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SONAE INDÚSTRIA, SGPS, S. A. Sede social: Lugar do Espido, Via Norte, Maia Matriculada na C.R.C. da Maia sob o nº 506 035 034 Capital Social: 700 000 000 euros Pessoa Colectiva nº 506 035 034 Sociedade Aberta Relatório Anual Contas Individuais e Consolidadas Exercício de 2006 19 de Abril de 2007

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SONAE INDÚSTRIA, SGPS, S. A. Sede social: Lugar do Espido, Via Norte, Maia

Matriculada na C.R.C. da Maia sob o nº 506 035 034 Capital Social: 700 000 000 euros Pessoa Colectiva nº 506 035 034

Sociedade Aberta

Relatório Anual Contas Individuais e Consolidadas

Exercício de 2006

19 de Abril de 2007

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Índice Relatório de Gestão 1. Mensagem do Presidente ......................................................................................... 4 2. Relatório de Gestão .................................................................................................. 5

2.1. Actividade Sectorial ........................................................................................ 5 2.2. Actividade Operacional................................................................................... 6 2.2.1. Península Ibérica ............................................................................................ 6 2.2.2. Europa Central - Alemanha, França e Reino Unido ....................................... 7 2.2.3. Resto do Mundo - Canadá, Brasil e África do Sul .......................................... 9 2.3. Actividade Financeira ..................................................................................... 10 2.4. Análise das Contas Individuais da Sonae Indústria, SGPS, SA .................... 13 2.5. Acções Próprias.............................................................................................. 14 2.6. Proposta de Aplicação de Resultados............................................................ 14 2.7. Perspectivas ................................................................................................... 15 2.8. Política de Dividendos .................................................................................... 15 2.9. Agradecimentos.............................................................................................. 15

Relatório Ambiental e Social 1. Introdução ................................................................................................................ 18

1.1. Enquadramento da Actividade ....................................................................... 18 1.2. Uma História de Crescimento ........................................................................ 18 1.3. Valores e Cultura ........................................................................................... 19 1.4. Governo da Sociedade e Comissão de Responsabilidade Social e Ambiente (SREC) .......................................................................................... 20 1.5. Compromisso com o Desenvolvimento Sustentável ..................................... 20

2. Responsabilidade Ambiental .................................................................................... 21 2.1. Sistemas de Gestão ....................................................................................... 21 2.2. Desempenho / Eco-Eficiência (KPIs) ............................................................ 25

3. Responsabilidade para com os Nossos Colaboradores ........................................... 26 3.1. Higiene e Segurança no Trabalho .................................................................. 26 3.2. Colaboradores ............................................................................................... 27

4. Perspectivas Futuras ............................................................................................... 28 Relatório do Governo da Sociedade 0. Declaração de cumprimento .................................................................................... 29 1. Órgãos de Gestão, Composição e Organização ...................................................... 30

1.1. Composição e Organização do Conselho de Administração ........................ 30 1.2. Composição e Organização da Comissão Executiva .................................... 33

2. Comissões com Competências Especializadas ....................................................... 35 2.1. Comissão de Auditoria e Finanças ................................................................ 35 2.2. Comissão de Responsabilidade Social e Ambiente ...................................... 36 2.3. Comissão de Nomeações e Remunerações ................................................. 36 2.4. Responsável pelo Governo Corporativo ....................................................... 36

3. Avaliação do Conselho de Administração ................................................................ 37 4. Assistência às Reuniões do Conselho de Administração e das Comissões

com Competências Especializadas ......................................................................... 37 5. Remunerações e Outras Compensações ................................................................ 37 6. Estrutura de Capitais ............................................................................................... 38 7. Exercício de Direito de Voto e Representação de Accionistas ................................ 39 8. Regras para a nomeação e substituição de membros do Conselho de

Administração e alterações aos Estatutos da sociedade ......................................... 40 9. Comissão de Vencimentos ....................................................................................... 40 10. Evolução da Cotação das Acções ........................................................................... 41

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11. Relações com investidores ...................................................................................... 42 12. Política de Distribuição de Dividendos ..................................................................... 42 13. Planos de Atribuição de Acções e Planos de Atribuição de Opções de

Aquisição de Acções ............................................................................................... 43 14. Negócios com Partes Relacionadas ........................................................................ 43 15. Remuneração Anual do Auditor ............................................................................... 43 16. Gestão de Riscos ..................................................................................................... 43 17. Listagem das funções exercidas pelos membros do Conselho de

Administração noutras sociedades .......................................................................... 49 18. Listagem das funções anteriormente exercidas pelos membros do Conselho de Administração ..................................................................................... 53 Anexos ao Relatório de Gestão e Participações Qualificadas 1. Anexo a que se refere o artº. 447 do Código das Sociedades Comerciais 2. Anexo a que se refere o artº. 448 do Código das Sociedades Comerciais 3. Participações qualificadas Demonstrações Financeiras Consolidadas 1. Balanço consolidado 2. Demonstração consolidada de resultados por naturezas 3. Demonstração consolidada de alterações no capital próprio 4. Demonstração consolidada dos fluxos de caixa 5. Anexo às demonstrações financeiras consolidadas Demonstrações Financeiras Individuais 1. Balanço 2. Demonstração de resultados por naturezas 3. Demonstração de alterações no capital próprio 4. Demonstração dos fluxos de caixa 5. Anexo às demonstrações financeiras Extracto da Acta da Assembleia Geral de Accionistas Certificação Legal de Contas e Relatório de Auditoria Relatório do Fiscal Único

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Relatório de Gestão 1. Mensagem do Presidente Em 2005, a nossa equipa de gestão assumiu o desafio de redefinir a orientação estratégica para a Sonae Indústria. O grupo acabava de sair de um período extremamente exigente e desafiador - consolidando um plano de expansão agressivo lançado 5 anos antes - e iniciava a recuperação face à forte quebra nos principais mercados europeus, que se fez sentir nos primeiros anos da década de 2000. A Sonae Indústria passou então a ser um dos líderes mundiais de painéis derivados de madeira, com uma capacidade produtiva relevante em 9 países, localizados em 4 continentes, em que cada região apresenta diferentes dinâmicas de mercado e diferentes níveis de produtividade. Em resultado da nova reflexão estratégica, decidimos dar continuidade ao objectivo de crescimento com rentabilidade, enquanto produtor multi-regional de painéis derivados de madeira, mantendo a solidez do balanço e procurando aumentar a produtividade em todas as geografias onde temos presença industrial. Definimos directrizes para as 3 principais áreas geográficas em que operamos: Península Ibérica: proteger a quota de mercado e a rentabilidade; Europa Central (Alemanha, França e Reino Unido): aumentar a rentabilidade, desempenhando um papel relevante na consolidação do sector; e Resto do Mundo (Canadá, Brasil e África do Sul): expandir nos nossos mercados mais rentáveis e com maior crescimento. Apraz-me anunciar que, ao fim de apenas dois anos, conseguimos realizar progressos significativos na implementação desta estratégia. O ano de 2006 foi particularmente preenchido. Materializamos o acordo de parceria (joint-venture) com a Tarkett, para a produção e comercialização de pavimentos laminados (laminate flooring) na nossa fábrica de MDF em Eiweiler (Alemanha). Adquirimos, ainda na Alemanha, 3 unidades de produção ao grupo Hornitex, o que nos permitiu aumentar a capacidade em 1,4 milhões de m3, contribuindo, assim, para a consolidação do sector de painéis na Europa Central. Em Setembro, adquirimos uma fábrica de aglomerado de partículas de madeira no sudoeste de França, a qual integramos na nossa estrutura de gestão ibérica. Em Julho, anunciámos a intenção de adquirir as acções detidas pelos accionistas minoritários na Tafisa, a oferta foi autorizada pela Comision Nacional del Mercado de Valores (CNMV - a Entidade Reguladora do Mercado de Valores Mobiliários em Espanha) no dia 13 de Abril de 2007. Com o propósito de cumprirmos o objectivo de crescer nos mercados mais rentáveis, demos início à construção de uma nova linha de aglomerado de partículas na fábrica de White River, na África do Sul, a qual entrará em funcionamento no 2º trimestre de 2007, e aumentámos a capacidade de revestimento a melamina no Canadá, por forma a alargarmos a nossa presença em segmentos de mercado de produtos de maior valor acrescentado. Infelizmente, em Abril de 2006, sofremos um revés na nossa unidade fabril no Canadá, com a deflagração de um incêndio numa das duas linhas de produção de aglomerado de partículas. Felizmente, não houve danos pessoais relevantes a registar, porém a linha foi gravemente danificada, estando a decorrer as operações de reconstrução. Em 2006, o Volume de Negócios consolidado atingiu 1,7 mil milhões de euros, o que representa um aumento de 16%, comparado com 2005, e o EBITDA consolidado aumentou para 234 milhões de euros, o que compara com 208 milhões de euros em 2005. O início de 2006 foi marcado por um contexto de mercado difícil, devido à forte pressão do aumento do

