xaneiro de 2012 · acordes coa proposta do pxom de cortegada. - inventario do medio natural do...

236
DILIXENCIA. Para facer constar que o resente documento foi aprobado provisionalmente polo Pleno da Corporación, en sesión celebrada o día _____________, coas especificacións que se recollen no citado acordo. Do que dou fe. En Cortegada a _____________. O/A SECRETARIO/A XANEIRO DE 2012

Upload: others

Post on 19-Mar-2020

11 views

Category:

Documents


0 download

TRANSCRIPT

Page 1: XANEIRO DE 2012 · acordes coa proposta do PXOM de Cortegada. - Inventario do Medio Natural do Concello de Cortegada. ... - Real Decreto 2159/1978, do 23 de xuño, polo que se aproba

DIL

IXEN

CIA

. Par

a fa

cer c

onst

ar q

ue o

rese

nte

docu

men

to fo

i apr

obad

o pr

ovis

iona

lmen

te p

olo

Plen

o da

Cor

pora

ción

, en

sesi

ón c

eleb

rada

o d

ía _

____

____

____

, coa

s esp

ecifi

caci

óns q

ue se

reco

llen

no c

itado

aco

rdo.

D

o qu

e do

u fe

. En

Cor

tega

da a

___

____

____

__.

O/A

SEC

RET

AR

IO/A

XANEIRO DE 2012

Page 2: XANEIRO DE 2012 · acordes coa proposta do PXOM de Cortegada. - Inventario do Medio Natural do Concello de Cortegada. ... - Real Decreto 2159/1978, do 23 de xuño, polo que se aproba

PLAN XERAL DE ORDENACIÓN MUNICIPAL DE CORTEGADA

AVALIACIÓN AMBIENTAL ESTRATÉXICA

ÍNDICE

INFORME DE SOSTIBILIDADE AMBIENTAL ........................... 1

MEMORIA AMBIENTAL ......................................................... 165

INFORME DE INTEGRACIÓN DAS DETERMINACIÓNS EXPOSTAS NA MEMORIA AMBIENTAL DO PXOM DO CONCELLO DE CORTEGADA .............................................. 217

DIL

IXEN

CIA

. Par

a fa

cer c

onst

ar q

ue o

rese

nte

docu

men

to fo

i apr

obad

o pr

ovis

iona

lmen

te p

olo

Plen

o da

Cor

pora

ción

, en

sesi

ón c

eleb

rada

o d

ía _

____

____

____

, coa

s esp

ecifi

caci

óns q

ue se

reco

llen

no c

itado

aco

rdo.

D

o qu

e do

u fe

. En

Cor

tega

da a

___

____

____

__.

O/A

SEC

RET

AR

IO/A

Page 3: XANEIRO DE 2012 · acordes coa proposta do PXOM de Cortegada. - Inventario do Medio Natural do Concello de Cortegada. ... - Real Decreto 2159/1978, do 23 de xuño, polo que se aproba

PLAN XERAL DE ORDENACIÓN MUNICIPAL DE CORTEGADA

AVALIACIÓN AMBIENTAL ESTRATÉXICA

INFORME DE SOSTIBILIDADE AMBIENTAL

1

DIL

IXEN

CIA

. Par

a fa

cer c

onst

ar q

ue o

rese

nte

docu

men

to fo

i apr

obad

o pr

ovis

iona

lmen

te p

olo

Plen

o da

Cor

pora

ción

, en

sesi

ón c

eleb

rada

o d

ía _

____

____

____

, coa

s esp

ecifi

caci

óns q

ue se

reco

llen

no c

itado

aco

rdo.

D

o qu

e do

u fe

. En

Cor

tega

da a

___

____

____

__.

O/A

SEC

RET

AR

IO/A

Page 4: XANEIRO DE 2012 · acordes coa proposta do PXOM de Cortegada. - Inventario do Medio Natural do Concello de Cortegada. ... - Real Decreto 2159/1978, do 23 de xuño, polo que se aproba

AVALIACIÓN AMBIENTAL ESTRATÉXICA DO PLAN XERAL DE ORDENACIÓN

MUNICIPAL DE CORTEGADA

INFORME DE SOSTIBILIDADE AMBIENTAL

CORTEGADA, OUTUBRO DE 2011

2

DIL

IXEN

CIA

. Par

a fa

cer c

onst

ar q

ue o

rese

nte

docu

men

to fo

i apr

obad

o pr

ovis

iona

lmen

te p

olo

Plen

o da

Cor

pora

ción

, en

sesi

ón c

eleb

rada

o d

ía _

____

____

____

, coa

s esp

ecifi

caci

óns q

ue se

reco

llen

no c

itado

aco

rdo.

D

o qu

e do

u fe

. En

Cor

tega

da a

___

____

____

__.

O/A

SEC

RET

AR

IO/A

Page 5: XANEIRO DE 2012 · acordes coa proposta do PXOM de Cortegada. - Inventario do Medio Natural do Concello de Cortegada. ... - Real Decreto 2159/1978, do 23 de xuño, polo que se aproba

AVALIACIÓN AMBIENTAL ESTRATÉXICA DO PLAN XERAL DE ORDENACIÓN MUNICIPAL DE CORTEGADA

INFORME DE SOSTIBILIDADE AMBIENTAL 1

ÍNDICE: 1.� ANTECEDENTES�.......................................................................................................................................................�2�

1.1.� EQUIPO�REDACTOR�DO�INFORME�DE�SOSTIBILIDADE�AMBIENTAL�.................................................................................................�3�1.2.� OBXECTIVOS�DO�INFORME�DE�SOSTIBILIDADE�AMBIENTAL�...........................................................................................................�3�1.3.� MARCO�NORMATIVO�MEDIOAMBIENTAL�......................................................................................................................................�3�

1.3.1.�LEXISLACIÓN�URBANÍSTICA�............................................................................................................................................................�4�1.3.2.�LEXISLACIÓN�SECTORIAL�...............................................................................................................................................................�4�1.3.3.�LEXISLACIÓN�DE�PROTECCIÓN�DO�MEDIO�AMBIENTE�............................................................................................................................�5�

2.� SITUACIÓN�INICIAL.�DETERMINACIÓN�DO�ÁMBITO�DE�INFLUENCIA�DO�PXOM�DO�CONCELLO�DE�CORTEGADA�..........�8�

2.1.� CONTEXTO�TERRITORIAL:�A�COMARCA�DO�RIBEIRO�.......................................................................................................................�8�2.2.� O�CONCELLO�DE�CORTEGADA�.......................................................................................................................................................�10�

2.2.1.�O�TERRITORIO:�AS�PARROQUIAS�DO�CONCELLO�DE�CORTEGADA�............................................................................................................�10�2.2.2.�O�MEDIO�NATURAL:�DESCRICIÓN�XERAL�DO�MEDIO�FÍSICO�E�BIÓTICO�.....................................................................................................�13�

2.2.2.1.�XEOMORFOLOXÍA�E�RELEVO�NO�CONCELLO�DE�CORTEGADA�..................................................................................................�13�2.2.2.2.�XEOLOXÍA�...............................................................................................................................................................�13�2.2.2.3.�EDAFOLOXÍA�............................................................................................................................................................�18�2.2.2.4.�HIDROLOXÍA�E�HIDROXEOLOXÍA�....................................................................................................................................�22�2.2.2.5.�CLIMATOLOXÍA�.........................................................................................................................................................�25�2.2.2.6.�VEXETACIÓN.�UNIDADES�DE�VEXETACIÓN�........................................................................................................................�29�2.2.2.7.�FAUNA�NO�CONCELLO�DE�CORTEGADA�............................................................................................................................�34�2.2.2.8.�ESPAZOS�NATURAIS�PROTEXIDOS�...................................................................................................................................�40�

2.2.3.�O�HOME�E�O�SEU�MEDIO�SOCIOECONÓMICO�....................................................................................................................................�41�

3.� ANÁLISE�DO�ENTORNO:�PROBLEMAS,�CONDICIONANTES�E�ELEMENTOS�EXTRATÉXICOS�ESTABLECIDOS�NO�DOCUMENTO�DE�REFERENCIA�DA�A.A.E.�DO�PXOM�DO�CONCELLO�DE�CORTEGADA�.................................................62�

4.� ANÁLISE�DAS�ALTERNATIVAS�AO�PXOM�PARA�O�CONCELLO�DE�CORTEGADA�...........................................................71�4.1.� ALTERNATIVA�CERO�.....................................................................................................................................................................�71�4.2.� ALTERNATIVAS�AOS�DESENVOLVEMENTOS�DO�PXOM�DE�CORTEGADA�CON�INCIDENCIA�NO�MEDIO:�CRITERIOS�DE�

CLASIFICACIÓN�E�ORDENACIÓN�DO�SOLO�URBANIZABLE�RESIDENCIAL�E�SOLO�URBANIZABLE�TERCIARIO�E�INDUSTRIAL�............�71�

5.� IDENTIFICACIÓN�E�CARACTERIZACIÓN�DOS�EFECTOS�SOBRE�O�MEDIO:�SOSTIBILIDADE�DOS�RECURSOS�NATURAIS�NOS�ÁMBITOS�PROPOSTOS�NO�PXOM�DO�CONCELLO�DE�CORTEGADA�...................................................74�

5.1.� OBXECTIVOS�DO�PXOM�DE�CORTEGADA�RESPECTO�DA�SOSTIBILIDADE�.......................................................................................�74�5.1.1.�SOSTIBILIDADE�DOS�RECURSOS�.....................................................................................................................................................�75�5.1.2.�ACTIVIDADES�ECONÓMICAS�.........................................................................................................................................................�94�

5.2.� INDICADORES�DE�PLANEAMENTO�................................................................................................................................................�94�

6.� MEDIDAS�PREVENTIVAS,�CORRECTORAS�OU�POTENCIADORAS�................................................................................96�6.1.� MEDIDAS�PREVENTIVAS�NOS�ÁMBITOS�PROPOSTOS�RESIDENCIAIS�E�INDUSTRIAIS�.....................................................................�97�

6.1.1.�MEDIDAS�PREVENTIVAS:�CRITERIOS�DE�DESEÑO�NOS�ÁMBITOS�RESIDENCIAIS�PROPOSTOS�NA�VILA�DE�CORTEGADA�E�NA�PROPOSTA�DE�ESPACIO�INDUSTRIAL�E�TERCIARIO�DE�CORTEGADA�.....................................................................................................................................�98�

6.2.� MEDIDAS�CORRECTORAS�...........................................................................................................................................................�102�

7.� PROPOSTA�DE�PLAN�DE�SEGUEMENTO:�INDICADORES�DO�SEGUIMENTO�E�CONTROL�............................................�106�

8.� ESTUDO�ECONÓMICO.�INFORME�DE�SOSTIBILIDADE�ECONÓMICA�.........................................................................�116�

3.1.� CRITERIOS�DE�VALORACIÓN�DE�CUSTOS�.....................................................................................................................................�116�3.2.� RESUMO�DOS�CUSTOS�ATRIBUÍDOS�AO�CONCELLO�....................................................................................................................�117�3.3.� CAPACIDADE�ECONÓMICA�DO�CONCELLO�FRONTE�AOS�CUSTOS�DERIVADOS�DO�PLAN�............................................................�118�

9.� ANÁLISE�DA�COHERENCIA�.....................................................................................................................................�120�

9.1.� OS�OBXECTIVOS�XERAIS.�.............................................................................................................................................................�120�9.2.� OS�OBXECTIVOS�AMBIENTAIS.�....................................................................................................................................................�123�9.3.� COHERENCIA�EXTERNA�(ANÁLISIS�DE�COMPATIBILIDAD�ESTRATÉGICA)�....................................................................................�124�

9.3.1.�CONSIDERACIÓN�DOS�ASPECTOS�CLAVE�PARA�A�SOSTENIBILIDADE�DO�PXOM�DE�CORTEGADA�......................................................................�124�9.3.2.�PROCESO�DE�DECISIÓN�.............................................................................................................................................................�129�

10.�RESUMO�NON�TÉCNICO�DO�INFORME�DE�SOSTIBILIDADE�AMBIENTAL�DO�PXOM�DO�CONCELLO�DE�CORTEGADA�..�130�

ANEXO�I:�DOCUMENTO�DE�INICIO�DA�AVALIACIÓN�AMBIENTAL�ESTRATÉXICA�............................................................�135�ANEXO�II:�PLANOS�DO�I.S.A�DO�CONCELLO�DE�CORTEGADA�........................................................................................�147�ANEXO�III:�CATÁLOGO�DE�ACCIÓNS�DO�PXOM�DO�CONCELLO�DE�CORTEGADA�............................................................�149��

3

DIL

IXEN

CIA

. Par

a fa

cer c

onst

ar q

ue o

rese

nte

docu

men

to fo

i apr

obad

o pr

ovis

iona

lmen

te p

olo

Plen

o da

Cor

pora

ción

, en

sesi

ón c

eleb

rada

o d

ía _

____

____

____

, coa

s esp

ecifi

caci

óns q

ue se

reco

llen

no c

itado

aco

rdo.

D

o qu

e do

u fe

. En

Cor

tega

da a

___

____

____

__.

O/A

SEC

RET

AR

IO/A

Page 6: XANEIRO DE 2012 · acordes coa proposta do PXOM de Cortegada. - Inventario do Medio Natural do Concello de Cortegada. ... - Real Decreto 2159/1978, do 23 de xuño, polo que se aproba

AVALIACIÓN AMBIENTAL ESTRATÉXICA DO PLAN XERAL DE ORDENACIÓN MUNICIPAL DE CORTEGADA

INFORME DE SOSTIBILIDADE AMBIENTAL 2

1. ANTECEDENTES

O presente Documento, o Informe de Sostibilidade Ambiental (I.S.A), constitúe parte do proceso de Avaliación Ambiental Estratéxica do Plan Xeral de Ordenación Municipal do Concello de Cortegada, conforme ao disposto no artigo 9.1 da Lei 9/2006, de 28 de abril. O Informe fai unha descrición da realidade territorial de Cortegada e dos obxectivos previstos do PXOM, dos que se desprende a concentración das actuacións de desenvolvemento nunhas áreas moi localizadas do concello, como son o espazo industrial, as zonas dos balnearios e o núcleo urbano da vila de Cortegada. Isto supón que o presente traballo, na súa fase de valoración de impactos e medidas tendentes a acadar o desenvolvemento sostible, se centre nestas zonas. O Plan Xeral determina unha ordenación pasiva no resto do territorio de Cortegada, sometendo o solo ao réxime previsto na lexislación urbanística: a identificación e clasificación dos núcleos rurais e a clasificación das modalidades de solo rústico; todo isto en consonancia coas conclusións que se derivan do Estudo do medio Rural e do Modelo de Asentamento. Este feito fai necesaria a consulta de todos os documentos que integran o Plan Xeral de Ordenación Municipal, en especial, e para este caso, os Planos de Información Xeral do territorio a escala 1/25.000, a través dos cales enténdese mellor a realidade territorial dende enfoques distintos. A parte activa do planeamento propón unha serie de desenvolvementos urbanísticos no concello de Cortegada: un desenvolvemento urbano residencial e terciario na zona do Balneario e outro industrial en Cancelo. En canto ao ámbito rural, a parte activa do planeamento, concrétase mediante accións illadas no territorio que buscan a mellora das condicións de vida da poboación, así como a creación, mellora e reforzo de dotacións e servizos públicos. Consecuencia da lexislación medioambiental e urbanística que afecta ao proxecto, e no seu cumprimento, redáctase o presente Informe de Sostibilidade Ambiental no que se analizarán, con suficiente grao de detalle, os aspectos ambientais destes novos espazos urbanísticos propostos no PXOM do Concello de Cortegada, tal e como di a Lei 9/2006 no seu articulo 8: “…no informe de sostibilidade ambiental, o órgano promotor debe identificar, describir e avalia-los probables efectos significativos sobre o medio ambiente que podan derivarse da aplicación do plan ou programa, así como unhas alternativas razoables, técnica e ambientalmente viables, incluída entre outras a alternativa cero, que teñan en conta os obxectivos e o ámbito territorial de aplicación do plan ou programa. A estes efectos, entenderase por alternativa cero a non realización de dito plan ou programa.” O presente Informe de Sostibilidade Ambiental (I.S.A.) tratará, por un lado, de expoñer as características de orde medioambiental do territorio sobre o que se pretenden actuacións concretas de desenvolvemento urbanístico, en segundo lugar, analizaranse as actuacións propostas e a súa repercusión no ámbito físico como consecuencia da execución do proxecto e, por último e fundamentalmente, estudaranse as consecuencias ou impactos previsibles tanto sobre o medio biótico e abiótico, como dende o criterio de sostibilidade territorial, a utilización dos recursos naturais, de forma que a ordenación urbanística resultante sexa respectuosa coa permanencia dos valores medioambientais presentes no Concello de Cortegada.

4

DIL

IXEN

CIA

. Par

a fa

cer c

onst

ar q

ue o

rese

nte

docu

men

to fo

i apr

obad

o pr

ovis

iona

lmen

te p

olo

Plen

o da

Cor

pora

ción

, en

sesi

ón c

eleb

rada

o d

ía _

____

____

____

, coa

s esp

ecifi

caci

óns q

ue se

reco

llen

no c

itado

aco

rdo.

D

o qu

e do

u fe

. En

Cor

tega

da a

___

____

____

__.

O/A

SEC

RET

AR

IO/A

Page 7: XANEIRO DE 2012 · acordes coa proposta do PXOM de Cortegada. - Inventario do Medio Natural do Concello de Cortegada. ... - Real Decreto 2159/1978, do 23 de xuño, polo que se aproba

AVALIACIÓN AMBIENTAL ESTRATÉXICA DO PLAN XERAL DE ORDENACIÓN MUNICIPAL DE CORTEGADA

INFORME DE SOSTIBILIDADE AMBIENTAL 3

Paralelamente, farase recomendación, o máis concreta posible, respecto ás posibles medidas correctoras que tratarían de minimizar o impacto producido sobre o medio natural e os seus recursos o desenvolvemento do planeamento proposto. 1.1. EQUIPO REDACTOR DO INFORME DE SOSTIBILIDADE AMBIENTAL

A redacción e elaboración do presente Informe de Sostibilidade Ambiental da Avaliación Ambiental Estratéxica foi realizada polos seguintes técnicos titulados de CALDERON & ASOCIADOS INGENIERIA MEDIOAMBIENTAL S.L.P.: Autores: Julio Calderón Carrero Enxeñeiro Forestal Col. 4.986 José Manuel Calderón Dr. Enxeñeiro de Montes Col.679 María Álvarez Paz Enxeñeiro Forestal Colaboradores: Javier Calderón Carrero Licenciado A.D.E. Álvaro Calderón Carrero Enxeñeiro Industrial Cesar Álvarez García Enxeñeiro Agrónomo Este equipo redactor é colaborador da Empresa adxudicataria para a realización do PXOM: MONTEOLIVA ARQUITECTURA S.L.P., cuxo responsable é o Arquitecto Superior ÁNGEL LUIS MONTEOLIVA DÍAZ.

1.2. OBXECTIVOS DO INFORME DE SOSTIBILIDADE AMBIENTAL Os obxectivos establecidos para a análise e valoración da sostibilidade dos recursos naturais da proposta do PXOM do Concello de Cortegada, foron os seguintes: - Descrición das accións proxectadas, con referencia específica aos posibles

impactos sobre o territorio consecuencia da transformación de usos do solo, acordes coa proposta do PXOM de Cortegada.

- Inventario do Medio Natural do Concello de Cortegada. - Definición dos espazos do territorio de Cortegada que requiren particular

protección e motivacións. - Análise da sostibilidade do medio ante as accións que supoñen consumo de

recursos e previsións de optimización na utilización dos recursos naturais. - Definición das medidas preventivas e correctoras que se consideran

necesarias para minimiza-los efectos sobre o medio identificados. - Relación de Indicadores de planeamento e de seguimento e control. - Viabilidade económica do PXOM de Cortegada. - Resumo non técnico do Informe de Sostibilidade Ambiental.

1.3. MARCO NORMATIVO MEDIOAMBIENTAL As determinacións e normativa do Plan Xeral proposto estarán sometidas á lexislación urbanística e sectorial vixente, xa sexa de carácter comunitario, estatal, autonómico ou local, parte da cal cítase a continuación. Do mesmo xeito, o PXOM recoñece os ámbitos competenciais das distintas administracións públicas.

5

DIL

IXEN

CIA

. Par

a fa

cer c

onst

ar q

ue o

rese

nte

docu

men

to fo

i apr

obad

o pr

ovis

iona

lmen

te p

olo

Plen

o da

Cor

pora

ción

, en

sesi

ón c

eleb

rada

o d

ía _

____

____

____

, coa

s esp

ecifi

caci

óns q

ue se

reco

llen

no c

itado

aco

rdo.

D

o qu

e do

u fe

. En

Cor

tega

da a

___

____

____

__.

O/A

SEC

RET

AR

IO/A

Page 8: XANEIRO DE 2012 · acordes coa proposta do PXOM de Cortegada. - Inventario do Medio Natural do Concello de Cortegada. ... - Real Decreto 2159/1978, do 23 de xuño, polo que se aproba

AVALIACIÓN AMBIENTAL ESTRATÉXICA DO PLAN XERAL DE ORDENACIÓN MUNICIPAL DE CORTEGADA

INFORME DE SOSTIBILIDADE AMBIENTAL 4

1.3.1. LEXISLACIÓN URBANÍSTICA Lexislación estatal: - Real Decreto Lexislativo 2/2008, do 20 de xuño, polo que se aproba o texto

refundido da Lei do Solo - Real Decreto Lexislativo 1/2004, do 5 de marzo, polo que se aproba o texto

refundido da Lei do Catastro Inmobiliario - Real Decreto 2159/1978, do 23 de xuño, polo que se aproba o Regulamento

de Planeamento para o Desenvolvemento e Aplicación da Lei sobre Réxime do Solo e Ordenación Urbana

- Real Decreto 3288/1978, do 25 de agosto, polo que se aproba o Regulamento de Xestión Urbanística para o desenvolvemento e aplicación da Lei sobre réxime do Solo e Ordenación Urbana

Lexislación autonómica: - Lei 6/2008, do 19 de xuño, medidas urxentes en materia de vivenda e solo,

pola que se modifica a lei 9/2002, do 30 de decembro, de ordenación urbanística e protección do medio rural de Galicia

- Orden 15/09/2008, aproba inicialmente as directrices de ordenación do territorio de Galicia

- Lei 6/2007, do 11 de maio, medidas urxentes en materia de ordenación do territorio e do litoral de Galicia

- Lei 15/2004, do 29 de decembro, modificación da lei 9/2002, do 30 de decembro, de ordenación urbanística e protección do medio rural de Galicia

- Lei 9/2002, do 30 de decembro, de Ordenación Urbanística e Protección do Medio Rural de Galicia, modificada pola Lei 15/2004, do 29 de decembro; Lei 6/2007, do 11 de maio; e Lei 6/2008, do 19 de xuño

- Decreto 28/1999, do 21 de xaneiro, polo que se aproba o Regulamento de Disciplina Urbanística para o desenvolvemento e aplicación da Lei do Solo de Galicia

- Lei 10/1995, do 23 de novembro, de Ordenación do Territorio de Galicia 1.3.2. LEXISLACIÓN SECTORIAL Lexislación estatal: - Real Decreto Lei 4/2007, do 13 de abril, modifica o texto refundido da lei de

augas, aprobado polo Real Decreto Lexislativo 1/2001, do 20 de xullo - Real Decreto Lexislativo 1/2001, de 20 de xuño, polo que se aproba o Texto

Refundido da Lei de Augas - Real Decreto 597/1999, de 16 de abril, polo que se modifica o Regulamento

Xeneral de Estradas, aprobado polo Real Decreto 1812/1994, de 2 de setembro

- Real Decreto 1812/1994, de 2 de setembro, polo que se aproba o Regulamento Xeral de Estradas

- Lei 25/1988, de 29 de xullo, de Estradas e Camiños Estatais - Lei 16/1985, do 25 de xuño, do Patrimonio Histórico Español

6

DIL

IXEN

CIA

. Par

a fa

cer c

onst

ar q

ue o

rese

nte

docu

men

to fo

i apr

obad

o pr

ovis

iona

lmen

te p

olo

Plen

o da

Cor

pora

ción

, en

sesi

ón c

eleb

rada

o d

ía _

____

____

____

, coa

s esp

ecifi

caci

óns q

ue se

reco

llen

no c

itado

aco

rdo.

D

o qu

e do

u fe

. En

Cor

tega

da a

___

____

____

__.

O/A

SEC

RET

AR

IO/A

Page 9: XANEIRO DE 2012 · acordes coa proposta do PXOM de Cortegada. - Inventario do Medio Natural do Concello de Cortegada. ... - Real Decreto 2159/1978, do 23 de xuño, polo que se aproba

AVALIACIÓN AMBIENTAL ESTRATÉXICA DO PLAN XERAL DE ORDENACIÓN MUNICIPAL DE CORTEGADA

INFORME DE SOSTIBILIDADE AMBIENTAL 5

- Orde do 25 de marzo de 1980, sobre Inspección dos Xacementos

Arqueolóxicos - Decreto 449/1973, do 22 de febreiro, polo que se colocan baixo a protección

do Estado os hórreos ou cabazos antigos existentes en Asturias e Galicia - Decreto 3151/1968, do 28 de novembro, polo que se aproba o Regulamento de

Liñas Eléctricas Aéreas de Alta Tensión - Decreto 571/1963, do 14 de marzo, sobre protección dos escudos, emblemas,

pedras heráldicas, rolos de xustiza, cruces de termo e pezas similares de interese histórico-artístico

- Decreto do 22 de abril de 1949, sobre protección dos castelos españois Lexislación autonómica - Decreto 127/2008, do 5 de xuño, desenvolve o réxime xurídico dos humedais

protexidos e se crea o inventario de humedais de Galicia - Decreto 308/2003, de 26 de xuño, polo que se aproba a relación de Estradas

de Titularidade da Comunidade Autónoma de Galicia - Decreto 134/1998, do 23 de abril, sobre policía sanitaria mortuoria - Lei 8/1997, do 20 de agosto, de Accesibilidade e Supresión de Barreiras na

Comunidade Autónoma de Galicia - Decreto 199/1997, do 10 de xullo, que regula a Actividade Arqueolóxica na

Comunidade Autónoma de Galicia - Lei 3/1996, do 10 de maio, de protección dos Camiños de Santiago en Galicia - Lei 8/1995, do 30 de outubro, do Patrimonio Cultural de Galicia - Lei 4/1994, de 14 de setembro, de Estradas de Galicia 1.3.3. LEXISLACIÓN DE PROTECCIÓN DO MEDIO AMBIENTE Lexislación estatal - Real Decreto Lexislativo 1/2008, do 11 de xaneiro, que aproba o texto

refundido da Lei de Avaliación de Impacto Ambiental de proxectos - Lei 42/2007, do 13 de decembro, do patrimonio natural e da biodiversidade - Lei 34/2007, do 15 de novembro, calidade do aire e protección da atmosfera - Lei 9/2006, do 28 de abril, sobre Avaliación dos efectos de determinados

Plans e programas no Medio Ambiente - Lei 43/2003, do 21 de novembro, de Montes - Lei 16/2002, do 1 de xullo, prevención e control integrados da contaminación - Lei 41/1997, do 5 de novembro, modifica a Lei 4/1989, do 27 de marzo, de

conservación dos espazos naturais e da flora e fauna silvestres Lexislación autonómica - Lei 7/2008, do 7 de xullo, protección da paisaxe de Galicia - Decreto 133/2008, do 12 de xuño, regula a avaliación de incidencia ambiental - Lei 3/2007, do 9 de abril, prevención e defensa contra os incendios forestais

de Galicia.

7

DIL

IXEN

CIA

. Par

a fa

cer c

onst

ar q

ue o

rese

nte

docu

men

to fo

i apr

obad

o pr

ovis

iona

lmen

te p

olo

Plen

o da

Cor

pora

ción

, en

sesi

ón c

eleb

rada

o d

ía _

____

____

____

, coa

s esp

ecifi

caci

óns q

ue se

reco

llen

no c

itado

aco

rdo.

D

o qu

e do

u fe

. En

Cor

tega

da a

___

____

____

__.

O/A

SEC

RET

AR

IO/A

Page 10: XANEIRO DE 2012 · acordes coa proposta do PXOM de Cortegada. - Inventario do Medio Natural do Concello de Cortegada. ... - Real Decreto 2159/1978, do 23 de xuño, polo que se aproba

AVALIACIÓN AMBIENTAL ESTRATÉXICA DO PLAN XERAL DE ORDENACIÓN MUNICIPAL DE CORTEGADA

INFORME DE SOSTIBILIDADE AMBIENTAL 6

- Decreto 67/2007, do 22 de marzo, regula o Catálogo Galego de Árbores

Senlleiras - Lei 5/2006, do 30 de xuño, protección, conservación e mellora dos ríos

galegos - Decreto 124/2005, do 6 de maio, polo que se regula a figura de Espazo

Natural de Interese Local e figura de Espazo Privado de Interese Natural - Decreto 72/2004, do 2 de abril, polo que se declaran determinados Espazos

como zonas de Especial Protección dos Valores Naturais - Resolución 30/04/2004 pola que se dispón a publicación da cartografía onde

se recollen os límites dos espazos naturais declarados zonas de especial protección dos valores naturais polo Decreto 72/2004, do 2 de abril.

- Lei 8/2002, do 18 de decembro, lei de protección do ambiente atmosférico de Galicia

- Lei 9/2001, do 21 de agosto, de Conservación da Natureza - Decreto 295/2000, do 21 de decembro, polo que se desenvolve a Lei 1/1995

de protección ambiental de Galicia, en relación co pacto ambiental na Comunidade Autónoma de Galicia

- Orde 28 de Outubro de 1999 para a Declaración Provisional das zonas propostas para a súa inclusión na rede europea Natura 2000, como Espazos Naturais en Réxime de Protección Xeral

- Lei 1/1995, do 2 de xaneiro, de Protección Ambiental de Galicia - Decreto 327/1991, de 4 de outubro, de Avaliación de Efectos Ambientais para

Galicia - Decreto 442/1990, do 13 de setembro, de Avaliación de Impacto Ambiental

para Galicia No que afecta a este Informe, sinalar os artigos 8º e 9º da Lei 6/1998, do 3 de abril, nos que se establecen as condicións que deben reunir as categorías de solo urbanizable e do solo non urbanizable (ou rústico) e a súa correspondencia na denominación da Lei de Ordenación Urbanística e Protección do Medio Rural de Galicia (Lei 9/2002). De acordo coa Lei 6/1998, no seu artigo 9º, norma a condición de solo Non Urbanizable, insistindo na especial protección de aqueles espazos onde os valores paisaxísticos, históricos, arqueolóxicos, científicos, ambientais ou culturais teñan singular relevancia, engadindo a nova norma legal “aquelesoutros (solos) que o Planeamento considere inadecuados para o desenvolvemento urbano ben por imperativo do principio de utilización racional dos recursos naturais, ben de acordo con criterios obxectivos de carácter territorial ou urbanístico establecidos pola normativa”. Pola súa parte, a Lei 9/2002 do Parlamento de Galicia coa súa modificación do 30 de decembro de 2004, constitúese en referencia final como Lei 15 de 2004 que incide no seu articulado no mesmo sentido que a Lei estatal, diferenciando os terreos que deberán ser preservados dos procesos de desenvolvemento urbanístico. Concretamente no Artigo 15º apartados a) e b) e no Artigo 32º, apartado 2, que establece a categoría de solo rústico especialmente protexido atendendo aos seus valores agrícolas, gandeiros, forestais, ambientais, científicos, naturais, paisaxísticos e culturais.

8

DIL

IXEN

CIA

. Par

a fa

cer c

onst

ar q

ue o

rese

nte

docu

men

to fo

i apr

obad

o pr

ovis

iona

lmen

te p

olo

Plen

o da

Cor

pora

ción

, en

sesi

ón c

eleb

rada

o d

ía _

____

____

____

, coa

s esp

ecifi

caci

óns q

ue se

reco

llen

no c

itado

aco

rdo.

D

o qu

e do

u fe

. En

Cor

tega

da a

___

____

____

__.

O/A

SEC

RET

AR

IO/A

Page 11: XANEIRO DE 2012 · acordes coa proposta do PXOM de Cortegada. - Inventario do Medio Natural do Concello de Cortegada. ... - Real Decreto 2159/1978, do 23 de xuño, polo que se aproba

AVALIACIÓN AMBIENTAL ESTRATÉXICA DO PLAN XERAL DE ORDENACIÓN MUNICIPAL DE CORTEGADA

INFORME DE SOSTIBILIDADE AMBIENTAL 7

Por outra parte a Directiva 2001/42/CE do Parlamento Europeo, establece os supostos nos que determinados plans e programas urbanísticos deben ser acompañados do Estudo de Impacto e Sostibilidade Ambiental. A normativa europea foi integrada no ordenamento xurídico español mediante a Lei 9/2006, do 28 de abril, sendo de aplicación o Artigo 3º e o Título II, que define a natureza e incidencia das análises do medio natural, cando as accións proxectadas con motivo da execución dos plans o programas teñan relación suficiente coa ordenación do territorio urbano e rural ou a utilización do solo. En todo caso, e atendendo á sucinta enumeración e descrición das condicións que deben cumprirse en cada categoría de solo rústico, enténdese a limitación desexada polo lexislador respecto á non inclusión nos solos rústicos de aqueles terreos cando non concorran neles circunstancias de singularidade e valor social, de forma que a prolixa regularización efectuada na norma legal responde ao desexo de eliminar toda posible arbitrariedade administrativa na determinación e clasificación do solo como rústico, non urbanizable. Por todo isto é imprescindible o coñecemento detallado e independente das características totais que valoran un determinado espazo, para xulgar a procedencia ou non de medidas protectoras, e no seu caso clasificalo nunha ou noutra das categorías legalmente previstas, de acordo cos valores intrínsecos aos terreos comprendidos no ámbito sinalado na proposta. Por outra parte a Directiva 2001/42/CE do Parlamento Europeo establece a conveniencia de redactar informe medioambiental ex-ante “...de todo proxecto que se elabore respecto á ordenación do territorio urbano e rural ou de utilización do solo...” (Artigo 3º, epígrafe 2), entre outras consideracións relativas aos plans que podan ter efectos significativos no medio ambiente. No presente informe investigáronse con criterio estritamente profesional as diferentes aptitudes e funcións dos terreos aos que se refire o presente traballo, co obxectivo de coñecer o medio e os posibles impactos que poderían causarse primeiro, debido á citada transformación urbanística, e finalmente como consecuencia das accións que se proxectan sobre o ámbito redactar informe de sustentabilidade medioambiental e dar cumprimento á norma da citada Directiva cuxo articulado, aínda que a día de hoxe non está recollido pola lexislación española, está sendo orientador das resolucións xudiciais sucedidas con motivo de recursos sobre o solo e a ordenación urbana. En canto aos condicionantes que establece o articulado da Lei 9/2006 nas súas disposicións respecto á avaliación medioambiental esixible aos proxectos con incidencia territorial e incluídos na Disposición Final primeira referida ao Decreto 1302/1986, do 28 de xuño, entre as que destacamos a nova redacción do seu Artigo 1º que impón a análise dos “efectos directos e indirectos de cada proxecto sobre os seguintes factores:

a) O ser humano, a fauna e a flora. b) O solo, a auga, o aire, o clima e a paisaxe. c) Os bens materiais e o patrimonio cultural. d) A interacción entre os factores mencionados anteriormente.”

Así como as referencias concretas expostas no punto 5 da citada Disposición Final primeira, respecto o contido do estudo ambiental:

9

DIL

IXEN

CIA

. Par

a fa

cer c

onst

ar q

ue o

rese

nte

docu

men

to fo

i apr

obad

o pr

ovis

iona

lmen

te p

olo

Plen

o da

Cor

pora

ción

, en

sesi

ón c

eleb

rada

o d

ía _

____

____

____

, coa

s esp

ecifi

caci

óns q

ue se

reco

llen

no c

itado

aco

rdo.

D

o qu

e do

u fe

. En

Cor

tega

da a

___

____

____

__.

O/A

SEC

RET

AR

IO/A

Page 12: XANEIRO DE 2012 · acordes coa proposta do PXOM de Cortegada. - Inventario do Medio Natural do Concello de Cortegada. ... - Real Decreto 2159/1978, do 23 de xuño, polo que se aproba

AVALIACIÓN AMBIENTAL ESTRATÉXICA DO PLAN XERAL DE ORDENACIÓN MUNICIPAL DE CORTEGADA

INFORME DE SOSTIBILIDADE AMBIENTAL 8

a) A definición, características e situación do proxecto. b) As principais alternativas estudadas. c) Unha análise de efectos no medio ambiente. d) As medidas preventivas, correctoras ou compensatorias para a axeitada

protección do medio ambiente. e) A forma de realizar o seguimento que garanta o cumprimento das

indicacións e medidas protectoras e correctoras contidas no documento ambiental.

2. SITUACIÓN INICIAL. DETERMINACIÓN DO ÁMBITO DE INFLUENCIA DO PXOM DO CONCELLO DE CORTEGADA 2.1. CONTEXTO TERRITORIAL: A COMARCA DO RIBEIRO

O Plan Xeral se ocupa da ordenación do Concello de Cortegada, pertencente, xunto cos de A Arnoia, Avión, Beade, Carballeda de Avia, Castrelo de Miño, Cenlle, Leiro, Melón e Ribadavia, á Comarca do Ribeiro, na provincia de Ourense. A comarca ten unha superficie de 447,3 Km2 e sitúase ao sur da comunidade galega, no límite entre as provincias de Ourense e Pontevedra. A Comarca do Ribeiro está articulada polos cursos fluviais do Miño (embalsado nos encoros de Castrelo de Miño e de Frieira) e do Avia (embalsado no encoro de Albarellos) xunto cos montes da Dorsal Meridiana. Estes tres elementos conforman as unidades de relevo máis características do territorio: o val do Miño ocupa a franxa suroriental da comarca, o val do Avia ven do nordeste e únese ao Miño en Ribadavia, entre ambos vales e a cordilleira existen unha serie de chanzos que se corresponden con antigas superficies de erosión e cuxa altitude oscila entre os 400 e os 500 metros e, por último, na franxa occidental da comarca está a Dorsal Meridional con altitudes superiores aos 1.000 metros nas serras do Faro de Avión e do Suído. A variedade topográfica, ambiental e morfolóxica presente na Comarca do Ribeiro tradúcese na coexistencia de diferentes paisaxes. Por unha parte, os vales encaixados do Miño, Avia e Arnoia conforman unha paisaxe moi antropizada na que o cultivo do viñedo en socalcos é o protagonista, xunto coas masas de mimosas (Acacia dealbata) en aqueles terreos no que se abandonou o cultivo. Outra unidade paisaxística é a definida polas chairas e desniveis do val do Miño, antes de internarse nos montes da Dorsal Meridional. Aquí a vexetación de carballeiras tamén foi perdendo terreo fronte ao policultivo tradicional, en primeiro lugar, e fronte aos prados e repoboacións de piñeiros na actualidade.

10

DIL

IXEN

CIA

. Par

a fa

cer c

onst

ar q

ue o

rese

nte

docu

men

to fo

i apr

obad

o pr

ovis

iona

lmen

te p

olo

Plen

o da

Cor

pora

ción

, en

sesi

ón c

eleb

rada

o d

ía _

____

____

____

, coa

s esp

ecifi

caci

óns q

ue se

reco

llen

no c

itado

aco

rdo.

D

o qu

e do

u fe

. En

Cor

tega

da a

___

____

____

__.

O/A

SEC

RET

AR

IO/A

Page 13: XANEIRO DE 2012 · acordes coa proposta do PXOM de Cortegada. - Inventario do Medio Natural do Concello de Cortegada. ... - Real Decreto 2159/1978, do 23 de xuño, polo que se aproba

AVALIACIÓN AMBIENTAL ESTRATÉXICA DO PLAN XERAL DE ORDENACIÓN MUNICIPAL DE CORTEGADA

INFORME DE SOSTIBILIDADE AMBIENTAL 9

Por último, nas zonas máis elevadas da Serra do Suído é a paisaxe de montaña a que predomina coas súas suaves formas cortadas pola acción dos ríos e na que son frecuentes os afloramentos da rocha e a acumulación de bolos graníticos. En canto aos asentamentos, na comarca pódense diferenciar os núcleos rurais do propiamente urbano representado pola vila de Ribadavia. Dentro dos primeiros existen tamén certas diferenzas entre as zonas de val é as áreas máis elevadas. Nas primeiras obsérvanse núcleos máis densos, cunha disposición rexida polas estradas na zona de media ladeira. Nos asentamentos de maior altitude a densidade de poboación é bastante menor, ao igual que o tamaño das aldeas, que se atopan máis afastadas unhas doutras. A vida socioeconómica da comarca ven definida por unhas taxas de actividade xeral e de ocupación moi baixas derivadas da avellentada estrutura de poboación, na que predominan xubilados e retirados fronte a traballadores en activo. O sector primario xa non representa o maior volume de empregos xa que se viu substituído polo sector servizos, os cales constitúen máis da metade da oferta laboral. A actividade agraria, principalmente vitícola, é unha das bases do sistema económico da Comarca do Ribeiro, pero a man de obra empregada é menos da quinta parte da poboación activa, aínda que existen grandes diferenzas entre os concellos. O resto dos cultivos ocupan áreas marxinais e pequenas hortas ao redor das aldeas, destaca entre estes cultivo o pemento de Arnoia. A actividade gandeira está asociada á cooperativa Coren, con granxas avícolas en Carballeda de Avia, Ribadavia e Leiro e porcinas en Cenlle. A actividade industrial é a segunda máis importante por detrás do sector terciario. É a vila de Ribadavia a que concentra a meirande parte das industrias da comarca, entre as que destacan as adegas. Existen ademais algunhas empresas relacionadas coa madeira e coa produción de materiais para a construción.

11

DIL

IXEN

CIA

. Par

a fa

cer c

onst

ar q

ue o

rese

nte

docu

men

to fo

i apr

obad

o pr

ovis

iona

lmen

te p

olo

Plen

o da

Cor

pora

ción

, en

sesi

ón c

eleb

rada

o d

ía _

____

____

____

, coa

s esp

ecifi

caci

óns q

ue se

reco

llen

no c

itado

aco

rdo.

D

o qu

e do

u fe

. En

Cor

tega

da a

___

____

____

__.

O/A

SEC

RET

AR

IO/A

Page 14: XANEIRO DE 2012 · acordes coa proposta do PXOM de Cortegada. - Inventario do Medio Natural do Concello de Cortegada. ... - Real Decreto 2159/1978, do 23 de xuño, polo que se aproba

AVALIACIÓN AMBIENTAL ESTRATÉXICA DO PLAN XERAL DE ORDENACIÓN MUNICIPAL DE CORTEGADA

INFORME DE SOSTIBILIDADE AMBIENTAL 10

Ribadavia concentra a meirande parte dos empregos no sector terciario, principalmente no comercio e nos servizos públicos e privados. Ademais, nos últimos anos foi acadando maior importancia o turismo baseado no patrimonio natural, cultural, arquitectónico, histórico e gastronómico da comarca. En canto á vida socioeconómica da comarca dicir que o sector agropecuario segue tendo un papel principal en canto á porcentaxe de poboación ocupada (ao redor do 40%)

2.2. O CONCELLO DE CORTEGADA O concello de Cortegada está situado no noroeste da provincia de Ourense, no extremo sur da Comunidade Autónoma de Galicia na posición xeográfica 42º 12´ de latitude norte e 8º 10´ de lonxitude oeste. O seu nome real é Cortegada de Baños, debido aos balnearios existentes no seu territorio, pertence á Comarca do Ribeiro, na Provincia de Ourense. Coa súa superficie de 26,9 Km2 é un dos concellos de menor tamaño da comarca e a máis próxima a Portugal (menos de 10 Km.). Forma parte da comarca do Ribeiro xunto cos concellos de Avión, Arnoia, Cenlle, Carballeda de Avia, Beade, Melón, Ribadavia, Castrelo de Miño e Leiro. Limita ó norte cos municipios da Arnoia e Ribadavia, ó leste co de Gomesende, ó oeste con Crecente e polo sur con Pontedeva. Ten unha poboación de 1.367 habitantes, segundo o censo do ano 2.008, a cal repártese entre as súas parroquias: Cortegada (Santa María) , Louredo (San Xoán) , Meréns (San Cibrán) , Rabiño (San Bieito) , Refoxos (San Breixo) , Valongo (San Martiño) e Zaparín (San Martiño) O territorio de Cortegada pódese dividir en catro unidades, condicionadas polos vales dos ríos Miño, Deva e Arnoia. A primeira é unha estreita franxa de terras baixas nas ribeiras do Miño. A segunda compóñena tamén terras baixas, no val do río Deva, con alturas semellantes á anterior aínda que máis extensas pola maior amplitude superficial. O val do Arnoia, de altitude menor a 200 m, é unha limitada franxa ao nordés do territorio que coincide co curso deste río. Estas tres partes de menor altitude están divididas por un macizo, a cuarta unidade de relevo, resolto nunha aliñación principal sueste-noroeste, da que as principais elevacións son o Vilariño do Val, o Refoxón e o Meréns. O principal curso de auga é o río Miño, ocupado totalmente polo encoro de Frieira. 2.2.1. O TERRITORIO: AS PARROQUIAS DO CONCELLO DE CORTEGADA

* CORTEGADA (SANTA MARÍA) Poboación: 494 habitantes (IGE 2001) Lugares: Cortegada Día da festa: 15 Agosto, Santa María. Cortegada é unha das vilas termais máis importantes de Galicia, dado a calidade das súas coñecidas augas. Delimita coas parroquias de San Bieito, Refoxos e Valongo. Cunha extensión de 2,5 Km².

12

DIL

IXEN

CIA

. Par

a fa

cer c

onst

ar q

ue o

rese

nte

docu

men

to fo

i apr

obad

o pr

ovis

iona

lmen

te p

olo

Plen

o da

Cor

pora

ción

, en

sesi

ón c

eleb

rada

o d

ía _

____

____

____

, coa

s esp

ecifi

caci

óns q

ue se

reco

llen

no c

itado

aco

rdo.

D

o qu

e do

u fe

. En

Cor

tega

da a

___

____

____

__.

O/A

SEC

RET

AR

IO/A

Page 15: XANEIRO DE 2012 · acordes coa proposta do PXOM de Cortegada. - Inventario do Medio Natural do Concello de Cortegada. ... - Real Decreto 2159/1978, do 23 de xuño, polo que se aproba

AVALIACIÓN AMBIENTAL ESTRATÉXICA DO PLAN XERAL DE ORDENACIÓN MUNICIPAL DE CORTEGADA

INFORME DE SOSTIBILIDADE AMBIENTAL 11

* LOUREDO (SAN XOÁN)

Poboación: 122 habitantes (IGE 2001) Lugares: Louredo Día da festa: 24 Xuño, San Xoán. Esta aldea de Louredo procede dun castro celta, localizado no Monte Chanduzal, máis tarde romanizado. Aquí hai unha inscultura de máis de 70.000 anos de antigüidade, coñecida como o coto da Ferradura. Tamén tivo Louredo castelo pertencente ó Rei Alfonso IX, do cal non quedan restos, dise que coas pedras do castelo fixéronse as casas alí existentes.

* MERÉNS (SAN CIBRAO) Poboación: 80 habitantes (IGE 2001) Lugares: Meréns Día da festa: 16 Setembro, San Cibrao. Situada o norte do municipio delimitada polas parroquias de Cortegada, San Bieito e Louredo ten unha extensión de 1,9 Km2. Nos anos prósperos da idade moderna construíuse o Pazo dos Condes de Ximonde, aquí atópase o escudo heráldico máis grande de Galicia.

* REFOXOS (SAN BREIXO) Poboación: 142 habitantes (IGE 2001) Lugares: Aldea de Souto , Casares da Virxe, Casares de Refoxos, A Encoutada, A Muradelle, O Outeiro, A Pereira, A Pousa, O Pousadoiro, Refoxos, O Regueiro, Vilaverde e Vilela. Día da festa: 7 Setembro, Nosa Señora dos Dolores. Delimitada polas parroquias de Cortegada, Louredo, Valongo e Zaparín ten unha extensión de 8,1 Km2. Posúe un dos maiores priorados do mosteiro de Celanova. Destaca un cruceiro do século XV e ademais unha igrexa reformada que conserva a casa prioral.

13

DIL

IXEN

CIA

. Par

a fa

cer c

onst

ar q

ue o

rese

nte

docu

men

to fo

i apr

obad

o pr

ovis

iona

lmen

te p

olo

Plen

o da

Cor

pora

ción

, en

sesi

ón c

eleb

rada

o d

ía _

____

____

____

, coa

s esp

ecifi

caci

óns q

ue se

reco

llen

no c

itado

aco

rdo.

D

o qu

e do

u fe

. En

Cor

tega

da a

___

____

____

__.

O/A

SEC

RET

AR

IO/A

Page 16: XANEIRO DE 2012 · acordes coa proposta do PXOM de Cortegada. - Inventario do Medio Natural do Concello de Cortegada. ... - Real Decreto 2159/1978, do 23 de xuño, polo que se aproba

AVALIACIÓN AMBIENTAL ESTRATÉXICA DO PLAN XERAL DE ORDENACIÓN MUNICIPAL DE CORTEGADA

INFORME DE SOSTIBILIDADE AMBIENTAL 12

* SAN BIEITO DO RABIÑO (SAN BIEITO) Poboación: 185 habitantes (IGE 2001) Lugares: Eirexa, Antóns, Muíños e Rabiño. Día da festa: 21 Marzo e 11 de Xuño.. Parroquia delimitada por Cortegada, Louredo, Refoxos e Meréns ten unha extensión de 2,7 Km2. Posúe un dos maiores priorados do mosteiro de San Bieito do Rabiño é un dos santuarios máis coñecidos de Galicia, o templo data do século XVI, logo reconstruído de modo que actualmente ten seis tramos e dúas capelas de cruceiro. Conserva as bóvedas e elementos artísticos anteriores; a nave ten unha cúpula artesonada sobre arcos que arrancan sobre grosas columnas cilíndricas.

* VALONGO (SAN MARTIÑO) Poboación: 353 habitantes (IGE 2001) Lugares: Casal, Sa de arriba, Sa de abaixo, Pazos, Pereiro, Abelenda, Leirado, Adecorada, Pontetrado e Vilanova. Día da festa: 5 Agosto (Virxe das Neves) e 3 Febreiro (San Brais). Atopase delimitada polas parroquias de Refoxos e Cortegada, ten unha extensión de 8,2 Km2. Destaca nesta parroquia a Igrexa de San Martiño de construción barroca da metade do século XVIII.

* ZAPARÍN (SAN MARTIÑO) Poboación: 38 habitantes (IGE 2001) Lugares: Cerdeiral, Piñón, Fondevila e Torre Día da festa: 11 Novembro No surleste do municipio, nel encóntrase o punto máis alto de Cortegada no Alto da Sardiñeira (550 m). Nesta parroquia atópase unha ara romana que recorda que esta é unha zona influenciada polos mesmos. O nome de Zaparín significa escavación subterránea, dado que nestas terras existían minas adicadas á extracción de estaño.

14

DIL

IXEN

CIA

. Par

a fa

cer c

onst

ar q

ue o

rese

nte

docu

men

to fo

i apr

obad

o pr

ovis

iona

lmen

te p

olo

Plen

o da

Cor

pora

ción

, en

sesi

ón c

eleb

rada

o d

ía _

____

____

____

, coa

s esp

ecifi

caci

óns q

ue se

reco

llen

no c

itado

aco

rdo.

D

o qu

e do

u fe

. En

Cor

tega

da a

___

____

____

__.

O/A

SEC

RET

AR

IO/A

Page 17: XANEIRO DE 2012 · acordes coa proposta do PXOM de Cortegada. - Inventario do Medio Natural do Concello de Cortegada. ... - Real Decreto 2159/1978, do 23 de xuño, polo que se aproba

AVALIACIÓN AMBIENTAL ESTRATÉXICA DO PLAN XERAL DE ORDENACIÓN MUNICIPAL DE CORTEGADA

INFORME DE SOSTIBILIDADE AMBIENTAL 13

2.2.2. O MEDIO NATURAL: DESCRICIÓN XERAL DO MEDIO FÍSICO E BIÓTICO 2.2.2.1. XEOMORFOLOXÍA E RELEVO NO CONCELLO DE CORTEGADA En canto á súa morfoloxía, o territorio de Cortegada ven determinado, principalmente, polo val do Miño o cal forma unha estreita franxa de terras baixas polo oeste; terras que se continúan cara ao leste co val do Deva, xa no sur do concello. No interior do territorio destacan as terras altas da Serra da Pena, relevo que atravesa o territorio con dirección sueste-noroeste separando os vales do Miño e do Deva do val do Arnoia ao noreste do concello. Segundo estas unidades morfolóxicas o territorio de Cortegada parte dunha altitude duns 50 metros sobre o nivel do mar, nos vales do Miño e Deva, e vai aumentando a súa altitude, a xeito de chanzos cara o nordeste, ata topar coa Serra da Pena. É nesta cordilleira, que separa as parroquias de Zaparín e Refoxos, onde se alcanzan a maiores altitudes do concello (Vilariño do Val, 532 m). No nordeste, na parroquia de Zaparín, descende de novo a altitude, neste caso de xeito moi brusco e formando as escarpadas pendentes do val do Arnoia, que neste tramo discorre moi encaixado, formando un meandro que rodea o Coto do Outeiriño dos Cans, do Concello de A Arnoia. Ademais dos ríos Miño, Deva e Arnoia como ríos principais, a rede fluvial de Cortegada complétase cos regos de Levada que desemboca no Miño, e os de Suapena e Toupelo que chegan ata o Deva. 2.2.2.2. XEOLOXÍA A Comarca do Ribeiro está encadrada xeoloxicamente no Macizo Hespérico, constituído por materiais do Precámbrico e Paleozoico os cales sufriron unha intensa deformación ao longo da Oroxenia Hercínica. O substrato xeolóxico do territorio de Cortegada está formado principalmente por tres tipos de materiais xeolóxicos: rochas graníticas, rochas metamórficas e sedimentos cuaternarios. A meirande parte do territorio atópase ocupado polas rochas metamórficas, principalmente xistos, e as rochas graníticas redúcense a dúas zonas ao norte e ao sur do concello. No sur, formando o substrato de parte das parroquias de Valongo, Cortegada e Refoxos, aparecen granitoides alcalinos e nas parroquias do norte (Meréns, Rabiño e Louredo) son granitoides calcoalcalinos o material xeolóxico máis abundante. Ademais, nas ribeiras do Miño aparecen depósitos detríticos cuaternarios, principalmente nos pronunciados meandros que o río forma en Meréns, Rabiño e Cortegada. ROCHAS GRANÍTICAS. Este tipo de rochas poden ser de dous tipos segundo a súa composición mineralóxica e a súa orixe. Deste xeito diferéncianse os granitos de tendencia alcalina, como os granitos de dúas micas, e os de tendencia calcoalcalina, como os granitos biotíticos. ROCHAS METAMÓRFICAS. Neste grupo inclúense principalmente os xistos e metavulcanitas.

15

DIL

IXEN

CIA

. Par

a fa

cer c

onst

ar q

ue o

rese

nte

docu

men

to fo

i apr

obad

o pr

ovis

iona

lmen

te p

olo

Plen

o da

Cor

pora

ción

, en

sesi

ón c

eleb

rada

o d

ía _

____

____

____

, coa

s esp

ecifi

caci

óns q

ue se

reco

llen

no c

itado

aco

rdo.

D

o qu

e do

u fe

. En

Cor

tega

da a

___

____

____

__.

O/A

SEC

RET

AR

IO/A

Page 18: XANEIRO DE 2012 · acordes coa proposta do PXOM de Cortegada. - Inventario do Medio Natural do Concello de Cortegada. ... - Real Decreto 2159/1978, do 23 de xuño, polo que se aproba

AVALIACIÓN AMBIENTAL ESTRATÉXICA DO PLAN XERAL DE ORDENACIÓN MUNICIPAL DE CORTEGADA

INFORME DE SOSTIBILIDADE AMBIENTAL 14

DEPÓSITOS CUATERNARIOS. Diferentes materiais arrastrados polas augas son depositados ao longo das ribeiras debido á sinuosidade do percorrido do río e aos cambios na forza de transporte das augas. Deste xeito fórmanse depósitos de diferente magnitude compostos por sedimentos de diversa composición e granulometría.

16

DIL

IXEN

CIA

. Par

a fa

cer c

onst

ar q

ue o

rese

nte

docu

men

to fo

i apr

obad

o pr

ovis

iona

lmen

te p

olo

Plen

o da

Cor

pora

ción

, en

sesi

ón c

eleb

rada

o d

ía _

____

____

____

, coa

s esp

ecifi

caci

óns q

ue se

reco

llen

no c

itado

aco

rdo.

D

o qu

e do

u fe

. En

Cor

tega

da a

___

____

____

__.

O/A

SEC

RET

AR

IO/A

Page 19: XANEIRO DE 2012 · acordes coa proposta do PXOM de Cortegada. - Inventario do Medio Natural do Concello de Cortegada. ... - Real Decreto 2159/1978, do 23 de xuño, polo que se aproba

AVALIACIÓN AMBIENTAL ESTRATÉXICA DO PLAN XERAL DE ORDENACIÓN MUNICIPAL DE CORTEGADA

INFORME DE SOSTIBILIDADE AMBIENTAL 15

XEOTECNIA Os materiais xa consolidados teñen unhas características derivadas da lenta interacción entre os factores xeomorfolóxicos, xeomecánicos, litolóxicos, e hidroxeolóxicos, é dicir, son o resultado da acción tectónica e a meteorización física e química sobre os diferentes tipos de litoloxías ao longo da historia xeolóxica dos mesmos. Entre as características dos materiais xeolóxicos, o seu estado xeomecánico respecto a rocha san (estado de alteración e tectonización, grao de erosión ou grao de inestabilidade) dependen dos factores litolóxicos e xeomorfolóxicos. Na meirande parte da Comarca do Ribeiro aparecen certos problemas xeotécnicos derivados principalmente das fortes pendentes existentes e pola presenza de materiais alterados ou rochas tectonizadas as cales presentan moitos planos de debilidade favorecendo os esbarramentos. Rochas graníticas Entre estas se inclúen varias litoloxías diferentes: rochas graníticas de tendencia alcalina (granitos de dúas micas e granitos predominantemente biotiticos) e os granitos de tendencia calcoalcalina (granitos biotiticos e granodioritas biotitico-anfibolicos, granitos e granodioritas predominantemente biotiticos e pórfidos granodioriticos biotitico-anfibólicos). As granodioritas biotitico-anfibolicas cando se alteran ou fracturan soen presentar unha capa superficial de alteración e unha rede de diaclasamento desenrolada, o que facilita o avance da alteración en profundidade. Estes dous feitos, a capa de alteración e a rede de diaclasas, constitúen o principal problema xeotécnico xa que as capas superficiais son ripables o que aumenta a posibilidade de asentos diferenciais por distintas capacidades de carga, e a rede de diaclasas da lugar a bloques paralepipédicos independizados que favorecen a inestabilidade do conxunto. Pola contra a rocha san e non ripable e presenta unha alta capacidade de carga. O resto de materiais graníticos presentan unha alta capacidade de carga polo que o risco de ripabilidade e asentos diferenciais é mínimo. Unicamente a capa de alteración e a existencia de bloques paralepipédicos poden producir un carácter ripable, no primeiro caso, e asentos diferenciais locais no segundo. Rochas metasedimentarias Inclúen rochas xistosas de diferentes litoloxías (xistos, cuarcitas, gneises ou anfibolitas) cuxa principal característica estrutural é a existencia de numerosos planos de descontinuidade ou xistosidade. Ademais os xistos soen presentar unha capa superficial de alteración limo-arxilosa, principalmente nas zonas topograficamente máis planas. En canto ás características xeomecánicas, aínda que posúen numerosos planos de tectonización son materiais competentes, sobre todo se os planos se sitúan horizontais e é un substrato non alterado. Polo tanto faise necesario eliminar a capa de alteración limo-arxilosa xa que esta posúe unhas características xeomecánicas inferiores ás da rocha san. Teñen unha capacidade de carga media-alta, e a posible aparición de asentos diferenciais limítase a áreas con diferentes graos de alteración. Os planos de tectonización favorecen, en zonas de támaras, a posible aparición de esbarramentos a favor dos planos de debilidade.

17

DIL

IXEN

CIA

. Par

a fa

cer c

onst

ar q

ue o

rese

nte

docu

men

to fo

i apr

obad

o pr

ovis

iona

lmen

te p

olo

Plen

o da

Cor

pora

ción

, en

sesi

ón c

eleb

rada

o d

ía _

____

____

____

, coa

s esp

ecifi

caci

óns q

ue se

reco

llen

no c

itado

aco

rdo.

D

o qu

e do

u fe

. En

Cor

tega

da a

___

____

____

__.

O/A

SEC

RET

AR

IO/A

Page 20: XANEIRO DE 2012 · acordes coa proposta do PXOM de Cortegada. - Inventario do Medio Natural do Concello de Cortegada. ... - Real Decreto 2159/1978, do 23 de xuño, polo que se aproba

AVALIACIÓN AMBIENTAL ESTRATÉXICA DO PLAN XERAL DE ORDENACIÓN MUNICIPAL DE CORTEGADA

INFORME DE SOSTIBILIDADE AMBIENTAL 16

Materiais detríticos Trátase de depósitos recentes de tipo aluvial, situados nos vales dos principais cursos fluviais. Non son moi frecuentes na Comarca debido a que a construción dos diversos encoros trouxo como consecuencia o asolagamento das zonas máis profundas dos vales, as cales conformaban antigamente as áreas de sedimentación e asolagamento temporal dos principais leitos. Quedan restos no Avia e outros ríos menores. Neste grupo podemos incluír os pequenos restos de terrazas fluviais pleistocenas do Miño e Avia, se ben as súas respostas xeomécanicas son algo diferentes ás dos aluviais. Litoloxicamente son depósitos de gravas, area e arxilas, con nula ou escasa cementación, polo que dan depósitos de materiais soltos, en xeral moi erosionables. O principal problema xeomorfolóxico que presentan é derivado da súa situación topográfica en zonas chás, con pendentes inferiores ao 7%, adxacentes aos cursos fluviais en zonas de posible asolagamento, combinándose con problemas de tipo hidroxeolóxico, xa que presentan un nivel freático a escasa profundidade, presentándose este en épocas de asolagamento en superficie. Xeomecanicamente presentan numerosos problemas: capacidade de carga moi baixa, provocado pola súa escasa cementación e posibilidade de asentos diferenciais ocasionados polas interdixitación e pola distribución errática dos materiais. As terrazas presentan a vantaxe de ubicarse en zonas topograficamente máis altas polo que o risco de asolagamento é mínimo ou nulo. Á súa vez, o seu maior grao de cementación provoca unha mellor resposta ante cargas, é dicir, unha maior capacidade de carga que a que posúen os aluviais. RISCOS XEOLÓXICOS Estes riscos inclúen numerosas catástrofes naturais, como terremotos, asolagamentos, corrementos de terras ou desprendementos, cada vez máis importantes polo feito de que o home desenvolve a súa actividade e fai as súas construcións en terreos sen ter en conta, na meirande parte das ocasións, os fenómenos xeodinámicos que lles poden afectar. En Galicia os principais riscos son os asolagamentos das canles e chairas aluviais, os corrementos a favor de planos de debilidade das rochas, os desprendementos de rochas en zonas de támaras de estradas, escarpas de áreas de alta montaña ou cantís, as avalanchas de neve nas zonas de alta montaña ou os afundimentos kársticos (en áreas restrinxidas do leste das provincias de Ourense e Lugo). Outros riscos que cada día presentan maior importancia e que teñen a súa orixe na modificación do medio debido á actividade humana, son as zonas que presentan risco de erosión e as sensibles aos vertidos pola contaminación de mananciais. Risco sísmico Toda a Comarca do Ribeiro está ubicada nunha área de baixa intensidade sísmica, cun nivel na escala entre o grao I ata menores de VI (sendo a referencia a escala MSK con valores de grao I ata VII, para os de maior intensidade sísmica).

18

DIL

IXEN

CIA

. Par

a fa

cer c

onst

ar q

ue o

rese

nte

docu

men

to fo

i apr

obad

o pr

ovis

iona

lmen

te p

olo

Plen

o da

Cor

pora

ción

, en

sesi

ón c

eleb

rada

o d

ía _

____

____

____

, coa

s esp

ecifi

caci

óns q

ue se

reco

llen

no c

itado

aco

rdo.

D

o qu

e do

u fe

. En

Cor

tega

da a

___

____

____

__.

O/A

SEC

RET

AR

IO/A

Page 21: XANEIRO DE 2012 · acordes coa proposta do PXOM de Cortegada. - Inventario do Medio Natural do Concello de Cortegada. ... - Real Decreto 2159/1978, do 23 de xuño, polo que se aproba

AVALIACIÓN AMBIENTAL ESTRATÉXICA DO PLAN XERAL DE ORDENACIÓN MUNICIPAL DE CORTEGADA

INFORME DE SOSTIBILIDADE AMBIENTAL 17

Risco de asolagamento As zonas que presentan maior risco de asolagamento son as adxacentes ás canles fluviais ubicadas en áreas de escasa pendente, en épocas de abundantes choivas ou cando a cantidade de auga achegada aos cursos fluviais é superior á súa capacidade de drenaxe polo que o nivel freático situase en superficie con imposibilidade de infiltración do exceso de auga. Os principais factores que orixinan asolagamentos son as precipitacións, o desxeo, o desprendementos, así como diversas causas antrópicas. Aínda que para que finalmente se produza o asolagamento, e no grao do mesmo, inflúen outros factores como o tipo de xeoloxía, o grao de saturación dos solos ou a capa de cuberta vexetal. Na comarca, no Concello de Cortegada o risco de asolagamento é mínimo xa que as chairas de asolagamento e depósito quedaron baixo as augas dos principais encoros, aparecendo unicamente pequenos restos no río Avia, dende Leiro ata a súa unión co Miño, e na conca do Cerves. Aínda así os altos caudais en épocas chuviosas, poden provocar pequenos desbordamentos dos ríos, asolagando as chairas adxacentes, sen existir, por elo, riscos salientables para a poboación. Polo tanto, debemos circunscribir os riscos a catástrofes por roturas dos encoros da zona de Cortegada (Frieira e Castrelo de Miño no Miño). Zonas de altos gradientes topográficos Neste grupo inclúense aquelas zonas que presentan pendentes extremas nas cales pode existir riscos de corrementos ou desprendementos de rochas e movementos de terras principalmente, xa sexan por causas naturais como (zonas de alta montaña, escarpas, canóns de ríos) como antrópicas (támaras de estradas, fronte de explotacións mineiras a ceo aberto). Os desprendementos de rochas prodúcense como consecuencia de caída de bloques de material de rotura, prodúcense principalmente a favor de planos de estratificación e de xistosidade (en Galicia as rochas xistosas son moi abundantes). Os corrementos, xa sexan translacionais ou rotacionais, son movementos gravitacionais a favor de planos de debilidade, ben sexa xistosidade ou estratificación. No Concello de Cortegada as rochas metasedimentarias, como xa se comentou, presentan unha xistosidade ben desenvolvida o que xunto ao predominio de fortes pendentes, pode provocar pequenos corrementos e desprendementos de rochas a favor dos planos de debilidade. Pola súa parte entre as rochas graníticas hai que distinguir entre as granodioritas biotitico-anfibolicas e o resto de macizos, debido a que, como se explicou anteriormente, as primeiras soen presentar unha capa superficial de alteración e unha rede de diaclasas bastante desenvolvida, o que dá lugar á formación de bloques paralelepípedos independizados que dan inestabilidade ao conxunto. Zonas con drenaxe deficiente ou freáticas superficiais Son zonas onde existen depósitos detríticos moi escasamente ou nada consolidados, compostos por arxilas, areas e gravas, xeralmente de escasa espesura e que presentan un nivel freático superficial ou moi próximo á superficie. Se trata, polo tanto, de zonas cunha certa posibilidade de asolagamentos temporais debido á dificultade da drenaxe.

19

DIL

IXEN

CIA

. Par

a fa

cer c

onst

ar q

ue o

rese

nte

docu

men

to fo

i apr

obad

o pr

ovis

iona

lmen

te p

olo

Plen

o da

Cor

pora

ción

, en

sesi

ón c

eleb

rada

o d

ía _

____

____

____

, coa

s esp

ecifi

caci

óns q

ue se

reco

llen

no c

itado

aco

rdo.

D

o qu

e do

u fe

. En

Cor

tega

da a

___

____

____

__.

O/A

SEC

RET

AR

IO/A

Page 22: XANEIRO DE 2012 · acordes coa proposta do PXOM de Cortegada. - Inventario do Medio Natural do Concello de Cortegada. ... - Real Decreto 2159/1978, do 23 de xuño, polo que se aproba

AVALIACIÓN AMBIENTAL ESTRATÉXICA DO PLAN XERAL DE ORDENACIÓN MUNICIPAL DE CORTEGADA

INFORME DE SOSTIBILIDADE AMBIENTAL 18

No Concello de Cortegada estas zonas correspóndense coas pequenas chairas aluviais dispersas por todo o territorio, en áreas adxacentes ao curso fluvial do río Miño que en todo caso presentan asolagamentos estacionais. Áreas estables Son as zonas que non presentan ningún tipo de risco no seu estado natural, se ben a actuación do home pode transformalas total ou parcialmente en áreas altamente inestables. 2.2.2.3. EDAFOLOXÍA A formación do solo comeza ao actuar os axentes meteóricos e os organismos vivos, xunto cos seus residuos, sobre os materiais xeolóxicos que afloran na cortiza terrestre. A acción da choiva e as sustancias disolvidas nela, ademais doutros axentes físico-químicos, provoca a desagregación física das rochas e unha serie de transformacións químicas e mineralóxicas. Como resultado de todo isto, na rocha orixinal prodúcese unha perda de consistencia, un aumento da porosidade, a aparición de partículas de diferentes tamaños e unha coloración pardo-vermella. Todo este proceso, que varía a súa duración segundo o tipo de clima e de rocha, fixo que a rocha orixinal evolucionara a unha rocha alterada e, posteriormente, a formar unha capa chamada horizonte C, no que xa non se recoñece a rocha de orixe. Despois, trala colonización vexetal e a achega de restos orgánicos, vaise formando humus o cal mestúrase coas partículas minerais derivadas dos procesos de meteorización e fórmase o chamado horizonte A, baixo o que está a rocha orixinal a penas sen alterar ou un horizonte C se houbo alteración. Co paso do tempo no horizonte A chégase a un estado de equilibrio entre a materia orgánica e a mineral, mentres que a rocha e o horizonte C proseguen a súa evolución, alterándose a rocha e facendo que esta cada vez se atope nunha posición máis profunda. Dentro do horizonte C, na súa parte superior, continúa a alteración e vaise formando outro horizonte máis poroso e de cor máis viva, trátase dun horizonte B o cal, segundo o tempo que continúen os procesos de alteración, pode presentar diferentes características (B cámbico, B ferrálico). SOLOS SOBRE XISTOS. Pódense diferenciar, segundo a súa composición, dous grandes grupos de materiais xistosos: os xistos biotíticos (na súa meirande parte pertencentes ao Complexo de Ordes) cunha baixa proporción de seixo e formados principalmente por biotita, plaxioclasas e outros minerais alterables, e os xistos moscovíticos con maior proporción de moscovita, seixo e feldespato potásico, presentan unha alterabilidade menor que os anteriores. A secuencia de formación de solos sobre rochas xistosas en medios ben aireados é a seguinte: Leptosol úmbrico ou lítico - Regosol úmbrico - Cambisol húmico - Cambisol ferrálico. Os Leptosoles son solos cun espesor inferior a 30 cm, limitados en profundidade pola rocha continua, soen presentar unha elevada pedregosidade e estar asociados a zonas onde os procesos erosivos son relativamente frecuentes (ladeiras inestables, fortes pendentes, posicións elevadas). Segundo á profundidade en que apareza o contacto coa rocha orixinal trátase dun Leptosol lítico (a menos de 10 cm) ou úmbrico ( entre 10 e 30 cm).

20

DIL

IXEN

CIA

. Par

a fa

cer c

onst

ar q

ue o

rese

nte

docu

men

to fo

i apr

obad

o pr

ovis

iona

lmen

te p

olo

Plen

o da

Cor

pora

ción

, en

sesi

ón c

eleb

rada

o d

ía _

____

____

____

, coa

s esp

ecifi

caci

óns q

ue se

reco

llen

no c

itado

aco

rdo.

D

o qu

e do

u fe

. En

Cor

tega

da a

___

____

____

__.

O/A

SEC

RET

AR

IO/A

Page 23: XANEIRO DE 2012 · acordes coa proposta do PXOM de Cortegada. - Inventario do Medio Natural do Concello de Cortegada. ... - Real Decreto 2159/1978, do 23 de xuño, polo que se aproba

AVALIACIÓN AMBIENTAL ESTRATÉXICA DO PLAN XERAL DE ORDENACIÓN MUNICIPAL DE CORTEGADA

INFORME DE SOSTIBILIDADE AMBIENTAL 19

Os Regosoles son algo máis evolucionados que os Leptosoles, aínda que tamén están formados por materiais non consolidados e non presentan horizontes característicos. Os solos maduros derivados de xistos biotíticos, debido ao relativo alto grao de alterabilidade destes materiais, soen presentar un carácter ferrálico bastante intenso nos horizontes de alteración profundos. O tipo de solo máis característico é o Cambisol húmico cun horizonte B ferrálico (Bw) de certo espesor, cor viva e boa estrutura. Tamén poden orixinarse un Cambisol ferrálico en áreas do terciario ou cuaternario que apenas sufriran procesos erosivos ao longo da súa historia. En moitos solos cultivados dende antigo, así como en zonas cunha elevada seca, o horizonte superficial soe perder cor, espesor e contido en materia orgánica polo que adquire as características dun horizonte A ócrico e o solo pasa a ser de tipo Cambisol dístrico. En canto aos xistos moscovíticos, ao presentar unha menor alterabilidade, teñen un menor grao de alteración polo que non son tan profundos como os anteriores e non soen acadar as propiedades ferrálicas. O seu horizonte Bw adquire unha cor parda-amarelenta e estrutura migalleira. Sobre este tipo de xistos é máis frecuente a actuación de procesos erosivos con formación de Leptosoles e Regosoles. De xeito xeral, as propiedades químicas dos solos evolucionados a partir de materiais xistosos considéranse intermedias entre as dos solos sobre granitos e sobre rochas básicas en canto á súa acidez (pH entre 4,7 e 5,0), porcentaxe de aluminio cambiable e déficit de nutrientes (potasio, magnesio, calcio e fósforo), sendo a limitación menos acusadas nos solos derivados de xistos biotíticos. Salvo algunhas excepcións, este tipo de solo non se dan especiais impedimentos para o cultivo. Soen producir paisaxes suaves, con relevos ondulados e solos profundos de textura franca, axeitada para garantir a humidade necesaria que evite un elevado risco de seca. Sen embargo, requiren unha forte achega de abono sendo moi sensibles ás adicións de esterco, fosfatos e nitratos. O encalado é máis necesario en solos derivados de xistos pouco alterables. Os solos formados a partir de materiais metamórficos, como os xistos, soen ter unha profundidade maior que os anteriores, principalmente debido a que as rochas xistosas son máis alterables que as graníticas, favorecendo a formación de horizontes edáficos máis desenvolvidos. Teñen tamén certo carácter ácido e unha fertilidade similar aos solos anteriores. SOLOS SOBRE GRANITOS. Neste grupo de materiais de natureza granítica inclúense os granitoides alcalinos e calcoalcalinos que se atopan formando o substrato xeolóxico do territorio de Cortegada e a Comarca do Ribeiro. O proceso de formación característico de solos sobre este tipo de rochas é unha alteración en medio ácido que se produce sobre un material que só se altera facilmente cando se atopa fortemente fisurado ou cando procesos hidrotermais actúan previamente sobre el e facilitan a penetración dos fluídos meteorizantes.

21

DIL

IXEN

CIA

. Par

a fa

cer c

onst

ar q

ue o

rese

nte

docu

men

to fo

i apr

obad

o pr

ovis

iona

lmen

te p

olo

Plen

o da

Cor

pora

ción

, en

sesi

ón c

eleb

rada

o d

ía _

____

____

____

, coa

s esp

ecifi

caci

óns q

ue se

reco

llen

no c

itado

aco

rdo.

D

o qu

e do

u fe

. En

Cor

tega

da a

___

____

____

__.

O/A

SEC

RET

AR

IO/A

Page 24: XANEIRO DE 2012 · acordes coa proposta do PXOM de Cortegada. - Inventario do Medio Natural do Concello de Cortegada. ... - Real Decreto 2159/1978, do 23 de xuño, polo que se aproba

AVALIACIÓN AMBIENTAL ESTRATÉXICA DO PLAN XERAL DE ORDENACIÓN MUNICIPAL DE CORTEGADA

INFORME DE SOSTIBILIDADE AMBIENTAL 20

A secuencia evolutiva máis frecuente destes solos soe seguir o seguinte esquema: Leptosol úmbrico ou lítico – Regosol úmbrico – Cambisol húmico. Son, polo tanto, estes tipos de solos son os que se identifican na parte norte e sur de Cortegada. O Leptosol lítico (rocha orixinal a menos de 10 cm de profundidade) dáse de forma máis frecuente sobre materiais graníticos tardíos, os cales presentan unha menor tectonización. Estes solos atópanse asociados na paisaxe a solos de tipo Regosol úmbrico. Os Regosoles non posúen uns horizontes de diagnóstico especiais, agás un horizonte A ócrico ou A úmbrico. Este último defínese coma un horizonte superficial escuro, rico en humus (máis do 0,6% de carbono), non macizo nin duro ao secarse, ácido, con complexo de cambio desaturado (o contido en sodio, potasio, calcio e magnesio é menor do 50%), Ademais, debe ter un espesor maior de 10 cm, ou de 25 cm, dependendo do espesor do continuo do solo. Os procesos de erosión das zonas altas e a intensa deforestación orixinan acumulacións de materiais edáficos ao longo das ladeiras e, sobre todo, nas posicións de cambio de pendente. Nestes casos poden formarse solos que presentan un horizonte A úmbrico de espesor anómalo no que, en ocasións, recoñécese a presenza de liñas ou bandas de material pedregoso, solto, e cunha disposición máis ou menos paralela á superficie, o que pon de manifesto o carácter alóctono destas formacións. A súa vez, os Regosoles atópanse en zonas de ladeira onde se produce unha acumulación de materiais mobilizados ou sobre materiais xa alterados pero que non chegan a formar un horizonte de alteración B cámbico. Estes Regosoles úmbricos asócianse, sobre todo se están situados en posicións topograficamente estables e que sufriron forte tectonización, con solos de tipo Cambisol húmico, nos que xa existe un horizonte subsuperficial de evolución de tipo B cámbico. Este novo horizonte diagnóstico presenta unha menor acidez que os horizontes superficiais, así como unha diminución na súa capacidade de cambio de catións minerais, relacionada coa diminución de materia orgánica. En xeral, os solos sobre materiais graníticos presentan unha elevada acidez (pH entre 4,5 e 5,0), elevado contido en aluminio no complexo de cambio (70-80%) e unha moderada fixación de fosfatos. Estas condicións explican as importantes limitacións para o cultivo extensivo que presentan estes solos, facendo necesario o encalado para a corrección do exceso de aluminio e a achega de nutrientes como fósforo, potasio, magnesio e calcio. Sinalar ademais o escaso grosor destes solos o que dificulta o aproveitamento dunha capa arable profunda e a tendencia á seca estival pola pouca retención da auga ao longo do perfil do solo debido a súa textura grosa. SOLOS SOBRE MATERIAIS ALUVIAIS. Os sedimentos cuaternarios orixinan solos cun escaso grao de diferenciación respecto ao material do que derivan, son os Fluvisoles ou depósitos fluviais existentes ao longo do val do Miño en Cortegada. Estes depósitos están constituídos por materiais de mineraloxía variada, dependendo da litoloxía das rochas que conforman a conca do río, e nos que predominan as texturas areosas.

22

DIL

IXEN

CIA

. Par

a fa

cer c

onst

ar q

ue o

rese

nte

docu

men

to fo

i apr

obad

o pr

ovis

iona

lmen

te p

olo

Plen

o da

Cor

pora

ción

, en

sesi

ón c

eleb

rada

o d

ía _

____

____

____

, coa

s esp

ecifi

caci

óns q

ue se

reco

llen

no c

itado

aco

rdo.

D

o qu

e do

u fe

. En

Cor

tega

da a

___

____

____

__.

O/A

SEC

RET

AR

IO/A

Page 25: XANEIRO DE 2012 · acordes coa proposta do PXOM de Cortegada. - Inventario do Medio Natural do Concello de Cortegada. ... - Real Decreto 2159/1978, do 23 de xuño, polo que se aproba

AVALIACIÓN AMBIENTAL ESTRATÉXICA DO PLAN XERAL DE ORDENACIÓN MUNICIPAL DE CORTEGADA

INFORME DE SOSTIBILIDADE AMBIENTAL 21

APTITUDE AGRONÓMICA A meirande parte dos solos da Comarca do Ribeiro poden ser clasificados como de “baixa a moi baixa” aptitude agronómica para o cultivo, debido, principalmente, ás elevadas pendentes existentes (maiores dos 13%) e á escaseza de solo útil (Leptosoles). Sinalar que, incluso nestas áreas con fortes pendentes, pódese aproveitar algunhas áreas con máis profundidade de solo para o cultivo forestal cunha boa aptitude para elo. Por outra banda, os cultivos especializados, pouco esixentes en fertilidade e profundidade de solo pero que requiren insolación, como é o caso da vide, poden encontrar nestas zonas de pendente o seu hábitat máis axeitado, sempre e cando a orientación sexa a adecuada. No resto das zonas, nas que non limitación de profundidade nin pendente (Cambisoles) son os factores fisicoquímicos, tales como a acidez, a deficiencia de fósforo asimilable ou baixos contidos de potasio e magnesio cambiables, os que marcan a aptitude agronómica dos solos. Sinalar que en áreas non cultivadas é frecuente a fixación de potasio nas intercapas das arxilas vermiculíticas, proceso que provoca unha maior deficiencia deste elemento, polo que se fai pouco accesible para as plantas. Os condicionantes anteriores están relacionados coas condicións ácidas do solo debido a que se favorece un incremento do aluminio e un descenso relativo dos catións alcalinos e alcalinotérreos no complexo de cambio. A riqueza de aluminio activo, que tamén se manifesta no tipo de arxilas presentes (caoliníticas, xibbsita ou vermiculitas alumínicas) é a causa da carga variable destes solos que se fai positiva a pH ácidos, sendo a fixación de fosfatos unha consecuencia lóxica destes procesos. Por último, sinalar tamén a baixa taxa de nitrificación en medios ácidos o que pode xerar problemas na asimilación do nitróxeno polas plantas. As áreas de mellor aptitude agronómica atópanse asociadas ás ribeiras dos ríos Miño, Arnoia e Avia. Nelas conflúen as mellores condicións climáticas e edáficas, polo que serían aptas para unha gran variedade de cultivos. Segundo todo o anterior, dende o punto de vista das aptitudes dos solos para o cultivo, esta comarca non pode ser considerada como moi favorable no sentido de que posúa unha ampla superficie con aptitudes elevadas, aínda que por outra banda e tendo en conta a riqueza especial de determinadas zonas respecto a algún cultivo, como a vide, esta consideración cambia. Para o cultivo da viña aproveitáronse con grande éxito ladeiras de orientación sur, mesmo con pendentes moi fortes, mediante a creación dos socalcos, chegando a constituír unha das principais características da paisaxe da Comarca do Ribeiro. Por outra banda, a frugalidade desta especie permite aproveitar solos con baixa espesura relativa e escasa fertilidade química, sempre que as condicións de drenaxe sexan as axeitadas. Para rematar este apartado compre dicir que recentemente o solo rústico de protección agropecuaria situado no ámbito territorial da Comarca de O Ribeiro foi declarado como zona de especial interese agrario pola súa alta produtividade e pola potencialidade destes terreos para seren incorporados ao Banco de Terras de Galiza.

23

DIL

IXEN

CIA

. Par

a fa

cer c

onst

ar q

ue o

rese

nte

docu

men

to fo

i apr

obad

o pr

ovis

iona

lmen

te p

olo

Plen

o da

Cor

pora

ción

, en

sesi

ón c

eleb

rada

o d

ía _

____

____

____

, coa

s esp

ecifi

caci

óns q

ue se

reco

llen

no c

itado

aco

rdo.

D

o qu

e do

u fe

. En

Cor

tega

da a

___

____

____

__.

O/A

SEC

RET

AR

IO/A

Page 26: XANEIRO DE 2012 · acordes coa proposta do PXOM de Cortegada. - Inventario do Medio Natural do Concello de Cortegada. ... - Real Decreto 2159/1978, do 23 de xuño, polo que se aproba

AVALIACIÓN AMBIENTAL ESTRATÉXICA DO PLAN XERAL DE ORDENACIÓN MUNICIPAL DE CORTEGADA

INFORME DE SOSTIBILIDADE AMBIENTAL 22

2.2.2.4. HIDROLOXÍA E HIDROXEOLOXÍA O Concello de Cortegada, así como toda a Comarca do Ribeiro, está moi vinculado ao río Miño, parte de cuxo curso forma o límite occidental do concello coa Provincia de Pontevedra. Un dos meandros do río Arnoia forma parte da fronteira entre A Arnoia e Cortegada polo noroeste deste último, e polo sur é o río Deva o que o separa do Concello de Pontedeva. Ademais, o tramo do río Miño ao seu paso polo Concello de Cortegada está afectado polo Encoro de Frieira, situado augas abaixo e polo de Castrelo de Miño, augas arriba. Neles sitúanse as correspondentes centrais hidroeléctricas. Conca do río Miño ao seu paso por Cortegada: RÍO MIÑO Corga da Levada, Corga de Outeiro. RÍO ARNOIA Rego de Ferraría, Corga do Pereiro. RÍO DEVA Regato de Suapena+Corga de Vilariño, Corga de Toupelo+Regato de Fraguas+Corga da Levada, Corga das Pegueiras.

24

DIL

IXEN

CIA

. Par

a fa

cer c

onst

ar q

ue o

rese

nte

docu

men

to fo

i apr

obad

o pr

ovis

iona

lmen

te p

olo

Plen

o da

Cor

pora

ción

, en

sesi

ón c

eleb

rada

o d

ía _

____

____

____

, coa

s esp

ecifi

caci

óns q

ue se

reco

llen

no c

itado

aco

rdo.

D

o qu

e do

u fe

. En

Cor

tega

da a

___

____

____

__.

O/A

SEC

RET

AR

IO/A

Page 27: XANEIRO DE 2012 · acordes coa proposta do PXOM de Cortegada. - Inventario do Medio Natural do Concello de Cortegada. ... - Real Decreto 2159/1978, do 23 de xuño, polo que se aproba

AVALIACIÓN AMBIENTAL ESTRATÉXICA DO PLAN XERAL DE ORDENACIÓN MUNICIPAL DE CORTEGADA

INFORME DE SOSTIBILIDADE AMBIENTAL 23

O máis característico deste tramo do Miño é o seu percorrido sinuoso, formando meandros que se poden contemplar dende as posicións máis elevadas de Cortegada. O curso do Miño aparece algo modificado nesta zona, pola presenza de dous encoros, o de Castrelo e o da Frieira, os cales inflúen de forma decisiva nas súas características hidrográficas e hidrolóxicas, provocando o que veu en chamar “o mar interior”. Outros cursos fluviais do concello son o río Deva que polo sur forma a fronteira co Concello de Pontedeva, e parte dos canóns do Arnoia limitando co concello do mesmo nome ao norte de Cortegada. Ademais as augas do territorio son drenadas polos regos de Suapena e Vilariño que, xunto co rego de Toupelo, desembocan no río Deva, polo norte o rego de Levada que chega ata o Miño. O Deva nace no Concello de Verea, na Arrotea, a uns 1.000 metros de altitude. O seu percorrido é moi encaixado, ao longo dos seus 20 Km. ata o seu encontro co Miño nas inmediacións do encoro de Frieira. A superficie da súa conca abarca uns 132 Km2. A conca do río Miño ao seu paso pola Comarca do Ribeiro presenta unha morfoloxía consecuencia da litoloxía e da tectónica do territorio polo que discorre. Son dous os tipos de rochas as que atravesa as metamórficas e os granitos e granitoides. Estes últimos son máis duras e resistentes fronte á erosión polo que favorecen o encaixamento do río creando unha morfoloxía contrastada. Así, cando o Miño atravesa os granitos da comarca a canle pola que circula faise estreita e fonda (como ocorre entre Castrelo e Ribadavia ou nas Frieiras). Cando traballa sobras as rochas metamórficas a amplitude do val é maior e se agranda en magníficas perspectivas (Laias ou Razamonde no veciño Concello de Cenlle). Ao igual que en toda a Comarca do Ribeiro a presenza de augas termais é unha característica do Concello de Cortegada, que conta cun balneario á beira do Miño de augas sulfurosas e ferruxinosas, utilizadas para o tratamento de diversas enfermidades respiratorias, hepáticas e gastrointestinais, entre outras, así como famosas pola súa tradición na curación da esterilidade feminina. TERMALISMO. A Comarca do Ribeiro constitúe un dos paraísos do termalismo en Galicia, xunto coas veciñas comarcas do Carballiño e Ourense. No Ribeiro aos balnearios de Cortegada, Leiro, Cenlle, A Arnoia e Melón hai que engadir numerosos mananciais e fontes, cuxa auga utilízase para tratar diversas doenzas. As augas termais son aquelas cuxa temperatura supera en 4ºC á temperatura media anual atmosférica e en 2ºC á temperatura do solo do lugar onde se sitúa a súa surxencia. Parten da infiltración da auga das precipitacións ou das augas superficiais que discorren preto dos lugares de surxencia, non teñen relación, polo tanto, con procesos magmáticos ou endóxenos que puidese liberalas. A fonte de calor pode estar relacionada coa radioactividade, aínda que o máis común en Galicia é a existencia de focos termais orixinados dentro da propia cortiza terrestre, onde existe un gradiente térmico e un fluxo de calor.

25

DIL

IXEN

CIA

. Par

a fa

cer c

onst

ar q

ue o

rese

nte

docu

men

to fo

i apr

obad

o pr

ovis

iona

lmen

te p

olo

Plen

o da

Cor

pora

ción

, en

sesi

ón c

eleb

rada

o d

ía _

____

____

____

, coa

s esp

ecifi

caci

óns q

ue se

reco

llen

no c

itado

aco

rdo.

D

o qu

e do

u fe

. En

Cor

tega

da a

___

____

____

__.

O/A

SEC

RET

AR

IO/A

Page 28: XANEIRO DE 2012 · acordes coa proposta do PXOM de Cortegada. - Inventario do Medio Natural do Concello de Cortegada. ... - Real Decreto 2159/1978, do 23 de xuño, polo que se aproba

AVALIACIÓN AMBIENTAL ESTRATÉXICA DO PLAN XERAL DE ORDENACIÓN MUNICIPAL DE CORTEGADA

INFORME DE SOSTIBILIDADE AMBIENTAL 24

A composición das augas termais está moi relacionada co tipo de materiais que atravesan polo que son augas minerais de baixa mineralización que conteñen sales disolvidas en determinadas cantidades. Ás veces o grao de mineralización é evidente porque confiren ás augas unas características facilmente determinable polo cheiro, cor, sabor ou temperatura. As augas subterráneas poden ser termais ou mineromedicinais, aínda que ambas son minerais as primeiras teñen un baixo grao de mineralización respecto ás segunda. No caso das augas termais existentes na meirande parte da provincia de Ourense, son bicarbonatadas e sulfuradas, ricas en litio e fluoruros, con media o case nula mineralización, e están asociadas aos macizos graníticos ou metamórficos que presentan unha rede de fracturación profunda. As augas mineiro medicinais do Balneario Termas de Cortegada, construído no ano 1937, están declaradas de utilidade pública dende 1999. Súas accións benéficas residen nas súas características físicas e químicas. Pola súa composición química clasifícanse como augas de mineralización

media, bicarbonatadas, sulfuradas e calcico-magnésicas. As propiedades físicas fanse efectivas a través da presión e temperatura da auga. A contorna do Balneario de Cortegada é espectacular, incrustado nas beira do Miño, por iso é un dos máis frecuentado polos turistas de toda a península, que case sempre repiten. Baixo estas augas atópase un antiquísimo balneario, aínda

de madeira, alagado pola construción do encoro de Frieira. Ten un aire señorial que indica a súa antigüidade, foi construído en 1937, e a pesar das varias remodelacións, non goza da modernidade dos novos balnearios. Pero o seu encanto e as propiedades das súas augas fan que cada verán sexan máis os que se achegan a facer unha cura de saúde, os chamados novenarios, 9 días de baños, porque din que se deben tomar nunha cantidade de días impar. A auga emana directamente do manancial a uns 37º, e en días de tempo revolto recolle gran cantidade de ferro que lle dá esta cor cincento, pero que aumenta os seus beneficios, que non son poucos. Os baños aquí son positivos para a psoriase, eccemas e afeccións da pel, para o reumatismo, enfermidades respiratorias. E quen sexa capaz de beber esta auga quente e con cheiro a xofre notará as súas bondades en estómago e bronquios. Ás saudables augas de Cortegada tamén a lenda atribúe a fama de devolver a fertilidade ás mulleres estériles. Xa se está terminando a obra dun novo balneario máis modernizado que incluirá moitos máis servizos, e que devolverá a importancia termal a esta vila de Cortegada.

26

DIL

IXEN

CIA

. Par

a fa

cer c

onst

ar q

ue o

rese

nte

docu

men

to fo

i apr

obad

o pr

ovis

iona

lmen

te p

olo

Plen

o da

Cor

pora

ción

, en

sesi

ón c

eleb

rada

o d

ía _

____

____

____

, coa

s esp

ecifi

caci

óns q

ue se

reco

llen

no c

itado

aco

rdo.

