universidade de santiago de compostela...
TRANSCRIPT
-
UNIVERSIDADE DE SANTIAGO DE COMPOSTELA
Facultade de Filoloxa
Departamento de Filoloxa Galega
A lingua galega no mbito empresarial:
usos e representacins sociolingsticas
Tese de doutoramento
Valentina Formoso Gosende Santiago de Compostela, abril de 2005
-
UNIVERSIDADE DE SANTIAGO DE COMPOSTELA
Facultade de Filoloxa
Departamento de Filoloxa Galega
A LINGUA GALEGA NO MBITO EMPRESARIAL:
USOS E REPRESENTACINS SOCIOLINGSTICAS
Tese de doutoramento de:
Valentina Formoso Gosende
Codirixida polos Profesores Doutores:
Carmen Aln Garabato e Manuel Gonzlez Gonzlez
v. e pr. v. e pr.
Santiago de Compostela, abril de 2005
-
i
Quero dedicarlles esta obra, anda que non poida compensa-lo tempo que me retivo lonxe deles:
A mia avoa e mia nai, traballadoras monolinges en galego
A meu pai e a mia irm, a quen a emigracin os volveu polglotas
A Miguel, que sofre a situacin diglsica da empresa galega do sculo XXI
-
iii
AGRADECEMENTOS
Este traballo non sera posible sen a axuda dunha grande cantidade de persoas que colaboraron comigo neste longo proceso e s que lles quero mostra-lo meu sincero agradecemento: s meus directores, M. Carmen Aln Garabato e Manuel Gonzlez Gonzlez, pola confianza que depositaron en min desde o momento que lles propuxen esta idea, guindome e axudndome sempre, pese distancia. profesor Henri Boyer, por me facer partcipe do seu mundo terico desde moi preto, pero tamn polos consellos e os nimos. A aqueles que me abriron o camio para o autodidactismo en disciplinas novas para min: Felicidad Barreiro, Xaime Subiela, Isabel Surez e Ana C. Prez, por facerme mis doado o achegamento a reas como a socioloxa, a estatstica, a psicoloxa ou a historia. s meus ex-compaeiros da CEG: Herminia Moreira, Araceli de Lucas e Fausto Santamarina, por me seguiren levando da man polo mundo empresarial galego todos estes anos... e por moito mis. s sempre atentos para achegarme calquera material: Iolanda Galanes, Anxo Lorenzo, Daniel Romero, Soco G. Conde, Rafa Villar, Olga Patio, L. A. Girgado. Tamn persoal de Cidadana, do Seminario de Sociolingstica da RAG, do Centro de Documentacin Sociolingstica de Galicia e da Seccin de Lingua do CCG. s que fixeron posible a anlise emprica desta investigacin: tanto s empresarios e s traballadores, participantes desinterados nos grupos de discusin, e sa moderadora: Isabel Surez; coma s directivos que accederon a contesta-las enquisas e me abriron as sas empresas. Tamn lles quero mostra-lo meu agradecemento s entrevistados que aparecen nomeados longo do traballo, por compartir comigo as sas experiencias. s amigos que colaboraron directamente nalgunha ou en varias partes do proceso: Bea (mia irm), Ana Codesido, Rodolfo, Marga, Fidel, Mara G.; pero moi, moi especialmente a ngeles Barreira e Ana Castro, que se volcaron neste traballo coma se fose seu. Sen as horas desinteresadas que deixaron, nin o resultado, nin o prazo de entrega seran os que foron. Pero ademais todos eles achegaron a parte humana que lle corresponde amizade, como fixeron o resto de amigos e familiares que soportaron as mias queixas e lamentaron as mias ausencias. Quixera lembrar aqu a Lidia C., Xabier, nxela, Paz e, dun xeito destacado, a M. Louzao, quen estivo pendente de aconsellarme sabiamente cada paso, mesmo a travs do fo do telfono. Dixolle as ltimas lias para Miguel quen, ademais de encargarse da parte informtica, resistiu, sen ningunha protesta, a difcil convivencia comigo nesta poca de doutoranda, animndome nas peores horas, dndome forzas e empuxndome ata final. No fondo, dbese a el que este traballo saia luz.
-
v
NDICE
NDICE ................................................................................................................................. v
NDICE DE GRFICOS ....................................................................................................xi
NDICE DE ILUSTRACINS........................................................................................... xv
NDICE DE TBOAS ......................................................................................................xvii
ABREVIACINS HABITUAIS NESTE TRABALLO ....................................................xxi
INTRODUCIN ........................................................................................................1 PARTE I: EMPRESA E LINGUA GALEGA. CUESTINS XERAIS Captulo 1 A EMPRESA E A SA HISTORIA EN GALICIA.............................................................7
1.1 Delimitacin do concepto de empresa........................................................................... 8 1.1.1 O tecido empresarial en Galicia ............................................................................................... 10
1.2 A empresa en Galicia: das orixes actualidade......................................................... 12 1.2.1 A evolucin econmica galega na poca contempornea ........................................................ 14 1.2.2 A evolucin das actividades de producin............................................................................... 17
1.2.2.1 A agricultura e o nacemento das primeiras empresas relacionadas ................................ 17 1.2.2.2 A pesca e o nacemento das primeiras empresas relacionadas ........................................ 21 1.2.2.3 A industria fabril ............................................................................................................ 22 1.2.2.4 O comercio, hostalara e turismo.................................................................................... 28
1.2.3 O atraso econmico de Galicia ................................................................................................ 31 1.3 A empresa en Compostela. Notas sobre a sa evolucin........................................... 34
Captulo 2 APUNTAMENTOS PARA UNHA HISTORIA DA NORMALIZACIN LINGSTICA NO MBITO EMPRESARIAL..........................................................................................41
2.1 Antes do Estatuto de Autonoma................................................................................. 43 2.1.1 As Irmandades da Fala e A Nosa Terra: a primeira publicidade en galego ............................. 44 2.1.2 A posguerra: de Galaxia revista Chan ................................................................................... 48
2.2 Desde o Estatuto de Autonoma a hoxe....................................................................... 52
-
A lingua galega no mbito empresarial: usos e representacins sociolingsticas
vi
2.2.1 O papel da Administracin Autonmica.................................................................................. 55 2.2.1.1 As axudas econmicas para a galeguizacin das empresas............................................ 56
2.2.1.1.1 Anlise das convocatorias ........................................................................................................57 2.2.1.1.2 Os orzamentos e as empresas beneficiarias ..............................................................................63
2.2.1.2 As demais actuacins da administracin: publicacins, lexislacin e servizos .............. 95 2.2.1.2.1 Elaboracin e distribucin de materiais de apoio proceso de galeguizacin das actividades comerciais e empresariais..............................................................................................................................96 2.2.1.2.2 Iniciativas lexislativas ............................................................................................................101 2.2.1.2.3 Constitucin de servizos permanentes de promocin e dinamizacin lingstica...................102
2.2.2 Iniciativas fra da administracin autonmica ...................................................................... 105 2.2.2.1 As primeiras campaas para, en e / ou desde as empresas ........................................... 106 2.2.2.2 Entidades creadas para contribur galeguizacin do mbito empresarial .................. 108
2.2.2.2.1 O Centro de Estudios Lingua e Empresa (CELE) ..................................................................108 2.2.2.2.2 Fundacin Galicia Empresa (FGE).........................................................................................110
2.2.2.3 As campaas da Mesa pola Normalizacin Lingstica ............................................... 117 2.2.2.4 A normalizacin desde as Asociacins Empresariais................................................... 120 2.2.2.5 A entrada do galego nas relacins laborais: a lingua dos convenios colectivos e as clusulas de dereitos lingsticos..................................................................................................... 131
2.2.2.5.1 Comisin de normalizacin lingstica no Consello Galego de Relacins Laborais ..............140 2.2.2.6 O modelo das empresas grandes................................................................................... 146
CONCLUSINS DA PRIMEIRA PARTE ......................................................................151
PARTE II: A LINGUA GALEGA NO MBITO EMPRESARIAL. ANLISE EMPRICA EN SANTIAGO DE COMPOSTELA Captulo 3 O ESTADO DA CUESTIN EN SANTIAGO DE COMPOSTELA..............................159
3.1 Descricin xeo-demogrfica ....................................................................................... 160 3.1.1 Estructura socioprofesional da poboacin ............................................................................. 163
3.2 Anlise sociolingstica de Santiago de Compostela ................................................ 165 3.2.1 Usos lingsticos en Santiago ................................................................................................ 166
3.2.1.1 A lingua no mbito da empresa .................................................................................... 179 3.2.1.2 O cambio da lingua habitual......................................................................................... 187 3.2.1.3 Cambio de lingua no mbito do traballo ...................................................................... 192
3.2.2 As actitudes lingsticas en Santiago ..................................................................................... 198 3.2.2.1 Actitude cara utilidade, o uso, a transmisin e o futuro da lingua ............................. 204 3.2.2.2 Lingua e identidade ...................................................................................................... 207 3.2.2.3 Atribucin da importancia tema da lingua e evolucin do aprecio polo galego........ 209 3.2.2.4 Os prexuzos lingsticos.............................................................................................. 211 3.2.2.5 Actitudes no mbito da empresa................................................................................... 212
3.2.3 Conclusins............................................................................................................................ 214 3.3 O traballo en prol da normalizacin lingstica no mbito empresarial no Concello de Santiago................................................................................................................................ 215
3.3.1 O galego nas asociacins de empresarios compostelns. As colaboracins do concello....... 218 3.3.2 A normalizacin do galego en Santiago desde o punto de vista dos representantes dos empresarios .......................................................................................................................................... 220
Captulo 4 PARMETROS TERICOS PARA A ANLISE EMPRICA......................................225
4.1 Introducin .................................................................................................................. 225 4.2 Unha comunidade con das linguas .......................................................................... 231
4.2.1 Bilingismo e diglosia na sociedade galega........................................................................... 232
-
ndice
vii
4.3 Actitudes e representacins sociolingsticas ........................................................... 240 4.3.1 A anlise das actitudes seguindo o paradigma mentalista da escola norteamericana............. 241 4.3.2 As actitudes dentro do esquema das representacins sociolingsticas ................................. 246
4.3.2.1 O concepto de representacin social e representacin sociolingstica........................ 246 4.3.2.2 As representacins sociolingsticas nunha comunidade diglsica. A proposta de H. Boyer 251 4.3.2.3 Representacins e actitudes nunha situacin de conflito diglsico .............................. 259
Captulo 5 METODOLOXA..............................................................................................................275
