elli lñ as instancias de mis buenos amigos, fundadores con migo del ar c /¿i va hi s pale zzs e, m...
TRANSCRIPT
NOTICIA DE LAS ACAI)EMLÁS
L ITERARIAS,ARTÍSTICAS Y CIENTÍFICAS
DE L OS S IGL OS XVI ] Y XVI /Í.
NOTIC IA
DE LAS
mn ias Lera…rias,Ar ¡cas CDE LO S SIGLO S XVII Y XVIII
POR
D. JOAQUIN HAZARAS Y LA RUA¡ l x
L i c e n c i ado e n B m w/¿o Ci vi ly Ca n ón i c o
y e n F¡ $m af i a y L e tr as .
TRABAJO PRE M IADO POR EL ATEN EO Y SOCIEDADDE EXCURSION ISTAS DE SEVILLA EN EL PRI M ER
CERTA M EN CELEBRADO POR DICI IA
SOC IEDAD EN M AYO DE 1 888
SEV ILLA
E n l a oñ c i n a de Car los de Torr es y Daza, Farnes io , I .
MDCCCLXXXVII I
Elli lñ
AS i n stanc i as d e m is bue nos am igos , fu ndadores con
m igo de l A r c /¿ i vaHi spale zzs e ,m e . h i c i e r o n col ecc iona r
e s tos ap u n tes , que m i amo r a Sevi l l a y su s grandezas me ha
b i a i mpu l sado a'
reu n i r,y presentar los a l ce rtamen que e l
Ateneo y Soc iedad de Excu rs ion i s ta s ab r i ó e n Mayo de est e
año : l a exte ns ió n de l tem a que abrazaba do s s iglos,d u ra n
t e l os cu a l es la met rópol i sev i l l an a me rec ió se r l l amada j us
tamen te l a Atenas de A n dalu c ía, y e l corto espacio de t iem
po de que pude d ispone r pa ra orden a r m is notas , fueron
causas de que e l t rabajo no resu l tase todo lo completo que
yo hub iese deseado .
Muchas serán l a s Academ i as,poét i cas en su mayor pa r
te,de que por no habe r quedado relac ió n impresa de e l l as
,
por su ext remada rareza ó por ot ras causas , no haya pod i
d o co noce r .
Entre esta s he de c i ta r e l C aº
/am m a'c i ugm i os y f7n s /a _
-V I
li te r a r i a c o¡ :zo ¿ mºr/to d e Rey s u s te n tada c o n
m i $gal/c r i as y s a i ¡wtc s poéti c as d e la pale s tr a d e Aga m )úvPor e l .Bac /z i /le r lfs le áa n Ga r r i do c on tr a los i 7y
'
u s los Agn o
¡ c ta s ju s /ador r s f e udo/i s las d e la a n tigua c olon i a o'
li s
to n /z i spale u s e : cuyos person ajes so n jocosos formando esta
j u sta u n cuaderno de d ie z y n u eve hojas man u scr i to de l e
t ra de l s ig lo XVI I , en prosa y ve rso , qu e adqu i r i ó rec i ca
temen te con lo s d e m á s manusc r i tos qu e voy aen umera r,
m i am igo D . José Vázquez y Ru i z .
Uno de estos man u scr i tos nos da a lgu nos datos d e u n
certamen de l que hasta ahora no habíamos pod ido a lca n
za r m á s noti c i a qu e l a de s u ce leb rac ión ; e l promovido e n
1 6 59 por l a Orden agu s ti n i an a e n hono r de S an to Tomá s
de Vi l l a n ueva, y de l cu a l ap untábamos sol o la not ic i a e n
e l l uga r correspond ien te . Con t iene este pape l , u nas qu i n t i
llas j ocosas , escri tas pa ra e l s épti mo certamen y e n l as qu e
se menc iona n l a c l ase d e com pos ic ió n q u e se ex igía para
concu rri r a l os se i s certáme nes anteceden tes .
Empiezan as i i
Un poeta mend i can te
de l a sopa de l Parn aso ,Tomás , se os pon e de l an te
para que l e de i s d e paso
de l i mosn a u n conson an te . »
El d i a de Reyes de 1 66 5 c e le b r ó s e e n e l Conven to d e
Rel ig iosas M ín imas de Tr i a n a ot ra academ i a que pres i d ió
Don Fernando de l a Torre Farfán,qu ien d ió pr i nc i pi o a
l a fi esta con l a l ect u ra de u n romance que de l etra d e l a u
to r se conse rva en t re los m an uscr i tos c i tado s .
Otra Academ i a cel eb ró (e l 27 de d ic iembre de 1 6 7 1 )laUn i ve r s i dad d e la Tan ti /m , de l a que e ra R c c /or
_y f7u e z s i m
p li c i m o Don Franci sco de A ldana y Ti rado , Cale d r áli c o d e
—YI I
D i spar ate s e n Bolon i a au to r d e u n l ib ro en a l abanza d e
l a Co ncepc ión,q ue posee n m an u c r i s to l os h e rederos d e
Do n José María de A lava, y a l que l l ama Gal l a rdo li br o r i
a'
í c n lo escr i to e n v e r s o s a lo d e v i n o , hechos po r e l e s ti lo d e
la m aldi ta pr os a y pé s i m o gu s to qu e r e i n a e n e l títu lo , qu e
cop i a Ga l l a rdo y es tá i mp reso a l fol i o 1 34 de l tomo I de l E n
s ayo d e u n a B i bli ote c a E spañ ola d e li br os r a r os y c u r i os os .
De esta Un ivers i dad era consi l i a r io y fué fi sca l d e l a A c ad e
m ia,e lCanón igo Do n Ambros io de l a Cuesta y Saaved ra
,
que d ió e l o e xazn e n d e l…zji e s ta; cu r i oso man uscr i to c o m
p rend ido en t re l os ya men cionados .
Formando u n cu ade rno con l as qu i n t i l l as j ocosas d e l
ce rtamen de Santo Tomás de Vi l l anu eva,se encuen t ra n
u na Sáti r a e n qu i n ti llas al d e m o n i o por /1aáe r to m ado gn
r a d e s e rp i e n te par a e n gañar a Eva : Coplas al An géli c a
Doc tor d e la Igle s i a Sa n to To m á s d e Aqu i n o e n s n s d i as , se
gu idas de u n a r e spu e s ta a e s te r om an c e y otra compos i
c ió n A la Cof r adía d e l Sa n tí s i m o Sac r am e n to d e $Sagr a
r i o d e la i gle s i a $Wayar d e e s ta c i udad d e S e vi lla á la Ao
—c i án d e jn r ar e l m y s te r i o d e la i n n za c n laa'
a Con c e p c i ón y r e
n ovar c aa'a Año aqu e s te voto: e sc ri t a e n c uar te tas y no te r
m i nada . Estas compos ic iones acaso forma ra n pa rte de al
gu nos de los m u chos certámenes qu e po r aque l t i e mpo se
ce leb ra ro n y de que no tenemos not ic i as : n o l o afi rm o po r
qu e no tengo razones pa ra e l lo .
Vi n ie ndo ahora a l s igl o XVI II,he encont rado l a noti c i a
impresa de ot ra Academ i a poét ica t i t u l ada de l a G ran Ma
d re y Señ or San Lu ís Gonzaga,estab lec i da en e l Rea l
Co leg io d e l Señor San Hermeneg i l do,de l a que e n 1 726
e ra pres iden te e lecto Don Dom i ngo Máx imo Zacha r ia s
Abec , estud ian te e n aque l co l eg io .
Las not ic i as d e todas esta s academ ias necesi ta n se r am
pli adas , por ser de gra n i n te rés pa ra e l compl emento de es
— V llI
te est ud io : e l espac io d e qu e hoy puedo d ispon er no lo pe r
m i te menos de pasa r de los j ustos l ím ites de u na adve r
tenc i a : cons ignada l a not i c i a de todas e l l as , serán publ i ca
d as c on más e s tc n s i ó n e n e l Arch ivo Hi s pale n s e , a l i n au
gu rar esta pub l i cac ió n su s e gu nda época .
He quer i do,s i n emba rgo , a ntepone r estas not i c i a s pa ra
n o a l tera r en nada e l t rabajo presen tado a l ce rtamen , qu e
se i n se rta con t i n u ac ión .
Sevi l l a 1 1 de sept iembre de 1 8 8 8 .
JOAQUIN HA7.A$'
AS Y LA RUA
L constan te deseo de l mayor pe rfecc ionam ien to .pos i
b l e , ha hecho a lo s hombres de todos lo s s iglos , aso
c i a rse pa ra t ratar l a s cu est iones c i en t ífi cas ó l i te ra r i as y e n
su d i sc usi ón aprovecha rse de l a sab i a enseñ an za o ra l d e l
más en tend ido,de l consejo de l a nc i a no maest ro
,ó de l a e s
p e r i e n c 1a de l m á s ve rsado e n e l pu n to d i scut ido . El amor á
l a be l l a l i te rat u ra ha reu n ido frecuen temen te a s u s a fi c ionados para cu l t i va r su ej e rc i c i o y l a e s c e le n c i a de tan d iv i no
arte , u nán imemen te reconoc ida , e s cau sa de que sea n muy
pocos l os sucesos d ignos de menci ón que no haya n deman
dado e l aux i l io de la poesía , para que los can te y haga
imperecede ra s u memo r i a . De u n a y otra asp i rac ión ha n
n ac ido l as Academ i as como soc ied ades en e l p rimer caso,
como j ustas poéti cas e n e l segu ndo , que podemos d e ñ n i r
co n l a Academ i a Español a : ( So c iedad de personas l i te rat as
ó facu l ta t ivas , establ ec i da co n au to ri dad públ i ca para e l
ade l an tam ien to de l as c i e nc i as,buenas let ras , a rtes ,
y ¡ j u n ta ó certamen qu e concu rren a lgu nos afi c ion ados
l a poesía para eje rc i tars e e n el l a , ó con mot ivo de a lgu na
ce l ebr i dad,y en que sue l e h abe r asu n tos y, algu nas veces ,
p rem io señ a l ado,» y no exp resando e l tem a a cu a l es de
e l la s haya de re fe r i rse es te t rabajo,i n c l u i ré l as not i c i as qu e
de u na s y otras conozco .
Nacidas l as academ ias como cuerpo,por l a i n ic i at iva
de l sobe rano,a lgu na vez
,ó por los esfue rzos de los part i
c ular e s l as más de l as veces , han l l egado á eje rce r tan ta
i n fluenc i a e n e l curso de los est ud ios c i e n tíñ c o s , l i te rar ios
ó a rt ís t i co s,qu e en m ucha s ocasiones han e ncau zado l a s
c i enc ias,l a l i tera tu ra ó l as a rtes . i mp r i m i endo d i r ecc iones
a l buen gusto,ó ha n im puesto id eas y formas q u e l es han
sobrev iv i do por cen tu r i as . L O l i m i tado de l cr i te r io i nd iv i
d ual po r p r iv i l egi ado que sea e l en tend im ien to de l i n d i vi
d uo, la fac i l i dad a l engañ o y e l temor a l as i nfluencia s
que ej ercen en e l j u ic i o de l as cosas l as p revenc iones i nd i
v i d uale s han hecho de todo pu n to n ecesa r ia l a ex istenc i a
d e estas en t idades e n la s qu e p rod uc iendo l a emulac ión
abu n dan tí s i m o y sazo nado fru to cada i nd iv i duo l l eva l a
p ied ra de su s descub r i m ie n tos y de su s estu d ios pa ra l ue
go en com u n,l abra r e l ed i fi c io de la s c i enc i as ó de l a rte
.
L abo r ímproba , es c i er to , mas po r esto m ismo i mposibl e de
rea l i za r a i s l ad amen te , pe ro l abo r p r ove c ho s ís i m a á vi r tud
de l a que poseemos hoy ve rdaderos m o n u m e n tºs de c ie n
c i as,tesoros pasmosos de e rud i c ión y sáb i as reglas en m a
ter i a a rt ís t i ca.
Las j ustas poét i cas , esas l i des de l i nge n io , to rneos l i
te r ar i o s en qu e l a p l um a su s t i t uye a l a l an za y e l i nge n io á
la fue rza , n ac i das e n e l s ig l o XIV, ha n l l egado á n uest ros
t iempo s at rave sando gra ndes v i c i s i tu des con l a m ism a lo
z an ía de su s p rime ros d i as .
Academ ias an ti qu í s i m as pod rían en umera rse e n Espa
ñ a, pero concretándose a Sev i l l a objeto escl us i vo de estosapu n tes , podemos c i ta r l a A cad em i a fu n dada por D . Alon
5 0 X e l Sab io en esta su so l a le al c i n a'aa'. Academ i as fu nd a ron en l a pe rl a de l Bet is Ju an d e Mala ra
,i ns igne au to r
d e l a Fi los of ía z r n lgar ,e l docto Franc i sco Pacheco y do n
Fernando Co lon,cuya Academ i a no deja r ía de ob tene r
abu n dan tí s i m o fru to de l a se l ecta y n umerosa b ib l ioteca qu e
aquel i l u st rad o va ron reu n i e ra y 1e gar a á su mue rte a l Cab i l
do Cated ra l qu e con e l l a aumen tó s u ya n umerosa l ibrería .
Co n c u r r i d í s i m o fué e l ce rtamen ce leb rado en esta c i udad
qu i zás en e l pa l ac i o A r z obi s pal, cuyas compos ic i ones poé
t i cas cen su ra ron p o r l o tocan te a l a Fe'
l os Rel ig iosos de
Sa n to Tomas de Sevi l l a y por l o q ue a tañe a l a p r os oa'i a y
gr a m áti c a e l D r . Alonso de Med i n a y _luan Qu i rós qu i en es
j u zgaban cu al es de ent re e l l as e ra n d ignas de p rem ios . Es t a
Academ ia a cuyo pres i den te dan en l os d ictámenes e l t ítu l ode m agn íñ c o seño r , form a u n cu r i oso vol úmen d e l a B ibl i o
teca de l Cab i l do Cated ra l ( 1) ju s tas l i te ra r ias se ce l ebra
ron con profu s ion en e l s i glo 'XVI en obsequ io d e lo s San
tos de más devoc ión,promov idas m uchas de e l las po r su s
hermandades ó c o fr adías como l as de S . Juan Baut i s ta , s an
Ped ro,Santa Mari a Magdal e na , San Pab lo y S anta Cata
l i na e n 1 5 3 2 a 1 5 3 5 , c i tadas e n e l Ensayo de u na B ibl ioteca
español a de l ib ros r ar o s y c u r i o s o s , y l as de S . Mart i n e n
1 56 8 , 5 . Franc i sco e n 1 59 1 , y de l S ac r amen to e n 1 5 9 5 que
S e descr i ben e n e l Cód ice que fo rmado por e l Rac i o n e r o de
Sev i l l a,Po r ras de l a Cá m ar a, para so l az de l Arzob i spo d e
es ta Ci udad , Niño de Gu eva ra , posee hoy e l S r , S ancho Rayon , (2)y academ i as y j u stas m e m o r ab i lí s i m as tuv ie ro n l u
ga r e n l os s iglos XVII y XVIII,obj eto de estas not i c ias
.
Jóven de pocos añ os D . Fern ando En r iquez de R ivera,
d uqu e de Alca lá y Marqué s de Tari fa , pose edo r de conoc í
m ien tos ext rao rd i n a r ios as u edad y dueñ o de la s r ica s bibl io
tecas de Ambros io de Mora l es y e l Dr . N e gr ó n , ya r e u n ía e n
su pa lac i o de Sev i l l a , m á s conoc i do po r c as a d e P i latos á l os
l i te ratos y á l os doctos de su t i em po y atan eg reg io Mece n as
ded icaban sus obras los s e vi llan o s ]uan de l a Cueva yjuan de
Jau regu i . (3)En aquel l os m ismos años o t ro i n s igne h ijo de es
ta c i udad,D . Juan de Argu ijo , ve i n te y cuat ro de su Cabi ldo ,
desde 1 590 qu e tomó poses ion , hasta 1 6 22 que renu nc ió e l
ofi c i o,reu n ía en s u casa u n a cé leb re Academ i a y e n obs e
qu i ar á su s c o n te r tu li o s con sum ió s u crec ida fo r tu n a . (4)El ya menc i on ado c ód ice a u tógrafo de Porras de l a Cá
m ara,cont iene las ju s tas de S . Roque e n 1 60 0 ,
S . Pedro e n
1 60 3 ,S . Pab l o y 5 . A nd rés e n 1 6 0 4 y a lgu n as más de pr i n
c i p i o s d e es te s igl o XVI I que vamos ana l i zando .
En 1 6 0 6 ,c e le b r an s e en S . Jua n de Azna l fa rache dos
academ ias poética s á l as que ha dado cel ebr i dad i m p e r e c e
dera l a p l uma de su cron i sta,e l p ri nc ipe de l o s i ngen ios e s
pañ o le s , M igu e l de Cervan tes Saaved ra . Academ ia s qu e
au nque cel eb radas á or i l l as de l Bet i s a lgo más abajo de Se
v i l l a,consi deramos como sev i l l an a porque de l a metrópol i
a n dal u za e ra n na tu ral es los p romovedores de l a fi esta y l a
mayor pa rte de lo s i ngen ios que en e l l a tomaron parte , y e n
Sev i l l a res i d ía n los restan tes como Ce rvan tes y A la rcón .
