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UNIVERSIDAD AUTÓNOMA METROPOLITANA

IITAPALAPA

EL *~SE~~DEBAR" EN EL MARCO DE LA COSMOVISI~N MEDIEVAL

Seminario de investigación:narrativa

Alumna: Dora Luz Juárez Cerdi

Asesora: Lillian yon der Walde

Lector: Laura Cázares

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L~ difusidn en Occidente del Sendebar, libro de los engafios e asayamientos de las mugeres:, .conc?uce a reflexionar sobre l a s "secretze intenciones" .d.e don Fadrique para hacerlo tra-

2

3 ' . '

. . , ( ' . ~ , - , ..:.. ,. 1;- en 125.3, io que es prácticamente aventurarse a novelar

le, historis, A l margen de la anécdota, lo que imoorta consi- :._c::::ar es la favorable recepcidn, que tuvo la obra, y toda la ','.i.-l-.i~atura oriental ejemplar, a pesar de estar basada en con- ,: os contrarios a la idiosincracia católica medieval. Sin .:r>.h:?goP la antinomia es c610 auarente, pues en realidad hay I Z C I ~ estrecha coincidencia "de .c.osmovisiones entre ambas cultu - ras, la cud. propicia ese si'ficretismo literario tan.propio del Medievo. . I ' , I

Para evidenciar los vasos comunicantes que unen Oriente con Occidei-Ae es necesario dilucidar por qué 5e tradujo: espe- c:"ficamente el Sendebar, uno .de los mejores ejemplos de no- 2 ii.-::i:&rco, cuya historia principel es interrumpida wor nuevos

LO primero a conside - so4 las preocupaciones culturales de los monarcas liispa-

: . > s del siglo X111,5 en particular durante el reinado de A l -

fonso X el Sabio (1?52-84)3quien fue, con su Escuela do Tra- ductores de Toledo, continuador de la obra civilizadora de

. 4 intos insertados paratácticamente.

6

'7 . n-&re Feynindo III. .~?.OITW desde el periodo carolingio la máxima r reocu -

:,-.ción de l o s moralistas fue la educación del futuro rey -. - duda con la esperanza de que el biene?*nr Social QO - . lograrse n o r medio de un dirigente biei- ..srmado intelec ::).,~':. y moralmente"- en los tiemoos de Alfonso Droliferaron

. - 8 -

' G ~ . ~ o H morales que qostulaban las caracterfsticas del prg: . -

sa l r . 1

Derfecto, quien fungfa también como "primer m i n i s t r o de

,,ios", i d e a l que f u e encarnaao en l a f i g u r a de Carlomagno du - r a n t e gran p a r t e de la Edad Media. Con e l mismo propdei to s e

f a v o r e c i b 12 t r aducc ión de numerosas r ecop i l ac iones sap ien - .::.i.1.es a s í c ~ m o 6e co lecc iones de cuentos consideradas como

;-das d e cs:::,iucta, oar t icu larmente adecuadas ?ara 10,s gober-

.~, .

E s t e t i p o de t e x t o s cons t i tuyen e i género conocido como '!?:,Dejo d e a r fnc ines" , legado d e nersas y grabes a la c u l t u r a ,

'rívcll, que en Occidente s e imi ta ron toma;ido como fuen te9 , t ~ ~ i - t o obras c l á s i c a s ( A r i s t Ó t e l e s , Cicerdn, Séneca) como c r i s t i a n a s , or inciyalmente e l t e x t o de S a n Aguustfn, De C i v i -

t a t e Dei.' Otros g&neros muy en boga fueron e l apdlogo yjbcuen - tw; o r i e n t s l e s l ' y e l mester de c l e r e c í a .

2n es.:;: cambiente c u l t u r a l , Alfonso X m:md6 t raduci r en i.'.:!51 l a co lecc idn de cuentos Calila e Dimna, ejemplo de "es-

nc;. . . L e prfnciDesIl. No e s extraño, en tonces , que don Fadrique

.!.:.:p. l o m i s m o con Sendebar, muestra de DIOS:^. o r e a l f o n s f que .hi.& puede i n s e r t a r s e en e i mismo género que l a a n t e r i o r , TO que en l a h i s t o r i a o r i n c i q a l s e e j emul i f i ca e l r i t o

de i n i c i a c i ó n que t o d o p r í n c i p e debe experirientar para s e r conoiderado como d i e 0 sucesor d e l rey.

Ei p r o c e s o i n i c i á t i c o cons ta de tres f:!ses, claramente .,\, 1 :,- 1- 2" %da$; '::.,iLz y v i i t o r i a s , y 3 ) Regreso y r e i n t e g r a c i i : n . l l La p a r t i d a

?c . ! : rxdncipe s e da luego de l a reunión de sc .bios a l a que

e l Sendebar: 1) Separaci6n o l i a r t i d a ; 2 ) Prue-

.'oca e l r e y A l c o s p a r a e l e g i r e n t r e ello: a l mejor, que

el maestro de su h i j o (pp. 68-72). E l e leg ido e s Fendu-

b. . i r , :2p quien por segunda 'vez s e c o n v i e r t e en t u t o r d e l p r f n c l

2 ..

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pel En e s t a oc@$,6n, despues de hncer "cari;a d a p l ' L C i t 0 ' ' C?'!

e l rey,"fJendubete tom6 e s t e d í a e l n iño por l a m m o e f u e s e

con 61 para su posada" (p. 7 2 ) .

. ..

Después de f i n a l i z a r e l per iodo de enseñanza, e l o r f n c i .. 12 pe deberá ?asar d o s pruebas: l a d e l s i l e n c i o . y el- enf'r

miento con l a mujer;13 en e s t a f a s e e l i n i c i a d o oodrd C o

con a u x i l i a r e s , p-1 que en e s t e caso desempeñui los conse;i*f. .... r o s r ea l e s . Al vencer en ambas pruebas, e l p r í n c i p e s e r á r e - -

i n t eg rado a l a sociedad, que l o expulsó cuzndo s e negó a ha - blar a n t e e l r e y y los sabios. L a s n u e s t r a s de

mesura que e l p r f n c i p e da en l o s cuentos nath-ador; p o r 63 n o

~61.0 r e s t i t u y e n el honor de qendubete, sino queexzl.tun a l i n - f a n t e a l s e r v i r como contrapunto de l a a c t i t u d d u b i t n t i v a y

poco r e f l e x i v a d e l r e y Alcos.

