sistema viario e pavimento

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  • 8/2/2019 Sistema Viario e Pavimento

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    Etapas de Projeto1. Diretrizes

    - Prefeitura

    2. Estudo Preliminar- Delineia-se o plano urbanstico

    3. Projeto Bsico

    - Detalhamento do sistema virio e dimenso dos lotes

    4. Projeto Executivo- Obras de infra-estrutura e detalhes construtivos

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    DiretrizesInformaes relativas ao terreno, fornecidas pela

    Prefeitura Municipal, que serviro como parmetros aodesenvolvimento do Projeto.

    Elementos Bsicos: vias ou estradas existentes ou projetadas o traado bsico do sistema virio principal zoneamento das reas destinadas a uso publico e

    institucionais faixas non aedificandi vias existentes nas reas vizinhas eventuais desapropriaes

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    Stio: www.borellimerigo.com.br

    TEL (011) 3872.5911 FAX (011) 3675.2172

    RUA HEITOR PENTEADO n 47 casa 5CEP 05437-000 SO PAULO S.P.

    Endereo Eletrnico: [email protected]

    o-

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    Estudo preliminarDeve conter, ainda que em grau primrio:

    as diretrizes apresentadas pela Prefeitura

    as faixas non aedificandi, ao longo dos cursos dgua,ferrovias, rodovias, etc.

    reas verdes, reas institucionais, comerciais, industriais, etc.

    reas reservadas para lotes sistema virio principal

    rea imprpria implantao de vias e edificaes.

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    Subsdios Elaborao do

    Estudo Preliminar

    Disposio do arruamento carta de declividade O sistema virio principal que apresenta maiores largurasde pista deve ser dispostos nas reas de menos declividade

    evitar, sempre que possvel, a remoo da vegetao e aimplantao de obras de terraplenagem junto aos crregose linhas de drenagem natural.

    Concordncia da cota das pistas, principal nas intersecesem angulo obliquo

    Hierarquizao das vias diminuir os conflitos existentesno sistema virio

    Adensamento das reas mais favorveis

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    Produtos Finais do EstudoPreliminar

    Traado bsico do sistema virio rea dos lotes em cada quadra

    Indicao das reas verdes, institucionais,comerciais, industriais e faixas non

    aedificandi Perfis longitudinais do sistema virioprincipal.

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    Projeto BsicoNesta fase do projeto se estuda com maiordetalhe:

    a disposio das vias coletoras e locais os perfis longitudinais

    as solues de infra-estrutura as obras de terraplanagem

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    Projeto Bsico conveniente implantar-se a via diretamente

    na camada de solo superficial.

    Declividadelongitudinalmxima

    VIASARTERIAIS VIASCOLETORAS VIASLOCAIS

    Viapavimentada 10% 12% 15%

    Via no

    pavimentada10% 10% 12%

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    Projeto BsicoDefinio de parmetros para a implantao

    RECUOS

    NDICE DE APROVEITAMENTO TAXA DE OCUPAO

    Antes do Projeto Executivo, revisa-se o ProjetoBsico, para evitar problemas de terraplanagem edrenagem.

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    Projeto BsicoPara isto elabora-se uma planta em escala

    1:1000 contendo: O sentido e o modulo da declividade longitudinal

    das vias e a cota do eixo da pista a cada estaca O sentido de escoamento das guas pluviais noslotes e das linhas de drenagem natural

    Os pontos altos e baixos do sistema virio A delimitao das linhas de crista dos cortes e de

    p dos aterros 1:1 para os taludes de corte

    3:2 para os taludes de aterro

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    Projeto BsicoPrincipais problema nos projetos em reasde declividade acentuada:

    Cortes e aterros de grandes dimenses Aterro bloqueado a drenagem natural ou o

    encaminhando das guas pluviais

    Ausncia de drenagem a partir dos pontos baixosindicados em planta

    Aterro invadindo faixa de proteo

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    Projeto BsicoElementos do Projeto Bsico:

    O traado do sistema virio e o perfil longitudinaisdas vias

    As disposies e dimenses dos lotes, reasverdes, institucionais, comerciais, etc O plano de uso e ocupao do solo

    O projeto de terraplanagem A soluo esquemtica para as obras de infra-

    estrutura Projeto de paisagismo

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    Projeto Executivo no projeto executivo que as solues dasobras de infra-estrutura so detalhadas:

    Pavimentao Abastecimento de gua potvel

    Coleta, tratamento e disposio de esgoto Drenagem das guas pluviais

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    Cronograma de obras Dividir a gleba em setores Recomenda-se seguir estas etapas de obras:

    - Aberturas do sistema virio, drenagem das guaspluviais e servidas, tratamento primrio do leito virio

    Recomenda-se evitar a execuo das obrasde terraplenagem na poca das chuvas

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    l b d

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    Insumos elaborao do

    projeto1. Base Topogrfica

    - Escala 1:1000 ou 1:500, com curvas de nvel de mero em metro

    - fundamental efetuar uma visita de campo

    - Carta de Declividades- Recomenda-se : 0 < Declividade < 10%

    10% < Declividade < 20%

    20% < Declividade < 30%30% < Declividade < 40%

    40% < Declividade < 50%

    50% < Declividade

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    I l b d

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    Insumos elaborao do

    projeto2. Dados Relativos ao Meio Fsico- indicao das rochas que ocorrem no substrato rochoso.

