tiempo de historia 053 año v abril 1979 ocr

132
AÑO V

Upload: the-doctor

Post on 01-Mar-2018

251 views

Category:

Documents


0 download

TRANSCRIPT

Page 1: Tiempo de Historia 053 Año v Abril 1979 OCR

7/26/2019 Tiempo de Historia 053 Año v Abril 1979 OCR

http://slidepdf.com/reader/full/tiempo-de-historia-053-ano-v-abril-1979-ocr 1/132

AÑO V

Page 2: Tiempo de Historia 053 Año v Abril 1979 OCR

7/26/2019 Tiempo de Historia 053 Año v Abril 1979 OCR

http://slidepdf.com/reader/full/tiempo-de-historia-053-ano-v-abril-1979-ocr 2/132

E N  ESTE NUMERO  D E

Juan Montia

v

E n

  ella

  \ I

nac ió

  \ I

Victoria  l l

Ocampo,  \ l

y  para ella  1

«patria

  i

y

  familia»

  \

fu e la \

misma cosa .  \

P o r  Florida  '

p a s e ó  c o n l a s

p e r s o n a l i d a d e s

m á s  cultas

d e l  siglo:

l e s  mostraba

s u  casa.

1 / L a  c a l l e

y  Florida

V en

  la  década

f

  d e l  veinte.

U n a d e l a s

arterias

m a s

distinguida

d e

Buenos Aires .

Page 3: Tiempo de Historia 053 Año v Abril 1979 OCR

7/26/2019 Tiempo de Historia 053 Año v Abril 1979 OCR

http://slidepdf.com/reader/full/tiempo-de-historia-053-ano-v-abril-1979-ocr 3/132

Escaneo original: http://www.tiempodehistoriadigital.com/

Digitalización final  en .pdf:  http://thedoctorwhol967.blogspot.com

ANO V

i

N U M . 5 3

D

A B R I L

  1 9 7 9

1 0 0  PESETAS

PORTADA:  E l 25 de  abril  d e 1 9 7 4  f ina l izaba

u n a  s o m b r í a e t a p a  de l a  Historia  d e  Por tu-

g a l .

 D e s d e

  q u e , e n 1 9 3 2 ,

  Antonio

  d e

  Oliveira

S a l a z a r o c u p a r a  la  P r e s i d e n c i a  d e l  C o n s e j o

d e  Minis t ros  d e  P o r t u g a l ,  la  d e m o c r a c i a  s e

ver ía mut i lada

  d e

  t o d a s

  s u s

  p r e r r o g a t i v a s

  y

q u i e n e s  s e  r e b e l a r a n c o n t r a a q u é l f a n t a s -

magórico mEstado Clerical-Corporativo»»

a c a b a r í a n e n p r i si ó n

  o

  a s e s i n a d o s , c o m o

  e n

el   c a s o  d e l  in for tunado Humber to Delgado .

A  c inco años  d e  a q u e l l a f e c h a  y a la luz d e

l o s  ú l t i m o s a c o n t e c i m i e n t o s p o l í t i c o s  de l

vec ino pa ís ,  n o s  p r e g u n t a m o s . . . ¿ H a s t a

c u á n d o ?

¿FUE POSIBLE  LA

MONARQUIA  EL 14

D E  ABRIL  D E  1931?:

U n a

  l ícuda

r e c o n s t r u c c i ó n  d e

aque l la jo rnada

his tór ica  e n q u e ,

m e d i a n t e u n a s

e l e c c i o n e s

m u n i c i p a l e s

— p r e c u r s o r a s

  d e l a s

a c t u a l e s —  s e  j u g ó  l a

s u e r t e  de l a

M o n a r q u í a  d e

Alfonso XIII.

  (En la

fo togra f ía ,  e l r e y

D .  Alfonso XIII,  e n l a

p l a y a  d e l  Sard inero ,

S a n t a n d e r ,

  e n

t i empos mejores . . . )

©  TIEMPO  D E  HISTORIA  1 9 7 9 .

Prohibida  la r e p ro d u c c ió n  d e  tex tos,

fo tograf ías  o  d ib u jo s ,  n i aun  c i tando

s u  p c o c e d e a c i a .

TIEMPO  D E  HISTORIA  n o  devol-

v e rá  l o s  or ig ina les  q u e n o  solicite

p re v i a m e n te ,  y  t a m p o c o m a n te n d rá

c o r re sp o n d e n c ia so b re  l o s  m i sm o s .

¿ F U E P O S I B L E

  L A

  M O N A R Q U I A

  E L 1 4 D E

  A B R I L

D E

  1 9 3 1 ? ,

  p o r

  J o s é M a n u e l G u t i é r r e z - l n c l á n

  . . . 4 - 1 1

A 4 0

  A Ñ O S

  D E L A

  D E R R O T A V I C T O R I O S A

  D E 1 9 3 9 :

D E S D E R U S I A   C O N  A M O R . . .  A  E S P A Ñ A  C O N D O -

L O R , p o r   C a r l o s S a m p e l a y o  1 2 - 2 1

H A C E C U A R E N T A A Ñ O S . . .   S E  D E S G A R R A E S P A -

Ñ A , p o r

  A m a r o

  d e l

  R o s a l 2 2 - 3 3

U N E J E M P L O D E R E P R E S I O N M A S O N I C A

L O Q U E N O

S E H A

  D I C H O

  D E L

  G E N E R A L A R A N D A ,

  p o r

  J o s é

A .

  F e r r e r B e n i m e l i 3 4 - 4 9

A N A T O M I A D E U N A F R U S T R A C I O N E L   P R O C E S O

R E V O L U C I O N A R I O P O R T U G U E S ,   p o r  T e ó f i l o

R u i z F e r n á n d e z   :  5 0 - 6 7

D E   C H I R I C O ,  p o r  J o s é  M .

a

  M o r e n o G a l v á n 6 8 - 7 3

E S P A Ñ A

  1 9 4 9 :

  S e l e c c i ó n

  d e

  t e x t o s

  y

  g r á f i c o s

  p o r

F e r n a n d o L a r a

  y

  D i e g o G a l á n 7 4 - 8 5

B E R T O L T B R E C H T : T R A B A J A N D O   E L  D I A R I O ,  p o r

J a v i e r M a q u a 8 6 - 9 3

V I C T O R I A 0 C A M P 0 : O C I O

  Y

  M E C E N A Z G O ,

  p o r

J u a n M o n t í a 9 4 - 1 0 1

E L

  P E N S A M I E N T O H I S T O R I C O

  D E

  A R N 0 L D

  J .

T 0 Y N B E E

  Y L A

  C R I S I S C O N T E M P O R A N E A ,

  p o r

N e l s o n M a r t í n e z D í a z 1 0 2 - 1 0 7

L I B R O S : E m i g r a c i ó n ; « E x t r a m u r o s » , a l g o

  m á s

q u e u n a   n o v e l a h i s t ó r i c a ; O b r e r o s  y  e s t u d i a n t e s

b a j o

  e l

  f r a n q u i s m o ; B u r g u e s í a , e s p e c u l a c i ó n

  y

c u e s t i ó n s o c i a l   e n e l  M a d r i d  d e l  s i g l o  X I X ; E l c o -

l o q u i o

  d e

  S a i n t - C l o u d

  y l a

  h i s t o r i a s o c i a l ;

  « E l

C a r a b o » , r e v i s t a   d e  C i e n c i a s S o c i a l e s 1 0 8 - 1 1 2

I N D I C E   D E  « T I E M P O  D E  H I S T O R I A » ( N U M E -

R O S 2 6 A L 5 0 ) .   R e a l i z a d o  p o r  F e r n a n d o

T a f a l l a C a r t a g e n a

  .

d

  1 1 3 - 1 2 9

D IRECTO R: ED U A RD O H A RO TECG LEN , SECRETA RIO

  D E

  ED ITORIA L G U I LLE RMO MO RE N O

  D E

  G U E R R A : C O N F E C C I O N :

A N G EL TRO MPETA . ED ITA : PREN SA PERIO D ICA ,  S . A .  R E D A C C I O N , A D M I N I S T R A C I O N  Y  D ISTRIBU CIO N : P la z a  d e l  Co n d e

d e l  Valle  d e  Súchil ,  2 0 .  Te lé fo n o  4 4 7 2 7 0 0 .  MADRID-15. Cables: Prensaper . PUBLICIDAD: REGIE PRENSA. Vicente Gaceo,  2 3 .

Teléfonos

  7 3 3 4 0 4 4 y 7 3 3 2 1 6 9 .

  MADRID-29

  y

  P a s e o

  d e

  Grac ia ,

  1 0 1 .

  Te lé fo n o

  2 1 8

  7 8 4 6 . BA RCELO N A -1 1 D ISTR IBU CI O N : Ma rc o

Ibérica. Distribución

  d e

  Edic iones,

  S . A

  Ca r re t e ra

  d e

  Irún.

  K m .

  13,35 0. MADRID-34. I MPR IM E: Editorial Gráf icas Torro ba. Polígono

Indust r ia l Cobo Cal le ja . Fuenlabrada (Madrid) . Depósi to Lega l : M.36.133-1974.  S U S C R I P C I O N E S :  V e r  pagina  1 3 0 .

3

Page 4: Tiempo de Historia 053 Año v Abril 1979 OCR

7/26/2019 Tiempo de Historia 053 Año v Abril 1979 OCR

http://slidepdf.com/reader/full/tiempo-de-historia-053-ano-v-abril-1979-ocr 4/132

mm

wm

m

m

m

m

-

'¿m-•

m

wm

José Manuel Gutiérrez Inclán

Page 5: Tiempo de Historia 053 Año v Abril 1979 OCR

7/26/2019 Tiempo de Historia 053 Año v Abril 1979 OCR

http://slidepdf.com/reader/full/tiempo-de-historia-053-ano-v-abril-1979-ocr 5/132

 

E van a  cumplir cuarenta  y  ocho años  de la  caída  de la

Monarquía constitucional

  de

  Alfonso XIII

  y de la

  procla-

mación pacífica  y  jubilosa  de la  segunda República española.

A

  pocos sorprendió

  la

  marcha

  del rey y la

  implantación

  del

  régimen

republicano,

  si

  acaso

  lo que

  pudo coger

  de

  improviso, incluso

  a los que

habían

  de ser

 protagonistas

  de la

 etapa política

  que

  entonces

  se

 iniciaba,

era la prisa  con que se  veían obligados  a sentarse  en  torno  a la  mesa  del

Consejo

  de

  Ministros.

  La

  Monarquía

  no era

  otra cosa

  que una

  ficción

política, falta  de  apoyo popular, incapaz  de la  aceptación  en el pueblo

bajo  e incluso  en las  clases acomodadas;  se  vivía  la falta  de confianza  en

que la  institución monárquica podría  ser  capaz  de  poner orden  en la

subversión social  que se vivía  en el país, ella estaba desprestigiada  y el rey

aparecía como perjuro

  al

  haber aceptado

  la

 convivencia

  con el

 general

dictador. Junto

  a

 esto

  ha de

 añadirse

  el

  tremendo desfase político

  en que

había caído

  el

 propio sistema

  y

 como consecuencia

  de

 ello

  el no ser

 capaz

de

  integraren

  su

  esquema político

  a la

 enorme masa

  de

 españoles

  que se

sentían ausentes

  de la

 solución dada

  por

  Cánovas, aunque

  la

 dictadura

había intentado  una  aproximación  a los  socialistas;  el régimen  se  había

quedado estrecho;  es lo que  llevó  a José Antonio Primo  de  Rivera  a decir

en 1935 que

  «aquel simulacro

  (de

  Poder) cayó

  de su

  sitio

  sin que

  entrase

en

  lucha siquiera

  un

  piquete

  de

  alabarderos»,

  y que,

  cumplido

  su

  ciclo,

«se

  quedó

  sin

  sustancia

  y se

  desprendió como cáscara muerta,

  el 14 de

abril

  de

  1931».

« N o m á s  a b r a s a r  e l  a lma  / e l s o l q u e  a p a g a r t e p u e d e ,  / n i má s  s e r v i r  a  s e ñ o r e s  / q u e e n  g u s a n o s  s e  c o n v i e r t e n » .  ( D e l  d i s c u r s o  d e d o n  J o s é

S á n c h e z Q u e r rá , p r o n u n c i a d o  e n a l T e a t r o  de l a Z a r z u e l a ,  d e  Madrid,  e l 27 de  f e b r e r o  d e 1 9 3 0 , e n u n a  c la ra a lus ión  a s u a p a r t a m i e n t o p o lí t i c o  de l

r e y  Alfonso XIII.

Page 6: Tiempo de Historia 053 Año v Abril 1979 OCR

7/26/2019 Tiempo de Historia 053 Año v Abril 1979 OCR

http://slidepdf.com/reader/full/tiempo-de-historia-053-ano-v-abril-1979-ocr 6/132

gran momento regeneracionista  de la

monarquía  de  Alfonso XIII estuvo  en el

verano

  d e \ 9 \ 7 , e s a f u e l a

  gran ocasión

  de

reaccionar contra  el vacío  de la polí tica oficial

y  contra  la  tremenda  y  trágica —política-

mente hablando—ficción

  de los

 partidos

  t u r -

nantes.  La  Asamblea  d e  Parlamentarios  r eu -

nida

  e n

  Barcelona propone unas Cortes

  con

carácter constituyente  y un  Estado  d e  auto-

nomías, pero acentuando siempre  la  necesi-

d ad d e u n a  profunda reforma constitucional.

Esta reforma, apoyada

  p o r

  reformistas, socia-

listas

 y

 republicanos, fracasó

 y con

 ella

  la

 gran

oportunidad para  la  Monarquía  de la  Restau-

ración; cuando  en la  dramática crisis  de fe-

brero

  de 1931 el rey

  llame

  a

  consulta

  a Mel-

quíades Alvarez, partidario desde antiguo  de

la  reforma constitucional, éste  le  dirá  que el

momento  e ra  histórico  y las  circunstancias

gravísimas.  Se había perdido  la  gran ocasión.

En l as

  Memorias

  d e

  Pedro Sáinz Rodríguez

afirma el autor  que, «si el  Príncipe  de Asturias

hubiese sido  u n  príncipe normal  en el  trance

del 14 de

  abril, habría sido posible

  u n a

  solu-

ción

 s in

 necesidad

  d e

 ausentarse

  el Rey:

 podía

haber abdicado  y  haberse constituido  un ga-

binete

  de

  regencia. Pero entonces

  el

  Príncipe

L a  m o n a r q u i a c o m o I n s t i t u c i ó n e s t a b a d e s h a u c l a d a , a u n q u e  e n

e a t e d e s h a u c l o h a y a  d e  a d m i t i r s e  e l  g r a n p a p e l  q u e  tuvo  l a  i m p o p u -

l a r i d a d  d e l r e y . ( U n a  c a r i c a t u r a ,  e n l o s  m u r o s  d e l P a l ac io  d e  Or ien te ,

r e p r e s e n t a n d o  a l r e y  Alfonso XIII,  a  R o m a n o n e s  y a l  a lmiran te

Aznar).

d e  Asturias vivía  u n  problema complejísimo,

d e  manera  que una de l as  bazas  de la  Monar-

quía,

  q u e e s

  tener todos

  lo s

  elementos

  de la

dinastía vivos

 y

 dispuestos par a

  e l

 servicio

 del

país,  n o  pudo jugarse  en  esta ocasión  por la

enfermedad

  del

  príncipe».

  El

  señor Sáinz

  RO-

L A S  E L E C C I O N E S

M U N I C I P A L E S

?.fétdo  ri

mBr ér

 AhH*

Sfttm Aum*  '

/I lp f Siaehr:

tf fia ivfratpo r i pibllfttfJ

Jf

 mr*i iPntmi .4lfant*

 \

C u a n d o  e n l a  d r a m á t i c a c r i s i s  d e  f e b r e r o  d e 1 9 3 1 e i r e y  l lama  a  c o n s u l t a  a  M e l q u í a d e s A l v a r e z , p a r t i d a r i o d e s d e a n t i g u o  de l a  r e f o r m a

c o n s t i t u c i o n a l , é s t e  l e  dirá  q u e e l  m o m e n t o  e r a  h i s tó r ico  y l a s c i r c u n s t a n c i a s g r a v í s i m a s .  S e  h a b í a  la  g r a n o c a s i ó n . ( E s c e n a s  d e l a s  e l e c c i o n e s

m u n i c i p a l e s  de 1931 : E n l a  fo to  de l a  i z q u i e r d a ,  e l  a l m i r a n t e A z n a r, p r e s i d e n t e  d e l  C o n s e j o ,  y  Melquíades Alvarez , vo tando .  E n l a de l a  d e r e c h a ,

R o m a n o n e s , S á n c h e z G u e r r a , V e n t o s a  y  Alca lá Zomora) .

Page 7: Tiempo de Historia 053 Año v Abril 1979 OCR

7/26/2019 Tiempo de Historia 053 Año v Abril 1979 OCR

http://slidepdf.com/reader/full/tiempo-de-historia-053-ano-v-abril-1979-ocr 7/132

C A N A  « t I A S

L a  cons t i tuc ión  d e u n  G a b i n e t e  d e  r e g e n c i a  d e l q u e  h a b l a  e l  señor Sa inz Rodr íguez ,  ¿ s e  podr ía haber fo rmado ba jo  la  p r e s i d e n c i a  d e  a lgún

polí t ico  q u e e n  a q u e l  1 4 d e  abr i l c reyera  a ú n  pos ib le  la  s u p e r v i v e n c i a  d e l a  Ins t i tuc ión monárquica? (Sobre  e l  m a p a  d e  E s p a ñ a ,  l o s  r o s t r o s  d e

a l g u n a s  d e l a s  p e r s o n a l i d a d e s p o l í t i c a s  d e l  m o m e n t o , e n t r e  l a s q u e s e  r e c o n o c e n  a  Bugallal , Melquíades Alvarez, Santiago Alba, Maciá,

Cambó, Bes te í ro , Romanones , Garc ía Pr ie to , Ler roux , Largo Caba l le ro , Marce l ino Domingo , Bergamín  y  Alcalá Zamora).

dríguez opina  que en e l  mediodía  del 14 de

abril  u n a  abdicación habría salvado  la Mo-

narquía bajo

 la

 forma

  de

 regencia, dan do

  así a

entender qu e de lo que se t rataba n o e r a d e una

ofensiva contra  la  institución monárquica,

sino contra

  su

  sitular, coincidiendo práctica-

mente  con e l parecer  del general Mola, enton-

ces

  Director General

  d e

  Seguridad, quien

  e s-

cribe  q u e  «todo, absolutamente todo, estaba

minado  por un  sentimiento  q u e , m á s q u e r e -

publicano,  era de  hostilidad hacia  la  persona

del  Rey».

Pero surge pron to  la preg unta: ¿Era viable esa

regencia

 en 1931 ? Po r de

 pronto

  la

 reina Victo-

r i a  tenía  que ser  descartada  de ese  cargo;  el

mismo Sáinz Rodríguez pone

  e n

  boca

  de la

reina

  la

  siguiente confesión:

  «N o

  creo

  que yo

haya sido entre  lo s españoles todo  lo popu lar

que se dice... Yo tengo  la conciencia tranquil a

de

 haber permanecido siempre ajena

  a las di-

visiones políticas,  d e  haber tratado  a  todo  e l

mundo  con la mis ma cortesía  y d e hab er dedi-

cado todos  lo s  esfuerzos  q u e h e  podido  a la

organización de la beneficencia y de la carida d

en

 España.

 S in

 embargo, tengo

 l a

 sensación

  de

que no he

  sido nunca verdaderamente queri-

Al   lado  d e  e s t a m o n a r q u í a d e c r é p i t a  y  a g o t a d a ,  s e  p r e s e n t a b a  a l

p a í s  u n a  Repúbl ica joven ,  q u e  ten ia  e n s u  cuadro d i r igen te  a p e r -

s o n a s

  q u e ,

  como Alca lá Zamora

  y

 Miguel Maura

  — e n la

  foto—, eran

g a r a n t í a p a r a

  la

  d a s e c o n s e r v a d o r a .

7

Page 8: Tiempo de Historia 053 Año v Abril 1979 OCR

7/26/2019 Tiempo de Historia 053 Año v Abril 1979 OCR

http://slidepdf.com/reader/full/tiempo-de-historia-053-ano-v-abril-1979-ocr 8/132

E l d í a 15 de  abril  d e 1 9 3 1 s e  co ns id er ó co mo fiesta nacio nal .  El  pueblo madr i leño ex te r io r iza  s u  a l e g r í a  p o r l a s  c a l l e s  d e  Madrid

da , de no

  haber llegado

  a se r

  popular».

  Con

estas palabras

  la

  propia Reina confesaba

  su

poco arraigo

  en el

  pueblo español,

  y una re-

gencia desempeñada  p o r ella  no e r a posible e n

aquellas circunstancias criticas, incompara-

blemente  m á s  dramáticas  que a la  muerte  de

Alfonso

 XII .

Cabría entonces pensar

  en un

  militar, pero

conviene entonces recordar

  que en los

  prime-

ro s

  momentos

  de

 conocerse

  el

  resultado

  de las

*

*

« u* u

fmfm

  ,

i».  >lHt

m

Sal

Ao XV.—Nñm, í.&l'rirk»; II» fémirt-fi/»  el  ejemplar.

(Mario índttMndkflt* fundado por l>. NkwU» M. I'rffollk  en Í9t' Madrid. m)<rrotai 15 dr «hril dclfftl

S E H A  C U M P L I D O , P L A N A M E N T E .  L A  V O L U N T A D N A C I O N A L

Ayer,

 con un

 orden absoluto

 y un

 entusiasmo

 fre-

nético, quedó instaurada  la República  en España

A las

  nueve menos veinte

  de la

  noche salió

  D .

  Alfonso hacia Cartagena, dónde embarcará

  ho \

|

  par a Inglaterra

  en e l

  crucero "Príncipe Alfonso"

UN GRAN CICLO

  HISTORICO

mI K-trvU NM a*> i

POR LA RADIO

i- o.

1 5 2 1 - 1 9 3 1

u

™?°

bi

  7

" u n

  crédito

  d e

  confianza

  al

  país

*

  WM M MM

•«v»

 t

  m«4- i;*

iém

•rmfmM

  r- W

D. Mrt * i«l, « .

• m r*«r.X«A U. KMM

*** n

mr p *f » MM* r# |M 4MC Ml« 4

ju i IM

«o»»" í**»-» M   fMIU» Whwi * *M« »»•»•»<

• I ; • p i nr I •  MMR <•« «N*-**a« »

p> f

 axi»

 «V*

 *»>• f*n» - m

 MHH

 <—*U

 I* *

»•« ruC* J | | «« *• ir* »-*• rr .WUM « íirt

X4M1r*4« •»«•*•<»*• «IB I

W  **>*»> -W  «••<- •»' *"V1In (.*. w

m, aa»Hf(  M tJl WfMt'<<«* w  (|t«^iri 4. uw i»> .»r-» ki IT» "•» V* —*** *••« «•<

a i  **AJ.  |tK NU *.

  rl

. «—-* Km, «

 t

>>*•  *» «5* »

w»  tn«i  • « »

H | « S •«*  /••Haji

.o * t»%

  *****

i* - - zr:z

«?üSAsrttt:

M >

- ^

a  AL\*• * —"«

M

  a r~ ~ m***i

r.'ÑoVJ»  *•» */ • «*• «  t—.Miw «•* *-•

***••  ai *» *«•«•« «*# h* /•—*- «. >« i «*<*«•

m'wm • u« imm m  u r «

  a»H«« »•«•«•#

  *• te

IM M M

 «MM<

 (.* <•

 »**•»

 M * «f fM

• i» ^v» m  «a«<« <«• •

P o r t a d a  d e « E l  Sol»,  d e l  miérco les ,  1 5 d e  abri l  d e 1 8 3 1 .

8

Page 9: Tiempo de Historia 053 Año v Abril 1979 OCR

7/26/2019 Tiempo de Historia 053 Año v Abril 1979 OCR

http://slidepdf.com/reader/full/tiempo-de-historia-053-ano-v-abril-1979-ocr 9/132

ia  unaumjmiMM

Nuevo régimen nueva Esparta

t*

m

ti Los responsables,  los

responsables

 ü

lADlOS.

 M UY

  BUENAS,

 por

A l a s  c u a t r o  de l a  t a r d e  d e l d f a 1 4 d e  abril  de 1931 , l o s  of ic ia les  d e

Correos h ic ie ron ondear

  e n l o m á s

  a l to

  d e l

  ed i f ic io

  d e l a

  p l a z a

  d e

C a s t e l a r  la  pr imera bandera republ icana  q u e  v ie ra  la  cap i ta l  d e

E s p a ñ a .

elecciones municipales

  el

  general Berenguer,

entonces ministro de la Guerra, había enviado

u n

  comunicado telegráfico

  a los

 capitanes

  ge-

nerales

  en el que les

 insta

  a

 tener confianza

  en

el

  mando

  y

  colaboración para sostener

  el or-

d e n

 público, porque «ello será garantía

 de que

los

 destinos

  de la

 Patria

  han de

 seguir

 s in

 tras-

tornos  que la  dañen intensamente,  el  curso

lógico  que le s  impone  la  suprema voluntad

nacional».  Uno de los  principales represen-

tantes del  Ejército, el general Sanjurjo, enton-

ces  director general  de la  Guardia Civil,  se

presentó  en las  primeras horas  de la  tarde  a

Miguel Maura, futuro ministro  de la Goberna-

ción , para ponerse  a sus órdenes; cuando Alca-

El  señor Sa inz Rodr íguez op ina  q u e e n e l  m e d i o d í a  d e l 1 4 d e  abril

u n a

  a b d i c a c i ó n h a b r í a s a l v a d o

  la

  Monarquía ba jo

  la

  forma

  d e r e -

g e n c i a , d a n d o  a s í a e n t e n d e r  q u e d e l o q u e s e  t r a t a b a  n o e r a d e u n a

ofens iva cont ra  la  Ins t i tuc ión monárquica , s ino cont ra  s u  titular.  (En

la   fo togr a f ía , Pedro Sa inz Rodr íguez , p r imer min is t ro  d e  Educac ión

d e l  r é g i m e n f r a n q u i s t a , d u r a n t e  la  guerra civil).

lá-Zamora,  en  entrevista  con  Romanones  ce -

lebrada hacia

  el

  mediodía

  del 14 de

  abril,

  le

comunica  a éste el ofrecimiento d e Sanjurjo a l

ya

  constituido Gobierno Provisional, dice

  el

conde:  «Al oírle  m e demudé.  Ya no hablé  m á s .

La  batalla estaba perdida irremisiblemente».

La actitud  del  general Cavalcanti, dispuesto  a

defender

  al rey con

  elementos militares fieles,

no fue tenida  en  cuenta  p o r  nadie.

La

  constitución

  de un

  Gabinete

  d e

  regencia

de l que  habla  el  señor Sáinz Rodríguez,  ¿se

podría haber formado bajo  la  presidencia  d e

algún político q u e e n aquel  14 de abril creyera

or tada

  d e

  «Crisol»»,

  d e l

  j u e v e s ,

  1 6 d e

  abril

  de 1931 .

C R I S O I Í f f V

•i - ««DftlU

9

Page 10: Tiempo de Historia 053 Año v Abril 1979 OCR

7/26/2019 Tiempo de Historia 053 Año v Abril 1979 OCR

http://slidepdf.com/reader/full/tiempo-de-historia-053-ano-v-abril-1979-ocr 10/132

a ú n

  posible

  la

 supervivencia

  de la

  institución

monárquica?

  E n

  aquellos momentos decisi-

vos

 para

  la

 Monarquía

  se

  habían reunido

  en el

Hotel Ritz

  e l

  duque

  d e

  Maura, Cambó, Jove-

llar, Silió, Goicoechea  y Ventosa  y  habían  es-

tado  d e acuerdo  en  afirmar  la necesidad  de un

Gobierno constitucionalista  y la expatriaci ón,

temporal  a l  menos,  del rey;  para nada habla-

r o n d e

  regencia. Cuando Juan

  de la

  Cierva,

ministro

  d e

  Fomento

  en el

  último Gobierno

real,

  en la

  mañana

  del 14 de

  abril instaba

  a l

rey a que se quedara cumpliendo  s u s deberes,

d o n Alfonso XIII  le  contesta diciendo  que «en

estas materias algunos

  n o v e n m á s

  allá

  de sus

narices...

  no ven la

  lejanía: sólo

  ven lo

  inme-

diato».  Al  entrevistarse Romanones  con Al-

calá-Zamora  y  pedirle  u n  armisticio,  don

Niceto

  le

  contesta

  que e l rey ha de

  salir

  d e

Madrid «antes

  de que se

  ponga

  el

  sol».

Ya

 hacía tiempo

  q u e d o n

  Alfonso

 se

 había

  ido

co n

 virtiendo

 en un

  Monarca

  s in

 monárqui cos;

el 27 de

 febrero

  de 1930

 José Sánchez Guer ra,

enemigo acérrimo

 de la

 dictadura

  d e

 Primo

  d e

Rivera, pronunci a

  en el

 Teatro

  de la

  Zarzuela

u n  discurso  en el que, s in  definirse como repu -

blicano, declara

  q u e n o

 está dispuesto

  a

 servir

a don Alfonso XIII  por su  complicidad  al sos-

tener en el Poder  al general dictador y termi na

s u

  discurso aludiendo

  a l rey con

  palabras

  del

duque

  d e

  Rivas:

«No más

  abrasar

 el

 alma

el sol que apagarse puede,

ni mas  servir  a señores

que en gusanos  se convierten».

M á s  tarde será Angel Ossorio y Gallar do quien

en e l

 Ateneo

 d e

 Zaragoza

  se

 habría

  d e

 declarar

monárquico

  s in rey,

  llevando tras

  de s í a mu-

chos antiguos mauri stas . Cuando

  e l

 duque

  d e

Maura

  se

  hace cargo

  de la

 cartera

  d e

 Trabajo

en  febrero  de 1931,  dice estar convencido  de

q u e h a d e

  acompañar

  a la

  monarquía

  al ce-

menterio,

  lo que no

  sabe

  es si

  después

  de la

conducción podrá salir

  por l a

  puerta

  o

 habrá

d e

  hacerlo

  por la

  ventana; Miguel Maura

  se

hace  eco de  esta situación  y  dice  que «el rey

estaba solo, irremediablemente solo,  en el

ámbito  de la  política española porque  los que

se  decían monárquicos, como  e l  general  Be-

renguer, jefe

  de l

  Gobierno, estaban convenci-

dos de lo

  irremediable

  de la

  situación

  y del

próximo

  fin de la

  dinastía». Para

  e l

  político

catalán Cambó

  « la

  crisis

  e ra

  grave;

  se

  veía

ahora todo  e l  estrago  q u e  habían hecho  los

años  de la dictadura, desalentando  a los tradi-

cionales amigos

  d e l

  régimen

  y

  estimulando

todas

  la s

 rebeldías.

 U n a

 co bardía general,

 u n a

resignación

  a la

  catástrofe

 q u e

  creían inevita-

ble, dominaban  en  aquel momento  las alturas.

Habían invadido hasta

  e l

  Palacio Real».

N o está  d e m á s señalar  la actitud  de los consti-

tucionalistas, quienes postulaban unas Cortes

constituyentes,

  la s

  cuales acabarían

  d e

  deci-

dir , en

  ausencia

  del rey, el

 régimen

  por e l que

España  se habría  de  regir  en el  futuro;  e n  este

E l 1 4 d e   a b r i l, E s p a ñ a c o m e n z a b a  u n a  n u e v a e t a p a  d e s u h i s to r ia . . . ( L a mul t i tud an te  e l  P a l a c i o  d e  Or len te ,  a l  m e d i o d í a  d e l 1 4 d e  abri l  d e  1931).

1 0

Page 11: Tiempo de Historia 053 Año v Abril 1979 OCR

7/26/2019 Tiempo de Historia 053 Año v Abril 1979 OCR

http://slidepdf.com/reader/full/tiempo-de-historia-053-ano-v-abril-1979-ocr 11/132

1

  - I  MADRID WKGTATO  IS *R 4E WT  PMK> ÉRTCFCNK»T»R

3 B l ¡ Í i M

  V K R

  I K

  V R O C E M Ó

  L

R L P I B L I C

e n   É S Í ^ V 5

Í A

  I - m í

£ T '

:

  « :

s;

-r i i ;

::

  ;;;

s

g

  — — - — —

  ^ a P

1

El pueblo  s e  entregó  a manifestaciones delirantes

i " * 'oí • • « • • ••a • í V

  '«**

  ~ v ' * Vi

1

  S •

 ,

 • ?n

 

t

W**V

 * •* I } .' ' V

 ¡vv

 * •

 ¡**

  4

 Be®*"""

  ' «%» '

 

' i. > *" •

-

. '«y '• * 'v* - "v á >%*

 •*£>? (ív w 5¡" íi.

 *• /

 vft»

 ./< «v« • • 'I

 Bsvvv «*«**

 " » -

vvv>V  y:- ;:;-: ••••• kv-x>">XvvvvXvvv • • ¿••V7Í v? «v • •» •;•. .• vx •• •• >yyX •*•  -/¡vX* «Sv wXw  '/.íw * * - . • [ • y , - yy.w/.y.•¥.y..

de  entusiasmo

¡ f K

  ¡ t

i v a

  España

  con

  honra

  y sin

  Borbones

;J®:

I ) w p , ¿ s

_í_Ü *«clorU  | | ;

:

  ••"I 1¿I

 íi&wrU

  *c r*püc

L a

  emoción

  de l

  instante

  E 1  n u e v

°

b

í ^

, I

^°?

f t

^

  13  Ucpu

*

  L a

  caída

  de la

  dinastía

ta

  I f i m t -

F » T A D O &

UVU'iA  V AlkTICU.

OOttIN tC lO i^ Kl

:  HACIENDA.. »:• . • »•» *:• H*J*

  c

  f«».

  :

W* • • -

i>srm cao*.  :&*

W0&

:  TIAiÁM.  . M & . .

Miga* M*«u*

h*<aÉK** fnrt»

M M 4a *Ma,

P o r  t a d a  d e « E l  Soc i a l i s t a» ,  d e l 1 5 d e  abril  d e 1 9 3 1 .

grupo, encabezado

  p o r

  Melquíades Alvarez,

estaban, entre otros, Burgos Mazo, Bergamín

y

  Santiago Alba, residente

  e n

  París desde

*1923.

De  todo esto  se  deduce claramente  q u e t a m -

poco  e r a  posible  u n a  regencia llevada  de la

mano

  p o r

  ningún prohombre monárquico;

  la

monarquía como institución estaba desahu-

ciada, aunque

  en

  este desahucio haya

  de ad-

mitirse  el  gran papel  q u e  tuvo  la impopulari-

dad del rey,  quien  al  conocer  el  resultado  de

la s

 elecciones municipales

  del 12 de

  abril dijo

co n

  evidente frivolidad:

  «Yo ya no

  estoy

  d e

moda».

Al

  lado

  de

  esta monarquía decrépita

  y

 agota-

da, se

 presentaba

 a l

 país

 u n a

  Repúbl ica joven,

q u e

  tenía

  en su

  cuadro dirigente

  a

  personas

q u e ,  como Alcalá-Zamora  y  Miguel Maura,

eran garantía para  la clase conservadora;  don

Niceto había dicho  en  Valencia  u n a ñ o antes:

«Una República viable, gubernamental,

  con-

servadora,

  con e l

  desplazamiento consi-

guiente hacia ella  de las fuerzas gubername n-

tales

  de la

  mesocracia

  y de la

  intelectualidad

española,

  la

  sirvo,

  la

 gobierno,

  la

 propongo,

  y

la

  defiendo.

  U n a

  República convulsiva,

  ep i -

léptica, llena  de  entusiasmo,  d e  idealidad,

falta

 d e

 razón,

 n o

 asumo

 la

 responsabilidad

  de

u n

  Kerensky para implantarla

  en mi

  patria».

Por lo

 dicho anteriorment e,

  se

  deduce

  que la

opinión  del  señor Sáinz Rodríguez respecto  a

la

  viabilidad

  de una

  regencia

  el 14 de

 abril

  d e

1931 es  absolutamente insostenible.  El 14 de

abril España comenzaba

  u n a

  nueva etapa

  d e

su

  historia, etapa

  de

  signo

  m u y

  distinto

  a lo

q u e

 entonces vivían otras naciones

 de

 Europa,

como

  a

  partir

  de 1939

  habíamos

  de ir a con-

trapelo respecto

 a l

  resto

 de los

 países vencedo-

res en 1945. •

  J . M .

  G .

  I .

U n o d e l o s  p r i n c i p a l e s r e p r e s e n t a n t e s  d e l  Ejército,  e l  g e n e r a l  S a n -

j u r j o , en tonces d i r ec to r gene ra l

  d e l a

  Guardia Civil ,

  s e

  p r e s e n t ó

  e n

l a s  p r i m e r a s h o r a s  d e l a  t a r d e  a  Miguel Maura , fut uro minis t ro  d e l a

G o b e r n a c i ó n , p a r a p o n e r s e  a s u s ó r d e n e s .  ( E n l a fo tog ra f í a , San ju r -

j o , e n  julio  d e 1 9 6 3 , e n e l  c a m p o  d e  av i ac ión  d e  Estoril , minutos

a n t e s  d e  m a t a r s e  a l  e s t r e l l a r s e  la  a v i o n e t a  e n q u e s e  d i s p o n í a  a

p a s a r  a  España, para di r igi r  la  i n su r r ecc ión con t r a  e l  Gobierno

l eg í t im o  d e l a  Repúbl ica) .

11

I m á t m

Page 12: Tiempo de Historia 053 Año v Abril 1979 OCR

7/26/2019 Tiempo de Historia 053 Año v Abril 1979 OCR

http://slidepdf.com/reader/full/tiempo-de-historia-053-ano-v-abril-1979-ocr 12/132

A 4 0

  años

  de la

  derrota victoriosa

  de 1939

Carlos Sampelayo

« 7 "

 OS  trabajadores  de la  Unión Soviética  no  hacen  más que  cumplir  con su  deber

m  cuando prestan todo  el  auxilio  que  pueden  a l a s  masas revolucionarias  de Es-

f J  paña. Ellos  se dan  cuenta  de que la  liberación  de  España  de la  opresión  de los

reaccionarios fascistas  no es un  asunto particular  de los  españoles, sino  la causa común

de  toda  la  Humanidad avanzada  y  progresiva».

«Pravda» publicaba  el 16 de  octubre  de 1936  este telegrama  que  Stalin había remitido  a l

secretario  del  Partido Comunista Español, José Díaz.

Era   verdad. España luchaba  por  todo  el mundo, como adelantada  de la guerra mundial

contra  el fascismo.  Y es en  noviembre  de ese  mismo  a ño la primera  vez que una  delegación

soviética viene  a España  a estimular  la lucha  con su  presencia,  a l comprobar  la interven-

ción  en el  territorio faccioso  de  tropas marroquíes, italianas  y  nazis. Comienza como

respuesta  la organización  de l as  Brigadas Internacionales, quizá  por  inspiración soviéti-

ca ,  pero  en  realidad como  un  muestrario simbólico  de la decisión  de todos  los  hombres  del

mundo

  que no

  quieren someterse

  a l

  fascismo.

No hay en  ellas ningún ruso.

Rusia

 con

 amor

con dolor

12

Page 13: Tiempo de Historia 053 Año v Abril 1979 OCR

7/26/2019 Tiempo de Historia 053 Año v Abril 1979 OCR

http://slidepdf.com/reader/full/tiempo-de-historia-053-ano-v-abril-1979-ocr 13/132

L O S

  ESTIMULOS

Entre

  lo s

  intelectuales comunistas

  q u e m á s

tiempo permanecieron

  en

  España durante

  la

guerra,

  con el

 aliento

 de su

 presencia,

  h a y q u e

destacar primordialmente

  a

 André Marty,

  O s-

trowsky, Jacques Duelos, Michael Kolzov,

  e l

húngaro Erno Geró,

  que a

  partir

  de 1945 for-

maría parte

  del

  gobierno

  de su

  país,

  y el búl-

garo Stepanov.

El

  primer embajador soviético

  en

  España,

Marcel Rosemberg,

  n o

  llegó hasta

  el 24 de

agosto,

  u n m e s

  después

  d e

  comenzada

  la gue-

rr a . Con é l,

 naturalme nte, vinieron varias

  pe r -

sonalidades  q u e componían  la embajada, y se

gestionó  co n  ellas  la  compra  de 29  tanques

rusos,  los  mismos  q u e  atacaron  al  ejército  d e

Varela

  en

  Esquivias

  y

 Seseña.

Que l a

 Brigada Mixta

 e ra de

 sugerencia rusa

 e s

también

  m u y

  natural, pues

  en

  España

  no se

conocía

  u n a

  organización militar verdadera-

mente eficaz,

  o sea , una

  media División

  que

pudiera operar

  por su

  cuenta, dotada desde

luego

  con e l

  armamento total

  e n u n a

  guerra

  y

todos  lo s  implementos necesarios.

Dice James Cleugh

  en

  «Furia Española»

  (Bar -

celona,

  1964, pá g. 63), qu e f ue

  Rosenberg

quien aconsejó

  a

 Largo Caballero para

  que el

gobierno organizara  u n a  institución  de Comi-

sarios «basada

  en el

 modelo soviético», encar-

gada

  de

  instruir

  a los

  combatientes sobre

  el

alcance

 de la

 causa

  q u e

 defendían.

 E s

 decir,

 u n

cuerpo docentemente político

 y

 patriótico,

 del

que e l

  ejército español tradicionalmente

  h a -

b ía  carecido siempre. Thomas señala  a  este

efecto

  que fue

  «Miguel Martínez»

  el

  primer

organizador  del  cuerpo  de  comisarios.  «Mi-

guel Martínez»  es el seudónimo  q u e  Kolzov  le

aplica a u n acom pañant e suyo  por los vericue-

L o s

  p r o p a g a n d i s t a s

  d e l

  f a s c i s m o

  h a n

  d a d o

  u n a

  impor tancia inter -

v e n c i o n i s t a

  al

  h e c h o

  d e q u e l a s

  mi l ic ias f rancesas crearan

  e n e l

Norte ,  c o n  cua r t e l gene ra l  e n  D urango ,  u n  bata l lón denominado

«RUSIA». (Bandera ant i fascis ta ent regada  a u n  r eg im ien to  d e  mili-

c i a n o s e s p a ñ o l e s

  e n

  oc tub re

  d e

  1936).

tos de la

  contienda

  en su

 «Diario

  de la

 guerra

de

  España»,

  y q u e

  bien pudo

  ser el

  mariscal

Rokossovsky,

 uno de los m ás

  importantes jefes

después,  del  ejército soviético  en la  segunda

guerra mundial.

Mucho

  h a n

 especulado

  lo s

 escrito res «fachas»

con las

  indicaciones

  que e l

  Diario Oficial  del

Ministerio de la Guerra de l 7 de enero  de 1937,

daba

  de

  cómo debía

  ser el

  uniforme

  de los

comisarios:

  e l

  capote

  y la

  gorra

  de

 estilo

  « ru-

so» .

 Como

  si a la

 guerrera

  de

 nuestros cadetes

de los

  años

  20

  hasta

  35

  —cruzada

  con dos

hileras

  d e

 botones—

  no se le

 hubiera llamado

«la

 polaca» —como

  a esa

 bailarina

  de

 hoy—

 y

que e l

  mismo Franco

  la usó

  siendo director

conspirante  de la  Academia Militar  de  Zara-

goza...

Pero

  h a y m á s

  para estos «chirles» aruspices

del  «fachismo»:  L a  insignia  de los comisarios

¡era  u n a  estrella  d e  cinco puntas ¡Horror...

Como

  el

 punto

  de la «i» en la

  revista «Triun-

fo», que  bastante  h a  dado  q u e  decir también.

C hecos lovaqu ia ,

  Bélgica, Me¡ico

  y  F ranc i a hab í an co m enz ado  a

esca t im ar  s u s  e n v í o s  d e  a r m a m e n t o , c u a n d o  el  G ob ie rno e spa ño l ,

e l ve rdade ro G ob ie rno e spaño l , t uvo  q u e  recurr i r  a l a  URSS,  q u e f u e

q u i e n  n o  a b a n d o n ó n u n c a  l o s  envíos . (Azaña,  e n  c o n v e r s a c i ó n  c o n

M . y M m e .

  Herber t te) .

LO S

  DEFRAUDADOS

Largo Caballero, dice luego

  en

  «Mis memo-

rias» (Madrid,

  1961,

 págs.

  266 y 271): «Se lle-

1 3

Page 14: Tiempo de Historia 053 Año v Abril 1979 OCR

7/26/2019 Tiempo de Historia 053 Año v Abril 1979 OCR

http://slidepdf.com/reader/full/tiempo-de-historia-053-ano-v-abril-1979-ocr 14/132

El   i ngenuo

H em ingw ay  — e n

la   fo tog ra f í a— ,

qu izá  c o n u n

propósi to

t e n d e n c i o s o  n o

t a n  ingenuo, dice

q u e e n l a  bata l la

d e  G u a d a l a j a r a

intervinieron

a s e s o r e s m i l i ta r e s

r u s o s y  q u e  e l l o s l a

dec id i e ron ,

c u a n d o t o d o  e l

m u n d o s a b e  lo

d e c i s i v a  q u e f u e

e n t o n c e s  la

a v a l a n c h a  d e l o s

h o m b r e s  q u e

c a p i t a n e a b a  e l

cenpt is ta C ipr iano

Mera.

vaba

  a

 cabo

  u n a

  labor

  d e

 catequización

  por el

Partido Comunista, abus ando

 de las

 simpatí as

hacia Rusia

  p o r su

 ayuda». Resulta inefable

 el

enojo

  «a

  posteriori»

  del

 «Lenin español»,

  q u e

termina

  el

  párrafo mohíno

  y

  como arrepenti-

d o :

  «Todo

  se  toleraba  p o r

  temor

  a

  perder

  la

simpatía

  de

  Rusia».

Otro ingenuo, Ernest Hemingway,

  en

  «Por

quién doblan

  la s

 cam panas», explica

  que Mo-

desto

  fue e l

  jefe militar

  e n

  quien

  m á s

  confia-

ban los

  rusos,

  d e

  entre todos

  lo s

 jóvenes,

  p o r -

que e ra un

 verdadero hombre

  d e

  partido,

  p o r -

que lo era  cien  por  ciento,  como decían  los

rusos, orgullosos  d e  haber adoptado  u n m o -

dismo

  t a n

  americano». ¡Hala

¡Lo que

  llega

  a

observar

  el

  chauvinismo

  del

  «gringo» escri-

t o r

Todavía asegura Hemingway

  que l a s

 acciones

de «El Campesino», Modesto y Líster  «habían

sido indicadas  por los  asesores militares  ru -

sos». Por lo visto debía estar é l delante cuand o

se

  hacía alguna

  de

  esas

  indicaciones,  que de

se r

 ciertas

  lo

 lógico

 e s que

 fuer an confidencia-

les.

 ¡Qué

  m á s

 hubiéramos querido

  los

 republi-

canos

 q u e n o s

 indicaran entonces como fuer on

expulsados después

  los

  alemanes

  d e

  Rusia

D E  QUIEN FUERON

LA S  AYUDAS

Desde luego está demostrado  que en las Bri -

gadas Internacionales  no  había ningún ruso,

aunque Rusia ayudara  al  Ejército Popular,

pero nada

  m á s .

  Vinieron militares

  d e

  altos

El

  co rone l M odes to ,

  u n o d e l o s m á s

  im por t an t e s j e f e s

  d e l

  Ejérc i to

r epub l i cano , de sp id i endo  a l a s  b r i g a d a s i n t e r n a c i o n a l e s  e n 1 9 3 8 .

André Marty  ( e n e l  cen t ro  d e l a  fo tog ra f í a ,  c o n  bo ina  y d e  pa i sano) , v i s i t ando  a l a s  b r i g a d a s i n t e r n a c i o n a l e s .  A s u  i zqu i e rda ,  e l  j e f e  d e l a s

br igadas , t en i en t e co rone l H ans ;  a s u  d e r e c h a ,  e l  comisario Luigi Gallo.

14

Page 15: Tiempo de Historia 053 Año v Abril 1979 OCR

7/26/2019 Tiempo de Historia 053 Año v Abril 1979 OCR

http://slidepdf.com/reader/full/tiempo-de-historia-053-ano-v-abril-1979-ocr 15/132

A segura H em ingw ay

  q u e l a s

  a c c i o n e s

  d e « E l

  C a m p e s i n o » ,

  M o -

d e s t o  y  Lister ««habían sido indicadas  p o r l o s  a s e s o r e s m i l it a r e s

rusos» . (Fo togra f í a  d e  Enr ique Lís ter  en la  ac tua l i dad ) .

grados, encabezando comisiones castrenses

para estudiar

  la

 contienda, como

  en

  toda

  gue -

rra y en

  todas

  la s

  épocas.

  Uno de los

  pocos

generales

  de la

  URSS

  que nos

  visitó

  f u e

 Ivan

Antonovich Berzin, antiguo guerr illero contra

el Zar , con una  historia ejemplar como  c o m -

batient e revolucionario. A los 16 años, herido ,

prisionero y condenado a muerte,  le habí a sido

conmutada  la pena,  por se r  menor  de edad,  y

confinado

  en

  Siberia,

  de

  donde pudo fugarse.

Luis Araquistain cuenta

  así la

 llegada

  d e

 este

militar

  a

  España: «Poco después

  de la

  forma-

ción

  del

  Gobierno

  de

 Largo Caballero,

 en sep-

tiembre

  de 1936, el

  embajador ruso

  \e pre-

sentó

  a u n

  general soviético, Goriev

  (era el

nombre  d e  guerra  d e  Berzin), manifestando

q u e e r a agregado militar  de la embajada de su

país,

  y

  ofreciéndole

  su s

  servicios profesiona-

Elbr igadis ta Ernest Busch  (a la d e r e c h a ) c o n  e l e sc r i t o r  y  per iodis ta

checo Egon Erwin Kisch, durante  la  guerra c ivi l española .

La rgo C aba l l e ro  — e n l a  foto— dice  e n  «Mis memorias»:  « Se l l e -

v a b a  a  c a b o  u n a  l abor  d e  c a t e q u i z a c i o n  p o r e l  Partido Cormmista,

a b u s a n d o  d e l a s  s im pa t í a s hac i a R us i a  p o r s u  ayuda».

les». Hasta aquí

  la

 cosa

  n o

 puede

  se r más nor -

m a l

  dentro

  de los

  cánones diplomáticos.

Sin

  embargo,

  el

  ingenuo Hemingway, quizá

con un

  propósito tendencioso

  no t an

  ingenuo,

dice

  que en l a

  batalla

  d e

  Guadal ajara intervi-

nieron asesores militares rusos

 y q u e

 ellos

  las

decidieron, cuando todo  e l mundo sabe  lo de-

cisiva  q u e f u e  entonces  la  avalancha  de los

hombres  q u e  capitaneaba  el  cenetista  Ci-

priano Mera, sobre

  la s

  tanquetas italianas,

q u e

 demostraron

  así su

 ineficacia como arm as

d e

  combate. Para mayor abundamiento

  de la

no  intervención militar rusa  en los combates,

hay en los

  archivos

  u n

  acta referente

  a una

reunión  del 15 de  marzo  en el  cuartel general

d e  Miaja  en la que se  dice  q u e  éste pidió  a

«Pavlov» —otro  de los  militares  de la  misión

diplomática rusa—

  q u e

  tomara

  el

  mando

  d e

la s

  fuerzas,

  lo que

  rechazaron

  lo s

  rusos para

evitar suspicacias dentro  y  fuera  d e  España,

aunque  e s  verosímil  q u e  algunas disposicio-

ne s del IV Cuerpo d e Ejército fue ran llevadas a

cabo  p o r  «Pavlov»  a  petición  de  Miaja,  q u e

creía

  que los

 rusos eran

  la

 panacea para ganar

la s

  batallas.

Otro mariscal  q u e n o s visitó tras  la «debácle»

italiana

  en

  Guadalajara

  f u e

  Koulik, cuyo

nombre guerrero  e r a  «Kupper».

El

  transfuga Jesús Hernández habla

  en su li-

bro, con

  conocimiento

  de

  causa,

  del

  último

15

Page 16: Tiempo de Historia 053 Año v Abril 1979 OCR

7/26/2019 Tiempo de Historia 053 Año v Abril 1979 OCR

http://slidepdf.com/reader/full/tiempo-de-historia-053-ano-v-abril-1979-ocr 16/132

general ruso

 q u e

 vino

 a la

  España republicana

en las postrimerías  de la guer ra. Había venido

como observador  y al ver el  final dice  q u e

exclamó:

  «M i

  deber está cumplido».

Hasta aquí

  la tan

  cacareada

  por los

  fascistas

ayuda

  de los

  generales rusos

  a la

  República,

cortina

  d e

 humo

  con que

  siempre

  h a n

  tratado

de  justificar  la  italiana  y  alemana  a  ellos.

Por lo

  demás,

  no se

  puede ocultar

  que en e l

Cantábrico también hubo algunos rusos

  q u e

influyeron  en la  lucha, como  el  general  d e

apodo «Jansen». José Antonio de Aguirre, p r e -

sidente  del  Gobierno  d e  Euskadi, tomó direc-

tamente

  el

 mando

 en la

 batalla

  de

 Villarreal .y

estuvo aconsejado

 en

 ella

  p o r

  aquél.

  E l

  Minis-

terio

 de la

 Gobernación evacuado

  en

 Valencia,

y de él la

  Dirección General

  d e

  Seguridad,

Comisaría General

  d e

 Orden Público, durante

L a

  In t e rvenc ión , pues , puede cons ide ra r se m e jo r i n sp i r ac ión ,

  y a

q u e l a s

  B r i g a d a s

  s e

  hab í an cons t i t u ido

  c o n

  a r r eg lo

  a u n

  modelo

r u s o  d e  lucha  en la  gue r r a r evo luc iona r i a  d e 1 9 1 7 , y e s e  m o d e l o  s e

a d o p t ó  e n  g e n e r a l  e n l a s  Br igadas Mixtas  d e l  Ejérc i to Popular

n u e s t r o .  ( U n a d e l a s  úl t imas fotos  d e  Cipriano Mera).

Jo sé A n ton io  d e  Aguir re  ( e n l a  fo to, j u r an do  s u  c a r g o  d e  p r e s i d e n t e  d e l  G ob ie rno vasco ) , t om ó d i r ec t am en te  el  m a n d o  en la ba t a l l a  d e  Villarreal,

y

  e s t u v o a c o n s e j a d o

  e n

  ella

  p o r e l

  gene ra l r u so «Jansen» .

16

Page 17: Tiempo de Historia 053 Año v Abril 1979 OCR

7/26/2019 Tiempo de Historia 053 Año v Abril 1979 OCR

http://slidepdf.com/reader/full/tiempo-de-historia-053-ano-v-abril-1979-ocr 17/132

Luis Araquis ta in

— e n l a

f o t o g r a f í a —

  e n s u

ruso tob ia , l l ega  a

• a  c a l u m n i a :  " L a

ult ima  y  fatal

o p e r a c i ó n  d e

C a t a l u ñ a ,  q u e f u e

m a s  b ien  u n a

e n t r e g a c u y a

s o s p e c h o s a

f ina l idad  n o  e s t á

a u n  d i luc idada ,

es tuvo d i r ig ida

  po r

un

  Estado Mayor

ruso»».

el

  sitio

  de

 Bilbao transmitió

  u n a

  referencia

 al

ministro diciendo:

  «La

  reunión

  — se

  refería

  a

u n a  consulta  con  Aguirre—  f u e  presenciada

p o r  tres extranjeros, Golman, Monnier  y

Steer,  q u e  trabajan  m u y  unidos».  No se  dice

q u e

  sean rusos,

  ni por sus

  apellidos

  lo

 parece.

S in embargo,  de esta nota, es posible  q u e asis-

tiera también  a  aquella reunión  un  hombre

llamado Arbex

  y

  «Goriev»,

  el

  general

  de más

prestigio como observador afecto

  a la

  misión

militar  de la  embajada.

S on

  muchas

  la s

 minucias

  que se

 guardan

  en el

llamado Archivo  de la  Guerra  d e  Liberación

del  Servicio Histórico Militar, para tratar  de

justificar  la  ingerencia rusa  en  España.  Por

ejemplo,

 u n a

  información

 d e l

 teniente coronel

de la  Guardia Civil —¡cualquiera  se fiaba  de

aquell a Guardia Civil — Francisco Buzón

Llanos,  q u e  dice vaguedades como ésta-.  «Vi-

víamos incomunicados

  con el

  Poder Central

desde  el 24 de  agosto  — se  refiere  a l  Norte—,

que no llegaba  un  avión nuestro, n i siquiera  el

correo,  y  casi  a  diario veíamos aterrizar  u n

aparato francés

  qu e  estaba  al  servicio  de los

rusos...». Y

  todavía añade: «Aquella noche

  (la

del 19 de  octubre)  se  trata clandestinamente

d e q u e

  salgan

  en

  avión

  el

  Consejo

 y el

  coronel

Prada, pero  lo s aviones  q u e  venían  al servicio

de los

 rusos fueron dos y no tres, como espera-

b a n ;

  faltan plazas,

  y, al no

  poder salir todos,

desisten  de la empresa  y marcha  con los rusos

u n

  hijo

  del

  coronel Prada...»

L O S  INGENUOS

Prieto —anticomunista recalcitrante—,  Bo-

vvers

  y

 Madariaga —otro antirruso feroz—

 i n -

curren

  en l a m ás

  infantil

  de las

  ingenuidades

al afirmar que en España había  500 rusos. Luis

Fischer

  se

 alarga

  a 700. ¿Y

 para

  eso

  tanto

  ja -

leo? ¿Por

  qué no

 cuentan

  lo s

  alemanes, italia-

nos y los  moros  d e  Franco?

Araquistain,  en su rusofob ia, llega  a la calum-

nia: «La última  y fatal operación  de Cataluña.

H a y e n l o s  a r c h i v o s  u n  a c t a r e f e r e n t e  a u n a  r e u n i ó n  e M 5 d e  m a r z o  e n e l  c u a r t e l g e n e r a l  d e  Mia ja  — e n la  f o t o g r a f í a — e n  l a q u e s e  d i c e  q u e  e s t e

pidió

  a

  «Pavlov»»,

  q u e

  t o m a r a

  e l

  m a n d o

  d e l a s

  f u e r z a s ,

  l o q u e

  r e c h a z ó

  e l

  r u s o p a r a e v i t a r s u s p i c a c i a s d e n t r o

  y

  f u e r a

  d ^

  E s p a ñ a .

17

Page 18: Tiempo de Historia 053 Año v Abril 1979 OCR

7/26/2019 Tiempo de Historia 053 Año v Abril 1979 OCR

http://slidepdf.com/reader/full/tiempo-de-historia-053-ano-v-abril-1979-ocr 18/132

La XV  B r igada In t e rnac iona l  e n e l  m o m e n t o  d e s e r  d i sue l t a  e n l a  o r i l l a de r echa  d e l  Ebro,  e n 1 9 3 8 .

q u e f u e m á s

 bien

  u n a

 entrega cuya sospechosa

finalidad

  n o

 está

  a ú n

  dilucidada, estuvo diri-

gida

  p o r u n

  Estado Mayor ruso».

 Y

 aunque

  se

pasó  la  guerra  en el extranjero, recalca  su fo-

b ia  añadiendo q u e «los verdaderos embaj ado-

re s

  eran aquellos misteriosos personajes

  q u e

entraban

  en

  España bajo nombre supuesto

  y

trabajaban directamente

  a las

  órdenes direc-

tas de l  Kremlin  y de la policía rusa». Directa-

mente

  a las

  órdenes  directas.

  Se ve que a l

preclaro escritor

  le

 precipitaba

  s u

  odio

  a Ru-

sia . a l

  escribir

  así .

Y en

  seguida tropezamos

  con el

  «affaire»

  del

o r o q u e

  salió para Rusia, como pago

  a la com -

pra de  armamento gestionada  p o r  Arthur

Stashevsky, agregado comercial  de la  emba-

jada. Otro tránsfuga, Castro, habla

  de un

agente  d e comercio ruso  en  Euskadi,  s in nom-

brarle,

  por lo que

 bien pudiera

  ser e l

 mismo,

 o

u n a

  fantasía insidiosa

  y al

  mismo tiempo

también ingenua.

En

  cuanto

  a los

  intelectuales rusos

  q u e

  vinie-

r o n ,

 merecen

  u n

 extenso repo rta je aparte,

 y su

presencia

  es tan

  lógica

  y

  clarificadora

  que no

puede  s e r  criticada.

Pero volvamos

  a la

  ingenuidad

  de los

 ataques

del  odio político. Araquistain censura:  «El

plan ruso —dice— llevado  co n  apasiona-

mient o duran te toda  la guerra, e r a fusionar los

d o s

 partidos».

  Se

 refiere

 a l

 comunista

  y

 socia-

lista,  y  nosotros  n o s  atrevemos  a  comentar:

Hermoso plan. Otro gallo  n os  hubiera canta-

d o .  Porque  e l  Partido Comunista Español,  el

m á s  inteligente  d e  todos entonces,  no  necesi-

18

taba estímulos rusos para saber

  lo que

 necesi-

taba España: apoyo  d e  todos  los  países anti-

fascistas, incluida Rusia, claro, para desvir-

tuar  la imagen  d e l desorden  y el crimen  que la

propaganda

  del

  franquismo

  ib a

  extendiendo

por e l

  mundo.

Para Madariaga

  n o

 existe España. Sólo existe

Rusia

  en

  España hasta

  el

  punto

  de

  llegar

  a

escribir:

  « L a

  situación creada

  e r a

  punto

  m e-

n o s q u e

  imposible,

  y los

  rusos comenzaron

  a

echarse

  a

  buscar sucesor para

  el

  señor Largo

Caballero».

En  cuanto  a  Indalecio Prieto,  su  anticomu-

nismo postguerra olvida

  la

  amistad cordialí-

sima

  q u e

  tuvo

 con

  Rosemberg hasta

  q u e

 éste

 se

marchó

  d e

  España

  en

  marzo

  de 1937, y con el

aviador ruso

  «

 Douglas», siendo

 el

 ministro

  d e

Marina

  y

  Aire. Además,

  fue e l

  fundador

  del

SIM

  (Servicio

  de

  Información Militar)

  y

 puso

como director

  del

  mismo

  a u n

  comunista,

Gustavo Durán;

  y

  luego

  a l

  teniente coronel

Uribarri, u n  socialista q u e solicitaba informa-

ción precisamente

  de los

  rusos.

Madariaga,  en su  aversión  a "Rusia, valoriza

s in  darse cuenta  la  resistencia netamente  es-

pañola  al  decir: «Los rusos habían dosificado

siempre  con e l  mayor cuidado  la s cant idades

de

  armas

  y

  víveres

  q u e

  suministraban

  a los

revolucionarios». Desde  su  trinchera  de Ox-

ford

  o d e

  Ginebra, sabe

  que a

  Negrín

  le han

nombrado jefe del gobierno,  y enfila s u empa-

ñado catalejo para tomar unas notas

  de lo que

está

  viendo:

Page 19: Tiempo de Historia 053 Año v Abril 1979 OCR

7/26/2019 Tiempo de Historia 053 Año v Abril 1979 OCR

http://slidepdf.com/reader/full/tiempo-de-historia-053-ano-v-abril-1979-ocr 19/132

«(...)

 Al

 instante,

  en

  aplicación

  de un

  plan

  evi-

dentemente preconcebido, comenzaron

  a lle-

g a r

  telegramas

  de las

  unidades militares

mandadas  p o r  comunistas, poniéndose  a dis-

posición  d e l  doctor Negrín,  y los  carros  d e

asalto  y aviones, q u e como  es sabido, domina-

ban los

  rusos, aparecieron como

  p o r

  encanto

por l a s calles y los cielos d e Barcelona ». Como

p o r

  encantamiento

 únicamente,

  en

 efecto,

 h u -

biéramos podido  ver lo que  entonces estába-

mos en

  Barcelona esos desfiles

 encantados.

LAS  MILICIAS

INTERNACIONALES

Los

  propagandistas

  del

  fascismo

  h a n

  dado

u n a  importancia intervencionista  al hecho  de

que l a s milicias francesas crear an  en e l  Norte,

con

  cuartel general

  en

  Durango,

  u n

  batallón

denominado

  «

 Rusia».

 Y h a y q u e

 volver

 a

 repe-

t i r que en él no

 había ningún ruso, sino volun-

tarios franceses  en su  totalidad.  El  nombre  al

batallón

  se lo

  habían puesto ellos mismos,

como homenaje

  a la

  Unión Soviética. Krivits-

ky, que ha

  presumido

  d e

  «chivato» contra

  la

GPU,

  tiene

  q u e

  reconocer,

  s in

  embargo,

  que

lo s

  investigadores

  de la

  actuación política

  d e

quienes

  se

 alistaban

 en las

 milicias

 e n

  París

 no

eran rusos  y en  algunos casos  ni  siquiera  co-

munistas.

Por lo

  demás, todo

  el

  mundo sabe

  que e l Ins-

pector General

  de las

 Brigadas

  e ra

  Luigi

  Lon-

go ,

 secretario

  del

  Partido Comunista Italiano

Está c laro  q u e l a  vis ión  d e  futuro  d e  Negr in  (en la  fo tog ra f i a ) t en i a

u n a

  p r ec i s ión m a tem á t i ca , pues e sos s e i s m eses — m arzo

  a s e p -

t i em bre  d e  1939— fueron  l o s q u e  t a r d ó  e n  d e s e n c a d e n a r s e  l a

segunda gue r r a m und ia l ,  q u e ,  en tonces , hub i e r a s i do  e n s u  r e s o l u -

ción mortal para  el  f a sc i sm o e spaño l , com o  l o f u e  p a r a  el  i ta l iano  y

p a r a  e l  a l em án .

Pa ra M ada r i aga

  n o

  exis te España. Sólo exis te Rusia

  e n

  España ,

h a s t a  el  pun to  d e  l legar  a  escr ibi r :  « L a  s i t uac ión c r eada  e r a  punto

m e n o s  q u e  im pos ib l e ,  y l o s  r u s o s c o m e n z a r o n  a  e c h a r s e  a  buscar

s u c e s o r p a r a  e l  señor Largo Cabal lero». (Madar iaga,  en la  foto).

después,  en los  años  60, que  adquirió gran

influencia entre  los  comunistas  de los  países

latinos.

  E r a u n

  hombre

  d e

  acción

  en las

  revo-

luciones,  a  partir  de su  juventud  y, eso sí, es-

tuvo refugiado e n  Rusia bastante tiempo,  d u -

rante

  el

  fascismo

  de su

  país.

En

  Rusia

  se fu e

 apagando

 e l

 entusiasmo

  por la

República española tras  la  derrota definitiva

de

 Brúñete.

  L a

 intervención, pues, puede

  c o n -

siderarse mejor inspiración,  ya que las Briga-

das se

  habían constituido

  con

  arreglo

  a un

modelo ruso

  d e

  lucha

  en la

  guerra revolucio-

naria  d e 1917, y ese modelo  se adoptó en gene-

ral en las Brigada s Mixtas d el  Ejército Popular

nuestro. E s lógico entonces qu e la s enseñanza s

militares tuvieran mandos

  q u e

  siguieran

aquel patrón.  Los  envíos, aparte  los  tanques

d e

  Seseña,-

  n o

  fueron

  de

  procedencia rusa

hasta mucho después: artillería ligera,

 de mo-

delo inglés, checo

  o

  francés.

El general «Emil Kleber», jefe  de la  Brigada-

XI, y

  cuyo nombre

  e r a

  Stern, tenía

  un

  histo-

rial limpio

  en su

  país, Austria. Apresado

  p o r

lo s

  rusos

  en la

  guerra

  del 14 y

  confinado

  en

Siberia,

 se

 había alistado

 en el

 ejército revolu-

cionario

  en 1917.

Hemingway, siemp re sibilino

 en su

 terquedad

d e  admitir  la  intervención rusa  en  España,

afirma

  q u e

  Miaja, «celoso

  de la

  publicidad

recibida p o r Kleber, había obligado a los rusos

a

  retirarle

 el

  mando

 y

 mandarlo

 a

 Valencia»,

 osea , a la más

  remota retaguardia, cuando

  las

operaciones

  en el

  frente

  d e

  Madrid;

  y

  descri-

biendo

  al

 aust ríaco añade: «Era

 u n

  buen mili-

t a r ,

  pero

  d e

  alcances limitados,

  y

 hablaba

  de-

masiado para

  el

  puesto

  q u e

  tenía».

S in

 em barg o, después,

 a l

 mando

 de la 45

 Divi-

19

Page 20: Tiempo de Historia 053 Año v Abril 1979 OCR

7/26/2019 Tiempo de Historia 053 Año v Abril 1979 OCR

http://slidepdf.com/reader/full/tiempo-de-historia-053-ano-v-abril-1979-ocr 20/132

sión, tomó parte

  en la

  acción

  d e

  Brúñete,

  en

julio

  de 1937, y en la

  marcha hacia Zaragoza,

en

  agosto

  y

  septiembre.

Otro  q u e se portó heroicamente  y .murió c o m -

batiendo

  en el

  frente

  de

  Madrid

  fue e l

  dipu-

tado comunista alemán Hans BeimIer.

  La

despedida

  d e l

  cadáver, enviado

  a

  Rusia,

  fue

m u y

  emocionante.

E n

  esta baraja

  d e  ¡lustres

  guerreros interna-

cionales

  s e

  destaca también Joseph

  Ga l ,

  jefe

de la XV

  Brigada, húngaro nacionalizado

  ru -

so, a

  quien Thomas tacha

  de  «incompetente,

d e m a l

  carácter

  y

  odiado

  p o r su s

  subordina-

dos». Según  la  periodista norteamericana

Virginia Cowles, «Gal»  le  dijo  e n u n a  entre-

vista q u e vivió e n Rusia desde niño. Abunda en

la   idea  de  Thomas sobre  el  personaje.

Matei Zalka («Lukacs») también

  e ra

 húngaro,

ex

 oficial

 d el

 ejército austría co

 en la

 guerra

 del

14;

  prisionero,

  se

  hizo comunista

  y

  había

combatido  en la  guerra contra  los  rusos blan-

cos en  Crimea, adquiriendo renombre  en sus

acciones.

¡Alto L os «fachas» h a n  descubierto u n  ruso e n

la s

  brigadas:

  el

  comisario

  de la

  XIII

  se

  llama

Korloff, y dicen  que ese  nombre delata  su na-

cionalidad rusa.  Lo  cual  n o  obsta para  q u e

consignen constantemente  lo s  apodos  de los

otros comisarios  o  jefes militares.

Que e l ejérc ito republ icano poseía fusiles a m e -

tralladores rusos

  e s u n a

  cosa sabida

  v

 eviden-

te, si se

 habían comprado

  con ese oro de

  nues-

tros pecados;

  y

  bastantes carros

  co n

  cañones

de 45

 milímetros;

  y asi

 mismo cañones cont ra-

carros

  del

  mismo calibre,

  q u e

  Rusia experi-

mentó

  en la

  guerra nuestra.

  Así

  como

  los nu-

merosos aviones 1 lamdos « moscas» y «chatos»

por e l  pueblo español.

LA

  AYUDA RUSA

E s

  verdad

  que los

  tanques rusos

  q u e

  tomaron

Esquivias

 v

 Seseña

 el 29 de

 octubre

  del 36

 iban

pilotados

  p o r

  rusos algunos

  de

  ellos, para

adiestrar

  a los

 técnicos españoles

  q u e

  habían

de

 hacerse cargo

  de las

 máquinas. Puede

  c o n -

siderarse esta incursión como  la  primera  in -

tervención extranjera  en  nuestra zona.

Esos tanques constituyeron  la  primera  c o m -

p r a  hecha  en  Rusia  p o r  enviados  del gobierno

republicano a últimos d e agosto de 1936. Claro

está

  que l a

  compra

  se

  hacía

  a

  crédito

  de las

reservas

  de oro del

  Banco

  d e

  España.

F u n e r a l e s  e n  Valencia

p o r H a n s B e i m l e r . j e f e

  d e

l o s

  b a t a l l o n e s a l e m a n e s

d e l a s  B r igadas

In t e rnac iona l e s .

2 0

Page 21: Tiempo de Historia 053 Año v Abril 1979 OCR

7/26/2019 Tiempo de Historia 053 Año v Abril 1979 OCR

http://slidepdf.com/reader/full/tiempo-de-historia-053-ano-v-abril-1979-ocr 21/132

Todo

  e l

  m undo sabe

  q u e e l

  Inspec to r G ene ra l

  d e l a s

  B r i g a d a s

  e r a

Luigl Longo, secretario  d e l  Par t ido Comunis ta I ta l iano, después ,  e n

l o s

  a ñ o s

  6 0 , q u e

  adquir ió gran Inf luencia ent re

  l o s

  c o m u n i s t a s

  d e

l o s

  países la t inos .

  En la

  foto, Luigl Longo.

Rusia  era el  mercado menos comprometido  y

m á s d e  fiar para comprar armas  en  aquellos

momentos.  Por eso se hizo  u n  depósito  del tal

oro en

 Moscú,

 a

 nombre

 d e

 Prieto, Largo Caba-

llero y Negrín, o sea , ministro  de Defensa, jefe

del  Gobierno  y ministro  de  Hacienda, respec-

tivamente.

  Se

 entrañan, además,

  los

 fachas

 d e

q u e  esto  se  hiciera  en  secreto, como  si un go-

bierno legítimo constituido tuviera

  q u e  darle

tres cuartos

  a l

  pregonero

  sobre  la  forma  d e

defenderse contra  u n a  sublevación apoyada

p o r  potencias extranjeras descaradamente.

Checoslovaquia, Bélgica, México  y  Francia

habían comenzado  a  escatimar  su s  envíos  de

armamento, cuando

  e l

  Gobierno español,

  el

verdadero Gobierno español, tuvo  q u e  recu-

rrir  a la  URSS,  q u e f u e  quien  n o  abandonó

nunca  lo s envíos.  El armamento ligero ruso  se

componía

  de

  fusiles «Remington Armory»

  y

«Mausine»  d e  cuatro tipos, mosquetones

«mausine», fusiles ametralladores  de dos t i-

pos «Maxim» y otros dos sin marca, cinco tipos

de  ametralladoras para avión marca «Spi-

talny Komaritski», ametralladoras antitan-

ques

 de 20

 milímetros

  y

 cinco modelos

 de gra-

nadas para morteros; también varios tipos d e

machetes.

De  armamento pesado, tanques  de 8,5 y 14

toneladas, con cañón  de 45 milímetros y a m e -

tralladora  de 7,62,  fabricados  en  Rusia, pero

de la

  patente británica «Vickers».

Quiere decirse

 q u e

  Rusia envió

  a la

  República

española  n o  sólo armamento fabricado allí,

sino d e países distintos, q u e compraba  a fábri-

cas con las que  mantenía  u n  comercio priva-

do.

NEGRIN: VISION

  D E L

 FUTURO

El 16 de

  febrero

  de 1939, en el

  aeródromo

  de

Los

  Llanos (Albacete) hubo

  un

  Consejo

  con

Negrín, algunos ministros y los jefes de los tres

ejércitos. Negrín pidió alargar  la  guerra seis

meses

 m ás . Di jo qu e se

 podía hacer puesto

 que

en  Francia estaba esperando  su  entrada  en

España  u n  gran «stock»  de  armamento  que

podría

  s e r

 llevado

  a la

  región central, todavía

bastante parte  d e ella  en nuestro poder. Aquel

armamento

  e ra

  ruso. Está claro

  que la

  visión

de

  futuro

  d e

  Negrín tenía

  u n a

  precisión

  m a-

temática, pues esos seis meses fueron  los que

tardó  en  desencadenarse  la  segunda guerra

mundial  q u e ,  entonces, hubiera sido  en su re-

solución mortal para  el  fascismo español,

como

  lo fue

  para

  el

  italiano

  y el

  alemán.

