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E-Ire outras, compaieceTÕ-s—ò—ABI__os^ deputados federais Barbosa Lima So- b.inho, Sérgio Magalhães, Gabriel Pas- sos e Vasconcelos Torres, o senador Louiivul Fontes e dirigentes sindicais. estivadores decidem: cumprimento do acordo ou greve A FEDERAÇÃO NACIONAL dos Esli- vadores, representando 57 ontida- des sin&ícais de lodo o pais, deu um piazo aos ministros do Trabalho e da Viação para que providenciem o cum- primenlo do acordo salarial firmado com os estivadores em 18-10-1960 até o dia 22 do corrente, caso contrário será deflagrada, no dia 23, a greve em todos os portos nacionais. Os portuá- rios, que têm um pacto de ação comum com os estivadores, obtiveram o . au- mento salarial que pleiteavam e o abo- no-familia na razão de Cr$ 1.000,00 por dependente, a partir de 1' de ja- neiro. Contudo, caso os estivadores en- trem em greve em defesa do direito de férias e pela abolição da esliva li- "Vre~tTvjiTSTSí!t£i_Ho_acôrdo) ,também os portuários paralisarão o~7ruT)ãíÍTõ--è--s«^- ro hora do dia 23, «m solidariedade aos seus companheiros da estiva. Faliam alguns «recordes» no balanço de JK Art. de RENATO GUIMARÃES na 5" página do 2' caderno Refinaria de Caxias* novo êxito da Peírpbrás Texto na 2? página do caderno Bei,«» mTTi** ^' -JBi>^^StSmrJetmmmml Mi^^dSM IR Ljl É La^fii WXmV^mmT' u niM kaUlr ^^oVlKL % uJLTMip.l^.f"aít I mJm\mí a> mm] W ^^Hal <áfl j^í .'g^' mmÁ^mM MT ^ ^mM Êmmm^L\m^mW m\.tt. mmTWmMjm^RÈ^m. 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Júnio Quadros a frenle do govêr- no do Estado, fielmente continuada pelo seu sucessor e grande cabo eleitoral, o si. Carvalho Pinto. RfflAS os fatos estão ai. Oue foi feito no grande Es- 'ciclo pela efetiva soluccio dos problemas do povo? Tomou se alguma medida de combate a brutal e inces- sunte elevação dos preços? São boas as condições de vida das grandes massas? Os trabalhadores deram, coiv. '.uas lutas reivindicalórias cm 1960 (pode-se dizor que nao houve um dia sem gieve), resposta a essas perguntas. E resposta no mesmo sentido esleio dando agoia os bombeiros e os soldados e oficiais dei Força Pública, isto é, selores do próprio aparelho do Esludo e ai« mesmo da sua organização de segurança. SVIAO mentira que consiga escamotear eisa ieci- lidade. E c uma realidade que nâo se confina aos limites desta ou daquela região do pais, mas a todo êlr se estende. Acrescentemos os exemplos da greve dos portuários, marítimos, ferroviários, pela paridade, e cia cjreve do funcionalismo público de Minas Geiais, poi aumento de vencimentos^ e leremos as cores nítidas do qaadro. E' a insalisfaçào popular explodindo em lutos que nenhum entrave consegue deter. Ê;SSES fatos confirmam, com vigor mais alio, que nos- so povo vem sendo levado a insuportáveis condi- ções de existência. Pode o sr. Juscelino Kubilschek fa- leu o dia inteiro pela televisão e pelo rádio. Suas pa- lavras se perderão no ar, porque o que ficará de concroto são as panelas vazias. E c a essa situação que leva o decantado 'idesenvolvimentismos, a poli- tica econòmico-financeira do governo. Esse tipo de de- senvolvimento, na linha da inflação e da dependência ao; monopólios norte-americanos, na verdade deixa 'sem solução os problemas básicos do pais. Fss^. Ae ^m. ^m;¦!¦' atOS I Lição Dos ORLANDO BOMFIM JR parte da propaganda janisla apresentar Sao ISSO nao significa, evidentemente, que a razão esteja com os corifeus do enlrcguismo, defensores na prá- tica do anlidesenvplvimento, de um atraso progressivo, de uma nação-caranguejo, submetida a permanente exploração colonial. Ao contrario. Significa defender dn fato o nosso progresso, não através óe uma politica dúbia do compromissos com os inimigos do povo, mas do unia oricnlúçcio firme que leve a medidas radicais contra os monopólios norte-americanos, a uma refor- ma agrária de verdade, ao desenvolvimento 'indepen- dente da nossa economia e a uma política externa cie paz e entendimento com todos os povos. Esse é o caminho que conduzira à solução dos pioblcmas basi- cos que a nacao enfrentei. AS lulas desencadeadas contra a carestia da vida - revelam lambd-m que as massas trabalhadoras e populares não eslao de í oi ma alguma dispostas a su- porkir o peso que queietn atirar sobre seus ombros. Resistem e lutam, E será resistindo e lutando conlia essa situaccío, contra os efeitos dessa eriònea política econòmico-financeira', que cada vez mais compreen- ricicio a necessidade de lular contra as causas, de arrancar pelo raiz os males que nos afligem. DOR outio lado. toma-se evidente que a solução dos problemas esta na lula das pioprias massas e nao pode resultar da ação de salvadores. De nada va- lem os slogans folazes de que não se deve perder a paciência porque o milagre vem aí. Hoje como ama- nhã, será através da luta organizada, da unidade de ação, que nosso povo saberá defender os seus direitos e assegurai as conquistas alcançadas, ampliar esses direilos e atingir novas conquistos, continuando a avew- çar com firmeza e serenidade, sejam quais forem e* impecilhos, na construção de uma vida irtdepandenU e feliz. CSSA r a lição dos fatos. Pode levar a desolação aos inimigos do povo. Mas servirá de esclareci- mento c incentivo aos que ao lado do povo combatem. .1 s w n

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Dlrttor Executivo — Orlando lomflm Jr. Dlrttor — Mário Alves Ktdotor-Crttft — Frogmon Borgest

CARVALHO PINTO QUER MATAR OS MILICIANOS DE FOMl

Luta Dos BombeirosContinua Com apoiodo Povo Paulista

Leia artigo de RAMIRO LUCHESI na 3' página do V cadernoe reportagens nas 3' e 6* páginas do 2 caderno

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Dia 20 na >A6':

yAfo público de

solidariedade a Cuba€? EXTA-FEiRA, dia 20, às 20 horas,

x^ no Auditório da Associação Brasi-

loira de Imprensa, realizar-se-á um ato

público de solidariedade à revolução

c-banci. Na ocasião será instalada a

«Comissão Erasilnira Contra a Interven-

ç"io em Cuba». O ato será encerrado

cem a apresentação da peça «Pátria o

Múerte», de autoria do jovem teatro-

logo Oduvaldo Viana Filho. Deverão

usar da palavra, enlre outros, o depu-

tacio federal Josué de Castro, o profes-

sor Darcy Ribeiro e o dirigente estudan-

til Oliveiros Guanais, presidente da

União Nacional dos Estudantes. A Co-

missão Organizadora do ato é presidi-~da~-pí4-3—denotado Josué de Castro.

E-Ire outras, compaieceTÕ-s—ò—ABI__os^

deputados federais Barbosa Lima So-

b.inho, Sérgio Magalhães, Gabriel Pas-

sos e Vasconcelos Torres, o senador

Louiivul Fontes e dirigentes sindicais.

estivadores decidem:cumprimentodo acordo ou greveA FEDERAÇÃO NACIONAL dos Esli-

vadores, representando 57 ontida-des sin&ícais de lodo o pais, deu um

piazo aos ministros do Trabalho e daViação para que providenciem o cum-

primenlo do acordo salarial firmadocom os estivadores em 18-10-1960 atéo dia 22 do corrente, caso contrárioserá deflagrada, no dia 23, a greve emtodos os portos nacionais. Os portuá-rios, que têm um pacto de ação comumcom os estivadores, obtiveram o . au-mento salarial que pleiteavam e o abo-no-familia na razão de Cr$ 1.000,00

por dependente, a partir de 1' de ja-neiro. Contudo, caso os estivadores en-trem em greve em defesa do direitode férias e pela abolição da esliva li-

"Vre~tTvjiTSTSí!t£i_Ho_acôrdo) ,também os

portuários paralisarão o~7ruT)ãíÍTõ--è--s«^-ro hora do dia 23, «m solidariedadeaos seus companheiros da estiva.

Faliam alguns

«recordes» no

balanço de JK

Art. de RENATO GUIMARÃESna 5" página do 2' caderno

Refinaria de Caxias*

novo êxito

da Peírpbrás

Texto na 2? páginado 2» caderno

Bei,«» mT Ti** ^' -J Bi>^^St SmrJetmm mmlMi^^dS M IR Ljl É /¦ La^fiiWXmV^mmT' u ni M kaUlr ^^oVl KL

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ca de São Paulo, acompanhadosde suas esposas e filhos, de trabalha-dores, estudantes, intelectuais e depu-tados, desfilaram pelas ruas centraisda capital paulista em sinal de proles-to contra o governador Carvalho Pinto

que-se recusou ã equiparar os seus ven-cimentos com os que percebem os mem-bros da Guarda-Civil. Na foto, aspectoda passeata que contou com mais de5 mil pessoas.

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Eríi Defesade Cuba

ftriigo de PRESTESti.» 3' pat~. do I' cad.

Dublatjem: nova frente

na batalha do

cinema brasileiro

Rep. de LUIZ GAZANE0na 8" página

í=§SaSÍl££

CAZIAfciulo como uma cxceçcio dentro do Brasil. Um

oásis de bem-eslar e prosperidade. E tudo linha sido

obra ao aqão do sr. Júnio Quadros a frenle do govêr-no do Estado, fielmente continuada pelo seu sucessor

e grande cabo eleitoral, o si. Carvalho Pinto.

RfflAS os fatos estão ai. Oue foi feito no grande Es-'ciclo pela efetiva soluccio dos problemas do povo?

Tomou se alguma medida de combate a brutal e inces-

sunte elevação dos preços? São boas as condições de

vida das grandes massas? Os trabalhadores já deram,

coiv. '.uas lutas reivindicalórias cm 1960 (pode-se dizor

que nao houve um dia sem gieve), resposta a essas

perguntas. E resposta no mesmo sentido esleio dando

agoia os bombeiros e os soldados e oficiais dei Força

Pública, isto é, selores do próprio aparelho do Esludo

e ai« mesmo da sua organização de segurança.

SVIAO há mentira que consiga escamotear eisa ieci-lidade. E c uma realidade que nâo se confina aos

limites desta ou daquela região do pais, mas a todo

êlr se estende. Acrescentemos os exemplos da grevedos portuários, marítimos, ferroviários, pela paridade,e cia cjreve do funcionalismo público de Minas Geiais,

poi aumento de vencimentos^ e leremos as cores nítidas

do qaadro. E' a insalisfaçào popular explodindo emlutos que nenhum entrave consegue deter.

Ê;SSES fatos confirmam, com vigor mais alio, que nos-

so povo vem sendo levado a insuportáveis condi-

ções de existência. Pode o sr. Juscelino Kubilschek fa-

leu o dia inteiro pela televisão e pelo rádio. Suas pa-lavras se perderão no ar, porque o que ficará de

concroto são as panelas vazias. E c a essa situação

que leva o decantado 'idesenvolvimentismos, a poli-tica econòmico-financeira do governo. Esse tipo de de-senvolvimento, na linha da inflação e da dependênciaao; monopólios norte-americanos, na verdade deixa'sem solução os problemas básicos do pais.

Fss^.

Ae ^m. ^m ;¦!¦'atOS ILição DosORLANDO BOMFIM JR

parte da propaganda janisla apresentar Sao ISSO nao significa, evidentemente, que a razão esteja

com os corifeus do enlrcguismo, defensores na prá-tica do anlidesenvplvimento, de um atraso progressivo,de uma nação-caranguejo, submetida a permanenteexploração colonial. Ao contrario. Significa defenderdn fato o nosso progresso, não através óe uma politicadúbia do compromissos com os inimigos do povo, masdo unia oricnlúçcio firme que leve a medidas radicaiscontra os monopólios norte-americanos, a uma refor-ma agrária de verdade, ao desenvolvimento 'indepen-

dente da nossa economia e a uma política externacie paz e entendimento com todos os povos. Esse é ocaminho que conduzira à solução dos pioblcmas basi-cos que a nacao enfrentei.

AS lulas desencadeadas contra a carestia da vida- revelam lambd-m que as massas trabalhadoras e

populares não eslao de í oi ma alguma dispostas a su-

porkir o peso que queietn atirar sobre seus ombros.Resistem e lutam, E será resistindo e lutando conliaessa situaccío, contra os efeitos dessa eriònea políticaeconòmico-financeira', que cada vez mais compreen-ricicio a necessidade de lular contra as causas, dearrancar pelo raiz os males que nos afligem.

DOR outio lado. toma-se evidente que a solução dos

problemas esta na lula das pioprias massas enao pode resultar da ação de salvadores. De nada va-lem os slogans folazes de que não se deve perder a

paciência porque o milagre vem aí. Hoje como ama-nhã, será através da luta organizada, da unidade deação, que nosso povo saberá defender os seus direitose assegurai as conquistas já alcançadas, ampliar essesdireilos e atingir novas conquistos, continuando a avew-

çar com firmeza e serenidade, sejam quais forem e*impecilhos, na construção de uma vida irtdepandenUe feliz.

CSSA r a lição dos fatos. Pode levar a desolaçãoaos inimigos do povo. Mas servirá de esclareci-

mento c incentivo aos que ao lado do povo combatem.

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NOVOS RÍAMOS Rio do Jonolio, «mono d« 20 o 26 do |on«iro da »V6l —

NotaSindical

RelaçõesInternacionais:um Assunteem Debate

DEFESA DO DIREITO DE GREVE

O *¦*-,*'*d' ••>•¦•.*• Mígaiiisf* tomou s Iniciativa de *prr*enur umprojtó à t-írnsm Pwlersl modlftrottdu o sriisu M d» sVimniiirtuçèo dasUU tk> Tnsbaüto O referida srtiio * uma remim*«èneia tío rtpRM alta*tortal, * «mura ele vem N levantando o rlamnr d** ms».a. trsbslrtsditts...¦•.ia»» ii», «ua* r::ii.i.,.i< - .UHiteaM, que nao . .urdam rom s» limita»çóes impusta. «* «ua* relsçóct internacional»

Com efeito, o artigo MS ettabele-rt que A* entidades «indicai» rtfO*iiheeida» nos termo, de.i* Ui iOUtl nao puierio filiar-ie a* organiiaçoe»inientsctonau, nem com elas manttr rclMOta 'em prévia Itcenea conte,itida por decreto it- presidente da RepuWtttiM

depuudo fteriiio Magalhàe.. tentando aeaoar tom e*»a limitaçãoabsurda, sobretudo atentatória á liberdade -indicai, apre«entou o proietoque t-anacreveiniui, em teu* iteru fundamentai-., para melhor esclareci*mento daqu*le*> que ainda i\àa tiveram oportunidaaV de titnltfte.jo Dl* oprojeto; -art l — o art ã-SS da Conwlldaç*o da» Leu do Trabalho >ur-treto*Ui n. W. de I de maio de IfMJ» pau* a ler a ietunne redação: a*entidades sindicai» r-conheetda» no» termo» df»t» Lei poderão filiar-se acrganlwcòea internacional*

11-0 encaminhamento do pedido de filiação a entidade ou enti*dadea* internacional* cabe as confederaçoc» e à* federações nao inte*srantes de confederação

2 - A flllaçáo de que trata e*te artiso será decidida por escolhada maioria Ua* .<•¦•¦ taçoe* profUaionaU de p Inteire jj j . at*ave» de lUMtcupectlvat. »*»embl#ía» irrau, devendo rmiar o resultado as entidade»

.;•«-¦¦.¦¦¦ a que estejam subordinada* "gmbora o referido proieto Mgr.iliu.uc uma medida avançada no

sentido da autonomia e liberdade «Indicai*, o »eu texto, vem sendo objetode ducu-uào entre os lidere* do movimento sindical brasileiro Uma da»questões em debate c a relacionada com 0 parágrafo segundo, que regula*menu a forme pela qual deva ser decidida a filiaçfto

O aasunto é complexo, principalmente *e o examinamos Isolada-mente, ou «• o situamos dentro do quadro gerai da» restrições outr»*que sio :•:.,<¦¦'••¦ a organiiaçio dos traballiudores Contudo ha uma opiniãogenerall/ada. M-tftindo a qual a filiação da* enlldades sindicais brasileira*a orgsnlíaçoe* internacionais deva str decidida i>elo Congresso Naclona,dos Trabalhadores nu. no caso de ae tratar dr filiação a uma entld*o-de setor especifico Ua industria, comercio, tran#portc. elc • * lllliçao devera«er feita por deU-rmirusçAo do congresso ds respectiva categoria.

Em defesa détse ponto de vürta surgem inúmeros argumentos, den-tre os quais se salienta o que se refere a dispíridade de representaçãoentre divertai entidades profissionais. 0 Sindicato do» Metalúrgicos daOrnii ra. por exemplo, representa cerca de 60 mil trabalhadores, en*qua existem dezenas de outras categoriss profissionais, urgnazadas emsindicatos, cujo número de operários nio vsl além de MK>.

Kmbora representados por uma maioria esmagadora de sindicato».•fsses trabalhadores formam uma minoria. Acresce, ainda, que os peque,nos sindicatos sáo mais suscetíveis de envolvimento por elementos Interes-widos em Impedir a ascensio do movimento operário brasileiro. Contandocom umn maioria de votos facilmente msnobrávels, como a pratica o temdemonstrado, essas pequenaa entidades sindicais decidiriam das nossasrelações Internacionais.

Contudo, o assunto continua em debate, e o* lideres .sindicais brasi-leiros vem manifestando a sua confiança em oue o deputado 8ergioMagalhães compreenderá a necessidadeUe ouvir a optnlio dos trabalhadores,Ue modo a que o seu objetivo ao apre-sentar o projeto alterando o art. 56Sda CLT seta planamente alcançado.

vi*.". ^AjP^HSVawJ mwei ^e .^9jf.

m ¦-, VE9 E9 I&***»m^ ¦ Amar ^^^^H^H ^H '£Vit2í|-aV*f*& iTi * I9 Iv . mm^É^mmk 5^K*i:V*aW m • «v ¦¦-• M i 'Ir XmWsAmmmzímX t^H' —mWW wm» mm '< í *5»*£fl0»«,<; mW. ÍaoWt ^F- rXmm LVal^âr^K • [fi

^m\ ^ÊkWm Amm\ m '• jfftg 1 Â^m\ -W mi Vás Hfc-ffil La^L. »V

|fe*at?-' t*U ei ¦-•/.'¦¦:•• \ M v* ¦

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HS-J»ir ii' ita» *¦-.* -.- ^-^òjpe»s«M»7^e

Lavradores de NlarfJiaFundaram a SuaAssociação Profissional

Depois de uma luta que sa desen-volveu durante vários anos, os lavra-dores e trabalhadores agrícolas deMarilia conseguiram dar mais um

passo no sentido da sua organita-

$ão, fundando a Associação dos Tra-bolliadotes Rurais de Marilia, numasolenidade que contou com a partici-paçãb de cerca de 400 homens docampo, e de inúmeras personalidadesda cidade.

Anteriormente, os '

lavradores d«Marilia, à medida que iam ganhandoconsciência da necessidade de lutar

pelos seus direitos, passavam a par-ticipar do quadro social do Sindica-to dos Trabalhadores na Indústria deConstrução Civil daquela cidade. Essetato ocorreu durante longo tempo,até que foi decidida a fundação dasua própria entidade.

Autoridades prestigiamO ato de fundação da Associação

dos Trabalhadores Rurais de Marilia

contou com o apoio e a participaçãode inúmeras autoridades locais, en-

tre as quais se destacavam o prefei-to da cidade, sr. Octavio Barreto

Prado; o presidente da Câmara Mu-

nicipal, sr. Raul Pimazoni; o deputado

Federal Aniz Badra; o monsenhor

Magela, representando o Bispo de

Marilia; os vereadores Durval Sproe-

ser, Henrique Zaparoli, Sebastião

Mônaco, Pedro Ortiz da Silva e

Sérgio Baeguil. Também participaramdo ato os presidentes das associa-

ções rurais de Pompéia, Quintana,Vera Cruz, Garça, Tupã.

Denúncias; A solenidade de posse da primei-

ra Diretoria da Associação foi tam-

bém um ato de denúncia das condi-

ções de exploração a que sstãe sub-

metidos os trabalhadores rurais. Os

lovradorei, depois de salientarem

qu,. 05 leis existentes em seu favor

não süo aplicadas; denunciaram a

b*Jrio uo atuai salário mínimo, quoar. gura, na localidade, um ordena-eiefiliáflo do 228,00 cruzeiros, os pa-trijrs pagando apenas 120 cruzeiros.

O Prefeito de Marilia, falando aos

Intensifica-se em Todo Pais aSolidariedade Aos Aerovlários

lavradores, congratulou-*» com afundação da entidade, a salientouqut sòtnentè organizados am suas as-sociações de classe os trabalhadoresseriam capazes de so libertar da fo-me que os atormenta, • da contri-buirem de maneira decisiva paraque o Brasil avance no sentido dasua emancipação econômica.

A diretoriaA diretoria da Associação dos

Trabalhadores Rurais de Marilia ficouconstituída pólos lavradores José R*i-beiro, presidente; Raimundo Silva, se-cretário; João Pedro Cordeiro, tesou-reiro; e dos srs. Marcolino Pinto daSilva, Manoel Trindade e SebastiãoMeneses, vice-diretores.

Na foto, um aspecto da solenidadede fundação, quando falava o cam-ponês Sebastião da Silva, denun-ciando os fazendeiros de Mariliaque não pagam o salário-mínimo.

Ferroviários

de Ilhéus queremos atrasados

Cerca de 800 trabalhadores da Es-trada de Ferro Ilhéus continuam lutan-cio para que o Ministério da Fazendalibere a verba destinada ao pagamentodas 'vantagens da classificação que lhessàó devidas desde 1 ' de julho, bem co-mo as decorrentes da Lei da paridade,que entrou em vigor a 1' de dezembrode 1960.

O quadro do pessoal ja foi elabora-do e aprovado pelo Ministério da Via-cão, mas o ferrovia, até hoje, nâo tevemeio de efetuar o pagamento, por nãocontar com o numerário suficiente. Emvirtude disso, o presidente do Sindicatodos Ferroviários de Ilhéus, sr. James Es-p,nola Clement, foi autorizado pelostrabalhadores a viajar para o Estadoda Guanabara, onde se encontra, pro-curando fazer com que o Ministro daViação lome as providências necessa-rias ao pagamento do pessoal.

|mbu , dtmleua o codo d-o o *••"meie de oerevióriot demitido» «M"0

qreviiiai e movimento de wlidarlt»dede et ultimai viilmot do detfelO'lei 9.070 na» empriioi de nov-gotioaérea continuo cieicendo em ledo oPou.

A ult ma teunlâo de Comera daOeleio dot Aerovíoiiot e do D*" 'o deOieve, ícaüioda na «ede da fedeio-(óo No< "¦¦ dot Mailtimot, (ontejcem a participação do pfeild»*'« daContelHo Sindical doi fimde Minai Ceroii, o ir. Clodnmldhlionni, qve veio à Gunabo*o iom omiiióo ->. <• • -" de apresentar aoComando a lolidaritdade dot ''abo

lhodoret de Minai Cerali o '.'•* pela'tadmitiõo doi atroviárioi

¦ »-¦» diipeniadoi, a p<*cóo imediato do dtereto*1'aue violo o direito dt greve

ManifestaçõesEnquonto prosseguem oi entendi-

mentos entre oi autoridades • -•¦

mentais, os lideres ot>o. a oslepresentontts polronoit do areintegração de todoi oi operáriosdemitidos, os t'abalhador«t ri* outro»categorias profissionais, lidfodos porsuas entidades de claiif, empenhem*it no movimenta da «o1 ¦*¦ «df*'-

promovendo monifeslotõei públicode protesto contra a viola* do di*reito dt grtve •* ptlo rr"*no d"*

rei

¦ Dl ,

°.070,

demiiidet eo irabalho, Netie teniidoisegundo infe<mr<eei chegada» aoCantando, |(s te realliaiam iftvmeiaspaueeiai na Inieiiei de Pali, tnlie «»>uwoii at doi itabelhadorei de Cwtiii*bo, PqHo Alegre, e Bela Hotlponit,

Importância da iolidari«dadef mbeta hewveiie atiumlde um tom,

oiomiiio com ai owierldadei minltie<••uu. |egundo a qual nenhum «tioviário teria punido pelo lato de haverparticipado da grtve nacionol docategoria, oi proprltlárlot dot emprl-tos dt aviação comtrclal, dtpolt dtcestodo o movimento grtvista, disptn-saram circo dt íris mil trabalhado-res, grande número dilts com direitosa estabilidade. O mais grovt, tnlrt*tanto, i que os tmprtgodorts nemsoqutr st dignavam o rtctbtr os dl-

,<•¦¦«-¦. do Sindicato Nacionol dosAeroviários para tnltndimtnlos oeir-ca do assunto. A dirteõo dos tmprt*gadorts parteia irrtvogóvtl. Entrt*tanto, á mtdída qut st dtstnvolviamat monilestocôts dt prottslo contraa violacdo do direito dt grtvt t omovimtnlo dt soMdoiiedadt aos ope-rários demitidos injustamtntt, o pa-noroma com-çavo a st modificar,propiciando o tnconlro dt uma tolu-ção para o caso dos atroviárlos.

As tmprisat, qut antet it mot*liavam intrantigtntts, comt(arom a

CONSELHOS DE FABRICA ATUAM

Metalúrgicos eMarceneiros: GrevePara Receber Atrasados

O Sindicato dos Trobo^ndore» nosIndústrias de Marcenaria » ;.arpi**.oiio

£ i Guanabara bastia o tuo atividadenos conselhos o dtltgadot da fábrica.Ai questões tsptcificas de cada ictorsão resolvidas, quase ie~prt( pelospróprios dtltgados ou trembros dosconstlhos, qut goxam dt ou*omia dentrodt stu Âmbito dt atividade, t tão pia-nomtnlt prtstigiadoi ptla Diretoria doSindicato.

Essa dtsctnlraliiocõo *:t atividade,acompanhada da ntctssái a autonomia,è que permitiu aos trobaIhádorts daFábrica de Móveis ttondio Martins, umados principais fornecedor da NOVA-CAP, a realização de uma q*eve plena-mente vitoriosa, ptlo recebimento dossalários atrasados.

A greveNo dia 9 do corrente, quando todos

os trabalhadores já se encontra/cini nointerior da fábrica e o relógio r"*j*cavasele horas da manhã, a greve começou.A ordem do Conselho era pa*a quetodos permanecessem em suas bancosde trabolho, de braços cruzados, atéque os patrões se depusessem a pagaroi salários do més. Desse modo. cum-prindo rigorosamente as instrucoe; dosseu; lideres, os operários perma* c eramordeira e disciplinadamenle até o fimdo expediente normal.

EntendimentosNo dia seguinte, após perceberem que

o movimento iniciado pelos seus ompre-gados era mesmo para voler, os pro-prietários da fábrica resolveram entrar

em entendimento com os mtnbros doConselho que, a essa altura, já conta-vam com a assistência dirtto do Die-toria do Sindicato. Momtntoi depois tro"tonado um compromisso, itgundo oaual a tmprlta st compromtlia a tfe-t ar o pagamento dot atrasados con-forma a juira raclomoçâo dos operário*.

Os metalárficosTombem oi operário* da Fábrica tia

Eltvadorts SWISS do Brasil S/A, ferva*da tm Para d» Lucas, tiveram do paratisar o trabalho no dia 13 do oo "tanta

poro constguir o rtctbimanto doa tola**rios atrasados. Como o dot mofctntiroí,lambem o Sindicato dot Marorlúgicosttm a sua atividadt botaada nat const-lhos e nos Delegado* Sindicais, qutorientam ot optráriot om cada local dttrabalho, t os conduitm do mantiraadtquada na luta ptlat tuas rtivindica-çõti. Embora tonha conheci mi nto dasirrtgularidadti qut ocorram. tm -coda

fábrica, a Diretoria do Sindicato muitasvezes 4 surprttndlda com a noticio daeclosão dt um movlmtnto grtvista. Efoi isso o qut ocorreu tm relação à con-dula dos optrários da SWISS. Êltt stdeclararam em greve reclamando o pa-gamento dos salários atrasados, t logodepois comunicaram o fato ao Sindicato,

que providenciou o imediato tnvio dedois de seus diretores para ajudar oDelegado Sindical da empresa na con-dução do movimento e nas conversaçSeicom os empregadores. Três horas de-

pois de iniciado o movimento grevistaos patrões se decidiam a pagar ossalários atrasados.

TRAGÉDIA DA FOME NA CRISE DA FP

Sargento Envenenouos Filhos e Su.cidou-

'•Tome, minha filha, Assi i vocênâo vai passar mais fome*. A Iragé-dia que se abaleu sobre o lar do so-gundo sargento àa Força Púbica deSão Paulo, Osvaldo Batista, oue en-venenou dois dos seus filhos siicidan-do-se em seguida, espelha em toda asua brutalidade as causas reais que le-varam bombeiros e soldados oa poli-cia militar paulista a realizar m mo-vimento de proporções inéditos paraconquistarem o direito de vi-er umpouco meros miseravelmente. Na ma-nhã do dia 17, o sargento OsvaldoBatista, que permanecera duronte 5dias preso em um dos quartéis da cor-poraqão, levado pelo desespê*o, con-sumou o ato Irágico. A noite, çjaslan-do o dinheiro do Estado, dinhriro quediz r-uo exislir quando se trata de pa-gar vencimentos decentes ao funciona-

lismo civil e militar, o governador Car-valho Pinto arengou durante 45 mi-nutos na televisão, para «explicar» aos

paulistas que a greve dos milicianos edos soldados do fogo tinha sido obrade agitadores, insinuou à imprensa pa-ra manter uma «censura voluntária)sobre os fatos relacionados com a cri-se, formulou ameaças e disse que o seu

governo foi o que ''mais aumentos con-cedeu ao funcionalismo*. Enquantoisso, no lar do humilde sargento Os-valdo, sua esposa e mais 3 filhos quesobreviveram à tragédia, companheirosdo miliciano e centenas de popularesvelavam os corpos dos inditosos per-

sonagens do drama, vitimas da intole-

rãncia administrativa de um.governo de

demagogos insensíveis aos reclamos do

povo.

ASSINATURAS"China Ilustrada" para 1961

Assinatura anual (12 números) 330,00Assinatura semestral (ó números) 170,00Número avulso 30,00

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Editorial Vitória Lida.Caixa Postal 165 Te! 22-1613Rio de Janeiro E. Guanabara

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ntmtnt* um dirtilo togiado conquit*lod* com ;...i.t..... dot mattat liobo*• '¦«» •"•"¦ Contra o ln|uifllicóv«l in>tm. s.gt». ,i potronal volloram<tt atmoit foprtitnfailvai tmldadtt tindi*colt brotiltlrot, inúmtrat auiorldadtt

govtrnamtntait, porlamtniorts t aopinião publico, qut dttdt ot pilmoi*tot mominloi tt tolldoiiioia com ot

gttvittat.

ReidminôesO fato 4 qut já nos encontramos

tm OU*ro fatt no luto ptlo rtodmis*tão dt todos os atioviárlot dtmiií,dot Dot Irit mil lançados na rúo,moit'da 2.SOO io rtfomoram ao iro<balho, t ot tnltndimtnlos com osrtprtsentanlts das tmprésas dt avia*cóo comtrciol prosstgu-rm tm todo oPois, olá qut *.-¦" 'tlnitgrado tmsuas funcáts o último dos atroviariosdemitido».

Defesa do direito oe greveMos o demissão brutal dos •¦«•. mil

aeroviários dtttrminou, como salitn*tamos tm rtpnrtagtm onttrioi, o mo-bilitaçào dos irobalhodorts para areolivacáo do movimento tm deftsado dirtilo dt grtvt t pela rtvogoçàodo dtcrttO'lti 9.070. Nesst sentido.63 tnlldadts sindicais stdiadas noEstado da Guonabara, tntrt as quaisa Confederoção Nacionol dos Traba*lhadores nas Empresai do Crédito, 11fedtracòts nacionais, 4 federaçõesrtgionais t 9 sindicatos nacionais,acabam de enviar a todos as enlida-des sindicais brasileiros a cópia domemorial que será enviado ao Sena-do, t que dtvtrá str conhecido ptloitrabalhadores t assinado pelos stutlidtres. E' o seguinte o texto Integraldo documento:

«Reiterados vezes os trabalhodr-"est suas organisações sindicais se diri-giram aos ilustres mtnbros dtsso Casado Parlamento Nacional, apelandopara qut ullimasstm a tramitação doprojtto dt Iti oriundo da Câmara dosDeputados, rtgulamentondo o artigo158 da Constituição da Rtpública. Ortftrido projtto, qut ttm o númtro24, dt 1959, já fora aprovado naCâmara dos Dtputados tm 1959.

As orgoniiaçôti sindicais, com opropósito dt colaborar com o Par-lomtnto Nacional, oftrtctram umatmtnda, aprovada na 1' ConftrlnciaSindical Nacional t confirmada na 2*Conftrência, ao artigo 3' do projttoprovindo da Câmara dos Dtputados,tm qut sa reafirma a direção dasgreves txclusivamtntt por meio dasentidades sindicais.

Essa protelação tm dar forma aoartigo 158, dtsdt 1949, quando st

'iniciou a compltmtntação dos precei-tos constitucionais, ttm permitido qutst apliqut o malsinado decreto-lei9.070, dt 15 dt marco de 194Ó, isto4, anterior à Constituição dt 18 dtsetembro dt 1946.

O qut tem sido a aplicação do de-crelo-lti 9.070, constitui uma fia-

giar.lt violação dot notmot (omit*lutianait, dot .onpromittot Inifina*cionolf attinadot ptlo liatil, como oda Ata dt Chepulltpoc, dot convi>nlot da Otganiiacôo inttinacionaldo Trabalho t, tobrtiudo, dot dlttl*let « -."¦ *¦ -•¦¦"> dot irabalhadofot.

