vota revista nº1

75
Dezembro 2014 • ano I • N˚01 EDICIÓN DE LANZAMIENTO Marketing Político por el Mundo EDIÇÃO DE LANÇAMENTO Marketing Político pelo Mundo

Upload: gustavo-fleury

Post on 07-Apr-2016

256 views

Category:

Documents


10 download

DESCRIPTION

 

TRANSCRIPT

Page 1: Vota revista nº1

Dezembro 2014 • ano I • N˚01

EDICIÓN DE LANZAMIENTOMarketing Político por el Mundo

EDIÇÃO DE LANÇAMENTOMarketing Político

pelo Mundo

Page 2: Vota revista nº1

umarioS umárioS03 Apoyo InstItucIonAl

EdItorIAl05 El Compromiso Político es de Todos

09 También un Espacio para la Nueva Generación

11 Irmãos Latinos

Artículos13 Elecciones 2015: Paradigma del Voto Cruzado y Consejos Plurales por

primera vez en El Salvador

17 La Nueva Ruta Electoral: Un desafío a los aspirantes y sus campañas

21 La Selección de Candidatos, reto de la elección 2015 en México

25 Una Elección Completamente Atípica

27 Voto ciudadano o Veto Ciudadano: Un interesante debate en Paraguay

30 La Lealtad Político-Partidista es lo Último que se Pierde (Caso Venezuela)

33 El chavismo Vio Pasar Sus Mejores Años: Parlamentarias venezolanas 2015

36 El Marketing Político en la Esencia de la Democracia Contemporánea

produccIón41 ¿Camina España hacia el Multipartidismo?

49 Marketing Político y Medias Sociales:Avances y retrocesos

65 AgEndA

67 MIEMbros

Apoio institucionAl 03

EditoriAl O Compromisso Político é de Todos 05

Também um Espaço para a Nova Geração 09

Hermanos Latinos 11

ArtígosEleições 2015: Paradigma do Voto Cruzado e dos Conselhos Plurais 13pela primeira vez em El Salvador

A Nova Rota Eleitoral: Um desafio aos candidatos e suas campanhas 17

A Seleção dos Candidatos, desafio para a eleição de 2015 no México 21

Uma Eleição Completamente Atípica 25

Voto Cidadão ou Veto Cidadão: Um debate interessante no Paraguai 27

A Lealdade Político-Partidária é a Última Coisa que 30se Perde (Caso Venezuela)

O Chavismo Viu Passar Seus Melhores Anos: Parlamentares 33venezuelanas 2015

O Marketing Político na Essência da Democracia Contemporânea 36

produçãoA Espanha Caminha para o Multipartidarismo? 41

Marketing Político e Mídias Sociais: Avanços e retrocessos 49

AgEndA 65

MEMbros 67

SOBRE LA REVISTA SOBRE A REVISTALa Revista VOTA se propone un esfuerzo colaborativo que tiene como misión establecer un lugar de interlocución e integración entre consultores políticos y académicos de los países de lenguas ibéricas.

A Revista VOTA se propõe um esforço colaborativo que tem como missão es-tabelecer um espaço de interlocução e integração entre consultores políticos e acadêmicos dos países de línguas ibéricas.

Page 3: Vota revista nº1

xpedienteE

REALIZACIÓN REALIZAÇÃO

coordInAcIón EdItorIAlCaio Manhanelli, Camilo Severino, Maria Alejandra Trujillo

consEjo AcAdéMIcoCarlos Manhanelli, Daniel Ivoskus, Jorge Santiago Barnes,

Ricardo Paz.

consEjo EdItorIAlAlexandre Bandeira, Aurizio Freitas , Blanca Angarita,

Deméthrius Lucena, Eduardo Valiente, Marina Raffaelli, Nuno Cruz Inácio, Oswaldo Moreno, Paulo Di Vicenzi, Ricardo Perez,

Sérgio Torres Ávila, Thiago Guadalupe

coordInAcIón dE trAduccIónDiana Florentin, Ernesto Aguilar Medina, Lívia Sales,

Paulo Rezende Jr., Ricardo Calvão

proyEcto gráfIcoPatrícia Campinas

WEbMAstErPatrícia Beckestein

coordEnAção EditoriAlCaio Manhanelli, Camilo Severino, Maria Alejandra Trujillo

consElho AcAdêMicoCarlos Manhanelli, Daniel Ivoskus, Jorge Santiago Barnes, Ricardo Paz.

consElho EditoriAlAlexandre Bandeira, Aurizio Freitas , Blanca Angarita, Deméthrius Lucena, Eduardo Valiente, Marina Raffaelli, Nuno Cruz Inácio, Oswaldo Moreno, Paulo Di Vicenzi, Ricardo Perez, Sérgio Torres Ávila, Thiago Guadalupe

coordEnAção dE trAduçãoDiana Florentin, Ernesto Aguilar Medina, Lívia Sales, Paulo Rezende Jr., Ricardo Calvão

projEto gráficoPatrícia Campinas

WEbMAstErPatrícia Beckestein

La Manhanelli Editorial es un sello editorial dedicado a publi-caciones sobre Comunicación y Marketing Político, des de tí-tulos prácticos para los candidatos y consultores, como acadé-micos siendo suporte a la producción nacional sobre el tema.

A Manhanelli Editorial é um selo editorial que se dedica a pu-blicações sobre Comunicação e Marketing Político, desde títu-los práticos para candidatos e consultores, como acadêmicos dando suporte à produção nacional sobre o tema.

NOTAS DE LA EDICIÓN NOTAS DA EDIÇÃO- Referencias bibliográficas de los artículos académicos (Sección Producción) se presentarán únicamente en el idioma original del artículo enviado.- Algunos de los gráficos en esa edición tienen subtítulos en el idioma de origen.- No se producirán erratas debido a los errores de ortografía, se reemplazará la edición en los servidores si es necesario corregir.- Las palabras extranjeras están subrayadas igual a las énfasis presentadas por los autores en sus textos.- Notas de traducción estarán marcados por * o, cuando en medio de texto, entre corchetes [].- La VOTA y/o sus miembros, así como las instituciones apoyadoras no son responsables por las opiniones, ideas, conceptos y posiciones expresadas en los textos, siendo responsabilidad exclusiva de los autores.

Revista Latinoamericana de Comunicación y Marketing Político, Año I, diciembre de 2014, No. 01.

- Referências bibliográficas dos artigos acadêmicos (Seção Produção) serão apresentadas somente no idioma original do artigo enviado.- Alguns dos gráficos desta edição possuem legendas no idioma de origem.- Não serão produzidas erratas por conta de erros ortográficos, a edição será substituída nos servidores pela corrigida caso seja necessário.- Palavras estrangeiras são grifadas tal qual os grifos submetidos pelos autores.- Notas de tradução estarão sinalizadas por * ou, quando no meio do texto, colocadas entre colchetes [ ].- A VOTA e/ou seus membros, bem como as instituições apoiadoras não se res-ponsabilizam pelas opiniões, ideias, conceitos e posicionamentos expressos nos textos, por serem de inteira responsabilidade de seus autores.

Revista Latino-Americana de Comunicação e Marketing Político, Ano I, Dez. 2014, Nº 01.

Page 4: Vota revista nº1

poiosApoyosA

ASSOCIAÇÕESASOCIACIONES

ABCOPwww.abcop.com.br

Fundada en 1991, la Asociación Brasileña de Consultores Políticos sobresale por la seriedad en su proceso de aceptación de sus miembros, y mira por el profesionalismo de sus asociados.

Fundada em 1991, a Associação Brasileira de Consultores Políticos prima pela seriedade no processo de aceitação de seus membros, e visa pelo profissionalismo de seus associados.

Fundación IDEAR Colombiawww.fundacionidearcolombia.org

La fundación Idear Colombia tiene como misión realizar acciones y proyectos dirigidos al desa-rrollo integral y sostenible de las comunidades en Colombia apoyando a los gobiernos generan-do cultura de gobernabilidad.

A Fundação Idear Colômbia tem como missão realizar ações e projetos direcionados para o desenvolvimento integral e sustentável das co-munidades na Colômbia apoiando governos e gerando cultura de governabilidade.

POLITICOMwww.politicom.com.br

La POLITICOM – Sociedade Brasileira dos Profesionales e Investigadores de Comunica-ción y Marketing Político, fundada en 2002, tie-ne como objetivo la integración de académicos y profesionales, promoviendo eventos para el debate e interlocución.

A POLITICOM - Sociedade Brasileira dos Profis-sionais e Pesquisadores de Comunicação e Mar-keting Político, fundada em 2002, tem como objetivo integrar acadêmicos e profissionais, promovendo eventos para debate e interlocu-ção.

Page 5: Vota revista nº1

5revista vota / Dezembro de 2014 / ano I / nº 01

EMPRESASEMPRESAS

A Empresa Consultores Políticos Independen-tes Latino-américa já esteve presente em cam-panhas, programas de formação e consultoria governamental na Argentina, Paraguai, Peru, Equador, Colômbia, Venezuela, Panamá, Hon-duras, México, Espanha e Estados Unidos.

CPI Latinoaméricawww.consultorespoliticosindependientes.com

La Empresa Consultores Políticos Independien-tes Latinoamérica ya estebe presente en cam-pañas, programas de formación y consultoría gubernamental en Argentina, Paraguay, Perú, Ecuador, Colombia, Venezuela, Panamá, Hon-duras, México, España y EEUU.

A Academia para a Profissionalização da Política busca gerar uma mudança na cultura política da Republica Dominicana, trabalhando para formar uma geração de políticos com capacidades que elevem o debate e o exercício político no país.

APPwww.app.org.do

La Academia para la Profesionalización de la Política busca generar un cambio en la cultura política en la República Dominicana, trabajan-do para formar una generación de políticos con capacidades que eleven el debate y el ejercicio político en el país.

Di Vicenzi Voto e Poderwww.divicenzi.com

Di Vicenzi Voto e Poder é uma empesa de Con-sultoria com mais de 20 anos de mercado atuan-do desde o diagnóstico político e orientação es-tratégica até a criação e direção da campanha eleitoral, além de comunicação governamental.

Di Vicenzi Voto e Poder es una consultoría con más de 20 años de actividades, asesorando a par-tir del diagnóstico político y orientación estraté-gica hasta la creación y dirección de campañas electorales, además de la comunicación guber-namental.

El Taller de Políticoswww.eltallerdepoliticos.com

El Taller de Políticos é a primeira empresa para-guaia de treinamento e formação política para líderes, formada por uma equipe multidiscipli-nar de consultores políticos, profissionais de comunicação, académicos e aliados de nível in-ternacional.

El Taller de Políticos es la primera firma para-guaya de entrenamiento y formación política para líderes, conformada por un equipo multi-disciplinario de consultores políticos, profesio-nales de la comunicación, catedráticos y aliados de nivel internacional.

Page 6: Vota revista nº1

6 revista vota / Diciembre de 2014 / año I / nº 01

Escola Superior Eleitoralwww.EscolaSuperiorEleitoral.org

La Escuela Superior Electoral destinase a la capa-citación política y electoral. En sus marcos de pro-fesores están los mayores nombres del Marketing Político Brasileño asociados a la ABCOP.

A Escola Superior Eleitoral se destina à capacita-ção política e eleitoral. Seu quadro de professo-res conta com os maiores nomes do Marketing Político Brasileiro associados à ABCOP.

Manhanelli Associadoswww.manhanelli.com.br

Fundada en 1978, la Manhanelli Associados ya estebe presente en varios países latinoamerica-nos, por todo el Brasil e en África, teniendo más de 300 trabajos en campañas electorales, comu-nicación gubernamental y formaciones.

Fundada em 1978, a Manhanelli Associados já es-teve presente em diversos países latino-america-nos, por todo o Brasil e na África, tendo mais de 300 trabalhos em campanhas eleitorais, comuni-cação governamental e treinamentos.

Marketconsultoreswww.marketconsultores.com

Marketconsultores es una compañía que pres-ta servicios integrales electorales y de gobierno, apoyando y fomentando los liderazgos para mejo-rar la capacidad de gestión y de la gobernabilidad.

Gaiawww.gaiacm.com.br

Gaia Consultoria y Marketing trabaja con Mar-keting Político/Electoral. Talleres y consultoría personalizada y cualificada para campañas, con énfasis en actualización y soluciones web, uso de redes sociales y desarrollo de contenido para gestión.

Marketconsultores é uma empresa que presta serviços completos para eleições e governos, apoiando e fomentando os líderes para melhorar a capacidade de gestão e de governabilidade.

Gaia Consultoria e Marketing atua com Marke-ting Político/Eleitoral. Cursos e consultoria per-sonalizada e qualificada para campanhas, com ênfase em aprimoramento e soluções web, uso de redes sociais e desenvolvimento de conteúdo para gestão.

Qualidatawww.qualidata.org

La Qualidata Informaciones Estratégicas, fundada en 1989, allá que la simples oferta de encuestas de marketing y opinión, proporciona a sus clientes la seguridad de una verdadera consultoría, con solu-ciones ideales y adecuadas para cada necesidad.

A Qualidata Informações Estratégicas, fundada em 1989, mais que a simples oferta de pesquisas de marketing e opinião, proporciona aos clientes a segurança de uma verdadeira consultoria, com so-luções ideais e adequadas para cada necessidade.

Page 7: Vota revista nº1

ditorialE

Já havia escrito um artigo sobre a realidade do Marketing Político no mundo, com foco na América Latina e, especialmente, na Colômbia, depois de nossa última eleição Santos vs Zuluaga para a presidência 2014-2018.

Mas uma pessoa me fez questionar a concepção de que nem todos so-mos políticos, “Eu não sou um político” é sua afirmação categórica, e me fez perguntar qual o pano de fundo do significado de ser um político, que seria a raiz para trabalhar em Marketing Político.

Muitos têm a concepção de que ser político significa unicamente os-tentar um cargo no Estado ou ser um simples funcionário público; pois não, como disse Claudia Korol “Nascer é um ato político. É o primeiro gesto de curiosidade e autonomia frente ao mundo preestabelecido a que chegamos” (2008) e a partir dessa premissa somos todos políticos porque formamos par-te de uma sociedade, a menos que vivamos em isolamento permanente.

Na antiga Grécia nasce a democracia, que implicava em um go-verno dirigido por um Chefe de Estado, como princípio básico; mas to-dos sabemos que a degeneração levou isto a ser convertido em ditaduras,

Ya había escrito un artículo sobre la realidad del Marketing político en el Mundo con su enfoque en América latina y principalmente Co-lombia, luego de nuestras últimas elecciones Santos vs Zuluaga por la presidencia 2014 – 2018.

Pero alguien me cuestiono el concepto de que no todos somos políticos “yo no soy político” es su aseveración permanente, y me hizo preguntarme cual es el trasfondo del significado de ser político, que sería la raíz para trabajar en Marketing político.

Muchos tienen el concepto que significa: únicamente ostentar un cargo en el Estado o ser un simple trabajador público; pues no, como dice Claudia Korol “Nacer es un acto político. Es el primer gesto de curiosidad y de autono-mía frente al mundo pre-establecido al que llegamos” (2008) y desde esta pre-misa somos políticos todos, porque entramos a formar parte de una sociedad, a menos que vivamos en aislamiento permanente.

En la antigua Grecia, nace la democracia, lo que implicaba que el go-bierno era dirigido por un Jefe de Estado, como su principio básico; aunque todos conocemos la degeneración que llevo esto a convertirlo en dictaduras,

O COMPROMISSO POLÍTICO É DE TODOS

EL COMPROMISO POLÍTICO ES DE TODOS

Maria Alejandra TrujilloCoordinadora Editorial Coordenadora Editorial

Page 8: Vota revista nº1

8 revista vota / Diciembre de 2014 / año I / nº 01

só pelo monopólio de poder.Depois de quase 1.000 anos, onde a nobreza era dona de vastos terri-

tórios, nasce uma nova classe, a burguesia, que reivindicando pelas suas opor-tunidades dá lugar à Revolução Francesa e impõe novamente a democracia no mundo ocidental.

E se nos remetermos à América-Latina, o conceito de democracia foi regido por diferentes formas de governo, todas amparadas dentro do marco da constitucionalidade, que levou a gerar eleições populares de líderes que estão ou não preparados para assumir os desafios, são eleitos pelo povo, di-reito que se exerce em alguns lugares obrigatoriamente e em outros volunta-riamente.

Dito tudo isso e apresentando um quadro geral para entendê-lo, todos nós, pelo simples fato de vivermos em comunidade, “somos políticos”, o que defere é se ativa ou passivamente.

O ex-Ministro da Justiça da Colômbia, Dr. Gomez Méndez me disse: “quem crê que não é político não tem direitos nem deveres com seu Estado”, afirmação muito correta.

Creio entender porque deste questionamento, a corrupção e a má ges-tão de nossos governantes ultimamente, denotam que vamos por um mau caminho; pois a resposta é que vamos por um mau caminho.

Enquanto as pessoas não levarem em conta seu compromisso com a sociedade, com as mudanças geracionais, com as pessoas que apresentam lideranças inovadoras e não poderes enclausurados, se não cumprimos com algo fundamental (e para mim deveria ser obrigatório) como é VOTAr, não alcançaremos as mudanças necessárias ou que se pedem.

De volta ao meu tema inicial, esse é o motivo pelo qual criar uma Cultu-ra Política, onde ganhem as ideias, os compromis-sos e a liderança, deve ser o primeiro ponto neste trabalho de Assessoria Política; gerar espaços de formação acadêmica e preparação para nossos candidatos, dirigentes e líderes, é o principal.

Nosso trabalho deve ser a geração de es-paços para que a comunicação estratégica e o marketing sejam complementos fundamentais da gestão política e de governabilidade, buscan-do gerar um processo integrador entre o eleito e seus eleitores, entre o Estado e seus cidadãos.

Um bom estrategista político, não é aque-le que leva um candidato à vitória; é aquele que se compromete em acompa-nha-lo para fazer dele um bom Líder político, a comunicar seu desempenho, a prestar contas com transparência, a trabalhar para melhorar a qualidade de vida de sua comunidade, a fazê-lo responder a seus eleitores pelo mandato para o qual foi eleito.

Esse é o compromisso do Estrategista, Assessor, Coaching, seja lá como desejam chamá-lo, mas não podemos limitá-lo exclusivamente ao fazer ga-nhar. É muito fácil ganhar uma eleição, o difícil é saber governar.

Este artigo é o início de uma aposta importante com a revista VOTA, a partir da Colômbia, receberá diferentes opiniões e convidados para mostrar-

solo por el monopolio del poder.Luego de casi 1000 años donde la nobleza era dueña de grandes territo-

rios, nace una nueva clase, la burguesía quien en reclamo a sus oportunidades da lugar a la Revolución Francesa e impuso nuevamente la democracia en el mundo occidental.

Y si nos remitimos América latina, el concepto de democracia se ha re-gido por diferentes formas de gobierno, todas ellas amparadas dentro del marco de la constitucionalidad con llevando a generar elecciones populares de líderes que estén o no preparados para asumir los retos, son los elegidos por el pueblo, derecho que se ejerce en algunos lugares de manera obligatoria y otros de ma-nera voluntaria.

Dicho todo esto y colocando el marco general para entenderlo, todos nosotros por el simple hecho de vivir en comunidad “Somos Políticos”, es diferente si lo hacemos activa o pasivamente.

El Ex ministro de Justicia de Colombia, el Dr. Gómez Méndez me dijo “El que crea que no es político no tiene derechos ni deberes con su Estado” y es muy cierto.

Creo entender porque se tiene ese cuestionamiento, la corrupción y el mal manejo que han ejercido últimamente nuestros gobernantes, de nota que vamos por mal camino; pues la respuesta es que vamos por mal camino.

Mientras las personas no tengan en cuenta su compromiso con la sociedad, con los cambios generacionales, con las personas que surten li- derazgos innovadores y no poderes enquistados; si no cumplimos con algo fundamental (y para mi gusto debería ser obligatorio) como es VOTAr, no lograremos los cambios que se necesitan o se requieren.

Y regreso a mi tema inicial, ese es el motivo por el cual crear una Cul-tura Política, donde ganen las ideas, los com-promisos y el liderazgo, debe ser la primera puesta en este trabajo de la Asesoría Política; generar espacios de academia y preparación para nuestros candidatos, dirigentes y líderes es lo principal.

Nuestro trabajo debe ser la generación de espacios para que la comunicación estraté-gica y el marketing, sean complemento fun-damental de la gerencia política y la gober-nabilidad buscando que se genere un proceso integrador entre el elegido y sus electores, en-tre el Estado y sus ciudadanos.

Un buen estratega político, no es aquel que hace ganar un candidato; es aquel que se compromete acompañarlo hacer de él buen Líder político, a comunicar su desempeño, a rendir cuentas con trasparencia, a trabajar por me-jorar la calidad de vida de su comunidad, a responderle a sus votantes por el mandato por el que fue elegido.

Ese es el compromiso del Estratega, Asesor, Coaching el nombre que deseen colocarle, pero no podemos limitarlo exclusivamente a llevarlo a ganar. Es muy fácil ganar una elección, lo difícil es saber gobernar.

Este artículo que es el inicio de una apuesta importante con la revista

É muito fácil ganhar uma eleição, o difícil É saber governar.

Es muy fácil ganar una elección, lo difícil es saber

gobernar

Page 9: Vota revista nº1

9revista vota / Dezembro de 2014 / ano I / nº 01

-lhes suas perspectivas da realidade que vivemos na Colômbia; nosso país não é só um processo e paz, nosso país é uma busca diária para suprir necessida-des básicas, incursionar no dinamismo das economias mundiais, ver crescer em um futuro melhor para milhões de Colombianos que ainda vivem em ex-trema pobreza enquanto outros disfrutam dos manjares da abundância, são muitíssimas coisas que nem toda a revista caberia para mencionar as riquezas inexploradas que temos ou que estão sendo exploradas de uma maneira irra-cional sem deixar progresso nas regiões por onde passam.

Bem-vindo ao desafio da comunicação política, e se para você leitor ao longo desse artigo não ficou claro a concepção de “Ser Político”, me convite para tomar um café, que graças a Deus é o Melhor café do mundo, e seguimos debatendo porque com orgulho sei que eu sim sou política

VOTA, desde Colombia recibirá diferentes opiniones e invitados que les mos-trará desde su óptica la realidad que vivimos en Colombia; nuestro país no es solo un proceso de paz, nuestro país es un diario buscar para suplir necesidades básicas, incursionar en el dinamismo en las economías del mundo, ver crecer en un mejor futuro a los millones de Colombianos que aún viven en extrema pobreza mientras otros disfrutan los manjares de la abundancia, son muchísi-mas cosas que no me alcanzaría toda la revista para mencionarles las riquezas que tenemos sin explotar o que están siendo explotadas de una manera irracio-nal sin dejarle progreso a la regiones donde se realizan.

Bienvenidos a este reto de la comunicación política, y si usted Dr. lue-go de este artículo no le queda claro el concepto de “Ser Político”, invíteme a tomarme un café, que gracias a Dios es el Mejor café del mundo y lo seguimos debatiendo porque con orgullo sé que yo si soy política

Page 10: Vota revista nº1

ditorialE

TAMBÉM UM ESPAÇO PARA A NOVA GERAÇÃO

TAMBIÉN UN ESPACIO PARA LA NUEVA

GENERACIÓN

Camilo SeverinoCoordinador Editorial Coordenador Editorial

El momento que un consultor político decide vivir de la consultoría, está aceptando tener una vida llena de viajes, no estar cerca de la familia por temporadas, el no tener “jefes” sino clientes, lo que para muchos es no tener una vida estable y que para otros es una vida muy

rica. Estos son los precios que tiene que aceptar un consultor político en esta profesión y aún más cuando éste recién está empezando este oficio.

De este sacrificio, por lo general, no se habla en los Masters (de los que cada vez hay más) como tampoco del arte de saber vender, ni que formar una consultora no es solo cuestión de montar una página web. Por lo general estas son cosas que cada consultor va aprendiendo en el andar y a pesar de haber tenido la suerte de encontrarse en el camino con consultores con mayor expe-riencia que le aconsejen o “apadrinen”, siempre la astucia y la perseverancia serán requerimientos imprescindibles para el éxito de cada joven consultor.

Más allá de las 800 o 1200 horas académicas que uno pueda tener en las aulas, las primeras campañas son siempre de gran enseñanza, convirtiéndose en un balde de agua que despabilan. Uno ahí aprende obligatoriamente a trans-mitirle seguridad al cliente en los momentos de tensión, el saber manejar los

No momento em que um consultor político decide viver para con-sultoria, você concorda em ter uma vida de viagens e não es-tar perto da família por temporadas, não ter “patrões”, mas sim clientes, o que para muitos significa não ter uma vida estável e

para outros é uma vida muito boa. Estes são os preços que pagam um consul-tor político nesta profissão e ainda mais quando se está apenas começando neste negócio.

Desse sacrifício, geralmente, não se fala nos Masters (que a cada dia surgem mais), nem a arte de saber vender, nem que formar uma empresa de consultoria não é só montar um site. Normalmente, estas são coisas que cada consultor vai aprendendo durante sua jornada e apesar de ter tido a sorte de estar na estrada com consultores mais experientes que o aconselham ou “apadrinham”, sempre a astúcia e a perseverança serão requisitos essenciais para o sucesso de cada jovem consultor.

Mais que as 800 ou 1200 horas acadêmicas que se pode ter na sala de aula, as primeiras campanhas são sempre grandes ensinamentos, são como um balde de água fria que te acorda no susto. Aprende-se obrigatoriamente

Page 11: Vota revista nº1

11revista vota / Dezembro de 2014 / ano I / nº 01

equipos de campaña y no caer en los conflictos internos de éstos y capaz lo más difícil, el saber mantenerse en el rol de consultor y no permitir que el calor de la campaña lo sesgue, convirtiéndolo en un militante más. En la consultoría se repite siempre, que toda campaña es siempre distinta, pero la primera campaña de un consultor como “consultor principal” nunca dejará de ser especial.

Ni que hablar de las primeras dudas de cual camino tomar, si espe-cializarse en microtargeting, nuevas tecnologías, publicidad política, oratoria, etc… También está la tentación que en la pri-mera campaña autodenominarse estratega o considerarse un todólogo (Humo).

Todas estas enseñanzas y decisiones, que se enfrentan en el transcurrir de la vida de un consultor, tendrán un espacio de ser ex-puestas en esta revista. No solo nos enfocare-mos en las realidades políticas de cada país o en las tendencias y nuevas tecnologías aplica-das en el marketing político, sino que también tenemos como misión en convertirnos en un punto de referencia para todos aquellos jóve-nes consultores de oficio que recién están em-pezando, abriéndose camino en una profesión que no es nada fácil, es muy sacrificada, pero que indiscutiblemente vale la pena

a transmitir segurança ao cliente em momentos de tensão, saber como lidar com as equipes de campanha e não cair em seus conflitos internos, e talvez o mais difícil, saber manter-se no papel de consultor e não permitir que o calor da campanha te enviese, te transformando em mais um militante. Na consultoria sempre se repete que toda campanha é sempre diferente, mas a primeira campanha de um consultor como “consultor principal” nunca deixa-rá de ser especial.

Sem falar das primeiras dúvidas sobre qual caminho seguir, especializar-se em mi-crotargeting, novas tecnologias, propaganda política, oratória, etc... Há também a tentação de logo na primeira campanha autodenominar--se estrategista ou considerar-se um tudólogo (Charlatão).

Todos estes ensinamentos e decisões, que se enfrentam no decurso da vida de um consultor, terão um espaço para serem expostos nesta revista. Não só vamos focar as realidades políticas de cada país ou tendências e novas tec-nologias em marketing político, mas também a

nossa missão de se tornar uma referência para todos aqueles jovens consul-tores que estão apenas começando, abrindo caminho em uma profissão que não é nada fácil, é muito sacrificante, mas, sem dúvida, vale a pena

a primeira campanha de um consultor como “consultor principal” nunca deixará de ser especial

la primera campaña de un consultor como “consultor

principal” nunca dejará de ser especial

Page 12: Vota revista nº1

ditorialE

HERMANOS LATINOSIRMÃOS LATINOS

Caio ManhanelliCoordinador Editorial Coordenador Editorial

Hace mucho tiempo se habla de interacción en América Lati-na, hermanos [irmãos] llamamos y somos llamados cuando transitamos por los países de lenguas ibéricas del continente americano pero, ¿que de hecho hasta nuestros días se siente

de integración o hermandad en el día a día de las calles en nuestros países? Por supuesto es una provocación, porque obviamente la expe-riencia de cada país en relación con sus vecinos es única y resultado de una gran cantidad de Historia (con mayúscula mismo)..

Pero, esa no es una pregunta retórica, es una pregunta impresio-nista, para que tratemos de responderla reflexionando sobre cómo esta interacción es promovida por nuestros gobernantes y Estados, como se establece en las ciudades de frontera, como ocurre en los grandes centros urbanos, ¿será que estamos satisfechos? ¿Será que es suficiente para hacernos sentir empatía por la población del país vecino, o los que hablan el mismo idioma, o incluso por aquellos que están en el otro lado del Atlántico, sean las metrópolis, sean las naciones saqueadas por el antiguo colonialismo esclavista? ¿Será que de hecho estamos integra-

Há muito se fala em integração da América Latina, herma-nos chamamos e somos chamados quando transitamos pelos países de línguas ibéricas do continente americano, mas o que de fato até hoje sentimos de integração ou

irmandade no dia a dia das ruas em nossos países? É claro que é uma provocação, pois obviamente a experiência de cada país em relação aos seus vizinhos é única e fruto de muita História (com H maiúsculo mesmo).

Porém, não é uma pergunta retórica, é uma pergunta impressio-nista, para que tentemos responde-la refletindo sobre como é que essa interação é promovida pelos nossos governantes e Estados, como ela se estabelece nas cidades de fronteiras, como ela se dá nos grandes cen-tros urbanos, será que estamos satisfeitos? Será que é suficiente para nos fazer sentir empatia pela população do país vizinho, ou daqueles que falam a mesma língua, ou até mesmo por aqueles que estão lá do outro lado do Atlântico, sejam as metrópoles, sejam as nações espolia-das pelo antigo colonialismo escravocrata? Será que de fato estamos

Page 13: Vota revista nº1

13revista vota / Dezembro de 2014 / ano I / nº 01

dos lo suficiente para llamarnos unos a otros de hermanos?No se puede responder a todas estas preguntas sin detenerse al largo de

muchas letras y palabras llenas de Historia acerca de los procesos colonialistas, y todavía no obtener una respuesta definitiva. Y nunca debemos llegar a esa respuesta, porque la busqueda de estas respuestas definitivas a estas preguntas sería acomodarnos en la posición de espectadores, sea satisfechos por la posi-ción que creíamos estar de ascendencia a nuestros irmãos, sea en el fatalismo moribundo de creer que fuimos jugados unos contra los otros por tanto tiempo en lo largo de la Historia que nunca cambiaremos nuestras visiones mezquinas sobre “los otros” países – recién pasamos por eso en Brasil, y ni siquiera se remitía “a los otros” como la gente de otro país, pero que les gustarían que fueran…

Las respuestas no deben ser cómodas, no voy a decir satisfactorias por-que nos deben satisfacer para alimentar a nuestro ímpeto de crear realidades distintas, y ese es el propósito de esta revista, ser una balsa que nos quite de nuestras islas nacionales a experimentar, mirar que sea, la realidad de nuestros irmãos, acá o allá mar, y darnos cuenta de que no estamos solos, que no so-mos los únicos que pasan por manifestaciones, dificultades con la imagen de corrupción de nuestros políticos, cambios insatisfactorios en las reglas electo-rales, clientelismo, patronazgo, y otras vicisitudes políticas de las democracias modernas.

No va a ser la falta del desempeño del objetivo de promoción de inte-gración cultural entre las naciones prometida por el tratado comercial del Mer-cosur, ni la falta de respeto del Brasil con el Paraguay que hasta hoy devuelve el botín de la guerra hecho por intereses externos, tan poco por la inmigración entre los países hispanoparlantes más pobres para países de misma lengua más ricos, mucho menos la guerra del narcotráfico centro-americana que nos ser-virán de escusas para no cumplimos nuestro de políticos, como nuestros clientes, pero de la forma que los instruimos.

Al largo de las próximas páginas de esta publicación se podrá, quizá, identificar-se con los dilemas de las reformas electora-les en El Salvador y México, de las (malas, tal vez) selecciones de los candidatos en México y Paraguay, del crepúsculo des-gastado de las fuerzas políticas dominantes en España, Argentina y Venezuela, y si eso ocurre, tal vez no nos vamos a sentir más cerca de “El Marketing Político en la Esencia de la Democracia Contemporánea” y esperanzados por descubrir que hay tanta gente entre nuestros “Avanzos y Retrocesos” empeñados a interac-tuar de forma saludable, respetuosa y con la misión de construir democracias más incluyentes entre nuestros hermanos.

Ese es nuestro acto político, comunicar, porque de hecho, es lo que hacemos profesionalmente para que otros tengan éxito en sus misiones políti-cas, ya que comunicar es el acto político por excelencia para lograr una buena democracia

integrados o suficiente para nos chamarmos de irmãos?Não é possível responder todas essas perguntas sem nos delongarmos

por muitas letras e palavras cheias de História contando sobre os processos colonialistas, e ainda assim, não chegar a uma resposta definitiva. E não deve-mos nunca chegar nessa resposta, pois respostas definitivas a essas perguntas nos acomodariam na posição de expectadores, seja satisfeitos pela posição que acreditamos estar de ascendência aos nossos hermanos, seja no fata-lismo moribundo de crer que fomos jogados uns contra os outros por tanto tempo no decorrer da História que nunca mudaremos nossas visões mesqui-nhas sobre “os outros” países – acabamos de passar por isso no Brasil, e nem se referiam “aos outros” como gente de outro país, mas que gostariam que fossem...

As respostas não devem ser cômodas, não direi satisfatórias, pois elas devem nos satisfazer para que alimentem nosso ímpeto de criar realidades distintas, e é essa a proposta desta revista, ser uma jangada que nos retire de nossas ilhas nacionais para experimentar, olhar que seja, a realidade de nossos hermanos, aqui ou além mar, e percebemos que não estamos sozi-nhos, que não somos os únicos a passarmos por manifestações, dificuldades com a imagem de corrupção de nossos políticos, mudanças insatisfatórias nas regras eleitorais, clientelismo, patronagem, e outras vicissitudes políticas das democracias modernas.

Não será a falha em promover o objetivo de integração cultural entre as nações prometida pelo tratado comercial do Mercosul, nem a falta de res-peito do Brasil com o Paraguai por até hoje não devolver os espólios daquela guerra feita por interesses alheios, tão pouco a imigração de países hipanó-fonos mais pobres para países de mesma língua mais ricos, muito menos a guerra do narcotráfico centro-americano que nos servirão de desculpas para

não cumprirmos nosso papel de políticos, como nossos clientes, mas da forma como os instruímos.

Ao percorrer as próximas páginas desta publicação, será possível se identifi-car com os dilemas das reformas eleitorais em El Salvador e no México, das (talvez más) escolhas de candidatos no México e no Paraguai, do crepúsculo desgastado das forças políticas dominantes da Espanha, Argentina e Venezuela, e se isso acontecer,

quem sabe não nos sentiremos mais próximos do “Marketing Político na Es-sência da Democracia Moderna”, e esperançosos por descobrir que há tanta gente entre nossos “Avanços e Retrocessos” destinados a interagir de forma saudável, respeitosa e com a missão de construir democracias mais democrá-ticas entre nossos irmãos.

Esse é nosso ato político, comunicar, afinal, é o que fazemos profissio-nalmente para os outros terem sucesso em suas missões políticas, pois comu-nicar é o ato político por excelência para alcançarmos uma boa democracia

comunicar É o ato político por excelência para alcançarmos uma boa democracia

comunicar es el acto político por excelencia para lograrnos

una buena democracia

Page 14: Vota revista nº1

rtículosA rtigosA

ELECCIONES 2015: ELEIÇÕES 2015:Paradigma del Voto Cruzado y

Consejos Plurales por primera vez en El Salvador

Paradigma do Voto Cruzado e dos Conselhos Plurais pela primeira vez em El Salvador

Licenciado en Ciencias Políticas, Profesor Militar de Táctica y Operaciones, Curso de Defensa Continental del Colegio Interame-ricano de Defensa en Washington D.C., Curso de Altos Estudios Estratégicos, Fundador y Director de la Unidad de Planificación del Partido Alianza Republicana Nacionalista ARENA (Conocida como ARENA Estratégica).

