trabajos de taller taladrado y escariado

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  • 8/11/2019 Trabajos de Taller Taladrado y Escariado

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    TALADRADO

    i ESCARIADO

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    T A L A D R A D O

    y

    E S C A R I A D O

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    T R A B A J O S D E T A L L E R

    G UA PRCTICA D EL MECNICO MO D ERNO

    V O L M E N E S P U B L I C A D O S

    Tcnica de la medic in y trazado .

    P o r M A X K U R R E I N , I n g . , y H . F R A N G E N I - IE I M , I n g .

    Con 360 pginas y 369 grabados.

    Roscado y c lcu lo de las ruedas para roscar

    en e l torno .

    C o n e l e s t u d i o d e l o s p a s o s d i f c i l e s .

    P o r O T T O M T . L E R , I n g . , y G E O R G K N A P P E . I n g .

    Con 215 pginas y 164 grabados.

    R ece ta s para e l ta l l er . M odern os proced i -

    mientos de so ldadura .

    P or

    H U G O K R A U S E ,

    Ing. Qumico , y P.

    S C H I M P K E ,

    Profesor Ing. Con 268 pginas y 60 figuras.

    Taladrado y escar iado .

    Por J .

    D I N N E B I E R ,

    Ing. Con 230 pgs. y 370 graba dos .

    V O L M E N E S E N P R E N S A

    Tr atam ie n to t r m ic o d e l ac e r o .

    P or

    E U G E N I O S I M N ,

    Ing. diplom. Con 157 grabados.

    Forja de p iezas var ias .

    Por P. H.

    S C H W E I S S G U T H ,

    Ing. Con 353 grabados.

    Con s tr u c c in d e m od e los p ar a fu n d ic in .

    P or

    R I C H A R D L O W E R ,

    Ing. diplom. Con 269 grabados .

    E N P R E P A R A C I N O T R O S N U E V O S V O L U M E N E S

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    T R A B A J O S D E T A L L E R

    GUA PRCTICA DEL MECNICO MODERNO

    P U B L I C A D A B A JO L A D I R E C C I N D E

    S I B

    D

    - J O S S E R R A T Y B O N A S T R E

    B

    H

    Ing . de la Maquinista Terrestre y Mar t ima.

    M i e m b r o d e la A c a d . d e C i e n c i a s d e B a r c e l o n a

    T A L A D R A D O

    E S C A R I A D O

    POR

    J . D I N N E B I E R

    I ng e n i e r o

    C o n 1 S 6 g r a b a d o s y 5 ta b l a s

    B A R C E L O N A - B U E N O S A I R E S

    E D I T O R I A L L A B O R , S . A .

    1926

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    E S P R O P I E D A D . Q U E D A H E C H O

    E L D E P S I T O Q U E M A R C A L A L E Y

    Talleres Tipogrficos de EDITORIAL LABOR, S. A. : Provenza, 88, BARCELONA

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    NDICE DE MATERIAS

    P R I M E R A P A R T E

    T al ad rad o ^

    Introduccin

    3

    I . Materiales

    5

    F u n d i c i n g r i s o c o r r i e n t e , 5 . F u n d i c i n m a l e a b l e , 6 .

    H i e r r o f o r j a d o , 6 . A c e r o m o l d e a d o , 7 . L a t n , 7 .

    B r o n c e , 7 . C o b r e y a l u m i n i o , 7 .

    II . M qu inas de taladrar 8

    A . M q u i n a s d e h e r r a m i e n t a g i r a t o r i a 9

    M q u i n a s d e t a l a d r a r v e r t i c a l e s , d e u n a s o l a b r o c a , 9 .

    M q u i n a d e t a l a d r a r v e r t i c a l m l t i p l e , 1 1 . P r e c i s i n

    d e l a s m q u i n a s d e t a l a d r a r v e r t i c a l e s , 1 2 . M q u i n a s

    d e t a l a d r a r h o r i z o n t a l e s , 1 3 .

    B . M q u i n a s d e h e r r a m i e n t a f i j a 1 4

    III . Broca s de pun ta y brocas planas 17

    IV. Broca s espiral 24

    A . D i s p o s i c i o n e s d i v e r s a s 2 4

    B . P r o y e c t o d e u n a b r o c a e s p i ra l 2 7

    C . F u e r z a y t r a b a j o n e c e s a r i o s 3 5

    D . C o m p o r t a m i e n t o d e l a b r o c a d u r a n t e e l t a l a d r a d o 4 4

    E . A f i l a d o d e l a s b r o c a s 4 8

    F . A p r o v e c h a m i e n t o d e l as b r o c a s r o t a s 6 0

    G . D i s p o s i c i o n e s - e s p e c i a l e s d e b r o c a s e s p i r a l 6 2

    V . Brocas me dia caa y de husi llo 65

    VI . Barrenas huecas

    C o n s t r u c c i n d e l a s b a r r e n a s , 7 1 . S e p a r a c i n d e l n -

    c l e o , 7 4 . B a r r e n a d o f i n a l , 7 7 .

    VI I . Barras de man dri lar o mandri les 79

    G e n e r a l i d a d e s ,

    7 9 .

    H e r r a m i e n t a d e t a l a d r a r , 8 0 . B a -

    r r e n a l i b r e o e n v o l a d i z o , 8 0 . B a r r e n a s g u i a d a s , 8 2 .

    C u c h i l l a s p a r a b a r r a s d e m a n d r i l a r , 8 3 . F i j a c i n d e l a

    b a r r e n a e n e l h u s i l l o p o r t a b a r r e n a s , 8 8 . B a r r e n a s e s -

    p e c i a l e s , 9 0 . P l a t o s d e b a r r e n a r , 92.

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    N D I C E D E M A T E R I A S

    pags.

    V II I . Portabrocas 94

    C a s q u i l l o s c n i c o s , 9 4 . P o r t a b r o c a s d e m o r d a z a , 9 5 .

    P o r t a b r o c a s c o n a u t o c e n t r a d o .

    9 5 .

    P o r t a b r o c a s d e p r e s a

    a u t o m t i c a ,

    9 6 .

    P o r t i i b r o c a s p a r a b r o c a s r e t o r c i d a s d e

    a c e r o p ^ r f i a l o , 9 8 . P o r t a b r o c a s c o n b o q u i l l a s d e s u j e c i n

    c a m b i a b l e s ,

    9 8 .

    P o r t a b r o c a s d e s u s t i t u c i n r p i d a ,

    98 .

    M a n g u i t o s p o r t a b r o c a s d e s e g u r i d a d ,

    100 .

    S o p o r t e s

    p o r t a b r o c a s d e s e g u r i d a d , 1 0 0 . S o p o r t e s p o r t a b r o c a s d e s -

    m o n t a b l e s p a r a t o r n o s - r e v l v e r ,

    1 0 1 .

    S o p o r t e s d e b a r r e n a

    p a r a t o r n o s ,

    1 0 1 .

    S o p o r t e s p a r a b r o c a s d e h u s i l l o ,

    102 .

    I X . Med ios de refrigeracin y de engrase 10 3

    X . Velocidades de corte y avan ces 108

    S E G U N D A P A R T E

    E s c a r i a d o

    I . Escariado . . 11 7

    A . O b j e t o y v e n t a j a s d e l e s c a r i a d o . . 1 1 7

    B . C l a s es d e e s c a r i a d o r e s 1 1 8

    E s c a r i a d o r e s d e m i n o , 1 2 0 . E s c a r i a d o r e ; d e m q u i n a , 1 2 2 .

    C . D e n t a d o d e l o s e s c a r i a d o r e s 1 3 4

    N m e r o d e c l i e n t e s , 1 3 4 . F o r m a d e l os d i e n t e s , 1 3 6 .

    D i v i s i n d e l o s d i e n t e s , 1 3 7 . F r e s a d o d e l o s d i e n t e s , 1 3 9 .

    E n t r a d a de. c o r t e , 1 4 0 . R e b a j a d o h a c i a a t r s , 1 4 5 .

    A f i l a d o d e l o s d i e n t e s , 1 4 6 .

    D . O s c i l a c i n d e l o s e s c a r i a d o r e s > 1 4 8

    P r i n c i p i o s f u n d a m e n t a l e s , 1 4 8 . P r o y e c t o , 1 4 9 . C o n s -

    t r u c c i n d e l e s c a r i a d o r , 1 5 2 . C o n s e r v a c i n d e l a m -

    q u i n a , 1 5 3 .

    E . A c a b a d o a m q u i n a d e a g u j e r o s e s c a r i a d o s 1 5 4

    F . C o n s e r v a c i n d e l o s e s c a r i a d o r e s 1 5 5

    R e p a s a d o d e l o s e s c a r i a d o r e s f i j o s , 1 5 5 . R e p a s a d o d e

    l o s e s c a r i a d o r e s a j u s t a b l e s , 1 5 6 . C o m p r o b a c i n d e l c e n -

    t r a d o , 1 5 8 . A f l o j a m i e n t o d e l o s e s c a r i a d o r e s h u e c o s , 1 5 9 .

    P r o t e c c i n y c o n s e r v a c i n d e l o s e s c a r i a d o r e s , 1 6 0 .

    G . U t i l e s d e f i j a c i n 1 6 1

    C a s q u i l l o s g u a s , 1 6 1 . C a s q u i l l o s c n i c o s c o n c u a d r o ,

    1 6 2 . C a s q u i l l o s o m a n g u i t o s p a r a o s c i l a c i n , 1 6 2 .

    C a s q u i l l o s d e o s c i l a c i n p a r a el e s c a r i a d o h o r i z o n t a l , 1 6 2 .

    S o p o r t e s p a r a e s c a r i a d o r e s h u e c o s , 1 6 3 .

    H . E l a g u j e r o d e s b a s t a d o 1 6 6

    C r e c e s p a r a e l e s c a r i a d o d e a g u j e r o s , 1 6 6 . S u p e r f i c i e d e

    e n t r a d a , 1 6 7 .

    J . V e l o c i d a d d e c o r t e y a v a n c e 1 6 7

    K . E n g r a s e 1 6 9

    L . E j e m p l o s p r c t i c o s 1 6 9

    II . Penetracin

    y

    torneado de platinas

    1 7 7

    A . H e r r a m i e n t a s d e p e n e t r a r c o n v s t a g o g u a 1 7 7

    H e r r a m i e n t a s d e p e n e t r a r c o n v s t a g o gu a f i j o , 1 7 7 . ^ -

    H e r r a m i e n t a c o n v s t a g o g u a p o s t i z o , 17 9 . H e r r a -

    m i e n t a c o n c u c h i l l a y c a s q u i l l o g u a p o s t i z o s , 1 8 0 .