La beat i fi cac ión de San Ign ac io de Loyol a se ce l ebró e n
1 6 1 0 con u na fi esta l i te rar i a e n e l Colegio de San He r m e n e
g i l do,que r e ge n te aban l os PP . d e l a Compañ ía de Jesús y
la canon izac ión de l m ismo San to y de San Franc i sco Já
v i e r d ió ocasión á ot ro certamen e n 1 6 22 y en amba s fi es tas
tomaron p arte todos los poet as de l a época,conservá ndose
re l ac i ones impresas de u na y otra,
Hizo en 1 6 1 6 l a Hermandad de Sacerdotes de San Pe
d ro Ad —r r i n e n la , voto de defender l a p i adosa c reenc i a de l a
Concepció n Inmacu l ad a de la,Mad r e de Dios , y co ronó l a s
ñ estas que con este mot ivo h ic ie ra,con u n certamen po e
t i co que i l u st ra ron , como e l de l a B e ati fi c ac i o n de San Ign ac io , u n D . ju an de l a Sal , c o m o ju e z , escr i to res como RO
_
5_
d r igo Ca ro y vates como Jáu regu i asp i rando á l os p rem ios
ofrec i dos . Diez tem a s con ten ía e l carte l de aqu el l as ñ e s tas
y porc ió n de p rem ios ofrecía para cada pu n to , y todos fu e
r o n adj ud i cados , hab iendo de agregarse ot ros n uevos e n
aten c ión a l m ér i to de l as composic iones p resen tada s , cuyo
n úmero e n a lgu n tema,l l egó á seten t a .
De s c r i be n o s Lu is Ve lez de Gueva ra , en e l Tranco IX
de su Di ablo Cojn e lo ,de m ano maestra
,como sol ía hacer
lo e l cé l ebre e c ijan o ,u na academ i a ce lebrada en Sev i
l l a ( 5)de lo s m ayor e s i n ge'
n i o s de l a c i udad que se j u n ta
ban e n u na casa de l a ca l l e de las A rmas á c on fe r i r c os as
d e lapr of e s i ón y /zac e r ve r s os á d if e r e n te s a s u n tos . Patr o c i
n aba esta Academ i a e l conde de Torre Ribera y Saaved ra
y Gu zman,cabeza y va ron de los Ribe ras; l a p res i d ía A n
ton io O r t íz Me lga rejo , secreta r io de l a c i udad , i n ge'
n i o
n e n te e n la m ús i c a y e n la poe s i a,c uya c a s af ue
$
s i e m p r e e lm u s e o d e la p oe s i a y d e la m ús i c a . A l va ro Cub i l l o i n ge
'
n i o
gr a n ad i n o , e x c e le n te c óm i c o y gr a n ve r s i fi c ador , hacía de se
c r e tar i o y Bl as de l a s Casas,e sp i r i tu d i v i n o e n lo d i vi n o
y /¿ n m an o era ñ s c al. E n tre los poetas as i ste ntes c i ta Vélez
de Guevara á l a déc im a m usa sev i l l a n a D.
a Ana Caro d e
Ma l lén : cuén tanos que á im i tac io n de l as Academ i as coru s
ca,de Cápua , Nápo les, Roma y Florenc i a u saba n los poe
t as n ombres supuestos , y que pa ra ñ n d e l a ñ esta tomó
u n a gu i ta rra , u n a de l as damas que as i st ía n y can tó co n
otras dos á t res voces u n romance de D . An ton io de Men
doza,con lo que term i nó l a Academ i a po r aquel l a noche
.
En 1 6 56 y 1 6 59 se ce l eb ra ron ce r támenes en hono r d el a Inmacu l ada y de l San to Arzob ispo de Val enc i a
,Tomás
de Vi l l an ueva , p romov ido este ú l t imo por l a ó rden agust i
n i an a y e n 1 66 2 c e le b r ó s e e l de l a Hermandad Sacramen talde l Sagrari o
,ta n ensa l zada por nuest ro ana l i s ta .
De l as grandes fi estas d e l a s o le m n i z ac i o n de l a n ueva
_ 5 _
Bu l a de l a Concepc io n Inmacu l ada, (de l a S an t i dad de Al e
j and ro VII)fué corona , d i ce Zúñ i ga l a q u e cel eb ró l a i lu s
t re Cofrad ía de l Sant í s i mo Sac ramen to de l Sagra rio de
n uest ra Santa Igl es i a,fi estas que term i na ron con u n ce r tá
men poé t i co ce l ebrado e n e l Pati o d e los N a r a njo s e l 29 de
Ju n io de 1 6 6 2 , de que ex is te re l ac ion i mpresa , mon umen to
de l más refi n ado mal gusto de l a época .
A los pocos años , en 1 66 7, con ocasi on de l as ca rn es
to le n das , c e le b r ó s e u na Academ i a fest i va en casa de D . J e
r ó n i m o Texad a y Ald rete y Don Nico lás Ri se r Barba de l a
Cueva, y á l a qu e concu rr ie ron d iez i ngen ios , m a s copl e ros
qu e poetas,l a m ayo r parte de lo s cu al e s hab ia n ya tomado
parte en e l certamen an tes c i tado .
El p i nto r de l c i e l o , e l i m c o m par able Bartol omé Es teban
Mu ri l l o,glo r i a de Sev i l l a , honor de España y verdade ro pas
mo de n atu ral i d ad,se nc i l le z y du l zu ra en su s cu ad ros
,es ta
ble c i ó en esta C i udad l a más an t igua academ i a de d ibujo
que exi s t ió e n Sevi l l a c uya p r í m e r aju n ta c e le b r ó s e e n l a c á
sa l onj a e l once de Ene ro de aque l año . El so lo hub i era s i
do capaz,y fuélo e n efecto
,de do t ar á su patr i a de aque l
cen t ro,pl an te l fecu ndo de adm i rab les m aest ros , lu c har i do ,
como tuvo qu e l uchar , c o n l a fuerza de carác te r de D . J ua n
de Val des Lea l y l a e nv i d i a de Herrera e l mozo
Mu ri l lo y Franci sco de Herrera,fue ron los do s pr imeros
maest ros que tu rn a ndo semanal mente,d i r ig i e ro n e l n ac i e n
te i n st i tu to .
Poco t i empo ocupó Herre ra e l mozo l a segu nda p res i
d en ci a,porqu e como d i ce Cean
, (7)qu ie n at r i buye á estosu i da á l a c ó r te , s u carácte r no
'
le perm i t ía se r p res i d i do
po r nad ie . Sebast i a n de los Ll anos y Valdes , d i sc ípu lo de
Herre ra e l V iejo , fué v ic e - pres i den te p r i me ro , ocu pando m á s
t a rde l a p re s i denc i a po r do s años , cuando Mu r i l l o tuvo qu e
abandonarl a , y pres id i endo segu nda vez desde 1 666 á 6 8
_ 7_
por re n u nc i a de D . juan de Valdes . Fué Ped ro Honor io de
Pal e nc ia,v icep res i de n te segu ndo , y á ambos llamados Con
sules en e l ejerc i c i o de su cargo , c o r r e s po n d ía, coloca r l as
postu ras de l m odelo v ivo de l a Academ ia,y corregi r l os d i
bujo s de los a l um nos .
El F l amen co Co rnel i o Schu t,F i sca l de esta j u n ta á su
estab lec i m ie n to , fué despues Consu l y p resi dente e n dos d i s
t i n ta s ocas iones . El v i z c aí n o Juan de Ir i a rte , d i sc ípu l o de
Herrera e l v i ejo , fué , al a c reac ion de l a Academ ia , secreta
r i o ; ca rgo qu e desem peñó n uevamente en 1 66 7,-
y Ped ro d e
Med in a Valbuena,que p i n taba en l as bande ras de los n a
vío s de l a s flotas de Ind ias , e l escudo de l a n ac i o n en cuyos
dom i n ios e l so l n o se ocu l t aba , fu e e l pr imer m ayordomo y
desem peñ ó l a pres i den ci a e n 1 666 y 1 6 7 1 .
Concu rr i eron además aes t a fu ndac ion,Mateo de Asto r
ga , Mateo de Carbaja l , Anton io de L e jald e , ]uan de Arenas ,Jua n Mar tí n e z de Grad i l l as , consu l y mayordomo en var i as
ocas iones,Ped ro Ram i rez , Be rn abé de Aya l a d i scípu l o d e
Zu rba ran , Luciano Cá r lo s de Neg ron , que fué e scr ibano de
l a Academ ia , Bern ardo Ari as de Ma ldon ado , Diego D íaz ,Anton io de Za rzosa , Jua n Lopez Ca rra sco , Ped ro de Cam
p m b i n Pas an o ,Mart i n de At ienz a Cal atrava y Alon so Pe
rez de Herrer a .
Es tos son los an te d e d e n te s que de l a famosa escuel a c o
n o c e m o s . El Sr . D . Franc i sco de B ru na , s i e ndo o ido r deca
no de esta Rea l Aud ien c i a e n u n d i scu rso p ron u nciado e n
1 778 en ot ros estud ios a rt ís ti cos de que después se hará
m enc ión , dec ía que por d ich osa cas u al idad ten ía en su po
der l a s l i stas o rig i nal es de l os fu ndado res de es ta academ i a
con sus estatu tos y razón de su s trabajos , j u n tamen te con
u n l i bro e n fol io conten iendo u na m u l t i tu d de d ibujos or ig i
n a l es ñ r m ado s , hecho en esta escuel a ; y otro de los más c á
l ebres p rofesores de Sev i l l a , de Españ a y au n de I ta l ia, reco
— 8
gi do s por M u r i l lo . E sas l i s tas fue ron l as que aprovechó
Cean Berm údez pa ra l a formac ión de su D icc iona r i o d e l os
p ro fesores y son e l ún i co monumen to,que nos queda de
aquel l a Academ i a cuyas memori as a l can zan só lo hast a
1 6 73 .
Coi nc ide con los com ienzos de l s igl o XVIII e l adve n i
m ien to a l t rono de E spaña de l a d i nast ía d e Borbón,y te r
m i n ada aquel l a gue rra de suces ión c o n que i n augu ra ra su
dom i n io l a casa francesa,gue rra en l a q ue como d i ce e l se
nor Menéndez Pel ayo perd imos los ú l t i mos restos de n ues
t ras sagradas l ibertades , provi n c i a l es y m u n i c ipa les sepu l ta
d as bajo los esc ombros humean tes de l a herói ca Barce lon a
es deci r pe rd ida n uest ra grandeza para no vol ve rl a á r e
c up e r ar s i no momentan eamen te en aque l los i nstan tes e n qu e
e l pueblo e s pañ o lha obrado por i nst i n to prop io , s i empre
g rande y gene roso como en l a glori osa guerra de n ues t ra sa n
ta i n d e p e n d e n c i a, vemos no obstan te n ace r academ i a s ta n
glo r iosas como l a Españ ol a , y l a de l a Histori a que con t r i
h uyeron a cambi ar l as idea s l i te ra r i as y á formar n uest ra h i s
to ri a de esos detal les prec i osos que l as obras gene ra l es n o
hab ían pod ido ab raza r ,s i endo lo más notab l e y a l m i smo
t iem po glor ioso para España como observa e l doc to recto r
que fué de es ta Un ive rs i dad Li te raria D . Anton io Mart í n
Vi l l a (9)que v i n iendo e l monarca de l a c ó r te m á s cu l ta d e
Eu ropa,donde Fe n e 1ó n y BOs u e t d i r igía n l a i n st ru cc ió n de
los p ríncipes,fuesen españ oles
,como e l Marqués de Vi l l en a
,
y Pérez Baye r qu ienes d iesen i mpu lso á l a fu ndac ión de esas
Academ ias .
Co n s e r vó s e por l o que á los certámenes poéticos hace
re l ac ión , l a m isma afi c ió n a l as academ ias l i te ra r i as que de
ta l m anera se hab ían compenetrad o con n ues tras c o s tum
bres que l l egaron á ser u no de n uest ro m ás í n t i mos pasa
t iempos e n e l s i glo an te r io r , como nos lo p rueban n uest ros
I O
Dispersos los restos qu e de l a Academ i a de p i n tu ra fu n
dada po r Muri l lo , quedaran ,e s table c i ó s e otra cuyos estud io s
empezaro n en 6 de Noviembre de 1 775 e n l a ca l l e de las
S ierpes Esta Rea l Academ ia de l as t res nob les a rtes d e
p i n tu ra , e s c ultu r ay a rqu i tectu ra , estab l ec i da á e s p e n s as d e
Carlos I II,fué proteg ida por e l S r . D . Franci sco de Bru n a
y Ahumada , qu ien pron u nc io e n l a ses ión qu e pa ra e l r e par
ti m i e n to de prem ios tuvo l uga r e n 1 4 de Ju l io de 1 778 e l
d i scu rso que a l habl a r de l a academ i a de Mu ri l l o queda c i ta
do, ( 1 4)y en e l qu e nos d i ce qu e pe rd idos los p rogresos d e
l a pr i mera A c ad e m i a á pri nc i p ios de l s igl o XVIII e m p e z a
ro n á decae r las a rte s hasta l l egar a l abat im i en to,“ quedando
s ólo u nos pequeños restos en l a Pi n tu ra á qu e han ten ido
part i cu l a r i n cl i n ación estos n atu ra l es cuyo gen io é i m agi n a
c ión adecu a tan to pa ra e l l a . » C e le b r ó s e esta repart i c ió n d e
p rem ios en e l Alcaza r donde estaba aque l añ o e s tab l ec i da
l a Academ ia , qu i zás po r l a p r ote c i ó n de l céleb re Oidor qu e
e ra Alca ide de aque l regio pa l ac i o .
Lo qu e l a A c ad e m i a'
d e Buenas Le tras no hab i a consegu í
do,acl im atar e l buen gusto l i terar io , alc an z á r o n lo e n pa rt e
l a s Academ ias Horaci a n a y de Let ras Humanas .
D . Manue l M.
11 de A rjon a y Cubas , que apenas adole s
cen te había fu ndado e n Osu na , s u p at r i a , u n a Academ ia l l a
m ad a de l S i le'
,fué e l fu ndador de l a Ac ad e m i a Hor ac i an a
de Sev i l l a e n 1 788 estab leci da , a l dec i r de l b iógrafo de Ar
jona,D . Lu i s María Ram ír e z y d e l as Casas Deza ( 1 5) para
e s c i tar l a act i vi d ad de l a de Buenas Let ras que por en ton
ces yacía e n l a mayor i n ac c i ó n º S e c u n dólo en esta empresa
e l e rud i to sev i l l ano D. ]u s ti n o Matu te y Gav i r i a , h istori ado r
d e esta Academ ia y los nombres de ambos,como d ice e l
b iógrafo de este ú l t i mo , ( 1 6)sona rán s i e m p r e ju n to s cu ando
de l restab lec im ien to de l buen gusto e n Sev i l l a se t rate . L le
gó a'
con ta r esta academ i a ve i n te soc ios,en tre los que s e
— I I
e ncon t raban e l l ego franc iscano hermano Alonso Rodríguez ,c i ego de n ac im ien to , D . Fra nc i sco Fue nmayor , más tarde
re l igi oso capuch i no con e l nombre de fray Franc i sco Jav ie r
d e Sevi l l a , D . Francisco del Cerro , e l P . Maest ro Garri do ,b ib l ioteca ri o de San Acasioy D . ] uan Pabl o Forne r , Fisca l
d e esta aud ienc i a .
Tres añ os subsi s t i ó este i n st i t u to y á su image n fo r m ó s e
do s añ os más ta rd e l a Ac ad e m i a par ti c ular d e L e tr a s Hu
m an a s , que i l u st ra n los nombres de Rei noso , Roldán'
cu ra
d e San Marcos de ]erez y de San And rés de Sevi l l a y au to r
d e ¡ El Angel d e l Apo c ali p s i , » que atesora m anusc ri to l a b i
bli o te c a Capi tu l a r de Sev i l l a , Li s ta , profesor de Matemát ica s
e n e l Rea l Sem i n ari o de Marean tes de San Te lmo Bl anco ,
t ri stemen te cél eb re , Vac qu e r , defen so r de l a hon ra de laA c a
dem ia y col ecto r de sus poes ías , A rjona , á qu ien ya conoc
mos,Tole z an o ,
su p rime r'
p resid en te,San tu l l ano
,su i nsigne
p rotector,Matu te , i n ca n s ab l e e n l as tareas académ icas , So
t e lo , b iógr afo m á s ta rde de Forner,Marmol . y tan tos ot ros
c omo fueron su s académ icos . ( 1 8)En vano trató Marmol de r e an i m ar la en 1 80 1 ; l a ac ad e
m i a había muerto de hecho e n 1 799 , y a rrast ró u n a v ida
lángu ida y fi ct i c i a hast a 1 80 3 e n que term i nó , d iez añ os
después de s ufu n dac i ó n ,
En 1 789 fue ron aprobadas por S . M . l as o rdenanzas que
l a soc i edad Económ ica sev i l l a n a de am igos de l Pa is , d ispu so
hab r an de serv i r de norma a l Coleg io académ ico de pr ime
l as l e t ras de Sev i l l a y su re i no , que t rataba n de const i tu i r,pero apesa r de s u m ucha d i l igenc i a , fué ta l l a opos ic i ó n qu e
los m aestros de Sev i l l a l e h ic i e ron , que t ran scu rr ie ro n d iez
años an tes de estab l ecerlo . E l cap ítu lo te rce ro de esas orde
n an z as ( 1 9)ordenaba que cada seman a se tuv iese u na ac ad e
m ia cuya d u rac ión no hab ía de e s c e d e r d e t res horas,señ a
l')
r á n do s e con la deb ida an te lac 10 n l os pu n tos que el l as e n d e
b ían t ra tarse .Estas son l as academ i as pertenec i e n tes á l os s iglos XVII
y XVIII periodo fe c u n d í s i m o y e l más i n te resan te para l a
h i sto ri a de l as academ ias y al que no av e n tan jan e n n úm e
ro é i mportanc i a n i l as academ i as a n te r io res , n i l as n umero
s as d e n uestro s ig lo .