~~

.duría :;

De e s t a h i s t o r i e no s ó l o s e der ivan las cua l idades 6p- m a s d e l gobernnnte, s i n o que aun se cuestiona. la infali.bi-i.:i.-

dad de l o s j u i c i o s r e a l e s , sobre todo cuando e l monarca es

m a l aconsejado. L a enseñanza que s e desarend.e d . e l Sendebm hace oens2.r que s u t r aducc ión obedece t a n t o a l in

don Fadrique nor i n s e r t a r s e en la . c o r r i e n t e de\a%.;eratur'a

moral de l a éaoca,como a su deseo de t r a scende r : "31 infan- t e don Fadrique &..I oyendo 1a.s razones de l o s sabj.os, qv.e quien b i en f a z e nunca s e l e muere e l sa .ber , que ninguna ?c . .

sa non e s qor ave r ganar l a vidp. oerdurable cinon ?rofeg<E::; pues tomó, Dues tom6 61 l a e n t e n ~ i 6 n en f i n de l o s s abe res ,

Tom6 una nave enderesgada por l a m a r en t n l que non tonid : 3 ~

l i g r o en pasar.[- nor l a vida. perdurable? ( p . 153). . ..

L a a s i m i i a c i d n en Occidente de l a s 0brr.s or:ien.ü?,les ^ .

p l i c d un proceso de t r a s c u l t u r a c i 6 n que f u e f avo-cc ido por

3

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c i e r t a s pecu l l a r idades de e s t a l i t e r a t u r a ~ c o m o l a w d ig res io - n e s -?::-rales, 1:; misoginia , e l e s t a t i smo s o c i a l que denota y

si.:' .: .:.::.i:c?er ,?:.i.dctico, expresado a t r a v é s de l a forma.dmb6li .: . , ;:stas car t - : .c ter ís t icas tendráii su c o r r e l a t o en e l pensa.-

rn ie .~~: . ; : , n ed ieva l . _" it;^ primer ounto de conf luenc ia e n t r e ambas c u l t u r a s es

7 ) ens i 6 n d e l hombre oc c i d e n t a l a. e p r e s e n t a r cues t i ones "

s por medio de elei ieacs concre tos ; e s t a neces idaa 6.c r eg resen tac i5n cor responder ía , más que a una incapacidad

mehtal producto de un pensamiento p r i m i t i v o , a una in ten-

ci6n d idác t ica ; m e s l a enseñanza con c a r á c t e r v i s u a l e s d s

1 4

que 1.3, o r a l y urontamente asimilada. También en

era p r e f e r i d a ; dada l a imnortancia de l a t r a smis ión .

del. ?:)aocimiento s e e l e g í a un método que p e r m i t i e r a e l apren - I . . . I :..? gradual, s i n gran esfuerzo! y que p r o p i c i a r a l a r e t en -

ci.::.: ~e l o enseñed.0. 15

?pi ica .c idn de la enseñanza visual e s ilustrada en e l

L_ SeTiSebar: - 'GeenG.ubet3 f i z ' f a a e r un gran pa!.a$io fermoso 'de

rnuy gran @ir-::% e e s c r i v i d p o r las paredes todas l o s s abe res que 1' avfa d e 9 ios t r a r e ee apren6er: todas las e s t r e l l a s e

t c i :l.u.s f e g u m s e todas l a s cosas" ( p . 72).

Una f o r r i a ::om& de concreción de l o a b s t r a c t o son los ;%, - donde a manera de sinécdoque una i d e a u n i v e r s a l to-

i - i en l a morsJeja que fie e l l o s s e desprende. E s t e r e - li"irario,emplea.do desde l a Antigüedad c l á s i c a con prg

.-:::-:> 2Fd&cticos, en e l mundo medieval s e u t i l i z a b a --dadas

su' p o s i b i l i d a d e s de concreción-- desde e l sig1o:IV por san i).mbro3iO en l o o sermones populares , para uoner a l a lcance del pueblo 100 ?;iist,erios divinoc.16 Además de i'"-"rar, ali-

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e i s e r v i c i o r e l i g i o s o y manten& l a t ens i6n .

!i.,criq~ie en un q r i n c i p i o 3.0s exempla no e ran expresiones

, .y, : c i a s autónomas s e destacabh? como unidades d i f e r e n t e s

1.1.: ... :.xi en l o s sermones y h o m i 1 ~ a s . l ~ S i n embargo, su u t i l i - za.c.;.ón como método adoc t r inan te llsupone que las normas mora-

l e s p re t end idas quedan comprobadas en l a p r á c t i c a , u t i i i z a n -

do IX caso c o m r e t o como v a l o r un iversa l" .

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18

',!;:I O r i e n t r , también con f i n e s d i d á c t i c o s , se usa la for - :.imbdiica, : : ~ n c r e t a d a en l o s exempla, p o r medio de l a

-:. %es pos ib l e " p r e s e n t a r l a d o c t r i n a de unamanera s e n s i b l e

:. ,:I. :;:..c?.nce d e t o d a s l a s inte1igencia .s" .I9 A l mundo caste:.? e s t e procedimiento no l e e r a extraño, acostumbrado CO-

ha a l u s o que de 61 s e hace en l a t r a d i c i ó n c l á s i c a

(qu:; ¿ a m b i k n l o r e c i b i d de la I n d i a ) , ev idente ya en ESOQO.