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custo de matérias-primas, sobretudo da madeira e da energia. Ao longo do ano, esta pressão foi compensada por aumentos de produtividade, pelo crescimento dos volumes vendidos e pelo bom desempenho dos preços nos principais mercados, motivado pela melhoria do clima económico e pelo movimento de consolidação na Europa Central. Todas as nossas acções e atitudes são norteadas por um comportamento socialmente responsável e estamos a procurar melhorar a comunicação sobre esta vertente. No segundo trimestre de 2007, iremos publicar o primeiro Relatório da Sustentabilidade, o qual proporcionará uma visão alargada sobre a nossa abordagem da gestão sustentável, enquadrando as acções que temos vindo a concretizar. Demos passos importantes em áreas específicas, sobretudo relacionadas com os recursos humanos, as normas de higiene e segurança, a gestão ambiental, sendo que as nossas acções se fundamentam na prossecução das melhores práticas de governo corporativo e ética empresarial. Estou seguro de que estão lançados os alicerces para que a Sonae Indústria continue a desenvolver a sua estratégia de crescimento rentável e sustentável e orgulho-me de poder contar com uma equipa capaz e dedicada. 2. Relatório de Gestão 2.1. Actividade Sectorial O sector europeu dos painéis derivados de madeira caracterizou-se por um aumento global da procura. Este aumento, aliado à escassez do fornecimento de madeira em consequência de um Inverno rigoroso e potenciado pelo facto de algumas fábricas na Europa Central terem parado para operações manutenção, dada a escassez de madeira, permitiu uma envolvente de mercado mais favorável, sobretudo para o aglomerado de partículas. Em Dezembro, a Euroconstruct aumentou, para 3,2% (anteriormente, 2,6%), as estimativas para o crescimento do sector da construção em 2006, baseando-se numa maior procura de construção residencial e num maior investimento no sector da construção civil, apesar das expectativas serem diferentes, consoante o país. Para além disso, as estimativas provisórias da UEA (Union Européenne de l’Ameublement) para a indústria do mobiliário referem que 2006 foi um ano positivo, sobretudo para os novos países membros da UE. Na Europa, o desempenho do mercado de pavimentos laminados (laminate flooring) foi relativamente fraco, devido ao baixo volume de exportações para os mercados norte-americanos. Contudo, em 2006, os volumes de vendas de MDF aumentaram, apoiados na melhoria registada noutras indústrias e nos mercados de exportação. A procura doméstica de OSB foi boa, compensando assim o decréscimo das exportações para os EUA resultante da descida do mercado da habitação e o aumento de capacidade instalada. O efeito da melhoria da envolvente de mercado foi diluído em parte pelo aumento dos custos de produção, nomeadamente, dos custos relacionados com a energia, resinas e madeira. No segundo semestre de 2006, problemas ocorridos na produção de metanol estiveram na origem da escassez de fornecimento para os mercados europeu e norte-americano, o que conduziu a uma subida abrupta dos preços e, consequentemente, dos custos da resina. No mesmo período, os custos da madeira sofreram uma pressão ascendende substancial, resultante do aumento da procura de madeira, como combustível, para as unidades de produção de energia e para fins domésticos, em substituição do petróleo, do gás e da electricidade.

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Na América do Norte, no final do ano, os dados do mercado apontam para uma desaceleração do consumo de aglomerado de partículas, resultante da descida da procura por parte da indústria do mobiliário e do sector da construção nos EUA. A produção de mobiliário parece ser inferior, em resultado do decréscimo do consumo interno e da pressão das importações provenientes da Ásia. Entre o final de 2005 e o início de 2006, o sector norte-americano de aglomerado de partículas ficou marcado pelo encerramento de alguma capacidade produtiva, o que, juntamente com o incêndio que deflagrou na nossa fábrica do Canadá, levou à insuficiência da capacidade e ao aumento subsequente dos preços, que, apenas no quarto trimestre de 2006, começou a decrescer. Durante os primeiros meses de 2006, o aumento da capacidade de OSB permitiu atingir volumes recorde de produção. Todavia, este aumento de capacidade, combinado com a queda do mercado da construção levou a um declínio dos preços do OSB no segundo semestre de 2006. Por conseguinte, alguns produtores de OSB, devido aos preços baixos e aos custos elevados, sobretudo da madeira no nordeste americano e no Canadá, acabaram por diminuir a utilização da capacidade, no segundo semestre de 2006. Contrastando com os volumes baixos das vendas de aglomerado de partículas e de OSB, o MDF, durante 2006, registou uma tendência positiva. Em 2006, o mercado brasileiro apresentou um óptimo desempenho, com um crescimento sólido do volume, sobretudo do MDF e uma evolução favorável dos preços, apesar do agravamento da deterioração da competitividade da indústria brasileira de mobiliário, devido à valorização do BRL. Na África do Sul, o sector da construção manteve um bom desempenho, apesar da capacidade se manter como um dos principais constrangimentos. Como consequência, as importações da maior parte dos materiais relacionados com a construção continuou a florescer, apesar da desvalorização do ZAR, que foi de 18% em relação ao USD e de 22% em relação ao Euro. No que respeita a consolidação do mercado, em 2006, ocorreram diversas transacções. Na Europa, as mais significativas foram: a aquisição pela Sonae Indústria dos activos do grupo Hornitex na Alemanha e da fábrica de aglomerado de partículas da Darbo no sudoeste de França e; a venda à Coillte da unidade de MDF da Weyerhaeuser na Irlanda. Na América do Norte, a Weyerhaeuser vendeu o negócio de painéis derivados de madeira à empresa canadiana Flakeboard e a Georgia Pacific vendeu seis fábricas de aglomerado de partículas e uma de MDF à Roseburg Forest Products. 2.2. Actividade Operacional 2.2.1. Península Ibérica 2006 foi um bom ano para o negócio dos painéis derivados de madeira. Registou-se um forte crescimento do volume de vendas e uma envolvente económica positiva. Nos mercados português e espanhol, as tendências foram distintas. Em Espanha, o sector da construção teve um excelente desempenho, com uma estimativa de 600 mil novas habitações, tendo-se registado, no consumo de mobiliário, um crescimento entre 2% e 3%. Relativamente ao sector espanhol do mobiliário, é importante referir que as importações parecem ter estabilizado e tudo indica que os produtores espanhóis terão conseguido aumentar o nível de exportações. Em Portugal, as exportações da indústria de mobiliário continuaram a crescer, representando, em 2006, mais de 50% da produção anual. O sector da construção mantém-se com pouca vitalidade, registando mesmo uma maior redução em novas construções residenciais, embora se note alguma melhoria no sector da renovação.