5.1 Xustificacin da investigacin mediante metodoloxa cuantitativa e cualitativa.. 276 5.1.1 Problemas da anlise s con enquisas. O porqu dos grupos de discusin ............................ 276 5.1.2 Complementacin de mtodos ............................................................................................... 282 5.1.3 A integracin das das metodoloxas..................................................................................... 284 5.1.4 As das metodoloxas nesta investigacin ............................................................................. 286
5.2 Anlise cualitativa: grupos de discusin................................................................... 289 5.2.1 Que o grupo de discusin? .................................................................................................. 289
5.2.1.1 Delimitacin ................................................................................................................. 289 5.2.1.2 Definicin e obxectivos................................................................................................ 290
5.2.2 Organizacin e estrutura dos grupos de discusin ................................................................. 293 5.2.2.1 Seleccin da mostra...................................................................................................... 293 5.2.2.2 Contacto e recrutamento dos membros dos grupos ...................................................... 296
5.2.3 Realizacin e desenvolvemento dos grupos........................................................................... 297 5.2.3.1 Desenvolvemento do grupo.......................................................................................... 300
5.2.4 Anlise e interpretacin ......................................................................................................... 302 5.2.4.1 Fichas tcnicas dos grupos ........................................................................................... 304 5.2.4.2 Observacin da estrutura grupal ................................................................................... 307 5.2.4.3 Observacin sociolingstica........................................................................................ 311
5.3 Anlise cuantitativa: enquisa e ficha observacional ................................................ 312 5.3.1 A enquisa ............................................................................................................................... 312
5.3.1.1 Deseo do cuestionario................................................................................................. 313 5.3.1.1.1 Contido ...................................................................................................................................314 5.3.1.1.2 Forma......................................................................................................................................316
5.3.1.2 Administracin do cuestionario.................................................................................... 318 5.3.2 A observacin ........................................................................................................................ 321
5.3.2.1 Elementos do mtodo de observacin .......................................................................... 322 5.3.2.2 Administracin da ficha observacional ........................................................................ 326
5.3.3 A mostra. Procedemento de mostraxe.................................................................................... 327 5.3.4 Etapas da mostraxe ................................................................................................................ 333
5.3.4.1 Tamao da mostra ........................................................................................................ 333 5.3.4.2 A representatividade..................................................................................................... 334 5.3.4.3 A mostra invitada ......................................................................................................... 338
Captulo 6 ANLISE DOS GRUPOS DE DISCUSIN. AS REPRESENTACINS SOBRE O GALEGO NO MBITO DA EMPRESA.........................................................................341
6.1 O galego como lingua limitada na empresa.............................................................. 343 6.1.1 A imaxe dos usos lingsticos nas empresas.......................................................................... 344
6.1.1.1 A comunicacin externa ............................................................................................... 344 6.1.1.2 A comunicacin interna................................................................................................ 353 6.1.1.3 Actitude de inseguridade: desde a falta de formacin idealizacin da norma. .......... 358
6.1.1.3.2 A variante dialectal fronte estndar. Idealizacin e negacin da norma...............................359 6.1.1.3.3 Estndar escrito. O papel da escola.........................................................................................365
6.1.1.4 A actitude de comodidade ............................................................................................ 373 6.1.2 A falta de horizonte territorial como manifestacin das limitacins do galego ..................... 376
-
A lingua galega no mbito empresarial: usos e representacins sociolingsticas
viii
6.1.3 Representacins sobre os usos do galego nas empresas ........................................................ 386 6.2 O galego como lingua estigmatizada: os vellos prexuzos........................................ 394
6.2.1 Marca de hbitat: signo de ruralidade .................................................................................... 394 6.2.2 Marca social: lingua das clases baixas ................................................................................... 405
6.3 A representacin do autoodio e da identidade.......................................................... 411 6.3.1 As representacins de catalns e vascos: o contraexemplo do autoodio................................ 413 6.3.2 A actitude de lealdade lingstica ......................................................................................... 418 6.3.3 A deslealdade lingstica: ausencia dunha representacin da lingua como identidade.......... 424
6.4 Novas representacins do galego: da adquisicin de prestixio a un novo estigma 441 6.4.1 A imaxe de lingua estigma do nacionalismo.......................................................................... 450
6.5 Conclusin.................................................................................................................... 453 Captulo 7 ANLISE DAS ENQUISAS.............................................................................................459
7.1 Cuestins preliminares: caracterizacin dos enquisados e desenvolvemento da entrevista................................................................................................................................... 459
7.1.1 A lingua da entrevista ............................................................................................................ 465 7.2 Datos das empresas ..................................................................................................... 471 7.3 Os usos lingsticos orais nas empresas..................................................................... 479
7.3.1 Os usos orais dos traballadores .............................................................................................. 480 7.3.2 Os usos orais dos directivos................................................................................................... 488
7.4 Os usos lingsticos escritos nas empresas ................................................................ 494 7.4.1 A lingua empregada nos escritos a nivel xeral....................................................................... 494 7.4.2 A lingua de relacin coa administracin................................................................................ 498
7.5 Autoavaliacin do conxunto dos usos na empresa ................................................... 503 7.5.1 Opinins sobre os usos escritos ............................................................................................. 513
7.5.1.1 As perspectivas de aumento do uso do galego na propia empresa ............................... 514 7.5.1.1.1 Plans de galeguizacin cara futuro ......................................................................................514 7.5.1.1.2 As causas da ausencia de planificacin sobre o aumento dos usos.........................................518
7.5.1.2 Imaxe das empresas galeguizadas ................................................................................ 523 7.6 A observacin .............................................................................................................. 531
7.6.1 A observacin da lingua oral ................................................................................................. 533 7.6.1.1 A lingua empregada na atencin telefnica.................................................................. 533 7.6.1.2 Lingua de atencin pblico ....................................................................................... 535
7.6.2 A observacin da lingua escrita ............................................................................................. 540 7.6.2.1 Rotulacin exterior e interior........................................................................................ 541 7.6.2.2 Lingua da papelera, documentacin interna e comunicacin con clientes .................. 545
7.6.2.2.1 Papelera.................................................................................................................................545 7.6.2.2.2 Convenio colectivo e nminas................................................................................................552 7.6.2.2.3 Comunicacin dirixida a clientes ...........................................................................................554
7.7 Conclusin.................................................................................................................... 561
CONCLUSIN FINAL......................................................................................567 BIBLIOGRAFA....................................................................................................579
Enderezos electrnicos............................................................................................................. 625
-
ndice
ix
ANEXOS Anexo 1- I: Tboa de poboacin activa por sectores de actividade. Galicia. ....................................... 629 Anexo 1- II: Tboa de empresas beneficiadas con mis dunha axuda en 1998 pola DXPL................. 631 Anexo 2- I: Publicidade comercial na prensa (preguerra) .................................................................... 632 Anexo 2- II: Publicidade comercial na prensa (preguerra e posguerra) ............................................... 634 Anexo 3: Agrupacins profesionais de poboacin activa (1924) ......................................................... 635 Anexo 4: Folleto publicitario de Alcampo: Portada e folla interior ..................................................... 636 Anexo 5: Folletos publicitarios das firmas San Lus e Hipercor .......................................................... 637 Anexo 6: Resolucin do CGRL............................................................................................................ 638 Anexo 7: Carta dirixida s empresarios solicitando a sa participacin nos grupos de discusin ....... 639 Anexo 8: Cuestionarios pasados final dos grupos de discusin ........................................................ 640 Anexo 9: Resumo de temas extrados dos grupos de discusin ........................................................... 641 Anexo 10- I: Carta previa enquisa, versin en galego ....................................................................... 642 Anexo 10- II: Carta previa enquisa, versin en casteln ................................................................... 643 Anexo 11- I: Mostras grficas .............................................................................................................. 644 Anexo 11- II: Mostras grficas............................................................................................................. 645 Anexo 11- III: Mostras grficas ........................................................................................................... 646 Anexo 11- IV: Mostras grficas ........................................................................................................... 648 Anexo 12: Correo electrnico enviado desde a CEG s empresas ....................................................... 649 Anexo 13- I: Modelo de enquisa empregado para a entrevista cos empresarios .................................. 650 Anexo 13- II: Ficha observacional ....................................................................................................... 653 Anexo 14: Ficha que se lles entregaba s empresarios para contesta-las preguntas 6 e 7.................... 654 Anexo 15: Ficha que se entregaba remata-la enquisa para poder realiza-la observacin.................. 655 Anexo 16: Tboa de nmero de traballadores das empresas por sectores............................................ 655 Anexo 17: Listado de empresas enquisadas (que permitiron publica-lo seu nome)............................. 656 Anexo 18: Convencins das transcricins............................................................................................ 659 Anexo 19: Transcricin do grupo de discusin de empresarios ........................................................... 663 Anexo 20: Transcricin do grupo de discusin de traballadores.......................................................... 693
