TERCER CONGRESO MUNDIAL DEL PETRÓLEO

C o m o se ha venido anunc iando en este Boletín (Abri l de 1 9 5 0 , págs.

2 9 9 - 3 0 0 y Jul io de 1 9 5 0 , págs . 4 8 5 - 4 8 7 ) , entre los días 2 8 de M a y o y 6

de Jun io de 1 9 5 1 , se reunirá el T e r c e r C o n g r e s o Mundial del Petróleo

en el " K u r h a u s " de Scheveningen, H o l a n d a .

E n t r e las delegaciones que c o n c u r r i r á n a tan importante acontecimien­

to científ ico y t écn ico se cuenta la de M é x i c o , que será oportunamente de­

signada por el D i r e c t o r G e n e r a l de Pe tró leos M e x i c a n o s , Sen. Antonio

Bermúdez .

A d e m á s de los ac tos públicos y conferenc ias generales , y a anunciados,

el t rabajo del C o n g r e s o q u e d a r á distribuido en 1 0 secciones, c u y o temario

detal lado también se ha dado a c o n o c e r . A cont inuac ión se presenta una

traducc ión arreg lada de los resúmenes previos y distribución de las po­

nencias. *

S E C C I Ó N 1

( G E O L O G Í A Y G E O F Í S I C A )

Se han p r o y e c t a d o siete reuniones p a r a la secc ión 1, de las cuales una

se h a r á conjuntamente a la secc ión 2 . Estas reuniones t r a t a r á n diez grupos

de asuntos , los cuales se resumen c o m o s igue:

1.—Trancia , !Alarruecos y Alemania.

U n trabajo sobre Aqui tan ia descr ibe la génesis, migrac ión y acumula­

ción de petró leo , así c o m o las principales fases orogénicas y paleogeográ-

ficas del á r e a .

U n trabajo sobre el M a r r u e c o s francés descr ibe un tipo desusado de

acumulac ión del petróleo en una serie f r a c t u r a d a y m u y inclinada del

Pa leozo ico basai m e t a m o r f i z a d o .

D o s t rabajos m á s en esta subdivisión t r a t a n de la génesis de los de­

pósitos petro leros en el á r e a de E m s t a n d y de una fosa jurásica y sus

depósitos de petróleo en el noroes te de Alemania .

2 . — £ / Lejano Oriente y el área del Caribe están descritos en dos t r a ­

bajos. El pr imero t r a t a de la t ec tón ica del L e j a n o O r i e n t e en conex ión c o n

el origen y a c u m u l a c i ó n de petró leo y el segundo presenta un c u a d r o gene-

M E X I C A N A D E O E Ó L O G O S P E T R O L E R O S 7 1 9

T E R C E R CONGRESO

ra l de los c a m p o s g r a v i m é t r i c o s del sures t e d e A s i a y el á r e a del C a r i b e ,

c o m o b a s e p a r a d i scus iones .

3 . — E s t a d o s "Unidos y Canadá.

C u a t r o t r a b a j o s s o b r e es tos países , j u n t o c o n dos c o n t r i b u c i o n e s s o b r e

V e n e z u e l a , s e r á n d i scut idos en u n a ses ión c o m b i n a d a d e las s e c c i o n e s 1

( g e o l o g í a y geo f í s i ca ) y 2 ( p e r f o r a c i ó n y p r o d u c c i ó n ) .

C o m p r e n d e n un es tudio de los a s p e c t o s g e o l ó g i c o s de pres iones de

r e c e p t á c u l o a n o r m a l e s e n la c o s t a del G o l f o , e n L o u i s i a n a , u n a rev i s ta de

la d i s t r i b u c i ó n de los c a m p o s p e t r o l e r o s en la p a r t e o c c i d e n t a l de los

E s t a d o s U n i d o s , o t r a de los d e s a r r o l l o s de p e t r ó l e o y gas en A l b e r t a , c o n

u n a d e s c r i p c i ó n de la geo log ía y d i f erentes t ipos de a c u m u l a c i ó n de p e t r ó ­

leo en el C a n a d á O c c i d e n t a l y u n b o s q u e j o d e la g e o l o g í a y pos ibi l idades

p e t r o l e r a s e n los A p a l a c h e s p l egados .

4 . — V e n e z u e l a .