Formado em Ciências Políticas, Professor Militar de Tática e Ope-rações, curso de Defesa Continental do Colégio Interamericano de Defesa em Washington D.C., curso de Altos Estudos Estratégicos, Fundador e Diretor da Unidade de Planejamento do Partido Alian-ça Republicana Nacionalista ARENA (Conhecida como ARENA Es-tratégica).

gustavo perdomo

A vísperas, de las próximas elecciones a Diputados y Concejos Muni-cipales en El Salvador, a realizarse en marzo del 2015, los partidos políticos en contienda, están sumamente preocupados por los dos nuevos requerimientos impuestos por los recientes fallos de la Sala

de lo Constitucional de la Corte Suprema de Justicia, en lo relacionado a la im-plementación por primera vez del voto cruzado para Candidatos a Diputados a la Asamblea Legislativa y al Parlamento Centroamericano; y la nueva forma de integrar los Consejos Plurales en los doscientos sesenta y dos Municipios del país.

En cuanto a la implementación del voto cruzado - que un mismo elector pueda votar por Candidatos de diferente partido - divide la opinión de los Di-putados en la Asamblea Legislativa, sin embargo, es un hecho que se debe de ejecutar tal como la Sala de lo Constitucional de la Corte Suprema de Justicia lo dictaminó.

A los legisladores, en este momento se les está dificultando el proceso para contabilizar los votos, para definir el cociente electoral y los residuos que determinarán cada curul en las diferentes circunscripciones electorales del país, que son catorce; y el otro aspecto en que no se ponen de acuerdo es como

As vésperas das próximas eleições para Deputados e para Con-selhos Municipais em El Salvador, a realizarem-se em março de 2015, os partidos políticos em disputa estão extremamente preocupados com duas novas exigências, impostas por recentes

decisões da Sala de Constitucional da Suprema Corte de Justiça, relacionadas à implementação do voto cruzado [conhecido também como lista aberta] pela primeira vez para os candidatos a Deputados à Assembleia Legislativa e ao Parlamento Centro-Americano; e a nova forma de integrar os Conselhos Plu-rais nos duzentos sessenta e dois (262) municípios do país.

A implementação do voto cruzado - que permite o mesmo eleitor pos-sa votar por Candidatos de diferentes partidos - tem dividido a opinião dos deputados na Assembleia Legislativa, contudo é fato que se deve executar a implementação tal como Corte de Justiça decidiu.

Neste momento os legisladores têm encontrando dificuldades para processar a contagem de votos, definir o quociente eleitoral e resíduos que determinarão cada assento nas quatorze circunscrições eleitorais do país. O outro aspecto que ainda não tiveram consenso foi o método que será utilizado para dividir cada voto de forma equitativa tanto para o partido como para o

Page 15: Vota revista nº1

15revista vota / Dezembro de 2014 / ano I / nº 01

fraccionar cada voto en forma equitativa tanto de bandera como de candidato también en cada circunscripción.

Este hecho rompe el paradigma y la costumbre en El Salvador de votar en primera instancia con “Listas Cerradas y Bloqueadas” donde la posición del Candidato en la lista era privilegiada para poder ganar la elección y los parti-dos determinaban el orden de los candidatos en esa lista.

Ahora para el 2015 se votará con “Listas Abiertas” dándole al ciuda-dano más poder de elección, Este hecho indiscutiblemente fortalecerá más la joven democracia en El Salvador y contribuirá a despolarizar la política en El Salvador ya que si hacemos memoria, esta fue una de las causas del Conflicto Armado que vivió nuestra sociedad en la década de los 80´s; es decir, la falta de espacios políticos incentivó la polarización política y social en el país.

El otro paradigma que rompe con la costumbre en los procesos polí-ticos salvadoreños, es la implementación por primera vez el de los Concejos Plurales en los 262 municipios; también, es otro polémico fallo de la Sala de lo Constitucional de la Corte Suprema de Justicia que la mayoría de los Alcaldes en funciones de los diferentes partidos cuestionan la medida, alegando ingo-bernabilidad municipal.

Ahora bien, una vez rotos estos paradigmas habría que preguntarnos:¿Cómo se vislumbra el marketing electoral y las campañas políticas

futuras, si ahora los candidatos dependerán menos de las posturas partidarias en los temas electorales?

A mi manera de ver las cosas, es-toy casi seguro que en las elecciones del 2015 los resultados serán similares a los del 2012 pese a los nuevos fallos de la Sala de lo Constitucional de la Corte Suprema de Justicia, ya que los procedimientos electo-rales que adoptarán los partidos políticos sin excepción serán los mismos que tradi-cionalmente han realizado; es decir, que las decisiones de las cúpulas partidarias en lo relacionado a la selección de los candida-tos, siguen siendo las mismas, realizando primarias dirigidas o las comisiones políticas de los partidos seleccionando a los candidatos de su preferencia que no necesariamente son los mejores. En este tema lo fundamental es preguntarle a los ciudadanos, quienes son los can-didatos preferidos para que se desempeñen en la Asamblea Legislativa y en los Concejos Municipales, cosa que los partidos políticos en El Salvador no hacen, siguen siendo las cúpulas partidarias y su olfato político las que determinan el rumbo de las elecciones, y no atienden lo que determina la Ciencia Política en los procesos electorales; de ahí, la importancia de profesionalizar el ejercicio de la política y particularmente el marketing electoral y la planificación de las campañas políticas.

Cuando estudio los componentes más importantes de los procesos elec-torales en El Salvador y otros países de la región, he concluido que son cinco aspectos fundamentales que determinan el éxito o el fracaso de una campaña en particular; estos aspectos son los siguientes:

EL PARTIDO EL PLAN DE CAMPAÑA

candidato em cada circunscrição eleitoral.Isso quebra o paradigma e o costume em El Salvador de se votar em

primeira instância em “listas fechadas e bloqueadas”, na qual a posição do candidato na lista o favorecia para ganhar a eleição e os partidos determina-vam a ordem dos candidatos desta lista.

Agora para 2015 se votará em “lista aberta” proporcionando ao cida-dão mais poder de escolha. Este fato, sem dúvida, fortalecerá ainda mais a jovem democracia de El Salvador e contribuirá para despolarizar uma estru-tura a política, que como podemos lembrar, foi uma das causas do Conflito Armado que se viveu no início dos anos 80; assim a falta de espaço político encorajou a polarização política e social no país.

O outro paradigma que quebrou o costume nos processos políticos sal-vadorenhos foi a implementação, pela primeira vez, dos Conselhos Plurais nos 262 municípios. Esta é também outra decisão controversa da Suprema Corte de Justiça, pois a maioria dos prefeitos, em função da diversidade partidária, questiona a medida constitucional, alegando ingovernabilidade local.

No entanto, uma vez rompido esses paradigmas torna-se necessário questionar:

Como se vislumbram as estratégias de marketing eleitoral e as futuras campanhas, considerando que os candidatos dependerão menos da orienta-ção partidária em questões eleitorais?

Na minha forma de analisar este cenário, tenho quase certeza que as eleições de 2015 tendem a produzir re-sultados semelhantes aos das eleições de 2012, apesar das novas decisões da Sala de Constitucional do Supremo Tribunal Cons-titucional, já que os procedimentos elei-torais que serão adotados pelos partidos políticos, sem exceção, serão os mesmos que têm feito tradicionalmente; ou seja, as decisões das cúpulas de cada partido no que se refere à seleção de candidatos per-manecem, realizam primárias orientadas por comissões partidárias para a seleção

dos candidatos da sua escolha, o que não são necessariamente os melhores. Neste tema o fundamental é preguntar aos cidadãos quais são os candidatos de sua preferência para representá-los na Assembleia Legislativa e nos Con-selhos Municipais, situação esta que os partidos políticos em El Salvador não fazem, as cúpulas partidárias continuam inalteradas e seus instintos políticos determinam o rumo das eleições, e não atendem o que determina a Ciência Política nos processos eleitorais; por isto destaco a importância de se profis-sionalizar o exercício da política e, particularmente, o marketing eleitoral e o planejamento das campanhas políticas.

Quando estudo os componentes mais importantes dos processos elei-torais em El Salvador e em outros países da região, identifico que existem cin-co aspectos fundamentais que determinam o sucesso ou o fracasso de uma determinada campanha; são estes:

PARTIDOPLANEJAMENTO DE CAMPANHACANDIDATO

as eleições de 2015 tendem a produzir resultados semelhantes aos das eleições de 2012

las elecciones del 2015 los resultados serán similares a

los del 2012

Page 16: Vota revista nº1

16 revista vota / Diciembre de 2014 / año I / nº 01

EL CANDIDATO LOS RECURSOSACTIVISMO TERRITORIALAl final concluyo que las próximas elecciones en El Salvador tendrán

resultados equivalentes al 2012, pues los partidos políticos continúan con sus prácticas tradicionales en lo relativo a los procesos electorales, pasará algún tiempo en que las cúpulas partidarias se den cuenta que la Política es una Cien-cia y que como tal se deben de respetar sus procesos científicos y potenciarlos lógicamente con el arte de la experiencia

RECURSOSATIVISMO TERRITORIALAssim as próximas eleições em El Salvador tenderão resultados equi-

valentes aos de 2012, pois os partidos políticos continuam com suas práti-cas tradicionais no que diz respeito ao processo eleitoral, e ainda levará um tempo para que os líderes partidários percebam que a política é uma ciência e, como tal, devem ser respeitados seus processos científicos e logicamente consolidá-la com a arte da experiência

Page 17: Vota revista nº1

rtículosA rtigosA

LA NUEVA RUTA ELECTORAL

A NOVA ROTA ELEITORAL

Un desafío a los aspirantes y sus campañas

Um desafio aos candidatos e suas campanhas

Diplomado por el Programa Ejecutivo de la Escuela de Gobierno John F. Kennedy (Harvard), Maestro en Políticas Públicas y Admi-nistración Pública por el Instituto Tecnológico de Estudios Supe-riores de Monterrey, Licenciado en Relaciones Internacionales por la Universidad Iberoamericana. Consultor en políticas públicas, programas de gobierno y generación de contenido. Ha sido servi-dor público federal y diputado federal.

Diplomado no Programa Executivo da Escola de Governo John F. Kennedy (Havard), Mestre em Políticas Públicas e Administração Pública pelo Instituto Tecnológico de Estudos Superiores de Mon-terrey, Formado em Relações Internacionais pela Universidade Iberoamericana. Consultor em políticas públicas, programas de governo e geração de conteúdo. Foi servidor público federal e De-putado Federal.

vladimir ramos@VladimirRamosC

Después de un largo proceso de negociaciones entre fuerzas políti-cas, grupos de poder y asociaciones ciudadanas, la Reforma Político Electoral de México finalmente tuvo lugar. El primero de los dos bloques de reformas que hicieron posible renovar el anterior modelo

en revisión concluyó el 31 de enero de 2014 cuando el Presidente de la Repú-blica promulgó la Reforma Político Electoral y anunció que con ella, México avanzaba decididamente hacia la consolidación de su democracia. Se daba el primer paso hacia el nuevo esquema modificando la Constitución Política de los Estados Unidos Mexicanos, y entre otros cambios sustanciales, fue creado el Instituto Nacional Electoral (INE) con el objetivo de fortalecer la organiza-ción de los comicios locales y a los órganos electorales locales; y los gobiernos de coalición, la equidad de género y la reelección legislativa dejaron de ser discurso para materializarse en la ley.

El segundo bloque de reformas, el más denso, el que contenía las leyes secundarias que harían transitable a la Reforma Político Electoral concluyó sus debates casi cuatro meses después, y para el 14 y 15 de mayo de 2014 tanto el Senado de la República como la Cámara de Diputados respectivamente, habían aprobado en periodos extraordinarios de sesiones la llamada legislación

Depois de um longo processo de negociações entre as forças polí-ticas, grupos de poder e associações cívicas, a reforma política e eleitoral no México finalmente ocorreu. Os dois primeiros blocos de reformas que tornaram possível a renovação do modelo an-

terior em revisão concluíram em 31 de janeiro de 2014, quando o Presidente promulgou a Reforma Política Eleitoral, e anunciou que, com ela, o México avançava decisivamente para a consolidação da sua democracia. Dava-se o primeiro passo para o novo regime, modificando a Constituição Política dos Estados Unidos do México e, entre outras alterações substanciais, foi criado o Instituto Nacional de Eleições (INE), com o objetivo de fortalecer a organi-zação das eleições locais e órgãos eleitorais locais; e os governos de coalizão, a igualdade de gênero e reeleições legislativas deixaram de ser discurso para se materializarem na lei.

O segundo conjunto de reformas, o mais denso, contendo a legislação secundária que teria de transitar para a Reforma Eleitoral Política, concluiu suas discussões quase quatro meses depois, em 14 e 15 de maio de 2014, tanto no Senado quanto na Câmara dos Deputados, respectivamente, foram aprovados em períodos das sessões extraordinárias a chamada legislação se-

Page 18: Vota revista nº1

18 revista vota / Diciembre de 2014 / año I / nº 01

secundaria en la materia restando únicamente que los Congresos Locales hicie-ran lo propio, ajustando sus marcos jurídicos a las disposiciones federales para que la reforma político electoral fuera efectiva en todos los órdenes y niveles de gobierno.

A pesar de las señales confusas y preocupantes que llegaban del interior de la República sobre procedimientos inconclusos y recortados que algunos Congresos Locales estaban llevando a cabo en el proceso de homologar las disposiciones jurídicas que el nuevo modelo político electoral nacional exigía, todo culminó con una tranquilidad urgida y reclamada. El temor por las con-secuencias negativas que podrían suscitarse si el proceso electoral 2014-2015 iniciaba con un Consejo General del Instituto Nacional Electoral instalándose -en los primeros de octubre próximo- con bajos niveles de certeza jurídica en varias leyes electorales se disipó el 8 de agosto con las declaraciones del INE y del Tribunal Electoral del Poder Judicial de la Federación (TEPJF) quienes a dos meses de que iniciara el proceso electoral, coincidieron en que ambas instituciones estaban listas y que garantizaban seguridad y confianza en que los comicios del 2015 se desarrollarían con éxito.

Hasta el momento, todo parece indicar que las reglas están más claras para los árbitros electorales que para los que contenderán por un cargo de elec-ción popular. Actualmente puede observarse una imprecisión casi generalizada sobre lo que realmente establecen los marcos jurídicos electorales recién mo-dificados en las entidades federativas, situación atribuible a una comunicación imprecisa y difusión insuficiente sobre las nuevas reglas por parte de las ins-tancias responsables.

Debido a la consumación de la reforma y no obstante lo anterior, ha ini-ciado una nueva diáspora electoral hacia las elecciones ordinarias que tendrán lugar el próximo año en 17 entidades federativas; Chiapas, Distrito Federal, Guanajuato, Jalisco, México, Morelos, Tabasco, Yucatán, Baja California Sur, Campeche, Colima, Guerrero, Michoacán, Nuevo León, Querétaro, San Luís Potosí y Sonora, y en los últimos 9 estados mencionados, se disputarán guber-naturas. En total, estarán en concurso 2351 puestos de elección popular, 1900 de mayoría relativa y 451 por representación proporcional.

La nueva ruta electoral presentará muchos retos, variados y complejos, sobre todo para aquellos que integran el grupo que deberá cumplir con las nue-vas disposiciones, es decir, los candidatos y candidatas; algo así como 19 mil ciudadanas y ciudadanos si estimamos una condición sine qua non de que cada uno de los 10 partidos políticos estaría postulando a un candidato o candidata a cada puesto de elección popular, sin contar a los 200 diputados federales y a los 251 locales de representación proporcional o plurinominales.

Salvo que las leyes locales fueran flexibles y permitiesen a los partidos presentar un determinado número de candidaturas a presidentes de ayuntamien-tos municipales y jefaturas delegacionales en el Distrito Federal, y adicionando la reducción que podría devenir si se alcanzan candidaturas comunes o coali-

cundaria na matéria, restando apenas que os Congressos Locais fizessem o mesmo, ajustando suas estruturas jurídicas às disposições federais para que a reforma política eleitoral fosse efetiva em todas as ordens e níveis de governo.

Apesar dos sinais confusos e preocupantes que chegam do interior da República sobre procedimentos inacabados e recortados que alguns congres-sos locais estavam levando a cabo no processo de homologação das disposi-ções jurídicas que o novo modelo político eleitoral nacional exigia, tudo culmi-nou com uma tranquilidade urgida e aclamada. O temor pelas consequências negativas que poderiam suscitar se o processo eleitoral 2014-2015 iniciava com um Conselho Geral do Instituto Nacional Eleitoral instalando-se – nos primeiros dias do próximo outubro – com baixos níveis de segurança jurídica em diversas leis eleitorais, foram dissipadas em oito de agosto com as decla-rações do INE e do Tribunal Federal Eleitoral (TEPJF), que há dois meses, para iniciar o processo eleitoral, concordou que as duas instituições estavam pron-tas e garantiram a segurança e confiança de que as eleições de 2015 seriam desenvolvidas com sucesso.

Até o momento, tudo parece indicar que as regras estão mais claras para árbitros eleitorais do que para aqueles que disputarão um cargo de elei-ção popular. Atualmente, podemos ver uma imprecisão quase generalizada sobre o que realmente estabelecem os marcos jurídicos eleitorais recém-mo-dificados nas entidades federativas, uma situação atribuível à comunicação imprecisa e insuficiente difusão das novas regras por parte dos órgãos res-ponsáveis.

Devido à consumação da reforma, e não obstante o acima exposto, iniciou uma nova diáspora eleitoral em direção das eleições regulares, a se-rem realizada no próximo ano em 17 estados; Chiapas, Cidade do México, Guanajuato, Jalisco, México, Morelos, Tabasco, Yucatán, Baja California Sur, Campeche, Colima, Guerrero, Michoacán, Nuevo León, Querétaro, San Luis Potosi e Sonora, e nos últimos nove estados acima mencionados, vão disputar governos estaduais. Ao todo, 2.351 cargos eletivos estarão em disputa, 1900 de maioria relativa e 451 por representação proporcional.

A nova rota eleitoral apresentará muitos desafios, variados e comple-xos, especialmente para aqueles que integram o grupo que deverá cumprir com as novas disposições, isto é, os candidatos e candidatas: algo assim como 19 mil cidadãs e cidadãos se estimarmos uma condição sine qua non de que cada um dos 10 partidos políticos estariam postulando a um candidato ou candidata a cada posto de eleição popular, sem contar os 200 deputados fe-derais e os 251 locais de representação proporcional ou plurinominais.

Salvo que, se as leis locais forem flexíveis e permitirem que as par-tes possam apresentar um determinado número de candidatos a presidentes de prefeituras municipais e chefes de delegação no Distrito Federal, e adi-cionando a redução que poderia vir se contarmos candidaturas comuns ou coalizões locais para prefeituras, congressos estaduais e federais, o numero

FUENTE: Instituto Nacional Electoral, Calendario Electoral 2015.

fonte: instituto nacional eleitoral, calendário eleitoral 2015.

Page 19: Vota revista nº1

19revista vota / Dezembro de 2014 / ano I / nº 01

ciones locales para ayuntamientos, congresos locales o federales, el número de candidatos o candidatas a los casi 1900 cargos de elección popular podrían disminuir considerablemente. Sin embargo, ese mismo número podría tener aumentos considerables si tomamos en cuenta la obligación del 3% de umbral de participación impuesta a los partidos de nueva creación, esto significa que tendrían que postular un determinado número de candidaturas cuyas campañas les permitan alcanzar los votos suficientes para al menos mantener su registro; y por otra parte, el número no estimado de candidaturas independientes que podrían surgir y postularse a los diferentes cargos de elección popular.

Pero antes de pensar en la postulación de los mejores hombres y mu-jeres, los partidos políticos deberán enfrentar la de por sí complicada aduana interna. Los procesos internos de selección de candidaturas se han convertido en un verdadero dolor de cabeza para las dirigencias sin distingo de partido al-guno, el antagonismo y enfrentamiento de los diferentes grupos ha propiciado que la carrera por los espacios inicie mucho tiempo antes de lo que marcan las leyes electorales y los estatutos partidistas, y aunque no es un tema de nove-dad, si es cierto que hoy en día, las famosas formas para algunos y la observan-cia de principios para otros ha quedado en el pasado; lo positivo de todo esto es que sin ser algo premeditado, ha ido generando un esquema de competencia y competitividad entre los actores políticos por posicionarse.

La contienda electoral está a la vuelta de la esquina, pasando octubre, las campañas disfrazadas de precampañas o pre precampañas darán inicio in-formalmente, unas con mayor intensidad que otras y algunas con mejor planea-ción y estrategia. Lo que es un hecho es que, todo aspirante que destine tiempo a la definición de sus objetivos y a los mecanismos e instrumentos que deberá usar para ello tendrá una ventaja significativa sobre los otros.

El mapa electoral que conocíamos no es el mismo, más allá de redis-tritaciones y reubicación de secciones y casillas, el principal objetivo de una campaña, el electorado, no es el mismo de la elección inmediata anterior ni mucho menos de las ocurridas años atrás. Hoy en día, un alto porcentaje de los electores se ha vuelto más exigente y ente-rado de lo que ocurre a su alrededor, cons-tituyendo así una sociedad más informada, y gran parte de la intención de voto de ésta será resultado de recibir campañas basa-das en altos estándares de profesionalismo y contenido. Todo aquel que quiera dar a conocer una oferta política no sólo tendrá que comunicarla, tendrá que hacerlo bien, a través de los canales adecuados y sobre todo, seleccionando de manera precisa los estímulos con los cuales incentivará una respuesta favorable a su proyecto.

La justificación de una propuesta política a través de los medios y las maneras equivocadas no sólo dificultará lograr el objetivo, sino en muchos casos, será imposible alcanzarlos. Los caminos cortos para conseguir el voto de los electores serán más costosos que eficientes, y la insistencia por crear campañas altamente cargadas de dogmatismo partidista generará el efecto con-

de candidatos aos quase 1900 cargos da eleição popular poderiam diminuir consideravelmente. Entretanto, este mesmo número poderia ter aumentos consideráveis se tomarmos em conta a obrigação de 3% de participação mí-nima imposta aos partidos novos, isto significa que teriam que postular um determinado número de candidatos cujas campanhas lhes permitam alcan-çarem os votos suficientes para ao menos manter seu registro; e por outra parte, o numero não estimado de candidaturas independentes que poderiam surgir e postular-se aos diferentes cargos de eleição popular.

Mas antes de considerar na postulação dos melhores homens e mu-lheres, os partidos políticos deverão enfrentar os já complicados costumes internos. Os processos internos de seleção dos candidatos tornaram-se uma verdadeira dor de cabeça para as diretivas, sem distinção de qualquer partido, o antagonismo e confronto dos diferentes grupos levou a corrida por espaço a começar muito antes que marcam as leis eleitorais e estatutos partidários, e embora não seja uma novidade, é verdade que hoje, os famosos formulários para alguns e observância de princípios para os outros ficaram no passado; o lado positivo em tudo isso é que, sem ser premeditado, gerou um esboço de concorrência e competitividade entre os atores políticos para se posicionarem.

As disputas eleitorais estão logo aí, passando outubro, as campanhas disfarçadas como primárias ou pré-campanha começarão informalmente, umas com mais intensidade do que outras e algumas com melhor planeja-mento e estratégia. O que é um fato é que, todo aspirante que destinar tempo à definição de seus objetivos e aos mecanismos e instrumentos que deverão usar para alcança-lo, terá uma vantagem significativa sobre os outros.

O mapa eleitoral que conhecíamos não é mais o mesmo, além da redis-tritalização e do reposicionamento de sessões e urnas, o objetivo principal de uma campanha, o eleitorado, não é o mesmo da última eleição, muito menos das ocorridas anos atrás. Hoje em dia, uma alta porcentagem de eleitores se tornou mais exigente e consciente do que está acontecendo ao seu redor, constituindo uma sociedade mais informada e grande parte da intenção de

voto desta, será resultado de receberem campanhas baseadas em altos padrões de profissionalismo e conteúdo. Todo aquele que queira tornar conhecida uma oferta política não apenas terá que comunicá-la, terá que fazê-la bem, por meio dos canais adequados e sobre tudo, selecionando de uma maneira precisa os estímulos com quais incentivara uma resposta favorável a seu projeto.

A justificativa de uma proposta política através da mídia e as maneiras equivocadas, não só dificultará alcançar

o objetivo, mas em muitos casos, será impossível alcançá-los. Os caminhos curtos para conseguir o voto dos eleitores será mais custoso que eficientes, e a insistência por criar campanhas altamente carregadas de dogmatismo parti-dário gerará o efeito contrario nas sociedades mais interessadas na resolução de seus problemas que na partidarização de suas demandas. A diversidade

os caminhos curtos para conseguir o voto dos eleitores será mais custoso que eficientes

Los caminos cortos para conseguir el voto de los

electores serán más costosos que eficientes

Page 20: Vota revista nº1

20 revista vota / Diciembre de 2014 / año I / nº 01

trario en sociedades más interesadas en la resolución de sus problemas que en la partidización de sus demandas. La diversidad de temas y la similitud entre estos exigirá una revisión pormenorizada del cómo se presentarán las diferencias entre uno y otro proyecto, un lenguaje complejo será ineficaz para transmitir conocimiento y capacidad para la resolución de problemas, mientras que la claridad y simpleza de las ideas tendrán mayor oportunidad de causar el efecto buscado.

Las campañas exitosas del 2015 serán aquellas que traigan una carga fuerte de contenido, y sobre todo, aquellas que sean capaces de transmitir no solo la importancia de éste sino los valores y virtudes del proponente

de temas e a similitude entre estes exigirá uma revisão pormenorizada de como se apresentarão as diferenças entre um e outro projeto, uma lingua-gem complexa será ineficaz para transmitir conhecimento e capacidade para a resolução dos problemas, enquanto que a clareza e simplicidade das ideias terão maior oportunidade de causar o efeito buscado.

As campanhas bem-sucedidas de 2015 serão aquelas que trou-xerem uma carga forte de conteúdo, e especialmente aqueles que se-rão capazes de transmitir não só a importância deste, mas os valores e as virtudes do proponente

Page 21: Vota revista nº1

rtículosA rtigosA

LA SELECCIÓN DE CANDIDATOS

A SELEÇÃO DOS CANDIDATOS

reto de la elección 2015 en México

desafio para a eleição de 2015 no México

Abogado, Postgrado en Derecho Fiscal, ha coordinado equipos en varias empresas de renombre. Su experiencia lo llevó a la consultoría en relaciones corporativas y gubernamentales, y en la actualidad trabaja con Comunicación Política y Relaciones de Gobierno para todos los niveles de poder.

Advogado, Pós-graduado em Direito Tributário, trabalhou coorde-nando equipes em diversos escritórios renomados. Sua experiên-cia o levou à consultoria na área de relações corporativas e gover-namentais, e hoje atua com Comunicação Política e Relações de Governo para todos os níveis de poder.

oscar tÉllez araiza@OscarTellez

El pasado 7 de octubre dio inicio el proceso electoral 2014-2015, cuya elección se celebrará el primer domingo de junio del próximo año, y por la cual se renovará la totalidad de las 500 curules de la Cámara de Diputados Federal, 9 gubernaturas, 641 diputaciones en 17 enti-

dades, 993 alcaldías en 16 estados y las 16 jefaturas delegaciones en el Distri-to Federal, bajo nuevas reglas producto de una reforma constitucional y sus diversas leyes secundarias emitidas el presente año.

Por varias razones, la elección mexicana de 2015 representará un reto.Para el recientemente creado Instituto Nacional Electoral, quien fue sa-

turado de atribuciones que a la fecha todavía no están bien delimitadas pues aún se encuentran pendientes los reglamentos y lineamientos que tienen que expedirse para regular todos los temas que la reforma política les mandata1.

Para los nuevos Organismos Públicos Locales, quienes se encargarán de los comicios para definir los 1,659 cargos locales en disputa y cuya impar-(1) Conforme al artículo Sexto Transitorio de la Ley General de Instituciones y Procedimientos Elec-torales publicada en el Diario Oficial de la Federación el 23 de mayo de 2014, el Consejo General del Instituto Nacional Electoral dictará los acuerdos necesarios y deberá expedir los reglamentos correspondientes a más tardar en 180 días a partir de su entrada en vigor. La fecha límite es el 25 de noviembre de 2014.

O último 7 de outubro deu início ao processo eleitoral 2014-2015, cuja eleição se celebrará no primeiro domingo de junho do pró-ximo ano, e pela qual se renovará a totalidade das 500 cadei-ras da Câmara Federal dos Deputados, 9 governos estaduais,

641 deputados estaduais em 17 entidades, 993 prefeituras em 16 estados e os 16 chefes de delegações no Distrito Federal, sob novas regras, produto de uma reforma constitucional e suas diversas leis secundárias emitidas no presente ano.

Por várias razões, a eleição mexicana de 2015 representará um desafio.Para o recentemente criado Instituto Nacional Eleitoral, que foi satura-

do de atribuições que até agora ainda não estão bem delimitadas, pois ainda se encontram pendentes as regras e delimitações que tem que se expedir para regular todos os temas que a reforma política lhe ordena1.

Para os novos Organismos Públicos Locais, que se encarregarão das

(1) Conforme o artigo Sexto Transitório da Lei Geral de Instituições e Procedimentos Eleitorais, publicada no Diário Oficial da Federação, em 23 de maio de 2014, o Conselho Geral do Instituto Nacional Eleitoral ditará os acordos necessários e deverá expedir as regras correspondentes em até 180 dias a partir de sua entrada em vigor. A data limite é 25 de novembro de 2014.

Page 22: Vota revista nº1

22 revista vota / Diciembre de 2014 / año I / nº 01

cialidad será puesta a prueba pues nacieron con la finalidad de quitar a los go-bernadores de los estados el control sobre las autoridades locales electorales, ya que su actuación será vital para el éxito de los comicios en Baja California, Campeche, Colima, Chiapas, Distrito Federal, Guanajuato, Guerrero, Jalisco, Michoacán, Morelos, Nuevo León, Querétaro, San Luis Potosí, Sonora, Ta-basco y Yucatán, con excepción de Oaxaca, donde la contienda en algunas regiones es todavía por usos y costumbres.

Pero lo será principalmente para los partidos políticos ante la cada vez menor credibilidad que tienen frente a la ciudadanía, derivado de los escán-dalos de sus militantes, de sus malos gobiernos y hasta de los vínculos que últimamente han sido conocidos de algunas de sus figuras con los grupos de la delincuencia organizada, como lo es el caso del ex Alcalde perredista de Iguala, Guerrero, en un asunto que ha llegado a niveles internacionales jamás imaginados y que a todos nos ha consternado por la causa y la crueldad de los hechos, de quien no solo era sabida su relación con un cártel del narcotráfico incluso desde antes de ganar la elección, sino hasta que asesinó personalmente a un compañero de militancia, todo con la com-plicidad omisa del partido que decía repre-sentar y de las autoridades de procuración de justicia locales y federales.

Por eso es que el verdadero reto de la elección estará en la selección de candi-datos.

Y es que cuando la regla máxima de la democracia señala que gana el que ten-ga la mayor cantidad de votos, sin importar el número que éstos representan del total posible y los altos porcentajes de absten-cionismo que desde hoy podemos augurar, quiénes son los candidatos cobra una tras-cendental relevancia; los partidos políticos son entonces un primer filtro que deben garantizar que sólo las mejores muje-res y los mejores hombres aspiren a un cargo de elección popular.

De acuerdo con el artículo 55 de la Constitución Política de los Estados Unidos Mexicanos, entre los requisitos para ser diputado federal se encuentra el ser ciudadano mexicano, por nacimiento, en el ejercicio de sus derechos; mismo requisito señalan las constituciones locales para quienes aspiran a gu-bernaturas, diputaciones locales y alcaldías, y algunas agregan otros como el de ser de reconocida probidad, buena fama pública o calidad moral. Pero cómo realmente asegurarse de ello?

Ya el gobierno del Estado de Chiapas, en una reforma al Código de Elecciones y Participación Ciudadana2, en el año 2011, incluyó entre los re-quisitos a quienes buscaban ser candidatos poder someterse, de manera previa al registro de su candidatura ante las autoridades competentes, a aprobar los controles o pruebas de confianza idóneos para los cargos de elección popular

eleições para definir os 1.659 cargos locais em disputa e cuja imparcialidade será posta à prova, pois nasceram com a finalidade de tirar dos governadores dos estados o controle sobre as autoridades locais eleitorais, já que sua atua-ção será vital para o sucesso das eleições em en Baja California, Campeche, Colima, Chiapas, Distrito Federal, Guanajuato, Guerrero, Jalisco, Michoacán, Morelos, Nuevo León, Querétaro, San Luis Potosí, Sonora, Tabasco y Yucatán, com exceção de Oaxaca, onde disputa em algumas regiões ainda é por usos e costumes.

Mas será principalmente para os partidos políticos, diante de uma cre-dibilidade cada vez menor frente aos cidadãos, derivada dos escândalos de seus militantes, de seus maus governos e até mesmo dos vínculos que ultima-mente tem sido conhecidos de algumas de suas figuras com grupos do crime organizado, como é o caso do ex-prefeito perredista de Iguala, Guerrero, em um acontecimento que chegou a níveis internacionais jamais imaginados e que há consternado a todos nós pela causa e pela crueldade dos fatos, de

quem não apenas tinha sua relação com o tráfico conhecida antes mesmo de ga-nhar a eleição, e que até assassinou pes-soalmente um companheiro de militância, tudo com a cumplicidade omissa do parti-do que dizia representar e das autoridades de justiça locais e federais.

Por isso é que o verdadeiro desafio da eleição estará na seleção dos candida-tos.

E é quando a regra máxima da de-mocracia mostra que ganha aquele que tem a maior quantidade de votos, sem importar o número que estes representam no total possível e os altos percentuais de abstenção que desde hoje podemos predi-zer, quem são os candidatos que adquirem

uma relevância transcendental. Os partidos políticos são então um primeiro filtro que deve garantir que somente as melhores mulheres e os melhores homens aspirem a um cargo de eleição popular.

De acordo com o artigo 55 da Constituição Política dos Estados Unidos Mexicanos, entre os requisitos para ser deputado federal se encontram ser cidadão mexicano nato, no exercício de seus direitos. Mesmo requisito mos-tram as constituições locais para aqueles que aspiram a governos, deputados locais e prefeituras, e em algumas agregam outros como ser de reconhecida idoneidade, boa fama pública ou qualidade moral. Mas como realmente se assegurar disto?

Já o governo do Estado de Chiapas, em uma reforma do Código de Eleições e Participação Cidadã2, no ano de 2011, incluiu entre os requisitos para aqueles que buscavam ser candidatos poder se submeter, de maneira prévia ao registro de sua candidatura diante das autoridades competentes, a

(2) Párrafo tercero del artículo 7º del Código de Elecciones y Participación Ciudadana del Estado de Chiapas, publicado en el periódico oficial de la entidad el 24 de noviembre de 2011.

(2) Parágrafo terceiro do artigo 7º do Código de Eleições e Participação Cidadã do Estado de Chiapas, publicado no jornal da entidade, em 24 de novembro de 2011.

os partidos políticos são então um primeiro filtro que deve garantir que somente as melhores mulheres e os melhores homens aspirem a um cargo de eleição popular

Los partidos políticos son entonces un primer filtro que deben garantizar que sólo las mejores mujeres y los mejores

hombres aspiren a un cargo de elección popular.

Page 23: Vota revista nº1

23revista vota / Dezembro de 2014 / ano I / nº 01

de que se trate; dichos controles de confianza eran pruebas psicológicas, toxi-cológicas y poligráficas, las cuales buscaban medir con certeza las condiciones físicas y mentales en que se encontraría un ciudadano que buscara registrarse como candidato.

No obstante, la Procuraduría General de la República promovió ante la Suprema Corte de Justicia de la Nación una Acción de Inconstitucionalidad3 con el propósito de que la reforma fuera dejada sin efectos. Y lo logró.

El pleno del máximo tribunal mexicano invalidó la reforma chiapaneca y determinó que el estado físico y mental de los ciudadanos no forma parte de los requisitos que exigen la ley o la Constitución para acceder a los cargos de elección popular.

Los Ministros argumentaron que los requisitos y cualidades que debe reunir el ciudadano para aspirar a dichos cargos deben “forzosamente” estar previstos en la ley, para que la eventual práctica de tales evaluaciones oficiales sean instrumentos válidos, útiles y razonables desde la perspectiva constitu-cional.

Subrayaron que solo son válidos los procedimientos, trámites, evalua-ciones o certificaciones que tienen por objeto acreditar algún requisito de ele-gibilidad establecido de manera expresa en la ley, aun cuando sean de carácter opcional para los interesados.