Algun as de el l a s como las d e San Juan de Aznal farache ,l a de l a Beat ifi cac ió n de San Ignac i o , l a de l a he rmandad
d e San Pedro Ad—o i n c n la , l a de l a ca non i zac ión de San
Ignacio y San Franc isco jav i e r, l a de l a Hermandad Sacra
m en ta l de l Sagrar io y l a p re s i d ida por Ba n ez de Sal cedo ,en tre l as de l s igl o XVII y l a Rea l Soc iedad de Med ici na , l a
de Buenas Letras,l a Horac i a n a y l a de Letras Humana s
e n t re l as d e l sig lo XVI II , merece n por s u i mportanc i a ser
t ra tad as separadamen te s i qu i era s e a no más que de pasada
y á l a l igera,dando á co nocer los tem as , prem ios y poeta s
de l as j u stas li te r ar i as y l os t rabajos pr i nc i pal es de l as as o
c i ac i o n e s ac ad e m i c as .
ACADEMIAS EN SAN JUAN DE AZNALFARACHE .
OS se ce leb ra ron e n este p rec ioso pu eblo , vec i no de
Sev i l l a , e n e l añ o de 1 60 6 , que po r l as cau sas ya
apu ntadas se i nc l uyen entre l as Academ ias de Sev i l l a .
Ign ó r as e l a fecha exacta de l a c e le br ac 10 n de l a pr i
m era y carecemos de tod a noti c i a acerca de e l l a . Co nsta
s í l a ce rteza de su rea l i zac ión y l a fe cha aprox i m ada en
que tuvo l uga r . De s p r é n d e n s e ambos datos de l a re l ación
que d e l a segu nda fi esta e n Aznal fa rache escr ib ió á don
D iego de Astud i l lo Car ri l lo, e l p rínc ipe d e l os i nge n ios
M iguel d e Ce rvan tes Saaved ra, que se conserva en ese
teso ro de n u es t roCab i ldo Met ropo l i ta no, l l amado vu lgar
me n te B ib l ioteca Colomb i n a y dada á conoce r e i l us t rada
po r e l docto académ ico D . Au re l iano Fernández Gu e r r a . y
Orbe
De u na de l as m uchas cofrad ías que puo ré r am o s l l amar
grem ia les,que ex i st ía n e n Sevi l l a á pr i nc ip ios de l s iglo XVI
e ra hermano mayor Don Diego X i ménez de Enc iso.
y Zú
n iga,jove n á l a sazón d e 2 1 añ os . Determ i nó esta c o fr a
d ía ce lebra r con u n a'
gi r a campestre a l vec i no y hermoso
s i t i o de San Juan de Az nal farache , l a fi esta de San ta Leo
cad i a , de cuya advocac ió n acaso fuese l a hermandad y no
hab iéndo l a pod ido ce l eb ra r e n su d ía 26 de abri l , fué tr a n s
f e r i da como d ice Cervan tes , a l 4 de j u l i o d e 1 60 6 .
Qu e hubo de se r u no m ismo e l c ron ista de l as dos fi es
tas d e que hemos hecho menció n ; que l a pr i mera deb ió
cel ebrarse e n los pr imeros d ías d e abri l d e 1 6 0 6 , y que l a r é
l ac ió n de e l l a qu i zás estuv iese conten ida e n e l cód ice de
Po rras de l a Cámara , que pe rtenec ió á l a B ib l io teca de San
Is id ro de Mad r i d y después á Don Barto lom é José C á
llar do qu e l o adqu i r i ó e n 1 8 20,qu ien l o perd ió con ot ros
l ib ros que poseía y algu nos qu e n u nca poseyó,como ot ro
d ía escrib i ré,l o dem uest ra de u n a mane ra magi stra l e l se
ñ o r Fernández Guer ra y consign ada l a not ic i a d e l a
c e l ebrac ión de l a p r imera academ i a de San Juan de A z
n alfar ac h e ,e n los p rimeros d ías de ab ri l de 1 6 0 6
,como
n ada m ás se sabe de e l l a , hab l aré de l a segu nda .
Promo v ida por X i ménez E nci so est a fi esta,como que
da d icho , fué éste nombrado m an te n e do r de e l l a,pre
s i d i e n do Diego d e Col i nd res , ve i n te y cuat ro de Sev i l l a ,hac ie ndo de secretari o Migue l de Cervan tes , y de ñ sca l
Don Ju an Ru i z Al arcón y Mendoza , ju s tan do e n e l pa le n
qu e l i te ra ri o doce poetas r e i n c o de e l l os buenos 6 en t re
v e r ado s , y los demás harto gr i lle s c o s »
S i e l erud i to D . L u i s Fernández Guerra e n su <<Don
Ju an Ru i z de Alarcón , » prem iado por l a Academ i a E s
pano l a , u t i l i zó , como dec l ara , l o qu e sob re l a gi ra de San
Ju a n de Azna l farache d ijo su hermano Do n Au rel i a no, líc i
to me se rá t ranscrib i r dos párrafos de l Sr . Fernández Gue
rra e n que ext racta adm i rab l emen te de l a carta de C e r van
tes,e l progr am a de la fi es ta .
<Túvo s e e l desayun o á l as d iez , á l as dos comenza ro n
á leerse los versos de l ce rtamen ; á l as t res se com ió'en e l
su e lo, a u sanza mori sca , esgr im iendo Ochoa y volte an do
Ala rcón,sobre los man te l es
,y procu rando Ce rvan tes me
jo r ar en te rc io y qu i n to de l p l ato . A la co n cl u s ión a rr iba
ron n uevos barcos de dam as , cua l es co nv idadas de algu
nos,y cual e s de sol o l a fama . Sali ó s e le s á rec ib i r ; y se le s
d ió,con otras muchas , l ugar y as i en to e n u n a sa l a . donde
se rep resen tó en segu id a l a com ed i a de P e r s e o y A n d r o
m e da ,qu i zás de L óp e de Vega , ad e r e z ada para mayor 5 0
laz,con r i d ícu l as cop las . »
¡ A l as c i nco y med i a d e l a t arde pr i nc ip io e l to r neo;y con cl u i do con l a revuel ta , reñ i d a y v i s to s í s i m a fol la
,se
adj ud ica ron los p rem ios y volv i er on todos á l a c i udad . »
Los poetas que tomaron pa rte e n este certamen fu e
ro n los s igu i en tes :
Juan An ton io d e Ul loa á qu i en le c upo'
e n s u e r te,pues
es ta dec id ió e l tem a d e cada poeta , alabar á lo s qu e ¡ m ol an
m uc /wy m al,e n c uatr o qu i n ti llas , fué condenado á qu e toda
s u vi da i m i tas e lo que l¿aái a alabado .
“ Ju an Bau t i st a d e Esp i nosa hubo d e can ta r al c u i dado
de l m an te n e dor e n se i s redond i l l as , que m andaron po ner e n
e l arch ivo de 7uan de L egan és , conden ando á su au tor á
pe rpétuo s i l e nc io .
L e yó s e u n r om an c e á la p e r e z a d e Lorenzo de Med in a, qu ie n como los dos a n te r io res y e l Ldo . Gallo s o ,
que
se menci on ará despu és , no e ra n ún icos au tores de su s ve r
sos , escr i tos en t re todos para sa l i r d e aque l ap ri eto .
Don Diego X i ménez de Enc iso can tó en t res estanc ia s
de canciones rea les al i nv i e rno , y en otras t res a l verano ,
y hab i e ndo ped ido e l ñ s c al que decl arase cu al es e ran ded i
cadas á u n a estac io n y cu a l es á ot ra , m an dó s e a l sec reta
r i o pon e r <<c on le tr as góti c a s dos r ótulos e n las d i c /zas c a n
c i on e s por don de s e c on s tas e n los s uje tos á qu e f ue r o n
A c á r c e lp e zpét ua ,fue ron conden adas l as glosas de l L i
c e n c i ado Gallo s o , c l é rigo , y su au tor á ser d e voto otr os tr e s
años e n e l c on ve n to e n do n d e lo ¡ za s i do has ta agor a .
A Do n Diego Ari as de l a Hoz tocó alabar e l ar r a e 3
d e l óar c o y no hab iéndol o a l abado l o condenaron a ser r e
mero d e l ar r ae z a'
l a vue l ta á Sev i l l a .
Don And rés de l a P l aza ca n tó en te rcetos los tr aáajosd e los poe tas , y Ju an d e Ochoa h izo u n soneto e n alaóan z a
Ro que de Herre ra a l abó los dom i n e s o' p e da n te s en ve r
s o s de s í l abas cortadas ó quebrados , y por lo m uy queb ra
do d e a lgu no fué su au to r co ndenado á braguero pe rpétuo
en e l i n gé n i o .
Hizo Al arcón u n as décim as c on s ola n do á u n a da m a qu e
e s tá tr i s te por qu e le s udan m ac /zo las m an os . Cupo en su er
te aHern ando de Castro alaba r l a s op a e n v i n o y fué con
d e n ado á come rl as e n ayu nas con agu a por t i empo y espa
c i o de cu at ro anos as i a n te s n o c on s tas e e s ta r e m e n dado . »
El sec reta r i o Cerva n tes l eyó u n romance d e las alm or r a
n o s y s u s alaóan z as,pero hab ie ndo demost rado Al arcó n
as e r los c o n c e tos de l,u r tados d e l Doc tor Sali n as e n otr o qu e
lz i zo » fué conden ado Ce rvantes r á r e s ti tu i r los d i c /zos c on c e
los alDoc tor Sali n as ; y por e l d e s /¿on e s to título, e n s e i s años
d e alm or r a n as , c on p r ote s tac i o'
n d e qu e s i r epli c as e,s e le
pas ar ía n á la le n gua .» No está demás adve rt i r aqu i , men
c ionado e l obje to de l a composi c ion c e r van ti n a, que como
d i ce el m i sm o Cerva n tes a l p ri nc i p i o de su carta , an te s de
embarcarse e n Sev i l l a,j u n tos ya todos los i nv i tados e n l a
or i l l a d e l Guada lqu iv i r , dej aro n d epos i tado e l ju i c i o , c on
JUSTA LITERARIA DE LA BEATIFICACION
DE SAN IGNACIO DE LOYOLA
a beat i fi cac ión de u n español , ha sido en todos t i empos
mot ivo de i n decib l e j úb i l o e n n uest ra cato l i ca n ac ió n ;pero cu ando este españo l e ra e l fu ndador de esa m i l ic i a ad
m i rab l e,vangu a rd i a de l a Igles i a
,m e r i tí s i m a orden re l ig iosa
,
conoc i d a con e l nomb re d e Compañ ía d e J e s u s , cu a ndo se
t ra taba,en fi n , de l a beat ifi cac i ó n de l gran Ignac io de Loyo
l a , comprendemos que e l en tu s i asmo rayara e n d e li r i o ,y nos
fi gu ramos as i st i r á l as s ole m n í s i m as fi estas con qu e n uestra
Sev i l l a ce leb raría e n 1 6 1 0 ta n fausto acon tec i m i en to .
Ent re estas f1estas c e le b r ó s e u n a m e m o r ab i lí s i m a justa
l i te ra r i a en l a qu e fue ro n j ueces e l As i sten te Marqués del
Carp io .— ElCo n d e de Pa lma .
— D.Juan de l a Sal, Obispo
d e Bona .—D. Fel ix de Guzmán
,Cape l lá n Mayor de Reyes .
D . Gonza lo de Campo , Arced iano de N iebla, Canón igo .
— D. J e r ó n i m o de Leiva,Canón igo .
— E l Dr , Juan de Sal i
n as , Adm i n i st rador de l Hospi ta l de Sa n Cosme y San Da
m i á n .
— E lP . Pedro de Va rgas , P reposi to de l a Casa p r ofe
s a .
— E lP . Marcos de l Cast i l lo , Rector de l Col egio de Sa n
Hermenegi l do , y e l P . Juan de Pi neda , famoso hebra i zan te ,glo r i a de Sev i l l a .
Comprendía e l ca rte l n ueve temas 6 c e r tam e n e s , cada
u n o de l os que l l eva el nombre de u n a de l as Musas , ofre
c i é n do s e en el l os va r i os prem i os .
So n ta n i n teresan te s que no renu nc iamos á t ransc rib i r
l os,s iqu i era sea en suc in ta re l aci ón .
Certamen 1 .
º. Cli o — Prosa l at i n a de t re i nta renglones ,
e n a l aban za de l as hero ica s v i rtu des,m i lagros y e x c e le n
c i a s de l Bto . Ignacio .
P rem ios : u n a i m age n de l a Magdal en a , pi n tada e n mar
m o l,gua rnec i da de éva no co n ve lo ca rmes í , val ía t res escu
d o s ; u n a papa l i n a dorada , de d i ez escudos; u n co rte de ra so
n egro .
El carte l i n se rtaba doce pu n tos notab les de l a v id a d e l
beato,para fac i l i ta r e l t rabaj o de l os o r adores .
Cali ope . Cer tamen 2 .
º— Poema herói co l a t i n o,can tando
l a g l ori a de l t ri u n fador Ignac io .
Prem ios : u n cu ri oso e s c r i to r c i llo gu arnec ido por den tro
de te l a carmesí,con su espejo y ot ros s e c r e ti llo s , de d iez y
ocho escudos; u na lám i na de Cri sto Nuest ro Señ or , gua rne
ci da de éba no y p l ata , de d iez escudos; u n Agn u s De i ri ca
m e n te gua rnec ido de seda,p l ata y oro
,de se i s escudos .
Ce rtamen terce ro . E r ato .
— Epigram a descr i pt ivo d e l
fuego de sagrada car idad c o n Dios y con e l p roj imo d e l
Beato .
Prem ios : u n a grand e y p r e c i os a c ruz d e ébano con rel i
qvi as de l San to L zlg7 1 u m Cr u c i s,gu arnec ida de p l ata
,oro y
perl as,de ve i n te escudos; u n a image n de San Fran c i sco , de
p l uma, guarnec i da de ébano , de doce escudos; y u n Brev i a
r i o y D i u rno gal anamen t e encu adernados c o n m an e z u e
l a s de encaj e .
Certamen cu arto . Tali a .— Lat i no . Versos e le gi ac o s , sá
fi cos , l í r i cos , emb lemas . En igmas con i nvención y agradabl e
p i n t u ra,s i n señ a l am ien to de tema .
Prem ios : u n rosa r io de Co c ayo le s , e n ga rzado, p e n di e n
t e u n a cru z de Caravaca de o ro esma l tado , de catorce escu
dos; u n corte de tel i l l a e n c abe llada y go r v i o n c i llo b lan co, d e
s i ete escudos; u nos gu an tes de ambar, de doce e scudos .
M e lpom e n e . Certamen qu i n to .— Soneto castel l ano a l c c
l o y car idad de Ignac io .
Prem ios : u n B e r n e gal dorado , de ve i n te y u n escudos; u n
corte de ri ca te l a b l anca y oro , de d iez y ocho escudos;u nos guantes de ambar , de doce escu dos .
Te rp s i c or e . Certamen sexto .
— Redond i l la s glosando é s
ta est rofa :
Sobrará para m i l pechos
El fuego que e n vu est ra esfera
Cabe,Ignac io , y sa le fuera
Al rost ro , a l nombre , a los hechos .
Prem ios : u n con tador de ébano de Portugal y m ar ñ l do
rado,de gal an a marqueter ía , de t rei n ta escudos; u n ba rqu i
l lo d e p l a ta dorado de d iez y ocho escudos; u n corte de ri ca
tel a azu l de p l ata y oro , de d i ez y ocho escudos; y u nos
gu an tes d e ambar de d iez escudos .
E u te zp e . Certamen sept imo — Can to en octavas á l a hu
m i ldad de l beato , glosando u n a qu e se señ a l a .
Prem ios : u na escri ban ía ó c o n tado r c i llo pequeñ o de éba
no de Portuga l y marfi l , l abrado de marqueter ía , de cator
ce escudo s ; u n Aguas de oro , con su s cr i sta les y cu r iosas
i l um i n ac iones,c i n ta de s e da y o ro , de doce escudos; y u n a
i magen de Ntra . Sra . de lám i n a,guarnecida de ébano y pl a
t a,de se i s escudos .
Certamen octavo . Ur a n i a .
— Ca nc ión e n sei s esta n c i a d e
á cato rce ve rsos en loor de l fru to de l ze l o de Ignac io .
Prem ios : u n barqu i l lo de p l ata do rado , de ve i n t e esc u
dos; u n corte de raso pa rdo; y se i s cu chara s de p la t a .
Certamen noveno . Poli m n i a .
— Compos ic iones en va r ia s
l e nguas,cel eb rando l a muchedumb r e y grandeza de m i l a
gros que D ios ob ra por i n te r c e s i o n de Ignac io .
