P O R T A V O Z A N A R Q U I S T A Número 3 - Dic iembre 1970

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"TRIBUNA LIBERTARIA", como s u p r o p i o nombre i i n d i c a ¿ e s un p o r t a v o z a b i e r t o d e l p e n s a m i e n t o j a n a r q u i s t a , en e l que creemos n e c e s a r i a l a p a r - \ t i c i p a c i ó n de t o d o s l o s m i l i t a n t e s l i b e r t a r i o s ( r e v o l u c i o n a r i o s ) compromet idos en e l a c t u a l p r o c e s o de c l a r i f i c a c i ó n i d e o l ó g i c a y a c c i ó n r e v o l u c i o n a r i a . P o r l o t a n t o no r e p r e s e n t a l a l í n e a de n i n g ú n grupo d e t e r m i n a d o .

S U M A R I Os

LOS PROCESOS LE BURGOS Y LAS JORNADAS DE NOVIEMBRE - DI CIMBRE*

- A n t e c e d e n t e s »

- La j o r n a d a d e l 3 de Noviembre .

- La ETA y l o s j u i c i o s de B u r g o s .

- Las j o m a d a s de nov iembre - d i c i e m b r e .

- E l i n t e r n a c i o n a l i s m o p r o l e t a r i o .

-La l u c h a de e s t o s d í a s y l a c r i s i s de l a o l i g a r q u í a .

- B a l a n c e y c o n c l u s i o n e s .

A N O D E L C E N T E N A R I O

D E L A . C O M M U N E D E

P A R Í S

J

_ 2 -ANTECEDENTES

La congelación de s a l a r i o s , producto de la.a ...medidas d c f l a c i o n i a t a s complementarias a la devaluación de l inv ie rno de 1967 9 provocó un malos tar dentro de l movimiento obre r o , que desenvocó en l a s importantes movi l izaciones del 30 de Abr i l y e l 1& de Mayo de 1968. La cont inuac ión de l a s .huelgas espontaneas en e l otoño de -é s t e , mismo año, jun to a l impor tante y v io len to moviíaiento e s t u d i a n t i l , h izo que e l Gobierno d e c r e t a ­r a e l "Estado de Excepción" en Enero de 19&9» Periodo que aprovechará l a o l i ga rqu í a para desencadenar una fue r t e r ep res ión sobre ía oposic ión y conseguir la deMlTESción de é s t a . Después de és to la c l a s e dominante c r e í a haber conseguido l a s condic iones pa_ ra poder emprender o t r a ©tapa de " l i b e r a l l z a c i ó n " . Fora l o s e fec tos de l "Estado de Excepción" se agotaron mucho a n t e s de lo que l a o l i ga rqu í a podía e spe ra r .

Con la" subida a l poder del gobierno de l Opus-Doi, luego que é s t e , pudiera deshacer -.se...<Le"la Falange, , a pesa r del " a f f a i r e " MATESA; áe propuso emprender un procesó de r e e o í r u c t u r a c i ó n de l a economía, dentro do un cuadro nac iona l e i n t e r n a c i o n a l i n f i n i ­tamente más desfavorable que en 1962,qiio recor taba ya e l escaso margen de maniobra que t e n í a . Rees t ruc tu rac ión cuyos efec tos l o s burgueses ha r í an c a e r , una vez más,. sobre l o s t r aba j ado re s ( i n f l a c i ó n , congelación de s a l a r i o s , incremento de l o s r i tmos de t r a b a j o , expedien tes de c r i s i s , e t c . ) . Poro e s t a s i t u a c i ó n hizo que e s t a l l a s e a f i n a l e s de e s t e año, un f u e r t e y espontaneo movimiento h u e l g u í s t i c o , que adqu i r ió gran ex tens ión y dureza , o pesa r do que presentaba una forma d i spe r sa y d e s i g u a l , producto de l a f a l t a de una organizac ión s i n d i c a l i s t a r evo luc iona r i a í u o r t e .