D

o qu

e do

u fe

. En

Cor

tega

da a

___

____

____

__.

O/A

SEC

RET

AR

IO/A

Page 29: XANEIRO DE 2012 · acordes coa proposta do PXOM de Cortegada. - Inventario do Medio Natural do Concello de Cortegada. ... - Real Decreto 2159/1978, do 23 de xuño, polo que se aproba

AVALIACIÓN AMBIENTAL ESTRATÉXICA DO PLAN XERAL DE ORDENACIÓN MUNICIPAL DE CORTEGADA

INFORME DE SOSTIBILIDADE AMBIENTAL 25

2.2.2.5. CLIMATOLOXÍA Os contrastes topográficos da Comarca do Ribeiro, xa mencionados, exercen a súa influencia sobre o clima do territorio a través das diferenzas altitudinais, de tal xeito que nas estribacións das serras do Suído e do Faro de Avión os gradientes de temperaturas e precipitacións son máis extremos que nos vales do Miño e do Arnoia. Xunto coa topografía outra característica do clima da comarca, e do Concello de Cortegada en particular, é que está ubicado na rexión de Galicia na que se produce a transición dun clima oceánico, húmido e suave propio da costa ata un clima mediterráneo con fortes contrastes térmicos, característico do sueste galego. Sinalar ademais as néboas estacionais de outono e inverno como elemento común a toda a comarca, as cales vense favorecidas polos encoros de Castrelo do Miño e de Frieira. Estas néboas fórmanse nos fondos dos vales como consecuencia do contacto do aire cargado de humidade co solo frío ou coas augas embalsadas. Para a caracterización do clima do Concello de Cortegada obtivéronse os datos das Estacións Meteorolóxicas de Seoane de Carballiño (Ourense, 42º 24´ latitude norte e 6º 58´ lonxitude oeste e 440 metros sobre o nivel do mar) e do encoro de Frieira (Pontevedra, 42º 08´ latitude norte e 8º 11´ lonxitude oeste e 65 metros sobre o nivel do mar). TEMPERATURA. Un dos parámetros principais que hai que analizar en canto ás temperaturas é o grao de insolación. De xeito xeral, e segundo a súa posición latitudinal, os cambios atmosféricos e as diferentes condicións de superficie, a maior parte de Galicia presenta uns valores de insolación situados entre os máis baixos da Península Ibérica, isto é, non se alcanzan as 2.000 horas de sol anuais de media. A Comarca do Ribeiro ten uns valores de insolación algo máis elevados que a media galega, xa que as horas de sol anuais oscilan entre 2.000 e 2.200. Como é lóxico pensar é nos meses de verán cando se concentra o maior número de horas de sol pola maior duración do día, a primavera é máis soleada que o outono e no inverno rexístranse os valores mínimos. Os datos das variables para o parámetro da temperatura nas estacións estudadas para o Concello de Cortegada, son as seguintes:

SEOANE X F M A M X X A S O N D Media anual

T. media (ºC) 5,2 5,9 7,9 9,9 12,5 15,8 18,2 17,8 15,5 12,2 7,7 5,1 11,1

T. media das min. (ºC) 0,7 0,8 2,0 3,3 5,6 8,4 10,0 10,0 8,6 6,2 2,7 0,5 4,9

T. media das max. (ºC) 9,8 11,1 13,8 16,5 19,5 23,2 26,3 25,6 22,4 18,2 12,7 9,6 17,4

T.m. min. absolutas (ºC) -5,6 -5,2 -3,4 -2,0 0,0 3,0 4,7 4,8 3,2 0,7 -2,9 -4,9 -0,6

T.m.max. Absolutas (ºC) 14,5 16,9 20,7 24,3 27,7 31,7 33,6 32,8 30,1 24,5 17,3 13,8 24,0

27

DIL

IXEN

CIA

. Par

a fa

cer c

onst

ar q

ue o

rese

nte

docu

men

to fo

i apr

obad

o pr

ovis

iona

lmen

te p

olo

Plen

o da

Cor

pora

ción

, en

sesi

ón c

eleb

rada

o d

ía _

____

____

____

, coa

s esp

ecifi

caci

óns q

ue se

reco

llen

no c

itado

aco

rdo.

D

o qu

e do

u fe

. En

Cor

tega

da a

___

____

____

__.

O/A

SEC

RET

AR

IO/A

Page 30: XANEIRO DE 2012 · acordes coa proposta do PXOM de Cortegada. - Inventario do Medio Natural do Concello de Cortegada. ... - Real Decreto 2159/1978, do 23 de xuño, polo que se aproba

AVALIACIÓN AMBIENTAL ESTRATÉXICA DO PLAN XERAL DE ORDENACIÓN MUNICIPAL DE CORTEGADA

INFORME DE SOSTIBILIDADE AMBIENTAL 26

FRIEIRA X F M A M X X A S O N D Media anual

T. media (ºC) 9,0 9,9 12,4 14,9 15,1 19,5 22,5 21,1 19,3 16,6 12,8 10,4 15,3

T. media das min. (ºC) 6,2 6,1 8,0 9,2 10,1 13,4 16,4 15,5 13,2 12,3 9,2 7,1 10,5

T. media das max. (ºC) 11,8 13,8 16,8 20,6 20,0 25,7 28,6 26,7 25,4 21,0 16,5 13,7 20,0

T.m. min. absolutas (ºC) 1,2 1,3 3,9 4,5 5,0 9,2 12,4 12,1 7,9 7,9 4,9 2,3 6,0

T.m.max. Absolutas (ºC) 16,8 19,8 22,7 27,6 28,0 33,5 37,6 35,5 31,5 28,2 20,9 17,8 26,7

Obsérvase que as temperaturas dos meses estivais presentan unha tendencia mediterránea, máis marcada na Estación de Frieira, acadándose entre os meses de xuño e setembro temperaturas superiores aos 20ºC (incluso ata outubro na de Frieira). Estas diferenzas entre as estacións tamén se observan na duración dos períodos moi frío, frío, fresco e temperado. Na Estación de Frieira o período máis longo é o temperado-cálido (máis de 15ºC) entre maio e outubro mentres que na de Seoane é o período frío (entre 5ºC e 10ºC) o máis prolongado, entre novembro e abril. PRECIPITACIÓNS. Seguidamente móstranse os datos de precipitacións, evapotranspiración e dispoñibilidade hídrica en cada unha das estacións:

SEOANE X F M A M X X A S O N D Total anual

Precipitación (mm) 206 161 155 112 121 62 25 39 72 131 166 174 1424

E.T.P. (mm) 9 16 36 53 84 101 111 96 56 27 10 8 608

Dispoñibilidade hídrica (mm) 306 261 255 212 221 162 86 39 72 147 266 274 2301

Exceso de precipitación (mm) 197 145 119 59 37 20 156 165 897

Déficit de precipitación (mm) 25 57

FRIEIRA X F M A M X X A S O N D Total anual

Precipitación (mm) 156 152 117 56 83 64 17 46 54 108 123 148 1124

ETP (mm) 11 19 42 62 91 112 125 105 63 31 13 10 683

Dispoñibilidade hídrica (mm) 256 252 217 156 177 150 55 46 54 108 200 248 1919

Exceso de precipitación (mm) 145 133 75 87 137 578

Déficit de precipitación (mm) 70 59 9

28

DIL

IXEN

CIA

. Par

a fa

cer c

onst

ar q

ue o

rese

nte

docu

men

to fo

i apr

obad

o pr

ovis

iona

lmen

te p

olo

Plen

o da

Cor

pora

ción

, en

sesi

ón c

eleb

rada

o d

ía _

____

____

____

, coa

s esp

ecifi

caci

óns q

ue se

reco

llen

no c

itado

aco

rdo.

D

o qu

e do

u fe

. En

Cor

tega

da a

___

____

____

__.

O/A

SEC

RET

AR

IO/A

Page 31: XANEIRO DE 2012 · acordes coa proposta do PXOM de Cortegada. - Inventario do Medio Natural do Concello de Cortegada. ... - Real Decreto 2159/1978, do 23 de xuño, polo que se aproba

AVALIACIÓN AMBIENTAL ESTRATÉXICA DO PLAN XERAL DE ORDENACIÓN MUNICIPAL DE CORTEGADA

INFORME DE SOSTIBILIDADE AMBIENTAL 27

Na frecuencia e cantidade das precipitacións xoga un papel importante as diferenzas altitudinais entre as estacións de referencia, de tal xeito que en Frieira, situada a menor altitude, as precipitacións son menores ao longo do ano o que deriva en menores reservas hídricas para os meses estivais, fenómeno que se reflicte no elevado déficit hídrico. Características todas elas do clima de tendencia mediterránea desta zona de Galicia. Segundo a definición de Thornthwaite a evapotranspiración potencial (E.T.P.) expresa “a cantidade de auga que perderá unha superficie completamente cuberta de vexetación en crecemento activo si en todo momento existe no solo humidade suficiente para o seu uso máximo polas plantas”, é dicir, expresa a cantidade de auga evaporada nunha área e nun período determinados, polo que constitúe un indicador do balance hídrico desa área. Estudando os datos dos parámetros hídricos das estacións obsérvase que dende finais do inverno existe un período de exceso hídrico no solo que se prolonga ata o mes de xuño. A partir do verán ata outubro éntrase nun período de déficit hídrico, coincidindo cos maiores valores de E.T.P., o cal recupérase a partir do seguinte outono. ÍNDICES CLIMÁTICOS. A morfoloxía do territorio e a presenza do mar inciden decisivamente no comportamento da dinámica atmosférica. A influencia do océano supón unha regulación do réxime térmico e pluviométrico. Deste xeito daranse uns valores máis suaves e menos contrastados estacionalmente nas terras situadas máis próximas ao océano. Isto débese á súa lentitude no proceso de quentamento e arrefriamento: a masa oceánica permanece durante o verán máis fresca que o continente, mentres que durante o inverno mantén unha temperatura máis cálida. Este fenómeno provoca unha atenuación das máximas estivais e das mínimas invernais. Por outra banda, na suavidade do clima oceánico tamén inflúe que a amplitude térmica faise maior a medida que nos afastamos da costa. O índice de continentalidade de Gorczynski mide o rigor térmico, o cal toma valores menores a 10 nos climas tipicamente oceánicos, entre 10 e 20 en zonas con clima continental e valores superiores a 20 nos climas extremadamente continentais. Como exemplo en Galicia deste último rango pódese citar a zona sueste da provincia de Ourense. Na representación gráfica dos valores deste índice en Galicia, a Comarca do Ribeiro ocupa unha franxa, de dirección NE-SO, na que os valores do índice de Gorzynski oscilan entre 15 e 20. Son estes os valores típicos das dorsais montañosas e dos vales interiores, os cales presentan xa unha escasa influencia oceánica. Por outra banda, o índice de oceanidade de Kerner expresa a influencia moderadora do océano sobre a temperatura, polo que canto maior é esta influencia máis suave é a temperatura e menor a amplitude térmica característica dun territorio. Os valores deste índice son inferiores a 10 nos climas continentais, chegando ata valores superiores a 40 característicos do dominio climático de costa. O índice de oceanidade na Comarca do Ribeiro presenta valores entre 20 e 30, corroborando unha das principais características do territorio como é que se trata dunha zona de transición entre o clima oceánico, propio da costa, e o continental do oriente ourensán.

29

DIL

IXEN

CIA

. Par

a fa

cer c

onst

ar q

ue o

rese

nte

docu

men

to fo

i apr

obad

o pr

ovis

iona

lmen

te p

olo

Plen

o da

Cor

pora

ción

, en

sesi

ón c

eleb

rada

o d

ía _

____

____

____

, coa

s esp

ecifi

caci

óns q

ue se

reco

llen

no c

itado

aco

rdo.

D

o qu

e do

u fe

. En

Cor

tega

da a

___

____

____

__.

O/A

SEC

RET

AR

IO/A

Page 32: XANEIRO DE 2012 · acordes coa proposta do PXOM de Cortegada. - Inventario do Medio Natural do Concello de Cortegada. ... - Real Decreto 2159/1978, do 23 de xuño, polo que se aproba

AVALIACIÓN AMBIENTAL ESTRATÉXICA DO PLAN XERAL DE ORDENACIÓN MUNICIPAL DE CORTEGADA

INFORME DE SOSTIBILIDADE AMBIENTAL 28

CLASIFICACIÓNS CLIMÁTICAS Clasificación de Thornthwaite: este método toma como referencia diferentes índices hídricos: a humidade, a aridez, o índice hídrico anual e a concentración estival da eficacia térmica. Con eles, xunto cos valores da evapotranspiración (E.T.P.) anual e estival, obtéñense os diferentes tipos de climas. Segundo esta clasificación, as estacións estudadas presentan os seguintes tipos de climas:

ESTACIÓN SEOANE FRIERA

TIPO CLIMÁTICO A B1´ a´ B3B1´ b4´

REXIÓN DE HUMIDADE Perhúmedo (Iha>100) Húmido III (60<Iha<80)

REXIÓN TÉRMICA Mesotérmica I (570<E.T.P<712)

Mesotérmica I (570<E.T.P<712)

VARIACIÓN ESTACIONAL DA HUMIDADE

Pequeno ou ningún déficit de auga no verán (0<I a<16.7)

Falta de auga moderada no verán (16.7<I a<33.3)

CONTRASTE TÉRMICO C<48 48<C<51.9

Clasificación de Allué: baséase na definición de rexións climáticas segundo os valores que toman factores tales como: a temperatura media do mes máis frío, a precipitación anual, a precipitación estival, a altitude, o índice de aridez e a intensidade de sequidade. O resultado desta clasificación para as Estacións estudadas son as seguintes:

ESTACIÓN SUBREXIÓN FITOCLIMÁTICA

SEOANE Mediterránea Subhúmida de tendencia Centroeuropea (IV(VI))

FRIEIRA Mediterránea Subhúmida de tendencia Atlántica (IV(V))

A Estación de Seoane pertence á subrexión fitoclimática Mediterránea Subhúmida de tendencia Centroeuropea (IV(VI)). Trátase dun clima con suave carácter continental, típico da Galicia interior, e cuxa vexetación característica está representada pola alianza Quercetum roboris gallaecium, é dicir, bosques de carballos (Quercus robur) acompañados por bidueiros (Betula celtiberica) e matogueiras de Daboecia cantabrica e toxo (Ulex galii). A Estación de Frieira pertence á subrexión fitoclimática Mediterránea Subhúmeda de tendencia Atlántica (IV(V)). Unha das principais zonas de Galicia onde aparece este clima é ao longo do val do Miño, dende o seu encontro co Sil ata a súa desembocadura. A vexetación desta área está representada pola clase Quarcetea ilicis e as matogueiras de xaras (Cistusladanifer). A orde Populetalia albae aparece nos bosques de ribeira dos ríos Miño e Arnoia, entre outros. Ademais, cabe sinalar que un dos indicadores desta subrexión son os cultivos de vide.

30

DIL

IXEN

CIA

. Par

a fa

cer c

onst

ar q

ue o

rese

nte

docu

men

to fo

i apr

obad

o pr

ovis

iona

lmen

te p

olo

Plen

o da

Cor

pora

ción

, en

sesi

ón c

eleb

rada

o d

ía _

____

____

____

, coa

s esp

ecifi

caci

óns q

ue se

reco

llen

no c

itado

aco

rdo.

D

o qu

e do

u fe

. En

Cor

tega

da a

___

____

____

__.

O/A

SEC

RET

AR

IO/A

Page 33: XANEIRO DE 2012 · acordes coa proposta do PXOM de Cortegada. - Inventario do Medio Natural do Concello de Cortegada. ... - Real Decreto 2159/1978, do 23 de xuño, polo que se aproba

AVALIACIÓN AMBIENTAL ESTRATÉXICA DO PLAN XERAL DE ORDENACIÓN MUNICIPAL DE CORTEGADA

INFORME DE SOSTIBILIDADE AMBIENTAL 29

Clasificación de Papadakis: trátase dunha visión agroecolóxica do clima, é dicir, utiliza valores extremos das variables climáticas como limitantes para a distribución de diferentes cultivos. Así, os límites naturais da distribución dos cultivos correspóndense cos límites entre os tipos climáticos. As variables utilizadas son: as temperaturas medias das mínimas absolutas anuais e mensuais, a duración mínima da estación libre de xeadas (dispoñible e media), as temperaturas medias das máximas e das mínimas e o balance hídrico. Deste xeito, obtense un tipo de Inverno e un tipo de Verán que Papadakis fai equivaler cos réximes térmicos convencionais (marítimo, temperado e pirenaico) e, en función da aridez, obtén os dous réximes de humidade (húmido e mediterráneo húmido). Segundo esta clasificación as Estacións estudadas pertencen aos seguintes tipos de clima:

ESTACIÓN SUBREXIÓN FITOCLIMÁTICA

SEOANE Mediterráneo Temperado Húmido

FRIEIRA Mediterráneo Marítimo Húmido

Segundo Papadakis no tipo Mediterráneo Temperado os cereais de inverno poden dar bos rendementos e se cultivan extensivamente. O millo pode cultivarse en secaño. Trátase dun tipo de clima apto para a oliveira se a temperatura media das mínimas absolutas anuais é maior de -7ºC e o verán é cálido. É un clima excelente para a maceira, pereira, pexegueiro e outras froiteiras caducifolias con rego, ou sen el se o réxime de humidade é do tipo húmido, como é o caso. No tipo Mediterráneo marítimo sen rego pódense cultivar cereais, fabas, e outros cultivos de inverno como o viñedo, figueira e amendoeira. Con rego son climas excelentes para as froiteiras caducifolias e cultivos hortícolas temperáns e tardíos. 2.2.2.6. VEXETACIÓN. UNIDADES DE VEXETACIÓN Defínese como vexetación dun determinado territorio á disposición característica da cuberta vexetal a cal está formada polos diferentes tipos vexetais presentes, e tendo en conta as interrelacións existentes entre os elementos bióticos e abióticos dese territorio. É por estas relacións subxacentes que a vexetación actúa como indicadora destas características e, consecuentemente, coma unha ferramenta clasificatoria e diferenciadora entre territorios, xa sexa a grande ou a pequena escala. Neste apartado vaise presentar tanto a vexetación potencial como a vexetación actual existente no termo municipal de Cortegada. A vexetación potencial é aquela que se instalaría nun determinado territorio como resultado do equilibrio entre os diferentes factores ambientais (edafoloxía, clima, litoloxía…), sen a intervención e presenza das actividades humanas. Trátase, por tanto, das comunidades vexetais máis desenvolvidas, en canto á complexidade da súa estrutura e seriación, que se poden establecer nese territorio.

31

DIL

IXEN

CIA

. Par

a fa

cer c

onst

ar q

ue o

rese

nte

docu

men

to fo

i apr

obad

o pr

ovis

iona

lmen

te p

olo

Plen

o da

Cor

pora

ción

, en

sesi

ón c

eleb

rada

o d

ía _

____

____

____

, coa

s esp

ecifi

caci

óns q

ue se

reco

llen

no c

itado

aco

rdo.

D

o qu

e do

u fe

. En

Cor

tega

da a

___

____

____

__.

O/A

SEC

RET

AR

IO/A

Page 34: XANEIRO DE 2012 · acordes coa proposta do PXOM de Cortegada. - Inventario do Medio Natural do Concello de Cortegada. ... - Real Decreto 2159/1978, do 23 de xuño, polo que se aproba

AVALIACIÓN AMBIENTAL ESTRATÉXICA DO PLAN XERAL DE ORDENACIÓN MUNICIPAL DE CORTEGADA

INFORME DE SOSTIBILIDADE AMBIENTAL 30

Pola contra, a vexetación actual é a establecida nun determinado lugar despois de que actúen sobre algunha das diferentes etapas de desenvolvemento da vexetación potencial factores perturbadores, como poden ser actividades antrópicas ou factores de orixe natural (lumes, secas, inundacións, fauna…). A actividade humana ao longo dos séculos contribuíu a transformar a paisaxe vexetal primaria constituída, no caso de Cortegada, por un denso bosque caducifolio. Nos vales do río Miño e dos seus afluentes, que presentan en xeral pendentes acusadas, esta acción antrópica reflíctese principalmente na construción de bancais para o cultivo da vide. Esta transformación pódese apreciar nos casos en que o viñedo foi abandonado xa que neles, na actualidade, aparece unha vexetación espontánea de mimosas (Acacia dealbata), uces (xénero Erica), etc. O cultivo da vide vese favorecido, ademais de polos bancais e a transformación do solo, pola súa situación topográfica, xa que nas ribeiras dos ríos as temperaturas invernais son suaves e no verán a calor é máis intensa que nas zonas máis elevadas, obténdose unhas condicións óptimas para a maduración da uva. Outra expresión moi evidente da actividade humana sobre a vexetación son as repoboacións mediante masas de especies forestais, principalmente o eucalipto e o piñeiro, nas ladeiras máis escarpadas dos montes que rodean ao concello e nas que non se cultiva a vide. COROLOXÍA. A ciencia encargada do estudo da relación entre a vida vexetal e o medio estacional é a Xeobotánica e, formando parte dela, a Fitosocioloxía encárgase das comunidades vexetais, a Bioxeografía da distribución dos seres vivos sobre a Terra e a Bioclimatoloxía da relación existente entre os seres vivos e o clima. Unha parte da Bioxeografía é a Coroloxía especialidade que estuda a distribución e localización das especies e comunidades actuais e pretéritas e trata de establecer unha tipoloxía bioxeográfica da superficie terrestre. Segundo esta tipoloxía o territorio de Cortegada está encadrado coroloxicamente no Reino Holártico e, dentro del, hai que seguir o límite entre as dúas Rexións da Península Ibérica (Eurosiberiana e Mediterránea) para determinar o espazo corolóxico no que se encadra Cortegada. Os límites aproximados da Rexión Eurosiberiana coa Mediterránea van dende o norte de Oporto ata as Serras de Cabreira e Geres. En España o límite comeza na conca do río Salas, segue pola antiga Lagoa de Antela ata o val de Laza, serra da Queixa e as de Mua e Meda (corredor mediterráneo do Sil). Este límite continúa pola marxe dereita do río Arnoia, ata pouco antes de Allariz onde traspón a conca do río Miño (corredor eurosiberiano do río Arnoia), seguindo pola Comarca do Ribeiro ata a conca baixa lucense do Miño, ao sur do Encoro do Belesar. Segundo estes límites corolóxicos o territorio de Cortegada atópase repartido entre as dúas rexións do seguinte xeito: por unha parte na Rexión Eurosiberiana encádrase no Subsector Miñense e na Rexión Mediterránea no Subsector Ourensano.

32

DIL

IXEN

CIA

. Par

a fa

cer c

onst

ar q

ue o

rese

nte

docu

men

to fo

i apr

obad

o pr

ovis

iona

lmen

te p

olo

Plen

o da

Cor

pora

ción

, en

sesi

ón c

eleb

rada

o d

ía _

____

____

____

, coa

s esp

ecifi

caci

óns q

ue se

reco

llen

no c

itado

aco

rdo.

D

o qu

e do

u fe

. En

Cor

tega

da a

___

____

____

__.

O/A

SEC

RET

AR

IO/A

Page 35: XANEIRO DE 2012 · acordes coa proposta do PXOM de Cortegada. - Inventario do Medio Natural do Concello de Cortegada. ... - Real Decreto 2159/1978, do 23 de xuño, polo que se aproba

AVALIACIÓN AMBIENTAL ESTRATÉXICA DO PLAN XERAL DE ORDENACIÓN MUNICIPAL DE CORTEGADA

INFORME DE SOSTIBILIDADE AMBIENTAL 31

Rexión: Eurosiberiana

Subrexión: Atlántico-Medioeuropea

Superprovincia: Atlántica

Provincia: Cántabro-atlántica

Subprovincia: Ástur-Galaica

Sector: Galaico-Portugués

Subsector: Miñense

Rexión: Mediterránea

Subrexión: Mediterránea occidental

Superprovincia: Mediterráneo-Iberoatlántica

Provincia: Carpetano-ibérico-Leonesa

Sector: Ourensano-Sanabriense

Subsector: Ourensán

VEXETACIÓN POTENCIAL. A vexetación potencial dun territorio pode dicirse que é aquela que acabaría por instalarse nel como resultado dos procesos sucesionais ao cabo dun período de tempo máis ou menos longo, sen que existiran perturbacións das súas condicións por actividades humanas ou catástrofes naturais. Na práctica, interprétase como tal o tipo de vexetación máis complexo e desenvolvido que pode atoparse en áreas xeograficamente próximas, con características climáticas e edáficas similares. A descrición da vexetación potencial realízase en base ás series de vexetación particulares do termo municipal de Cortegada, seguindo os estudos de Rivas-Martínez. No territorio de Cortegada pódense caracterizar dúas series de vexetación, correspondentes cada unha delas a un piso bioclimático diferente: o piso montano e o piso colino. As series de vexetación correspondentes ao territorio de Cortegada son as seguintes: - Serie montana Galaico-Portuguesa acidófila do carballo (Quecus robur)

ou Vaccinio myrtilli-Querceto roboris sigmetum. Corresponde no seu clímax a unha carballeira densa desenvolvida sobre solos silíceos pobres en bases e profundos. Nas uceiras ou toxeiras de substitución son frecuentes, ademais das especies habituais de uceiras eurosiberianas, algúns elementos occidentais mediterráneos iberoatlánticos. A composición florística máis común destas toxeiras e matogueiras degradadas é a formada por Ulex minor, Ulex galii subsp. breogani, Ulex europaeus, Daboecia cantabrica, Erica cinerea, Calluna vulgaris, Agrostis curtisii, Halimium alyssoides, Thymus caespititius, Tuberaria globularifolia, Pseudarrhenatherum longifolium, entre outras especies. Nos piornais ou xesteiras que orlan ou substitúen ás carballeiras aparecen como especies máis comúns, entre outras, Cytisus striatus subsp. striatus, Cytisus scoparius subsp. scoparius, Cytisus multiflorus, Genista florida subsp. polygaliphylla, Rubus grex lusitanicus, Adenocarpus complicatus, Erica arborea e Pteridium aquilinum. Esta vexetación atópase moi estendida entre os 500 e os 1.300 metros de altitude dende as montañas do norte de Portugal da Serra do Gerés ata as lucenses da Terra Chá.

33

DIL

IXEN

CIA

. Par

a fa

cer c

onst

ar q

ue o

rese

nte

docu

men

to fo

i apr

obad

o pr

ovis

iona

lmen

te p

olo

Plen

o da

Cor

pora

ción

, en

sesi

ón c

eleb

rada

o d

ía _

____

____

____

, coa

s esp

ecifi

caci

óns q

ue se

reco

llen

no c

itado

aco

rdo.

D

o qu

e do

u fe

. En

Cor

tega

da a

___

____

____

__.

O/A

SEC

RET

AR

IO/A

Page 36: XANEIRO DE 2012 · acordes coa proposta do PXOM de Cortegada. - Inventario do Medio Natural do Concello de Cortegada. ... - Real Decreto 2159/1978, do 23 de xuño, polo que se aproba

AVALIACIÓN AMBIENTAL ESTRATÉXICA DO PLAN XERAL DE ORDENACIÓN MUNICIPAL DE CORTEGADA

INFORME DE SOSTIBILIDADE AMBIENTAL 32

- Serie colina Galaico-Portuguesa acidófila do carballo (Quercus robur)

ou Rusco-Querceto roboris sigmetum. O seu óptimo estable correspóndese cunha carballeira densa de carballos (Quercus robur) que pode ter algúns rebolos (Quercus pyrenaica), acivros (Ilex aquifolium), castiñeiros (Castanea sativa), loureiros (Laurus nobilis) e sobreiras (Quercus suber). No sotobosque da carballeira aparecen numerosas herbas nemorais esciófilas e un estrato arbustivo máis ou menos denso. Entre as primeiras pódese citar a Teucrium scorodonia, Hypericum pulchrum, Holcus mollis, Asplenium onopteris, Luzula forsteri, Viola riviviana, Linaria triornithophora, Omphalodes nitida, Aquilegia vulgaris subsp. dichroa, Anemone trifolia subsp. albida ou Luzula sylvatica subsp. henriquesii. No estrato arbustivo coexisten elementos mediterráneos como Ruscus aculeatus, Daphne gnidium, Arbutus unedo, Rubia peregrina ou Viburnum tinus, con outras caducifolias eurosiberianas tales como Pyrus cordata, Lonicera periclymenum, Frangula alnus, Crataegus monogyna ou Corylus avellana. A degradación moderada destes bosques permite o desenvolvemento de xesteiras con estrutura de piornal alto rico en fentos, silvas e toxos: Cytisus striatus, Ulex europaeus subsp. latebracteatus, Rubus lusitanica ou Pteridium aquilinum. Un feito diagnóstico na zona meridional de Galicia é que ao ascender no piso montano do sector Galaico-Portugués formen parte da xesteira outros piornos como Genista polygaliphylla, Cytisus scoparius e Cytisus grandiflorus. Na seguinte táboa móstranse algunhas das especies que conforman as etapas de regresión desta serie, así como especies bioindicadoras da mesma:

Árbore dominante Bosque Matogueira

densa Matogueira degradada Pastizais

Quercus robur

Quercus robur Ruscus aculeatus

Pyrus cordata Physospermum

cornubiense

Cytisus striatus Ulex europaeus Arbutus unedo

Rubus lusitanicus

Daboecia cantabrica Ulex minor

Erica cinerea Halimium alyssoides

Agrostis capillaris Avenula sulcata Anthoxanthum

odoratum

- Serie supramediterránea Carpetana occidental, Orensano-Sanabriense

e Leonesa húmida-hiperhúmida silicícola do meloxo (Quercus pyrenaica) ou Holco mollis-Querceto pyrenaicae sigmetum. A etapa madura ou clímax desta serie correspóndese con carballeiras densas, bastante sombrías, de rebolo (Quercus pyrenaica). As súas etapas de substitución son os piornais e as uceiras e xarais, que corresponden ás etapas degradadas. A seguinte táboa mostra algunhas das especies das etapas de regresión desta serie, así como especies bioindicadoras da mesma:

34

DIL

IXEN

CIA

. Par

a fa

cer c

onst

ar q

ue o

rese

nte

docu

men

to fo

i apr

obad

o pr

ovis

iona

lmen

te p

olo

Plen

o da

Cor

pora

ción

, en

sesi

ón c

eleb

rada

o d

ía _

____

____

____

, coa

s esp

ecifi

caci

óns q

ue se

reco

llen

no c

itado

aco

rdo.

D

o qu

e do

u fe

. En

Cor

tega

da a

___

____

____

__.

O/A

SEC

RET

AR

IO/A

Page 37: XANEIRO DE 2012 · acordes coa proposta do PXOM de Cortegada. - Inventario do Medio Natural do Concello de Cortegada. ... - Real Decreto 2159/1978, do 23 de xuño, polo que se aproba

AVALIACIÓN AMBIENTAL ESTRATÉXICA DO PLAN XERAL DE ORDENACIÓN MUNICIPAL DE CORTEGADA

INFORME DE SOSTIBILIDADE AMBIENTAL 33

Árbore dominante Bosque Matogueira densa Matogueira

degradada Pastizais

Quercus pyrenaica

Quercus pyrenaica Holcus mollis

Physospermum cornubiense

Omphalodes nitida

Cytisus striatus Cytisus scoparius

Genista polygaliphylla

Pteridium aquilinum

Erica aragonenesis Genistella tridentata Halimium alyssoides

Erica cinerea

Avenula sulcata Agrostis duriaei

Sedum forsteranum

VEXETACIÓN ACTUAL. Xe se explicou que dende o punto de vista da bioxeografía, o Concello de Cortegada é unha zona de transición entre a rexión eurosiberiana (Atlántica) e a mediterránea. Predominan zona máis oriental os compoñentes mediterráneos, caracterizados por series de vexetación con rebolo e na zona occidental os compoñentes atlánticos, caracterizados pola presenza do carballo.

Na zona baixa do concello, por onde transcorren os ríos Arnoia e Miño aparece unha serie de vexetación riparia, característica de zonas de ribeira. Esta situación determina unha vexetación moi rica, a pesar de que o seu estado de conservación é bastante deficiente.

Neste ámbito ecolóxico prosperan as árbores de folla caduca; castiñeiros e carballos, fundamentalmente en altitudes medias, en retroceso polas repoboacións de piñeiros. Nas zonas máis húmidas o bidueiro aparece con frecuencia, indicador de humidade do solo e ambiental, e de solos areosos e ácidos con oscilación térmica que inclúe as baixas temperaturas.

En todo caso a formación vexetal predominante está constituída pola matogueira: unha matogueira de uces máis pobre que a landa oceánica (uceira-toxeira atlántica) de Ulex e composta neste caso de maior mediterraneidade por carqueixas e carpazas, que poboan as extensas áreas de monte. Nos últimos anos, moita parte do monte e dos viñedos abandonados polo éxodo poboacional cara a zonas con maiores expectativas económicas foron invadidos por unha especie exótica, a mimosa (Acacia dealbata), que plantada fai xa decenios polos viticultores do ribeiro como produtora de ramas titor, escapouse de control e constitúe unha moi densa matogueira de 3-6 metros de altura.

As UNIDADES VEXETAIS presentes no Concello de Cortegada poden diferenciarse en: - Bosque/Galería de ribeira, ao longo do curso fluvial do Miño e Arnoia onde

destacan as especies de ameneiro (Alnus glutinosa), salgueiro e vimbio (Salix sp) xunto con especies fisicamente próximas pola umbría creada, como o bidueiro (Betula celtiberica) e o loureiro (Laurus nobilis), entre edras, silvas e nalgún punto, érbedos (Arbutus unedo) en ladeira sur e como sotobosque.

35

DIL

IXEN

CIA

. Par

a fa

cer c

onst

ar q

ue o

rese

nte

docu

men

to fo

i apr

obad

o pr

ovis

iona

lmen

te p

olo

Plen

o da

Cor

pora

ción

, en

sesi

ón c

eleb

rada

o d

ía _

____

____

____

, coa

s esp

ecifi

caci

óns q

ue se

reco

llen

no c

itado

aco

rdo.

D

o qu

e do

u fe

. En

Cor

tega

da a

___

____

____

__.

O/A

SEC

RET

AR

IO/A

Page 38: XANEIRO DE 2012 · acordes coa proposta do PXOM de Cortegada. - Inventario do Medio Natural do Concello de Cortegada. ... - Real Decreto 2159/1978, do 23 de xuño, polo que se aproba

AVALIACIÓN AMBIENTAL ESTRATÉXICA DO PLAN XERAL DE ORDENACIÓN MUNICIPAL DE CORTEGADA

INFORME DE SOSTIBILIDADE AMBIENTAL 34

- Rodais de Vexetación Autóctona relicta, formada principalmente por

carballos (Quercus robur), rebolos (Quercus pyrenaica), sobreiras (Quercussuber) e acivros (Ilex aquifolium), acompañados dunha densa vexetación de sotobosque con numerosos representantes da flora mediterránea (Ruscusaculeatus, Daphne gnidium, Arbutus unedo, Rubia peregraina Viburnum tinus, etc..) coexistindo con outros vexetais caducifolios eurosiberianos ou de área máis ampla (Pyrus cordata, Lonicera perclymenum, Frangula alnus, Crataegus monogyna, Corylus avellana, Betula celtiberica etc..).

- Matogueira-Penedo cunha estrutura que corresponde a un piornal de gran talla rico en fentos, silvas e toxos (Cytisus striatus, Ulex europaeus, Rubus lusitanicus, Pteridium aquilinum, etc.).

Cultivos hortícolas e viñedos: aínda que en Cortegada a abundancia de viñedos é inferior á existente no resto de concellos que forman a Comarca do Ribeiro, debido á súa inclusión nela debemos telos en conta. Existen numerosas parcelas de viñas como monocultivo, especialmente nas parroquias máis occidentais, Rabiño e Cortegada. Algunhas delas aparecen nos tradicionais socalcos ou en bancadas con muros de pedra centenarios, os cales atribúen un carácter singular á vexetación e á paisaxe. Tamén existen cultivos agrícolas tradicionais de pataca, millo, faba ou pemento, dispersos en pequenas leiras e hortas cunha finalidade principal de autoabastecemento, se ben máis da metade da superficie labrada dedícase ao cultivo da vide. O forte envellecemento demográfico que afecta á poboación fai que a actividade agraria que se desenvolve no municipio sexa cada vez máis reducida e menos rendible. Sen embargo, aínda o 50% da súa poboación activa aparece conectada ás labores agrícolas e forestais. - Repoboacións con piñeiro do país (Pinus pinaster) e eucalipto (Eucaliptus

globulus). Salvados os nosos reparos medioambientais á presenza en áreas naturais de singular respecto das repoboacións forestais, ao situarse estas nas cotas máis elevadas, actúan de fondo escénico do entorno ou conca visual, reforzando a perspectiva e interacionando nalgunhas ocasións coas viñas, creando un mosaico vexetal de gran beleza estacional, cambios de color, de tonalidade, textura. Estas repoboacións, situadas nas áreas máis elevadas do territorio debido á imposibilidade de uso para os cultivos agrícolas pola súa natureza granítica e as fortes pendentes, son de especial importancia en Cortegada, xa que dende os anos corenta realizouse unha intensa labor de repoboación de piñeiros, chegándose a cubrir o 72% do territorio.

2.2.2.7. FAUNA NO CONCELLO DE CORTEGADA A fauna presente en Galicia actualmente é froito da interacción dun conxunto complexo e variado de factores que determinan a presenza ou ausencia de calquera especie, e se é o caso, a maior ou menor abundancia. Estes factores son, entre outros o pasado, a situación xeográfica (latitude, rexión zooxeográfica, etc.), xeoloxía local, formación do hábitat axeitado, dispoñibilidade de alimento, interaccións intra e interespecíficas, presenza do home...

36

DIL

IXEN

CIA

. Par

a fa

cer c

onst

ar q

ue o

rese

nte

docu

men

to fo

i apr

obad

o pr

ovis

iona

lmen

te p

olo

Plen

o da

Cor

pora

ción

, en

sesi

ón c

eleb

rada

o d

ía _

____

____

____

, coa

s esp

ecifi

caci

óns q

ue se

reco

llen

no c

itado

aco

rdo.

D

o qu

e do

u fe

. En

Cor

tega

da a

___

____

____

__.

O/A

SEC

RET

AR

IO/A

Page 39: XANEIRO DE 2012 · acordes coa proposta do PXOM de Cortegada. - Inventario do Medio Natural do Concello de Cortegada. ... - Real Decreto 2159/1978, do 23 de xuño, polo que se aproba

AVALIACIÓN AMBIENTAL ESTRATÉXICA DO PLAN XERAL DE ORDENACIÓN MUNICIPAL DE CORTEGADA

INFORME DE SOSTIBILIDADE AMBIENTAL 35

No que á Comarca do Ribeiro se refire, entre a súa fauna vertebrada figuran 6 especies de anfibios, 12 de réptiles, 60 de aves nidificantes, 12 de peixes e 33 de mamíferos. Hai que facer especial mención dos biotopos que constitúen os encoros, dado que neles os censos de aves invernantes dan cifras elevadas. Por exemplo, segundo a Consellería de Agricultura durante o período 1988-89 censáronse 3383 aves acuáticas só no encoro de Castrelo. Hai que sinalar que a degradación do hábitat natural como consecuencia de certas actividades agrarias tradicionais, extractivas, de infraestruturas e hidroeléctricas, dos incendios forestais, do abuso dos praguicidas e da práctica forestal foi importante, repercutindo todo iso no descenso de especies presentes fronte a outras áreas mellor conservadas. A continuación relaciónanse algunhas das especies pertencentes aos distintos grupos que foron citadas dentro do territorio de Cortegada en diversos estudos consultados. Indicase tamén cáles delas presentan algún perigo ou ameaza segundo a clasificación seguida pola U.I.C.N (Unión Internacional para a Conservación da Natureza):

PEIXES CONTINENTAIS ESPECIE NOME COMÚN

Petromyzon marinus Lamprea Alosa alosa Sábalo Alosa fallax Zamborca Salmo salar Salmón

Salmo trutta trutta Reo Salmo trutta fario Troita

Barbus barbus bocagei Barbo Leuciscus carolitertii Pancha

Rutilus arcasii Vermella Chondrostoma polylepis Escalo ou boga

Anguilla anguilla Anguía Gasterosteus aculeatus Espiñento

ANFIBIOS

ESPECIE NOME COMÚN UICN1 Triturus boscai (Lissotriton boscai) Limpafontes común LC

Salamandra salamandra Píntega LR Chioglossa lusitanica Salamántiga galega VU

Bufo bufo Sapo cunqueiro LC Rana iberica Ra patilonga VU Rana perezi Ra verde LC

1 EN: en perigo, considérase que se está enfrontando a un risco moi alto de extinción en estado silvestre. VU:vulnerable, considérase que se está enfrontando a un risco alto de extinción en estado silvestre. LR: case ameazado, con tres subcategorías cd, nt, lc cando non satisfai os criterios para CR, EN ou VU, pero está próximo a satisfacer os criterios ou que posiblemente os satisfaga nun futuro inmediato. LC: preocupación menor, cando non cumpre ningún dos criterios que definen as categorías CR, EN, VU ou LR. Inclúense nesta categoría taxóns abundantes e de ampla distribución. DD: datos insuficientes, cando non hai información adecuada para facer unha avaliación, directa ou indirecta, do seu risco de extinción baseándose na distribución e/ou condición da poboación. NA: non avaliado, cando aínda non foi clasificado en relación a estes criterios.

37

DIL

IXEN

CIA

. Par

a fa

cer c

onst

ar q

ue o

rese

nte

docu

men

to fo

i apr

obad

o pr

ovis

iona

lmen

te p

olo

Plen

o da

Cor

pora

ción

, en

sesi

ón c

eleb

rada

o d

ía _

____

____

____

, coa

s esp

ecifi

caci

óns q

ue se

reco

llen

no c

itado

aco

rdo.

D

o qu

e do

u fe

. En

Cor

tega

da a

___

____

____

__.

O/A

SEC

RET

AR

IO/A

Page 40: XANEIRO DE 2012 · acordes coa proposta do PXOM de Cortegada. - Inventario do Medio Natural do Concello de Cortegada. ... - Real Decreto 2159/1978, do 23 de xuño, polo que se aproba

AVALIACIÓN AMBIENTAL ESTRATÉXICA DO PLAN XERAL DE ORDENACIÓN MUNICIPAL DE CORTEGADA

INFORME DE SOSTIBILIDADE AMBIENTAL 36

RÉPTILES

ESPECIE NOME COMÚN UICN

Anguis fragilis Escáncer común LC

Lacerta lepida Lagarto arnal LC

Lacerta schreiberi Lagarto das silvas LR

Podarcis bocagei Lagartixa galega LC

Podarcis hispanica Lagartixa dos penedos LC

Psammodromus algirus Lagartixa rabuda LC

Chalcides striatus Esgonzo común LC

Elaphe scalaris (Rhinechis scalaris) Serpe riscada LC

Malpolon monspessulanus Cobregón LC

Natrix natrix Cobra de colar LC

Natrix maura Cobra de auga LC

Emys orbicularis Sapoconcho común LC

Na táboa correspondente aos mamíferos sinálanse a situación das especies segundo o Catálogo Galego de Especies Ameazadas (CGEA, Decreto 88/2007 do 19 de abril) e segundo a Directiva Hábitat (92/43/CEE del 21 de maio de 1992, conservación dos Hábitats Naturais e da Fauna e Flora Silvestre).

38

DIL

IXEN

CIA

. Par

a fa

cer c

onst

ar q

ue o

rese

nte

docu

men

to fo

i apr

obad

o pr

ovis

iona

lmen

te p

olo

Plen

o da

Cor

pora

ción

, en

sesi

ón c

eleb

rada

o d

ía _

____

____

____

, coa

s esp

ecifi

caci

óns q

ue se

reco

llen

no c

itado

aco

rdo.

D

o qu

e do

u fe

. En

Cor

tega

da a

___

____

____

__.

O/A

SEC

RET

AR

IO/A

Page 41: XANEIRO DE 2012 · acordes coa proposta do PXOM de Cortegada. - Inventario do Medio Natural do Concello de Cortegada. ... - Real Decreto 2159/1978, do 23 de xuño, polo que se aproba

AVALIACIÓN AMBIENTAL ESTRATÉXICA DO PLAN XERAL DE ORDENACIÓN MUNICIPAL DE CORTEGADA

INFORME DE SOSTIBILIDADE AMBIENTAL 37

MAMÍFEROS

ESPECIE NOME COMÚN UICN CGEA2 DH3

Erinaceus europaeus Ourizo cacho LR/lc

Talpa occidentalis Toupa cega LR/lc

Galemys pyrenaicus Rato de almizcle VU

Sorex coronatus Furafollas grande LR/lc

Sorex granarius Furafollas ibérico LR/lc

Sorex minutus Furafollas pequeno LR/lc

Neomys anomalus Murgaño de Cabrera LR/lc

Crocidura russula Furaño común LC

Crocidura suaveolens Furaño xardiñeiro LR/lc Rhinolophus hipposiderus

Morcego pequeno de ferradura LC II II/IV

Rhinolophus ferrumequinum

Morcego grande de ferradura LR/nt II II/IV

Pipistrellus pipistrellus Morcego común LC IV

Oryctolagus cuniculus Coello bravo LR/lc

Lepus granatensis Lebre ibérica LR/lc

Sciurus vulgaris Esquío NT

Eliomys quercinus Leirón careto VU

Microtus agrestis Trilladeira dos prados LR/lc

Pitymys lusitanicus (M.lusitanicus) Corta dos prados LR/lc

Arvicola sapidus Rata de auga común LR/nt

Rattus norvegicus Rata común LR/lc

Rattus rattus Rata cincenta LR/lc

Apodemus sylvaticus Rato do campo LC

Mus musculus Rato caseiro LR/lc

Canis lupus Lobo LC V

Vulpes vulpes Raposo LC

Mustela erminea Armiño LR/lc

Mustela nivalis Donicela LR/lc

Mustela putorius Tourón LR/lc V

Lutra lutra Londra NT II/IV

Meles meles Teixugo LR/lc

Genetta genetta Algaria LR/lc V

Felis sylvestris Gato bravo LC IV

Sus scrofa Porco bravo LR/lc

2 CGEA: I: en perigo de extinción. II: vulnerable. III: susceptible de aproveitamento discreto 3 DH: II: especies animais e vexetais de interese comunitario que é necesario conservar mediante a designación de zonas especiais de conservación. IV: especies animais e vexetais de interese comunitario que requiren unha protección estrita. V:especies animais e vexetais de interese comunitario para as que a súa recollida na natureza e explotación poden ser obxecto de medidas de xestión.

39

DIL

IXEN

CIA

. Par

a fa

cer c

onst

ar q

ue o

rese

nte

docu

men

to fo

i apr

obad

o pr

ovis

iona

lmen

te p

olo

Plen

o da

Cor

pora

ción

, en

sesi

ón c

eleb

rada

o d

ía _

____

____

____

, coa

s esp

ecifi

caci

óns q

ue se

reco

llen

no c

itado

aco

rdo.

D

o qu

e do

u fe

. En

Cor

tega

da a

___

____

____

__.

O/A

SEC

RET

AR

IO/A

Page 42: XANEIRO DE 2012 · acordes coa proposta do PXOM de Cortegada. - Inventario do Medio Natural do Concello de Cortegada. ... - Real Decreto 2159/1978, do 23 de xuño, polo que se aproba

AVALIACIÓN AMBIENTAL ESTRATÉXICA DO PLAN XERAL DE ORDENACIÓN MUNICIPAL DE CORTEGADA

INFORME DE SOSTIBILIDADE AMBIENTAL 38

En canto ás aves sinálanse se trata dunha especie nidificante ou de presenza regular en Galicia (CE) que está incluída no Anexo I da Directiva Comunitaria 91/244/CE de 6 de marzo, de conservación de las aves silvestre; ademais de se é unha especie cinexética.

AVES

ESPECIE NOME COMÚN UICN CE CINEGÉTICA Acanthis cannabina

(Carduelis cannabina) Liñaceiro común NA

Accipiter gentilis Azor NA

Accipiter nisus Gabián NA

Aegithalos caudatus Ferreiriño subeliño NA

Alectoris rufa Perdiz rubia V C

Anas platyrhynchos Alavanco real NA C

Anthus campestris Pica papuda S CE

Apus apus Vencello común NA

Buteo buteo Miñato común NA

Caprimulgus europaeus Avenoiteira cincenta S CE

Carduelis carduelis Xílgaro S Carduelis chloris (Chloris

chloris) Verderolo común NA

Certhia brachydactyla Gabeador común NA

Cettia cetti Reiseñor da auga S

Cinclus cinclus Merlo rieiro S

Columba palumbus Pombo torcaz P C

Corvus corone Corvo viaraz NA C

Cuculus canorus Cuco común NA

Dendrocopos major Peto real NA

Emberiza cia Escribenta riscada NA

Emberiza cirlus Escribenta liñaceira NA

Emberiza citrinella Escribenta real V

Erithacus rubecula Paporrubio común NA

Falco tinnunculus Lagarteiro peneireiro V

Fringilla coelebs Pimpín común NA

Garrulus glandarius Pega marza NA

Hippolais polyglotta Fulepa amarela NA Hirundo rupestris

(Ptyonoprogne rupestris) Andoriña dos

penedos NA

Luscinia megarhynchos Reiseñor común S

Motacilla alba Lavandeira branca NA

40

DIL

IXEN

CIA

. Par

a fa

cer c

onst

ar q

ue o

rese

nte

docu

men

to fo

i apr

obad

o pr

ovis

iona

lmen

te p

olo

Plen

o da

Cor

pora

ción

, en

sesi

ón c

eleb

rada

o d

ía _

____

____

____

, coa

s esp

ecifi

caci

óns q

ue se

reco

llen

no c

itado

aco

rdo.

D

o qu

e do

u fe

. En

Cor

tega

da a

___

____

____

__.

O/A

SEC

RET

AR

IO/A

Page 43: XANEIRO DE 2012 · acordes coa proposta do PXOM de Cortegada. - Inventario do Medio Natural do Concello de Cortegada. ... - Real Decreto 2159/1978, do 23 de xuño, polo que se aproba

AVALIACIÓN AMBIENTAL ESTRATÉXICA DO PLAN XERAL DE ORDENACIÓN MUNICIPAL DE CORTEGADA

INFORME DE SOSTIBILIDADE AMBIENTAL 39

AVES

ESPECIE NOME COMÚN UICN CE CINEGÉTICA

Motacilla cinerea Lavandeira real NA

Parus ater Ferreiriño común NA

Parus caeruleus Ferreiro bacachís NA

Parus cristatus Ferreiriño cristatus NA

Parus major Ferreiro abelleiro NA

Passer domesticus Pardal común NA

Passer montanus Pardal orelleiro V

Phoenicurus ochruros Rabirrubio tizón NA

Phylloscopus collybita Picafollas común NA

Pica pica Pega rabilonga NA C

Picus viridis Peto verdeal NA

Prunella modularis Azulenta común NA

Pyrrhula pyrrhula Paporrubio real NA

Regulus ignicapillus Estreliña riscada NA

Saxicola torquata Chasco común NA

Serinus serinus Xirín NA

Sitta europaea Piquelo azul S

Streptopelia turtur Rula común V C

Strix aluco Avelaiona NA

Sturnus unicolor Estorniño negro NA

Sylvia atricapilla Papuxa das amoras NA

Sylvia communis Papuxa común NA

Sylvia melanocephala Papuxa cabecinegra NA

Sylvia undata Papuxa montesa NA CE

Troglodytes troglodytes Carrizo NA

Turdus merula Merlo común NA

Tyto alba Curuxa común NA

Upupa epops Bubela común V

41

DIL

IXEN

CIA

. Par

a fa

cer c

onst

ar q

ue o

rese

nte

docu

men

to fo

i apr

obad

o pr

ovis

iona

lmen

te p

olo

Plen

o da

Cor

pora

ción

, en

sesi

ón c

eleb

rada

o d

ía _

____

____

____

, coa

s esp

ecifi

caci

óns q

ue se

reco

llen

no c

itado

aco

rdo.

D

o qu

e do

u fe

. En

Cor

tega

da a

___

____

____

__.

O/A

SEC

RET

AR

IO/A

Page 44: XANEIRO DE 2012 · acordes coa proposta do PXOM de Cortegada. - Inventario do Medio Natural do Concello de Cortegada. ... - Real Decreto 2159/1978, do 23 de xuño, polo que se aproba

AVALIACIÓN AMBIENTAL ESTRATÉXICA DO PLAN XERAL DE ORDENACIÓN MUNICIPAL DE CORTEGADA

INFORME DE SOSTIBILIDADE AMBIENTAL 40

2.2.2.8. ESPAZOS NATURAIS PROTEXIDOS Máis do 50% do territorio do Concello de Cortegada está afectado polo Espazo Natural das Ribeiras do Miño, proposto polas Normas Subsidiarias da Provincia. O motivo desta clasificación é a gran calidade da paisaxe producida nas beiras do río Miño, que chega á máxima expresión no Concello de Cortegada, coa formación dos meandros polos que discorre o Miño ao seu paso polo municipio. Este Espazo Natural non se verá afectado por ningún desenvolvemento, nin actividade do PXOM de Cortegada e, polo tanto, será obxecto de protección integral.

INVENTARIO HUMEDAIS DE GALICIA: ENCORO DA FRIEIRA Inventario Nacional de Hábitats: - Rochedos silíceos con vexetación pioneira de Sedo-Sclerathion o de

Sedo albi-Veronicion dillenii (8230) 1) Comunidades pioneiras de las alianzas Sedo-Scleranthion o Sedo Albi-

Veronicion dillenii, colonizando solos superficiais sobre rochas silíceas. como consecuencia da seca, esta vexetación aberta se caracteriza por musgos, liques e crasuláceas.

2) Plantas: Sedo-Scleranthion: Sempervivum arachnoideum, Sempervivum montanum, Sedum annuum, Silene rupestris. Veronica fruticans; Sedo albi-Veronicion dillenii: Veronica verna, Veronica dillenii, Gagea bohemica, Gagea saxatiles, Riccia ciliifera; Especies vexetais pertencentes aos dous sintaxóns: Allium montanum, Sedum acre, Sedum album, Sedum reflexum, Sedum sexangulare, Scleranthus perennis, Rumex acetosella. Musgos: Polytrichum piliferum, Ceratodon purpureus.

42

DIL

IXEN

CIA

. Par

a fa

cer c

onst

ar q

ue o

rese

nte

docu

men

to fo

i apr

obad

o pr

ovis

iona

lmen

te p

olo

Plen

o da

Cor

pora

ción

, en

sesi

ón c

eleb

rada

o d

ía _

____

____

____

, coa

s esp

ecifi

caci

óns q

ue se

reco

llen

no c

itado

aco

rdo.

D

o qu

e do

u fe

. En

Cor

tega

da a

___

____

____

__.

O/A

SEC

RET

AR

IO/A

Page 45: XANEIRO DE 2012 · acordes coa proposta do PXOM de Cortegada. - Inventario do Medio Natural do Concello de Cortegada. ... - Real Decreto 2159/1978, do 23 de xuño, polo que se aproba

AVALIACIÓN AMBIENTAL ESTRATÉXICA DO PLAN XERAL DE ORDENACIÓN MUNICIPAL DE CORTEGADA

INFORME DE SOSTIBILIDADE AMBIENTAL 41

- Bosques aluviais de Alnus glutinosa e Fraxinus excelsior (Alno-Padion,

Alnion incanae, Salicio albae) (91E0) 1) Bosques riparios de Fraxinus excelsior e Alnus glutinosa, dos cursos

fluviais de zonas baixas e colinas da Europa templada e Boreal (44.3: Alno - Padion); bosques riparios da clase Alnus incanae dos ríos dos pisos montano e submontano dos Alpes e norte dos Apeninos (44.2: Alnion incanae); galerías arborescentes de salgueiros arbóreos Salix alba, S. fragilis e Populus nigra, desenvolvidos ao longo dos ríos dos pisos basal, colino e submontano medio-Europeos (44.13: Salicion albae). Todos os tipos localízanse sobre solos pesados (xeralmente ricos en depósitos aluviais) periodicamente inundados pola enchente anual do río, pero igualmente en solos ben drenados e aireados. O estrato herbáceo inclúe invariablemente numerosas especies (Filipendula ulmaria, Angelica sylvestris, Cardamine spp., Rumex sanguineus, Carex spp., Cirsium oleraceum) e varios xeófitos vernais, como Ranunculus ficaria, Anemone nemorosa, A. ranunculoides, Corydalis solida.

Este hábitat inclúe numerosos subtipos: bosques mixtos de ameneiros e freixos de nacentes e as súas ribeiras (44.31 – Carici remotae - Fraxinetum); bosques mixtos de ameneiros e freixos de ríos de corrente rápida (44.32 – Stellario - Alnetum glutinosae); bosques mixtos de ameneiros e freixos de ríos de corrente lenta (44.33 – Pruno - Fraxinetum, Ulmo - Fraxinetum); bosques montanos de ameneiro gris (Alnus incana) (44.21 – Calamagrosti variae - Alnetum incanae Moor 58); galerías submontanas de ameneiro gris (44.22 – Equiseto hyemalis - Alnetum incanae Moor 58); bosques galería de salgueiros brancos (Salix alba) (44.13 – Salicion albae). Os tipos españois corresponden á alianza Osmundo - Alnion (Cantabro - atlántica e do cuadrante suroriental da Península Ibérica).

2) Plantas: Estrato arbóreo – Alnus glutinosa, Fraxinus excelsior; Populus nigra, Salix alba, S.fragilis; Betula pubescens, Ulmus glabra; Estrato herbáceo – Angelica sylvestris, C. pratensis, Carex acutiformis, C. pendula, C. remota, C. sylvatica, Equisetum telmateia, Equisetum spp., Filipendula ulmaria,Geranium sylvaticum, Geum rivale, Lycopus europaeus, Lysimachia nemorum, Rumex sanguineus, Stellaria nemorum, Urtica dioica.

2.2.3. O HOME E O SEU MEDIO SOCIOECONÓMICO No documento do PXOM do Concello de Cortegada, na Información Urbanística realízase un exhaustivo estudo do Medio Socioeconómico ao cal nos remitimos, polo que no presente documento I.S.A. da Avaliación Ambiental Estratéxica mostramos os aspectos máis relevantes do medio socioeconómico do concello así como os principais indicadores do mesmo. DEMOGRAFÍA DISTRIBUCIÓN DA POBOACIÓN. A poboación do concello de Cortegada encóntrase moi dispersa en asentamentos de pequeno tamaño os cales teñen unha media de 7 vivendas e 13 habitantes por núcleo, así como unha densidade de poboación moi baixa.

43

DIL

IXEN

CIA

. Par

a fa

cer c

onst

ar q

ue o

rese

nte

docu

men

to fo

i apr

obad

o pr

ovis

iona

lmen

te p

olo

Plen

o da

Cor

pora

ción

, en

sesi

ón c

eleb

rada

o d

ía _

____

____

____

, coa

s esp

ecifi

caci

óns q

ue se

reco

llen

no c

itado

aco

rdo.

D

o qu

e do

u fe

. En

Cor

tega

da a

___

____

____

__.

O/A

SEC

RET

AR

IO/A

Page 46: XANEIRO DE 2012 · acordes coa proposta do PXOM de Cortegada. - Inventario do Medio Natural do Concello de Cortegada. ... - Real Decreto 2159/1978, do 23 de xuño, polo que se aproba

AVALIACIÓN AMBIENTAL ESTRATÉXICA DO PLAN XERAL DE ORDENACIÓN MUNICIPAL DE CORTEGADA

INFORME DE SOSTIBILIDADE AMBIENTAL 42

CORTEGADA 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 Entidades colectivas 7 7 7 7 7 7 7 Entidades singulares 41 41 41 41 41 41 41

Núcleos de poboación 31 31 31 31 31 31 31 Diseminados 10 10 10 49 10 10 10

Fonte: I.G.E.4

Aparte o núcleo de Cortegada, con 487 habitantes, só dous máis teñen máis de 90 habitantes: 123 en Louredo e 91 en O Casal. Seguen Meréns con 67 habitantes e Os Muíños con 66. O resto dos núcleos do concello non chegan aos 40 habitantes.

HABITANTES

NÚCLEO 2000 2008

CORTEGADA 440 482

LOUREDO 134 123

O CASAL 106 91

MERÉNS 89 67

OS MUÍÑOS 71 66

EVOLUCIÓN DA POBOACIÓN. A poboación de Cortegada sufriu ao longo do pasado século unha evolución desigual. Ata 1940 caracterizouse pola alternancia de anos de crecemento e retroceso, con tendencia á redución final da poboación. Esta primeira metade do século XX estivo protagonizada pola emigración ata 1960. Nesta década as perdas foron contrarrestadas pola construción dos encoros. Finalmente, dende 1970, as perdas de poboación foron continuas. O resultado desta evolución foi unha poboación moderadamente avellentada.

CORTEGADA 1981 1986 1991 1996 2000 2005 2007 TOTAL 2.210 2.177 1.605 1.484 1.441 1.401 1.328

VALONGO 373 352 317 CORTEGADA 440 504 482

LOUREDO 134 124 123 MERÉNS 89 76 67 RABIÑO 200 174 176

REFOXOS 162 134 132 ZAPARÍN 43 37 31

4 Todas as táboas e gráficos deste estudio socioeconómico están elaboradas a partir de datos do I.G.E., agás aquelas no que se indique outra fonte

44

DIL

IXEN

CIA

. Par

a fa

cer c

onst

ar q

ue o

rese

nte

docu

men

to fo

i apr

obad

o pr

ovis

iona

lmen

te p

olo

Plen

o da

Cor

pora

ción

, en

sesi

ón c

eleb

rada

o d

ía _

____

____

____

, coa

s esp

ecifi

caci

óns q

ue se

reco

llen

no c

itado

aco

rdo.

D

o qu

e do

u fe

. En

Cor

tega

da a

___

____

____

__.

O/A

SEC

RET

AR

IO/A

Page 47: XANEIRO DE 2012 · acordes coa proposta do PXOM de Cortegada. - Inventario do Medio Natural do Concello de Cortegada. ... - Real Decreto 2159/1978, do 23 de xuño, polo que se aproba

AVALIACIÓN AMBIENTAL ESTRATÉXICA DO PLAN XERAL DE ORDENACIÓN MUNICIPAL DE CORTEGADA

INFORME DE SOSTIBILIDADE AMBIENTAL 43

ESTRUTURA DA POBOACIÓN

ANO 2008 TOTAL HOMES MULLERES

TOTAL 1.367 691 676

0-4 20 10 10

5-9 24 12 12

10-14 44 25 19

15-19 65 37 28

20-24 64 39 25

25-29 73 40 33

30-34 74 40 34

35-39 89 55 34

40-44 83 42 41

45-49 106 55 51

50-54 77 46 31

55-59 85 39 46

60-64 85 45 40

65-69 93 48 45

70-74 129 57 72

75-79 86 37 49

80-84 89 39 50

�85 81 25 56

45

DIL

IXEN

CIA

. Par

a fa

cer c

onst

ar q

ue o

rese

nte

docu

men

to fo

i apr

obad

o pr

ovis

iona

lmen

te p

olo

Plen

o da

Cor

pora

ción

, en

sesi

ón c

eleb

rada

o d

ía _

____

____

____

, coa

s esp

ecifi

caci

óns q

ue se

reco

llen

no c

itado

aco

rdo.

D

o qu

e do

u fe

. En

Cor

tega

da a

___

____

____

__.

O/A

SEC

RET

AR

IO/A

Page 48: XANEIRO DE 2012 · acordes coa proposta do PXOM de Cortegada. - Inventario do Medio Natural do Concello de Cortegada. ... - Real Decreto 2159/1978, do 23 de xuño, polo que se aproba

AVALIACIÓN AMBIENTAL ESTRATÉXICA DO PLAN XERAL DE ORDENACIÓN MUNICIPAL DE CORTEGADA

INFORME DE SOSTIBILIDADE AMBIENTAL 44

A pirámide de poboación, segundo os datos do ano 2008, aparece invertida o que reflicte claramente unha situación de poboación avellentada5 na que só o 6,43% dos efectivos teñen menos de 15 anos e o 34,96% é maior de 64 anos. Estes son os grupos de idade que inflúen na taxa de dependencia, no caso de Cortegada o 41,40% do total da poboación. No grupo de idades intermedias, o continxente entre 16 e 40 anos (26,70%) é responsable directo do crecemento vexetativo ao ser o grupo potencialmente máis fértil e, por outra banda, o grupo entre 40 e 64 anos (31,89%) é o que maior capacidade teórica de xerar riqueza posúe, polo que é o responsable de frear a emigración.

O índice de envellecemento, é dicir, a relación entre a poboación maior de 64 anos e a poboación menor de 20 anos, no 2007 é de 284,7 e foi aumentando nos últimos anos; o mesmo ocorre co índice de sobreenvellecemento (relación entre a poboación maior de 84 anos fronte aos maiores de 64) que é de 15,5. Como se mencionou antes, o índice de dependencia global é, probablemente, o que mellor expresa o grao de envellecemento, xa que expresa a relación entre os grupos de poboación economicamente dependentes (menor de 20 anos e maior de 64 anos) e o grupo de poboación potencialmente activa (entre 20 e 64 anos). No caso de Cortegada este índice ten un valor no ano 2007 de 89,4. Como é lóxico pensar, estes valores condicionan o futuro desenvolvemento socioeconómico do concello, xa que aumenta o continxente xubilado, considerado pasivo economicamente, e diminúe a poboación nova que ten a responsabilidade do futuro impulso económico do municipio. Por outra banda, o gran colectivo entre 55 e 65 anos, en pouco tempo pasará a engrosar o continxente xubilado, aumentando a carga de dependencia sobre a poboación activa. Ademais, esta situación poboacional debe terse en conta pola demanda de servizos de terceira idade que se irán demandando por parte da cada vez máis avellentada poboación de Cortegada.

5 Considérase a unha poboación avellentada cando os efectivos máis novos non superan o 20% e os do grupo máis vello é maior do 15% da poboación.

1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007

IDADE MEDIA 48,3 49,3 49,3 49,1 49,1 49,6 50,4 50,6 51,1 51,4

HOMES 44,9 45,5 46,1 46,0 46,0 46,4 47,7 47,7 48,2 48,4

MULLERES 51,5 52,5 52,3 51,9 52,1 52,5 52,8 53,2 53,9 54,2

ÍNDICE DE ENVELLECEMENTO 187,3 213,9 211,2 206,0 224,2 240,2 263,6 270,2 283,8 284,7

ÍNDICE DE SOBREENVELLECEMENTO 12,0 11,9 13,1 13,5 13,0 13,0 14,0 15,3 15,7 15,5

ÍNDICE DE DEPENDENCIA GLOBAL 91,4 94,0 93,7 96,0 93,8 91,1 90,7 91,7 92,1 89,4

ÍNDICE DE DEPENDENCIA XUVENIL 31,8 29,9 30,1 31,4 28,9 26,8 24,9 24,8 24,0 23,3

ÍNDICE DE DEPENDENCIA SENIL 59,6 64,0 63,6 64,6 64,9 64,3 65,7 66,9 68,1 66,2

46

DIL

IXEN

CIA

. Par

a fa

cer c

onst

ar q

ue o

rese

nte

docu

men

to fo

i apr

obad

o pr

ovis

iona

lmen

te p

olo

Plen

o da

Cor

pora

ción

, en

sesi

ón c

eleb

rada

o d

ía _

____

____

____

, coa

s esp

ecifi

caci

óns q

ue se

reco

llen

no c

itado

aco

rdo.

D

o qu

e do

u fe

. En

Cor

tega

da a

___

____

____

__.

O/A

SEC

RET

AR

IO/A

Page 49: XANEIRO DE 2012 · acordes coa proposta do PXOM de Cortegada. - Inventario do Medio Natural do Concello de Cortegada. ... - Real Decreto 2159/1978, do 23 de xuño, polo que se aproba

AVALIACIÓN AMBIENTAL ESTRATÉXICA DO PLAN XERAL DE ORDENACIÓN MUNICIPAL DE CORTEGADA

INFORME DE SOSTIBILIDADE AMBIENTAL 45

DINÁMICA DE POBOACIÓN. Segundo todos os datos estudados, ademais de confirmar o alto grao de envellecemento da poboación, constátase o feito de que a substitución xeracional non queda asegurada. O número de nacementos nos últimos anos, está sempre por debaixo das defuncións, de tal xeito que o saldo vexetativo foi sempre negativo (-9 en 2007).

CORTEGADA 1975 1980 1985 1990 1995 2000 2005 2007

NACEMENTOS 25 18 15 7 10 7 5 4

DEFUNCIÓNS 39 30 18 19 20 18 20 13

SALDO VEXETATIVO -14 -12 -3 -12 -10 -11 -15 -9

A taxa bruta de natalidade do concello, número de nacementos por cada 1.000 habitantes, é moi baixa respecto á media galega e algo por enriba da comarcal (7,7 e 3,4 respectivamente no ano 2006), o que se deriva do feito da perda de poboación nova por causa da emigración, ademais, claro está, do descenso do número de fillos por familia nos últimos anos. O feito contrario pasa coa taxa bruta de mortalidade ou número de defuncións por cada 1.000 habitantes, que é superior á media galega e un pouco inferior da comarcal (10,6 e 16,2, respectivamente no ano 2006) debido tamén á emigración que, por unha parte fai que descenda o continxente novo e que aumente o vello, ao regresar a poboación unha vez alcanzada a idade de xubilación.

CORTEGADA 1998 2000 2002 2004 2006 2007

TAXA BRUTA NATALIDADE 4,1 4,5 4,1 5,7 4,6

TAXA BRUTA MORTALIDADE 11,6 14,6 15,7 12,8 15,9

MOVEMENTOS MIGRATORIOS. O saldo migratorio, diferenza entre inmigrantes e emigrantes, é un dato demográfico que aclara a situación real de crecemento da poboación e a súa tendencia. Ademais inflúe directamente no crecemento vexetativo xa que o fenómeno da emigración afecta principalmente aos grupos máis xoves da poboación.

1992 1994 1996 1998 2000 2002 2004 2006 2007

EMIGRACIÓN 25 33 10 47 27 64 54 74 81

INTERNA 17 27 5 41 17 35 50 64 72

EXTERNA 8 6 5 6 10 29 4 10 9

Outra CCAA 8 6 5 6 10 18 4 6 9

Outro país - - - - - 11 0 4 0

47

DIL

IXEN

CIA

. Par

a fa

cer c

onst

ar q

ue o

rese

nte

docu

men

to fo

i apr

obad

o pr

ovis

iona

lmen

te p

olo

Plen

o da

Cor

pora

ción

, en

sesi

ón c

eleb

rada

o d

ía _

____

____

____

, coa

s esp

ecifi

caci

óns q

ue se

reco

llen

no c

itado

aco

rdo.

D

o qu

e do

u fe

. En

Cor

tega

da a

___

____

____

__.

O/A

SEC

RET

AR

IO/A

Page 50: XANEIRO DE 2012 · acordes coa proposta do PXOM de Cortegada. - Inventario do Medio Natural do Concello de Cortegada. ... - Real Decreto 2159/1978, do 23 de xuño, polo que se aproba

AVALIACIÓN AMBIENTAL ESTRATÉXICA DO PLAN XERAL DE ORDENACIÓN MUNICIPAL DE CORTEGADA

INFORME DE SOSTIBILIDADE AMBIENTAL 46

1992 1994 1996 1998 2000 2002 2004 2006 2007

INMIGRACIÓN 10 25 16 34 62 41 44 45 124

INTERNA 7 20 9 18 32 23 26 31 107

EXTERNA 3 5 7 16 30 18 18 14 17

Doutra CCAA 0 4 6 4 6 10 7 9 6

Doutro país 3 1 1 12 24 8 11 5 11

ECONOMÍA Poboación de 16 e máis anos ocupada por sectores de actividade.

Concello de Cortegada 1991 2001 Total % Total % TOTAL 582 100 364 100 Agricultura, gandería, caza e silvicultura 289 49,6 23 6,3 Pesca 0 0 0 0 Industria 49 8,4 57 15,6 Construción 110 18,9 90 24,7 Servizos 134 23 194 53,3

Segundo se desprende dos datos estatísticos, a estrutura económica do concello de Cortegada cambiou fortemente nos últimos quince anos. Se no ano 91 o sector primario ocupaba ao 49,6%, o secundario ao 27,3% (Industria e construción) e o sector servizos ao 23%, no ano 2001 as cifras amosaban un sector servizos que aglutina ó 53,3% dos efectivos, o sector secundario ao 40,3% (15,6% na industria e 24,7% na construción), e o sector primario aos 6,3% restantes. As cifras estatísticas relativas aos efectivos profesionais dedicados ao sector primario son cada vez máis insignificantes, pese a cantidade de poboación non cuantificada oculta á estatística, cun 6,3% de efectivos profesionais ocupados neste sector é difícil argumenta-la importancia das actividades agropecuarias no concello de Cortegada. O sector industrial acolle ao 15,6% dos efectivos activos (ano 2001) de Cortegada e caracterizase polo predominio das industrias de transformación e aproveitamento dos recursos naturais e as materias primas endóxenas, sobre todo a riqueza forestal. Os principais establecementos do tecido industrial de Cortegada son un serradoiro de madeiras e tres carpinterías, dúas delas situadas no parque empresarial do núcleo de Cortegada Unha importante porcentaxe dos activos do sector secundario contabilizados en Cortegada desempeñan a súa actividade profesional fora dos límites do concello realizando desprazamentos diarios ó seu lugar de traballo. A capital municipal, Cortegada, é o núcleo de poboación máis destacado, aquí concéntranse a maioría dos servizos municipais. Entre os servizos turísticos e de lecer cabe salienta-lo balneario de Cortegada de principios do século XX e outro que se está a construír a principios do XXI.

48

DIL

IXEN

CIA

. Par

a fa

cer c

onst

ar q

ue o

rese

nte

docu

men

to fo

i apr

obad

o pr

ovis

iona

lmen

te p

olo

Plen

o da

Cor

pora

ción

, en

sesi

ón c

eleb

rada

o d

ía _

____

____

____

, coa

s esp

ecifi

caci

óns q

ue se

reco

llen

no c

itado

aco

rdo.

D

o qu

e do

u fe

. En

Cor

tega

da a

___

____

____

__.

O/A

SEC

RET

AR

IO/A

Page 51: XANEIRO DE 2012 · acordes coa proposta do PXOM de Cortegada. - Inventario do Medio Natural do Concello de Cortegada. ... - Real Decreto 2159/1978, do 23 de xuño, polo que se aproba

AVALIACIÓN AMBIENTAL ESTRATÉXICA DO PLAN XERAL DE ORDENACIÓN MUNICIPAL DE CORTEGADA

INFORME DE SOSTIBILIDADE AMBIENTAL 47

O achegamento por parte das empresas do sector turístico á explotación do potencial endóxeno do municipio (ENOLOXÍA- TERMALISMO- PATRIMONIO ARTÍSTICO E CULTURAL- TURISMO RURAL - ESPAZOS NATURAIS DE INTERESE - PAISAXE TRADICIONAL), pode se-lo primeiro paso para a rexeneración socioeconómica dun municipio sumido nunha grave crise demográfica.

ANO 2001 TOTAL HOMES MULLERES

TOTAL (maior de 16 anos) 1.259 588 671

POBOACIÓN ACTIVA 440 (34,94%) 291 149

OCUPADOS 364 247 117

PARADOS 76 44 32

POBOACIÓN INACTIVA 819 (65,05%) 297 522

XUBILADOS 390 196 194

PENSIONISTAS 142 47 95

ESTUDANTES 71 27 44

TAREFAS DO FOGAR 164 5 159

OUTRA SITUACIÓN 52 22 30

ANO 2001 TOTAL HOMES MULLERES

TAXA DE ACTIVIDADE 34,9 49,5 22,2

TAXA DE OCUPACIÓN 28,9 42,0 17,4

TAXA DE PARO 17,3 15,1 21,5

49

DIL

IXEN

CIA

. Par

a fa

cer c

onst

ar q

ue o

rese

nte

docu

men

to fo

i apr

obad

o pr

ovis

iona

lmen

te p

olo

Plen

o da

Cor

pora

ción

, en

sesi

ón c

eleb

rada

o d

ía _

____

____

____

, coa

s esp

ecifi

caci

óns q

ue se

reco

llen

no c

itado

aco

rdo.

D

o qu

e do

u fe

. En

Cor

tega

da a

___

____

____

__.

O/A

SEC

RET

AR

IO/A

Page 52: XANEIRO DE 2012 · acordes coa proposta do PXOM de Cortegada. - Inventario do Medio Natural do Concello de Cortegada. ... - Real Decreto 2159/1978, do 23 de xuño, polo que se aproba

AVALIACIÓN AMBIENTAL ESTRATÉXICA DO PLAN XERAL DE ORDENACIÓN MUNICIPAL DE CORTEGADA

INFORME DE SOSTIBILIDADE AMBIENTAL 48

CADRO RESUMO DA ECONOMÍA.

Agricultura Dato PeríodoNúmero de explotacións de gando bovino

10 2007

Total bovinos 22 2007Administración pública Dato Período Ingresos municipais .. 2006 Impostos directos .. 2006 Impostos indirectos .. 2006 Taxas e outros .. 2006Rendemento medio do IRPF 9.794,19 2005

Construción Dato PeríodoNúmero de vivendas a crear de nova planta

0 2006

Variación neta do parque de vivendas 1 2006

Número de edificios a crear de nova planta

0 2006

Comercio polo miúdo Dato Período Número de establecementos comerciais

15 2002

Superficie de venda media m² 86,83 2002

Indicador municipal da renda dos fogares

Dato Período

Renda dispoñible bruta (euros por habitante)

7.427 2002

Empresas Dato PeríodoEmpresas por condición xurídica Persoas físicas 51 2007 Sociedades anónimas 2 2007 Sociedades de responsabilidade limitada 15 2007

Cooperativas 2007 Outras 6 2007 Empresas por actividade

Industria Construción Servizos Período

7 25 42 2007

Dato PeríodoEmpresas por estrato de asalariados De 0 a 249 asalariados 74 2007 De 0 a 9 asalariados 71 2007 Sen asalariados 43 2007 De 1 a 9 asalariados 28 2007 De 10 a 49 asalariados 3 2007 De 50 a 249 asalariados 0 2007 250 e máis asalariados 0 2007 Número de unidades locais 84 2007

PERSPECTIVAS SOCIOECONÓMICAS Son as características demográficas xa comentadas do Concello de Cortegada, como o envellecemento da poboación do rural, as que van influír, no desenvolvemento económico do Concello e na posta en valor dos seus recursos. É necesario favorecer a creación e desenvolvemento de proxectos emprendedores para conseguir unhas mellores perspectivas económicas que eviten a marcha dos novos cara outras vilas e cidades, ante a falta de oportunidades laborais. O Concello é eminentemente rural, xa que só a vila de Cortegada pode considerarse coma urbana. Este proceso de despoboamento de gran parte do Concello de Cortegada pode verse freado mediante a potenciación e desenvolvemento dos recursos endóxenos do concello, de tal xeito que se cree unha oferta laboral e de calidade de vida que evite a marcha dos máis xoves, en mans dos cales está a capacidade de xerar un dinamismo económico maior, xunto coa necesaria intervención das administracións públicas e a iniciativa privada.

50

DIL

IXEN

CIA

. Par

a fa

cer c

onst

ar q

ue o

rese

nte

docu

men

to fo

i apr

obad

o pr

ovis

iona

lmen

te p

olo

Plen

o da

Cor

pora

ción

, en

sesi

ón c

eleb

rada

o d

ía _

____

____

____

, coa

s esp

ecifi

caci

óns q

ue se

reco

llen

no c

itado

aco

rdo.

D

o qu

e do

u fe

. En

Cor

tega

da a

___

____

____

__.

O/A

SEC

RET

AR

IO/A

Page 53: XANEIRO DE 2012 · acordes coa proposta do PXOM de Cortegada. - Inventario do Medio Natural do Concello de Cortegada. ... - Real Decreto 2159/1978, do 23 de xuño, polo que se aproba

AVALIACIÓN AMBIENTAL ESTRATÉXICA DO PLAN XERAL DE ORDENACIÓN MUNICIPAL DE CORTEGADA

INFORME DE SOSTIBILIDADE AMBIENTAL 49

Os recursos paisaxísticos do territorio, entre os que destacan o espazo natural da Ribeira do Miño, e mesmo as fermosas paisaxes que se observan dende as zonas máis elevadas (fitos xeográficos), o patrimonio histórico artístico e etnográfico, a calidade termal das súas augas e a Denominación de Orixe dos seus viños, constitúen unha riqueza potencial que debe ser avaliada e que está en sintonía cun turismo de calidade, que responde ao cambio de tendencia na demanda, que busca novos destinos nos que prime a tranquilidade e a natureza, rexeitando a masificación. É o turismo termal e de calidade o que debe liderar o desenvolvemento sostible baseándose nos puntos xa mencionados do patrimonio artístico e cultural, turismo termal, espazos naturais de interese, paisaxe tradicional, riqueza gastronómica e enolóxica, e capaz de incentivar a outros sectores económicos, caso da construción e pequenas industrias. Entendemos polo tanto acertado e importante para o desenvolvemento económico e social do Concello de Cortegada o incremento de solo empresarial, mediante a implantación de usos industriais e comerciais nos terreos do denominado “Polígono Industrial de Cortegada” onde implantáronse de forma espontánea varias industrias, e atópase situado no bordo da estrada OU- 801 (Sector I Sector de Uso Industrial). Tamén considérase necesario a mellora do entorno onde está o Polideportivo Municipal, no que existe un deficiente sistema viario e no que proponse a delimitación dun sector de 4 ha (Sector R, sector de uso residencial/dotacional), para mellorar a comunicación con este servizo ademais da necesidade de creación dun Centro Social e Cultural de Usos Múltiples. DOTACIÓNS E SERVIZOS MUNICIPAIS NO PXOM O sistema de infraestruturas e dotacións comprende o conxunto de elementos funcionais que presentan un servizo público ao conxunto da poboación e que, pola súa transcendencia, anulan calquera consideración a título privado. O Plan Xeral recoñece o sistema existente e proponse como obxectivo o reforzo e mellora dos sistemas cuxa incidencia pode contribuír a mellorar a calidade de vida dos habitantes de Cortegada. Formúlanse un conxunto de actuacións de diferente magnitude que teñan como obxectivo melloralas condicións nas que os habitantes de Cortegada desenvolven as súas actividades. Propón ampliar e reforzar o sistema de infraestruturas e dotacións. Ante o problema de falta de aparcamento e problemas de accesibilidade, o Plan propón a execución de áreas de aparcadoiro no ámbito urbano, coa pretensión de minimizalos problemas que (en momentos puntuais debido á actividade social existente na Casa do Concello, o Centro de Saúde e no Colexio) se dan en Cortegada. Faise necesario mellorar a cualificación das estradas municipais, herdanza do mallado antigo de camiños rurais, e que posúen unha escasa dimensión e sen diferenciación na calzada, coexistindo o tráfico rodado co peonil. Proponse dar resposta á carencia de dotacións socio-culturais no ámbito urbano, a través dun equipamento de usos múltiples.

51

DIL

IXEN

CIA

. Par

a fa

cer c

onst

ar q

ue o

rese

nte

docu

men

to fo

i apr

obad

o pr

ovis

iona

lmen

te p

olo

Plen

o da

Cor

pora

ción

, en

sesi

ón c

eleb

rada

o d

ía _

____

____

____

, coa

s esp

ecifi

caci

óns q

ue se

reco

llen

no c

itado

aco

rdo.

D

o qu

e do

u fe

. En

Cor

tega

da a

___

____

____

__.

O/A

SEC

RET

AR

IO/A

Page 54: XANEIRO DE 2012 · acordes coa proposta do PXOM de Cortegada. - Inventario do Medio Natural do Concello de Cortegada. ... - Real Decreto 2159/1978, do 23 de xuño, polo que se aproba

AVALIACIÓN AMBIENTAL ESTRATÉXICA DO PLAN XERAL DE ORDENACIÓN MUNICIPAL DE CORTEGADA

INFORME DE SOSTIBILIDADE AMBIENTAL 50

Ademais, o sistema xeral de espazos libres necesita ser completado, constituído na actualidade polo Campo da Feira, limitado en canto á súa funcionalidade. Xurde así a oportunidade de ubicala ligada ao Balneario, onde a calidade do entorno o fan apropiado para a creación dun parque público, que integre o medio natural e o medio urbano. Posibilitando tamén o esparexemento da poboación existente. Como reforma do sistema proponse o traslado do Campo de Fútbol municipal, que pasaría a substituír ao Campo de Fútbol veciñal de Rabiño. Co cambio de ubicación preténdese liberar a área industrial da estrada OU-801, onde sitúase actualmente, centralizándolo uso deportivo aproximándoo á area urbana.

DOTACIÓNS E SERVIZOS MUNICIPAIS EXISTENTES NO CONCELLO DE CORTEGADA REDE VIARIA A rede viaria de Cortegada componse dun conxunto de camiños, pistas e estradas de titularidade municipal ou, no seu caso, de titularidade autonómica. Nos planos de información a escala 1/20.000 da Rede Viaria identifícanse as estradas e camiños estruturantes do concello. Por orden de importancia relaciónanse no seguinte cadro as estradas de orden supramunicipal:

DESIGNACIÓN ITINERARIO TITULARIDADE CATEGORÍA

OU-801 RIBADAVIA (N-120) - LÍM. PROV.- PONTE BARXAS (FRONTEIRA CON PORTUGAL)

Autonómica

Rede primaria básica

OU-531 XINZO DE LIMIA (N-525) - CORTEGADA (OU-801)

OU-133 PONTE FILGUEIRA - CORTEGADA (OU-402)

Rede secundaria OU-402 OURENSE - CORTEGADA (OU-531)

OU-193 OU-801 – VALONGO – TRADO - OU-801

52

DIL

IXEN

CIA

. Par

a fa

cer c

onst

ar q

ue o

rese

nte

docu

men

to fo

i apr

obad

o pr

ovis

iona

lmen

te p

olo

Plen

o da

Cor

pora

ción

, en

sesi

ón c

eleb

rada

o d

ía _

____

____

____

, coa

s esp

ecifi

caci

óns q

ue se

reco

llen

no c

itado

aco

rdo.

D

o qu

e do

u fe

. En

Cor

tega

da a

___

____

____

__.

O/A

SEC

RET

AR

IO/A

Page 55: XANEIRO DE 2012 · acordes coa proposta do PXOM de Cortegada. - Inventario do Medio Natural do Concello de Cortegada. ... - Real Decreto 2159/1978, do 23 de xuño, polo que se aproba

AVALIACIÓN AMBIENTAL ESTRATÉXICA DO PLAN XERAL DE ORDENACIÓN MUNICIPAL DE CORTEGADA

INFORME DE SOSTIBILIDADE AMBIENTAL 51

A rede viaria do concello de Cortegada vese influída polos trazados da época romana e polo río Miño. A rede viaria principal a constitúe dous eixos, paralelo e transversal o Miño, en forma de cruz. O primeiro tramo está formado pola estrada autonómica OU-402, que parte de Ourense entrando no termo municipal con dirección norte-sur. O segundo tramo o forma a estrada autonómica OU-801, que vai dende Ribadavia a fronteira con Portugal. O primeiro tramo do eixo transversal o forma a estrada autonómica OU-531, que discorre de este a oeste, dende Xinzo de Limia a Cortegada. O segundo tramo, vai de Cortegada , cruzando o Miño, polas estradas OU-133 e OU-801. Esta ultima enlaza coa PO-406 de Filgueira á Cañiza completando o eixo Xinzo-Celanova-Cortegada-A-52, que permite artellar o suroeste da Provincia de Ourense e comunicalo coa Autovía das Rías Baixas e o suroeste de Pontevedra. Por último, a estrada autonómica OU-193 actúa de bucle secundario á OU-801. EQUIPAMENTOS E DOTACIÓNS O presente apartado tratará de facer un inventario de tódolos equipamentos, dotacións e espazos libres existentes no municipio de Cortegada co fin de que sirva de base na realización dunha diagnose sobre os desequilibrios e carencias nesta materia. Así mesmo servirá como soporte de relación cos estándares que esixe a lexislación urbanística en canto a unidades mínimas de superficie de solo para cada uso ou destino. A continuación exponse a relación, por usos e por parroquias, de tódolos equipamentos e dotacións detectados no rural, coas superficies de solo que consumen e distinguindo entre titularidade pública ou privada: EQUIPAMENTOS RURAIS POR USOS

ADMINISTRATIVO CÓDIGO NOME SITUACIÓN USO SUPERFICIE

(m²) TITULARIDADE

AD-01-01 CASA DO CONCELLO CORTEGADA ADMINISTRATIVO 340 PÚBLICA

AD-01-02 CUARTEL DA GUARDA CIVIL CORTEGADA ADMINISTRATIVO 2394 PÚBLICA

2.734

DEPORTIVO CÓDIGO NOME SITUACIÓN USO SUPERFICIE

(m²) TITULARIDADE

DE-01-01 CAMPO DE FÚTBOL MUNICIPAL CORTEGADA DEPORTIVO 8700 PÚBLICA

DE-01-02 PISCINA MUNICIPAL CORTEGADA DEPORTIVO 2428 PÚBLICA

DE-04-01 CAMPO DE FÚTBOL RABIÑO DEPORTIVO 4679 PRIVADA

15.807

EDUCATIVO CÓDIGO NOME SITUACIÓN USO SUPERFICIE

(m²) TITULARIDADE

ED-01-01 CEIP DE CORTEGADA CORTEGADA EDUCATIVO 7425 PÚBLICA

ED-01-02 OBRADOIRO DE EMPREGO CORTEGADA EDUCATIVO 437 PÚBLICA

7.862

53

DIL

IXEN

CIA

. Par

a fa

cer c

onst

ar q

ue o

rese

nte

docu

men

to fo

i apr

obad

o pr

ovis

iona

lmen

te p

olo

Plen

o da

Cor

pora

ción

, en

sesi

ón c

eleb

rada

o d

ía _

____

____

____

, coa

s esp

ecifi

caci

óns q

ue se

reco

llen

no c

itado

aco

rdo.

D

o qu

e do

u fe

. En

Cor

tega

da a

___

____

____

__.

O/A

SEC

RET

AR

IO/A

Page 56: XANEIRO DE 2012 · acordes coa proposta do PXOM de Cortegada. - Inventario do Medio Natural do Concello de Cortegada. ... - Real Decreto 2159/1978, do 23 de xuño, polo que se aproba

AVALIACIÓN AMBIENTAL ESTRATÉXICA DO PLAN XERAL DE ORDENACIÓN MUNICIPAL DE CORTEGADA

INFORME DE SOSTIBILIDADE AMBIENTAL 52

RELIXIOSO CÓDIGO NOME SITUACIÓN USO SUPERFICIE

(m²) TITULARIDADE

RE-01-01 IGREXA PARROQUIAL DE SANTA MARÍA CORTEGADA RELIXIOSO 612 PRIVADA

RE-01-02 CEMITERIO CORTEGADA RELIXIOSO 1204 PRIVADA

RE-02-01 IGREXA PARROQUIAL DE SAN XOAN LOUREDO RELIXIOSO 813 PRIVADA

RE-03-01 IGREXA PARROQUIAL DE SAN CIBRÁN MERÉNS RELIXIOSO 524 PRIVADA

RE-03-02 CEMITERIO MERÉNS RELIXIOSO 632 PRIVADA

RE-04-01 IGREXA PARROQUIAL E CEMITERIO DE SAN BIEITO SAN BIEITO RELIXIOSO 1743 PRIVADA

RE-04-02 CAPELA DE SANTA MARIÑA SOUTELO RELIXIOSO 36 PRIVADA

RE-05-01 IGREXA PARROQUIAL, REITORAL E CEMITERIO DE SAN BREIXO REFOXOS RELIXIOSO 4498 PRIVADA

RE-05-02 CAPELA DE CASARES DA VIRXE CASARES DA VIRXE RELIXIOSO 78 PRIVADA

RE-06-01 IGREXA PARROQUIAL E CEMITERIO DE SAN MARTIÑO VALONGO RELIXIOSO 1821 PRIVADA

RE-06-02 CAPELA DA VIRXE DAS NEVES PAZO RELIXIOSO 220 PRIVADA

RE-06-03 CAPELA DE VILANOVA DA BARCA VILANOVA DA BARCA RELIXIOSO 20 PRIVADA

RE-07-01 IGREXA E CEMITERIO DE SAN MARTIÑO ZAPARÍN RELIXIOSO 425 PRIVADA

12.626

SANITARIO CÓDIGO NOME SITUACIÓN USO SUPERFICIE

(m²) TITULARIDADE

SA-01-01 CENTRO DE SAÚDE CORTEGADA SANITARIO 542 PÚBLICA

SA-01-02 BALNEARIO VELLO CORTEGADA SANITARIO 537 PRIVADA

SA-01-03 BALNEARIO NOVO CORTEGADA SANITARIO 4000 PRIVADA

SA-01-04 BALNEARIO DO MONTE CORTEGADA SANITARIO 83 PRIVADA

SA-01-01 CENTRO DE SAÚDE CORTEGADA SANITARIO 542 PÚBLICA

SA-01-02 BALNEARIO VELLO CORTEGADA SANITARIO 537 PRIVADA

5.162

SOCIO-CULTURAL CÓDIGO NOME SITUACIÓN USO SUPERFICIE

(m²) TITULARIDADE

SC-02-01 CENTRO SOCIAL LOUREDO SOCIO-CULTURAL 268 PRIVADA

SC-04-01 CENTRO SOCIAL DA EIREXA A EIREXA SOCIO-CULTURAL 255 PÚBLICA

SC-05-01 CENTRO SOCIAL EN ALDEA DE SOUTO ALDEA DE SOUTO SOCIO-CULTURAL 377 PÚBLICA

SC-05-02 CENTRO SOCIAL DE CASARES DA VIRXE CASARES DE REFOXOS SOCIO-CULTURAL 100 PRIVADA

SC-06-01 CENTRO SOCIAL EN CASAL CASAL SOCIO-CULTURAL 782 PÚBLICA

1.782

54

DIL

IXEN

CIA

. Par

a fa

cer c

onst

ar q

ue o

rese

nte

docu

men

to fo

i apr

obad

o pr

ovis

iona

lmen

te p

olo

Plen

o da

Cor

pora

ción

, en

sesi

ón c

eleb

rada

o d

ía _

____

____

____

, coa

s esp

ecifi

caci

óns q

ue se

reco

llen

no c

itado

aco

rdo.