Se señal an como p rem ios : para qu i en más hub iere c o m
puesto,u n a p iedra B e z aar como u n a p i ña , cercada
'
de ver
gu i llas de p lata ; u n a bo ls a de pu n to de seda morada y o r o,
cordón de l o m ismo , de cu at ro escudos; y u n a caj a de cu
c h i llo s damasqu i nos , cabos de m arfi l , va i n a de capa y gu ar
n i c i ó n de pl ata .
Para qu i d n mejo r i nvenc ión sacare , más agradab l e d i s
fr az con mejor le t ra,u n vaso de p l ata de catorce escudos y
u n corte de raso carmes í .
Para qu i en mejor d e s c ub r i e r e en cu a lqu ie r géne ro de
compos i ción , e l suceso de l Cast i l l o de Pamp lon a , u n co rte de
raso .
Para l a mejor p i n t u ra,targeta ó cosa con que se ado rn e
l a compos i c ión que en e l l a se l l evare escr i ta , u n rosar io de
cocoyoles engarzado , pend i en te u n a i m agen dorada de l
Beato Ignacio con i ndu lgen c i a,y un a caja de cu ch i l los y te
n e do r e s , cabos de marfi l l abrado , vai n a de capa , guarn ic io n
de p l ata .
Por ú l t i mo , pa ra extravagan tes : u n a bolsa de pu nto de
sed a azu l y oro, cordón de lo m ismo , de t res escudos , y u na
caj a dc cuch i l los , cabos de ma rfi l r i camen te engastados d e
gran ate , va i n a negra$
,guarn i c ión de p la ta .
Fíjaba e l ca rte l c i nco l eyes , L a pri me ra exc l u ía de l ce r
tam e n toda compos ic ión qu e co ntuvi ese ye rro e n c o n gr u e n
c i a gramat i ca l ó can t idad de metro . La segu nda orden aba
guardar con rigor e l tema señ a l ado , e l sen t ido y pal abra de
l as glosas . Dete rm i n aba l a te rcera l a fo r m a d e en t rega r l as
compos i c io nes . La cua rta exigía l a p resenc i a de lo s ju s tadores e l d i a de l a d ist ri buc ió n de prem ios
,y l a qu i n ta d ispo
n ía qu e s i no hub iese n úmero de composi cio nes d ignas , a rb i
tr as e n l os j ueces l o que debía hace rse .
El l ibro,e n que estas fi estas se descri be n , (22)obra ra r i
s im a que escr ib ió e l L do . Franc isco de Luque Fajardo, a u
to r de l a descripc ión de ot ro certamen de que se hab l ará
después,i n se rt ando muchas , no con t i e n e l as compos i c iones
p resen tadas , n i s iqu ie ra todas l as que obtuv ie ro n r e c o m
pensa ,En t re lo s concu rre n tes á e s taju s ta hay nombres g l o ri o
s ís i m o s . Franc isco Pacheco ,D. Juan de Jáu regu i , Rodrigo
Caro,e l Maestro D . Agus tí n de Qu ixada y Carvaj a l
,Cate
d r áti c o de San M igue l , e l Dr . Juan de Robles Rivadenei ra ,e l Ldo . Lucas d e Valdés , e l t r i n i ta r i o P . Fr . Juan d e San Mar
tía, Anton io Orti z Melgarejo , D . Lu is de Góngora,e l ca r
mel i ta Fray Ped ro deFr o m e s ta, Rodrigo Fe r nández de Ri
vera,Secretar io de l marqués de l a Algabay Arda les , (2 3)e l
ge r ó n i m o P . Lu is Guzmán , e l do m í n i c o P . Presentado Fray
S imó n d e Gai n c a, Migue l Cid , e l Ldo . Martín Pérez de
l a Mata . cu ra de l a Igl es i a Mayor de Ronda , E l Ldo . Ped ro
y Do n Anton io de Vi l l agrán , Don Franci sco Luque Faj a r
do , vari os a l um nos de l Coleg io angl i ca no , á cargo de l a
Compañ ía , y otros m uchos escr i to res
C e le b r ó s e l a j usta e n e l pat io d e l Coleg io d e San Her
m e n e gi ldo , comenzando por u n poem a heró i co de l t r i u nfo
y be ati ñ c ac i ó n de San Ignacio que l eyó u n herm ano te ólo
go de aquel Co legio : se i s n i ños vest idos parte con háb i tos
c l er i ca les,par tes gal a nes , prepar aron a l au d i to r io para l a
di st r i buc i ó n de los p rem ios co n u n b reve co loqu io lati n o e s
pañ o]. Se anu nc ió qu e á más de los qu e se ofrec ían en e l ca r
te l de l a j u sta,se oto rgaba n d iez p rem ios más , qu e n o m e n
c i o n am o s por n o hace r i n te rm i nab l e es ta re l ac ión,ofrec i dos
todos po r e l Col eg io; se adj ud i caron los p rem ios y term i n ó
e l acto con u n a dan za ejecu tada po r ocho n iñ os .
CERTAMEN DE LA HERMANDAD DE SAN
PEDRO ADV INCULA.
L añ o de 1 6 1 6 hizo esta cofrad ía voto d e defende r la
entonces p i adosa c reenc i a,hoy dogm ad e fé , de l a Con
c e p c i ó n s i n manch a de María y ent re los va rios festejos con
que s ole m n i z ó este acto , cel eb ró u na Academ i a l i te ra r i a de
que se conserva u na re l aci ó n i mpresa , fo l l e to hoy de extra
o rd i n ar i a ra reza Publi c ó s e , como era costumbre,u n
carte l que empieza así aL i te r ar i a ¡ u sta aque l a sagrada c o
fr ad ía de venerables Sace rdotes de l a advocac ió n de Sá Pe
d ro ad v i ncu l a,en su Igl esi a desta C i u dad de Sev i l l a
,l l ama
,
y c o m b i da á l as chri st i anas Musas , grandes i ngen ios , fe c u n
dos Oradores , cu l tos Poétas , que con blác as , te rsas , a rmas
de subt i les p l umas, ar ti ñ c i o s as composi c iones , graves p r o
_ 26 _
d i ó Gu i llaud e , que de ambas ma n eras se c i ta en e l impreso
d e que están tomadas estas not ic i a s , a l can zó au n m onda
d i en te s de p l ata,pend ien te de u n fi ador de seda y o ro » qu e
e ra e l prem io segu ndo,y e l e x c e le n te poe ta s e v i lla n o , b e n e fi
c i ado de San ta Mari n a , Juan de Rob les (26) l ogró e l te rce r
p rem io y por é l e u nos guan tes de flores de Va l enc i a . »
El Ce r ta m e n te r c e r o , e ra u n ep ig rama qu e n o hab ía d e
e s c e d e r de ocho d ís t i cos , n i ten e r meno s d e se i s , en a l abanza
de l a I nmacu l ada y de San ta Ana : e n l a adj ud icac ió n de los
p rem ios de es te Certam en,tu vo e l t ri bu n a l ca l i fi cador qu e
am pl i a r su n úmero e n v i s t a de l meri to de l as compos ic iones
p rese n tadas,con u n n uevo prem io segu ndo y otro s up e r n a
m e r ar i o (2
Franc i sco de Gu i llaud e , yá menc ion ado , obtuvo los p re
m ios p r i mero y segu ndo , cons i ste n tes e n u n corte de j ubón
de p lat a fi n a de l ey y u n rosa r io de Cayo le s engarzado de
plata y chapeados lo s e s tr e m o s :Adjud i c ó s e e l ot ro p rem io
segu ndo a l Pad r e Fray Jua n Fra nc i sco de Agu i rre , Carme
l i ta,s i n qué d iga e l fo l l e to en que consi st ió este prem io n i e l
s upern umerar io .
Gu i lle lm o Fr an c o n i o ,a l um no de l Co leg io A n géli c o ,gan ó
l a sort ij a de oro , ofrec i d a como p rem io te rcero , y e l e xtr ao r
d i n ar i o fué adj ud icado aDon Ju an de Robles .
Ce r ta m e n c uar to
<<O s ju r o S eñ ora , y voto ,
Qu e soys l i mp i a , y tan segu ro
Estoy,que quan to m ás ju r o
Me tengo por más d e uoto . »
Hab ían los poetas de g losa r estos cu at ro versos para e n
t ra r e n l as cond ic i ones de es te tema . Aspi raro n á su s c i n co
p rem ios tantas compos ic i o n es,que después de adj ud icados
todos , t uvi e ron lo s ju e c € s que prem i a r co n l a publ i cac ión l as
g losas d e Don G rego ri o Man r ique,e l Pad re Fray Be rn ardo
d e Card enas,Rel ig ioso Bas i l io
,y de l Li cenc i ado Anton io d e
Vi l l agra n .
El co rte de j ubón de seda de o ro , prem io p r i me ro , obtú
volo Juan Anton io de Herre ra : Deci d ió l a s uerte e n t re l as
glosas de Dom i ngo de Luque,de Ec ij a
,y l as de D . Ju an de
Jáu regu i obte n i é n do e l p ri mero r u n pa r de med i as de colo r
fi nas de Vale nc i a » que e ra e l segu ndo p rem io y Jáu regu i,
<<u n a ri ca banda de seda de Gaza con su gu a rn ic i ó n y pu n
tas de p lata . A Juan Baut i s ta Camacho y á Gi l López ,que a l canza ron los p rem ios cuarto y qu i n to , d i é r o n le s u n
par de guan tes de ambar b l anca , y ado s léc u e lo s de fi n í s i m a
O landa,roc i ados con agu a de Angel es
,»
Ce r ta m e n qu i n to . Seten t a sonetos en a laban za de l Miste
r io de l a Concepc i ó n y del c l e ro qu e lo defend ía,asp i raban á
lo s prem ios de este ce rtamen , E s table c ías e en e l ca rte l que
los son etos hab ían de ce rra r co n este p i é:
<V í rge n ,l i mp ieza , sace rdoc i o y voto . »
y au nque los p rem ios señ alados e ra n t res , se adj ud ica ron al
gunos m ás .
Die ron ¿ u na tembl adera de P l ata » como p ri mer p rem i o
á Don Gregor io Man rique , u n r i co bol so de ambar y oro , á
Don Ju an de Jáu regu i por u n soneto qu e empi eza :
<Tri u nfó l a cu l pa , i ncon trastabl e y fi e ra ,Has ta que e l c i e l o resolv ió , ap l acado ,
Qu e u na V í rge n s i n m ancha de pecado ,La atropel l a ra
, y su alti vé z r i nd ie ra . »
»Un l i bro de t ratados y compos i c io nes ace rca de l a
Inmacu l ada Co ncepc ión,á Juan Bau t i sta Camacho y a l Cu
ra de Ol ivares,Maest ro D . Melchor d e Ayal a , y a l Bas i l i o
Pad re Fray Bernardo de Cárdenas sendos pares de gu an
tes,p rem iando con l a pub l icac ión , i n s e r tá n do lo s e n e l l i b ro
— 8
de l as fi estas,e l soneto de Rod r igo Fernández de Ribera .
Una com posi c ión en octavas cuyo n úmero no había d e
e s c e d e r de ocho . cantando los at r i bu tos de l a V í rge n y e n
l a qu e se l e ap l icasen los t ítu los d e
<<Palma,Ol iva
,Ci pres
,Vid
,L i r i o
,y Ro s a .
Plátano,C i n am o m o ,
Mi rra, y Báls am o .
Puerta , To rre , Ci udad , Esca l a y Fuen te .
Norte,L u z e r o ,
Sol,y Lu na l l ena .
»
e ra e l tem a designado para e l Ce r tam e n s e xto . En é l l l evó
e l p r imer prem io qu e fué <<V n hermoso Quad ro , bién gua r
n e c i do,e l ya nombrado Don Juan de Jáu regu i » e l se
gu ndo que e ra <<Una Cru z de Rel iqu i as gal an amen te guarne
c i da,pend ien te de u n l i s tón de seda v i s toso » e l .Car m e
li t a cal zado Fray Juan A lcayde : y e l desca lzo hermano
¿ C r i s toual de l a A s u m c i ó n » e l t ercero qu e cons i st ía e n
e tr e s légu e lo s de O landa . » Se publ i ca ron ademas l as octa
vas de Rodrigo Fernández de Ribera,de l Pad re Fray Ber
n ardo de Cá rde n as y de l Pad re Fray Ped ro de San ta Ma
r ía,desca l zo de l Cármen .
Si endo l a he rmandad qu e ce l eb raba e l ce rtamen,de los
v ín cu los de San Ped ro,er a n atu ra l qu e d i spus iese a lgún
p rem io á qu ie n can tara a l abanzas al P r í nc ipe de los Após
to le s, y e s te fué e n efecto e l tem a de l Ce r tá m e n s epti m o
en e l qu e obt uvo <<u nos Guan tes de co rdoban de Ambar »
qu e va l ían d ie z escudos , D . Juan de Jáu regu i ; u nas obras
de B lo s i o , e l Secreta ri o Fe rnández de Ribe ra y Don Gre
gor i0 Man r i que , e l cu r ioso p rem io te rcero aUn r i co estu
che con cu riosa he rram ien ta , temp l e fi no , hechu ra ra ra qu e
p ued a se rv i r s i n m el i nd re en sucesos de mar y t i e rra , s i
qu ien l e t ra tare con t ien to . »
Habían s e p resen tado á d i spu ta r estos p rem ios, qu i nc e
ca nc io nes y á más de l as qu e obtuvie ron recompensa,s e
_ 29 _
publ ic aron e n l a re l ac ió n de l as'
fi estas l as de Do n Migue l
Me léndez y Vald i u i a, e l Hermano C r i s tóval de l a Asum
ción y e l Bach i l l e r D iego de Qu ixada .
En e l Ce r tam e n oc tavo se p romet i e ron va rios prem ios
á qu ie n con mejo r ta rj a , i ngen iosa i nvenc ió n y co lores,
acompañara su compo s i c ión , de los que obtuv ie ro n algu
nos Juan An ton io de Herrera y Pedro de Luque Faxar do,
y u n par de guan tes e l e ru d i to Rodr igo Caro,veci no de
Utrera .
Al Ce r tá m e n n ove n o , cuyo tema era u n romance á l as
fi estas qu e se cel eb raban , acud ie ron m uchos i nge n ios oh
ten i endo s U1'
1 re l icar io con v i r i les é ilum i nac ión , de l a Con
c e pc i ó n de Nuest ra Señora , » e l monje Ba s i l i o Fray Ber
n a rdo de Cárdenas 4<Un vol úmen de todos los sermones
de Concepción impresos ha s t a aqu e l año , c o n m ás u n par de
guan tes de po lv i l lo,á Alonso D íaz , y dos docenas de c i n tas
de pasamanos de tr e n e as , Don Ca r l o s de S i l va .
Co n c e d i ó s e en e l c e r tá m e n déc i m o y ú lt imo,comp l eta
l iberta d a l os poetas para e l egi r asu n to y metro de su s
compos i c iones fi gu rando ent re los p rem ios <Guan tes de
o lo r,L i e n c o s de Ol anda y Ci n tas de l Tud e s c o » qu e oh
t uvi ero n u n soneto l at i no d e l Secreta r io Fern ández de R i
be ra y sonetos e V i z c ai n o s » de Fray Bernardo de Carde
n as ,y de l Li cenc i ado Anton io d e Ribera .
Term i nó así este Certamen 6 Academ i a d ign a corona
de l as fi estas qu e l a beneméri ta he rmandad (29)que lo c e
le b r ar a ded i có á l a Pu reza Inm acu l ada de María .
CERTAMEN DE LA“
CANON IZACION DE SAN
IGNACIO DE LOYOLA Y SAN FRANCISCO
JAVIER
DCE años después de l a fi esta ce leb rada en e lColeg io
de Sa n Hermenegi ldo , ya descr i ta vemos reu n i rse
n uevamente á los poetas sev i l l anos , en 1 6 22 para ca n ta r los
l oo res d e dos n uevos santos espa ñ ol es , San Ignac io , y e l
Aposto l de l as Ind i as Sa n Franc i sco Javier , glori as de l a
Compañ í a d ejesus .
Uno de los poetas que e n esta j usta tom aron parte nos
h a dej ado su re l ac ió n i mp resa e n e l E n c o m i o d e los i n ge n i os
s e vi llan os, 30 )
De este certamen hab ían s ido nombrados j ueces e l Obi s
p o de Bo na , que se excusó de l cargo y Don Juan de Jau re
gu i á qu ie n u n a en fe rm edad impid ió j u zga r l as c o m po s i c i o
nes p rese ntadas . Duéle s e e l au to r de l l ib ro c i tado de qu e los
i ngen ios sevi l l a nos X i ménez de Enc iso , Melchor de A lcáza r
y Don N u fr o d e Col ind res , no hubi esen asi s t i do a l a justa , y
en t re grandes a l abanzas y e logios á l os poetas de esta fi esta,
describe los ce r támenes y los p rem ios,que s iqu ie ra sea s u
m ar i am e n te paso a t ran scr ib i r .
Certamen l .
