” obras iniciadas en el período anterior de gobierno. Ya finalizando la administración del Ing. Cárdenas, fueron colocados en la parte exterior del Palacio de Gobierno grotescos arbotantes que iluminan la Avenida Madero, rompiendo drásticamente la estructura armónica de las lámparas de luz de mercurio que sustituyeron a su vez las bombillas que en el año de 1960, bajo el mandato del Lic. David Franco Rodríguez y siendo presidente municipal de Morelia el C. Alberto Cano Díaz, fue colocado ese alumbrado público que por años dio un toque de especial estética al centro histórico de la Ciudad.

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PROMOCION LEGISLATIVA

Atendiendo a la economía estatal el Ingeniero Cárdenas se preocupó principalmente por proteger el patrimonio de las familias michoacanas con menos recursos emprendiendo acciones como la estatización del transporte público creando la para-estatal “Transporte Público de Michoacán” (TPM), mediante decreto emitido en 1980. Para tal fin, se adquirieron 200 unidades nuevas que se pusieron en servicio en la ciudad capital. Ante la resistencia de grupos de la sociedad civil, principalmente empresarios, se promulgó la Ley Inquilinaria para el Estado de Michoacán que otorgó a los arrendadores diversos beneficios tales como: protección contra el alza inmoderada de las rentas y la prioridad de la compra del inmueble en caso de venta, cuando esta hubiere sido ocupada por 5 años o más.

Asimismo en Diciembre de 1980, se reforma el artículo 169 Fracc. III del Código Penal Estatal, quedando prohibido el lenocinio y desapareciendo las zonas de tolerancia de todo el Estado, aunque esta medida a la postre originó que la prostitución se ejerciera en la calles y jardines de Morelia, tales son los casos del Jardín de la Soterraña, Las Rosas, El Carmen y hasta la Plaza de Armas, además de la proliferación de casas de citas en zonas residenciales. Durante este período de gobierno la actividad legislativa en cuanto a reformas y adiciones a la Constitución Política del Estado, fue numerosa. A continuación se enumeran las modificaciones a las disposiciones siguientes: relativo al impedimento para ser diputado cuando se ocupa la titularidad de alguna dependencia de la organización administrativa del Ejecutivo y Magistrados del Supremo Tribunal de Justicia; la relativa a quienes no pueden ocupar el cargo de gobernador; la relativa a la presentación del gobernador al inicio del período Constitucional; la relativa a las facultades y obligaciones del gobernador para nombrar y remover libremente a los funcionarios y empleados de la administración pública estatal; el relativo a la ausencia del gobernador por más de treinta días, sin licencia del Congreso o la Diputación Permanente; el relativo al despacho de los negocios del orden político-administrativo; el relativo a la facultad de órgano de comunicación del ejecutivo otorgada al Secretario de Gobierno; el relativo a la promulgación y orden de publicación de leyes; el relativo a la responsabilidad de los titulares de las dependencias; el relativo a los delitos de orden común que cometan el Gobernador, Diputados, Secretario de Gobierno, Magistrados, Oficial Mayor, Procurador de Justicia y Tesorero del Estado; el relativo a la forma del procedimiento penal contra las figuras detalladas en el artículo anterior; el relativo a la protesta de guardar y hacer guardar la Constitución General de la República, la propia del estado y las leyes que de ellas emanen, por parte del gobernador, los diputados, magistrados y funcionarios de primer nivel y; el relativo a quien asumirá el poder ejecutivo en el caso previsto en la Constitución Federal. También se legisló en cuanto a la forma de gobierno de nuestro Estado; a la composición del Congreso del estado, a la elección de diputados de mayoría relativa

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a los impedimentos para ser diputado; a las constancias de mayoría y asignación proporcional por parte del Colegio electoral constituido en el Congreso Local; a la inviolabilidad por las opiniones que manifiesten los diputados; a las formas en que pueden realizarse las sesiones del Congreso; a la comunicación que hace el poder legislativo al ejecutivo sobre leyes y decretos; a las facultades del Congreso y a la integración de los Ayuntamientos. Hubo modificaciones en lo relativo al depósito del ejercicio del poder judicial en el Supremo Tribunal de Justicia y sus jueces; a la integración de los Ayuntamientos; a las responsabilidades de los funcionarios públicos; a los municipios del estado (división territorial, integración, planeación, obligaciones, responsabilidades, etc.); a las facultades del Congreso; a la designación de personas que integrarán el Ayuntamiento cuando falte alguna de las electas y a las facultades y obligaciones del gobernador. De igual forma se modificó la facultad del Congreso para expedir leyes fiscales y aprobar las leyes de ingresos de los Ayuntamientos; el desarrollo integral estatal; la planeación del desarrollo municipal y estatal; la prohibición de los monopolios en Michoacán; la elección de diputados de mayoría relativa; la suspensión o revocación del mando a alguno de los integrantes del ayuntamiento por haber cometido un delito; la integración de los Ayuntamientos; los requisitos para ser electo presidente municipal, síndico o regidor; la expedición de reglamentos o bandos por parte de los Ayuntamientos; la administración pública fuera de las cabeceras municipales: la renuncia al cargo de presidente municipal, síndico o regidor. La división, representación y administración de los municipios; la elección de las autoridades de los Ayuntamientos; la integración, obligaciones y facultades de los ayuntamientos; las facultades del Congreso; la facultad del Congreso para designar autoridades municipales cuando haya ausencia de las electas; las obligaciones del gobernador y; las fuerzas de seguridad pública y tránsito del Estado. Las responsabilidades de los funcionarios públicos; la designación de autoridades municipales por parte del Congreso cuando faltare alguna; la facultad del Congreso para erigirse en Gran Jurado; la integración y funcionamiento del Supremo Tribunal de Justicia; los juzgados de Primera Instancia y Jueces Municipales y; la facultad del Congreso para suspender Ayuntamientos. Ocuparon la presidencia del H. Congreso en la LXII legislatura, primero el Lic. Eduardo Estrada Pérez por menos de un año y posteriormente el Lic. Jerjes Aguirre Avellaneda. Para el segundo período que comprendió de 1983 a 1986, la LXIII legislatura fue lidereada por el Lic. Ramón Herrera González.

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PODER JUDICIAL

En esta importante área que tiene la responsabilidad de impartir la justicia, ocuparon la presidencia del Supremo Tribunal de Justicia de septiembre de 1980 a octubre de 1984 el Lic. Luis Eudoro González Vázquez y de octubre de 1984 a octubre de 1986 el Lic. Refugio Gallegos Baeza.

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MICHOACAN EN EL CONTEXTO NACIONAL En 1982, poco antes del cambio de poderes del Ejecutivo Federal, se recrudece la crisis económica nacional y crece escandalosamente la deuda externa. Esta crisis repercute principalmente en el bolsillo de la clase media, que ve reducidos sus ingresos y la consecuente pérdida del poder adquisitivo de su salario, lo que ocasiona que el Gobierno Federal solicite apoyo económico al extranjero para solventar la difícil situación, persistiendo una gran inconformidad en los sectores obrero y campesino principalmente. Al ingeniero Cárdenas le correspondió atender dos años de política sexenal del Lic. José López Portillo (1980-1982), durante esta última parte del gobierno federal se produjeron acontecimientos relevantes como la nacionalización de la banca mexicana anunciada en el último informe de gobierno. Esta acción trajo como consecuencia la fuga masiva de capitales antes y después del decreto de nacionalización, factor que fue determinante para que a la postre surgiera en nuestro país una grave crisis económica producto de la descapitalización, cuando asumió la Presidencia de la República el Lic. Miguel de la Madrid Hurtado. La tarea realizada de 1982 a 1986 refleja relativa calma en cuanto al manejo de la política nacional, siendo 1985 y 1986 los años críticos para nuestro Estado cuando producto de un problema de jurisdicción en la muerte del agente especial norteamericano antinarcóticos de la DEA de apellidos Camarena Salazar, se produce un fuerte conflicto con el ejecutivo federal propiciando un distanciamiento al asumir el Ing. Cárdenas una actitud firme al solicitar respeto a la soberanía del Estado, lo que tuvo sus consecuencias en la disminución de recursos federales para la entidad con sus lógicas consecuencias. En Septiembre de 1985, un terrible acontecimiento sacudió a todo el país, el terremoto más debastador que jamás se hubiera producido en el Distrito Federal, escenificó un trágico acontecimiento. Edificios enteros en Tlatelolco se derrumbaron como castillos de arena y hubo por desgracia cientos de muertos entre niños, jóvenes y adultos. De este acontecimiento se rescató un valor importante: la solidaridad entre los hermanos del pueblo mexicano. En 1986 el clima de tensión política creció cuando un grupo de priistas michoacanos encabezados por el propio Ing. Cárdenas promovió una auscultación para la selección del próximo candidato a la gubernatura por el Partido Revolucionario Institucional, entonces se inició una cruzada nacional dando origen a la Corriente Crítica del mismo partido para posteriormente, en 1988 constituirse como Frente Democrático Nacional, mismo que encabezaría Cuahutémoc Cárdenas como su primer líder y al que se sumarían una gran cantidad de militantes priístas y los partidos de la oposición llamados pequeños.

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TRIGÉSIMO QUINTO PERIODO CONSTITUCIONAL

INGENIERO AGRÓNOMO LUIS MARTÍNEZ VILLICAÑA TRIGÉSIMO QUINTO GOBERNADOR CONSTITUCIONAL DEL ESTADO

(1986-1988) Gobernó del 15 de septiembre de 1986 al 4 de diciembre de 1988, siendo Presidentes de la República el Lic. Miguel de la Madrid Hurtado y el Lic. Carlos Salinas de Gortari.

SEMBLANZA

Nació en la Ciudad de Uruapan, Michoacán, en 1939. Cursó sus estudios de primaria y secundaria en la misma ciudad. Sus estudios superiores los realizó en la Escuela Nacional de Agricultura de Chapingo de donde egresó en el año de 1962 como Ingeniero Agrónomo. En esa misma institución impartió clases de 1967 a 1969. Antes de ser Gobernador de nuestro estado, se desempeñó como Director General de Programación y Evaluación de 1978 a 1980; ocupó el cargo de Subsecretario de Planeación e Infraestructura Agraria, de 1981 a 1982, y fue Secretario de la Reforma Agraria de 1982 a 1986, todo lo anterior dentro del Gobierno Federal. Entre sus ensayos publicados se encuentran “Resistencia a la sequía en el maíz” escrita en 1962 y “Michoacán 21” escrita en 1963. Concluido el período constitucional anterior en un clima tenso consecuencia de la inconformidad popular, el distanciamiento del Gobierno Estatal con el Federal, y una vez constituida la Corriente Crítica dentro del Partido Revolucionario Institucional; en la ciudad de México es designado el Ingeniero Agrónomo Luis Martínez Villicaña y aceptado por el priismo michoacano como candidato para contender por la gubernatura de nuestro Estado. Después de una contienda electoral en la que se cuestionó severamente la legalidad, se condenó la violencia, el fraude y la hostilidad policiaca, triunfa y asume el Poder Ejecutivo del Estado el 15 de septiembre de 1986, rindiendo protesta de ley ante el Congreso Local instalado en el teatro “José Ma. Morelos” de esta ciudad habilitado como recinto oficial. El arribo al poder de Luis Martínez Villicaña quedó marcado en la mente de miles de michoacanos cuando atónitos miraban el exagerado despliegue de agentes de seguridad que con inusual prepotencia protegían al señor gobernador, amén de la opulencia de los vehículos oficiales de último modelo en los que el gobierno invirtió grandes sumas de dinero para su adquisición, y que posteriormente quedaron al servicio de los funcionarios públicos. Indudablemente contaba con un verdadero apoyo del gobierno federal.

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Con el propósito de contrarrestar la simpatía que crecía día con día en favor de la Corriente Crítica del PRI, y que como fenómeno inexplicable, la presencia de Cuauhtémoc Cárdenas despertaba una expectación hasta esos días no conocida entre la población campesina, obrera y popular, el gobierno de la República destinó el mayor de los presupuestos que haya tenido nuestro Estado con el objeto de realizar obras sociales y convencer al inversionista local para que participara en las mismas, Política Federal que se repetiría durante el sexenio del Lic. Carlos Salinas de Gortari. Es preciso hacer mención de la nueva política que nace en este período, que se fundamentó en la inversión compartida y en una relación más estrecha entre el Gobierno del Estado y la Iniciativa Privada, ésta última dolida por la política popular emprendida por el Ing. Cárdenas, misma que tuvo su punto crítico con la promulgación de la Ley Inquilinaria, ante la protesta de quienes se vieron afectados con tal disposición.

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LA OBRA IMPULSADA POR EL PODER EJECUTIVO

En el renglón de Desarrollo Social, este gobierno le prestó singular importancia, pues destinó el 23% del presupuesto a obras de beneficio colectivo. En materia de Procuración de Justicia se dio inicio a la construcción de la Academia de Policía Estatal, con la que se propició la formación y capacitación de los elementos que se incorporarían a la Dirección de Seguridad Pública. En los centros de Readaptación Social se enfrentaron serios problemas relacionados con la población de internos que sobrepasaba la capacidad de las instalaciones. En este sentido el Gobierno del Estado implementó un programa para reducir la sobrepoblación, principalmente en el Centro de Readaptación Social de Morelia. Este programa consistió en el traslado de internos a la colonia penal de las Islas Marías; traslado de reos a centros penitenciarios que no presentaban sobrepoblación y; liberación anticipada de reos conforme a la Ley. Se reporta también en este período una inversión del orden de 4,700 millones de pesos aportados por la Federación y el estado, que sirvieron para remodelar los Centros de Readaptación Social de Morelia y Uruapan. Con el apoyo del Ejército Mexicano, la XXI zona militar logró decomisar en varios municipios del estado el mayor volumen de cocaína de que se tenga conocimiento: 700 Kilogramos de cocaína pura, con un valor estimativo superior al billón de pesos. En el área de la administración y las finanzas las inversiones federales vertidas a Michoacán en estos 2 años, sumaron más de 4 billones de pesos para obras en la entidad. En el segundo año de Gobierno se canalizaron 3 billones 600 mil millones de pesos. Esta cantidad puede darnos una idea de la importancia que representó para la federación, el desarrollo a través de la inversión en Michoacán. Asimismo mencionaremos que nuestra entidad jamás había recibido una cantidad tan elevada de recursos financieros, aún cuando fueron presidentes de la república los michoacanos Pascual Ortíz Rubio y el General Lázaro Cárdenas del Río. En relación a la deuda Pública estatal, se menciona que todo el dinero solicitado por el ejecutivo, fue destinado en su totalidad a proyectos autofinanciables encontrándose plenamente garantizados los pagos por medio del cobro de los servicios que prestaron los municipios o el gobierno estatal en las obras edificadas. Quiero enfatizar una propuesta expresada por el Ing. Martínez Villicaña. Antes de su Segundo Informe de Gobierno, Martínez Villicaña declaró su interés porque el Ejecutivo Estatal informara trimestralmente acerca de su actuación y gestión financiera. Sin embargo, a pesar de haberse manejado como posible iniciativa de Ley, no se supo nada de su seguimiento.

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En materia agraria se hizo entrega a la Unión de Ejidos de Apatzingán de la planta procesadora de limón y hortalizas. Se continuó la construcción de la Presa de Chilatán, que se estimó beneficiaría el riego de más de 18,000 hectáreas del Valle de Apatzingán. Se trabajó también en la rehabilitación del Valle de Tepalcatepec. Asimismo se siguió apoyando la producción de aguacate, melón, fresa, mango y pepino, las que destacan a nivel nacional en cuanto a su calidad y cantidad. Por lo que respecta a Turismo, cabe mencionar el apoyo a los tradicionales concursos de cobre martillado, guitarra en Paracho, el Festival Internacional de Organo y la elaboración de guías turísticas, la celebración de la tradicional Expo-Feria Ganadera y Artesanal de Morelia. En desarrollo Industrial se instalaron y ampliaron pequeñas industrias en Pajacuarán, Tlalpujahua, Epitacio Huerta, Angangueo, Zamora, Cd. Hidalgo, Zitácuaro, Sahuayo, Uruapan, Charo, Vista Hermosa, Tarímbaro, Venustiano Carranza, Jiquilpan, La Piedad, Apatzingán y Marcos Castellanos. El ejecutivo estatal inició la instalación de una planta productora de celulosa en Araró y finalmente se concluyó la tercera etapa del Parque Industrial de Morelia en donde 8 empresas concluyeron sus Instalaciones y 13 más prosiguieron su construcción. Para la primera parte de la segunda etapa del complejo siderúrgico Lázaro Cárdenas-Las Truchas, el gobierno de la república invirtió cerca de 1 billón de pesos. En materia de Educación el incremento sustancial al presupuesto de la Secretaria de Educación alcanza para 1988 más de 112 mil millones de pesos. Para la Educación Superior el presupuesto que se asignó a la Universidad Michoacana de San Nicolás de Hidalgo pasó de 2,105 millones en el primer año de gobierno a 12,958 millones en 1988. No hay registro importante además de la usual construcción y equipamiento de escuelas primarias y secundarias. En el área de cultura el Instituto Michoacano de Cultura recibió un incremento en su presupuesto que pasó de 430 a 1,352 millones de pesos. Entre los eventos realizados, destacan el Encuentro Internacional de Narrativa, la Temporada de Opera y el Festival de Teatro Latino, el Encuentro Estatal de Pirecuas en Santa Fé de la Laguna y el Festival de Música de Cuerdas en Tacámbaro. También se ubicó en Morelia la Compañía Nacional de Pantomima, se realizó el Premio Nacional de Novela e inició actividades el Centro Michoacano de Danza Contemporánea. En la Secretaria de Salud se incorporaron, 12,332 estudiantes de Educación Media y Superior sin costo alguno para el beneficiario, al seguro facultativo del Instituto Mexicano del Seguro Social. Se construyeron centros de salud rurales en Gabriel Zamora, Aguililla, Fco. J. Mújica, Nahuatzen, Jacona y Tlazazalca. Se rehabilitaron los Hospitales “Dr. Miguel Silva” de Morelia, “Ramón Ponce” de Apatzingán y “Benito Juárez” de La Piedad.