Es ta acc ión se i n t e n t ó f renar por p a r t e de l a o l i g a r q u í a con una s e r i e de golpes r e p r e s i v o s b r u t a l e s , como e l de l a nueva LEY SINDICAL, l a cual siendo más r eacc iona ­r i a que l a a n t e r i o r , en e l momento en que estamos, soló" i n t e n t a t e n e r a tados de p i e s y manos a l o s t r aba jadores para que l a o l i g a r q u í a pueda superar la a c t u a l c r i s i s y hacer una exp lo tac ión de l p r o l e t a r i a d o mucho más i n t e n s i v a .

Al mismo t iempo,e l movimiento e s t u d i a n t i l muy d e b i l i t a d o en e l Curso 1969-70, p r o ­ducto de l a r e p r e s i ó n y sobre todo de la acción de l o s grupos comunistas a u t o r i t a r i o s , l o s c u a l e s sólo veían a l a s organizac iones de l es tud ian tado como unas c o r r e a s de t r a n s misión de l a p o l í t i c a de cada uno do e l l o s . La in s t rumen ta l i zac ión de l o s u n i v e r s i t a ­r i o s h i z o , que junto a l a s pe leas e n t r e l o s d i s t i n t o s grupúsculos para o b t e n e r ' e l do­minio de l a Univers idad, que é s t o s se apa r tasen de la lucha y cayeran en un jgfprmismo a p o l í t i c o . En l o s i n i c i o s del Curso, como respues ta a la t e cnoc rá t i c a LEY DE EDUCACIÓN de V i l l a r P a l a s í , se volvieron a i nco rpora r a la lucha .

LA JORNADA DEL 3 DE NOVIEMBRE

31 fflavioiiciv¡»o auaiguífc t ica „: ú& l'JSfasi obseda o-irr: r¿ ssifcé ve";.no ; cuyes ejemplos más impor tan tes fueron l a huelga do l a Construcción de Granada, que culminó con t r e s muer tos , l a s huelgas de é s t o s mismos ramos en Sev i l l a y Madrid y la de l o s t r a b a j a d o ­r e s de l Metro en e s t a última c iudad , nos hacía preveer un f u e r t e movimionto de masas e s t e o toño , an te l a incapacidad de l a o l i g a r q u í a en hacer ninguna1 concesión s u s t a n c i a l a é s t a s .

La jornada de l 3 de Noviembre por l a AMNISTÍA y l a d i so luc ión de l T.O.P será p r o ­movida por l a d i r eco ión c a r r i l l i s t a de l P.C.E. y su apéndice p a r a s i n d i c a l , l a s comisio nes o b r e r a s " o f i c i a l e s " , para hacer una demostración de fuerza a l a burguesía " l i b e r a l " para que é s t a v i e se l a necesidad de con ta r con é s t e para cua lqu i e r cambio "democrát i ­co" y a c t u a l i z a r de es ta forma e l "PACTO POR LA LIBERTAD"; y para no pe rde r e l c o n t r o l de l a s acc iones de masas que se avecinaban y enmudecer e l descontento de l a bas^jj y sobre todo para d e s v i a r la a tención de l o s m i l i t a n t e s del P a r t i d o , mediante e l a c t i v i s mo .'-••<enfrenado, de l a e s c i s i ó n producida por L i s t e r y sus p a r t i d a r i o s , l a cual es la más impor tan te que t i e n e é s t e desde l a de Comorera, y que en Vfedrid ha tenido sus" p r i ­meras consecuencias a l d i v i d i r s e la organizac ión de l ? a r t i d o y jn l a caida de va r io s miembros de l Comité P r o v i n c i a l , en manos de la p o l i c í a como re su l t ado de l a s pe l ea s en t re e l l o s . Todo e l l o , en vez de i n t e n t a r movi l i za r a l o s t r aba jadores en torno a unos problemas quo en el momento a c t u a l l e s afectara d i rec tamente , como es l a lucha