Como l a enseñanza delexemplum nrocede de l a semejanza

y d e l a comaaraci6n, l as obras deben l e e r s e completas para

wvecha8.u.s y ap l i cados s u s consejos en l a v ida r e a l . e i exemBiugsdopta "ia forma m á s larga

i: 2 , i n a r r a t i o L. A e n cuanto es Lma dip,ressio den t ro de l a

20

' L

21

2 2 ", y c u m ~ i e una función " e x p l i c a t i v a y demostra a r r a c i ó n p r i n c i p a l o co rn ice , de la . que vienen a

io una r edundmcia amnl i f icadora ( s u s c e p t i b l e en sus u de intercambio o s u s t i t u c i ó n ) [cuya co rn ice ' 2 i n v a r i a -

EL poder fie Tersuasión d e l exempium e x p l i c a su u t i l i z a -

c, , .., .. .. . - n i d

Sle resnonde a un progreso na r ra t ivo" . 23 '

c i6n cn e l -....,- Send::bar, pues s iendo una p r o b a t i o e x t e r n a a l a c. F e s t á asbcizcio inciuctivamente por r e l a c i o n e s ,

L,.: ..,emejanza, e s e l único r ecu r so a i que ape lan l o s persona-

áes-~~,v~~.:radores 'de l a historia-marco Dam. conseguir SUS prop&

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. . . . ' s , emae.p-tc en el pasaje donde la mujer amenaza con que-

., , tres grados de semejanza: simile, dissimile y con - 1 Send-ebar, l o s exempla .narrados por los cons+

. . y . ?I príncipe podrfan considerarse simile (el primero de

t a d o s 301" los sabios se a b oca a evidenciar los males ;iue acarrea la desmesura, mientras l o s segundos denostan a la mujer); en tanto que los narrados uor ia esposa están en

contraposlcidn con la historia-marco (en ellos se pre- .tan-Go riu>:>c.l;ionar el papel &e los consejeros como apree la , acciCn de la :,?justicia"). Como en el Sendebar la

es decisiva, el -- exemqlwn es considerado como un prg -i:'z de validez general.25 Algunos de los insertos de es-

. . .. . . - ._ . ..

se alejan del exemplum por su carácter cbmico, como e r o s . 5, 10 y 13, que bien pueden suoonerse cercanos

a.?.:-fabliaux. Otra f o m a . de concreaión de lo abstracto se realiza a

trav6r; de la ai.-goría, procedimiento retórico mediante el I ? ~ Y W , : . ? S P . . wi Densamiento, traduciéndolo a imágenes p o é -

. ' I , donde los elenentos de 1a:mma "real" y de la imagina 1- , i -. Ví^ :. .,:; corresponden; n o r lo general, la aiegor€a se crea a

26 ' de un;~comDaracibn o de une metáfora. <el Sendebar, ccnocido com9 "la huella del 1e6ni1 (ipp.

En el primer in -

se produce unaalegoria por comparación; en ella rey= I:?&, marido=lnbrador y mujer=sembradío (en este sfmil se trasluce ?a csnceoción de la esDosa como uroaiedad). singular de es:,e pasaje es que,al desentrañar el monarca la

27

.r:.do el mismo lenguaje,se evidencia que esta #

d d e concresion no era extrafía. al hombre do la éwoca,

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:I en Or i en te como en acc iden te (donde l a a l e g o r i a l l e g a

:irno grado en e l monstruo ü e s c r i t o a o r Berceo a l f i n a l

(,.a :J. o b r a Los milagros de Nuestra Señora).

:<:i. uso de l a a l e g o r f a en Sendebar t i e n e una doble just&

.<k: una de c a r á c t e r n a r r a t i v o l y o t r a e s t r u c t u r a l . En e l .orimer caso , a l p l a n t e a r s e en e l r e l a t o l a necesidad de

28 r e c u r r i r a l USO de un exemolum para ev . i t a r l a i r a d e l m o n p ca y : J Y O b a r su 5;:ibidurfa y mesura, e s obvia l a i n t e n c i d n d i -

2 q

.e i o !;;lbyace, Dues e l consejero-narrador d e l cuento ,ende que e ; r ey Alcos s e i d e n t i f i q u e con e l de l o s a r c o r

c o l e : . ':::-I cuanto a l a n e c e s a r i a aarehensidn a l e g d r i c a que de- . t ; . .. ;ir de l o s d i s t i n t o s exempla que en e l t r a s c u r s o de l a 01;:: :: :.c van 5i con te r l o s s ab ios ,

.~

n t o D. l a e s t r u c t u r a , en e l Sendebar hay una doble occi.i>'n, d&e una r e f l e j a a l a o t r a ii tmafio reducido: e s l a

:,;: ,L.,e c

es i n s t r m e n t a l en e l d e s a r r o l l o de l a historia-marco; por en a.bymc ?&'.1.e confornia "La h u e l l a d e l león", cuyo papel

í: <.i: e s t e srocedimiento l a obra s e vuelve sobre sf m i s m a .

? a r a Anci.r.6 G.i¿le,. l a mise en abyme c o n s i s t e e s t r u c t u r a l -

,.->SI nar rador que s e ocupa de é s t e c e 3 , e l segundo r e l a t3 ' . . . . : Iref'lejE a l primero en l a medida en que r e s u l t a i n d i s -

? > , .,.,.'i..,, n a r a que haya r e t r o a c c i d n , que e x i s t a ana iog fa en- t r e la. s i t u a c i ó n d e l personaje y l a d e l narrador+-por expre -

-1.0 de o t r o nifido? e n t r e e l contenido temát ico d e l r e l a t o -

.'? "a t r ibu i r . a un nersonaje d e l r e l a t o l a a c t i v i d a d

- . .

i n t t c c a l a 6 o " . 30

lis r e f i e j 12 impl ica una sobrecarga semántica, cua l idad O..': :,:,inparts l a ;iiee;or$a, donde uno de l o s cddigos v i v e a ex

d e o t r o ; en e s t e caso , ambas s i g n i f i c a c i o r - - -e imbr i - -

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' . Y . . , , d e modo que e l s e n t i d o l i t e r a l simultrheamente cubre y

r: ::¿t:cre un segundo s e n t i d o f igurado .