    - indicao da espessura e comportamento dos diversos horizontesde solo encontrados na rea do loteamento- delimitao das reas em que ocorrem solos moles- indicao das reas em que ocorrem mataes- avaliao do comportamento das guas superficiais e

    subterrneas- mapa da vegetao existente- dados reativos ao clima: temperatura mxima e mnima

    umidade relativa do arventos dominantes e isolao

    I l b d

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    Insumos elaborao do

    projeto

    3. Condies do entorno

    superestrutura: escolas, postos de sade,parques, etc..

    vias de circulao

    redes de infra-estrutura: gua, esgoto, guaspluviais, luz, iluminao publica e telefone

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    Traado correto da cidadeNa ocupao urbana de uma rea deve-se

    levar em conta:a. A topografia da rea. Evitar urbanizar reas

    excessivamente escarpadas ou reas com declividadesuperior a 30%b. A geologia da rea

    c. O traado das ruas ser o grande elemento definidor dosistema de esgotamento pluviald. O sistema Pluvial abrange calhas das ruas, galerias,

    escadarias, rampas at a chegada das guas aos

    crregos, riachos e rios

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    Objetivo Evitar eroses do terreno Evitar eroses do pavimento

    Evitar alagamento de calha viria

    Eliminar pontos baixos sem escoamento

    Chegada ordenada das guas aos cursos de guasda regio

    L i F d l 6766

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    Lei Federal 6766

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    Fluxograma de Aprovao

    de So Paulo

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    Vias urbanasClassificao do sistema virio urbano quanto

    categoria : vias de 1 categoria ( arteriais e sub-arteriais )

    vias de 2 categoria ( vias de distribuio ) vias locais de acesso

    As vias de 1 categoria podem ser de dois tipos :

    vias principais ( avenidas )

    vias expressas

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    Caractersticas

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    Caractersticas

    GeomtricasA. Alinhamento e Perfil

    1. Curvas horizontais est sempre relacionadacom a velocidade atribuda pelo projeto(velocidade diretriz).

    De acordo com American Association of State

    Highway Officiaes (AASHO) tem-se a tabela quefornece o raio mnimo para valores limites de superelevao conforme velocidade diretriz adotada.

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    RAIO MNIMO DE CURVA PARA

    VALORES LIMITES DE SUPER ELEVAO

    Super-elevao

    mxima

    Raio mn. em m para velocidade diretriz

    5% 87 159 264 399

    6% 81 150 249 378

    8% 75 138 228 342

    10% 69 129 210 312

    48k/hora 64k/hora 80k/hora 96k/hora

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    A. Alinhamento e Perfil

    2. Super Elevao uma funo da velocidade.Nas avenidas ou vias principais os ndicesaplicveis so de 4 a 6%.

    Nas vias expressas urbanas, onde o fluxo poucointerrompido pelo trfego das transversais podem

    ser utilizados ndices mximos variando entre 6 e8%.

    Curva segura com sobrelevao

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    Curva segura com sobrelevao

    nas duas faixas

    Curva de alto risco com infra-

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    Curva de alto risco com infra

    elevao em uma das faixas

    Erro fatal infra-elevao Correto sobrelevao

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    Raios de curvaturaVelocidade de Projeto

    (km/m) 25 30 40 50Raio Mnimo (m) dereferncia no bordo

    interno da pista

    15 25 45 75

    Superelevao

    Recomendada (m/m) 0,00 0,02 0,04 0,06

    60 70

    115 160

    0,08 0,09

    Raios mnimos para curvas em intersees

    Tipos de curvas

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    Tipos de curvasVarias so os tipos de curvas que podem ser usados

    em intersees, dentre os quais se incluem as curvascirculares simples, compostas de 2 centros, compostas

    de 3 centros e de transio

    Curvas circularsimples

    Curvascompostas de 2

    centros

    Curvascompostas de 3

    centros

    Curvas de transio

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    A. Alinhamento e Perfil

    3. Rampas e Curvas VerticaisComo regra geral nas vias principais e nas vias

    expressas urbanas, as rampas mximas devero

    variar entre 3% e 4%.As rampas de declividade quase nula devem serevitadas.

    A concordncia de rampas diferentes feita pormeio de curvas verticais convexas e cncavas.

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    A. Alinhamento e Perfil

    4. Seco Transversal

    4.1. Declividade transversal

    A declividade transversal de uma via urbana,deve obedecer caractersticas geomtricas tais,que garantam o escoamento lateral das guas

    pluviais a serem captadas pelas galerias existentesjunto s sarjetas, e deve oscilar entre 1% a 2%.