º Eleg ía d u l ce,Epigramas , s af1 c o s a legre s
l at i nos , que no excedan de u n a p l a n a ocu pando más de me
d i a . Prem ios : u n ga l a no contado r de t rei n ta esc udos qu e Oh
t uvo D. Diego Alberto de Mendoza ; u n a r Pi e z a de A n as c o r
te señor i l ;» u n a escr iban ía d e Ma rqueter ía d e Aleman i a co n
ve i n te p iezas de cerra r car tas y ot ras c u rios idades,de qu i n
ce escudos,que a l canzó Don Juan de Rob les; u n t i n tero y
sa lvadera de p l ata de doce escudos,Ped ro de Jaén ; u n Bre
v i ar io y D i u rno dorado con m an e z u e las de pi lar e te s , de se i s
escudos,Gu i l l e rm o Fe l ipe , y u n a exce l en te B ibl i a de Pla n t i
n o , Robe rto Barreto .
Certamen 2 .
º Soneto caste l l a no te r m i nando con esta
<<DOS Pl anetas,dos So les e n dos c i e los . »
Prem ios : u n p l a to y jar r o de p l at a de t re i n ta escudos qu e
l levó e l autor de l a descr ipc ión , Ju an An ton io de Iba r ra ; u n
corte d e jubó n de espol i o de ve i n te y d o s escudos , e l Doc
tor Ortega de Baeza ; u n corte de p l at a fi no de d iez y ocho
escu dos , Don D iego Fél ix de Qu ixada y Riquelm e dos
pares de med i as de seda fi nas , Don Di ego Man riqu e y Guz
m á n ,y dos pares de guan tes de ambar fi nos
,Jerón imo
Prí nc ipe .
Esc r i b iero n so netos que está n im presos en e l menc ion a
do E n c om i o, l a poet i sa an te qu e r an a Doñ a C r i s tobalí n a de
A la rcón , ta n ce l eb rad a por Gal l a rdo e n su Cr i ti c ón , Don
_
32_
Jua n de Jáu regu i,e l Sec retari o Ferná ndez de Ribera
,e l i m
p r e s o r Franci sco de Lyra y ot ros m uchos .
Certamen 3 .
º Glosa de esta est ro fa :
Hacen á Dios compañ ía
Gu ipúzcoa y Nava rra,y dá n
Al mu ndo u n gra n Cap i ta n
A todo e l Orie n te Gu ía .
Don Martí n Silvest re de l a Cerda ob tuvo el p r i mer p re
m io,consi sten te e n u n a sa lv i l l a y ve r n e gal de pl ata d e e x
tr ao r d i n ar i a l abor que valía t re i n ta escudos : El Doctor Me
naca e l segu ndo, u n corte de tel a fi no de ochen ta escudos .
Don Lu i s Barr ion uevo u na sort ija de d i aman te fi no , de once
escudos . El L i e do . Bernardo Lu i s de Cárden as se i s cucharas
de p l ata y Ju an An ton io d e Ibarra u nas med ias de seda fi na .
También glosa ro n este tem a Doñ a C r i s tobali n a d e Alarcon,
Jáu regu i,e l Pad re Pedro Bel t ran , Je rón imo Pri nci pe
,Fe r
n á n d e z de Ribe ra y Tomas de Viva r .
Certamen Canción á l a merced que Dios h i zo con
estos San tos, á l a reformac ión de l a Iglesi a, cu l tu ra de l as
a lmas y aumen to de l a Fé . Se presen taron m uchos y al
c an z ar o n u n a can t implo ra de pl ata , de vei n te escudos , Don
Ju an de Jáu regu i . Un con tador d e v i stosas maderas , de qu i n
ce escudos,Don Mart ín Si lvest re de l a Cerda . Dos pares
de m e d i as d e ocho escudos , Jerón i m o Prínc i pe . Dos tene
dores con dos cu charas de p l ata , de cu atro e s cudos , Don
Jerón imo de Vi l l a n ueva,y u n a tembl ade ra de p l at a de t res
escudos,e l sec reta ri o del Marqués de l a A lgaba .
Certamen De se i s 31 doce octavas dando grac i as
31 Fel i pe IV por haber sup l icado a l Po nt ífi ce l a canon i
zac ión .
Prem ios . Do s candel e ros de pl ata de d iez y sei s esc u
dos .
'
Un corte de tel a de p l ata de d iez e scudos . Un ag nu s
JUSTA POETICA DE LA HERMANDAD
SACRAMENTAL DEL SAGRARIO .
UER1ENDO l a herm andad sac ramen ta l de l Sag rar io
de l a Cated ra l de Sev i l l a,cel ebra r l a pub l i cac ión d e l
B reve dado por l a San t i da d de Alej and ro V I I e n favo r d e
l a Concepc ion Inm acu l ad a , a l m i smo t iempo que es t r enaba
su n ueva Igles i a,d i spuso pa ra e l 29 de j u n io de 1 66 2 á
l a s cu at ro de l a ta rd e,e n e l pat io de los Naranjos de l a Ba
s í l i ca Met ropo l i tan a,l a ce leb rac ión de u n a academ i a poé
t ica,á cuyo efecto repart ió carte l es que anu n c i ase n aque
l l a sol em n idad .
<<Palestra super i o r a e l i ngen io (d i ce e l c u lto programa)Ivs ta poé t i ca , y i vs tí s i m o ardor qu e a l i en te l a s M u sas Bé ti
cas,que depues tos los a r dores p rofanos
,v i stasagrado e l
Arnés del Sol , en ap l ausos n umerosos de l a gl o r i a de M a
ría San t ís i ma , por l a exped ic ió n de l B reve que l a San t idad
d e Alejand ro V I I conced ió en favor de su Concepc i ón s i n
mancha : A cuya i nge n iosa con t i enda,aperc ibe l a I l u st re
Herm an dad S ev i l l an a , de e l mayor , sobre los a ugu s tos , Se
ñ o r Sacramen tado , en e l Só li o de su Sagra rio Nuevo , es
tr e n an do sus l impias A ras co n tan s i empre cánd ido cu l to,
después de t ras l ada r e n e l l as su s b l ancas S ac ramen tadas
Especi es ,Fueron j ueces de esta academ i a e l A rced i ano de Rey
n a Don Pedro Fran c i sco Levanto,e l fra n c i sca no R e v e r e n
do Padre Fray G rego ri o de S an t i l l á n , Don Just i no de N e
ve y Chaves,Canón igo de l a San ta Igles i a
,Don Juan Fe r
n á n d e z de Hi nest rosa , Cárdenas, R ibera y Zeron , Conde
de Aren ales , V izconde l a Torre de G uad i am ar y Comen
d ador de Espar rague ra e n l a o rden de A lcán tara , Don
Alonso Ort íz de Zúñ iga , Ponce de León y Sandoval , Mar
q u e s de Val enc i na , Cabal l e ro de Cal at rava , y secretar i o de
l a justa Don Fernando de l a Torre y Farfán , au to r de l li
bro en que estas fi estas se desc ribe n
Así como en l a j usta l i terar i a que antecede , l os l emas
se l l am an Certámenes,en esta se l es designa n con e l pom
poso y ex t raño nombre de temp los .
Templo 1 .
º<Al Ingen io b ie n tahu r , que con más
'de
c e n te s fl o res (en se i s estanc ias de Canc ió n rea l de doce ver
sos,conforme á l as se i s de Góngora , que e m p i e c a: e Por
e s te c ulto,bi e n n ac i do P r ado , » aj u stándose con la p r i mera
estanc i a)tr o c ás e l a suerte de aque l an t iguo Templo en l a
de este n uevo sagra r io … » Baste con l o copi ado pa ra
m uest ra de l a i nd iges ta l ec tu ra de l carte l y de l l ibro c i ta
do . S e ñalá r o n s e para este pr i mer pu n to t res p rem ios : <V n
aza fate de p l at a c i nce l ado; t res varas de raso de co lo r, y
u n Estuche de zapa , gu arnec ido de fr ligr an a de p l ata , » á
l os que asp i ra ro n Don C r i stóba l Ba n ez de Sa l cedo,Don
Pedro Torrado de Guzmán , Don Di ego de Borj a y Aragón »
e l Pad re Fray And rés d e Li l l o y Vi l l am an r iqu e,de l o rde n
de San J e r ó n i m o , el sec reta r i o Jua n de l a Barre ra , e lPad re
Presentado Fray An ton io de Esp i nosa,p red icado r c o n ve n
t ua l de l a casa grande de N uest ra Señ ora d e l a Merced,e l
Licenc i ado Don Alonso de Vacas , Maes t ro de Gramát ica e n
e l co leg io de San Is idoro , e l Docto r Dua rte Nuñez de Acos
ta méd ico de San l úca r d e Barrameda , e l Padre Fray J e r ó
n i mo Narc i so monje de San Jerón imo, e l L i ce nc i ado Don
Juan de Torres Cast ro , Ben efi c i ado p rop io de San Marcos ,Don José Migue l d e l a Cal l e
,y e l Bach i l l e r Franc i sco
Barr i e n tos . Adm i n i st rado r de l Hosp i ta l de Mare an tes .
Un soneto fué l a compos ic i ó n des ign ada para opta r á
l os p rem ios d e l Templ o y que cons i st i e ro n en <<u na l a
m i n a hermosa,con m arco de Evan o gra nde , u n p u l i do
B e r n e gal, y u n pa r e c c e le n te de Med i as de M i lán , » qu e se
d i spu ta ron Don José de l a Barre ra , Bene fi c i ado p rop io d e
San Ju l ián d e Sevi l l a,Banez d e Sal cedo
,e l Lice nc i ad o
Gon za lo Suárez San Martín,Fi sca l p rotecto r d e l a Rea l
Academ i a de Santa Fé , en e l n uevo re i no d e Granada ,Borj a y Aragón
,Jerón i mo de Texada y Ald rete
,Nico lá s
R i se r d e l a Cueva , Franc i sco And rés de Carvaj a l y Va ldés ,Juan Ignac io de l Mar m o n tañ o de l as Mu ñ ecas
,Pedro de
San ta María,Don Dom i ngo Bernardo de Mol i n a
, Do n Juan
Du rán de Torres,Rac i o n e r o de Sev i l l a , e l sec retar i o Fra n
c i sco X i ménez S e d e ñ o , e l Docto r Núñ ez de Acosta , Fray
Ju an Rique lme,fran c i scano , e l contador Ju an de San ta Ma
ría,s ec retar io de l Con su l ado de Sev i l l a
,e l Pad re Li l l o
,To
r r e s Cast ro , e l Li cenc i ado Don Diego An ton io de Carr ión ,Bacas
,e l Pad re Narc i so
,e l Padre Esp i nosa , Alonso Mar tí
n e z B r ao n e s (e n l at ín) y el Bach i l l e r Barr i en tos .
Al te m p/o te r c e r o para cuyo tema se ex igía u n a compo
s ie ron de se is octavas,asp i ra ron so lo n ueve poetas que fu e
r o n ; Don Ju an Ocaña y L ugo ,e l Pad re Fray Je rón imo de
Arce , Monje p rofeso de San Is id ro de l Campo,D . José
Dávi l a , lo s p r o fe s o s de San Jerón imo Padre Narc i so y L i llo ,
e l Doc to r Núñez , D . José de l a Torre y Pera l ta,Bacas , Do n
Franci sco de Con t re ras y Vi l l a rroe l y e l bach i l l e r Barr i e n
tos .
Los prem ios de este ce rt amen fue ro n u n a escriba n ía
de ébano y marfi l , u na so rt ija. de oro co n rub íes y u n a ca rtera de ambar .
Para e l te m plo c uar to hab ía de escr i b i rse u n romance d eve i n t i cu atro cop l a s , ofrec ie ndo como recompensa, u n espe jo
ochavado c o n marco de ébano c al que e n es to d i er e segu ndo
corte … ot ro de u n Armador de aguas » y por ú l t i mo do s pa
res de guan tes de amba r que acud ie ron á d ispu t arse Don
Ju an de Z e r vi n o de Viva l do , Cabal le ro de Cal atrava y Cap i
tá n de i n fan ter ía e n Badajoz,Don Carl os de So rsa , Lice u
c i ado Don Martí n de Var c ar c e l, Don Diego An to n io de Ca
r r i ó n ,Cu ra de l Hosp i ta l d e lCardena l , Tomás Castro , Li l lo ,
Núñ ez , San ta María , S e d e ñ o y Barr i e n tos .
La glosa de este ep igrama :
Bla nco e l Pan , que es s e m e jan c a
De Pu reza , d i ce qu e
(Como en l a mano) l a Fé
Puede tene r l a Esperan c a
e ra l a compos i c ión exigid a para e l te m plo qu i n to ,cuyas re
compensas consi st ía n e n u n sacramen to de fi l igran a, s e i s c u
charas de p lata y u n bo l so de ambar . Presentaron g los as
Cueva,Texada
,Cerv i no , Don Je rón imo Ru i z Saman iego
Ten ien te de Alca ide de l A lc ac ar , y Puen te de Tol edo , Reg i
dor con as ien to e n banco de Caba l l e ros y Secretar io de l a
Inqu i s i c ió n de aque l l a C i udad , e l Secreta r io Rod rigo Mar tí
38
nez de Consuegra , Escribano de Cámara de l a Rea l Aud i e n
c i a de Sevi l l a , e l Pad re Fray Franc i sco X i ménez , p rofe so
de San ta María de l as Cuevas de Sev i l l a,Pad re Lecto r
Fr ay Juan Riqu elme , franc i sca no de Cad iz . San ta Ma r ía
Juan de l a Bar re ra , Núñ ez , To rre y Pe ral ta y Barr i en tos .
En e l te m plo s e s to y úl t i mo , cuyo tema era u n vej ame n
a l d ragón que es tá a l os p i é s de l a Inmacu lada,e n qu ince
co pl as de á se i s ve rsos , e l os dos quebrados,te rce ro y ú l t i
mo » fi gu raba n como p r e m i o s ,u n a Cru z de fi l igran a de p l ata ,u n Pomo de p l a ta b i en g rabado y u nas med i a s de pe lo
,y
por e l los l u cha ron Du rá n de Torres,Don Nico la s Cervantes
.y E r v i as , caba l l e ro gra nad i no , Donjuan de Ul loa , a lguac i l
m ayo r de m i l lones de l a Ci udad de Sevi l l a , D . Franc i sco An
d res de Car vajaly Valdes , e l Capi tan Don Franc isco de
Eraso y Arteaga . e l Pad re Fray Ba l tasa r de Hue r ta dom i n i
co de San Pab lo , Don José M igue l de l a Cal l e , l os Padres Li
l lo y Narc iso,Carr i on , Núñ ez , Sede n o y Barri en tos .
La descri pc ió n de estas fi estas escr i t a e n e l est i l o e n fáti
co y r i d ícu l o de l a época,conversac ión i nte rm i nable qu e e l
au to r aparen ta sostener con Apolo y l as Musas i nserta al co n
ti n uac i ó n de cada composi ci ón , u n vejam en de su au to r, y
habiendo algu nos como el méd ico de San l úca r de Bar r am e
d a Doc to r Duarte Nu n ez,6 e l Bach i l l e r Franc i sco Barri en
tos,q ue p resen ta ro n composi c i ones á todos lo s t emas , con
t iene e l l ib ro se i s ve jam e n e s de aquel l os esc r i to res .
El vej amen que de l a fi es ta h i zo e l Sec reta ri o , c i ñó e l
certamen : c o n é l y u n a canc ión , sone to , c tavas , rom ance ,glosa y v e jam e n a l d ragón
,ó sea u na compos ic ió n de cada
u no de los te m plos , escr i tas po r Farfán , te rm i n a e l l i bro .
ACADEMIA DE BANEZ DE SALCEDO .
N 1 7 de fe d r e r o de 1 6 6 7 se ce l eb ró u n a Academ iae n
l as casas de Don J e rón imo de Texada y Ald rete y de
Don Nico lá s R ice r Ba rba de l a Cueva .
Presid i ó esta fr es ta l i te rar i a Don Cri stóba l Ba n ez de Sa l
cedo, é h i zo de Sec re ta r io Don Fern ando de l a Tor re Far
fan , concu rr i e ndo como poetas , á más de los mencion ados ,Don Esteba n Fél ix Dongo y Bar n u e vo ,
Don Mateo Gabri e l
Mon te,Don Ma r t ín Leand ro de Cos ta y Lugo , e l cap i tá n
Don Manue l Fr e yle de And rada , Don Car los de Sorsa , y e l
Docto r Franc i sco Barri en tos . (34)La Academ i a se ce l ebró e n festejo de l as c ar n e s to le n
d as,l o qu e ju s ti fi c a hast a c ie r to pu n to a lgu nos de l os te
mas .
Comenzó con u n a o rac ión de l p res i den te y á con t i n u a
c io n se l eyeron l as poes i as de lo s se i s asu n tos que se t rataron .
A s u n to p ri mero : sone to á u n gal á n qu e rec ib ie ndo u n a
rosa , de mano de u n a dam a , se h i r ió l a suya con u n a espi n a ,y á é l concu rr ie ron todos los as i sten tes
, e s c e pto Bañ e z .
Era e l asu n to segu ndo : <<A u n poeta qu e para i r á u n
comb i te se h i zo echar u n a ay u da y después no ha l l ó qué
come r . »
E ste tema se había de t rata r en déci mas,y Fa rfán
,Cos
ta , e l cap i tá n Fr e yle , Sorsa , Texada , Ri se r Barba de l a Cue
va y Barr i en tos, escri b i e ron cua tro cada u no .
Una canc ió n (<A Cleopatra con los A 5 p i d e s e r á e l a su n
to t erce ro,que t rata ron Banez
,Dongo
,Costa
,Ri se r
,Texa
d a y Barri e n tos .