. . ! . , tmismo l a sobrecarga semkntica funciona en dos nive-

?..:.s: " e l d e l r e l a t o , donde cont inúa s i g n i f i c a n d o l o mismo que cualquiei: o t r o enunciado; e2 d e l r e f l e j o , donde e n t r a en c a l i k d de elemento de una n e t a u i g n i f i c s c i d n merced a l a c u a l TI'.?. e l reiF.-cg tomarse a s i m i s m o pox- tema". 31

Esto 3ci;l:r.w en "La h u e l l a d e l lebn", donde para a c l a r a r e:. ?qu.ivoco s e p l a n t e a l a necesidad de r e c u r r i r a i exernpimL

l a u t i l i z a c í ó n de una alegoría. S i consicleramos, adei. - , 'i:i.xe e s t e r e l a t o e s un exemolum - i n s e r t o en e l Sendebar,

e e r a un "espejo de p r ínc ipes" ( y aor l o t a n t o ejem-

~ 1 . c d e conducta) y que b i e n p o d r í a s e r un mensaje c i f r a d o pa

ra i i l f o n s o Xj.i;enemos ahí una Mise en aeyme que l l e g a hasta. :,

el p o s i b l e rece-otor de l a obra. /

,? traves; de e s t e aroeedimiento de " c a j a s chinas" , en li

:,'...T. h u e l l a &e'! lebn" e l u s o d e l a a l e p o r f a s e j u s t i f i c a al

e e r s e LEI necesida.d de u s a r un - esemlslwn; seguramente por

cctividad diddctic&?. en l a transnisibn de c i e r t o , t i p o .

.hei7eo, sólo suscenk ib le s de aorehensibn n o r l o s e l eg i - 2 s as í como e s t e i n s e r t o , en su c a r á c t e r de €ixemp/tlmi

f i c a . su e x i s t e n c i a al reconocer impl íc i tamente l a u t i - l i d a d de los o :emplz . L a i n s e r c i ó n m i s m a de e s t e t e x t o en

e l Sendebar siiporie t o d a una t e o r i z a c i h sobre l a l i t e r a t u r a c1a . r nrecsntc ya en l a concienc ia de su c reador , l a cual

. . ;so;" ~eci?.1"¿ii?o que e l - e x e r n e hab le de sf mismo.

De e s t a forma, "La huella d e l ledn'' pued.e cons ide ra r se * +..l.._, .7 ., :in ineta.rrrLa.to --se& l a d e f i n i c i b n de L. DXllenbach--,

además de r e f l e j a r e l contenido de ia k . ' .A"T . ' a-marco, l a

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cor-);:'; in terrumpe l a . d i é g e s i s en func ión de un cambio de

o lugar, s i n re lac . ión üe .contigüidad con l a narracibn t roduce en e l d i s c u r s o LUI f a c t o r de d i v e r s i f i c a c i ó n .

n e c u l i a r i d e d medieval e r a e l anacronism0,a través

4

' i e i c-Js\ s e aodían a c t u a l i z a r acontecimientos remotos en espg

t i c . . y/o t i emoo . ~ r r t . n ~ ~ s o b r e n ~ ~ u r a l e s . E s t a propensidn e s t á hondamente arraiL7ada en una cosmovisidn e s t&t i ca , en l a que s e c c ciera qu;: t o d o ha s i d o creado de una vez y para siem-

3:': h s t o s e c.:,rresponde t a n t o aon e l s e n t i d o d? l o e t e r n o

C G ::m la e x i s t e n c i e de sociedades cerredas,cqrae,~~Lor.mismas

. ,

- . , , _ - 7 . ' . ,./ :-?..amarse c a i i f a t o que monmquia f euda l . En e s t e sent ido,

ric '.,., , ' , que o l v i d a r que la l i t e r a t r i r a medieval T"; ,..

" e s t á íntima-

.: ::.>:?ad& z l a s c reenc ia s : r e l ig iosas y a la . evoiucidn so- ~ ~. . i ., c i a 1 '

Esta identlc13.d b & i c z no qermite que e l Sendebar s e a

vi.i:;o como a jo i jc n l a rea.li.clnd M c i d e n t a l , .pueo o r e s e n t a caz

i ivalenteej a los estzmentos f e u d a l e s ) , dun .oa&fqto=

11: ? w e ' c+-~ : i se je rcs ( equ ipa rab le s en su func ión a i Con - 8.

~ i e . ~ ':sal o c c i d e n t a l ) y una profunda a c t i t u d misdgina (corn& i:ultur:iiC, que consideraban como o r i n c i o a l v i c i o feme - conGupiscencia. L a &E(. e r a or igen d e l pecado, t a n t o

: ; t e r a t ü r a o r i e n t a l como en las homil fas c r i s t i a n a s ) .

En e::. c a s o d e l a poligamia o r i e n t a l , i nacep tab le o a r a . e l m u n - y-.. 50; la ant inomia s e r e sue lve a n i v e l n a r r a t i v o , p u e s de las

93 e sposas d e l r e y Alcos. 5Ó)o se . d.e&a~.C~

or;8;i :< no

P ? anncrons.smo l e e s i nhe ren te e l misonefsmo, producto

c. e i ,i;;lnien.to r e l i g i o s o , fundamental uara mantener el s t a tu .'-= que l a ave r s idn po r l o nuevo a l imenta e l e s t a t i smo

( 2 ~ vix- -ersa) . Es to e s a p r e c i a b l e en Sendebe.r, que nunca se c x

. .. 9

z;::,:,; de los c&ones establecidos; así, el príncipe deberá li -,.. . ::;',.!.cado ?or un sabio, las mujeres ser& truculentas y el

/ fu't.:-.r,(:. rey deberá subsumirse a las ordenes de su preceptor. Igual ocurye con 10s exemda que siempre presengan persona- jes tipo; a s i i u i s m o , la recurrencia ai tópico implica una re- petici.6n cons'l-ii-iT,.te de las mismas formulas e ideas. La este- Y- .'.:...+xi.8n +?> caracteres es evidente en los personajes de .,.'. -:.:~:..:~toria-marco del Sendebar, que fácilmente podemos agru- mr i:: tres clases sociales: gobernantes, ministros y mujeres.