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Para el desarrollo del Deporte se crearon escuelas de Iniciación Deportiva en diferentes municipios. Se apoyó el Programa Nacional de Juegos Infantiles y Juveniles, para la Educación Media Superior y Superior, así como el deporte de los sectores: obrero, campesino y popular. Por su parte el Consejo Michoacano de Recursos para la Atención de la Juventud realizó el Sexto Encuentro Nacional para la Juventud Michoacana 1988, mismo que se verificó en varios municipios de la Entidad. Por vez primera en la Historia Deportiva de Michoacán, se designó para la dirección del Instituto Michoacano del Deporte a un destacado deportista y Profesional del área, el Profesor de Educación Física Luis Solís Rodríguez quien sin suficiente presupuesto realizó su trabajo en apoyo a los diversos niveles deportivos, destacando su gran entusiasmo al revivir el Básquetbol profesional en Morelia con el equipo “Tarascos”, dentro del Circuito Mexicano de Básquetbol; por otra parte la construcción del estadio de Fútbol sobre el libramiento norte de la ciudad con capacidad para 40,000 aficionados, nos habla de la importancia y decidido apoyo brindado a este deporte de arraigo nacional.

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TRABAJO EN LOS MUNICIPIOS

Durante 1987 y 1988 se fortaleció la estructura de los municipios, la pluralidad significó un factor determinante para lograr su autonomía y sus finanzas fueron manejadas de acuerdo a su soberanía contando con el apoyo del gobierno del Estado. Según se asienta en el correspondiente informe de gobierno, en sólo estos dos años el número de obras realizadas en los municipios es mayor a las ejecutadas durante los últimos 10 años, lo que pone de manifiesto la relevancia de los Comités de Participación Ciudadana y los Comités de Desarrollo Rural Integral. La realización de una obra en cada comunidad agraria no tiene precedente en nuestra entidad. Una vez obtenido el recurso económico federal, el trabajo comenzó sin contratiempo con grandes proyectos para la ciudad capital entre los que sobresalen la obra de pavimentación de las márgenes del Río Chiquito, que a la postre, se convertiría en una importante vía de comunicación de oriente a poniente. La construcción del Estadio de fútbol “José Ma. Morelos”, obra monumental que le colocaba como uno de los mejores del país y la más significativa que se realiza con la participación de la iniciativa privada constituida en un patronato. Se dio inicio a la supercarretera Morelia-Pátzcuaro, misma que significó un ahorro aproximado de 50% en el tiempo de recorrido. En las ciudades de Morelia y Zamora se trabajó en la construcción de los libramientos; se reacondicionaron las pistas de aterrizaje de Huetamo, Apatzingán, Zamora, La Piedad y Lázaro Cárdenas. En el municipio de La Piedad se puso en operación una subestación eléctrica con capacidad para 20 mil Kw. y se prosiguió con la construcción de la planta geotérmica de Los Azufres. Se fomentó enormemente el programa estatal de vivienda logrando la construcción de varios fraccionamientos de nivel medio y casas de interés social de infonavit, Fovissste y Promivi principalmente en los municipios más poblados, además en Morelia se terminó la Avenida Héroes de Nocupétaro con materiales de calidad, capaces de soportar las cargas de trabajo propias de su servicio. Las obras realizadas de infraestructura, comunicaciones y electrificación sobrepasaron la inversión de 200 mil millones de pesos. Se pavimentaron 5 cabeceras municipales: Copándaro, Chavinda, Pastor Ortíz, Contepec y Coalcomán. Se inició también la pavimentación de las carreteras de Nocupétaro, Carácuaro, Senguio, Chucándiro, Aporo, Susupuato, Aquila, Nahuatzen, Huaniqueo, Villa Victoria, Charapan y Churumuco. Dos años de gobierno son un lapso relativamente corto para lograr un beneficio real en nuestro Estado, caracterizado por la efervescencia política que vive cada año, así pues la obra de este gobernante se ve bruscamente interrumpida dejando en el aire proyectos de inversión que no cristalizaron, repercutiendo en el desarrollo y despegue industrial de la entidad.

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Sin embargo, en estos 2 años de trabajo destacan una gran cantidad de obras que tuvieron su cimiento principalmente en la conformación de los Comités de Participación Ciudadana, que al decir del Ing. Martínez Villicaña: “constituyen el mejor ejemplo de colaboración cívica”. Estos comités fueron implementados en los 113 municipios de la entidad y el trabajo que realizaron se refleja en las diferentes áreas y estratos de la sociedad, en comunidades, tenencias y municipios. Esto sin duda fortaleció la unidad y solidaridad en el trabajo de los michoacanos, acorde a la Política Federal del sexenio de la “Solidaridad”, impulsada decididamente por el Lic. Carlos Salinas de Gortari. Paralelamente a los comités de participación ciudadana se implementó el programa de Desarrollo Rural Integral, mismo que sirvió para incentivar la Producción Agropecuaria y Forestal en las diversas Regiones de Michoacán.

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POLITICA INTERNA

La conducción política del Estado, bajo la responsabilidad como Secretario de Gobierno, estuvo en manos del Dr. Jaime Genovevo Figueroa Zamudio. Ante la creciente inconformidad popular, fue particularmente difícil conciliar las fuerzas políticas del Estado, abriéndose camino a una nueva forma de gobierno que tendría su cimiento en la concertación, obligando al ejecutivo Estatal a buscar el equilibrio entre las diversas fuerzas políticas opositoras y se accedió a reconocer la participación de la oposición en los gobiernos municipales, así como a la ocupación de curules en el Congreso local e incluso en la Cámara de Diputados Federal, cuando las votaciones favorecieron principalmente al PRD. Nació pues, el “pluralismo” y también nace la política de presión que, basándose en plantones y tomas de edificios públicos, calles y carreteras, rompieron la armonía y el desarrollo que con tanto anhelo buscamos los michoacanos, violentando a la vez el estado de derecho en parte de la entidad, quizá como único recurso para hacer sentir su inconformidad por alguna injusticia cometida

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PROMOCION LEGISLATIVA

En 1986 el Congreso del Estado se convierte en ejemplo de pluralidad ideológica, pues es integrado por diputados del PAN, PRI y PRD por primera vez en la Historia de Michoacán, destacando el hecho de que 2 diputados panistas ocuparon la Presidencia de esta Cámara en dos meses distintos. Del 16 de septiembre de 1986 al 4 de diciembre de 1988, se realizaron las siguientes modificaciones a la Constitución Política del Estado: Decreto número 29, relativo a la reelección de los Presidentes Municipales, Síndicos y Regidores y la elección simultánea de las mismas figuras. Decreto número 51, deroga el párrafo segundo del artículo 68, relativo a la facultad de aplicar e interpretar las leyes por parte del poder Judicial. Decreto número 132, reforma al artículo número 67, segundo y tercer párrafo, relativos a la independencia y nombramientos de Magistrados y Jueces; 71, 72, relativos a los requisitos para ser Magistrado y el período de duración en la función; 92, 93, 96, relativos a la administración de la justicia en general y; 114, segundo párrafo, relativo a la representación proporcional en el elección de los Ayuntamientos; adición al artículo 14 con un segundo párrafo, relativo al arreglo de convenios con entidades limítrofes, por parte del Estado; artículo 67 con un cuarto y quinto párrafos, relativos a el nombramiento de los jueces de primera instancia y la remuneración de los Magistrados y Jueces; 95 con un segundo párrafo, relativo a las penas privativas de la libertad; 114 con un tercer párrafo, relativo a las relaciones de trabajo entre los municipios y sus trabajadores; 130 con un segundo y tercer párrafo, relativos a los convenios celebrados entre la Federación y Estado para la ejecución de obras y; 148 con un segundo párrafo, relativo a las relaciones de trabajo entre el Estado y sus trabajadores; derogación del párrafo final del artículo 72, relativo a la inamovilidad de los Magistrados. Todos estos decretos fueron publicados en las fechas que se citan en el Periódico Oficial del Estado. Durante el período comprendido de 1986 a 1989, correspondió ocupar la presidencia de la Gran Comisión del H. Congreso del Estado al Lic. Ausencio Chávez Hernández.

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EL PODER JUDICIAL

Iniciado el período de gobierno a partir del 28 de octubre de 1986, ocupó la presidencia del Supremo Tribunal de Justicia el Lic. José Solórzano Juárez.

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RELACION CON EL GOBIERNO FEDERAL

Es en este período de gobierno, precisamente cuando asume la presidencia de la República el Lic. Carlos Salinas de Gortari, cuando se inicia la construcción de una de nuestras carreteras más importantes: la primera autopista que comunicaría a Michoacán con el Estado de México y Jalisco obra que por sí sola representa la vía de comunicación más importante en la historia de Michoacán. También se plantea la construcción del eje carretero Salamanca - Lázaro Cárdenas y se inicia con el apoyo de Banobras la construcción del tramo Maravatío-Atlacomulco, así como los de Cuitzeo-Morelia y Morelia-Pátzcuaro. En general se puede decir que la relación de este gobernante con el presidente de la República fue buena.

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MICHOACAN EN EL CONTEXTO NACIONAL

Producto de la efervescencia política nacional, especialmente en el centro del país, el Distrito Federal y Michoacán, durante 1986, 1987 y 1988 la pugna interna dentro del Partido Revolucionario Institucional provocó fisuras que fueron bien aprovechadas por la Corriente Crítica. A la vez, en Michoacán, los diferentes grupos sociales que simpatizaban con esta corriente, implementaron acciones tendientes a provocar un clima de ingobernabilidad en un franco ataque al gobierno del Ing. Martínez Villicaña, más por repudio a la imposición, que con un fundamento social, pues hay que recordar que la suma de recursos federales y estatales invertidos en el Estado así como la obra realizada, fueron de consideración desde que asumió el mandato. Estos años de gobierno fueron especialmente tensos porque los ojos del país se situaban en la administración pública de Michoacán enfrentada a los grupos locales que atacaron y cuestionaron permanentemente el trabajo del Ejecutivo Estatal. Para 1988 la selección de candidatos a la Presidencia de la República origina la expulsión del Partido Revolucionario Institucional de la Corriente Crítica y en consecuencia nace el Frente Democrático Nacional que postula al Ing. Cárdenas como candidato a la presidencia con el apoyo de la unión de los partidos políticos pequeños y los simpatizantes priistas de la antigua corriente. En estos cuestionados comicios, en donde por cierto por errores en el sistema de cómputo se perdió el respaldo del programa electoral, se otorga el triunfo al Lic. Carlos Salinas de Gortari quien asume el mandato en medio de una enorme crisis moral y de legitimidad, misma que tendría que cargar a lo largo de todo el sexenio. En este 1988 se comienza a fraguar un nuevo movimiento nacional del magisterio, mismo que después de muchos años reunió a casi la totalidad de los maestros del país en una lucha por la dignificación profesional y mejoras al nivel de vida de los docentes. Este movimiento corrió trascendencia y logró aunque temporalmente la unificación del gremio, pues maestros del SNTE y la CNTE marcharon juntos por calles y avenidas de las principales ciudades del país. Al final la organización sindical del magisterio tendría que ser modificada para restarle fuerza descentralizando la representación a cada entidad. Finalmente, en el mes de Noviembre de 1988, ante la presión ejercida por los integrantes del Frente Democrático Nacional a través de la toma de edificios Públicos y el cierre de carreteras, Martínez Villicaña se vio obligado a solicitar licencia para separarse del cargo de Gobernador, por un año a partir del día 4 de Diciembre de 1988. Martínez Villicaña reasumió su cargo el 4 de diciembre de 1989, sólo para solicitar su separación definitiva. El Dr. Jaime Genovevo Figueroa Zamudio fue nombrado Gobernador sustituto por los cuatro años que restaban a esta administración, así el Ing. Martínez Villicaña permaneció en el gobierno 2 años con 79 días.

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DOCTOR JAIME GENOVEVO FIGUEROA ZAMUDIO GOBERNADOR INTERINO NÚMERO 75

(1988-1992). Gobernó del 4 de diciembre de 1988 al 15 de septiembre de 1992, siendo Presidente de la República el Lic. Carlos Salinas de Gortari.

SEMBLANZA Nacido en Cuitzeo del Porvenir el 26 de abril de 1941 y Oftalmólogo de Profesión, egresado de la Universidad Michoacana de San Nicolás de Hidalgo (1959-1964), Figueroa Zamudio asume la gubernatura del Estado el 4 de Diciembre de 1988 ante la fuerte presión ejercida por el Frente Democrático Nacional, encabezado por Cuauhtémoc Cárdenas, después de propiciar un supuesto estado de ingobernabilidad. De cualquier forma, el Gobierno de la Nación invita al Ing. Luis Martínez Villicaña a colaborar en la administración federal, quien acepta. Luis Martínez Villicaña solicitó licencia ante el Congreso del Estado para retirarse del cargo de Gobernador, la cual se aprobó apresuradamente y se nombró como Gobernador interino al Dr. Jaime Genovevo Figueroa Zamudio, que venía ocupando el cargo de Secretario General de Gobierno desde el inicio del período, y quien fuera además Rector de la Universidad Michoacana de San Nicolás de Hidalgo; Secretario de la Asociación Nacional de Universidades e Institutos de Enseñanza Superior; Diputado Federal por el período 1979-1982 y Diputado Federal postulado por el Revolucionario Institucional para el periodo de 1986 a 1988. De esta forma, un nicolaita asume la primera magistratura del Estado marcando el retorno de los universitarios al poder y con ello el reconocimiento a su valía. Los nuevos funcionarios del gobierno fueron escogidos cuidadosamente, accediendo a los diferentes cargos, antiguos luchadores sociales, compañeros suyos desde los años mozos en las casas del estudiante. La nueva forma de gobernar en México, cediendo posiciones políticas y puestos de elección popular a los partidos opositores, entra en su etapa trascendente y Michoacán se convierte en una especie de experimento político Nacional, logrando por primera vez en la Historia Moderna Mexicana un Estado en donde la pluralidad llegó a ser la pauta para las fuerzas políticas nacionales, en busca de la transición a una democracia que cada día aglutina más adeptos. Conocedor de la política estatal desde sus años de estudiante y acostumbrado a la lucha, el Dr. Figueroa busca a toda costa la tranquilidad y paz social, elementos principales para el trabajo, procurando el equilibrio político y la unidad de los michoacanos, difícil tarea que el propio pueblo le exigía.

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LA OBRA IMPULSADA POR EL PODER EJECUTIVO

Para dar inicio a su gestión presentó un proyecto de Ingresos en 1989, mismo que consideró la cantidad de 358 mil 868 millones de pesos distribuida en las siguientes proporciones: 23.8% para Participaciones Municipales; 24.5% para Desarrollo Social; 14.5% para obras de infraestructura; 10.3% para gasto del Gobierno y Justicia; 9.5% para Administración y Finanzas y 17.4% para Desarrollo Económico Regional. En 1990, el presupuesto de ingresos creció a 422,291 millones de pesos, dividiéndose en la siguiente forma: 35% para Desarrollo Social; 10% para Obras de Infraestructura; 14% para Gobierno y Justicia; 9% Administración y Finanzas; 8% Desarrollo Económico; 19% Participaciones Municipales y 5% pago a la Deuda Interna. Durante 1991 el presupuesto estatal fue de 691 mil millones de pesos: Para 1992 fue de 830 mil millones de pesos y la aplicación de ambos fue similar a los porcentajes que se señalaron anteriormente. Cabe hacer una observación: en el transcurso del primer año de Gobierno, se destinó el mayor porcentaje del presupuesto para apoyar a los municipios, acorde con lo expresado en su discurso de toma de posesión y 3er. Informe de Gobierno en donde se resalta la importancia que tiene el municipio como célula esencial del Desarrollo Político, económico, social y cultural del Estado, sin embargo, inexplicablemente para 1990, las participaciones a los municipios fueron reducidas casi en un 40% en relación a 1989. A pesar de lo anterior, una gran cantidad de obras sociales lograron realizarse gracias a la decidida participación de la sociedad civil integrada en Comités de Participación Ciudadana, mismos que durante 1987 y 1988 crecieron bajo el apoyo del Ing. Luis Martínez Villlicaña. Para brindar apoyo al patrimonio familiar de los trabajadores de los medios de comunicación, con 300 lotes se crea la Colonia del Periodista en la ciudad de Morelia, a la vez se instituye por acuerdo administrativo, el Premio Estatal de Periodismo como un reconocimiento a la labor de los comunicadores sociales de la Entidad. En 1992 se concluyó la construcción de la Academia de Policía en donde se imparte capacitación a las personas que sirven a la sociedad. Esta obra es un acierto en la búsqueda de la profesionalización y capacitación permanente de los elementos policiacos. La Secretaría de Educación en el Estado, edificó el Instituto Tecnológico Regional de Lázaro Cárdenas, desde luego con la visión de contar con egresados que se incorporen de inmediato al trabajo y producción en la Siderúrgica “Las Truchas” y otras empresas de este municipio.

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Además se gestionó ante la Secretaría de Educación Pública, la autorización para la construcción de los Institutos Tecnológicos Regionales de Apatzingán, Zitácuaro y La Piedad para emular al de Morelia, construido allá por 1964 y que el 6 de Abril de 1965, fue inaugurado bajo el mandato del Lic. Agustín Arriaga, Instituciones que a la postre se cristalizarían en beneficio de los jóvenes que ingresan a estudios de Nivel Superior en estas regiones, economizando de manera por demás trascendente el gasto que ocasiona estudiar en la capital. Así se brindó la facilidad de estudiar a cientos de jóvenes que carecían de esta posibilidad. En Educación Básica y Media Superior, solamente existe el tradicional registro de miles de niños y jóvenes que atendió la Secretaría de Educación en el Estado, además de la construcción de escuelas rurales en algunos municipios. Finalmente, la Universidad Michoacana de San Nicolás de Hidalgo recibió un presupuesto de 69 mil millones de pesos para su ejercicio, presupuesto que supera lo recibido en 1988 y que seguiría en incremento hasta la conclusión de su mandato. Este recurso sirvió para fomentar los programas de investigación científica y desarrollo académico entre otras muchas actividades que promueve la institución, además con 4 mil millones de pesos extra, se inicia la construcción del Gimnasio de usos múltiples en los terrenos de la propia Universidad. En producción agropecuaria, nuestro Estado continuó siendo el primer productor y exportador de aguacate, melón y fresa; también se incrementó la producción de mango y pepino. Además de la perforación de pozos en el interior del Estado y la ampliación de zonas de riego, no se vislumbra obra que merezca mención especial, salvo la compra de cabezas de ganado fino distribuido entre los ganaderos michoacanos. En materia de turismo, sólo se conoce la reestructuración realizada al inicio del período, en la que se crearon las Delegaciones Regionales de Zitácuaro, Pátzcuaro, Uruapan, Zamora y Lázaro Cárdenas. Simultáneamente, continuó el apoyo a los eventos tradicionales: Festivales Internacionales de órgano y música, Feria del Cobre, Feria de la Guitarra, Expo Feria de Morelia, etc. En atención a los programas culturales, el Instituto Michoacano de Cultura incrementó el número de Casas de la Cultura pasando de 9 a 16 en el interior del Estado, implementando diversos eventos que fomentaron el interés de los michoacanos, también se concluye en 1992 el Centro Cultural Universitario, sumándose a los edificios del Centro Histórico de Morelia, en cuya bella construcción se respeta la arquitectura tradicional de la antigua Valladolid. En el área del Deporte a partir del mes de febrero de 1989, por decreto presidencial, se transfieren para la administración del Estado los Consejos de Recursos para la Atención a la Juventud, de esta forma nace el Instituto Michoacano de la Juventud y el Deporte y desaparece el CREA.