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    A. Alinhamento e Perfil

    4.2. Largura das faixas

    A fim de assegurar uma movimentao de veculos,segura e eficiente, a largura de cada faixa dever ter :

    Vias urbanas de 1

    categoria entre 3,30m e 3,50mVias expressas e freeways entre 3,50m para 3faixas e 3,60m para 2 faixas

    Vias principais e avenidas 3,30m por faixaVias secundrias e locais 3,00m por faixa

    Para se obter uma movimentao fluente e segura aindaconveniente que haja demarcao de cada faixa por meio de

    pintura ou outro dispositivo.

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    Alinhamento Vertical

    Velocidade de Projeto(km/h) (Via secundaria)

    30 40 50 60Greide mxima (%)

    10,0 9,0 8,0 7,0

    70 80

    6,0 5,0

    Greide mximo em interseces

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    A. Alinhamento e Perfil4.3. Meios fios

    Servem para impedir os veculos de sair da pista,para controlar o escoamento das guas pluviais e paradefinir a borda do pavimento.

    Podem ser de 2 tipos : ultrapassveis e os debarreira.

    4.4. Acostamento

    Devem ser previstos para abrigar eventuais veculosenguiados. Seu emprego se aplica mais nas rodovias

    A Ali h P fil

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    A. Alinhamento e Perfil

    4.5. Canteiros separadores de trfego Soelementos indispensveis nas vias expressas e so

    recomendveis nas avenidas.Podem ser agrupados nos seguintes tpicos principais :- largura suficiente para garantir operao fluente entre

    correntes de trfego de direes opostas;

    - largura suficiente para garantir as operaes seguras deconverso e travessia em nvel, de veculo;

    - largura suficiente para proteo de travessia de

    pedestres.Esta largura varia entre um mnimo de 1,20m at 7,50m,e no precisam ser constantes, podem depender da topografiaou da necessidade de acomodar veculos que querem

    fazer converses.

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    B. Cruzamentos e Interseces1. Curva Horizontal

    Em So Paulo, adota-se para as avenidas e vias de trfegomais intenso, raios de curva para os meios fios de 6,00m ou10,00m, procurando elevar para 15,00m onde possvel.

    Nas vias expressas de nvel a AASHO recomenda raiosconforme a tabela que se segue, nas quais :

    P = carros de passageiros

    Ca = caminhes ou nibus constitudos de uma nicaunidadeC13 = Semitrailler com 13m de comprimentoC15 = Semitrailler com 15m de comprimento

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    B. Cruzamentos e Interseces

    2. Vias Direcionais de Converso

    So faixas criadas nas vias urbanas, com a finalidade dedirecionar veculos que tencionam fazer converses velocidades superiores a 25 Km/hora, ou alcanar as faixas

    de trfego direto.So usadas basicamente, num dos 3 seguintes casos :

    a) onde houver necessidade de acomodar grandes

    caminhes ou nibus, sem invaso das faixas adjacentes;b) em interseces esconsas;

    c) em interseces importantes ou quando houver

    rampas de acesso que justifiquem a canalizao de trfego.

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    B. Cruzamentos e Interseces

    Seu dimensionamento e demais elementos tcnicos podem

    ser fixados pela tabela recomendada pela AASHO que se segue,onde :

    a) trfego principal de veculos de passageiros; ocasionalmente

    permite converses de nibus e caminhes de pouca folga;b) trfego principal de nibus e caminhes; ocasionalmente parasemitrailler C15, com pequena invaso das faixas vizinhas de

    trfego;c) condies totalmente atendidas para semitrailler C15.

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    B. Cruzamentos e Interseces

    3. Faixas Auxiliares

    De mudana de velocidade estas faixas deacelerao e desacelerao servem como o prprio nomesugere, para possibilitar o aumento progressivo ou diminuioprogressiva da velocidade, a fim de garantir de maneira segura

    uma converso; uma transposio no veculo de uma pistatrfego lento para rpido; ou ainda a transposio paraalcanar as rampas de acesso, todas essas operaesconsideradas as recprocas. Sua aplicao, que essencial nas

    vias expressas, usada em menor escala nas avenidas.No caso de converses esquerda, estas faixas auxiliares,

    so usadas para os cruzamentos onde essas converses foremvolumosas. Sua largura deve ser de 3,60m porm, nunca

    inferior a 3,00m.

    B C I

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    B. Cruzamentos e Interseces

    A largura dos canteiros separadores centrais nodevem ser inferior a 4,20m a fim de conter uma faixaauxiliar de 3,00m (mnima) e um refgio de 1,20m(mnimo). O comprimento dessa faixa deve ser suficientepara comportar o nmero de veculos que num

    determinado intervalo de tempo deseja fazer a converso.

    De acumulao utilizadas para permitir a parada de

    coletivos ou destinada aos veculos que desejam dobrar adireita, aumentando dessa forma a capacidade doscruzamentos

    B C I

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    B. Cruzamentos e Interseces

    4. Abertura dos Canteiros Separadores Centrais

    A distncia compreendida entre os canteiros centrais(abertura entre canteiros) determinada por um raio de15,00m necessrio para conter a manobra de um caminhoque deseja fazer uma converso.

    O acabamento do canteiro central, pode ser em pontade bala ou semicircular e essa circunstncia aliada a sua

    largura determina o comprimento da abertura que pode sertabelado, como segue :

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