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Francisco de mia, o Jardim Botânico, etc. 0 estudante que não for pre- lentador de praças adileitantc dos «atros sao reprovado, porque não ide contai" pelo miúdo o que tem ,lação com qualquer desses pontos, ío ha prova oral que o salve. As mesas de francez, inglez e lim, procedendo apparcntemente ... maiscircumspccção, não jnlgão aprovas com o critério e sisudez quem conhece.a matéria. Escolhem pedaços difficeis para ;crsão respectiva o com um la- sazul vão riscando a torto o a di- to as palavras que jnlgão erra- i, sabendo o examinando que cr- i-por haver o examinado!' mar- do com o fatídico lápis esta ou juella palavra. MMf i 1 28 FILHA DO DOMADOR POR LAFOJNT ATINE Trad. de Th. C. -Muitobem, Antônio, faço-lhe meus comprimentos! exclamou mricio; pôde orgulhar-se de ter iparenta a. mais bella moça que iho visto! Realmente, senhora, | adorável creatura é sua criada ? ssaiba que é isso altamente pe- |oso e quo uma mãi franceza não íiitirià uma tal moça na vizi- mça de seu filho... - Em nossas famílias inglezas, for, replicou a Sra. Dixonn cora, |fz; não uzamos indagar so são Mas ou feias as. nossas criadas, átomos, attenção unicamente á 'qualidade! ¦-Apanhe isso, meu frauce- Ip! pensou Antônio indo buscar |!" liando voltou, levava a con- ;saÇão um outro rumo; algumas fe tinhão alli vindo passar a je ,c mais se não fallou de Lis- |fes de recolher-se' aos seus isentos quiz Jorge ainda uma vez lM pai. O velho dormia tran- Wnto. Perto delle, sentada "ína cadeira, estava Lisbeth, a Nas demais matérias dão-se os mesmos casos de absurdo rigorismo, que melhoro diríamos tyrannia. Nào sabemos a razão de não cor- rigir o exaininador o erro, substi- tuindoo termo ou phrase de accor- do com a sua opinião. Quem conhece uni pouco de uma lingua est range ira, percebe pelo ouvido quando um phrasoado está ou não bem empregado; porém cor- rigil-o, quando não está exacto, é de quem conhece bem a matéria. Qualquer homem illustrado podo julgar de um orador, sem todavia sel-o. Porque so oceulta ao director ou professor do um collegio a prova escripta do discípulo, por quem é responsável para cora seus pais? Porque so veda ao examinando passar a limpo essa meia dúzia de palavras que elle verte, sabendo-se que essa cópia ó para mostrar ao seu professor, que tem direito de conhecer das faltas que motivarão a sua reprovação ? Ha firmo propósito de reprovar ou ha rigor nos exames? Tem o exaininador receio de con- siderar erro o que o uão é ? Se nào sabe a matéria, para que assume a posição de juiz? Da organisação do algumas mesas, da precipitação que houve em executar-se um programma novo de exames, tem resultado o desgosto dos professores, que per- dem assim o frueto de suas fadigas; dos estudantes, que terião aprovei- tado o seu tempo; dos pais, que são prejudicados na parto moneta- ria. Não presidio ao acto do governo -^-quando estabeleceu a nova ordem qual, s.uppondo.-se só, tinha tirado a touca que oceulta va o seu luxu- riante cabello preto, visto como o calor era excessivo, o sentindo-se assaz fatigada encostou a encanta- d ora cabeça na borda da cama, ahi adormecendo. A bella cabeça do pastor, calma e doce, eireumdada de cabellos brancos, o a fronte tão pura, as linhas tão correctas do rosto da moça, apresoutavào a exa- cta iuuigem.do inverno e da prima- vera. O Sr. Dixonn foz um movi- mento, Lisbeth despertou prompta- mente, e vendo Jorge, a quem re- conheceu pela semelhança do moço com sua mãi, ergueu-se toda con- fusae extremamente corada. ²Peço-lhe perdão, senhor 1, ²E' "a senhora quem tem de passar a noite perto de meu pai ? ²Nào, senhor; é Antônio : elle dorme um pouco uo gabinete con- tiguoenão tardará em chegar. Jorge assentou-se e nada mais diSSe., ;.; ; . A moça, muito enleiada, abaixou os olhos*para o tapete. Sentia in- stinctivaiiiente os olhos severos de Jorge fixos sobre ella e-resentia um maf-estar indizivel. Experimentou ella um grande allivio quando An- tonio veio rendeira na guarda. Diana deslisou-se sem ruido para fora do pavilhão e recolheu-se ao seu quarto, lastimando-so muito por se haver deixado sorprender por tal fôrma. __ Que physionomia severa tem elle, o Sr.' Jorge ! Eu o não imagi- de cousas relativamente á instruo- ção publica mais do que uma cega precipitação, a febre de re- formar sem estudo e sem calma. Oxalá não tenhamos de, no pro- ximo anno, lamentar os mesmos males que sobre a mocidade estu- diosa actualmente posào ; e que em tempo sojão adoptados os autores, os pontos c mais requisitos para os exames. Em dias e não muitos não podem ser preparados examinandos a modo de supportarem com vantagem ar- guições violentas e não poucas vezes acima do que é natural. ¦ Neste paiz onde ofun.ccionalismo é levado ao exagero, onde as di- reçtorias formigão, onde o ama- nuense que escreve ao continuo a penna para.ser limpa, não ó ad- missivel que uma cousa se faça sem a calma e prudência que demande. Ha tempo de sobra paru a orga- nisação de progi animas; portanto a ter de ser mudado o actual, como suppomos que o será, convém que se saiba qual o novo. E nada mais pedimos porque seria talvez falta de cortezia o leni- brarmos a conveniência de serem prevenidos alguns dos examinado- res, para que não commettcssem faltas tantas que, á forçado repe- tidas, perdem o direito á desculpa da distraecão. * E' provável que ás queixas das victimas sejáo surdos os algozes ; em todo o caso, porém, repetido não será o grito dos romanos. para o futuro exercício está consi- gnada a quantia de 3:0008 para o abastecimento de água a esta ei- dade. Igreja matriz.— No orçamento a que acima nos referimos está igualmente consignadaa subvonçào de 30:000$ para a construcção da matriz desta cidade. Essa subvenção será tirada pelo produeto liquido de seis loterias para construcção, continuação de obras o reparos de varias matrizes da provincia. Despacho presidencial.— Pela presidência da provincia foi man- dado completar o sello da petição em que Guilherme Carlos o outros, moradores do districto desta ei- dade,pedem que seja subvencionada a escola particular regida por Ur- geliuo José Barbosa. Imprensa euuopéa.— O nosso amigo Sr. Augusto Rougemont, em viagem de regresso, ao que nus consta, aiigmeutou a sua deli- cada remessa do jornaes, vindo-nos pelo ultimo paquete, além da Tri- bunc de Gcnòve até 30 do passado, os seguintes jornaes parisienses Le Figuro, Le Pays e Republique Franç.aise, e o jornal de Bordeaux La Gironde. Brevemente o teremos entro nós a esse bom amigo, que tanto nos distinguio com a sua lembrança; e no abraço da boa vinda amortisa- remos um pouco o nosso debito. corto fòrão obtidos os seguintes re- soltados por aliimnos desse impor- tanto cstabelecimoiíto : Em historia.— Approvado, o Sr. José Agostinho Paulo Viard. Em portuguez. Approvado, o Sr. Mario Alves Nogueira da Silva. Fallecimento.— Falleceu na côr- te, om dias da semana passada; D. Maria da Gloria Caldeira Vaz, cs- posa do Sr. Dr. Felix Antônio Vaz. ¦ Ao seu inconsolavel esposo tri- butamosos nossossinecrospezames. Escola domestica dr Nossa Se- nhoha do Amparo.—A commissão da fazenda provincial, da assem- bléa legislativa desta provincia, encarregada de dar parecer sobre o projecto de lei, que isenta da taxa do heranças e legados os bens que forem deixados em disposição tes- tamentaria á Escola domestica de Nossa Senhora do Amparo, conside- rando quo protege a excepção indirectamento uma instituição de- dicada á educação dos desvalidos, que. mais aproveita ao desenvolvi- mento da provincia do que a arre- cadação do imposto em que venha porventura a incidir; o lembrando a mesma commissão o favor concedido á dita escola pela lei n. 2,442, do 19 de dezembro do 1879, que isenta da décima urbana os prédios de sua propriedade, é de Opinião quo entre o projecto na or- dem dos trabalhos para que seja convertido em lei. NOTICIAR •LOCAES Abastecimento de água.— No projecto de orçamento provincial nava assim 1 dizia cila de si para comsigo ao adormecer. Apenas amanheceu, ella levan- tou-se, afim de darás ordens neces- sarias c distribuir o trabalho pelas duas novas criadas. Desempenhada essa tarefa foi cortar flores para guarnecer os vasos do salão. Estava no segundo ramilhete quando Mau- ricio, trajando um elegante terno matutino, com o cigarro na bocea, chegou ao jardim; saudou a moça, comprimentou-a pelo bom gosto com que arranjava os seus rami- nhos e pelo bem escolhido das cores que nclíes se notava, Diana, ou por outra Lisbeth, inclinou-se c apres- sou-se em entrar. ²E' na verdade arrebatadora esta pequena !... Palavra de honra, é um crime tor essa porola como criada ! Que vidão nào passaria ella em Paris ! dizia Mauricio medindo as aléas do jardim. Que pureza de linhas, que contornos deliciosos, que cintura elegante, que côr, que dentes, que olhos 1 Estou doido por olla! . :•. Ao voltar por uma das trilhas en- controu-se ca*a a cara com Jorge. ²Que vejo!... levantado, .Mauricio, tu que és de ordinário tão preguiçoso ! ? ²E' verdade !... Senti a cabeça um pouco pesada, pensei que o ar livro mo alliviasse e vira passeiar por aqui. ²E agora te sentes melhor? Queres entrar commigo cm casa ? Mauricio teria preferido ficar uo jardim, na esperança do tornar a Projecto de lei.— O Sr. Dr. Martinho Campos Filho apresentou na assembléa legislativa desta pro- vincia um projecto de lei para que volte a pertencer ao municipio da Parahyba do Sul a fazenda do fina- do visconde de S. Bernardo, que, por lei de .29 do setembro de 1877, tora aniiexada a este municipio. Collegio Paixão,— Nos exames a que se procede actualmente na ver Lisbeth; mas poz o coração a larga c soguio Jorge ao gabinete de trabalho. ²Olha, aqui tens jornaes fran- cezes, que podes iel-os: eu, durante esse tempo, pedir-te-hei a permis- são para entregar-me á minha cor- respondencia, da qual me descuidei hontem. Mauricio chegou uma poltrona contra a janella c ahi instaUour.se, tomando um jornal. Maséforçacon- fossar que us factos relatados uã'o erão attrahentes, porque o moço parecia prestar mais .attenção.ao jardim, do qual não desviava os olhos, deixando de parte o jornal que conservava na mão por forma- lidade. Emquanto escrevia, Jorge obscr- vava Mauricio com o canto dos olhos. Quando acabou, approximou-se- lhe e por seu turno foi vero que tanto entretinha o sou amigo, que nem ligava importância aos jornaes de sua pátria. Lisbeth estava as- sentada em um banco, Davis tra- zia-lhe as fruetas que acabava de colher e ella as arranjava cm pratos que esta.vãò, a seu lado. Jorge nào pôde reter um movi- mento de impaciência. ²Parece que estás enraizado nessa cadeira ! Vamos, anda d'alii ; vamos darumpassoio,issoé melhor- ²Melhor quo o que? replicou Mauricio cora um ar verdadeira- mente admirado. ²Melhor que olhar para o jar- dim; deves conhecel-o bem a Imprensa.— Recebemos. O ii. 8 da Revista do Ensino, con- tendo: Rcvistn do ensino.—. Instruc- cão religiosa: mulheres.— Decreto n. s,973,dn i-i de julho de J883.— Apontamentos para a historia da or- lhographiu cm Portugal. Arithme- fica. A Gazela de Angra, publicação semanal da cidado do Angra dos Reis e que conta cinco annos do existência: a sua redacção está con- fiada a pessoas sérias, o que bem se fundo, visto que o admiras ha tanto tempo. —r Nunca disso me cançarei, pois alli véem-sc tão .lindas... tlòrcs !... disse o moco rindo-se. —; Toma sentido, Mauricio, não te deixes tentar: minha mài uão gostaria que tu as colhesses ! , E Jorge, dando-lhe o braço, ar- rastou-o para fora, Nào voltarão á casa senão para almoçai:. Nesse dia, como no precedento, foi Mauricio fazer visitas. Jorge passou toda a tarde no gabinete de seu pai. Quando ahi chegou estava Lisbeth oecupada em ler a Biblia, fechou depressa o livro e quiz aftastar-se. Mas o Sr. Dixonn a isso so oppoz : ²Fica, .minha filha, posso ne- cessitar de alguma cousa. A moça retirou-se discretamente para o fundo da peça, tirou, da ai- gibeira um bordado o empenhou-se em seu trabalho sem delle levantar os olhos. ²Como se.acha hoje, meu pai? Muito bem, filho, o se meus olhos pudessem, ver-te, .acreditar- rae-hia absolutamento curado, Tu podes orgulhar-te, meu Jorge, de raei haveres curado de longe ; mas também eu tenho sido um doente muito dócil e muito corajoso. ²O senhor tem sido, o que nun- ca deixou de ser fosso qual fosso a circumstancia: a perfeição, meu pai! ²Não ! não ! meu filho I não tenho sido senão resignado e pa- ciente. Mas quem tem se mostrado,