Ntttt momtnto o tuo aplicocõoooi liqbolhodoitt atrovlárloi, iiptfttnia uma mtdidg punitiva quo ttlélavando ao dtitipiio. é afllcio, «•»¦tenat dt laret brotiltlrot. Bottodotno dt<rtto<lti 9,070, frobolhodortido oviocAo comtrclal brotiltlra tilâottndo tumáriomentt cattlgadot porparticiparem dt uma grtvt .**"• qutnáo sofreu nenhum rtparo do Egrég.oTribunal do Trabalho.

Cm nomt dissts Irobalhodorts tsuas familios, dt vários outros punidosorbitróriomanlt ptlo dtcrtio*ttl ...9.070, tm nomt da consciincio dt-mocrálico da nossa pátria, tm nomtdo movimtnlo optrárlo t sindical,eiorlamos aos Stnadorts a ullimartma tramitação do projtlo qut rtgula-manto o ariigo 158 da Constituição,no Seção Extraordinário, poro quopossa str imtdiotamtnlt soncionodo,ltrmlnando dt uma vti com o dtcrt*lo-lti 9.070, qut constitui uma vtrqo*nho, uma mancha na vida dtmocráli*co do Brasil t uma amtaca aos di*reilos t à vida dos Irobalhodorts qualutam contra a miséria, a fome a osinjustiças sociais.»

Carta aberta a JKO Comando de Defeso dot Aero*

viários e do Dirtilo de Greve decidiu,por outro lado, enviar uma cartaaberto oo Presidente da Repúblico,na quol salienta:

«Reiterando os lêimos de nossacorta, telegramas t opelos que fira*mos a V. Excio., para que. com aautoridade que lhe confere íeu oitocargo, Interfira na volta ao trabalhodt todos os atroviárlos dtmllidos in*justamente por ttrtm participado douma grtvt por mtlhorts salários.

Eiptramos qut V. Excia., antti dadeixar o Govirno, faça cam quaIodos os atroviarios st relnlegre-» nattmprlsas onda trabalham, cumprindocom os compromissos assumidos naMinistério do Trabalho, no termina ém>grtvt.

A inlransiglncia das .., Hu*>tanto dtptndtm do Estado lavará tmtnlidadts sindicais da Pevít artm outras mtdidos paradar os dirtitos sagrado* dot irioi t suas famílias.»

A caria á assinada ptlat -proti*

dtnlts da Confederação NotUwoi doaTrabalhadoras nas Empresas tio Cri*.dito, Federação Nacional dot MaritMmos, Fedtração Nacional dot Par-roviárioi, Ftdtraçâo Nacional dotEstivadorts, União dos Portuários daBrasil, Sindicato Nacional dos Atro*nautas t Sindicato dos Mttalúrglcotda Guonabara, qut compãtm O Co*mando de Defesa dos Atrovlórl*" ado Direito de Grtvt.

Defende Teu DireitoM.L. C. (Aracaju)

O eonsulente foi acidentado e, ato continuo, encaminhadu à CompanhiaSeguradora. Recebeu os dias correspondentes ao acidente, mas nSo o repousosemanal remunerado. A consulta é para saber de quem deve receber orepouso.O repouso será pago pela Companhia Seguradora.J. D. 6. (Estado da Guanabara).

O eonsulente só recebeu 20 dias de férias. Ouviu, entretanto, dizer quetem dirrito a 23 dias. Correto ?-- A Consolirhçao das Leis do Trabalho 'art. 132, letra "a"), dispõe

que o empregado fará jus a vinte dias úteis de férias, desde que tenhaficado à disposição do empregador durante 12 meses, e não tonha dadomais de seis faltas ao serviço, justificadas ou não. nesse período, Assim,n trabalhador gozará 30 dias titeix cie férias. Receberá, entretanto, mait3 dias, correspondentes ao repouso semanal remunerado, perfazendo umtotal de 23 dias.

O. Aí. (São Paulo)O eonsulente foi contratado. Inicialmente, para trabalhar a jornadanormal dr oito horas. Posteriormente, alterando o critério estabelecido,

pretendeu o empregado]- que o eonsulente executasse, em caráter perma-nente, a jornada de 12 horas de trabalho. Como se recusasse, foi o empregadodespedido, tendo-lhe dito o patrão que cometera ato de indisciplina, recusan-do-se a pagar a indenização e o aviso prévio.A duração normal da jornada de trabalho é de oito horas diárias,num lotai de 18 horas por semana. Desde quo haja contraio escrito entraempregador e empregado, ou que haja tal cláusula em contrato coletivode trabalho, "a duração normal do trabalho poderá ser acrescida de horassuplementares, em número nâo excedente de duas".

Assim, nenhum empregador poderá exigir <|o seu empregado a execuçãode uma jornada de 12 horas de trabalho. Somente em caso de necessidadeimperiosa, "poderá a duração do trabalho exceder do limite legal ou con-vencionado t1n horas), seja para fazer face a motivo de força maior, sejapara atender à« realização ou conclusão de serviços inadiáveis, ou cuja ine-xecução p. i& acarretar prejuízo manifesto.

Havendo contraio, enire empregado e empregador, para execução dejornada superior a 10 horas, e éle será nulo cie pleno direilo, por desobe-dláncia às normas gerais de tutela do Trabalho,

>n caso. o empregado nenhuma falta cometeu, e a Justiça do Trabalho,certamente, se solicitada, condenará a empresa ao pagamento das repara-ções que lhe foram negadas.

J. A. (Niterói)O eonsulente é vendedor-pracisla, com carteira profissional anotada,

sendo, portanto, .Inquestionável a sua condição de empregado. A firma emque trabalha, entretanto, não lhe vem pagando os aumentos normativos(os que resultam de dissídios coletivos ou acordos salariais), conseguidosatravés do .Sindicato dos Empregados no Comércio.

Se o eonsulente é vendedor-pracistá, Integra categoria profissionaldiferenciada. Em tais casos, o enquadramento sindical não decorre da ali-vldade econômica do empregador ique é critério geral), mas da atividadeprofissional do empregado (quo é o .critério excepcional, vigórante paraas categorias profissionais diferenciadas), Assim, o eonsulente não será asso-ciado do Sindicato dos Empregados no Comércio, mas do sindicato quecongrega os vendedores-precistas ° oa vendetlores-viajàntes. O aumento sa-larial n que terá direito, será aquele conseguido por intermédio do Sindicatoa que é ou a que deverá ser filiado.

Ê de toda conveniência que o eonsulente procure o sindicato que legal-mente representa sua categoria, e Indague j-_____se há aumentos salariais a receber. Setais acordos ou dissídios existem, e se oempregador náo quiser saüsfnzè-los, o con-suh nte deverá recorrei* á Justiça do .Tra-balho.

. /

Everáldo Martins,

fh é* >_fl,iro4 somono do 20 o 26 do janeiro do 1961*-:*S9 *„*• NOVOS RUMOS ttmtmmmmwm

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EM DEFESA DE CUBA

Fidel Castro Recebe Delegados Estrangeiros• MflgBdos de inúmeros poises, in-

mwwn dos Estados Unidos, foram¦ Cuba prestar homenagem à pes-

mmm do segundo anrverrsárío dappwiiiitfto Cubana. Entre os mune-AS» d** oamenwrativi» do feiio

heróico dos «barbudos* de SierraMaestra, houve uma recepção ofe-recida pelo primeiro-ministro FidelCastro aos estrangeiros presentes,nos salões do Palácio Presidencial

em Havana. Grande curiosidade des-portava o líder cubano, iodos dese-josòs de ouvir suas palavras. A foto,tiraria durante a recepção, mostra-nos o primeiro-ministro totalmentecercado pelos presentes.

Aeom.vjinhamos com entusiawwo« è\-' da Revolução Cubana <¦:.-'.,.-. a» ,. ,n;.ir-. conquista*do povo < tmano Tontos afinal naAmerica Utina um governo digno,um governo que defende com alti*ve* a sos- .... nacional e que falade igual u.i igual com os bruta-monte* de Washington. Que dife*:. i.-..i entra a palavra clara e dig*na de FitU-1 Castro na AssembléiaGeral da OKU — lídima expressãodos anseias de independência e II*herdade (Um (kivgs da América La*tina —- e o coaxar repelente dosd. i. .;.i: dos demais países, in*clunve e muito particularmente doar Horicio Ulei que nada mni*«abem ou jiodem fazer que diwramém àa ordens do Departamen-to de Estado do governo dos £*•tado* Unido*!

Com a vitoria da RevoluçãoCubana e as realizações do govér-no revolucionário de Fidel Castro,nossa luta pelo progresso, que im-plica na conquista da independén-cia econômica, na libertação doJUgO in;; • ::.ili !.i C na u-Ii-Miiuagraria que acabe com os restosfeudais c a grande propriedade la-tifundiãria. adquire maior consis-téncia. sai. por assim dizer, do ter-reno da teoria para o dn prática.Tudo aquilo que poderia até on-tem parecer um sonho, que muitossenhores sabichões afirmavam ir-realizável ou apenas possível nou-trás terras, materializou-se na pe-q»*.ena ilha do Caribe. Os argu-mentos de caráter geográfico, apedanteria geopolitica, os argu-mentos dai técnicas militares arespeito da invencibilidade do "co-.osso" do Norte, o cinismo dos teó-ricos que. como o sr. João Nevesda Fontoura, reclamavam a alie-nação progressiva da soberania na-cional, tudo veio abaixo com a vi-tória da luta heróica do povocubano c com a prática revolucio-nâria do governo de Fidel Castro.

É. pois, compreensível que osexploradores e a launa considera-vel de seus seguidores em toda aAmérica Latina estejam alarma-dos. A Revolução Cubana ensina,revela nossa própria força, a via-bilidade dos objetivos revoluciona-rios apontados pelos comunistas edemais correntes efetivamenteprogressistas, democráticas e an-

*..;.;... ..;-•.!- da América Latina,Mas se a Revolução Cubana ensina,o governo revolucionário de FidelCastro entusiasma, enehe de no*va* esperanças os corações de to*dos os patriotas, de todos os demo*cratas de verdade que náo se eon*formam com a miséria e o atrasoa que estão relegado* milhões deseres humanos nos paises da Ame*rica Latina.

t contra isso que ae levantamimpotentes e raivosos os senhoresdo imperialismo ianque e seus Ia*calos em nossos países. Queremacabar com êjw* foco de irradiaçãorevolucionária, pensam poder bar*rar o progresso histórico e conser*var por alguns anos ainda o colo*niallsmo em nosso Continente,manter a exploração e a opressãodos povos latino-americanos, aal*vaguardar enfim a segurança naregião que segundo eles deve ser aretaguarda tranqüila ou o quintaldo imperialismo. Para iaso atuamdesesperadamente tanto em Cubacomo fora de Cuba.

Na ilha heróica não vacilam noapelo a todos os recursos, desde aagressão aberta até os mais torpesatos de provocação. Queimaramcanaviais, enviaram aviões parafuzilar o povo nas cidades e aldeias,(lassaram ao terreno da agreesãoeconômica com a suspensão daaquisição do açúcar cubano, coma proibição das exportações paraCuba, entraram finalmente no ter-reno infame de armar terroristasque assassinam indiscriminada-mente a homens, mulheres e crian-ças. E como o povo cubano unidofirmemente em torno de FidelCastro a tudo resiste e com a aju-da de seus amigos do campo sócia-lista supera e vence a agressão eco-nómica, passaram os senhores doimperialismo ianque ao terrenodas demonstrações navais e final-mente à rutura de relações diplo-mnticas. como que anunciando adisposição em que se encontra nRovèrno de Washington de ir atéa guerra declarada.

Nos demais paises de AméricaLatina, são utilizados todos os re-cursos, desde a propaganda men-tirosa e as calúnias contra o go-

ps Comunistas e d Justa Luta Dos ServidoresMilitares e Civis de São Paulo

Já há vários meses vêm os ser-•idoras civis e militares do Estado

srs batendo por melhores vencimen-pos. Premidos de um lado pela po-ÍHSca de inflação e carestia do go-s/êrno federal, de outro pela poliu-ca dita «de austeridade» do govêr-«ío estadual vêm eles reclamando•jt^os-os.ano_s.re^uBtemento de ven-cimentes. Mas, obtêm "leTíipt_-re_—

justamente* em bases muito infe-riores a suas «ais necessidades, oque determina que suas dificulda-des de vida aumentem constante-mente. De sua parte, os servidoresmilitares pleiteiam também, comrazão, que seus vencimentos sejamjequiparados aos da polícia civil. Háidois meses atrás sua luta atingiuMm ponto agudo, mas o desfechofoi então adiado uma vez que ah>•da se esperava um gesto de com-•preensão do governo, através de leida Assembléia Legislativa.

Entretanto, a maioria governísta »fla Assembléia, pressionada pelo sr.Carvalho Pinto, negou-se não ape-nas a conceder o aumento que todoo funcionalismo esperava, mas tam-bém a aprovar a paridade pleiteadapelo pessoal da Força Pública eCorpo de Bombeiros. Isso significaa condenação de todo o funcionalis-mo a dias mais difíceis. E para o

Ajuda a

NOVOS

RUMOSRecebemos e agradecemos"

De Fortaleza (resultadoclc um Bingo realizadono dia 3 de janeiro). 30.000,00

De Rio Grande (resulta-rio ric uma rifa de Na-tal) 3._00,00

Dos operários da seçãodo Vagões da Light naGuanabara (contribui-çao mensal) 500,00

De Tatuapé (S. Paulo) 586,00De José. do Assunção

(sapateiro) 300,00«">»*» ».K

pessoal da Força Pública e do Cor-po de Bombeiros, em particular, re-presenta a continuação de uma si-tuação de verdadeiro desespero.

O resultado de vários inquéritoscomprovou que o consumo de car-ne e leite pelas famílias do pessoalmilitar do Estado apresenta índicest_*emeiidamente baixos. E freqüen-têltíerrte-e«-^oi*nai__dãa..nQÍ___i deatos de desespero ados os integrantesBombeiros e da Força Pública, emdecorrência da absoluta insuficiên-cia do seu ganho e das terríveis di-ficuldades dai resultantes. É neces-sério ainda tear em conta que, mes-mo o pessoal do Corpo de Bom-beiros, que arrisca a vida pratica-mente todos os dias, não recebe ochamado adicional de risco de vida,ama porcentagem de 35 a 40%concedida desde há muito a outrossetores do funcionalismo, pelasmesmas razões.

O governo do sr. Carvalho Pintoafirma não poder atender às neces-sidades dos servidores por falta demeios. Diz que é necessário reali-zar uma política «de austeridade»para haver superavits orçamenta-rios. A verdade, entretanto, é queessa «austeridade» visa semprecomprimir o orçamento dos humil-des. Graças ao orçamento do Esta-do e às fabulosas verbas do «Planode Ação» — um segundo orçamen-to — jamais faltam fundos paraas obras que interessam às grandesempresas imperialistas, como aLighl e a Bond & Sharo, pu aosagentes do imperialismo. E ossoargumento de falta de fundos ó lãomais inconsistente quanto ó bomsabido que o último aumento doimposto de vendas e consignações,de 3,41 para 4,8%, solicitado aindano governo do sr. Jânio Quadros,mas sob recomendação do sr. Car-valho Pinto, foi apresentado comoindispensável para que pudessemser atendidas as necessidades dereajustamento dos servidores doEstado. E é notório que nem a mo-tade da receita proveniente desseaumento tem sido efetivamente apli-cada em beneficio do funcionalismo.

Por todos esses motivos è que apopulação de São Paulo prestigiouvigorosamente a atitude tomada

polo pessoal do Corpo de Bombeirose da Força Pública, visando ver a-tendidas suas necessidades, ao mes-mo tempo que condenava vigorosa-mente a posição assumida pelo go-vernador Carvalho Pinto. A vaia es-Irondosa que ecoou na Praça ClóvisBeviláqua quando o sr. CarvalhoPinto compareceu, numa atitude de

__ r lesa fio, ao quartel do Corpo deque são leva- Buinbüitm, _uiiQ'u_l_ do.fuiuiu fl*u-do Corpo de grante com o calor dos aplausos

com que foi recebida a passeatadas famílias dos oficiais e praçasdo Corpo de Bombeiros e da ForçaPública. Por outro lado, o pânicodo sr. Carvalho Pinto e dos seusassessores, cercados de metralha-doras e carros de guerra, contrastacom a serenidade e firmeza dos ser-vidores militares, que enfrentam arepressão de que são vitimas com aserenidade e confiança dos que de-fendem uma causa justa.

Há, ainda, coisa mais grave. Ab-dicando da autonomia estadual, osr. Carvalho Pinto apelou para aintervenção de tropas federais a fimde sufocar a luta dos servidores mi-litares do Estado. Isso não fêz, en-tretanto, senão aumentar a frentecomum dos democratas, patriotas eprogressistas contra seu governo.

A justa luta dos servidores mili-tares de São Paulo vem sendo pres-tigiada por numerosos partidos ecorrentes políticas, organizaçõessindicais, c-nponesas e estudantis,por intelectuais, donas de casa,homens do povo. Os comunistas do-ram-ihe desde o primeiro momentotodo o apoio. O Partido Tratmlhis-ta Brasileiro, o Partido Socialista çgrando número de parlamentaressolidarizaram-se publicamente comela.

For outro lado, a luta dos servi-dores militares constitui um extra-ordinário fator de esclarecimentodo povo de São Paulo e de lodo oBrasil, ao mesmo tempo que acelerao processo de formação da frenteúnica de todos os nacionalistas e de-mocratas. Não eó a posição rpacio-nária, e criminosa mesmo, do sr.Carvalho Pinto foi posta om evidên-cia, mas também a covarde atitudede fura-grevo do sr. Carlos Laeer-da. que mandou bombeiros da Gua-nabara para São Paulo.

As verdadeiras causas das dificul-dados por que atravessa o .xjvo sáotambém postas cada vez mais emevidência. Cresce a compreensão deque tais dificuldades resultam nãoapenas da política antinacional eantipopular do governo federal, dapolítica dé «austeridade» do sr.Carvalho Pinto, mas também, eprincipalmente, da exploração e

..onrossão que sofremos por partedo impei ialisníô nortf-mrrerieane-e--dos entraves causados ao progres-so do pais pelo regime de grandepropriedade agrária.

Por isso mesmo, a luta contra acarestia. a fome e a miséria liga-secada vez mais à luta contra o im-perialismo norte-americano e seusagentes, à luta contra o latifúndioe pe'11 reforma agrária. Por essasmesmas razões, a luta contra a in-fiação e a carestia, por melhoresvencimentos e salários, se desenvol-verá também, e cada vez mais, nosentido de uma luta por um govêr-no saiclo do próprio povo e que aten-

RAMIR0 LUCHESI_,/

da às necessidades do povo, um 'go-vêrno nacionalista e democrático.

Os comunistas reafirmam, nestemomento, sua atitude de inteiroapoio à luta dos servidores milita-res do Estado pela paridade de ven-cimentos com a policia civil; à lutade todos os servidores civis por 40%de aumento, incluídos desde já nosvencimentos — como já obtiveramos funcionários da Assembléia Le-gislativa; pêTã liberdade 'imediata-de todos os militares e civis presose pelo respeito completo de seus di-reitos e regalias; contra toda tenta-tiva de aplicação da Lei de Seguran-ça e outros códigos de castigo con-

ra homens que reivindicam o direi-to a mais pão; pelo pleno respeitoàs liberdades democráticas e à au-tonomia do Estado. Fiéis comosempre foram às justas causas dostrabalhadores e do povo, os comu-nistas farão tudo para contribuirpara a vitória da causa justa e hu-mana dos servidores militares e ei-vis do Estado.

LUIZ CARLOS PKCSTE.> '"• i !•" <ir Fidel Cftitro até a pressãodiplomática < (inaneiiia com o ob*jeüvo •!'• .-•'..*. o governo • ¦•cionário de Cuba e facilitar a go*vernos reacionários e *. nicas, to*mo os de i....... • v >.r....-. ouPrado, iniciar a agr?&>aQ «iro&uat o preparo üe mercenário» que,pago», armados e instruídos pelogoverno de Washington, ataquemao povo cubano. Ê o dml"*iro ao*truste* que alimenta a hipocrifiade iodos ewes senhores qu* na cha*mada imprensa seria ue wmc*países derramam ¦¦¦•, ¦ ¦ »-•¦» p;iosbandido* que o governo de FidelCastro, em defesa da revoluçf.o edos sagradas interesse* dn povo,leva ao paredão e fuzila, t o dí*nheiro dos trustes que orienta apolítica reacionária do Ilamew ie dita ao sr. La fer declarações quese opõem frontalmentc aos senti*mentos do povo brasileiro.

O povo cubano, no entanto, níincederá. Unido em torno de FiiiclCastro, o povo de Cuba está dis*posto a defender suas conquistasrevolucionárias e preferirá morrerlutando á aceitar novamente u ju-go infamante do colonizador ian-que. Qualquer agressão militar aCuba levará à matança de milha-res e milhares de pessoas. Seráuma guerra sangrenta, uma novaCoréia ou uma nova Argélia cmnosso Continente.

Nenhum patriota, nenhum de-mocrata da América Latina podeficar insensível diante de seme-lhante ameaça. Os governantes deWashington náo poderão levaradiante seus planos agressivocontra Cuba se tiverem a certde que em defesa do povo cubailevantar-se-âo os demais povos (América Latina e que oulr.Cubas surgirão no Continente. Nâopoderão intervir militarmente emCuba^ também enquanto não cen-seguirem a submissão* à sua von-tade e a adesão a seus planeagressivos dos governos dos de-mais paises da América Latina, in-clusive e particularmente do Br;-,sil.

Nossa solidariedade ao povtcubano precisa por tudo isso gu-nhar as ruas, refletir a verdadeiraforça de nosso povo, sua dispo.si-ção de luta, seu amor ao valentepovo irmão de Cuba que não per-mitiremos de forma alguma quecontinue a bater-se sozinho em de-feaa de uma causa que é a nossaprópria causa, de conquistas quenós também desejamos alcançar e

. que haveremos de alcançar. Man-tenhamo-nos vigilantes contra o

[ reacionarismo do Itamarati, exi-jamos do governo brasileiro umaposição clara em defesa do govêr-no revolucionário de Fidel Castro,contra qualquer tentativa ianqueno sentido de envolver o Brasil cmsuas manobras agressivas.

A solidariedade a Cuba é no mo-mento atual tarefa de honra detodo patriota e democrata brasi-leiro. que saberá, independente-mente de quaisquer diretivas, auirpor iniciativa própria, pór em ten-são toda sua capacidade de ação,sua experiência política, suas rela-ções no meio social em que vive ctrabalha, para mobilizar compa-"TÜleiros é oTteTítá-los é esclârecé-iôs"na luta necessária contra os agres-sores ianques e todos aqueles queem nossa terra atacam e caluniama Revolução Cubana.

Nosso povo está com o povo clcCuba. Apesar de insuficientemen-te informado, já compreende quea Revolução Cubana é a vanguardade nossa própria revolução. O quoé urgente é mobilizá-lo e organi-zá-lo para que manifeste pública-mente sua solidariedade p revele adisposição em que se encontra departicipar ativamente da defesa daRevolução Cubana.

Fora de Rumo Paulo Motta lima

Em Moscou, o professor VilttorDavidpv, secretário do InstitutoSleriilicrg: de Astronomia, susten-ta que uma espessa camada degelo, misturada a uma substânciaparecida com areia, envolve Marte.Sol) essa camada há água. Então nprofessor Davidov conclui: "Se liaágua. (leve haver vegetal c cm con-Seqüência a vida ali é possível".

Preocupações mais terra-a-terraentretanto, dominam as elites oci-dentais e cristãs. John Kennedy,o novu Presidente dos Estados Uni-do.\ anuncia que tudo fará paramanter a firmeza do dólar. Esta-mos em 1961. Já em 1930, durante oXV Congresso do Partido Comu-nista cia URSS, em discurso de en-cerraraento, Stalin observava quena União Soviética e no mundocapitalista vivia-se um período clcmudança brusca. Ma União Sovic-tica, de mudança para o desen-volvimento rápido das forcas eco-nómicas e no mundo capitalista demudança brusca, no sentido do de-clinio de suas forças.

As mesmas preocupações terra--a-terra do sr. Kennedy atrapa-lham, em nossa esfera meio esta-dual, meio municipal, a euforiamegalomaníaca do ilustre Gover-nador Lacerda. A varíola e o alas-Irim invadem a Cidade de SãoSebastião. Ora, o Sánto-Mártir rresponsável pelo combate à peste.Dispõe para tanto de recursos so-brenalurais, antigos e modernos.Agora conta com a ajuda de umchefe de executivo eleito por umquarto dos votantes que dois novosflagelos começam, neste abrasa-dor começo de ano, a castigar,através de novas aflições.

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Contudo, nem a varíola nrm oalastrim impediram que o sr. La-cerda irisonho e mais ventrudo,segundo apresentação de um ao-cumento fotográfico de imprensa ifosse ao aeroporto embarcar ofi-clats e soldados de uma das maisprestigiosas corporações do Rio, oCorpo de Bombeiros. Servindo-seda rígida disciplina militar, Lacer-da atribuiu aos soldados do fogo o

papel de furões da greve dos cole-ens paulistas.

De Portugal chega mais uma vi-lima das perseguições salazaristas,o líder católico Manuel Serra. Co-mo todo regime fascista, o de Por-tugal começou a sr exercer sobpretexto de combate ao còmunis-mo. Depois ate os católicos pega-ram as sobras. O que não impedeque o cardeal Cerejeira, alé hoje,continue como bniço-direito do je-sinta á paisana de Santa Comba--Dão.

Regressa de Cub* o embaixadorLeitão da Cunha. Aprcsenta-sr co-co vitoriosa a missão que o levoulia dias a Havana: mediação para'arrefecer os ardores da guerra--fiuente de Wall Street contra opovo cubano. Mediação discretúsl-ma, ordenada por JK. com muitospanos mornos, para náo deixar malo Departamento de Estado t parapermitir que se extinguisse pormorte natural, sem maiores espas-mos, a gestão cio homeiíi-dólar Ho-racio LaU-r no Itamarati.

— SI NOVOS RUMOS ftio da Jo"».*». itmono da 20o 26 dt lontiroda IMI —

bv ^^»*ttJta*ta*s*asts«^I^L i*f<*t*Mt*f^tWiri«_^***w^^^*^"^*p*B*||^*^*^*^^

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"" "*!' --*w 1 -,^r»sJ**JlÍaãsBâ*BÍa^sF*** «* - aB£' Màeí IkTiie^arav a*g** *** -aj.--*«^ _ I"" f **Bri** flaVB a^a^aa í i tattBH ai

KjMÔMuK, í" l""L ."Ji^Ja^^ríÇ **^ ^» *_uFírJ^J/l »<Vt»^^B»»mwffmWÍ mmmW.MÀ IffCrwRàjijk

a*s^a^*Jte«t»*svVr'àf fisfctTsHai (W^SLftÉr^TmmwM^^mm^. ím^w^^' tt*%^a^aTs*s> !¦» ébw ¦*¦>- — f^fl B^BTlI^^V^ * ¦ jffloMfc W a^a»»aBB»7\l t^B

•oP^^T' kl^i*t ti Iwiv om/Va^M RAilBagaTltZV*Wff^Bn*-J*^BrT-*raÍs*Btr*MBi *j I II TB »ss*M g^fW b^sbM**-?" tiTln > ta J •*» Oa ¦ M K jr mfüL'BB +Ym ** ^*^^pJ^^*^J*^>^^^^^^i3^^^^^^^s^^SM^^|^*t^-^P

slJBr ^LbI P****^*B B"' ^^B s^Lw J*^' *hJ

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NR no Espírito Santo

Violência contraCamponeses: PolíciaTrabalha Para Grileiro

NR em Pernambuco

Fiesres (no Recife) tatu da coexistênciaDuranlt uma hora t 35 minu...

Prttltt falou ao povo do Rtcift, no ve-lho Teatro Sanlo Isabel, no noite dodia 4, rtlatondo atpceiot da conftrtn-rio dot Partidos Comunistas, realizada•m Moscou, t analitando ot problemast o* pottibilidodtt da coexittencia pa-cífica tnlre et naçôtt ne mundo dt ho-f» A palestra do líder comunitta, tt-tiveram prttenltt numerosas ptnonali-dades, entre as quais o ir. NewlonCardoso, presidente do PSB dt Ptmam*Vj.co, quo presidiu oi Irabalhof, otdeputados lu»» Maranhão Filho t Fran-cisco Juliâo, dois representante»! da ma-rjtttrorura ptmombucana, jomalislas,pre-taentes de Síndicatot o Federaçõesde trobolhodores, a tK-dtputada Adal-

grto Cavalcanti t a dra. Maria Ctaltt,

NR em Minas Goreis

o» profesiòret Amoldo Marques e Olá*vio de Fteilot Júnior, o dirigente co*munitta Cregòrio Btitrra, e ot verta-dotei Cailot Duarte e Miguel BatutaAo fim da conferência, quando Prestesconclamava o povo pernambucano adesenvolver uma campanha de solida-riedade ativa ao povo cubano, o depu-lado Francitco Juliâo, tob ot aplausosentusiásticos da multidão presente aoteatro, leu uma nota do Conselho dasUgas Camponesas, manifestando irres-trilo opoio a Cuba t comunicando aabertura do voluntariado enlre os com-

poneses para defender o povo cubanoameafado pelo imperialismo norte--americano. O recinto do teatro ficousuperlotado.

Vitarie. io»»i'o (do eo•ftlor^*•*»-'•itI „ Po-- u» e iervl*o de gtHtíioHtrmoton Cev invadiram Itfft» dt

Sée Do**'"QOi. tm Colailno. »¦.-«¦>

per lovtodottt ewt oli tinham isiai «o*

iot e p!anto*èef, dtilrulndo t htte»it ...Ul) cottbiti, tiponcondo t e»pul.

tondo oi loviadotti d» tuai »•.-••*•dedtt.

Em (omtqúincía do uttptiO o»

dt 300 ptiioai tnconlram-it »*" '*"

ondt ogoiolhor itut filhes, pouando(omt t tem podtr cuidor dt luoi crio*

<òet nem itliiar ttqutr umo tin »o de

milho, (tulo do teu trabalho.

Grilagcm típica

A qutitào dot Itrret dt Soo Oo-

mlngot, constitui coto típico dt 9'ila-

gtm. At ttnai pretendida! pelo gti-leiro Hermolon, forom ocupodot há 10

onot por lavradorei qut as lto<oram t

cultivaram Ot uns ttmpos po'0 cá,

oparteeu o sr. Hermolon c . do ¦<

proprietário da gleba t piei. ¦ • ndo o

despejo dos ocuponles. Êstes rtsistliam:it o dio 27, quando ie vtrificou a in-votâo •*'" "*l t o c • '***) orbitrãrir*

Proles'

Apot os ».. .izcimontot, uma co-

missão de lavradores de São Domingos

dirigiu-te a Vitória, onde ItnlOU avis-

lor-se com o governador po>a solici-

lar as medidas no sentido de assegu-

rar o relórno das famílias despejadas

ás suas terras e exigir que se ponhafim à onda de violências da pol«'':-t i

Continua rirme a GreveDos Operários de Marzagânia

Dttdt o dia 1 2 de dezembro eeeon-tram-te tm greve os trabalhadores daCompanhia dt Fiação e Tecidos MinasGerais, de Marzagânia, localidade si-tuada próximo a Belo Horizonte. Osseiteentos operários daquela empresaforam obrigados a recorrer à grevepara exigir o pagamento de seus sala-rios, atrasados desde julho de 6°

A snuaçao dos trabalhadores daFábrica de Marzagânia é de completamiséria, já tendo se registrado caso deinorte de operários por inanição. Hástris meses sem ver um centavo, semcrédito no mercado, os trabalhadorestêxteis de Marzagânia foram obrigadosa cruzar ot braços porá forçar os seuspatrões a pagar-lhes o que devem~A~dtriêç<õ<*) do erwpnihu, poiém, alegaotjo-

Passeata da fom'-

Os operários de rV-izc "anio, qo.diariamente se reúnem para dar utibalanço no seu movimento, realizaremterça-feira uma passeata da fome pelasruas de Belo Horironte, ocasião em quepediram o apoio e a solidariedade da

NR em Sergipe

Átomps_

dificuidoctes financeiras oté hoje nãotoma* rteeiterea providência concretapara sordar ot seus compromissos, le-vando o dotetptiro a centenas de laresfO ttWQoMOê ptaWO TOfr>#.

população da Capit-I para o - r mo-vimento.

Todos sindicalizadosA greve dos operários de Marzaga-

paraa paz

Os intelectuais sergipanos sempre fo-ram ardorosos partidários da paz.

Em recente reunião promovida porum grupo de escritores e jornalistas, foifornada uma comissão capaz de oontri-buir para o esclarecimento do povoacerca dos problemas da paz e daguerra. Será presidida pelo Dr. Jo*éAugusto Garcez, figura das mais proe-minentes do Movimento Cultural Sergi-pano.

Considerando que aumentam l.s pos-sibilidades de serem evitadas at guer-ras e que a energia atômica pode edeve ser utilizada para fins pacifico»,idealizaram os intelectuais sergipanosrealizar uma exposição denominada«ÁTOMOS PARA A PAZ». Agora seráconcretizada aquela iniciativa e os ser-gipanos poderão dar sua contribuiçãomais efetiva à causa da paz.

Históriado petróleosergipano

Um grupo de patriotas sergipanos,tendo à frente o professor Franco Frei-re, o Dr. José»Augusto Garcez, estu-dantes, jornalistas, radialistas e parla-mentores, iniciou um trabalho de pes-quisa a fim de obter elementos neces-sários à organização de uma exposiçãosobre o petróleo a ser realizada emAracaju.

A iniciativa tem o objetivo de con-tar ao povo o que tom sido a luta emdefesa da Petrobrás e a exploração do

petróleo em solo sergipano.

Velho fefBtlo

A Coftt-panbia Fiação t Tecidos Mi-noi Gercris 4 do propriedade da fami-Ka Carvalho de Brito, tradicionais loti-fundiários mineiros. A própria fábricaeslá instalada dentro de um de seusfeudos onde a maioria dos empregadosrecebe um tratamento desumano, ape-sar dt Marzagânia se encontrar a pou-cot nm-e+o* da Capital.

Ou atuai» dirigentes da empresa ale-gom es4or impossibilitados de pagar osoperários porque várias das firmas queadquiriram seus produtos ainda nãosaldaram os seus compromissos e quec*s bancos, inclusive o Banco do Brasil,

se negam a emprestar-lhes dinheiro.

