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Seminario “Encuentro Regional sobre Biocombustibles y Energias Renovables” 23 de Abril de 2009, UDELAR, Montevideo, Uruguay PRODUÇÃO DE CARVÃO VEGETAL NO BRASIL Prof. Paulo Cesar C. Pinheiro Dept. Engenharia Mecânica da UFMG

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Page 1: Seminario “Encuentro Regional sobre Biocombustibles y Energias Renovables” 23 de Abril de 2009, UDELAR, Montevideo, Uruguay PRODUÇÃO DE CARVÃO VEGETAL

Seminario “Encuentro Regional sobre Biocombustibles y Energias Renovables”

23 de Abril de 2009, UDELAR, Montevideo, Uruguay

PRODUÇÃO DE CARVÃO VEGETAL NO BRASIL

Prof. Paulo Cesar C. Pinheiro

Dept. Engenharia Mecânica da UFMG

Page 2: Seminario “Encuentro Regional sobre Biocombustibles y Energias Renovables” 23 de Abril de 2009, UDELAR, Montevideo, Uruguay PRODUÇÃO DE CARVÃO VEGETAL

"Resíduo sólido resultante da decomposição térmica da biomassa obtido pelo aquecimento na ausência de ar (pirólise) a uma temperatura superior a 300°C"

Sua produção vêm desde os primórdios da humanidade, sítios arqueológicos datam de 20.000 a 30.000 AC.

Como as temperaturas de combustão são altas, permite a fusão de metais.

Graças ao carvão vegetal o homem saiu da idade da pedra (idade do Bronze 3.000 AC) e o uso do fole de ar em 1.200 AC levou ao inicio a idade do Ferro.

O QUE É O CARVÃO VEGETALO QUE É O CARVÃO VEGETALO QUE É O CARVÃO VEGETALO QUE É O CARVÃO VEGETAL

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CARBONIZAÇÃOCARBONIZAÇÃOCARBONIZAÇÃOCARBONIZAÇÃO

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Produtos da CarbonizaçãoProdutos da CarbonizaçãoProdutos da CarbonizaçãoProdutos da Carbonização

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Fatores que Influenciam na CarbonizaçãoFatores que Influenciam na CarbonizaçãoFatores que Influenciam na CarbonizaçãoFatores que Influenciam na Carbonização

Fatores que Influenciam na Carbonização

-Temperatura da Carbonização

-Velocidade da Carbonização

-Combustão no Forno de Carbonização

- Tipo de Biomassa- Composição da Biomassa- Umidade da Biomassa- Dimensões da Biomassa (diâmetro, comprimento)

- Tipo de forno- Perdas Térmicas- Entrada de Ar- Tiragem- Pressão

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Fatores que Influenciam na CarbonizaçãoFatores que Influenciam na CarbonizaçãoFatores que Influenciam na CarbonizaçãoFatores que Influenciam na Carbonização

Produtividade: Velocidade

Quantidade de produto produzida num equipamento num determinado intervalo de tempo. (ton/mês, m3/mês)

Rendimento: Economia

Quantidade de produto produzida com uma quantidade de insumos. (kg carvão/ kg madeira)

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ESTATÍSTICAS DE PRODUÇÃO E USOESTATÍSTICAS DE PRODUÇÃO E USOESTATÍSTICAS DE PRODUÇÃO E USOESTATÍSTICAS DE PRODUÇÃO E USO

A produção mundial (2005) foi de 45 milhões de toneladas.

África 50% da produção mundial é voltada para uso doméstico.

Brasil 28% da produção mundial com 90% centrada no uso siderúrgico.

A siderurgia a carvão vegetal é um relevante e tradicional exemplo de uso industrial de biomassa em larga escala.

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Consumo de Biomassa no BrasilConsumo de Biomassa no BrasilConsumo de Biomassa no BrasilConsumo de Biomassa no Brasil

O consumo de biomassa é crescente, principalmente no setor industrial e energético.

Lenha para uso doméstico e agropecuário é decrescente.

Participação de biocombustíveis é crescente:

Líquido: Etanol – 7,3 milhões de tep

Sólidos: Carvão Vegetal - 6,2 milhões de tep Lenha Industrial - ~10 milhões de tep

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Consumo de Biomassa no BrasilConsumo de Biomassa no BrasilConsumo de Biomassa no BrasilConsumo de Biomassa no Brasil

O Brasil é o maior produtor e consumidor de carvão vegetal do mundo:

9,420 milhões de toneladas = 38 milhões de m3 = 5,9 Mtep (2006)

US$ 140,00 / ton (Jan 2009) -> US$ 1.318.800.000

Minas Gerais produz 80% do carvão vegetal nacional

Cerca de 50% da Energia Original da Biomassa é perdida na Carbonização

Parte desta energia pode ser recuperada - Carbonização Contínua

Geração de Calor -> Vapor -> Eletricidade

Produção e Consumo de Carvão Vegetal no Brasil (10Produção e Consumo de Carvão Vegetal no Brasil (103 ton ton)

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Usos do Carvão VegetalUsos do Carvão VegetalUsos do Carvão VegetalUsos do Carvão Vegetal

Siderurgia mundial vive um grande boom.