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    N D I C E D M A T E R I A S I

    B . H e r r a m i e n t a s d e p e n e t r a r , h u e c a s 1 8 0

    C . R e b a j a d o c o n t o p e l i m i t a d o r 1 8 4

    D . B a r r a p o r t a c u c h i l l a s 1 8 6

    E . H e r r a m i e n t a s p a r a t o r n e a r c u b o s d e r u e d a y p l a t i n a s . . . . 1 9 3

    F . H e r r a m i e n t a s p a r a r e d o n d e a r l o s l a d o s d e l o s c u b o s 1 9 4

    G . B r o c a s e s p i r a l p a r a t a l a d r a r 1 9 5

    H . H e r r a m i e n t a s p a r a p e n e t r a r y b a r r e n a r c o n c u c h i ll a s . . . . 1 9 8

    I . D i v e r s a s h e r r a m i e n t a s d e p e n e t r a r 2 0 2

    H e r r a m i e n t a d e p e n e t r a r d e p u n t a , 2 0 2 . H e r r a m i e n t a

    d e p e n e t r a r d e f o r m a , 2 9 3 . H e r r a m i e n t a p a r a a b r i r

    a g u j e r o s e n f o n d o s d e c a l d e r a , 2 0 4 . H e r r a m i e n t a h u e -

    c a , 2 0 6 . H e r r a m i e n t a s p a r a a b r i r h u e c o s d e t o r n i l l o s

    d e p r e s i n y f i j a c i n , 2 0 6 . H e r r a m i e n t a s d e p e n e t r a r

    p a r a c u b o s l a r g o s , 2 0 7 .

    K . A f i l a d o d e l a s h e r r a m i e n t a s d e p e n e t r a r 2 0 S

    L . H e r r a m i e n t a s s o p o r t e y e n g r a s e 2 1 6

    M . V e l o c i d a d d e c o r t e y a v a n c e 2 1 6

    Indice alfabtico 21 9

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    P R I M E R A P A R T E

    T A L A D R A D O

    P O R

    J . D I N N E B I E R

    Con 156 figuras y o tablas

    Trabajos de ta l ler

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    In tr o duc c i n

    Las operaciones de taladrar, escariar, etc., son quiz las

    ms importantes de la tcnica del taller, e indudablemente

    las que se practican con mayor frecuencia en todos los talleres,

    lo mismo en los de mecnica de precisin que en los de cons-

    truccin de grandes mquinas y calderas. As se comprende

    que, tan to el co nstru ctor co m o el director de talleres, se hayan

    interesado muy asiduamente por las mquinas y herramientas

    necesarias para ejecutar aquellas operaciones y, en conse-

    cuenc ia, hayan constru ido una gran varied ad de tipo s de las

    mismas.

    Respecto de las mquinas, no daremos en este libro ms que

    una br eve resea ; en cam bio , las herram ientas sern estu dia-

    das con mayor detencin; las brocas, en la Primera parte de

    la obra, y los escariadores y herramientas de penetrar, en la

    Segunda parte.

    Los captulos relativos al ngulo de corte, fuerza de avance

    y tra ba jo de las broca s han sido escritos por el Ing. Pro f. Euge nio

    Simn, por cuya atencin me es grato expresarle mi profundo

    agradecimiento. De igual manera doy expresivas gracias a las

    siguientes casas constructoras que han tenido la amabilidad de

    facilitarme la mayora del material grfico que ilustra la obra.

    B e r l i n - B u r g e r E i s e n w e r k A . - G . , B e r l i n W 8 , F r i e d r i c h s t r . 7 7 ( f i g s . 1 5 0 , 1 5 1 ) .

    B u r k h a r d t & W e b e r , M a s c l i i n e n f a b r i k R e u t l i n g e n ( f ig . 4 2 ) .

    C o l l e t & E n g e l h a r d A . - G . , O f f e n b a c h a . M . ( f i g s . 1 3 7 , 1 3 8 ) .

    P a u l F o r s t e r , N i i r n b e r g ( f i g . 7 0 ) .

    M a s c l i i n e n f a b r i k F r o r i e p G . m . b . H . , R h e y d t ( R h l d . ) ( f i g . 1 3 5 ) .

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    4

    I N T R O D U C C I N

    H a b e r s a n g & Z i n z e n , G . m . b . H . , D s s e l d o r f - O b e r b i l k ( f i g s . 5 , 8) .

    L u d w . L o e w e & C o . A . - G . , B e r l in (f i g s . 1 , 4 , 9 , 1 1 , 2 4 , 2 5 , 61 , 6 4 , 1 4 3 , 1 4 4 , 1 5 2 ) .

    R a b o m a - M a s c h i n e n f a b r i k , H e r m a n n S c h o e n i n g , B e r l in B o r s i g w a l d e ( f ig . 3 ).

    R o h d e & D r r e n b e r g , D i i s s e l d o r f - O b e r k a s s e l ( f i g s . 2 7 , 2 8 , 1 4 5 ) .

    S c a b u s , G . m . b . H , N r n b e r g ( f i g . 8 0 ) .

    S o n d e r m a n n & S t ie r A . - G . , C h e m n i t z ( f i g . 1 0 ).

    R . S t o c k & C o . A . - G . , B e r l i n - M a r i e n f e l d e ( f i g . 2 9 , 1 4 6 ) .

    K a r l W e t z e l , G e r a - R e u s s ( f i g . 7 ) .

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    I. Materiales

    Los materiales ms empleados en la industria metalrgica

    son : la fundicin gris, la fundicin maleable, el acero moldeado,

    el hierro forjado (acero), el latn, el bronce rojo, el bronce

    comn, el cobre y el aluminio.

    Las propiedades mecnicas de estos materiales, en particu-

    lar la resistencia, dureza y ductilidad que son propiedades muy

    diferentes, deben tenerse mu y presentes en la cons truc cin

    de mquinas y herramientas y en el trabajo a que dichos ma-

    teriales han de someterse, porque de ellas depende la magnitud

    de las fuerzas de corte, la velocidad del mismo, el avance y

    tambin la forma de la arista cortante. La fuerza de corte es,

    en general, tan to m ay or y la veloc ida d de corte deber ser

    tan to m enor, cua nto m s duro , resistente (1) y d ctil sea el

    ma terial (vanse tablas II y III ), y el ngu lo de corte debe ser

    tanto mayor y el de incidencia tanto menor, cuanto ms blando

    y menos quebradizo sea el material.

    Por dicho motivo, y como recapitulacin, en las l neas que

    siguen haremos algunas indicaciones relativas a cada uno de

    los materiales ms importantes, que servirn para explicar su

    comportamiento durante e l trabajo .

    Fu ndicin gris o corriente. Este material es siempre de na-

    turaleza quebradiza y generalmente bastante blando, de manera

    que casi siempre se puede trabajar con facilidad, dando virutas

    (1) Al decir resistente, entinda se resistente a la rup tura por trac-

    c in . N. del T.

  • 8/11/2019 Trabajos de Taller Taladrado y Escariado

    17/236

    6

    M A T E R I A L E S

    corta s y que brad izas ; sin em ba rgo , las clases ms finas son

    ms resistentes, ms duras y tambin ms difciles de trabajar

    que la fun dicin corriente para m qu inas. Esta m ayo r resistencia

    proviene de que una parte muy importante del carbono que esta

    clase de fundicin contiene, est combinado, aun cuando su

    composicin qumica elemental no difiere muy sensiblemente

    de la que tiene la fundicin gris corriente.

    La capa exterior, o sea la costra, es a veces muy dura ; pero

    puede reblandecerse algo tratndola con desoxidantes o some-

    tindola a la accin del soplete, de modo que no perjudique a

    las herramientas.

    Fun dicin maleable. Este material , aunqu e ms dcti l y

    resistente que la fundicin gris, se puede trabajar muy bien, en

    la mayora de los casos, en el supuesto de que las piezas estn

    bien recocidas, pues de lo contrario stas son muy duras y

    difciles de trabajar.

    Hierro forja do (acero). Correspon diendo a su comp osicin

    qumica, y especialmen te a' la cantida d de carbono que con -

    tiene, se presenta en todos los grados de dureza, desde blando

    hasta muy duro. Su ductilidad est en razn inversa de su

    dureza y resistencia, de modo que las clases blandas (con escasa

    cantida d de car bo no ) son las ms d cti les y lo son me nos las

    clases duras y resistentes. La s clases bland as y semiduras se

    dejan taladrar y escariar muy fcilmente; pero las ms duras

    se trab ajan con dificultad . Ta m bin in fluye sobre la m ayo r o

    menor facil idad de admitir la labra, el tratamiento a que el

    material ha sido some tido pre viam ente. As , por ejem plo,

    mientras un buen recocido previo facil ita, en general, el tala-

    drado, existen algunos materiales a los que el mismo trata-

    mien to p erjudica ; el acero m uy carbu rado (acero para herra -

    mientas), por ejemplo, presenta despus del recocido un aspecto

    co m o de fie ltr o ; as es que al ser trab ajad o, particularmen te

    con el escariador , se desprenden de la superficie peq ue os

  • 8/11/2019 Trabajos de Taller Taladrado y Escariado

    18/236

    7 M A T E R I A L E S

    trozo s q ue imp iden que sta se presente bien lim pia . D e un

    m od o an logo se comp orta , a veces, el acero cem enta do. Las

    viruta s sern tan to ms largas cua nto ms dulce y ho m og ne o

    sea el material. La adicin de ciertos cuerpos como, por

    ejemplo, nquel, cromo y otros, al hierro forjado (aceros alea-

    dos), aumenta la ductilidad y la dureza del material y difi-

    culta con frecuencia su labra.

    Ac ero m oldeado. Com o este ma terial no es m s que un

    hierro dulce fundido en moldes, se presenta tambin con dife-

    rentes grados de dureza, y la relacin entre su dureza y su resis-

    tencia de una parte y su ductilidad de otra, es igual qu e en el

    acero. Sin em bargo, el acero m oldeado contiene a m enud o

    puntos ms duros y, en general, es menos uniforme que el hierro

    forjado por cuya razn es tambin ms dif ci l su labra.

    Latn. Este material es siempre m uy bland o, aunque m s

    o menos quebradizo, segn su composicin (proporcin de zinc)

    y tambin segn el tratamiento previo de que haya sido objeto.

    Se puede trabajar muy bien.

    Bron ce. Tiene com posicin m uy variada, y por tanto tam -

    bin lo es su grado de dureza. Por regla general es mucho ms

    resistente que el la t n ; pero su labra no ofrec e grandes difi cu l-

    tades.

    Cobre y alum inio. Son mu y blandos y dctiles. Se pueden

    trabajar m uy fcilmen te con ngulos de incidencia aprop iados .

  • 8/11/2019 Trabajos de Taller Taladrado y Escariado

    19/236

    II. Mquinas de taladrar

    Las mquinas de taladrar se dividen en dos grupos princi-

    pales, a saber (1) :

    1. M quina s de herram ienta giratoria.

    2. M quinas de herramienta fi ja .

    Segn que las herramientas de taladrar trabajen en posicin

    vertical u horizontal, se clasifican en mquinas de taladrar

    verticales

    y

    horizontales.

    Al grupo de mquinas con herramienta giratoria pertenecen :

    1. La s m qu inas de taladrar verticales , de una bro ca o de

    brocas mltiples (figs. 1 a 6).

    2. Las mq uinas de taladrar horizontales, de una bro ca

    o de brocas mltiples (figs. 7 y 8).

    El grupo de las mquinas de taladrar con herramienta fi ja

    comprende :

    1. Las m quina s de taladrar, de una br oca o de broc as

    mltiples (fig. 9).

    2. Las m qu inas de taladra r, verticales u horizon tales, co n

    plato-revlver (figs. 10 y 11).

    El empleo de estas mquinas es muy variado ; las que repre-

    sentan las figuras 1, 2, 3 y 7 son las ms corrientes. Encuentran

    ( 1 ) U n a e x p o s i c i n m u y d e t a l l a d a d e e s t a s m q u i n a s s e h a l l a r e n

    SCHLESINGER, TV e r k s l a t t s - T e c h n i k ( L a T c n i c a d e l T a l l e r ) , 1 9 2 3 , c u a d e r n o s 1 4

    Y 1 5 .