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Nesta região, continuaremos a concentrar-nos na protecção da nossa quota de mercado e da rentabilidade. Para tal, a actividade de marketing concentrou-se na melhoria do nível do serviço ao cliente, na gestão do portfolio de produtos e na consolidação da nossa posição em mercados estratégicos de exportação. Do ponto de vista industrial, continuamos focalizados na eco-eficiência, na higiene e segurança e na melhoria generalizada da produtividade. A partir do 4º trimestre de 2006, a Darbo, uma fábrica de aglomerado de partículas, situada no sudoeste de França, foi integrada nas operações ibéricas, o que veio reforçar a nossa posição no mercado desta região.

Iberia Volume de Negócios e Margem EBITDA Recorrente

115 116 115103

142

13,9% 14,6% 14,3% 16,4% 15,0%

4Q05 1Q06 2Q'06 3Q'06 4Q'06

O desempenho financeiro foi muito bom em 2006. Registamos um aumento de 10% no Volume de Negócios na Península Ibérica para 476 milhões de euros, apoiado no crescimento do volume de vendas e no aumento médio dos preços. A pressão sentida nos preços das matérias-primas, sobretudo dos produtos químicos, foi compensada através de maior eficiência produtiva e da melhoria da gestão da madeira alcançadas nas fábricas ibéricas. O EBITDA recorrente foi de 72 milhões de euros, o que representa 15% do Volume de Negócios e um aumento de 19%, em comparação com 2005. O decréscimo da margem de EBITDA, no 4º trimestre de 2006, é uma consequência da inclusão da fábrica da Darbo, que gerou uma rentabilidade significativamente inferior à das restantes unidades fabris ibéricas. Contudo, prevemos que venha a aproximar-se, a médio-prazo, da média desta região. 2.2.2. Europa Central - Alemanha, França e Reino Unido Iniciou-se a retoma das condições de mercado na Europa Ocidental e do Norte, conduzidas por uma forte procura na Europa de Leste e pelo bom desempenho económico doméstico. Todos os segmentos industriais, assim como o comércio e os canais de DIY, registaram uma maior procura de painéis derivados de madeira. Nos últimos anos, a tendência decrescente do sector da construção inverteu-se e os novos investimentos aumentaram em 3,6%, comparando com 2005. A procura nacional em França revelou-se activa, coadjuvada por um sector da construção mais forte. A indústria do mobiliário apresentou um bom desempenho, apesar do sector poder estar em risco de consolidação. A nossa actividade no Reino Unido beneficiou também de um aumento da actividade, quer no sector residencial,

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quer no sector da engenharia civil, embora a indústria do mobiliário tenha decrescido, prejudicada pelo baixo consumo devido ao aumento das taxas de juro. A mudança mais relevante na estrutura do sector foi a nossa aquisição dos activos do grupo Hornitex, em Julho de 2006, e a nossa entrada reforçada no mercado de pavimentos laminados (laminated flooring), em parceria com a Tarkett. O volume de negócios registou um bom desempenho em 2006, tendo aumentado em 27% (comparado com 2005), para 938 milhões de euros, dos quais 147 milhões de euros representam 6 meses de contribuição dos activos adquiridos à Hornitex. O aumento das vendas de aglomerado de partículas foi influenciado pela melhoria da procura no mercado interno alemão e na Europa de Leste. As vendas de MDF aumentaram marginalmente em relação a 2005, apesar do crescimento acentuado registado nos produtos “técnicos” à base de MDF, como consequência da retoma no sector da construção. No que respeita às vendas de OSB, os volumes decresceram em 2006, com a descida acentuada do anterior nível elevado de vendas para o mercado norte-americano. A procura na unidade de Knowsley, no Reino Unido, foi forte, reforçada por reduções de capacidade instalada de empresas concorrentes e por um baixo nível de importações, sobretudo devido à boa envolvente registada nos mercados locais de produtores europeus. Nos três países, os preços médios registaram aumentos significativos, face à erosão sentida em 2005. A rentabilidade foi afectada pelo aumento dos custos das matérias-primas, em particular da madeira, resinas e energia, sendo que a pressão sobre os preços da madeira aumentou substancialmente na última parte do ano. Em 2006, a eficiência industrial aumentou, graças à forte procura do mercado, conduzindo a uma maior utilização da capacidade e a melhorias industriais efectuadas nas fábricas francesas. Com o arranque da produção de pavimentos em Eiweiler, concentramos a nossa actividade de produção de flooring nesta fábrica, o que levou ao encerramento da linha existente em Ussel, França. A produção no Reino Unido aumentou significativamente em 2006, principalmente como resultado dos investimentos em tecnologia de limpeza de madeira reciclada, efectuados em 2005. O processo de integração dos activos adquiridos à Hornitex está a decorrer a bom ritmo, tendo-se atingido sinergias relevantes em áreas-chave, tais como na aquisição de matérias-primas e gestão da relação com clientes, incluindo a sua alocação às fábricas mais apropriadas. Os investimentos principais efectuados até à data foram a modernização do equipamento industrial e a melhoria generalizada dos sistemas de informação.

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Europa CentralVolume de Negócios e Margem EBITDA Recorrente

179198 199

262279

8,3%

6,7%5,6%

3,0%2,5%

4Q05 1Q06 2Q'06 3Q'06 4Q'06

O EBITDA recorrente na Europa Central aumentou para 58 milhões de euros em 2006, dos quais 18 milhões de euros foram gerados pelas fábricas adquiridas à Hornitex, consolidadas a partir de 1 de Julho de 2006. 2.2.3. Resto do Mundo - Canadá, Brasil e África do Sul Em 2006, os mercados norte-americanos foram afectados, sobretudo, por dois vectores: consolidação e encerramentos de fábricas. Entre Junho de 2005 e Abril de 2006, cerca de 10% da capacidade foi encerrada, embora uma das linhas tenha sido reactivada mais tarde durante o ano, devido à melhoria das condições do mercado. O mobiliário importado da Ásia continua a pressionar a indústria de mobiliário norte-americana. Em 2006, o nível de novas construções residenciais atingiu o máximo dos últimos 30 anos e a partir do 4º trimestre foi registada uma correcção significativa na procura. O diferendo no sector da madeira entre o Canadá e os Estados Unidos, foi resolvido em 2006, contudo diversas serrações no Canadá reduziram a actividade, devido ao fortalecimento do CAD em relação ao USD e à deterioração de preços no sector das madeiras. O mercado de painéis derivados de madeira do Brasil registou um forte crescimento em 2006, suportado por uma envolvente macro-económica mais estável, sobretudo com a inflação mais controlada, a redução das taxas de juro, a diminuição do desemprego e a progressão gradual do rendimento médio. O forte crescimento do volume de vendas foi sentido nos mercados de MDF e de pavimentos (flooring) e o clima generalizado de preços manteve-se relativamente estável, com algumas melhorias nos preços de MDF. A procura no mercado da África do Sul manteve-se em linha com a verificada em 2005, contudo as autorizações para construção residencial registaram uma tendência negativa, que contrasta com as autorizações para construção não-residencial, as quais aumentaram em 2006 face ao ano anterior. Quatro aumentos consecutivos das taxas de juro induziram uma desaceleração no consumo privado e no mercado residencial. O ZAR desvalorizou ao longo do ano, perdendo 18% em relação ao USD e 22% face ao Euro. A procura local de painéis derivados de madeira foi forte, contudo a capacidade está actualmente limitada, levando a que as quotas de mercado se tenham mantido relativamente estáveis. O risco de importações para a África do Sul através de empresas sul-americanas diminuiu, uma vez