- 3 -c o n t r a l a c o n g e l a c i ó n de s a l a r i o s , e l c o s t e de l a v ida y l a nueva LEY SINDICAL. Los o b j e t i v o s p l a n t e a d o s p o r c o m i s i o n e s o b r e r a s , j u n t o con l o s l l a m a m i e n t o s a l a s m a n i f e s t a ­c i o n e s p a c í f i c a s , en e s t o s momentos que e l t e r r o r i s m o e s t a t a l ha l l e g a d o a l máximo de s u p a r a d o x i s m o , h i z o que l o s t r a b a j a d o r e s , a l no v e r s e r e s p a l d a d o s en l a a c c i ó n y que l o s o b j e t i v o s que l e s p r o p o n í a n no l e s a f e c t a b a n d i r e c t a m e n t e , se a p a r t a s e n p a r c i a l ­mente de l a l u c h a , y aunque fue una de l a s m o v i l i z a c i o n e s más i m p o r t a n t e s de l o s ú l ­t imos t i e m p o s , no a l c a n z a s e e l n i v e l que se pod ía h a b e r c o n s e g u i d o .

LA ETA Y LOS JUICIOS DE BURGOS

E l 3 de D i c i e m b r e , d e s p u é s de s u c e s i v o s a p l a z a m i e n t o s , s e a b r i ó en Burgos , e l Con­s e j o de Guer ra c o n t r a 16 m i l i t a n t e s de l a ETA, p i d i e n d o e l f i s c a l 6 penas de muer t e y un t o t a l de 754 años de c á r c e l p o r su p a r t i c i p a c i ó n en l a e j e c u c i ó n d e l j e f e de l a B r i g a d a P o l í t i c o - s o c i a l de Guipúzcoa , M e l i t ó n Manzanas , y d i v e r s o s a c t o s de " b a n d i d a j e y t e r r o r i s m o " s i n n inguna prueba y l a s d e c l a r a c i o n e s de l o s d e t e n i d o s a r r a n c a d a s me­d i a n t e t o r t u r a s .

Por s u p u e s t o , e s t e j u i c i o no r e p r e s e n t a b a s i n o un i n t e n t o de j u z g a r a l a ETA y d a r l o un buen e s c a r m i e n t o con l a l i q u i d a c i ó n f í s i c a de l o s me jo re s m i l i t a n t e s de é s t a en manos de l a p o l i c í a , y con e l l a a toda l a o p o s i c i ó n r e v o l u c i o n a r i a .

La r e s p u e s t a o b r e r a y p o p u l a r a todo e s t o ha s i d o , como hemos v i s t o , unánime y c o n ­t u n d e n t e . La r e s p u e s t a de l a ETA tampoco se h i z o e s p e r a r mucho, con e l e s p e c t a c u l a r s e c u e s t r o d e l c ó n s u l alemán en San S e b a s t i á n y su p o s t e r i o r l i b e r a c i ó n , un d í a a n t e s

-de l a f e c h a que h a b í a n a n u n c i a d o s a l d r í a n l a s s e n t e n c i a s , s i n n inguna c o n d i c i ó n . La a c t u a c i ó n de l a ETA, que ha s i d o l a ún ica o r g a n i z a c i ó n que a n i v e l de a c c i ó n ha