  • 8/11/2019 Trabajos de Taller Taladrado y Escariado

    20/236

    M Q U I N A S D E H E R R A M I E N T A G I R A T O R I A

    9

    F i o . 1 . M q u i n a d e t a l a - F I G . 2 . M q u i n a d e t a l a d r a r

    d r a r v e r t i c a l r p i d a v e r t i c a l

    el nombre de mquinas de taladrar rpidas y se emplean para

    hacer agujeros pequeos.

    Para hacer taladros de mayor dimetro, se recurre a mqui-

    nas del tipo que representa la figura 2, que son de construccin

    empleo principalmente para trabajos aislados y en serie mientras

    que las mquin as restantes se aplican, casi exclusiva m ente, a tra-

    bajos en serie.

    A .

    M q u i n a s d e h e r r a m i e n t a g i r a t or i a

    Las mquinas de taladrar verticales de una sola broca (fig. 1),

    estn construidas para trabajar

    a un nmero de revoluciones

    muy alto, que puede ser supe-

    rior a 2,000. Son conocidas con

  • 8/11/2019 Trabajos de Taller Taladrado y Escariado

    21/236

    1 0

    M Q U I N A S D E T A L A D R A R

    ms resistente, pero trabajan a un n m ero de revolu ciones

    ms bajo que las citadas anteriormente. No es racional taladrar

    con estas mquinas agujeros pequeos, porque las brocas peque-

    as, para dar buen rendim iento, deben fun cionar a un nm ero

    de revoluciones muy alto.

    Por esta razn, cuando en una misma pieza hay'que taladrar

    a l a v e z

    agujeros pequeos y agujeros grandes, resulta ms

    F I G . 3 . M q u i n a d e t a l a d r a r r a d i a l

    ventajoso hacer aqullos con una mquina de taladrar rpida

    y los ltimos con auxilio de una mquina ordinaria.

    La figura 3 representa una mquina de taladrar radial. Estas

    mquinas estn destinadas principalmente a taladrar las piezas

    .grandes, que, una vez colocadas sobre la mquina, deben perma-

    necer quietas. Con au xilio del bra zo m v il, sobre el cual pue de

    correr el carro portabrocas, se pueden taladrar todos los agujeros

    en la pieza sin tener que alterar su posicin. Esta mquina es

  • 8/11/2019 Trabajos de Taller Taladrado y Escariado

    22/236

    M Q U I N A S D E H E R R A M I E N T A G I R A T O R I A

    1 1

    tam bin m uy conveniente cuan do se han de emplear grandes

    aparatos de taladrar provistos de barras portabrocas y porta-

    cuchillas muy largas. Para introducir estas herramientas en la

    m qu ina, se aparta el brazo y , una vez m onta das, se vu elve

    a colocar en su posicin de trabajo y se fija la herramienta en

    el cono del husillo de la broca.

    F I G . 4 F I O - 5

    M q u i n a d e t a l a d r a r v e r t i c a l m l - M q u i n a d e t a l a d r a r v e r t i c a l m l -

    t i p l e ( b r o c a s n o d e s p l a z a b l e s ) t i p l e ( b r o c a s d e s p l a z a b l e s )

    M quina de taladrar vertical m ltiple. Las m qu inas de este

    tipo (figs. 4 a 6) se emplean preferentemente en la fabricacin

    en serie. En la mquina representada por la figura 4, cada una

    de las brocas tiene movimiento independiente. Para hacer tala-

    dros de diferentes dimetros con esta mquina, se va colocando

    sucesivamente la pieza debajo de la broca conveniente.

  • 8/11/2019 Trabajos de Taller Taladrado y Escariado

    23/236

    1 2 M Q U I N A S D E T A L A D R A R

    En la mquina de la figura 5 las brocas son amovibles,

    pudiendo disponerse formando una circunferencia o un cuadrado,

    segn convenga. Todas las brocas

    trabajan a la vez. Estas mquinas

    se emplean con preferencia para

    taladrar agujeros dispuestos en

    circunferencia sobre platinas y ta-

    pas de cilindros y de vlvulas. De

    igual mo do se pueden hacer taladros

    en platinas y tapas rectangulares.

    La figura 6 representa una m-

    quina cuyas brocas estn dispues-

    tas radialme nte sobre un pla to

    giratorio o revlver. En cada caso

    gira nicamente la broca que tra-

    baja. Para taladrar una pieza, se

    hace girar el plato de brocas y

    stas trabajan sucesivamente hasta

    completar el taladro que se clesea.

    La mquina conviene, tanto para

    tra ba jos aislados com o para la fa~

    I G . 6 . M q u i n a d e t a l a d r a r

    v e r t i c a l c o n r e v l v e r

    bricacin en

    serie; sin em-

    bargo, la dis-

    posicin algo

    c o m p l i c a d a

    de las brocas

    n o p e r m i -

    t e o b t e n e r

    una gran pro-

    duccin.

    Prec i s i n

    de las milli-

    F l G

    '

    M q u i n a d e t a l a d r a r h o r i z o n t a l

    as de taladrar verticales. Para qu e la dire ccin del eje del

    agujero resulte bien exacta, en el caso de que sea normal a la

  • 8/11/2019 Trabajos de Taller Taladrado y Escariado

    24/236

    M Q U I N A S D E H E R R A M I E N T A G I R A T O R I A

    1 3

    superficie de asiento o paralelo a un plano perpendicular, es

    necesario que la herramienta est guiada m edian te rganos

    especiales.

    Los soportes de las brocas de todas estas mquinas verticales

    no son apropiados para resistir presiones laterales ; en ellas, por

    lo tanto, slo debera trabajarse con herramientas de cortes ml-

    tiples (brocas en espiral, fresas en espiral, escariadores, etc.), en

    las cuales se equilibran las presiones de corte perpendiculares

    al eje, o bien con herramientas de un solo corte (barras de man-

    drilar, etc.), pero guiadas en este caso por un casquillo gua.

    F I G . S . M q u i n a d e t a l a d r a r h o r i z o n t a l m l t i p l e

    M quinas (le taladrar horizon tales. La s m qu inas de tal a-

    drar horizontales del tipo representado por la figura 7, se des-

    tinan principalmente a hacer taladros en piezas de gran peso,

    difciles de trabajar, en particular, en talleres donde se requiere

    un trabajo exacto, sin emplear rganos especiales. Al con-

    trario de lo que ocurre en las mquinas de taladrar verticales,

    el soporte de la broca est construido de manera que puede re-

    sistir tambin una presin lateral perpendicular al eje, y, por

    lo tanto, permite trabajar tambin con herramientas de taladrar

    de un solo corte. La colocacin exacta de la mesa y de la broca

    permite que estas mquinas puedan tener aplicaciones muy va-

  • 8/11/2019 Trabajos de Taller Taladrado y Escariado

    25/236

    1 4

    M Q U I N A S D E T A L A D R A R

    riadas y puedan ejecutarse con ellas casi todos los trabajos de

    taladrad o. Una vez colocad a la pieza que se trab aja, la m quina

    puede hacer taladros en direcciones diversas y a diferentes dis-

    tancias sin tener que mover dicha pieza.

    Sin embargo, existen tambin mquinas de esta clase en las

    cuales nicamente es mvil la mesa ; se emplean para trabajar

    piezas ligeras, porque al levantar la mesa se ha de levantar tam-

    bin la pieza.

    La figura 8 muestra una mquina de taladrar horizontal

    mltiple, con la cual se hacen taladros en platinas de cilindros

    F I G . 9 . M q u i n a d e t a l a d r a r h u s i l l os

    y vlvulas, pudindose taladrar simultneamente tres platinas.

    Los ejes portabrocas pueden disponerse en diferentes direccio-

    nes, segn convenga al trabajo que la mquina ha de ejecutar.

    Estas mquinas no trabajan con mayor precisin que las mqui-

    nas de taladrar verticales.

    B. Mquinas de herramienta f i ja

    En estas mquinas la herramienta no se desva con tanta

    facilidad como en las que llevan fija la pieza que se trabaja,

    de manera que se aplican con preferencia en los casos en que el

    taladro ha de estar centrado respecto de una superficie cilindrica,

    en el supuesto que la pieza pueda girar.

  • 8/11/2019 Trabajos de Taller Taladrado y Escariado

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    M Q U I N A S D E H E R R A M I E N T A GIRATORIA

    1 5

    Las mquinas de herramienta f i ja horizontales,

    sin torre-

    revlver, se emplean para taladrar agujeros profundos, siempre

    que el tamao y la forma de la pieza permita imprimir a sta

    un movimiento de rotacin, por ejemplo, en casquillos, husillos,

    caones de fusil, tubos de can, ruedas, soportes, etc. En estas

    mquinas pueden ta-

    ladrarse agujeros muy

    largos con toda pre-

    cisin.

    La f igura 9 mues-

    tra una mquina des-

    tinada a taladrar hu-

    sillos, tubos, etc., de

    g r a n l o n g i t u d . E l

    avance es automtico.

    Las virutas son expe-

    lidas fuera del taladro

    por medio de aceite a

    presin que penetra

    por un tubo hasta la

    arista cortante de la

    broca. El avance es

    muy pequeo.

    Las figuras 10 y 11

    representan tambin F I G . 1 0 .

    M q u i n a d e t a l a d r a r v e r t i c a l

    otras tantas mqui-

    nas de taladrar con herramienta fija, pero van

    provistas de torre-

    revlver,

    en la cual pueden fijarse diferentes herramientas como,,

    por ejemplo, centradores, brocas, mandriles y escariadores

    basto y fino. A causa del pequeo movimiento del carro del re-

    vlver, solamente pueden barrenarse agujeros hasta 200 o a

    lo ms 400 mm. de longitud. Estas mquinas convienen especial-

    mente para taladrar y escariar ruedas, cojinetes, poleas de trans-

    misin, etc. , que se construyan en gran nmero. En la torre-

    revlver pueden fijarse a la vez toda clase de herramientas para

  • 8/11/2019 Trabajos de Taller Taladrado y Escariado

    27/236

    1 6

    M Q U I N A S D E T A L A D R A R

    taladrar y escariar que se requieren para el taladrado, las cuales

    se emplean sucesivamente. No es necesario efectuar ningn cam-

    bio, de suerte que con estas mquinas se puede trabajar muy

    racionalmente.

    La mquina representada por la figura 10 se utiliza princi-

    palmente para taladrar piezas de gran peso, porque permite

    iMM \ ' _ '

    ''

    - '.. " ' "V"

    ;

    - i

    .-

    "i

    F I G . 1 1 . M q u i n a d e t a l a d r a r h o r i z o n t a l c o n t o r r e - r e v l v e r

    f i jarlas muy cmodamente sobre la mesa horizontal ; la mquina

    de la figura 11 est destinada a taladrar piezas ms ligeras.

    Las herramientas que se emplean en las mquinas aqu enu-

    meradas se tratarn detalladamente a continuacin.

  • 8/11/2019 Trabajos de Taller Taladrado y Escariado

    28/236

    III. Brocas de punta y brocas planas

    Brocas de punta. Estas herramientas constituyen la form a

    primitiva de las brocas que hasta hace pocos aos se han venido

    empleando en los talleres, con exclusin de todas las restantes.

    Las brocas ms antiguas que deban trabajar por am bos lados,

    de manera que ms bien esca-

    riaban que cortaban, reciban

    movimiento por medio del

    arco (fig. 12).