7

/

,. . ..,,,. L . . # . . A visión estákica 4: : . , , .~, , . . . pues en el mundo Sen- I .::.Y: se presenta un ni:rico social; io mismo

. ,

-. . .. . ._.-

no es extraño que cfe piense en arque nada cambia. Por lo tanto, si en el rey, éste será representativo de su ocurre con las otras catego%ías.

Ei eststi..smo niedieval se re-leja aun en el saber, consi - derado cor00 un sistema acabado e intemporal que sólo requiere i : r s ~ . : , : : I i . f u n d L . - l s d d modo más práctico para ser asimilado rá- :., . ..-.r!ente, pues 'le el o m e p porque es de poca vida, e la cie:.ii::* es fuerte e \uenga, non puede aprender nin saber" (p. C. .. .

6s:. :.i.Sio es transmitir los conocimientos2 como lo hace Fendu

! .~ ,. ::.e ahf la imnortancia de la educacibn visual. El papel

- '¿.e~cc.; ;' el proceso de enseñmza concluye cuando el discfpulo ss convertía en maestro y difundfa sus conocimientos, de la manera como 19 'nace el príncipe del Sendebar gpp. 139-155), cuya educacida refleja la enseñanza indica de aquella época?' : s:; . el saber se identiiicaba con ' ~ 1 . :..vnortalida6; como se indica en el prólogo del Sendebar:

. . ._I . p BU cs.:i&ter estático,

"tomb una nave enderesFada por la mar en tal oeligro en pasar aor la vida perdurable" (p. 63). saber debfa transmitirse de manera encubierta

10

c. .

,_..

,~. ,

. .

. .,

.. .

pues t e n i a cara"c.ter e s o t é r i c o ; por e s t e motivo Be divulgaba

a trctv$s üe esercpia que sóio -oc%k.n s e r d i luc idados por l o a 7 --..- ;,a r x i r t e n c i a de un sen t ido ocu l to en l o s t e x t o s

. , , . -. '. :.:om& en l a mentalidad o r i e n t a l y occ iden ta l , e s t a d i t i -

tw-brada a l a exéges is judeo-crist iana de las Sagradas 35

. A o de los f a c t o r e s más impoktant€?.en e l proceso educa- ''

L.. ~,iv,.~ i : i z l a o b e d i e n c i 3 que%l Sendebar e s t r ansg red ida por

el. Frpnciae a l 30 s u ' j e t a r s e a la orden de qendubete: ++&as non

f a b l e s n i fais-ta que sean pasados l o s s i e t e d í a s " . (p . 72);

Esta d e s o b e d i c c i a s e r 4 l a causa de su perd ic ión; e l caos por

iiin 3610 s e r á eliminado cucando e l i n f a n t e vue1 - ., !. ::3.:.orden:::el s i lenc io , que s e r á a s u m i d o como una prohibic , ibn

va a n t e su d e s t i n o ; e l hecho de que pese a los e s f u e r - ‘nanas & t e s e a inexorable,Duede cons ide ra r se como me-

d e l e s t a t i smo s o c i a l o r i e a t a l . E s t a inmutabi l idad ha-

;.ílerar las cosas en térmiíio de absoluto, po r e l l o en

e? Sendebar l a mujer s e r & plenamente mala,en t a n t o que l o s

conse je ros s e ub ica r& en e l la.do oguesto. Consecueciia d e l misonefsmo e s Ir. tendeneia a l a summa

I, s61c, -asible en un universo mensurable pues u re t en - c z r l o eri su t o t a l i d a d . Sec$n @& Boucoño, la e t e r -

rii?..:t~ y l o s v a l o r e s a b s o l u t o s conl levan a l a acumuiacibn y . . . 36 . ~!;:;:iuien-to propios de la minucia medieval, que a través

üc, ..:i :, Doi-racias enuaerac ioaes t ra ta de hacer conc re t a s las ng : .~ neneralos . Es to s e corresponde con l a tendencia o r i e g

t? ...T. a r e f o r z a r una i d e a con n m e r o s a s r e p e t i c i o n e s , como es

n o t o r i o en Seridebar, donde de l o s 23 ejemploe m - . - i o confor-

m a n , 13 e s t á n ,:?edicaüos a mostrar l a necesi. J no hacer

11

o r e c i o i t a d o c ( 5 ) y a n r e s e n t a r l o s numerosos engaños

~1 l a s mujeres -oara l o g r a r sus s u c i o s f i n e s ( 7 ) . ;.:.

i c i ó n t i e n e a q u í cono p ropós i to r e f o r z a r e l conoci-

X.:,~ ? ~ ! ' i . , ,:

KC o o elis i ón a e s t a 5: bundaiic i a ins e i e c t iva provocará

12. ;-el?&tiva a G t o n o m í a de cada o b j e t o , de l o que resultará e l

. aar t icu lar i smc, donde a?- parece r cada cosa t e n d r á irnnortan- cis. OS?? sf Illis d i n c o n s i d e r a r e l v a l o r que l e d a p e r t e n e c e r a I,.. ' . c . 3h :.a l i t e r a t u r a , e s t e n a r t i c u l a r i s m o o r o p i c i a l a

' , ' . :endencia de las iio.rtes que conforman l a obra , l o que ex - : las d ig res iones ,vues no s e c o n s i d e r a r í a a l l i b r o co - 31ic

? ; ~ 2 o uniforme s i n o comcuesto u o r o a r t e s intercambia- dependientes . En e l Senaebar e s t a noción de autono-

.?n e s ap l icable . ; m e s t a n t o e l orden corno e l n h e r o 37 5e L s exemDla varía se&l l a ve r s ión . E s n o r e l l o que en

ocas ioncr , e l -- -~ , . en in lun i parace no t o n e r re iac j -bn corn l a h i s t o -

ria-marco, ~ o x o ns n o t o r i o en ~ O S que es& a cargo de ia mu- que e2 .--iidentemente mis6gino).