p r e s e n t a d o una a l t e r n a t i v a r e v o l u c i o n a r i a a l r é g i m e n , d e s p u é s de l a l i q u i d a c i ó n de l a s g u e r r i l l a s y s i n d i c a t o s de l a C.N.T. en 1949? s e ha c r i t i c a d o desde un ángu lo r e f o r m i s ­t a p o r a l g u n o s g rupos m a r x i s t a s - l e n i n i s t a s y t r o t s k y s t a s ( e n t r e e l l o s d e s t a c a "Bandera R o j a " ) , l o s c u a l e s l a acusaban de p r a c t i c a r e l l i q u i d a c i o n i s m o t e r r o r i s t a y de no h a c e r un t r a b a j o e n t r e l a s m a s a s , d e s l i g á n d o s e de e l l a s . Ante d i c h a s a f i r m a c i o n e s , cuyo o p o r tun i smo e s b i e n p a t e n t e , c reemos que l a h i s t o r i a y l a r e a l i d a d a c t u a l e s b i e n e v i d e n t e y que s u s a f i r m a c i o n e s no r e s i s t e n e l más mínimo a n á l i s i s . S i e s t ud i amos l o s ú l t i m o s a c o n t e c i m i e n t o s d e l p a í s , veromos , como dec íamos a n t e s , que l a ETA no s ó l o ha s i d o l a ú n i c a o r g a n i z a c i ó n que ha p u e s t o en j a q u e a l régimen y ha consegu ido a n i v e l de Euska d i l a s m o v i l i z a c i o n e s más i m p o r t a n t e s en España — p r u e b a de e l l o son l a s a c c i o n e s ma­s i v a s d e s p u é s d e l a s e s i n a t o 'de X a v i e r E c h e v a r r i e t a y l o s t r e s " E s t a d o s de E x c e p c i ó n " que s e han d e c l a r a d o en e l P a í s Vasco—, que en l o s a c o n t e c i m i e n t o s de e s t o s d í a s se han p r e s e n t a d o en m a n i f e s t a c i o n e s mas ivas v i o l e n t a s y en e l movimiento h u e l g u í s t i c o más i m p o r t a n t e de t odo e l p a í s , Siendo l a c a u s a n t e de l a c r i s i s más i m p o r t a n t e que ha t e n i d o e l rég imen f r a n q u i s t a desde 1946.

N o s o t r o s , aunque d i s c r e p a m o s profundamento con l a ETA, t a n t o p o r su n a c i o n a l i s m o como •jjor s u s p l a n t e a m i e n t o s s o c i a l i s t a s a u t o r i t a r i o s , no dejamos de r e c o n o c e r que en l a a c t u a l i d a d e s l a o r g a n i z a c i ó n de toda l a opo mas — s i c i ó n que ha h e c h o ; s i no p o r l a s o c i e d a d s o c i a l i s t a y l i b e r t a r i a que n o s o t r o s d e s e a ­mos, s i , p o r l a d e s t r u c c i ó n de l a d i c t a d u r a .

LAS JORNADAS DE NOVIEMBRE - DICIEMBRE

F r e n t e a l a r e p r e s i ó n p o l í t i c a y l a cam­paña de t e r r o r i s m o e s t a t a l que e l rég imen d e s e n c a d e n ó a p a r t i r de l o s p r o c e s o s de b u r ­g o s , s e d e s a r r o l l a r á un movimiento de p r o t e s t a e s t u d i a n t i l en todo e l p a í s , q u e , t a n t o p o r l a p a r t i c i p a c i ó n numér ica d e l e s t u d i a n ­t ado como p o r s u embergadura y c o m b a t i v i d a d , s e r á s u p e r i o r a l a s m o v i l i z a c i o n e s de 1968 . Y aunque s e n s i b i l i z a d o p o r l o s d i v e r s o s g rupos de l a o p o s i c i ó n r e v o l u c i o n a r i a , l o s c u a l e s s e r á n d e s b o r d a d o s comple tamente p o r

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< : •. • . _ 4 -la espontaneidad de las masas, mediante una intonsa campaña de agitación y propaganda emprendida a pa r t i r del 2 de Noviembre, se l legará a una situación de huelga, activa en la mayoría de las universidades del país»

Los choques violentos entre los estudiantes y ]a policía se verán acentuados por la bruta l represión do éstos últimos y una ser ie de actos de provocación, como la ocupa­ción de URC forma permanente de las Facultades por los "g r i s e s ' . El asesinato de una estudiante en Madrid y dos en Barcelona radical izará los ánimos, consiguiéndose mani­festaciones y asambleas masivas como la del 26 de Noviembre en Barcelona, Este día , como contestación a -la provocación y salvaje represión policiaca efectuada en la jor­nada an te r io r se celebraron asambleas en d i s t i n t a s facultades le la Universidad de Barcelona, concentrándose posteriormente en la Facultad de Medicina donde se celebró una asamblea masiva, en la cual se colocó una bandera rojinegra,a la salida de la mis­ma hubo manifestaciones violentas en toda la ciudad.