C. S.

Q u e l a

  Brigada Mixta

  e r a d e

  suge renc i a rusa

  e s

  t am bién

  m u y

  na tu -

r a l ,  p u e s  e n  E s p a ñ a  n o s e  c o n o c í a  u n a  organización mi l i tar verda-

de ram en te e f i caz ,

  o s e a , u n a

  media División

  q u e

  pud i e r a ope ra r

  p o r

s u

  c u e n t a .

  En la

 fo to , I n t e rnam len to

  d e « E l

 C a m p e s i n o » ,

  e n P a u , p o r

la

  g e n d a r m e r í a f r a n c e s a .

21

Page 22: Tiempo de Historia 053 Año v Abril 1979 OCR

7/26/2019 Tiempo de Historia 053 Año v Abril 1979 OCR

http://slidepdf.com/reader/full/tiempo-de-historia-053-ano-v-abril-1979-ocr 22/132

Hace cuarenta años.

W

m

f

* » - •

'V»

<•

A «ff

desgarra España

maro

  el

 Rosal Díaz

r^NERO

  de 1939. El

  espectáculo

  de

  Cataluña

  del

  final

  de 193b y

— 1  enero  de 1939  resultaba increíble  e inenarrable. Sólo podría  com-

*

  pararse

  hoy con el de la

  debacle

  de

  Francia, cuando

  a los

  cinco

meses  de  nuestra derrota, marzo  de 1939,  estallaba  la  Segunda Guerra

Mundial —septiembre

  del

  mismo año—

  y el

  Ejército hitleriano,

  a los

pocos meses, avanzaba victorioso sobre París provocando  su  evacuación

en el

 desorden

  y el

 pánico.

  La de

 Barcelona

  y el

 resto

  de

  Cataluña, ofrece

las

  mismas estampas

  que las de

 París

  en

 junio

  de 1940, con sus

  columnas

humanas  de población civil huyendo aterrorizadas  del  Norte para refu-

giarse  en el Sur.

2 2

Page 23: Tiempo de Historia 053 Año v Abril 1979 OCR

7/26/2019 Tiempo de Historia 053 Año v Abril 1979 OCR

http://slidepdf.com/reader/full/tiempo-de-historia-053-ano-v-abril-1979-ocr 23/132

n

É

%

Enero  d e 1 9 3 9 . C onfe renc i a f r anco-b r i t án i ca ,  e n e i Qual D 'Orsay, Par ís .  D e i zqu i e rda  a de re cha : B onne t , C ham ber l a in , Da l ad l e r y  lord Haiifax.  E n

e s o s m o m e n t o s  s e  d e s a r r o l l a b a  la  bata l la def ini t iva  d e  C a t a l u ñ a  y s e  m o n t a b a  el  go lpe  d e l  c o r o n e l C a s a d o  e n l a  zona Centro. (Foto archivo

«L'll lustratlon».)

D e  Par ia  a  Roma. . . Chamber ia ln  y  lord Haiifax, tras  la  C o n f e r e n c i a  d e  Par ís , sa len oara Roma  a d a r  con t inu idad  a s u s  m a n i o b r a s  d e  «paz»  e n

Europa  y d e  «una  p a z  honorab l e» pa ra España . . .  (A la  l l egada  a  Moma, lord Hal t fax, Chamber ia ln , conde Clano  y  Mussollnl. )

1

23

Page 24: Tiempo de Historia 053 Año v Abril 1979 OCR

7/26/2019 Tiempo de Historia 053 Año v Abril 1979 OCR

http://slidepdf.com/reader/full/tiempo-de-historia-053-ano-v-abril-1979-ocr 24/132

L

AS  principales villas  y

pueblos

  del Sur de

 Fran-

c ia , se

  transformaban

  en hor -

migueros humanos, como  h a -

b ía

  ocurrido

  en

  Gerona,

  Fi-

gueras

 y

 otra s villas

 y

 pueblos,

con la

 sola diferencia —apa rte

de los

  volúmenes

  d e

  pobla-

ción—

 d e q u e l a s

 ru tas france-

sas, con la

  excepción

  d e

  algu-

n a s , n o  estuvieron sometidas

a

  criminales bombardeos

  d e

aviones

 y

  aviadores «naciona-

les».

  La

  ciudad

  d e

  Burdeos,

c o n u n a

  población normal

  d e

doscientos sesenta

  m i l

  habi-

tantes,

  se vio

  invadida

  p o r

cerca

  de dos

  millones

  de des-

moralizados fugitivos, deter-

minando

  u n

  ambiente

  d e

 caos

indescriptible. Pero España

había vivido tres años  de gue -

r r a y evacuaciones.

E l  Gobierno sale  de  París  y

deambula  por e l Sur s in en-

contrar acomodo,

  d e

  Tours

  a

Burdeos,

  d e

  allí

  a

  Biarritz

  y

Clemont Ferrand, para insta-

larse definitivamente

  en Vi-

c h y

  bajo

  la

  autoridad

  de l ma-

riscal Petain.

L a

  retirada

  del

  Ejército,

  la

odisea

  de la

 población civil

 d e

Cataluña, había ofrecido  u n

desorden  m á s  breve: Barcelo-

n a , Gerona, Figueras, fro nter a

pirenaica. Para  lo s  refugiados

españoles republicanos  los

El   «S lna l a» , vangua rd i a  d a l a  E t p a r a n z a , s a l a  d e l  p u e r t o  d a  S é t a  a l 2 2 d a  m ayo  d e 1 9 3 9 c o n

d e a t l n o  a  Veracruz, l leva  a  b o r d o  1 . 8 0 0  r epub l i canos , en t r e e l l o s  u n  Im por t an t e con t ingen t e

d e

  In t e l ec tua l e s

  y la

  b a n d e r a

  d a l « 5 . °

  R eg im ien to» . Es t án p r e san t e s

  en la

  com is ión

  d e

desped ida , en t r e o t ros ,  D .  P a b l o  d e  A zcá ra t e , com o p rea lden t e  d e l  SEREy  e n  r e p r e a e n t a c l ó n

d e l  G ob ie rno  e n e l  exilio;  la d u q u e s a  d e  Athdl l , pres identa  d e l Comité Br i tánico  d e  A yuda ;  p o r

la   U.G.T.  l o s  m i e m b r o s  d e s u  comisión e jecut iva , Daniel Angulano  y  Ezequle l ürena. (Foto,

a r ch ivo

  d e l

  Autor.)

hechos

  que se

  estaban produ-

ciendo

  en

  Francia

  en los mo-

mentos

  de su

  derrota

  les ha-

cían recordar

  los que

 ellos

  h a -

bían vivido

  al

 final

 d e

  nuestra

guerra,  ta l  parecía  que s ig -

nificaban

  u n a

  maldición,

  u n

castigo histórico.  N o  faltaba

sectario

  q u e

  injustamente

  ex-

clamara: «Estos

  c. . . se lo me-

recen». Pero

  no. Los

  sufri-

mientos

  del

 pueblo

  de

 Francia

eran

  lo s

 sufrimientos

 de los re-

El

  « I p a n e m a » ,

  e l

  b a r c o

  q u e

  t r a n s p o r t ó

  a

  V erac ruz

  a la

  s eg und a exped i c ión co l ec t i va

  d e

r e fug i ados . Sa l e  d e  F ranc i a  e l 7 d e  julio  d e 1 9 3 9 .  (Foto, archivo  d e l  Autor.)

fugiados españoles y los de sus

pueblos,  y ambos, consecuen-

cia de la política nefasta de los

Dalad ie r , Chamber la in  y

compañía, dando conti nuidad

a las  debilidades  d e  León

Blum  en 1936,  consecuencia

de las  cuales, bajo  el  régimen

d e  Vichy, terminó ante  la

corte suprema

  de

  Riom

  en fe-

brero

  de 1942 y más

  tarde

  en

u n

 campo

 d e

 concentración

  d e

Alemania, donde  se  encontró

c o n

  Francisco Largo Caballe-

ro, a

 quien,

 en 1936, le

 negó

 las

armas

  que en los

  primeros

moment os hubieran salvado

  a

la

  República.

  En vez de ar-

m a s ,

  inspiró

  el

  famoso

  «Co-

mité  d e  no-intervención»,

cuya política terminó estran-

gulando

  a

 España,

 a

 Francia

  y

a

  Europa.

L a  nueva  y  penosa situación

d e

  Francia agigantaba

  la an-

gustia y la desesperanza d e los

españoles encerrados  en los

campos

  d e

  concentración.

  E n

e sa  situación  s in salida apare-

ció la

  enérgica posición

  del

Presidente mexicano,  e l gene-

ra l

  Cárdenas

  y su

  Gobierno,

ofreciéndoles

  u n

  derecho

  d e

2 4

Page 25: Tiempo de Historia 053 Año v Abril 1979 OCR

7/26/2019 Tiempo de Historia 053 Año v Abril 1979 OCR

http://slidepdf.com/reader/full/tiempo-de-historia-053-ano-v-abril-1979-ocr 25/132

asilo político colectivo, ampa-

rados diplomáticamente  por

su  Embajada. Desde  ese mo-

mento quedaban  lo s  refugia-

dos  españoles  y  miembros  d e

la s  Brigadas Internacionales

bajo  la  protección  del  Pabe-

llón mexicano, hecho  que

aceptó  el  Gobierno  del  maris-

ca l

  Petain después

  d e l

  gran

crimen cometido

 a l

 entregar

  a

Franco  al Presidente  de la Ge-

neralidad

  d e

  Cataluña, Luis

Companys,  a los  ex-ministros

Julián Zugazagoitia, Juan

Peiró,

  al

 periodista Cruz Sali-

do, a  Carlos Mantilla  y Teo-

domiro Menéndez, para

  ser

fusilados  lo s cuatro primero s.

¿Cuándo  la  España democrá-

tica hará justicia

  a esa

  figura,

amigo singular  del  pueblo  es-

pañol

  que fue e l

  general

  Lá-

zaro Cárdenas?

La

  ofensiva

  de l

  Ebro había

despertado grandes

  y

  exage-

radas esperanzas, pero

  la rá-

pida  y  arrolladora contra-

ofensiva

 del

 enemigo,

  que d is-

ponía  d e u n a masa  de aviación

aplanadora  y d e  toda clase  de

elementos  d e  combate  en t re-

menda superioridad,  le per-

mitió desmoronar

  lo s

  frentes

republicanos

  y

  desmoralizar

la   retaguardia  a un  nivel  co-

lectivo incontr olable.

Bastante antes  de la  contra-

ofensiva  de l  Ebro habían  lle-

gado  a  puertos  del Sur de

Francia  uno de l o s más  gran-

des

  cargamentos

  de

  aviones

desarmados  y  material  de

guerra.

  En ese

  momento

  D a-

ladier cierra  la  frontera  y

mantiene bloqueado

  ese ma-

terial pagado

  y

  destinado

  al

Gobierno legal

  de

  España.

E l

  E j é r c i t o r e p u b l i c a n o

confiaba  en  esos importantes

suministros

  que se

  encontra-

ban en  tránsito hacia Catalu-

ñ a .  Italia  y  Alemania  se ha-

bían volcado  en la  ayuda  a los

«nacionales» empe ñado s

 en la

batalla  d e  Cataluña, conside-

rándola como definitiva para

finalizar

  la

  guerra.

  El

  cínico

Comité  de  «no-intervención»

cumplía s u vergonzosa misió n

d e  alcahuete.  La  España  re -

publicana estaba vendida

  y

vivía  l a s  últimas semanas  d e

s u

  existencia legal.

El último cuadro  de la manio-

bra y de l

 crimen

  de las

 canci-

llerías  se escenifica  en la Con-

ferencia d e París e n enero, y en

ella

  se

  anticipaba

  la

  victoria

de los  «nacionales» sobre  Ca-

taluña

  y

  entre bastidores

  se

complementaba  el montaje d e

la

  acción

  de los

  agentes

  de los

servicios secretos franco-bri-

tánicos instalados  e n  Madrid

para

  la

  liquidación

  de la

 resis-

tencia  en la  zona Centro  y ul-

timar

  la

  derrota

  d e l

  pueblo

español.

E n

  efecto,

  a

  mediados

  de

enero  se reúnen  e n  París,  en el

Quai D'Orsay, Daladier,

  B o n -

n e t ,  Chamberlain  y  Haiifax.

Tratan

  la

 cuestión

  d e

 España,

q u e  para ellos  y a  estaba deci-

dida.  Hay que dar po r  liqui-

dado

  el

  molesto «problema

español», para ponerse  de

acuerdo  con  Mussolini  y , más

tarde,  co n  Hitler  y  «asegurar

la

  paz».

  Se

  quiere

  dar la im-

presión

  en ese

  conciliábulo

  de

malditos de qu e la posición  d e

Mussolini puede d iferenciars e

de la de

  Hitler.

  Las

  especula-

ciones  en  torno  a l  Mediterrá-

n eo h an  llevado  y  siguen  lle-

vando

  a

  grandes errores

  de

cálculo.

En esa  reunión  se  confirma  la

«alianza anglo-francesa». Los

reunidos afirmar án ante

  Mus-

solini  su  tramposa  y  cobarde

fórmula  d e p az  para Occiden-

te , dejando  la s manos libres  a

Hitler para

  q u e

  siguiera

  sus

ambiciones  d e  dominación

hacia

  el

  Este

  y

  respetando

  la

independencia de Polonia, con

sus 32,5

  millones

  de

  habitan-

tes; su

  Ejército

  d e

  medio

  m i-

llón  de hombr es bien armados

y

  equipados;

  sus

  quinientos

aviones  de  bombardeo  y sus

dos mi l

  aviones

  d e

  combate,

con la  posibilidad  de  movili-

za r

  hasta cuatro millones

  de

s u s

  reservas. «Este país

  — d e-

c ía  "L'Illustration"  el mes de

abril, después

  de dar las

 ante-

riores cifras— posee  un  buen

cuerpo  de  oficiales,  una po-

blación valiente,  de  gloriosas

tradiciones militares». Lo que

olvidaban

  era que las

  clases

dirigentes  y esos oficiales, for-

jados p o r Francia e Inglaterra,

respondían  a u n  pensamiento

fascista

  y

  para ellos

  el

  único

enemigo

  era el

  comunismo

  y

la  Unión Soviética.

Polonia

  era el

  bastión

  d e

avanzada anticomunista,  a n -

« L e

  Mexique» . S ie te d ías

  m á s

  t a r d e

  q u e e l

  «Ipanema», sa le para Méj ico

  « L e

  Mexique»

  c o n

m ó s d e d o s m i l  r e f u g i a d o s .  F u e l a  t e r c e r a  d e l a s m á s  i m p o r t a n t e s e x p e d i c i o n e s c o l e c t i v a s .

(Foto, archivo  d e l  Autor).  E l 4 de  agosto saldría para Chile  e l  «Winnipeg» ,  c o n  o t r o s  dos mi l

r e f u g i a d o s g r a c i a s  a l a s  g e s t i o n e s  d e  Pablo Neruda .

25

Page 26: Tiempo de Historia 053 Año v Abril 1979 OCR

7/26/2019 Tiempo de Historia 053 Año v Abril 1979 OCR

http://slidepdf.com/reader/full/tiempo-de-historia-053-ano-v-abril-1979-ocr 26/132

L o s

  « c h a l e t s »

  d e l o s

  r e f u g i a d o s

  e n l a s

  p l a y a s

  de l a

  Franc ia

  d e

  Dalad e r

t

  f e b r e r o

  d e 1 9 3 9 .

  (Archivo

  AR) .

26

Page 27: Tiempo de Historia 053 Año v Abril 1979 OCR

7/26/2019 Tiempo de Historia 053 Año v Abril 1979 OCR

http://slidepdf.com/reader/full/tiempo-de-historia-053-ano-v-abril-1979-ocr 27/132

tisoviético,

  de los

  Estados

Mayores franco-bri tánicos;

 u n

Estado formado  y  mimado

p o r

  Francia

  e

 Ingl aterr a. ¡Que

nadie

  lo

  toque , pero Hitler

  lo

atacó

  y lo

 destruyó

  e n

 horas...

d e

 acuerdo

  con sus

 planes

 y no

con los de  París  y Londres.  L a

Unión Soviética,

  en una ac -

ción preventiva  d e  defensa,

avazó  su s  fronteras  e n  aquel

vulnerable frente.

Daladier

  y

  Chamberlain

  su-

ponían  que e l  Duce  se absten-

dría,

  por e l

  momento,

  de for -

mula r nuevas demand as, pues

esperaba

  la

  victoria

  d e

  Fran-

co, que

  debería producirse

  en

u n

  plazo breve, para adoptar

nuevas actitudes

  en

  defensa

 y

ampliación  de su  «Imperio».

Chamberlain  y  Daladier,  sin

duda,

  en

  esas reuniones

  die-

ron las

  últimas instrucciones

a los  agentes especiales situa-

dos en  Madrid relacionados

co n  Casado  y  ambos  con la

«quinta columna»,  al  mismo

tiempo

  que los

  gobiernos

  de

París

  y

  Londres reforzaban

  el

bloqueo diplomático

  y de su-

ministros

  al

  legal

  de la

  Repú-

blica española.

De la

 Conferencia

 d e

  París

  sa-

len  para Roma, Chamberlain

y

  Haiifax,

  en

  misión

  d e

 emba-

jadores  de los  acuerdos  de la

Conferencia para entrevis-

tarse

  con

  Mussolini

  y e l

 conde

Ciano,

  con el

 propósito

  de ga-

narlos para

  la

 causa

  de la paz

q u e

 estaba forjando

 e l

 hombr e

d e l  paraguas.

P o r lógica debe d e figurar en la

agenda, como primer punto,

«la

  paz»

  y la

  urgencia

  de li-

quidar

  la

 guerra

  de

 España

  fa -

cilitando

  la

 victoria

 a

 Franco

 y

a su  Ejército «nacionalista».

E n  Roma  se  confirmará  la úl-

tima fase de la maniobra, de la

q u e

  está enterado

  y

  sigue

  a l

minuto Hitler desde  su gua-

rida  d e Berlín. Ingleses y fran-

ceses están seguros

  d e

  contar

co n

  Italia para

  su

  política

  d e

«paz».

  El

  sacrificio

  de la Es-

paña republicana, después

 del

d e  Checoslovaquia,  e s una ga -

rantía.

  Al fin, no se

  trataba

m á s q u e d e

  seguir

  lo s

  linca-

mientos

  de la

  Conferencia

  d e

Munich

  de

  septiembre

  d e

1938. Los

  siniestros propósi-

tos son

 claros:

  q u e

  Hitler,

  con

su  anticomunismo,  se  lance

sobre

 el

 Este —dirían—; noso-

tros, «demócratas»,

  con el

nuestro,

  n o s

 encargaremos

  de

Occidente. Cataluña,

 en

 aque-

llos momentos, e r a u n a  conse-

cuencia  de e sa  política,  cul-

minación  de la  farsa  de la

«no-intervención».

 E l

  final

  se -

r ía e l

  golpe faccioso

  de l

  coro-

n e l

  Casado

  en la

  zona centro.

E l  Gobierno ilegal  d e  Burgos

tendría  el  mejor aliado  en el

Consejo Nacional

  de

  Defensa

d e

  Madrid.

La

 pre nsa reaccionaria

  de Pa-

r í s ,  Londres  y la  fascista  d e

Roma  y  Berlín exaltaban  las

figuras  d e l  «apaciguamiento»

El  c a m p o  d e  Arge les -sur -mer .  u n  grupo

d e  r e f u g i a d o s t r a n s p o r t a n d o  e l  rancho... (Foto, archivo

«L' l l lustrat lon»).

mmm

.. f; „ - I M f

1

-rm- r

 íSe**-

  m

27

Page 28: Tiempo de Historia 053 Año v Abril 1979 OCR

7/26/2019 Tiempo de Historia 053 Año v Abril 1979 OCR

http://slidepdf.com/reader/full/tiempo-de-historia-053-ano-v-abril-1979-ocr 28/132

U n a  c u r a c i ó n  d a  u r g e n c i a  e n e l  c a m p o  d e  c o n c e n t r a c i ó n . . .

de los  seis perso najes , presen-

tados como forjadores  de u na

era de paz «para medio siglo».

«El

 paraguas

  de M.

 Chamber-

lain  y el God  Save  th e  King;

todo

  el

  patriotismo religioso,

tenaz

  del "o íd

  England" está

expresado  p o r esos d o s símbo-

los».  Así se  m a n i f e s t a b a

«L'Illustration»

  del 21 de

enero  de 1939, y el  resto  de la

prensa, comentando  las dos

conferencias.

La  inocente República, antes

de la  batalla  del  Ebro, había

evacuado,  con  todos  lo s hono-

res y en una  conmovedora

manifestación  d e  homenaje, a

todos

  lo s

  combatientes

  ex -

tranjeros, cumpliendo

  así con

u n a decisión d e la Sociedad  d e

las Naciones, mientras Franco

reforzaba  su  ejército «nacio-

nal»

  con

  nuevas unidades

  i t a -

lianas

 y

 alemanas,

 y

 cientos

 d e

aviones. Para Francia, Ingla-

terra, Estados Unidos  y otros

estados,  n o  había  m ás g o -

bierno legal  de  España  que e l

de la  República. Italia  y Ale-

mania  se mofaban  de la S. N.,

de l as

  «democracias»

  y de su

engendro l lamado cínica-

mente «Comité

  de no

  inter-

vención

 ».

El  Gobierno  d e l  doctor  N e -

grín,  en los meses d e octubre y

noviembre,

  ya

  tarde, reite-

raba  sus  angustiosos llama-

mientos

  a las

  organizaciones

d el

  Frente Popular para

  q u e

colaboraran

  con las

  disposi-

ciones

  del

  Ministerio

  de De-

fensa tratando  de  crear,  con

toda urgencia, batallones  es-

peciales  d e  zapadores  que l le-

varon  a la  práctica  el  plan  de

fortificaciones  de  defensa  d e

Barcelona  y  otros puntos  es-

tratégicos  de  avanzada  q u e

obstaculizaran

  e l

  avance

  del

enemigo.

  N o f u e

 posible crear

U n a  m a s a  d e  m i l ic i a no s d e s a r m a d o s  e n  P r a t s  d e  Mollot , camino  d e l o s ««campos»  d e l a s  p l a y a s  d e l s u r d e  Francia. (Foto, archivo «L'Illustration»).

28

Page 29: Tiempo de Historia 053 Año v Abril 1979 OCR

7/26/2019 Tiempo de Historia 053 Año v Abril 1979 OCR

http://slidepdf.com/reader/full/tiempo-de-historia-053-ano-v-abril-1979-ocr 29/132

Grupo

  d e

  s o l d a d o s e n t r a n d o

  e n L e

  P e r t h u s

  e n

  f i las

  d e

  s e i s

  e n

  f o n d o , d e s p u é s

  d a

  b ien rev isados se r ian enviados hac ia

  l a s

  p layas .

u n

  ambiente,

  u n a

  moral,

  q u e

imitara

  la

 reacción

  de l

 pueblo

madrileño  en los difíciles días

de

  octubre

  y

  noviembre

  d e

1936, cuando  el ministro  de la

Guerra, Largo Caballero, hace

el

  mismo llamamiento

  a la

U.G.T.  y a las  pocas horas  so-

braban hombres

  y

  faltaban

picos

 y

 palas. Madrid

  se

 habí a

fortificado. En los  dramáticos

días

  de

  noviembre

  de 1936 la

capital  de Espa ña contó con la

solidaridad  d e Cataluña, pero

ante

  la

  gravedad

  de la

  situa-

ción

  y el

 peligro

 de

 caer

 en po-

de r de l  enemigo, Barcelona,

Cataluña,

  en 1938 no

  contó

c o n

  reacciones

  de

  solidaridad

en los

  frentes

  del

  Centro

  y el

enemigo encontró  la s  rutas

expeditas,

  s in

  fortificaciones

en su

  marcha hacia Barcelo-

n a ,  Gerona, Figueras, hasta

alcanzar  la  frontera.

E s

  obligado reconocer

  q u e ,

p o r  diversas razones,  la  reta-

guard ia  d e Cataluña d e  finales

de 1938 no era la

  retaguardia

de 1936. El  mismo fenómeno

es

  válido para

  la

  zona Centro

en la  misma fecha.

Las

  causas

  q u e

  determinaban

esos efectos

  a ú n n o h a n

  sido

analizadas históricamente.

 E l

Gobierno,  ta l vez ,  había  m i-

nimizado

  lo s

 problemas

  de la

retaguardia, tanto

  en

  Cata-

luña como

  en el

  Centro.

  E n

nuestro libro  «La  historia  d e

la

 U.G.T. 1936-1939»

  se

 ponen

d e

  relieve algunos hechos

  e n

relación  c o n  este fenómeno.

Al

 Ejército republicano

  de Ca-

taluña, ante

  u n

  conjunto

  d e

realidades adversas,  no le

quedaba  m a s q u e  asegurar

ordenadamente

 u n a

  táctica

  d e

repliegue bajo

  la

  presión

  del

enemigo, pero

  si n

  poder esta-

blecer

 u n a

  línea

 de

  resistencia

q u e

  contuviera

  s u

  avance.

  Al

Ejército  n o  sólo  le  faltaban

elementos

  d e

  combate, sino

q u e

  también

  le

 fallaba

  la

 reta-

guardia.

En la

  última decena

  de

 enero,

p o r

  disposición

  de l

 Gobierno,

se  había iniciado  la  evacua-

ción civil

  de

  Barcelona hacia

Gerona,  a la que  siguió  la de

los  organismos oficiales  y de

la s

 instalaciones militares.

  La

U.G.T. organizó

  u n

  tren espe-

cial para evacuar  con  destino

a la

 Casa

  del

 Pueblo

 d e

 Gerona

a su C. N . y

 Comisiones Ejecu-

tivas

  de

  Federaciones Nacio-

nales, a s í como su s archivos. A

la s

  pocas horas

  d e

  conocerse

la  noticia  d e  evacuación,  u n

r ío

  humano discurría

  por to -

das l a s

 rutas rumbo

  a

  Gerona,

29

Page 30: Tiempo de Historia 053 Año v Abril 1979 OCR

7/26/2019 Tiempo de Historia 053 Año v Abril 1979 OCR

http://slidepdf.com/reader/full/tiempo-de-historia-053-ano-v-abril-1979-ocr 30/132

Hacia  a l  c a m p o  d a  c o n c e n t r a c ió n . . .  c o n  a le g r í a y p u ñ o a  e n  a l t o . . . | V e n c e r e m o a

a los

  puestos fronterizos

  d e

Prats

  d e

  Mollot,

  Le

  Perthus,

Cervere

 y

 otros pasaj es fronte-

rizos

 . S e

 iniciaba

  el

 dramáti co

éxodo.

La

  visión

  d e

  esas columnas

humanas,  la lucha  p o r medios

d e  transporte  lo  trastornaba

todo.  D e  contarse  con  medios

d e  transporte  la  Cataluña  li-

beral, democrática  y  antifas-

cista,  se  habría vaciado sobre

Francia.  N o obstante, se vació

u n  trozo  d e España,  lo que re-

presentó  u n a  gran sangría

para

  el

 puebl o español.

  En esa

caravana humana  s e  confun-

dían autoridades  de l Go-

bierno central,  del  autónomo

d e  Cataluña  y el  País Vasco,

miembros

 d e l

 Parlamento,

  los

hombres  m á s  preclaros  de la

intelectualidad  q u e s e puede n

simbolizar  en  Antonio  M a-

chado, profesores, periodis-

t a s ,  doctores, pintores,  e t c .

Por los puestos fronterizos e n -

traron tres Presidentes:

  N e-

grín, Companys  y  José María

Aguirre.

  Por Le

  Perthus,

  M o-

llot

 y

 Cervere

 lo s

 contingent es

de l  Ejército republicano  con

su s  mandos.  E l  Presidente  d e

la   República, Manuel Azaña,

y a  estaba  en  Francia.  U n a

multitud  d e  medio millón  d e

españoles  se  refugiaron  en

Francia. Parte  d e ellos habían

vivido

  la s

 angustias

  de la eva-

cuación  d e l  Norte  d e  España,

d e

 Vizcaya, Sant ande r

  y

 Astu-

rias.

  E l

  calvario conti nuaba .

En l as

  Conferencias

 d e

 París

  y

Roma seguramente estaba

previsto

  ese

  dramático final

30

Page 31: Tiempo de Historia 053 Año v Abril 1979 OCR

7/26/2019 Tiempo de Historia 053 Año v Abril 1979 OCR

http://slidepdf.com/reader/full/tiempo-de-historia-053-ano-v-abril-1979-ocr 31/132

de la  batalla  d e  Cataluña,

ofreciéndole como epílogo

  los

campos

  d e

  concentración

  en

los

  arenales

  de las

  playas

  del

Mediterráneo.

  E se

  trozo

  del

pueblo español republicano

quedaría bloqueado  en  Fran-

c i a , mientras París  y Londres ,

confabulados con Roma y Ber-

l ín ,  cubrirían  la  segunda fase

de la  operación,  q u e  sería  la

sublevación

  d e l

  coronel

  Ca-

sado  (6 de  marzo)  y sus cóm-

plices  en la  zona Centro para

conseguir  de Franco «una  paz

honorable».

El r ío  humano  de  población

civil,  d e  mujeres, niños,  a n -

cianos, mutilados  d e  guerra,

enfermos

 q u e

  habían abando-

nado

  lo s

 hospitales,

  en su des-

lizarse hacia

  la

 frontera, ofre-

cían estampas estrujantes.

  E l

espectáculo nocturno, algo

  si-

niestro.

  Q ue

  esas evacuacio-

nes  hayan sido ametralladas

e n  diversas ocasiones  p o r

aviones «nacionales»  en su

etapa final  de  Figueras  a Le

Perthus, revelaba

  el

  sadismo,

el

  sentimiento criminal

  q u e

inspiraba esas bárbaras

  ac-

ciones. Nunca podremos olvi-

d a r

  esos espectáculos,

  las es-

tampas desgarradoras  q u e

presenciamos

 e n

 nuestros

 co r -

to s

 viajes

 d e

  Figueras

  a la Gu-

yana, adonde

  se

  encontraban

lo s

  miembros

  de l

  Gobierno,

  y

de la  Guyana  a  Figueras.  M a-

dres hubo  que en esa  terrible

peregrinación perdieron  a l-

gunos  de sus  hijos.

Las

  zonas fronterizas

  y las

aduanas francesas, difícil-

mente volverán  a  conocer

momentos

  t a n

  caóticos

  y car -

gados

  d e

  dramatismo como

lo s

  vividos

  en los

  primeros

días  d e  febrero  de 1939.  Para

esa  riada humana,  el  calvario

no terminaría  con su llegada a

la   frontera. Allí empezaría

otro,  t a n  duro  y  extenuante

como  el  primero. Había  que

iniciar

 u n a

 nueva etapa

  en t ie-

r r a

  extranjeras, desde

  la

  fron-

tera hacia

  lo s

  campos

  de con-

centración  y  refugios, bajo  la

vigilancia  y  control  de gen-

darmes  y  senegaleses.  Los re-

fugiados españoles, nada  m á s

cruzar  la  frontera, quedaban

desposeídos  de  toda persona-

lidad  y libertad. Los hombres ,

ese  trozo  d e  pueblo español

q u e durante cerca  d e tres años

habían defendido  la  indepen-

dencia y la libertad  d e España

y de la  misma Francia, serían

recluidos  en  campos  de con-

centración  en  condiciones  in -

frahumanas. Así lo habían  de-

terminado Daladier, Bonnet,

Chamberlain, Halifax  y Mus-

solini  en  París  y  Roma  con el

beneplácito indirecto

  de Hi t -

ler , en u n

 sucio

 e

 indigno juego

diplomático.

E n  febrero  de 1939 medio  m i-

llón

  d e

 españoles

  se

 encontra-

G r u p o  d e  m u j e r e s  y  n i ñ o s r e f u g i á n d o s e  e n  Francia. (Foto Mayo).

31

Page 32: Tiempo de Historia 053 Año v Abril 1979 OCR

7/26/2019 Tiempo de Historia 053 Año v Abril 1979 OCR

http://slidepdf.com/reader/full/tiempo-de-historia-053-ano-v-abril-1979-ocr 32/132

han en los  campos  d e  concen-

tración  y  encerrados  en  refu-

gios  de la Francia  de los Dere-

chos  de l  Hombre, mientras  e l

6 d e

  marzo

  se

  desarrolla

  en

Madrid

  el

 proceso

 d e

  intriga

  y

d e sublevación  q u e desconoce

el  Gobierno legal  del  doctor

Negrín para  s e r sustituido po r

u n

  Consejo Nacional

  de De-

fensa, integrado, entre otros,

p o r  Miaja, Casado  y  Besteiro,

q u e

  lleva

  a la

  zona Centro

  a

u n a segun da debacle, a l caos y

a u n

  nuevo torrente

  de eva-

cuac ión haci a Levante, Valen-

c ia , Alicante  y otros pequeños

puertos

  con la

  esperanza

  d e

ganar

  la s

 costas

 d e

 Africa.

 Esa

evacuación tiene otras carac-

terísticas, pero

  e n

  ciertos

  a s -

pectos  e s t an  dramática como

la de  Cataluña. Esta segunda

parte  de la  tragedia sólo  p u e -

d e n

 escribirla

  los que la

 vivie-

r o n . E l  puerto  d e  Alicante  s e

convirtió

  en una

  gigantesca

concentración humana,  su-

mida

  en la

 desesperación,

 ce r -

cada  en los  primeros momen-

tos por

  fuerzas italianas

  y ,

m á s  tarde, «nacionales».

A los puertos  de Orán, Argel  y

Túnez llegó otro trozo

  del

pueblo español desprendido

d e  España.  L os  atrapados  en

la  encerrona  de Alicante cono-

cerían  a las partidas  de chaca-

les,  cegadas  d e  odio,  que cae -

rían sobre

 e sa

 masa inerme

  de

republicanos para escoger  a

sus

  víctimas

  y

  desahogar

  los

m á s  irracionales instintos  d e

venganza. Será difícil  j u s -

tificar ante

  la

  Historia cómo

u n  profesor  de  lógica pudo

confiar

 y

 creer

  en una paz ho-

norable,  s in  represalias,  del

general Franco. Para negarlo,

ah í  están, como símbolo  del

crimen

  y de la

  venganza,

  el

puerto  d e  Alicante,  el  campo

d e

  Albatera, prólogo

  del ca l -

vario

  y

 muerte

  de

 Miguel

  H e r -

nández. Su sangre s e confu nde

con la de los

  miles

  d e

  demó-

cratas españoles  q u e  fueron

víctimas  de ese  gran engaño,

de «la paz

  honorable», igual

  a

l a paz que  ofreció a Europa  e l

nefasto hombre

  d e l

  paraguas

(Chamberlain...).

L a  vida  de los  refugiados  es-

pañoles

 e n

 Francia

 y

 Africa

 fue

u n  verdadero calvario pleno

de

  vicisitudes. Campos

  d e

concentración, refugios,  b r i -

gadas

  d e

  trabajo forzado.

  Y

por s i

  todo

  eso

 fuera poco,

  so-

b r e ellos  se proyectaron todas

la s  cuestiones conflictivas  de

tipo político  en que se debatió

la   emigración  con su  abanico

d e  «antis»  y  «pros»: «negri-

nismo»  y  «anti-negrinismo»,

«prietismo»  y  «anti-prietis-

m o » ,  «casadismo»  y «anti-ca-

sadismo», «comunismo»

  y

«anti-comunismo», etcétera,

impidiendo toda política

  d e

unidad.  La leyenda de la Torre

d e  Babel inspiraba  a los ene-

migos  de la  unidad.

Consecuencia  de e se  negativo

abanico  fue e l  desconocí-

Exodo: Barcelona, Qarona, Flgueraa, Prata

  d a

  Mollot, Carvara... hacia

  l o s

  a r e na l e s

  d e l a s

  pl a y a s

  de l sur de

  Francia,

  c o n l a

  e s pe r a nz a

  da un

pronto retorno  a la  Patria...  El  exilio duró cuarenta artos...  L a  Inmanaa mayoría  y a no  volvieron. (Foto, Mayo).

3 2

Page 33: Tiempo de Historia 053 Año v Abril 1979 OCR

7/26/2019 Tiempo de Historia 053 Año v Abril 1979 OCR

http://slidepdf.com/reader/full/tiempo-de-historia-053-ano-v-abril-1979-ocr 33/132

:*• w

'

 

£

 yMjl

V »

-¿mJ

Extenuados  d e  railga,  a un  p a s o  d e  Francia,  e n  Ares,  l o s  huidos dejan abandonados  s u s  pobres equipajes. (Foto, archivo «L'Illustration»).

miento

  del

  Gobierno

  del doc-

to r

  Negrín, reemplazado

  p o r

u n a

  facciosa Comisión

  Per -

manente  de las  Cortes  q u e

destruye  la  legal. Frente  al

Gobierno,

  la

  Comisión

  Per-

manente.  De  acuerdo  con los

gobiernos mexicano

 y

 francés,

e l

  doctor Negrín había creado

e l  Servicio  d e  Evacuación  d e

los  Refugiados Españoles

(S.E.R.E.),

  q u e

  inicia

  las eva-

cuaciones hacia América.  Más

tarde,  la  Comisión Perma-

nente creaba  el  organismo

llamado Junta  de Auxilio  a los

R e f u g i a d o s E s p a ñ o l e s

(J.A.R.E.), para enfrentarlo

con el  S.E.R.E.  S u  labor  en

Francia  no  significó  m ás q u e

u n a  política d e obstrucción,  lo

que no ha

 sido óbice para

  que ,

en julio  de 1945, en México  los

autores de la política de desin-

tegración

  de la

 emigración

  re-

conocieran

  la

 legalidad

  del Go-

bierno  d e  Negrín,  al que, de

1939 a 1945, le habían negado

la legalidad,  el pan y el agua...

Los

  nuevos Daladier, Cham-

berlain reforzados por los Fos-

te r  Dulles,  en un nuevo tipo de

maniobras, habían decidido

que se

  reconociera

  al Go-

bierno Negrín para destruirlo

y que se  nombrara  u n  nuevo

Gobierno  en l a  emigración,  al

servicio  d e  Londres  y Was-

hington, factor dirigente deci-

sivo

  con

  bomba atómica

  y sin

• • •

paraguas»

En e l  orden internacional

complicaron  la  situación  d e

lo s  refugiados  lo s  aconteci-

mientos, como

  el

  Pacto

  Ger-

mano-Soviético

  y la

  declara-

ción  de la  Segunda Guerra

Mundial,  q u e  tuvieron serias

consecuencias  y  negativas  re -

percusiones  en los  medios  de

la  emigración,  y,  finalmente,

l a

  derrota

  e

  invasión

  d e

  Fran-

cia por las hordas hitlerianas.

Miles  d e  españoles fueron  de-

portados  a los dantescos  c a m -

pos de  concentración  de Ale-

mania,

 en los qu e

 entraron

  po r

s u s  impresionantes puertas  y

salieron  po r l as  chimeneas  de

lo s

 hornos crematorios...

 En el

d e

 Mathausen,

 de

 cinco

 mi l in-

ternados sólo regresaron unos

quinientos.

En ese  cuadro  d e  tragedia  vi-

vió la emigración española  en

Francia  de 1944 a 1945, añ o de

la

  liberación, pero

  no de Es-

paña, donde  la  dictadura  te -

r ro r i s ta f ranco- fa lang is ta

pervivió treinta años  m á s .

De 1939 a 1975 han

  transcu-

rrido treinta  y  siete años,  la

inmensa mayoría

  de los

  refu-

giados  en  Francia, Africa  y

América  se  quedaron  en esa

peregrinación  s in retorno. Los

hombres  q u e cruzaron  la fron-

tera pirenaica

  en 1939 con

treinta años, tienen

  hoy se-

senta  y  seis;  los  niños  que t e -

nían quince, alcanzaron  el

medio siglo,

  y los

  hombres

  de

cuarenta, contarán

  hoy se-

tenta

  y

 seis.

  La

  mayoría

  de la

m a s a

  de l a

  e m ig r a c ió n

duerme bajo tierras extranje-

ras s in  haber visto liberada  a

su Patria,  sus  hijos, su s nietos,

c o n

  excepciones,

  se

 perdieron

para

  esa

  España

  de hoy que

inicia  su  indecisa marcha  por

e l  -camino  de la  democracia,

olvidando  el  mito  o  leyenda

de la  Torre  d e  Babel.

A. d. R. D.

NOTA:

E l

  anterior trabajo

  se ins-

pira y son acotaciones en la

obra  de l  mismo autor  que

acaba  de  ponerse  a la ven-

ta ,

  titulada «Historia

  de la

U.G.T.  en la  emigración»,

Editorial Grijalbo.

33

Page 34: Tiempo de Historia 053 Año v Abril 1979 OCR

7/26/2019 Tiempo de Historia 053 Año v Abril 1979 OCR

http://slidepdf.com/reader/full/tiempo-de-historia-053-ano-v-abril-1979-ocr 34/132

Lo que no

s e h a

 dicho

d el

  general

Aranda

U n

  ejemplo

  de

represión

masónica

Page 35: Tiempo de Historia 053 Año v Abril 1979 OCR

7/26/2019 Tiempo de Historia 053 Año v Abril 1979 OCR

http://slidepdf.com/reader/full/tiempo-de-historia-053-ano-v-abril-1979-ocr 35/132

 

L 23 de  noviembre  de 1976 el  general Aranda saltó  a los  titulares  de la

prensa  co n  motivo  de su  rehabilitación  por el Rey  Juan Carlos.  En  aquella

ocasión  la s  agencias daban esta noticia:  «El  general  de  división Antonio

Aranda, represaliado  por  Franco  en 1949 al  pasarle  a la  situación  de  reserva,  no ha

podido enterarse

  hoy de que ha

  sido ascendido

  por el Rey

  Juan Carlos

  a

 teniente general,

por encontrarse gravemente enfermo  en el hospital  del Generalísimo  de Madrid».  El real

decreto

  se

 publicaba

  en

  el«Boletín Oficial

  del

 Estado», fecha

  20 de

 noviembre

  de 1976.

El  teniente general Aranda tenía entonces  88  años  y  llevaba tres meses internado  en la

habitación  103 del  hospital  del  Generalísimo  en  estado inconsciente.

El 9 de febrero  de 1979, el  teniente general Aranda volvía  a ser  noticia, esta  vez  triste

noticia,  por el fallecimiento  de tan  ilustre soldado.  En  este caso  la noticia  de agencia  era

todavía  más  escueta:  «El  teniente general Antonio Aranda, defensor  de la  ciudad  de

Oviedo durante  la  guerra civil española,  ha  fallecido  a primeras horas  de la  tarde  de

ayer».  Al  funeral,  que  estuvo presidido  por los  familiares asistentes  a l  acto religioso

—añadirían  la s agencias  de prensa—solamente  se observó  la presencia  de tres oficiales

co n

  uniforme

  del

 Ejército. Entre

  el

 público asistente tampoco

  se

 observaba

  la

 presencia

de

  ninguna personalidad

  del

  Gobierno,

  de la

 Administración,

  ni de la

 política.

En la s dos  ocasiones  se  aludió  a sus  proyectos para reconstruir  una  monarquía

constitucional  en la persona  de don  Juan  de Borbón;  y en las dos  ocasiones tampoco

faltó  el toque  más o  menos anécdotico relacionado  con el «contubernio»  o «conspira-

ción judeo-masónica»,  que —se  decía—  le tuvo cercado toda  su  vida,  con un  cerco

«bastante  más  doloroso  y  largo  que el de Oviedo».

m-

•  •»

CAUSAS

  D E U N A

REPRESALIA

Respecto

  a las

  causas

  de su

pase

  a la

  reserva

  se ha

  dicho

 y

repetido  que fue decisión  pe r -

sonal  d e l  general Franco,

quien utilizó para ello

  el de-

creto  ley del 12 de  julio  de

1040.

  Otros llegan

  a

  afirmar

que se  dispuso  su cese  a la re-

serva por uñ a

  ley

 especial,

 que

se ha venido conociendo como

«Ley Aranda».

Entre

  lo s

  motivos alegados

—dejando a u n  lado su actitud

personal respecto a la segunda

guerra mundial—

  se ha

  insis-

tido  en la  ideología liberal  del

general Aranda,  y en que en

diversas ocasiones pidió

  a

Franco  q u e  renunciara  a su

D u r a n t e

  s u

  e s t a n c i a

  e n

  M a r r u e c o s ,

  e l

en tonces cap i t án A randa p r e s t a s e rv i c ios

e n l a

  s ecc ión

  d e

 o p e r a c i o n e s

  d e l o s

  Es t ados

M a y o r e s

  d e

  Malilla

  y

  Te tuán . A sc i ende

  a

c o m a n d a n t e

  p o r

  m ér i t o s

  d e

  g u e r r a

  e n 1 9 1 6 ,

y

  de se m pe ña va r ios ca rgos , en t r e e l l o s

  e l

d e

  p r e s i d e n t e

  de f e

  comisión

  '

h i s p a n o - f r a n c e s a  d e  l imi tes  d e  M ar ruecos .

(Melllla,

  u n

  pr imer plano

  d e l a

  Pue r t a

  d e

Sant iago) .

35

Page 36: Tiempo de Historia 053 Año v Abril 1979 OCR

7/26/2019 Tiempo de Historia 053 Año v Abril 1979 OCR

http://slidepdf.com/reader/full/tiempo-de-historia-053-ano-v-abril-1979-ocr 36/132

A l a s  ó r d e n e s  d e l  gene ra l P r im o  d e  R ivera , es tudió  y  p r e p a r ó  e l d e s e m b a r c o  d e  A l h u c e m a s ,  a s i  c o m o  l a s  o p e r a c i o n e s  d e l a  c a m p a ñ a  d e  Axdir,

e n 1 9 2 5 . ( E n l a  fotograf ía , Miguel Pr imo  d e  R ivera ,  a s u  i zqu i e rda  el  a lmirante Aznar ,  y a su  d e r e c h a  e l  general Mart ínez Anido) .

puesto,

 y

 diera paso

  a una mo-

narquía constitucional. Según

u n a

  carta

  d e

  Aranda —escrita

en 1956 a don

 Juan—

  lo que el

general quería

  e ra «un

  régi-

men en e l que la

  libertad

  y la

autoridad fueran justamente

defendidas

  con e l

  poder

  m o -

derador basado

  en e l más

exacto convencimiento  de la

libertad  d e  opinión».  De  esta

forma algunos historiadores

h a n

 cargado

 e l

 acento tanto

  de

la

  persecución

  y

  proscripción

d e

 Aranda, como

 de su

 rehabi-

litación

  po r el Rey, en e l

 hecho

de su

  vinculación

  — al

  menos

ideológica—  c o n u n a  monar-

quía constitucional, como

  la

forma

  d e

  Gobierno

  m á s

  apta

para  la  España  de la  postgue-

r r a .

T a n sólo  a  título anecdótico  se

llegaba  a  citar  el  hecho  de su

posible vinculación  con la

Masonería. Franco, según

  las

discutidas  e  interesantes  M e-

morias escritas  por su  primo

Franco Salgado Araujo,

  es-

taba convencido  de que el ge-

nerar Aranda

  e r a

  masón.

  P r e -

cisamente  es  él  quien recoge

de  boca  d e l  propio general

Franco  q u e e l  general Ovilio

había declarado ante  el  tribu-

na l que lo  juzgaba  p o r  masón

3 6

que «no

 creía

  que por ser de la

secta faltase

 a sus

 deberes

  m i-

litares,

  y que eso lo

  compren-

dería algún compañ ero

  que no

estaba

  m u y

  distante. Aranda

miraba

  al

 suelo

 y no se d io po r

enterado», según  el  propio

Franco.

Ante esta acusación, José

  M .

a

Moutas Meras, abogado  y

amigo  d e  Aranda declaró  a

raíz  de su  rehabilitación  y as-

censo

  a

  teniente general,

  q u e

Aranda  no e ra masón, como  se

dejaba entrever

  en la

  página

94 del

  libro

  del

  teniente gene-

r a l

  Franco Salgado Araujo

« Mis

 Conversaciones privada s

c o n

  Franco».

E L  GENERAL ARANDA

Y LA  MASONERIA

Dejando

  a u n

  lado cartas

  de

1956, que  indudablemente  n o

pudieron influir e n  decisiones

tomadas,  no en 1949,  como

tantas veces

  ha

  repetido

  la

prensa, sino  en 1942, o si se

prefiere  en 1940, y que no es-

t á n

  basadas

  en la ley del 12 de

julio

  de 1940, ni en las

  leyes

especiales para Aranda, sino

en la de 1.° de marzo  de 1940,

m á s  conocida  con e l  nombre

d ^  «Ley  de  Represión  de la

Masonería  y  Comunismo»,  la

cuestión está

 en

 saber

 si lo q ue

podríamos denominar  « la

masonería

  y el

  general Aran-

d a » f u e

 sólo

  u n

 capítulo anec-

dótico

  en su

  vida,

  o m á s

  bien

u n hecho decisivo  por l a s con-

secuencias q ue de é l se deriva-

r o n .

Y  aquí habría  q u e  empezar

p o r

  distinguir

 d o s

 cosas:

 el he-

cho de que

 fuera

 o n o

 masón,

 y

el que su

  pase

  a la

  reserva

  e

inhabilitación profesional — a

pesar  de su  brillante actua-

ción  en la guerra civil españo-

la, a pesar  d e est are n posesión

de la  Laureada  de San Fe r -

nando,  y a  pesar  de ser e l  Jefe

de la

  Escuela Superior

  del

Ejército— fuera debida

  a la

creencia

  de

  Franco

  de que

realmente

  e ra

  masón,

  o a l m e-

nos de que lo

  había sido.

 Y so-

b r e  este particular  es  real-

mente elocuente

  el

  Expe-

diente masónico

  d e l

  general

Antonio Aranda Mata, conser-

vado

  en el

  Archivo

  d e

  Servi-

cios Documentales  d e  Sala-

manca.

  Su

  sigla

  es: L eg. 55.

Expediente

  4A,

 y  consta nada

menos

  que de 118

 folios

 y

 casi

u n

  centenar

  de

 documentos.

 Y

es  aquí donde  se ve con  clari-

d a d q u e l o q u e

  algunos consi-

Page 37: Tiempo de Historia 053 Año v Abril 1979 OCR

7/26/2019 Tiempo de Historia 053 Año v Abril 1979 OCR

http://slidepdf.com/reader/full/tiempo-de-historia-053-ano-v-abril-1979-ocr 37/132

deraban como meramente

anecdótico

  no lo fue

 tant o.

Ya en el folio  11 del expediente

d e  Aranda  nos  encontramos

con un

  documento clave

  fe-

chado

  el 31 de

  diciembre

  de

1940, y por lo

  tanto

  m u y

  ante-

rior

  a su

  destitución

  y

  cese.

Procede

  del

  Ministerio

  de la

Gobernación, Dirección  Ge-

neral  de  Seguridad, precisa-

mente  de la  Sección encar-

gada

  de la

 represión

  de l a ma-

sonería  y  comunismo  —la cé-

lebre Sección

  4 .

a

— y

 está

  d i-

rigido

  al

  Ilustrísimo

  S r .

 Dele-

gado  del Estado para Recupe-

ración

  de

  Documentos,

  Sec -

ción

  de

  Servicios Especiales,

ubicada

  en

  Salamanca. Dice

así:

«Iltmo.  Sr . :

«A l objeto d e completar  la in-

formación  que se  instruye  so-

bre Don

  Antonio Aranda

  M a-

ta , General. Jefe de la  Escuela

Superior

  del

 Ejército, ruego

  a

V. S. I. se

  sirva ordenar

  la re-

misión  a este Centro de los an-

tecedentes masónicos

  que de

dicho individuo existan

  en los

Archivos

 de esa

 Delegación

  d e

su

  digno cargo».

L a

  respuesta

  no se

  hizo espe-

r a r ,

  pues está fechada

  el 4 de

enero

  de 1941. Es muy

  escue-

ta :

«Don Antonio Aranda Mata.

Nacido

  en

  Leganés (Madrid),

el 13 de

  noviembre

  de 1888,

coronel

  del

 Estado Mayor,

  ac-

tualmente

  en la

  Inspección

General del  Ejército y domici-

lado

  en

  Madrid

  en la

  calle

  d e

Ferraz,  n.° 21, 1.°  derecha,  y

el

  cual

  f u e

 propuesto para

  ser

iniciado  en la  Logia  Concor-

dia N.° 14  de los  Valles  d e

Madrid,

  se le

 manifiesta

 e l jú-

bilo

  q u e

  había causado

t

en

  la

Cámara

  a l

  saberse

  por con-

ducto

  del H.°

 José Victory

Goñalons,

  que-

  había solici-

tado

  su

  iniciación

  en la

 Orden

el  profano Antonio Aranda

Mata, p o r tratarse de un valio-

sísimo elemento y sobre el qu e

daban  u n a  aplomación  por

completo favorable».

¿FUE MASON  EL GENERAL

ARANDA?

Como  es de  todos conocido  el

Archivo

  d e

  Servicios Docu-

mentales  d e  Salamanca  es el

archico masónico

  m á s c o m -

pleto,

  por no

  decir único,

  d e

España.

  S u

  creación

  se re-

monta  a los primeros momen-

tos de la

  guerra

  del 36, y fue

u n a  iniciativa personal  del

general Franco —semejante  a

la que las

 tropas

  de

 ocupación

El  gene ra l M iguel C aoane l l a s . suces o r  d e  S a n j u r j o  en la  Dirección  de la Guar dia Civil, baj o  la

R epúb l i ca ,  y  mi e m b r o d e s t a c a d o  d e l a  Gran Logia Regional  d e l  C en t ro  d e  España .

37

Page 38: Tiempo de Historia 053 Año v Abril 1979 OCR

7/26/2019 Tiempo de Historia 053 Año v Abril 1979 OCR

http://slidepdf.com/reader/full/tiempo-de-historia-053-ano-v-abril-1979-ocr 38/132

alemana llevarían  a  cabo  en

Francia  por los  años 4 0 — c o n -

sistente

 e n l a

 requisa

  d e

  todos

lo s

  archivos, bibliotecas,

  re-

vistas , papeles par t icula-

res , e tc . ,

  relacionados

  con la

masonería.  De  esta forma  y a

través  d e u n  eficiente servicio

q u e s e  estableció  en  toda  la

España llamada nacional,

conforme avanzaban  las t ro-

p a s d e

  Franco, fueron

  lle-

gando  a  Salamanca gran

parte

  de los

  archivos masóni-

c o s  oficiales y n o pocos parti-

culares

  que se

  habían esca-

pado  a la  destrucción.  El ex-

traordinario trabajo  d e  cata-

logación  y conservación  de es-

t o s  papeles,  que en su día s i r -

vieron para proporcionar  d a -

tos a los

  Tribunales encarga-

dos de la represión después d e

la

  guerra civil

  y que hoy d ía

h a n

  sido puestos

  a l

 servicio

 d e

los  historiadores,  n o s  permi-

t e n despejar  n o pocas incógni-

t a s , y

 reconstr uir otras tantas

facetas  d e  nuestra historia.

Una de  estas  es la que  pode-

m o s

  denominar

  el

 «caso gene-

r a l  Aranda».

De  acuerdo  con los  papeles

masónicos existentes

  se de-

duce  que e l general Aranda  n o

f u e

  masón,

  n i

  bien había soli-

citado  s u  ingreso  en la  maso-

nería. La solucitud data  de oc-

tubre de 1933 y fu e hecha en la

Logia

  Concordia  N.° 14  d e

Madr id , depend ien te

  de l

Grande Oriente Español.

  La

noticia está tomada  de la co-

pia de la

  carta oficial

  que d i -

c h a Logia escribió  el 20 de oc-

tubre

  de 1933 a las

 logias

  de la

misma obediencia  y q u e  dice

así :

«Venerable Maestre  y  queri-

d o s  Hermanos:

«Tenemos

  el

  honor

  d e

  poner

e n  vuestro conocimiento  q u e

e n

  esta Respetable Logia

  h a n

sido propuestos para  ser ini -

ciados  lo s  profanos:

«Manuel Fernández-Villa

  y

Dorbe, nació en Burgos  el 1 de

enero

  de 1902,

  reside

  en Ma-

drid, calle

  d e  la

 Bolsa,

  16, 2.°,

es

  abogado

  y

  actualmente

  se

prepara para oposiciones  del

Timbre.

«Antonio Aranda Mata, naci ó

en

  Leganés, provincia

  de Ma-

drid,  el 13 de  noviembre  d e

1888,  vive e n Madrid, calle  d e

Ferraz,

  n.° 21, 1.°

 derecha.

  E s

Coronel d e Estado Mayor y ac-

tualmente en la 1 .

a

 Inspecc ión

General

  del

  Ejército.

«Lo que  ponemos  e n  vuestro

conocimiento

  por s i

  tuviérais

q u e  objetar algo  e n  contra  de

su

  admisión.

«Recibid Venerable Maestre y

Queridos Hermanos  el  saludo

fraternal  q u e o s  envío  e n

nombre  d e  este Respetable

Taller...».

U n a

  segunda referencia

  m a -

sónica está fechada

  el 7 de fe-

brero  de 1935, y es una  carta

registrada

  en el

  folio

  16

 vuel-

ta , de l  libro  112 de la  Logia

Hércules  de

  Ceuta,

  y

 dirigida

a la   Respetable Logia Concor-

d ia

  N .°

  14 ,

  de los  Valles  d e

Madrid  —de l a que  además  se

conserva igualmente copia—

y  dice  así :

«Venerable Mest rey Quer idos

Hermanos:

« E n  Tenida celebrada  el 5 co-

rriente, nuestro querido

  H n o .

José Victory Goñalons  al re-

greso

 de su

 viaje

 d e

 esos Valles

expuso vuestros desos  de que

aplomásemos  a l  profano  An-

tonio Aranda Mata, quien  h a

solicitado

  s e r

  iniciado

  en

nuestra Augusta Orden.

« E n

  cumplimiento

  a

  dichos

deseos podemos deciros qu e la

Cámara escuchó

 c o n

 júbilo

  d i-

chas manifestaciones  ya que

se

  trata

  de un

  valiosísimo

elem ento sobre e l cual nue str a

a p l o m a c i ó n

  e s

  c o m p l e t a -

mente favorable, creyéndolo

digno  d e recibir  el honroso T í-

tulo  de  Francmasón.

«Sin otro particular, recibid

Venerable Maestre  y querido s

Hermanos el triple abrazo  f r a -

o s  generales Franco  y  Quelpo  d e  Llano,  e n e l  aeropuerto  d e  Barajas, f inalizada  la  guerra

dvll.

38

Page 39: Tiempo de Historia 053 Año v Abril 1979 OCR

7/26/2019 Tiempo de Historia 053 Año v Abril 1979 OCR

http://slidepdf.com/reader/full/tiempo-de-historia-053-ano-v-abril-1979-ocr 39/132

S e g ú n  u n a  carta  d e  Aranda —escrita  e n 1 9 5 6 a D o n J u a n — l o  q u e e l  general quería  e r a « un

r é g i me n  e n e l que l a  libertad  y la  autoridad fueran justamente defendidas  c o n e l  poder

moderador basado  e n e l m á s  e x a c t o c o nv e nc i mi e nt o  de la  libertad  d e  opinión».  (En la  foto,

D o n  J ua n  d e  Borbón  y  Battemberg).

temal

  y

 ósculo

  de paz que por

nuestro conducto  os  envían

todos  los obreros  de  este  Res-

petable Taller.

«Por mandato

  d e l

  Taller,

  e l

Secretario Guarda Sellos».

Como

 s e

 observará entre

 un a y

otra carta

 h a n

  transcurrido

  16

meses,  lo que  puede inducir  a

pensar  se  trate  de un  período

excesivamente largo para  re -

solver

  la

  solicitud

  d e

  ingreso.

S in

  embargo,

  h a y q u e

  tener

presente

  q u e

 entr e octubre

 del

3 3 y

  febrero

  del 35

  tuvieron

lugar unas especiales circuns-

tancias políticas  q u e  obliga-

r o n a l  general Aranda  a  tras-

ladarse

  a

  Asturias donde

  f u e

u n  protagonista  d e  excepción

en la  llamada revolución  d e

1934.

Consecuentes  con  estos  dos

únicos documentos masóni-

cos, los

 informes sobre

  los an-

tecedentes

 del

 general Aranda

remitidos desde  el Archivo  de

Salamanca, tanto

  a l

 Inspector

Nacional

  d e

  Falange, encar-

gado  de la  depuración  (20 m a-

y o  1942), como  a l  Ministerio

del  Ejército, dejaban bien

claro

 q u e no constaban los an-

tecedentes masónicos

  del ge-

neral.

OTROS TESTIMONIOS

S in  embargo  el 28 de noviem-

bre de 1942 se

  remitían

  n u e -

v o s

  informes,

  que sin

  añadir

nada

  a lo

 anterior, venían

  sin

embargo  a  confirmarlo.  E n

esta ocasión José Gómez

  H e r -

nández, capitán

  de la

  Guardia

Civil, jefe  de la  sección espe-

cial  d e  «Recuperación  de do-

cumentos»,  de la que era De-

legado Marcelino

  de

  Ulíbarri

y  Eguilaz, certificaba  que en

esos archivos existía

  un do-

cumento manuscrito,

  de

  seis

folios, fechado

 e n

 Madrid,

  Pr i -

sión

  d e

  Yeserías,

  en 4 de di-

ciembre

  d e

  1939, firmado

  por

Aselo Plaza Vinuesa,

 d e

 profe-

sión escritor,

  que fue

  Gran

Maestre

  de la

  Gran Logia

  R e-

gional

  del

  Centro

  d e

  España,

e n

  cuyo documento

  — f o -

lio 5— se

  decía literalmente:

«E n otras logias tra baj aban e l

general Cabanellas  y  habían

pedido ingreso Aranda

  y

Queipo».

Este documento

  se

  remitió

  a l

Subsecretario  d e l  Ejército,  y

con la  misma fecha  e  igual

destinatario,  f u e  envi-ada  co-

pia de un  acta  de  «tenida  d e

Cámara

  d e

  Maestros» cele-

brada

  e n

  febrero

  de 1935, así

como  la s  fichas masónicas  d e

los asistentes a dicha tenida;  a

saber: Enrique Albarelos  Gui -

loche, Eduardo Tapia Ferrer,

Juan Romero Romero, Andrés

39

Page 40: Tiempo de Historia 053 Año v Abril 1979 OCR

7/26/2019 Tiempo de Historia 053 Año v Abril 1979 OCR

http://slidepdf.com/reader/full/tiempo-de-historia-053-ano-v-abril-1979-ocr 40/132

Franco , s egún  l a s  d i s c u t i d a s  e  I n t e r e s a n t e s M e m o r i a s e s c r i t a s  p o r s u  p r im o Franco Sa lga do A rau jo , e s t aba con venc ido  d e q u e e l  gene ra l

A randa

  e r a

  m a s ó n .

  (En la

  foto,

  e n

  pr imer término

  y a la

  Izquierda

  e l

  general Franco Salgado Araujo,

  a l

  fondo

  s u

  primo,

  e l

  dictador).

Moreno Lozano, Fortunato

Bendahan Abecasis, José

Afíalo Nahon, Luis Dionisio

Alonso Estivill, José Victori

Goñalons, José Rojo Montes  y

Juan Romero González.

Dado  q u e  en-los documentos

anteriores  se  utilizaba  el tér-

mino masónico «aplomar»,

c o n

  fecha

  30 de

  noviembre

1942, fue remitido  p o r l a S u b -

secretaría

  del

  Ministerio

  del

Ejército,

  a l

  Delegado Nacio-

nal de  Recuperación  de Do-

cumentos,  el  siguiente oficio:

«Para efectos  de  interpreta-

ción

  d e

  documentos, ruego

  a

V. E. se

  sirva

  del

  simbolismo

masónico

  aplomar,

  expo-

niendo

  la

  opinión

  de V. E. y a

se r

  posible copia literal

  de lo

q u e  sobre esta  voz  contengan

los

  diccionarios masónicos,

q u e  posea  esa  Delegación».

Al día

  siguiente,

  1 d e

  diciem-

bre , e l

  capitán jefe

  de la Sec-

ción contestaba

 en

 nombre

 del

Delegado dando

  las

  explica-

ciones requeridas:

4 0

«Exmo. Señor:

« E n  cumplimiento  a lo que se

digna interesar  en su  respeta-

b le

  escrito

  d e

  fecha

  de

  ayer,

tengo

  e l

 honor

  de

 participar

  a

V. E. que la

  significación

  del

simbolismo masónico

  aplo-

m ar

  es la

  misión informadora

q u e  desempeñan  lo s  masones

de la  categoría  d e  maestros

(Grado  3 .°) por  orden  del

«Venerable»

  d e u n a

  logia

  a l

recibirse

  u n a

  solicitud

  de ini-

ciación cuya explicación está

en los

 artículos

  537, 538 y 539

de la

  Constitución

  d e l

  Grande

Oriente Español, cuya copia

literal  es la  siguiente:

«Art. 537.—El profano

 que a s -

pire

  a se r

  iniciado, hará

  l a pe -

tición escrita

  de su

  puño

  y le-

t r a ,

  expresando

  su

  nombre,

apellidos paterno

  y

  materno,

fecha

  de su

  nacimiento, natu-

raleza , estado civil, residenci a

habitual, profesión

  u

  ocupa-

ción

  y

  domicilio durante

  los

últimos cinco años. Esta soli-

citud deberá contener

  la

 fecha

y al pie de  ella  la  firma  y rú-

blica

  d e l

 peticionario.

  El Pre-

sidente

  d e l

  Taller dejará

  s in

curso

  l a que no

  llene estos

  re -

quisitos.

«Art. 538.—Leída

  l a p r o -

puesta  d e  iniciación, pero  no

los  nombres  del  proponente  o

proponentes,

  e l

  Venerable

Maestro  la  somete  a la  consi-

deración  del  Taller, quien  la

acepta  o  rechaza  e n  votación

ordinaria,

  s in

  ningún

  h e r -

mano solicita escrutinio

  se-

creto.

  Si es

  admitida

  en

  prin-

cipio,  el  Presidente nombra

secretamente  u n a  Comisión

d e

  tres Maestros aplomadores

entre los mie mbros activos del

Taller.

  N o

  pueden formar

parte  d e  esta Comisión  n in-

guno

  de los

  proponentes.

  El

nombramiento  d e aploma dor,

a la vez se

  utilizará como

plancha

  d e

  aplomo escri-

biendo  e l  informe  a continua-

ción

  de las

  indicaciones

  q u e

contenga.

«Art. 539.—Los informes  ve r -

sarán sobre  la  constante  p r o -

Page 41: Tiempo de Historia 053 Año v Abril 1979 OCR

7/26/2019 Tiempo de Historia 053 Año v Abril 1979 OCR

http://slidepdf.com/reader/full/tiempo-de-historia-053-ano-v-abril-1979-ocr 41/132

bidad  d e l  profano  en e l  curso

de su  vida, sobre  la  exacti tud

' en e l  desempeño  de los  debe-

r e s de su  estado, sobre  l a p r u -

dencia  y  f i rmeza  d e s u s  prin-

cipios, y sobre  el  desarrollo  d e

s u s  facultades intelectuales.

« E l

 estar

  a

 plomo

  d e  define e n

e l

  Diccionario Eciclopédico

 d e

la  Masonería, página  56, así :

«Usase

  la

  expresión ESTAR

  A

PLOMO para indicar

  en la

Masonería

  q u e u n a

  cosa está

m u y e n s u  lugar ,  o. e n su ve r-

dadero sitio; además para  d e -

c i r q u e u n  obrero  s e  halla  a l

corr iente  con sus  obligaciones

para  con l a  caja  o  tesoro  de la

logia».

CESE  D E L  GENERAL

ARANDA

E l

  mismo

  d í a , 1 de

  diciembre

de 1942, en el  «Boletín Oficial

d e l  Ministerio  d e l  Ejército»,

n . ° 270 , pág . 897 ,  aparecía  el

Decreto, fecha  30 de  noviem-

bre de 1942, por e l que se d i s -

ponía

  el

  cese

  en los

  cargos

  d e

Director

  de la

  Escuela Supe-

r ior

  de l

  Ejército

  y d e

  Presi-

dente

  de l

  Consejo Superior

Geográfico,

 d e l

 General

  de Di -

visión  D on  Antonio Aranda

Mata, quedando  en  situación

d e  disponible forzoso  en la

Región Militar.

P o r  estas mismas fechas hubo

nueva petición  d e  anteceden-

t e s d e

  algunos

  de los

  indivi-

duos

  q u e

  f iguraban

  en la « te-

nida  d e  Cámara  d e  Maestros»

de l 12 de febrero  de 1935, pue s

el 4 de  diciembre  1942,  remi-

tieron desde Salamanca  a m -

pliaciones  d e l o s  informes  d e

Juan Romero Romero, Enri-

q u e

  Albarellos

  G u i

 loche,

  A n-

d r é s M o r e n o L o z a n o  y

Eduardo Tapia Ferrer .  T a m -

bién  s e  proporcionaron datos

d e

  Luis Munuera Morosoli,

Domingo Goitia Ajuria,

  M a-

nuel Rosende Honrubía,

  A n-

gel de la

  Guardia

  P i,

  Mauricio

Velayos Torralba, Carlos  E s-

paña  y  Acuña  y  José Gómez

Mora.

Parale lamente ,

  e l 4 de d i -

ciembre  1942, se  remitió  a l

Subsecretar io  d e l  Ministerio

d e l  Ejérc i to  u n a  copia  de l

Cuadro Lógico  de la  Logia

Concordia

  N.° 14

  d e  Madrid,

e s

  decir,

  de la

  logia

  en i a qu e

había solici tado  el  ingreso  e l

entonces coronel

  de l

  Estado

Mayor Antonio Aranda Mata.

Llama

  la

 atención

  que l a

 fech a

d e di cho Cuadr o lógico es del 8

d e  enero  d e  1931, es  decir,  d o s

años anterior  a la  petición  d e

Aranda. Está compuesto  de 22

miembros, entre  l os que p r e -

dominan  8 abogados. T a n  sólo

figuran tr es mil ita res , sien do

m u y  repar t ido  el  resto  de las

profesiones.

w

4 1 ' ' ' M   ftWWAVAWji |JUU

ft&SSSSSsS

:ií

i i

H B B 9

"i«

• '

H I S T O R I A P I N T O R E S C A

Wm

mtm

mm

mmm

Sí-

mi

m

• •

i

\  OL I  í ks

 so(Mb\m\s

  S I X R I T I S W T I G U S

.::

mm<

  ... I. •

 WSBM

 B H | I

 M* WSKKM

  iMlllTA

  t s

  riU*t.ÉS

m • ¡ # 1

P O » | r . - T . B . - C L A V E L .

' • • •

y

mM

a ' - - P

; r p i ; l

m

| L f i

*4:'.

• Xv

imv'má

• '

: :• •:

'/.ViV •

sasfmñM

: •

T  nu&tjcnu  Í N S T E A D I  co>  M U S ES ANTES XOTAS  V  APÍ>IMC£S,

p o o p o m o o m p o :

: •>*

• •

W A > . y «

pmmmÁ

liflTii  • mmm

s?i is

 

> rr

. ' '

>

&9í&¡Sü88$

WMmm

mrnzM,

m

I V

m

. . . .

i v s f t ' .

.:

IM.

:

y.

; : / • *

yjxvü

 I

u

m

WK

' ' ' • • i

' • •

SS

X-

S3E

rafa

W : .

Imptvub.

 ü» u

 Mxlr«a«

 i e O

 pirarlo*

  «el

 oitmno trie,

l i i r »

• .•

H K ?

• n i

mm

'

I I

L a

  c u e s t ió n e s tá

  e n

  s a b e r

  s i lo q u e

  p o d r ía mo s d e n o min a r

  « la

  m a s o n e r í a

  y e l

 gener a l Aranda»

f u e

  sólo

  u n

  c a p i tu lo a n é c d o t l c o e n

  s u

  vida,

  o m á s

  b ien

  u n

  hecho dec is ivo

  p o r I L S

 c o n s e c u e n -

c i a s

  q u e d e é l s e

  der ivaron .

41

Page 42: Tiempo de Historia 053 Año v Abril 1979 OCR

7/26/2019 Tiempo de Historia 053 Año v Abril 1979 OCR

http://slidepdf.com/reader/full/tiempo-de-historia-053-ano-v-abril-1979-ocr 42/132

 

4 ; f  i '-y  ?

Btt ^siait iei taíK eaeBtiaKx: ~ - =:* A.a

:||:^¿^ip*i:ií

 «|

::

 :,:||*vf V¿;'*; |VÍÁ

 »•;

« 7. = ;: = c ='¡. T

 »*:£*.**»**:

 u

.:...,

u¿v

.

c1

,'

  L*t uiJ

 tnoí

 & ob*.

 *rvfi

 -•

^:Í« KÍPÉ I f i i I í»á i.itvt**l  c i Jírt¿ 5 '

e= t c = K « BE «,* t «i jt * ac te

 4.«sft

 35

 —-•»•

HÉÉpOCatf  I «•

i

:

-rufé»i<5«.

:

| IFSlSS&rPI

Jia

/vjoliiaoo

 y

felMOlicd

; ¿ Mnrer.-ás| |pip¿,e a,

  g

 ¿inicie*  j'-i ÍÜ•:yU,tí¿«kó¿é y  tvirCL l, i£ÍéioÍi¿i= u¿>¿ J | M

31-IS ¡fe I 1 flIS.®.í¿w?ím • » ;l§§ •• II p

ü$ *

ggfflpj Lucrecio

i;

ll fgp

v,utíWi ipip ifi í y ;el  ti'u.gto ¡«Ifi  3/

:¿i.oioí-itía  1& Juiióiio  z>

i L>v

e  Upftru oi pÉCinaol  |.  í.i|ul  a . j f

tln^®.

  fki.

; V

: ;

i o r

  r uI

 b>s

f

;.*iuricio jfcLeV inciu

  2*

• s 1

 i:&¿Í«%ÍI|| ÍPiea, úiilc;»viwfe.yul$|.

 é * Jv

«

 rtcn

 ¿i4 í5

::

  i Stf*•  2"

.noifi/.ucks jr r«í.,uiíi

t

ívptoftüu

  2*

Jf^f¿ •¿¿¿ffcoxMapouenio  f®;: aííib«f : |5á- i í

|»^Éá«yiifirino

r

Cr«p^inctíino  |SS¡| ¿?  2*

uoitla frraiyiiWig  J lv

^ap¿apie9  1*

ó i'4p Di.

 t

 ¿ u au J1—L 1 r; < «m¡u 1| • 2 v

||| P^  ^ir, 1 oii.yó' lB' I 2 v

®  uuynuuer  | 2-

fcabilia^a Oitidel'

 Uxim'm & i

©i>t

 - ^IÍ

t  ro,«ief«.rio¿i'tícm-ítior ne.ro

puo

  itio

kty,aio

~^pltíf*Í0

,.lo

o

lU0

:^4>iofy

i.iiiiíir.

afiliar.'

tabwitíio •

, ^'iluo

J

 U«

:

«L;ifaO

 Vm

**cíii «.üuón

iUí.eaieiü

íítüi lanve

Miiitur

jftbbi.íiio

Otcipf ^

r e

Julic

líicl

fly.o yp I

:

§Í

| ty®

:

•v -

/

*

f f

e

' - s i

2JCi.