-
xi
NDICE DE GRFICOS
Grfico 1: Orzamento da DXPL para a promocin da lingua na empresa entre 1987 e 1999 ......................... 64 Grfico 2: Nmero de subvencins concedidas entre 1987 e 1999 ................................................................. 66 Grfico 3: Nmero de subvencins concedidas a empresas entre 1993 e 1999............................................... 67 Grfico 4: Orzamento e nmero de empresas subvencionadas desde a DXPL................................................ 68 Grfico 5: Solicitudes para as subvencins a entidades sen fins de lucro desde 1993 a 1999 ......................... 71 Grfico 6: Nmero de asociacins empresariais beneficiadas no perodo 1993-1999..................................... 72 Grfico 7: Actividades subvencionadas nos anos 1996 e 1999 ....................................................................... 83 Grfico 8: Distribucin da mostra de Santiago segundo a sa lingua habitual .............................................. 166 Grfico 9: Lingua habitual segundo o hbitat de residencia en Santiago....................................................... 167 Grfico 10: Lingua habitual dos ascendentes e do entrevistado en Santiago................................................. 168 Grfico 11: Lingua habitual segundo lingua inicial en Santiago ................................................................... 169 Grfico 12: Lingua habitual dos entrevistados segundo a sa lingua inicial en Galicia ................................ 170 Grfico 13: Uso habitual do galego segundo a lingua inicial por sectores .................................................... 171 Grfico 14: Lingua habitual segundo a idade en Galicia ............................................................................... 171 Grfico 15: Lingua habitual segundo idade en Santiago................................................................................ 172 Grfico 16: Lingua habitual segundo a idade en Pontevedra......................................................................... 173 Grfico 17: Lingua habitual segundo a idade na Corua ............................................................................... 173 Grfico 18: Lingua habitual segundo o nivel de estudos en Santiago............................................................ 174 Grfico 19: Lingua inicial segundo a clase social en Galicia ........................................................................ 175 Grfico 20: Lingua habitual segundo a clase social en Galicia...................................................................... 176 Grfico 21: Lingua habitual segundo a clase social en Santiago ................................................................... 177 Grfico 22: Uso do galego dos entrevistados segundo a clase social por sectores (s galego/mis galego) . 178 Grfico 23: Lingua habitual da mostra de Santiago segundo o hbitat de nacemento ................................... 179 Grfico 24: Lingua habitual no traballo en Galicia segundo interaccins ..................................................... 181 Grfico 25: Lingua habitual no traballo en Santiago segundo interacins..................................................... 182 Grfico 26: Uso do galego no mbito de traballo en Galicia, Santiago e cidades.......................................... 183 Grfico 27: Usos do galego oral no mbito laboral en Galicia ...................................................................... 184
-
A lingua galega no mbito empresarial: usos e representacins sociolingsticas
xii
Grfico 28: Usos do galego escrito no mbito laboral en Galicia.................................................................. 185 Grfico 29: Dominio da comprensin do galego en Galicia.......................................................................... 185 Grfico 30: Capacidade para entende-lo galego en Santiago......................................................................... 186 Grfico 31: Medias de uso coa familia segundo a lingua habitual en Galicia ............................................... 188 Grfico 32: Medias de uso en diversas interaccins segundo a lingua habitual en Galicia ........................... 190 Grfico 33: Lingua dos galegofalantes compostelns en diferentes situacins comunicativas ..................... 191 Grfico 34: Falta de condicionamento da lingua de traballo na lingua habitual segundo a profesin en
Santiago..................................................................................................................................... 193 Grfico 35: Condicionamento da lingua no traballo sobre a lingua habitual en cada grupo de idade en Galicia
................................................................................................................................................... 194 Grfico 36: Sentido do condicionamento da lingua habitual segundo a lingua do traballo ........................... 196 Grfico 37: Grao de responsabilidade que atriben os cidadns a distintos mbitos da sociedade na
normalizacin do galego en Santiago. ....................................................................................... 197 Grfico 38: Grao de responsabilidade que atriben s empresas e Xunta na normalizacin do galego en
Galicia e cidades........................................................................................................................ 198 Grfico 39: Actitudes lingsticas en Santiago segundo idade ...................................................................... 199 Grfico 40: Actitudes lingsticas en Santiago segundo clase social............................................................. 201 Grfico 41: Media de actitude lingstica xeral segundo a clase social en Galicia e cidades ........................ 201 Grfico 42: Actitudes segundo profesin en Santiago................................................................................... 202 Grfico 43: Actitudes lingsticas en Santiago segundo nivel de estudos ..................................................... 203 Grfico 44: Actitude cara utilidade do casteln en Santiago....................................................................... 204 Grfico 45: Lingua que se lles debe aprender s nenos na casa .................................................................... 206 Grfico 46: Consideracin de que falar galego marca de identidade ( mis galego quen fala galego) . 208 Grfico 47: Importancia do tema da lingua segundo profesin en Galicia .................................................... 209 Grfico 48: Importancia do tema da lingua segundo profesin en Santiago.................................................. 210 Grfico 49: Evolucin do aprecio polo galego en Santiago, segundo profesin ........................................... 211 Grfico 50: Utilidade comparada de casteln e galego (o casteln serve para... ) ......................................... 212 Grfico 51: Actitude ante a ausencia de converxencia lingstica cara galego en Galicia (se se dirixe a
algun en galego e lle contesta en casteln) .............................................................................. 213 Grfico 52: Actitude ante a ausencia de converxencia lingstica cara casteln. Galicia (se se dirixe a
algun en casteln e lle contesta en galego) .............................................................................. 214 Grfico 53: Cargo da persoa que contestou a enquisa ................................................................................... 460 Grfico 54: Idade da persoa que contestou a enquisa .................................................................................... 463 Grfico 55: Nivel de estudos dos enquisados ................................................................................................ 464 Grfico 56: Lingua na que preferiron que se lles fixese a entrevista ............................................................. 465 Grfico 57: Lingua na que responden o cuestionario..................................................................................... 467 Grfico 58: Lingua na que preferiron que se lles realizase o cuestionario segundo aquela en que o
responderon ............................................................................................................................... 468 Grfico 59: Lingua na que preferiron que se lles realizase a enquisa en relacin co sector de actividade .... 470
-
ndice de grficos
xiii
Grfico 60: Lingua na que responderon a enquisa en relacin co sector de actividade ................................. 470 Grfico 61: Empresas analizadas segundo o sector ....................................................................................... 472 Grfico 62: Empresas da mostra segundo nmero de traballadores .............................................................. 473 Grfico 63: Caracterizacin das empresas da mostra segundo o nmero de directivos................................. 474 Grfico 64: Orixe dos membros da direccin e do capital das empresas compostels .................................. 477 Grfico 65: Lingua habitual dos traballadores na empresa, para relacionrense con outros traballadores,
directivos e clientes ................................................................................................................... 480 Grfico 66: Lingua empregada polos directivos para falar con... .................................................................. 491 Grfico 67: Lingua empregada polos traballadores e directivos para falaren cos seus iguais ....................... 492 Grfico 68: Lingua na que interactan traballadores e directivos.................................................................. 492 Grfico 69: Lingua empregada para realiza-los escritos nas empresas.......................................................... 495 Grfico 70: Que lingua usan para dirixirse adminstracin ou ben para constestarlles s empresas que lles
escriben en galego?.................................................................................................................... 499 Grfico 71: Puntuacin dos usos orais e escritos nas empresas. Escala entre 1 (moi baixo) e 10 (moi alto). 504 Grfico 72: Usos orais e escritos na escala das empresas que teen sucursais fra da Comunidade Autnoma
ou pertencen a grupo empresarial non galego ........................................................................... 507 Grfico 73: Usos orais e escritos na escala das empresas que non teen sucursais fra da CA nin pertencen a
ningn grupo empresarial forneo. ............................................................................................ 507 Grfico 74: Valoracin dos usos orais e escritos ........................................................................................... 508 Grfico 75: A sa empresa ten intencin de aumenta-lo uso do galego nun futuro inmediato? .................... 515 Grfico 76: Por que non pensan (ou pensaron anda) en aumenta-lo uso do galego?.................................... 520 Grfico 77: Estereotipos sobre as empresas que empregan o galego............................................................. 525 Grfico 78: Lingua na que inicia a conversa quen descolga o telfono (1 desc.), o intermediario (interm.) e o