Sindicato age

O Sindicato dos Trabalhadores naIndústria de Fiação e Tecelagem de Be-lo Horizonte, oo qual estão filiados osoperários de Marzagânia, vem dirigindoo movimento grevista, que conta coma participação da totalidade dos em-pregados da fábrica. Um grande mo-vimento de solidariedade vem sendodesenvolvido pelos demais órgãos sin-dicais do Estado, o que tem possibilita-do minorar o sofrimento de cerca de 3mil pessoas que vivem na dependênciada empresa relapsa.

O Sindicato por duas vezes tentouconseguir um crédito especial junto* aoSAPS para os trabalhadores grevistas,mas a direção da autarquia se negouc socorrer aqueles operários.

—fna servrtfpara fortalecer as sua unidade. Hoje, todos eles são filiados aoSindicato, participando ativamente dtsuas atividades. Varias comissões fo-rnm formados entre os grevistas » omovimento se desenvolvp de maneiraorganizada e disciplinado.

O prefeito*? o minérioda Serra do Curral

O Prefeito de Belo Horizonte, »r.Amintas de Barros, num gesto que me-receu os aplausos de toda a popula-ção, embargou os serviços de extraçãode minério de ferro em terrenos da mu-nicipalidade por parte de empresasparticulares. Já de longa data, emprê-sas ligadas aos frustes internacionais vi-nham arrancando ilegalmente minériona Serra do Curral, lerieno pertencenteà Municipalidade, sem que as autorida-des tomassem medidas contra tal roubo.Agora, o prefeito Amintas de Barros,enfrentando grande pressão, decidiuembargar os serviços de mineração,criando em seguida a FERROBEL em-presa de economia mista, dirigida pelaPrefeitura, para explorar as ricas ja-zidas de minérios existentes no muni-cípio.

A FERROBEL já foi oficialmente or-ganizada e grupos nacionais vão parti-cipar do empreendimento que resulta-rá de grandes lucros para cs cofrei damunicipalidade, uma vez que o mine-rio da Serra do Curral é da melhorqualidade, sendo elevadíssimo o seuteor ferrifero.

ttrvlco do (jilltlio, Conitgvirom apt-not. aptior dt lodoi ot tifor*ot, umofício do Stoeiailo do Initilor tteo-mandando eo dtltgodo dt Coloiino octttacao dot mtdldoi punitlvoi can, ooi compontitt.

Civis e militare**

ganharrabono e aumento

Vitória, iontito (do <ontipo..t..n*Itl — fttitilando um vtio do gover-nador Cailoi llndtnbtrg qut rtdutio oabono o ttr conctdldo ao funcionolii-mo civil do Etlado, a Aiitmbléía It-giilaliva do Espirito Sonlo aprovou otobtlo qut conctdt oumtnlo, a partirdt l.° dt

'antiro, aot t**-' civit

t mililortt.Em rtlocõo aoi bamobei, a Itl

aprovado ptlot dtpulodot capixobotautoriza o pogamtnio do abono men-sol de 3 mil cruzeirot t aumenta otaláiio-familia para 500 cruzeiros, ei-tendendo-o oot filhos dos lervidotesjá faltcídot. Oi conlraladot t diaiii*lot também foram incluidoi not be »ficios do instrumento apre- : ,',$.tembléia legítlaliv

Aumento dos militares

A mesma lei autoriza aumento devencimentos do pessoal da policia mi.lilor, alivos e inativos, : :er,do áseguinte tabela:

Cr$Coronel 35 .000,00Ten. coronel 31.00d*00Major 28.000,00Capitão 25 .000,00l.° tenente 23.000,002.° tenente 21.000,00Aspirante 19.000,00Sublenente 17.000,001.° sargento 15.000,002o sargento 13.000,003.° sargento 11.000,00Cobo 7.000,00Soldado 5.100,00Aluno 5.100,00

VitóriaA aprovação da referida lei cons-

litui uma vitória da unidade do funcio-nalismo estadual que, através de uma-.ampanha vigorosa de esclarecimento,levou a Assembléia Legislativa a der-rubor os vetos apostos pelo governadordo Estado ao projeto inicial, fraccio-nando inclusive a bancada situacionis-ta no Legislativo.

- *. Jf^^JM^JH I ~p B" oPjie^V"^eGI Kk

lfca*^J^^^TÍ L tjWtmW ' ^^T

* EPWefc*tJ^ss^i" *^ m***>H

R3&5""*' ¦¦ W-« '.mW^^K- ™ ¦¦ - , s*^^P»- :^oV*J*4aT*> m+m~, #„. mWmm »^eW^ % ' eV * ^^pW " * ->»eí^êWr**|^y —

SINDICATO DO COURO DE CARUARUEm tolenidodt reolitodo ne tsde do

entidodt, no dio i.M dt (ontlio, foitmpouodo o novo diretório do Sindi*colo dot Trobolhodortt not Indwililotdt Aittfotot dt Couro dt Coiuaru. Areunião, qut foi prttloldo pelo tt, Se-vtrlno dt Souto ftrrai, comparectiamliderei tindlcolt t itprtitntanlot dt ai*tociacdti populaiti da cldadt. Oimtmhrot da novo diteioria do tlndfca*

•o (foto), tão oi tegulnttti tuít Clt*mintino da S o. Concolo Alvti Co*voteanti, Joaquim Catilrniio do Silvo,Alcldet Auguno da Silvo, Antônio dtlima Filho, João Marinho Filho, JoãoRodiigutt do íj/lvo. Joit Viituoio dtBanoi, Atnóblo dt Atevtdo Maio, lou*•ivol Tro|ano dot Sontot, Monutl Apo*lònlo dt Umo t Antônio dot SonloiNevti.

H^»^^T^B*j*l *TT»H

Câmara do SalvadorDesapropriouFazenda Ubaranas

Salvador, janeiro (do Correipon-atnle) — A Càmora Municipal ópio-vou decreto deiapropriondo ai lorratdo Fazenda Uboranat, no local do mes*mo nome. O ato, resultodo da lula'los posseiros da região ameaçados deexpulsão pelo proprietário da fazendo,foi aprovado lendo como base arligoda Constituição Federal e decretos queIralarom da asiiilência àt populacõetque catecem de meios de . Jo.

A luta

A queslào dot terrenos de U<>oranos,onligamente de propriedade da (nmiliaCustódio, começou quando da vendados mesmos em hoslo pública a um co-ronel reformodo da policio, de nomeItaios Reis. Abandonados durante mui-los anot, foram os terrenos ocupadospor famílias de sertanejos que ali cons-truiram teus catebret e suas hortos semque ninguém com isso se preocupasse.Enticlanto, após o leilão, o novo pro-prietário investiu contra os ocupantesda Fazenda, utilizando os mais diversosmeios para desalojá-los das terras.Houve resistência e logo se organizouuma entidade para defender os direi-los dos posseiros, a «Sociedade Pro-tclora dos Posseiros de Ubaranas-. Aentidade imediatamente procurou to-mar medidas para impedir a expulsãodas familias das terras da fazenda eapelou para a solidariedade da popu-lação da região. Ao mesmo tempo, noCâmara Municipal, o vereador PauloMoreira opresenla\a o projeto de de-sapropriação da fazenda e pedia oapoio das associe oes populares de

Amaralina o tua Iniciativa. Em reunia»,realizada na tede da 1 ?bode deOefeto de Amaralina», á qual compo*•ecerom representantes da «Sociedacede Alio dos Coqueiros* e do «Associa-cào de Defesa do Nordeste» (núcleode Amoralina), conslituiu-se jmo co-missão popular de solidariedade aosmoradores da Fazenda de Ubaronas.

As entidades, unidas, deram to^oanoio ao projelo do verec-for PauoMoreira e, alravét numerosas manifes-loções, exigiram da Cãrrora a apro*vaçâo imediata da lei de desapropria-cão dos terras da fazenHc. » que foiconseguido, finoimea"*. ca sestõo de22 de novembro no Legislativo do ca-pilol boiene*.

Caravelas:fundada Un>ãodos Lavradores

Caravelas (BA), dezc.oro (doCorrespondente) — Realizou-se no dia24, na localidade de Ponta d'Areia,neste município, a solenidade de fun-dação da União dos Lavradores e As-salariados Agrícolas de Caravelas. Areunião estiveram presentes grande nú-mere de lavradores e personalidades dolocal, enlre as quais o sr. Brrnedito Pe-reira Filho, o líder sindical Alberto Pau-Ia Megalco, o agricultor Nilo dos San-tos e o comerciante Leônidas Rocha.

Falando durante a solenidade, osr. Nilo dos Santos afirmou que a cria-

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_c_õí> dn r-ntidad-r-doi lavradores e tra-balhadores agrícolas vinha ao encon-tro de suas necessidades, já que amesma poderia dirigir suas lutas e pug-nar por suas reivindica-õcs.

A União, segundo osjn(taJytfi.ijspxo»--"Vados"*

providenciará, de imediato, acriação dt uma cooperativa de consumo• crédito para os lavradores, assim co-mo manterá serviços de assistência mé-dica e jurídica para atender a todos osteut associados.

O programa da entidade consignatambém a necessidade da realização

' da reforma agrária no Brasil, passofundamental para o desenvolvimento eindependência econômica do país.

Coquetel de NR em São PauloRealizou-se dia 6, na Associação

Paulista de Imprensa, uma reunião deconfraternização promovida pela Su-cursai de NOVOS RUMOS, ao ensejodo Ano Novo.

Ao coquetel compareceram expres-sivas figuras da intelectualidade ban-deiranle e dos setores sindicais e par-tidários.

O jornalista Orlando Bomfim Jr.,diretor executivo de NR, foi saudadopelo tr. Morais Júnior, da juventudesocialista e o advogado Bartolomeu dosSantos, do Partido Trabalhista. Am-bos afirmaram encontrar em NR o ideá-rio pelo qual te devem bater todos oshomens que desejam realmente o pro-gresso do Brasil. Os jornalistas Cama-ra Ferreira e George Cabral, de SãoPaulo, saudaram, igualmente, o visi-tante, em nome da sucursal.

Finalmente, Orlando Bomfim Jr.,pela direção de NR agradeceu o com-

parecimento de Iodos, assinalando queuma reunião assim, permitindo o en-contro de trabalhistas, socialistas e co-munistas, em tomo dos mesmos propó-silos democráticos, constituía um esti-mulo àqueles que fazem êste jornal.Depois de várias considerações sabrea importância de São Paulo na vidaeconômica e cultural do país, OrlandoBomfim Jr. disse que aquela reuniãoera a primeira de uma série de inicia-tivas visando o desenvolvimento dojornal no Estado, e revelava o inferes-se da direção de NR pela unidade Han-deirante.

entre os ......seiiles, pudemos ano-tar Afonso Schmidt, Noé Gertel, MiguelCosta Jr., D* Maria Prestes Maia, Moi-sés Vinhas, João Louzada, RomildoChiarini, Floriano Dezen, Adelço deAlmeida, Antônio Dellelis, Geraldo dosSantos, além de delegações do PTB,PSB e comunistas. Na foto, um aspec-lo da festa.

OVOS RUMOS

DiretorMário Alves

Diretor ExecutivoOrlando Bomfim Júnior

Redator ChefeFragmon Borges

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Redatorr"-Renato Arena, Paulo M"tIa Lima,.Nilson Azevedo, Fausto Cupcrtino,

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r

Mo do Janeiro, tomonci «te ?0 o 26 d» janeiro de 1961 NOVOS RUMOS 6 «

Notas Sôbre Livros NO 150* ANIVERSÁRIO DA UNIVERSIDADE KUMBOLOT

rur SMjfis ttc* fta* SRtftnárts d# r»t»»ri* «te i ......i ,,,, , ,,,i... úmmb, *« r*tt»ta« »um«km», pnttiipobntfiit a* r*»M»u» mem-.- puMirafami,»«iiri,,-.. ,...,,,. inulin, uUftii ilurtíroMUit» r ttula» iiiturntallta* »é|iremm »Ma ¦ «ua ¦•;¦¦ i IN um .'•¦-- a*li(i*» nirairm*» u» dsd»» •<>" *e -• t»•»•relativa* a BMmíBMtatal «.ii' i«. .t.- «bra» rumpIrM» «Im ctiiial .-.¦»..•

A "li- ••• uue »ilo|uu 4 ii. i...ii.ii. >• ... .1. t .<.. ... )„i.ii., fui injiliãdj rm1SM, itaii etsitflârifi dr tiiMnj . kit rm i' •* >ii"- dcpai», pode -. <«"i.ritii.i, rttirjtifritdtt um i¦•' •¦! dr 9e tara»*, Alrm d» > ••• "'•"- rem a»ir=|i«, in,, variantes, 4 r4ití»«f<im|irrmiiii I) ttimu» dr "duri»»", dr*de «uaftrirariM aiim >< ... a li ilr mune dr IM*. ate a itrrrailrira, a 5 dr ,,..«-mi.»..dr I»IB, tlua» ernuiu» aotr» dr »na in..ii« Kita* rarla*. riniric.jit»- allU.I-,. |„ • ., , .,,,[,,,, ., ,,.,, „,,,, d, -I ....1. , ,1,,-Mlt 31 l-lll..-

»»¦!. . dr ..... ..ii. ... . niii 1 niriiruloMirirnir preparada pur nuntr*re*e r«uipr ds ffpcelaliltaSj filalitgu*, t»>-i..« = ».t..«r- rnUcss, artuitula*.'tiat.jiti.. rinutlSfCO, Impereeivel munumrntu .1...1.. à «leria dr Ii»u TsUlui.a t .11.,>¦. in-..) v vrin 4 >rr im >!'.¦• 1.1. uma rmuirl ...mni.ui. ... do KuirrnuMttiriii,. 4u ipwnira mliural da ttumaiiidadr, qur trm no fxu. dr Va»naiaft.iui. 1 um itu» 11 u» mai» ali»* tsposnlç*.

0SBt*ãe qur 1. ...1. . . 1. .> 11 ••••¦i.i aiilr* da llrmlucàu dr Oututirt»,«ma M-rir dr Importantes rit«aiti% ¦'¦¦" a «bra dr TolitoL Im ISIS. drpoí*«Ia «llorib da ttévolrjrle, Uniu turnaia a »i. |H>**iiatmriiir. a iiicunibriiriaSr rlabarai n ...... a ,••>¦ i" ¦ w ¦' < *ua* •¦'•¦•¦ rumplria*. plano r*»rIHter itrriril dr base para ti drrrrlu daladu dr i •¦ ¦ do rnlão Coiurllm du*Comktari»* tt» Povo, »li»rmnilti *úlirr a rrfrriita puliliracão Im 1931 *atae pfimrirtt tuiim .1. iiiuituinrnlal 1.1.. ... Jubilar. Outro decreto (ovrriu*Mrnlal. tlaladii dr IW. a, t>..- lobrá a rrnlralwacãti dr tudo* o* arl»irui*• material» relacionado! rum a ulira du r«rrimr 11» Mu*ru Nariuiial la"ái»i.ihi.o. a qur reto 1 •¦ iiii 11 riiurmrmriilr o» H.tlullius dr prrpara(àu daedição.

M0 mrritti 'iiiiuiiut da edlçio — r»rrrir I. tlpuUkaia — rr»idr rm qur.para a maioria da* otiras dr Tolstoi, »r r*tabrlrtru ¦• Irxlti ranóniro. uuw>ia, o tcMu original d» autor rm »ua ultima ir.i.. ... Tudu rtsllndo nu-di» 11 ir ,-,,111111,1.. ,i.i, ii,:.. ... dr Ioda* a» (tmtr* dti Irxiu r a rlimlnatãu

tiiiiiiu i.....- ilrsvirluamriitn», qur «ufrrram a» edl{òes antrriorr* por rulpa

r. iimi».1 . < .n .. i|n» rrilatorr», do» amlfOf, ili>» «opi»la» r do» rrvl»orr»."(irandr iiumrru dr erudltoe r ronhrrrdorr» da «tira dr ToUlol rolalm-

¦ewi na prrpararan da 1 ¦» Juhllar. Sru» trabalho» »ao o fruto dr multo»mim. Ar aruratta» ur«qui»a». r eiirlqurrrm a edlcfto rom riiormr quanlldadr«Oe dados de vab>r clrntifico. Atravr* drlc* o Inior arompanha, pa*»o a|ta»*o. a própria hMtiria du imrn*o labor lllrrarlu dr ToMol, *ru.» prorr»»o»ate rriaçãu r »ni> métodos dr trabalho, rxlrrmamriitr r»lgfnlr«. Dr »umaAiu|M<ri.iiui.t »ão ns dado» rrlalito» a »ua eroluçio iilrolucira. permitindojftiar sua DOfifjio na lula puhtlro-»urial da »rr,uiida mrladr da drrada drjoo e bem avirn esclarecer »ua» opiniões r»trtii-a» r *miai» desde o momento•em qae chr»ou x Petenbtirfo, procedente dr nebastónol, rm nuvrmbro deUH,

ToUhI rrrrbia multas rarla» dr Irilorr* desconhecidos, Inclusive opr-rárioa e camponeses cujas npluiôrs siilirr m-u» livro» r sua» idria* Ihr intr-rtMWTam Mibrrmaneira. Sexuudu Korolrtlko, rssas opinlõr» da «ruir simples.vsace e clamorr> do povo. produríram "as mui» radicais mudanças na con-crpçúo t"i-.1111.111.1 d» mundo",

O itrandr salirim russo Ballykov-Schedrln dizia, no srtulo passado, qur••o escritor escrevia por rscrevrr c o Iritor lia por Irr". A Hrvolucão drOutubro, qur foi tamoriu uma revolução cultural, mudou tudo Isso tom-ptetamriite. Dcpoãi dr l"l*. o r»tritor soviético rstrrvr porqur rsrrrvrr r¦ s«* missão; e o Iritor vr nu livro qur lê um .111111:1.. um conselheiro,ssm mrstrr. Kls porqur as obras dr Tolstoi alcançaram tiracem intompa-ewvrtnirnir mais rtlerndas depois dr lül*. |num total ^pcrioi a 10 iiillliõrs derurmpl.ires atr 19S7. A Kdirau Jubl-lar dr. suas obras completas r um marco ^VJniiimnmiii.il da cultura popular soda-Uris.

Aslro|ildo Pereiro

GERAÇÃO DESESPERADAO coiunLsto social Jacinto de Tornicn veio. aíiitissimo. pelas páginas

ses jornal contando que numa buate de Copacabana uma centena dec bebe uísque, dança chá-rhá-chá, etc. e tal. São mocinhos demaisiseo dlstia o cronista. No mesmo Jornal, dias depois, velo outro cro-Antônio Maria "que anda fazendo ótimas crônicas e a quem aqui

*oto minha solidariedade pelas coisas que tem escrito) mostrando. é knposiuvol, como quer Jacinto, localizar o problema da mocidade

PI num bar, numa cidade, sem ver ou .sentir a extensão desse problema

tanto tem do social quanto de econômico.Naturalmente que há neste momonto, no mundo capitalista, uma

desesperada. Agora mesmo uma revista reacionária — nsslma —wv "Paris Match" publicou uma longa reportagem sôbre os cha-"Woosodb noirs" da França que existem em todos os países com

nuiwa diversos. (No Brasil, Jacinto apelidou-os "geração Mustaía") Apre-tenta números eloqüentes, como por exemplo: em quatro anos, a partirfio 199T, a população juvenil francesa aumentava 17% enquanto a aeltn-Bftèncta também juvenil aumentava 30%. . "

. .Falta de escolas, falta de divertimentos naturais a Idade, falta de

trabalho falta de família (pais divorciados, ou desqultados, ou separa-tes. novos maridos, novas esposas, brigas nos casais, falta de ternura)iodo taco e mais dinheiro curto é que tomaram desesperados os jovens deaoèe que além disso, são vítimas do mau cinema, das histórias de qua-frinhos

'da falta de boa leitura, vitimas cia guerra, da fome, da miséria.

tJm jovem do hoje é um ser indefeso cercado de maldade e vícios por todos_»b Inrlt t1»

Claro que nô.sse caso da buate de Copacabana, nada ha de mais.iVjdem tomar uísque c passar uma noite dançando? t. porque então tem'dinheiro para isso. São meninos ricos que se divertem como sempre seirüvertiram os meninos ricos do mundo: gastando o dinheiro do papai que

muliA conteste om vé-los táo "bem". Mas creio qae um governo brasi-_!Bca_rleiro

TH?!'" nillinili: riu ru-wa vc*.-» "¦ »- y J Ileito que w interessasse reamu-nle pgtDS nossos piúlucrnar, awa, com h ,máxina urgência, olhar paia o problema da juventude deste pais. Acabar«om isso do rotular do tiansviacia ou ciar outros nomes a esses jovens que sao

i«penas vitimas de circunstâncias sóclo-economlcos e que precisam, de\em** a3FMam-se

estatísticas, veja-se o quo representa na vida brasileira• população juvenil, como vive. promovam-se ]^^ia^nto^_.e_i!í^s_eni^.-jLuswSto^Sr^r^MKimrt^^ brasileira penso"Uempre

na "beleza

quo são os estudantes cia UNE, esses mesmos que agorafoSSamam oon... todas as pessoas do bom do mundo: "Cuba sim; ian-

K não" infelizmente não posso deixar de - ao lado do orgulho.com queSS a atitude do nossos estudantes - saber, sentir e ver a delinqecncia ju-iv*3nH Imperando, os jovens abandonados somoaminho a escolher a nao ser o da desgraça.

•!- • Os Jovens que Jacinto chama gera-leão Mustaíá são outra coisa. Mas os outros?

os outros nâo precisam de piedade, ir1 cisam, sim, cie compreensão e ajuda.

Eneida

TôíÉÉl»"v, i-iTIYiA HORA de sábado passado, o cronista Antônio Maria escreve

6i . mnu receiili idéia de Carlos Lacerda, ocorrida por ocasião da visitaT ™vêrSor

" 1 Guam ar ao estádio do Maracanã, tonta que, percorreu-

-t £í, H néiíi vc/ em sua vida as dependências do estádio, o governador'. i,.v. r .- .ias instalações sanitárias, perguntou quantas pessoas

SítH» vara em média os serviços de W.C. por partida, é, informado, comu-Hlili/a um ti m

lnanhaVam que tivera uma idéia, uma idéia legitima-

Se^accrSfana:S borboletas na entrada dos miotòrio. e cobrar uma

taxa de freqüência "per capita .

u.iuniü Maria ridiculariza, com inteira justiça, a inovação E lamenta, r nc r, 1 •• nas mãos de Lacerda. A careaUa da vida alcança ínes-

Lr!d«nfente un setui novo: "Restavam pouquíssimas coisas que se podiampeiadainente jane.ro. Uma delas era o plpl". Agora, começam."SaScc as primeiras evidências de quo tomos o lacerdismo no poder.Os torcedores querem urinar? Pois paguem. Esta instituído o imposto miecio-

nal no Maracanã.

... imaginam vocês quanta coisa não há 01 vir deptó de33.tj-Ar_em_.leorVSÍtema laccrdimT.r • de attifirnísXTaçao"Tíos loarbtes. P possível ate

í ri, <le lanciro scia transformado numa segunda Çlochemerlc.Q . , ,.s -i ve 8 ifr." o governador inaugurando as borboletas c, muitoilrniocaUcamontc, pagando a taxa «le ingresso no W. C, sob os aplausos'/"tis

da sA ctaque. Nessa ocasião - é lógico - ara um discurso,Vi/' o -a "•'-'¦li'1" '' ««èlcnte e que o público, pagando, terá garantidoí cons"n!"<"iò e limpeza para os aposentos que freqüenta. E advertira o

iovò contni '• perigo comunista, sempre assustador.

vi- mos a ver lambem, ás situações equívocas que o novo sistema nâoa,w1p deixar de criar. O caso cios que, não tendo dinheiro disponível, vaoP V; °

satisf" -ivio suas necessidade.-, em qualquer canto Inapropriado.n, rnsn do: moleqtilnhos mcndlcantés que, em vez de pedir dinheiro para.•niniji-ai pão pedirão dinheiro para ir ao banheiro. ,,..,..

,'¦ duvidamos mesmo, que a Coca-Cola, com o tipo publicitário que<>.... lance unia campanha, visando manter o nível de vendas, oferecendo:"Conipre duas garrafas c ganhe uma entrada grátis para o banheiro.'

rom d tempo aliás, e com a inflação, esperamos que o governadorr-iri» I acorda aperfeiçoe o plano que pretende por em pratica, determinando\ .idministraçãc dos loaletes do estádio do Maracanã que adote processosmodernos', compatíveis com a organização ca-pilalisla d» nosso sistema tlç produção. Einanilatulo afixar, por cima das borboletas,umt.u.ta/,com.os(li?.crc.s:"Sat.siaça-s. aqui.qualquer que seja o,seu salário c paguesuavemente, abrindo um crediário.

Amplos Debates te Problemaslltuais fa América Latina

Quitüf cem «-<.'.id.ii'-» 1 ...im...1 ••. . , : . l •-.. -'-li li-.iinl.ul.- |Kl!íliCÜ,mnM •¦ rulliiral da .\>-. - •. >. .. 1 -.n-na m ........ .m. <to IiwUlulo Ro*mãnico tia Univontidatlf Humbolcit,«!#»> H.-!..!!. ... i.-i.mi i-ii« um amplo-!-¦•.'¦ . troca <lt* fX|wrii>iiria«,«•litro u» tliuM 2 t» 3 dr» tiovembitiúliimo, na florwwnte r> iiroarfMi**ia tM|»iinl da HciHilílittt Democrátt»ca A lema.

Comemorando o transcurso do!«")»• anivcruarío da Universidadeom que, no *Milo pagado, »• tmi.i-iam ::'"-¦•!<..-. como !!•-••! Mnrx vKn\ÍV\», OH il.l. :¦¦:;:.- do In*tiluio!';...:..-. programaram um Colo-ilido •¦¦in.- problcmnit atuais daAmérica latina, convidando profea-sóres. técnico* e estudiosos dartAméricas e do cuntincnlc curo[KHi.Oj< :••¦!¦•;¦¦- i«-:.i pansaitem do se-cttlo i» meio d» 1 :..'..-i -ui.nii. Htim-lioldl lambem incluíam .v>minãriosa ••• i-iii. de outro*- temas, assisti-dos iRtialmciile |>or «¦-!«¦¦ i.ili-t.m devarias iwtrles do mundo. No mesmomomento em que o Instituto Roma-nico de Berlim, dirigido pela douto-ra Rita Schober, realizava o seurolixiuio sòhre as qucsli>es maismomentosas da realidade latino-•americana, outros Institutos daUniversidade Huinboldt debatiamproblemas de matemática, de fisica,de literatura, de política estudantil,de coexistência pacifica, de geogra*lia. etc., nos mais variados e amplossalões daquele famoso estabeleci-mento de ensino superior da Euro-pa. Viveu, assim, a Universidade deBerlim dias memoráveis, de inten-sa vibração cultural, de que parti-ripavam urupos especializados detécnicos, de sociólogos, de pesQui-sadores e de cientistas da Alemã-nha Democrática. A atuação damassa de estudantes berlinenses ede outras partes da Alemanha foidas mais vivas, comprovando, as-sim, o alto nível de conhecimentodos universitários que o socialismoestá forjando naquela jovem Repú-lilica de trabalhadores e campone-sen.

0 que foi o ColóquioLatino-Americano

Mais de cinqüenta teses e coh.«-nicações foram recebidas pelo Ins-tituto Românico, para o Colóquio.Ao chegar a Berlim, cada convida-do estrangeiro encontrou o seu tra-balho integralmente traduzido parao alemão e mimeografado em de-zonas de cópias. Essas teses e co-municações versavam sôbre os pio-Mornas mais variados da atualidade,desde o indianismo brasileiro aoneo-realismo mexicano. Das quês-toes ligadas à ideologia hispano-americana ao estudo da pintura-sH«paiisia_íÍ£_Orozco, Rivera e Si-queiros. Dos angustianfés- ^pn'mas do Nordeste brasileiro à análi-se de novos aspectos da obra de Ca-

_jiiõe^yTttdj)_issQ_de_-pepnwio--esm-apreciações interessantes a respei-to da questão agrária, da políticacolonialista na América Latina, dainfluência religiosa entre ob indige-nas e de outros tantos estudos deetnologia, de geografia humana, deliteratura moderna, etc.

Entre os convidados estrangeiros,encontravam-se os professores Wil-liam Atkinson, diretor do InstitutoHispânico da Universidade de Glas-ííow, na Escócia, Roland Labarre,da França, Carlos M. Rama, doUruguai, Juan Francisco Mujica,da Universidade Livre de Bogotá,Alan Carey Tayior, da Universida-de de Londres, de escritores e es-tudiosos procedentes de Cuba, Peru,México, Chile, Equador, etc, alémde representantes dos InstitutosRõmânicos dos paises socialistas.

Durante três dias, da manhã ãnoite, com pequeníssimos intervalospara as refeições (que se realiza-vam, de resto, nos próprios restau-rahtes da Universidade) discutiram--se os mais diversos problemas daAmérica Latina, com proveitososdebates — diante de uma assistên-cia numerosa o entusiástica, a quesiijmiLavam.-froHrTtCTfe^centenas de estudiosos da Alemã-nha Democrática.

Arquivos do nazismotrazidos à baila

Uma das mais vivas intervençõesdo Colóquio foi a proferida pelojovem professor Katz, da Universi-dade Iluinboldt. Sua contribuição,basearia tória ela om pesquisas le-vadas a efeito nos arquivos diplo-máticós do governo de Hitler, exis-tentes, em parle, na República De-mocrática Alemã, dizia respeito àaberta ingerência do fascismo nosnegócios internos da América La-lina, particularmente do México, na.'•poça do ascenso do nacional-socia-lismo hitlerista. Esses documentosdiplomáticos foram trazidos à luzpela primeira voz p denunciavam, in-suspeilamcnte, o suborno de óryãos

ds impreitM u América Uüiui po*los !••>•'' '-- com o ...ir.., di» piu>l»st:sr, un» Américas, a* idéia» dsAlemanha >;. Ilnler e «justificar» apolítica htflicuta dos circulo* mai*^acionário* do imperialismo fcw*mànico. Segundo im documento*exibidos pelo 1'iof, F. Kat/. milhõe»dr» marco* alomitt (oram iwko»para corromjtíT Jornal* e político»do México, a fim de dificultar aformação da frcntopopular queexUUa naquele |wlf, ao tempo dotiovêrno * <-<ii>iis«. Soma* vuliesa»tsiiibi-tii fotam dUlríbulilars k Im-prensa mexic.tna, txm como a ct,r>ias i iMi'in.1 ¦ v, do mundo sociale político, no M>ntido <i<- dlíictihar anacionalização do petróleo. ComIsso, o imperiali*mo alemão dava asua qtiola de ajuda aot neitocUlaads Standard ()il dou i.-t.i¦¦!«». Uni-dw, com a : Lu!-- de manter «obdomínio do* tiu*te« ss rcaerva* pe*troliíeras do México. Maüt de .H3cMacúe* dp rádio na Argentina, 110Braüil, na Bolívia, no Chile. etc. re-ceberam dinheiro de Hitler. com*provadamcnic, para fazer proí»*ganda do nazi*mo e facilitar ou pia*nu- de agressão o de cotuiuista dnsimiaTialistai da Wermacht.

A comunicação du Prof. Kat/teve. .iHsini. uma ini|>orlãiH-ia forado comum noa debates do Coló(|uiosôbre assuntos da América Latina,sobretudo porque veio revelar, atra-

• >-» de documentou diplomai leoa au*lêniico* e incontestável», a polilicade ciinojiçào do im|iei iali*mo jun«to a i"--»-^ de fácil dominscào eco-•lômica, Hoje, quando a* naclonalia-ta« brasileiros acusam certoc m •uão« da impren*a btirguess de «ven*iiid(k* ao impcriali»mo noHe-anwri1cano», iiáii o fazem cm vão. 1 diavirá em que documento» taml>émautenticou e uimi.j.-íi.„ hào*decomprovar laia denúnciaa,Interesse pelosproblemas brasileiro!

Como convidado do lnntltuto Ro*m&nlco, apu*üentam(w ao Colóquiouma comunicação sobre cs proble-mas econômicos, políticos e *ociai«do Nordeste branileiro. \Yrtficamo«.•i.\«.i. o entado atual do micn

do («ovo da Alemanha Democrática:-• ,<n i|:,.¦«!.¦!¦. do nosso |..im. Kmii.-mi critudo, demoiistramos a lula.airavé* de main de um néculo, dopovo nordeMtiiio pela refoiina agra*ris e pelo desenvolvimento econó*mico. K terminamos por transmitirsou integrantes do Colóquio a par*licipação daa múmias campone«asnas lutas de hoje contra o latifi.iidioe as forma* semifeudais de expio-ração do trabalho humano no ram-|m>. através das IJgas Camiwneüas.liderada*) por esse brilhante e bra-vo deputado sorialinta que ê Fran-cisco Julião. De tal modo ecoaram

PAULO OaWâUANTIaa no»*** palavra»:.. ..-,-. ^ tio (*#•lado de 11.. • ..• e de absndoitu das|io|Hilaçúes lutaU do Notde-te, quefl IttStitUtO r.i.inn;...,, ds inr.r. .-:...- de 1:¦ ••!".;-.. ditisido pelo Prof.Adalbert i * ••-»•> 1 n ¦-. convidou paiauma .....-..-.!.... naquela cidsde...:.-! i--:i..i 1...-. a irotumitlr, obj*»-tivameitie. o« dado» mal* imporian*te* da duts realidade dos eamponr*ses noiile»tinos, que. agora merino,sáo vitimas da tiurulcnria e da

...¦ •:.,1.1.1.- do governador de Per*iiaiiiln. ... Dr. Cld Feíjô S.«n>;.....eleito, em 1958, Inclusive, pelo votodo» componentes daa Liga* de Fran-cisco JuliAo e de outros rompiova*dos diligentes politicoa do Kstado.

Sobre o Braidl, ainda o Colóquiodebateu outra* teses, elaborada* porestudiosos de vário* países, como aque apresentou a Prof. CrtilaSchleniher a respeito da «ituaeaodos indigeiias americanos, do maiorinierósse para o* novos estudos daciilologla ameríndia.