D o s t r a b a j o s t r a t a n del d e s a r r o l l o h i s t ó r i c o d e las á r e a s de ca l i zas

p r o d u c t o r a s del C r e t á c i c o en los d i s tr i tos de M a r a y M a r a c a i b o ( V e n e z u e ­

l a ) , c a r a c t e r í s t i c a s de las c a l i z a s , p r o d u c t i v i d a d de p e t r ó l e o r e s u l t a n t e pr in­

c i p a l m e n t e de la d e f o r m a c i ó n , y d iversos m é t o d o s d e i n v e s t i g a c i ó n de

ca l i zas .

L a s c a r a c t e r í s t i c a s g e o l ó g i c a s f u n d a m e n t a l e s de las c u e n c a s sed imen­

t a r i a s pe tro l í f eras de V e n e z u e l a c o n r e l a c i ó n a la génes i s y c o n t r o l d e las

a c u m u l a c i o n e s de p e t r ó l e o , t a m b i é n h a n s ido t o m a d a s en c u e n t a .

5 . — P a l e o n t o l o g í a y Sedimentologia.

S o b r e es tos t e m a s se p r e s e n t a n siete t r a b a j o s . L a c o r r e l a c i ó n es trat i ­

g r á f i c a en la A q u i t a n i a O c c i d e n t a l p o r m e d i o de v a r i a c i o n e s e n m i c r o f a c i e s ,

c o m o r e s u l t a d o d e u n e s t u d i o d e miles de s e c c i o n e s d e l g a d a s d e r o c a s en

los a f l o r a m i e n t o s y p e r f o r a c i o n e s . F o t o g r a f í a s de 1 8 0 d e las m u e s t r a s m á s

c a r a c t e r í s t i c a s , c o m p r e n d i e n d o d e s d e el D e v ó n i c o h a s t a el B u r d i g a l i a n o ,

a c o m p a ñ a n este t r a b a j o .

D e V e n e z u e l a se h a r e c i b i d o un i m p o r t a n t e e s t u d i o d e a l g u n o s de los

g r a n d e s f o r a m i n í f e r o s del P a l e o c e n o y E o c e n o d e V e n e z u e l a O c c i d e n t a l ,

t r a t a n d o p r i n c i p a l m e n t e d e u n a t é c n i c a h a s t a a h o r a c a s i n o e n s a y a d a en

la p a l e o n t o l o g í a e s t r a t i g r á f i c a , e s to es, la m o r f o g é n e s i s . L o s o t r o s t r a b a j o s

i n c l u y e n u n a d i scus ión s o b r e c o r r e l a c i ó n a g r a n d e s d i s t a n c i a s p o r m e d i o de

a l g u n o s f o r a m i n í f e r o s pe lág i cos t e r c i a r i o s en el M e s o r i e n t e y e n las reg iones

del G o l f o d e M é x i c o y el M a r C a r i b e , lo c u a l d e m u e s t r a l a i m p o r t a n c i a de

los f o r a m i n í f e r o s p lanlctónicos c o m o i n d i c a d o r e s d e e d a d ; u n a c o n t r i b u c i ó n

7 2 0 BOLETÍN DE LA ASOCIACIÓN

M U N D I A L D E L P E T R Ó L E O

MEXICANA DE GEÓLOGOS PETROLEROS 7 2 1

al análisis sedimentario , t i tulada " C a m b i o s de facies y corre lac ión i s ó c r o n a " ;

una descripción de un inc todo p a r a corre lac iones en series ca l cáreas c o m ­

binada con ciclos de sed imentac ión y f inalmente, una revista de las inves­

tigaciones de asoc iac iones minerales p a r a la in terpretac ión del relleno de

cuencas marinas y corre lac iones dentro de estas cuencas .

6 .—Tdesor i en te .

Esta importante á r e a petro l i fera es discut ida en c u a t r o trabajos , que

comprenden un estudio regional de las condic iones post -Caledónicas en los

territorios petrol í feros conoc idos del M e s o r i e n t e , uso de la paleontología

en la exp lorac ión del pe tró leo en el suroeste de Pers ia y explorac ión y

desarrollo del c a m p o pe tro l ero A g h a J a r i , en el suroeste de Pers ia y final­

mente, una revista de las posibil idades pe tro leras de T u r q u í a con una discu­

sión detallada del c a m p o pe tro l ero de R a m a n .

7 . — O r i g e n y migración del pciróleo.