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publica-se ás quartas-feiras e sabbados (não sendo santiLicado o dia antecedente)..... ,, ,Aíí\ . .. :.-^... üij : ui ••¦--,.•• .;;,; :-',!;¦>¦ v>i. —.SiííIÒO &CI Í.IaM

WW- PETROPOLTS.—OUAWTA-FEIIU 26 DE SETEMI.U10 DE 1883 .N. 73

liillpetropolis, 2ft ilo setembro do 1883;

Noticias que nos são fornecidas

,capital fazem-nos saber que con-

angc o coração o ver-se o modo

i que hoje são alli effectnados os

|„ies de' preparatórios.•Nunõa se empregou tanta astucia

jõj o intento único de cortar a

arreiríl de um moço, apparentan-

j.semoralidadeojustiça 1

Parece bem revelado o imonfes-

pvelintento, a julgarmos pelo que

| tem sido communicado ; c ba-

Jndpios nessas communicações

pecaremos pormencionar alguma

JSa'do que alli soda.

Aprova escripta de portuguez

% sobre um assumpto escolhido

ela mesa.Equal éesse assumpto?

Descrever um fogo do artificio, o

làior, o largo de S. Francisco de

mia, o Jardim Botânico, etc.

0 estudante que não for pre-lentador de praças adileitantc dos

«atros sao reprovado, porque não

ide contai" pelo miúdo o que tem,lação com qualquer desses pontos,ío ha prova oral que o salve.

As mesas de francez, inglez e

lim, procedendo apparcntemente

... maiscircumspccção, não jnlgãoaprovas com o critério e sisudez

quem conhece.a matéria.

Escolhem pedaços difficeis para;crsão respectiva o com um la-sazul vão riscando a torto o a di-to as palavras que jnlgão erra-i, sabendo o examinando que cr-i-por haver o examinado!' mar-

do com o fatídico lápis esta ou

juella palavra.

MMfi 1 28

FILHA DO DOMADORPOR

LAFOJNT ATINE

Trad. de Th. C.

-Muitobem, Antônio, faço-lhemeus comprimentos! exclamoumricio; pôde orgulhar-se de teriparenta a. mais bella moça queiho visto! Realmente, senhora,| adorável creatura é sua criada ?ssaiba que é isso altamente pe-

|oso e quo uma mãi franceza nãoíiitirià uma tal moça na vizi-mça de seu filho...- Em nossas famílias inglezas,for, replicou a Sra. Dixonn cora,|fz; não uzamos indagar so sãoMas ou feias as. nossas criadas,átomos, attenção unicamente á'qualidade!¦-Apanhe lá isso, meu frauce-Ip! pensou Antônio indo buscar|!"liando voltou, levava a con-;saÇão um outro rumo; algumasfe tinhão alli vindo passar aje ,c mais se não fallou de Lis-

|fes de recolher-se' aos seusisentos quiz Jorge ainda uma vezlM pai. O velho dormia tran-Wnto. Perto delle, sentada"ína cadeira, estava Lisbeth, a

Nas demais matérias dão-se osmesmos casos de absurdo rigorismo,que melhoro diríamos — tyrannia.

Nào sabemos a razão de não cor-rigir o exaininador o erro, substi-tuindoo termo ou phrase de accor-do com a sua opinião.

Quem conhece uni pouco de umalingua est range ira, percebe peloouvido quando um phrasoado estáou não bem empregado; porém cor-rigil-o, quando não está exacto, ésó de quem conhece bem a matéria.

Qualquer homem illustrado podojulgar de um orador, sem todaviasel-o.

Porque so oceulta ao director ouprofessor do um collegio a provaescripta do discípulo, por quem éresponsável para cora seus pais?

Porque so veda ao examinando

passar a limpo essa meia dúzia depalavras que elle verte, sabendo-se

que essa cópia ó para mostrar aoseu professor, que tem direito deconhecer das faltas que motivarãoa sua reprovação ?

Ha firmo propósito de reprovarou ha rigor nos exames?

Tem o exaininador receio de con-siderar erro o que o uão é ?

Se nào sabe a matéria, para queassume a posição de juiz?

Da má organisação do algumasmesas, da precipitação que houveem executar-se um programmanovo de exames, tem resultado odesgosto dos professores, que per-dem assim o frueto de suas fadigas;dos estudantes, que terião aprovei-tado o seu tempo; dos pais, quesão prejudicados na parto moneta-ria.