/, : J e ~ n ~ k s I C cxmninar sucintamente d i v e r s o s comoonentes d c I,.. coomovisidn oci:identí?l,y c6rr.o ha l lan eco en la l i t e r a + =

I ~:~r.:.mtai, e s i -ecesar io re tomar l a nrofunda c o n t r e d i c c i ó n

q u t en l o s postulafios b á s i c o s de ambas c u l t u r a s , %.saber,

encia cia y e l l . i b re a l b e d r í o , y cómo e s a o s i b l e su co-

i a e n e l mundo ned ievz l . Dei -._- Sendeb-!.? s e despren6.e una concencidn negada durante

~micho t i e inno IW DOT l a i g l e s i a Ca tó l i ca : e l conocimiento

de' ;:.TO hunal;o a t r a v é s de l a c o n s u l t a de l o s a s t r o s (pues vlara formulación de la d o c t r i n a fundamental

e l hombre e s un a g e n t e moral l ib re"3* ), 1- ---I se

I

, .

" ,

.,..,

. .

...

.,~i

r

.. ..

...

desüe e l p r i n c i n i o d e l a historia-marc?, cuando el r ey

e a l a s s a b i o s Que consul ten e l hor6scopo d e l nr in-

c i i , ; r e c i g n nzcido: "Catad su e s t r e l l a d d m i f j . j o e v e t Su8 r e m & a711 f a z i m C a " . . ( p . 67) t:;yt:' poster iormente s e r á conf i r -

nado DOT >entiv.bete: "catbia bu e s t r e i i q e v i o ciut..el'i niño sg

rf3 ,a de muerte s i f s b l a s e an te qiie p a s a s e k l o s

. , ; , _ , : 1 dias" ( ' 2 . '73). .

;?:;?as a r t e s adivinator ias fueron ca.li.7icníias desde S a n

:'. :'::.'f. como obras d e l demonio, pues s610 e l Creador e r a po- del conocimiento d e l fu tu ro , cuya p r e s c í e n c i a impl i -

r'.?sn&, e l l i b r e a l b e d r í o ; Dor l o t a n t o , l a a s t r o l o g í a

juh;.diúl e r a una vana p re t ens ión para e l pensziniento r e l i g i o -

sc ortoc!oxo. S i r l embargo, con l a d i f u s i ó n d o 1e.s i n t e r p r e t a -

c iones a rgkigas de l a c i e n c i a g r i e g a en e i sig.10 XIII, 10s ':> .L bee.:.:l;t:,s ... crist:L:::iiq al a d m i t i r ia as t ronon ía e r i s t o t é i i c a . )

t i <won i x c r i - ~ : i r también In a s t r o l o g f a .

~ s t e comuromiso e n t r e ei c r i s t i m i s m o y 1% a s t r o l o g í a

.; configv.rarse desde l o s tiemoos de John de Salisbury

1159), cuendo emywaron a i n t r o d u c i r s e los t r z t a d o s

..:,qicoc; d e Ptoloiret- y Albumasar en l as e scue la s ita1i.a- I

:fit-:: t i f r a n c e s a s , :;:. ?o.,!a t raducc ib? que de e s t e ú l t imo ':,:.

;?izo ' -<~r B e m a n de Oalmacia ( 1 1 4 J j ~ ~ t e x t o que i n f l u y ó ae-

c is ivamente en l a aceptxc ión d.e la a s t r o l o g í a Dor l a Ig i e - - t b i i c a . T.n:asimilacibn t o t a l s e d i o en e l s i g l o XIII,

. .

T' dc h::, e s c r i t o s de A l b w t o Nagno y Tomás d e Aquino, no o b s t a h t e defendfan l a e x i s t e n c i a d e l l i b r e a lbe-

:.'a:.: m t i n o m i a e n t r e é s t e y l a a r e s c i e n c i o a s t r o l ó g i c a

??.vid a aarti.r de Alberto Fagno, quien a.cept6 e l in-

<.

i'

13

8

&e l o s n s - t r 3 s . e n los elementos m a t e r i a l e s , en e l "al - ,: I yege%al ' ; fL2. l a s p l a n t a s y en e l ? 'aha s e n s i b l e " de l o s

40 i;les. Por l o t a n t o , l o s a s t r o s dominaban e l cueroo del

'dm?:::-c uero no su voluntad. - .t,a ~ g l e s i a , a l a c e u t a r i a a s t r o l o g í a como una c ienc ia) ;a l a s te0rfa .s f a t a l f s t i c a s sobro e l alma humana postú

p o r San h g u s t í n y a: tierna0 que t ra ta d e -

e v i t a r e l e s t ab lec imien to d.e un a r t e a r b i t r a r i o de adivina- c i ó n ,

EL i n f l c j o c e l e s t e ya no s e cues t ionaba , pero sf se

qus m C ! < a ser vencido a o r l a voluntad humana con ayu- ., ...

:: IC l a g r a c i a d iv ina . i?I& a h , s e pensaba que e r a una -YL:C.!;~>. d e l a e x i s t e n c i a de l a p r e d e ~ t i n a c i b n , ~ ~ que h a c í a

i . .-rider d e l .decreto d iv ino la . s a lvac ión o condenación hu-

. 'lSeg6n l a concepcibn más l i b e r a l , e l Omnipotente r e -

ve': :(:. ?. l o s hombres g o r medio de los p lane ta s y de las cons - -ielaciones 10s dec re tos inmutabies de su voluntad y de su

43 p o d e r " .

De e s t a rnmera, l o s a.stros s e convier ten en mensajeros

r : ; : :...1 . : rovi3::?i~ia; e s t e es e l hindo, que puede c o n t r a r r e s t a r ..'or medio de buenas obras ( l imosna, ayuno, o rac ión ) y

- - m d o a D i o s con verdadera ~ o n t r i c i 6 n . ~ ~ Así e l hombre

~ ~ ~ , . ! . : ganarse l a p redes t inac ión a l a v i d a e t e r n a , que d.epen - ,??.? '~::;niero de l a gra .c ia de Dios y luego de las obras huma-

na:.,

L a i den t idad e n t r e l a p r e s c i e n c i a o r i e n t a l y l a Provi-

dencia c r i s t i a . n a que s e d e r i v a de l a enterior,p.--i te que r s e a . - la c o n s u l t a del. horbscooo d e l i n f a n t e en e l - Ser

.p-:etadci.. <::)mo l a mani fes tac idn de l o s d e c r - 3ivinoa.