Adicionalmente, consideraron que la reforma impugnada afectaba el principio de certeza que debe regir la función electoral, además de vulnerar la autonomía e independencia de la autoridad en la materia, al disponer que era el Centro Estatal de Control de Confianza, dependiente del Ejecutivo local, quien practicara las pruebas.

Para las elecciones federales de 2012, el Partido Acción Nacional so-licitó la aplicación de pruebas de polígrafo, realizar antidoping y exámenes psicológicos a los candidatos, lo cual fue rechazado por el presidente del en-tonces Instituto Federal Electoral, Leonardo Valdés Zurita, quien señaló que el Instituto no asumiría el rol de “Ministerio Público” y advirtió que era “respon-sabilidad intransferible” de los partidos seleccionar candidatos comprometidos con la democracia y alejados de cualquier sospecha de vínculos con el crimen organizado.

Curiosamente, los controles de confianza aplicados a fuerzas policiacas, como la misma prueba del polígrafo, sí han sido validados por la Suprema Cor-te mexicana, señalando que no violan derechos humanos, que son hechas con rigor científico y que sirven para la valoración de la probidad de los agentes de las instituciones de seguridad. La Corte también determinó, por tanto, la vali-dez de que condicionen la permanencia de sus elementos con estos controles.

Así entonces, si los métodos de control de confianza a quienes aspiran a un cargo de elección popular no son válidos desde la óptica jurídica, qué mecanismos nos quedan a los ciudadanos para tener la certeza de que nuestros futuros representantes no están coludidos ni forman parte del crimen organi-zado? Pedir a las autoridades policiacas que investiguen a todos y cada uno de los candidatos en perjuicio del principio de inocencia? Esperar a que las campañas negras en redes sociales desvelen sus secretos? Ver o leer en medios de comunicación a manera de primicias las reuniones o acuerdos sostenidos

atestar os controles ou testes de confiança idôneos para os cargos de eleição popular de que se trata. Tais controles de confiança eram testes psicológicos, toxicológicos e poligráficos, que buscavam medir com exatidão as condições físicas e mentais em quem se encontraria um cidadão que buscasse se regis-trar como candidato.

No entanto, a Procuradoria Geral da República promoveu diante da Suprema Corte de Justiça da Nação uma Ação de Inconstitucionalidade3 com o propósito de que reforma ficasse sem efeitos. E conseguiu.

O plenário do máximo tribunal mexicano invalidou a reforma chiapa-neca e determinou que o estado físico e mental dos cidadãos não forma parte dos requisitos que exige a lei ou a constituição para ascender aos cargos de eleição popular.

Os ministros argumentaram que os requisitos e qualidades que devem reunir o candidato para aspirar a ditos cargos devem “forçosamente” estar previstos na lei, para que na eventual prática de tais avaliações oficiais sejam instrumentos válidos, úteis e razoáveis desde a perspectiva constitucional.

Salientaram que só são válidos os procedimentos, trâmites, avaliações ou certificações que tenham por objeto creditar algum requisito de elegibili-dade estabelecido de maneira expressa na lei, ainda que seja de caráter op-cional para os interessados.

Adicionalmente, consideraram que a reforma impugnada afetava o princípio de certeza que deve reger a função eleitoral, além de violar a auto-nomia e independência da autoridade na matéria, ao colocar que era o Centro Estatal de Controle de Confiança, dependente do poder executivo local, que praticava os testes.

Para as eleições federais de 2012, o Partido Ação Nacional solicitou a aplicação de testes de polígrafo, realizar antidoping e exames psicológicos para os candidatos, o que foi rejeitado pelo presidente do então Instituto Federal Eleitoral, Leonardo Valdés Zurita, que sinalizou que o instituto não assumiria o papel do “Ministério Público” e advertiu que era “responsabili-dade intransferível” dos partidos selecionar candidatos comprometidos com a democracia e afastados de qualquer suspeita de vínculos com o crime or-ganizado.

Curiosamente, os controles de confiança aplicados às forças policiais, como a prova do polígrafo, foram validadas pela Suprema Corte mexicana, salientando que não violam direitos humanos, que são feitas com rigor cientí-fico e que servem para a avaliação da idoneidade dos agentes das instituições de segurança. A corte também determinou, portanto, a validez de que condi-cionem a permanência de seus membros com estes controles.

Assim, então, se os métodos de controles de confiança aos que aspi-ram a um cargo de eleição popular não são válidos desde a ótica jurídica, que mecanismos restam aos cidadãos para ter a certeza de que nossos futuros representantes não estão convenientes e nem formam parte do crime organi-zado? Pedir às autoridades policiais que investiguem a todos e a cada um dos candidatos em prejuízo do princípio da inocência? Esperar que as campanhas negativas nas redes sociais desvendem seus segredos? Ver ou ler nos meios de comunicação nas notícias iniciais as reuniões ou acordos mantidos com

(3) Acción de Inconstitucionalidad 36/2011, resuelta el día 20 de febrero de 2012. (3) Ação de Inconstitucionalidade 36/2011, resoluta em 20 de fevereiro de 2012.

Page 24: Vota revista nº1

24 revista vota / Diciembre de 2014 / año I / nº 01

con delincuentes?Los mexicanos estamos cansados de ver cada vez más casos de autori-

dades vinculadas con grupos delincuenciales, no queremos más sucesos como el de Iguala que nos ha horrorizado, queremos vivir en paz y con la tranquili-dad de que quienes elegimos están de nuestra parte y haciendo lo que les toca para que sea el estado de derecho el que gobierne, en lugar del imperio de las balas.

Será pues labor de los partidos políticos garantizar, sin margen de error, que quienes los representen en contienda son personas íntegras. Deberán for-talecer sus procesos de selección de candidatos para que sean perfiles limpios los que salgan a pedir el voto y que logren sacar a la gente a votar. Es su res-ponsabilidad y deben asumirla o cargar con el costo político

criminosos?Os mexicanos estão cansados de ver cada vez mais casos de autorida-

des vinculadas com grupos criminosos. Não queremos mais acontecimentos como os de Iguala que nos aterrorizou. Queremos viver em paz e com a tran-quilidade de que aqueles que elegemos estão do nosso lado e fazendo o que lhes compete para que seja o estado de direito o que governa, em lugar do império das balas.

Será, pois, trabalho dos partidos políticos garantir, sem margem de erro, que aqueles que os representem nas disputas são pessoas íntegras. Deverão fortalecer seus processos de seleção de candidatos para que sejam perfis limpos os que saem pedindo o voto e que consigam fazer as pessoas irem votar. É sua responsabilidade, e devem assumi-la ou arcar com o custo político

Page 25: Vota revista nº1

rtículosA rtigosAUNA ELECCIÓN

COMPLETAMENTE ATÍPICAUMA ELEIÇÃO COMPLETAMENTE ATÍPICA

Licenciado en Ciencia Política (USAL). Especialista en Campa-ñas Electorales, Comunicación de Gobierno y Opinión Pública. Director de Doserre – Consultoría Política, desde donde ha tra-bajado para campañas electorales y gobiernos tanto en Argentina como en América Latina.

Sociólogo por la Universidad de Buenos Aires. Director de Do-serre - Consultoría Política. Con experiencia en más de 30 cam-pañas en cuatro países de Latinoamérica, está especializado en Estrategias de Comunicación Política, Investigación en Opinión Pública y Media Training.

Formado em Ciência Política (USAL). Especialista em Campanhas Eleitorais, Comunicação de Governo e Opinião Pública. Diretor de Doserre – Consultoria Política, na qual tem trabalhado para cam-panhas eleitorais e governos tanto na Argentina como na América Latina.

Sociólogo pela Universidade de Buenos Aires. Diretor de Doserre - Consultoria Política. Tem experiência em mais de 30 campanhas em quatro países da América Latina, especialista em Estratégias de Comunicação Política, Pesquisas de Opinião Pública e Media Training.

augusto reina @augustoreina

Argentina va camino a la elección más competitiva de los últimos 15 años. Tras la gran crisis social y económica del 2001, el kirchneris-mo construyó un poder sin precedentes. Por más de 10 años su li-derazgo marcó el ritmo del país. La oposición apenas veía sus pasos

y las elecciones eran rocas donde chocaban una vez tras otra. Hoy, a menos de un año de las próximas elecciones, Argentina se encuentra de frente a un pro-ceso eleccionario que trastocará la construcción política de la última década. Varias son las razones que hacen entender esto:

En primer lugar, el principal actor sale de escena. Luego de 12 años en el gobierno, Argentina no contará con un Kirchner en el sillón presidencial. Sin posibilidad de reelección, la presidenta Fernandez de Kirchner aún no ha logrado posicionar un candidato propio. Con pocas opciones en la mano, el año que viene deberá entregar la banda a un presidente que, puede ser de su espacio, pero no lo será de su grupo más cercano.

A Argentina caminha para a eleição mais competitiva dos últimos 15 anos. Após a grande crise social e econômica de 2001, o kir-chnerismo construiu um poder sem precedentes. Por mais de 10 anos sua liderança marcou o ritmo do país. A oposição apenas

via suas pegadas, e as eleições eram como rochas onde se chocavam de tem-pos em tempos. Hoje, a menos de um ano das próximas eleições, a Argentina se encontra de frente com um processo eleitoral que vai alterar a construção política da última década. Várias são as razões que nos fazem entender isto:

Em primeiro lugar, o principal ator sai de cena. Após 12 anos no gover-no, a Argentina não contará com um Kirchner na cadeira presidencial. Sem possibilidade de reeleição, a presidenta Fernandez Kirchner ainda não conse-guiu posicionar um candidato próprio. Com poucas opções na mão, no ano que vem ela deverá entregar a faixa a um presidente que pode até pode ser de sua aliança, mas não será de seu grupo mais próximo.

maximo reina@maximoreina

Page 26: Vota revista nº1

26 revista vota / Diciembre de 2014 / año I / nº 01

En segundo lugar, tambien cambian los actores de reparto. Argentina renueva el 60% de los gobernadores. El recambio político del 2015 generará que 14 provincias tengan un nuevo liderazgo político. Esto incluye a 4 de las 5 provincias más grandes del país: Buenos Aires, Santa Fe, Mendoza y la Ciudad de Buenos Aires. Estas cuatro provincias son los Grand Slams de la política subnacional; solo en ellas se concentra casi el 60% de la población del país. Y para terminar de pintar el panorama por completo, al dia de hoy, en ninguna de estas cuatro provincias el kirchnerismo tiene candidato propio con posibi-lidades de ganar.

En tercer lugar, cambia el escenario. Tras la crisis del 2001 el pais tuvo un gran cambio en las principales claves de la opinión pública. En los 90 pri-mó una agenda pública concentrada la retracción del Estado de la economia, la politica de privatizaciones y la desregulación laboral, entre otros ejes. Tras el 2001, el kirchnerismo supo interpretar y absorber una agenda de cambio de matriz económica. La oferta de un Estado presente, dirigiendo la economía, regulando los servicios públicos y con mayor despliegue territorial fue una agenda de gran popularidad. Hoy las principales tendencias de la opinión pú-blica se mantienen relativamente estables y la mayoría está demandando un cambio moderado. Ni cambio total ni continuidad ciega.

Luego de dos elecciones presidenciales en donde el kirchnerismo arrasó en las urnas, los comicios del año que viene tienen un final completamente abierto. Al día de hoy, contemplamos una reñida elección donde los tres prin-cipales candidatos se mantienen con serias posibilidades de ingresar a un balo-taje. Dato no menor si pensamos que Argentina nunca ha definido una elección bajo este método, desde la reforma de su constitución en 1994.

los ActorEs prIncIpAlEsLos principales actores de esta larga novela son tres: Daniel Scioli, Sergio Massa y Mauricio Macri. Siguiendo los estudios actuales, los dos primeros rondan los 26/28% de intención de voto y el tercero se posiciona entre los 20 y 23 puntos porcentuales, aunque ha sido el que mayor crecimiento ha tenido en el último año. El balance es el de una elección competitiva en un escenario dinámico. ¿Cómo está cada uno de los actores?

Daniel Scioli, Gobernador de la Provincia de Buenos Aires, cuenta con el apoyo de gran parte de los gobernadores y del partido peronista, principal sostén político del kirchnerismo durante los 11 años de poder. Tiene una de-bilidad en su cuenta. Y es que aún es resistido por el círculo más íntimo de la primera mandataria. Scioli se perfila como un seguro candidato a la elección de 2015, ha mejorado ampliamente en las encuestas durante los últimos meses y confía en que una mínima recuperación económica del país, mejorará aún más sus posibilidades de ser presidente.

Las dudas que lo atormentan son dos y están anudadas. Primero, si el gobierno mejora su imagen, y también lo hace la Presidenta, ella podrá ejercer el rol de gran electora y con ello condicionarle su apoyo. Es que Scioli necesita sí o sí del electorado kirchnerista para ser presidente. La segunda duda, yendo a contramano, es que si el gobierno no mejora su imagen, el techo electoral de

Em segundo lugar, também mudam os atores coadjuvantes. A Argenti-na renovará 60% dos governadores. A mudança política de 2015 fará com que 14 províncias tenham uma nova liderança política. Isto inclui 4 das 5 maiores províncias do país: Buenos Aires, Santa Fe, Mendoza e a cidade de Buenos Ai-res. Estas 4 províncias são os Grand Slams da política nacional. Somente nelas se concentram quase 60% da população do país. E para completar o cenário, hoje em dia, em nenhuma destas quatro províncias o kirchnerismo tem can-didato próprio com possibilidade de ganhar.

Em terceiro lugar, muda o cenário. Depois da crise de 2001, o país teve uma grande mudança nas principais questões da opinião pública. Nos anos 90 prevaleceu uma agenda pública concentrada na diminuição do Estado na economia, a política de privatizações e a desregulamentação trabalhista, en-tre outros temas. Depois de 2001, o kirchnerismo soube interpretar e absor-ver uma agenda de mudanças de matriz econômica. A oferta de um Estado presente, dirigindo a economia, regulando os serviços públicos e com maior alcance territorial foi uma agenda de grande popularidade. Hoje as principais correntes da opinião pública se mantêm relativamente estáveis, e a maioria está pedindo uma mudança moderada. Nem mudança total, nem continuida-de cega.

Após duas eleições presidenciais onde o kirchnerismo se impôs nas urnas, as eleições do ano que vem têm um final completamente indefinido. Hoje, vemos uma eleição apertada, onde os três principais candidatos se mantêm com sérias possibilidades de irem ao segundo turno. Dado não me-nos importante, se imaginarmos que a Argentina nunca definiu uma eleição dessa maneira, desde a reforma de sua constituição, em 1994.

os AtorEs principAisOs principais atores desta longa novela são três: Daniel Scioli, Sergio Massa y Mauricio Macri. De acordo com os levantamentos atuais, os dois primeiros ficam na faixa de 26 a 28% das intenções de voto, e o terceiro tem entre 20 e 23 pontos percentuais, embora tenha sido o que mais cresceu no último ano. O saldo é de uma eleição competitiva em um cenário dinâmico. Como anda cada um dos atores?

Daniel Scioli, governador da Província de Buenos Aires, conta com o apoio de grande parte dos governadores e do partido peronista, principal base política do kirchnerismo durante seus 11 anos de poder. Mas tem uma fraqueza. É que ainda enfrenta a resistência do círculo mais íntimo da primei-ra mandatária. Scioli se posiciona como um candidato certo a eleição de 2015. Cresceu bem nas pesquisas durante os últimos meses e acredita que uma leve recuperação econômica do país aumentará ainda mais suas chances de ser presidente.

As dúvidas que o atormentam são duas, e estão entrelaçadas. Primei-ro, se o governo melhorar sua imagem, e a presidente também, ela poderá exercer o papel de grande eleitora, e com isso condicionar seu apoio. Scioli precisa, de todo jeito, do eleitorado kirchnerista para ser presidente. A segun-da dúvida, indo na contramão, é que se o governo não melhorar suar imagem,

Page 27: Vota revista nº1

27revista vota / Dezembro de 2014 / ano I / nº 01

Scioli se puede hacer demasiado bajo. Eso no es un problema para la primera vuelta pero de cara a un balotaje, esta variable imposibilitaría su acceso al poder.

Sergio Massa superó su primer desafío. Triunfador de las últimas elec-ciones legislativas, tenía como objetivo mantenerse arriba en las encuestas du-rante el 2014. Lo ha logrado y ahora avanza exitosamente hacia un armado nacional que le permita tener candidatos en todo el país. Su potencial problema es que a corto plazo no logre mantener la expec-tativa y su candidatura comience a perder algunos puntos de intención de voto. Esto es un mal de toda la oposición, con un go-bierno nacional aún activo, les será difícil mantener una posición de vanguardia en la agenda pública. Las expectativas puestas hoy en la oposición son grandes y deberán saber satisfacerlas.

Mauricio Macri ha tenido un buen año. Viene creciendo en las encuestas y ha generado un escenario de confusión en otros espacios políticos que prometían meterse en la batalla de 2015 (como el Frente de centroizquierda UNEN, hoy en caída libre en las encuestas). Su principal virtud está en su prolija campaña y su posicionamiento claro. Es el candidato con mayor reconocimiento como opositor del gobierno nacional. Sin embargo carece de un armado territorial y estructura política propia, por lo que depende exclusivamente de alianzas para llegar a la presidencia.

Hoy la pelicula tiene final abierto. Tenemos tres candidatos con alto apoyo en la opinión pública y con buena capacidad de mantenerlo durante los primeros meses de 2015. El rumbo de la economía y el empleo serán variables durante los meses por venir. De ello depende la mejoría del gobierno y su capacidad para influir en la opinión pública. Pero no hay que subestimar la capacidad de adaptación del gobierno nacional. La Presidenta aún cuenta con buena espalda política, iniciativa de agenda y capacidad de obstáculo. Sí El león puede estar herido pero sigue siendo el rey de la selva

o teto eleitoral de Scioli pode ficar muito baixo. Isto não é um problema para o primeiro turno, mas diante de um segundo turno, esta variável impossibili-taria seu acesso ao poder.

Sergio Massa superou seu primeiro desafio. Vencedor das últimas elei-ções legislativas, tinha como objetivo se manter em cima nas pesquisas, du-rante 2014. Conseguiu, e agora avança exitosamente para uma estrutura na-

cional que lhe permita ter candidatos em todo o país. Seu problema em potencial é que não consiga manter a expectativa a curto prazo e sua candidatura comece a perder alguns pontos de intenção de voto. Isto é um mal de toda a oposição. Com um governo nacional ainda ativo, lhes será di-fícil manter uma posição de vanguarda na agenda pública. As expectativas colocadas na oposição hoje são grandes e deverão ser satisfeitas.

Mauricio Macri teve um ano bom. Vem crescendo nas pesquisas e tem gerado uma situação de confusão em outros espaços políticos que prometiam entrar na disputa de 2015 (como a Frente de Centro-esquerda UNEM, hoje em queda livre nas pesquisas). Sua principal virtude está em sua campanha limpa e seu posicionamento claro. Ele é o candidato com maior reconhecimento como opositor do governo nacio-nal. Contudo carece de uma estrutura territorial e de uma força política pró-pria, por isso depende exclusivamente de alianças para chegar à presidência.

Hoje, o filme tem final incerto. Temos três candidatos com grande apoio da opinião pública e com boa capacidade de mantê-lo durante os pri-meiros meses de 2015. Os rumos da economia e do emprego serão variáveis durante os próximos meses. Disso dependerá a melhoria do governo e sua capacidade de influenciar a opinião pública. Mas não subestime a capacidade de adaptação do governo nacional. A presidente ainda conta com uma boa base política, iniciativa de agenda e capacidade de superar obstáculos. Sim, o leão pode estar ferido, mas segue sendo o rei da selva

as expectativas colocadas na oposição hoje são grandes e deverão ser satisfeitas

Las expectativas puestas hoy en la oposición son grandes y

deberán saber satisfacerlas

Page 28: Vota revista nº1

rtículosA rtigosA

VOTO CIUDADANO O VETO CIUDADANO:

VOTO CIDADÃO OU VETO CIDADÃO:

Un interesante debate en Paraguay Um debate interessante no Paraguai

Licenciado en Ciencias Políticas, estudios de Maestría en Histo-ria. Especializado en Comunicación Política. Profesor en la Uni-versidad Nacional de Asunción, en la Universidad Nacional de Caaguazú y en la Universidad Americana. Investigador y Consul-tor Socio Fundador de El Taller de Políticos.

Bacharel em Ciências Políticas, Mestre em História, Especialização em Comunicação Política. Professor na Universidade Nacional de Asunción, na Universidade Nacional de Caaguazú e na Universi-dade Americana. Pesquisador e Consultor Sócio Fundador de El Taller de Políticos.

hugo alberto duarte

C Cuando los tanques militares que derrocaron al dictador Stroessner en 1989, volvieron a sus cuarteles, la pregunta que flotaba en el am-biente era ¿ahora qué?

Algunos referentes del “stablishment político” vieron en la fi-gura del victorioso golpista Andrés Rodríguez, la figura que podría servir para reeditar el sistema construido por Stroessner con la creación de un régimen democrático, gobernado por un gobernante militar “democrático”.

Sin embargo, el contexto regional e internacional ya no estaba dis-puesto a tolerar democracias tuteladas por corporaciones que en su esencia no tenían nada de “democráticas”. Estaba hecho, el tiempo de los ciudadanos civiles había llegado.

Las fuerzas políticas acuerdan crear nuevas reglas políticas para garan-tizar una democracia sólida, la adopción de un nuevo código electoral, la mini-mización de la injerencia del gobierno en los asuntos partidarios y, la redacción de una nueva Constitución Nacional.

La Convención Constituyente, como era previsible, se convirtió en un espacio donde, antes que construir un escenario para el futuro, primaba el de-

AQuando os tanques militares que derrubaram o ditador Stroes-sner em 1989 voltaram a seus quartéis, a pergunta que pairava no ar era “e agora?”.

Alguns líderes do “establishment político” viram na figura do golpista vitorioso Andrés Rodriguez, a figura poderia ser usada para reedi-tar o sistema construído por Stroessner com a criação de um regime demo-crático, governado por um governante militar “democrático”.

No entanto, o contexto regional e internacional não estava mais dis-posto a tolerar democracias supervisionadas por corporações que essencial-mente não tinham nada de “democrático”. Estava feito, o tempo dos civis ti-nha chegado.

As forças políticas concordam em criar novas regras políticas para as-segurar uma democracia sólida, a adoção de um novo código eleitoral, a mini-mização da interferência do governo nos assuntos do partido e, a elaboração de uma nova Constituição Nacional.

A Convenção Constituinte, como era previsível, se tornou um espaço em que, ao invés de construir um cenário para o futuro, prevalecia o desejo

Page 29: Vota revista nº1

29revista vota / Dezembro de 2014 / ano I / nº 01

seo de sepultar, con “cerrojos” constitucionales cualquier posibilidad de reedi-tar el pasado anciano modelo “strosnista”.

Cuando se debatía el sistema de electoral a adoptarse, gran parte de la discusión apuntaba a desmontar el poder de las cúpulas partidarias, especial-mente la del Partido Colorado, para imponer candidaturas o apadrinar “ascen-sos” políticos.

Los constituyentes establecen un régimen de “internas” partidarias que, en teoría debería liberar a los actores políticos de las garras de los “padrinos” y devolver esa potestad al soberano, es decir al Electorado. Al tomar esta deter-minación creyeron que la calidad de la representación política, al emerger de la voluntad del elector, estaba asegurada.

Asumir que todos los ciudadanos paraguayos compartimos una misma escala de valores idealizados por la sociedad, y que coincidimos en los mismos prejuicios políticos y sociales fue la vara con la que se construyó el régimen electoral paraguayo. Lo que era bueno para una minoría era bueno para la mayoría.

Así, los poderosos sectores del pensamiento hegemónico se convertían en un think tank, y a través de los medios conservadores fueron construyendo un modelo político idealizado que, en teoría, garantizaría el acceso a los cargos públicos electivos de una pléyade de jóvenes idealistas, preparados profesio-nalmente, e inmaculados, en una especie de concurso de méritos sociales y ciudadanos que los electores premiarían con sus votos.

MAquIAvElo los conEctó con lA rEAlIdAd. lA polítIcA Es lo quE Es.

Con el régimen democrático se volvió una sana y novedosa costumbre asistir en el Paraguay a los cambios de gobier-no no violentos. Aunque para no perder la tradición, la clase política, terminó con el mandato de dos presidentes electos, juicio político mediante. Estos hechos fueron vistos por la región como golpes de esta-do institucionales y, aunque pudiera exis-tir algún mecanismo legal y constitucional para estos procesos, quien conoce la his-toria política del país tiene motivos para sospechar de los motivos no fueron preci-samente los expresados durante el juicio.

Como resultado de los hechos acaecidos, y de los innumerables hechos de corrupción atribuidos a los represen-tantes electos por el pueblo, un movi-miento ciudadano, y un partido elitista de derecha, comienzan a agitar en el ambiente la posibilidad de un cambio de régimen electoral para la elección de las candidaturas a cargos electivos. La figura del “desbloqueo” de las listas de candidatos, de forma tal que los electores pudieran alterar el orden de las can-

de enterrar, com “fechaduras” constitucionais qualquer possibilidade de ree-ditar o antigo modelo anterior “strosnista”.

Quando se debatia o sistema eleitoral a ser adotado, grande parte da discussão teve como objetivo desmantelar o poder que as cúpulas partidárias tinham, especialmente do Partido Colorado, para impor candidaturas ou apa-drinhar “promoções” políticas.

Os constituintes estabeleceram um sistema de “internas” partidárias, que em teoria deveria liberar os atores políticos das garras dos “padrinhos” e devolver o poder ao soberano, ou seja, ao Eleitorado. Ao tomar essa determi-nação acreditavam que a qualidade da representação política, ao emergir da vontade do eleitor, estava assegurada.

Assumir que todos os paraguaios compartilham a mesma escala de valores idealizados pela sociedade, e que estamos de acordo sobre os mes-mos preceitos políticos e sociais foi o critério pelo qual o sistema eleitoral paraguaio foi construído. O que era bom para uma minoria era bom para a maioria.

Assim, os poderosos setores do pensamento hegemônico se transfor-maram em um think tank, e através dos meios de comunicação conserva-dores estavam construindo um modelo político idealizado que, teoricamen-te, garantiria o acesso a cargos públicos a uma plêiade de jovens idealistas, preparados profissionalmente e imaculados, em uma espécie de concurso de méritos sociais e cidadãos que os eleitores premiariam com seus votos.

MAquiAvEl os conEcto coM A rEAlidAdE. A políticA é o quE é.Com o regime democrático transformou em um saldável e inovador costume

assistir no Paraguai às mudanças de go-verno não violentas. Apesar de manter a tradição, a classe política, terminou o prazo de dois presidentes eleitos, me-diante impeachment. Estes eventos fo-ram vistos pela região como golpes ins-titucionais de estado e, embora pudesse haver algum mecanismo legal constitu-cional para esses processos, quem co-nhece a história política do país tem ra-zões para suspeitar que os motivos não fossem exatamente aqueles expressos durante os julgamentos.

Como resultado dos eventos e incontáveis atos de corrupção atribuí-dos aos representantes eleitos do povo,

um movimento cidadão, e um partido de direita elitista, começam a agitar, neste contexto, a possibilidade de uma mudança do sistema eleitoral para a escolha de candidatos a cargos eletivos. A figura do “desbloqueio” das listas de candidatos para que os eleitores possam alterar a ordem das nomeações,

com o regime democrático transformou em um saldável e inovador costume assistir no paraguai às mudanças de governo não violentas

Con el régimen democrático se volvió una sana y novedosa

costumbre asistir en el Paraguay a los cambios de

gobierno no violentos

Page 30: Vota revista nº1

30 revista vota / Diciembre de 2014 / año I / nº 01

didaturas presentadas, comenzó a recorrer las redes sociales, convirtiéndose en una propuesta que los parlamentarios no pudieron desatender, y de hecho lo hicieron, sin tomar aun posición al respecto.

Al inicio del proceso democrático, de hecho ya en la constituyente, uno de los argumentos más sólidos para alterar el sistema tradicional de preselec-ción de candidaturas al interior de los partidos políticos fue el de impedir que las cúpulas utilicen las listas para garantizar elecciones sucesivas de políticos cuestionados por la sociedad o, por parte de ella.

Años después la discusión vuelve a girar sobre lo mismo. La calidad de la representación política. Y me animo a decir que más que la calidad de la representación política, lo que se cuestiona es la “calidad” de los “representan-tes”. Para cuestionar esto último, las razones son varias. Aunque todas las des-calificaciones apelan a la necesidad de mejorar la calidad de la representación política, a través de un filtro ciudadano, que podría ser más eficiente para elegir a los mismos, sin embargo, lo que subyace en el eje de los cuestionamientos más bien descalifican a los representantes por su nivel de instrucción pública o su falta de formación profesional. Otros sencillamente lo descalifican su origen social o su claro acento guaraní - español hablante1.

Todo este fenómeno parecería indicar que una facción de la ciudada-nía, asuncena, mayoritariamente, intenta convertir un mecanismo de voto en un mecanismo de VETO, debido a que, la pretensión del cambio prioriza el desbloqueo, o sea adoptar un sistema de voto preferencial para alterar el orden en las listas de las internas partidarias y luego ejercer el mismo derecho en las elecciones nacionales. De esta forma, algunos ciudadanos, en vez de ejercer su derecho al voto, estarían inaugurando un nuevo derecho, el DERECHO AL VETO. Gran parte de los votos que alterarían las listas estarían orientadas por los prejuicios políticos y sociales conocidos por la ciudadanía paraguaya, por lo tanto en la práctica sería un VETO en contra de alguno, mediante el voto a favor de otro.

Indudablemente que existen sobradas razones para debatir sobre la representación política, pero adoptar modelos que pudieran institucionalizar prejuicios sociales y políticos no parece ser el mejor camino para corregir el rumbo del Poder Legislativo, a quien últimamente se lo señala como la pata más débil de la República.

Al respecto me gustaría recordar que durante la última visita del Dr. Gianfranco Pasquino al ser consultado sobre los resultados de la adopción de un sistema de voto preferencial en Italia su respuesta fue contundente “puedo decirles sin lugar a dudas que, en el caso de Italia, el remedio fue peor que la enfermedad”

Estaremos siguiendo este proceso

começou a percorrer as redes sociais, convertendo-se em uma proposta que os parlamentares não puderam se opor, e de fato não se opuseram, mesmo sem tomar uma posição a respeito.

No início do processo democrático, e de fato já na constituinte, um dos argumentos mais fortes para alterar o sistema tradicional de triagem de candidatos dentro dos partidos políticos era impedir que as cúpulas utilizas-sem as listas para garantir eleições sucessivas de políticos questionados pela sociedade, ou por parte dela.

Anos mais tarde, a discussão se volta a girar em torno do mesmo. A qualidade da representação política. E atrevo-me a dizer que, mais do que a qualidade da representação política, o que está em questão é a “qualidade” dos “representantes”. Para este último questionamento, as razões são várias. Apesar de todas as desqualificações apelarem para a necessidade de melho-rar a qualidade da representação política, através de um filtro cidadão, o que poderia ser mais eficiente para eleger os mesmos, no entanto, o que está subjacente ao eixo dos questionamentos mais desqualifica os representantes pelo seu nível de instrução pública ou falta de formação profissional. Outros simplesmente desqualificam as origens sociais ou seu claro sotaque Guarani - falantes de espanhol1.

Todo esse fenômeno parece indicar que uma facção de cidadãos as-suncenos [de Asunción, capital], principalmente, tenta converter um meca-nismo de voto em um mecanismo de VETO, porque o pedido de mudança prioriza o desbloqueio, ou seja, adotar um sistema de voto preferencial para alterar a ordem nas listas internas partidárias e, em seguida, exercer o mesmo direito nas eleições nacionais. Assim, alguns cidadãos, em vez de exercer seu direito de voto, estariam inaugurando um novo direito, o DIREITO AO VETO. Grande parte dos votos que alterariam as listas estariam orientados pelos preconceitos políticos e sociais conhecidos dos cidadãos paraguaios, portan-to, na prática seria um VETO contra algum, mediante o voto a favor de outro.

Sem dúvida, há muitas razões para discutir a representação política, mas da adoção de modelos que poderiam institucionalizar vieses sociais e po-líticos não parece ser a melhor maneira de corrigir a direção do Poder Legis-lativo, que recentemente foi apontado como a perna mais fraca da República.

A este respeito, gostaria de recordar que, durante a última visita do Dr. Gianfranco Pasquino, quando perguntado sobre os resultados da adoção de um sistema de voto preferencial na Itália a sua resposta foi contundente “Eu posso dizer-lhe, sem dúvida, que, no caso da Itália a cura foi pior que a doença”.

Vamos acompanhar este processo

(1) Caso muy actual del Dip. Carlos Portillo de la jurisdicción del Alto Paraná, quien tiene di-ficultades para expresarse en español, debido, probablemente a su formación guaraní-parlante.

(1) Caso muito atual do Dep. Carlos Portillo da jurisdição do Alto Paraná, que tem dificuldades para expressar-se em espanhol, devido, provavelmente, sua formação guarani-falante.

Page 31: Vota revista nº1

rtículosA rtigosA

LA LEALTAD POLÍTICO-PARTIDISTA ES LO ÚLTIMO

QUE SE PIERDE

A LEALDADE POLÍTICO-PARTIDÁRIA É A ÚLTIMA COISA QUE SE PERDE

(Caso Venezuela) (Caso Venezuela)

Sociólogo, Postgraduado en Estadística y Magíster en Ciencia Po-lítica. Presidente de Varianzas, empresa de sondeo fundada en 1988 en Venezuela que hace tanto análisis de mercado como encuestas de opinión. Ha sido profesor de estadística y Director de Estadísticas Electorales del Consejo Nacional Electoral Venezolano.

Sociólogo, Pós-graduado em Estatística e Mestre em Ciência Po-lítica. Presidente da Varianzas, empresa de pesquisa fundada em 1988 na Venezuela que atua tanto com análise de mercado como com pesquisas de opinião. Foi professor de estatística e Diretor de Estatísticas Eleitorais do Conselho Nacional Eleitoral Venezuelano.

rafael delgado osuna@rafama53

Una de las observaciones interesantes que se presenta en Venezuela para 2014, contrariamente a la crisis económica que se tiene, es el hecho de cómo se explica que a pesar de la pérdida de credibilidad en la política económica del gobierno de Maduro, entre otras varia-

bles, haya un apoyo significativo en la identificación política hacia el chavismo.Vamos a tratar de dar dos explicaciones al hecho de que la autopercep-

ción política del chavismo no haya caído estrepitosamente hasta ahora. La pri-mera explicación sería que aunque las variables agrado de Maduro, percepción positiva de la económica y la buena gestión del gobierno hayan descendido fuertemente, y que la variable de la autopercepción chavista no se haya derrum-bado significativamente, ésta se verá afectamente fuertemente cuando aparezca en el clima político una opción real y contundente por parte de la oposición. Esta opción de la oposición tiene que representar en el imaginario colectivo: una dirección hacia donde debería ir el país, una protección a los sectores po-pulares y un orden donde se perciba que con la oposición el país no va a entrar en un caos. Para el bien de la sociedad venezolana es importante que aparezca con fuerza esa opción de cambio, y sería absurdo borrarla o eliminarla. Las sociedades tienden a no suicidarse. La segunda argumentación que existe para

Uma das observações interessantes apresentadas na Venezuela em 2014, ao contrário da crise econômica que afeta o país, é o fato que explica como, apesar da perda de credibilidade da políti-ca econômica do governo Maduro, entre outras variáveis, há um

apoio significativo na identificação política com o chavismo.Vamos tentar dar duas explicações para o fato de que a autopercepção

política do chavismo não caiu até agora. A primeira explicação é que, embora as variáveis agradam Maduro, a percepção positiva da gestão econômica e da boa gestão do governo, caíram acentuadamente, e a variável da autopercep-ção chavista não havia caído significativamente, esta se vê afetada fortemente quando aparecer no clima político como uma opção real e contundente de oposição. Esta opção de oposição tem que representar o imaginário coletivo: uma direção para onde deveria ir o país, uma proteção aos setores populares e uma ordem onde se perceba que com a oposição o país não vai entrar em um caos. Para o bem da sociedade venezuelana é importante que apareça com força esta oposição de mudança, e seria um absurdo apaga-la ou eliminá--la. As sociedades não tendem a cometer suicídio. A segunda argumentação que existe para explicar porque a autopercepção política chavista não caiu

Page 32: Vota revista nº1

32 revista vota / Diciembre de 2014 / año I / nº 01

explicar por qué la autopercepción política chavista no ha caído estre-pitosamente como otras variables políticas vinculadas al presiden-te, es que la autopercepción se ha ido convirtiendo en “una creen-cia”, por lo tanto, es más difícil de cambiar. Es lo último que muta. El intento de 16 años de convertir la autopercepción política chavista en una creencia política, ha tenido dos reforzadores anti-democráticos: la hegemonía comunicacional y la polarización radical (Patriotas vs Antipatriotas), son dos elementos que favorecen esta tesis.