Não presidio ao acto do governo-^-quando estabeleceu a nova ordem

qual, s.uppondo.-se só, tinha tiradoa touca que oceulta va o seu luxu-riante cabello preto, visto como ocalor era excessivo, o sentindo-seassaz fatigada encostou a encanta-d ora cabeça na borda da cama, ahiadormecendo. A bella cabeça dopastor, calma e doce, eireumdadade cabellos brancos, o a fronte tão

pura, as linhas tão correctas dorosto da moça, apresoutavào a exa-cta iuuigem.do inverno e da prima-vera.

O Sr. Dixonn foz um movi-mento, Lisbeth despertou prompta-mente, e vendo Jorge, a quem re-conheceu pela semelhança do moçocom sua mãi, ergueu-se toda con-fusae extremamente corada.

Peço-lhe perdão, senhor 1,E'

"a senhora quem tem de

passar a noite perto de meu pai ?Nào, senhor; é Antônio : elle

dorme um pouco uo gabinete con-tiguoenão tardará em chegar.

Jorge assentou-se e nada maisdiSSe. , ;.; ; .

A moça, muito enleiada, abaixouos olhos*para o tapete. Sentia in-stinctivaiiiente os olhos severos deJorge fixos sobre ella e-resentia ummaf-estar indizivel. Experimentouella um grande allivio quando An-tonio veio rendeira na guarda.Diana deslisou-se sem ruido parafora do pavilhão e recolheu-se aoseu quarto, lastimando-so muito

por se haver deixado sorprender

por tal fôrma.__ Que physionomia severa tem

elle, o Sr.' Jorge ! Eu o não imagi-

de cousas relativamente á instruo-ção publica — mais do que umacega precipitação, a febre de re-formar sem estudo e sem calma.

Oxalá não tenhamos de, no pro-ximo anno, lamentar os mesmosmales que sobre a mocidade estu-diosa actualmente posào ; e que emtempo sojão adoptados os autores,os pontos c mais requisitos para osexames.

Em dias e não muitos não podemser preparados examinandos a modode supportarem com vantagem ar-guições violentas e não poucasvezes acima do que é natural.

¦ Neste paiz onde ofun.ccionalismoé levado ao exagero, onde as di-reçtorias formigão, onde o ama-nuense que escreve dá ao continuoa penna para.ser limpa, não ó ad-missivel que uma cousa se faça sema calma e prudência que demande.

Ha tempo de sobra paru a orga-nisação de progi animas; portantoa ter de ser mudado o actual, comosuppomos que o será, convém quese saiba qual o novo.

E nada mais pedimos porqueseria talvez falta de cortezia o leni-brarmos a conveniência de seremprevenidos alguns dos examinado-res, para que não commettcssemfaltas tantas que, á forçado repe-tidas, perdem o direito á desculpada distraecão.*

E' provável que ás queixas dasvictimas sejáo surdos os algozes ;em todo o caso, porém, repetido nãoserá o grito dos romanos.

para o futuro exercício está consi-gnada a quantia de 3:0008 para oabastecimento de água a esta ei-dade.

Igreja matriz.— No orçamentoa que acima nos referimos estáigualmente consignadaa subvonçàode 30:000$ para a construcção damatriz desta cidade.

Essa subvenção será tirada peloprodueto liquido de seis loteriaspara construcção, continuação deobras o reparos de varias matrizesda provincia.

Despacho presidencial.— Pelapresidência da provincia foi man-dado completar o sello da petiçãoem que Guilherme Carlos o outros,moradores do 2° districto desta ei-dade,pedem que seja subvencionadaa escola particular regida por Ur-geliuo José Barbosa.

Imprensa euuopéa.— O nossoamigo Sr. Augusto Rougemont,já em viagem de regresso, ao quenus consta, aiigmeutou a sua deli-cada remessa do jornaes, vindo-nospelo ultimo paquete, além da Tri-bunc de Gcnòve até 30 do passado,os seguintes jornaes parisiensesLe Figuro, Le Pays e Lá RepubliqueFranç.aise, e o jornal de BordeauxLa Gironde.

Brevemente o teremos entro nósa esse bom amigo, que tanto nosdistinguio com a sua lembrança; eno abraço da boa vinda amortisa-remos um pouco o nosso debito.

corto fòrão obtidos os seguintes re-soltados por aliimnos desse impor-tanto cstabelecimoiíto :

Em historia.— Approvado, o Sr.José Agostinho Paulo Viard.

Em portuguez. — Approvado, oSr. Mario Alves Nogueira da Silva.

Fallecimento.— Falleceu na côr-te, om dias da semana passada; D.Maria da Gloria Caldeira Vaz, cs-posa do Sr. Dr. Felix Antônio Vaz.

¦ Ao seu inconsolavel esposo tri-butamosos nossossinecrospezames.

Escola domestica dr Nossa Se-nhoha do Amparo.—A commissãoda fazenda provincial, da assem-bléa legislativa desta provincia,encarregada de dar parecer sobre oprojecto de lei, que isenta da taxado heranças e legados os bens queforem deixados em disposição tes-tamentaria á Escola domestica deNossa Senhora do Amparo, conside-rando quo — protege a excepçãoindirectamento uma instituição de-dicada á educação dos desvalidos,que. mais aproveita ao desenvolvi-mento da provincia do que a arre-cadação do imposto em que venhaporventura a incidir; o lembrandoa mesma commissão — o favor jáconcedido á dita escola pela lein. 2,442, do 19 de dezembro do1879, que isenta da décima urbanaos prédios de sua propriedade, é deOpinião quo entre o projecto na or-dem dos trabalhos para que sejaconvertido em lei.

NOTICIAR•LOCAES

Abastecimento de água.— Noprojecto de orçamento provincial

nava assim 1 dizia cila de si paracomsigo ao adormecer.

Apenas amanheceu, ella levan-tou-se, afim de darás ordens neces-sarias c distribuir o trabalho pelasduas novas criadas. Desempenhadaessa tarefa foi cortar flores paraguarnecer os vasos do salão. Estavano segundo ramilhete quando Mau-ricio, trajando um elegante ternomatutino, com o cigarro na bocea,chegou ao jardim; saudou a moça,comprimentou-a pelo bom gostocom que arranjava os seus rami-nhos e pelo bem escolhido das coresque nclíes se notava, Diana, ou poroutra Lisbeth, inclinou-se c apres-sou-se em entrar.

E' na verdade arrebatadoraesta pequena !... Palavra de honra,é um crime tor essa porola comocriada ! Que vidão nào passaria ellaem Paris ! dizia Mauricio medindoas aléas do jardim. Que pureza delinhas, que contornos deliciosos,que cintura elegante, que côr, quedentes, que olhos 1 Estou doido porolla! . :•.

Ao voltar por uma das trilhas en-controu-se ca*a a cara com Jorge.

Que vejo!... Já levantado,.Mauricio, tu que és de ordinário tãopreguiçoso ! ?

E' verdade !... Senti a cabeçaum pouco pesada, pensei que o arlivro mo alliviasse e vira passeiarpor aqui.

E agora já te sentes melhor?Queres entrar commigo cm casa ?

Mauricio teria preferido ficar uojardim, na esperança do tornar a

Projecto de lei.— O Sr. Dr.Martinho Campos Filho apresentouna assembléa legislativa desta pro-vincia um projecto de lei para quevolte a pertencer ao municipio daParahyba do Sul a fazenda do fina-do visconde de S. Bernardo, que,por lei de .29 do setembro de 1877,tora aniiexada a este municipio.

Collegio Paixão,— Nos examesa que se procede actualmente na

ver Lisbeth; mas poz o coração alarga c soguio Jorge ao gabinetede trabalho.

Olha, aqui tens jornaes fran-cezes, que podes iel-os: eu, duranteesse tempo, pedir-te-hei a permis-são para entregar-me á minha cor-respondencia, da qual me descuideihontem.

Mauricio chegou uma poltronacontra a janella c ahi instaUour.se,tomando um jornal. Maséforçacon-fossar que us factos relatados uã'oerão attrahentes, porque o moçoparecia prestar mais .attenção.aojardim, do qual não desviava osolhos, deixando de parte o jornalque conservava na mão por forma-lidade.

Emquanto escrevia, Jorge obscr-vava Mauricio com o canto dosolhos.

Quando acabou, approximou-se-lhe e por seu turno foi vero quetanto entretinha o sou amigo, quenem ligava importância aos jornaesde sua pátria. Lisbeth estava as-sentada em um banco, Davis tra-zia-lhe as fruetas que acabava decolher e ella as arranjava cm pratosque esta.vãò, a seu lado.

Jorge nào pôde reter um movi-mento de impaciência.

Parece que estás enraizadonessa cadeira ! Vamos, anda d'alii ;vamos darumpassoio,issoé melhor-

Melhor quo o que? replicouMauricio cora um ar verdadeira-mente admirado.