L.

i»*a rid

i,ól ,.CM

y*

*.. .> i r i i

pfe

1

*'

:I-Í€¿»Í

¿>lotü«S

*ecrr*iv

  ;r:%

Julio

UCtU

 

tíPÍ|:-:rM

:kéyo

::

'

::i

:ÍlM

|.o vi<.'; -

 L

'

r e

f;bplfciíí|

Af,ai;Ci>

w

¿ebrer^fP

i t ó i c ^ j n d

liurli

¡*P«-Í^Sil¿

SI

  Veni. ft-r^otti.,|

|^9pMÍGni d¿.- i.utricüiu

i,d  ÚUí-Ii..- Mleaunca  O  Jlcicacre  do X,S4«

Cai-itdii  , - e

  1

í

.

 ¿acción  -uj.eci-1

DECLARACIONES ANTE

 E L

TRIBUNAL ESPECIAL

D E

  REPRESION

  DE LA

MASONERIA

L a

  explicación

  d e l

  porqué

  e l

Cuadro remit ido  es de 1931 la

encon t r amos  en la  ratifica-

ción hecha

  p o r

  Aselo Plaza

  V i-

nuesa,

  d e s u

  declaración

  d e

1939 , a l a que  hemos aludido

m á s

  ar r iba ,

  y en l a que

  dice

creer  q u e  a l rededor  d e l a ñ o

1931

  habían solici tado

  el in-

greso  en l a  masoner ía  los ge-

nerales Aranda

  y

  Queipo

  d e

Llano. Como

  s e

  puede apre-

ciar  h a y u n  er ror  d e d o s  años

e n  esta declaración.

L a  ratificación e n cuest ión  f u e

hecha ante  e l  Juzgado  N.° 2

d e l o s  adscri tos  a j  Tribunal

Especial para  la  Represión  d e

la  Masonería  y Comunismo,  y

dice

  a s í :

«Declaración

  d e

  Aselo Plaza

Vinuesa. Segovia  a 5 de  mayo

de 1943 .

 Ante

  S. S .

 asist ido

  d e

mi e l  Secretario (Daniel  d e

Lucas Martínez) comparece

  el

AOT«U*knV

Do c u me n ta c ió n s o b r e

l o s

  p o s ib le s

a n t e c e d e n t e s

m a s ó n i c o s  d e l  g e n e r a l

Aranda .

te

1 W 1 I B 1

<lrtM 0€*t«At

uoumoAo

ficaerjl

  *t

 Inlenrucfoo

^3i¡i

* 4 . '

f / . « V»  . " « " . * v [ v»%  O y V f l w  < i . « A r . • * J . •  «V. i ' . l . l . ' . 'ngf '  • •   •

1

v.

,

.

,

.

,

«'.   . ,, . *

•i

  Al objetó  de completarla informa-

ción

 que se

 instruye sobre

 3CK AHTO-

Micl;

  i M 0 $ e

f -MvJ-SAUOA 4

i-^u. «i»»rf,rí -y" •

1-iSP.O "CcCRETO"

• ti*

  :

Ji|

H

r

hMÍ

¿ /• 7-4S

<*

ru^o a K S. /.  5/rva ordenar la re-

misión

 a

 este Centro

 de Jos

 anteceden-

- >   . ' . ' i ' . X A . • "•' v . v / /A • *#%'iV. '« ' . ' . >

,

i ' iVi '»vvff l f

,

.í I  *•.*».'.  11 1  •***"

fes masónicos

  que de

 dicho individuo

" '• '  J w 5 u , A ' i '  " - % * '" * * /  v. '. '.v.*.*.

-

./vy . ' '

existan en los Archivos de esa Delega-

ción

 de su

 digno cargo.

  J l | i "¡¡I

D/os guarde a K S. /. muchos años.

  a

;

Madrid.

 W-Ae

 JHcíecbrc.

 da

 X..940.

í;'ñ

®S

El

 Comlt«rio C«ntr»»,

mgb

  :

•w:

38

l ^ n H i

5, Sr Díkeado del Es««<l0 para R?cwp«^ «;   -j|

Sicctón

 de

 Servicios Especié

¡ • k #

 w

4 2

Page 43: Tiempo de Historia 053 Año v Abril 1979 OCR

7/26/2019 Tiempo de Historia 053 Año v Abril 1979 OCR

http://slidepdf.com/reader/full/tiempo-de-historia-053-ano-v-abril-1979-ocr 43/132

encar tado

  d e l

  margen

  a

  quien

S . S . recibió jura ment o  d e d e -

c i r

  verdad

  e n

  cuanto supiere

  y

le  fuere preguntado, jura-

mento  q u e  prestó  e n  forma  le -

ga l y manif iesta. A las  genera-

les de la Ley

  dice llamarse

como queda dicho,  d e 4 5  años

d e  edad, estado casado,  d e

profesión empleado, domici-

liado

  e n

  Madrid, calle

  de Se-

gundo Ispizua

  n .° 7 .

  Pregun-

tado convenientemente dice

q u e s e  af irma  y  ratifica  en el

escrito  q u e  obra unido  a l su-

mario

  d e

  fecha

  de 4 de d i -

ciembre  d e 1 9 3 9 . Qu e  ingresó

en la  masonería aproxima-

damente

  en la

  Logia  Hispano

Americana  d e  Madr id ,  e n

1 9 2 5 ,  perteneciendo poste-

r iormente

  a la s

  logias  Matri-

tense  y  Nomos  de la  misma

capital , adoptando

  el

  nombre

simbólico  d e  «Pérez Galdós»,

llegando

  a

  obtener

  e l

  grado

cuar to

  d e

  «Maestro Secreto»,

desempeñando todos  l o s c a r -

gos de las  Logias, Gran Secre-

tar io d e l Gran Consejo Federal

Simbólico y Prim er Gran Vigi-

lante  d e l  mismo  y  segura-

mente  e l de  Gran Orador  de la

Gran Asamblea Federal

  S i m -

bólica, aunque  no lo puede  r e -

cordar , dejando  la  masonería

desde mayo

  de 1934 ,

  solici-

t ando  y obteniendo  la planc ha

d e  quite,  n o  teniendo desde

entonces relación alguna  c o n

la  masoner ía .  Q u e  ingresó  e n

ella

  p o r

  considerar

  q u e

 ésta,

  y

lo sigue creyendo,  s e dedica  a l

perfeccionamiento moral  de l

hombre, habiéndole

  d e

 ello

  u n

t a l  actor, Martínez  o González

Baena.

  Q u e

  dejó

  la

  masonería

p o r  considerar la  q u e  debe  se r

completamente apolí t ica,

  y al

ingresar  e l  declarante  en el

par t ido

  d e

 Unión Repub lica na

la  abandonó para  q u e n o p u -

diera aparecer

  q u e

  llevaba

  la

masonería ninguna tendencia

política. Dice

  q u e h a

  sido

  j u z -

gado  p o r l a  Jurisdicción Mili-

t a r y

  condenado

  a l a

  pena

  d e

t reinta años  d e  reclusión  m a -

y o r ,

 princip al mente

  p o r

 haber

per tenecido  a la  masonería,  y

haber desempeñado  e n  ella

cargos importantes, pues  los

otros cargos

  que se le

 hacen

  e n

la  sentencia,  s o n e l  haber  es-

cri to durante

  el

  período rojo

en e l  periódico C.N.T.  y  haber

sido fundador

  d e l

  part ido

  d e

Unión Republicana  y  haber

sido candidato

  a

  Concejal

  de l

Ayuntamiento, cargo éste  ú l -

timo incierto, aunque  no los

anter iores .

  Q u e e l

  Consejo

  se

celebró e n Madr id e l 3 de jun io

de 1940 siendo e l número  de la

causa  e l de  48.696;  q u e ,  como

tiene dicho  en su  anter ior  es-

crito, tiene  l a  plena seguridad

d e q u e lo s Gene rales Aranda  y

2

'«>«-• »«r**ou

.G

» U4

  COMCOOW

 &• té

«—•*«

  i».

o a . O » / .

A L . \ G . O : .

LmtmAO-tQij^oáJb   -«

M d

* ovtub" W33.

. # i Wi m

I K W I

VI. Bt. 1 i

1>n«o«  ol 6  j3T»«?r «n Tu>»t*o eono-l«twto

ettx

  R«»r:. Igpl#

 htít

 el Jo pxovu**to«  *** iniciad©#

lo* rrofr,

" y-y r h rbf. r*oicr>n T ur«oe ol 1 de

 rnnra

 190Z

TTTt  c* . *  iceeU" #x k V> jr

•ovio»

C*ro

~ylr*

 Ito

•"• ¡vZ" i W i i ' i ' " v .

  . v

v  « í ,» • /  / « v t> • ' » ' y . , • . . > / /

"•71

  cíT ri*

 C.Ú «y* >

  rr-Jt

  K* 21 1*

 déreofc*.

de  r  nte «ti 1» l* l»nr«cciüv ¿red.  del

f/ tr.

 ruonlr» oorvaeifsimto

 par el

 tu»Ur*.U

 qv»

 objo

hCO anlro de cu a£il«lbd.

T»*clbid  Mi* Xl. jr tt t. ISts. • »uludo

 tx.Aexr*

<¡ue o* envío «o

noV**

 de

 «n\t

  ¿

 Tallar

..v

ki

ICU^

M k

a t

::

;

y\y/¿

W&ssMmmlim

R 8 S B fí T A £ O

3 1

8 I O D E L E J É R C I T O

JUICIITAKA

m

Sxcmo. Señor»

— m

  mMm

t / .

¿ J' / s  rvjs

J?.  £

,

/á~f"

V r

Para efectos

  de

  interpreta-

ción  de  documentos, ruego

68

  sirva comunicarme

  a la

  mayor

brevedad posible,  la  significación

exacto

  de l

  simboltemo aasónicc

  -

aplonar, expon.ende

  la

  opinión

  de

Y\E, y a eer  posible copis literal

de lo que  eobre esta  vox  contengan

lo s

  diccionarios xasvnieos,

  ?ue po-

sea eso  Delegación.

Dios guarde

  a V.E,

  muchos años.

Madrid,  30 de  novieabre  de  1942•

:• •' ++

n

'

  S*$or Delegado //actonel

  da

  F>ecupcración

  de

Documentos  »

43

Page 44: Tiempo de Historia 053 Año v Abril 1979 OCR

7/26/2019 Tiempo de Historia 053 Año v Abril 1979 OCR

http://slidepdf.com/reader/full/tiempo-de-historia-053-ano-v-abril-1979-ocr 44/132

Queipo

  d e

  Llano habían soli-

ci tado

  e l

  ingreso

  en la

  maso-

nería , teniendo  que se r l a c i -

tada solicitud alrededor

  de l

a ñ o 1 9 3 1 ,  puesto  q u e e l decla-

ran t e

  se

  enteró

  d e

  ello

  p o r

ocupar

  e l

  cargo

  d e

  Gran

  S e -

cretario

  d e l

  Gran Consejo

  F e-

deral Simbólico; ahora

  lo que

ignora

  es si

  llegaron

 o no a i n i -

ciarse, aunque cree  q u e n o , n o

recordando

  e n q u é

  Logia

  h i -

cieron  l a  solicitud, pudiendo

se r l o  mi smo  en una de l a s de

Madrid

  q u e e n

 otra cualquie ra

d e

  España, puesto

  q u e

  todas

l a s  Logias daban cuenta  de l

movimiento

  a l

  Gran Consejo,

pero  s in  poder  d a r  ningún

dato

  m á s p o r n o

  recordarlo.

Q u e  tiene  la  seguridad  d e q u e

e l  Duque  d e  Alba perteneció  a

l a

  masonería

  e n l a s

  Logias

  I n -

glesas,  s in  haber pertenecido

nunca

  a l a s

  Logias Españo-

las ».

P O R Q U E N O F U E

ADMITIDO  E L  GENERAL

ARANDA  EN LA

MASONERIA

A

  esta declaración

  se

  añaden

en e l

  expediente masónico

  de l

general Aranda,

  l a s d e

  Fran-

cisco Alemany P astor, Manu el

T o r r e s O l i v e r o s  y  J o s é

M .

a

  Friera Jacobi,

  l a s

  tres

  fe -

chadas  e l 22 de  mayo  de 1943;

l a de

  Francisco Sarro Sobero

(2 9  mayo 1943);  l a s de  Julio

Garrido Ramos, Teodoro

  Ló-

p e z

  Cuesta, Domingo Goitin

Ajuria

  y

  Angel

  d e l a

  Guardia

Pi , de l 1 d e  junio  de 1943; las

d e

  Manuel Rosendo Honru-

b i a y  Mauricio Velayos  T o -

r ra lba ,

  de l 4 de

  junio

  1943; y

l a s d e

  Julio Gárate Ariznaba-

r re t a

  y

  Antonio Rodríguez

García Alarcón,  de l 7 de junio

1943 .  Todavía  el 10 de  junio

1943

  hubo declaración

  d e J e -

s ú s  Inciarte Córdoba,  y a m -

pliación

  de la

  real izada

  p o r

Julio Gárate Ariznabarreta.

Esta úl t ima aporta

  u n a

  serie

d e

  datos interesantes

  q u e h a -

c e n  merezca  la  pena  s u  repro-

ducción íntegra. Dice

  a s í :

44

«Julio Gárate Ariznabarreta,

de 54

 años

  d e

 edad, Oficial

  de l

E j é r c i t o , a c t u a l m e n t e

  r e -

cluido

  en la

 Prisión Provincial

d e  Madrid, ante  V. S .  tiene  e l

honor

  d e

  exponer

  q u e c u m -

pliendo

  e l

  requer imien to

  q u e

se m e  hace para  q u e  exponga

p o r

  escrito

  l a s

  manifestacio-

n e s  hechas ante  V. S . e l d ía 7

d e l

  corriente,

  lo

  hago

  en la

fo rma

  q u e

  sigue:

«1

  a

. P o r

  haber hecho

  u n a

venta

  d e

  materiales

  d e

  cons-

trucción par a

  l a s

 obras

  q u e e n

s u  domicilio  de la  calle Mayor

tenía  e l  par t ido  d e  Izquierda

Republicana

  p o r

  dedicarme

y o  también  a  este negocio,

pertenecí

  a

 este par tid o nomi-

nalm ente d uran te unos meses,

s i n q u e

  ello suponga ideología

ninguna. Esto ocurrió apro-

ximadamente hacia

  e l año

1932 ó 33.

« 2 .

a

.

  Pertenecí

  a l a

  Logia

  La

Unión,  desde

  e l año 1931

siendo Secretario  de la  misma

e l año 1933 y

  Venerable

  e l

1 9 3 4 y 3 5 , p o r  cuya razón  de l

cargo

  d e

 Venerable per tene cía

a la   Gran Logia puesto  q u e

ésta

  se

 const i tuía

  de los

  Vene-

rables

  d e

  todas

  l a s

  logias

  y de

u n

  represen tan te

  p o r

  cada

diez

  o

  veinte

  de sus

  compo-

nentes.

« 3 .

a

. E n la

  Logia

  L a

  Unión,

como elemento destacado

  e n

política estaba  D .  Gerardo

Abad Conde

  y sus

  miembros

unos  n o  pertenecían  a part ido

alguno,  y otros como  D . Anto-

n i o

  Extremera, pertenecía

  a l

par t ido

  d e D .

  Melquíades

  A l-

varez,

  y

  otros

  a

  Unión Repu-

blicana, Izquierda Republi-

cana, Social istas,  e t c . , p o r

cuyo motivo

  y p o r

  respeto

  m u -

t u o ,  nunca  se  t rató  d e política,

«Baut izo  d e u n  l o b e z n o » . ( G r a b a d o f r a n c é s  d e l  siglo  XIX).

Page 45: Tiempo de Historia 053 Año v Abril 1979 OCR

7/26/2019 Tiempo de Historia 053 Año v Abril 1979 OCR

http://slidepdf.com/reader/full/tiempo-de-historia-053-ano-v-abril-1979-ocr 45/132

pero admitieron

  e n

  otros

  t a -

lleres individuos

  q u e

  segura-

mente trataban  d e  perturbar ,

y en

  ellos hubo elementos

  p o -

líticos

  q u e

  hicieron

  q u e a l -

guna Logia  se  saliera  de los

cauces  q u e  imponía  e l  Regla-

mento

  de la

  Masonería

  S i m -

bólica.

« 4 .

a

. Que  sobre  la  pr imavera

de l año 1934 se

  recibió

  el la

Logia

  La

  Unión  u n a  circular

comunicando

  e l

  haber solici-

tado ingreso  e n u n a  logia  q u e

t rabajaba  en la  calle  d e l  Prín-

c ipe ,

  e l

  entonces Coronel

S r .  A r a n d a ,  p o r s i  a lgún

miembro  de la  Logia ponía  a l -

g ú n  impedimento. Esto  es re -

glamentar io entre todas  las

Logias.  S e d i o  lectura  de la

car ta

  y n o

  hubo oposición

  p o r

par te  d e  nadie. Poco tiempo

después  se  declararon  l a s v a -

caciones

  d e

  verano,

  q u e c o -

rrientemente duraban desde

julio  a  octubre,  y en  este  me s

ocurrieron  lo s  sucesos  de As-

tur ias.  E l  retrato  d e l  Coronel

Aranda seguía expuesto  en el

cuadro  de la  Logia donde soli-

citó ingreso.  N o  recuerdo  s i

f u e a  fines  de l año 1934 o a

primeros  de l año 1935 , se pus o

sobre

  el

  tapete

  de la

  Logia

  el

asunto  d e l  solicitante  y por lo

visto  s e  hicieron  l a s  aploma-

ciones,  o sea los  informes  se-

cretos,  y  como antes  d e p r e -

sentarse

  a

  iniciación

  la s

  solu-

ci

 tude s tienen

  q u e

 aprobarse

 o

rechazarse  los  solicitantes  se -

g ú n lo s  informes  q u e s e  reci-

b a n , s e

  procedió

  en la

  Logia

solicitada  a la  votación secre-

t a ,

  siendo rechazada

  s u

  admi-

sión

  p o r u n a

  gran mayoría

  s e -

g ú n  luego  n o s comunicaron  a

l a s

  demás logias para

  la co-

r r e s p o n d i e n t e a n o t a c i ó n .

Como quiera

  q u e e n l a

  Logia

La Unión ocurrió  u n  caso  a n á -

logo  c o n u n  solicitante  l la -

mado Luis  S a n  Juan ,  de l

Cuerpo  d e  Telégrafos,  q u e s a -

biendo elementos  d e  otras  lo -

gias

  q u e s e ib a a d a r

  lectura

  d e

s u s  aplomaciones, asistieron

como visitadores  y  tomando

par te  e n l a  votación secreta

resultó

  c o n u n a

  mayoría

  d e

bolas negras  y por lo  tanto  re -

chazado; varios elementos

  d e

La  Unión  y  sobre todo  e l q u e

suscribe, planteó  en la  Gran

Logia  e l  asunto  d e l  Coronel

Aranda

  p o r

  es t imar

  q u e

  dicho

S r .  enaltecía  l a s  entidades  e n

l a s q u e  f iguraba,  y  como  los

Reglamentos

  de la

 Masonería

Simbólica prohiben tratar  d e

polí t ica, únicamente debía

considerarse

  la

  moral

  d e l

  soli-

ci tante  q u e e r a  e jemplar ,  y su

act i tud como mil i tar  q u e

cumplía fielmeTite

  lo s

  deberes

q u e s u  car rera  le  imponía.

Esto

  d i o

  lugar

  a u n

  debate

algo violento

  y el

  acuerdo

  en

votación  d e q u e  nada  se podía

hacer, porque  la s  Logias  s o n

au tónomas

  y

  además habían

procedido  c o n  arreglo  a l Re-

glamento haciendo  la  vota-

ción secreta. Esto

  d i o

  lugar

también

  a que e l

  declarante

pidiera

  la

  p lancha

  d e

  quite

q u e l e f u e negada  y e n  vista  d e

ello  y d e q u e  estaba violento  y

también

  d e q u e s u

  curiosidad

p o r l a  masonería estaba  e n

parte satisfecha, dejó  d e  asis-

t i r y

 cotizar.

 A

 pesar

  d e q u e l a s

votaciones  s o n  secretas,  d e -

bido  a los  disgustos  q u e p r o -

du jo  e l no  admit i r  a l  Coronel

Aranda,

  s e

  pudo saber

  q u e e l

único motivo  f u e e l d e q u e h a -

b í a

  tomado parte mandando

fuerzas  d e  represión  e n  Astu-

rias,  y s in  embargo para  e l

General López Ochoa, masón

ant iguo

  y q u e

  mandó aquellas

fuerzas,  n o  hubo siquiera  u n

comentar io

  d e

  desagrado,

  p o r

lo  menos  q u e  oyera  e l  decla-

rante .  E l  motivo  d e mi  salida

d e l a  Masonería  f u e  princi-

palmente

  p o r

  solidaridad

  c o n

u n

  prestigioso Jefe

  d e l

  Ejérci-

to » .

Dejando  a u n  lado  la alusión  a l

General López Ochoa, quien

para esas fechas

  y a n o e r a m a -

s ó n ( t a n  sólo perteneció  a la

masonería nueve años:  del 31

d e

  jul io

  1924 , d ía en que fue

iniciado

  en la

  Logia

  Resurrec-

ción

  N. ° 4 ,  d e

 Barcelona,

  a l  29

d e

  mayo

  1933,  e n q u e , a

  peti-

ción propia,  le fue  dada  la

plancha  d e  quite), todavía  se

incluyen

  en e l

  correspon-

diente expediente

  d e l

  general

Aranda,  u n a  serie  d e  fichas

— n o

  fechadas—

  q u e

  corres-

ponden  a  Leandro Pérez Urria

y  Pérez, Justo Aedo Alonso,

Enrique Ovilo Castelo, Julián

Cervantes Infantes, Fernando

Morales Llamas, Juan Utrera

Redondo, Juan Ruiz Magan,

Juan Manuel Iniesta, Floren-

c io  Alvarez  d e  Miguel  y  Pedro

Fernández Rivera.

RESUMEN TESTIFICAL

Todo  e l  mater ial anter ior  fue

remi t ido  e l 18 de junio  1943 al

Director General

  d e

  Ense-

ñanza Militar, dando cuenta

d e l a s

  gestiones realizadas,

acompañando  la s fotocopias y

fichas relacionados. También

se

  incluyó

  u n

  resumen testifi-

c a l q u e ordenando  l a s  pruebas

anter iores reducía  l a s  decla-

raciones utilizadas  en la caus a

contra  e l  General Aranda  a los

siguientes resultados:

1.° El Sr .

  Aranda

solicitó

  e l

  ingreso

Coinciden  la s  declaraciones

d e d o s

  testigos

  d e

  vista,

  G á -

rate  y  Torres Oliveros,  y dos

testigos

  d e

  referencia inme-

diata, Garrido Ramos

  y

 López

Cuesta.  E l  primero intervino

en la

  votación

  d e

  informes

  e n

la  Logia  La

 Unión

 com o Vene-

rable  y  protestando después

de la  inadmisión  en la  Gran

Logia.

  E l

  segundo, Torres

  L ó-

pez , v io en la  Concordia  la so-

l ici tud  c o n e l  retrato. Garrido

o y ó q u e  había solicitado y q u e

s u

  retrato había estado

  ex -

puesto largo tiempo;  y  Torres

López confirma  lo  dicho  p o r

Gárate

  a

  quien

  se lo oyó.

2.° El Sr.

  Aranda

  no fue

admitido

H a y d o s  testigos presenciales.

El

  abogado Alemán

 y q u e

  dice

le  consta  d e  ciencia cierta  q u e

4 5

Page 46: Tiempo de Historia 053 Año v Abril 1979 OCR

7/26/2019 Tiempo de Historia 053 Año v Abril 1979 OCR

http://slidepdf.com/reader/full/tiempo-de-historia-053-ano-v-abril-1979-ocr 46/132

n o

  perteneció

  a la

  Logia

  C o n -

cordia;  y  este tes timonio  de l

q u e  había s ido Secretario  y

seguía  c o n  grado tercero  en la

Logia,  e s definit ivo. Nada  m á s

útil, manifestó, pero

  en la

f o r m a

  d e

  expresarse

  y te-

niendo  e n  cuenta  q u e l a  ante-

r ior idad  de l a  votación  n o h a -

b í a d e

  descubrir la, basta

  l a

afirmación como prueba

  de l

hecho.

  E l

  segundo testigo

  e s

Gára te  q u e  interviene como

h a  dicho  en e l  punto anterior;

y añade  q u e l o s disgustos  en la

Gran Logia  p o r n o  admi t i r  a l

mil i tar

  d e

  prestigio causaron

i n m e d i a t a  y  d i r ec tamen te  su

sal ida  de la  Logia.  Y  prueba

que en 1936 no  había s ido  a d -

mit ido

  el

 hecho

  de que su

  soli-

citud estaba expuesta

  a ú n .

3 .°  El Sr.

  Aranda

mantuvo durante varios

años

  su

  solicitud

L a s  primeras noticias tes tif í-

cales

  son l a s de

  solicitud

  en el

año 1934 ( en  realidad  f u e e n

1933 y no en  1934),  y las  últi-

m as en 1936 . D e l a s  pr imeras

Gárate ,  q u e  fija  la  fecha  en la

p r i m a v e r a

  d e l

  p r imer

  año ; y

l a s

  postreras Torres Oliveros

q u e  dice cómo alrededor  d e

l a s  elecciones  de 1936  estaba

expuesto  en e l  tablón  la  solici-

t u d c o n e l

  retrato.

4 .°  Motivos  de la no

admisión

  del Sr.

  Aranda

E s

  mate r ia p rop iamen te

  m a -

sónica  d e  difícil conocimien-

t o , m á s secreta y mane jab le e n

distintas direcciones. Gárate

lo

  a t r ibuye

  a la

  intervención

d e l S r .

  Aranda

  e n

  Asturias

como elemento  d e represión;  y

explica  la  tardanza anter ior  a

lo s

  sucesos asturianos basán-

dose

  e n q u e

  t a rdan

  la s

  aplo-

maciones, Pero

 a l

  na r ra r

  la vo-

tación contraria refiere  u n h e -

c h o  análogo ocurrido  con un

telegrafis ta  en  cuya votación

intervin ieron e lementos  d e

otras logias,

  los

  cuales

  m u y

razonadamente puede supo-

nerse  q u e  eran movidos  p o r

los  directivos masónico.  D e

donde parece inferirse  q u e

eran ordenas superiores  las

q u e s e  oponían  a la  admisión.

El  mismo testigo habla  de su

disgusto  y oposición  a la  polí-

tica

  q u e

  rodeó estos hechos.

5 .°

  Procedimiento

  y

  retardo

en la  tramitación  de la

solicitud

N o es  r a ra  la  t a rdanza  en las

aplomaciones; pero  e s m á s

f recuente  la  admis ión  y e l re-

chazar prontamente . Tratán-

dose

  d e

  persona

  de l a

  catego-

r í a de l S r .  Aranda, pare ce

obedecer  a u n  plan  q u e ,  fuera

de la  prueba documental  y

t e s t i f i ca l apor tada , puede

concebirse como repulsa  p ú -

blica

  q u e

  encubr iera

  u n a a d -

misión secreta.

  L o

  cual sólo

p o r J a s  circunstancias ante-

riores, coetáneas

  y

  posteriores

de la  conducta  d e l S r .  Aranda

puede aclararse.

Como puede observarse aquí

se  apun ta  a u n a posible inicia-

ción secreta.  E s u n a  lástima

q u e e l resu men testif ical ante-

rior

  n o

  vaya firmado, como

tampoco

  lo

 está

  la

  ampliación

q u e e l

 m ismo func ionari o hizo

desde Salamanca  e l 28 de ju -

n io de 1943 . En  cua lqu ie r  c a -

so, se le  nota  u n  tanto incli-

nado  a  posibles soluciones  se-

cretas —tanto

  en la 1 .

a

  nota

como  en la 2 .

a

— ,  como suele

s e r f recuente cuando  se juzga n

sociedades consideradas  a su

v ez

  como secretas.

  E s

  decir,

q u e h a y u n a  petición  d e  prin-

cipio  y u n a  tendencia  a juz gar

el secreto  y condenar lo  con so-*

luciones  e  in terpre taciones  a

su vez  secretas.

« R e c e p c i ó n  d e u n  a p r e n d i z » . ( G r a b a d o f r a n c é s  d e l  siglo  XIX).

4 6

Page 47: Tiempo de Historia 053 Año v Abril 1979 OCR

7/26/2019 Tiempo de Historia 053 Año v Abril 1979 OCR

http://slidepdf.com/reader/full/tiempo-de-historia-053-ano-v-abril-1979-ocr 47/132

« R e c e p c i ó n

  d e u n

  M aes t ro» . (G rabado f r ancés

  d e l

  s iglo

  XIX)

¿ S E  PUEDE CONSIDERAR

MASON  A L Q U E

SOLICITA  EL  INGRESO?

L a  segunda nota está conce-

bida

  e n

  estos términos:

«Como continuación

  a mi

nota  de l 10 de l  corr iente  e n -

j u i c i ando

  s i

  debe concep-

tuarse masón  a  quien solicitó

s u

  ingreso

  en la

  secta,

  por e l

solo hecho  d e  haberlo solici-

tado,

  y si tal

  acto debe

  o no

considerarse delictivo

  y en

q u é  grado, formulo esta  se -

gunda nota

  q u e

  t iende

  a c o n -

cretar  l a trayectoria  q u e l a s o -

licitud

  d e l h o y

  General

  E x c -

m o . S r . D o n  Antonio Aranda

Mata, pudo seguir  en la  secta  y

efec tos p roduc idos  e n l a

misma  en  orden  a s u  admi-

sión.

«Normalmente  l a s  soli citudes

s e

  t rami tan

  c o n

  rapidez,

  a su

presentación,  y se  designan

tres miembros como «apio-

madores»

  o

  informantes,

  p r o -

curando sean grados  3 .

a

  q u e

conozcan

  a l

  solicitante.

  T a n

pront o emiten informe pasa  la

solici tud  a la  Logia,  con e l in -

forme

  d e

  aquellos para

  su d ic -

tamen,

  q u e

  suele

  s e r

  inmedia-

t o .  Es tas fo rmal idades  se

cumplen

  c o n

  escrupulosidad.

«Cuando

  lo s

  solici tantes

  p o r

s u s

  condiciones personales,

políticas  o  sociales, gozan  d e

extraordinario rel ieve  o re -

presentan  p o r  otra circuns-

tancia cualquiera,  u n  interés

especial para

  l a

  secta,

  no es

frecuente  l a  intervención  d e

lo s  altos poderes masónicos

ordenando quede  la  solicitud

«bajo mallete», esto  e s ,  sobre

la

  mesa,  pa ra  s u  mejor estu-

d io , o  bien para proceder  a la

iniciación reservada

  o

  secreta

d e l solici tante, q u e  suele darse

c o n  cierta frecuencia. (Aquí  e l

informante aporta  d o s  casos

e n  notas adjuntas  q u e  consi-

dera como ejemplos entre

  v a -

rios  que en e l  archivo habían

localizado).

«Pueden t ambién ocur r i r

otras circunstancias  p o r l a s

q u e se aplace  e l t rámi te  d e u n a

solicitud.

«¿Qué  se  hizo  de la  solicitud

d e l S r .  Aranda?  No e s  misión

d e l  f i rmante  (?) relacionar  h e -

chos para

  d e

  ellos deducir

consecuencias

  e n e l

  plano

  p e -

n a l , lo  cual compete  a l  Tribu-

n a l ,  cuya jur isdicción  n o

puede  n i  quiere invadir,  y sólo

s e  l imita  a  exponer  lo s  méto-

d o s ,

  normas

  y

 procedimi entos

q u e l a

  masonería utiliza,

  d e -

terminando como cier tos  o

probables

  lo s

  utilizados

  e n

este caso concreto, según sean

probables

  o

  ciertos

  lo s

  testi-

monios socumentales  y tes -

tificales

  q u e

  sobre

  e l

  hecho

posee.

« L o  único  q u e  consta docu-

mentalmente sobre  e l proceso

d e  dicha solicitud  e s , q u e s u

presentación  f u e  comunicada

a la  Logia  Hércules  d e  Ceuta,

s in  duda  p o r s e r  allí conocido

e l S r .

  Aranda, para

  que la Lo-

g ia  informase. L a car ta  en que

se

  hace esta comunicación

lleva fecha 20-10-33. Después

n o  aparecen nuevos documen-

t o s  sobre ella, hasta  q u e e n

1935,  concretamente  el 7 de

febrero  del 35, la

  Hércules

  d e

Ceuta dirige  a la  Logia  C o n -

cordia  d e  Madrid otra carta

(cuyo contenido  y a  hemos

visto  m á s  arriba).

«Esta carta  de la  Hércules  a la

Concordia  ¿ e s u n a  mera  c o n -

testación

  d e l a q u e

  aquella

  le

dirigió  e n  octubre  del 33,

obedece  y  responde  a u n a

nueva solicitud

  d e

  iniciación,

o a u n a  rei teración  de la  antes

presentada?

« L o m á s  probable;  lo  casi  se -

guro

  e s q u e s e

  t ra ta

  d e u n a

persistencia  en e l i ngreso bien

s e a p o r u n a

  nueva solicitud

47

Page 48: Tiempo de Historia 053 Año v Abril 1979 OCR

7/26/2019 Tiempo de Historia 053 Año v Abril 1979 OCR

http://slidepdf.com/reader/full/tiempo-de-historia-053-ano-v-abril-1979-ocr 48/132

presentada

  o p o r

  haberse

  r e i -

terado  la  antigua dándole

nuevamente estado oficial ,

 y a

q u e n o e s  explicable  que l a l o -

g i a Hércules  t a n  decidida  p a r -

t ida r ia  de la  admisión  del

S r .

  Aranda, como

  se

  demues-

t r a en e l  texto  de su  car ta ,  r e -

tardase  m ás de un año sus i n -

formes. Esta opinión lógica  y

racional está corrobo rada  r e i -

t e r a d a m e n t e

  p o r

  declaracio-

n e s d e

  diversos testigos.

  Y

a u n q u e

  al

  f i rman te

  le

  merez-

c a n  poco  o  ningún crédito  las

declaraciones  de los  masones,

q u e n o

  acier tan

  a

  decir

  la ver-

d a d n i a ú n

  cuando tienen

  e l

propós i to  de se r  veraces,  f o r -

zoso  e s  admi t i r  u n  fondo verí-

dico  en  este caso,  p or la re ¡ re-

tada coincidencia  d e  varios

dec la ran tes

  en la

  misma afir-

mación.

« Y a s í :

  Julio Gárate Ariznava-

rreta, Venerable

  de la

  Logia

La  unión,  y  como  t a l  Venera-

b l e ,  m i e m b r o  p o r  derecho

propio  de la  Gran Logia, dice

tex tua lmen te

  en su

  declara-

ción:.. . «Pertenec ía

  yo a la Lo-

g i a  La

 Unión

  a la qu e

  llegó

 u n a

comunicaci ón acerca

  de la so-

l i c i t u d  d e  i n g r e s o  d e l

S r .  Aranda  e n  otra Logia;  f u e

informada favorablemente  en

La  Unión,

  pero

  se

  enteró

  m á s

tarde,  p o r  ca r ta  d e  Logia  a Lo-

g i a , q u e e l S r .  Aranda había

rechazado. Protestó  e l  decla-

r an te  p o r  entender  q u e l a  in -

tervención  del Sr.  Aranda  en

lo s

  sucesos

  d e

  Asturias,

  como

obl igada

  y

  profesional

  no e ra

causa suficiente para rechazar

a u n  m i l i t a r  d e  p r e s t i -

g i o ,  etc...». Dedúcese  d e  aquí

q u e l a  comunicación  a que se

refiere

  el

  declarante sobre

  la

solicitud

  d e l S r .

  Aranda llegó

a la  Logia  La  Unión  después

de los  sucesos  d e  Asturias.

Luego  no e ra l a  presentada  e n

e l 33 , ya que  aquellos sucesos

tuvieron lugar  el 34.

«Otro masón,  e l S r .  Torres

Oliveros, declara  q u e  «alre-

dedor  de l a s  elecciones  de l 36

estaba expuesto

  en e l

  tablón

4 8

d e

  anuncios

  de la

  Logia

  la so-

licitud

  de l S r .

  Aranda

  con su

re t ra to para  q u e  fuese recono-

cido  por l o s  asis tentes».  O p e -

ración ésta  q u e  sólo  se  realiza

cuando  se  presentan nuevas

solicitudes

  d e

  iniciación;

  y

esto mismo está confirmado

p o r  otros  d o s  testigos  d e  refe-

rencia inmediata como  son

Garrido Ramos

  y

  López Cues-

t a .

« D e

  todo ello

  se

  desprende:

1.° Q ue la  solicitud presen-

tada

  por e l S r .

  Aranda

  el 33, si

e s q u e f u e  t r ami tada ,  lo fue

sólo parcialmente, s iendo  lo

m á s  probable  que se  paralizó

s u

  t ramitación

  p o r

  causas

  y

motivos  q u e  desconocemos.

2 . ° Q ue l a

  solicitud volvió

  a

reproducirse

  el año 1935, lo

cual demuestra

  q u e e l

  solici-

tante persis t ía

  en su

  primera

intención, persistencia reve-

ladora  de que e l  solicitante  o

algunas fracciones masónicas

q u e

  apoyaban

  su

 candidat ura ,

o  ambos, tenían especial inte-

rés y  empeñp decidido  e n q u e

la  iniciación  se  realizara.  Los

informes  de l a s  Logias  Hércu-

le s  y  La  Unión  revelan  que e l

solicitante contaba

  c o n

  deci-

didos partidarios

  en las Lo-

gias  y  existen indicios  d e q u e

también tenía  n o  desprecia-

bles enemigos, cuya oposición

y

  manejos explicarían segu-

r a m e n t e

  l a s

  anomal ías

  que se

observan  en la  t ramitación  d e

s u  solicitud.

«Por último,  si  hemos  de con-

ceder crédito  a los  testigos,

este nuevo intento corrió  la

misma suerte

  que e l

  anterior

al ser  r echazada  la  pro pues ta

d e l S r .  Aranda.  Así lo  aseve-

r a n

  Alemany Pastor, Secreta-

r io de la

  Concordia,

  y el

mismo Julio Gárate, antes  c i-

tado,  s in que en la  documen-

tación exista prueba alguna,

ni el  menor indicio  q u e  corro-

bore este hecho.

«Esto  e s cuan to e l f i rman te  a l-

canza  a  descubrir después  d e

anal izar detenidamente

  la es-

casís ima prueba documental

q u e  posee, única  q u e  consi-

dera incontrovertible,  y así

honradamente

  lo

 propone

  a la

alta consideración

  de la

  supe-

rioridad

  p o r l a q u e h a

  s ido

  r e -

quer ido. Salamanca,  28 de

jun io  d e  1943».

Práct icamente

  c o n

  este

  in -

forme  y las  aludidas notas  so -

b r e  iniciaciones secretas,  c o n -

cluye  e l  expediente masónico

d e l  General Aranda.

E l  ú l t imo documento  con e l

q u e s e

  cierra, lleva fecha

  de l 6

de

  octubre

  de 1947, y no es

otra cosa

  que e l

 envío

 a l

  Gene-

r a l  Subsecretario  d e l  Ministe-

r io de l  Ejérc i to  d e u n a  nueva

copia  de los dos  documentos

masónicos relativos

  a la

  soli-

c i tud  d e  ingreso  en la  masone-

r í a d e l  entonces coronel Aran-

d a . •  J. A. F. B .

DATOS

BIOGRAFICOS

Don   Antonio Aranda Mata,  na -

ció en  Leganés  el 13 de noviem-

bre de 1888.  Tras  sus  estudios

secundarios ingresó  en la Aca-

demia  de  Infantería  en 1903.

Promovido

  a

  Alférez

  en 1906.

Dos  años  más  tarde  es  ascen-

dido  a  capitán  de  Estado  Ma-

yor, al  terminar  su s  estudios  en

la   Escuela Superior  de  Guerra.

Poco después marcha  a Ma-

rruecos, donde presta servicios

en la sección  de  operaciones  de

los  Estados Mayores  de  Melilla

y  Tetuán.

Asciende  a  comandante  por

méritos

  de

 guerra

  en 1916, y de-

sempeña varios cargos, entre

ellos  el de Presidente  de la comi-

sión hispano-francesa  de  lími-

tes de

  Marruecos.

  Es

  herido

gravemente  po r  arma  de  fuego

cuando realizaba trabajos  de

reconocimiento como jefe  de

sección

  de

  operaciones

  del Es-

tado Mayor  de  Tetuán.

En  julio  de 1922  asciende  a te-

niente coronel, desempeñando

las  funciones  de  jefe  de la sec-

ción  de  operaciones  de l  Estado

Mayor  de  Marruecos.  A las ór-

denes  del  general Primo  de Rive-

ra ,  estudió  y  preparó  el  desem-

Page 49: Tiempo de Historia 053 Año v Abril 1979 OCR

7/26/2019 Tiempo de Historia 053 Año v Abril 1979 OCR

http://slidepdf.com/reader/full/tiempo-de-historia-053-ano-v-abril-1979-ocr 49/132

R e s p e c t o  a l a s  c a u s a s  d e s u  p a s o  a la  r e s e r v a  s e h a  d icho  y  r e p e t i d o  q u e f u e  dec is ión

p e r s o n a l  d e  Franc o , qu ien u t i l i z ópara e l lo  el  d e c r e t o  l e y d e l 1 2 d e  julio  d e 1 9 4 0 . O t r o s l l e g a n  a

afirmar  q u e s e  d i s p u s o  s u  c e s e  y  p a s e  a l a  r e s e r v a  p o r u n a l e y  e s p e c i a l ,  q u e s e h a  ven ido

conoc iendo como «Ley Aranda» .  (En la  f o t o g r a f í a , e l  g e n e r a l A r a n d a  e n e l  f ren te  d e l  Ebro).

barco  de  Alhucemas,  as í  como

las

  operaciones

  de la

  campaña

de   Axdir,  en 1925.

En 1926 es ascendido  a coronel

po r  méritos  de  guerra  y se le

nombra segundo jefe de l Estado

Mayor  de l  Cuartel General  del

general  en  jefe  de l  Ejército  de

Operaciones

  en

  Africa. Desem-

peñó asimismo  los  cargos  de

jefe  de la  Sección  de  Operacio-

nes y de Estado Mayor  de l Ejér-

cito  de  Marruecos.  Por  conocer

perfectamente  el norte  de Africa

realizó  el  levantamiento  del

mapa  de la  zona  de l  protecto-

rado  y el  trazado  de la  línea  lí-

mite  con la  zona francesa.

En  octubre  de 1934, fue  enviado

por el

  Gobierno

  a

  Oviedo para

su   desarme  y pacificación, ejer-

ciendo  el mando  de la provincia

hasta  el comienzo  de la guerra

civil.  Fue  comandante militar

de la  plaza durante  el  sitio  que

duró hasta octubre  de 1936. En

la s  operaciones  de  Asturias  re -

sultó gravemente herido.

Por los  méritos contraídos  en el

sitio  le fue  concedida  la  Gran

Cruz Laureada

  de San

  Feman-

do.

En 1937 fue  designado jefe de la

octava división.  En 1939 fue

ascendido  a general  de división

po r  méritos  de  guerra,  y se le

nombró capitán general  de la

Tercera Región Militar.  En

1940 fue  nombrado director  de

la  Escuela Superior  de l Ejército

y  Presidente  de l  Consejo Supe-

rior Geográfico.

El 30 de

  noviembre

  de 1942, se

dispone  el cese  en los Cargos  de

Director  de la Escuela Superior

de l  Ejército  y de  presidente  del

Cornejo Superior Geográfico,

quedando  en  situación  de dis-

ponible forzoso  en la  Región

Militar.  En 1949 se  dispone  su

pase  a la  reserva.

Por un  real decreto  de l  Ministe-

rio del  Ejército publicado  en el

«Boletín Oficial

  de l

 Estado»,

  el

3 de   noviembre  de 1976, se le

concede  el  empleo  de  teniente

general,  en situación  de reserva,

co n  antigüedad  al 8 de  agosto

de 1970.

49

Page 50: Tiempo de Historia 053 Año v Abril 1979 OCR

7/26/2019 Tiempo de Historia 053 Año v Abril 1979 OCR

http://slidepdf.com/reader/full/tiempo-de-historia-053-ano-v-abril-1979-ocr 50/132

proceso revolucionario portugués

Page 51: Tiempo de Historia 053 Año v Abril 1979 OCR

7/26/2019 Tiempo de Historia 053 Año v Abril 1979 OCR

http://slidepdf.com/reader/full/tiempo-de-historia-053-ano-v-abril-1979-ocr 51/132

Anatomía

 de u n a

frustración

Teófi lo Ruiz Fernández

W

Page 52: Tiempo de Historia 053 Año v Abril 1979 OCR

7/26/2019 Tiempo de Historia 053 Año v Abril 1979 OCR

http://slidepdf.com/reader/full/tiempo-de-historia-053-ano-v-abril-1979-ocr 52/132

T? L 25 de

  abril

  de 1974 es ya una

  fecha histórica para

  el

 pueblo

portugués. Significó salir

  de la

 profunda sima

  de

  casi cuarenta

y  ocho años  en la que un  régimen  de opresión  y  terror había  hun-

dido

  al

 país, sometiéndolo

  a una

  explotación casi feudal

  y

 obligándole

  a

sostener

  una

  guerra colonial

  sin

  salida posible.

El

  mundo quedó sorprendido

  por la

 fulminante caída

  del

 fascismo sala-

zarista, pero

 era la

 consecuencia lógica

 de un

  lento proceso

  de

 descompo-

sición, agudizado  en su  último instante  por el abandono  de sus  apoyos

principales (Capital, Iglesia

  y

  Ejército).

  Fue

  suficiente

  el

 empuje

  de los

jóvenes oficiales enmarcados  en el «Movimiento  de los  capitanes» para

que el viejo edificio saltase  por los  aires.

I. LA

  LUCHA

CONTRA

LA

  DICTADURA

I . l . L O S

  INICIOS

E l  comba te  p o r conquis ta r  las

l ibertades  q u e e l  salazarismo

reprimía toma cuerpo  a p a r -

t i r de 1945 . Se pa r t e  de la base

d e q u e e l  fascismo portugués

será arrastrado  p o r e l  desen-

lace  de la  Segunda Guerra

Mundial  y l a derro ta  de los re -

gímenes afínes. Alrededor

  d e

este planteamiento

  se

  sitúa

  e l

M U D  (Movimiento  d e  Unidad

Democrát ica), inspirado  p o r

el

 Part ido Comunista

  y con las

característ icas

  d e u n

  frente

popular.

S o n d o s  puntos  d e  part ida

nada favorables:  a la  inope-

rancia demostrada  p o r l a s e x -

periencias frentepopul istas d e

España  y  Francia  se  s u m a  la

d e  Portugal;  la  aparición  de la

«guerra fría» y la  distribución

d e l  m u n d o  e n  bloques hace

q u e

  cualquier bastión anti-

comunista (caso  d e  Portugal)

s e a  considerado como  u n  alia-

d o  impor t an t e  en el  deno-

minado «mundo libre». Pero

el

  man ten imien to

  d e

  unas

  e s -

t ructuras económicas

  c o m -

pletamente rebasadas

  y e l de-

s e o d e  pro longar  l a  presencia

en los  terri torios  d e  Ul t ramar

s o n l a s

  principales razones

q u e

  a l imentan

  la

  lucha contra

la

  d ic tadura .

  N o

  obstante,

  la

escasa envergadura econó-

mica  d e l país hace  q u e l o s m o -

vimientos huelguíst icos  de las

organizac iones obreras ,

  s i -

tuadas pr inc ipa lmente

  en el

cinturón industrial  d e  Lisboa,

n o  representen peligro alguno

pa ra  e l  sistema.

L a  inestabilidad surge  en su

propio serio: algunos oficiales

alzan  su voz  contra  la  dicta-

dura  d e  Oliveira Salazar.  E l

general Humberto Delgado

establece  d o s  líneas  d e  ac tua-

ción frente  a l  Gobierno:  e n

primer lugar, planea  u n  golpe

d e

  Estado

  con la

  colaboración

d e  oficiales progresistas  ( G a l -

v a o ,

  Almeida Santos, Vasco

Gongalves, etc.),  y p o r  otra

parte, reúne,

  en

  apoyo

  a su

candida tura ,

  a

  toda

  la

  oposi-

ción (desde  los  monárquicos

El

  éx i to c rec ien te

d e s u

  p o p u l a r i d a d

h a c e  q u e  D e l g a d o

d e s e s t i m e  l a  idea

d e l  g o l p e  y

pref ie ra l l egar

  a l

p o d e r  c o n e l

v e r e d i c t o  d e l

p u e b l o .  S i n

e m b a r g o ,  n o s e

t i e n e

  e n

  c u e n t a

  la

c a p a c i d a d

  d e

c o r r u p c i ó n  de l

s a l a z a r i s m o ,  q u e

n o

  d u d a

  e n

c o m e t e r t o d a

c l a s e  d o  a c t o s

para a l te ra r unos

r e s u l t a d o s

e l e c t o r a l e s

n e t a m e n t e

f a v o r a b l e s

  a

H u m b e r t o

D e l g a d o ,  a l q u e

p o s t e r i o r m e n t e

a s e s i n a .  (En la

foto,  el  g e n e r a l

Humber to

Delgado) .

52

Page 53: Tiempo de Historia 053 Año v Abril 1979 OCR

7/26/2019 Tiempo de Historia 053 Año v Abril 1979 OCR

http://slidepdf.com/reader/full/tiempo-de-historia-053-ano-v-abril-1979-ocr 53/132

El  m a n t e n i m i e n t o  d e  u n a s e s t r u c t u r a s e c o n ó m i c a s c o m p l e t a m e n t e r e b a s a d a s  y e l  d e s e o  d e

pro longa r  la p r e s e n c i a  en tos  ter r i tor ios  d e  Ul t ramar  s o n l a s  p r inc ipa l e s r azonesque a l im en-

t a n l a

  l ucha con t r a

  la

  dic tadura . (Antonio

  d e

  Ol ivei ra Salazar

  y el

  e n t o n c e s P r e s i d e n t e

  d e

Portugal , a lmirante Américo Thomas,

  a la

  d e r e c h a

  de la

  fotograf ía) .

a l  Part ido Comunista) .  E l

éxito creciente  de su  popula-

ridad hace  q u e  Delgado deses-

t ime

  la

  idea

  d e l

  golpe

  y p r e -

fiera llegar  a l  poder  con e l ve-

redicto  d e l  pueblo.  S i n e m -

bargo,

  no se

  tiene

  en

  cuenta

  la

capacidad-  d e  corrupción  del

salazarismo,  q u e n o  duda  e n

cometer toda clase  d e  actos

para alterar unos resultados

electorales netamente favora-

bles  a  Humberto Delgado,  a l

q u e  poster iormente asesina.

L a

  es t ructura

  de la

  conspira-

ción militar

  se

 mant iene,

  a pe -

sa r de l a s

  actuaciones

  de la

PIDE (Policía política),

  y

 pa ra

el 12 de  marzo  de 1959 se pon e

e n

  marcha

  el

  Movimiento

  M i-

l i tar Independiente,  con e l

propósito  d e  acabar  con la

dictadura. Tensiones  de ú l -

tima hora

  y la

 falta

 d e

 decisión

d e  algunas unidades impiden

q u e e l  golpe  se  realice.

1.2. LA

  EROSION

  DEL

COLONIALISMO

L a  Conferencia  d e  Bandung

marca  u n  proceso  d e  acelera-

ción  de l a s  luchas  por l a  inde-

pendencia  en los  territorios

coloniales.  L os  imperios  u l-

t r amar inos  d e  Inglaterra  y

Francia inician  u n  camino  d e

desintegración, para  d a r  paso

a la  independencia  de las co-

lonias.  E l  sistema  d e  explota-

ción colonialista

  se ve en la

necesidad

  d e

  transformarse,

teniendo  e n  cuenta  el  deseo

incontenible  d e  independen-

c ia de los  distintos pueblos,  y

e l  avance  de la  sociedad  in -

dustr ial permite  u n a  explota-

ción mucho

  m á s

  ventajosa

  y

c o n u n

  mínimo coste político.

Pero esto

 n o e s

 admit ido

  por el

fascismo portugués,

  que se

dispone

  a

  emprender

  u n a

larga  y  ruinosa guerra colo-

nial.

E n  abri l  de 1961 un  grupo  d e

altos oficiales, encabezados

por e l  general Botelho Moniz,

in tentan  u n  golpe palaciego,

pero

  los

 miembros

 de la

 «lí" ea

dura»,  con e l  general  K  alza

d e

 Arriega

  a l

 frente, abortan

  la

intentona.

L a  guerra colonial  e s  contes-

tada

  a

  todos

  lo s

  niveles

  con

grandes manifestaciones,

  a

pesar

  de que l a s

  organizacio-

n e s  políticas  de la  oposición

permanecen  e n  estado  e m -

L a s

  o r g a n i z a c i o n e s o b r e r a s e m p i e z a n

  a d e -

s a r r o l l a r s e  a  partir  d e 1 9 6 9 ,  cua ndo M arce lo

C a e t a n o  — e n l a  fo to— , suceso r  d e  Oliveira

Sa l aza r , i n t en t a

  u n a

  mínima l ibera l ización.

H a y u n a

  d i spos i c ión gube rnam en ta l

  q u e

p e r m i t e  l a  acción s indical  y la  e s t r u c t u r a -

c ión  d e l a  futura Inters indical .

5 3

Page 54: Tiempo de Historia 053 Año v Abril 1979 OCR

7/26/2019 Tiempo de Historia 053 Año v Abril 1979 OCR

http://slidepdf.com/reader/full/tiempo-de-historia-053-ano-v-abril-1979-ocr 54/132

T e n i e n d o  e n  c u e n t a  l a t o z u d e z  d e l G ob ie rno ,  e l  Movimiento  d e l a s F u e r z a s A r m a d a s  s e  d i s p u s o  a o r g a n i z a r  e l go lpe  d e  E s t a d o  q u e  a c a b a s e  c o n

e l

  « s a l a z a r c a e t a n ls m o » .

  L a

  coord inac ión

  d e l a s

  acc iones m i l i t a r e s

  e s

  e n c a r g a d a

  a l

  mayor Otelo Saraiva

  d e

  C a r v a l h o

  y la

  plani f ica ción pol í t ica

a l  mayor Meló Antunes .  ( E n l a  foto , t ras  e l  t r iunfo  de l a  R evo luc ión  d e  abril  d e 1 9 7 4 , e l  C o n s e j o  d e l a  Revolución) .

br ionar io .  Po r s u  parte,  las o r -

ganizaciones obreras empie-

z a n a  desarrol larse  a  par t i r  d e

1 9 6 9 ,

  cuando Marcelo Caeta-

n o ,  sucesor  d e  Oliveira Sala-

z a r ,

  in tenta

  u n a

  mínima libe-

ral ización.

  H a y u n a

  disposi-

ción gubernamental  q u e p e r -

mite  la  acción sindical  y la es-

t ructuración

  de la

  fu tura

  I n -

tersindical.

II . EL

«MOVIMIENTO

D E L O S

CAPITANES»

I I . 1 .

  NATURALEZA

  S O -

CIAL

  D E L A S

  FUERZAS

ARMADAS

Hacía  y a  t iempo  q u e l a s  Fuer-

z a s

 Arma das habían dejado

  d e

s e r e l  vehículo idóneo para  la

promoción social. Cierto

  q u e

lo s  generales  q u e  colaboraron

d e  algún modo  a la permanen-

c i a d e l

  salazarismo fueron

  re -

compensados  d e m u y  diversas

5 4

maneras, pero  lo s  bajos  e m o -

lumentos

  y la

  guerra colonial

provocaron  q u e l a s  miradas

d e lo s  vástagos  de la  a l ta  y

media burguesía

  s e

  dirigiesen

m á s  hacia  lo s  consejos  d e a d -

ministración  d e l a s  grandes

e n p r e s a s ( C h a m p a l i m a u d ,

C U F ,  Lisnace,  e tc . ) o a la Ban-

c a ,  antes  q u é a l a s  Escuelas

Militares. Esto originó

  u n a

renovación  e n l a  procedencia

social

  d e lo s

  oficiales

  d e l

  Ejér-

cito portugués. Asimismo,

  l a

extensión  de la  enseñanza

univers i tar ia

  y la

  fal ta

  d e

puestos

  d e

  trabajo para estos

nuevos profesional es hace  q u e

muchos estudiantes  se  incor-

poren

  a l

  Ejército.

Todo  lo  anter ior  n o  significa

u n a

  «proletar ización»

  de los

nuevos oficiales d e l a s Fuerz as

Armadas, pero

  s í u n a

  mayor

receptividad  y  preocupación

p o r lo s

  problemas sociales.

Esta receptividad  se iba a ve r

incrementada  con la  partici-

pación

  en la

  guerra colonial

  y

la  comprobación  de su  inuti-

l idad.  En los  combat ientes  d e

Guinea, Angola  y  Mozambi-

q u e  prende  la  cer teza  d e q u e

s u  lucha  e s  estéril  y q u e e s n e -

cesaria

  u n a

  solución política.

E n  enero  de 1973 es asesi nado

Almircar Cabral, Secretario

General  d e l  movimiento  in -

d e p e n d e n t i s t a g u i n e a n o

PAIGC.

  L a

  ofensiva

  d e l a g u e -

rr i l la, equipada  c o n  mater ial

moderno,  e s casi incontenibl e,

pero

  l a s

 po stura s colonial istas

d e l  gobierno  d e  Marcelo  C a e -

tano  n o  varían, cuando para

todos

  e s

  evidente

  la

  autode-

terminación.  A par t i r  d e  aquí,

lo s  actos  d e  protesta  d e lo s o f i -

ciales empiezan  a concret arse

d e  forma pública.

I I . 2 .  NACE  E L  «MOVI-

MIENTO  D E L O S

CAPITANES»

E l  Decreto-ley  de 13 de  junio

de 1973

 complicó

  a ú n m á s l a s

cosas, puesto

  q u e , e n u n in -

tento  d e  reclutar nuevos  o f i -

ciales, permitía

  a los

  antiguos

milicianos,  p o r  medio  d e c u r -

Page 55: Tiempo de Historia 053 Año v Abril 1979 OCR

7/26/2019 Tiempo de Historia 053 Año v Abril 1979 OCR

http://slidepdf.com/reader/full/tiempo-de-historia-053-ano-v-abril-1979-ocr 55/132

so s  intensivos,  la  reincorpora-

ción  a l  Ejérci to  c o n  toda  s u

antigüedad. Esto significaba

e l  sal to  d e  escalafón  c o n r e s -

pecto  a los  oficiales  d e Ac a -

demia. Como puede verse,  e l

«Movimiento  de los  capita-

nes», aparentemente, surge

  d e

u n a  razón  d e  índole corpora-

tivo.

El 9 de

  septiembre,

  u n

  grupo

d e

  oficiales encabezados

  p o r

Dinis  d e  Almeida, Vasco  L o u -

rengo, Simoes

  y

 Clemente,

  d e -

ciden  l a  creación  d e l  «Movi-

miento» para  l a  resolución  d e

todos

  lo s

  problemas

  q u e l e s

afectan.  Al  poco tiempo,  e l

«Movimiento»

  se

  extiende

  a

u n  buen número  d e  agrupa-

ciones militares

  y a la s

  Fuer-

z a s  destacadas  en  Ul t ramar .

L a  tesis d e l golpe  d e Estado  v a

tomando cuerpo, aunque

  a l -

gunos sectores  se muest ran  re -

ticentes; pero

  e l

  «Movimiento

de los

 capitanes» progresa

  y se

refuerza

  c o n l a s

  incorporacio-

n e s d e  Vasco Gongalves, Meló

Antunes, Otelo Saraiva

  d e

Carvalho  y d e  Vitor  Al ve s .

E s a  par t i r  de la  reunión cele-

b rada  en  Cascais e l 5 de  marzo

de 1974

  cuando este grupo

  se

ampl ía  d e t a l  f o r m a  q u e

obliga  al  cambio  d e  nombre,

pasando

  a

  denominarse

  « M o -

vimiento  d a s  Forgas Arma-

das» (MFA).

I I I .  C A L D A S  D A

RAINHA

L a

  política colonial

  d e M a r -

celo Caetano  ib a  agrandando

la

 fosa entre

  lo s

 oficiales

 de las

Fuerzas Armadas  y el  Gobier-

n o . Po r u n  momento ,  e l  Presi-

dente  d e l Consejo d e  Ministros

se vio

  tentado

  e n

  reeditar

  la

«primavera política»  de 1968 ,

pero

  e l

  temor

  a se r

  rebasado

p o r e l  prestigio  d e l  general

Antonio

  d e

  Spínola

  le

 frenó

 e s -

t o s

  impulsos.

L a

 publicación

  d e l

  libro «Por-

tugal  e o futuro» constituye  u n

t ema

  d e

  escándalo entre

  los

par t idar ios  d e l a  permanencia

e n  Ul t r amar  y en la  mayor

par te

  de los

  oficiales genera-

l e s .  Pero significa,  a l  mismo

t i e m p o ,  u n a  i n a p r e c i a b l e

renta política para  e l  Viceco-

m a n d a n t e  en  Jefe  d e l a s  Fuer-

z a s  Armadas,  y los  miembros

de l MFA  empiezan  a  conside-

rarlo como

  e l m á s

  f irme

  c a n -

didato para encabezar  s u s in -

tentos.

  S i n

  embargo,

  l a s

  ideas

d e  Spínola  t a n  sólo eran  p r o -

gresistas

  e n

  comparación

  c o n

las de  Caetano,  que , e l 5 de

marzo  en la  Asamblea Nacio-

n a l ,

  volvió

  a

  defender

  la

  polí-

tica seguida  e n l a s  colonias.

«Portugal

  e o

  futuro» única-

mente propone unas reformas

mínimas, para adecuar  el país

a los  nuevos tiempos,  y se

muestra ambiguo  en la  cues-

tión  d e  Ultramar.

L o s  acontecimientos  se  preci-

p i tan:  e l  Gobierno, informado

p o r l a  PIDE  de la  estrategia  y

envergadura  de l MFA,  dicta

órdenes

  d e

  traslado forzoso

  a

los capitanes Vasco Lourengo.

Clemente, Martelo

  y

  Ribeiro

d a  Silva,  e n u n  intento  de de-

La

  l iber tad,

  t a n

  l a rgo t i em po negada

  p o r l a

  d i c t adura ,

  s e

  h a b í a r e c o b r a d o

  e n u n

  solo

  d í a p o r

m edio

  d e l

  go lpe

  d e

  Es t ado .

  (L a

  mul t i tud l i sboeta

  e n l o s

  p r im eros d í a s

  de l a

  Revolución

  d e

Abril).

55

Page 56: Tiempo de Historia 053 Año v Abril 1979 OCR

7/26/2019 Tiempo de Historia 053 Año v Abril 1979 OCR

http://slidepdf.com/reader/full/tiempo-de-historia-053-ano-v-abril-1979-ocr 56/132

sar t icu lar

  e l MFA. Po r

  otra

parte ,  e l  en f ren t amien to  d e

Costa Gomes  y Spínola contra

el

  Gobierno

  y el

  resto

  de los

generales t iene como desen-

lace  la  dest i tución  de los dos

j e fes  d e l a s  Fuerzas Armadas.

Para evi tar

  l a

  dest i tución,

  el

M FA  proyec ta  u n  golpe  de Es-

tado para  el 12 de  marzo ;  p o r

razones

  d e

  seguridad

  y

  coor-

dinación,

  l a

  fecha

  d e l

  levan-

t amien to  e s re t ra sada  y e l día

14 los dos  oficiales generales

s o n

  dest i tuidos

  d e s u s

  careos.

L a  reacción  no se hace espera r

y los  oficiales  d e l  Regimiento

d e  Infan ter ía  5 , con  guarni-

ción

  e n

  Caldas

  d a

  Rainha,

proponen pasar  a la  acción,

sumándose les  l a s  fuerzas  de l

cent ro  d e  Instrucción  d e O p e -

raciones Especiales

  d e

  Lame-

g o .

  Pero pronto empiezan

  las

dificul tades,

  a l no

  sumarse

  los

pa raca id i s t a s  y n o disponer  d e

todo  s u  mater ia l  la  Escuela

Práct ica

  d e

  Caballería

  d e S a n -

t a rem.  L a  Comisión Coordi-

nado ra  d e l MFA e s  sorpren-

d ida  p o r l a s  act i tudes  d e l

R. I . 5 de

  Caldas

  d a

  Rainha

  y

el  C.I.O.E.  d e  Lamego.  S in

embargo ,  lo s mayores Saraiva

d e  Carvalho, Casanova  F e -

r re i ra

  y

  Monje t ratan

  d e c o n -

t a c t a r  c o n  otras unidades,

pero

  s in

  fortuna.

F i n a l m e n t e ,  e l  g e n e r a l A n t o n i o  d e  Spínola

— e n l a  f o t o g r a f í a — e n t r a  e n e l  c u a r t e l  d e

l a G N R  para recibir  la  rendic ión  d e  Marce lo

C a e t a n o , c o n c r e t á n d o s e  e l  d e r r o c a m i e n t o

d e l  f a s c i s m o .

Con e l  Gobierno refugiado  e n

l a s  instalaciones militares  d e

Monsanto —defendido

  p o r

paracaidistas—, fuerzas  de la

Policía Militar,  de la  Guardia

Nacional Republicana

  y d i -

versas tropas leales impiden

el   acceso  a  Lisboa.  N o  obstan-

te , en la  creencia  d e q u e  otras

unidades

  d e l

  Norte

  s e h a n s u -

mado

  a l a

  rebelión,

  l a s

  tropas

del R. I . 5 emprenden  s u m a r -

c h a  hacia  l a  capital; pero  la

real idad,  q u e l e s  t ransmiten

lo s

  mayores

  M on je y

  Casa

 n o-

A n t e  l a  n e u t r a l i d a d  d e l  r e s t o  d e l a s  F u e r z a s A r m a d a s ,  el  a v a n c e  d e l a s  t r o p a s  de la  E s c u e l a

P r á c t i c a  d e  C a b a l l e r í a ,  a l  m a n d o  d e l  cap i tán Sa lgue i ro Naia ,  e s  i m p a r a b l e . ( E s c e n a  de l 25

d e  abri l  d e  1974).

56

va , se  impone  y los rebeldes  se

v e n

  forzados

  a

  regresar

  a Ca l-

d a s d a

  Rainha. Poco después

unidades

  de la

  Región Militar

d e  Tomar ponen cerco  a l

R. I . 5 y obt ienen  su rendición.

IV . 25 DE

  ABRIL

DE 1974:

TECNICA

  D E L

GOLPE

D E

  ESTADO

I V . l . L O S

  P RE P ARAT I -

V O S

A  excepción  d e l  Gobierno,

para todos  e r a  evidente  q u e e l

régimen político portugués

estaba herido

  d e

  muerte .

  La

larga  e  inútil guerra colonial  y

u n a  situación económica  c a -

tastrófica,

  c o n l a s

  empresas

m á s

  desarro l ladas

  e n

  manos

d e l  capital extranjero, marca-

b a n e l  punto  d e  ruptura defi-

nitivo.

  L a

  sublevación

  d e Ca l -

d a s d a  Rainha había  m o s -

t rado c la ramente  la  impoten-

c ia d e l  Gobierno  y los  escasos

sustentos

  c o n q u e

  contaba,

desasist ido  p o r u n a clase capi-

tal ista  q u e  veía  la urgente  n e -

cesidad  d e  cambia r  la s  viejas

estructuras fascistas  p o r u n

sistema democrát ico  — e n e v i -

tación  de la  revolución social

q u e l a  persistencia  d e l  salaza-

rismo estaba provocando—

  y

p o r u n a  Iglesia  q u e  empezaba

a  distanciarse ostensiblemen-

te , obl igada  p o r s u  sector  m á s

progresista .

Teniendo

  e n

 cuenta

  la

  tozudez

d e l  Gobierno,  e l  Movimiento

d e l a s  Fuerzas Armadas  se

dispuso

  a

  organizar

  el

  golpe

d e

  Estado

  q u e

  acabase

  con e l

« s a l a z a r c a e t a n i s m o » .  L a

coordinación  d e l a s  acciones

mi l i ta res  es  encargada  a l m a -

y o r  Otelo Saraiva  d e Carv alho

y la  planificación polít ica  al

mayor Meló Antunes.  S e e m -

pieza

  a

 establecer

  u n a

  serie

  in -

tensiva  d e  contactos para  in -

Page 57: Tiempo de Historia 053 Año v Abril 1979 OCR

7/26/2019 Tiempo de Historia 053 Año v Abril 1979 OCR

http://slidepdf.com/reader/full/tiempo-de-historia-053-ano-v-abril-1979-ocr 57/132

volucrar  a l  mayor número  d e

unidades posibles,  a l  mismo

t iempo

  q u e s e

  recaba

  e l

 apo yo

de los

  generales Spínola

  y

Costa Gomes,  q u e s e muestran

favorables  a los  proyectos  d e l

M F A ,

  pero

  e l

  pr imero

  se en-

carga  d e  introducir diversas

modi f icac iones  e n e l p r o -

grama político aprobado

  p o r

la  Asamblea  d e l  Movimiento,

quedando  la  siguiente redac-

ción definitiva  e n s u s  puntos

principales:

A)  Medidas inme diata s:

1.—Ejercicio

  d e l

  poder polí-

tico  p o r u n a  Jun ta  d e  Salva-

ción Nacional hasta  la  forma-

ción,  a  corto plazo,  d e u n Go -

bierno Civil Provisional.

2 . —

a) La  destitución  de  todos  los

gobernadores civiles  de l  conti-

nente, gobernadores  de los dis-

tritos autónomos  de las  Islas

adyacentes  y  gobernadores  ge -

nerales

  de las

  provincias ultra-

marinas,  as í  como  la extinción

inmediata  de la  Acción Nacio-

na l  Popular.

Los  Gobiernos Generales  de

las  provincias ultramarinas  se -

rá n  inmediatamente asumi-

dos por los  respectivos secreta-

rios generales, hasta  la  desig-

nación  de nuevos gobernadores

generales  por el  Gobierno  Pro-

visional.

b)   Extinción inmediata  de la

DGS,  Legión Portuguesa  y or-

ganizaciones políticas  de la ju-

ventud.

En  Ultramar,  la DGS  será rees-

tructurada  y  saneada, organi-

zándose como Policía

  de In-

formación Militar, siempre  que

la s  operaciones militares  lo exi-

jan.

c) La  amnistía inmediata  de

todos  los  presos políticos, salvo

los  inculpados  de  delitos  co-

munes,  los  cuales serán entre-

gados  a la  jurisdicción respec-

tiva,  y  reintegración voluntaria

de   todos  los  funcionarios  del

Estado destituidos  po r  motivos

políticos.

L a  pol í t ica ul t ramarina  del

Gobie rno Prov i s iona l ,  t e -

niendo

  e n

  cuenta

  que su

  defi-

nición competirá

  a la

  nación,

se or ien tará  p o r lo s siguie ntes

principios:

a)

  Reconocimiento

  de que la

solución  de las  guerras  de Ul-

tramar  es política  y no  militar.

b)   Creación  de las  condicio-

ne s  para  un  debate franco  y

abierto,  a  nivel nacional,  del

problema ultramarino.

c)

  Creación

  de los

 fundamen-

tos de una

  política ultramarina

que   conduzca  a la paz.

S e  no taba  la  mano  d e  Spínola

y l a

 ambigüedad ,

 c o n

 respec to

a l  problema colonial ,  e x -

puesta  e n  «Portugal  e o  futu-

r o » ,

  pero

  e l

  prestigio

  que en

esos momentos gozaba  e l a n -

t iguo Gobernador Militar  d e

Guinea  f u e suficiente para  h a -

W

r f i

taÉÍ

ivxát

1

f

Á i

a

* r m

i w á m

•M'.

wm

mm

M a n i f e s t a c i ó n  e n R ú a  Andrade Corvo , an te  l a  s e d e  d e  " T e l e f o n o s d e  L isboa  e  Porto»,  e n l a s  p r i m e r a s j o r n a d a s r e v o l u c i o n a r i a s  d e  abri l  d e 1 9 7 4 .

5 7

Page 58: Tiempo de Historia 053 Año v Abril 1979 OCR

7/26/2019 Tiempo de Historia 053 Año v Abril 1979 OCR

http://slidepdf.com/reader/full/tiempo-de-historia-053-ano-v-abril-1979-ocr 58/132

E l 30 de  abril  d e 1 9 7 4  l l egaba  al  a e r o p u e r t o  d e  Lisboa, t ras  u n  exilio  d e 3 4  a ñ o s ,  e l  l íder comu nis ta p or t ugu és Alvaro Cunhal .

c e r

 desaparecer

  e l

 pá r r a fo

  q u e

reconocía  e l «Claro derec ho  d e

lo s  pueblos  a l a  autodetermi-

nación».

IV. 2 . EL

  GOLPE

  D E

ESTADO

Tan to

  e l PS

  c o m o

  e l P C P ,

  c o n v e n c i d o s

  t a l v e z p o r l a

  s e r i e

  d e

  i n c o n v e n i e n t e s

e c o n ó m i c o

  y

  geopol i t ico,

  s e

  d e d i c a n

  m á s a

  lograr

  s u

  im p lan t ac ión

  q u e a

  colaborar

m i l i t a r e s p rogre s i s t a s . (Escena

  de l 1 . ° d e

  m a y o

  d e 1 9 7 4 , e n

  Portugal).

E l  programa  d e  operaciones

mili tares empieza

  a s e r

  distri-

buido  e l 23 de  abril, hacién-

dose especial énfasis e n e l c o n -

trol  d e  Lisboa, pues  s u  caída

s ign i f i ca p rác t i camente

  e l

t r iunfo. L a  señal para  el  inicio

d e l a s

  operaciones

  e s l a c a n -

ción  d e José Afonso « Grán dola

Vila Morena».

En la s  pr imeras horas  de l 25

d e

  abril, fuerzas

  d e l

  CICA

  1 y

Caballer ía

  6

  inician

  la

  toma

d e

  Porto,

  s in la

  menor resis-

tencia. Asimismo,  y  aunque

encaminándose hacia Lisboa,

f u e r z a s  d e  I n f a n t e r í a  d e

Aveiro  y  Viseu  y  Artillería  d e

Coimbra  y  Figueira  d a Fo z

inician  u n a  maniobra  d e d i s -

tracción para atraer sobre  sí a

la s

  tropas leales

  a l

  Gobierno

  y

q u e

  pudieran impedir

  l a

  toma

de la  capital.

L o s  principales medios  d e

comunicación, como

  l a E m i -

sora Nacional,  la  Televisión  y

Rádio Clube Portugués,  s o n

ocupadas  p o r lo s  comandos

de l MFA. Por su

  par te ,

  las

fuerzas  de la  Escuela Práctica

d e

  Artillería

  d e

  San ta rem

  p e -

netran  e n  Lisboa  s i n  encon-

trar oposición.  E n  Terreiro  d o

58

Page 59: Tiempo de Historia 053 Año v Abril 1979 OCR

7/26/2019 Tiempo de Historia 053 Año v Abril 1979 OCR

http://slidepdf.com/reader/full/tiempo-de-historia-053-ano-v-abril-1979-ocr 59/132

w m

L a

  g r a v e d a d

  d e l a

  s i t uac ión económ ica ,

  c o n

  a m e n a z a

  d e

  ruina inminente ,

  y l a

  r e s i s t e n c i a

  d e l

  G ob ie rno P rov i s iona l

  a d a r p o r

  t e rm inada

  la

p r e s e n c i a p o r t u g u e s a

  e n

  Ul t ramar ,

  s o n

  f a c t o r e s

  q u e

  a c e l e r a n

  l a s

  e s c i s i o n e s .