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que elas próprias também se encontravam com constrangimentos em termos de capacidade disponível. Com excepção da linha danificada no Canadá, o desempenho industrial nos três países foi bom. Em particular, no Brasil, a capacidade de utilização aumentou para 88% em 2006, comparada com 72% em 2005, o que conduziu a uma melhoria significativa na eficiência industrial complementada por uma evolução favorável de alguns dos custos variáveis mais importantes, sobretudo do preço da madeira. A utilização da capacidade na África do Sul foi, mais uma vez, muito alta em 2006, 99%, contudo tanto os custos dos químicos como da madeira aumentaram significativamente, afectando, deste modo, as margens operacionais. Em 2006, iniciámos o investimento na nova linha de aglomerado de partículas na fábrica de White River, na África do Sul. A construção da nova linha está a decorrer de acordo com o plano e estima-se que arranque no 2º trimestre de 2007.

Resto do MundoVolume de Negócios e Margem EBITDA Recorrente

95 96

7686 89

32,7%26,8%

31,5%21,0%21,5%

4Q05 1Q06 2Q'06 3Q'06 4Q'06

O Volume de Negócios no “Resto do Mundo” (RdM) foi de 347 milhões de euros, apresentando um crescimento nulo em relação a 2005. Devido ao incêndio na linha 2 de aglomerado de partículas no Canadá, os volumes vendidos em 2006 apresentaram uma redução significativa neste país, quando comparados com 2005. O EBITDA recorrente aumentou em 18% para 96 milhões, o que representa uma margem do Volume de Negócios de 28%, contudo tal reflecte a combinação de um melhor desempenho no Brasil e uma maior margem relativa no Canadá, em consequência do volume de negócios ser inferior e da contabilização da indemnização do seguro por interrupção de actividade. 2.3. Actividade Financeira A nossa actividade cresceu, de forma significativa, em 2006, conduzida pelo crescimento dos volumes e preços e pelo alargamento da base de activos, resultante das aquisições da Hornitex e da Darbo. Como tal, e de modo a ser possível comparar o desempenho de 2006 com o de 2005, é importante ter em consideração quatro efeitos importantes: (i) a aquisição de activos da Hornitex na Alemanha, que estão consolidados nas nossas contas a partir de 1 de Julho de 2006; (ii) a aquisição da Darbo em França, consolidada a partir de 30 de Setembro; (iii) o contributo da unidade de Eiweiler para a parceria a 50% com a Tarkett, que

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foi formalizada a 29 de Setembro e (iv) o incêndio na linha de aglomerado de partículas na fábrica do Canadá, a 17 de Abril de 2006.

4T'06 / 4T'06 / % variação4T'05 3T'06 06/05

Volume de negócios consolidado 377 431 495 31% 15% 1.465 1.699 16%Outros Proveitos Operacionais 19 46 36 89% (21%) 64 119 87%EBITDA 44 75 61 41% (18%) 208 234 13%EBITDA excluindo items não-recorrentes 42 57 71 70% 23% 183 223 22% Margem EBITDA % excluindo items não-recorrentes 11,0% 13,3% 14,3% 12,5% 13,1%Amortizações e depreciações (27) (27) (31) 17% 16% (102) (108) 6%Resultados Operacionais 21 37 36 73% (2%) 108 120 11%Encargos Financeiros Líquidos (13) (18) (17) 28% (8%) (44) (68) 54%Resultados antes de Impostos 7 19 19 153% 2% 64 52 (19%)Impostos (6) (11) (0) (93%) (96%) (28) (19) (33%)Resultados Liquidos do Exercicio após minoritários 2 6 17 725% 177% 36 32 (11%)

4T'063T'06

(milhões euros)

4T'05 2005 2006

O Volume de Negócios Consolidado foi de 1.699 milhões de euros em 2006, comparado com 1.465 milhões de euros em 2005. Destes, 164 milhões de euros foram gerados pela mudança do perímetro de consolidação, com a inclusão das unidades adquiridas à Hornitex, que contribuíram com 6 meses de actividade e com a aquisição da Darbo, que contribuiu com 3 meses. Fazendo os ajustes respectivos, o Volume de Negócios Consolidado aumentou em 5%, em 2006, para 1.536 milhões de euros, numa base comparável. A tendência global, sentida em todas as nossas fábricas, com um maior ou menor grau de incidência, foi o aumento dos preços das matérias-primas. O ano de 2006 ficou marcado pelo forte aumento dos preços do petróleo, que afectaram os custos das matérias-primas, em particular dos transportes e das resinas. O custo da madeira em certas regiões aumentou de forma significativa, nomeadamente na Europa Central, conduzido pela procura concorrente por parte de unidades de produção de energia a biomassa e pela utilização de madeira como fonte doméstica de aquecimento. O EBITDA Recorrente Consolidado foi de 223 milhões de euros, o que representa uma margem EBITDA de 13,1%. O EBITDA total comparável, ajustado pelo efeito de consolidação da Hornitex e da Darbo, foi de 215 milhões de euros, superior em 17% a 2005. Os itens não-recorrentes foram, em 2006, de 11 milhões de euros: estes incluem um efeito positivo de 18 milhões de euros, relativo à contribuição dos activos de Eiweiler para a parceria (joint-venture) com a Tarkett, sendo parcialmente compensado pelos encargos de cerca de 9 milhões de euros, com a reestruturação dos activos adquiridos à Hornitex.

Volume de Negócios Consolidadoe Margem EBITDA Recorrente

377398

375

431

495

12,0% 11,6%13,7% 13,3%

14,3%

4Q05 1Q06 2Q06 3Q06 4Q06

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Em 2006, as Amortizações foram de 108 milhões de euros, 10,4 milhões de euros dos quais estão relacionados com a amortização dos activos da Hornitex e da Darbo. As aquisições da Darbo e dos activos da Hornitex, no 3º trimestre de 2006, foram contabilizados pelo seu valor de aquisição. No 4º trimestre de 2006, o preço de aquisição foi alocado entre os activos respectivos, tendo por base avaliações do seu justo valor, de acordo com as normas internacionais de contabilidade relativamente a combinações empresariais (IFRS3). Desta forma, foi registado um Goodwill negativo de 19,6 milhões de euros, o qual foi levado a resultados. Em termos de resultados, este efeito foi compensado por custos de reestruturação, no valor de 20,2 milhões de euros (8,6 milhões de euros registados como custos com pessoal e 11,6 milhões de euros registados como provisões). Os Resultados Operacionais (EBIT) aumentaram para 120 milhões de euros, comparados com 108 milhões de euros em 2005. Em 2006, os Encargos Financeiros Líquidos foram de 68 milhões de euros, comparados com 44 milhões de euros em 2005 e são compostos por:

Milhões de Euros 2005 2006Juros Líquidos (-30,6) (-37,3)Perdas Cambiais e Custos com Operações de Cobertura de Risco

10,1 (-4,3)

Descontos Financeiros Líquidos e Outros Encargos Financeiros Líquidos.