Melhor que olhar para o jar-dim; deves já conhecel-o bem a

Imprensa.— Recebemos.O ii. 8 da Revista do Ensino, con-

tendo: Rcvistn do ensino.—. Instruc-cão religiosa: mulheres.— Decreto n.s,973,dn i-i de julho de J883.—Apontamentos para a historia da or-lhographiu cm Portugal. — Arithme-fica.

A Gazela de Angra, publicaçãosemanal da cidado do Angra dosReis e que conta cinco annos doexistência: a sua redacção está con-fiada a pessoas sérias, o que bem se

fundo, visto que o admiras ha tantotempo.

—r Nunca disso me cançarei, poisalli véem-sc tão .lindas... tlòrcs !...disse o moco rindo-se.

—; Toma sentido, Mauricio, nãote deixes tentar: minha mài uãogostaria que tu as colhesses ! ,

E Jorge, dando-lhe o braço, ar-rastou-o para fora, Nào voltarão ácasa senão para almoçai:. Nesse dia,como no precedento, foi Mauriciofazer visitas.

Jorge passou toda a tarde nogabinete de seu pai. Quando ahichegou estava Lisbeth oecupadaem ler a Biblia, fechou depressa olivro e quiz aftastar-se. Mas o Sr.Dixonn a isso so oppoz :

Fica, .minha filha, posso ne-cessitar de alguma cousa.

A moça retirou-se discretamentepara o fundo da peça, tirou, da ai-gibeira um bordado o empenhou-seem seu trabalho sem delle levantaros olhos.

Como se.acha hoje, meu pai?— Muito bem, filho, o se meus

olhos pudessem, ver-te, .acreditar-rae-hia absolutamento curado, Tupodes orgulhar-te, meu Jorge, deraei haveres curado de longe ; mastambém eu tenho sido um doentemuito dócil e muito corajoso.

O senhor tem sido, o que nun-ca deixou de ser fosso qual fosso acircumstancia: a perfeição, meupai! Não ! não ! meu filho I nãotenho sido senão resignado e pa-ciente. Mas quem tem se mostrado,

oJ^EIòOA-IíTTIIj

9tSSSSF^SS!§SBSm

conhece do assumpto que offereceaos seus leitores. .'

O n. 321 do Mequetrefe, que apro-veita com grande vantagem o as-sumpto fornecido pela grande lote-ria ultimamente extrahida.

ura dos escravos do coronel JoãoJosé Vieira, accusado de, com on-tros, haver assassinado o seu feitor.

NOSSASMala da corte.—Jornaes até

ante-hontem.Acções boas.—Por conta do fundo

de emancipação fôrão alforriados—oito escravos, no termo de Pombal,Parahyba do Norte; dois, no deJoazeiro, Bahia; e sete, no de S.Luiz de Parahytinga, S. Paulo,

Pela mesma verba fôrão manu-mittidos— quatorze escravos, notermo do Rio-Novo ; quatro, no deCaethé; e doze, no de Ubá; todasda provincia de Minas-Geraes.

O Sr. Boaventura Plácido La-meira de Andrade, residente nacorte, libertou o seu escravo Gui-lherme.

Pelo fundo de emancipação fôrãoalforriados—no termo de Barreiros,S. Paulo, oito escravos; e no dePiumhy, Minas-Geraes, quatro.

O Sr. Antônio Caetano de Car-valho, residente em Angra dosReis, desta provincia, libertou asua escrava Sancha.

Por liberalidade particular fôrãoalforriados em S. Paulo, na semanafinda, trinta e seis escravos.

O Sr. José Mendes Ferreira, doPiáo, Minas-Geraes, libertou os seusescravos Umbelina e José Alves.

Crimes.—Em S. José dos Campos,S. Paulo, os escravos de AntônioVieira de Souza Neves esfaquearãoo feitor Firmino de tal, apresentan-do-se em seguida á autoridade:entre os assassinos ha um de dezoitoe outro de dezeseis annos.

Na manhã de sabbado passado,na corte, José Alves Ruas, armadode um punhal, tentou matar a BrazEsteves : foi preso em flagrante.

No termo da Franca, S. Paulo,ura rapaz de dezeseis annos, filho deBento José Gonçalves, depois dehaver altercado com uma sua irmã,cravou uma facada no coração domisero pai, que tentava apaziguaros irmãos contendores : a morte deGonçalves foi instantânea.

As autoridades da Parahyba doSul procedem contra um individuoque espancou e amarrou de braçospara traz á cauda de um cavalloo escravo Braz, pertencente a D.Maria José de Carvalho Chabregas.

Pena de morte.— O jury de Va-lença condemnou á pena ultima

admirável é o meu bom Antônio ;elle não ha poupado nem seus pas-sos nem suas vigílias: afflijo-memesmo algumas vezes por saberque elle não é moço, pois somosambos da mesma idade.

Oh ! mas elle é tão vigorosa-mente constituido, meu pai, queespero o nào prostrarão essas fa-digas.

Praza a Deos que te não en-ganes, meu filho. Além disso, haum mez, essa querida menina orende na guarda. Lisbeth é todaattenções, cuidados; ella adivinhao que pôde ser-me agradável. Possoconversar cora ella, sua iutelligen-cia é muitíssimo desenvolvida, en-tretem-rae com leituras as mais in-teressantes, e a sua voz é tão doceque tem o dom de acalmar os meusnervos muitas vezes ainda tão agi-tados...! Estás ahi, Lisbeth?

Sim, senhor.-fr Dá-me a minha bengala, que-

ro mostrar a meu filho como asminhas pernas estão fortes e comome sustento bem de pé. Dá-me oteu braço, Jorge. Vê se tenho ounão feito progressos depois da tuaultima viagem.

Ohl quanto sou feliz de assimo ver, meu pai!Estás contente, meu Jorge ?

Mais do que lh'o posso dizer 1^- Bem, então contenta-me tara •

bem por tua vez, dando-me noticiasda rainha querida pequena Diana !

A bengala, que Lisbeth traziapara o Sr. Dixonn, escapou-se-lhedu mão; ella abaixou-se rápida-i

ESTRANGEIRASQuestão do Tonkim.—Telegram-

ma de 20 do corrente confirma anoticia de haverem os Bandeiras-Negras retomado as posições queerão oecupadas pelos francezes,sendo aquelles auxiliados por umcontingente de tropas chinozas.

A Grã-Bretanha vae mandarvários navios á China, afim de pro-teger os subditos inglezes, uo casode haver levantamento de indige-nas contra os europeus.

Monarcha em viagem.— O reiAffonso XII, de Hespanha, acha-seem Berlin, onde assistirá ás grau-des manobras do outono.

Incêndio.— A 15 do passado foipresa das chammas um hospicio deáliehadòssituadoèmSòuthall-Pàrk,Inglaterra.

Perecerão cinco pessoas, entre asquaes o Sr. Boyot, proprietário doestabelecimento.

Victor Hugo na Suissa.— Diz aTribune de Geneve que a 12 de agos-to, por oceasião de chegar VictorHugo a Lausanne, foi alli recebidopelos membros da sociedade demo-cratica franceza, empunhando abandeira tricolor e com os res-pectivosdistiuctivos, o bem assimpor uma multidão de admiradoresque osaudavâo era sua passagem.

O poeta apeou-se do trem ao bra-ço da Sra. de Lockroy, caminhavamuito vagarosamente e parecia es-tar fatigadissirao pela viagem.

Avançando de cabeça descoberta,tirarão todos o chapéo: e então oSr. Laudet, presidente da sociedadee pensionado como uma das victi-raas do golpe de estado de 2 dedezembro, proferio as seguintes pa-lavras :

« Senhor.— A sociedade demo-cratica franceza não poderia per-mittir que passasseis em Lausannesem que ella vos rendesse suas ho-menagens.

Vem saudar em vós o represen-tante do povo, que tanto tem traba-lhado e escripto em favor do fracoe do opprimido.

Ella quer acclamar o poeta cujagloria enche toda a Europa e inspi-ra um legitimo orgulho a todos osfrancezes, qualquer que seja o par-tido que sigào.

Viva Victor Hugo!Viva a republica! »Victor Hugo pareceu muito cora-

movido por essa ovação, e aos bra-dos da multidão enrubeceu, sendorodeado por todos que não queriãoperder sequer uma das palavras queia elle proferir.

Eis mais ou menos o que disse opoeta:

« Eu não esperava esta tão sym-pathica recepção.

Agradeço-vos o virdes assimcomprimentar-me ao ar livre.

Sim, pertenço ao povo ; tenhoescripto e lutado por elle; e se asua sorte tem um pouco melhoradocreio ter para isso contribuído ai-guraa cousa.

Viva a republica ! »Um viva unisono a Victor Hugo

e á republica estrondou nos espa-ços.

O Sr. Laudet trocou ainda algu-mas palavras com o illustre velho ;muitos dos presentes lhe apertarãoa mão, e Victor Hugo, sostido pelaSra. de Lockroy e sua neta Joanna,subio a uma carroagem para diri-gir-se a Ouchy, onde tomaria obatei para ir a Villeneuve.