D

o qu

e do

u fe

. En

Cor

tega

da a

___

____

____

__.

O/A

SEC

RET

AR

IO/A

Page 57: XANEIRO DE 2012 · acordes coa proposta do PXOM de Cortegada. - Inventario do Medio Natural do Concello de Cortegada. ... - Real Decreto 2159/1978, do 23 de xuño, polo que se aproba

AVALIACIÓN AMBIENTAL ESTRATÉXICA DO PLAN XERAL DE ORDENACIÓN MUNICIPAL DE CORTEGADA

INFORME DE SOSTIBILIDADE AMBIENTAL 53

ESPAZOS LIBRES CÓDIGO NOME SITUACIÓN USO SUPERFICIE

(m²) TITULARIDADE

EL-01-01 PRAZA-CAMPO DA FEIRA DE CORTEGADA CORTEGADA ESPAZO LIBRE E ZONAS VERDES 3627 PÚBLICA

EL-01-02 XARDÍN DA RÚA BOUZA BREI CORTEGADA ESPAZO LIBRE E ZONAS VERDES 1323 PÚBLICA

EL-01-03 ESPAZO LIBRE NO BALNEARIO DO MONTE CORTEGADA ESPAZO LIBRE E ZONAS VERDES 1089 PÚBLICA

EL-01-04 ÁREA RECREATIVA NA ESTRADA OU-801 CORTEGADA ESPAZO LIBRE E ZONAS VERDES 3455 PRIVADA

EL-03-01 CAMPO DA FESTA DE MERÉNS MERÉNS ESPAZO LIBRE E ZONAS VERDES 5940 PRIVADA

EL-03-02 PRAZA NA OU-402 MERÉNS ESPAZO LIBRE E ZONAS VERDES 289 PÚBLICA

EL-04-01 CAMPO DA FESTA DA EIREXA A EIREXA ESPAZO LIBRE E ZONAS VERDES 754 PRIVADA

EL-04-02 ESPAZO LIBRE DA CAPELA DE SANTA MARIÑA SOUTELO

ESPAZO LIBRE E ZONAS VERDES 2541 PRIVADA

EL-05-01 CAMPO DA FESTA DE CASARES DA VIRXE CASARES DE REFOXOS

ESPAZO LIBRE E ZONAS VERDES 784 PRIVADA

EL-05-02 ESPAZO LIBRE DA CAPELA DE CASARES DA VIRXE CASARES DA VIRXE

ESPAZO LIBRE E ZONAS VERDES 645 PRIVADA

EL-05-03 CAMPO DA FESTA DE REFOXOS ALDEA DE SOUTO ESPAZO LIBRE E ZONAS VERDES 1825 PRIVADA

EL-06-01 CAMPO DA FESTA EN VALONGO VALONGO ESPAZO LIBRE E ZONAS VERDES 2246 PRIVADA

EL-06-02 ESPAZO LIBRE DA CAPELA DA VIRXE DAS NEVES PAZO

ESPAZO LIBRE E ZONAS VERDES 2190 PRIVADA

EL-06-03 ESPAZO LIBRE EN VILANOVA DA BARCA VILANOVA DA BARCA ESPAZO LIBRE E ZONAS VERDES 918 PRIVADA

27.626

EQUIPAMENTOS RURAIS POR PARROQUIAS

CORTEGADA CÓDIGO NOME SITUACIÓN USO SUPERFICIE

(m²) TITULARIDADE

AD-01-01 CASA DO CONCELLO CORTEGADA ADMINISTRATIVO 340 PÚBLICA

AD-01-02 CUARTEL DA GUARDA CIVIL CORTEGADA ADMINISTRATIVO 2394 PÚBLICA

DE-01-01 CAMPO DE FÚTBOL MUNICIPAL CORTEGADA DEPORTIVO 8700 PÚBLICA

DE-01-02 PISCINA MUNICIPAL CORTEGADA DEPORTIVO 2428 PÚBLICA

ED-01-01 CEIP DE CORTEGADA CORTEGADA EDUCATIVO 7425 PÚBLICA

ED-01-02 OBRADOIRO DE EMPREGO CORTEGADA EDUCATIVO 437 PÚBLICA

RE-01-01 IGREXA PARROQUIAL DE SANTA MARÍA CORTEGADA RELIXIOSO 612 PRIVADA

RE-01-02 CEMITERIO CORTEGADA RELIXIOSO 1204 PRIVADA

SA-01-01 CENTRO DE SAÚDE CORTEGADA SANITARIO 542 PÚBLICA

SA-01-02 BALNEARIO VELLO CORTEGADA SANITARIO 537 PRIVADA

SA-01-03 BALNEARIO NOVO CORTEGADA SANITARIO 4000 PRIVADA

SA-01-04 BALNEARIO DO MONTE CORTEGADA SANITARIO 83 PRIVADA

EL-01-01 PRAZA-CAMPO DA FEIRA DE CORTEGADA CORTEGADA ESPAZO LIBRE E ZONAS VERDES 3627 PÚBLICA

EL-01-02 XARDÍN DA RÚA BOUZA BREI CORTEGADA ESPAZO LIBRE E ZONAS VERDES 1323 PÚBLICA

EL-01-03 ESPAZO LIBRE NO BALNEARIO DO MONTE CORTEGADA ESPAZO LIBRE E ZONAS VERDES 1089 PÚBLICA

EL-01-04 ÁREA RECREATIVA NA ESTRADA OU-801 CORTEGADA ESPAZO LIBRE E ZONAS VERDES 3455 PRIVADA

38.196

55

DIL

IXEN

CIA

. Par

a fa

cer c

onst

ar q

ue o

rese

nte

docu

men

to fo

i apr

obad

o pr

ovis

iona

lmen

te p

olo

Plen

o da

Cor

pora

ción

, en

sesi

ón c

eleb

rada

o d

ía _

____

____

____

, coa

s esp

ecifi

caci

óns q

ue se

reco

llen

no c

itado

aco

rdo.

D

o qu

e do

u fe

. En

Cor

tega

da a

___

____

____

__.

O/A

SEC

RET

AR

IO/A

Page 58: XANEIRO DE 2012 · acordes coa proposta do PXOM de Cortegada. - Inventario do Medio Natural do Concello de Cortegada. ... - Real Decreto 2159/1978, do 23 de xuño, polo que se aproba

AVALIACIÓN AMBIENTAL ESTRATÉXICA DO PLAN XERAL DE ORDENACIÓN MUNICIPAL DE CORTEGADA

INFORME DE SOSTIBILIDADE AMBIENTAL 54

LOUREDO CÓDIGO NOME SITUACIÓN USO SUPERFICIE

(m²) TITULARIDADE

RE-02-01 IGREXA PARROQUIAL DE SAN XOAN LOUREDO RELIXIOSO 813 PRIVADA

SC-02-01 CENTRO SOCIAL LOUREDO SOCIO-CULTURAL 268 PRIVADA

1.081

MERÉNS CÓDIGO NOME SITUACIÓN USO SUPERFICIE

(m²) TITULARIDADE

RE-03-01 IGREXA PARROQUIAL DE SAN CIBRÁN MERÉNS RELIXIOSO 524 PRIVADA

RE-03-02 CEMITERIO MERÉNS RELIXIOSO 632 PRIVADA

EL-03-01 CAMPO DA FESTA DE MERÉNS MERÉNS ESPAZO LIBRE E ZONAS VERDES 5940 PRIVADA

EL-03-02 PRAZA NA OU-402 MERÉNS ESPAZO LIBRE E ZONAS VERDES 289 PÚBLICA

7.385

RABIÑO CÓDIGO NOME SITUACIÓN USO SUPERFICIE

(m²) TITULARIDADE

DE-04-01 CAMPO DE FÚTBOL RABIÑO DEPORTIVO 4679 PRIVADA

RE-04-01 IGREXA PARROQUIAL E CEMITERIO DE SAN BIEITO SAN BIEITO RELIXIOSO 1743 PRIVADA

RE-04-02 CAPELA DE SANTA MARIÑA SOUTELO RELIXIOSO 36 PRIVADA

SC-04-01 CENTRO SOCIAL DA EIREXA A EIREXA SOCIO-CULTURAL 255 PÚBLICA

EL-04-01 CAMPO DA FESTA DA EIREXA A EIREXA ESPAZO LIBRE E ZONAS VERDES 754 PRIVADA

EL-04-02 ESPAZO LIBRE DA CAPELA DE SANTA MARIÑA SOUTELO

ESPAZO LIBRE E ZONAS VERDES 2541 PRIVADA

10.008

REFOXOS CÓDIGO NOME SITUACIÓN USO SUPERFICIE

(m²) TITULARIDADE

RE-05-01 IGREXA PARROQUIAL, REITORAL E CEMITERIO DE SAN BREIXO REFOXOS RELIXIOSO 4498 PRIVADA

RE-05-02 CAPELA DE CASARES DA VIRXE CASARES DA VIRXE RELIXIOSO 78 PRIVADA

SC-05-01 CENTRO SOCIAL EN ALDEA DE SOUTO ALDEA DE SOUTO SOCIO-CULTURAL 377 PÚBLICA

SC-05-02 CENTRO SOCIAL DE CASARES DA VIRXE CASARES DE REFOXOS SOCIO-CULTURAL 100 PRIVADA

EL-05-01 CAMPO DA FESTA DE CASARES DA VIRXE CASARES DE REFOXOS

ESPAZO LIBRE E ZONAS VERDES 784 PRIVADA

EL-05-02 ESPAZO LIBRE DA CAPELA DE CASARES DA VIRXE CASARES DA VIRXE

ESPAZO LIBRE E ZONAS VERDES 645 PRIVADA

EL-05-03 CAMPO DA FESTA DE REFOXOS ALDEA DE SOUTO ESPAZO LIBRE E ZONAS VERDES 1825 PRIVADA

8.307

56

DIL

IXEN

CIA

. Par

a fa

cer c

onst

ar q

ue o

rese

nte

docu

men

to fo

i apr

obad

o pr

ovis

iona

lmen

te p

olo

Plen

o da

Cor

pora

ción

, en

sesi

ón c

eleb

rada

o d

ía _

____

____

____

, coa

s esp

ecifi

caci

óns q

ue se

reco

llen

no c

itado

aco

rdo.

D

o qu

e do

u fe

. En

Cor

tega

da a

___

____

____

__.

O/A

SEC

RET

AR

IO/A

Page 59: XANEIRO DE 2012 · acordes coa proposta do PXOM de Cortegada. - Inventario do Medio Natural do Concello de Cortegada. ... - Real Decreto 2159/1978, do 23 de xuño, polo que se aproba

AVALIACIÓN AMBIENTAL ESTRATÉXICA DO PLAN XERAL DE ORDENACIÓN MUNICIPAL DE CORTEGADA

INFORME DE SOSTIBILIDADE AMBIENTAL 55

VALONGO CÓDIGO NOME SITUACIÓN USO SUPERFICIE

(m²) TITULARIDADE

RE-06-01 IGREXA PARROQUIAL E CEMITERIO DE SAN MARTIÑO VALONGO RELIXIOSO 1821 PRIVADA

RE-06-02 CAPELA DA VIRXE DAS NEVES PAZO RELIXIOSO 220 PRIVADA

RE-06-03 CAPELA DE VILANOVA DA BARCA VILANOVA DA BARCA RELIXIOSO 20 PRIVADA

SC-06-01 CENTRO SOCIAL EN CASAL CASAL SOCIO-CULTURAL 782 PÚBLICA

EL-06-01 CAMPO DA FESTA EN VALONGO VALONGO ESPAZO LIBRE E ZONAS VERDES 2246 PRIVADA

EL-06-02 ESPAZO LIBRE DA CAPELA DA VIRXE DAS NEVES PAZO

ESPAZO LIBRE E ZONAS VERDES 2190 PRIVADA

EL-06-03 ESPAZO LIBRE EN VILANOVA DA BARCA VILANOVA DA BARCA ESPAZO LIBRE E ZONAS VERDES 918 PRIVADA

8.197

ZAPARÍN CÓDIGO NOME SITUACIÓN USO SUPERFICIE

(m²) TITULARIDADE

RE-07-01 IGREXA E CEMITERIO DE SAN MARTIÑO ZAPARÍN RELIXIOSO 425 PRIVADA

425

REDES DE INFRAESTRUTURAS DE SERVIZOS INFRAESTRUTURAS SANITARIAS: Enténdese por infraestruturas sanitarias aquelas que resolven o abastecemento de auga e o saneamento de augas residuais, a estudar en conxunto pola relación que gardan entre si. A súa existencia sinala o estándar da calidade de vida dos habitantes, así como a calidade ambiental do medio natural. É por isto que este tipo de infraestruturas son moi demandadas pola sociedade; demandas que costa moito cubrir cando se trata dunha poboación dispersa no territorio. Este motivo de dispersión, así como un medio físico e xeográfico determinado, condicionan as políticas sobre esta materia. O estudio das infraestruturas sanitarias existentes reflíctese nos Planos de Información do PXOM de Cortegada que acompañan o presente Informe de Sostibilidade Ambiental (ISA) e sobre as que se realiza a seguinte descrición: - ABASTECEMENTO DE AUGA

Para realizar unha descrición do sistema de abastecemento de auga cabe unha primeira diferenciación entre un sistema público, controlado polo Concello, e unhas redes veciñais, de orixe antiga. Estas redes veciñais son de pequena entidade pero numerosas, e responden a unha demanda característica dun modelo territorial disperso. Sobre este aspecto, a información técnica de que se dispón é escasa, descoñecéndose caudais de captación e trazados exactos. A xustificación da capacidade destas redes de abastecemento para o novo Plan estudarase máis adiante.

57

DIL

IXEN

CIA

. Par

a fa

cer c

onst

ar q

ue o

rese

nte

docu

men

to fo

i apr

obad

o pr

ovis

iona

lmen

te p

olo

Plen

o da

Cor

pora

ción

, en

sesi

ón c

eleb

rada

o d

ía _

____

____

____

, coa

s esp

ecifi

caci

óns q

ue se

reco

llen

no c

itado

aco

rdo.

D

o qu

e do

u fe

. En

Cor

tega

da a

___

____

____

__.

O/A

SEC

RET

AR

IO/A

Page 60: XANEIRO DE 2012 · acordes coa proposta do PXOM de Cortegada. - Inventario do Medio Natural do Concello de Cortegada. ... - Real Decreto 2159/1978, do 23 de xuño, polo que se aproba

AVALIACIÓN AMBIENTAL ESTRATÉXICA DO PLAN XERAL DE ORDENACIÓN MUNICIPAL DE CORTEGADA

INFORME DE SOSTIBILIDADE AMBIENTAL 56

- SANEAMENTO DE AUGAS RESIDUAIS:

O Concello de Cortegada acolleuse ao Plan Daredo 2002-2004, posto en marcha pola Deputación Provincial de Ourense. En Cortegada tódolos núcleos de poboación contan con rede de saneamento, agás Meréns, que ten rede veciñal. A vila de Cortegada posúe unha rede integral de saneamento municipal, sendo na súa maior parte de tipo separativo, menos nos ramais mais antigos. A rede é toda ela por gravidade, en dúas vertentes, rematadas cada unha nunha estación depuradora. As características destas son as seguintes:

CORTEGADA - Balneario

Concello : CORTEGADA

Localización : CORTEGADA / CARRETERA DEL BALNEARIO

Tipo de Planta : STP-50

Tipo de depuración : Aireación Prolongada, recirculación de lamas activas e desinfección por ozonización

Caudal de auga tratada : 45.625 m³/año

Habitantes-equivalentes : 500

CORTEGADA - Capitalidade

Concello : CORTEGADA

Localización : CORTEGADA / CARRETERA DE A CAÑIZA

Tipo de Planta : STP-50

Tipo de depuración : Aireación Prolongada, recirculación de lamas activas e desinfección por ozonización

Caudal de auga tratada : 45.625 m³/año

Habitantes-equivalentes : 500

A continuación inserimos o Plan de Abastecemento de Galicia (Xunta de Galicia), coas estacións e conducións a executar para a correcta e sostible xestión da auga no Concello de Cortegada, así como un diagnóstico da súa situación actual. Sinalar que o mapa que a continuación se insire esta incompleto o no estar actualizado, si ben o noso diagnostico comprobouse e actualizouse cos técnicos do Concello de Cortegada durante a redacción do presente Informe de Sostibilidade Ambiental.

58

DIL

IXEN

CIA

. Par

a fa

cer c

onst

ar q

ue o

rese

nte

docu

men

to fo

i apr

obad

o pr

ovis

iona

lmen

te p

olo

Plen

o da

Cor

pora

ción

, en

sesi

ón c

eleb

rada

o d

ía _

____

____

____

, coa

s esp

ecifi

caci

óns q

ue se

reco

llen

no c

itado

aco

rdo.

D

o qu

e do

u fe

. En

Cor

tega

da a

___

____

____

__.

O/A

SEC

RET

AR

IO/A

Page 61: XANEIRO DE 2012 · acordes coa proposta do PXOM de Cortegada. - Inventario do Medio Natural do Concello de Cortegada. ... - Real Decreto 2159/1978, do 23 de xuño, polo que se aproba

AVALIACIÓN AMBIENTAL ESTRATÉXICA DO PLAN XERAL DE ORDENACIÓN MUNICIPAL DE CORTEGADA

INFORME DE SOSTIBILIDADE AMBIENTAL 57

59

DIL

IXEN

CIA

. Par

a fa

cer c

onst

ar q

ue o

rese

nte

docu

men

to fo

i apr

obad

o pr

ovis

iona

lmen

te p

olo

Plen

o da

Cor

pora

ción

, en

sesi

ón c

eleb

rada

o d

ía _

____

____

____

, coa

s esp

ecifi

caci

óns q

ue se

reco

llen

no c

itado

aco

rdo.

D

o qu

e do

u fe

. En

Cor

tega

da a

___

____

____

__.

O/A

SEC

RET

AR

IO/A

Page 62: XANEIRO DE 2012 · acordes coa proposta do PXOM de Cortegada. - Inventario do Medio Natural do Concello de Cortegada. ... - Real Decreto 2159/1978, do 23 de xuño, polo que se aproba

AVALIACIÓN AMBIENTAL ESTRATÉXICA DO PLAN XERAL DE ORDENACIÓN MUNICIPAL DE CORTEGADA

INFORME DE SOSTIBILIDADE AMBIENTAL 58

- INFRAESTRUTURAS DE ELECTRICIDADE

Por pertencer a conca do río Miño, o concello de Cortegada, atópase afectado polas grandes infraestruturas de produción e transporte de enerxía eléctrica. Neste tramo do Miño desenvólvese os encoros de Castrelo do Miño e Frieira, subestación da cal parte unha liña eléctrica de 220kv que percorre parte do territorio municipal.

- INFRAESTRUTURAS DE RECOLLIDA RESIDUOS O tratamento de residuos sólidos urbanos (RSU) está en funcionamento en todo o concello. Cortegada conta con recollida selectiva de: vidro, envases, papel e pilas usadas. Na actualidade os residuos recollidos son transportados á Mancomunidade do Ribeiro, á planta de transferencia de Sogama no Concello de Beade. A planta de transferencia empregada é unha microplanta de transferencia de residuos urbanos de tres carros con sistema de compactación fixo que se compón de:

3 contedores de compactación de residuos de 40 m³ de capacidade 1 autocompactador para papel/cartón de 25 m3 de capacidade 1 módulo de compactación estático C45 Moxega de 7 m³ de cubrición Báscula de pexase electrónica de 60 tn Sistema de traslación automático para contedores (3 carros) Xardinería e peche da parcela Rampla mixta de Obra Civil con superficie de descarga metálica

PATRIMONIO CULTURAL Coa documentación do PXOM achégase a relación de elementos arquitectónicos, arqueolóxicos e etnográficos do Concello de Cortegada coas súas correspondentes fichas, que son obxecto de especial protección polas súas calidades históricas, artísticas e culturais, que se consideran Patrimonio, e necesitan dos mecanismos apropiados que garantan a súa correcta protección e conservación.

60

DIL

IXEN

CIA

. Par

a fa

cer c

onst

ar q

ue o

rese

nte

docu

men

to fo

i apr

obad

o pr

ovis

iona

lmen

te p

olo

Plen

o da

Cor

pora

ción

, en

sesi

ón c

eleb

rada

o d

ía _

____

____

____

, coa

s esp

ecifi

caci

óns q

ue se

reco

llen

no c

itado

aco

rdo.

D

o qu

e do

u fe

. En

Cor

tega

da a

___

____

____

__.

O/A

SEC

RET

AR

IO/A

Page 63: XANEIRO DE 2012 · acordes coa proposta do PXOM de Cortegada. - Inventario do Medio Natural do Concello de Cortegada. ... - Real Decreto 2159/1978, do 23 de xuño, polo que se aproba

AVALIACIÓN AMBIENTAL ESTRATÉXICA DO PLAN XERAL DE ORDENACIÓN MUNICIPAL DE CORTEGADA

INFORME DE SOSTIBILIDADE AMBIENTAL 59

PATRIMONIO ARQUITECTÓNICO 1.- ARQUITECTURA RELIXIOSA 1.1.- IGREXA PARROQUIAL DE SANTA MARÍA DE CORTEGADA 1.2.- IGREXA PARROQUIAL DE SAN XOÁN DE LOUREDO 1.3.- IGREXA PARROQUIAL DE SAN CIBRÁN DE MERÉNS 1.4.- IGREXA PARROQUIAL DE SAN BIEITO DE RABIÑO 1.5.- IGREXA PARROQUIAL DE SAN BREIXO DE REFOXOS 1.6.- IGREXA PARROQUIAL DE SAN MARTIÑO DE VALONGO 1.7.- IGREXA PARROQUIAL DE SAN MARTIÑO DE ZAPARÍN 1.8.- CAPELA DE SAN XOÁN DE LOUREDO 1.9.- CAPELA DE SANTA MARÍA DE SOUTELO (RABIÑO)

1.10.- CAPELA DE CASARES DA VIRXE (REFOXOS) 1.11.- CAPELA DA VIRXE DAS NEVES (VALONGO) 1.12.- PANTEÓN DO CID (MERÉNS)

2.- CRUCEIROS 2.1.- CRUCEIRO NO MONTE DO PRADO (CORTEGADA) 2.2.- CRUCEIRO EN LOUREDO (LOUREDO) 2.3.- CRUCEIRO NA TORRE (LOUREDO) 2.4.- CRUCEIRO EN MERÉNS (MERÉNS) 2.5.- CRUCEIRO EN SAN BIEITO (RABIÑO) 2.6.- CRUCEIRO EN SOUTELO (RABIÑO) 2.7.- CRUCEIRO EN CASARES DA VIRXE (REFOXOS) 2.8.- CRUCEIRO EN PEREIRA (REFOXOS) 2.9.- CRUCEIRO NA POUSA (REFOXOS)

2.10.- CRUCEIRO EN REFOXOS (REFOXOS) 2.11.- CRUCEIRO EN VILAVERDE (REFOXOS) 2.12.- CRUCEIRO NA ADECOLADA (VALONGO)

3.- CASAS REITORAIS 3.1.- CASA REITORAL DE CORTEGADA 3.2.- CASA REITORAL DA EIREXA (RABIÑO) 3.3.- PRIORATO DE REFOXOS (REFOXOS) 3.4.- CASA REITORAL DE ABELENDA (VALONGO)

4.- PETOS DE ÁNIMAS 4.1.- PETO DE ÁNIMAS EN LOUREDO (LOUREDO) 4.2.- PETO DE ÁNIMAS EN MERÉNS (MERÉNS) 4.3.- PETO DE ÁNIMAS EN RABIÑO (RABIÑO) 4.4.- PETO DE ÁNIMAS NO OUTEIRO (REFOXOS) 4.5.- PETO DE ÁNIMAS NA TORRE (ZAPARÍN)

5.- ARQUITECTURA CIVIL 5.1.- CASA DO CONCELLO, VILA DE CORTEGADA (CORTEGADA) 5.2.- BALNEARIO NA VILA DE CORTEGADA (CORTEGADA) 5.3.- ANTIGA ESCOLA EN LOUREDO (S.XIX) (LOUREDO)

6.- ARQUITECTURA SEÑORIAL, CASAS GRANDES E PAZOS 6.1.- PAZO DOS PUGA NO PAZO (LOUREDO) 6.2.- CASA GRANDE DOS SARMIENTO-CONDE DE MERÉNS (MERÉNS) 6.3.- CASA GRANDE EN MERÉNS (MERÉNS) 6.4.- CASA GRANDE EN RABIÑO (RABIÑO) 6.5.- PAZO DOS CONDES EN SEIXOMIL (RABIÑO) 6.6.- CASA GRANDE (FAMIILIA CASTRO) EN SEIXOMIL (RABIÑO) 6.7.- PAZO EN SOUTELO (RABIÑO)

61

DIL

IXEN

CIA

. Par

a fa

cer c

onst

ar q

ue o

rese

nte

docu

men

to fo

i apr

obad

o pr

ovis

iona

lmen

te p

olo

Plen

o da

Cor

pora

ción

, en

sesi

ón c

eleb

rada

o d

ía _

____

____

____

, coa

s esp

ecifi

caci

óns q

ue se

reco

llen

no c

itado

aco

rdo.

D

o qu

e do

u fe

. En

Cor

tega

da a

___

____

____

__.

O/A

SEC

RET

AR

IO/A

Page 64: XANEIRO DE 2012 · acordes coa proposta do PXOM de Cortegada. - Inventario do Medio Natural do Concello de Cortegada. ... - Real Decreto 2159/1978, do 23 de xuño, polo que se aproba

AVALIACIÓN AMBIENTAL ESTRATÉXICA DO PLAN XERAL DE ORDENACIÓN MUNICIPAL DE CORTEGADA

INFORME DE SOSTIBILIDADE AMBIENTAL 60

6.8.- PAZO DA FINCA DOS LOUREIROS (REFOXOS) 6.9.- CASA GRANDE EN SOUTO (REFOXOS)

6.10.- CASA GRANDE EN ABELENDA (VALONGO) 6.11.- CASA GRANDE EN SA (VALONGO) 6.12.- CASAS EN SA (VALONGO) 6.13.- CASA NA PONTETRADO (VALONGO) 6.14.- CASA GRANDE NOS MUÍÑOS (RABIÑO) 6.15.- CASA GRANDE EN CAZAPEDO (LOUREDO) 6.16.- CASA GRANDE EN SOUTELO (RABIÑO) 6.17.- CASA GRANDE DA FINCA DA BRASILEIRA NA VILA DE CORTEGADA (CORTEGADA)

7.- ARQUITECTURA URBANA 7.1.- VIVENDA NA VILA DE CORTEGADA (CORTEGADA) 7.2.- VIVENDA NA VILA DE CORTEGADA (CORTEGADA) 7.3.- VIVENDA NA VILA DE CORTEGADA (ANTIGA PENSIÓN) (CORTEGADA) 7.4.- VIVENDA DE BOUZA BREY 7.5.- VIVENDA NA VILA DE CORTEGADA (ANTIGO HOTEL) (CORTEGADA) 7.6.- VIVENDA NA VILA DE CORTEGADA (ANTIGO HOTEL) (CORTEGADA) 7.7.- VIVENDA DO DOUTOR ÁLVAREZ 7.8.- PAZO DOS CID 7.9.- RÚA HERMANOS ÁLVAREZ - PRAZA DE BUENOS AIRES - RÚA DOCTOR ÁLVAREZ

8.- PONTES 8.1.- PONTE NA PONTE TRADO (VALONGO) 8.2.- PONTE NO CASAL (VALONGO) 8.3.- PONTE EN LEIRADO (VALONGO) 8.4.- PONTE NA BARCA (RABIÑO) 8.5.- PONTE SOBRE O RIO DEVA (VALONGO)

9.- ARQUITECTURA POPULAR 9.1.- PRAZA DE CAZAPEDO (LOUREDO) 9.2.- PALLEIRA EN OUTEIRIÑO (LOUREDO) 9.3.- PALLEIRA NA TORRE (LOUREDO) 9.4.- CONXUNTO DE VIVENDAS NO OUTEIRO (LOUREDO) 9.5.- CONXUNTO DE VIVENDAS EN SEIXOMIL (RABIÑO) 9.6.- CONXUNTO DE ARQUITECTURA POPULAR EN SOUTELO (RABIÑO) 9.7.- RUEIRO EN RABIÑO (RABIÑO) 9.8.- RUEIROS EN VILAVERDE (REFOXOS) 9.9.- RUEIRO NA DECOLADA (VALONGO)

9.10.- RUEIRO EN CASALDÁLVARO (VALONGO) 9.11.- VIVENDA EN PAZO (VALONGO) 9.12.- ALDEA DE PIÑÓN (ZAPARÍN) 9.13.- PALLEIRA NA TORRE (ZAPARÍN) 9.14.- VIVENDA E HÓRREOS NA TORRE (ZAPARÍN) 9.15.- VIVENDAS NA TORRE (ZAPARÍN) 9.16.- ALDEA DE SOUTO (REFOXOS) 9.17.- VIVENDAS NA RIBEIRA DO MIÑO (CORTEGADA)

10.- HÓRREOS 10.1.- HÓRREO EN LOUREDO (LOUREDO) 10.2.- CONXUNTO DE HÓRREOS NO OUTEIRIÑO (LOUREDO) 10.3.- CONXUNTO DE HÓRREOS NA TORRE (LOUREDO) 10.4.- CONXUNTO DE HÓRREOS NO PAZO (LOUREDO)

62

DIL

IXEN

CIA

. Par

a fa

cer c

onst

ar q

ue o

rese

nte

docu

men

to fo

i apr

obad

o pr

ovis

iona

lmen

te p

olo

Plen

o da

Cor

pora

ción

, en

sesi

ón c

eleb

rada

o d

ía _

____

____

____

, coa

s esp

ecifi

caci

óns q

ue se

reco

llen

no c

itado

aco

rdo.

D

o qu

e do

u fe

. En

Cor

tega

da a

___

____

____

__.

O/A

SEC

RET

AR

IO/A

Page 65: XANEIRO DE 2012 · acordes coa proposta do PXOM de Cortegada. - Inventario do Medio Natural do Concello de Cortegada. ... - Real Decreto 2159/1978, do 23 de xuño, polo que se aproba

AVALIACIÓN AMBIENTAL ESTRATÉXICA DO PLAN XERAL DE ORDENACIÓN MUNICIPAL DE CORTEGADA

INFORME DE SOSTIBILIDADE AMBIENTAL 61

10.5.- CONXUNTO DE HÓRREOS EN MERÉNS (MERÉNS) 10.6.- CONXUNTO DE HÓRREOS EN FONDEVILA (ZAPARÍN) 10.7.- CONXUNTO DE HÓRREOS EN PIÑÓN (ZAPARÍN) 10.8.- CONXUNTO DE HÓRREOS NA TORRE (ZAPARÍN)

11.- MUÍÑOS 11.1.- MUÍÑO NOS MUÍÑOS (RABIÑO) 11.1.- MUÍÑO EN RABIÑO (RABIÑO) 11.3.- MUÍÑOS EN SOUTELO (RABIÑO) 11.4.- MUÍÑO EN CASARES DA VIRXE (REFOXOS) 11.5.- MUÍÑO EN MURADELLE (REFOXOS) 11.6.- MUÍÑOS EN PAZO (VALONGO) 11.7.- MUÍÑOS EN PAZO (VALONGO) 11.8.- MUÍÑO EN SA (VALONGO) 11.9.- MUÍÑOS EN VALONGO (VALONGO)

12.- FONTES E LAVADOIROS 12.1.- FONTE TERMAL NA VILA DE CORTEGADA (CORTEGADA) 12.2.- FONTE NA PRAZA DE BUENOS AIRES NA VILA DE CORTEGADA (CORTEGADA) 12.3.- BALSA EN LOUREDO (LOUREDO) 12.4.- FONTE NO PAZO (LOUREDO) 12.5.- FONTE E LAVADOIRO EN MERÉNS (MERÉNS) 12.6.- FONTE E LAVADOIRO EN MERÉNS (MERÉNS) 12.7.- FONTE EN MERÉNS (MERÉNS) 12.8.- FONTE EN MERÉNS (MERÉNS) 12.9.- FONTE NA BARCA (RABIÑO)

12.10.- FONTE E LAVADOIRO NA EIREXA (RABIÑO) 12.11.- FONTE E LAVADOIRO NOS MUÍÑOS (RABIÑO) 12.12.- FONTE E LAVADOIRO EN RABIÑO (RABIÑO) 12.13.- FONTE E LAVADOIRO EN SEIXOMIL (RABIÑO) 12.14.- FONTE E LAVADOIRO EN SOUTELO (RABIÑO) 12.15.- FONTE E LAVADOIRO EN SOUTO (REFOXOS) 12.16.- FONTE E LAVADOIRO EN VILELA (REFOXOS) 12.17.- FONTE E BALSA NO CASAL (VALONGO) 12.18.- FONTE E LAVADOIRO NA DECOLADA (VALONGO) 12.19.- FONTE E LAVADOIRO NA RAÍÑA (ZAPARÍN) 12.20.- FONTE E LAVADOIRO EN FONDEVILA (ZAPARÍN) 12.21.- FONTE E LAVADOIRO NA TORRE (ZAPARÍN) 12.22.- SIFÓNS EN MERÉNS (MERÉNS) 12.23.- SIFÓNS EN SEIXOMIL (RABIÑO) 12.24.- SIFÓNS EN LEIRADO (VALONGO) 12.25.- MINA EN MERÉNS (MERÉNS) 12.26.- MINA NA TORRE (LOUREDO) 12.27.- MINA EN CASARES DE REFOXOS (REFOXOS)

13.- POMBAIS 13.1.- POMBAL NA VILA DE CORTEGADA (CORTEGADA) 13.2.- POMBAL NA VILA DE CORTEGADA (CORTEGADA) 13.3.- POMBAL EN SEIXOMIL (RABIÑO) 13.4.- POMBAL EN CASARES DE REFOXOS (REFOXOS)

63

DIL

IXEN

CIA

. Par

a fa

cer c

onst

ar q

ue o

rese

nte

docu

men

to fo

i apr

obad

o pr

ovis

iona

lmen

te p

olo

Plen

o da

Cor

pora

ción

, en

sesi

ón c

eleb

rada

o d

ía _

____

____

____

, coa

s esp

ecifi

caci

óns q

ue se

reco

llen

no c

itado

aco

rdo.

D

o qu

e do

u fe

. En

Cor

tega

da a

___

____

____

__.

O/A

SEC

RET

AR

IO/A

Page 66: XANEIRO DE 2012 · acordes coa proposta do PXOM de Cortegada. - Inventario do Medio Natural do Concello de Cortegada. ... - Real Decreto 2159/1978, do 23 de xuño, polo que se aproba

AVALIACIÓN AMBIENTAL ESTRATÉXICA DO PLAN XERAL DE ORDENACIÓN MUNICIPAL DE CORTEGADA

INFORME DE SOSTIBILIDADE AMBIENTAL 62

14.- ARQUITECTURA DO VIÑO

14.1.- ADEGA EN LOUREDO (LOUREDO) 14.2.- ADEGA E VIVENDAS EN MERÉNS (MERÉNS) 14.3.- ADEGA EN MERÉNS (MERÉNS) 14.4.- ADEGAS EN MERÉNS (MERÉNS) 14.5.- ADEGAS EN MERÉNS (MERÉNS) 14.6.- ADEGA-PALLEIRA EN CERDEIRAL (ZAPARÍN) 14.7.- ADEGAS EN CORTEGADA

15.- PATRIMONIO INDUSTRIAL

15.1.- ASERRADEIRO DE MADEIRA NO ALTO DA BARCA (CORTEGADA)

3. ANÁLISE DO ENTORNO: PROBLEMAS, CONDICIONANTES E ELEMENTOS EXTRATÉXICOS ESTABLECIDOS NO DOCUMENTO DE REFERENCIA DA A.A.E. DO PXOM DO CONCELLO DE CORTEGADA Nos apartados anteriores mostrouse unha visión da situación actual tanto do medio natural como socioeconómico do Concello de Cortegada de tal xeito que sirva de base para analizar máis profundamente os aspectos que condicionarán a posta en marcha do P.X.O.M do concello, xa sexa como puntos estratéxicos a potenciar ou como puntos problemáticos a corrixir no Plan. O SOLO PRODUTIVO As categorías que presenta o solo, agrúpanse en: uso forestal (piñeiro, caducifolias, mixto), mato, prados e cultivos mixtos. O solo non produtivo, neste caso refírese aos solos ocupados polos núcleos urbanos máis extensos e actividades industriais, como poden ser as canteiras. Nos planos de Información que acompañan o presente ISA, documentos do PXOM de Cortegada pódense observar con máis detalle as clases de solo dominantes no Concello, se ben mais adiante inserimos unha imaxe do plano o que nos referimos.

64

DIL

IXEN

CIA

. Par

a fa

cer c

onst

ar q

ue o

rese

nte

docu

men

to fo

i apr

obad

o pr

ovis

iona

lmen

te p

olo

Plen

o da

Cor

pora

ción

, en

sesi

ón c

eleb

rada

o d

ía _

____

____

____

, coa

s esp

ecifi

caci

óns q

ue se

reco

llen

no c

itado

aco

rdo.

D

o qu

e do

u fe

. En

Cor

tega

da a

___

____

____

__.

O/A

SEC

RET

AR

IO/A

Page 67: XANEIRO DE 2012 · acordes coa proposta do PXOM de Cortegada. - Inventario do Medio Natural do Concello de Cortegada. ... - Real Decreto 2159/1978, do 23 de xuño, polo que se aproba

AVALIACIÓN AMBIENTAL ESTRATÉXICA DO PLAN XERAL DE ORDENACIÓN MUNICIPAL DE CORTEGADA

INFORME DE SOSTIBILIDADE AMBIENTAL 63

O MONTE PRODUTIVO : POTENCIAL FORESTAL Enténdese por monte produtivo aquelas zonas do territorio exteriores ao espazo agrícola coas seguintes características: - Terreos cunha forte pendente, localizados en vales profundos e en estribacións de

montaña - Son terreos situados en cotas altas en relación a outras máis baixas e de distinta

natureza - Presentan un substrato non axeitado para soportar unha explotación agraria O monte produtivo ten vocación de ser forestal, pois este uso podería ser o máis preponderante dadas as características naturais do solo, a topografía ou o microclima, pero perfectamente pode e debe soportar outros usos como o agrícola e gandeiro, ou aqueles que busquen o aproveitamento dos recursos naturais, como o eólico, mineiro, etc. Máis do 75% da superficie total do concello está ocupado por superficie forestal. A maioría da superficie forestal esta arborizada e o restante esta ocupada por monte baixo espontáneo que se corresponde na súa meirande parte con terras labradas que foron paulatinamente caendo no abandono. A especie máis abundante na superficie forestal arborizada é o piñeiro tanto nos montes comunais que proceden das repoboacións como nos montes particulares. Puntualmente existen algunhas plantacións de eucaliptos. As repoboacións no territorio de Cortegada se localizan sobre todo nas partes máis altas do concello que, debido á súa composición xeolóxica granítica e ás súas fortes pendentes, imposibilitan a súa explotación agrícola. A explotación forestal é de especial importancia en Cortegada, onde se levou a cabo, dende os anos corenta, unha intensa repoboación a base de piñeiro, ata cubrir o 72% do territorio. Por elo existen no Concello de Cortegada numerosas repoboacións de especies de crecemento rápido, xeralmente piñeiro do país (Pinus pinaster), como xa se mencionou, e xa en menor medida eucalipto (Eucalyptus globulus). POTENCIAL AGRÍCOLA Constitúe o espazo agrícola que se vincula aos asentamentos rurais do concello. Localízase, de maneira preferente, en zonas de pendente suave. O valor deste solo atópase na súa fertilidade, a súa dispoñibilidade e a súa condición topográfica, condiciones que permiten que o terreo sexa cultivable. Aínda que en Cortegada a abundancia de viñedos é inferior á existente no resto de concellos que forman a Comarca do Ribeiro, pola súa inclusión nela debemos telos en conta. Existen numerosas parcelas de viñas como monocultivo, especialmente nas parroquias máis occidentais. Algunhas delas aparecen nos tradicionais socalcos ou en bancadas con muros de pedra centenarios, os cales atribúen un carácter singular á vexetación e á paisaxe. Tamén existen cultivos agrícolas tradicionais de pataca, millo, faba ou pemento, dispersos en pequenas leiras e hortas cunha finalidade de autoabastecemento, si ben máis da metade da superficie labrada dedícase ao cultivo da vide. O forte envellecemento demográfico que afecta á súa poboación (o 32,75% dos seus habitantes teñen máis de 60 anos) fai que a actividade agraria que se desenvolve no municipio sexa cada vez máis reducida e menos rendible. Sen embargo, aínda o 50% da súa poboación activa aparece conectada ás labores agrícolas e forestais.

65

DIL

IXEN

CIA

. Par

a fa

cer c

onst

ar q

ue o

rese

nte

docu

men

to fo

i apr

obad

o pr

ovis

iona

lmen

te p

olo

Plen

o da

Cor

pora

ción

, en

sesi

ón c

eleb

rada

o d

ía _

____

____

____

, coa

s esp

ecifi

caci

óns q

ue se

reco

llen

no c

itado

aco

rdo.

D

o qu

e do

u fe

. En

Cor

tega

da a

___

____

____

__.

O/A

SEC

RET

AR

IO/A

Page 68: XANEIRO DE 2012 · acordes coa proposta do PXOM de Cortegada. - Inventario do Medio Natural do Concello de Cortegada. ... - Real Decreto 2159/1978, do 23 de xuño, polo que se aproba

AVALIACIÓN AMBIENTAL ESTRATÉXICA DO PLAN XERAL DE ORDENACIÓN MUNICIPAL DE CORTEGADA

INFORME DE SOSTIBILIDADE AMBIENTAL 64

OS RECURSOS NATURAIS - POTENCIAL EÓLICO

A enerxía eléctrica que se obtén da forza do vento é un dos recursos en desenvolvemento. Algúns dos atractivos deste tipo de enerxía é o seu carácter renovable e non consuntiva, é dicir, que non consume recursos, autóctona, xa que se desenvolve no lugar e non xeradora de emisións contaminantes. Neste momento non se atopan en actividade ningún parque eólico no concello de Cortegada.

- POTENCIAL HIDROELÉCTRICO E HIDROGRÁFICO Cortegada atópase dentro da Confederación Hidrográfica do Miño-Sil, na cunca do Río Miño. O Concello de Cortegada, así como toda a Comarca do Ribeiro, está moi vinculado ao río Miño cuxo curso forma o límite occidental do concello e a Provincia de Pontevedra. O curso do Miño aparece algo modificado nesta zona, pola presenza de dous encoros, o de Castrelo e o da Frieira. Outros cursos fluviais do concello son o río Deva que polo sur forma a fronteira co Concello de Pontedeva, e parte dos canóns do Arnoia limitando co concello do mesmo nome ao norte de Cortegada. Ademais as augas do territorio son drenadas polos regos de Suapena e Vilariño que, xunto co rego de Toupelo, desembocan no río Deva, polo norte o rego de Levada que chega ata o Miño.

- POTENCIAL XEOLÓXICO E MINEIRO Na parroquia de Meréns, no paraxe de Chaira Longa, sitúase a canteira a unica canteira do Concello de Cortegada, “Herradura e Sabaris II” Nº 4.357. Os terreos onde se atopa esta explotación inclúese dento do xacemento de granito de Grisal. Esta canteira sitúase no Espazo Natural de Ribeiras do Miño e a superficie onde se atopa está clasificado coma SF-Protección Forestal. Conta coa concesión da Consellería de Industria Enerxía e Comercio, carecendo de licenza urbanística. A concesionaria da explotación, Granitos Penalonga S.L, comezou os trámites para solicitar dita licenza e así cumprir co establecido na Lei 9/2002, do 30 de Decembro, de Ordenación Urbanística e Protección do Medio Rural. O presente ISA anexa os resultados dos controles de calidade e medioambientais de ambas a dúas canteiras para o seu coñecemento pola administración.

OS VALORES AMBIENTAIS - MEDIO NATURAL

O Concello de Cortegada está afectado en máis do 50% da súa superficie polo Espazo Natural das Ribeiras do Miño, tal e como se recolle nas Normas Subsidiarias da Provincia. O motivo desta clasificación é debido ás altas calidades da paisaxe producido nas beiras do río Miño, que chegan á máxima expresión no Concello de Cortegada, debido aos meandros que forma o Miño ao seu paso polo municipio.

66

DIL

IXEN

CIA

. Par

a fa

cer c

onst

ar q

ue o

rese

nte

docu

men

to fo

i apr

obad

o pr

ovis

iona

lmen

te p

olo

Plen

o da

Cor

pora

ción

, en

sesi

ón c

eleb

rada

o d

ía _

____

____

____

, coa

s esp

ecifi

caci

óns q

ue se

reco

llen

no c

itado

aco

rdo.

D

o qu

e do

u fe

. En

Cor

tega

da a

___

____

____

__.

O/A

SEC

RET

AR

IO/A

Page 69: XANEIRO DE 2012 · acordes coa proposta do PXOM de Cortegada. - Inventario do Medio Natural do Concello de Cortegada. ... - Real Decreto 2159/1978, do 23 de xuño, polo que se aproba

AVALIACIÓN AMBIENTAL ESTRATÉXICA DO PLAN XERAL DE ORDENACIÓN MUNICIPAL DE CORTEGADA

INFORME DE SOSTIBILIDADE AMBIENTAL 65

Este Espazo Natural non se verá afectado por ningún desenvolvemento, nin actividade no PXOM de Cortegada e, polo tanto, será obxecto de protección integral.

67

DIL

IXEN

CIA

. Par

a fa

cer c

onst

ar q

ue o

rese

nte

docu

men

to fo

i apr

obad

o pr

ovis

iona

lmen

te p

olo

Plen

o da

Cor

pora

ción

, en

sesi

ón c

eleb

rada

o d

ía _

____

____

____

, coa

s esp

ecifi

caci

óns q

ue se

reco

llen

no c

itado

aco

rdo.

D

o qu

e do

u fe

. En

Cor

tega

da a

___

____

____

__.

O/A

SEC

RET

AR

IO/A

Page 70: XANEIRO DE 2012 · acordes coa proposta do PXOM de Cortegada. - Inventario do Medio Natural do Concello de Cortegada. ... - Real Decreto 2159/1978, do 23 de xuño, polo que se aproba

AVALIACIÓN AMBIENTAL ESTRATÉXICA DO PLAN XERAL DE ORDENACIÓN MUNICIPAL DE CORTEGADA

INFORME DE SOSTIBILIDADE AMBIENTAL 66

- PATRIMONIO CULTURAL CONSTRUÍDO O patrimonio cultural construído é o conxunto das pegadas que o home foi deixando no territorio, testemuña da súa presenza e actividade ao longo do tempo. O patrimonio construído de Cortegada é rico e variado. Cubre un amplo abano temporal, evidenciado polos restos atopados e aos que se fai referencia dende o paleolítico, á cultura castrexa e á época da dominación romana. A estes hai que engadir un patrimonio etnográfico e rural que se concreta en edificacións que resolven o modo de vida vinculado á agricultura así como unha serie de transformacións no territorio rural. Parello ao abandono do medio rural, aparece a ameaza da perda de toda unha serie de elementos etnográficos, como muíños, hórreos, adegas, lagares,... que atopan a ruína pola falla de uso e mantemento. O presente Plan Xeral pretende evitar a continuidade deste nefasto proceso, o cal, en gran medida, é reversible. Trátase de buscar un modelo de protección e mantemento da riqueza do patrimonio, para dar solución aos problemas derivados de conservación deste patrimonio e orientar a súa política de protección. Se busca un instrumento turístico que poda funcionar como elemento dinamizador dun concello interior de carácter rural, mediante un programa que poña en valor esta riqueza dende a perspectiva da Arquitectura da paisaxe.

- A PAISAXE A detección de unidades paisaxísticas nun territorio facilita o estudo e a comprensión dos elementos que definen a paisaxe. No caso de Cortegada considérase unha única unidade da paisaxe, na que se dan características físicas, bióticas e antrópicas comúns, aínda que o fenosistema das áreas definidas por cada un dos ríos reflicte algunhas características diferenciais, tanto territoriais como visuais. Posteriormente delimitaranse as concas visuais e envolventes de conca que posúan morfoloxías e contidos con capacidade para destacar no conxunto.

- Os elementos de natureza física.

A área de estudo desenvólvese no espazo definido polo Río Miño entre os seus afluentes Arnoia e Deva, así como nos espazos conformados nos tramos finais das súas canles.

68

DIL

IXEN

CIA

. Par

a fa

cer c

onst

ar q

ue o

rese

nte

docu

men

to fo

i apr

obad

o pr

ovis

iona

lmen

te p

olo

Plen

o da

Cor

pora

ción

, en

sesi

ón c

eleb

rada

o d

ía _

____

____

____

, coa

s esp

ecifi

caci

óns q

ue se

reco

llen

no c

itado

aco

rdo.

D

o qu

e do

u fe

. En

Cor

tega

da a

___

____

____

__.

O/A

SEC

RET

AR

IO/A

Page 71: XANEIRO DE 2012 · acordes coa proposta do PXOM de Cortegada. - Inventario do Medio Natural do Concello de Cortegada. ... - Real Decreto 2159/1978, do 23 de xuño, polo que se aproba

AVALIACIÓN AMBIENTAL ESTRATÉXICA DO PLAN XERAL DE ORDENACIÓN MUNICIPAL DE CORTEGADA

INFORME DE SOSTIBILIDADE AMBIENTAL 67

Trátase dunha orografía movida, de vales encaixados. As ladeiras, de forma xeralmente convexa modelada pola erosión dos terreos, salvan diferenzas de altitude superiores aos 500 m con pendentes considerables. Puntualmente nas partes baixas a pendente suavízase e conforma un área cóncava. As beiras dos ríos son de novo convexas no contacto coas canles, o que dificulta a percepción da lámina de auga. A diferente natureza litolóxica do terreo en ámbalas dúas marxes do Río Miño, ten un claro reflicto na paisaxe e produce algúns contrastes entre as abas. Así, na marxe occidental, o subsolo granítico maniféstase nunha serra paralela ao río que pecha o espazo a través dunha liña definida de cumios elevados. As ladeiras, de fortes pendentes, caen salvando unha diferenza de altitude de case 600 m. Presenta afloramento de penedos de formas redondeadas cunha práctica ausencia de arborado. Na marxe oriental, onde se sitúa Cortegada, o predominio das rochas metamórficas produce un relevo máis erosionado e modelado, dominado polo descenso ao Miño da Serra da Pena desde a altitude de 531 m do Coto do Vilario do Val. No encontro con Miño repuntan dúas masas graníticas de altura algo menor: o Monte Picoñas e o Monte da Lomba. A distinta incidencia da erosión sobre estes materiais do subsolo debuxou o característico perfil sinuoso dos meandros do Miño, e produciu pregos sucados por regos e corgas, entorno aos cales aparecen as áreas cóncavas que configuran pequenos ámbitos espaciais. Unha diferenza evidente con respecto á marxe occidental do Miño aparece na gran superficie de cobertura forestal, ao dárense unhas pendentes e un solo algo máis axeitado. A vertente de Cortegada ao Río Arnoia posúe pendentes fortes, cunha parte baixa moi encaixada, mentres as áreas de asentamento aparecen en cotas elevadas en áreas lixeiramente máis tendidas. O río Miño presenta unha importante lámina de auga froito do encoramento (200 m de ancho), que se percibe de xeito fragmentado na paisaxe debido á forma dos meandros e o ondulado do relevo. Son augas quedas, que amosan a ausencia de vida, pero que introducen como compoñentes que enriquecen a paisaxe a distinta reflexión da luz, a xeración de néboas e a posibilidade de ser percorridas grazas á súa navegabilidade. O resto das masas de auga son apenas perceptibles na paisaxe, intuíndose pola forma do terreo, sobre todo nas fendas das abas formadas polas corgas, e polas masas de ripisilva das beiras.

- Os elementos de natureza biótica. Os elementos de natureza biótica perceptíbeis en Cortegada son basicamente vexetais, xa que os animais en estado natural non son facilmente observables. É unha excepción a avifauna, que se percibe visual e auditivamente. Tampouco existen apenas, hoxe en día, animais de gando. Polo tanto, o estudo centrarase na vexetación, que se presenta maioritariamente como resultado da acción humana (plantacións e repoboacions forestais) e en menor contía en estado natural ou en proceso de naturalización. Así acontece con respecto á masa forestal, que constitúe o elemento predominante da paisaxe de Cortegada. Trátase de grandes extensións de piñeiro de repoboación, que ocupan as cotas altimétricas superiores. No plano de visión afastado percíbense como masas puras, no intermedio pasan a formar o fondo da escena e, no plano próximo, amosan tramas repetitivas.

69

DIL

IXEN

CIA

. Par

a fa

cer c

onst

ar q

ue o

rese

nte

docu

men

to fo

i apr

obad

o pr

ovis

iona

lmen

te p

olo

Plen

o da

Cor

pora

ción

, en

sesi

ón c

eleb

rada

o d

ía _

____

____

____

, coa

s esp

ecifi

caci

óns q

ue se

reco

llen

no c

itado

aco

rdo.

D

o qu

e do

u fe

. En

Cor

tega

da a

___

____

____

__.

O/A

SEC

RET

AR

IO/A

Page 72: XANEIRO DE 2012 · acordes coa proposta do PXOM de Cortegada. - Inventario do Medio Natural do Concello de Cortegada. ... - Real Decreto 2159/1978, do 23 de xuño, polo que se aproba

AVALIACIÓN AMBIENTAL ESTRATÉXICA DO PLAN XERAL DE ORDENACIÓN MUNICIPAL DE CORTEGADA

INFORME DE SOSTIBILIDADE AMBIENTAL 68

Introdúcese unha compoñente dinámica na paisaxe en relación á tala e o crecemento das plantacións. A vexetación potencial de bosque de caducifolias aparece en estado natural na beira das canles de auga e en zonas de fortes pendentes e difícil acceso. No primeiro caso consiste en especies caducifolias propias das beiras (ameneirais, salgueirais, etc.) que se representan no bosque de galería e evidencian a forma lineal das canles. No segundo caso dominan os carballos mesturados con castaños e sobreiras, que tamén comezan a aparecer noutras zonas nun proceso de naturalización debido ao abandono da actividade agrícola e forestal. O espazo agrícola percíbese na paisaxe, no plano de visión intermedio, como un miúdo e heteroxéneo mosaico vexetal formado por distintos cultivos hortícolas e viñedo, mesturados con árbores froiteiras, sobre o soporte de terreos en pendente modelados en socalcos. Dentro desta trama complexa aprécianse de xeito intermitente as matrices regulares que forman os pés aliñados das vides. Os cambios de textura e o esponxamento que xeran os distintos planos dos elementos vexetais con respecto ao chan, producen unha imaxe próxima case “táctil”, coa calidade engadida asociada á variación estacionaria, que provoca cambios de tonalidade, cor, gran e textura. Pequenas diferenzas poden percibirse nalgunhas áreas agrícolas situadas a maior altitude, onde se minimiza a formación de socalcos e aparecen cultivos estacionais e praderías que volven máis plano e uniforme o tapiz vexetal. A vexetación reflicte o resultado dunha utilización do solo ordenada e lóxica (criptosistema), estruturado nunha secuencia de bosque de galería na canle- masa arbórea natural nas beiras encaixadas- espazo agrícola- masa forestal de repoboación. Mais, sen dúbida, non pasa desapercibido que esta estrutura está a ser alterada paulatinamente polo proceso de abandono do medio rural, manifestado a través da clara tendencia das masas de monte a ocupar o espazo agrícola, da proliferación de zonas de matogueira e do desenvolvemento da especie Acacia dealbata nas áreas humanizadas. Este último fenómeno é común en toda a comarca do Ribeiro, aínda que en Cortegada non acada o grao de incidencia doutros ámbitos. Maniféstase por unha floración amarela que cambia a imaxe visual das ladeiras, ofrecendo un aspecto invasivo. A decadencia e perda do valor da paisaxe é, así, un indicador dun problema que subxace no criptosistema, que transcende do simple problema ecolóxico ao descubrir unha problemática social e económica baseada na perda de poboación rural, o abandono da agricultura, as cotas de produción de viño, etc.

- Os elementos de natureza antrópica: Ao expor no apartado anterior os elementos da vexetación definidores da paisaxe, púidose comprobar que teñen unha compoñente antrópica e son, polo tanto, resultado dun aproveitamento do solo. Neste sentido, a paisaxe de Cortegada aparece case por completo antropizada. Pero existen, ademais dos elementos artificiais atribuíbles á acción humana, que gardan estreita relación cos elementos de natureza física e biolóxica, outros que xorden dun xeito autónomo e sen relación. Aínda así, estes poden engadir valores ou impactos, segundo o xeito en que interactúan co medio natural.

70

DIL

IXEN

CIA

. Par

a fa

cer c

onst

ar q

ue o

rese

nte

docu

men

to fo

i apr

obad

o pr

ovis

iona

lmen

te p

olo

Plen

o da

Cor

pora

ción

, en

sesi

ón c

eleb

rada

o d

ía _

____

____

____

, coa

s esp

ecifi

caci

óns q

ue se

reco

llen

no c

itado

aco

rdo.

D

o qu

e do

u fe

. En

Cor

tega

da a

___

____

____

__.

O/A

SEC

RET

AR

IO/A

Page 73: XANEIRO DE 2012 · acordes coa proposta do PXOM de Cortegada. - Inventario do Medio Natural do Concello de Cortegada. ... - Real Decreto 2159/1978, do 23 de xuño, polo que se aproba

AVALIACIÓN AMBIENTAL ESTRATÉXICA DO PLAN XERAL DE ORDENACIÓN MUNICIPAL DE CORTEGADA

INFORME DE SOSTIBILIDADE AMBIENTAL 69

No primeiro caso atopamos elementos da arquitectura tradicional do territorio, como é o socalco. Este elemento, obra do home, ten unha alta incidencia na definición da paisaxe de Cortegada. Xa que a súa execución e razón de ser garda estreita relación con medio físico e biótico (pendente do terreo, soleada, a pedra como elemento construtivo, a vexetación que xorde das súas xuntas, ...), trátase dun elemento que diriamos “se integra no territorio”. Outros elementos deste tipo, os asentamentos tradicionais, os camiños rurais, preséntanse na escena de xeito integrado e non poden ser considerados elementos perturbadores da paisaxe. Malia isto, percíbese nos asentamentos de maior dinámica económica, un certo grao de perda e alteración dos elementos tradicionais. Tamén obsérvase o impacto de edificacións recentes ou antigas alteradas con exceso de volume, formas e cores que destacan dun xeito negativo, potenciado pola falta de adecuación á topografía en pendente. Neste senso é preciso destacar o necesario coidado á hora de implantar nestes terreos as edificacións, especialmente as de volumes importantes. Todo isto case non se aprecia nos asentamentos máis afastados da actividade, o que supón un novo matiz de diferenza da paisaxe de Zaparín. Por outra banda, cando pensamos en cal é a imaxe da paisaxe de Cortegada máis recoñecida en termos de calidade, atopámonos, curiosamente, con que non reflicte carácter rural. Trátase da imaxe que ofrece o edificio do antigo balneario, en voo sobre a lámina de auga queda do Miño encorado, e co pano

de fondo dos meandros

modelados polo relevo, cubertos de plantacións de piñeiro. É unha imaxe onde os elementos naturais e artificiais, que

xurdiron autonomamente,

entran nun xogo de complemento e contraste harmónicos, formando unha escena sofisticada e teatral. Así, o encoramento aporta unha abstracta lámina de auga que reflicte a luz e que, a modo de espello, duplica a simetría da silueta do balneario. Esta defínese limpamente sobre a forma natural do leito do río, cunha aparencia voada que aumenta a súa abstracción. É fundamental de novo este contraste, co fondo das ladeiras forestais, de textura rugosa sobre unha sucesión de pregos do terreo imposta pola forma de serpe dos meandros. Ou o silencio dominante que potencia calquera son. A escena complexízase cando entra en xogo o percorrido fluvial. Atopamos valores engadidos na existencia dalgunhas infraestruturas, especialmente naquelas que entran en diferentes diálogos cos ríos. O ferrocarril percíbese visualmente integrado na topografía das beiras e o paso dos convois enriquece a percepción da paisaxe, ao introducir un elemento frecuencial e un son de gran presenza na conca do Miño, que capta a atención e agudiza, a través da evocación da viaxe e do tránsito, a percepción subxectiva da mesma.

71

DIL

IXEN

CIA

. Par

a fa

cer c

onst

ar q

ue o

rese

nte

docu

men

to fo

i apr

obad

o pr

ovis

iona

lmen

te p

olo

Plen

o da

Cor

pora

ción

, en

sesi

ón c

eleb

rada

o d

ía _

____

____

____

, coa

s esp

ecifi

caci

óns q

ue se

reco

llen

no c

itado

aco

rdo.

D

o qu

e do

u fe

. En

Cor

tega

da a

___

____

____

__.

O/A

SEC

RET

AR

IO/A

Page 74: XANEIRO DE 2012 · acordes coa proposta do PXOM de Cortegada. - Inventario do Medio Natural do Concello de Cortegada. ... - Real Decreto 2159/1978, do 23 de xuño, polo que se aproba

AVALIACIÓN AMBIENTAL ESTRATÉXICA DO PLAN XERAL DE ORDENACIÓN MUNICIPAL DE CORTEGADA

INFORME DE SOSTIBILIDADE AMBIENTAL 70

Por outra banda, as pontes sobre o Miño e o Deva actúan por contraste na escena visual, na que destacan con gran altura sobre as beiras encaixadas dos ríos. A súa escala e xeometría adaptada ás leis da gravidade, da economía e da funcionalidade, amosa un atractivo contraste entre a impoñente masa natural e un depurado obxecto froito do intelecto humano. Ademais, as pontes sobre o río Miño, construídas cunha diferenza de máis dun século, ao atopárense xuntas, enriquecen a paisaxe con outro factor de contraste: o do reflicto formal dos momentos tecnolóxicos en que se realizaron. Pola contra, outras infraestruturas como son as torretas e tendidos aéreos que se perciben na distancia, pódense considerar elementos perturbadores, aínda que con baixa incidencia. Maior presenza e impacto no territorio teñen os grandes desmontes e recheos realizados no trazado e rectificación das estradas, principalmente da OU-801 e da OU-531, así como a PO-406 que discorre pola marxe dereita do Río Miño. Outros elementos perturbadores da paisaxe, son as explanacións levadas a cabo, tanto en Cortegada como en Pontedeva, para acoller usos industriais e edificios de gran volume, situadas en zonas escarpadas das beiras dos ríos Miño e Deva. Son puntos moi fráxiles da paisaxe, que forman parte dunha envolvente de concas e, polo tanto, que poden ser percibidos desde múltiples puntos de vista. Todos estes elementos de impacto teñen unha especial relevancia en Cortegada, dada a posibilidade de observar gran parte do seu territorio desde puntos de vista a maior altitude, na marxe contraria dos río Miño e Deva. Así percibimos tamén o impacto das canteiras entre o arborado, no alto dos montes.

- O MEDIO URBANO O núcleo capital do concello, Cortegada, constitúe o espazo onde se concentran os principais servizos á poboación. Encadrada na Ribeira do Miño, ten a súa orixe nun asentamento rural que estivo tradicionalmente vencellado á produción de viño. O asentamento ocupa unha terraza natural do terreo sobre as ladeiras de fortes pendentes que veten ó Río Miño e a Corga do Levada. O termo municipal de Cortegada ten segundo o IGE as seguintes vivendas:

Concello de Cortegada. Ano 2001 Total Vivendas familiares 841 Edificios 740 Locais 59

Gran parte dos crecementos das últimas décadas, produciron un resultado urbanístico disperso, por causa de desenvolvementos espontáneos que consolidaron un viario viciado e un tecido heteroxéneo en tipoloxías e alturas.

72

DIL

IXEN

CIA

. Par

a fa

cer c

onst

ar q

ue o

rese

nte

docu

men

to fo

i apr

obad

o pr

ovis

iona

lmen

te p

olo

Plen

o da

Cor

pora

ción

, en

sesi

ón c

eleb

rada

o d

ía _

____

____

____

, coa

s esp

ecifi

caci

óns q

ue se

reco

llen

no c

itado

aco

rdo.

D

o qu

e do

u fe

. En

Cor

tega

da a

___

____

____

__.

O/A

SEC

RET

AR

IO/A

Page 75: XANEIRO DE 2012 · acordes coa proposta do PXOM de Cortegada. - Inventario do Medio Natural do Concello de Cortegada. ... - Real Decreto 2159/1978, do 23 de xuño, polo que se aproba

AVALIACIÓN AMBIENTAL ESTRATÉXICA DO PLAN XERAL DE ORDENACIÓN MUNICIPAL DE CORTEGADA

INFORME DE SOSTIBILIDADE AMBIENTAL 71

4. ANÁLISE DAS ALTERNATIVAS AO PXOM PARA O CONCELLO DE CORTEGADA

4.1. ALTERNATIVA CERO A necesidade dun novo PXOM no Concello de Cortegada, xorde como consecuencia da aparición de novas lexislación urbanística e medioambiental á que hai que adaptarse. Os seu obxectivo e reforza-la súa estrutura xeral territorial: - Definíndoa co precisión. - Corrixindo os seus vicios ou defectos. - Reforzándoa mediante a incorporación de novos elementos. - Potenciando aqueles elementos que se consideran máis importantes Actualmente son as NN.SS. da provincia de Ourense mediante ás que réxese o concello de Cortegada, resultando estas escasas, xa que o concello está a sufrir unha regresión xeneralizada da súa poboación. Faise urxente, polo tanto, unha posta en valor das potencialidades deste territorio, baixo a idea de garantir o dinamismo económico necesario, capaz de sustentar e atraer a un novo continxente humano. Por todo elo, entendemos que a alternativa cero ou alternativa sen PXOM, resulta inviable, non só polos efectos antes sinalados, se non porque o desenvolvemento dun novo PXOM baseado na sostibilidade dos recursos e a minimización dos impactos sobre o medio é necesario en cumprimento da lexislación actual vixente.

4.2. ALTERNATIVAS AOS DESENVOLVEMENTOS DO PXOM DE CORTEGADA CON INCIDENCIA NO MEDIO: CRITERIOS DE CLASIFICACIÓN E ORDENACIÓN DO SOLO URBANIZABLE RESIDENCIAL E SOLO URBANIZABLE TERCIARIO E INDUSTRIAL O Plan delimita catro sectores de solo urbanizable delimitado. Por unha banda dous sectores residenciais: o primeiro deles ao norleste da Vila, en contacto coa estrada OU-801 e o segundo, nos arredores do Colexio Público de Cortegada. Os outros dous sectores son o industrial e terciario Tamén clasifica un novo solo urbanizable de uso industrial de 10 Has en proximidade ao núcleo urbano de Cortegada, capaz de concentralo conxunto das instalacións e edificacións industriais. Cun carácter diferido no tempo e condicionado a unha secuencia de actuacións previstas polo Plan expresadas no documento de “Estratexia de Actuación”, formúlase un ámbito de solo non delimitado situado ao sur do núcleo urbano.

� SOLO URBANIZABLE DELIMITADO O motivo que xustifica a determinación da delimitación de uso residencial/dotacional é resolvelas seguintes necesidades: Necesidade de prolongar e completala urbanización da rúa que bordea o Polideportivo.

73

DIL

IXEN

CIA

. Par

a fa

cer c

onst

ar q

ue o

rese

nte

docu

men

to fo

i apr

obad

o pr

ovis

iona

lmen

te p

olo

Plen

o da

Cor

pora

ción

, en

sesi

ón c

eleb

rada

o d

ía _

____

____

____

, coa

s esp

ecifi

caci

óns q

ue se

reco

llen

no c

itado

aco

rdo.

D

o qu

e do

u fe

. En

Cor

tega

da a

___

____

____

__.

O/A

SEC

RET

AR

IO/A

Page 76: XANEIRO DE 2012 · acordes coa proposta do PXOM de Cortegada. - Inventario do Medio Natural do Concello de Cortegada. ... - Real Decreto 2159/1978, do 23 de xuño, polo que se aproba

AVALIACIÓN AMBIENTAL ESTRATÉXICA DO PLAN XERAL DE ORDENACIÓN MUNICIPAL DE CORTEGADA

INFORME DE SOSTIBILIDADE AMBIENTAL 72

Oportunidade de reservar solo e aproveitamento urbanístico destinado a residencia de persoas maiores, solucionando á carencia dotacional de tipo asistencial. Completalo mallado proposto mediante implantación de novas vivendas.

o Uso Residencial - Sector R-1: Delimítase un sector de 3 hectáreas situado no bordo

suroeste do núcleo urbano de Cortegada, e en contacto co complexo dotacional do Colexio Público e Polideportivo Municipal.

- Sector R-2: A través da ordenación deste sector de solo urbanizable pretende resolverse o baleiro entre o barrio do Regueiro e o novo trazado da estrada OU-801 ao seu paso pola Vila de Cortegada, espazo residual que supón una discontinuidade do solo urbano ao longo desta estrada. Mediante este desenvolvemento darase remate coherente ás estruturas do solo urbano.

o Uso Terciario Preténdese dar soporte aos usos e actividades terciarios que podan xurdir da oportunidade que ofrecen as novas infraestruturas viarias que discorren polo territorio municipal. Trátase de dar resposta á necesaria dinamización da estrutura empresarial cara a sustentabilidade socio-económica do Concello.

o Uso Industrial Proponse un sector de uso industrial de 10 Has nos terreos do denominado “Polígono Industrial de Cortegada”, chamado así trala implantación espontánea de varias industrias no altiplano do Monte Picoñas. O Polígono proposto sitúase ao carón da estrada OU-801 no altiplano do Monte Picoñas, onde actualmente existen algunhas industrias. A determinación de clasificar este solo na situación proposta xorde das seguintes oportunidades. A posición considérase adecuada xa que atópase suficientemente próximo o núcleo de Cortegada como para garantir unha accesibilidade sostible, sendo a topografía axeitada para este tipo de implantación, xa que o Polígono atópase sobre uns terreos cunha pendente media do 20%, pendente razoable dado a orografía accidentada do territorio municipal. Ademais as infraestruturas de abastecemento de electricidade existentes son capaces de cubrilas demandas necesarias para o desenvolvemento das actividades previstas, aínda que a rede de abastecemento habería que ampliala. Tamén considérase adecuada esta localización polo criterio de sustentabilidade e reutilización, no que prevalece a utilización de solos xa transformados ou alterados fronte á ocupación doutros que non están.

74

DIL

IXEN

CIA

. Par

a fa

cer c

onst

ar q

ue o

rese

nte

docu

men

to fo

i apr

obad

o pr

ovis

iona

lmen

te p

olo

Plen

o da

Cor

pora

ción

, en

sesi

ón c

eleb

rada

o d

ía _

____

____

____

, coa

s esp

ecifi

caci

óns q

ue se

reco

llen

no c

itado

aco

rdo.

D

o qu

e do

u fe

. En

Cor

tega

da a

___

____

____

__.

O/A

SEC

RET

AR

IO/A

Page 77: XANEIRO DE 2012 · acordes coa proposta do PXOM de Cortegada. - Inventario do Medio Natural do Concello de Cortegada. ... - Real Decreto 2159/1978, do 23 de xuño, polo que se aproba

AVALIACIÓN AMBIENTAL ESTRATÉXICA DO PLAN XERAL DE ORDENACIÓN MUNICIPAL DE CORTEGADA

INFORME DE SOSTIBILIDADE AMBIENTAL 73

� SOLO URBANIZABLE NON DELIMITADO: PLAN ESPECIAL DO BALNEARIO Como estratexia de desenvolvemento inclúese a creación do Plan Especial do Balneario, con el preténdese conformar unha estrutura empresarial máis sólida, contribuíndo á sustentación da estrutura social, ademais de dinamizalo sector turístico relacionado có termalismo e conseguindo un centro de actividade na vila de Cortegada e lugar de interese. Este solo está constituído por terreos de orixe agrícola que actualmente atópanse en abandono, na substitución das plantacións de vides por masas de vexetación espontáneas.

Aparece así a oportunidade de posibilidade de deseñar un crecemento capaz de xerar riqueza e benestar en Cortegada, polo que a ALTERNATIVA CERO ausencia de planeamento, e polo tanto non facer as accións propostas no PXOM do Concello de Cortegada entendemos resulta inviable xa que nela non se cumpre coa lexislación vixente, necesaria para conseguir a sostibilidade dos recursos e a minimización dos impactos sobre o medio do Planeamento.

75

DIL

IXEN

CIA

. Par

a fa

cer c

onst

ar q

ue o

rese

nte

docu

men

to fo

i apr

obad

o pr

ovis

iona

lmen

te p

olo

Plen

o da

Cor

pora

ción

, en

sesi

ón c

eleb

rada

o d

ía _

____

____

____

, coa

s esp

ecifi

caci

óns q

ue se

reco

llen

no c

itado

aco

rdo.

D

o qu

e do

u fe

. En

Cor

tega

da a

___

____

____

__.

O/A

SEC

RET

AR

IO/A

Page 78: XANEIRO DE 2012 · acordes coa proposta do PXOM de Cortegada. - Inventario do Medio Natural do Concello de Cortegada. ... - Real Decreto 2159/1978, do 23 de xuño, polo que se aproba

AVALIACIÓN AMBIENTAL ESTRATÉXICA DO PLAN XERAL DE ORDENACIÓN MUNICIPAL DE CORTEGADA

INFORME DE SOSTIBILIDADE AMBIENTAL 74

5. IDENTIFICACIÓN E CARACTERIZACIÓN DOS EFECTOS SOBRE O MEDIO:

SOSTIBILIDADE DOS RECURSOS NATURAIS NOS ÁMBITOS PROPOSTOS NO PXOM DO CONCELLO DE CORTEGADA 5.1. OBXECTIVOS DO PXOM DE CORTEGADA RESPECTO DA

SOSTIBILIDADE VARIABLES CRITERIOS DO PXOM DE CORTEGADA

CONSUMODE SOLO

� A oferta potencial de usos axustarase ás conclusións dos respectivos estudos da demanda

� Fomentaranse estruturas, densas, compactas e complexas

� Favorecerase a mobilidade, a través de medios de transporte sustentables

� Protexeranse os ámbitos de interese natural e patrimonial

� Quedarán salvagardados os espazos susceptibles de verse afectados por riscos naturais

CICLO HÍDRICO

� Promover o aforro dos recursos hídricos a prol dun uso sustentable dos mesmos

� Garantir a viabilidade dos sistemas de abastecemento e saneamento en función das demandas estimadas a teito de planeamento

� Reducir os niveis de contaminación das augas.

ENERXÍA � Promover o aforro no consumo enerxético � Reducir a dependencia de recursos enerxéticos non renovables.

EMISIONS CONTAMINANTES

� Redución das emisións contaminantes nocivas tanto para o contorno como para a saúde das persoas e os hábitats.

XESTIÓN DE RESIDUOS

� Xestionar eficientemente a recollida dos diferentes tipos de residuos. � Fomentar a redución, reutilización, reciclado e valorización dos residuos

ACTIVIDADES ECONÓMICAS

� Xerar emprego no concello de Cortegada � Incrementar a produtividade empresarial mediante a proposta do Polígono Industrial de Cortegada

(A Cancela) � Aproveitar as sinerxías positivas cos concellos limítrofes

INTEGRACIÓN SOCIAL

� Garantir a non exclusión � Fomentar a participación cidadá na toma de decisións no concello � Favorecer un contorno habitable saudable � Facilitar o acceso ás redes de información e coñecemento � Facilitar o acceso á educación e á capacitación profesional

MEDIO NATURAL

� Protexer, conservar, restaurar e mellorar os ámbitos de valor natural � Xestionar de modo sustentable os recursos naturais � Preservar a integridade funcional dos sistemas naturais

MEDIO RURAL

� Protexer e conservar os espazos de interese produtivo agropecuario e forestal � Mellorar a competitividade das zonas rurais incentivando modelos de produción,

respectuosos co medio natural � Ordenar os usos e actividades no rural � Fomentar a diversificación da actividade económica � Cohesión do nivel de vida no rural co existente no ámbito urbano (Vila de Cortegada)

PAISAXE � Preservar e protexer os valores paisaxísticos ( Espazo Natural Ribeiras do Miño) � Xestión e ordenación sustentables da paisaxe

PATRIMONIO � Preservar e valorizar os elementos patrimoniais

POBOACIÓN � Fomentar o equilibrio demográfico

VIVENDA � Axustar o parque potencial de vivendas a teito de planeamento, á demanda estimada � Facilitar o acceso á vivenda

MOBILIDADE � Fomentar a mobilidade sustentable

76

DIL

IXEN

CIA

. Par

a fa

cer c

onst

ar q

ue o

rese

nte

docu

men

to fo

i apr

obad

o pr

ovis

iona

lmen

te p

olo

Plen

o da

Cor

pora

ción

, en

sesi

ón c

eleb

rada

o d

ía _

____

____

____

, coa

s esp

ecifi

caci

óns q

ue se

reco

llen

no c

itado

aco

rdo.

D

o qu

e do

u fe

. En

Cor

tega

da a

___

____

____

__.

O/A

SEC

RET

AR

IO/A

Page 79: XANEIRO DE 2012 · acordes coa proposta do PXOM de Cortegada. - Inventario do Medio Natural do Concello de Cortegada. ... - Real Decreto 2159/1978, do 23 de xuño, polo que se aproba

AVALIACIÓN AMBIENTAL ESTRATÉXICA DO PLAN XERAL DE ORDENACIÓN MUNICIPAL DE CORTEGADA

INFORME DE SOSTIBILIDADE AMBIENTAL 75

5.1.1. SOSTIBILIDADE DOS RECURSOS CONSUMO DE SOLO PROPOSTO NO PXOM DE CORTEGADA E CUMPRIMENTO DOS CRITERIOS DE CALIDADE DE VIDA E COHESIÓN SOCIAL A proposta de ordenación parte do estudo dunha realidade territorial e socioeconómica, chegando á conclusión da existencia dun certo desequilibrio entre as potencialidades do territorio e as necesidades da poboación. É por isto que o Plan debe achegarse ao territorio de Cortegada atendendo á súa axustada marxe de sostibilidade, mantendo os valores do medio rural e, ao mesmo tempo, articulando un conxunto de decisións que permitan reorientala forma de utilizar e relacionarse co territorio de cara a dinamizala vida do concello. O modelo territorial proposto para o territorio de Cortegada, pódese explicar nos seguintes puntos: - O Plan recoñece en Cortegada un sistema de asentamentos dispersos de

orixe rural. Estes asentamentos delimítanse e clasifícanse de solo de núcleo rural, seguindo as regras da Lei 9/2002. As posibilidades que outorga dita lei de prevela expansión dos núcleos rurais, fará posible certo dinamismo neles, colmando as expectativas ou apetencias da sociedade rural por edificar vivendas unifamiliares e axudar así a revitalizalo tecido humano destas zonas rurais, contemplándose 9,9 Has de solo de expansión de núcleo cunha capacidade teórica para unhas 139 vivendas.

- O solo maioritario no concello é o Solo Rústico nas súas diferentes modalidades de protección, polo que o Plan recoñece: . O valor do solo en termos de produción diferenciando, por unha banda, o

monte cun valor ecolóxico e paisaxístico susceptible dunha mellora na súa xestión que implique a explotación sostible. E pola outra banda, as terras de cultivo (cunha extensa superficie dedicada ao cultivo da vide e produtos da horta) as cales, adquiriron unha importante relevancia paisaxística que se une a o seu recoñecido valor produtivo.

. Áreas cun elevado valor ambiental e ecolóxico constituídas polos ecosistemas fluviais e o espazo natural das Ribeiras do Miño, que implica a consideración de gran parte do territorio do concello como Solo Rústico de Protección de Espazo Ambiental.

. A necesidade de inventariar, identificar e protexer o extenso e importante patrimonio histórico e cultural presente en Cortegada.

. Por último, a necesidade de considerar a importancia e singularidade da paisaxe das Ribeiras do Miño.

- O sistema de infraestruturas e dotacións do Concello de Cortegada debe ser ampliado e reforzado. Así, a rede viaria e de infraestruturas de Cortegada será obxecto dunha mellora mediante: . Actuacións previstas pola administración supralocal que ostenta a

titularidade da mesma. . Previsión dunha pasarela peonil sobre a estrada OU-801 que permita a

accesibilidade a pé ao futuro polígono industrial. . Previsión dunha intersección de acceso ao parque empresarial dende a

estrada OU-801.

77

DIL

IXEN

CIA

. Par

a fa

cer c

onst

ar q

ue o

rese

nte

docu

men

to fo

i apr

obad

o pr

ovis

iona

lmen

te p

olo

Plen

o da

Cor

pora

ción

, en

sesi

ón c

eleb

rada

o d

ía _

____

____

____

, coa

s esp

ecifi

caci

óns q

ue se

reco

llen

no c

itado

aco

rdo.

D

o qu

e do

u fe

. En

Cor

tega

da a

___

____

____

__.

O/A

SEC

RET

AR

IO/A

Page 80: XANEIRO DE 2012 · acordes coa proposta do PXOM de Cortegada. - Inventario do Medio Natural do Concello de Cortegada. ... - Real Decreto 2159/1978, do 23 de xuño, polo que se aproba

AVALIACIÓN AMBIENTAL ESTRATÉXICA DO PLAN XERAL DE ORDENACIÓN MUNICIPAL DE CORTEGADA

INFORME DE SOSTIBILIDADE AMBIENTAL 76

. Ampliación e reforzo das infraestruturas de abastecemento e saneamento

de auga para dar cobertura á nova implantación de uso industrial - As actuacións urbanizadoras, baseadas na prudencia e a racionalidade,

concéntranse en:

Entendemos conveniente dende o punto de vista medioambiental do presente Informe de Sostibilidade Ambiental (ISA) insertar a continuación a táboa de espazos libres e de equipamentos de titularidade publica debido a que o Plan Xeral debe cumprir unha relación de 15 m² de sistema xeral de espazo libre por cada 100 m² de edificabilidade residencial (artigo 47 da Lei 9/2002) para o Sistema Xeral de Equipamento comunitario de titularidade pública en proporción non inferior a 5 metros cadrados por cada 100 metros cadrados edificables de uso residencial.

78

DIL

IXEN

CIA

. Par

a fa

cer c

onst

ar q

ue o

rese

nte

docu

men

to fo

i apr

obad

o pr

ovis

iona

lmen

te p

olo

Plen

o da

Cor

pora

ción

, en

sesi

ón c

eleb

rada

o d

ía _

____

____

____

, coa

s esp

ecifi

caci

óns q

ue se

reco

llen

no c

itado

aco

rdo.

D

o qu

e do

u fe

. En

Cor

tega

da a

___

____

____

__.

O/A

SEC

RET

AR

IO/A

Page 81: XANEIRO DE 2012 · acordes coa proposta do PXOM de Cortegada. - Inventario do Medio Natural do Concello de Cortegada. ... - Real Decreto 2159/1978, do 23 de xuño, polo que se aproba

AVALIACIÓN AMBIENTAL ESTRATÉXICA DO PLAN XERAL DE ORDENACIÓN MUNICIPAL DE CORTEGADA

INFORME DE SOSTIBILIDADE AMBIENTAL 77

Sendo a capacidade edificatoria prevista polo Plan Xeral de 259.417 m2

construídos, implican dispor dun un Sistema Xeral de Espazos Libres mínimo de 38.912 m². A suma dos distintos ámbitos, existentes e previstos, reflectidos no Plan alcanza a cifra de 51.998 m²

38.912 m² < 51.998 m², cumpre cos criterios de CALIDADE DE VIDA E COHESION SOCIAL NO CONCELLO DE CORTEGADA

A proposta do sistema de equipamentos debe resolvela problemática detectada baseada na existencia dalgúns desequilibrios e carencias que se sinalaron no presente ISA. No medio rural proponse que tódalas parroquias conten cun nivel aceptable de equipamento de uso social e deportivo. Se ben a proposta de equipamentos responde funcionalmente á problemática detectada, é necesario a nivel global establecer un estándar de referencia de 5 m² de solo destinado a sistema xeral por cada 100 m² construídos de uso residencial conforme establece o artigo 47 da Lei 9/2002, como se xustifica a continuación das táboas

Establécese unha reserva para o Sistema Xeral de Equipamento comunitario de titularidade pública en proporción non inferior a 5 metros cadrados por cada 100 metros cadrados edificables de uso residencial. Segundo a capacidade edificatoria recollida polo Plan é necesaria a reserva mínima de 12.970 m². Os terreos, edificios e instalacións destinadas a usos públicos colectivos, que pola súa dimensión ou función, transcenden a todo o concello suman un total de 34.426 m²

12.970 m² < 34.426 m², cumpre e polo tanto cumpre cos criterios de CALIDADE DE VIDA E COHESION SOCIAL NO CONCELLO DE

CORTEGADA

79

DIL

IXEN

CIA

. Par

a fa

cer c

onst

ar q

ue o

rese

nte

docu

men

to fo

i apr

obad

o pr

ovis

iona

lmen

te p

olo

Plen

o da

Cor

pora

ción

, en

sesi

ón c

eleb

rada

o d

ía _

____

____

____

, coa

s esp

ecifi

caci

óns q

ue se

reco

llen

no c

itado

aco

rdo.

D

o qu

e do

u fe

. En

Cor

tega

da a

___

____

____

__.

O/A

SEC

RET

AR

IO/A

Page 82: XANEIRO DE 2012 · acordes coa proposta do PXOM de Cortegada. - Inventario do Medio Natural do Concello de Cortegada. ... - Real Decreto 2159/1978, do 23 de xuño, polo que se aproba

AVALIACIÓN AMBIENTAL ESTRATÉXICA DO PLAN XERAL DE ORDENACIÓN MUNICIPAL DE CORTEGADA

INFORME DE SOSTIBILIDADE AMBIENTAL 78

TIPOS DE SOLO CLASIFICADOS POLO PXOM DE CORTEGADA:

CLASE DE SOLO EXTENSIÓN (m²)

URBANO CONSOLIDADO 229.691 NON CONSOLIDADO 3.576

URBANIZABLE DELIMITADO USO RESIDENCIAL 74.301 USO TERCIARIO 53.473 USO INDUSTRIAL 95.952

URBANIZABLE NON DELIMITADO 75.521

NÚCLEO RURAL HISTÓRICO-TRADICIONAL 711.991 COMÚN 116.882

RÚSTICO

PROTECCIÓN ORDINARIA --- PROTECCIÓN FORESTAL 17.572.694 PROTECCIÓN AGROPECUARIA 6.750.870 PROTECCIÓN NATURAL 15.250.975 PROTECCIÓN DAS AUGAS 4.502.931 PROTECCIÓN DE INFRAESTRUTURAS 1.037.341 PROTECCIÓN DE PATRIMONIO 29.823

XUSTIFICACIÓN DA CAPACIDADE DAS REDES DE INFRAESTRUTURA: ABASTECEMENTO E SANEAMENTO NO CONCELLO DE CORTEGADA SEGUNDO A PROPOSTA DO PXOM DE CORTEGADA Reproducimos a continuación a xustificación das redes tal e como indica no documento Memoria Xustificativa do PXOM de Cortegada: - ABASTECEMENTO DE AUGA

É obxecto de análise a rede pública xeral de abastecemento de auga de Cortegada cuxas infraestruturas dan cobertura a Vila de Cortegada e o seu entorno. A rede de abastecemento de auga resólvese mediante un conxunto de infraestruturas e redes de moi diversa magnitude e importancia. Actualmente as captacións autorizadas pola Confederación Hidrográfica do Miño-Sil é unicamente a captación con nº de expediente de concesión A/32/02135 cuns 1,2 l/s.

80

DIL

IXEN

CIA

. Par

a fa

cer c

onst

ar q

ue o

rese

nte

docu

men

to fo

i apr

obad

o pr

ovis

iona

lmen

te p

olo

Plen

o da

Cor

pora

ción

, en

sesi

ón c

eleb

rada

o d

ía _

____

____

____

, coa

s esp

ecifi

caci

óns q

ue se

reco

llen

no c

itado

aco

rdo.

D

o qu

e do

u fe

. En

Cor

tega

da a

___

____

____

__.

O/A

SEC

RET

AR

IO/A

Page 83: XANEIRO DE 2012 · acordes coa proposta do PXOM de Cortegada. - Inventario do Medio Natural do Concello de Cortegada. ... - Real Decreto 2159/1978, do 23 de xuño, polo que se aproba

AVALIACIÓN AMBIENTAL ESTRATÉXICA DO PLAN XERAL DE ORDENACIÓN MUNICIPAL DE CORTEGADA

INFORME DE SOSTIBILIDADE AMBIENTAL 79

81

DIL

IXEN

CIA

. Par

a fa

cer c

onst

ar q

ue o

rese

nte

docu

men

to fo

i apr

obad

o pr

ovis

iona

lmen

te p

olo

Plen

o da

Cor

pora

ción

, en

sesi

ón c

eleb

rada

o d

ía _

____

____

____

, coa

s esp

ecifi

caci

óns q

ue se

reco

llen

no c

itado

aco

rdo.

D

o qu

e do

u fe

. En

Cor

tega

da a

___

____

____

__.

O/A

SEC

RET

AR

IO/A

Page 84: XANEIRO DE 2012 · acordes coa proposta do PXOM de Cortegada. - Inventario do Medio Natural do Concello de Cortegada. ... - Real Decreto 2159/1978, do 23 de xuño, polo que se aproba

AVALIACIÓN AMBIENTAL ESTRATÉXICA DO PLAN XERAL DE ORDENACIÓN MUNICIPAL DE CORTEGADA

INFORME DE SOSTIBILIDADE AMBIENTAL 80

O resto de abastecemento do Concello resólvese mediante redes veciñais de pequena entidade que non teñen concesión pero sobre as que o Concello de Cortegada xa iniciou o proceso de autorización con este Organismo. Na memoria de legalización detállase o tipo de captación, a situación e o caudal de cada un dos núcleos. A continuación exponse algunha das características destas captacións en proceso de autorización:

LUGAR NÚCLEO ABASTECEMENTO COORDENADAS CAUDAL

(l/h) HABITANTES

CORTEGADA Cortegada Cortegada

x=568.592 y=4.672.686 1.800

530

x=568.332 y=4.671.785 1.400

x=568.437 y=4.672.046 1.600

x=568.831 y=4.673.163 800

x=569.242 y=4.673.419

700

x=568.877 y=4.672.647

1.200

x=568.908 y=4.672.982

600

x=568.508 y=4.672.667 720

x=568.358 y=4.672.748 1.000

LUGAR NÚCLEO ABASTECEMENTO COORDENADAS CAUDAL

(l/h) HABITANTES

REFOXOS

Vilariño Vilaverde, Pousa e Pereira

x=572.564 y=4.672.755 1.500 32

Celeirón Vilela x=571.858 y=4.673.223 600 12

Areira Casares da Virxe x=572.400 y=4.672.755 480 6

Rebordiños Souto x=571.642 y=4.672.903 750 18

Oujeiro Casares de Refoxos x=571.840 y=4.673.438 900 23

Refoxos Iglesia Iglesia x=571.333

y=4.672.933 750 16

A Toiña Encoutada x=571.005 y=4.672.862 480 12

Pousadoiro Soutelo e Pousadoiro

x=571.041 y=4.674.179 900 39

LUGAR NÚCLEO ABASTECEMENTO COORDENADAS CAUDAL

(l/h) HABITANTES

VALONGO

Fraga Abelenda x=570.829 y=4.672.326 1.000 35

Corredoira Leirado x=570.805 y=4.671.185 600 29

Carril Ponte Trado, Peralva e Decolada

x=571.470 y=4.671.164 1800 72

Fraga Vilanova da Barca x=568.508 y=4.670.962 1.200 21

82

DIL

IXEN

CIA

. Par

a fa

cer c

onst

ar q

ue o

rese

nte

docu

men

to fo

i apr

obad

o pr

ovis

iona

lmen

te p

olo

Plen

o da

Cor

pora

ción

, en

sesi

ón c

eleb

rada

o d

ía _

____

____

____

, coa

s esp

ecifi

caci

óns q

ue se

reco

llen

no c

itado

aco

rdo.

D

o qu

e do

u fe

. En

Cor

tega

da a

___

____

____

__.

O/A

SEC

RET

AR

IO/A

Page 85: XANEIRO DE 2012 · acordes coa proposta do PXOM de Cortegada. - Inventario do Medio Natural do Concello de Cortegada. ... - Real Decreto 2159/1978, do 23 de xuño, polo que se aproba

AVALIACIÓN AMBIENTAL ESTRATÉXICA DO PLAN XERAL DE ORDENACIÓN MUNICIPAL DE CORTEGADA

INFORME DE SOSTIBILIDADE AMBIENTAL 81

LUGAR NÚCLEO ABASTECEMENTO COORDENADAS CAUDAL

(l/h) HABITANTES

RABIÑO

Pozas-Abelendo Seixomil x=569.486

y=4.673.832 2.400 5

Soutelo San Benito x=569.775 y=4.674.516 2.400 108

Soutelo San Benito (Iglesia) x=569.748 y=4.674.532 600 15

LUGAR NÚCLEO ABASTECEMENTO COORDENADAS CAUDAL

(l/h) HABITANTES

ZAPARIN

As Pozas Zaparin x=572.819 y=4.674.121 720 17

Os Carris Piñon x=572.064 y=4.674.402 400 12

Zaparin Fondevila x=572.064 y=4.674.169 360 1

LUGAR NÚCLEO ABASTECEMENTO COORDENADAS CAUDAL

(l/h) HABITANTES

MERENS Chaira-Serra Merens x=569092 y=4.676.527 1.800 63

As captacións que abastecen aos núcleos de O Casal, Pereiro, Casaldálvaro, Pazo y Sa, na parroquia de Refoxos e unha captación en Louredo son propiedade dunha comunidade de usuarios que xa tramitaron a súa legalización. As súas características son:

LUGAR NÚCLEO ABASTECEMENTO CAUDAL (l/h) HABITANTES DEMANDA

(l/h)

Sa Sa de Arriba 600 8 50

Picoñas O Casal, Pereiro, Casaldálvaro, Pazo e Sa de Abaixo 1.200 138 862,5

Caldueiro Louredo 3.000 123 768,75

O caudal total de todas as captacións do medio rural é de 22.640 l/h

ESTIMACIÓN DA DEMANDA DE AUGA Para xustificala capacidade de rede de abastecemento de auga considérase: - A infraestrutura existente e as previstas no Plan. - A capacidade edificatoria prevista polo Plan e os novos usos previstos,

mediante o cales se farán as hipóteses da demanda. - Considérase a infraestrutura pública e municipal, cos elementos e datos sobre

consumos e captacións recoñecidos pola administración de augas. Adóptanse os seguintes criterios de cálculo: Dotación de auga no medio rural .................... 200 l/hab x día Dotación de auga para novas vivendas .......... 200 l/hab x día Dotación uso industrial ................................. 4.000 m³/Ha ano Número habitantes – novas vivendas. .................... 3 hab.-viv.

83

DIL

IXEN

CIA

. Par

a fa

cer c

onst

ar q

ue o

rese

nte

docu

men

to fo

i apr

obad

o pr

ovis

iona

lmen

te p

olo

Plen

o da

Cor

pora

ción

, en

sesi

ón c

eleb

rada

o d

ía _

____

____

____

, coa

s esp

ecifi

caci

óns q

ue se

reco

llen

no c

itado

aco

rdo.

D

o qu

e do

u fe

. En

Cor

tega

da a

___

____

____

__.

O/A

SEC

RET

AR

IO/A

Page 86: XANEIRO DE 2012 · acordes coa proposta do PXOM de Cortegada. - Inventario do Medio Natural do Concello de Cortegada. ... - Real Decreto 2159/1978, do 23 de xuño, polo que se aproba

AVALIACIÓN AMBIENTAL ESTRATÉXICA DO PLAN XERAL DE ORDENACIÓN MUNICIPAL DE CORTEGADA

INFORME DE SOSTIBILIDADE AMBIENTAL 82

DESEGUIDO SE DETALLA A CAPACIDADE DAS CAPTACIÓNS DA VILA DE CORTEGADA:

Captación 1 (Poza Longa) 4.320 l/h

(1,2l/seg.)

DEPÓSITO POZA LONGA

bombeo

15 m3 DEPÓSITO DO CARBALLAL

E.T.A.P.

300 m3Captación 2 1.800 l/h

(0,5 l/seg.)

Captación 3 e bombeo 1.600 l/h (0,44 l/seg.)

DEPÓSITO DA TAPADA

125 m3Captación 4 1.400 l/h (0,38 l/seg.)

Captación 5 800 l/h (0,22l/seg.) DEPÓSITO OLLO DE BOI

E.T.A.P.

125 m3

Captación 6 600 l/h (0,16 l/seg.)

Captación 7 700 l/h (0,19 l/seg.)

Area Industrial:

Captación 1 1.200 l/h (0,33 l/seg.) DEPÓSITO DE CORTELLAS

125 m³Captación 2 720 l/h (0,20 l/seg.)

Piscina Municipal:

Captación 1.000 l/h (0,28 l/seg.)

DEPÓSITO DE BAÑOS DO MONTE30 m³

TOTAL DISPONIBILIDADE

339.360 l/día 3,93 l/s

A rede de distribución local de Cortegada parte do depósito do Carballal e discorre exclusivamente por gravidade, a Piscina Municipal conta cunha pequena rede independente e a actual área industrial toma o servizo a través dunha rede pública que parte do depósito de Cortellas.

84

DIL

IXEN

CIA

. Par

a fa

cer c

onst

ar q

ue o

rese

nte

docu

men

to fo

i apr

obad

o pr

ovis

iona

lmen

te p

olo

Plen

o da

Cor

pora

ción

, en

sesi

ón c

eleb

rada

o d

ía _

____

____

____

, coa

s esp

ecifi

caci

óns q

ue se

reco

llen

no c

itado

aco

rdo.