Estos temas están cubiertos p o r c inco t rabajos , tres de los cuales t ra tan

del origen del petróleo . U n o de estos t rabajos , b a s a d o en la teor ía de que

las capas or ig inadoras de pe tró leo son de c a r á c t e r sapropèl ico , discute los

depósitos de sapropeles en m a r e s abiertos y c u e n c a s c e r r a d a s , poniendo

énfasis en las condic iones h ipertróf icas de las aguas superficiales. Z o Bell

resume nuestro conoc imiento a c t u a l de la posible influencia de las bacter ias

en los procesos genét icos , mientras q u e o t r o t r a b a j o revisa la influencia

de la radiact iv idad en el m a t e r i a l o r g á n i c o en c o n e x i ó n c o n la génesis del

petróleo. L o s prob lemas de m i g r a c i ó n son t r a t a d o s en un estudio de los

petróleos del c a m p o F o r e s t R e s e r v e ( T r i n i d a d ) y f inalmente, se presenta

una discusión sobre la re lac ión en tre la n a t u r a l e z a química de las chapopo-

teras y el contenido b i tuminoso de r o c a s y condic iones de sedimentación en

una pequeña c u e n c a en el sur de F r a n c i a .

8.—Italia.

Se o frecen descr ipc iones y discusiones sobre métodos de investigación,

historia de la e x p l o r a c i ó n , condic iones del subsuelo y posibilidades de p r o ­

ducción del valle del P o , tablas de análisis de crudos de pozos y chapopo-

teras, algunas hipótesis sobre la t e c t ó n i c a del GeosincUnal A d r i á t i c o y una

discusión de las posibil idades pe tro leras de las regiones cos teras del A d r i á ­

t ico y Sicilia.

9 .—IMéxico .

Se presenta un t r a b a j o sobre el s ignificado geológico de la distribución

dé los campos petro leros m e x i c a n o s , bosquejando los principales rasgos de

T E R C E R C O N G R E S O

las tres prov inc ias p e t r o l e r a s , o sean, los c a m p o s de las C u e n c a s de B u r g o s ,

de T a m p i c o - T u x p a n y del I s tmo.

1 0 . — Qeofísica.

L a p a r t e s ísmica de es ta subdivisión c o m p r e n d e c i n c o t r a b a j o s t e ó r i ­

cos : la prec i s ión de las c u r v a s de t i empo-d i s tanc ia e n la e x p l o r a c i ó n sis­

m o l ó g i c a y la f o r m a y leyes de p r o p a g a c i ó n de las ondas s ísmicas , b a s a d o s

en estudios de u n a serie e x t e n s a de invest igaciones e x p e r i m e n t a l e s l levadas

a c a b o en una secc ión de lutita percept ib lemente h o m o g é n e a ; u n a d e s c r i p ­

c ión de un p r o c e d i m i e n t o e x p e r i m e n t a l , p a r a estudios c o n m o d e l o s o b r e

la p r o p a g a c i ó n de ondas elást icas t rans i tor ias , c o n a lgunos de los resu l tados

prel i in inares; exper ienc ias s ísmicas p r á c t i c a s en c o n e x i ó n c o n los p r o b l e ­

mas y estudios que de ellas se der ivan , i n c l u y e n d o resu l tados s o b r e las

e s t r u c t u r a s as imétr icas en el suroes te de Pers ia y re f l ex iones del in ter ior

de los d o m o s salinos en A l e m a n i a .

Se presen tan o t r o s t r a b a j o s sobre métodos g r a v i m é t r i c o s , m a g n é t i c o s

y e léc tr icos : u n a descr ipc ión de un m é t o d o grá f i co p a r a c a l c u l a r las a t r a c ­

c iones grav i tac iona les de los c u e r p o s de cualquier f o r m a y dens idad c o n s ­

t a n t e y el c a m p o m a g n é t i c o de c u e r p o s de cua lquier f o r m a y m a g n e t i z a c i ó n

cons tante .

Se pasa revista a los principios de los métodos telt iricos y de las pr in ­

cipales e x p l o r a c i o n e s te lúr icas l levadas a c a b o en E u r o p a y A f r i c a j u n t o

c o n los resu l tados obtenidos , mientras que o t r o t r a b a j o t r a t a de la inter­

p r e t a c i ó n cuant i ta t iva de las medidas en la e x p l o r a c i ó n p o r m é t o d o s te ­

lúricos .

F ina lmente , se descr iben exper i enc ia s y desarro l los rec ientes de los

métodos s ísmicos, grav imétr i cos y magné t i cos en un i n f o r m e sobre geofís ica

ap l i cada en A l e m a n i a O c c i d e n t a l , d u r a n t e los últ imos c i n c o años .

Se e spera que las discusiones de la secc ión 1 (geo log ía y geof í s i ca )

resul ten en p a r t e , t a m b i é n de interés p a r a los part i c ipantes de o t r a s s e c c i o ­

nes, p a r t i c u l a r m e n t e los que as istan a la secc ión 2 ( p e r f o r a c i ó n y p r o ­

d u c c i ó n ) .