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Bajo este nuevo esquema, en lo que fue el Instituto Michoacano del Deporte (IMDE), en 1992 la nueva institución establece los premios estatales al Mérito Deportivo y Mérito Juvenil con un monto de 1,800 días de salario mínimo cada uno, a la vez se implementó un programa para entrenadores deportivos egresando dos generaciones con 30 elementos cada una. Se continuó el respaldo a los juegos Nacionales Infantiles y Juveniles, Juegos Obreros, Campesinos, Populares así como eventos nacionales y prenacionales del sector asociado. Sin duda la obra del año en este rubro es la terminación del Estadio de Fútbol “Morelos”, obra también iniciada por el Ing. Luis Martínez Villicaña. En el área de Salud, se conoce de la construcción de más de 650 clínicas rurales a través de Programa IMSS-COPLAMAR, más otras 30 construidas con recursos de los Servicios Coordinados de Salud y el ISSSTE. Las campañas masivas de vacunación infantil prosiguen el lineamiento nacional ayudando a la erradicación de la poliomielitis, sarampión, etc. En el área de Industria, destaca la puesta en marcha de la Planta Geotérmica “Tejamaniles” en Los Azufres, misma que tendrá una capacidad para producir y almacenar aproximadamente 50 mil kilowats. Para proseguir la construcción de la Presa “Chilatán”, se destinaron recursos con una inversión superior a los 12,000 millones de pesos; sin embargo, en estos 4 años de gobierno no se concluyó a pesar del recurso destinado, dada la magnitud de esta importante obra. Se instaló y puso en operación el aserradero “Magallanes” con la unión de Ejidos del Oriente Michoacano. Asimismo, en el Ejido “La Estancia”, de Queréndaro, se inició el trabajo de una fábrica de muebles. Estas obras dieron ocupación y beneficiaron a una gran cantidad de familias michoacanas, además de fomentar el desarrollo en las regiones en donde se instalaron. Con el inicio de la tercera etapa y con el establecimiento de 9 empresas nuevas, se consolidó el Parque Industrial de Morelia y se apoyó el crecimiento de los de Zitácuaro y Zamora, además de conseguir el terreno para iniciar la construcción del de Contepec. Por otro lado, quedó por concluirse el Parque de la microindustria en Sahuayo, fortaleciendo el desarrollo de estas regiones.

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TRABAJO EN LOS MUNICIPIOS

Durante su primer año de Gobierno, se continuó la obra carretera emprendida por el Ing. Luis Martínez Villicaña. Los informes de gobierno registran que para 1988 se concluyó la pavimentación de caminos que comunicaron a Susupuato, Aquila, Aporo, Senguio, Huaniqueo, Nahuatzen, Chucándiro, Nocupétaro y Carácuaro; además, también se terminaron las vías de comunicación terrestres entre Huetamo y San Gerónimo; Chucándiro con Huandacareo y Tepalcatepec con Coalcomán. Entre las obras de construcción de relevancia, se encuentra la terminación de la Avenida Héroes de Nocupétaro en la ciudad capital del Estado, con una inversión de 3,250 millones de pesos. Podemos recordar que durante años, esta importante vía que comunica a la Central Camionera de Morelia con las salidas a Salamaca y Guadalajara, estuvo destrozada por el tráfico de autobuses, principalmente por deficiencias técnicas de cálculos de carga vehicular. En 1988 se concluyó esta obra convertida casi en terracería, en una importante Avenida construida según los cánones de la ingeniería civil con materiales de calidad. También en 1989 se concluyó la construcción del tramo carretero Maravatío-Atlacomulco, obra gestionada por el Ing. Luis Martínez Villicaña y que finalmente favoreció a la complementación de la autopista que en años posteriores, unió al D.F. con Morelia y Guadalajara en un tiempo promedio de 3 horas con 30 minutos de Morelia a cada ciudad (México y Guadalajara), además de brindar mayor seguridad a los usuarios de esta vía. Se concluyó el libramiento Norte de la ciudad de Zamora convirtiéndose en una importante ruta para desahogar el tráfico vehicular del centro de la ciudad. En suma, se habla de más de 500 Km. de carreteras pavimentadas. En el Bosque Cuauhtémoc de Morelia se erigió una estatua en bronce del insigne Emperador Azteca.

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PROMOCION LEGISLATIVA

Iniciando su período de Gobierno, el Dr. J. Genovevo Figueroa giró al Honorable Congreso del Estado las iniciativas de Ley para crear: una Nueva Ley de Salud para el Estado de Michoacán; la Ley de Planeación; la Ley de Obras Públicas; la Ley de Adquisiciones; la Ley de Protección al Ambiente; el Código Fiscal para el Estado y; la Ley de Indulto.

Promovió, además, adecuaciones al Código de Procedimientos Civiles; y,

mediante decreto administrativo, creó la Junta de Caminos del Estado de Michoacán. Del 4 de Diciembre de 1988 al 15 de Septiembre de 1992, las reformas a la Constitución Política del estado, fueron las siguientes:

Decreto número 217, reforma los artículos 44, fracción X, relativo a la aprobación de leyes de ingresos y cuenta pública por parte del Congreso y; 119 fracción V, relativo a la elección de Presidente Municipal, Síndico y Regidor, con la sola aprobación de esta legislatura por tratarse de adecuaciones a la Constitución General de la República, en los términos del artículo 164, fracción VI, de la Constitución Política de la entidad.

Decreto número 122, se reforman los artículos 13, relativo al régimen interior

que adopta el Estado; artículo 20, párrafo tercero, relativo a la integración del Congreso del Estado; 21 párrafo segundo, relativo a la elección de los 12 diputados de representación proporcional; artículo 25, relativo a el Colegio Electoral del Congreso del Estado; y el artículo 30, relativo a la reuníón, receso y renovación del Congreso, con la sola aprobación de esta legislatura, por tratarse de adecuaciones a la Constitución General de la República. Todas estas reformas fueron publicadas en las fechas señaladas en el Periódico Oficial del Estado.

Al tomar protesta como gobernador interino, el Dr. Genovevo lo hizo ante la LXIV legislatura lidereada por el Lic. Ausencio Chávez Hernández. En la legislatura número LXV correspondiente de 1989 a 1992, ocuparon la presidencia del H. Congreso los licenciados Víctor Manuel Tinoco Rubí y Elio Núñez Rueda, éste último al ser postulado el Lic. Tinoco Rubí candidato al senado de la República.

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PODER JUDICIAL

Correspondió ocupar la presidencia del Supremo Tribunal de Justicia a los licenciados José Solórzano Juárez durante 1988, 1989 y hasta abril de 1990. Del 4 de abril de 1990 al 22 de mayo de 1991, por segunda ocasión fue presidente el Lic. Jorge Mendoza Alvarez y finalmente el 22 de Mayo fue nombrado el Lic. Fernando Juárez Aranda.

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MICHOACAN EN EL CONTEXTO NACIONAL

A raíz de los problemas político-sociales que envolvían a gran parte del territorio nacional, pero especialmente a Michoacán, en 1988 el Lic. Salinas de Gortari decide incorporar a su equipo de trabajo al Ing. Martínez Villicaña quien se sumaría a la larga lista de gobernadores que fueron llamados por el Presidente ausentándose de sus cargos (de acuerdo a las versiones de los medios de comunicación fueron 18 gobernadores durante todo el sexenio). Así pues, le confirió la responsabilidad al frente de Caminos y Puentes Federales. Ante este acontecimiento, en Michoacán es designado gobernador interino el Dr. Genovevo Figueroa en sesión extraordinaria del Congreso Estatal, disolviendo en parte el clima de tensión que hasta ese momento se vivía. De esta forma inicia una nueva relación entre el Estado y el Ejecutivo Federal, los siguientes 4 años de gobierno fueron relativamente tranquilos, aunque debe mencionarse la gran cantidad de manifestaciones en Morelia y la toma tanto de edificios públicos como Presidencias Municipales. No obstante, el Presidente Salinas mostró especial interés en el desarrollo del Estado y los recursos federales fluyeron en buena cantidad y tiempo.

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TRIGÉSIMO SEXTO PERIODO CONSTITUCIONAL C. EDUARDO VILLASEÑOR PEÑA

TRIGÉSIMO SEXTO GOBERNADOR CONSTITUCIONAL DEL ESTADO (1992)

Gobernó del 15 de septiembre al 6 de octubre de 1992, siendo Presidente de la República el Lic. Carlos Salinas de Gortari.

SEMBLANZA

Empresario originario de La Piedad Michoacán, Eduardo Villaseñor Peña nació el 22 de diciembre de 1945. Realizó estudios de educación primaria en su ciudad natal y la secundaria en el vecino Estado de Jalisco. Inicia su carrera política ocupando la Presidencia Municipal de La Piedad para el trienio 1990-1992. Posteriormente, en rápida carrera y sin concluir su período al frente del Ayuntamiento, se convierte en Diputado Federal por su Distrito para el período 1991-1993, ocupando la curul solamente por espacio de un año y medio, solicitando permiso para separarse del cargo.

Logra la nominación en 1992, primero como candidato del Revolucionario

Institucional ante la sorpresa de las propias bases priistas, así como de los políticos de ese tiempo y posteriormente, ante copiosa votación, se convierte en Gobernador electo de Michoacán para el periodo 1992-1998, tomando posesión del cargo el 15 de Septiembre de 1992 en el Teatro “ José Ma. Morelos ” del Centro de Convenciones de la ciudad de Morelia.

Sin embargo, la pugna existente entre la segunda fuerza política del Estado representada por el Partido de la Revolución Democrática y el Revolucionario Institucional, originaron una movilización de grupos de campesinos del Estado que tomaron la sede del Poder Ejecutivo en la ciudad de Morelia. Fueron bloqueados el Palacio y la Casa de Gobierno, impidiendo así el desempeño de las actividades propias del gobernador y su administración. Este conflicto traspoló los límites de la geografía estatal, provocando la intervención del Gobierno Federal a través de un diálogo de concertación, que culminó con la salida del C. Eduardo Villaseñor Peña, que solicitó licencia ante el Congreso del Estado para separarse de sus funciones durante un año. Esta le fue aceptada de inmediato y se le incorporó a la Dirección de Fomento Minero en la Secretaría de Energía y Minas en el Gobierno Federal. Este fugaz período sólo comprendió 21 días de Gobierno, en los que nada pudo hacer Don Eduardo Villaseñor para cumplir la encomienda que por mandato popular la ciudadanía le otorgó con el sufragio, a pesar del anuncio del Programa de los Cien Días a través del cual se inició el Libramiento Sur de la ciudad de Morelia, nada más se pudo ejecutar.

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Una vez aceptada la solicitud de licencia y concedida ésta, el Estado vivió por segunda ocasión en un mismo año gran efervescencia política con la designación de quien habría de ocupar el lugar vacante. Aunque era un nombramiento provisional (por un año), se auguraba que difícilmente retornaría Don Eduardo Villaseñor a su cargo, toda vez que se agudizaba la demanda de elecciones extraordinarias por el partido de la Revolución Democrática y se endurecía cada vez más la posibilidad del diálogo y la negociación. El H. Congreso decidió que fuera el Licenciado en Economía Ausencio Chávez Hernández quien cubriera la licencia solicitada por Villaseñor Peña a partir de octubre de 1992, misma que fue ratificada un año después en octubre de 1993, pasando de ser gobernador interino a gobernador sustituto tal como sucedió en el sexenio anterior. Eduardo Villaseñor Peña murió en un accidente automovilístico cerca de la Piedad, su ciudad natal, el 20 de noviembre de 1994, cerrando de esta forma un capítulo más de la vida política de Michoacán.

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LICENCIADO EN ECONOMÍA AUSENCIO CHÁVEZ HERNÁNDEZ GOBERNADOR INTERINO NÚMERO 76

(1992-1996) Gobernó del 6 de octubre de 1992 al 15 de febrero de 1996, siendo Presidentes de la República el Lic. Carlos Salinas de Gortari (1988-1994) y el Dr. Ernesto Zedillo Ponce de León (1994-2000). Ante el clima de tensión política que vivía el Estado y en medio de airadas protestas de los legisladores de los diversos partidos políticos, rinde protesta como gobernador interino el Licenciado en Economía Ausencio Chávez Hernández el día 6 de Octubre de 1992, convirtiéndose en el Gobernado número 76 de Michoacán.

SEMBLANZA

Ausencio Chávez Hernández nació el día 18 de noviembre de 1939 en el municipio de San Lucas. Realizó sus estudios de educación básica en Michoacán, pasando después a la ciudad de México en donde ingresa a la UNAM para cursar la carrera de Licenciado en Economía. Dentro de la vida política estatal resulta electo Diputado al Congreso del Estado, postulado por el Partido Revolucionario Institucional. En dicha legislatura es nombrado líder de la Cámara. Posteriormente ocupa los siguientes cargos: Delegado de la Secretaria de Agricultura y Recursos Hidráulicos; Secretario de Desarrollo Agropecuario y Forestal; funcionario de la Secretaria de Comercio y Fomento Industrial y dos veces Secretario de Gobierno de Michoacán. En la primera ocasión durante el mandato del Lic. Carlos Torres Manzo ( 1974-1980 ) cargo que desempeñó durante los seis años y que le fue de gran utilidad para conocer las diferentes regiones del estado y su problemática; y por segunda ocasión en el período del Dr. Jaime Genovevo Figueroa Zamudio (1988-1992), solamente en los dos últimos años de este mandato.

Así el Lic. Chávez Hernández se convierte en el segundo miembro de una

misma familia que ocupa la gubernatura del Estado, curiosamente al igual que su hermano José Servando (1970-1974) fue de manera interina por no más de 4 años, además, ambos se iniciaron en la administración pública en la ciudad de México y fueron invitados a colaborar en las administraciones estatales por los gobernadores Carlos Gálvez Betancourt y Carlos Torres Manzo.

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LA OBRA IMPULSADA POR EL PODER EJECUTIVO

En los tres años cuatro meses que duró este período, las obras de carácter social que se realizaron revisten gran importancia ya que superaron con creces las que se construyeron en los últimos dos sexenios (se habla de 25 mil en todo el ejercicio), contando con un presupuesto que se desglosa de la siguiente manera: 1,263 millones de nuevos pesos en 1993, 2,844 para 1994 y 3,142 para 1995. Cantidades que se vieron favorecidas con la participación decidida del Gobierno Federal a través de los programas de la Secretaria de Desarrollo Social. A decir verdad, hacía tiempo que no se ejecutaban obras de trascendencia que coadyuvaran al desarrollo de la entidad. La Secretaría de Comunicaciones y Obras Públicas trabajó arduamente en la construcción de caminos rurales y vecinales, tramos carreteros en la Costa Michoacana para abrir una segunda puerta al mar en los municipios de Aquila y Coalcomán, lo que permitió incorporarlos de manera definitiva al desarrollo de esa región. En el oriente del estado se concluyó la vía corta Morelia-Huetamo. Con la inversión de la iniciativa privada y el apoyo del gobierno Federal culminó la construcción de la autopista México-Morelia-Guadalajara con 500 kilómetros de longitud, carretera que comunica a Michoacán con el centro de la República y con Guadalajara una de las ciudades más importantes del país. Esta obra se considera entre las mejores realizadas durante los últimos 20 años por la calidad de los materiales que se utilizaron para su construcción, funcionalidad y seguridad, además de la importancia que tiene para el desarrollo comercial y turístico de Michoacán. En este mismo rubro se realizó la ampliación del Aeropuerto Internacional “Francisco J. Mújica”. En la construcción del nuevo Centro de Readaptación Social de Morelia, se utilizaron las técnicas más avanzadas y el equipo adecuado que asegura su funcionamiento. Cuenta con 9 niveles de seguridad y capacidad para 1,500 internos ubicados en galerías para 5 personas. Se estima que la inversión para esta obra fue superior a los 900 millones de pesos. Se encuentra ubicada a la altura del kilómetro 12.5 de la antigua carretera Federal número 15 México vía Mil Cumbres. Así también, se concluyó e inauguró el Libramiento de Tiripetío entroncándolo con la autopista Morelia-Pátzcuaro; y los Libramientos Sur y Norte de Morelia. Por otro lado, en obra social el gobierno del estado a través de sus dependencias llevó a efecto un ambicioso proyecto de electrificación, dotación de agua potable, construcción de drenaje, pavimentación de calles y embellecimiento de parques y jardines, mismos que se realizaron en toda la geografía michoacana llegando el beneficio a comunidades apartadas que carecían de estos servicios.

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En el campo de la educación, sobresale la construcción de los Institutos Tecnológicos del La Piedad, Zamora y Zitácuaro mismos que colocan a nuestro Estado a la vanguardia de la educación tecnológica en cuanto a la cantidad de estas instituciones en el país. Así también se logra la apertura de nuevos Colegios de Bachilleres y Centros de Capacitación para el Trabajo en varios municipios. Se prosiguió la construcción de escuelas primarias y secundarias. Se apoyó a los niños y jóvenes del nivel básico con entrega de más de 59 mil becas de solidaridad. Sin embargo, el tremendo lastre que durante años ha lesionado gravemente al sistema educativo de Michoacán, no fue adecuadamente atendido y en las sesiones del Congreso del Estado se escuchó una vez más la voz inconforme de los legisladores por la gran cantidad de personas que no trabajan en el área de la educación, pero siguen cobrando en ésta y denunciando la complacencia de las instancias y autoridades competentes. Se registra también que a pesar de las constantes solicitudes de los estudiantes normalistas no se valoró la urgente necesidad de construir la Escuela Normal de Educación Física a más de 10 años de su creación. En materia de salud pocos son los logros alcanzados, ya que los servicios que ofrecen las instituciones del sector salud son insuficientes, debido a la demanda de atención médica cada día mayor y consecuentemente ésta no tiene la calidad que se requiere. Sin embargo, podemos señalar el éxito de las campañas de vacunación para proteger principalmente a la población infantil y la construcción de algunas clínicas rurales en beneficio de la población de los habitantes del campo michoacano. En materia de ecología, se registra la limpieza de 1,751 hectáreas de lagos y ríos, se implementaron 54 viveros que produjeron 18 millones de plantas para reforestar 51,400 hectáreas colocando al estado en el primer lugar nacional en este aspecto. Relacionado con la pesca, se produjeron anualmente en promedio, 18 mil toneladas de mariscos; en las costas michoacanas se asentaron 12 campamentos marinos para tortuga que produjeron más de 980 mil huevos que permitieron liberar casi 650 mil crías de tortuga marina cada año. Para asegurar la tenencia de la tierra se entregaron 63 mil 664 certificados de propiedad de la tierra, además con el apoyo de los ganaderos se mejoró la calidad de más de 700 hectáreas de pastizales. La producción agrícola del Estado sigue a la vanguardia, con una cosecha de 800 mil toneladas, seguimos ocupando el primer lugar nacional en la producción de aguacate y con más de 147 mil toneladas de exportación de mango, fresa, ajonjolí, melón, limón, pepino y maíz plantados en 900 mil hectáreas, se conserva el mismo lugar.