14

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Asiciismo, Q U M t h el príncipe trasgrede la prohibicidn de ha- b l a r puede ser considerado como un seudo acto de libre albe- a r $ ~ , pues la voiunt2.d del infante no bs suficiente para ven - ter ,:l. i;ado; fe;.%a, según e l cristianismo, invocar la ayuda

~ - " *

.:: obstante estas diferencias, entre Criente y Occiden-

1 fuertes nexos ideoibgicos que aermiten hablar de .. ,.

co"". ..--. :.sienes semejantes, cuyos comoonentes parecen en oca-

un e:.:lilritu de éooca que uermea, por igual a todas las culturas c a e t h e a s , como se ha pretendido evidenciar a t:iavés de la nsimiiaci6n en 0:::cidente del Sendebar.

. . n i n c i d . i r . E s t o darfa pie a postular la #existencia d.e

8

15

..

N O T A S

"'Todas ias r e f e r e n c i a s a l t e x t o están tomadas d e l a e d i i c i&i ::? ?+!a. Je sús Lacar ra publicadat o o r E d i t o r i a l Cátedra, .'~?".i, 't,.. ade lan te s d i o s e ind ican las páginas.

. . t emá t i ca de los engafíos y asayamientoc femeninos era z.,.':,.,:,;,. .i : m ' 16 l i t e r a t u r a árabe en e l c a p í t u l o 1u:aaammat "al-ni&' uertecc:;ien-te a l subgknero de l a poes í a narrativa grabe l l m ~ do %masa. Franc isco Marcos Karin. *lSubgéneros n a r r a t i v o s en '!.a " f i t e r a t u r a 6rfzbe", Poes í a n a r r a t i v a á rabe y é a i c a h i s v h i c a ,

..-

que están invc iucrados i n t e - pensarse que l a obra s e coy Alfonso X.

.- ..,.>..t í- i - 1 orocedimiento e s t í p i c o d e l a Antigcfcdad e;recol.rom~ fom;a der ivada y más compleja e s l a h i a o t d c t i c a , u t i -

.m e l Ca l i i a e Dimna. Na. J e s ú s Lacarra. 'bila transmisi6n 'y e1 Sendebax: ' I J Cuentfct ica . medieval en España:

5En 61 s e f i l o un f lo rec imien to cul tural o rop ic i ado por e i

cnmerc ia l e i , En e s t e dmbito s e r e a l i z a n I r i s pr imeras trg de obras á rabes y c l á s i c a s . i u l . i o R o m e %

X L ; : . ' ~ . , Mi.stori .6 - s o c i a l de l a l i t e r a t u r a esnañola , t. I , Q . 47.

d esyiertzr socioaccndmico que conl3.evd l a aoertui-a d.e nuevas

alismo. Desde l o s o r ígenes hasta e l s i g l o

',+. trg,v&s de e i l a s e propagó también l a c i e n c i a y f i l o s o - ffc . ::--:.?nta.les en Ciccidente y s e empezd a d e s a r r o l l n r 1 ~ 8 Tirosa c x . , > . ' ~ - : ?!.riz, en cnntre-ozi c ión con t o d a l a l i t e r a t u r a . aen fnsu ia r C;D ?^.o - F, iatina,eYl\sr$jM-'yz se ad iv ina 3.a concienc ia de un e s t i - l o L i - ¿e ra r i . o determinado, sf& e l asunto&i$icso t r a t e , l o cual cx- iquec i6 la ' g a s a verndcula . =id., pu. 67-71..

7d3ta t i e n e su3 r a f c e s en e i impalso que e-' - - -<ri tu iius- -4- ,,raiii ii SU p a d i x Alfonso V I I I d i o a 1s.s c i e r p i a las a r t e s ,

16

L .

- ..

~ ' ' 1 ; a 2 refzejo está oresente tanto en la literature- iatino-ecle- como en las manifestaciones poétices y heroico-erudi-

... . , ?rancisco Ldpez Estrada. "Los maestros de la prosa medie- I .

troducción a la literatura medieval esoañol'a,p. . . 160. - .

.. .

Lacarra. "Circunstancias favorables a la difusión del .. . 8 , . - Calila ..- y el Sendebar, =.?p. 35.

Ttoc. ci."; 6 .." 9

''lie. poesfa fue intraducible porque la arábiga consistfa mente en " j u e g o s gimnásticos del lenguaje y la h,ebraica

* . ::ticismos religiosos". Julio Cejador y Frauca. "Epoca de o el Sabio", Historia de la 1en-a y literatura castella-

...l

...

y : 1 . . I, D. 2 3 7 . ..

7 '. I .

,* .

"J. Campbell. El héroe de l a s mil czras, cit. por J. hi. Lacarra. "El saber", OO. cit., p. 127, nota 78.

I

'*En los ?extos didáctícos hispano-orientales. e3 silencio I e:.-:-. rr::iestra d "J sa??? ciim~.,?..

.- . /

(..~ l3este es nuy importante porque en ei Oriente ia mujer es t:?.;:.. "animada de esoíritu satadco r.. 3 genio d e l mal que iiena

-@-ara 1a:existencis d e l hombre". José Amador de l o s Rfos. .,.s. !a transfomacidn del arte vulgar erudito", Historia crf-

. ,

fie Lh ZiterB'tura eeaaBo3,a; I_ t. 111, U. 539.

""''ISa~~:-i!.o considera CFr los E b usofío en "Prini tivismo :mat e-

. ,.

. ,, 1-ial ismo", &ocas literarcas y evolucidn, t. I, pp. 289-332.

.. . ,., . . . I5K. S . Lacarra, ibid., up.107-109. B

CI

.... '. c .,.\;-, ros"czrricrmente se agruparon los exemola ?ara facilitar

e lecc ión , como en ia Disciolina c l e ~ T Z d Z 7 de Pedro Alfonso

i de la narración breve en las literaturas romhicas hast& (-I--,,;)!. ylolfran Kbomer. "7;a n~rracibn corta en In adad Media", *.<

,. .