O poeta vae passar a estação nohotel Byron, nesta ultima cidade,á borda do bello lago.

ben-

mão

mente já para apanhal-a, já paraesconder a sua pallidez.Eh! Lisbeth! dá-me agala. Eil-a aqui, senhor...

Obrigado, minha filha.E tomou com a bengala a

da moça.Porque tremes, Lisbeth ?Eu... não, senhor!...Tu... sim!... Será porque

dejxaste cahir a minha bengala 7E', senhor!Mas quebraste-a?Nào, senhor!...Então não ha mal algum

nisso!... Mas tu não respondes aminha pergunta, Jorge?

Meu pai, parece-me que o se-nhor está fallando muito e agitan-do-se em demasia.

Pois vou calar-me; mas faltatu dizer-me o que desejo saber :sou todo ouvidos. Vamos... Mas,quem vem ahi?

E' Antônio, disso Jorge ale-grando-se pela chegada do velhocriado e calculando que esse inci-dente ia mudar a face da discussão.

Mas o Sr. Dixonn, com a tena-cidade dos doentes, voltou ao seuassumpto:

Antônio gostará tanto comoeu de receber noticias delia, vio-apequena, a rainha Diana : não éverdade, Antônio, que ella era ummimo?

Antônio enrubeceu até ao bran-co dos olhos. Lisbeth, toda pallida,puxava a sua agulha com uraa vi-vacidade extraordinária, chegando

Queimados vivos.— Em dias domez passado, pelas trez e meiahoras da madrugada, deu-se emLons-le-Saunier, França, uma tre-monda desgraça.

Rebentou um incêndio na casade ura padeiro e propagou-se o fogocom tal impetuosidade, que só opadeiro pôde salvar-se : as cham-mas cruzarão-se por tal fôrma queimpossível foi a salvação de suaesposa e dois filhinhos, que entãodormião em um gabinete rápida-mente envolvido nas labaredas.

O calor era talo a violência doelemento assumira tão grandes pro-porções, que ninguém poderia pe-netrar no recinto em que se pas-sava a indescriptivel scena.

Duas ou trez vezes foi ouvida avoz da desgraçada mãi pedindosoecorro.

Em poucos minutos ficou a casadestruida e a consternação foi geral.

litares, de um voluntário civil, doum interprete conhecedor do variaslínguas da Ásia central e de umcerto numero de sábios.

O governo russo prometteu umaescolta de cosacos.

A despeza de equipamento, etc,é orçada em perto de 60,000 fran-cos.

Ascenção.— O Sr. e a Sra. Queu-nessen fizerào ultimamente com amaior felicidade a ascenção aoMont-Blanc, perto de Chamonix.

Essa senhora, moça de dezeseisannos de idade, foi a primeira queem tão tenra idade tem subido aoalto cume.

Expedição. — O governo austria-co tenciona enviar no anno proxi-ino uma expedição á Ásia central,encarregada de colher dados scien-tificos.

Fará parte delia o celebre via-jante coronel Prjewalskij, e seráacompanhado de dois officiaes mi-

o seu trabalho muito á cara afim deoceultar duas grossas lagrimas,que se balançaváo em seus olhos eella não ousava enxugar.

Jorge, com os olhos baixos, afronte assombreada por uma rugaprofunda que era nelle signai dedescontentamento, e que tirava ásua physíonoraia tão intelligcnte oencanto e a mocidade, passava asua mão nervosa e branca sobre abarbanegra.de reflexos avermelha-dos, como se buscasse d'ahi tirar aresposta que tão difficil lhe era dedar, emquanto que Antônio desfo-lhava um ramilhete de flores natu-raes, que protestavão com todo ovigor de seus liastis contra essabarbaridade.

Ella vae muito bem, articulouJorge cora uma voz breve e semerguer os olhos.

Continua em casa dessa boaSra. Stemply? Parece-me que jádeve estar em idade de deixar ocollegio, pois já conta dezenoveannos. A sua educação deve estarcompleta. Eu t'o agradeço, meuJorge.

Eõ velho estendeu 6 mão a seufilho, que deu-lhe a sua com pezar,tanto esse entretenimento lhe erapenivel I

A tua alma é muito grande emuito generosa para que a affeiçâoque nutro por essa criança to façasombra, replicou o Sr. Dixonu ; e atua nobre condueta em relação acila cada vez mais m'o certifica.Tu ra'o disseste e tua raài ra'o asse-gurou que estava ella associada a

ilils

liberdade, e dar forca áantori,!,!garantiu da ordeJ. ai»1temos caminhado um mJesses poucos passos que temosL"a q..om attribuil-oLcão a„Ttido liberal — paN

Reformas liberaes

Não poucas vezes temos vistoaceusar-se o partido liberal poresquecer-se facilmente de reformaspromettidas na opposição, reco-nhecidas então como necessárias,como urgentes, mas desprezadasquando no governo.

Não pode-se fazer maior injustiçado que attribüir semelhante faltaaos liberaes, que por outros motivospoderão ser aceusados, mas nuncapor serem indiflerentes á reformadas instituições do nosso paiz, quenenhum passo deu ainda na sendado progresso, a não ser fortementeimpulsionado pelo partido que estáhoje no poder.

Desde que nos constituimos emnação independente, o grande mo-tor do movimento democrático,mais ou menos, tem-se mantidoentre nós.

Apezar da rcacção vertiginosaque desde 1834 o partido áulico,de mistura com o conservador, temoperado contra as idéas liberaes queproduzirão o código do processo o oacto addicional; reacção que tevopor objoctivo exterminar os — ini-migos da monarchia, os conspira-dores contra a integridade do im-perio, os perigosos fauetores dafederação; e que começou a mani-festar-se na famosa lei chamada dainterpretação c na de 3 de dezembrode 1842; é ainda mantida pelos con-servadores puros, que estão semprealarmados cora as desarrazoadaspretenções dos politicos innova-dores : a despeito dessa resistênciatenaz por parte delles, que sempreestiverão satisfeitíssimos com onosso estado do cousas, o nuncamoverão-se senão para restringir a

f, • cn-la miss5o nãtem sido outra senão impclli,paiz para diante, fazoU n ¦nliã.r? ° cam>

• V-1!10;80 C0m nm P°«co de impa,ciai .dade para a nossa historia Shtica e diga-se: qual a rofor£V^fm feito, Vc nal £nuciada, discutida erealisadapeliberaes e com séria opposição do-conservadores? * u,i

. PlMlsa° al£«ns espíritos auperficiaes que por nào pertencerem à<partido liberal os referendados dalgumas rclormas que a democraci-tom alcançado; asgloriasquodessa'reformas possão resultar pertenceuexclusivamente aos conservadoresque as sanccionárào. "'

E' ver as cousas por um fãj*prisma.^ Nào ha duvida que cm 1878Sr. Paulino quiz muito encarregarsedefazpra reforma eleitoral&Cs-tabelecendo o voto directo quò oílccombatia. Suppondo-sequea coroanão tivesse o bom senso de chamaios liberaes, cuja opinião, sobre est<assumpto, estava tri umph ante;que os conservadores referendassera reforma eleitoral ; poder-se-dizer que, por este facto, a eloicàddirecta deixara de ser uma conqíiista do partido liberal ?

Não por certo; porque foi o partidoque, por meio da tribuna edaimprensa, mostrou a sua conveniência,combateu o systema da eleição podois gráos, sustentado totismikpelo partido contrario, que foi venciclo e não teve remédio senão sujeitar-se ás conseqüências da derrota.

Fosse a idéa traduzida em lepor quem quer que fosse, a reforma pertencia ao partido que a tiniuiniciado e a tinha promovido.

Também a reorganisação da magistratura em sentido a* collocanpoder judiciário completamente independente do executivo— quemque desde 1842 trabalha por ellaNão é o partido liberal, que aind;não teve meios de fazcl-a, mas qiijá alcançou alguma cousa, convencondo ao paiz todo de que é nrgentrealisal-a ?

E as poucas garantias que, eii1871, obteve a liberdade individual, com a extineção das altribuições policiaes que erão conferidaaos juizes;—nào fòrão devidasesforços dos liberaes?

ti para essa boa obra. Abençoadossejão vocês dois!

Jorge ergueu-se.-— Vejo que o senhor prepara-se

a com moções, meu pai, e retiro-me !— Fica ! fica, meu filho ! nadatemas, pensa que vae para noveannos que fui mudo ; uma vez queme restituiste a falia, permitte-meque delia uze para revelar o quepela alma me vae: deixa-a trás-bordar sem receio, porque ella estácheia de alegria e serenidade. Que-ro explicar-te muitas cousas quenào tenho podido dizer-te. Se sou-besses que supplicio era para mimpensar sempre sem nada poder ex-primir... também agora tiro a mi-nha desforra 1 Ouve, meu filho,contavas apenas dois annos quandofôste acommettido de couvulsões.Oh! horrivol moléstia! Desespe-rava-so do ti, tua raài não sahia daigreja afim de pedir ao Senhor quete não roubasse á sua ternura, e euconservava-me sentado perto doleito no qual estorcias os teus mem-brosinhos contrahidos. O bom Co-kerett, que te não abandonara du-rante a noite, tinha tentado, parasalvar-te, tudo o gue a sua expe-riencia e a sua sciencia lhe tinhãosuggerido ; mas nada tendo conse-guido, era indispensável entregarao Senhor o cuidado de te conscr-var ou levar-te para si... Nada pôdepintar a minha angustia de então !Parecia-me que ia enlouquecer!Era um accesso de desespero, erguias mãos supplices para Doos, e lheprometti, se elle te deixasse viver

Equeinal»'cta»tt>m«contr|deq*

Ativa,nhecímentjobraporijvaçôflnão.il

Mlos dojcodiínalbliéajno paiproeulmeiosj

e;particmas.