C i e r t o n ú m e r o de in formes sobre geología de subsuelo y c a m p o s p e t r o ­

leros en los E s t a d o s U n i d o s , C a n a d á y V e n e z u e l a , se d i scut i rán en una

sesión c o m b i n a d a de las secc iones 1 y 2 . A d e m á s , se l lama la a t e n c i ó n

de los m i e m b r o s del C o n g r e s o a la reun ión de la secc ión 1 s o b r e el M e s o ­

r iente y los par t i c ipante s en las secc iones 2 , 6 y 1 0 p o d r á n t o m a r p a r t e en

7 2 2 B O L E T Í N D E L A A S O C L V C I Ó N

M U N D I A L D E L P E T R Ó L E O

MEXICANA D E GEÓLOGOS PETROLEROS 7 2 3

la reunión sobre Italia, en la cual se leerá un informe sobre análisis de crudos y también dos trabajos de las secciones 2 y 10 serán discutidos.

S E C C I Ó N 2

( P E R F O R A C I Ó N Y P R O D U C C I Ó N )

Esta sección discutirá comunicac iones que tratan de las técnicas de per­foración y producc ión , lodos de perforac ión, equipos de registro eléctrico y similares, investigaciones de laborator io y problemas de ingeniería de receptáculos . En seguida, se presenta un resumen de los trabajos de esta sección.

Revisión completa de los requisitos básicos y posibilidades de las ins­talaciones de perforac ión elétricas Diesel, en un trabajo y en otro , se bos­quejan las ventajas de agregar los convert idores de fuerzas, con ajuste con­tinuo de cuchilla, a los equipos mecánicos de perforación, que proporciona una transmisión m u c h o más eficiente a la velocidad más o menos constante de las máquinas; aspecto teór ico de la d inámica de la perforación y dos contribuciones t ra tan de las pruebas de mater ia l tubular. U n trabajo discute las pruebas hidráulicas internas , mientras otro expone los experimentos en las pruebas de tensión sobre las tuberías de perforac ión con equipo espe­cializado. T a m b i é n se considera la intercambiabil idad de cuerdas cónicas, de acuerdo con las especificaciones del A . P . I .

Se pasa revista a las práct icas y procedimientos de cementación hasta sus desarrollos más recientes. E n el mismo tema un autor sugiere métodos uniformes para p r o b a r los central izadores de tubería de ademe. Se aborda el problema del d e r r u m b e de las formaciones en el subsuelo y se sugiere una solución que consiste en a g r a n d a r localmente el pozo. O t r o autor presenta una clasif icación de las formaciones geológicas de acuerdo con la resistencia que oponen a ser perforadas y también los tipos de barrenas de perforac ión con respecto a estas formaciones , tema de especial interés para el desarrol lo , uso y requisición de barrenas . Los últimos desarrollos en la perforac ión direccional , el uso de cargas de determinada forma para perforar , los nucleadores orientados de pared y los cor tadores interiores de tubería de perforac ión . T a m b i é n se discuten en diferentes trabajos , a la vez que se proponen, unidades hidráulicas de bombeo de c a r r e r a larga para pozos con problemas de producción.

Finalmente , se discuten los problemas de perforación y producción de

T E R C E R CONGRESO

p e t r ó l e o y gas e n el G o l f o d e M é x i c o y el u s o d e la p e r f o r a c i ó n como

h e r r a m i e n t a e x p l o r a t o r i a p a r a r e d u c i r l o s c o s t o s d e e x p l o r a c i ó n .

R e s p e c t o a los f lu idos d e p e r f o r a c i ó n , s e p a s a r e v i s t a a tipos, propie­

d a d e s y a p l i c a b i l i d a d t a n t o d e e m u l s i o n e s d e p e r f o r a c i ó n d e ace i te en agua

c o m o d e l o d o s a b a s e d e a c e i t e . S e i n c l u y e n t a m b i é n cons iderac iones teó­

r i c a s s o b r e las p r o p i e d a d e s g e o l ó g i c a s d e los f l u i d o s d e p e r f o r a c i ó n .