  ( 1 . ° d e

  m a y o

  e n

  Lisboa).

Pago tropiezan

  c o n u n a c o -

lumna

  d e

  Caballería

  7 , que se

les une .

E l  desconcierto  de l  Gobierno

es

  total. Marcelo Caetano

  y

varios ministros

  se

  refugian

en las  dependencias  d e l  cuar-

tel de la  Guardia Nacional

Republicana. Ante  la  neut ra-

lidad  d e l  resto  de las  Fuerzas

Armadas,  el avance  de las t ro-

pas de la  Escuela Práctica  d e

Caballería,

  al

  mando

  d e l

  capi-

t á n  Salgueiro Maia,  es  impa-

rable.

  E l

 refugio

 d e

 Caetano

  es

cercado  y  empiezan  la s  nego-

ciaciones para evitar

  e l de-

r r amamien to  d e  sangre.  F i-

nalmente ,  e l  general Antonio

de

  Spínola entra

  en el

  cuartel

de l a G N R

  para recibir

  la ren-

dición

  d e

  Marcelo Caetano,

concre tándose

  el

  der roca-

miento  d e l  fascismo.

L a s  posibles reacciones  d e

fuerza ,

 p o r

  parte

  de la

 OTAN

  o

España,  no se  llevaron  a cabo .

L o s  países integrantes  de l

Tra tado  d e l  Atlántico Norte

consideraban necesar io  u n

c a m b i o  d e  régimen  e n  Portu-

gal y el  movimiento militar

q u e  había realizado esta  o p e -

ración estaba encabezado  p o r

u n

  hombre

  de

  toda confianza,

como

  el

  general Spínola.

  S o -

lamente  u n a  pérdida  de l con-

trol político  m u y  acusada  j u s -

t i f icar ía  la  intervención  de las

fuerzas  d e l  Tratado,  e n u n a

misión  d e  gendarmería pare-

cida  a l a de l  Pacto d e  Varsovia

e n Checoslovaquia, pe ro po re l

momento esto

  n o e r a

  necesa-

r io . Por su  parte, España  es -

taba vinculada  a l  fascismo

por tugués  por e l  Pacto Ibéri-

co ;

  pero

  la

  intervención

  d i -

recta

  en

  Portugal presentaba

infinidad

  d e

  riesgos

  q u e

  desa-

consejaban todo tipo

  de ac -

ción.

  N o

  obstante,

  s e

  produje-

r o n  movimientos  d e  tropas

cerca  de la  frontera  y se cortó

d e  raíz todo intento  d e  imita-

ción  a l  «movimiento  de las

Fuerzas Armadas»,  con la de-

sar t iculación  de la  Unión  M i-

litar Democrática.

V. DEL 25 DE  ABRIL

AL 11 DE  MAYO

V . l . L A

  CAIDA

  D E

SPINOLA

La  l iber tad,  t a n  largo tiempo

negada  p o r l a  d ic tadura ,  se

había recobrado  en un  solo d í a

p o r

  medio

  de l

  golpe

  d e

  Esta-

59

Page 60: Tiempo de Historia 053 Año v Abril 1979 OCR

7/26/2019 Tiempo de Historia 053 Año v Abril 1979 OCR

http://slidepdf.com/reader/full/tiempo-de-historia-053-ano-v-abril-1979-ocr 60/132

X

U n  c o m p l e j o  d e  j e r a r q u í a s ,  e n  e s t o s m o m e n t o s  n o  s u p e r a d o  p o r e l a l a  p r o g r e s i s t a  d e l M F A , p e r m i t e  al  gene ra l Sp íno l a co loca r  e n  p u e s t o s  d e

i m p o r t a n c i a  a la  m a y o r í a  d e s u s  s egu idore s . A n te  la  i nexpe r i enc i a po l í t i ca  d e l o s  m i e m b r o s  d e l M F A , e n  m o d o a l g u n o d i s p u e s t o s  a  gobe rna r

d i r e c t a m e n t e ,

  e l

 g e n e r a l

  s e

  p r o p o n e

  d a r p o r

  conc lu ido e íp roceso r evo luc iona r io

  y

  r e s t a b l e c e r

  la

  disc ipl ina

  e n e l

  s e n o

  d e l a s

  Fue rzas A rm adas ,

d e v o l v i é n d o l a s  a ( o s  c u a r t e l e s  y  a l e j á n d o l a s  d e l a  lucha pol í t ica .  ( E n l a  foto ,  d e  i zqu i e rda  a  de recha : R aú l R egó ,  S a  C a ine i ro ,  e l  P r e s i d e n t e

Spínola , Adel ino Palma Car los , Manuel Rocha, Perei ra  d e  Moura , Magalahes Mota , Vasco Vier ia  d e  A lm e ida  y  Sa lgado Zenha ) .

d o ,  pero  e n  modo alguno  se

había resuelto  los  graves  p r o -

blemas —si tuación econó-

mica

  y

 U l t r a m a r —

  q u e

  preci-

p i taron

  la

  caída

  d e

  Caetano.

L a  unidad lograda  e n  princi-

p i o y  m a n t e n i d a  por e l  obje-

t ivo común

  d e

  der rocar

  a un

sistema obsoleto  en  todas  sus

est ructura s , empezó

  a

  resque-

brajarse nada  m á s  ponerse  e n

m a r c h a  el  proceso revolucio-

nar io .

  L o s

  a l ineamientos

  se

producen

  co n

  rapidez: repre-

sen tando

  l o s

  intereses

  de las

grandes empresas  y el  capita-

l ismo extranjero

  se

  si túa

  S p í -

nola, como Presidente  de la

República,

  y u n

  buen número

d e

  oficiales (Sanches Osorio,

Vitor Alves, Charais, Firmino

Miguel, etc.); defendiendo  el

espír i tu progresista  de l MFA

se  encuentra  lo s  elementos

m á s  act ivos  de l 25 de  abril,

como Otelo Saraiva  d e C a r -

valho, Vasco Gongalves, Vare-

la ,  Clemente,  e t c .

U n

  complejo

  d e

  jerarquía ,

  e n

estos momentos

  n o

  superado

po r e l a l a

  progresista

  de l MFA,

permite

  a l

  general Spínola

  co -

locar  e n  puestos  d e  impor tan-

cia a la  mayor ía  de sus  segui-

dores. Ante  la  inexperiencia

polí t ica

  de l os

  miembros

  de l

MFA , en  modo alguno  d i s -

puestos

  a

  gobernar directa-

mente ,  e l  general  se  propone

d a r p o r  concluido  e l  proceso

revolucionario  y  restablecer

la   discipl ina  en e l  seno  de las

Fuerzas Armadas, devolvién-

dolas  a los  cuarteles  y  aleján-

dolas  de la  lucha política. Para

esto cuenta  con e l  apoyo  de la

mayor ía  de l os  partidos polí-

ticos, especialmente  el  Socia-

l ista  y el  Popular Democráti-

c o .

  Pero

  el

  pr imer enfrenta-

miento

  d e

  importancia entre

e l  Presidente  y la  Comisión

Coordinadora  de l MFA, por e l

control

  d e l

  COPCON

  (C o-

mando Operacional

  d e l C o n -

tinente),

  se

  resuelve

  a

  favor

  d e

la

  Comisión.

L a  gravedad  de la  situación

económica,

  c o n

  amenaza

  d e

ruina inminente,  y la  resisten-

c i a de l  Gobierno Provisional  a

d a r p o r  t e rminada  la  presen-

c ia  por tuguesa  en  Ul t ramar

s o n  factores  q u e  aceleran  las

escisiones.  L o s  partidos polí-

t icos empiezan  a  desarrol lar

su

  estrategia

  d e

  cara

  a

  fu turas

elecciones,

  con la

  excepción

d e l  Part ido Comunista,  q u e s e

preocupa

  m á s d e

 oc upar pues-

t o s  claves  en la  nueva Admi-

nistración, dando argumentos

a la  derecha para  q u e  esgrima

e l  f an tasma d e l  «total i tar ismo

comunista».

P o r s u  par te ,  e l MFA , que ha

sido capaz  d e  der r ibar  a l fas -

cismo, pero  n o d e  sustituirlo,

60

Page 61: Tiempo de Historia 053 Año v Abril 1979 OCR

7/26/2019 Tiempo de Historia 053 Año v Abril 1979 OCR

http://slidepdf.com/reader/full/tiempo-de-historia-053-ano-v-abril-1979-ocr 61/132

se va  disgregando  y e l  proceso

d e  radicalización únicamente

lo

 asumen

  lo s

  miembros

  de la

C o m i s i ó n C o o r d i n a d o r a .

Atrás  v a n  quedando  lo s q u e

p o r u n a  posición  d e  clase  h a n

agotado  su  repertorio revolu-

cionario

  con el

  derrocamiento

d e l  «salazarcaetanismo».  S i n

embargo, todavía  lo s q u e a p o -

y a n u n  p rograma  d e  trans-

formaciones socioeconómicas

e n

  profundidad t ienen

  l a

fuerza suficiente como para

paral izar

  lo s

  intentos

  d e Sp í -

nola  d e d a r a l  país  u n a « d e -

mocracia fuerte».

E l  resultado  d e  este nuevo  e n -

frentamiento entre  l a  Comi-

sión Coordinadora  y e l  Presi-

dente  es la  caída  d e l  gobierno

d e

  Adelino

  d a

  Palma Carlos.

El I I

  Gobierno Provisional

  es

encabezado  p o r  Vasco Gon^al-

ves, s in  duda  u n o d e lo s  mili-

tares  m á s  cualificados políti-

camente

  en el

  seno

  de l MFA.

Pero  la s  consecuencias  de l

ejercicio  d e l  poder directo  p o r

par te  de los  miembros  de la

Comisión Coordinadora  s o n

graves, puesto

  que a su

  falta

d e  experiencia política  se

suma  l a escasa cooperación  d e

lo s  principales partidos,  e m -

peñados  e n u n a  lucha  s in

cuartel

  p o r e l

  control

  de los

gobiernos provinciales  y  loca-

les. Y

  todo esto agravado

  p o r

u n a  serie interminable  d e

huelgas  y  re iv indicaciones

q u e ,  pese  a  estar justificadas,

eran inoportunas para  e l es-

tado

  de la

  economía

  d e l

  país,

que ya en 1973 presentaba  s í n -

tomas evidentes  d e  ru ina  a

corto plazo.

  L os

 cuadros

  de la

Intersindical, controlados

  p o r

e l  Partido Comunista, desple-

garon  su  acción para evitar  la

i r responsabil idad

  y el

  aventu-

rerismo, pero fueron prácti-

camente impotentes ante

  las

huelgas espontáneas  y e l opor-

tunismo  d e l  Partido Socialis-

t a ,  nada resignado  a  admit i r

la

  supremacía

  del PCP en el

terreno sindical.

A  pesar  d e  todos estos  p r o -

blemas,  la  fuerte reserva  d e

o r o y

  divisas

  d e q u e

  disponía

Portugal permit ían mantener

perspect ivas opt imistas

  d e

cara

  a u n a

  pronta recupera-

ción económica. Pero  las l í-

neas  d e  financiación  d e  orga-

nismos y bancos internaciona-

l e s  fueron bloqueadas,  a l

mismo t iempo  que se le r e -

c lamaban  lo s  pagos  de los

créditos concedidos antes  d e l

2 5 d e  abri l .  Po r s u  parte,  e l

capital financiero empezó

  a

reali zar todo tipo

  d e

 evasiones

hacia

  el

  exterior.

Esta situación

  f u e

  capitali-

zada  p o r lo s  spinolistas,  a c u -

sando

  a la

  Comisión Coordi-

nadora  y a l  Gobierno  d e Vasc o

Gongalves

  d e

  ir responsabil i-

d a d . A l  mismo t iempo,  y

puesto  q u e  todos  lo s proyect os

d e l  spinolismo  v a n  siendo  s u -

perados,

  se

  pasa

  a l .

 plantea-

miento  d e u n  golpe  d e  Estado

por e l que e l

  general Spínola

asuma todos  to s  poderes.

E l  reconocimiento  d e l  dere-

c h o d e l a s  colonias  a la  inde-

pendencia  (27 de  julio)  y la

aceptación  d e q u e  ésta  ha de

s e r  conducida  p o r lo s  movi-

mientos

  de

  liberación

  m á s r e -

p r e se n t a t i v o s ( F RELI MO ,

MPLA, PAIGC) destaca todas

la s  reacciones  de la  derecha.

L a  prueba  d e  fuerza  se cent ra

e n u n a  manifestación  de la

« m a y o r í a s i l e n c i o s a »  e n

apoyo  d e  Spínola  y de la pe r -

manencia  en  Ultramar. Como

medidas complementar ias,  se

planea  la  detención  de los

pr inc ipa les d i r igen tes  d e l

M F A .  Pero Spínola mide  m a l

L a

  línea COPCON

  s e

  e n c u e n t r a

  m u y

  p róx im a

  a l a s

 o r g a n i z a c i o n e s

  d e

  ext rema izquierda ,

  c o n

l o s m á s

  desam parados , pe ro O te lo Sa ra iva

  d e

  C a rva lho ,

  s u

  l ider , muest ra

  u n

  com por t a -

m ien to z igzaguean t e

  y t a n

  p ron to

  s e

  e n t u s i a s m a

  po r l a

  r evo luc ión cubana

  q u e p o r e l

 expe r i -

m en to pe ruano . (Sa ra iva

  d e

  C a rva lho sa ludando

  a

  Alvaro Cunhal).

61

Page 62: Tiempo de Historia 053 Año v Abril 1979 OCR

7/26/2019 Tiempo de Historia 053 Año v Abril 1979 OCR

http://slidepdf.com/reader/full/tiempo-de-historia-053-ano-v-abril-1979-ocr 62/132

s u s

  fuerzas

  y

  todo

  e l

  disposi-

t ivo montado

  se

  d e r r u m b a

  e l

2 7 d e

  sep t i embre .

  A

  pesar

  d e

todo,  l a  Comisión Coordina-

dora t ra ta  d e  evi tar  l a rup tura

y  propone  a  Spínola  l a  desti-

tución  d e lo s gener ales Galváo

d e

 Meló, Diogo Ne to

 y

 Silverio

Marques  d e s u s  cargos  en la

J u n t a

  d e

  Salvación Nacional;

el

  relevo

  d e

  Sanches Osorio

como ministro  d e  Comunica-

ción Social  y q u e e l Presidente

n o  interviniese  en los asu ntos

propios  d e l  Primer Ministro  n i

d e l

  Jefe

  d e l

  Estado Mayor

  d e

l a s

  Fuerzas Armadas. Spínola

n o

  aceptó estas l imitaciones

  y

presen tó

  s u

  dimisión, sustitu-

yéndole  e l  general Francisco

Costa Gomes.

V .2 . L A  INTENTONA

CONTRARREVOLU-

CIONARIA

A

 pesar

  d e l

  aviso

  d e

  recupera-

ción  d e l a s  fuerzas reacciona-

rias  q u e  suponían  l a s  manio-

b ra s  de l 28 de  sept iembre,

n inguno  d e lo s partidos polít i-

c o s d e  izquierda estaba inte-

resado

  e n

  desarro l la r

  u n p r o -

ceso revolucionario

  e n p r o -

fund idad ;

  y

  tan to

  e l PS

  como

e l PCP,

  convencidos

  ta l vez

p o r l a  serie  d e  inconvenientes

d e  tipo económico  y geopolíti-

co, se  dedican  m á s a  lograr  su

implan tac ión  q u e a  colaborar

c o n lo s  militares progresistas.

El  choque entre estos  d o s p a r -

t idos  se  concreta  p o r l a  publ i-

cación

  del

 Decreto-ley sobre

  l a

Intersindical .

  L o s

  socialistas

defienden

  la

  plural idad, dada

s u

  escasa representación

  en el

m u n d o  d e l  t rabajo, mientras

q u e e l PCP

  hace triunfar

  s u

postura hegemónica.

También  en el  interior  de l

M F A ,

 a p a r t e

  de los

 spinolis tas

residuales, empiezan

  a

  dife-

renciarse

  d o s

  grandes tenden-

cias:

  l a

  primera, encabezada

p o r

  Vasco Gongalves

  y

  Rosa

Coutinho,  e r a  favorable  a un

progresivo acercamiento  a los

países  d e l  bloque socialista;  la

segunda, bajo  e l  l iderazgo  d e

Meló Antunes,

  s e

  most raba

pa r t i da r i a

  d e u n a

  orientación

tercermundista . Estas postu-

r a s s e

  clarifican mucho,

  m á s

c o n l a  publ icación  d e l P r o -

g r a m a  d e  Política Económica

y  Social elaborado bajo  la d i -

rección  d e Meló Antunes,  en el

q u e s e

  señala

  la

  necesidad

  d e

const ru i r

  u n

  nuevo modelo

  d e

sociedad

  e n

  estrecha colabo-

ración

  c o n l a s

  clases medias.

A p r imeros  de 1975 , y en p le -

n o s

  p repa ra t i vos pa ra

  l a s

const i tuyentes

  d e l 2 5 d e

  abril,

la  reacción spinolista vuelve  a

reorganizarse para devolver

a l general  e l prestigio perdi do.

Teniendo  e n  cuenta  q u e s e h a

dispues to  q u e e l  Presidente  h a

d e  contar  con e l  visto bueno

d e l MFA, l a s  posibi l idades  d e

Spínola  se cen t ran  e n u n  golpe

d e  Estado.  S i n  embargo ,  los

C u a n d o p a r e c e

  q u e l a

  r e a c c i ó n

  h a

  s ido venc ida

  e s , a

  nues t ro ju ic io , cuando

  s e

  p i e r d e

  la

  ba ta l la

  p o r e l

  s o c i a l i s m o .

  A l a

  n a c i o n a l i z a c i ó n

  de la

B a n c a  y l o s  s e g u r o s  s e  a ñ a d e  l a  e n t r a d a  d e  v a r i a s e m p r e s a s  e n  a u t o g e s t i ó n ;  s e  o c u p a n t i e r r a s  y  c a s a s , p e r o  la  e c o n o m í a  c a e e n u n  au tén t ico

b a c h e . ( P u e b l o  y  s o l d a d o s c o n f r a t e r n i z a d o s  e n l a s  m a n i f e s t a c i o n e s  de l 1 . ° de  m a y o  d e 1 9 7 4 , p o r l a s  c a l l e s  d e  Lisboa).

Page 63: Tiempo de Historia 053 Año v Abril 1979 OCR

7/26/2019 Tiempo de Historia 053 Año v Abril 1979 OCR

http://slidepdf.com/reader/full/tiempo-de-historia-053-ano-v-abril-1979-ocr 63/132

Ei  P re s iden t e po r tugués , gene ra l C os t a G om es ,  s e  di r ige  a l  p a i s d e s d e  e l  Pa l ac io P re s idenc i a l  d e  B e l em ;  a s u  de recha , V asco G on?a lves ;  a su

extrema Izquierda , Saraiva

  d e

  Carvalho.

servicios

  d e

  información

  d e

l a s  Fuerzas Armadas están  a l

corr iente

  de los

  planes.

L a

  recuperación

  d e

 pos iciones

d e lo s  spinolistas  e n lo s Conse-

j o s

  Superiores

  de las

  FF.AA.,

l a s  luchas entre  l a s  diversas

formaciones  d e  izquierda  y el

clima  d e  intoxicación desple-

gado  e n  gran número  d e

acuartelamientos hacen

  p e n -

sa r a los  conspiradores  q u e e l

golpe

  e s

  realizable.

  E n l a m a -

drugada  del 11 de  marzo  e l

general Spínola

  y

  varios

  d e

s u s  seguidores llegan  a l a base

d e

  Tancos para dirigir

  l a s o p e -

raciones.  Con e l  pretexto  d e

aplastar

  a los

 comunistas

  q u e

preparaban  el  asesinato  d e

var i as pe r sona l idades ,  l a s

unidades  d e paracaidis tas  son

enviadas  a  poner cerco  a l Re -

gimiento  d e  Infanter ía  1, al

mismo t iempo

  q u e s e

  procede

a s u  a taque  p o r e l  aire. Pero  e l

resto  de las  fuerzas  q u e S p í -

nola esperaba

  q u e l e

  secunda-

r a n s e  muestran leales  a la di-

rección  del MFA, y e l  intento

d e  golpe  d e  Estado quedó  r e -

ducido  a u n a  absurda tentat i-

va , con e l

  exilio como resulta-

d o .

VI. DE LAS

ELECCIONES

AL 25 DE

NOVIEMBRE

VI . 1 . EL

  DETERIORO

  D E

LA

  REVOLUCION

Después  d e l  intento  del 11 de

marzo,

  e l MFA d a u n

  nuevo

impulso  a l  proceso revolucio-

nar io

  y

  crea

  e l

  denominado

Consejo  de la  Revolución,  c o n

a m p l i a s a t r i b u c i o n e s .

  S i n

embargo, respetando  e l  espí-

r i tu democrático

  de l 25 de

abri l ,  e l  Consejo  de la  Revolu-

ción  n o  asume  la dirección  d e

l a  revolución, como podía  es -

perarse,

  y se

  sigue pidiendo

  l a

colaboración  d e lo s  part idos

políticos

  c o n lo s q u e s e

  firma

u n

  acuerdo

  d e

  cooperación.

En e l  orden económico  s e d e -

creta  l a  nacionalización  de la

Banca,

  « la

  mayor medida

  r e -

volucionaria  en la  histor ia  d e

Portugal», según Costa

  G o -

m e s . E n e l  plano político,  se

marca como fecha definitiva

para  l a s  elecciones  e l 25 de

abri l , aunque algunos  de los

miembros

  d e l

  Consejo

  de la

Revolución opinan

  q u e l a s

elecciones

  n o s o n

  convenien-

t e s ,  habida cuenta  d e q u e n o

estaban desmontadas  las es -

t r uc tu ras  d e l  poder anterior,

sobre todo  en el  interior  de l

país.

Cuan do parece  q u e la reacci ón

h a  sido vencida  es , a  nuestro

juicio, cuando  se pierde  l a b a -

tal la  p o r e l  socialismo.  A la

nacionalización

  de la

  Banca

  y

l o s  seguros,  s e  añade  l a e n -

t r ada

  d e

  varias empresas

  e n

autogest ión;  se ocu pan tierras

y

  casas, pero

  la

  economía

  cae

e n u n  auténtico bache.  E l

desmante lamien to

  $e las es -

t r uc tu ras soc ioeconómicas

d e l

  sistema anter ior

  se

 realiza

s in u n  plan  de la dirección  p o -

lítica, provocando

  u n

  descon-

cierto total  en el  s i s tema  d e

producción  q u e  llegó  a l  borde

d e l a

  parál isis.

  P o r

  otra parte,

la

  campaña electoral

  e s u n a

bata l la  e n l a q u e  todos  lo s p a r -

tidos

  se

  dedican

  a

  lanzarse

acusaciones, haciéndose  i m -

posible  la  colaboración entre

l a s

  formaciones

  q u e

  abogan

p o r e l  socialismo.

L o s  resultados  d e l a s  eleccio-

n e s d a n

  como tr iunfador

  a l

Part ido Social ista  d e  Mario

63

Page 64: Tiempo de Historia 053 Año v Abril 1979 OCR

7/26/2019 Tiempo de Historia 053 Año v Abril 1979 OCR

http://slidepdf.com/reader/full/tiempo-de-historia-053-ano-v-abril-1979-ocr 64/132

L a  c a m p a ñ a e l e c t o r al  e s u n a  ba t a l l a  e n l a q u e  t o d o s  l o s  pa r t i dos  s e  d e d i c a n  a  l a n z a r s e a c u s a c i o n e s , h a c i é n d o s e i m p o s i b l e  l a  co l aborac ión

e n t r e  l a s  f o r m a c i o n e s  q u e  a b o g a n  p o r e l  soc i a l i sm o . (M an i f e s t ac ión un i t a r i a d i r i g i éndose  a l a  P l aza  d e l  C om erc io ,  d e  Lisboa) .

Soares, seguido

  del

  Partido

Popular Democrático

  de Sa

Carneiro

  y de l

  Partido Comu-

nista

  de

  Alvaro Cunhal. Esto

hace pensar

  a los

  miembros

progresistas

  de l MFA que e l

pueblo portugués

  se ha

  incli-

nado

  por l a

  opción socialista,

s in

  tener

  e n

  cuenta

  e l

  conte-

nido reformista

  de l PS.

La

  corriente «gon?alvista»,

c o n e l  apoyo  d el PCP y de la

Intersindical,  se  dispone  a

elaborar

  u n

  programa

  que e l

ministro Mario Murteira

  pre -

sentó como Plan Económico

d e

  Transición. Pero para

  la

realización

  d e

  este programa

d e emergencia  se necesitaba e l

apoyo

  de la

  mayoría

  de las

fuerzas

  d e

  izquierda

  y un go-

bierno fuerte para llevarlas

  a

cabo  y la  realidad estaba  m u y

lejos

  de

  responder

  a

  estas

premisas:  el PS  sufría  u n

complejo  d e marginación,  por

parte

  d e

  Vasco Goncalves

  y la

Intersindical,  y se  mostraba

cada

  v e z m á s

  opuesto

  al pri-

m e r  ministro, aunque partici-

pase

  e n s u

  gobierno;

  el Con-

sejo

  de la

  Revolución,

  la

Asamblea

  del MFA, la 5.

a

  D i-

visión

  y la

  Presidencia

  de la

República eran

  u n a

  serie

  d e

organismos superpuestos

  q u e

ta n  sólo lograban entorpecer-

s e .  Para colmo,  la  división  e n

el MFA se

  hizo

  m á s

  acusada,

con la  toma  d e  posturas polí-

ticas

  p o r

  parte

  d e l

  «Grupo

  d e

los

  Nueve», encabezados

  por

Meló Antunes

 y

 Vasco Louren-

go, v los  oficiales  de l COP-

C O N d e

  Saraiva

  d e

  Carvalho.

El

  proceso

  d e

  deterioro

  de las

relaciones entre

 el PS y el MFA

alcanza

  su

  punto máximo

  el

19 de

  mayo, cuando

  lo s

  traba-

jadores  d e l  diario «Repúbli-

ca»

  destituyen

  a la

  redacción

d e l

  periódico,

  d e

  clara

  t en-

dencia socialista.

  El PS

  pone

e l

  grito

  en el

  cielo

  y

  acusa

  a l

PCP de

  querer monopolizar

  la

información, cosa

  q u e

  casi

  era

u n a  realidad,  ya que  contro-

laba  l o s  medios  d e  comunica-

ción  m á s  importantes.  S i n

embargo,  en e l  caso  de «Re-

pública»

  es la

  extrema

  iz -

quierda  la  qlie inspira  a los

trabajadores.

  La

  misma

  s i-

tuación

  se

  plantea

  en

  «Radio

Renascen?a», propiedad

  de la

Iglesia católica. Vasco Gonga-

lves

  e s

  partidario

  d e

  reinte-

grar

  e l

  control

  a sus

  propieta-

rios,

  por

  considerar

  que l a ex -

trema izquierda está haciendo

e l

 juego

 a la

  contrarrevolución

y ser

 peligrosísimo

 e

  innecesa-

r io e l

  enfrentamiento

  con la

Iglesia católica. Saraiva

  d e

Carvalho,

  por su

  parte,

  se

opone  a  cualquier medida  d e

fuerza

 q u e s e

 realice contra

  los

trabajadores.

Ante

  la

  gravedad

  de las

  divi-

siones,

  el

  Consejo

  de la

  Revo-

lución aprueba  e l  denomi-

nado Plan  de  Acción Política,

en un  intento  d e  conciliar  a

«moderados», «gongalvistas»

y

  COPCON.

  S in

  embargo,

  e l

programa  era el  triunfo  de

Meló Antunes sobre Vasco

Goncalves.

La

  división definitiva

  en el

seno

  del MFA se

  produce

  d u -

rante

  la

 reunión celebra da

  el 8

d e

  julio. Para torpedear

  la

propuesta

  d e l

  Plan

  d e

  Acción

Política, Vasco Gongalve s

  pre -

senta

  u n

  proyecto

  d e

  alianza

entre

 el M FA y el

 Pueblo

  que es

6 4

Page 65: Tiempo de Historia 053 Año v Abril 1979 OCR

7/26/2019 Tiempo de Historia 053 Año v Abril 1979 OCR

http://slidepdf.com/reader/full/tiempo-de-historia-053-ano-v-abril-1979-ocr 65/132

aprobado.

  L a s

  posturas

  q u e -

daban

  de la

  torma siguiente:

los  «gongalvistas»  se  inclina-

b a n p o r l a  construcción  de un

socialismo mediante  la con-

quista  d e l  poder  p o r lo s  traba-

jadores

  y

  esto sólo puede

  lo -

grarse mediante  la  actuación

de la vangu ardia política  y mi -

litar

  e n

  todas

  l a s

  estructuras

d e l  Estado:  lo s  «moderados»

opinan  que la  transición hacia

e l socialismo debe hacerse  con

e l  apoyo  de la  mayoría  de la

población

  y e n

  este proceso

  n o

puede quedar marginada  la

pequeña burguesía, dado

  q u e

u n  buen número  d e  t rabaja-

dores

  y a h a n

  alcanzado

  u n n i -

ve l de vida  d e sociedad  d e c o n -

sumo;  la  línea COPCON  se en-

cuentra

  m u y

  próxima

  a la s o r -

ganizaciones  d e  ext rema  iz -

quierda,  c o n l o s m á s  desam-

parados, pero Otelo Saraiva

d e Carvalho,  s u  líder, muestra

u n

  compor tamiento z igza-

gueante  y t a n  pronto  se  entu-

s iasma  p o r l a  Revolución  C u-

bana  q u e p o r e l  experimento

peruano.

A pesar  d e lo s esfu erzos conci-

liadores  d e  Costa Gomes,  el

enfrentamientoes inevitable

 y

Meló Antunes reúne  a u n  buen

número

  d e

  oficiales

  c o n

  gran

prestigio  y  pide,  a l  igual  q u e

Mário Soares,

  e l

  relevo

  d e

Vasco Gongalves.  A pesar  del

«Fo?a, Forga, Companheiro

Vasco»,

  el V

  Gobierno Provi-

sional  y su pr i mer ministro  es-

t á n

  quemados

  y

  hasta

  e l PCP

le  ret ira discretamente  su

apoyo.

  L o s

  contactos entre

Saraiva

  d e

  Carvalho

  y el

«Grupo  de los  Nueve» acelera

la  caída  d e l  Gobierno.

V I .2.

  ESTRATEGIA

CONTRARREVOLU-

CIONARIA

Pinheiro  d e  Azevedo, miem-

b r o d e l a  Jun ta  d e  Salvación

Nacional  de l 25 de abril, susti-

tuye  a  Vasco Gongalves  y

forma gobierno

  con la

  ayuda

de los  principales partidos  d e l

país.

  S i n

  embargo,

  e l

  proceso

revolucionario  y s u s  luchas

decisivas siguen desarrollán-

dose  en e l  interior  d e l MFA . E n

la  reunión celebrada  en la

base

  d e

  Tancos,

  en los

  pr ime-

r o s  días  d e  agosto,  lo s  «mode-

r a d o s »  s e  i m p o n e n  b l o -

queando  e l  nombramiento  de l

ex-primer ministro para  Co-

m a n d a n t e

  e n

  Jefe

  d e l a s

  Fuer-

z a s  Armadas  y  logrando  l a

remodelación favorable

  a su

línea política  d e l Consejo  de la

Revolución. Asimismo,  l a

reintegración

  a s u

  puesto

  d e

jefe  de los  comandos  d e A m a -

dora

  d e l

  coronel derechista

Jaime Neves, después  d e h a -

b e r  sido destituido  p o r u n

grupo  d e  oficiales,  y e l  relevo

d e l  Brigadier progresista  E u -

rico Corvacho, como jefe

  de la

Región Militar  d e l  Norte,  s u -

ponían  u n  refuerzo  de las po-

siciones militares

  d e l

  «Grupo

d e lo s  Nueve».

L a  andadura  de l VI  Gobierno

Provisional

  e s

  bastante

  p e -

nosa  y e n  varias ocasiones

d e m o s t r ó  s u  i m p o t e n c i a ,

siendo prisionero  d e  manifes-

tantes

  y

  faci l i tando

  el

  camino

a la

  reacción.

L a

  provocación

  se

  pone

  e n

marcha.  E l  «Grupo  de los

Nueve» aglutina

  a

  toda

  l a d e -

recha militar  y a  todas  las

fuerzas anticomunistas,

  in -

cluido  e l Pa rtido Socialista;  la

extrema izquierda, apoyada

p o r el COPCON, tra ta  d e hac er

avanzar  el  proceso revolucio-

nario;  e l  Partido Comunista,

consciente  d e q u e t a n  sólo

tiene .fuer za

  e n

  Lisboa

  y en el

Su r y d e q u e n o  debe lanzarse

a  encabezar  u n a  revolución

q u e

  sería aplastada

  e n

  horas,

se  dispone  a  tomar  s u s  medi-

d a s

  pa ra

  q u e e l

  inevitable

  e n -

f r en tamien to  no le  salpique.

El 20 de

  noviembre Pinheiro

d e Azevedo hace aabei  a  Costa

Gomes  q u e e l  Gobierno  «se

declara

  e n

  huelga», sino

  se le

p r o p o r c i o n a  e l  suf ic iente

apoyo militar para realizar

s u s  funciones. E r a  pedir  el re-

levo  d e  Saraiva  d e  Carvalho  y

Fabiao,

  a l

  mismo tiempo

  q u e

se  concretaba  la  provocación

para

  q u e l a

 extre ma izquierda

saltara  y as í  el iminarla  d e

forma legal.

La  decisión tomada  p o r e l

Consejo

  de la

  Revolución

  d e

sust i tu i r  a  Saraiva  d e Ca r -

valho

  p o r

  Vasco Lourengo,

  a l

mando  de la Región Militar

-

  d e

T o d o s

  l o s

  o f i c i a l e s s i gn i f i cados

  d e

  i zqu i e rda

  s e

  l imi taron

  a u n a

  act i tud pas iva

  q u e

  d e s d e

  la

des t i t uc ión

  l e s

  llevó

  a la

  cé r ce l .

  (En la

  foto , Saraiva

  d e

  C a rva lho , s a ludado

  p o r

  Fidel Cast ro ,

  a

s u

  l l egada

  a

  Cuba) .

65

Page 66: Tiempo de Historia 053 Año v Abril 1979 OCR

7/26/2019 Tiempo de Historia 053 Año v Abril 1979 OCR

http://slidepdf.com/reader/full/tiempo-de-historia-053-ano-v-abril-1979-ocr 66/132

Lisboa,

  es la

  señal empleada

para  q u e l a  extrema izquierda

reaccione  y  caiga  en la  tram-

p a .  Pero  la  reacción  no es l a

esperada  y son los  hombres  de

la  Escuela  d e  Paracaidis tas  d e

Tancos, manipulados

  e n

  ante-

riores intentos,

  los que dan e l

primer paso

  con l a

  ocupación

de l a s

 base s aéreas

  de la

  región

d e  Lisboa. Pero  el  jefe  de l

COPCON  y s u s  hombres  no se

m u e v e n .  L a  s i t u a c i ó n  s e

vuelve confusa, habida cuenta

q u e l o s

  provocadores contro-

lan

  todos

  los

  medios

  d e

  infor-

mación

  y los

 ut i l izan

  en su be -

neficio. Costa Gomes trata  d e

poner orden  y se  entrevista

c o n l o s gene rales Carlos Fabio

y

  Otelo Saraiva

  d e

  Carvalho

para lograr

  e l

  regreso

  de los

paracaidis tas

  a sus

  bases.

  Por

su  par te ,  los provocadores,  d i -

r igidos mil i tarmente  por e l

teniente coronel Ramalho

Eanes, envían  a los  coma ndos

d e

  Amadora para cercar

  a los

66

paracaidis tas . Ninguna  de las

unidades

  de la

  Región Militar

d e  Lisboa,  ni del  COPCON,

saltó  e n  defensa  de los  suble-

vados

  y

  tampoco

  la s

  fuerzas

d e

  Marina adictas

  a l

  almi-

rante Rosa Coutinho reforza-

ron e l  levantamiento  q u e f u e

sofocado  d o s  días después.

Todos  los  oficiales significa-

d o s d e  izquierda  se  l imitaron

a u n a  a ct i tud pasiva q u e  desde

l a  dest i tución  le s  llevó  a la

cárcel.

S i  existió  u n  plan  d e  insurrec-

ción

  p o r

  par te

  de la

  izquierda

mili tar éste

  e r a

  t remenda-

mente incorrecto.

  Lo más l ó -

gico parece  que e l  único plan-

t eamien to  d e  golpe militar  f u e

el de la

 derech a, como af i rma-

ron l os

  «contra-relatór ios»

  d e

algunas formaciones

  de iz -

quierda.

VII . A

 MODO

  D E

  EPILOGO

Bajo nuest ro punto  d e vista,  e l

proceso revolucionario portu-

gués puede darse  p o r  finali-

zado después  de l 25 de no-

viembre

  de 1975. Es

  cierto

 q u e

la

  elaboración

  d e u n a

  Consti-

tución

  en la que se

  asegura

q u e  «Portugal  e s u n a  repú-

blica soberana, basada  en la

dignidad  de la  persona  h u -

m a n a y en la voluntad popul ar

y  e m p e ñ a d a  en su  transfor-

mación  e n u n a  sociedad  sin

clases», cuyo objeti vo  e s  «ase-

gura r

  u n a

  transición hacia

  el

social ismo»,  e n  modo alguno

puede suponer  u n  retroceso  en

el camino empren dido e l 25 de

abril. Pero  u n a  cosa  son los

enunciados  y otra  la  real idad.

L a  devolución  d e  t ier ras  a los

antiguos lat ifundistas, a pes ar

de la  Reforma Agraria, y e l en -

carcelamiento o separación  d e

s u s  cargos  d e  todos  los  mil i ta-

r e s d e  izquierda  son l a s  prue-

b a s  palpables  de que l a  prác-

tica  no se a jus t a  a l  espí r i tu  d e

la  revolución antifascista.

Page 67: Tiempo de Historia 053 Año v Abril 1979 OCR

7/26/2019 Tiempo de Historia 053 Año v Abril 1979 OCR

http://slidepdf.com/reader/full/tiempo-de-historia-053-ano-v-abril-1979-ocr 67/132

Si en un

  principio pareció

  q u e

había ganado  e l a la  moderada

del MFA y el  Partido Socialis-

t a , esto t a n sólo respondía  a u n

juicio precipitado.  La  opera-

ción montada

  en

  noviembre

e r a d e

  gran alcance

  y

  estaba

des t inada  a  «vaciar»  d e  todo

contenido revolucionario  e l

golpe  d e  Estado  d e  abril .  Y

h a y q u e

  reconocer

  q u e l a ju -

gada  le h a  salido a la derecha  a

la  perfección.

L a s  intentonas  d e  sept iembre

y  marzo demostraron  la in-

viavilidad

  de un

  golpe

  d e Es -

tado

  de la

 derecha, pero sirvie-

r o n  para perder  el  lastre  q u e

suponían Spínola  y las  orga-

nizaciones fascistas.

  Con la

provocación  d e  noviembre  se

desmontaba  a u n a  extrema

izquierda pujante

  y s e

  encasi-

llaba

  a u n

  Partido Comunista

q u e  había asumido  s u s l imita-

ciones  y aceptaba  la  nueva  s i-

tuación como

  m a l

  menor .

  Al

mismo tiempo,

  se

  potenciaba

a los

  militares «moderados»

para quemarlos y re tornar  a la

jerarquización clásica  de las

Fuerzas Armadas,  m u y a m e -

nazada

  por los

  movimientos

asamblea r io s  d e  so ldados .

Esta estrategia

  d e

  deterioro

también  se extendía  a l Partido

Socialista, auxiliada

  por la

torpeza  d e s u s  dirigentes.

L a s

  elecciones legislativas

  de l

2 5 d e  abril  de 1976 ,  dieron  e l

t r iunfo  a los  socialistas, pero

marca ron

  la

  recuperación

  d e

la

  derecha —PPD

  y CDS s u -

maban  m á s  escaños  q u e e l

PS— y la  desaparición  de to-

d o s lo s

  part idos si tuados

  a la

izquierda  d e l PCP . La s  elec-

ciones pa ra desig nar a l primer

Presidente Constitucional

  d e

la I I I

  República portuguesa

son los  últimos coletazos  de la

t o rmen ta .  El PS, PPD y CDS

apoyan

  a l

  vencedor

  d e n o -

viembre, general Ramalho

Eanes. Octávio Pato (PCP),

Pinheiro  d e  Azevedo (inde-

pendiente)

  y

  Saraiva

  d e Ca r -

valho (extrema izquierda),

nada pueden hacer frente  a l

cand ida to

  d e lo s

  part idos

  m a -

yori tarios.  El PS se  equivo-

caba  a l  considerar como  p r o -

p i a l a victoria  d e Eanes  y cree r

q u e e r a « u n

 paso decisivo

  en la

consol idación  de la  democra-

c i a q u e  viene  a  faci l i tar  l a

formación  de un  gobierno  d e

izquierda constituido

  p o r s o -

cialistas  e  independientes  q u e

acepten  e l  programa  d e l PS» .

Desde luego  q u e l a elección  d e

Eanes

  e r a u n

  paso decisivo,

pero  e n e l  sentido  d e  sepultar

a l a  revolución  q u e  había sido

herida

  d e

  muerte

  e l 25 de no-

viembre .  L a  vocación presi-

dencial ista  d e  Eanes  h a p r o -

v o c a d o  l a  des t i t uc ión  d e

Vasco Lourengo, como

  Co-

m a n d a n t e  de la  Región Mili-

t a r d e

  Lisboa,

  y la de

  Mário

Soares como Primer Ministro,

p a r a  d a r paso a u n gobierno  d e

derechas

  e

  independiente

  d e

la

  voluntad popular.

S o n  muchas  l a s  enseñanzas

d e l

  caso portugués pero,

  d e-

j ando  a u n  lado razones  de or -

d e n  económico  y  geopolítico,

l o q u e

  resulta evidente

  es la

inviavilidad

  d e u n a

  revolu-

ción  en la que los  part idos  re -

volucionarios,  p o r s u  débil

implan tac ión

  o p o r

  desarro-

llar

  u n

  izquierdismo infantil ,

se   encuentran incapacitados

para conducir  e l  proceso  d e

transformación social. Enco-

mendada esta tarea  a u n g r u -

po , e l MFA, con  profundas

contradicciones, escasa

  p r e -

parac ión  y  nada decidido  a

emplea r  s u  fuerza para defen-

d e r a l a

  revolución

  de sus

enemigos,

  lo

  normal

  (y lo me-

n o s  grave),  es que se  llegara  a

la actual situación  en la que la

derecha

  h a

  vuelto

  a l

 poder,

  f a -

ci l i tando  s u  camino  p o r u n

Partido Socialista torpemente

dirigido.  •

  T. R. F.

B i b l i o g r a f í a

  e m -

pleada

A.

  Rodrigues,

  C.

  Borga

  y M.

Cardoso:

  «O

  Movimiento

d o s capitáes  e o 25 de abril»

y

  «Portugal depois

  d e

abril».

P.

  Gomes: «Eanes: porqué

  o

poder».

M .  Murteira: «Textos  d e  polí-

tica Económica».

Cadernos Portugália: «Cinco

Meses Mudaram Portugal».

67

E n c o m e n d a d o  el  p r o c e s o  d e  t r a n s f o r m a c i ó n s o c i a l  a u n  g r u p o ,  e l MFA  (Movimiento  d e

l a s  F u e r z a s A r m a d a s ) ,  c o n  p r o f u n d a s c o n t r a di c c i o n e s , e s c a s a p r e p a r a c i ó n  y  nada

d e c i d i d o  a  e m p l e a r  s u  f u e r z a p a r a d e f e n d e r  a l a  revoluc ión  d e s u s  e n e m i g o s ,  lo  n o r m a l  (y

lo   m e n o s g r a v e )  e s q u e s e  l l e g a r a  a la  ac tua l s i tuac ión  e n l a q u e l a  d e r e c h a  h a  vue l to  al

poder , fac i l i t ando  s u  c a m i n o  p o r u n  Par t ido Soc ia l i s ta to r pem ent e d i r igido .  ( E n l a s

fo togra f ías , Mar io Soares . l íde r  d e l  P a r t i d o S o c i a l i st a P o r t u g u é s ;  a l a  izquie rda ,  c o n

Almeida Can tos . Meló Ant une s  y  C o s t a G o m e s ;  a la  d e r e c h a ,  c o n  Ramalho

E a n e s . a c t u a l P r e s i d e n t e  d e  Por tuga l ) .

Page 68: Tiempo de Historia 053 Año v Abril 1979 OCR

7/26/2019 Tiempo de Historia 053 Año v Abril 1979 OCR

http://slidepdf.com/reader/full/tiempo-de-historia-053-ano-v-abril-1979-ocr 68/132

cvy&á

:35«

$3

i-  - _ i _

-

"Cvvv

1 ®

s»9

-v.

t l $ f á

Ü m #|a

•JS2

m   •

i ü

ms&

?

SÉteíÍS^E $1S

r . v V

m

m

4S* •

sw

•vyX-v   .<•

 %

, • • , - -1 y v.

~ " i Ü   -7,

-*

  ¿ruaste

  ..-. ;

- • • ^  • * * * * £ >

  1

• V • > S> '*¿ 1

 1

"

  v

  . . .

v **¡5  $£".

• HÍWW"-

¡ &

•>v.

s«s

» • •

»\ V

%m

K - . .

I » áS; :

• i

• £ . ' :

 i

•m

. W »

^ -•

rvVVoSusE

  "oto

l& • "" - J

v. WA

$

  :

  fe"

ma£B&

 • y¿ :•>-•

• £ § 1 1

*:". :

;

' , p

§ s ü ü

iiíí:

Cfib;

®:

m^mwm

mmm

' " ' l i l f i

# 1 J t ó 1 | V M M &

m

«*wr

i w J S S n T i • j—nC»? :•••:•• >.•. A»: ;«$ ; ^

;c

•W <K» ^

 

.

ü # *

B T :

M3

í¿$

W

1

:::

t#j

m

•:í>',•

k

.

V

K W

¡fHP

 v í

rf : Sil;

B f e i i " -

tf

. :

y/k

?$%

ü

«7

»

H i

# W P

**>

' '.

m&M

m

h

í

í

:

j

J  "Wífl.

r 1

 -Jvv v< s .* . -y •

p

1

-^- i '

Z){¡•*

•aw

m

x

-

yy.

;OT

#

k

 *imm

•^r-- -v.

•». a;

Page 69: Tiempo de Historia 053 Año v Abril 1979 OCR

7/26/2019 Tiempo de Historia 053 Año v Abril 1979 OCR

http://slidepdf.com/reader/full/tiempo-de-historia-053-ano-v-abril-1979-ocr 69/132

Chirico

José

  M.

a

  Moreno Galván

A  conciencia  de la  propia historicidad

esa es  acaso  la  característica  más

i

 decisiva  y  fundamental  de la pintura —del

arte— italiano desde  el renacimiento,  y aun  desde

mucho antes.

  Y la

 palabra «Renacimiento», crea-

da,  dicen,  por  Vasari,  ¿no es ya, en sí  misma,  el

reflejo evidente

  de esa

 historicidad

  o

 conciencia

  de

proolematismo histórico  del que los  artistas  su-

pieron hacerse, evidentemente, responsables?  No

estoy hablando

  de

 ninguna fon-nula

  de

 conserva-

tismo pasadista  del tipo  que  algún creador puede

utilizar para eximirse  del deber  de cumplir  con su

propia continuidad, sino

  de la

 convicción

  de que

vivir responsablemente  en el  seno  de la  Historia

implica concebir

  que los

 acontecimientos

  del pre-

sente

  son

  materias históricas

  y que, por

  tanto,

  la

vida  y la  creación  de  cada  uno  está ligada  por

cordones

  más o

  menos umbilicales

  con lo que

llamamos  La  Historia.

F Q R E C I S A M E N T E  se  p lan-

1 M t ea e s e  problema,  a p r o -

pósito

  d e

  Giorgio

  d e

  Chirico,

u n  artista cuya notoriedad  n o

l a h a

  p lanteado

  en e l

  terreno

d e l

  ar te moderno

  s u

  defensa

d e

  ningún tipo

  d e

  historici-

d a d ,  sino precisamente  d e

todo  lo  contrar io:  s u  acción

vanguardis ta  e n  favor  de la

forma  d e  modern idad .  Y a c a -

so, la

  lucha personal llevada

  a

cabo  p o r  Chirico  y po r su  arte,

n o h a consist ido solamente  e n

ganar  u n  puesto personal  en la

histor ia

  d e l

  arte moderno,

sino  e n  contr ibuir  a l a  demos-

tración  de que e l ar te  d e  nues-

t r o

  siglo está enlazado

  con e l

ar te  d e  todos  los  siglos, tanto

para  la  sensibilidad  q u e  pres-

cr ibir ía  la  modern idad  m á s

rigurosa como para

  u n a s e n -

sibi l idad histór ica.

  Y

  acaso

esta conciencia,  q u e c o n m u -

c h a

  frecuencia

  h a

  l legado

  a

confund i r

  a

  muchos

  que l l e -

gaban

  a

  percibir

  u n a

  concien-

c ia  especia lmente adaptada  o

a la  modernidad  o a l  histori-

c ismo,  e s a  misma conciencia

creo  q u e f u e l a q u e  llegó a c o n -

fund i r

  a l

  propio

  d e

  Chirico,

cu-ando  e n s u s  últimos tiem-

p o s  adoptó act i tudes  q u e i n -

cluso pudieron parecer «aca-

démicas»  en e l  peor sentido

q u e  pueda concedérsele  a esa

palabra .

Insisto, pues.

  L a

  peculiar idad

d e  Chirico  n o  estr ibaba tanto

en la  condición «metafísica»

de la p in tu ra  que é l nos  legó  y

para

  la que é l

  mismo creó

  e sa

pa labra -def in ic ión —«pin-

tura metafísica»—,

  q u e

  tanto

tiene

  l a s

  imp lica cio nes filo-

sóficas  que se l e  advierten  in -

mediatamente como sirven

pa ra definir rápi dam ente  a ese

t ipo  d e  p in tu ra  q u e  desborda

c o n s u m á s  allá,  por l o  menos

mister ioso,  a l a física evide nte

de su  presencia. Como toda

tentat iva

  d e

  definición

  de una

tendencia

  d e l

  ar te

  c o n u n a

sola palabra,

  la

  «pintura

  m e -

taf ísica» también  es, por lo

menos, discutible. Pero,  por lo

menos,  la t a l  definición  a l-

canzó —tanto para  é l  como

para Cario Carrá,  el  otro  p i n -

t o r q u e  marchó junto  con él en

la  a v e n t u r a  d e l  metaf isis-

m o — ;  alcanzó, digo,  la  fácil

peculiarización bajo  e se n o m -

b r e  discutible  con e l que fue

conocido  por e l  mundo  de la

pintura.

E l  pintor italiano Giorgio  d e

Chirico

  n o

  nació

  en la

  Italia

solariega

  de su

  estirpe. Azares

de su  propia biografía hicie-

r o n q u e naciera  en Grecia—en

la   Tesalia  q u e e l  mito señala

como punto  d e  par t ida  de Los

Argonautas,  y e n  Volo—,  en el

a ñ o 1 8 8 8 . E r a  hi jo  d e l  inge-

niero ferroviario palermitano

Evar is to

  d e

  Chirico

  y de la ge-

novesa Gemma. Tres años

después nació  s u  hermano

Andrea,  q u e m á s  tarde  fue

pintor  y músico  y ensayista,  y

q u e  firmó  con e l seudónimo  d e

Alberto Savinio (fallecido

  e n

1952).  L a  peculiar idad fanta-

siosa,

  y a u n

  fantást ica,

  d e S a -

vinio

  n o

 en t r aba

  en

  contradic-

ción  .con el  metaf isismo  d e

Giorgio. Savinio pudo acabar

siendo surreal ista  s in  forzar

para nada

  la

  peculiar idad

personal

  q u e é l

  llevaba

  m u y

bien  a su  propia pintura.  Y en

cuanto

  a d e

  Chirico,

  m á s p o r

inci tación  d e l o q u e  podría-

m o s  l lamar  « la  iglesia»  su -

r real i s ta q u e p o r deseo propio,

acabó ent rando  en e l  gran

movimiento  q u e  tenía  su  sede

69

Page 70: Tiempo de Historia 053 Año v Abril 1979 OCR

7/26/2019 Tiempo de Historia 053 Año v Abril 1979 OCR

http://slidepdf.com/reader/full/tiempo-de-historia-053-ano-v-abril-1979-ocr 70/132

VIAJE  S ' N  TERMINO (Hart ford. Conn ect i cut , Wads worth . Athe neum . Oleo so bre l ienzo

f i rm ado  y  f e c h a d o  e n  1914).

70

e n

  París. Pero

  la

  vivencia

  f a n -

tasiosa

 de l os do s

  hermanos

  n o

sólo  n o e r a  contradictor ia,

sino  q u e  hacía  q u e s e  enten-

dieran

  m u y

  bien,

  a l

  menos

hasta donde llegan  m i s  noti-

cias. Aunque,  y a  desde  los

t iempos  d e  Grecia, había  e n -

t r e l o s dos  hermanos funda-

mentales diferencias  que l a

p in tu ra  d e  ambos haría luego

m á s  evidentes.  M á s  «dilet tan-

te » en el

 camino

  de la

 fantasí a,

Savinio;

  m á s

  apl icado

  a los

objetos —con

  u n

  cierto sello

«germanista»

  q u e s u s

  mismas

p r e f e r e n c i a s e s t a b a n  p o -

niendo

  d e

  manifiesto—, Gior-

g i o .

  Pero,

  en f in , ya

  desde

  G r e -

c i a  empezó  a  definirse  e n  ellos

s u  vocación  d e  ar t i s tas  y , efec-

t i v a m e n t e ,

  e n

  Atenas

  f u e

donde Giorgio  d e  Chirico  e m -

pezó  y a  cursos  d e  ar te  en el

Politécnico  d e  aquella ciudad.

Pero Evaristo,  e l  padre  de los

jóvenes ar t istas, murió  en

1905. Fue  entonces cuando  la

madre  y l os dos  he rmanos  d e -

cidieron regresar.  Y  antes  d e

afincarse  e n  Munich —ciudad

m u y a propósito para Giorgio,

debido

  a l as

  in f luenc iasqueya

se  habían dejado sentir  en él ,

d e  Bocklin  y d e  otros ar t istas

alemanes  d e l  momento—;  a n -

t e s ,

  digo,

  de e se

  baño germa-

nista  q u e  Munich  y su  escuela

significó para  d e  Chirico  f u n -

damentalmente , h ic ieron  u n

pasó rápido

  p o r

  I tal ia,

  p o r V e -

necia  y p o r  Milán fundamen-

talmente. Pero acabaron esta-

bleciéndose  en  Munich, para

asistir allí

  a l as

  clases

  de la

Academia  d e  Bellas Artes.

Eran  los  años  de los  úl t imos

fulgores

  d e l

  «Jugendsti l»

  y

aun de l a s

  Secesiones diver-

s a s .  Eran  lo s  t iempos  de l

«Brücke»

  y aun l os de l

  «Blaue

Reiter», cuan do

  s e

  d i fundía

  lo

q u e  luego sería  «e l  expresio-

nismo» alemán.

  L os

  caminos

d e l  expresionismo  n o  discu-

rr ían, cier tamente,

  p o r l o q u e

andaba buscando

  el

  joven

Giorgio, pero

  sí

  podía coinci-

d i r con su

  camino,

  a u n

  torpe-

Page 71: Tiempo de Historia 053 Año v Abril 1979 OCR

7/26/2019 Tiempo de Historia 053 Año v Abril 1979 OCR

http://slidepdf.com/reader/full/tiempo-de-historia-053-ano-v-abril-1979-ocr 71/132

mente buscado,  el  mundo  e n -

soñado  d e  aquellos artistas

a lemanes  q u e  siempre quisie-

r o n superar  la s formas natura-

listas  co n  cualquier t ipo  d e

f a n t a s i s m o  y  e n s o ñ a c i ó n

—como podía serlo

  e l

 Bocklin

de « la  isla  de los muertos»—,  o

como,  e n  otro orden  d e  cosas,

pudiera apuntar

  l a

  estética

  d e

«los nazarenos».

Pero  e l  italiano Giorgio  d e

Chirico —que  lo e r a , y mu y

fundamenta lmente , como  su

mismo nombre indica—,  s i

bien  e r a m u y  receptivo  de to -

d o s lo s  legados históricos  q u e

el  ambien te  y e l cl ima  d e l  arte

le

  proporcionaba,

  l o e r a m u -

c h o má s s i e s e  ambien te  y ese

cl ima  le  llegaba,  por e l  vehí-

culo italiano

  q u e é l

 mismo

  l le-

vaba dentro

  p o r s u

  cul tura

famil iar

 y po r su

 sangre,

  qu e s i

le

 llegaba

  a

 través

  d e l

 vehícul o

muniqués, impuesto

  al fin y al

cabo,

  y

  alemán también, pese

a la

  liberalidad

  q u e l a

  gran

ciudad

  d e

  Durero comporta-

b a . E s

 cierto

  q u e e l

  arte muni-

qués  d e e s a  época  no le pasó  a

d e  C h i r i c o d e s a p e r c i b i d o .

Pero

  ya es

  significativo

  e l he -

c h o d e q u e lo q u e  nuestro  p i n -

t o r

  percibía

  — y a u n

  estaba

dispuesto  a  percibir—  de los

pintores germánicos  de la

época,  e n  momentos  en que el

arte moderno estaba nacien-

do, con su  casi prescripción  d e

abandono  d e  toda referencia

literaria...

  ya es

  significativo

—digo—  q u e lo q u e  Chirico

quiso percibir  d e  esos artistas

alemanes  de la  modernidad,

como Bocklin.  e r a m á s  bien

u n  clima  q u e pudiéramos  c o n -

siderar

  literario  — o

  poético,

p o r lo

  menos—

  y no el

  clima

d e

  asepsia formal

  q u e

  parecía

compor t a r

  e l

  primer cubismo

y a u n e l

  fu tur i smo

  q u e

  esta-

b a n

  produciendo

  s u s

  compa-

triotas.

O s e a , q u e e l

  metafisismo

  q u e

ya se empezaba  a f raguar en el

taller

  de de

  Chirico,

  m á s q u e

u n a  apelación li teraria,  e r a

u n a  resistencia poética  a la

q u e  nuestro artista  n o  quiso

renunciar nunca .  ¿Y  sólo  se

t r a t aba

  d e u n a

  resistencia

poét ica?

  E r a u n a

  resistencia,

también, historicista:

  no se

olvide nunca

  q u e d e

  Chirico

e r a u n

  hombre

  d e

  cu l tu ra

  i t a -

l iana,  y q u e l a  acción  d e l  arte

i ta l iano

  no se

  produce nunca

s i n u n a c iert a apelación histo-

ricista. ¿Pero

  e n q u é

  consistía

el

  historicismo

  q u e d e

  Chirico

le  en t regaba  a s u  pintura?

Consistía, casi,

  en la

  realiza-

ción

  d e u n

  inexistente

  m a -

nifiesto person al

  en el que se

asegurase  q u e l a  historicidad

e s  algo climático  q u e s e m a -

nifiesta

  e n

  todo.

L a

  historicidad

  q u e y o

  insisto

e n

  atribuirle

  a d e

  Chirico,

como

  e n

  general

  a

  todo

  el

  arte

italiano, incluso desde

  e l r e -

nacimiento,  es , y  continúo  in -

sistiendo,

  m á s u n a

  cuestión

c l imát ica

  q u e

  propiamente

sistematizada. Cuando,

  p o r

ejemplo,

  d e

 Chirico

  n o s

 refier e

algo

  d e e s o q u e ,

  para cual-

quier art is ta

  de su

  tiempo,

  n o

sería

  m á s q u e u n

  simple

  p a i -

L A S  MUSAS INQUIETANTES (Milán. Mattioii. Oleo sobre lienzo, firmado, 1916).

71

Page 72: Tiempo de Historia 053 Año v Abril 1979 OCR

7/26/2019 Tiempo de Historia 053 Año v Abril 1979 OCR

http://slidepdf.com/reader/full/tiempo-de-historia-053-ano-v-abril-1979-ocr 72/132

PLAZA  D E  ITALIA (Milán, Bergamlnl. Oleo

sobre l ienzo, f irmado, 1913).

saje urbano, donde

  p o r s u -

puesto tampoco existe ningún

tipo

  d e

  referencia histórica,

e s e c l ima  de la  historicidad  de

q u e

  hab lo

  e s

  cuando

  s e m a -

nifiesta  en su  f o r m a  m á s

abiertamente cl imática.

  L a

soledad

  es , en s í

  misma,

  la

principal protagonista  d e esos

paisajes chiriquianos.

  Y a u n -

q u e l a

  soledad

  no e s , po r s í

misma ,

 u n

 fenóm eno histórico

n i  mucho menos historicista,

s í q u e

  crea,

  por l o

  menos,

  ese

c l ima  d e q u e hablo,  d e  recuer-

d o s

  históricos

  e

  incluso

  d e

nostalgias.

  Y e s

  curioso cómo

u n

  simple reloj

  d e

  estación

puede llegar  a c rear  e s e  clima

q u e e l

  propjo Chirico llamó

«metafísico»  y q u e y o m e

atrevo

  a

  considerarlo histori-

cista...  P o r supuesto, e s e  histo-

ricismo

  de de

  Chirico

  se

  hace

mucho  m á s  evidente cuando

e l

  pintor

  se

  decide

  a

  aludir

  d i-

rec tamente  a los  mitos histó-

ricos —mitos directos,

  e n

forma estatuaria , enfrentán-

dose

  c o n e l

  paisaje—

  o

  mitos

a lud idos s imp lemen te

  c o n

u n a

  leve referencia,

  o

  simple-

mente figurados  a  t ravés  d e

los

 misteriosos maniquíes,

  t a n

pecul iares  en é l .

Tras regresar

  a

  Italia

  en 1909,

residió sucesivamente  en M i -

l án y en

  Turín. Allí

  y

  entonces

s e

  fija definitivamente, tras

racional izarla

  — si e sa e s una

pa lab ra

  q u e s e

  puede util izar

c o r r e c t a m e n t e c u a n d o  s e

t ra ta

  de de

  Chirico—

  la

  «pin-

tura metafísica», como  él ya

empezaba

  a

  l lamar

  a s u p r o -

p i a  p in tura .  S e a  como  sea , y a

pesar

  d e l

  fondo historicista,

  e s

lo

  cierto

  q u e s u

  arte

  y a

  empe-

zaba

  a

  tener

  u n a

  notoriedad

entre

  l o s q u e

 estaban atentos

  a

la

  modern idad

  d e l

  arte .

  E s e n -

tonces cuando

  se

  acusa

  en su

pin tura

  la

  impresión, neta-

mente italiana,

  d e

  esas arqui-

tecturas rectil íneas pobladas

d e

 es ta tuas

  q u e

  tanto caracte-

72

Page 73: Tiempo de Historia 053 Año v Abril 1979 OCR

7/26/2019 Tiempo de Historia 053 Año v Abril 1979 OCR

http://slidepdf.com/reader/full/tiempo-de-historia-053-ano-v-abril-1979-ocr 73/132

riza  a su  primera «pintura

metafísica». Pero  en 1911

marcha

  a

  París, donde

  ya es -

taba Savinio,  su  he rmano ,  y

donde fija  s u  definitiva resi-

dencia. Allí obtiene éxito  in -

mediatamente, sobre todo p o r

parte

  d e

  escritores

  y

  poetas,

pues  s u s  obras, suscitadoras

d e u n a  cierta angustia, presa-

giaban mucho antes  de l su-

r rea l i smo

  la

  necesidad

  d e l in -

consciente

  y de l

  sueño.

  G u i -

llaume Apollinaire,  d e  quien

dejó  u n  conocidísimo retrato

de 1914, se convirtió pron to  e n

s u m á s  ardiente defensor.

D e  Chirico,  c o n s u s  arqui tec-

turas «congeladas  e  insóli-

tas»,

  s u

  a tmósfera

  de

  angus-

t i a ,  ob je tos impersonales ,

como dameros, guantes, esta-

tuas

  d e

  yeso, manos despelle-

j adas  d e  modelos anatómicos,

descrito todo ello  c o n  minu-

ciosa indiferencia,  y ,  luego  d e

1915,

  maniquíes

  y

 es ta tuas

  d e

cabeza ovoide marcadas  c o n

el  signo matemático  d e l  infini-

to . . . de  Chirico, digo,  e r a u n

surreal ista «avant  la  lettre».

Por eso , en 1924 ,

  nuestro

  p i n -

t o r  engrosó inmediatamente

la  lista  d e lo s pertenecientes  a

« la  iglesia» surrealista; parti-

cipa  en la  primera exposición

de la  tendencia,  de 1925 , s in

dejar

  d e

  ejercer sobre muchos

d e  ellos  u n a  influencia  m a -

nifiesta. Cuando,  e n 1 9 2 8 , p u -

blicó André Bretón

  «Le su-

r rea l i sme

  e t la

  peinture»,

  la

capacidad pictórica creadora

d e  Chirico estaba  y a  prácti-

camente agotada.

  En 1929 se

publicó «Hebdomeros»,

  u n a

novela onírica  q u e n o  alcan-

zaba gran cosa,  a pesar  de sus

prometeicas intenciones.

  E n

real idad,

  la

  tragedia final

  d e

d e

  Chirico consistió

  e n q u e n o

supo entender  su  propia histo-

r ic idad .  S e entregó  a u n  huero

academic ismo,  s in  compren-

d e r q u e e l  academic i smo

nunca significa verdadera-

mente

  u n

  respeto histórico.

Giorgio

  d e

  Chirico falleció

  e n

noviembre  de 1978, en  Roma.

• J. M. M. G.

73

Page 74: Tiempo de Historia 053 Año v Abril 1979 OCR

7/26/2019 Tiempo de Historia 053 Año v Abril 1979 OCR

http://slidepdf.com/reader/full/tiempo-de-historia-053-ano-v-abril-1979-ocr 74/132

V Al

 .ENCIA—VemM

  I • d*

 Abril

 4* 1*49

DIARIO GRÁFICO

VAUJCIA Jí rtAít AL *LA

ufsro m  UFASA  »rrw  TUMIITU

*«<ioe pe ni M Ktrriow:)

.1 '

VCO»

(«Las Provincias»,

  1

 -IV-1949)

» j *  i r j *

 WTT

 * "

 ÍVJ* i

1

??*

  T ÍTJ ^ ^ k - j ^ •

Page 75: Tiempo de Historia 053 Año v Abril 1979 OCR

7/26/2019 Tiempo de Historia 053 Año v Abril 1979 OCR

http://slidepdf.com/reader/full/tiempo-de-historia-053-ano-v-abril-1979-ocr 75/132

EL

 ESPIRITU

 DE LA

 VICTORIA

P o r

oie

anión [email protected]

UANDO  ha n  transcurrido

diez años desde

  un a

  fecha

  que

¡alona nuestras vidas  y conformará

las de

  aquellos

  que nos

  suceden

  en

el

  tiempo

  y en la

 historia,

  una con-

memoración  ya no  puede centrarse

en la anécdota, sino  en el contenido

y en el

 signo

  de un

  tiempo

  de

 destino

azaroso  y adverso.  El poder,  que no

es   casi nunca  un a  balada,  se ha

convertido  por el  rigor  de la  época

en una

  epopeya,

  _v

 en esa

  epopeya

española

  qu e

  comienza

  en 1936, se

configura  en 1939 y se  perfecciona

desde entonces,  la  Falange  ha

puesto  el  compás  y el  ritmo políti-

SENTÍS, CABALLERO

  D E

ISABEL

  LA

  CATOLICA

P o r e l  minis te r io  d e  Asuntos Exteriores

j e ha

  sid-J otorgada

  i

a

  cruz

  d o

  caballero

d é l a O r d e n  d e  Isabel

la  Católica,  a l  i lustro

periodista  D . C , a  r í o s

Sentís,

  en

  recompensa

a s u

  ac tu ac ió n c o m o

cronista

  y

  cor respon-

sal en e l  ext ranjero ,

br i l lan temente re f le ja -

d a e n s u s  t r aba jos  s o -

b r e l a s

  campañas

  a n -

t lespañol is  y en sus

vibrantes: versiones  s o -

b r e l a

  discusión

  d e l

t e m a español  en la

O. N. U.

C o r r e s p o n s a l  d e .

A B C en  var ios  p a í -

ses y en  Asambleas  i n -

Sentís obtuvo

  en 1915 e l p re-

m i o d e  per iodismo Mariano  d e  Cavia.

(«ABC». 8-IV-1949)

cos. Si la

 política para algo

  es

 útil,

  y

para hacer posible

  lo que es

 necesa-

rio,  entendemos  que la  doctrina  fa -

langista

  ha

  sido como

  la

 gran

  tau-

maturgia

  de

  estos diez años

  y que su

espíritu

  —el

  espíritu

  de la

  Falan-

ge— ha  conformado  un  tiempo  que

da   sentido  a nuestras vidas.  En un

mundo hostil, enconado, lleno  de

pasiones  y de insidias—que  no vie-

ne n

  siempre

  de

  afuera,

  ya que los

peores odios fueron

  los de

  aden-

tro—,  la  Falange  ha  sido  la  celosa

guardiana

  de su

  propio espíritu,

que es,

  fundamentalmente,

  el

  espí-

ritu  de la  Victoria  de 1939. Fue la

gran esperanza  de una  España  me-

jor lo que

  hizo posible

  el

  triunfo

  de

las

  armas

  y lo que aún hoy

  distin-

gu e

  aquella dura contienda

  de

  tres

años,  en la que  todo estuvo  en juego,

de las  simples guerras civiles  de

signo estéril

  y

  agotador

  qu e

  fueron

lo s  hitos  de  nuestra Historia  en el

pasado siglo  XIX.

Poco puede importamos

  que en

 este

decenio  de paz se  hayan  ido per-

diendo ciertas fórmulas, mientras

permanezca intacta

  y

 entera

  la sus-

tancia política

  en

 torno

  a la

 cual

  fue

posible convertir  en  Estado  lo que

—desde  1936 a  1939—  era  sólo  un

gigantesco campamento. Unica-

mente  «u n  general  que sea al mismo

tiempo hombre  de  Estado»  —la

fórmula

  es de

 Clausewitz—

  es

 capaz

de   convertir  un  pueblo  en armas  en

un a  colmena laboriosa, sujeta  a

concretas normas legales,

  y

  extraer

de l  fondo mismo  de l  caos nacional

las

  fórmulas eternas

  de l

  orden

  y de

la

  concordia.

  Si las

  bayonetas

  sir-

cj

-

cj

*t*v?

ctj

?

c

?

jrc*j

-

o.

•«

  • w _ r k.Tj-vraro• t T a " i ' a w y

7 5  l V * e » » t T . 9 e r f f V f f

Page 76: Tiempo de Historia 053 Año v Abril 1979 OCR

7/26/2019 Tiempo de Historia 053 Año v Abril 1979 OCR

http://slidepdf.com/reader/full/tiempo-de-historia-053-ano-v-abril-1979-ocr 76/132

m&m

:,   • : " •

r

A L

  S E R V I C I O

  D E

  E S P A Ñ A

m : m .  £3

m

F U E R Z A S

  D E L O S

  T R E S E J E R C I T O S

  D E

  E S P A Ñ A

DESFILARON ANTE

  E L

  G E N E R A L I S I M O

  E N

  C ON ME-

MORACION  D E L X  A N IV ER SA R IO  D E L A  VICTORIA

El Caudillo, durante  el  trayecto desde  el  Palacio  de  Oriente a la  tribuna presidencial  de la Castellana*

 fué

l¡ f l f .  i B

s

 

objeto

  de

  incesantes aclamaciones

  de la

  multitud

 ImRSIp

  m

 ]

LAS TROPAS  ( |ÜE  TOMARON PARTE  EN LA  GRAN PARADA,  ¥ EN  ESPECIAL LAS DEL TERCIO

.Y

  REGULARES, RECIBIERON CONSTANTES APLAUSOS

  ;I

  n r S f W ; l l

| l  pueblo, terminado  el  desfile, rindió tributo  de  lealtad  a S. E. el  Jefe  de Estado  en la  plaza  de  Orlente.

En

  todas,

  ¡as

  ciudades

  y en

  Marruecos

 s e

  celebraron actos patrióticos presididos

  por las

  autoridades

  ft

ven,  según  el  viejo tópico, «para

todo menos para sentarse

  en

  ellas»,

aqui  se ha  dado  el milagro  de un pue-

blo que

  hizo asiento

  de sus

  propias

bayonetas victoriosas, encontrando

incluso  que el peligro  no  estaba  en el

reposo, sino

  en el

 sueño.

  Uno de los

fenómenos  más  característicos  de

este final

  de

  etapa —porque esta-

mos en un  cabo  de  tiempo,  en el

cauce

  que nos

  lleva

  de una a

  otra

política—

  ha

  sido

  el

 despertar

  de la

Falange

  de su

  letargo

  de los

  últimos

años.  Por  razones  que no  toca estu-

diar aquí,

  la

  Falange, factor

  fun-

damental

  de la

  victoria política

  y

catalizadora  de una  original  fór-

mula

  de

  Estado,

  ha

  permanecido

como adormecida,

  y

  despierta

ahora para aportar  de nue\'osu  sus-

tancia

  al

  vivir

  de

  España.

  Nos én-

eo

 ntra

  mos en

  este

 an

  iversario

  de re-

lieve singularísimo  con una Fa-

lange prodigiosamente joven

  e in-

quieta, atenta

  a los

  menores

  he -

chos, celosa censora  de sus  actos  y

de los a

 jenos,

  y es

 precisamente esta

inquietud falangista

  la que

  rever-

dece  en  cada  día los  laureles viejos

de la

  Victoria

  de

  hace diez años.

Esto porque

  un

  aniversario militar

no es casi nada—como  va nada  son

los

  aniversarios

  de

  Pavía,

  de San

Quintín

  o de

  Bailén—

  si una

  pode-

rosa empresa política

  no

  mantiene

las  razones  de l  trinfo armado.  La

inquietud configura

  hoy a los pue-

blos como  la  angustia  a las  filoso-

fías,

  y por eso no nos

  hemos «libeti-

zado».

  Por eso

  sigue

  en pie, con ra-

zones nuevas,  la  empresa vieja,  y

España continúa

  un

  camino firme

y

 duro,

  ta l

  como

  lo

 exige

  el

 rigor

  de

un

  tiempo

  en el que

  perece quien

  se

para.

Acaso algunos encuentren todo esto

algo oscuro  y  hasta sibilino  y hu-

biesen preferido

  que en

  esta ocasión

E M P R E S A N A C I O N A L   D E S J

MADRID

  k

4 T y ± BARCELONA

L A G A S C A ,  8 8 -  TELEF.  2 5 9 3 9 5 L A  S A G R E R A , Í 7 9 - I 9 7  - T E L . 5 M 2

-HIJOS DE VALMAKO MREZ* Cro I.