<HOs^

feusosE'

factosmenteloceasifse nose coijtoresmenosmas qvel-a.

Bregrandda igrjcomplpios

Sãohoje,partidio afine

Eraconserque sedos lib

Nãomas

zendo-ifeitas i

educar o primeiro orphào que encontrasse. Nesse momento o relogio da cidade, em sua voz lentagrave, fez ouvir meio-dia; fòstacommettido de uma convulsão maiterrível que as outras, e tremi alembrar-me de que a tua alminhia soltar o vôo á ultima badaladaDe repente uma mudança operou-sora ti, teu corpinho cotivuLsionaddestendeu-se ; tuas màosinhas quse estorciào tornarão a cahir sobro lençol e tua cabeça repousou immovei sobro o travesseiro. Cokeretinclinou-se vivamente para ti, ficoalguns minutos assim : afinal reegueu a fronte e disse-me em vibaixa quo tu estavas salvo. Cuivei-me para ti e senti sobre a ranha face a tua respiração calmadoce ; tu repousavas pacificamentno teu berço, que eu desde a vé;pera considerava como o teu esquif»Quantos agradecimentos dirigi eitão a Deos ! Nesse momento, mefilho, renovei a promessa que fizeraComprehendes tu, meu Jorge,motivo por que ao encontrar Diana tomei, a adoptei e a tenho ara"do? Era o resgate, meu filho! Conpreheudes agora a razão pela quit'a confiei quando a moléstia atrou-me sobre este leito de sommentos?... Podes bem avaliar amotivo que me faz ser feliz compensamento de torual-a a ver e qme levou a reunir a ambos em mcoração ,

E assim fallando o bom velhgrossas lagrimas so lhe deslisav"dos olhos.

a»A n

céo limcas,quebraiVesuviidescob(que pai

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azul trpoles.

A'sclli umonde soibérica]Castelhiirigi-nsos doLuzia.

ASoO to

atulhadí r atoni

s setmulherbrancosorrio üenjoadaTinha rque at<tao poinidadeforteraefo trav<les, rajfestidoibeca, 1cora voattcançi

IndeíMilavafeira dofadas dJ boralTorre dáeatibordl

jscliiae]

Macj

'MIBIòOA.lsrTIL

Í as ligeiras modificações por„. passou a lei da guarda nacio-

11 qUe precisa e ha de ser extra-í mas que ia não é o instrumeii-

maleavel da vingança exercida

ntra o cidadão inerme— feitura

a°e qual dos partidos ?I desccntrahsaçao administra-

,,„ que todo o mundo já reco-

kce necessária, e que vagarosa-

mente vae-se conseguindo- será

Va dos conservadores, que tôm0

jndolo resistir a todas as inno-íLoes o não aceitar reformas quenãô cstejão bem amadurecidas?

Mas acima de tudo isso,ahi estão.dois monumentos impereciveis-jjgo do processo o acto addicio-.ilpaladios da liberdade pu-L q„e o partido liberal levantou

no paiz. e que os conservadores têm

procurado, destruir por todos os

meios. ; E' uma injustiça dizer-se que o

üartido liberal não promovo reíor-

Quem ns faz então lOs conservadores, que são 111-

fensoa a todas as innovações?B» preciso, no estudo doutos

factos, nâo nos deixarmos levar só-

mente por aquillo que se passa na

oceasião em .que a idéa concretisa-se no texto legislativo; para não

socorrei' o risco do dar-se como an-

fores de uma reforma aquelles quemenos interessarão-se por ella,maâ que encarregarão-se de oscre-

Brevemente havemos de ter amtnde naturalisaoão; a separaçãoJa igreja e do estado; a autonomia

ipíetá das provincias e munici-

pios; e a têmpora ' JJ

- oi

hoje, mais amanhã ; pelas quaes o

partido liberal trabalha com todoo afinco.

Embora as referende o partidoconservador; poderá alguém negarMie sejão obra única c exclusivaíosliberaes?

Não pode fazol-as em um dia ;mas o partido liberal só quer o

poder para fazer reformas ; está fa-zendo-as e ha de fazel-as, tão per-feitas quanto é possível.

riedade do senadoSão reformas que hão de vir mais

llAGIl4 iorrento © n Caprêa!

A manhã estava agradável. Océo limpo. Algumas nuvens bran-cas, aqui e além, envolvião asquebradas e a parte superior doVesüvio; deixando-lhe o vérticefccoberto. Uma espiral de fumo,

(ue parecia estreita com relação á

grande montanha, recortava-se noa! transparente do eco de Na-

poles.À's oito tomei um copo do leite;

li um jornal, qualquer, italiano,indo se dava já como certa a uniãoibérica, proclamada pelo dictadorCastellar, peguei do sobretudo edirigi-me para o vapor, a dois pas-

ido meu hotel, no cães de Santa

A Sorrento e a Caprêa !tombadilho do barco estava

atulhado de inglczas velhas, feiassratonas, menos uma, já passantelos seus trinta, que era formosamulher. Toda de preto; ura yéobanco até meio rosto; muito séria :sorrio uma vez, quando vio cahirenjoadas as suas companheiras.Tinhamagnificos dentes; era pena,""« até alli os tivesse mostrado

poucas vezes. Apezar da sere-iade do golpho, o vapor jogavafortemente, porque havia ondulaçãototravez. Trez músicos ambulan-

s, rapazes na flor dos annos, bemvestidos^ acompanhando-se de re-Wa, bandolim e viola, canta vão,ta vozes frescas e syrapathicas,* canções do paiz.Indescriptivel panorama I O solQtilava na espuma nevada da es-tóra do barco e envolvia-nos emtodas de luzl A', popa Nápoles;

bombordo o Yesuvio, Portici,Wre dei Grecco o Anuunciata ; aitibordo Posillipo, Cabo Miseno,«chia e Procida; na proa, Castel-'^are, Sorrento c Ca proa •-- , , , , inkÚwm as Iettras, h arte.,' A ** ^deslumbrante.

^^^¦¦¦¦¦MiiaaWimHWMMM

desde remotos tempos, havião figu-rado iUKjiielle theatro, juntamenteo com os idyllios o as tragédias, osódios acerbos e as generosas acçõeslA natureza e o homem, reunirãonaqnelles montes de fogo e naquel-les valles sombrios quantoo gênio ea natureza podem crear de maior.Pompeia lá o está dizendo todos osdias!

As inglczas feias continuavão acahir nos espaldares e nos braçosdas poltronas. As contracçòes dopiaphragma, nas aricias da náusea,davão-lho ás caras, já de si desal-madas, um aspecto medonho ! Aingleza bonita casquinou pela sc-gtirída vez e mais fortemente, dei-xando ver todos os dentes:—doisronques de pérolas ! O marido, en-costado á a murada; começava a en-fiar. A pouco trecho fez-se livido,cambaleou baqueando na poltrona agolfar o primeiro almoço. O pobrehomem estava enjoado. A mulhereontrahio os lábios com semblanteagastado e assobiou um—ho!...como quem diz —- Shoking!

Não tornou a sorrir, nem a olharmais para o marido.

Passada hora e meia estávamosem Sorrento. Toda a montanhacoberta de oliveira e vinha, comseus macissos do verde carregadodas larangeiras e limoeiros. Noalto do um rochedo, cincoentametros a pique sobro o mar, lovan-ta-se o hotel Tramontano ou antestrez soberbos boteis. Ü ultimo é aantiga casa de Cornelia, irmã doTasso. Acasita do poeta, que ficavasob"bc uma escarpa, veio abaixo.Divisâo-se-lhé as ruínas; a traveida água crystalliua e que se tornaglasse—o verdadeiro verde-mar—naquelle ponto do golpho.

Deixámos alguns passageiros,tomámos outros e partimos paraCaprêa a veragruta azul. De Napo-les tinha seguido viagem commigoura allemão obeso, de óculos fixos,Cubclló, cara e barbas como pinta-dos a óca : sempre rospondendo demáo humor ao camariere, quandoeste lhe oftbrecia alguma cousa.

Foi o companheiro que mo cahioom sorte na minha visita á gruta!

O vapor pára a pouca distancia.Nos barquitos cabem apenas duas

pessoas c o marinaro. Eu, magro opequeno, o allemão gordo, e avan-tajado ; de mais a mais difficil e es-querdo nos movimentos.