(-23,7)

(-26,1)

Encargos Financeiros Líquidos (-44,1) (-67,8) O aumento dos Juros Líquidos resulta da combinação do nível mais elevado da dívida bruta e da conjuntura de subida das taxas de juro. O valor negativo das Perdas Cambiais e Custos com Operações de Cobertura de Risco de 4,3 milhões de euros, que contrasta com o valor positivo de 10,1 milhões de euros em 2005, justifica-se pela evolução negativa das taxas de câmbio em 2006, sobretudo em termos de ZAR/Euro, enquanto que, em 2005, a evolução foi favorável. Em 2006, os Encargos com Impostos foram de 18,7 milhões de euros, comparados com 27,8 milhões de euros em 2005 e repartem-se entre Impostos Correntes e Impostos Diferidos, a saber:

Milhões de euros 2005 2006Imposto Corrente 8,4 14,1Impostos Diferidos 19,4 4,6Impostos totais 27,8 18,7

Em 2006, em resultado do aumento da rentabilidade operacional e dos Encargos Líquidos Financeiros mais negativos, a Sonae Indústria gerou Resultados Líquidos Consolidados atribuíveis a accionistas, no valor de 32 milhões de euros, o que compara com 36 milhões de euros em 2005. Em 2006, o Investimento1 foi de 312 milhões de euros, dos quais as principais componentes foram a aquisição de activos da Hornitex, a aquisição da Darbo e o projecto de expansão em White River. No final de 2006, o Fundo de Maneio era de 279 milhões de euros, o que compara com 233 milhões de euros no final de 2005. As necessidades adicionais de Fundo

1 Variação do Activo Imobilizado Bruto

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de Maneio incorporadas no Balanço com a aquisição dos activos da Hornitex e da Darbo foram de 49 milhões de euros.

% variação 2006 / 2005

Activos Não Correntes 1.241,6 1.360,3 10% Imobilizações Corpóreas 1.128,0 1.234,6 9% Goodwill 44,5 51,1 15% Impostos Diferidos Activos 52,7 60,0 14% Outros Activos Não Correntes 16,5 14,6 (11%) Activos Correntes 560,9 795,7 42% Existências 164,0 214,0 30% Clientes 239,9 290,2 21% Caixa e Investimentos 119,9 194,1 62% Outros Activos Correntes 37,2 97,4 162% Total do Activo 1.802,5 2.156,0 20%

Capitais Próprios 483,5 520,0 8% Interesses Minoritários 45,0 28,1 (37%) Capitais Próprios + Interesses Minoritários 528,5 548,1 4%

Endividamento Financeiro 753,7 943,0 25% CP 89,1 140,9 58% MLP 664,7 802,1 21% Fornecedores 183,4 258,8 41% Outros Passivos 336,9 406,0 21% Total do Passivo 1.274,1 1.607,8 26% Total do Passivo , Capitais Próprios e Interesses Minoritários 1.802,5 2.156,0 20%

2005 2006

Em comparação com 2005, a Dívida Líquida aumentou de forma significativa, em consequência das aquisições realizadas e do projecto de expansão de White River. O impacto total destas aquisições está incluído no Balanço, contudo o impacto na Demonstração de Resultados reflecte apenas 6 meses de funcionamento das unidades adquiridas à Hornitex e 3 meses de funcionamento da Darbo, uma vez que estas foram consolidadas a 1 de Julho de 2006 e a 30 de Setembro de 2006, respectivamente. Este efeito assimétrico conduziu a uma deterioração temporária dos rácios financeiros. No final de 2006, a Dívida Líquida era de 749 milhões de euros, o que resultou num rácio de Dívida Líquida / EBITDA de 3,2. O Endividamento Bruto aumentou de 751 milhões de euros em 2005 para 943 milhões de euros em 2006. 2.4. Análise das Contas Individuais da Sonae Indústria, SGPS, SA A Sonae Indústria, SGPS, SA, enquanto sociedade gestora das participações sociais do grupo Sonae Indústria, é responsável por definir as directrizes estratégicas para o grupo, gerir as participações e monitorizar a actividade das suas subsidiárias. Entre as várias actividades, a sociedade é responsável pela função financeira global, alocando fundos, para investimento e para necessidades de tesouraria das suas subsidiárias. Durante 2006, as principais operações financeiras foram: a) Dissolução da empresa Socelpac SGPS, SA, detida na totalidade e que estava inactiva; b) Injecção de fundos no valor de 156.753,44 euros na Maiequipa SA, para cobrir prejuízos

acumulados; c) Venda à Tafisa SA de todas as acções detidas na Glunz AG, no âmbito do processo de

exclusão de cotação, que permitiu à Glunz AG sair da Bolsa de Valores de Frankfurt, por 48.000,00 euros;

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d) Capitalização com 700.000,00 euros da Sonae Serviços de Gestão, SA, o centro de serviços partilhados do Grupo Sonae Indústria;

e) A 25 de Janeiro de 2006, a Sonae Indústria assinou um acordo de Papel Comercial até 100.000.000 de euros com diversas instituições financeiras, o qual vence a 27 de Janeiro de 2016. A 31 de Dezembro de 2006, o montante em dívida era de 60.950.000 euros, relativo a uma emissão de 12 de Dezembro de 2006, a qual se vence a 11 de Janeiro de 2007. A taxa de juro para esta emissão foi de 3,953 %.

f) Empréstimo obrigacionista, no valor de 50.000.000 de euros, emitido a 28 de Março de 2006. A emissão (Sonae Indústria 2006/2014) é reembolsável no prazo de oito anos. A taxa de juro está indexada à EURIBOR 6 meses, com um spread de 87,5 pontos base e os juros são pagos, duas vezes por ano, a 28 de Março e a 28 de Setembro;

g) Empréstimo obrigacionista, no valor de 50.000.000 de euros, emitido a 3 de Julho de 2006. A emissão (Sonae Indústria 2006/2013) é reembolsável no prazo de sete anos. A Sonae Indústria tem a opção de reembolsar, em parte ou na totalidade, o montante em dívida, na data de pagamento de qualquer juro, a partir de Julho de 2011, inclusive. A taxa de juro está indexada à EURIBOR 6 meses, com um spread de 86 pontos base e os juros são pagos, duas vezes por ano, a 3 de Janeiro e a 3 de Julho;

h) Empréstimo obrigacionista, no valor de 50.000.000 de euros, emitido a 2 de Agosto de 2006. A emissão (Sonae Indústria 2006/2014 - segunda emissão) é reembolsável no prazo de oito anos. A taxa de juro está indexada à EURIBOR 6 meses, com um spread de 88 pontos base e os juros são pagos duas vezes por ano, a 2 de Fevereiro e 2 de Agosto.