entrevistado (entrev.) ................................................................................................................. 534 Grfico 79: Lingua na que seguen a conversa quen descolga o telfono, o intermediario e o entrevistado .. 535 Grfico 80: Lingua na que se estableceu o primeiro e o segundo contacto oral na empresa ......................... 538 Grfico 81: Lingua do rtulo principal .......................................................................................................... 542 Grfico 82: Lingua dos outros rtulos externos............................................................................................. 543 Grfico 83: Lingua da rotulacin interna....................................................................................................... 544 Grfico 84: Resumo dos usos lingsticos nos parmetros avaliados da rotulacin externa e interna........... 544 Grfico 85: Lingua na que estn impresos os papeis de carta e de fax que se puideron revisar .................... 547 Grfico 86: Lingua das tarxetas de visita que se puideron revisar................................................................. 548 Grfico 87: Lingua de impresin dos sobres que se puideron revisar............................................................ 548 Grfico 88: Lingua das facturas da empresa que se puideron revisar ............................................................ 549 Grfico 89: Usos lingsticos no conxunto dos modelos de papelera analizados ......................................... 550 Grfico 90: Usos lingsticos en outros documentos ................................................................................. 552 Grfico 91: Lingua do convenio colectivo..................................................................................................... 553 Grfico 92: Lingua empregada nas nminas.................................................................................................. 554 Grfico 93: Opcins lingsticas das pxinas web observadas ...................................................................... 555
-
A lingua galega no mbito empresarial: usos e representacins sociolingsticas
xiv
Grfico 94: Lingua dos catlogos que se puideron revisar ............................................................................ 556 Grfico 95: Modelos de cartas comerciais que se puideron revisar ............................................................... 557 Grfico 96: Lingua dos trpticos e/ou opsculos que se puideron revisar...................................................... 558 Grfico 97: Lingua da documentacin dirixida a clientes (excepto a publicidade) ....................................... 558 Grfico 98: Usos lingsticos na publicidade (1)........................................................................................... 560 Grfico 99: Usos lingsticos na publicidade (2)........................................................................................... 560
-
xv
NDICE DE ILUSTRACINS
Ilustracin 1: Anuncio publicitario en A Nosa Terra, 1917............................................................................. 46 Ilustracin 2: Cartel da campaa da MNL para a banca, 1989 ...................................................................... 117 Ilustracin 3: Modelo terico de H. Boyer (2003)......................................................................................... 253 Ilustracin 4: Guin do grupo de discusin realizado con empresarios......................................................... 301 Ilustracin 5: Guin do grupo de discusin realizado con traballadores........................................................ 301 Ilustracin 6: Ficha observacional ................................................................................................................. 532
-
xvii
NDICE DE TBOAS
Tboa 1: Persoas ocupadas segundo os sectores de producin (2000, 2001) .................................................. 11 Tboa 2: Poboacin urbana e rururbana de Santiago de Compostela en 1752 ................................................ 15 Tboa 3: Total de contas entregadas a empresas desde 1993 a 1999.............................................................. 70 Tboa 4: Subvencins a institucins sen fins de lucro para a promocin da lingua (datos institucionais) ...... 71 Tboa 5: Total de contas entregadas a asociacins empresariais desde 1993 a 1999 ..................................... 72 Tboa 6: Empresas privadas subvencionadas coa maior conta no perodo 1993-1999 .................................. 75 Tboa 7: Empresas beneficiarias en 1998 coa mxima conta......................................................................... 75 Tboa 8: Asociacins empresariais (e similares) subvencionadas coa mxima conta en 1998 ...................... 77 Tboa 9: Asociacins empresariais que recibiron a conta mis elevada no perodo....................................... 78 Tboa 10: AISNL do mbito empresarial beneficiadas en 1995 coa mesma conta. ....................................... 80 Tboa 11: Empresas e Asociacins empresariais subvencionadas con tres ou mis millns de pesetas para
SNL entre 1993 e 1999................................................................................................................ 85 Tboa 12: Empresas de mis de 500 traballadores que recibiron subvencin no perodo 93-99..................... 94 Tboa 13: Coecen vostedes o que di a lei sobre a etiquetaxe en galego? .................................................... 101 Tboa 14: Entidades empresariais subvencionadas para a creacin de Servizos de Normalizacin Lingstica
entre 1993-1999......................................................................................................................... 122 Tboa 15: Subvencins recibidas pola CEG desde a DXPL durante o perodo estudado.............................. 127 Tboa 16: Lingua dos convenios colectivos entre 1995 e o 1 cuadrimestre de 1999. .................................. 135 Tboa 17: Distribucin sectorial da poboacin ocupada no concello de Santiago en 1991........................... 164 Tboa 18: Medias de uso do galego en diversas situacins comunicativas ................................................... 189 Tboa 19: Uso lingstico de galegofalantes e castelanfalantes nas diferentes situacins en Galicia............ 189 Tboa 20: Lingua que deben fala-los galegos................................................................................................ 213 Tboa 21: Percepcin do uso actual do galego respecto a hai dez anos......................................................... 213 Tboa 22: Empresas do concello de Santiago segundo sector de actividade e nmero de asalariados.......... 331 Tboa 23: Nmero de empresas por actividades econmicas e tamao. Galicia 1999. ................................. 332 Tboa 24: Empresas do concello de Santiago segundo sector e nmero de asalariados................................ 339 Tboa 25: Mostra estratificada nos diferentes sectores de producin............................................................ 340
-
A lingua galega no mbito empresarial: usos e representacins sociolingsticas
xviii
Tboa 26: Cruzamento entre o cargo da persoa que contesta a enquisa e o sector de actividade da empresa462 Tboa 27: Relacin entre o nivel de estudos dos enquisados e o sector que pertence a empresa ............... 465 Tboa 28: Lingua na que responderon a enquisa con respecto idade.......................................................... 468 Tboa 29: Lingua na que quixeron ser entrevistados con respecto idade ................................................... 469 Tboa 30: Lingua na que quixeron ser entrevistados en relacin nivel de estudos..................................... 469 Tboa 31: Lingua na que responderon a enquisa en relacin nivel de estudos........................................... 469 Tboa 32: Cruzamento entre nmero de traballadores e de directivos das empresas da mostra.................... 475 Tboa 33: Nmero de directivos por sectores de actividade na mostra ......................................................... 476 Tboa 34: Cruzamento entre a orixe dos directivos e a existencia doutras sucursais /filiais da empresa fra de
Galicia ....................................................................................................................................... 477 Tboa 35: Principais empresas coas que se relaciona (sen gradacin) .......................................................... 478 Tboa 36: Lingua na que falan os traballadores entre si................................................................................ 481 Tboa 37: Lingua na que falan os traballadores cos directivos...................................................................... 482 Tboa 38: Cruzamento entre a lingua que empregan os traballadores para dirixrense s directivos e a lingua
que empregan estes para falaren entre si, nos casos en que haba mis de un directivo............ 483 Tboa 39: Lingua na que falan os traballadores coa clientela........................................................................ 484 Tboa 40: Lingua na que falan os membros da direccin da empresa cos empregados da mesma ............... 489 Tboa 41: Lingua na que falan os membros da direccin da empresa entre si .............................................. 490 Tboa 42: Lingua na que falan os membros da direccin da empresa coa sa clientela................................ 490 Tboa 43: Traballadores e directivos para falar con clientes ......................................................................... 493 Tboa 44: Cruzamento entre a lingua na que atenden os traballadores clientela e a orixe das empresas coas
que se relaciona ......................................................................................................................... 493 Tboa 45: Cruzamento entre a lingua empregada para os escritos e o sector de actividade .......................... 498 Tboa 46: Lingua empregada para dirixrlle-los escritos administracin ou a empresas que empreguen o
galego segundo sectores de actividade ...................................................................................... 502 Tboa 47: Como estima o uso do galego na sa empresa no mbito oral e escrito nunha escala que vai desde
1 (moi baixo) a 10 (moi alto)? ................................................................................................... 503 Tboa 48: Cruzamento entre a lingua empregada habitualmente para realiza-los escritos da empresa coa
puntuacin do uso escrito do galego nunha escala entre 1 e 10................................................. 505 Tboa 49: Usos orais entre os membros das empresas que non acadaron o tres na escala de usos ............... 505 Tboa 50: Usos orais entre os membros das empresas que se puntuaron na escala por riba de 75 .............. 506 Tboa 51: Cruzamento entre a valoracin e a escala do uso oral na empresa ............................................... 508 Tboa 52: Cruzamento entre a puntuacin na escala dos usos escritos e a valoracin deses usos ................ 509 Tboa 53: Usos lingsticos orais dos traballadores nas empresas con cualificacin de mellorables ........ 511 Tboa 54: Usos lingsticos orais dos directivos nas empresas con cualificacin de mellorables ............. 511 Tboa 55: Usos escritos naquelas nas empresas con cualificacin de mellorables .................................... 511 Tboa 56: Usos escritos coa administracin ou firmas que empregan o galego nas empresas con cualificacin
de mellorables ........................................................................................................................ 512 Tboa 57: Valoracin dos usos orais e escritos por sectores ......................................................................... 512
-
ndice de tboas
xix
Tboa 58: Lingua na que se fala nas empresas do sector O: Outras actividades sociais................................ 513 Tboa 59: Razns polas que non teen intencin de aumenta-lo uso de galego nun futuro inmediato ......... 519 Tboa 60: Razns polas que non teen intencin de aumenta-lo uso do galego nun futuro inmediato
(respostas ordenadas)................................................................................................................. 520 Tboa 61: Imaxe das empresas galeguizadas ou que empregan o galego habitualmente na comunicacin
escrita (naquelas entrevistas que non ordenaron as respostas) .................................................. 524 Tboa 62: Lingua da atencin telefnica nos tres casos posibles .................................................................. 535 Tboa 63: Posibilidades para o uso das das linguas por parte dos responsables da empresa....................... 539 Tboa 64: Porcentaxe de documentacin que non se valorou........................................................................ 546 Tboa 65: Cadro comparativo dos principais documentos observados ......................................................... 549 Tboa 66: Usos lingsticos xerais no total dos documentos que forman a papelera (sen varianza) ............ 551 Tboa 67: Cruzamento entre as empresas que teen sucursais fra e a lingua empregada nos catlogos ..... 556
-
xxi
ABREVIACINS HABITUAIS NESTE TRABALLO
AISFL- Asociacins e institucins sen fins de lucro.