S e c u b r e el c a m p o d e r e g i s t r o e l é c t r i c o p o r u n e s t u d i o sobre la deter­

m i n a c i ó n d e los p a r á m e t r o s d e r e c e p t á c u l o d e l o s r e g i s t r o s de resistividad

y p o t e n c i a l y p o r u n a d i s c u s i ó n d e los m é t o d o s d e r e g i s t r o s en campos de

c a l i z a , los c u a l e s se e s t á n d e s a r r o l l a n d o m á s c o n t i n u a m e n t e . L o mismo pue­

d e d e c i r s e d e los r e g i s t r o s d e r a d i a c t i v i d a d , c u y a s p o s i b i l i d a d e s e interpre­

t a c i ó n c u a n t i t a t i v a se c o n s i d e r a n .

U n a s e s i ó n e n la m a ñ a n a s e r á d e d i c a d a a l o s m é t o d o s y resultados de

las s i g u i e n t e s i n v e s t i g a c i o n e s d e l a b o r a t o r i o s o b r e p r o b l e m a s d e producción:

la p r o d u c c i ó n d e p e t r ó l e o d e r o c a s p o r o s a s , m á s e s p e c í f i c a m e n t e por lo que

r e s p e c t a a l d e s p l a z a m i e n t o d e p e t r ó l e o p o r a g u a y a la permeabi l idad y el

c o n t e n i d o d e a g u a c o n n a t a d e las r o c a s ; la d i s t r i b u c i ó n d e tamaño de

p a r t í c u l a s y la r e l a c i ó n e n t r e el t a m a ñ o d e l a s p a r t í c u l a s y sus propiedades,

t a n t o e n e m u l s i o n e s d e p e t r ó l e o c r u d o c o m o e n f l u i d o s d e perforación; el

f r a g u a d o d e m e z c l a s d e c e m e n t o a t e m p e r a t u r a s e l e v a d a s y la influencia de

r e t a r d a n t e s , e s t o s l í l t imos d e g r a n i m p o r t a n c i a e n la a c t u a l i d a d debido al

c o n s t a n t e a u m e n t o e n las p r o f i m d i d a d e s d e los n u e v o s p o z o s .

L a i n g e n i e r í a d e r e c e p t á c u l o s s e h a t r a n s f o r m a d o m á s y más en una

c i e n c i a e s p e c i a l d e s d e el ú l t i m o C o n g r e s o . P o r lo t a n t o , se h a reservado

u n a p a r t e c o n s i d e r a b l e d e t i e m p o p a r a l a d i s c u s i ó n d e m é t o d o s y resolución

d e sus p r o b l e m a s , t a l e s c o m o i n t e r p r e t a c i ó n d e l a v e l o c i d a d de incremento

d e p r e s i ó n d e f o n d o e n p o z o c e r r a d o , c o r r i g i e n d o las l e c t u r a s observadas

e n la s u p e r f i c i e , p a r a o b t e n e r d a t o s p r e c i s o s d e p r e s i ó n d e f o n d o ; un método

p a r a c a l c u l a r los r e s u l t a d o s d e o p e r a c i o n e s d e c i c l o s y e m p u j e hidráulico

( c o n f i g u r a c i o n e s ) y u n m é t o d o d e a n á l i s i s d e m u e s t r a s de a g u a y de la

i n t e r p r e t a c i ó n d e d a t o s q u e p u e d e n o b t e n e r s e d e p r u e b a s de formación.

A u n q u e y a se h a m e n c i o n a d o e l p r o b l e m a d e p e r m e a b i l i d a d bajo e!

r u b r o d e i n v e s t i g a c i o n e s d e l a b o r a t o r i o , l o s a s p e c t o s t e ó r i c o s de la permea­

b i l idad r e l a t i v a e n s i s t e m a s c a p i l a r e s s i m p l e s s e r á n t r a t a d o s en esta sesión;

u n m é t o d o p a r a a p l i c a r c a l o r e n los p o z o s y s u e f e c t o e n la producción de

p e t r ó l e o v i s c o s o .

S e d e s c r i b e t a m b i é n la m a g n i t u d d e c o n i c i d a d d e a g u a y se espera

7 2 4 B o L E T Í . - v D E L A ASOCIACIÓN

MUNDIAL DEL PETRÓLEO

MEXICANA DE GEÓLOGOS PETROLEROS 7 2 5

que las discusiones l l evarán a este i m p o r t a n t e y difícil p r o b l e m a m á s c e r c a de su solución.

Los estudios de ingeniería de r e c e p t á c u l o s y de p r o d u c c i ó n en los campos están ín t imamente re lac ionados en lo que c o n c i e r n e a los proble ­mas de subsuelo. A esta c a t e g o r í a p e r t e n e c e n los in formes sobre el p r o c e s o " H y d r a f r a c " , el l avado de pozos c o n disolvente y también el estudio t eór i ­co sobre flujo po l i trópico en la tuber ía de p r o d u c c i ó n de los pozos de gas.