A reciclagem de sucata precisa de fontes de ferro virgem, o ferro-gusa de carvão vegetal é um produto prime devido a sua pureza.

O baixo investimento nos mini alto-fornos e alta produtividade das florestas de eucalipto garantem alta competitividade do gusa.

Grandes grupos estão investindo principalmente na região de Carajás.

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Fontes e Regiões ConsumidorasFontes e Regiões ConsumidorasFontes e Regiões ConsumidorasFontes e Regiões Consumidoras

Por 20 anos a participação de carvão de floresta nativa ficou em 30%.

A partir de 2003 a demanda mundial por ferro-gusa e os altos preços levaram ao rápido aumento da produção elevando a participação da floresta nativa para 50%.

Ao preço de R$ 400,00/ton de CV é viável o transporte por 2.000 km.

Preço atual R$ 300,00/ton

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Fontes e Regiões ConsumidorasFontes e Regiões ConsumidorasFontes e Regiões ConsumidorasFontes e Regiões Consumidoras

Área e Distribuição de Florestas Plantadas no Brasil

Plantios Anuais em Minas Gerais*

*Incluem áreas de reforma e plantio

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Custos de Produção e CompetitividadeCustos de Produção e CompetitividadeCustos de Produção e CompetitividadeCustos de Produção e Competitividade

1 Despesas silvicultura 53,68R$

2 Juros Inv. Floresta (15% aa) 55,20R$

3 Exploração 76,72R$

4 Carbonização 32,64R$

5 Expedição e frete (500 km) 73,20R$

6 Impostos 9,16R$

7 Outros 36,64R$

337,24R$ Soma

R$ -

R$ 10,00

R$ 20,00

R$ 30,00

R$ 40,00

R$ 50,00

R$ 60,00

R$ 70,00

R$ 80,00

1 2 3 4 5 6 7

Madeira posta na unidade de carbonização é 55% do custo.

Investimento de R$ 4.300/ha são 70% concentrados nos 18 meses iniciais e colheita aos 7 anos é a razão da alta participação de juros no custo. Dificuldades para empresas de médio porte.

Frete é fator importante de custo e os preços atuais viabilizam transportes por 2000 km.

A carbonização representa 10% do custo e não tem merecido a atenção devida dos gestores deste negócio.

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Custos de Produção e CompetitividadeCustos de Produção e CompetitividadeCustos de Produção e CompetitividadeCustos de Produção e Competitividade

EVOLUÇÃO DO PREÇO DOS REDUTORES - US$/ton

0,00

50,00

100,00

150,00

200,00

250,00

300,00

350,00

400,00

450,00JA

N

FE

V

MA

R

AB

R

MA

I

JU

N

JU

L

AG

O

SE

T

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T

NO

V

DE

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V

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R

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R

MA

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JU

L

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T

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V

DE

Z

2004 2005 2006

Preço Mercado Carvão Vegetal posto Usina

Preço Coque Fob Japão

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Custos de Produção e CompetitividadeCustos de Produção e CompetitividadeCustos de Produção e CompetitividadeCustos de Produção e Competitividade

Biocombustíveis sólidos são imbatíveis em preço para aquecimento industrial.

Preferidos pelas indústria de pequeno e médio porte.

A falta de valorização do conhecimento leva a baixa eficiência de uso.

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Perspectivas de CrescimentoPerspectivas de CrescimentoPerspectivas de CrescimentoPerspectivas de Crescimento

A produção nacional de CV deve dobrar até 2015, devido aos novos empreendimentos siderúrgicos em implantação e ao aumento de capacidade.

Plantios apresentam crescimento com ênfasenos programas de fomento florestal.

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BALANÇO DE COBALANÇO DE CO22 E O E O22 NA PRODUÇÃO DE AÇO NA PRODUÇÃO DE AÇOBALANÇO DE COBALANÇO DE CO22 E O E O22 NA PRODUÇÃO DE AÇO NA PRODUÇÃO DE AÇO

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Fornos de CarbonizaçãoFornos de CarbonizaçãoFornos de CarbonizaçãoFornos de Carbonização

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Fornos de CarbonizaçãoFornos de CarbonizaçãoFornos de CarbonizaçãoFornos de Carbonização

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Fornos de CarbonizaçãoFornos de CarbonizaçãoFornos de CarbonizaçãoFornos de Carbonização

FAIXA DE RENDIMENTO BASE SECA:

• Máximo 40%

• Típico 30 ~35%

Forno Mineirinho

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Fornos de CarbonizaçãoFornos de CarbonizaçãoFornos de CarbonizaçãoFornos de Carbonização