O Instituto Romantco da Univer*sidade Hiimlx>ldl. pela atuação de«eus iih-iIh.i.-ji díri{(onte.«, como OSprofessores Rita Schober, WaldoRoso, Claro e Karl Heinz Baick.ensejou, tli---i> modo. 110 130' ani-versArio daquela üecular ca*a dacultura e do aaber alemão, um dosmais profundos debates sobre alealidade da América l><j.)*. noaultimou ii-iiij-ic

0 Gosto Bmargo do TomboPAULO SAIOYA

Ao término do ano de 60, nadamais justo para o espectador aten-to aos lançamentos comerciais, doque volver, por um instante, seusolhos para os filmes com os quaisos exibidores nos «contemplaram»nesses últimos meses. O que desta-car? Na enxurrada de exibições, éclaro que abunda o medíocre e ouo inconseqüente: mas adotandoum critério pouco rígido de nelecáo,jiodemos escolher uma meia dúziade películas regularmente bem fei-tas c de algum nivel intelectual. Setornarmos nosso critério um tantomais rígido, sobrarão três; «Apas-sionata», «Hlroshlma Meu Amor» e<A Doce Vida»? O primeiro, revolu-cionário por ori.qem e definição, jáque provém de um pais revolucionário: a Tchecoslováquia, O seííiiii-do, também revolucionário quer te-mática, quer estruturalmente. Dia-lético, denunciando o pensamentode seus autores: os ex-militantes doPCF Marguerlte Duras e AlainReenais. O terceiro, por sua vez,é novo e insólito, alcançando omaior «sucesso» do ano e levandoilTTo^dáira-tocTefl es demais T:'aáim_acabada e conseqüente. Disse su-fAgsn p pnr ksn, talvez. <A Doce"T'írta» tenlia despertado a maioronda erilii-íi dos últimos tempos.Poucos, muito poucos, mesmo, sãoos que, possuindo uma coluna dejornal, deixaram de emitir umaopinião mais ou menos inteligentesobre a ohra em questão. Críticoscinematográficos, ou não, brigam econcordam .sobre o filme. «La DolceVita» transcende, pois, ao âmbitopuramente cinematográfico. É fatosocial, no sentido de que despertapolêmica entre pessoas alheias aocinema, tomado êste como simplesdiversão, ou como meio de expres-são artística e, portanto, veiculo deidéias 011 ideologias. Mas não páraaí a originalidade do filme de B'ede-rico Fcllini. Se todos escrevem sô-bre *A Doce Vida», somente algunsmais engajados no cinema partempara uma critica global, total â pe-licula, Ilá, por acaso, alguma dis-torção visual assim procedendo?Sem dúvida, mas tratando-se, comorealmente acontece, de um painelextra, super ou supra real, nadaexiste de criminoso em tomarmosuma parle da película e sôbre eladebruçan.no-nos, com o devido /êlo

-TTe~iTã-o~[íiviTle"nTfõ"s o senTído global"do filmr. E é, precisamente, êsteengano que, conscientes ou nâo,cometem todos os críticos de «ADoce Vida-». Mas não há motivos dedesencanto com grande parte daintelectualidade do Brasil por isso.Sendo, como são, na maioria porvocação, falia de imaginação oucorrupção, defensores da burguesiae seus porta-vozes, têm, é claro,que adolar a lógica desta classe.São metafísicos e abstratos. Ora, ;imetafísica nada mais faz do queanalisar pedaços ria realidade comoum todo, procurando algo de aca-liado naquilo que é parte da globa-lidade. Ouçamos Engels: «.Para ometafísico, oa objetos e as imagensdeles no pensamento — os concei-tos -- são objetos de investigaçãoseparados fixos, imóveis...» Ecom este engano, invalidam suasdescobertas e invenções.

Como disse mais acima, «A DoceVida» é um painel, um afreaco dasociedade moderna italiana c já temsido comparado a obras plásticasde diversos autores. Porém, jamaisouvi alguém ligá-lo a alguma obrade Jheronimus Uosch que, naminha opinião, é aquele artista,plástico que, por seu espirito, loquee lemas, mais se aproxima destai>elicula de Fcllini. Tenho, no mo-mento, acidentalmente, à minhafrente, duas reproduções de Bosch.A primeira é a visão lotai de umade suas mais célebres produções:«Cruz ás Costas»; a segunda, umdetalhe desta mesma obra. São seisrostos dispostos em um espaço pie-tórieo mínimo. L*m, sofredor e aba-tido, olhos fechados e fronte coroa-da de espinhos, é Cristo. Outro, umobeso soldado de cimo com ar apa-lermado que fita o distante, sem sepreocupar com o que ocorre. Os de-mais discutem e, com seus sem-blantes animalescos, também pare-cem distantes da realidade objeti-va. Um desses atrai, sobremodo,minha atenção. Seu ritus facial de-nota ira, sua boca, vista de perfilalcança qua a metade do rosto e

_lcm_s.jnõbtíieade-dtrtntciii fala. E.v-~colho-o, á minha fantasia, como aimagem medieval do homem quepensa, discute e brada sem se preo-eu par com o que o envolve. Emoutras palavras, permitam-mo acomparação, é o Steincr niedievo.

Ê claro que Fellini tenta dar suavisão da sociedade através de opi-sódios sem continuidade dramáticae, aparentemente, sem outras liga-ções entre si, do que a presença,comum a todos, do repórter Mar-cello. Mas a ligação real entre asdiversas seccões da película é aideológica, apesar do caráter dequase documentário que o diretorImprime a sou filme, O autor de «NaEstrada da Viria» vê a sociedade ea fotografa em momentos que jul-ga significativos. Nesse ato, no en-tanto, vai toda uma concepção devida, porque, também os olhos têmideologia. Vemos e deixamos de ver,damos significação ou reputamossem importância, fatos que emmaior ou menor escala confirmamnossas idéias sociais, Isto, sem que-rcr demonstrar que nossas idéiasprecedem os fatos. Pelo contrário,

_iujiLda<.j5ãa..fruLosjJá-»jies_iJii.>i-iaJiu-

qüentemente acontece na produçãocomercial, de máquinas para rodai,que renunciam a sua personalidadepara se adaptarem k rapidez da ta-refa. Os seus produtos nio podemser objetos de análise critica.

O olhar do artista colhe o senti-do das coisas: c a Imagem adquiresignificado, transforma-se em sim-bolos ou metáforas. «E qual seráo sentido que Fellini dá às coisas?Isto é, qua] a ideologia de Fellinianterior à confecção deste filme eque marca com traços bem vivostoda a narrativa? Sua visüo moral,é óbvio. As posições tom;>dí\s pelocineasta cm pauta, sempie indicamsua visão moral do mundo. O ptô-prio final que teria a película: «Ba-bilónia Ano 2000. é bastante sií-nificalívo.

f: exatamente êste toque moralque. faz com que o intelectual Stei-ner se suicide. Sleiner, simplesmen-te, abandona sua vida diante da in-compreensão dos fatos. E outro nãopoderia ser sou caminho se quisesseser radie-' O suicídio, também é

..uma fnrmii rle alienarão, mas não

mos a respeito de um eslágip .sii|>o-rior de compreensão, quando nossaprópria lógica interior nos doa ummétodo de análise da realidade.Bela Balázs tem um ótimo capítu-ln a õsie respeilo: Então não épossível qualquer objetividade naimagem cinematográfica? Certa-mente. Mas não será mais. do. que.a impressão ria objetividade que,caso o desejemos, se jiode Obter per-feitamente. E a objetividade que oquadro cinematográfico exprimirrepresentará também, naturalmen-le, uma disposição subjetiva do ob-servador.

Evidentemente que pode existiruma fotografia mecânica e despro-vida de intenções profundas: masale essa revela um estado'de -ser,,da estupidez e da cegueira interior.Não se traia neste caso de reali-zadores, de homens, mas, como tre-

a única O Biiig!dk).jLtt-tn»:rca-Ria.iiriascética de alguém se livrar da «an-gústia de viver» tolal e completa-mente, já que Steincr náo só climi-na sua pessoa fisica, como tambémassassina seus dois filhos, ists é,náo deixa traços nem memória nomundo. O suicídio de Steiner é sig-nificativo, pois é a morte de um tipode intelectual, de uma mentalidadeque, por ser «livre», perde-se noseu mar de. não-compnomissos^,..enclausurado na torre de marfim,isola-se de seus semelhantes, ape-gando-se a fatos da natureza pura,mas jamais se ligando a homenspara o esclarecimento e possívelaprofundamento de suas idéias.Sleiner em seu ciaustro não é difp-renle de um John Osborn com seumolequismo sódo-psicológico, deum Albert Camus irraeionalista oudo escalológico Tennessee Williams.São. todos, homens que constatamo absurdo e a êle se rendem. Pro-curam o inacessível o não a paz queé possível obter. É lógico que fra-cassam. Dai o desespero e a angus-lia, o vazio que os derrota. Comoforam, no entanto, longe demais emseus pensamentos, já náo podem ser«diletante—p—fsi^.^.^,,—coragenTpara ser profissionais». Dá-se o im-passe. Sem se comprometer comuma causa, fica o vácuo e o terrívelsentimento de inutilidade, Ora, êstesentimento, como observou Sartre,é quase o fim do artista, pois «umdos motivos precipuos da criaçãoestética será, justamente, a neces-sid;irlt> çjiL.ç_.!SíUiJi.r.o.a!'tista de se tor-Fiar essencial em relação ao mun-rio.» Sem i^io compromisso mo hárevivência, resta o isolamento e anáusea lipica dos falsos intelectuaisque tentam combater unia socieda-de, adotando seus critérios. Erram,já que mister se faz combater a mo-ral burguesa, não por seus deslizes,por sua doce viria, mas com a mo-ral nova c vigorosa, a visão éticaprogressista do proletariado. Só as-sim nossos atos podem adquirir sis-nificado social, pois do contrário,gestos e ai iludes queriam sem sen-tido e nau passam de momícee.

~a NOVOS RUMOS lio dt Jontiro, »t«*o»o di^Odíéiii jontiro dt 1961 —

O PovoConstituinte

HtWUtlS CORRIA REIS

ii» «.luto» mm mm mm ?«•va.h novo «k» íori para o |»»r*, «Üjltl lílfhliMM IHl ilt*»*ÍI 8 UiWs» fWrtnmvMirwtilo ifc «íhw Iint»»* «4.w«-iitl>iv*iiiiH«* ilu uovêmo braoiWPo.AiVm «du t?mH«itine*, a Lisíiu *™i*riegtie m rançar milhões »* mílliflwiit» ittwiiM* Uo governo iwt »»'«iw»,jP »uU4ilk?w íMiiiltuiU, SàtiKWt* •«»i<UM) »!*« liniü *»íts imili**)*» il.* *tio tiiuj*» Uslit. tvaii/.i!.-¦ *. «)¦- tiuiiu ilf 1''.vh, a vnntti itlol.l |»'lll tlltllHi ÍUÍ tli} III"'IhIIiAo d»* muwlrw: i»i?» ••tto Cl* I.3W.202.032,00.

llíil• irtVk» I

il'»lf

Subsidio de bilhões

O . bihh * «rjw»» ii wuilo» arw» «te lata iwl» «hiwihmwm. *«» rr*rctwi usti JUet.t piímiu; » l ..mlllu....... r»l4dtlrtl tjwr tftá stnoo rw<bori»»l«. t'«s» a%S) « «*»»» K»Udu loma iuiih», u torowlrt*. M «rs»iil«rs u »•*•«• d# uro «indiratA *jw«" prtri»a Irr «» •«>»* r»ialMli»*, |»ar» %riflirr par <*** ¦ fim 0> K»raitlir a rraliiaiau «V »r»i» ultjrlivir*,

Man, UMStt iraMhaiiar »»** n«r an ?trtrrmíiwçtH*» »l«» r*ialiil«*podem r«pft»ciiiar muilo para a rfndkato. B «• taalamtnlt |*»r Wm»«M r«i«s» a upiniâo tuiiirart» ai** estatui»» padrfio impo»!** prl»»

•MtiiMtrio 0» Trabalho. Srrnlu e rindktto «ma ..i,....¦»... ... .t..- Ira-fcfcalhadorrs, prlo» trabalhador*» roaiUiiia r tltrtstila. a rir* rabr tlrli*'lirnir, dfiworrãlirarwrolr. «óbrr quai* o» MtflttitOl qut mat« lts«** rssis*• *r>m Sr ro *uu i«o»lroir umo ra*a. rum « meu ?liiiltriri» t» para orlamurar, náo tem nenhum raWmenU» qur outra pr*M»a venha mr obri'gar a ron.irtiir a ra»a dr aturdo rum uma drit-rminada planta qurnau rM-othi. ¦

Or», **• o* eniaínlon nao tmporlatnm para um ntnuualo. a toun-Utttlcit * mtttlo mai* imporlanlr ainda para o tMado V, como uiiurii^ dr nma tana Hõbrr êlf r awr np rwunlruí K ai rnláu rm juj;o

e« UitflilaiCI aluatn c Inluron de lotla a |Hipnla^ão rarima K. anlr»dr mall nada, é nece**árlo Urlrrminar um punlo: tt notsa Constitui'ráu. rlaborada rm 1961, devr refletir a no» a nituaçáo do mnndo. dopuu r da Guanabara, nituacao dlfrrrntr daqurla rm qur foram ria-boradan an ConnUtulçôm mladtinin dr H'4*.. —

o povo tem todo interèW rm acompanhar a elaboração da Cons.tituição e nela Influir. Há importante* rdtfndJcaçôcg qur devem »rrdrfrudldan na Coiintitulntr. A divinào do Kntado rm munkiplOt r umadrlan K nr trata dr problrma qur. rnrrrru ronneqüfmian pratira«enormes. A nituaçáo atual r a do maior cenlralismo. V. o qur morre?Ot-orrr qur o dinheiro r arrrvadado, jwlo Kntado. dr toda a população.man rmprrKado Ke»lmente dr maneira arbitrária 'J"^™}.™**' dôUn^rol « coso câmWTaue O Ghlem drtrimrnto don Interênnm d» maioria. O cano da St KS.\S r típico. ' 7 ,,,,.O. recun«» para «uan obras provém do conjunto da jHipulacáo (r nii- « '» d

}iirm m x;,,(„ „lirm.K que os bairros mais populonoit sao oa da /una Norte). Man asobran ne concentram na Zona Sul. Náo qurremon dlscr que mnan obraináo nejam ncce»«árias. Man. e as obras (não tantan!) de que tombema Zimiíi Norte neemnita? A divisão do Estado em municípios vinará for-car uma dcscentraliiaçâo democrática em beneficio don bairros nu-burbonos, que são os mais sacrificados. Os municípios teráo nuas arrr-cadações encaminhadas para suas próprias obras. I. o Kntado. arrr-rodando em todos os municípios, xelará pelo interesse comum a todos.

Também creio que na Constituição deve ser assegurada a defesados favelados. Por que razão as favelas náo são tratadas como umbairro qualquer? Por que exclui-las dos benefícios dos serviços públi-ros? t interessante visitar o Jardim Zoológico. Tudo é feito pelo go-vêrno para que os bichos vivam bem. São até reproduzidas as condi-cões em que eles vivem na naturexa. Mas não há nenhuma preocupa-çáo cm proporcionar, aos moradores dns favelas, o mínimo indispen-sàvel a que possam viver condignamente. E são, em sua esmagadoramaioria, trabalhadores, que constróem as riquezas c diretamente con-tribuem com impostos para o Estado. Essa situação deve ter fim. Osdireitos dos favelados devem ser resguardados na Constituição.

Há outras questões básicas, como a dos serviços públicos e a daenroln pública, a respeito das quais falarei noutra oportunidade. Queroagora, antes de terminar, fazer referência às condições cm que estásendo elaborada a Constituição. O governo Lacerda exerce, sobre aconstituinte, uma pressão permanente no sentido reacionário. Todossabemos como êle conseguiu a maioria e o que tem exigido dessa maio-ria. Torna-se, assim, necessário anular essa influência malsã e influirnum sentido democrático e progressista. A ação apenas de deputados,por mais dedicados e combativos que sejam, não poderá resolver. Apressão popular é que será decisiva. Cabe ao povo, pois, debater seusproblemas e organizadamente exigir, com a ação de massas, que sejamdadas, na Constituição, soluções justas.

SÓMtNTE NUMA REMESSA:

Subsídio de Cr$ 1,3 Bilhõesdo Brasil ao Grupo Llght (III)

Concentração Rm-S. Pauto;

1'ulii ••Uniu. h»imIu on »<i * em»iiiistimiin externos reuí»ii • « na.Sujtfrintrwlciicin da Moeda a d»CpHliio iSUMOCi, n Grui" Uttlilrecebe rfiiultio favorecido mai»UarnUi <«» chamado câmbio tio «»»•to) para «tiiia ivmcanas d.- nos oanu»iilMtS*>.

Km maio de 1058 o câmbio decusto fixado nela SU.M(X' aindacru de exatamente CrS 51,32 por

Gru-ihi Llaht íèz. naquele 2.1 «!«' maio.

vail'SS 22 180.813.00, segundo infor-mou ti SU.MOC cm respo»t.i a uni¦.• ¦!•¦..•! i::-.--tii>. di» Informações envia-do jiolo deputado Salvador Lossaco.

Ainda seaundo a resiniita daSÜ>10C. no dia cn» que foi eonlin-lado cámliio favorecido >:¦ t.i rc-messn a taxa do câmbio livre f^»«do Ci-S 113.30. A IJrIU obi.vc. por-tanto, um subsidio cambial do go-vemo no \alor de CrS 62.1S — di-ferença entre a taxa no livre c ocambio de custo — para cada dólar.

Pata a remessa de US$ 22 180.813,00. significa uma sub-vcnçfio de 1 bilhão e 380 milhões decruzeiros.

Somente em uma única remesso,um lucro de mais de 1 bilhão! Quan-to nâo terá o çovêrno entregue emsubsídios cambiam para o total dasremessas de juros e Iuciik do Gru-po Light? Sim. porque atiles ria Lei3.244 (13-8-.YÍ), que determina emseu artigo 51 que os lúcios só po-dem ser remetidos pelo câmbio livre,até mesmo as remessas de lucrosria Lipht eram feitos a câmbio fa-vorecido.

Pam dimiur ¦«•¦'•-¦ o tarifas da!--.•«! «- (>¦»« ••¦»• I-»••¦¦» cm '"--"a —

• oi (tíln i» -.i>.*> im v. .o.. tla«inanohittn .»>n».-»»» tíe (ünnimubf¦ ¦'" ¦»•>» .»¦'-••» t«- •• - ¦ • ¦¦"'» uni»lüial tias .i.íjM-x.: r uan varia»uutnat h.iu.ha iu«...»- anicnur*mente — íitualmenli' o iam ni1 quea L,siH servo m w.m* mm ueiviHf••enie itovoatlan i- m.unirialt^uiu»oa i •• ¦ iHío e > I iuifõi t% |iüt* >• ".(.'tu um alm iikííiv ia* «itíliitaçáo di*•ua • i'»•••¦.<•« tunlaiada.

A itntabiliiliitie de um nistema deInMUçu» • «i.............. de eleiriei-nnde crcM» cm ptoiam.ão diretacom a ii.-ii«iii.iiie de cuttsumu tmtrija, a itlação da quaiitidaue «b»K.iort.iiivho. coiiMimuioit |ior qui«lómetro -)¦-•••""'. H*a porque a

¦¦ ¦¦ ¦••>¦>¦•'•• ¦> do consumo numa.ii im menor encuria at* linhas ueiiaiiambisâo e distiibuiçáo em tela*çáo & quítiii idade de -1 ¦•:. -> vendi-na e ¦ .-i.•¦>¦.• o máximo <lc utilí/a-i,.'io tia iMj • i.i.uit- de &•> •".••" »'""talada.

Ordenação do consumo

f. exatamente a área de consumomais denso, a área mais rentável,que ó fervida ijcIii Light. K*sa áreaigualmente permite maior utiliza-i,âo da capacidade de geração ins-talada por apresentar uma grandevariedade de consumidores, cujosn^cc.tfidadca de consumo de cletri-cidade diferem.

Se um grupo de Indústrias ne-cessita maior quantidade de energiaem dado momento c outro grupode indústrias cm outro é possívelfazer uma comixjslçâo do forneci-mento que resulta, no final, emmaior aproveitamento da capacida-

SAO PAULO

nV; Hata>se, j»r «sempto, qt» *J#''mas fãbriean «ue têm nerf-anidadetb* piodtwir srbi tíéco «nHtntirtrflmem faiter funrionar suas càmaraafrigoiifica* (to madntf&da, truamloa pinrura ile eleiiidtlad» é menor.K»i«< -.•*•..- foram altulamais faciliiaibin Itâ Rlmms antM«irá*, quando fui feila » InteriJ»-cno entro o* • >i.hí..p de elcliidda»ik' ilu Itin e ü. Paulo,

Suprrutili/.ição

Alem .i.--". há muIlM «*•>•» emque a l.iahl Impõe o lairário rio f«r«miimento •»-> coiinumldores <pie,diante da ¦' ¦ ¦•• .¦>•• de monofMIo do«holding», i ¦¦¦« tem outra alterna*tiv.i jUMiAo atvliar.

Com icxlos enues arramle*. aUglit e*tá náo m'» uiili»intlo ao má-.xirno. como atr» ntqienillltemdo nunraiNicidade instalada, que náo é su-ficiente para atender h proe»»rn nosmomentoa em que ela o maior.

Di» fato. a procura de cletriclda-de náo se montem uniforme, tendoaltos e baixos, ou seja, momentoscm que e maior ou menor. Por ias o,existe geralmente nos contratoamire a Mght c o Governo umacláusula que obriga os companhiasa manter uma capacidade ln>taloda20'i maior do que o necessária,para atender uma eventual eleva-can abrupta do nível máximo deconsumo de um período, nível esseque os técnicos chamam de «de-manda de pico*.

Cláusula não cumprida

Mas as concessionários simples-mentç não tòm essa capacidade ins-i a'ada de reserva. Como observouo deputado Lyclo Hauer na Cama-ra «é porque as usinas não mau-

tem a reserva de <«i¦ «< ;>'•¦!.- a nuane ..t.iii-'4m que sãu lá» ftfqiu.iesa* crises de cneruis ¦-.< <• - •« t^uan>,:. neorre um aumento da deman-da de ftrtri.ido.tr, as companhia*-:., incapazes ib- ateiwler a è*reaunvuto e entram em fax» <te ia*etonamenio de energia, K r0*ae mo-mento que a incúria das coneessfn*i ..i.i» eslrangeiran de servlcoa dot»n>iriddade. que jà tendeu a e.ti»sum nuperltierw |»l» «uiM»nitiliwçoi»da ca|tacidadi* instalada, t- >-•.. nfuncionar como elcntcnlo de piv*»'«ao comia o Governo, que • letadoa financiar a ampUaçAo ingente dacanaciilade instalada da« ..¦¦.:¦¦••nArias para aupenir a crise e aca»bar com n racionameniosr.

Distribuição

Acrescente-se a listo Uw» o fam«l- que a üght. ¦¦••¦::> como a !' tand Shore, estão comprando quan»lidade* cte«cenien de energia a* ust»nas do Gflverro, para dlstribublasnoa consumidores. Peiventualmente,a partieJpacSo dos Inistes estran-gehos de eletricidade na dlstribtt!»çiio e maior do que tia gerado.Como todos sabem, a tiemcíio doeletricidade exige multo malore* 'n-vestímentos do que o dlstriluilef.0,K •'• o Estado (pie está arcando comas despesaa na geração. atraviK deInveatlmentoa pioneiros oue. de ini-cio. nRo tem sua capacidade de Ins»t.il.vão absorvida pelo consumo e,por Isso. têm um rendimento menor.

Tudo Isso ros leva a concluir o"eos lucros da Lfgnl aão muito m"'o-rea do que os oleuados por e'a. Ofato e qui» o «holdina» resiste oquanto pode a um tombamento fl-s'Co e contábil, que pprmltlr'-» ?oGovSrno veHf-nr realmente seuscustos e lucros.

a Todo oEstado a Luta DosBombeiros e

Desenvolvimento Econômicoe Humanismo Brasileiro

Por ocasião da solenidade de en-oerramento de mais um curso re-guiar do Instituto Superior de Es-tudos Brasileiros (ISEB), o dr.Luiz Mário Camargo Xavier, emnome da turma de formandos, pio-nunciou importante discurso, doqual transcrevemos o trecho se-guinte:

«Envolvido pelo emocional emba-te de uma difícil, áspera_^_jüira-iiUa peTóÜFserivoFviménto e a eman-cipação nacionais, o heróico e sa-crificado povo brasileiro hoje tam-bém se defronta com as aflitivaseonrradiçõe* e tormentosos antago-nismos próprios e comuns às etapasdecisivas das sociedades em crisede desenvolvimento.

Então, é compreensível entenderque «idéias» e interesses dominan-tes erigidos em instituições e privi-.léKÍQR..ajili:sQckÍs_e-privatistas —temerosos e hororizados de um íu-turo que possivelmente os recolho-rá as gavetas frias p silenciosas dos«arquivos históricos» — intolerantee eçoisticamente se volvam para opassado e a tradição intentandomedidas «legais» que possibilitem eassegurem a sua sobrevivência econtinuidade!

São os mendazes, estéreis e rou-fenhos apelos do pretérito ousandorepulsar os fecundos, enérgicos pverazes reclamos do potvii^!

Não ignoramos, porém, quo êsteé o procedimento histórico do con-servadorismo do todos os tempos,pois tal como nos ensina genial pen-sador «quanto mais se desenvolvemas contradições entre as forças pro-dutivas em crescimento dn uma so-ciedade, mais a ideologia do suaclasse dirigente se deixa penetrarpela hipocrisia. E quanto mais avida desmascara a sua naturezamistificadora, mais a linguagemdessa classe se faz sublime e vir-túosa»!...

Solidariedadea Cuba:-Nova Iguaçu

No próximo dia 21. sábado, às21 horas, terá lugar na CâmaraMunicipal de Nova Iguaçu, ato pú-blico de solidariedade a Cuba, pa-trocinado pelos sindicatos, estu-dantes o intelectuais daquela im-pòrtants c^ede fluminense.

A corne "ia será pronunciadapeio iornsHFva e advogado MarcoAntônio Coelho.

Não obstante, para movimentar,acelerar e dinamizar o nosso desen-volvimento, a nossa emancipaçãoeconômica, operando a grandetransformação de nossa realidade,necessário se faz um pensamentorevolucionário, ativo e dialético econseqüentemente dinâmico e obje-tivo, não se satisfazendo em conce-h e r ideaJjstjcasírTTré realidades'Híãnáse sua concretizae;iwssível, porém sim, e, principal-mente, que seja capaz de «levar aidéia a realização trazendo ao mes-mo tempo a realidade a idéia», ro-fletindo corretamente nossas reali-dades objetivas e oferecendo simul-tàneamente uma diretriz de aoãoprática de modo a permitir quetodas nossas camadas sociais e ao-bretudo trabalhadoras se apare-Ihem teoricamente, permitindo-se--lhe uma consciência mais realísti-ca dos fatos sociais e suas conse-qüências, de suas aspirações revo-lucionárias e suas limitações; enfim,uma ideologia de sentido eminente-mente universal p humanista, quese abre para o futuro abarcando erefletindo uma visão prática dasrealidades objetivas de caria perio-do histórico e suas possibilidadesreais, reconhecendo que as idéiassão elaboradas pelos fatos, que,sempre em renovação continua, re-clamam e postulam também condii-(as novas!

Esta transformação, todavia, nãoserá obra individual, mas coletiva,somente realizada quando iniciati-va característica do povo, pois aHistória não é fruto de elites pri-vilegiadas o prlvatistas em seus de-signiOS, porém a obra sofrida e co-letiva das grandes massas imbuídasde aspirações e propósitos essencial-mente sociais, igualitários e huma-nisticos.

O DESENVOLVIMENTO econó-mico que postulamos é o que possi-bilita a realização do humanismobrasileiro interessando a t.otalida-de de nossas classes sociais e prin-cipalmente aquelas que mais pade-cem e sofrem maiores necessidadese cujas exigências mais dificilmcn-te se atendem, e que por isso mes-mo reclamam o obrigam, um proje-to Me desenvolvimento que sobre-ponha o interesse social ao privado,reconhecendo á «livre-iniciativa» oua «livre-emprêsa» — não comoprincipio fundamental e elementardo ESTADO, porém, sim, e neces-sàriamente, como uma concessãor1* -ir> — ciu? não itor'" ühsolulaniRii-.c omitir-se diante da voracidade

e a cupidez Insaciáveis do lüwra-lismo econômico, cujo interessemais sagrado é o aumento máximorle lucros, mas, pelo contrário, temo dever indeclinável de intervir di-reta e energicamente no processode nosso desenvolvimento plane-jando nacionalmente a nossa eco-romia de maneira a promover maisrápida e ígirãltràmmcnie. a pri ispe-

ia-eesH4mka-e--seeial ¦do-;>gTO~brasileiro!

As reivindicações que os senti-mentos patrióticos de nosso povofazem imperativas na atualidadesão irrecusàvelmente a sua eman-cipação econômica e uma maior de-mocratização de suas instituiçõespolíticas, jurídicas e sociais».

A solidariedade do movimento síndi-cal paulista aos bombeiros e soldadosda Força Pública, ao contrário do queindicam as palavras ¦ tranqüilas dirigi-das pelo governador Carvalho Pinto,intensifica-se e torna-se mais ativa, emtodo o Estado. Perto de 50 diretoriasde sindicatos, reunidas na Capital pau-lista, terça-feira, no Sindicato dos Me-talúrgicos, lançaram um manifesto em

que expressam integral apoio ao Corpode Bombeiros e à Força Pública, con-sideram que a intervenção do Exércitoviola a autonomia do Estado e põe emrisco as liberdades democráticas garan-tidas pela Constituição, e responsabili-iam o governador Carvalho Pinto e aMaioria governamental na Assembléiategislativa pelo rumo que tomaram os"acontecimentos, uniu veA-que-re-té-m-fe— - ... ..

, :-;—vjjx _i._j., a. cerâmica e na construção civil, metalur-cusado sistemtiticamenle_a* atender as *justas reivindicações dos bombeiros e__JM^o^text«l$'soldados. Decidiram ainda promover ~~T~ —-—

uma concentração popular, sexta-feira Revolta ÜOS IterVOS

próxima, às 17,30 hs., na Praça da Sé,seguida de uma passeata pelo centro O QG da Força Pública, na Capitalda Cidade, em solidariedade aos sol- do Estado, encontra-se cercedo, pordados do fogo e da policia. 100 soldados do Exército, pertencentes

..¦•,*«•' ••'¦' ";* -rír¦"£?..• r&ito. ¦ '¦¦¦¦

O Plenário Sindical de Campinas, poroutro lado, aprovou uma moção d* so-lidariedade ao Corpo de Bombeiros eà Força Pública. O mesmo fizeram ostecclões de São Bernardo do Campo,reunidos em assembléia, enquanto osgráficos, têxteis e trabalhadores noconstrução civil daquela cidade, quan-do esta nota era redigida, preparavam-se para reunir-se também em assem-bléias, quarta e quinta-feira, com omesmo objetivo. Ao mesmo tempo, ti-nham sido convocadas, com fim idênti-cos, uma assembléia inter-sindical emSão Caetano do Sul, com a participa-ção dos sindicatos de metalúrgicos,têxteis e trabalhadores na construçãorivil, a ser realizada na quinta-feira, enutra em Santo André, com a partici-poção dos bancários, trabalhadores em A Imprensa da Copitol, de um modo

geral, após a reunião realizada segun-

ao 5* RI. O ofieial-de-dia que íe encon.trava no Quartel, à chegada das tro»pas do Exército, foi acometido dt umacrise nervoso, • teve de ser internadono hospital da Forca Pública.

Oi tenenles Cândido e Sacilote, co-mandantet, respectivamente, da 3a.(Assis • da 2a. (Talui) Companhias daFP, panaram telegramas de solidorie-dad* ao comando do movimento. Osoficiais da FP dt Sorocaba decidi"--mandar rtzar mina de 7' dia, pelamortt doi sargtntos bombeiros. Os ofi-ciaii do V BP, itdiado na Capital, re-cusaram-se a cumprir ordens de seussuperiores, no sentido de que obrigas-sem à força das armas, os seus subor*dinados a trabalharem.

^•""^P^^BB™*^-^^^nT . v-j£f " n Mmmk-m*taiRÉI ^f^^^A-- ¦IBr?^^»WlaMÉIÉÍi^»»^-iJii' ¦¦••¦ '"¦" "' '««."y1 ¦¦ •¦ __»^ faJÊmfmmW^^^^^^''itmmmmmwi¦¦ ^^^'''''líBBBífci^ssi^»-.- : *T ^^^MM»^^^ ^j.r^aMBWlV^^^^^il^wMfc^iíi^iáAÉ^ *mWWWfrTmmmmmm7

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WMàmMmim W**. ^*Tà7^m :xm RUfl HMHH ¦¦ ' x. ..^Wm ÊSãlm ^^rr***»,:^.;' tâsSaMÉW^^iMmmmmm BI HH >2Smwnlx mmW 8B ^®È^.*^<^^mÊmmmrímmi !MRBB BIB1 BIBBL^ « Étim• mÊ WJ^MmbímeaLUmiuSÍ sUm,. BBBMbwBbI BMlBl ÉBB ímm

Sfll':¦¦ '*xB»Bl i—BBL_.. BlBl ttlt-B BMlBt'B^B BTsBbfjflLi- "^iliãsSi^BSB^BBBWB^BfflBBBB

Julião Autografa oSeu "Irmão ültiaaseiro pp

• Irmão Juazeiro , de FranciscoJulião, levou à Livraria FranciscoAlves, em São Paulo, centenas deadmiradores rio deputado e escritorpernambucano. Saga tio nordestei urricado e. sofrido, vitima do In-¦'•'üirlio (> ffn cnronelisivo, «l''mãoJuazeiro, é o romance. — como

acentuou Julião — que abre na li-teratura brasileira o ciclo da refor-ma agrária. O presidente das LigasCamponesas de Pernambuco, soli-citado pelos qtie o foram abraçar,

.fiz comício nji «Francisco Alves»,i M'c'T!-r'o dlvei ¦ dos irfbaüiM-doros agrícolas c ..^.ukiO

para o Brasil uma posi"?o rV npçuoprogressista, sem a mi. .':¦ ia dos la-tifúndios. Violeiros do Norteste. aimprensa «cantante o andante» da-quela vasta 1'egião, trouxeram mú-sica típica ao local. Depois, muitosautógrafos, para mais fie 30;; volu-mes adquiridos na bora.

da-feira entre o governador CarvalhoPinto t os donos de jornais, passou a

-boicotar_t^tornar-st maii hostil ao mo-vimento reivmdicaróriynrJõrTKwSbTnrõTe soldados. O jornal «Última Hora»,que vinha dando certo apoio ao movi-mento, publicou, na terça-feira, um edi-torial sôbre a queitão, tm que passoua condenar a luta do Corpo de Bom-beiros e da Força Pública contra os sa-lários de fome que recebem do governo-

Dia 20 na ABI:Ato público desolidariedade a Cuba

Dia 20, sexta-feira às 20 horas,no auditório da Associação Brasi-leira de Imprensa, será realizadoum grande ato público de solida-riedade i Revolução Cubana. Du-rante a solenidade, deverá ser elei-ta a diretoria do Movimento Na-cional em Defesa de Cuba.