En otros países la marcha de la economía decide, de manera importante, el devenir político; ¿Venezuela es una excepción? El deterioro de la economía está erosionando las bases de apoyo al gobierno de Maduro y a la imagen de éste, la mayoría de las encuestadoras lo recogen. En 16 años de modelo cha-vista se ha invertido en “lo social” cuantiosos ingresos que, a pesar de la crisis económica, hasta ahora, no lo ha desmontado o desbaratado en su totalidad. En otras palabras, que a pesar de la crisis económica se mantienen en parte los programas sociales, y por ende la lealtad política. Para muchos es cuestión de tiempo que el desmoronamiento de esta variable ocurra. Ahora bien, el estado anímico negativo del chavista con respecto al país pasó de 6% a 27% entre 2010 (Chávez) al 2014 (Maduro), creándose “un chavista descontento”, pero sigue siendo chavista. La migración de ese chavista descontento hacia la opo-sición está lenta y una de las razones es que el modelo chavista ha neutralizado a la oposición en casi todos los espacios (un ejemplo es la neutralización de la oposición en los medios audiovisuales, con la aplicación de la hegemonía comunicacional). Los “músculos” de la oposición están muy débiles.

A pesar de que la diferencia entre la simpatía hacia Chávez y la que se tiene hacia Maduro es importante, cómo explicamos que Maduro manten-ga un 30% de simpatía en este año 2014 de profunda crisis. Las lealtades políticas, como veni-mos mencionando, es lo último que se pierde. El modelo rentís-tico hace que el paternalismo y clientelismo sigan funcionando por un tiempo extra. Ese 30% de agrado de Maduro es inestable, tiende a bajar. La composición política del actual agrado de Maduro es del chavismo en su totalidad, ya que el sector inde-pendiente en su mayoría le des-agrada.

estrepitosamente como outras variáreis políticas vinculadas ao presidente, é que a autopercep-ção foi se convertendo em “uma crença”, portanto, é mais difícil mudar. É o ultimo que muda. A tentativa de 16 anos de converter a autopercepção política chavista em uma crença política teve dois reforços antidemocráticos: A he-gemonia comunicacional e a po-larização radical (patriotas contra antipatriotas) são dois elementos que favorecem esta tese.

Em outros países, o progresso da economia decide, de forma impor-tante, o devir político; Será a Venezuela uma exceção? A deterioração da eco-nomia está erodindo as bases de apoio do governo de Maduro e sua imagem, a maioria das pesquisas apontam isto. Em 16 anos de modelo chavista fo-ram investidos no “social” muito recurso que, apesar da crise econômica, até agora, não foram desmobilizados ou desinvestidos por completo. Em outras palavras, apesar da crise econômica permanecem parcialmente programas sociais e, portanto, a lealdade política. Para muitos é uma questão de tempo para que o colapso desta variável ocorra. No entanto, o estado de espírito negativo do chavista para o país subiu de 6% para 27% entre 2010 (Chávez) a 2014 (Maduro), criando “um chavista descontente”, mas ainda segue sendo chavista. A migração desses chavistas descontentes para a oposição é lento e um dos motivos é que o modelo chavista neutralizou a oposição em quase todos os espaços (um exemplo é a neutralização da oposição na mídia, com a implementação da hegemonia comunicacional). Os “músculos” da oposição estão muito fracos.

A pesar da diferença entre a simpatia por Chávez e por Maduro ser im-portante, como explicamos que Maduro detêm 30% de simpatia neste ano de 2014 de profunda crise. As lealdades políticas, como estamos mencionando,

é o último que se perde. O mo-delo rentista faz com que o pa-ternalismo e clientelismo conti-nuem trabalhando por mais uma prorrogação. Esses 30% de pre-ferencia a Maduro são instáveis, tendem a cair. A composição política que agrada atualmente a Maduro é inteiramente chavista, já que o setor independente em sua maioria lhe desagrada.

Um se pregunta, quer deverá ser feito a MUD (Mesa da Unidade Democrática) para penetrar na posição chavista de

Page 33: Vota revista nº1

33revista vota / Dezembro de 2014 / ano I / nº 01

Uno se pregunta, qué tendría que hacer la MUD (Mesa de la Unidad Democrática) para penetrar la posición chavista de 41% o del chavismo des-contento. Yo diría que si ese 41% de autopercepción chavista se mantiene para las elecciones parlamentarias 2015 y a una parte de la oposición le da por no ir a votar, se puede traducir ese 41% en más de 100 diputados para el PSUV sobre 162 diputados a elegir. El sistema político electoral parlamentario, cons-truido en estos 16 años, es para favorecer a la primera mayoría, generando una SOBREREPRESENTACIÓN política, que es una especie de patología en donde la sociedad se ve afectada. Es un sistema mayoritario en detrimento de la proporcionalidad. La estrategia que la MUD debe realizar es persuadir a su grupo de electores opositores que vayan a votar a las parlamentarias 2015 y no se queden en sus casas, porque según la encuestadora Varianzas, un 30% de opositores no le dan importancia a las elecciones de la Asamblea Nacional.

¿Por qué la MUD no ha podido hasta ahora capitalizar significativa-mente el descontento que hay en el chavismo? Un chavista descontento sigue siendo chavista, hasta el momento en que su “dolor” por la realidad negativa lo haga cambiar o retirarse a la abstención electoral. La oposición debe preparase en un futuro cercano para conquistar y recibir una migración de electores de-cepcionados del gobierno, teniendo entonces que representar en el imaginario colectivo: Dirección (hacia donde debe ir Venezuela), Protección (hacia los sectores populares) y Orden (que el país no entre en un caos).

41% ou nos chavistas descontes. Eu diria que, se que estes 41% de autoper-cepção chavista se mantém para as eleições parlamentares de 2015 e uma parte da oposição se abstém da votação, se pode traduzir que esses 41% em mais de 100 deputados para o PSUV de 162 deputados para eleger. O sistema político eleitoral parlamentarista, construído nestes 16 anos, é para favore-cer a primeira maioria, gerando uma SOBRERREPRESENTAÇÃO política, que é uma espécie de patologia onde a sociedade se vê afetada. É um sistema ma-joritário em detrimento da proporcionalidade. A estratégia que a MUD deve utilizar é de persuadir seu grupo de eleitores opositores que vão votar nas eleições parlamentares de 2015 e não fiquem em suas casas, porque segundo as pesquisas da Varinzanas, cerca de 30% de opositores não dão a menor im-portância às eleições da Assembleia Nacional.

Por que a MUD, não pôde até agora capitalizar significativamente o descontentamento que há entre o chavismo? Um chavista descontente segue sendo chavista, até o momento em que sua ”dor” por uma realidade nega-tiva o faça mudar ou retirar-se para a abstenção eleitoral. A oposição deve preparar-se para em um futuro próximo conquistar e recebe uma migração de eleitores decepcionados com o governo, tendo então que representar o imaginário coletivo: Direção (para onde Venezuela deve ir), Proteção (para os setores populares) e ordem (que o país não entre em um caos)

Page 34: Vota revista nº1

rtículosA rtigosA

EL CHAVISMO VIO PASAR SUS MEJORES AÑOS:

O CHAVISMO VIU PASSAR SEUS MELHORES ANOS:

Parlamentarias venezolanas 2015 Parlamentares venezuelanas 2015

Consultor político y analista de datos con experiencia en campa-ñas electorales a nivel local, así como en oficinas de comunicación de gobierno como analista de entorno y speechwriter. Actualmente continúa su formación en el área del Big Data y el uso de la tecno-logía para la construcción de estrategias a partir del uso de datos y la estructura digital.

Consultor político e analista de dados com experiência em cam-panhas eleitorais de nível local, assim como em escritórios de comunicação de governo como analista de conjuntura e speech-writer. Atualmente continua sua formação na área de Big Data e o uso da tecnologia para a construção de estratégias a partir do uso de dados e da estrutura digital.

edrit franquiz salinas @Edritf

N o es un secreto para cualquier seguidor de la actualidad política de la región, que ya el fenómeno del chavismo vio pasar sus mejores años. Hace no mucho, Hugo Chávez cautivaba medio mundo con un verbo adiestrado y una chequera de alcance latinoamericano, y

hasta intercontinental, con el supuesto aval de colocar a los más necesitados al frente del gobierno e implementar programas sociales de alta factura (pre-supuestaria y propagandística). Hoy, Maduro trata de ocultar sin mucho éxito el legado del comandante: inflación sobre el 70%, deuda que alcanzará el 20% del PIB y unas instituciones democráticas con estándares de calidad dignos del siglo XIX.

Este panorama nada alentador para el gobierno y para todos los vene-zolanos ha derivado en una caída sistemática de la popularidad de Maduro en los últimos meses. Según los últimos sondeos publicados, la aceptación de Maduro se ubica sobre los 28% (IVAD)1. Por otra parte, la oposición si bien es

Não é segredo para qualquer seguidor da atualidade política da região, que o fenômeno do chavismo já viu passar seus melhores anos. Há pouco tempo atrás, Hugo Chávez cativava meio mundo com um discurso eloquente e um talão de cheques de alcance la-

tino-americano, e até intercontinental, com o suposto aval de colocar os mais pobres à frente do governo e implementar programas sociais de faturas altas (orçamentária e propagandística). Hoje, Maduro trata de ocultar sem muito êxito o legado do comandante: inflação acima de 70%, dívida que alcançará 20% do PIB e instituições democráticas com patamares de qualidade dignos do século XIX.

Este panorama nada confortável para o governo e para todos os ve-nezuelanos resultou em uma queda sistemática da popularidade de Maduro nos últimos meses. Segundo as últimas pesquisas publicadas, a aprovação de Maduro fica na casa de 28% (IVAD)1. Por outro lado, é certo que se a oposição

(1) El estudio del IVAD se realizó a través de una encuesta por muestreo. De acuerdo con el reporte de IVAD, el tamaño de la muestra fue de 800 entrevistas en hogares. El trabajo de campo culminó el 29 de septiembre de 2014. El estudio tiene un nivel de confianza de 90% para errores máximos admisibles entre+/- 1,27% y +/- 2,91%.

(1) O levantamento do IVAD foi realizado através de uma pesquisa por amostragem. De acordo com os dados do IVAD, o tamanho da amostra foi de 800 entrevistas residenciais. O trabalho de campo terminou no dia 29 de setembro de 2014. O levantamento tem um nível de confiança de 90% e margem de erro máxima de +/- 1,27% a +/- 2,91%.

Page 35: Vota revista nº1

35revista vota / Dezembro de 2014 / ano I / nº 01

cierto se encuentra mejor posicionada que el gobierno, no posee una ventaja abrumadora a nivel de popularidad sobre el chavismo. Los que se denominan opositores se ubican en un 38%, mientras que una parte muy importante de la población se califica como independiente.

rEtos dEl gobIErno y lA oposIcIón dE cArA Al 2015 El 2015 es año electoral. Se celebrarán en Venezuela unas elecciones parla-mentarias. Dado el panorama anteriormente descrito, vamos a analizar cuáles son los retos de los bloques políticos y las perspectivas para un año de defini-ciones.

El gobierno de Maduro tiene una papa caliente sobre sus manos. Por un lado, sabe que tiene que tomar decisiones en materia económica para tratar de mitigar la crisis y disminuir el desabastecimiento, pero unas decisiones racio-nales en este sentido terminarían de acabar con su base política. Vamos a poner un ejemplo claro sobre esto.

El tAbú dE lA gAsolInAVenezuela tiene hoy la gasolina más barata del mundo. Imagine que llenar un tanque para un vehículo mediano de entre 40 o 50 litros sale 4 veces más barato que una taza de café en alguna cafetería. El subsidio a la gasolina es brutal y se calcula que representa más de 12 mil millones de dólares al año en pérdidas. Parece lógico subir el precio, más aun sabiendo que es un subsidio que no beneficia principalmente a los más necesi-tados. Sin embargo, la decisión no es tan fácil, ya que siempre se ha asociado el au-mento de la gasolina con estallidos sociales en Venezuela, algo que el gobierno quiere evitar a toda costa, más aun en un sector de la población que históricamente han sido su núcleo más duro.

Por lo pronto el gobierno toma la vía clásica para tratar de erosionar lo me-nos posible su popularidad: Aumento de impuesto a artículos de lujo y sector licor y tabaco. Medidas con matiz político elec-toral pero que pueden salir mucho más caras al país a mediano y largo plazo.

¿qué pAsA En lA oposIcIón?Dentro de la oposición hay muchas visiones y tendencias, sin embargo po-demos identificar 2 grandes grupos dentro de la misma: Los alineados con la MUD y el excandidato presidencial Henrique Capriles y los más cercanos a Leopoldo López, hoy preso político del gobierno, y su propuesta de una estra-

se encontra melhor posicionada que o governo, não possui uma vantagem esmagadora em termos de popularidade sobre o chavismo. Os que se deno-minam opositores são 38%, enquanto uma parte muito importante da popu-lação se qualifica como independente.

dEsAfios do govErno E dA oposição pArA 20152015 é ano eleitoral. Eleições parlamentares serão realizadas na Venezuela. Dado o panorama anteriormente descrito, vamos analisar quais são os desa-fios dos blocos políticos e as perspectivas para um ano de definições.

O governo de Maduro tem uma batata quente nas mãos. Por um lado, sabe que tem que tomar decisões em matéria econômica para tratar de ate-nuar a crise e diminuir o desabastecimento, mas decisões racionais nesse sen-tido terminariam de acabar com sua base política. Vamos colocar um exemplo claro sobre isto.

o obstáculo dA gAsolinAA Venezuela tem hoje a gasolina mais barata do mundo. Imagine que encher o tanque de um veículo médio de 40 a 50 litros sai 4 vezes mais barato que uma xícara de café em uma cafeteria qualquer. O subsídio da gasolina é brutal e se calcula que representa perdas de mais de 12 bilhões de dólares por ano. Pare-ce lógico subir o preço, ainda mais sabendo que é um subsídio que não bene-ficia principalmente os mais necessitados. No entanto, a decisão não é tarefa

fácil, já que o aumento da gasolina sempre foi associado com distúrbios sociais na Ve-nezuela, algo que o governo quer evitar a todo custo, ainda mais em um setor da po-pulação que historicamente tem sido sua base mais sólida.

Por enquanto, o governo recorre à via clássica para arranhar sua popularidade o mínimo possível: Aumento de impostos para artigos de luxo e para os setores de licor e tabaco. Medidas com matiz político eleitoral, mas que podem sair muito mais caras para o país a médio e longo prazo.

o quE ocorrE coM A oposição?Dentro da oposição há muitas visões e tendências, no entanto podemos iden-tificar dois grandes grupos dentro dela: Os alinhados com o MUD e o ex-can-didato presidencial Henrique Capriles e os mais próximos a Leopoldo López, hoje preso político do governo, e sua proposta de uma estratégia mais de rua.

Apesar disto, não vejo viável que a nível eleitoral a oposição vá ser

por enquanto, o governo recorre à via clássica para arranhar sua popularidade o mínimo possível

Por lo pronto el gobierno toma la vía clásica para tratar de erosionar lo menos posible

su popularidad

Page 36: Vota revista nº1

36 revista vota / Diciembre de 2014 / año I / nº 01

tegia más de calle.A pesar de esto, no veo viable que a nivel electoral la oposición vaya a

ir divida. No lo digo por concordia dentro de la dirigencia, sino por mera su-pervivencia. El sistema electoral venezolano tiene una lógica perversa, tiende a premiar y sobre representa a los grupos mayoritarios en detrimento de las minorías. Es decir, que si la oposición se presenta con candidaturas separadas, puede que obtenga hasta un 60% de los votos si se suman, pero obtendrá mu-cho menos escaños que el PSUV (Partido de gobierno).

A nivel comunicacional la oposición tiene el reto de movilizar a su elec-torado y comunicarle que a pesar del ventajismo electoral y un Consejo Nacio-nal Electoral totalmente parcializado, los costos de abandonar los espacios son incalculables. De igual forma, tiene el reto de unificar los 2 grandes liderazgos que representan Henrique Capriles y Leopoldo López, hoy mártir de gran sec-tor opositor, y comunicar un mensaje alternativo y esperanzador.

El gobierno tiene el reto de, en tiempos en los que el modelo socialista se derrumba ante sus ojos, comunicar a su base que se están tomando medidas correctivas y que los culpables son otros: “La burguesía”, “el imperio”.

El panorama electoral es complejo en Venezuela. Aún es pronto sacar cálculos sin antes conocer muchos de los candidatos, el impacto de las medidas del gobierno y sobre todo la actuación del cuerpo electoral (CNE) el cual pasa ahora por un proceso de paso de mando. Lo que si es cierto es que en política no hay nada escrito, pero hoy a un año o quizás menos de las elecciones la uni-dad opositora puede tener en sus manos las llaves de la Asamblea Nacional

dividida. Não digo isso por harmonia entre as lideranças, e sim por mera so-brevivência. O sistema eleitoral venezuelano tem uma lógica perversa, tende a premiar e sobre representar as maiorias em detrimento das minorias. Ou seja, se a oposição se apresenta com candidaturas separadas, pode ser que obtenha até 60% dos votos, se somados, mas obterá muito menos cadeiras que o PSUV (Partido do Governo).

No nível comunicacional a oposição tem o desafio de mobilizar o seu eleitorado e comunicar que apesar da vantagem eleitoral e um Conselho Elei-toral totalmente parcial, os custos de abandonar os espaços são incalculáveis. Do mesmo modo, tem a missão de unificar as duas grandes lideranças que representam Henrique Capriles e Leopoldo López, hoje mártir de um grande setor opositor, e comunicar uma mensagem alternativa e esperançosa.

O governo tem o desafio de, em tempos nos quais o modelo socialista desmorona diante de seus olhos, comunicar a sua base que está tomando me-didas corretivas e que os culpados são os outros: “a burguesia”, “o império”.

O panorama eleitoral é complexo na Venezuela. Ainda é cedo para tirar conclusões sem antes conhecer muitos dos candidatos, o impacto das medi-das do governo e, sobretudo, a atuação do corpo eleitoral (CNE), que passa agora por um processo de mudança de comando. O que sim é certo é que na política não há nada escrito, mas hoje, a um ano ou menos das eleições, a uni-dade opositora pode ter em suas mãos as chaves da Assembleia Nacional

Page 37: Vota revista nº1

rtículosA rtigosA

EL MARKETING POLÍTICO EN LA ESENCIA DE

LA DEMOCRACIA CONTEMPORÁNEA

O MARKETING POLÍTICO NA ESSÊNCIA DA DEMOCRACIA CONTEMPORÂNEA

Filósofo, Máster y Doctor en Ciencia Política por la USP. Es in-ternacionalista, periodista, analista político y empresario. Realiza trabajos de Asesoría y consultoría para empresas, políticos, pren-sa y gobiernos en Brasil y [email protected] www.ceiri.com.br http://jornal.ceiri.com.br

Filósofo, Mestre e Doutor em Ciência Política pela USP. É interna-cionalista, jornalista, analista político e empresário. Assessora e dá consultoria para empresas, políticos, mídia e governos no Bra-sil e exterior. [email protected]://jornal.ceiri.com.br

marcelo suano@marcelosuano

El mundo contemporáneo pasa por una de sus fases críticas. Indepen-diente de las cuestiones económicas y geopolíticas que pueden in-tervenir en la política internacional, ciertamente esta fase ocurre por el agotamiento de un modelo de relaciones internacionales, pues el

cierre de un sistema internacional (el sistema internacional bipolar heterogé-neo de Guerra fría) fue sustituido por un proceso aún no concluido de orde-namiento de las relaciones entre las poblaciones, vuelto aún más complejo gracias a la entrada en la situación de un conjunto de nuevos tipos de actores internacionales que no existían antes, o se mostraban incapaces de tener voz activa, tales como actualmente tienen las sociedades multinacionales y trans-nacionales (sociedades); las organizaciones no gubernamentales internaciona-les; los organismos internacionales (como instituciones transnacionales, como Foros, como organizaciones mundiales, como regímenes internacionales) y los nombrados actores difusos, que al ser ilícitos, no se presentan como ellos realmente son, sino travestidos de la aparición de los otros tipos de actores, es decir, se presentan como sociedades, o como las ONGs, o como agentes infiltrados en Organismos y Estados (en este último caso tomando cuenta de sus Gobiernos), siendo los principales actores difusos los distintos tipos de

O mundo contemporâneo passa por uma fase crítica. Independen-te das questões econômicas e geopolíticas que possam estar in-terferindo na política internacional, certamente a fase decorre do esgotamento de um modelo de relações internacionais, pois

o encerramento de um sistema internacional (o sistema internacional bipolar heterogêneo da Guerra Fria) foi sucedido por um processo ainda não concluí-do de ordenamento das relações entre os povos. Este processo tornou-se ain-da mais complexo graças à entrada de um conjunto de novos tipos de atores internacionais que antes não existiam, ou se mostravam incapazes de terem voz ativa, neste cenário – tais como as corporações multinacionais e trans-nacionais (empresas); as organizações não governamentais internacionais; os organismos internacionais (seja como instituições transnacionais, como Fóruns, como organizações mundiais, ou como regimes internacionais) e os denominados atores difusos, que, sendo ilícitos, não se apresentam como realmente são, mas travestidos da aparência dos demais tipos de atores. Eles apresentam-se como empresas, como ONGs, ou como agentes infiltrados em Organismos e Estados – neste último caso tomando conta de seus governos –; sendo que os principais atores difusos são os diversos tipos de crimes organi-

Page 38: Vota revista nº1

38 revista vota / Diciembre de 2014 / año I / nº 01

crímenes organizados (organizaciones criminales), el tráfico de drogas y las organizaciones terroristas1.

Esta fase crítica, producida por el agotamiento de una forma de relacio-nes internacionales, también se pasa por un fenómeno importante que viene si dando a lo largo de los últimos años del siglo XX y del principio del siglo XXI: la capacidad relativa a la manera de incluir la Democracia, por lo tanto, capacidad relativa a la forma de definir a sus instituciones, produciendo difi-cultad en concebir los procesos de conflicto por las posiciones electivas que pueden garantizar que los representantes elegidos por la población realmente son adecuados a las demandas de la sociedad.

El enfoque en la democracia deriva del hecho de que, a la medida que se agotara la Guerra Fría y fueron cayendo los regímenes políticos autoritarios y totalitarios del mundo, las sociedades civiles, en la dinámica, trabajo y ma-nifestación de sus múltiples segmentos, se presentaron con voz activa y capa-cidad de influencia, reivindicando derechos individuales, derechos de grupos y proyectando deberes colectivos, volviéndose así sujetos del proceso histórico de sus respectivos países por el mundo, algo que no se producía antes, excepto en algunos lugares específicos del Occidente.

En ese sentido la democracia resultó como el régimen político por ex-celencia para respetar este surgimiento de la sociedad civil, siendo el denomi-nado gobierno democrático el tipo de organización política eficaz para atender las demandas mínimas de los más distintos segmentos sociales (por el hecho de estar estructurado alrededor de la defensa de los derechos fundamentales y de manera inclusiva) y también la manera de estructurar el ascenso de un grupo o personas al poder, una vez que la metodología democrática se concibe estructuralmente, el respeto de las voces más variadas y discordantes dentro de las reglas supuestamente transparentes y legítimas, ya que ellas mínimamente deben ser aceptadas por la sociedad que confirman su aceptación cada vez que la gente participa en el proceso de elección democrática y lucha democráti-ca. Teóricamente la mejora en el momento en que la población elige para los puestos aquellos que presentan desacuerdo con elementos específicos de estas reglas, pero no con su esencia es decir, no concuerdan los procedimientos, pero no de la igualdad de la defensa de los derechos fundamentales, aunque desean cambiar aspectos del juego de la política y la democracia.

La nubosidad conceptual, sin embargo, es real, tanto que ha sido uno de los generadores de las crisis sociales en el mundo contemporáneo. Un ejemplo es considerar parte de la democracia como su todo y/o su única referencia básica. Este es el error real de reducir la democracia al voto lo que sin duda es una de las instituciones necesarias, pero se sabe que sólo el Sufragio no es suficiente para establecer el Régimen Democrático como tal.

A pesar de esta nubosidad acerca de la Democracia, ella es buscada y defendida por los países y las sociedades en el mundo, pues las instituciones diseñadas como democráticas se presentan como la mejor guía del compor-

zados (organizações criminosas), o narcotráfico e as organizações terroristas1. Esta fase crítica, gerada pelo esgotamento de uma forma de relacio-

namento internacional, também decorre de um fenômeno importante que vem se construindo ao longo dos últimos anos do século XX e início do século XXI: a nebulosidade acerca da maneira como entendemos a Democracia, e consequentemente, nebulosidade acerca da forma como definimos as suas instituições, gerando dificuldade de se conceber processos de disputa pelos cargos eletivos que possam garantir que os representantes escolhidos pelo povo sejam realmente adequados à demanda da sociedade.

O foco na Democracia decorre do fato de que, à medida que se esgo-tava a Guerra Fria e caíam regimes políticos autoritários e totalitários pelo mundo, as sociedades civis, na dinâmica, trabalho e manifestação de seus múltiplos segmentos, se apresentaram com voz ativa e capacidade de in-fluência, reivindicando direitos individuais, direitos de grupos e projetando deveres coletivos - tornando-se assim sujeitos do processo histórico dos seus respectivos países pelo mundo, algo que antes não ocorria exceto em alguns lugares específicos do Ocidente.

Foi nesse sentido que a Democracia se mostrou como o regime polí-tico por excelência para respeitar essa emergência da sociedade civil, sendo o denominado governo democrático um tipo de organização política eficaz para contemplar as demandas mínimas dos mais variados seguimentos so-ciais – pelo fato de se estruturar em torno da defesa de direitos fundamentais e de forma inclusiva – e também a forma adequada de estruturar a ascensão de alguém ou um grupo ao poder. Pela metodologia democrática, estrutu-ralmente se concebe o respeito das mais variadas e discordantes vozes, den-tro de regras supostamente transparentes e legítimas, já que elas devem ser minimamente aceitas pela sociedade que confirmam sua aceitação todas as vezes que o povo participa do processo de escolha e embate democrático, e teoricamente lhes aperfeiçoa no momento em que o povo escolhe para os cargos aqueles que apresentam discordância com elementos específicos des-sas regras, mas não com sua essência – ou seja, discordam de procedimentos, mas não da isonomia, da defesa dos direitos fundamentais, embora desejem alterar aspectos do jogo político e democrático.

A nebulosidade conceitual, no entanto, é real, tanto que tem sido uma das geradoras de crises sociais no mundo contemporâneo. Um exemplo seria tomar parte da Democracia como sendo o seu todo e/ou a sua única refe-rência básica, e este é o erro atual – o de reduzir a Democracia ao voto, que, certamente, é uma das suas instituições necessárias, porém não é suficiente para estabelecer o Regime Democrático como tal.

Apesar de haver esta nebulosidade acerca da Democracia, ela é busca-da e defendida pelos países e sociedades no mundo, pois as instituições con-cebidas como democráticas apresentam-se como as melhores norteadoras do comportamento dos povos e as corretas organizadoras das sociedades, uma

(1) Dos artículos de mi autoría que presentan esta cuestión: SUANO, M.: “O Discurso Teórico nas Relações Internacionais”, Revista Civitas, v. 5, n. 2, ISSN 1519-6089, 2005, p. 245-274. Disponível em: <http://revistaseletronicas.pucrs.br/ojs/index.php/civitas/article/view/3>; SUANO, M.: “A Ciência da Defesa (Comparação com o Percurso das RI)”, ABED, 2008. Disponible en: <http://www.egov.ufsc.br/portal/conteudo/ci%C3%AAncia-da-defesa-compara%C3%A7%C3%A3o-com-o-per-curso-das-ri>.

(1) Dois artigos de minha autoria que tratam dessa questão: SUANO, M.: “O Discurso Teóri-co nas Relações Internacionais”, Revista Civitas, v. 5, n. 2, ISSN 1519-6089, 2005, p. 245-274. Disponível em: <http://revistaseletronicas.pucrs.br/ojs/index.php/civitas/article/view/3>; SUA-NO, M.: “A Ciência da Defesa (Comparação com o Percurso das RI)”, ABED, 2008. Disponível em: <http://www.egov.ufsc.br/portal/conteudo/ci%C3%AAncia-da-defesa-compara%C3%A7%-C3%A3o-com-o-percurso-das-ri>.

Page 39: Vota revista nº1

39revista vota / Dezembro de 2014 / ano I / nº 01

tamiento de las personas y las correctas organizadoras de las sociedades, una vez se permita que todos los segmentos de la sociedad trabajen para que sus demandas sean escuchadas y hasta cierto punto sean contempladas por los que gobiernan, o incluso pueden llegar a tener algún representante suyo gobernan-do.

Aunque ocurre problemas en la definición concreta y muchas veces cierto reduccionismo relativo a su definición, ya que como dicho, comúnmente pasó a ser reducida apenas por la elección de sus gobernadores y no al conjun-to de instituciones que permiten, además de la elección de los que gobiernan, la participación en alguna medida en la gobernanza y el control constante de aquellos elegidos, la Democracia es aún la síntesis de la posibilidad de que la sociedad sea contemplada en mayor medida en sus demandas, de los más va-riados segmentos y con mayor respeto por las voces discordantes.

Cabe señalar, sin embargo, sin el temor de la amenaza del reduccionis-mo que tanto nos atormenta, que el tema de la elección de representantes que gobernarán la sociedad, aunque esto no sea una condición suficiente para la preservación de la esencia democrática, constituye uno de sus puntos esencia-les, no es por que la elección apunta la opción de la mayoría de la gente, algo que no es esencial, pero porque se cree que la mayoría se dieron cuenta de que tal o cual representante es más capaz de interpretar la voluntad general de la so-ciedad, es decir, más capaz de interpretar lo que permite el equilibrio social, respon-diendo a las demandas más variadas y no sólo aquellas demandas de los segmentos que le ha elegido, ya que la sociedad es polisegmentada compleja y corresponde al representante de la población, el gobernan-te, buscar construir instituciones (leyes) y la ejecución de proyectos que incluyan a la sociedad en su conjunto para gestionar su desarrollo de una manera equilibrada. En este sentido, una vez observada la im-portancia de la elección de los representantes de la sociedad, destacamos la importancia del marketing político a la realidad democrática de los países.

Ya es público que el marketing político no debe ser confundido con el marketing electoral y, aunque la terminología y las técnicas son similares o equivalentes a las del marketing empresarial, también no debe ser confundido con esto porque son realidades y universos diferentes, aunque hay posibilidad de que consideren ambos de la misma manera, por lo que hay críticos que consideran que no hay valor en el marketing político y consideran este sólo un distorsionador de la realidad, ya que, según señalan, si tomamos el marketing como el trabajo de adaptar un producto a la demanda que se identifica, el mar-keting político no es más que una manera de adecuar un candidato o posible liderazgo, o representante, o gobernante al gusto de la demanda popular. En síntesis, reduciría el valor del político a una capa construida para responder a un cierto deseo popular, siendo la población abandonada una vez que el poder es alcanzado o una imagen construida. O mejor sería solamente un instrumento de búsqueda de poder desprovisto de los vínculos reales hacia las exigencias

vez que permitem que todos os segmentos sociais possam trabalhar para que suas demandas sejam ouvidas e em alguma medida contempladas pelos que governam, ou possam mesmo ter um representante seu governando.

Apesar das dificuldades encontradas em sua definição concreta – mui-tas vezes observamos certo reducionismo acerca da sua definição, já que, como dito, comumente ela passou a ser restringida apenas a escolha dos seus governantes e não ao conjunto de instituições que permitem, além da esco-lha dos que governam, a participação em alguma medida na governança e o controle constante desses escolhidos – a Democracia é ainda a síntese da possibilidade de que a sociedade se veja contemplada na maior medida em suas demandas, dos mais variados segmentos e com o maior respeito pelas vozes discordantes.

Ressalte-se, contudo, sem temer a ameaça do reducionismo que tanto nos assombra, que a questão das escolhas dos representantes que governa-rão a sociedade, ainda que isto não seja condição suficiente para a preserva-ção da substância democrática, constitui-se num dos seus pontos essenciais. Não por que a escolha aponta a opção da maioria do povo, algo que não é o essencial, mas porque se acredita que a maioria percebeu que tal ou qual re-presentante é mais capacitado para interpretar a vontade geral da sociedade, ou seja, mais capacitado a interpretar aquilo que permite o equilíbrio social,

respondendo as mais variadas demandas e não apenas aquelas demandas do seg-mento que o escolheu, já que a sociedade é poli segmentada e complexa e cabe ao representante do povo, ao governante, buscar a construção de instituições (leis) e execução de projetos que contemplem a sociedade como um todo para que gere o seu desenvolvimento de forma equilibra-da. Nesse sentido, uma vez observada a importância da escolha dos representan-tes da sociedade, cabe destacar a relevân-

cia do marketing político para a realidade democrática dos países.Já é público que o marketing político não se confunde com o marketing

eleitoral e, apesar da terminologia e técnicas serem semelhantes ou equiva-lentes as do marketing empresarial, também não se confunde com este por serem realidades e universos distintos. Apesar disso, é possível que ambos sejam considerados idênticos, de forma que há críticos que consideram não haver valor no marketing político e consideram este apenas um deformador da realidade, pois, segundo apontam, se tomarmos o marketing como o tra-balho para adequar um produto à demanda que é identificada, o marketing político seria apenas uma forma de adequar um candidato, ou possível lide-rança (ou representante, ou governante), ao gosto da demanda popular. Em síntese, ele reduziria o valor do político a uma capa construída para responder a um certo desejo popular, sendo o povo abandonado uma vez que o poder fosse alcançado ou uma imagem construída – ou melhor, seria apenas um ins-trumento de busca de poder desprovido vínculos reais para com as demandas sociais e a Democracia.

já É público que o marketing político não se confunde com o marketing eleitoral

Ya es público que el marketing político no debe ser confundido

con el marketing electoral

Page 40: Vota revista nº1

40 revista vota / Diciembre de 2014 / año I / nº 01

sociales y la Democracia.Aunque eso pueda ocurrir y realmente ya viene ocurriendo en varios si-

tios y situaciones, hay que considerar que el marketing no crea demandas él las identifica. A pesar de poder construir candidatos ilusorios para responder a un determinado momento, o incluso imágenes irreales sobre alguien que ya alcan-zó su intención, en el trabajo correcto y bien realizado demuestra que, tal cual en el marketing empresarial, es necesario determinar en concreto el producto para no sea substituido por el de la competencia. En el caso del representante elegido, para que éste preserve el poder conquistado, dado que el procedimien-to no se resume a un episodio, pero a un ciclo que comienza con un marketing electoral, pasando para el marketing político del elegido y retornando al mar-keting electoral en el siguiente proceso electoral. Al observarse el proceso el interregno entre dos momentos electorales es el momento en que la producción de la imagen, de la visibilidad del ser público (hombre o mujer) y su actua-ción tiene mayor importancia, haciendo con que la esencia del marketing políti-co sea la conservación de una imagen en un largo plazo, algo solamente posible si existir una cierta sustancia y concretar a pesar de que esta concepción dependa del sistema político donde se trata, pues en un sistema político deformado, cuyas normas no quedan claras, sean contradictorias, o permiten la llegada al poder de jefes que no tengan representación real, entonces el proceso, por ser débil en su legitimidad, pero fuerte para preservar el status quo, es utilizado solamente para la investiga-ción y la conservación del poder, sin la necesidad de relaciones concretas entre el representante y las personas, teniendo la necesidad solamente de la utilización conveniente de técnicas que mantienen a su elector y a otros miembros de la sociedad enajenados.

Ciertamente, para muchos analistas éste es el caso brasileño, de tal for-ma que la principal exigencia de la élite intelectual, económica, de segmentos de la sociedad e incluso de segmentos de la élite política es de que ocurra una reforma política para preservar la democracia representativa en el país.