D

o qu

e do

u fe

. En

Cor

tega

da a

___

____

____

__.

O/A

SEC

RET

AR

IO/A

Page 87: XANEIRO DE 2012 · acordes coa proposta do PXOM de Cortegada. - Inventario do Medio Natural do Concello de Cortegada. ... - Real Decreto 2159/1978, do 23 de xuño, polo que se aproba

AVALIACIÓN AMBIENTAL ESTRATÉXICA DO PLAN XERAL DE ORDENACIÓN MUNICIPAL DE CORTEGADA

INFORME DE SOSTIBILIDADE AMBIENTAL 83

ESTIMACIÓN DA DEMANDA DA VILA DE CORTEGADA:

ESTIMACIÓN DE VIVENDAS EXISTENTES PREVISTAS TOTAIS ÁREA URBANA 360 320 680

- Demanda actual Uso residencial (530 habitantes) ............................... 106.000 l/día Total 106.000 l/día (1,23 l/s)�

- Demanda segundo a capacidade de edificación Uso residencial Delimitado (44 viv. - 132 habitantes) .. 26.400 l/día

- Demanda segundo a capacidade de edificación Urbanizable non delimitado (50 viv.-150 habitantes) .... 30.000 l/día

- Demanda segundo a capacidade de edificación Solo consolidado (226 viv.-678 habitantes) ................ 135.600 l/día Total 192.000 l/día (2,22 l/s)�

- Demanda prevista no solo industrial Sector de solo urbanizable (10.2 Ha) 111.780,82 l/día (1,29 l/s)

Demanda total estimada para o entorno urbano de Cortegada: 4,74 l/s

Capacidade de recarga do núcleo de Cortegada en función da nova demanda: 4,74 l/s > 3,93 l/s

A demanda total necesaria para abastecer o núcleo de Cortegada despois do Plan Xeral supera á dispoñibilidade dos recursos actuais. Como o solo de carácter non delimitado é un solo de reserva cuxo desenvolvemento é diferido no tempo e está condicionado ao desenvolvemento doutras actuacións complementarias consideramos que non é necesario telo en conta na estimación do cálculo de abastecemento ata que este se desenvólvase. Ademais o Plan prevé a ampliación e reforzo das infraestruturas de abastecemento e de auga para dar cobertura ao desenvolvemento industrial previsto, realizando unha nova captación de aprox. 14.000 l/h (3,8 l/s) xunto á actual de Poza Longa. Por iso, no cálculo da capacidade de recarga das actuais captacións tampouco se ten en conta a demanda do uso industrial, xa que contará coa súa propia captación. Polo que a capacidade de recarga en función da nova demanda sería a seguinte:

3,1 l/s < 3,93 l/s

85

DIL

IXEN

CIA

. Par

a fa

cer c

onst

ar q

ue o

rese

nte

docu

men

to fo

i apr

obad

o pr

ovis

iona

lmen

te p

olo

Plen

o da

Cor

pora

ción

, en

sesi

ón c

eleb

rada

o d

ía _

____

____

____

, coa

s esp

ecifi

caci

óns q

ue se

reco

llen

no c

itado

aco

rdo.

D

o qu

e do

u fe

. En

Cor

tega

da a

___

____

____

__.

O/A

SEC

RET

AR

IO/A

Page 88: XANEIRO DE 2012 · acordes coa proposta do PXOM de Cortegada. - Inventario do Medio Natural do Concello de Cortegada. ... - Real Decreto 2159/1978, do 23 de xuño, polo que se aproba

AVALIACIÓN AMBIENTAL ESTRATÉXICA DO PLAN XERAL DE ORDENACIÓN MUNICIPAL DE CORTEGADA

INFORME DE SOSTIBILIDADE AMBIENTAL 84

ESTIMACIÓN DA DEMANDA DO RESTO DAS PARROQUIAS DE CORTEGADA:

ESTIMACIÓN DE VIVENDAS

EXISTENTES PREVISTAS TOTAIS

MEDIO RURAL 985 440 1.425

- Demanda actual

REFOXOS

LUGAR NÚCLEO ABASTECEMENTO CAUDAL (l/h) HABITANTES DEMANDA

(l/h)

Vilariño Vilaverde, Pousa e Pereira 1.500 32 266,67

Celeirón Vilela 600 12 100

Areira Casares da Virxe 480 6 50

Rebordiños Souto 750 18 150

Oujeiro Casares de Refoxos 900 23 191,67

Refoxos Igrexa Igrexa 750 16 133,33

A Toiña Encoutada 480 12 100

Pousadoiro Soutelo e Pousadoiro 900 39 325

Sa Sa de Arriba 600 8 66,67

Picoñas O Casal, Pereiro, Casaldálvaro, Pazo e Sa de Abaixo 1.200 138 1.150

VALONGO

LUGAR NÚCLEO ABASTECEMENTO CAUDAL (l/h) HABITANTES DEMANDA

(l/h)

Fraga Abelenda 1.000 35 291,67

Corredoira Leirado 600 29 241,67

Carril Ponte Trado, Peralva e Decolada 1.800 72 600

Fraga Vilanova da Barca 1.200 21 175

86

DIL

IXEN

CIA

. Par

a fa

cer c

onst

ar q

ue o

rese

nte

docu

men

to fo

i apr

obad

o pr

ovis

iona

lmen

te p

olo

Plen

o da

Cor

pora

ción

, en

sesi

ón c

eleb

rada

o d

ía _

____

____

____

, coa

s esp

ecifi

caci

óns q

ue se

reco

llen

no c

itado

aco

rdo.

D

o qu

e do

u fe

. En

Cor

tega

da a

___

____

____

__.

O/A

SEC

RET

AR

IO/A

Page 89: XANEIRO DE 2012 · acordes coa proposta do PXOM de Cortegada. - Inventario do Medio Natural do Concello de Cortegada. ... - Real Decreto 2159/1978, do 23 de xuño, polo que se aproba

AVALIACIÓN AMBIENTAL ESTRATÉXICA DO PLAN XERAL DE ORDENACIÓN MUNICIPAL DE CORTEGADA

INFORME DE SOSTIBILIDADE AMBIENTAL 85

RABIÑO

LUGAR NÚCLEO ABASTECEMENTO CAUDAL (l/h) HABITANTES DEMANDA

(l/h)

Pozas-Abelendo Seixomil 2.400 5 41,67

Soutelo San Benito 2.400 108 900

Soutelo San Benito (Igrexa) 600 15 125

ZAPARIN

LUGAR NÚCLEO ABASTECEMENTO CAUDAL (l/h) HABITANTES DEMANDA

(l/h)

As Pozas Zaparin 720 17 141,67

Os Carris Piñon 400 12 100

Zaparin Fondevila 360 1 8,33

LOUREDO

LUGAR NÚCLEO ABASTECEMENTO CAUDAL (l/h) HABITANTES DEMANDA

(l/h)

Caldueiro Louredo 3.000 123 1025

A demanda total actual no medio rural é de 6.183,35 l/h.

Na actualidade todas as parroquias do concello de Cortegada teñen un caudal de captación maior que o gasto de auga, polo que queda xustificado o abastecemento de todas elas. A continuación imos calcular a previsión de consumo co desenrolo do Plan Xeral de Cortegada de ditas parroquias.

87

DIL

IXEN

CIA

. Par

a fa

cer c

onst

ar q

ue o

rese

nte

docu

men

to fo

i apr

obad

o pr

ovis

iona

lmen

te p

olo

Plen

o da

Cor

pora

ción

, en

sesi

ón c

eleb

rada

o d

ía _

____

____

____

, coa

s esp

ecifi

caci

óns q

ue se

reco

llen

no c

itado

aco

rdo.

D

o qu

e do

u fe

. En

Cor

tega

da a

___

____

____

__.

O/A

SEC

RET

AR

IO/A

Page 90: XANEIRO DE 2012 · acordes coa proposta do PXOM de Cortegada. - Inventario do Medio Natural do Concello de Cortegada. ... - Real Decreto 2159/1978, do 23 de xuño, polo que se aproba

AVALIACIÓN AMBIENTAL ESTRATÉXICA DO PLAN XERAL DE ORDENACIÓN MUNICIPAL DE CORTEGADA

INFORME DE SOSTIBILIDADE AMBIENTAL 86

- Demanda prevista núcleos comúns Os núcleos comúns que contempla o Plan e nos que se prevé un aumento de poboación son os seguintes:

Topónimo Número de

Capacidade edificatoria (viv)

Nova demanda auga (l/h) vivendas

Os Antóns Novos 4 8 200 Muíños Novo Norte 3 1 25 Muíños Novo Sur 6 3 75 Soutelo Novo 7 9 225 Abelenda Novo sur 4 3 75 Abelenda Novo sudeste 3 3 75 O Casal Novo 8 9 225 A Ponte Trado Novo 9 9 225 Vilanova da Barca Novo 7 8 200

53 1325

Total nova demanda núcleos comúns (53 viv) .................. 1.325 l/h

- Demanda prevista núcleos tradicionais 387 vivendas .................................................................... 9.675 l/h

Capacidade de recarga do medio rural en función da nova demanda: A demanda total necesaria para abastecer o medio rural despois do Plan Xeral non supera á dispoñibilidade dos recursos actuais.

A demanda total prevista do medio rural é de 17.183,35 l/h 17.183.35 l/h < 22.640 l/h

VOLUME TOTAL EN m3/ANO CONSUMIDOS NO CONCELLO DE CORTEGADA O volume total consumido actualmente no concello de Cortegada é de 10.600 l/h é dicir, 92.856 m3/ano e a capacidade de tódalas captacións é de 36.780 l/h, 322.192,8 m3/ano. O volume total consumido do planeamento no concello de Cortegada é de 34.347,35 l/h é dicir, 300.007 m3/ano.

300.007 m3/ano < 322.192,8 m3/ano

88

DIL

IXEN

CIA

. Par

a fa

cer c

onst

ar q

ue o

rese

nte

docu

men

to fo

i apr

obad

o pr

ovis

iona

lmen

te p

olo

Plen

o da

Cor

pora

ción

, en

sesi

ón c

eleb

rada

o d

ía _

____

____

____

, coa

s esp

ecifi

caci

óns q

ue se

reco

llen

no c

itado

aco

rdo.

D

o qu

e do

u fe

. En

Cor

tega

da a

___

____

____

__.

O/A

SEC

RET

AR

IO/A

Page 91: XANEIRO DE 2012 · acordes coa proposta do PXOM de Cortegada. - Inventario do Medio Natural do Concello de Cortegada. ... - Real Decreto 2159/1978, do 23 de xuño, polo que se aproba

AVALIACIÓN AMBIENTAL ESTRATÉXICA DO PLAN XERAL DE ORDENACIÓN MUNICIPAL DE CORTEGADA

INFORME DE SOSTIBILIDADE AMBIENTAL 87

- SANEAMENTO DE AUGAS RESIDUAIS O Concello de Cortegada acolleuse ao Plan Daredo 2002-2004, posto en marcha pola Excma. Deputación Provincial de Ourense. Vila de Cortegada: O núcleo de Cortegada conta cunha rede integral de saneamento, á que organízase por gravidade en dúas vertentes rematadas en cadansúa depuradora. As características destas son as seguintes:

CORTEGADA - Balneario Concello: CORTEGADA Localización: CORTEGADA / CARRETERA DEL BALNEARIO Tipo de Planta: STP-50

Tipo de depuración Aireación Prolongada, recirculación de lamas activas e desinfección por ozonización

Caudal de auga tratada 45.625 m³ / año Habitantes-equivalentes: 500

CORTEGADA - Capitalidade Concello: CORTEGADA Localización: CORTEGADA / CARRETERA DE A CAÑIZA Tipo de Planta: STP-50

Tipo de depuración Aireación Prolongada, recirculación de lamas activas e desinfección por ozonización

Caudal de auga tratada 45.625 m³ / año Habitantes-equivalentes: 500

As estacións depuradoras,

xestionadas polo Concello, e adquiridas ao abeiro do plan Daredo 2002-2004, son de tipo compacto, modular e autónomo. Están deseñadas cada unha delas para 500 habitantes equivalentes e un caudal de 125 m³. A depuradora do Balneario da servizo á meirande parte da poboación do núcleo de

Cortegada, depurando o equivalente a 125 m³/día. A outra serve a menor número, depurando uns 109 m³/día.

89

DIL

IXEN

CIA

. Par

a fa

cer c

onst

ar q

ue o

rese

nte

docu

men

to fo

i apr

obad

o pr

ovis

iona

lmen

te p

olo

Plen

o da

Cor

pora

ción

, en

sesi

ón c

eleb

rada

o d

ía _

____

____

____

, coa

s esp

ecifi

caci

óns q

ue se

reco

llen

no c

itado

aco

rdo.

D

o qu

e do

u fe

. En

Cor

tega

da a

___

____

____

__.

O/A

SEC

RET

AR

IO/A

Page 92: XANEIRO DE 2012 · acordes coa proposta do PXOM de Cortegada. - Inventario do Medio Natural do Concello de Cortegada. ... - Real Decreto 2159/1978, do 23 de xuño, polo que se aproba

AVALIACIÓN AMBIENTAL ESTRATÉXICA DO PLAN XERAL DE ORDENACIÓN MUNICIPAL DE CORTEGADA

INFORME DE SOSTIBILIDADE AMBIENTAL 88

90

DIL

IXEN

CIA

. Par

a fa

cer c

onst

ar q

ue o

rese

nte

docu

men

to fo

i apr

obad

o pr

ovis

iona

lmen

te p

olo

Plen

o da

Cor

pora

ción

, en

sesi

ón c

eleb

rada

o d

ía _

____

____

____

, coa

s esp

ecifi

caci

óns q

ue se

reco

llen

no c

itado

aco

rdo.

D

o qu

e do

u fe

. En

Cor

tega

da a

___

____

____

__.

O/A

SEC

RET

AR

IO/A

Page 93: XANEIRO DE 2012 · acordes coa proposta do PXOM de Cortegada. - Inventario do Medio Natural do Concello de Cortegada. ... - Real Decreto 2159/1978, do 23 de xuño, polo que se aproba

AVALIACIÓN AMBIENTAL ESTRATÉXICA DO PLAN XERAL DE ORDENACIÓN MUNICIPAL DE CORTEGADA

INFORME DE SOSTIBILIDADE AMBIENTAL 89

Polo mesmo motivo que no cálculo do abastecemento do solo de carácter non delimitado este non o consideramos por ser un solo de reserva cuxo desenvolvemento é diferido no tempo: - Demanda prevista ao novo uso residencial:

Uso residencial (44 viv. - 132 habitantes) .............. 26.400 l/día (26,4 m³/día) - Demanda total estimada:

Demanda actual..................................................... 234,00 m³/día Total estimado ........................................................... 26,4 m³/día

260,4 m³/día < 250 m³/día Un volume de 10,4 m3/día (3.796 m3/ano) do novo uso residencial de 44 viv non pode ser absorbido polas EDAR´s actuais, pero o Plan propón a execución dunha nova EDAR en Cortegada-Balneario coa que preténdese dar servizo, ademais da demanda do solo industrial previsto, o saneamento dos 10,4 m3/dia que quedan sen cubrir do uso residencial delimitado. Polo tanto esta nova EDAR do núcleo de Cortegada ademais de cubrir o saneamento do desenrolo do sector industrial, poderá facer fronte as seguintes posibilidades: - Crecemento de poboación solo consolidado - Desenvolvemento do solo de carácter non delimitado.

O reforzo ou nova EDAR proponse facerse próxima a xa existente do balneario para poder depurar nela os vertidos chegados por gravidade dende o sector industrial e ademais os dos posibles crecementos do núcleo de Cortegada. Dita EDAR terá unha capacidade para 1.500 habitantes equivalentes (136.875 m3/ano). Polo tanto e trala execución da nova Edar o concello de Cortegada contará con tres EDARs cun servizo de saneamento capaz de cubrir as necesidades dun volume de 228.125 m3/ano. - Demanda segundo a capacidade de edificación

Uso residencial Delimitado (44 viv. - 132 habitantes) .................. 26.400 l/día - Demanda prevista no solo industria

Sector de solo urbanizable (10.2 Ha) ................................... 111.780,82 l/día - Demanda segundo a capacidade de edificación

Solo consolidado (226 viv.- 678 habitantes) .............................. 135.600 l/día Total estimado 507.781 l/día (185.340 /ano)�

185.340 m3/ano < 228.125 m3/ano. Esta nova EDAR podería cubrir ademais o posible desenrolo do solo non delimitado: - Demanda segundo a capacidade de edificación

Uso residencial Delimitado (50 viv. - 150 habitantes) .................. 30.000 l/día (10.950 m³/ano)

196.250 m3/ano < 228.125 m3/ano.

91

DIL

IXEN

CIA

. Par

a fa

cer c

onst

ar q

ue o

rese

nte

docu

men

to fo

i apr

obad

o pr

ovis

iona

lmen

te p

olo

Plen

o da

Cor

pora

ción

, en

sesi

ón c

eleb

rada

o d

ía _

____

____

____

, coa

s esp

ecifi

caci

óns q

ue se

reco

llen

no c

itado

aco

rdo.

D

o qu

e do

u fe

. En

Cor

tega

da a

___

____

____

__.

O/A

SEC

RET

AR

IO/A

Page 94: XANEIRO DE 2012 · acordes coa proposta do PXOM de Cortegada. - Inventario do Medio Natural do Concello de Cortegada. ... - Real Decreto 2159/1978, do 23 de xuño, polo que se aproba

AVALIACIÓN AMBIENTAL ESTRATÉXICA DO PLAN XERAL DE ORDENACIÓN MUNICIPAL DE CORTEGADA

INFORME DE SOSTIBILIDADE AMBIENTAL 90

O resto dos núcleos do concello non permiten a conexión de saneamento a unha rede municipal polo que é necesario a execución dunha instalación particular. O concello iniciou o trámite para a autorización e legalización das instalación existentes ante os organismos competentes. Os distintos tipos de augas residuais urbanas detállanse a continuación:

LUGAR NÚCLEO SANEAMENTO PTO DE VERTIDO Nº Habitantes VERTIDO (m3/ano)

PIÑON A torre, Cerdeiral, Zaparín, Fondodevila, A Raiña e Piñon Regato Piñon 52 3.796

PAZO Sa, Casal, Pazo, Outeiral, Casaldálvaro, Abelenda(Valongo), Encoutada, Refoxos, Souto, Vilela, Casares de Refoxos

Regato de Pazo 367 26.791

PONTE TRADO Ponte Trado, A Decorada, Perlaba (Valongo) Regato de Ponte

Trado 111 4.103

SAN BIEITO Rabiño (San Bieito) e Louredo (San Xoán) Regato de San Bieito 423 30.879

VILA NOVA DA BARCA Vilanova da Barca Indirecto por

infiltración ao terreo 39 2.847

MERENS Merens Indirecto por infiltración ao terreo 88 6.424

Os núcleos de Mouradelle, O Outeiro, Leirado, Vilaverde, A Pousa, A Pereira e Casares da Virxe carecen de rede de saneamento, isto resolverase mediante a instalación dunhas EDARs compactas ou mediante fosas.

- ENERXÍA: INFRAESTRUTURAS DE ELECTRICIDADE E ALUMEADO PÚBLICO O subministro de electricidade está garantido grazas á existencia dunha rede completa de alta tensión de 20 Kv, cos correspondentes centros de transformación a baixa tensión para o subministro das áreas residenciais. A práctica totalidade dos asentamentos contan con alumeado público. Como é lóxico este cobra especial importancia na área urbana, así como nos tramos das vías de comunicación principais cando atravesan asentamentos de poboación. Co obxectivo de minimizar os recursos non renovables no ámbito de uso Industrial proposto recoméndase como medida preventiva, a análise da posibilidade económica e técnica de instalacións solares e fotovoltaicas co fin de aproveitar ao máximo a enerxía solar, cuxa utilización está regrada polo recente C.T.E (Código Técnico da Edificación), RD 314/2006.

- MOBILIDADE SOSTIBLE NO CONCELLO DE CORTEGADA ANÁLISE DAS NECESIDADES DE MOBILIDADE Mellorar a mobilidade require a aplicación dunha serie e medidas conxuntas que faciliten os desprazamentos, reduzan o tempo empregado e diminúan o impacto ambiental ocasionado, é dicir, que sirvan para aumentar a calidade de vida dos cidadáns. A continuación vanse propor os aspectos sobre os que se poden levar a cabo intervencións de mellora no apartado de mobilidade, na medida das posibilidades que pode asumir un concello como o de Cortegada que conta actualmente cuns 1.300 habitantes.

92

DIL

IXEN

CIA

. Par

a fa

cer c

onst

ar q

ue o

rese

nte

docu

men

to fo

i apr

obad

o pr

ovis

iona

lmen

te p

olo

Plen

o da

Cor

pora

ción

, en

sesi

ón c

eleb

rada

o d

ía _

____

____

____

, coa

s esp

ecifi

caci

óns q

ue se

reco

llen

no c

itado

aco

rdo.

D

o qu

e do

u fe

. En

Cor

tega

da a

___

____

____

__.

O/A

SEC

RET

AR

IO/A

Page 95: XANEIRO DE 2012 · acordes coa proposta do PXOM de Cortegada. - Inventario do Medio Natural do Concello de Cortegada. ... - Real Decreto 2159/1978, do 23 de xuño, polo que se aproba

AVALIACIÓN AMBIENTAL ESTRATÉXICA DO PLAN XERAL DE ORDENACIÓN MUNICIPAL DE CORTEGADA

INFORME DE SOSTIBILIDADE AMBIENTAL 91

As principais demandas de mobilidade xiran principalmente arredor ao acceso/retorno dende os núcleos e parroquias “externos” en dirección a Vila de Cortegada como punto de concentración das principais dotacións existentes no concello (administración, sanidade, banca, etc.), tanto públicas como privadas e en igual ou incluso maior medida cara Ribadavia como claro referente urbano provedor, tanto de emprego como de servizos especializados, e plataforma de acceso mediante a Autovía A-52 no eixe Ourense-Vigo e a outra serie de recursos e destinos, tanto da provincia como do exterior, e en menor medida á interconexión entre o resto das entidades de poboación. O Transporte Público. O transporte público de viaxeiros en Cortegada está a cargo da EMPRESA "ANPIAN" ( 988 213 240 - 988 226 289):

Como se pode observar, se ben o acceso ós núcleos principais de Cortegada e Arnoia, así como a Ribadavia e Ourense é factible, as frecuencias de paso e a posibilidade de transbordo entre destinos é moi limitado, o que cobra especial relevancia por ser Ribadavia o punto de paso de diversas rutas de transporte por estrada, tanto cara Ourense (onde ademais se localiza o punto acceso ferroviario comercial máis próximo), como ao resto da península ou incluso cara ao estranxeiro. Parece preciso, polo tanto, coordinar as concesións existentes para permitir un sistema de transporte non só útil para os curtos percorridos, senón tamén ben interconectado, co que se melloraría notablemente a accesibilidade ao emprego e aos

93

DIL

IXEN

CIA

. Par

a fa

cer c

onst

ar q

ue o

rese

nte

docu

men

to fo

i apr

obad

o pr

ovis

iona

lmen

te p

olo

Plen

o da

Cor

pora

ción

, en

sesi

ón c

eleb

rada

o d

ía _

____

____

____

, coa

s esp

ecifi

caci

óns q

ue se

reco

llen

no c

itado

aco

rdo.

D

o qu

e do

u fe

. En

Cor

tega

da a

___

____

____

__.

O/A

SEC

RET

AR

IO/A

Page 96: XANEIRO DE 2012 · acordes coa proposta do PXOM de Cortegada. - Inventario do Medio Natural do Concello de Cortegada. ... - Real Decreto 2159/1978, do 23 de xuño, polo que se aproba

AVALIACIÓN AMBIENTAL ESTRATÉXICA DO PLAN XERAL DE ORDENACIÓN MUNICIPAL DE CORTEGADA

INFORME DE SOSTIBILIDADE AMBIENTAL 92

servizos en particular, así como a mobilidade en xeral, ao longo do territorio. Por outra banda cumpre salientar a posibilidade de facer os diferentes viaxes a través do Ferrocarril (RENFE), ou do Taxi que conta cunha licenza en Cortegada se parada definida:

A mobilidade peonil. A mobilidade peonil como alternativa a sistemas convencionais de transporte a motor, nun concello de pequena entidade coma Cortegada, sen solos urbanos (excepto quizais a Vila de Cortegada) e cuns núcleos rurais con escasa complexidade edificatoria, onde ademais o relevo se presenta nalgún caso como un problema engadido, non é fácil de estudar nos termos nos que actualmente se entende, se ben de antigo estaba resolta, pois os medios motorizados non existían, e polo tanto había que recorrer forzosamente á comunicación a pé ou mediante medios de transporte de tracción ou soporte animal, empregando para iso a rede de camiños tradicionais. Hoxe en día é necesario, debido ao excesivo uso que se fai dos automóbiles particulares, incluso en percorridos curtos que contribúen de forma moi importante á contaminación e deterioro do medio ambiente, estudar de novo a posibilidade de que determinados traxectos poidan ser realizados polos peóns ou por ciclistas, podendo acceder de forma sinxela tanto ás zonas residenciais como ás de ocio, dotacións ou áreas de traballo, de forma que se reduza a dependencia dos vehículos privados como forma complementaria, xunto co transporte público, de contribuír a un desenvolvemento sostible. Hasta hai ben pouco, levábase a cabo un forte investimento para o encintado das beirarrúas, tanto no interior dos núcleos rurais como nas zonas máis exteriores dos mesmos, lugares estes últimos en moitos casos, onde o número de potenciais usuarios era reducido ou incluso nulo, xa que non había máis obxectivo que o simple feito de pavimentar un tramo de estrada ou camiño.

94

DIL

IXEN

CIA

. Par

a fa

cer c

onst

ar q

ue o

rese

nte

docu

men

to fo

i apr

obad

o pr

ovis

iona

lmen

te p

olo

Plen

o da

Cor

pora

ción

, en

sesi

ón c

eleb

rada

o d

ía _

____

____

____

, coa

s esp

ecifi

caci

óns q

ue se

reco

llen

no c

itado

aco

rdo.

D

o qu

e do

u fe

. En

Cor

tega

da a

___

____

____

__.

O/A

SEC

RET

AR

IO/A

Page 97: XANEIRO DE 2012 · acordes coa proposta do PXOM de Cortegada. - Inventario do Medio Natural do Concello de Cortegada. ... - Real Decreto 2159/1978, do 23 de xuño, polo que se aproba

AVALIACIÓN AMBIENTAL ESTRATÉXICA DO PLAN XERAL DE ORDENACIÓN MUNICIPAL DE CORTEGADA

INFORME DE SOSTIBILIDADE AMBIENTAL 93

Moitos deses elementos atópanse a día de hoxe sen uso e nun estado de mantemento non apto. No que respecta ao concello de Cortegada a súa propia estrutura de asentamento, anteriormente comentada, dunha certa cantidade de núcleos próximos a vías autonómicas da rede secundaria e a distancias relativamente curtas entre eles, permitiría unha vez que se aborde a mellora das devanditas estradas, o acondicionamento nas súas marxes de itinerarios peonís con pavimento de tipo brando, co cal se melloraría notablemente a seguridade para o tránsito de peóns e ciclistas, e sería unha alternativa clara ao emprego de vehículos de motor para distancias curtas. Este tipo de medidas atópanse recollidas con carácter xeral, no avance do Plan Director de Estradas que se está a tramitar e non supoñen un excesivo incremento nas obras a realizar en caso de acometer a mellora da vía, aínda que si implicaría unha evidente e importante mellora na mobilidade ao longo de zonas extensas do territorio, a redución de fumes e ruídos xerados polos motores e un aforro no consumo de enerxías non renovables como os combustibles fósiles para automoción.

No que respecta ás zonas interiores, o PXOM de Cortegada aposta pola recuperación de antigos camiños entre os núcleos como rutas de sendeirismo etc. o cal permitiría a súa sinalización e mantemento periódico e cumpriría, cando menos, catro obxectivos importantes: - Permitiría a contemplación, tanto do medio natural como do patrimonio

edificatorio existente. - Melloraría as condicións de accesibilidade peonil entre os asentamentos.

95

DIL

IXEN

CIA

. Par

a fa

cer c

onst

ar q

ue o

rese

nte

docu

men

to fo

i apr

obad

o pr

ovis

iona

lmen

te p

olo

Plen

o da

Cor

pora

ción

, en

sesi

ón c

eleb

rada

o d

ía _

____

____

____

, coa

s esp

ecifi

caci

óns q

ue se

reco

llen

no c

itado

aco

rdo.

D

o qu

e do

u fe

. En

Cor

tega

da a

___

____

____

__.

O/A

SEC

RET

AR

IO/A

Page 98: XANEIRO DE 2012 · acordes coa proposta do PXOM de Cortegada. - Inventario do Medio Natural do Concello de Cortegada. ... - Real Decreto 2159/1978, do 23 de xuño, polo que se aproba

AVALIACIÓN AMBIENTAL ESTRATÉXICA DO PLAN XERAL DE ORDENACIÓN MUNICIPAL DE CORTEGADA

INFORME DE SOSTIBILIDADE AMBIENTAL 94

- O mantemento destas vías permitiría diminuír os riscos de incendios ao

actuar como cortalumes entre zonas con importante vexetación en caso de incendio, así como servir de vías de acceso para os equipos e extinción en caso de producirse.

- En relación co sinalado no apartado anterior, os traballos de limpeza de vías e acondicionamento de espazos no medio rural poden constituír unha fonte de traballo autóctono, non excesivamente especializado, que podería contribuír ao asentamento de poboación nas zonas máis despoboadas.

5.1.2. ACTIVIDADES ECONÓMICAS A tendencia demográfica do Concello de Cortegada é o decrecemento cun alto grao de envellecemento da poboación, polo que substitución xeracional non queda asegurada. Estas características demográficas condicionan o desenvolvemento económico é faise necesario fixar a poboación nova potenciando os recursos do concello. Entre os potenciais do concello de Cortegada destacan a súa paisaxe, os seus valores naturais, o patrimonio cultural, a calidade termal das súas augas e a Denominación de Orixe dos seus viños os cales serven de base para o desenvolvemento dun turismo de calidade, cada vez con maior demanda, no que ademais de servizos e ofertas de calidade debe primar o desenvolvemento sostible. Por outra parte coa proposta do Polígono Industrial de Cortegada, implementarase a economía empresarial do Concello e as súas relacións e fluxos económicos cos concellos limítrofes.

5.2. INDICADORES DE PLANEAMENTO Os indicadores deberán funcionar como ferramentas de medición da evolución do Plan, tendo en conta os desenvolvementos limítrofes e o seu encadre dentro do Concello de Cortegada, cara ó cumprimento dos obxectivos xerais da proposta de planeamento e os específicos para cada variable de sostibilidade. Os indicadores deben cumprir cunha serie de características básicas: - Deben estar relacionados cos obxectivos de xeito que presenten a evolución

da aplicación do planeamento cara ás intencións declaradas. - Deben ser facilmente medibles e posibles de analizar en series temporais.

Tamén deben permitir comparar o ámbito do Plan co concello. - Deben reflectir a evolución temporal, de xeito que podan analizarse para

previr ou corrixir tendencias negativas. - O seu número debe ser reducido, co obxectivo de ser facilmente

comprensibles por tódolos axentes implicados. - Deben estar dispoñibles facilmente e non requirir de múltiples fontes de

información para a súa obtención. O sistema de indicadores permitirá avaliar a sostibilidade do planeamento mediante o seguimento da evolución do Plan cara o cumprimento dos obxectivos xerais propostos para o desenvolvemento do Plan e do Concello de Cortegada, así como os obxectivos específicos establecidos para cada unha das variables de sostibilidade: paisaxe, conservación da natureza, patrimonio, sociedade, economía, medio urbano, medio rural e medio industrial, mobilidade, enerxía, atmosfera, ciclo hídrico, ciclos de materiais, solo e edificacións.

96

DIL

IXEN

CIA

. Par

a fa

cer c

onst

ar q

ue o

rese

nte

docu

men

to fo

i apr

obad

o pr

ovis

iona

lmen

te p

olo

Plen

o da

Cor

pora

ción

, en

sesi

ón c

eleb

rada

o d

ía _

____

____

____

, coa

s esp

ecifi

caci

óns q

ue se

reco

llen

no c

itado

aco

rdo.

D

o qu

e do

u fe

. En

Cor

tega

da a

___

____

____

__.

O/A

SEC

RET

AR

IO/A

Page 99: XANEIRO DE 2012 · acordes coa proposta do PXOM de Cortegada. - Inventario do Medio Natural do Concello de Cortegada. ... - Real Decreto 2159/1978, do 23 de xuño, polo que se aproba

AVALIACIÓN AMBIENTAL ESTRATÉXICA DO PLAN XERAL DE ORDENACIÓN MUNICIPAL DE CORTEGADA

INFORME DE SOSTIBILIDADE AMBIENTAL 95

Seguindo os argumentos anteriores, para o Concello de Cortegada proponse os seguintes Indicadores de Planeamento, os cales permiten comparar a realidade do concello antes e despois do Plan: INDICADORES DE PLANEAMENTO PXOM CORTEGADA Variable: Consumo de Solo Indicador: Superficie de solo edificable por habitante Solo Residencial: 195,34 m2/hab Solo Industrial: 76,8 m2/hab

Variable: Actividades Económicas Indicador: Superficie do solo para actividades económicas previsto no PXOM e porcentaxe segundo a situación previa do solo Con anterioridade á redacción do PXOM non existía ningún espazo destinado a actividades económicas. O PXOM prevé a creación dun Solo Urbanizable Industrial cunha superficie de 10,2 Ha, o que supón unha porcentaxe de 0,37% respecto á superficie total do concello (27,59 Km2). Previamente existía unha superficie artificializada.

Variable: Medio Natural Indicador: Superficie de solo rústico e urbano do municipio protexida polos seus valores culturais Os elementos ou lugares protexidos polo seu valor de patrimonio arqueolóxico, arquitectónico, étnico ou cultural presentes no concello ocupan a superficie seguinte:

SUERFICIE DE SOLO RÚSTICO PROTEXIDA POLOS SEUS VALORES CULTURAIS

VALOR SOLO RÚSTICO

HISTÓRICO-CULTURAL 2,98 Ha

NATURAL 1.525 Ha

PAISAXE 0 Ha

Variable: Medio Rural Indicador: Número de núcleos de poboación No concello de Cortegada existen 31 núcleos de poboación Variable: Medio Urbano Indicador: Superficie de zonas verdes, servizos básicos e equipamentos en relación á poboación Antes do Plan: 53,84 m2/hab Despois do Plan: 98,11 m2/hab

97

DIL

IXEN

CIA

. Par

a fa

cer c

onst

ar q

ue o

rese

nte

docu

men

to fo

i apr

obad

o pr

ovis

iona

lmen

te p

olo

Plen

o da

Cor

pora

ción

, en

sesi

ón c

eleb

rada

o d

ía _

____

____

____

, coa

s esp

ecifi

caci

óns q

ue se

reco

llen

no c

itado

aco

rdo.

D

o qu

e do

u fe

. En

Cor

tega

da a

___

____

____

__.

O/A

SEC

RET

AR

IO/A

Page 100: XANEIRO DE 2012 · acordes coa proposta do PXOM de Cortegada. - Inventario do Medio Natural do Concello de Cortegada. ... - Real Decreto 2159/1978, do 23 de xuño, polo que se aproba

AVALIACIÓN AMBIENTAL ESTRATÉXICA DO PLAN XERAL DE ORDENACIÓN MUNICIPAL DE CORTEGADA

INFORME DE SOSTIBILIDADE AMBIENTAL 96

Variable: Vivenda Indicador: Número total de novas vivendas previstas no Plan Están previstas ata un 100% de 440 vivendas. Indicador: Número total de novas vivendas previstas no Plan con algún réxime de protección Están previstos 3.840 m2 con réxime de protección.

6. MEDIDAS PREVENTIVAS, CORRECTORAS OU POTENCIADORAS

MEDIDAS SOBRE OS ÁMBITOS DE TRANSFORMACIÓN: - Limitar as áreas pavimentadas non permeables para manter a capacidade de

filtrado do terreo. - Utilización de sistemas de iluminación de baixo consumo, evitando a

contaminación lumínica, nos espazos públicos e lugares comúns dos novos desenvolvementos.

- Previsión dos espazos para a recollida selectiva de residuos - Definición duns criterios para as novas edificacións (materiais, cores, formas,

alturas, volumes, etc.) para a súa correcta integración coas construcións existentes.

- Valoración da eficiencia na captación solar para definir as orientacións das novas edificacións en pos dun aforro enerxético.

- Implantar sistemas se tecnicamente son posibles de xeración de enerxías renovables

- Utilización, na maior medida posible, de materiais construtivos cun alto grao de illamento térmico, duradeiros e pouco contaminantes.

- Establecemento de sistemas de aforro de auga e consumo enerxético nos edificios.

- Incentivar sistemas de rega nos espazos verdes que permitan a reutilización da auga.

- Na medida do posible, preservarase nos novos desenvolvementos urbanísticos propostos no PXOM do Concello de Cortegada o arborecido existente, sempre que presente unas correctas condicións fitosanitarias e non se trate de especies invasoras.

- Regularanse as condiciones técnicas das luminarias coa finalidade de lograr un rendemento enerxético elevado e reducir a disposición da iluminación. Ademais, terase en conta a frecuencia, distancia e tipoloxía das luminarias para evita-la sobreiluminación.

MEDIDAS PARA A PROTECCIÓN DO MEDIO NATURAL E A PAISAXE: - Débese promover un deseño atractivo e da calidade de vida do ámbito de uso

industrial; así como promover a integración de elementos naturais na paisaxe rural do solo industrial, como medida para mellorar o seu valor estético, incrementar a súa diversidade biolóxica e proporcionar solucións que permitan incrementar a calidade ambiental.

98

DIL

IXEN

CIA

. Par

a fa

cer c

onst

ar q

ue o

rese

nte

docu

men

to fo

i apr

obad

o pr

ovis

iona

lmen

te p

olo

Plen

o da

Cor

pora

ción

, en

sesi

ón c

eleb

rada

o d

ía _

____

____

____

, coa

s esp

ecifi

caci

óns q

ue se

reco

llen

no c

itado

aco

rdo.

D

o qu

e do

u fe

. En

Cor

tega

da a

___

____

____

__.

O/A

SEC

RET

AR

IO/A

Page 101: XANEIRO DE 2012 · acordes coa proposta do PXOM de Cortegada. - Inventario do Medio Natural do Concello de Cortegada. ... - Real Decreto 2159/1978, do 23 de xuño, polo que se aproba

AVALIACIÓN AMBIENTAL ESTRATÉXICA DO PLAN XERAL DE ORDENACIÓN MUNICIPAL DE CORTEGADA

INFORME DE SOSTIBILIDADE AMBIENTAL 97

- Cumprirase todo o disposto na normativa e lexislación vixente que resulten de

aplicación, sobre todo no relativo ás verteduras de augas residuais urbanas e industriais.

- Toda actividade relacionada coa xestión de residuos deberá realizarse sen pór en perigo a saúde humana e sen utilizar métodos que poidan prexudicar o medio ambiente.

- Estableceranse medidas de protección para os solos, a contaminación atmosférica, a flora, a fauna e as augas na fase de construción (Plan de Vixilancia Ambiental).

6.1. MEDIDAS PREVENTIVAS NOS ÁMBITOS PROPOSTOS RESIDENCIAIS E INDUSTRIAIS Como MEDIDAS PREVENTIVAS XERAIS para desenvolvemento dos sectores propostos no PXOM de Cortegada: - Para unha adecuada xestión da terra vexetal sobrante, os Proxectos de

urbanización contemplarán que en calquera movemento de terras que se leve a cabo, retirarase previamente a terra vexetal nun espesor aproximado de 30 cm. amorearase ata unha altura non superior a 1,5 m. Esta terra vexetal regarase periodicamente e manterase nas súas condicións iniciais ata o reaproveitamento nas zonas axardinadas.

- Nos novos axardinamentos, baixo ningún concepto empregaranse especies alóctonas de carácter invasor como: mimosa (Acacia dealbata), herba da pampa (Cortaderia selloana), lila de verán (Buddleja davidii), senecio (Senecio mikanioides), tritonia (Croscosmia x croccosmiiflora) ou capuchina (Tropaeolum majus)

- Intentarase incluir especies frondosas adaptadas o clima de Galicia e de Cortegada en particular: Quercus robur, Castanea sativa, Betula celtiberica, Salix sp e asegurarase os seus necesarios coidados culturais por empresa especializada.

- Os Proxectos de Urbanización incorporarán un apartado de xardinería con Memoria, Planos, Prego e Orzamento, onde aparezan detalladamente todas as obras contempladas no ámbito da xardinería. Sempre que sexa posible, presentarase un plano onde se reflicta a situación actual do arboledo nos solos urbanizables.

- Sempre que sexa posible, a planificación dos solos urbanizables contemplará a colocación de arboredo lineal nas rúas, adecuado ás condicións climáticas e edáficas do lugar no que se vaian a plantar (biotopo)

- Nas zonas urbanas que se localicen nas inmediacións de redes viarias de elevada densidade, destinaranse zonas para a creación de barreiras vexetais sempre que sexa posible, ou en calquera caso, para a colocación de pantallas antirruído.

- Sempre que sexa posible, a planificación dos solos urbanizables estudará, nos documentos previos ao proxecto, a posible conservación das especies arbóreas que se localicen dentro dos ámbitos, xustificando a eliminación no caso de que esta sexa necesaria.

99

DIL

IXEN

CIA

. Par

a fa

cer c

onst

ar q

ue o

rese

nte

docu

men

to fo

i apr

obad

o pr

ovis

iona

lmen

te p

olo

Plen

o da

Cor

pora

ción

, en

sesi

ón c

eleb

rada

o d

ía _

____

____

____

, coa

s esp

ecifi

caci

óns q

ue se

reco

llen

no c

itado

aco

rdo.

D

o qu

e do

u fe

. En

Cor

tega

da a

___

____

____

__.

O/A

SEC

RET

AR

IO/A

Page 102: XANEIRO DE 2012 · acordes coa proposta do PXOM de Cortegada. - Inventario do Medio Natural do Concello de Cortegada. ... - Real Decreto 2159/1978, do 23 de xuño, polo que se aproba

AVALIACIÓN AMBIENTAL ESTRATÉXICA DO PLAN XERAL DE ORDENACIÓN MUNICIPAL DE CORTEGADA

INFORME DE SOSTIBILIDADE AMBIENTAL 98

- Sempre que sexa posible, as novas vías de comunicación contemplarán que as obras de drenaxe adecúense de modo que faciliten o paso da fauna de pequeno e mediano tamaño.

- No desenvolvemento urbanístico de obras no concello de Cortegada cuxos respectivos proxectos sexan obxecto dun Estudo de Impacto Ambiental, recoméndase a presenza dun técnico competente en materia ambiental que supervise o correcto desenrolo das obras (Dirección Ambiental da obras de execución mediante a redacción dun Plan de Vixilancia Ambiental).

6.1.1. MEDIDAS PREVENTIVAS: CRITERIOS DE DESEÑO NOS ÁMBITOS RESIDENCIAIS PROPOSTOS NA VILA DE CORTEGADA E NA PROPOSTA DE ESPACIO INDUSTRIAL E TERCIARIO DE CORTEGADA VILA DE CORTEGADA Nos ámbitos propostos no PXOM de Cortegada, concretados nos residenciais, con finalidade de completar a trama urbana do núcleo urbano da Vila de Cortegada, e o Polígono Industrial, estableceranse como medida preventiva dos posibles impactos os seguintes criterios de deseño:

- AR-SECTOR-R1. Uso global: Residencial. Figura Planeamento: Plan Parcial Delimítase un sector de 3 hectáreas situado no bordo suroeste do núcleo urbano de Cortegada, e en contacto co complexo dotacional do Colexio Público e Polideportivo Municipal. O motivo fundamental que xustifica esta determinación do Plan responde á necesidade de mellorar o entorno de dita zona dotacional. Motivos de orde secundario poñen en evidencia a necesidade de acometer un desenvolvemento urbanístico mediante un proceso de xestión de solo e urbanización. MEDIDAS PREVENTIVAS DO SECTOR R1 - As augas recollidas no interior do sector R1 evacuaranse na zona verde

de sistema local, mediante pozos filtrantes (dry-well) ou ben dirixíndose a rede existente de augas pluviais.

- Nas zonas verdes do sector plantaranse especies arbóreas e arbustivas autóctonas de xeito que se conserven as características ambientais da zona.

- O Plan parcial deberá contelas conclusións dunha prospección arqueolóxica intensiva a realizar no sector.

- Serán obrigado cumprimento o Decreto 29/2010, do 4 de marzo, polo que se aproban as Normas de Habitabilidade de Vivendas de Galicia correspondentes e o Código Técnico da Edificación (CTE).

AR-SECTOR-R2. Uso global: Residencial. Figura Planeamento: Plan Parcial A través da ordenación deste sector de solo urbanizable pretende resolverse o baleiro entre o barrio do Regueiro e o novo trazado da estrada OU-801 ao seu paso pola Vila de Cortegada, espazo residual que supón unha descontinuidade do solo urbano ao longo desta estrada. Mediante este desenvolvemento darase remate coherente ás estruturas do solo urbano.

100

DIL

IXEN

CIA

. Par

a fa

cer c

onst

ar q

ue o

rese

nte

docu

men

to fo

i apr

obad

o pr

ovis

iona

lmen

te p

olo

Plen

o da

Cor

pora

ción

, en

sesi

ón c

eleb

rada

o d

ía _

____

____

____

, coa

s esp

ecifi

caci

óns q

ue se

reco

llen

no c

itado

aco

rdo.

D

o qu

e do

u fe

. En

Cor

tega

da a

___

____

____

__.

O/A

SEC

RET

AR

IO/A

Page 103: XANEIRO DE 2012 · acordes coa proposta do PXOM de Cortegada. - Inventario do Medio Natural do Concello de Cortegada. ... - Real Decreto 2159/1978, do 23 de xuño, polo que se aproba

AVALIACIÓN AMBIENTAL ESTRATÉXICA DO PLAN XERAL DE ORDENACIÓN MUNICIPAL DE CORTEGADA

INFORME DE SOSTIBILIDADE AMBIENTAL 99

Preténdese establecer un sistema de ordenación residencial de baixa densidade, en base a vivenda unifamiliar agrupada O sector terá acceso principal desde a rúa Bouza Brey, e se elimina a posibilidade de acceder desde a estrada autonómica. MEDIDAS PREVENTIVAS DO SECTOR R2 - As augas recollidas no interior do sector R2 evacuaranse na zona verde

de sistema local, mediante pozos filtrantes (dry-well) ou ben dirixíndose a rede existente de augas pluviais.

- Nas zonas verdes do sector plantaranse especies arbóreas e arbustivas autóctonas de xeito que se conserven as características ambientais da zona.

- O Plan parcial deberá contelas conclusións dunha prospección arqueolóxica intensiva a realizar no sector.

- Serán obrigado cumprimento o Decreto 29/2010, do 4 de marzo, polo que se aproban as Normas de Habitabilidade de Vivendas de Galicia correspondentes e o Código Técnico da Edificación (CTE).

- AR-SECTOR-I. Uso global: Industrial. Figura Planeamento: Plan Parcial No desenvolvemento do Parque Empresarial de Cortegada tense como obxectivo melloralas condicións de implantación dos terreos do Parque Empresarial, consolidando a área para ofertar máis solo destinado á actividade industrial e empresarial, e regularizala situación legal e urbanística dos enclaves existentes. O abastecemento de auga ao sector realizarase consonte á infraestrutura actual, coas ampliacións e reforzos que se expresan nas determinacións do sector, e que consisten no reforzo na capacidade de captación, de almacenaxe e de distribución.As augas residuais serán depuradas no mesmo sector mediante a construción dunha EDAR con capacidade suficiente para atendela nova demanda, construíndose un emisor que verterá as augas depuradas ao Río Miño. A xestión de augas residuais utilizará o sistema de evacuación e depuración existente, coa obriga de conexión exterior no lugar do Balneario Novo, mais coa obriga de ampliar a capacidade da EDAR no momento de necesidade, co desenvolvemento da segunda fase do sector. MEDIDAS PREVENTIVAS DO SECTOR I Como se comentou ao longo do presente Informe de Sostibilidade Ambiental (I.S.A.), o Concello de Cortegada é deficitario en ámbitos empresariais e industriais que axuden a rexenerar o tecido económico do concello, motivo polo cal no PXOM proponse un ámbito desta tipoloxía en Monte Picoñas, ao bordo da estrada OU-801. Como medidas preventivas para a zona industrial/empresarial proposta no PXOM pódense enumerar as seguintes: - Minimizar os impactos previsibles nas infraestruturas: movemento de terras,

conservación das árbores exemplares, incluso por transplante.

101

DIL

IXEN

CIA

. Par

a fa

cer c

onst

ar q

ue o

rese

nte

docu

men

to fo

i apr

obad

o pr

ovis

iona

lmen

te p

olo

Plen

o da

Cor

pora

ción

, en

sesi

ón c

eleb

rada

o d

ía _

____

____

____

, coa

s esp

ecifi

caci

óns q

ue se

reco

llen

no c

itado

aco

rdo.

D

o qu

e do

u fe

. En

Cor

tega

da a

___

____

____

__.

O/A

SEC

RET

AR

IO/A

Page 104: XANEIRO DE 2012 · acordes coa proposta do PXOM de Cortegada. - Inventario do Medio Natural do Concello de Cortegada. ... - Real Decreto 2159/1978, do 23 de xuño, polo que se aproba

AVALIACIÓN AMBIENTAL ESTRATÉXICA DO PLAN XERAL DE ORDENACIÓN MUNICIPAL DE CORTEGADA

INFORME DE SOSTIBILIDADE AMBIENTAL 100

- Promover modelos de desenvolvemento industrial sostibles, baseados nunha aceptación das condicións de participación no polígono empresarial promovido, o cal esixe a implicación socioeconómica e ambiental dos promotores industriais. A motivación do asociacionismo tratará de lograr a eficiencia medioambiental do polígono, a cal se inicia na redacción e cumprimento das normas de organización e utilización dos elementos comúns.

- Co obxecto de facilitar o acceso a pé ou en bicicleta dende o núcleo de Cortegada, establécese a determinación de acometer o arranxo dos camiños existentes que unen o sector coa Vila, o camiño do Balneario e o do Monte Picoñas, construíndose unha pasarela peonil por riba da estrada OU-801 a altura da área recreativa do Monte Picoñas.

- Determínase a necesidade de reservar no interior do Polígono unha parcela para a recepción e xestión dos residuos do polígono máis as características dun “punto limpo” ao servizo do Concello de Cortegada.

- Integración Paisaxística das estruturas e volumes resultantes. Os criterios de integración paisaxística pivotarán en dous aspectos fundamentais: - Tratamento de noiros mediante vexetación autóctona de gran porte ao

obxecto de separar cuarteiróns e integrar mellor os volumes edificados. - Regulamento dos parámetros e condicións da edificación no que atinxe a

altura, volume e textura e cor dos materiais de acabado, co obxecto de integrar mellor as edificacións co seu entorno.

- AR-SECTOR-T. Uso global: Industrial. Figura Planeamento: Plan Parcial Coa clasificación deste sector preténdese dar soporte aos usos e actividades terciarios que podan xurdir da oportunidade que ofrecen as novas infraestruturas viarias que discorren polo territorio municipal. O emprazamento resposta a un dobre enfoque: por unha banda, o que ten que ver coa mobilidade e o desprazamento, e por outra, o que atende aos servizos da vila capital. Así, o ámbito ubícase na área urbana de Cortegada, na confluencia das estradas OU-801 e OU-531. MEDIDAS PREVENTIVAS DO SECTOR I Como medidas preventivas para a zona proposta no PXOM pódense enumerar as seguintes: - Minimizar os impactos previsibles nas infraestruturas: movemento de terras,

conservación das árbores exemplares, incluso por transplante. - Integración Paisaxística das estruturas e volumes resultantes. Os criterios de integración paisaxística pivotarán en dous aspectos fundamentais: - Tratamento de noiros mediante vexetación autóctona de gran porte ao

obxecto de separar cuarteiróns e integrar mellor os volumes edificados. - Regulamento dos parámetros e condicións da edificación no que atinxe a

altura, volume e textura e cor dos materiais de acabado, co obxecto de integrar mellor as edificacións co seu entorno.

102

DIL

IXEN

CIA

. Par

a fa

cer c

onst

ar q

ue o

rese

nte

docu

men

to fo

i apr

obad

o pr

ovis

iona

lmen

te p

olo

Plen

o da

Cor

pora

ción

, en

sesi

ón c

eleb

rada

o d

ía _

____

____

____

, coa

s esp

ecifi

caci

óns q

ue se

reco

llen

no c

itado

aco

rdo.

D

o qu

e do

u fe

. En

Cor

tega

da a

___

____

____

__.

O/A

SEC

RET

AR

IO/A

Page 105: XANEIRO DE 2012 · acordes coa proposta do PXOM de Cortegada. - Inventario do Medio Natural do Concello de Cortegada. ... - Real Decreto 2159/1978, do 23 de xuño, polo que se aproba

AVALIACIÓN AMBIENTAL ESTRATÉXICA DO PLAN XERAL DE ORDENACIÓN MUNICIPAL DE CORTEGADA

INFORME DE SOSTIBILIDADE AMBIENTAL 101

- SOLO URBANIZABLE NON DELIMITADO.

O solo urbanizable non delimitado poderá inicialo desenvolvemento durante o segundo cuadrienio sempre e cando sexan cumpridos os obxectivos do primeiro cuadrienio, en canto á fase de planeamento e xestión do solo e, cando menos, iniciadas as obras de urbanización dos sectores delimitados. Establécense as áreas do territorio de Solo Urbanizable Non Delimitado, que poderán incorporarse ao proceso de desenvolvemento urbano mediante a tramitación e aprobación do planeamento de desenvolvemento, segundo a Lei 9/2002 (LOUPMRG). As determinacións que conterán os Plans de sectorización, son as enumeradas no artigo 66 da Lei 9/2002 (LOUPMRG). Tendo en conta o alto grao de liberdade e flexibilidade que ofrece este tipo de solo, os Plans de sectorización deberán atender, con especial observancia, os seguintes aspectos: - As propostas deberán ser xustificadas en función da estrutura xeral do

plan e dos intereses municipais. - Xustificala correcta conexión da nova urbanización coas redes existentes,

comprobando que estas non resultaran saturadas coa operación. O Concello poderá esixir, neste sentido, a modificación de parte das redes existentes, co fin de non producirse estas sobrecargas.

- O Concello poderá esixir fianzas de garantía. O Plan de sectorización establecerá a forma de facelas efectivas co fin de cumprilas obrigacións e compromisos establecidos.

- A proposta desta clase de solo en contacto co Solo Urbano da Vila de Cortegada fai necesario que as propostas de delimitación dun sector sexan en solución de continuidade co bordo urbano, tendo en conta que o crecemento urbano se sustentará do mallado actual de contacto, formado polas rúas Otero Novas, Baño do Monte e O Campo da Feira (Praza do Centro de Saúde).

Neste senso, establécese unha orde secuencial na delimitación dos sectores, sendo prioritario o desenvolvemento en contacto co perímetro urbano. Por outra banda a delimitación dun sector conterá un ámbito territorial completo e coherente co medio físico e a estrutura parcelaria. Os plans de sectorización terán unha superficie mínima de 20.000 m². Non se permitirá que mediante a delimitación dun ámbito queden bolsas de solo residuais ou encaixadas entre outras clases de solo sen posibilidade de desenvolver. MEDIDAS PREVENTIVAS - O deseño da rede viaria adaptarase á topografía, respectándose

elementos tradicionais como camiños antigos, valados, cómaros ou calquera outro elemento característico do territorio rural.

- As zonas de maior interese ambiental como fragas e ribeiras, serán respectadas e incorporadas como parte integrante dos espazos libres.

103

DIL

IXEN

CIA

. Par

a fa

cer c

onst

ar q

ue o

rese

nte

docu

men

to fo

i apr

obad

o pr

ovis

iona

lmen

te p

olo

Plen

o da

Cor

pora

ción

, en

sesi

ón c

eleb

rada

o d

ía _

____

____

____

, coa

s esp

ecifi

caci

óns q

ue se

reco

llen

no c

itado

aco

rdo.

D

o qu

e do

u fe

. En

Cor

tega

da a

___

____

____

__.

O/A

SEC

RET

AR

IO/A

Page 106: XANEIRO DE 2012 · acordes coa proposta do PXOM de Cortegada. - Inventario do Medio Natural do Concello de Cortegada. ... - Real Decreto 2159/1978, do 23 de xuño, polo que se aproba

AVALIACIÓN AMBIENTAL ESTRATÉXICA DO PLAN XERAL DE ORDENACIÓN MUNICIPAL DE CORTEGADA

INFORME DE SOSTIBILIDADE AMBIENTAL 102

- Os criterios de urbanización do viario e superficies pavimentadas serán

racionais, evitando o abuso de superficies e pavimentos duros. A natureza e os espazos axardinados deberán integrarse na urbanización.

- Os Plans de sectorización incluirán a obriga de plantar especies arbóreas autóctonas ou naturalizadas de Galicia nas parcelas privadas, na seguinte proporción mínima: . 2 exemplares cada 50 m² de parcela libre de construción, para especies

cun máximo de 5 metros de altura final. . 1 exemplar cada 50 m² de parcela libre de construción, para especies de

altura superior ós 5 metros.

6.2. MEDIDAS CORRECTORAS A prevención e corrección de impactos non desexables debe ser controlada para confirmar se os niveis de alteración da calidade ambiental, unha vez na fase de construción, de explanación de vías nos desenvolvementos da trama urbana da Vila de Cortegada propostos no Plan Xeral de Ordenación Municipal, se manteñen dentro dos niveis previstos e, en calquera caso, en niveis aceptables. Por outra banda, a aparición nuns casos, e a magnitude noutros, de determinadas alteracións negativas, está ligada ao grao de cumprimento dalgunhas das medidas preventivas ou correctoras propostas. De aí a necesidade de controlar o seu cumprimento. Os obxectivos das Medidas Correctoras propostas son os seguintes: - Comprobar as valoracións dos impactos previstos e introducir novas

medidas correctoras, no caso que fose necesario. - Detectar impactos non previstos e introducir novas medidas correctoras si

fose necesario. - Garantir que se cumpran as especificacións do proxecto en canto as

medidas preventivas e correctoras. - Determinar o cumprimento e eficacia das medidas preventivas e correctoras

xa definidas. - A altura das edificacións empresariais Polígono Industrial non superará en

ningún caso os 10,00 metros de altura.(en baixo e planta). - Sistema de recollida de plásticos agrarios como posta en marcha do Código

Galego de Boas Prácticas Agrarias, según o RD 261/96, correspondentes ás recomendacións sobre fertilizantes empregados e prevención da contaminación debido á escorrenta.

FASE DE CONSTRUCIÓN Antes de comezar a obra, a Dirección de Obra, ou o responsable da Vixilancia Ambiental (Dirección Ambiental), ou ambos de común acordo, establecerán as localizacións axeitadas das pistas de acceso, dos lugares de vertido, almacenamento de materiais e parque de maquinaria.

104

DIL

IXEN

CIA

. Par

a fa

cer c

onst

ar q

ue o

rese

nte

docu

men

to fo

i apr

obad

o pr

ovis

iona

lmen

te p

olo

Plen

o da

Cor

pora

ción

, en

sesi

ón c

eleb

rada

o d

ía _

____

____

____

, coa

s esp

ecifi

caci

óns q

ue se

reco

llen

no c

itado

aco

rdo.

D

o qu

e do

u fe

. En

Cor

tega

da a

___

____

____

__.

O/A

SEC

RET

AR

IO/A

Page 107: XANEIRO DE 2012 · acordes coa proposta do PXOM de Cortegada. - Inventario do Medio Natural do Concello de Cortegada. ... - Real Decreto 2159/1978, do 23 de xuño, polo que se aproba

AVALIACIÓN AMBIENTAL ESTRATÉXICA DO PLAN XERAL DE ORDENACIÓN MUNICIPAL DE CORTEGADA

INFORME DE SOSTIBILIDADE AMBIENTAL 103

Comprobarase, ademais, a inclusión no Plan de Obra das medidas oportunas para evitar as molestias e riscos que a obra entraña para os habitantes da zona, determinando a organización, xestión e desenvolvemento da obra, especialmente naqueles puntos máis críticos (núcleos poboacionais da corda superior, límite da urbanización...) co obxectivo de compatibilizar a viabilidade das tarefas da construción coa seguridade e confort das persoas. Realizarase a comprobación destas operacións previamente á Acta de Replanteo da Obra. Unha vez comezada a obra, a Dirección de Obra, ou o responsable da Vixilancia Ambiental, ou ambos de común acordo, manterán unha Vixilancia estrita do cumprimento das medidas preventivas propostas. Con carácter xeral respecto as obras de urbanización e de execución da proposta Industrial-Empresarial de Cortegada, estarase en vixilancia activa en: - As vías de acceso á obra deben coincidir coa traza da infraestrutura prevista

ou con outras vías existentes (OU-801), sempre que sexa posible. Se non é, deberán abrirse novas vías con coidado, minimizando a eliminación de vexetación e a ocupación de solo.

- Deberá manterse o control da procedencia dos materiais, evitando canteiras nas áreas de mellor conservación da vexetación natural ou en lugares moi visibles ou próximos a núcleos de poboación.

- Deberán vixiarse os vertidos e escorrentías debido á proximidade do curso do río Miño, evitando que estes se efectúen aos leitos do río e nas súas proximidades, co obxecto de non contaminalos ou colmalos.

- Estableceranse barreiras fónicas verdes para minimizar o impacto visual das instalacións industriais-empresariais.

- O rego dos camiños de obra, especialmente en días de vento, para evitar a produción e o transporte de partículas de po.

- Extraer e conservar axeitadamente o solo vexetal, tal e como se indica nas medidas correctoras.

- Control da legalidade dos préstamos. - Evitar vertidos voluntarios ou accidentais de aceites, formigón e calquera

outro produto que poda ser contaminante ou alterar o solo ou a auga. - Deberase comprobar que as operacións de re-vexetación se efectúan

correctamente, e manterase un control de calidade dos materiais utilizados: abonos, sementes, árbores, etc. Así mesmo, recoméndase a utilización de especies frondosas autóctonas, xa sexan arbóreas ou arbustivas, nos traballos de re-vexetación das diferentes zonas.

- Evitarase que a colocación da sinalización degrade partes da obra o do seu entorno. En especial, vixiarase que non invadan espazos xa re-vexetados.

- Como se ten dito, existen no concello importantes mananciais de augas mineromedicinais e termais, as cales constitúen un dos seus potenciais económicos, é por elo que se propón o establecemento de zonas de restrición para evitar a contaminación tanto difusa como puntual dos mesmos debido a calquera tipo de actividade ou uso.

105

DIL

IXEN

CIA

. Par

a fa

cer c

onst

ar q

ue o

rese

nte

docu

men

to fo

i apr

obad

o pr

ovis

iona

lmen

te p

olo

Plen

o da

Cor

pora

ción

, en

sesi

ón c

eleb

rada

o d

ía _

____

____

____

, coa

s esp

ecifi

caci

óns q

ue se

reco

llen

no c

itado

aco

rdo.

D

o qu

e do

u fe

. En

Cor

tega

da a

___

____

____

__.

O/A

SEC

RET

AR

IO/A

Page 108: XANEIRO DE 2012 · acordes coa proposta do PXOM de Cortegada. - Inventario do Medio Natural do Concello de Cortegada. ... - Real Decreto 2159/1978, do 23 de xuño, polo que se aproba

AVALIACIÓN AMBIENTAL ESTRATÉXICA DO PLAN XERAL DE ORDENACIÓN MUNICIPAL DE CORTEGADA

INFORME DE SOSTIBILIDADE AMBIENTAL 104

FASE DE FUNCIONAMENTO Os impactos principais que se terán en conta durante a fase de funcionamento ou utilización das obras do Proxecto, son en especial as relacionadas coa circulación dos vehículos, tales como o ruído e a contaminación do aire. Control do ruído O nivel de ruído nos desenvolvementos do ámbito Empresarial-Industrial, e máis concretamente nos núcleos urbanos próximos a eles entendemos virá condicionado pola intensidade e composición do tráfico que circule pola estrada OU-801, ademais do soportado polas vías interiores de servizo, e a estrada do perímetro do Ámbito Industrial. Será necesario comprobar eses niveis periodicamente en días de tráfico normal, para obter os datos dun día medio. Por outra parte, conviría efectuar medicións diferentes en días de choiva e secos, para detectar se producen niveis de ruído diferentes. Será necesario a instalación dunha rede de sonómetros nas zonas máis sensibles, mentres dure a execución das obras. As mesmas medicións serán para os ámbitos residenciais do núcleo de Cortegada, se ben a súa medición realizarase xa na trama urbana máis próxima aos ámbitos.

1° e 2° anos Anos sucesivos Cada seis meses Anualmente Choiva/seco Choiva/seco

Lugares de medición: Efectuaranse as medicións nos puntos onde atópanse as vivendas mais próximas e, no seu momento, ao conxunto das edificacións que, de acordo co proxecto de Polígono Empresarial, así como o disposto polo PXOM de Cortegada, sexan erixidas onde previsiblemente se obterán os maiores niveis de ruído. Medirase a distintas alturas sobre a rasante do terreo. Os niveis medidos nas fachadas das edificacións afectadas non deberán superar un Leq(diurno) = 65 dB(A). Contaminación do aire Sería recomendable a colocación dalgunha estación de medición na zona próxima á estrada OU-801 como foco principal de emisión de ruídos e gases, de xeito que se controlasen con regularidade os niveis alcanzados de contaminación do aire. En calquera caso, realizarase a seguinte campaña de medidas que permita comprobar as previsións realizadas: - Medición de índices de contaminación do aire cada seis meses.

Isto permitirá realizar o seguimento da evolución dos niveis de contaminación en inverno e verán, en condicións climatolóxicas e de tráfico diferentes. Deberán preverse, segundo a dispoñibilidade da administración competente, campañas esporádicas de seguimento da evolución dos índices de contaminación do aire cando se produzan circunstancias climatolóxicas que permitan prever concentracións superiores ás normais, como son períodos longos sen precipitacións, inversións térmicas na atmosfera, falta de movemento das capas de aire, etc.

106

DIL

IXEN

CIA

. Par

a fa

cer c

onst

ar q

ue o

rese

nte

docu

men

to fo

i apr

obad

o pr

ovis

iona

lmen

te p

olo

Plen

o da

Cor

pora

ción

, en

sesi

ón c

eleb

rada

o d

ía _

____

____

____

, coa

s esp

ecifi

caci

óns q

ue se

reco

llen

no c

itado

aco

rdo.

D

o qu

e do

u fe

. En

Cor

tega

da a

___

____

____

__.

O/A

SEC

RET

AR

IO/A

Page 109: XANEIRO DE 2012 · acordes coa proposta do PXOM de Cortegada. - Inventario do Medio Natural do Concello de Cortegada. ... - Real Decreto 2159/1978, do 23 de xuño, polo que se aproba

AVALIACIÓN AMBIENTAL ESTRATÉXICA DO PLAN XERAL DE ORDENACIÓN MUNICIPAL DE CORTEGADA

INFORME DE SOSTIBILIDADE AMBIENTAL 105

Control dos Vertidos á Rede de Saneamento. Analizaranse os vertidos que, dende o Polígono Empresarial- Industrial, se ben está proposta neste ISA a creación dunha EDAR para o Polígono de Cortegada. Tomarase unha mostra integral representativa de funcionamento en 24 horas e sobre ela determinaranse os parámetros que establece a lexislación vixente. Os niveis máximos indicativos son os que constan no cadro seguinte:

PARÁMETRO NIVEL A RESPECTAR PARÁMETRO NIVEL A RESPECTAR Temperatura 35 °C Cromo (Cr3+) 2 mg/l

PH 6,5 a 9,5 Cromo (cr6+) 0,5 mg/l Materias en suspensión 250 mg/l Ferro (Fe) 10 mg/l

DBO5 500 mg/l Mercurio (Hg) 0,01 mg/l N (Kjeldahl) 10 mg/l Chumbo (Pb) 0,5 mg/l

DQO 1500 mg/l Níquel (Ni) 2 mg/l Fluoruros (en F-) 10 mg/l Cobre (Cu) 1mg/l

Sulfuros (en SO2-) 1 mg/l Zinc (Zn) 2 mg/l Sulfatos (en SO3-) 400 mg/l Aceites e graxas 100 mg/l Cianuros (en CN- 0,5 mg/l Hidrocarburos 20 mg/l

Arsénico (As) 0,2 mg/l Fenois 1 mg/l Cadmio (Cd) 0,1 mg/l Cloro activo 3 mg/l

En todo caso, no Polígono Empresarial-Industrial proposto ,está proposta a reserva dunha parcela como PUNTO LIMPO (que efectuarase no correspondente Plan Parcial), e cuxo obxectivo é mellorar o sistema de recollida de residuos de Cortegada e así realizar unha máis eficaz xestión. Entendemos tamén importante e así o recomendamos, que na constitución da Asociación de Empresarios Usuarios do Polígono consten as obrigacións comúns de colectar os residuos industriais ou comerciais en lugar e xeito adecuados. En concreto, deberanse estudar as condicións coas que están xa en funcionamento os Polígonos Industriais Ecolóxicos (P.I.E.), baseados en : - Utilización de materiais ecolóxicos. - Redución de refugallos. - Prevención da polución. As DIRECTRICES XERAIS propostas no Sector Industrial, como solo destinado a Polígono Industrial tal e como recolle o PXOM, concrétanse nos seguintes puntos: - MINIMIZAR OS IMPACTOS previsibles. - ASEGURAR A PARTICIPACIÓN e implicación socioeconómica e ambiental

dos actores afectados polo proxecto dun P.I.E., realizando unha transformación progresiva do solo, compatible cos primitivos aproveitamentos durante o proceso de urbanización.

- PROMOVER MODELOS DE DESENVOLVEMENTO INDUSTRIAL SOSTIBLES e de control dos sistemas produtivos que axuden a cada unha das empresas, e ao conxunto do P.I.E., a manter un sistema de produción que estabilice no mesmo un empresariado innovador e de calidade que aposte, así mesmo, por procesos de ECOEFICIENCIA e sexa competitivo a nivel internacional no futuro que nos espera dentro do marco das Directrices Europeas.

107

DIL

IXEN

CIA

. Par

a fa

cer c

onst

ar q

ue o

rese

nte

docu

men

to fo

i apr

obad

o pr

ovis

iona

lmen

te p

olo

Plen

o da

Cor

pora

ción

, en

sesi

ón c

eleb

rada

o d

ía _

____

____

____

, coa

s esp

ecifi

caci

óns q

ue se

reco

llen

no c

itado

aco

rdo.

D

o qu

e do

u fe

. En

Cor

tega

da a

___

____

____

__.

O/A

SEC

RET

AR

IO/A

Page 110: XANEIRO DE 2012 · acordes coa proposta do PXOM de Cortegada. - Inventario do Medio Natural do Concello de Cortegada. ... - Real Decreto 2159/1978, do 23 de xuño, polo que se aproba

AVALIACIÓN AMBIENTAL ESTRATÉXICA DO PLAN XERAL DE ORDENACIÓN MUNICIPAL DE CORTEGADA

INFORME DE SOSTIBILIDADE AMBIENTAL 106

- ESTABLECER UN MODELO ECONÓMICO-ECOLÓXICO que considere os

impactos directos e indirectos do conxunto das actividades necesarias para a provisión dos servizos xerais do P.I.E.. En concreto, escavacións, transporte de materiais, reciclado de escombros, compatibilidade medio ambiental dos produtos a utilizar, etc.

7. PROPOSTA DE PLAN DE SEGUEMENTO: INDICADORES DO SEGUIMENTO E CONTROL O Plan de seguimento da sostibilidade conta cun sistema de indicadores da evolución das distintas variables no Concello de Cortegada, estes Indicadores de Seguimento e Control serven como parámetros de referencia para o propio planeamento e como avaliación do cumprimento real do planificado. Relaciónanse a continuación os indicadores elixidos para cada unha das variables, así como os seus criterios de medición e a evolución esperada de cada un deles ao longo das sucesivas medicións a partir da aprobación definitiva do Plan.

VARIABLE: SOLO Indicador: Evolución do padrón municipal Variación anual do número de habitantes empadronados no concello. Pártese do dato actualizado ao ano 2008 do Padrón Municipal con 1.367 habitantes. A evolución esperada deste indicador é que aumente o número de empadroados no concello. Periodicidade: Cada dous anos

Indicador: Consumo de solo planificado Descrición: Indicador do grao de consumo de solo potencial (a teito de planeamento) por urbanización no Concello Unidade de medida: % Fonte de datos: PXOM Método de cálculo: (Superficie (ha) de núcleo rural + urbano consolidado + urbano non Consolidado + urbanizable delimitado + urbanizable non delimitado + sistemas xerais) /superficie (ha) do Concello Actualización: Modificacións puntuais ou revisións do PXOM Indicador: Consumo de solo executado Descrición: Indicador do grado de consumo de solo real (executado) por urbanización no Concello Unidade de medida: % Fonte de datos: Municipal Método de cálculo: (Superficie (ha) de núcleo rural+urbano consolidado + urbano non consolidado + sistemas xerais) / superficie (ha) do Concello Nota: considéranse os urbanizables desenvolvidos como urbano a efectos do cálculo, aínda que conserven a categoría de urbanizable ata a revisión do PXOM Actualización: Cada vez que se execute un plan de desenvolvemento

108

DIL

IXEN

CIA

. Par

a fa

cer c

onst

ar q

ue o

rese

nte

docu

men

to fo

i apr

obad

o pr

ovis

iona

lmen

te p

olo

Plen

o da

Cor

pora

ción

, en

sesi

ón c

eleb

rada

o d

ía _

____

____

____

, coa

s esp

ecifi

caci

óns q

ue se

reco

llen

no c

itado

aco

rdo.

D

o qu

e do

u fe

. En

Cor

tega

da a

___

____

____

__.

O/A

SEC

RET

AR

IO/A

Page 111: XANEIRO DE 2012 · acordes coa proposta do PXOM de Cortegada. - Inventario do Medio Natural do Concello de Cortegada. ... - Real Decreto 2159/1978, do 23 de xuño, polo que se aproba

AVALIACIÓN AMBIENTAL ESTRATÉXICA DO PLAN XERAL DE ORDENACIÓN MUNICIPAL DE CORTEGADA

INFORME DE SOSTIBILIDADE AMBIENTAL 107

Indicador: Presión urbana Descrición: Este indicador relaciona o número total de habitantes coa extensión superficial do Concello. A presión demográfica está relacionada con outros indicadores como o consumo de solo, de auga, de enerxía ou a produción de lixo Unidade de medida: Habitantes/km2 Fonte de datos: Padrón de habitantes Método de cálculo: Poboación total do Concello/superficie total Actualización: Anual

Indicador: Emisións totais ao solo Descrición: Volume de emisións ao solo xerado pola actividade económica desenvolvida no Concello Unidade de medida: t/ano Fonte de datos: Rexistro estatal de emisións e fontes contaminantes Método de cálculo: Produción total de emisións ao solo Actualización: Anual

VARIABLE: CICLO HÍDRICO Indicador: Abastecemento de auga municipal Descrición: Avalía o consumo de auga subministrado pola rede de abastecemento municipal, así como as perdas rexistradas na rede de distribución. Considera o consumo total dos sectores doméstico, comercial e industrial, os equipamentos e servizos municipais e, para o caso de Concellos rurais, o consumo por explotacións agropecuarias Unidade de medida: litros/ (persoa equivalente x día) Fonte de datos: Empresa subministro Método de cálculo: Abastecemento diario (consumo doméstico + consumo industrial + consumo comercio + consumo equipamentos e servizos municipais + perdas da rede de distribución + consumo agrogandeiro)/ nº habitantes Actualización: Trimestral

Indicador: Saneamento de augas residuais Descrición: Avalía a porcentaxe de poboación conectada a sistemas de saneamento Unidade de medida: % Fonte de datos: Concello; EIEL Método de cálculo: Poboación conectada á rede de saneamento/ poboación total Actualización: Anual

109

DIL

IXEN

CIA

. Par

a fa

cer c

onst

ar q

ue o

rese

nte

docu

men

to fo

i apr

obad

o pr

ovis

iona

lmen

te p

olo

Plen

o da

Cor

pora

ción

, en

sesi

ón c

eleb

rada

o d

ía _

____

____

____

, coa

s esp

ecifi

caci

óns q

ue se

reco

llen

no c

itado

aco

rdo.

D

o qu

e do

u fe

. En

Cor

tega

da a

___

____

____

__.

O/A

SEC

RET

AR

IO/A

Page 112: XANEIRO DE 2012 · acordes coa proposta do PXOM de Cortegada. - Inventario do Medio Natural do Concello de Cortegada. ... - Real Decreto 2159/1978, do 23 de xuño, polo que se aproba

AVALIACIÓN AMBIENTAL ESTRATÉXICA DO PLAN XERAL DE ORDENACIÓN MUNICIPAL DE CORTEGADA

INFORME DE SOSTIBILIDADE AMBIENTAL 108

Indicador: Emisións totais á auga por actividade económica Descrición: Informa sobre o volume de emisións á auga xeradas pola actividade económica Unidade de medida: t/ano Fonte de datos: Rexistro estatal de emisións e fontes contaminantes EPER-PRTR Método de cálculo: Produción total de emisións Actualización: Anual Número de puntos de vertido Descrición: Número de puntos de vertido a ríos Unidade de medida: Unidades Fonte de datos: Inventario de vertidos do Organismo de bacía. Método de cálculo: - Actualización: Anual

Indicador: Demanda total municipal de auga Variación anual do consumo de auga (m3) no municipio. Espérase que a evolución deste indicador sexa o seu aumento como resposta ao crecemento do padrón e ao aumento das actividades industriais. Periodicidade: Anual

Indicador: Distribución da demanda Variación da porcentaxe da demanda de auga consumida para uso doméstico, industrial e de servizos. A evolución esperada deste indicador é o aumento da porcentaxe de cada un dos usos da auga debido ao aumento da demanda xeral. Periodicidade: Anual

Indicador: Vivendas con rede de abastecemento de auga Variación da porcentaxe de vivendas con rede de abastecemento de auga respecto á totalidade de vivendas do municipio. A partir da aprobación definitiva do Plan a evolución esperada desta variable é o seu crecemento, de tal xeito que sexan máis as vivendas con rede de abastecemento de auga. Periodicidade: Cada dous anos

Indicador: Vivendas con rede de saneamento e conectadas á EDAR Variación da porcentaxe de vivendas con rede de saneamento e conectadas a EDAR respecto ao total de vivendas. A evolución esperada desta variable é o seu crecemento unha vez o Plan sexa aprobado, de tal xeito que sexan máis as vivendas con rede de saneamento e conectadas á EDAR. Periodicidade: Cada dous anos

110

DIL

IXEN

CIA

. Par

a fa

cer c

onst

ar q

ue o

rese

nte

docu

men

to fo

i apr

obad

o pr

ovis

iona

lmen

te p

olo

Plen

o da

Cor

pora

ción

, en

sesi

ón c

eleb

rada

o d

ía _

____

____

____

, coa

s esp

ecifi

caci

óns q

ue se

reco

llen

no c

itado

aco

rdo.

D

o qu

e do

u fe

. En

Cor

tega

da a

___

____

____

__.

O/A

SEC

RET

AR

IO/A

Page 113: XANEIRO DE 2012 · acordes coa proposta do PXOM de Cortegada. - Inventario do Medio Natural do Concello de Cortegada. ... - Real Decreto 2159/1978, do 23 de xuño, polo que se aproba

AVALIACIÓN AMBIENTAL ESTRATÉXICA DO PLAN XERAL DE ORDENACIÓN MUNICIPAL DE CORTEGADA

INFORME DE SOSTIBILIDADE AMBIENTAL 109

Indicador: Rede de saneamento separativa co respecto ó total Variación da porcentaxe da rede de saneamento separativa respecto ao total da rede de saneamento. Espérase que aumente a porcentaxe de rede de saneamento separativa no concello. Periodicidade: Cada dous anos

Indicador: Calidade da auga dos ríos e diversidade biolóxica Analítica da calidade da auga dos ríos e regatos do municipio e cálculo do seu índice de biodiversidade. A evolución esperada é que nas sucesivas análises a calidade da auga dos ríos do concello sexa mellor e que a súa biodiversidade vaia en aumento. Periodicidade: Anual

VARIABLE: ENERXÍA Indicador: Consumo total de enerxía en equipamentos municipais Descrición: Consumo anual de enerxía (electricidade, calefacción e auga quente) polos equipamentos municipais por habitante censado no Concello Unidade de medida: kWh/ habitante Fonte de datos: Facturas de electricidade, calefacción e auga quente; Padrón de habitantes Método de cálculo: Consumo total de enerxía/ número de habitantes empadroados Actualización: Anual

Indicador: Produción autónoma de enerxía en equipamentos municipais Descrición: Número de edificios ou equipamentos con produción autónoma de electricidade, auga quente ou calefacción, mediante sistemas de paneis solares térmicos ou fotovoltaicos, eólica, xeotérmica ou caldeiras de biomasa con subministro local Unidade de medida: Número de edificios ou equipamentos Fonte de datos: Municipal Método de cálculo: - Actualización: Anual

Indicador: Sistemas de iluminación de baixo consumo Descrición: Grao de implantación de sistemas de iluminación de baixo consumo en infraestruturas e equipamentos colectivos existentes ou programados Unidade de medida: % Fonte de datos: Municipal Método de cálculo: Nº sistemas de iluminación de baixo consumo / Nº sistemas de iluminación totais Actualización: Anual

111

DIL

IXEN

CIA

. Par

a fa

cer c

onst

ar q

ue o

rese

nte

docu

men

to fo

i apr

obad

o pr

ovis

iona

lmen

te p

olo

Plen

o da

Cor

pora

ción

, en

sesi

ón c

eleb

rada

o d

ía _

____

____

____

, coa

s esp

ecifi

caci

óns q

ue se

reco

llen

no c

itado

aco

rdo.

D

o qu

e do

u fe

. En

Cor

tega

da a

___

____

____

__.

O/A

SEC

RET

AR

IO/A

Page 114: XANEIRO DE 2012 · acordes coa proposta do PXOM de Cortegada. - Inventario do Medio Natural do Concello de Cortegada. ... - Real Decreto 2159/1978, do 23 de xuño, polo que se aproba

AVALIACIÓN AMBIENTAL ESTRATÉXICA DO PLAN XERAL DE ORDENACIÓN MUNICIPAL DE CORTEGADA

INFORME DE SOSTIBILIDADE AMBIENTAL 110

Indicador: Consumo total electricidade e gas natural Variación anual do consumo de electricidade e gas natural municipal (tep/ano). Espérase que o consumo de electricidade e gas natural no municipio aumente. Periodicidade: Cada 2 anos

Indicador: Distribución do consumo Variación da porcentaxe do consumo de enerxía para uso doméstico, industrial e de servizos. A evolución esperada deste indicador é que a porcentaxe de cada un dos usos de enerxía aumente. Periodicidade: Cada dous anos

Indicador: Vivendas con instalacións solares Variación da porcentaxe de vivendas con instalacións solares respecto ao número de vivendas totais. A evolución esperada neste caso é o aumento da porcentaxe de vivendas con instalacións solares. Periodicidade: Anual

Indicador: Enerxías renovables no consumo municipal Variación da porcentaxe de consumo de enerxías renovables respecto ao total do consumo enerxético do municipio. Espérase que o consumo de enerxías renovables no municipio vaia en aumento. Periodicidade: Cada dous anos

VARIABLE: EMISIÓNS CONTAMINANTES Indicador: Emisións á atmosfera de orixe industrial Descrición: Volume de emisións á atmosfera xeradas polas instalacións de produción industrial emprazadas no Concello. Este indicador abrangue as emisións de gases de efecto invernadoiro (GEI): CO2, CH4, N20, HFC, SF6, PFC Unidade de medida: t/ano Fonte de datos: Rexistro estatal de emisións e fontes contaminantes EPER-PRTR Método de cálculo: - Actualización: Anual

Indicador: Calidade do aire urbano Variación do número de días con boa calidade do aire ou variación da porcentaxe de poboación exposta a niveis elevados dos distintos contaminantes respecto ao total da poboación. A evolución esperada é que ao longo das diferentes análises realizadas a calidade do aire sexa cada vez mellor. Periodicidade: Cada dous anos

112

DIL

IXEN

CIA

. Par

a fa

cer c

onst

ar q

ue o

rese

nte

docu

men

to fo

i apr

obad

o pr

ovis

iona

lmen

te p

olo

Plen

o da

Cor

pora

ción

, en

sesi

ón c

eleb

rada

o d

ía _

____

____

____

, coa

s esp

ecifi

caci

óns q

ue se

reco

llen

no c

itado

aco

rdo.

D

o qu

e do

u fe

. En

Cor

tega

da a

___

____

____

__.

O/A

SEC

RET

AR

IO/A

Page 115: XANEIRO DE 2012 · acordes coa proposta do PXOM de Cortegada. - Inventario do Medio Natural do Concello de Cortegada. ... - Real Decreto 2159/1978, do 23 de xuño, polo que se aproba

AVALIACIÓN AMBIENTAL ESTRATÉXICA DO PLAN XERAL DE ORDENACIÓN MUNICIPAL DE CORTEGADA

INFORME DE SOSTIBILIDADE AMBIENTAL 111

VARIABLE: XESTIÓN DE RESIDUOS Indicador: Xeración de residuos urbanos Variación da xeración de residuos urbanos por habitante e día (Kg/hab/día). Espérase que a evolución da xeración de residuos por habitante no concello sexa decrecente. Periodicidade: Cada dous anos

Indicador: Distribución da xestión dos RSU (vertedoiro, incineración, reutilización ou reciclaxe) Variación da porcentaxe de RSU segundo o tipo de xestión respecto ao total de RSU recollidos no municipio. Neste caso espérase que a porcentaxe de residuos xestionados en vertedoiros e incineradoras vaia descendendo e, pola contra, que aumente a porcentaxe dos reutilizados e reciclados. Periodicidade: Cada dous anos

Indicador: Recollida selectiva Variación da porcentaxe de residuos xestionados a partir da recollida selectiva en orixe respecto do total de residuos urbanos recollidos no municipio. A evolución esperada deste indicador é que aumente a porcentaxe de reciclaxe no concello. Periodicidade: Cada dous anos

VARIABLE: ACTIVIDADES ECONÓMICAS Indicador: Evolución do solo para actividades económicas Variación da superficie de solo dedicada a actividades económicas e da súa porcentaxe respecto á totalidade da superficie municipal, a partir da vixencia do Plan. A partir da aprobación definitiva do Plan, e co desenvolvemento do Parque Empresarial proposto nel, a superficie de solo dedicada a actividades económicas. Periodicidade: Cada dous anos

VARIABLE: INTEGRACIÓN SOCIAL Indicador: Taxa de desemprego Variación da porcentaxe de parados respecto ao total de poboación activa do municipio. A evolución esperada neste caso é que diminúa a taxa de desemprego no municipio. Periodicidade: Anual

113

DIL

IXEN

CIA

. Par

a fa

cer c

onst

ar q

ue o

rese

nte

docu

men

to fo

i apr

obad

o pr

ovis

iona

lmen

te p

olo

Plen

o da

Cor

pora

ción

, en

sesi

ón c

eleb

rada

o d

ía _

____

____

____

, coa

s esp

ecifi

caci

óns q

ue se

reco

llen

no c

itado

aco

rdo.

D

o qu

e do

u fe

. En

Cor

tega

da a

___

____

____

__.

O/A

SEC

RET

AR

IO/A

Page 116: XANEIRO DE 2012 · acordes coa proposta do PXOM de Cortegada. - Inventario do Medio Natural do Concello de Cortegada. ... - Real Decreto 2159/1978, do 23 de xuño, polo que se aproba

AVALIACIÓN AMBIENTAL ESTRATÉXICA DO PLAN XERAL DE ORDENACIÓN MUNICIPAL DE CORTEGADA

INFORME DE SOSTIBILIDADE AMBIENTAL 112

Indicador: Satisfacción da cidadanía co municipio Mediante enquisas á poboación estudarase a variación do seu grao de satisfacción respecto aos servizos municipais, calidade de vida, etc. Espérase que nos sucesivos estudos e enquisas a satisfacción da poboación vaia en aumento. Periodicidade: Cada dous anos

Indicador: Superficie de parques públicos e zonas verdes en relación ao número de habitantes Descrición: Permite avaliar a dispoñibilidade de espazos de socialización e ocio ao aire libre Unidade de medida: m2/hab. Fonte de datos: Municipal Método de cálculo: m2 zonas verdes/nº habitantes censados Actualización: Revisión do Plan

VARIABLE: MEDIO NATURAL Indicador: Grao de diversidade florística Variación da superficie ocupada pola vexetación autóctona respecto á ocupada por especies alóctonas. A variación esperada é que vaia en aumento a superficie de vexetación autóctona respecto á alóctona no termo municipal. Periodicidade: Cada tres anos

Indicador: Grao de degradación acuícola ou índice corredor verde Variación da porcentaxe de superficie ocupada polo bosque de ribeira respecto á superficie total do concello. Espérase que a porcentaxe de ocupación do bosque de ribeira aumente ao longo dos diferentes estudos. Periodicidade: Cada dous anos

Indicador: Espazos e áreas protexidas Descrición: Superficie (ha) espazos e áreas recollidos recollidas nalgunha das categorías da Lei 9/2001, do 21 de agosto, de conservación da natureza de Galicia e da Lei 42/2007, do 13 de decembro, do patrimonio natural e da biodiversidade así como os recollidos nos instrumentos de ordenación do territorio con incidencia no planeamento municipal. Unidade de medida: % Fonte de datos: Consellería do medio Rural Método de cálculo: - Actualización: Anual

114

DIL

IXEN

CIA

. Par

a fa

cer c

onst

ar q

ue o

rese

nte

docu

men

to fo

i apr

obad

o pr

ovis

iona

lmen

te p

olo

Plen

o da

Cor

pora

ción

, en

sesi

ón c

eleb

rada

o d

ía _

____

____

____

, coa

s esp

ecifi

caci

óns q

ue se

reco

llen

no c

itado

aco

rdo.

D

o qu

e do

u fe

. En

Cor

tega

da a

___

____

____

__.

O/A

SEC

RET

AR

IO/A

Page 117: XANEIRO DE 2012 · acordes coa proposta do PXOM de Cortegada. - Inventario do Medio Natural do Concello de Cortegada. ... - Real Decreto 2159/1978, do 23 de xuño, polo que se aproba

AVALIACIÓN AMBIENTAL ESTRATÉXICA DO PLAN XERAL DE ORDENACIÓN MUNICIPAL DE CORTEGADA

INFORME DE SOSTIBILIDADE AMBIENTAL 113

Roteiros verdes Descrición: Acondicionamento de sendeiros para uso público dos espazos naturais Unidade de medida: Km Fonte de datos: Municipal Método de cálculo: Lonxitude total de roteiros verdes Actualización: Anual

VARIABLE: MEDIO RURAL

Indicador: Poboación municipal que vive no medio rural Variación da porcentaxe da poboación que vive no medio rural respecto á poboación total do concello. A evolución esperada é o aumento da poboación do medio rural. Periodicidade: Cada tres anos

Indicador: Grao de conexión de núcleo rural Variación da porcentaxe de superficie de circunscrición de núcleo (solo núcleo rural e solo agrícola tradicional respecto á superficie total do concello. Trala aprobación definitiva do Plan espérase que vaia en aumento a superficie de circunscrición de núcleo respecto á superficie total do concello. Periodicidade: Cada dous anos

Indicador: Grao de dispersión de núcleo rural Variación da relación entre a superficie e poboación diseminada de cada entidade respecto á súa superficie e poboación de núcleo rural tradicional6. Espérase, trala aprobación do Plan, que o grao de dispersión de núcleo rural diminúa. Periodicidade: Cada dous anos

VARIABLE: REHABILITACIÓN E RENOVACIÓN URBANA Indicador: Licencias para rehabilitación licencias de edificios e vivendas Variación do número de licencias para a rehabilitación de vivendas ou edificios. Espérase que vaia en aumento a solicitude de licencias de edificios e vivendas unha vez se aprobe o Plan. Periodicidade: Cada dous anos

6 Grao de dispersión de núcleo rural = � [(superficie de diseminado para entidade i) x (Poboación de diseminado para entidade i)] / � [superficie de núcleo rural tradicional para entidade i) x (Poboación de núcleo rural tradicional para entidade i)]

115

DIL

IXEN

CIA

. Par

a fa

cer c

onst

ar q

ue o

rese

nte

docu

men

to fo

i apr

obad

o pr

ovis

iona

lmen

te p

olo

Plen

o da

Cor

pora

ción

, en

sesi

ón c

eleb

rada

o d

ía _

____

____

____

, coa

s esp

ecifi

caci

óns q

ue se

reco

llen

no c

itado

aco

rdo.

D

o qu

e do

u fe

. En

Cor

tega

da a

___

____

____

__.

O/A

SEC

RET

AR

IO/A

Page 118: XANEIRO DE 2012 · acordes coa proposta do PXOM de Cortegada. - Inventario do Medio Natural do Concello de Cortegada. ... - Real Decreto 2159/1978, do 23 de xuño, polo que se aproba

AVALIACIÓN AMBIENTAL ESTRATÉXICA DO PLAN XERAL DE ORDENACIÓN MUNICIPAL DE CORTEGADA

INFORME DE SOSTIBILIDADE AMBIENTAL 114

VARIABLE: MOBILIDADE SOSTIBLE Indicador: Desprazamento dos habitantes Variación do desprazamento por habitante e día estudada mediante enquisas á poboación. A evolución esperada é que diminúan os desprazamentos por habitante. Periodicidade: Cada dous anos

Indicador: Número de viaxeiros que usan o transporte público Variación do número de usuarios do transporte público no concello. Espérase un aumento no número de usuarios do transporte público. Periodicidade: Anual

VARIABLE: VIVENDA Indicador: Demanda de vivenda protexida Variación do número de vivendas con réxime de protección pública. Coa aprobación do Plan aumentará o número de vivenda protexida no concello. Periodicidade: Cada dous anos

Indicador: Vivendas baldeiras Variación da porcentaxe de vivendas baldeiras respecto a totalidade de vivendas do concello. Espérase que a porcentaxe de vivendas baldeiras no concello diminúa. Periodicidade: Anual

Indicador: Vivendas en ruínas Variación da porcentaxe de vivendas en ruínas existentes respecto a totalidade de vivendas do concello. A evolución esperada é a diminución da porcentaxe de vivendas en ruínas no concello. Periodicidade: Cada dous anos

VARIABLE: MEDIO URBANO Indicador: Accesibilidade a servizos públicos (abundancia) Descrición: Informa sobre o número de dotacionais totais (existentes e proxectados) no planeamento en relación ao número de habitantes Unidade de medida: Número de habitantes por tipo de equipamento Fonte de datos: Equipamentos definidos polo Plan Método de cálculo: Nº de habitantes totais / nº de instalacións dun determinado tipo de equipamento (sociocultural, sanitario, etc.). Nota: farase o cálculo para cada un dos tipos de equipamentos Actualización: Revisión ou modificación do Plan

116

DIL

IXEN

CIA

. Par

a fa

cer c

onst

ar q

ue o

rese

nte

docu

men

to fo

i apr

obad

o pr

ovis

iona

lmen

te p

olo

Plen

o da

Cor

pora

ción

, en

sesi

ón c

eleb

rada

o d

ía _

____

____

____

, coa

s esp

ecifi

caci

óns q

ue se

reco

llen

no c

itado

aco

rdo.