A actual Sonae Indústria, SGPS, SA resulta do processo de cisão-fusão e fusão da Sonae Indústria da Sonae SGPS, SA, que ficou concluído a 15 de Dezembro de 2005. As 126.510.092 acções da nova Sonae Indústria, SGPS, SA, atribuídas aos accionistas da Sonae SGPS, SA e as 9.322.350 acções atribuídas à Sonae SGPS, SA, no âmbito deste processo, foram admitidas à cotação na Euronext Lisbon, a 20 de Janeiro de 2006. No dia 28 de Julho de 2006, a Sonae Indústria, SGPS, SA anunciou uma oferta pública de aquisição sobre 39.546.174 acções da Tableros de Fibra, SA (Tafisa), detidas por accionistas minoritários, a um preço de oferta de 1,54 euros por acção. A exclusão da Bolsa de Madrid foi aprovada em Assembleia Geral Extraordinária de Accionistas, a 13 de Setembro de 2006 e o pedido formal para registo da oferta pública foi entregue à Comision Nacional del Mercado de Valores (CNMV - a Entidade Reguladora do Mercado de Valores Mobiliários em Espanha), a 12 de Dezembro de 2006. Esta transacção foi autorizada pela CNMV no dia 13 de Abril de 2007. 2.5. Acções Próprias A sociedade não adquiriu, nem alienou acções próprias durante o exercício. À data de 31 de Dezembro, a sociedade não detinha acções próprias. 2.6. Proposta de Aplicação de Resultados A Sonae Indústria, SGPS, SA, enquanto sociedade gestora das participações sociais do grupo, com base nas contas individuais, gerou um resultado líquido no exercício de 2006 de 25,6 milhões de euros. O Conselho de Administração irá propor, na Assembleia Geral de Accionistas, que não sejam pagos dividendos, de modo a permitir o reforço dos Capitais

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Próprios e mitigar o aumento do endividamento resultante das aquisições efectuadas ao longo de 2006, e que o Resultado Líquido seja aplicado como segue:

Euros 2006 Reservas Legais 1.280.144,20Reservas Livres 24.322.739,80Proposta de Dividendos 0,00

2.7. Perspectivas As nossas expectativas para 2007 são positivas, no que respeita ao desempenho operacional, em termos de volumes de vendas e preços de mercado, nas nossas principais áreas geográficas, embora se mantenha a pressão sobre os preços da madeira e resinas. Continuaremos a focalizar-nos no aumento da rentabilidade dos nossos activos actuais, com o intuito de aumentar as eficiências de produção e de processo, apoiados na inovação contínua a todos os níveis da organização. Em 2007, será dada prioridade à integração dos activos adquiridos em 2006, ao arranque da nova linha de produção na África do Sul, no 2º trimestre de 2007, e à retoma da produção da Linha 2 de aglomerado de partículas no Canadá, calendarizada para o 3º trimestre de 2007. 2.8. Política de Dividendos Nos anos mais recentes, a Sonae Indústria não tem distribuído dividendos, tendo optado por reforçar o balanço, devido à deterioração significativa dos capitais próprios resultante das perdas acumuladas até 2003. Face ao reforço da estrutura financeira verificado entretanto e ao facto de a Sonae Indústria estar a gerar resultados positivos, irá ser proposta uma política de distribuição de até 50% dos Resultados Líquidos atribuíveis aos accionistas da Sonae Indústria. Todos os anos, a percentagem real de distribuição de resultados a propôr terá em consideração este objectivo de distribuição de 50% dos resultados e as oportunidades de investimento que o Conselho de Administração planeie executar no futuro próximo. 2.9. Agradecimentos Agradecemos a todos os colaboradores a sua dedicação contínua à Sonae Indústria, ao longo do ano. O empenho de todos e a relação sólida e duradoura com os nossos clientes, fornecedores e comunidades locais contribuíram para que a Sonae Indústria se transformasse num dos líderes mundiais do sector dos painéis derivados de madeira. Pela nossa parte, reafirmamos o compromissso assumido pela equipa de gestão, em optar sempre pelas melhores práticas de gestão e uma cultura de sustentabilidade. Os nossos agradecimentos são extensíveis a todos os accionistas, investidores e instituições financeiras, pela confiança no valor e potencial da Sonae Indústria e pelo apoio constante à nossa estratégia de crescimento, enquanto líder multi-regional na produção de painéis derivados de madeira. Gostaríamos ainda de manifestar o nosso reconhecimento aos Auditores Externos, pelos seus préstimos ao longo do exercício.

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Maia, 19 de Abril de 2007 O Conselho de Administração,

_________________________ Belmiro de Azevedo

_________________________ Álvaro Cuervo

_________________________ Ángel Altozano

_________________________ Paulo Azevedo

_________________________ Per Knuts

_________________________ Thomas Nystén

_________________________ Carlos Bianchi de Aguiar

_________________________ Christian Schwarz

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_________________________ Rui Correia

_________________________ José Antonio Comesaña

_________________________ Louis Brassard

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Relatório Ambiental e Social 1. Introdução 1.1. Enquadramento da Actividade A Sonae Indústria é um líder mundial na produção de painéis derivados de madeira (a sua actividade principal), detendo 34 fábricas, distribuídas por 4 continentes. A Sonae Indústria ambiciona continuar a crescer, de forma sustentável, mantendo a liderança no sector e gerando uma maior rendibilidade, apoiada num balanço sólido.

1.2. Uma História de Crescimento A primeira fábrica foi instalada, em 1959, no Norte de Portugal. Numa fase inicial, crescemos essencialmente através da aquisição de operadores locais no mercado português. Os primeiros passos na internacionalização foram dados no Reino Unido, com a aquisição da Spanboard, em Coleraine, na Irlanda do Norte, em 1989, e mais tarde, em 1993, adquirimos uma participação no Grupo Tafisa, o qual detinha operações em Espanha e no Canadá. A restante década de 90 caracterizou-se pela aquisição de outras empresas e a realização de investimentos de raiz no Brasil, Reino Unido, África do Sul e Canadá. Em 1998, adquirimos o Grupo alemão Glunz e, desta forma, passámos a integrar fábricas na Alemanha e França. Em 2001, a nossa capacidade produtiva era já superior a 8 milhões de m3, o que compara com 5,3 milhões de m3 em 1999. Mais recentemente, em 2006, voltámos a aumentar a capacidade produtiva instalada para 10 milhões de m3, com a aquisição de um grande operador alemão, a Hornitex, e de uma fábrica em Linxe, no Sudoeste de França.

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SONAE INDÚSTRIA: CAPACIDADE DE PAINÉIS CRUS

4,5 5,26,6 5,7 5,6 5,6 5,8

8,20,8

1,7

1,71,7 1,7 1,7 1,8

1,86,9 7,4 7,3 7,3 7,6

10,0

8,3

5,3

0,0 2,0 4,0 6,0 8,0

10,0 12,0

1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006

Europa Resto do Mundo

milhões m3

1.3. Valores e Cultura Para compreender melhor a realidade actual da Sonae Indústria, importa sublinhar a grande diversidade cultural presente nas nossas operações, resultante do facto de sermos uma organização que cresceu por via da consolidação de várias culturas empresariais, provenientes das diversas áreas geográficas em que operamos. Pensamos ter sido bem sucedidos na difusão dos valores, da cultura Sonae e do “modo de fazer” da Sonae, não obstante estarmos conscientes da importância de manter a mente aberta para apreender e beneficiar do conhecimento e experiência dos novos colaboradores, que, ao longo dos anos, se têm juntado à nossa organização. A cultura de valores da Sonae, cuja origem reside nos valores do grupo Efanor/Sonae, é relativamente informal, porém está intrinsecamente presente em todas as nossas acções diárias.