T a n t o los aspectos de r e c e p t á c u l o ^como los de producc ión están, ade­más, t ra tados en in formes sobre var ias á r e a s : sur de F r a n c i a y valle del Po, campos de ca l i za de Kirkuk , P o z a R i c a y O c c i d e n t e de Venezue la . También la revisión de posibil idades secundar ias en Cal i fornia podr ía c o n ­siderarse c o m o un in forme de una á r e a de terminada . P o r úl t imo, aunque no por ello menos i m p o r t a n t e , se presenta una revisión c o m p l e t a de r e c u ­peración secundaria de pe tró leo p o r inyecc ión de fluidos, que será discut ida en la reunión final.

Antes de c e r r a r este r e s u m e n de todos los t emas de la secc ión 2, se desea l lamar la a tenc ión de los interesados en la geología de c a m p o s p e t r o ­leros ( inc luyendo e s t r u c t u r a s de subsuelo) al h e c h o de que estos t emas se­rán discutidos en sesiones c o m b i n a d a s de las secc iones 1 y 2, p e r o dirigidas por la sección 1 y que p o r lo t a n t o , los presobre t i ros pert inentes deberán obtenerse de esta últ ima secc ión .

S E C C I Ó N 3

( O P E R A C I O N E S F Í S I C A S E N E L T R A T A M I E N T O D E L P E T R Ó L E O )

L a s contr ibuc iones a la secc ión 3 son pr inc ipalmente sobre cuest iones de equilibrio vapor- l íquido , dest i lación y e x t r a c c i ó n . T a m b i é n se presen­tarán algunos t rabajos sobre a d s o r c i ó n y cr is ta l izac ión.

S E C C I Ó N 4

( P R O C E S O S P E T R O L E R O S Q U E I M P L I C A N C O N V E R S I O N E S Q U Í M I C A S )

L o s resultados a l c a n z a d o s en A l e m a n i a , d u r a n t e la segunda g u e r r a mundial, de nuevo e n f o c a n la a tenc ión en el proceso F i s h e r - T r o p s c h .

D u r a n t e la segunda g u e r r a mundia l , la h idrogenac ión a al ta pres ión de la Ügnita, en A l e m a n i a , a l c a n z ó la más grande impor tanc ia . Después de

TERCER CONGRESO

p e t r ó l e o y gas en el G o l f o de M é x i c o y el uso de la p e r f o r a c i ó n c o m o

h e r r a m i e n t a e x p l o r a t o r i a p a r a r e d u c i r los c o s t o s d e e x p l o r a c i ó n .

R e s p e c t o a los f luidos de p e r f o r a c i ó n , se p a s a rev i s ta a t ipos , p r o p i e ­

d a d e s y ap l i cabi l idad t a n t o de emuls iones d e p e r f o r a c i ó n de a c e i t e en a g u a

c o m o de lodos a b a s e d e ace i t e . Se i n c l u y e n t a m b i é n c o n s i d e r a c i o n e s t e ó ­

r i c a s s o b r e las p r o p i e d a d e s geo lóg icas d e los f luidos de p e r f o r a c i ó n .

Se c u b r e el c a m p o de reg i s t ro e l é c t r i c o p o r un es tudio s o b r e la d e t e r ­

m i n a c i ó n d e los p a r á m e t r o s d e r e c e p t á c u l o d e los r e g i s t r o s de res i s t iv idad

y p o t e n c i a l y p o r u n a d iscus ión de los m é t o d o s de reg i s t ros en c a m p o s d e

c a l i z a , los cua les se e s tán d e s a r r o l l a n d o m á s c o n t i n u a m e n t e . L o m i s m o pue­

d e d e c i r s e de los reg i s t ros de r a d i a c t i v i d a d , c u y a s pos ib i l idades e i n t e r p r e ­

t a c i ó n c u a n t i t a t i v a se c o n s i d e r a n .