D

o qu

e do

u fe

. En

Cor

tega

da a

___

____

____

__.

O/A

SEC

RET

AR

IO/A

Page 119: XANEIRO DE 2012 · acordes coa proposta do PXOM de Cortegada. - Inventario do Medio Natural do Concello de Cortegada. ... - Real Decreto 2159/1978, do 23 de xuño, polo que se aproba

AVALIACIÓN AMBIENTAL ESTRATÉXICA DO PLAN XERAL DE ORDENACIÓN MUNICIPAL DE CORTEGADA

INFORME DE SOSTIBILIDADE AMBIENTAL 115

Indicador: Accesibilidade a servizos públicos (distancia) Definición: Informa sobre a distancia de desprazamento para acceder aos equipamentos contemplados no Plan Unidade de medida: m Fonte de datos: Equipamentos definidos polo Plan Método de cálculo: Distancia media entre instalacións dun determinado tipo de equipamento (sociocultural, sanitario, etc.). Nota: farase o cálculo para cada un dos tipos de equipamentos Actualización: Revisión ou modificación do PXOM

VARIABLE: MEDIO INDUSTRIAL Indicador: Empresas con sistema de xestión ambiental Descrición: Informa da integración da compoñente ambiental nos sistemas de produción existentes. Na actualidade os sistemas máis estendidos de xestión ambiental son a norma ISO 14001 e o sistema comunitario de xestión e auditoría ambiental (EMAS) Unidade de medida: % Fonte de datos: Rexistro EMAS: CMATI; ISO 14001: Consellería de Economía e Industria (www.observatoriocalidade.org) Método de cálculo: Nº de empresas con sistema implantado de xestión ambiental/ nº total de empresas Actualización: Anual

Indicador: Empresas con Autorización Ambiental Integrada Descrición: Número de empresas con Autorización Ambiental Integrada (IPPC) Unidade de medida: Nº empresas Fonte de datos: Rexistro IPPC - CMATI Método de cálculo: - Actualización: Anual

Indicador: Grao de ocupación se solo industrial de nova creación Descrición: Informa sobre o grao de ocupación do solo urbanizable de uso industrial recollido no PXOM e desenvolvido polo plan parcial ou plan de sectorización correspondente Unidade de medida: % Fonte de datos: Municipal Método de cálculo: (Parcelas ocupadas / Parcelas totais) x 100 Nota: O cálculo faise para cada un dos sectores de solo de uso industrial Actualización: Anual

117

DIL

IXEN

CIA

. Par

a fa

cer c

onst

ar q

ue o

rese

nte

docu

men

to fo

i apr

obad

o pr

ovis

iona

lmen

te p

olo

Plen

o da

Cor

pora

ción

, en

sesi

ón c

eleb

rada

o d

ía _

____

____

____

, coa

s esp

ecifi

caci

óns q

ue se

reco

llen

no c

itado

aco

rdo.

D

o qu

e do

u fe

. En

Cor

tega

da a

___

____

____

__.

O/A

SEC

RET

AR

IO/A

Page 120: XANEIRO DE 2012 · acordes coa proposta do PXOM de Cortegada. - Inventario do Medio Natural do Concello de Cortegada. ... - Real Decreto 2159/1978, do 23 de xuño, polo que se aproba

AVALIACIÓN AMBIENTAL ESTRATÉXICA DO PLAN XERAL DE ORDENACIÓN MUNICIPAL DE CORTEGADA

INFORME DE SOSTIBILIDADE AMBIENTAL 116

VARIABLE: PAIXASE Indicador: Puntos acondicionados para uso e aproveitamento da paixase Descrición: Número de puntos con calidade escénica adecuados para uso público Unidade de medida: Número de puntos acondicionados Fonte de datos: Municipal Método de cálculo: - Actualización: Anual

VARIABLE: OUTROS Indicador: Grao de avellentamento da poboación Variación da porcentaxe de poboación maior de 64 anos (ou maior de 84 anos) respecto á poboación menor de 20 anos. Espérase que a taxa de avellentamento da poboación vaia en diminución. Periodicidade: Cada cinco anos.

8. ESTUDO ECONÓMICO. INFORME DE SOSTIBILIDADE ECONÓMICA

3.1. CRITERIOS DE VALORACIÓN DE CUSTOS O estudo económico do Plan iníciase coñecendo canto custa en termos monetarios promover as actuacións previstas e facer o mantemento da nova urbanización durante a súa vida útil. No presente apartado vanse estimar os custos medios aplicables a diversos conceptos que comportan ditas actuacións como poder ser o custo de expropiación do solo, os custos de execución da urbanización ou de determinadas infraestruturas e servizos así como o seu mantemento.

Custo de obtención do solo Certas actuacións previstas polo Plan precisan da obtención do solo por expropiación, permuta forzosa ou calquera outra forma das previstas na lexislación urbanística que requiran unha valoración do solo. Os criterios de valoración do solo están regulados nos artigos 21 e seguintes do Real Decreto Legislativo 2/2008, por el que se aprueba el Texto refundio de la Ley del Suelo. Dende o Plan estímase un valor de referencia do solo expresado en €/m² que ten en conta as dúas situacións posibles do solo definidas na Lei estatal e responde aos valores que nos derradeiros anos resultan das valoracións practicadas neste Concello.

• Solo rural 10 €/m²

• Solo urbanizado 22 €/m²

118

DIL

IXEN

CIA

. Par

a fa

cer c

onst

ar q

ue o

rese

nte

docu

men

to fo

i apr

obad

o pr

ovis

iona

lmen

te p

olo

Plen

o da

Cor

pora

ción

, en

sesi

ón c

eleb

rada

o d

ía _

____

____

____

, coa

s esp

ecifi

caci

óns q

ue se

reco

llen

no c

itado

aco

rdo.

D

o qu

e do

u fe

. En

Cor

tega

da a

___

____

____

__.

O/A

SEC

RET

AR

IO/A

Page 121: XANEIRO DE 2012 · acordes coa proposta do PXOM de Cortegada. - Inventario do Medio Natural do Concello de Cortegada. ... - Real Decreto 2159/1978, do 23 de xuño, polo que se aproba

AVALIACIÓN AMBIENTAL ESTRATÉXICA DO PLAN XERAL DE ORDENACIÓN MUNICIPAL DE CORTEGADA

INFORME DE SOSTIBILIDADE AMBIENTAL 117

Dita estimación, necesaria para armar ou cuantificar o custo económico que conlevan as actuacións do Plan, en ningún caso será vinculante respecto ás valoracións que no seu momento deban practicarse para acometer a obtención do solo.

Custo de execución integral de urbanización Neste apartado presuponse un valor de referencia do custo de urbanización global nos ámbitos de transformación urbanística e que non inclúen os custos de conexión exterior, os cales se valorarían a parte. Propóñense tres situacións distintas atendendo ao alcance da urbanización e que ten relación directa con diferentes tipos de transformación urbanística. Exprésase en €/m² referidos á superficie bruta do ámbito.

• Sectores de solo urbanizable 20 €/m²

• Ámbitos de reforma urbana de gran transformación ou renovación 18-16 €/m²

• Ámbitos de reforma urbana de leve transformación ou aumento de dotación 10 €/m²

Custos de mantemento da urbanización Conforme a experiencia acadada, os gastos de mantemento da urbanización poden oscilar entre o 5 e 10 % anual sobre o custo total da urbanización. Para estimar os custos de mantemento das actuacións urbanizadoras do Plan Xeral aplícase de xeito sistemático un 7% sobre o custo total da mesma.

3.2. RESUMO DOS CUSTOS ATRIBUÍDOS AO CONCELLO Consonte o exposto no apartado 2.2., o Concello asumiría o custo das seguintes actuacións: - Mantemento da urbanización do ámbito en solo urbano non consolidado AR-SU. - Execución das actuacións illadas nos sistemas de infraestruturas e dotacións que

dependan da administración local. Exprésase nas seguintes táboas:

ACTUACIÓNS DE TRANSFORMACIÓN URBANÍSTICA ÁMBITO EXECUCIÓN URBANIZACIÓN MANTEMENTO AR-SU 35.760 € 2.500 €/ano

Sector-R1 623.520 € 43.646 €/ano Sector-R2 862.500 € 60.375 €/ano

106.521 €/ano

ACCIÓNS ILLADAS NOS SISTEMAS XERAIS E LOCAIS ATRIBUÍDOS AO CONCELLO

SISTEMA CÓDIGO PERÍODO EXECUCIÓN INFR. SERVIZOS SLIS 1 58.000 € ESPAZOS LIBRES SLEL 1 6.624 €

119

DIL

IXEN

CIA

. Par

a fa

cer c

onst

ar q

ue o

rese

nte

docu

men

to fo

i apr

obad

o pr

ovis

iona

lmen

te p

olo

Plen

o da

Cor

pora

ción

, en

sesi

ón c

eleb

rada

o d

ía _

____

____

____

, coa

s esp

ecifi

caci

óns q

ue se

reco

llen

no c

itado

aco

rdo.

D

o qu

e do

u fe

. En

Cor

tega

da a

___

____

____

__.

O/A

SEC

RET

AR

IO/A

Page 122: XANEIRO DE 2012 · acordes coa proposta do PXOM de Cortegada. - Inventario do Medio Natural do Concello de Cortegada. ... - Real Decreto 2159/1978, do 23 de xuño, polo que se aproba

AVALIACIÓN AMBIENTAL ESTRATÉXICA DO PLAN XERAL DE ORDENACIÓN MUNICIPAL DE CORTEGADA

INFORME DE SOSTIBILIDADE AMBIENTAL 118

3.3. CAPACIDADE ECONÓMICA DO CONCELLO FRONTE AOS CUSTOS

DERIVADOS DO PLAN Unha vez coñecidos os gastos aos que debe enfrontarse o Concello, cómpre pór en relación a capacidade económica do Concello, tendo en conta que se vai analizar por un lado a capacidade para abordar os gastos de execución das accións previstas consonte á estratexia formulada e por outra banda vaise analizar a capacidade para responder aos custos de mantemento sostidos no tempo. A estrutura de gastos e ingresos dos derradeiros anos exprésase nas seguintes táboas resumo dos orzamentos municipais.

LIQUIDACIÓN�PRESUPUESTOS�EJERCICIOS�2007���2010

LIQUIDACIÓN�DE�PRESUPUESTO�DE�GASTOS�(RESUMEN�POR�CAPÍTULOS) Obligaciones�reconocidas�netas

Capítulo Descripción 2.007,00 2.008,00 2.009,00 2.010,001 Gastos�de�Personal 152.260,14 654.090,13 250.505,22 173.368,952 Gastos�en�Bienes�corrientes�y�servicios 328.246,24 292.274,36 384.901,83 421.829,823 Gastos�Financieros 9.442,25 16.583,97 14.230,09 9.956,234 Transferencias�corrientes 110.211,00 172.760,11 167.476,03 140.874,786 Inversiones�reales 124.940,58 435.608,13 601.317,42 416.712,527 Transferencias�de�capital 5.838,288 Activos�financieros9 Pasivos�financieros 17.418,76 17.418,76 23.413,16 34.918,68

TOTAL 748.357,25 1.588.735,46 1.441.843,75 1.197.660,98

LIQUIDACIÓN�DE�PRESUPUESTO�DE�INGRESOS�(RESUMEN�POR�CAPÍTULOS) Derechos�reconocidos�netos

Capítulo Descripción 2.007,00 2.008,00 2.009,00 2.010,001 Impuestos�Directos 200.205,89 166.135,98 196.290,42 197.046,442 Impuestos�Indirectos 36.304,98 17.891,62 22.002,17 4.213,623 Tasas�y�otros�ingresos 61.926,24 78.415,55 83.410,21 106.091,014 Transferencias�corrientes 455.781,49 935.627,03 563.683,52 462.154,175 Ingresos�patrimoniales 830,85 5.261,57 1.260,29 968,326 Enajenación�de�inversiones�reales7 Transferencias�de�capital 149.884,73 668.396,66 303.172,768 Activos�financieros9 Pasivos�financieros 600,00 300.000,00

TOTAL 755.649,45 1.353.216,48 1.835.043,27 1.073.646,32

CAPACIDADE PARA A EXECUCIÓN DAS ACCIÓNS ILLADAS A execución dos sistemas xerais e locais que foron atribuídos ao Concello dependerán basicamente da partida do capítulo 6 “Inversións” do estado de gastos dos orzamentos municipais. Consonte a estratexia de desenvolvemento do Plan e a orde de prioridades, as inversións que debe acometer o Concello se concentran no primeiro cuadrienio:

1º cuadrienio 64.624 € O historial de gastos desvela que a cantidade asignada no devandito capítulo 6 “Inversións” presenta unha media anual de 394.644,66 € durante os derradeiros 4 anos. A media anual estendida a un período completo do Plan, daría unha cantidade de 1.578.578,65 € por cuadrienio, cantidade superior ás inversións que resultan da aplicación do Plan en resposta ás súas previsións nos sistemas dotacionais e de infraestruturas.

120

DIL

IXEN

CIA

. Par

a fa

cer c

onst

ar q

ue o

rese

nte

docu

men

to fo

i apr

obad

o pr

ovis

iona

lmen

te p

olo

Plen

o da

Cor

pora

ción

, en

sesi

ón c

eleb

rada

o d

ía _

____

____

____

, coa

s esp

ecifi

caci

óns q

ue se

reco

llen

no c

itado

aco

rdo.

D

o qu

e do

u fe

. En

Cor

tega

da a

___

____

____

__.

O/A

SEC

RET

AR

IO/A

Page 123: XANEIRO DE 2012 · acordes coa proposta do PXOM de Cortegada. - Inventario do Medio Natural do Concello de Cortegada. ... - Real Decreto 2159/1978, do 23 de xuño, polo que se aproba

AVALIACIÓN AMBIENTAL ESTRATÉXICA DO PLAN XERAL DE ORDENACIÓN MUNICIPAL DE CORTEGADA

INFORME DE SOSTIBILIDADE AMBIENTAL 119

CAPACIDADE PARA O MANTEMENTO DA URBANIZACIÓN Neste apartado vaise analizar a sostibilidade económica das actuacións de urbanización previstas polo Plan no que atinxe á posta en funcionamento e mantemento dos servizos e infraestruturas urbanas en atención ao disposto no artigo 15 do R.D.L. 2/2008. En termos xerais pódese falar de sostibilidade económica aplicada á xestión municipal cando o Concello presenta un equilibrio entre os seus gastos e os seus ingresos, sen depender doutras administracións e sen endebedarse. Na realidade isto non sucede e, en menor ou maior medida, o capítulo 7 “Transferencias de capital” ten importancia no presuposto municipal. Porén, un bo indicador da autonomía económica do Concello é a posta en relación dos ingresos correntes (impostos, taxas, transferencias correntes e ingresos patrimoniais) e dos gastos correntes (persoal, bens correntes, intereses e transferencias correntes). Se o saldo é positivo, xurde o aforro e polo tanto a capacidade ou autonomía.

2007 2008 2009 2010 IC 755.049,45 1.203.331,75 866.646,61 770.473,56 GC 600.159,63 1.135.708,57 817.113,17 746.029,78 � 154.889,82 67.623,18 49.533,44 24.443,78

O caso específico das actuacións de urbanización precisa da consideración dunha hipótese ou escenario “ideal” no cal sexa posible pór no balance o estado de gastos e o estado de ingresos. A estimación dos gastos de mantemento fíxose no apartado anterior e responde a unha situación finalista, é dicir, os gastos de mantemento parten de seren recibidas as obras de urbanización. Polo tanto as situacións posibles do gasto dependen do número de actuacións urbanísticas executadas. A estimación dos ingresos resulta moito máis complexa por canto dependerá de factores máis dispersos como son a realización da edificación (impostos que dependen dela, etc) do número de habitantes, número de empresas que se asenten, vaos de aparcamento, etc.; en definitiva, de variables das que se desprende a suposta recadación. Consultado o estado de ingresos do Concello, pódese estimar que os ingresos que xera unha nova peza urbana son a razón de 3,9 €/m². A sostibilidade económica das actuacións de urbanización debe polo tanto analizarse globalmente e baixo a hipótese finalista, é dicir, coa urbanización rematada pero tamén construída e habitada consonte a capacidade “ideal”prevista polo Plan. Na táboa seguinte resúmese o estado de ingresos e gastos dos diferentes ámbitos de desenvolvemento urbanístico:

ÁMBITO SUPERFICIE INGRESOS GASTOS AR-SU 3.576 m² 13.946 €/ano 2.500 €/ano

Sector-R1 31.176 m² 121.586 €/ano 43.646 €/ano Sector-R2 43.125 m² 168.187 €/ano 60.375 €/ano

Pódese concluír que, a priori e nunha situación ou hipótese ideal, o PXOM e sustentable economicamente, mais cómpre exercer a cautela nas fases de planeamento de detalle a fin de ratificar a hipótese de ingresos e gastos.

121

DIL

IXEN

CIA

. Par

a fa

cer c

onst

ar q

ue o

rese

nte

docu

men

to fo

i apr

obad

o pr

ovis

iona

lmen

te p

olo

Plen

o da

Cor

pora

ción

, en

sesi

ón c

eleb

rada

o d

ía _

____

____

____

, coa

s esp

ecifi

caci

óns q

ue se

reco

llen

no c

itado

aco

rdo.

D

o qu

e do

u fe

. En

Cor

tega

da a

___

____

____

__.

O/A

SEC

RET

AR

IO/A

Page 124: XANEIRO DE 2012 · acordes coa proposta do PXOM de Cortegada. - Inventario do Medio Natural do Concello de Cortegada. ... - Real Decreto 2159/1978, do 23 de xuño, polo que se aproba

AVALIACIÓN AMBIENTAL ESTRATÉXICA DO PLAN XERAL DE ORDENACIÓN MUNICIPAL DE CORTEGADA

INFORME DE SOSTIBILIDADE AMBIENTAL 120

9. ANÁLISE DA COHERENCIA

No presente Informe xustificouse en varios puntos cada unha das accións do PXOM do Concello de Cortegada cos obxectivos de sostibilidade, así como un estudo das alternativas posibles, polo que entendemos que a análise da coherencia entre a alternativa seleccionada e os obxectivos do PXOM do Concello de Cortegada, quedaron suficientemente claros e detallados, si ben a continuación, no resumo non técnico, vólvense a recordar os elementos estratéxicos e os obxectivos de sostibilidade. 9.1. OS OBXECTIVOS XERAIS.

OBXECTIVOS XERAIS MEDIDAS ESTABLECIDAS PARA A CONSECUCIÓN DO OBXECTIVO

Impulsar unha política de desenvolvemento territorial que favoreza unha ocupación equilibrada do territorio, o respecto ao medio ambiente e a conservación do solo e da paisaxe, axeitando os usos do territorio á súa verdadeira capacidade de acollida.

Dentro do modelo territorial de ocupación do solo do PXOM queda claramente reflectida a aposta pola consolidación e compactación centralizada nos núcleos existentes, favorecendo unha ocupación máis densa e complexa, na que os novos desenvolvementos (áreas de expansión) realízanse no contorno inmediato dos núcleos existentes de maior dimensión (Cortegada) xa parcialmente antropizados, ou en zonas significativamente ocupadas por edificación.

A consecución dun equilibrio harmónico entre a preservación do medio rural e natural e o desenvolvemento urbanístico e o crecemento ordenado que se ten que dar en todos os núcleos e na vila, a respecto do seu contorno.

A consecución dun equilibrio harmónico no desenvolvemento urbanístico para apreservación do medio rural e natural e a racionalización do uso do solo é un obxectivo que parece ter acadado o PXOM e os esforzos de control neste eido pódense comprobar mediante comparación das alternativas principais de ordenación así como da alternativa 0 na que a ocupación do territorio pode chegara ser moito maior pola falta de medidas de control, da que se obtén que a alternativa seleccionada ten unha menor porcentaxe de solo destinado ao desenvolvemento urbanístico (exclusivamente nos núcleos rurais e en certos casos ampliacións mediante áreas de expansión nas zonas máis dinámicas) polo tanto o aforro e a racionalización do uso de solo é notable, reducindo as previsións superficiais de expansión, e insírese nunha estratexia xeral de desenvolvemento plenamente integrada nunha prognose plenamente xustificada que dá validez á ordenación e clasificación do solo proposta, e ademais se garante que todos os novos desenvolvementos residenciais realízanse no contorno inmediato dos núcleos existentes (xa antropizados) ou en zonas significativamente ocupadas pola edificación, polo tanto queda garantida que só se ocupan de forma preferente zonas xa antropizadas previamente.

Ordenar a expansión dos núcleos rurais, incrementar a súa complexidade, vinculando a nova urbanización á xa existente.

Dentro deste aspecto, dada a inexistencia de núcleos urbanos, e as fortespreexistencias das zonas tradicionais dos núcleos de poboación onde a compactación é xa moi elevada, atopándose en moitos casos protexidas, tanto as edificacións de forma individual como conformando amplos conxuntos, a ordenación proposta procura que a densidade, xa que non se pode acadar en altura, si o faga nos desenvolvementos das áreas de expansión lindantes coas zonas tradicionais, impedindo unha extensión descontrolada das mesmas. No modelo territorial de ocupación do solo do PXOM queda claramente reflectidaa aposta pola consolidación e compactación centralizada nos núcleos existentes, favorecendo unha ocupación densa e complexa.

Axustar o consumo de recursos ás necesidades de crecemento, minimizando a ocupación de novo solo co establecemento de densidades máis elevadas nos núcleos rurais e concentradas en solos xa antropizados, que permitan minimizar as afeccións ao solo rústico de calidade produtiva ou ambiental.

A prognose e estratexia de desenvolvemento do PXOM permite garantir o aforro máximo no consumo de solo e recursos, pois só se clasifica o solo que se precisa para o desenvolvemento previsto cunha pequena marxe de manobra para non estrangular o mercado. No caso dos núcleos rurais limítase en parte o desenvolvemento nas áreas de expansión contiguas ás zonas consolidadas, co obxectivo de afianzar o proceso de rehabilitación de vivendas tradicionais e con iso rexenerar tramas edificatorias con risco de desaparición, fronte á exclusiva construción de novas edificacións desvinculadas do existente, nos contornos exteriores dos mesmos.

Procurar unha ordenación que sen alterar grandemente o modelo primixenio preexistente, faga concordar o sistema tradicional de asentamentos coas tendencias máis positivas de hoxe en día, tentando que se favoreza o acaecemento entre esa ordenación e o conxunto de roles desempeñados por Cortegada ata agora, mais aqueles novos sobre dos que existen fundadas expectativas de que poida xogar no futuro inmediato.

O modelo de ordenación nos núcleos rurais configúrase a partir das edificaciónsexistentes, e por tanto a partir do modelo primixenio, sen tentar forzar os máximos dimensionais que permite a LOUG, polo tanto son bastante compactos, o que facilita enormemente a prestación dos servizos básicos, que se vén reforzados pola proximidade de case todos os núcleos á capitalidade municipal onde se prestan os servizos xerais. Así mesmo, planifícanse moitas actuacións tendentes á mellora das condicións de vida no medio rural, que permitan desenvolver actividades económicas e agropecuarias e fomentar o emprego, mellora das infraestruturas de servizos urbanísticos, propostas de habilitación de novos equipamentos de sistema xeral, a conservación da paisaxe e o atractivo diferencial do medio rural, melloras nas infraestruturas de comunicación, e outras que axuden a que o sistema tradicional de asentamentos se poidan inserir sen problemas nas tendencias máis positivas de hoxe en día.

122

DIL

IXEN

CIA

. Par

a fa

cer c

onst

ar q

ue o

rese

nte

docu

men

to fo

i apr

obad

o pr

ovis

iona

lmen

te p

olo

Plen

o da

Cor

pora

ción

, en

sesi

ón c

eleb

rada

o d

ía _

____

____

____

, coa

s esp

ecifi

caci

óns q

ue se

reco

llen

no c

itado

aco

rdo.

D

o qu

e do

u fe

. En

Cor

tega

da a

___

____

____

__.

O/A

SEC

RET

AR

IO/A

Page 125: XANEIRO DE 2012 · acordes coa proposta do PXOM de Cortegada. - Inventario do Medio Natural do Concello de Cortegada. ... - Real Decreto 2159/1978, do 23 de xuño, polo que se aproba

AVALIACIÓN AMBIENTAL ESTRATÉXICA DO PLAN XERAL DE ORDENACIÓN MUNICIPAL DE CORTEGADA

INFORME DE SOSTIBILIDADE AMBIENTAL 121

OBXECTIVOS XERAIS MEDIDAS ESTABLECIDAS PARA A CONSECUCIÓN DO OBXECTIVO

O planeamento haberá de perseguir no medio rural a mellora da convivencia cotián, procurando ata onde humanamente sexa posible, non só o mantemento senón tamén o aumento da poboación no territorio, respectando a súa distribución descentralizada e xerárquica.

Co obxectivo de facer máis atractiva a residencia ou a actividade no medio rural,planifícanse moitas actuacións tendentes á mellora das condicións de vida e a convivencia no medio rural, empezando pola habilitación de espazo para o crecemento dos núcleos rurais, espazos para desenvolver actividades económicas e fomentar o emprego, mellora das infraestruturas de servizos urbanísticos cuantificados no EEF, igualmente que algunhas propostas de habilitación de novos equipamentos de sistema xeral nos núcleos rurais, así como a creación dunha serie de novos espazos libres ao longo de todo o territorio que poñan en valor espazos naturais de interese como a Ribeira do Miño, a conservación da paisaxe e o atractivo diferencial do medio rural, melloras nas infraestruturas de comunicación para facilitar a accesibilidade dos servizos centrais e aos postos de traballo, etc, para que, como xa comentamos, o medio rural poida estar suficientemente preparado na súa estrutura e infraestrutura básica para a dura competencia e a supervivencia nun mundo globalizado e mormente decantado pola cidade, ofrecéndose como alternativa de grande calidade de vida e saúde, dificilmente acadables no medio urbano.

Contribuír á mobilidade sostible no municipio, mediante a planificación integrada dos usos do solo e da mobilidade. Establecemento dunha estratexia a nivel municipal que facilite, na medida do posible, o uso dos medios de transporte alternativos ao automóbil.

As principais actuacións que se pretenden neste eido son as seguintes:Melloras na rede viaria supramunicipal de xeito que aumenten as prestacións das mesmas incluíndo a creación de itinerarios peonís con pavimento de tipo brando nas súas marxes entre os numerosos núcleos que percorren. Posta en marcha de rutas turísticas ao longo do territorio que ao tempo que posibilitan contemplar os valores naturais e patrimoniais permitan a recuperación de antigos camiños entre os asentamentos de poboación, o cal permitiría a súa sinalización e mantemento periódico. No referente o transporte público, coordinar as concesións existentes para permitir un sistema de transporte non só útil para os curtos percorridos, senón tamén ben interconectado, mellorando notablemente a accesibilidade ao emprego e aos servizos en particular, así como a mobilidade en xeral, ao longo do territorio.

A implementación de políticas de solo empresarial para as necesidades actuais e futuras e a optimización, dentro do concello da localización dos solos necesarios para as actividades produtivas.

Respecto das políticas de solo empresarial, e para garantir a demanda real de solo para actividades produtivas, o PXOM consolida a área de Monte Picoñas para ofertar máis solo destinado á actividade industrial e empresarial, e regularizala situación legal e urbanística do enclave existente. Unha primeira previsión é a de solo urbanizable delimitado industrial previsto no PXOM que se limita a recoller un pequeno sector para actividades comerciais e industriais lixeiras vencellado ao aproveitamento e construción do medio como forma de dar valor engadido ao sector agropecuario existente e por en marcha algunhas novas actividades de tipo principalmente endóxeno, o que implica unha previsión axustada á demanda actual. O PXOM prevé un segundo sector de solo urbanizable delimitado de uso terciario no núcleo de Cortegada, destinado á actividade comercial, hoteleira e á implantación dunha estación de servizo, que aproveita as oportunidades que ofrecen as novas infraestruturas que descorren polo termo municipal. Por último, o Plan contempla un ámbito de solo urbanizable non delimitado, a desenvolver diferido no tempo, que contempla usos hoteleiros, comerciais e dotacionais. Esta previsión apóiase no desenvolvemento do vixente Plan Especial do Balneario de Cortegada, que ven dinamizar o sector turístico relacionado co termalismo. Así mesmo, a habilitaci ón de espazos específicos para actividades económicas han permitir que se poidan trasladar actividades situadas en emprazamentos pouco axeitados ou irregulares para poder encaixar mellor na ordenación territorial e conservar a integridade dos espazos rurais.

Procurar que se manteña no posible, a multifuncionalidade e a superposición de usos do solo, definindo, programando e ordenando harmonicamente as novas implantacións para usos residenciais e produtivos e corrixindo as disfuncionalidades que se aprecien.

A ordenación do territorio mediante a clasificación do solo reflicte claramente os criterios expostos de racionalización das aptitudes do territorio e a implantación de usos axeitados e estritamente necesarios, ou a explotación produtiva das súas aptitudes naturais a todos os niveis, e a Normativa referenda as posibilidades de actuación e de mestura de usos compatibles en cada clase de solo e ordenanza, tanto nas zonas residenciais como as de actividades económicas e as produtivas do medio rural.

Protección dos recursos, dos espazos naturais e tamén do patrimonio historico-artístico, etnográfico e cultural.

O catálogo contempla unha gran cantidade de elementos que se protexenespecificamente, tanto arqueolóxicos, como arquitectónicos (capelas,igrexas, arquitectura civil,...) ou etnográficos (fontes, petos de ánimas, vía crucis,...),cunha protección normativa moi eficiente para todo o patrimonio salientable.

A potenciación de proxectos educativos, culturais, sociais e dos lugares de encontro e de lecer da poboación, incardinados no obxectivo prioritario da mellora xeral da calidade de vida, definindo un sistema de equipamentos equilibrado e estratexicamente situado para o adecuado servizo á poboación.

Nos apartados 3.4.3 e 3.4.4, da M. Xustificativa contémplanse todas as necesidades dotacionais detectadas e a proposta para cubrir eses déficits de xeito satisfactorio. Así mesmo, as novas dotacións téntanse localizar en espazos estratexicamente situados para o axeitado servizo á poboación, tendo en conta a súa distribución actual e futura, e pensando igualmente nas súas posibilidades de xestión que os fagan factibles e viables. No EEF contémplase a valoración económica dos novos equipamentos que entrarán en execución nos primeiros oito anos de previsións do PXOM e que encaixan nas súas previsións económicas e incidirán no servizo básico e axeitado á poboación prevista. As principais actuacións que se pretenden neste eido son as seguintes:EQUIPAMENTOS: - Construción de novo campo de Fútbol (SXEde-04-02) ESPAZOS LIBRES: - Espazo libre entre as rúas Bouza Brei e Párroco Carrera (SLEL-01-05 )

123

DIL

IXEN

CIA

. Par

a fa

cer c

onst

ar q

ue o

rese

nte

docu

men

to fo

i apr

obad

o pr

ovis

iona

lmen

te p

olo

Plen

o da

Cor

pora

ción

, en

sesi

ón c

eleb

rada

o d

ía _

____

____

____

, coa

s esp

ecifi

caci

óns q

ue se

reco

llen

no c

itado

aco

rdo.

D

o qu

e do

u fe

. En

Cor

tega

da a

___

____

____

__.

O/A

SEC

RET

AR

IO/A

Page 126: XANEIRO DE 2012 · acordes coa proposta do PXOM de Cortegada. - Inventario do Medio Natural do Concello de Cortegada. ... - Real Decreto 2159/1978, do 23 de xuño, polo que se aproba

AVALIACIÓN AMBIENTAL ESTRATÉXICA DO PLAN XERAL DE ORDENACIÓN MUNICIPAL DE CORTEGADA

INFORME DE SOSTIBILIDADE AMBIENTAL 122

OBXECTIVOS XERAIS MEDIDAS ESTABLECIDAS PARA A CONSECUCIÓN DO OBXECTIVO

Ofrecer un documento normativo completo e doado de aplicar, así coma un sistema de xestión urbanística, conforme coa capacidade económica e técnica do concello, utilizando ao máximo os mecanismos legais para a obtención das dotacións públicas.

As principais actuacións que se pretenden neste eido son as seguintes: Normativa con especial fincapé na sustentabilidade, aforro de recursos, protección do medio e do patrimonio natural e cultural. Procura das formas máis axeitadas de xestión do solo que permitan conseguir as propiedades onde se han de situar os servizos urbanísticos e dotacións, para desta forma telas preparadas cando o Concello en solitario ou coordinadamente con outras administracións precisen delas para levar a cabo as actuacións.

Ofrecer medidas de dispoñibilidade e abaratamento de solo, aumento da calidade urbanística e edificatoria, xustiza distributiva, executividade e efectividade nas súas determinacións.

As principais actuacións que se pretenden neste eido son as seguintes: Propoñer unha oferta posible con marxe de manobra contra o esgotamento do solo dos núcleos rurais das zonas consolidadas, atendendo á realidade dos mercados e tipos de solo. Establecer reservas de solo onde levar a cabo vivenda protexida mediante a redacción de Plans Especiais de Protección, Rehabilitación e Mellora do Medio Rural ou novas infraestruturas e dotacións. Preestablecer normativamente uns mínimos de calidade na produción urbanísticae edificatoria.

Potenciar os recursos turísticos do municipio mediante a ordenación e defensa das zonas territoriais e dos eventos culturais e sociais de interese diferencial xeradores de atracción máis ala das fronteiras municipais, e favorecer a dotación da infraestrutura turística interna necesaria para sacar proveito destas iniciativas.

As principais actuacións que se pretenden neste eido son as seguintes: Protección integral do Espazo Natural das Ribeiras do Miño. Potenciar turismo termal e de calidade no que debe liderar o desenvolvemento sostible baseándose en puntos coma o do patrimonio artístico e cultural, turismo termal, espazos naturais de interese, paisaxe tradicional, riqueza gastronómica e enolóxica, sendo capaz de incentivar a outros sectores económicos. Posta en valor do patrimonio cultural, rehabilitación das zonas tradicionais dos núcleos rurais, e mobilidade accesible. O PXOM de Cortegada aposta pola recuperación de antigos camiños entre os núcleos como rutas de sendeirismo.

Lograr a sostibilidade económica e medioambiental das diversas actividades, impulsando estratexias integradas de desenvolvemento rural baseadas nas potencialidades específicas dos territorios, promovendo a diversidade funcional.

As principais actuacións que se pretenden neste eido son as seguintes: Potenciación dos espazos agropecuarios e implantación de actividades complementarias que permitan acadar un maior valor engadido da produción en orixe e maior competividade. Potenciación dos espazos para actividade económica, adaptados á demanda. Conservación de actividades económicas tradicionais nos núcleos urbanos compatibles co uso residencial.

Establecemento dunha orde de prioridades axeitada ás demandas territoriais e sociais, que se poida desenvolver, de acordo coas posibilidades económicas previstas, a efectos de priorizar aquelas actuacións necesarias e sostibles que se consideren de maior interese e rendibilidade social, ambiental e económica.

Contémplase no Documento de Estratéxia de Actuación e Estudo Económico Financiero do PXOM a estratexia de desenvolvemento completa do plan e as prioridades de ordenación, que explica a relación directa entre as prognoses de actividade, económicas e demográficas e as previsións do plan no eido socioeconómico. Nos apartados 3.4.3 e 3.4.4 da M. Xustificativa contémplanse todas as necesidades dotacionais detectadas e a proposta para cubrir eses déficits de xeito satisfactorio.

Fomentar unha sociedade democrática, socialmente incluínte, cohesionada, saudable, segura e xusta que respecte os dereitos fundamentais e a diversidade cultural, que ofreza as mesmas oportunidades para todos os seus membros e combata a discriminación en todas as súas formas.

As medidas de tipo social dependen máis das actuacións municipais que do planeamento, pero este pode sentar algunhas das bases nas que se asentan as políticas sociais fomentando a participación, favorecendo a integración da eliminación de barreiras arquitectónicas, facilitando o acceso á vivenda con reservas suficientes de vivenda protexida, mesturando usos que favorezan a integración social.

Desenvolver medidas de cohesión social para construír comunidades máis completas e maduras, desenvolvendo plans e medidas de inclusión social e sensibilizando á sociedade na responsabilidade individual e colectiva para a creación dun modelo participativo, de convivencia e desenvolvemento sostible.

Acadar unha ampla participación social que permita á sociedade ir asumindo paulatinamente como súas as determinacións do plan como proxecto colectivo.

O proceso de exposición pública que se vai encetar logo da Aprobación Inicial porparte da corporación supón, antes que nada, a oportunidade de acadar un alto grao de implicación e complicidade dos habitantes do concello en relación a un documento que previsiblemente determinará a orientación e o desenvolvemento municipal nos vindeiros anos, e neste eido a avaliación ambiental estratéxica significa un paso máis nas posibilidades de participación no planeamento.

124

DIL

IXEN

CIA

. Par

a fa

cer c

onst

ar q

ue o

rese

nte

docu

men

to fo

i apr

obad

o pr

ovis

iona

lmen

te p

olo

Plen

o da

Cor

pora

ción

, en

sesi

ón c

eleb

rada

o d

ía _

____

____

____

, coa

s esp

ecifi

caci

óns q

ue se

reco

llen

no c

itado

aco

rdo.

D

o qu

e do

u fe

. En

Cor

tega

da a

___

____

____

__.

O/A

SEC

RET

AR

IO/A

Page 127: XANEIRO DE 2012 · acordes coa proposta do PXOM de Cortegada. - Inventario do Medio Natural do Concello de Cortegada. ... - Real Decreto 2159/1978, do 23 de xuño, polo que se aproba

AVALIACIÓN AMBIENTAL ESTRATÉXICA DO PLAN XERAL DE ORDENACIÓN MUNICIPAL DE CORTEGADA

INFORME DE SOSTIBILIDADE AMBIENTAL 123

9.2. OS OBXECTIVOS AMBIENTAIS. OBXECTIVOS XERAIS MEDIDAS ESTABLECIDAS PARA A CONSECUCIÓN DO OBXECTIVO Garantir a conservación da biodiversidade, da paisaxe e do patrimonio natural do municipio, fomentando a conectividade biolóxica e tratando de integrar unha rede fisicamente continua e conectada coas redes territoriais exteriores e coas de espazos libres.

Establécese unha clasificación de solo acorde ás características propias e ós valores naturais presentes no concello, garantindo unha superficie especialmente protexida, distribuíndose de xeito que cada un dos distintos hábitats presentes consiga o encaixe preciso e a continuidade cos demais, e onde os espazos libres ocupan localizacións preferentes para o goce da flora, a fauna, a paisaxe...

Garantir o mantemento dos recursos do solo: agrogandeiros, forestais, augas e ríos, protección arqueolóxica, etc..., mediante principalmente a cualificación estes solos como rústicos de especial protección, evitando que a presión de uso sobre os recursos supere a súa capacidade de rexeneración.

O Estudo do Medio Rural ten identificado os espazos de interese produtivoque logo clasifícanse como solo rústico especialmente protexido, en función das súas características naturais ou produtivas, o que vai a orientar acertadamente as súas posibilidades de explotación ou de preservación, segundo a súa natureza. Establécense medidas concretas na normativa para a protección de todos os espazos con recursos naturais, patrimoniais e rurais.

Garantir a protección dos hábitats e ecosistemas acuáticos e terrestres de maior fraxilidade ou interese.

Recóllense medidas concretas de protección no documento da Normativa

Introducir criterios de mellora do patrimonio natural nos sistemas xerais e locais de espazos libres e zonas verdes: mantemento de ecosistemas naturais, mantemento da permeabilidade ecolóxica (corredores ecolóxicos),... así coma, na medida do posible crear unha rede interconectada entre os sistemas xerais e locais de zonas verdes e os solos rústicos de especial protección.

Establecemento de medidas concretas na normativa (título 2) e concrecións na localización dos principais sistemas xerais de espazos libres no Parque público do Balneario (SXEL-01-05) e no Espazo libre entre as rúas Bouza Brei e Párroco Carrera (SLEL-01-05 ), que pretenden protexer e valorar contornos naturais de certo valor.

Intentar que tódalas paisaxes teñan o grao máis alto de calidade e mellorar a súa calidade na totalidade do territorio.

Establécense en concreto o ámbito de protección paisaxística, o compón o Espazo Natural de Ribeiras do MIño. Establécense tamén medidas concretas na normativa para a protección paisaxística nos espazos naturais e rurais.

Garantir o uso eficiente do solo e dos recursos naturais: Proposta territorial coherente para satisfacer as necesidades da poboación coa mínima ocupación do solo posible, limitando a expansión extensiva e de baixa densidade a zonas moi concretas do territorio.

As medidas concretas neste eido obsérvanse claramente na ordenaciónproposta, que localiza as posibilidades de asentamento residencial exclusivamente no contorno dos núcleos en xeral nas súas zonas consolidadas e en certos casos nas áreas de expansión onde é previsible que poida presentarse unha maior demanda, considerando crecementos coutados e integrados coas preexistencias, como contraposición polo tanto a un modelo de crecemento difuso, coa localización eficiente das dotacións e nas condicións establecidas na normativa para a protección da calidade e a paisaxe urbana e rural.

Control da ocupación dos espazos sometidos a condicións de risco de orixe natural, tecnolóxico ou inducido pola actividade humana.

Establécense medidas de control na ocupación de espazos de risco porinundación, afección de liñas eléctricas de alta e media tensión, condicionado da implantación de antenas emisoras de radiotelecomunicación

Compatibilizar o planeamento co ciclo natural da auga e racionalizar o seu uso eficiente, fomentando o seu aforro e reutilización e mellorando a súa calidade.

Establécense medidas de todo tipo para o aforro deste recurso co obxectivode acadar a xestión sostible dos recursos hídricos, mellorando o abastecemento, promovendo a diminución progresiva das verteduras, e aumentando a calidade da auga, así como o seu uso e consumo racional por parte da cidadanía.

Fomento da mobilidade sostible mediante a promoción do transporte público ou outros sistemas de transporte alternativos que permitan reducir as emisións de gases.

A proposta de estudo e optimización das concesións de transporte públicoexistentes, compleméntase coa de establecemento dunha rede peonil, aproveitando as melloras propostas nas principais estradas supramunicipais que poderían contar con itinerarios peonís con pavimento de tipo brando nas súas marxes o que posibilitaría o seu emprego entre os núcleos máis próximos co que se reduciría o emprego do uso do automóbil para distancias curtas e consecuentemente se reduciría a xeración de fumes e ruídos.

Priorizar a creación de roteiros peonís.

Como acabamos de ver, ademais do establecemento dunha rede peonilentre os principais núcleos que percorren as estradas supramunicipais, preténdese fomentar a implantación de rutas peonís que permitan o goce do abondoso patrimonio cultural e natural existente ao tempo que se contribúe á mellora da mobilidade interna alternativa ós vehículos de motor.

Manter unha boa calidade do aire e da atmosfera e evitar, prever ou reducir tódalas formas de contaminación tanto acústica, alumínica como electromagnética e os seus efectos nocivos para a saúde humana e o medio ambiente.

Toda a normativa se orienta á consecución dun ambiente saudable eestablécense medidas concretas no estudo económico para a mellora dos sistemas de abastecemento de auga e saneamento de toda a poboación, sobre todo a que ten instalacións máis precarias e que poderían ter unha maior incidencia sobre a saúde. Regúlanse axeitadamente na normativa o control de todos os parámetros que regulan as posibles fontes de contaminación, reguladas principalmente no artigo 5.2, e máis concretamente as acústicas no 5.2.7, as de telecomunicación no 4.5.6, as eléctricas no 4.5.4, as alumínicas no 4.5.5 para acadar en conxunto a mellor calidade atmosférica posible que poida depender das medidas urbanísticas do planeamento.

125

DIL

IXEN

CIA

. Par

a fa

cer c

onst

ar q

ue o

rese

nte

docu

men

to fo

i apr

obad

o pr

ovis

iona

lmen

te p

olo

Plen

o da

Cor

pora

ción

, en

sesi

ón c

eleb

rada

o d

ía _

____

____

____

, coa

s esp

ecifi

caci

óns q

ue se

reco

llen

no c

itado

aco

rdo.

D

o qu

e do

u fe

. En

Cor

tega

da a

___

____

____

__.

O/A

SEC

RET

AR

IO/A

Page 128: XANEIRO DE 2012 · acordes coa proposta do PXOM de Cortegada. - Inventario do Medio Natural do Concello de Cortegada. ... - Real Decreto 2159/1978, do 23 de xuño, polo que se aproba

AVALIACIÓN AMBIENTAL ESTRATÉXICA DO PLAN XERAL DE ORDENACIÓN MUNICIPAL DE CORTEGADA

INFORME DE SOSTIBILIDADE AMBIENTAL 124

OBXECTIVOS XERAIS MEDIDAS ESTABLECIDAS PARA A CONSECUCIÓN DO OBXECTIVO Aumentar a diversificación e eficiencia enerxética dos sistemas de produción e consumo, e o uso de combustibles menos contaminantes, axustando ao mínimo os recursos precisos para manter as actividades aloxadas.

Pularase prioritariamente a condicionar a estrutura urbanística e lexislativa que vai permitir acadar unha racionalización do consumo enerxético, contemplándose apartados concretos sobre instalacións de enerxías renovables e estratexia de aforro enerxético na edificación, alumeado público..

Fomentar o uso de enerxías limpas e renovables, así como a racionalización do uso destas e da emisión de gases, co fin de reducir o efecto invernadoiro e o cambio climático.

Pularase o fomento de todas as posibilidades de obtención de enerxía mediante recursos renovables, para acadar en conxunto a mellor calidade de vida, con importante aforro económico e ambiental, e en condicións atmosféricas saudables.

Mellorar a eficiencia enerxética das edificacións e reducir a súa contribución ao cambio climático, promovendo a súa certificación enerxética.

Fomento de todas as posibilidades de obtención complementaria de enerxía na edificación mediante recursos renovables, en sintonía coas demandas do CTE, e inducindo a que a edificación poida acadar o maior grao posible de certificación de eficiencia enerxética, para acadar en conxunto un importante aforro económico e ambiental, e en condicións atmosféricas saudables.

Xestionar os residuos de maneira máis eficiente e fomentar a recollida selectiva de residuos e a súa reciclaxe, dispoñendo os espazos, os recursos e a maquinaria precisos para acadar estes obxectivos.

Contémplase axeitadamente na normativa, tanto as vías posibles enecesarias para concienciar á poboación como o fomento directo de todas as posibilidades de xestión dos residuos, de maneira máis eficiente e para fomentar a súa recollida selectiva e a súa reciclaxe, en sintonía coas esixencias e demandas climáticas e ambientais, e reguladas principalmente no artigo 4.2.6.2 do PXOM, para acadar en conxunto un importante aforro económico e ambiental, e en condicións atmosféricas saudables.

9.3. COHERENCIA EXTERNA (ANÁLISIS DE COMPATIBILIDAD E ESTRATÉXICA) As Directrices de Ordenación do Territorio (DOT) desenvolven unha visión de carácter estratéxico coa que os instrumentos de incidencia territorial intégranse nun mesmo marco con obxectivos globais comúns. Para garantir a coherencia en cascada do PXOM de Cortegada segundo o establecido nas DOT, realízase un análise que permite avaliar o grado de compatibilidade do Plan cos obxectivos, as alineacións estratéxicas e os criterios que establecen as DOT. O análise seguirá a metodoloxía do denominado Análise de Compatibilidade Estratéxica (ACE) que outorga garantes suficientes de sostibilidade ambiental. Pretende ser unha ferramenta para o control da coherencia do PXOM có diagnóstico e os obxectivos das DOT dividido en:

� Consideración Dos aspectos clave para a sostibilidade. Explicando cómo se consideraron no PXOM de Cortegada os efectos sobre os aspectos clave detectados nas DOT.

� Proceso de decisión. Analizando a bondade e calidade do proceso de decisión a través do que se deseña no PXOM de Cortegada.

� Relación cos elementos territoriais estratéxicos de Galicia. Avaliando a relación do PXOM cos elementos estratéxicos identificados no análise obxectivo do entorno realizado nas DOT.

9.3.1. CONSIDERACIÓN DOS ASPECTOS CLAVE PARA A SOSTENIBILIDADE DO PXOM DE CORTEGADA A continuación analizaranse cómo tivéronse en conta os efectos do PXOM de Cortegada sobre os aspectos clave detectados nas Directrices de Ordenación do Territorio:

126

DIL

IXEN

CIA

. Par

a fa

cer c

onst

ar q

ue o

rese

nte

docu

men

to fo

i apr

obad

o pr

ovis

iona

lmen

te p

olo

Plen

o da

Cor

pora

ción

, en

sesi

ón c

eleb

rada

o d

ía _

____

____

____

, coa

s esp

ecifi

caci

óns q

ue se

reco

llen

no c

itado

aco

rdo.

D

o qu

e do

u fe

. En

Cor

tega

da a

___

____

____

__.

O/A

SEC

RET

AR

IO/A

Page 129: XANEIRO DE 2012 · acordes coa proposta do PXOM de Cortegada. - Inventario do Medio Natural do Concello de Cortegada. ... - Real Decreto 2159/1978, do 23 de xuño, polo que se aproba

AVALIACIÓN AMBIENTAL ESTRATÉXICA DO PLAN XERAL DE ORDENACIÓN MUNICIPAL DE CORTEGADA

INFORME DE SOSTIBILIDADE AMBIENTAL 125

a) Calidade do solo O PXOM de Cortegada promove un uso máis eficiente e sustentable do solo a través do fomento de formas de crecemento urbano compactas mediante a consolidación de intersticios que completan as tramas existentes así como da optimización territorial e ambiental de infraestruturas, dotacións e servizos. Todo elo favorece unha ocupación racional do solo, o que conleva unha menor degradación deste recurso. b) Vocacionalidade de ámbitos O concello de Cortegada na actualidade carece de planeamento municipal, rexéndose polas NN.CC. e SS. Da provincia de Ourense. Os cambios na lexislación urbanística e sectorial acontecidos nos últimos anos demandan a adecuación á normativa en vigor. O PXOM de Cortegada axustase ás necesidades derivadas dos profundos cambios acontecidos na sociedade rural, á nova forma de utilización do solo e á necesidade de preservalo medio natural e patrimonio construído, así como ás actuacións precisas que dinamicen a vida do concello e garantan a súa continuidade. Os novos desenvolvementos residenciais forumlados no PXOM realízanse no contorno inmediato dos núcleos existentes (xa antropizados) ou en zonas significativamente ocupadas pola edificación, polo tanto queda garantida que só se ocupan zonas xa antropizadas previamente. O PXOM evita os desenvolvementos urbanísticos nos espazos de maior valor agrolóxico e respecta a capacidade produtiva do solo, todo elo mellorando as condicións dos habitantes do Concello de Cortegada respecto as comunicacións, servizos e equipamentos para a comunidade.

127

DIL

IXEN

CIA

. Par

a fa

cer c

onst

ar q

ue o

rese

nte

docu

men

to fo

i apr

obad

o pr

ovis

iona

lmen

te p

olo

Plen

o da

Cor

pora

ción

, en

sesi

ón c

eleb

rada

o d

ía _

____

____

____

, coa

s esp

ecifi

caci

óns q

ue se

reco

llen

no c

itado

aco

rdo.

D

o qu

e do

u fe

. En

Cor

tega

da a

___

____

____

__.

O/A

SEC

RET

AR

IO/A

Page 130: XANEIRO DE 2012 · acordes coa proposta do PXOM de Cortegada. - Inventario do Medio Natural do Concello de Cortegada. ... - Real Decreto 2159/1978, do 23 de xuño, polo que se aproba

AVALIACIÓN AMBIENTAL ESTRATÉXICA DO PLAN XERAL DE ORDENACIÓN MUNICIPAL DE CORTEGADA

INFORME DE SOSTIBILIDADE AMBIENTAL 126

O desenvolvemento na elaboración do PXOM de Cortegada seguiu a seguinte secuencia lóxica indutiva:

c) Exposición a resgos Non existen resgos (naturais ou antrópicos) que condicionen directa ou indirectamente o seu normal desenvolvemento e implantación dos usos previstos. Aínda así e cara a garantir a non afección dos solos urbanizables delimitados (SECTOR-R1, SECTORR2 e SECTOR-T) e non delimitado ao réxime e aproveitamento das augas continentais e aos usos permitidos en terreos de dominio público hidráulico e zonas de servidume e policía, os plans que os desenvolvan (plans parciais e plan de sectorización, respectivamente) quedarán condicionados á obtención de informe favorable do Organismo de bacía. d) Conservación do patrimonio natural e cultural O catálogo do Plan dedica boa parte do seu contido á protección dos elementos que conforman a herdanza cultural de Cortegada. - O PXOM clasifica o Solo Rústico os terreos que están sometidos a algún réxime

de protección pola lexislación sectorial (augas, costa, espazos naturais, etc) ou pola lexislación de ordenación do territorio que fan destes terreos incompatibles coa transformación urbanística.

- Clasifícanse tamén como solo rústico os terreos que, tralo estudo do medio rural, teñen evidentes valores naturais, produtivos, paisaxísticos, culturais, etc e que fan necesaria a súa protección.

- Incorpórase a Memoria do PXOM os criterios para a protección do patrimonio e á delimitación dos Bens a protexer, conforme coa lexislación de patrimonio cultural.

- O PXOM recolle un Catálogo de Espazos Naturais e de Patrimonio arqueolóxico, histórico, artístico e etnográfico a protexer.

e) Integración paisaxística Na redacción do PXOM de Cortegada levouse a cabo un estudo da paisaxe e do medio rural realizando un análise que permitiu profundar nos elementos que interactúan no territorio. Isto deu lugar á obtención dun coñecemento que facilitou o deseño da ordenación do concello, resolvéndose uns desenvolvementos urbanísticos sostibles e respectuosos co medio circundante, ademais de facilitar a decisión dos criterios de integración paisaxística necesarios a incluír nas actuacións que derivan no Plan.

128

DIL

IXEN

CIA

. Par

a fa

cer c

onst

ar q

ue o

rese

nte

docu

men

to fo

i apr

obad

o pr

ovis

iona

lmen

te p

olo

Plen

o da

Cor

pora

ción

, en

sesi

ón c

eleb

rada

o d

ía _

____

____

____

, coa

s esp

ecifi

caci

óns q

ue se

reco

llen

no c

itado

aco

rdo.

D

o qu

e do

u fe

. En

Cor

tega

da a

___

____

____

__.

O/A

SEC

RET

AR

IO/A

Page 131: XANEIRO DE 2012 · acordes coa proposta do PXOM de Cortegada. - Inventario do Medio Natural do Concello de Cortegada. ... - Real Decreto 2159/1978, do 23 de xuño, polo que se aproba

AVALIACIÓN AMBIENTAL ESTRATÉXICA DO PLAN XERAL DE ORDENACIÓN MUNICIPAL DE CORTEGADA

INFORME DE SOSTIBILIDADE AMBIENTAL 127

f) Fragmentación do territorio O Plan toma como premisa que calquera intervención ao longo das súas fases de execución velará por manter a sostibilidade e funcionalidade ecolóxica do territorio. Para elo establecese que o Planeamento urbanístico prevea espazos verdes que promovan a permeabilidade do territorio ademais de garantir a protección e a integridade funcional dos sistemas naturais. g) Equilibrio no desenvolvemento económico O PXOM de Cortegada potencia a valorización económica dos recursos endóxenos en condicións de sustentabilidade. Trata tamén de fomentar as actividades económicas baixo modalidades ecolóxicas ou de produción integrada. Os recursos endóxenos que máis se poden potencializar no concello de Cortegada son o termalismo, o recurso hidrolóxico, o patrimonio, a gastronomía e a cultura do viño, etc. As principais actuacións que se pretenden neste eido son as seguintes: - Potenciación dos espazos agropecuarios e implantación de actividades

complementarias que permitan acadar un maior valor engadido da produción en orixe e maior competividade.

- Potenciación dos espazos para actividade económica, adaptados á demanda. - Conservación de actividades económicas tradicionais nos núcleos urbanos

compatibles co uso residencial. O Plan Xeral ten como finalidade lograr o equilibrio no desenvolvemento económico como estratexia para evitar unha saturación contraproducente no aproveitamento dos valores asociados á propia funcionalidade territorial dos recursos naturais e urbanísticos. h) Cohesión social O PXOM de Cortegada favorece o acceso da poboación á información e ás dotacións e servizos que leva aparelladas esta actuación. O Plan fomenta unha sociedade cohesionada que respecte os dereitos fundamentais e a diversidade cultural e que ofreza as mesmas oportunidades para todos os membros, eliminado barreiras arquitectónicas, facilitando o acceso á vivenda reservando vivendas protexidas,etc. i) Calidade de vida O Plan afronta diferentes aspectos relativos a la calidade de vida, como o emprego, o acceso a espazos libres e servizos públicos, a paisaxe ou a mobilidade, establecendo criterios que emanan do estudo do territorio e a súa área de influencia realizado durante o proceso de planificación, có que estes criterios en certa maneira incorporan as características do entorno e por tanto melloran a calidade de vida a través do fomento de estilos de vida saudables e respectuosos co medio, valores e seus recursos. En este senso, dende o punto de vista do emprego é evidente que favorecerase a creación de postos de traballo. Por outra parte na planificación das infraestruturas asociadas a este Plan deberanse garantir condicións de seguridade e comodidade para os usuarios e habitantes dos medios de transporte non motorizados.

129

DIL

IXEN

CIA

. Par

a fa

cer c

onst

ar q

ue o

rese

nte

docu

men

to fo

i apr

obad

o pr

ovis

iona

lmen

te p

olo

Plen

o da

Cor

pora

ción

, en

sesi

ón c

eleb

rada

o d

ía _

____

____

____

, coa

s esp

ecifi

caci

óns q

ue se

reco

llen

no c

itado

aco

rdo.

D

o qu

e do

u fe

. En

Cor

tega

da a

___

____

____

__.

O/A

SEC

RET

AR

IO/A

Page 132: XANEIRO DE 2012 · acordes coa proposta do PXOM de Cortegada. - Inventario do Medio Natural do Concello de Cortegada. ... - Real Decreto 2159/1978, do 23 de xuño, polo que se aproba

AVALIACIÓN AMBIENTAL ESTRATÉXICA DO PLAN XERAL DE ORDENACIÓN MUNICIPAL DE CORTEGADA

INFORME DE SOSTIBILIDADE AMBIENTAL 128

j) Gobernanza As determinacións contidas no PXOM rexerán as actuacións das distintas administracións de carácter autonómico e local con incidencia no Plan. Polo que para garantir unha coordinación eficaz e de calidade adóptase como principio reitor de actuación o de colaboración interadministrativa, así cada administración arbitrará os medios adecuados para que as demais podan participar nas decisións propias mediante informes, audiencias, documentos e, no seu caso, a través dos órganos de coordinación que podan crearse. k) Necesidades de mobilidade O PXOM favorece a redución das necesidades de mobilidade a través dun modelo de mobilidade sostible evitando os crecementos lineais e os dispersos e optando por estruturas de asentamento que aumenten a compacidade, diversidade e complexidade de usos. l) Equilibrio no reparto modal O PXOM contempla o uso de modos alternativos ao vehículo privado motorizado a través do deseño de itinerarios de mobilidade contemplando o uso do transporte colectivo, en bicicleta ou peonil e para os equipamentos propostos no Plan garántese a súa accesibilidade con modos alternativos ou colectivos, mediante a previsión de zonas de parada para autobuses urbanos e interurbanos.. m) Consumo enerxético O PXOM contempla como uns dos seus alicerces a redución das necesidades enerxéticas mediante a implantación de fontes de enerxía renovables. O planeamento pula por criterios de ecoeficiencia no deseño do sector e pola redución do gasto enerxético, favorecendo a implantación de elementos que permitan a diminución global do consumo de enerxía e o aumento da súa eficiencia. Estudarase o uso de enerxías alternativas como a enerxía xeotérmica, fotovoltaica, solar e a surxencia de augas termais nos novos desenrolos do concello. n) Emisión de Gases de efecto Invernadoiro O esforzo para a redución de emisións de gases de efecto invernadoiro levarase a cabo coa aplicación dos criterios establecidos para a ordenación da mobilidade e a enerxía. o) Calidade do auga O PXOM presta especial atención ao mantemento da calidade dos recursos hídricos garantindo sistemas de saneamento e depuración adecuados. p) Consumo de recursos hídricos Para a redución do consumo de auga o PXOM inclúe unha serie de consideracións como a optimización das redes existentes con problemas de eficiencia, a implan-tación de sistemas de aforro e o fomento da reutilización de augas residuais para o rego das zonas verdes. q) Calidade do ar Non contémplase no Plan actividades ou infraestruturas emisoras de calquera tipo de contaminación atmosférica polo que a calidade de ar en estes termos está garantida.

130

DIL

IXEN

CIA

. Par

a fa

cer c

onst

ar q

ue o

rese

nte

docu

men

to fo

i apr

obad

o pr

ovis

iona

lmen

te p

olo

Plen

o da

Cor

pora

ción

, en

sesi

ón c

eleb

rada

o d

ía _

____

____

____

, coa

s esp

ecifi

caci

óns q

ue se

reco

llen

no c

itado

aco

rdo.

D

o qu

e do

u fe

. En

Cor

tega

da a

___

____

____

__.

O/A

SEC

RET

AR

IO/A

Page 133: XANEIRO DE 2012 · acordes coa proposta do PXOM de Cortegada. - Inventario do Medio Natural do Concello de Cortegada. ... - Real Decreto 2159/1978, do 23 de xuño, polo que se aproba

AVALIACIÓN AMBIENTAL ESTRATÉXICA DO PLAN XERAL DE ORDENACIÓN MUNICIPAL DE CORTEGADA

INFORME DE SOSTIBILIDADE AMBIENTAL 129

En todo caso, o Plan establece unha serie de criterios a adoptar para a consecución dunhas condicións de calidade do ar que permitan un entorno saudable, como a creación de zonas de arborado e espazos verdes, o establecemento de bandas de protección entre as zonas habitadas ou especialmente sensibles e os focos emisores ou o mantemento das condicións de luminosidade das horas nocturnas. r) Xestión de residuos En canto á xestión de residuos o Concello xa conta con sistemas de recollida selectiva favorecendo así a reutilización e reciclaxe dos materiais. Inda así o Plan propón unha maior frecuencia de recollida dos contedores e a necesidade da creación dun “punto limpo” ao servizo do concello.

9.3.2. PROCESO DE DECISIÓN a) Coherencia en cascada Relación cos obxectivos das DOT. Avaliar a relación dos obxectivos estratéxicos que motivan o Plan cos obxectivos das directrices e, no seu caso, obxectivos da planificación intermedia. O PXOM de Cortegada seguiu a liña marcada nas directrices de acordo aos criterios comúns busca a compacidade dos asentamentos creando unha malla continua, e a posta en valor do territorio, mellorando a accesibilidade e mobilidade, así como a protección do patrimonio natural e cultural. O plan promove un equilibrio harmónico entre a preservación do medio rural e natural e o desenvolvemento urbanístico e crecemento ordenado, alcanzando así un crecemento sostible, funcionalmente homoxéneo e con equidade social, logrando co plan unha estrutura territorial máis coherente. b) Coherencia transversal Avaliar a relación de los obxectivos estratéxicos das DOT cos obxectivos do PXOM de Cortegada. O espazo rural esixe unha política ordenadora transversal na que se integren dun modo coordinado e complementarios instrumentos territoriais definidos pola Lei 10/1995, de Ordenación territorial de Galicia, cos planeamentos municipais e con outros marcos reguladores como a Lei 7/2008, do Paisaxe de Galicia, a Lei 9/2001, de Conservación da natureza, ou as estatais Ley 42/2007, de Patimonio natural y de la biodiversidad, e Ley 45/2007, de Desarrollo sostenible del medio rural. A planificación de conservación da natureza vese favorecida co PXOM e seu compromiso de establecer un modelo territorial que favoreza a funcionalidade e conectividade dos sistemas naturais, garantindo a integridade dos sistemas naturais, evitando a presión sobre súas áreas e elementos máis fráxiles e establecendo elementos a modo de corredores que favorezan a conectividade ecolóxica. Os Obxectivos principais do PXOM de Cortegada son: - O desenvolvemento dos sectores de solo urbanizable de uso industrial e terciario

como actuacións conformadoras dunha estrutura empresarial máis sólida que pretende contribuír á sustentación da estrutura social.

- A intención de dinamizar e recuperar o sector turístico relacionado co termalismo mediante o desenvolvemento dun Plan Especial de protección e de dotación para a zona dos balnearios.

131

DIL

IXEN

CIA

. Par

a fa

cer c

onst

ar q

ue o

rese

nte

docu

men

to fo

i apr

obad

o pr

ovis

iona

lmen

te p

olo

Plen

o da

Cor

pora

ción

, en

sesi

ón c

eleb

rada

o d

ía _

____

____

____

, coa

s esp

ecifi

caci

óns q

ue se

reco

llen

no c

itado

aco

rdo.

D

o qu

e do

u fe

. En

Cor

tega

da a

___

____

____

__.

O/A

SEC

RET

AR

IO/A

Page 134: XANEIRO DE 2012 · acordes coa proposta do PXOM de Cortegada. - Inventario do Medio Natural do Concello de Cortegada. ... - Real Decreto 2159/1978, do 23 de xuño, polo que se aproba

AVALIACIÓN AMBIENTAL ESTRATÉXICA DO PLAN XERAL DE ORDENACIÓN MUNICIPAL DE CORTEGADA

INFORME DE SOSTIBILIDADE AMBIENTAL 130

- A consolidación e axeitada ordenación da Vila de Cortegada para constituírse en

centro de actividade e lugar de interese. - A axeitada ordenación e protección do medio rural como garantía para a futura

posta en valor das súas potencialidades. - Protección e catalogación das diferentes áreas con certo valor ambiental e

natural, e protección e mellora do patrimonio do concello. c) Demanda social Avaliar a metodoloxía utilizada para a estimación da demanda que motiva as actuacións do planeamento. No Concello de Cortegada baixas taxas de natalidade e un importante éxodo rural. Faise urxente, polo tanto, unha posta en valor das potencialidades deste territorio, baixo a idea de garantir o dinamismo económico necesario, capaz de sustentar e atraer a un novo continxente humano. O plan leva cabo un conxunto de actuacións de diferente magnitude que teñen como obxectivo mellorar as condicións nas que os habitantes de Cortegada desenvolven as súas actividades, así como actuacións que aporten a estrutura e os valores necesarios para o desenvolvemento económico e social. - Establécense novos usos e actividades: o uso industrial e o uso terciario. - Mellórase os sistemas de infraestruturas e dotacións. - Recoñécese e ponse en valor os elementos do medio rural e natural. d) Consideración de alternativas. Xustificación da elección Avaliar se o Plan Xeral é resultado da selección entre varias alternativas e a xustificación da alternativa seleccionada. A alternativa elixida integra boa parte dos criterios de sostibilidade do documento de referencia e para os casos nos que non se pode garantir a ausencia total de efectos a través do planeamento propóñense unha serie de medidas para minimizar as consecuencias deses efectos previsibles. O papel que xoga a paisaxe na vertebración da realidade territorial, entendendo a paisaxe como elemento de identidade dunha rexión e, por extensión, dunha sociedade, supón asumir papeis produtivos, simbólicos e funcionais que so poden estar situados neste entorno pero que teñen que dar servizo ao conxunto do territorio. Así a articulación de medidas, non poden polo tanto esquecer a delicada fraxilidade ambiental dos enclaves que as acollen. No presente Informe de Sustentabilidade Ambiental, no apartado de Análise de Alternativas xustifícase a elección da Alternativa proposta respecto das posibles ordenacións do Plan.

10. RESUMO NON TÉCNICO DO INFORME DE SOSTIBILIDADE AMBIENTAL DO PXOM DO CONCELLO DE CORTEGADA

O presente Informe de Sostibilidade Ambiental (I.S.A.) é o resultado da primeira fase do proceso de Avaliación Ambiental Estratéxica ao que é sometido o Plan Xeral de Ordenación Municipal de Cortegada. A devandita avaliación persegue o obxectivo de conseguir un elevado nivel de protección do medio, contribuíndo á integración dos aspectos ambientais no planeamento municipal.

132

DIL

IXEN

CIA

. Par

a fa

cer c

onst

ar q

ue o

rese

nte

docu

men

to fo

i apr

obad

o pr

ovis

iona

lmen

te p

olo

Plen

o da

Cor

pora

ción

, en

sesi

ón c

eleb

rada

o d

ía _

____

____

____

, coa

s esp

ecifi

caci

óns q

ue se

reco

llen

no c

itado

aco

rdo.

D

o qu

e do

u fe

. En

Cor

tega

da a

___

____

____

__.

O/A

SEC

RET

AR

IO/A

Page 135: XANEIRO DE 2012 · acordes coa proposta do PXOM de Cortegada. - Inventario do Medio Natural do Concello de Cortegada. ... - Real Decreto 2159/1978, do 23 de xuño, polo que se aproba

AVALIACIÓN AMBIENTAL ESTRATÉXICA DO PLAN XERAL DE ORDENACIÓN MUNICIPAL DE CORTEGADA

INFORME DE SOSTIBILIDADE AMBIENTAL 131

Procedeuse, tal e como establece a Lei 9/2006, ao diagnóstico do contexto ambiental do Concello de Cortegada e dos principais problemas existentes, así como dos potenciais efectos positivos e negativos sobre o ambiente que derivarán da aplicación do futuro planeamento. As conclusións ás que se chegou son as seguintes: - Plan Xeral de Ordenación Municipal de Cortegada considera o desenvolvemento

sostible, desde un punto de vista ambiental, como un dos piares básicos da súa estratexia. Deste xeito, as medidas dirixidas á conservación do medio e ao uso sostible dos recursos naturais abranguen un dos eixes de acción do Plan e teñen unha apreciable presenza no resto de medidas programadas.

- Os valores e potencialidades do Concello de Cortegada son a súa PAISAXE, os seus valores naturais, o patrimonio cultural, a calidade termal das súas augas e a Denominación de Orixe dos seus viños, os cales débense preservar, protexer e incrementar en valor os seus compoñentes e elementos de interese, tal e como describiuse no presente documento.

- En materia de biodiversidade, os agrosistemas asociados ás actividades tradicionais agrícolas, singularizan a paisaxe de Cortegada e constitúen un valor natural e cultural que debe ser conservado (viñedos e socalcos tradicionais). Debemos recordar as medidas preventivas para moderar o impacto paisaxístico dos novos socalcos, e ao estudo detallado que se debe realizar dos novos socalcos por gabinetes especializados nesta materia.

- Estímase que os posibles efectos do Plan sobre o medio, en termos globais, terán un carácter positivo en coherencia coa marcada tendencia ambiental do Plan Xeral do Concello de Cortegada.

- Os posibles efectos adversos derivados da posta en marcha do PXOM de Cortegada serán limitados ou contrarrestados, se leva a cabo unha efectiva aplicación das medidas correctoras así como un seguimento da execución dos ámbitos propostos no núcleo de Cortegada e o Polígono Industrial. Estas medidas derivan do cumprimento da normativa vixente e dos instrumentos dispoñibles no contexto europeo e nacional orientados a garantir o cumprimento dos obxectivos ambientais.

- A alternativa cero ou a non realización do PXOM de Cortegada, segundo a análise efectuada, conlevaría a acentuación de procesos con efectos ambientais claramente desfavorables para o medio ambiente, que derivarían nunha intensificación do proceso de despoboamento e abandono de terras que sofre o concello. Por outra parte é fundamental para o concello e o seu principal núcleo, Cortegada, completar de xeito racional a súa trama urbana, co fin de compactar o núcleo e harmonizar o seu desenvolvemento.

- Na selección de alternativas tívose expresamente en conta a viabilidade financeira e orzamentaria. As medidas correctoras propostas non implican investimentos adicionais en si mesmos; trátase de recomendacións e criterios para o deseño e xestión dos diferentes espazos urbanizables e industriais propostos no PXOM do Concello de Cortegada e que se desenrolaran con maior detalle nos Plans Parciais.

133

DIL

IXEN

CIA

. Par

a fa

cer c

onst

ar q

ue o

rese

nte

docu

men

to fo

i apr

obad

o pr

ovis

iona

lmen

te p

olo

Plen

o da

Cor

pora

ción

, en

sesi

ón c

eleb

rada

o d

ía _

____

____

____

, coa

s esp

ecifi

caci

óns q

ue se

reco

llen

no c

itado

aco

rdo.

D

o qu

e do

u fe

. En

Cor

tega

da a

___

____

____

__.

O/A

SEC

RET

AR

IO/A

Page 136: XANEIRO DE 2012 · acordes coa proposta do PXOM de Cortegada. - Inventario do Medio Natural do Concello de Cortegada. ... - Real Decreto 2159/1978, do 23 de xuño, polo que se aproba

AVALIACIÓN AMBIENTAL ESTRATÉXICA DO PLAN XERAL DE ORDENACIÓN MUNICIPAL DE CORTEGADA

INFORME DE SOSTIBILIDADE AMBIENTAL 132

Debemos ter en conta que o Concello de Cortegada, ao igual que en xeral toda a Comarca do Ribeiro, atópase nunha etapa “estática”, con perda de poboación e inmerso nun proceso de decaemento económico, mentres que presenta unha serie de potencialidades e valores importantísimos, tales como un sector turístico-termal, unha paisaxe das máis belas de Galicia, uns importantes recursos hídricos e, por suposto, a viticultura, a elaboración seguindo métodos ancestrais duns magníficos caldos con variedades de uvas típicas da zona do Ribeiro. Por outra parte, hai que reflectir que os cambios na lexislación urbanística e sectorial acontecidos nos últimos tempos demandaban a adecuación do Plan Xeral, co fin de disipar as dúbidas sobre a interpretación dos diferentes réximes transitorios, así como adecuar a nova proposta urbanística ás determinacións da recente lexislación. Unha vez analizadas as conclusións e o I.S.A. podemos asegurar que os obxectivos perseguidos no Plan, e que recordamos a continuación, entendemos que quedaron satisfeitos: - Lograr a sostibilidade do Medio Rural. - Incrementar a calidade de vida dos habitantes e residentes do Concello de

Cortegada. - Lograr a conservación e mellora de cada lugar e de todas as parroquias de

Cortegada, con especial atención á consolidación da trama urbana de Cortegada como institución básica da convivencia, das relacións económicas e administrativas do concello.

- Potenciar e manter a multifuncionalidade e superposición dos usos do solo, ordenando de xeito racional e harmónico os novos desenvolvementos propostos para o Concello no PXOM

- A creación dun polígono industrial-empresarial para apoiar o crecemento económico do concello e atraer a este outras actividades económicas.

- Realizar unha mellora das infraestruturas, servizos e dotacións do Concello de Cortegada, que ata o de agora se encontraba cun gran déficit de dotacións e equipamentos.

Por último, aínda que non menos importante, mediante o PXOM do Concello de Cortegada ponse en práctica as Directrices de Ordenación do Territorio de Galicia, elaboradas pola Consellería de Política Territorial, Obras Públicas e Transportes da Xunta de Galicia, segundo as cales o Concello de Cortegada queda identificado e proposto nas DOT como un Núcleo interior vinculado ao Patrimonio Rural. A proposta de Núcleos interiores vinculados ao patrimonio rural diríxese a identificar núcleos �do espazo rural periférico� de características singulares como a existencia dun patrimonio cultural identitario, a relación con Áreas estratéxicas de conservación, cun especial valor paisaxístico, etc., que poidan acoller servizos turísticos e de lecer e usos residenciais e terciarios con potencialidade de desenvolvemento. Esta estratexia debe permitir potenciar unha rede de núcleos singulares que articulen o espazo rural periférico.

134

DIL

IXEN

CIA

. Par

a fa

cer c

onst

ar q

ue o

rese

nte

docu

men

to fo

i apr

obad

o pr

ovis

iona

lmen

te p

olo

Plen

o da

Cor

pora

ción

, en

sesi

ón c

eleb

rada

o d

ía _

____

____

____

, coa

s esp

ecifi

caci

óns q

ue se

reco

llen

no c

itado

aco

rdo.

D

o qu

e do

u fe

. En

Cor

tega

da a

___

____

____

__.

O/A

SEC

RET

AR

IO/A

Page 137: XANEIRO DE 2012 · acordes coa proposta do PXOM de Cortegada. - Inventario do Medio Natural do Concello de Cortegada. ... - Real Decreto 2159/1978, do 23 de xuño, polo que se aproba

AVALIACIÓN AMBIENTAL ESTRATÉXICA DO PLAN XERAL DE ORDENACIÓN MUNICIPAL DE CORTEGADA

INFORME DE SOSTIBILIDADE AMBIENTAL 133

Neste sentido, o obxectivo prioritario será paliar o abandono de núcleos de interese a través dunha serie de medidas que favorezan a súa promoción socioeconómica e a rehabilitación urbana do seu patrimonio. Trátase, na maioría dos casos, de mitigar a crise das súas actividades tradicionais mediante a súa complementariedade con actividades terciarias e turísticas, diversificando a base económica local e garantindo a súa viabilidade futura. No caso do Concello de Cortegada, tendo en conta a abundancia de núcleos en declive, o interese urbanístico ou ambiental dun gran número deles e a súa proximidade a espazos valiosos e a múltiples elementos de interese, considérase especialmente oportuno o desenvolvemento de accións para configurar núcleos como centros desde os que acceder e gozar dos elementos de interese existentes no territorio, que deben ser o punto de partida para novas opcións de desenvolvemento. O éxito dunha estratexia deste tipo esixe, por unha banda, o desenvolvemento de órganos de xestión e accións de formación para os habitantes das zonas rurais. O desenvolvemento de operacións piloto permitirá obter a experiencia e a operatividade necesarias para avances posteriores cada vez máis ambiciosos. A adaptación dos núcleos de poboación seleccionados como Núcleos interiores vinculados ó Patrimonio Rural basearase na realización de accións de mellora da imaxe urbana do núcleo, renovación e posta en valor do patrimonio edificado e mellora de infraestruturas e equipamentos, e todo iso en consonancia con esta vocación definida como as “portas” do territorio, tal e coma pretende como un dos seus obxectivos o PXOM de Cortegada. A partir desta consideración trátase de potenciar as características singulares do Concello de Cortegada presentadas ao longo do I.S.A. (paisaxe, viticultura, patrimonio, termalismo) para, deste xeito, articular unha nova oferta de ocio rural de calidade que complemente as actividades tradicionais e diversificando, así, a base económica do concello e garantindo a súa viabilidade. Todo o cal expresa o noso leal saber e entender e así o transmitimos En A Coruña para Cortegada, Outubro de 2011 EN REPRESENTACION DO EQUIPO REDACTOR DE CALDERON & ASOCIADOS

INGENIERIA MEDIOAMBIENTAL :

Julio Calderón Carrero Enxeñeiro Forestal COL. 4.986

135

DIL

IXEN

CIA

. Par

a fa

cer c

onst

ar q

ue o

rese

nte

docu

men

to fo

i apr

obad

o pr

ovis

iona

lmen

te p

olo

Plen

o da

Cor

pora

ción

, en

sesi

ón c

eleb

rada

o d

ía _

____

____

____

, coa

s esp

ecifi

caci

óns q

ue se

reco

llen

no c

itado

aco

rdo.

D

o qu

e do

u fe

. En

Cor

tega

da a

___

____

____

__.

O/A

SEC

RET

AR

IO/A

Page 138: XANEIRO DE 2012 · acordes coa proposta do PXOM de Cortegada. - Inventario do Medio Natural do Concello de Cortegada. ... - Real Decreto 2159/1978, do 23 de xuño, polo que se aproba

AVALIACIÓN AMBIENTAL ESTRATÉXICA DO PLAN XERAL DE ORDENACIÓN MUNICIPAL DE CORTEGADA

INFORME DE SOSTIBILIDADE AMBIENTAL 134

ANEXOS AO INFORME DE SOSTIBILIDADE AMBIENTAL

136

DIL

IXEN

CIA

. Par

a fa

cer c

onst

ar q

ue o

rese

nte

docu

men

to fo

i apr

obad

o pr

ovis

iona

lmen

te p

olo

Plen

o da

Cor

pora

ción

, en

sesi

ón c

eleb

rada

o d

ía _

____

____

____

, coa

s esp

ecifi

caci

óns q

ue se

reco

llen

no c

itado

aco

rdo.

D

o qu

e do

u fe

. En

Cor

tega

da a

___

____

____

__.

O/A

SEC

RET

AR

IO/A

Page 139: XANEIRO DE 2012 · acordes coa proposta do PXOM de Cortegada. - Inventario do Medio Natural do Concello de Cortegada. ... - Real Decreto 2159/1978, do 23 de xuño, polo que se aproba

AVALIACIÓN AMBIENTAL ESTRATÉXICA DO PLAN XERAL DE ORDENACIÓN MUNICIPAL DE CORTEGADA

INFORME DE SOSTIBILIDADE AMBIENTAL 135

ANEXO I: DOCUMENTO DE INICIO DA AVALIACIÓN AMBIENTAL ESTRATÉXICA

137

DIL

IXEN

CIA

. Par

a fa

cer c

onst

ar q

ue o

rese

nte

docu

men

to fo

i apr

obad

o pr

ovis

iona

lmen

te p

olo

Plen

o da

Cor

pora

ción

, en

sesi

ón c

eleb

rada

o d

ía _

____

____

____

, coa

s esp

ecifi

caci

óns q

ue se

reco

llen

no c

itado

aco

rdo.

D

o qu

e do

u fe

. En

Cor

tega

da a

___

____

____

__.

O/A

SEC

RET

AR

IO/A

Page 140: XANEIRO DE 2012 · acordes coa proposta do PXOM de Cortegada. - Inventario do Medio Natural do Concello de Cortegada. ... - Real Decreto 2159/1978, do 23 de xuño, polo que se aproba

AVALIACIÓN AMBIENTAL ESTRATÉXICADO PLAN XERAL DE ORDENACIÓN

MUNICIPAL DE CORTEGADA

DOCUMENTO DE INICIO

CORTEGADA, SETEMBRO DE 2008

138

DIL

IXEN

CIA

. Par

a fa

cer c

onst

ar q

ue o

rese

nte

docu

men

to fo

i apr

obad

o pr

ovis

iona

lmen

te p

olo

Plen

o da

Cor

pora

ción

, en

sesi

ón c

eleb

rada

o d

ía _

____

____

____

, coa

s esp

ecifi

caci

óns q

ue se

reco

llen

no c

itado

aco

rdo.

D

o qu

e do

u fe

. En

Cor

tega

da a

___

____

____

__.

O/A

SEC

RET

AR

IO/A

Page 141: XANEIRO DE 2012 · acordes coa proposta do PXOM de Cortegada. - Inventario do Medio Natural do Concello de Cortegada. ... - Real Decreto 2159/1978, do 23 de xuño, polo que se aproba

AVALIACIÓN AMBIENTAL ESTRATÉXICA PLAN XERAL DE ORDENACIÓN MUNICIPAL DE CORTEGADA

1

1. INTRODUCIÓN 1.1.- EQUIPO REDACTOR DO DOCUMENTO DE INICIO A.A.E. DO P.X.O.M. DE CORTEGADA

2. OBXECTIVOS DO PLAN XERAL DE ORDENACION MUNICIPAL DO CONCELLO DE CORTEGADA 2.1.- OBXECTIVOS XENÉRICOS

2.2.- OBXECTIVOS ESPECÍFICOS

3. ÁMBITO TERRITORIAL: O CONCELLO DE CORTEGADA

4. DIAGNOSE DA SITUACIÓN MEDIOAMBIENTAL DO CONCELLO DE CORTEGADA4.1.- DESCRICIÓN DO CONTEXTO COMARCAL

4.2.- INTERPRETACIÓN XERAL DO ESPAZO: DESCRICIÓN XERAL DO MEDIO FÍSICO E BIÓTICO

4.2.1. Xeomorfoloxía e relevo

4.2.2. Xeoloxía

4.2.3. Edafoloxía

4.2.4. Hidroloxía e hidroxeoloxía

4.2.5. Climatoloxía

4.2.6. Vexetación. Unidades de vexetación

4.2.7. Fauna

4.3.- O HOME E O SEU MEDIO SOCIOECONÓMICO

4.3.1. Socioeconomía

4.4.- A PAISAXE DE CORTEGADA

4.5.- VALORES E POTENCIALIDADES DO CONCELLO DE CORTEGADA

4.5.1. Espazos naturais

4.6.- O MEDIO URBANO

4.7.- INVENTARIO DAS INFRAESTRUTURAS E DOTACIÓNS ACTUAIS

5. BREVE DESCRICIÓN DO PLANEAMENTO BUSCADO. 5.1.- MODELO TERRITORIAL PRETENDIDO

5.2.- MARCO NORMATIVO

5.2.1. Lexislación urbanística

5.2.2. Lexislación ambiental

6. SOSTIBILIDADE DOS RECURSOS NATURAIS CONSECUENCIA DA PROPOSTA

7. DESCRICIÓN DOS PROCESOS NA ELABORACION DA AVALIACIÓN AMBIENTAL ESTRATÉXICA (A.A.E.) DO P.X.O.M. DO CONCELLO DE CORTEGADA 7.1.- ANTECEDENTES E TRAMITACIÓN

7.2.- PROCESOS PENDENTES

139

DIL

IXEN

CIA

. Par

a fa

cer c

onst

ar q

ue o

rese

nte

docu

men

to fo

i apr

obad

o pr

ovis

iona

lmen

te p

olo

Plen

o da

Cor

pora

ción

, en

sesi

ón c

eleb

rada

o d

ía _

____

____

____

, coa

s esp

ecifi

caci

óns q

ue se

reco

llen

no c

itado

aco

rdo.

D

o qu

e do

u fe

. En

Cor

tega

da a

___

____

____

__.

O/A

SEC

RET

AR

IO/A

Page 142: XANEIRO DE 2012 · acordes coa proposta do PXOM de Cortegada. - Inventario do Medio Natural do Concello de Cortegada. ... - Real Decreto 2159/1978, do 23 de xuño, polo que se aproba

AVALIACIÓN AMBIENTAL ESTRATÉXICA PLAN XERAL DE ORDENACIÓN MUNICIPAL DE CORTEGADA

2

1. INTRODUCIÓNO presente Documento constitúe o inicio do Proceso de Avaliación Ambiental Estratéxica (A.A.E.) do Plan Xeral de Ordenación Municipal (P.X.O.M.) do Concello de CORTEGADA conforme ó disposto no artigo 9.1 da Lei 9/2006, de 28 de abril. 1.1.- EQUIPO REDACTOR DO DOCUMENTO DE INICIO DA A.A.E. DO P.X.O.M.

DE CORTEGADA A redacción e elaboración do presente Documento de Inicio da Avaliación Ambiental Estratéxica foi realizada polos seguintes técnicos titulados de CALDERON & ASOCIADOS INGENIERÍA MEDIOAMBIENTAL S.L.: Autores:José Manuel Calderón, Dr. Enxeñeiro de Montes Colexiado Nº 679 Julio Calderón Carrero, Enxeñeiro Forestal Colexiado Nº 4.986 María Álvarez Paz, Licenciada en Ciencias Biolóxicas Colaborador: Javier Calderón Carrero, Licenciado A.D.E

2. OBXECTIVOS DO PLAN XERAL DE ORDEACION MUNICIPAL DO CONCELLO DE CORTEGADA2.1.- OBXECTIVOS XENÉRICOS

Redáctase o Plan Xeral de Ordenación Municipal de Cortegada coa finalidade de establecer unha ordenación territorial integrada, racional e coherente coas características físicas e estruturais do territorio, cos valores e potencialidades do medio así como co propio sistema de asentamento humano resultado dun proceso ancestral de ocupación. Por outra parte, intentarase realizar unha ordenación equilibrada e procurar un desenvolvemento sostible co medio natural do Concello de Cortegada. É necesario que na redacción do Plan Xeral de Ordenación de Cortegada, o planeamento non altere de forma significativa o modelo de asentamento primixenio preexistente e si o articule de forma positiva e racional co sistema tradicional de asentamentos apoiados no patrimonio natural do concello.

2.2.- OBXECTIVOS ESPECÍFICOS O Plan Xeral de Cortegada pretende conseguir os seguintes obxectivos específicos:- Procurar a sostibilidade do medio rural, mediante a potenciación do

establecemento da poboación no concello, o uso do territorio conforme os seus valores produtivos e favorecendo a residencia nos asentamentos de orixe rural.

- Potenciar o desenvolvemento de novos usos de tipo empresarial-industrial fronte aos do sector primario, planificando este espazo de xeito sostible co medio e, á súa vez, o soporte físico no que terán lugar, minimizando os posibles impactos no medio.

- Preservar e establecer un réxime de protección axeitado ás áreas do concello con valores ou potencialidades naturais, ambientais ou paisaxísticas, incluíndo ós elementos que conforman o patrimonio histórico e cultural.

140

DIL

IXEN

CIA

. Par

a fa

cer c

onst

ar q

ue o

rese

nte

docu

men

to fo

i apr

obad

o pr

ovis

iona

lmen

te p

olo

Plen

o da

Cor

pora

ción

, en

sesi

ón c

eleb

rada

o d

ía _

____

____

____

, coa

s esp

ecifi

caci

óns q

ue se

reco

llen

no c

itado

aco

rdo.

D

o qu

e do

u fe

. En

Cor

tega

da a

___

____

____

__.

O/A

SEC

RET

AR

IO/A

Page 143: XANEIRO DE 2012 · acordes coa proposta do PXOM de Cortegada. - Inventario do Medio Natural do Concello de Cortegada. ... - Real Decreto 2159/1978, do 23 de xuño, polo que se aproba

AVALIACIÓN AMBIENTAL ESTRATÉXICA PLAN XERAL DE ORDENACIÓN MUNICIPAL DE CORTEGADA

3

- Determinar as actuacións necesarias para implantar ou mellorar as infraestruturas viarias, de servizos e dotacións que favorecen a actividade humana e melloran as condicións de vida, relación humana e cohesión social.

- Potenciar e dinamizar o sector turístico mediante a posta en valor das augas termais que existen no Concello de Cortegada.

- Manter, sempre que sexa posible, a multifuncionalidade e superposición de usos do solo, ordenando harmónica e racionalmente os novos desenvolvementos cos existentes.

- Redactar un P.X.O.M. de Cortegada sostible e fácil de aplicar, así como adaptado á capacidade económica e técnica do concello, maximizando os mecanismos legais para a obtención de dotacións publicas e o reparto de cargas e beneficios

En resumen, o P.X.O.M. de Cortegada debe ter como obxectivo global oestablecemento dun modelo territorial actualizado, articulado sempre nos valores existentes no concello (naturais e artificiais) e que posibilite a explotación dos recursos tradicionais como única vía para mellorar a calidade de vida da poboación de Cortegada.

3. ÁMBITO TERRITORIAL: O CONCELLO DE CORTEGADAO Concello de Cortegada, o seu nome real é Cortegada de Baños, debido aos

balnearios existentes no seu territorio, pertence á Comarca do Ribeiro, na Provincia de Ourense. Coa súa superficie de 26,9 Km2 é un dos concellos de menor tamaño da comarca e a máis próxima a Portugal (menos de 10 Km.). Ten unha poboación de 1.328 habitantes, segundo o censo do ano 2.007, a cal repártese entre as súas parroquias: Cortegada (Santa María) , Louredo (San Xoán) , Meréns (San Cibrán) , Rabiño (San Bieito) , Refoxos (San Breixo) , Valongo (San Martiño) e Zaparín (San Martiño). Comparte co resto dos concellos do

Ribeiro dous das características máis relevantes: o cultivo da vide e a existencia de augas termais no seu territorio, como xa se mencionou o nome orixinario do concello é Cortegada de Baños. O concello está comunicado co resto da comarca e a provincia mediante as estradas autonómicas OU-801 (Ribadavia-Portugal) e OU-531 (Xinzo de Limia-Cortegada), polo sur e leste, respectivamente. Complétase a rede de estradas con diversas vías da rede secundaria, entre as que destacan as estradas OU-402 (Ourense-Cortegada) polo norte, a OU-193 (Valolongo- Trado no Concello de Pontedeva) polo sur e a OU-133 (Cortegada-Filgueira no Concello de Crecente) polo oeste, ademais de outras estradas de carácter municipal que comunican os diferentes núcleos do concello.

141

DIL

IXEN

CIA

. Par

a fa

cer c

onst

ar q

ue o

rese

nte

docu

men

to fo

i apr

obad

o pr

ovis

iona

lmen

te p

olo

Plen

o da

Cor

pora

ción

, en

sesi

ón c

eleb

rada

o d

ía _

____

____

____

, coa

s esp

ecifi

caci

óns q

ue se

reco

llen

no c

itado

aco

rdo.

D

o qu

e do

u fe

. En

Cor

tega

da a

___

____

____

__.

O/A

SEC

RET

AR

IO/A

Page 144: XANEIRO DE 2012 · acordes coa proposta do PXOM de Cortegada. - Inventario do Medio Natural do Concello de Cortegada. ... - Real Decreto 2159/1978, do 23 de xuño, polo que se aproba

AVALIACIÓN AMBIENTAL ESTRATÉXICA PLAN XERAL DE ORDENACIÓN MUNICIPAL DE CORTEGADA

4

4. DIAGNOSE DA SITUACIÓN MEDIOAMBIENTAL DO CONCELLO DE CORTEGADA4.1.- DESCRICIÓN DO CONTEXTO COMARCAL

A Comarca do Ribeiro está situada na Provincia de Ourense e está formada polos concellos de A Arnoia, Avión, Beade, Carballeda de Avia, Castrelo de Miño, Cenlle, Cortegada, Leiro, Melón e Ribadavia, todos eles ocupan unha superficie de 447,3 Km.2 enmarcada polas Serras do Suído e Faro de Avión. O río Miño percorre estas terras conformando a súa paisaxe característica de ladeiras abruptas e modificadas polos ribeiros, así como actuando de corredor climático para favorecer as condicións mediterráneas na comarca que facilitan tanto o cultivo da vide como a convivencia de elementos de vexetación atlántica (carballo) e mediterránea (érbedo).

Respecto a poboación da Comarca do Ribeiro, onde se encadra o Concello de Cortegada, podemos observar na seguinte gráfica o peso poboacional dos distintos concellos dentro da Mancomunidade do Ribeiro no ano 2007:

142

DIL

IXEN

CIA

. Par

a fa

cer c

onst

ar q

ue o

rese

nte

docu

men

to fo

i apr

obad

o pr

ovis

iona

lmen

te p

olo

Plen

o da

Cor

pora

ción

, en

sesi

ón c

eleb

rada

o d

ía _

____

____

____

, coa

s esp

ecifi

caci

óns q

ue se

reco

llen

no c

itado

aco

rdo.

D

o qu

e do

u fe

. En

Cor

tega

da a

___

____

____

__.

O/A

SEC

RET

AR

IO/A

Page 145: XANEIRO DE 2012 · acordes coa proposta do PXOM de Cortegada. - Inventario do Medio Natural do Concello de Cortegada. ... - Real Decreto 2159/1978, do 23 de xuño, polo que se aproba

AVALIACIÓN AMBIENTAL ESTRATÉXICA PLAN XERAL DE ORDENACIÓN MUNICIPAL DE CORTEGADA

5

Na seguinte gráfica podemos observar a evolución do peso poboacional dos distintos concellos dentro da Mancomunidade entre os anos 1996 e 2006:

4.2.- INTERPRETACIÓN XERAL DO ESPAZO: DESCRICIÓN XERAL DO MEDIO FÍSICO E BIÓTICO4.2.1.- Xeomorfoloxía e relevoA xeomorfoloxía do concello de Cortegada está totalmente determinada polo val do río Miño, o cal percorre o territorio polo seu lado occidental do norte ao sur. É ao longo da ribeira do Miño onde se dan as menores altitudes que van aumentando cara ao leste ata chegar a roldar os 525 metros nalgúns puntos da Serra da Pena.O territorio, polo tanto, presenta un relevo moi ondulado que alcanzan as maiores cotas en Vilariño do Val, con unha altitude de 523 m, e que forma a fronteira co Concello de Gomesende no leste de Cortegada. é nesta parte oriental do concello onde atópanse as zonas máis altas e os relevos máis accidentados. Son estes terreos, abruptos e de difícil aproveitamento, os destinados a cultivos forestais, principalmente de piñeiro e eucalipto. Na parte central do territorio as altitudes oscilan entre os 250 e 350 m e seguen baixando cara ao oeste ata chegar a ribeira do Miño, a uns 50 m de altitude. É nesta parte central do territorio onde se atopan as terras máis fértiles, dedicadas a cultivos hortícolas e viñedos, e onde se asentan a meirande parte dos núcleos de poboación do concello. Na parte norleste de Cortegada, na parroquia de Zaparín, o río Arnoia discorre moi encaixado formando un canón duns 200 m de desnivel. Pola contra as ribeiras do Miño no oeste e do Deva ao sur do concello non son tan abruptas e forman uns chanzos ata chegar ao curso fluvial.