Por último, disertando más sobre lo que puede constituir concretamente al representante elegido y al trabajo de marketing político, se puede retomar la división entre el marketing electoral y marketing político. Mientras aquél, como muestra Carlos Augusto Manhanelli en su libro Elección es Guerra (Edi-tora Summus, p.22)2, pretende construir una “imagen sólida para transmitir fiabilidad y seguridad a la población elevando su concepto en nivel de opinión

Mesmo que isso possa ocorrer, e realmente já venha ocorrendo em vários lugares e situações, deve-se considerar que o marketing não cria de-manda, ele a identifica. Apesar de poder construir candidatos ilusórios para responder a um determinado momento, ou mesmo imagens irreais sobre al-guém que já alcançou o seu intento, o trabalho correto e bem executado de-monstra que, tal qual no marketing empresarial, é necessária certa concretu-de para que o produto não seja substituído pelo da concorrência. No caso do representante escolhido, para que este preserve o poder conquistado – uma vez que o processo não se resume a um episódio, mas a um ciclo que começa com um marketing eleitoral, passando para o marketing político do eleito e retornando ao marketing eleitoral no próximo pleito.

Observando-se o processo, o interregno entre dois momentos eleito-reiros é o momento em que a produção da imagem, visibilidade do ser público (homem ou mulher) e sua atuação tem maior relevância, fazendo com que a

essência do marketing político seja a pre-servação de uma imagem em longo pra-zo, algo que só é possível se existir certa substância e concretude. Apesar de esta concepção depender do sistema político em que se está atuando – em um sistema político deformado, cujas regras não são claras, sejam contraditórias, ou permitam a chegada ao poder de líderes que não tenham representação real, o processo, por ser fraco em sua legitimidade, mas forte para preservar o status quo, será usado apenas para a busca e preservação do poder, sem a necessidade de relações concretas entre o representante e o povo, tendo a necessidade apenas do uso ade-quado de técnicas que mantenham o seu eleitor e demais membros da sociedade

alienados. Certamente, para muitos analistas este é o caso brasileiro, tanto que a

principal demanda da elite intelectual, econômica, de segmentos da socieda-de e mesmo de segmentos da elite política é de que haja uma reforma política para preservar a democracia representativa no país.

Para finalizar, discorrendo mais sobre em que pode consistir a concre-tude para o representante escolhido, bem como para o trabalho do marke-ting político, pode-se retomar a divisão entre este e o marketing eleitoral. Enquanto este, conforme aponta Carlos Augusto Manhanelli em seu livro Elei-ção é Guerra (Editora Summus, p.22)2, visa construir uma “imagem sólida para transmitir confiabilidade e segurança à população elevando o seu conceito em nível de opinião pública”, usando “técnicas de marketing político e comu-

(2) “El marketing electoral consiste en la implantación de las técnicas de marketing político y comunicación social integrados, a fin de ganar la aprobación y simpatía de la sociedad, constru-yendo una imagen del candidato que es sólida y consigue transmitir confiabilidad y seguridad a la población elevando su concepto a nivel de opinión pública”.

(2) “O marketing eleitoral consiste em implantar técnicas de marketing político e comunicação social integrados, de forma a conquistar a aprovação e simpatia da sociedade, construindo uma imagem do candidato que seja sólida e consiga transmitir confiabilidade e segurança à população elevando o seu conceito em nível de opinião pública”.

a principal demanda da elite intelectual, econômica, de segmentos da sociedade e mesmo de segmentos da elite política É de que haja uma reforma política

la principal exigencia de la élite intelectual, económica,

de segmentos de la sociedad e incluso de segmentos de la élite

política es de que ocurra una reforma política

Page 41: Vota revista nº1

41revista vota / Dezembro de 2014 / ano I / nº 01

pública”, por medio de “las técnicas de marketing político y los medios de comunicación integrados” con el fin de elaborar propuestas adecuadas a los deseos sociales identificados, el marketing político tiene un papel de garantizar al elegido que este tenga la visibilidad y confianza duradera, siendo importante comprender cómo ocurre este trabajo de largo plazo, ya que se ha alcanzado la posición deseada en aquél momento.

Ciertamente, en la mesa está el trabajo rico y bien elaborado de co-municación continua, pero la comunicación tiene que estar asociada con algo que debe ser comunicado no sólo a la figura del representante, de modo que la comunicación debe relacionarse con su trabajo, que a su vez, debe tener como principio responder constantemente a las demandas que guiaron su ascenso al poder. De los profesionales que se ocupan del marketing se espera que man-tengan la comunicación del trabajo del liderazgo en el cargo para mantener su imagen durante mucho tiempo, pero que deba comunicar y así preservaran la actividad continua de identificación de las demandas sociales y oriente el liderazgo en este camino.

Una vez más, se espera que el liderazgo tenga sustancia y conteste de forma segura, adecuada y útil para que el marketing identifique según las rei-vindicaciones de la población, dentro de los límites impuestos por la legisla-ción, entre ellos las que imponen cierto nivel de obediencia a su partido. Tam-bién se espera que tenga capacidad de reunir un equipo capaz de identificar los problemas sociales (razón por la cuál se debe afirmar que el marketing es hecho por un grupo), entender con esto las demandas, formular proyectos que englobe lo que se ha observado y preserve el equilibrio social.

En caso contrario, incluso que este se haya elegido especialmente por un grupo, la sustancia del representante está en su capacidad de tomar deci-siones porque entiende las demandas que llegaron en la mesa, teniendo para ello la capacidad de construir puentes entre las más variadas percepciones y postulaciones, luego entre los diferentes líderes y sus respectivas propuestas. El marketing político también debe trabajar en esta dirección, ya que debe ser desarrollado por el grupo que asesora al líder, que es el grupo responsable del cumplimiento de las necesidades requeridas para buscar y entregarla al líder lo que debe responder para tener lo que comunicar a la sociedad, un trabajo de mantenimiento constante y/o la construcción adecuada de la imagen

nicação social integrados” com o objetivo de produzir propostas adequadas aos desejos sociais identificados, o marketing político tem um papel de garan-tir ao escolhido pelo povo que ele tenha visibilidade e confiança duradoura, cabendo entender como se dá este trabalho de longo prazo, uma vez que ele já chegou ao cargo almejado naquele momento.

Certamente, está na mesa o trabalho rico e bem elaborado de comu-nicação contínua, mas a comunicação precisa estar associada a algo que deve ser comunicado e não apenas à figura do representante, de forma que a co-municação precisa dizer respeito ao seu trabalho – que por sua vez deve ter como princípio responder constantemente àquelas demandas que nortearam a sua ascensão ao poder. Dos profissionais que tratam do marketing, espe-ra-se que mantenham constante a comunicação do trabalho da liderança no cargo para preservar a sua imagem por longo tempo, mas que deva ter o que comunicar e por isso que preservem a atividade permanente de identificação das demandas sociais e oriente a liderança neste caminho.

Novamente, da liderança se espera que tenha substância e responda de forma segura, adequada e propositiva para aquilo que o marketing iden-tificou como demandado pelo povo, respeitando os limites impostos pela le-gislação, dentre eles os que impõem certo nível de obediência ao seu partido. Espera-se também que consiga montar equipe capaz de identificar os proble-mas sociais (razão pela qual se deve afirmar que o marketing é feito por um grupo), compreender juntamente com esta as demandas, formular projetos que deem conta do que foi observado e preservar o equilíbrio social.

De outra forma, mesmo que tenha sido escolhido especialmente por um grupo, a substância do representante está na sua capacidade de tomar de-cisões porque entende as demandas que lhes vieram à mesa, tendo, para isso, capacidade de construir pontes entre as mais variadas percepções e postula-ções, entre os mais variados líderes e suas respectivas propostas. O marketing político também deve trabalhar neste sentido, uma vez que ele deve ser de-senvolvido pelo grupo que assessora o líder, sendo este grupo o responsável por observar as necessidades demandadas para buscar e entregar ao líder aquilo deve responder para ter o que comunicar à sociedade, num trabalho constante de manutenção e/ou construção adequada da imagem

Page 42: Vota revista nº1

roduçãoProducciónP

¿CAMINA ESPAÑA HACIA EL

MULTIPARTIDISMO?

A ESPANHA CAMINHA PARA O MULTIPARTIDARISMO?

Doble Licenciado en Sociología y Ciencias Políticas y de la Ad-ministración, Master English for International Affairs, Master en Asesoramiento de Imagen y Comunicación Política (MAICOP). Asistente político.

Dupla Licenciatura em Sociologia e Ciências Políticas e da Ad-ministração, Master English for International Affairs, Master em Assessoramento de Imagem e comunicação Política (MAICOP). Consultor Político.

gonzalo albir lópez@GonzaloAlbir

resumen: El objeto de estudio de este artículo consiste en analizar el sistema de partidos políticos españoles desde “la transición” (1975-1977) hasta la actuali-dad. Se pretende observar si nos encontramos ante un cambio de ciclo político en el que la aparición de un nuevo cleavage pueda suponer el paso del biparti-dismo al multipartidismo. La comprobación de dicha hipótesis se fundamen-tará en el análisis comparativo de los resultados de las elecciones Generales, las Europeas del 2014 y los datos aportados por el Centro de Investigaciones Sociológicas (CIS) y empresas demoscópicas.

palabras-clave: sistema de partidos, cleavage, elecciones, bipartidismo, mul-tipartidismo, PSOE, PP, Podemos.

resumo: O objeto de estudo deste artigo consiste em analisar o sistema de partidos políticos espanhóis desde “a transição” (1975-1977) até a atualida-de. Pretende-se observar se nos encontramos ante uma mudança de ciclo político em que a aparição de uma nova clivagem* pode supor a transição do bipartidarismo ao multipartidarismo. A comprovação de tal hipótese se fundamentará na análise comparativa dos resultados das eleições Gerais, as Europeias de 2014 e nos dados aportados pelo Centro de Investigações Socio-lógicas (CIS) e empresas de pesquisa.

palavras-chave: sistema de partidos, clivagem, eleições, bipartidarismo, multipartidarismo, PSOE, PP, Podemos;

(*) a tradição bibliográfica brasileira sobre o tema, traduziu o termo cleavage e o termo encon-trado no artigo original ejes como em ejes de conflicto, ou issues em inglês, é apresentado como “dimensões”.

Page 43: Vota revista nº1

43revista vota / Dezembro de 2014 / ano I / nº 01

1. IntroduccIónEl actual sistema de partidos español tiene su origen en la reforma política que tuvo lugar en el país entre los años 1975-1977, transitando de una dictadura a una democracia parlamentaria. Dicha reforma se caracterizó por la ausencia de violencia y la gradualidad del proceso, pasando de un sistema a otro utilizando la legalidad y normativa del anterior.

El sistema de partidos nacido de la transición se constituyó en torno a dos ejes principales que contribuyeron: por un lado, a configurar el número de partidos que lo conforman; y, por otro, a determinar el formato que adopta.

En primer lugar, la configuración del número de partidos viene deter-minada por la existencia de cleavages, o líneas de fractura, que ponen de mani-fiesto las diferencias que se expresan en una sociedad, ya sean estas presentes o pasadas (Lipset & Rokkan, 1967). Cuando dichas diferencias se materializan y se visibilizan como ejes de conflicto, los distintos partidos toman posiciones y se convierten en defensores o detractores de los diferentes cleavages. Cuan-to mayor es el número de ejes de conflicto mayor será también el número de partidos que intente representar cada uno de los intereses confrontados. Una vez se han definido las líneas de fractura y los partidos se han posicionado, los ciudadanos “toman partido” y se alinean con aquel partido que creen que mejor representa sus intereses.

En segundo lugar, el otro factor que incide en la configuración del nú-mero de partidos consiste en la normativa electoral elegida para dirimir la com-petición política. Atendiendo a dicha normativa, el sistema puede tomar orien-taciones mayoritarias (bipartidismo) favoreciendo así a las dos formaciones más votadas, o proporcionales, (multipartidismo) estimulando y facilitando la existencia de más partidos dadas las mayores probabilidades de conformar go-bierno (Duverger, 1988; Sartori, 1980).

La conformación del sistema de partidos español quedaría determinada así por la existencia de diferentes cleavages y la normativa electoral vigente; ambos elementos surgidos del periodo temporal de la transición. Subrayando que tanto las líneas de fracción como el sistema electoral son el resultado de conflictos estructurales presentes o pasados que la sociedad española ha expe-rimentado.

2. EjEs dE construccIónEl primero de los ejes que conforman el sistema de partidos parte del término inglés cleavage, haciendo referencia a las líneas de fractura existentes en una sociedad. Dichas líneas suponen un punto de desencuentro y confrontación entre grupos con respecto a posicionamientos divergentes, lo que conlleva, procesos de integración y exclusión. El uso del término es utilizado en política para visualizar el mapa político y diferenciar dónde se coloca cada uno de los partidos con respecto a las fracturas sociales existentes.

En el caso español existen varios cleavages, o líneas de fractura, iden-tificables que ayudan a componer el sistema de partidos. Fracturas que pueden mantenerse o modificarse en el tiempo en función de los posibles cambios

1. introduçãoO atual sistema de partidos espanhol tem suas origens na reforma política que ocorreu no país entre 1975-1977, transição de uma ditadura para uma demo-cracia parlamentarista. Tal reforma se caracterizou pela ausência de violência e pelo processo gradual, passando de um sistema para o outro utilizando as leis e normas do anterior.

O sistema de partidos nascido da transição se constituiu em torno de duas dimensões principais que contribuíram: por um lado, para configurar o número de partidos que o compõe; e por outro, para determinar o formato adotado.

Em primeiro lugar, a configuração do número de partidos é determina-da pela existência de clivagens, ou linhas de fraturas, que revelam as diferen-ças que se expressam em uma sociedade, sejam eles presentes ou passados (Rokkan & Lipset 1967). Quando essas diferenças se materializam e tornam-se visíveis como dimensões de conflito, os diferentes partidos tomam posições e tornam-se defensores ou adversários de diferentes clivagens. Quanto maior é o número de dimensões de conflito, maior será também o número de par-tidos que tentam representar cada um dos interesses opostos. Uma vez de-finidas as linhas de fratura e os partidos posicionados, os cidadãos “tomam partido” e alinham-se com aquele partido que creem melhor representar seus interesses.

Em segundo lugar, o outro fator que incide na configuração do número de partidos consiste nas leis eleitorais escolhidas para dirimir a competição política. Atendendo às leis, o sistema pode tomar orientações majoritárias (bipartidarismo) favorecendo assim às duas formações mais votadas, ou pro-porcionais, (multipartidarismo) estimulando e facilitando a existência de mais partidos dadas as maiores possibilidades de formação do governo (Duverger, 1988; Sartori, 1980).

A formação do sistema de partidos espanhol seria assim determinada pela existência de diferentes clivagens e da lei eleitoral vigente; ambos, ele-mentos surgidos do período temporal “da transição”. Sublinhando que, tanto as linhas de fratura, como o sistema eleitoral são resultados de conflitos estru-turais passados ou presentes, que a sociedade espanhola tem experimentado.

2. diMEnsõEs dE construçãoA primeira das dimensões que conformam o sistema de partidos parte do termo inglês cleavage, fazendo referência às linhas de fratura existentes em uma sociedade. Tais linhas supõem um ponto de desencontro e confrontação entre grupos a respeito de posicionamentos divergentes, levando a processos de integração e exclusão. O uso do termo é utilizado na política para visualizar o mapa político e distinguir onde se coloca cada um dos partidos em relação às fraturas sociais existentes.

No caso espanhol há várias clivagens, ou linhas de falhas, identificáveis que ajudam a compor o sistema partidário. As fraturas podem ser mantidas ou alteradas ao longo do tempo em função das possíveis mudanças sociais, culturais e/ou econômicas vividas pela sociedade. Destacam-se como prin-

Page 44: Vota revista nº1

44 revista vota / Diciembre de 2014 / año I / nº 01

sociales, culturales y/o económicos experimentados por la sociedad. Destacan como principales cleavages el eje izquierda-derecha y el eje centro-periferia, junto a los cuales también convive otro eje cultural más o menos manifiesto de-pendiendo del contexto social y de la Comunidad Autónoma1, exteriorizado en casos concretos como sería el eje lingüístico castellano-catalán/vasco/gallego.

El segundo de los ejes que constituye la forma del sistema de parti-dos, corresponde a la normativa del sistema electoral contribuyendo a definir un sistema mayoritario (bipartidista) o uno proporcional (multipartidista). El mayoritario se caracteriza por un equilibrio de fuerzas entre dos grandes par-tidos, contando con una amplia mayoría parlamentaria y reuniendo en torno a un 80% del voto total, excluyendo así la existencia de partidos menores dado que resulta improbable su expectativa de gobernar. El gobierno corresponde siempre a alguno de los dos grandes partidos, que en ocasiones se apoya en un tercero, ya sea de forma alterna o permanente, para formar gobierno. En contraposición, el sistema proporcional favorece la distribución fragmentada del voto entre varios partidos, haciendo posible la capacidad de que varios de ellos intervengan en la formación de gobierno.

El sistema electoral2 vigente puede ser calificado como sistema mayo-ritario, favoreciendo así la formación de un sistema bipartidista tanto a nivel nacional como autonómico. Si bien, el hecho de que existan diferentes reali-dades sociales, culturales y políticas en las distintas Comunidades Autónomas comporta que, dependiendo del tipo de elección, los partidos mayoritarios a nivel nacional puedan no ser los mismos que los partidos mayoritarios a nivel

autonómico3.

3. bIpArtIdIsMo consolIdAdoA pesar de la diversidad y complejidad de los distintos escenarios políticos planteados, el objeto del presente estudio trata de verificar si el sistema electoral español favorece un siste-ma de partidos mayoritarios, para ello se han realizado dos sencillos análisis basados en el histórico de resultados de las Elecciones Ge-nerales:

El Gráfico nº 1 contiene información relativa al resultado electoral -en porcenta-jes- obtenido por las distintas candidaturas que concurrieron a las Elecciones Generales durante todo el proceso democrático. Se ob-

cipais clivagens a dimensão esquerda-direita e a dimensão centro-periferia, junto com as quais também convive outra dimensão cultural mais ou menos evidente, dependendo do contexto social e da Comunidade Autônoma1, exte-riorizada em casos específicos, como seria a dimensão linguística castelhana--catalão/basco/galego.

A segunda dimensão que constitui a forma do sistema partidário cor-responde às normas do sistema eleitoral, contribuindo para definir um siste-ma majoritário (bipartidário) e um proporcional (multipartidário). O majori-tário se caracteriza por um equilíbrio de forças entre dois grandes partidos, contando com uma ampla maioria parlamentar e reunindo em torno de 80% do total de votos, excluindo assim a existência de partidos menores, dado que é improvável a expectativa de governar. O governo corresponde sempre a algum dos dois grandes partidos, que por vezes, dependem de um terceiro, alternada ou permanentemente para fazer parte do governo. Em contraste, o sistema proporcional favorece a distribuição fragmentada dos votos entre várias partes, permitindo a possibilidade de que vários deles interfiram na formação do governo.

O sistema eleitoral2 vigente pode ser descrito como sistema majoritá-rio, favorecendo assim a formação de um sistema bipartidário tanto no nível nacional como autonômico. Embora o fato de que existem diferentes realida-des sociais, culturais e políticas nas diversas regiões implica que, dependendo do tipo de eleição, os principais partidos a nível nacional podem não ser os mesmos partidos majoritários a nível autonômico3.

3. bipArtidArisMo consolidAdoApesar da diversidade e complexidade dos vários cenários políticos apresentados, o objeto deste estudo é verificar se o sistema eleitoral espanhol favorece a um sistema de partidos majoritários; para efeito, realiza-ram-se duas análises simples, baseadas nos resultados históricos das Eleições Gerais:

O Gráfico nº 1 contém informações sobre o resultado eleitoral – em porcenta-gens – obtido pelas várias candidaturas que concorreram nas eleições Gerais durante todo o processo democrático. Se observa a existência de duas candidaturas majori-tárias que mantem uma ampla porcenta-

(1) Constituição Espanhola (CE) Art. 143, 1º No exercício do direito à autonomia reconhecido no artigo 2º da Constituição, as províncias limítrofes com características históricas, culturais e econômicas comuns, os territórios insulares e as províncias com identidade regional histórica poderão se tornar autogoverno e constituírem-se em Comunidades Autônomas de acordo com o previsto neste Título e nos respectivos Estatutos.(2) Normativa Eleitoral: Constituição Espanhola de 1978; Ley Orgânica 5/1985, de 19 de junhyo, do Sistema Eleitoral Geral (LOREG); e Lei Orgânica 2/2011, de 28 de janeiro.(3) Informativo dos resultados eleitorais, Ministério do Interior do Governo da Espanha: www.infoelectoral.interior.es

(1) Constitución Española (CE) Art. 143, 1. En el ejercicio del derecho a la autonomía reconocido en el artículo 2 de la Constitución, las provincias limítrofes con características históricas, cultura-les y económicas comunes, los territorios insulares y las provincias con entidad regional histórica podrán acceder a su autogobierno y constituirse en Comunidades Autónomas con arreglo a lo previsto en este Título y en los respectivos Estatutos. (2) Normativa electoral: Constitución Española de 1978; Ley Orgánica 5/1985, de 19 de junio, del Régimen Electoral General (LOREG); y, la Ley Orgánica 2/2011, de 28 de enero. (3) Información resultados electorales Ministerio del Interior del Gobierno de España: www.in-foelectoral.interior.es

Page 45: Vota revista nº1

45revista vota / Dezembro de 2014 / ano I / nº 01

serva la existencia de dos candidaturas mayoritarias que mantienen un am-plio porcentaje del total a lo largo de todo el periodo, con una media conjunta de 73,85%. Situándose su dato más bajo en las primeras elecciones del 77 con un 63,91%; y, su techo histórico, el las elecciones del 2008 con un 84,75%. El Partido Socialista Obrero Español (PSOE) y el Partido Popu-lar (PP) obtienen una media de 38,28% y 35,59% respectivamente.

El Gráfico nº 2 aporta datos concer-nientes al número de diputados obtenidos por cada partido que se presentó a las Elec-ciones Generales en relación a sus resulta-dos electorales. Al igual que en el gráfico anterior, se comprueba la existencia de dos partidos mayoritarios cuya suma de diputados asciende a una media de 299 escaños durante las once legislaturas. El mejor resultado es el de las Elecciones del 2008 con 323 diputados, y el peor el de las Generales de 1989 con 282 par-lamentarios. De nuevo el PSOE es el partido con mayor número de represen-tantes durante todas las legislaturas con una media 152, obteniendo su cénit de 202 escaños en 1982; y el PP, se muestra como segunda fuerza con una media de 147 diputados, y un techo de 186 en las Elecciones del 2011.

En base a los gráficos se ratifica la existencia de un sistema de partidos mayoritario en el sistema político español, correspondiendo las dos principales fuerzas al PSOE y al PP, en todas y cada una de las elecciones que se han veni-do celebrando desde la transición. Sendos partidos ostentan así el privilegio de ser las candidaturas con mayor porcentaje de voto -73,85% de media- y mayor número de diputados -299 de media-, reflejando claramente la existencia de un sistema mayoritario en el que sólo ellos tienen la opción de formar gobierno.

El resto de partidos políticos quedan relegados a una posición secunda-ria y compleja dado que deben de disputarse entre sí el restante 25%. Dato que se ve agravado si se tiene en cuenta el número de diputados obtenidos, con una media de 299 fruto de la suma de PSOE y PP, los partidos minoritarios aspiran a repartirse un séptima parte de los escaños de la Cámara del Congreso. La situación descrita hace improbable su capacidad de formar gobierno, tenién-dose que conformar con dar apoyo a uno de los dos grandes cuando estos no obtienen mayorías absolutas.

4. ¿MultIpArtIdIsMo En cIErnEs?A tenor de los datos analizados anteriormente y teniendo en cuenta la pers-pectiva histórica de más de 30 años, se podría concluir que el sistema político español cuenta con un sistema de partidos mayoritario consolidado. Tanto el PSOE -representante del centro-izquierda-, como el PP -representante del cen-tro-derecha-, son los partidos en torno al cual gira la política española tal y como ha mostrado su alternancia en el poder durante todos estos años.

gem do total no decorrer de todo o período, com uma média conjunta de 73,85%. Atingindo seu valor mais baixo nas primeira eleições de 77 com 63, 91%; e seu teto histórico nas eleições de 2008, com 84,75%. O Partido Socialista Operário Espanhol (PSOE) e o Partido Popular (PP) obtiveram uma média de 38,28% e 35,59% respectivamente.

O Gráfico nº 2 apresenta dados re-lativos ao número de deputados obtidos por cada partido que disputou as Eleições Gerais em relação aos seus resultados eleitorais. Tal como no gráfico anterior, comprova-se a existência de dois partidos majoritários cuja soma de deputados che-ga a uma média de 299 assentos durante

as onze legislaturas. O melhor resultado foi nas eleições de 2008 com 323 membros, e o pior nas Gerais de 1989 com 282 parlamentares. Mais uma vez o PSOE é o partido com maior número de representantes durante todas as legislaturas, com uma média de 152, obtendo seu zênite de 202 lugares em 1982; e o PP, se mostra como segunda força com uma média de 147 deputa-dos, e um teto de 186 nas Eleições de 2011.

Com base nos gráficos se confirma a existência de um sistema de parti-dos majoritários no sistema político espanhol, correspondendo as duas princi-pais forças ao PSOE e ao PP, em todas e cada uma das eleições que foram tem sido realizadas desde a transição. Dois distintos partidos ostentam o privilégio de ter as candidaturas com maior porcentagem de voto – 73,85% de média – e o maior número de deputados – 299 de média –, refletindo claramente a existência de um sistema majoritário em que somente eles têm a chance de fazer parte do governo.

Os outros partidos políticos são relegados a uma posição secundária e complexa, tendo em vista que devem disputar entre sí os 25% restantes. Dados que se agravam se tivermos em conta o número de deputados obtidos, com uma média de 299, fruto da soma de PSOE e PP, os partidos minoritários aspiram compartilhar um sétimo dos assentos na Câmara do Congresso. Esta situação faz com que seja improvável a sua capacidade de fazer parte do go-verno, tendo que se contentar com apoiar um dos dois grandes quando eles não obtém maiorias absolutas.

4. brotAndo o MultipArtidArisMo?De acordo com os dados analisados anteriormente e tendo em conta a pers-pectiva histórica de mais de 30 anos, se poderia concluir que o sistema políti-co espanhol conta com um sistema partidário majoritário consolidado. Tanto o PSOE – representante de centro-esquerda –, como o PP – representante de centro-direita –, são os partidos em torno dos quais gira a política espanhola tal e como se mostrou sua alternância no poder durante todos esses anos.

Page 46: Vota revista nº1

46 revista vota / Diciembre de 2014 / año I / nº 01

La existencia de toda una serie de trabas impuestas por el sistema elec-toral para frenar el ascenso de los partidos minoritarios y evitar así un siste-ma multipartidista, se habría puesto de manifiesto en medidas tales como: la fórmula de reparto D’Hondt, las circunscripciones electorales provinciales, el mínimo inicial de dos diputados por provincia, y/o el umbral electoral exigido. Al menos esa ha sido la posición mantenida por los críticos del bipartidismo hasta el momento.

Pero, ¿sería posible que se diese un sistema multipartidista dentro de una estructura diseñada para fomentar y favorecer el bipartidismo? La res-puesta lógica fundamentada en la experiencia adquirida invitaría a negarlo, sin embargo, el resultado de las Elecciones Europeas del 2014, el barómetro del CIS del mes de octubre y las encuestas realizadas por Metroscopia y Sigma Dos indicarían un probable cambio de sistema.

El posible cambio de sistema de partidos mayoritario a multipartidista podría venir de la mano de una nueva formación política que, con apenas unos meses de existencia, está logrando posicionar su mensaje en la agenda mediáti-ca y atraer a una parte considerable del electorado español. El partido Podemos se convirtió en el actor revelador de las Elecciones Europeas de 2014 con la obtención de 5 eurodiputados.

En estos comicios Podemos alcanza un 8,17 del porcentaje de las can-didaturas presentadas por los partidos españoles a las Elecciones Europeas. Todo un éxito considerando sus escasos meses de vida. No obstante, más que un éxito para Podemos, los resultados representan un fracaso para los partidos mayoritarios. Con un 26,7% y un 23,55% respectivamente, PP y PSOE obtie-nen los peores resultados de su historia en estos comicios. Pese a mantenerse como partidos mayoritarios, la suma de sus resultados alcanza un 50,25%, unos datos muy alejados de su media a nivel nacional, y una distancia que se ve acortada con respecto a los partidos hasta ahora considerados minoritarios.

En un primer momento, estos resultados fueron leídos en clave Eu-ropea, es decir, se atribuía el descenso de los porcentajes de los dos partidos mayoritarios al hecho de que tradicionalmente la participación y la relevancia de estas elecciones es considerada menor por el electorado español, comparada con la atribuida a las Elecciones Generales. El fenómeno del partido Podemos se trató de explicar como una reacción de protesta del votante ante la situación

A existência de toda uma série de obstáculos impostos pelo sistema eleitoral para frear o acesso dos partidos minoritários e evitar assim um siste-ma multipartidário, se havia revelado em medidas como: a fórmula de divisão D’Hont, as circunscrições eleitorais provinciais, o mínimo inicial de dois depu-tados por província, e/ou o mínimo eleitoral exigido. Ao menos, essa seria a posição mantida pelos críticos do bipartidarismo até o momento.

Mas, seria possível um sistema multipartidário dentro de uma estru-tura desenhada para fomentar e favorecer o bipartidarismo? A resposta ló-gica fundamentada na experiência adquirida convidaria a negar, no entanto, os resultados das Eleições Europeias de 2014, a pesquisa do CIS do mês de outubro, e as pesquisas realizadas pela Metroscopia e Sigma Dos indicariam uma provável mudança do sistema. A possível mudança do sistema partidário majoritário para multipartidário poderia ir da mão de uma nova formação

política que, com apenas alguns meses de existência, está conseguindo po-sicionar sua mensagem na agenda midiática e atrair uma parte considerável do eleitorado espanhol. O partido Podemos se tornou o ator revelação das Eleições Europeias de 2014 com a obtenção de 5 eurodeputados.

Nestas eleições o Podemos alcançou 8,17 da porcentagem das can-didaturas apresentadas pelos partidos espanhóis às Eleições Europeias. Um grande sucesso, considerando seus escassos meses de vida. Não obstante, mais que um sucesso para o Podemos, os resultados representam um fracas-so para os partidos majoritários. Com 26,7% e 23,55%, respectivamente, PP e PSOE obtiveram os piores resultados de suas histórias nestas eleições. Ape-sar de permanecerem como principais partidos, a soma de seus resultados atingiram 50,25%, alguns pontos muito longe de sua média nacional, e uma distância que se vê encurtada em relação aos partidos até agora considerados minoritários.

No primeiro momento estes resultados foram lidos na chave Europeia, ou seja, se atribuiu a queda nas porcentagens dos dois partidos majoritários ao fato que tradicionalmente a participação e relevância destas eleições são tidas como menor para o eleitorado espanhol, comparada com a atribuída às Eleições Gerais. O fenômeno do partido Podemos se explica como uma rea-ção de protesto do votante ante a situação econômica, política e social que se vive no país. O resultado foi colocado em quarentena, poderia ser flor de um

% sobre candidaturas Elecciones Europeas 2014 Fuente:

Ministerio del Interior

% de candidaturas eleições europeias 2014 fonte: ministÉrio do interior espanhol

Page 47: Vota revista nº1

47revista vota / Dezembro de 2014 / ano I / nº 01

económica, política y social que se vive en el país. Su resultado se puso en cuarentena, podría ser flor de un día o el principio del fin de bipartidismo.

El éxito de Podemos en las Europeas se convirtió en el punto de partida de una carrera meteórica que, según las encuestas, sitúa al partido en una esti-mación de voto entre el 20-30%, lo que significaría que pasaría a convertirse junto al PSOE y al PP en uno de los principales partidos. En el caso de que mañana se produjesen elecciones:

dia, ou o princípio do fim do bipartidarismo.O sucesso do Podemos nas Europeias tornou-se o ponto de partida

para uma carreira meteórica que, segundo pesquisas, coloca o partido com uma estimativa de 20-30%$ dos votos, o que significaria que passaria a tor-nar-se, junto com PSOE e PP, um dos principais partidos. Caso as eleições fos-sem amanhã:v

CIS, barómetro octubre 2014. cis, pesquisa outubro 2014.

Metroscopia, encuesta octubre 2014.

metroscopia, pesquisa outubro 2014.

http://ep00.epimg.net/descargables/2014/11/05/f65f19988a09564864ddb9414be2f785.pdf

http://elpais.com/elpais/2014/11/01/media/1414863136_871026.html

Page 48: Vota revista nº1

48 revista vota / Diciembre de 2014 / año I / nº 01

La continuidad de la tendencia de los resultados aportados por los di-ferentes estudios demoscópicos parece indicar que el partido Podemos está llamado a tener un importante papel en las próximas Elecciones Generales del 2015. De cumplirse los pronósticos, pasará a ser una de las tres formaciones con mayor respaldo ciudadano junto al PP y PSOE, por tanto, se rompería el bipartidismo característico del sistema político español convirtiéndose así en un sistema multipartidista.

La aparición del multipartidismo podría tener su explicación en un pro-fundo cambio de cultura política experimentado por la sociedad española con motivo de las crisis económicas, políticas e institucionales por las que atravie-sa el país. Un cambio que habría sido aprovechado por Podemos para introdu-cir un nuevo cleavage del cual obtener altos réditos electorales. La nueva línea de fractura dividiría la sociedad en dos grupos: por un lado la élite, o casta, caracterizada por un reducido grupo de personas -entre los que se encontrarían los miembros del PP y el PSOE- que controlarían todos los espacios de poder económico y político del país en beneficio propio y en contra del interés ge-neral; y, por otro, el resto de la ciudadanía al cual se le atribuye el mérito de mantener el país y soportar los desmanes ocasionados por la élite.

Si dicho cleavage lograse afianzarse como nueva línea de fractura con-llevaría un desplazamiento de los ejes tradicionales en torno a los cuales PSOE y PP han logrado alcanzar y consolidar sus mayorías. Se abriría así un nuevo escenario político en el que la aparición de un nuevo eje daría la posibilidad de nuevos posicionamientos por parte del electorado “tomando partido” por nue-vas opciones que considerasen más capacitadas para defender sus intereses.

A continuidade da tendência dos resultados fornecidos pelas diferen-tes pesquisas de opinião parece indicar que o partido Podemos está convo-cado a ter um importante papel nas próximas Eleições Gerais de 2015. Se cumprirem-se os prognósticos, passará a ser uma das três formações com maior apoio cidadão junto ao PP e PSOE, portanto, se romperia o bipartidaris-mo característico do sistema político espanhol convertendo-se assim em um sistema multipartidário.

A aparição do multipartidarismo poderia ter sua explicação em uma profunda mudança de cultura política vivida pela sociedade espanhola, mo-tivada pelas crises econômicas, políticas e institucionais pelas que o país tem atravessado. Uma mudança que foi aproveitada pelo Podemos para introduzir uma nova clivagem da qual se pode obter altos ganhos eleitorais. A nova linha de fratura dividiria a sociedade em dois grupos: por um lado a elite, ou casta, caracterizada por um reduzido grupo de pessoas – entre os quais se encontra-riam os membros do PP e PSOE – que controlariam todos os espaços de poder econômico e político do país em benefício próprio e contra o interesse geral; e por outro, o resto dos cidadãos aos quais se atribui o mérito de manter o país e suportar os excessos das elites.

Se esta clivagem consegue se reforçar como nova linha de fratura, im-plicaria uma mudança das dimensões de conflitos tradicionais em torno dos quais PSOE e PP conseguiram alcançar e consolidar suas maiorias. Se abriria assim um novo cenário político no qual a aparição de uma nova dimensão de conflito daria a possibilidade de novos posicionamentos por parte do eleitora-do “tomando partido” de novas opções que considerassem mais capacitadas para defender seus interesses.

Sigma Dos, encuesta noviembre 2014.

sigma dos, pesquisa novembro 2014.

http://www.elmundo.es/grafico/espana/2014/11/24/5471cbe522601d2a698b4575.html

Page 49: Vota revista nº1

49revista vota / Dezembro de 2014 / ano I / nº 01

5. conclusIonEsAl igual que le sucede a la sociedad española, el sistema político español tam-bién parece experimentar un cambio de ciclo manifestado en una evolución del sistema de partidos, pasando de uno mayoritario, dominado por el PSOE y el PP, a uno proporcional, en el que Podemos sería el nuevo actor. Todo ello manteniendo la misma normatividad del sistema electoral vigente, diseñado para un sistema bipartidista, pero con nuevos matices introducidos por la posi-bilidad de permanencia de un nuevo cleavage que contribuiría a modificar los posicionamientos tradicionales del electorado.