Ao ato comparecerão numerosaspersonalidades, entre as quais osdeputados federais Josué de Cas-tro, Vasconcelos Torres, SérgioMagalhães, Gabriel Passos, Barbo-sa Lima Sobrinho, senador Louri-vai Fontes, o estudante OliveirosGuanais (presidente da UNE), di-rigentes sindicais Benedito Cer-queira, Thaumaturgo Gaio e Ra-phael Martineli.

Na ocasião deverão usar da »iq-lavra o deputado .T^sitc r'» Ca o,o presidente da UNE, o dep. Ro-land Corbisierbeiro.

e prof. Darcy Ri-

r* ato público serácom a apresentF.ijão t}ntria o Mucrtc", do iologo Oduvaldo Viana Fiii

ene--peça

i '.

o.

'¦ "P-" SWJWJI J^f-ftfMl

r•- Ite iJt jnno.i,», lomqi,,, d» 20 o 26 dt joneiro dt 1961 ——.

•OVIRNO CRISTÃO BELGA TIRA DOS POBRES PRA DAR AOS RICOS

NOVOS RUMOS 7 -~AP

*^^ Wusteridade Belgaharaiisd o País:

Greve Geral ContinuaMá mais de 30 dias a Bélgica m

ajMonira seminai-autuida, A« minas«¦ carvão na valóma esiáo desertas,oa chaminés das grando* fábricasáe Namur e Uege nílo fumettam,tu Bruxelas os wi-viço* públicos»-.t.W di-v>ií:.iiu/...i.«,, u purio UeAntuérpia ¦•¦.ti itMigeüiionado. Nusruas e praça» das principais rida-ám do pais milltiiivs o.- trabalhado-tm desfilam i-anuindo a «Interna»donaU e clamando contra o ,."¦•••no. Ne* muros e tios csrtà*Mi em-punhados ;-. > munilwtanleh que<i>- rii.mi, as palavras dc ordem:«Greve!» — «NAo toquem nas nos-sm pensões, nos direitos que con-quislamos» — «Atwtcrklade é mi-séria».

Responsável por essa situado *• governo sociiil-cristúo presidido

Eelo prirneiro-minbtro Gaaton *5ys-

roa, t a M dt austeridade (a «LeiÚnica») apresentada pe'° seu par-SWk) como solução para a crise eco-stônúca em que se debnte o pais e

rn agravou após a proclamaçtío

independência do Congo, a colo-IM tlMM nCA.

Lei coatrn oa trabaUiadoresComo ocorfwt rm FVnnça Mto

após o adwfttD de De Gnulle. comoacontaON em omIa medida na Ar-genÜna de Frondizi, a «l*i Cnira»apresentada peto Partido Social-•Cristão ao parlamento, que contoude imediato com o apoio do Parti-Io Liberal, objetiva, sojb a capa dojraimmmirai da situação •cooômi-

&• flnODCtÉra do pais», a reformo-

Io da poMtíoa tributária, a redu-lõra • diminukçáo realdoa trabalhadores. O

sra rafho. da 1958, maa,• dt contar com o bonaptódto

w, nao M togo apre-¦¦atado. Ewmmm começava entãom issasnar • nfio tnha ktterèrae

Sem

Jogar de knediato o seucom ama lei tipicamente

lar, de sautlfido para aaraassss trabalhadowa. Guardou-a etocou raperando o momento propi-sso para submetê-la à decisão donriarnamo. Oa acontecimentos doPrago agravaram de tal maneira aaituaçéo do pato, que ao governonfio restou outro recunso senão o de(togar com a toi para tentar «rea-nimar o capitalismo belga». Extra-indo o máximo do povo, atravésaumento de impostos, corte nas pen-¦ões para os aposentados e nos se-guros dos desempregados; provo-sando uma diminuição no salárioreal dos trabalhadoras e adotando" medidas contra" o'funcionalismopara diminuir a despem do Estado,procurava equilibraria situação emanter intactos os privilégios dosgrandes industriais que dominam opais.

O mâs encolhido para lugar agrande rariaila foi dwmbro. Oprojeto foi ao parlamento depoisde negocinçoen preliminares do ga-véroo com m partidos representa-dos no leitUlativo, em virtude dasqual* EyiKons garantiu uma maio-ria sólida para a aprovação da lei.

A reaçãoMarcado o Inicio du debate para

20 de dezembro, as entidades det:.ii/.i:!.¦.'¦ .. do ; i. . o PartidoSocialista e o Partido ComunistaImedlatamcnle alertaram o povocontra o crime que se pretendiaconsumar. Uma grande monlíesta-çáo foi realizada noa grandes een-tro* do pais po dia 14 e uma grevegeral nacional foi convocada parao dia 20.

O movimento eclodiu no dia doterminado, participando dele. Inicial-mente, o* trabalhadores filiados àsduas eentraiH sindicais do pais (aFGTB e a católica), as organiza-ções do funcionalismo, dos profes-«ore*, etc. A greve atingiu a taisjN-oj)Oirõ..ií qu»- o governo foi obri-«adir» a declarar o rwetsso do jmr-lamento até o dia 3 oV janeiro,adiando assim a discusetfio da lei eprocurando ganhar tempo para mo-djficnr a situação a sou favor. Nes-sa altura, em virtude da traição dosdirigentes sindicais católicos, o go-vêrno conseguiu dividir o movimen-to « fazer com que uma parte dostrabalhadores em grera retomasseao trabalho. Nfio conseguiu, entre-tanto, apesar dos seus esforços, di-minuir a importância da greve queassumiu, em determinados momen-tos, verdadeiro caráter de luta in-surreáoml eomo o confessou o pri-meiro-ministro.

Em virtude da asfio no movi-mento provocada pela atitude dosdirigentes sindicais católicos, a lutase concentrou na VaJônia, no sul dopais, a região industrial por eocce-lendo e onde sempre predominaramas tendências mais democráticas erepublicanas da Bélgica. Enquantono Flandree, monárquico e católico,o movimento arrefecia, no sul ga-nhava proporções tais a obrigar ogoverno a decretar medidas de ex-cessão e a ordenar o retorno dastropas belgas da OTAN sediadas naAlemanha para «garantir as insti-tuições».

Vitória indefinidaCom a cisão no movimento, e sen-

tíndo que qualquer vacilação pode-ria levar à queda do Gabinete, o

-primeiro-ministro, togo -após j0_rei-.níciq das atividades-do""parlãmentõ,ordenou o prosseguimento da discus-sao do projeto e a sua aprovação,o que ocorreu no dia 13 de janeiro.Durante a discussão o governo ten-

lou roni|ier novamente a unidadedo .•!.• • ¦..!!.. !.t.. através nogoclaçoos. >m a ala moderada do Partido So-rifllista. Sem fazer nenhuma con-r.-i-:«¦> nos trabalhadoras, o Partidoque havia aprovado uma verba deG milhões de francos belgas paracustear as .i..;.- .,s de lua de meldo rei Ualduino, que se casara exa-Inmeiite nos dias em que mais are-sa era u lula contra o projeto de«austeridade»! exigia dos socialMaxpura e slmplr-menle a suspeiinflodo movimento, ipara o bem do

pais». A ala esquerda do Partido,pi-iiicipalnienw oa ¦ >.-..,... «indi-cais que tém mia base t\e ação naregiAo sul. rejeitaram u proposta emanifestaram a sua deei*ao de con-limiar a luia até a vitória.

A aprovação do projvlo nfio pas-sou, por Uso mesmo, de uma vitó-ria sem definição para o governo,Jfi que éale se mostra incapaz deconter o movimento de prutcsio damassa trabalhadora que ha um mésse mantém firme na (trevo contraalei.

#' -' ,MMmmmmUW'WMMTmtiWmWM.-, . ¦¦# i ¦BffefBSfÉTf!**l*^f*'** I-*S****n*****L<M*r*-J****S*'^*B*i9Hfa ******** ¦***¦'

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Greve naBélgica

Manifestações ramo r««a Ifotot i nsido realliatls» quase Iodai ... Utsi|ietit« n.iii illi.iiioir*. tirli4<> lu lula runtra a "Lei Caíra", alravrs da qual ogatrrno prelemle Ju(»r oúhrr a* iuiMlIiatlurr» a »nn- da rrÍM>.

XV^Si m\mfLm\ ET\ JiHÍIWSm* fíZ Hfl k - '-V ^^Isk \^sH flflHfl flJ BfljA BI ÉmimWm W a*"" r^WNJjTlBB fllra

^^yflffjflfl ^y^B mW^ÊmmM mWmmm flfldfll BflflflJflEÉflfl BPTsPJ flfl> a^^**flik _—^^^ai^i * ' UflflflflflflflVflTfl^H

v< W 971 ^vfliflilffll P flKflflflfl flV^l l ii r "5jf« mmw kwM WmmYmim^iÂméMttm mTmZWmWu MJM m fl WM ¦t'jwWm#* Li! rWW MwWlMTWl^m^P^MwmWM Wi m flfl) »t!'**;?^1w iyrfl¥^&wi|H fl^Bi '¦¦¦Ji"-:--I

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Estamoscom Cuba

SÃO PAULO

De mios ersnldas, estudantes e trabalhadores votam moção dr snlidarlrctadr á Revolução Cubana no comido daPraça dá Hé. 0 comício foi o coroamento de uma passeata realizada pelas ruas centrais da rapital dr São Paulo,quando maior era o movimento na ridade. No palanque que aparrer á direita da loto. podrmos distineuir o chefeimprovisado da manifestação — o escritor e jornalista Armando Gimcncb — que observa o desenrolar do comício,enquanto falava o representante do Partido Socialista Bra-silciro.

Passeata e Comícioem Defesa de Cuba

Com a participação de numero-Vos estudantes e trabalhadores,realizaram-se na última semanaem São Paulo, uma passeata e umcomício de apoio à RevoluçãoCubana.

¦?¦'. 'jMm HaaLisw -àBiMs**i Hr >ji9 Hrlaw- H

HÉÜa^TaB MwÊÊl3SMsí%y^l$y'8''1 'wmWÊk^M mW^wBa^' MH| l^^^^fl Bi-'- '->* fl Hfl

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Londres: Comício Contra Intervenção Dos EUA no CongoCentenas de africanos e inglc-

«es realúsaram um comício em*Hyde Park, em Londres, para exi-

gir a libertação de Lumümba e ovcconhecimenUv^e sou gòycrno pe-Ias Nações Unidas, tendo os ora-

dores denunciado a política de in-tervenção dos Estados Unidos nosnegócios internos do Congo. Osmanifestantes dirigiram-se para oprédio do Centro de iníormaçôes

das Nações Unidas, logo após o co-mício do Hydc Park, e novos ora-dores fizeram-se ouvir sustentandoaquelas reivindicações. Na foto,um aspecto da manifestação.

Às 17 horas, quando maior é omovimento na capital, desfilarampelas ruas centrais (XV de No-vembro, Av. São Joio, Av. Ipiran-ga, Barão de Itapetininga, Viadutodo Chá, Largo de São Francisco e/raça da Sé) diretores e associa-dos da Comissão Paulista de Soll-dariedade, União Paulista de Estu-dantes Secundários, União Esta-dual dos Estudantes, dirigentessindicais, trabalhadores de váriascategorias, intelectuais e senhoras.

As faixas e "slogans" lograrama simpatia da população que, pos-tando-se i beira das calçadas,acompanhou a passeata. "Pátria omuerte", "Não queremos em Ha-vana a bandeira americana", "Sal-ve, salve, o bom Fidel, que derro-tou, o tigre de papel", "Havana édos cubanos, fora os americanos","Cuba sim, ianques não", repetidoscadenciadamente pelo povo emdesfile despertaram o interesse demilhares de pessoas que nas ruas,nos edifícios, nos estabelecimentoscomerciais, nos veículos, tiveram aatenção atraída para a manifesta-ção.

Light

Quando o desfile chegou ao pré-dio da Light, no Viaduto do Chá,a multidão, ritmicnmente, adotouum novo "slogan": "encampação,paredon, encampação, paredon..."

Comício

Finalmente, por duas horas se-guidas, na praça da Sé, diversosoradores manifestaram o protestodo povo. Entre outros, falaram osdeputados Luciano Lepera e Mi-guel Norge Nicolau (êste repre-sentando 15 parlamentares queenviaram uma mensagem aos pro-motores do comício), Enio Sando-vai Bensaude Maracajá (presiden-te da UEE), o jornalista e escritorArmando Gimcnes, dirigentes sin-dicais e populares.

ProgramaçãoComícios, passeatas, conferên-

cias, palestras em estações de rá-dio, artigos na imprensa interio-rana, inscrições nos muros, folhe-

NotaInternacional

ios e cartazes estão sendo progra-mados em vários municípios ebairros de São Paulo, em apoio àrevolução chefiada por Fidel Cas-tro.

A AgriculturaSoviética, oMac*ro e a Cotia

Vem obtendo extraordinária repercussão a reunião que se realiza emMoscou do Comitê Central do Partido Comunista da União Soviética. Trata--se de uma assembléia dedicada a um dos mais importantes problemas comque se defronta a economia da URSS: a execução do plano da agricultura.

As agências telegráflcas transmitem, porém, de maneira unilateral emultas vezes deturpadas as informações sobre o Importante debate entreos dirigentes do PCÜS e técnicos agrícolas. Os jornais da chamada grandeimprensa publicam unicamente o aspecto negativo das multas vezes aca-loradas discussões. E tentam apresentar o primeiro-secretárlo do PCUScomo uma espécie dc palmatória do mundo nas suas observações e apartesaos informantes da situação agrícola.

O que ocultam as agencias telegráflcas estrangeiras que abastecem aImprensa no Brasil é que os dirigentes soviéticos não temem discutir aber-tamente um dos seus principais problemas. E nesta discussão o direito decrítica é o mais amplo, critica objetiva, a base de .fatos e visando corrigirerros Mais ainda: é todo um coletivo — e não Fulano ou Beltrano — quebusca as soluções mais justas para as dificuldades, para corrigir os erros,encontrar caminhos certos para novos avanços da agricultura soviética.

Há erros ? Os soviéticos não o negam; dlzcm-no publicamente, Há tam-bém os responsáveis por esses erros, e os responsáveis nào podem fugir asua responsabilidade, como ocorre em outros paises.

Mas as agencias telegráflcas estrangeiras e a nossa imprensa por elasabastecida deturpam o sentido das criticas da reunião do Comitê Centraldo Partido Comunista soviético tendo cm mira dois objetivos principais:Primeiro, fazer crer ao mundo que há uma crise nu agricultura soviética, quesemelhante crise seria fatal na agricultura coletlvlzada.

Nada mais falso.A,agricultura na URSS. hoje a mais altamente mecanizada do mundo,

alcançou a primazia mundial na produção do mais valioso dos cereais, otrigo. Atualmente cm ca u de calamidades, a agricultura da URSS pode abas-tecer perfeitamente o pais, pois cm vez de um celeiro único, como haviaantes ia Ucrâniai existem vários celeiros, depois do desbravamento das ter-ras virgens. Tanto assim que hoje não é mais a; Ucrânia a principal regiãoprodutora de trigo, e sim o Kasaquistão, república soviética da Ásia Central.

Em segundo lugar, a propaganda hostil k URSS procura fazer crer' queos agricultores soviéticos — os colcoslanos, os membros das cooperativasagrícolas — nào têm Interesse no aumento da produtividade. É tambémfalso. O socialismo, na sua etapa atual, leva em conta o interesse Individualpara aumentar a produtividade. Os que trabalham mais e melhor percebemmais altos salários e prêmios pelo seu trabalho. Nos últimos tempos, Istotem sido dito e repetido por Kruschiov. E tem sido levado k prática.

Depois dos formidáveis avanços registrados'nos últimos cinco ano.-s naagricultura e na pecuária soviéticas, nào pode sequer haver dúvidas quan-to ao êxito no cumprimento dos atuais pro-gramas dc produção rural na URSS. O cs-Lardalhaço das agência americanas faz lem- l N X I'. lt l N übrar a historia do macaco que a passagemdo trem advertia' ¦ a cotia, não vendo upróprio rabo sobre os trilhos...

PESTRIQAO AO FILME CSTRAHGCIRO Só FAVORECE O PRODUTO IMSIUlftO

Dubiagem Abriu UntaNova Frente na Batalhado Cinema Brasileiro

Reportagem de LUIZ GAZZAMEO

Dir. wm o*xjio populof que tendt

M htmoça Kò »ooo» outro dn qut

«Mói* vol» um pottero no môo do qut

é»m *©ondo». Ambot it oplieom oo¦jubtem do dublogem dot fümt» tf*

MLHiptnoi. otstjnlo qut vtlo ò bollo t

m4o provocando utno ptqueno lempet-

todo com vtnlot do quodronlt noilt

groc» o um projtlo oprtttntodo ptlo

Mnodor CDbttto lindgitn, tupltnit do

«•«odor Cuido Mondln. tm oulubro dt

1960 no Còmoro Alio.

O rtftiido projtlo. it for aprovado,

obrigará o produtor tiirangtíro o du-

blar oi ttui filmes no Brasil, ulilixando

para Isto ortiiloi brotilelrot, técnicos

• laboratórios braiiltirot. Obrigo tom-

bèm o dublogtm da parlt muiicol, mot

obrt txctcâo (muilo juilomtnlt) para

ot filmti chamado» muiicoii. Foi-se on-

da tm lôrno do» motivo» qut Itvoramo já fomoíO »r. lindgren a aprtitntara tua proposição. A maioria dot oposi-

toros, amporada no infeliz ju»lificolivoquo êlo aprtttnlou para o ttu Irobalho,chama-o dt - nacionalista xenófobo», a

minoria procura vitlumbrar a influênciadt Inttrttitt contrário» ao cinema bra-sileiro, altgando que a aprovocâo do

projtto do ttnador tindgrtn abrirá ao

produto títrongeiro uma nova área, odot analfobtlo», que pelo falo de ottrtm só vêem filme» nacionait. Por fim,todos os qut gritam contra, advogama defesa dos principio» ettélico», a sal-vaguarda do uma arte ameaçada dedeformação ptlo dublagtm.

Onde há fumaça há íog.O primeiro refrão. O que no» levou

a ptnsar nele t, por associação, a me-ditar u« pouco sobre a importânciado projtto, foi o fato de a onda de

prottttos suscitados pela proposição dosr. tindgrtn, da qual participam em

grandt número elementos reconhecida-mento honestos • lutadores intransigen-te» om dtftta do cinema brasileiro, ter-sido imtdiatomente encampada e trans-formada tm campanha por algun» dosórgãos da imprensa brasileira conheci-dos por. suas estreitas ligações com osinteresses alienígena», como são os ca-sos do «O Globo» e do «Estado de SãoPaulo». A fumaça, no caso, é represen-toda pela defesa da arte e, porque

nào dlit». ptlos qut vétm n0 dublo-

gtm umo omeoco oo <íntmo bratiltiro.

O fogo, ittt opartetu no» dteloraeõtt

dt mítltr Hotry Stont ao vttptrtino dot

irmãos Morínho. muito btm acompanha-

do pttot rtprtttntonttt dt outros pro*dulortt tttrongeirot no Biotil.

Mitttr Stont, depois dt fator dot

prejuitot oftitticot como um anjinho quti st prtocupa com ot probltmot estéticos

do cinema t não com a rtmttta dt

dolarot paro ot «Stotet» deuou ttea-

por tm tua tntrtvitra o -O Globo> o

afirmação dt qut -o dublagtm traria

prtjurtot comtrcioit aot filmtt e»lron-

geírot. O redator etptcialiiado que co-montou o attunto no tttudo de SáoPaulo», leve o inabilidade dt afirmar,apó» olgumot ligeiras considerações deordem econômica, que o dubiagem«Tornoria proibitivo a importação dofilme ettrangeiro, com prejuizo para ointercâmbio (?) — a interrogação énosta e por causa do «intercâmbio* —deita forma de arte que une ot homente aproxima ot paite» e povos

Partindo deita» duo» formulaçõe» so-bre o problema é que queremo» lituarnota posição em relação ao debateque te "'"vo. Acreditamos que ot pro-blemat de ordem ettélica »ao importan-tes, como o é também a questão da pe-netração do filme estrangeiro no mer-cado ainda inacettivel do populaçãoonalfabeta. Ma»...

Pagando o preço qi>. , -ga para en-trar no Brasil (de 20 a 30 mil cruzei-ro» de tarifas alfandegária»), o filmeettrangeiro, mesmo o mais medíocre.encontra toda» a» facilidades para re-lirar do mercado uma margem de lu-cro compentadora. As facilidades sãotais que há maii de 10 anot o Bratilimporta em média 500 filme» por anoadvindo dai a saturação do mercado.Nenhuma restrição existe à importaçãoe à remessa da» renda» obtida» pelo»filme» ettrangeiro» no mercado nacio-nal. Exceto as despesa» de manutençãodas suas agências, salários de emprega-dos e alguma coisa de publicidade, osdistribuidores estrangeiros, os norte--americanos principalmente (pois sãoeles os donos incontrastáveis do merca-do), remetem para o exterior em média10 milhões de dólares anualmente, (fa-

tiam-no oté ho btm pouco itmpe? »*am

privilégio cambial), tudo itio òt •/•>'**>*

to» da tconomia nacional, Etto <'•><**

eòo txctpcionoi. qut Indutivo lhe» r»to-

i>i.o. apoderar>tt do mticado e»'»bi*

dot, quando comparada com o do cl*

ntmo nacionol ta tomo ainda móis gra*v«. òtfòo dt pai t mòt, vive do

etfórco dt olgun» <¦ das vonlofltm dt

outrot. o pobrt do cintmo bro*!oiro

ainda tntontio, no seu mtfCod*> dt

orígtm, um competidor mait expf'"**»"'

lado qut concorre com éle not rondi*

çòtt moit vanloiotoi. O filmo brc« tiro,

o de nível um pouco ocima do Inferior;

reprtttnta um invttlimtnlo de mpifol

do ordtm de 3 a 4 mllhõtt dt cnrttlfOS,

quantia que êle vai procurar recuperarno ttu mercodo. Entretanto, poro azardot ozoret,' encontro compelindo coméle um filme gtrolmenlt moit btm 'to-litado, já pogo no seu mercodo cie ori-,

gem, t que deve recuperar no --erco-

do brasileiro o quantia dt opcos 20ou 30 mil cruzeiros representodss peloleifo alfandegário. Não é preess con-

_r o fim. Nitso re»ide a condição es-tenciol do dominação do mercoco pelo»norte-omericanot, do existência do

dumping. •

Onde entra a dubiagemDo valor da dublogem, da irporlàn-

cia que ela terá para reduzir o dijere-

páncia entre o produto eílrongeiro e onacionol, pouco »e falou olé agoro. Oumelhor, ainda não se falou.

Segundo os cálculos mais otimistas, adubiagem de um filme comum de lon-

ga-metrogem (90 minutos) custarámais de 1,5 milhões dt cruieiros, di-nheiro que será pago pelo produtor es-trangeiro a artistas, técnico» e eslabelc-cimento» industriais brasileiros (dinhei-ro qut deixa de sair do pais). Alémdisso, o custo da dubiagem diminuiráa diferença de preço entre o produtonacional e o importado, o que já im-plica numa vantagem para o primeiro.Mais ainda: distribuidores estrangeiros,que. tem condições de oferecer percen-tagens maiores para os donos dos ei-nemas exibirem seus films, serão obri-gados, com a dubiagem, a reavaliar es-sas porcentagens de acordo com o crês-cimento da despesa. E, por fim, a ins-tituição da dubiagem, pelo ônus que

acantlata oo fílmt importado, obtíga*ra o distribuidor títrongeiro o ttltcio-nar a mercadoria t com Itto rtduiír ou-lomoticamentt o numero de filmtt qul«-•I '<¦„ poro o Bratil. Sobcndote qutum dot objetivot que vitom todos aquê*Itt qut lutam ptlo cintmo brotiltiro éa liquidação do <>< -i>- ; no mtteodo••ibidor, o Instituição d0 dubiagem, aoconlràtio do que querem foiei vtr mui-

tot, reprctenioio um potto •íeliv*» —)»•

tt ttnlido.

Por trai o tomo tltmenlot da confit*são temerosa dt mistti Stone t do con-frade do Ettado estão os dados aci-¦¦o fornecidos. O que foz com que cer-tos órgãot da imprtnta mantenham

quase qut dióriomtnlt como assuntodt primeira página o probltma do du-blogtm, chegando alguns oo dtsplontede invocar a defeso de um cinema quenunca defenderam (o brasileiro, t cia-rol), é exatamente a compreensão queeles têm das dificuldades que um talprojeto acarretará ao filme estrangeirodo ponto de vitla da dominação domercado.

Mais vale um pássaro...Agora vamos invocar o segundo re-

frào. Nâo se pode negar que para re-' sotver 0 "crise da indústria cinemalográ-

fica (se é que ainda se pode falar nit-to) no Bratil são necessárias algumasmedidas básica» de ordem governamen-tal (legislativa» e executiva»). Em do-cumentot e relatórios exaustivos, os es-tudiosos dos problemas econômicos docinema brasileiro procuraram mostrar àsautoridade» os caminho» para se criaruma indústria do cinema em nossa terra.Muitas visita» de delegações a presiden-les eleitos, projetos engavetados naCâmara e outras tantas iniciativas frus-tredas constituem a história dos esfor-cos da gente de cinema para promovero desenvolvimento da sétima arte. Asituação continua como antes e algunspaliativos reivindicados e conseguidos(dentre eles a elevação do preço doingresso e a concessão de crédito embancos oficiais) não resolveram o pro-blema. O concorrente estrangeiro, queé o principal inimigo a ser combatido,não foi atingido por essas medidas etodas as que sc pretendeu fossem to-madas com esse objetivo foram igno-

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Escolhanâo c difícilrodot. Agoro. quando oportet um pro-jelo détsti, qut irá prtjudicar e muitoo distribuidor ettrangtiro (o que tigni-ficará favorecer na mesmo medida o

produto nacional), trgutm-te vozet pa-ra tentar impedir a tua aprovação. Paroot que são contra a dubiagem, ma»lutam pelo cinema nacionol, lembramoto refrão.

Analfabetismo e estétic?Argumento contrário que impressio-

na á primeira vista é o da penetraçãodo filme estrangeiro no que chamar'o-mo» mercado do eipectador analfo-beto. Claro que com a dubiagem issoneceitàriamente acontecerá. Mas, quevalor, do ponto de vista da receita domercado exibidor, representa o especta-dor analfabeto? Mínima. Os centro» degrande» mercado» cinematográfico» lãoexatamente aquele» onde a percenta-gem de analfabeto» é a mait baixa dopai». E mais, o preço do ingresso ai-cançou tait nivei» nesse» centros quelimitam a freqüência dessa categoriade público. As áreas onde a percenta-gem de analfabetos é maior são exata-nente aquelas que contribuem com umaparcela baixíssima no total de ingres-sos vendidos anualmente ao espectadorbrasileiro.

Para se ter uma idéia mais exala dosituação do mercado, é bastante lem-brar que São Paulo (capital) e Riode Janeiro (GB), representam maisde 60% da receita provindo da exi->ição de filmes n« Brasil.

O* t,ur -.oi mini., a iiui.i ist ni .ii ....que M-r.m (riridr*. ••» prriuun\ ¦rtltll*!>¦•> qur as filmi-* Mifrrrân r«ni .< titr-diria. I nirr o* dal*, «ti fulit r iloioiiiiiil.iiiiirrs lu,i.m.iiv a escolha ¦• ¦•¦• difícil.

Outro do» argumento» aot que suocontro a dubiagem, exatamente o qutmoit colunai de jornol lem lomado, •¦

o de ordem ariittica. Nào te pode ne-

gar que a dublogem conttitui um ele-mento ettronho incluído á obia \o oca-bodo; que desvaloriza em cerla medidaa interpretação do arlitta e metmo po-

V de»valorizor o texto falado do ob'acinematográfica. Metmo levando-te emconta éttes falo», nào concordamotcom aquele» que a definem como liqui-daçào da obra, deformação completo.Argumenlamo» primeiro com o númerogrande de aloret etttangeiios que opa-recém nos filmes com >ua» fala» dubla-dos I veja-se o caso do -Doce Vido-,uma obra-prima que não deixou de oser mesmo sabendo-se que atores comoAlan Cuiny e Yvelte Forncaux foramdublados). Em relação ao texto, o usoda legenda, em nossa opinião, favorr-cc muilo mais à deturpação e à c<ca-moteacão de diálogos inteiros do quea dubiagem.

Mesmo aceitando-se em parte esseargumento, é necessário convir que osde ordem econômica devem prevalecer.O projeto de dubiagem, se aprovado,constituirá uma barreira natural para aentrada indiscriminada do filme eslran-geiro no país, abrindo novas possibili-dades para o filme brasileiro no merca-do inlsrno. Entre os dois argumentos,ficamos com p segundo. Afinal de con-tas, quanto mais restrições surgirempara o dominio do cinema estrangeirono Brasil, melhor para o nosso.

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Racionando^«abacaxis»

.t dubiagem, mesmo que não sc leve cm eonla as vantagem, de urdem econômica para o Brasil, será de grande utilidadetomo saneadora do mercado cinematográfico. Onerará de tal forma o filme estrangeiro que apenas aqueles de rendaGarantida serão exibidos. Constituirá um verdadeiro anlcparo á entrada de abacaxis como o da foto acima. Trata-sede grande vantagem, bastando atentar para o incrível número de filmes "históricos", as tremendas superproducõesque invadem como uma verdadeira enxurrada o p;ns, de, ano ;> ano.

ff'Sg|fjra^^ ¦__UBI___l_AlUl„j-.u.,j-.i.J.j_»~,

WÊ _ ! i li * J-r» • 11 l^Tir^S^I Kl ¦ trH' ¦ 1^ 1 Bi 81 í U tf e*™10 [?¦£$ '¦'-

f,->^_________j^Bw.Vr^^^CTa^j^^

O Testamentodie Ac9_loHá quase meio século os camponeses da Catalunha, numa Insurreição

contra o domínio feudal, proclamavam uma verdade que, ainda hoje, eválida nrj Brasil e em outros países do mundo: "Adão morreu sem deixartestamento: portanto, a terra deve ser repartida entre os seus filhos, quesão todos os homens. É injusto que uns a possuam e outros fiquem semela." A injustiça perdura. E para os homens brasileiros que trabalham nocampo nunca houve a libertação dos escravos. Pretos e brancos, depoisde todas as leis de alforria, continuam sem liberdade. Continuam depen-cientes das casas grandes. Arrolados entre os bens dos senhores do engenho,dos fazendeiros, dos donos das terras, que fazem a conta daqueles benssomando as léguas de terra, as cabeças de gado, os pés de cana e os braçosdos trabalhadores, como se fossem quantidades homogêneas. Quando essestrabalhadores cansam, adoecem e morrem são sucedidos no cansaço, nadoença e na morte pelos filhos e pelos netos. É a herança maldita. A he-rança de uma vida primitiva, material e espiritualmente. Trabalham comoos bois, em cujos pescoços colocam as pesadas cangas, todos os dias. E amesma canga, a de boi e a do homem. Trabalham só para pagar as contasde pouco que compram nos armazéns das fazendas. Moram em arremedosde casas. Mal se vestem e mal comem. Nunca entraram na porta de umaescola, por isso nem conhecem o jeito das letras. Também, nào conhecemmédico e nem dentista. Os caminhos são difíceis, as cidades distantes, aexploração desapiedada. Mas de vez em quando há uma santa missão,quando lhes é ensinado que é preciso respeitar a propriedade do coronel!herdeiro legitimo de Adão. Dessa miséria, o coronel arranca o luxo dasfamílias e o luxo das amantes, as viagens, os automóveis e os anéis dedoutor para todos os filhos. Dessa miséria os latifundiários se nutrem,engordam, são eleitos c. elegem os seus compadres, a quem entregam osfuzis e as balonetas, para impedir' qualquer protesto. Mas, em Peruam-buco, aos camponeses começa a chegar aquela compreensão de que falavaMáximo Gorki,_a_compreensão de que o homem é o criador c o» dono domundo, por isso rSpoiKKuoiljDela felicidade. E lá se vão grupos de cam-pojieses procurar nós engcaihõs~~aesaprQB-rlados uma forma do vida maishumana. É verdade: que as chamadas "f^r^r~_&-J5_._cm", um dos maisridículos eufemismos da violência, usaram as balonetas'e^s^ri2is~&u_ oscoronéis lhes deram, para impedir a confraternização entre os estudantes"e os legítimos donos dos frutos da terra. Mas não importa. O fundamentalé que os camponeses já não acreditam na felicidade só depois da morte megada pelos missionários, e não acham os ca- 'mihlios tão cjlficeis, mesmo quando no meiorlAssps caminhos encontram ns nhoiámiindesses caminhos encontram os obstáculo.que a sociedade opõe à realização de sonhosque começaram a ser sonhados desde que foidescoberto cuie Adão nàc deixou testai__u£u.