(«ABC», 2-/V-/949)

D E S F I L E

  D E L A

  V I C T O R I

r 1 .

a

  D E

  B R I L

  D E 1 9 4 9

Page 77: Tiempo de Historia 053 Año v Abril 1979 OCR

7/26/2019 Tiempo de Historia 053 Año v Abril 1979 OCR

http://slidepdf.com/reader/full/tiempo-de-historia-053-ano-v-abril-1979-ocr 77/132

singular  de  nuestra existencia  na -

cional hablásemos

  de las

  banderas

victoriosas,  de la gloria  de los  luce-

ros, del

  estilo erecto

 y de

 otras cosas

qu e  formaron nuestra mística  y

conformaron nuestras vidas desde

1936

  hasta

  1939.

  Pero

  no

 podemos

estar donde estábamos, precisa-

mente porque

  el

  tiempo

  no se de-

tiene  y  porque  si en  nuestras cabe-

za s

  antes jóvenes apuntan muchas

canas,  en  nuestro vivir  ha n  apun-

tado nuestros desengaños. Pasados

diez años

  de l

  trance augural

  de la

Victoria, estamos necesitados  de

un a

  mística nueva

  qu e

  supere

  y re-

suma  la  vieja. Tenemos  qu e  seguir

en una

  vanguardia

  qu e

  estuvimos

  a

punto  de  dejamos arrebatar  y que

ahora vuelve

  de

  nuevo

  a

  nuestras

manos, para

  que no se

 discutan

  las

órdenes  y se acaten severamente  las

fórmulas políticas

  en las que se re-

sume  la experiencia  de diez años  de

tanteos sobre

  la faz d e

 España.

  Te -

nemos  qu e  «volver  a  ser» tanto

como estuvimos

  a

 punto

  de

  «dejar

de

  ser»,

  ya que, por

  inhibición

  de

los  mejores,  se  pudo pensar  que

nuestra Falange

  era una

  burocra-

cia y no una  empresa,  un  puerto  de

arribada

  y no un

  punto

  de

 partida,

un

  banquete tranquilo

  y no un

combate tenaz  por la grandeza  de la

Patria.

En   este décimo aniversario  de una

victoria

  que se nos

  hace vieja

  he -

mos de

 porfiar

  por los

  valores eter-

nos de una  Falange siempre joven.

Sean nuestras ideas como

  Ave Fé-

nix que se  renueva  en  aras  de la

mística —palanca  de  Arquímedes

qu e  mueve  la política—  y no  como

cartel

  qu e

  envejece

  y al que la

 lluvia

o el

 tiempo arrancan

  en

  jirones

  de la

sucia fealdad  de un  muro desnudo.

Fue

  nuestra Falange

  el

 catalizador

de la  victoria  de  España sobre  sí

misma,

  y en el

  décimo

  año del

triunfo podemos pedir, como José

Antonio  en el  Parlamento,  «un

frente nacional  que  tenga como

bandera

  la

 moralidad pública».

  No

queremos  más  huéspedes extraños

en un

  tito nuestro,

  qu e

  exige tanto

de la  pureza  de l  alma como  de la

pureza  de l  cuerpo.

Cuando ahora marchen ante tropas

nuevas

  la s

  banderas viejas veamos

en

  esto

  un

  símbolo

  de la

  continui-

dad de

 España, lograda

  con el

 sacri-

ficio  y el  esfuerzo  de  esta Falange.

Lo s

  frescos laureles

  de una

  victoria

remozada  no son  para dormirse  en

ellos, haciendo cama  con la Gloria.

La   empresa  qu e  aquí logramos  no

ha   dado  fin a su  vigencia,  _v de la

unidad

  y

 grandeza

  de los

  españoles,

de la  misión eterna  de la  Falange,

ha de ser prólogo,  y no fin,  este  dé-

cimo aniversario  de la  Victoria.

(«Hierro»,  de  Bilbao, l-TV-1949)

V I Z C A Y A C O N M E M O R A

D I A D E U N I F I C A C I O N

L e s

  gobernadores civil

  y

  mil i tar ofrendan

  u n a

  corona

  d e

  laurel

ante  e l  Muro  de tos  Caídos. (Foto Elorza).

Con la  sobriedad  y  fervor religioso  d e  años anteriores,  h a co n -

m e m o r a d o  h o y  Vizcaya  el Día de la  Unificación.

A

  l a s  diez  de la  mañana ,  en l a  basílica  d e l  Señor Santiago,  e l

pj .roco. don-Alejandro Echevarr ia ,  h a  oficiado  u n a  misa,  a la que

h a n  asistido  l a s  autoridades  y  jerarquías, presididas  por e l  gober-

nador civil

  y

  jefe provincial

  d e l

  Movimiento, camarada Riestra,

  y

e l  gobe rnad or militar, genera l Rodr ígue z Llamas.  S e  hallaba  a s i -

mismo presente

  el

  jefe nacional

  del S. E. U..

  camarada José María

d e  Moral.

Durante

  la

  misa,

  q u e f u é

  oid* también

  p o r

  otros muchos

4

  fieles,

interpretó varias composiciones  al  a rmon ium  e l  maestro Ocano.

Al  final  s e  rezó  u n  responso  y  acto seguido,  en la  plaza  <ie

Santiago,

  y

  an te

  el

  Muro

  d e l o s

  Caídos, ofrendaron

  u n a

  corona

  d e

laurel  los  gobernadores civil  y  militar.  E l  camarada Riestra hizo  ta

triple invocación  d e  presencia  d e l o s  caídos  d e l  Ejército español,

de la  Comunidad Tradlclonslista  y de la  Falange Española.

Seguidamente  s e  cantó  el  "Cara  a l so l" ,  dando  lo s  gri tos  d e

ritual, fervorosamente contestados,  e l  gobe rnad or civil  y  jefe  p r o -

viñeta .

En los

  pueblos  de la  provincia

  se

  han  celebrado ceremonias

conmemorativas análogas

  a las

  q u e

  han

  tenido lugar

  en

  Bilbaa

habiendo sido presididas  por las  autoridades  y  jerarquías locales.

(«Hierro», I9-IV-1949)

¡R* - f ' V Z í '  ~ - i J-. v  T\TJ  r WTJ - ora r kTí r  en  - Y W7J -  - v y i » .

Page 78: Tiempo de Historia 053 Año v Abril 1979 OCR

7/26/2019 Tiempo de Historia 053 Año v Abril 1979 OCR

http://slidepdf.com/reader/full/tiempo-de-historia-053-ano-v-abril-1979-ocr 78/132

D O C E N A C I O N E S

  A N T 1

  C O M U N 1 ST AS FIRMARON

AYER  E N  W A S H I N G T O N  E L  PACTO  D E L  ATLANTICO

Reconocen

  que

  e l  mundo está dividido  en dos  grupos rivales y  advierten  a Rusia que Occidente no aceptará

Él a¡ WÉ'

 •.

;

nunca  el  apaciguamiento  y la  rendición

"UNA  GRAN POTENCIA FRUSTRO NUESTROS

ESFUERZOS  EN LA 0. N. U. ' \ DUO  TRUMAN

L

  COMPROMISO SUH)NE  LA  DESAPARI-

CION

  D E L

  AISLACIONISMO AMERICANO

Aunque

van

  ausencias lamentables  y  vacíos incomprensibles,  la  nueva Alianza contiene  un  lenguaje  ter

• J

14

;  minante,  q ue  puede  ser  saludable  en un  futuro inmediato

(.ABC*, 5-IV-1949)

«LA

  INJUSTICIA, HOSTILIDAD

  Y

  TORPEZA

D E L O S  P A I S E S E U R O P E O S E M P U 1 A

A

  N U E S T R O PUEBLO HACIA

  E L

  ENTEN-

DIMIENTO  C O N  AMERICA»

Un  acuerdo directo entre España  y  Estados Unidos tendría  m ás  estabi-

lidad

  y

  valor

  que el

  propio Pacto

  del

  Atlántico

"DENTRO  D E L  AREA  DE L OS  INTERESES COMUNES, SERIA

M UY

  CONVENIENTE

  U N

  AUMENTO

  DE L A

  COOPERACION

ECONOMICA ENTRE AMBOS PAISES"

"Conviene pensar

  lo que

  hubiera sido

  de

  esta región

  de

  Europa

  si Es-

paña  n o  hubiese vencido  al  comunismo"

Declaraciones  del  Jefe  d e l  Estado  a la  Agencia News Service

Nueva York.—La Agencia inter-

nacional News Service  h a  repar-

tido  a la  Prensa unas importantes

declaraciones hechas  p o r e l  Jefe

de l  Estado español. General Fran-

co, a l  director  de sus  servicios  e n

Europa, Kingsbury Smith.  Losperiódicos publican estas decla-

raciones  e n  lugar preferente.  E l

New

  York Journal American

  y el

Daily Mirror  l a s  destacan  c o n

grandes ti tulares.

E l  texto  d e l a s  declaraciones  d e l

Caudillo  es el  siguiente:

«Con motivo  de los planes proyec-

tados para  la  seguridad  y defens a

de la  Europa occidental  y del

Atlántico Norte,  la  posición  d e

España

  se

  hace cada

  d í a m á s i m -

por tante .

  P o r

  ello

  m e

  permito

  so -

meter  a su  consideración  las s i -

guientes pregunt as:

1.  ¿Cree  q u e  España está  en s i -

tuación  d e co ntr ibuir ef icazmente

a l a  seguridad  d e l m und o occiden-

tal?

—Por  la s  características  de su

frontera  y su  situación geográfi-

ca: a  caballo  de dos  mares y  sobre

la s rutas d e l mundo,  as í  como  por

s u

  unidad

  y

  estabilidad política,

s in  «quintas columnas» comunis-

tas , las virtudes y reciedumbre  de

su s hijos y de sus reconocidos s e n -

timientos anticomunistas  n o  sólo

puede contribuir  a la  seguridad

d el  mundo occidental, sino  que

viene  ya  contribuyendo  a  ella.

H a y q u e  pensar  lo que  hubiera

sido  de  esta región  de  Europa  si

nuestro Régimen  n o  hubiera

triunfado,  en su día, del  comu-

nismo.

2 .

  ¿Cree

  q u e

  España debe

  s e r

considerada como elemento  i m -

por tante

  en la

  organización efec-

tiva  de l a  defensa  d e  Europa occi-

denta l  y  zona mediterránea?

"4. .

L 7 j

  T

  c ' _ .

„ ¿\   t

  V

j

  • wTJ r

  c t j

  - i' J - m *

—Una cosa  es el  interés común

q u e  España pueda tener  con los

otros pueblos  d e l  occidente  en su

defensa,  y  otra  m u y  distinta  las

posibilidades  hoy de  entendi-

miento, dadas  la s  injusticias,  tor-

pezas  y hostilidad  de que se le ha

venido haciendo objeto. Esta

  in -

comprensión  ha ido  creando  en

nuestro pueblo, pese  a la  buena

voluntad española,  un  lógico

complejo  d e  desvío  d e l a s  nacio-

n e s d e

  Europa,

  que lo

 empuja

  ha -

cia el entendimiento  co n América,

siendo difícil desandar  e l  camino

hecho.  F l  tiempo  y la conducta  d e

los  otros  son los  únicos  que pue-

den  determinar  el  futuro.

3 .  ¿Consideraría  u n  Acuerdo  se -

par ado entre España  y los Estado s

Unidos para fortalecer  la  seguri-

d a d d e

  Europa occidental

  y

  zona

mediterránea?

—Desde luego,  y por lo que al Su-

r wra r

  r\Tjr

  cun

Page 79: Tiempo de Historia 053 Año v Abril 1979 OCR

7/26/2019 Tiempo de Historia 053 Año v Abril 1979 OCR

http://slidepdf.com/reader/full/tiempo-de-historia-053-ano-v-abril-1979-ocr 79/132

ESPAÑA19493EM%Bee

W<W*T<W*>,

UNION  D E L O S  PUEBLOS LIBRES

Cuando por enésima  v e z s e  afirma q u e e l flamante

Pacto

  e s

  puramente defensivo

  n o s e

  dice

  una

«verdad oficial», sino

  u n a

  verdad auténtica. Nadie

piensa atacar

  al

 Bloque soviético,

  ni

  siquiera pararecordarle

  l a s

  múltiples violaciones

  d e s u s c o m -

promisos internacionales.

  La

  bomba atómica

cumple

  s u

 misión también

  e n e l

 terreno defe nsiv o,

pero hasta

  q u e l o s

  rusos

  y s u s

  satélites

  no a ta -

quen,

 ni las

 bombas serán lanzadas sobre

  s u

 terri-

torio

  ni

  funcionará

  e l

  Pacto Atlántico.

  El

  texto

  fir-

mado ayer tarde

  e n

  Wáshington equi val e—co mo

ha

  dicho Acheson—

  a una

  «unidad

  d e

  creencias,

d e

  espíritu

  y d e

  intereses

  de la

 comunidad

  d e n a -

ciones representadas». Ello indica

  que aun s in l a

firma

  d e l

  Pacto

  l o s

  Estados Unidos habrían inter-

venido esas naciones

  por

  tercera vez—como

  e n

1 91 7 y e n 1 9 4 1 #

  para salvar

  d e l

  derrumbamiento

a la

  Europa occidental. ¿Quiere decir esto

  que e l

Pacto

 e s

 innecesario?

 D e

 ningún modo.

  E s

 útil

 q u e

el

  agresor

  e n

  potencia conozca

  d e

  antemano

  la

resolución

  d e

  Norteamérica

  y q u e n o s e a

  preciso

esperar

  a que la

  agresión

  s e

  haya producido,

  o a

q u e

  transcurran

  d o s

  años después

  d e

  ella.

  Y si el

Pacto hubiese establecido

  la

  intervención militar

automática

  al

  lado

  de l a

  potencia agredida,

  e l

efecto hubiera sido todavía

  m á s

  convincente.

  Era,

s in

  embargo, preciso contar

  con l a

  idiosincrasia

d e l o s

 parlamentarios norteamericanos.

 El

 famo so

artículo

  V n o e s

  perfecto

  e n

  este sentido, aunque

e s

  indudable

  q u e

  hará reflexionar

  a

  «los catorce

d e l

  Kremlin», como

  l o s ha

  llamado Churchill.

«Unión

  d e

  muchas voluntades

  y un

  solo propósi-

to» ,

 dice

  c o n

 acierto

 e l

 secretario

  d e

 Estado. Unión

d e

  aquellos pueblos

  q u e h a n

  tenido

  la

  suerte

  d e

vivir relativamente alejados

  d e

  Rusia;

  que han

conseguido mantenerse libres

  y que no

 están

  dis-

puestos  a  capitular ante Moscú  s in  intentar  la re-

sistencia.

  A s í s e

  explica

  la

  valiente decisión

  d e

Noruega,

  e l

  único

  d e l o s

  doce países firmantes

q u e

 tiene frontera común

  con la

 Unión Soviéti ca.

 El

valor cív ico

  de l a

 nación noruega merece elogios

  y

servirá

  d e

  aliento

 a

 otros pueblos

  m á s

  débiles.

 Sin

e l

  ejemplo

  d e

  Oslo

  n o e s

  probable

  q u e

  Copenha-

g u e s e

  hubiese inclinado hacia

  e l

  Oeste, recha-

zando

  así e l

  concepto sueco

  de la

  neutralidad

  e s -

candinava.

  Si la

  actitud

  d e l a s

 potencias occiden-

tales hubiese sido

 ta n

 clara

  y

 despejada hace

  d o s

lustros,  la  guerra  d e 1 9 3 9 n o  habría estallado.  Lo

dice Churchiii

  y

  tiene razón.

  L o s

  Estados Unidos

h a n

 roto,

  c o n

  carácter radical,

  s u

  «splendid isola-

tion»,

  y l o s

  demás países comprenden

  ya que no

h a y

  seguridad «autárquica», sino únicamente

  s e -

guridad colectiva.

(«ABC», 5-IV-1949)

roeste

  de

  Europa

  se

  refiere,

  u n

Acuerdo

  de

  este orden tendría

  en

sí más

  estabilidad

  y

  valor

  que e l

propio Pacto

  d e l

  Atlántico,

  q u e

está sujeto

  a

  tantas contingen-

cias;

  e l

 cual,

  a su vez ,

  sería consi-

derablemente relevado

  por e l

nuevo Acuerdo.

E l  pueblo español,  q u e  conoce  la

buena voluntad

  del

 pueblo ameri-

cano hacia

  él , es de

  esperar

  que,

llegado

 e l

 caso,

  n o

 dejaría

  de con-

siderarlo

  con la

  mayor atención.

4.

  ¿Aceptaría

  u n

  aumento

  d e

cooperación económica entre

  E s-

paña  y los  Estados Unidos?

—Dentro

  d e l

  área

  de los

 intereses

comunes, considero  m u y  conve-

niente

 un

 Acuerdo

 de ese

 orden.

 E l

adelanto industrial

 y la

 capacidad

económica

  de l o s

 Estados Unidos,

tan  superiores hoy a los europeos,

habría

  q u e

 considerarlos

  m u y f a -

vorablemente.  Por su  parte,  E s-

paña posee muchos productos que

interesan grandemente

  a los Es-

tados Unidos, pero

 que hoy

  sólo

  le

exporta

  en

  pequeña cuantía;

  po-

dría aumentar s u producción,  p e -

ro, por

  falta

  de

  Acuerdos econó-

micos, lleva marcha lenta

  de re-

novación

  de sus

  instalaciones.

5 .  ¿Cree  que la  estabil idad  e c o -

nómica  d e  España  e s  esencial,  e n

general, para

  la

  estabilidad

  eco -

nómica y política  de la Europa  o c -

cidental?

— L a

  recuperación económica

  d e

España,  c o n e l  aumento  de su ca -

pacidad  de producción  y  compra,

será ventajosísima para todas

  las

naciones

  de la

 Europa occidental,

incluida Alemania,

  ya que, con

ellas, España siempre mantuvo

un

  intenso comercio.

6 .

  ¿Cree

  q u e e l

  hundimiento

  d e

s u

  Gobierno llevaría

  a

  España

  a l

comunismo?

—Todo cambio  en lo que es fun-

damental

  del

  Régimen llevaría

  a

la

  nación indefectiblemente

  al

desorden

  y a l

  caos, pero

  no hay el

m á s

  mínimo peligro

  d e

  ello.»

(Agencia «EFE», 9-IV-1949)

E L

  E Q U I P O

  D E L

  B R C E L O N

E S D E

  N U E V O C M P E O N

  D E

  L I G

(«ABC», 19

r

¡V-1949)

L I

 

J

  C t

  c ? j  r C j  * - c v - ? T . 7 > 7 l * z * a ; I  ¿ \ W T J

r k T a r r  WTJ-

 a

Page 80: Tiempo de Historia 053 Año v Abril 1979 OCR

7/26/2019 Tiempo de Historia 053 Año v Abril 1979 OCR

http://slidepdf.com/reader/full/tiempo-de-historia-053-ano-v-abril-1979-ocr 80/132

LA  CONTRAOFENSIVA COMUNISTA  E N L A

«CUESTION ESPAÑOLA»

"Franco  es el  autor  d e l  Pacto Atlántico", dice Wallace

ANTE

 U N

  POSIBLE CAMBIO

  P E

  ACTITUD

  C O N

 ESPAÑA, MOSCU

MOVILIZA

  A S U S

  "QUINTAS COLUMNAS"

Se   reciben  en  Madrid informacio-

ne s

  contrapuestas acerca

  del lla-

mado internacionalmente «caso

español».  Era de  esperar  que,  coin-

cidiendo

  con las

  alegaciones

  he -

chas

  en

  favor

  de

 España

  en los paí-

ses  occidentales,  co n  ocasión  del

Pacto Atlántico,

  o

 bien

  a

 propósito

de un

  nuevo planteamiento

  del

tema

  en la O. N. U., las

  fuerzas

  co -

munistas afines desencadenaran

su  ofensiva callejera  y periodística.

Mientras  qu e  periódicos  tan  mode-

rados como  el

  Daily Telegraph,

 d e

Londres, expresan  el deseo  de que se

firmen instrumentos diplomáticos

similares para

  las

  naciones

  del Pa-

cífico  y del  Mediterráneo,  y  lamen-

tan que  España esté ausente  del

Pacto Atlántico,  el  órgano comu-

nista  de Nueva York,

  Daily Worker,

anuncia  con  grandes titulares  que

ha n

  comenzado

  los

  diez días

  de

manifestaciones contra España.

  La

Junta  de  Refugiados Antifascistas

ha

  organizado

  un

  mitin

  en Man-

hattan Center;

  los

  oradores

  son

comunistas,

  y

  entre ellos, Julio

  Al-

varez  de l Vayo  y  otros refugiados  de

inequívoca significación marxista,

gen te  toda ella  qu e  figura  en las lis-

tas

  recientemente publicadas

  de los

agentes  de  Moscú  en el  extranjero.

El

  jefe

  de l

  llamado Tercer Partido

norteamericano, Henry Wallace,

hablando

  en

  este mismo acto

  ha

acusado  al Generalísimo Franco  de

ser el

  verdadero autor

  de l

  Pacto

Atlántico. Dando

  po r

  supuesto

  que

ha   sido  el  Jefe  de l  Estado español

quien  ha  laborado tenazmente  en

favor  de una  guerra ideológica  de

las

  naciones occidentales contra

Rusia,

  Mr.

  Wallace dijo

  que la in-

clusión

  de

  España

  en el

  Pacto

  es

cuestión

  de

  tiempo, porque

  los paí-

se s

  firmantes

  no

  pueden realmente

negarle acceso.

  «E l

  único crimen

de l  general Franco  es  haber sido  un

anticomunista prematuro».

Lo que

 exacerba

  más a los

 comunis-

tas de Estados Unidos  y de  Inglate-

rra es la  actitud  de los  periódicos

qu e  tienen  un  peso cierto sobre  la

opinión pública,  y las  cartas  que

insertan pidiendo

  la

  inclusión

  de

España

  en el

  Pacto

  de l

  Atlántico

como acto

  de

 reparación debido

  a la

inquebrantable conducta antico-

munista

  de

  España. Citemos,

  por

ejemplo,

  la

  carta

  que el

  diputado

conservador inglés,  L. D.  Camma-

nans, publica  en el  Sundav Times.

HOT L S

l u j o s í s i mos , p ro l ongac i ón Ser r ano ,

: Í T . Í U : ; C C K  n  ex t r a -ó l i da , ch i me-

neas a r t í s t i cas , í r i g i dar i o s , gara j e ,

desde 600.000  m á s  Banco . P róx i ma

p a r a d a n u e v o s t r o ' c b u s e s .  23 69 02 .

«E s

  difícil comprender

  la

  actitud

de l

  Gobierno británico cuando

apoya  la  exclusión  de  España  del

Pacto Atlántico. España tiene  un

gran Ejército  que, con  armas  mo-

dernas, contribuiría

  a

  remediar

una de las más

  serias deficiencias

de las

  naciones occidentales.»

La

  polémica

  ha

  transcendido

  a al-

gunos países  de la  América hispa-

na ,

  donde predominan franca-

mente

  las

  opiniones hostiles

  a Ru-

sia. La

  noticia

  de l

  restablecimiento

de las relaciones diplomáticas entre

Venezuela  y  España  es  objeto  de

comentarios-entusiastas  po r  parte

de lo»  diarios  de  Caracas.

Como resumen

  de

  estos informes,

inspirados  en la amistad  o la hosti-

lidad hacia  la  nación española,

puede decirse

  que el

 tema está plan-

teado,

  no sin

  virulencia,

  en

  todo

  el

mundo; Moscú transmite

  por sus

radios órdenes concretas

  de

  hosti-

lidad

  a

  España.

  Ha

  decretado

  una

movilización

  de sus

  «quintas

  co -

lumnas».  El  mundo turbio  de los

refugiados políticos españoles  se

agita. Tienen todos ellos  el temor  de

que el desvío oficial  de los  Estados

occidentales hacia España ceda

co n

  motivo

  de la

  caudalosa

  co -

rriente anticomunista

  que se ha

puesto estos días

  en

  acción.

(«ABC», 6-V-I949)

ESPAÑA TENDRA

  Q U E S E R

  TOMADA

  EN

CUENTA «INEVITABLE  Y  NECESARIAMEN-

T E » , E N E L  PROGRAMA  D E  DEFENSA  D E

L A S  DEMOCRACIAS OCCIDENTALES

El

  ministro portugués

  de

  Asuntos Exteriores formuló  en  Washington

esta terminante declaración

(Agencia «EFE», 6-IV-1949)

» íTi - C?J

 rtíV?

  C?J *

 C7>7

 CV- t 1 ^ V £2

Page 81: Tiempo de Historia 053 Año v Abril 1979 OCR

7/26/2019 Tiempo de Historia 053 Año v Abril 1979 OCR

http://slidepdf.com/reader/full/tiempo-de-historia-053-ano-v-abril-1979-ocr 81/132

ÍA19493

Retirada general

Han  sirio vistos  los  primer

  os

  soldados comunistas  en

JS'ankíh, ciudad entregada

  a la

  anarquía

  y al

  pillaje

Shanghai,  e n  grave peligro,  se  d i s p o n e  a  resistir  la  ofensiva roja,

q u e y a h a  arrolladlo  I a s  defensas exteriores

E l,

  CONSULADO GENERAL

  DE F.F.. UU.

  ADVIERTE'

  A LOS SI

 BDITOS

NORTE VMERIC\NOS

  QI E

  DEBEN ABANDONAR

  LA

  CfCDAD

<Agencia «EFE». 23-IV-I949)

Sentido católico

Diálogo  con el  profesor Calvo Serer

Por

  Sabino ALON SO FUEYO

MANIFESTACIONES

DE

DON

NICOLAS

FRANCO

A PROPOSITO

DEL PACTO

DEL ATLANTICO

•  N u e s t r a P a t r i a ,

único país europeo  que

supo desembarazarse

d e l

  comunismo

B arce lona .— El em ba jador  d e E s -

p a ñ a  e n  Lisboa ,  d o n  Nicolás

Franco, rec ibió

  a

  pr imera hora

  d e

la

  t a r d e

  a los

  in fo rm adores .

—¿Qué  le pa rece e l  Pacto Atlán-

t ico? —preguntó

  u n

  per iodis ta .

—Exactamente  u n  pastel  d e nieve

s in  nieve

  con te s tó

  d o n

  Nicolás.

—¿Qué impres ión

  h a n

  c a u s a d o

  e n

Lisboa

  l a s

  declarac iones

  d e l C a u -

di l lo Franco

  y d e l

  señor Oliveira

Sa laza r sobre

  l a no

  inclusión

  d e

E s p a ñ a

  e n

  dicho Convenio?

—Muy buenas. Ambos  h a n  coin-

c id ido  a l  apreciar  la  situación  es-

tratégica  de la  Península Ibérica

de la que no se  puede prescindir

en un  llamado Pacto Atlántico. E n

caso  d e u n a  agresión procedente

d e l Este,  lo s  Pirineos s o n una  línea

q u e  ofrece  la s  mayores posibili-

dades.

—¿Qué pasará

  e n la O. N . U.

c u a n d o

  se

  d iscuta

  el

  l l am ado

«caso español»?

—Termine como termine  la di s -

cusión,  la  victoria moral  de Es-

paña  es un  hecho. Desde luego,

nada podemos temer  d e  dicho  or-

ganismo, puesto  que l o  peor  q u e

podía hacernos  ya lo  hizo  en s u

día .

— ¿ H a b r á

  u n

  Pacto Medi t er rán eo?

— E s m u y

  probable.

—¿Cómo es tán

  l a s

  negociac iones

comercia les ent re España  y los

Estados Unidos?

—Mejorarán m u y  próximamente.

(Agencia «Cifra

 »,

 16-ÍV-1949)

L a  vida intelectual  d e  Rafael

Calvo Serer —catedrá t ico

  de l a

Centra l

  y

  v icedi rec tor

  d e « A r -

bor»— viene siendo

  u n

  quehace r

in tenso, i lus ionado,  e n q u e l a c o n -

t e m p l a c i ó n  y l a  ac t i tud encuen-

tran equil ibrio perfecto. Vive

  c o n -

fo rm e  a u n a  vocación  p o r e l  saber

d e l a s  cosas,  y d e a h í q u e n o s h a -

l lemos ante

  u n

  autént ico univers i -

tario. Porque Calvo Serer,  q u e n o

e s u n

  a is lado

  n i

 m ucho m enos

 — e l

ais lamiento es ter i l iza—,

  h a q u e -

r ido sa l i r

  a l

  ext ranjero —Francia

y

  Suiza , Alemania

  e

  Ingla ter ra—

e n

  busca

  d e l o s

  ú l t imos adelantos

científ icos,

  d e

  acuerdo s iempre

c o n l a s

  supremas exigencias onto-

lógicas , impuestas  p o r l a  razón  y

la fe.

Y

  regresa ahora

  a

  España, para

t r a b a j a r « h u m a n a m e n t e » ,

  q u e e s

tanto como t rabajar s in t iendo

  a l

h o m b r e ,

  s u s

  neces idades ,

  s u s

grandezas ,

  l a

  so l ida r idad

  q u e n o s

liga  e n u n a  vida estrechamente

com ún .

— ¿N o

  e s

  é s t a

  l a

  tarea

  d e l

  intelec-

tua l  d e  nues t ro t iempo?

— Since ram ente , c r eem os

  q u e s í ,

p o r q u e

  e l

  mundo está necesitado

d e

  m á x i m a s

  d e

  vida.

Y e l

  profesor Calvo Serer, dialéc-

t ico suti l , centra  l a  conversación

e n e l

  intelectual católico,

  p o r e n -

t ende r

  q u e l a

  intel igencia

  n o

  está

p l e n a m e n t e

  e n s u

  ejercicio

  s i no es

r ea l i zando

  u n a

  función rel igiosa.

—¿Mas  n o h a y  otra misión  a  reali-

z a r

  sobre

  e l

  p l ano

  de l a

  cul tura?

— S í ; l a

  r e s t au rac ión

  d e u n

  orden

e n

  t r ance

  d e

  desaparecer , porque ,

desde

  e l

  p u n t o

  d e

  vista

  d e l

  saber,

n o e s

  prec isamente dos is

  d e

 saber,

s ino a rm onía

  d e l

  saber , a rmonía

q u e

  so l am en te podem os a l canza r

c o n e l

  r ecur so

  d e l o s

  pr imeros

pr inc ipios .

Es te

  es ya e l

  t em a

  d e l a s

  preocu-

. * j r ;

 y». Coi - cz.i  r&f*.  ?  r.;

  y ¿ j

 m

.r¿j ¿

Page 82: Tiempo de Historia 053 Año v Abril 1979 OCR

7/26/2019 Tiempo de Historia 053 Año v Abril 1979 OCR

http://slidepdf.com/reader/full/tiempo-de-historia-053-ano-v-abril-1979-ocr 82/132

B 8 P A Ñ A 1 9 4 9 3 @ @ & 8 g

M a d r id r e c ib e

 c o n

 g r a n

e m o c i ó n

  l a s

  r e l i q u i a s

d e a n

  J o s é

  d e

  a l a s a n z

l

  ministro

  de

  Educación Nacional

presidió

  el

  solemne acto

  de la

 plaza

  de

la

 Armería

  en

 nombre

  del

  Caudillo

Doña Carmen

  Polo  de

  Franco presenció

  la

  magna

concentración desde

  un

  balcón

  de

  palacio

TREINTA  M IL  NlSOS FORMARON PARTE  N

L  PIADOSO CORTEJO PROCESIONAL

K1  ministro  d e  Educación,  e n  nombre  d e l  Caudillo, preside,  c o n l a s

autoridades,

  la

  recepción

  de las

  reliquias

  de San.

  José

  d e

  Calasanz

desde

  u n a

  tribuna levantada

  e n l a

  plaza

  d e l a

  Armería.

(Foto Santo» Tubero.)

(«Ya», 27-IV-1949)

paciones

  d e l

  joven profesor .

  E s -

tamos fa ta lmente adscr i tos

  a un

cier to grupo

  d e

  edad

  y a un

  estilo

d e  vida,  a u n a  generac ión ,  y el

doctor Calvo Serer

  s e ha

  e mba r -

c a do

  c o n l a

  generac ión

  de s u

t i e mpo

  en la

  ingente tarea

  de ve r -

t e b r a r

  a

  España .

—¿Cómo? ¿Con

  q u é

  obje t ivos

concretos?

—Volviendo

  a l a s

  raíces cr is tia nas

de l a

  His tor ia —contes ta

  m i i n -

te rv iuvado—.  Y  añade: —Esta

vue l ta  a lo  religioso facili tará  e x -

t r a o r d i n a r i a m e n t e

  l a

  renovación

d e  nues tra cu l tura .

D e

  prontoe l d iá logo toma

  u n

  inte-

r é s d e

  cosas presentes»

  y e l

  paisaje

a t o r m e n t a d o

  d e

  Eur opa des f i la

  e n

u n

  instante ante nosotros .

Cris is

  d e

  valores espir ituales ,

  c r i -

s i s de l  l ibe ra l ismo, imper io  d e

u n a

  fase social izado

 r a . . . H e

  aquí

l a

  impresión general recogida

  p o r

el  doctor Calvo Serer  e n s u s r e -

cientes viajes p o r  Eu r opa .  Y el pe-

r iod is ta , acuc iado  po r l a  cur iosi-

d a d ,

  pregunta :

—¿Cons ideras

  el

  soc ia l ismo

  in -

glés  c o n  v ir tua l idad suf ic ien te

para resolver

  la

  actual cr is is

  e u -

ropea

 ?

— E n e l

  m u n d o

  h a y

  algo

  m á s q u e

e c onomía

  y

  producc ión ,

  y e s e «a l -

go» es l o que nos  t r a n s f o r m a  e n

seres buenos.

Mi

  agudo conversador seña la

  e l

camino:

—Los grupos univers itar ios ,

  q u e

ac túan a is lados

  e n s u s

  respect ivos

países , necesitan establecer

  c o n -

tacto, internacionalizarse , para

t r a b a j a r

  c o n

  ef icacia

  p o r l a

  salva-

ción

  d e

  Europa .

Tal es e l

  e mpe ño ma yor

  d e l

  doctor

Calvo Serer

  a

  t r a vé s

  de l a s Un i -

vers idades ex tran je ras ;

  t a l l a s ig-

nif icación  de s u  pe r e g r ina je  c u l -

tu ra l

  p o r e l

  viejo continente. Pero

E s p a ñ a

  e s

  p ie z a f unda me n ta l

para toda empresa esp ir i tua l is ta .

Hasta puede servir  d e  e j e m p l o  e n

la

  t r ayec tor ia

  d e u n a

  c onduc ta

  y

d e

 un os f ines . ¿Ver dad

  q u e h o y e s -

tamos a fe r rados

  a

  unos pr incipios

esenciales  d e l o s q u e n o  abdica-

remos jamás? Nues tro comuni-

c a n te

  lo s

  prec isa

  as í :

—Cul tu r a

  de

  sólida base teológi-

c a ;

  saber f i losóf ico or i ent ado

  en

sent ido c r is t iano  y e n  sano  r e a -

l ismo cr ít ico; l iber tad condicio-

na da  p o r e l  orden moral; justic ia

e n r a iz a da  en la  ca r idad .

Y en l a s

  p a l a b r a s

  d e l

  joven profe-

s o r ,

  t r a s p a s a d a s

  d e

  e n tu s ia s mo ,

c omo

  s u

 pro pia v ida , descub r imos

esta escala ascendente  d e l o t e m -

poral  a lo  divino;  e l  individuo

pa r a  e l  Es tado ,  e l  Es tado para  la

persona

  y l a

  persona para Dios.

Po r que

  l a

  idea vita l española

  ú n i -

camente puede

  s e r

  comprendida

desde  l a  alta planicie  de l a  catoli-

c i d a d .

  («Ya», 22-IV-1949)

8 2  k A V I t * t t i f t ^ l i * K * l « > l t - M

Page 83: Tiempo de Historia 053 Año v Abril 1979 OCR

7/26/2019 Tiempo de Historia 053 Año v Abril 1979 OCR

http://slidepdf.com/reader/full/tiempo-de-historia-053-ano-v-abril-1979-ocr 83/132

\ N A 1 9 4 9 3

MAÑANA

  E S

  PRIMER

  S A -

BADO

  D E M E S , ¡N O

 PUED ES

OLVIDARLO E L  PRIMER

SABADO  D E M E S E S E L D IA

CONSAGRADO

  A

  REPARAR

L A S

  INJURIAS INFERIDAS

A L

  CORAZON SANTISIMO

D E

  MARIA.

  E S E L D I A P R O -

PICIO PARA ASEGURAR  LA

SALVACION  D E T U  ALMA,

COMULGANDO FERVORO-

SAMENTE. RECUERDA

  LA

GRAN PROMESA  D EL C O-

RAZON  D E  MARIA  A S U

P R I V I L E G I A D A C O N F I -

DENTE

  D E

  FATIMA:

«Mira, hija  mía, mi  Corazón

rodeado

  de las

  espinas

  con

las

 cuales

  los

 hombres ingra-

tos lo

 hieren cada momento

con sus  blasfemias  e ingrati-

tudes.  Tú, al  menos, procura

consolartne,

  y

 anuncia

  de mi

parte

  que yo

  prometo asistir

en la hora  de la  muerte  con

las  gracias necesarias para

la

 salvación

  a

  todos

  los que

el  primer sábado  de  cinco

meses consecutivos confie-

sen,  reciban  la santa comu-

nión, recen

  la

  tercera parte

de l

 rosario

  y me

  hagan

  com-

pañía durante quince minu-

to s

  meditando

  los

  misterios

de l

 rosario

  co n el fin de

 ofre-

cerme reparación.»

MIENTRAS OYES

  L A

  MISA

E N Q U E

  DEBAS COMUL-

G A R ,

  PUEDES LLENAR

  T O -

D A S

  ESAS CONDICIONES.

I N I C I A  S U  P E R E G R I N A C I O N

P O R L A

  P R O V I N C I A

LA   IMAQEN  D E  NUESTRA EXCELSA PATRONA  E N L A C A

RROZA  C O N L A Q U E  INICIO  S U  TRIUNFAL PEREGRINACION  A

L O S  A R C I P R E S T A Z G O S  D E L A  PROVINCIA.

tl n

  úitima página, información

  d<?

primera etapa

  a

  Guernlca

  de

o - t e

  ff-rvoroao peregrinaje

  de a

Virgen

  de

  B e g o f i a .

(«Hierro»,  25-¡V-1949)

R A M O N G O M E Z

  D E

L A

  S E R N A ,

  E N

  BILBAO

Franco

  nos ha

 puesto

  en

 marcha

 por el

 camino real

que  lleva a los  originales valles  del  alma española

Hasta

  las

 cinco

  de la

 tarde,

  con nie-

bla,

  lluvia

  y

  viento, amarraba

  al

muelle

  de

  Santurce

  el

  buque

«Monte Urbasa»,

  que ha

  traído

  a

Ramón Gómez

  de la

 Sema

  a

 Espa-

ña .  Bajo  la  lluvia,  en el  muelle,  le

esperaban,

  con las

  autoridades

  lo -

cales,

  el

  director general

  de

  Propa-

ganda,

  do n

  Pedro Rocamora,

  y un

grupo  de amigos  y admiradores  lle-

gados

  de

  Madrid, entre ellos

  su

hermano  do n  Julio Gómez  de la

Serna

  y su

  entrañable Francisco

Vighi. Como

  en

 aquella anécdota

  de

Valle Inclán, desafiando

  las

  balas

alemanas durante

  la

 primera

  gue-

rr a

  mundia,

  en uno de los

  puestos

avanzados  de las  líneas aliadas  por

aquello

  de que él no

  podía regalar

  a

los

  soldados

  más que su

  propia

  vi -

da ,

  este Ramón, descubierto

  y a

cuerpo, fumando nerviosamente

unos puros delgados cuya novedad

consiste

  en un

  canutillo

  de

  pluma

de ave en su

  extremo superior

  —pu-

ro s

 para fumadores

  de

 pipa— resis-

tía con

  insensible heroicidad

  la llu-

via. Se

  conserva joven, rápido

  y ale-

gre; su

  conversación

  es la

  misma

_ c?>

  CIJ

 ?

 C?J

 "c

1

"/"

  : I.

-i. .  .-*..•»_VJ.'-í  x » . k • Í 3

Page 84: Tiempo de Historia 053 Año v Abril 1979 OCR

7/26/2019 Tiempo de Historia 053 Año v Abril 1979 OCR

http://slidepdf.com/reader/full/tiempo-de-historia-053-ano-v-abril-1979-ocr 84/132

conversación fulgurante  de  siem-

pre.

Asegura Ramón  que el viaje  ha  sido

bueno, salvo  en la  última noche,

durante  la  cual  el  barco  se  mcnñó

mucho  más de lo  tiecesario.  Ha ve-

nido  en  barco porque deseaba  ir lle-

gando  a  España lentamente.  En

realidad—me

  ha

  dicho—,

  «y o

 tenia

por fin que

  llegar

  a

  Madrid

  por la

estación  de l Norte  o del  Mediodía».

Dice  que no  necesitaba ningún

homenaje,  y que se  conforma  con

que le  abran  la  Puerta  de  Alcalá.

Viene acompañado  de su esposa,  la

escritora Luisa Sofovich.  En se-

guida hemos empezado  a  hablar,  y

he

  aquí algunas

  de sus

  palabras:

—Franco  nos ha puesto  en  marcha

po r  otro camino,  el  camino real,

qu e  lleva  a los  originales valles  del

alma española. Siempre  hay que es-

tar con los

  héroes nobles

  qu e

  salvan

toda

  la

 civilización; nunca

  con los

qu e  llevan  a una  mayor  y  sórdida

pobreza. Porque  se vale  por la pala-

bra y por el pensamiento, pero  tam-

bién  se vale  po r  haber santificado  la

acción redimidora.

Le  pregunto  por la  Argentina  y por

su s  años  de soledad,  de  trabajo  y de

meditación

  en

  aquellas tierras.

—Figúrese usted —responde—

cómo será aquello,  que en  este  mo-

mento  en que me  ciega  mi  amor  a

España,  al  volverla  a ver después  de

S i e n t o   e l  e n c a n t o  d e

v o l v e r   a l a  E sp a ñ a

d e v u e l t a  a s u s

e s e n c i a s   p o r  F r a n c o ,

e l   r e c o n q u i st a d o r

Declara Ramón Gómez  de

la   Serna  al  desembarcar

en  Bilbao  de su  viaje

desde Buenos Aires

IAgencia «Cifra», 22-IV-1949)

tantos años,  no  puedo olvidar  ni un

momento  la  belleza  de  América,

hija

  de

  España, pero algo

  más que

hija eugenésica, hija superada.

  El

fenómeno

  de

 América

  es tan

  singu-

lar que

  sólo

  se

  comprende cuando

se ha

  vivido

  en

  ella desinteresada-

mente, midiendo  su  tiempo,  sin-

tiendo  la  intensidad  de su  vida,

dándose cuenta

  de la

  extensión

  de

su s

  horizontes.

  Hay que

  animar

  a

América para  qu e  siga hiendo  tan

hospitalaria.

M  A D R I D . — M uchos v i e j o s am i gos  y  a d m i r a d o r e s  d e l  ins ign e escr i t or Ramó n ( ¿orne/  de l a

Ser na acud i e r on

  a

  r ec ibi r lo

  a l

 ho t e l donde

  s e

  h o s p e d a ,

  y e l

 d i r ec t o r gene r a l

  d e

  P r o p a g a n d a .

D .

  Ped r o R ocam or a ,

  l e d io l a

  b i enven i da

  e n

  n o m b r e

  d e l

  Ateneo.

(«ABC», 26-IV-1949)

•   Í T j  -  CTJ  ? C?

Ramón volverá  a la Argentina; tiene

allí  su  laboratorio,  su s  archivos  y

su s  libros,  su s  colaboraciones.

Siempre  ha dicho,  y hoy me ha  repe-

tido,  qu e allí hace  más por España  y

ve  mejor  su  Patria. Respecto  de los

escritores españoles  y  americanos

dice: «Todos tenemos  que ser  unos

aquí  y  allá.  En la  literatura actual

de la  Argentina  los jóvenes poetas,

novelistas  y  ensayistas pueden  ba -

rajarse

  co n

  identificación

  con los

de

  aquí.

  Por eso

  puedo vivir allá,

porque

  la

 admiración

  por mis con-

temporáneos argentinos vive  día a

día la amenidad  y la sorpresa  de su

literatura».

Le

  pregunto también

  por la

  vida

oficial  de la  Argentina,  por la polí-

tica

  y las

  costumbres,

  por el

 reflejo

en

  ella

  de

  España.

«E l

 pueblo argentino

  — me

  dice—,

el  verdadero pueblo argentino,  mi-

llones contra millares,  se ha  visto

que no  estaba esperando nada  más

que a que se  hiciese justicia  a Es-

paña,  a la España superhistórica  y

eterna,  al gran gobernante  que, des-

pués  de conseguir  la fe de su pueblo,

volvió hacia España  esa fe.  Todos

comenzaron  a  tener  lo que  debían

tener  y,  desde luego,  un a  considera-

ción

  que no

  habían tenido nunca.

Perón

  es una de las

  grandes figuras

plenas

  y

 pacíficas

  de l

 mundo junto

a esa luz de

 caridad

  que es su

  espo-

sa».

Ramón Gómez

  de la

  Serna pasará,

con su

  esposa, unos días

  en

 Bilbao.

Después

  irá a

  Madrid, donde

  pro-

nunciará

  un a

  conferencia —una

  de

su s  osrprendentes  y  fabulosas  con-

ferencias—  en el Ateneo; asistirá  a

la ceremonia  de  darle  su  nombre  a

la calle natal  — la  calle  de las Rejas,

en el

  viejo barrio

  de l

  Senado—

  y

terminará,

  en lo

 posible,

  de

 enseñar

España  a su  esposa,  que si ya una

ve z  tuvo aquí  en peligro  la vida,  es -

peramos  y  deseamos  qu e  ahora  la

encuentre

  en

 reposo

  y la

 duplique

  en

juventud

  y

  belleza. Ramón Gómez

de la

 Serna, entre

  los

 trucos

  que nos

trae preparados,

  ha

  traído

  la

  lluvia

a  España desde  que el  «Monte  Ur-

basa», ayer  por la  mañana,  co -

menzó  a contornear nuestro mapa.

J. M.  SANCHEZ-SILVA

(«Hierro», 23-IV-1949)

' J T i ~ J V

. M • * „  j • ' • k . r a r o r a r ? V ? L  .

84 I M f

  tJIf

 r

 f«Vif*Jt*JI>1«

  »f^ C%

Page 85: Tiempo de Historia 053 Año v Abril 1979 OCR

7/26/2019 Tiempo de Historia 053 Año v Abril 1979 OCR

http://slidepdf.com/reader/full/tiempo-de-historia-053-ano-v-abril-1979-ocr 85/132

<*&

éSb

Lf

D O S

  B A N D A S

  D E

  ATRACADORES

  O U E C O -

ME TI ER ON VAR IOS ACTOS TE RR OR IS TA S,

D E T E N I D A S

  E N

  M A D R I D

  P O R L A

  POLICIA

L as

  capitaneaba

  u n

  recién llegado

  de

  Toulouse, enviado

  por

e l  "comunismo libertario"

En e l

  curso

  d e

  activas gestiones

prac t i cadas  p o r l a  Brigada  d e I n -

vestigación Criminal para descu-

br i r  a l o s au to res  d e  robo  a  mano

a r m a d a  a  es tablec imientos  d e

esta capital,  s e  tuvo noticia  de la

l o s  indicados :  e l  p r imero  c o m -

pues to  p o r  Manuel Ojel León,  «el

Rubio», albañil ,  e x  capi tán rojo;

Gregorio González Gómez,  « G o -

y o » ,  chófer; Manuel Pendie  R o-

mera ,  ex  teniente rojo,  y  Agustín

E N L A

  BATIDA CONTRA

  L O S

  LOBOS

  O U E

MAÑANA. LUNES.

  S E

  DARA

  E N L A

  SIERRA

D E  AVILA,  V A N A  PARTICIPAR 5.500 OIEA-

I m¡  D O R E S  Y 2 0 0  ESCOPETAS

(Agencia «Cifra», 10-IV-1949)

presencia  e n  Madr id  de un  recién

l legado  d e  Toulouse, lográndose,

al f in ,  local izar  l a  casa  e n q u e s e

refugiaba, s i tuada  e n  Vicálvaro,

en l a que l o s

  agentes

  se

  presenta-

r o n  i nop inadamente  d e  m a d r u -

gada, deteniendo  a l a  dueña  de la

misma, María Laborda Talón,  y

sorprend i endo  a l  citado indivi-

d u o , s i n  darle t iempo  a  usar  u n a

pistola sobre  l a que s e  abalanzó,  y

q u e l e f u e  ocupada.  S e  t ra ta  d e

Teófilo Alvarez Hernando,  d e

veint inueve años,  q u e c o n  docu-

mentación  a  nombre supuesto,

q u e l e  ent regaron  e n  París  l o s s e -

dicentes jefes  de la  organización

F. A. I . en el

  exilio, había venido

  a

E spaña  a  pr imeros  d e  febrero c o n

la   consigna, según manifestó,  d e

reorganizar  lo s grupo s específicos

d e  «acción» como primer paso

para implantar  e n  nuestro país  el

comunismo l ibertar io, proyecto

ambicioso,  q u e n o está,  p o r cierto ,

e n  consonancia  c o n l a can t i dad  d e

4.000 pesetas  q u e  para gastos  le

fueron faci l i tadas,  s in  duda  p o r -

q u e l o s dir igentes confiarían  en la

obtención  de lo  necesario  p o r l a

ejecución

  de

  «golpes económi-

cos».

Confesó asimismo

  q u e y a

  había

logrado const i tuir

  d o s

  grupos

  d e

Barrús  S a n  Andrés, albañil ,  los

q u e ,  detenidos, resul taron  s e r l o s

autores

  d e l o s

  robos

  a

  mano

  a r -

mada pe rpe t r ados

  e n d o s

 estable-

c imientos

  d e

  comest ibles

  y de la

t enta t iva

  d e

  igual delito

  a l o s p a -

gadores

  de la

 E mpresa

  q u e

 real i za

l a s

  obras

  de l a

  pista Barajas-

Madr id ;

  e l

  segundo grupo

  l o fo r -

maban Angel Torregrosa Zapata,

albañil ; José Sancha García,

«Pepe

  e l

  Chatar rero»,

  ex

  mili-

ciano rojo

  en la

  checa

  d e

 Foment o,

condenado

  a

  muer t e

  y

 evad ido

  d e

la  prisión  d e  Yeserías; Manuel  F é -

l ix  Borral lo,  e x  policía rojo; Luis

Maestre Quintero, albañil ,  y An-

g e l Fer nánd ez Vozmediano, poce-

r o ,  todos  lo s  cuales fueron  a s i -

mismo detenidos.

E x a m i n a d a

  la

  documentación

  re-

cogida

  e n l o s

  reg istros domici lia-

rios,

  s e

  vino

  e n

  conocimiento

  d e

q u e

  desde Barcelona había sido

remi t i do  a  Madr id  u n  ca jón  d e h e -

r ramientas procedente  d e T o u -

louse, cajón  q u e f u e local izado  e n

el domici l io  d e  «Pepe  e l Chatarre-

ro» , y  cuyo contenido  e r a ,  como

podía suponerse , ve int icuat ro

b loques

  d e

  alto explosivo,

  con s u s

fu lminan t es  y  mechas; lapiceros

explosivos  y  munic ión  d e  pistola

d e  varios calibres, deteniéndose

segu idamente  en la indicada capi-

t a l a l  matr imonio Primo Ribate

Rubio

  y

  Amadora Arandia

  F e r -

nández,

  « L a

  Mañica»,

  q u e

  efec-

tua ron

  la

  fac turac ión.

Todos  lo s  detenidos,  con l a  docu-

mentac ión , ma te r i a l

  y

  a r m a -

mento ocupados, pasaron

  a

 dispo-

sición

  d e l

  Juzgado correspondien-

te.

(«ABC», 22-IV-¡949)

L A

  «GRAN BATIDA» CONTRA

  L O S

  LOBOS

D E L A  S I ER R A  D E  AVILA  H A  SIDO

U N  FRACASO

No se  mató  u n o  solo  en  toda  la  jornada, aunque  se  vieron veinte

CASI TODOS  L O S  HOMBRES  D E  TREINTA  Y  OCHO PUEBLOS

ACUDIERON  A L A  CACERIA

Para asustar  a las  fieras  se  dispararon cohetes  que  atronaron

laderas

  y

  valles :".

  . ;

  fclf

  p

  :

(Agencia «Cifra», 12-IV-1949

SELECCION  DE TEXTOS Y GRAFICOS: FERNANDO LARA Y  DIEGO GALAN

V

5 « R ^ R  I * Z R : I

7

' '  FC-S»  * - « ^ ¿ * « S * W A * V73 R I T A ?  T \ ? J T  EN -  - V A N .

i- m s w m m m s z m m  j

8 5

I

  *-»

 % -i

 i v

*

L

Page 86: Tiempo de Historia 053 Año v Abril 1979 OCR

7/26/2019 Tiempo de Historia 053 Año v Abril 1979 OCR

http://slidepdf.com/reader/full/tiempo-de-historia-053-ano-v-abril-1979-ocr 86/132

?• ,

  W V ' / V . * . ?

ii§f

' j a T ' V

v/

Page 87: Tiempo de Historia 053 Año v Abril 1979 OCR

7/26/2019 Tiempo de Historia 053 Año v Abril 1979 OCR

http://slidepdf.com/reader/full/tiempo-de-historia-053-ano-v-abril-1979-ocr 87/132

Trabajando

 e l

  Diario

Y día y

  noche

  se

  libra

  en los

  nevados campos

de  Smolensk  la  batalla  por la  dignidad humana.

12-IV-1942)

Javier Maqua

E

  puede leer

  el

  Diario

  de

  Trabajo,

  de

  Brecht,

  de dos

  formas dife-

rentes: desde  el principio hasta  el final, siguiendo  la  trayectoria

lineal  de los  días  y los  años,  al  compás  de la  diacronía  de sus

fechas, según

  el

  orden impertérrito

  de la

  numeración

  de sus

  páginas;

  o

siguiendo nuestro libre alhedrío, abriendo

  el

  libro

  al

  azar, dando auto-

nomía  a cada  uno de sus  párrafos, independizando  la hora  y la fecha  que

los  señalan.

En el primer caso —siguiendo  la numeración ordenada  de sus  páginas-

tenemos  una  lectura

  para

 Brecht.  El

  Diario

  d e

  Trabajo

  se nos  ofrece

—como diría Barthes—

  en un

  «para

  sí». Nos

  permite rastrear

  los

 avala-

res

 biográficos

  del

 dramaturgo,

  ir

 analizando

  la

 relación entre

  su

  trabajo

y su

  vida, entre

  los

  acontecimientos

  que le

  rodean

  y la

  reflexión

  que

Brecht hace sobre ellos; reflexión hasta  ta l punto capital  que  hace  de la

circunstancia motor

  del

  propio trabajo artístico.

  Nos

  permite conocer

mejor  a Brecht  y su  procedimiento.  Nos  garantiza  una  época  y su  análi-

sis, una  obra  y su  medio.  | |

En el

 segundo caso—como lectura

  al

 azar— hago

  una

  lectura «para

  mí».

Los párrafos sueltos  se nos  presentan  en  toda  su  autonomía, recortados

del

 conjunto, como citas, como reflexiones, como máximas. Atraviesan

la

  textura

  de la

  biografía, dinamitan

  las

  fechas

  y el

  tiempo

  que las

originó, para presentarse hasta nosotros desnudos, sincrónicos,

  con-

frontándose  con  circunstancias distintas —las  de  hoy—  con  inaudita

actualidad.

Algo parecido sucede  con las  Máximas  de La  Rochefoucault,  con la

lectura  de los

  Pensées

 de Pascal  e, incluso, salvando  las  distancias,  con

las dos

  alternativas propuestas

  por

  Cortázar para

  Rayuela.

8 7

Page 88: Tiempo de Historia 053 Año v Abril 1979 OCR

7/26/2019 Tiempo de Historia 053 Año v Abril 1979 OCR

http://slidepdf.com/reader/full/tiempo-de-historia-053-ano-v-abril-1979-ocr 88/132

A  PEDAZOS

E l  texto artístico moderno —literario  o fílmi-

co— es un  texto  a  pedazos,  u n a  escritura  a

trozos. Parece como  si el  artista moderno  d u -

dara  de la propia «obra»,  d e todas  la s  «obras»

e n general,  de esa  vacilante unidad  q u e cierra

e

  instaura

  la

  «obra

  de

  arte».

  Así, la

  obra

  m o -

derna

  se

  definirá como tumba

  de

  otras obras

(«tumba

  de

  estructuras» para Macheray),

  re -

buscando  en la  literatura fragmentos, trozos

q u e , en

  estado casi puro, introduce

  en su p ro -

p io  trabajo.  L a  novela moderna  e s  novela  d e

novelas;

  e n

  muchos casos está construida

  con

materiales «ajenos»  q u e n o  pertenecen  a su

«autor».  E l  artista moderno  es un  traficante

d e

  cadáveres,

  u n a

  especie

  de Dr .

 Frankestein

q u e  merodea insistentemente  la s  sepulturas

de los  ancestros  en  busca  de sus  restos,  d e

algún hu eso útil;

 el

 autorfabr ica

 su

 obrac omo

u n  «bricolage»  de sus  antepasados.  De ahí el

impudor  con que hoy se  «cita»  s in  acreditar

lo s  orígenes autoriales  de la  cita.

Es el  momento —como señala Jordi Llovet—

Brecht combate  e l  Todo  (e l  orden  y la ley de l  T o d o em p eñ a d o s  e n

crear unidades

  y

  consensos to ta l izadores) donde quiera

  q u e s e

encuentre.

  («La

  Justicia», fotomontaje

  d e

  1933).

en que l a  «función metalingüística» supera  a

la  «función  de  realidad».  En que l a  obra  se

constituye  n o  como  u n  reflejo  o  espejo  de la

realidad, sino

  q u e

  bucea

  en

  otra realidad

  —la

lingüística,  la de la  l i teratura misma—tradu-

ciéndose  e n  reflejo de un  reflejo. De ah í qu e en

la  actualidad difícilmente pueda hablarse  d e

géneros literarios  (la  novela,  el drama,  la poe-

sía...)

  o d e

  géneros fílmicos

  (e l

 thriller,

  e l we s-

tern,

  el

 melodrama...); ahora, cada obra,

  en su

afán  d e  transgredir  la  norma  del  lenguaje,

constituye  su  propio género,  co n s u s  propias

claves

  d e

  decodificación.

El  film moderno  es —él  también—  u n  film  a

trozos, film  d e  filmes. Desde  sus  manifesta-

ciones  m á s  baratas,  m á s  nostálgicas  —

E l

amigo americano  o  L os restos  del  naufragio,

p. e .—,  hasta  sus  obras  m á s  complejas,  m á s

rupturistas,  q u e  estructuran géneros nuevos

—Bresson, Hanoun,  la  trilogía fílmica  de Sy-

berberg,  E l  viaje  de los  comediantes  de

Angelophoulos—el cine moder no es un cine  d e

citas,  u n  cine  de pedazos,  a  golpes  de  metáfo-

r a , que  desconfía  de la  unidad  del  relato.

E L  BRECHT MODERNO

O  todos  o  ninguno.  O  todo  o  nada.

Uno  solo  no  puede salvarse.

O los  fusiles  o las  cadenas.

O

  todos

  o

  ninguno.

  O

  todo

  o

  nada.

N o m e parece justo cit ar—c omo  lo hace Sava-

ter—

  lo s

 conocidos versos

  de

 Brecht como

  s í n -

tesis  y  paradigma  de  cierta «nobleza progre-

sista» partidaria  d e l Todo y sus totalizaciones.

Por el  contrario, Brecht  es uno de los secuac es

del

  pedazo difícilmente asimilables

  a los gre-

garios  d e l Todo. Lo es política  y estéticamen te

hablando.

Brecht combate  el  Todo  (e l  orden  y la ley del

Todo empeñados  en  crear unidades  y  consen-

so s totalizadores) donde quiera q u e s e encuen-

t r e . Su  constante capacidad para  la  inquina  y

la   disidencia  son proverbiales.  E l hecho,  p. e.,

de que e l  dramaturgo alemán «consiguiera»  a

lo   largo  de su dilatada existencia permanecer

a l  margen  de esa  «unidad» llamada Partido

Comunista Alemán  h a  sido analizado  n o r -

malmen te haciendo referencia a su cobardía  v

a sus  vacilaciones. Pero  e n u n a  obra  t an po -

blada

  d e

  injurias,

  de

  afirmaciones

  y

  negacio-

n es

  cortantes,

  d e

  tomas

  ta n

  brutales

  d e

  posi-

ción, resulta difícil enc ont rar  la  cobardía  y la

vacilación.  En la  política, Brecht jamás deja

de se r  crítico  y  pedazo.

Lo  mismo sucede  en su  dramaturgia .  S u d o c -

8 8

Page 89: Tiempo de Historia 053 Año v Abril 1979 OCR

7/26/2019 Tiempo de Historia 053 Año v Abril 1979 OCR

http://slidepdf.com/reader/full/tiempo-de-historia-053-ano-v-abril-1979-ocr 89/132

trinarismo

  e,

  incluso,

  su

  dogmatismo estético

acerca

  de l a s

 normas «únicas»

  q u e

  debían

  re -

gir el

  teatro épico

  no es más que la

  obsesión

p o r e l

  descuartizamiento

  d e l

  d rama

  en sus

distintos elementos. Jamás  en un  autor  ha pa -

recido

  t a n

  evidente

  el

  troceado

  de la

  obra,

  los

elementos

  que la

  componen.

  L as

  escenas

  se

suceden completamente aisladas, desnudas,

u n a

  detrás

  de la

  otra

  y , a

  menudo, separadas

p o r  canciones, rótulos  o  efectos  q u e  garanti-

z a n e l aislamiento y la distancia. L os persona-

jes se

  componen

  de

  rasgos abiertamente

  c o n -

tradictorios

 y e n

  absoluto lineales.

 E l

 especta-

dor se ve

  forzado

  a

  reunir todos esos datos

En la

  polít ica Brecht jamós deja

  d e s e r

  critico

  y

  p e d a z o .

  (El 25 ae

  mayo

  de 1 9 5 5 ,

  Brecht recibe

  e n

  Mo s c ú

  e l

  premio Lenln

  o e l a P a z ) .

8 9

L a s  ref lex iones  d e  Brecht demuestran hasta  q u é  punto  l a s  ««generalizaciones» constituyen  e l  centro  d e s u  trabajo. (Brecht,  e n 1 9 3 3 y  1953).

Page 90: Tiempo de Historia 053 Año v Abril 1979 OCR

7/26/2019 Tiempo de Historia 053 Año v Abril 1979 OCR

http://slidepdf.com/reader/full/tiempo-de-historia-053-ano-v-abril-1979-ocr 90/132

dispersos acerca

  de los

 personajes; datos—r e-

cuérdese Madre Coraje—  q u e n o  siempre

coinciden

  y, en

  muchos casos,

  q u e s e

  niegan

lo s

 unos

  a los

 otros.

  En su

 afán

  d e

  simplicidad,

Brecht

  n o

  abandona jamás

  la

 complejidad

  d e

lo s

 contrarios...

 P o r

 último,

 s u s

  continuas

 a n o -

taciones  a la  técnica  d e l  actor llevan  e l mismo

camino, teorizan

  la

  distanciación

  y e l

  extra-

  % /

ñamiento para evitar fáciles identificaciones,

cómodas unidades.

E L  DIARIO  D E  TRABAJO

Los

 pedazos

  q u e

 conforman

  el

  rosario

 d e

 citas

(autocitas)

 d e l Diario d e Trabajo

 pue den clasi-

ficarse  d e m u y  diversas maneras.

A) A

 NIVEL

  D E

  CONTENIDO

Desde

  el

  punto

  d e

  vista

  de la

  espoleta

  de sus

reflexiones ocupan

  u n

  lugar preferente

  la

prensa,

  lo s

  amigos,

  los

  compañeros  d e  traba-

jo ,  la s  lecturas,  los  objetos  que le

  rodean.

U n  artículo —por  lo  común banal—  d e  perió-

dico,

  u n a

  fotografía —por

  lo

  común nada

  ino-

cente—

  so n

  materias suficientes para

  u n a r e -

flexión.

  U n

 objeto—en

  la

  mayoría

  de los

 casos

s in

  ningún valor

  de uso, un

  fetiche— desenca-

denan

  su

  comentario.

  L as

  anotaciones cons-

tantes

  a s u

  propio trabajo —provocadas

  m u -

chas veces

  p o r u n

  acontecimiento externo

  a

él—   cruzan,  p o r  otra parte,  el  Diario.

L as  reflexiones  d e  Brecht demuestran hasta

q u é

  punto

  l a s

  «generalizaciones» constituyen

el

  centro mismo

  de su

  trabajo.

  De un

  hecho

concreto

  se

  avanza hacia

  u n a

  consideración

abstracta.

  De un

  particular trivial

  se

  llega

hasta

  u n a

  generalización

  n o

  inocua.

  L a

  facili-

d a d c o n q u e  Brecht generaliza, arranca  lo ge-

neral  de lo particular,  e s abrumadora .  S i una

criada roba

  u n

  panecillo,

  la

  necesidad

  de en-

frentarse

  a l

  hecho provoca

  en

  Brecht

  la si-

guiente reflexión: «Pocas veces

  m e

  puedo

  re-

sistir cuand o

  lo s

 perros mendigan

  u n a

  caricia,

m e

  parece

  u n

  pedido imposible

  d e

  denegar,

porque

  es un

  l lamamiento

  que s i no

  obtiene

respuesta nunca  m á s s e  repetirá,  con lo  cual

quedaría interrumpida toda relación, queda-

r í a

  suprimida

  la

  inteligencia. Cuando

  n o h a y

respuesta, cesan

  l a s

  preguntas».

  O

  esta otra:

«Francia cayó

  en la

  línea Maginot.

  E se

  hotel

subterráneo

  d e

  cinco pisos

  es el

  símbolo

  del

parasitario rentista francés

E l

  avestruz

  es-

condió

  la

  cabeza cinco pisos

  p o r

  debajo

  del

nivel  d e l  suelo».

Pero quizás

  l o q u e m á s

  sorprende

  en el

  diario

brechtiano  s o n d o s  factores aparentemente

contrapuestos:

 el

 continuo

 e

 insist ente comen-

tario

  a las

 opiniones ajenas (amigos

  o

 compa-

ñeros

 d e

  trabajo)

 y el

  tono absolutamente frío,

s in

  adjetivaciones, utilizado para

  la

  descrip-

9 0

Page 91: Tiempo de Historia 053 Año v Abril 1979 OCR

7/26/2019 Tiempo de Historia 053 Año v Abril 1979 OCR

http://slidepdf.com/reader/full/tiempo-de-historia-053-ano-v-abril-1979-ocr 91/132

ción  de las  escasas escenas  de su  vida intima:

«Por

  la

  tarde hubo

  un

  party

  en

  casa

  d e

 Homol-

ca . A Aisler  se le subió a la cabeza  el ponche  de

durazno  y  corrió serio peligro  de  decir todas

la s  verdades  q u e  desde hace meses viene  ca -

llando para conseguir  u n  "job"» (12-VIII-42).

1. Una  opinión,  u n  juicio,  es un  acto político

importante para escritores como Brecht.

  No

se t rata  de hojarasca  a l viento,  ni de  comenta-

rios baladíes, deslices s in interés. E l constan te

opinar sobre  lo s  comportamientos  y las  ideas

ajen as form a parte  de su propio trabajo. En un

mundo dominado  por e l disimulo,  la  máscara

y las buenas costumbres, semejante insisten-

cia en e l  juicio  d el  prójimo resulta,  a  veces,

odiosa. Como Lenin, Brecht

  es

  maestro

  del

insulto,  del  oprobio,  del  improperio,  de la in-

famia. S u lengua e s extremadamente afilada y

n o

  pierde ocasión

  e n

  cebarse

  en el

  contrario.

La

  Escuela

  de

  Francfurt

  (con

  Adorno

  a la ca-

beza), Fritz Lang, Thomas Mann  y, sobre todo,

Lukacs  so n  algunas  de sus  víctimas favoritas

entre  la s  figuras  de la época.

S e  sabe  q u e  esta práctica  no se  limitaba  a la

intimidad

  de l

 Diario, sino

  q u e se

 extendía

  a su

vida pública,  lo  cual  le  proporcionó motivo

para continuos disgustos.  N o  obstante, nada

m á s  lejos  del  chismorreo  o la  envidia, prácti-

c a s

  habituales

  d el

  comentario ácido

  e n

  círcu-

lo s

 creativos

  del

  tipo

  q u e

  frecuentaba

 e l

 aut or

alemán.  La  reivindicación consecuente  que

gravita debajo  d e l  persistente ejercicio  de la

crítica personal  es la  distancia entre  e l h o m -

br e (el su jeto) y la ideología  q u e éste despliega

en su  trabajo,  en sus  actitudes,  en sus  relacio-

n e s sociales.  Los  «trabajadores d e  la cultur a»

son  habitualmente ciegos  a la  hora  de distin-

guir entre

  la

 crítica

  a l

  hombre

  y la

 crítica

  a su

ideología. Acostumbrados  al  fácil halago  o al

hábil disimulo

  se

  sienten heridos

  en lo más

íntimo ante cualquier crítica  d e  tipo ideoló-

gico dand o  fe con  esta actitud  de la  importan-

c ia de  ésta. Brecht  le s  enfrenta constante-

mente  co n  esta dicotomía.

«No he

  hecho nada

  po r

  superar

  la

 pérdida

  de

Grete.

 ¿De qué

 sirve resignarse

  a lo

 sucedido?...

Hitler  la mató;  la mataron Hitlery  el hambre,

Hitler sigue

  co n

  vida

  y el

  hambre domina

  al

mundo.

  Fui

  derrotado cuando intenté salvarla

y no  quise facilitarle  las cosas.  Hay que olvidar

las  obras coronadas  por el  éxito, pero  no las

que han

  fracasado»

  (30-VI-42).

2 .  Este  es, tal vez, el  comentario  más e lo -

cuente acerca  de su  vida íntima  q u e  puede

hallarse

  en e l

  Diario

  d e

  Trabajo...

  La

  prolife-

ración  d e l come ntar io ajeno frent e a la  ausen-

c ia de l  propio comentario  es uno de los  inte-

rrogantes  m á s  llamativos  q u e  sugiere  su t ra -

bajo.

Brecht,  e n u n a d e su s  notas, sugiere  q u e  esta

ausencia puede deberse

  a

  diversos motivos:

a) « N o he dado a ú n c o n u n a forma de exposi-

ción  — d e  asuntos privados—  q u e m e  satisfa-

ga» .

b )  «Sie mpre pensé hacerle s superar límites

imprevisibles e n cuanto a cantidad v calidad » .

d )  «Esta úl ti ma idea  m e  impide escoger  te -

m a s q u e n ó  sean literarios».

Berltolt Brecht jamás consiguió estos deside-

rátums.

  N o e s

 casual

  que una de sus

 principa-

le s

 insuficien cias como «creador»

 sea e l

 carác-

t e r pert inazmente asexuado de sus personaje s.

El sexo n o tiene cabi da  en la obra y en el diar io

d e  Brecht (salvo,  tal vez, en  L os negocios  del

señor Julio César)

  y ,

  cuando

  la

  tiene,

  e s

  bajo

fórmulas malthusianas.  No en  vano,  la  dife-

rencia esencial entre  Luces

  de la

  Ciudad y

  E l

señor Puntilla  y

  su

  criado Matti  (dos  obras

basadas

 en el

 mismo esauema argumental)

  (*)

(*) Se  especuló mucho acerca  de  esta identidad. Brecht  po -

dría haber visto  el  film  de  Chaplin  e  inspirarse  en su  idea

central.  La s  notas sobre Chaplin  son  numerosas  en los distin-

tos

  apuntes

  de l

  dramaturgo alemán, pero curiosamente

  hin-

S u

  lengua

  e s

  extremadamente a f i lada

  y n o

  p ierde ocasión

  e n

c e b a r s e  e n e l  contrario. Fritz Lang, Thomas Mann  y ,  sobre todo,

Gyorgy Lukacs

  s o n

  a lg u n a s

  d e s u s

  víctimas favoritas entre

  l a s

figuras  d e l a  época. (Lang, Mann  y  Lukacs).

91

Page 92: Tiempo de Historia 053 Año v Abril 1979 OCR

7/26/2019 Tiempo de Historia 053 Año v Abril 1979 OCR

http://slidepdf.com/reader/full/tiempo-de-historia-053-ano-v-abril-1979-ocr 92/132

« N o h e  hecho nada para superar  la  perdida  d e  Grete.  ¿ D e q u e  sirve

res ig n a rse  a l o  sucedido?. . . Hitler  la  mató;  la  mataron Hitler  y el

hambre. Hitler sigue  c o n  vida  y e l  hambre domina  al  mundo».  (Es -

c e n a  d e  «Schweyk» ,  d e  Brecht , estrenada  e n  Erfurt  e n  1958).

está  en e l  tr atami ento sexual.  E l  film  de Cha-

plin está atravesado  d e lado  a  lado  por e l  sexo

(aunque

  sea

  bajo formas sublimadas), mien-

tras  la  obra  d e Brecht  se resiente  de su  ausen-

cia .

Los

 objetos,

  los

  fetiches,

 son l a

  única referen-

c ia

  concreta

  a los

  estados

  d e

  ánimo.

  Su

  inti-

midad misma está «materializada». «Mis  dos

medios  de  producción —dice—  los  cigarros  y

la s  novelas policiales,  se  acaban  y  deben  se r

racionados».

N o  obstante,  los  dilemas entre  su  posición

ideológica  y sus  necesidades vitales (comer,

luego vender  su  producto  d e  trabajo)  no son

siempre disimulados.  P or  ejemplo:  «La forma

particularmente grosera  e n q u e  Lang rompió

el

  estricto convenio

  d e

  confiar

  a la

  Weigel

  el

papel  d e u n a  verdulera  d e  nuestra historia

plantea  una vez más e l  problema  d e  cómo

tomarse

 u n a

  cosa

  así ; la

  antigua obligación

  d e

reaccionar  co n  violencia ante  la  inmoralidad

privada debe considerarse como algo caduco

dadas  l a s  condiciones generales...». Sucesi-

vamente, Brecht  s e  pregunta  s i  debe violen-

tarse

 c o n

 Lang

 o

 guardar

  l a s

 forma s par a tener

opción  a u n  nuevo trabajo.

B ) A

  NIVEL FORMAL

Sólo unos breves apuntes acerca

  de l a s

 dispo-

siciones forma les  d e l  Diario'de Trabajo.

Frases cortas,  e n  forma  d e  sentencias, estruc-

turan

 en su

 mayor parte

 e l

 traba jo brechtiano.

La  condensación  q u e  implica  la  máxima,  e l

esfuerzo d e resumen,  su organización  e n torno

a dos o  tres núcleos fuertes perf ecta ment e  de -

finidos,  d a n a l Diario s u ver dadera dimensión.

E n

 primer lugar, denotan

  e l

 esfuer zo generali-

za do r qu e ya  señaláb amos. Junt o  a la síntesis

q u e  garantiza  la  sentencia está  la  continua

afirmación «moral»

  q u e

  informa.

  E l

  texto

  d e

Brecht  e s un  constante ejercicio  d e  moral,  d e

extraer consecuencias morales  d e  todo  lo que

toca.  P o r  último,  la  forma sentenciosa  c o n -

lleva  la  apariencia  de  dogmatismo  d e  todo  su

discurso.

El paso persisten te de lo concreto  a lo abstrac-

to, de lo  part icular  a lo  general, permite  u n

juego dialéctico entre  la s  personas prodomi-

guna hace referencia  a  Luces

  de la

  ciudad.  Esta ausencia

resulta llamativa  y  sospechosa.

