universidad complutense de madrid - … · desdichas de tres vidas ejemplares” (1866) (epígrafe...

1065
UNIVERSIDAD COMPLUTENSE DE MADRID FACULTAD DE FILOLOGÍA Departamento de Filología Románica, Filología Eslava y Lingüística General OS LUGARES NA VIDA E OBRA DE ROSALÍA DE CASTRO: ANÁLISE LITERARIA. MEMORIA PARA OPTAR AL GRADO DE DOCTOR PRESENTADA POR Lucía García Vega Bajo la dirección de las doctoras Carmen Blanco García Carmen Mejía Ruiz Madrid, 2010 ISBN: 978-84-693-7812-0 © Lucía García Vega, 2010

Upload: hoangkien

Post on 07-Oct-2018

221 views

Category:

Documents


0 download

TRANSCRIPT

  • UNIVERSIDAD COMPLUTENSE DE MADRID

    FACULTAD DE FILOLOGA Departamento de Filologa Romnica, Filologa Eslava y Lingstica

    General

    OS LUGARES NA VIDA E OBRA DE ROSALA DE

    CASTRO: ANLISE LITERARIA.

    MEMORIA PARA OPTAR AL GRADO DE DOCTOR

    PRESENTADA POR

    Luca Garca Vega

    Bajo la direccin de las doctoras

    Carmen Blanco Garca Carmen Meja Ruiz

    Madrid, 2010 ISBN: 978-84-693-7812-0 Luca Garca Vega, 2010

  • 1

    UNIVERSIDADE COMPLUTENSE DE MADRID

    FACULTADE DE FILOLOXA

    OS LUGARES NA VIDA E NA OBRA DE ROSALA DE

    CASTRO: ANLISE LITERARIA

    TESE DE DOUTORAMENTO

    LUCA GARCA VEGA

  • 2

  • 3

    UNIVERSIDADE COMPLUTENSE DE MADRID

    FACULTADE DE FILOLOXA

    OS LUGARES NA VIDA E NA OBRA DE ROSALA DE

    CASTRO: ANLISE LITERARIA

    TESE DE DOUTORAMENTO DE LUCA GARCA

    VEGA CODIRIXIDA POLAS DOUTORAS CARMEN BLANCO

    GARCA E CARMEN MEJA RUIZ

    Madrid, novembro 2009

  • 4

  • 5

  • 6

    A mia nai, por regalarme un lugar no mundo.

    Agradece a la llama su luz; pero no olvides el pie del candil que,

    constante y paciente, le sostiene en la sombra.

    (Rabindranath Tagore)

  • 7

  • 8

    A Carmen e a Claudio, por ser e estar sempre.

    Por non ser e non estar nunca.

    Persoas libres e lugares libres con culturas libres para que a vida sexa digna

    e para que ser e estar en todos os lugares do mundo sexa un pracer.

    (Carmen Blanco, Ser e estar en todos os lugares do mundo)

    Se colaboras co Gran Tirano ou s lle dis que si, Este sempre o resultado: o Gran Tirano es ti.

    (Claudio Rodrguez Fer, Gran Tirano)

  • 9

  • 10

    NDICE DE CONTIDOS 0.-INTRODUCIN .............................................................................................21 1.- LOCALIZACIN DA TOPONIMIA NA OBRA LITERARIA DE ROSALA DE CASTRO ...........................................................................53 2.- ANLISE CUANTITATIVA DA TOPONIMIA NA OBRA LITERARIA DE ROSALA DE CASTRO ..............................................117

    2.1.- ANLISE XENRICO-LITERARIA .................................................119

    2.1.1.- NOVELAS...............................................................................................121

    2.1.1.1.- La hija del mar...........................................................................................129

    2.1.1.2.- Flavio, novela.............................................................................................133

    2.1.1.3.- Ruinas. Desdichas de tres vidas ejemplares.......................................137

    2.1.1.4.- El caballero de las botas azules.................................................................141

    2.1.1.5.- El primer loco. Ensayo de novela.............................................................147

    2.1.2.- ARTIGOS DE COSTUMES.............................................................151

    2.1.2.1.- Tipos gallegos. El cadiceo..................................................................157

    2.1.2.2.- Costumbres gallegas.............................................................................161

    2.1.2.3.- El Domingo de Ramos..........................................................................165

    2.1.2.4.- Padrn y las inundaciones...................................................................169

    2.1.3.- ARTIGOS DE ENSAIO.....................................................................173

    2.1.3.1.- Las literatas. Carta a Eduarda............................................................175

    2.1.4.- CONTO....................................................................................................179

    2.1.5.- LRICA ....................................................................................................183

    2.1.5.1.- La flor.........................................................................................................191

    2.1.5.2.- Cantares gallegos.......................................................................................195

  • 11

    2.1.5.3.- Follas novas...............................................................................................201

    2.1.5.4.- En las orillas del Sar.................................................................................207

    2.1.5.5.- Poemas soltos............................................................................................211

    2.2.- ANLISE CRONOLXICA..................................................................217

    2.2.1.- ETAPA DE XUVENTUDE.........................................................................219

    2.2.2.- ETAPA DE MADUREZ E ETAPA PSTUMA ......................................227

    2.3.- ANLISE XEOGRFICA .....................................................................233

    2.3.1.- TOPONIMIA GALAICA ...........................................................................235

    2.3.2.- TOPONIMIA NON GALAICA .................................................................241

    2.4.- ANLISE LINGSTICA......................................................................247

    2.4.1.- TOPONIMIA DA OBRA EN GALEGO ...................................................249

    2.4.2.- TOPONIMIA DA OBRA EN CASTELN ..............................................255

    2.5.- ANLISE BIOGRFICA.......................................................................263 3.- NDICE DE TOPNIMOS ......................................................................269 4.- ANLISE CUALITATIVA DA TOPONIMIA NA OBRA LITERARIA DE ROSALA DE CASTRO .............................................307

    4.1.- ANLISE XENRICO-LITERARIA.................................................309

    4.1.1.- NOVELAS....................................................................................................311

    4.1.1.1.- La hija del mar...........................................................................................313

    4.1.1.1.1.- Referencias espaciais implcitas...........................................................331

    4.1.1.2.- Flavio, novela.............................................................................................361

    4.1.1.2.1.- Referencias espaciais implcitas...........................................................376

    4.1.1.3.- Ruinas. Desdichas de tres vidas ejemplares.......................................389 4.1.1.3.1.- Referencias espaciais implcitas...........................................................401

  • 12

    4.1.1.4.- El caballero de las botas azules.................................................................415

    4.1.1.4.1.- Corredera del Perro..............................................................................445

    4.1.1.4.2.- Cemiterio................................................................................................451

    4.1.1.4.3.- Pazo da Alburniga...............................................................................455

    4.1.1.4.4.- A fonte prodixiosa e o pozo...................................................................461

    4.1.1.4.5.- Madrid animalizado baixo as formas perro e gato.................465

    4.1.1.5.- El primer loco. Ensayo de novela.............................................................471

    4.1.1.5.1.- Referencias espaciais implcitas...........................................................485

    4.1.1.5.1.1.- A loucura dos cordos, a cordura dos loucos.....................................486

    4.1.1.5.1.2.- A rexeneracin de Galicia. Do individuo marxinal colectividade marxinada................................................................................................................500

    4.1.2.- ARTIGOS DE COSTUMES.......................................................................509

    4.1.2.1.- Tipos gallegos. El cadiceo.................................................................511

    4.1.2.1.1.- O tipo galego gaditanizado...................................................................523

    4.1.2.2.- Costumbres gallegas.............................................................................533

    4.1.2.2.1.- Referencias espaciais implcitas...........................................................546

    4.1.2.3.- El Domingo de Ramos..........................................................................553

    4.1.2.4.- Padrn y las inundaciones...................................................................567

    4.1.3.- ARTIGOS DE ENSAIO..............................................................................579

    4.1.3.1.- Las literatas. Carta a Eduarda............................................................581

    4.1.4.- CONTO........................................................................................................591

    4.1.5.- LRICA .........................................................................................................599

    4.1.5.1.- La flor.........................................................................................................601

    4.1.5.2.- Cantares gallegos.......................................................................................609

    4.1.5.2.1.- Prlogo....................................................................................................615

    4.1.5.2.2.- Cantares..................................................................................................625

  • 13

    4.1.5.2.3.- Aspectos implcitos. Os sons dos Cantares.Cantou ela, cantamos todos...................................................................................................................................673

    4.1.5.2.4.- As crenzas tradicionais galegas............................................................675

    4.1.5.2.5.- Connotacins particulares da xeografa galega................................. 677

    4.1.5.2.5.1.- Smbolos da flora galega....................................................................678

    4.1.5.2.5.2.- Referencias auga e as formas de arquitectura popular...............679

    4.1.5.3.- Follas novas...............................................................................................685

    4.1.5.3.1.- Dedicatoria.............................................................................................690

    4.1.5.3.2.- Prlogo: Das palabras da autora...................................................693

    4.1.5.3.3.- Espazo explcito nos Libros de Follas novas.......................................697

    4.1.5.3.3.1.- Libro II: Do ntimo! ..........................................................................697

    4.1.5.3.3.2.- Libro III: Varia ...................................................................................716 4.1.5.3.3.3.- Libro IV: Da terra..............................................................................730

    4.1.5.3.3.4.- Libro V: As viudas dos vivos e as viudas dos mortos......................741

    4.1.5.4.- En las orillas del Sar.................................................................................763

    4.1.5.5.- Poemas soltos............................................................................................801

    4.1.5.5.1.- A Pilar Castro y Alvn......................................................................803

    4.1.5.5.2.- Dende as fartas orelas do Mondego.................................................804

    4.1.5.5.3.- A volta lar........................................................................................807

    4.1.5.5.4.- Unha boda na aldea...........................................................................809

    4.2.- ANLISE CRONOLXICA..................................................................811

    4.2.1.- ETAPA DE XUVENTUDE.........................................................................815

    4.2.2.- ETAPA DE MADUREZ E ETAPA PSTUMA ......................................827

    4.2.2.1.- Consideracins xerais...............................................................................835

    4.3.- ANLISE XEOGRFICA.....................................................................837

  • 14

    4.3.1.- TOPONIMIA GALAICA ...........................................................................841

    4.3.2.- TOPONIMIA NON GALAICA .................................................................853

    4.4.- ANLISE LINGSTICA......................................................................859

    4.5.- ANLISE BIOGRFICA ......................................................................865 4.5.1.- Os lugares de vida........................................................................................867

    4.5.2.- Os lugares de edicin...................................................................................882

    4.5.3.- Os lugares de paso.......................................................................................887

    5.- CONCLUSINS..........................................................................................889 6.- BIBLIOGRAFA .........................................................................................909 APNDICES APNDICE I: GRFICO SOBRE AS AUSENCIAS DE TOPNIMOS: LIEDERS (1858) E A MI MADRE (1863). APNDICE II: LOCALIZACIN DA TOPONIMIA EN IGNOTUS, NAS CARTAS E NOS CANTOS POPULARES. APNDICE III: VERSIN MISTERIOSA DO ARTIGO DE COSTUMES PADRN Y LAS INUNDACIONES NA EDITORIAL AGUILAR. APNDICE IV: HISTORIA DUNHA RA MADRILEA. APROXIMACIN DENDE O TOPNIMO REAL CALLE DEL PERRO AO TOPNIMO LITERARIO ROSALIANO CORREDERA DEL PERRO DA NOVELA EL CABALLERO DE LAS BOTAS AZULES . APNDICE V: HIPTESE SOBRE A CONFUSIN DO TOPNIMO LITERARIO CALLE DEL CLAVO POLO TOPNIMO REAL MADRILEO CALLE DEL OLIVO DA NOVELA EL CABALLERO DE LAS BOTAS AZULES. APNDICE VI: A TOPONIMIA GALEGA NA OBRA LITERARIA E NA VIDA DE ROSALA DE CASTRO A TRAVS DOS MAPAS. A) MAPA XERAL DA GALICIA ALUDIDA NA OBRA LITERARIA. B) MAPA DE LOCALIZACIN DA TOPONIMIA EXISTENTE NA OBRA EN PROSA. C) MAPA DE LOCALIZACIN DA TOPONIMIA EXISTENTE NA OBRA EN VERSO.