Desequilibrava-mo a canoa.Havia leve resaca, mas bastante

para fazer bailar o barquinho.Por um momento entrevi, com

algum desagrado, que ia sepultar-me na onda salgada do Mediterra-neo c em outra, não menos amarga,a do ridículo !

Chegados á bocea da gruta, se-inelharitp á bocea de um forno, ospassageiros tôm de deitar-se nofundo da canoa.

O allemão, varado de susto, es-tendeu-se ao comprido e de papopara o ar. O barq.uoiro esperou aonda, colleou como à cobra, impei-lio a barca e em um momento esta-vamos doutro. Ambiente, abobada,água, barcos e passageiros— tudoazul, azul esmaltado e transparen-te I Só o pescador que se atira áágua, para receber cm paga algumacousa, é que reluz prateado comoum peixe.

O allemão grunhio uns sons gu-turaes, que não sei precisamentese erão exclamações de admiraçãoou lamentos de terror.

A' sabida o mesmo processo.Quando surgimos, o meu com-

panheiro ergueu-se ao mesmo tempodo quo eu. Não se imagina aquellafigura ; sem chapéo, os cabellos em

pé, curtos e comocerdas de javali;os óculos descavalgados do nariz—espavorido !

Cingio-me com o braço esquerdoe pregou-me um beijo. O júbilo deescapar ao naufrágio, provocara-lhea ternura". Eu desatei uma garga-lhada.

Voltámos para o ancoradouro damarina. Trepei a utn hotel, que ficano alto de uma escarpa, com o seuterraço ajardinado, onde os limoei-ros acurvavão os ramos carregados

|de fruetos rescendentes.

Na ilha do Ischia, o cimo doEpomeu parecia estremecer ras-gando o céo luminoso !

Almocei ao ar livro e sobre unsdeliciosos frulti diniare— mariscos ¦—saudeiailhadofamoso tyranno, comum copo de vinho dourado daquellasfecundas encostas. Vendo a pai-zagem, tão graciosa c tão propiciadesenvolver no coração os Íntimoso suaves aftectos, lembrei-me de quea theoria de H. de Taine a propo-sito da influencia impreterivel ofatal do clima e do paiz sobro o ca-racter do indivíduo tem suas que-bras.

Que influencia exerceu no dos-pota monstruoso aquelle paraisotérrea 1, todo flores, todo aromas,todo luz!

Durante o almoço apparecerãoduas raparigas, vendedoras docoral. Gontrastavâò com a sordidezda gente do povo dos subúrbios deNápoles. A cabeça cuidadosamentepenteada om bandos chatos e atrança atada na nuca, tal qualcomo o penteado das nossas ele-gahtes nos últimos tempos. Vestidode percal côr de rosa; um lehcitoarrendado ao pescoço. Brincos decoral encastoaclos om ouro. O pédescalço, branco e bem tratado.

Detesto o pé descalço, por me-lhor quo seja o por mais compara-cões artísticas que me facão dellecom o pe da estatua.

Emquanto a pés prefiro o Stolp-ftug a Miguel Ângelo, a Donaioiloe a João de Bolonha.

limadas raparigas tinha dezoitoaunos e a outra vinte. Ambas erãogalantes, porém a mais nova reuniaás feições re-gu lares, a graça o asympathia. Ü cabello louro carro-gado o basto; os olhos, bem ras-gados atira vão para verde-mar; bonsdentes; a bocea graciosa, porémos lábios um pouco desbotados.Tinha a côr do mármore, antigo,que é peculiar das mulheres dasilhas o arrabaldes de Nápoles; corque Lamai"tine descreveu cointanta verdade na Graziclla. Poiselle ainda ha quem se lembre deLamartine o da Graziclla!? oh':! se-nhores, eu sempre sou da "era dosAftonsiuhos!

Depois de lhe comprar algumasenfiadas de coral, perguntei-lho sctinha noivo, Respondeu-me com amaior simplicidade :

— Nós aqui, meu senhor, só noscasamos depois dos vinte e tre/,annos, com um rapaz que já tenha

D TI lilflAD

O cidadão Plácido Viard, juiz depaz do 1" anuo do Io. districto dePetropolis, etc.

Faz saber aos que o presenteedital virem, que nesta data assu-mio a jurisdicção do cargo de juizde paz, eqiíp dará suas audiênciasaos sabbados, ao meio-dia, ein umadas salas da câmara municipal. Epara que chegue a noticia a todos,mandou lavrar o presente edital,que será publicado pela imprensa oãffixado nos lugares do costume.

Dado e passado nesta cidade dePetropolis, em 25 de setembro de1883. — E eu, José Caetano dosSantos, o escrevi.— Plácido Viard.

í41 iimm

vmmmCemitério de Petropolis

EXHUMACÕESTermina a 16 de outubro

próximo futuro o prazo con-cedido pola câmara munici-pai desta cidade para se darprincipio á exhumacào dassepulturas que contem maisde sete annos: são convi-dados os interessados a vi-rem pagai* a reforma, sequizerem conservaI-üs.

Administração do comi-lerio do 1° districto de Petropolis, 11 de setembro de1883.— O administrador,Simões Junior.

VENDE-SEum rico jogo de xadrez ; para ver otratar nesta typographia.

ílasa para venderVende-se uma casa situada á rua

Thereza, nesta cidade. Para infor-mações, nesta typographia.

ATTENCÃOVende-se cal de superior quali-

dade no armazém do P. Duarte &C, á rua do Souza Franco n. 1,sacco do quarenta e cinco kilos, a1J400, até dez saccos, de dez saccospara cima 1S300, vindo o compra-dor recebel-aao armazém, trazendosacco vazio para levar outro cheio ;ou mandar-so-lia ás obras mediante50 réis por sacco para o carreto. 5

èjrá S)(3 íS)(o>!4>)râfiltro) §)<§_S)@SH

mi AGENTE

mDE I

mm1émÉIm

FkanciscoIgnacio da Sn,-veira, antigo agente de lei-lões nesta cidade, reside á 5RUA RIIENANIA N.e poderá ser encontrado cmcasa do Sr. Lisboa, á

fa

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Deleguei» <le policia dePetropolis

Achão-se presos na cadôa destacidade, por fugidos, os pretos Adão,crioulo, de cincoenta o quatro annosde idade presumíveis, e diz ser es-cravo de José Alves Barbosa, mo-rador em S. José de Além-Parahy-ba, provincia do Minas, fazenda uaProsperidade, e Adão, crioulo, dequarenta annos do idade, diz serescravo du Dr. Manoel Monteiro daSilva, morador na fazenda, Pouso-Alegre, freguezia doEsninto-Sunto,provincia do Minas-Geraes,

Petropolis, 13 de setembro de

viuteeseto, Somos muito pobres o áforça de trabalho é para então quepodemos arranjar alguma cousa.Casar mais cedo é para as signorinasda cidade.

Perguntei-)lie como so chamava;Carmeli,

Ao gabar-lhe o nome, que erarealmente bonito; a outra, a dosvinte annos, acudió pressurosa e co-rada, batendo no peito :

E eu chamo-me Pasquarclli.Como quem diz :

Vê tu lá se o meu não é maisbonito !

A nota do coração feminino vibrasempre do mesmo modo- no palácioou na choupana—a educação o maisque logra, ás vezes, é abafa Ua.

A' despedida dei meia lyra acada uma — um franco ao todo ;pois foi grande dádiva para ellas !

Obrigada, meu senhor. Estanoite comeremos m ícarrões á vossasaúde, Boa viagem I que a madonavá na sua companhia !

Comeremos macarrões â sua saúde,entre o povo de Nápoles, eqüivale adizer — Beberemos um copo á suasaúde.

O vapor assobiava peia segundavez na Pícola marina. Desci ao caose d'alli a pouco, deitando doze ini-']lhas, regressava á cidade.

Uma viração larga e fresca eu-crespava a onda curtãdo golpho; deum azul forte e denso como tinta.

A' popa Castellamare, Sorrentué Caprêa; aestibordo, Annuíioiata,Torre uel Grecco e Porticci; a bom-'!bordo Posillipo, Ischia e Porticci ;jna proa Nápoles, coroada com oseu velho castello de S. Teimo.

Que deliciosa viagem!

1883. — O delegado, FranciscoIgnacio da Silveira. 4

ijg ;))@ q)(q qjíq^i<o>(q •$)($) e)(òrp)fe56B

APPROVADOPela Exm. Junta de Hygiene

Os vinhos e xaropes de Despinoy deextracto de figado de bacalhào, ferro-ginoso e simples, únicos experimen-tados e approvados pela academia demedicina de Paris, contem todos os ele-mentos àlibiles reconstituinte.se res-pira do res reunidos em proporções innegavèis','Çomo quantidades aos óleosde iig-ado de bncalháo. Apresenta nmedicina um medicamento agrada-vel ao paladar, de uma dosagem con-stante; sua acçlo eflicaz, rápida epoderosissima, affSstá todos os vulga-res c nauseabundos óleos de peixe,cujos cheiros obrigão o doente a pe-nosos esforços.