    F I G . 1 2 . T a l a d r o d e a r c o

    - i

    F I G . 1 3 . B r o c a s d e p u n t a n o r m a l e s

    Brocas de puna normales.

    La figura 13 mu estra las form as

    de ejecucin ms corrientes con espigas de diferentes tipos.

    La construccin de los filos se ve claramente en la figura 14.

    El ngulo de la punta cp vara entre 90 y 130, segn la dureza

    del material que se ha de taladrar. Para un material blando

    y dctil se puede reducir el ngulo hasta 90; si es duro podr

    llegarse hasta 130 ; po r regla general se em plea un n gulo de

    120 de 116 ; sin embargo, no es difcil dar a las brocas otro

    ngulo.

    2. Traba jos de taller 4

  • 8/11/2019 Trabajos de Taller Taladrado y Escariado

    29/236

    1 8

    B R O C A S DF. P U N T A Y B R O C A S P L A N A S

    Como la broca, por consideraciones de resistencia, aumenta

    de grueso desde el filo hacia la espiga, la superficie de frente B

    (seccin 1-1) adquiere una cierta inclinacin hacia el eje. La

    cara posterior

    R

    forma con

    B

    un ngulo menor de 90, a fin de

    que no roce con la superficie de corte. La flecha indica la direc-

    cin del corte. Las condiciones de corte, las cuales no son muy

    favor ables , por lo me nos para un material blando y d cti l , podrn

    deducirse mejor por la seccin 1-1.

    S

    es la perpendicular media

    trazada desde la broca a la superficie que se corta W; a es la

    arista cortante, o sea el punto en que la superficie delantera es

    tangente a la superficie

    W. T

    es la tangente a / / en el punto

    a

    y N a n o rm a l,aes el ngulo del cor te, 90. As co m o la inclinacin entre

    Ty W

    da lugar a que -

    a,

    de un modo anlogo el ngulo efec-

    tivo de incidencia s es mayor que el ngulo del dorso /?. Por

    consiguiente basta hacer /? = 5 a 6. Si el ngulo es mayor,

    es fcil que la broca se agarre y que la arista cortante se rompa.

  • 8/11/2019 Trabajos de Taller Taladrado y Escariado

    30/236

    19 B R O C A S DF. P U N T A Y B R O C A S P L A N A S

    Las aristas cortantes

    a'b'

    y

    a b ,

    no pueden dirigirse

    en la punta hacia el eje, debido al grueso de la broca (grueso

    de pared) y esto da lugar a que en dicha punta se forme el

    f i lo transversal

    b' b

    que, para un ngulo

    [i

    conveniente,

    forma con los filos un ngulo

    ip

    de unos 60 a proxim adam ente.

    El filo transversal no puede en realidad cortar, sino comprimir

    tan slo (vase tambin lo expuesto en la pgina 34); por este

    motivo la broca se hace en la parte inferior tan delgada como

    lo permita la resistencia. El ngulo # puede ser de unos 10.

    nquel.) En cambio, es difcil guiarlas y hacerles conservar la

    medida primitiva; son de corte laborioso y de mala utilizacin,

    por lo menos para ciertos materiales. Algunas pequeas modif i -

    caciones pueden disminuir estos inconvenientes y aun eliminarlos

    por completo ; pero de todos modos, t ienen mala uti l izacin.

    La guia de la broca ij la conservacin de la medida

    pueden ase-

    gurarse algo ms, haciendo las caras de la broca paralelas desde

    la punta hasta la distancia l (fig. 15). De esta manera, al volver a

    afilar la broca, el dimetro no se altera y sta va mejor guiada.

    Para evitar que la parte superior de lados paralelos ejerza presin

    sobre las pared es del agujero y a abierto , ser conve niente reducir

    con la muela el dimetro d a d ' haciendo este lt imo de 0,05

    Las ventajas de las brocas de

    pu nta son las siguientes : son

    poco delicadas, su construccin

    es fcil y se com po rta n bien sobre

    F I G . 1 5 . B r o c a d e p u n t a F I G . 1 6

    c o n g u a y v a c i a d o

    F I G . 1 7

  • 8/11/2019 Trabajos de Taller Taladrado y Escariado

    31/236

    2 0 B R O C A S D F. P U N T A Y B R O C A S P L A N A S

    ' F I G . 1 8 . D i s p o s i c i n

    p a r a a f i l a r b r o c a s d e

    p u n t a

    a 0,1 mm. menor que aqul. El

    corte difciles

    debido , segn hem os

    visto anteriorm ente, a que el ngulo de cort e X ( f ig. 14) >- 90;

    sin embargo, haciendo en la punta un vaciado

    k

    (fig. 15) dicho

    ngulo A' pued e ser reb ajad o ( = 60 a 70 a pro xim ad a-

    mente) . Estas brocas cortan con mayor

    facil idad, a veces mejor que las brocas

    en espiral y pueden recomendarse muy

    especialmente para materiales blandos

    y maleables (hierro forjado) . En cam-

    bio, adolecen del inconveniente de que la

    bro ca, despus de haber sido afi lada

    algunas veces, ha de forjarse de nuevo.

    Tambin se facil ita el taladrado dispo-

    niendo en la broca ranuras rompevirutas n

    (fig. 16). E

    s

    t

    a

    disposicin es muy reco-

    m enda ble para broc as de ms de 25 m m . de

    dimetro, en particular si han de taladrar

    materiales agrios (fundicin gris, bronce),

    porque dividen las virutas ; en cambio, cuando agujerean ma-

    teriales dctiles las virutas delgadas pueden obturar fcilmente

    el agujero que se est taladrando.

    El filo transversal ha de hallarse exactamente en el eje de

    la bro ca ; los lado s del co rte han de ser iguales, y fo rm ar cada

    uno con el eje de la broca un mismo

    ngulo. Si la punta de la broca se halla

    un po co ladeada (por ejemplo,

    1

    /

    1 0

    mm. )

    respecto del eje, resultar un agujero

    m s an cho con una diferencia igual al

    du plo de la exc en tricid ad (fig. 17).

    Solamente en el caso de que la broca

    de pun ta est construida con tod o cu i-

    dado podr lograrse un trabajo aceptable. Con este objeto ser

    conv enien te trabaja r la punta en el torn o o desbastarla con au xi-

    lio de una disposicin especial (fig. 18) para que la broca gire

    bien centrada. La broca a se introduce en el portabrocas b del

    F I G . 1 9

  • 8/11/2019 Trabajos de Taller Taladrado y Escariado

    32/236

    21 B R O C A S DF. P U N T A Y B R O C A S P L A N A S

    cuerpo de fundicin c, se acerca despus a la broca la plantilla d,

    que con a uxilio de e y de / pue de correr en las direccion es h ori-

    zon tal y vert ical, de ma nera que la arista in clinada coin cida

    con la del corte de la

    br oc a. Si se ha ce girar

    ahora la broc a de 180,

    la otra arista cortante

    deber co incid ir tam-

    bin con la plantilla.

    Para afilar la punta,

    podrn emplearse tam -

    bin plantil las como

    las que se representan

    en la figura 19.

    La broca de punta

    se emplea todava en

    la actualidad, en mquinas automticas y en tornos-revlver,

    para taladrar agujeros no muy profundos en la fundicin de hie-

    rro, bron ce, latn, cobr e y alum inio.

    La figura 20 a representa una

    broca de punta rebajada destinada

    a taladrar a la vez dos agujeros de

    dimetros diferentes.

    Las f iguras 20 b y c represen-

    tan brocas de punta, de corte

    postizo. Las aristas cortantes son

    de acero rpido y forman un cas-

    quete que se cala sobre una espiga

    o sobre un tub o. Es ta disposicin

    ofrece la ventaja de ahorrar ma-

    terial de acero rpido, cuyo coste

    es muy elevado. Las cuchillas,

    una vez gastadas, se substituyen por otras nuevas.

    Brocas centradoras. Para taladrar agu jeros que han de tener

    el fondo plano, se emplean las brocas centradoras ( f ig. 21) . La

    F I G . 2 0 . F o r m a s e s p e c i a l e s d e b r o c a s d e p u n t a

    i / ,

    i . \

    \ /

    I ' '

    F I G . 2 1 . D i s p o s i c i n

    d e c e n t r a d o

  • 8/11/2019 Trabajos de Taller Taladrado y Escariado

    33/236

    2 2

    B R O C A S DF. P U N T A Y B R O C A S P L A N A S

    punta sirve a la vez como gua para impedir que la broca se

    desve. Esta broca es ms difci l de afi lar que la broca de punta

    usual; por esta razn se emplea nicamente en casos especiales.

    Brocas de punta de un solo corte. Para man dri lar l ibremen te

    el fondo en agujeros roscados , se emplea la broca de punta de

    un solo corte. Ocurre con frecuencia que ciertos tornil los o vs-

    tago s roscad os han

    i I I I

    -

    " de ser ato rnilla do s

    \

    |

    / \ / hasta el fo n d o del

    agujero que les sirve

    de tuerca, con el f in

    de economizar espa-

    ^ __ _ ci . P ar a no ten er

    p f ^ J ^ J f ; ? | t l t f f l l P f p l p l p l l l

    c

    I

    u e

    tallar la rosca

    WmW^-

    M m m ^

    h a s t a e l f o n d o ( f i g u _

    M M v M ' M M / M , ra 22 I), se talad ra

    F IG . 2 2 . B r o c a d e - p u n t a d e u n s o l o ^ co r t e c o n l a b r o c a d e p u n t a

    de un solo corte al

    dimetro 2 b. El lado no cor tan te de la bro ca (f ig. 22 II a la

    derecha) se apoya sobre el lado oblicuo del taladro antes hecho

    y se separa m edia nte el av an ce. El corte penetra en el ma terial

    hasta que la punta de la broca alcanza la punta del taladro preli -

    mina r (f ig. 2 2 II I) . En esta po sicin se hace el talad ro de la longitu d

    deseada y al dimetro 2 b. El ancho a de la broca no debe ser

    mayor que e l d ime-

    tro a de ta l a dro ; po -

    dr ser menor, pero

    FIG. 23 h a y qu e reg irse pol-

    la dimensin del agu-

    jero que se ha de taladrar, cuyo radio b ha de concordar con la

    medi da b de la broca.

    Br ocas guiadas en l nea recta. L a broc a de la f igura 23 es

    muy ti l para taladrar planchas delgadas , part icularmente las

    de latn. No tiene, como la broca espiral , la tendencia a adelantar

  • 8/11/2019 Trabajos de Taller Taladrado y Escariado

    34/236

    23 B R O C A S D F. P U N T A Y B R O C A S P L A N A S

    con exceso, especialmente al entrar en la placa, lo cual da origen

    con frecuencia a roturas cuando se emplea aqulla. La broca

    guiada en lnea recta se puede construir y afilar con relativa

    facilidad, es ms resistente que la broca espiral y deja tambin

    salir con ms facilidad las virutas que esta ltima ; en cambio,

    corta con ms dificultad que la broca espiral, porque su ngulo

    de corte es co m o en la bro ca de pun ta, figura 14, > 90.

    El ngulo de la punta puede adaptarse exactamente a las

    condiciones del material en cada caso. Despus de afilado el

    corte, se hace una ranura a ambos lados de la punta con objeto

    de que la broca penetre con mayor facilidad en el material.

    Esta clase de brocas guiadas en lnea recta son conocidas ya

    desde hace ms de veinte aos.