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Asiduo deportista, el Lic. Ausencio Chávez apreció en su justa dimensión la importancia que la práctica físico-deportiva significa en el desarrollo integral de niños y jóvenes. En tal sentido, el Instituto Michoacano de la Juventud y el Deporte implementó, en coordinación con el Instituto Michoacano de Ciencias de la Educación, la Maestría en Docencia para la Cultura Física, única en su género en todo el país, dirigida principalmente a profesores y licenciados en Educación Física. Es en este período cuando se otorga presupuesto, aunque no suficiente, sí más real, para solventar las necesidades que enfrenta el deporte en Michoacán, a la vez se le confiere al Instituto Michoacano de la Juventud y el Deporte un papel más relevante en la vida comunitaria, programando eventos a los que, en más de una ocasión, asistió el gobernador como invitado especial. La infraestructura deportiva se amplió durante este período y con el apoyo del gobierno federal, se concluyeron las unidades deportivas de Maravatío, Jiquilpan y Ciudad Hidalgo, además del gimnasio de Peribán y el estadio de béisbol del municipio de Cuitzeo. Finalmente, el último día de su mandato, el Lic. Chávez Hernández inauguró el gimnasio auditorio de la Universidad Michoacana de San Nicolás de Hidalgo, obra única en su género en todo el Estado, que costó aproximadamente 11 millones de nuevos pesos. Por lo que se refiere a cultura, se realizaron diversos eventos a través del Instituto Michoacano de Cultura. Se brindó promoción a la celebración de eventos de carácter internacional como el Festival Internacional de Organo y Festival Internacional de Música. Sin embargo, aunque las actividades culturales están estrechamente vinculadas con el turismo, poco se conoció de programas realizados por ambas dependencias. Bajo el rubro de turismo, se siguió promocionando lo que conocemos: el santuario de la mariposa monarca, la tradicional feria del cobre, el festejo de la noche de muertos en Tzintzuntzan y Janitzio y el raquítico e inseguro turismo de playa cada vez más ahuyentado por la delincuencia, quedando en el olvido lugares con atractivo turístico como Zirahuén, Los Chorros del Varal, etc., y actividades dignas de difundirse en el turismo nacional e internacional. Así pues, a pesar del repunte anunciado, el turismo no logra consolidarse como pilar fundamental en la recuperación económica del estado, no obstante, de haber participado en los tianguis turísticos de Acapulco, Guadalajara, León, Los Angeles, California y la Eurobolsa. En artesanía, como resultado de un proyecto de investigación hecho en Michoacán, un esmalte vidriado sustituirá la greta de plomo en distintas artesanías de manufactura nacional. En contraste la artesanía de Capula se encuentra estancada.

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TRABAJO EN LOS MUNICIPIOS

En apoyo al sistema de agua potable, se construyeron más de 2,600 kilómetros de tubería en todo el Estado, asimismo se incorporaron al riego permanente 55, 933 hectáreas agrícolas. Se continuó trabajando en la imponente presa CHILATAN en el municipio de Apatzingán, con capacidad para riego de más de 60 mil hectáreas. Se electrificaron en estos tres años de gobierno 556 comunidades rurales y la termoeléctrica de los azufres aumentó su capacidad a 98 000 megawats. En Industria se consolidaron las dos primeras etapas del parque industrial de Zitácuaro con el establecimiento de varias empresas, iniciando a la vez la tercera etapa. Para 1994, Michoacán obtuvo el primer lugar nacional en la construcción de viviendas (32 mil casas) a través de Infonavit, Fovissste y Banobras. En Morelia se iniciaron los trabajos para implementar el cableado subterráneo en el centro de la ciudad, obra que habrá de resaltar la belleza del centro histórico. También en Morelia se edificó el monumento en memoria a los constructores de la ciudad al Oriente del Acueducto Moreliano; se concluyó la pavimentación de la Avenida a las márgenes del Río Grande que une a la Avenida Michoacán con la Avenida Madero al poniente de la ciudad.

En un hecho sin precedente en nuestra historia desde 1942, en que se

instituye la presea “Generalísimo Morelos”, siendo presidente municipal de Morelia el Lic. Fausto Vallejo Figueroa, es entregada la distinción al arzobispo Estanislao Alcaraz, ante la callada inconformidad de diversos sectores de la población que conocen la postura eclesiástica ante los movimientos emancipadores de México a través de la historia.

En los últimos días de su mandato, realizó una gira de trabajo por la región

de tierra caliente donde entregó obras de beneficio social en Huetamo, Carácuaro, Nocupétaro y su natal San Lucas, cerrando así el 14 de febrero de 1996 una página más de la historia política de Michoacán.

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TRABAJO DEL PODER JUDICIAL

En impartición de la Justicia y Seguridad Pública se aprecia que, a pesar de los esfuerzos realizados, ésta fue el área más vulnerable de este gobierno. Aún si consideramos que la grave crisis económica nacional influyó al respecto, no podemos justificar el notable incremento de la delincuencia en sus diferentes manifestaciones: asaltos, robos, secuestros, tráfico de drogas, etc. La corrupción entre los cuerpos de seguridad y su ineficiencia fueron señaladas constantemente por los legisladores de oposición, ciertamente sustentando su postura en denuncias y protestas de la sociedad civil.

Habría que mencionar que a pesar de que el gobierno estatal invirtió en la compra de armamento, vehículos y helicópteros que auxiliaran las funciones de vigilancia, el fenómeno delincuencial creció desproporcionadamente, por lo que este problema social debe concebirse más allá de la construcción de grandes cárceles.

No se implementaron programas de acción preventiva que permitieran disminuir y erradicar paulatinamente el problema.

Por otra parte el Tribunal de Justicia no contó con suficientes juzgados para atender las demandas que se presentaron. En esta misma área, se cuestionó la impunidad disfrazada de conflicto político o social que permitió la comisión de delitos que fueron del dominio público y en los que no se actuó conforme a derecho.

En muchos casos fue violentada la paz social por grupos que no merecieron castigo alguno, principalmente de algunos estudiantes universitarios que al amparo de su condición, realizaron diversos actos de vandalismo como secuestro de autobuses, robo a comercios, daño en las cosas, secuestro, etc., sin que las autoridades correspondientes hicieran nada por detener la consumación de los delitos.

En esta área se crearon 6 Subprocuradurías Regionales que poco pudieron hacer en este renglón. Finalmente, en el municipio de La Piedad se inició la construcción de un nuevo Centro Penal.

El supremo Tribunal de Justicia estuvo presidido durante todo el mandato del Lic. Ausencio Chávez, por el Lic. Fernando Juárez Aranda.

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PROMOCION LEGISLATIVA

Una vez que asume la gubernatura el Lic. Chávez Hernández promueve ante el Congreso del Estado las iniciativas de Ley para la creación de la Comisión Estatal de los Derechos Humanos, el Código Electoral del Estado, la nueva Ley de Salud, la Ley de Desarrollo Urbano, la Ley del Ministerio Público (estas últimas sólo fueron reformas), la Ley para Prevenir y Sancionar la Tortura y la Ley de Protección Civil.

Durante 1994 por acuerdo del Congreso y ante las severas críticas de notables abogados michoacanos conocedores del Derecho Constitucional, se acordó la realización de elecciones extraordinarias para el día 12 de Noviembre de 1995, especificando que el mandato del Lic. Chávez Hernández concluiría con la entrega de poderes el día 15 de Febrero de 1996 a quien resultara gobernador electo el 12 de noviembre, y por primera vez se realizarían simultáneamente las elecciones para los 113 presidentes municipales, 18 diputados locales y el gobernador del estado, según especificación del mismo acuerdo. En este período de gobierno, la Constitución Política del Estado fue reformada mediante el decreto número 29, en el que se modifica la denominación de la sección VI del capítulo cuarto y se reforman los artículos 100, relativo a la intervención del Procurador General de Justicia en los negocios judiciales en que el estado sea parte y; 101, relativo al establecimiento de organismos encargados de la protección de los Derechos Humanos, ambos de la Constitución Política del Estado.

Ocupó la presidencia del H. Congreso del Estado, para el período comprendido de 1992 a 1995, en la LXVI legislatura, el Lic. Germán Ireta Alas.

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POLITICA INTERNA

En el ámbito de la vida Político-Social, los movimientos sociales no disminuyeron en relación a los anteriores períodos de gobierno. La administración del Lic. Chávez Hernández se caracterizó por implementar una política de desgaste. Como el caso del conflicto magisterial suscitado en octubre de 1994, mismo que paralizó a la totalidad de las escuelas de preescolar, primarias, secundarias y de educación media superior del sistema oficial en todo el Estado y los trabajadores administrativos de la propia Secretaria, con una participación activa de casi 45 mil personas durante 40 días. Se llevaron a la práctica diversas medidas de presión: toma de edificios públicos, accesos viales a la ciudad de Morelia, bancos, centros comerciales y desde luego las escuelas de los niveles mencionados. Otros conflictos que podemos señalar son: el de los ahorradores defraudados por Dromundo Fernández ya con más de 5 años de duración; el de los permisionarios del Transporte Público que exigen más concesiones y reordenamiento de las rutas que cubren en la ciudad de Morelia; el conflicto de la agrupación social “El Barzón”, que aglutina en sus filas a miles de deudores de la banca nacional ya sea de créditos hipotecarios como refaccionarios y/o empresariales; las diferentes asociaciones que denunciaron a los constructores de fraccionamientos habitacionales que se están cayendo; las uniones de transportistas de materiales que exigieron trabajo en los caminos y autopistas que se construyeron en esos años, etc. Todos estos movimientos fueron consentidos hasta el final del período sin dar respuesta o solución que les pusiera fin, heredando los problemas a la futura administración. Sin duda el trabajo realizado por el Lic. Chávez Hernández reviste singular importancia, primero por la cantidad de obras realizadas y segundo, porque logró restablecer la tranquilidad política condición indispensable para el trabajo y el consecuente desarrollo de la entidad. Hereda al gobernador electo, Lic. Víctor Manuel Tinoco Rubí, un Estado en el que la planeación de proyectos a largo plazo es una realidad; un Estado que se ha beneficiado con la implementación de una cultura política basada en la pluralidad ideológica, en la que los michoacanos hemos apostado nuestro futuro convencidos de que finalmente nos enriquece cuando es canalizada positivamente, al margen de enfrentamientos estériles que no conducen a nada y que inciden lacerantemente obstruyendo en la sana convivencia de quienes buscamos el surgimiento de una sociedad más justa. Es también encomiable la oportunidad que brindó a los jóvenes que ingresaron al servicio público en varias dependencias del ejecutivo, pues siempre

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recibieron el apoyo y el estímulo en las tareas que se les encomendó, respondiendo con creces en la mayoría de los casos a la confianza con que se les distinguió.

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RELACION CON EL GOBIERNO FEDERAL

Indudablemente la estrecha relación que logró e impulsó el Lic. Chávez Hernández con el presidente Salinas y con la mayoría de los funcionarios de su gabinete, hizo posible la visita de muchos de ellos a Michoacán a lo largo de los tres años que gobernó el Estado. Podríamos incluso afirmar que este medio sexenio fue el mejor de los últimos 18 años porque en cada visita de los funcionarios y del propio presidente, siempre se estableció un compromiso económico en beneficio del Estado. Bajo un impresionante ritmo de trabajo, el presidente Salinas inauguró obras en todo el país, siendo Michoacán una de las entidades más beneficiadas. Así transcurrieron los últimos meses de 1992, todo 1993 y parte de 1994.

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MICHOACAN EN EL CONTEXTO NACIONAL

Varios acontecimientos en otras entidades sacudieron la vida nacional, entre los más relevantes podemos citar los siguientes:

El primero de enero de 1994 indudablemente marcó una nueva era de la vida

política nacional, con el levantamiento armado en el Estado de Chiapas, como resultado de largos conflictos económicos, políticos y sociales. Teniendo como bandera la dignificación de las comunidades indígenas y la lucha por el restablecimiento de la dignidad política en todo el territorio nacional, estos acontecimientos fueron atentamente seguidos por la prensa nacional e internacional. Por instrucción del Presidente Carlos Salinas de Gortari, el levantamiento fue medianamente sofocado con la intervención del ejército mexicano, no sin antes cobrar cientos de víctimas, en su mayoría indígenas.

En menos de un mes se logró una relativa pacificación de la zona estructurándose un plan de acercamiento con la insurgencia. Así se integraron comisiones que llevarían las propuestas de paz del gobierno de la República, sin lograr cumplir totalmente su cometido.

En este trágico 1994 muere cobardemente asesinado el Cardenal Juan Jesús Posadas Ocampo en la ciudad de Guadalajara, en el estacionamiento del aeropuerto internacional. Las investigaciones realizadas atribuyen el homicidio a mafias de narcotraficantes lidereadas por los hermanos Arellano Félix.

El 23 de marzo de este mismo año, es asesinado en la colonia Lomas

Taurinas de la ciudad de Tijuana, en el Estado de Baja California, el Lic. Luis Donaldo Colosio Murrieta, candidato del Partido Revolucionario Institucional a la presidencia de la República.

Las autoridades nombradas para la investigación y esclarecimiento del caso han creado más confusión que luces, como si se tratara de jamás resolver y conocer a los autores intelectuales del crimen.

Después de la muerte de Luis Donaldo Colosio, el Consejo Político del Revolucionario Institucional designó como candidato sustituto al Dr. Ernesto Zedillo Ponce de León, que fungiera como coordinador general de la campaña de Colosio y quien a la postre resultó ser electo para el cargo de Presidente de la República.

También en este mismo año fue asesinado en plena vía pública el Lic. José Francisco Ruiz Massieu, Secretario General del Comité Ejecutivo Nacional del Partido Revolucionario Institucional. Capturado el asesino se descubrió que el crimen presumiblemente fue planeado por el Diputado Federal Manuel Muñoz Rocha y el Ing. Raúl Salinas de Gortari, el primero desaparecido desde el día del homicidio y el segundo recluido en el Centro Federal de Readaptación Social de máxima seguridad de Almoloya de Juárez, en el Estado de México.

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Envuelto el país en una grave crisis política durante 1994, último año de gobierno del presidente Salinas de Gortari, surge la figura del Dr. Ernesto Zedillo, quien como ya mencionamos, sustituye en la candidatura a Colosio.

Ernesto Zedillo llega en medio de una pugna al interior de su partido. Ante

esto, el presidente Salinas decide hacer movimientos en su gabinete calmando los ánimos de quienes ansiaban el poder.

En Michoacán el trabajo no se detuvo, aunque los anteriores acontecimientos

si consternaron a la ciudadanía y a los grupos políticos locales.

Para el último año de gobierno del Lic. Chávez Hernández y el primero del Dr. Ernesto Zedillo, el país fue víctima de la más grave crisis económica vivida en los últimos 30 años. La inflación durante 1995 llegó a más del 50%. Esto propició un considerable incremento en los índices delictivos nacionales y agravó el desempleo ya existente.

El cinturón de pobreza también creció, a la vez que una nueva crisis político-moral que en Michoacán cobra su importe cuando la ciudadanía otorga su voto a varios candidatos a Presidentes Municipales del Partido de la Revolución Democrática, en los comicios del 12 de noviembre de 1995, por lo que más de la mitad de los Ayuntamientos michoacanos quedan en manos de perredistas.

Por su parte, el Partido de Acción Nacional logra alzarse con el triunfo en 14 municipios y los partidos del Frente Cardenista y del Trabajo con 1 Presidencia cada uno. El resto fue para el Revolucionario Institucional. Las Diputaciones locales fueron divididas de la siguiente manera: para el Revolucionario Institucional 11, para el de la Revolución Democrática 3 y para Acción Nacional 5. De esta forma, el Partido Revolucionario Institucional logra apenas la mayoría en el Congreso local.

En este mismo proceso electoral el Partido Revolucionario Institucional nombró candidato al gobierno del Estado al Lic. Víctor Manuel Tinoco Rubí, quien alcanzó el triunfo que se atribuye más al carisma y presencia del Licenciado Tinoco Rubí que al trabajo realizado por su partido.

Me permito citar que toda vez que los municipios ganados por el partido Acción Nacional son los más poblados (Morelia, Zamora, La Piedad, Zitácuaro entre otros), fuimos más michoacanos gobernados por el partido de referencia, más aún si sumamos los ganados por el de la Revolución Democrática, pero a pesar de lo anterior, logra el triunfo el candidato postulado por el Revolucionario Institucional. Sin duda son cosas que sólo se dan en la política.

Ya en la recta final del gobierno del Lic. Chávez Hernández, nuevos acontecimientos sacuden al país. Es detenido el Lic. Mario Ruiz Massieu exsubprocurador General de la República, encontrando a su nombre cuentas bancarias por más de 20 millones de dólares en diferentes bancos de los Estados Unidos de Norteamérica. Autoridades Norteamericanas han instituido un proceso

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en su contra por falsedad en declaración. A pesar de los intentos del gobierno mexicano para extraditarlo, no se logró. Finalmente, el suicidio en una cárcel de norteamérica fue la última determinación de este personaje.

También es detenido en la ciudad de México y remitido al Centro Penitenciario de máxima Seguridad de Almoloya de Juárez, en el Estado de México, el Ing. Raúl Salinas de Gortari, acusado de planear y ordenar el asesinato del Lic. José Francisco Ruiz Massieu y de peculado en contra de la Comisión Nacional de Subsistencias Populares (CONASUPO), en la que prestó sus servicios como funcionario de 1992 a 1994.

A este señor se le confiscaron cuentas bancarias en Europa por más de 80 millones de dólares. Fue acusado también de usar tres personalidades jurídicas diferentes, así como con el mismo número de pasaportes. Además, se le acusa de enriquecimiento inexplicable.