Analizando la situación descrita a lo largo de todo el ensayo se podría extraer la conclusión de que nos encontramos ante el principio del fin del siste-ma de partidos mayoritario en España, no obstante hay que tomar cautelas. La situación social, económica y política actual del país podría derivar en nuevos cambios y tendencias difíciles de intuir, observar y analizar hasta que no hayan tenido lugar, tal y como ocurrió con Podemos. Si bien Podemos parece que jugará un papel relevante en las próximas elecciones, no es menos cierto que PSOE y PP no se dejarán arrebatar el espacio que han mantenido a lo largo de todos estos años. La partida comienza ahora

5. conclusõEsComo acontece com a sociedade espanhola, o sistema político espanhol tam-bém parece experimentar uma mudança de ciclo que se manifesta em uma evolução do sistema de partidos, passando de majoritário, dominado pelo PSOE e PP, para um proporcional, no qual o Podemos seria o novo ator. Toda mudança mantendo a mesma normatividade do sistema eleitoral vigente, de-senhado para um sistema bipartidário, mas com novos matizes introduzidos pela possibilidade de permanência de uma nova clivagem que contribuiria para modificar os posicionamentos tradicionais do eleitorado.

Analisando a situação descrita ao longo de todo este ensaio, se pode-ria extrair a conclusão de que nos encontramos diante do princípio do fim do sistema partidário majoritário na Espanha, não obstante, deve se ter caute-la. A situação social, econômica e política atual do país poderia derivar em novas mudanças e tendências difíceis de intuir, observar e analisar, até que aconteçam, como ocorreu com o Podemos. Embora o Podemos parece que desempenhará um papel relevante nas próximas eleições, não é menos certo que PSOE e PP não se deixarão arrebatar do espaço que têm mantido ao largo de todos esses anos. A partida começa agora

rEfErEnciAs bibliográficAs

Lipset, S. M. & Rokkan, S. M. (1967): Party Systems and Voter Alignments, Free Press, New York.

Duverger, M. (1988): Los partidos políticos, México, FCE.

Sartori, G. (1980): Partidos y sistemas de partidos, Madrid, Alianza.

Page 50: Vota revista nº1

roduçãoProducciónP

MARKETING POLÍTICO Y MEDIAS SOCIALES:

MARKETING POLÍTICO E MÍDIAS SOCIAIS:

Adolpho Queiroz es pos doctor en comunicación por la Universi-dad Federal Fluminense/RJ, doctor en comunicación por UMESP y profesor de Facultad Anhanguera de Santa Barbara d’ Oeste y de la Universidad Presbiteriana Mackenzie/SP. Investigador bol-sista de FUNADESP- Fundación Nacional de Desarrollo de la Enseñanza Superior Particular, para el desarrollo del proyecto de investigación “Medias sociales: tendencias y desafíos de la comu-nicación en red” (nº proyecto: 5500264)[email protected].

Beatriz Villas Boas, alumna del curso de Publicidad y Propaganda de la Universidad Presbiteriana [email protected]

Adolpho Queiroz é pós-doutor em comunicação pela Universida-de Federal Fluminense/RJ, doutor em comunicação pela UMESP e professor da Faculdade Anhanguera de Santa Barbara d´Oeste e da Universidade Presbiteriana Mackenzie/SP. Pesquisador bol-sista da FUNADESP- Fundação Nacional de Desenvolvimento do Ensino Superior Particular, para desenvolvimento do projeto de pesquisa “Mídias sociais: tendências e desafios da comunicação em rede” (nº projeto: 5500264). [email protected].

Beatriz Villas Boas, aluna do curso de Publicidade e Propaganda da Universidade Presbiteriana [email protected]

adolpho queiroz

resumen: Este artículo es parte integrante del proyecto “Medias sociales: ten-dencias y desafíos de la comunicación en red”, idealizando y dirigido por pro-fesores de Unianhanguera, con el apoyo de Funadesp, con el objetivo de ma-pear los impactos de las redes sociales sobre el comportamiento de la sociedad contemporánea.

palabras-clave: Marketing político; asociaciones científicas; Brasil.

Colaboraron en el levantamiento de los datos de esa investigación: Deivid Muller y Viviane Rocha son alumnos del 4º semestre del curso de Publici-dad y Propaganda de la Facultad Anhanguera de Santa Bárbara d’ Oeste. Co-rreos-electrónicos: [email protected], [email protected]

resumo: O presente artigo compõe como parte integrante o projeto “Mídias sociais: tendências e desafios da comunicação em rede”, idealizado e dirigido por professores da Unianhanguera, com apoio da Funadesp, com o objetivo de mapear os impactos das redes sociais sobre o comportamento da socieda-de contemporânea.

palavras-chave: Marketing político; associações científicas; Brasil.

Colaboraram no levantamento dos dados desta pesquisa: Deivid Muller e Vi-viane Rocha são alunos do 4º semestre do curso de Publicidade e Propagan-da da Faculdade Anhanguera de Santa Bárbara d Oeste. E-mails: [email protected] e [email protected]

beatriz villas boas

Avances y retrocesos Avanços e retrocessos

Page 51: Vota revista nº1

51revista vota / Dezembro de 2014 / ano I / nº 01

En este artículo, se discute con un mayor énfasis en las contribucio-nes sobre el debate académico en este campo. Para eso, al lado de los investigadores bolsistas que me auxilian en este proyecto, busca-mos identificar en las sociedades científicas brasileñas relacionadas al

campo de los estudios sobre el marketing político y propaganda política, las interfaces de acciones e investigaciones sobre la temática “marketing político e internet”, realizados en los congresos de los últimos tres años de las principales entidades científicas de la comunicación y política en Brasil, a saber: a COM-PÓS, Asociación Nacional de los Programas de Pos-Grado en Comunicación en Brasil - que representa 43 programas de maestría y doctorado en Brasil. http://www.compos.org.br/gt de comunicación y política; COMPOLÍTICA, Asociación Nacional de los Investigadores en Comunicación y POLITICOM entidad que reúne decenas de investigadores de las áreas de comunicación y ciencias sociales, en sus congresos bianuales y en su revista electrónica, inti-tulada Revista COMPOLÍTICA y publicada en la página web http://compoli-tica.org/revista/index. php/revista/index; POLITICOM, Sociedad Brasileña de los Investigadores y Profesionales de la Comunicación y Marketing Política, http://politicom.com.br/que se reúne anualmente en sus congresos, publica una revista impresa y promueve otras actividades en el área y ABCOP, Asociación Brasileña de los Consultores de Marketing Político, entidad profesional que re-úne cerca de 400 asociados en todo el país que participan con sus “expertises” de campañas electorales.

Hay que destacar en este conjunto, las contribuciones de otras entidades similares, cuyas contribuciones al debate sobre comunicación y política han sido fundamentales en el Brasil contemporáneo, a saber: INTERCOM, So-ciedad Brasileña de Estudios Interdisciplinares de la Comunicación; CESOP, Centro de Estudios sobre Opinión Pública, de UNICAMP, ANPOCS, Asocia-ción Nacional de los Investigadores de Ciencias Sociales, ANPUH, Asociación Nacional de los Investigadores de Historia y ALCAR, Asociación Nacional de los Investigadores de Historia de la Media, los institutos de investigación de opinión pública, las bibliotecas especializadas, entre otros.

El objetivo principal de este relato es discutir de qué manera, en los años de 2011, 2010 y 2009, las cuatro entidades principales científicas y profe-sionales del campo, trabajaran en sus congresos, la temática de comunicación política y sus interfaces con el internet. Fue posible observar, en los congresos de COMPÓS, COMPOLITICA, POLITICOM y ABCOP, cuales los realces, destaque y perspectiva que fueron apuntados por investigadores del área sobre esta temática. Ese objetivo se consolidó a partir de la lectura de 23 artículos difundidos en los últimos tres congresos de las entidades evaluadas cuyos re-súmenes e impresiones de algunos son puestos en el objetivo de evaluación de

este artículo.

orígEnEs dE lAs AsocIAcIonEs cIEntífIcAs dE coMunI-cAcIón y polítIcA

La experiencia brasileña en el campo de la comunicación surgió con la prensa (HOHLFELDT, 2010, p.39); y al largo de nuestra historia republicana (BA-REL, 2007, p.202) diversos políticos brasileños percibieron la necesidad de

Neste artigo, pretendemos discutir com maior ênfase as contribui-ções sobre o debate acadêmico neste campo. Para isso, ao lado dos pesquisadores bolsistas que me auxiliaram neste projeto, buscamos identificar nas sociedades científicas brasileiras liga-

das ao campo dos estudos sobre marketing político e propaganda política, as interfaces de ações e pesquisas sobre a temática “marketing político e inter-net”, realizados nos congressos dos últimos três anos das principais entidades científicas da comunicação e política no Brasil, a saber: a COMPÓS, Associação Nacional dos Programas de Pós Graduação em Comunicação no Brasil – que representa 43 programas de mestrado e doutorado no Brasil http://www.compos.org.br/gt de comunicação e política; a COMPOLITICA, Associação Na-cional dos Pesquisadores em Comunicação e Política, entidade que reúne de-zenas de pesquisadores das áreas de comunicação e ciências sociais, nos seus congressos bianuais e na sua revista eletrônica, intitulada Revista COMPOLÍ-TICA e publicada sob o endereço eletrônico http://compolitica.org/revista/index. php/revista/index.; da POLITICOM, Sociedade Brasileira dos Pesquisa-dores e Profissionais de Comunicação e Marketing Político, http://politicom.com.br/ que se reúne anualmente em seus congressos, publica uma revista impressa e promove outras atividades no campo e a ABCOP, Associação Bra-sileira dos Consultores de Marketing Político, entidade profissional que reúne cerca de 400 associados em todo o país que participam com suas “expertises” de campanhas eleitorais.

Há ainda a se destacar neste conjunto, as contribuições de outras en-tidades similares, cujas contribuições ao debate sobre comunicação e políti-ca tem sido fundamentais no Brasil contemporâneo, a saber: a INTERCOM, Sociedade Brasileira de Estudos Interdisciplinares da Comunicação; o CESOP, Centro de Estudos sobre Opinião Pública, da UNICAMP, a ANPOCS, Associação Nacional dos Pesquisadores de Ciências Sociais, a ANPUH, Associação Nacio-nal dos Pesquisadores de História e a ALCAR, Associação Nacional dos Pesqui-sadores de História da Mídia, os institutos de pesquisa de opinião pública, as bibliotecas especializadas, entre outros.

O objetivo principal deste relato é o de discutir de que forma, nos anos de 2011, 2010 e 2009, as quatro principais entidades científicas e profissio-nais do campo, trabalharam em seus congressos, a temática da comunicação política e suas interfaces com a internet. Foi possível observar, nos congressos da COMPÓS, COMPOLITICA, POLITICOM e ABCOP, quais os realces, destaques e perspectivas que foram apontados por pesquisadores da área sobre esta te-mática. Esse objetivo consolidou-se a partir da leitura de 23 artigos difundidos nos últimos três congressos das entidades avaliadas. cujos resumos e impres-sões de alguns são colocados no escopo de avaliação deste artigo.

origEns dAs AssociAçõEs ciEntíficAs dE coMuni-cAção E políticAA experiência brasileira no campo da comunicação surgiu com a imprensa (HOHLFELDT, 2010, p.39); e ao longo de nossa história republicana (BAREL, 2007, p.202) diversos políticos brasileiros perceberam a necessidade de utili-

Page 52: Vota revista nº1

52 revista vota / Diciembre de 2014 / año I / nº 01

utilizar medios de comunicación para hacer sus mensajes se hagan conocidas delante de los electores; y la mayor parte de esas actitudes se dio de modo no especializado.

La abertura política de la década de 1980, trajo consigo una vida plu-ripartidaria, libertad de prensa y expresión en todos los vehículos, así como la necesidad de profesionalización en este campo de actuación, haciendo surgir una serie de espacios para la investigación, para el desarrollo profesional de periodistas, publicistas, relaciones públicas, cineastas, escritores y planeado-res, que trajeron para la interfaz comunicación y política un nivel de interés acentuado. (QUEIROZ, 2010, p.225).

Brasil solamente despertó para el marketing electoral/político profesio-nal en 1989, en la elección presidencial de aquél año. (BAREL, 2007, p.208). Es a medida que los políticos empezaron a trabajar mejor la comunicación, surge entonces el marketing electoral/político y con él nacen los grupos de tra-bajos- formados por profesionales capacitados que desde entonces contribuyen intensamente para el área con estudios y publicaciones que sirven de base tanto para otros profesionales como para los alumnos de cursos especializados.

En 1991, profesionales de diversas áreas, unidos por los trabajos polí-tico-electorales, dieron un paso definitivo para intentar profesionalizar y, dar mayor visibilidad y calidad a los trabajos de comunicación político-electoral desarrollados en el país. Y fue en la ciudad de Sao Paulo, en la sede de la Fun-dación Escuela de Sociología y Política (FESP) donde “militantes” crearon la Asociación Brasileña de Consultores Políticos (ABCOP), que “surgió con el intuito mayor de cohibir los aventureros que normalmente surgen en época de campañas electorales y en el mercado político, se diciendo expertos en marke-ting político/electoral, y desmoralizando el mercado”. (BAREL, 2007, p.208).

AbcopIdealizada y compuesta por varios profesionales del área de Marketing Político Electoral, la Asociación Brasileña de Consultores Políticos (ABCOP) surgió en noviembre de 1991, con el intuito de cohibir los aventureros que surgen en épocas de campañas electorales desmoralizando el mercado político con la aplicación de servicios sin la mínima calidad. Su primer presidente fue Carlos Augusto Manhanelli.

ABCOP nació en una época en que hablar de marketing político era muy peligroso. Estábamos saliendo del Régimen Militar. En estos años, te-nemos nos moldado a los formatos del mercado. Estamos enfocados en él. Nuestra visión es extremamente mercadológica. La principal revolución fue nos tornarnos una entidad reconocida internacionalmente, capaz de expandir sus trabajos. (BAREL, 2007, p. 209)

Los profesionales de la Asociación enseñan a hacer campañas polí-ticas/marketing político a partir de análisis del desempeño de can-didatos, así como sus actitudes y apariencia. Cuenta con centenas de profesionales que colaboran con el andamiento de la asociación a través de conferencias, seminarios, entrenamientos, investigacio-nes y cursos; viabilizan actividades realizadas en épocas electora-

zar meios de comunicação para fazer suas mensagens tornarem-se conheci-das perante os eleitores; e a maior parte dessas atitudes deu-se de modo não especializado.

A abertura política da década de 1980 trouxe consigo uma vida plu-ripartidária, liberdade de imprensa e expressão em todos os veículos, bem como a necessidade de profissionalização neste campo de atuação, fazendo surgir uma série de espaços para a pesquisa, para o desenvolvimento profis-sional de jornalistas, publicitários, relações públicas, cineastas, escritores e planejadores, que trouxeram para a interface comunicação e política um nível de interesse acentuado. (QUEIROZ, 2010, p.225).

O Brasil só despertou para o marketing eleitoral/político profissional em 1989, na eleição presidencial daquele ano. (BAREL, 2007, p.208). E à me-dida que os políticos começaram a trabalhar melhor a comunicação, surge então o marketing eleitoral/político e com ele nascem os grupos de trabalhos – formados por profissionais capacitados que desde então contribuem inten-samente para a área com estudos e publicações que servem de base tanto para outros profissionais como para os alunos de cursos especializados.

Em 1991 profissionais de diversas áreas, unidos pelos trabalhos polí-tico-eleitorais, deram um passo definitivo para tentar profissionalizar e, dar maior visibilidade e qualidade aos trabalhos de comunicação político-eleitoral desenvolvidos no país. E foi na cidade de São Paulo, na sede da Fundação Escola de Sociologia e Política (FESP) onde “militantes” criaram a Associação Brasileira de Consultores Políticos (ABCOP), que “surgiu com o intuito maior de coibir os aventureiros que normalmente surgem em época de campanhas eleitorais e no mercado político, dizendo-se experts em marketing político/eleitoral, e desmoralizando o mercado”. (BAREL, 2007, p.208).

AbcopIdealizada e composta por vários profissionais da área de Marketing Político Eleitoral, a Associação Brasileira de Consultores Políticos (ABCOP) surgiu em novembro de 1991, com o intuito de coibir os aventureiros que surgem em época de campanhas eleitorais desmoralizando o mercado político com a apli-cação de serviços sem a mínima qualidade. Seu primeiro presidente foi Carlos Augusto Manhanelli.

A ABCOP nasceu numa época em que falar de marketing político era muito perigoso. Estávamos saindo do Regime Militar. Nestes anos, temos nos moldado aos formatos do mercado. Estamos voltados a ele. Nossa visão é extremamente mercadológica. A principal evolução foi nos tornarmos uma entidade reconhecida internacionalmente, capaz de expandir seus trabalhos. (BAREL, 2007, p. 209)

Os profissionais da Associação ensinam a fazer campanhas políti-cas/marketing político a partir de análise do desempenho de candi-datos, assim como suas atitudes e aparência. Conta com centenas de profissionais que colaboram com o andamento da associação através de palestras, seminários, treinamentos, pesquisas e cur-sos; viabilizam atividades realizadas em épocas eleitorais, de modo

Page 53: Vota revista nº1

53revista vota / Dezembro de 2014 / ano I / nº 01

les, de modo organizado y planeado, para captar el mayor número posible de votos para un determinado político. Todos nuestros pro-fesionales (BAREL, 2007, p.209) poseen experiencia y conocimien-to técnico para hacer trabajos de buena calidad.

ABCOP es filiada a las congéneres latinoamericana e internacional, que son, respectivamente, la Asociación Latinoamericana de Consultores Políti-cos (ALACOP) e Internacional Association of Political Consultants (IAPC). (QUEIROZ, 2011, p.57).

Hubo un aumento de credibilidad en la realización de los trabajos de modo general. En nuestro marketing político hoy está acreditado internacio-nalmente y más avanzado que los practicados en los EEUU y en Europa. En EEUU, hace 200 años, la ley electoral es prácticamente la misma. En Brasil, la ley electoral es capitular: en cada elección, existen reglas diferentes y estas alteraciones necesitan ser respectadas por los consultores políticos. (BAREL, 2007, p.210)

Una de las principales contribuciones de ABCOP es el lanzamiento de una colección de libros sobre marketing electoral/político, con énfasis en elec-ciones municipales. La página online de ABCOP (www.abcop.com.br) ofrece la oportunidad de conocer asuntos generales sobre el marketing político elec-toral. Para los consultores políticos hay oportunidad de acreditarse delante una asociación que prima por la calidad de sus trabajos y trae oportunidades de perfeccionamiento de sus técnicas en Brasil y en el extranjero.

coMpós La Asociación Nacional de los Programas de Pos-Grado en Comunicación (COMPÓS) fue fundada en 16 de junio de 1991, en Belo Horizonte, con el apo-yo de Capes y del CNPq, a partir de la iniciativa de algunos investigadores y re-presentantes de cursos de Pos-Grado. En 2012, la institución completó 21 años. Es una sociedad civil, sin fines lucrativos, congregando como asociados los Programas de Pos-Grado en Comunicación en el ámbito de Maestría y/o Doc-torado de instituciones de enseñanza superior (públicas y privadas) en Brasil.

Tiene como objetivos principales el fortalecimiento y calificación cre-cientes de Pos-Grado en Comunicación en el país; la integración e intercambio entre los programas existentes, así como el apoyo a la implantación de nuevos programas; el diálogo con instituciones afines nacionales e internacionales; el estímulo a la participación de la comunidad académica en Comunicación en las políticas del país para el área, defendiendo el perfeccionamiento profesio-nal y el desarrollo teórico, cultural, científico y tecnológico en el campo de la Comunicación.

El GT de Comunicación y Política de COMPÓS, tradicional espacio científico de discusión de investigaciones sobre la interfaz entre comunicación, política y democracia- funcionan a través de los encuentros anuales propues-tos por la institución los investigadores del área, así como los miembros de COMPÓS y estudiantes interesados se reúnen y debaten temas referentes al proceso comunicacional llevando al intercambio de informaciones, el principal objetivo, donde al final del congreso se publica un libro que aborda los temas

organizado e planejado, para captar o maior número possível de votos para um determinado político. Todos os nossos profissionais (BAREL, 2007, p.209) possuem experiência e conhecimento técnico para fazer trabalhos de boa qualidade.

A ABCOP é filiada às congêneres latino-americana e internacional, que são, respectivamente, a Asociación Latinoamericana de Consultores Políticos (Alacop) e a Internacional Association of Political Consultants (IAPC). (QUEI-ROZ, 2011, p.57).

Houve um aumento de credibilidade na realização dos trabalhos de modo geral. Nosso marketing político hoje está credenciado internacional-mente e mais avançado que o praticado nos EUA e na Europa. Nos EUA, há 200 anos a lei eleitoral é praticamente a mesma. No Brasil a lei eleitoral é fas-cicular; a cada eleição, existem regras diferentes e estas alterações precisam ser respeitadas pelos consultores políticos. (BAREL, 2007, p.210)

Uma das principais contribuições da ABCOP é o lançamento da uma coleção de livros sobre marketing eleitoral/político, com ênfase em eleições municipais. A página online da ABCOP (www.abcop.com.br) oferece a opor-tunidade de conhecer assuntos gerais sobre marketing político eleitoral. Para os consultores políticos há oportunidade de se credenciar perante uma asso-ciação que prima pela qualidade de seus trabalhos e traz oportunidades de aprimoramento de suas técnicas no Brasil e no exterior.

coMpÓs A Associação Nacional dos Programas de Pós-Graduação em Comunicação (COMPÓS) foi fundada em 16 de junho de 1991, em Belo Horizonte, com o apoio da Capes e do CNPq, a partir da iniciativa de alguns pesquisadores e re-presentantes de cursos de Pós-Graduação. Em 2012, a instituição completou 21 anos. É uma sociedade civil, sem fins lucrativos, congregando como asso-ciados os Programas de Pós-Graduação em Comunicação em nível de Mestra-do e/ou Doutorado de instituições de ensino superior (públicas e privadas) no Brasil.

Tem como objetivos principais o fortalecimento e qualificação crescen-tes da Pós-Graduação em Comunicação no país; a integração e intercâmbio entre os programas existentes, bem como o apoio à implantação de novos programas; o diálogo com instituições afins nacionais e internacionais; o estí-mulo à participação da comunidade acadêmica em Comunicação nas políticas do país para a área, defendendo o aperfeiçoamento profissional e o desenvol-vimento teórico, cultural, científico e tecnológico no campo da Comunicação.

O GT de Comunicação e Política da COMPÓS, tradicional espaço cien-tífico de discussão de pesquisas sobre a interface entre comunicação, políti-ca e democracia – funcionam através dos encontros anuais propostos pela instituição os pesquisadores da área, bem como os membros da COMPÓS e estudantes interessados se reúnem e debatem temas referentes ao processo comunicacional levando ao intercambio de informações, o principal objetivo, onde ao final do congresso publica-se um livro que aborda todos os temas apresentados através dos GTs, relacionados à área da comunicação. O GT de

Page 54: Vota revista nº1

54 revista vota / Diciembre de 2014 / año I / nº 01

presentados a través de los GTs relacionados al área de la comunicación. El GT de Comunicación y Política se tiene mostrado en los últimos años uno de los más activos y productivos, con una contribución enriquecedora a los estudios sobre comunicación y política. Es posible encontrarlos agruparlos en el sitio de la entidad. (QUEIROZ, 2020, p.227).

polItIcoMLa historia de la Sociedad Brasileña de los Profesionales e Investigadores de Comunicación y Marketing Político (POLITICOM) se inicia en 2002 cuando la Universidad Metodista de Sao Paulo- UMESP, por intermedio de la Cáte-dra UNESCO de Comunicación para el Desarrollo Regional, promovió el I Seminario Brasileño de Marketing Político. El principal objetivo era fomentar y garantizar mayor visibilidad a una temática bastante contemporánea en la sociedad democrática brasileña.

Los principales objetivos de la entidad son ampliar nacionalmente e in-ternacionalmente el debate de la temática de comunicación política y estimular nuevas redes de contacto con otros grupos de investigadores y profesionales de áreas correlatos; promover discusión sobre la importancia de comunicación política y del marketing electoral; sistematizar los conocimientos del área; pro-mover la convergencia entre académicos y profesionales del área.

La entidad fue constituida teniendo como objetivos promover la difu-sión del conocimiento en el campo del marketing político, realizar seminarios, congresos, cursos, publicar revistas, libros, integrarse como red científica de investigadores y profesionales y contribuir para el perfeccionamiento del pro-ceso democrático en el país. (QUEIROZ, 2010, p.240).

El año de 2011 fue arcado pro acontecimientos históricos en el esce-nario de investigación y mercado de comunicación política y del marketing electoral en Brasil, pues celebró, en un único evento, diez años de formación del POLITICOM. (p.221).

Es una entidad que en los últimos cinco años unió esfuerzos para in-serir, en el área académica de la comunicación nacional e internacional, la temática de la comunicación con enfoque en los ambientes político y electoral, aliando investigaciones bibliográficas, amparadas en las más diversas corrien-tes de la comunicación mundial con el pragmatismo y el empirismo de las acciones de consultoría política en las campañas electorales y de comunicación pos electoral. (p.221).

Además del objetivo del fortalecimiento nacional, POLITICOM pro-mueve la integración con países latinoamericanos y con sus respectivas en-tidades de investigadores de temas correlacionados al marketing político y la comunicación política. Esa integración y cooperación científica objetiva forta-lecer un sentido de investigación del área, en los más diversos tipos de interac-ción democrática y electoral característica del bloque regional. (p. 225 verde).

congrEsosEl X Congreso Brasileño de Marketing Político, realizado en 2011, también fue interlocutor de dos vertientes de la entidad: El Premio Sérgio Arapuã de Andrade, cuyo objetivo es interaccionar con discentes de graduación en Co-

Comunicação e Política tem-se mostrado, nos últimos anos, um dos mais ati-vos e produtivos, com uma contribuição enriquecedora aos estudos sobre co-municação e política. É possível encontrá-los agrupados no site da entidade. (QUEIROZ, 2020, p.227).

politicoMA história da Sociedade Brasileira dos Profissionais e Pesquisadores de Co-municação e Marketing Político (POLITICOM) se inicia em 2002 quando a Universidade Metodista de São Paulo – UMESP, por intermédio da Cátedra UNESCO de Comunicação para o desenvolvimento regional, promoveu o I Seminário Brasileiro de Marketing Político. O principal objetivo era fomentar e garantir maior visibilidade a uma temática bastante contemporânea na socie-dade democrática Brasil ira.

Os principais objetivos da entidade são ampliar nacionalmente e in-ternacionalmente o debate da temática de comunicação política e estimular novas redes de contato com demais grupos de pesquisadores e profissionais de áreas correlatas; promover discussão sobre a importância da comunicação política e do marketing eleitoral; sistematizar os conhecimentos da área; pro-mover a convergência entre acadêmicos e profissionais da área.

A entidade foi constituída tendo como objetivos promover a difusão do conhecimento no campo do marketing político, realizar seminários, con-gressos, cursos, publicar revistas, livros, integrar-se como rede científica de pesquisadores e profissionais e contribuir para o aperfeiçoamento do proces-so democrático no país. (QUEIROZ, 2010, p.240).

O ano de 2011 foi marcado por acontecimentos históricos no cenário de pesquisa e mercado da comunicação política e do marketing eleitoral no Brasil, pois celebrou, em um único evento, dez anos de formação do POLITI-COM. (p.221).

É uma entidade que nos últimos cinco anos uniu esforços para inserir, na área acadêmica da comunicação nacional e internacional, a temática da comunicação com foco nos ambientes político e eleitoral, aliando pesquisas bibliográficas, amparadas nas mais diversas correntes da comunicação mun-dial, com o pragmatismo e o empirismo das ações de consultoria política nas campanhas eleitorais e de comunicação pós-eleitoral. (p.221).

Além do objetivo de fortalecimento nacional, a POLITICOM promove integração com países latino-americanos e com suas respectivas entidades pesquisadores de temas correlacionados ao marketing político e à comuni-cação política. Essa integração e cooperação cientifica objetiva fortalecer um senso de investigação da área, nos mais diversos tipos de interação democrá-tica e eleitoral característica do bloco regional. (p. 225 verde).

congrEssosO X Congresso Brasileiro de Marketing Político, realizado em 2011, também foi interlocutor de duas vertentes da entidade: o Prêmio Sérgio Arapuã de

Page 55: Vota revista nº1

55revista vota / Dezembro de 2014 / ano I / nº 01

Andrade, cujo objetivo é interagir com discentes de graduação em Comuni-cação, na apresentação de trabalhos relacionados a campanhas políticas, que simulam candidaturas locais reais. (Gondo e Queiroz, 2012, p. 225).

Sérgio Arapuã Andrade foi o primeiro profissional de marketing político da capital paulista. Atualmente empresta seu nome ao prêmio - que consagra trabalhos de acadêmicos e profissionais da área. É uma forma de estimular o desenvolvimento de campanhas eleitorais no formato de projeto acadêmico em cursos da área de comunicação. Anualmente a premiação acompanha o calendário do Congresso Brasileiro de Marketing Político, sendo permitida a participação de grupos universitários de todo o país.

O Festival de Jingles Eleitorais – um exemplo de parceria entre ABCOP, POLITICOM e INTERCOM – estimula profissionais e pesquisadores a com-preender as técnicas de desenvolvimento de jingles eleitorais e a promover uma competitividade saudável entre duas categorias distintas – estudantes e

profissionais -, demonstrando a ludicida-de e a pertinência estratégica dos jingles em campanhas. (Gondo e Queiroz, 2012, p. 225).

Outra contribuição salutar ao con-gresso foi o desenvolvimento de uma mesa de debate que versou sobre os oi-tenta anos de vida do ex-presidente Fer-nando Henrique Cardoso, com a temática “80 anos do intelectual que virou político”. Além das discussões apresentadas no for-mato de mesa de debates e painéis, o PO-LITICOM considera fundamental promo-ver o espaço para a discussão de autores da área de comunicação política e eleitoral

através da interação dos grupos de trabalho. (Gondo e Queiroz, 2012, p. 224).No congresso de 2011, houve oito GTs: Propaganda política no rádio;

Propaganda política na televisão; Propaganda política na internet; Propagan-da política no jornalismo impresso; Projetos experimentais em Comunicação; Temas livres; Pesquisas eleitorais e opinião pública; Marketing político gover-namental e pós-eleitoral. Eles agruparam 57 trabalhos, distribuídos de acordo com a aderência temática e a pertinência científica, permitindo, via coorde-nadores, um debate de qualidade e bom nível de interlocução dos autores envolvidos. (Gondo e Queiroz, 2012, p. 224).

Todos os grupos apresentaram uma diversidade de estudos, desde re-gionais – com especificidades municipais – até análises macropolíticas, en-volvendo veículos de comunicação nacionais e internacionais ou campanhas eleitorais proporcionais e majoritárias, além de análises específicas de eleito-res e da construção de imagem e identidade pública.

Além dos debates presenciais, a equipe editorial da POLITICOM busca, periodicamente, disponibilizar publicações editoriais envolvendo os artigos apresentados, por intermédio de livros eletrônicos (e-books), visando a pro-mover maior visibilidade do conteúdo perante demais interessados em outras regiões brasileiras e em outros países de base democrática. O congresso é

municación en la presentación de trabajos relacionados a campañas políticas, que simulan candidaturas locales reales. (GONDO y QUEIROZ, 2012, p. 225).

Sérgio Arapuã Andrade fue el primer profesional de marketing político de la capital paulista. Actualmente, presta su nombre al premio- que consa-gra trabajos académicos y profesionales del área. Es una forma de estimular el desarrollo de campañas electorales en el formato de proyecto académico en cursos del área de comunicación. Anualmente la premiación acompaña el calendario del Congreso Brasileño de Marketing Político, siendo permitida la participación de grupos universitarios de todo el país.

El Festival de los Jingles Electorales - un ejemplo de colaboración entre ABCOP, POLITICOM e INTERCOM - estimula profesionales e investigado-res a comprender las técnicas de desarrollo de jingles electorales y a promover una competitividad saludable entre dos categorías distintas- estudiantes y pro-fesionales-, demostrando la ludicidad y la pertinencia estratégica de los jin-gles en campañas. (GONDO y QUEIROZ, 2012, p. 225).

Otra contribución saludable al con-greso fue el desarrollo de una mesa de de-bate que versó sobre los ochenta años de vida del ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, con la temática “80 años del in-telectual que se hizo político”. Además de las discusiones presentadas en el formato de mesa de debates y paneles, POLITI-COM considera fundamental promover el espacio para la discusión de autores del área de comunicación política a través de interacción de los grupos de trabajo. (GONDO y QUEIROZ, 2012, p. 224).

En el congreso de 2011, hubo ocho GTs: Propaganda política en la radio; Propaganda política en televisión; Propaganda política en internet; Propaganda política en el periodismo impreso; Proyectos experimentales en Comunicación; Temas libres; Investigaciones electorales y opinión pública; Marketing político gubernamental y pos-electoral. Ellos agruparon 57 traba-jos, distribuidos de acuerdo con la adherencia temática y la pertinencia cien-tífica, permitiendo, vía coordinadores, un debate de calidad y buen nivel de interlocución de los autores envueltos. (GONDO y QUEIROZ, 2012, p. 224).

Todos los grupos presentaron una diversidad de estudios, desde regio-nales- con especificidades municipales- hasta análisis macro políticas, envol-viendo vehículos de comunicación nacionales e internacionales o campañas electorales proporcionales y mayoritarias, además de análisis específicas de electores y de la construcción de imagen e identidad pública.

Además de los debates presidenciales, el equipo editorial de POLI-TICOM busca, periódicamente, pone a disposición publicaciones editoriales envolviendo los artículos presentados, por intermedio de libros electrónicos (e-books), visando promover una mayor visibilidad del contenido delante de otros interesados en otras regiones brasileñas y en otros países de base demo-crática. El congreso es importante como ambiente aglutinador de investigado-

o festival de jingles eleitorais – um exemplo de parceria entre abcop, politicom e intercom

El Festival de los Jingles Electorales - un ejemplo de colaboración entre ABCOP,

POLITICOM e INTERCOM

Page 56: Vota revista nº1

56 revista vota / Diciembre de 2014 / año I / nº 01

res y sintetiza nuevas redes de contactos promoviendo otros tipos de publica-ciones. (GONDO y QUEIROZ, 2012, p. 224).

En el trienio 2011-2014, la presidencia será ejercida por el profesor Dr. Roberto Gondo Macedo, juntamente con un equipo de filiados a POLITICOM y a ABCOP, creando un lazo mayor de cooperación científica y profesional, con intenso cambio de experiencias, por medio de los eventos realizados du-rante el año. (GONDO y QUEIROZ, 2012, p. 225).

coMpolítIcA La Asociación Nacional de los Investigadores de comunicación y Política (COMPOLÍTICA) fue creada en diciembre de 2006 en evento realizado en la Universidad Federal de Bahia (UFBA)- uno de los grandes centros de in-vestigación sobre esta temática en el País. Se trata de una reunión de un grupo selecto integrado por los más expertos investigadores instalados en las princi-pales universidades públicas y privadas de Brasil, que también pasó a realizar congresos anuales con el objetivo de discutir las varias dimensiones de la co-municación política en radio, televisión, periódicos y revistas, Internet entre otras temáticas. (QUEIROZ, 2010, p.228).

Bastante consolidada en Brasil y en el mundo, la asociación reúne in-vestigadores no solamente de los campos de comunicación y ciencia política, pero también de sociología, psicología, filosofía y antropología. El enfoque del área se vuelta principalmente, para la interfaz entre la política y los fenómenos comunicativos, sobre todo los media, sus lenguajes y sus agentes.

El principal objetivo de COMPOLÍTICA es institucionalizar la espe-cialidad por medio de congresos bienales de investigadores nacionales y ex-tranjeros y proyectos de cooperación entre grupos de investigación. La idea es promover la interlocución entre los investigadores de las más diferentes orien-taciones y fortalecer la divulgación de conocimientos teórico-metodológico y empíricos del área de Comunicación y Política.

Decenas de grupos de investigación, distribuidos por los diversos esta-dos de la federación, ya producen materiales relacionadas al área política, tanto en el contexto comunicacional como en el de la Ciencias Políticas. Un ejemplo de representatividad concomitante con el trabajo del grupo son las acciones es-tablecidas, en territorio nacional por COMPOLÍTICA, cuya producción es dig-na de muchas consideraciones académicas científicas, con congresos bianuales itinerantes por universidades federales. (GONDO y QUEIROZ, 2012, p. 222).

congrEsosEl 2007, se realizó el II congreso, en UFMG, en Belo Horizonte, reuniendo más de 200 investigadores de 45 instituciones de enseñanza superior de todas las regiones de Brasil, con presentación de 116 trabajos. El 2009, fue realizada la tercera edición del Congreso COMPOLÍTICA, en PUC/SP, que contó con la participación de renombrados investigadores internacionales en comunicación política, lo que proporcionó a los participantes una amplia visión de los estu-dios en desarrollo en diferentes partes del mundo.