Cada garrafa ou frasco de vinhoou xarope de Despinoy. de extractode figado de bacalhào, representaquatro litros do melhor óleo.

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F. I. DA SILVEIRA ,autorisado pelos Ulnis. Srs. M. P.Hoeha Cardoso £ C., venderá emleilão dez animaes de carroça, duascarroças de quatro rodas, e arreios.

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Meiodo de AluiAchão-se á venda no nosso es-

tabelecimento as seguintes obras de

Segunda-feira 1 de outubro de 1885ÁS ONZE HORAS DA MANHÃ ,

RUA DE BOURBONBESIDENCIA. DO ILLM. SR. CAYMARI

F. I. DA SILVEIRAautorisado, fará leilão, no dia acima, dos objectos se-

guiates: piano, mobília de sala, cadeiras, mesas, arma-rios, lavatorios, commodas, camas de ferro, etagòres,relógio, lampeôes, louça, trem de cozinha o outros

.muitos objectos.

ÁS ONZE HORAS

BREVEMENTE!

IlHIIPROVAR NEM TODOS PODEMPara ser convencido e obter a prova que os vinho* e xaropes de

Despinoy, de extracto de figado de bacalháo, ferruginoso e simples, sãoe fôrão os ÚNICOS experimentados e approvados pela Academia de Medicinade Paris, basta ler o relatório da mesma faculdade, distribuído gratuita-mente pelos nossos depositários.

Estes produetos contêm todos os elementos alibeles e reconstituintes,transformão em pouco tempo a economia. Os resultados obtidos na curadas moléstias das vias respiratórias, são incontestáveis; a leitura doprecitado relatório esclarecerá não só aos Exms. Srs. facultativos, comoao publico em geral, sobre o verdadeiro valor desse remédio. A' sombradelle têm-se apresentado, sobretudo nas grandes capitães do Brazil e Ame-rica do Sul, alguns produetos similares.

A approvação da Escola de Medicina de Paris, assim como da Exm.Junta de Hygiene da corte, são a melhor garantia desse vinho de extractode figado de bacalháo, classificado como preparado de primeira ordem.

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ÓLEOSRua de S. (Mstovão 144, corte

Esta companhia compra

BAGA DE MAMONAa 80 réis ò kilo, fornecendo ó sacco.

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com rapidez e facilidade a linguaallemã.

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Medicamentos HollowayPÍLULAS

As virtudes desta admirável iiiudieiimsão especialmente etücazes para expulsardo SANGUE toda a impureza. Nos casosde debilidade, ella é incomparavel, aopasso que cura radicalmente as 1ND1GES-TUlíS, e as desordens geraes do ligado,do estômago, e dos INTESTINOS, restabelecendo-se, como por encanto, o vigor e a sau.le nonnaes.

listas piluias removem de per si asdoenças que tendem a íittligir as MUI, li ííltliS ao chegar a idade critica.

UNGUENTOEste incomparavel balsamo sana n&

doenças das PERNAS e do PEITO, asCHAGAS ANTIGAS, assim corno as UL-CER AS cuja origem não convém mon-cionar em um annuncio publico. Paratodas as ERUPÇÕES CUTANIiAS não haremédio igual ao UNGUENTO HOLLO-WAY, ao qual milhares de pessoas devema salvação tanto de seus braços e pernas,como do sua existência.

AHK1iiiFASTIO, DYSPEPSIA, PRISÃO DE. VENTRE, ANEMIA rw

LIDADE GERAL, COLICAS HEPATICAS E.N!íi>ni)rÍ;S"

Quassina ( Elemento activo daquassina A drian

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AdrianTÔNICO AMARGO, ESTOMACIUCO, APERITIVO

Confcitos de quassina em dozes ciocinco milligraminas Vi»Uo o

o FFfòi NA DE OBRASBO

Precauções contra as insidiosas falsi-ficações feitas cm New-York daspílulas c unguento Holloway

Os droguistas .1. F. Henry, Curran & C,ae New-York, manipuliio e vendem sob onome de Holloway & C, e com a sup-posta marca de patente, umas 1'alsas pi-iiüas, que muitos negociantes, sem es-crupulonem coiísciencin, obtendo-ns dosditos droguistas por ínfimos preços,tratão de vender ao publico, como sefossem as minhas verdadeiras pílulas eunguento, quando aquellas suas com-posições nenhuma elíicacia e valor tôm.

Rogo, pois, muito encarecidamente acodas as pessoas, residentes no impériodo Brasil, a cujas mãos este meu avisopossa chegar, e principalmente ás maisde família e outras senkoras, que se di-gnem prestar-me todo o auxilio que lheaseja possível, para que facão publica afraude uzada em New York, prevenindotodos os seus amigos, para não seremenganados comprando aquellas compo-sições debaixo do titulo de—Pílulas eUnguento de Holloway—que levem ai-gum rotulo ae New-York.

Antes de effectuar a compra deve exa-minar-se com muita attenção o rotuloou letreiro contido nos frascos ou caixas,certilicando-se cada pessoa se elles tèma seguinte declaração —533, OxfordStreet, London—porque a não a con-terem está manifesta uma descarada fal-siiicação.

Cada frasco ou vidro das piluias e un-guento levão o sello do Thesouro Inglezcom as palavras Holloway's Pills and Oint-meni London, nelles gravadas.

No rotulo está declarada a direcção,-533, Oxford Street, London— locaíemque unicamente se fabricão.

Roga-se ás pessoas que forem engana-das pelos vendedores das falsas pílulase do falso unguento, que me coramu-niquem as particularidades, afim de queeu immediatamente possa perseguir osfalsificadores, retribuindo generosamen-te as pessoas que mo descobrirem a fal-siiicação, pelo seu trabalho e incommod* .comproraettendo-me a não divulgar osseus nomes.

Th. Holloway.533 Oxfford Street 533

LONDRES

As observações publicadas no Boletim de Therapeutica (veia-numero de 15 de novembro de 1882) provão ^ue a quassina Adrian^ro appelite, sustenta e desenvolve as forças, acliva a digeslãOy aiío^Ssecreçao, provoca uma diurese normal. Por meio da sua acefõ si; Htanea sobre as glândulas salivaes, os rins c o figado, combate eficaz ías dijspcpsias atônicas, a debilidade geral, a chlorosc, as eólicas hcnalê?nephreticas, ' ' m c

Doze: de uma a quatro por dia, antes das refeições.Preço do frasco : 3 francos c 1/2.Venda a retalho em todas as pharmacias. Deposito: Sociod- 1 >Franceza de Produetos Pharmaccuticos, 11, rue de Ia Porle, ParisDepositários.— Hermann Schlobach & Costa.— Dmn-tiNstJ t>

dos Ourives. custas.-. Rua

RIO DE JANEIROVinho eupeptico de DuehateauDesde que os preceitos da arte de curar fòrão estabelecidos reconh^

se que as doenças do estômago erão as mais difficeis de W tmt.„i., Ceu"

° .i L|<iuiua.s comsuecesso; eesta crença, passando a ser considerada um verdadeiro aufrisms, desanimava aos modernos médicos que procuravão um medicament"poderoso satisfazendo ao mesmo tempo as condições physiologicas dnutrição e podendo combater as condições patlíplogicas'das-diver^moléstias do estômago. '' r'""ls

Nos nossos tempos, entre outros o sábio Duehateau òcòíipoii-se esuecialmente destas moléstias, e apoz longos estudos, numerosas expêriénciiiie no Km de uma clinica laboriosa, descobrio uma formula que,, reunindoos princípios necessários á nutrição e ao estômago, resolvia o problemasaté então indeterminado, do tratamento destas terríveis moléstias

'A este medicamento elle denominou:

VINHO EUPEPTICO DE DUCHATEAUElle 6 aconselhado pelas maiores suinmidades médicas contra a faltade appetite, as digestões difficeis e laboriosas, a dyspepsia, a o-asfrite

a gastralgia, a diarrhéa e os vômitos. cÚnicos agentes e depositários:

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Pílulas HollowajDiiniLiDA.ni; nervosa.— As pessoas

de fraca constituição padecem tantode ahatimento de animo em conse-quencia das variadas temperaturasa que os deveres mais ordinários davida as Obriga, chegão a julg-ar tra-balho mui custoso e fadiga extraordi-dinaria o seu completo restabeleci-mento. O systema nervoso está desen-toado e para o infeliz paciente não hadia que não traga comsigo uma seriede aífeições verdadeiras ou imagina-rias. Para qualquer pessoa se libertarde taes tormentos basta tomar as pi-lulas Holloway, as quaes purificão efortificão as constituições débeis, mui-to mais completamente do que ne-nlium outro medicamento conhecido.Expellem ellas do corpo toda a espe-cie de impureza, e dão tom ao esto-mago, regularidade ao cérebro, ac-•}ividade aos rins, á bexiga e aosintestinos. O uso destas piluias reani-ma o espirito abatido e restitue ámente a firmeza e vivacidade nór-mães. 14

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