U n a sesión en la m a ñ a n a s e r á d e d i c a d a a los m é t o d o s y r e s u l t a d o s de

las s iguientes inves t igac iones d e l a b o r a t o r i o s o b r e p r o b l e m a s d e p r o d u c c i ó n :

la p r o d u c c i ó n de p e t r ó l e o de r o c a s p o r o s a s , m á s e s p e c í f i c a m e n t e p o r lo q u e

r e s p e c t a al d e s p l a z a m i e n t o de p e t r ó l e o p o r a g u a y a la p e r m e a b i l i d a d y el

c o n t e n i d o de a g u a c o n n a t a de las r o c a s ; la d i s t r i b u c i ó n de t a m a ñ o de

par t í cu las y la r e l a c i ó n e n t r e el t a m a ñ o de las p a r t í c u l a s y sus p r o p i e d a d e s ,

t a n t o en emuls iones de p e t r ó l e o c r u d o c o m o en f luidos d e p e r f o r a c i ó n ; el

f r a g u a d o de m e z c l a s de c e m e n t o a t e m p e r a t u r a s e l e v a d a s y la inf luencia de

r e t a r d a n t e s , es tos ú l t imos de g r a n i m p o r t a n c i a e n la a c t u a l i d a d d e b i d o al

c o n s t a n t e a u m e n t o en las p r o f u n d i d a d e s de los n u e v o s p o z o s .

L a ingenier ía de r e c e p t á c u l o s se h a t r a n s f o r m a d o m á s y m á s en u n a

c i enc ia especia l desde el ú l t imo C o n g r e s o . P o r lo t a n t o , se h a r e s e r v a d o

u n a p a r t e c o n s i d e r a b l e de t i e m p o p a r a l a d i s cus ión de m é t o d o s y r e s o l u c i ó n

de sus p r o b l e m a s , tales c o m o i n t e r p r e t a c i ó n d e la v e l o c i d a d de i n c r e m e n t o

de pres ión de f o n d o en p o z o c e r r a d o , c o r r i g i e n d o las l e c t u r a s o b s e r v a d a s

en la superf ic ie , p a r a o b t e n e r d a t o s p r e c i s o s de p r e s i ó n de f o n d o ; un m é t o d o

p a r a c a l c u l a r los r e su l tados de o p e r a c i o n e s d e c íe los y e m p u j e h i d r á u l i c o

( c o n f i g u r a c i o n e s ) y un m é t o d o d e anális is de m u e s t r a s de a g u a y d e la

i n t e r p r e t a c i ó n de d a t o s q u e p u e d e n o b t e n e r s e de p r u e b a s de f o r m a c i ó n .

A u n q u e y a se h a m e n c i o n a d o el p r o b l e m a de p e r m e a b i l i d a d b a j o el

r u b r o de inves t igac iones de l a b o r a t o r i o , los a s p e c t o s t e ó r i c o s de la p e r m e a ­

bi l idad re la t i va en s i s temas c a p i l a r e s s imples s e r á n t r a t a d o s en es ta ses ión;

un m é t o d o p a r a a p l i c a r c a l o r en los p o z o s y su e f e c t o en la p r o d u c c i ó n de

p e t r ó l e o v i scoso .

Se d e s c r i b e t a m b i é n la m a g n i t u d de c o n i c i d a d d e a g u a y se e s p e r a

7 2 4 BOLETÍN DE LA ASOCIACIÓN

MUNDIAL DEL PETRÓLEO

MEXICANA DE GEÓLOGOS PETROLEROS 7 2 5

que las discusiones l levarán a este importante y difícil problema más c e r c a de su solución.

L O S estudios de ingeniería de receptáculos y de producc ión en los campos están ínt imamente re lac ionados en lo que conc ierne a los proble­mas de subsuelo. A esta c a t e g o r í a per tenecen los informes sobre el proceso " H y d r a f r a c " , el lavado de pozos c o n disolvente y también el estudio teóri ­c o sobre flujo pol i trópico en la tubería de producc ión de los pozos de gas.

T a n t o los aspectos de r e c e p t á c u l o , c o m o los de producc ión están, ade­más , t ra tados en informes sobre var ias áreas : sur de F r a n c i a y valle del P o , campos de ca l iza de Kirkuk, P o z a Rica y O c c i d e n t e de Venezuela. T a m b i é n la revisión de posibil idades secundarias en California podría con­siderarse c o m o un in forme de una á r e a determinada . P o r último, aunque no por ello menos impor tante , se presenta una revisión completa de r e c u ­peración secundaria de petró leo p o r inyecc ión de fluidos, que será discutida en la reunión final.

Antes de c e r r a r este re sumen de todos los temas de la sección 2, se desea l lamar la a tenc ión de los interesados en la geología de campos petro­leros ( inc luyendo e s t ruc turas de subsuelo) al hecho de que estos temas se­rán discutidos en sesiones combinadas de las secciones 1 y 2, pero dirigidas por la sección 1 y que por lo t a n t o , los presobret iros pertinentes deberán obtenerse de esta última sección.