  • 8/11/2019 Trabajos de Taller Taladrado y Escariado

    35/236

    IV. Brocas espiral

    La broca espiral fu inventada, al parecer, en Dsseldorf,

    en el ao 1863, por Juan Martignoni, el cual haba emigrado de

    Suiza a Alemania; s in embargo, fu en Amrica donde se

    construy y utiliz en gran escala y de all pas a Alemania.

    En la actualidad su uso est extendido por todo el mundo,

    porque ningn taller de taladrado, por pequeo que fuese, '

    podra trabajar econmicamente sin el la. Su importancia tcni-

    ca la adquiri el da que se invent una mquina adecuada

    para afilar esta clase de bro cas . La bro ca espiral presenta la

    gran ventaja sobre las dems de poseer un ngulo en las aristas

    cortantes muy favorable, y cuando dichas aristas estn ya

    gastadas, basta volverlas a afilar, sin que hava c

    (

    ue forjarlas

    jam s, c ons erva nd o hasta el fin su. dim etro activo."

    A . D i sp o s i c i o n e s d i v e r sa s

    La s bro cas espiral se con struy en de tres for m as , a saber :

    fresadas, partiendo de la barra llena, retorcidas y forjadas (a

    prensa). En todos los casos las brocas se construyen con vstago

    cilindrico o c nico , de acero rpido, y tam bin de acero para

    herramientas corriente. Los dimetros corrientes en el comercio

    estn fi jad os por la Deu tschen Spiralbohrer-Verba nd (Asoc iacin

    de constructores de brocas espiral) de acuerdo con las normas

    establecidas por la Industria alemana (Deutschen Industrie-Nor-

    men) (D. I . N.)

    Las brocas fresadas de la barra llena (figs. 24 y 25) son las

    de uso ms corriente.

  • 8/11/2019 Trabajos de Taller Taladrado y Escariado

    36/236

    D I S P O S I C I O N E S D I V E R S A S

    2 5

    Brocas retorcidas. Se constr uyen de acero plano (fig. 26 )

    o de acero perfilado (figs. 27, 28 y 29). Las primeras no son apro-

    piadas para taladrar con gran avance, ni tampoco para taladrar

    agujeros profundos, por ser poco resistentes y f lexarse mucho.

    No puede decirse lo mismo de las brocas retorcidas de acero

    perfilado que precisamente son muy resistentes.

    La ventaja de las brocas retorcidas estriba en su mayor elas-

    ticidad. Esta propiedad tiene particular importancia en el tala-

    drado de piezas que ceden fcilmente a la presin, como, por

    ejemplo, recipientes y calderas de paredes delgadas, placas de

    palastro, paquetes de placas y otros objetos anlogos, porque

    en estos casos la broca, en

    general, al atravesar la

    pieza sufre una fatiga ex-

    traordinariamente grande

    y la broca retorcida, mer-

    ced a su elasticidad, cede

    fcilmente y no est tan

    expuesta a romperse. Por

    esta razn se emplea la broca retorcida, especialmente en traba-

    jos de construccin de puentes y estructuras metlicas en gene-

    ral, as co m o en la cons tru ccin de calderas y de buqu es, y

    cua nd o da una precisin suficiente se emplea tam bin en la

    construccin de mquinas en general.

    Con el fin de aumentar'la precisin de las brocas retorcidas

    de acero perfi lado, las fbricas ms importantes someten tanto

    la ranura com o el f i lo a un fresado c om plem entario o las vu elven

    a afilar con auxilio de mquinas especiales.

    Las brocas forjadas o estampadas se construyen por forjado

    o prensado a estampa. Puede hacerse extensivo a esta clase de

    brocas lo expuesto para las brocas retorcidas. Tambin esta

    clase de brocas pueden emplearse como herramientas de preci-

    sin nicamente en el caso de que tanto la ranura como el filo

    reciban al efecto un fresado o esmerilado complementario .

    F i g . 2 5

  • 8/11/2019 Trabajos de Taller Taladrado y Escariado

    37/236

    2 6

    B R O C A S E S P I R A I ,

    La ventaja comn de las brocas retorcidas y de las estampa-

    das, que al mismo tiempo constituye la razn de su construccin,

    es la de que pueden construirse con menor gasto de material , por

    lo cual son ms baratas que las fresadas de una barra llena.

    En cambio, estas brocas tienen el inconveniente de requerir

    un tratamiento trmico repetido para retorcer, forjar y prensar,

    puesto que cualquier descuido puede perjudicar la calidad del

    acero, sobre todo si es acero rpido. Si se forja a temperatura

    F I G . 2 9

    demasiado baja, se calienta a una temperatura excesiva o bien

    sufre otro tratam iento igu alme nte eq uiv oca do , la resistencia de

    las brocas disminuye considerablemente. Por esta razn las bro-

    cas de esta clase nicamente pueden construirse con acero de

    calidad excelente y en fbricas donde el tratamiento trmico sea

    objeto de constante y escrupulosa vigilancia. Otro inconveniente

    de las brocas retorcidas con espiga cnica es que, a consecuencia

    de la superficie de aplicacin ms o menos reducida del cono

    (figuras 28 y 29), la broca no tiene un asiento tan firme como

    las de cono l leno. Adems, en las brocas de espiga retorcida las

    espiras se obstruyen fcilmente con virutas y materias extraas,

  • 8/11/2019 Trabajos de Taller Taladrado y Escariado

    38/236

    P R O Y E C T O ^ D E U N A B R O C A E S P I R A L

    2 7

    lo que hace necesario una limpieza continua del cono interior

    de la espiga. Todas las brocas retorcidas fabricadas con aceros

    planos (figs. 26 y 27) requieren portabrocas especiales (vase

    el captulo Herramientas de f i jacin).

    Seccin i-l

    B. Proyecto de una broca esp ira l

    n gu lo de la punta. El ngu lo de la pun ta cp(fig . 30) en

    general es para las brocas espiral de 116 , aun cu an do tam bin se

    presentan ngulos de 118. 116 repre-

    senta un valor medio aceptable, tanto

    para materiales blandos como duros. La

    pequea diferencia entre los ngulos de

    116 y 118 no tiene im por tan cia en la

    prct ica .

    Para trabajar un material duro y

    frgil , conv endr a un ngulo ms abierto,

    por e jemplo, de 130; en cambio, para

    un ma terial blando dara m ejor resul-

    tado un ngulo ms cerrado, por e jem-

    plo, de 90; no obstante, al variar el

    ngulo, las aristas cortantes se curva-

    ran, se desgastaran ms pronto y dis-

    minuira su efica cia, pu esto que la form a

    de las ranuras corresponde al ngulo

    normal de la punta que es de 116.

    F i o .

    3 0 . C o n s t r u c c i n d e

    l a b r o c a e s p i r a l

    orm a de las ranuras. Las aristas

    cortantes

    a-b

    y

    a'-b'

    (fig. 30) de la

    br oca espiral son rectas, y a causa del grueso del alma no pu e-

    den estar dirigidas hacia el eje de la broca, sino que han de

    ser tang entes a dicha alma de grueso

    c.

    La figura 31 muestra

    una forma de fresa para abrir ranuras de brocas espiral, que da

    aristas cortantes rectas para un ngulo

    a

    de inclinacin de la

    hlice igual a 30 , un ngu lo cpen la pun ta de 116 y un grueso de

  • 8/11/2019 Trabajos de Taller Taladrado y Escariado

    39/236

    2 8

    B R O C A S E S P I R A I ,

    alma c en la pun ta, que es ap roxim ad am en te de 0,135 D . Las

    pequeas diferencias que pueden presentar en el ngulo de incli -

    nac in de la hlice, ngu lo de la pu nta y grue so del alma care cen

    de importancia y no influyen en el empleo del perfi l de la fresa.

    En diferentes obras y revistas pued en verse otras descrip -

    ciones de formas de fresas ; sin embargo, la forma representada

    en la figura 31 parece ser la ms conveniente, porque en el

    Dunto de corte de las dos circunferencias se

    evita la form aci n de un ngulo agud o ; el

    fondo de la ranura helizoidal resulta bien

    redondeado, disminuye el peligro de abrirse

    el corte y la fresa est en disposicin de cor-

    tar durante largo tiempo.

    El perfi l de la fresa no pue de con cord ar

    con la forma de la ranura en el caso de crue

    sta se suponga cortad a por un p lano per -

    pend icular al eje de la br oca , ni t am po co

    cuando el plano secante sea perpendicular al

    ngulo de inclinacin de la hlice. La parte

    a-b del perfil de la fresa que da en ia broca la arista cortante a-b

    afecta una curva muy cerrada.

    ng ulo de corte y de inclina cin de la hlice. El paso h de

    la ranura en espiral (fig. 30), se elige, generalmente, de tal modo

    que en la parte exterior de la broca resulte un ngulo de inclina-

    cin a = 30. Pe ro a es a la vez el ngu lo de ataq ue (1 ) para el

    punto

    aya-e

    es la lnea del cor te. As ten em os en la br oca espiral,

    contrariam ente a lo que ocurre con la bro ca de pun ta y la br oca

    plana, un ngulo de ataq ue m uy grande y po sitivo , y por tanto

    un ngulo de corte 0 muy inferior a 90, de modo que el despren-

    dimiento de la viruta tiene lugar en condiciones muy favorables-

    ( 1 ) E n t i n d a s e c o n e s t e n o m b r e e l n g u l o c o m p l e m e n t a r i o d e l d e

    i n c l i n a c i n d e l f i l o , s i e n d o s t e a s u v e z l a s u m a d e l n g u l o d e c o r t e y e l

    d e i n c i d e n c i a . N o d e b e c o n f u n d i r s e e n e s t e c a s o e l n g u l o d e i n c l i n a c i n

    d e l f i l o c o n e l d e i n c l i n a c i n d e l a h l i c e , c u y o s i g n i f i c a d o e s b i e n c o n o -

    F o . 3 1

  • 8/11/2019 Trabajos de Taller Taladrado y Escariado

    40/236

    P R O Y E C T O ^ D E U N A B R O C A E S P I R A L

    2 9

    Como

    a

    es el ngulo de ataque y

    a-e

    la lnea del cor te par a

    el punto extremo, cada uno de los dems puntos de la lnea

    de corte tiene igua lm ente su ngulo de ata que y su lnea de

    corte que forma una hlice. No obstante, el ngulo

    a

    no conserva

    para los dems p un tos del corte su m agnitud prim itiva, antes

    bien, se hace tanto menor cuanto ms cerca se halla el punto de

    corte del eje de la broca. Esto es debido a que a es a la vez el

    ngulo de inclinacin de la hlice en la periferia. Pero este ngulo

    de inclinacin debe disminuir a medida que se consideran puntos

    de dimetro menor, puesto que h ha de ser igual para todos los

    dimetros, o sea para todos los puntos del corte, en tanto que el

    desarrollo de la circunferencia disminuye con el dimetro. La

    figura 32 representa claram'ente este caso. En I se suponen tres

    dimetros d^d^-d^-, en II se hallan desarrolladas las secciones

    cilindricas correspon dientes , en las cuales la hlice se con vie rte

    en lnea recta. La disminucin de a o el aumento de /S corres-

    ponde a la reduccin del desarrollo

    d-n.