  • 15

    D) MAPA BIOGRFICO E LITERARIO DA CIDADE DE SANTIAGO DE COMPOSTELA. E) MAPA BIOGRFICO E LITERARIO DOS ARREDORES DE SANTIAGO DE COMPOSTELA. F) MAPA BIOGRFICO E LITERARIO DA CIDADE DA CORUA. G) MAPA BIOGRFICO E LITERARIO DA VILA DE PADRN. H) MAPA BIOGRFICO E LITERARIO DOS ARREDORES DE PADRN.

  • 16

    NDICE DE GRFICOS Grfico 1: Presenza cuantitativa dos topnimos das novelas.............................128 Grfico 2: Frecuencia de aparicin dos topnimos de La hija del mar..............132 Grfico 3: Frecuencia de aparicin dos topnimos de Flavio.............................135

    Grfico 4: Frecuencia de aparicin dos topnimos de Ruinas.......................139

    Grfico 5: Frecuencia de aparicin dos topnimos de El caballero de las botas azules........................................................................................................................143

    Grfico 6: Frecuencia de aparicin dos topnimos de El primer loco ...............149

    Grfico 7: Presenza cuantitativa dos topnimos dos artigos de costumes.........155

    Grfico 8: Frecuencia de aparicin dos topnimos de El cadiceo................159

    Grfico 9: Frecuencia de aparicin dos topnimos de Costumbres gallegas ..................................................................................................................................163

    Grfico 10: Frecuencia de aparicin dos topnimos de El Domingo de Ramos..................................................................................................................................167

    Grfico 11: Frecuencia de aparicin dos topnimos de Padrn y las inundaciones..........................................................................................................172

    Grfico 12: Presenza cuantitativa dos topnimos dos artigos de ensaio...........177

    Grfico 13: Presenza cuantitativa dos topnimos do conto................................181

    Grfico 14: Presenza cuantitativa dos topnimos da lrica.................................189

    Grfico 15: Frecuencia de aparicin dos topnimos de La flor .........................193

    Grfico 16: Frecuencia de aparicin dos topnimos de Cantares gallegos .......199

    Grfico 17: Frecuencia de aparicin dos topnimos de Compadre, desque n vai vello (3 ed. Cantares gallegos) .......................................................................200 Grfico 18: Frecuencia de aparicin dos topnimos de Follas novas................205

    Grfico 19: Frecuencia de aparicin dos topnimos de En las orillas del Sar...210 Grfico 20: Frecuencia de aparicin dos topnimos de Unha boda na aldea..................................................................................................................................213

  • 17

    Grfico 21: Frecuencia de aparicin dos topnimos de A Pilar Castro y Alvn ..................................................................................................................................214 Grfico 22: Frecuencia de aparicin dos topnimos de Dende as fartas orelas do Mondego ...........................................................................................................215 Grfico 23: Frecuencia de aparicin dos topnimos de A volta lar............216 Grfico 24: Frecuencia de aparicin dos topnimos da etapa de xuventude (1857-1880) .............................................................................................................225

    Grfico 25: Frecuencia de aparicin dos topnimos das etapas de madurez e pstuma (1880-1884; 1885-1917)...........................................................................232

    Grfico 26: Presenza cuantitativa dos topnimos segundo a anlise xeogrfica..................................................................................................................................246

    Grfico 27: Presenza cuantitativa dos topnimos segundo a anlise lingstica ..................................................................................................................................262

    Grfico 28: Lugares de vida reflectidos na obra literaria rosaliana..................268

    Grfico 29: Uso de topnimos segundo anos........................................................835

    Grfico 30: As comarcas galegas mis aludidas na obra rosaliana...................847

    Grfico 31: Os topnimos non galegos mis aludidos na obra rosaliana..........858

  • 18

    NDICE DE TBOAS Tboa 1: Cuantificacin dos topnimos das novelas ..........................................128 Tboa 2: Cuantificacin dos topnimos de La hija del mar................................131 Tboa 3: Cuantificacin dos topnimos de Flavio...............................................135

    Tboa 4: Cuantificacin dos topnimos de Ruinas..........................................139

    Tboa 5: Cuantificacin dos topnimos de El caballero de las botas azules......144

    Tboa 6: Cuantificacin dos topnimos de El primer loco .................................149

    Tboa 7: Cuantificacin dos topnimos dos artigos de costumes......................155

    Tboa 8: Cuantificacin dos topnimos de El cadiceo..................................159

    Tboa 9: Cuantificacin dos topnimos de Costumbres gallegas .................163

    Tboa 10: Cuantificacin dos topnimos de El Domingo de Ramos.............167

    Tboa 11: Cuantificacin dos topnimos de Padrn y las inundaciones.......171

    Tboa 12: Cuantificacin dos topnimos do artigos de ensaio Las literatas.177

    Tboa 13: Cuantificacin dos topnimos do conto..............................................181

    Tboa 14: Cuantificacin dos topnimos da lrica..............................................190

    Tboa 15: Cuantificacin dos topnimos de La flor ...........................................193

    Tboa 16: Cuantificacin dos topnimos de Cantares gallegos .........................197

    Tboa 17: Cuantificacin dos topnimos de Compadre, desque n vai vello (3 ed. Cantares gallegos) ........................................................................................200 Tboa 18: Cuantificacin dos topnimos de Follas novas...................................203

    Tboa 19: Cuantificacin dos topnimos de En las orillas del Sar.....................209

    Tboa 20: Cuantificacin dos topnimos de Unha boda na aldea.................213

    Tboa 21: Cuantificacin dos topnimos de A Pilar Castro y Alvn ...........214 Tboa 22: Cuantificacin dos topnimos de Dende as fartas orelas do Mondego ................................................................................................................215

  • 19

    Tboa 23: Cuantificacin dos topnimos de A volta lar..............................216 Tboa 24: Cuantificacin dos topnimos da etapa de xuventude (1857-1880) ........................................................................................................................................225

    Tboa 25: Cuantificacin dos topnimos das etapas de madurez e pstuma (1880-1884; 1885-1917)...........................................................................................232

    Tboa 26: Relacin entre a auga e as pedras segundo espazos xerais de La hija del mar......................................................................................................................342

    Tboa 27: Lugares de orixe e finais dos personaxes de La hija del mar............343

    Tboa 28: Os referentes espaciais de identidade territorial propia no artigo El cadiceo..................................................................................................................530

    Tboa 29: Contraste entre os espazos Galicia e Espaa.....................................538

    Tboa 30: Funcins desenvolvidas polo lugar Cais na obra en prosa rosaliana..................................................................................................................................597

    Tboa 31: Esquema xeral dos lugares explcitos de Follas novas.......................760

  • 20

    NDICE DE DEBUXOS Debuxo 1: O culto xacobeo nalgns espazos esenciais da vida e da obra de Rosala de Castro....................................................................................................356 Debuxo 2: Os espazos esenciais do texto Flavio...................................................386 Debuxo 3: As funcins do espazo Conxo en El primer loco.................................487

    Debuxo 4: A repercusin do espazo na crtica situacin feminina do artigo Las literatas .........................................................................................................590

    Debuxo 5: Esquema sobre os lugares de Cantares segundo temticas...............668

    Debuxo 6: Esquema xeral da interpretacin ideolxica dos referentes de identidade a travs dos lugares de Cantares ........................................................671

    Debuxo 7: A heteroxeneidade interna do espazo Galicia en Cantares...............682

    Debuxo 8: A homoxeneidade do territorio non estatal galego en contraste co territorio estatal ......................................................................................................683

    Debuxo 9: Espazos simblicos do proceso migratorio e do contraste entre identidades territoriais na obra rosaliana ...........................................................856

  • 21

  • 22

    0.-INTRODUCIN

  • 23

  • 24

    O presente traballo de investigacin, como xa indica o seu propio ttulo,

    responde ao obxectivo fundamental de elaborar un estudo sobre os referentes

    espaciais fsicos, no mbito vital e no mbito literario, da escritora galega mis

    internacional, Rosala de Castro (Santiago de Compostela, 1837- A Matanza, Iria

    Flavia, Padrn, 1885).

    Este obxectivo esencial ao que nos referimos est motivado, vez, polo

    baleiro existente dunha investigacin deste tipo na rea filolxica, de termos en conta

    que ao longo de 124 anos, precisin cronolxica dende o pasamento da escritora ata

    hoxe, moito se ten investigado sobre Rosala, dende o rigor cientfico de estudos

    especficos rosalianos ata a proliferacin de publicacins divulgativas cun ntido

    cariz de mitificacin da Rosala muller e da Rosala escritora. Con todo, os lugares e

    as funcins desenvolvidas por estes na sa producin literaria, ademais dunha

    observacin atenta incidencia de espazos determinados e deterministas na propia

    vida da autora, foron quedando marxe, se cadra pola xeneralizacin espacial dos

    nomes tpicos inherentes biobibliografa da escritora compostel, e ficando no

    esquecemento ou no descoecemento outros moitos que cmpre considerar xa dunha

    vez por todas.

    Deste xeito, ter en conta o espazo real brenos interpretacins posibles de

    referentes de realidades diversas, sexan estas xeogrficas, ambientais, de mobilidade

    ou simblicas, e todo isto proporcinanos unhas ferramentas indispensables para

    achegrmonos un pouco mis a coecer a personalidade da escritora no seu itinerario

    vital e no seu percorrido literario, examinando con especial esmero a actuacin dos

    lugares na vida e na obra de Rosala de Castro.