ANT- Revista A Nosa Terra
APNL- Arquivo de Planificacin e Normalizacin Lingstica
CCG- Consello da Cultura Galega
CCNL- Comisin Coordinadora para a Normalizacin Lingstica
CC.OO- Comisins Obreiras
CEG- Confederacin de Empresarios de Galicia
CEL- Confederacin de Empresarios de Lugo
CELE- Centro de Estudios Lingua e Empresa
CIG- Confederacin Intersindical Galega
CNAE- Cdigo Nacional de Actividades Econmicas
DOG- Diario Oficial de Galicia
DXPL- Direccin Xeral de Poltica Lingstica
EA- Estatuto de Autonoma de Galicia
enq.- Enquisa
FEB- Federacin de Empresarios do Barbanza
FGE- Fundacin Galicia Empresa
IGE- Instituto Galego de Estatstica
LNL- Lei de normalizacin lingstica
MSG- Mapa Sociolingstico de Galicia
NC- Non contesta
NH- Non hai, non existe
N/R- Non responde
N/P- Non procede
NV- Non se pode ver
SLC- Sociolingstica catalana
SLO- Sociolingstica occitana
SNL- Servizo de normalizacin lingstica
UXT- Unin Xeral de Traballadores
-
1
INTRODUCIN
A presente tese de doutoramento naceu coa pretensin de analiza-la situacin da lingua
galega no mbito empresarial, aspecto que nunca foi tratado profundamente desde a
sociolingstica. Sendo consciente en todo momento de que non poda ser este o traballo
que dilucidara tdalas cuestins sobre o tema, houbo unha serie de razns que me levaron
a investigar por este camio: (a) a experiencia laboral que tivera neste mbito, (b) o
convencemento de que o mundo econmico clave para a normalizacin do galego, (c) e
derivada da anterior, a urxencia de realizar unha correcta planificacin de medidas de
actuacin que deben estar baseadas no coecemento da realidade.
A presente investigacin organizouse arredor de das partes cuantitativamente diferentes,
pero que respondan obxectivo ltimo da investigacin:
A primeira, que se denominou Empresa e lingua galega: cuestins xerais naca da
necesidade de ter moi claros tdolos aspectos que podan influr na anlise sociolingstica
que se pretenda realizar: as caractersticas do mbito empresarial galego, e as
particularidades do seu nacemento e da sa evolucin desde unha perspectiva histrica. A
necesidade de explica-las razns dos usos lingsticos actuais nas orixes dos empresarios1
da comunidade deu de si un captulo sobre a historia da empresa en Galicia, aspecto pouco
tratado polos estudosos da historia econmica, nin polos historiadores en xeral. De feito,
entre as escasas investigacins que afronten dun xeito amplo, completo e profundo a
historia da empresa en Galicia, non se atopa ningunha referencia tema lingstico. Iniciei
esta tarefa sen pretender ser exhaustiva pero tentando ofrecer unha panormica que
achegase os datos suficientes para non estar empregando tpicos sen ningunha base
emprica (datos que van desde cando, onde e con que capital naceron as primeiras
empresas en Galicia, ata quen fundou e/ou dirixe as principais firmas instaladas na
actualidade na nosa comunidade). O que nun principio pensei que a ser un traballo
recompilatorio que se reducira a das pxinas, acabouse convertendo nun percorrido polo
1 Na presente investigacin vaise emprega-lo masculino como xnero non marcado por unha cuestin de economa lingstica. As, cada vez que se escribe (por poer dous exemplos moi usuais) empresarios ou traballadores, estase facendo referencia a empresarios e empresarias ou ben a traballadores e traballadoras.
-
A lingua galega no mbito empresarial: usos e representacins sociolingsticas
2
mbito da historia da empresa buscando claves que xustificasen o establecemento dos
diferentes usos lingsticos. A prctica inexistencia de datos sobre as empresas que
escolleron o galego como lingua de comunicacin total ou parcial fixo que a investigacin
comezase pola memoria viva daqueles que dalgn xeito foron protagonistas no proceso. As
sas valiosas informacins constituron o punto de arranque desta investigacin que logo
continuou cunha pescuda minuciosa pola documentacin existente tanto arredor das axudas
da administracin para a promocin da lingua no mbito empresarial, como de todo o
proceso de normalizacin lingstica. Tamn se realizaron entrevistas entre representantes
dos empresarios e/ou protagonistas de determinados feitos relevantes, feitos dos que se
tentou conseguir non sempre con xito todo o material existente que achegase luz nesta
investigacin.
Dedicronselle, nesta primeira parte, unhas pxinas historia da empresa e da
normalizacin da lingua centradas no mbito en Santiago de Compostela, localidade
escollida para a anlise emprica que se desenvolve na segunda parte da investigacin.
As razns de centra-la anlise nun concello anda sabendo que est sen realizar un estudo
serio e completo sobre a situacin sociolingstica no mbito empresarial galego hai que
buscalas na imposibilidade de poder abarca-la totalidade de Galicia no marco dunha tese
de doutoramento, cando ademais se pretenda realizar un estudo profundo que fose
minimamente representativo. Santiago de Compostela presentouse como a mellor eleccin
polas seguintes circunstancias: (1) ser un dos maiores concellos urbanos de Galicia,
posua unha concentracin empresarial de certa consideracin; (2) albergaba unha cidade
que acolla a sede da administracin autonmica e, por conseguinte, un gran nmero de
empresas que traballaban para ela; as coma a sede da Confederacin de Empresarios de
Galicia; (3) presentaba un uso do galego mis elevado cs outras principais cidades galegas
(Corua, Vigo e Pontevedra), feito que a aproximaba resto da realidade lingstica do
pas; (4) o Concello contaba coa presenza dun servizo de normalizacin lingstica estable
desde haba mis de dez anos; (5) o enorme peso do comercio e da hostalara nunha cidade
cunha afluencia turstica superior media galega, convertana nun dos contornos galegos
mis complexos sociolingisticamente falando.
O obxectivo de analizar tanto os usos como as representacins sociolingsticas dentro do
mbito empresarial composteln, aspecto central da segunda parte desta investigacin,
-
0.- Introducin
3
cubriuse combinando a metodoloxa cuantitativa e a cualitativa. A necesidade de coece-
los usos nas empresas requira a realizacin de enquisas e de observacin nunha mostra
que puidese ser significativa e mesmo tempo abarcable no cadro dunha tese de
doutoramento. O contacto coa realidade das empresas a travs das entrevistas realizadas
entre os empresarios compostelns enriqueceu considerablemente esta investigacin. Tratei
de aproveita-la posibilidade que tiven de visitar algunhas empresas, e puxen tdolos
medios para extrae-lo mximo proveito, o que me levou a formarme minimamente nas
tcnicas de anlise cualitativa, como a entrevista en profundidade. Formacin que tiven
que ampliar decidir complementa-la anlise das actitudes mediante grupos de discusin,
metodoloxa que semellaba especialmente produtiva vista dos resultados que con este
mtodo se estaban publicando sobre actitudes dentro da sociolingstica galega (cfr.
Iglesias lvarez, 2002a,b; Gonzlez Gonzlez, 2003).
O marco terico escollido para explica-las sempre complexas representacins
sociolingsticas foi o establecido pola escola occitana (Boyer, Lafont..., vid. captulo 4). O
seguimento desta escola e dos seus parmetros de anlise, derivou da incapacidade que eu
lle va psicoloxa americana, a mis seguida nos estudos sobre o galego para dar unha
resposta sociolingstica completa a unha situacin conflitiva como a nosa2. Tamn me
interesaba da escola occitana o seu carcter intervencionista destinado a promover
accins de poltica lingstica3, mentres que a escola norteamericana se centra,
basicamente, na descricin das situacins. Fronte discurso dos membros desta escola, o
daqueles non neutro, senn tributario da adhesin terica a unha sociolingstica
perifrica (ou dos investigadores nativos), onde o uso do termo conflito lingstico non
indicio de que se desexe facer unha sociolingstica agresiva, anda que si sexa unha
sociolingstica da accin.