    Las cantidades

    a, (i, d

    y h estn ligadas por las ecuaciones tg R= ^ y tg a = ~ -.

    h d-ji

    La inclinacin

    h

    se ha supuesto en la figura 32, para mayor

    comodidad, mucho menor que lo que suele valer en realidad

    en la broca misma ; sin embargo, esta circunstancia no influye

    en absoluto en la relacin de los ngulos.

    n

    d, x

    F I G . 3 2 . n g u l o d e c o r t e e n d i s t i n t o s p u n t o s d e l b o r d e

  • 8/11/2019 Trabajos de Taller Taladrado y Escariado

    41/236

    3 0

    B R O C A S E S P I R A I ,

    El aumento de a o la disminucin de /? hacia el alma de la

    broca es desfavorable. La viruta se desprende con mayor difi -

    cultad y ha de curvarse ms fuertem ente, de manera que aum en-

    tan las fuerzas de corte y de avance ; por esto no sera conve-

    niente reducir el paso de la hlice, con lo cual aumentaran todos

    los ngulos a y disminuiran todos los ngulos /?, porque de una

    parte a resultara en la periferia demasiado grande y /S excesiva-

    mente pequeo, puesto que con ello se reducira la resistencia del

    corte en la parte exterior y al hacer ms estrecha la espiral se

    hara ms difcil la salida de las virutas del taladro. Por el con-

    trario, para aumentar la resistencia a la rotura de la broca, se

    redu ce el ngulo de inclinacin h asta 24 y para bro cas m u y

    pequeas, hasta 20. Lo mismo se hace con las barrenas muy

    largas, a fin de facilitar la salida de las virutas de los agujeros

    F I G . 33

    profundos. Es claro que entonces debe contarse con mayor con-

    sumo de fuerza para el corte y para'el avance.

    Espesor del alm a. E l espesor del alma se hac e en la pu nta

    de la broca nueva, de 0,13 a 0,1-5

    el

    para broca s de d imetro

    mayor de 10 mm. (fig. 33). A las brocas ms pequeas se les

    da mayor espesor, de modo que las de 1 mm. tienen una alma

    de unos 0,2 a 0,25 mm. de espesor. El grueso del alma se hace

    mayor en el sentido del eje, con el fin de aumentar su resistencia

    a la torsi n, hasta la salida del fresa do de la ranura, en do nd e

    se hace aproximadamente 30 % mayor.

    Para evitar q ue con esto se reduzca la ranura, lo cual dificulta-

    ra la salida de las virutas, se aum enta el n gulo de co rte sin alterar

    la posicin de la fresa, o bien se modifica la posicin del ngulo de

    la fresa, dejan do inta cto el ngulo de corte. La dism inucin que

    sufre el ngulo de inclinacin de la hlice al desplazar la fresa

    es aproxim adam ente de 5 para una revolucin com pleta de la

    br oca . Esta clase de broca s se fresan con m quinas especiales.

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    42/236

    P R O Y E C T O ^ D E U N A B R O C A E S P I R A L

    3 1

    -dJi-

    C

    *

    1

    eL N. /

    / Y >

    /

    A \

    a

    ng ul o de a i lado posterior . El co rte de la br oc a esp iral ,

    co m o cualquier otro corte , requiere para trab ajar corre ctam ente

    que el ngu lo de ataqu e, o el de cort e y el ngulo de i nc i -

    dencia tengan una magni tud adecuada. En la ar is ta cortante

    de la broca espiral , el ngulo de incidencia est formado por

    la superficie de afi lado posterior / ( f ig. 30, pg. 27), sobre la

    cual se vuelv e a af i lar la bro ca . L a incl inacin de la superf ic ie

    de af i lado posterior respecto de una superf ic ie cnica, cuyo eje

    coin cide con el de la br oca y cu yo ngu lo sl ido es igual al

    ngulo de la punta de la broca, recibe el nombre de ngulo de

    afilado posterior.

    A su ve z el

    ngulo de incidencia

    e s t f o r -

    mado por la incl inacin de la su-

    perf ic ie de af i lado posterior res-

    pecto de la superf i c ie cortada que

    se engendra por el trabajo de la

    broca y que di f iere de la superf i -

    c ie cnica a causa del avance. Si

    la superf ic ie de af i lado posterior

    coincid iese con la supe rf ic ie cor-

    tad a, de ma nera que el ngulo

    de inciden cia fuese igual a cero, el roz am ien to sera m u y co n -

    siderable y sera im pos ible obte ner un cor te f ci l ; po r esta ra zn ,

    es condicin indispensable que el ngulo de incidencia sea posi -

    t ivo. Dado que la representacin de las dos superf ic ies curvas es

    di f c i l y el ngulo de incl inacin que forman es di ferente en

    cada uno de sus puntos , no queda otro recurso que represen-

    tar el ngu lo de incidencia en cada uno de los pu nto s ais lados

    del corte , co nf or m e l iemos hech o en la f igur a 32, desa rrol lando

    para cad a u no de dichos pu nto s, la c ircun feren cia (de la su-

    per f ic ie c i l indrica) corr esp ond ient e. D e esta ma nera se t iene

    una representacin de las condiciones del corte para la broca

    espira] , igual que s i fuese una herramienta de cepi l lar cuyo tra-

    ba jo es com pa ra ble c on el de la arista corta nt e de la bro ca en

    cada un o de sus pu nt os . La f igura 34 represen ta el desarrol lo

    de la c ircunferencia de la broca para el punto de corte en

    a.

    F I G . 3 4 .

    n g u l o d e c o r t e

    v a v a n c e

  • 8/11/2019 Trabajos de Taller Taladrado y Escariado

    43/236

    3 2

    B R O C A S E S P I R A I ,

    a-

    2 indica el sentido de rotacin de la broca, 1

    -a ,

    el del avan-

    ce ; cada punto de la broca y, por consiguiente, el punto a, se

    mueve en ambas direcciones, esto es, describe una trayectoria

    que se compone de los dos movimientos parciales . Esta trayec-

    toria es una hlice cuyo desarrollo es la recta

    a-m.

    Si a partir de

    1 -a se l leva hacia abajo el avance sy sobre a-2, a la izqu ierda , el

    El ngulo de inclinacin

    r

    de la sup erficie de co rte crece al

    aumentar el avance s, y si s es constante, ser tanto mayor

    cuanto ms prximo se halle el punto de corte del eje de la broca,

    es decir, que en el punto a de la periferia de la broca alcanza su

    valor mnimo, y en el alma su valor mximo. Con el f in de que

    el ngulo de incidencia e tenga junto al alma un valor positivo,

    el ngulo de afi lado posterior

  • 8/11/2019 Trabajos de Taller Taladrado y Escariado

    44/236

    P R O Y E C T O ^ D E U N A B R O C A E S P I R A L

    3 3

    Sera errneo hacer el ngulo de afilado posterior mayor

    de lo que es necesario, dndole, por ejemplo, en

    a

    el valor que

    ha de tener junto al alma, pues con ello no se conseguira otro

    efecto que el de debilitar el ngulo de cua

    y,

    de modo que el

    filo sera menos resistente. En el punto

    a

    de la periferia de la

    broca el ngulo e ha de ser menor de 8 y en el alma no ha de

    exceder de unos 26.

    Co nfigu raci n de la supe rficie de afilado posterior. El va lor

    de

  • 8/11/2019 Trabajos de Taller Taladrado y Escariado

    45/236

    3 4

    B R O C A S E S P I R A I ,

    Se comprende, desde luego, que la broca no puede cortar

    de un modo correcto en la parte correspondiente al alma, sino

    a lo sumo, ejercer presin, y por otra parte las condiciones de

    corte son en el f i lo transversal muy desfavorables, como muestra

    bien claram ente la figura 30 (pg. 27 ). En la seccin 1-1 se v e

    el ngulo de corte q del f i lo transversal que excede en mucho

    de 90. Sabido es que tod a arista cortante trab aja ta nto m en os

    correc tam ente c uan to m s exce de el ngulo de corte de 90 .

    El valor de

    q

    oscila generalmente entre 130 y 150.

    Por esta razn, la presin necesaria para el avance de la

    broca resulta considerablemente mayor a causa del

    cor te trans versa l. (Para ms detalles, vase p g. 37. )

    Fa jas. La bro ca espiral , co m o la bro ca de ran u-

    ras rectas, tiene a lo largo de la ranura una faja del

    dimetro de la broca, la cual sirve de gua para con-

    ducir la broca en la parte taladrada del agujero, ha-

    ciendo que las aristas cortantes avancen exacta-

    me nte en la direccin del eje. Para hacer la faj a

    a

    (fig. 37), se rebaja la superficie qufe queda despus de fresadas

    las ranuras, dejando una faja estrecha.

    Si se quisiera prescindir de esta faja, toda la superficie cilin-

    drica correspondiente al tabique macizo de la broca se aplicara

    a la superficie interior spera del agujero, y originara un roza-

    miento muy considerable. Pero todava es muy considerable el

    rozamiento de la faja estrecha cuando el agujero es muy pro-

    fun do , por lo cual se esmerila la faja de mo do que va ya estre-

    chndose l igeramente desde la punta de la broca hacia el vs-

    tago. Este estrechamiento vale de 0,04 a 0,06 mm. por 100

    milmetros (fig. 38).

    La anchura de la faja puede tomarse del cuadro siguiente :

    D i m e t r o d e l a b r o c a , m m .

    1 0

    20 30 40

    50 60

    80 100

    A n c h u r a d e la f a j a . . . m m .

    1 ,3

    2 , 0 0 2 , 6

    3 ,0

    3 ,4

    3,6 3 , 8 4 , 0 0

  • 8/11/2019 Trabajos de Taller Taladrado y Escariado

    46/236

    F U E R Z A Y T R A B A J O N E C E S A R I O S

    3 5

    C. Fuerza y trabajo necesar ios

    La broca ejecuta durante su trabajo dos movimientos : uno

    de rotacin alrededor de su eje, esto es, el

    movimiento de corte,

    y otro de traslacin en direccin del mismo, o sea el movimiento

    de

    avance.

    Dado que durante el taladrado el material de la pieza

    que se tra baja op on e resistencia

    a estos movimientos, esto es, la

    resistencia de cortadura y la

    resistencia al avance, son nece-

    sarias fuerzas de igual m agnitu d

    para vencerlas, esto es, la

    fuer-

    za de cortey la fuerza de avance.

    k

    .Momento

    . rtlrrolar ln

    F I G . 4 0

    Fuerza de corte (P). Esta

    fuerza depende de la forma del

    corte, del dimetro de la bro-

    ca

    d,

    del avance

    s

    y del m ate-

    rial, repre senta do por el co -

    eficiente k que indica la fuerza

    que se necesita para arrancar

    del mism o una viruta de 1 m m.

    2

    kes tanto m ayo r cua nto m s re-

    sistente, m s duro y ms d ctil

    es el m aterial y su valo r es co n o-

    cido, con m ayo r o men or ex actitud , para tod a clase de m ateriales.

    La fuerza de corte

    P

    ( f ig. 39), es perpendicular al corte y

    perp endicu lar al eje de la br o c a ; se la pue de imaginar aplicada en

    dos partes iguales, en el pu nto m edio d e cada uno de los dos corte s.

    Si admitimos co m o una ap roxim acin grosera que P

    aumenta proporc ionalmente a

    d , s

    y

    k,

    t en drem os :

    P=

    1

    /

    2

    d-s-k.