    Da mesma maneira que, nun sentido xenrico, definimos 'lugar' como espazo

    ocupado ou que pode ser ocupado por un corpo calquera, cumprira ter presente que

    o estudo do espazo como obxecto cientfico non pode estar illado da engrenaxe da

  • 25

    ideoloxa ou da poltica, decote dependente de elementos histricos e naturais na sa

    formacin e na sa distribucin como tal. Arredor do concepto de espazo tcese unha

    complexa rede de relacins de poder e de saber que entraran a formar parte do

    sempre vixente debate da dominacin e da resistencia dos lugares1. De seguirmos

    este discurso, o espazo, vez que un obxecto de estudo, foi, e ser tamn un

    evidente obxectivo poltico e estratxico. Estariamos diante dunha definicin do

    espazo sinxela e certeira, o que Henri Lefebvre2 (1901-1919) entende como un

    produto literariamente cheo de ideoloxas. Por estas e outras razns, o concepto de

    lugar que manexamos nesta investigacin no seu sentido plural e aberto, facendo

    referencia aos distintos espazos e aos seus nomeamentos na producin literaria

    rosaliana.

    Por outra parte, os nomes de lugar, tamn coecidos como nomes propios

    xeogrficos ou topnimos, constiten en si mesmos un extenso obxecto de estudo, un

    dominio xamais pechado a mltiples e potenciais observacins, comprobacins ou

    avaliacins, proceso no que, as mis das veces, interveen reas cientficas variadas,

    agromando xa a propensin a unha lia de intensa heteroxeneidade. as como a

    disciplina que estuda estes nomes propios xeogrficos, dicir, a toponimia, pose a

    caracterstica fundamental de ter unha interesante natureza interdisciplinaria, facendo

    posible tamn o seu uso metodolxico no eido de investigacins de diversa ndole.

    No caso que nos ocupa, imos aplicar esta rea de coecemento, nunha dimensin

    xenrica, aos estudos biogrfico e bibliogrfico dunha escritora, segundo as variantes

    analticas manexadas en funcin dos criterios xenrico-literario, cronolxico,

    1 Hai un bo traballo ao respecto, o realizado por Mara Lopo, O lugar, Unin Libre. Cadernos de vida e culturas, nm. 7, pp. 11-30. 2 Henri Lefebvre, Espacio y poltica, traducin do francs por J. Gonzlez-Pueyo, Barcelona, Pennsula, 1976. Ao respecto desta idea, tamn interesante o traballo de Milton Santos, De la totalidad al lugar, Barcelona, Oikos-tau, 1996.

  • 26

    xeogrfico, lingstico e biogrfico.

    As pois, convn anotar aqu os lmites que nos marcamos hora de utilizar

    este concepto de topnimo, xa que logo, nome de lugar ou nome propio xeogrfico,

    ao longo da nosa investigacin, case sempre usado no seu sentido amplo e en moi

    contadas ocasins nun sentido estrito, coas finalidades de observar que tipo de

    informacin nos pode proporcionar, ademais de avaliar e de extraer conclusins

    sobre a presenza, s veces tamn a non presenza, dos espazos xeogrficos no

    percorrido dual, ben biogrfico ben bibliogrfico, da insigne Rosala de Castro.

    En consecuencia, das plurais formas de interpretar o que un topnimo,

    axustmonos neste estudo, na medida do posible, definicin dada por Enric Moreu-

    Rey3. Daquela, entendemos por nome de lugar ou nome propio xeogrfico, no seu

    sentido mis aberto e amplo, todos os nomes simples ou expresins compostas que

    designan os lugares habitados como son os nomes de pases, de comarcas, de

    territorios de calquera tipo, de aglomeracins urbanas ou rurais -cidades, vilas e

    aldeas-, ou subdivisins destas acumulacins -barrios, arrabaldes, ras, prazas-, ou

    nomes de edificios illados de todas as categoras. Tamn entraran dentro desta

    definicin aqueles lugares deshabitados. As mesmo, os nomes relativos ao relevo,

    ornimos, ben de terras interiores ben de zonas costeiras, como son as montaas, as

    chairas, os altiplanos, as illas, os cabos, as calas ou as baas; os nomes de lugar

    relativos auga, hidrnimos, ben sexa esta corrente ou estancada, como resultan ser

    os mares, os lagos, os ros, os arroios, os torrentes, as fontes ou os pantanos; e os

    nomes das vas de comunicacin, odnimos. En xeral, ben sexan nomes vixentes ben

    fagan referencia a nomes pretritos ou en desuso, a todos os efectos cmpre

    consideralos nomes de lugar.

    De maneira que, as nosas expectativas se encamian cara a unha

    3 Enric Moreu-Rey, Els nostres noms de lloc, Palma de Mallorca, Moll, 1982, p. 10.

  • 27

    investigacin sobre o espazo, ou anda mellor os espazos, na vida e na literatura

    rosalianas, as que os nosos principais instrumentos de traballo son os termos que

    connotan realidades xeogrficas. Catalogar todos aqueles nomes de lugar, observar a

    frecuencia coa que aparecen estes, en funcin de diversas categoras definidas por

    criterios xenrico-literarios, cronolxicos, xeogrficos, lingsticos e biogrficos, e

    finalmente estudar o comportamento cualitativo de ditos topnimos que nos permitan

    avaliar e chegar a slidas conclusins acerca da incuestionable importancia dos

    nomes propios xeogrficos -no noso caso, na biografa e bibliografa rosalianas- son,

    entre outros, os propsitos esenciais dos que partimos ata chegaren a se converter en

    demostracins cientficas vlidas.

    Polo tanto, s posibilidades inxentes que nos proporcionan a relectura e o

    redescubrimento da obra literaria de Rosala de Castro habera que engadir esta nova

    perspectiva de exame que aqu nos propomos, dicir, a avaliacin da actuacin da

    variable xeogrfica nas escalas da dimensin vital e da dimensin literaria da

    escritora compostel.

    Por outra banda, necesario anotar neste limiar outro aspecto metodolxico a

    ter en conta no desenvolvemento da investigacin, o relativo delimitacin do noso

    campo de anlise, xa que logo, definir o criterio que seguimos para admitir uns ou

    prescindir doutros nomes de lugar. As pois, eliximos para esta cuestin a propia

    definicin xeogrfica dos topnimos que xa nos temos referido, vez que

    consideramos as diversas categoras baixo as que se agrupan estes nomes manexados

    segundo o mbito do espazo que determinan. Neste eido, entendemos aqueles nomes

    propios xeogrficos relacionados coas entidades humanas, como resultan ser as

    entidades administrativas ou as espaciais organizadoras do espazo en si mesmo

    (comarca, concello, parroquia) e os ncleos de poboacin que definen os espazos

    habitados (aldea ou lugar, cidade), as como aquelas edificacins que pola sa

  • 28

    actividade adoptan a forma de topnimo (ermida, capela, santuario). Todo isto

    semella non presentar, a priori, problemas de delimitacin4 ou de definicin do que

    cmpre interpretar como topnimo, posto que adoptamos e adaptamos a esta anlise

    a tipoloxa e a terminoloxa5 recomendadas por colectivos oficiais ou grupos de

    traballo especializados na disciplina da toponimia.

    Tamn, os nomes de lugar relacionados coa auga, ben aqueles relativos

    propia xeografa (mar, ocano, ro, regato, fervenza, lagoa) ben aqueles nomes

    relacionados coa auga como recurso (fonte, muo, encoro, canal, presa), non

    presentan dificultade hora de os inclur no rango de nomes propios xeogrficos.

    De xeito anlogo, consideramos topnimos aqueles nomes relacionados cos

    accidentes costeiros, na lia de estaren definidos polas formas e caractersticas da

    propia costa (cabo, baa, punta, praia) ben por seren referentes nominais de

    elementos construtivos (porto, peirao).

    4 Sobre esta cuestin parece oportuno sinalar nesta nota o aspecto metodolxico que seguimos ao respecto. A meirande parte dos nomes de lugar cos que traballamos ao longo desta investigacin teen un significado claro e comprensible, feito que nos facilita moito o mtodo a seguir no eido de discriminar o que ou non topnimo dende o punto de vista xeogrfico. As a todo, hai casos puntuais que convn concretar e dar unha explicacin convincente sobre o seu manexo como topnimo. Unha destas situacins a derivada de utilizar a problemtica da nocin de troco xeogrfico -que non lingstico-, xa que hai algn caso no que o obxecto de definicin de nome de lugar ten variado co inevitable transcorrer do tempo. O feito mis paradigmtico, e ao que lle dedicamos un apndice neste traballo, o referente literario Corredera del perro -s veces, Perro-, antiga ra madrilea que desapareceu como entidade xeogrfica cos diferentes plans de remodelacin urbanstica desta cidade. E outro bo exemplo o nome propio xeogrfico Bacariza, do que sabemos que existiu como entidade humana, na vertente de ser un espazo habitado outrora, malia hoxe en da a pegada deste nome -anda que haxa un troco de grafa do B- inicial polo V-inicial- permanece como referente dun nome relativo orografa do terreo lindeiro entre os concellos de Rianxo e de Dodro. 5 Para tal fin, seguimos os tres slidos criterios seguintes: o primeiro manter a mesma norma que aparece nas edicins dos catro nomencltores oficiais de Galicia, Nomencltor de Galicia (Ourense), A Corua, Xunta de Galicia, 1996; Nomencltor de Galicia (Pontevedra), A Corua, Xunta de Galicia, 1998; Nomencltor de Galicia (Lugo), A Corua, Xunta de Galicia, 2000; Nomencltor de Galicia (A Corua), A Corua, Xunta de Galicia, 2003. Esta mesma informacin que hai en formato papel se pode consultar na pxina web oficial da Xunta, www.xunta.es no apartado Toponimia Oficial, ben a travs de busca guiada ou ben busca directa. O segundo aspecto ao que nos adaptamos o relativo a considerar o criterio que se mantn no denominado Proxecto Toponimia de Galicia Thesaurus, promovido pola Comisin de Toponimia da Consellera de Presidencia e Administracin Pblica e apoiado pola Direccin Xeral de Poltica Lingstica da Consellera de Educacin e Ordenacin Universitaria. E o terceiro criterio que temos en conta o que se mantn no Dicionario de Toponimia Galega Aqun, proxecto levado a cabo polo Seminario de Lingstica Informtica da Universidade de Vigo, ferramenta de consulta que serve de axuda tanto na localizacin de topnimos coma na informacin sobre a frecuencia de ditos topnimos no territorio galego. Pdese acceder na rede de Internet a travs da direccin seguinte: http://sli.uvigo.es/toponimia.

  • 29

    As mesmo, catalogamos como topnimos aqueles nomes entroncados cos

    accidentes terrestres, ben referidos orografa do terreo (monte, montaa, val, costa

    ou ladeira, chaira) ben nomes alusivos a elementos singulares (canteira, cova, furna).