El asu n to cuarto e ra u n roman ce d i spa ra tado . <A u n a
v i ej a,que apagá n do s e le l a l u z , p o r tomar Agu a Bend i ta mo
jó l os dedos en e l ace i te de l cand i l , » y cumpl i endo con e l te
ma,romances d i s par atad í s i m o s escr i bi eron C0 s ta , Farfán ,
Sorsa,Texada , Rise r, y Barri en tos .
Un romance <<A l a s l ágr imas de Cesar , v iendo l a Cabe
c a de Pompeyo » era e l asu n to qu i n to , a l que presen taro n
compos ic io nes Sorsa , Far fá n , Dongo , Costa , Fr e yle , Banez ,Ri ser
,y e l Dr . Barri en tos .
El sesto y ú l t i mo asu n to era u nas qu i n t i l l as xA u n Za
pato,que au i é n do s e le quedado á u na ent re o t ras Damas e n
u n p an tano,n i ngu n a del l as le qu i so conoce r por s uyo . » Mon
te,Dongo
,Farfán
,Costa , Bañ e z , Texada , Riser y Barr ie n
tos esc r ib i e ron de este tema y hab ie ndo le ido e l Sec re tar i o
Don Fernando de l a Torre Fa rfán,u n Vej amen , te rm i nó la
l a academ i a .
Adm i t id a l a soc iedad bajo l a p rotecc ion de Fel ipe V . se
gún rea l ced u l a de de Octub re de 1 70 1 fechada en Bar
c elona,se ded i có a l es tud io de l a Fís i ca , Med i c i n a , Ci rug ía ,
Qu ím ica y Bo tan i c a,s o s te n i é n do su s gasto s co n l a cuota
me nsu a l que s u s soc ios pagaban,y arra s t rando u n a v i d a
lan gu i da,has ta qu e tr as ladada la corte á Sev i l l a , e l Docto r
C e r ví , méd ico de l monarca i nfo rmó á este de l i n t erés y u t i
l i dad de es ta soc i edad y qu e r i é n do Fe l i pe V,hac e r la á
s e m eja n z a de la R e alA c ad e m i a d e Ci e n c i as d e Par í s u n a
d e las m á s fa m os a s d e E u r opa , la c olm ó d e r e n tas,hon or e s y
pr i v i legi os . Por Rea l Ced u l a exped id a en e l Puerto de San
ta Mar ía en 27 de Agosto d e 1 729 , se con ced ie ron á l a soc i e
d ad,c i e n tone l adas s obr e Flota ó Gale on e s , cuyo p roduc to
se repart i ó señ a l a ndo su es t i pend i o á cada empl eo y t raba
j o . Co n c e d i ó s e además po r u n a vez t re sc i en tas tonel adas,pa ra con su importe compra r l a l ib re r í a y c asa en que esta
ble c e r s e , como se ejecu tó a nda ndo e l t i em po . Ordenó Su
Majestad qu e e l As i ste n te de l a Ci udad fuese j u ez conse rva
do r de l a Academ ia ; qu e h ub iese e n adel an te en l a soc ied ad
dos méd icos honorar i os de Rea l Cáma ra, dos c i ruj anos ho
r i o r ar i o s de Rea l fam i l ia y do s bot i car i os honora r ios de Casa
Rea l,nombrados por l a Academ i a e n l as persona s qu e de
b ían obtene r estas p l azas po r s u an tigtí e dad ,y que n i ngú n
soc io p ud i era im pr im i r n i da r al u z escr i to a lgu no s i n l iceu
c i ad e l a soc i edad .
En e ste t iempo ¡ »r igi n á r o n s e ser ios d isgu stos en t re los
m éd i cos reva l idados y los doctores e n med ic i na , h asta e l
p u n to de no quere r as i st i r u nos al as con su l ta s qu e c i taba n
l os de l bando con t ra r i o y con este mot i vo se pub l i ca ron i n
fr n i dad de pape l es por u n a y ot ra parte . Con esta ocas ión y
ensa l zando l a conducta de Ce rv i,a lm a de aque l l a A c adé
m i a se pub l i có e l Tr i u n fo d e la R egla s oc i e dad h i spa
le n s e » cu rioso fol l e to i mpreso en esta c i udad e n 1 73 1
E n 1 736 hi z o l a Academ i a n uevos es ta tu tos e n l os que
s e de te rm i n a e l n úmero de méd icos, c i rujano s , botán icos ,e s pagí r i c o s , a natóm icos , matemát ico s y rev i sores d e l i b ros
d e que deb ía esta r compu es ta l a soc iedad , d i st i ngu iendo
n ume ra ri os y su pe rn ume rar i os , rese rvándose tres p lazas de
n úme ro y dos supern umera'
r i as para e l c l a ustro méd i co d e
l a Un ive rs i dad .
La dotac i ó n qu e e n 1 729 d ió Fe l i pe V á l a Academ ia,
l a gozó ésta hasta 1 73 8 , año e n que e fecto de los n egoc i os
ge n e r ale s d e l R e i n o ,fué i n te rrump ida . Fernando VI por rea l
cédu l a de Madr i d e n 3 1 de agos to de 1 75 1 con fi rmó l as
Rea l es céd u l as de su pad re,y Ca rlos I II e n A ranj uez á 7
d e j u n io de 1 76 3 r e i n te gr ó por Rea l cédu l a á l a soc iedad ,
e n parte de su p r im i t i va dotac ión , que dejó de cobrar e n
1 772 hasta 1 776 .
Los j ueves,desde pr imero de ene ro hasta e l i nm ed iato
d espu és de Pascu a de l E spír i t u San to , y de sde e l p r i mero
después de Sa n Lucas hast a ocho d ías an tes de Nav idad,
c e le b r ában s e l as ses i o nes e n cada u n a de l as cu a l es , u n S$
c io le ía po r espac i o de med i a hora sobre u n tema seña lado
d e a ntemano .
En 1 736 ,pub l i có e s t a Academ i a u n vol umen de d i s e r
t aci ones y e n 1 766 e l p r ime ro de l as Memorias ac adé m i
cas,de cuya obra , l os d iez p r imeros vo l úmene s apar e c i e
ro n en e l pe r íodo de ti empo seña l ado en e l tem a de este
t rabajo,pues e l tomo XI de estas memor ias , n d se publ i có
hasta b ie n en t rado este s ig l o , e n 1 8 1 9 . Cada vo l umen com
p rende vari as memori as d e l as p resen tadas en u n año,ex
tr ac tadas por u no de los sóc i os; en t re estas memori as l as
hay muy cu r io s as . Una sobre l as agu as d u l ces potab les de
Sev ill a l e ída e l 24 de oc t ubre de 1 76 5 por Don Franc i s
co de Buend ía y Pon ce , Pr e s bíte r o y Méd ico de Cámara d e l
Rey,y á l a cu a l acompañ a u n p l ano de l ac ueducto l l am a
44
do Cañ os d e Ca r m on a . otro de l de l a Fu e n te d e l Ar z obi spo
y u n terce ro de l R io Gu adalqu iv i r , desde su o r igen hasta
e l ma r . O t ra de Do n Cri s tóba l N ieto de Pi ña, sobre l a s
i n u ndacio nes de l r ío en S e v i l la , su s e fec tos y cau sa s ev i ta
bl es; var i as dadas e n 1 78 7 y 8 8 (38) po r e l Pad re Fray
Fe rnando Va lde r rama,sóc io de e rud i c ió n de l a m isma y a l
gu nas de los sóc ios de igu a l c l ase Reve rendo Padr e Fray
Lo re nzo Zambrano y Goyz u e ta, m ín imo , Doctor Teólogo
d e l a Un iv e rs idad y e l cé leb re Pad re Fray Man ue l G i l , de
lo s Menores .
ACADEMIA SEVILLANA DE LAS BUENAS LET—RA'
S
L v i rtuoso sace rdote Don Lu i s Germán y Ribono c to r en Teología y Benefi ci ado de San ta Luc ía .de
esta Ci udad , se debe l a fu ndac ió n de esta Academ i a . Reun ió
c o n este objeto en su casa e l Vie rnes 1 6 de Abri l d e 1 7 5 L a
Don Franci sco Laso de l a Vega cu ra de San Pe d r/
O . d i l igen
tí s i m o i nvest igador de nuest ras an tigti e dad e s , Don José de
Narbon a Presbíte ro,Don José de Cebal los , Presb íte ro , Doc
tor en Teolog ía cated rát i co de los Estud ios rea les de San
I s id ro e n Madr id , y Rec to r m ás ta rde de esta Un ivers idad ,
Don Diego Alejand ro de Ga lvez , m e r i tí s i m o B ibl ioteca r io
de l Cabi ldo Cated ra l , Don Alva ro Cubi l lo y Don L iv i no
Ignac io L e y r e n s , y con s ide rando como presentes aD . Fran
c i sco de P . Baque ro , cu ra de l Sagrar io , aDon Fel ipe Fernan
do O c o n r y , y á Don Fern ando Sa lvador de Narbon a , Mae s
t ro de Ceremon i as de l Cab i l do, fi j a ron e l objeto de l a soc i e
d ad que hab ía de se r la E n c i dop e di a o'
E r udi c i ón u n i v e r s a
e n toda e sp e c i e d e bu e n as le tr a s , y col oca ro n e l n ac i e n te i n sti tuto bajo e l pat ronato de Nuest ra Señora d e l a Ant igu a y
de San Is idoro , acordando reu n i rse todos los v ie rnes , O l os
sábados en su defecto ,Un mes después , e ran nombrados Pres idente , Secretar i o
y Censor, Ge rmán , Galvez y L e y r e n s respect ivamente á
qu ienes e ncomenda ro n l a formació n de l os estat u tos,que
p resen tados e n 30 de j u l i o , fuero n aprobados aco rdando se
nombrase l a soc iedad Ac ad e m i a s e vi lla n a d e la s B u e n as
L e tr a s, y no de Cienc i as de Erud ic ió n ó de Bel l as l et ras ,
no m bres todos cuya p rop iedad se d i scu t ió,y por ú l t i mo se
fi jó e l escudo ó empresa de l a so c i edad e n u n a oli va c arga
da d e f r u to co n e l mote M i n e r va B a e ti c a e . (39)Por rea l prov i s ión fechada e n Madr i d á 6 de Mayo de
1 75 2 ,aprobó Don Fe rna ndo VI l os estat u tos de l a A c ad e
m ia, y p r e s e n tada para s u cumpli m ien to a l Cabi ldo d e l a
Ci udad y á l a Rea l Aud ie nc i a , l o acordaro n e lp r imero de es
tos cuerpos,en 8 d e Jun i o previ o i nforme de su p rocu rado r
m ayor e l Conde de la Mejorada,y l a segu nda e n 2 2 de l
m i smo mes . Se establece en esto s esta tu tos que $ e l n úme ro
de académ icos n umerarios sea de t re i n ta , con tando e nt re
e l los D i recto r , S e c r e tar i o y C e n s o r y que de estas p l azas h á
b ían de reservarse t res pa ra Cap i tu l a res de l Cab i l do E c l e
s i á s ti c o y t res para los de l a C i udad . Se c rea n ocho pl azas
de supern umerar i o para su pl i r l as ausen c i as de lo s de núme
ro c o u e l fi n de qu e no lan gu i d e c i e s e n l os t rabajos de'
la
Academ i a y no se fi j a e l n úmero de los soc ios hono ra r i o que
pueden nombrarse , se dete rm i nan , l as cond i ci ones que hande reu n i r á u nos y otros
,esp l icando l a mane ra como habí an
de se r nombrados . (4 0 )Los cargos de l a Academ i a se fi j a n e n u n Pres i den te
,Se
c r e tar i o ,Censo r y dos rev isores (4 1 )I n c u m bi e n do a l Pres i
de n te ó Censor , exam i na r“
l os trabajos que haya n de se r l e i
dos los qu e pasara n después de esta l ec tu ra á los rev isores
(4 2)pa ra n uevo examen . El ú l t i m o estatu to , prev iene sab i a
m en te que n i ng ún academ i c o pod rá u sa r de l nombre de ta l
e n escr i tos 6 i mp resos , amenos qu e l o s uge te á revi s ión de
l a Academ i a,y s i esta lo aprueba se i nsert e l a censu ra al
fren te de l a obra , s i n qu e po r e sto se en t i enda que l a A c ad e
m ia to m a á s u cargo l a de fensa de lo que e l au to r s o s te n
ga (4 3)El 1 1 de j u l i o de aque l m i smo año de 1 75 2 tomó e l mo
n ar c abajo su p r o te c i ó n l a Academ ia , por d i spos ic i ón fecha
d a en e l B uen Ret i ro,y en 1 9 se l e m andaba da r loca l p ara
su s j u n tas en los Real es Alcazares de esta Ci udad,s iendo
dest i nada para este obje to u na secc ió n de l a sa l a Can tar e r a
(44)que se en tregó completa y s i n l a d iv i s ión d icha por r e
c lam ac i o n e s de l a j u n ta .
Contaba l a Academ ia , t ran scu rr ido apen as u n año de s u
es tab lec i m i en to , n umero sos soci os e nt re los que se hal l aba n
e l Chan tre R iost rada , e l cu ra de Chucen a Doctor Don Mi
gue l Sánchez López , Sanchez Rec i en te , Don Mart ín deUl loa
,e l m i n i st ro Mon t i a no , e l Marqués de Carr ión de lo s
Cespedes y otros n ume ra r ios y de honor .
V e r i fi c ó s e la i n augu rac ió n después de vari as d i l ac i ones ,e l 30 de Octub re de 1 75 3 en l a que Ri bó n l eyó u n Raz on a
m i e n to s obr e la s u ti li dad e s qu e r e s ultan de los c u e rpos a c ud e'
m i c os , Galvez l aHi s tor i a d e la Ac ad e m i a,Don S e bast i á n
An ton io de Cortes u n d i scu rso de l a uti li zúzd de l e s tud i o d e
las bu e n as le tr as,y Don José de l a Quen tas Zayas u n E logi o
a e l R ey N . S . que pu so te rm i no á l a fi esta .
Los e xtr ago s que causa ra e n e l Reg io Al cazar e l te r remoto de 1 75 5 ob l iga ro n a l a A c ad e m i aá abandona r aque l
loca l , y refugi arse en l a s casas de su pres iden te e l Mar qué s
_ 4 8 _
de V i l l a franca y de Carr ión donde pe rmanec ió hasta que e n
1 76 0 me rced a l a i n fluenci a de l académ ico supe rn umera ri o ,Don Sebast ián Vande r—Bo r c ht, d i rector de l a obra de l A l
caza r , se d ictó Rea l Orden fechad a en e l Buen Ret i ro 1 I
de Ab r i l,por l a que se c o n c e día l a Academ i a 51 más de l a
sa l a can ta re ra , ya mencionada , e l e n tr e s zze lo qu e p z'
m go
/e r z'
a n u e va d e los baños d e DoñaMar ía d e Pad zl/a . e n te s ti
m on i o d e l apr e c i o , qu e /zac ía S . M d e las Ci e n c i a s . El s i
gu ien te añ o de 1 76 1 te rm i nada e n e l Alc az ar la reparac ió n
de los daños de l te rremoto , tomó l a Acad em i a poses i ón de
l as hab i tac i ones n uevamen te conced i das y e n el l as con t i n uó
reu n iéndose los añ os restan tes de l s iglo XVI II .
E n tr e gó s e l a Academ ia a estud io s ar qu e ólogi c o s y c i e n
ti fi c o s como nos demuestra e lí n d i c e gene ra l de lo s d i s c u r
s os,d isertac ion es y p iezas l i te ra r ias , estas en corto n úmero ,
l e i das e n l a Academ i a desde su fu ndación,que pub l i có e n
1 773 en e l tomo de sus memori as . (4 5) El número de sus
acadé m i cos aumen tó cons i de rab l e men te , fi gu rando e n t re
lo s que pertenec ieron aeste docto cu erpo e n e l pasado s i
glo , e l CardenalSol is , l os B ibl ioteca ri os de S . M . Don To
mas A n ton io Sá nchez y Don Vicen te Gar c ía de l a Hue rta,
Azara , I r i a rte , l os Condes d e Campomanes , Floridab lanca ,Capmany , Bru na , e l Benefi ci ado de Carmon a Trigueros ,Don Tomas López de Va rgas , Pérez Bayer , Forner, e l jesu i
ta Masdeu , Arjona y Don Franc isco de l Cerro que h abían
de restau ra r l a Academ ia en este s iglo (46)y e l céleb re se
c r e tar i o de l a Inqu i s i c ión Don Juan An ton io L l o re n te .
_ SO
b r e r o de 1 789 e n l a B ib l ioteca públ i ca d e l a C i ud ad en San
A cas i o (48)con u n a o rac ió n de Arjo n a s obre la nob leza y
an tigi i e dad de l a po es i a y u n can to e n verso b la nco de Mat u
te (49)qu e empi ez a
El amor de a l aban za me d i r ige
Hac i a l a exce lsa cumbre de l Pa rn aso » ( 50 )
y as i st ie ro n ademá s de l os académ icos nombrados los n u e
vamen te rec ib idos , $ do . Padre Maest ro Fray Ped ro Garr i
do, Bibl i oteca r io de San A c as i o y e l Hermano Alon so Ró
d r igu e z c i ego de nac im ie n to , franc i scano de l a Casa G rand e
de s u Orde n e n esta C i udad .