Las temáticas abordadas en la revista están conectadas con el debate de-

importante como ambiente aglutinador de pesquisadores e sintetiza novas redes de contatos, promovendo outros tipos de publicações. (Gondo e Quei-roz, 2012, p. 224).

No triênio 2011-2014, a presidência será exercida pelo professor Dr. Roberto Gondo Macedo, juntamente com uma equipe de filiados ao POLI-TICOM e à ABCOP, criando um laço maior de cooperação científica e profis-sional, com intensa troca de experiências, por meio dos eventos realizados durante o ano. (Gondo e Queiroz, 2012, p. 225).

coMpolíticA A Associação Nacional dos Pesquisadores de comunicação e Política (COMPO-LÍTICA) foi criada em dezembro de 2006 em evento realizado na Universidade Federal da Bahia (UFBA) - um dos grandes centros de pesquisa sobre esta temática no País. Trata-se de reunião de um grupo seleto integrado pelos mais experientes pesquisadores instalados nas principais universidades públicas e privadas do Brasil, que também passou a realizar congressos anuais com o objetivo de discutir as várias dimensões da comunicação política no rádio, televisão, jornais e revistas, Internet entre outras temáticas. (QUEIROZ, 2010, p.228).

Bastante consolidada no Brasil e no mundo, a associação reúne pes-quisadores não apenas dos campos de comunicação e ciência política, mas, também, de sociologia, psicologia, filosofia e antropologia. O foco da área se volta, principalmente, para a interface entre a política e os fenômenos comu-nicativos, sobretudo os media, suas linguagens e seus agentes.

O principal objetivo da COMPOLÍTICA é institucionalizar a especialida-de por meio de congressos bienais de pesquisadores nacionais e estrangeiros e projetos de cooperação entre grupos de pesquisa. A ideia é promover a interlocução entre os pesquisadores das mais diferentes orientações e forta-lecer a divulgação de conhecimentos teórico-metodológicos e empíricos da área de Comunicação e Política.

Dezenas de grupos de pesquisa, distribuídos pelos diversos estados da federação, já produzem materiais relacionados à área política, tanto no contexto comunicacional quanto no das Ciências Políticas. Um exemplo de representatividade concomitante com o trabalho do grupo são as ações es-tabelecidas, em território nacional pela COMPOLÍTICA, cuja produção é digna das maiores considerações acadêmico-científicas, com congressos bianuais itinerantes por universidades federais. (Gondo e Queiroz, 2012, p. 222).

congrEssosEm 2007, foi realizado o II Congresso, na UFMG, em Belo Horizonte, reunindo mais de 200 pesquisadores de 45 instituições de ensino superior de todas as regiões do Brasil, com apresentação de 116 trabalhos. Em 2009 foi realizada a terceira edição do Congresso COMPOLÍTICA, na PUC/SP, que contou com a participação de renomados pesquisadores internacionais em comunicação política - o que proporcionou aos participantes uma ampla visão dos estudos em desenvolvimento em diferentes partes do mundo.

Page 57: Vota revista nº1

57revista vota / Dezembro de 2014 / ano I / nº 01

sarrollado en el campo académico de manera general y de interés público, con énfasis en las líneas que componen los grupos de trabajo de COMPOLÍTICA (Comunicación y Democracia; Media y Elecciones; Comunicación Institucio-nal e Imagen Pública; Internet y Política; Comunicación y Sociedad Civil; Cul-tura Política, Comportamiento y Opinión Pública; Políticas de Comunicación; Periodismo Político; Propaganda y Marketing Político).

COMPÓS, por lo tanto, en su congreso de 2008, discutió los artículos cuyos resúmenes se siguen “Prácticas políticas y ciudadanía en el sitio de rela-cionamiento Orkut”, de Márcia Vidal/André Gurjã enseñando que el principal objetivo de ese trabajo es identificar como se dan las prácticas políticas y el ejercicio de la ciudadanía en el sitio de relacionamiento Orkut a través de la construcción y de la permanente reconstrucción de identidad de los sujetos a través de la participación en comunidades virtuales de carácter público.

En el congreso siguiente, en 2009, fueron discutidos varios artículos entre los cuales destacamos EL PALANQUE VIRTUAL: Relaciones entre los blogs de política y prensa en la elección de 2008 de Marcelo Chimento, este artículo analiza la relación entre los blogs de política y la prensa en la elección para el municipio de Sao Paulo, en 2008. Para eso, fueron evaluados los textos sobre el pleito en siete blogs, de políticos, periodistas y candidatos, durante el periodo oficial de campaña. La investigación enseñó que los periódicos aún son fuentes esenciales para los blogs, pero esos se hacen cada vez más im-portantes para los periodistas al realizar una poderosa selección de noticias, anticiparen hechos y presentar opiniones. Con eso, las páginas electrónicas se mostraban capaces de influir una especia de elite periodística y política. De esta forma, se propone una relación entre blogs y medias tradicionales que puede ser definida como “interdependencia asimétrica”. También son hechas consideraciones sobre la relevancia de la autoridad en los blogs para interferir en el debate y el potencial de Internet para generar una “esfera pública virtual”.

En el congreso de COSMOPOLÍTICA en 2009 con el tema INTER-NET Y NUEVOS PADRONES DE FINANCIAMIENTO DE LAS CAMPA-ÑAS ELECTORALES. UN ESTUDIO DEL PLECTO PRESIDENCIAL ES-TADO-UNIDENSE EN 2008” de Sylvia Iasulaitis, enseño que este artículo objetiva evaluar el uso de Internet enfocando en el aspecto del financiamiento de la campaña con base en los datos financieros referente al pleito residencial estadounidense de 2008. Serán testadas las hipótesis de ecualización, confor-me la cual la invariación de fondos online crece el pluralismo y genera padro-nes más igualitarios de competición electoral, así como de normalización, de acuerdo con la cual, Internet no presente diferencial para el pluralismo; al con-trario, reproduce condiciones desiguales de competición en un nuevo medio. “Buscaremos comprender los cambios recientes del sistema de financiamiento estadounidense y lo que representan de las campañas presidenciales y el perfil de los candidatos nombrados, así como sus implicaciones para la competición electoral”.

En el Congreso de COMPOLITICA 2011, “Las campañas políticas en Twitter”: Un análisis del padrón de la comunicación política de los tres princi-pales candidatos a la presidencia de Brasil en 2010 de Camilo Aggio, enseñó como la utilización de internet por partidos y candidatos en disputas electorales ya dejaran, a mucho, de restringirse a la composición y manutención de sitios

As temáticas abordadas na revista estão conectadas com o debate desenvolvido no campo acadêmico de maneira geral e de interesse público, com ênfase nas linhas que compõem os grupos de trabalho da COMPOLÍTICA (Comunicação e Democracia; Mídia e Eleições; Comunicação Institucional e Imagem Pública; Internet e Política; Comunicação e Sociedade Civil; Cultura Política, Comportamento e Opinião Pública; Políticas de Comunicação; Jorna-lismo Político; Propaganda e Marketing Político).

A COMPÓS, portanto, no seu congresso de 2008, discutiu os artigos cujos resumos se seguem “Práticas políticas e cidadania no site de relaciona-mento Orkut”, de Márcia Vidal/André Gurjã mostrando que o principal obje-tivo deste trabalho é identificar como se dão as práticas políticas e o exercício da cidadania no site de relacionamento Orkut através da construção e da per-manente reconstrução da identidade dos sujeitos através da participação em comunidades virtuais de caráter político.

No congresso seguinte, em 2009, foram discutidos vários artigos den-tre os quais destacamos O PALANQUE VIRTUAL: Relações entre os blogs de política e a imprensa na eleição de 2008 de Marcelo Chimento este artigo analisa a relação entre os blogs de política e a imprensa na eleição para a prefeitura de São Paulo, em 2008. Para isso, foram avaliados os textos sobre o pleito em sete blogs, de políticos, jornalistas e candidatos, durante o perío-do oficial de campanha. A pesquisa mostrou que os jornais ainda são fontes essenciais para os blogs, mas estes se tornam cada vez mais importantes para os jornalistas ao realizar uma poderosa seleção de notícias, anteciparem fatos e apresentar opiniões. Com isso, as páginas eletrônicas se mostraram capazes de influenciar uma espécie de elite jornalística e política. Desta forma, pro-põe-se uma relação entre blogs e mídias tradicionais que pode ser definida como “interdependência assimétrica”. Também são feitas considerações so-bre a relevância da autoridade nos blogs para interferir no debate e o poten-cial da Internet para gerar uma “esfera pública virtual”.

No congresso da COMPOLITICA em 2009 sob o tema “INTERNET E NO-VOS PADRÕES DE FINANCIAMENTO DAS CAMPANHAS ELEITORAIS: UM ESTU-DO DO PLEITO PRESIDENCIAL NORTEAMERICANA EM 2008” de Sylvia Iasulai-tis, mostrou que este artigo tem por objetivo avaliar o uso da Internet focando no aspecto do financiamento de campanha com base nos dados financeiros referentes ao pleito presidencial norte-americano de 2008. Serão testadas as hipóteses de equalização, conforme a qual a angariação de fundos on-line au-menta o pluralismo e gera padrões mais igualitários de competição eleitoral, bem como a de normalização, de acordo com a qual a Internet não apresenta diferencial para o pluralismo; ao contrário, reproduz condições desiguais de competição em um novo meio. “Buscaremos compreender as mudanças re-centes do sistema de financiamento norte americano e o que representam para a natureza das campanhas presidenciais e o perfil dos candidatos no-meados, bem como suas implicações para a competição eleitoral.”

No Congresso da COMPOLITICA 2011 As campanhas políticas no Twit-ter: Uma análise do padrão de comunicação política dos três principais can-didatos à presidência do Brasil em 2010 de Camilo Aggio ,mostrou como a utilização da internet por partidos e candidatos em disputas eleitorais já dei-xaram, a muito, de se restringir à composição e manutenção de websites. Com

Page 58: Vota revista nº1

58 revista vota / Diciembre de 2014 / año I / nº 01

o advento e popularização dos sites de redes sociais, as chamadas campanhas online se depararam com novos ambientes digitais para se comunicar com os eleitores e, em linha de princípio, novas regras e modos de uso inerentes à sociabilidade construída pelos usuários desses canais. Embora o Brasil tenha conhecido, efetivamente, sua primeira experiência com campanhas na inter-net nas eleições de 2010 - uma vez que a legislação eleitoral vetava até então a utilização de quaisquer recursos que não os websites dos candidatos - a uti-lização dos sites de redes sociais pelos candidatos à presidente gerou grande repercussão pública e lançou luz para novos modos possíveis de comunicação política. Com este artigo, pretende-se discutir os potenciais das campanhas políticas empreendidas na internet e as questões que complexificam a inter-face das campanhas online, principalmente no que se refere ao Twitter.

contribuiçõEs dA Abcop O livro Internet e Eleições: Bicho de Sete Cabeças? De Gil Castillo e Carlos Manhanelli foi lançado no congresso da entidade realizado em fortaleza em 2012. A inserção da maior das evoluções dos meios de comunicação nas elei-ções é destrinchada na obra de Gil Castillo e Carlos Manhanelli. A primeira, uma das maiores estudiosas das mídias digitais no contexto político, já o se-gundo, é o responsável pela inserção do conceito de marketing político no Brasil, o que faz desse livro uma obra prima da comunicação

A ferramenta do século XXI. Assim pode ser definida a internet que, embora criada em meados dos anos 90, tem seu ‘boom’ registrado nos últi-mos anos e com uma proporção tão avassaladora, que ‘invade’ todos os ter-ritórios com múltiplas funções e campos de interesse. Talvez um dos últimos a aderir massivamente ao mundo cibernético tenha sido a política que, nos mais recentes processos eleitorais, têm visto na web um território pouco ex-plorado e promissor para a atuação das campanhas.

O livro “Internet e Eleições: Bicho de Sete Cabeças ?” escrito pela pu-blicitária e consultora política Gil Castilho com participação do presidente da Associação Brasileira dos Consultores Políticos (ABCOP), Carlos Manhanelli, aborda esse assunto com propriedade e ancorado nas diversas campanhas eleitorais realizadas no Brasil e fora dele. Nos sete capítulos escritos por Gil, o leitor viaja pela história da internet no campo político, percebendo a evolu-ção, no início tímido, e depois exponencial, do uso da internet mundo afora.

No epílogo escrito por Carlos Manhanelli, o mestre aborda de uma ma-neira prática como a internet auxilia nos processos eleitorais, a forma como as ferramentas devem ser utilizadas com os olhos na legislação e exemplifica com casos próximos de campanhas em que a internet mostrou-se bastante útil. ‘Internet e Eleições: Bicho de Sete Cabeças?’ é uma ótima leitura para os interessados nos processos eleitorais, profissionais da comunicação e tam-bém da informática, pois essa é a chance de analisar o terreno político da internet para poder atuar de uma forma mais adequada e com resultados.

Além da contribuição formal deste livro para o campo, a ABCOP reú-ne-se anualmente para oferecer aos seus associados, seminários, cursos, pa-lestras e atividades de aperfeiçoamento sobre o campo do marketing político.

web. Con el adviento y la popularización de los sitios de las redes sociales, las nombradas campañas online se deparan con nuevos ambientes digitales para comunicarse con los electores y, al principio, nuevas reglas y modos de usos inherentes a la sociabilidad construida por usuarios de esos canales. Sin embar-go, Brasil ha conocido, efectivamente su primera experiencia con campañas en internet en las elecciones de 2010 - una vez que la legislación electoral vetaba hasta entonces la utilización de cualquier recurso que no los sitios web de los candidatos- la utilización de los sitios de redes sociales por los candidatos a presidente generó grande repercusión pública y lanzó luz para nuevos modos posibles de comunicación política. Con este artículo, se desea discutir los po-tenciales de las campañas políticas emprendidas en internet y las cuestiones que hacen de la interfaz de las campañas online complejas, principalmente en lo que se refiere al Twitter.

contrIbucIonEs dE Abcop El libro Internet y Elecciones: Bicho de Siete Cabezas? De Gil Castillo y Car-los Manhanelli, fue lanzado en el congreso de la entidad realizado en Forta-leza, en 2012. La inserción de la mayor de las revoluciones de los medios de comunicación en las elecciones es presentada minuciosamente en la obra de Gil Castillo y Carlos Manhanelli. La primera, una de las mayores estudiosas de las medias digitales en el contexto político, ya el segundo, es el responsable por la inserción del concepto de marketing político en Brasil, lo que hace de ese libro una obra prima de la comunicación

La herramienta del siglo XXI. Así puede ser definida internet que, sin embargo creada en mediados de los años 90, tiene su “boom”, registrado en los últimos años y con una proporción tan avasalladora, que “invade” todos los territorios con múltiples funciones y campos de interés. Quizás uno de los últimos a adherir masivamente al mundo cibernético haya sido la política que, en los más recientes procesos electorales, ha visto en web un territorio poco explorado y promisor para la actuación de las campañas.

El libro “Internet e Eleições: um bicho de sete cabeças?” escrito por la publicista y consultora política Gil Castillo con participación del presidente de la Asociación Brasileña de consultores Políticos, Carlos Manhanelli, aborda ese tema con propiedad y ancorado en las diversas campañas electorales rea-lizadas en Brasil y fuera de él. En los siete capítulos escritos por Gil, el lector viaja por la historia de internet en el campo político, percibiendo la evolución, en el inicio tímido, y después exponencial, de uso de internet mundo afuera.

En el epilogo escrito por Carlos Manhanelli, el maestro aborda de una manera práctica como la internet, auxilia en los procesos electorales, de forma como las herramientas deben ser utilizadas con los ojos en la legislación y ejemplifica con casos cercanos de campañas en que Internet probó ser bastante útil. “Internet y Elecciones: Bicho de Siete Cabezas? es una excelente lectura para los interesados en procesos electorales, profesionales de la comunicación y también de la informática, pues esa es la chance de analizar el terreno políti-co de internet, para poder actuar de una forma más adecuada y con resultados.

Además de la contribución formal de este libro para el área, ABCOP se reúne anualmente para ofrecer a sus asociados, seminarios, cursos, conferen-cias y actividades de perfeccionamiento sobre el tema del marketing político.

Page 59: Vota revista nº1

59revista vota / Dezembro de 2014 / ano I / nº 01

politicoMCom a realização de congressos anuais, a POLITICOM, Sociedade Brasileira dos Pesquisadores e Profissionais de Comunicação e Marketing Político tem sido a de maior produção nas discussões sobre a temática da comunicação política na internet, como se verá nas descrições e comentários que se se-guem.

A Sociedade POLITICOM em 2008 discutiu o artigo Política e tecno-logia: duas realidades na campanha de Barack Obama de Denis Porto Reno, onde o autor discute, de uma maneira geral, como a Internet se consolidou como a ágora virtual da política americana, durante o primeiro semestre da campanha presidencial. Além de dispor de uma textura múltipla de estraté-gias comunicacionais (por meio de text-messages via celulares, e-mails, ro-bo-calls, conferências e debates transmitidos online), a longa campanha que precede à indicação dos partidos na corrida à Casa Branca redimensionou a interação entre os pré-candidatos e o ele9itorado. Candidatos, em especial Barack Obama, conseguiram recorde de arrecadação de doações para a cam-panha pela web e esgotaram ferramentas disponíveis em sites de relaciona-mento e compartilhamento de mídia, ao mesmo tempo em que perderam o controle sobre seus discursos – do passado e do presente.

Noutro, intitulado, Imprensa e internet: a miopia do TSE de Mauricio Guindani Romanini o artigo visa ampliar o debate sobre as temáticas do mar-keting político e internet e sobre imprensa e legislação. Particularmente, pela falta de lei eleitoral específica, no tocante a questão da rede mundial de com-putadores. De outro lado, pela confusão interpretativa, por parte de juízes, sobre a legislação da propaganda política.

No POLITICOM de 2009 foi discutida A INTERNET NA POLÍTICA BRA-SILEIRA: SITES DE DEPUTADOS FEDERAIS PAULISTAS de André de M. Quitério mostrando que a Internet completa mais uma etapa do desenvolvimento his-tórico tecnológico dos meios de comunicação eletrônicos, e traz em si outros meios de comunicação, criando uma nova ambientação, modificando o am-biente humano, inserindo novas formas de relacionamento, tanto subjetivas quanto sociais. É a tecnologia da comunicação que melhor aproxima a huma-nidade de um ― campo único de experiência, nas palavras de Herbert Mar-shall McLuhan. Na política brasileira, as mudanças provocadas por meio e em função da comunicação total e instantânea podem ser evidenciadas pelos si-tes de deputados federais paulistas. Foram estudados sites de deputados em exercício de mandato, analisando três deputados eleitos com as maiores vo-tações nas Eleições 2006, pertencentes a partidos diferentes e com site atuali-zado periodicamente. O conceito de meio de comunicação foi compreendido sob os paradigmas de McLuhan, enquanto as relações dos sites com outros sistemas abertos foram determinadas pelas hipóteses de agendamento. Bus-cou-se verificar se as propriedades da Internet estão promovendo alterações nas ações parlamentares dos deputados e criando espaços para maior partici-pação social nos processos políticos.

Noutro, A INTERNET NO PERÍODO PRÉ-ELEITORAL: O TWITTER DO GO-VERNADOR JOSÉ SERRA de Alexandre Campbell de Mendonça/Daniel Barreto

polItIcoMCon la realización de congresos anuales, POLITICOM, Sociedad Brasileña de los Investigadores y Profesionales de Comunicación y Marketing Político ha sido la me mayor producción en las discusiones sobre la temática de comuni-cación política en internet, como se verá en las descripciones y comentarios que siguen.

La Sociedad POLITICOM en 2008 discutió el artículo Política y tec-nología: dos realidades en la campaña de Barack Obama de Denis Porto Reno, donde el autor discute, de una manera general, como Internet se consolidó como el ágora virtual de política estadounidense, durante el primer semestre de la campaña presidencial. Además de disponer de una textura múltiple de estrategias comunicacionales (por medio de text-messages vía móviles, co-rreo-electrónico, robo calls, conferencias y debates transmitiendo online), la larga campaña que precede la indicación de los partidos en la corrida a Casa Blanca redimensionó la interacción entre los pre-candidatos y el electorado. Candidatos, en especial Barack Obama, consiguieron record de recaudación de donación para la campaña por la web y agotaron herramientas disponibles en sitios de relacionamiento y compartimiento de media, al mismo tiempo en que perdieron el control sobre sus discursos - del pasado y del presente.

En otro artículo, intitulado, “Prensa e Internet: la miopía del TSE de Mauricio Guindani Romanini, quiso ampliar el debate sobre las temáticas del marketing política e internet y sobre impresa y legislación. Particularmente, por la falta de la ley electoral específica, en el tocante a la cuestión de la red mundial de computadoras. De otro lado, por la confusión interpretativa, por parte de los jueces, sobre la legislación de la propaganda política.

En el POLITICOM de 2009 fue discutida LA INTERNET EN LA PO-LÍTICA BRASILEÑA: SITES DE DEPUTADOS FEDERALES PAULISTAS de André de M. Quitério mostrando que Internet completa más una etapa del desarrollo histórico tecnológico de los medios de comunicación electrónicos y trae en si otros medios de comunicación, creando una nueva ambientación, modificando el ambiente humano, insiriendo nuevas formas de relacionamien-to, tanto subjetivas cuanto sociales. Es la tecnología de la comunicación que más se acerca a la humanidad de uno- campo único de experiencia, en las palabras de Herbert Marshall McLuhan. En la política brasileña, los cambios provocados por medio y en función de la comunicación total e instantánea pueden ser evidenciados por los sitios de deputados federales paulistas. Fue-ron estudiados sitios de deputados en ejercicio de mandato, analizando tres deputados elegidos con las mayores votaciones en las Elecciones 2006, per-tenecientes a partidos diferentes y con un sitio actualizado periódicamente. El concepto de medio de comunicación fue comprendido bajo los paradigmas de McLuhan, mientras las relaciones de los sitios con otros sistemas abiertos fueron determinadas por las hipótesis de agendamiento. Se buscó verificarse si las propiedades de Internet están promoviendo alteraciones en las acciones parlamentares de los deputados y creando espacios para mayores participación social en los procesos políticos.

En otro, INTERNET EN EL PERÍODO PRE-ELECTORAL: EL TWI-

Page 60: Vota revista nº1

60 revista vota / Diciembre de 2014 / año I / nº 01

TTER DEL GOBERNADOR JOSÉ SERRA de Alexandre Campbell de Men-donça/Daniel Barreto de Carvalho/Thiago Vazques Molina hace un análisis de utilización de las redes sociales, más específicamente el microblog Twitter, como instrumento de propaganda ideológica y política en periodo pre-electo-ral. Para eso se seleccionó el twitter del pre-candidato a la Presidencia de la República en las elecciones de 2010, el gobernador de Sao Paulo José Serra, por ser el político brasileño que tiene más seguidores. El estudio contó con investigación bibliográfica y análisis cualitativa de los mensajes firmados por el pre-candidato. Entre los resultados, se destaca la preferencia de José Serra en abordar temas sobre la vida personal o sobre temas ajenos a la Política, lo que puede ser entendido como una estrategia de humanizar su imagen delante de sus electores.

Y aún el artículo ELECCIONES DE 2010: INTERNET ENGESADA de Mauricio Guindani Romanini con un artículo que visa ampliar el debate sobre la importancia de internet para la comunicación y el marketing político en las elecciones de 2010. Sin embargo, nuevamente, internet estará enyesada, o sea, no cumplirá su papel que es lo de ampliar el debate público. Políticos, media y marketing estarán limitados en utilizar esa herramienta para interme-diar el juego político.

Y aún el Elecciones 2012: redes sociales mientras el colegio electoral en Internet de Ricardo Costa y Wesley Moreira Pinheiro enseñó que el nuevo milenio trajo consigo el avance de las tecnologías digitales, proporcionando la relación entre personas por medio de computadores, aparatos móviles y televi-sores, gracias a las conexiones digitales. Es posible realizar tareas del mundo físico por el virtual, investigar, estudiar, comprar y vender, entretener y relacio-nar, creando una sociedad por la red. Analizando ese escenario, presentamos la proposición del contexto virtual mientras sociedad, donde la gente cultiva sus hábitos, comportamiento y valores, creando un espacio de discusión, conoci-miento y política. En este contexto pelos sitios personales, de relacionamien-tos, blogs y fórums, los ciudadanos se encuentran en el universo digital para vivenciar sus experiencias, creando un colegio electoral en cada red social, posibilitando la inserción del marketing digital y marketing político.

consIdErAcIonEs fInAlEs La llegada de internet en las elecciones brasileñas y de todo el mundo, hay altos y bajos. De la explosión conceptual y aplicativa ocurrida en la campaña de la primera elección de demócrata Barack Obama en los Estados Unidos en 2008, pasando por acciones esporádicas de destaque en América Latina, hasta llegar al contemporáneo, las redes sociales, el Twitter, el Orkut y más reciente-mente el Facebook, han disputado con la televisión, los periódicos y revistas, la radio y los métodos tradicionales de marketing boca-a-boca, el prestigio de una nueva manera de comunicarse con el electorado, con la sociedad, con gru-pos sociales organizados y hasta mismo con el poder público.

Sin embargo el campo de internet sea el más ágil, rápido y barato para hacer comunicación política, lo que se percibe - especialmente en periodos electorales - es la continua fuerza hegemónica de la televisión sobre los proce-sos decisorios, teniendo los periódicos - con su fuerza analítica y de opinión un

de Carvalho/Thiago Vazques Molina faz uma analise da utilização das redes sociais, mais especificamente o microblog Twitter, como instrumento de pro-paganda ideológica e política em período pré-eleitoral. Para isso, selecionou--se o twitter do pré-candidato à Presidência da República nas eleições de 2010, o governador de São Paulo José Serra, por ser o político brasileiro que tem mais seguidores. O estudo contou com pesquisa bibliográfica e análise qualitativa das mensagens assinadas pelo pré-candidato. Dentre os resulta-dos, destacasse a preferência de José Serra em abordar temas sobre a sua vida pessoal ou sobre assuntos alheios à Política, o que pode ser entendido como uma estratégia de humanizar a sua imagem perante os eleitores.

E ainda o artigo ELEIÇÕES DE 2010: A INTERNET ENGESSADA de Mau-ricio Guindani Romanini com um artigo que visa ampliar o debate sobre a im-portância da internet para a comunicação e o marketing político nas eleições de 2010. No entanto, novamente, a internet estará engessada, ou seja, não cumprirá seu papel que é o de ampliar o debate público. Políticos, mídia e marqueteiros estarão limitados na utilizar dessa ferramenta para intermediar o jogo político.

E ainda em Eleições 2012: redes sociais enquanto colégio eleitoral na Internet de Ricardo Costa e Wesley Moreira Pinheiro mostrou que o novo milênio trouxe consigo o avanço das tecnologias digitais, proporcionando a ligação entre pessoas por meio de computadores, aparelhos celulares e te-levisores, graças às conexões digitais. É possível realizar tarefas do mundo físico pelo virtual, pesquisar, estudar, comprar e vender, entreter e relacionar, criando uma sociedade pela rede. Analisando esse cenário apresentamos a proposição do contexto virtual enquanto sociedade, onde as pessoas cultivam os seus hábitos, comportamentos e valores, criando um espaço de discussão, conhecimento e política. Neste contexto pelos sites pessoais, de relaciona-mentos, blogs e fóruns, os cidadãos se encontram no universo digital para vivenciar suas experiências, criando um colégio eleitoral em cada rede social, possibilitando a inserção do marketing digital e marketing político.

considErAçõEs finAis A chegada da internet nas eleições brasileiras e do mundo todo, tem tido altos e baixos. Da explosão conceitual e aplicativa ocorrida na campanha da primeira eleição do democrata Barack Obama nos estados unidos em 2008, passando por ações esporádicas de destaque na América Latina, até chegar ao Brasil contemporâneo, as redes sociais, o twitter, o Orkut e mais recen-temente o facebook, tem disputado com a televisão, os jornais e revistas, o rádio e os métodos tradicionais de marketing boca-a-boca, o prestígio de um novo jeito de se comunicar com o eleitorado, com a sociedade, com os grupos sociais organizados e até mesmo com o poder público.

Embora o campo da internet seja o mais ágil, rápido e barato para fazer comunicação política, o que se percebe – especialmente em períodos eleitorais – é a continua força hegemônica da televisão sobre os processos decisórios, tendo os jornais – com sua força analítica e opinativa um papel secundário, seguido do rádio, com seus jingles, músicas, vinhetas e apelos

Page 61: Vota revista nº1

61revista vota / Dezembro de 2014 / ano I / nº 01

papel secundario, seguido de radio, con sus jingles, músicas, viñetas y recla-mos musicales para conquistar el electorado.

Con por lo menos cuatro sociedades científicas y profesionales actuan-do en el campo, produciendo congresos y encuentros anuales, revistas impre-sas y electrónicas, dando guarida a los programas de pos-grado en comunica-ción que producen sin cesar sus disertaciones de maestría y tesis de doctorado sobre esos temas, aún estamos distantes de un envolvimiento más definitivo de internet y de las redes sociales en los procesos electorales que se parezcan profesionales.

Mientras el amateurismo y el voluntarismo imperan, provocando lo que se denominó en 2012 como el “facevoto”- voto declarado por inúmeras perso-nas antes de la votación nominal colectada por las urnas, sin que los partidos políticos piensen cualitativamente en la ocupación más adecuada de este tipo de media y de comunicación política, el espacio virtual pierde en capacidad de estímulo para los medios tradicionales.

Presente en el escenario cultural del mundo desde los años 1990, inter-net, a través de sus innúmeros espacios digitales, con su velocidad para pre-sentar fotos, relatos, videos, sonidos, opiniones, jingles, deposiciones, conti-nua siendo relegada por los partidos políticos y por los candidatos a un plan secundario.

Sin embargo en Brasil tenemos inúmeros relatos a través de los con-gresos científicos, de las publicaciones especializadas y de una literatura que empieza a producir y analizar esas acciones, aún no entró- a nuestro juicio - en el “año cero” de la comunicación virtual. Ha vencido infelizmente el improvi-so sobre el planeamiento; el amateurismo sobre las acciones profesionales; el humo sobre el rigor.

Del levantamiento que hicimos, fue posible percibir algunos niveles distintos de preocupación entre las Sociedades Científicas evaluadas. A saber:

1) COMPOS, con las reglas establecidas para la presentación de sus Grupos de Trabajo, al aceptar anualmente solamente diez trabajos, tiene una dinámica interesante, que privilegia, además de los estudios de comunicación, un dialogo más fuerte con grupos relacionados a las ciencias sociales, entonces como recurrencia, ocurren análisis más densas, de cuño sociológico y antropo-lógico entre política, sociedad y nuevas tecnologías. Además de eso, el portal de Compos abriga de forma competente los resultados de todos sus congresos anuales- incluso los trabajos presentados en el GT de Comunicación y Políti-ca, formando un repertorio importante y dando noción del histórico de temas sobre comunicación y política en torno de las discusiones promovidas en el ámbito de aquella entidad;

2) COMPOLÍTICA, con sus congresos bi anuales surgió justamente en recurrencia de la falta de espacio para presentación de trabajos y comunicación científicas en Compos y de grande producción verificada en los programas de pos-grado en comunicación a respecto del tema comunicación y política. La creación de una revista científica electrónica por esta Sociedad, dio aún más visibilidad a la temática. El importante es que además de los temas más ar-duos, la COMPOLÍTICA se abrió también para la discusión de las cuestiones relacionadas al marketing político, incorporando un número más expresivo de investigadores en sus congresos;

musicais para conquistar o eleitorado.Com pelo menos quatro sociedades científicas e profissionais atuan-

do no campo, produzindo congressos e encontros anuais, revistas impressas e eletrônicas, dando guarida aos programas de pós-graduação em comuni-cação que produzem sem cessar suas dissertações de mestrado e teses de doutorado sobre estes temas, ainda estamos distantes de um engajamento mais definitivo da internet e das redes sociais nos processos eleitorais que se pareçam profissionais.

Enquanto o amadorismo e o voluntarismo imperam, provocando o que se denominou em 2012 com o “facevoto” – voto declarado por inúmeras pes-soas antes da votação nominal colhida pelas urnas, sem que partidos políticos pensem qualitativamente na ocupação mais adequada deste tipo de mídia e de comunicação política, o espaço virtual perde em capacidade de estimulo e difusão para os meios tradicionais.

Presente no cenário cultural do mundo desde os anos 1990, a inter-net através dos seus inúmeros espaços digitais, com a sua velocidade para apresentar fotos, relatos, vídeos, sons, opiniões, jingles, depoimentos, con-tinua sendo relegada pelos partidos políticos e pelos candidatos a um plano secundário.

Embora no Brasil tenhamos inúmeros relatos através dos congres-sos científicos, das publicações especializadas e de uma literatura que se começa a produzir e analisar estas ações, ainda não entrou – a nosso juí-zo – no “ano zero” da comunicação virtual. Tem vencido infelizmente o im-proviso sobre o planejamento; o amadorismo sobre as ações profissionais; o humor sobre o rigor.

Do levantamento que fizemos, foi possível perceber alguns níveis dis-tintos de preocupação dentre as Sociedades Científicas avaliadas. A saber:

1) A COMPÓS, com as regras estabelecidas para a apresentação dos seus Grupos de Trabalho, ao aceitar anualmente apenas dez trabalhos, tem uma dinâmica interessante, que privilegia, além dos estudos de comunicação, um diálogo mais forte com grupos ligados às ciências sociais, daí como decor-rência ocorrem análises mais densas, de cunho sociológico e antropológico entre política, sociedade e as novas tecnologias. Além disso, o portal da COM-PÓS abriga de forma competente os resultados de todos os seus congressos anuais – inclusive os trabalhos apresentados no GT de Comunicação e Políti-ca, formando um repertório importante e dando noção da historicidade de temas sobre comunicação e política em torno das discussões promovidas no âmbito daquela entidade;

2) A COMPOLÍTICA, com seus congressos bi-anuais surgiu justamente em decorrência da falta de espaço para apresentação de trabalhos e comuni-cações científicas na COMPÓS e da grande produção verificada nos programas de pós graduação em comunicação a respeito do tema comunicação e políti-ca.A criação de uma revista científica eletrônica por esta Sociedade, deu ainda mais visibilidade a temática. O importante é que além dos temas mais árduos, a COMPOLÍTICA abriu-se também para a discussão das questões ligadas ao marketing político, incorporando um número mais expressivo de pesquisado-res em seus congressos.

3) A ABCOP, além de promover congressos anuais aos seus associados,

Page 62: Vota revista nº1

62 revista vota / Diciembre de 2014 / año I / nº 01

3) ABCOP, además de promover congresos anuales a sus asociados, ha cumplido un papel importante en la formación de cuadros técnicos para trabajaren en campañas electorales, promoviendo cursos de capacitación para candidatos, asesores, partidos políticos, en una línea más pragmática, tenien-do en el planeamiento estratégico de las campañas en su objetivo prioritario. Más recientemente la entidad está abriendo un curso intitulado “Marketing pos-electoral”, justamente para ofrecer a los alcaldes y concejales recién-ele-gidos, informaciones y orientaciones necesarios para que puedan promover la comunicación política al largo de los cuatros años de las gestiones futuras;

4) POLITICOM ha sido igualmente activa al ocupar un nuevo alinea-miento estratégico entre todas la demás sociedades afines. Es que histórica-mente ya a una década, la entidad tiene procurado establecer y fomentar el diá-logo entre academia y mercado. En sus congresos y demás acciones, siempre académicos y profesionales están lado a lado, discutiendo posiciones, con el objetivo de promover un saludable intercambio entre las reflexiones acadé-micas y las necesidades más pragmáticas del mercado de trabajo. La edición de una revista semestral también denominada POLITICOM, que es hecha en colaboración con ABCOP, la creación de su portal- que contiene las discusio-nes de los últimos congresos anuales y la aproximación con investigadores latino-americanos a partir de su último congreso realizado en Curitiba en oc-tubre de 2012, confieren nuevos desafíos a la entidad. Que, además de eso, interactúan con estudiantes de graduación, que disputan anualmente el premio “Sérgio Arapuã”, donde son evaluadas por profesionales y académicos, pla-neamiento y ejecución de campañas ficticias. De otro lado, la entidad también promueve su festival de jingles electorales, destacando un área importante en una campaña, la de las canciones.