Estos hechos sin duda ponen en tela de juicio la falta de probidad en la aplicación de la justicia del sistema político mexicano, lo que ha contribuido al aceleramiento de su descomposición, pues se percibe una amplia red de corrupción que ahoga a la gran mayoría de los niveles del gobierno y en la que ha encontrado terreno fértil el narcotráfico ante la indiferencia de las autoridades.

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TRIGESIMO SÉPTIMO PERIODO CONSTITUCIONAL LICENCIADO EN DERECHO VÍCTOR MANUEL TINOCO RUBÍ

TRIGÉSIMO SÉPTIMO GOBERNADOR CONSTITUCIONAL DEL ESTADO (1996 - 2002).

Comienza su gobierno el 15 de Febrero de 1996, siendo Presidente de la República el Dr. Ernesto Zedillo Ponce de León (1994-2000), y culmina su mandato el 15 de febrero del año 2002.

SEMBLANZA

Víctor Manuel Tinoco Rubí nació en la ciudad de Zitácuaro, el 26 de enero de 1946. Cursó sus estudios de primaria y secundaria en su ciudad natal; posteriormente se trasladó al Distrito Federal en donde ingresó a la Preparatoria número 7. Al concluir el Bachillerato, cursó estudios en la Facultad de Derecho de la Universidad Nacional Autónoma de México, en donde se tituló con la tesis: “ El Problema de Habitación y Seguridad Social ”. Durante 1973, fue catedrático de Derecho Procesal Civil en la Universidad Iberoamericana; también se desempeñó como maestro adjunto de Derecho Constitucional en la Universidad Autónoma de México y en la Universidad La Salle. A los 20 años trabajó en la Dirección General de Servicios Legales del Departamento del Distrito Federal y ahí mismo, fungió como abogado adscrito a la Oficialía Mayor. Ocupó la Dirección de Relaciones Públicas y estuvo en varios cargos hasta 1987.

En este año, el Ing. Luis Martínez Villicaña, Gobernador del Estado, lo invitó

para colaborar al frente del Sistema Michoacano de Radio y Televisión en donde permaneció por espacio de un año. En 1988 regresa a la ciudad de México para realizar trabajos en el Partido Revolucionario Institucional. En 1989 es postulado como candidato a diputado de mayoría relativa al Congreso Local, contienda en la que triunfa y a la vez, es nombrado líder del Congreso Michoacano, por cierto, la primera legislatura plural que se formó con diputados de las principales fuerzas políticas. Después de un buen desempeño en el Congreso Local, sobre todo respetuoso hacia los demás partidos políticos, es designado con el apoyo de los sectores de su partido candidato al Senado de la República en 1991, ganando la elección con un amplio margen frente a sus adversarios.

Como senador tuvo el encargo de las siguientes comisiones: Presidente de

la Sección I de la Comisión de Estudios Legislativos; Secretario de la Comisión del Problema Social Agrario; Miembro de las Comisiones de Gobernación y Puntos Constitucionales; de Fomento Agropecuario y de Comunicaciones y Transportes; Representante suplente y propietario de la Cámara Alta ante el Instituto Federal

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Electoral; Presidente de la Cámara para el Primer Periodo Extraordinario de Sesiones de la LV Legislatura; Presidente de la Delegación Mexicana a la 86 Conferencia Interparlamentaria Mundial celebrada en Camerún. Ha sido Delegado del Comité Ejecutivo Nacional de su partido en los Estados de Oaxaca e Hidalgo.

Su paso por la Cámara Alta, permitió conocer sus aptitudes políticas

conciliatorias mismas que lo proyectaron para realizar gestorías en comisiones importantes especiales como su participación en el naciente conflicto armado del Estado de Chiapas. Su disposición al cambio, al diálogo y a la convivencia civilizada entre plataformas ideológicas adversas le favoreció enormemente. Quizá esta postura haya traído como consecuencia votaciones copiosas a su favor en las tres contiendas electorales en las que ha participado. Para poner fin al interinato del anterior gobernador, Lic. Ausencio Chávez Hernández, el Congreso Local decidió modificar la Constitución Política del Estado para empatar las elecciones de gobernador, diputados y presidentes municipales. Asimismo, se modificaron las fechas para realizar elecciones y tomar posesión de los cargos.

Por esta razón, el período que gobierna el Lic. Víctor Manuel Tinoco Rubí inició el 15 de febrero de 1996 y concluye el 15 de febrero del 2002.

La elección de un funcionario reviste seriedad en la relación pueblo-gobierno, por lo que, en esta ocasión, después de más de una década de inestabilidad política, Víctor Manuel Tinoco Rubí culminó exitosamente su mandato y con ello llegaron a su fin los interinatos, que sin la opinión del pueblo, se han dado en número de 76, de 1824 al 2002.

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POLITICA INTERNA

A iniciativa del ejecutivo estatal, en 1996 se convocó a la ciudadanía en general, a participar en foros abiertos realizados en diferentes municipios del Estado sobre los temas que más preocupación tenían para la población michoacana y que fueron externados constantemente durante la campaña política del Lic. Víctor Manuel Tinoco Rubí al gobierno del Estado.

Los foros versaron sobre los siguientes temas: Democracia y Participación ciudadana; Productividad y Empleo; Educación y Bienestar Social y; Justicia, legalidad y Seguridad; como principios de la convivencia y el desarrollo de la sociedad. El producto de este trabajo, por cierto, realizado a través del Poder Legislativo, significó un enorme paso hacia la incansable búsqueda del equilibrio entre fuerzas políticas y el bienestar de los michoacanos.

El 8 de mayo de 1998, el ejecutivo estatal convocó a los partidos políticos para que firmaran un acuerdo para el fortalecimiento de la democracia en el que se plasma el compromiso de respetar los resultados poselectorales, además de clarificar la contienda política que se vivió el 8 de noviembre, a propósito de la renovación de los 113 ayuntamientos y el Congreso Local. Este acuerdo indiscutiblemente es un ejemplo de voluntad política que logró una mayor tolerancia y fortaleció la legitimidad y gobernabilidad en Michoacán.

Durante la segunda mitad de 1998, la efervecencia política inundó y politizó todos los sectores sociales. Las campañas políticas comenzaron a subir de tono una vez que se conocieron los candidatos de cada partido. Las estrategias fueron definidas por las dirigencias estatales de los partidos políticos y la batalla de las campañas políticas dio comienzo en dos fases: para diputados el 15 de agosto y para presidentes municipales el 30 de septiembre.

La agresividad y la descalificación hacia el gobierno del Estado y hacia el Partido Revolucionario Institucional por parte de los partidos de oposición, fue el común denominador a lo largo de este proceso. Hubo visitas de dirigentes nacionales, funcionarios públicos y representantes populares que, de diferentes partes del país, viajaron a Michoacán para apoyar las candidaturas de los partidos contendientes.

Llegado el 8 de noviembre de 1998, la ciudadanía michoacana acudió a las urnas para renovar los poderes ejecutivos municipales y el legislativo. En un proceso que se desarrolló en calma y tranquilidad, la sorpresa fue que el Partido Revolucionario Institucional ganó los 18 distritos locales electorales y 75 presidencias municipales; el Partido de la Revolución Democrática descendió en la preferencia electoral y solamente obtuvo el triunfo en 29 municipios; mientras el Partido Acción Nacional también retrocedió y sólo ganó 8 alcaldías; finalmente el

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Partido del Trabajo que gobernaba el municipio de Cuitzeo, lo perdió y obtuvo a cambio el de Benito Juárez.

Por lo que respecta a la participación ciudadana, el abstencionismo siguió presentándose pues solamente acudieron a las urnas el 51% de las personas empadronadas. Mas es preciso señalar que el abstencionismo puede obedecer a varios motivos: el problema migratorio michoacano, el desinterés de las personas por participar en las cuestiones políticas, la falta de propuesta clara de los partidos políticos y los ataques sin fundamento que realizaron algunos personajes en contra del gobierno y la misma sociedad, entre otros.

Finalmente, el pueblo de Michoacán refrendó su voto de confianza al gobierno de ese tiempo y al Partido Revolucionario Institucional. Así finalizó otro proceso electoral, uno de los más competidos de los últimos 10 años de la vida política de Michoacán, pues los comicios de noviembre del 2001 para elegir Gobernador, Diputados y Presidentes Municipales, superaron las expectativas de todos los michoacanos.

En el manejo de la política interna sobresale por su importancia un hecho que se ha constituido en la base de la presente administración: la tolerancia, el respeto y la imparcialidad que han logrado lo que por muchos años requerimos los michoacanos: Paz y Estabilidad Social para generar el desarrollo de la entidad. Después de 14 años de incertidumbre política se respiró en estos 6 años un ambiente de diálogo, entendimiento y civilidad entre los actores políticos.

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OBRA IMPULSADA POR EL EJECUTIVO

Al finalizar este período sexenal son tangibles las acciones de gobierno que han beneficiado a la población. Citamos a continuación las que se consideran de mayor relevancia:

El Megaproyecto del Puerto Lázaro Cárdenas, se ha constituido como una

opción de crecimiento que bosqueja integralmente acciones de turismo, servicios básicos, industria, comercialización, y apoyo a obras sociales para habitantes del puerto considerado la puerta más importante hacia el Pacífico.

Sobra decir que el sector gubernamental y la iniciativa privada, han

comprometido millonarias sumas de dinero para cristalizar esta iniciativa del gobernador que por desgracia no ha sido consolidada.

Se puso en marcha un programa de acercamiento con inversionistas

norteamericanos y michoacanos radicados en Estados Unidos de Norteamérica (Sacramento, Seattle, Los Angeles y Chicago). El fruto de estos acercamientos es plausible, hoy algunos grupos de migrantes apoyan a sus comunidades de origen, aportando capital para realizar obra pública. Entre las comunidades beneficiadas se encuentran: Santa Ana Maya, Pajacuarán y Villamar.

La instalación de nuevas empresas en este período, significaron una

inversión de más de 1,870 millones de dólares. Entre estas empresas sobresalen las instaladas en el Corredor Textil Michoacano que abarca 18 municipios a través de 20 empresas.

De igual forma el acercamiento para lograr un intercambio comercial con

Argentina ha sido una acción importante, porque ahora algunos productos michoacanos, especialmente artesanías, tienen espacios de comercialización en esta nación. También se realizaron misiones comerciales a Suecia, Finlandia y Dinamarca con el propósito de acercar inversiones al Estado.

Para el efecto anterior el Lic. Tinoco Rubí en compañía de empresarios

michoacanos, visitaron varias ciudades de la Unión Americana y Argentina en busca de la inversión de nuevos capitales que sin duda beneficia la economía de nuestra entidad.

En este rubro de fomento y desarrollo económico, la promulgación de una

nueva ley para el ramo y la creación del Consejo Consultivo Estatal de Minería, brindaron mayor certeza para la inversión.

El turismo se vio favorecido durante estos seis años, prueba de ello es el

incremento de visitantes que viajan a conocer lugares de atractivos inigualables como: Morelia, Pátzcuaro, Camécuaro, Yunuén, Ixtlán de los Hervores, Angahuan, Las Grutas, Laguna Larga y Pucuato, comunidades éstas en donde el gobierno

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estatal ha invertido para mejorar su infraestructura. Se creó de igual forma el Catálogo de Oportunidades de Inversión para el ramo turístico.

En este mismo rubro la participación michoacana en eventos como Expo-fitur

97 en Madrid, los Tianguis Turísticos de Acapulco, Trade Show de Chicago y Expo-andetur entre Cancún y Michoacán, FIT realizada en Argentina, VOYAGE internacional en Montreal, Word Travel Mart en Londres, IBT en Berlín y JATA en Japón, han potencializado el ingreso de Michoacán a foros turísticos nacionales e internacionales.

Con la publicación de la Ley de Organizaciones Agrícolas del Estado de

Michoacán, el agro michoacano también se vio favorecido con la organización de los productores en toda la entidad y además el apoyo para la construcción de pozos profundos, bordos y canales. En zonas de riego se logró una producción muy superior a los 7 millones de toneladas de maíz, sorgo y trigo. Mención especial merece la reactivación del mercado aguacatero en los Estados Unidos de Norteamérica, producto michoacano que tras 84 años de veto reinició su exportación logrando en este período 800 mil toneladas.

En respuesta al compromiso de construir la autopista Siglo XXI que comunica

de manera directa a Morelia con el puerto de Lázaro Cárdenas, los gobiernos federal y estatal invirtieron 4,031 millones de pesos y la obra fue inaugurada parcialmente en septiembre del 2001. La importancia que representan las vías de comunicación tuvo justo reconocimiento al impulsar esta supercarretera. Hoy los michoacanos logramos la comunicación terrestre con otro de los más importantes ejes carreteros locales.

En enero del año 2000, fue inaugurado por el Presidente de la República, Dr.

Ernesto Zedillo Ponce de León, el puente “Dr. Ignacio Chávez” que une a los Estados de Michoacán y Guerrero, convirtiendo este paso en un acercamiento importante para las actividades turísticas y de inversión que sostienen estas dos entidades.

En el oriente michoacano continúa construyéndose el tramo carretero que

une a Maravatío con Atlacomulco. La red carretera en la entidad pasó de 2,185 kilómetros en 1996 a más de 3,000 kilómetros en el 2001.

En la Dirección de Seguridad Pública, para dar cumplimiento al compromiso

de abatir la inseguridad, se construyó la Academia Regional de Policía. Se crearon también las policías montada, turística y de bicicleta. Adicionalmente en octubre del 2001 comenzó a operar la Policía Estatal Preventiva.

En la lucha frontal que encabeza el gobierno estatal en contra de la

delincuencia, se puso en operación el programa “Policía de Barrio”. En este programa se construyeron casetas de vigilancia y se dotó de patrullas y elementos de policía a colonias con mayor índice de delincuencia. Esta medida fue aprobada

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unánimemente por los ciudadanos que hoy gozan de mayor seguridad en mas de 300 colonias en la ciudad capital.

Por lo que respecta a protección civil, se creó la Escuela de Rescate logrando

el reconocimiento de la Secretaría de Educación en el Estado de los estudios que se realizan.

La renovación en la Procuraduría General de Justicia fue evidente y los

resultados del trabajo realizado saltan a la vista: fue una constante el desmembramiento de bandas organizadas que se dedicaban a robar vehículos y asaltar transéuntes, incluso en pleno centro de la ciudad capital.

En las diferentes regiones del estado se concretó la captura de grandes

bandas de secuestradores que tenían asolados a los habitantes, principalmente empresarios y comerciantes. También se crearon 113 Comités Ciudadanos de Prevención del Delito para apoyar las labores de la policía.

En coordinación con el gobierno federal, la lucha y destrucción de plantíos de

marihuana y cocaína se multiplicaron y se combatió con éxito en diversas regiones del Estado.

Estas acciones favorecieron significativamente la solución del problema

señalado, logrando una baja considerable en la delincuencia. Atendiendo la tradición cultural y con el propósito de impulsar las

manifestaciones artísticas que tradicionalmente encontramos en el amplio bagaje michoacano, en marzo del año 2000 se publicó la Ley de Fomento Artesanal y el Programa Estatal de Cultura, mismos que contemplan la promoción de nuestras artesanías así como el rescate y fomento a las más antiguas costumbres y tradiciones culturales.

Se creó de igual forma el Fondo Estatal para la Cultura y las Artes, mismo

que sirvió para impulsar eventos como el Festival Internacional de Teatro de Títeres, el Festival de Danza Contemporánea, el Festival de la Mariposa Monarca y el Festival Cultural de la Muerte. También en este sexenio se instituyó el Encuentro Estatal de Pintura y Estampa, así como la Bienal Nacional Alfredo Zalce.

En apoyo a los jóvenes deportistas del Estado, por primera vez en la historia

deportiva de Michoacán, se implementó un Programa Estatal de Apoyo a través de entrega de becas para deportistas destacados y entrenadores. Asimismo, con una inversión de 5 millones de pesos aportados por los gobiernos federal y estatal, quedó concluida la construcción de una pista sintética de tartán en la capital michoacana, misma que contribuirá a la formación de los deportistas de alto rendimiento en las diferentes disciplinas.

Por primera vez desde su construcción en 1964, se restauraron las

instalaciones del complejo acuático Aquiles Serdán con una inversión de más de 9

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millones de pesos. En marzo de 1999, durante los días 11 y 12, también por primera vez en la historia deportiva michoacana, se realizó el Primer Congreso Estatal del Deporte, foro de expresión que fortaleció la cultura deportiva en la entidad.

En infraestructura deportiva se construyó el Pabellón de usos múltiples “Don

Vasco”, al norte de Morelia. Esta instalación fue inaugurada con la celebración del Campeonato Nacional de Charrería en el año 2000.

En abril del año 2000, en respuesta a la desincorporación de los programas

nacionales de juventud de la CONADE, así como la creación del Instituto Mexicano de la Juventud, en el Estado se creó el Instituto Michoacano de la Juventud en apoyo a los jóvenes michoacanos.

En el complejo ámbito de la Educación, el gremio magisterial continuó

solicitando respuesta a las añejas demandas de incremento salarial y otras cuestiones de importancia para el sector.

Sin embargo, la inversión del gobierno se reflejó en la construcción del

Instituto Superior Purhépecha con sede en Cherán, el Instituto Tecnológico Superior de Ciudad Hidalgo, la Universidad Tecnológica de Morelia y después de 17 años finalmente se construyó la Escuela Normal de Educación Física también en la ciudad capital.

El punto débil de esta administración fue sin duda la Secretaría de Educación

en el Estado, pues en los seis años de gobierno, ocuparon la titularidad 4 secretarios y un encargado del despacho.

Por otra parte, los movimientos sociales como los del Barzón, la Unión Campesina Democrática y la Unión de Permisionarios de vehículos de alquiler (combis, camiones y taxis), realizaron diversas manifestaciones, regularmente en el centro de la ciudad, demandando solución a sus particulares problemáticas. Cabe señalar que la disminución de estos actos fue significativa durante el transcurso de este sexenio.

Los servicios de salud avanzaron hasta lograr una cobertura del 95.4%, según lo informado por el sector que además reporta una importante baja en los índices de mortandad. Por esa razón Michoacán recibió la Certificación de Cobertura Total a la población abierta, otorgada por la Organización Panamericana de la Salud. Por otra parte, la construcción de 28 nuevos Centros de Salud y 9 Hospitales, entre los que destacan los de Pátzcuaro, Tacámbaro, Coahuayana y Quiroga se suman a la infraestructura existente.

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Mención especial merece la creación del Hospital de la Mujer, institución modelo que contempla una atención especializada para el género femenino, inaugurada en octubre del 2001.

Como apoyo a los programas de salud preventiva, se construyeron durante esta administración 26, 152 letrinas en comunidades ubicadas en las riberas de lagos y zonas rurales.