En sesiones poster iores fueron adm i t idos como ac adé
m icos Don An ton io Gonzá lez d e Leon,Don Fra nc isco Fuen
mayor, después fra i l e capuch i no y Don Franci sco de l Ce rro
que en m ayo de 1 789 l eyó l a Academ i a u n Rasgo ép ico e n
dos can tos de l a fu ndac ión de Sev i l l a En l a ses ión ses
t a se señ al ó l a Epísto l a de Horac io á l os Pi sones como tex
to para l a l ectu ra y comen tar i o de los soc i o s . En l a s igu i e n
te ses ión nombraron a p ropues ta de l Pad re Garr i do,por ú n i
c ay ,,e s pe c i al p rotecto ra de l a Academ i a aMar ía San tí s i m a
e n e l Miste r io de su Concepción Inmacu l ada .
En e l s igu i en te año de 1 789 v i no aumen ta rse e l nume
ro de los soc ios co n l a adm is ió n de Don D ion i s i o D i ago ,Don Manu e l Ga rc ía
,Don Franci sco O r igi í e la vec i no d e Pa
te rn a y Don Joaqu ín de l as Dobl as , n o m b r an do s e u n Censo r,cargo qu e por e lecc ión recayó e n
'
Fr ay Ped ro Garri do , qu e
después en este m ismo año pasó a Presiden te por h abe r
se ausen tado el Maes t ro A rjo n a ( 5 2) su ced iéndo l e e n e l
puesto de Censo r Do n Dion i s i o Di ago .
Desde l a fu ndació n de l a Academ ia hab ía n ve n ido lo s
soc ios p resen ta ndo u n a memor ia cada j ueves , qu e e i a e l d i a
señal ado para l as ses i ones; pero como e l co rto t i em po pa ra
d i sponer l as fuese a men udo causa de su i ncorrecc ión , acor
dó s e en l a s e s i ó n 1 7, c e l ebrada en 27 de octubre de 1 79 1 ,
que se repa rt i ese n más comodamen te y con t i empo s uñ c i e n
t e acada académ ico su memori a . En esta s es ió n abol i e ro n
l a c l ase de académ icos de segu ndo orden , se formo l a l i sta de
de l os soc ios e n l a que aparece n ¡ í m ás d e l as ya menc i o na
dos e l Doctor Don Je rón imo Hurtado p r e s b íte r o , Don Agu s
t i n Muñoz p resbítero , Maest ro de lati n i dad en e l Co l egio d e
San Is i doro de esta C i udad , Doctor Don Franc i sco de P . Ce
re ro de l C l au s t ro y Grem io de esta Un ivers idad y c ate d r áti
co de Teolog ía,aparec e ya cu
'
esta l i sta Don Franci sco de
Fuenmayor con e l n ombre de Fray Franci sco Jav ie r de Se
v i l l a y vacan te e l ca rgo de Censo r,fué nombrado pa ra des
e m p e ñ ar _lo e l Maest ro Arjona , Coleg i a l ya de l Mayor de
Santa María dejesus de Sev i l l a .
Un i l ust re c r i t i co sev i l l a no ( 5 3) i nd iv i duo de l a A c ad e
m ia Españo l a,ca l i fi ca l a Horac i a n a de laudable i n te n to fr u s
tado e n m anos de aque l lo s dos mozos (Arjon a y Matu te)s i n au tor i dad y s i n i nfluen ci a y con esta op i n ión co i n cide
ot ro moderno escr i tor , ( 54)s i n d ud a por n o haber conocido
e l m an u scri to de que e s tr ac tam o s estas not i c i as . La du ra
c ión d e l a Ac ad e m i aHom e i m za fué corta , pues a l te rce r año
desapa rec i ó,pero no mu r ió en manos de aque l los dos jóve
n es , s i no en m ano s de person as de tan ta au tor idad e i n
fluenci a como e l Pad re Garri do y Forne r su ú l t i mo presiden
te . Es a n uest ro modo de ve r i mpor ta n t ís i ma l a h i stor i a deesta Academ ia para l a d e l as l e t ras sev i l l anas y consuel a e l
á n imo ver aestud ian tes como Matu te y Arjon a au nando sus
esfuerzos en pró d e l adel a n tam ien to l i tera r i o e n u n ión de l
agu st i n o Padre Garr ido y de D . Jua n Pab lo Forner , Fi sca l de
e st a Rea l Aud ienc i a d e Sev i l l a,qu i en nombrado académ ico
en 1 8 de nov iembre de 1 79 1 , aceptó y tomó poses i ón,por
lo qu e l a Academ i a , añ ade a l manu scr i to , d e d i ó l as grac ias
e n v i st a de l a hon ra qu e l e resu l ta d e te ner en t re sus i ndi
v i duo s u n sujeto aqu ie n e l Re i no debe es ta r reco noc ido
por su s s ab i as obras . »
En 1 0 d e nov i embre d e 1 78 1 i ngreso como académ ico
e l cap i tá n rea l de S . M . Docto r Do n Manuel Car az as y e n
—l ade 5 d e d i c i embre ú l t i ma sesió n d e qu e aparece not i c ia
e n e l m an u s c r to c itado,fué nombrado pres i de n te Fo rn e r , s i n
que tengamos m ás not i c i as d e es ta Academ i a .
ACADEM IA PARTICULAR DE LETRAS HUMANAS .
AL vez , d ec íaDo n Fél ix José Re i noso ,a l empezar ae s
c r i b i r l a h i stor i a de esta Academ i a ( 5 tal ve z n a c e r á
u n d i a glo r i os opa r a la Ac ad e m i a e n qu e n os agr ade z m n e l
tr abajo d e /¿aáe r r oáado al oh n
'
do la s ap n n ta c i on e s que lle n a
r á n la /z i s lo r i a de u n c on gr e s o d e ho m br e s e s tud i os os , qu e ta n
topu e de n i njí n i r e n e l bu e n gu s to d e la n ati o n_y e n la e du c a
c i ón li te r ar i a; y no se e qu ivocaba e l poe ta sev i l l ano , c ua n
tos han t ra tado de l re n a c i m i e n to de l buen gu s to en E spañ a
6 han escri to de aque l l a pléyad e de i l u s t re s esc r i to res q ue
flore c ió en n uest ra pátr i a á ti nes del pasado s igl o y cu a n tos
corazones aman tes de Sevi l l a pal p i ta n e n e s te s uel o p r ivi leg iado d e l a grac ia y l a imagi nac ion , como le l l ama u n e rud i
to esc ri to r de n uest ros d i as ( 56), otros tan tos h an ten ido que
reco rda r con grat i tud e l nomb re de R e m o s o , á qu ie n debe
mos l a con servac ió n de l as memori as de aque l l a Academ ia
i n s igne .
Rei noso y Roldan , jóvenes , como d ic e e l pr imero , des
conoc idos,oyen tes e n aque l t i empo de Teo log ía e n l a Un i
v ers i dad de Sevi l l a,i dea ron e l estab lec im i en to de u n a j u n ta
p rivada pe ro a l a que qu i s i e ro n desd e l uego dar l e pe rpetu i
dad,para e l cu l t i vo de l as hum an idades y e l p rop io apro
v e c ham i e n to en e l las , ti n pri nc i pal de l a n ac ien te soc iedad
Comu n i cados aque l lo s pensam ie n tos con To le z an o Malva
cea y e l Presb íte r o Pi n to a qu ienes u n ía con l os i n ic i adoresí n t im a am istad empezaron l a s reu n i on es e n l as qu e se l eía
l a ob r a de l Pad re Almeyda E l/zom ár e f e li z » y a lgu nos e n
sayos l i te ra r ios de Rolda n .
Reu n idos con Don José Lopez I l l an,Docto r Do n Viech
te Gonza lez de l a Ras i l l a,Presb íte ro , y e l Docto r Don
Jua n Bau t i sta Mora l es , en l as casas de Don Ped ro Lemos e l
1 0 de m ayo de 1 79 3 , establ ec i e ro n l a Academ i a pa rt i cu l a r
d e Let ras humanas , que pres id ió To le z an o actu a ndo Ro l
d an,mozo á l a s az o n de 22 a ños , de Sec reta r i o .
E n l as reu n iones q ue se cel eb raban en casa de Toleza
n o ,l eyó este u n a o r ac i o n
'
í n augu r aly e l 3 1 de mayo se apro
baro n los estatu tos que había escr i to Re i noso,en los que se
e l egía por Pat ron a á. l a San t í s im a V í rge n en e l M is te r i o d e
su Concepc ion Inmacu l ada , e n cuyo e log io deb ía hacerse
a n ua lmen te u n a obra de poesía ó e lc c u e n c i a, y se estab l ece n
los d ias de ses ion , dom i ngos y j ueves de cad a seman a , d i s
tr i búy e s e e l t rabajo e nt re l os soci os y se señ al a n l as ense
ñ an z as de Histor i a po l ít i ca y l i tera r i a , estud i o d e l enguas ,poes ia
,orato ri a
,m i to logía
, an ti c i rar i a,c ronol ogía y ge ogr a
fía como pecu l i a res de l a A c ad e'
r'
n i a. Se fi j a e l n úmero de
socios que no debía exceder de vei n te y es e lecto censo r
Don Fél ix José Re i noso .
No dejó l a Academ i a , como toda obra hu m an a,d e tene r
Su s tr ºp i e z o s y lu c har con d i fi cu l tades por que como d i ce
Re i noso ¡ .N o e n todos lo s f u n dado r e s de la Ac ad e m i a ar d ía
u n a m or i gu al d e s i n te r e s ado al c u lti vo d e las hu m a n i dad e s »
y M d e e llos pr e te n día n s olo adqu i r i r s e ápo c o tr abajoalgu n a u ti li dad r e latiwz al e s tud i o d e las c i e n c i as qu e pr of es uban . » Efecto de esto fué e l de dar e n t rada en l as d i s c u s i o
nes a l a s cuest io nes teo lóg i cas,e l acordarse po s te r i o r m e n
te que hub iese tan to n úme ro de o rac iones en castel l a no c o
mo en la t i n , r e s aói o de e s c u e la ,como le l l am a at i nadamen te
e l h i sto ri ado r de l a Academ i a,e l que hub ie ra n de opon erse
dos d i fi cu l t ades a cada d i s e r tac i o n : pero es preci so a l obs e r
var es to , te ne r e n cu enta y e l au to r de l ( Exá m e n d e lo s d e
li tos d e i nf d e li a'
ad la pá í r i a ,» presci nde de e l l o , que l a ac a
dem i a no pod ía sus t rae rse a l med io e n qu e v i vía y qu e c o
mo e l mi smo reconoce , aque l los jóve nes c o n algu n as i d e as
d e b ue n g us to estaban r e s aó i aa'
os e n ¡ n u e /za pa r te c o n las c oslu m br e s de la E s c u e la .
Aumen tado d u ra n te e l añ o d e 1 794 e l n úmero de sóci os
ac o r dó s e en ago s to de 1 79 5 cel ebra r dos certámen es l i tera
r ios an ua l es,fi jándose los d i as 1 0 de mayo y 8 de d ici embre
de cada u no,e l ig ie n do po r ju e z au n hombre de los que m á sco n t r i buye ron en su época a l leva n tam iento de l buen gu sto
,
á don Juan Pablo Forn e r, verdade ra p rov idenc i a l i tera ri a de
Sev i l l a e n l os a ños qu e res i d ió e n l a hermosa cap i tal d e A n
dalu c ía.
El ig io l a Academ i a i n d i vi d uo de s u se no a l Doc tor donManue l María d e A rj on a de q u ie n se ha habl ado en l a Ac a
d e m i a Hor a c i a n a , qu ié n i n t rod ujo e n l a n ueva Academ iau n certamen mensu a l de dos obras , u na e n verso y ot ra e n
prosa,ce rtamen que se cel eb r ó por pr i me ra vez e l 7 de fe
b r e r o de 1 796 e n casa de Don josé María B lanco , que a n
d ando los t iempos había de s e r e l t r i stemen te céleb re B la n
'
c oWh i t e ,en cuya morada r e u n i ó s e desde aqué l d i a l a Aca
denn a .
E n e l pr i me r ce r tamen mensua l se p rem ia ro n u n a oda
de B lan c o , p i d i e n do aApolo e l r e s taóle c i n z i e n to d e s u s alta
r e s e n S e v i lla y u n d i scu rso -de l Maest ro Don Fra nc isco
Rod r ígue z s oár e la s c au s as d e la c or r upc i ón d e la or ator i a
s agr ada e n e s ta Ci udad , y en e l p ri mero de lo s dos a n ua l e sf u e prem i ado B lanco c on l a co l ecc i ó n de ret ratos de lo s poe
t as e 5 pañ ole s , por su d i scu r s o pa r a m a n ife s tar la d zf e r e n c i a
e n tr e e l e s ti lopoe'
ti c oy /zor ator i o,y has ta qu e pu n to e s lí c i topo e¡ i z a r e n las obr a s d e e loc u e n c i a,R e i n o s o con los Or íge n e s d e la
le n gua e spañola po r Mayans por su d iscu rso sobre l as'
c au s as
qu e e n E spaña Izan i n /7u i do e n los poc os pr ogr e s os de la e lo'
e u e n c i a , s e ñalan dopor m ayor los de fe c tos m as n otable s qu e s e
i n tr oduje r on e n e l e s ti lo pr os á i ooy como ac c e s i t u n retra to d e
Fray Lu i s de León a Don Eduardo V á c qu e r por s u t raba
jo sobre el últ imo de los temas .
B lan co e ra e n esta época,e l alm a
'
d e la Academ i a yá. él
se en cargó l a reforma de l os e s tatúto'
s'e n u n ion de Rei noso
,
a u to r de los p rimeros,y formados po r ambos se aproba ron
e n 24 d e n oviemb re de'
1 796 . En el los se estab l ece que s e
e xpl ique u n cu rso de be l l as l et ras , otro de h i stor ia . ge ºgr a
fía,m i tol ogía ó a lgu n ramo anál ogo de Li te ratu ra , se res
table c e l a cen su ra para todas l as obra s qu e se p resen ten ,para cuyo cargo fué nombrado Re i noso , tocando á B lanco
exp l ica r e l cu rso de buen gu s to y a Don A lbe r to Lista e l
de geografía a nt igu a que fue e l es'
cog ido . Se supr ime e l ca r
go de censor, i m pó n e s e a cada A cadém ico l a ob l igac ión de
u n d iscu rso anua l y se respetan los c e rtámenes d e l os an t i
guo s estat u tos .
Presid i a Vá c qu e r la Acade m i a cu ando e l 8 d e d i c i e m
b re de 1 79 6 se a n u nc i a ron l os tem as de l certam e n de l 1 0
de mayo s igu ien te,s i n que l lega ra a ce leb ra rse hasta e l 8
5 8
d e Vargas , recto r que hab ía s ido d e l a Un ive rs idad de Sev i
l l a (6 0)y en e l qu e se r i d i cu l i zaba Re i noso impugnador
de u n fo l l eto de Alva rez Caba l l e ro . Celosa de su hon ra l a
Academ ia , a u tori zó a su p res iden te pa ra escr ibi r l a Vi nd ica
c ió n de aque l l a asamb lea y pub l ica r l as poes ías p resen tadas
e n e l l a . A la poesía correspond ía n desde l a creac i ón de esta
Academ i a l a m i tad po r lo m e nos de l os t rabajos p resenta
dos,poes ía m ucha de l a cu al , e ra aar ti ñ c i al, como d i ce e l
S r . Menéndez Pel ayo , pero con nobl e y b ien encam i n ado
ar ti ñ c i o con e levac ió n y d ign idad en lo s asu n tos y e n los
p ensam ien tos , con j ugo de do ct r i na , con e xple n do r y l um
b re de est i lo poéti co »
El d ía 5 de nov iembre d e 1 797 se presen tó i mp resa al a
Academ i a l a co l ecc ion de poes ías (6 2)qu e comprende pro
du c c i o n e s de Li sta , R e i n c s o y Bl a nco pues au nqu e se i n c lu
yerou a lgu nas de Vac qu e r fue ron ret i radas a sol i c i tu d de
Roldan,l ib ro que val ió m i l plácemes l a Academ ia .
En enero de 1 798 e m p e z ó á reu n i rse l a Academ ia en
casa de l Doctor Alvarez San tu l l a no, canón igo de Sev i l l a , y
posteriormen te B lanco l a t ras l adó a l Co leg io de San ta Ma
ría de Jesús,donde con t i n u ó hasta su ext i nc i ón . E s tab l e
c i é r o n s e n uevos certámenes y en e l ce leb rado e l 8 de d i
c i e m b r e de 1 798 fue ron p rem i adas l as odas <<al S e r s up r e
m o c on tr a los i ¡ n p i os qu e n i ega n s u e x i s te n c i a » de Re i noso y
Matu te y se acordó u n n uevo certamen pa ra u n d i scu rso e n
d emost rac ió n de que l a Vi r tud s ola e s la f ue n te d e los ve r
dade r o s plac e r e s .
Hasta est a fecha comprenden l as memorias escr i tas po r
Rei noso,que dejamos ya e xtr ac tadas Compara Re i no
so l a i n st ru cc i ón de l a Academ ia , con l a educac io n de los
hombres,y d iv ide l a h i s tor i a que dejó esc ri ta e n cu at ro e po
cas,i n fanc i a , e s c ac é s é i mperfecc ió n de conoc im ie n to s
,
desde l a fu ndación de l a Academ ia, hasta l a e l ecc i ón de
— 5 9
Fo r n eg_ par a j uez de los certámen e s : ado lescenc i a , en la
cua l ap re nd ieron los académ icos,hasta l a re fo rma de lo s
e stat u tos : edad adu l ta , pe rfecci ó n de l sa be r hast a l a pub l i
cac ión de l as poes ías de l a acade m i a ; madur e z ,as i e n to d e
l as i deas hasta l a fecha e n qu e escr ib ía e l poeta sevi l l a no .