El viernes 27, en Barcelona, se maniíestaron más de 3-.000 estudiantes, los cuales, después de apedrear varias entidades bancarias y otros grandes establecimientos, a ta ­caron a varios "sociales11 que tubieron que dispararpara disolver a un grupo de mani­fes tantes que los perseguía. Posteriormente so roagruparían y bajarían en manifesta­ción por l a s Ramblas, donde intentaron a sa l t a r el Teatro del Liceo —símbolo his tór ico de la a l ta burguesía catalana—, mientras se lanzaban gratos ant icapi ta l i s taso

El lunes 30, fecha provista en principio para el comienzo del Consejo de Guerra, habrá paros en la construcción, en varias empresas t e x t i l e s y metalúrguicas en Barce­lona. A l a s 8h. de la noche se congregarán en la Plaza do Cataluña unos 4.000 manifes­tan tes , ' produciéndose manifestaciones en l a s Rambla-,el muelle y Rda. de San Antonio donde los manifestantes portaban una bandera negra y lanzaban abundante propaganda.

En Bilbao en esta jomada se producen asambleas en la Universidad que se transforman en manifestaciones masivas- En todo el país hay acciones de protes ta .

El martes día 1 un comando de la ETA secuestra a l cónsul honorario alemán en San Sebastián, Eugen Beihl, para presionar sobro los procosos do Burgos.

El jueves 3 e in ic ia el Consejo de Guerra. El paro es t o t a l en Guipúzcoa. Fábricas, banco, escuelas, comercios están cerrados en San Sebastián. Comandos se enfrentan a la pol ic ía armada que ocupa la ciudad.. En Bilbao paran la mayoría de las grandes empre sas . Por la tarde hay una manifestación d« más de 3*000 personas en la Gran Vía, con paro de la circulación y enfri ntamientos con la pol ic ía .

En Barcelona, este día, hubo huelgas, trabado lento, asambleas en la mayoría de las grandes empresas. Entre e l l a s , Pegaso, Seat, Maquinista, Hispano O l i v e t t i , Macosa, Harry Walter, Centex y diversas empresas de la construcción y t e x t i l e s , En Bajo Llobre gat pararon varias empresas. A las 8h. hubo una manifestación en la Plaza de Cataluña.

En día 4 se declarará el "Esvado de. Ex;-, opción en Guipúzcoa. Al día siguiente se pro ducen paros y manifestaciones en todo Euzkadi„ En Eibar se produce una manifestación de 2.000 personas, los choques son muy violentos y la guardia c i v i l dispara contra los manifestantes causando varios heridos graves, uno de los cuales fa l lec ió postorionaente

En los días siguientes se producen acciones comando y manifestaciones en todo el pa í s . En algunas de e l las salen banderas rojas , republicanas y roj inegras .

La jornada del día 10, será un. punto culminante en las acciones de enfrentamionto con la oligarquía.E n Barcelona alrededor de 5°000 personas se congregan en la Plaza de Cataluña a las 8":. d.-* la noche. El despliegue policiaco es también muy grande. Hacia l a s 8,30h. se produce el primer conato de manifestación en l a s Ramblas y la ca­l l e P in to r Fortuny donde se apedrerá un Hotel, se volcarán dos coches y será un t e rce ­ro, Posteriormente se concentrarían un numeroso grupo en Ronda de San Antonio, donde colocarían varios obstáculos. Más t r d e se incendiaría un Dogge y un Fort Impala en el Para le lo . También hubo enfrentamientos con la Policía mi l i ta r y el cuerpo de guar­dia de la Comandancia de Marina. Posteriormente habrían choques en Correos donde se volcaría un Jeep de la pol icía armada.