143

DIL

IXEN

CIA

. Par

a fa

cer c

onst

ar q

ue o

rese

nte

docu

men

to fo

i apr

obad

o pr

ovis

iona

lmen

te p

olo

Plen

o da

Cor

pora

ción

, en

sesi

ón c

eleb

rada

o d

ía _

____

____

____

, coa

s esp

ecifi

caci

óns q

ue se

reco

llen

no c

itado

aco

rdo.

D

o qu

e do

u fe

. En

Cor

tega

da a

___

____

____

__.

O/A

SEC

RET

AR

IO/A

Page 146: XANEIRO DE 2012 · acordes coa proposta do PXOM de Cortegada. - Inventario do Medio Natural do Concello de Cortegada. ... - Real Decreto 2159/1978, do 23 de xuño, polo que se aproba

AVALIACIÓN AMBIENTAL ESTRATÉXICA PLAN XERAL DE ORDENACIÓN MUNICIPAL DE CORTEGADA

6

Ademais do Miño, Deva e Arnoia como ríos principais, a rede fluvial de Cortegada complétase cos regos de Levada que desemboca no Miño, e os de Suapena e Toupelo que chegan ata o Deva.

4.2.2. XeoloxíaA Comarca do Ribeiro está encadrada xeoloxicamente no Macizo Hespérico, constituído por materiais do Precámbrico e Paleozoico os cales sufriron unha intensa deformación ao longo da Oroxenia Hercínica. O substrato do territorio de Cortegada está formado principalmente por tres tipos de materiais xeolóxicos: Rochas graníticas: as cales segundo á súa composición e orixe son granitos de tendencia alcalina (granitos de dúas micas) ou de tendencia calcoalcalina (granitos biotíticos). Rochas metasedimentarias: principalmente os xistos e paragneises do Grupo de Santabaia. Depósitos detríticos cuaternarios: materiais aluviais que aparecen máis desenvolvidos nas ribeiras do Miño que percorren a parte noroeste de Cortegada.

4.2.3. EdafoloxíaOs principais tipos de solos que aparecen no territorio de Cortegada son os que se desenvolven sobre os materiais graníticos e metamórficos e, en menor medida, sobre os sedimentos aluviais. Os materiais graníticos presentan unha forte resistencia á alteración polo que os solos derivados deles non teñen unha profundidade importante, frecuentemente suceden afloramentos rochosos, e tampouco unhas condicións óptimas para o cultivo debido á súa acidez e tendencia á seca estival.

144

DIL

IXEN

CIA

. Par

a fa

cer c

onst

ar q

ue o

rese

nte

docu

men

to fo

i apr

obad

o pr

ovis

iona

lmen

te p

olo

Plen

o da

Cor

pora

ción

, en

sesi

ón c

eleb

rada

o d

ía _

____

____

____

, coa

s esp

ecifi

caci

óns q

ue se

reco

llen

no c

itado

aco

rdo.

D

o qu

e do

u fe

. En

Cor

tega

da a

___

____

____

__.

O/A

SEC

RET

AR

IO/A

Page 147: XANEIRO DE 2012 · acordes coa proposta do PXOM de Cortegada. - Inventario do Medio Natural do Concello de Cortegada. ... - Real Decreto 2159/1978, do 23 de xuño, polo que se aproba

AVALIACIÓN AMBIENTAL ESTRATÉXICA PLAN XERAL DE ORDENACIÓN MUNICIPAL DE CORTEGADA

7

A secuencia evolutiva máis frecuente destes solos é a seguinte: Leptosol úmbrico ou lítico – Regosol úmbrico – Cambisol húmico. Os solos formados a partir de materiais metamórficos (xistos) teñen unha profundidade maior que os anteriores, principalmente debido a que as rochas xistosas son máis alterables que as graníticas, favorecendo a formación de horizontes edáficos máis desenvolvidos. Teñen tamén certo carácter ácido e unha fertilidade similar aos solos anteriores. A secuencia de formación de solos sobre rochas xistosas en medios ben aireados é Leptosol úmbrico ou lítico - Regosol úmbrico - Cambisol húmico - Cambisol ferrálico. Os Fluvisoles son solos derivados de materiais aluviais de recente deposición polo que practicamente manteñen a estructura e propiedades das capas sedimentarias das que proceden. Estes depósitos de materiais vense favorecidos polo percorrido sinuoso do río, aparecendo polo tanto este tipo de solo nas ribeiras dos meandros que o Miño forma na parte norte do concello.

4.2.4. Hidroloxía e hidroxeoloxíaO Concello de Cortegada, así como toda a Comarca do Ribeiro, está moi vinculado ao río Miño cuxo curso forma o límite occidental do concello e a Provincia de Pontevedra.

O máis característico deste tramo do Miño é o seu percorrido sinuoso, formando meandros que se poden contemplar dende as posicións máis elevadas de Cortegada. O curso do Miño aparece algo modificado nesta zona, pola presenza de dous encoros, o de Castrelo e o da Frieira, os cales inflúen de forma decisiva nas súas características hidrográficas e hidrolóxicas, provocando o que veu en chamar “o mar interior”. Outros cursos fluviais do concello son o río Deva que polo sur forma a fronteira co Concello de Pontedeva, e parte dos canóns do Arnoia limitando co concello do mesmo nome ao norte de Cortegada. Ademais as augas do territorio son drenadas polos regos de Suapena e Vilariño que, xunto co rego de Toupelo, desembocan no río Deva, polo norte o rego de Levada que chega ata o Miño.

145

DIL

IXEN

CIA

. Par

a fa

cer c

onst

ar q

ue o

rese

nte

docu

men

to fo

i apr

obad

o pr

ovis

iona

lmen

te p

olo

Plen

o da

Cor

pora

ción

, en

sesi

ón c

eleb

rada

o d

ía _

____

____

____

, coa

s esp

ecifi

caci

óns q

ue se

reco

llen

no c

itado

aco

rdo.

D

o qu

e do

u fe

. En

Cor

tega

da a

___

____

____

__.

O/A

SEC

RET

AR

IO/A

Page 148: XANEIRO DE 2012 · acordes coa proposta do PXOM de Cortegada. - Inventario do Medio Natural do Concello de Cortegada. ... - Real Decreto 2159/1978, do 23 de xuño, polo que se aproba

AVALIACIÓN AMBIENTAL ESTRATÉXICA PLAN XERAL DE ORDENACIÓN MUNICIPAL DE CORTEGADA

8

Ao igual que en toda a Comarca do Ribeiro a presenza de augas termais é unha característica do Concello de Cortegada, que conta cun balneario á beira do Miño de augas sulfurosas e ferruxinosas, utilizadas para o tratamento de diversas enfermidades respiratorias, hepáticas e gastrointestinais, entre outras, así como famosas pola súa tradición na curación da esterilidade feminina.

4.2.5. ClimatoloxíaAdemais dos gradientes térmicos e de precipitacións derivados dos contrastes topográficos (serra-val), outra característica do clima da Comarca do Ribeiro é que o seu territorio sitúase na rexión de Galicia na que se produce a transición dun clima oceánico, húmido e suave propio da costa, ata un clima mediterráneo con fortes contrastes térmicos, e que caracteriza ao surleste galego.Por outra banda sinalar que as néboas estacionais de outono e inverno, favorecidas polos encoros de Castrelo do Miño e Frieira, son elemento común no territorio. Estas néboas fórmanse nos fondos dos vales como consecuencia do contacto do aire cargado de humidade co solo frío ou coas augas embalsadas. Segundo a clasificación agroecolóxica de Papadakis a comarca presenta un clima Mediterráneo Temperado. Esta clasificación ten en conta diferentes variables da temperatura ou a duración da estación de xeadas para determinar as condicións climáticas limitantes para a distribución dos cultivos.

4.2.6. Vexetación. Unidades de vexetaciónA actividade humana, entre outros factores, contribuíu a transformar a paisaxe vexetal primaria que, no caso de Cortegada, correspondíase con un denso bosque caducifolio. O efecto destes factores, actuando en diferentes etapas do desenvolvemento deste bosque, é o mosaico vexetal existente na actualidade en Cortegada, que se pode encadrar nas seguintes unidades de vexetación: Bosque de ribeira:Ao longo do curso fluvial do Miño onde destacan as especies de ameneiro (Alnus glutinosa), salgueiro y vimieiro (Salix sp) xunto con especies fisicamente próximas pola umbría creada, como o bidueiro (Betula celtiberica)e o loureiro (Laurus nobilis), entre edras, silvas y, puntualmente, en orientación Sur, algún pe disperso de érbedo (Arbutus unedo).Cultivos hortícolas e viñedos:Aínda que en Cortegada a abundancia de viñedos é inferior á existente no resto de concellos que forman a Comarca do Ribeiro, pola súa inclusión nela debemos telos en conta. Existen numerosas parcelas de viñas como monocultivo, especialmente nas parroquias máis occidentais. Algunhas delas aparecen nos tradicionais socalcos ou en bancadas con muros de pedra centenarios, os cales atribúen un carácter singular á vexetación e á paisaxe.

146

DIL

IXEN

CIA

. Par

a fa

cer c

onst

ar q

ue o

rese

nte

docu

men

to fo

i apr

obad

o pr

ovis

iona

lmen

te p

olo

Plen

o da

Cor

pora

ción

, en

sesi

ón c

eleb

rada

o d

ía _

____

____

____

, coa

s esp

ecifi

caci

óns q

ue se

reco

llen

no c

itado

aco

rdo.

D

o qu

e do

u fe

. En

Cor

tega

da a

___

____

____

__.

O/A

SEC

RET

AR

IO/A

Page 149: XANEIRO DE 2012 · acordes coa proposta do PXOM de Cortegada. - Inventario do Medio Natural do Concello de Cortegada. ... - Real Decreto 2159/1978, do 23 de xuño, polo que se aproba

AVALIACIÓN AMBIENTAL ESTRATÉXICA PLAN XERAL DE ORDENACIÓN MUNICIPAL DE CORTEGADA

9

Tamén existen cultivos agrícolas tradicionais de pataca, millo, faba ou pemento, dispersos en pequenas leiras e hortas cunha finalidade de autoabastecemento, si ben máis da metade da superficie labrada dedícase ao cultivo da vide. O forte envellecemento demográfico que afecta á súa poboación (o 32,75% dos seus habitantes teñen máis de 60 anos) fai que a actividade agraria que se desenvolve no municipio sexa cada vez máis reducida e menos rendible. Sen embargo, aínda o 50% da súa poboación activa aparece conectada ás labores agrícolas e forestais. Cultivos forestais: Repoboacións, nas partes máis altas do concello que, debido á súa composición xeolóxica granítica e ás súas fortes pendentes, imposibilitan a súa explotación agrícola. A explotación forestal é de especial importancia en Cortegada, onde se levou a cabo, dende os anos corenta, unha intensa repoboación a base de piñeiro, ata cubrir o 72% do territorio. Por elo existen no Concello de Cortegada numerosas repoboacións de especies de crecemento rápido, xeralmente piñeiro do país (Pinus pinaster), como xa se mencionou, e xa en menor medida eucalipto (Eucalyptus globulus).Matogueira-Penedo (matogueira): Cunha estrutura na que abundan fentos, silvas e toxos (Cytisus striatus, Ulex europaeus, Rubus lusitanicus, Pteridium aquilinum, etc.). Rodais de Vexetación Autóctona relicta:Formada principalmente por carballo (Quecus robur), cerquiño (Q. pirenayca),sobreira (Q. suber) e acivro (Ilex aquifolium), acompañados dunha densa vexetación de sotobosque con numerosos representantes da flora mediterránea (Ruscus aculeatus, Arbustus unedo, Rubia peregrina Viburnum tinus, etc..) coexistindo con outros vexetais caducifolios eurosiberianos ou de área máis ampla (Pyrus cordata, Lonicera perclymenum, Frangula alnus, Crataegus monogyna, Corylus avellana, Betula celtiberica etc..).

4.2.7. FaunaComo xa se indicou anteriormente, debido á actividade humana pódese dicir que non existen territorios naturais dentro de Galicia, todos os hábitats foron transformados ao longo da historia, en diferente grao e con diferentes consecuencias, para acadar as paisaxes e hábitats que existen hoxe en día. Deste xeito, aos factores bióticos e abióticos da distribución das especies animais e vexetais, engadiuse a presenza humana como un dos máis determinantes.Na Comarca do Ribeiro foi citada a presenza de 10 especies de anfibios, 10 de réptiles, 60 de aves nidificantes, 12 de peixes e 33 de mamíferos. Entre estas especies as seguintes presentan algunha das clasificacións da U.I.C.N.:

- Píntega rabilonga (Chioglossa lusitanica): Sensible- Ra de Santo Antón ou ra estroza (Hyla arborea): Sensible- Lagarto das silvas (Lacerta schreiberi): Sensible- Martiño peixeiro (Alcedo atthis): Sensible- Perdiz rubia (Alectoris rufa): Vulnerable- Aguia real (Aquila chrysaetos): En perigo

147

DIL

IXEN

CIA

. Par

a fa

cer c

onst

ar q

ue o

rese

nte

docu

men

to fo

i apr

obad

o pr

ovis

iona

lmen

te p

olo

Plen

o da

Cor

pora

ción

, en

sesi

ón c

eleb

rada

o d

ía _

____

____

____

, coa

s esp

ecifi

caci

óns q

ue se

reco

llen

no c

itado

aco

rdo.

D

o qu

e do

u fe

. En

Cor

tega

da a

___

____

____

__.

O/A

SEC

RET

AR

IO/A

Page 150: XANEIRO DE 2012 · acordes coa proposta do PXOM de Cortegada. - Inventario do Medio Natural do Concello de Cortegada. ... - Real Decreto 2159/1978, do 23 de xuño, polo que se aproba

AVALIACIÓN AMBIENTAL ESTRATÉXICA PLAN XERAL DE ORDENACIÓN MUNICIPAL DE CORTEGADA

10

- Moucho común (Athene noctua): Vulnerable- Xílgaro (Carduelis carduelis): Sensible- Cegoña branca (Ciconia ciconia): Sensible, incluída no Anexo I da

CE/91/244- Merlo rieiro (Cinclus cinclus): Sensible- Aguia albela (Circaetus gallicus): Indeterminada, incluída no Anexo I

da CE/91/244- Rapina arpella (Circus aeruginosus): Vulnerable, incluída no Anexo I

da CE/91/244- Rapina cincenta (Circus pygardus): Vulnerable, incluída no Anexo I da

CE/91/244- Pombo torcaz (Columba palumbus): En perigo- Paspallás (Coturnix coturnix): Sensible- Andoriña do cu branco (Delichon urbica): Sensible- Escribenta real (Emberiza citrinella): Vulnerable- Esmerillón (Falco columbarius): Sensible, incluída no Anexo I da

CE/91/244- Falcón peregrino (Falco peregrinus): Sensible, incluída no Anexo I da

CE/91/244- Falcón pequeno (Falco subbuteo): Sensible- Lagarteiro peneireiro (Falco tinnunculus): Vulnerable- Aguia perdiceira (Hieraaetus fasciatus): Vulnerable, incluída no Anexo

I da CE/91/244 - Miñato real (Milvus milvus): Sensible, incluída no Anexo I da

CE/91/244- Rula común (Streptopelia turtur): Vulnerable- Bubela común (Upupa epops): Vulnerable- Lobo (Canis lupus): Vulnerable- Corzo (Capreolus capreolus): Vulnerable- Gato bravo (Felis sylvestris): Vulnerable- Algaria (Genetta genetta): Indeterminada- Lebre (Lepus capensis): Indeterminada- Lontra (Lutra lutra): Sensible- Furón (Mustela putorius): Indeterminada

4.3.- O HOME E O SEU MEDIO SOCIOECONÓMICO A vila de Ribadavia actúa como centro económico e comercial dentro da Comarca do Ribeiro. As principais estradas que atravesan Cortegada comunican os dous municipios (OU-801 e OU-402). Outra serie de estradas de titularidade municipal, xunto cos camiños tradicionais, son as encargadas de comunicar os diferentes núcleos dentro do concello.

148

DIL

IXEN

CIA

. Par

a fa

cer c

onst

ar q

ue o

rese

nte

docu

men

to fo

i apr

obad

o pr

ovis

iona

lmen

te p

olo

Plen

o da

Cor

pora

ción

, en

sesi

ón c

eleb

rada

o d

ía _

____

____

____

, coa

s esp

ecifi

caci

óns q

ue se

reco

llen

no c

itado

aco

rdo.

D

o qu

e do

u fe

. En

Cor

tega

da a

___

____

____

__.

O/A

SEC

RET

AR

IO/A

Page 151: XANEIRO DE 2012 · acordes coa proposta do PXOM de Cortegada. - Inventario do Medio Natural do Concello de Cortegada. ... - Real Decreto 2159/1978, do 23 de xuño, polo que se aproba

AVALIACIÓN AMBIENTAL ESTRATÉXICA PLAN XERAL DE ORDENACIÓN MUNICIPAL DE CORTEGADA

11

Estes núcleos atópanse situados, na maioría dos casos, nas terras baixas que forman as ribeiras do Miño e do Deva: Meréns, Cortegada, Louredo, O Pereiro, Pazo ou A Decolada. A dispersión dos núcleos é unha resposta á necesidade de terras fértiles e con dispoñibilidade de auga para o desenvolvemento dos cultivos agrícolas e viñedos, condicións máis frecuentes nos vales que en terras altas. Cortegada é unha vila termal, potencialidade que entendemos pouco explotada a nivel turístico e que se pretende mellorar sensiblemente mediante a aplicación do P.X.O.M., conta con dous balnearios. As augas termais xorden a unha temperatura que rolda os 38ºC, son de orixe sulfuroso e ferruxinosa, e se lles recoñece propiedades para o tratamento de distintas enfermidades.Por outra parte entendemos que o crecemento económico do concello débese de apoiar nalgunha área empresarial-industrial, da que actualmente carece e que se proporá no P.X.O.M. de Cortegada, que favoreza as relacións económicas non só cos concellos limítrofes, se non tamén con Portugal, co que Cortegada dista só 10Km. e que pode ser un bo mercado para os coñecidos e afamados produtos da Comarca do Ribeiro.

4.3.1. SocioeconomíaA poboación de Cortegada, ao igual que no resto dos concellos rurais de Galicia, ven diminuíndo dende mediados do século pasado ata hoxe en día en que se alcanzou unha densidade de 49,36 hab/Km².

ANO HABITANTES 1981 2.210

2000 1.441

2007 1.328

149

DIL

IXEN

CIA

. Par

a fa

cer c

onst

ar q

ue o

rese

nte

docu

men

to fo

i apr

obad

o pr

ovis

iona

lmen

te p

olo

Plen

o da

Cor

pora

ción

, en

sesi

ón c

eleb

rada

o d

ía _

____

____

____

, coa

s esp

ecifi

caci

óns q

ue se

reco

llen

no c

itado

aco

rdo.

D

o qu

e do

u fe

. En

Cor

tega

da a

___

____

____

__.

O/A

SEC

RET

AR

IO/A

Page 152: XANEIRO DE 2012 · acordes coa proposta do PXOM de Cortegada. - Inventario do Medio Natural do Concello de Cortegada. ... - Real Decreto 2159/1978, do 23 de xuño, polo que se aproba

AVALIACIÓN AMBIENTAL ESTRATÉXICA PLAN XERAL DE ORDENACIÓN MUNICIPAL DE CORTEGADA

12

Cos datos do ano 2007 a pirámide de poboación correspondente é inversa o que mostra un avellentamento da poboación, coa conseguinte elevada taxa de dependencia, e un saldo vexetativo negativo.

Polo seu carácter rural no concello de Cortegada os principais problemas socioeconómicos aos que se enfronta son: envellecemento da poboación, taxa de actividade moderada, baixa taxa de paro debido ao subemprego no sector primario, emigración do continxente novo da poboación cara outros concellos e vilas con mellores perspectivas económicas.

4.4.- A PAISAXE DE CORTEGADA O Concello de Cortegada sitúase nunha paraxe de gran vexetación e bañada polo río Miño, sendo este concello o situado máis ao sur dos integrantes da Denominación de Orixe Ribeiro e, polo tanto, da comarca. Unha das paisaxes máis belas deste concello, e que deben ser “aprehendidos” e contemplados, son os suaves meandros que discorren polo Miño, que poden observarse dende as zonas máis elevadas (fitos xeográficos). O Concello de Cortegada está rodeado de relevos montañosos (Chan da Moreira, Monte Picoñas, Monte da Abelenda) e resgardado da influencia oceánica. O cultivo da vide é a característica dominante da paisaxe, ocupando case a totalidade das ladeiras e valgadas nos terreos de Ribadavia, Castrelo de Miño, Cenlle, Beade, Leiro e Carballeda, así como as pendentes mellor orientadas e soleadas dos municipios limítrofes.

150

DIL

IXEN

CIA

. Par

a fa

cer c

onst

ar q

ue o

rese

nte

docu

men

to fo

i apr

obad

o pr

ovis

iona

lmen

te p

olo

Plen

o da

Cor

pora

ción

, en

sesi

ón c

eleb

rada

o d

ía _

____

____

____

, coa

s esp

ecifi

caci

óns q

ue se

reco

llen

no c

itado

aco

rdo.

D

o qu

e do

u fe

. En

Cor

tega

da a

___

____

____

__.

O/A

SEC

RET

AR

IO/A

Page 153: XANEIRO DE 2012 · acordes coa proposta do PXOM de Cortegada. - Inventario do Medio Natural do Concello de Cortegada. ... - Real Decreto 2159/1978, do 23 de xuño, polo que se aproba

AVALIACIÓN AMBIENTAL ESTRATÉXICA PLAN XERAL DE ORDENACIÓN MUNICIPAL DE CORTEGADA

13

O relevo do termo municipal preséntase moi movido, e vai encaixándose ao longo da cunca do Miño con pequenas formacións orográficas, bastante onduladas, que adquiren o seu maior protagonismo en Vilariño do Val (523m) no límite con Gomesende.Cara ao leste alcánzanse as altitudes máximas, así como os relevos máis accidentados, mentres que as terras centrais oscilan entre os 300 e 350 metros, descendendo progresivamente a altitude a medida que nos aproximamos ás ribeiras do Miño (espazo natural protexido) que se atopa a só 50 metros sobre o nivel do mar, o que favorece a existencia dun microclima temperado e húmido propio do curso baixo do Miño. O río Miño bordea o municipio de Cortegada nunha lonxitude aproximada de 11 Km. moi remansado polo encoro de Frieira, o que lle outorga unha calma e quietude que potencia a paisaxe dende as súas beiras.

151

DIL

IXEN

CIA

. Par

a fa

cer c

onst

ar q

ue o

rese

nte

docu

men

to fo

i apr

obad

o pr

ovis

iona

lmen

te p

olo

Plen

o da

Cor

pora

ción

, en

sesi

ón c

eleb

rada

o d

ía _

____

____

____

, coa

s esp

ecifi

caci

óns q

ue se

reco

llen

no c

itado

aco

rdo.

D

o qu

e do

u fe

. En

Cor

tega

da a

___

____

____

__.

O/A

SEC

RET

AR

IO/A

Page 154: XANEIRO DE 2012 · acordes coa proposta do PXOM de Cortegada. - Inventario do Medio Natural do Concello de Cortegada. ... - Real Decreto 2159/1978, do 23 de xuño, polo que se aproba

AVALIACIÓN AMBIENTAL ESTRATÉXICA PLAN XERAL DE ORDENACIÓN MUNICIPAL DE CORTEGADA

14

Bañado polo Miño, o Concello de Cortegada, posúe unhas paraxes de gran beleza, non só nas zonas elevadas que rodean á vila de Cortegada dende os cales se divisan os meandros do Miño, se non tamén nas zonas máis baixas en contacto co Miño cun variado dosel arbóreo que o acompaña no seu percorrido polo concello, como é o espazo do Balneario.É en definitiva unha paisaxe inmersa en abundante e variada vexetación, cunha extraordinaria tranquilidade, onde a paisaxe é envolta polos meandros do Miño e o seu dosel de vexetación riparia.

4.5.- VALORES E POTENCIALIDADES DO CONCELLO DE CORTEGADA A redacción do documento do Plan Xeral de Ordenación Municipal ten como obxectivo principal aumentar a calidade de vida dos habitantes mediante a consecución dun desenvolvemento económico sostible, que impida a perda de poboación que ven sufrindo o concello, ante a evidencia do cambio das fontes de pervivencia actuais que fan inservibles as de anteriores épocas. Todo elo articulado coa conservación do medio natural e, por suposto, sen causar impactos graves permanentes e lograda a sostibilidade entre o consumo e a renovación dos recursos naturais que posúe o territorio de Cortegada. Entendemos que as potencialidades do Concello de Cortegada que deben ser contempladas na redacción do P.X.O.M. son: � A necesidade dun novo modelo territorial axustado ás novas necesidades

xurdidas e que saiba desenvolver as grandes oportunidades que o concello posúe.� Proporcionar solo para actividades empresariais e industriais na zona

próxima ao Chan de Paraño, zona de topografía favorable onde xa existe unha nave empresarial. Entendemos esta ubicación adecuada debido, por un lado, á proximidade do Polígono Industrial de Pontedeva e, polo outro, á proximidade de Portugal, e que podería facilitar o fluxo económico e de materiais e dar un sustento económico ao concello para, deste xeito, evitar a perda de poboación.

� Potenciar turisticamente o concello como Vila Termal, dotando de suficiente capacidade de acollida á vila de Cortegada e aos dous balnearios existentes, incidindo na busca dun turismo termal de calidade.

O obxectivo é transformar as áreas con maiores potencialidades e especial ubicación no territorio para revitalizar a industria, os servicios de calidade e o comercio, mantendo como obxectivo final o de crear unhas expectativas de vida en termos de calidade e sostibilidade referidos á sociedade actual e aos seus modelos de existencia. Entendemos que a sostibilidade vital e económica de Cortegada débese articular en valores compatibles, algúns dos cales deben establecer estreitas relacións en busca de obxectivos comúns: - Hostalería e restauración. Actividades Turísticas. - Termalismo. - Paisaxe rural e espazos naturais. - Enoloxía. Produtos hortícolas de calidade con D.O. - Historia e patrimonio construído.

152

DIL

IXEN

CIA

. Par

a fa

cer c

onst

ar q

ue o

rese

nte

docu

men

to fo

i apr

obad

o pr

ovis

iona

lmen

te p

olo

Plen

o da

Cor

pora

ción

, en

sesi

ón c

eleb

rada

o d

ía _

____

____

____

, coa

s esp

ecifi

caci

óns q

ue se

reco

llen

no c

itado

aco

rdo.

D

o qu

e do

u fe

. En

Cor

tega

da a

___

____

____

__.

O/A

SEC

RET

AR

IO/A

Page 155: XANEIRO DE 2012 · acordes coa proposta do PXOM de Cortegada. - Inventario do Medio Natural do Concello de Cortegada. ... - Real Decreto 2159/1978, do 23 de xuño, polo que se aproba

AVALIACIÓN AMBIENTAL ESTRATÉXICA PLAN XERAL DE ORDENACIÓN MUNICIPAL DE CORTEGADA

15

4.5.1. Espazos naturaisO Concello de Cortegada está afectado en máis do 50% da súa superficie polo Espazo Natural das Ribeiras do Miño, tal e como se recolle nas Normas Subsidiarias da Provincia. O motivo desta clasificación é debido ás altas calidades da paisaxe producido nas beiras do río Miño, que chegan á máxima expresión no Concello de Cortegada, debido aos meandros que forma o Miño ao seu paso polo municipio.Este Espazo Natural non se verá afectado por ningún desenvolvemento, nin actividade no P.X.O.M. de Cortegada e, polo tanto, será obxecto de protección integral.

4.6.- O MEDIO URBANO Os asentamentos poboacionais do Concello de Cortegada son a resposta á forte topografía e á existencia de solos agrícolas de sedimentación orixinados nos coluvios de ladeira por arrastres dende as partes máis elevadas do territorio ata a cunca do río Miño.O aforro procedente da emigración e o retorno continuado de emigrantes reforzaron o protagonismo do núcleo de Cortegada, onde se concentran os servizos bancarios e comerciais, o que favoreceu a súa expansión, á vez que proliferaban as residencias secundarias utilizadas como tales por emigrantes locais, que estableceron a súa residencia en Vigo e Ourense.

4.7.- INVENTARIO DAS INFRAESTRUTURAS E DOTACIÓNS ACTUAIS Se ben, entendemos que será necesario reforzar algunhas das infraestruturas do Concello de Cortegada, as dotacións actuais de redes e servizos son as seguintes:

- Dous depósitos de auga de capacidade 100 e 125 m��situados no núcleo de Cortegada.

- Dous depósitos de abastecemento de auga no lugar de A Eirexa, cerca de Louredo.

- Tres depósitos que abastecen aos lugares situados ao leste de Cortegada, e que abastecen a Refoxos, Souto e O Pousadouro, con unhas capacidades de 45,14 e 50 m³ respectivamente.

- Un depósito de auga para o abastecemento na parte sur aos núcleos de Pazo, Outeiral, O Pereiro, Sa, Abelenda e Casaldalvaro.

- Unha rede eléctrica que abastece a todo o concello, cunha potencia de 20Kv, con centros de transformación suficientes para abastecer ao concello.

Será necesario o reforzo da rede de abastecemento de auga mediante a execución dunha ETAP (Estación de Tratamento de Auga Potable), opción que xa está reflectida no Plan de Abastecemento de Auga promovido pola Consellería de Medio Ambiente e Augas de Galicia.

153

DIL

IXEN

CIA

. Par

a fa

cer c

onst

ar q

ue o

rese

nte

docu

men

to fo

i apr

obad

o pr

ovis

iona

lmen

te p

olo

Plen

o da

Cor

pora

ción

, en

sesi

ón c

eleb

rada

o d

ía _

____

____

____

, coa

s esp

ecifi

caci

óns q

ue se

reco

llen

no c

itado

aco

rdo.

D

o qu

e do

u fe

. En

Cor

tega

da a

___

____

____

__.

O/A

SEC

RET

AR

IO/A

Page 156: XANEIRO DE 2012 · acordes coa proposta do PXOM de Cortegada. - Inventario do Medio Natural do Concello de Cortegada. ... - Real Decreto 2159/1978, do 23 de xuño, polo que se aproba

AVALIACIÓN AMBIENTAL ESTRATÉXICA PLAN XERAL DE ORDENACIÓN MUNICIPAL DE CORTEGADA

16

Por outra parte, realizarase un estudo detallado dos servizos deficitarios do concello para propor no P.X.O.M. o seu reforzo ou execución total, segundo sexa necesario (construcción de EDAR, máis depósitos, rede de saneamento...).

5. BREVE DESCRICIÓN DO PLANEAMENTO BUSCADO 5.1.- MODELO TERRITORIAL PRETENDIDO

O modelo territorial pretendido no Concello de Cortegada é o de regulamentar os usos do solo, considerado como soporte físico onde se desenvolve a actividade humana, intentando mediante o planeamento solucionar os diferentes problemas xurdidos a partir dos cambios no modo de vida e na relación sociedade-paisaxe. O modelo proposto ten como base o recoñecemento da realidade do concello e do seu sistema de asentamentos dispersos e a súa estreita vinculación co medio natural. O P.X.O.M. de Cortegada pretende un uso racional do solo, o mantemento da paisaxe rural e a protección do patrimonio construído. É necesario mellorar as condicións de vida no concello, favorecendo o desenvolvemento económico e social dos seus habitantes, todo elo, como é evidente, dentro dun marco de sostibilidade do modelo territorial. Para elo, proporanse na redacción do P.X.O.M. unha serie de desenvolvementos ou actuacións que, partindo da prudencia, a racionalidade, e o máximo respecto ao medio ambiente e aos seus valores naturais, se adapten ás novas necesidades xurdidas na sociedade.

5.2.- MARCO NORMATIVO 5.2.1. Lexislación urbanísticaEntre as diferentes disposicións legais que afectan ao planeamento do Concello de Cortegada se citan as seguintes: A redacción do P.X.O.M. de Cortegada realízase tendo como base a Lei 9/2002 de Ordenación Urbanística e Protección do Medio Rural de Galicia (modificada pola Lei 15/2004), así como a Lei 6/2007 de medidas urxentes en materia de ordenación do territorio e do litoral de Galicia e a Lei 10/1995 de Ordenación do Territorio de Galicia. En canto á lexislación estatal, con carácter de lexislación básica, é de aplicación a Lei 8/2007 do Solo.

5.2.2. Lexislación ambientalNeste apartado é de aplicación a Lei 9/2006 sobre Avaliación dos efectos de determinados Plans e programas no Medio Ambiente e a Lei 1/1995 de protección ambiental de Galicia, así como os Decretos 442/1990 de Avaliación de Impacto Ambiental para Galicia e 327/1991 de Avaliación de efectos ambientais para Galicia

154

DIL

IXEN

CIA

. Par

a fa

cer c

onst

ar q

ue o

rese

nte

docu

men

to fo

i apr

obad

o pr

ovis

iona

lmen

te p

olo

Plen

o da

Cor

pora

ción

, en

sesi

ón c

eleb

rada

o d

ía _

____

____

____

, coa

s esp

ecifi

caci

óns q

ue se

reco

llen

no c

itado

aco

rdo.

D

o qu

e do

u fe

. En

Cor

tega

da a

___

____

____

__.

O/A

SEC

RET

AR

IO/A

Page 157: XANEIRO DE 2012 · acordes coa proposta do PXOM de Cortegada. - Inventario do Medio Natural do Concello de Cortegada. ... - Real Decreto 2159/1978, do 23 de xuño, polo que se aproba

AVALIACIÓN AMBIENTAL ESTRATÉXICA PLAN XERAL DE ORDENACIÓN MUNICIPAL DE CORTEGADA

17

6. SOSTIBILIDADE DOS RECURSOS NATURAIS CONSECUENCIA DA PROPOSTA Como xa se indicou anteriormente, nas propostas que se inclúan na redacción do P.X.O.M., buscarase a sostibilidade dos recursos naturais, para o cal se tomarán como directrices básicas no PXOM de Cortegada as seguintes:- Favorecer a integridade paisaxística dos novos desenvolvementos que se

propoñan- Preservar a integridade funcional dos sistemas naturais e a súa xestión - Preservar e valorar os elementos patrimoniais - Establecer un equilibrio entre poboación e recursos - Favorecer a cohesión social e fomentar a participación cidadá nas decisións do

Concello de Cortegada - Mellorar a calidade de vida e a habitabilidade no concello - Optimizar a eficiencia das actividades económicas - Promover o aforro no consumo enerxético e fomentar, en todo o posible, os

recursos enerxéticos renovables - Controlar as emisións contaminantes - Garantir o funcionamento do ciclo hídrico - Garantir a viabilidade dos sistemas de abastecemento e saneamento, en función

das demandas estimadas no planeamento - Xestionar eficientemente os fluxos materiais e de residuos - Planificar un desenvolvemento do Concello de Cortegada ordenado e eficiente - Axustar o potencial edificatorio á dinámica do Concello minimizando as súas

afeccións sobre o entorno natural e o patrimonio.

7. DESCRICIÓN DOS PROCESOS NA ELABORACION DA AVALIACIÓN AMBIENTAL ESTRATÉXICA (A.A.E.) DO P.X.O.M. DO CONCELLO DE CORTEGADA7.1.- ANTECEDENTES E TRAMITACIÓN

No mes de maio de 2008 a empresa Monteoliva Arquitectura, S.L. asina o contrato de asistencia técnica para a redacción do Plan Xeral De Ordenación municipal do Concello de Cortegada. O 30 de abril de 2006 entra en vigor a Lei 9/2006, de 28 de abril, sobre avaliación dos efectos de determinados plans e programas no medio ambiente.No mes de xuño de 2008 Monteoliva Arquitectura, S.L. nos encarga a CALDERON & ASOCIADOS INGENIERÍA MEDIOAMBIENTAL S.L. a redacción do presente Documento de Inicio, como parte da Avaliación Ambiental Estratéxica do P.X.O.M. do Concello de Cortegada, que será presentado ante o órgano ambiental correspondente e entrara en situación de consulta publica.

155

DIL

IXEN

CIA

. Par

a fa

cer c

onst

ar q

ue o

rese

nte

docu

men

to fo

i apr

obad

o pr

ovis

iona

lmen

te p

olo

Plen

o da

Cor

pora

ción

, en

sesi

ón c

eleb

rada

o d

ía _

____

____

____

, coa

s esp

ecifi

caci

óns q

ue se

reco

llen

no c

itado

aco

rdo.

D

o qu

e do

u fe

. En

Cor

tega

da a

___

____

____

__.

O/A

SEC

RET

AR

IO/A

Page 158: XANEIRO DE 2012 · acordes coa proposta do PXOM de Cortegada. - Inventario do Medio Natural do Concello de Cortegada. ... - Real Decreto 2159/1978, do 23 de xuño, polo que se aproba

AVALIACIÓN AMBIENTAL ESTRATÉXICA PLAN XERAL DE ORDENACIÓN MUNICIPAL DE CORTEGADA

18

7.2.- PROCESOS PENDENTES Unha vez aprobado o Documento de inicio por parte do órgano ambiental, este emitirá o DOCUMENTO DE REFERENCIA mediante o cal se determinará o alcance, contido e profundidade do INFORME DE SOSTIBILIDADE a redactar. Unha vez se elabore o INFORME DE SOSTIBILIDADE procederase á aprobación inicial do Plan Xeral e abrirase un período de consultas e información pública simultáneo e axustado ó procedemento que, sobre tramitación, esixe a Lei 9/2002 de ordenación urbanística e protección do medio rural de Galicia e a Lei 9/2006 sobre avaliación dos efectos de determinados plans e proxectos no medio ambiente.

Na Coruña para Cortegada a 1 de setembro de 2008 O EQUIPO REDACTOR:

José M Calderón Julio Calderón Carrero María Álvarez Paz

156

DIL

IXEN

CIA

. Par

a fa

cer c

onst

ar q

ue o

rese

nte

docu

men

to fo

i apr

obad

o pr

ovis

iona

lmen

te p

olo

Plen

o da

Cor

pora

ción

, en

sesi

ón c

eleb

rada

o d

ía _

____

____

____

, coa

s esp

ecifi

caci

óns q

ue se

reco

llen

no c

itado

aco

rdo.

D

o qu

e do

u fe

. En

Cor

tega

da a

___

____

____

__.

O/A

SEC

RET

AR

IO/A

Page 159: XANEIRO DE 2012 · acordes coa proposta do PXOM de Cortegada. - Inventario do Medio Natural do Concello de Cortegada. ... - Real Decreto 2159/1978, do 23 de xuño, polo que se aproba

AVALIACIÓN AMBIENTAL ESTRATÉXICA DO PLAN XERAL DE ORDENACIÓN MUNICIPAL DE CORTEGADA

INFORME DE SOSTIBILIDADE AMBIENTAL 147

ANEXO II: PLANOS DO I.S.A DO CONCELLO DE CORTEGADA

157

DIL

IXEN

CIA

. Par

a fa

cer c

onst

ar q

ue o

rese

nte

docu

men

to fo

i apr

obad

o pr

ovis

iona

lmen

te p

olo

Plen

o da

Cor

pora

ción

, en

sesi

ón c

eleb

rada

o d

ía _

____

____

____

, coa

s esp

ecifi

caci

óns q

ue se

reco

llen

no c

itado

aco

rdo.

D

o qu

e do

u fe

. En

Cor

tega

da a

___

____

____

__.

O/A

SEC

RET

AR

IO/A

Page 160: XANEIRO DE 2012 · acordes coa proposta do PXOM de Cortegada. - Inventario do Medio Natural do Concello de Cortegada. ... - Real Decreto 2159/1978, do 23 de xuño, polo que se aproba

AVALIACIÓN AMBIENTAL ESTRATÉXICA DO PLAN XERAL DE ORDENACIÓN MUNICIPAL DE CORTEGADA

INFORME DE SOSTIBILIDADE AMBIENTAL 148

Achéganse no documento para a aprobación inicial do Plan Xeral de Ordenación

Municipal do Concello de Cortegada os seguintes Planos:

- INFORMACIÓN DO MEDIO FÍSICO. ESCALAS 1/50.000, 1/20.000 E 1/10.000

E-01 ESTRUTURA DA POBOACIÓN E DAS COMUNICACIÓNS E:1/50.000

IM-01 CARTOGRAFÍA E:1/20.000

IM-06 HIDROLÓXICO E:1/20.000

IM-07 LITOLÓXICO E:1/20.000

IM-08 COBERTURA E USOS DO SOLO E:1/20.000

IM-11 REDE VIARIA E:1/20.000

IM-12 INFRAESTRUTURAS E REDES DE SERVIZOS E:1/10.000

IM-16 VALORES E POTENCIALIDADES DO TERRITORIO E:1/20.000

IM-17 FRAXILIDADE AMBIENTAL E:1/20.000

158

DIL

IXEN

CIA

. Par

a fa

cer c

onst

ar q

ue o

rese

nte

docu

men

to fo

i apr

obad

o pr

ovis

iona

lmen

te p

olo

Plen

o da

Cor

pora

ción

, en

sesi

ón c

eleb

rada

o d

ía _

____

____

____

, coa

s esp

ecifi

caci

óns q

ue se

reco

llen

no c

itado

aco

rdo.

D

o qu

e do

u fe

. En

Cor

tega

da a

___

____

____

__.

O/A

SEC

RET

AR

IO/A

Page 161: XANEIRO DE 2012 · acordes coa proposta do PXOM de Cortegada. - Inventario do Medio Natural do Concello de Cortegada. ... - Real Decreto 2159/1978, do 23 de xuño, polo que se aproba

AVALIACIÓN AMBIENTAL ESTRATÉXICA DO PLAN XERAL DE ORDENACIÓN MUNICIPAL DE CORTEGADA

INFORME DE SOSTIBILIDADE AMBIENTAL 149

ANEXO III: CATÁLOGO DE ACCIÓNS DO PXOM DO CONCELLO DE CORTEGADA

159

DIL

IXEN

CIA

. Par

a fa

cer c

onst

ar q

ue o

rese

nte

docu

men

to fo

i apr

obad

o pr

ovis

iona

lmen

te p

olo

Plen

o da

Cor

pora

ción

, en

sesi

ón c

eleb

rada

o d

ía _

____

____

____

, coa

s esp

ecifi

caci

óns q

ue se

reco

llen

no c

itado

aco

rdo.

D

o qu

e do

u fe

. En

Cor

tega

da a

___

____

____

__.

O/A

SEC

RET

AR

IO/A

Page 162: XANEIRO DE 2012 · acordes coa proposta do PXOM de Cortegada. - Inventario do Medio Natural do Concello de Cortegada. ... - Real Decreto 2159/1978, do 23 de xuño, polo que se aproba

AVALIACIÓN AMBIENTAL ESTRATÉXICA DO PLAN XERAL DE ORDENACIÓN MUNICIPAL DE CORTEGADA

INFORME DE SOSTIBILIDADE AMBIENTAL 150

160

DIL

IXEN

CIA

. Par

a fa

cer c

onst

ar q

ue o

rese

nte

docu

men

to fo

i apr

obad

o pr

ovis

iona

lmen

te p

olo

Plen

o da

Cor

pora

ción

, en

sesi

ón c

eleb

rada

o d

ía _

____

____

____

, coa

s esp

ecifi

caci

óns q

ue se

reco

llen

no c

itado

aco

rdo.

D

o qu

e do

u fe

. En

Cor

tega

da a

___

____

____

__.

O/A

SEC

RET

AR

IO/A

Page 163: XANEIRO DE 2012 · acordes coa proposta do PXOM de Cortegada. - Inventario do Medio Natural do Concello de Cortegada. ... - Real Decreto 2159/1978, do 23 de xuño, polo que se aproba

AVALIACIÓN AMBIENTAL ESTRATÉXICA DO PLAN XERAL DE ORDENACIÓN MUNICIPAL DE CORTEGADA

INFORME DE SOSTIBILIDADE AMBIENTAL 151

161

DIL

IXEN

CIA

. Par

a fa

cer c

onst

ar q

ue o

rese

nte

docu

men

to fo

i apr

obad

o pr

ovis

iona

lmen

te p

olo

Plen

o da

Cor

pora

ción

, en

sesi

ón c

eleb

rada

o d

ía _

____

____

____

, coa

s esp

ecifi

caci

óns q

ue se

reco

llen

no c

itado

aco

rdo.

D

o qu

e do

u fe

. En

Cor

tega

da a

___

____

____

__.

O/A

SEC

RET

AR

IO/A

Page 164: XANEIRO DE 2012 · acordes coa proposta do PXOM de Cortegada. - Inventario do Medio Natural do Concello de Cortegada. ... - Real Decreto 2159/1978, do 23 de xuño, polo que se aproba

AVALIACIÓN AMBIENTAL ESTRATÉXICA DO PLAN XERAL DE ORDENACIÓN MUNICIPAL DE CORTEGADA

INFORME DE SOSTIBILIDADE AMBIENTAL 152

162

DIL

IXEN

CIA

. Par

a fa

cer c

onst

ar q

ue o

rese

nte

docu

men

to fo

i apr

obad

o pr

ovis

iona

lmen

te p

olo

Plen

o da

Cor

pora

ción

, en

sesi

ón c

eleb

rada

o d

ía _

____

____

____

, coa

s esp

ecifi

caci

óns q

ue se

reco

llen

no c

itado

aco

rdo.

D

o qu

e do

u fe

. En

Cor

tega

da a

___

____

____

__.

O/A

SEC

RET

AR

IO/A

Page 165: XANEIRO DE 2012 · acordes coa proposta do PXOM de Cortegada. - Inventario do Medio Natural do Concello de Cortegada. ... - Real Decreto 2159/1978, do 23 de xuño, polo que se aproba

AVALIACIÓN AMBIENTAL ESTRATÉXICA DO PLAN XERAL DE ORDENACIÓN MUNICIPAL DE CORTEGADA

INFORME DE SOSTIBILIDADE AMBIENTAL 153

163

DIL

IXEN

CIA

. Par

a fa

cer c

onst

ar q

ue o

rese

nte

docu

men

to fo

i apr

obad

o pr

ovis

iona

lmen

te p

olo

Plen

o da

Cor

pora

ción

, en

sesi

ón c

eleb

rada

o d

ía _

____

____

____

, coa

s esp

ecifi

caci

óns q

ue se

reco

llen

no c

itado

aco

rdo.

D

o qu

e do

u fe

. En

Cor

tega

da a

___

____

____

__.

O/A

SEC

RET

AR

IO/A

Page 166: XANEIRO DE 2012 · acordes coa proposta do PXOM de Cortegada. - Inventario do Medio Natural do Concello de Cortegada. ... - Real Decreto 2159/1978, do 23 de xuño, polo que se aproba

AVALIACIÓN AMBIENTAL ESTRATÉXICA DO PLAN XERAL DE ORDENACIÓN MUNICIPAL DE CORTEGADA

INFORME DE SOSTIBILIDADE AMBIENTAL 154

164

DIL

IXEN

CIA

. Par

a fa

cer c

onst

ar q

ue o

rese

nte

docu

men

to fo

i apr

obad

o pr

ovis

iona

lmen

te p

olo

Plen

o da

Cor

pora

ción

, en

sesi

ón c

eleb

rada

o d

ía _

____

____

____

, coa

s esp

ecifi

caci

óns q

ue se

reco

llen

no c

itado

aco

rdo.

D

o qu

e do

u fe

. En

Cor

tega

da a

___

____

____

__.

O/A

SEC

RET

AR

IO/A

Page 167: XANEIRO DE 2012 · acordes coa proposta do PXOM de Cortegada. - Inventario do Medio Natural do Concello de Cortegada. ... - Real Decreto 2159/1978, do 23 de xuño, polo que se aproba

PLAN XERAL DE ORDENACIÓN MUNICIPAL DE CORTEGADA

AVALIACIÓN AMBIENTAL ESTRATÉXICA

MEMORIA AMBIENTAL

165

DIL

IXEN

CIA

. Par

a fa

cer c

onst

ar q

ue o

rese

nte

docu

men

to fo

i apr

obad

o pr

ovis

iona

lmen

te p

olo

Plen

o da

Cor

pora

ción

, en

sesi

ón c

eleb

rada

o d

ía _

____

____

____

, coa

s esp

ecifi

caci

óns q

ue se

reco

llen

no c

itado

aco

rdo.

D

o qu

e do

u fe

. En

Cor

tega

da a

___

____

____

__.

O/A

SEC

RET

AR

IO/A

Page 168: XANEIRO DE 2012 · acordes coa proposta do PXOM de Cortegada. - Inventario do Medio Natural do Concello de Cortegada. ... - Real Decreto 2159/1978, do 23 de xuño, polo que se aproba

CONSELLERÍA DE MEDIO AMBIENTE, TERRITORIO E INFRAESTRUTURAS Secretaría Xeral de Calidade e Avaliación Ambiental

San Lázaro s/n

15781 Santiago de Compostela

http://aae.medioambiente.xunta.es

AAE/EP

Memoria ambiental do PXOM do Concello de Cortegada páxina 1 de 51Clave: 2008AAE0210

RESOLUCIÓN DA SECRETARÍA XERAL DE CALIDADE E AVALIACIÓN AMBIENTAL POLA QUE SE APROBA A MEMORIA AMBIENTAL CORRESPONDENTE AO PROCEDEMENTO DE AVALIACIÓN AMBIENTAL ESTRATÉXICA DO PLAN XERAL DE ORDENACIÓN MUNICIPAL DO CONCELLO DE CORTEGADA.

CLAVE: 2008AAE0210

ANTECEDENTES

1. O Concello de Cortegada, como órgano promotor, comunicou o 18 de setembro de 2008 o

inicio da tramitación do seu Plan xeral de ordenación municipal (en diante PXOM, ou

simplemente Plan) á anteriormente denominada Dirección Xeral de Desenvolvemento Sostible,

acompañando dita comunicación dun Documento de inicio.

2. Segundo o establecido no artigo 5, letra b, da Lei 6/2007, do 11 de maio, de medidas urxentes

en materia de ordenación do territorio e do litoral de Galicia, os Plans xerais de ordenación

municipal serán en todo caso obxecto de avaliación ambiental estratéxica (AAE). A Dirección

Xeral de Desenvolvemento Sostible, na súa condición de órgano ambiental, remitiu a

comunicación de inicio do procedemento de avaliación ambiental estratéxica ao promotor con

data de 25 de setembro de 2008.

3. O Documento de inicio foi exposto ao público a través da dirección web

http://aae.medioambiente.xunta.es, abríndose un prazo de consultas do 26 de setembro ao 27

de outubro de 2008. Durante dito período, consultouse ao Consello Galego de Medio Ambiente

e Desenvolvemento Sostible para que realizase os comentarios que estimase pertinentes en

relación ao Plan.

4. Tomando como base o Documento de inicio e o resultado das devanditas consultas, a

Dirección Xeral de Calidade e Avaliación Ambiental elaborou o Documento de referencia (DR)

previsto polo artigo 9 da Lei 9/2006, remitíndoo ao órgano promotor o 23 de decembro de 2008.

5. O Concello de Cortegada elaborou a proposta de Plan incluíndo o Informe de sustentabilidade

ambiental (ISA), sendo aprobado inicialmente por acordo do Pleno da Corporación Municipal o

29 de decembro de 2009. O período efectivo de participación pública e consultas tivo lugar

durante 2 meses, tras a publicación do seu anuncio no DOG nº 17, do 27 de xaneiro de 2010, e

nos diarios “La Voz de Galicia” e “La Región”.

6. O 7 de xullo de 2011 recíbese na Consellería de Medio Ambiente, Territorio e Infraestruturas a

documentación relativa ao Plan, para seguir co procedemento de avaliación ambiental. Tras

requirimento de documentación complementaria polo órgano ambiental, recíbese a

documentación definitiva para elaboración da Memoria ambiental o 20 de xullo de 2011.

166

DIL

IXEN

CIA

. Par

a fa

cer c

onst

ar q

ue o

rese

nte

docu

men

to fo

i apr

obad

o pr

ovis

iona

lmen

te p

olo

Plen

o da

Cor

pora

ción

, en

sesi

ón c

eleb

rada

o d

ía _

____

____

____

, coa

s esp

ecifi

caci

óns q

ue se

reco

llen

no c

itado

aco

rdo.

D

o qu

e do

u fe

. En

Cor

tega

da a

___

____

____

__.

O/A

SEC

RET

AR

IO/A

Page 169: XANEIRO DE 2012 · acordes coa proposta do PXOM de Cortegada. - Inventario do Medio Natural do Concello de Cortegada. ... - Real Decreto 2159/1978, do 23 de xuño, polo que se aproba

CONSELLERÍA DE MEDIO AMBIENTE, TERRITORIO E INFRAESTRUTURAS Secretaría Xeral de Calidade e Avaliación Ambiental

San Lázaro s/n

15781 Santiago de Compostela

http://aae.medioambiente.xunta.es

AAE/EP

Memoria ambiental do PXOM do Concello de Cortegada páxina 2 de 51Clave: 2008AAE0210

7. Á vista da citada documentación e do resultado do procedemento de avaliación ambiental

estratéxica do Plan, os servizos técnicos da Secretaría Xeral de Calidade e Avaliación

ambiental elaboraron a correspondente Memoria ambiental.

FUNDAMENTOS XURÍDICOS

I. O artigo 13 do Decreto 316/2009, do 4 de xuño, polo que se establece a estrutura orgánica da

Consellería de Medio Ambiente, Territorio e Infraestruturas, atribúe á Secretaría Xeral de

Calidade e Avaliación Ambiental funcións en materia de avaliación dos efectos de

determinados plans e programas no ambiente, tendo a condición de órgano ambiental

competente na Comunidade Autónoma de Galicia para a tramitación do procedemento de

avaliación ambiental estratéxica.

II. Coa entrada en vigor da Lei 2/2010, do 25 de marzo de 2010, de medidas urxentes de

modificación da Lei 9/2002, do 30 de decembro, de ordenación urbanística e protección do

medio rural de Galicia, o procedemento de avaliación ambiental estratéxica pasa a constituír

parte do propio contido do planeamento urbanístico, atendendo aos requirimentos da Directiva

europea 42/2001/CE e da Lei 9/2006, do 28 de abril, que no seu artigo 7.1 recolle a necesidade

de que a lexislación sectorial reguladora de plans e programas integre o proceso de avaliación

ambiental nos procedementos administrativos aplicables para a súa elaboración e aprobación.

III. A presente Memoria ambiental elabórase conforme aos artigos 12 da Lei 9/2006 e 85.5 da Lei

9/2002, debendo quedar reflectidas as súas determinacións no documento do Plan que se

aprobe definitivamente.

167

DIL

IXEN

CIA

. Par

a fa

cer c

onst

ar q

ue o

rese

nte

docu

men

to fo

i apr

obad

o pr

ovis

iona

lmen

te p

olo

Plen

o da

Cor

pora

ción

, en

sesi

ón c

eleb

rada

o d

ía _

____

____

____

, coa

s esp

ecifi

caci

óns q

ue se

reco

llen

no c

itado

aco

rdo.

D

o qu

e do

u fe

. En

Cor

tega

da a

___

____

____

__.

O/A

SEC

RET

AR

IO/A

Page 170: XANEIRO DE 2012 · acordes coa proposta do PXOM de Cortegada. - Inventario do Medio Natural do Concello de Cortegada. ... - Real Decreto 2159/1978, do 23 de xuño, polo que se aproba

CONSELLERÍA DE MEDIO AMBIENTE, TERRITORIO E INFRAESTRUTURAS Secretaría Xeral de Calidade e Avaliación Ambiental

San Lázaro s/n

15781 Santiago de Compostela

http://aae.medioambiente.xunta.es

AAE/EP

Memoria ambiental do PXOM do Concello de Cortegada páxina 3 de 51Clave: 2008AAE0210

Visto canto antecede,

RESOLVO

Primeiro.- Aprobar a Memoria ambiental do PXOM de Cortegada, que se xunta.

Segundo.- Dar publicidade á presente Resolución no Diario Oficial de Galicia.

Terceiro.- Notificar esta Resolución ao Concello de Cortegada, aos efectos oportunos.

O resultado do proceso de participación pública e consultas figura no Anexo II.

Sen prexuízo dos deberes de publicidade que corresponden ao órgano promotor conforme ao artigo

14 da Lei 9/2006, os documentos xerados durante a tramitación (Documento de inicio, Documento de

referencia e Memoria ambiental), permanecerán a disposición do público na dirección web

http://aae.medioambiente.xunta.es.

Santiago de Compostela, a 9 de setembro de 2011

O Secretario Xeral de Calidade e Avaliación Ambiental

Asdo.: Justo de Benito Basanta

168

DIL

IXEN

CIA

. Par

a fa

cer c

onst

ar q

ue o

rese

nte

docu

men

to fo

i apr

obad

o pr

ovis

iona

lmen

te p

olo

Plen

o da

Cor

pora

ción

, en

sesi

ón c

eleb

rada

o d

ía _

____

____

____

, coa

s esp

ecifi

caci

óns q

ue se

reco

llen

no c

itado

aco

rdo.

D

o qu

e do

u fe

. En

Cor

tega

da a

___

____

____

__.

O/A

SEC

RET

AR

IO/A

Page 171: XANEIRO DE 2012 · acordes coa proposta do PXOM de Cortegada. - Inventario do Medio Natural do Concello de Cortegada. ... - Real Decreto 2159/1978, do 23 de xuño, polo que se aproba

CONSELLERÍA DE MEDIO AMBIENTE, TERRITORIO E INFRAESTRUTURAS Secretaría Xeral de Calidade e Avaliación Ambiental

San Lázaro s/n

15781 Santiago de Compostela

http://aae.medioambiente.xunta.es

AAE/EP

Memoria ambiental do PXOM do Concello de Cortegada páxina 4 de 51Clave: 2008AAE0210

MEMORIA AMBIENTAL do Plan xeral de ordenación municipal do Concello de Cortegada

1. Resumo do Plan

O Concello de Cortegada, Cortegada de Baños orixinariamente, de 26,9 km2 de superficie e unha

poboación de 1.330 habitantes (INE 2010), está situado ao noroeste da provincia da Ourense, na

comarca do Ribeiro, unha bisbarra de tradición vitivinícola e termal, drenada polo río Miño e os seus

afluentes e enmarcada polas serras do Suído e do Faro de Avión.

O Concello carece dun planeamento municipal e vén rexéndose polas Normas subsidiarias de

planeamento provincial da provincia de Ourense, aprobadas definitivamente o 3 de abril de 1991.

O PXOM de Cortegada ten como obxectivos principais, por unha banda, crear un instrumento de

planificación e regulación urbanística adaptado á lexislación actual e, por outra, dinamizar o Concello.

Así, contempla unha serie de actuacións entre as que resultan prioritarias o desenvolvemento

urbanístico en solo urbano non consolidado e en solo urbanizable delimitado, que se pretenden

desenvolver durante o primeiro cuadrienio de vixencia do Plan xeral, estas son:

� Sector-R1 de solo urbanizable delimitado de uso residencial. Delimítase un sector de 2,95 ha

situado no bordo suroeste do núcleo urbano de Cortegada, en contacto co complexo dotacional

do Colexio de Educación Infantil e Primaria (CEIP) “Otero Novas” e co Polideportivo Municipal.

Preténdese destinar este solo a unha residencia de maiores e completar o mallado mediante a

implantación de novas vivendas nun contexto urbano de baixa densidade.

� Sector-R2 de solo urbanizable delimitado de uso residencial. Delimítase un sector de 4 ha co que

se pretende resolver o baleiro existente entre o barrio do Regueiro e o novo trazado da estrada

OU-801. O obxectivo é establecer un sistema de ordenación residencial de baixa densidade en

base a vivenda unifamiliar agrupada.

� Sector-T de solo urbanizable delimitado de uso terciario. Coa clasificación deste sector, de 5,25

ha, preténdese dar soporte aos usos e actividades terciarios que poidan xurdir da oportunidade

que ofrecen as novas infraestruturas viarias que discorren polo territorio municipal, como son os

usos hoteleiros, unha estación de servizo ou outro tipo de usos comerciais. Trátase de dar

resposta á necesaria dinamización da estrutura empresarial do Concello.

� Sector-I de solo urbanizable delimitado de uso industrial. Proponse un sector de uso industrial de

10 ha nos terreos do denominado “Polígono industrial de Cortegada”, chamado así tras a

implantación espontánea de varias industrias no altiplano do Monte Picoñas.

169

DIL

IXEN

CIA

. Par

a fa

cer c

onst

ar q

ue o

rese

nte

docu

men

to fo

i apr

obad

o pr

ovis

iona

lmen

te p

olo

Plen

o da

Cor

pora

ción

, en

sesi

ón c

eleb

rada

o d

ía _

____

____

____

, coa

s esp

ecifi

caci

óns q

ue se

reco

llen

no c

itado

aco

rdo.

D

o qu

e do

u fe

. En

Cor

tega

da a

___

____

____

__.

O/A

SEC

RET

AR

IO/A

Page 172: XANEIRO DE 2012 · acordes coa proposta do PXOM de Cortegada. - Inventario do Medio Natural do Concello de Cortegada. ... - Real Decreto 2159/1978, do 23 de xuño, polo que se aproba

CONSELLERÍA DE MEDIO AMBIENTE, TERRITORIO E INFRAESTRUTURAS Secretaría Xeral de Calidade e Avaliación Ambiental

San Lázaro s/n

15781 Santiago de Compostela

http://aae.medioambiente.xunta.es

AAE/EP

Memoria ambiental do PXOM do Concello de Cortegada páxina 5 de 51Clave: 2008AAE0210

Con asignación de prioridade 2, isto é, as actuacións que se pretenden desenvolver durante o

segundo cuadrienio de vixencia do Plan xeral, atópanse os desenvolvementos do solo urbanizable

non delimitado. O Plan contempla un único ámbito de solo deste tipo, de natureza residencial, situado

en contacto co solo urbano de Cortegada, pechando o baleiro entre este e o ámbito do Plan especial

do Balneario, aprobado con anterioridade ao presente PXOM. Está constituído por terreos de orixe

agrícola pero que na actualidade presentan síntomas de abandono de actividade. A estrutura viaria

existente que serve de soporte de acceso á zona de balnearios propiciou a implantación de algunhas

vivendas unifamiliares.

A modo de resumo, a superficie asignada a cada categoría de solo especifícase na táboa seguinte:

Táboa 1.-Clasificación do solo. Fonte: Memoria xustificativa do PXOM.

170

DIL

IXEN

CIA

. Par

a fa

cer c

onst

ar q

ue o

rese

nte

docu

men

to fo

i apr

obad

o pr

ovis

iona

lmen

te p

olo

Plen

o da

Cor

pora

ción

, en

sesi

ón c

eleb

rada

o d

ía _

____

____

____

, coa

s esp

ecifi

caci

óns q

ue se

reco

llen

no c

itado

aco

rdo.

D

o qu

e do

u fe

. En

Cor

tega

da a

___

____

____

__.

O/A

SEC

RET

AR

IO/A

Page 173: XANEIRO DE 2012 · acordes coa proposta do PXOM de Cortegada. - Inventario do Medio Natural do Concello de Cortegada. ... - Real Decreto 2159/1978, do 23 de xuño, polo que se aproba

CONSELLERÍA DE MEDIO AMBIENTE, TERRITORIO E INFRAESTRUTURAS Secretaría Xeral de Calidade e Avaliación Ambiental

San Lázaro s/n

15781 Santiago de Compostela

http://aae.medioambiente.xunta.es

AAE/EP

Memoria ambiental do PXOM do Concello de Cortegada páxina 6 de 51Clave: 2008AAE0210

2. Análise do proceso de Avaliación ambiental estratéxica

2.1 Integración das variables de sustentabilidade e os seus criterios na elaboración do PXOM

2.1.1 Análise dos condicionantes previos no ámbito de influencia

Os condicionantes ambientais do Concello de Cortegada están ligados aos seus recursos fluviais e

naturais. Así, os cursos fluviais que discorren polo termo municipal pertencen á bacía do río Miño,

cuxa xestión forma parte da Confederación Hidrográfica do Miño-Sil. O Concello de Cortegada, así

como toda a comarca do Ribeiro está moi vinculado ao río Miño, parte de cuxo curso forma o límite

occidental do Concello coa provincia de Pontevedra. Ademais, o tramo do río Miño ao seu paso polo

Concello está afectado polo encoro de Frieira. A rede fluvial tamén está formada polas bacías dos

ríos Arnoia, ao nordeste municipal, e Deva, ao sur do Concello. Ao igual que en toda a comarca do

Ribeiro a presenza de augas termais é unha característica de Cortegada, que conta cun balneario á

beira do Miño de augas sulfurosas e ferruxinosas.

Entre as áreas de interese ambiental destacan as Ribeiras do Miño, identificadas polas Normas

complementarias e subsidiarias de planeamento provincial, abranguendo o 50% da superficie

municipal, así como o encoro de Frieira, recollido no Inventario de humidais de Galicia, e os hábitats

prioritarios de bosques aluviais de Alnus glutinosa e Fraxinus excelsior (código *91E0) e de rochedos

silíceos con vexetación pioneira de Sedo-Sclerathion ou de Sedo Albi-Veroniciondinelli (código

*8230).

É de destacar, a existencia de masas arbóreas autóctonas e mixtas asociadas aos cursos fluviais que

drenan o municipio como son o río Arnoia, o rego de Suapena ou o río Deva.

Ademais destas áreas de interese ambiental, o Concello conta con numerosas representacións do

patrimonio cultural, destacando a arquitectura popular.

Outro condicionante a salientar é a crise demográfica que padece o Concello, debido ao elevado

índice de envellecemento da poboación (365,6 segundo o IGE 2010), ao despoboamento e á elevada

dispersión poboacional en asentamentos de pequeno tamaño, feito que limita o desenvolvemento

económico municipal.

2.1.2 Obxectivos

Redáctase o PXOM de Cortegada coa finalidade de establecer unha ordenación territorial integrada,

racional e coherente coas características físicas e estruturais do territorio, cos valores e

potencialidades do medio así como co propio sistema de asentamento humano resultado dun proceso

ancestral de ocupación.

Como obxectivos específicos, o Plan sinala os seguintes:

171

DIL

IXEN

CIA

. Par

a fa

cer c

onst

ar q

ue o

rese

nte

docu

men

to fo

i apr

obad

o pr

ovis

iona

lmen

te p

olo

Plen

o da

Cor

pora

ción

, en

sesi

ón c

eleb

rada

o d

ía _

____

____

____

, coa

s esp

ecifi

caci

óns q

ue se

reco

llen

no c

itado

aco

rdo.

D

o qu

e do

u fe

. En

Cor

tega

da a

___

____

____

__.

O/A

SEC

RET

AR

IO/A

Page 174: XANEIRO DE 2012 · acordes coa proposta do PXOM de Cortegada. - Inventario do Medio Natural do Concello de Cortegada. ... - Real Decreto 2159/1978, do 23 de xuño, polo que se aproba

CONSELLERÍA DE MEDIO AMBIENTE, TERRITORIO E INFRAESTRUTURAS Secretaría Xeral de Calidade e Avaliación Ambiental

San Lázaro s/n

15781 Santiago de Compostela

http://aae.medioambiente.xunta.es

AAE/EP

Memoria ambiental do PXOM do Concello de Cortegada páxina 7 de 51Clave: 2008AAE0210

� Procurar a sustentabilidade do medio rural mediante a potenciación do establecemento da

poboación no Concello, o uso do territorio conforme aos seus valores produtivos e favorecendo a

residencia nos asentamentos de orixe rural.

� Potenciar o desenvolvemento de novos usos de tipo empresarial-industrial.

� Preservar e establecer un réxime de protección axeitado ás áreas do Concello con valores ou

potencialidades naturais, ambientais ou paisaxísticas, incluíndo os elementos que conforman o

patrimonio histórico e cultural.

� Determinar as actuacións necesarias para implantar ou mellorar as infraestruturas viarias, de

servizos e dotacións que favorezan a actividade humana e melloren as condicións de vida,

relación humana e cohesión social.

� Potenciar e dinamizar o sector turístico mediante a posta en valor das augas termais que existen

no Concello de Cortegada.

� Manter, sempre que sexa posible, a multifuncionalidade e superposición de usos do solo,

ordenando harmónica e racionalmente os novos desenvolvementos cos existentes.

� Redactar un Plan xeral sostible e fácil de aplicar, así como adaptado á capacidade económica e

técnica do Concello, maximizando os mecanismos legais para a obtención de dotacións publicas

e o reparto de cargas e beneficios.

2.1.3 Análise das alternativas

O ISA contempla dúas alternativas, a cero e a de execución do PXOM. A elaboración do Plan queda

xustificada pola necesidade de adaptarse á lexislación vixente e de garantir un dinamismo económico

capaz de sustentar e atraer a un novo continxente humano, dada a regresión xeneralizada que está a

sufrir a poboación do Concello.

En canto á alternativa seleccionada, o ISA destaca, por unha banda, a delimitación do sector-R1 de

solo urbanizable delimitado de uso residencial/dotacional, situado no bordo suroeste do núcleo

urbano de Cortegada, e do sector de solo urbanizable delimitado de uso industrial no Monte Picoñas.

O motivo que, segundo o promotor, xustifica a delimitación do sector-R1 sería resolver as seguintes

necesidades:

� Mellorar a contorna do Colexio Público e do Polideportivo Municipal, resolvendo o actual

problema de tráfico escolar de acceso ao Colexio mediante unha nova rúa que evite o paso

estreito existente e que entronque coa OU-133.

� Necesidade de dispor dun aparcadoiro de turismos que dean servizo ás dotacións existentes e

previstas no Plan.

172

DIL

IXEN

CIA

. Par

a fa

cer c

onst

ar q

ue o

rese

nte

docu

men

to fo

i apr

obad

o pr

ovis

iona

lmen

te p

olo

Plen

o da

Cor

pora

ción

, en

sesi

ón c

eleb

rada

o d

ía _

____

____

____

, coa

s esp

ecifi

caci

óns q

ue se

reco

llen

no c

itado

aco

rdo.

D

o qu

e do

u fe

. En

Cor

tega

da a

___

____

____

__.

O/A

SEC

RET

AR

IO/A

Page 175: XANEIRO DE 2012 · acordes coa proposta do PXOM de Cortegada. - Inventario do Medio Natural do Concello de Cortegada. ... - Real Decreto 2159/1978, do 23 de xuño, polo que se aproba

CONSELLERÍA DE MEDIO AMBIENTE, TERRITORIO E INFRAESTRUTURAS Secretaría Xeral de Calidade e Avaliación Ambiental

San Lázaro s/n

15781 Santiago de Compostela

http://aae.medioambiente.xunta.es

AAE/EP

Memoria ambiental do PXOM do Concello de Cortegada páxina 8 de 51Clave: 2008AAE0210

� Creación dun centro social e cultural de usos múltiples.

� Necesidade de prolongar e completar a urbanización da rúa que bordea o Polideportivo.

� Reservar solo e aproveitamento urbanístico destinado a residencia de persoas maiores,

solucionando a carencia dotacional de tipo asistencial.

� Completar o mallado proposto mediante a implantación de novas vivendas.

En canto ao solo urbanizable terciario e industrial proposto, o polígono previsto sitúase a carón da

estrada OU-801, no altiplano do Monte Picoñas, onde actualmente existen algunhas industrias. A

determinación de clasificar este solo na situación proposta xorde das seguintes oportunidades: a

posición considérase adecuada xa que se atopa suficientemente próximo ao núcleo de Cortegada

como para garantir unha accesibilidade sostible, a topografía é axeitada para este tipo de

implantación e as infraestruturas de abastecemento de electricidade existentes son capaces de cubrir

as demandas necesarias para o desenvolvemento das actividades previstas, aínda que as redes de

abastecemento e saneamento habería que amplialas.

Se ben as alternativas propostas deberían ter sido valoradas en base á integración dos criterios de

sustentabilidade establecidos no Documento de referencia, a análise realizada considérase suficiente.

2.1.4 Análise dos efectos da alternativa seleccionada sobre as variables de sustentabilidade e

o deseño de medidas

En xeral, valórase de xeito positivo como foron integrados no planeamento os criterios establecidos

no DR, todo elo sen menosprezo das consideracións sinaladas no presente apartado respecto de

algunhas variables.

Se ben a identificación e caracterización dos efectos do modelo territorial proposto sobre o medio non

se realizou correctamente, senón que consistiu nunha descrición das accións propostas no Plan

referentes aos sistemas xerais e locais e na xustificación da capacidade das redes de infraestruturas,

a identificación das medidas preventivas e correctoras na documentación do Plan considérase, en

termos xerais, adecuada para a meirande parte das variables de sustentabilidade. No entanto, ditas

medidas non se atopan incluídas totalmente na normativa do Plan.

A continuación realízase unha valoración da coherencia do planeamento con respecto ás variables e

criterios de sustentabilidade establecidos no DR e o seu grao de integración na proposta

seleccionada.

Paisaxe

O Concello de Cortegada está afectado en máis do 50% da súa superficie polo espazo natural das

Ribeiras do Miño, tal e como se recolle nas Normas subsidiarias da provincia; polo que o Plan xeral

clasifica este espazo como solo rústico de protección de espazos naturais. Non obstante, bótase en

173

DIL

IXEN

CIA

. Par

a fa

cer c

onst

ar q

ue o

rese

nte

docu

men

to fo

i apr

obad

o pr

ovis

iona

lmen

te p

olo

Plen

o da

Cor

pora

ción

, en

sesi

ón c

eleb

rada

o d

ía _

____

____

____

, coa

s esp

ecifi

caci

óns q

ue se

reco

llen

no c

itado

aco

rdo.

D

o qu

e do

u fe

. En

Cor

tega

da a

___

____

____

__.

O/A

SEC

RET

AR

IO/A

Page 176: XANEIRO DE 2012 · acordes coa proposta do PXOM de Cortegada. - Inventario do Medio Natural do Concello de Cortegada. ... - Real Decreto 2159/1978, do 23 de xuño, polo que se aproba

CONSELLERÍA DE MEDIO AMBIENTE, TERRITORIO E INFRAESTRUTURAS Secretaría Xeral de Calidade e Avaliación Ambiental

San Lázaro s/n

15781 Santiago de Compostela

http://aae.medioambiente.xunta.es

AAE/EP

Memoria ambiental do PXOM do Concello de Cortegada páxina 9 de 51Clave: 2008AAE0210

falta no ISA un estudo das cuncas visuais do municipio, así como un estudo paisaxístico da afección

do polígono industrial previsto a carón da estrada OU-801, na parroquia de Santa María.

A normativa do Plan inclúe determinacións específicas para a integración paisaxística das actuacións

conforme ao establecido na LOUG e outras determinacións complementarias a través do

establecemento de “condicións de integración e de adaptación ao ambiente” (artigo 3.2.12), así como

“condicións ambientais, de seguridade e estéticas“ no artigo 6.2.5. (actividades industriais e de

almacenaxe) e “medidas de conservación e integración paisaxística en solo rústico” (artigo 8.1.7.),

polo que se considera esta variable suficientemente integrada no planeamento.

Non obstante, O ISA recolle unha serie de medidas preventivas de integración paisaxística no sector

industrial que non están incluídas na normativa do Plan. Estas medidas pasan por:

� Tratamento de noiros mediante vexetación autóctona de gran porte ao obxecto de separar

cuarteiróns e integrar mellor os volumes edificados.

� A franxa de solo situada ao norte da pista de Vilanova da Barca destinarase a zona verde coa

correspondente plantación de especies autóctonas de gran porte.

� Regulamento dos parámetros e condicións da edificación no que atinxe a altura, volume e textura

e cor dos materiais de acabado, co obxecto de integrar mellor as edificacións co seu entorno.

Conservación da natureza

O Plan presenta, de xeito xeral, unha proposta coherente de cara á consecución dos criterios de

sustentabilidade establecidos no DR con respecto a esta variable, atendendo á riqueza do patrimonio

natural que alberga o municipio. Neste sentido, cerca do 50% da superficie do territorio municipal

quedaría englobado dentro da categoría de solo rústico de protección de espazos naturais.

A proposta identifica os espazos incluídos baixo algunha figura de protección presentes no ámbito

municipal, entre os que se inclúe as Ribeiras do Miño, identificadas polas Normas complementarias e

subsidiarias de planeamento provincial e o encoro de Frieira, recollido no Inventario de humidais de

Galicia, quedando integrados na ordenación baixo a categoría de protección de espazos naturais e de

augas.

As masas de auga superficiais, quedan incluídas dentro do solo rústico de especial protección das

augas ou integradas por superposición nos ámbitos de protección de espazos naturais, de forma que,

ademais de preservar os seus valores intrínsecos, contribúese á conectividade dos ecosistemas e á

permeabilidade territorial.

En canto aos hábitats prioritarios de bosques aluviais de Alnus glutinosa e Fraxinus excelsior (código

*91E0) e de rochedos silíceos con vexetación pioneira do Sedo-Sclerathion ou do Sedo Albi-

174

DIL

IXEN

CIA

. Par

a fa

cer c

onst

ar q

ue o

rese

nte

docu

men

to fo

i apr

obad

o pr

ovis

iona

lmen

te p

olo

Plen

o da

Cor

pora

ción

, en

sesi

ón c

eleb

rada

o d

ía _

____

____

____

, coa

s esp

ecifi

caci

óns q

ue se

reco

llen

no c

itado

aco

rdo.

D

o qu

e do

u fe

. En

Cor

tega

da a

___

____

____

__.

O/A

SEC

RET

AR

IO/A

Page 177: XANEIRO DE 2012 · acordes coa proposta do PXOM de Cortegada. - Inventario do Medio Natural do Concello de Cortegada. ... - Real Decreto 2159/1978, do 23 de xuño, polo que se aproba

CONSELLERÍA DE MEDIO AMBIENTE, TERRITORIO E INFRAESTRUTURAS Secretaría Xeral de Calidade e Avaliación Ambiental

San Lázaro s/n

15781 Santiago de Compostela

http://aae.medioambiente.xunta.es

AAE/EP

Memoria ambiental do PXOM do Concello de Cortegada páxina 10 de 51Clave: 2008AAE0210

Veroniciondinelli (código *8230), quedan englobados na ordenación como solo rústico de protección

de espazos naturais ou de protección forestal.

O ISA recolle unha serie de medidas preventivas nos ámbitos propostos residenciais e industriais

relacionadas coa variable natureza que non están incluídas na normativa do Plan. Estas medidas

son, entre outras:

� Para unha adecuada xestión da terra vexetal sobrante, os Proxectos de urbanización

contemplarán que en calquera movemento de terras que se leve a cabo, retirarase previamente a

terra vexetal nun espesor aproximado de 30 cm amontoarase ata unha altura non superior a 1,5

m. Esta terra vexetal regarase periodicamente e manterase nas súas condicións iniciais ata o

reaproveitamento nas zonas axardinadas.

� Nos novos axardinamentos, baixo ningún concepto empregaranse especies alóctonas de carácter

invasor como: mimosa (Acacia dealbata), herba da pampa (Cortaderia selloana), lila de verán

(Buddleja davidii), senecio (Senecio mikanioides), tritonia (Croscosmia croccosmiiflora) ou

capuchina (Tropaeolum majus)

� Intentarase incluir especies frondosas adaptadas o clima de Galicia e de Cortegada en particular:

Quercus robur, Castanea sativa, Betula celtiberica, Salix spp e asegurarase os seus necesarios

coidados culturais por empresa especializada.

� Os Proxectos de Urbanización incorporarán un apartado de xardinería con Memoria, Planos,

Prego e Orzamento, onde aparezan detalladamente todas as obras contempladas no ámbito da

xardinería. Sempre que sexa posible, presentarase un plano onde se reflicta a situación actual do

arboredo nos solos urbanizables.

� Sempre que sexa posible, a planificación dos solos urbanizables contemplará a colocación de

arborecido lineal nas rúas, adecuado ás condicións climáticas e edáficas do lugar no que se vaian

a plantar (biotopo).

� Nas zonas urbanas que se localicen nas inmediacións de redes viarias de elevada densidade,

destinaranse zonas para a creación de barreiras vexetais sempre que sexa posible, ou en

calquera caso, para a colocación de pantallas antirruído.

� Sempre que sexa posible, a planificación dos solos urbanizables estudará, nos documentos

previos ao proxecto, a posible conservación das especies arbóreas que se localicen dentro dos

ámbitos, xustificando a eliminación no caso de que esta sexa necesaria.

No que respecta ás zonas interiores, o PXOM de Cortegada aposta pola recuperación de antigos

camiños entre os núcleos rurais como rutas de sendeirismo. O Plan tamén recolle como medida

preventiva que, sempre que sexa posible, nas novas vías de comunicación as obras de drenaxe se

adecúen para facilitar o paso da fauna de pequeno e mediano tamaño.

175

DIL

IXEN

CIA

. Par

a fa

cer c

onst

ar q

ue o

rese

nte

docu

men

to fo

i apr

obad

o pr

ovis

iona

lmen

te p

olo

Plen

o da

Cor

pora

ción

, en

sesi

ón c

eleb

rada

o d

ía _

____

____

____

, coa

s esp

ecifi

caci

óns q

ue se

reco

llen

no c

itado

aco

rdo.

D

o qu

e do

u fe

. En

Cor

tega

da a

___

____

____

__.

O/A

SEC

RET

AR

IO/A

Page 178: XANEIRO DE 2012 · acordes coa proposta do PXOM de Cortegada. - Inventario do Medio Natural do Concello de Cortegada. ... - Real Decreto 2159/1978, do 23 de xuño, polo que se aproba

CONSELLERÍA DE MEDIO AMBIENTE, TERRITORIO E INFRAESTRUTURAS Secretaría Xeral de Calidade e Avaliación Ambiental

San Lázaro s/n

15781 Santiago de Compostela

http://aae.medioambiente.xunta.es

AAE/EP

Memoria ambiental do PXOM do Concello de Cortegada páxina 11 de 51Clave: 2008AAE0210

Patrimonio

O Concello presenta como elementos patrimoniais significativos unha calzada romana en Zaparín, as

pesqueiras no río Miño, castelos e pazos, agrupación de adegas e campo de hórreos. Non existen

monumentos declarados puntualmente como Bens de interese cultural (BIC).

O Plan inclúe o correspondente catálogo no que se recollen os elementos patrimoniais susceptibles

de protección existentes no Concello tanto no solo urbano como no solo rústico, clasificándoos como

solo rústico de protección patrimonial, coa súa correspondente área de protección.

O planeamento recoñece a importancia do patrimonio cultural e promove a súa recuperación e posta

en valor como un dos obxectivos estratéxicos do planeamento. A normativa recolle, pola súa parte, a

protección do patrimonio histórico artístico no seu título X, polo que se entenda esta queda garantida.

Socio-economía

A crise demográfica que está a padecer o Concello, debido ao elevado índice de envellecemento da

poboación e ao éxodo rural, feito que limita o desenvolvemento económico municipal, supón que un

dos obxectivos prioritarios do PXOM sexa a potenciación do establecemento da poboación no

Concello, favorecendo a residencia nos asentamentos de orixe rural. Tamén se pretende potenciar o

desenvolvemento de novos usos de tipo empresarial-industrial e dinamizar o sector turístico mediante

a posta en valor das augas termais, o patrimonio artístico e cultural, os espazos naturais, a paisaxe, e

a riqueza gastronómica e enolóxica.

A proposta de planeamento promove a creación de solo industrial para o desenvolvemento das

actividades económicas mediante a implantación de usos industriais e comerciais nos terreos do

denominado “Polígono industrial de Cortegada”, onde xa se implantaron de forma espontánea varias

industrias, quedando xustificada a súa proposta atendendo ás determinación do DR.

Medio urbano

O Concello de Cortegada é un municipio eminentemente rural, xa que so a vila de Cortegada pode

considerarse urbana. O Plan pretende dar resposta á carencia de dotacións socio-culturais no ámbito

urbano a través dun equipamento de usos múltiples previsto no sector de uso residencial/dotacional

cuxo emprazamento estaría no bordo suroeste do núcleo urbano de Cortegada, en contacto co

complexo dotacional do Colexio Público e Polideportivo Municipal.

Ademais, o sistema xeral de espazos libres, constituído na actualidade polo Campo da Feira, necesita

ser completado, reubicándoo ligado ao Balneario, mediante a creación dun parque público.

176

DIL

IXEN

CIA

. Par

a fa

cer c

onst

ar q

ue o

rese

nte

docu

men

to fo

i apr

obad

o pr

ovis

iona

lmen

te p

olo

Plen

o da

Cor

pora

ción

, en

sesi

ón c

eleb

rada

o d

ía _

____

____

____

, coa

s esp

ecifi

caci

óns q

ue se

reco

llen

no c

itado

aco

rdo.

D

o qu

e do

u fe

. En

Cor

tega

da a

___

____

____

__.

O/A

SEC

RET

AR

IO/A

Page 179: XANEIRO DE 2012 · acordes coa proposta do PXOM de Cortegada. - Inventario do Medio Natural do Concello de Cortegada. ... - Real Decreto 2159/1978, do 23 de xuño, polo que se aproba

CONSELLERÍA DE MEDIO AMBIENTE, TERRITORIO E INFRAESTRUTURAS Secretaría Xeral de Calidade e Avaliación Ambiental

San Lázaro s/n

15781 Santiago de Compostela

http://aae.medioambiente.xunta.es

AAE/EP

Memoria ambiental do PXOM do Concello de Cortegada páxina 12 de 51Clave: 2008AAE0210

Medio rural

O Plan recoñece en Cortegada un sistema de asentamentos dispersos de orixe rural, e prevé un

incremento da superficie dos núcleos rurais cunha capacidade edificatoria de 440 vivendas, o que

fará posible certo dinamismo e axudará a revitalizar o tecido humano destas zonas rurais.

O ISA identifica como problemática no medio rural a existencia de algúns desequilibrios e carencias

entre parroquias. Así a proposta do sistema de equipamentos pretende que todas as parroquias

conten cun nivel aceptable de equipamento de uso social e deportivo, apostando pola mellora das

dotacións e servizos, do viario e do espazo público, así como pola renovación de infraestruturas de

abastecemento e saneamento.

Atendendo ás potencialidades do territorio, o planeamento clasifica como solo rústico de especial

protección agropecuaria os eidos das parroquias que manteñen vixente o complexo agrario

tradicional, para favorecer a conservación dos solos de maior capacidade agronómica e das

actividades compatibles coa preservación da paisaxe agraria do municipio. Neste sentido,

considérase axeitado o tratamento desta variable en canto que establece unha clasificación do

espazo rural en función da súa capacidade produtiva.

Medio industrial

O Plan establece o desenvolvemento dun único solo urbanizable delimitado industrial de 10 ha no

que, na actualidade, xa se sitúan unha serie de industrias que o Plan pretende ordenar

detalladamente. Trátase dunha área xa alterada, cunha boa comunicación situada ao bordo da

estrada OU-801.

Mobilidade

Ante o problema de falta de aparcamento e de accesibilidade, o Plan propón a execución de áreas de

aparcadoiro no ámbito urbano, coa pretensión de minimizar a conxestión do tráfico que se produce en

momentos puntuais debido á actividade existente na Casa do Concello, no Centro de saúde e no

Colexio. Tamén se pretende mellorar o entorno do Colexio público e do Polideportivo municipal

resolvendo o actual problema de tráfico mediante unha nova rúa que evite o paso estreito existente e

que entronque coa OU-133.

No rural, resulta necesario mellorar a cualificación das estradas municipais, herdanza do mallado

antigo de camiños rurais, que posúen unha escasa dimensión e sen diferenciación na calzada,

coexistindo o tráfico rodado co peonil.

En canto á accesibilidade ao futuro polígono industrial, existe a previsión de construción dunha

intersección de acceso ao parque empresarial dende a estrada OU-801. Co obxecto de facilitar o

acceso a pé ou en bicicleta dende o núcleo de Cortegada, establécese a determinación de acometer

o arranxo dos camiños existentes que unen o sector coa vila de Cortegada, o camiño do Balneario e

177

DIL

IXEN

CIA

. Par

a fa

cer c

onst

ar q

ue o

rese

nte

docu

men

to fo

i apr

obad

o pr

ovis

iona

lmen

te p

olo

Plen

o da

Cor

pora

ción

, en

sesi

ón c

eleb

rada

o d

ía _

____

____

____

, coa

s esp

ecifi

caci

óns q

ue se

reco

llen

no c

itado

aco

rdo.

D

o qu

e do

u fe

. En

Cor

tega

da a

___

____

____

__.

O/A

SEC

RET

AR

IO/A

Page 180: XANEIRO DE 2012 · acordes coa proposta do PXOM de Cortegada. - Inventario do Medio Natural do Concello de Cortegada. ... - Real Decreto 2159/1978, do 23 de xuño, polo que se aproba

CONSELLERÍA DE MEDIO AMBIENTE, TERRITORIO E INFRAESTRUTURAS Secretaría Xeral de Calidade e Avaliación Ambiental

San Lázaro s/n

15781 Santiago de Compostela

http://aae.medioambiente.xunta.es

AAE/EP

Memoria ambiental do PXOM do Concello de Cortegada páxina 13 de 51Clave: 2008AAE0210

o do Monte Picoñas, construíndose unha pasarela peonil por riba da estrada OU-801 á altura da área

recreativa do Monte Picoñas.

Por todo o anterior, considérase que o Plan integra correctamente os criterios de sustentabilidade do

DR para esta variable.

Enerxía

O Plan xeral traslada á súa normativa o criterio do DR de fomentar o uso de recursos enerxéticos

renovables mediante a determinación de que os Plans parciais que desenvolvan os sectores

residenciais R1 e R2 deberán establecer as condicións esixibles ás vivendas en materia de uso de

enerxías alternativas, co obxecto de acadar un estándar en consumo de recursos por m² equiparable

ao da edificación de tipoloxía de vivenda colectiva. Para o sector T (uso global terciario) establécese

que os Plans parciais que os desenvolvan deberán establecer as condicións esixibles ás edificacións

en materia de uso de enerxías alternativas, co obxector de acadar un estándar mínimo en consumo

de recursos por m².

Se ben o ISA inclúe medidas encamiñadas a promover o aforro no consumo enerxético como a

utilización de sistemas de iluminación de baixo consumo nos espazos públicos e lugares comúns dos

novos desenvolvementos, a utilización, na medida do posible, de materiais construtivos cun alto grao

de illamento térmico, duradeiros e pouco contaminantes ou o establecemento de sistemas de aforro

de auga e consumo enerxético nos edificios, non están incluídas na normativa do Plan.

Atmosfera

O ISA identifica o desenvolvemento industrial como a principal actuación con efectos negativos sobre

a calidade do aire debido ás emisións derivadas das actividades industriais previstas e ao aumento

do transporte motorizado, establecendo unha serie de medidas para minimizar as afeccións á

atmosfera.

Ciclo hídrico

A rede de abastecemento de auga potable resólvese mediante un conxunto de infraestruturas e redes

de moi diversa magnitude e importancia. Actualmente o Concello so conta cunha captación

autorizada pola Confederación Hidrográfica do Miño-Sil, as demais son numerosas redes veciñais de

pequena entidade que non teñen concesión pero sobre as que o Concello de Cortegada xa iniciou o

proceso de autorización con este Organismo.

A rede de distribución local de Cortegada parte do depósito do Carballal e discorre exclusivamente

por gravidade. A piscina municipal conta cunha pequena rede independente e a actual área industrial

toma o servizo a través dunha rede pública que parte do depósito de Cortellas.

O abastecemento do futuro parque empresarial realizarase mediante unha infraestrutura que se

desenvolverá en dúas fases: para dar subministro ao polígono 1 cómpre substituír a actual

178

DIL

IXEN

CIA

. Par

a fa

cer c

onst

ar q

ue o

rese

nte

docu

men

to fo

i apr

obad

o pr

ovis

iona

lmen

te p

olo

Plen

o da

Cor

pora

ción

, en

sesi

ón c

eleb

rada

o d

ía _

____

____

____

, coa

s esp

ecifi

caci

óns q

ue se

reco

llen

no c

itado

aco

rdo.

D

o qu

e do

u fe

. En

Cor

tega

da a

___

____

____

__.

O/A

SEC

RET

AR

IO/A

Page 181: XANEIRO DE 2012 · acordes coa proposta do PXOM de Cortegada. - Inventario do Medio Natural do Concello de Cortegada. ... - Real Decreto 2159/1978, do 23 de xuño, polo que se aproba

CONSELLERÍA DE MEDIO AMBIENTE, TERRITORIO E INFRAESTRUTURAS Secretaría Xeral de Calidade e Avaliación Ambiental

San Lázaro s/n

15781 Santiago de Compostela

http://aae.medioambiente.xunta.es

AAE/EP

Memoria ambiental do PXOM do Concello de Cortegada páxina 14 de 51Clave: 2008AAE0210

canalización que ven do depósito de Cortellas por outra nova. Correspóndelle ao polígono 2 a

realización dunha nova captación, a situar xunto á actual de Poza Longa, e unha nova impulsión ata o

depósito de Cortellas, no Monte Picoñas, o cal debe ampliar a súa capacidade de almacenaxe ata

500 m3.

En canto ao saneamento, o núcleo de Cortegada conta cunha rede separativa que se organiza por

gravidade en dúas vertentes rematadas en cadansúa depuradora, denominadas “Cortegada-

Balneario” e “Cortegada-Capitalidade”, ambas dimensionadas para 500 habitantes-equivalentes.

Segundo o Plan, ambas as dúas depuradoras están sobredimensionadas, polo que se consideran

suficientes para asumir os vertidos xerados tras a execución do PXOM.

No relativo ao saneamento do medio rural, se ben todas as parroquias contan con rede de

saneamento municipal, existen núcleos que carecen deste servizo, trátase de Mouradelle, O Outeiro,

Leirado, A Pereira, A Pousa, Vilaverde, Casares da Virxe e Vilanova da Barca, polo que se menciona

que esta deficiencia solucionarase mediante a instalación de novas EDAR compactas ou fosas.

A evacuación das augas residuais do parque empresarial realizarase mediante un novo colector que

entroncará co existente no lugar do Balneario Novo. Dito colector será incluído nas obras do Polígono

1 do parque. Ao Polígono 2 correspóndelle a execución dunha nova EDAR. As augas depuradas

verteranse, mediante emisor, ao Río Miño previa autorización de vertido a obter da administración de

bacía.

A revalorización dos recursos termais do Concello é unha importante vía de desenvolvemento

económico e social de Cortegada. Así, como estratexia de desenvolvemento e para dinamizar o

sector turístico relacionado co termalismo, desenvólvese o Plan especial do Balneario.

En canto á xestión sustentable dos recursos hídricos, o ISA non inclúe medidas para promover o seu

aforro, salvo “incentivar sistemas de rega nos espazos verdes que permitan a reutilización de auga”.

Respecto da protección das augas, o planeamento identifica os cursos de auga que conforman a

rede hidrográfica do municipio e o encoro de Frieira. No relativo ás posibles afeccións por

asolagamento, tal e como sinala o informe emitido pola CHMS, comprobouse que se produce

afección á zona de policía do regato de Suapena e dun rego innominado pola delimitación de solo de

núcleo rural en Abelenda. Non obstante, apórtase estudo de inundabilidade no que se comproba que

a clasificación do solo non afectaría á zona inundable destas dúas canles.