Desde esa fecha hasta s u e s ti n c i o n h a h i sto r i ado l a qu i n t a
y úl t i ma época de l a Academ i a e l S r . Vazquez y Ru i z
Ce lebrado e l ce r tamen de l a al n o c e n c i ape r di da » á fi nes
de 1 799 l a Academ i a decayó y fue ro n i núti les l os e s fu e r
zos de algu nos de su s m iembros tan i l ust res como Re i noso ,Mármol , Blanco , Matu te , y ot ros , y e n esa decade nc i a t rans
e n f r ió e l año s igu ien te,te rm i n ando po r completo a med i a
do s de 1 80 3 .
E l as Academ ias en umeradas sólo dos subs i sten ; l a d e
Medic ina y l a de Bue n as Letras,no l a d e Be l l a s Ar
tes,porqu e l a qu e conocemo s n ac ió como todas l as de l
Re i no por Real Dec reto de 3 1 de octub re de 1 849 , cesando
la a nterio r por ó rden de l Gobernado r d e l a Prov i nc i a e n 26
de febrero de 1 8 50 . Pero s i de tan tas academ ias pocas ha n
a l can zado n uestros d ías , su sem i l l a h a fr u c ti ñ c ado mucho ,y en este s igl o ha hab ido en Sev i l l a te rtu l i as l i te ra r i as d e
i mperecedera memor i a,como las de l D uque de Ribas , p i n
to r y poeta á u n t i empo y l a de Don juan ]o s é Bueno , y aca
d e m i as como l a de Legi s l ac i ó n y ju r i s p r ud e n c i a, dos Liceos
Sev i l l anos,e l Ateneo Méd i co
,e l Co legio Méd ico , l á Aca
dem i a de San ta Cruz, var i as de Mús i ca , l a Academ i a l i bre
de B e l l as Artes , l a Gen u i n a , e l Ateneo Hi s pale n s e , l a Aca
dem i aHi s pale n s e de San to Tomás de Aqu i no , u n s i n n ú
mero de certámenes , y l a Soc iedad y Ateneo d e E s c u r s i o
n es qu e ha hon rado cu a l n i ngu n a a todas l as que l e p rece
d ie ron ded icándol e e n e l c e r tám e n de este año,e l tem a
obj e to de este trabajo .
( 1 ) Tomo 90 de vari os en fol io .
( 2) Ensayo de una b iblioteca español a de l ibros raros ycur iosos
,form ados c o n lo s apu n tam i e n to s de D . Bar tolomé José
Gal l ardo, coord inados y aumen tados po r D . M . R . Zarco d e lV al le y D . Sancho Razon — Madr id 1 863 .
(3) Do n Juan R u iz de A l arcó n y Mendoza, po r l) . Lu ísFernández Guerra y Orb e — Madr id 1 8 7 1 .
(4) Rodr igo Caro .
— C l aro s varones e n le tras naturales de l ai lu s tr í s i m a ci udad de Sev i l l a .
( 5) La pr imera ed i c ión de <<El Diab lo Coju e lo » fué i m p r esa en Madr id en 1 643 .
(6) C e á n Bermúdez .— Dicc ionari o h istór i co de lo s m á s
i l u str es profesores de l as bel las artes en España .
( 7) C e á n Bermúdez .
— Obra c i tada .
( 8) Historia de lo s heterodoxos españoles . Tom o III .
(9) Not ic ias de l a v ida d e l Sr . D . Fé l ix josé R e inoso,im
presa al fren te d e l tomo I de su s obras,pub l i cadas po r lo s Ri
bli oñlo s Andaluces en 1 8 72 .
( r o) Menéndez Pel ayo .— Histor ia de las ideas estéti cas en
España .
— Tomo III, volúmen ¡ .
º.
( r D . Caye tano Fern ández, D . Fab ián de Mi r anda,Deán
de Se v i l l a .— Sev i l la 1 883 .
( 1 2) En tr e el las l a d e l Duque de R ivas y l a de D . Juan
josé Bu e no , de l a que hay impreso c o n e l t í tu lo de ¿ Te r tu l ial i terar ia» u n volúmen de poesías — Sev i l l a 1 86 1 .
( 1 3) As í consta de u n l ibro de matr ícu las que se conservae n la Academ ia de Bel l as Ar tes de esta c iudad .
( 1 4) Orac ión que en l a junta general de l a Escuel a de lastres Bel l as Artes para e l repart im ien to de prem ios pronu nc ióDo n Franc isco de Bruna, O idor decano de l a Aud ienc ia de Sev i l l a en 1 4 de ju l io d e 1 778 . Co n l i cencia . E n Sev i l l a
,en l a
impren ta de Do n Manuel N i colás Vázquez y Compañ ía .
— F0
lle to en cuarto de 4 7 III—pag inas .
( 1 5) Biografía de Arjona, a l fren te de sus obras en el tom o LX III de l a Bib l ioteca d e Au tores E spañoles .
( 1 6) Do n Just ino Matu te y Gav ir ia. Apun tes b iográfi cos ynot i c ia de las obras de este erud i to sevi l lano po r José Vazquez y Ru iz . Añ o de 1 8 8 5 .
— Sev i l l a . Impren ta de RafaelTarasco y L as sa.
— S ierpes 73 . 5 0 páginas en cuar to menor .
( 1 7) Lista de lo s ind i v i duos que c ompon ían la Academ iade Letras Hu m an as . Impresa al f m de la Histor i a de esta Ac adem i a e n e l tomo II d e l <<Arch ivo Hi s pale n s e . »
( 1 8) Ordenanz as d e l Colegio Académ i co d e pr imeras letras de S e v i l l a y su re inado . E n Sev i l l a . Hijos de Hidalgo y
Go n z ále z d e l a Bºn i l l a . 1 798 .
( r g) El Sr . Fernández Guerra publi oó este trabajo en La
Co n c or di a ,
“
rev istamoral , pol ít i ca y l i terar iaque d i r ig íaDo n Fe r
m i n d e la P uen te y Ap e c e c h e a. Lo s Sres . Sancho Razón y Zar
c o d e l Val le lo insertan correg ido po r el au tor como apénd i ceal pr imer tomo del <<Ensayo de u na b ib l io teca español a d e l i
bros raros y cu r iosos . »
( z o) Trabajo ci tado .
( 2 1 ) Idem idem .
( 2 2) R e lac i ó n de la fi esta que se h izo en Sev i l la a la Bea
ti fi c ac i ó n del g lor ioso San Ign ac i o ,
*Fun dado r de l a Compañ í a
de Iesus (Re trato d e lBeato , grabado po r Franc isco de Herr era).
A Do n Sancho Dáv i la y Toledo Obispo de Iaé n d e l Con sejo
de Su Majestad “etc. (Escudo d e l Sr . Dáv i la). El Licenc iado
F r anci sco de Luque Fajardo , de la Congregac ió n de C lér igos
d e Sev i lla . Co n l icenc ia en Sev i l l a po r Lu ís Estup i n an añ o 1 6 1 0 .
— 66
l a d e ñ n i c i ó n dogm áti c a y en desagrav io de las ofensas i n feri
( las a este m is ter io en l as cal les de Sev i l l a .
( 3 0 ) Encom io de lo s i n gen ios sev i l lanos E n l a fi estade lo s San tos Inacio de Loyola , i Fran cisco Xav ier . A Do n
J u an de Vi l l el a caval lero del Ab i to de San t iago,d e l Consejo
d e Su M . y su Presiden te e n el Rea l de las I Ind ias Ded i cal a Nación de Cavalle r o s Gu i pu z c oan o s i Vizca inos . Po r ]uan
An ton io de Ibarra , Secretar iº y Con tador d e l Co n s ulado,i
L o n ja de Sev i l la Cºn pr iv i l egio Im pr e so en Sev i l l a po r Franc i scº de Lyra . Añº de 1 6 23 .
( 3 1 ) Ingen io sev i l l an o,a u tor de las <<Soli adas » pub l i cadas
en 1 8 87 po r el Excmo . Sr . Marqu és de J e r e z de lo s Cabal ler o s ¿ E n l a carta pró logo q u e v a al fren te, escr i ta po r D . JoséVáz quez y R u iz, se dan a lgu n as not i c ias de e sta justa l i teraria .
( 3 2) Pseudón i m o de l Licenciadº Rodri go Fernández de
R ibera, Secretar io del Marqués de l a Algaba .
(3 3) Temp lo panegír i co a l certamen poét i co, qu e c e
l ebro l a herm andad in signe de l S m º Sacram e n to,estren an
do l a grande fabri ca de l Sagrar io nuevo de l a Metropol i S e
v i l l an a,
c o n l as fi estas en obsequ io d e l Breve cºnced ido pºrl a San t idad de N . Padre A l ejandro V I I . a l pri m er instan tede María San tís ima nuestra señora si n pecado or iginal
,
qu e ofrece po r Bernab é de Escalan te, e n nom bre de l a i n s igne Hermandad , al I l ust r í s i m º y R e v e r e n d í s i m o s e ñ or Deán y
Cab i ldo de l a S . Ig l es i a Ca thedral , y Patriarch al Fernando de la Torre Farfán . Co n l i ce n cia, i m pr e s o e n S e v i l la
, po r
Iuan Gómez de Blá s i mpresor mayor, Añ o de 1 6 63 .=Portada
,
1 3 fºl ios de prel im inar es y 26 7 de texto en 4 .
º.
(3 4) Hay impresa l a s igu ien te rel ación de e s taju s ta:— Ac a'
dem ia que s e celeb ró e n Sev i l la i u e v e s d iez y sie te de Fe$
b r e r o de 1 66 7 años en fest e jo de l as c ar n e s tole n das . Pres id iola Do n Chr istobal B a n ez de Salcedo s iendo secretar ioDºn Fern ando de la Tor re Farfari E n cas a de Gerón imºde Texada y Al dre te y de Dºn
$
N i cºlas R i ser Barba de laCueva Co n l i cenc i a E n Sevi l l a
,p o r Lu cas An ton io de B e d
mar en l a cal le de Gé n ouá .=4 5 pági n as e n 4 .
º
3 5) Memor ias acadé m icas de la real sociedad de Med i c in a y dem ás c iencias de Sev i l l a .
(3 6) Triumpho | de la | Regia soc iedad h ispa lense y | d ialogº de med i c ina c o n u n App e n d i s e i m pugnator io
,exter
m i nandº ve in te y tres Prºpºsi ciones,que el Doe t D. ]o s e ph
Gazol a Ve r an é s . Med i co Cesareo,y Academ i sta Ale tºñ lo , e s
cr i I be en u n vr e v c Compend io, c o n e l Títu lº: El m undo
engañado de lo s falsos med icos . Autogr apho n de D . Jua nJoseph Garc ía Rome | r o , C lérigo, P r e s byte r o ,
y l a ded i ca | alG lor ios i ss imo San Lucas , Pr ºto —Méd i co en tre lºs San tos Méd ic o s , Evangel i s ta, u n o de lo s seten ta Di s c ípu los de Chisto
,
Obispo,y Martyr . Co n li cenc ia: “
E n Sev i l l a, e n l a I m pren ta
Real por S . Mag. de D . Frans isco de Leefdae l .S i n fecha d e i m pres ión
,pero la l icencia d e l Prov isor lleva
la de r r de ju l io de 1 73 1 y la d e l Juez 7 de agosto del m i sm o añ o .
(3 7) Oración inaugural . Tomo I de l as Memor ias .
( 3 8) Tºmºs VI y VI I de idem .
(39) Memor ias l i terar ias de la Academ ia. Tom º I .
(4 0 ) Estatu tos IV . V . VI . V I I y V I I I .
(4 1 ) Idem XIII al XV II I .
(4 2) Idem XXIX y XXX .
(43) XXXI y ú l t imº .
(4 4) E n esta sala d e l A lcazar se guardaban lo s despojos deºbras
,columnas y cosas de menºs co ns iderac ión y m á s 7volu n zo s a s
<<Estatu tos de la Real Academ ia de Buenas Letras de Sev i l l a ,»
impresos po r jo s é Padri no .
(4 5) Memor ias l i terar ias de la Rea l Academ ia Sev i l l ana deBuenas Letras . Tomo pri m ero . Ded i cado zi el R e y N. S .
— Escu
d o de l a Acade m ia.
— Cºn s i n gu lar pr iv i legio . E n Sev i l l a . Po r
l)o n joseph Padr ino y Sol is , I m presor de d icha Academ ia . A ñº
de MDCCLXXIII .
(46) L a restauró en u n ión d e Mármol y Ramos, en
(4 7) Las no ti c ias h istór icas de esta academ ia, e s tá n tomadasde u n manuscr i to
,de mano de Dºn just ino Matu te yGav i r ia que
se cºnserva en la Bib l ioteca Prov inc ial y Un i vers i tar ia de Se v i l l a .
— 6 8
l)ebo l a c ºp i a de este m anu sc r i to al e rud i to académ i co corres
pond i e n te de l a Histor ia , b iografo de Do n ]u stino, Do n Josef
Vázqu ez y Ru iz .
(4 8) Colegio de l a Orden agu s ti n i an a, e n el e d i ñ e i o queho y es ofi cinas de correos y o tros de las inmed iacion e s .
Su numerosay selecta b ib l ioteca se con serva en l a Prov incial
y Un iversi tar ia .
(49) Se conserva en el m i smº m anuscr i to ya ci tado .
( 5 6)“
E l señor Do n josé Váz qu e z y Ru iz , en l a Vida de Matu te que está impr im iendo com o p r ó logo alo s An ales de aquelescr i tor qu e pub l i ca el Exce len t ísimo Señor Duque de
'
l' “ Ser
c laes, inserta algunos trozos de este poema .
( 5 1 ) Tamb ién se conserva encu adernado c o n l as nº t i c iasde l a Ac ade m i a Hor ac i a n a ya c i tadas .
( 5 2) Arjona había i do á O s u n a, su pat r ia, arecibi r l a bor l a
de doctor .
( 5 3) Do n L eopoldoAugu sto de Cue to, Marqu e s de Valm ar,
e n e l Discu rsº prel i m inar a l tomo de Pºetas d e l s ig lo XV III, de
la Biblio teca d e Au tores Esp añoles .
( 5 4) Do n Ange l Lasso de la Vega . Histori a y ju i c iº crít i code la escuela poet ica sev i l l ana e n lo s sig l os XV I I I y XIX .
( 5 5) Histor ia de l a Academ ia de Letras human as de Sev i l l a,
desde su estab l eci m ien to , h as ta e l l o de m ayo de 1 799 , po r Do n
Fé l ix josé Re inoso Académ i co y Secretario de l a m i sma . Ha s i
do pub l i cada po r l a Soc iedad de l <<Arch ivo Hi s pale n s e » en e ltomo s e gundo d e l a Rev is ta de este nombre .
( 5 6) Do n L e ºpoldo Au gusto de Cueto . Poe tas d e l sig l oXVI II .
( 5 7) Id . id .
( 5 8) E n la c on t inuación de l a h istori a de esta Academ ia po rI )o n ]o s é Vázquez y Ru iz, pueden verse m in uciosamen te de ta
llado s estos i nc iden tes . To m o I I del Arch ivo Hi s pale n s e .
( 5 9) Carta fam i l iar de Do n Myías Sºbéo aDo n Rosau ro de
Safo,en que le da cuen ta de l a pel igr osa aven tu ra á que se ha
expuesto po r defender lo ciegam e n te y le propone t ib io algu nºstu rb ios reparos sobre s u dºctº escr i to . L o da( ¡ l uz u n am igº del
l i tera tº Sev i l l an o . E n Sev i l l a: en l a Impren taMayo r d e l a Ciudad .
Añºde 1 76 6 .
—
3º paginas en 4 .
º
( 6 0 ) Do n An ton io Mart ín Vi l l a . No t ic ias de Re inºsº .
( 6 1 ) Menéndez Pelayo,Histor ia de las Ideas Estét icas en
Españ a . Tomo III vº l umen 2 .
(6 2) Poesías de un a Acade m ia de L e tras Hu m anas de Sev i l l a . An tecede una V i n d i c ac i ó n de aquel l a jun ta, e scri ta po r sui nd ivi duo D . Eduardo Adr ián Vac qu e r , Pre sbítero ,
con tra lo s
insu l tos de un impresº c o n e l t í tu lo de Car ta Fam i l iar de Do nMyías Sobéº á Do n Rosau ro de Safo . E n Sev i l la
, po r la V iudade Vázqu e z y Compañ ía , 1 796 en 4 .
º
( 6 3) Re inoso fecha su h istor i a en 1 0 m ayo 1 799 .
( 64) Arch ivºHi s pale n s e . Tºmo II .
ñ
ESTE FOLLETOSE ACAB$ DE I M PRI M IR
OFIC INA DE DON CARLOS DE TORRES Y DAZACALLE DE FARNESIO I ,
'
xXII I DE SEPTIE M BRE DEL ANO DENTRO . SALVADOR $ PO .
DE M IL OCHO C IENTOS OCHENTA Y OCHOANOS
35