..-.

17 L .

..

il -I_ ............ I-----

s, 17illal.ter i a b s t . "Exenala, novas, n a s r a t i o en l a t e o r í a de

l a Edad Media", h;si novela c o r t a en 7.a 4eOrfiL v en l a c r eac ióa ki-terarla" p p , 21-23.

' , ::! J u s 2 " v . _ \ !

_l.L.la Diez Borquc y Angela Ena Beardonada. "La prosa <...'! L.:?. Edad Media" en J. M. Diez Borque (coordinador) . H i s t o r i a &E-::-;; .-.iteraTW.a 'esnañola, t. I, U . 107.

-'J. Amaüor d e los Rfns, u., p.467.

.. , .~

. . J. Lacar ra , i b i d . , pp-4-67-474.

'-'nntonio , . F r i e t o . "k e l mesterifermoso de Berceo", Coheren -......I. i., ',. ....... r r l e v a n c i a t e x t u a l . ne - Berceo a Baroja , 1). 55.

En el o r i n n r c a s o l a semejanza e s d e l mismo t i p o ; en e l , la desemcjcnza e s o a r c i a l ( d e modo, tiempo, lugar u

~ 6 r t k ~ : r o ) ; e n e l t e r c e r o u o r l o menon s e contraponen los verbos

de l a s iP;Rif icacibn d e l exernplum con l a d o l a his tor iarmarco. H. Lausberg, --.. o c . G., up. 351-354.

._. ..[ 1 i n c i p a i e s , nix* i o que%a unc7. ouos ic ión ü e i contenido t o t a l

< ' - - -n L 'CO. ¿tS.;:cz Ectradz, m., n o t a 7.

Fernando Lázaro Car re t e r . Dicc ionar io de términos filo- ,? ,- I . '3

. . . 9 Pa. 34-35. , ; . . ................

_ I

. -..,.- 1c, ia I l o s áreber: l a mujer t e n f a gran v a l o r como wrocrea- d o r a ! t:! [YJerreros. pco. %?arcos N'arín. "individuo y sociedad", OD. np. 269-279.

"Vayamon al Reg e neora démosle e n x e n d o 4 - ---leste f e - 28 ?.

',

'cho de l o mige r , e non l e declaremos e l fecho de l a muger e , si 61 e n t e n d i t o f u e r e , luego i o entenderá" ( p . 80).

,í, prueba t a l como l o recomendaban l o s t e x t o s sa- ~ . : ' ~c j . a l e s de ' ].a época, s o b r e todo resgec'co & l a e i ecc idn de

? j e r o s y amigos. I% e l mi.sno caso e s t á e l r e y Alcos.

"Lixcien DL=illenSach. "Los b lasones de André Gide", El re- . emecu . l a r , D. 24.

', ' 5 ""rn., n. 59.

" I b i d --.--" 9 n. 66.

' - ' B n i l i : ~ : t ~ Diez-Xcharri y J o c k >la. Roca Franquesa. "Li te- ? 2

. . esozilo:i;i d.e l a Zdad Media", H i s t o r i a d e l a l i t e r a t u r a .. :-i.iYíoln. _. .. - e h.iinanonmericana, U. 20.

'3 fi' '-' X.J. Lacar ra , w., D. 119.

13 - r Ibiii 20. 99-110. .-e 9

36 - C . Rouuoño. "AIisoneísrnol' , 9. G., np. 422-448.

.- 3 I - , Ln l a :-=ma o r i e n t a l e x i s t e n ocho ve r s iones : s i r i a c a ;

y tre::, . ~ e r s a s . De l a rama o c c i d e n t a l s e conservan más manurc:.~j:tos de l o s S i e t e s ab ios . M.'J. Lacarra. "La trans

g r i ~ ~ a , que c:i la :a& aiitigua ( s i g l o X I ) ; c a s t e l l a n a ; árabe,

- '...::',~h d e l Cal i la y e l Sendebar", -. cit., u3. 22-31.

.-> >,x In v e r s i b n cas t e l l ane . hag up1 cambio temát ico cons idera e l 6lti.rno exemnlum, donde a I n difamadora " e l Rey manda -

' ' I -. . i: ;criar en una cald.era en seco" (p . 155) para amoldar e l t e z h. i d i o s i n c r a c i a c a s t e l l a n a , en t a n t o que en e i o r i g i n a l

_ < xi crimen con un c a s t i g o huriiillante y odblico". J. Ama- 9 .

do? :. ,_ 10s B ~ O S , 9. cit., u. 5 3 6 , nota. 1.

3 B O i ; i s Cr.cen. "El l i b r e al.bedrio", EspaR:i y l a t r a d i c i ó n occicientz?-, t. 11, n. 273.

b

19 . .

3x. ibzd . 242-243 b * t PP*

400. Green cons ide ra que si $os a d t r o s influyen. en l o cor - poral e f e c t a n , 2.unque. de manera i rd i rcedta y a c c i d e n t a l , a i en- tendfmiento y 1.a v o l u n t d f a c u l t a d e s fi t imamente ligadas a l o oT?: 'h j io. &c.. e.

. . .

41San P,gustfn i n t e r p r e t a b a d@ manera d e r r o t i s t a l o s e s t r a - l a ca ída d e l hombre, posickdn que f u e poster iormente d a po r Lutero, Para Orfgenbs e l 'alma estaba encarcelada

:e?. cuerpo como c a s t i g o . O. Green, "Naturaleza y ' d e s t i n o d e l

cos

% e " , 2. cit., 13. 124.

I '2 La o r e d e ~ t i n e c i b n en e l Isbam, aomo en o t r o s pueblos 'I

o - i e n t a l e s , t i e n d e h a c i a e l fa ta lbsmo, Dues e l hombre por su c r i g e n e s t á condenado a l su f r imieh to y l a muerte; además, su n a t u r a es inmutable.

4 4 ~ 0 c . I- c i t .

20

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