Ana Monrertegro

1 sW~aaWÉT

Das Ligas Camponesasalvoroçado, sHuckAo

}•***•. manaKtiM ao* jornais, comenta»«•ot da ttKtos. Prisões dt compontstt t.¦¦«¦OtnNi Uma bela mulhtr ttm stui*-*-**• e*-*«l***-*>o no* noticiai dtlurpados'«i« ¦*miu.

j Atoa nóo >• iroio dt ntnhum dramaai. ftecelt agilo-st tm lárno dt

.*- piablimo oliomtnia t*plosivo nttiolioroí a probttmo do Itrro troiido O

Sr o am ••'••<! tiopo ptlos ligas Campo-m ot dt Francisco Julioo. A coisa rtsu*

* i» no stguiniai o govtrnador CidtSampoio mandara ««pulsar deitnos dtfnwiiioi campontios dt terras por tiasocupadas tm duas faitndas rtcenlt-•>••>»• compiodas ptlo Estado. Utilíiaraa fár-ca, prtndtro o qut sua policia con-«¦datava os lider«i da acáo « vários• imdoni». qut tinham Itvodo olimtntos•o* da-ttocoiiot

Astacedcnlea próximosÉtSas aconttcímtnios do dia 8 dt ia-

narro tinhom tido pr«c«didot imediato-mtnl« d« umo polemico «ntrt Juliào to Gov«rnodor do Enado, A 23 de de-atmb-ro, Francisco Julioo dirigira uma<or*« a Cid Sampaio (Jornol do Comer-•ia do Note. 27.XII. 1960) acusando¦ •*• govWrio de, violências contra ot fi-¦odo* e« ligo* caniponttot. Dizia aparla aOtartii «O» tornai* «ttão nplelot

tatsteratoiioh sobre ot últi-ocomdot «m vonoi locoit

a* H90* ta m »„co*>tmm orga-Blaodott. E ck,«i«*i.'o.o r*f«rindo-te-é* *»o*i *«c«ntM ««.pulso*» dt trona ¦ orlomm cio. faxandat • engenho* de Per-BastsbotOl «... HO maii de c«m familiat¦d« eompenetet debaixo de pét de pau,*/iofc-*toi*wte detpejadat dot engenhosVUiMiai • Maiemba e da propriedade

•em a o*t«nsiva porticipacão• do capanga . . >

O governador revidara (Jornal do|C«MsaWa, 31.XM.o0). Ma* *ua retpoi-

pa «**a •**« evidente fuoa do ptoblemo,ptatHMa taeonheeendo qut it boviam re-

d* violência, que prtHnde• n*e ocidemlait, «pisodieoi.

A triplica de Juliõo foi recusada pe-ler Itvtprento, que 10 a divulgou (Jornal«Io Contércio 5.1. 1961 ) mediante paga-mento.

Dao palavras à açãoO falo era Incontestável: umo cente-

«a d« famílias se encontrava mesmo00 d«o*-dará, debai«o de pes de pou,como dizia Julino, noa to lioment vá-fidos, ma* sobretudo mulheres, muitosdelot grávidas, e crianças. Um espetei-culo que no mundo de hoje talvez les-te aptnai na África, na Iruliu e no Bra-«ii: criaturas humanas relegadas ao mais«omeJeto abandono, faminta», descai-Ca*, muitas nuas, dormindo ao relento,muitas enfêimas, sem a menor possibi-lidade de qualquer assistência médica.

O governador de Pernambuco, que.paia eleger-se prometera a adoçoo demedidas' irneray.co.j_ de refoima agrária• cortejara as ligai camponesas, fala•m «solução humana., que o graveproblema «exige o planejamento* mas oqu« revela na prática e a disposição demanter o status quo, isto é, assegurare domínio dos senhores latifundiários•obre a massa camponesa espoliada.

Na. .verdade, o governador de Per-iiumuucu se eniunnu llülll tn-iü-sein-scii-—

RUI FAGóEnviado especial de HR a Pernambuco(Primeira de uma serie de reportagens)

da, iwprtAtado tnlrt *••# campramls*sos da condidolo onit um «Itiiorodoqut começo o „.,,,, 0| olhos, t o for,midávtl prtssáo dos inltrissts egoístasdt uma minoria priviltgiada há séculos;os latifundiários. Aquilts tm tnsoios dtrebelião- isits tnfurteidos ptlo medopânico ao vtrtm tsboroar-st sua ordtmdt coisas.

E o govtrnador ttm medo lambtm,Não medo físico, notutolmtnit, mos mi*do dt clostt, C mi n tm sua corto aJulóo «... Eipropriti Caliltio I... IEm dtcorrincía disto, sofri Itnai com.ponho cr tttorts mal informodos qutmt laiorom alt dt ogtnlt da subvtr*são social».

Dianit dísio, Cid Sampaio recua es*candolosamente t dtsaporta poro a »<qutrdo:

—¦ Nòo, portet grilar, as ligas équt são subvtrsivasl

E st ilt não o dis tão cloromtnit,di-lo seu steretario dt Stguranca, stm-prt qut at ligai te ogitam • pottoma ações piolicot ante a inocão do go-vérno.

Attim, noda moit rttta ao governa-dor Cid Sompoio que ottumir o popelde um demagogo onte o pioblema cam-ponit em Pcrnombuco e, quando a de-magogia nâo turte «feito, lançar maoda violência. O candidato prom«l«u m*.didat d« refoima agrária. No Podei,tm loc« a resistência feroz do latifun-dio, prefei* d«fend«r o latifúndio. (Naofátt* éle também um giand* latifúndio-rio. . . I.

Exemplo fritanle • o moit recentefoi a detoprapiiacâo dot engenhot Ter-ra P'«ta e Baria. Dettinar-te-iam eslatduat propriedadei a acolher NO fami-liai que o governo pretende «vacuar daGaniria, sob o pretexto de que ai atterra* tão insuficientes • 10 comporta-riam 45 familiat. No entanto, TerraPrato • Barra já contam 200 familiat• como lèm apenot 1 .000 heclaret, te-ria necettário deslocar também «ilat200 familiat. . . Para onde?

A balela da reformaOt assessores do governador con-

venceram-no de que as tait medidas deforma agrária só seriam realizáveis

, diant» piovidénciat de ordem téc-nica, tudo devidamente planejado.

E' a última arma de Cid Sampaio pa-ra ir protelando o assunto. Naluiol-mente, enconliu na imprensa burguesaos defenioies deste seu ponto de vista:os que querem leforma agiaria apenasno popel ou em discursos de véspera deeleição, E' a posição dos jornais conser-variores de Pernambuco, é a posição doCorreio da Manhã no Rio, quando setraia realmente de passar a medidasconcretas.

Mas, uma vez que se conserva into-ravel o latifúndio, com tôdat as suasprerrogativas e odiosos privilégios jurí-dicos, econômicos e políticos, de que« planificaçao» se pode falar? Porquenão é com a desapropriação de algu-mas fazendas que se fará 0 reforma* técnica *, tudo direilinlio, 10 hectarespara cada família, etc.

E lanlo náo é possível fazè-lo queCid Sampaio trata de desalojar 140 fa-inílias já abrigadas — bem ou mal, maslivres do domínio direlo do latifúndio-

10 — em Oalileia, e teria que remover

ÕãtTM lentas d« "tria Prtio t lo"oporo obrigor os goültut.

E' tvidtmt, pononio, qut o <,•¦•'¦•¦dor dt Pernambuco piocuro bolor rt-mtndo tm nono podrt,

Mas a questão é outraQut oconstlhou, ntsio tmtrgéncio,

Francisco Juliào aos compontstt dosligat?

Uma atiiudt ptrftilomtntt raioovelt lógico, dt ocárdo lombtm com o studtstio unânime náo orrtdartm pé daCaliltio tnquanio náo Ihts lortm asst-guiadas ot goroniias dt qut itroo, nasimediações, Itrras próprias t suficitnitspara trabalhar

Iorque o verdodtiro ob|tiívo do go*vtmador Sampaio t optnoi éslt: dtsa*g>«qor os moit forits t oiQaniiadot nú-cltos dos ligas camponttos, dispersa.t*do stus compontntes. Por itto quer rt*lirar 140 familiat dt Caliltio, barco tinspiração do oiual movimtnlo campo-nts no Nordtslt.

Cid Sampaio, os latilundíários nor*dtslinot, apavorados, tentam deter aacáo dot ligat. Dai a rapídei relàm-pago com que o policia militar embolo-da foi mondado pelo governador dePernambuco poro expultar ot campo-net«t qu« tinham ocupado Teiro Prelo« Barra, adquirida* com o dinheiro dopovo. muito b«m pagot ptlot cofre* pú-blicos. Os soldados montaram guaidaat cancelai dot «ngenhot. E ot capan-gat ficaram em pé de gueria no portada coda giande propneaode na zonada mata. Poia alguns engenhot, tegun-do me informaram, foram mandadastiopat da policia.

Concentração em TaperaA meia hora de Recife, na estação

d«-Tapera, conceniraram-se moit de 50petsoas expulsas por Cid Sampaio deTerra Preta e Baria. Os latifundiários vi-zinhot ficaram inquietos.

Encontrava-me com Juháo em sua co-sa do subúrbio recifense de Caxonqaquando chega um emissário de Topera.Jovem, vestido com a simplicidade donordestino do inlerioi, tem uma fisio-nomia preocupada.

Dr. Juliào, é melhor o senhor nãoir a Tapera hoje de tarde, como piome-leu. . . Sua vida corre perigo. Os cam-poneses que estão lá concentrados bo-taram um pano vermelho num pedaçode pou, num lado e outro da estrada,e estão parando Iodos os veículos pa-ra . . pedir esmola. A comida acaboue nao lesta outro recurso... O depu-tado José Misto mandou contratar ca-pangas paia matar o senhor. . .

Juliào náo demonstra em sua fisio-nomia serena o menor choque. Tudo lheparece familiar e esperado. Não alteraa vor: *

Eu vou astim mesmo.Nesse mesmo instante chega um ho-

mem bem vestido, roupa clara, mos umlanto apressado. Senta-se numa dascadeiras de vime da grande sala de Ju-lião. E' o dr. Nillon Cardoso, presidenteao Partido Socialista Brasileiro. Revelater recebido, manhã cedo, a visita dosecretário do Governo, dr. João Mon-teiro.

Náo afirma expressamente, mas comtoda a evidência procura um,-, solucemconciliatória entre Juliào e Cid Sam-

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Hsla criançaestá enferma

Aqui ventos uma da* iri.mr.iv recolhidas por Julifio na evlarâo de T^prr.t eiri.iit.» an mediro. doente ha dias srm qu.ilqurr aasiatèltcia, l. um crilrt muitosíillins de trabalhadores atcrnnlas qur drsrle rrclo conhecem .i silsa-eria drum re»ime econômico <• .social (errivetmente injusto r contra o qti.il srus p^i*começam a levantar-se.

pnío. Tento-se tobieludo impedir qutJuliào vá visitar e dor a'c,,!" os fami-'•ot componesat despejados nn estaçãode Tapeia. O governo poiecc vacilai emlevar a cabo a piomelída violência decreda-las dali.

O Dr. Nillon retira se depois de?0 minutos mat a situação peimoneceinalterável. Juliào continua fiime noleu propósito de ir a Tapeia.

Depois do almoço diiigimo-nos à se-de das ligas, um velho casarão semi-oi-luinado na Rua do Hospício.

Novos rumoies de anunciadas violén-cias contra Juliào. Mais uma vez tentamdissuadi-lo de ir a Tapera e aue. poicondição nenhuma, nao pise em Vito-ria de Santo Anião.

As lá horas, como prometera, Julioo,acompanhado apenas de um irmáo seu,ambos desarmado*, IJuliao nao usa sis-lemàticamenlè qualquer armo riem per-mite que andem ai modos os que oacompanham | toma uma camiithonelarumo a Tapeia.

Meia centena d.ç Rçssna.. -so crvcori'-davam ali reunidas: camponeses tão

pobiet como so os encontiamot no Nor-deste.

Todos at fisionomias déstet nésciosque devciiom ter peidido at ulrimoiesperanças iiiadíam satisfação. Juháo eacolhido como um deles: demonstram--lhe todo confiança

Alguns nao ocultam o medo a policioe tem seus troços arrumados pato pò-losa cabeço ao desencadei-se a violên-cia. Ainda não ganharam consciênciado foiça que repiesentani na sua misé-ria.

Juliào toma algumas providènc*osque alcqiam o todos. Conduz ao medi-co duot ciianças enfermas. Manda doiassistência a duas mulheres grávidas.

E segue paia Vitoria de Santo Antuo,o lugar pioibido. Ai se acham outrosdesalojados que necessitam de sua aju-da e de sua presença animoso.

Volta a Tapera onde encontra o se-uctorio do Governo, dr. Monteiro eo presidente do Partido Socialista, emcompanhia do delegado auxiliar, srreinando Tasso. Monteiro faz pergun-tas oos camponeses e toma notas. Ju-lião resume para êle a situação:

Soo 110 familiat dcsaioiadas °0em Pindobol, 8 em Caiçara e os restou-tes em Maiemba. O tenente Alencarveio aqui ameaçou expulsai esta gentehoie a tarde. . .

•— Noo vim polemiior com você,icspoiidc ríspido o dr. Monteiro.

O presidente do Partido Socialistaintervém e diz à parte a Juliào:

Você foi muito veemente com oMonteiro.

Juhõo peimanece irredutível.Nao adianta. Você*, não oçabn-

iao com os ligas . .

A iniciativa com JuliãoA situação continua neste pe. Cam-

poneses desalojados das fazendas pelofato de pertencerem às ligas, e as ligo*crescendo, multiplicando-se e tomandoa iniciativa em suas mãos, dia a dia.O governo manobro com medidas de-magogicas mas pcide o iniciativa anteas situações concretas com que se de-,'ronta.

E a massa camponesa apenas come-ça a despertar.

S k I ' kl.' r~*l ii • L il f-^^BT«T*"rG-fr kio de Janeiro, semana de 20 a 26 de janeiro de 1961 N' 99

.77

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^&H ^Bk. %àâ' ftíkJ%É'¦'''"' ¦'' VmmÊmtmmW mmmm^JÊm\^ wSm\ WFmmWmm *ti ¦ ¦• YfOflH ^^Hhi' TTmTTuim*immmwmw'\ ' WrmKwmmW^m^^k^Mm mm^mJ^^^mmmm^^mmmmmm m^m^^^^mm^^^^f^^^Ê ^^^Ê^I^^M mmm^AwÊallÉt

Expulsos díTcrfir

pela Polícia de Cid

Na estação de Tapera foram concentrados mais de 50 camponeses expulsos pela"l«rH<^.»jj>__£overnador Cid Sampaio dos cngcnnos Terra Preta e Barra. Sãomíseros esfarrapadi^TresTal(f(>s-quasç_t()(lo.s, muitos enfermos. Mas deles mesmosos latifundiários vizinhos tiveram medo e tentaram desalojá-los à turva,impedidos por Julião,

\ -«reforma agrária»de Cid Sampaio

Quando candidato ao* governo de P.ctiuimji.ucn. n si-. Cid Sampaio prometeusõfcncmenic adotar medidas de reforma agrária, caso eleito. Diante de uma.situarão concreta envia a forra armada contra ns camponeses para dcspeu-ln.o defender „ latiliindin. ftstes soldados montam guarda .is fazendas .TerraPreta e Barra, depois de expulsarem o- eampouesea,

— 2 NOVOS RUMOS Do ria Jontlro, lomano do 20 a 26 dt |an«tre d* 1961 —"

ECONOMIA DE DIVISAS: 40 MILHÕES DE DÓLARES POR ANO

Refinaria de CaxiasNovo Êxito da Petrobrás

•"

A RendaFeudalda Terra

Está aftdartitent* marcada parthoje (tta 20, ¦ Incorporação «ojw-qt* uV rwfino do i«i. dt* uminova # t*r.v»t» urnáta*** • n-flnon*d» l >»*»• dr Cmàm. Daode rjttt Mfincada a usas»* a aataca no totóhxkr*., dt> i *•£*•»*, para • oorart**a*•*« da wrftnaria. rWKt»*?orr«ram **r*rs* r*> W tuas*». So nn conatmçèoèr Cnhatio on oa op**ranua náo fo*ffo*a Mnportodoa do oosfarutotro,mjm é mmvthnmm paqtten© o nu*mmmvm do t^wn contratado* no

Sbsrior. A rsflnaria dt Dwqt* da

kóm, abada Jk, é urna vitoria k>oonatafaWaJ doa aa<Sono1ia*at armai-

o dor-•ao t*poa ano oa

titã çj*w ao opooen ao rrwtoopAHo _(ÉM. É tsaiaVn- uma vitória Ana¦**de*dk rpftoaonaM rnir dirigem m*\awaat-aeâo e montncvm. brim como'«¦*. aftntiacho ria capacidade jáaitngtda por r*ru* aetora* da In*rifuMfrit nacional e, ao m«omo wm*po. dn par*) importantraaimo rapr*.tmmào n,'1'* Petrobraa ao criarrnN*c*.(lo no ('•• .m! para uma *>ri*dt mdftftr .n -jiM» ar*m »*a t.1rneert.» nao podariam «riotir.

Visita de JArMÜAtas

iNcetente a iniciativa do ar-Jorde divulgarão da AascoMiia Ae Re-mo,** NrbHcas da Potrobrás convl-dando jornalialaa para unia viaitaa»i ubra»?. Seguramente umas qua-•tro dezenas de profissionais da im-prensa !á «tiveram vendo, ouvin*do e observando. Abrindo o progra*ma, o general Artur Levy, chefe daobra, íèz uma exposição, finda aqual foram-lhe diriçidas diversasperguntas. Apesar da segurança eria habilidade que manifestou nesseoontacto com a imprensa, foi pos-aivel aos jornalistas conhecer fatose tirar uma série de conclusõesacerca do significado rir» nova re-finaria.

Refinaria e oleoduto

Localizada no município flumi-rvenae que lho há o nome, a refina-ria fica a 40 minutos de automóvelrio centro do Rio de Janeiro, namargem esquerda da baia de Gua-nabara. O abastecimento de óleocru será feito através rio um óleo-rluto Ijá terminado, pelo preço de2,3 bilhões de cruzeiros) que lisaseus reservatórios de matéria primaa um terminal oceânico situado apouco mais de IV quilômetros, naIlha çTÁgua. A esse terminal terãoacesso os maiores petroleiros domundo (mesmo os de 110 mil tone-Iodas, ainda em construção). Tudoisso e mais o fato de que o trans-porte de óleo é leito diretamente domar para a refinaria, sem pàgamen-Io de taxas portuárias, etc, faz com

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que a malci-la pTirnTt a sct operratíncm Caxias tenha o seu custo con-sideràvelmentc mais baixo do queo de Cubatão, por exemplo.

Chefe da obracom jornalista*Água e força elétrica

Para se ter uma idéia das necea-«Idades de água tia refinaria bastadizer que os mananciais a serem porela utilizado* — ligados à i- iriapor uma adutora de 26 quil- rosde extensão — seriam sufi. ,ilespara abastecer uma cidade de 250a ,'100 mil habitantes. Essa acua não«erá subtrairia ao consumo rie ne-'ima cidade, mas procede de fon-it-n inaproveitadas.

Também no que se refere ã fôr-ça elétrica, a refinaria c aulo-sufi-ciente. Como explicou o generalArtur Levi. preferiu a Petrobrásrealizar vultosa inversão na cera-çáo do energia do que ficar sujeitaas variações >lo fornecimento daListo, embora os fios dn empregaestrangeira passem perto de Caxias,Para dar uma idéia ria energiaelétrica a ser produzida na refina-ria - 22.500 quilowatts — dito-mos que poderia atender ao consu-mo de urna cidade de 500 mil habi-lanles. (A titulo de curiosidade:durante muitos anos, Salvador, bemcomo diversas cidades dò Recônea-vo baiano, leve como fonte abaste-

Ex-presidentr da rr-trobréa, o cneral Artar Leri é »*ora o ehel* áa obra em Dnqae de CaitM. Durante sua admi-nistraçio, o*; trabalhos arançarnm bastante e, seffando éle, dentro de doi* ou três meses a refinaria estará em funcio-namento. A atua a ser conaomidz pela refinaria daria para uma cidade de 250-300 mil habitante* e a eletricidade parauma população de SOO mil. O srtor de dlvulcaçio da Assessor!* de Relações Públicas da Petrobrás convidou jornslUtaspara uma visita às obras. O fcnrral Artur Levi abriu o programa com uma exposição (foto).

-rattara or energin pjrálícamenleapenas a hidrelétrica de Banaiici-ras. com 11 mil quilowatts instala-dos). -

Proporções da refinarip

Mais sugestivo, talvez, uo quedizer que a refinaria ocupa umavasla arca de 10 milhões de metrosquadrados, será a seguinte compa-;;.'..'.o contida num mapa distribui-dit pela Petrobrás aos jornalistas:re íi área da refinaria se situasseanui..!:.,) Lotado. da-Quanabara, es-Icndcr-sc-ia de Ipanema à enseadade Botafogo, compreendendo todo obairro de Copacai aua, parte doLeme e tia Urca, Todavia, déslevasto território, cuja adequaçãopara a instalação de uma refinariafoi antes bastante, discutida, a Pe-

J.robrás_só está ocupando cerca de..'., milhões tlõTTrciToòitfEtdt^adosr-Ôs-restantes 7 milhões constituem umareserva, ante a perspectiva de am-pliações ria própria refinaria, ou deque-ali se venham a instalar indúu-'.rias petroquímicas,

Sendo o primeiro grande cm pre-endimento inteiramente concebido,projetado e realizado pela Petro-brás, a refinaria de Duque de Ca-¦cias pódc valer-se de uma grande:?.\periência já adquirida etn obra''anteriores. As«im, mande parlo dosmateriais consumidos pela obraprocede cie fábricas nacionais ouinstaladas no Brasil, bem como nostrabalhos de montagem já houve aparticipação de diversas firmasbrasileiras. De Indo o material em-pregado, 60 por cento originam-sefio próprio pais o se epsa pdreen-tagem não é main]' deve-se —se-.condo o general Artur Levy — áfalta, em cittantiriM.de suficiente, rlenT.i.ofj açns.especiais lio Brasil, bemassim ao falo de qifélfTnTITnitiiTt^rs1'-te no pnls uiiiil avançada indústriaüo iublrumeniaçáo.

Inauguração e íuncionamento

A rigor, não ce pode falar cminauguração dá refinaria no dia dehoje. Isto porque. conTornic foi e\-p!lcndo.ao.s jornalistas; hoje haverá0 inicio rlnn lestes rle operações. Operíodo do lestes — que compreen-de :>. expei'lmontacão._clc ..todas-asrinTcTõclcs o serviços da refinaria,desde a aclução de água, mecanismode refrigeração com água do mar,filtragem, casa de forca, ele —lera n duração prevista de dois aIres meses. Só então, depois do ve-rificado "Mar tudo cm condições

.JlQXmá['I.fÍé_funciojianiento, a mfi-naria começará a piTursHãrnitcn;-'pròpriamenlc.

I'. aqui cabe unia observação:apesar ria grande participação rlefirmas nacionais no fornecimentode materiais e na montagem dé dl-versos equipamentos, a montagemda principal unidade ria refinaria,aquela que destilara o petróleo, i*stáa cargo de uma firma norle-umei i-cana. a Postei Wilfer, Não obstau-te ser cqnalfleradí: tuna das maioi '.<empresas rio inundo montadoras derefinarias r!,'? petróleo, não se P'¦ |resquecer o falo de t|Ue são precisa-menle qa In -les petrolíferos nonc-•amorteanos os maiores iníercs.-a-dos em torpedear a Petrobrás.Como tnmbéhi não se pode esque-cer qtm praticamente lôdae as em-presas Ianques rel.âcionarlas com aindústria ri') ii-tróleo -- não impor• a cm i|n" 1'amo conjugam-se.de uma maneira ou de Outra, com

"•Ofi-i*rf.-tiflftí ! ,i'-ti''~.iluü!.!.eJe_ij.aK_ no-t')dam»nl a .Sla.ncíãrcl Òil. Dentro"liiesnlQ da Petrobrás u experiência

com o trabalho de tai* empresasnão pode ser considerada boa. Arefinaria de Mataripe, por exemplo,só veio a funcionar em regime deplena normalidade e rendimentodepois que os engenheiros brasilel-ros da Petrobrás assumiram-lhe ocontrole.

Resta, assim, esperar pelos resttl-lados dorf tostes, pois, como riizemos técnicos, máquina parada nãojxnle apresentar defeito...

Capacidade: 90 milbarris por dis

i) custo toiaí da refinaüj (Duque de Caxias é orçarJúení 14bilhões de cruzeiros, dos quais, ati•".1 de dezembro último, já haviamsido gastos S bilhões. A economiade divisas a ser proporcionada pelanova unidade será rie 40 milhões dedólares. Desde o seu primeiro filarie funcionamento eletivo, poderáela processar ilu mil barris diário^de óleo cru. Entretanto, trabalharásensivelmente abaixo cia capaçida-rle instalada, i«to é, num regime de

JTÜ-gã mil ba.mis..pntt-44fl---T-a*--f-a4e---c explicado devido a que o parquede refino existente no pais já é su-ficiente para todo o mercado na-

—tnunvri. QúanTo a área a ser supri-da pela nova unidade da Petrobrás,que compreende os Estados da Gua-nabara, Rio de Janeiro, Minas Ge-rais, Espirite Santo, parle de Goiáse rie Mato Grosso, lem um consu-mo de clerivedos de petróleo esli-matlo om 63 mil barri*! poi dia, Jáexistindo nu área uma refinaria, ade Mangliinhos, com unia capaçida-de aulorizadít de 10 mil barrjai ca"bèritl á refinaria de Duque de Ca-Níns complenicntaf a necessidadedo consumo, com cerca de "i5 milbarris. .

Dois problemas colocam-se, poisaqui. O primeiro é o da projetadaconstrução de uma refinaria emBelo Horizonte, Ê evidente que seo con"umo aluai rio mencionadaárea — oue iinlui o Estado rle Mi-

_ nas — podo ser alonclido pela refi-"~l tarTa "ltf^Btiqi-tf^^-jC;!.ikLs_..Li:aJia_:_

Ihnnrlo num regime dé siibanrovci-lamento (com uma capacidade ócio-sa d" cerca rle 40 mil barris), não sejustifica a inslalação rle uma refina-ria en: Minas, pelo menu. ngora,Além rio mais, mesmo supondo queo consumo cresça muito e absorvaos in mil barri1! não aproveitadosda refinaria de Caxias, eafa últimapode, com pequenos acréscimos —conforme asseverou o general l.evy

- ampliar soa capacidade de pro-dl.ição paia 150 mil barris diários:l>' tal maneira, um vultoso invés-tiinento da Petrobrás, como serian refinaria de MitiüSi seria de iodor olih n-inrliciulo" do palito de vistaria eennoniia da empi ésa cslatal,

() outro problema é o da prodll-eãn das refinarias particulares, Tó-dis (Mas, sem exceção, lèm umaprodução efeílva superior ã capa-cirlr.rlc nutorizaria" pelo lilulo legalde fuiieiohamehlò. Enírolanlo, é narefinaria de Capuava, ligada à

apresenta mais; .sério. A menciona-

da refinaria está operando, comefeito, cerca de 33 mil barris pordia, quando sua capacidade autori-zada é de somente 20 mil barris, t.evidente que já não há maia raz",r>de ser para esse superproceasarlo de Capuava e nem deve aerçado sobre a empresa estatal —que peilence a todo o povo e nfioa um grupo privado — o ônus riasubutilização. Main cerio ou maistarde, porém, a solução terá queser encontrada com a encampaçãodessas refinarias paitieulares, rei-vindicação nacionalista endossadainclusive pelo general Sardenberg,presidente da Petrobrás, diante daFronte Parlamentar .Nacionalista.

Etapas da refinaria

Outro aspecto que deve ser des-laçado é o seguinte: devido à natu-reza das instalações nesta primeiraetapa, a refinaria somente poderá

processar óleo leve, isto é, com pe-queno teor de enxofre. Significaisto que, de imediato, terá a refi-naria de trabalhar com óleo extrai-fio da Venezuela, que preenche taisrequisitos. O petróleo baiano, pesa-rio e rico em parafina, não poderáser utilizado pela refinaria de Du-que de Caxias antes rie concluídaa segunda etapa (Íbb obras, com ainstalação de um «cracking* cata-litico. Isto requererá, segundo o ge-neral Levy, um prazo não inferiora 12 ou 18 meses, quando, então,poderá ser refinado om Caxiasqualquer tipo de óleo, puro ou emmistura com os de outras proee-dências. A explicação daria !>elogeneral Levy é de que a estruturario consumo na região a ser servi-ria pela nova unidade apresenta, nomomento, maior exigência dos de-rivados a serem proriuzidos na pri-meira fase: gás liqüefeito, gasolinacomum, querozene, óleo Diesel eóleo combustível.

O falo ile qut o MiHt»eti*i r» !?•*«•le tu» lona» ttu »eii «r ... •a .,-..<¦ Mil m ¦¦-:•> •• '¦' > pr l.i •

le -o ii ¦ —¦ tià C0R1Q a.ur< iti* *»• 14 •a Urra — Implicara ••• ro»' a •*iia-rfiinurnifB l'v .*!,,•.)!*. • r •huukr • i>| drurniiVr.!» pt'üt. •«.im*)-.ii«"i »•<• »<• »»ii*itsr;a a :.***„»Ikar darantr atiuii'. «••* ra itin. ta¦>«i«it..ii"< ' fiara u dono i,b Urra.<.u a , icti • ••¦ *.'iT«iii»iJa pfiri»da i.¦.,.¦-ii. ..",,•. tiii.i o -ii prrp-r*trabalho. \-• ¦¦» <* nau h.»U" -* a út»ii-H.ini,., p«a*aal <<>' < ¦ ¦» poriina«•ti.iir o próprio mnoo <.r ,",..,«<»•fruill

t*m u».!.. maafrra • ¦' o irmpn Atir.iw«u,., ii« Mwravo, ....«'.••! I, itmpt•V .r*b*»,,, a,, • n . ¦•,,- «fita dividia*

v« »m ifiii|n, à* irutctlhi) nerPMario ¦tt-Qta*o dr trabalha «uplrrrenlar O»-raitat O lrrn-,.i .icf.Jin. i .r ,ru<«

produto ni-rr'..«iio a *mii piupriaMaMM^nria t rli* nu famitn. no iratpoiu»lwi'Wtiir eriaia o produi» dn a»»l•c afriprlara o t*rnhor frada1

A rauda feudal da urr» tra prrclaa-m—t» im* prodato -uptrtnoiitir de»l-do polo camponr» ao <m» wnhor. Tantoera prodoiida polo oamponèa trava-tauuido dlrelamrnlf na» terra* do o»*adHo, oooso onlretando a tolo ¦Ittao*¦tao. parto Ao produto obtido na pwprta ooonotnia Ao oamponèi. A baio AaoadaMneia da renda feudal da tomoea a propiIodado fradal da terra, oodrtteoAo tom a depondènria direta Aaet.ir.pvMh ao latif .iiilinrio

Foram Ir,-- os tipo* de rrtiar, 4a tor^r« mi 't».l.ili-i, I

Renda-trabalho, ou corvéia --.Kaabqfurmn dr renda, qu,- pr**)iimiiiou mmfase liiicinl ito friidalismu. 0 < impo-nrs trabalhava determinada parte desemana — ins di.:* nu mais — naprupFlcdiittr <ln ícnlior, rliUranilo *rmpniprlns Inslrumenlo i it<* prutlucâo, istor, arr.rlo. cad» etc Irnçâo, rtr. No* rei*tante* dias da «emana, trabalhava era«un própria economia. Dr**a maneira,o trabalho nece**,ário c o trabalho •¦•plrmentar estavam nitidamente sopa*rados no espaço e no tempo. O traba*lho necessário era realliado noa dlarjda «emana em que o camponèa trabtfcllhava em «ua própria terra; o •rajAwmentar no* outros dlai e na terra Ar/senhor. O* tipos de trabalho realltade*pelo camponês para o senhor orara ralmais variado*: arava, plantava, oo*Ihia ( tomada conta do (ado, era car*B*aWteiro. lenhador, transportava oa -tinito* em seu* animais, etc. Deve-se mmtar que *ó no tempo em que o oaaalpnnês trabalhava em sua economia, pãjdia ter interesse nos resultados A* soatrabalho. Quando estava trabalhaaArpara o senhor esse interesserecia.

Com o desenvolvimento do famo, a renda-trabalho foi aendotituida pela renda-produto e mala tamde pela renda-dinhelro. Sob esta» faxma* de renda, o camponé* era obriaa*do a entregar ao latifundiário dotar*minadas quantidades de trigo, algodi*irado, aves e outros produtos agro**,ruários, oa, então, o dinheiro apuradacom a venda desses produtos ao mor-cado. O mais comum, porem, era acombinação dos diferentes tipos darenda, a principio da renda-trabalho ada renda-produto e, mais tarde, taaa^bém da renda-dinheiro.

NotaEconômica

Um Velho SonhoCxnr cr et i z ado

«Jom o ieenamento da uítim.i comporta, fõi inaugu-rada na semana Pnssadã a barragem de Três Maria*. Asfortes chuvas caídas nas cabeceiras do S. FránciKco obri-saiam a uma antecipação rie três dias no fechamento, tor-liando mera menti' simbólica a Inauguração programadapor ,iti para o ilia II, se bem que aínila falte calculada-mente ti in mrs ile trabalho intenso pr serviços de aca-lia incuto.

O piesiihnlr foi apenas logrado, mas desesperados es-tãn (l.i niiiiundiiírlos donos das terras adjacentes, que estãosendo ou serão inundadas pela represa. Queriam eles adiara inauguração da barragem até que dos generosos cofrespúblicos saísse o que êlcs estão exigindo pela desapropria-ção dos seus latifúndios. Na lula que sustentaramcontra Três Marias chegaram alé a obter umadecisão favorável no Tribunal Federal de Kecursos.Agora, com o fechamento da última comporta, criou-seuma situação virtualmente Irreversível: uma libertação daságuas poderia ocasionar uma catástrofe, afirmam os en-gcnhcli'05. Assim, os retrógrados donos de terras acham-secm situação semelhante a de Ivan Ochogov, personagemdo romance de ISoiis 1'ilnlak, assistindo nielaiutòlicamentea inundação dus seus retidos, que agora têm uma funçãoriuuinli MalS afortunados, porém, que o mendigo rio roman-ce, sararam-se das águas, por certo continuarão a rccia-nii»v c, se duvidarem, ainda ganharão a questão..,

A barragem de Três Marias c uma das maiores domundo, O lago a ser formado com o rcprcsumcnlo do S.~ FTttTiri^T-(-efrt-4Kiw-^^1'eilcial c o volume de iigua represada será de cerca de seisvcr.es o volume dágua da baia de Guanabara.