En Zaragoza y ot:.as ciudades los onfrentamientos do esta jomada fueron muy violen­tos . Dicha jome 13 fue un paso adelanto en la elevación de la contestación violenta y concienciación revolucionaria do trabajadores y estudiantes:.

- 5 -El martes 15 es suspendido e l a r t i c u l o 18 del FUEBD DE LOS ESPAÑOLES como consecuen

c ia de l a r e u n i ' i de cerca de 200 mandos medios del E j é r c i t o ( c o r o n e l e s , comandantes, cap i t anes ) en e l Estado Mayor de la Divis ión Brúñete y déla c a r t a enviada a Franco por 5*000 o f i c i a l e s exi j iendo "f irmeza".

El miércoles 16 se produce la primera manifestación f a s c i s t a en Burgos. El jueves 18 se produce l a "gran" concentración de l a Plaza de Or ien te con l a cual

e l régimen l i qu ida def in i t ivamente toda p o l í t i c a de " l i b e r a l i z a c i ó n y democratización" emprendida en 1962. También será una demostración de todos l o s sec to res más reacc iona­r i o s encabezados por l a Falange contra e l Opus. En l o s d í a s sucesivos l a s manifestacio nes f a s c i s t a s continúan en todo e l p a í s .

El v i e rnes 25, Navidad, es l iberado Engen Beihl s in ningún t i po de condición por la ETA. Un día an te s de que se anunciase of ic ia lmente l a sa l ida de l a s penas de muer­t e .

El martes 29 e l "TRIBUNAL" reunido en Burgos d ic t a nueve condenas a muerte, t r e s más de l a s que pedía e l f i s c a l .

El miércoles 31 son conmutadas por l a pres ión nac ional e i n t e r n a c i o n a l . El 8 de Enero e l cap i t án genera l de l a IX Región M i l i t a r , Rodríguez Oifuentes hace

una dec l a rac ión denunciando a la "masonería b lanca" (ent iéndase Opus Dei) y defen­diendo l a ac tuac ión de los m i l i t a r e s como guardianes de l a p o l í t i c a del p a í s , con lo cual se alzaba como portavoz de l a s tendencias más r eg re s iva s del régimen.

El 11 de Enero, s a l e en e l Bo le t í n O f i c i a l de l Estado e l cese de Rodríguez Cifuer « t e s , decretado por e l Min i s t e r io del E j é r c i t o .

EL INTERNACIONALISMO PROLETARIO

El movimiento de p r o t e s t a por l o s procesos de Burgos t r a j o como repercusión una de l a s más impor tantes demostraciones de s o l i d a r i d a d e in te rnac iona l i smo p r o l e t a r i o de los ú l t imos años . La lucha a n i v e l i n t e r n a c i o n a l de l o s t raba jadores y e s t u d i a n t e s , sobre todo l o s europeos, ha s ido.uno de l o s p i l a r e s fundamentales en l a campaña ac­t u a l de lucha , que ha l levado a la v i c t o r i a de los t r aba jadores y a la c laudicac ión de l régimen. En dicho movimiento han jugado un papel destacado los grupos i z q u i e r d i s ­t a s e n t r e l o s cua les han pa r t i c ipado act ivamente e l Movimiento L i b e r t a r i o Español en e l E x i l i o y l o s grupos ana rqu i s t a s f r anceses , i t a l i a n o s , i ng l e se s y de o t ro s p a í s e s .