9 2

L o s p e r s o n a j e s  s e  co m p o n en  d e  rasgos abiertamente contradicto -

rios

  y e n

  abso luto l inea les .

  El

  e sp ec ta d o r

  s e v e

  forzado

  a

  reunir

to d o s e so s d a to s d i sp erso s a cerca  d e l o s  p erso n a jes ; d a to s—re-

cuérdese «Madre Coraje»—

  q u e n o

  s iempre co inciden

  y , en m u -

c h o s c a s o s ,  q u e s e  n iegan  l o s  u n o s  a l o s  otros. (María Casares,  e n

««Madre Coraje»,

  d e

  Brecht).

Page 93: Tiempo de Historia 053 Año v Abril 1979 OCR

7/26/2019 Tiempo de Historia 053 Año v Abril 1979 OCR

http://slidepdf.com/reader/full/tiempo-de-historia-053-ano-v-abril-1979-ocr 93/132

nales.  L a  segunda persona  (e l  «tú») está  a u -

sente d e l discurso. Y —cosa poco comú n  en los

diarios—  es la  tercera persona  la domi nante.

L as

  notas empiezan casi siempre

  con un

apunte sobre  la situación rela tado e n  primera

persona, para pasar inmediatamente  a las ge-

neralizaciones  y  reflexiones «impersonales»

(en  tercera persona ): «Pasamos  la  velada  e n

casa

  de

 fulanito.Es

 un

  recitador...», «estuve

 en

lo de  Lang.  Una vez  cantó loas  a la Atlántida

que...»,  «He leído  e n fo rma superficial  la  tota-

lidad  de l  periódico. Todo parece  m u y  distor-

sionado...»  ... Este paso  del  «yo»al «él»  se p ro -

duce  m u y a  menudo, pero  la  mayoría  de las

veces  la  tercera persona ondea  s in  interferen-

cias.

P o r último,  se hace patent e  a lo largo  de l Dia-

rio la  búsqueda  de la  metáfora  ( u n a  metáfora

contundente  y rica) como proc edim ient o para

resumir

  y

  condensar

  la

  reflexión

  a l

  mismo

tiempo  que la  sugerencia  de la  imagen  la abre

a  nuevas situaciones.

Sentencia, metáfora, tercera persona, genera-

lización,

  no son

  otra cosa

  m á s q u e

  tijeras

  del

discurso. Tijera s q u e descomponen  y recortan.

Recortes

  que son

  pedazos.

  • J . M .

« — 0 l o s

  fusi les

 o

  l a s c a d e n a s .

  O

  todoso n inguno .

  O

 todo

  o

  nada».

E n s u  a fán d e  simplicidad. Brecht  n o abandona jamás  la complej idad  d e l o s  contrarios...  (L a  paloma  d e l a pa z de  P icasso , emblema  d e l «Berliner

Entemble» ,  d e  Brecht).

9 3

Page 94: Tiempo de Historia 053 Año v Abril 1979 OCR

7/26/2019 Tiempo de Historia 053 Año v Abril 1979 OCR

http://slidepdf.com/reader/full/tiempo-de-historia-053-ano-v-abril-1979-ocr 94/132

•m;

 wm

A' . V

94

Page 95: Tiempo de Historia 053 Año v Abril 1979 OCR

7/26/2019 Tiempo de Historia 053 Año v Abril 1979 OCR

http://slidepdf.com/reader/full/tiempo-de-historia-053-ano-v-abril-1979-ocr 95/132

Victoria Ocampo:

Juan Mont ía

UANDO

  en 1963

  Victoria Ocampo decició publicar

  la

  segun~\

da

  parte

  de sus

  Testimonios  expresó:

  «Mi

  vida

  ha

  crecido

con  ímpetu  ta l desde  el fondo  de esta tierra, está  tan  enraizada  en

ella,  que a pesar  de sentirme  yo  ciudadana  del planeta,  no me  extrañaría

llegar  a convertirme  en uno de  esos autores postumos  que se  consultan

para cierto tipo

  de

 fenómenos locales,

  de

 orden algo

  así

  como meteoroló-

gico: Hasta dónde subió

  el

 mercurio

  de los

  termómetros argentinos

  en el

arlo

  1920, o

  1953».

  En

  efecto,

  la

 vida

  de

  Victoria Ocampo,

  que

  acaba

  de

extinguirse

  en su

  quinta

  de San

  Isidro, resume

  en sí el

  nacimiento,

esplendor  y  decadencia  de una  esfera social. Pero, para  ser justos,  tam-

bién excede  el limitado marco  de la  clase alta argentina  y se  transforma

en la

 confluencia insólita

  que va de

 Sarmiento

  a Von

  Braun,

  de

 Borges

  a

Lanza  del  Vasto,  de Lawrence  de  Arabia  a ludirá Ghandi,  de Camus  a

Rabindranath Tagoré,  de  Juan Ramón Jiménez  a  Graham Greene,  de

Gabriela Mistral

  a

  Osborne,

  de

  Martín Fierro

  a

  Virginia Woolf,

  de

M .

 Fernández

  a

 Stravinski.

  J

CTORIA Ocampo  n a -

c ió en  Buenos Aires,

q u e a ú n  guardaba  la  atmós-

fera d e «gran aldea». Florida y

Viamonte, frente  a la  iglesia

de l a s  Catalinas, «una casa

baja  m u y  grande,  con  rejas e n

su s  ventanas, tres patios,  u n

aljibe

  y

  plantas bien cuida-

das».

  U n a

  casa

  de la

  cual

  e ra

asiduo visitante Domingo

Faustino Sarmiento, amigo  de

su  abuelo, quien introduce  en

la

  familia

  al

  inglés italiano

Emilio Guicciardini, padre  de

Victoria.

S u  infancia transcurre  en  esta

casa

  y en la

 quinta

  de San Isi -

d r o  (refugio  m á s  tarde  de no-

tables como Tagore, Gaillois,

Camus, Ortega  y otros). Alter-

nando  la s  lecciones  de las ins-

titutrices francesas e inglesas:

Mmlle. Bonvemason  y  Miss

Fanny,  con los  paseos  e n

breaks,  la  pesca  de  bagres  en

el río  terroso,  la recolección de

higos. «Así llegó  la  adolescen-

c ia . Los  breaks  se  transforma-

ron en  automóviles,  y los abe-

cedarios

  en

  libros. Poemas,

novelas, dramas escritos

  e n

otros idiomas, bajo otras  es-

trellas; músicas compuestas

e n

  otros climas también

  su -

frieron

  su

  transmutación

  en

nosotras, también formaron

parte  de San  Isidro». Junto

con los  automóviles llegaron

los

  barcos,

  la s

  anuales trave-

sías hacia París  y  Londres,

cumpliendo  la  atávica  y mi -

gratoria costumbre  de los te-

rratenientes  del  «granero  del

mundo».

LOS  LIBROS

L o s

  libros, libros

  e n

  tres idio-

m a s ,  rodean  la  vida  d e  Victo-

ria y la  confunden  co n  ellos,

libros para leer  en las  siestas

de San  Isidro bajo  e l  lapacho

dorado,  o en la  penumbra  de

la  sala.  «El  mayor castigo  q u e

recibí  de mi madre  fu e cua ndo

m e

  quitó

  El

  sabueso

  de los

Baskerville  a  medio leer.  R e-

cuerdo hasta  el  lugar  y el si-

llón donde estaba refugiada

en e l

  momento

  de la

  atroz

confiscación». Los libros

 a

 leer

s e  transforman  con e l  tiempo

en

  libros

  a

  escribir.

  El  princi-

pio es un

  Diario

  escrito  en

francés,  en ese  pulcro francés

que a l  decir  d e  Ricardo  M .

Barnatan sólo consiguen  los

argentinos.  M ás  tarde vendría

el  Dante  y la  fascinación ante

la

  Divina Comedia.

En l a

  obra

  d e

  Alighieri,

Ocampo encontró  el  tema,  el

«vital nutrimento»

  que la

llevó

  a

  querer comunicar

  a l

lector  «el  sentir  d e u n a  mujer

sudamericana  d e l  siglo  XX. . .

Un  testimonio  de la  actuali-

9 5

Page 96: Tiempo de Historia 053 Año v Abril 1979 OCR

7/26/2019 Tiempo de Historia 053 Año v Abril 1979 OCR

http://slidepdf.com/reader/full/tiempo-de-historia-053-ano-v-abril-1979-ocr 96/132

Victoria Ocampo nace  e n u n a  c a s a  b a | a m u y  grande,  c o n  rejas  en s u s En ia  obra  d e  Alighieri, Victoria Ocampo encontró  e l  t em a ,  e l  «vital

ventan as, tres pat ios ,

  u n

 aljibe

  y

 p lantas b ien cu idadas.

  U n a

  c a s a

  d e

  nutrimento»

  q u e l a

  llevó

  a

 querer comunicar

  al

  lector

  « e l

  sentir

  d e u n a

la   cua l  e r a  asiduo visitante  e l  presi dente Domingo Faust ino Sarmien- mujer sudameri cana  d e l  s ig lo  XX».

t o .

  (Grabado decimonónico).

d a d d e  Dante... a seis siglos d e

distancia».  Y as í fue que un

d í a

  traspuso

  con sus

 apun

 tes y

notas  la s puertas  de la  Biblio-

teca Nacional, buscando  e l

consejo

  de su

  director, Paul

Groussac.  E l  veredicto  del

Ortega

  y

 G a s s e t  descubre

  a

  Victoria Ocam-

p o : U n d í a  d e s c u b r e

  D e  Francesca  a  Beatriee.

«y

  p a s ó

  a s er e l

  segundo tomo

  d e la

  Revista

d e

  Occidente».

9 6

elogiado maestro  d e  Borges

f u e  categórico: pé-dan-tes-

que . S in

  embargo,

  el

  ensayo

f u e  publicado  en  septiembre

de 1921 en el diario

  La

 Nación

d e

  Buenos Aires.

  «Y un

  buen

d ía  Ortega  lo recogió  de la ca-

l le,  como quien dice,  y pasó  a

ser e l  segundo tomo  de la  Re-

vista

  de

 Occidente». Ortega

  n o

se  limitó  a  publicar  el  ensayo

q u e  llevaba  el  nombre  d e

  De

Francesca  a Beatriee, sino q u e

le

  agregó

  u n

  extenso epílogo

en e l que  auguraba  un br i -

llante futuro para

  la

  novel

  es-

critora  y  decía: «Esperamos

tras éste, otro libro donde  re-

ciban iluminaciones».  En no-

viembre  de 1962, en  ocasión

de la  nueva edición  d e l  libro,

la   autora contestaba  a la ex-

pectativa  d e  Ortega  con  estas

palabras: «Los libros llega-

r o n , pero  c o n m á s  cortocircui-

t os que

  iluminaciones».

Profusa  es la  obra  de V .O. ,

múltiples  su s  traducciones  y

conferencias.

  S in

  embargo,

  a l

igual  q u e  Macedonio Fernán-

dez , no han de se r sus  escritos

los que le conferirán  un  sitial

d e  preferencia  en la  cultura,

sin osu partic ular actitu d vital

que le

 otorgará alti tud

  de pe r -

sonaje. Posiblemente  e l mo-

tivo  por e l  cual  no ha  dejado

u n a  obra  m á s  amplia,  m á s r i -

c a ,  haya sido  su  desmedida

Aldous Huxley,  el  autor  d e  Contrapunto  y de

Un

  mundo feliz,

 f u e u n o d e l o s  tantos amigos

c é l e b r e s  d e la  escritora argentina.

Page 97: Tiempo de Historia 053 Año v Abril 1979 OCR

7/26/2019 Tiempo de Historia 053 Año v Abril 1979 OCR

http://slidepdf.com/reader/full/tiempo-de-historia-053-ano-v-abril-1979-ocr 97/132

SUR

Revista Semestral

E L

DE L A N

GA]

OLENCIA

i

CNKROOICIIMBRK 197$

BUKNOS AIRES

Virginia Woolf  y  Victoria Ocampo  s e  c o n o c e n  e n 1 9 3 4 . La  escritora ingle-

sa , ho y  reivindicada  po r e l  feminismo, dec ía  d e  Oc a mp o  que e r a « l a

exótica princesa  d e l  p a í s  d e l a s  mariposas» .

« S e  n e c e s i t a b a  e n  nuestra tierra  u n a  revista  d e  calidad literaria

q u e  reuniera  a l o s  escr i tores  y a  c o n s a g r a d o s  en e l  m u i d o  c o n

l o s q u e

  debutaran

  e n l a s

 letras.

  Era

 cuest ión

  d e

  unir fuerzas...».

admiración hacia

  el

  quehacer

de los  otros,  u n a  admiración

que en e l

  caso

  de un

  escritor

puede coartarlo  en su  activi-

d a d

 creativa.

 Es que

 pertenece

a u n a clase  que lo tiene todo, y

su

 mayor esfuerzo

 e s

 cómo

 go -

zar de  ello.  S u s  mejores pági-

nas son  indiscutiblemente  sus

Testimonios.  Verdaderas  b i-

tácoras  de  viaje  en las que no

sólo desfilan paisajes, olores,

colores, sino seres q u e l a habi-

taron  y d e quienes extrajo  con

afán casi  vampiresco  o  antro-

pofágico  sus  contornos ocul-

tos . En  cierta ocasión confe-

saba: «Creo haber admirado  a

m is  contemporáneos, casi  fe-

rozmente. Quiero decir  con

apeti to  de  fiera».

Inaugura  un  nuevo estilo  d e

ocio

 y

 mecenazgo

  a l que

 hast a

entonces n o se había dedicado

la   oligarquía vernácula  y m u -

ch o

  menos

  u n a

  mujer .

  Le-

yendo  su s Testimonios resulta

u n

 t ant o sospechoso

 q u e

  todos

los

  «personajes»

  q u e

 circu lan

por sus  páginas hayan tenido

co n  ella  u n a  relación  t a n p e r -

sonal,

  t a n

  ínt ima.

  S in

  embar-

go, es  evidente  q u e  esas rela-

ciones existieron, pero cómo

logró  u n a  mujer sudameri-

cana  (con  todas  la s  desventa-

j a s q u e  ello suponía)  de  prin-

cipios

  de

  siglo conciliar

  la

amis tad  de  personalidades

t a n

  disímiles como

  el

 príncipe

d e  Gales,  el  futuro Eduar-

d o  VIII («Hablamos  de jazz. A

ambos

  n o s

  gustaba. Baila-

mos») y el poeta bengalí Tago-

re , su  huésped  en San  Isidro,

en  «una quinta  q u e  alquiló  e n

1924  para que... ¿pasara allí

su convalecencia?». Contestar

a  este interrogante afirmando

q u e

  responde

  al

  atradicional

«snobismo»

  de la

  clase alta

argentina,  a su  proverbial

fal ta  d e  personalidad,  e s  sólo

rozar  la cuestión  s in penetrar-

la . V. O.  comparte  los  tics  d e

su grupo social y de su genera-

ción, pero

  lo

  excede

  en

  inteli-

gencia.

Hasta  la aparición  de V. O. en

la

  escena intelectual

  d e l

  país,

lo s  aristócratas,  amparados

por l a  productividad inagota-

ble de vacas  y trigo, hací an  su

periplo anual  a Europa —con-

cretamente  a  París, ocasio-

nalmente

  a

  Londres

  y en

forma casi clandestina  y poco

pregonada

  a

  España

  (es que la

desvalorización  de la  Madre

Patria enunciada  por Sa r -

miento  a ú n  pesaba)—, pero

ella  n o sólo  se limitará  a  repe-

t ir el  itinerario, sino  q u e t a m -

bién practicará  la  caza  de ge-

nios

  y

  gracias

  a la

  influencia

de  Ortega  que en 1916 le des-

cubrirá  la s  excelencias  de l

castellano («Hasta entonces

m i

  primer idioma había sido

el  francés»). Creará  una co-

rriente  d e  fecundo intercam-

b io  entre  la  Península  y Amé-

rica, cuyo instrumento será

S U R .

9 7

Page 98: Tiempo de Historia 053 Año v Abril 1979 OCR

7/26/2019 Tiempo de Historia 053 Año v Abril 1979 OCR

http://slidepdf.com/reader/full/tiempo-de-historia-053-ano-v-abril-1979-ocr 98/132

Luis Buñuei

  e

  igor Stravinsky.

  El

 c ine

  d e l

  primero

  s e

  co n o cer ía

  e n

  Buenos Aires

  a

  iniciativa

  d e V . O . C o n e l

  segundo mantendría

  u n a

  intensa

amistad cultural.

  V. O.

  consumía cultura como

  s i

  fuera bombones

  y

  c a r a m e l o s

S U R

El

  escritor norteamericano

Waldo Frank escribió

  en sus

Memorias:

  «Yo le

  hubiese

  d i -

c h o a

  cualquiera

  que e l

  resul-

tado

  m á s i

 mportante

  de mi vi-

sita

  a la

  Argentina

  era la re-

vista fundada

  por V.

  Ocam-

p o » .

 Efectivamente,

 W .

 Frank,

ese

  enamorado

  d e

  España

  y

América,

  f u e ,

 junto

  a

 Eduardo

Mallea

  y

  Guillermo

  d e

  Torre,

el  inspirador  de la  revista,  y

Victoria Ocampo

  su

  financia-

dora

  y

  directora.

  « E l

  nortea-

mericano y e l ar genti no creían

q u e s e

  necesitaba

  e n

  nuestra

tierra  u n a  revista  d e  calidad

literaria

  q u e

  reuniera

  a los es-

critores

  y

  consagrados

  en el

mundo

  con los que

  debutaran

en las

  letras.

  E r a

  cuestión

  d e

unir fuerzas.  Y o  propuse  p o -

n e r a l

  servicio

  del

  proyecto

  la

revista

  en sí , un

  local

  q u e s i r -

viera

  d e

  oficina

  y mis

 vincula-

ciones

  con

 escritores europeos

d e

  gran fama».

Muchas veces

  su

  actitud

  en lo

concerniente

  al

  manejo

  y

orientación

  de SUR le

  gana-

ro n

  fama

  d e

  déspota. Según

muchos colaboradores

  s u p r o -

ceder correspondía

  m á s a « u n

patrón

  de

  estancia

  que a un

director

  d e

  publicación». Ella

misma dice

  q u e ,

  «durante

  los

primeros años,

  no

  había

  su -

mario

  q u e n o

  fuera examina-

d o ,

  encargado

  por mí , de

acuerdo  con mis  preferencias.

M á s

  tarde dejé mucha

  más l i -

bertad (casi toda)

 e n

  manos

 d e

amigos co l abo rado re s

  e n

quienes confiaba».

  Uno de

ellos, quizá

  e l m á s

  importan-

te , f ue e l

  escritor José Bianco,

Juan Ramón Jiménez  e s  otro  d e s u s  gran-

d e s

  a m ig o s .

  L o

  Invitará

  a s u

  residencia,

c o m o

  lo

  hiciera

  c o n

  Tagore, Gaillois, Camus,

Ortega  y  tantos otros.

autor

  d e  La

 pérdida

  del

  reino.

Bajo

  su

  tutela

  S U R

  adquirió

u n a

  importancia equiparable

a  T he

  Criterion,  dirigida

  p o r

T. S .

  Eliot,

  y a

  Revista  de Oc-

cidente,  dirigida  p o r  Ortega  y

Gasset.

SUR fue V. O. y su

  particular

modo

  d e

  entender

  la

  literatu-

ra : «Lo

  fundamental,

  e n u n a

revista literaria,  t a l  como  fue

concebida

  la

  nuestra,

  e s m a n -

tener

  y

  defender

  e l

  standard

literario.

  E n

  arte

  n o

  cabe

  la

igualdad

  ni la

  caridad...

  L a

obra está bien

  o m a l

  escrita,

bien

  o m a l

  pensada.

  N o h a y

m á s

 pasaporte

 que e l

 talento.. .

Pero

  a la

 exigencia

  d e

  calidad

a q u e y o m e

  refiero

  se

  resiste

cada

  vez más e l

  mundo

  m o -

derno.

  E s impopular  y con eso

queda todo dicho». Como

Borges,

  a

  quien

  n o

  sólo

  la une

la

  creencia

  « d e s e r

  herederos

de la

  cultura occidental

  ( u n i -

versal,

  m á s

  bien, ¿por

  q u é

no?)», tiene

  u n

  «santo terror»

a lo

  popular

  y

  desconoce

  los

cambios operados  e n e l m u n -

d o ,

  negando

  a l

  hombre

  de la

calle

  su

  posibilidad

  y,

  peor

a ú n , s u

  capacidad para gozar

d e l

  hecho artístico reserván-

dole solamente autoridad

  en

lo

 concerniente

  a la

  mecánica

y a l

  fútbol («Las gentes

  se in-

9 8

Page 99: Tiempo de Historia 053 Año v Abril 1979 OCR

7/26/2019 Tiempo de Historia 053 Año v Abril 1979 OCR

http://slidepdf.com/reader/full/tiempo-de-historia-053-ano-v-abril-1979-ocr 99/132

clinan ante  un  Pelé, después

de  unas cuantas patadas  cer -

teras»).  E l  éxito masivo  de es-

critores como Cortázar  la de-

sorienta  y  llega  a  decir:  «El

vulgo compra  la s  obras  d e

Cortázar  ( t an  luego  de  Cortá-

zar) y se  pasea  con sus  libros.

S in

  embargo, Cortázar

  es ne-

tamente  u n  autor para mino-

rías,  n o  para lectores  a  quie-

nes ha de  aburrir fabulosa-

mente (perdón, querido amigo

Cortázar) porque  n o  están

preparados para digerirlo  y

saborearlo.  E l  autor  d e " R a -

yuela"

  es un

  escritor para

  es-

critore s, casi casi. S u  técnica  y

s u s  finezas  no han de ser de-

tectadas

  por el

  vulgo.

  Y q u e

nadie s e m e ofenda . Frente a la

máquina  (sin i r más  lejos,  la

de mi auto, q u e  manejo)yo soy

el

  vulgo,

  y

  reque

 te

 vulgo».

V. O. es de una  arbitrariedad

t a l que  sostiene  u n a  doble  fa -

lacia.  Por un  lado niega  a l

pueblo capacidad para acce-

der a la  «Alta Literatura»,  y

p o r  otra parte  le  concede  i nu -

sitadas

  y

  casi innatas aptitu-

des.

  pata entender

  lo s

 compli-

cados intríngulis  de l  motor  a

explosión.

La  desaparición  de SUR en la

década

  de l

  setenta durante

  el

tercer gobierno peronista  fue

el  natural desenlace  de una

prolongada agonía  que se ini-

ció en la

  post-guerra,

  con la

aparición  del  fenómeno social

llamado populismo

  en

  varios

países  de  Latinoamérica  y en

Argentina especialmente.  Se-

gún las palabras  de su directo-

ra, la  revista desaparecía ante

la

 ausencia

 de

 « antena s recep-

tivas» capaces  d e  captar  su

mensaje.  S in  desconocer  el

desprecio  q u e  subyace  en la

declaración,  nos  vemos obli-

gados  a  ratificarla. Efectiva-

mente

  la s

  antenas receptivas

d e S U R  habían desaparecido

del país. L os cam bio s políticos

y

  sociales

  y la

  entrada

  en es-

cena  de la  llamada Genera-

ción  del 55 , que aportara aires

nuevos  y  «comprometidos»  a

El

 olíalo

  d e

  Victoria Ocampo

  f u e

  certero

  e n e l

  c a s o

  d e

  Albert Camus. Antes

  q u e l o s

 críticos

  lo

descubrieran ,  y a  había sido reconocido  por la  autora  d e  Testimonios.

la   literatura nacional, habían

dejado  a V. O. sin  a,uditorio

N o obstante, aquí queda  S U R ,

m á s d e

  cuarenta años

  de con-

t inuada

  y

  fructífera labor,

  de

innegable aporte cultural.

TESTIMONIOS

A

  De

  Francesca

  a

  Beatriee,

Graham Greene, como Gabriela Mistral,  O s -

borne,

  s o n

  parte

  d e l

  mundo

  d e

  Victoria

Ocampo.  El  o c io  y el  m ecen a zg o  d e  esta

princesa  de las  pampas  e s  I n s a c i a b l e .

aquel primer libro elogiado

p o r  Ortega, siguieron muchos

otros:  La  laguna  de los  nenú-

fares, Domingos  en  Hyde

Park,

  S a n

  Isidro, Soledad

  So-

nora,

  El

  viajero

  y una de sus

Sombras, Lawrence d e Arabia

y

  otros ensayos, Virginia

Woolf

  en su

  diario, Habla

  el

Algarrobo, Tagore  en las ba-

rrancas

  de San

  Isidro,

  y t ra-

ducciones  de  Camus, Faulk

L

ner , G. Greene, Lanza  del Vas-

to , T. E.  Lawrence, Dylan

Thomas...  N o  obstante  de su

vasta producción,

  nos

  atre-

vemos  a  afirmar  q u e  habrán

de

  perdurar

  s u

  serie

  de

  Testi-

monios.  Por sus  páginas  V. O.

hace desfilar con  regodeo casi

visconteano  a u n a  serie  de

personajes  que se  pasean  po r

salones

  de

  hoteles europeos,

q u e s e citan  e n  Londres, París,

Munich  o  Nueva York para

conversar  de  arte. Aunque

tampoco están ausentes

  los

excéntricos,  lo s  místicos,  los

fieles servidores  y  hasta  los

dictadores.

  E n

  extraña

  m é-

lange  conviven Walter

  G r o -

pius  c o n  Mussolini  y  Stra-

vinski. Berlín  1930: V. O.

9 9

Page 100: Tiempo de Historia 053 Año v Abril 1979 OCR

7/26/2019 Tiempo de Historia 053 Año v Abril 1979 OCR

http://slidepdf.com/reader/full/tiempo-de-historia-053-ano-v-abril-1979-ocr 100/132

mm

En

  c a s a

  d e

  Victoria Ocampo

  (a la

  d erech a ,

  al

  fondo),

  c o n

  o c a s i ó n

  de la

  fundación

  d e la

  rev ista

  S U R e n 1 9 3 1 .

  Alrededor

  d e

  Borges: Ernest

Ansermet, María Rosa Oliver, Ramón Gómez

  d e la

  Serna. . .

cuenta  al  arquitecto alemán,

padre

  d e l

  Bauháus,

  su

  entre-

vista  con e l  Duce:  « H e conver-

sado  con  Mussolini,  en  tete  á

tete. Cree  en la  fecundidad  del

odio. Siéndome detestables

s u s

  doctrinas,

  el

  hombre

  n o

m e re sultó antipáti co, visto  de

cerca... Este exasperante  i ta -

liano  e s un se r humano.  El de

ustedes  (s e  refiere  a Hitler)  n o

sabría cómo calificarlo:  ¿ p a -

yaso?, ¿demente? Gropius

emigró . Antes de su part ida  d e

Europa  lo vi en  Londres.  C e-

namos  co n  otro futuro  e m i -

grado, Srravinski».

Aldous Huxley  la  presentará

ante Virginia Woolf  en 1934 y

nacerá  u n a  amistad entre  la

escritora inglesa

  y la

  «exótica

princesa  del  país  de las  mari-

posas».  E l  mundo  d el  cine

también apasionó  a  Victoria,

y ¿qué nombr e  e r a m á s  impor-

tante  que e l de  Eisenstein  en

aquellos días?: «Hacia  1930

t raje  a la  Argentina  el primer

cortometraje  d e Buñuel y otro

d e M a n R a y . E n esos meses  m e

encontré  c o n  Eisenstein  e n

Nueva York. Partía para

  H o-

llywood, s in esperanzas  de en-

tenderse  con sus  colegas  n o r -

teamericanos.  Le propuse  q u e

m e

  telegrafiara

 si se

 confirma-

b a n s u s  presentimientos.  Tal

vez, le dije, pudie ra  yo organi-

z a r  algo  e n  Buenos Aires.  Al

m e s

  llegó

  el

  teleg rama. Aban-

donaba Hollywood

  y

  estaba

dispuesto  a  venir».

L a  llegada  d e  Eisenstein  a Ar-

gentina jam ás  se concretó  y el

autor  del  P o t e m k i n  prefirió

México.

Alfonso Reyes  fue su  gran

amigo,  p o r  gozar  de su  charla

se

  dirigía

  V. O.

  adonde

  se en-

contrara.  A su  muerte escri-

bió: «Se fue e l que vi en Río,

diminuto junto  a  gigantescas

palmeras;  se fue el de  Nueva

York; ahora

  se ha ido de

 Méxi-

co; e l que me  recibía  en su

casa-biblioteca».

Y  Albert Camus,  a  quien  des-

100

Page 101: Tiempo de Historia 053 Año v Abril 1979 OCR

7/26/2019 Tiempo de Historia 053 Año v Abril 1979 OCR

http://slidepdf.com/reader/full/tiempo-de-historia-053-ano-v-abril-1979-ocr 101/132

cubre  y  traduce  a l  castellano,

a  quien sirve  de  cicerone  e n

Nueva York  y d e anfitriona  e n

S a n  Isidro, dice: «Cuando

Camus llegó

  a

  Buenos Aires

vino  a  vivir  a m i  casa  y se

puede decir  q u e  casi  n o  salió

d e

  ella».

E n  otras ocasiones  f u e ella  la

huésped.

  En 1956 es

  invitada

p o r  Lanza  de l  Vasto  a su co-

munidad «Arca»  en  Arbois:

« Mi

  viaje

  a

 Arbois

  fue una pe -

regrinación hacia  un  peregri-

no . Y se me  ocurrió  a l  oírlo,

q u e  sería provechoso traer

aquí  a ese  testigo europeo  d e

la  India  d e  Gandhi, para  q u e

n o s  cuente  él  mismo  su  expe-

riencia». Años después Lanza

d e l

  Vasto hablaría sobre

Gandhi  en el  Teatro Munici-

p a l  «General  S a n  Martín»  d e

Buenos Aires.

Sería necesario  u n  trabajo

mucho  m á s  extenso para  c o n -

signar  en él a  todas  las  perso-

nalidades  que de una u  otra

manera participaron  de la

vida

  d e V . O .

  Habitaron

  sus

casas  de  Buenos Aires,  S a n

Isidro

  y Mar de l

  Plata. Esas

casas  que en 1973 decidió  d o -

nar a la

  UNESCO.

«Gabriela Mistral

  fue mi

huésped mimado todo  u n

otoño  en Mar de l  Plata.  En Vi-

lla  Ocampo vivieron Camus

(durante  su  estadía  en Buenos

Aires)  y  Graham Greene tres

veces. Roger Caillois cuatro

años  m á s o  menos, como

huésped

  d e S U R y m í o . T a m -

bién

  A. W.

  Lawrence

  (he r -

mano del de Arabia) y el profe-

so r  Etiemble  de la  Sorbonne.

Y  Waldo Frank, injustamente

olvidado escritor norteameri-

cano.  Y  María  d e  Maeztu,  la

directora  de la  Residencia  de

señoritas  d e  Madrid.  Y  Fede-

rico

  de

  Onís, director

  de la

sección española  de Columbi a

University (Nueva York).

  Y

Stravinski, Alfonso Reyes,

Denis

  d e

  Rougemont, Super-

vielle,  S t .  John Perse (Aléxis

Léger), Isherwood.  E n  cuanto

a las  personas  q u e  vinieron  a

la   casa,  a  pasar horas,  la  lista

e s  larga:  Le  Corbusier,  G r o -

pius, Ortega  y  Gasset,  St .

Exupéry, Neruda, Drieu

  la

Rochelíe (invitado  p o r S U R ) ,

Maritain, Ansermet, Bathori,

Malraux  e  Indira Gandhi  (es-

t o s d o s  últimos durante  sus

tres días  d e  Buenos Aires  e n -

contraron tiempo para almor-

za r en  Villa Ocampo).  N o h a -

blemos

  del

 grupo

  de la

 revista

SUR. Von

  Braun, paseando

por e l jardín,  m e describió  u n

alunizaje cuando  la cosa pare-

c ía t an  incierta como  u n a n o -

vela  d e  Julio Verne (mucho

antes  d e q u e  tuviera lugar  la

hazaña).  E l  nouveau  román

entró allí  co n  Nathalie  S a -

rraute, Robbe-Grillet

  y

 Butor.

Benjamín Crémieux  y  Fonda-

n e ,  cuando nadie imaginaba

q u e  pudieran morir sinies-

tramente  e n u n a  cámara  d e

gas, en un  campo  de  concen-

tración nazi,  se  sentaron  so n -

r iendo  e n m i s  barracas. . .

Desde  q u e  dispuse  de mis

quintas, fueron  las de los es-

critores amigos. Deseo  q u e

gracias

  a la

  UNESCO conser-

v e n  este destino».

V. O.  admiraba  a  Ludwig,

aquel último

  rey de

  Baviera,

enamorado  de  Wagner  y su

música. Quizá

  a l

  igual

  que

aquél  su  nombre perdure  g r a -

cias  a q u e  está indisoluble-

mente unido  al de los que

ayudó.  De  todas maneras  u n

destino privilegiado teniendo

en  cuenta q ue « he vivido en la

época

  e n q u e u n a

  mujer

  n o

podía encender  u n  cigarrillo

en la  Confitería París  de Bue-

n o s  Aires,  s in que un  mozo

(camarero)

  le

  pidiera

  que lo

apagara,  n i  seguir  u n a  carre-

ra , o  reclamar  el  voto  s in que

se  rieran  de sus  pretensiones;

n i  manejar  u n  auto  s in que le

gritaran algo insultante  en

cada bocacalle».  •

  J. M .

Victoria Ocamp o  en e l o c a s o  d e s u  vida. Muerta  a l o s  o ch en ta  y  o ch o a ñ o s  d e  edad, dedicó

toda

  s u

  vida

  a

  vivir

  d e y

  para

  la

  cultura. Extravagante, caprichosa,

  s u

  aporte

  a la

  cultura

  d e

habla castel lana t iene  u n  mérito parecido  a la  labor  d e  alguna vieja universidad.

101

Page 102: Tiempo de Historia 053 Año v Abril 1979 OCR

7/26/2019 Tiempo de Historia 053 Año v Abril 1979 OCR

http://slidepdf.com/reader/full/tiempo-de-historia-053-ano-v-abril-1979-ocr 102/132

E l

 pensamiento histórico

de Arnold J. Toynbee

y la

 crisis contemporánea

Nelson Mart ínez Díaz

Page 103: Tiempo de Historia 053 Año v Abril 1979 OCR

7/26/2019 Tiempo de Historia 053 Año v Abril 1979 OCR

http://slidepdf.com/reader/full/tiempo-de-historia-053-ano-v-abril-1979-ocr 103/132

A

  TRAVES

  del

  sufrimiento nues-

« / I ira  generación  ha  aprendido

X JL   dus

  verdades esenciales.

  La

primera  de  ellas  es que la  institución  de la

guerra  se  mantiene todavía  en  pleno vigor

en  nuestra sociedad occidental.  La  segun-

da, que

  bajo

  las

  condiciones técnicas

  y so-

ciales existentes  en el mundo occidental  no

puede haber guerra  que nc sea  intestina.  La

experiencia  de las  güeñas mundiales  de

1914-1918

  y de

 1939-45

  ha

  ahincado estas

verdades

  en

  nosotros; pero

  el

 carácter

  más

ominoso  de  esas guerras  es que no  fueron

calamidades aisladas  o sin  precedentes.

Fueron

  dos

  guerras dentro

  de una

  serie;

  y

$ü Ipwilt* liWilSiHyyIffPMl - -•..•'

i . .

cuando contemplamos  la  serie completa

co n  visión panorámica, descubrimos  que

se

  trata

  no

  sólo

  de una

  serie, sino también

de una  progresión.  En  nuestra reciente  his-

toria occidental  la  guerra  ha  seguido  a la

guerra

  en un

  orden ascendente

  de

  intensi-

dad; y hoy

  resulta evidente

  que la

 guerra

  de

¡939-45  no  marcó  el  climax  de  este

  cres-

cendo.  Si la  serie continúa,  la progresión

llegará  a  grados todavía  más  altos, hasta

que  este proceso  de  intensificados horrores

alcance

  un día su

  término

  con la

 auto

 des-

trucción

  de la

 sociedad guerrera

  ».

Arnold  J .  Toynbee:  Guerra  y  Civilización

HISTORIADOR

  DE UN

MUNDO  E N  CRISIS

L a s  palabras  d e  Toynbee  re -

toman,  hoy día , su  terrible  a c -

tualidad

  en un

  proceso histó-

rico  q u e  presenta  u n a  esca-

lada  de  conflictos cada  vez

m á s  amenazadores para  la

p a z

  mundial. Hace cuarenta

años —cuarenta

  y un

  días

  a n -

tes del comienzo de la segund a

guerra mundia-I—  el sexto  vo-

lumen  del Estudio

 de la

 Histo-

ria,  la obra  m á s importante  d e

Arnold  J .  Toynbee, recordaba

que e l  autor atraía  por sus

planteamientos  a u n  público

m u y  amplio  y  constituía  un

éxito literario indiscutible.  S e

cumple este añ o e l veinticin co

aniversario

  de la

 culmina ción

de e sa

  apasionante aventura

d el  pensamiento  que se con-

vertiría  en el  último ensayo

contemporáneo para ofrecer

u n a  explicación generaliza-

dora  de la  historia,  a l  mismo

tiempo  que en un a de las obra s

m á s  polémicas  del  siglo  XX.

«Nosotras,

  las

  civilizaciones,

sabemos ahora

  q u e

  somos

mortales», escribía Paul  Va-

léryen  1919. También  el aut or

d el  Estudio  había realizado

un  descubrimiento trágico

'pa ra  su  visión  del  mundo:  la

muerte  de una  ilusión abri-

gada

  por la

  generación victo-

riana  d el  novecientos,  que le

hizo concebir como inmuta-

bles  l a s  instituciones  y la mi-

tología politicosocial  q u e h a -

bían creado durante

  el si-

g lo XIX. Inglés  de clase media

superior nacido  en 1889, él

mismo confiesa  que su  nacio-

nalidad, edad  y  nivel social

determinaron

  sus

  puntos

  d e

vista.  N o s enumera  co n  deta-

lle los  pasos  de su  educación,

lo s

  personajes familiares,

  las

influencias recibidas  y  algu-

n o s  episodios decisivos  de su

vida. Descendiente  d e  histo-

riadores, estuvo casado  con

u n a

  hija

  d el

  gran helenista

Gilbert Murray. Recibió  e d u -

cación  en  Winchester  y poste-

r iormente

  en el

  colegio

  B a-

lliol,

 u n o d e l o s m á s

 importan-

t e s de  Oxford.

Toynbee comenzó  su  carrera

como especialista  en  historia

griega

  y

  bizantina.

  M á s a d e -

lante dictó historia contem-

poránea  y s e  interesó  por e l

estudio  de las  relaciones  in -

ternacionales; llegó

  así a con-

vertirse

  en

  asesor

  d el

  Foreign

Office du ra nt e  las dos guerras

mundiales.  Su  obra funda-

mental

 e s el

 Estudio

  de la His-

toria (vols. I-III

  en 1934,

 IV-VI

en 1939 y  VII-X  en  1954);  le

incorporaría  un  Atlas Histó-

rico  en 1959 y un  volumen  de

«Reconsideraciones»  en 1961.

Siguió,  n o  obstante, traba-

jando sobre  el  Estudio  hasta

1972 .  Otros libros importan-

te s  amplían  la s  tesis funda-

mentales  d e l auto r. Aquí  m e n -

cionaremos  t a n  sólo algunos

d e

  ellos:

  El

  pensamiento

  his-

tórico griego,  La  civilización

puesta

  a

  prueba,

  El

  Mundo

  y

el

 Occidente, Cómo

 la

 historia

greco-romana ilumina

  la his-

toria universal, Ciudades

  en

marcha,

 E l

 historiador

 y la re-

ligión  e  Historia Contempo-

ránea.

U n a  larga lista  d e  autores  in -

terviene  en la formación  de su

pensamiento  y  sobre  la  base

d e su s  ideas  h a  formulado  a l-

gunas

  de las

  tesis

  de su

  obra.

Así,

  Bergson

  le ha

  proporcio-

nado  su  concepto  de la evolu-

ción creadora  y del  élan vital;

d e  Goethe  h a  tomado  la  idea

de la

 fuerza

 d e l m a l

  como

  p ro-

vocativa  e  incitante,  que se

encuentra  en e l

  Fausto;

  la  filo-

sofía china  le ha  proporcio-

nado  la noción  d e

  yin

  (reposo)

y d e

  y a n

  (actividad),

  q u e u t i -

liza  en la  formulación  de su

ley de «retirada  y retorno».  El

autor  del  Estudio  demuestra

su

  sólida formación erudita:

multitud  d e  autores  so n  cita-

d o s  allí, desde clásicos grie-

Page 104: Tiempo de Historia 053 Año v Abril 1979 OCR

7/26/2019 Tiempo de Historia 053 Año v Abril 1979 OCR

http://slidepdf.com/reader/full/tiempo-de-historia-053-ano-v-abril-1979-ocr 104/132

Toynbee «. . .no hace

  m á s q ue

  p a sea r

  por la

  Historia

  e l

  alma

  d e

  turista

  q u e

  Dios concedió

  al

inglés». (Atenas,

  la

  Acrópolis).

g o s ,

  latinos

  y

 árabes, hasta

  e s-

critores modernos

  y,

 sobre

  to -

do ,  poetas como Brovvning,

Byron, etcétera.

Pero  su  metodología como

historiador

  h a

  merecido seve-

r a s críticas. Aludiendo  a la su-

cesión  de las sociedades y con-

cretamente  a la  génesis  de la

civilización occidental según

la   obra  d e  Toynbee, Lucien

Febvre señalaba

  que su mé-

todo consiste  en  pasar  «a gol-

p e s d e  metáforas sobre estos

diez siglos, plenos  d e  historia

viva  s in embargo,  y reunien do

p o r encima  de las formacio nes

intermedias  el  estado  de los

abasíes  con el de los  aquemé-

nidas...»  (1). Es, asimismo,  in -

conciliable  con la  interpreta-

ción histórica  la  libertad  con

q u e e l

  autor

  h a

  acudido

  a

ejemplos tomados

  de la

  mito-

logía  y de la  pura ficción lite-

raria para fundamentar  las

leyes  q u e  forman  la parte  m e -

dular  de su  obra. Estas parti-

c u l a r i d a d e s

  h a n

  h e c h o

afirmar  a  Ortega  y Gasset  que

Toynbee «...hace pasear  p o r

la s

  vastedades

  de la

  Historia

el  alma  d e  turista  q u e  Dios

concedió

  a l

  inglés»

  (2).

(1 )  Lucien Febvre,

  Combates  por la his-

toria,

  Barcelona, Ariel,

  1975, pág. 195.

(2)

  Ortega

  y

 Gasset,

  U n a  interpretación

de la  historia universal.  E n  torno  a

Toynbee, Madrid. Revista  de Occidente,

1960, pág. 103.

104

E L

  ESQUEMA

  D E

LAS

  CIVILIZACIONES

Rechazando  lo s  estudios  d e

detalle y l a s historias naciona-

l e s , po r

  insuficientes

 y

 localis-

t a s  respectiva mente, Toynbee

i n t e n t a r á e n c o n t r a r  u n

«campo inteligible  d e  estu-

dio»

  en

  alguna unidad histó-

rica mayor

  que l a

 nación,

  q u e

le

  permita aplicar

  co n

 éxito

  el

método comparativo. Estas

unidades

  m á s

 a mplias fueron,

para  su s  propósitos,  la s civili-

zaciones.  E n  total,  nos ha

mencionado  la  existencia  d e

veintiuna  d e  ellas,  y  otras

cinco

  q u e

  consideró «inter-

medias».  De  toda esta serie,

t a n  sólo cinco tienen existen-

cia en la  actualidad:  la  Occi-

dental,

  la

  Cristiana Ortodoxa,

la  Islámica,  la  Hindú  y la de

Extremo Oriente. Proceden,

p o r «filiación o parentesco»  de

civilizaciones anteriores.  E l

modelo  q u e  utilizó Toynbee

para  su  estudio comparativo

fue la  civilización Grecorro-

mana,  o  Helénica,  p o r  otra

parte  l a q u e  conocía  c o n m a -

y o r

  profundidad.

Aplicar

  s in más e l

  método

comparativo  a  sociedades  t an

alejadas  en el  tiempo  y el es-

pacio presentaba,  s in  embar-

g o ,  grandes dificultades  q u e

resolvió haciendo tabla rasa

d e seis m i l  años  d e historia. E l

mundo existe desde hace  m i-

llones  d e  años, leemos  en su

obra,

  de

  manera

  q u e

  esta

  m e -

dida  d e  tiempo, seis  m i l  años,

e s m u y  exigua realmente.  L a

idea surgió cuando estaba  ex -

plicando Tucídides  a sus

alumnos  en 1914: «El y la ge-

neración

  a q u e

  pertenecía

  h a -

bían estado antes  q u e y o , a n -

t e s que mi

  propia generación,

en el estadio  de la exp eriencia

histórica  a l que  respectiva-

mente habíamos arribado;  en

realidad,  s u  presente había

sido  m i  futuro. Pero esto  c o n -

vertía  en  absurda  la  notación

cronológica  q u e  calificaba  m i

mundo como "moderno"  y

como "antiguo"

  el

  mundo

  d e

Tucídides. Pese a lo qu e quie ra

sostener  la  cronología,  e l

mundo  d e  Tucídides  y el mío

propio acababan  d e  probar

q u e  eran filosóficamente  c o n -

temporáneos. Y si ésta fuera la

verdadera relación existente

entre  la  civilización Greco-

r romana  y la  Occidental,  ¿no

habría

  u n a

  relación similar

entre todas  las  civilizaciones

q u e  conocemos?»  (3).

Establecida

  la

  «contempora-

neidad filosófica»  de las socie-

dades  a estudio, e r a  necesario

observar entonces  el  desarro-

l lo de los diversos «tipos» de la

«especie», como «nacen»,

«crecen»,  se  detienen  o «pe-

t r i f i can» , «abor t an» ,  e t c .

Toynbee utiliza

  u n a

  termino-

logía propia  de l a s  ciencias

naturales. Esto  le  aproximó  a

Spengler,  d e  quien reconocía

haber recibido influencias;

para  e l  autor alemán  l a s u n i -

dades  de  estudio histórico

eran  la s  culturas, para Toyn-

bee las  civilizaciones, pero

ambos  la s  concebían  c u m -

pliendo ciclos biológicos.

  La

diferencia reside

  en que las c i -

vilizaciones  en  Toynbee  c u m -

(3 )  Arnold  J.  Toynbee,

  L a  civilización

puesta  a prueba, Buenos Aires, Emecé,

1967\ pág. 12.  También  ver:  Arnold  J.

Toynbee,

  Estudio  de la  Historia,  Bue-

no s

  Aires, Emecé,

  1959,

  vol.I,

págs. 199-202.

Page 105: Tiempo de Historia 053 Año v Abril 1979 OCR

7/26/2019 Tiempo de Historia 053 Año v Abril 1979 OCR

http://slidepdf.com/reader/full/tiempo-de-historia-053-ano-v-abril-1979-ocr 105/132

píen  u n  ciclo  que no  siempre

queda cerrado  en sí  mismo,

sino

  que su

  final

  le une al co-

mienzo  de  otro  por e l  fenó-

meno  d e  filiación.

L A S

  TESIS FUNDAMEN-

TALES

L a s

  civilizaciones emergen

  d e

la  lucha contra  el  medio.  Se

templan  en lo que el autor  del

Estudio  denomina «reto  y

respuesta»  y avivan  así su ca-

pacidad creadora.

  U n

 ejemp lo

nos lo ofrece Egipto,  q u e  tuvo

q u e  vencer  la  adversidad  del

medio dominando  el N i lo y

drenando

  lo s

  pantanos

  de l

Delta; otro,

  la

  civilización

Maya,  q u e surge superando  e l

reto  de la  selva tropical;  o la

Minoica, nacida  de la  victo-

riosa lucha contra  el  desafío

d e l m a r .  Pero  no  todas  las so-

ciedades  se  desarrollan,  se-

ñaló Toynbee. Aquellas  q u e

h a n  respondido  al  reto inicial

adaptándose

  t a n

  sólo

  a las

condiciones  d el  medio  —e s

decir,  q u e n o h a n  demostrado

capacidad creadora— queda-

r o n  inmovilizadas, detenidas

en su  camino ascendente.  Ahí

están  lo s  esquimales,  los po-

linesios,  los  nómadas, como

demostración

  d e

  ello.

  Es que

toda sociedad encuentra,  en

su  desenvolvimiento, retos

sucesivos  (del  contorno físico

o  humano) cuya respuesta  e s

proporcionada  p o r u n a  mino-

r í a

  creadora. Esta minoría

debe retirarse  a  veces  del es-

cenario histórico hasta encon-

trar

  la

  solución adecuada:

  e s

la ley de  «retirada  y retorno».

E l  Estudio  ilustra esta tesis

co n  numerosos ejemplos  b io-

gráficos: S a n  Pablo,  S a n  Beni-

t o , Sa n Gregorio Magno, Igna-

c io de  Loyola, Buda, David,

Solón, Filopémenes, César,

León

  el

  Siríaco, Mahoma,

  Pe-

dro e l

  Grande, Lenin, Gari-

baldi, Hindenburg, Tucídides,

Jenofonte, Emile Ollivier,

Maquiavelo, Polibio, Clare-

d o n , I b n

  Khaldun, Confucio,

Kant, Dante  y  Hamlet(4).

Toda  u n a  galería  de  genios,

personajes históricos, pero

también

  de la

  ficción literaria.

Los

  grandes hombres, sobre

todo  los de  «tipo profético»,

atraviesan períodos  de  acción

(4 )  Arnold  J.  Toynbee,

  Estudio,

  cit.

(

vol III,

  págs. 268-353.

fecunda  a los que  sigue  u n a

etapa

  d e

  inactividad

  que pe r -

mite  q u e  retornen  a la  lucha

c o n  renovadas energías. Algo

similar ocurre  con l a s  socie-

dades:  no progresan  de  forma

continua, sino  q u e  ocasional-

mente desaparecen  de la es-

cena internacional para

  re-

gresar embarcadas  en  nuevas

empresas .  L a s  diferencias

dentro

  d e l

 proceso general

  re-

velan  el  estilo propio  de  cada

u n a . L os griegos  se inclinaron

hacia  lo  estético,  los  hindúes

tienen marcada preferencia

por lo  religioso,  en  tanto  que

la civilización occidental se ha

volcado hacia  el  maqumis-

mo (5).

L as  sociedades pueden entrar

en  declinación  —es e l  «colap-

so»— para luego desintegrar-

se. Es la

  «época

  de

  turbulen-

cias», produci da

  p o r u n a p é r -

dida  de la cap acida d creadora

de las  minorías dirigentes.  El

colapso de la civilización tiene

l a s  siguientes causas:  a ) una

«mecanización

  de la

  mime-

sis»,  q u e  sucede cuando  la

obediencia tácita  y  espontá-

nea de l a s

  masas

  — la

  mime-

(5 )  Loe. cit . , págs. 405-406.

La   Historia, según  h a  reiterado Toynbee,  s e  cumple como obra  d e l  hombre. («1814», cuadro  d e  Meissonier).

Page 106: Tiempo de Historia 053 Año v Abril 1979 OCR

7/26/2019 Tiempo de Historia 053 Año v Abril 1979 OCR

http://slidepdf.com/reader/full/tiempo-de-historia-053-ano-v-abril-1979-ocr 106/132

sis—  se  pierde porque  l a mi -

noría  se  vuelve rutinaria  a l

perder creatividad,  y se afe rra

a l  poder  por l a  fuerza militar;

b) la  «rigidez  de las  institu-

ciones»,  que se resisten  a efec-

tuar  u n  reajuste y adaptarse  a

los  nuevos tiempos;  c) la «né-

mesis

  d el

  espíritu creador»,

q u e  tiende  a la  idolización  de

sí  mismo  y a  «dormirse sobre

lo s  laureles»  o a  «precipitarse

a la   ruina». Para Toynbee,  el

«colapso»  en la  civilización

helénica  se  inicia  con la Gue-

r r a d e l

  Peloponeso, pero

  su

o b r a c o n t i e n e m ú l t i p l e s

e jemplos, como  el colapso  por

idolización  y  resistencia  a l

cambio

  q u e

  percibe

  en los es-

tados italianos  de l  Renaci-

miento,  o en la  España  del si-

g lo  XVII.

Cuando  u n a civilización entr a

e n e sa  fase, puede quedar  de-

tenida, «petrificada» como

e r a ,  para Toynbee,  e l  caso  d e

la   Egipcia,  o la  China  — r e -

cué rdese

  q u e s u

  Estudio

quedó finalizado

  en

  1954—,

aunque puede reiniciar  su

camino respondiendo  a n u e -

vo s  retos,  por e l  surgimiento

d e  otras minorías selectas

—etherialización — capaces

d e  encabezar  el  proceso.

También  es  posible  q u e  corra

hacia  su  desintegración. Esta

disolución  se  manifiesta  por

u n  «cisma  en el  cuerpo  so-

cial»,

  q u e

  enfrenta tres

  g r u -

pos: 1) la

  minoría dominante,

2) el proletariado interno,  3) el

proletariado externo.  La mi -

noría dominante crea

  el Es-

tado Universal,

  que en la so-

ciedad Helénica f ue el Imperi o

Romano.  E l  proletariado  in -

terno  (e n  Toynbee  n o  hace  re -

ferencia  a  ninguna condición

económica  o  social), crea  la

Iglesia Universal, obra  de los

cristianos

  en el

 seno

  del

  Impe-

rio. El

  proletariado externo,

conformado  por los  pueblos

bárbaros  en e l modelo  d e civi-

lización  q u e  seguimos,  h a

perdido  su  respeto  a l  Imperio

en la  época  d e  turbulencias.

Establecidos  en el  «limes»  o

fronte ras militares de l mismo,

finalmente irrumpen

  en su in-

terior.

  E s a

  Vólkerwanderung

los

  sitúa

  en una

  «edad heroi-

c a » q u e  dará nacimiento  a su

poesía épica,  co n  exponentes

tales como

  el

  Beowulf

  de los

germanos.

  Del

  encuentro

  en -

tre la  Iglesia Universal  y el

proletariado externo  ha de

surgir

  u n a

  nueva civilización,

la  occidental. Toynbee asigna

a la  Iglesia Universal  u n a f u n -

ción  d e  «crisálida»  que ex-

plica  la  transmisión  d e  algu-

n o s  valores  de la  extinguida

civilización

  a la

  nueva.

CIENCIA HISTORICA

Y

 TEOLOGIA

La  Historia, según  h a  reite-

rado Toynbee,

  se

  cumple

como obra  de l  hombre.  E l

progreso  de la  Civilización

(con  mayúscula)  e s  hijo  de la

fatiga,

 d e l

 sacrificio,

  no de las

condiciones favorables. Pero

según  la s  leyes  q u e  dejó esta-

blecidas para  la génesis  de las

civilizaciones, parecería  q u e

los  hombres sólo actúan ante

u n  estímul o externo,  ya sea f í -

sico  o  humano.  D e  acuerdo  a

ello, ¿dónde está  la  autode-

terminación?

  La

  idea

  de un

reto impulsando

  la

  génesis

  y

desarrollo

  de las

  sociedades

tiene,  a su vez, un  contenido

darwinista,  d e  sobrevivencia

de l más apto en la especie.  Por

otra parte, rechazó  el  deter-

minismo geográfico actuando

como factor histórico, pero

terminó

  p o r

 proponer

  u n « d e -

terminismo  a l  revés».  En lu -

g a r d e  unas condiciones favo-

rables, l o q u e provoca  la géne-

sis de las

  civilizaciones

  es la

existencia

  d e

  factores adver-

sos , que  incitan  a l  hombre  a

superarlos  (6).

Toynbee  es un  hijo  del  siglo

XIX. De ahí su  intento  de e s -

tablecer  la  presencia  de «a l -

g ú n  objeto  d e l  pensamiento

histórico  q u e se a  constante  y

absoluto»

  (7).

  Puede advertir-

se ,

  entonces,

  q u e

  estuvo

  d i s -

puesto desde  el  comienzo  a

(6 )  Pierre Gourou, «Civilisations  et

malchance géographique»,  en :

  Annales,

París,  1949, N.° 4, pág. 445.

(7 )  Arnold  J.  Toynbee,  Estudio,  ci t . ,

vol. I, pág. 16.

L a s

  sociedades pueden entrar

  e n

  decl inación

  — e s e l

 «co laps o»— para luego desinte grarse.

Es la

  « é p o c a

  d e

  turbulencias», producida

  p or u n a

  pérdida

  d e la

  capacidad creadora

  d e la s

minorías dirigentes. . (Conferencia  d e  Yalta,  e n  febrero  d e 1943 ; d e  izquierda  a  derecha:

Churchill , Roosevelt

  y

  Stalin).

106

Page 107: Tiempo de Historia 053 Año v Abril 1979 OCR

7/26/2019 Tiempo de Historia 053 Año v Abril 1979 OCR

http://slidepdf.com/reader/full/tiempo-de-historia-053-ano-v-abril-1979-ocr 107/132

H o y e n d í a , l a s

re f l ex io n es

  d e

Toynbee sobre

  e l

mundo

contemporáneo

configuran,

  e n e l

contexto

  d e s u

  obra,

  la

aportación

  m á s

val iosa

  q u e n o s h a

legado aquel

historiador

  d e

  aspecto

patriarcal. (Arnold

J o sep h T o y n b ee ,

  e n

s u s

  últimos años).

aceptar  el principio de la repe-

tición  de  hechos similares  en

contextos espacio-temporales

diferentes.  En su  concepción

de la

  «contemporaneidad filo-

sófica»  de las  civilizaciones

aceptó, asimismo,

  la

 intempo-

ralidad. Esto  es , en  definitiva,

la

  negación

  de la

  historia,

  ca-

racterizada  por la  singulari-

dad de los  hechos  y la  noción

d e  tiempo concreto,  que i n -

tenta reflejar l a  realidad, viva

y  cambiante.

S e  trata, ciertamente,  de  algo

m á s q u e  mostrarnos  el  espec-

táculo  de sus  veintiuna civili-

zaciones.  N os  encontramos

ante

  el

 ensayo

 de

 encontrar

  u n

sentido  a la  Historia,  una r es -

puesta  a ese  clima  d e  escepti-

cismo

 y

 desesperación

  que d ió

nacimiento  a la obra  de Spen-

gler  y a la del  mismo Toynbee

en el período  de ent reguerras,

etapa  q u e  aparece señalada

p o r u n a  producción literaria

apocalíptica

  y de

  tono proféti-

co . Pero  si el devenir histórico

puede explicarse

  por la

 acción

de  leyes,  si  existe repetición,

u n

  cierto destino

  ya

  previsto

—aunque  con  diferencias  d e

detalle— para todas  las civili-

zaciones,

 n o

 estamos lejos,

 e n -

tonces,  de la  teología. Recuér-

dese

  la

  extensa serie

  d e

  ejem-

plos tomados  de la  religión

q u e n o s

  ofrecen

  s u s

  volúme-

nes :  pruebas divinas  o  prue-

b a s

  míticas. Encuentros entre

personalidades sobrehuma-

n a s  extraídas  de la  mitología,

relatos como  el  Libro  de Job

(lucha entre

  el

  Señor

  y

  Sata-

nás), en el  Fausto  d e  Goethe

(enfrentamiento entre

  el Se-

ñor y  Mefistófeles),  el

  Libro

del

  Génesis  (encuentro entre

Javhé  y la  Serpiente),  las lu-

chas entre dioses  y  demonios

q u e

  narra

  e l

  Voluspa escandi-

navo  (8). Al  finalizar  la  obra,

s u s  reflexiones evidencian

alarma ante  el  futuro  de la ci-

vilización occidental, expre-

(8 )  Loe. c i t . , pág. 301.

sión  de un  pesimismo  q u e

puede percibirse

  en la

  visión

d el

  hombre

  y de la

  historia

q u e  contiene  el  Estudio.  E n

1947  había escrito: «Nuestra

t é c n i c a o c c i d e n t a l  h a

unificado  el  mundo entero,

utilizada esta expresión  en el

sentido literal  de  toda  la su-

perficie habitable

  y

  transita-

ble del  globo;  y h a  provocado

la

 agravación

  de dos

  enferme-

dades congénitas  de la  civili-

zación,

  la

  institución

  de la

guerra  y la  institución  de las

clases, convirtiéndolas

  en en-

fermedades totalmente fata-

les»  (9). Y en 1954,  interro-

gaba  el  panorama histórico

acerca  de l  destino  de su  socie-

d a d :  «...en  e l  segundo cuarto

d e l siglo X X de la era cristiana

la   civilización occidental  e r a

tal vez la  única representante

de la

  especie

  que no

  exhibía

signos inconfundibles  de ha-

l l a r s e

  y a en

  d e s i n t e g r a -

ción»  (10). Ya que la salvación

(9 )

  Arnold

  J.

  Toynbee,

  La

  civilización,

ci  t-, pág. 24.

por l a  acción  del  hombre  p a-

r e c e i n v i a b l e ,

  h a y q u e

confiarla

  a

  Dios

  es su

  consejo

final.  Y el  último volumen  se

cierra  co n u n a exaltación  de la

comunión  de los  santos  y una

larga enumeración  de  dioses,

santos, profetas  y  filósofos:

Cristo, Buda, María, Isis,  M i-

t r a , Zaratustra, Mahoma,  San

Benito, Francisco Javier,  Ze-

n ó n ,  Sócrates, etcétera  (11).

La  vida  d e  este brillante  y sin-

gular erudito, cuya interpre-

tación  de la  Historia suscitó

encendidas polémicas  d u -

rante largos años,  se  apagó  en

1975, en la

  ciudad

  de New

York.  Hoy en día, las  reflexio-

n es d e  Toynbee sobre  el

m u n d o c o n t e m p o r á n e o

configuran,  en el  contexto  d e

s u obra,  la  aportación  más va-

liosa  que nos ha  legado aquel

historiador

  de

  aspecto

  p a -

triarcal.  •

  N . M. D.

(10)  Arnold  J.  Toynbee, Estudio,  d t . ,

vol. XI l, pág. 23.

(11)  O p . c i t . ,  vol.

  XIII,

  pág. 144.

1 0 7

Page 108: Tiempo de Historia 053 Año v Abril 1979 OCR

7/26/2019 Tiempo de Historia 053 Año v Abril 1979 OCR

http://slidepdf.com/reader/full/tiempo-de-historia-053-ano-v-abril-1979-ocr 108/132

Libros

EMIGRACION

M á s d e d o s  millones  d e  e s p a ñ o l e s

s e v e n  ob l igados  a  buscar trabajo

fue ra  d e s u  pa ís .  D e  ellos,  m á s d e

650 .000 ,  m á s d e l 2 5 p o r 1 0 0 , s o n

anda luces . . .

C o n e l  f ranquismo vuelven  l o s  e s p a -

ñ o l e s

  a la

  emigrac ión masiva ,

  ya no a

América , s ino

  a la

 Europa

  d e l o s « m i -

l ag ros económicos» .  L a  s e g u n d a

dic tadura española fuerza  la  apari-

ción,  o m á s  bien  la  reaparición,  d e

l o s  f a c t o r e s  q u e  an taño provocaban

e l

  éxodo laboral

  al

  extranjero.

  A

  es tos

v iene  a  añad i r se  u n  desequ i l ib rado  y

e n d e b l e c r e c i m i e n t o — q u e  n o  d e s a -

rro l lo— económico  a  partir  de lo s

a ñ o s

  6 0 , q u e

  co inc ide

  c o n e l c o -

m i e n z o

  d e l a

  emigración hacia Euro-

p a .  Esto  e s  e spec ia lmen te c ie r to  e n

el  c a s o  d e  A n d a l u c í a — e n  l a q u e s e

cen t ra  e l  libro  d e  Lara  ( 1 ) — ,  como

u n o m á s d e s u s  n u m e r o s o s  y  s e c u -

lares males.

E n e l s u r d e  España ,  y e n  particular

en la

  región andaluza,

  la

  emigración

e s

  c o m o

  e l

  corolario obvio

  d e l a p e r -

s i s tenc ia  d e l  latifundio, d e l  s u b d e s a -

rrollo,  de la  opresión semicolonial

1)   Francisco Lara Sánchez:

  L a  e m i g r a c i ó n

a n d a l u z a .

  De la  Torre, Madrid, 1977).

d e l

  «Cen t ro» ,

  d e l

  cac iqu ismo

  y del

paro,

  d e l a

  marg¡nación política,

  e l

d e s p r e c i o  y la  ignorancia hacia  las

formas cul tura les au tóc tonas ,

  e l r a -

c i smo ,  e t c . Y e s  también como  la

válvula  d e  e s c a p e  q u e  permite  c a -

muflar  la  ex is tencia  d e u n a  aguda

problemática genera l .

A  todo es to ,  y y a  fuera  d e  España ,  a

l o s

  e m i g r a d o s

  s e l e s

  s u p e r p o n e

  e l

desarra igo ,  u n  medio hostil,  e l r a -

cismo local,  la  superexplo tac ión  y el

trabajo duro,  e l  aburr imiento  y e l a le -

jamiento

  de la

  familia

  y d e l

  medio .

  El

h e c h o  d e q u e s u  situación  s e a  s e m e -

jante  a la de  millones  d e  negro-afr i -

canos ,  d e  no r te -a f r icanos y d e  eu ro -

pe os merid ionales —e nt re e l los ,

muchos murc ianos , ex t remeños ,

ca s te l l anos— apenas s i rve

  d e c o n -

suelo para esos andaluces forzados

a  es ta nueva forma  d e  esclavitud,  e n

u n  con tex to  e n e l q u e l a  miseria  y la

d e s e s p e r a n z a  s o n l o s  f ac to re s  d e -

s e n c a d e n a n t e s ,  la  explotación  es la

cons tan te ,  y •'  sis tem a capitalista,  la

es truc tura .

El   libro  d e  Lara  e s u n a  denuncia irri-

tada ,  c o n  datos incontrovertibles  e n

la

  mano ,

  d e l a

  realidad

  d e u n a d e l a s

m á s  abandonadas reg iones e spaño -

l a s .

L o comple ta  u n  in te re san te  e  instruc-

tivo apéndice,  u n a  antología  d e e n -

t rev is tas

  a

  t r aba jado re s emig rados

  y

d e  narrac iones sobre  s u s  expe r ien -

c ias  en e l  ex tranjero .  •  C. A. C.

ALGO

  M A S

Q U E U N A

NOVELA

HISTORICA:

«EXTRA-

MUROS»

L a

  cultura barroca

  (1 )

  tensa , contra-

dictoria

  y

  dramática

  s e

  desarro l la

  a

partir  d e  finales  d e l  siglo  XVI y du-

rante casi todo  e l  XVII.

La  poblac ión española d isminuye

casi  u n a  cuarta parte  a  c u a s a  de l

hambre ,  la miser ia  y las  cuatro gran-

d e s

  p e s t e s .

  L o s

  nob le s

  y

  a d v e n e d i -

z o s ,

  grupos privilegiados,

  q u e

  an te s

obtenían poder  y  prestigio  c o n l a s

armas, ahora só lo pre tenden acre-

cen ta r

  s u s

  fo r tunas

  a

  cos ta

  d e

  labra-

d o r e s  y  ar te sanos . Estos huye n  d e

l o s  pueb los  y d e l o s  c a m p o s  y se

aglomeran a lrededor  d e l a s  g r a n d e s

y  hac inadas c iudades como mendi-

g o s y  bando le ros .  La  s o l e d a d  y el

anonimato favorecen

  la

  d e l i n c u e n -

c i a . L a s  c iudades c recen deso rb i ta -

mente . mientras  el  r e s to  d e l  país  s e

convier te  e n u n  des ier to .  La  cultura

barroca  e s  t íp icamente urbana .  La

soc iedad ,  a  p e s a r  d e s u s  a n s i a s  d e

libertad

  e s

  reprimida,

  y a q u e e n l o

político  s e  carac ter iza  p o r e l  abso lu -

t ismo monárquico ,  y en lo  religioso

p o r e l  a u m e n t o  de la  autoridad  de l

papado.

El

  h o m b r e

  d e l

  barroco

  e s

  triste,

  a g ó -

nico , sa be  q u e s u  conducta inc ide  e n

la  historia para bien  o  para  m a l ,  pero

n o  puede man i fe s ta r se .  El  arte  y la

literatura hablan  d e  libertad cuando

la

  repres ión

  e s

  atroz para

  l o s q u e s e

desv ían .  L a  Iglesia castiga cruel-

m e n t e

  a l o s q u e n o

  s iguen

  s u

  or to-

doxia,

  s i n

  e m b a r g o ,

  el

  pueblo está

p lagado

  d e

  santones , milagreros

  y

mártires difíciles  d e  catalogar,  q u e

e n s u  mayoría acaban bajo  l a s  tortu-

r a s o  e j e c u c i o n e s  d e l o s  inquisido-

r e s .

N o  debe extrañar  q u e  e s ta época

exal te

  la

  violencia

  y s e

  r ec ree

  e n s u

con templac ión  ( l a s  c o m e d i a s  d e

S h a k e s p e a r e ,  p o r  e j e m p l o ,  s o n

s iempre sangrien tas) .

  L a s

  p r o c e s i o -

n e s

  es tán formadas

  p o r

  pen i ten te s

q u e s e  azotan , a rras tran cadenas  y

llevan cilicios.  En la  pintura  s e  r ep re -

s e n t a n  c o n  de le i t e enanos  y  s e r e s

d e f o r m e s  o  e n f e r m o s  y el  e s q u e l e t o

s e  in troduce como recurso iconográ-

fico.  El  es tudio  d e l  cue rpo muer to  e s

c o n s t a n t e  e n  méd icos  y  ar t is tas .  L a

muer te  e s  temática entre filósofos,

a s í  c o m o  la  so ledad , en tre  l o s p o e -

t a s .

  ( R e c o r d e m o s

  l a s

  « S o l e d a d e s »

d e  Góngora) .

L a  novela  d e  J e s ú s F e r n á n d e z  S a n -

to s (2 ) ,

  presenta este medio social

  e n

t o s ,  presenta es te medio soc ia l  e n

1)   Hara  un  exhaustivo  y  esclarecedor estudio

de   esta época,  ver el  libro  de  José Antonio Mara-

vall.  La  cultura  d e l  Barroco, EditorialAriel,  Bar-

celona.

2)   Fernández Santos, Jesús,

  E x t r a m u r o s .

Editorial Argós Vergara, Barcelona.  197d,

25 3  págs.

1 0 8

Page 109: Tiempo de Historia 053 Año v Abril 1979 OCR

7/26/2019 Tiempo de Historia 053 Año v Abril 1979 OCR

http://slidepdf.com/reader/full/tiempo-de-historia-053-ano-v-abril-1979-ocr 109/132

u n  convento perdido  y olvidado  de la

geografía española .  La  r e p r e s e n t a -

ción  de la  realidad  s e  mueve entre

té rminos ex t remos ,

  de t a l

  mo d o

  q u e

l a fe , se

  pierde tras místicos exalta-

d o s o  curas hipócritas.  Y l a s  niñas,

q u e  fueron arrojadas  p o r s u s  p a d re s

a la

 vida religiosa, crec en c om o

  m o n -

j a s

  incrédulas

  o

  fanáticas. «Asi

  va el

mundo —conc luyó—  c o n  tantos

padres metidos  a  galanes  y  tanto  c l é -

rigo barragán»,  p á g . 6 3 . L a  moral  s e

resquebra ja

  y l a s

  mismas personas

b u s c a n  e l  placer  de la  ca rne  y su

martirio.

L o s  p e r s o n a j e s  s o n  seres margi-

nados , desv iados  de l a  norma oficial

y de los

  beneficios

  d e l

  s i s tema ,

  q u e

buscan otra salida,  o al  m e n o s  a l-

guna salida,  y q u e  s u c u m b e n .  Es un

relato

  d e

  estructura sencilla,

  d e

  fácil

lectura para  « e l  gran público», pero

c o n l o s  recursos necesarios para

atraer  a l m á s  exigente .  La cronologí a

t iene

  u n

  desarrollo lineal,

  s in

  a p e n a s

r e g re s o s  al  pasado. Seis  d e l o s  ocho

capítulos,  e n q u e s e  divide  la  nove-

la ,  están narrados  por la  protagonis-

ta. El tema consis t e  e n u n per íodo  d e

la

  vida

  d e d o s

  mu je r e s

  q u e s e

  aman,

primero tiernamente  y  luego  c o n

ciertos matices sado-masoquistas .

La

  narradora transfiere

  s u s

  senti-

mientos,  s u s  miedos,  s u s  d u d a s  y

s u s  celos.  D e s u  compañera ,  s e c o -

noce,  l o q u e  ella transmite  y tal com o

lo ve .  Todo  e l  relato  e s  subjetivo,  y a

que l a antagonista  n o  toma  la palabr a

para explicar  s u s  motivaciones  u o b -

jetivos.  El  e n fo q u e  e s  parcial  y  plan-

teado desde  el  punto  d e  vista  de un

actante comprometido  e  interesado.

El  autor busca este recurso estilís-

t ico consc i en tem ente

  y

  logra mante-

n e r u n a

  intriga

  y u n a

  ambigüedad

q u e n o s e

  descifran,

  ni

  siquiera,

  al

final  de la  obra.

U n o d e l o s

  e j e s

  de la

 novela,

  l a c o n -

ducta  de la  monja amada-santa-prio-

r a e s  problema  n o  resuelto.  S u p r o -

ceder debe  s e r  rec reado  y  re inter-

pretado  por e l  lector. Pide  a s u a m i -

ga , con e l f in de

  atraer

  la

  atención

s o b r e

  e \

  convento,

  q u e l e

  hiera

  las

palmas  d e l a s  manos .  C o n  e s t a s  s u -

puestas llagas milagrosas, trastoca

la   rutinaria vida  d e s u s  c o m p a ñ e r a s  y

d e l o s

  pobladores

  d e l

  lugar, ansio-

s o s d e  algún signo divino. Otras  a m -

biciones  s e  interponen:  l a s de l a an-

tigua priora  q u e n o  cree  en e l milagro

y las de la  hija  d e l  fundador  de la

casa, quien busca g

loria  y

  poder,  y

para obtenerlos  s e  r e c o g e  en e l

mismo, pero mantiene

  s u s

  privile-

gios profanos.

El

 otro

  e j e , e s e l de l a

 miseria

  y

 d e c a -

dencia  d e u n a  nación,  q u e h a  dejado

d e s e r  imperio  y q u e  renuncia  a s u s

valores.  C o n l a  ruptura  d e l o s  viejos

e s t a me n to s ,  l o s  individuos  q u e h a n

perdido  s u  lugar  en la  sociedad,

d e a mb u la n  e n b u s c a  d e  nuevos roles.

El  amor  d e l a s d o s  monjas  n o  está

tra tado como pecaminoso, corrupto

o  antinatural, sino  c o n  cierta  c o m -

prensiva símpatia  y  poética delica-

deza. «Era  u n  sueño como tantos

pasados , muer tos  y a , e n l o s q u e

a mo r  y  voluntad  s e  perdían hasta  la

madrugada , cuando

  l a s d o s

  unidas,

es t remec idas , conso ladas , buscán-

d o n o s  a so las  en e l  latir pr es ur os o  d e

la   sangre, veíamos llegar  la luz co mo

hosti l mensajero  q u e  arrastrara  c o n -

sigo

  la s

  du lces horas

  de la

  noche.

E ra

  como gozar

  d e u n a

  agonía

  d e -

seada, como cera

  q u e s e

  derr i te

  y

m u e r e  al  calor  de la  lumbre, como

volver

  la

  cara

  al

  mundo

  y

 l lenarse

  d e

pasión para siempre, locura gloriosa,

donoso desatino, caudal

  d e

  goce

verdadero» ,  p á g . 4 6 .