    E por ltimo, manexamos o termo topnimo para referir algn nome

    relacionado coas terras, ben no uso como explotacin agraria (agro, prado, leira)

    ben nomes referidos ao monte como superficie arborada (bosque, campia).

    Consecuentemente, realizamos unha enumeracin6 dos nomes de lugar que,

    per se, non presentan dificultades hora de os definir como tales, de termos en conta

    que nos axustamos a un enunciado preciso de topnimo. Daquela, nesta listaxe

    inclense os nomes simples ou expresins compostas que designan os lugares

    habitados, xa que logo, os nomes de pases, de comarcas, de territorios de calquera

    tipo, os nomes de cidades, de vilas e de aldeas, os nomes de barrios, de arrabaldes, de

    ras e de prazas, os nomes de edificios concretos, os nomes de lugares deshabitados,

    os nomes relativos ao relevo, os nomes de lugar relacionados coa auga e os nomes

    6 A costa do mar de ovellas, Adina e as variantes Colegiata de Santa Mara e Santa Mara, A Habana e as variantes Habana e La Habana, frica, Agros e a variante Os Agros, Albin e a variante Inglaterra, Alejandra, Alicante, Alpes, Amrica, Andes, Angris, Asia, Atocha e a variante Calle de Atocha, Australia, Bacariza, Balvs, Barcelona, Bastabales, Birnam, Bsforo, Brasil, Cdiz e as variantes Cis e Cais, Caldas, Calle del Clavo, Calvario e a variante Glgota, Cmaras, Camarias, Cambados, Campaa, Campelo, Cantbrico e a variante Cntabro, Carril , Castela e as variantes Castilla e Castillas, Castro, Cucaso, C, Cesures, Ponte, China, Codesa, Coimbra, Compostela e a variante Santiago, Congo, Conjo e a variante Conxo, Cornes, Corredera del perro -s veces, Perro-, Corua e as variantes La Corua e La Crua, Creta, Cruz e as variantes Pea de la Cruz e Pen de la Cruz, Cuba, Cuenca, Dodro, Edn, Egipto, El Pardo, El Prado, El Retiro, Elvia, Escocia, Espaa e as variantes Espana, Iberia e Pennsula Ibrica, Estremadura e a variante Extremadura, Europa, Ferrol, Finisterre, Fondns, Fonte da Serena, Fonte da Virxe, Francia, Fuencarral, Galicia, Granada, Grecia, Guadarrama, Herbn, Herculano, Holanda, Huerto, Hungra, Igrexa, India, Indias, Iria Flavia e a variante Iria , Italia, Jauja, Jerez, Jerusaln, Judea, Lacio, Lao e a variante Laos, Lantao, Laxe, Len, Lestrove, Leteo, Lbano, Lima, Lusitania, Madrid e a variante Madr, Malparaso, mar del Rostro, Mancha, Manila, Mediterrneo, Mio, Miranda, Moka, Mondego, Montevideo, Moravia, Morayme, Muxa e a variante Muga, Murcia, Murgadan -o Murgadn-, Muros, Noia, Nosa Seora da Barca e as variantes Nuestra Seora de la Barca e Virxe da Barca, Nueva York, Os Anxos, Padrn, Pafos, Pas de Gales, Palacio, Pars, Parnaso, Parrote, Pedroso, Pea Negra, Piedrafita, Pomar, Pombal, Pompeya, Pontareas, Ponte Vea, Portal, Portos, Potos, Presa, Recoletos, Rendodela, Requeijo, Rianxo, Riao, Ribeiro e a variante Riveiro, Ribeiro de Avia, Roma, Ra, Ra solitaria, Rusia, Rusias, Salamanca, San Andrs, San Cidrn, San Fiz, San Gotardo, San Lesmes, San Lois, San Lourenzo, San Roque, Santa Elena, Santa Margarida, Santa Mara de Meixide e a variante Santa Mara de Meixedes, Santander, Santo Domingo, Sar, Sarela, Seixo, Sevilla e a variante Sev, Siberia, Sierra Morena, Silesia, Sin, Souto do Rei, Suiza, Tajo, Teatro Real, Tebaida, Tormes, Torres de Oeste, Trabanca, Tracia, Trompas, Turia, Ulla, Valencia, Valga, Vedra, Venecia, Vidn, Viena, Vigo, Virgen del Puerto, Xinzo.

  • 30

    das vas de comunicacin.

    Este inventario, en sentido mis estrito, completarase co apartado titulado

    NDICE DE TOPNIMOS (epgrafe 3) do presente estudo no que se incle a

    localizacin xeogrfica de cada unha destas referencias espaciais que se achan na

    producin literaria de Rosala de Castro. Nalgn caso, optamos por facer un

    comentario sobre algo importante relacionado co noso tema de investigacin, coa

    literatura ou con aspectos da historia de Galicia, sempre delimitando o topnimo en

    cuestin que d p a estas notas.

    Malia a todo, resulta inevitable comentar nestas lias preliminares que non

    todos os referentes espaciais localizados na obra literaria rosaliana son de natureza

    inequvoca ou posen a caracterstica de claridade absoluta no momento de os

    etiquetar na categora nome de lugar. Ademais dos topnimos propiamente ditos

    engadimos aqueles outros 'nomes de lugar' discutibles que completan, dalgn xeito, a

    nosa panormica de observacin da funcin do espazo na obra e na vida de Rosala

    de Castro, vez que semellan ser susceptibles de aportar informacins considerables

    ao conxunto da investigacin. E, en ltimo caso, este grupo de nomes dubidosos

    desenvolve unha funcin sintctica a travs da que se sinala algunha circunstancia

    semntica de lugar ao verbo do que complemento -segundo algunha lia

    terminolxica lingstica, 'aditamento' (=complemento circunstancial de lugar)-,

    ademais de proxectar que este reducido nmero de pseudo-topnimos podera ter

    algn reflexo interesante nos resultados analticos. Ou dito doutro xeito, defendemos

    a idea relativa a que a sa inclusin na nosa anlise beneficiara e enriquecera o

    estudo en xeral e, pola contra, a sa omisin por cuestins tcnicas prexudicara

    abondo, deixando baleiros na investigacin do rosalianismo que dificilmente

    chegaran a se cubrir dende outros mbitos de observacin biogrfica e bibliogrfica

    de Rosala de Castro.

  • 31

    Anda que non se axustan a unha definicin xeogrfica exacta de topnimo,

    xa que logo, non sera aceptable a sa inclusin en categoras como poden ser a

    pertenza as entidades humanas, as augas, os accidentes costeiros, os accidentes

    terrestres, as redes de comunicacin ou a terra, temos unha serie de nomes que

    cmpre os ter en conta nun estudo deste tipo. Por unha parte, estaran os nomes

    Arretn7 (e as variantes Casa Grande, Gran Casa e Pazo de A.) e a Capilla. Malia a

    existir o lugar denominado Arretn na parroquia de Santa Mara de Iria Flavia,

    concello de Padrn, comarca do Sar, todas as veces que aparece mencionado este

    nome ao longo da obra literaria coa intencin clara de facer unha referencia

    estrutura arquitectnica, ao pazo ou casa antiga e nobre, e tamn a Capilla que

    completa o conxunto do edificio, que fora da familia materna da escritora.

    Efectivamente, algun podera dicir que non ou son, de contar a Capilla- un (s)

    topnimo (s) dende o concepto xeogrfico ou doutro tipo, pero indubidable que se

    trata dun evidente lugar da vida de Rosala de Castro, un espazo, en xenrico,

    indisoluble da sa escrita. Omitir estes espazos biogrficos nun estudo sobre os

    lugares sera un erro considerable de mtodo e coidamos que repercutira

    negativamente nunha anlise seria doutros ncleos toponmicos esenciais neste

    traballo como resulta ser, no caso que nos ocupa, a importante representacin

    espacial da parroquia de Iria Flavia e o concello de Padrn. As pois, ambos

    referentes son tratados como nomes de lugar a todos os efectos ao longo desta

    investigacin.

    7 Os nomes de lugar aparecen con letra cursiva neste limiar e no apartado ndice de topnimos para salientar as formas exactas que aparecen ao longo da producin literaria rosaliana. Todos estes topnimos presentan formas sen actualizar, segundo a normativa vixente no uso recomendado polos diferentes organismos competentes a este respecto. En todo o noso estudo respectamos ditas grafas, se ben carentes dunha fixacin lingstica normativa, polo feito de seren as empregadas por Rosala de Castro nos seus textos. No ndice de topnimos, ao lado da forma lextima rosaliana inclumos entre parntese o topnimo normativo correspondente, tendo en conta que a nica forma correcta oficial galega a fixada pola Comisin de Toponimia, segundo o artigo 10.1 da Normalizacin Lingstica Galega.

  • 32

    Tamn nun caso semellante estariamos cos nomes Santa Escolstica, Puerta

    de Fonseca, Craustro, Torre Moucha (e a variante Torre). Os casos dos tres

    primeiros son espazos dentro doutros espazos mis amplos. A capela de Santa

    Escolstica dentro da igrexa de San Martio Pinario, a porta de acceso ao colexio de

    Fonseca, o moi probable craustro do ex-convento de Conxo ou a chamada Torre

    Moucha e que hoxe ocupa o seu espazo a sancrista da igrexa de Santiago de Padrn,

    de novo, son elementos inseparables da vida e da obra de Rosala de Castro.

    Precisamente as presenzas nos textos rosalianos destes referentes das xeografas de

    Santiago de Compostela e de Padrn debuxan dende estes nomeamentos unha boa

    parte dos seus itinerarios literario e biogrfico. Redescubrir algunha informacin a

    maiores das existentes sobre a relacin da escritora cos espazos padrons e

    composteln s sera posible de ter en conta estes nomes. As mesmo, resulta

    necesario engadir que estes espazos, Santa Escolstica, Puerta de Fonseca,

    Craustro, Torre Moucha e a sa variante Torre, son nomes que individualizan

    calquera dos seus espazos dentro dunha escala toponmica de referencia como a

    que manexamos ao respecto, dicir, a cidade de Santiago de Compostela e a vila de

    Padrn, polo que sera recomendable os entender como topnimos, dada a relevancia

    de estes espazos mis amplos na biobibliografa rosaliana.

    En canto ao nome Hospital, convn dicir que, malia hoxe non funcionar como

    tal, se trata dun edificio composteln simblico na biografa de Rosala de Castro, de

    termos en conta que neste espazo foi bautizada. A isto habera que lle engadir a

    circunstancia esencial de estar diante dun xenuno lugar de vida, polo que sera

    inescusable a sa omisin neste estudo por cuestins estritamente terminolxcas.