Al mismo tiempo, l a coincidencia del movimiento de noviembre-diciembre en España, con l a lucha de l o s t r aba jadores polacos en contra de l a burocracia comunista en e l Poder, l a s movi l izac iones e s t u d i a n t i l e s en I t a l i a en p r o t e s t a por e l a ses ina to de un e s t u d i a n t e ana rqu i s t a en Milán, los procesos de Leningrado, han vuel to a poner .en evidencia l a necesidad do lucha r por e l d e s a r r o l l o de un verdadero e s p í r i t u i n t e m a ­c i o n a l i s t a y la coordinación de l movimiento revoluc ionar io mundial, única forma de poder d e s t r u i r e l cap i t a l i smo en todas su formas, t an to privada como e s t a t a l . Pense­mos que sólo l a c laudicac ión de l régimen f ranquis ta ha conseguido quo la comisario— c r a c i a falsamente llamada " s o v i é t i c a " haya conmutado l a s penas de muerte a l o s conde­nados de Leningrado.

LA LUCHA DE ESTOS DÍAS Y LA CRISIS DE LA OLIGARQUÍA

El asunto de los 16 acusados de Burgos se ha transformado en la c r i s i s p o l í t i c a de l a o l i g a r q u í a más importante desde e l f i n de l a guerra c i v i l . Al enf ren ta r se l a s t endenc ias más r e a c c i o n a r i a s del régimen y los grandes c a p i t a l i s t a s modernos r e p r e ­sentados por e l Opus Dei.

La lucha e n t r e ambos s e c t o r e s , en e s t e momento no presen ta divergencias de forma, como an taño , s i no de fondo, pues l o s i n t e r e s e s en t re e l l o s , o mejor dicho l a f a l t a de v i s ión de l o s m i l i t a r e s pone en pe l ig ro l a s i t uac ión en e l Poder de l a moderna burguesía n e o - c a p i t a l i s t a ; aunque s in lugar a dudas y en contra de lo que.afirman c i e r t o s r e f o r m i s t a s , uri movimiento revoluc ionar io mínimamente fuer te y s e r i o que l o s pus iese en p e l i g r o l o s vo lver ía a u n i f i c a r , como ocur r ió e l . 18 DE JULIO DE 1936.

El h i s t e r i smo masivo que l a s luchas de é s to s d í a s pasados se ha manifestado en

- 6 -todas l a s fuerzas "vivas" del franquismo, y sobre todo, dentro del Ejérc i to , en el cual se han llevado acabo actos como el pronunciamiento de cerca de 200 of ic ia les en la división Brúñete, la carta enviada por 5«000 de éstos a Franco exijiendo más mano dura, las declaraciones del Gobernador Mil i tar de Madrid, respecto a la represión y las manifestaciones del capitán general de Granada en contra del Opus, lo cual con las demostraciones fasc is tas en todo el país , que han llevado al resurgimiento de la Fa­lange, nos hacen preveer, sobre todo si el movimiento de lucha de lostrabajadores y estudiantes continúa,un acrecentamiento de la crisis»

Por otro lado, la semisecreta asociación cap i t a l i s t a - r e l i g iosa , representando a los sectores más in te l igentes de la oligarquía, y por tnato mucho más peligrosos para los trabajadores y la Revolución que los mil i tares reaccionarios, se da cuenta que en este momento volver a las viejas posturas del t re in ta y nueve, sólo l levar ía a acentuar el aislamiento de España del resto de Europa, con la consiguiente extensión de la o r i s i s económica que atraviesa el país , lo cual repercut i r ía profundamente en toda la vida po l í t i ca de la sociedad española, y se crearían condiciones mucho más objetivas para el desarrollo de un movimiento revolucionario y obrero fuerte . Por todo esto el Opus se da cuenta I que la a l ternat iva de los sectores más reaccionarios sería su l iquida­ción económica y por consiguiente política.- J

Por lo cual aúá manteniendo un régimen f a s c i s t i z a n t e de mano dura , no l e i n t e r e s a l l e g a r a . l o s úl t imos extremos?, aún que, repe t imos , que s i l o s t r aba jadores pus ie ran realmente en p e l i g r o a l s i s tema, e l Ópus Dei , com toda la o l i ga rqu í a se pondría bajo e l mando de l o s s e c t o r e s más r eacc iona r io s de l régimen.