No fondo, dado que o obxectivo central desta segunda parte da tese era a descricin dos
usos e da sa distribucin no mbito empresarial composteln, as como a deteccin dos
motivos de tales usos, tamn se pretenda contribur diagnose dunha realidade
sociolingstica particular dentro dunha lingua minorizada, e, anda sen tratar de facer
xerais estes datos a toda Galicia, contribur descricin da situacin sociolingstica que
2 Na idea da existencia do conflito lingstico en Galicia coinciden practicamente tdolos sociolingistas. Como excepcin pode verse Rodrguez Yez (1992, 1997). 3 Fan sociolinguistique applique (Boyer, 1997: 12).
-
A lingua galega no mbito empresarial: usos e representacins sociolingsticas
4
vive na actualidade a lingua galega, a realidade da sa convivencia co casteln, contada e
interpretada polos protagonistas dos feitos: empresarios e traballadores. En definitiva, para
poder axudar xustificacin e, mesmo tempo, actualizacin da descricin terica sobre
a situacin xeral desa lingua.
A posibilidade de ampliar cada unha das partes desta investigacin evidente. Un estudo
mis profundo deberase realizar desde a interdisciplinariedade coa socioloxa, coa
psicoloxa social e coa historia (moderna e contempornea, mesmo coa disciplina de
historia econmica). Esta investigacin pretendeu deixar, dentro da realidade da empresa,
un camio aberto polo que adentrarse en vindeiros traballos.
-
5
PARTE I:
EMPRESA E LINGUA GALEGA.
CUESTINS XERAIS
-
7
CCAAPPTTUULLOO 11 AA EEMMPPRREESSAA EE AA SSAA HHIISSTTOORRIIAA EENN GGAALLIICCIIAA
No presente captulo afrontouse, desde unha perspectiva diacrnica, a situacin da lingua
galega na empresa en Galicia. O obxectivo non era realizar un estudo exhaustivo, senn
achegar uns apuntamentos sobre o proceso de normalizacin desta lingua no mbito
empresarial, aspecto que se considerou necesario para enfocar correctamente calquera
anlise sincrnica.
O punto de partida constiturono un gran nmero de preguntas sen resposta sobre as que
consideramos que se podera investigar: desde cando hai empresas funcionando en galego
en Galicia? cales foron as primeiras que o fixeron e por que? existe un proceso de
normalizacin lingstica na empresa? que factores influron para que algunhas empresas
se galeguizasen? pdense distinguir etapas dentro deste proceso? e moitsimas mis. A
resposta de todas elas (que non vai ser breve, rpida e contundente, como a simple vista
puidese parecer) configurara o marco do que sera a pregunta central desta investigacin,
que xira arredor da relacin entre lingua galega e empresa na actualidade, recalando nos
usos e nas representacins sociolingsticas dos principais actores do contorno da empresa.
A historia do galego no mbito empresarial en Galicia est directamente relacionada tanto
coa historia da empresa nesta comunidade, como coa propia historia social da lingua,
aspecto este no que non vou profundar posto que existen abondos e coecidos estudos (por
exemplo, vid. Mario, 1999; Monteagudo Romero, 1999).
Se o galego estivo afastado durante sculos dos usos formais, se estes se comezaron a
recuperar pola literatura e anda non acadaron a sa plena normalidade naqueles mbitos
que recolle con mis detalle a lexislacin e que dependen dun investimento pblico
(administracin, ensino, medios de comunicacin...), non custar moito deducir que no
mbito empresarial, onde se require un investimento privado, a situacin ser mis difcil
desde o momento en que o galego unha lingua minorizada.
-
A lingua galega no mbito empresarial: usos e representacins sociolingsticas
8
1.1 DELIMITACIN DO CONCEPTO DE EMPRESA
Posto que o campo no que se vai centra-la presente tese de doutoramento o da empresa,
considerei pertinente partir dunha delimitacin correcta do concepto, e continuar cun
repaso pola sa historia dentro da comunidade galega. Elaborronse uns apuntamentos
sobre a evolucin en Galicia dos principais sectores econmicos, as como dalgunhas
empresas1, co obxectivo de que sirvan de base para unha explicacin mis completa e unha
mellor interpretacin da situacin sociolingstica do mbito empresarial da Comunidade
Autnoma Galega.
Debido a que o enfoque deste traballo sociolingstico e non econmico, pretndese
achegar unha definicin de empresa sinxela, que sirva para delimitar correctamente o
obxecto de estudo.
Ramn Tamames define a empresa como unha entidade formada cun capital e que, parte
do propio traballo do seu promotor, pode contratar a un certo nmero de traballadores. O
seu propsito lucrativo tradcese en actividades industriais e mercants, ou na prestacin
de servizos2 (Tamames, 1992). Nun manual destinado a incentiva-la creacin de empresas
en Galicia, aparece definido o concepto de empresa como unha unidade econmica que
rene unha serie de factores de producin: recursos naturais, recursos humanos (traballo) e
capital que utiliza para producir bens e/ou servizos, que logo vende a outras empresas, s
familias ou s Administracins Pblicas (Aneiros Garca e Neira Corts, 1997: 16).
A amplitude desta definicin esixe unha nova precisin, posto que as empresas
diferncianse segundo o seu sector de actividade pero tamn segundo o seu tamao.
Galicia caracterzase, como se ver mis adiante polo mido, por ter un tecido empresarial
de pequenas e medianas empresas:
As pequenas e medianas empresas (PEMES) constiten a parte mis importante do tecido empresarial que nos rodea, tanto pola sa importancia respecto actividade xeral e desenvolvemento rexional, como polo seu dinamismo e capacidade de adaptacin e innovacin (Aneiros Garca e Neira Corts, 1997: 16).
No entanto, pese sa importancia, non existe unha definicin especfica de PEME.
Durante un tempo consensuouse a idea de considerar como PEME toda empresa que
1 As empresas s que se fai referencia foron escollidas entre as mis destacadas, pero sen pretensin de exhaustividade, e empregando como criterio de seleccin nalgns casos mis que a sa importancia desde o punto de vista econmico, a sa posible representatividade no mbito sociolingstico.
-
1.- A empresa e a sa historia en Galicia
9
contrataba menos de 500 traballadores, que posura activos fixos que non superan os 75
millns de euros e que non estivese participada por outra empresa en mis dun terzo do seu
capital. Sen embargo esta definicin, pese consenso existente redor dela, tampouco se
adapta ben realidade empresarial dos diferentes estados, nacins e rexins que compoen
a Unin Europea.
En Galicia as convocatorias das axudas da iniciativa PEME de Desenvolvemento
Empresarial na Comunidade Autnoma3 consideran pequena e mediana empresa (PEME),
segundo a recomendacin da Comisin da Unin Europea de 3 de abril de 1996, artigo 1B
1 do R.D. 937/1997, a unidade econmica con personalidade, fsica ou xurdica, que
empreguen menos de 250 traballadores4, que tea un volume de negocios anual non
superior a 40.000.000 de euros5 e que non estea participada nun 25% ou mis do seu
capital ou dos seus dereitos de voto, por outras que non renan os requisitos anteriores6.
A empresa privada (que se opn pblica por ser esta de capital total ou maioritariamente
pertencente a un poder pblico) pode ser de carcter individual, sociedade familiar,
sociedade comanditaria ou ben, cando limita a sa responsabilidade e divide o seu capital
en accins, sociedade de responsabilidade limitada ou sociedade annima (Tamames,
1992). Aneiros Garca e Neira Corts (1997) esquematizaron a tipoloxa das empresas
segundo a forma xurdica, distinguindo entre o empresario individual e o colectivo. O
primeiro toda persoa fsica que, tendo capacidade legal para exerce-lo comercio, exrceo
habitualmente e en nome propio. Pola sa banda o empresario colectivo engloba as
sociedades civs, as sociedades mercants e as cooperativas7.