Social Responsibility

ResponsibilityTowardsEmployees

Independence from Political

Power

Entrepreneurial Culture

Transparency

Loyalty andRigour

Readiness for Change

Leadership

EnvironmentalAwareness

Openness to Society

Social Conscience

Trust Ethics

Independence

Cooperation

Equality

Career Development

Safety

Social Responsibilidade

Responsabilidadecom osColaboradores

Independência face ao Poder

Político

CulturaEmpresarial

Transparência

Lealdade eRigor

Disponibilidadepara a Mudança

Liderança

ConsciênciaAmbiental

Abertura à Sociedade

Social Consciência

Confiança

Ética

Independência

Cooperação

Igualdade no Tratamento

Desenvolvimento Profissional

Segurança

O nosso sistema de valores assenta em quarto pilares: a promoção do espírito empreendedor; práticas empresariais socialmente responsáveis; um compromisso permanente para com os nossos colaboradores; e independência da influência do poder político. O sucesso do nosso crescimento e capacidade de criação de valor assenta no

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espírito empreendedor e na capacidade de incorporar a mudança através da inovação, ao nível de produtos e de processos. Diariamente, os nossos gestores são desafiados a desenvolver as suas capacidades de liderança a todos os níveis da organização, e compete-nos fornecer-lhes os instrumentos e a motivação suficientes para estimular o desenvolvimento do seu talento, nomeadamente através de programas de formação profissional e académicos, um sistema de avaliação de desempenho e desenvolvimento de carreira sustentado em métricas de avaliação de desempenho e um ambiente profissional estimulante e saudável. Procuramos salvaguardar boas relações com as autoridades reguladoras e governamentais, relevantes para os nossos vários mercados, porém mantemo-nos independentes de qualquer tipo de influência política. No âmbito do nosso compromisso de comunicar a sustentabilidade na Sonae Indústria, estamos na fase de formalização da nossa posição face a questões de ética no trabalho, através da elaboração de um código de conduta. Assim, estaremos em condições de comunicar a sua implementação em futuros relatórios de sustentabilidade. 1.4. Governo da Sociedade e Comissão de Responsabilidade Social e Ambiente

(SREC) É nossa ambição assumirmos uma posição de referência em termos de boas práticas de governo corporativo. Para tal, implementámos um conjunto de normas e de estruturas de governo societário (detalhes sobre a composição, descrição de funções e actividade dos nossos órgãos sociais e processos encontram-se na secção dedicada ao Governo da Sociedade neste relatório anual de contas). A Comissão de Responsabilidade Social e Ambiente deriva do Conselho de Administração. Foi constituído em 2004 e é responsável pela análise e acompanhamento dos impactos da nossa actividade nas dimensões económica, ambiental e social da sustentabilidade. É também responsável pela revisão e aconselhamento do Conselho de Administração sobre a informação e comunicação destas matérias, a ser incluída nos relatórios e contas anuais e trimestrais. Foi também este órgão que lançou o desafio de publicarmos o primeiro relatório de sustentabilidade em 2007. 1.5. Compromisso com o Desenvolvimento Sustentável Nos últimos anos, no que respeita a sustentabilidade, apresentámos progressos notórios, nomeadamente através da criação de funções transversais corporativas responsáveis por Higiene e Segurança, Ambiente e Eco-Eficiência e Gestão de Risco. Em 2006, o compromisso da Comissão Executiva para com a sustentabilidade foi reforçado com a aprovação e assinatura da política global de Higiene e Segurança, durante a reunião anual interna de gestores de topo da Sonae Indústria, provenientes de todas as regiões em que operamos. Também em 2006, renovámos a nossa política ambiental, reforçando o nosso empenho em áreas críticas, tais como a utilização de fontes sustentáveis para aprovisionamento de matérias-primas lenhosas e a adopção de princípios de desenvolvimento sustentável e de eco-eficiência em todas as nossas práticas de gestão.

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Enquanto parte integrante do Grupo Sonae, em 2004, a Sonae Indústria tornou-se signatária do “Global Compact”, subscrevendo todos os princípios aí defendidos. Daqui para a frente, na elaboração do relatório de sustentabilidade, iremos comunicar a nossa abordagem a estes princípios. De seguida, apresentamos, de forma breve, o trabalho já efectuado. 2. Responsabilidade Ambiental Esta secção irá descrever os aspectos mais relevantes da implementação da Política Ambiental da Sonae Indústria. Os principais desenvolvimentos em 2006 foram: aprofundar a integração da gestão ambiental nas operações e o desenvolvimento de uma abordagem para a elaboração de Diagnósticos Ambientais Corporativos (DAC). Estes diagnósticos incorporam uma análise ao sistema de informação ambiental, no sentido de melhorar a qualidade e fiabilidade dos dados. Nesta secção, irá ser apresentada uma síntese dos principais indicadores. 2.1. Sistemas de Gestão O desenvolvimento e implementação de sistemas integrados de gestão na Sonae Indústria tem sido um esforço contínuo, nos últimos anos. Em nosso entender, a gestão da qualidade é já um pré-requisito para uma actividade, que opera num sector tão normalizado como é o nosso. Relativamente à gestão ambiental, desenvolvemos sistemas ao nível da unidade fabril, os quais servem de base ao desenvolvimento e implementação da nossa política ambiental. A integração destes sistemas com a gestão da qualidade é fomentada, para melhorar a eficiência e minimizar o trabalho administrativo. Os nossos sistemas de gestão de qualidade e ambiental foram certificados por entidades independentes, apresentando-se, de seguida, a síntese da nossa situação actual (a 31 de Dezembro de 2006, com os objectivos para 2007 assinalados entre parêntesis):

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Qualidade Ambiente Cadeia de Responsabilidade dos produtos florestais

ISO 9001 ISO 14001 PEFC FSC

Maia* 1

Mangualde 1 (2007) (2007)

Oliveira do Hospital 1 1 (2007)

Sines** 1 1 Não aplicável Não aplicável

Betanzos 1 1

Linares (Fev2007) (2007) 1

Solsona 1 1

Valladolid 1 1

Linxe 1 1

Auxerre 1 1

Châtellerault 1 1

Le Creusot 1 1

Lure (Jan2007) 1

St. Dizier 1 1

Ussel (Jan2007) 1

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Meppen 1 1 1 1

Eiweiler 1 1 1 1

Nettgau 1 1 1

Kaisersesch 1 1 1

Horn 1 (2007) 1

Beeskow 1 (2007) 1

Duisburg 1 (2007) 1

Knowsley 1 1 1 1

Coleraine 1 1

Panbult 1 1

White River 1 1

George 1 1

Lac-Mégantic 1 1

Piên 1 (2007)

* unidade de produção de HPL

** unidade de produção de resinas A Sonae Indústria assumiu o compromisso de utilizar, de forma sustentável, os recursos florestais, principalmente a madeira – a nossa matéria-prima por excelência. Sempre que tal se revele importante nos mercados em que operamos, procuramos obter certificação independente das nossas práticas de aprovisionamento de produtos florestais. Desta forma, procuramos demonstrar que as nossas matérias-primas derivadas de madeira são oriundas de fontes geridas de forma sustentável.