    As, por ejemplo, para

    d

    = 50,

    s

    = 0,4 y

    k

    = 150 (acero de

    mquinas semiduro) , tendremos

    D ir cerina

    riel

    rnrlc

    F I G . 3 9 . F u e r z a s

    q u e s e d e s a r r o l l a n

    e n e l c o r t e

    P =

    5 0 - 0 , 4 . 1 5 0

    = 1500 kg.

  • 8/11/2019 Trabajos de Taller Taladrado y Escariado

    47/236

    3 6

    B R O C A S E S P I R A I ,

    M om ento de rotacin y trabajo de corte . M s im po rta nte

    que la fuerza de corte es e l m om en to de rota cin cu yo valor es

    P d k-d

    2

    s

    ~2 ' 2

    = -= c-ffis (1)

    Esta frmula da e l momento que , durante e l t raba jo de ta ladra-

    do, opone e l material a la rotacin de la broca. Este momento

    ha de ser igual a l m om en to que e jerce la bro ca para que tenga

    lugar dicha rotacin ( f ig . 40) ; o sea e l mismo momento que sol i -

    cita a la barrena y a la broca, de modo que la broca se romper

    cuando su resistencia a la torsin sea inferior a dicho momento.

    La constante c de la ecuacin (1) depende nicamente de la c lase

    del material .

    De l momento de ro tac in puede deduc i rse fc i lmente la po -

    tencia necesaria para la rotac in de la bro ca. D esignan do por V

    la veloc idad de corte de la broca en m/min. (en r igor , medida en

    el punto de apl icacin de la fuerza P) y n el nmero de reVOlu-

    fl

    d

    -JI

    .

    cione s de la br oca po r m inu to , se tiene V = y desig-

    nando adems por L

    n

    la po ten cia empleada^para la rot ac in de

    la broca en kgm/min . , tendremos

    M

    d

    j i

    n

    2 d

    2

    - s - k-n-jz __ d-s-k-V

    L n =

    OO ~~ 4 1000 4

    L

    n

    es , pues, la potencia absorbida por el taladrado, o sea la

    potencia til. Para calcular la potencia L que toma la mquina

    de taladrar de la transmisin basta dividir L por el rendi-

    miento r de la mquina, esto es,

    L = , o sea, exp resa da en cab allos,

    r

  • 8/11/2019 Trabajos de Taller Taladrado y Escariado

    48/236

    F U E R Z A Y T R A B A . T O N E C E S A R I O S

    3 7

    Ejemplo. Con los valores dado s anteriormente y suponiendo

    V = 20 m/min . y r =0 ,6 , t endremos

    1 5 0 0 - 5 0

    1 0

    _ _ ,,

    M J

    = ~ = 18,75 m/kg.

    d

    1 0 0 0 - 2 - 2 '

    s

    5 0 . 0 , 4 - 1 5 0 . 2 0

    1 c n n A l

    , -

    L

    n

    = = 15000 kgm/mm.

    Fuerza y potencia de avance. Las com pon ente s verticales

    de la

    fuerza de avance

    ( las horizon tales se equilibran) qu e tam bin

    pued en considerarse aplicadas en los pun tos me dios de ios cor tes,

    dan la resultante

    K

    ( ig.

    V)

    que coincide con ei eje de la broca.

    Se puede escribir , aproximadamente

    K = P -sen | y si y = 116, se tiene

    K =

    0,85

    P =

    0,425

    k-d-s

    = c '

    -d-s

    (3)

    en donde c ' depende tambin, exclusivamente, del material .

    L a

    potencia' de avance

    L

    n

    , en kg m /m in. se expresar po r

    K-s-n 0,425 d-s

    2

    -k-n _ 0,433 s

    2

    /

  • 8/11/2019 Trabajos de Taller Taladrado y Escariado

    49/236

    3 8

    B R O C A S E S P I R A I ,

    L y N

    t

    son tan pequeos, en comparacin con L y N,

    que casi pueden despreciarse, porque de la totalidad del trabajo

    de taladrado, que se compone de trabajo de corte y trabajo de

    avance, este ltimo es poco importante, aun cuando esta cir-

    cunstancia no debe inducir a creer que la fuerza de avance es

    insignificante.

    K es muy considerable, aun respecto a P y tiene gran impor-

    tancia para la mquina y para la

    herramienta. En virtud de la fuer-

    za

    K,

    la broca est solicitada a

    f lexin por compresin axial o pan-

    deo ; adems, la fuerza

    K

    da origen

    en la mquina a una flexin elstica

    (fig. 41), a saber, la mesa con la

    pieza que se tra ba ja es impelida

    hacia abajo (el eje

    b-b

    hacia

    b'b')

    y

    la parte superior de la mquina con

    el husillo de la misma y la broca es

    em puja da hacia atrs (el eje

    a-a

    hacia

    a'-a'

    y l eje c-c hacia c'- c') de m anera

    que el eje de la broca deja de coinci-

    dir con el del agujero. Esta flexin

    elstica causa un desplazamiento del

    eje del agujero y da origen a frecuen-

    tes roturas de las brocas cuando

    las puntas de stas asoman a travs del agujero, pues en el mo-

    mento en que la punta traspasa el agujero, la fuerza

    K

    dismi-

    nuye y la mquina, actuando como un resorte, reacciona hacia

    adelante y comprime la broca hacia abajo, aumentando el avance

    muy considerablemente.

    Por esta razn es de mucha importancia que la presin de

    avance sea lo ms pequea posible y que, para grandes fuer-

    zas de avance, se uti l icen mquinas de gran peso, de forma

    de caja , si es posible con la mesa coloc ad a inm ediatam ente

    sobre la placa de fundacin, o apoyada contra la misma, con

    F I G . 4 1 . F l e x i n

    m q u i n a d e t a l a d r a r

  • 8/11/2019 Trabajos de Taller Taladrado y Escariado

    50/236

    F U E R Z A Y T R A B A . T O N E C E S A R I O S

    3 9

    el f in de evitar que tengan lugar flexiones de alguna importan-

    cia (fig. 42).

    Resultados experimentales. Se ha dicho antes que las f rm u -

    las y clculos referentes a la fuerza y a la potencia tienen

    solamente un valor aproxi-

    mado .

    Para tener resultados

    ms exactos no queda otro

    recurso que acudir a la ex-

    perimentacin, aun cuando

    sta no es fcil de hacer

    e n c on d ic io n es r i g u r o s a -

    mente cientficas. Entre los

    pocos ensayos publicados,

    los mejores proceden del

    laboratorio de ensayos de

    m q u i n a s tile s de la

    Escuela Tecn olgica de Ber-

    ln (profesor Schlesinger).

    Las figura s 43. a 46 repr e-

    sentan grficamente los re-

    sultados del taladrado de

    la fundicin gris y el acero

    dulc e. Las figuras 43 y 44

    representan los momentos

    F i q 4 2 M 4 q u i n a

    d

    e

    t a l a d r a r

    de rotacin para diferentes v e r t i c a l r g i d a

    dimetros y avances, mien-

    tras que las figuras 45 y 46 muestran las presiones de avance

    (presin de taladra do) , para diferentes dime tros y avances.

    Para averiguar, con auxilio de estos grficos, la presin de

    avance correspondiente a un caso dado (presin de taladrado) ,

    por ejem plo, para hacer taladros de 40 mm . de dim etro sobre

    acero dulce, con un avance de 0,5 mm., se parte en la figura 45

    del p un to 0,5 sobre el eje ho rizontal, se busca la inte rseccin

  • 8/11/2019 Trabajos de Taller Taladrado y Escariado

    51/236

    4 0 b r o c a s ' e s p i k a i .

    de la ord enad a, que pasa po r

    7

    e s e

    punto, con la recta oblicua

    j sealada co n 40 0 , y se co -

    rre horizontalmente desde esta

    interseccin hasta encontrar el

    eje vertical donde se lee el n-

    mero 1500 que expresa en

    kilogramos la presin de tala-

    drado. Si se quiere hallar el

    momento de rotacin, se parte

    en el grf ico de la figura 43 del

    punto 0,5 s i tuado en el e je

    horizontal , se sigue la ordenada

    hasta su interseccin con la

    curva de 40 0 y desde este

    punto, en direccin horizontal ,

    hasta encontrar el nmero 27

    que expresa que el momento

    de rotacin es, en las co nd icione s

    dadas, 27 kgm.

    Si comparamos los resulta-

    dos deducidos de estos grficos

    con los que nos dan las frmu-

    las anteriores observaremos las

    diferencias siguientes :

    1. El m om ento de rotacin

    depende del material, del di-

    metro de la broca y del avan-

    ce, pero no debe expresarse por

    la ecuacin (1) (pg. 36), sino

    por la que puede deducirse de

    lc jn

    las figura s 43 y 44 que afec ta

    la forma

    Auance mm ./revolucin

    F l G . 4 3

    M o m e n t o s d e r o t a c i n a i t a la d r a r , 0 1 .

    acero dulce

    M

    d

    =

    C

    x

    d

    S

    - f - C

    2

    . . . . ( 4 )

  • 8/11/2019 Trabajos de Taller Taladrado y Escariado

    52/236

    F U E R Z A Y T R A B A . T O N E C E S A R I O S

    4 1

    en la cual c-,

    son constantes para un mismo material y di-

    metro ; en cambio, al aumentar d disminuye la magnitud de

    y aumenta generalmen-

    te la de c

    2

    .

    As, pues, el mo-

    m e n t o d e r o t a c i n

    aumenta, para un ma-

    terial y un dimetro

    d e t e r m i n a d o s , c a s i

    proporc iona lmente a l

    avance (porque en las

    figur as 43 y 4 4 las lneas

    ob l i cuas representat i -

    vas de los dim etros son

    aprox imadamente rec -

    tas), aun cuando para

    avances muy pequeos

    dicho momento de ro -

    tacin no es desprecia-

    ble (puesto que estas

    rectas no pasan por el

    origen de coordenadas) .

    Por consiguiente, para

    pequeos avances, el

    t r a b a j o a b s o r b i d o

    resulta relativamente

    grande.

    F i g . 4 4 .

    Avancemm.revolucin

    M o m e n t o s d e l t a l a d r a d o

    s o b r e f u n d i c i n

    Si se establece una

    comparacin entre bro-

    cas de diferente dime-

    tro que trabajan un

    mismo material y con

    igual avance, el momento de rotacin no aumenta, segn indica

    la frmula (1), con el cuadrado de d, s ino con menor rapidez,

    aunque siempre ms rpidamente que la primera potencia de

    d

  • 8/11/2019 Trabajos de Taller Taladrado y Escariado

    53/236

    4 2

    B R O C A S E S P I R A I ,

    (porque la posicin de las rectas oblicuas no aumenta con el

    cuadrado del dimetro 0 correspondiente; por ejemplo, para un

    avance de 0,25, el punto de interseccin con la lnea de 40 0 no

    40

    2

    1600

    a e

    202

    =

    400"

    = V 6 C e S m s a l t o q u e e l

    P

    u n t o d e

    intersec-

    cin con la lnea de 20 0 . Como la cantidad de virutas obtenida

    por revolucin es pro-

    porcional al cuadrado

    de

    d,

    la broca mayor

    requerir, para un mis-

    mo avance, menos tra-

    ba jo que la broca men or

    para arrancar una de-

    terminada cantidad de

    virutas.