El   único remordimiento  de la  narra-

dora surge  c o n l a  mentira acerca  de l

origen

  d e l a s

  llagas

  d e s u

  amiga.

Pero

  p o r

  amor, amor

  q u e l a

  arrastra

m á s q u e l a  devoción religiosa, calla-

rá.

«Extramuros»

  h a

  sido editada

  p o r

Argos Vergara dentro  d e s u  colec-

ción «Las cuatro estaciones»,  q u e

comprenderá cuatro libros publica-

dos a l o  largo  de l añ o y a un  precio

promocional ,  con e l f i n de  fomentar

la  lectura. Intento digno  d e e l o -

g io •

  MAR IA VICTOR IA REYZA-

B A L

OBREROS  Y

ESTUDIANTES

BAJO  E L

FRANQUISMO

Lo

  p i imero

  q u e h a y q u e

  señalar

  a

propósito

  d e l

  libro

 d e

  José María

  M a-

ravall,

  Dictadura  y  disentimiento

político. Obreros  y  estudiantes

bajo  e l franquismo

  (1) , es la nove-

d a d d e s u  enfoque .  N o s e  trata,  e n

efec to , d e u n a mera narración crono-

lógica  de la  lucha convergente  c o n -

t ra e l  pasado régimen  p o r  parte  d e

e s o s  d o s  sectores , s ino  d e  glgo  m á s

ambicioso cual  e s u n a  sociología  d e

l o s

  movimientos

  d e

  oposición

  en e l

s e n o

  d e u n a

  dictadura.

  Un

  estudio

q u e , a  pesa r  d e  estar centrado  en un

contexto histórico concreto

  — l a d i c -

t u a d u ra f r a n q u i s t a

  d e 1 9 3 6 a

1975—, puede servir,

  p o r s u s m i s -

m a s  características, para contestar  a

p re g u n ta s  m á s  generales sobre  l a s

condic iones  y  c ircunstancias  q u e

permiten

  el

  desarrollo

  d e

  movimien-

t o s d e  protesta  e n  regímenes repre-

sivos no-pluralistas, como  l o s d e -

nomina  el  autor.

Para

  s u

  investigación, Maravall

  h a

utilizado abundante

  y

  variado mate-

rial empírico procedente  d e l a s h e -

mero tecas —prensa lega l—  asi

como documentos c landes t inos  d e

organ izac iones obre ras

  y

  estudianti-

l e s ,

  da tos

  d e

  e n c u e s t a s

  e

  informes

d e  tipo sociológico  y  entrevistas

«profundas»  c o n  dir igentes  d e a m -

b o s

  sectores, utilizados simultá-

neamente como «casos represen ta -

tivos»  de la militancia antifranquista y

c o m o

  l o q u e , e n

  sociología,

  s e c o -

n o c e  p o r  «informadores estra tégi-

cos».

Aunque analizados

  e n

  principio

  por

s e p a r a d o ,  l o s d o s  movimientos

—estudianti l  y  obrero— presentan

u n a  se r ie  d e  características comu-

n e s — n o e n  vano llegarán  a confluir

y

  re fo rza rse—,

  q u e

  Maravall destaca

e n s u

  es tud io opor tunamente .

  De tal

forma  q u e  é s t e  n o  pierde coherencia

e n  ningún momento.

P o r l o q u e s e

  refiere

  al

  primer movi-

miento,

  e l

  autor analiza

  d e q u é

  forma

l a s  con tradicci ones surgidas inevita-

b lemente  en l a s  áreas insitutuciona-

l e s  t ras  e l  a b a n d o n o  de la  autarquía

( / ;

  Dictadura

 y

 disentimiento político; obreros

y  est udantes bajo  e l  franquismo, de

 José Mana

Maravall, Alfaguara. Madrid,

  1978.

109

Page 110: Tiempo de Historia 053 Año v Abril 1979 OCR

7/26/2019 Tiempo de Historia 053 Año v Abril 1979 OCR

http://slidepdf.com/reader/full/tiempo-de-historia-053-ano-v-abril-1979-ocr 110/132

e c o n ó m i c a

  q u e

  carac ter izó

  a la pri-

mera e tapa  d e l  rég imen,  y s u  gradual

sus t i tuc ión  p o r u n  tipo  d e  economía

m á s  abiertamente capitalista, iban  a

permitir  u n a  acc ión concer tada  de la

clase obrera  e n s u  lucha contra  la

dic tadura .

Maravall intenta averiguar

  e n q u é

medida

  la

  lucha obrera

  s e v i o

 favore-

cida  p o r l a  ex is tencia  d e  de termina-

d o s  f o c o s  d e  resistencia tradiciona-

l e s y  cómo tamb ién  la s  nuevas  e x i -

g e n c i a s  d e u n  capitalismo  m á s c o m -

petitivo aceleraron  la  crisis  d e l e n -

cuadramiento obl igado —corpora t i -

v i s t a — d e

  l o s

  t r aba jado re s

 y

  posibili-

taron, junto

  a u n

  cierto resurgir

—muy l imi tado—  d e l a s  organiza-

ciones obreras históricas,  el  naci-

miento  d e u n  movimiento sindica-

lista nuevo como

  el

  r ep re sen tado

p o r l a U S O y ,  sobre todo,  p o r  Comi-

s iones Obre ra s .

Frente  a las  tácticas clandestinas  de la

U G T y C N T ,

  esas ú l t imas organiza-

ciones practicarían, como sabemos,

u n a  política  d e  progresiva infiltración

e n l a s  instituciones legales, para  lo

cual llegarían  a  contar incluso  con la

complic idad in teresada

  d e

  muchos

e m p r e s a r i o s  q u e  preferían negociar

c o n  po r tavoces r ea lmen te r ep re sen -

tativos

  de la

  clase obera. Natural-

m e n t e ,  q u e e s a  lucha  a  plena  luz

tendr ía , como señala

  el

  autor,

  s u s

con t rapa r t ida s :  la  vulnerabilidad  d e

l o s  militantes  e n l o s  per íodos  d e e s -

pecia l dureza  en la  represión. Baste

c i ta r co mo e jem plo  e l  famoso 1.001.

U n a

  d inámica

  e n

  cierto modo pare-

cida caracterizaría  al  movimiento  d e

oposición estudiantil . Aunque  en e l

mismo coexistirían,  e n  lugar  d e o p o -

nerse , ambas tác t icas :  la «entrista»  y

la

  «c landes t ina» .

  A s í ,

  en t re

  1 9 5 8 y

1 9 6 5 , e s  decir,  e n e l  per íodo  d e c o n -

solidación

  d e l

  movimiento,

  I t s

  orga-

n izac iones po l í t i c a s c landes t inas

iban  a  infiltrar  a s u s  miembros  en el

corporativista  S E U a l  t i empo  q u e s e

c r e a b a

  la

  ilegal FUDE, para, después

d e 1 9 6 5 y y a a  plena  luz ,  boicotear

d i rec tamen te  e l S E U y  o f rece r  la al-

te rna t iva democrá t ica  d e l S D E .

Pero Maravall analiza, sobre todo

— y ta l v e z s e a

  é s t a

  la

  parte

  m á s

in te re san te  d e l  libro desde  e l  punto

d e

  v is ta es tr ic tamente soc io lógico—

l o s  d i v e r s o s m é t o d o s  d e  recluta-

miento  o  prose l i t ismo  d e l o s  militan-

t e s  universitarios, según  e l  momen to

d e

  consol idac ión

  d e l

  movimiento,

  as í

c o m o  la  relación entre  e l  contexto

familiar —or ie nt aci ón política  d e l o s

D I C T A D U R A

Y ; •

D I S E N T I M I E N T O

P O L Í T I C  : o

OBRER »S > :

c

Tl I MAM I s

BAJO

 tí. I

 RANV rSMO

J O S É M A R Í A M A R . W A I I

W%

padres , grado

  d e

  heterodoxia reli-

g iosa  o  cultural, pauta  d e  re lac iones

paterno-filiales, «status» social  de la

famil ia—  y  militancia.  El  autor trata

d e

  mos t ra rnos ,

  e n u n a

  palabra, cuál

e s e l  caldo  d e  cultivo ideal  de un

dirigente estudiantil bajo  u n a  dicta-

dura. Algo similar  a l o q u e  h a c e  a

propósi to  d e l o s  l íderes obreros  e n

otras páginas  d e s u  obra. Aunque,

e n

  este último caso,

  s u

  análisis

  r e -

sulte menos elaborado

  y

  convincente.

•  JOAQUIN RABAGO.

LA

 BURGUESIA

E N E L

 MADRID

DEL

SIGLO

  X I X

E ra  n e c e s a r i o  q u e  a p a r e c i e s e  u n a

obra como  la  presente  (1),  basada  e n

u n a  minuciosa investigación  e n l o s

Archivos  de la  Villa  d e  Madrid,  q u e

pre ten de anal izar  l o s  rasgos definito-

rios

  d e l

  contexto social madrileño

tras  e l  impacto  d e l  proceso revolu-

c ionar io burgués  y e n  comparac ión

c o n e l  antiguo régimen.

L o s  au to re s , jóvenes p ro fe so re s  e n -

c a r g a d o s  d e  cu r so  en la Universidad

C o m p l u t e n s e

  d e

  Madrid,

  s o n

  fiel

 t e s -

t imonio  d e  es ta nueva generac ión  d e

his tor iadores ,  q u e  e m b r i a g a d o s  po r

l o s  a r o m a s  d e u n a  investigación  s e -

ria y  r igurosa , desechan  l o s  argu-

 1 )  Burguesía, especulac ión

  y

 cuestión social

e n e l

  Madrid

  d el

  siglo

  XI X

  de A.

  Bahamonde

Magro  y J.  Toro.

mentos t rad ic ionales

  de la

  historio-

grafía clásica  y  aspiran  a un  conoc i -

mien to

  y u n a

  definición objetiva

  d e l

pasado inmedia to  d e l  siglo  XIX.

El

  motivo primordial

  d e

  este libro,

s e r á  el  análisis metódico  d e u n a b u r -

guesía periférica,  q u e  adqu ie re  en la

capital

  u n

  t in te c laramente especula-

tivo. Inversiones  e n  bo lsa , e specu -

lación

  d e l

  suelo urbano

  o de lo s a l i -

m e n t o s  e n  pe r íodos  d e  crisis  d e

subs i s tenc ia ,  s o n s u s  principales

b a s e s  d e  acumulac ión .  El  h e c h o  d e

q u e  esta burguesía madrileña,  tan

peculiar, sólo propicíase  la  industria-

lización  e n u n a  forma c laramente

minoritaria,  e s  aquí estudiada  e n p r o -

fundidad. Algo  ta n  fundamental para

cualquier estudio exhaustivo

  de la

Revolución Burguesa,

  t a n

  discutida,

e s  aquí aclarado  y  demos t rado .

A s u v e z ,  es ta menta l idad especula-

do ra  s e  t ransmite  a l a s  c a p a s  m e -

d ia s  q u e  des t inan  s u s  aho r ros  a  e s te

tipo  d e  negocios (especulac ión) ,

a tra ídos

  p o r

  unos benef ic ios

  q u e

c reen segu ros  y  cuan t io sos aunque

a la  hora  de la  crisis económica sólo

e n  e l las reper cute  e l hundimiento  de l

andamiaje especula t ivo .

Igualmente, Madrid  e s  foco  d e  a trac-

ción para  el  c a m p e s i n a d o  q u e n o

p u e d e  s e r  abso rb ido  p o r la incipi ente

y

  escasa industria madrileña.

  As í , e l

exceden te demográ f ico  e n l a s e s -

t ruc turas poco evolucionadas  de l

agro español  e n e s a  é p o c a ,  s e

aborda como  u n  punto fundamenta l

e n e l  conjunto  d e l a  problemática

q u e  acarreara  la a s c e n s i ó n  d e l a b u r -

guesía como c lase dominante  en la

España decimonónica .

Paro , hambre

  y

  excesiva mortalidad

s o n

  c o n s t a n t e s

  en e l

  devenir social

d e l a s  capas popu la re s  de la  capital.

Frente  a la  inestabilidad general  p r o -

ducida portal situación,  la bu rg ues ía

c rea unos mecan ismos co r rec to re s

de la  «Cuest ión Socia l» ,  que a la

larga amortiguan, pero  n o  so luc io-

n a n e l

  problema: beneficencia, inter-

vencionismo municipal,

  e t c .

E s u n  libro  q u e  debe consul tar cual-

quier es tudioso

  d e l

  siglo

  XIX. Es una

aclaración constante,  s u  lectura,  d e

u n a

  importante parce la

  d e l o q u e f u e

e l  d e s p e g u e  d e l a  burguesía  y su

a s c e n s i ó n  a l  p o d e r  en la  España  de l

siglo  XIX, el  papel  d e l a  burguesía

madri leña  e n  es te per íodo  y s u s

f u e n t e s

  d e

  acumulac ión .

  B  FELIX

MARTINEZ

  DE LA

  CRUZ.

1 1 0

Page 111: Tiempo de Historia 053 Año v Abril 1979 OCR

7/26/2019 Tiempo de Historia 053 Año v Abril 1979 OCR

http://slidepdf.com/reader/full/tiempo-de-historia-053-ano-v-abril-1979-ocr 111/132

ontempom

EL

  COLOQUIO

D E

SAINT-CLOUD

Y LA

 HISTORIA

SOCIAL

La   historia social tiene  a ú n  mucho

q u e  e spe ra r  d e  futuras reflexiones

sobre

  s u s

  áreas

  d e

  investigación,

mé todos  d e  análisis  y a j u s t e s  d e v o -

cabulario,  q u e s i n  duda,  h a n d e p e r -

mitir respuestas

  m á s

  prec isas

  a los

problemas p lanteados  por la  investi-

gac ión . Desde  la  é p o c a  e n q u e L u -

d e n

  Febvre dirigiera

  l o s

 d e b a t e s

  e n -

caminados  a  proponer  u n a  visión  r e -

novadora

  de la

  historia,

  en la

 déc ada

d e l o s  cincuenta,  la  ampliación  de l

c a m p o  d e  trabajo  s e h a  mostrado

particularmente exigente  e n l a c o n -

sideración  d e l o s  fenómenos h is tór i -

c o s a  d iferentes n ive les  d e  análisis.

El  estudio  de las  múltiples relacio nes

q u e  es tab lecen  l o s  individuos  y los

grupos  en la  vida social  h a  s ido  a c o -

metido , en tonces ,  a  t ravés  d e  cami-

n o s  d iversos . Cier tamente ,  s i s e p r e -

tende hacer avanzar  e l  conocimiento

histórico, debe recordarse

  q u e n o

existen separaciones tajantes entre

la  estructura material  y las  e s t ruc tu -

r a s  men ta le s  d e u n a  civilización.

El

  Coloquio

  d e

  Historia social cele-

brado  e rr  Saint-Cloud  en 1967 1)

1)

  C .

  E.

 Labrousse.

  P.

  Gouber,

  J. Le

  Goff,

  A.

Soboul.  P  Vidal-Naquet  y  otros,  O r d e n e s ,  e s -

ta m en to s

  y

  c la ses ,  Madrid, Siglo  XXI, 1978.

reunió  a  importantes h is tor iadores  y

discutió temas como  la  estructura

social, movilidad social,  e l  vocabula-

ri o  social  d e l a s  d iferentes épocas ,

e t c .  C o m o  h a  señalado Labrousse ,

quien moderaba  lo s  d e b a t e s ,  l a t e n -

dencia actual  de la  investigación  h is -

tórica avanza  e n  todas direcciones:

«Pero también

  e n

  todas d irecc iones

e n c o n t r a m o s  el  'hecho socia l '  a s o -

ciado, combinado

  c o n

  múltiples

elementos cuyo conjunto indivisible

forma  la  Historia».

El

 desarro l lo

  d e l

  temario , aunque

  s e

refiere  a u n  reducido grupo  d e p a í -

s e s d e  Europa Occidental, cala  p r o -

f u n d a m e n t e  en e l  p a s a d o d e s d e  la

ant igüedad has ta  el  siglo  XIX. Así, la

participación  d e  Pierre Vidal-Naquet

s o m e t e  a  crítica  la  clasificación  de la

esclavitud como clase social

  y

  recu-

r re  para ello  a  t res carac ter izac iones

— d o s  d e l a s  cuales provienen  de l

marx ismo—,  q u e  formulan nociones

d e

  nivel,

  d e

  re lac iones

  d e

  produc-

ción  y d e  conciencia . Nociones  q u e

determinan  la ubicación  d e u n  indivi-

d u o e n l a  escala social. Concluye

d e m o s t r a n d o  q u e e l  papel jugado

p o r l o s  e sc lavos  e n l a s  luchas socia-

l e s d e l  mundo griego revela  q u e r e i -

vindican  s u  libertad, pero  n o s e  plan-

tean  u n a  modificación  de la  soc ie-

d a d .

J a c q u e s  L e  Goff presenta  u n a v a -

liosa aportación sobre  el vocabulario

d e l a s  ca tegorías soc ia les  en la

é p o c a

  d e S a n

  Francisco

  d e

  Asís.

  «El

f r anc i scan ismo  f u e u n  gran movi-

miento religioso  q u e , m á s q u e l a s

otras órdenes mendicantes, sacudió,

marcó  e  impregnó  el  conjunto  de la

sociedad cristiana  en e l  siglo XIII,  s i -

g l o d e s u  nacimiento. Utilizó méto-

d o s  n u e v o s  d e  aposto lado.  R o m -

piendo

  c o n e l

  aislamiento

  d e l

  mona -

quismo anterior, lanzó  a s u s  miem-

b ros

  a las

  carre teras ,

  y ,

  sobre todo,

  a

l a s  c iudades , en tonces  e n  p leno  a u -

g e , e n  medio  de la soc iedad» .  E l au -

to r

  utiliza

  u n a

  serie

  d e

  t ex to s

  q u e

provienen  de la orden  o q u e h a n  sido

esc r i to s  p o r  p e r s o n a j e s c o n t e m p o -

r á n e o s

  y a

  ella vinculados,

  q u e c o n -

t ienen ,  e n  conjunto :  a ) un  análisis

de la  soc iedad ;  b)  suf ic ien te  h o -

mogene idad ,  p o r  cuanto giran  e n

torno

  a S a n

  Francisco

  y s u s

  e x p e -

riencias;

  c )

  ofr ecen suficiente

  d i-

vers idad para permitir vari antes

even tua le s .

La  eficacia  d e  esta fuente reside,

p rec i samen te ,  e n q u e : « E l  afán  d e

eficacia  d e l  f ranciscanismo frente  a

la  nueva sociedad  le  impone  u n l e n -

gua je ,  u n  vocabulario  q u e  mantiene

u n a  cierta relación  con la  realidad

social,  e n s u s  es truc turas  d e g r u -

pos» . Como  S a n  Francisco  y s u s

discípu los pr ete nde n dirigirse  a l c o n -

junto  de la  soc iedad ,  s u s  fo rmas  d e

comunicac ión ,  s u s  p ropues ta s ,  t ie -

n e n q u e  estar referidas  a  todos  los

estratos sociales  que la  conforman.

Esto convierte

  a la

  figura

  d e S a n

Francisco  y s u  actividad  e n  e lemen-

t o s

  particularmente aptos para anali-

z a r l a s  particularidades  d e l vocabula-

r io que  hace referencia  a e s a  forma-

ción social.

Delumeau  n o s  guía  a  través  de la

soc iedad  d e l  Renacimiento, época

d e

  esplendor,

  d e

  desenvolvimiento

económico ,  d e  florecim iento cultural

y  a s imismo  d e  grandes contras tes

entre ricos  y pobres. Existen,  n o o b s -

tante, innumerables posibilidades

  d e

ascenso socia l

  e n l o s

  niveles

  q u e

ostenta esta forma  d e  vida predomi-

nan temen te u rbana —po r  lo menos ,

e n l o s

  pa íses es tudiados aquí—,

  y

cuya actividad eminentemente  e c o -

nómica propicia vías  d e  rápido enri-

quecimiento .  «El  esplendor artístico

sin  p r e c e d e n t e s  d e l o s  siglos  XV y

XVI,  sobre todo  e n  Italia  y  Flandes,

n o  habría sido posible  sin la p r e s e n -

c i a d e  estos estratos sociales inter-

m e d i o s

  q u e

  —gracias, sobre todo,

  a

s u  habilidad manual, pero también  a

u n a  cierta instrucción  y , po r  consi-

guiente ,

  a u n a

  verdadera cultura—,

proporcionaron  l o s  artistas  y e l pú -

blico capaz  d e  comprende r  a  e sos

artistas».  El  Renacimiento, según  la

tes is

  q u e

  p re sen ta

  el

  autor, lejos

  d e

ocas iona r  la des trucc ión  d e  es truc tu-

r a s  soc ia les an ter iores  la s  reforzó  al

C E .

 Labrousse,

 £(

 «oubert,

J. Le

 Gofl A.Soboul

RVidal- Xaquet

 y

 otros

Ordenes,

estamentos

 y

 clases

R 9 t u l  EKK 7 ^  Jm\

Page 112: Tiempo de Historia 053 Año v Abril 1979 OCR

7/26/2019 Tiempo de Historia 053 Año v Abril 1979 OCR

http://slidepdf.com/reader/full/tiempo-de-historia-053-ano-v-abril-1979-ocr 112/132

permitir  la  entrada  en la  nob leza  d e

l o s  p o s e e d o r e s  d e  fortuna. Esto  i n -

t rodujo  e n l a s  capas señoriales valo-

r e s  b u rg u e s e s , c o mo  la predilec ción

por l a  c iudad  y e l  d e s e o  d e  instruc-

ción intelectual, pero también

  l o s r e -

cién llegados  s e  mostraron inclina-

d o s a l a  adopción  d e  valores propios

d e l

  sector nobiliario, como

  el

  d e s e o

d e  ostentar fortuna,  la  atracción  p o r

l o s  bienes ra íces  o la  mentalidad  d e

rentista.  « E n  todo caso,  el  h e c h o  d e

q u e l a  nobleza permaneciera abierta

e n

  aquella época hizo

  q u e e l

  mundo

burgués  n o  adquiriera desde  e l Re-

nacimiento  u n a  conciencia  d e c l a -

s e » .

L a s  superv ivenc ias feuda les  en la

sociedad rural francesa

  d e l

  siglo

  XIX

h a n  s ido analizadas  p o r  Albert  S o -

boul.

  En

  r igor, estas persis tencias

fueron producto  a l a vez de  imper-

f e c c io n e s  en la  legislación revolu-

cionaria,

  d e

  vacilaciones

  y d e

  argu-

cias jurídicas desarrolladas  por l os

s e c to r e s b u rg u e s e s  de 17 89 , y d e la

t imidez demostrada  e n e l  mo me n to

d e  impulsar  l a s  t ransformac iones

agrarias. Ello permitió  q u e  a lgunos

derechos feuda les pe rmanec ie ran

em boz ad os ba jo denomi nac ion es

m á s o  me n o s a mb ig u a s  y  produjo

u n a  tendenc ia  a l  retorno hacia  u n a n -

ter ior estado

  d e

  cosas duran te

  el

clima

  d e

  reacción social

  y

  religiosa

q u e ,  d e s d e  el  Consu lado ,  s e p r o -

longa hasta  la  segunda Res taura -

ción.  L a s  p re ten s iones exhib idas  p o r

e l

  c lero

  y

  a lgunos grupos señoriales

para ac recen ta r  s u s  i n g re s o s  e c o -

nómicos ape lando  a  derechos t rad i -

c iona les sobre  l a s  tierras  y e l  trabajo

cam pes ino p rodu jo , como con t rapar -

t ida, fuertes manifestaciones  d e i n -

quietud  e n l a s  masas rurales. Pero

m u c h o

  m á s q u e e l

  hecho mismo

  d e

la  explotación feudal,  l o q u e  pervivió

en la  conciencia  d e l o s  c a mp e s in o s

f u e s u  recuerdo, hecho éste anotado

in te l igen temente

  p o r

  Tocqueville

  a

m e d i a d o s  d e l  siglo  XIX.  C o mo  s e -

ñala Soboul: «Los movimientos

c a m p e s i n o s  d e  resonancias antifeu-

d a l e s

  s e

  integran

  la

  mayoría

  d e l a s

v e c e s

  e n e l

  siglo

  XIX,

 den t ro

  d e c o n -

jun tos  m á s  comple jos :  e l  reflejo anti-

feudal  e s  sólo  u n o d e l o s c o m p o n e n -

t e s .

  Pero

  y a s e

  trate

  d e

 dis turbios

  p o r

la  d e f e n s a  d e l o s d e r e c h o s  d e u s o d e

l o s  c a m p o s  o l os  b o s q u e s ,  d e  distur-

b io s c a u s a d o s  por e l  hambre  o de

disturbios antifiscales,  a  m e n u d o  s e

a ñ a d e a d e m á s  l o s  reflejos tradiciona-

l e s d e u n a  profunda motivación  s o -

cial» . El  temor  al  re torno  d e e s a  dura

realidad social  q u e  conoció e l mun do

rural campesino

  en e l

  antiguo régi-

m e n  só lo desaparec ió cuando  s e

produjeron, casi  a  c o mie n z o s  de l s i -

g lo XX,

  c a mb io s

  y a

  definitivos

  en la

sociedad agraria francesa.

Esta reunión  d e  his toriadores  h a d e -

jado  u n  saldo valioso,  n o  só lo  por la

importancia  d e s u s  c o n c lu s io n e s  e n

c u e s t i o n e s  d e  vocabulario  y me to d o -

logía, sino incluso,

  p o r l a s

  s u g e re n -

cias  q u e h a  lanzado  y la  apertura  d e

nuevos p rob lemas  q u e  planteó  e l

encuen t ro .

  C . E .

  Labrousse

  h a

  s e ñ a -

lado

  e n s u

  intervención final algunas

grandes l íneas

  q u e

  e m e r g e n

  de l os

t rabajos le ídos  en e l  coloquio:  «El

orden,  e l  e s t a m e n t o  y la  c lase  n o s e

r e c o n o c e n  p o r u n  único criterio, sino

p o r

  criterios múltiples,

  m á s o

  me n o s

a n á lo g o s

  y

  d iversamente combina-

d o s .

En e l  curso  d e  es tos deba tes , desde

la   antigüedad hasta  e l  siglo  XIX, he

visto cómo aparecían sucesivamen-

te ,

  e s p o n t á n e a m e n t e ,

  u n

  conjunto

d e  criterios  q u e  podemos reduc i r  a

t res . Tomemos  e l e jemplo  d e l a s c l a -

s e s  dir igentes .  Ni el  o rden  n i e l e s -

t a me n to  ni la  clase significan esen-

cialmente riqueza, nacimiento,  f u n -

ción, pero  e l o rden ,  e l  e s t a m e n t o  y la

clase significan  a la vez ,  r iqueza,  f a -

milia, función.

  Y l a s

  c lases inferiores

c a r e c e n  d e  riqueza,  d e  'familia',  e s -

t á n  c o n d e n a d a s  a las  fu n c io n e s  d e

ejecución».

C o mo  h a  s e ñ a l a d o a c e r t a d a me n te  e l

mismo expositor , este esfuerzo  d e

anális is  e n  con jun to  y a  plazo largo

d e b e r í a  s e r  continuado.  P o r  fortuna

para  la  investigación histórica,  h a n t e -

nido lugar encuentros posteriores

q u e  t ienden  a u n  mayor a juste  e n

prob lemas  d e  terminología  y t a m -

bién

  a

  so luc ionar desacuerdos

  m e -

todológicos. Pero  el  Coloquio  q u e

h e m o s c o me n ta d o p e rma n e c e rá ,  s in

duda, como

  u n

  modelo

  e n s u

  g é n e -

ro. •  NELS ON MARTI NEZ DIA Z

Revistas

«EL

  CARABO»,

revista

  de

  ciencias sociales

La   revista marxista-leninista  «El

Cárabo» entra

  en una

  segunda

etapa, tras  un a  madura reflexión  de

su s  redactores  y  colaboradores

sobre  la labor llevada  a cabo estos

do s  años  qu e  lleva  de  vida.  Su do-

ble  número 11-12, dedicado  de

manera monográfica  a la  cuestión

stalinista —«Tiempo  de  Staiin»,

lleva  po r  titulo  el  número— inau-

gura esta nueva etapa,  en la que la

revista  se  plantea  un  análisis  pro-

fundo, reflexivo

  y de

 altura

  a la rea-

lidad concreta,  y,  sobre todo,  a los

problemas  de la evolución  del pen-

samiento marxista-leninista  y de

los  modelos sociales  a los que ha

dado  pie.

La

  cuestión

  de

  Stalin

  ha

  sido algo

muy   importante  en el desarrollo  del

pensamiento  y de la práctica  mar-

xistas. Piedra  de  escándalo para

muchos,  se ha  escrito  un a  gran

cantidad  de material sobre  el  tema,

pero  se  haprofundizado  muy   poco.

Y la

  frivolidad

  en

  este punto

  es pe-

ligrosa, tanto para  el marxista prac-

ticante como para  el estudioso  del

marxismo,  por la  gravedad  de los

problemas  qu e  plantea.  «E l  Cára-

bo »  recoge, sobre este asunto,

un a

  serie

  de

  artículos

  que lo

  enfo-

ca n

 desde

  el

 punto

  de

  vista filosófi-

co ,  económico, urbanístico, cientí-

fico  y  cinematográfico, dándonos

un a  visión amplia  de  conjunto  de

un a  época  de la historia  de la Unión

Soviética,  y  tratando  de  analizar  en

profundidad  el por qué del  relativo

fracaso  o  retraso  de la  revolución

de l  proletariado.

  • i.

el  cárabo

w :

 VISTA

  n r

  CIENCIAS SOCIALES

t i v m /> o de s

  t

  a l i n

**FAI.IN  Y  EL  MATERIALISMO  HIS-

TORICO ECONOM1CISMO  Y -SUE-

VA so<  IKDAD  DF.  O.ASES  / El.

1>J M

 RBAMSMO

  S O \

  ILTICO/CIEN-

( I\.  m.osorn

  V

  POLÍTICA

  / I . A

. V  INTERNA L O N A I - / EISEINSTEIN

> E l .  S T A I I M S V I O R I I S M O < ; R A H A

It .

  Fabroga*

  /

  Vidal Villa

  / J.

  Rodri-

gue*

  S.

  Tagliagambr

  / <;.

  Peire

  y

E.

  Portuondo

  / F.

  Albrra

112

Page 113: Tiempo de Historia 053 Año v Abril 1979 OCR

7/26/2019 Tiempo de Historia 053 Año v Abril 1979 OCR

http://slidepdf.com/reader/full/tiempo-de-historia-053-ano-v-abril-1979-ocr 113/132

Page 114: Tiempo de Historia 053 Año v Abril 1979 OCR

7/26/2019 Tiempo de Historia 053 Año v Abril 1979 OCR

http://slidepdf.com/reader/full/tiempo-de-historia-053-ano-v-abril-1979-ocr 114/132

INDICE GENERAL

STA  constituido  por la

relación de personas que

han

  sido especialmente

  tra-

tadas  en un  artículo  o texto,

con la

  mención

  del

 título

  del

trabajo, autor, número,

  mes y

año. Por otra parte,  no se in-

cluyen otros personajes,

 si son

tratados poco extensamente,

que es

 posible hallar

  a

  través

del  tema respectivo  en el Tn-

dice General (LIBROS

—autores—  y  TEATRO

—autores—).

ONTIENE  la  relación

alfabética  de  todas  las

firmas aparecidas  en la revis-

ta, con  relación  de  todos sus

artículos

  o

  textos, número,

mes y año en que se han pu-

blicado.

INDICE GENERAL

Epígrafes  y  subepígr afes excepto países, salvo España )

NOTA  D E

EDITORIAL

En e l

  número

correspondiente

a l m e s d e

MARZO (núme-

ro 52) , se  publicó

la  sección Indice

d e  TEMAS,  que

c o m p l e m e n t a

este Indice

  G e -

neral  de los nú-

meros  26 a l 50).

AMERICA LATINA

ANARQUISMO

ANDALUCIA

ARAGON

ARTE

ASTURIAS

CANTABRIA

CARLISMO

CASTILLA

CATALUÑA

CIENCIA

CINE

COLONIALISMO

COMUNISMO

DERECHO  Y SOCIEDAD

ECONOMIA

EDUCACION  Y

CULTURA

ESPAÑA:

  t . g.;

  Antigüe-

dad y

  Edad Media.

  A u s -

t r i a s , S i g l o X V I I I

(1700-1812), Siglo  XIX

(1812-1874), Restaura-

ción  y  Dictadura,  II Re-

pública  y  Guerra Civil,

Postguerra.

ESPIONAJE

EUROPA

EXILIADOS

ESPAÑOLES

FASCISMO

FEMINISMO

  V.

  MUJER)

FILOSOFIA

FUERZAS ARMADAS

GALICIA

GUERRILLA

HISTORIA UNIVERSAL:

t . g. ;

  Ant igüedad

  y

  Edad

M e d i a , E d a d

M o d e r n a - R e v o l u c i ó n

Francesa, Sig lo

  X I X -

Revolución Soviética,

Entreguerras,  II  Guerra

Mundial, Mundo

  C o n -

temporáneo.

IFNI

IGLESIA

INDICE

INQUISICION

LIBERALISMO

LINGÜISTICA

LIBROS:  Autores, Revis-

t as

LITERATURA

MADRID-REGION

MASONERIA

MOVIMIENTO

OBRERO

MUJER

MUSICA

NAVARRA

NAZISMO

PAIS VALENCIANO

PAIS VASCO

PRENSA

RELIGIONES

ROMA

SOCIALISMO

SOCIOLOGIA

TEATRO

E l  p r es en t e I nd i ce  h a  s ido real izado  p o r F e r -

nando Taf a l l a Car t agena .

114

Page 115: Tiempo de Historia 053 Año v Abril 1979 OCR

7/26/2019 Tiempo de Historia 053 Año v Abril 1979 OCR

http://slidepdf.com/reader/full/tiempo-de-historia-053-ano-v-abril-1979-ocr 115/132

INDICE

 DE

PERSONAJES

A B A C A R

A

A B A D  D E  SANTI LLA N, DI EGO

ENTREVISTA

  C O N

  DI EGO

ABAD  D E  SANTILLAN,  E.  Haro

Ibars, n.°4l (abril  78).

LIBROS: ANARQUISMO  N O

ES  VIOLENCIA,  J . C.  Clemente,

n .° 47  (octubre  78).

ALFONSO

OCHENTA AÑOS  DE LA VID A

ESPAÑOLA,  E N  IMAGENES.  A L-

FONSO, FOTOGRAFO

  D E L A

HISTORIA (entrevista),  A .  Custo-

dio , n . ° 29

  (abril

  77).

ALPANDEI RE, LEOPOLDO

  D E

FRAY LEOPOLDO  D E A L -

PANDEIRE,

  G .

  Goicoechea,

  n . ° 43

(junio

  78) .

A N T O N E S C U ,  I O N

FASCISMO  E N  R U M A N I A ,

J . M.  Solé Marino,  n . ° 44  (julio  78).

A P A R I C I O R O D R I G U E Z ,  S O L

P R I S I O N E R O  D E  ABD-EL-

KRI M , AVI ADOR REPUBLI -

CANO  Y  GUERRILLERO ANTI-

NAZI .

  S O L

  APARICIO,

  U N E S -

PAÑOL

  D E

  TRES GUERRAS,

  A .

Custodio,  n . ° 39  (febrero  78).

A R A N D A M A T A , A N T O N I O

EL

  ULTIMO «AFRICANISTA»:

ANTONI O ARANDA M ATA,

O .  Rosales,  n . ° 4 3  (junio  78).

A R T A U D , A N T O N I N

ARTAUD,  EL  IDIOTA,  E.  Haro

Ibars,

  n . ° 4 9

  (diciembre

  78).

ARTOLA, MIGUEL

ARTOLA:  L O S  LATIFUNDIOS

E N

  ESPAÑA (entrevista),

  M. Ru i -

pérez,  n . ° 44  (julio  78).

ASARTA, M ANUEL

VICTIMAS  D E L A REPRESION.

CARTAS  D E D O S  C O N D E N A -

D O S A  MUERTE,  A. y D.  Rodrí-

guez,

  n . ° 34

  (septiembre

  77).

ASENSI O TORRADO, J OSE

U N

  M ANDO I NCOM PREN-

DIDO: JOSE ASENSIO TORRA-

D O , M . T .  Suero Roca,  n .° 42  (mayo

78).

A U S T R I A , J U A N  D E

D O N J U A N  D E  AUSTRIA,  U N

H E R O E « I N C O M O D O » ,  L .

G .

  Rodríguez,

  n . ° 29

  (abril

  77).

B

B A R O J A ,

  P I O

P I O  BAROJA  Y LA  GUERRA

CIVIL ESPAÑOLA,  E .  Martín,

n .° 30  (mayo  77).

BASSO, LELIO

LELIO BASSO. PASADO

  Y

PRESENTE

  D E L

  SOCIALISMO

ITALIANO (entrevista),  M .  Ruipé-

rez y M.

  Pérez Ledesma,

  n . ° 26

(enero

  77).

BEDOYA, FRANCI SCO

L O S  ULTIMOS GUERRILLE-

R O S D E  CANTABRIA,  J . R.  Saiz

Viadero,  n . ° 34  (septiembre  77).

B E E T H O V E N , L U D W I G  V A N

E N E L 1 5 0  ANIVERSARIO  D E

S U  M U E R T E . B E E T H O V E N ,

NUESTRO CONTEM PORANEO,

A .

  Pantaleoni,

  n .°  34

  (septiembre

77).

BESTEI RO, J ULI AN

PROCESO  Y  C O N D E N A  D E

JULIAN BESTEIRO,

 J . M. d e l a To -

r re  Acosta,  n . ° 28  (marzo  77).

B O G A R T , H U M P H R E Y

VEINTE AÑOS DESDE

  S U

MUERTE. BOGART,  EL  HEROE

S I N  ENFASIS,  F.  Savater,  n .° 27

(febrero  77).

B O R B O N P A R M A , C A R L O S

H U G O

MONTEJURRA,  EL MONTE  D E

LA  LIBERTAD,  J . C.  Clemente,

n .° 34  (junio  78).

BORGES, JORGE LUIS

D E

  BORGES

  A

 BORGES,

  R. Lo-

renzo,  n . ° 45  (agosto  78).

BUJ ARI N, NI KOLAI I VANO-

VICH

BUJARIN  Y LA  REVOLUCION

BOLCHEVIQUE,  M .  Pérez Ledes-

ma, n . ° 27

  (febrero

  77).

c

C A N A L E J A S  Y  MENDEZ, JOSE

12   NOVIEMBRE  1 9 1 2 :  CANA-

LEJAS

  O L A

  E S P E R A N Z A ,

J . M.  Naveros,  n . ° 4 9  (diciembre

78).

CANSINOS-ASSENS, RAFAEL

C A N SINOS-ASSENS: OLVI-

DADO ENTRE OLVIDADOS,

M .  Galán,  n . ° 50  (enero  79).

CARLOS  I

CASTILLA COMUNERA,

  U N

PUEBLO

  E N

  ARMAS

  P O R L A  LI-

BERTAD,

  J . M.

  Fernández Urbina,

n .° 32

  (julio

  77).

CARLOS  I V

FERN AN DI NO S  Y  LIBERA-

LES: EL  GOLPE  D E  ESTADO  D E

ARANJUEZ,  R. L.  Sanz  y H . A n a -

bitart e Rivas,  n . ° 4 6  (septiembre  78).

1 1 5

Page 116: Tiempo de Historia 053 Año v Abril 1979 OCR

7/26/2019 Tiempo de Historia 053 Año v Abril 1979 OCR

http://slidepdf.com/reader/full/tiempo-de-historia-053-ano-v-abril-1979-ocr 116/132

C A S

  INDICE  D E  PERSONAJES

  F R A

C A S A N O V A , G 1 A C O M O

CINE:  LA  VIDA COTIDIANA

E N L A

  VENECIA

  D E

  CASANO-

VA, L .

 Comencini,

  n.° 34

  (septiem-

bre 77).

CAZALLA, M ARI A

E N  RECUERDO  D EL  GRAN

HISPANISTA DESAPARECIDO.

EL

 PROCESO

  D E

  MARIA CAZA-

LLA, M.

  Bataillón,

  n .° 33

  (agosto

77).

CRUZ SALIDO, FRANCISCO

TRES MARTIRES: COMPA-

N Y S ,  Z U G A Z A G O I T I A  Y  CRUZ

SALIDO,  C .  Rivas Cheri f,  n .° 42

(mayo  78) .

C H

CHAPLI N, CHARLES

T E S T I M O N I O

  Y

  REFLEJO

  D E

U N A

  SOCIEDAD

  E N

  CRISIS.

CHAPLIN: HISTORIA

  D E U N

P E Q U E Ñ O B U R G U E S ,

J. A.

  Hormigón,

  n .° 36

  (noviembre

77) .

D

DARW I N, CARLOS

UNAS RELACIONES MALO-

G R A D A S : M A R X - D A R W I N ,

D .

  Núñez Ruiz,

  n .° 43

  (junio

  78).

D I N D O , R I C H A R D

SUI ZA, RI CHARD DI NDO

  Y

LA  GUERRA  D E  ESPAÑA (entre-

vista),

  I .

  Ramonet,

  n .° 43

  (junio

 78).

DUCASSE, ISIDORE

EL

  C O N D E

  D E

  LAUTREA-

M O N T :  U N  E N I G M A

H I S T O R I C O - L I T E R A R I O ,

E.

  Har o Ibars,

  n .° 46

  (septiembre

78).

DURAN- J ORDA, FEDERI CO

LIBROS: DURAN-JORDA:

  U N

G R A N O L V I D A D O ,

  J .

  Rábago

n.° 45

  (agosto

  78).

116

D U R R U T I , B U E N A V E N T U R A

LIBROS:

  LA

  «NOVELA»

  D E

DURRUTI ,  J .  BatUó,  n . ° 26  (enero

77) .

E

E D E N , A N T H O N Y

A N T H O N Y E D E N

  Y L A G U E -

R R A D E  ESPAÑA,  M .  Alpert,

n.° 32

  (julio

  77).

EHREM BURG, I LYA GRI GO-

RI EVI CH

E N E L X

  ANIVERSARIO

  D E S U

MUERTE.  EL  TESTAMENTO  D E

ILYA EHREMBURG,  C .  Sampela-

yo, n . ° 28

  (marzo

  77) .

EINSTEIN, ALBERT

EINSTEIN

  O LA

  TRAGEDIA

D E L

  CIENTIFICO

  EN LA

  SOCIE-

D A D

  CONTEM PORANEA,

  R. Lo-

renzo Sanz

  y H .

  Anabitarte Rivas,

n.° 50

  (enero

  79) .

E I S E N S T E I N , S E R G U E I  M I -

J A I L O V I C H

ANTE

  E L X X X

  ANIVERSARIO

D E S U

  MUERTE. EISENSTEIN

  O

L O

  COLECTIVO,

  H .

  Anabitarte

  y

R .  Lorenzo Sanz,  n.° 38  (enero  78).

ENGELS, FEDERICO

L O S  A N T E C E D E N T E S  D E L

EUROCOM UNI SM O.

  E L P A R -

T I D O  D E L  PROLETARI ADO,

S E G U N M A R X  Y  ENGELS,

M .

  Pérez Sarabia,

  n.° 37

  (diciembre

77) .

F

F A B R A B A R R E I R O ,

  G U S -

T A V O

LIBROS:

  U N A

  BIOGRAFIA

INTELECTUAL

  D E

  GUSTAVO

FABRA,  V . M.  R.,n.°  31 (junio 77).

F A L

  CONDE, M ANUEL

ULTIMA ENTREVISTA  C O N

F A L

  CONDE. SECRETARIO

  G E -

NERAL

  D E L

  PARTI DO

  C A R -

LISTA ENTRE

  1934 Y 1955 ,

J . C.

  Clemente,

  n.° 39

  (febrero

  78).

FELIPE

  I I

D O N J U A N

  D E

  AUSTRIA,

  U N

H E R O E « I N C O M O D O » ,

L. G .

  Rodríguez,

  n .° 29

  (abril

  77).

F E R N A N D O

  V I I

F E R N A N D I N O S

  Y

  LIBERA-

LES: EL

  GOLPE

  D E

  ESTADO

  D E

ARANJUEZ,

  R . L

  Sanz

  y H . Ana-

bitarte Rivas,  n .° 46  (septiembre  78) .

FERRER

  I

  FARRIOL, JOAN

LIBROS:

  LA

  REVUELTA

  P E R -

MANENTE,

  J . C .

  Clemente,

  n .° 48

(noviembre

  78).

F E R R E R G U A R D I A , F R A N -

CISCO

F U N D A D O R

  DE LA

  ESCUELA

MODERNA. FERRER GUARDIA,

«MALDITO HISTORICO»,

  B . Ca-

rrasco,

  n .° 36

  (noviembre

  77) .

MORRAL

  Y

  FERRER VISTOS

P O R

  ALBAN ROSSELL,

  P .

  Solá,

n.° 43

  (junio

  78).

FONTSERE, CARLOS

R E N A U - F O N T S E R E :

  L O S

CARTELES

  DE LA

  GUERRA

  C I-

V I L  (en trev is ta ) ,  M .  Ruipérez ,

n.° 49

  (diciembre

  78).

FOUCAULT, M I CHEL

FOUCAULT FRENTE  A MARX .

A N A T O M I A H I S T O R I C O -

POLITICA  D EL  ORDEN  B U R -

GUES,  J .  Varela  y F.  Alvarez-Uría,

n.° 34

  (septiembre

  77).

F R A N C O B A H A M O N D E ,

FRANCI SCO

V

L A S  I D E O L O G I A S F R A N -

QUISTAS. PRIMERAS PROPOSI-

CIONES,

  S.

  Vilar,

  n . ° 28

  (marzo

77) .

/

Page 117: Tiempo de Historia 053 Año v Abril 1979 OCR

7/26/2019 Tiempo de Historia 053 Año v Abril 1979 OCR

http://slidepdf.com/reader/full/tiempo-de-historia-053-ano-v-abril-1979-ocr 117/132

G A I

  INDICE

  D E

  PERSONAJES

  J O N

CINE: «CAUDILLO»,  D E  BASI-

L I O

  MARTIN PATINO: FRAN-

C O ,  DESDE NUESTRA FRUS-

TRACION,

  J. A. P.

  Millán,

  n.° 37

(diciembre  77).

G

GAITAN, JORGE ELIECER

A  TREINTA AÑOS  D E L B O -

GOTAZO: JORGE ELIECER

  G A I -

T A N , R .  Dessau,  n .° 43  (junio  78).

GALAN, FERMIN

LA

  SUBLEVACION REPUBLI-

CANA  D E  JACA,  EN 1930: FER-

M I N  GALAN,  J .  Monleón,  n .° 47

(octubre

  78).

GALDOS, BENITO

  P .

GALDOS, FUENTE HISTO-

RICA  D E  PRIMERA MAGNI-

T U D , J . C .

  Clemente,

  n .° 45

  (agosto

78).

G A N D H I , M O H A N D A S  K A -

R A M C H A N D

A LOS 30

  AÑOS

  D E S U

  ASESI-

NATO: GANDHI,  EL  CREADOR

D E L A « N O  V I O L E N C I A » ,

H .

  Anabitarte,

  n .° 39

  (febrero

  78).

GAPON , JORGE

EL   PADRE GAPON  Y E L « D O -

MING O ROJO»,  L.  Pasamar,  n.° 47

(octubre  78).

GARCIA LORCA, FEDERICO

LAS

  COORDENADAS HISTO-

RICAS  D EL  DESTINO  D E  FEDE-

R I C O G A R C I A L O R C A ,

E.

  Atienza Rivero,

  n .° 48

  (noviem-

bre 78) .

GODOY, MANUE L

F E RNANDINOS  Y  LIBERA-

LES: EL  GOLPE  D E  ESTADO  D E

ARANJUEZ,

  R. L.

 Sanz

  y H . Ana-

bitarte Rivas, n .° 46  (septiembre  78).

GONZ AL E Z , VIRGINIA

DIRIGENTE OBRERA, FEMI-

NISTA, FUNDADORA  DEL P C E:

VIRGINIA GONZALEZ, MUJER

D E  ACCION,  A. de  Albornoz,

n.° 32

  (julio

  77).

G O Y A  Y  LUCIENTES, FRAN-

CISCO

HACE CIENTO CINCUENTA

AÑOS: GOYA,  J . M.  Moreno  G a l -

ván , n . ° 43  (junio  78).

GUE RRE RO RUIZ , JUAN

LIBROS: JUAN GUERRERO.

MEDIO SIGLO  D E  «VERSO  Y

PROSA»,  V .  Márquez Revi riego,

n . ° 33  (agosto  77).

GUE VARA, E RNE S T O

A L O S

  DIEZ AÑOS

  DE S U AS E-

SINATO. «CHE» GUEVARA:

TEORIA

  Y

  PRACTICA

  DE LA

REVOLUCION,  T .  Ruiz Fernán-

dez, n . ° 36  (noviembre  77).

EL   «CHE» GUEVARA: TEORIA

Y

  PRACTICA

  DE LA

  GUERRI-

LLA, J .  Ortega,  n .° 49  (diciembre

78) .

G U Z M A N E S P I N O S A ,

E D U A R D O

  D E

ESPAÑA, 1931-1939.

  U N T E S -

T I G O  DE LA  HISTORIA,  V . Már -

quez Reviriego,  n.° 37  (diciembre

77) .

H

HELIOFILO

D E

  «HELIOFILO»

  A

  UMBRAL,

J . M.  Naveros,  n .° 50  (enero  79).

HITLER, ADOLFO

3 0 D E

  SEPTIEMBRE

  DE 1938:

E L  P A C T O  D E  M U N I C H ,

J . M.  Solé Mariño,  n .° 46  (septiem-

bre 78) .

LIBROS:  U N  ESTUDIO SOBRE

LA TIRANIA,  E. Haro Ibars,  n .° 48

(noviembre

  78).

HO-CHI-MIHN

27 DE

  ENERO

  DE 1973: SE

FIRMA  L A P A Z E N  PARIS.

VIETNAM,  E N  GUERRA.  LA

PISTA HO-CHI-MINH,

  E.

  Pons

Prades,  n.° 38  (enero  78).

I

IBSEN, HENRIK

I B S E N : T O D O  O  N A D A ,

E.  Haro Tecglen,  n . ° 49  (diciembre

78).

I P A R R A G U I R R E

IPARRAGUIRRE  O LA EXPRE-

SION POETICA

  D E L

 CARLISMO,

E.  Fernández  d e l  Pino Alberdi,

n.° 42  (mayo  78).

J

JACKSON, GABRIEL

GABRIEL JACKSON: ESPAÑA

COMO VOCACION (entrevista),

M .  Ruipérez,  n .° 45  (agosto  78).

GIAP ,

  V O

  N G U Y E N

27 DE  ENERO  DE 1973: SE

FIRMA  L A P A Z E N  PARIS.

VIETNAM,  E N  GUERRA.  LA

PISTA HO-CHI-MINH,

  E.

  Pons

Prades,

  n.° 38

  (enero

  78).

HEARTFIELD, JOHN

HEARTF1ELD:  EL  FOTOMON-

TAJE COMO ARMA REVOLU-

CIONARIA,  J .  Rábago,  n .° 39 ( fe-

brero  78).

JONE S ,

  J I M

MISTICISMO  Y  GENOCIDIO:

EL

  REVERENDO

  J I M

  JONE S

  Y

S U S

  F ANAT ICOS CAL IF OR-

N I A N O S ,  A .  Custodio,  n . ° 50

(enero

  79).

117

Page 118: Tiempo de Historia 053 Año v Abril 1979 OCR

7/26/2019 Tiempo de Historia 053 Año v Abril 1979 OCR

http://slidepdf.com/reader/full/tiempo-de-historia-053-ano-v-abril-1979-ocr 118/132

K E N

  INDICE

  D E

  PERSONAJES

  M E Y

K

K E N N E D Y , R O B E R T

,ESTUVO NIXON IMPLICA-

D O ? L O S

  A S E S I N A T O S

  D E

J O H N

  Y

  ROBERT KENNEDY:

NUEVAS HIPOTESIS,

  E . de Guz-

mán, n . ° 36

  (noviembre

  77).

K I N G , M A R T I N L U T E R O

S A C C O

  Y

  VANZETTI ,

  E T -

H E L Y

  JULIUS ROSENBERG,

M A R T I N L U T E R O K I N G ,

G E O R G E J A C K S O N . . . :  L A S

MUERTES

  Q U E Y O H E

  C O N O -

CIDO, J .  Ygiesias,  n .° 31 (junio  77).

L

L A M O N E D A , R A M O N

L I B R O S : R E E N C U E N T R O S

C O N  R A M O N L A M O N E D A ,

M .  Ruipérez,  n . ° 40  (marzo  78).

L A R R A , M A R I A N O J O S E

  D E

A

  PROPOSI TO

  DE «LA

  DETO-

NACION». LARRA  Y  BUERO:

U N  AMOR  S I N  LIMITES  A LA LI-

BERTAD,

  E .

  Haro Tecglen,

  n .° 36

(noviembre

  77) .

L A R R A Ñ A G A , J E S U S

VICTIMAS

  DE LA

 REPRESION .

CARTAS

  D E D O S

  C O N D E N A -

D O S A

  MUERTE,

  A. y D.

  Rodrí-

guez,

  n .° 34

  (septiembre

  77).

LENI N

LENIN, PASO

  A

  PASO

  (1 .

a

PARTE),

  R .

  Muñoz Suay,

 n.° 44 (j u-

lio 78).

LENIN, PASO

  A

  PASO

  ( 2 .

a

PARTE),

  R .

  Muño z Suay,

  n .° 45

(agosto

  78).

LEVAL, GASTON

LA

  ULTI M A ENTREVI STA

C O N

  GASTON LEVAL,

  A .

  Albi-

ñana

  y M .

  Arancibia,

  n .° 46 (sep-

tiembre  78).

LISTER, ENRIQUE

LISTER:  LA  DEFENSA  D E M A -

DRID,

  E.

  Líster,

  n .° 37

  (diciembre

77) .

LUXEM BURG, ROSA

A 6 0  AÑOS  DE S U  ASESINA-

T O :  LUXEMBURG,  U N A  ROSA

EN LA

  TORM ENTA,

  R .

  Lorenzo

  y

H .  Anabitarte,  n.° 50  (enero  79).

M

M ACM I LLAN, NORM AN

INSTRUCTOR-JEFE

  E N C U A -

T R O

  VIENTOS. MACMILLAN,

A V I A D O R « R O M A N T I C O » ,

M .

  Alpert,

  n . ° 40

  (marzo

  78).

M A D R U G A , P E D R O

LA

  OTRA FLOR

  DE LA

  CABA-

LLERIA, NOTICIA  D E D O N P E -

D R O  M ADRUGA,  J . A.  García  C o -

tarelo,  n .° 39  (febrero  78).

M AEZTU W HI TNEY ERASO,

M A R I A  D E

LA

  PEDAGOGA MARIA

  D E

MAEZTU,  A .  Rodrigo,  n .° 47 (oc-

tubre

  78).

M AKARI OS

CHIPRE, ENTRE GRIEGOS  Y

TURCOS,

  F. P. de

  Cambra,

  n .° 28

(marzo

  77).

MALEFAKIS, EDWARD

EDWARD MALEFAKIS,

  U N A

CONCI ENCI A

  D E

  ANDALUCIA

(entrevista),

  M .

  Ruipérez, n. °4 l

(abril

  78).

M ALRAUX, ANDRE

MALRAUX,

  EL

  ANTIHEROE

D E L  SIGLO  X X , E .  Pons Prade s,

n . ° 26

  (enero

  77) .

M A R I N E L L O V I D A U R R E T A ,

J U A N

FALLECIDO ESTE MISMO

A Ñ O .  JU AN MARINELLO,  I N -

TELECTUAL REVOLUCI ONA-

R IO, F . Lázaro,  n .° 37  (diciembre

77).

M A R T I N D I A Z , J U A N

  ( « E L

EM PECI NADO»)

JUAN MARTIN,

  «EL

  EMPECI-

NADO» (guión-televisión),  A .  Gala,

n.° 26  (enero  77).

MARX, CARLOS

L O S  A N T E C E D E N T E S  D E L

EUROCOM UNI SM O.  E L P A R -

T I D O

  D E L

  PROLETARI ADO,

S E G U N M A R X

  Y

  ENGELS,

M .  Pérez Sarabia,  n.° 37  (diciembre

77) .

UNAS RELACIONES MALO-

G R A D A S : M A R X - D A R W I N ,

D .  Núñez Ruiz,  n .° 43  (junio  78).

M A S A C C I O ( T O M M A S O  D I

G I O V A N N I )

MASACCIO,

  J . M.

  Moreno

  G a l -

ván , n . ° 49

  (diciembre

  78).

M A T T E O T T I , G I A C O M O

ASESINADO

  P O R

  «ELEMEN-

T O S

  I N C O N T R O L A D O S » .

MATTEOTTI, VICTIMA

  D E L A

VIOLENCIA FASCISTA,

  G .

  Cali-

fano,

  n .° 28

  (marzo

  77).

CI NE:

  « I L

  DELITTO

  M A T -

TEOTTI»,

  U N A

  SOLIDA

  R E -

CONSTRUCCION HISTORICA,

G .

  Califano,

  n . ° 29

  (abril

  77) .

M C

  C A R T H Y , J O S E P

  R A Y -

M O N D

A LOS

  VEINTE AÑOS

  DE S U

MUERTE.  EL  SENADOR  M C -

C A R T H Y  Y S U  TIEMPO,  E .  Haro

Tecglen,

  n .° 30

  (mayo

  77).

M E Y E R H O L D , V S E V O L O D

EM I LI EVI C

MEYERHOLD  Y EL  CINE  D E

LA

  REVOLUCI ON

  D E

  OCTU-

BRE, J . A.

  Horm igón , n. ° 4l (abril

78).

118

Page 119: Tiempo de Historia 053 Año v Abril 1979 OCR

7/26/2019 Tiempo de Historia 053 Año v Abril 1979 OCR

http://slidepdf.com/reader/full/tiempo-de-historia-053-ano-v-abril-1979-ocr 119/132

M O N

  INDICE  D E  PERSONAJES

  R O U

M ONTSENY, FEDERI CA

FEDERICA MONTSENY.  U N A

ENTREVISTA

  C O N L A

  HISTO-

R I A ,

  Colectivo Febrero,

  n.° 31 (ju-

nio 77).

MORO, ALDO

U N

  FRAGMENTO

  D E L A H I S -

T O R I A

  D E

  I T A L I A :

SECUESTRO-MUERTE

  D E

  ALDO

M ORO,

  M .

  Bayón,

  n.° 44

 (julio

 78).

MOROTE, LUIS

LIBROS: MOROTE, PROTO-

TIPO  REPUBLICANO,

  J . M. de la

Torre Acosta,

  n .° 27

  (febrero

  77) .

M ORRAL, M ATEO

MORRAL

  Y

  FERRER VISTOS

P O R

  ALBAN ROSSELL,

  P .

  Solá,

ri.° 43

  (junio

  78).

M USSOLI NI , BENI TO

ASESINADO

  P O R

  «ELEMEN-

T O S

  I N C O N T R O L A D O S » .

MATTEOTTI, VICTIMA

  DE LA

VIOLENCIA FASCISTA,

  G .

  Cali-

fano,

  n .° 28

  (marzo

  77) .

N

NI ETZSCHE, FEDERI CO

NIETZSCHE

  Y L A S

  MUJERES,

J .

  García Sánchez,

  n .° 44

  (julio

  78).

N I X O N , R I C H A R D

¿ESTUVO NIXON IMPLICA-

D O ? L O S

  A S E S I N A T O S

  D E

J O H N

  Y

  ROBERT KENNEDY:

NUEVAS HIPOTESIS,

  E . de G uz-

m án , n . ° 36

  (noviembre

  77).

O

OSHEROFF,

  A B E

ABE   OSHEROFF  Y LA  B R I -

GADA «ABRAHAM LINCOLN»:

S U E Ñ O  Y  PESADILLA  D E  ESPA-

Ñ A , A .  Castilla,  n.° 30  (mayo  77) .

OTERO, ANI BAL

ANIBAL OTERO, FILOLOGO

 Y

CAMPESINO,

  A .

  Magariños,

  n .° 46

(septiembre

  78).

P

PESTAÑA, ANGEL

ANGEL PESTAÑA: MEDIO

  SI-

G L O D E

  SINDICALISMO ESPA-

Ñ O L , E . d e

  Guzmán,

  n .° 48 (no-

viembre

  78).

P I N E D A , M A R I A N A

TEATRO: MARIANA PINEDA,

«ARRE CO GIA POLITICA»,

  M .

Pérez Coterillo,  n . ° 29  (abril  77) .

MARIANA PINEDA,  EL AMO R

Y LA

  LIBERTAD,

  J .

  Monleón,

n . ° 32

  (julio

  77).

PI SA, CRI STI NA  D E

LA

  POLEMICA FEMINISTA

MEDIEVAL,

 A .

  Rucquoi,n.° 44( ju-

lio 78).

PONCELA, J ARDI EL

2 5  A Ñ O S  S I N  J A R D I E L .

APUNTES PARA

  U N A

  BIOGRA-

FIAR. Sampelayo,  n.° 32 (julio 77).

P R I M O  D E  RIVERA, JOSE  A N -

T O N I O

DEBATE: ALGUNOS PARRA-

F O S  DEJ OSE ANTONI O,  M. Lla-

m as de

  Lera,

  n .° 31

  (junio

  77).

CARCEL

  D E

  ALICANTE,

  1936.

E L

  «TESTAMENTO»

  D E

  JOSE

A N T O N I O ,

  J . M.

  Gutiérrez Inclán,

n.° 37

  (diciembre

  77) .

Q

Q U I R O G A , H O R A C I O

EL

  PROBLEMA SOCIAL

  EN LA

N A R R A T I V A  D E  H O R A C I O

Q U I R O G A ,  N .  Martín ez Díaz,

n.° 47

  (octubre

  78) .

R

R A M O N

  Y

  CAJAL, SANTIAGO

LA

  GRAN AVENTURA CIEN-

TIFICA

  D E

  SANTIAGO RAMON

Y

  CAJAL,

  L. M .

  García-Segura,

n.° 37

  (diciembre

  77).

REICH, WILHELM

LIBERAR  A  REICH  DE LAS

M AZM ORRAS

  D E

  MODJU,

  U N A

E X I G E N C I A I N A P L A Z A B L E ,

J . M.  Fernández Urbina,  n .° 46 (sep-

tiembre

  78 ). .

RENAU, JOSE

R E N A U - F O N T S E R E :

  L O S

CARTELES

  DE LA

  GUERRA

  C I -

V IL

  (entrevista),

 M .

 Ruipérez,

  n .° 49

(diciembre

  78).

RI EGO, RAFAEL

  D E L

LA

  ACTUALIDAD

  D E

  RIEGO,

A. Gi l

  Novales,

  n .° 28

  (marzo

  77).

R O S E N B E R G , E T H E L

  y

 JULI US

SACCO  Y  VANZETTI, ETHEL

Y

  JULIUS RO SENBERG,

  M A R -

T I N

  LUTERO KING, GEORGE

JACKSON... : L A S MUERTES  Q U E

Y O H E

  C O N O C I D O ,

  J .

  Yglesias,

n.° 31  (junio  77).

ROSSELL, ALBAN

MORRAL

  Y

  FERRER VISTOS

P O R

  ALBAN ROSSELL,

  P.

  Solá,

n . ° 43

  (junio

  78).

R O U S S E A U , J U A N J A C O B O

VOLT

 A IR

 E - R O U S S E A U :

  EL

FINAL

  DE LAS

  LUCES,

  F.

 Savater,

n.° 44

  (julio

  78) .

ROUSSEL, RAYM OND

R A Y M O N D  ROUSSEL:  «EL

LENGUAJE COMO AVENTU-

R A » , F . P .

  Fue n te a mor , n . °4 5

(agosto  78).

119

Page 120: Tiempo de Historia 053 Año v Abril 1979 OCR

7/26/2019 Tiempo de Historia 053 Año v Abril 1979 OCR

http://slidepdf.com/reader/full/tiempo-de-historia-053-ano-v-abril-1979-ocr 120/132

S A C

  INDICE  D E  PERSONAJES

  V A L

S

SACCO  Y  VANZETTI

SACCO

  Y

  VANZETTI, ETHEL

Y

  JULIUS ROSENBERG,

  M A R -

T I N  LUTERO KING, GEORGE

JACKSON.. . :

  L A S

 MUERTES

  Q U E

Y O H E  C O N O C I D O ,  J .  Yglesias,

n . ° 31  (junio  77) .

SALMERON, NICOLAS

SALMERON  Y EL  KRAUSIS-

M O , F .  Villar Ribot,  n .° 33  (agosto

77) .

S A N C H E Z G U E R R A J O S E

E N E R O  1 9 2 9 :  S A N C H E Z

GUERRA FRENTE

  A LA

  DICTA-

D U R A ,  E . de  Guz má n ,  n . ° 5 0

(enero

  79) .

SANDINO, CESAR AUGUSTO

MUERTE  Y  RESURRECCION

D E  S A N D I N O ,  C .  Peri Ros si,

n . ° 4 7

  (octubre

  78) .

S A N J U R J O

A L O S 45  AÑOS  DEL 10 DE

AGOSTO. SANJURJO, ¿QUISO

SE R E L GENERAL  DE LA  REPU-

BLICA?,  P.  Rico,  n .° 33  (agosto  77) .

S A N T A Y A N A , J O R G E R U I Z

D E

E N E L X X V

  ANIVERSARIO

  D E

S U

  MUERTE: GEORGE SANTA-

YANA, PENSADOR ERRANTE,

F.  Savater,  n .° 35  (octubre  77) .

SASTRE, ALFONSO

T E A T R O :

  C O N

  A L F O N S O

SASTRE,  A  PROPOSITO  D E S U

«MIGUEL SERVET» (entrevista),

M .  Pérez Coterillo,  n . ° 30  (mayo

77) .

SAVONAROLA, GIROLAMO

TEATRO:  «L A  TIERRA  E S R E -

D O N D A » ,  D E  ARMAND SALA-

CROU: SAVONAROLA ESTA

AQUI,  E.  Haro Tecglen,  n . ° 36 ( no-

viembre  77) .

SCHUBERT, FRANZ

F R A N Z S C H U B E R T ,  U N A

VIDA INCOMPLETA:  EN EL 150

ANIVERSARIO  D E SU  MUERTE,

J .  García Sánchez, n . ° 4 8  (noviembre

78) .

SEGUI, SALVADOR

LIBROS:

  EL

  «NOI

  D E L S U -

CRE»,  E N  MADRID,  B .  Carrasco,

n . ° 32  (julio  77) .

SERVET, MIGUEL

T E A T R O :

  C O N

  A L F O N S O

SASTRE,

  A

  PROPOSITO

  D E S U

«MIGUEL SERVET»,

  M .

  Pérez

  C o -

terillo,  n .° 30  (mayo  77) .

SOLDEVILA ROMERO, JUAN

ZARAGOZA  1923: EL  ASESI-

N A T O

  D E L

  CARDENAL SOLDE-

VILA,  C .  Forcadell,  n .° 47  (octubre

78) .

SOLON

HACE

  D O S M I L

 QUI NIENTOS

AÑOS:  C O N  SOLON.  LA  DEMO-

CRACIA CONSTITUCIONAL,

R .

  Lore nzo Sanz

  y H .

  Anabitarte,

n . ° 45  (agosto  78) .

SORGE RICHARD

SORGE,  EL ESPIA  D E L  SIGLO,

H .

  Anabitarte,

  n .° 30

  (mayo

  77) .

SORIA, GEORGES

GEORGES SORIA:  U N T E S -

TIGO  DE LA  HISTORIA (entrevis-

ta) , M.  Ruipérez,  n . ° 48  (noviembre

78) .

HERBERT  R .  SOUTH WORTH,

LA

  DESMITIFICACION

  D E U N A

GESTA (entrevista),

  M .

  Ruipérez,

n . ° 47  (octubre  78) .

STALIN, JOSE

LIBROS:

  EL

  INFORME SOBRE

STALIN,

  J .

  Rábago,

  n .° 35

  (octubre

77) .

A L O S 25

  AÑOS

  D E S U

  MUER-

T E :

  STALIN

  Y S U S

  FANTASMAS,

E .  Haro Tecglen,  n . ° 40  (marzo  78) .

STERN, MIROSLAVA

«SUICIDADA»  E N  M A R Z O  D E

1 9 5 5 :  MIROSLAVA,  LA  ACTRIZ

Q U E  LLEGO  D E L FRIO,  C .  Sampe-

layo,  n . ° 40  (marzo  78) .

STORNI, ALFONSINA

CUARENTA AÑOS DESPUES

D E U N  SUICIDIO: ALFONSINA

STORNI,

  M .

  García Basauri,

  n . ° 46

(septiembre  78) .

STRAUSS, DANIEL

L O S

  «AFFAIRES» STRAPERLO

Y

  TAYA.

  D O S

  ESCANDALOS

  D E

LA II

  REPUBLICA,

  J . M .

  Fernán-

de z

  Urbina,

  n .° 38

  (enero

  78) .

T

TOLSTOI, LEON

LEON TOLSTOI,  U N  TIEMPO

R E C O B R A D O ,  R . L .  Sa nz  y

H .

  Anabit arte Rivas,

  n . ° 48 ( no-

viembre

  78) .

U

U N A M U N O , M I G U E L

  D E

L A S

  CARTAS ENTRE

  U N A -

M U N O  Y  VALLE INCLAN,  E. Sal-

cedo,  n . ° 27  (febrero  77) .

UMBRAL, FRANCISCO

V

VALERA, FERNANDO

E N T R E V I S T A

  C O N F E R -

N A N D O V A L E R A , U L T I M O

PRESIDENTE  D E L  GOBIERNO

D E  «HELIOFILO»  A  UMBRAL,

S O U T H W O R T H , H E R B E R T  R. J . M.  Naveros,  n . ° 50  (enero  79) .

1 2 0

Page 121: Tiempo de Historia 053 Año v Abril 1979 OCR

7/26/2019 Tiempo de Historia 053 Año v Abril 1979 OCR

http://slidepdf.com/reader/full/tiempo-de-historia-053-ano-v-abril-1979-ocr 121/132

V A L

  INDICE

  D E

  PERSON JES

  Z U G

D E L A  REPUBLICA  E N E L E X I -

L I O :  « H E M O S S A L V A G U A R -

D A D O  L A  L E G I T I M I D A D  P O -

PULAR»,  J . A .  Ferr er Benim elli,

n . ° 3 3  (agosto  77) .

V A L L E I N C L A N , R A M O N

  M A -

R I A D E L

L A S  CARTAS ENTRE  U N A -

M U N O  Y  VALLE INCLAN,  E. Sal-

cedo,

  n . ° 2 7

  ( febrero

  77) .

VALLEJO, CESAR

A L O S  C U A R E N T A A Ñ O S  D E

S U

  MUERTE; CESAR VALLEJO

  Y

S U S  P O E M A S  D E L A  G U E R R A

D E  ESPAÑA,  G .  Espinar,  n . ° 4 5

(agosto

  78) .

V E R N E , J U L I O

JULIO VERNE,  U N  B U R G U E S

E N C A N T A D O R ,  E .  Haro Ibars,

n . ° 4 3  (junio  7 8 ) .

V I L L A R P O N T E , A N T O N

T R A S  E L  «DIA  D A S  LETRAS

GALEGAS». VILLAR PONTE  Y

LA  F U N D A C I O N  D E L  N A C I O -

NALISMO GALLEGO,  B .  Cores

Trasmonte ,  n . ° 3 1  (junio  77) .

V I V A L D I , A N T O N I O

U N A

  T R A N S P A R E N C I A

  D E L

B A R R O C O : V IV A L D I ,

  F.

  Villar

Ribot,  n . ° 4 4  (julio  78) .

V O L T A I R E

V O L T A I R E - R O U S S E A U :

  E L

F IN A L  D E L A S  LUCES,  F .  Savater,

n . ° 4 4

  (julio

  7 8 ) .

W

W O L L S T O N E C R A F T , M A R Y

U N  PROLOGO FEMINISTA:

M A R Y W O L L S T O N E C R A F T ,

C h .  Erna,  n . ° 4 2  (mayo  7 8 ) .

Z

Z E T K I N , C L A R A

CLARA ZETKIN: ENTRE  E L

F E M I N I S M O  Y LA  REVOLU-

C I O N ,  M .  Ruipérez,  n . ° 34 ( s ep-

t iembre

  7 7 ) .

Z U G A Z A G O I T I A , J U L I A N

T R E S M A R T IR E S : C O M P A -

N Y S ,  Z U G A Z A G O I T I A  Y  C R U Z

SALIDO,  C .  Rivas Cherif ,  n . ° 42

(mayo  7 8 ) .

121

Page 122: Tiempo de Historia 053 Año v Abril 1979 OCR

7/26/2019 Tiempo de Historia 053 Año v Abril 1979 OCR

http://slidepdf.com/reader/full/tiempo-de-historia-053-ano-v-abril-1979-ocr 122/132

INDICE DE

UTORES

A B R C A L

A

A b r i l , C o n s u e l o

«E l

  feminismo español

  en l a dé -

cada  d e l o s 7 0 » , n . ° 2 7  ( feb re ro  77) .

A l b e r d i , C r i s t i n a

El

  feminismo español

  en la

  década

d e l o s 7 0 » , n . ° 2 7

  (febrero

  7 7 ) .

A l b e r d i , I n é s

« E l

 f emini smo español

  e n

  ladreada

d e l o s 7 0 » , n . ° 2 7

  (febrero

  77) .

A l b i ñ a n a , A n t o n i o

« L a

  última entrevista

  c o n

  Gastón

Leval»,

  n . ° 4 6

  (sept iembre

  7 8 ) .

A l b o r n o z , A u r o r a

  d e

«Dirigente obrera, feminista,

  f u n -

dadora

  d e l P C E :

  Virginia González,

m u j e r

  d e

  acción»,

  n . ° 3 2

  (julio

  7 7 ) .

A l d a o , R a m i r o

« 1 1 d e

  s e p t i e m b r e

  d e 1 9 7 3 : e l

golpe fascista

  e n

  Chile» ,

  n . ° 4 6 ( s e p -

t i e m b r e

  7 8 ) .

Almena , Toma 's

« C o m o n a c i ó

  e l

  m o v i m i e n t o

o b r e r o  e n  España»,  n . ° 2 6  (enero

7 7 ) .

A l p e r t , M i c h a e l

«Anthony Edén  y la  guerra  d e E s -

p a ñ a » ,

  n . ° 3 2

  ( j u l i o

  7 7 ) .

«Instructor- jefe

  d e

  Cuatro Vientos:

MacMil lan , av iador román t ico» ,

n . ° 4 0

  (marzo

  78) .

A l v a r e z - U r í a , F e r n a n d o

«Foucault frente  a  Marx. Anato-

m ía  histórico-política  d e l  orden  b u r -

g u é s » ,

  n . ° 3 4

  ( sep t iembre

  7 7 ) .

«¿Para

  q u é

  sirven

  la s

  prisiones?»,

n . ° 4 0

  (marzo

  78) .

A n a b i t a r t e R i v a s , H é c t o r

«Sorge,

  e l

  espía

  d e l

  siglo»,

  n . ° 30

(mayo

  7 7 ) .