    Nunha situacin anloga est o caso do nome Cruceiro de Ramrez e que

    temos a ben considerar como parte da mostra elixida para a nosa anlise polo feito de

    ter en si mesmo un valor amplo, ademais de posur un grao de relevancia

  • 33

    considerable en proporcin ao rango toponmico que ocupa a cidade de Santiago de

    Compostela nesta investigacin. Con este nome pdese estar aludindo ao 'cruceiro',

    dicir, cruz de pedra que se adoita colocar no cruce de camios, e tamn a unha zona

    xeogrfica urbana, ademais de ter sido un referente espacial de delimitacin da

    cidade compostel, polo tanto, un punto relacionado coas redes de comunicacin e en

    concreto co elemento puntual da encrucillada de camios. Dende esta perspectiva,

    parece lxico e oportuno que se considera como nome de lugar ao longo deste

    estudo.

    E continuando coas explicacins sobre os casos espacias excepcionais que se

    recollen nesta investigacin, tamn resulta necesario explicar a razn pola que San

    Pedro Mrtir considerado como topnimo dentro do noso campo de observacin.

    Trtase dunha ntida alusin ao espazo composteln de Belvs, no que se celebra a

    romara de San Pedro Mrtir. De novo, temos que falar da escala xeogrfica mis

    adecuada aos nosos intereses da anlise, e neste caso a cidade compostel supn un

    importante ncleo espacial a avaliar nas vertentes biogrfica e bibliogrfica

    rosalianas.

    Por outra parte estaran os nomes como Baslica (e as variantes Catredal e

    Catedral), Gloria (e a variante Groria), Soledade (e a variante Virxe da Soledade),

    dicir un espazo con evidente notoriedade universal como resulta ser a Catedral de

    Santiago de Compostela e dous espazos, o Prtico da Gloria e a Capilla da Virxen

    da Soledade, dentro deste espazo. Se ben certo que non se adaptan definicin

    exacta de topnimo, non menos certo que son tres referentes espaciais no sentido

    amplo do termo, polo tanto, tres nomes referenciais cuns considerables significados

    biogrficos e literarios. Os tres espazos anteriores son escenarios de monlogos da

    escritora e dunha importancia meridiana nos estudos rosalianos en xeral. As que o

    feito de non exclur estes tres nomes do noso inventario toponmico, anda de non se

  • 34

    adaptaren definicin xeogrfica de topnimo, permite observar o comportamento

    funcional deles no conxunto biobibliogrfico rosaliano e d a posibilidade de avaliar

    aspectos subxectivos de obras lricas tan importantes como son Follas novas (1880) e

    En las orillas del Sar (1884), vez que fai viable reinterpretar cuestins esenciais de

    textos en prosa como son as novelas Flavio (1861) e El primer loco (1881), e tamn

    o artigo de costumes El Domingo de Ramos (1881).

    Finalmente, necesario advertir que non consideramos dentro deste estudo os

    nomes ou referencias espacias xerais aos puntos cardinais e tampouco temos en conta

    referentes locativos abstractos ou simblicos8, de defendermos a idea relativa a que

    de manexar estes elementos comns se alongara moito mis esta investigacin con

    datos superfluos e que non aportaran resultados a maiores dos xa delimitados no

    corpus da anlise.

    Vistas estas cuestins metodolxicas, imos comentar algns aspectos

    relacionados coa estruturacin deste estudo. A nosa primeira ocupacin presentar

    unha listaxe xeral dos topnimos achados ao longo de todas as obras literarias de

    Rosala de Castro, seguindo unha organizacin por orde alfabtica e localizando

    cada un na cita literaria correspondente, rtulo que leva o ttulo de

    LOCALIZACIN DA TOPONIMIA NA OBRA LITERARIA DE ROSALA

    DE CASTRO (epgrafe 1). Nesta localizacin utilizamos como corpus base do

    noso obxecto de estudo o material achegado pola edicin das obras completas de

    Rosala de Castro preparada por Xess Alonso Montero9. As razns da escolla foron

    a un tempo cientficas e pragmticas, pois combinamos os criterios da idoneidade da

    8 Refermonos a casos paradigmticos como son Ceo, Inferno ou Terra, anda que este ltimo se atopa na expresin Xan sen Terra do poema Sbado a noite de Cantares gallegos (1863) e pese a ter, entre outros, un significado metafrico que alude indirectamente a Galicia. 9 De non indicar outra cousa, ao longo deste traballo de investigacin, citamos por esta edicin, Rosala de Castro, Obras completas de Rosala de Castro, Santiago de Compostela, Slvora, 1983, 3 vols. Usamos as abreviaturas O. C. para referrmonos sempre s Obras Completas desta edicin.

  • 35

    edicin e da sa accesibilidade. Non obstante, manexamos tamn, cando isto nos

    pareceu preciso, as edicins de Victoriano Garca Mart10 e de Marina Mayoral11, ao

    igual que outras edicins da obra rosaliana, como a dos tres libros maiores de poesa

    preparada por Ricardo Carballo Calero e Lydia Fontoira Surs12 e a da poesa galega

    completa ao coidado de Andrs Pocia e Aurora Lpez13

    Deseguida se atopa o apartado titulado ANLISE CUANTITATIVA DA

    TOPONIMIA NA OBRA LITERARIA DE ROSALA DE CASTRO (epgrafe

    2), no que expomos un estudo extenso dos topnimos localizados na producin

    literaria rosaliana seguindo uns criterios numricos ou de cantidade, polo tanto, os

    nosos tiles para amosar os resultados desta anlise son as tboas e os grficos14.

    Dentro deste corpus homoxneo de observacin cuantitativa atpanse cinco

    apartados, o que equivale a mostrar cinco anlises cuantitativas heteroxneas en

    funcin do manexo de pareceres variados de estudo da toponimia na obra literaria de

    Rosala de Castro, en concreto utilizando as modalidades xenrico-literaria,

    cronolxica, xeogrfica, lingstica e biogrfica. A continuacin, imos ver isto dun

    xeito mis detido.

    O apartado Anlise xenrico-literaria (epgrafe 2.1) est dividido, vez,

    en cinco seccins, segmentacin propiciada polas categoras xenrico-literarias

    seguintes: as Novelas (epgrafe 2.1.1) La hija del mar (1859) (epgrafe 2.1.1.1),

    Flavio, novela (1861) (epgrafe 2.1.1.2), Ruinas. Desdichas de tres vidas

    ejemplares (1866) (epgrafe 2.1.1.3), El caballero de las botas azules. Cuento

    10 Rosala de Castro, Obras completas de Rosala de Castro, Madrid, Aguilar, 1977, 2 vols. 11 Rosala de Castro, Obras completas de Rosala de Castro, Madrid, Turner (Biblioteca Castro), 1993, 2 vols. 12 Rosala de Castro, Poesas. Cantares gallegos, Follas novas, En las orillas del Sar, Vigo, Patronato Rosala de Castro, 1992. 13 Rosala de Castro, Poesa galega completa II. Follas novas. Poemas soltos. Traduccins, Barcelona, Sotelo Blanco, 2004. 14 Todas as tboas e todos os grficos que aparecen ao longo deste traballo son de elaboracin propia, polo que xa adiantamos aqu que a fonte sempre a nosa, evitando, de agora en adiante, repetir o mesmo en cada lugar onde aparecen.

  • 36

    extrao (1867) (epgrafe 2.1.1.4) e El primer loco. Cuento extrao (1881) (epgrafe

    2.1.1.5), os Artigos de costumes (epgrafe 2.1.2) Tipos gallegos. El cadiceo

    (1865) (epgrafe 2.1.2.1), Costumbres gallegas (1881) (epgrafe 2.1.2.2), El

    Domingo de Ramos (1881) (epgrafe 2.1.2.3) e Padrn y las inundaciones (1881)

    (epgrafe 2.1.2.4), os Artigos de ensaio (epgrafe 2.1.3) Lieders15 (1858) e Las

    literatas. Carta a Eduarda (1865) (epgrafe 2.1.3), o Conto (epgrafe 2.1.4) Conto

    gallego (1864) (epgrafe 2.1.4) e finalmente a Lrica (epgrafe 2.1.5) cos textos

    La flor (1857) (epgrafe 2.1.5.1), A mi madre16 (1863), Cantares gallegos17 (1863; 2

    edicin, 1872; 3 edicin, 1909, o poema Compadre, desque n vai vello) (epgrafe

    2.1.5.2), Follas novas18 (1880) (epgrafe 2.1.5.3), En las orillas del Sar19 (1884)

    (epgrafe 2.1.5.4), e os poemas soltos (epgrafe 2.1.5.5) Dende as fartas orelas do

    Mondego (1884), A Pilar Castro y Alvn (1884), A volta lar (1917) e Unha

    boda na aldea (1917), estes tres ltimos publicados postumamente. Con esta

    clasificacin pretendemos elaborar o clculo dos topnimos, xa que logo, a expresin

    destes en termos numricos, que se integran en cada obra literaria de Rosala de

    Castro. Desta maneira, a nosa tarefa prioritaria asignarlle un nmero para

    contabilizar cada unha das partes que son obxecto de estudo neste conxunto

    15 Non hai ningn topnimo neste artigo, polo que xa adiantamos aqu a sa ausencia ao longo das clasificacins, avaliacins e conclusins desta investigacin. 16 A nota anterior pdese aplicar a este texto lrico. 17 Seguindo as Obras Completas utilizadas neste estudo, manexamos a 2 edicin deste texto lrico, dicir, a de 1872, na que se engadiron respecto da 1 os poemas titulados Mia santia, Dxome nantronte o cura, Que ten o mozo? e Si a vernos, Marica, nantronte vieras. A case totalidade dos topnimos, ags os do poema Si a vernos, Marica, nantronte vieras, que hai nesta obra estn localizados na 1 edicin (1863) -un total de 122-. Malia na nosa anlise cuantitativa aparece subliada a obra segundo sexa do ano 1863 ou do 1872, e na nosa anlise cualitativa aparece tamn a edicin que nos referimos en cada momento, cmpre entender que ao nomear Cantares gallegos, en xenrico, estamos aludindo ao texto publicado no ano 1863. As mesmo, a 3 edicin deste texto lrico (1909) foi ampliada cos poemas Compadres, desque n vai vello e Sbado noite, este ltimo carente de topnimos. 18 A 2 edicin (1909) deste texto lrico foi aumentada co poema De aqu vexo os seus campos, no que non aparece ningn nome de lugar. 19 A 2 edicin (1909) deste texto lrico ampliouse cos poemas Aunque no alcancen gloria, T para m, yo para ti, bien mo, Tiemblan las hojas, y mi alma tiembla, No va slo el que llora, La copa es de oro fino!, Ea!, aprisa subamos de la vida, Cayendo van los bravos combatientes, Viendo que, semejantes las flores, Ms rpidos que el rayo, Hora tras hora, da tras da e Tan slo dudas y terrores siento.

  • 37

    xenrico-literario.