São múltiplas as flnnlldnt1.es da barragem de Três Ma-rins c não se pode mesmo afirmar que à produção deenergia elétrica seja a principal; apesar de que a usinaelétrica a ser ali Instalada, por etapas, com os 520 milquilowatts previstos, será a segunda do Brasil (logo depoisle Furnas) c •¦*>•'tor do que qualquer das lá construídas'ii nosso i'ai

A regularização do regime do rio S. Francisco é umalha aspiração de muitos técnicos brasileiros, embora asopoiçõcs (ias obras requeridas por êãSe objetivo — tnnío

;.o que se refere aos recursos financeiros, como aos técni-cos — tomassem remota a concretização do sonho. Sebem que Três Marias nâo venham a resolver por completo

problema das ciichcnles e ila extrema variação do .vo-lume dágua do rio entre o período de estiagem c o .daschuvas, Contribuirá consideravelmente para melhorar asituação. A solução definitiva só virá com a construçãode outras obras de vulto, ainda que menores que TrêsMarln«, entre elas a de .Sobriutinho, a Jusante de Jttmsetrü,na Bnhla, próximo à fronteira com 1'crnninbuco, '

tim dos problemas mais sérios de S. Francisco é oda navegação. O trecho médio do rio, compreendido entre1'irapora, cm Minas, e Juazeiro, na Bahia, incdc cena de

:',ftn quilômetros (aproximadamente a distância do Rioa Brasília por estrada de rodagem) c é navegável, emborapreeárianipiile. Nas épocas de cheia, o percurso pode serfeito _nejos_ antiquados navios movidos a nula ia pequenaprofundidade de muitos treclíos íTo~nó" impcUe** o uso de

propulsão a helices) das companhia* de navegação baianae mineira até cm 6 dias. Entretanto, cm alguns trechosa torrente é de tal modo caudalosa que põe em perigomesmo as embarcações maiores. Em contraste, no períodode estio, sobretudo nos meses de junho a setembro, o mes-mo percurso requer até o dobro do tempo e mais. Nestafase, as viagens são freqüentemente interrompidas à noitee succdcm-sc os encalhes em bancos de areia. Agora, coma regularização do regime do rio, é possível a instalaçãoile Um sistema de sinalização, tal como existe nos grandesrios que cortam os paises mais desenvolvidos, permitindoa navegação regular, talvez a hélices, em qualquer épocario ano.

Não é preciso destacar a importância da criação daum tráfego normal de vapores pelo S. Francisco, não ape-nas por ser o transporte sobre água mais barato que qual-quer outro, como pela extrema pobreza da região sanfran-ciscana em matéria de rodovias e ferro''

Outro flagelo a que estavam expostas as populaçõesribeirinhas do S. Francisco eram as periódicas enchentes.Como se sabe, o S. Francisco atravessa extensas reglõeasemi-áridas, onde as únicas terras cultiváveis situam-sonuma estreita faixa ao longo de suas margens. Com asenchentes, os prejuízos das populações que ai havitavameram às vezes totais, quando não sucedia a perda de vida»humanas. Agora, não só esses lavradores e criadores estãoa salvo das enchentes, como o programa de Irrigação dauma faixa mais larga poderá ser atacado com maior se-• ga-Funçftr-A-íerHHdadc dos- terras para certas culturas *assombrosa, Quando tudo corre bem, as colheitas de cebo-Ia, por exemplo ultrapassam amplamente as possiblH-dades do mercado c abarrotam os depósito*, mesmo coraa venda do produto a preços vi

No que se refere à produção de energia elétrica, Aprincipal beneficiário será o Estado de Minas Gerais, quetem grande participação na construção de Trê* Marias.alraves das Centrais Elétricas de Minas Gerais (CEMIG).Ao lado da CEMIG, participa na construção da obra aComissão do Vale do S. Francisco. Até o momento, ir*foram feitos investimento de 7,5 bilhões de cruzeiros, doaquais 4 bilhões emprestados pelo BNDE à Comissão daVale do S. Francisco.

A regularização do regime do rio contribuirá tambémpaia aumentar o potencial utilizável cm Paulo Afonso,ja estatuto projetada a inslalação ali, por etapas, de 1milhão de quilowatts, Atualmente, Paulo Afonso está com1H0 mil quilowatts, que deverão ser :tl(l mil ainda êsl*

Muitos outros objetivos serão atingidos com a cons-truçilo (te 'Ires Marias c a .realização do programa quosim existência lurita possível e nccessárli); De toda ma-iieiitt, o grande, empreendimento está destinado a in-fluir proliimlaincnte na fisionoiriü ¦'¦¦ ¦¦ •• , r-^Se» 'mais atrasadas c'o Brasile onde uma |tral'unila leturma agrária que j.t erauniu u-;iia n •¦(' idaric

IjHüjtjh .ujcs.rtlaiius, inadiável.

r.

— Rio d» Janeiro, femano de 20 a 26 de {ontiio de 1961 NOVOS RUMOS 3 —

Bomb eiros e Milicianos daFP Gem vjreveContra o Regime da Fome Imposto Por CP

Ai piimeirot horot do madrugadode «tio 14, no O C, do Corpo de Borrobit» ei da i ¦ •• Ctóvlf Beviloqwo, lubiauma euada «mogliut» levando no 16-po u»>iO bondtira ntQia, A paitir do*ouelt luoniínio ot totdadot do (ogo tttnconlrovam em gitvt. logo dtpoitir<*ibiom a adetão dt divtrtat unida-das do i. • •! Publico ttdiodat em SooPaulo

O movimento, auge de uma enteque gratta tnlrt ot tltmtniot da mi-lida paulitlo, eclodiu dtpoit dt conht-tido o itiullodo da votarão, pela At-ttmbléia Itgitlativa, do projtlo de au-mento de taláriot t vtncimtnlot dofunclonolitmo civil t militar do Estado.Na noitt dt itMo-felro, dia 13, comat goleriot do Palácio «9 de Julho»complelamentt lomadat por oficlait,tuboficiait t praças do FP, ot depu-«odot tiluacionitlot rtjtitarom at tmtn-das' qut tquiporavam ot servidores mi-i •!•<¦•. aot civit, mnnitndo attim uma

.tituacao dt inferioridade dt vtncimtn-

(tos daqueles, agravada ainda pelos'bauot niveit aprovados O nâo aien-dimenlo dat jutlas rtivindicacóet dosmilitares provocou, já no ttcinlo do te-

Clislotivo paulista, at primeiras monífes*

ocôes de revolta

A greve e a intervençãoi Deflagrada a greve, o governai.r

do Eslodo imediatamente reuniu o te-rretariado em Palocio decidindo, de-

pms, solicitar a tVieivtnçâo das tiopasdo II Exército. Entre * e 5 horas dei- <i do dia ' ' mais 800 homenstoh o comando dos generais Artur deCosta e Silva e Alioir Franco Ferreira,rumaram em jipes e corros de comba-te. fortemente armados, transportandoinclusive canhões antitanques, em di-«eção ao O G do Corpo de Bombei-ros que foi imedialamentt cercado eocupado. A ação das forcas do Exér-cilo eslendeu-se em seguida, a pedidorio governador amedrontado, a outrosquartéis da Forca Pública, que tambémforam cercados.

O governador Larvalho Pinto, emfoce dos acontecimentos, não se limi-

l»ou apenas a pedir a intervenção do

{Exército. Falou à imprensa «lamentan-do que soldados tão heróicos t briosos

-tivessem tido aquela conduta». Masnão disse nada sobre os motivos quedeterminaram a greve, o justo aumen-fo de vencimentos que êle obrigou amaioria parlamentar a rejeitar, e mais,ordenou o substituição de comandos ea prisão de mais de um mfhar ri» mi-liciahos

Manifestação pacíficaOs oficiais e praças da corporação

sediados no O.G. da praça Clovis Be-vilaqua, foram intimados, depois daocupação e da substituição do coman-deinte, a abandonar o local com suasviaturas. Cenas dramáticas se registra-ram então, com milicianos procurandoimpedir por todas as formas a partidados veículos. Nesse momento, uma mui-

••¦>•" tt aglomerava na proca, ovado*nando oi bombtliot t voiando at auto-lidadtt. A tiluocão ficou dt tal ma*ntira imuittntávtl, qut o comandan-It dat Iropot do Enéicito ordtnou artliraca dot comingenttt qut ocupo-vam o quoiitl- Em teguido, tob o co-mando dt 30 oficial*, ctnttnat dt bom-btiiot partiam com tuat vloluiat, nãoporo ot tuat ttdet, como hovia tidodeltimlnado, mot poio o Palácio dotCampot EHteos, onde rtaMiorom umomanlftilocao pocifico dt p<o ttlo con-tm ot deteiminacòtt do govtinooorCarvalho Pinio. No Initiior do Polo-cio, quando tt :rubt qut ot bombii*rot tt tnconiiovam not imtdiacot', tt*labtltctu-tt o pânico t foi orge •)*.'-•do a ertiitlindo» conlra um tup' .oottallo. Trimulot, empunhando rtvól*vtrtt, o ti. Corvolho Plnlo t teut tecie-ii'.ot tt prepororam para a «dele-so»... Ai nopat do Entrdlo, chamn-dai em locnrro o o govtrnador, logoacorreram a s-d» do Executivo, ctrcon-do e !.'••(; todos ot manifetlaniei.A pè, em filas de 4 a 6 homem, oisoldo. ¦• do fogo percorreram at ruascciitrais da cidade, eicoltaáot por lan*quet, cantando o hino da corporaçãoe sob ot aplauiot tnluiiáslicot dot po-pulartt, que ie aglomeravam nas cal-codas. Ourante todo o deitnrolar dosaconttcimenlos, a população paulistaencontrou inúmeras oportunidades poromonifestar sua solidariedade aos mi-licianos do Forca Pública.

Regisiraram-se lambem, nos diver-sos locois em que a Iropa do Exércitointerveio, momentos de grande emo-cão. Bombeiros, peito oberlo, enfren-lavam a tropa t denunciavam o esladode miséria em que vivem com suas fa-miüat. Muitas vezes o espirito de ca-moradagem prevaleceu enlre os milita-res do Exército, que foram incapazesde dispensar Irotumenlo humilhante aosgrevistas.

¦Movimento amplia-se

Apesar da intervenção do Exército,o movimento ampliou-st no domingo t,já na segunda-feira, se contavam as te-guinttt unidades que tinham paralisa*do ot seus trabalhos: 12' B.P. (Ba-talhão dt Rádio Patrulhai; Corpo deBombeiros (com attndimento parcial);2* B.P. (todos os postot foram deso-cupados t stus homens, mais dt mil,recolheram-se aos quartéis deixandonos postos o seguinte aviso: -o gover-nodor é quem pode atendê-los.)); 9'B.P., que atende á Zona Norte da ei-dade; Batalhão de Trânsito, cujos ele-'tentos abandonaram os semáforos da.idade,- Batalhão de Guardas; I" B.P.,paralisada a polícia de choque; 10B.P., que presta serviços nos munici-pios do «ABC',- Regimento 9 de Ju-lho, cujos oficiais se declararam pre-sos. O movimento tendia a crescei,principalmente em virtude das declara-ções do sr. Múcio lima Faria, diretordo DEA, de que os elementos da mi-licia haviam recebido um aumento su-

ptilor a 60 */• tãbrt oi niveit atuai!,Oi miliioitf dtnundoiom como faltai tviiando a iludir a boa tt da popula-(ào, at declaiacõti do dirttor ao DEA,

Em cidadti do inttrior do Etlodortgiitraiom<it adtiôei oo movimtnlodoi mílicioiiot pouliitai- Em Sorocaba,lodot oi olidoit do 7 I f. tt dedo*taram prtiotj nai companhioi dt Anil,llaptlininga t lotucatu ttiào hatltadaiat bandeiras ntgrat, o mtimo acon-leçen*"»* esm a 3' Companhia Inttndtn-le de Toiocabo. Ntiia última ddodtti, o i Iropa it manlftilou solidariac « a ofldolidodt piéta. Em Soniottctbèm tt rtgítirarom manifttiacottdt apoio á grtvt. Na cidade praianaoficlait do Corpo de Bombelrot e dotunidadet da FP forom delidot t con-duiidot por fárcat do Exército paro oForte dt Toipu

A rtprtitâo ao movimtnlo lombimte moniftilou tm ttca'o tiloduol, ha-vendo, itgundo informacõti extro-ofi-ciait, moit de mil oficiai* e toldodoidelidot. p o"'io >••" onunciava-tt

.i São Paulo que o governador Cai-valho Pinio oictnaia ao ir. Joié lo-nifádo Nogutira. membro de leu Go-bintlt, o tiluda com ai auloridadetjudiciário! t militarti de medidas con-cernenles á aplicação da lei de Segu-

¦ onça contra oi grevitioi.

Movimento prossegueA tiluacão, opeiar da calma apa-

rtnle not quartéit, continua lento, e omovimento dot milicianos pro<segue emlodo o Eslado Segunda-feira circula-vam noticias em São Paulo sóbre umapossivel mediação do cardeal Mola.que seria por'ador de uma proposta dacorporação ao governador CarvalhoPinio. Essa proposta, segundo se sou-be, condicionava a cessação do movi-mento ao envio, por parte do Executi-vo, de uma mensagem do Executivo à•vssembléia, propondo a regularizaçãoda situação salarial da corporação,mensagem ttsa a ser preparada poruma comissão a ter designada, e áconcessão imediata de um abono de30% sabre ot vtndmtnto* aprovados '

peloi deputados.

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mT^Ê m^Ê V*wa aMMMw MM*^ mTmmWwM W^^^^L^t^BoBHB MMm ¦^"/' M~Jm\ mV^M\M mfmm»~ A**L

WÊÊmÊ^mMÊÊmmPovo Participou da Passeata

Mulheres e filhos de oficiais e pia-çat, mililarct fardado, cm trajes civis,alem de numerosos dirigentes sindicais,deputados e vereadores, inlelccluait epopulares que no trajeto aderiram àmanifestação, desfilaram pelo centroda cidade em passeata de protesto con-tra a odiosa política do governadorCarvalho Pinto e de solidariedade aotmíticianot da FP. em lula por aumen-lo de vencimento». Iniciado no Loogod* São PrantiMO, o dttfile dveou eir-

ca de 2 horo>, terminando com um co-micio Faixas alusivas aos aconleeimen-los registrados no fim de semana eramcarregadas por familiares dos militares,dirigentes sindicais e estudantis, e ne-lat podia-se ler: «CP coveire da FP»,¦A UUAB defende ot reivindicações daFP e do Corpo dt Bombeiro»» (ettafona tra transportada pelo líder com-po«*4« Jofre Correia Neto t peto p»*~iid«»n»e da UlTAB), «Nossos maridosHottrom itottoi lares», «Qwrtmot pão

e náo lanqutt», «Oprtttão — tin- CP», «A FP agradece a solidariedadedos Sindicatot», «A UiE opéta tt mi-licianos» e rnwrtot owtrot Dwwlt tcomício qu* NroHiovi afalaram, entte eatrcM, o

goe t mm.

OíkpíMte QB

Moda d»

SOLIDARIEDADE DA POPULAÇÃO AOS MILICIANOS DA FORÇA PÚBLICA

Sindicatos em Assembléia Permanente:Carvalho Pinto Vaiado Pelo Povo

Numerosas manifestações de solida-nedade popular marcaram a greve dosbombeiros e dos milicianos da F. P.contra as injustiças cometidas pelo go-vernador Carvalho Pinto, o economistaque comprou uma coleção de passari-

,ihos poro o Estado por 2 milhões decruzeiros e não quer conceder aumentode vencimentos aos heróicos soldadosdo fogo. Já no sábado, logo após aintervenção das tropas do -Exército nos.quartéis da corporação, diretorias intei-ras das prinrinnis rn-finni™'-*'"

Manifestações importantes foram ado Conselho Sindical que, reunido emcaráter de emergência, deu a públicoum manifesto de solidariedade aos gre-.^'i]9Í!.?_o^ejt5associações de servido-res públicos estaduais, oue tnmiipm~;»r

-mtr.mesraram no mesmo sentido. Verea-

tomar conhecimento da situação; ape-lor aos inlegicrnlcs do Exército paraque confraternizem com a campanhaconlra o alto custo de vida e reiterarao governador a oferta de mediação.

Í-OÍki^45^-FR^^sméntemDados Fornecidos Pela DEA

O Clube dos Oficiais da Força Pú-blica distribuiu a Imprensa a seguintenota:

* Houve erro na demonstração decálculos divulgada por cerla imprensade São Paulo, à guisu de esc'arecimen-to sobre o aumento de vencimentos dosservidores. Afi-ma o dire'or do DEAque um soldado da Força Pública teráacréscimo em seu orçamento, na basede 77%, e um primeiro-tenente na de56%, elevando-se para mais de 00%a partir de julho, Vejamos a realida-de dos fatos;

a) a soma dos vencimentos e van*tcigens devidas aos primeiros-tenentes,cie acordo com a notícia, é deCrS 33.680,00, quando a soma cor-i cr cias parcrlas ali enumeradas seriade CrS 3-'. .630,00;

b) a soma dos vencimentos e van-tciens do soldado engajado, é de . .C *i 15.980,00, quando a soma cor-n Ia seria cie CrS 15.400,00;

c) mesmo que considerados corre-tos os totais supra! o que não é rea-li- a.Ia, como abaixo se demonstrará)doorucntagem de aumento, a partir de

ju'ho, seiia de apenas 60%, também

poro o soldado e não 77°/.;d) ei afirmação'do diretor do DEA

c'-i a impressão de que todos os com-

I lentes da Forca Pública, bem como,c - c'-i Guarda Civil e demais carreiras

,i ¦ " ,;c'-, lei cio o seu orçamento mensal,c c-cicío de mais 20% sobre os atuais\ icmen.l.os, como conseqüência da

I .;.:•'.':> c':i rraiificacco de guarni-< > prpcc;al, o que, na verdade, nãor ->n!?-sr-i'. Ersa gratificação, cujo pro-j -> cie lei foi encaminhado à Assem-! a L^oitlativa e ainda é objeto de

tli^cussüo, será paga por dia de tra-

balho prestado por oficial ou praçaempregado em serviço onde haja con-dições precárias de segurança, estabi-lidade e acomodações, isto é, nos cha-mados serviços de escala, tais como,prontidão para fogo, guarnição de Rá-dio-Patrulha, guardas de presídios e ou-tros, os quais são, via de regra, pres-tados em regime de 24 horas de tra-balho ininterrupto por 24 horas de des-canso. Dessa forma, o máximo que ofi-ciais e soldados poderão receber, a ti-tulo de gratificação especial, será de20% sobre 15 dias de vencimentos emcada mês, o que corresponderá a 10%do vencimento mensal.

Por outro lado são empregados,diariamente, cerca de 2.400 soldadose 20 oficiais (capitães, primeiros-tenen-tes e segundos-tenenles) em trabalhosque podem ser amparados pelo projetode lei que institui esta gratificação, res-tringindo-se a êste número de militareso pagamento diário da vantagem.

Assim sendo, verifica-se que umavez promulgada a lei que reajusta osvencimentos dos servidores do Estado,inclusive, os da Força Pública, caberáao primeiro tenente e ao soldado, osseguintes vencimentos e vantagens:

1 — Vencimento de primeiro-tenen-te, com dez anos de serviço, casado ecom um filho (' ipótese do diretor doDEA).- 31-12*1? 0 — CrS 21.600,00,(vencimentos) C $ 600,00, (salário-fa-mília) : (básico ; ara % ), CrS 22.200,00, CrS 5.600,00, (abo-no); Cr 400,00 (aumento de salário--familia); de 1-1-1961 (aumento de27%), CrS 28.200,00. CrS 2.200,00,(adicional); de 1-5 a 30-6-61, (ou-mento de 36%), CrS 30. 400.00, ...Crc? 880,00, (elevação de abono paia

30%); de 1-7-1961 em diante (au-mento de 41%), Cr$ 31.280,00.

OBS.: Se o primeiro-tenente contarmenjs de 5 anos de serviço, o aumen-to total será de somente 31%.

2 — Vencimentos de soldado en-gajado, com dez anos de serviço, ca-sado e com um filho:

até 31-12-1960 (básico para %)9.000,00 (vencimentos), 600,00 (sa-lário-família), 9.600,00, 2.700,00(abono), 400,00 (aumento de salário--femília);

de 1-1 a 30-4-1961 (aumento de32,29%) 12.700,00, 900,00 (adicio-nal);

de 1-5 a 30-6-1961 (aumento ...41,66%), 13.600,00.

Se o soldado tiver menos de 5 anosde serviço o aumento total ficará re-duzido a somente 32,29%, pois não fa-rá jus ao adicional por tempo de ser-viço.

Esta é a demonstração real doaumento estável a beneficiar o primei-ro-tenente e soldado engajado quecontém entre 10 e 15 anos de efetivoserviço prestado ao Estado.

A gratificação de guarnição espe-ciai, se vier a ser concedida, não po-dera ser considerada como aumento ge-nérico e estável aos componentes daForça Pública, pois beneficiará, confor-me se demonstrou, apenas àqieles queprestarem trabalhos especiais e transi-tórios assemelhando-se, pela sua nalu-reza, a pagamento de diárias por ser-viço prestado, vantagem que pela suadc.&wnlinuidade não pode ser consi-clerada um aumento básico de salário,como quis fazer paracer o diretor doDEA em suas afirmações».

cais de São Paulo dirigiram-se ao w.G.do Corpo de Bombeiros para levar suasolidariedade aos grevistas. Diretoresia União dos Lavradores c Trabalhado-res Agrícolas do Brasil, de centros aca-dêmicos e de secundaristas e comissõesde populares organizadas nas ruas, ex-pontâneamenle, também acorreram namanhã de sábado à sede da Praça Cló-vis Beviláqua peio mesmo motivo. De-pulado-, que defenderam a reivindica-ção da corporação, entre os quais ossrs. Luciano Lepera, Rocha Mendes eJetero de Faria Cordoso também com-pareceram ao Q.G. do Corpo de Bom-beiros, colocando seus serviços a dispo-sição dos milicianos. Durante a visitados pcirlamentares à sede da corpora-ção, o deputado Luciano Lepera pro-do a decisão injusta do governacloi

.Carvalho Pinto que, apesar de alegar aexcelente situação financeira do Tosou-ro Estciclual, se nega a conceder um au-mento de vencimentos que amenizariaa miséria dos lares de milhares de mili-cianos.

üu/tí'1 "da capital è de cidades do Inlerior, através telegramas, manifestaiamtambém sua solidariedade á luta dosbombeiros e dos milicianos ciei FoiçaPública.

Após a reunião, os dirigentes sindi-cais aererminarom a convocação de as*sembléias permanentes de todas a» ca*teqorias profissionais, para a defesadas garantias constitucionais e das li-herdades democráticas.

Manifesto dos trabalhadores Guarda-civil

Os represenlanles oos sindicatos efederações de trabalhadores de SaoPaulo reuniram-se na manhã dé do-mingo na sede do Sindicato dos Meta-nuneiou um vibrante discurso condeuan-lúrgicos, ocasião em que divulgaram ummanifesto de apoio õ luta dos oficiaise praças da F.P. e dos bombeiros. O

"jumento, após assinalar as justas ra-zões que levaram os elementos da cor-poracão à greve e depois de denunciara recusa do governador Carvalho Pinioá proposta de mediação formulada pe-Ias entidades sindicais, recomenda aostrabalhadores: dar todo apoio à cam-panha, para que ela tenha êxito; reco-mondar as organizações sindicais queconvoquem assembléias para discutir e

Coronel em São Paulo Ganha MenosQue Subtenente na Guanabara

Prova mais concludente da justezada luta dos oficiais e praças da F.P.de Sao Paulo, e que desmente e desmo-ralirci as declarações do governadorCarvalho Pinto e dos homens do seu

governo, é a tabelo comparativa dos

padrues de vencimentos dos quadrosda Polícia Militar da Guanabara e daForça Pública de São Paulo.

GUANABARA S. PAULO

CR$ CR$Tçnenle-coronel 62 .7-00,00 30 .000,OPMajor ;\"; 55 .500,00 28 .000,00Capitão 47.175,00 25.400,00Primeiro tenente 41 .400,00 21 .600,00Segundo tenente 36 .750,00 18 .600,00Aspirante 30.220,00 15.800,00Subtenente 30 . 220,00 15 .800,00Primeiro sargento 29 .420,00 1 3 . 900,00Segundo sargento 25 .1 25,00 12 .900,00Terceiro sargento 22 . 800,00 1 2 .000,00Cabo 17 665,00 10 000,00Soldado 14 145,00 9 000,00

Também o Centro Social dos Inspe-tores da Gucuda-Civil divulgou no;s~~dc

solidariedade à lula dos milicianostia F.P,, aproveitando a mesma porádiscordar de declarações do diretor docorporação sobre a situação reinantena corporação.

Manifestações populares

Durante os acontecimentos registra-rarn-se numerosas manifestações de so-lidariedade popular, principalmente na

praça Clovis Beviláqua. Milhares depaulistanos postaram-se, durante lodo odia de sábado, defronle do O.G. doCorpo de Bombeiros, acompanhando

com emoção os episódios da lula. Fre-

qü.entemente eslrugiam aplausos aos

soldados do fogo e manifestações de

repulsp a ação do governo do Eslado.3

O enlêrro dos dois bombeiros vitimados

ern acidente ocorrido no domingo,

quando iam atender um chamado, ape-

sar das precauções tomadas pelas au-

loridades para Que não se transformas-

se em demonstração de protesto contra

as autoridades, foi acompanhado por

grande massa popular.

Vaiado o governador

O governador Carvalho Pinto lam«

bém foi alvo da repulsa popular. Na

tarde de sábado, quando se retirava da

sede do Corpo de Bombeiro», recebeu

significativa homenagem da multidão

portada dionte do Q.G. da corpo-ração. . . uma sonora • tnetMdtttrioravaia.

*~'4NOVOS RUMOS Río dt Jonoiro, iimano dt 20 o 26 d» janiiro d» 1961 —

PRESERVAR A PAZ: MISSÃOHISTÓRICA DO CAMPO SOCIALISTA

W. GOMULKAPrlmilro Stcnlirio do Comitê Central doPartido Oporirlo UnHieido Polonè*

No quinouenio quo agora *e en*corra, a industria carbontftra rea-líaou grande* progressos nos do-mimai da produção, da técnica,da economia e du bem»c*tar social.

As metas estabelecidas para aindústria do carvão durante esseperíodo foram atingidas. Supe-rando as deficiências dos anos an-terlores as minas de carvfto entra-ram numa fase de vertiginoso de-senvolvimento.

Em 1060, a indústria carbonife*ra, conforme se espera, extraíramais de 104 milhões de toneladusde csrvâo, ultrapassando, dissemodo, em mais dois milhões emeio de toneladas a meta previstano plano econômico nacional paraaquele ano. A produção global dosanos de 1059-1060 alcançara osprevisões desse qüinqüênio, isto é,chegará a *00 -•"•¦'-% de toncla-das.

Durumc o ultimo qüinqüênio,os operários das minas carbonife-ras lograram imenso sucesso notocante ao rendimento do traba-lho. De acordo com as previsõesdo Plano Qüinqüenal, o aumentoglobal de rendimento do trabalhodevia ser de 1 147 quilos diáriosem 1955, a 1 200 quilos em 1960,ou seja. de 4.6 por cento. Essasprevisões foram não somente atin-gidas como ultrapassadas. Êsteano, o rendimento global atingi-rá 1 280 quilos, sendo então cercade 12 por cento superior ao dnano de 1955.

Em 1957, teve inicio a reduçãodas horas de trabalho nas minasde carvão. Êste ano, o trabalho nrmaior parte das minas é ou est;sendo redusido para sete horas <meia. Ao mesmo tempo, procede--se, pouco a pouco, à supressãcdas horas extraordinárias e do tra-balho aos domingos.

Durante o presente qüinqüênio,o salário dos mineiros aumentouconsideravelmente, apesar da re-dução do tempo de trabalho. Osalário médio mensal dos opera-rios do setor industrial das minasde carvão se elevará êste ano amais de 2 700 slotys, enquanto em1955 era de apenas 1725 slotys.Isso representa um acréscimo de57 por cen<" "•" n salário no-minai.

As perspectivas de desenvolvi-mento de toda a nossa economianacional estão estreitamente liga-das ao rápido incremento da ex-tração do carvão e ao aumento dosfundos de investimentos nas mi-

nas, Em .1905, de acordo com asdiretivas do Plano Qüinqüenal,deveremos extrair 113,6 milhõesde toneladas de hulha e 27 mi-lhões de toneladas de linhita. Emrelação ao corrente ano, provemospara 1965 um aumento de 9,5 mi-1! õe.s dé toneladas na extração dahulha e de 18 milhões na dp ü-nhita.

A guerra mundial não é maisum lenômeno inevitável

Vosso trabalho, assim como ,itrabalho cie toda a classe operariae o de todos os trabalhadores rlenossa industria e de nossa_agri-—ex-hturaTnrãõnr somente ' o fatorprincipal do desenvolvimento daeconomia, nacional, tem tambémenorme importância na soluçãopositiva cio problema fundamen-tii! cio mundo atual — o problemaeu: ;:;-.;:

O campo socialista e todo o mo-vimento operário internacionalque e uiriyido pelos comunistas,encarregaram-se cie uma missãohistórica — preservar a humani-

. dide da catástrofe de uma guerrat rmo-nuelear, assegurar uma pazduradoura a todos os povos domundo. Esta é a tarefa mais ur-g.nte e mais importante que aprssente etapa histórica impõe*ao.s comunistas, ao • movimento-operário e a toda a humanidade.

A conferência dos partidos co-"munistas e operários de 81 paísesdo mundo, realizada recentemen-te em Moscou, por ocasião do 43."aniversário da Grande RevoluçãoSocialista de Outubro, foi consa-grada a essa grande causa.

Nessa conferência, foi analisa-da minuciosamente a situação in-ternacional c formulada a aíitudedo movimento comunista frente

aos problemas essenciais do mun-do contemporâneo em doisdocumento* de grande imporiãii-cia à declaração e o apelo aospovos que receberam aprovaçãounanimo.

u partidos comunistas e opera-rios do mundo inieiio partem doprincipio de que, a luta entre ocapitalismo e o socialismo, entreo velho o o novo mundo, |>ode edevera decidir-se náo por meio deuma nova guerra mundial, maspela eoc .... pacifica entre oadou Mstemas sociais.

A tese de que a guerra mundialdeixou de ser um fenômeno Inevl-lavei em nossa ¦•; •. .i foi firme-mente confirmada pela conferén-cia dos partidos comunistas e ope-rárlos. As novas condições e aatual correlação de fôrçus nomundo permitem, desde já, evitareficazmente as guerras agressivase baseai as relações entre os Esta-das no principio da coexistênciapacifica. Este principio leninlsta,tâo loi temente defendido e aplica-do com objetividade ás condiçõesdo mundo contemporâneo pelo20." Congresso do Partido Comu-nlsta da União Soviética, constituia base das resoluções da conferén-cia e traça as linhas cardeais daação cie todos as partidos comu-nistns e operários c dos paises docampo socialista.

A possibilidade de evitar a eclo-são de uma nova guerra decorredo caráter da etapa histórica con-lemporánea. O traço mais carac-teristlcô desta época é o fato deque o sistema socialista mundial,guardião da paz, transforma-secm um fator decisivo do progres-so da humanidade. Em contrapo-slção, o imperialismo cuja nature-za engendra as guerras de agres-são. embora ainda disponha deuma poderosa força econômica emilitar, já perdeu sua superiori-dade no mundo. Êle se desmoronaem meio a contradições cada tezmais profundas e não é mais ca-paz de decidir livremente se deveou não haver uma guerra mun-dial. Tampouco pode exercer in-fluência decisiva no curso dosacontecimentos internacionais, naorientação da evolução do mundo.A esfera do domínio imperialistase retrai e sua base colonial sofreuma total desintegração.

A grande Importância da onferéneia de Moscou. awJnnlou Go-mulka, reside no falo de que ospartidos comunistas e operáriosque dela tomaram paru tonfir-maram o caráter Inteiramentejusto da politica posta em praticaaté o momento pelo camp» sócia-lista — política de coexistênciapacifica — e comprometeram-se aconsagrar toda* aa suas forças esua energia à luta pela preserva-çáo da paz. A declaração adotadapela conferência de Mosca i mas-ira claramente o que deverão ia-zer os trabalhadores de cada paispara evitar uma guerru m indiale defender a paz.

Sob a direção de seus partidascomunistas e operários. n> povosdos paises socialistas pq servirmais eficazmente á causa da pa/..desenvolvendo a cdiflcaç.." do ao-clalismo, sobretudo no domínioeconômico. Cada novo -acessoeconômico dos paises do campo so-cialista. bem como o aumentoconstante do peso especifico daprodução socialista na emulaçãopacifica com o sistema capitalista,criam a base material Indlspensá-vefde nossa força e aumentam aeficácia de nassa politica interna-cional em favor da-pa?,

Na sua luta pela paz. a classeoperária, dos paises capitalistasdesenvolvidos dirige seu goljieprincipal contra o dominio exer-cído pelo capital monopolista só-bre a vida e a política desses pai-ses, e contra a corrida aos arma-mentos nucleares.

A luta pela completa indepen-dência nacional, pela soberaniapolitica e econômica, a extinçãodas bases militares estrangeirasem seus territórios, o seu afasta-mento da órbita dos pactos deguerra imperialistas, são as tare-faa de primeiro plano das massaspopulares do terceiro grupo de Es-tado que contam cerca de um bi-lhào de habitantes, nos países sub-desenvolvidos, da maioria das na-ções que se libertaram da escravi-dão colonial nos últimos quinze"anos.

A luta para evitar uma guerramundial, pela coexistência pacifi-ca dos Estados de diferentes sis-temas sociais uniu em uma <-or-rente anti-imperialista todas astarefas principais acima mentio-

nadas que constituem o centro dapolílum dos partidas comunistas eoperários nas três esferas funda-mentais do mundo contemporft-neo,

Tal é o conteúdo essencial doprogramu de ação do movimentocomunista mundial debatido naconferência de Moscou. Essa é apoliu .i internacional que o movi-mento comunista e os paises do-.«...;¦«¦ socialista opõem a politicaimperialista de agravamento dnguerra fria, de intenslficaçio dacorrida nrmnmenlista e de prepa-ração do mundo para uma guerralermo-nuclear.

Os governos dos Estadas do blo-co atlântico brincam com o fogo.expõem a um enorme perigo seuspróprios povos e toda a Europa,quando, complacentes diante dasreivindicações do Chanceler Ade-nauer, procuram transformar asforças militares "atlânticas" no(pie se chama de "Quarta Potén-cia Atômica",

A corrida armamentista:

perigo mortal

Os E.slados Unidos pagam ai.:almente à RFA centenas de mi-lhões de dólares para a manuten-ção de bases militares americanasem seu território. Durante os últi-mos seis anos, esta soma elevou-sea mais de três bilhões de dólares,lato que transformou a RepúblicaFederal Alemã no segundo credordos Estados Unidos em todo omundo. E agora, apoiado pelaGrã-Bretanha, o governo dos Es-tados Unidos deseja que a RFAaumente sua participação nos gas-tos para a manutenção das tropasnorte-americanas na AlemanhaOcidental. Entretanto, os milita-ristas germano-ocidentais não de-sejam contribuir com um só cen-tavo para auxiliar seus aliados quese encontram em penosas dificul-dades financeiras. Os bilhões queacumularam lhes são necessáriospara o incremento de sua própriaindústria bélica e para continuaracelerando a expansão econômicae politica da República FederalAlemã.