Ciclo dos materiais

Cortegada conta con recollida selectiva de vidro, envases, papel e pilas usadas. Na actualidade os

residuos son transportados á Mancomunidade do Ribeiro, á planta de transferencia de Sogama no

Concello de Beade.

No polígono empresarial-industrial proposto, está prevista a reserva dunha parcela como punto limpo.

O ISA recomenda que, na constitución da Asociación de empresarios usuarios do polígono consten

179

DIL

IXEN

CIA

. Par

a fa

cer c

onst

ar q

ue o

rese

nte

docu

men

to fo

i apr

obad

o pr

ovis

iona

lmen

te p

olo

Plen

o da

Cor

pora

ción

, en

sesi

ón c

eleb

rada

o d

ía _

____

____

____

, coa

s esp

ecifi

caci

óns q

ue se

reco

llen

no c

itado

aco

rdo.

D

o qu

e do

u fe

. En

Cor

tega

da a

___

____

____

__.

O/A

SEC

RET

AR

IO/A

Page 182: XANEIRO DE 2012 · acordes coa proposta do PXOM de Cortegada. - Inventario do Medio Natural do Concello de Cortegada. ... - Real Decreto 2159/1978, do 23 de xuño, polo que se aproba

CONSELLERÍA DE MEDIO AMBIENTE, TERRITORIO E INFRAESTRUTURAS Secretaría Xeral de Calidade e Avaliación Ambiental

San Lázaro s/n

15781 Santiago de Compostela

http://aae.medioambiente.xunta.es

AAE/EP

Memoria ambiental do PXOM do Concello de Cortegada páxina 15 de 51Clave: 2008AAE0210

as obrigacións comúns de colectar os residuos industriais ou comerciais en lugar e xeito adecuados.

En concreto, o ISA sinala que se deberán estudar as condicións coas que están xa en funcionamento

os Polígonos Industriais Ecolóxicos (P.I.E.), baseados na utilización de materiais ecolóxicos, redución

de refugallos e prevención da polución.

Solo

En xeral, o Plan integra os criterios establecidos no DR en tanto que analiza os condicionantes da

contorna e establece unha clasificación do solo que promove a preservación dos valores naturais e

das actividades agroforestais.

Respecto da actuación para creación de solo industrial, o Plan establece os criterios para delimitar os

correspondentes sectores, relativos a usos, intensidade de uso, dotacións, equipamentos e sistemas

xerais que deben executarse en conexión con eles.

Edificacións

Atendendo á tendencia demográfica regresiva do municipio e ao estudo da evolución do parque de

vivendas, o Plan establece unha proposta de ordenación baseada na delimitación dos asentamentos

rurais e no complemento da malla urbana, a través da delimitación de dous sectores de solo

urbanizable delimitado residencial. Neste sentido, queda xustificado no Plan, o parque potencial de

edificacións segundo os parámetros urbanísticos, considerado suficiente para acoller un posible

proceso de reactivación do desenvolvemento inmobiliario.

Por outra banda, o Plan integra medidas relacionadas coa minimización das afeccións sobre a

contorna, apostando pola rehabilitación do parque de vivendas e a mellora da habitabilidade dos

asentamentos, así como a regulación das condicións das edificacións, especialmente no ámbito rural.

Ademais a normativa do Plan integra medidas para mantemento do tipo de ocupación e o carácter do

conxunto no caso dos núcleos rurais, evitando a introdución de tipos edificatorios alleos á súa

morfoloxía.

2.1.5 Plan de seguimento

O PXOM incorpora na proposta de plan de seguimento unha serie de indicadores para as diferentes

variables ambientais, incluíndo unha descrición do indicador, o valor inicial, a evolución esperada do

mesmo e a periodicidade de medición.

Se ben, de forma xeral se considera axeitada a proposta de indicadores recollida no ISA, o plan de

seguimento do Plan definitivo deberá incluír indicadores adicionais para garantir un axeitado

seguimento de todas variables de sustentabilidade sinaladas no DR, e completarase a información

asociada a cada indicador, de xeito que inclúa a correspondente descrición, unidade de medida, fonte

de datos, método de cálculo e valor actual. Neste sentido, no Anexo I xúntase un listado de

180

DIL

IXEN

CIA

. Par

a fa

cer c

onst

ar q

ue o

rese

nte

docu

men

to fo

i apr

obad

o pr

ovis

iona

lmen

te p

olo

Plen

o da

Cor

pora

ción

, en

sesi

ón c

eleb

rada

o d

ía _

____

____

____

, coa

s esp

ecifi

caci

óns q

ue se

reco

llen

no c

itado

aco

rdo.

D

o qu

e do

u fe

. En

Cor

tega

da a

___

____

____

__.

O/A

SEC

RET

AR

IO/A

Page 183: XANEIRO DE 2012 · acordes coa proposta do PXOM de Cortegada. - Inventario do Medio Natural do Concello de Cortegada. ... - Real Decreto 2159/1978, do 23 de xuño, polo que se aproba

CONSELLERÍA DE MEDIO AMBIENTE, TERRITORIO E INFRAESTRUTURAS Secretaría Xeral de Calidade e Avaliación Ambiental

San Lázaro s/n

15781 Santiago de Compostela

http://aae.medioambiente.xunta.es

AAE/EP

Memoria ambiental do PXOM do Concello de Cortegada páxina 16 de 51Clave: 2008AAE0210

indicadores que incorporan cuestións non contempladas no plan de seguimento do ISA e que

deberán ser integrados na proposta definitiva de seguimento do PXOM.

Así mesmo, a proposta do plan de seguimento deberá considerar a participación do órgano

ambiental, establecendo os prazos, formas e medios para unha recompilación, tratamento e análise

da información que permita identificar coa maior prontitude posible os efectos ambientais adversos

sobre o ambiente. Os informes que se elaboren serán remitidos anualmente ao órgano ambiental.

2.1.6 Viabilidade económica da alternativa seleccionada, incluíndo as medidas e o Plan de

seguimento

O Estudo económico-financeiro do Plan conclúe que, unha vez analizados os recursos financeiros da

Corporación, resultaría viable a execución dos investimentos a incluír no catálogo de accións do

PXOM de Cortegada, financiándose os mesmos mediante subvencións de capital, operacións de

crédito a longo prazo, contribucións especiais, alleamento de investimentos reais e cos recursos de

carácter ordinario. Non obstante, cómpre incluír un informe sobre a viabilidade económica das

medidas dirixidas a prever, minimizar ou paliar os efectos negativos e as de fomento dos positivos,

considerando, así mesmo, os custes do plan de seguimento.

2.1.7 Análise de coherencia

O ISA incorpora unha análise de coherencia interna do Plan entre a alternativa seleccionada e os

obxectivos establecidos.

2.2 Participación pública e consultas

2.2.1 Procedemento de participación pública e consultas

O Plan foi aprobado inicialmente polo Pleno da Corporación Municipal con data de 29 de decembro

de 2009 e sometido a información pública durante un período de dous meses tras a publicación do

seu anuncio no DOG nº 17, do 27 de xaneiro de 2010, e nos diarios “La Voz de Galicia” e “La

Región”, na mesma data. Así mesmo, dentro do proceso de participación, realizáronse as consultas

ás administracións públicas sinaladas no DR.

O procedemento de consulta e información pública seguido polo órgano promotor valórase como

correcto no tocante aos prazos e modalidades establecidos no DR.

A continuación, móstrase unha táboa resumo coa información relativa aos informes solicitados no

proceso de participación e consultas.

181

DIL

IXEN

CIA

. Par

a fa

cer c

onst

ar q

ue o

rese

nte

docu

men

to fo

i apr

obad

o pr

ovis

iona

lmen

te p

olo

Plen

o da

Cor

pora

ción

, en

sesi

ón c

eleb

rada

o d

ía _

____

____

____

, coa

s esp

ecifi

caci

óns q

ue se

reco

llen

no c

itado

aco

rdo.

D

o qu

e do

u fe

. En

Cor

tega

da a

___

____

____

__.

O/A

SEC

RET

AR

IO/A

Page 184: XANEIRO DE 2012 · acordes coa proposta do PXOM de Cortegada. - Inventario do Medio Natural do Concello de Cortegada. ... - Real Decreto 2159/1978, do 23 de xuño, polo que se aproba

CONSELLERÍA DE MEDIO AMBIENTE, TERRITORIO E INFRAESTRUTURAS Secretaría Xeral de Calidade e Avaliación Ambiental

San Lázaro s/n

15781 Santiago de Compostela

http://aae.medioambiente.xunta.es

AAE/EP

Memoria ambiental do PXOM do Concello de Cortegada páxina 17 de 51Clave: 2008AAE0210

Modalidades de consulta establecidas no DR

Organismo Data solicitude

Delegación do Goberno 14/07/2011

Confederación Hidrográfica do Miño-Sil 18/01/2010

Secretaría de Estado de Telecomunicaciones 18/01/2010

Administración

Xeral do

Estado Secretaría de Estado de Energía 18/01/2010

Dirección Xeral de Calidade e Avaliación Ambiental (actualmente Secretaría Xeral de Calidade e Avaliación Ambiental)

18/01/2010

Dirección Xeral de Conservación da Natureza 13/07/2011

Organismo Autónomo de Augas de Galicia 14/07/2011

Instituto Galego da Vivenda e Solo (IGVS) 18/01/2010

Dirección Xeral do Patrimonio Cultural 10/02/2010

Administración da Comunidade Autónoma de Galicia

Dirección Xeral de Infraestruturas 10/02/2010

Deputación provincial de Ourense 18/01/2010

Concello de Arnoia 18/01/2010

Concello de Gomesende 18/01/2010

Concello de Pontedeva 18/01/2010

Concello de Ribadavia 18/01/2010

Administración local

Concello de Crecente 18/01/2010

Táboa 2.- Administracións consultadas.

2.2.2 Resultados da participación pública e das consultas e integración dos seus resultados

no planeamento

Durante o período de participación pública no que estivo exposto o PXOM, xunto co ISA (xa que

forma parte do Plan), o órgano promotor recibiu un total de 89 alegacións, 87 de particulares e dous

de empresas privadas (Unión Fenosa e Granitos Pedralonga S.L.). As observacións achegadas tratan

diversas cuestións clasificadas con maior detalle no Anexo II, segundo a documentación achegada

polo promotor. A maior parte referírense a intereses dos propios particulares en canto a axustes nas

aliñacións e na delimitación dos núcleos rurais, mentres que Unión Fenosa realiza varias

observacións en canto ás condicións urbanísticas para a integración das infraestruturas e redes

eléctricas no ámbito municipal. Do total de alegacións, 56 foron aceptadas, 4 foron parcialmente

aceptadas e 29 foron desestimadas.

Por outra banda, respecto das consultas realizadas, o Concello recibiu resposta dos seguintes

organismos:

− Confederación Hidrográfica do Miño-Sil

− Secretaría de Estado de Telecomunicaciones

− Secretaría de Estado de Energía

− Secretaría Xeral de Calidade e Avaliación Ambiental

182

DIL

IXEN

CIA

. Par

a fa

cer c

onst

ar q

ue o

rese

nte

docu

men

to fo

i apr

obad

o pr

ovis

iona

lmen

te p

olo

Plen

o da

Cor

pora

ción

, en

sesi

ón c

eleb

rada

o d

ía _

____

____

____

, coa

s esp

ecifi

caci

óns q

ue se

reco

llen

no c

itado

aco

rdo.

D

o qu

e do

u fe

. En

Cor

tega

da a

___

____

____

__.

O/A

SEC

RET

AR

IO/A

Page 185: XANEIRO DE 2012 · acordes coa proposta do PXOM de Cortegada. - Inventario do Medio Natural do Concello de Cortegada. ... - Real Decreto 2159/1978, do 23 de xuño, polo que se aproba

CONSELLERÍA DE MEDIO AMBIENTE, TERRITORIO E INFRAESTRUTURAS Secretaría Xeral de Calidade e Avaliación Ambiental

San Lázaro s/n

15781 Santiago de Compostela

http://aae.medioambiente.xunta.es

AAE/EP

Memoria ambiental do PXOM do Concello de Cortegada páxina 18 de 51Clave: 2008AAE0210

− Dirección Xeral do Patrimonio Cultural

− Dirección Xeral de Infraestruturas

− Deputación Provincial de Ourense

O detalle das alegacións e informes recibidos, coas respostas realizadas por parte do promotor,

recóllense no Anexo II da presente Memoria ambiental.

3. Valoración e síntese final do proceso de AAE

En liñas xerais, o procedemento de avaliación ambiental seguido na elaboración do PXOM do

Concello de Cortegada axústase ao sinalado no DR en canto á integración dos criterios de

sustentabilidade ambiental no planeamento e ao proceso de participación pública e consultas

realizado, sen menosprezo das consideracións sinaladas ao longo desta Memoria ambiental.

Para valorar como correctamente integradas as disposicións establecidas no procedemento de

avaliación ambiental estratéxica o PXOM, previa aprobación provisional, deberá integrar as seguintes

determinacións:

1. Trasladarase á Normativa do Plan:

− As medidas propostas no ISA para as variables paisaxe, natureza e enerxía que figuran no

apartado 2.1.4. desta Memoria ambiental.

− A obrigatoriedade (para a obtención de Licenza de obra) de que todos os novos

desenvolvementos de vivendas ou industriais obteñan a correspondente autorización de

aproveitamento de augas, de que dispoñan dun sistema de depuración para os novos

caudais de augas residuais xerados e de que estes sistemas de depuración e outros que

se executen en núcleos existentes obteñan a autorización de vertido correspondente ante

o Organismo de bacía.

− No artigo 2.2.1.3.g) da Normativa do Plan xeral deberá engadirse a “Nos espazos libres

que estean recollidos no Catálogo de Patrimonio …”, a frase “e nas zonas de protección

dos elementos catalogados”, tal como indica o informe da a Dirección Xeral de Patrimonio

Cultural remitido o 1/09/2010.

2. De cara a garantir a non afección dos solos urbanizables delimitados (SECTOR-R1, SECTOR-

R2 e SECTOR-T) e non delimitado ao réxime e aproveitamento das augas continentais e aos

usos permitidos en terreos de dominio público hidráulico e zonas de servidume e policía, os

plans que os desenvolvan (plans parciais e plan de sectorización, respectivamente) quedarán

condicionados á obtención de informe favorable do Organismo de bacía.

183

DIL

IXEN

CIA

. Par

a fa

cer c

onst

ar q

ue o

rese

nte

docu

men

to fo

i apr

obad

o pr

ovis

iona

lmen

te p

olo

Plen

o da

Cor

pora

ción

, en

sesi

ón c

eleb

rada

o d

ía _

____

____

____

, coa

s esp

ecifi

caci

óns q

ue se

reco

llen

no c

itado

aco

rdo.

D

o qu

e do

u fe

. En

Cor

tega

da a

___

____

____

__.

O/A

SEC

RET

AR

IO/A

Page 186: XANEIRO DE 2012 · acordes coa proposta do PXOM de Cortegada. - Inventario do Medio Natural do Concello de Cortegada. ... - Real Decreto 2159/1978, do 23 de xuño, polo que se aproba

CONSELLERÍA DE MEDIO AMBIENTE, TERRITORIO E INFRAESTRUTURAS Secretaría Xeral de Calidade e Avaliación Ambiental

San Lázaro s/n

15781 Santiago de Compostela

http://aae.medioambiente.xunta.es

AAE/EP

Memoria ambiental do PXOM do Concello de Cortegada páxina 19 de 51Clave: 2008AAE0210

3. Para favorecer unha axeitada coordinación territorial e garantir a coherencia da planificación

prevista cos obxectivos e determinacións das DOT, de conformidade co seu artigo 10.1.18,

realizarase unha análise de compatibilidade do PXOM coas DOT, a través da metodoloxía de

análise de compatibilidade estratéxica (ACE) sinalada, debendo formar parte da

documentación do Plan para a súa aprobación provisional. Neste sentido, pode consultarse a

ACE do Plan de Ordenación do Litoral, a modo de exemplo.

4. Procederase á revisión do plan de seguimento, atendendo á proposta de indicadores

adicionais que se recollen no Anexo I da presente Memoria ambiental, considerando que a

periodicidade para remisión dos informes de seguimento a esta Secretaría, será anual. Así

mesmo, incluirase na estimación económica a partida orzamentaria correspondente á

elaboración do correspondente seguimento do Plan.

Previa aprobación definitiva do Plan, elaborarase un informe sobre cómo foron integradas as

determinacións expostas nos puntos anteriores, que lle será remitida, xunto coa documentación do

Plan, ao órgano competente para outorgar a aprobación definitiva.

Finalmente, segundo o disposto no artigo 14 da Lei 9/2006, unha vez aprobado o Plan

definitivamente, o Concello de Cortegada porao a disposición da Secretaría Xeral de Calidade e

Avaliación Ambiental como órgano ambiental, das Administracións públicas consultadas e do público

afectado, xunto coa documentación sinalada.

184

DIL

IXEN

CIA

. Par

a fa

cer c

onst

ar q

ue o

rese

nte

docu

men

to fo

i apr

obad

o pr

ovis

iona

lmen

te p

olo

Plen

o da

Cor

pora

ción

, en

sesi

ón c

eleb

rada

o d

ía _

____

____

____

, coa

s esp

ecifi

caci

óns q

ue se

reco

llen

no c

itado

aco

rdo.

D

o qu

e do

u fe

. En

Cor

tega

da a

___

____

____

__.

O/A

SEC

RET

AR

IO/A

Page 187: XANEIRO DE 2012 · acordes coa proposta do PXOM de Cortegada. - Inventario do Medio Natural do Concello de Cortegada. ... - Real Decreto 2159/1978, do 23 de xuño, polo que se aproba

CONSELLERÍA DE MEDIO AMBIENTE, TERRITORIO E INFRAESTRUTURAS Secretaría Xeral de Calidade e Avaliación Ambiental

San Lázaro s/n

15781 Santiago de Compostela

http://aae.medioambiente.xunta.es

AAE/EP

Memoria ambiental do PXOM do Concello de Cortegada páxina 20 de 51Clave: 2008AAE0210

ANEXO I.- INDICADORES PAISAXE

Puntos acondicionados para uso e aproveitamento da paisaxe Descrición: Número de puntos con calidade escénica adecuados para uso público Unidade de medida: Número de puntos acondicionados Fonte de datos: Municipal Método de cálculo: - Actualización: Anual

NATUREZA

Espazos e áreas protexidas

Descrición:

Superficie (ha) espazos e áreas recollidos recollidas nalgunha das categorías da Lei 9/2001, do 21 de agosto, de conservación da natureza de Galicia e da Lei 42/2007, do 13 de decembro, do patrimonio natural e da biodiversidade así como os recollidos nos instrumentos de ordenación do territorio con incidencia no planeamento municipal.

Unidade de medida: % Fonte de datos: Consellería do Medio Rural Método de cálculo: - Actualización: Anual

Roteiros verdes Descrición: Acondicionamento de sendeiros para uso público dos espazos naturais Unidade de medida: km Fonte de datos: Municipal Método de cálculo: Lonxitude total de roteiros verdes Actualización: Anual

SOCIEDADE

Superficie de parques públicos e zonas verdes en relación ao número de habitantes Descrición: Permite avaliar a dispoñibilidade de espazos de socialización e ocio ao aire libre Unidade de medida: m2/hab. Fonte de datos: Municipal Método de cálculo: m2 zonas verdes/nº habitantes censados Actualización: Revisión do Plan

MEDIO URBANO

Accesibilidade a servizos públicos (abundancia)

Definición: Informa sobre o número de dotacionais totais (existentes e proxectados) no planeamento en relación ao número de habitantes

Unidade de medida: Número de habitantes por tipo de equipamento Fonte de datos: Equipamentos definidos polo Plan

Método de cálculo: Nº de habitantes totais / nº de instalacións dun determinado tipo de equipamento (sociocultural, sanitario, etc.). Nota: farase o cálculo para cada un dos tipos de equipamentos

Actualización: Revisión ou modificación do PXOM

185

DIL

IXEN

CIA

. Par

a fa

cer c

onst

ar q

ue o

rese

nte

docu

men

to fo

i apr

obad

o pr

ovis

iona

lmen

te p

olo

Plen

o da

Cor

pora

ción

, en

sesi

ón c

eleb

rada

o d

ía _

____

____

____

, coa

s esp

ecifi

caci

óns q

ue se

reco

llen

no c

itado

aco

rdo.

D

o qu

e do

u fe

. En

Cor

tega

da a

___

____

____

__.

O/A

SEC

RET

AR

IO/A

Page 188: XANEIRO DE 2012 · acordes coa proposta do PXOM de Cortegada. - Inventario do Medio Natural do Concello de Cortegada. ... - Real Decreto 2159/1978, do 23 de xuño, polo que se aproba

CONSELLERÍA DE MEDIO AMBIENTE, TERRITORIO E INFRAESTRUTURAS Secretaría Xeral de Calidade e Avaliación Ambiental

San Lázaro s/n

15781 Santiago de Compostela

http://aae.medioambiente.xunta.es

AAE/EP

Memoria ambiental do PXOM do Concello de Cortegada páxina 21 de 51Clave: 2008AAE0210

MEDIO URBANO

Accesibilidade a servizos públicos (distancia)

Definición: Informa sobre a distancia de desprazamento para acceder aos equipamentos contemplados no Plan

Unidade de medida: m Fonte de datos: Equipamentos definidos polo Plan

Método de cálculo: Distancia media entre instalacións dun determinado tipo de equipamento (sociocultural, sanitario, etc.). Nota: farase o cálculo para cada un dos tipos de equipamentos

Actualización: Revisión ou modificación do PXOM

MEDIO INDUSTRIAL

Empresas con sistema de xestión ambiental

Descrición: Informa da integración da compoñente ambiental nos sistemas de produción existentes. Na actualidade os sistemas máis estendidos de xestión ambiental son a norma ISO 14001 e o sistema comunitario de xestión e auditoría ambiental (EMAS)

Unidade de medida: %

Fonte de datos: Rexistro EMAS: CMATI; ISO 14001: Consellería de Economía e Industria (www.observatoriocalidade.org)

Método de cálculo: Nº de empresas con sistema implantado de xestión ambiental/ nº total de empresas Actualización: Anual

Empresas con Autorización Ambiental Integrada Descrición: Número de empresas con Autorización Ambiental Integrada (IPPC) Unidade de medida: Nº empresas Fonte de datos: Rexistro IPPC - CMATI Método de cálculo: - Actualización: Anual

Grao de ocupación de solo industrial de nova creación

Descrición: Informa sobre o grao de ocupación do solo urbanizable de uso industrial recollido no PXOM e desenvolvido polo plan parcial ou plan de sectorización correspondente

Unidade de medida: % Fonte de datos: Municipal

Método de cálculo: (Parcelas ocupadas / Parcelas totais) x 100 Nota: O cálculo faise para cada un dos sectores de solo de uso industrial

Actualización: Anual

ENERXÍA

Consumo total de enerxía en equipamentos municipais

Descrición: Consumo anual de enerxía (electricidade, calefacción e auga quente) polos equipamentos municipais por habitante censado no Concello

Unidade de medida: kWh/ habitante Fonte de datos: Facturas de electricidade, calefacción e auga quente; Padrón de habitantes Método de cálculo: Consumo total de enerxía/ número de habitantes empadroados Actualización: Anual

186

DIL

IXEN

CIA

. Par

a fa

cer c

onst

ar q

ue o

rese

nte

docu

men

to fo

i apr

obad

o pr

ovis

iona

lmen

te p

olo

Plen

o da

Cor

pora

ción

, en

sesi

ón c

eleb

rada

o d

ía _

____

____

____

, coa

s esp

ecifi

caci

óns q

ue se

reco

llen

no c

itado

aco

rdo.

D

o qu

e do

u fe

. En

Cor

tega

da a

___

____

____

__.

O/A

SEC

RET

AR

IO/A

Page 189: XANEIRO DE 2012 · acordes coa proposta do PXOM de Cortegada. - Inventario do Medio Natural do Concello de Cortegada. ... - Real Decreto 2159/1978, do 23 de xuño, polo que se aproba

CONSELLERÍA DE MEDIO AMBIENTE, TERRITORIO E INFRAESTRUTURAS Secretaría Xeral de Calidade e Avaliación Ambiental

San Lázaro s/n

15781 Santiago de Compostela

http://aae.medioambiente.xunta.es

AAE/EP

Memoria ambiental do PXOM do Concello de Cortegada páxina 22 de 51Clave: 2008AAE0210

ENERXÍA

Produción autónoma de enerxía en equipamentos municipais

Descrición: Número de edificios ou equipamentos con produción autónoma de electricidade, auga quente ou calefacción, mediante sistemas de paneis solares térmicos ou fotovoltaicos, eólica, xeotérmica ou caldeiras de biomasa con subministro local

Unidade de medida: Número de edificios ou equipamentos Fonte de datos: Municipal Método de cálculo: - Actualización: Anual

Sistemas de iluminación de baixo consumo

Descrición: Grao de implantación de sistemas de iluminación de baixo consumo en infraestruturas e equipamentos colectivos existentes ou programados

Unidade de medida: % Fonte de datos: Municipal Método de cálculo: Nº sistemas de iluminación de baixo consumo / Nº sistemas de iluminación totais Actualización: Anual

ATMOSFERA

Emisións á atmosfera de orixe industrial

Descrición: Volume de emisións á atmosfera xeradas polas instalacións de produción industrial emprazadas no Concello. Este indicador abrangue as emisións de gases de efecto invernadoiro (GEI): CO2, CH4, N20, HFC, SF6, PFC

Unidade de medida: t/ano Fonte de datos: Rexistro estatal de emisións e fontes contaminantes EPER-PRTR Método de cálculo: - Actualización: Anual

CICLO HÍDRICO

Abastecemento de auga municipal

Descrición:

Avalía o consumo de auga subministrado pola rede de abastecemento municipal, así como as perdas rexistradas na rede de distribución. Considera o consumo total dos sectores doméstico, comercial e industrial, os equipamentos e servizos municipais e, para o caso de Concellos rurais, o consumo por explotacións agropecuarias

Unidade de medida: litros/ (persoa equivalente x día) Fonte de datos: Empresa subministro

Método de cálculo: Abastecemento diario (consumo doméstico+consumo industrial+consumo comercio+consumo equipamentos e servizos municipais+perdas da rede de distribución+consumo agrogandeiro)/ nº habitantes

Actualización: Trimestral Saneamento de augas residuais Descrición: Avalía a porcentaxe de poboación conectada a sistemas de saneamento Unidade de medida: % Fonte de datos: Concello; EIEL Método de cálculo: Poboación conectada á rede de saneamento/ poboación total Actualización: Anual

187

DIL

IXEN

CIA

. Par

a fa

cer c

onst

ar q

ue o

rese

nte

docu

men

to fo

i apr

obad

o pr

ovis

iona

lmen

te p

olo

Plen

o da

Cor

pora

ción

, en

sesi

ón c

eleb

rada

o d

ía _

____

____

____

, coa

s esp

ecifi

caci

óns q

ue se

reco

llen

no c

itado

aco

rdo.

D

o qu

e do

u fe

. En

Cor

tega

da a

___

____

____

__.

O/A

SEC

RET

AR

IO/A

Page 190: XANEIRO DE 2012 · acordes coa proposta do PXOM de Cortegada. - Inventario do Medio Natural do Concello de Cortegada. ... - Real Decreto 2159/1978, do 23 de xuño, polo que se aproba

CONSELLERÍA DE MEDIO AMBIENTE, TERRITORIO E INFRAESTRUTURAS Secretaría Xeral de Calidade e Avaliación Ambiental

San Lázaro s/n

15781 Santiago de Compostela

http://aae.medioambiente.xunta.es

AAE/EP

Memoria ambiental do PXOM do Concello de Cortegada páxina 23 de 51Clave: 2008AAE0210

CICLO HÍDRICO

Emisións totais á auga por actividade económica Descrición: Informa sobre o volume de emisións á auga xeradas pola actividade económica Unidade de medida: t/ano Fonte de datos: Rexistro estatal de emisións e fontes contaminantes EPER-PRTR Método de cálculo: Produción total de emisións Actualización: Anual

Número de puntos de vertido Descrición: Número de puntos de vertido a ríos Unidade de medida: Unidades Fonte de datos: Inventario de vertidos do Organismo de bacía. Método de cálculo: - Actualización: Anual

SOLO

Consumo de solo planificado

Descrición: Indicador do grao de consumo de solo potencial (a teito de planeamento) por urbanización no Concello

Unidade de medida: % Fonte de datos: PXOM

Método de cálculo: (Superficie (ha) de núcleo rural+urbano consolidado+urbano non consolidado+urbanizable delimitado+urbanizable non delimitado+sistemas xerais) / superficie (ha) do Concello

Actualización: Modificacións puntuais ou revisións do PXOM

Consumo de solo executado Descrición: Indicador do grado de consumo de solo real (executado) por urbanización no Concello Unidade de medida: % Fonte de datos: Municipal

Método de cálculo:

(Superficie (ha) de núcleo rural+urbano consolidado+urbano non consolidado +sistemas xerais) / superficie (ha) do Concello Nota: considéranse os urbanizables desenvolvidos como urbano a efectos do cálculo, aínda que conserven a categoría de urbanizable ata a revisión do PXOM

Actualización: Cada vez que se execute un plan de desenvolvemento

Presión urbana

Descrición: Este indicador relaciona o número total de habitantes coa extensión superficial do Concello. A presión demográfica está relacionada con outros indicadores como o consumo de solo, de auga, de enerxía ou a produción de lixo

Unidade de medida: Habitantes/km2 Fonte de datos: Padrón de habitantes Método de cálculo: Poboación total do Concello/superficie total Actualización: Anual

Emisións totais ao solo

Descrición: Volume de emisións ao solo xerado pola actividade económica desenvolvida no Concello

Unidade de medida: t/ano Fonte de datos: Rexistro estatal de emisións e fontes contaminantes Método de cálculo: Produción total de emisións ao solo Actualización: Anual

188

DIL

IXEN

CIA

. Par

a fa

cer c

onst

ar q

ue o

rese

nte

docu

men

to fo

i apr

obad

o pr

ovis

iona

lmen

te p

olo

Plen

o da

Cor

pora

ción

, en

sesi

ón c

eleb

rada

o d

ía _

____

____

____

, coa

s esp

ecifi

caci

óns q

ue se

reco

llen

no c

itado

aco

rdo.

D

o qu

e do

u fe

. En

Cor

tega

da a

___

____

____

__.

O/A

SEC

RET

AR

IO/A

Page 191: XANEIRO DE 2012 · acordes coa proposta do PXOM de Cortegada. - Inventario do Medio Natural do Concello de Cortegada. ... - Real Decreto 2159/1978, do 23 de xuño, polo que se aproba

CONSELLERÍA DE MEDIO AMBIENTE, TERRITORIO E INFRAESTRUTURAS Secretaría Xeral de Calidade e Avaliación Ambiental

San Lázaro s/n

15781 Santiago de Compostela

http://aae.medioambiente.xunta.es

AAE/EP

Memoria ambiental do PXOM do Concello de Cortegada páxina 24 de 51Clave: 2008AAE0210

ANEXO II.- RESULTADO DO PROCESO DE PARTICIPACIÓN PÚBLICA E CONSULTAS

II.a.- INFORMES DAS ADMINISTRACIÓNS PÚBLICAS CONSULTADAS:

Confederación Hidrográfica del Miño-Sil

Primeiro informe. Data de rexistro de entrada no Concello: 15/03/2010 Segundo informe. Data de rexistro de entrada no Concello: 3/03/2011

Resumo do contido:

PRIMEIRO INFORME: − Solicítase xustificación da dispoñibilidade dos recursos hídricos, indicando a necesidade de identificar todas

as captacións presentes no Concello e proceder á súa legalización, o volume destas captacións, a previsión do consumo do Plan xeral e a posibilidade de propor novas captacións no caso de que as actuais sexan insuficientes para o desenvolvemento do Plan.

− Solicítase xustificación relativa ao destino dos vertidos, indicando a previsión do caudal de augas residuais xerado polo Plan, a suficiencia das instalacións de saneamento, a necesidade de propor futuras instalacións de depuración no caso de que o caudal de augas residuais xerado polo Plan sexa maior que o caudal actual asumible e a necesidade de aportar documentación para xustificar a afección dos solos ao Dominio Público Hidráulico.

SEGUNDO INFORME:

− O pronunciamento favorable en canto ao abastecemento mantense condicionado á obtención final das concesións administrativas de aproveitamento de augas que se están tramitando. Tamén queda condicionado á inclusión na Normativa do Plan, con carácter vinculante, da obrigatoriedade de que todos os novos desenvolvementos de vivendas ou industriais deberán obter a correspondente autorización de aproveitamento de augas para a obtención de licenza de obra.

− O pronunciamento favorable en canto ao saneamento queda condicionado á inclusión na Normativa do Plan, con carácter vinculante, da obrigatoriedade de que todos os novos desenvolvementos de vivendas ou industriais dispoñan dun sistema de depuración para os novos caudais de augas residuais. Ademais, estes sistemas e outros que se executen nos núcleos existentes deberán obter a autorización de vertido correspondente ante a Confederación.

− O pronunciamento favorable en canto ao destino dos vertidos queda condicionado á obtención final das autorizacións de vertido que se están tramitando no Organismo de bacía.

− O pronunciamento favorable en canto afeccións aos usos permitidos en terreos de DPH e zonas de servidume e policía queda condicionado á inclusión na Normativa do Plan, con carácter vinculante, da prohibición nas zonas afectadas de actividades e usos construtivos nos que non quede garantido o cumprimento do disposto no artigo 9 do Reglamento do Dominio Público Hidráulico, respecto da zona de fluxo preferente; e a obrigatoriedade de dar cumprimento á Norma 2.1.5.1.11 do Plan Hidrolóxico Norte I no que se establece a prohibición de edificar en zonas de policía inundables, en tanto non exista un Plan de encauzamento do río aprobado polo Concello e o Organismo de bacía.

− Infórmase que os solos urbanos non consolidados e os urbanizables delimitados e non delimitados do Plan non se inclúen na xustificación das afeccións ao réxime e aproveitamento das augas continentais e aos usos permitidos en terreos de DPH, e zonas de servidume e policía; polo que, para o desenvolvemento destes solos deberá solicitarse novamente á Confederación o informe ao que fai referencia ao artigo 25.4. da Lei de Augas.

− Por todo elo, deberá observarse o anteriormente exposto e sempre que se teña en consideración o establecido neste informe se entenderá, no ámbito competencial do Organismo de bacía, que non se tivo encontrado motivo algún contra o desenvolvemento do Plan.

Valoración feita polo promotor:

PRIMEIRO INFORME: � No referente á documentación presentada:

− Preséntase un documento corrixido coa seguinte documentación gráfica e escrita: memoria xustificativa, anexos á normativa urbanística, estratexia de actuación e estudo económico-financieiro, ISA e planos de información e ordenación.

189

DIL

IXEN

CIA

. Par

a fa

cer c

onst

ar q

ue o

rese

nte

docu

men

to fo

i apr

obad

o pr

ovis

iona

lmen

te p

olo

Plen

o da

Cor

pora

ción

, en

sesi

ón c

eleb

rada

o d

ía _

____

____

____

, coa

s esp

ecifi

caci

óns q

ue se

reco

llen

no c

itado

aco

rdo.

D

o qu

e do

u fe

. En

Cor

tega

da a

___

____

____

__.

O/A

SEC

RET

AR

IO/A

Page 192: XANEIRO DE 2012 · acordes coa proposta do PXOM de Cortegada. - Inventario do Medio Natural do Concello de Cortegada. ... - Real Decreto 2159/1978, do 23 de xuño, polo que se aproba

CONSELLERÍA DE MEDIO AMBIENTE, TERRITORIO E INFRAESTRUTURAS Secretaría Xeral de Calidade e Avaliación Ambiental

San Lázaro s/n

15781 Santiago de Compostela

http://aae.medioambiente.xunta.es

AAE/EP

Memoria ambiental do PXOM do Concello de Cortegada páxina 25 de 51Clave: 2008AAE0210

� En relación á xustificación da dispoñibilidade dos recursos hídricos:

− O Plan incorpora un inventario con todas as captacións de auga coñecidas, tanto as que contan con concesión administrativa como de aquelas cuxa concesión atópase en trámite trala recente solicitude por parte do Concello de Cortegada. Os planos de información de redes e infraestruturas expresan graficamente o estado actual da rede e os puntos de captación de auga. A Memoria Xustificativa, no seu anexo 3, describe a infraestrutura actual. O Informe de Sostibilidade Ambiental incorpora no seu apartado 5 unha análise xustificativa da dispoñibilidade do recurso, diferenciando dous ámbitos territoriais: Entorno Urbano de Cortegada e Medio Rural de Cortegada.

− Conclúese que o recurso queda comprometido no entorno urbano debido á demanda derivada da previsión de solo urbanizable non delimitado, para o segundo cuadrienio de vixencia do PXOM. Así, o Plan adopta a determinación de contemplar unha actuación de ampliación de caudal de captación no Río Miño (Poza Larga) no momento que proceda dito desenvolvemento residencial (ver apartado 3.4.2. da Memoria Xustificativa)

− No medio rural quedaría xustificada a dispoñibilidade do recurso para o abastecemento considerando a carga poboacional derivada da previsión de novas vivendas.

� En relación á depuración e destino dos vertidos − Procédese a realizar un inventario e descrición das redes de saneamento e sistemas de depuración.

− O Informe de Sostibilidade Ambiental incorpora a análise xustificativa, da cal despréndese a necesidade de aumentar a capacidade de depuración no entorno urbano de Cortegada por mor da carga derivada da previsión dun sector de solo urbanizable industrial.

− Neste senso o Plan establece a necesidade de prever unha nova EDAR para cubrir a demanda de uso industrial (ver apartado 3.4.2. da Memoria Xustificativa e Catálogo de Accións da Estratexia de Actuación).

− No medio rural o Plan incorpora accións para completar a infraestrutura de saneamento e depuración naqueles núcleos que carecen dela.

− Xúntase xustificación da entidade que xestiona a infraestrutura de saneamento en relación á capacidade da mesma e ao cumprimento das normas de calidade do vertido.

� En relación á zona de policía e á delimitación dos núcleos rurais

− Consonte a observación realizada sobre a zona de expansión do núcleo de Abelenda, procedeuse a axustar a delimitación do núcleo segundo as conclusións do estudo de inundabilidade realizado ao efecto. Dito estudo incorpórase ao Plan en Anexo á Memoria Xustificativa.

− Por outra banda, faise mención no Anexo á Normativa, á lexislación sectorial de augas e á definición das zonas de servidume e policía.

− O Plan determina que toda obra a realizar en zona de policía deberá ser autorizada polo organismo de bacía, sendo necesario por parte do promotor xuntar á solicitude un estudo de inundabilidade que garanta o cumprimento do establecido no artigo 9 do Regulamento do Dominio Público Hidráulico.

SEGUNDO INFORME: � O promotor integrou parte das determinacións.

Secretaría de Estado de Telecomunicaciones y para la sociedad de la información

Data de rexistro de entrada no Concello: 8/02/2010

Resumo do contido:

− Non hai observacións que formular. Non obstante, inclúese un conxunto de indicacións de interese que poderían ser agregadas ou tomadas en consideración non instrumento de planeamento en trámite de aprobación.

Valoración feita polo promotor:

− O promotor non fixo ningunha valoración.

Secretaría de Estado de Enerxía

Data de rexistro de entrada no Concello: 15/02/2010

Resumo do contido:

− Comunícase que o Concello non está afectado por ningunha das infraestruturas recollidas no documento de planificación dos sectores de electricidade e gas 2008-2016 actualmente en vigor ou no borrador do

190

DIL

IXEN

CIA

. Par

a fa

cer c

onst

ar q

ue o

rese

nte

docu

men

to fo

i apr

obad

o pr

ovis

iona

lmen

te p

olo

Plen

o da

Cor

pora

ción

, en

sesi

ón c

eleb

rada

o d

ía _

____

____

____

, coa

s esp

ecifi

caci

óns q

ue se

reco

llen

no c

itado

aco

rdo.

D

o qu

e do

u fe

. En

Cor

tega

da a

___

____

____

__.

O/A

SEC

RET

AR

IO/A

Page 193: XANEIRO DE 2012 · acordes coa proposta do PXOM de Cortegada. - Inventario do Medio Natural do Concello de Cortegada. ... - Real Decreto 2159/1978, do 23 de xuño, polo que se aproba

CONSELLERÍA DE MEDIO AMBIENTE, TERRITORIO E INFRAESTRUTURAS Secretaría Xeral de Calidade e Avaliación Ambiental

San Lázaro s/n

15781 Santiago de Compostela

http://aae.medioambiente.xunta.es

AAE/EP

Memoria ambiental do PXOM do Concello de Cortegada páxina 26 de 51Clave: 2008AAE0210

Secretaría de Estado de Enerxía

Data de rexistro de entrada no Concello: 15/02/2010 Programa Anual de instalacións das redes de transporte 2009. Non obstante, sinálase que si existe unha línea eléctrica en servizo que atravesa o Concello, aliña Cartelle-Frieira (220 kV).

Valoración feita polo promotor:

− O promotor non fixo ningunha valoración.

Secretaría Xeral de Calidade e Avaliación Ambiental

Data de rexistro de entrada no Concello: 9/02/2010

Resumo do contido:

− Informa sobre a normativa de aplicación na xestión de residuos e sobre a correcta xestión dos mesmos nas diferentes fases do Plan (obras, explotación e abandono).

Valoración feita polo promotor:

− O promotor non fixo ningunha valoración.

Dirección Xeral do Patrimonio Cultural

Primeiro informe. Data de rexistro de entrada no Concello: 7/04/2010 Segundo informe. Data de rexistro de entrada no Concello: 30/09/2010

Resumo do contido:

PRIMEIRO INFORME: − A Dirección Xeral de Patrimonio Cultural emite informe desfavorable, establecendo unha serie de

observacións que fai precisa a corrección do documento, as correccións son relativas a: - Os criterios de protección do patrimonio - Os bens inventariados e a súa delimitación - A normativa de protección - Referente á Ordenación - Referente á Normativa Xeral - Referente ao catálogo de Arqueoloxía

SEGUNDO INFORME:

− Informa favorablemente as correccións feitas na contestación ao anterior informe sectorial da Dirección Xeral de Patrimonio Cultural.

Valoración feita polo promotor:

− O promotor realizou as correccións oportunas.

Dirección Xeral de Infraestruturas

Primeiro informe. Data de rexistro de entrada no Concello: 8/07/2010 Segundo informe. Data de rexistro de entrada no Concello: 14/07/2011

Resumo do contido:

PRIMEIRO INFORME: − Informa desfavorablemente ao ter detectado varias deficiencias relativas a varias estradas sitas en solo

rústico, solo de núcleo rural, solo urbano e solo urbanizable, debendo emendarse e remitir novamente o expediente á Dirección Xeral para a súa aprobación.

SEGUNDO INFORME: − Informa favorablemente.

Valoración feita polo promotor:

− O promotor incorporou as correccións oportunas e remitiu novamente o expediente á Dirección Xeral.

191

DIL

IXEN

CIA

. Par

a fa

cer c

onst

ar q

ue o

rese

nte

docu

men

to fo

i apr

obad

o pr

ovis

iona

lmen

te p

olo

Plen

o da

Cor

pora

ción

, en

sesi

ón c

eleb

rada

o d

ía _

____

____

____

, coa

s esp

ecifi

caci

óns q

ue se

reco

llen

no c

itado

aco

rdo.

D

o qu

e do

u fe

. En

Cor

tega

da a

___

____

____

__.

O/A

SEC

RET

AR

IO/A

Page 194: XANEIRO DE 2012 · acordes coa proposta do PXOM de Cortegada. - Inventario do Medio Natural do Concello de Cortegada. ... - Real Decreto 2159/1978, do 23 de xuño, polo que se aproba

CONSELLERÍA DE MEDIO AMBIENTE, TERRITORIO E INFRAESTRUTURAS Secretaría Xeral de Calidade e Avaliación Ambiental

San Lázaro s/n

15781 Santiago de Compostela

http://aae.medioambiente.xunta.es

AAE/EP

Memoria ambiental do PXOM do Concello de Cortegada páxina 27 de 51Clave: 2008AAE0210

Deputación de Ourense

Data de rexistro de entrada no Concello: 10/02/2010

Resumo do contido:

− Informa favorablemente e recomenda que o Plan inclúa unha serie de condicións para o suposto de que no futuro se puidesen realizar transferencias de estradas.

Valoración feita polo promotor:

− O promotor non fixo ningunha valoración.

II.b.- ALEGACIÓNS:

Particulares (A.V.G., B.V.G. e J.L.V.G.)

Data de rexistro de entrada no Concello: (1)

Resumo do contido:

− Incorporación dos terreos en solo urbanizable.

Valoración feita polo promotor:

− Acéptase a alegación.

Particular (C.R.F.)

Data de rexistro de entrada no Concello: (1)

Resumo do contido:

− Incorporación da vivenda en solo de núcleo rural.

Valoración feita polo promotor:

− Os terreos obxecto de alegación atópanse situados a unha distancia superior a 50 metros medidos dende as edificacións de orixe tradicional ou antiga que constitúen o núcleo histórico. Por este motivo non foron incluídos dentro da delimitación de Núcleo Rural Histórico; en cambio, si se axustan á definición de Núcleo Rural Común, establecida na LOUGA, (Lei de Ordenación Urbanística e Protección do Medio Rural de Galicia).

− Acéptase, polo tanto a alegación, incluíndose a parcela en Solo de Núcleo Rural Común.

Particular (M.S.A.R., representante)

Data de rexistro de entrada no Concello: (1)

Resumo do contido:

− Incorporación da vivenda e o garaxe en solo de núcleo rural.

Valoración feita polo promotor:

− Os terreos obxecto de alegación atópanse situados a unha distancia superior a 50 metros medidos dende as edificacións de orixe tradicional ou antiga que constitúen o núcleo histórico. Por este motivo non foron incluídos dentro da delimitación de Núcleo Rural Histórico; en cambio, si se axustan á definición de Núcleo Rural Común, establecida na LOUGA, (Lei de Ordenación Urbanística e Protección do Medio Rural de Galicia).

− Acéptase, polo tanto a alegación, incluíndose a parcela en Solo de Núcleo Rural Común.

192

DIL

IXEN

CIA

. Par

a fa

cer c

onst

ar q

ue o

rese

nte

docu

men

to fo

i apr

obad

o pr

ovis

iona

lmen

te p

olo

Plen

o da

Cor

pora

ción

, en

sesi

ón c

eleb

rada

o d

ía _

____

____

____

, coa

s esp

ecifi

caci

óns q

ue se

reco

llen

no c

itado

aco

rdo.

D

o qu

e do

u fe

. En

Cor

tega

da a

___

____

____

__.

O/A

SEC

RET

AR

IO/A

Page 195: XANEIRO DE 2012 · acordes coa proposta do PXOM de Cortegada. - Inventario do Medio Natural do Concello de Cortegada. ... - Real Decreto 2159/1978, do 23 de xuño, polo que se aproba

CONSELLERÍA DE MEDIO AMBIENTE, TERRITORIO E INFRAESTRUTURAS Secretaría Xeral de Calidade e Avaliación Ambiental

San Lázaro s/n

15781 Santiago de Compostela

http://aae.medioambiente.xunta.es

AAE/EP

Memoria ambiental do PXOM do Concello de Cortegada páxina 28 de 51Clave: 2008AAE0210

Particular (M.A.P.)

Data de rexistro de entrada no Concello: (1)

Resumo do contido:

− Incorporación da finca en solo de núcleo rural.

Valoración feita polo promotor:

− Os terreos obxecto de alegación atópanse situados a unha distancia superior a 50 metros medidos dende as edificacións de orixe tradicional ou antiga que constitúen o núcleo histórico. Por este motivo non foron incluídos dentro da delimitación de Núcleo Rural Histórico; en cambio, si se axustan á definición de Núcleo Rural Común, establecida na LOUGA, (Lei de Ordenación Urbanística e Protección do Medio Rural de Galicia).

− Acéptase, polo tanto a alegación, incluíndose a parcela en Solo de Núcleo Rural Común.

Particular (I.F.R.)

Data de rexistro de entrada no Concello: (1)

Resumo do contido:

− Incorporación da vivenda en solo de núcleo rural.

Valoración feita polo promotor:

− Os terreos obxecto de alegación atópanse situados a unha distancia superior a 50 metros medidos dende as edificacións de orixe tradicional ou antiga que constitúen o núcleo histórico. Por este motivo non foron incluídos dentro da delimitación de Núcleo Rural Histórico; en cambio, si se axustan á definición de Núcleo Rural Común, establecida na LOUGA, (Lei de Ordenación Urbanística e Protección do Medio Rural de Galicia).

− Acéptase, polo tanto a alegación, incluíndose a parcela en Solo de Núcleo Rural Común.

Particular (C.G.G.)

Data de rexistro de entrada no Concello: (1)

Resumo do contido:

− Incorporación da finca en solo urbano.

Valoración feita polo promotor:

− A inclusión de parcelas dentro do ámbito do Solo Urbano non obedece a motivos discrecionais, senón que constitúe un acto regulamentado cuxas condicións están definidas na lexislación urbanística (artigo 11 da LOUGA, Lei de Ordenación Urbanística e Protección do Medio Rural de Galicia).

− A parcela identificada na alegación non encaixa na definición de Solo Urbano ao se atopar desligada da malla urbana existente, así como en situación deficitaria en cuestión de dotación das infraestruturas e redes de servizos públicos.

− Por todo isto, desestímase a alegación.

Particular (A.C.C.)

Data de rexistro de entrada no Concello: (1)

Resumo do contido:

− Incorporación dos terreos en solo urbano.

Valoración feita polo promotor:

− A inclusión de parcelas dentro do ámbito do Solo Urbano non obedece a motivos discrecionais, senón que constitúe un acto regulamentado cuxas condicións están definidas na lexislación urbanística (artigo 11 da LOUGA, Lei de Ordenación Urbanística e Protección do Medio Rural de Galicia).

− As parcelas identificadas na alegación non encaixan na definición de Solo Urbano ao se atopar desligadas da malla urbana existente, así como en situación deficitaria en cuestión de dotación das infraestruturas e redes de servizos públicos.

193

DIL

IXEN

CIA

. Par

a fa

cer c

onst

ar q

ue o

rese

nte

docu

men

to fo

i apr

obad

o pr

ovis

iona

lmen

te p

olo

Plen

o da

Cor

pora

ción

, en

sesi

ón c

eleb

rada

o d

ía _

____

____

____

, coa

s esp

ecifi

caci

óns q

ue se

reco

llen

no c

itado

aco

rdo.

D

o qu

e do

u fe

. En

Cor

tega

da a

___

____

____

__.

O/A

SEC

RET

AR

IO/A

Page 196: XANEIRO DE 2012 · acordes coa proposta do PXOM de Cortegada. - Inventario do Medio Natural do Concello de Cortegada. ... - Real Decreto 2159/1978, do 23 de xuño, polo que se aproba

CONSELLERÍA DE MEDIO AMBIENTE, TERRITORIO E INFRAESTRUTURAS Secretaría Xeral de Calidade e Avaliación Ambiental

San Lázaro s/n

15781 Santiago de Compostela

http://aae.medioambiente.xunta.es

AAE/EP

Memoria ambiental do PXOM do Concello de Cortegada páxina 29 de 51Clave: 2008AAE0210

− Si é posible, sen embargo, a incorporación dos terreos en Solo Urbanizable. O Plan Xeral establece un desenvolvemento urbanístico no núcleo de Cortegada logo dunha análise de alternativas posibles, definindo ámbitos de crecemento.

− A cantidade de solo proposta responde a un motivo de previsión de medra e de desenvolvemento en termos de sostibilidade, axustado a unha demanda e a unha orde secuencial de medra.

− Por todo isto acéptase a alegación, incluíndose as fincas en Solo Urbanizable.

Particular (J.G.G.)

Data de rexistro de entrada no Concello: (1)

Resumo do contido:

− Incorporación do terreo en solo urbanizable.

Valoración feita polo promotor:

− O Equipo Redactor expón que a superficie do terreo obxecto de alegación que non está incluída no Solo Urbanizable Non Delimitado atópase nunha zona sobre a que é preciso establecer un réxime de protección en base á existencia dun leito e a súa zona de afección, que é preciso respectar.

− É por isto que non é posible aceptar a alegación.

Particular (A.B.G.)

Data de rexistro de entrada no Concello: (1)

Resumo do contido:

− Incorporación do terreo en solo urbano.

Valoración feita polo promotor:

− A inclusión de parcelas dentro do ámbito do Solo Urbano non obedece a motivos discrecionais, senón que constitúe un acto regulamentado cuxas condicións están definidas na lexislación urbanística (artigo 11 da LOUGA, Lei de Ordenación Urbanística e Protección do Medio Rural de Galicia).

− A parcela identificada na alegación non encaixa na definición de Solo Urbano ao se atopar desligada da malla urbana existente, así como en situación deficitaria en cuestión de dotación das infraestruturas e redes de servizos públicos.

− Si é posible, sen embargo, a incorporación do terreo en Solo Urbanizable. O Plan Xeral establece un desenvolvemento urbanístico no núcleo de Cortegada logo dunha análise de alternativas posibles, definindo ámbitos de crecemento.

− A cantidade de solo proposta responde a un motivo de previsión de medra e de desenvolvemento en termos de sostibilidade, axustado a unha demanda e a unha orde secuencial de medra.

− Por todo isto, acéptase a alegación, incluíndose a finca en Solo Urbanizable.

Particular (A.C.V.)

Data de rexistro de entrada no Concello: (1)

Resumo do contido:

− Incorporación da finca en solo urbanizable.

Valoración feita polo promotor:

− Considérase que a parcela obxecto de alegación cumpre as regras para a súa inclusión en solo urbano, mais precisa de actuacións de mellora que levan á súa consideración como Solo Urbano Non Consolidado. Esta clasificación baséase nos motivos expostos no artigo 12 b) da LOUGA, (Lei de Ordenación Urbanística e Protección do Medio Rural de Galicia), en concreto: por constituír terreos onde é necesaria a obtención de dotacións públicas con distribución equitativa de beneficios e cargas, por constituír terreos sobre os que o Plan Xeral prevé unha ordenación substancialmente diferentes da realmente existente e por existir un déficit de urbanización ou falta de servizos urbanos.

− Por todo o exposto, acéptase a alegación, incluíndo a finca como Solo Urbano Non Consolidado.

194

DIL

IXEN

CIA

. Par

a fa

cer c

onst

ar q

ue o

rese

nte

docu

men

to fo

i apr

obad

o pr

ovis

iona

lmen

te p

olo

Plen

o da

Cor

pora

ción

, en

sesi

ón c

eleb

rada

o d

ía _

____

____

____

, coa

s esp

ecifi

caci

óns q

ue se

reco

llen

no c

itado

aco

rdo.

D

o qu

e do

u fe

. En

Cor

tega

da a

___

____

____

__.

O/A

SEC

RET

AR

IO/A

Page 197: XANEIRO DE 2012 · acordes coa proposta do PXOM de Cortegada. - Inventario do Medio Natural do Concello de Cortegada. ... - Real Decreto 2159/1978, do 23 de xuño, polo que se aproba

CONSELLERÍA DE MEDIO AMBIENTE, TERRITORIO E INFRAESTRUTURAS Secretaría Xeral de Calidade e Avaliación Ambiental

San Lázaro s/n

15781 Santiago de Compostela

http://aae.medioambiente.xunta.es

AAE/EP

Memoria ambiental do PXOM do Concello de Cortegada páxina 30 de 51Clave: 2008AAE0210

Particular (O.F.E.)

Data de rexistro de entrada no Concello: (1)

Resumo do contido:

− Incorporación da finca en solo urbanizable.

Valoración feita polo promotor:

− A clasificación de Solo Urbanizable non é, a priori, un acto discrecional que obedece a unha pretensión particular. Forma parte dun conxunto de decisións que, dende o Plan Xeral se desenrolan dentro dun contexto no que participan varios factores.

− O Plan Xeral establece un desenvolvemento urbanístico no núcleo de Cortegada logo dunha análise de alternativas posibles.

− A cantidade de solo proposta responde a un motivo de previsión de medra e de desenvolvemento en termos de sostibilidade, axustado a unha demanda e a unha orde secuencial de medra.

− Na alegación solicítase un considerable aumento do Solo Urbanizable respecto ao inicialmente proposto, que non responde ás expectativas racionais de medra do núcleo de Cortegada; polo tanto, non se axusta aos preceptos da legalidade urbanística en relación á utilización racional do solo e ao desenvolvemento sostible.

− Por todo isto desestímase a alegación.

Particular (R.G.G.)

Data de rexistro de entrada no Concello: (1)

Resumo do contido:

− Incorporación do terreo en solo urbano.

Valoración feita polo promotor:

− A inclusión de parcelas dentro do ámbito do Solo Urbano non obedece a motivos discrecionais, senón que constitúe un acto regulamentado cuxas condicións están definidas na lexislación urbanística (artigo 11 da LOUGA, Lei de Ordenación Urbanística e Protección do Medio Rural de Galicia).

− A parcela identificada na alegación non encaixa na definición de Solo Urbano ao se atopar desligada da malla urbana existente, así como en situación deficitaria en cuestión de dotación das infraestruturas e redes de servizos públicos.

− Por todo isto, desestímase a alegación.

Particular (R.G.G.)

Data de rexistro de entrada no Concello: (1)

Resumo do contido:

− Incorporación do terreo en solo urbano.

Valoración feita polo promotor:

− Acéptase a alegación.

Particular (A.G.G.)

Data de rexistro de entrada no Concello: (1)

Resumo do contido:

− Incorporación do terreo en solo urbano.

Valoración feita polo promotor:

− Acéptase a alegación.

195

DIL

IXEN

CIA

. Par

a fa

cer c

onst

ar q

ue o

rese

nte

docu

men

to fo

i apr

obad

o pr

ovis

iona

lmen

te p

olo

Plen

o da

Cor

pora

ción

, en

sesi

ón c

eleb

rada

o d

ía _

____

____

____

, coa

s esp

ecifi

caci

óns q

ue se

reco

llen

no c

itado

aco

rdo.

D

o qu

e do

u fe

. En

Cor

tega

da a

___

____

____

__.

O/A

SEC

RET

AR

IO/A

Page 198: XANEIRO DE 2012 · acordes coa proposta do PXOM de Cortegada. - Inventario do Medio Natural do Concello de Cortegada. ... - Real Decreto 2159/1978, do 23 de xuño, polo que se aproba

CONSELLERÍA DE MEDIO AMBIENTE, TERRITORIO E INFRAESTRUTURAS Secretaría Xeral de Calidade e Avaliación Ambiental

San Lázaro s/n

15781 Santiago de Compostela

http://aae.medioambiente.xunta.es

AAE/EP

Memoria ambiental do PXOM do Concello de Cortegada páxina 31 de 51Clave: 2008AAE0210

Particular (J.R.O.V.)

Data de rexistro de entrada no Concello: (1)

Resumo do contido:

− Incorporación da finca en solo urbano.

Valoración feita polo promotor:

− A inclusión de parcelas dentro do ámbito do Solo Urbano non obedece a motivos discrecionais, senón que constitúe un acto regulamentado cuxas condicións están definidas na lexislación urbanística (artigo 11 da LOUGA, Lei de Ordenación Urbanística e Protección do Medio Rural de Galicia).

− A parcela identificada na alegación non encaixa na definición de Solo Urbano ao se atopar desligadas da malla urbana existente, así como en situación deficitaria en cuestión de dotación das infraestruturas e redes de servizos públicos.

− Se é posible, sen embargo, a incorporación do terreo en Solo Urbanizable. O Plan Xeral establece un desenvolvemento urbanístico no núcleo de Cortegada logo dunha análise de alternativas posibles, definindo ámbitos de crecemento.

− A cantidade de solo proposta responde a un motivo de previsión de medra e de desenvolvemento en termos de sostibilidade, axustado a unha demanda e a unha orde secuencial de medra.

− Por todo isto acéptase a alegación, incluíndose a finca en Solo Urbanizable.

Particular (M.D.G.G.)

Data de rexistro de entrada no Concello: (1)

Resumo do contido:

− Incorporación da finca en solo urbano.

Valoración feita polo promotor:

− Acéptase a alegación.

Particular (M.A.A.)

Data de rexistro de entrada no Concello: (1)

Resumo do contido:

− Incorporación da finca en solo urbanizable.

Valoración feita polo promotor:

− O Equipo Redactor expón que a superficie do terreo obxecto de alegación que non está incluída no Solo Urbanizable Non Delimitado atópase nunha zona sobre a que é preciso establecer un réxime de protección en base á existencia dun leito e a súa zona de afección, que é preciso respectar.

− É por isto que non é posible aceptar a alegación.

Particular (R.T.A.)

Data de rexistro de entrada no Concello: (1)

Resumo do contido:

− Incorporación da finca en solo urbanizable.

Valoración feita polo promotor:

− O Equipo Redactor expón que a superficie do terreo obxecto de alegación que non está incluída no Solo Urbanizable Non Delimitado atópase nunha zona sobre a que é preciso establecer un réxime de protección en base á existencia dun leito e a súa zona de afección, que é preciso respectar.

− É por isto que non é posible aceptar a alegación.

196

DIL

IXEN

CIA

. Par

a fa

cer c

onst

ar q

ue o

rese

nte

docu

men

to fo

i apr

obad

o pr

ovis

iona

lmen

te p

olo

Plen

o da

Cor

pora

ción

, en

sesi

ón c

eleb

rada

o d

ía _

____

____

____

, coa

s esp

ecifi

caci

óns q

ue se

reco

llen

no c

itado

aco

rdo.

D

o qu

e do

u fe

. En

Cor

tega

da a

___

____

____

__.

O/A

SEC

RET

AR

IO/A

Page 199: XANEIRO DE 2012 · acordes coa proposta do PXOM de Cortegada. - Inventario do Medio Natural do Concello de Cortegada. ... - Real Decreto 2159/1978, do 23 de xuño, polo que se aproba

CONSELLERÍA DE MEDIO AMBIENTE, TERRITORIO E INFRAESTRUTURAS Secretaría Xeral de Calidade e Avaliación Ambiental

San Lázaro s/n

15781 Santiago de Compostela

http://aae.medioambiente.xunta.es

AAE/EP

Memoria ambiental do PXOM do Concello de Cortegada páxina 32 de 51Clave: 2008AAE0210

Particular (C.T.A.)

Data de rexistro de entrada no Concello: (1)

Resumo do contido:

− Solicita cambio de ordenanza (B+III) na zona onde están as súas propiedades.

Valoración feita polo promotor:

− A ordenación pormenorizada do Solo Urbano queda instrumentalizada no contido normativo do Plan Xeral mediante as ordenanzas de zona. Estas foron asignadas considerando a análise da información urbanística, exposta na Memoria do Plan, o que permite para cada área ou zona establecer uns condicionantes urbanísticos en relación a diversos aspectos como a tipoloxía edificatoria, a ocupación da parcela, a altura, etc. Todo isto, seguindo o criterio básico de adaptación e integración á estrutura urbana preexistente.

− Por todo isto, non existen motivos que xustifiquen un cambio nas condicións urbanísticas nos terreos obxecto da alegación.

Particular (M.D.A.G.)

Data de rexistro de entrada no Concello: (1)

Resumo do contido:

− Incorporación do terreo en solo urbanizable.

Valoración feita polo promotor:

− O Equipo Redactor expón que a superficie do terreo obxecto de alegación que non está incluída no Solo Urbanizable Non Delimitado atópase nunha zona sobre a que é preciso establecer un réxime de protección en base á existencia dun leito e a súa zona de afección, que é preciso respectar.

− É por isto que non é posible aceptar a alegación.

Particular (I.S.A.F.)

Data de rexistro de entrada no Concello: (1)

Resumo do contido:

− Incorporación do terreo en solo urbano.

Valoración feita polo promotor:

− Acéptase a alegación.

Particular (P.V.A.)

Data de rexistro de entrada no Concello: (1)

Resumo do contido:

− Solicita excluír a finca nº 319, p.35 do solo urbano e incorporala a solo urbanizable.

Valoración feita polo promotor:

− Acéptase a alegación.

Particular (P.V.A.)

Data de rexistro de entrada no Concello: (1)

Resumo do contido:

− Incorporación do terreo en solo urbano.

Valoración feita polo promotor:

− A inclusión de parcelas dentro do ámbito do Solo Urbano non obedece a motivos discrecionais, senón que constitúe un acto regulamentado cuxas condicións están definidas na lexislación urbanística (artigo 11 da

197

DIL

IXEN

CIA

. Par

a fa

cer c

onst

ar q

ue o

rese

nte

docu

men

to fo

i apr

obad

o pr

ovis

iona

lmen

te p

olo

Plen

o da

Cor

pora

ción

, en

sesi

ón c

eleb

rada

o d

ía _

____

____

____

, coa

s esp

ecifi

caci

óns q

ue se

reco

llen

no c

itado

aco

rdo.

D

o qu

e do

u fe

. En

Cor

tega

da a

___

____

____

__.

O/A

SEC

RET

AR

IO/A

Page 200: XANEIRO DE 2012 · acordes coa proposta do PXOM de Cortegada. - Inventario do Medio Natural do Concello de Cortegada. ... - Real Decreto 2159/1978, do 23 de xuño, polo que se aproba

CONSELLERÍA DE MEDIO AMBIENTE, TERRITORIO E INFRAESTRUTURAS Secretaría Xeral de Calidade e Avaliación Ambiental

San Lázaro s/n

15781 Santiago de Compostela

http://aae.medioambiente.xunta.es

AAE/EP

Memoria ambiental do PXOM do Concello de Cortegada páxina 33 de 51Clave: 2008AAE0210

LOUGA, Lei de Ordenación Urbanística e Protección do Medio Rural de Galicia).

− A parcela identificada na alegación non encaixa na definición de Solo Urbano ao se atopar desligadas da malla urbana existente, así como en situación deficitaria en cuestión de dotación das infraestruturas e redes de servizos públicos.

− Se é posible, sen embargo, a incorporación do terreo en Solo Urbanizable. O Plan Xeral establece un desenvolvemento urbanístico no núcleo de Cortegada logo dunha análise de alternativas posibles, definindo ámbitos de crecemento.

− A cantidade de solo proposta responde a un motivo de previsión de medra e de desenvolvemento en termos de sostibilidade, axustado a unha demanda e a unha orde secuencial de medra.

− Por todo isto acéptase a alegación, incluíndose a finca en Solo Urbanizable.

Particular (J.P.V.)

Data de rexistro de entrada no Concello: (1)

Resumo do contido:

− Incorporación da finca en solo urbanizable.

Valoración feita polo promotor:

− O Equipo Redactor expón que a superficie do terreo obxecto de alegación que non está incluída no Solo Urbanizable Non Delimitado atópase nunha zona sobre a que é preciso establecer un réxime de protección en base á existencia dun leito e a súa zona de afección, que é preciso respectar.

− É por isto que non é posible aceptar a alegación.

Particular (A.G.E.)

Data de rexistro de entrada no Concello: (1)

Resumo do contido:

− Incorporación da finca rústica en solo urbano.

Valoración feita polo promotor:

− Acéptase a alegación.

Particular (I.S.A.F.)

Data de rexistro de entrada no Concello: (1)

Resumo do contido:

− Alegación 1: Incorporación en solo urbano dunha finca no lugar de Penceira. − Alegación 2: Incorporación en solo urbano dunha finca no remate da rúa Carballeira.

Valoración feita polo promotor:

ALEGACIÓN 1 − Acéptase a alegación para a finca máis próxima ó núcleo de Cortegada, no lugar de Penceira. − ALEGACIÓN 2 − Referida á finca localizada máis ó norte, xunto á curva, ó remate da rúa Carballeira.

− A inclusión de parcelas dentro do ámbito do Solo Urbano non obedece a motivos discrecionais, senón que constitúe un acto regulamentado cuxas condicións están definidas na lexislación urbanística (artigo 11 da LOUGA, Lei de Ordenación Urbanística e Protección do Medio Rural de Galicia).

− A parcela en cuestión non encaixa na definición de Solo Urbano ao se atopar desligada da malla urbana existente, así como en situación deficitaria en cuestión de dotación das infraestruturas e redes de servizos públicos.

− É por isto que se desestima a alegación.

198

DIL

IXEN

CIA

. Par

a fa

cer c

onst

ar q

ue o

rese

nte

docu

men

to fo

i apr

obad

o pr

ovis

iona

lmen

te p

olo

Plen

o da

Cor

pora

ción

, en

sesi

ón c

eleb

rada

o d

ía _

____

____

____

, coa

s esp

ecifi

caci

óns q

ue se

reco

llen

no c

itado

aco

rdo.

D

o qu

e do

u fe

. En

Cor

tega

da a

___

____

____

__.

O/A

SEC

RET

AR

IO/A

Page 201: XANEIRO DE 2012 · acordes coa proposta do PXOM de Cortegada. - Inventario do Medio Natural do Concello de Cortegada. ... - Real Decreto 2159/1978, do 23 de xuño, polo que se aproba

CONSELLERÍA DE MEDIO AMBIENTE, TERRITORIO E INFRAESTRUTURAS Secretaría Xeral de Calidade e Avaliación Ambiental

San Lázaro s/n

15781 Santiago de Compostela

http://aae.medioambiente.xunta.es

AAE/EP

Memoria ambiental do PXOM do Concello de Cortegada páxina 34 de 51Clave: 2008AAE0210

Particular (E.C.C.)

Data de rexistro de entrada no Concello: (1)

Resumo do contido:

− Incorporación do terreo en solo urbano.

Valoración feita polo promotor:

− Acéptase a alegación.

Particular (J.M.T.P.)

Data de rexistro de entrada no Concello: (1)

Resumo do contido:

− Incorporación do terreo en solo urbano.

Valoración feita polo promotor:

− A inclusión de parcelas dentro do ámbito do Solo Urbano non obedece a motivos discrecionais, senón que constitúe un acto regulamentado cuxas condicións están definidas na lexislación urbanística (artigo 11 da LOUGA, Lei de Ordenación Urbanística e Protección do Medio Rural de Galicia).

− A parcela identificada na alegación non encaixa na definición de Solo Urbano ao se atopar desligada da malla urbana existente, e si o fai como Solo Urbanizable Non Delimitado, xa que o terreo está situado nunha área do territorio exterior á zona á que o Plan outorga prioridade de desenvolvemento. Trátase, en definitiva, dun solo de reserva de futuros desenrolos e de aí a súa clasificación conforme á LOUGA, (Lei de Ordenación Urbanística e Protección do Medio Rural de Galicia).

− Por todo isto, desestímase a alegación.

Particular (L.M.C.C.)

Data de rexistro de entrada no Concello: (1)

Resumo do contido:

− Alegación 1: Incorporación de terreo e vivenda en solo urbano, − Alegación 2: Cambio nome de adega en ruínas por vivenda (B+I)

Valoración feita polo promotor:

ALEGACIÓN 1

− A inclusión de parcelas dentro do ámbito do Solo Urbano non obedece a motivos discrecionais, senón que constitúe un acto regulamentado cuxas condicións están definidas na lexislación urbanística (artigo 11 da LOUGA, Lei de Ordenación Urbanística e Protección do Medio Rural de Galicia).

− A parcela identificada na alegación non encaixa na definición de Solo Urbano ao se atopar desligada da malla urbana existente, así como en situación deficitaria en cuestión de dotación das infraestruturas e redes de servizos públicos.

− Se é posible, sen embargo, a incorporación do terreo en Solo Urbanizable. O Plan Xeral establece un desenvolvemento urbanístico no núcleo de Cortegada logo dunha análise de alternativas posibles, definindo ámbitos de crecemento.

− A cantidade de solo proposta responde a un motivo de previsión de medra e de desenvolvemento en termos de sostibilidade, axustado a unha demanda e a unha orde secuencial de medra.

− Por todo isto acéptase a alegación, incluíndose a finca en Solo Urbanizable. ALEGACIÓN 2

− No que respecta ó cambio de nome da edificación, o Equipo Redactor informa que os datos sobre construcións reflectidos na cartografía teñen carácter informativo. En efecto, poden aparecer erros e omisións que non transcenden ao contido normativo do Plan.

− Incorpórase o cambio na base cartográfica.

199

DIL

IXEN

CIA

. Par

a fa

cer c

onst

ar q

ue o

rese

nte

docu

men

to fo

i apr

obad

o pr

ovis

iona

lmen

te p

olo

Plen

o da

Cor

pora

ción

, en

sesi

ón c

eleb

rada

o d

ía _

____

____

____

, coa

s esp

ecifi

caci

óns q

ue se

reco

llen

no c

itado

aco

rdo.

D

o qu

e do

u fe

. En

Cor

tega

da a

___

____

____

__.

O/A

SEC

RET

AR

IO/A

Page 202: XANEIRO DE 2012 · acordes coa proposta do PXOM de Cortegada. - Inventario do Medio Natural do Concello de Cortegada. ... - Real Decreto 2159/1978, do 23 de xuño, polo que se aproba

CONSELLERÍA DE MEDIO AMBIENTE, TERRITORIO E INFRAESTRUTURAS Secretaría Xeral de Calidade e Avaliación Ambiental

San Lázaro s/n

15781 Santiago de Compostela

http://aae.medioambiente.xunta.es

AAE/EP

Memoria ambiental do PXOM do Concello de Cortegada páxina 35 de 51Clave: 2008AAE0210

Particular (A.C.C.)

Data de rexistro de entrada no Concello: (1)

Resumo do contido:

− Incorporación do terreo en solo urbano.

Valoración feita polo promotor:

− A inclusión de parcelas dentro do ámbito do Solo Urbano non obedece a motivos discrecionais, senón que constitúe un acto regulamentado cuxas condicións están definidas na lexislación urbanística (artigo 11 da LOUGA, Lei de Ordenación Urbanística e Protección do Medio Rural de Galicia).

− A parcela identificada na alegación non encaixa na definición de Solo Urbano ao se atopar desligada da malla urbana existente, así como en situación deficitaria en cuestión de dotación das infraestruturas e redes de servizos públicos.

− Se é posible, sen embargo, a incorporación do terreo en Solo Urbanizable. O Plan Xeral establece un desenvolvemento urbanístico no núcleo de Cortegada logo dunha análise de alternativas posibles, definindo ámbitos de crecemento.

− A cantidade de solo proposta responde a un motivo de previsión de medra e de desenvolvemento en termos de sostibilidade, axustado a unha demanda e a unha orde secuencial de medra.

− Por todo isto acéptase a alegación, incluíndose a finca en Solo Urbanizable.

Particular (S.M.D.M.)

Data de rexistro de entrada no Concello: (1)

Resumo do contido:

− Incorporación da vivenda en solo de núcleo rural de expansión.

Valoración feita polo promotor:

− A solicitude de ampliación de núcleo implica, neste caso, unha interpretación integrada dos artigos 13 e 32 da Lei 9/2002 de Ordenación Urbanística e Protección do Medio Rural de Galicia, na que se terán en conta os seguintes aspectos: o mero cumprimento dos parámetros de distancia e/ou consolidación edificatoria establecidos pola lei na definición de núcleo rural non constitúe motivo que xustifique a delimitación sistemática dos mesmos esgotando as posibilidades que derivarían da aplicación de ditos parámetros, toda vez que prevalece a consideración dunha dinámica demográfica e edificatoria de recesión máis que de crecemento. Baixo esta consideración xorde a dificultade de xustificar a ampliación de núcleo rural sobre terreos de natureza agrícola ou forestal, tal e como se desprende do artigo 32 da citada lei. Aínda existindo na proposta do Plan unha pequena marxe de crecemento, derivado da delimitación coherente do núcleo rural, este materialízase ou concrétase noutras zonas distintas á sinalada na alegación, cuxa situación e calidades son acordes á estrutura do asentamento e aos criterios de delimitación do núcleo rural expostos na Memoria do Plan.

− Por todo isto non é posible aceptar a alegación.

Particular (M.G.A.)

Data de rexistro de entrada no Concello: (1)

Resumo do contido:

− Solicita cambio de ordenanza SU-2 - IV (B+III)

Valoración feita polo promotor:

− A ordenación pormenorizada do Solo Urbano queda instrumentalizada no contido normativo do Plan xeral mediante as ordenanzas de zona. Estas foron asignadas considerando a análise da información urbanística, exposta na Memoria do Plan, o que permite para cada área ou zona establecer uns condicionantes urbanísticos en relación a diversos aspectos como a tipoloxía edificatoria, a ocupación da parcela, a altura, etc. Todo isto, seguindo o criterio básico de adaptación e integración á estrutura urbana preexistente.

− Por todo isto, non existen motivos que xustifiquen un cambio nas condicións urbanísticas nos terreos obxecto da alegación.

200

DIL

IXEN

CIA

. Par

a fa

cer c

onst

ar q

ue o

rese

nte

docu

men

to fo

i apr

obad

o pr

ovis

iona

lmen

te p

olo

Plen

o da

Cor

pora

ción

, en

sesi

ón c

eleb

rada

o d

ía _

____

____

____

, coa

s esp

ecifi

caci

óns q

ue se

reco

llen

no c

itado

aco

rdo.

D

o qu

e do

u fe

. En

Cor

tega

da a

___

____

____

__.

O/A

SEC

RET

AR

IO/A

Page 203: XANEIRO DE 2012 · acordes coa proposta do PXOM de Cortegada. - Inventario do Medio Natural do Concello de Cortegada. ... - Real Decreto 2159/1978, do 23 de xuño, polo que se aproba

CONSELLERÍA DE MEDIO AMBIENTE, TERRITORIO E INFRAESTRUTURAS Secretaría Xeral de Calidade e Avaliación Ambiental

San Lázaro s/n

15781 Santiago de Compostela

http://aae.medioambiente.xunta.es

AAE/EP

Memoria ambiental do PXOM do Concello de Cortegada páxina 36 de 51Clave: 2008AAE0210

Particular (M.O.P.)

Data de rexistro de entrada no Concello: (1)

Resumo do contido:

− Solicita incorporación da finca en solo de núcleo rural.

Valoración feita polo promotor:

− Acéptase a alegación.

Particular (F.T.P.)

Data de rexistro de entrada no Concello: (1)

Resumo do contido:

− Incorporación do terreo en solo urbano.

Valoración feita polo promotor:

− A inclusión de parcelas dentro do ámbito do Solo Urbano non obedece a motivos discrecionais, senón que constitúe un acto regulamentado cuxas condicións están definidas na lexislación urbanística (artigo 11 da LOUGA, Lei de Ordenación Urbanística e Protección do Medio Rural de Galicia).

− A parcela identificada na alegación non encaixa na definición de Solo Urbano ao se atopar desligada da malla urbana existente, e si o fai como Solo Urbanizable Non Delimitado, xa que o terreo está situado nunha área do territorio exterior á zona á que o Plan outorga prioridade de desenvolvemento. Trátase, en definitiva, dun solo de reserva de futuros desenvolvementos e de aí a súa clasificación conforme á LOUGA, (Lei de Ordenación Urbanística e Protección do Medio Rural de Galicia).

− Por todo isto, desestímase a alegación.

Particular (L.A.P.)

Data de rexistro de entrada no Concello: (1)

Resumo do contido:

− Incorporación do terreo en solo urbano.

Valoración feita polo promotor:

− A inclusión de parcelas dentro do ámbito do Solo Urbano non obedece a motivos discrecionais, senón que constitúe un acto regulamentado cuxas condicións están definidas na lexislación urbanística (artigo 11 da LOUGA, Lei de Ordenación Urbanística e Protección do Medio Rural de Galicia).

− A parcela identificada na alegación non encaixa na definición de Solo Urbano ao se atopar desligada da malla urbana existente, e si o fai como Solo Urbanizable Non Delimitado, xa que o terreo está situado nunha área do territorio exterior á zona á que o Plan outorga prioridade de desenvolvemento. Trátase, en definitiva, dun solo de reserva de futuros desenvolvementos e de aí a súa clasificación conforme á LOUGA, (Lei de Ordenación Urbanística e Protección do Medio Rural de Galicia).

− Por todo isto, desestímase a alegación.

Particular (E.R.A.)

Data de rexistro de entrada no Concello: (1)

Resumo do contido:

− Incorporación do terreo en solo de núcleo rural.

Valoración feita polo promotor:

− A solicitude de ampliación de núcleo implica, neste caso, unha interpretación integrada dos artigos 13 e 32 da Lei 9/2002 de Ordenación Urbanística e Protección do Medio Rural de Galicia, na que se terán en conta os seguintes aspectos: o mero cumprimento dos parámetros de distancia e/o consolidación edificatoria establecidos pola lei na definición de núcleo rural non constitúe motivo que xustifique a delimitación sistemática dos mesmos esgotando as posibilidades que derivarían da aplicación de ditos parámetros, toda

201

DIL

IXEN

CIA

. Par

a fa

cer c

onst

ar q

ue o

rese

nte

docu

men

to fo

i apr

obad

o pr

ovis

iona

lmen

te p

olo

Plen

o da

Cor

pora

ción

, en

sesi

ón c

eleb

rada

o d

ía _

____

____

____

, coa

s esp

ecifi

caci

óns q

ue se

reco

llen

no c

itado

aco

rdo.

D

o qu

e do

u fe

. En

Cor

tega

da a

___

____

____

__.

O/A

SEC

RET

AR

IO/A

Page 204: XANEIRO DE 2012 · acordes coa proposta do PXOM de Cortegada. - Inventario do Medio Natural do Concello de Cortegada. ... - Real Decreto 2159/1978, do 23 de xuño, polo que se aproba

CONSELLERÍA DE MEDIO AMBIENTE, TERRITORIO E INFRAESTRUTURAS Secretaría Xeral de Calidade e Avaliación Ambiental

San Lázaro s/n

15781 Santiago de Compostela

http://aae.medioambiente.xunta.es

AAE/EP

Memoria ambiental do PXOM do Concello de Cortegada páxina 37 de 51Clave: 2008AAE0210

vez que prevalece a consideración dunha dinámica demográfica e edificatoria de recesión máis que de crecemento. Baixo esta consideración xorde a dificultade de xustificar a ampliación de núcleo rural sobre terreos de natureza agrícola ou forestal, tal e como se desprende do artigo 32 da citada lei.

− Aínda existindo na proposta do Plan unha pequena marxe de crecemento, derivado da delimitación coherente do núcleo rural, este materialízase ou concrétase noutras zonas distintas á sinalada na alegación, cuxa situación e calidades son acordes á estrutura do asentamento e aos criterios de delimitación do núcleo rural expostos na Memoria do Plan.

− Por todo isto non é posible aceptar a alegación

Particular (M.M.A.)

Data de rexistro de entrada no Concello: (1)

Resumo do contido:

− Incorporación do terreo en solo urbanizable.

Valoración feita polo promotor:

− Acéptase a alegación.

Particular (M.M.A.)

Data de rexistro de entrada no Concello: (1)

Resumo do contido:

− Solicitude de uso hoteleiro para o seu terreo.

Valoración feita polo promotor:

− A Normativa do Plan, no Título IX- Solo Urbanizable, concretamente no capítulo 2, trata o Solo Urbanizable Non Delimitado; dentro deste apartado, o artigo 9.2.3 establece as condicións de tipoloxía, uso e aproveitamento neste tipo de solo (punto 2): “Todo o solo urbanizable non delimitado clasificado polo presente Plan Xeral é de uso global residencial, en categoría 1ª e tipoloxía de vivenda unifamiliar illada. Para outros usos permitidos e complementarios aplicarase o réxime de compatibilidade exposto na táboa do Anexo I. (…)

− Como mínimo o 50% do aproveitamento lucrativo destinarase a usos complementarios terciarios. (…)”

− Por outro lado, no Título IV- Normas Reguladoras de Uso e Hixiénico Sanitarias establece (capítulo 2), a clasificación de usos. O artigo 4.2.4.- Uso terciario define, entre as actividades posibles, o uso hoteleiro (artigo 4.2.4.3.).

− Por todo o exposto, aclárase que o solicitado na alegación xa ten resposta positiva na ordenación prevista no PXOM para o Solo Urbanizable Non Delimitado.

Particular (I.P.C.)

Data de rexistro de entrada no Concello: (1)

Resumo do contido:

− Incorporación da totalidade da finca en solo urbano.

Valoración feita polo promotor:

− Acéptase a alegación.

Particular (L.A.A.)

Data de rexistro de entrada no Concello: (1)

Resumo do contido:

− Incorporación da finca en solo de núcleo rural.

Valoración feita polo promotor:

− Acéptase a alegación.

202

DIL

IXEN

CIA

. Par

a fa

cer c

onst

ar q

ue o

rese

nte

docu

men

to fo

i apr

obad

o pr

ovis

iona

lmen

te p

olo

Plen

o da

Cor

pora

ción

, en

sesi

ón c

eleb

rada

o d

ía _

____

____

____

, coa

s esp

ecifi

caci

óns q

ue se

reco

llen

no c

itado

aco

rdo.

D

o qu

e do

u fe

. En

Cor

tega

da a

___

____

____

__.

O/A

SEC

RET

AR

IO/A

Page 205: XANEIRO DE 2012 · acordes coa proposta do PXOM de Cortegada. - Inventario do Medio Natural do Concello de Cortegada. ... - Real Decreto 2159/1978, do 23 de xuño, polo que se aproba

CONSELLERÍA DE MEDIO AMBIENTE, TERRITORIO E INFRAESTRUTURAS Secretaría Xeral de Calidade e Avaliación Ambiental

San Lázaro s/n

15781 Santiago de Compostela

http://aae.medioambiente.xunta.es

AAE/EP

Memoria ambiental do PXOM do Concello de Cortegada páxina 38 de 51Clave: 2008AAE0210

Particular (M.L.R.V.)

Data de rexistro de entrada no Concello: (1)

Resumo do contido:

− Solicitude dunha ordenanza con maior edificabilidade.

Valoración feita polo promotor:

− Acéptase a alegación.

Particular (M.L.R.V.)

Data de rexistro de entrada no Concello: (1)

Resumo do contido:

− Solicitude dunha ordenanza con maior edificabilidade.

Valoración feita polo promotor:

− Acéptase a alegación.

Particular (J.B.G.G.)

Data de rexistro de entrada no Concello: (1)

Resumo do contido:

− Solicitude dunha ordenanza con maior edificabilidade.

Valoración feita polo promotor:

− Acéptase a alegación.

Particular (J.B.G.G.)

Data de rexistro de entrada no Concello: (1)

Resumo do contido:

− Solicitude dunha ordenanza con maior edificabilidade.

Valoración feita polo promotor:

− Acéptase a alegación.

Particular (T.M.V.)

Data de rexistro de entrada no Concello: (1)

Resumo do contido:

− Alegación 1: Incorporación da finca ao norte da canle en S.N.R. − Alegación 2: Incorporación dos terreos ao sur da canle en S.N.R.E.

Valoración feita polo promotor:

− Acéptanse ambas alegacións.

Particular (T.M.V.)

Data de rexistro de entrada no Concello: (1)

Resumo do contido:

− Solicita que a súa propiedade teña unha ordenanza que permita B+III alturas (SU-2-IV).

Valoración feita polo promotor:

− A ordenación pormenorizada do Solo Urbano queda instrumentalizada no contido normativo do Plan Xeral

203

DIL

IXEN

CIA

. Par

a fa

cer c

onst

ar q

ue o

rese

nte

docu

men

to fo

i apr

obad

o pr

ovis

iona

lmen

te p

olo

Plen

o da

Cor

pora

ción

, en

sesi

ón c

eleb

rada

o d

ía _

____

____

____

, coa

s esp

ecifi

caci

óns q

ue se

reco

llen

no c

itado

aco

rdo.

D

o qu

e do

u fe

. En

Cor

tega

da a

___

____

____

__.

O/A

SEC

RET

AR

IO/A

Page 206: XANEIRO DE 2012 · acordes coa proposta do PXOM de Cortegada. - Inventario do Medio Natural do Concello de Cortegada. ... - Real Decreto 2159/1978, do 23 de xuño, polo que se aproba

CONSELLERÍA DE MEDIO AMBIENTE, TERRITORIO E INFRAESTRUTURAS Secretaría Xeral de Calidade e Avaliación Ambiental

San Lázaro s/n

15781 Santiago de Compostela

http://aae.medioambiente.xunta.es

AAE/EP

Memoria ambiental do PXOM do Concello de Cortegada páxina 39 de 51Clave: 2008AAE0210

mediante as ordenanzas de zona. Estas foron asignadas considerando a análise da información urbanística, exposta na Memoria do Plan, o que permite para cada área ou zona establecer uns condicionantes urbanísticos en relación a diversos aspectos como a tipoloxía edificatoria, a ocupación da parcela, a altura, etc. Todo isto, seguindo o criterio básico de adaptación e integración á estrutura urbana preexistente.

− Por todo isto, non existen motivos que xustifiquen un cambio nas condicións urbanísticas nos terreos obxecto da alegación.

Particular (J.D.C.M.)

Data de rexistro de entrada no Concello: (1)

Resumo do contido:

− Incorporación da totalidade da finca en solo urbanizable.

Valoración feita polo promotor:

− Acéptase a alegación.

Particular (L.A.A.)

Data de rexistro de entrada no Concello: (1)

Resumo do contido:

− Incorporación da totalidade da finca en solo de núcleo rural.

Valoración feita polo promotor:

− O terreo obxecto de alegación atópase situado a unha distancia superior a 50 metros medidos dende as edificacións de orixe tradicional ou antiga que constitúen o núcleo histórico. Por este motivo non foron incluídos dentro da delimitación de Núcleo Rural Histórico; en cambio, si se axustan á definición de Núcleo Rural Común, establecida na LOUGA, (Lei de Ordenación Urbanística e Protección do Medio Rural de Galicia).

− Acéptase, polo tanto a alegación, incluíndose a parcela en Solo de Núcleo Rural Común.

Particular (M.A.M.L.)

Data de rexistro de entrada no Concello: (1)

Resumo do contido:

− Solicitude de inclusión da súa vivenda tradicional na cartografía.

Valoración feita polo promotor:

− O equipo redactor informa que os datos sobre construcións, reflectidos na cartografía teñen carácter informativo. En efecto, poden aparecer erros e omisións que non transcenden ao contido normativo do Plan.

− Acéptase a alegación e incorpórase a vivenda na base cartográfica.

Particular (J.M.G.D.)

Data de rexistro de entrada no Concello: (1)

Resumo do contido:

− Incorporación da finca en solo de núcleo rural.

Valoración feita polo promotor:

− Acéptase a alegación.

204

DIL

IXEN

CIA

. Par

a fa

cer c

onst

ar q

ue o

rese

nte

docu

men

to fo

i apr

obad

o pr

ovis

iona

lmen

te p

olo

Plen

o da

Cor

pora

ción

, en

sesi

ón c

eleb

rada

o d

ía _

____

____

____

, coa

s esp

ecifi

caci

óns q

ue se

reco

llen

no c

itado

aco

rdo.

D

o qu

e do

u fe

. En

Cor

tega

da a

___

____

____

__.

O/A

SEC

RET

AR

IO/A

Page 207: XANEIRO DE 2012 · acordes coa proposta do PXOM de Cortegada. - Inventario do Medio Natural do Concello de Cortegada. ... - Real Decreto 2159/1978, do 23 de xuño, polo que se aproba

CONSELLERÍA DE MEDIO AMBIENTE, TERRITORIO E INFRAESTRUTURAS Secretaría Xeral de Calidade e Avaliación Ambiental

San Lázaro s/n

15781 Santiago de Compostela

http://aae.medioambiente.xunta.es

AAE/EP

Memoria ambiental do PXOM do Concello de Cortegada páxina 40 de 51Clave: 2008AAE0210

Particular (M.I.O.P.)

Data de rexistro de entrada no Concello: (1)

Resumo do contido:

− Incorporación da totalidade dos terreos en solo urbanizable.

Valoración feita polo promotor:

− Acéptase a alegación, recollendo a superficie dos terreos que, conforme aos criterios de clasificación do solo expostos na Memoria Xustificativa do Plan, o Equipo Redactor considera adecuados; o núcleo non debe expandirse cara a unha zona non axeitada para a construción dunha edificación como é o caso que nos ocupa, caracterizado pola existencia dun leito e a súa zona de afección que é preciso respectar.

Particular (M.C.C.)

Data de rexistro de entrada no Concello: (1)

Resumo do contido:

− Incorporación da finca en solo de núcleo rural.

Valoración feita polo promotor:

− Acéptase a alegación.

Particular (C.M.M.)

Data de rexistro de entrada no Concello: (1)

Resumo do contido:

− Incorporación da finca en solo de núcleo rural.

Valoración feita polo promotor:

− Acéptase a alegación.

Particular (C.G.G.)

Data de rexistro de entrada no Concello: (1)

Resumo do contido:

− Incorporación dos terreos e da vivenda en solo de núcleo rural de expansión.

Valoración feita polo promotor:

− Acéptase a alegación.

Particular (J.M.A.D.)

Data de rexistro de entrada no Concello: (1)

Resumo do contido:

− Incorporación do terreo en solo de núcleo rural de expansión.

Valoración feita polo promotor:

− Acéptase a alegación.

Particular (J.S.V.)

Data de rexistro de entrada no Concello: (1)

Resumo do contido:

− Alegación 1: Incorporación da totalidade do terreo en Sobreiro como S.N.R. ou S.N.R.E. − Alegación 2: Incorporación da totalidade do terreo en Campiño como S.N.R.

205

DIL

IXEN

CIA

. Par

a fa

cer c

onst

ar q

ue o

rese

nte

docu

men

to fo

i apr

obad

o pr

ovis

iona

lmen

te p

olo

Plen

o da

Cor

pora

ción

, en

sesi

ón c

eleb

rada

o d

ía _

____

____

____

, coa

s esp

ecifi

caci

óns q

ue se

reco

llen

no c

itado

aco

rdo.

D

o qu

e do

u fe

. En

Cor

tega

da a

___

____

____

__.

O/A

SEC

RET

AR

IO/A

Page 208: XANEIRO DE 2012 · acordes coa proposta do PXOM de Cortegada. - Inventario do Medio Natural do Concello de Cortegada. ... - Real Decreto 2159/1978, do 23 de xuño, polo que se aproba

CONSELLERÍA DE MEDIO AMBIENTE, TERRITORIO E INFRAESTRUTURAS Secretaría Xeral de Calidade e Avaliación Ambiental

San Lázaro s/n

15781 Santiago de Compostela

http://aae.medioambiente.xunta.es

AAE/EP

Memoria ambiental do PXOM do Concello de Cortegada páxina 41 de 51Clave: 2008AAE0210

Valoración feita polo promotor:

− A solicitude de ampliación de núcleo implica unha interpretación integrada dos artigos 13 e 32 da Lei 9/2002 de Ordenación Urbanística e Protección do Medio Rural de Galicia; este establece que o mero cumprimento dos parámetros de distancia e/o consolidación edificatoria establecidos pola lei na definición de núcleo rural non constitúe motivo que xustifique a delimitación sistemática dos mesmos esgotando as posibilidades que derivarían da aplicación de ditos parámetros, toda vez que prevalece a consideración dunha dinámica demográfica e edificatoria de recesión máis que de crecemento.

− Baixo esta consideración, xorde a dificultade de xustificar a ampliación de núcleo rural sobre terreos de natureza agrícola o forestal, tal e como se desprende do artigo 32 da citada lei.

− Unha vez establecidas estas consideracións, resólvese: − ALEGACIÓN 1: ampliar a superficie do terreo dentro do Solo de Núcleo Rural Histórico, − ALEGACIÓN 2: incluír parte da finca en O Casal Novo, como Solo de Núcleo Rural Común.