    O apartado Anlise cronolxica (epgrafe 2.2) est formado por das

    etapas literarias20, unha Etapa de xuventude (1857-1880) (epgrafe 2.2.1), ou sexa

    a comprendida no intervalo de publicacins dende os textos lricos La flor ata Follas

    novas, ambas obras includas, e unha Etapa de madurez e etapa pstuma (1880-

    1884; 1885-1917) (epgrafe 2.2.2) acoutada polas publicacins dende Follas novas

    ata En las orillas del Sar, includas as das, e tamn os poemas soltos publicados

    postumamente. O manexar unha clasificacin deste tipo ten a sa xustificacin no

    eido de chegar a coecer o comportamento cuantitativo da toponimia rosaliana

    segundo uns parmetros temporais, tratando de establecer a orde temporal en que se

    desenvolven os topnimos distribudos ao longo da obra literaria de Rosala de

    Castro.

    A Anlise xeogrfica (epgrafe 2.3) atende ao criterio bsico de mostrar

    unha distribucin en dous grupos de todas as referencias xeogrficas da obra literaria

    de Rosala de Castro. Desta maneira, unha destas das seccins est formada por

    aqueles nomes de lugar que pertencen ou se refiren a Galicia, subdivisin que

    titulamos Toponimia galaica (epgrafe 2.3.1), e a outra constituda por aqueles

    topnimos que pertencen ou se refiren a espazos xeogrficos non galegos, conxunto

    que denominamos Toponimia non galaica (epgrafe 2.3.2). Os obxectivos

    esenciais que se perseguen con esta clasificacin son ordenar, computar e expresar na

    cantidade correspondente a totalidade dos nomes propios xeogrficos que aparecen

    nos textos rosalianos, segundo sexan de natureza galega ou de condicin non galega.

    A Anlise lingstica (epgrafe 2.4) subdividmola en das categoras en

    funcin da lingua empregada por Rosala nas sas obras literarias. De tal xeito,

    20 Seguimos o criterio exposto por Ricardo Carballo Calero en Rosala de Castro, Historia da literatura galega contempornea (1808-1936), Vigo, Galaxia, 1981, pp. 143-234.

  • 38

    dedicamos un apartado Toponimia da obra en galego (epgrafe 2.4.1) e outro

    relativo Toponimia da obra en casteln (epgrafe 2.4.2). A elaboracin dunha

    clasificacin deste tipo atende ao criterio fundamental de expresar en termos

    numricos o total de nomes propios de lugar que se achan nas diversas escritas

    rosalianas, ben naquelas nas que a escritora empregou a lingua galega ben nas que

    optou polo uso da lingua castel.

    E xa a Anlise biogrfica (epgrafe 2.5) completa este captulo analtico

    cuantitativo da toponimia existente nas obras literarias de Rosala de Castro,

    clasificacin a travs da que se pode obter unha relacin numrica daqueles lugares

    xeogrficos citados nas sas obras e que coinciden con espazos vitais que formaron

    parte, en maior ou en menor medida, do mbito mis persoal da escritora estudada,

    manexando para este fin aqueles datos evidenciados cientificamente21.

    Logo de ver a estrutura interna do punto analtico cuantitativo, o seguinte

    captulo que presentamos atende ao ttulo de NDICE DE TOPNIMOS

    (epgrafe 3), no que elaboramos unha relacin ordenada de todos os nomes de lugar

    que se achan nas obras literarias de Rosala de Castro, precisando a xeografa22 de

    21 O feito de que haxa colocada unha placa conmemorativa nun determinado punto xeogrfico de Galicia non sinnimo de que Rosala vivira neste lugar. Neste sentido, houbo durante moito tempo un autntico debate sobre a realidade ou a ficcin das estadas de Rosala e do seu home en das capitais galegas, Lugo e Vigo. No caso de Vigo, a placa colocada a este respecto clara e non suscita dbidas, malia a seguir existindo unha especie de lenda urbana a travs da que se segue a difundir e dando por certo algn episodio biogrfico de Rosala sen demostrar de forma irrefutable. O caso da cidade de Lugo abraiante, posto que hai unha placa na ra Nreas na que se d por seguro que Rosala viviu al, nin mis nin menos, que dende o ano 1864 ata o ano 1868. Posto que mostramos desacordo con esta informacin, e ata que non se demostre o contrario, non consideramos nin Vigo nin Lugo como espazos puramente biogrficos de Rosala, preferindo, no seu lugar, englobalos, ao lado doutros, na categora Os lugares de edicin, sucinta seccin motivada pola constatacin da existencia dunha lia comn entre os distintos espazos xeogrficos nos que se publicaron textos da escritora compostel, polo tanto, altamente probables de ser visitados por ela nalgunha ocasin. As mesmo, na anlise biogrfica cualitativa tamn comentamos algn aspecto sobre la seccin que denominamos Os lugares de paso, dicir, puntos xeogrficos nos que Rosala estivo pouco tempo, sobre todo co gallo das viaxes e que ela mesma expresa na escrita das sas Cartas. 22 No caso de tratarse dun topnimo galego, a clave para a sa localizacin xeogrfica exacta vn definida pola xerarqua de lugar-parroquia-concello-comarca, seguindo o mesmo criterio de clasificacin que a Comisin de Toponimia de Galicia mantn nas sas publicacins. De ser un topnimo non galego, limitmonos a dar unha situacin moi xeral do locativo, tendo en conta que entre os obxectivos prioritarios deste traballo de investigacin non se atopa ningn que atenda a ser un

  • 39

    cada un deles. Tamn, tentamos que este apartado de situacin xeogrfica da

    toponimia rosaliana sexa prctico e didctico, polo que inclumos neste estudo o

    APNDICE VI: A TOPONIMIA GALEGA NA OBRA LITERARIA E NA

    VIDA DE ROSALA DE CASTRO A TRAVS DOS MAPAS . Como xa indica

    o seu propio rtulo, neste anexo procuramos reflectir a representacin xeogrfica

    concreta dos lugares galegos atopados en toda a producin literaria rosaliana, ags

    casos moi puntuais nos que non nos atrevemos a verificar ou a negar solucins

    xeogrficas reais, e tamn a plasmacin daqueles lugares especialmente conectados

    coa biografa de Rosala de Castro. Por esta razn de busca de utilidade, neste

    NDICE DE TOPNIMOS inclese, naqueles nomes propios xeogrficos

    galegos, unha anotacin do lugar preciso no que encontrar cada locativo no seu

    respectivo mapa de dito Apndice VI.

    Despois de ter xa elaborados os procesos de identificacin e de localizacin

    dos topnimos que aparecen en toda a producin literaria de Rosala de Castro, a

    nosa investigacin discorre agora desenvolvendo un amplo apartado que titulamos

    ANLISE CUALITATIVA DA TOPONIMIA NA OBRA LITERARIA DE

    ROSALA DE CASTRO (epgrafe 4), motivado polo feito de realizar a lectura e a

    avaliacin dos datos obtidos no outro grande apartado da ANLISE

    CUANTITATIVA DA TOPONIMIA NA OBRA LITERARIA DE ROSALA

    DE CASTRO, vez que se mostra a distribucin simtrica da estrutura que permite

    tamn dotar de equilibrio e de proporcin valoracin e interpretacin do corpus

    do traballo. As pois, de termos en conta os parmetros de coherencia e de fidelidade

    respecto anlise cuantitativa, esta epgrafe analtica das caractersticas da toponimia

    estudo pormenorizado de xeografa fsico-poltica internacional, polo que a xeneralizacin destes lugares non galegos non afecta para nada ao corpus deste traballo. As e todo, cmpre dicir que hai dous lugares non galegos, a Corredera del Perro e a Calle del Clavo, que si teen moita importancia na novela na que ambos aparecen, en concreto El caballero de las botas azules. O feito de seren descubrimentos interesantes no mbito de estudo da vida e da obra de Rosala de Castro implica que se lles dedique cadanseu apndice neste estudo.

  • 40

    subdivdese nas cinco categoras empregadas con anterioridade -e nalgn caso,

    expomos algunha hiptese sobre aspectos espaciais implcitos- e que detallamos

    deseguida.

    O apartado Anlise xenrico-literaria (epgrafe 4.1) est dividido, vez,

    en cinco seccins, en funcin das categoras xenrico-literarias seguintes: as

    Novelas (epgrafe 4.1.1) La hija del mar (epgrafe 4.1.1.1), Flavio, novela

    (epgrafe 4.1.1.2), Ruinas. Desdichas de tres vidas ejemplares (epgrafe 4.1.1.3), El

    caballero de las botas azules. Cuento extrao (epgrafe 4.1.1.4) e El primer loco.

    Cuento extrao (epgrafe 4.1.1.5), os Artigos de costumes (epgrafe 4.1.2) Tipos

    gallegos. El cadiceo (epgrafe 4.1.2.1), Costumbres gallegas (epgrafe 4.1.2.2),

    El Domingo de Ramos (epgrafe 4.1.2.3) e Padrn y las inundaciones (epgrafe

    4.1.2.4), os Artigos de ensaio (epgrafe 4.1.3) Las literatas. Carta a Eduarda

    (epgrafe 4.1.3), o Conto (epgrafe 4.1.4) Conto gallego (epgrafe 4.1.4) e

    finalmente a Lrica (epgrafe 4.1.5) cos textos La flor (epgrafe 4.1.5.1), Cantares

    gallegos (epgrafe 4.1.5.2), Follas novas (epgrafe 4.1.5.3), En las orillas del Sar

    (epgrafe 4.1.5.4), e os poemas soltos publicados por separado (epgrafe 4.1.5.5)

    Dende as fartas orelas do Mondego, A Pilar Castro y Alvn, A volta ao lar e

    Unha boda na aldea, estes tres ltimos publicados postumamente. Esta

    clasificacin, ademais de ser portadora de abondosa informacin en si mesma, resulta

    ser complementaria da realizada no apartado de anlise cuantitativa, e dende esta

    ptica podmola definir como o exame de determinadas particularidades dos

    topnimos rosalianos en funcin do xnero-literario no que se localizan.

    A Anlise cronolxica (epgrafe 4.2) divdese nas seccins Etapa de

    xuventude (epgrafe 4.2.1) e Etapa de madurez e etapa pstuma (epgrafe

    4.2.2). Esta clasificacin serve de complemento realizada na anlise cuantitativa,

    vez que ten sentido de seu, principalmente, para poder observar a forma e a

  • 41

    frecuencia de actuacin dos nomes de lugar en funcin do ano no que aparecen,

    incluso a ausencia destes podera ser un dato informativo importante hora de

    avaliar e de presentar as conclusins da investigacin.