    2. La fuerza de

    avance

    depende del ma-

    terial, del dimetro de

    la broca y del avance,

    110 como dice la ecua-

    cin (3) (pg. 37), sino

    segn la ecuacin que

    puede deducirse de los

    grficos figuras 45 y 46

    zooo

    1500

    HK 0,25 0,5

    F I G . 4 5 . P r e s i o n e s a l t a l a d r a r a c e r o d u l c e

    1 75

    Auunce mm.revolucin

    i/) y tiene la forma

    1 5)

    en la cual c

    3

    y c

    4

    permanecen constantes al variar s; para una

    misma clase de material y el mismo dimetro. En cambio,

    aumentando d disminuye el valor de c

    3

    , mientras que c

    i

    acusa,

    en la mayora de los casos, un aumento.

    Por consiguiente, para un mismo material y para un dimetro

    dad o, la fuerza de avance crece bastante proporciona lmen te

    al avance mismo ; porque las l neas oblicuas representativas de

    los dimetros, son aproximadamente rectas ; sin embargo, para

  • 8/11/2019 Trabajos de Taller Taladrado y Escariado

    54/236

    F U E R Z A Y T R A B A J O N E C E S A R I O S

    4 3

    avan ces m uy pequ eos, no t iende a cero, s ino que, p or el co n-

    trario, es basta nte gran de, deb ido a que aqu ellas rectas no

    pasan por el origen.

    Si comparamos las brocas de diferentes dimetros que tra-

    bajan un mismo material, con iguales avances, hallaremos que

    la fuerza de avance au men ta con menos rapidez que el dim etro,

    puesto que la altura de las rectas oblicuas no aumenta propor-

    cionalm ente a los di m etr os ; por ejem plo, para un avanc e

    de 0,25, el punto de interseccin con la linea de 40 0 no se halla

    F I G . 4 6 . P r e s i o n e s d e l t a l a d r a d o d e l a f u n d i c i n

    to

    uanve mm./reuulur.inn

    a una altura = 2 veces mayor que la de interseccin con la

    lnea de 20 0 . Por esta razn, para un mismo producto

    (d-s),

    la presin de avance es menor (y el trabajo mayor) cuando

    d

    es relativamente grande y s relativamente pequeo, que cuando

    la relacin de estos factores es inversa.

    Influencia de la forma del corte en las fuerzas de corte y de

    avance.

    1. ngulo de la punta

  • 8/11/2019 Trabajos de Taller Taladrado y Escariado

    55/236

    4 4

    B R O C A S E S P I R A I ,

    mucho mayor, en igualdad de circunstancias que para una broca

    de punta usual.

    2.

    Corte transversal.

    Este corte aume nta la presin de

    avance segn la clase de material, hasta 20 % y aun ms ; esta

    es la causa de que la presin de avance se reduzca tanto cuando

    se taladra previamente un agujero por lo menos a un dimetro

    igual al del alma. Cuando se dispone de una mquina de taladrar

    relativamente poco resistente para esta clase de trabajos, ser

    recomendable hacer este taladrado previo. Si no se hace el tala-

    drado previo, la fuerza de avance puede reducirse afi lando el

    corte transversal (vase pg. 58). Este recurso es muy conve-

    niente, en particular para el hierro forjado (o acero) en el cual

    reduce la fuerza un 15 % ; en cambio, no lo es tanto para la

    fundicin gris en la cual se reduce solamente de 4 a 5 %.

    El ngulo de corte q( f ig. 30) desempea su pape l. Como este n-

    gulo est determ inado por las superficies de afi lado posterior, stas

    influyen a su vez sobre la fuerza de avance como vamos a ver.

    3. Sup erficie de afilado posterior. La fuerza de ava nce dis-

    minuye considerablemente en la fundicin gris, pero poco en el

    hierro forjado (o acero), cuando el ngulo de corte q de la arista

    de corte transversal disminuye. La magnitud de q est determi-

    nada por los ngulos de afilado posterior d (fig. 34) los cuales,

    especialmente en la periferia y en el eje, no pueden ser muy gran-

    des, con el fin de que el filo no se rompa. Con el esmerilado usual

    la fuerza de avance es mnima cuando el ngulo de inclinacin

    y)= 55 (figura 30). Cu alquier otra posicin aum enta la fuerza de

    ava nce, sin reducir el m om en to de rota cin . Las ma gnitudes

    de los ngulos de afi lado posterior, correspondientes a yj= 55,

    se han consignado ya anteriormente.

    D. Comportamiento de la broca durante e l ta ladrado

    De sviacin de la broca al iniciarse el ag uje ro. A l iniciar el

    taladrado, una vez sealado el punto con el punzn, ocurre con

    frecuencia que la broca se desva. Por esta razn el taladrado

  • 8/11/2019 Trabajos de Taller Taladrado y Escariado

    56/236

    C O M P O R T A M I E N T O D E L A B R O C A D U R A N T E E L T A L A D R A D O 4 5

    de prue ba no deber prolongarse^hasta el m om ent o en que la

    circunferencia de comprobacin a (fig. 47) desaparece. Si la broca

    se ha desviado, se marcar con el cortafros una muesca en el

    centro desviado b; de este m od o, la broca penetrar con preferen-

    cia en este punto de manera que se acer-

    car otra vez hacia el centro verd ade ro. '

    F i g . 4 8

    Desgaste de las broca s. Lo s bor de s

    cortantes se desgastan, tal como ocurre s ' J I Z T " ^

    1

    con toda arista cortante. El t iempo que V f j Im N

    1

    dura un corte af i lado depende del ma-

    i

    5

    T

    =

    t J l l I '

    terial de la pieza que se trabaja, de la \

    velocidad de corte y del avance de la bro-

    ca, del material de la broca (acero para

    F i g 4 7

    herramientas, corriente, o acero rpido)

    y , por ltimo, de la refrigeracin. En ningn caso se deber

    usar la bro ca hasta el pu nto qu e el v rtic e'a ' (f ig - 48), o tal vez la

    faja que le sigue, se halle ya muy gastada o rota ; pues como

    F I G . 4 9 . B r o c a s a v e r i a d a s

    la broca se afila nicamente en las superficies de afilado posterior,

    en este caso debera rebajarse toda la longitud interesada por

    dicho desgaste. La figura 49 muestra unas brocas muy deterio-

    radas en la faja, en el vrtice y en los bordes cortantes extremos.

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    4 6

    B R O C A S E S P I R A I ,

    Si la faja queda algo atacada, lo cual puede ocurrir muy fcil -

    mente trabajando con material dcti l , se podr afi lar sin difi -

    cultad pasndola por la piedra de aceite.

    Ro tura de las broca s. La rotura de las broca s o la rotura de

    los topes de arrastre, en las brocas de espiga cnica, puede tener

    lugar en los casos siguientes :

    1. Cu ando n o est bien fi jo el co no de la br oc a en el husillo

    portab rocas. Este caso

    ocurre cuando los dos

    conos no ajustan uno

    con otro, cuando pre-

    sentan puntos salien-

    tes o a b o l l a d u r a s ,

    cuando tienen un solo

    tope de arrastre o una

    sola rendija para el

    mismo, o cuando la

    broca se hal la mon-

    tada demasiado f loja

    en el husillo (fig. 50).

    En todos estos casos,

    el tope de arrastre se

    romper porque de-

    ber transmitir l solo todo el momento de rotacin que, en otro

    caso, est equil ibrado por entero, o en buena parte, por el

    rozamiento del cono.

    2. Cuando la bro ca sea de un material excesiva me nte duro

    o tenga que resistir una carga excesiva, y adems cuando el

    corte est mal afi lado o embotado.

    3. Cuan do el husillo por tab roca s

    a

    ( f ig. 51) tenga juego.

    Cuando la broca traspasa el agujero taladrado, descender junto

    con el portabrocas con mayor rapidez que la que corres-

    pon de al ava nce de la m agnitud del jueg o que tenga. La br oca

    quedar atascada y se romper. Por este mismo motivo se ha

    F I G . 5 0 . A s i e n t o d e -

    f e c t u o s o d e l c o n o

    F I G . 51 . H u s i l l o

    p o r t a b r o c a s c o n o

    s i n j u e g o

  • 8/11/2019 Trabajos de Taller Taladrado y Escariado

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    C O M P O R T A M I E N T O D E L A B R O C A D U R A N T E E L T A L A D R A D O

    4 7

    de procurar que el portabrocas trabaje entre sus soportes sin

    juego alguno.

    4. Po r reac cin elstica del bastido r de la m qu ina. Si con

    una mquina relativamente dbil se taladra con una fuerza de

    avance muy grande, el bastidor de la mquina reacciona els-

    ticamente hacia atrs, tal como se ha expuesto en la pgina 38.

    Si, en estas condiciones, la punta de la broca sale del material,

    la presin de avance disminuye y la mquina junto con el husillo

    y la broca reacciona hacia adelante. De este modo el avance

    puede aumentar muy considerablemente y dar lugar a la rotura

    de la broca.

    F IG S . 5 2 - 5 5 . C o n d i c i o n e s e n l a s c u a l e s l a s b r o c a s s e r o m p e n f c i l m e n t e

    5. Po r la existencia de, pu nto s por oso s o duros en el m at e-

    rial (f ig. 52). En los puntos porosos la broca se clava fcilmente

    en tanto que en los puntos duros la resistencia alcanza de pronto

    un valor excesivo.

    6. Po r la existe ncia de sup erficies inclinad as en el lugar de

    salida de la broca (fig. 53). Estos puntos son especialmente peli-

    grosos cuando el avance se verifica a mano por medio de palanca

    y mecanismo de cremallera, as es que en el taladrado de piezas

    que se encuentren en estas condiciones conviene emplear el

    avance automtico .

    7. P or obst ru cci n de las ranuras en espiral. Cuan do se han

    de taladrar agujeros profundos en piezas de fundicin de hierro,

  • 8/11/2019 Trabajos de Taller Taladrado y Escariado

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    B R O C A S E S P I R A L

    acero o latn, conviene sacar con frecuencia la broca del agujero

    y limpiar lo sopland o ; pue s de lo con trar io, las virutas se ap el-

    mazan en las ranuras dando lugar a un aumento de rozamiento

    con las paredes del agujero hasta tal punto que puede causar

    la rotura de la broca. Tambin ocurre a veces que la broca se

    introduce hasta ms all de la salida de la ranura, en cuyo caso

    las virutas quedan aprisionadas en la misma (fig. 54). Esta cir-

    cunstancia puede originar tambin la rotura de la broca.

    8. P or refrigera cin insuficien te. Si la br oca n o se enfra

    suficientem ente puede l legar

    a recocerse por efecto del

    calor que se produce en el

    cor te. En este caso se des-

    gasta la faja en a(figura 55),

    se debilita en la parte ante-

    rior y a consecuencia del

    rozamiento y de las presio-

    nes que con ello se determinan puede ocurrir fcilmen te la rotu ra.

    Trabajando con cuidado se evitan, naturalmente, muchas de

    estas roturas.

    F I G . 5 6 . n g u l o d e c o r t e c o r r e c t o

    y d e f e c t u o s o

    E. Af i lado de la s brocas

    Afilad o a ma no. Las brocas espiral se afilan mu chas veces

    a mano, lo cual debera evitarse en principio.

    Con el afilado a mano no es posible obtener la punta y menos

    an las superficies de afilado posterior correctas y bien sim-

    tricas ; aun recu rriend o al au xilio de una plan tilla es difcil , y

    nicamente podrn l legar a obtener un resultado admisible ' los

    operarios muy especializados.

    Lo s de fectos principales que se presentan en el afi lado a ma no

    son los siguientes