  «Latinoamérica:

  la

  op re -

sión

  de la

  m u j e r » ,

  n . ° 3 5

  (octubre

7 7 ) .

  «Una

  de las

  siete maravillas

  d e l

mundo .  L a  construcción  de la  gran

pirámide»,

  n . ° 3 7

  (d ic iembre

  77) .

«Ante

  e l X X X

  aniversario

  de su

muerte. Eisenstein

  o l o

  colecuvo»,

n . ° 3 8

  (ene ro

  78) . «A los 30

  años

  d e

su

  asesinato. Gandhi, creador

  de la

« n o

  violencia»,

  n . ° 39

  ( feb re ro

  7 8 ) .

« H a c e

  d o s m i l

  quinientos años:

  c o n

Solón

  y la

  democracia constitucio-

nal», n.°45 (agosto

  7 8 ) .

  «Fernandi-

n o s y

 liberales:

  e l

 golpe

  d e

  es tado

  d e

Aran juez» ,

  n . ° 4 6

  (sept iembre

  78) .

« E l

  tango: protagonista

  y

 testigo

  de la

historia argentina»,

  n . ° 4 8

  (noviem-

b r e 7 8 ) .

  «León Tolstoi,

  u n

  t iempo

recobrado»,

  n . ° 4 8

  (noviembre

  78) .

«Neruda, tes t igo

  d e u n

  p roceso

  y la

necesidad

  de su

  análisis»,

  n . ° 4 8 ( n o -

v iembre

  78) . «A los 60

  años

  de su

asesinato: Luxemburg,

  u n a

  rosa

  en la

to rmen ta» ,

  n . ° 5 0

  (ene ro

  7 9 ) .

  «Eins-

tein

  o la

  tragedia

  d e l

  científico

  en la

sociedad contemporánea»,  n . ° 5 0

(ene ro

  79) .

A n t o l i n R a t o , M a r i a n o

« E l

  t e r r o r i s m o

  d e l

  g r u p o

«Baader-Meinhof», n .°47 (octubre

78) .

A r a n c i b i a , M e r c e d e s

« L a

  última entrevista

  c o n

  Gastón

Leval»,  n . ° 4 6  (sept iembre  78) .

A r a n z a d i , J u a n

«Diez años despiés:

  e l

  espej ismo

d e M a y o - 6 8 » ,

  n . ° 4 2

  (mayo

  7 8 ) .

  «Los

Papas contra

  e l

  milenio: esperaban

  la

parusia

  y

  llegó

  la

  iglesia»,

  n . ° 5 0

(ene ro

  79) .

A r r i z a b a l a g a , B e r n a r d o

  d e

«Apuntes Parlamentar ios ,

  l a t en-

tación canovista»,

  n . ° 4 5

  (agosto

  78) .

Atienza Rive ro , Emi l io

«Las coordenadas históricas

  de l

dest ino

  d e

  García Lorca»,

  n . ° 4 8 ( n o -

v iembre

  78) .

B

Bata i l lon , Marce l

« E n

  recue rdo

  d e l

  gran hispanista

desaparecido.

  El

  proceso

  d e

  María

Cazalla»,

  n . ° 3 3

  (agosto

  7 7 ) .

Bacilo, José

«La

  'novela '

  d e

  Dur ru t i» , n . °26

(ene ro

  7 7 ) .

Bauza ,  A. S .

«Debate :

  lo s

  problemas

  de la

  agri-

cultura cubana»,

  n . ° 3 0

  (mayo

  7 7 ) .

Bayón , Migue l

« U n

  f ragmen to

  de l a

  historia

  d e

Italia: secuestr o-muer te  d e  A l d o  M o -

r o » , n . ° 4 4

  (julio

  78) .

Blasco , Rica rdo

«Una cremá olvidada:  la s  fallas  d e

la

  guerra civil»,

  n . ° 4 1

  (abril

  78) .

Bravo Lozano, Jesús

«Marginados  e n  Madrid hacia

1600»,  n . ° 4 9  (d ic iembre  78) .

Brey , Géra rd

«La

 destrucción

  d e

 Guern ica .

  C u a -

renta años

  d e

  polémica»,

  n . ° 2 9

  (abril

7 7 ) .

B u e n d í a , M i g u e l A n g e l

«E l

  poder sacerdotal

  en e l

  antiguo

Egipto»,  n . ° 4 0  (marzo  78) .

c

C a l i f a n o , G e n n a r o

«Asesinado

  p o r

  'e lementos incon-

trolados'. Matteott i, víctima  de ia vio-

lencia fascista»,

  n . ° 2 8

  (marzo

  77) .

«Cine:

  'I I

  delitto Matteotti":

  u n a s ó -

lida reconstrucción histórica»,

  n . ° 2 9

(abril  7 7 ) .

122

Page 123: Tiempo de Historia 053 Año v Abril 1979 OCR

7/26/2019 Tiempo de Historia 053 Año v Abril 1979 OCR

http://slidepdf.com/reader/full/tiempo-de-historia-053-ano-v-abril-1979-ocr 123/132

C A L  INDICE  D E  UTORES  D U R

Calvó Pascual , Juan Luis

«La

  ametralladora

  y su uso en Es -

paña»,  n . ° 3 8  (enero  78) .

C a m b r a , F e r n a n d o  P . d e

«Chipre, entre griegos  y  turcos»,

n . ° 2 8  (marzo  77) .

C aran c i ,  C . A .

«El

  Estado franquista»,

  n . ° 3 2 ( j u -

l io 77) .  «Contra  la  historia liberal-

capitalista»,  n . ° 3 5  (octubre  77) .

«Visión trotskista  de la  guerra civil»,

n . ° 3 9

  (febrero

  7 8 ) .

  «Armenia: histo-

r i a de un  genocidio», n.°45 (agosto

78) . «La  tragedia  d e  Guinea Ecuato-

rial»,

  n . ° 4 5

  (agosto

  7 8 ) .

  «Los

  ' g o -

biernos quisling'  de la segunda guerr a

mundial»,  n . ° 4 8  (noviembre  78) .

Carnero Muñoz , Manuel

«Recuerdos

  de un

  testigo:

  de l

Cuartel  de la Montaña  a l  Quin to  R e -

gimiento»,  n . ° 4 5  (agosto  78) .

Carrasco ,  B e l

«La  crisis  d e l 9 8 » , n . ° 2 6  (enero

77) . «El  éxodo republicano»,  n . ° 2 8

(marzo

  7 7 ) .

  «Una experiencia demo-

crática fracasada»,  n . ° 3 0  (mayo  7 7 ) .

«L a  República, como sistema  d e G o -

bierno»,

  n . ° 3 1

  (junio

  77) . «El 'Noi

d e

  Sucre',

  e n

  Madrid»,

  n . ° 3 2

  (julio

7 7 ) .  «Madrid: Feria  d e l  Libro  1 9 7 7 .

Entre  e l  oportunismo histérico  y la

recuperación histórica»,

  n . ° 3 2

  (julio

7 7 ) .  «Memorias  d e  exilio»,  n . ° 33

(agosto  7 7 ) .  «Estudios  d e  Historia

Social»,  n . ° 3 4  (sept iembre  77) .

«UGT,  u n a  larga historia»,  n.° 35 (oc-

tubre  77) .  «Dos tipos  d e  sindicalis-

mo», n . ° 35

  (octubre

  77) .

  «Fundador

de la Escuela Mode rna . Fer rer Guardia,

'maldito histórico'»,  n . ° 3 6  (noviem-

b r e 7 7 ) . « E l  agrarismo gallego»,

n . ° 3 7  (diciembre  7 7 ) .  «Autogestión

y  anarquismo»,  n . ° 3 8  (enero  7 8 ) .

«Aportación  a la  sociología electo-

ral»,  n . ° 3 8  (enero  78) . «El  fantasma

d e l  hambre»,  n . ° 3 9 (febrero  78). «El

re formismo republ i cano» ,  n . ° 4 0

(marzo  7 8 ) .  «Los topos: testigos  y

test imonios  d e l  gran miedo»,  n . ° 4 1

.(abril

  78) . «La

  Revolución

  d e l 6 8 f e -

nómeno universal  de la  juventud»,

n . ° 4 2  (mayo  78) . «El  Siglo  d e  hierro:

causas  y síntomas  d e u n a  larga crisis»,

n . ° 4 3  (junio  7 8 ) .  «Desde  la noche  y

la

  niebla: mujeres  e n

  las

  cárceles

franquistas»,  n . ° 4 4  (julio  7 8 ) .  «Vida

y  tragedia  d e l o s  mariscos»,  n . ° 4 5

(agosto  78) . «El  amanecer  de los vo-

luntarios

  de la

  libertad»,

  n . ° 4 7 ( o c -

t ubre  7 8 ) . « L a U G T e n la  emigra-

ción»,  n . ° 4 9  (diciembre  78) .

Carrasco , Sa turn ino

«Las elecciones municipales  d e

1 9 6 6 , e n  Madrid»,  n . ° 42  (mayo  78) .

Castañar , Fu lgenc io

«L a  novela social durante  l a I I Re-

pública»,  n . ° 3 6  (noviembre  7 7 ) .

Cast i l l a , Alber to

«Abe Osheroff  y la  brigada

'Abra ham Lincoln' : Sueño  y pesadilla

d e  España»,  n . ° 3 0  (mayo  7 7 ) .

«Cómo surgieron

  lo s

  cafés-teatro

  d e

Madrid:

  e l

  teatro

  de la

 Revolución

  d e

Sept i embre» ,  n . ° 3 4  (sept iembre

7 7 ) .  «Historia, teatro  y urbanismo.  E l

espec t ro  de l a  Gran Vía»,  n . ° 3 9 ( f e -

brero  78) .

Cast ro , Amér ico

«'La  Celestina' como contienda  li -

bertaria»,  n . ° 4 0  (marzo  78) .

Caudet , Franc i sco

«Crónica  d e l  exilio español»,

n . ° 3 0

  (mayo

  7 7 ) .

  «Cultura

  y

  exilio

(l a  revista «España Peregrina»)»,

n . ° 3 5  (oc tubre  77) .

Cerda Pérez , Manuel

«El  Part ido Comunista Obrero

Alemán (1920-1929).  La breve histo-

r i a d e l

  K A P D » ,

  n . ° 3 8

  (enero

  7 8 ) .

Cerr i l l os , Angela

«El

  feminismo español

  en l a dé -

cada  d e l o s 7 0 » , n . ° 2 7  ( febrero  7 7 ) .

Clemente , Josep Car i es

«Los carlistas  en la guerra  d e  Espa-

ña. El  decre to  d e  unificación  d e

1937»,

  n . ° 3 9

  (febrero

  7 8 ) .

  «Ultima

entrevista  con Fa l  Conde, secretario

general  d e l  Partido Carlista entre

1 9 3 4 y  1955»,  n . ° 3 9  ( febrero  7 8 ) .

« E l

  dest ino

  d e

  Mola»,

  n . ° 4 0

  (marzo

7 8 ) .

  «Carlismo: Siglo

  X X » ,

  n . ° 4 l

(abril  7 8 ) .  «Historia  d e u n  fracaso»,

n.° 42

  (mayo

  7 8 ) .

  «Montejurra,

  e l

monte

  de la

  l ibertad»,

  n . ° 4 3

  (junio

7 8 ) .  «Volver sobre  lo s pasos»,  n . ° 4 3

( junio  7 8 ) . «Galdós, fuente histórica

d e  p r i m e r a m a g n i t u d » ,  n . ° 4 5

(agosto  7 8 ) .  «Anarquismo  n o e s v i o -

lencia», n.°47 (octubre  78) . «La re -

vuel ta permanente»,  n . ° 4 8 ( n o -

viembre  7 8 ) .  «Crónica  d e u n a p o s -

guerra»,  n . ° 5 0  (enero  79) .

Colec t ivo Febrero

«Federica Montseny.  U n a  entre-

vista  c o n l a  historia»,  n . ° 3 1  (junio

7 7 ) .

Comencin i , Luig i

«Cine:  La  vida cotidiana  en l a Ve-

necia  d e  Casanova»,  n . ° 3 4 ( s e p -

t iembre

  77) .

C o res T ra sm o n t e , B a l d o m ero

«Tras  e l 'D ía das  letras galegas'.

Villar Ponte  y la fundación  d e l  nacio-

nalismo gallego»,  n . ° 3 1  (junio  77) .

« L a

  Iglesia

  en la

 Galicia contemporá-

nea»,  n . ° 4 6  (sept iembre  78) .

Costa Morata, Pedro

«El  asfalto llega  a Tamanrraset :  la

travesía  d e l Sahara, al  final  de la aven-

tura»,  n . ° 4 7  (octubre  78) . «El pet ró-

l e o ,

  tragedia

  y

  muer t e

  de la

  monar-

quía iraní»,  n . ° 5 0  (enero  79).

Custodio , Alvaro

«Oche nta años  de la vida española,

e n  imágenes. Alfonso, fotógrafo de la

historia»,  n . ° 2 9  (abril  7 7 ) .  «Prisio-

nero  d e  Abd-El-Krim, aviador repu-

blicano  y  guerrillero antinazi.  Sol

Aparicio,  u n  español  d e  tres  g u e -

rras»,  n . ° 3 9  (febrero  7 8 ) .  «Misti-

cismo  y  genocidio:  e l  reverendo  J i m

Jo n es  y sus  fanáticos californianos»,

n . ° 5 0  (enero  79) .

D

Denis, Marcial

« H ace  2 0  años: Cuba  e n  revolu-

ción»,  n . ° 5 0  (enero  7 9 ) .

Dessau , R icardo

« A  treinta años  d e l  bogotazo:

Jorge Eliecer Gaitán»,

  n . ° 4 3

  (junio

78) .

Durá , Juan

« L a polí t ica nortea merican a d e n o

intervención'  en la  guerra civil espa-

ñola, 1936-1939»,  n . ° 4 2  (mayo  78) .

123

Page 124: Tiempo de Historia 053 Año v Abril 1979 OCR

7/26/2019 Tiempo de Historia 053 Año v Abril 1979 OCR

http://slidepdf.com/reader/full/tiempo-de-historia-053-ano-v-abril-1979-ocr 124/132

D U R

INDICE  D E  UTORES

G A R

D u r a n ,  J . A .

«L a man o negra  e n  Galicia»,  n . ° 3 4

( sep t iembre  77 ) .

E

Elord i , Car los

«Nuestra reciente historia econó-

mica»,  n . ° 3 7  (d ic iembre  77 ) .

Elorza , An ton io

«Hace ahora cuarenta años:  la

fundac ión  de la  FAI»,  n . ° 3 3  (agosto

7 7 ) .  «Emakume:  la  m u j e r  e n e l na -

cionalis mo vasco»,

  n . ° 3 8

  (enero

  78 ) .

Erna, Charo

« U n  prólogo feminis ta : Mary

Wolls tonecraf t» ,  n . ° 4 2  (mayo  78 ) .

Er d o z a i n , R e m o

«Cuba criticada»,

  n . ° 4 5

  (agosto

7 8 ) .

  «Los amigos

  d e

  Durruti: unos

olvidados  de la historia»,  n . ° 4 8 ( n o -

v iembre  7 8 ) .

E s p i n a r , G u a d a l u p e

« A l o s  cuarenta años  d e s u muert e :

Cesar Vallej o  y los  poemas  d e l a g u e -

r r a d e

  España»,

  n . ° 4 5

  (agosto

  78 ) .

« L a

  sexualidad femenina

  e n

  Cervan-

t e s : 'E l

  celoso extremeño '

  y 'El

  viejo

celoso '» ,  n . ° 4 9  (d ic iembre  78 ) .

F

F a t a s , G u i l l e r m o

«Deba te :  l o que no e s l a  masone-

ría»,

  n . ° 3 2

  (julio

  77 ) .

F e r n á n d e z , A l b e r t o

«Asturias, 1936-1937:  la  frágil

unidad  d e l  Frente Popular»,  n . ° 27

( feb re ro  7 7 ) .  «Una legitimidad  e n

disputa: PSOE 'histórico'

  y

  PSOE

'renovado '» ,

  n . ° 2 8

  (marzo

  7 7 ) . « O c -

t u b r e  d e 1 9 3 7 : l a  caída  d e  Asturias»,

n . ° 3 5  (octubre  77 .

F e r n á n d e z C l e m e n t e , E l o y

«Masonería

  e

  Iglesia Católica»,

n . ° 2 9  (abril  77 ) .

F e r n á n d e z  d e l  P i n o A l b e r d i ,

Em m a

«Iparraguirre  o la  expresión  p o é -

tica  d e l  carlismo»,  n . ° 4 2  (mayo  78 ) .

F e r n á n d e z U r b i n a , J o s é M i g u e l

«Castilla comunera,  un  pueb lo  e n

armas

  po r l a

  libertad»,

  n . ° 3 2

  (julio

7 7 ) .

  «Los 'affaires' Stra perl o

  y

  Tayá:

D o s  escándalos  de la II  República»,

n . ° 3 8  (enero  78 ) .  «Liberar  a  Reich

de las  mazmorras  d e  M o d j u ,  u n a e x i -

gencia inaplazable»,

  n . ° 4 6 ( s e p -

t i embre  78 ) .

F e r n a u d , P e d r o

«Canarias:

  u n a

  españolidad

  e n c r i -

sis»,

  n . ° 4 1

  (abril

  78 ) .

Fer re r , San t iago

«Una cremá olvidada:  la s  fallas  d e

la   guerra civil»,  n . ° 4 1  (abril  78 ) .

Fer re r Ben imel l i , José

  A .

«Histor ia  de la Repúb lica Española

e n e l  exilio (1939-1977)»,  n . ° 3 2 ( j u -

l i o 77 ) .  «Histor ia  de l a  República  E s -

pañola

  en el

  exilio (1939-1977)

  (y

2 ) » , n . ° 3 3

  (agosto

  7 7 ) .

  «Entrevista

c o n  Fernando Valera, último Presi-

den te  d e l  G o b i e r n o  de l a  República

e n e l  exilio: 'Hemos salvaguardado

la   legi t imidad popular '» ,  n . ° 3 3

(agosto  77 ) .

Forcade l l , Car los

«Zaragoza  1 9 2 3 : e l  asesinato  de l

cardenal Soldevila»,  n . ° 4 7  (octubre

7 8 ) .

F u e n t e a m o r , F e r n a n d o  P .

«Raymond Roussel :  'e l  lenguaje

com o aventura '» ,  n . ° 4 5  (agosto  78 ) .

G

G a l a , A n t o n i o

«Juan Martín,  'E l Empecinado ' .  U n

guión para televisión»,

  n . ° 2 6

  (enero

7 7 ) .

Galán , Diego

(Sección habitual «España  1 9 4 7 ,

1948»).

Ga lán , Manue l

«Cansinos-Assens, olvidado entre

olvidados»,  n . ° 5 0  (enero  79 ) .

Gal iano , Lu is

«'Leviatan', vanguardia intelec-

tual»,  n . ° 2 8  (marzo  77 ) .

Gára te Córdoba , José Mar ía

«Polémica: Sobre  la  triste historia

d e l  marqués  e n  España»,  n . ° 4 3 ( j u -

n i o 7 8 ) .

Garc ía Bar rón , Car los

«E l  poder  y la  prensa  en la  España

d e l X I X .

  1860-1898»,

  n . ° 3 5

  (octu-

b r e 7 7 ) .

Garc ía Basaur i , Mercedes

«Una aproximación  al  p r imer  m o -

vimiento fem enin o español:  la muj e r

e n e l  re inado  d e  Alfonso XIII » ,

n . ° 4 6  (sept iembre  7 8 ) .  «Cuarenta

años despiés  de un  suicidio: Alfon-

sina Storni»,  n . ° 4 6  ( sep t iembre  78 ) .

«Memorias  d e u n  aristócrata comu-

nista»,  n . ° 4 8  (noviembre  78 ) .

Garc ía Co ta re lo , José An ton io

« L a  otra flor  de la caballería. No ti -

c i a d e d o n

  Pedro Madruga»,

  n . ° 3 9

( feb re ro  7 8 ) .  «Las revueltas popula-

r e s d e l  siglo  X V » , n . ° 4 1  (abril  78 ) .

G a r c í a D u r á n , J u a n

«L a  oposición  al  f ranqu ismo:  e l

fracaso

  d e l

  gobierno Gira l» ,

  n . ° 2 9

(abril

  77 ) . «E l

  hund imien to

  de l

'Komsomol '» ,  n . ° 3 4  (sept iembre

7 7 ) .  «Tres documentos  d e l a  guerra

civil. Como

  s e

  inició

  la

  intervención

marí t ima  i talo-alemana »,  n . ° 3 6 ( n o -

viembre  7 7 ) .  «Los exiliados  e n  Méxi-

c o » , n . ° 3 7  (d ic iembre  7 7 ) . « E n

to rno  a  nuestra guerra:  la  participa-

ción marítima rusa»,  n . ° 4 7  (octubre

78) .

Garc ía Sánchez , Jav ie r

«Nietzsche  y sus  muje res» ,  n . ° 4 4

(julio  7 8 ) .  «Franz Schubert,  u n a  vida

incompleta:

  e n e l

  ciento cincuenta

aniversario

  de su

  muer te» ,

  n . ° 4 8

(noviembre  78 ) .

Garc ía -Segura , Lu is Migue l

«L a  gran aventura científica  d e

Santiago Ramón  y  Cajal»,  n . ° 3 7 ( d i -

c iembre  77 ) .

124

Page 125: Tiempo de Historia 053 Año v Abril 1979 OCR

7/26/2019 Tiempo de Historia 053 Año v Abril 1979 OCR

http://slidepdf.com/reader/full/tiempo-de-historia-053-ano-v-abril-1979-ocr 125/132

GIL

INDICE  D E  UTORES  H O Z

G i l  Novales , Alber to

«La  actualidad  d e  Riego»,  n . ° 2 8

(marzo

  77) .

G i n sb e rg , Ju d i t h

« L a  edad  d e  plata (1902-1931)»,

n . ° 4 4

  (julio

  7 8 ) .

Goicoechea , Gonza lo

«Fray Leopoldo  d e  Alpandei re»,

n . ° 4 3  (junio  78) .

Gómez Mar ín , José Antonio

«Historia sociológica  de las  Navi-

dades»,  n . ° 2 6  (enero  77) .

G o n d i , O v i d i o

«Hispanidad  y  nazismo»,  n . ° 4 8

(noviembre

  78) .

González , Fernando

«1940: Himmler,  e n  Madrid.  E l

' nuevo orden'»,

  n . ° 3 1

  (junio

  7 7 ) .

González Guzmán, P i l a r

«Historia

  d e l

  Part ido Comunista

d e  España. Notas para  u n a  recupera-

ción»,

  n . ° 3 0

  (mayo

  7 7 ) .

  «Historia

d e l  Part ido Comunista  d e  España  (y

2): de la  guerri l la  a la  legalización»,

n . ° 3 1

  (junio

  77) .

Grande , Fé l ix

«Los cantes mineros. Apuntes para

su  intrahistoria»,  n . ° 3 5 (octubre  7 7 ) .

«Para

  u n

  dossier sobre

  la

  pena

  d e l

gitano: lágrimas testarudas»,  n .

u

  4 5

(agosto  78) . «La verdadera 'ópera  d e

cuatro cuartos'»,  n . ° 5 0  (enero  7 9 ) .

G u t i é r r ez In c l án ,  J . M.

«Cárcel  d e  Alicante,  1936 . E l ' t e s -

tamento '

  d e

  José Antonio»,

  n . ° 3 7

(diciembre  7 7 ) . «Los obispos españo-

l e s  ante  la  Consti tución  d e  1931»,

n . ° 4 0

  (marzo

  7 8 ) .

G u z m á n , E d u a r d o  d e

« L a  imposible revolución.  P o r q u é

h a n  fracasado  en la  España  d e l  siglo

X X   todos  lo s  movimientos revolu-

c ionar ios?» ,

  n . ° 2 8

  (marzo

  7 7 ) .

«Ante  e l 15 de  junio.  L as  tres últimas

elecciones legislativas»,  n . ° 3 1 (juni o

7 7 ) .  «España, años 40»,n.°  3 1  (junio

7 7 ) .  «Los toreros románt icos»,

n . ° 3 2  (julio  7 7 ) .  «Ante unas nuevas

Cortes Consti tuyentes. Cómo  s e e l a -

b o ró  la  Consti tución  d e  1931»,

n . ° 3 3  (agosto  7 7 ) .  «¿Estuvo Nixon

implicado?  L o s  asesinatos  d e  J o h n  y

Robert Kennedy: nuevas hipótesis»,

n . ° 3 6  (noviembre  7 7 ) .  «Tras  las

elecciones  d e  noviembre.  El estallido

revoluc ionar io  d e  d i c i embre  d e

1 9 3 3 » ,  n . ° 3 7  (d i c i em b re  7 7 ) .

«Veinticinco años  d e  luchas guerri-

lleras»,  n . ° 4 0  (marzo  7 8 ) .  «Después

d e l 1 . ° d e   abril.  U n  millón  d e  presos

polí t icos  y doscientos  m il  muer tos  e n

España»,

  n . ° 4 1

  (abril

  7 8 ) .

  «Polémica:

' U n

  millón

  d e

  presos políticos

  y d o s -

cientos  m il  muer tos  e n  España'.  C o n -

testación»,  n . ° 4 3  ( junio  7 8 ) .  «Angel

Pestaña: medio siglo  d e  sindicalismo

español», n.°48 (noviembre  7 8 ) .

«1931,  1 9 7 6 y 1 9 7 8 : diciembre,  m e s

consti tucional»,   n . ° 4 9  (diciembre

7 8 ) .  «Enero  d e 1 9 2 9 :  Sánchez  G u e -

r r a  f ren te  a la  dictadura»,  n . ° 5 0

(enero  7 9 ) .

H

Hal l e r , Car los

«Burocracia  y  regímenes políti-

cos», n.°47 (octubre  7 8 ) .

H aro Ib a r s , E d u a rd o

«E l  corrido popular mexicano»,

n . ° 2 6  (enero  7 7 ) .  «Por  q u é s e  pierde

u n a  revolución»,  n . ° 3 1  ( junio  7 7 ) .

«L a

  'generación

  d e l 2 7 ' :

 T o d o

  e l

 espí-

ri tu  d e  unaépoca» ,  n . ° 3 4  (sept iem-

b r e 7 7 ) .  «España, vista  p o r u n h o m -

b r e  hones to» ,  n . ° 3 4  (septiembre

7 7 ) .  «Cine:  A propós i to  d e  'Martillo

para  la s  brujas' :  la  brujería, deli to

común»,

  n . ° 3 5

  (octubre

  77) .

  «Inicios

de la

  liberación homosexual»,

  n . ° 39

(febrero  7 8 ) .  «Entrevista  c o n  Diego

Abad  d e  Santillán»,  n . ° 4 1  (abril  78).

«Por

  q u é

  perdimos

  la

 guerra?»,

  n . ° 43

(junio  78) .  «Julio Verne », n . ° 4 3 (junio

7 8 ) . « E l  oscuro Siglo  de l a s  Luces»,

n . °  44„(julio  7 8 ) .  «Memorias  d e l  cine

español :  u n  ret rato»,  n . ° 4 6 ( s e p -

t i embre

  7 8 ) . « E l

  conde

  d e L a u -

t r e am o n t :  u n  enigma histórico-

l i t e r a r i o » ,

  n . ° 4 6

  ( s e p t i e m b r e

7 8 ) .  «Una poesía  d e  campaña»,

n . °47 (oc tubre  7 8 ) .  «Cine: cuerpos

e n e l  t iempo,  e n  to rno  a 'Las mil y una

noches ' ,

  d e

  Pasolini»,

  n . ° 4 8 ( n o -

viembre

  7 8 ) .

  «Cine: cuerpos

  en el

t iempo, mitos delicuescentes  de l a

imaginería popular», n.°48  ( n o -

viembre  7 8 ) . « U n  estudio sobre  la

tiranía»,  n . ° 4 8  (noviembre  7 8 ) . « A r -

taud,  e l  idiota»,  n . ° 4 9  (diciembre

7 8 ) .  «Drácula, príncipe  de las  tinie-

blas»,  n . ° 5 0  (enero  7 9 ) .  «Los casa-

novas»,  n . ° 5 0  (enero  7 9 ) . « U n i n -

forme nada sensacional»,  n . ° 5 0

(enero  7 9 ) .

H aro T ecg l en , E d u a rd o

«Teatro:  ' L o s  hijos  d e  Kennedy'  o

el fin de la

  ilusión»,

  n . ° 2 8

  (marzo

7 7 ) . « A l o s

  veinte años

  de su

 muerte.

E l  senador McCarthy  y su  t iempo»,

n . ° 3 0  (mayo  77) . «A  propósi to  d e

'L a  detonación' . Larra  y  Buero :  u n

amor

  si n

  límites

  a la

 l ibertad»,

  n . ° 36

(noviembre  7 7 ) .  «Teatro:  'L a tierra  e s

redonda ' ,  d e  Armand Salacrou:  Sa-

vonarola está aquí»,  n . ° 3 6  (noviem-

b r e 7 7 ) . « A l o s 2 5  años  de su muerte:

Stalin  y s u s  fantasmas»,  n . ° 4 0

(marzo

  7 8 ) .

  «Strindberg, aquí

  y a h o -

r a » , n . ° 4 2  (mayo  7 8 ) . «Ibsen: todo  o

nada»,  n . ° 4 9  (diciembre  7 8 ) .

H erm i d a , C a r l o s

«Las elecciones municipales

  d e

1 9 6 6 , e n  Madrid»,  n . ° 4 2  (mayo  78) .

H e r n á n d e z

  L e s ,

  Ju an

« 1923-1936.  La  iglesia gallega  y la

lucha  d e  clases»,  n . ° 2 9  (abril  7 7 ) .

« E n l o s  inicios  d e l pr imero  d e  mayo.

La

 cuestión

  de l a s

 ocho horas»,

  n . ° 3 0

(mayo  7 7 ) .

H er ran z M as j u an , F ran c i sco  J .

«Debate: Falange  y  fascismo»,

n . ° 2 9  (abril  7 7 ) .

.  H o r m i g ó n , J u a n A n t o n i o

«Política  y  sociedad  en la  Repú-

blica  d e  Weimar» ,  n . ° 2 6  (enero  77) .

«Cristo,  e n  perspectiva histórica»,

n . ° 3 0  (mayo  7 7 ) .  «Teatro:  E l  teatro

español durante

  e l

  franquismo»,

n . ° 3 1  ( junio  77) . «La  alternativa  de l

'Frente Popular '» ,  n . ° 3 3 (agosto  77) .

« U n  esquema  de la II  Guerra Carlis-

t a » , n . ° 3 5

  (octubre

  7 7 ) .

  «Testimo-

n i o y

  re f l e jo

  d e u n a

  sociedad

  en c r i -

s is .  Chaplin: historia  d e u n  pequeño

burgués» ,  n . ° 3 6  (noviembre  7 7 ) .

«Meyerhold  y e l  cine  de l a  Revolu-

ción

  d e

  Octubre» ,

  n . ° 4 1

  (abril

  78) .

«Teat ro  en la  guerra» ,  n . ° 4 4  (julio

7 8 ) . « L a no vela social  d e la'Dictadura

a la  Repúbl ica», n.°45 (agosto  78) .

H o z ,  P e d r o  d e l a

«Una música nacida  d e l  pueblo.

Origen  y  modalidades  de la  tumba»,

n . ° 3 3  (agosto  7 7 ) .

125

Page 126: Tiempo de Historia 053 Año v Abril 1979 OCR

7/26/2019 Tiempo de Historia 053 Año v Abril 1979 OCR

http://slidepdf.com/reader/full/tiempo-de-historia-053-ano-v-abril-1979-ocr 126/132

IPA

INDICE  D E  UTORES  M A R

I

Ip a r r a i ze , I ñ ak i

«E i  conflicto fronterizo chino-

soviético»,  n . ° 3 4  (sept iembre  7 7 ) .

J

Ju an es , T an i a

« L a  Quinta Columna, espías  d e

Franco»,

  n . ° 4 6

  (sept iembre

  7 8 ) .

L

L ara , F e rn an d o

(Sección habitual «España  1 9 4 7 ,

1948»).

Lázaro, Fel ipe

«Fallecido este mismo

  a ñ o .

  Juan

Marinello, intelectual revoluciona-

rio»,  n . ° 3 7  (diciembre  7 7 ) .

L i n d e P an i ag u a , E n r i q u e

«Amnistía  y  conflictos sociales  e n

la

  historia

  d e

  España»,

  n . ° 2 6

  (enero

7 7 ) .

Lís t e r , Enr ique

«L a

  defensa

  d e

  Madr id» ,

  n . °  3 7

(diciembre

  7 7 ) .

Longares Alonso , Jesús

«España,

  1 9 1 4 :  la

  difícil neutrali-

dad»,  n . ° 2 7  ( febrero  7 7 ) .  «1914-

1 9 1 8 : l a  'guerra  d e  propagandas '  e n

España»,  n . ° 3 3  (agosto  77) .

López, Jesús

«Cómo nac ió  e l  m o v i m i en t o

obrero  e n  España»,  n . ° 2 6  (enero

7 7 ) .

López Izquierdo , Franc i sco

«Toreros :  u n  salario  d e l miedo .  D e

5 0  libras  e n 1 3 8 5 a  10.000.000  d e

pesetas  e n  1974»,  n . ° 2 7  (febrero

7 7 ) .

Lorenzo Sanz , R icardo

«Ante  e l X X X  aniversario  de su

muerte. Eisenstein  o l o  colectivo»,

n . ° 3 8  (enero  7 8 ) .  «1919-1929:  los

años locos»,

  n . ° 3 9

  ( febrero

  7 8 ) .

« H ace  d o s m i l  quinientos años:  c o n

Solón  y la  democracia consti tucio-

nal»,  n . ° 4 5  (agosto  7 8 ) . « D e  Borges

a  Borges» ,  n . ° 4 5  (agosto  7 8 ) .  «Fer-

nandinos  y  liberales:  e l  golpe  d e e s -

tado  d e  Aranjuez» ,  n . ° 4 6  (sept iem-

b r e 7 8 ) . « E l

 tango: protagonista

  y t e s -

tigo  de l a  historia argentina»,  n . ° 4 8

(noviembre  7 8 ) .  «León Tolstoi,  u n

t iempo recobrado»,

  n . ° 4 8

  (noviem-

b r e 7 8 ) .

  «Neruda, test igo

  d e u n p r o -

ceso  y la  necesidad  de su  análisis»,

n . ° 4 8  (noviembre  7 8 ) . « A 6 0  años

de su  asesinato: Luxemburg,  u n a  rosa

en la  tormenta»,  n . ° 5 0  (enero  7 9 ) .

«Einstein  o la  tragedia  d e l  científico

en l a  sociedad contemporánea»,

n . ° 5 0  (enero  79) .

LL

L l am as

  d e

  Lera, Marino

«Debate : Algunos párrafos d e Jos é

Antonio» ,  n . ° 3 1  ( junio  77) .

M

Maes t re Al fo nso , Ju an

«Ifni: e l  últ imo conflicto bélico  d e

España»,  n . ° 2 9  (abril  7 7 ) . « L a  reali-

d a d y e l

  deseo: Marruecos-España»,

n . ° 4 1  (abril  78) . «El  esque le to  de la

J O C » ,  n . ° 4 3  ( junio  7 8 ) . « L a  econo-

mía de l a  Edad  d e  Piedra»,  n . ° 4 8

(noviembre

  78) .

M ag ar i ñ o s , A l fo n so

«Aníbal Otero, filólogo  y  campe-

sino», n.°46 (sept iembre  7 8 ) .

M á r q u e z  Revi riego,  V í c t o r

«Estudios medieva les» ,  n . ° 2 6

(enero

  7 7 ) .

  «Una importante reedi -

ción»,  2 7  ( febrero  7 7 ) . « L a  otra  h i s -

toria

  de l a

  guerra civil»,

  n . ° 2 8

(marzo  7 7 ) .  «Locke para marxistas»,

n . ° 2 9  (abril  7 7 ) .  «Colonial ismo  y a n -

ticolonialismo

  e n

  España»,

  n . ° 3 0

(mayo  7 7 ) .  «Una biografía intelectual

d e

  Gustavo Fabra»,n.°

  3 1

  ( junio

  7 7 ) .

«Prehistoria  d e u n  hombre impor-

tante»,  n . ° 3 2  (julio.  7 7 ) .  «Juan  G u e -

rrero: Medio siglo  d e  'Verso  y p r o -

s a ' » , n . ° 3 3   (agosto  7 7 ) .  «Vidas  a

caballo»,  n . ° 3 4  ( sep t i embre  7 7 ) .

«Para cambiar  la Administ ración  P ú -

blica»,  n . ° 3 5  (octubre  7 7 ) .  «España,

u n a  historia  s in  bonanza»,  n . ° 3 6

(noviembre  7 7 ) .  «España,  1 9 3 1 -

1 9 3 9 . U n  test igo  de l a  historia»,

n . ° 3 7

  (diciembre

  7 7 ) .

  «Datos para

u n a  historia»,  n . ° 3 8 (enero  7 8 ) . « U n

siglo  d e  Const i tuciones»,  n . ° 3 9 ( f e -

brero

  7 8 ) .

  «Discursos

  y

  periódicos

d e l  siglo const i tucional»,  n . ° 4 0

(marzo.  7 8 ) . « L a  él i te burocrática»,

n . ° 4 2  (mayo  7 8 ) .  «Cine: 'Mahoma':

la  noche  d e l  dest ino»,  n . ° 5 0  (enero

79) .

M ar t í n , E u t i m i o

«Pío Baroja

  y la

  guerra civil espa-

ñola»,

  n . ° 3 0

  (mayo

  7 7 ) .

  «Miguel

Hernández :  ' U n a ñ o d e  guerri l las  e n

Gal i c i a ' » . In t roducc ión» ,  n . ° 3 4

(sept iembre  77) . «La  m u j e r  en la

poesía  de l a  guerra civil española»,

n . ° 4 7  (octubre  78) .

M a r t í n e z  d e l a  Cruz, Fél ix

« L a

 formación

  d e l

 feuda l i smo

  en la

%

península ibérica»,  n . ° 5 0 (enero  7 9 ) .

Mart ínez Díaz , Nel son

«Reconsideración  de l a  historia  d e

Micenas», n.°44 ( jul io  7 8 ) . « E l p r o -

blema social  en la narrativa  d e  H o r a -

c i o  Quiroga», n.°47 (octubre  7 8 ) .

«Una contribución  a la  historia  d e l

pensamiento socialista»,  n . ° 4 9 ( d i -

c iembre  7 8 ) .  «Economía, polí t ica  y

sociedad  e n e l  México borbónico»,

n . ° 5 0  (enero  79) .

M ar t í n ez R o d r í g u ez , R aú l

«Una música nacida  d e l  pueblo.

Origen  y modal idades  de l a  rumba»,

n . ° 3 3

  (agosto

  77) .

126

Page 127: Tiempo de Historia 053 Año v Abril 1979 OCR

7/26/2019 Tiempo de Historia 053 Año v Abril 1979 OCR

http://slidepdf.com/reader/full/tiempo-de-historia-053-ano-v-abril-1979-ocr 127/132

M E R

  INDICE

  D E

  UTORES

PES

Merino , Angela

«Historia  d e u n a desilusión:  1 9 2 7 ;

lo s

  surrealistas

  y e l PC

  francés»,

n . ° 4 2

  (mayo

  7 8 ) .

Mil l án , Juan Antonio

  P .

«Cine:

  'L a

  t ierra

  de la

 gran prom e-

sa* de  Andrzej Wajda:  e l  tránsito  a la

revolución industrial»,  n . ° 2 8  (marzo

7 7 ) .  «Cine:  'E l  segundo poder ' :  C r í -

tica superficial

  de la

  Inquisición»,

n . ° 2 9  (abril  77) . «La  revolución,  e n

imágenes: 'El-acorazado Potemkin'»,

n . ° 3 5  (octubre  7 7 ) .  «Cine: 'Caudi-

l l o ' , de  Basilio Martín Patino: Franco,

desde nuestra frustración»,  n . ° 37

(diciembre  7 7 ) .  «Cine:  ' Z ' :  ¿Por  q u é

se

  asesina

  a u n

  político? Cronología

d e l  'caso Lambrakis'»,  n . ° 3 8  (enero

7 8 ) .

N

Naveros , José Miguel

« 3 1 d e  mayo  d e 1 9 3 7 : e l  bombar-

d e o d e

  Almería»,

  n . ° 3 1

  ( junio

  7 7 ) .

« U n  proceso ante  la  historia:  los

muer tos  d e l  'parte inglés'  e n  Alme-

ría»,  n . ° 4 6  (sept iembre  7 8 ) . « 1 2 d e

noviembre  d e 1 9 1 2 :  Canalejas  o la

esperanza»,  n . ° 4 9  (diciembre  78) .

« D e  'Hel iófi lo '  a  Umbra l» ,  n . ° 50

(enero  7 9 ) .

Núñez Ruiz , Diego

«Unas relaciones malogradas:

Marx-Darwin», n.°43 ( junio

  7 8 ) .

Monleón , José

«Mariana Pineda,  e l  amor  y la li-

bertad»,  n . ° 3 2  (julio  7 7 ) . « E l  Mono

Azul»: Romancero  de l a  guerra civil

española»,  n . ° 3 8  (enero  78) . «La su-

blevación republicana  d e  Jaca  e n

1 9 3 0 :

  Fermín Galán»,

  n . ° 4 7

  (octu-

b r e 7 8 ) .

M o n t e ro , Jo sé  R .

«La  CEDA  y la II  República»,

n . ° 4 1  (abril  78) .

Moreno Galván , José Mar í a

«Hace ciento cincuenta años:  G o -

y a » , n . ° 4 3  (junio  7 8 ) .  «Masaccio»,

n . ° 4 9  (diciembre  78) .

Morreres Boix , José Mar í a

«¿Mito  o  realidad?  E l  bandoleris-

m o ,

  hecho social»',

  n . ° 3 9

  (febrero

7 8 ) .

Muñoz Suay , R icardo

«Lenin paso  a  paso  ( 1 .

a

  parte)»,

n . ° 4 4  (julio  78 .  «Lenin paso  a paso

( 2 .

a

  parte)»,

  n . ° 4 5

  (agosto

  78) .

O

O j ed a , G e rm án

«Notas comunes  y  específicas: e x i -

lios

  e n

  nuestra historia contemporá-

nea», n.°40 (marzo  78) . «En e l 80

aniversario  de su nacimiento: Bertolt

Brecht  y la  guerra civil española»,

n . ° 4 9  (diciembre  78>.

Olmos Garc í a , Franc i sco

«Yerma»  o la  lucha  de la  mujer

española.  E l  sentido social  y  político

d e u n a

  ' t ragedia

  de l a

  esteri l idad'»,

n . ° 2 9  (abril  7 7 ) .

Ortega , José

« E l C h e

  Guevara: teoría

  y

 práctica

de la  guerri l la»,  n . ° 4 9  (diciembre

7 8 ) .

Ort i z , Lourdes

« E l gri to desilusionado  d e Mariano

Jo sé  d e  Larra»,  n . ° 3 6  (noviembre

7 7 ) .

Osuna , Rafae l

«La  prensa  en la II  República»,

n . ° 4 0  (marzo  7 8 ) .

P

P an t a l eo n i , A n g e l o

« E n e l 1 5 0 aniversario  de su muer-

t e :  Beethoven, nuest ro contempo-

ráneo»,

  n . ° 3 4

  (sept iembre

  7 7 ) .

Pasamar , Lui s

« G .  Brenan: 'Memoria personal,

1920-1975'»,  n . ° 4 4  (julio  78) . «El

padre Gapón  y e l  Domingo Rojo»,

n . ° 4 7  (octubre  7 8 ) .

P eces -B a rb a , G reg o r i o

« L a

  pena

  d e

  muer t e

  e n

  España»,

n . ° 4 0  (marzo  7 8 ) .

P e red a , A l v a ro

«Nacionalismo, degeneración  de l

marxismo»,  n . ° 4 9  (diciembre  78) .

Pérez Coteri l lo, Moisés

«Teatro: Mariana Pineda, 'arreco-

g í a '

 polí t ica»,

  n . ° 2 9

  (abril

  7 7 ) .

  «Tea-

t r o : C o n

  Alfonso Sastre,

  a

 propósito

de su  'Miguel Servet' (entrevista)»,

n . ° 3 0  (mayo  77) .

Pérez Ledesma, Manuel

«Lelio Basso, Pasado  y  presente

d e l  social i smo i tal iano»,  n . ° 2 6

(enero

  7 7 ) .

  «Bujarín

  y la

 re volución

bolchevique»,  n . ° 2 7  (febrero  77) .

Pérez Sarab ia , Maur i c io

«Los antecedentes  d e l  eurocomu-

nismo.  E l  part ido  d e l  proletariado,

según Marx  y  Engels»,  n . ° 37 (d i -

c iembre  7 7 ) .

Peri Rossi , Crist ina

«Muer t e  y  resurrección  d e  Sandi-

n o » , n . ° 4 7  (octubre  78) .

Pes taña , Mar í a

«Abolición  de la esclavitud  e n B r a -

sil:

  1888»,

  n . ° 4 4

  (julio

  78) .

127

Page 128: Tiempo de Historia 053 Año v Abril 1979 OCR

7/26/2019 Tiempo de Historia 053 Año v Abril 1979 OCR

http://slidepdf.com/reader/full/tiempo-de-historia-053-ano-v-abril-1979-ocr 128/132

PRI

INDICE

  D E

  UTORES

  S A M

P r i e t o , I n d a l ec i o

«Indalecio Prieto:  e l  Pacto  de San

Sebas t i án» ,  n . ° 2 7  ( f eb re ro  7 7 ) .

«Guern ica ,

  la

  márt i r»,

  n . ° 2 9

  (abril

7 7 ) .

P o n s P rad es , E d u a rd o

«Malraux,

  e l

  ant ihéroe

  del s i -

g l o

  X X » , n . °

  2 6

  (enero

  7 7 ) .

  «Octu-

b r e d e 1 9 1 7 : e l  asalto  al  Palacio  d e

Invierno»,  n . ° 3 5  (octubre  7 7 ) . « 2 7

d e  en e ro  d e 1 9 7 3 : S e  f i rma  l a paz en

París. Vietnam,  e n  guerra .  La  pista

H o -C h i -M i n h » ,  n . ° 3 8  (enero  7 8 ) .

R

R á b a g o , J o a q u í n

«Marxismo  y  sociología»,  n . ° 2 7

( f eb re ro  77) . «La  nueva historia»,

n . ° 2 8  (marzo  7 7 ) .  «Aproximación  al

mundo gi tano»,  n . ° 2 9  (abril  7 7 ) .

«Las enseñanzas  de l a  guerra civil»,

n . ° 3 0  (mayo  7 7 ) .  «Las voces  de l

f ranqui smo»,  n . ° 3 1  ( junio  7 7 ) . « D e

'F lechas  y  Pelayos'  a  'Butifarra'»,

n . ° 3 3  (agosto  7 7 ) . « D e l a  objetivi-

dad en l a  historia»,  n . ° 3 4  (septiem-

b r e 7 7 ) . « E l  informe sobre Stalin»,

n . ° 3 5

  (octubre

  7 7 ) .

  «Revistas:

  'El

Cárabo' :  la  dictadura  d e l  proletaria-

d o » , n . ° 3 6  (noviembre  77). «El s i -

g l o  X V I I I  y la  rel igión»,  n . ° 37 (d i -

c iembre  7 7 ) .  «¿Quién di jo  q u e e l

marxismo  e r a u n  dogma?»,  n . ° 3 7

(diciembre

  7 7 ) . « D e l a s

 dictaduras»,

n . ° 3 8  (enero  7 8 ) .  «Heart f ield:  e l f o -

tomontaje como arma revoluciona-

ria»,  n . ° 3 9  ( febrero  78) . «El Estado  y

la   ' rat io' económica», n.°4l (abri l

7 8 ) . « D e  comunas  a  sociedades»,

n . ° 4 2

  (mayo

  7 8 ) . « L a

  geografía:

arma estratégica»,

  n . ° 4 3

  (junio

  7 8 ) .

«Durán-Jordá :  u n  gran olvidado»,

n . °45 (agos to  7 8 ) . « E l  p o d e r  y sus

mecani smos» ,

  n . ° 4 6

  (sept iembre

7 8 ) .  «Donde acaba Andalucía»,

n . °49 (d i c i embre  78) .

R a m o n e t , I g n a c i o

« E l  'c ine  d e  catást rofes ' norteame-

ricano: ficciones para  u n a  crisis histó-

rica»,  n . ° 4 0  (marzo  7 8 ) .  «Suiza,  R i-

chard Dindo  y la guerra  d e  España»,

n . ° 4 3

  ( jun io

  7 8 ) .

Rico , Pedro

« A l o s 4 5  años  d e l 1 0 d e  agosto:

Sanjurjo ¿quiso  s e r e l  general  de la

Repúbl ica?»,

  n . ° 3 3

  (agosto

  77) .

128

Rivas Cher i f , C ipr i ano

«Tres mártires: Companys, Zuga-

zagoitia

  y

 Cruz Salido»,

  n . ° 4 2

  (mayo

7 8 ) .

Rivera Córdoba , Jesús

« L a

  sociedad española durante

  la

úl t ima guerra colonial»,  n . ° 3 8

(enero  7 8 ) .

R o d r i g o , A n t o n i n a

« L a  pedagoga María  d e  Maeztu»,

n . ° 4 7  (oc tubre  78) .

R o d r í g u ez A u re l i a

«Dos condenados  a  muer t e» ,

n . ° 3 4

  (sept iembre

  77) .

R o d r í g u ez , D o s i t eo

«Dos condenados

  a

  muer t e» ,

n . ° 3 4  (sept iembre  7 7 ) .

R o d r í g u e z ,  L . G .

«Don Juan  d e  Austria,  u n  héroe

' i ncómodo '» ,

  n . ° 2 9

  (abril

  7 7 ) .

Rodr íguez Mojón , Mar i sa

«L a

  evolución

  d e l

  arte

  en el s i -

g l o X X » , n . ° 4 6   (sept iembre  7 8 ) .

Rosales, Olga

« E l  últ imo 'africanista' : Antonio

Miranda Mata»,

  n . ° 4 3

  ( jun io

  7 8 ) .

R u cq u o i , A d e l i n e

«Las revoluciones medievales»,

n . ° 2 8  (marzo  7 7 ) .  «Problemas  de la

Galicia medieval» ,

  n . ° 2 9

  (abril

  7 7 ) .

«Campesinos rebeldes»,  n . ° 3 1 ( ju -

n i o 7 7 ) . « U n  l ibro fundamental .  L a

revolución comunista»,  n . ° 3 8 ( e n e -

r o 7 8 ) . « L a

  polémica feminista

medieval»,  n . ° 4 4  (julio  7 8 ) .

Ruipérez , Mar í a

« L a

  violencia ant icapi tal i s ta»,

n . ° 2 6  (enero  7 7 ) .  «Lelio Basso.  P a -

sado  y  presente  d e l  socialismo italia-

n o » , n . ° 2 6  (enero  7 7 ) . « L a  funda-

ción

  de l a

 C N T » ,

  n . ° 2 7

  ( febrero

  77) .

«Clara Zetkin: entre

  e l

  feminismo

  y

la

  revolución»,

  n . ° 3 4

  (sept iembre

7 7 ) .  «Los sindicatos 'amarillos'»,

n . ° 3 4  (sept iembre  7 7 ) .  «Una inicia-

t iva revolucionaria:  e l  nacimiento  d e

lo s

  comités

  d e

  fábrica»,

  n . ° 3 5

  (octu-

b r e 7 7 ) .  « R een cu en t ro  c o n  Ramón

L am o n ed a» , n . ° 4 0 (m arzo  7 8 ) .

«Edward Malefakis:  u n a  conciencia

d e

  Andalucía», n.°4l (abri l

  7 8 ) .

«Una colección marti l lo pilón»,

n . ° 4 2

  (mayo

  7 8 ) .

  «Hacia

  u n a

  escuela

l ibre»,  n . ° 4 3  ( junio  7 8 ) .  «Artola:  los

la t i fundios  e n  España»,  n . ° 4 4  (julio

7 8 ) .

  «Gabriel Jackson: España como

vocación»,  n . ° 4 5  (agosto  7 8 ) .  «Her-

bert  R .  Southwor th :  la  desmitifica-

ción  d e u n a  gesta»,  n . ° 4 7  (octubre

7 8 .  «Georges Soria:  u n  test igo  de la

historia»,  n . ° 4 8  (noviembre  7 8 ) .

«Renau-Fontsere:   lo s  carteles  de la

guerra civil»,  n . ° 4 9  (diciembre  7 8 ) .

Ruiz Fernández , Teóf i lo

«Marzo  d e 1 9 2 1 . L a  sublevación

d e  Kronstadt»,  n . ° 2 8  (marzo  7 7 ) .

« E l

  fracaso

  de la

  guerri l la

  e n

  Lati-

noamérica»,  n . ° 3 0  (mayo  77) . «La

guerra hispano-yanki: colonialismo

fren te  a  imperialismo»,  n . ° 3 2  (julio

7 7 ) . « A l o s  diez años  de su  asesinato.

' C h e ' Gu evara: teoría  y  práctica  de la

revolución»,  n . ° 3 6  (noviembre  7 7 ) .

«L a  primavera  d e  Praga»,  n . ° 4 5

(agosto  7 8 ) .

s

S ab an , A n t o n i o

«Debate :  la  concienciación  de la

clase obrera»,  n . ° 3 2  (julio  7 7 ) .

Sáiz  V i adero , José Ra mó n

«Los últimos guerrilleros  d e C a n -

tabria»,  n . ° 3 4  (sept iembre  7 7 ) .

Salas Larrazaba l , Ramón

«Polémica:  ' U n  millón  d e  presos

polí t icos  y doscientos  m il  muer tos  e n

España'»,  n . ° 4 3  (junio  7 8 ) .

Salcedo, Emil io

«Las cartas entr e Un am un o  y Valle

Inclán»,  n . ° 2 7  ( febrero  7 7 ) .

Sampelayo , Car los

«En e l X   aniversario  de su  muerte .

El

  testamento

  d e

  IIya Ehrenburg»

(selección),

  n . ° 2 8

  (marzo

  7 7 ) .

  «Los

poetas  y e l 1 . ° de  Mayo» (selección),

n . ° 3 0  (mayo  7 7 ) . « 2 5  años  s i n J a r -

diel . Apuntes para  u n a  biografía»,

n . ° 3 2  (julio  7 7 ) .  «Debate:  L o s p o e -

t a s  (españoles)  y e l 1 . ° de  Mayo»,

Page 129: Tiempo de Historia 053 Año v Abril 1979 OCR

7/26/2019 Tiempo de Historia 053 Año v Abril 1979 OCR

http://slidepdf.com/reader/full/tiempo-de-historia-053-ano-v-abril-1979-ocr 129/132

S A N

  INDICE

  D E

  UTORES

  Y G L

n . ° 3 2  (julio  7 7 ) .  «México,  en e l re -

cuerdo  d e l  exilio»,  n . ° 3 6  (noviem-

b r e 7 7 ) .

  «Suicidada

  e n

  marzo

  d e

1 9 5 5 :  Miroslava,  la  actriz  q u e  llegó

d e l

  frío»,

  n . ° 4 0

  (marzo,

  7 8 ) .

  «Dos

siglos  ya de los derechos  d e l  hombre:

la   primera Const i tución»,  n . ° 4 5

(agosto

  7 8 ) .

  «Los delitos 'legales'

  d e

la

  dictadura:

  e l

  caso

  de l a

  prensa

  r e -

publicana»,  n . ° 4 9  (diciembre  7 8 ) .

Sant i ago , José Antonio

«Indice (números  1 a l 25) , n . ° 27

( f eb re ro

  7 7 ) .

Savater , Fernando

«Veinte años desde  su  muerte:

B o g an ,  e l  héroe  s in  énfasis»,  n . ° 2 7

( febrero

  7 7 ) . « E n e l X X V

  aniversa-

r io de su  muerte. George Santayana,

pensador errante»,  n . ° 3 5  (octubre

7 7 ) .  «Voltaire-Rousseau:  e l  final  d e

las  luces»,  n . ° 4 4  (julio  7 8 ) .

S can l o n , G e ra l d i n e  M .

«La  mujer bajo  e l  franquismo»,

n . ° 2 7

  ( febrero

  77) .

Seminar io Colec t ivo Femini s t a  d e

M ad r i d

«E l  feminismo español  e n l a d é -

cada

  d e l o s 7 0 » , n . ° 2 7

  ( febrero

  7 7 ) .

S en en t ,  A n a

«Las luchas obreras

  e n e l

  País

  V a -

lenciano»,  n . ° 2 7  ( febrero  77) . «La

autonomía, según  e l  carl i smo»,

n . ° 2 9  (abril  7 7 ) . « E l  movimiento

obrero, hasta  la  guerra civil»,  n . ° 3 7

(diciembre  77) .

Simón, Lioba

«En e l 80  aniversario  d e s u  naci-

miento. Bertol t -Brecht  y la  guerra

civil española»,  n . ° 4 9  (diciembre

7 8 ) .

Sola, Pere

«Cul tura  d e  masas  e n  Cataluña»,

n . ° 2 6  (enero  7 7 ) .  «Cataluña,  1 9 3 6 -

1 9 3 9 : u n a  nueva cultura  d e l pue blo»,

n . ° 3 9 ( febrero  7 8 ) .  «Morral  y Ferre r

vistos  p o r  Alban-Rosell»,  n . ° 4 3 ( j u -

n i o 7 8 ) .

Solé Marino, José María

« H ace  4 0  años: requiem  p o r A u s -

tria»,  n . ° 4 1  (abril  78) . «A  diez años

d e l

  recuerdo:

  e l

  Mayo francés»,

n . ° 4 2  (mayo  7 8 ) .  «Fascismo  e n R u -

mania (1927-1944)»,  n . °  44-( ju l io

7 8 ) . « 3 0 d e  sept iembre  d e 1 9 3 8 : e l

pacto  d e  Munich» ,  n . ° 4 6  (sept iem-

b r e ) .

  «Checoslovaquia 1938-1978:

  la

guerra

  y la

  paz»,

  n . ° 4 8

  (noviembre

7 8 ) .

  « N o v i em b re

  d e 1 9 1 8 :

  Europa

ent re  la  guerra  y la  revolución»,

n . ° 5 0  (enero  7 9 ) .

Suero Roca , Mar í a Teresa

« U n

  mando i ncompren dido: José

Asensio Torrado»,  n . ° 4 2  (mayo  7 8 ) .

T

T a f a l l a C a r t a g e n a , F e r n a n d o

«Indice (números  1 a l 25 )» , n . ° 2 7

( febrero  7 7 ) .

T a i b o

  I I ,

  Franc i sco Ignac io

«Veracruz,

  1 9 3 9 -

  Llegan

  lo s

  espa-

ñoles»,  n . ° 3 7  (diciembre  7 7 ) .

T i j e r a s , E d u a rd o

«Grecia  y R o m a  lo consagraron.  El

suicidio, entre  la  norma  y e l  horror»,

n . ° 3 6  (noviembre  7 7 ) .

T o r r e A co s t a , Ju an M a n u e l  d e l a

«Morote, protot ipo republ icano»,

n . ° 2 7  ( febrero  7 7 ) .  «Proceso  y c o n -

dena  d e  Julián Besteiro»,  n . ° 2 8

(marzo  7 7 ) .  «Una semana  d e octubre

d e

  1931»,

  n . ° 2 9

  (abril

  7 7 ) .

  «Con

  m i -

sión informativa»,  n . ° 3 2  (julio  7 7 ) .

« E l  resurgimiento  de l a  FETE»,  n . °

3 5  (octubre  7 7 ) .  «Sevilla: Descrip-

ción  y  anécdota»,  n . ° 3 5  (octubre

7 7 ) . « L a

  tragedia

  d e

  Guinea» ,

  n . ° 3 6

(noviembre  77) . «La  aventura  de los

pioneros españoles»,  n . ° 3 6 ( n o -

v i em b re  7 7 ) .

T r i n i d ad , F ran c i sco

« E l

  h o m b re

  e s un

  puro sarcasmo»,

n . ° 5 0  (enero  7 9 ) .

V

Vare la , Ju l i a

«Foucault frente

  a

  Marx. Anato-

m í a  histórico-política  d e l  orden  b u r -

gués»,

  n . ° 3 4

  (sept iembre

  77) .

Vid al Sales, José An to ni o

« L a  guerr i l l a an t i f ranqui s t a» ,

n . ° 3 4

  (sept iembre

  77) .

Vi lar , P i e r re

«Cataluña:  u n a  nación forjada  p o r

la   historia»,  n . ° 3 5  (octubre  7 7 ) .

Vi lar , Serg io

«Las ideologías fra nquista s: Prim e-

r a s  proposiciones»,  n . ° 2 8  (marzo

7 7 ) .  «Debate:  la actuaci ón fascista d e

la   Falange»,  n . ° 3 1  ( junio  77) .

Vil lar Ribot , Fidel

« S a l m eró n  y e l  Kraus i smo»,

n . ° 3 3  (agosto  77) . «La salvación  de l

tesoro art íst ico»,  n . ° 3 6  (noviembre

7 7 ) .  «Cuatro textos  d e  Azaña»,

n . ° 4 0

  (marzo

  78) . «La

  recuperación

pedagógica  d e  Giner  de los  Ríos»,

n . °4 l (abr i l  7 8 ) .  «Una transparencia

d e l  barroco: Vivaldi»,  n . ° 4 4  (julio

7 8 ) .  «Revitalización  d e u n  texto  d e

Fernando  d e l o s  Ríos»,  n . ° 4 7  (octu-

bre 78) .

Y

Yglesias, José

«Sacco

  y

  Vanzett i , Ethel

  y

  Julius

Rosenberg, Martín Lutero King,

George Jackson. . . :  la s  muer t es  q u e

y o h e  conocido»,  n . ° 3 1  ( junio  77) .

129

Page 130: Tiempo de Historia 053 Año v Abril 1979 OCR

7/26/2019 Tiempo de Historia 053 Año v Abril 1979 OCR

http://slidepdf.com/reader/full/tiempo-de-historia-053-ano-v-abril-1979-ocr 130/132

NUM EROS ATRASADOS

  D E

  R E C O R T E

  o

  C O P I E E S T E B O L E T Í N

  Y

  R E M Í T A N O S L O

  A :

T I E M P O   d e  H I S T O R I

:

  C O N D E

  D E L

  VALLE

  D E

  S U C H I L ,

  2 0 . T E L . 4 4 7 2 7 0 0 .

  M A D R I D - 1 5

Ruego  m e  envíen  un  e j emplar  d e  cada  u n o d e l o s  números  d e  TIEMPO  DE  HISTORIA

siguientes:

( l o s

  números

  2, 3, 4, 5, 6, 7, 8, 9, 10 y 11 se

  hal lan agotados) .

  El

  importe total

  d e l

  pedido

d e P t s .

  (100.—

  P t s . p o r

  cada ejemplar)

  lo

  pago mediante:

• H e  enviado gi ro pos ta l  n ú m

  a :

«TIEMPO  DE  HISTORIA,  c / c  pos ta l  n .

6

  74.174. Estafeta Oficial, Madrid».

•  Adjunto ta lón ban car io nominat i vo  a  favor  d e  TIEMPO  DE  HISTORIA.

•  Contra reem bols o .

NOMBRE

  Y

  PELLIDOS

  . :

DOMICILIO

TELEFONO POB L CIO N

PROVINCI P IS

  . .

D .

  POST L

L

BOLETIN  D E  S U S C R I P C I O N  R E C O R T E  o  C O P I E E S T E B O L E T Í N  Y  R E M Í T A N O S L O  A :

T I E M P O   d e  H I S T O R I

:  C O N D E  D E L  VALLE  D E  S U C H I L ,  2 0 . T E L . 4 4 7 2 7 0 0 .  M A D R I D - 1 5

(Agradece remos e sc r iban  c o n  le t ras mayúsculas)

N o m b r e  *

• • *

  4

  *

Apellidos

Edad Profesión

Domicilio

Teléfono

Población

  D .

  Posta

Provincia País

S u sc r í b a m e  a  TIEMPO  D E  HISTORIA durante  U N A Ñ O

( 1 2  m e s e s )  a  partir  d e l  n ú m e r o  d e l  p róx imo  m e s d e

S e ñ a l o

  c o n u n a

  cruz

  H la

  forma

  d e

  p a g o

  q u e

  d e se o .

  Ad|un to talón ban cari o nominati vo

  a

  favor

  d e

  TIEMPO

  D E

HISTORIA

Recibo domiciliado  e n  Banco  o  Caja  d e  Ahorros (si to  e n

España) . (Rel lenar

  e l

  boletín anexo.)

• H e

  enviado giro postal

  n . °

a  «TIEMPO  D E  HISTORIA,  c / c  posta l  n °  74.174

Esta feta Oficial

  -

  Madrid-.

T o d a s  l a s  altas  d e  su sc r i p c i o n e s  y  c a m b i o s  d e  domicilio recibi-

d o s  a n t e s  de l  d í a 1 8 d e  c a d a  m e s ,  surt i rán efecto  a  partir  de l

n ú m e r o

  d e l m e s

  siguiente .

  L a s q u e s e

  r e c i b a n d e sp u é s

  d e

 dicha

fecha t endrán  q u e e s p e r a r  al  s e g u n d o  m e s , y a q u e a s i l o ex ige  la

f recuenc ia p rogramada pa ra

  la

  utilización

  d e

  nuest ros archivos

mecanizados .

S r

'

d i r e c t o r

  Caía  d e  Ahor ros ( t áchese loq ue  n o  interese)

Domicilio  de la  Agencia

Población  .

Titular

  de la

  c u e n t a

  . . .

N ú m e r o  de l a  c u e n t a  .

Sírvase tomar nota  d e  a tender hasta nuevo aviso,  c o n  ca rgo  a

m i

  cuen ta ,

  l o s

  rec ibos

  q u e a m i

  n o m b r e

  l e

  s e a n p r e se n t a d o s

para  s u  cobro  p o r l a  empresa ed i to ra  de l a  revista TIEMPO  D E

HISTORIA.

  .

f

Fecha

Aten tamente

(firma)

Envíennos también este bole t ín  a

TIEMPO

  D E

  HISTORIA Nosotros

n o s

  o c u p a r e m o s

  d e

  hacerlo llegar

  a

s u

  Banco.

TARIFAS  D E  S U S C R I P C I O N

'

  ESPAÑA

Co

r

reo

ordinario

Correo

certificado

Correo

aéreo

'

  ESPAÑA

9 7 5

1 . 0 7 5 1 . 0 0 5

EUROPA, ARGELIA,

  M A -

RRUECOS, TUNEZ

1 . 3 0 0 1 . 5 4 5

1 . 5 4 0

AMERICA

  Y

  AFRICA

1 . 3 0 0 1 . 5 4 5 1 . 9 2 5

ASIA

  Y

  OCEANIA

1 . 3 0 0

1 . 5 4 5

2 . 2 1 5

Para cualquier comunicación  q u e  p rec i se e s t ab lece r  c o n n o -

so t ros ,

  le

  a g r a d e c e r e m o s a d j u n t e

  a s u

  car ta

  la

  e t iqueta

  d e

envió  q u e  a c o m p a ñ a b a  a l  último ejemplar  de l a  revista  q u e

haya recibido.

130

Page 131: Tiempo de Historia 053 Año v Abril 1979 OCR

7/26/2019 Tiempo de Historia 053 Año v Abril 1979 OCR

http://slidepdf.com/reader/full/tiempo-de-historia-053-ano-v-abril-1979-ocr 131/132

NUMEROS PUBLIC DOS

  D E

M.°

I

M e s y a ñ o

Dic.-74  (Año I)

T E M A

OCTUBRE

  1934: LA

  REVOLUCION

  D E

  ASTURIAS

Autor

David Ruiz

2 *

3*

4*

5*

6 *

7*

8

9*

1 0 *

11*

1 2

13

En.-75  (Año I)

Fe.-75  (Año I)

Mar.-75  (Ano I)

Ab.-75

  (Año I j

May.-75

  (Año I)

Jun.-75  (Año I)

Jul.-75  (Año I)

Ag.-75  (Año I)

Se-75

  (Año I)

Oc.-75  (Año I)

No.-75  (Año I)

Di.-75  (Año II )

MASONERIA ESPAÑOLA: MITO

  O

  REALIDAD

REPUBLICANOS ESPAÑOLES  EN LA  LIBERACION  D E

PARIS

DE L A  DICTADURA  A LA  REPUBLICA

PABLO IGLESIAS

SIGNIFICACION  D E L 1 ° D E  MAYO

HISTORIA

  D E L A S

  ACTITUDES POLITICAS

  E N

  ESPAÑA

LA   SEMANA TRAGICA  D E  BARCELONA

1929-30: ESTU DIAN TES  Y  PROFESORES FRENTE  A LA

DICTADURA

1869-1946: LARGO CABALLERO

CADIZ,  1812: EL PRINCIPIO  DE L A VIDA PARLAMENTA-

R IA   ESPAÑOLA

MASONERIA ESPAÑOLA: SIGLOS  X I X y X X

LA  AVENTURA  D E L  EXILIO; ESPAÑOLES  E N L A P R I -

SION  D E  EYSSES

INDALECIO PRIETO: ENTRE  LA  REPUBLICA  Y E L SO-

CIALISMO

José  A .  Ferrer

Eduardo Pons Prades

Eduardo

  d e

  Guzmán

Enrique Tierno Galván

Eduardo  d e  Guzmán

A.

 Garrigues Walker

Guiilem-Jordi Graells

Francisco Caudet

Rafael Alberti

Eduardo  d e  Guzmán

José  A.  Ferrer Benimeli

> / . • . / j a 1

  . . v y " a

  t f

  ' / / / ' V

M ^

Alberto Fernández

María Ruipérez

14

15

1 6

17

18

19

2 0

2 1

2 2

2 3

24

25

En.-76  (Año II)

Fe.-76  (Año II )

Mar.-76  (Año II )

Ab.-76  (Año II )

May.-76  (Año II)

Jun.-76

  (Año II )

Jul.-76  (Año II )

Ag.-76  (Año II )

Se.-76  (Año II )

Oc.-76  (Año II )

No.-76

  (Año II )

DÍ.-76  (Año II I )

L A E RA DE  FRANCO

LA   RESISTIBLE ASCENSION  D E  ARTURO  UI

L A S  CRISIS  D E L  COMUNISMO

¿POR

  Q U E

  CORRES. ULISES?

LA   EDUCACION NACIONAL-CATOLICA  E N  NUESTRA

POSGUERRA

VICTORIA KENT:  U N A EXPERIENCIA PENITE NCIARIA

TIERRA  D E  ESPAÑA

1917-1920:  U N A  CRISIS INSTITUCIONAL

NOTAS HISTORICAS SOBRE  LA  U.G.T.

L A S

  O R G A N I Z A C I O N E S O B R E R A S

18 DE  JULIO

ESPAÑA,  D E L  PASADO  AL  FUTURO

E N E L

LA   ULTIMA SESION  D E  CORTES  DE LA  REPUBLICA

AZAÑA: «ESPAÑA

  HA

  DEJADO

  D E S E R

  CATOLICA»

DURRUTI:

  U N

  REVOLUCIONARIO NATO

LA  LARGA MARCHA  DE LA  REVOLUCION CUBANA

Ramón Tamames

Bertolt Brecht

Fernando Claudín

Antonio Gala

Enrique Miret Magdalena

Ernest Hemingway  y Jori

Ivens

Manuel Tuñón  d e  Lara

Miguel Angel Molinero

Fernando Claudín

Watson, Malefakis, Mari-

chai

  y

 Lowenstein

Dolores Ibarruri

José Manuel Gutiérrez

  In -

clán

Ignacio

  G .

  Iglesias

Teófilo Ruiz

2 6

2 7

2 8

2 9

3 0

3 1

32

33

34

35

3 6

3 7

En.-77  (Año II I )

Fe.-77  (Año I I I )

Mar.-77

  (Año II I )

Ab.-77  (.Año III)

May.-77

  (Año I I I )

Jun.-77  (Año II I )

Jul.-77  Año I I I )

Ag.-77  (Año I I I )

Se.-77  (Año II I )

Oc.-77  (Año II I )

No.-77  (Año II I )

DÍ.-77  (Año IV)

LA AMNISTIA  E N  ESPAÑA

LA   MUJER BAJO  E L  FRANQUISMO

—INDICE NUMEROS  1 AL 25—

L A S

  IDEOLOGIAS FRANQUISTAS

GUERNICA

HISTORIA  D E L  P.C.E.

FEDERICA MONTSENY:  U N A  ENTREVISTA  C O N L A

HISTORIA

LA  REPUBLICA  E N E L  EXILIO (1939-1977)

LA   FUNDACION  DE L A  F.A.I.

LA   GUERRILLA ANTIFRANQUISTA

CATALUÑA:

  U N A

  NACION FORJADA

  POR L A

 HISTOR IA

LA   REVOLUCION  D E  OCTUBRE

E L  «CHE» GUEVARA

LISTER:  LA  DEFENSA  D E  MADRID

E L

  «TESTAMENTO»

  D E

  JOSE ANTONIO

Enrique Linde Paniagua

Geraldine  M .  Scanlon

Sergio Vilar

Gérard Brey, Indalecio

Prieto

Pilar González Guzmán

Colectivo «Febrero»

José  A. Ferrer

Antonio Elorza

Vidal, Martín, Sáiz  Via -

dero, Rodríguez

Fierre Vilar

E .  Pons Prades, María

Ruipérez

Teófilo Ruiz Fernández

José  M .  Gutiérrez Inclán

3 8

En.-78

  (Año IV)

39

Fe.-78  (Año IV)

40

4 1

Mar.-78  (Año IV)

Ab.-78  (Año IV)

42

May.-78  (Año IV)

4 3

Jun.-78  (Año IV)

44 Jul.-78  (Año IV)

45 Ag.-78  (Año IV)

LA

  MUJER

  E N E L

  NACIONALISMO VASCO

ROMANCERO

  DE L A

  GUERRA CIVIL

L O S  CARLISTAS  EN LA  GUERRA  D E  ESPAÑA

ULTIMA ENTREVISTA  C O N F A L  CONDE

STALIN

  Y S U S

  FANTASMAS

LA   CEDA  Y LA II  REPUBLICA

EDWARD MALEFAKIS

E L  MAYO FRANCES

TRES MARTIRES

GOYA

JORGE ELIECER GAITAN

LENIN, PASO  A  PASO

ARTOLA

D E L  CUARTEL  DE L A  MONTAÑA  A L  QUINTO REGI

MIENTO

GABRIEL JACKSON

Antonio Elorza

José Monleón

Josep Caries Clemente

J. C. C.

Eduardo Haro Tecglen

José  R .  Montero

María Ruipérez

José  M .

a

  Solé Mariño

Cipriano Rivas Cherif

José  M .

a

  Moreno Galván

Ricardo Dessau

Ricardo Muñoz Suay

María Ruipérez

Manuel Carnero

María Ruipérez

*  Ago tados .

S i  d e s e a a l g ú n n ú m e r o a t r a s a d o  d e  T I E M P O  D E  H I S TO R I A p u e d e s o l i c i t á r n o s l o u t i l i z a n d o  e l  c u p ó n  q u e s e

p u b l i c a  e n l a  p á g i n a a n t e r i o r .

Page 132: Tiempo de Historia 053 Año v Abril 1979 OCR

7/26/2019 Tiempo de Historia 053 Año v Abril 1979 OCR

http://slidepdf.com/reader/full/tiempo-de-historia-053-ano-v-abril-1979-ocr 132/132

E N

  ESTE NUMERO

  D E

D e

 Chirico