En enero del 2001 se inició la construcción de las nuevas instalaciones del Supremo Tribunal de Justicia del Estado. Este moderno edificio permitirá desahogar el centro histórico y facilitará el trabajo de jueces y magistrados. Esta obra está proyectada para concluirse antes del 15 de febrero del 2002.

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RELACION CON EL GOBIERNO FEDERAL

Con 7 visitas a Michoacán durante el mandato del Lic. Víctor Manuel Tinoco Rubí, quedó de manifiesto al apoyo y el interés que tuvo el presidente de la República Ernesto Zedillo para apoyar el desarrollo de la entidad. A cada visita correspondieron nuevos compromisos y programas que recibieron el respaldo de las Instituciones del gobierno federal. Así, Ernesto Zedillo se sumó al esfuerzo que encabezó nuestro gobernante. Por lo que respecta a Vicente Fox Quezada, Presidente electo para el período 2000-2006, visitó la entidad en tres ocasiones aprovechando para inaugurar el Hospital de la Mujer en una de ellas.

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TRABAJO EN EL PODER JUDICIAL

Desde el inicio de la presente administración, la lucha contra los señalamientos de corrupción al interior de este poder, ha sido propósito esencial de nuestro gobernador. Ha sumado su esfuerzo al del presidente del Supremo Tribunal de Justicia para erradicar vicios y castigar a malos servidores. Han sido presidentes del Supremo Tribunal de Justicia del Estado durante el período 1996-1998, el Lic. Marco Antonio Aguilar Cortés y a partir de febrero de 1999, asumió el cargo el Lic. Jorge Orozco Flores.

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PROMOCION LEGISLATIVA

Durante el período que comprendió la LXVII Legislatura se lograron aprobar 11 leyes, 208 decretos y 54 acuerdos. De este trabajo destacan por su importancia los siguientes:

En 1997 se promulgaron la Ley del Deporte para el Estado de Michoacán; la Ley de Fomento y Desarrollo Económico; la Ley de Organizaciones Agrícolas; la Ley del Instituto Michoacano de Vivienda y; la Ley de Protección para Personas con Discapacidad.

En 1998 las reformas más importantes realizadas fueron en la administración y procuración de la justicia en relación al Código Penal y Procesal Penal del Estado. También se realizaron reformas a la Ley de Adquisiciones del Gobierno del Estado; a la Ley Orgánica de la Administración Pública y a la Ley Orgánica del Ministerio Público. En este mismo año se creó el Reglamento de la Ley del Deporte.

Para 1999, ya instalada la LXVIII Legislatura, a iniciativa del gobernador se turnó en el mes de marzo una iniciativa que propone la creación del Instituto Michoacano de la Mujer, misma que fue aprobada por unanimidad. El propósito esencial fue que las mujeres michoacanas cuenten con un espacio especial de atención a su particular problemática.

Durante el año 2000 se aprobó el Reglamento de la Ley Estatal de Protección Civil y la Ley de Equilibrio Ecológico y Protección al Ambiente del Estado de Michoacán.

En marzo del año 2000 se creó por decreto administrativo el Instituto Michoacano de la Juventud, dependencia que vendrá a reforzar la atención a la problemática que presenta la juventud michoacana. Esta es la respuesta de la presente administración a los planteamientos de apoyo a los jóvenes.

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TRABAJO EN LOS MUNICIPIOS

En apoyo al desarrollo municipal, la política implementada por la presente administración recibió el reconocimiento público por la imparcialidad en el manejo de recursos y el respeto irrestricto especialmente a los gobiernos emanados de los partidos distintos al que llevó a la gubernatura al Lic. Víctor Manuel Tinoco Rubí.

Esta actitud significó indudablemente un paso importante en la vida política estatal, misma que se ha sustentado en la pluralidad, la tolerancia y el reconocimiento a las fuerzas políticas locales.

Desde el comienzo de su gestión, el gobernador del Estado mostró especial preocupación por las condiciones de vida que guardan las comunidades indígenas de Michoacán. A este respecto el trabajo se intensificó para que aumentara la cobertura de los servicios básicos y se les apoyó en proyectos productivos, educación y cultura. Se inauguró en el oriente del Estado la estación Radio-Otomí, que se sumó a Radio-Purhépecha en la región de la meseta.

En la ciudad de Lázaro Cárdenas, el megaproyecto presentado por la

administración tinoquista por alguna razón no avanzó y las inversiones no fluyeron, no obstante la confianza que la estabilidad social lograda brindó a los empresarios locales, nacionales e internacionales.

En el municipio de Zinapécuaro se instaló una fábrica de textiles con inversión coreana.

Con un capital de 20 millones de pesos proveniente de inversionistas del

vecino Estado de Guanajuato, se comenzó a instalar el Corredor Textil Michoacano que toca más de 15 municipios entre los que encontramos a Santa Ana Maya, Tarímbaro, Zinapécuaro y Morelia. Este proyecto generará empleos directos para la población de esta región.

Con una inversión de 60 millones de pesos, en el municipio de Ecuandureo se instalaron dos fábricas: una planta de aglomerado preparado con paja de trigo, en donde se crearon 900 fuentes de empleo y; una fábrica de confección de muebles que generó 90 empleos directos.

En los municipios de Aquila, Angangueo, Charo, Huetamo y Lázaro Cárdenas

se reactivó la actividad minera. En la ciudad de Morelia con el apoyo del ejecutivo estatal se consumaron las

siguientes obras: Paso Superior vehicular de “La Huerta”, ampliación a cuatro carriles de la Calzada “La Huerta”, ampliación de las Avenidas Francisco J. Múgica y Avenida Universidad; ampliación del Puente Vehicular en sus pasos laterales sobre la Avenida Juárez, construcción de 7 puentes en la Avenida Solidaridad,

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ampliación de la carretera a la salida a Charo, además se construyó el puente vehicular superior e inferior sobre la Avenida Tecnológico.

En apoyo a la creación de una infraestructura acorde a la actualidad, se

construyó al sur de la ciudad de Morelia el complejo denominado Expo-centro. Este lugar se integra a la estructura del Centro de Convenciones de Morelia y ha sido la sede de importantes reuniones entre empresarios michoacanos, nacionales y extranjeros.

También se construyó un edificio moderno y funcional que es la nueva sede

del Supremo Tribunal de Justicia al poniente de la ciudad en el terreno que albergó durante muchos años a la Dirección de Transporte Público de Michoacán.

Estas obras han cambiado la imagen urbana y se han convertido en

importantes rutas de desahogo del tráfico vehicular en diversos puntos de la capital michoacana.

La mañana del 5 de junio, en el último año de gestión gubernamental, los

morelianos fuimos testigos del desalojo pacífico de los comerciantes informales instalados en el Centro Histórico de Morelia, producto de un largo proceso de conciliación y negociación. Más de quince años tuvieron que pasar para que los ciudadanos volvieran a disfrutar la belleza y majestuosidad de la ciudad de las canteras rosas que hoy día luce esplendorosa. Justo es de mencionarse que gracias a la decidida intervención y apoyo del licenciado Tinoco Rubí, fue una realidad el anhelo de miles de morelianos a quienes se devolvieron calles, jardines y plazas públicas.

Con el mismo propósito de rescatar el centro histórico, se construyó y se

inauguró en octubre del 2001, la nueva central de autobuses en el terreno que ocupó el antiguo aeropuerto y la policía federal de caminos, al poniente de la ciudad capital. Esta acción permitió descongestionar y reducir la contaminación por ruido y gases del primer cuadro de Morelia.

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MICHOACAN EN EL CONTEXTO NACIONAL

En el ámbito político nacional, de 1996 a 1998 el Dr. Genovevo Figueroa Zamudio, exgobernador del Estado, ocupó el liderazgo del Senado de la República, así pasará a la historia como otro michoacano en lograr tal distinción. Por su parte, el también exgobernador del Estado Lic. Ausencio Chávez Hernández, en 1997 ocupó el cargo de Subsecretario de Gobernación del Gobierno Federal.

Estos nombramientos tuvieron un especial significado para la clase política

michoacana dada la jerarquía de los mismos y la gran cantidad de michoacanos que se incorporaron al trabajo en la capital del país.

Los conflictos nacionales aumentaron y por presiones de varios sectores de la sociedad primero renunció el Lic. Antonio Lozano Gracia, Procurador General de la República; y enseguida, el Lic. Pablo Chapa Bezanilla, fiscal especial para investigar los casos de los cobardes homicidios del Cardenal Posadas Ocampo, del Lic. Luis Donaldo Colosio y del Lic. José Francisco Ruiz Masieu.

Dentro de la misma Procuraduría General de la República, la detención y

encarcelamiento del Director del Instituto Nacional del Combate contra las Drogas, General Jesús Gutiérrez Rebollo, ha desatado una serie de detenciones de varios elementos de las fuerzas armadas mexicanas involucrados en el narcotráfico. Sin lugar a dudas este acontecimiento ha manchado la imagen de una institución que por años ha representado entre los mexicanos un símbolo de respeto y de identidad nacional.

En marzo de 1999, ante el anuncio de incremento en las cuotas de pago de

la Universidad Autónoma de México, la máxima casa de estudios en el país vivió por 9 meses un paro de labores académicas, de investigación y administrativas, que propició la intervención de la recién creada Policía Federal Preventiva para efectuar el desalojo de las instalaciones. En esta acción no hubo violencia y la Universidad volvió a la normalidad el lunes 14 de Febrero del año 2000.

1997 representó un año crucial para el sistema político mexicano. Las elecciones federales para renovar la Asamblea de Representantes del D.F., la Cámara Baja y una parte de la Cámara Alta, así como la elección por primera vez en la historia de México, del Jefe de Gobierno para el Distrito Federal, han propiciado una participación ciudadana sin precedentes.

En esta contienda histórica el partido de la Revolución Democrática ha

ganado la elección en el Distrito Federal y el primer jefe de gobierno es el exgobernador michoacano Cuauhtémoc Cárdenas Solórzano, quien por cierto, se convertirá en el primer mexicano de la época moderna, que gobernó dicha entidad y la ciudad que con su conurbación, físicamente es el núcleo humano más grande del mundo.

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La Asamblea de Representantes fue abrumadoramente ganada por el P.R.D. y se presentó un nuevo escenario político para el Distrito Federal.

En lo que se refiere a la integración del Congreso de la Unión el dominante

Partido Revolucionario Institucional perdió la mayoría absoluta, mientras que en el Senado aunque se mantuvo la mayoría absoluta, la incursión de 20 senadores nuevos de la oposición fue un hecho relevante que avizoró radicales cambios futuros.

Los resultados de la última contienda electoral federal en el año 2000 en los

que el Partido Revolucionario Institucional perdió la Presidencia de la República, tomaron por sorpresa a una gran cantidad de mexicanos que incrédulos contemplaron el derrumbe del hegemónico gobierno que se mantuvo durante más de 70 años en el poder.

Vicente Fox, postulado por el derechista Partido Acción Nacional, alcanzó el

triunfo electoral con poco más de 15 millones de votos. Sin embargo, en Michoacán los resultados electorales favorecieron al Partido de la Revolución Democrática ganando la mayoría de los distritos y la fórmula para el senado de la República que encabezó Lázaro Cárdenas Batel, nieto e hijo de los exgobernadores Lázaro Cárdenas del Río y Cuauhtémoc Cárdenas Solórzano.

A partir de Julio del año 2000, ningún partido tiene mayoría absoluta en el

Congreso de la Unión y por primera vez desde 1929, el presidente de México no es un candidato emanado del Partido Revolucionario Institucional.

El proceso electoral que se confió a los ciudadanos bajo la figura del Instituto

Federal Electoral se realizó con éxito, gracias a la responsabilidad mostrada por todos los que participaron en las diversas etapas del proceso.

Este acontecimiento ha sido tomado con madurez por todos los partidos

políticos y ha despertado nuevamente la confianza de los mercados internacionales. En Michoacán la voluntad política de los Gobiernos estatal y municipales fueron un ejemplo del avance democrático que se construye en este México de fin de milenio, acorde con las notas del último libro del historiador Enrique Krauze, “La Presidencia Imperial”.

Finalmente, la política económica no parece todavía dar signos de mejoría entre las clases baja y media. Al parecer y a decir de nuestros gobernantes, la recuperación económica todavía tardará un poco más en llegar a los bolsillos de la mayoría de las familias mexicanas.

Durante el 2001 se prepara ya el cambio de gobierno estatal y nace así una nueva oportunidad y con ello la esperanza de otro gobierno, lo que no infiere que los anteriores hayan sido negativos aunque en algunos hubo fallas a veces lamentables, sino porque cada uno tuvo que afrontar problemáticas diferentes con sus particularidades y características relativas a las necesidades imperantes de la

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sociedad michoacana, así como a la economía estatal y nacional prevaleciente de su tiempo.

Por lo pronto habrá que apoyar atentos siempre, el desarrollo de programas que beneficien verdaderamente a la comunidad. Al pueblo le corresponde vigilar responsablemente el quehacer de sus mandatarios ya que será quien juzgue los logros, corresponde a la ciudadanía apoyar decididamente las acciones que se emprendan en beneficio común, con el anhelo de recobrar la tradición histórica, cultural, política y revolucionaria de este suelo que nos vio nacer y que hoy exige de nosotros el esfuerzo permanente.

En esta nueva etapa política, debemos cuidar escrupulosamente el cumplimiento de las propuestas de gobierno como corresponde a una sociedad cada vez más participativa y politizada, exigente de sus derechos respecto de sus mandatarios y convencidos de que solamente con un desenvolvimiento gubernamental justo, se dará el equilibrio que todos deseamos en la distribución de la riqueza, en la impartición de la justicia y con el imperio verdadero de la democracia.

Al iniciarse esta nueva era y una vez que se ha afianzado más ampliamente

la democracia, el pueblo muestra un alto sentido de responsabilidad y civilizadamente emprende el cambio del desarrollo que lo lleve a un mejor destino.

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C O N C L U S I O N E S

Hemos escrito un resumen de los más relevantes hechos de la historia política y gubernamental de la entidad, durante 28 años de gobierno contados a partir del epílogo del libro: “Los Gobernadores de Michoacán”, de Melesio Aguilar Ferreira.

El balance de las gestiones gubernamentales de 1974 al 2002, al parecer no

han cumplido cabalmente las expectativas de un pueblo postrado en la marginación por décadas. Un Michoacán que en los últimos años ha luchado tenazmente por salir avante mediante fórmulas de respeto recíproco, tolerancia, madurez y apego a la ley entre las diversas corrientes ideológico-políticas.

Esta remembranza nos permite constatar que la entidad, como antaño, sigue significándose como crisol de transformaciones políticas y que recientemente, ha experimentado el movimiento que comenzó a fraguarse desde 1988 e hizo reflexionar al Gobierno Federal sobre la necesidad de retomar los principios democráticos emanados de las ideas libertarias de nuestros mejores hombres en la Independencia, la Reforma y la Revolución.

La pluralidad y la alternancia en el poder en Michoacán, han dado origen a una nueva cultura política en la que, además de los criterios de los diversos partidos, se deja sentir la fuerza de la voluntad ciudadana, que cada día parece tomar más conciencia participativa, de tal forma que resulta difícil que los partidos políticos sigan inventando líderes para contender por los puestos de elección popular, porque la sociedad sería la primera en desacreditarlos.

Si en materia de comunicaciones terrestres se lograron avances significativos, seguimos viviendo tiempos difíciles en Michoacán porque aún existen comunidades carentes de vías de comunicación.

Las medianas y pequeñas empresas no encuentran los apoyos suficientes

para consolidar sus actividades productivas y la crisis económica nacional ahoga las pocas iniciativas.

En México el desempleo y la inmensa desocupación, trajo consigo la

delincuencia en sus más variadas formas: robos, secuestros, asesinatos, asaltos, fraudes, propiciando el caos en la norma jurídica y la seguridad pública, en proporciones marcadamente superiores a las de otras épocas, mientras que otra gran parte de la población, ha quedado inmersa en la extrema pobreza, en la indigencia y con el ánimo exhausto para siquiera protestar.

Estamos enfrentando una desestabilización que confirman los hechos que

vivimos. Soslayarla no resuelve nada. Debemos todos poner cuanto esté dentro de nuestras capacidades y posibilidades para terminar con los factores que han propiciado nuestros males: la corrupción, la impunidad y el engaño. A la vez,

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debemos apegarnos irrestrictamente a la ley, sin demagogias, pero con sensatez. Haciendo un análisis consciente, concluiremos que en la forma en que ésta se aplique, radica, indiscutiblemente, el buen o mal camino de un pueblo.

Ahora bien, sabiendo que prácticamente en todas las esferas de nuestra organización pública se ha entronizado la concupiscencia con desmedida procacidad, se ha creado algo así como un modus vivendi, que para las autoridades en turno ha sido excesivamente difícil erradicar, por la afectación de los intereses creados.

Tal vez el mayor reto de nuestros gobernantes ha sido encontrar el equilibrio

entre los diferentes grupos políticos existentes en la entidad, sin embargo, la integración del equipo de trabajo conformado por los compromisos políticos, manifiesta singular importancia, más aún en la actualidad en donde la iniciativa privada ha cobrado fuerza en los asuntos políticos, logrando la incursión de empresarios e industriales en los equipos de trabajo de los últimos tres gobiernos.

Nunca antes como ahora, se había notado un cambio en la mentalidad de gran número de personas que militan en los diversos partidos políticos, en las organizaciones independientes de ciudadanos y el pueblo en general, quienes se han pronunciado por la selección de funcionarios públicos que cuenten con calidad moral y probada honestidad; asimismo, la ciudadanía demanda del Ejecutivo Estatal, y de las administraciones municipales, una sana distancia entre éstas y los partidos políticos de los que proceden.

Los poderes Legislativo y Judicial, deben actuar con libertad y autonomía,

aunque coordinadamente. De esta manera y considerando los criterios e iniciativas de grupos opositores, será factible gobernar para todos y lograr una vida institucional que asegure la estabilidad, el desarrollo y la prosperidad del Estado.

En materia de Ecología, las acciones emprendidas por el Gobierno del Estado han sido insuficientes, nuestros lagos sufren el peligro de desaparecer víctimas de la erosión del suelo, nuestros bosques han sido indiscriminadamente talados y la anarquía en el comercio y tráfico de maderas no tiene medida, pues la corrupción está presente en todos sus niveles.

En la costa michoacana, el constante ataque y saqueo de huevos de tortuga marina no ha logrado detenerse al igual que la contaminación marina que se desprende del trabajo que realiza la Siderúrgica y otras empresas, en el puerto de Lázaro Cárdenas.