Particular (J.L.T.B.)

Data de rexistro de entrada no Concello: (1)

Resumo do contido:

− Incorporación do terreo en solo de núcleo rural de expansión.

Valoración feita polo promotor:

− Acéptase a alegación.

Particular (F.A.B.)

Data de rexistro de entrada no Concello: (1)

Resumo do contido:

− Incorporación dos terreos en solo de núcleo rural de expansión.

Valoración feita polo promotor:

− Acéptase a alegación.

Particular (E.G.A.)

Data de rexistro de entrada no Concello: (1)

Resumo do contido:

− Incorporación da vivenda en solo de núcleo rural de expansión.

Valoración feita polo promotor:

− Acéptase a alegación.

Particular (A.M.E.)

Data de rexistro de entrada no Concello: (1)

Resumo do contido:

− Incorporación do terreo en solo de núcleo rural de expansión.

Valoración feita polo promotor:

− Acéptase a alegación.

Particular (J.C.C.)

Data de rexistro de entrada no Concello: (1)

Resumo do contido:

− Alegación 1: Clasificación da finca na rúa Alférez Rivera Viso como solo residencial.

206

DIL

IXEN

CIA

. Par

a fa

cer c

onst

ar q

ue o

rese

nte

docu

men

to fo

i apr

obad

o pr

ovis

iona

lmen

te p

olo

Plen

o da

Cor

pora

ción

, en

sesi

ón c

eleb

rada

o d

ía _

____

____

____

, coa

s esp

ecifi

caci

óns q

ue se

reco

llen

no c

itado

aco

rdo.

D

o qu

e do

u fe

. En

Cor

tega

da a

___

____

____

__.

O/A

SEC

RET

AR

IO/A

Page 209: XANEIRO DE 2012 · acordes coa proposta do PXOM de Cortegada. - Inventario do Medio Natural do Concello de Cortegada. ... - Real Decreto 2159/1978, do 23 de xuño, polo que se aproba

CONSELLERÍA DE MEDIO AMBIENTE, TERRITORIO E INFRAESTRUTURAS Secretaría Xeral de Calidade e Avaliación Ambiental

San Lázaro s/n

15781 Santiago de Compostela

http://aae.medioambiente.xunta.es

AAE/EP

Memoria ambiental do PXOM do Concello de Cortegada páxina 42 de 51Clave: 2008AAE0210

− Alegación 2: Eliminar o retranqueo ao norte na parcela sita na rúa Bouza Brey.

Valoración feita polo promotor:

− ALEGACIÓN 1: A Normativa do Plan, no Título VI- Solo Urbano incorpora, no capítulo 2, as ordenanzas específicas en Solo Urbano. No caso de eliminar a parcela alegante do Sistema Xeral Viario, a ordenanza que lle correspondería, a SU-1, bloque lineal entre medianeiras, establece unha serie de parámetros para que a parcela sexa edificable, condicións que non sempre cumpre a parcela obxecto desta alegación. Así, no punto 2 do artigo 6.2.1., Condicións da parcela, establécese que a superficie mínima exixible á parcela é de 200 metros cadrados, condición que non se cumpre no caso que nos ocupa, polo que non é posible aceptar a alegación.

− ALEGACIÓN 2: outórgase a clasificación de Solo Urbano á franxa da parcela que dá fronte ao viario público, portador dos servizos urbanos básicos definidos na lexislación urbanística, ata un fondo razoable capaz de soportar o aproveitamento urbanístico outorgado pola ordenación. Considérase, ademais, que o retranqueo establecido neste caso en particular axuda a enfatizar o cambio de ordenanza que se produce na couzada contigua, que xa pertence ó núcleo histórico. Por todo isto, desestímase a alegación.

Granitos Pedralonga S.L.

Data de rexistro de entrada no Concello: (1)

Resumo do contido:

− Incluír a explotación mineira "Herradura y Sabarís" nº 4357 na Clasificación do Solo.

Valoración feita polo promotor:

− No termo municipal de Cortegada existe unha canteira de extracción de pedra de granito que conta cunha concesión de explotación con data anterior á entrada en vigor da Lei 9/2002. Localízase na parroquia de Meréns e está afectada, en toda a súa extensión, polo ámbito de especial protección “Espazo natural Ribeiras do Miño”, das NNSS da Provincia. Conforme ao artigo 32.2. f) da Lei 9/2002, o PXOM outorga a estes terreos a clasificación de solo rústico de protección de espazos naturais.

− Na alegación presentada por GRANITOS PEDRALONGA, S.L. solicítase a inclusión da canteira na ordenación do Plan co obxecto de acadar a legalización urbanística e continuar coa actividade.

− A alegación da ASOCIACIÓN GALLEGA DE ÁRIDOS, de carácter xeral, solicita levantar a prohibición xenérica ao uso e actividade extractiva no solo rústico.

− A lei 9/2002 define, no seu artigo 33.1. e), o uso mineiro e extractivo, sendo dito uso autorizable pola Comunidade Autónoma nos casos de estar clasificado como solo rústico de especial protección agrícola e forestal. Así as cousas, desde o presente PXOM non se poden alterar as disposicións contidas na citada lei respecto ao réxime de usos e autorizacións.

− No caso concreto da canteira situada en Meréns, dado que a súa existencia se remonta a unha data anterior á entrada en vigor da Lei 9/2002, debe terse en conta o disposto na “Disposición transitoria décimo segunda. Explotacións mineiras existentes” da citada lei, onde se di: “as explotacións mineiras, as actividades extractivas de recursos minerais e os establecementos de beneficio vinculados ás actividades mineiras, cando estas estivesen en activo no momento da entrada en vigor da Lei 9/2002, do 30 de decembro, localizados en solo rústico de protección ordinaria e de especial protección forestal ou das augas que non conten coa preceptiva licenza urbanística municipal para continuar a súa actividade deberán obtela, logo de que acrediten a súa existencia con anterioridade á entrada en vigor da citada lei. Para isto, bastará co recoñecemento administrativo da Dirección Xeral con competencia en materia de minas. Para a obtención da licenza urbanística municipal presentarase no Concello a solicitude de regularización, á que se lle achegará o recoñecemento administrativo anteriormente sinalado, acreditativo do cumprimento da normativa sectorial vixente. As explotacións mineiras, as actividades extractivas de recursos minerais e os establecementos de beneficio vinculados ás actividades mineiras, cando estas estivesen en activo no momento da entrada en vigor da Lei 9/2002, do 30 de decembro, localizados en calquera categoría de solo rústico especialmente protexido, excepto os mencionados no parágrafo anterior, que non conten coa preceptiva licenza urbanística municipal para continuar a súa actividade deberán obtela, logo da autorización do Consello da Xunta, oída a Comisión Superior de Urbanismo de Galicia e por proposta da Consellaría competente en materia de minas. O Consello da Xunta valorará a compatibilidade ou non da explotación cos valores naturais, ambientais, paisaxísticos e de patrimonio cultural existentes ou coa súa vinculación a pactos ambientais.”

207

DIL

IXEN

CIA

. Par

a fa

cer c

onst

ar q

ue o

rese

nte

docu

men

to fo

i apr

obad

o pr

ovis

iona

lmen

te p

olo

Plen

o da

Cor

pora

ción

, en

sesi

ón c

eleb

rada

o d

ía _

____

____

____

, coa

s esp

ecifi

caci

óns q

ue se

reco

llen

no c

itado

aco

rdo.

D

o qu

e do

u fe

. En

Cor

tega

da a

___

____

____

__.

O/A

SEC

RET

AR

IO/A

Page 210: XANEIRO DE 2012 · acordes coa proposta do PXOM de Cortegada. - Inventario do Medio Natural do Concello de Cortegada. ... - Real Decreto 2159/1978, do 23 de xuño, polo que se aproba

CONSELLERÍA DE MEDIO AMBIENTE, TERRITORIO E INFRAESTRUTURAS Secretaría Xeral de Calidade e Avaliación Ambiental

San Lázaro s/n

15781 Santiago de Compostela

http://aae.medioambiente.xunta.es

AAE/EP

Memoria ambiental do PXOM do Concello de Cortegada páxina 43 de 51Clave: 2008AAE0210

Asociación gallega de áridos

Data de rexistro de entrada no Concello: (1)

Resumo do contido:

− Eliminar as prohibicións xenéricas por categorías de solo rústico ao uso extractivo.

Valoración feita polo promotor:

− No termo municipal de Cortegada existe unha canteira de extracción de pedra de granito que conta cunha concesión de explotación con data anterior á entrada en vigor da Lei 9/2002. Localízase na parroquia de Meréns e está afectada, en toda a súa extensión, polo ámbito de especial protección “Espazo natural Ribeiras do Miño”, das NNSS da Provincia. Conforme ao artigo 32.2. f) da Lei 9/2002, o PXOM outorga a estes terreos a clasificación de solo rústico de protección de espazos naturais.

− Na alegación presentada por GRANITOS PEDRALONGA, S.L. solicítase a inclusión da canteira naordenación do Plan co obxecto de acadar a legalización urbanística e continuar coa actividade.

− A alegación da ASOCIACIÓN GALLEGA DE ÁRIDOS, de carácter xeral, solicita levantar a prohibición xenérica ao uso e actividade extractiva no solo rústico.

− A lei 9/2002 define, no seu artigo 33.1. e), o uso mineiro e extractivo, sendo dito uso autorizable pola Comunidade Autónoma nos casos de estar clasificado como solo rústico de especial protección agrícola e forestal. Así as cousas, desde o presente PXOM non se poden alterar as disposicións contidas na citada lei respecto ao réxime de usos e autorizacións.

− No caso concreto da canteira situada en Meréns, dado que a súa existencia se remonta a unha data anterior á entrada en vigor da Lei 9/2002, debe terse en conta o disposto na “Disposición transitoria décimo segunda. Explotacións mineiras existentes” da citada lei, onde se di: “as explotacións mineiras, as actividades extractivas de recursos minerais e os establecementos de beneficio vinculados ás actividades mineiras, cando estas estivesen en activo no momento da entrada en vigor da Lei 9/2002, do 30 de decembro, localizados en solo rústico de protección ordinaria e de especial protección forestal ou das augas que non conten coa preceptiva licenza urbanística municipal para continuar a súa actividade deberán obtela, logo de que acrediten a súa existencia con anterioridade á entrada en vigor da citada lei. Para isto, bastará co recoñecemento administrativo da Dirección Xeral con competencia en materia de minas. Para a obtención da licenza urbanística municipal presentarase no Concello a solicitude de regularización, á que se lle achegará o recoñecemento administrativo anteriormente sinalado, acreditativo do cumprimento da normativa sectorial vixente. As explotacións mineiras, as actividades extractivas de recursos minerais e os establecementos de beneficio vinculados ás actividades mineiras, cando estas estivesen en activo no momento da entrada en vigor da Lei 9/2002, do 30 de decembro, localizados en calquera categoría de solo rústico especialmente protexido, excepto os mencionados no parágrafo anterior, que non conten coa preceptiva licenza urbanística municipal para continuar a súa actividade deberán obtela, logo da autorización do Consello da Xunta, oída a Comisión Superior de Urbanismo de Galicia e por proposta da Consellaría competente en materia de minas. O Consello da Xunta valorará a compatibilidade ou non da explotación cos valores naturais, ambientais, paisaxísticos e de patrimonio cultural existentes ou coa súa vinculación a pactos ambientais.”

Particular (C.M.A.)

Data de rexistro de entrada no Concello: (1)

Resumo do contido:

− Incorporación da finca en solo de núcleo rural.

Valoración feita polo promotor:

− Acéptase a alegación.

Particular (M.C.A.)

Data de rexistro de entrada no Concello: (1)

Resumo do contido:

− Eliminar do Catálogo de Patrimonio Arquitectónico o "conxunto de vivendas en Seixomil", que inclúe a súa propiedade.

208

DIL

IXEN

CIA

. Par

a fa

cer c

onst

ar q

ue o

rese

nte

docu

men

to fo

i apr

obad

o pr

ovis

iona

lmen

te p

olo

Plen

o da

Cor

pora

ción

, en

sesi

ón c

eleb

rada

o d

ía _

____

____

____

, coa

s esp

ecifi

caci

óns q

ue se

reco

llen

no c

itado

aco

rdo.

D

o qu

e do

u fe

. En

Cor

tega

da a

___

____

____

__.

O/A

SEC

RET

AR

IO/A

Page 211: XANEIRO DE 2012 · acordes coa proposta do PXOM de Cortegada. - Inventario do Medio Natural do Concello de Cortegada. ... - Real Decreto 2159/1978, do 23 de xuño, polo que se aproba

CONSELLERÍA DE MEDIO AMBIENTE, TERRITORIO E INFRAESTRUTURAS Secretaría Xeral de Calidade e Avaliación Ambiental

San Lázaro s/n

15781 Santiago de Compostela

http://aae.medioambiente.xunta.es

AAE/EP

Memoria ambiental do PXOM do Concello de Cortegada páxina 44 de 51Clave: 2008AAE0210

Valoración feita polo promotor:

− É criterio adoptado polo Plan xeral incluír no Catálogo de Patrimonio aqueles elementos de interese artístico, arquitectónico ou etnográfico que foron recoñecidos e inventariados segundo un estudo dos mesmos.

− A relación de elementos catalogados, así como as súas áreas de especial protección e respecto, foron informadas favorablemente pola Consellería de Cultura no seu Informe ao Documento de Aprobación Inicial do Plan.

− A catalogación da casa que se referencia na alegación leva asociada un grao de protección ambiental; esta protección adxudícase aos elementos que constitúen unha referencia no contexto municipal dunha tipoloxía determinada, sen posuír necesariamente calidades históricas ou artísticas importantes. Os espazos exteriores nos que o valor requira a súa protección tamén poderán ser incluídos neste grao.

− Por todo o exposto desestímase a alegación.

Particular (A.C.C. e outros)

Data de rexistro de entrada no Concello: (1)

Resumo do contido:

− Incorporación das fincas e edificacións en solo de núcleo rural.

Valoración feita polo promotor:

− Acéptase a alegación.

Particular (A.C.C. e outros)

Data de rexistro de entrada no Concello: (1)

Resumo do contido:

− Solicita eliminar do Catálogo de Patrimonio Arquitectónico a "Casa Grande da familia Castro" (ficha 6.6)

Valoración feita polo promotor:

− É criterio adoitado polo Plan xeral incluír no Catálogo de Patrimonio aqueles elementos de interese artístico, arquitectónico ou etnográfico que foron recoñecidos e inventariados segundo un estudo dos mesmos.

− A relación de elementos catalogados, así como as súas áreas de especial protección e respecto, foron informadas favorablemente pola Consellería de Cultura no seu Informe ao Documento de Aprobación Inicial do Plan.

− Esta edificación en particular leva asociada un grao de protección estrutural. Esta protección aplícase no caso de construcións significativas dentro do contexto do Concello, que destacan por posuír elementos con valor artístico, por seren edificacións de calidade destacable ou incluso por estaren consideradas como fitos históricos. Considérase que o elemento " Casa Grande da familia Castro" reúne estas condicións.

− Por todo o exposto, desestímase a alegación.

Particular (A.C.A.)

Data de rexistro de entrada no Concello: (1)

Resumo do contido:

− Incorporación da finca e da vivenda en solo urbano

Valoración feita polo promotor:

− Considérase que a parcela obxecto de alegación cumpre as regras para a súa inclusión en solo urbano, máis precisa de actuacións de mellora que levan á súa consideración como Solo Urbano Non Consolidado. Esta clasificación baséase nos motivos expostos no artigo 12 b) da LOUGA, (Lei de Ordenación Urbanística e Protección do Medio Rural de Galicia), en concreto: por constituír terreos onde é necesaria a obtención de dotacións públicas con distribución equitativa de beneficios e cargas, por constituír terreos sobre os que o Plan xeral prevé unha ordenación substancialmente diferente da realmente existente e por existir un déficit de urbanización ou falta de servizos urbanos.

− Por todo o exposto, acéptase a alegación, incluíndo a finca como Solo Urbano Non Consolidado.

209

DIL

IXEN

CIA

. Par

a fa

cer c

onst

ar q

ue o

rese

nte

docu

men

to fo

i apr

obad

o pr

ovis

iona

lmen

te p

olo

Plen

o da

Cor

pora

ción

, en

sesi

ón c

eleb

rada

o d

ía _

____

____

____

, coa

s esp

ecifi

caci

óns q

ue se

reco

llen

no c

itado

aco

rdo.

D

o qu

e do

u fe

. En

Cor

tega

da a

___

____

____

__.

O/A

SEC

RET

AR

IO/A

Page 212: XANEIRO DE 2012 · acordes coa proposta do PXOM de Cortegada. - Inventario do Medio Natural do Concello de Cortegada. ... - Real Decreto 2159/1978, do 23 de xuño, polo que se aproba

CONSELLERÍA DE MEDIO AMBIENTE, TERRITORIO E INFRAESTRUTURAS Secretaría Xeral de Calidade e Avaliación Ambiental

San Lázaro s/n

15781 Santiago de Compostela

http://aae.medioambiente.xunta.es

AAE/EP

Memoria ambiental do PXOM do Concello de Cortegada páxina 45 de 51Clave: 2008AAE0210

Particular (A.C.A.)

Data de rexistro de entrada no Concello: (1)

Resumo do contido:

− Alegación 1: Modificación da aliñación proposta na finca norte. − Alegación 2: Clasificación da finca na OU-801 como solar edificable.

Valoración feita polo promotor:

− ALEGACIÓN 1: acéptase a alegación.

− ALEGACIÓN 2: a Normativa do Plan, no Título VI- Solo Urbano incorpora, no capítulo 2, as ordenanzas específicas en Solo Urbano. No caso de eliminar a parcela alegante do Sistema Xeral Viario, a ordenanza que lle correspondería, a SU-4, vivenda unifamiliar illada, establece unha serie de parámetros para que a parcela sexa edificable, condicións que non sempre cumpre a parcela obxecto desta alegación. Así, nos puntos 2 e 3 do artigo 6.2.4. (Condicións da parcela e Condicións de ocupación da parcela), establécese que a superficie mínima esixible á parcela é de 400 m², aínda que se permite parcela inferior non menor a 200 m² (caso que nos ocupa), se a opción é edificar en tipoloxía emparellada ou se as parcelas foron escrituradas con anterioridade á entrada en vigor do Plan xeral. Establécese, por outro lado, unha separación a lindes con outras parcelas de 3 metros e un recuamento respecto da aliñación de 5 metros. Todas estas consideracións, unidas a unha forma alongada e estreita da parcela, que dá a dous viarios nos lados de maior lonxitude e entre os cales, ademais, existe un desnivel topográfico a considerar, leva ao Equipo Redactor a non considerar edificable esta parcela. Desestímase, polo tanto, a alegación.

Particular (B.E.F.)

Data de rexistro de entrada no Concello: (1)

Resumo do contido:

− Incorporación da vivenda en solo de núcleo rural de expansión.

Valoración feita polo promotor:

− Acéptase a alegación.

Particular (J.M.G.A.)

Data de rexistro de entrada no Concello: (1)

Resumo do contido:

− Alegación 1: Incorporación do terreo sito na OU-193 en solo de núcleo rural. − Alegación 2: Incorporación dos terreos sitos en Leira Longa en solo de núcleo rural, − Alegación 3: Incorporación dos terreos sitos en Cortellos en solo de núcleo rural.

Valoración feita polo promotor:

− ALEGACIÓN 1: acéptase a alegación para o terreo situado na OU-193. − ALEGACIÓN 2: acéptase a alegación para os terreos localizados no lugar de Leira Longa.

− ALEGACIÓN 3 (referida ós terreos sitos en Cortellos): a solicitude de ampliación de núcleo implica unha interpretación integrada dos artigos 13 e 32 da Lei 9/2002 de Ordenación Urbanística e Protección do Medio Rural de Galicia, na que se terán en conta os seguintes aspectos: o mero cumprimento dos parámetros de distancia e/ou consolidación edificatoria establecidos pola lei na definición de núcleo rural non constitúe motivo que xustifique a delimitación sistemática dos mesmos esgotando as posibilidades que derivarían da aplicación de ditos parámetros, toda vez que prevalece a consideración dunha dinámica demográfica e edificatoria de recesión máis que de crecemento. Baixo esta consideración xorde a dificultade de xustificar a ampliación de núcleo rural sobre terreos de natureza agrícola o forestal, tal e como se desprende do artigo 32 da citada lei. Aínda existindo na proposta do Plan unha pequena marxe de crecemento, derivada da delimitación coherente do núcleo rural, este materialízase ou concrétase noutras zonas distintas á sinalada na alegación, cuxa situación e calidades son acordes á estrutura do asentamento e aos criterios de delimitación do núcleo rural expostos na Memoria do Plan. Por todo isto desestímase a alegación.

210

DIL

IXEN

CIA

. Par

a fa

cer c

onst

ar q

ue o

rese

nte

docu

men

to fo

i apr

obad

o pr

ovis

iona

lmen

te p

olo

Plen

o da

Cor

pora

ción

, en

sesi

ón c

eleb

rada

o d

ía _

____

____

____

, coa

s esp

ecifi

caci

óns q

ue se

reco

llen

no c

itado

aco

rdo.

D

o qu

e do

u fe

. En

Cor

tega

da a

___

____

____

__.

O/A

SEC

RET

AR

IO/A

Page 213: XANEIRO DE 2012 · acordes coa proposta do PXOM de Cortegada. - Inventario do Medio Natural do Concello de Cortegada. ... - Real Decreto 2159/1978, do 23 de xuño, polo que se aproba

CONSELLERÍA DE MEDIO AMBIENTE, TERRITORIO E INFRAESTRUTURAS Secretaría Xeral de Calidade e Avaliación Ambiental

San Lázaro s/n

15781 Santiago de Compostela

http://aae.medioambiente.xunta.es

AAE/EP

Memoria ambiental do PXOM do Concello de Cortegada páxina 46 de 51Clave: 2008AAE0210

Particular (A.P.G.)

Data de rexistro de entrada no Concello: (1)

Resumo do contido:

− Solicita que os seus terreos teñan máis edificabilidade.

Valoración feita polo promotor:

− A ordenación pormenorizada do Solo Urbano queda instrumentalizada no contido normativo do Plan xeral mediante as ordenanzas de zona. Estas foron asignadas considerando a análise da información urbanística, exposta na Memoria do Plan, o que permite para cada área ou zona establecer uns condicionantes urbanísticos en relación a diversos aspectos como a tipoloxía edificatoria, a ocupación da parcela, a altura, etc. Todo isto, seguindo o criterio básico de adaptación e integración á estrutura urbana preexistente.

− Por todo isto, non existen motivos que xustifiquen un cambio nas condicións urbanísticas nos terreos obxecto da alegación.

Particular (A.P.A.)

Data de rexistro de entrada no Concello: (1)

Resumo do contido:

− Incorporación da finca en solo de núcleo rural.

Valoración feita polo promotor:

− Acéptase a alegación.

Particular (A.G.E.)

Data de rexistro de entrada no Concello: (1)

Resumo do contido:

− Incorporación das fincas en solo de núcleo rural.

Valoración feita polo promotor:

− Acéptase a alegación.

Particular (J.S.V.)

Data de rexistro de entrada no Concello: (1)

Resumo do contido:

− Incorporación do terreo en solo de núcleo rural.

Valoración feita polo promotor:

− A solicitude de ampliación de núcleo implica, neste caso, unha interpretación integrada dos artigos 13 e 32 da Lei 9/2002 de Ordenación Urbanística e Protección do Medio Rural de Galicia, na que se terán en conta os seguintes aspectos: o mero cumprimento dos parámetros de distancia e/ou consolidación edificatoria establecidos pola lei na definición de núcleo rural non constitúe motivo que xustifique a delimitación sistemática dos mesmos esgotando as posibilidades que derivarían da aplicación de ditos parámetros, toda vez que prevalece a consideración dunha dinámica demográfica e edificatoria de recesión máis que de crecemento. Baixo esta consideración xorde a dificultade de xustificar a ampliación de núcleo rural sobre terreos de natureza agrícola o forestal, tal e como se desprende do artigo 32 da citada lei. Aínda existindo na proposta do Plan unha pequena marxe de crecemento, derivada da delimitación coherente do núcleo rural, este materialízase ou concrétase noutras zonas distintas á sinalada na alegación, cuxa situación e calidades son acordes á estrutura do asentamento e aos criterios de delimitación do núcleo rural expostos na Memoria do Plan. Por todo isto desestímase a alegación.

211

DIL

IXEN

CIA

. Par

a fa

cer c

onst

ar q

ue o

rese

nte

docu

men

to fo

i apr

obad

o pr

ovis

iona

lmen

te p

olo

Plen

o da

Cor

pora

ción

, en

sesi

ón c

eleb

rada

o d

ía _

____

____

____

, coa

s esp

ecifi

caci

óns q

ue se

reco

llen

no c

itado

aco

rdo.

D

o qu

e do

u fe

. En

Cor

tega

da a

___

____

____

__.

O/A

SEC

RET

AR

IO/A

Page 214: XANEIRO DE 2012 · acordes coa proposta do PXOM de Cortegada. - Inventario do Medio Natural do Concello de Cortegada. ... - Real Decreto 2159/1978, do 23 de xuño, polo que se aproba

CONSELLERÍA DE MEDIO AMBIENTE, TERRITORIO E INFRAESTRUTURAS Secretaría Xeral de Calidade e Avaliación Ambiental

San Lázaro s/n

15781 Santiago de Compostela

http://aae.medioambiente.xunta.es

AAE/EP

Memoria ambiental do PXOM do Concello de Cortegada páxina 47 de 51Clave: 2008AAE0210

Particular (E.M.Z.)

Data de rexistro de entrada no Concello: (1)

Resumo do contido:

− Incorporación dos terreos en solo de núcleo rural de expansión.

Valoración feita polo promotor:

− Acéptase a alegación.

Particular (E.M.Z.)

Data de rexistro de entrada no Concello: (1)

Resumo do contido:

− Solicita eliminar a zona de protección integral da súa propiedade sita no núcleo de Cortegada (ficha 7.2).

Valoración feita polo promotor:

− É criterio adoitado polo Plan xeral incluír no Catálogo de Patrimonio aqueles elementos de interese artístico, arquitectónico ou etnográfico que foron recoñecidos e inventariados segundo un estudo dos mesmos. A relación de elementos catalogados, así como as súas áreas de especial protección e respecto, foron informadas favorablemente pola Consellería de Cultura no seu Informe ao Documento de Aprobación Inicial do Plan. Esta edificación en particular leva asociada un grao de protección estrutural. Esta protección aplícase no caso de construcións significativas dentro do contexto do Concello, que destacan por posuír elementos con valor artístico, por seren edificacións de calidade destacable ou incluso por estaren consideradas como fitos históricos. Considérase que a vivenda reúne algunha destas condicións.

− Por todo o exposto desestímase a alegación.

Particular (I.R.V.)

Data de rexistro de entrada no Concello: (1)

Resumo do contido:

− Notificación dunha mina de auga en O Regueiro, para incorporar ao catálogo de patrimonio.

Valoración feita polo promotor:

− É criterio adoitado polo Plan xeral incluír no Catálogo de Patrimonio aqueles elementos de interese artístico, arquitectónico ou etnográfico que foron recoñecidos e inventariados segundo un estudo dos mesmos. O Equipo Redactor considera que esta mina de auga non reúne as características esixidas para formar parte do catálogo, sen prexuízo da consideración da lexislación de augas.

− Por todo isto se desestima a alegación.

Particular (M.L.A.F.)

Data de rexistro de entrada no Concello: (1)

Resumo do contido:

− Incorporación do terreo en solo urbanizable.

Valoración feita polo promotor:

− Acéptase a alegación.

Particular (C.M.V. e outros)

Data de rexistro de entrada no Concello: (1)

Resumo do contido:

− Modificación da zona de respecto do elemento do catálogo 7.6, recollendo só as edificacións.

Valoración feita polo promotor:

212

DIL

IXEN

CIA

. Par

a fa

cer c

onst

ar q

ue o

rese

nte

docu

men

to fo

i apr

obad

o pr

ovis

iona

lmen

te p

olo

Plen

o da

Cor

pora

ción

, en

sesi

ón c

eleb

rada

o d

ía _

____

____

____

, coa

s esp

ecifi

caci

óns q

ue se

reco

llen

no c

itado

aco

rdo.

D

o qu

e do

u fe

. En

Cor

tega

da a

___

____

____

__.

O/A

SEC

RET

AR

IO/A

Page 215: XANEIRO DE 2012 · acordes coa proposta do PXOM de Cortegada. - Inventario do Medio Natural do Concello de Cortegada. ... - Real Decreto 2159/1978, do 23 de xuño, polo que se aproba

CONSELLERÍA DE MEDIO AMBIENTE, TERRITORIO E INFRAESTRUTURAS Secretaría Xeral de Calidade e Avaliación Ambiental

San Lázaro s/n

15781 Santiago de Compostela

http://aae.medioambiente.xunta.es

AAE/EP

Memoria ambiental do PXOM do Concello de Cortegada páxina 48 de 51Clave: 2008AAE0210

− É criterio adoitado polo Plan xeral incluír no Catálogo de Patrimonio aqueles elementos de interese artístico, arquitectónico ou etnográfico que foron recoñecidos e inventariados segundo un estudo dos mesmos.

− A relación de elementos catalogados, así como as súas áreas de especial protección e respecto, foron informadas favorablemente pola Consellería de Cultura no seu Informe ao Documento de Aprobación Inicial do Plan.

− Esta edificación en particular leva asociada un grao de protección estrutural. Esta protección aplícase no caso de construcións significativas dentro do contexto do Concello, que destacan por posuír elementos con valor artístico, por seren edificacións de calidade destacable ou incluso por estaren consideradas como fitos históricos.

− Considérase que a vivenda reúne algunha destas condicións. − Por todo o exposto desestímase a alegación.

Particular (C.M.V.)

Data de rexistro de entrada no Concello: (1)

Resumo do contido:

− Alegación 1: Modificar a aliñación da rúa Doctor Puga Sarmiento. − Alegación 2: Modificar a ordenanza SU-4.

Valoración feita polo promotor:

− ALEGACIÓN 1: acéptase a alegación. − ALEGACIÓN 2: a ordenación pormenorizada do Solo Urbano queda instrumentalizada no contido normativo

do Plan xeral mediante as ordenanzas de zona. Estas foron asignadas considerando a análise da información urbanística, exposta na Memoria do Plan, o que permite para cada área ou zona establecer uns condicionantes urbanísticos en relación a diversos aspectos como a tipoloxía edificatoria, a ocupación da parcela, a altura, etc. Todo isto, seguindo o criterio básico de adaptación e integración á estrutura urbana preexistente. Na alegación presentada afírmase que os parámetros contidos na ordenanza SU-4 son incongruentes coa realidade, e que impiden o aproveitamento urbanístico, se ben, ao non advertir en que parcela ou caso concreto se produce a citada incongruencia ou imposibilidade de adquirir aproveitamento, a alegación queda baleira de contido. Por todo isto, non existen motivos que xustifiquen un cambio nas condicións urbanísticas nos terreos obxecto da alegación.

Particular (C.M.V.)

Data de rexistro de entrada no Concello: (1)

Resumo do contido:

− Alegación 1: Modificar a ordenanza SU-4 (coincidente con alegación nº 357, punto 2). − Alegación 2: Inclusión dunhas corgas coas súas proteccións.

Valoración feita polo promotor:

− ALEGACIÓN 1: o contido é coincidente coa segunda parte da alegación con rexistro de entrada nº 357, con procedencia do mesmo alegante. Remítese ao contestado na citada alegación.

− ALEGACIÓN 2: a alegación fai mención ao desbordamento puntual da auga dunha corga de escasa entidade que atravesa o casco urbano, desde a OU-801 ata a fonte situada na proximidade da Casa Consistorial. A alegación adoece de falta de concreción na indicación do lugar onde se produciu Dito desbordamento, se ben, analizado o caso, dedúcese que se trataría dun problema puntual de falta de dimensionado da rede de recollida de augas pluviais ou simplemente de falta de limpeza ou obstrución da rede, feito que é susceptible de solución mediante unha operación puntual de reurbanización. En todo caso, dado que a liña natural de escorrenta discorre integramente por solo urbano mediante canalización, parece aconsellable abordar o problema no contexto das infraestruturas hidráulicas. Finalmente, e tendo en conta a problemática citada na zona de Xuntiña, corríxese a aliñación entre as rúas Párroco Carrera e Doctor Puga Sarmiento, deixando libre o itinerario da corga.

213

DIL

IXEN

CIA

. Par

a fa

cer c

onst

ar q

ue o

rese

nte

docu

men

to fo

i apr

obad

o pr

ovis

iona

lmen

te p

olo

Plen

o da

Cor

pora

ción

, en

sesi

ón c

eleb

rada

o d

ía _

____

____

____

, coa

s esp

ecifi

caci

óns q

ue se

reco

llen

no c

itado

aco

rdo.

D

o qu

e do

u fe

. En

Cor

tega

da a

___

____

____

__.

O/A

SEC

RET

AR

IO/A

Page 216: XANEIRO DE 2012 · acordes coa proposta do PXOM de Cortegada. - Inventario do Medio Natural do Concello de Cortegada. ... - Real Decreto 2159/1978, do 23 de xuño, polo que se aproba

CONSELLERÍA DE MEDIO AMBIENTE, TERRITORIO E INFRAESTRUTURAS Secretaría Xeral de Calidade e Avaliación Ambiental

San Lázaro s/n

15781 Santiago de Compostela

http://aae.medioambiente.xunta.es

AAE/EP

Memoria ambiental do PXOM do Concello de Cortegada páxina 49 de 51Clave: 2008AAE0210

Particular (J.F.R.)

Data de rexistro de entrada no Concello: (1)

Resumo do contido:

− Incorporación do terreo en solo de núcleo rural.

Valoración feita polo promotor:

− A solicitude de ampliación de núcleo implica, neste caso, unha interpretación integrada dos artigos 13 e 32 da Lei 9/2002 de Ordenación Urbanística e Protección do Medio Rural de Galicia, na que se terán en conta os seguintes aspectos: o mero cumprimento dos parámetros de distancia e/ou consolidación edificatoria establecidos pola lei na definición de núcleo rural non constitúe motivo que xustifique a delimitación sistemática dos mesmos esgotando as posibilidades que derivarían da aplicación de ditos parámetros, toda vez que prevalece a consideración dunha dinámica demográfica e edificatoria de recesión máis que de crecemento. Baixo esta consideración xorde a dificultade de xustificar a ampliación de núcleo rural sobre terreos de natureza agrícola ou forestal, tal e como se desprende do artigo 32 da citada lei. Aínda existindo na proposta do Plan unha pequena marxe de crecemento, derivado da delimitación coherente do núcleo rural, este materialízase ou concrétase noutras zonas distintas á sinalada na alegación, cuxa situación e calidades son acordes á estrutura do asentamento e aos criterios de delimitación do núcleo rural expostos na Memoria do Plan.

− Por todo isto desestímase a alegación.

Particular (M.D.C.P. e outros)

Data de rexistro de entrada no Concello: (1)

Resumo do contido:

− Solicitan cambiar a clasificación de S.R.P.N. da finca "La Capilla" por Solo Urbano.

Valoración feita polo promotor:

− A inclusión de parcelas dentro do ámbito do Solo Urbano non obedece a motivos discrecionais, senón que constitúe un acto regulamentado cuxas condicións están definidas na lexislación urbanística (artigo 11 da LOUGA, Lei de Ordenación Urbanística e Protección do Medio Rural de Galicia).

− As parcelas identificadas na alegación non encaixan na definición de Solo Urbano ao se atopar desligadas da malla urbana existente, así como en situación deficitaria en cuestión de dotación das infraestruturas e redes de servizos públicos. Si é posible, sen embargo, a incorporación dos terreos en Solo Urbanizable.

− O Plan xeral establece un desenvolvemento urbanístico no núcleo de Cortegada logo dunha análise de alternativas posibles, definindo ámbitos de crecemento.

− A cantidade de solo proposta responde a un motivo de previsión de medra e de desenvolvemento en termos de sostibilidade, axustado a unha demanda e a unha orde secuencial de medra.

− Por todo isto acéptase a alegación, incluíndose as fincas en Solo Urbanizable.

Particular (J.L.G.G.)

Data de rexistro de entrada no Concello: (1)

Resumo do contido:

− Incorporación da finca en solo de núcleo rural.

Valoración feita polo promotor:

− A solicitude de ampliación de núcleo implica, neste caso, unha interpretación integrada dos artigos 13 e 32 da Lei 9/2002 de Ordenación Urbanística e Protección do Medio Rural de Galicia, na que se terán en conta os seguintes aspectos: o mero cumprimento dos parámetros de distancia e/ou consolidación edificatoria establecidos pola lei na definición de núcleo rural non constitúe motivo que xustifique a delimitación sistemática dos mesmos esgotando as posibilidades que derivarían da aplicación de ditos parámetros, toda vez que prevalece a consideración dunha dinámica demográfica e edificatoria de recesión máis que de crecemento.

− Baixo esta consideración xorde a dificultade de xustificar a ampliación de núcleo rural sobre terreos de natureza agrícola ou forestal, tal e como se desprende do artigo 32 da citada lei.

214

DIL

IXEN

CIA

. Par

a fa

cer c

onst

ar q

ue o

rese

nte

docu

men

to fo

i apr

obad

o pr

ovis

iona

lmen

te p

olo

Plen

o da

Cor

pora

ción

, en

sesi

ón c

eleb

rada

o d

ía _

____

____

____

, coa

s esp

ecifi

caci

óns q

ue se

reco

llen

no c

itado

aco

rdo.

D

o qu

e do

u fe

. En

Cor

tega

da a

___

____

____

__.

O/A

SEC

RET

AR

IO/A

Page 217: XANEIRO DE 2012 · acordes coa proposta do PXOM de Cortegada. - Inventario do Medio Natural do Concello de Cortegada. ... - Real Decreto 2159/1978, do 23 de xuño, polo que se aproba

CONSELLERÍA DE MEDIO AMBIENTE, TERRITORIO E INFRAESTRUTURAS Secretaría Xeral de Calidade e Avaliación Ambiental

San Lázaro s/n

15781 Santiago de Compostela

http://aae.medioambiente.xunta.es

AAE/EP

Memoria ambiental do PXOM do Concello de Cortegada páxina 50 de 51Clave: 2008AAE0210

− Aínda existindo na proposta do Plan unha pequena marxe de crecemento, derivada da delimitación coherente do núcleo rural, este materialízase ou concrétase noutras zonas distintas á sinalada na alegación, cuxa situación e calidades son acordes á estrutura do asentamento e aos criterios de delimitación do núcleo rural expostos na Memoria do Plan.

− Por todo isto desestímase a alegación.

Unión Fenosa Distribución S.A.

Data de rexistro de entrada no Concello: (1)

Resumo do contido:

− Alegación 1: remitir no Anexo III da Normativa do PXOM á lexislación estatal de aplicación, sen reproducila. − Alegación 2: Informa acerca das previsións de subministro eléctrico.

Valoración feita polo promotor:

− ALEGACIÓN 1: a alegación fai mención á lexislación sectorial vixente en materia de liñas aéreas de alta tensión e solicítase que no Anexo III á Normativa do PXOM se faga referencia á lexislación sectorial a efectos de aplicar a regulación das distancias esixibles, sen reproducir as concretas determinacións, pois estas son susceptibles de modificación posterior. Acéptase a alegación.

− ALEGACIÓN 2: infórmase de que a entidade subministradora ten capacidade para dar subministro ao consumo actual, se ben os consumos previstos polo Plan requirirían dun novo circuíto dende a subestación de Frieira, que sería executado no momento, de ser preciso.

Particular (J.A.A.)

Data de rexistro de entrada no Concello: (1)

Resumo do contido:

− Incorporación da parcela en solo urbano.

Valoración feita polo promotor:

− Acéptase a alegación.

Particular (T.S.P.)

Data de rexistro de entrada no Concello: (1)

Resumo do contido:

− Incorporación da finca en solo de núcleo rural.

Valoración feita polo promotor:

− A solicitude de ampliación de núcleo implica, neste caso, unha interpretación integrada dos artigos 13 e 32 da Lei 9/2002 de Ordenación Urbanística e Protección do Medio Rural de Galicia, na que se terán en conta os seguintes aspectos: o mero cumprimento dos parámetros de distancia e/ou consolidación edificatoria establecidos pola lei na definición de núcleo rural non constitúe motivo que xustifique a delimitación sistemática dos mesmos esgotando as posibilidades que derivarían da aplicación de ditos parámetros, toda vez que prevalece a consideración dunha dinámica demográfica e edificatoria de recesión máis que de crecemento.

− Baixo esta consideración xorde a dificultade de xustificar a ampliación de núcleo rural sobre terreos de natureza agrícola o forestal, tal e como se desprende do artigo 32 da citada lei.

− Aínda existindo na proposta do Plan unha pequena marxe de crecemento, derivado da delimitación coherente do núcleo rural, este materialízase ou concrétase noutras zonas distintas á sinalada na alegación, cuxa situación e calidades son acordes á estrutura do asentamento e aos criterios de delimitación do núcleo rural expostos na Memoria do Plan.

− Por todo isto desestímase a alegación.

215

DIL

IXEN

CIA

. Par

a fa

cer c

onst

ar q

ue o

rese

nte

docu

men

to fo

i apr

obad

o pr

ovis

iona

lmen

te p

olo

Plen

o da

Cor

pora

ción

, en

sesi

ón c

eleb

rada

o d

ía _

____

____

____

, coa

s esp

ecifi

caci

óns q

ue se

reco

llen

no c

itado

aco

rdo.

D

o qu

e do

u fe

. En

Cor

tega

da a

___

____

____

__.

O/A

SEC

RET

AR

IO/A

Page 218: XANEIRO DE 2012 · acordes coa proposta do PXOM de Cortegada. - Inventario do Medio Natural do Concello de Cortegada. ... - Real Decreto 2159/1978, do 23 de xuño, polo que se aproba

CONSELLERÍA DE MEDIO AMBIENTE, TERRITORIO E INFRAESTRUTURAS Secretaría Xeral de Calidade e Avaliación Ambiental

San Lázaro s/n

15781 Santiago de Compostela

http://aae.medioambiente.xunta.es

AAE/EP

Memoria ambiental do PXOM do Concello de Cortegada páxina 51 de 51Clave: 2008AAE0210

Particular (sen nome)

Data de rexistro de entrada no Concello: (1)

Resumo do contido:

− Incorporación da finca en solo de núcleo rural.

Valoración feita polo promotor:

− Acéptase a alegación. (1) Non se dispón da data de rexistro de entrada no Concello das alegacións.

216

DIL

IXEN

CIA

. Par

a fa

cer c

onst

ar q

ue o

rese

nte

docu

men

to fo

i apr

obad

o pr

ovis

iona

lmen

te p

olo

Plen

o da

Cor

pora

ción

, en

sesi

ón c

eleb

rada

o d

ía _

____

____

____

, coa

s esp

ecifi

caci

óns q

ue se

reco

llen

no c

itado

aco

rdo.

D

o qu

e do

u fe

. En

Cor

tega

da a

___

____

____

__.

O/A

SEC

RET

AR

IO/A

Page 219: XANEIRO DE 2012 · acordes coa proposta do PXOM de Cortegada. - Inventario do Medio Natural do Concello de Cortegada. ... - Real Decreto 2159/1978, do 23 de xuño, polo que se aproba

PLAN XERAL DE ORDENACIÓN MUNICIPAL DE CORTEGADA

AVALIACIÓN AMBIENTAL ESTRATÉXICA

INFORME DE INTEGRACIÓN DAS DETERMINACIÓNS EXPOSTAS NA

MEMORIA AMBIENTAL DO PLAN XERAL DE ORDENACIÓN MUNICIPAL DO

CONCELLO DE CORTEGADA

217

DIL

IXEN

CIA

. Par

a fa

cer c

onst

ar q

ue o

rese

nte

docu

men

to fo

i apr

obad

o pr

ovis

iona

lmen

te p

olo

Plen

o da

Cor

pora

ción

, en

sesi

ón c

eleb

rada

o d

ía _

____

____

____

, coa

s esp

ecifi

caci

óns q

ue se

reco

llen

no c

itado

aco

rdo.

D

o qu

e do

u fe

. En

Cor

tega

da a

___

____

____

__.

O/A

SEC

RET

AR

IO/A

Page 220: XANEIRO DE 2012 · acordes coa proposta do PXOM de Cortegada. - Inventario do Medio Natural do Concello de Cortegada. ... - Real Decreto 2159/1978, do 23 de xuño, polo que se aproba

PL AN XERAL DE ORDENACIÓN MUNICIPAL DE CORTEG AD A AV ALI ACIÓN AMBIENT AL ESTRATÉXIC A

INFORME DE INTEGRACIÓN DAS DETERMINACIÓNS EXPOSTAS NA MEMORIA AMBIENTAL DO1PLAN XERAL DE ORDENACIÓN MUNICIPAL DO CONCELLO DE CORTEGADA

O seguinte informe ten por obxecto expor cómo foron integradas ao Plan Xeral de Ordenación Municipal de Cortegada as determinacións contidas na Memoria Ambiental emitida pola Secretaría Xeral e Calidade Ambiental no eido do procedemento de Avaliación Ambiental Estratéxica. Por outra banda preténdese enmendar a falta de contestación de sete (7) alegacións de particulares debido ao extravío temporal no momento de presentación da Proposta de Memoria Ambiental, polo que se adxuntan en anexo as contestacións técnicas a ditas alegacións que non foron publicadas na correspondente Memoria Ambiental. O Documento de Aprobación Provisional que acompaña este informe recolle as disposicións reflectidas na valoración e síntese final do proceso de AAE da Memoria Ambiental do xeito que segue:

RESPECTO Á NORMATIVA URBANÍSTICA

EN RELACIÓN Á VARIABLE PAISAXE

O sector-I de solo urbanizable industrial ordénase detalladamente no PXOM. No artigo 3.2.2.2 da Memoria Xustificativa expóñense os criterios de dita ordenación, entre os que se atopa a rexeneración ambiental do ámbito, previamente alterado. Dado que se trata dunha ordenación detallada, xa se incorpora graficamente no deseño proposto a determinación de destinar a zona verde a franxa de solo situada ao norte da pista de Vilanova da Barca, entre outras (plano OS-01). A ficha correspondente ao Sector-I (TITULO IX:SOLO URBANIZABLE da NORMATIVA URBANÍSTICA), onde se fixan as determinacións da ordenación proposta recolle, no apartado adicado ao SISTEMA LOCAL DE ESPAZO LIBRE E ZONAS VERDES, outras medidas de integración paisaxística, como son o tratamento dos noiros e as plantacións nas zonas verdes, mediante vexetación autóctona de gran porte.En canto ao regulamento dos parámetros e condicións da edificación no que atinxe á altura, volume e textura e cor dos materiais de acabado, é preciso remitirse á ordenanza SU-5 de actividades industriais e almacenaxe (artigo 6.2.5, apdos. 4 e 5 da Normativa Urbanística).

EN RELACIÓN Á VARIABLE NATUREZA

Incorporouse á Normativa o artigo 5.10, no que se recollen as medidas preventivas que figuran no ISA, para os ámbitos de desenvolvemento propostos.

EN RELACIÓN Á VARIABLE ENERXÍA

Incorporouse á Normativa o artigo 3.2.13 adicado ás medidas de aforro e eficiencia enerxética na edificación. Así mesmo, queda regulada a introdución de ditas medidas nos proxectos de urbanización, mediante o artigo 5.1 apdo.6.

218

DIL

IXEN

CIA

. Par

a fa

cer c

onst

ar q

ue o

rese

nte

docu

men

to fo

i apr

obad

o pr

ovis

iona

lmen

te p

olo

Plen

o da

Cor

pora

ción

, en

sesi

ón c

eleb

rada

o d

ía _

____

____

____

, coa

s esp

ecifi

caci

óns q

ue se

reco

llen

no c

itado

aco

rdo.

D

o qu

e do

u fe

. En

Cor

tega

da a

___

____

____

__.

O/A

SEC

RET

AR

IO/A

Page 221: XANEIRO DE 2012 · acordes coa proposta do PXOM de Cortegada. - Inventario do Medio Natural do Concello de Cortegada. ... - Real Decreto 2159/1978, do 23 de xuño, polo que se aproba

PL AN XERAL DE ORDENACIÓN MUNICIPAL DE CORTEG AD A AV ALI ACIÓN AMBIENT AL ESTRATÉXIC A

INFORME DE INTEGRACIÓN DAS DETERMINACIÓNS EXPOSTAS NA MEMORIA AMBIENTAL DO2PLAN XERAL DE ORDENACIÓN MUNICIPAL DO CONCELLO DE CORTEGADA

OUTRAS DETERMINACIÓNS QUE ESTABLECE A MEMORIA AMBIENTAL

- O punto que dispón: “a obrigatoriedade de que tódolos novos desenvolvementos obteñan a correspondente autorización de aproveitamento de augas, de que dispoñan dun sistema de depuración das augas residuais e que estes, e outros que se executen nos núcleos existentes obteñan a autorización de vertido correspondente ante o Organismo de bacía”, queda resolto no No artigo 5.1 apdo.2 da Normativa Urbanística, referente ás normas reguladoras da urbanización.

Mesmo, as fichas dos sectores de solo urbanizable (TITULO IX), recollen no apartado de MEDIDAS TENDENTES A ACADAR UN DESENVOLVEMENTO SOSTIBLE, aobrigatoriedade de que o proxecto de urbanización que defina as infraestruturas de abastecemento e saneamento sexa sometido a Informe do Organismo de bacía, e obteña as correspondentes autorizacións de aproveitamento de augas e de vertido de augas residuais depuradas. En particular, a ficha do sector-I de solo urbanizable industrial reflicte esta determinación no apartado adicado aos elementos estruturantes da ordenación.

- No artigo 2.2.1.3 g) da Normativa engadiuse a “Nos espazos libres que estén recollidos no Catálogo de Patrimonio…”, a frase “así como nas súas áreas de protección…”, como se indica no informe da Dirección Xeral de Patrimonio Cultural remitido o 1/09/2010.

- A condición de que os plans de desenvolvemento queden condicionados á obtención de informe favorable do Organismo de bacía, recóllese, para os sectores de solo urbanizable delimitado, no apartado MEDIDAS TENDENTES A ACADAR UN DESENVOLVEMENTO SOSTIBLE da ficha correspondente, e para o solo urbanizable non delimitado, no artigo 9.2.3 apdo. 1.

ANÁLISE DE COMPATIBILIDADE ESTRATÉXICA

1. ANALISIS DE COHERENCIA

1.1. COHERENCIA EXTERNA (ANÁLISIS DE COMPATIBILIDAD ESTRATÉGICA) As Directrices de Ordenación do Territorio (DOT) desenvolven unha visión de carácter estratéxico coa que os instrumentos de incidencia territorial intégranse nun mesmo marco con obxectivos globais comúns. Para garantir a coherencia en cascada do PXOM de Cortegada segundo o establecido nas DOT, realízase un análise que permite avaliar o grado de compatibilidade do Plan cos obxectivos, as alineacións estratéxicas e os criterios que establecen as DOT. O análise seguirá a metodoloxía do denominado Análise de Compatibilidade Estratéxica (ACE) que outorga garantes suficientes de sostenibilidade ambiental. Pretende ser unha ferramenta para o control da coherencia do PXOM có diagnóstico e os obxectivos das DOT dividido en:

� Consideración Dos aspectos clave para a sustentabilidade. Explicando cómo considéranse no PXOM de Cortegada os efectos sobre os aspectos clave detectados nas DOT.

� Proceso de decisión. Analizando a bondade e calidade do proceso de decisión a través do que deséñase no PXOM de Cortegada.

� Relación cos elementos territoriais estratéxicos de Galicia. Avaliando a relación do PXOM cos elementos estratéxicos identificados no análise obxectivo do entorno realizado nas DOT.

219

DIL

IXEN

CIA

. Par

a fa

cer c

onst

ar q

ue o

rese

nte

docu

men

to fo

i apr

obad

o pr

ovis

iona

lmen

te p

olo

Plen

o da

Cor

pora

ción

, en

sesi

ón c

eleb

rada

o d

ía _

____

____

____

, coa

s esp

ecifi

caci

óns q

ue se

reco

llen

no c

itado

aco

rdo.

D

o qu

e do

u fe

. En

Cor

tega

da a

___

____

____

__.

O/A

SEC

RET

AR

IO/A

Page 222: XANEIRO DE 2012 · acordes coa proposta do PXOM de Cortegada. - Inventario do Medio Natural do Concello de Cortegada. ... - Real Decreto 2159/1978, do 23 de xuño, polo que se aproba

PL AN XERAL DE ORDENACIÓN MUNICIPAL DE CORTEG AD A AV ALI ACIÓN AMBIENT AL ESTRATÉXIC A

INFORME DE INTEGRACIÓN DAS DETERMINACIÓNS EXPOSTAS NA MEMORIA AMBIENTAL DO3PLAN XERAL DE ORDENACIÓN MUNICIPAL DO CONCELLO DE CORTEGADA

1.1.2. CONSIDERACIÓN DOS ASPECTOS CLAVE PARA A SOSTENIBILIDADE DO PXOM DE CORTEGADA

A continuación analizaranse cómo tivéronse en conta os efectos do PXOM de Cortegada sobre os aspectos clave detectados nas Directrices de Ordenación do Territorio:a) Calidade do solo

O PXOM de Cortegada promove un uso máis eficiente e sustentable do solo a través do fomento de formas de crecemento urbano compactas mediante a consolidación de intersticios que completan as tramas existentes así como da optimización territorial e ambiental de infraestruturas, dotacións e servizos. Todo elo favorece unha ocupación racional do solo, o que conleva unha menor degradación deste recurso.

b) Vocacionalidade de ámbitos O concello de Cortegada na actualidade carece de planeamento municipal, rexéndose polas NN.CC. e SS. da provincia de Ourense. Os cambios na lexislación urbanística e sectorial acontecidos nos últimos anos demandan a adecuación á normativa en vigor. O PXOM de Cortegada axustase ás necesidades derivadas dos profundos cambios acontecidos na sociedade rural, á nova forma de utilización do solo e á necesidade de preservalo medio natural e patrimonio construído, así como ás actuacións precisas que dinamicen a vida do concello e garantan a súa continuidade. Os novos desenvolvementos residenciais plantexados no PXOM realízanse no contorno inmediato dos núcleos existentes (xa antropizados) ou en zonas significativamente ocupadas pola edificación, polo tanto queda garantida que só se ocupan zonas xa antropizadas previamente. O PXOM evita os desenvolvementos urbanísticos nos espazos de maior valor agrolóxico e respecta a capacidade produtiva do solo, todo elo mellorando as condicións dos habitantes do Concello de Cortegada respecto as comunicacións, servizos e equipamentos para a comunidade.

220

DIL

IXEN

CIA

. Par

a fa

cer c

onst

ar q

ue o

rese

nte

docu

men

to fo

i apr

obad

o pr

ovis

iona

lmen

te p

olo

Plen

o da

Cor

pora

ción

, en

sesi

ón c

eleb

rada

o d

ía _

____

____

____

, coa

s esp

ecifi

caci

óns q

ue se

reco

llen

no c

itado

aco

rdo.

D

o qu

e do

u fe

. En

Cor

tega

da a

___

____

____

__.

O/A

SEC

RET

AR

IO/A

Page 223: XANEIRO DE 2012 · acordes coa proposta do PXOM de Cortegada. - Inventario do Medio Natural do Concello de Cortegada. ... - Real Decreto 2159/1978, do 23 de xuño, polo que se aproba

PL AN XERAL DE ORDENACIÓN MUNICIPAL DE CORTEG AD A AV ALI ACIÓN AMBIENT AL ESTRATÉXIC A

INFORME DE INTEGRACIÓN DAS DETERMINACIÓNS EXPOSTAS NA MEMORIA AMBIENTAL DO4PLAN XERAL DE ORDENACIÓN MUNICIPAL DO CONCELLO DE CORTEGADA

O desenvolvemento na elaboración do PXOM de Cortegada seguiu a seguinte secuencia lóxica indutiva:

c) Exposición a resgos Non existen resgos (naturais ou antrópicos) que condicionen directa ou indirectamente o seu normal desenvolvemento e implantación dos usos previstos.Aínda así e cara a garantir a non afección dos solos urbanizables delimitados (SECTOR-R1, SECTORR2 e SECTOR-T) e non delimitado ao réxime e aproveitamento das augas continentais e aos usos permitidos en terreos de dominio público hidráulico e zonas de servidume e policía, os plans que os desenvolvan (plans parciais e plan de sectorización, respectivamente) quedarán condicionados á obtención de informe favorable do Organismo de bacía.

d) Conservación do patrimonio natural e cultural O catálogo do Plan dedica boa parte do seu contido á protección dos elementos que conforman a herdanza cultural de Cortegada. - O PXOM clasifica o Solo Rústico os terreos que están sometidos a algún

réxime de protección pola lexislación sectorial (augas, costa, espazos naturais, etc) ou pola lexislación de ordenación do territorio que fan destes terreos incompatibles coa transformación urbanística.

- Clasifícanse tamén como solo rústico os terreos que, tralo estudo do medio rural, teñen evidentes valores naturais, produtivos, paisaxísticos, culturais, etc e que fan necesaria a súa protección.

- Incorpórase a Memoria do PXOM os criterios para a protección do patrimonio e á delimitación dos Bens a protexer, conforme coa lexislación de patrimonio cultural.

- O PXOM recolle un Catálogo de Espazos Naturais e de Patrimonio arqueolóxico, histórico, artístico e etnográfico a protexer.

e) Integración paisaxística Na redacción do PXOM de Cortegada levouse a cabo un estudo da paisaxe e do medio rural realizando un análise que permitiu profundar nos elementos que interactúan no territorio. Isto deu lugar á obtención dun coñecemento que facilitou o deseño da ordenación do concello, resolvéndose uns desenvolvementos urbanísticos sostibles e respectuosos co medio circundante, ademais de facilitar a decisión dos criterios de integración paisaxística necesarios a incluír nas actuacións que derivan no Plan.

221

DIL

IXEN

CIA

. Par

a fa

cer c

onst

ar q

ue o

rese

nte

docu

men

to fo

i apr

obad

o pr

ovis

iona

lmen

te p

olo

Plen

o da

Cor

pora

ción

, en

sesi

ón c

eleb

rada

o d

ía _

____

____

____

, coa

s esp

ecifi

caci

óns q

ue se

reco

llen

no c

itado

aco

rdo.

D

o qu

e do

u fe

. En

Cor

tega

da a

___

____

____

__.

O/A

SEC

RET

AR

IO/A

Page 224: XANEIRO DE 2012 · acordes coa proposta do PXOM de Cortegada. - Inventario do Medio Natural do Concello de Cortegada. ... - Real Decreto 2159/1978, do 23 de xuño, polo que se aproba

PL AN XERAL DE ORDENACIÓN MUNICIPAL DE CORTEG AD A AV ALI ACIÓN AMBIENT AL ESTRATÉXIC A

INFORME DE INTEGRACIÓN DAS DETERMINACIÓNS EXPOSTAS NA MEMORIA AMBIENTAL DO5PLAN XERAL DE ORDENACIÓN MUNICIPAL DO CONCELLO DE CORTEGADA

f) Fragmentación do territorio O Plan toma como premisa que calquera intervención ao longo das súas fases de execución velará por manter a sustentabilidade e funcionalidade ecolóxica do territorio. Para elo establecese que o Planeamento urbanístico prevea espazos verdes que promovan a permeabilidade do territorio ademais de garantir a protección e a integridade funcional dos sistemas naturais.

g) Equilibrio no desenvolvemento económico O PXOM de Cortegada potencia a valorización económica dos recursos endóxenos en condicións de sustentabilidade. Trata tamén de fomentar as actividades económicas baixo modalidades ecolóxicas ou de produción integrada. Os recursos endóxenos que máis se poden potencializar no concello de Cortegada son o termalismo, o recurso hidrolóxico, o patrimonio, a gastronomía e a cultura do viño, etc. As principais actuacións que se pretenden neste eido son as seguintes:

� Potenciación dos espazos agropecuarios e implantación de actividades complementarias que permitan acadar un maior valor engadido da produción en orixe e maior competividade.

� Potenciación dos espazos para actividade económica, adaptados á demanda.

� Conservacióndeactividadeseconómicastradicionaisnosnúcleosurbanos compatibles co uso residencial.

O Plan Xeral ten como finalidade lograr o equilibrio no desenvolvemento económico como estratexia para evitar unha saturación contraproducente no aproveitamento dos valores asociados á propia funcionalidade territorial dos recursos naturais e urbanísticos.

h) Cohesión social O PXOM de Cortegada favorece o acceso da poboación á información e ás dotacións e servizos que leva aparelladas esta actuación. O Plan fomenta unha sociedade cohesionada que respecte os dereitos fundamentais e a diversidade cultural e que ofreza as mesmas oportunidades para todos os membros, eliminado barreiras arquitectónicas, facilitando o acceso á vivenda reservando vivendas protexidas,etc.

i) Calidade de vida O Plan afronta diferentes aspectos relativos a la calidade de vida, como o emprego, o acceso a espazos libres e servizos públicos, a paisaxe ou a mobilidade, establecendo criterios que emanan do estudo do territorio e a súa área de influencia realizado durante o proceso de planificación, có que estes criterios en certa maneira incorporan as características do entorno e por tanto melloran a calidade de vida a través do fomento de estilos de vida saudables e respectuosos co medio, valores e seus recursos. En este senso, dende o punto de vista do emprego é evidente que favorecerase a creación de postos de traballo. Por outra parte na planificación das infraestruturas asociadas a este Plan deberanse garantir condicións de seguridade e comodidade para os usuarios e habitantes dos medios de transporte non motorizados.

222

DIL

IXEN

CIA

. Par

a fa

cer c

onst

ar q

ue o

rese

nte

docu

men

to fo

i apr

obad

o pr

ovis

iona

lmen

te p

olo

Plen

o da

Cor

pora

ción

, en

sesi

ón c

eleb

rada

o d

ía _

____

____

____

, coa

s esp

ecifi

caci

óns q

ue se

reco

llen

no c

itado

aco

rdo.

D

o qu

e do

u fe

. En

Cor

tega

da a

___

____

____

__.

O/A

SEC

RET

AR

IO/A

Page 225: XANEIRO DE 2012 · acordes coa proposta do PXOM de Cortegada. - Inventario do Medio Natural do Concello de Cortegada. ... - Real Decreto 2159/1978, do 23 de xuño, polo que se aproba

PL AN XERAL DE ORDENACIÓN MUNICIPAL DE CORTEG AD A AV ALI ACIÓN AMBIENT AL ESTRATÉXIC A

INFORME DE INTEGRACIÓN DAS DETERMINACIÓNS EXPOSTAS NA MEMORIA AMBIENTAL DO6PLAN XERAL DE ORDENACIÓN MUNICIPAL DO CONCELLO DE CORTEGADA

j) Gobernanza As determinacións contidas no PXOM rexerán as actuacións das distintas administracións de carácter autonómico e local con incidencia no Plan. Polo que para garantir unha coordinación eficaz e de calidade adóptase como principio reitor de actuación o de colaboración interadministrativa, así cada administración arbitrará os medios adecuados para que as demais podan participar nas decisións propias mediante informes, audiencias, documentos e, no seu caso, a través dos órganos de coordinación que podan crearse.

k) Necesidades de mobilidade O PXOM favorece a redución das necesidades de mobilidade a través dun modelo de mobilidade sostible evitando os crecementos lineais e os dispersos e optando por estruturas de asentamento que aumenten a compacidade,diversidade e complexidade de usos.

l) Equilibrio no reparto modal O PXOM contempla o uso de modos alternativos ao vehículo privado motorizado a través do deseño de itinerarios de mobilidade contemplando o uso do transporte colectivo, en bicicleta ou peonil e para os equipamentos propostos no Plan garántese a súa accesibilidade con modos alternativos ou colectivos, mediante a previsión de zonas de parada para autobuses urbanos e interurbanos..

m) Consumo enerxético O PXOM contempla como uns dos seus alicerces a redución das necesidades enerxéticas mediante a implantación de fontes de enerxía renovables. Oplaneamento pula por criterios de ecoeficiencia no deseño do sector e pola redución do gasto enerxético, favorecendo a implantación de elementos que permitan a diminución global do consumo de enerxía e o aumento da súa eficiencia.

Estudarase o uso de enerxías alternativas como a enerxía xeotérmica, fotovoltaica, solar e a surxencia de augas termais nos novos desenrolos do concello.

n) Emisión de Gases de efecto Invernadoiro O esforzo para a redución de emisións de gases de efecto invernadoiro levarase a cabo coa aplicación dos criterios establecidos para a ordenación da mobilidade e a enerxía.

o) Calidade do auga O PXOM presta especial atención ao mantemento da calidade dos recursos hídricos garantindo sistemas de saneamento e depuración adecuados.

p) Consumo de recursos hídricos Para a redución do consumo de auga o PXOM inclúe unha serie de consideracións como a optimización das redes existentes con problemas de eficiencia, a implantación de sistemas de aforro e o fomento da reutilización de augas residuais para o rego das zonas verdes.

223

DIL

IXEN

CIA

. Par

a fa

cer c

onst

ar q

ue o

rese

nte

docu

men

to fo

i apr

obad

o pr

ovis

iona

lmen

te p

olo

Plen

o da

Cor

pora

ción

, en

sesi

ón c

eleb

rada

o d

ía _

____

____

____

, coa

s esp

ecifi

caci

óns q

ue se

reco

llen

no c

itado

aco

rdo.

D

o qu

e do

u fe

. En

Cor

tega

da a

___

____

____

__.

O/A

SEC

RET

AR

IO/A

Page 226: XANEIRO DE 2012 · acordes coa proposta do PXOM de Cortegada. - Inventario do Medio Natural do Concello de Cortegada. ... - Real Decreto 2159/1978, do 23 de xuño, polo que se aproba

PL AN XERAL DE ORDENACIÓN MUNICIPAL DE CORTEG AD A AV ALI ACIÓN AMBIENT AL ESTRATÉXIC A

INFORME DE INTEGRACIÓN DAS DETERMINACIÓNS EXPOSTAS NA MEMORIA AMBIENTAL DO7PLAN XERAL DE ORDENACIÓN MUNICIPAL DO CONCELLO DE CORTEGADA

q) Calidade do ar Non contémplase no Plan actividades ou infraestruturas emisoras de calquera tipo de contaminación atmosférica polo que a calidade de ar en estes termos está garantida. En todo caso, o Plan establece unha serie de criterios a adoptar para a consecución dunhas condicións de calidade do ar que permitan un entorno saudable, como a creación de zonas de arborado e espazos verdes, o establecemento de bandas de protección entre as zonas habitadas ou especialmente sensibles e os focos emisores ou o mantemento das condicións de luminosidade das horas nocturnas.

r) Xestión de residuos En canto á xestión de residuos o Concello xa conta con sistemas de recollida selectiva favorecendo así a reutilización e reciclaxe dos materiais. Inda así o Plan propón unha maior frecuencia de recollida dos contedores e a necesidade da creación dun “punto limpo” ao servizo do concello.

1.1.2. PROCESO DE DECISIÓN a) Coherencia en cascada

Relación cos obxectivos das DOT. Avaliar a relación dos obxectivos estratéxicos que motivan o Plan cos obxectivos das directrices e, no seu caso, obxectivos da planificación intermedia. O PXOM de Cortegada seguiu a liña marcada nas directrices de acordo aos criterios comúns busca a compacidade dos asentamentos creando unha malla continua, e a posta en valor do territorio, mellorando a accesibilidade e mobilidade, así como a protección do patrimonio natural e cultural. O plan promove un equilibrio harmónico entre a preservación do medio rural e natural e o desenvolvemento urbanístico e crecemento ordenado, alcanzando así un crecemento sostible, funcionalmente homoxéneo e con equidade social, logrando co plan unha estrutura territorial máis coherente.

b) Coherencia transversal Avaliar a relación de los obxectivos estratéxicos das DOT cos obxectivos do PXOM de Cortegada. O espazo rural esixe unha política ordenadora transversal na que se integren dun modo coordinado e complementarios instrumentos territoriais definidos pola Lei 10/1995, de Ordenación territorial de Galicia, cos planeamentos municipais e con outros marcos reguladores como a Lei 7/2008, do Paisaxe de Galicia, a Lei 9/2001, de Conservación da natureza, ou as estatais Ley42/2007, de Patimonio natural y de la biodiversidad, e Ley 45/2007, de Desarrollo sostenible del medio rural. A planificación de conservación da natureza vese favorecida co PXOM e seu compromiso de establecer un modelo territorial que favoreza a funcionalidade e conectividade dos sistemas naturais, garantindo a integridade dos sistemas naturais, evitando a presión sobre súas áreas e elementos máis fráxiles e establecendo elementos a modo de corredores que favorezan a conectividade ecolóxica.

224

DIL

IXEN

CIA

. Par

a fa

cer c

onst

ar q

ue o

rese

nte

docu

men

to fo

i apr

obad

o pr

ovis

iona

lmen

te p

olo

Plen

o da

Cor

pora

ción

, en

sesi

ón c

eleb

rada

o d

ía _

____

____

____

, coa

s esp

ecifi

caci

óns q

ue se

reco

llen

no c

itado

aco

rdo.

D

o qu

e do

u fe

. En

Cor

tega

da a

___

____

____

__.

O/A

SEC

RET

AR

IO/A

Page 227: XANEIRO DE 2012 · acordes coa proposta do PXOM de Cortegada. - Inventario do Medio Natural do Concello de Cortegada. ... - Real Decreto 2159/1978, do 23 de xuño, polo que se aproba

PL AN XERAL DE ORDENACIÓN MUNICIPAL DE CORTEG AD A AV ALI ACIÓN AMBIENT AL ESTRATÉXIC A

INFORME DE INTEGRACIÓN DAS DETERMINACIÓNS EXPOSTAS NA MEMORIA AMBIENTAL DO8PLAN XERAL DE ORDENACIÓN MUNICIPAL DO CONCELLO DE CORTEGADA

Os Obxectivos principais do PXOM de Cortegada son: - O desenvolvemento dos sectores de solo urbanizable de uso industrial e

terciario como actuacións conformadoras dunha estrutura empresarial máis sólida que pretende contribuír á sustentación da estrutura social.

- A intención de dinamizar e recuperar o sector turístico relacionado co termalismo mediante o desenvolvemento dun Plan Especial de protección e de dotación para a zona dos balnearios.

- A consolidación e axeitada ordenación da Vila de Cortegada para constituírse en centro de actividade e lugar de interese.

- A axeitada ordenación e protección do medio rural como garantía para a futura posta en valor das súas potencialidades.

- Protección e catalogación das diferentes áreas con certo valor ambiental e natural, e protección e mellora do patrimonio do concello.

c) Demanda social Avaliar a metodoloxía utilizada para a estimación da demanda que motiva as actuacións do planeamento.No Concello de Cortegada baixas taxas de natalidade e un importante éxodo rural. Faise urxente, polo tanto, unha posta en valor das potencialidades deste territorio, baixo a idea de garantir o dinamismo económico necesario, capaz de sustentar e atraer a un novo continxente humano. O plan leva cabo un conxunto de actuacións de diferente magnitude que teñen como obxectivo mellorar as condicións nas que os habitantes de Cortegada desenvolven as súas actividades, así como actuacións que aporten a estrutura e os valores necesarios para o desenvolvemento económico e social.� establécense novos usos e actividades: o uso industrial e o uso terciario. � Mellórase os sistemas de infraestruturas e dotacións. � Recoñécese e ponse en valor os elementos do medio rural e natural.

d) Consideración de alternativas. Xustificación da elecciónAvaliar se o Plan Xeral é resultado da selección entre varias alternativas e a xustificación da alternativa seleccionada. A alternativa elixida integra boa parte dos criterios de sostibilidade do documento de referencia e para os casos nos que non se pode garantir a ausencia total de efectos a través do planeamento propóñense unha serie de medidas para minimizar as consecuencias deses efectos previsibles. O papel que xoga a paisaxe na vertebración da realidade territorial, entendendo a paisaxe como elemento de identidade dunha rexión e, por extensión, dunha sociedade, supón asumir papeis produtivos, simbólicos e funcionais que so poden estar situados neste entorno pero que teñen que dar servizo ao conxunto do territorio. Así a articulación de medidas, non poden polo tanto esquecer a delicada fraxilidade ambiental dos enclaves que as acollen.No presente Informe de Sustentabilidade Ambiental, no apartado de Análise de Alternativas xustifícase a elección da Alternativa proposta respecto das posibles ordenacións do Plan.

225

DIL

IXEN

CIA

. Par

a fa

cer c

onst

ar q

ue o

rese

nte

docu

men

to fo

i apr

obad

o pr

ovis

iona

lmen

te p

olo

Plen

o da

Cor

pora

ción

, en

sesi

ón c

eleb

rada

o d

ía _

____

____

____

, coa

s esp

ecifi

caci

óns q

ue se

reco

llen

no c

itado

aco

rdo.

D

o qu

e do

u fe

. En

Cor

tega

da a

___

____

____

__.

O/A

SEC

RET

AR

IO/A

Page 228: XANEIRO DE 2012 · acordes coa proposta do PXOM de Cortegada. - Inventario do Medio Natural do Concello de Cortegada. ... - Real Decreto 2159/1978, do 23 de xuño, polo que se aproba

PL AN XERAL DE ORDENACIÓN MUNICIPAL DE CORTEG AD A AV ALI ACIÓN AMBIENT AL ESTRATÉXIC A

INFORME DE INTEGRACIÓN DAS DETERMINACIÓNS EXPOSTAS NA MEMORIA AMBIENTAL DO9PLAN XERAL DE ORDENACIÓN MUNICIPAL DO CONCELLO DE CORTEGADA

REVISIÓN DO PLAN DE SEGUIMENTO Incorpórase ao Plan de Seguimento proposto no ISA os seguintes indicadores:

� PAIXASEPuntos acondicionados para uso e aproveitamento da paisaxe Descrición: Número de puntos con calidade escénica adecuados para uso público Unidade de medida: Número de puntos acondicionados Fonte de datos: Municipal Método de cálculo: - Actualización: Anual

� NATUREZA Espazos e áreas protexidas Descrición: Superficie (ha) espazos e áreas recollidos recollidas nalgunha das categorías da Lei 9/2001, do 21 de agosto, de conservación da natureza de Galicia e da Lei 42/2007, do 13 de decembro, do patrimonio natural e da biodiversidade así como os recollidos nos instrumentos de ordenación do territorio con incidencia no planeamento municipal. Unidade de medida: % Fonte de datos: Consellería do medio Rural Método de cálculo: - Actualización: Anual

Roteiros verdes Descrición: Acondicionamento de sendeiros para uso público dos espazos naturais Unidade de medida: Km Fonte de datos: Municipal Método de cálculo: Lonxitude total de roteiros verdes Actualización: Anual

� SOCIEDADESuperficie de parques públicos e zonas verdes en relación ao número de habitantesDescrición: Permite avaliar a dispoñibilidade de espazos de socialización e ocio ao aire libre Unidade de medida: m2/hab. Fonte de datos: Municipal Método de cálculo: m2 zonas verdes/nº habitantes censados Actualización: Revisión do Plan

226

DIL

IXEN

CIA

. Par

a fa

cer c

onst

ar q

ue o

rese

nte

docu

men

to fo

i apr

obad

o pr

ovis

iona

lmen

te p

olo

Plen

o da

Cor

pora

ción

, en

sesi

ón c

eleb

rada

o d

ía _

____

____

____

, coa

s esp

ecifi

caci

óns q

ue se

reco

llen

no c

itado

aco

rdo.

D

o qu

e do

u fe

. En

Cor

tega

da a

___

____

____

__.

O/A

SEC

RET

AR

IO/A

Page 229: XANEIRO DE 2012 · acordes coa proposta do PXOM de Cortegada. - Inventario do Medio Natural do Concello de Cortegada. ... - Real Decreto 2159/1978, do 23 de xuño, polo que se aproba

PL AN XERAL DE ORDENACIÓN MUNICIPAL DE CORTEG AD A AV ALI ACIÓN AMBIENT AL ESTRATÉXIC A

INFORME DE INTEGRACIÓN DAS DETERMINACIÓNS EXPOSTAS NA MEMORIA AMBIENTAL DO10 PLAN XERAL DE ORDENACIÓN MUNICIPAL DO CONCELLO DE CORTEGADA

� MEDIO URBANO Accesibilidade a servizos públicos (abundancia) Descripción: Informa sobre o número de dotacionais totais (existentes e proxectados) no planeamento en relación ao número de habitantes Unidade de medida: Número de habitantes por tipo de equipamento Fonte de datos: Equipamentos definidos polo Plan Método de cálculo: Nº de habitantes totais / nº de instalacións dun determinado tipo de equipamento (sociocultural, sanitario, etc.). Nota: farase o cálculo para cada un dos tipos de equipamentos Actualización: Revisión ou modificación do Plan

Accesibilidade a servizos públicos (distancia) Definición: Informa sobre a distancia de desprazamento para acceder aos equipamentos contemplados no Plan Unidade de medida: m Fonte de datos: Equipamentos definidos polo Plan Método de cálculo: Distancia media entre instalacións dun determinado tipo de equipamento (sociocultural, sanitario, etc.). Nota: farase o cálculo para cada un dos tipos de equipamentos Actualización: Revisión ou modificación do PXOM

� MEDIO INDUSTRIAL Empresas con sistema de xestión ambiental Descrición: Informa da integración da compoñente ambiental nos sistemas de produción existentes. Na actualidade os sistemas máis estendidos de xestión ambiental son a norma ISO 14001 e o sistema comunitario de xestión e auditoría ambiental (EMAS) Unidade de medida: % Fonte de datos: Rexistro EMAS: CMATI; ISO 14001: Consellería de Economía e Industria (www.observatoriocalidade.org) Método de cálculo: Nº de empresas con sistema implantado de xestión ambiental/ nº total de empresas Actualización: Anual

Empresas con Autorización Ambiental Integrada Descrición: Número de empresas con Autorización Ambiental Integrada (IPPC) Unidade de medida: Nº empresas Fonte de datos: Rexistro IPPC - CMATI Método de cálculo: - Actualización: Anual

227

DIL

IXEN

CIA

. Par

a fa

cer c

onst

ar q

ue o

rese

nte

docu

men

to fo

i apr

obad

o pr

ovis

iona

lmen

te p

olo

Plen

o da

Cor

pora

ción

, en

sesi

ón c

eleb

rada

o d

ía _

____

____

____

, coa

s esp

ecifi

caci

óns q

ue se

reco

llen

no c

itado

aco

rdo.

D

o qu

e do

u fe

. En

Cor

tega

da a

___

____

____

__.

O/A

SEC

RET

AR

IO/A

Page 230: XANEIRO DE 2012 · acordes coa proposta do PXOM de Cortegada. - Inventario do Medio Natural do Concello de Cortegada. ... - Real Decreto 2159/1978, do 23 de xuño, polo que se aproba

PL AN XERAL DE ORDENACIÓN MUNICIPAL DE CORTEG AD A AV ALI ACIÓN AMBIENT AL ESTRATÉXIC A

INFORME DE INTEGRACIÓN DAS DETERMINACIÓNS EXPOSTAS NA MEMORIA AMBIENTAL DO11 PLAN XERAL DE ORDENACIÓN MUNICIPAL DO CONCELLO DE CORTEGADA

Grao de ocupación se solo industrial de nova creación Descrición: Informa sobre o grao de ocupación do solo urbanizable de uso industrial recollido no PXOM e desenvolvido polo plan parcial ou plan de sectorización correspondenteUnidade de medida: % Fonte de datos: Municipal Método de cálculo: (Parcelas ocupadas / Parcelas totais) x 100 Nota: O cálculo faise para cada un dos sectores de solo de uso industrial Actualización: Anual

� ENERXÍAConsumo total de enerxía en equipamentos municipais Descrición: Consumo anual de enerxía (electricidade, calefacción e auga quente) polos equipamentos municipais por habitante censado no Concello Unidade de medida: kWh/ habitante Fonte de datos: Facturas de electricidade, calefacción e auga quente; Padrón de habitantes Método de cálculo: Consumo total de enerxía/ número de habitantes empadroados Actualización: Anual

Produción autónoma de enerxía en equipamentos municipais Descrición: Número de edificios ou equipamentos con produción autónoma de electricidade, auga quente ou calefacción, mediante sistemas de paneis solares térmicos ou fotovoltaicos, eólica, xeotérmica ou caldeiras de biomasa con subministro local Unidade de medida: Número de edificios ou equipamentos Fonte de datos: Municipal Método de cálculo: - Actualización: Anual

Sistemas de iluminación de baixo consumo Descrición: Grao de implantación de sistemas de iluminación de baixo consumo en infraestruturas e equipamentos colectivos existentes ou programados Unidade de medida: % Fonte de datos: Municipal Método de cálculo: Nº sistemas de iluminación de baixo consumo / Nº sistemas de iluminación totais Actualización: Anual

228

DIL

IXEN

CIA

. Par

a fa

cer c

onst

ar q

ue o

rese

nte

docu

men

to fo

i apr

obad

o pr

ovis

iona

lmen

te p

olo

Plen

o da

Cor

pora

ción

, en

sesi

ón c

eleb

rada

o d

ía _

____

____

____

, coa

s esp

ecifi

caci

óns q

ue se

reco

llen

no c

itado

aco

rdo.

D

o qu

e do

u fe

. En

Cor

tega

da a

___

____

____

__.

O/A

SEC

RET

AR

IO/A

Page 231: XANEIRO DE 2012 · acordes coa proposta do PXOM de Cortegada. - Inventario do Medio Natural do Concello de Cortegada. ... - Real Decreto 2159/1978, do 23 de xuño, polo que se aproba

PL AN XERAL DE ORDENACIÓN MUNICIPAL DE CORTEG AD A AV ALI ACIÓN AMBIENT AL ESTRATÉXIC A

INFORME DE INTEGRACIÓN DAS DETERMINACIÓNS EXPOSTAS NA MEMORIA AMBIENTAL DO12 PLAN XERAL DE ORDENACIÓN MUNICIPAL DO CONCELLO DE CORTEGADA

� ATMÓSFERA Emisións á atmosfera de orixe industrial Descrición: Volume de emisións á atmosfera xeradas polas instalacións de produción industrial emprazadas no Concello. Este indicador abrangue as emisións de gases de efecto invernadoiro (GEI): CO2, CH4, N20, HFC, SF6, PFC Unidade de medida: t/ano Fonte de datos: Rexistro estatal de emisións e fontes contaminantes EPER-PRTR Método de cálculo: - Actualización: Anual

� CICLO HÍDRICO Abastecemento de auga municipal Descrición: Avalía o consumo de auga subministrado pola rede de abastecemento municipal, así como as perdas rexistradas na rede de distribución. Considera o consumo total dos sectores doméstico, comercial e industrial, os equipamentos e servizos municipais e, para o caso de Concellos rurais, o consumo por explotacións agropecuarias Unidade de medida: litros/ (persoa equivalente x día) Fonte de datos: Empresa subministro Método de cálculo: Abastecemento diario (consumo doméstico + consumo industrial + consumo comercio + consumo equipamentos e servizos municipais + perdas da rede de distribución + consumo agrogandeiro)/ nº habitantes Actualización: Trimestral

Saneamento de augas residuais Descrición: Avalía a porcentaxe de poboación conectada a sistemas de saneamento Unidade de medida: % Fonte de datos: Concello; EIEL Método de cálculo: Poboación conectada á rede de saneamento/ poboación total Actualización: Anual

Emisións totais á auga por actividade económica Descrición: Informa sobre o volume de emisións á auga xeradas pola actividade económica Unidade de medida: t/ano Fonte de datos: Rexistro estatal de emisións e fontes contaminantes EPER-PRTR Método de cálculo: Produción total de emisións Actualización: Anual

229

DIL

IXEN

CIA

. Par

a fa

cer c

onst

ar q

ue o

rese

nte

docu

men

to fo

i apr

obad

o pr

ovis

iona

lmen

te p

olo

Plen

o da

Cor

pora

ción

, en

sesi

ón c

eleb

rada

o d

ía _

____

____

____

, coa

s esp

ecifi

caci

óns q

ue se

reco

llen

no c

itado

aco

rdo.

D

o qu

e do

u fe

. En

Cor

tega

da a

___

____

____

__.

O/A

SEC

RET

AR

IO/A

Page 232: XANEIRO DE 2012 · acordes coa proposta do PXOM de Cortegada. - Inventario do Medio Natural do Concello de Cortegada. ... - Real Decreto 2159/1978, do 23 de xuño, polo que se aproba

PL AN XERAL DE ORDENACIÓN MUNICIPAL DE CORTEG AD A AV ALI ACIÓN AMBIENT AL ESTRATÉXIC A

INFORME DE INTEGRACIÓN DAS DETERMINACIÓNS EXPOSTAS NA MEMORIA AMBIENTAL DO13 PLAN XERAL DE ORDENACIÓN MUNICIPAL DO CONCELLO DE CORTEGADA

Número de puntos de vertido Descrición: Número de puntos de vertido a ríos Unidade de medida: Unidades Fonte de datos: Inventario de vertidos do Organismo de bacía. Método de cálculo: - Actualización: Anual

� SOLOConsumo de solo planificado Descrición: Indicador do grao de consumo de solo potencial (a teito de planeamento) por urbanización no Concello Unidade de medida: % Fonte de datos: PXOM Método de cálculo: (Superficie (ha) de núcleo rural + urbano consolidado + urbano nonConsolidado + urbanizable delimitado + urbanizable non delimitado + sistemas xerais) / superficie (ha) do Concello Actualización: Modificacións puntuais ou revisións do PXOM

Consumo de solo executado Descrición: Indicador do grado de consumo de solo real (executado) por urbanización no Concello Unidade de medida: % Fonte de datos: Municipal Método de cálculo: (Superficie (ha) de núcleo rural+urbano consolidado + urbano non consolidado + sistemas xerais) / superficie (ha) do Concello Nota: considéranse os urbanizables desenvolvidos como urbano a efectos do cálculo, aínda que conserven a categoría de urbanizable ata a revisión do PXOM Actualización: Cada vez que se execute un plan de desenvolvemento

Presión urbana Descrición: Este indicador relaciona o número total de habitantes coa extensión superficial do Concello. A presión demográfica está relacionada con outros indicadores como o consumo de solo, de auga, de enerxía ou a produción de lixo Unidade de medida: Habitantes/km2 Fonte de datos: Padrón de habitantes Método de cálculo: Poboación total do Concello/superficie total Actualización: Anual

230

DIL

IXEN

CIA

. Par

a fa

cer c

onst

ar q

ue o

rese

nte

docu

men

to fo

i apr

obad

o pr

ovis

iona

lmen

te p

olo

Plen

o da

Cor

pora

ción

, en

sesi

ón c

eleb

rada

o d

ía _

____

____

____

, coa

s esp

ecifi

caci

óns q

ue se

reco

llen

no c

itado

aco

rdo.

D

o qu

e do

u fe

. En

Cor

tega

da a

___

____

____

__.

O/A

SEC

RET

AR

IO/A

Page 233: XANEIRO DE 2012 · acordes coa proposta do PXOM de Cortegada. - Inventario do Medio Natural do Concello de Cortegada. ... - Real Decreto 2159/1978, do 23 de xuño, polo que se aproba

PL AN XERAL DE ORDENACIÓN MUNICIPAL DE CORTEG AD A AV ALI ACIÓN AMBIENT AL ESTRATÉXIC A

INFORME DE INTEGRACIÓN DAS DETERMINACIÓNS EXPOSTAS NA MEMORIA AMBIENTAL DO14 PLAN XERAL DE ORDENACIÓN MUNICIPAL DO CONCELLO DE CORTEGADA

Emisións totais ao solo Descrición: Volume de emisións ao solo xerado pola actividade económica desenvolvida no Concello Unidade de medida: t/ano Fonte de datos: Rexistro estatal de emisións e fontes contaminantes Método de cálculo: Produción total de emisións ao solo Actualización: Anual

231

DIL

IXEN

CIA

. Par

a fa

cer c

onst

ar q

ue o

rese

nte

docu

men

to fo

i apr

obad

o pr

ovis

iona

lmen

te p

olo

Plen

o da

Cor

pora

ción

, en

sesi

ón c

eleb

rada

o d

ía _

____

____

____

, coa

s esp

ecifi

caci

óns q

ue se

reco

llen

no c

itado

aco

rdo.

D

o qu

e do

u fe

. En

Cor

tega

da a

___

____

____

__.

O/A

SEC

RET

AR

IO/A

Page 234: XANEIRO DE 2012 · acordes coa proposta do PXOM de Cortegada. - Inventario do Medio Natural do Concello de Cortegada. ... - Real Decreto 2159/1978, do 23 de xuño, polo que se aproba

PL AN XERAL DE ORDENACIÓN MUNICIPAL DE CORTEG AD A AV ALI ACIÓN AMBIENT AL ESTRATÉXIC A

INFORME DE INTEGRACIÓN DAS DETERMINACIÓNS EXPOSTAS NA MEMORIA AMBIENTAL DO15 PLAN XERAL DE ORDENACIÓN MUNICIPAL DO CONCELLO DE CORTEGADA

ANEXO:

CONTESTACIÓN ÁS ALEGACIÓNS

232

DIL

IXEN

CIA

. Par

a fa

cer c

onst

ar q

ue o

rese

nte

docu

men

to fo

i apr

obad

o pr

ovis

iona

lmen

te p

olo

Plen

o da

Cor

pora

ción

, en

sesi

ón c

eleb

rada

o d

ía _

____

____

____

, coa

s esp

ecifi

caci

óns q

ue se

reco

llen

no c

itado

aco

rdo.

D

o qu

e do

u fe

. En

Cor

tega

da a

___

____

____

__.

O/A

SEC

RET

AR

IO/A

Page 235: XANEIRO DE 2012 · acordes coa proposta do PXOM de Cortegada. - Inventario do Medio Natural do Concello de Cortegada. ... - Real Decreto 2159/1978, do 23 de xuño, polo que se aproba

PLAN XERAL DE ORDENACIÓN MUNICIPAL DE CORTEGADA

Nº REXISTRO ENTRADA 316

ALEGANTE José Luis Álvarez Francisco

CONTIDO DA ALEGACIÓN Solicita cambio de ordenanza (B+III) na zona onde está a súa propiedade.

CONTESTACIÓN A ordenación pormenorizada do Solo Urbano queda instrumentalizada no contido normativo do Plan Xeral mediante as ordenanzas de zona. Estas foron asignadas considerando a análise da información urbanística, exposta na Memoria do Plan, o que permite para cada área ou zona establecer uns condicionantes urbanísticos en relación a diversos aspectos como a tipoloxía edificatoria, a ocupación da parcela, a altura, etc. Todo isto, seguindo o criterio básico de adaptación e integración á estrutura urbana preexistente.Por todo isto, non existen motivos que xustifiquen un cambio nas condicións urbanísticas no terreo obxecto da alegación

Nº REXISTRO ENTRADA 317

ALEGANTE Francisco Javier Álvarez Álvarez

CONTIDO DA ALEGACIÓN Incorporación do terreo en solo de núcleo rural.

CONTESTACIÓN Acéptase a alegación incorporando parcialmete a parcela en solo de núcleo rural histórico.

Nº REXISTRO ENTRADA 318

ALEGANTE Manuel Gardón Pérez

CONTIDO DA ALEGACIÓN Incorporación dos terreos en solo de núcleo rural.

CONTESTACIÓN Acéptase a alegación

Nº REXISTRO ENTRADA 319

ALEGANTE José Manuel Viso Álvarez

CONTIDO DA ALEGACIÓN Incorporación dos terreos en solo de núcleo rural.

CONTESTACIÓN Acéptase a alegación incorporando parcialmente a parcela mais ao leste, en solo de núcleo rural histórico.En relación á outra parcela, desestímase a alegación por considerar que non cumpre as características para a súa clasificación como núcleo rural, en atención aos criterios de ordenación do Plan.

Nº REXISTRO ENTRADA 320

ALEGANTE José Viso Cortés

CONTIDO DA ALEGACIÓN Incorporación dos terreos en solo de núcleo rural.

CONTESTACIÓN Acéptase a alegación incorporando parcialmente a parcela mais ao sur, en solo de núcleo rural histórico.En relación ás outras parcelas, desestímase a alegación por considerar que non cumpren as características para a súa clasificación como núcleo rural, en atención aos criterios de ordenación do Plan.

Página 1 de 2

INFORMES TÉCNICOS DE CONTESTACIÓNS ÁS ALEGACIÓNS

233

DIL

IXEN

CIA

. Par

a fa

cer c

onst

ar q

ue o

rese

nte

docu

men

to fo

i apr

obad

o pr

ovis

iona

lmen

te p

olo

Plen

o da

Cor

pora

ción

, en

sesi

ón c

eleb

rada

o d

ía _

____

____

____

, coa

s esp

ecifi

caci

óns q

ue se

reco

llen

no c

itado

aco

rdo.

D

o qu

e do

u fe

. En

Cor

tega

da a

___

____

____

__.

O/A

SEC

RET

AR

IO/A

Page 236: XANEIRO DE 2012 · acordes coa proposta do PXOM de Cortegada. - Inventario do Medio Natural do Concello de Cortegada. ... - Real Decreto 2159/1978, do 23 de xuño, polo que se aproba

PLAN XERAL DE ORDENACIÓN MUNICIPAL DE CORTEGADA

Nº REXISTRO ENTRADA 321

ALEGANTE Francisco Javier Álvarez Álvarez

CONTIDO DA ALEGACIÓN Incorporación dos terreos en solo de núcleo rural.

CONTESTACIÓN Acéptase a alegación incorporando parcialmente a parcela mais ao sur, en solo de núcleo rural histórico.En relación ás outras parcelas, desestímase a alegación por considerar que non cumpren as características para a súa clasificación como núcleo rural, en atención aos criterios de ordenación do Plan.

Nº REXISTRO ENTRADA 323

ALEGANTE José Cortés Rodríguez

CONTIDO DA ALEGACIÓN Incorporación do terreo en solo urbano.

CONTESTACIÓN A inclusión de parcelas dentro do ámbito do Solo Urbano non obedece a motivos discrecionais, senón que constitúe un acto regulamentado cuxas condicións están definidas na lexislación urbanística (artigo 11 da LOUGA, Lei de Ordenación Urbanística e Protección do Medio Rural de Galicia).As parcelas identificadas na alegación non encaixan na definición de Solo Urbano ao se atopar desligadas da malla urbana existente, así como en situación deficitaria en cuestión de dotación das infraestruturas e redes de servizos públicos.Si é posible, sen embargo, a incorporación dos terreos en Solo Urbanizable. O Plan Xeral establece un desenvolvemento urbanístico no núcleo de Cortegada logo dunha análise de alternativas posibles, definindo ámbitos de crecemento.A cantidade de solo proposta responde a un motivo de previsión de medra e de desenvolvemento en termos de sostibilidade, axustado a unha demanda e a unha orde secuencial de medra.Por todo isto acéptase a alegación, incluíndose a finca en Solo Urbanizable.

Página 2 de 2

INFORMES TÉCNICOS DE CONTESTACIÓNS ÁS ALEGACIÓNS

234

DIL

IXEN

CIA

. Par

a fa

cer c

onst

ar q

ue o

rese

nte

docu

men

to fo

i apr

obad

o pr

ovis

iona

lmen

te p

olo

Plen

o da

Cor

pora

ción

, en

sesi

ón c

eleb

rada

o d

ía _

____

____

____

, coa

s esp

ecifi

caci

óns q

ue se

reco

llen

no c

itado

aco

rdo.

D

o qu

e do

u fe

. En

Cor

tega

da a

___

____

____

__.

O/A

SEC

RET

AR

IO/A