A corrida armamentista nãoconstitui somente um perigo mor-tal para a paz. É também o maior

contracenso econômico que conhe»cou a historia, Dispende-se anual-mente no mundo 100 bilhões dedólares em armamentos, enquantoo valor de todo o comércio Inter-nacional atinge 70 bilhões de dó-lares. Acumulou-se nos arsenaisdo mundo uma tnl quantidade deprodutos explosivos que, avaliadosem TNT. caberia cerca de dez to-neladas desse material a cada ha-bitante do globo terrestre.

O desarmamento, condição prin-cipal á preservação da paz, deveser imposto aos imperialistas. Eisso se conseguirá, graças a poli-tlca pacifica, á superioridade docampo socialista e á força de pres-são da classe operária c das gran-des massas sociais do Ocidente, es-magadas pelos gastos com arma-mentos e procurando evitar asameaças de uma guerra termo--nuclear.

O caminho do desarmamentoseria facilitado s>c fossem aceitasas propostas apresentadas na ONUpela Polônia, no sentido de que to-dos os j)aises do Clube Atômico seabstenham imediatamente de en-t regar aos demais armas atômicas,de construir novas bases militaresem territórios estrangeiras, bemcomo se aprovassem nossa propôs-ta sóbre o estabelecimento de umazona desatomizada na EuropaCentral.

A política de nosso pais setasempre guiada, como ale o mo-mento, pela aspiração à coexisten-cia pacífica c à consolidação dapaz na Europa e no mundo.

A união inquebrantável domundo socialista multiplicanossas forças

Unido a todos os povos dos pai-ses socialistas, nosso povo, nossaclasse operária, encontram-se nu-ma posição de vanguarda na lutapela paz, onde se forja o potencialeconômico, técnico, material emoral dos Estados socialistas.

O desenvolvimento econômicodos paises do campo socialista lhespermitirá conseguir no fim do pró-ximo qüinqüênio superar o mundocapitalista quanto ao volume glo-bal da produção de bens materiais.No curso do presente qüinqüênio,a área das nações socialistas e, so-

breludo, a URSS já obteve e ronar»lidou sua su|M>rioridade sôbre omundo capitalista nos domíniosdecisivas do progresso e da lêeni-ca, do ponto de vista do numero tda capacidade dos quadros ciemi-fitos e técnicos. Nesse domínio aUnião Soviética — o principal Es-tado do i í|h» socialista — atin-giu a superioridade militar e téc-mea sóüic os Estados Unidos. Asarmas termo-nuclearer e os fogue~les soviéticas paraiizam o aventu-reirismo belicista das potênciasimperialistas, garantem a segu-tança de todo o campo socialista,defendem a paz de toda a huma*nldade.

A causa fundamental do suces*so do socialismo, a principal ga-lantia da paz mundial, o desen-volvimento positivo e da âcguran-ça de todos os países socialistas éa unidade intangível do campo so-cialista. Estu unidade multiplicanossas forças, faClila Incomcnsu-i.i vel men te o desenvolvimento eco-nômico de cada nação socialista elepresenta fator decisivo para o.sucesso de nossa luta comum •»•»••«*•evitar a guerra.

A unidade dos pauses socialistasse baseia na solidariedade e uni-dade dos imitidos comunistas eoperários que constitui a força di-rigente principal em cada »ús uo. .i.r.;»» socialista.

Nesse campo, um papel proemi-nente está destinado ao primeiroe mais poderoso Estado socialista— a União SoviéticaA União Soviética suporta o

grande fardo da responsabilidadeque é preservar a humanidade deuma guerra. Ela abre ao mundointeiro o caminho de uma viriamelhor, justa e pacífica

A aliança sovlético-polonesaconseguiu, graças à justa politicamarxista-leninista do P.C.U.S. edo P.O.U.P., um apoio irrestritonos corações e na consciência dopovo polonês. O principal poria--estandarte dessa aliança é a cla.s-se operária polonesa e sua van-guarda — o nosso partido. De-vemos reforçar e proteger essagrande amizade e fraternidade,como uma das mais importantesconquistas políticas do nosso povo.

(Trechos do discurso pronuncia-do por ocasião da Festa dos Minei-ros, no dia 3 de dezembro de lDo'0,em Katowicc).

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:

Unidade docampo socialista

. unidade dos paises soeiliais rio campo socialista'' adias apôs o eneerramenUiJcipnu da reuni.mi. assinauumlial. Na foto, (Juiniitk

alistas se baseia na solidariedade e unidade dos partidos comunistas e operário» que constitui a fõr • 11 'ritmou Wlatiislav üomuíUa, primciro-secretái-io do l'OUP, em discurso pronunciado por oc-asiâo da fcsl"

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I>r."K,pal '.'mria conferênciu dos partidos comunistas e operários realizada em .Moscou. Gomiilkn mm ,.i,„n-.'

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i- . •¦ ¦......., qi.i un non a deleçacao noloiics'. ruir.Inu a Importância para o mundo da unidade entre os países do campo socialista, latiu- decisivo »a """->•<- 'i"i.

a ao centro, ladeado por Mikita- Krusciiiov c peio primeiro secretário do Parti uo Socialista üuerariò Húnrarn "l"""!0«'!!!",

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esFaltam Alguns "Record

no Balanço de Juscelino

// Teoriae Prática

A QuestãoFundamentaldo Marxismo

O ir. Juscelino KVbllitheli detei • ;¦•>•-•> ttui minlilioi quo fôiitm oo ro-dio • é televisão poro, o pretexte deteser um tbolanco*, cortar oi eice-lénciai de teu governo. Ao mlnlttro doJumea. que tem um gôilo eipeciol pormandar prender greviflai e ameaçaroi trabalhadores com o titodo de illlo,coube opregoor que nunca houve tontajuu.ca neue poli como noi último» cm-co anos. Ao mlnlttro do Agricultura,aue nunco houve tanto agrlculluro ..e uii.m por dianlo. O próprio Presidemte nflo •• conteve e emprestou sua be-Ia e cultivada voi de barítono a issecanto geral de outo-eloglo; começoudirigindo a Nação uma mensagem íeAno Novo, e depois passou a faierdiscursos quase diários, sobre o mesmot»ma- «a gronde obra» realiiodo porseu governo.

Acredilando-se no que ditem, o sr.Kubilschek e seut miniitrot não vêemmotivo algum para autocritícar-se e ovlem mérilot em tua adminittracõo.cMão me arrependo de um tá olo dem«u governo» — chegou metmo a di-ler o tr. Juscelino Kubilschek, em s- omensagem de Ano Novo. Mas onde*'• se concentra, em sua tarefa deouio-enallecimenlo, è na afirmocão teteu «esfã-co poro criar um país novo er o m . O «desenvolvimentismo» é oseu verdadeiro chobhy». Neste comi-nho, faz o mais deslavado elogio r'oinflação de que já se teve noticia, co-mo «instrumento de lula» contra asubdesenvolvimento. Grocas a êle, dizo Presidente, «o Pais cresceu», houve«um aumento acentuado do potencialcriador», numa escala «sem preceden-tes na evolução econômica do Pais».

Mas não fica nisso o Presidente.Ainda procuro dar um tom heróico ássuas proezas «desenvolvimentislas».Realça o fato de que elas foram r»a-lizadas na solidão, uma vez que a aju-da recebida do exterior foi inslgnifi-cante. Dando uma curiosa pirueta,transforma o completo fracasso daOPA, que não é outra coisa senão ofracasso de suas concepções de desen-volvimento baseado na ajuda norle-•americana, num outro mérito de seugoverno.- embora só, éle fêz o desen-volvimento...

Surge, no entanto, das palavras dosr. Kubitschek, uma contradição. Como•ntetnder, de fato, que o Pais esteja

te desenvolvendo em ticola tão ptod<-gioio, íe o próprio ir. Kubtlihcei, tmoutro poisogem de teu dlicuno de AnoNovo, reconhece o,v» o povo braillei*ro esto Impaciente por livrar-te nos«fontei de miiérla * de sofrimento* quepermanecem no Poli, o te convence,pelo exemplo dot palie» socialistas, «deque exlitem atualmente formai de ei-copor à miiérla»? Se o Poli comequediienvolver-ie tão bem e lóilnho, quola necesildode doi apeloi extremodoi elamuriantei de que o ir. Kubitichek In-tiile foier, no meimo dlicuno, ó ajudado imperialismo norte-americano, lem oqual, dlt éle, mergulhoremoi num pe-rlodo de revolução armado?

Não é entretanto difícil enconlror araiz deito contradição. E' fato que opait te detenvolveu, noi últimos cincoanot. Embora jó haja economistas alir-manco que o economio do poli, «mteu conjunto, atingiu uma foie de ei-lagnacão, no ano de ÓO, e embora oritmo de crescimento da economia nciúllimot cinco anot não lenha repre-tentado um aumento — e ocuie meimoum decréteimo em corlot tetoret impor-lanles — em relação aot ritmoi alcan-cados anteriormente, icbretudo no pe*riodo 50 54, parece fora de dúvidaque a economia capitalista do pais es-tá se desenvolvendo, ainda que numúmo bastante moderado. O sr. Kubits-chek, contudo, é levado por razoesóbvias a exagerar o alcance • o signi-fícacão dessa realidade, até perder arazão e a coerência, quando se vêobrigado a enfrentar este outro fatoreal e evidente: a Insatisfação do povobrasileiro poro com o ritmo e o tipode desenvolvimento que lhe lem sidooferecido.

Ai entramos no verdadeiro centro daquestão,- num terreno que, por razõesigualmente fáceis de compreender, osr. Kubitschek não quer pisar. Mas naose poderá fazer balanço algum, comalguma seriedade, do seu governo, -.«mse pôr em questão o conteúdo mesmoda política «desenvolvimentista» .íe-fendida e aplicada por êle. Nas folhase deficiêncios dessa política, eneontro--se a razão da indiferença, quando nãoa revolta, com que o povo assiste aodesenvolvimento do país, • da conte-quente frustração com que o sr. Kubits-chek chega oo fim de seu mandato pre-sidencial.

Comemorações"CavaleirocioCom m presença do prefeito da ei-

dado, sr. João Lyra Filho, dos verea-dores Salvador Sobrinho e AlfredoSintreTl fite ~dr ~S__-_*nta _doUna Idos advogados Henrique de Figuei-rede • Jorio Valenço, e de grandenúmero de amigos o admiradores deLuiz Carlos Prestei, realizou-se emCaruaru (PE), na residência do tr.José Garibaldl, dia 3, uma festa emhomenagem ao 63° aniversário do«Cavaleiro da Z-rpcnrira».

At solenidades constaram de umaexposição de Gregório Bczeira, apre-sentado aos presentes pelo sr. Ab-dias Lé, sobro a vida e a atuação

pelítica do lidar cor.m.lista brasileiro,e de um coquetel servido após a pa-lesfra.

do Aniversárioda Esperança"

Ato público na ParaíbaTambém em Campina Grande foi

comemorado o aniversário de Pres-tes, com um ato público realizado dia3,- «o--qual. estiveram presentes inú-meras pessoas atfmirbdoirw-de-dwi*--gente contundia.

Em Passo FundoO aniversário de Prestes nesta ei-

dade do ho Grande do Sul foi co-memorado com um programa na Rá-dio Passo Fundo. O programa, alémds tra-ar rapidamente uma biografiado líder comunista e fazer referên-cia a algyntas passagens da ColunaInviclci, f.cinsmitlu a sous ouvintesquestões que dtmonsitam a Impor-tiniria cia luta do PCB na evoluçãode ncasa soe idade, assim como daposição patriótica dos comunistas e

-se i ll'Jer na luta pela paz « a demo-craç.a.

Eli porque nunca ie'ò demoli repelirque lodoi oi molei do governo Kubiti-chek decorrem do principio bóiko de¦uo política «deienvotvlmtntlilo»! oconclliocão com oi Imperloilitai norte-•americano! e com oi lelorei atraia-doi, pré-copllolliloi, da economia na-donal. f em funeflo dêiie principioque a Inflação odqulre o corãler «Ine-vltavel» que o ir. Kubllichek e teui ou-xlliarei lhe procuram dor, que oi re*curioi públicos tão correadoi, ói con-tenoi de btlhOei de cruielroí, para iub-vencionar oi plantadorei e comercian*tet de café, oi Inveilimentoi eilrongei-roí o oulroí tetorei da economia que,nai condições em que aluam, são pre-judiciai* ao poli; que a crise da super-produção do café, a debilidade do pio-duçáo agrícola de lubiiiténcio, oi «de-flcljti» do bolonço de pagomentoi, oregime de luecão o deformação da eco-nomio nacional pelo capital imperia'li-ta estrangeiro, e oufroí problemoi ur-gentei do poli, ao Invéi de lerem luaic-luçoo encaminhada, foram agrava-dot durante o governo que ora te dei-pede.

O tr. Kubitschek deve a esse prin-clpio da conciliação com o Imperialit-mo e com o latifúndio algum «recr-dei» que éle, não certamente por mo-détlia, deixou de alinhar em tua oro-tória de detpedida. Mait de cem bi-Ihfles de cruzeiros, tirados da balsa dopovo — pela inflação eu pelos impôs-tos — foram imobilizados, senão inu-lilizadoi, por éle na compra dot «ex-cedentet» do café. Em conseqüênciamesmo disso — pois oi produtores, em-bora não tenham compradores, têmbons preços assegurados — produz-secada vez mais café, • a preços cadavez meti eltoii está prevista, para dl,a sofre «ultre-recorde» de 45 milhõesde sacas, eu seja, duas vezes mais doque e máximo de produção admitidapela mercado interno e internacional.

A divida externa do paii, particular-mente para com ot Estados Unidos,atingiu outro recorde: 2,4 bilhões dedólares, segundo a SUMOC, imh cercade 3 bilhões, segundo alguns «íntimos»do lanço de Brasil. Para cobrir estadívida, não há saldos no balanço depagamentos com o exterior; pelo con-trário, os «deficits» te acentuam, de-vendo atingir este ano a cifra dos 300milhões dê dólares. A par disso, e tam-bém como conseqüência de tudo issu,os índices do custo de vida atingiramot limites da calamidade pública, mui-tiplicando a fortuna de alguns nabo-bos do «desenvolvimentismo» e Icvan-do a fome e a miséria a milhões de la-res de trabalhadorei.

Tais são alguns dos lados negativosdo «desenvolvimentismo», que o ¦><.Kubitschek procura esconder, mas que

..-a._o.ovs_nã5_eseg_^c_^,je_la_íimples ra-zão de que é êle a primeira

"vifimcTdo

mal. Há ainda outros aspectos, -que osr. Kubttschek apresento como pèi^^tfvos, e que estão longe de sê-lo. Cie seorgulha e se gaba, por exerr-olo, deter trazido a indústria automobilísticapara o País. Mas não diz, ou 53o en-xerga, que essa indústria está «nfeira-mente nos mãos do copital irfperia-lista estrangeiro, sobretudo nort|-am«-ricano, que a sua instalação e|-ó .e-presentando o esmagamento Ia in-dústria nacional do ramo de aütope-cas, e, mais, que o dinheiro gaita peloEstado na subvenção òs «mprêsis es-trangeirai que ¦ para aqui vierarl ia-

RENATO GUIMARÃES

iam no mercado interne de copitoii,seria moit do que suficiente paro ocomlrucào de uma Indúitrio nacional deve'culoi, baieoda no parque Industrialbrasileiro |ó eiiitonfe no ramo, orneido famoio «GEIA»,

O povo brasileiro lem demonstrado• re deie|o e luto pelo deienvolvímen'9econãmlco, meimo quondo este desen»volvimento íe foz dentro dot quadrotdo coplloliimo. Ele não pode concor-dor, porém, com um «detenvolvlmen-tlimo» que, ao invéi de alocar pelo raizot obitáculot que íe opõem ao pro-greno nacionol — o monopólio delidopeloi Eitadot Unldoi em noiiai reto-cãei comerciou . financeira! com o ex-lerior, a eipollocão do trabalho de noi-ío povo pelo capital imptrlaliito et-trangelro, o latifúndio paroiltórlo —acarreta, ao contrário, o reforcomenlodétiei obitáculot, e o comequenleagravamento dos condicães de vido dogrande maiorlo do população. Um «de-tenvolvimento» déne tipo, ainda quepotia Iroduzir-ie em certot índices maitoltot de produção, nada repretenta emrelação át possibilidade* e o capaclda-de do pais. A medida em que nossosgovernantes insistirem neste caminho —e a verdade vale tanto porá Juicelinocomo poro Jânio — êlet ettarão cl*menlando na contciència de nono povoa idéia, com certo pavor reconhecidapelo ir. Kubitschek, de que tó o plani-ficoção socialista, tó o regime socialis-to, poderá realmente livrá-lo da misériae do sofrimento.

O muraiimo .¦.-.-¦.--.. uim :r.-.:„- _., „_. m<*nu* nrme•wíqu» une « twim * tiratic» # funtt* « inierpf*i*çéo da mundo ft lei •¦ •,« Uuuonatflo ntrojadoraifa, l » »rm* e.pim*.) de um« mumrsipluinda que ¦-:.. . ¦: mu**M liquidar . - ¦,.-1açAn cio homem pelo home».MP, cada um* úe «uat |>aru>« Uit<-«raiiie* eali vinculada ae nirieei««ar* e a lula d» .._•-.- ,!-, projetariam», a lotira • a vida mo*tr»ro qaelanjr» o papel histórico da nt»s«t operaria como a luu diária «mira aexploraçüo eronomira i* a oprr***n poluíra, e •* próprias lei* do mon-mento «orial. qu» o mamlimo reflete, ronduwm a um me*mo objetivo:a auUsiiiuKsu do poder pollilro da burtueila. a Initauraçao da -iiudur*do prtilewnado, eomo fonna avançada de demorraeie e como etapa deIntudÇM a «oeirtUde «em cl***** A ditadura do prnlrtartado decorre,aalm. do .¦;..-.ii.-... de in* e tarefa* que COniUluem o corpo do maraUmne encarna a mal* imediata r»t*i» ela» - a que # resultado e condiçãoneeewarla para a libertação d* tla*w e de todo» oa trabalhadores Porluo,é a quriiáo fundamental da teoria de Marx,Oi rriadoreii do maraumo ItwlMiram wmpre «obre o caráter milí-latue e «oure o **lo de rlatie que marram *ua doutrina. Nao queremotdetrobrir verdade* ab*otuiaj - afirmavam QuirnuM a* verdade* queinteressam a luta da r|a»*e operaria' Cada momento de *ua atlvid»«ee de *eu e*iudo esta voltado para an batalha* • .;•. ..- do proletariadoErn HM5/49, a lute de rJatae* allnitr um novo nível: e Marx a KmeU eiiâuinteiramente piernuinadi»* nela. Compreendem eata luu em toda* a* «uatconsrquíncta*. até o fim. ate a revolução aocialuia. Dal. a mensagemde Marx. definindo o nepet da ciência e doe elentlataa: "Néo dlzemo* aomundo que deixe de lutar... Ao rontrarto: damus-lhe a palavra-de-orderade lute, em «eu verdadeiro aentido"E. na realidade, toda a doutrina de Marx e _n_el* e a maierlalizaçáodr^^a pnlavra.de-ordem Ela nto e apena* uma teoria eMenrlalmenlecritica' t, acima de tudo, uma arma revolucionaria. Suas tré* parte* Inte-uranle*. rom mu* principio* e tua* d«**coberia*, abrem caminho à revo-luçAc. fundnmenum *ua nerewidade. armam e impelem a claue operarianem sentido. Awlm. a Economia Política mc*ira a exlorçào da mau--valia como a e**éncia do modo de produção rapltallite, auinala a* Jel*

que levam ao* dol* pólo* cta riquexa e da ml*érta. define a contradiçãoliuoluvel enlre o crescente caráter «ocial da produção e o caráter privadoda aproprlaçào do* produto*. A b«»e dlwo. e da* lei* Rcrati de de*envol-vimento da «ocledade. o Malenaliimo HixtOrico moitra a necessidademadura de nova* relaçóe* de produção, em que a propriedade social sobreo* meios de produção e sobre o* produto* corretponda ao amplo carátersocial de que a produção se reve«tc t eom é«*e mesmo fundamento con-creto que o Socialismo moderno romprernde a lese d« classes ate à dita-dura do proletariado, sob a qual a luta de rlajwe* atinge suas últimasformas e o proletariado nlrnnçn e ¦••..-.. sua libertação social.Parn abolir a maU-vnlIa — i-, com ela. a exploração capitaluu: parasuperar as contradições do sistema econômico e os antagonismo! declasses; pnsu Instaurar relações de produção exigidas |»elo desenvolvi-mento social; e pnra criar uma ordem MK-ial nova. i-m ... ¦...:.. i;. como mouo que cresce na sociedade, a classe operária tem que abrir caminhorom seus aliados fundamentais, para o objetivo finai du conquisto dePoder poliUco. Todo o conjunto do marxismo — seu slstcmn filosófico,sua economia politlcn, o soclaliMiio cientifico moderno ~ levam, lógica-mente, a necessidade c à possibilidade da ditadura do proletariado, comocondição necessária ao cumprimento dn missão da classe operária e aodesenvolvimento social. 8Abre uma quarta parte de nosso planeta. — «

para uma USrça parte da humanidade — a luta de classe Ja transformouessa possibilidade em uma realidade viva a feliz.

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blo-ff Ada Revol

niversanoução Cubana

Personalidades

mado ao que estat empresas arreclida-

políticas, dirigentessindicais, líderes estudantis e inlelec-tuais de todos os paises assistiram emHavana ás celebrações do -2 anivér-sário da Revolução cubana, comemora-do este ano com giandes manifestaçõespopulares e desfile das milícias encar-regadas de defender Culia da ameaçade agressão estrangeira. A presença das

delegações estrangeiras aos festejosconstituiu também uma demonstraçãoinequívoca da solidariedade para como povo. cubano r|ue hoje se transformaem movlniehlo internacional em defesados seus diicilos soberanos ronlra asinvestidas dos Etlodos Unidos e dnseus cúmplices na Guatemala e outrasditaduras Centro-americanas. De sn des-tacur, foram as presenças de inlelec-

tuais e prelados na tribuna de honndurante o desfile das milícias, onl.ro êlei

. os poetas- Nicolás' Guillcn o Pablo Neruda (que leiam poemas dedicados iRevolução cubana) e do padre GcrmáiLonce, que foi punido pelo Vaticano pi>ler declarado seu apoio à luta de Cubicontra os imperialislas. Na 'ato, o re-veiendo enlre os poela;.

História do Movi (LXIII) Ivan Ramos Ribeiro

Dizíamos no último capitulo destas notas que o mo-vimento operário, em franca ascensão revo u.lonària nayellla Rússia czarlsta ho alvorecer üo 110.3.10 s..cuío, coma-v.i com a participncão «tiva dos social-uemocrntns, Ia sen-do mais e mais dirigido pelos Comltòa locais do PartitioOperário Social-Dcmüci>ala da Kússin.

COue partido eia psac'.' Durante í.ntKos anos o movi-mento operário cia Rússia proceaSü.i-ie Bíponiáneumente,desligado da idroloRia cientifica do proletariado, o sócia-liimo. A teoria marxista e o movimento operário desen-v j\: !~m-se como clüás correntes cm leiui^ uislíntos.

«:>, coinu vimos, uo surgir a "união ue luta pela 11-!>;:]\:u:uo nu cla.v,e upcriiVia' cm 139u íCap. LIX, em "NO-\ Oa iluMUS•" n.u OU), seria po.ita na orüem-do-dla a ta-j .,1 hiatórlc-ft ue füncilr-He o socialismo com o movimento1 iiir.o, l3to o, de ciiai-sc na Rússia o partido lndepen-c.ji.e ue cu3oO, revolucionário, do proletariado.

U. V. Piekiittitov, u frente do grupo marxista "Eman-cipuçuo do Trabalho", <Je emigrauos da Rússia, por êle1 liüaoo em Genebra iSuiça), em 1883, desempenhou Im-j lan-e p.upci na eiaburavão preliminar das teses teórl-i ) n.20SSHi'las a fundação do partido da classeG.i.óráVÍa em seu pais. intelectual de grande talen-t . Plekhanov, ao tomar conliceimento da concepçãoi.„irxista do mundo e da sociedade, rompeu com a ldeo-logla pec.ucno-burf.uesa anarcólde do movimento populis-tu, em cujas fileiras mllitara ativamente, e empenhou-se

¦a fundo no estudo da realidade econômlco-social da Rüs-sia á luz 00 marxismo. Foi êle quem deu Início à crítica

imarXlBtà da falsa doutrina doe populistas, mostrando queléaUs nade. tinham de socialistas (como se Intitulavam) cque a Rússia entrara no caminho irreversível do desen-volvimento do capitalismo. Com este cresce e se fortalececontinuamente o proletariado, a única classe conseqüente-fuente revolucionária da sociedade russa, classe que os

.revolucionários deveriam ajudar a organizar-se e a criarMU próprio partido. Plekhanov combateu igualmente afalM concepção dos populistas segundo a. qual a historia

An.ecedentes históricos da criação do Partido proletário na Rússiaé feita nâo pelas massas, mas por Indivíduos de escol, por"ht-vóls" que arrastam as massas cegas e amorfas atrásde si.

O mal de Plekhanov — e esta seria a raiz teórica desua ulterior passagem ao oportunismo tnenchevlBta — éque nào compreendia o papel revolucionário do campesl-nato na Rússia, nào entendia que o proletariado só pode-ria vencer o czcirlsmo se se aliasse às massas camponesas.

As obras de Plekhaoov comprometeram a fundo a ln-fluèncla dos populistas eatre ot intelectuais revoluciona-rios da época, e o grupo "Bmancipação do Trabalho" che-gou a redigi» dol» projetos de programa para os social--demooratas russos, em 1884 e 1887, embora nâo tivesseconseguido Ir além da fundação teórica da social-demo-cracia na Rússia.

A derrota Ideológica definitiva do populísmo e a cria-ção do partido do proletariado revolucionário seriam reali-zadas sob a direç&ó teórica e prática de Lênin.

Aos 23 anos de idade, Lênln chegou a Petersburgo,ligou-se aos círculos marxistas da grande cidade, logodespertando a profunda admiração de todo* peloseu profundo conhecimento do marxismo, por suacapacidade em aplicá-lo à realidade econômica epolítica da Rússia de entfto, pelo seu entusiasmorevolucionário, a sua confiança sem limites na classe ope-rárla. o seu excepcional talento de organizador.

Ao mesmo tempo que mlllta nos círculos operários,onde faz palestras e conferências para os trabalhadores devanguarda e acumula toda uma experiência prática dotrabalho de agitação e de organização, Lênin escreve con-tmuamente artigos e outros trabalhos de orientação daslutas da classe operária. E' assim que, em 18H4, publicasua obra "Quem são os 'amigos do povo' e como lutam

contra os sóclal-domocratas", livro de desmascaramontodu popullsnío — que já então voltava as costas lios campo-ncses pobres e se ligava aos oülaquos icttmponcsos ricos,burgueses do campo) — n no qual mostra que a primeiratarefa dos marxistas fusaos cru organizar um partido ope-nirlo revolucionário único com os círculos marxistas dis-persos, cujo número ia crescendo em tócla u Rússia. Nes-su-obra Lênln formula pela primeira voz a Idóia du alinn-ça- revolucionária dos operários e camponeses, melo prin-cipal pura a derrubada do czarismo c, clli seeUidn, para nvitória do socialismo, Juntamente com o proletariado dosdemais paises.

Em 1895, Lênin funda a "Uniào dr Luta", nela reu-i.iucli) todos os círculos operários marxistas du Pelèísbürgo,mala ou menos uns vinte. Com o exemplo e ajuda da"União de Luta", surgem nos mais distantes rincões daKú.ssia numerosas Uniões operárias.

Em dezembro desse ano, o jovem chefe revoluciona-riu é preso em Petersburgo. Do cárcere, continua ajudandoa "União de Luta" com suas opiniões, escreve folhetos, éai que redige o "Projeto de Programa" de que Já falamosao leitor (Ver Cap. LXI, em "NOVOS I?; MOS" n.° 97). O"Projeto" foi escrito c:um leite nas ctii. alias dum livrode medicina (Lênin fnzla o "tintell'o"uu miolo de pão oquando o guarda sc aproximava de sua cela comia depres-sa o "tlntelro", o que, segundo êle próprio contou maistarde, chegou a acontecer várias vezes num mesmodin...).

Em 1897 Lênln se encontra confinado, pela reação[¦,'nrista, numa aldeia perdida da Sibéria, \j província delenlssel. Ai sc liga a massa-camponês, ttUrlando-a, us1.-condidas, tia sua cpndlçâo de advogado. *wVUâo qttcescreve o seu trabalho "As tardas dos soclai-õímocratas

russos", onde mostra que "agora as concepções teóricasdos soclal-democratas estão, em seus traços fundamentaise principais, suficientemente osclai\*iíd&_", Trata-se depassar ir atividade prática, da qual, afirma, já não sepode dizer o mesmo E' preciso esclarecer as tarefas prá-tiens dos scclal-democratas, isto ê, esclarecer as questõesdo .seu programo político, cios seus métodos de ução, dasun tática. Ao definir, nesta obra, cm seu sentido mais ge-ral, aquelas tarefas, Lônln mostra que a luta da classeoperária na Rússia tem dois aspectos Indlssolüvolmente li-gados - o socialista o o democrático, o que. aliás, explicaa designação de "HOcial-demor.rata", Quanto ao problemados métodos de ução, uma das questões então mais contro-vertidas, eis como Lênln, Itipldarmonte, o situa: >' Raciocinar de antemão sobre n que meio recorrerácsltt nrganl&açilo'', refero-so nú'partido revolucionáriodo proletariado. quê. tlcvla ainda ser criado, —• "para odesfecho do golpe decisivo no nbsolutismo, suppr que èlosem. por exemplo, 11 insurreição, ou n greve política demassas, ou outro meio do ataque, - raciocinar de ante-mão sobre Isso e resolvei- essn questão agora seria fútiltloulrinarlsmü. isso seria eomo se os generais fizessem o

.Conselho cie guerra antes da convocar o exército, de mo-blltzií-lo, de. pó-in em marcha em direção no Inimigo.Quando O exército do proletariado lutar, firmemente e soba direção de uma vigoroso organização social-democrátiça,pela sun emancipação econômica e política, — então éssopróprio pxéreilo mostrará aos generais os métodos o osmeios de nçáo. Então e somente então se poderá resolvero problema do desfecho do golpe decisivo no absolutlsmo,p.ols a solução do problema depende Justamente do estadoOo movimento operário, de sua amplitude, dos métodos deUtta escolhidos pelo movimento, das características da or-gnniznçfio revolucionária que o dirige, das relações dos ou-'ii'u elementos sociais para com o proletariado e o ab-.soiulismo. das condições da política interna e externa,numa palavra, de milhares de condições, cuja previíàoantecipada é tão impossível comu inúlil."

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0 «overno d- Carvalho rinlo nao lr*r (urra para Impedir a papaia das «*pn«4s r nihos dos oflrlais e soldados da ,*Forra PuhiiM r «ln Corp.» dr Bombeiros, qur rol .....mp.,i.!..ni., esponiaiiram-nir por muitas centenas «le populares |t:illfll'ir'l llí»«rr*l"0 ihivo de San Tauln tem dcmotutrado allva simpatia .- solidariedade p.«n» com o movimento. Os deputados federais ,'a,,"vn n ¦"T1 "«

Salvador Us«aro r Ivritr Varças. .. I.drr ramponrs Jofrr Correia Nelo. a emllora CaroIllU Maria dt Jesus e dlver-»*s oulras personalidades populares pusrram-M à frente da passeata. sinal da greve

Uma handflra nrera. no topo dr uniarsrada "mar.»rus". era o sinal de que• corporação dos bombeiros entravarm crrvr. Apenas rqnipr ton«llnou trabalhando.

FORÇA PÚBUCA E CORPO DE BOHBEIROS DISSERAM "BASTAI" A CARVALHO PINTO

LutamContra a Fomelílfl ll«SI K ¦'•¦ I . 'Mi KÍ£r .Wmu mw «i^^K. ^MMmmMMM* 9BBl Ba BBh uvB*V ^B Wl ^*f»-A -'^»»SfB# "*í>EjSJ Kl^Pfl R^K*« ' ^^^c^ rT**ii -.-:>'

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Toda a vida de São Paulo, e a alcn-cão da opinião pública de todo o paisestão centralizadas no movimento gre-vista dos oficiais e praças do Corpo deBombeiros e da Forço Pública do cha-incido úEsícdo-lidcr . Em sua luta con-Ira a situação de miséria em que oscoloca o governador Carvalho Pinto,os bombeiros e militares estàtí enfren-tando uma resistência histérica do go-vêrno estadual, que não hesitou emapelar para a intervenção militar dogoverno federal, em sua tentativa dereprimir o movimento. Contam entre-tanto com a integral solidariedade dopovo e dos trabalhadores paulistas, quetambém sofrem as conseqüências dacarestia e da política de «austeridadeà custa dos pobres» adotada por Car-valho Pinto. O Conselho Sindical dostrabalhadores de todo o Estado de SãoPaulo lançou .um manifesto de solida-riedade ao movimento, recomendandoaos sindicatos operários que se mante-nham em assembléia permanente, paraacompanhar a luta dos soldados do fo-go e da Força Público.

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Da Assembléia

para a rua

O drputarto Lepera foi um dos quose bateram cm favor dos militares,na Assembléia. Derrotado pelos "lelc-guiados" de CP, foi para a praça pu-blica, lutar ao lado dos grevistas.

NOVOS RUMOS

Dois mártiraIa eausa comum

Quando corria para atender um caso urgente, o carro da equipe dc bom-beiros que permaneceu de plantão sofreu um acidente, causando „ morteinstantânea de dois sargentos. Centenas de soldados do fogo, oficiais c i,rac^da Força Publica compareceram ao enterro dos dois companheiros fa-ficados na luta.

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Bombeiros não tiveram

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Carvalho Pinto apelou para os carros de assaltoa greve. Os bombeiros náo se intimidaram ZTT,^ Vxirfa Pa,:l oprimir

a tropa chegou ao seu Quartel oTner" "nm

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