Forno Rabo-Quente Forma semi-esférica (dificuldade enchimento)Tiragem diretaGrande numero de tatus e baianas

Forno MineirinhoForma cilíndrica -> fácil enchimentoTiragem inversa -> autocontrole1 único tatu -> Facilidade controle1 chaminé -> Recuperação alcatrão

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Fornos de CarbonizaçãoFornos de CarbonizaçãoFornos de CarbonizaçãoFornos de Carbonização

CONTROLE TRADICIONAL 200.000 anos de conhecimento- Cor e cheiro da fumaça- Volume da fumaça- Temperatura do forno

Objetivo: Grande produtividade volumétrica: MDC/mês

CONTROLE TECNOLÓGICO- Medição da massa e umidade (balanço de massa)- Medição da temperatura

- Garantir condições ótimas de carbonização- Evitar queima

Objetivo: Grande rendimento em massa: kg carvão / kg madeira seca

CONTROLE DA CARBONIZAÇÃO

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FAIXA DE RENDIMENTO BASE SECA:

• Máximo 40%

• Típico 30 ~34%

Fornos de CarbonizaçãoFornos de CarbonizaçãoFornos de CarbonizaçãoFornos de Carbonização

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FAIXA DE RENDIMENTO BASE SECA:

• Máximo 40%

• Típico 30 ~34%

Fornos de CarbonizaçãoFornos de CarbonizaçãoFornos de CarbonizaçãoFornos de Carbonização

Forno DPC

Carbonização realizada em atmosfera controlada, e na ausência de ar.

Não existe a diluição dos produtos gasosos da carbonização com o nitrogênio do ar, Os produtos da carbonização possuem alto poder calorífico, e são de fácil combustão.

O excedente térmico no processo que pode ser utilizado em um outro processo.

Sistema roll-on de carga e descarga

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FAIXA DE RENDIMENTO BASE SECA:

• Máximo 40%

• Típico 30 ~34%

Fornos de CarbonizaçãoFornos de CarbonizaçãoFornos de CarbonizaçãoFornos de Carbonização

Retorta Contínua Acesita

Retorta de carbonização contínua, com capacidade de 15 t/dia.

Operou de 1987 a 1994.

Local: Turmalina, MG

O tempo total de carbonização 6 horas e o tempo de resfriamento 3-4 horas.

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FAIXA DE RENDIMENTO BASE SECA:

• Máximo 40%

• Típico 30 ~34%

Fornos de CarbonizaçãoFornos de CarbonizaçãoFornos de CarbonizaçãoFornos de Carbonização

Carboval V&M 2009

Retorta de carbonização contínua, sistema Lambiotte Premery.

Local: Paraopeba, MG

Capacidade 7.500 t/ano

Inicio Operação: Abril 2008

Custo: US$ 5.000.000

Sistema de co-geração

Custo: US$ 1.500.000

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Fornos de CarbonizaçãoFornos de CarbonizaçãoFornos de CarbonizaçãoFornos de Carbonização

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ConclusõesConclusõesConclusõesConclusões

O Brasil é o maior produtor e consumidor de carvão vegetal do mundo28% da produção mundial com 90% centrada no uso siderúrgico.

O consumo de carvão vegetal no Brasil é da mesma ordem de grandeza do consumo de etanol

A siderurgia a carvão vegetal é um relevante e tradicional exemplo de uso industrial de biomassa em larga escala.

É possível uma maior eficiência na produção de carvão vegetal de qualidade siderúrgica e recuperação e beneficiamento de subprodutos e com baixo investimento.

Existe a necessidade de uma forte aceleração de desenvolvimento tecnológico, devido ao aumento significativo do consumo de biomassa lignosa (lenha e derivados)

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ConclusõesConclusõesConclusõesConclusões

CUSTO DO DESPERDÍCIOCUSTO DO DESPERDÍCIO

Para uma produção brasileira de 40 milhões de MDC/ano (10 milhões de toneladas) de carvão vegetal. Estimando que 50% desta produção é feita em fornos de alvenaria com

baixo rendimento (25% em peso). Uma elevação do rendimento para 34%, significaria uma disponibilidade

adicional de 1,35 milhões ton/ano de carvão vegetal utilizando a mesma quantidade de madeira.

A falta de conhecimento na cadeia produtiva leva ao desperdício de:

1,35 milhões ton/ano X US$140,00 = US$ 190 milhões/ano

Com tecnologias modernas é possível aproveitar subprodutos: Alcatrão combustível (2,5 milhões t/ano = 10 milhões de BEP)

10 milhões x US$30/barril = US$ 300 milhões/ano

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Paulo Cesar C. PinheiroDept. Engenharia Mecânica da UFMGLC2 Laboratório de Combustão e CarbonizaçãoAv. Antônio Carlos 662731270-901 Belo Horizonte, MG, BrasilEmail: [email protected], [email protected]

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