BALANCE Y CONCLUSIONES ,

La p r o t e s t a nac iona l y la p res ión i n t e r n a c i o n a l en contra de la r ep res ión f a s c i s t a , ha l l evado un cambio profundo en la vida p o l í t i c a de la nación y en lo c o r r e l a c i ó n de fuerzas e n t r e l a o l i ga rqu í a y los t r a b a j a d o r e s .

El e s tud io de la lucha en l a s úl t imas jornadas nos demuestran que hemos conseguido una- s e r i e de o b j e t i v o s que nos colocan en una pos ic ión más favorable para s egu i r ade­l a n t é , que sons •• '

1'»:) La c l aud icac ión del gobierno y la demostración e n t r e e l pueblo de que aquel no es t an f u e r t e como puede apa ren t a r .

, 2 o ) Acentuar y po t enc i a r l a s con t rad icc iones en e l seno de la o l i g a r q u í a . 3o) Conseguir movi l izar y conc ienc ia r a amplios s e c t o r e s del p r o l e t a r i a d o y e l pue­

b lo que has ta e l momento se había mantenido en una p o s t u r a , más o menos, amorfa r e s ­pecto a la r e a l i d a d p o l í t i c a española .

F ren te a todo es to la ta rea de los r evo luc iona r io s en e l momento a c t u a l es i n t e n ­t a r o rgan i za r a l o s t r aba jadores y e s t u d i a n t e s en torno a unas p la taformas de acción y acen tuar la propaganda a todos l o s n i v e l e s denunciando y recordando que la lucha de e s t o s d í a s s igue v igen te , pues continúan en p i e l a s causas por l a s cua le s hemos com­bat idos lo ) La congelación de s a l a r i o s se mantiene i g u a l y los expedientes de c r i ­s i s con los cons igu ien te s despidos de muchos de noso t ros siguen v i g e n t e s . 2o) Ahogada por l o s úl t imos sucesos , l a r e a c c i o n a r i a LEY SIKDICAL, va a s e r promulgada, p reparan-

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donos para los próximos meses la mascarada do unas nuevas e lecciones s i n d i c a l e s para fo r ­t a l e c e r a l régimen y a l a burgues ía . 3C) La r ep res ión , no sólo continúa sino que además se e s t á acentuando| en la cá rce l hay centenares de detenidos y su número se incrementa d ia r i amente .

Los ob j e t i vos fundamentales que tenemos en e s t e momento son t r a b a j a r por la movi l iza­ción de l a c l a s e obrera mediante ASAÜBLEAS de empresa, pa ros , manifes taciones , ocupacio­n e s , e t c . contra e l a c t u a l aumento del cos te de la vida y e l i n t en to de l a o l iga rqu ía de segu i r teniéndonos encadenados, mediante l a nueva LEY SINDICAL, para con t inuar explo tán­donos. Fren te a é s t a tenemos que d e s a r r o l l a r una campaña en t re los t rabajadores de ABSTEN CION en l a s próximas e lecc iones s i n d i c a l e s . QUE SOLAMENTE LOS BUBDCRATAS FALANGISTAS, LOS REFORMISTAS Y LOS VIVIDORES SE QUEDEN EN LA C.N.S. La t a r ea ac tua l es la organización de l o s COMITÉS u n i t a r i o s en l a s empresas y la recons t rucc ión de nues t ros SINDICATOS DE CLASE, única forma de l i q u i d a r def in i t ivamente a l " s i n d i c a t o " del Estado y enfrentarnos con l a explo tac ión c a p i t a l i s t a .

UN M E D I O s L A A C C I Ó N D I R E C T A

UN F I N LA A U T O G E S T I Ó N

iMiNMttUWMtiuuMfWH'WwuMHHiHfcMWUiMii^ iiiiiummummuiti

ABSTENCIÓN ANTE LAS PRÓXIMAS ELECCIONES SINDICALES ABSTENCIÓN ANTE LAS PRÓXIMAS ELECCIONES SINDICALES ABSTENCIÓN ANTE LAS PRÓXIMAS ELECCIONES SINDICALES

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