    A Anlise xeogrfica (epgrafe 4.3) sustntase nas das subdivisins xa

    comentadas, dicir, Toponimia galaica (epgrafe 4.3.1) e Toponimia non

    galaica (epgrafe 4.3.2). Esta clasificacin atende aos criterios principais de poder

    levar a cabo unha lectura dos resultados obtidos na anlise cuantitativa, ademais de

    avaliar o comportamento dos nomes de lugar de fra de Galicia e tamn chegar a

    coecer a maior ou a menor incidencia dos locativos galegos en toda a producin

    literaria da escritora compostel.

    A continuacin presntase a Anlise lingstica (epgrafe 4.4) seguindo

    un criterio de observacin en funcin das clasificacins da toponimia rosaliana

    segundo apareza ben nos textos escritos en galego, Toponimia da obra en galego

    (epgrafe 4.4.1), ben na sa escrita en casteln, dicir, a Toponimia da obra en

    casteln (epgrafe 4.4.2). Esta clasificacin xorde co propsito de facer unha

    interpretacin dos datos acadados a travs das listaxes dos nomes propios

    xeogrficos da anlise lingstica cuantitativa, idendoa como unha ferramenta til

    hora de valorar o conxunto das circunstancias histrico-lingsticas que arrodearon

    escritora. En concreto, refermonos a todo o proceso diglsico no que estivo inmersa

    a lingua galega nesa poca, momento que coincidiu literariamente con Rosala de

    Castro, polo que semella necesario avaliar esta situacin de convivencia e ver o

    xeito no que puido afectar ao uso ou, pola contra, ao desuso de topnimos ao longo

    da sa producin literaria. En consecuencia, podemos chegar a unhas conclusins

    reveladoras ao respecto, de observar que nomes de lugar e con que frecuencia

    aparecen segundo examinemos textos literarios escritos en lingua galega ou en lingua

    castel.

  • 42

    E rematamos coa Anlise biogrfica (epgrafe 4.5). Con este apartado

    pretendemos interpretar e obter informacin obxectiva que nos poida servir ademais

    para despexar algunhas das moitas dbidas que seguen a existir arredor de episodios

    biogrficos rosalianos, concretamente poder certificar ou rexeitar datos difundidos

    como exactos sobre aqueles puntos xeogrficos que Rosala puido coecer en

    primeira persoa. E precisamente nesta busca do punto de encontro entre lugares de

    vida e lugares de obra atopamos, de xeito sinttico, a quintaesencia da nosa

    investigacin, tal e como xa avanza o ttulo desta tese de doutoramento.

    Chegados a este punto, estariamos reencontrndonos coa Rosala escritora e

    coa Rosala muller a travs dos nomes de lugar, nomes propios xeogrficos ou

    topnimos, todos eles representantes dunha igual ou semellante significacin e que

    entendemos no sentido extenso da palabra. Unha perspectiva de estudo imperialista

    xamais podera permitirnos viaxar simbolicamente pola multitude de espazos que se

    entretecen nas obras literarias de Rosala de Castro, tal e como resulta ser a

    formidable alternancia entre os espazos social, o rural, o relixioso, o urbano, o

    rexional, o pblico, o domstico, do traballo, o literario, o vital, o poltico, e un

    nmero inxente de posibles combinacins que se poden dan. En definitiva, construr

    esta estrutura, distribundo e ordenando todas as partes que fomos comentando ao

    longo desta lias, grazas ao emprego dos cinco criterios analticos, ben na sa

    versin cuantitativa ben na sa interpretacin cualitativa, tal e como resultan ser o

    xenrico-literario, o cronolxico, o xeogrfico, o lingstico e o biogrfico, fai

    viable poder realizar unha nova lectura e mais unha reinterpretacin descolonizadas

    sobre o inesgotable universo toponmico rosaliano.

    E xa presentada a estrutura das grandes reas sobre as que gravita esta

    investigacin, fica mencionar nestas lias introdutorias o apartado dedicado s

    CONCLUSINS (epgrafe 5), espazo reservado para reflectir todas aquelas

  • 43

    deducins s que temos chegado por medio do proceso analtico que fomos

    comentando ata o momento, vez que dar a coecer as solucins posibles que nos

    marcamos como obxectivos fundamentais ao iniciar este exame xeogrfico e, polo

    tanto, lograr un meirande achegamento e un importante afondamento aos lugares na

    vida e aos lugares na obra de Rosala de Castro. Neste caso, prestamos atencin

    especial importancia do legado rosaliano que hogano temos a sorte de posur,

    aspecto que corrobora a necesidade de ter en conta o pasado para construr un futuro

    mellor, vez que confirma a vixencia da escritora galega mis coecida e

    recoecida, traducida e recitada do lugar Galicia, smbolo dunha colectividade e

    representante de todas e de todos os galegos polo mundo.

    Ademais de levar a cabo este obxectivo fundamental co que iniciabamos estas

    lias introdutorias, completamos este estudo con outras contribucins que, ao noso

    xuzo, tian que ocupar un lugar especfico nun traballo deste tipo, polo valor

    aclaratorio e tamn por seren descubertas importantes, vez que serven de ilustrativo

    apoio amplificador documental. En consecuencia, incorporamos seis

    APNDICES, situados despois do apartado BIBLIOGRAFA (epgrafe 6), e

    que comentamos deseguida.

    O primeiro titlase APNDICE I: GRFICO SOBRE AS AUSENCIAS

    DE TOPNIMOS: LIEDERS (1858) E A MI MADRE (1863), e evidencia o

    feito de non presentar ningn nome de lugar dous textos da bibliografa de Rosala

    de Castro. Con este apartado queremos deixar constancia da importancia que teen o

    artigo de ensaio Lieders e tamn a obra lrica A mi madre nun estudo sobre os

    lugares na vida e na obra de Rosala de Castro, estudo no que, como lxico nun

    primeiro avance cientfico, privilexiamos a presenza pero no que non se pode

    prescindir tampouco da ausencia. E a ausencia, neste caso, dlle aos textos un

    marcado carcter supra local e, polo tanto, universal, en consonancia cos temas da

  • 44

    liberdade e da independencia das mulleres, que trata o primeiro, Lieders, e co tema

    do amor maternal, que trata o segundo, A mi madre.

    As mesmo, de termos en conta a estrutura desta investigacin, cmpre aludir

    tamn a algn punto en comn destas das obras, tal e como son o feito de formar

    parte da etapa de xuventude rosaliana, o estar escritos en casteln, e o compartir o

    mesmo lugar de edicin, Vigo.

    A continuacin atpase o APNDICE II: LOCALIZACIN DA

    TOPONIMIA EN IGNOTUS, NAS CARTAS 23 E NOS CANTOS

    POPULARES e atende ao obxectivo de ser un apartado complementario ao resto

    desta anlise, de considerarmos que nin Ignotus24, nin as Cartas25, nin os Cantos

    populares26 forman parte, no sentido estrito, do exame da toponimia na obra literaria

    rosaliana que nos propomos nesta ocasin. O feito de que posan unha relacin

    abondo achegada lia central da presente investigacin un motivo suficiente para

    rescatar estes textos e ollar as listaxes de nomes de lugar que inclumos, moitos deles

    repeticins dos analizados no corpus principal, aspecto que reafirmara algunhas das

    teses manexadas ao longo do desenvolvemento do traballo.

    Seguidamente sitase o apartado titulado APNDICE III: VERSIN

    23 Algns dos lugares que aparecen reflectidos aqu nos serven para amosar e apoiar cientificamente o noso sucinto apartado sobre Os lugares de paso dentro da epgrafe do estudo cualitativo da Anlise biogrfica (epgrafe 4.5). 24 un texto baseado nun relato oral de Rosala. Foi publicado por Manuel Murgua (1833-1923), Ignotus, Los precursores, A Corua, La Voz de Galicia, 1885. 25 Considermolas de moita importancia, xa que se conservan moi poucos escritos epistolares de Rosala. Tamn habera que ter en conta a circunstancia persoal relativa vontade da escritora de destrur todos os seus escritos. Sobre este asunto da desaparicin das cartas, vid., Marina Mayoral, Sobre el amor de Rosala de Castro y sobre la destruccin de ciertas cartas, Cuadernos Hispanoamericanos, nm. 233, pp. 486-502. De feito, defendemos que o xnero epistolar unha fonte inesgotable que cmpre acudir para cotexar e descubrir datos espacias e temporais relacionados coa biografa rosaliana, como teremos oportunidade de ver nalgn momento ao longo deste traballo de investigacin, concretamente sobre a correspondencia que reciba Manuel Murgua. 26 Recollidos por Rosala, anda que non son da sa autora. Na edicin de Xess Alonso Montero das Obras completas de Rosala de Castro non se inclen estes Cantos populares, polo que para este apartado empregamos e citamos pola edicin de Marina Mayoral das Obras completas de Rosala de Castro, o. cit., vol. 2, pp. 595-598.

  • 45

    MISTERIOSA DO ARTIGO DE COSTUMES PADRN Y LAS

    INUNDACIONES NA EDITORIAL AGUILAR , motivado polo feito de achar27

    tres versins28 de dito artigo, unha delas atribuda totalmente a Rosala de Castro

    cando, na realidade, parece que presenta uns engadidos do texto Ros de Galicia

    (1881) de Xos Montero y Arstegui (1817-1882) publicado por entregas no xornal

    madrileo La Ilustracin Gallega y Asturiana. Certamente, todo apunta a que houbo

    un erro na seleccin do texto, algo posible si temos en conta que xustamente a

    entrega de Montero y Arstegui do da 28 de febreiro de 1881 apareca co ttulo El

    Ulla, afamado ro que pasa pola vila de Padrn, distraccin que se foi transmitindo

    dende a segunda edicin (1947) das Obras completas de Rosala de Castro ata a

    stima (1977), a ltima de todas elas da editorial Aguilar.

    A importancia que ten esta achega e tamn facer pblica a non menos

    relevante anomala na transmisin dos textos rosalianos xustifican abondo dedicarlle

    a este asunto un espazo neste traballo. De tal xeito, logo de localizar os topnimos

    que aparecen a maiores nas edicins de Aguilar e que presentamos nunha listaxe,

    inclumos unha copia do artigo Padrn y las inundaciones segundo aparece

    recollido nas publicacins da devandita editorial29. E tamn, consideramos dun valor

    documental importante recoller, nesta mesma epgrafe, unha copia do artigo de Xos

    Montero y Arstegui cuxos primeiros pargrafos foron includos como parte do

    27 Recompilamos nunha listaxe os nomes de lugar localizados nesta versin arcana de dito artigo costumista, seguindo a mesma metodoloxa que no noso apartado Localizacin da toponimia na obra literaria de Rosala de Castro do presente traballo. Para afondar sobre as cuestins ecdticas deste artigo, vid. Luca Garca Vega, Padrn y las inundaciones: tres versins dun artigo costumista?, Revista de Estudios Rosalianos, nm. 2, 2002, pp. 37-42. 28 Por orde cronolxica de aparicin, a primeira versin do artigo foi publicada o 27 de xaneiro de 1881 en Los Lunes de El Imparcial, que lle seguiu a versin que se publicou por entregas en La Ilustracin Gallega y Asturiana, concretamente a I entrega o 28 de febreiro de 1881, a II o 8 de marzo de 1881, a III o 18 de marzo de 1881 e a IV o 28 de marzo de 1881. Curiosamente, esta ltima deuna a coecer Fermn Bouza-Brey en Escritos no coleccionados de Rosala (V), Cuadernos de Estudios Gallegos, nm. 5, 1946, pp. 113-126, fonte que acudiron prestixiosos editores das obras completas de Rosala de Castro. 29 Citamos pola ltima edicin, dicir, Rosala de Castro, Obras completas, edicin de Victoriano Garca Mart, o. cit., vol. II.