Aunque el problema educativo no es privativo del Estado de Michoacán, no debemos permitir que crezca más. Es urgente recuperar la calidad de la educación pública y revertir el descrédito social acumulado por las acciones negativas realizadas por los maestros michoacanos.

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La industria, que durante muchos años había crecido de manera lenta y restringida, recibió un fuerte impulso en inversiones nacionales y extranjeras. A pesar de esto, seguimos siendo un Estado no industrializado. Tal vez esto se deba a los grandes problemas que después de cada proceso electoral generan inestabilidad social debido a los conflictos políticos.

Aunque también podría atribuirse a la poca atención que varios gobiernos

han brindado a este sector, amén de la mala oferta que representa para los inversionistas asentar industria en Michoacán, ante las pocas facilidades tributarias locales y el temor a la impunidad y la cercanía de dos centros industriales como el área metropolitana y la ciudad de Guadalajara.

Este importante sector no ha encontrado el tiempo propicio para invertir en

nuestra entidad. No obstante lo anterior, las inversiones comienzan a llegar a Michoacán con buenas expectativas gracias al trabajo de estabilización logrado en los últimos seis años.

En desarrollo Social, la obra ejecutada en estos años es de consideración. La ampliación de los servicios básicos: luz, drenaje, agua potable, caminos, vivienda, etc. ha registrado un notable incremento en razón de que los diferentes gobiernos se han preocupado de manera especial en la solución de estos problemas.

La formación y trabajo de los Comités de Participación Ciudadana, mismos

que desde 1974, aunque con otro nombre, propiciaron el trabajo en colaboración entre gobierno y pueblo, han funcionado bien. Sin lugar a dudas, el desarrollo social es el área más atendida en los últimos 10 años no sólo en Michoacán, sino en todo México.

El mayor avance lo hemos logrado particularmente en la convivencia Política de la actualidad. La pluralidad ideológica que nació en 1988 y dio origen a la alternancia en los poderes municipal y legislativo, creció y se estimuló enseñándonos una nueva forma de identificar intereses sociopolíticos. Las elecciones de 1998 y 2000 demostraron lo anterior.

El mosaico ideológico nos muestra que la sociedad michoacana comienza a otorgar su preferencia electoral razonadamente, tomando conciencia de la importancia de su participación y elección.

También nos muestra que la hegemonía de un sólo partido político ya no tuvo

cabida en la parte final del milenio y finalmente, nos muestra que la diversidad en el pensamiento enriquece y alimenta al ser humano, especialmente a todo aquel que se dedica a la actividad política y al servicio público.

A 28 años de distancia observamos un Michoacán más politizado y relativamente más próspero, con grandes retos, mismos que requieren la

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participación activa de todos los sectores de la población y la atención especial de quienes han sido designados por el pueblo para ejercer el poder político.

Los sucesos nacionales han jugado un papel preponderante en la vida interna de los Estados y sus gobernantes.

En Michoacán correspondió a Cuauhtémoc Cárdenas Solórzano afrontar la

severa crisis económica de 1982. Luis Martínez Villicaña vivió la ruptura de los cuadros políticos del partido en

el poder y el poder mismo, durante 1987 y 1988. Genovevo Figueroa Zamudio enfrentó la grave inestabilidad política

generada por el Frente Democrático Nacional primero y después por el partido de la Revolución Democrática.

Ausencio Chávez Hernández presenció el nacimiento del Ejército Zapatista

de Liberación Nacional, la tremenda crisis inflacionaria de fines de 1994 y los cobardes asesinatos de figuras políticas nacionales.

Víctor Manuel Tinoco Rubí, fue testigo de la aparición del Ejército Popular

Revolucionario que al parecer tiene presencia en la región de Tacámbaro y tierra caliente de Michoacán, así como la transición nacional del poder federal a un partido político distinto al PRI. De igual forma le correspondió entregar el gobierno de Michoacán al partido opositor PRD.

Más con esperanza que con confianza, los mexicanos y los michoacanos esperamos la recuperación económica, después de sobrevivir la recesión de 1994 y el recrudecimiento de 1995 al 2000, crisis que no se daba en México desde hace más de 30 años según la historia de nuestra nación.

En Michoacán el mandato de Víctor Manuel Tinoco Rubí, último gobernador constitucional del estado, del que se sintetiza trabajo, logró equidad y pluralidad en el trato con todas las fuerzas políticas locales.

Logró modificar la imagen del poder judicial y fortalecer el estado de derecho

erradicando algunos vicios y corrupción en los cuerpos policiacos y los tribunales que imparten la justicia.

Aunque el panorama para quienes participan en la política nacional y estatal

es áspero y lleno de intereses grupales, los michoacanos tenemos confianza en que los tiempos de cambios de fondo han llegado a nuestra Entidad, seguros de que la participación del ciudadano será cada día más activa en la búsqueda incansable de reconfigurar el modelo que nos ha guiado durante los últimos años en Michoacán.

A la fecha de publicar el presente trabajo, el Instituto Electoral de Michoacán

y el Tribunal Electoral del Estado, han validado el resultado del proceso electoral

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realizado el 12 de noviembre del año 2001. El cómputo final favoreció por más de 60 mil votos, al Antropólogo Lázaro Cárdenas Batel, nieto del General Lázaro Cárdenas del Río e hijo del Ingeniero Cuauhtémoc Cárdenas Solórzano, sobre el candidato del Revolucionario Institucional. De esta forma Cárdenas Batel se convierte en el cuarto miembro de una misma familia que gobernará Michoacán.

Este acontecimiento sin duda marca la historia de la entidad, pues después

de más de 70 años de gobiernos priístas, el Partido de la Revolución Democrática compitiendo en coalición con 4 partidos políticos y varias organizaciones civiles, triunfó en el proceso electoral obteniendo 66 alcaldías, 17 diputaciones y la gubernatura del Estado.

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MELESIO AGUILAR FERREIRA, OFICIAL MAYOR DEL GOBIERNO DEL

ESTADO DURANTE EL MANDATO DEL LIC. DAVID FRANCO RODRÍGUEZ PALACIO DE GOBIERNO 1956

Nació el 12 de febrero de 1906 en la ciudad de Morelia, Michoacán.

Era apenas un niño cuando conocí a mi abuelo. Según recuerdo, corría el año de 1970 cuando despertó en mí el respeto por aquel hombre bien presentado, de voz ronca y de aspecto serio, pero siempre amable, pues fue enemigo irreconciliable de la violencia. Solía traer en las bolsas de su pantalón dulces que consumía para combatir el consumo de tabaco y que con gusto compartía con sus nietos, ante la mirada siempre tierna y amorosa de Mariquita, mi abuela, como la llamaba con cariño mi padre, quien fue su inseparable compañera hasta el fin de sus días. Hasta ese momento, jamás imaginé que el paso del tiempo despertaría en mi la inquietud de conocer más de cerca la vida de mi abuelo, a quien he aprendido a valorar hoy que conozco un poco más de su obra, su actitud frente a la vida y el compromiso con sus semejantes. Político de su época, que llevó en la sangre y en el alma la grandeza y el orgullo de ser morelianos, michoacanos y nicolaitas, de los que vivieron con inusitada alegría, con entrega y sublime honorabilidad su época forjadora del Michoacán histórico que hoy seguimos construyendo.

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Las diferentes facetas de su vida, despertaron su interés por la poesía, por la prosa, por la historia, por el teatro y por la política, pero sobre todo lo anterior por ser un hombre altruista, entregado al servicio de la sociedad, a la que sirvió con vehemencia, convencido de los ideales que alimentaron su espíritu a lo largo de su fructífera existencia. Don Melesio, como solían llamarle sus amigos, fue un hombre que inspiraba confianza y supo ser leal a sus ideas, dejando plasmados sus sentimientos en obras como: “Gente de mi pueblo”, tomo de cuentos con relación a los viejos barrios de Morelia; “Los Gobernadores de Michoacán”, estudio básico para la historia política del Estado; “Cuatro Cédulas Reales y un Decreto”, compilación histórica; “Melchor Ocampo el Estadista”; “Unámonos”; “Bandera de México” y muchos artículos dispersos entre los que destacan discursos político-patrióticos publicados en diarios locales y del interior de la República de su tiempo. Inquieto desde su juventud, abrazó la literatura y aprendió ese difícil arte de la escritura y de la expresión oral, dones que el hombre desarrolla a lo largo de su vida y que lamentablemente, hoy día, se han perdido en el vacío de una juventud cada día más desarraigada de sus valores, tradiciones y costumbres. Sin duda la escritura que desarrollaron las anteriores generaciones hoy representa un rico acervo cultural y un deleite para los oídos que las escuchan. La gente de letras de su tiempo lo identificó más como un autor-historiador, sin embargo, escribió poesía y realizó teatro, destacando también en el discurso político en el que pasó gran parte de su vida, esa vida de político, agitada y absorbente en la que se inició desde estudiante allá por 1928 en la presidencia del Consejo Estudiantil Nicolaita, después de haber sido alumno fundador de la Escuela de Contadores, Taquígrafos y Telegrafistas, dependiente de la Universidad Michoacana en 1921. De 1928 a 1930 cubrió el plan de estudios Barrediano o Positivista, para incorporarse posteriormente en 1930 a la entonces Escuela de Medicina de la Universidad Michoacana. En la década de los años veinte se incorporó como catedrático a la Escuela de Comercio y en la siguiente década, al profesorado del Colegio de San Nicolás de Hidalgo; De 1937 a 1939 y de 1943 a 1946, fue director de la revista “Universidad Michoacana”, mensual de cultura y órgano oficial de la institución; ocupó la Dirección de la Escuela de Comercio; fue Diputado Federal suplente a la XXXIX Legislatura del Congreso de la Unión en el periodo de 1943 a 1946; Regidor y Presidente Municipal de Morelia de 1944 a 1945, durante su paso por la Presidencia emitió el Reglamento que otorga la Presea “Generalísimo Morelos” el 27 de Marzo de 1945, misma que por decreto del gobernador General Félix Ireta Viveros, fue creada el 7 de Mayo de 1942. Diputado al Congreso de Michoacán por el primer Distrito a la LIII Legislatura para el periodo de 1947 a 1950; Secretario de la Dirección de Telégrafos del Estado; Jefe del Departamento Escolar para estudios no profesionales; Jefe del Departamento de Extensión Universitaria; Secretario de los Servicios Coordinados

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de Salubridad y Asistencia; Jefe de Departamento de Educación Higiénica; Delegado del Departamento de Turismo; Secretario particular del Gobernador José Ma. Mendoza Pardo; Jefe del Departamento de Gobernación con el General Dámaso Cárdenas del Río; Oficial Mayor del Gobierno del Estado con el Lic. David Franco Rodríguez de 1958 a 1962. En 1964 ingresó al Instituto Mexicano del Seguro Social fundando con otras personas el Centro de Seguridad Social para el Bienestar Familiar de Morelia, asimismo se incorporó al Comité Ejecutivo Seccional del Sindicato del propio Instituto como Secretario de Prensa y Director del periódico sindical Seguridad Social. A lo largo de su vida, su amor por las letras se derramó sobre el campo del periodismo. Escribió editoriales para los periódicos: “Diferentes”, “Municipio Libre”, “El Día” y muchos otros semanarios y mensuales de Morelia. Durante este amplio camino cultivó la amistad de escritores, políticos, periodistas y poetas entre quienes figuraron José Ma. Mendoza Pardo, José Rubén Romero, David Franco Rodríguez, Rafael García de León, Esteban Figueroa, Alfonso Martínez, Jesús Romero Flores, Tomás Rico Cano, Raúl Arreola Cortés, Enrique Gonzáles Vázquez, Sara Malfabón, Serafin Contreras Manzo, Alberto Bremauntz, Antonio Martínez Solórzano, Salvador Azuela, Natalio Vázquez Pallares, Gabino Vázquez, Salvador Pineda, Emilio Romero, Felipe de Jesús Tena, Cármen Báez, sólo por mencionar algunos que vienen a mi mente y al recuerdo de los años de mi infancia. Finalmente, en 1971 se retiró de toda actividad y función gubernamental, ocupando su tiempo libre en labores de cátedra y creación literaria, iniciando el ordenamiento de valioso material para realizar una disección político-social-económica de la antigua Valladolid. Murió el 12 de noviembre de 1977 a la edad de 71 años en su siempre amada Morelia. En 1991 el doctor Raúl Arreola Cortés, en su libro “Morelia” lo menciona como hijo notable del municipio al lado de hombres que han brillado con luz propia en los distintos ámbitos sociales.

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“Inútilmente buscaríamos entre los hombres que han intervenido en la agitada y trágica vida de México, muchos que pudieran ser llamados políticos en el sentido natural y clásico del término. En el íntimo mecanismo que lo mueve, el político es como el poeta: abre todos sus sentidos y los mantiene abiertos, para percibir todo lo que la vida social es, aun en sus más sutiles manifestaciones; posee una fecunda imaginación que pone permanentemente en movimiento para conjugar sus sensaciones y crear mundos inexistentes en la realidad, y es capaz de observar con mirada profunda, de poner en juego su razón, para construir realidades con sus quimeras. como el poeta, el político se deleita con el movimiento vital que le rodea; pero en tanto que aquel saborea ese deleite y lo entrega a los demás, si le place, como una donación, este capta la vida circundante, la desmenuza para estudiarla, la recompone según su criterio y la pone en manos de los suyos, en fórmulas concretas, para que labren su felicidad; mas no la entrega como un regalo, sino como un deber que el mismo se ha impuesto al abrazar la carrera política. porque la política ejerce un señorío, un imperio absoluto sobre aquel que a ella se consagra. como el poeta dedica por entero su vida a la poesía, el político entrega todo su ser a la búsqueda de la felicidad de sus semejantes. hombres sin sensibilidad y sin imaginación jamás llegarán a saborear los deleites de la política, porque nunca estarán aptos para la creación. Y como la sensibilidad, la imaginación y la capacidad creadora son cualidades que naturalmente aparecen temprano en la vida humana, en el político tales manifestaciones llegan, siquiera sea vagamente, en la mañana de la vida, no se concibe, no puede concebirse, a un político que empiece a serlo cuando medie el día o a la caída de la tarde, se es poeta, como se es político, desde que el ser inicia su vida de relación “.

Melesio Aguilar Ferreira Morelia Michoacán, junio 3 de 1943.

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Melesio, amigo mío:

Es la vida tan corta que parece que fue ayer cuando supimos nuestro origen

que nos unió también con los lazos de la amistad. Con rapidez vertiginosa deslizóse el tiempo, y no fue sino ayer aquella nuestra infancia. Juntos crecimos y nuestras vidas jóvenes tomaron rumbos nuevos y diversos; pero unidos siempre en la amistad y el parentesco, aunque aquella sea muchas veces más fuerte que éste. ¡ Bella amistad que así se alienta y que la sangre fortifica ¡...esa fue nuestra unión familiar y nuestro culto amistoso. En esta vía dolorosa te rodean tu esposa y tus hijos, orgullosos de ti por haberlos formado y dado un nombre y un camino ya limpio y desbrozado. Tu esposa, tus hijos y todos los fieles amigos que forjaste en tu sendero de escritor brillante y de poeta, vienen a darte un postrer adiós en este último escaño del que no se vuelve, pero que hace vislumbrar una resignación en un recuerdo luminoso. Más por mi parte, amigo, algo he de ofrecerte en este amargo desenlace que nos consterna, algo que tu cultivaste magistralmente, y que yo pequeño sin tino y sin rumbo: un canto triste.

Una pena profunda yace inerte en medio de una angustia intempestiva

cuando tras la ilusión llega la muerte callada, inexorable, sorpresiva.

Ser buen padre y esposo y fiel amigo, fue norma que trazó tu vida entera,

de cuyo claro ejemplo fui testigo es siembra de amistad, sagrada hoguera.

Amalgama de llanto y de plegaria, de lágrimas y rezos que en murmullos

emanan del dolor, bruma precaria, en nube gris se tiñen tus capullos.

Melesio, amigo mío, como hermano conmigo transitaste en el sendero;

¡que insondable misterio es el arcano, que tu vida segó de un golpe artero¡...

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Declina Vésper al morir el día y paz profunda su quietud encierra; que esa paz sea nostálgica elegía

en el tibio regazo de la tierra. Oración fúnebre para mi amigo y hermano Melesio Aguilar Ferreira.

Jesús Aguilar Ferreira, 13 de noviembre de 1977.