2 A traducin galego nosa, as palabras do autor estn en casteln. 3 Vese por exemplo na orde do 10 de xuo de 1999 pola que se establecen para as bases reguladoras das axudas (DOG nm. 116 do 18 de xuo de 1999). 4 O nmero de traballadores corresponder nmero de unidade de traballo/ano (UTA), dicir, o nmero durante un ano, constitundo o traballo a tempo parcial ou o traballo estacional fraccins de UTA. Como ano de referencia tomarase o do ltimo exercicio econmico pechado. 5 Aclrase: 6.655.440.000 ptas, ou ben un balance xeral non superior a 27.000.000 de euros (4.492.422.000 pts). 6 Salvo que sexan sociedades pblicas de participacin, sociedades de capital risco ou investidores institucionais, sempre que estes non exerzan, individual ou conxuntamente, ningn control sobre a empresa. 7 As primeiras son aquelas en que das ou mis persoas poen en comn cartos, bens ou industria con intencin de partiren as ganancias. As segundas non estn definidas claramente no Cdigo de Comercio pero segundo a sa regulamentacin, Aneiros Garca e Neira Corts (1997: 31-71) din delas que unha ou mis persoas (partcipes) achegan capital ou bens a outra (xestor ou dono dun negocio) para participar nos resultados prsperos ou adversos dun acto ou negocio mercantil que este desenvolve en nome propio. Existen os seguintes subtipos: Contas en participacin; Sociedade Colectiva, Sociedade Comanditaria Simple, Sociedade Comanditaria por accins, Sociedade Limitada (S.L.), Sociedade Unipersoal de Responsabilidade Limitada, Sociedade Annima (S.A.), Sociedade Annima Unipersoal, Sociedade Laboral (Annima ou Limitada). Existen tamn Sociedades Mercants denominadas especiais onde entran as sociedades de garanta recproca ou as sociedades agrarias de
-
A lingua galega no mbito empresarial: usos e representacins sociolingsticas
10
1.1.1 O TECIDO EMPRESARIAL EN GALICIA
Alonso lvarez resume a anlise que J. L. Gmez e J. C. Martnez realizaran sobre as
caractersticas da empresa galega a principios dos anos noventa (que pouco cambiou ata a
actualidade) e que serve perfectamente como presentacin para este tema. Destcase en
primeiro lugar o minifundismo empresarial existente na comunidade, unha escala reducida
en termos europeos e mesmo espaois, pois s 180 sociedades sobrepasaban as dimensins
das PEMES (utilizando como criterio para a clasificacin destas a facturacin, que debera
ser superior s 3.000 millns de pesetas de comezos do anos noventa) das cales s 80
ingresaban mis de 10.000 millns. Ademais entre a maiora das firmas analizadas na
mostra predominaba como forma xurdica a sociedade limitada, escaseando as sociedades
annimas, outro indicador do reducido da sa escala. En segundo lugar sinlase a
debilidade do sector empresarial trala crise dos anos setenta e oitenta e a dependencia
fornea das maiores iniciativas investidoras na comunidade (Repsol Petrleo, Citron,
Unin Fenosa e Endesa). Tamn enfatizaron os autores do estudo o reducido nmero de
empresarios emerxentes e o predominio de dirixentes procedentes de tradicin familiar,
que adquiran os cargos por herdanza ou iniciativa persoal, pero sen formacin superior
(Alonso lvarez, 2000a: 42, 43).
Pola sa banda, o comportamento do mercado de traballo en Galicia, durante o ano 2001,
momento de inicio desta investigacin caracterizbase por a) unha taxa de paro sobre a
poboacin activa situada no 11%, superior espaola, de 10,49%, e da Unin Europea,
de 7,4%; b) unha poboacin ocupada que aumentara un 2,6%, mentres que en Espaa o
fixera no 3,7% (este crecemento, de 27.000 persoas en termos absolutos, foi inferior
alcanzado en 2000); c) unha taxa de crecemento da afiliacin Seguridade Social dun
2,7% tamn inferior do ano precedente; d) a cifra de paro rexistrado via de experimentar
un descenso relativo do 2,4%.
Segundo datos da Xunta de Galicia8, o crecemento medio do PIB da economa galega no
ano 2001, quedou situado no 2,8%. En relacin co ano precedente, a reducin foi de 1,1
puntos porcentuais, en lia coa experimentada pola economa espaola. A desaceleracin
transformacin, entre outras. En canto s cooperativas, son aquelas sociedades con capital variable, que asocian en rxime de libre adhesin e baixa voluntaria a persoas que teen intereses ou necesidades socioeconmicas comns para desenvolveren actividades empresariais, imputndoselle os resultados econmicos s socios, unha vez atendidos os fondos comunitarios. 8 Datos extrados da pxina: http://www.xunta.es/galicia2003/gl/08_02.htm (ltima visita: febreiro de 2005)
-
1.- A empresa e a sa historia en Galicia
11
do crecemento da producin afectoulle de forma desigual s distintos sectores, sendo mis
intensa na construcin e na industria, mentres que no sector primario se observou un
mellor comportamento. Isto non est en relacin directa co nmero de persoas empregadas
en cada ramo que, nos dous primeiros anos da dcada, se concentran principalmente no
sector servizos (Tboa 1), feito que anda se mantn, tal como se ve na tboa do Anexo 1-I,
onde tamn se poden comparar con detalle as diferentes actividades dentro de cada sector.
Tboa 1: Persoas ocupadas segundo os sectores de producin (2000, 2001)
Miles de persoas
2000 2001
Sectores de producin Galicia Espaa Galicia Espaa
Agricultura e pesca 174,7 1.012,1 158,3 1.019,1
Industria 186,2 3.073,3 206,5 3.167,6
Construcin 123,8 1.715,7 130,3 1.850,2
Servizos 550,8 9.568,5 567,6 9.908,6
Total 1.035,4 15.369,7 1.062,7 15.945,6
Fonte: elaboracin propia a partir da informacin da Xunta de Galicia9
Por outro lado, prodcese un aumento de solo industrial mediante a creacin de parques
empresariais. En 2001 existan 2.494 hectreas e prevase para 2003 un aumento do solo
industrial cara 4.379 Ha10, pero trala aprobacin en marzo de 2003 do Plan Galicia de
Solo Industrial triplcase a previsin de superficie empresarial11. No momento de pechar
esta investigacin (febreiro de 2005), segundo a Xunta de Galicia, existen 43 parques
empresariais operativos, 6.606.308 metros cadrados de superficie total e 2.036 parcelas de
uso empresarial. De tdolos xeitos, este territorio est repartido desigualmente entre as
sas catro provincias, pois o 50,8% atpanse na Corua, menos da metade (o 23,8%) en
Pontevedra, e xa a mis distancia estn Ourense co 15,7% e Lugo co 9,5%. A localizacin
dos parques segue distintos criterios nas catro provincias galegas, anda as obsrvase unha
distribucin que xira redor das principais cidades e das diferentes cabeceiras comarcais,
no entanto atendendo expresin en superficie dos parques ntase un claro predominio das
9 Informacin extrada da pxina: http://www.xunta.es/galicia2003/ (ltima visita: febreiro de 2005). 10 necesario matizar que no momento da recollida destes datos (2001) s 336 h desa nova superficie estaban en construcin, mentres que 1.578 h unicamente se atopaban en planificacin. Pola sa banda, 11 Segundo a Xunta, psase de 40 a 73 parques previstos para o 2006 e no canto de 6.252.668 m2 flase de acada-los 15.144.807 m2; dicir que cos 33 parques que se faran a maiores (na Costa da Morte (8), no resto do eixo costeiro e no eixo interior) incrementarase a superficie industrial nun 142% (8.892.139 m2), o que sa vez
-
A lingua galega no mbito empresarial: usos e representacins sociolingsticas
12
urbes sobre as vilas xa que son as sete cidades reitoras do pas as que teen a maior
porcentaxe de extensin. Con todo tndese a un proceso desconcentrador mediante a
proliferacin de polgonos pola maiora das comarcas galegas (en 2003 xa haba trinta
comarcas que posuan como mnimo un), pero a ocupacin destes parques comarcais
escasa, cunha consolidacin maior ou menor, variando segundo as diferentes situacins
econmicas e territoriais.
1.2 A EMPRESA EN GALICIA: DAS ORIXES ACTUALIDADE
Dado que o obxectivo desta anlise dentro da presente tese de doutoramento atopar
claves que dean algunha explicacin dos usos lingsticos na empresa, non procede
afondar nin nas causas do fracaso da revolucin industrial en Galicia, nin nos gromos
industriais que foron xurdindo na poca contempornea, pero si cmpre tratar algunhas
cuestins relacionadas co nacemento do tecido empresarial na comunidade e que puideron
repercutir na situacin sociolingstica que se vive hoxe. O desenvolvemento econmico
galego, desde a poca da revolucin industrial ata hoxe, corre en paralelo
desenvolvemento dunha lingua para a comunicacin dentro dese mbito. Por este motivo,
cmpre unha breve resea sobre a historia da empresa en Galicia (facendo fincap na
situacin compostel) buscando que axude a comprender e a explicar determinadas
situacins lingsticas de hoxe en da.
O concepto de empresa, tal e como quedou definido atrs, nace na poca contempornea,
co esvaecemento do Antigo Rxime, e est marcado o seu desenvolvemento pola
Revolucin Industrial. de sobra coecido que tal revolucin non se produciu en Galicia,
nin en Espaa, mesmo tempo ca nos pases europeos que a encabezaron (Inglaterra en
primeiro lugar, seguidos de Francia e outros pases de Europa central), e este feito o que
para moitos xustifica un atraso econmico que se arrastra desde o sculo XVIII, atraso que
destaca especialmente na nosa comunidade, e destaca mis comparalo coas outras das
comunidades histricas (Catalua e Euskadi) que foron as cabeceiras do que se podera
chamar desenvolvemento industrial espaol, anda que este fose lento e retrasado.
supora incrementa-lo orzamento nun 146% (Informacin dispoible en www.xunta.es/periodico/prestige, ltima visita en xuo de 2003).