  • 46

    artigo costumista rosaliano e que en realidade non os tia escrito ela.

    O seguinte apartado aparece co ttulo APNDICE IV: HISTORIA

    DUNHA RA MADRILEA. APROXIMACIN DENDE O TOPNIMO

    REAL CALLE DEL PERRO AO TOPNIMO LITERARIO ROSALIANO

    CORREDERA DEL PERRO DA NOVELA EL CABALLERO DE LAS

    BOTAS AZULES, espazo no que damos unha explicacin e defendemos a hiptese,

    abondo certeira, da inspiracin rosaliana neste lugar real urbano madrileo da ra

    Perro hora de confeccionar unha parte importante do espazo no que se desenvolve

    a novela El caballero de las botas azules. As mesmo, como apoio documental

    inclumos diferentes planos do Madrid decimonnico, a travs dos que se pode

    cotexar a existencia real da ra Perro, ademais de poder comprobar a sa

    desaparicin da listaxe de ras de Madrid por mor do desenvolvemento urbanstico

    da cidade, en concreto coa construcin da Gran Va. Este apndice xorde a propsito

    de ter localizado o topnimo real ra del Perro, locativo sobre o que ata o momento

    non se tia demostrado cientificamente a sa translacin ao texto literario a travs do

    topnimo Corredera del Perro da novela El caballero de las botas azules, sen

    esquecer as mis que posibles filtracins biogrficas de lugares reais madrileos

    como son a Corredera Alta de San Pablo e a Corredera Baja de San Pablo, espazos

    moi prximos vivenda que ocupou Rosala de Castro nas sas estadas en Madrid.

    E continuamos a nosa andaina agora explicando o ttulo APNDICE V:

    HIPTESE SOBRE A CONFUSIN DO TOPNIMO LITERARIO CALLE

    DEL CLAVO POLO TOPNIMO REAL MADRILEO CALLE DEL

    OLIVO DA NOVELA EL CABALLERO DE LAS BOTAS AZULES, motivado

    por barallar a hiptese dun probable erro no traspaso do texto manuscrito por Rosala

    ao texto impreso desta novela, en concreto manexamos a teora da confusin da

  • 47

    palabra 'Clavo' pola palabra 'Olivo'30, como explicamos detidamente ao longo desta

    epgrafe. Tamn consideramos de grande utilidade a presentacin dun mapa31 desta

    zona madrilea, xa que estn moi prximos os topnimos reais ra do Olivo, tamn a

    desaparecida ra do Perro que nos referiamos no apndice anterior, as Corredera

    Alta de San Pablo e Corredera Baja de San Pablo, as como a ra da Ballesta, lugar

    no que viviu a escritora, sitios todos eles integrados nunha rea xeogrfica que moi

    probablemente se pode identificar cun recoecible espazo de vida. Neste caso,

    estariamos diante dunha mostra patente de solapamento entre os dominios biogrfico

    e literario, algo que, ata o momento, ningun tia apuntado.

    E outro apartado que queda por comentar o titulado APNDICE VI: A

    TOPONIMIA GALEGA NA OBRA LITERARIA E NA VIDA DE ROSALA

    DE CASTRO A TRAVS DOS MAPAS, xustificado por razns didcticas e

    prcticas, fundamentalmente para a persoa investigadora que se achegue ao universo

    toponmico rosaliano, en concreto aos puntos xeogrficos galegos. Posto que a

    intencin que o material presentado poda ser til, o primeiro mapa que se incle o

    que denominamos Mapa xeral da Galicia aludida na obra literaria, onde

    aparecen salientados cunha cor todos os concellos32 reflectidos na sa producin

    literaria. O segundo mapa o titulado Mapa de localizacin da toponimia

    existente na obra en prosa, no que se rexistran os locativos galegos achados en

    todas as obras rosalianas en prosa, seguindo o criterio grfico33 de subliar o

    30 Neste traballo de investigacin, e mentres non se demostre o contrario, consideramos que existe un erro na nomenclatura desta ra. Por esta razn, sempre que se nomee a ra do Clavo, pomos entre parntese a solucin mis probable, xa que logo, ra do Olivo. 31 Sguelle a este mapa de Madrid de 1876 outro idntico no que sinalamos os lugares de edicin, dicir, aqueles espazos urbanos que, con moita probabilidade, puido ter visitado Rosala hora de levar os borradores dos seus textos ou para corrixir posibles erratas antes de ter sado os definitivos dos diferentes prelos madrileos. 32 Posto que se trata dun mapa xeral e evitando repetir informacin dada nos mapas posteriores, temos a ben mostrar esta divisin de Galicia por concellos. 33 Para unha lectura correcta, cmpre entender que todo lugar pertence a unha parroquia e toda parroquia a un concello, segundo os parmetros de divisin administrativa oficial. Nestes mapas, cada

  • 48

    concello, a parroquia e o lugar, de ser o caso. E nun caso moi similar presntase o

    Mapa de localizacin da toponimia existente na obra en verso34, xa que logo,

    inclundo aqueles nomes de lugar galegos que se amosan explicitamente na sa obra

    lrica.

    E xa os seguintes mapas estn pensados coa idea de presentar graficamente os

    lugares galegos35 urbanos e vilegos cos que Rosala de Castro tivo slidas conexins

    directas ao vivir nestes espazos tempadas mis ou menos longas. O primeiro que

    aparece o titulado Mapa biogrfico e literario da cidade de Santiago de

    Compostela, seguido polo Mapa biogrfico e literario dos arredores de

    Santiago de Compostela, este ltimo elaborado segundo os datos urbansticos de

    1929, momento no que Compostela albiscaba cambios morfolxicos importantes ao

    se proxectar o coecido como ensanche da cidade e que co paso do tempo foi o

    responsable da desaparicin de lugares emblemticos abondo citados nos textos

    rosalianos, como resulta ser a transformacin do lugar no que naceu a escritora, ra

    que hoxe leva o seu nome. A razn fundamental que explica a elaboracin destes

    dous mapas da cidade de Santiago de Compostela36 o valor de novidade que supn

    concretar os espazos biogrfico e bibliogrfico no mbito da investigacin rosaliana,

    posto que non temos constancia algunha da existencia dun traballo deste tipo.

    concello aparece coa sa divisin en parroquias, polo que aquelas que estn subliadas cunha cor son alusins directas da autora, ben parroquia ben a un lugar desta parroquia. Ao lado de cada mapa aparecen os nomes de lugar mencionados na obra rosaliana. 34 O dito na nota anterior pdese aplicar para a lectura deste mapa da obra lrica. 35 Posto que este traballo de investigacin se dedica aos lugares na vida e na obra literaria de Rosala de Castro, hai unha conxuncin destes nos mapas, sobre todo pola busca de homoxeneidade grfica do mundo espacial biobibliogrfico da escritora. En todos os mapas que son biogrficos e literarios emprganse a cor vermella para sinalar os lugares mencionados nos seus textos literarios e a cor verde para reflectir os espazos nos que viviu. 36 Para completar este aspecto da relacin entre a escritora e a cidade compostel, vid. Gonzalo Torrente Ballester, Santiago de Rosala de Castro. Apuntes sobre la vida en Compostela en tiempos de Rosala de Castro, Barcelona, Planeta, 1989, edicin bastante elaborada con fotografas da cidade de Santiago. Hai outra edicin posterior, sen fotos, tamn da Editorial Planeta, 1998. Tamn sobre lugares concretos da cidade de Santiago de Compostela, vid. Federico Pomar de la Iglesia, Santiago y Rosala de Castro, Barcelona, Ronsel, 2004, anda que presenta algn pequeno despiste cronolxico ou de contexto.

  • 49

    De xeito anlogo, presentamos outro espazo urbano fundamental na

    biobibliografa rosaliana, o Mapa biogrfico e literario da cidade da Corua,

    cuxa elaboracin responde ao dobre obxectivo de ser unha mostra grfica prctica e

    novidosa, servindo de apoio a algunhas das hipteses manexadas neste estudo, sobre

    todo o achegamento biogrfico da escritora co dramatismo do fenmeno migratorio,

    e a singularidade que supn a realizacin desta topografa urbana.

    A continuacin estn o Mapa biogrfico e literario da vila de Padrn e o

    Mapa biogrfico e literario dos arredores de Padrn 37, motivados polo feito de

    ser unha rea xeogrfica de grande importancia na escrita e na vida de Rosala de

    Castro, moitos destes lugares cunha frecuencia considerable en textos fundamentais

    e tamn tidos moi en conta nas interpretacins da nosa anlise literaria. Por estas

    razns, inclur estes mapas nunha investigacin deste tipo semella ser algo case

    ineludible.

    E nada mellor para rematar estas lias introdutorias xerais sobre os aspectos

    de mtodo e de estrutura do estudo que aqu presentamos que traer a colacin,

    precisamente, as verbas do lingista Maximiano Trapero, por medio das que queda

    resumida, senn toda, si a meirande parte da nosa posicin respecto elaboracin do

    presente traballo de investigacin, ao ter moi presente a prudencia para no dar nada

    por seguro y por definitivamente confirmado y modestia para estar dispuesto a

    aceptar cualquier otra teora o explicacin ajena que sea capaz de mejorar la

    37Ata onde nos sabemos, s hai unha descricin grfica do itinerario rosaliano que se chamou Ruta rosaliana, traballo realizado polo antigo Padroado Rosala de Castro co gallo do centenario do pasamento da escritora. Este roteiro de saudades est formado polos lugares seguintes: praza de Vigo de Santiago de Compostela , Ortoo, Bastavales, Lestrobe, Padrn, pazo da Arretn, Casa-Museo da Matanza, colexiata de Iria Flavia, estatua de Rosala no paseo da Ferradura de Santiago de Compostela e o Panten de Galegos Ilustres no lugar composteln San Domingos de Bonaval onde descansa a escritora dende o ano 1891. Sobre esta cuestin, vid., Avelino Abun de Tembra, Ruta rosaliana, Padrn (A Corua), Fundacin Rosala de Castro, 1998.

  • 50

    propia38.

    E para rematar esta introducin, quero ex