Del punto de vista metodológico, los artículos arriba listados pasan por miradas multidisciplinares, que van de observaciones de carácter marxista, pa-sando por estudios de caso a partir del resultado electoral en vehículo como la radio, la televisión, los periódicos y revistas impresos, pasando por cuestiona-mientos de naturaleza antropológica, retorica o hasta mismo nuevas percep-ciones sobre la utilización de internet a servicio de la comunicación política.

En Brasil, vemos la evolución del concepto acompañando la evolución de la tecnología. Ya en la primera elección republicana vencida por un civil, Prudente de Morais en 1897, tuvimos la llegada del telégrafo y la impresión de los primeros dibujos con pluma en los periódicos de época, identificando artísticamente las figuras de los candidatos, que hasta no aparecían en la prensa con su nombres y funciones. La segunda revolución en comunicación política, se dio con la llegada de la radio en Brasil en 1922 y con él vieron las canciones electorales - los jingles, siendo pionero el jingle “Seu Julinho vem”, dedicado al candidato Julio Prestes en 1929. El tercer movimiento de cambio, el más osado pasa con la llegada de la televisión a Brasil, en septiembre de 1950 y como recurrencia empiezan a pasar los debates electorales y los programas electorales a partir de la institución, en 1965, del Horario de la Propaganda Electoral Gratuita, estimulando la creación de programas bien editados y súper

tem cumprido um papel importante na formação de quadros técnicos para trabalharem em campanhas eleitorais, promovendo cursos de capacitação para candidatos, assessores, partidos políticos, numa linha mais pragmáti-ca, tendo no planejamento estratégico das campanhas o seu alvo prioritário. Mais recentemente a entidade está abrindo um curso intitulado “Marketing pós-eleitoral”, justamente para oferecer aos prefeitos e vereadores recém--eleitos, informações e orientações necessárias para que possam promover a comunicação política ao longo dos quatro anos das gestões futuras;

4) A POLITICOM tem sido igualmente ativa ao ocupar um novo alinha-mento estratégico entre todas s demais sociedades afins. É que historicamen-te já a uma década, a entidade tem procurado estabelecer e fomentar o diá-logo entre academia e mercado.Nos seus congressos e demais ações, sempre acadêmicos e profissionais estão lado a lado, discutindo posições, com o ob-jetivo de promove um saudável intercâmbio entre as reflexões acadêmicas e as necessidades mais pragmáticas do mercado de trabalho. A edição de uma revista semestral também denominada POLITICOM, que é feita em parceria com a ABCOP, a criação do seu portal – que contém as discussões dos últimos congressos anuais e a aproximação com pesquisadores latino-americanos a partir do seu ultimo congresso realizado em Curitiba em outubro de 2012, conferem novos desafios à entidade. Que, além disso, interage com estudan-tes de graduação, que disputam anualmente o prêmio “Sérgio Arapuã”, onde são avaliadas por profissionais e acadêmicos, planejamento e execução de campanhas fictícias. De outro lado a entidade também promove o seu festival de jingles eleitorais dando destaque a uma área importante numa campanha, a música.

Do ponto de vista metodológico, os artigos acima elencados passam por olhares multidisciplinares, que vão de observações de caráter marxista, passando por estudos de caso a partir do resultado eleitoral em veículos como o rádio, a televisão, os jornais e revistas impressos, passando por questiona-mentos de natureza antropológica, retórica ou mesmo novas percepções so-bre a utilização da internet a serviço da comunicação política.

No Brasil, assistimos a evolução do conceito acompanhando a evolu-ção da tecnologia. Já na primeira eleição republicana vencida por um civil, Prudente de Morais em 1897, tivemos a chegada do telégrafo e a impressão dos primeiros desenhos a bico de pena nos jornais de época, identificando artisticamente as figuras dos candidatos, que até não apareciam na impren-sa com seus nomes e funções. A segunda revolução na comunicação política deu-se com a chegada do rádio no Brasil em 1922 e com ele vieram as músicas eleitorais – os jingles, tendo sido pioneiro o jingle “Seu Julinho vem”, dedica-do ao candidato Julio Prestes em 1929. O terceiro movimento de mudança, o mais ousado acontece com a chegada da televisão ao Brasil, em setembro de 1950 e como decorrência começam a acontecer os debates eleitorais e os programas eleitorais a partir da instituição, em 1965, do Horário Propaganda Eleitoral Gratuita, estimulando a criação de programas bem editados e super produzidos. O quarto ciclo, iniciado nos anos 90, somente agora começa a

Page 63: Vota revista nº1

63revista vota / Dezembro de 2014 / ano I / nº 01

producidos. El cuarto ciclo, iniciado en los años 90, solamente ahora empieza a rozar la propaganda política electoral con la llegada de internet en los partidos, elecciones, blogs, en Facebook, Twitter y otras acciones, de coste más bajo.

Las redes sociales son herramientas de comunicación con alto poder de influencia junto a un público diversificado, impactando decisivamente en for-ma de relacionamiento de las personas con otras personas, marcas, empresas, instituciones y especialmente influenciando el campo político.

Ellas tienen un carácter de divulgación boca a boca, a medida que los usuarios comparten sus experiencias y acaban siendo multiplicadores de la ideología del partido político y/o del candidato. Las personas, por lo tanto, no cree más en propagandas. Ellas creen en otras personas.

Por medio de las redes sociales los partidos pueden establecer una co-municación y estrechar así el relacionamiento con sus públicos, fidelizarlos o conquistar nuevos haces investigaciones para comprender sus intereses y preferencias y divulgar sus plataformas y acciones, de forma ágil, abarca, visto el alcance global de esos canales y el alto poder de compartimiento de infor-maciones, y generalmente con menor coste que las medias tradicionales. Todo eso puede generar visibilidad y relevancia, lo que contribuye para el fortaleci-miento de la imagen pública del candidato y para la imagen y reputación del partido a que él pertenece.

Actualmente, esos canales han conquistado cada vez más espacio en los planos de comunicación y marketing de los planeadores del marketing po-lítico, que están reconociendo su importancia y creando sus perfile en redes sociales como Facebook y Twitter, especialmente.

Sin embargo, el número de partidos políticos que utilizan las redes so-ciales esté en constante crecimiento, aún existen aquellos que no reconocen su real importancia o no saben utilizarla de manera estratégica, muchas veces por falta de entendimiento u orientación de profesionales capacitados en el área. Eso trae un grande riesgo, pues, de la misma forma que las redes sociales ayudan en el fortalecimiento de la marca partidaria, pueden acabar con una reputación construida al largo de los años en apenas algunos segundos.

Es necesario comprender que las redes sociales tiene sus características específicas, lo que exige un lenguaje diferenciado para cada una; que ellas no deben ser utilizadas aisladamente, sin alineamiento con otros medios de comunicación; que es necesario conocer el perfil del público a ser atingido para direccionar el mensaje de forma ideal; que ellas no irán resolver todos los problemas de comunicación de un partido o candidatura; que ni siempre traen resultados inmediatos o hasta mismo tangibles y mensurables y que el planea-miento para la comunicación en redes sociales no es algo sencillo, pero sí tan o más importante que la comunicación offline.

Delante de esa situación actual, las redes sociales no pueden ser des-consideradas por los partidos políticos en sus estrategias de comunicación. No basta que ellos establezcan comunicación con sus públicos. Ellos deben estar listos para un contacto en tiempo real, además de ser muy importantes que se queden siempre atentos a los rápidos cambios en ese escenario para lograren

tangenciar a propaganda política e eleitoral, com a chegada da internet nos partidos, eleições, blogs, no facebook, twitter e outras ações, de custos muito baixos.

As redes sociais são ferramentas de comunicação com alto poder de influência junto a um público diversificado, impactando decisivamente na for-ma de relacionamento das pessoas com outras pessoas, marcas, empresas, instituições e especialmente influenciando o campo político.

Elas têm um caráter de divulgação boca a boca, à medida que os usuá-rios compartilham suas experiências e acabam sendo multiplicadores da ideo-logia do partido político e/ou do candidato. As pessoas, portanto, não acredi-tam mais em propagandas. Elas acreditam em outras pessoas.

Por meio das redes sociais os partidos podem estabelecer uma comu-nicação e estreitar o relacionamento com seus públicos, fidelizá-los ou con-quistar novos, fazer pesquisas para entender seus interesses e preferências e divulgar suas plataformas e ações, de forma ágil, abrangente, visto o alcance global desses canais e o alto poder de compartilhamento de informações, e geralmente com menor custo que as mídias tradicionais. Tudo isso pode gerar visibilidade e relevância, o que contribui para o fortalecimento da imagem pú-blica do candidato e para a imagem e reputação do partido a que ele pertence.

Atualmente, esses canais têm conquistado cada vez mais espaço nos planos de comunicação e marketing dos planejadores do marketing político, que estão reconhecendo sua importância e criando seus perfis em redes so-ciais como o Facebook e o Twitter, especialmente.

Embora o número de partidos políticos que utilizam as redes sociais esteja em constante crescimento, ainda existem aqueles que não reconhecem a sua real importância ou não sabem utilizá-las de maneira estratégica, muitas vezes por falta de entendimento ou orientação de profissionais capacitados na área. Isso traz um grande risco, pois, da mesma forma que as redes sociais auxiliam no fortalecimento da marca partidária, podem acabar com uma re-putação construída ao longo de anos em apenas alguns segundos.

É preciso entender que as redes sociais têm suas características espe-cíficas, o que exige uma linguagem diferenciada para cada uma; que elas não devem ser utilizadas isoladamente, sem alinhamento com outros meios de comunicação; que é preciso conhecer o perfil do público a ser atingido para direcionar a mensagem da forma ideal; que elas não irão resolver todos os problemas de comunicação de um partido ou candidatura; que nem sempre trazem resultados imediatos ou até mesmo tangíveis e mensuráveis e que o planejamento para a comunicação em redes sociais não é algo simples, mas sim tão ou mais importante que a comunicação off-line.

Diante dessa situação atual, as redes sociais não podem ser descon-sideradas pelos partidos políticos em suas estratégias de comunicação. Não basta que eles estabeleçam comunicação com seus públicos. Eles devem estar prontos para um contato em tempo real, além de ser muito importante que fiquem sempre atentos às rápidas mudanças nesse cenário para conseguirem estabelecer uma relação valiosa.

Page 64: Vota revista nº1

64 revista vota / Diciembre de 2014 / año I / nº 01

rEfErênciAs bibliográficAs

A INFLUÊNCIA DAS REDES SOCIAIS. Disponível em: <http://www.consuwebdigital.com.br/> Acesso em: 20/08/2012.

BOLAÑO, Cesar. Economia política da internet, volume 1.Biblioteca Eptic, volume 9,Editora da Universidade Federal de Sergipe,2011.

CASTRO, Daniel e MARQUES DE MELO, José. Panorama da comunicação e das telecomunicações no Brasil, 2011/2011, “Flagrantes”, volume 2, IPEA/SOCICOM, Brasília, 2012, páginas 221,226;

CONHEÇA O PERFIL DO BRASILEIRO NAS MÍDIAS SOCIAIS. Disponível em: <http://www.sebrae.com.br/customizado/inovacao/tecnologia/mundo-digital/redes-sociais/ integra_bia/ident_unico/18367> Acesso em: 20/07/2012.

COMPÓS, http://www.compos.org.br/gt de comunicação e política

COMPOLITICA, http://www.compolitica.org/home/

COMPOLITICA – Revista http://compolitica.org/revista/index. php/revista/index

DUARTE, Fábio; SOUZA, Queila; QUANDT, Carlos. O tempo das redes. 1ª ed., São Paulo: Perspectiva, 2008.

X Congresso Brasileiro de Marketing Político, Universidade Presbiteriana Mackenzie, Anais do Congresso, São Paulo, outubro de 2012, ISSN 22367926,

IX Congresso Brasileiro de Marketing Político, Centro Universitário Salesiano de São Paulo, Americana, Anais do congresso, Americana, outubro de 2011, ISSN 22367926,

VIII Congresso Brasileiro de Marketing Político, universidade de Taubaté, Anais do Congresso, Taubaté, outubro de 2009, ISSN 22367926.

establecer una relación valiosa.Que las contribuciones científicas que enumeramos y listamos en este

artículo puedan seguir adelante, llegar especialmente a los actores políticos que cuidan de las definiciones sobre candidaturas y estrategias; que ayuden los pro-fesionales incorporados a este campo de acción y alerten la sociedad brasileña sobre esos caminos mucho más seguros, insinuantes, objetivos ofrecidos para la comunicación política a través de las redes sociales y de los instrumentos de comunicación digital.

Sin esas contribuciones, el área sería mucho menos rico que se tiene presentado en los últimos años

Que as contribuições científicas que ora enumeramos e elencamos neste artigo, possam seguir adiante, chegar especialmente aos atores políti-cos que cuidam das definições sobre candidaturas e estratégias; que ajudem os profissionais incorporados a este campo de ação e alertem a sociedade brasileira sobre estes caminhos tão mais seguros, insinuantes, objetivos ofe-recidos para a comunicação política através das redes sociais e dos instrumen-tos de comunicação digital.

Sem estas contribuições, o campo seria muito menos rico do que tem se apresentado nos últimos anos

Page 65: Vota revista nº1

65revista vota / Dezembro de 2014 / ano I / nº 01

KUNSCH, Margarida M.K. Ciências de La comunicacion y sociedad, um dialogo para La era digital, ALAIC, ABOIC, Editora da UPSA, Santa Cruz de La Sierra, 2003.

MAIA, Rousiley, GOMES, Wilson, PAULO, Francisco e MARQUES, Jamil Almeida, Internet e participação política no Brasil, Porto Alegre, Editora Sulina, 2012.

O QUE SÃO REDES SOCIAIS? Disponível em: <http://www.igeduca.com.br/artigos/nunca-e-tarde-para-aprender/o-que-sao-redes-sociais.html> Acesso em: 24/07/2012.

POLITICOM - http://politicom.com.br/

QUEIROZ, Adolpho, MANHANELLI, Carlos e BAREL, Moisés. Marketing político, do comício a internet. , Cátedra UNESCO/UMESP e ABCOP, Capivari, Editora EME, 2007.

RECUERO, Raquel. Redes sociais na Internet. 1ª ed., Porto Alegre: Sulina, 2009.

REDES SOCIAIS - VOCÊ REALMENTE SABE COMO TUDO COMEÇOU? Disponível em: <http://marketingdigitalenovasmidias.blogspot.com.br/2010/12/redes-sociais-voce-realmente-sabe-como.html> Acesso em: 24/07/2012.

RELAÇÕES PÚBLICAS DIGITAIS. Disponível em: <http://www.rp-bahia.com.br/biblioteca/e-books/rpdigitais-chamusca-carvalhal.pdf> Acesso em: 15/09/2012.

Page 66: Vota revista nº1

gendaA

A 06 DE DICIEMBRE Nome do eveNto: Cumbre Mundial de Comunicación Políticatipo de eveNto: Congresopaís: MéxicoRealizacióN: Paralelo Ceroapoyo: ABCOP, CPI, POLITICOM, El Taller de Políticos, Fundación IDEAR Colombia, MarketConsultores más iNfoRmacioNes: http://www.cumbre2014.com/

04 DEZEMBRO (DE 04 A 06)Nome do eveNto: Cumbre Mundial de Comunicación Políticatipo de eveNto: Congressopaís: MéxicoRealização: Paralelo Ceroapoio: ABCOP, CPI, POLITICOM, El Taller de Políticos, Fundación IDEAR Co-lombia, MarketConsultores mais iNfoRmações: http://www.cumbre2014.com/

DE DICIEMBRE Nome do eveNto: Seminario Internacional “Gobierno Responsable”tipo de eveNto: Seminariopaís: MéxicoRealizacióN: Instituto Mejores Gobernantesapoyo: CPImás iNfoRmacioNes: www.imde.mx

DEZEMBRO Nome do eveNto: Seminário Internacional “Governo Responsável”tipo de eveNto: Semináriopaís: MéxicoRealização: Instituto Mejores Gobernantesapoio: CPImais iNfoRmações: www.imde.mx

A 12 DE DICIEMBRE Nome do eveNto: ¡Como gano las elecciones!tipo de eveNto: Seminario Internacionalpaís: ColombiaRealizacióN: Anderson Consultingapoyo: CPImás iNfoRmacioNes: http://bit.ly/11y12CPI

DE DICIEMBRE Nome do eveNto: Nuevos Desafíos de la Comunicacióntipo de eveNto: Seminariopaís: Ecuadorapoyo: CPImás iNfoRmacioNes: [email protected]

DEZEMBRONome do eveNto: Novos Desafios da Comunicaçãotipo de eveNto: Semináriopaís: Equadorapoio: CPImais iNfoRmações: [email protected]

2014

DEZEMBRO (11 E 12) Nome do eveNto: Como ganhar as eleições!tipo de eveNto: Seminário Internacionalpaís: ColômbiaRealização: Anderson Consultingapoio: CPImais iNfoRmações: http://bit.ly/11y12CPI

Page 67: Vota revista nº1

67revista vota / Dezembro de 2014 / ano I / nº 01

MARZO Nome do eveNto: IV Encuentro Internacional de Marketing Políticotipo de eveNto: Congresopaís: Ecuadorapoyo: CPImás iNfoRmacioNes: [email protected]

MARÇO Nome do eveNto:IV Encontro Internacional de Marketing Políticotipo de eveNto: Congressopaís: Equadorapoio: CPImais iNfoRmações: [email protected]

DE FEBRERO tipo de eveNto: Seminario de Comunicaciónpaís: Ecuadorapoyo: CPImás iNfoRmacioNes: [email protected]

FEVEREIRO tipo de eveNto: Seminário de Comunicaçãopaís: Equadorapoio: CPImás iNfoRmacioNes: [email protected]

E 19 DE FEBRERO Nome do eveNto: Campañas Electorales En El Siglo XXI: De La Improvisa-ción A La Ciencia - Segundo Ciclo: Oratoria, Persuasión, Comunicación Política y Estrategia Digitaltipo de eveNto: Programa de Formaciónpaís: República DominicanaRealizacióN: APP – Academia para la Profesionalización de la Políticamás iNfoRmacioNes: www.app.org.do

FEVEREIRO (18 E 19)Nome do eveNto: Campanhas Eleitorais No Século XXI: Da Improvisação À Ciência - Segundo Ciclo: Oratória, Persuasão, Comunicação Política e Es-tratégia Digitaltipo de eveNto: Programa de Formaçãopaís: República DominicanaRealização: APP – Academia para la Profesionalización de la Políticamais iNfoRmações: www.app.org.do

Nome do eveNto: Inmersión Total en Marketing Político/Electoraltipo de eveNto: Cursopaís: BrasilRealizacióN: Manhanelli Associadosapoyo: ABCOPmás iNfoRmacioNes: www.manhanelli.com.br

E 16 DE MARZO Nome do eveNto: Marketing Post-Electoraltipo de eveNto: Cursopaís: BrasilRealizacióN: Manhanelli Associadosapoyo: ABCOPmás iNfoRmacioNes: www.manhanelli.com.br

MARÇO (06 E 07) Nome do eveNto: Imersão Total em Marketing Político/Eleitoraltipo de eveNto: Cursopaís: BrasilRealização: Manhanelli Associadosapoio: ABCOPmais iNfoRmações: www.manhanelli.com.br

2015

MARÇO (15 E 16) Nome do eveNto: Marketing Pós Eleitoraltipo de eveNto: Cursopaís: BrasilRealização: Manhanelli Associadosapoio: ABCOPmais iNfoRmações: www.manhanelli.com.br

E 7 DE MARZO

Page 68: Vota revista nº1

68 revista vota / Diciembre de 2014 / año I / nº 01

ELECCIONES 2015

E 29 DE MARZO MARÇO (28 E 29)

el salvadoR - Marzo - Legislativas

URUgUay - 10 de Mayo - Departamentales y Municipales

españa - 24 de Mayo - Municipales

méxico - 7 de Junio - Legislativas Federales

gUatemala - 13 de Setiembre - Gerais

poRtUgal - 14 de septiembre a 14 de octubre - Legislativas

españa - 20 de noviembre - Gerais

colombia - 25 de octubre –Locales

aRgeNtiNa - 25 de octubre - Presidenciales

paRagUay - 11 de noviembre - Municipales

Haití - 29 de noviembre - Presidenciales

veNezUela - diciembre –Parlamentares Nacionales

Nome do eveNto: Campañas Electorales En El Siglo XXI: De La Improvisa-ción A La Ciencia – Tercer Ciclo: Marketing y Publicidad, Monitoreo de Campaña, Herramientas Estadísticas y Movilización Electoral.tipo de eveNto: Programa de Formaciónpaís: República DominicanaRealizacióN: APP – Academia para la Profesionalización de la Políticamás iNfoRmacioNes: www.app.org.do

Nome do eveNto: Campanhas Eleitorais No Século XXI: Da Improvisação À Ciência - Terceiro Ciclo: Marketing e Publicidade, Monitoramento de Campanha, Ferramentas Estatísticas e Mobilização Eleitoral.tipo de eveNto: Programa de Formaçãopaís: República DominicanaRealizacióN: APP – Academia para la Profesionalización de la Políticamás iNfoRmacioNes: www.app.org.do

ELEIÇÕES 2015el salvadoR - Março - Legislativas

URUgUai - 10 de Maio - Departamentais e Municipais

espaNHa - 24 de Maio - Municipais

méxico - 7 de Junho - Legislativas Federais

gUatemala - 13 de setembro - Gerais

poRtUgal - 14 de setembro a 14 de outubro - Legislativas

espaNHa - 20 de novembro - Gerais

colômbia - 25 de outubro - Locais

aRgeNtiNa - 25 de outubro - Presidenciais

paRagUai - 11 de novembro - Municipais

Haiti - 29 de novembro - Presidenciais

veNezUela - dezembro - Parlamentares Nacionais

Page 69: Vota revista nº1

embrosMiembrosM

Cientista Social, Antropólogo, Consultor Político. Consultor da Manhanelli Associados e Coorde-nador do Departamento de Pesquisas. Asso-ciado à ABCOP, ALACOP e membro fundador e diretor do IPADE.

Administradora com ênfase em Gerência e Pla-nejamento Estratégico, Relações Internacionais e Estudos Políticos. Altos estudos em Gerência Política e Governabilidade. Coordenadora Polí-tica do Partido da U, Diretora da Fundação Idear e da Marketconsultores.

Científico Social, Antropólogo, Consultor Po-lítico. Consultor de la Manhanelli Asociados y Coordinador del Departamento de Investigación. Asociado a ABCOP, ALACOP y miembro fun-dador y director del IPADE.

Administradora con énfasis en Gerencia y Pla-neación Estratégica, Relaciones Internacionales y Estudios Políticos. Altos estudios en Gerencia Política y Gobernabilidad. Coordinadora Políti-ca del Partido de la U, Directora de la Fundación Idear y de Marketconsultores.

cAio MAnhAnElli

MAriA AlEjAndrA trujillo

@CaioManhanelli

@MarialeTrujillo

COORDENAÇÃO EDITORIAL

COORDINACIÓNEDITORIAL

Consultor en Comunicación Política. Ha realiza-do campañas en Ecuador, Perú y Paraguay. Se formó como Director Creativo en Argentina y es Master en Imagen y Consultoria Política (MAI-COP) en Salamanca, España.

Consultor en Comunicación Política. Ha reali-zado campañas en Ecuador, Perú y Paraguay. Se formó como Director Creativo en Argentina y es Master en Imagen y Consultoria Política (MAI-COP) en Salamanca, España.

cAMilo sEvErino@camiloseve

Page 70: Vota revista nº1

70 revista vota / Diciembre de 2014 / año I / nº 01

Presidente del Comité Organizador de la Cum-bre Mundial de Comunicación Política, CEO de Paralelo Cero. Magíster en Desarrollo Económi-co Local. Docente de la UNSAM y del Master en Dirección de Comunicación y Nuevas Tecno-logías de la Universidad de Oviedo.

dAniEl ivoskus@divoskus

Presidente do Comitê Organizador da Cumbre Mundial de Comunicação Política, CEO da Pa-ralelo Cero. Mestre em Desenvolvimento Eco-nômico Local. Docente da UNSAM e do Master em Direcionamento de Comunicação e Novas Tecnologias da Universidade de Oviedo.

Doctor en Comunicación Política, experto en la creación y análisis de imágenes de políticos e instituciones. Director del MAICOP de la Uni-versidad Camilo José Cela y director del área de formación y consultoría del CIGMAP.

jorgE sAntiAgo bArnEs@masterpolitica

Doutor em Comunicação Política, especialista em criação e análise de imagens de políticos e instituições. Diretor do MAICOP da Universida-de Camilo José Cela e Diretor da área de forma-ção e consultoria do CIGMAP.

Sociólogo boliviano graduado en la Universidad Nacional Autónoma de México. Entre 1989 y 2014 ha dirigido 37 campañas electorales presi-denciales y locales en Argentina, Bolivia, Ecua-dor, Perú, Paraguay, México y Colombia.

ricArdo pAz bAllivián@ricardopazb

Sociólogo boliviano graduado na Universidade Nacional Autônoma do México. Entre 1989 e 2014 coordenou 37 campanhas eleitorais presi-denciais e locais na Argentina, Bolívia, Equador, Peru, Paraguai, México e Colômbia.

CONSELHO ACADÊMICO

CONSEJO ACADÉMICO

Presidente da ABCOP, 18 livros publicados, Pro-fessor do MAICOP, atua na área desde 1974. In-tegrante do “Hall da Fama” da revista “Campaig-ns & Elections” e ganhador do prêmio “Gigante da América Latina do Marketing Político”.

Presidente de la ABCOP, 18 libros publicados, Profesor en MAICOP, trabaja en área desde 1974. Integra el “Hall de la Fama” de la revista “Campaigns & Elections” y ganador del premio “Gigante de Latinoamérica del Marketing Polí-tico”.

cArlos MAnhAnElli@manhanelli

Page 71: Vota revista nº1

71revista vota / Dezembro de 2014 / ano I / nº 01

Consultor Político actuante en nordeste de Bra-sil, Director de la ABCOP en estado de Ceará, Director de la empresa MP&Cia, Posgrado en Marketing Político, Gerencia Pública y Comu-nicación Institucional.

Aurizio frEitAs@aurizio

Consultor Político com atuação no nordeste brasileiro, Diretor da ABCOP no Ceará, Diretor da empresa MP&Cia, Pós-Graduado em Mar-keting Político, Gestão Pública e Comunicação Institucional.

CONSELHO EDITORIALCONSEJO EDITORIAL

Consultor político, diretor da ABCOP-DF, mestre em administração pela UnB e especialista em estratégia e marketing pela FGV, diretor execu-tivo da Strattegia Consultoria Política com sede em Brasília/DF.

Consultor político, director de la ABCOP-DF, magister en administración por la UnB y espe-cialista en estrategias y marketing por la FGV, director ejecutivo de la Strattegia Consultoria Política con sede en Brasília/DF.

AlExAndrE bAndEirA@strattegia

Abogada egresada de la Universidad Central de Venezuela. Magister en Derecho Adminis-trativo. Líder Emergente IESA 2003. Cursando Doctorado en Derecho Constitucional. Tallerista en Liderazgo y Organización Social. Vicepresi-denta Nacional del Partido Progreso Social en Venezuela y Locutora.

blAncA AngAritA@blancangarita

Advogada formada pela Universidade Central da Venezuela. Mestra em Direito Administrati-vo. Líder Emergente IESA 2003. Doutoranda em Direito Constitucional. Palestrante em Lideran-ça e Organização Social. Vice-Presidenta Nacio-nal do Partido Progresso Social na Venezuela e Radialista.

Cursando maestría en Ciencia Política, espe-cialista en Gerencia Pública y Marketing. Con-sultor y Conferencista en Marketing Político e Electoral. Director de la ABCOP-PA y Director de Comunicación del Instituto Federal de Edu-cación Ciencia y Tecnología del Pará.

dEMéthrius lucEnA@campanhananet

Mestrando em Ciência Política, especialista em Gestão Pública e Marketing. Consultor e Confe-rencista em Marketing Político e Eleitoral. Dire-tor da ABCOP-PA e Diretor de Comunicação do Instituto Federal de Educação Ciência e Tecno-logia do Pará.

Page 72: Vota revista nº1

72 revista vota / Diciembre de 2014 / año I / nº 01

Director General en El Taller de Políticos. Ha trabajado como Asesor Parlamentario, en políti-ca partidaria, en campañas electorales para gre-mios y movimientos, en equipos sobre dirección creativa y comunicación política. Colaborador internacional del Proyecto SPQ Consulting.

EduArdo vAliEntE@EduValiente

Diretor Geral da El Taller de Políticos. Trabalhou como Assessor Parlamentar, em política parti-dária, em campanhas eleitorais para grêmios e movimentos, em equipes de direção criativa e comunicação política. Colaborador internacio-nal do Projeto SPQ Consulting.

Comunicadora social (UBA). Equipo de Comu-nicación en Gobierno de la Provincia de Buenos Aires. Docente de Comunicación Institucional en la Universidad Nacional de Tres de Febrero, Argentina. Docente de Posgrado en Gestión y Desarrollo Gubernamental (UBA).

MArinA rAffAElli@marinaraff

Comunicadora Social (UBA). Equipe de Comuni-cação de Governo da Província de Buenos Aires. Docente de Comunicação Institucional na Uni-versidade Nacional Três de Fevereiro, Argentina. Docente de Pós-graduação em Gestão e Desen-volvimento Governamental (UBA).

Especialista en Comunicación Política y Planea-miento Estratégico. Director de la versión portu-guesa y docente en la versión española del MAI-COP. El único orador Portugués en las últimas tres ediciones de la Cumbre Mundial. Opera en Europa, África y América Latina.

nuno cruz inácio@nunocruzinacio

Especialista em comunicação política e planifi-cação estratégica. Diretor da versão portuguesa e docente na versão espanhola do MAICOP. Úni-co orador Português nas ultimas três edições da Cumbre Mundial. Atua na Europa, África e Amé-rica Latina.

Consultor Político, especialista en estrategia y diseño de campañas electorales. Con más de diez años de experiencia ha asesorado candida-tos y partidos políticos en prácticamente toda la América Latina.

osWAldo MorEno@OswaldoMoreno

Consultor Político, especialista em estratégia e desenho de campanhas eleitorais. Com mais de dez anos de experiência já assessorou candida-tos e partidos políticos em praticamente toda a América.

Page 73: Vota revista nº1

73revista vota / Dezembro de 2014 / ano I / nº 01

Estratega electoral, director de la Consultoria Di Vicenzi Voto e Poder. Ha fundado la Escuela Superior Electoral y desarrolló el modelo 5C de Diagnostico de Oportunidad Electoral. Director de la Qualitada Encuesta y de la ABCOP-RS.

pAulo di vicEnzi@PauloDiVicenzi

Estrategista eleitoral, diretor da consultoria Di Vicenzi Voto e Poder. Fundou a Escola Superior Eleitoral e desenvolveu do modelo dos 5 C´s de Diagnóstico de Oportunidade Eleitoral. Diretor da Qualidata Pesquisas e da ABCOP-RS.

Economista, especialista en Análisis Económico Aplicado, tiene especialización en Ciencias Po-líticas por la Universidad George Washington. Presidente de la APP, ha sido director del Centro de Estudios Electorales e Investigador Econó-mico de la FUNGLODE.

ricArdo pErEz@RicardoPerezFde

Economista, especialista em Análises Econômi-cas Aplicadas, tem especialização em Ciências Políticas pela Universidade George Washington. Presidente da APP, foi diretor do Centro de Es-tudos Eleitorais e Pesquisador Econômico da FUNGLODE.

Científico Social, Magister en Sociología, In-vestigador y Consultor de Marketing Político de la Logos Consultoria y Encuestas. Especialista en Estudios y Encuestas Gubernamentales del IJSN – Gobierno del Espírito Santo.

thiAgo guAdAlupE@thiagoguadalupe

Cientista Social, Mestre em Sociologia, Pes-quisador e Consultor de Marketing Político da Logos Consultoria e Pesquisa. Especialista em Estudos e Pesquisas Governamentais do IJSN - Governo do Espírito Santo.

Fundador y Estratega de Politiks360. Trabajó en la Presidencia de la República y en la Cámara de Diputados Federal. Miembro de la ALACOP. Ha sido nominado a cinco Reed Latino y a un Reed Award (USA).

sérgio torrEs ávilA@sergiotorresa

Fundador e Estrategista da Politiks360. Traba-lhou na Presidência da República e na Câmara de Deputados Federais. Membro da ALACOP. Foi indicado a cinco Reed Latino e a um Reed Award (EUA).

Page 74: Vota revista nº1

74 revista vota / Diciembre de 2014 / año I / nº 01

Licenciada en Ciencia Política por la Universi-dad de Brasília y Especialista en Políticas Públi-cas por la UPIS. Trabaja desde 2009 con moni-toreo de actividades de los poderes Legislativo y Executivo brasileños.

líviA sAlEs@Liviaconsulpol

Bacharel em Ciência Política pela Universidade de Brasília e Especialista em Políticas Públicas pela Upis. Atua desde 2009 com monitoramen-to das atividades dos Poderes Legislativo e Exe-cutivo brasileiro.

Comunicadora Social, Asistente de Coordina-ción del Área Social de la Entidad Binacional Yacyreta. Becaria del Programa “Vocational De-velopment Program for Women 2012”, visitando Corea del Sur para exponer la situación general de la Mujer Paraguaya.

diAnA florEntin@dianaflorentin

Comunicadora Social, Assistente de Coordena-ção da Área Social da Entidade Binacional Ya-cyreta. Bolsista do Programa “Vocational Deve-lopment Program for Women 2012”, visitando a Coreia do Sul para expor a situação geral da Mulher Paraguaia.

Politólogo Especialista en Opinión Pública y Mercadeo Político. Aluno del MAICOP. Traba-jó como Coordinador de Juventud en campaña departamental y en la Dirección de Democracia & Participación del Ministerio del Interior en Colombia.

ErnEsto AguilAr MEdinA@eaguilarmed

Cientista Político Especialista em Opinião Pú-blica e Marketing Político. Aluno do MAICOP. Trabalhou como Coordenador de Juventude em campanha departamental e na Direção de De-mocracia & Participação do Ministério do Inte-rior na Colômbia.

Politólogo, Master en Asesoramiento de Ima-gen y Consultoría Política - MAICOP, por la Universidad Pontificia de Salamanca. Consultor en encuesta, estrategia y comunicación política. Miembro de ABCOP.

pAulo rEzEndE jr.@rezende85

Cientista Político com Master em Assessoria de Imagem e Comunicação Política – MAICOP, pela Universidade Pontifícia de Salamanca. Consul-tor em pesquisa, estratégia e comunicação polí-tica. Membro da ABCOP.

COORDENAÇÃO DE TRADUÇÃO

COORDINACIÓN DE TRADUCCIÓN

Page 75: Vota revista nº1

75revista vota / Dezembro de 2014 / ano I / nº 01

Publicista. Consultor de marketing político, electoral y de gobierno. Miembro del ABCOP, POLITICOM, ALACOP y AAPC. Especialista en Desarrollo de campañas, la marca y la publi-cidad subliminal.

ricArdo cAlvão@ricardocalvao

@PBeckestein

Homem de publicidade. Consultor de marketing político, eleitoral e do governo. Membro da AB-COP, POLITICOM, ALACOP e AAPC. Especialista em Desenvolvimento de campanhas, branding e propaganda subliminar.

PROJETO GRÁFICO

WEBMASTER

PROYECTO GRÁFICO

WEBMASTER

Possui graduação em Desenho Industrial e es-pecialização em Fundamentos da Cultura e da Arte. Atualmente é mestranda pela ECA-USP. Trabalhou como assistente de arte, designer editorial, ilustradora para animação e na área de docência.

Licenciada en Diseño Industrial y especializa-ción en Fundamentos de la Cultura y la Arte. Actualmente es estudiante de maestría en la ECA-USP. Trabajó como asistente de arte, di-señadora editorial, ilustradora para animación y área de docencia.

pAtríciA cAMpinAs

Consultora política com ênfase e aprimoramen-to em assessoria web. Treinamento de equipe, organização e planejamento estratégico, uso de redes sociais e desenvolvimento de conteúdo para gestão de marketing pessoal.

Consultora política con énfasis en el actuali-zación y asesoramiento web. Capacitación de equipa, organización y planeamiento estratégi-co, uso de redes sociales y desarrollo de conteni-do para gerencia de marketing personal.

pAtríciA bEckEstEin