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N O M I N A O R G A N I Z A D A D E L O S

GOBERNANTES MICHOACANOS

GOBERNADORES CONSTITUCIONALES I.- Lic. Antonio de Castro 1825 - 1829 II.- José Salgado 1829 - 1833 III.- José Salgado 1833 IV.-Melchor Ocampo 1846 - 1848 V.-Lic. Juan B. Ceballos 1848 - 1851 VI.-Mechor Ocampo 1852 - 1853 VII.-Gral. Epitacio Huerta 1861 - 1863 VIII.-Lic. Justo Mendoza 1867 - 1871 IX.-Lic. Rafael Carrillo 1871 - 1875 X.-Lic. Rafael Carrillo 1875 - 1876 XI.-Lic. Bruno Patiño 1877 - 1878 XII.-Lic. Pudenciano Dorantes 1881 - 1885 XIII.-Gral. Mariano Jiménez 1885 - 1889 XIV.-Gral. Mariano Jiménez 1889 - 1892 XV.- Aristeo Mercado 1892 - 1896 XVI.-Aristeo Mercado 1896 - 1900 XVII.-Aristeo mercado 1900 - 1904 XVIII.-Aristeo Mercado 1904 - 1908 XIX.-Aristeo mercado 1908 - 1911 XX.-Dr. Miguel Silva González 1912 - 1913 XXI.-Ing. Pascual Ortíz Rubio 1917 - 1920 XXII.-Gral. Francisco J. Múgica 1920 - 1922 XXIII.-Gral. Enrique Ramírez 1924 - 1928 XXIV.-Gral. Lázaro Cárdenas 1928 - 1932 XXV.-Gral. Benigno Serrato 1932 - 1934 XXVI.-Gral. Gildardo Magaña 1936 - 1939 XXVII.-Gral. Félix Ireta Viveros 1940 - 1944 XXVIII.-Lic. José María Mendoza Pardo 1944 - 1949 XXIX.-Gral. Dámaso Cárdenas 1950 - 1956 XXX.-Lic. David Franco Rodríguez 1956 - 1962 XXXI.-Lic. Agustín Arriaga Rivera 1962 - 1968 XXXII.-Lic. Carlos Gálvez Betancourt 1968 - 1970 XXXIII.-Lic. Carlos Torres Manzo 1974 - 1980 XXXIV.-Ing. Cuauhtémoc Cárdenas Solórzano 1980 - 1986 XXXV.-Ing. Luis Martínez Villicaña 1986 - 1988 XXXVI.- C. Eduardo Villaseñor Peña 1992 XXXVII.-Lic. Víctor Manuel Tinoco Rubí 1996 - 2002

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GOBERNADORES PRECONSTITUCIONALES

PRIMER PERIODO (Mientras se redactaba la primera Constitución)

Fco. Manuel Sánchez de Tagle 1824 (En realidad nunca actuó) Lic. Antonio de Castro 1824 - 1825

SEGUNDO PERIODO (Al hacerse nueva Constitución después de la revolución de Ayutla)

J. Santos Degollado 1857 - 1858

GOBERNADORES SUBSTITUTOS

SEGUNDO PERIODO CONSTITUCIONAL

Diego Moreno 1830 - 1833

TERCER PERIODO CONSTITUCIONAL

Lic. Onofre Calvo Pintado 1833 - 1834 Mariano Anzorena Foncerrada 1835

REVOLUCION DE AYUTLA GOBIERNO PRECONSTITUCIONAL

Dr. Miguel Silva Macías 1857 - 1858

VIGESIMO SEGUNDO PERIODO CONSTITUCIONAL

Sidronio Sánchez Pineda 1922- 1924

GOBERNADORES INTERINOS

PRIMER PERIODO CONSTITUCIONAL

José Salgado 1827 - 1y829 Pedro Villaseñor 1828 Dr. Juan Manuel González Ureña 1828

SEGUNDO PERIODO CONSTITUCIONAL

Dr. Juan Manuel de Chávez 1830 - 1831 José Manuel de Chávez 1831 José Antonio Pérez Gil 1831

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Mariano Amezcua 1833

TERCER PERIODO CONSTITUCIONAL

Ramón Sánchez Arreola 1833 Felipe Menocal 1833 Joaquín Caballero de Acuña 1833 Lic. Antonio Bribiesca 1833 Mariano Ruiz de Chávez Gil 1833 Lic. José María Silva 1834 Manuel Echenique 1834 Lic. Antonio Pérez Gil 1834 - 1835 Telésforo Méndez de Torres 1835

CUARTO PERIODO CONSTITUCIONAL

Joaquín Ortíz de Ayala 1847 Lic. José María Silva 1847 - 1848 J. Santos Degollado 1848

QUINTO PERIODO CONSTITUCIONAL

Lic. Gregorio Cevallos 1848 - 1849 - 1850 - 1851 - 1852

SEXTO PERIODO CONSTITUCIONAL

Lic. Francisco Silva 1852 - 1853

SEPTIMO PERIODO CONSTITUCIONAL

Pedro Echeverría 1861 Antonio Huerta 1861 - 1862 - 1863

OCTAVO PERIODO CONSTITUCIONAL

Lic. Macedonio Gómez 1867 Lic. Rafael Carrillo 1870 - 1871

DECIMO PERIODO CONSTITUCIONAL

Aristeo Mercado 1875 - 1876 Lic. Manuel G. Lama 1876

DECIMO PRIMER PERIODO CONSTITUCIONAL

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Lic. José Trinidad Guido 1877 - 1878 Lic. Rafael Montaño Ramiro 1878 - 1879 Octaviano Fernández 1879 - 1881 Lic. Néstor López 1881

DECIMO SEGUNDO PERIODO CONSTITUCIONAL

Lic. Miguel Meza 1883 Dr. Rafael Miranda 1884 Lic. Francisco Pérez Gil 1885

DECIMO TERCER PERIODO CONSTITUCIONAL

Gral. Epifanio Reyes 1886 - 1887 - 1888 - 1889 Lic. Angel Padilla 1889

DECIMO CUARTO PERIODO CONSTITUCIONAL

Lic. Angel Padilla 1889 Gral. Epifanio Reyes 1890 Aristeo mercado 1891 - 1892

DEL PERIODO DECIMO QUINTO AL DECIMO OCTAVO

Luis B. Valdéz 17 veces entre 1902 - 1908

DECIMO NOVENO PERIODO CONSTITUCIONAL

Lic. Luis B. Valdéz 1910 - 1911 Dr. Miguel Silva González 1911 Lic. Felipe de J. Tena 1911 Lic. Primitivo Ortíz 1911 - 1912 Lic. Vicente Maciel 1912 Dr. Angel Carreón 1912

VIGESIMO PERIODO CONSTITUCIONAL

Dr. Enrique Ortíz Anaya 1913 Lic. Adolfo Cano 1913 Gral. Alberto Yarza 1913 Gral. Jesús Garza González 1913 - 1914 Lic. Carlos Castillo 1914 Francisco Ortíz Rubio 1914

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VIGESIMO PRIMER PERIODO CONSTITUCIONAL

Ing. Pofirio García de León 1918 Francisco Ortíz Rubio 1919 Rafael Alvarez 1920 Lic. José Huerta 1920 Gral. Lázaro Cárdenas 1920

VIGESIMO SEGUNDO PERIODO CONSTITUCIONAL

Lic. Celerino Luviano 1920 Gral. José Renteria Luviano 1920 Dr. Primo Serranía Mercado 1921 Sidronio Sánchez Pineda 1921 Lic. Jesús Magaña Soto 1921 Lic. Silvestre Guerrero 1922

VIGESIMO TERCER PERIODO CONSTITUCIONAL

Luis Méndez 1928

VIGESIMO CUARTO PERIODO CONSTITUCIONAL

Crel. Dámaso Cárdenas 1929 Lic. Gabino Vázquez 1930 - 1931

VIGESIMO QUINTO PERIODO CONSTITUCIONAL

Gral. Rafael Sánchez Tapia 1934 - 1935 Rafael Ordorica Villamar 1935 - 1936

VIGESIMO SEXTO PERIODO CONSTITUCIONAL

Arnulfo Avila 1939 Cap. Conrado Magaña 1939 - 1940

VIGESIMO OCTAVO PERIODO CONSTITUCIONAL

Daniel T. Renteria 1949 – 1950

TRIGESIMO SEGUNDO PERIODO CONSTITUCIONAL

Lic. José Servando Chávez Hernández 1970 – 1974 Dr. Jaime Genovevo Figueroa Zamudio 1988 – 1992 Lic. Ausencio Chávez Hernández 1992 - 1996

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GOBERNADORES PROVISIONALES

PRIMERA REPUBLICA CENTRAL

Lic. Telésforo Méndez de Torres 1835 José Ignacio Alvarez 1836 - 1842 Lic. Onofre Calvo Pintado (Interino) 1835 Vicente Sosa (Interino) 1837 Gral. Pánfilo Galindo 1842 - 1844 Crel. José de Ugarte 1844 Lic. Juan Manuel Olmos 1844 - 1845 Crel. José de Ugarte 1846

RESTAURACION DE LA REPUBLICA FEDERAL

Melchor Ocampo 1846

SEGUNDA REPUBLICA CENTRAL (Gobierno originado en una Junta de Notables)

Crel. José de Ugarte 1853 - 1854

REVOLUCION DE AYUTLA

Lic. Gregorio Cevallos 1855 Lic. José María Manzo Cevallos 1855 - 1856 Dr. Miguel Silva Macías 1856 - 1857 Gral. Miguel Zincúnegui 1857

GUERRA DE INTERVENCION FRANCESA

Antonio Rodríguez Gil 1864

REVOLUCION DE TUXTEPEC

Gral Epitacio Huerta 1876 Lic. Luis Couto 1876 Lic. Luis G. Lama 1876 Lic. Felipe N. Chacón 1876 Gral. Manuel González 1876 - 1877

GOBERNADORES MILITARES

SEGUNDA REPUBLICA CENTRAL

Gral. Angel Pérez Palacios 1853 Gral. Anastasio Torrejón 1854

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Gral. Pánfilo Galindo 1855

REVOLUCION DE REFORMA

Gral. Epitacio Huerta 1858 - 1861 Crel. Antonio Huerta (Interino) 1860 - 1861

GUERRA DE INTERVENCION FRANCESA

Gral. Santiago Tapia 1863 Gral. y Lic. Luis Couto 1863 Gral. José Lòpez Uraga 1863 Gral. Felipe Berriozábal 1863 - 1864 Gral. Juan B. Carmaño 1864 Gral. Carlos Salazar 1864 - 1865 Gral. Vicente Riva Palacio 1865 - 1866 Gral. Nicolás de Régules 1866

REVOLUCION MEXICANA

Gral. Gertrudis G. Sánchez 1914 - 1915 Crel. Héctor F. López (Interino) 1914 Gral. José I. Prieto 1915 Gral. Alfredo Elizondo 1915 - 1917 Gral. José Renteria Luviano 1917

GOBERNADORES DE FACTO

SEGUNDA REPUBLICA CENTRAL

Domingo Echegaray 1854 Manuel Noriega 1854 - 1855

GUERRA DE INTERVENCION FRANCESA

Gral. José María Hernández 1864 Lic. justo Mendoza 1866 - 1867

PREFECTOS IMPERIALES

Gral. José de Ugarte 1863 - 1864 Dionisio Castillo 1864 Lic. Antonio del Moral 1864 - 1865 Rafael Esquivel (interino) 1865 Francisco Cuevas 1865 Manuel Elguero 1865 - 1867

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FUENTES DE CONSULTA E INFORMACION

Informes de gobierno de cada exgobernador del Estado. Archivo Histórico del H. Ayuntamiento de Morelia, varias revistas Morelia,1974-1998. Archivo y Biblioteca del Congreso del Estado de Michoacán. Morelia, 1974-1998. Archivo General e Histórico del Poder Ejecutivo de Michoacán Morelia, 1974-1998. La Voz de Michoacán, Periódico colección de la Biblioteca y Hemeroteca de la Universidad Michoacana. Morelia 1974-1998. El Sol de Morelia, Periódico colección de la Biblioteca y Hemeroteca de la Universidad Michoacana. Morelia 1974-1998. Romero Flores Jesús. “Historia de la Ciudad de Morelia”, Edición del Gobierno del Estado Morelia, México 1978. Orozco Linares Fernando. “Gobernantes de México”. Edición Cuarta México, D.F., 1969. Plaza Galo. “Reflexiones sobre la Democracia”. Edición única. México D.F., 1969. Arreola Cortés Raúl. “MORELIA”, Segunda Edición. Editorial Morevallado. Morelia, México 1991. Alvarez Rogelio José. “Enciclopedia de México”, Edición Especial. Grupo Editorial Mexicano. México, D.F. 1987. Masacchio Humberto. “Diccionario Enciclopédico de México”, Edición Unica. Editorial Andrés León. Colombia, Colombia 1990. Romero Flores Jesús. “Diccionario Michoacano de Historia y Geografía”. Segunda Edición. México, D.F. 1972. Revista Poder de Michoacán, colección de la Biblioteca y Hemeroteca de la Universidad Michoacana,

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Morelia, México. 1990-1998. Figueroa Zamudio Silvia. “Morelia Patrimonio Cultural de la Humanidad”. Edición única, Editora Silvia Figueroa Zamudio, Morelia, México. 1995. Cuadernos Michoacanos de Derecho. “Constitución Política del Estado”. Número 57, año V. Morelia, México. 1993.

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AGRADECIMIENTOS LIC. VICTOR MANUEL TINOCO RUBI. Gobernador Constitucional del Estado. LIC. MARCO ANTONIO AGUILAR CORTES Rector de la Universidad Michoacana de San Nicolás de Hidalgo DRA. SILVIA FIGUEROA ZAMUDIO Secretaria de Difusión Cultural y Extensión Educativa de la UMSNH LIC. LUIS ALBERTO SÁNCHEZ TAPIA Secretario Particular del C. Gobernador LIC. CARLOS ARTEAGA PAREDES Representante del Gobierno de Michoacán en el Distrito Federal C. ARMANDO PALOMINO DOMÍNGUEZ Director del Periódico Oficial del Estado LIC. PEDRO ANTONIO PALOMINO DOMÍNGUEZ Asesor Jurídico del C. Gobernador

CREDITOS Fototeca del Estado de Michoacán. Reproducción fotográfica realizada por Marco Antonio Alonso Malagón.

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ALGUNOS DATOS SOBRE EL AUTOR

Alejandro Bustos Aguilar nació el 16 de mayo de 1964 en la ciudad de Morelia Michoacán, es el cuarto hijo del matrimonio que forman los profesores normalistas Pedro Bustos Cervantes y María Socorro Aguilar Ibarra.

Realizó estudios en la Escuela Normal de Educación Física de Morelia en donde obtuvo el título de Profesor Normalista. Ingresó a la Facultad de Derecho y Ciencias Sociales de la Universidad Michoacana de San Nicolás de Hidalgo en donde cursó la carrera y se tituló de Abogado y Maestro en Derecho. Es Maestro en Docencia para la Cultura Física por el Instituto Michoacano de Ciencias de la Educación; Doctor en Derecho por el Instituto de Formación e Investigaciones Jurídicas. Además, cuenta con estudios concluidos de maestría en Sociología Educativa por el Instituto Michoacano de Ciencias de la Educación.

Entre los trabajos que ha publicado se encuentran: “Historia de la Escuela

Normal de Educación Física de Morelia”; “Ultimo llamado...cambiemos al PRI, Ensayos Críticos”; “Poesía y Pensamiento Político”; “Una Aproximación a la Cultura Física” y; “Perspectiva de los Derechos Humanos en México”.

Participó activamente en la elaboración de la Ley del Deporte para el Estado

de Michoacán y durante dos años escribió artículos de opinión en el diario “El Sol de Morelia”.

En el ámbito administración pública ha sido Jefe de Departamento y Director

del Instituto Michoacano del Deporte; Comisionado Titular de la Comisión Estatal de Apelación y Arbitraje del Deporte del Estado de Michoacán; Director General del Colegio de Estudios Científicos y Tecnológicos del Estado de Michoacán; Director General del Colegio de Bachilleres del Estado de Michoacán y; Rector de la Universidad Virtual del Estado de Michoacán.

En su desempeño político fue Secretario Técnico del Instituto de

Capacitación y Desarrollo Político A.C.; candidato a diputado plurinominal suplente (1998) y dirigente partidista y Consejero Político Municipal, Estatal y Nacional de 1999 al 2001.

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Actualmente se desempeña como profesor titular de Ciencia Política en la

Facultad de Derecho y Ciencias Sociales y Asesor Técnico Pedagógico en la Dirección de Educación Física, Recreación y Deporte de la Secretaría de Educación en el Estado.

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Discurso pronunciado a propósito de la presentación de la Segunda Edición del Libro “Los Gobernadores de Michoacán”

C. Lázaro Cárdenas Batel, Gobernador del Estado libre y soberano de Michoacán; Doctora Silvia Figueroa Zamudio Lic. Marco Antonio Aguilar Cortés, comentaristas de este trabajo; C. C. exgobernadores que nos acompañan Señoras y señores

Hace algunos años comencé a interesarme por algunos documentos viejos

que mi abuelo, don Melesio Aguilar Ferreira, acumuló durante muchos años en su biblioteca particular. Al leer descubrí cosas importantes de todo tipo, desde notas escritas en servilletas y papeles de rehuso, hasta investigaciones realizadas con esmerada acuciosidad y trabajos bien logrados.

Entre esos muchos documentos encontré poesía, prosa, obra de teatro,

cuento, discursos político-patrióticos y por supuesto, investigaciones históricas. De estas últimas me llamó poderosamente la atención el original del libro “Los Gobernadores de Michoacán”, texto editado en 1950 y actualizado en 1974 por don Melesio, siempre bajo el auspcio del gobierno del Estado.

La lectura ágil, amena y agradable con que se relatan los acontecimientos

sucedidos en México y Michoacán, despertaron en mí la inquietud por continuar la obra del abuelo y decidido a realizarla, comencé a recopilar material que hoy ha quedado plasmado en esta actualización que presentamos y sometemos a la consideración de todos ustedes y del pueblo michoacano.

El propósito de este trabajo no es calificar las distintas administraciones o el

actuar de los gobernantes desde una óptica particular. No es decir quien fue mejor o peor. Quien hizo más o quien hizo menos. No es pues un libro que juzgue. Se trata de un trabajo que recopila y vierte información, describe y actualiza acciones y obras de los gobiernos michoacanos en los últimos 28 años.

Y no puede ser de otra manera porque todos los hombres que han gobernado

esta bendita tierra merecen nuestra admiración y respeto, porque no cualquiera alcanza el privilegio de ocupar tan honroso cargo. Así que antes que criticar creo prudente felicitar y reconocer a quienes han gobernado Michoacán y se han entregado a la vida pública con toda la complejidad que ésta entraña.

Bien decía el abuelo: “falsear la verdad histórica no es labor de historiadores,

es apenas obra de cortesanos o de exaltados fanáticos, cualquiera que sea el color con que ocasionalmente se tiñen. México y Michoacán requieren intérpretes de su historia que serenamente, pero con pasión en la búsqueda de la verdad, investiguen los hechos pretéritos como experiencia para proyectar su futuro, que no inventen falsedades ni las vistan con ropajes de verdad”. Ese es el verdadero sentido que

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debe motivarnos cuando decidimos presentar a la opinión pública un trabajo de investigación”.

En la nostalgia y la satisfacción de haber servido a Michoacán han quedado

todos los gobernadores desde 1824 hasta el presente año, y en la intensidad de servir a su estado, está quizás en el amanecer administrativo quien toma la última estafeta del relevo, para continuar la infinita obra de quienes ya cumplieron su labor.

Es propósito fundamental de esta obra, presentar una herramienta de trabajo

para quienes se interesan en conocer con mayor profundidad los acontecimientos que han construido nuestra historia; pretende ser a la vez un libro de consulta básica que permita identificar obras y acciones ejecutados en los distintos períodos de gobierno y a sus actores principales.

En esta recopilación se da fe que, de 1824 a la fecha, la historia de la entidad

registra que han ejercido el cargo 37 gobernadores constitucionales, 76 interinos y 18 sustitutos, sumando en total 131 personas que han participado en la construcción del Michoacán de hoy, todas ellas valiosas por sí mismas y a quienes creo justo dedicar también este trabajo.

Sirva pues este sencillo trabajo para contribuir en lo posible a mantener

vigente siempre nuestra memoria histórica; que sirva para enraizar en las generaciones del presente y aquellas que están por venir, un sentido de pertenencia más sólido y una condición de identidad que se refuerce día con día.

No me queda más que presentar mi gratitud a mis padres y a mi familia, de

quienes siempre he recibido invaluable apoyo en todas las tareas, que por propia voluntad, he decido emprender. Así como a los presentes por dispensar un poco de su tiempo para acompañarme en este evento tan importante para mí.