S E C C I Ó N 3

( O P E R A C I O N E S F Í S I C A S E N E L T R A T A M I E N T O D E L P E T R Ó L E O )

L a s contr ibuc iones a la sección 3 son principalmente sobre cuestiones de equilibrio vapor- l íquido, desti lación y ex tracc ión . También se presen­tarán algunos trabajos sobre adsorc ión y cristal ización.

S E C C I Ó N 4

( P R O C E S O S P E T R O L E R O S Q U E I M P L I C A N C O N V E R S I O N E S Q U Í M I C A S )

L o s resultados a l canzados en A lemania , durante la segunda guerra mundial , de nuevo enfocan la a tenc ión en el proceso F i sher-Tropsch .

D u r a n t e la segunda g u e r r a mundial , la hidrogenación a alta presión de la Ugnita, en A l e m a n i a , a l c a n z ó la más grande importancia . Después de

TERCER CONGRESO

la g u e r r a las p l a n t a s , e m p l e a d a s antes p a r a p r o d u c i r gaso l ina y g a s ó l e o del c a r b ó n , f u e r o n t r a n s f o r m a d a s p a r a el t r a t a m i e n t o d e p e t r ó l e o .

S E C C I Ó N 5

( P R O D U C C I Ó N D E S U B S T A N C I A S Q U Í M I C A S A P A R T I R D E L P E T R Ó L E O : s u s

P R O P I E D A D E S Y A P L I C A C I O N E S )

Diso lvente s y var ias subs tanc ias q u í m i c a s i n t e r m e d i a s ; d e t e r g e n t e s y b ioc idas .

S E C C I Ó N 6

( C O M P O S I C I Ó N D E L P E T R Ó L E O ; A N Á L I S I S Y P R U E B A S ; M E D I D A S Y C O N T R O L E S )

L o s p r o b l e m a s d e la c o m p o s i c i ó n del p e t r ó l e o s e r á n t r a t a d o s en t r e s sesiones q u e c u b r e la c o m p o s i c i ó n del p e t r ó l e o , las p r o p i e d a d e s de los c r u ­dos y el e s tudio de los h i d r o c a r b u r o s .

Se d e d i c a r á e s p e c i a l m e n t e u n a sesión a los anális is y p r u e b a s d e los p r o d u c t o s del p e t r ó l e o .

Se d i s c u t i r á n en dos sesiones los t r a b a j o s s o b r e m e d i d a y c o n t r o l de p r o c e s o s .

S E C C I Ó N 7

( U T I L I Z A C I Ó N D E L O S P R O D U C T O S D E L P E T R Ó L E O )

D e b i d o a la v a r i e d a d d e g r u p o s d e p r o d u c t o s , es ta ses ión se h a sub-dividido en combus t ib l e s y c o m b u s t i ó n , combust ib l e s p a r a c a l e n t a r , lubr i ­c a n t e s y l u b r i c a c i ó n , ace i tes de m o t o r , asfa l tos y be tunes y ace i t e s p a r a la industr ia e l é c t r i c a .

S E C C I Ó N 8

( C O N S T R U C C I Ó N D E E Q U I P O ; M A T E R I A L E S . C O R R O S I Ó N )

E n esta s ecc ión se p r e s e n t a n t r a b a j o s s o b r e v a r i o s t e m a s t é c n i c o s y d e c o n s t r u c c i ó n , re ferentes p r i n c i p a l m e n t e a equipo de re f iner ía s , t a n q u e s de a l m a c e n a m i e n t o y o l eoduc tos .

S E C C I Ó N 9

( T R A N S P O R T E , A L M A C E N A M I E N T O Y D I S T R I B U C I Ó N )

E s t a s e c c i ó n d e s t i n a r á t res sesiones a o l e o d u c t o s y t a m b o r e s , m e d i -

7 2 6 BOLETÍN DE LA ASOCIACIÓN

M U N D I A L D E L P E T R Ó L E O

M E X I C A N A D E G E Ó L O G O S P E T R O L E R O S 7 2 7

cienes de petróleo y barcos - tanques y facilidades portuar ias , respect iva­mente.

S E C C I Ó N 10

( E C O N O M Í A Y E S T A D Í S T I C A ; D O C U M E N T A C I Ó N ; E D U C A C I Ó N Y E N T R E N A M I E N T O )

Esta sección se ha subdividido en c u a t r o subsecciones, a saber: 1 ) do­cumentac ión y c lasi f icación, 2 ) legislación, 3 ) entrenamiento y 4 ) economía.

Se presentará también un ex tenso trabajo sobre "El significado del plan Marshal l para la industria petrolera en E u r o p a " .