-
1.- A empresa e a sa historia en Galicia
13
A historia contempornea (galega e espaola en xeral) construuse sobre a base de dous
modelos bsicos de interpretacin formulados nos anos setenta que, a pesar de que estn
sendo obxecto de revisin, anda teen vixencia (Cruz, 2000: 10-11). Estes modelos
pretendan responder necesidade de encontrar unha explicacin inestabilidade poltica e
atraso econmico e social que caracterizou a historia de Espaa longo do sculo XIX.
Por un lado, estn as teses polticas e sociais, elaboradas baixo ideoloxa marxista, que
acusan a unha burguesa (que naceu para desenvolve-lo capitalismo) de co paso do
tempo asimilarse aristocracia, para frear unha revolucin social inspirada polas clases
populares. Por outro lado, estara a explicacin econmica (complementaria da anterior)
que ten como argumento o fracaso das revolucins agraria e industrial no conxunto de
Espaa. mbolos dous paradigmas van ser usados polos analistas da situacin galega,
Beiras, Carmona Bada, Barreiro, Villares..., que seguen unha lia de pensamento que tenta
explica-la situacin actual da economa galega como dependente e subordinada.
Quizais porque sexa certa a afirmacin A histria da empresa en Galiza unha disciplina
virxe (Carmona Bada, 1998: 151), este traballo non mis ca unha complicacin de
informacin histrica e econmica reelaborada por unha filloga, para cubri-los obxectivos
citados. Presntase en primeiro lugar un resumo da evolucin do mbito econmico galego
en xeral, para logo incidir nos sectores de actividade mis destacados, rematando cunhas
notas sobre Santiago de Compostela, cidade onde se desenvolve a parte prctica deste
estudo.
Non se pretende con esta investigacin dar unha explicacin histrica nin econmica do
noso atraso econmico, polo tanto s se vai facer referencia a algns estudos actuais e/ou
coecidos sobre o devandito atraso, fenmeno que convn ter claro para a formulacin de
hipteses sobre as consecuencias sociolingsticas que puido levar consigo.
Cmpre comezar por recolle-la reflexin que Alonso lvarez (2000a: 11) realizou cando
presentou a sa anlise sobre o poder empresarial de Galicia desde unha perspectiva
histrica, cuestionando que empresas entraran no estudo:
A que podemos llamar empresas nuestras? Se trata solamente de las registradas en Galicia, que tienen en ella sus activos, pagan aqu sus impuestos, emplean trabajadores del pas y crean valor aadido en nuestra tierra, un espacio que va de las modestas pymes a las grandes concentraciones verticales que todos conocemos? (Alonso lvarez, 2000a: 11).
-
A lingua galega no mbito empresarial: usos e representacins sociolingsticas
14
Estas mesmas interrogantes tamn se me presentaron a min cando comezaba o estudo e
acabei concordando con el en que non se poden considerar unicamente as sociedades que
aparecen nos rexistros mercants da comunidade, feito que levara a ignorar bastantes
firmas con sede noutras cidades non galegas e a poderosas multinacionais, como Citron
ou Alcampo, que non deben quedar fra da presente investigacin.
1.2.1 A EVOLUCIN ECONMICA GALEGA NA POCA CONTEMPORNEA
Alonso lvarez (2000a) sita o arranque do sector empresarial galego a finais do sculo
XIX, momento en que xa estn presentes tdolos elementos necesarios: comezan a
conformarse as primeiras industrias (conserveiras e agroindustria), a primeira banca e os
servizos pblicos urbanos (gas, auga, electricidade e transporte). No entanto, remntase a
mediados do sculo XVIII para explica-las orixes das nosas primeiras firmas industriais,
momento en que se instalan nas costas galegas pescadores e emigrantes catalns para
levanta-las primeiras empresas, anda de carcter moi elemental.
Pola sa banda, Barreiro Fernndez (1996) comeza a sa historia da evolucin econmica
na Galicia contempornea en 1760, organizando os feitos que protagonizan a evolucin
econmica en seis fases:
1. Perodo 1760-182012. Considrase sen existiren traballos definitivos que o
proben como o perodo de alza econmica por unha serie de datos que o
demostran: o aumento da poboacin e o crecemento da burguesa. Prodcese o
asentamento en Galicia dunha nova burguesa de carcter forneo, as comerciantes
e industriais catalns, vascos, bercianos, rioxanos, asturianos e castelns instlanse
na comunidade e acaparan a maior parte dos negocios mercants e industriais:
salgadura, curtidos, comercio con Amrica, etc. Nisto xoga un papel importante a
apertura dos portos da Corua e Vigo, que ademais levarn a un cambio nos
asentamentos poboacionais que van medrando na costa. De tdolos xeitos, neste
12 Anda que se marca o inicio da poca contempornea na Revolucin Francesa, os perodos histrico-econmicos mdense a partir dos estudos de censos e demais documentacin que achegan os datos dun perodo. Daquela, o primeiro perodo desde o punto de vista econmico, que se considera na poca contempornea, este que comezara en 1760.
-
1.- A empresa e a sa historia en Galicia
15
momento Santiago segue a se-la cidade mis poboada. Daquela cmpre ve-la
distribucin da sa poboacin:
Tboa 2: Poboacin urbana e rururbana de Santiago de Compostela en 175213
Estratos sociais Nmero persoas Frec. Elites urbanas14 155 3,4% Clases medias urbanas 583 12,9% Artesanado urbano 1.798 39,9% Indiferenciados, diversos, pobres e campesiado rururbano 1.968 43,7% Total vecios Compostela 4.504
Fonte: Eiras Roel, 1984: 118
2. Depresin econmica 1820-1856. Galicia viuse sumida na depresin que afectou a
nivel europeo (sobre a que anda non existen acordos definitivos a respecto das
causas) pero que se constata na cada de prezos de cereais que prexudica a
campesios, rendistas e empresas comerciais. A fame, a peste e as adversidades
climatolxicas que estragan as colleitas en 1852 levan a situacin extremo,
derivando no xodo migratorio. A perda das colleitas implicou unha decadencia dos
ingresos dos rendeiros (tanto fidalgos como burgueses que cobraban en especie)
feito que conlevou cada da burguesa co peche de case tdalas industrias (entre
elas Sargadelos), posto que nin campesios nin nobres podan paga-los produtos.
As a burguesa descapitalzase investindo en terras, derivando na ruralizacin da
sa actividade (semellndose cada vez mis fidalgua) e a un retraemento da
economa.
3. Dbil recuperacin 1856-1880. Provocada basicamente pola masiva emigracin a
Amrica que aliviou a situacin no campo e enriqueceu a varios empresarios que
facan de intermediarios no proceso de envo de galegos a ultramar. Axuda tamn a
esa recuperacin a construcin das primeiras lias de ferrocarril, o nacemento das
primeiras conserveiras, a partir da conversin das fbricas de salga e dos primeiros
bancos.
13 A partir de 1760 (segundo o censo dese ano, Santiago anda lle duplicaba a poboacin cidade galega que lle segua en segundo lugar: A Corua) destaca o estancamento da poboacin de Compostela que perde a primaca en tamao que mantivera ata ese momento. Tamn se estanca Ourense e Pontevedra e prodcese o declive da Guarda, Monforte e Ribadavia (Eiras Roel, 1988: 160). Isto vn derivado da tendencia iniciada nese momento e que pervive hoxe, da urbanizacin das zonas costeiras das provincias da Corua e Pontevedra en detrimento da Galicia interior (as zonas mis orientais destas provincias e mais das das provincias interiores: Lugo e Ourense). 14 Segundo Eiras Roel (1984: 121) estas elites urbanas estaban constitudas por individuos que deban reunir a un tempo fortuna, prestixio, poder e respetabilidade social (y no necesariamente linaje noble, aunque la mayor parte de sus individuos vivan noblemente, y un elevado porcentaje posean patentes de hidalgua o nobleza, casi siempre recientes).
-
A lingua galega no mbito empresarial: usos e representacins sociolingsticas
16
4. Crise finisecular 1881-1900. Provocada pola perda dos mercados americanos coa
perda dos ltimos territorios que lle hai que engadi-la cada de prezos.
5. Movemento cara modernizacin 1900-1936: Destaca a emigracin a Arxentina,
pero sobre todo o desenvolvemento da pesca na zona de Vigo que comeza a sa
industrializacin (estaleiros, fbricas de motores e redes, conserveiras). Isto
provoca o crecemento da cidade de Vigo, seguida da Corua, abrndose a lia
ferroviaria entre ambas cidades e Madrid o que facilitou a comercializacin do
mercado do gando galego. En 1900 constitese a Sociedad Gallega de Electricidad
que absorba un lote de microempresas e que ser o antecedente inmediato de
FENOSA (1943).
6. Economa na etapa franquista, 1936-1974. Galicia foi a despensa de Espaa durante
a Guerra Civil espaola, anda que logo se contraeu a sa actividade debido
desenvolvemento que o rxime potenciou noutras rexins. As, mentres durou a 2
Guerra Mundial mantivo unha explotacin de wolfram importante, pero logo
volveuse reruralizacin do campo, e xa a partir de 1960 vai surtir de man de obra
a Europa e s cidades espaolas que protagonizaron o despegue industrial,
despegue que en Galicia segundo