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Existem dois sistemas principais de certificação da gestão florestal sustentável e da cadeia de responsabilidade: PEFC, Programme for the Endorsement of Forest Certification schemes e FSC, Forest Stewardship Council. Vinte das nossas unidades produtivas certificaram já as suas cadeias de responsabilidade de produtos florestais. Onze unidades obtiveram certificação ISO 14001 e estamos a trabalhar para que mais 6 unidades sejam certificadas em 2007. Diagnósticos Ambientais Corporativos Em Julho de 2006, a Comissão Executiva da Sonae Indústria aprovou a abordagem global para a elaboração de Diagnósticos Ambientais Corporativos (DAC), os quais incluem a avaliação exaustiva do cumprimento da legislação ambiental, fábrica a fábrica. Os DAC têm três componentes principais: • Uma avaliação do Sistema de Gestão Ambiental da unidade, no sentido de identificar os

pontos fortes ou boas práticas a ser partilhadas com o resto do Grupo e os pontos fracos ou necessidades de melhoria. Nesta fase do diagnóstico, são usadas as melhores práticas internacionais, em termos de protocolos e procedimentos de auditoria ambiental.

• A verificação das metodologias empregues no cálculo ou medição dos Indicadores Ambientais mais relevantes.

• Uma avaliação exaustiva do cumprimento da legislação ambiental, fábrica a fábrica (sendo utilizados listas de verificação específicas para cada fábrica).

As obrigações legais incluídas nas listas de verificação serão revistas anualmente, de modo a assegurar a sua actualização com a legislação nova ou emergente. Estas listas de verificação foram preparadas, tendo por objectivo servir de ferramenta à verificação do cumprimento legal, de acordo com os requisistos da norma ISO14001 para sistemas de gestão ambiental. Os DAC são uma das principais fontes de actualização dos planos de acção de Eco-Eficiência ao nível das fábricas. Estes planos de médio, longo-prazo incorporam todos os investimentos e custos necessários à melhoria da eco-eficiência em cada unidade fabril.

Avaliação exaustiva do cumprimento da legislação ambiental

Identificando, ao mesmo tempo, as melhores práticas, os pontos fortes e os fracos

Monitorização do progresso e implementa-ção dos SGA

Revisão das metodologias para estrutu-ração dos Indicadores-chave Ambientais

DIA

GN

ÓST

ICO

S A

MB

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2.2. Desempenho / Eco-eficiência (KPIs) Os principais indicadores que avaliam o desempenho em termos de eco-eficiência apresentam-se nos gráficos abaixo. Será fornecida informação mais detalhada sobre a sua evolução, aquando da publicação do Relatório de Sustentabilidade 2006 da Sonae Indústria.

Consumo de madeira por metro cúbico produzido (ton seca/m3)

0,5

0,6

0,7

0,8

2006 2005 2004

Consumo de electricidade por metro cúbico produzido (kWh/m3)

100

125

150

175

200

2006 2005 2004

Custos com resíduos por metro cúbico produzido (euro/m3)

0,0

0,1

0,2

0,3

0,4

2006 2005 2004

Custos com água por metro cúbico produzido (euro/m3)

0,0

0,1

0,2

0,3

0,4

2006 2005 2004

Resíduos gerados por metro cúbico produzido (kg/m3)

0,0

20,0

40,0

60,0

80,0

2006 2005 2004

Consumo de água por metro cúbico produzido (m3/m3)

0,2

0,3

0,4

0,5

0,6

2006 2005 2004

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3. Responsabilidade para com os Nossos Colaboradores Nesta secção, apresentamos os eventos e indicadores mais relevantes sobre os nossos colaboradores e aspectos de higiene e segurança no ambiente de trabalho. 3.1. Higiene e Segurança no Trabalho A higiene e segurança dos nossos colaboradores são valores fundamentais para a Sonae Indústria. Em 2006, realizámos um diagnóstico exaustivo de higiene e segurança. Não obstante o aumento do nosso esforço nesta área, persistem abordagens diferentes entre as nossas fábricas e registaram-se níveis diferentes de desempenho de país para país. De forma a harmonizar o nosso desempenho, desenvolvemos Normas Corporativas de Higiene e Segurança no trabalho, o que reflecte o nosso empenho e preocupação com estas áreas. Lamentamos informar que, e apesar de todos estes nossos esforços, ocorreram 6 acidentes fatais em 2006, envolvendo 2 colaboradores da Sonae Indústria e 4 colaboradores de empresas subcontratadas. Ferimentos graves e acidentes fatais são uma fonte de grande preocupação e todos os incidentes graves ocorridos são objecto de um processo de investigação exaustivo e comunicados à Comissão Executiva. Desde logo são tomadas medidas correctivas e os processos de segurança são melhorados, existindo sempre a preocupação de partilhar a aprendizagem com toda a organização. Realizámos um road show sobre Higiene e Segurança no trabalho, através do qual visitámos todos os países em que operamos, com o propósito de apresentar as Normas Corporativas e para assegurar que todos os nossos gestores estão conscientes da nossa estratégia e das suas implicações para as fábricas. Ao longo das sessões, foi dada formação sobre as Normas e foram identificadas as principais lacunas face às mesmas, em cada fábrica. O processo de formação facilitou a formulação de planos de acção por fábrica, que servirão de base ao desenvolvimento de procedimentos e práticas de trabalho, no sentido de assegurar o cumprimento integral das Normas Corporativas até 2010.

Consumo de madeira por tipo, 2006 (vs 2005)

15%22%

88%

13% 15% 12%19% 17%

52%

12%

35%

88%

24% 53%

43% 51%

25% 26%

48% 50%64%

47%38% 33%

12%

60%

39%

0%

20%

40%

60%

80%

100%

Portugal Espanha ReinoUnido

França Alemanha Canadá Brasil África doSul

TOTAL2006

TOTAL2005

RolariaSubprodutosReciclados

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ROAD SHOWS Número 20 Participantes (Gestores e Supervisores) 230 Número de horas de formação/informação 5.364 Em 2006, foram concretizadas mais de 110 mil horas de formação, a nível mundial, das quais 26% foram dedicadas a programas específicos de higiene e segurança no trabalho. 2006 2005 2004 2003 Absentismo (% horas de trabalho) 4,0% 5,0% 4,3% 4,8% Formação (milhares de horas) 110 80 72 67 Formação em Higiene e Segurança (em % de horas de formação)

26% 24% 27% 19%

% horas perdidas por acidentes 0,5% 0,6% 0,8% 0,8% Em 2006, introduzimos novos indicadores corporativos de desempenho, para acompanhar o grau de cumprimento das Normas. Em 2007 e 2008, serão desenvolvidas acções corporativas para apoiar e controlar a implementação das Normas, tais como:

• Ferramentas de auto-avaliação de controlo; • Visitas de acompanhamento de Higiene e Segurança no trabalho, no sentido de

apoiar a implementação das Normas e partilhar informação, aconselhar e proporcionar formação; e

• Verificações para validar o grau de implementação e cumprimento das Normas de Higiene e Segurança.

3.2. Colaboradores Os valores e princípios da Sonae Indústria respeitam os Direitos Humanos internacionais e, até à data, nunca foi registada qualquer reclamação por participação ou cumplicidade em ofenças aos direitos humanos. A Sonae Indústria não participa em qualquer tipo de trabalhos forçados ou obrigatórios ou em discriminação laboral e a idade mínima de contratação é de 18 anos. A 31 Dezembro de 2006, a Sonae Indústria empregava 7.049 pessoas (86% homens / 14% mulheres), mais 30% do que no ano anterior, por força, principalmente, da aquisição da Hornitex (1.369 colaboradores) e da Darbo (150 colaboradores). Em 2007, continuará o desafio de integração dos novos colaboradores e de melhoria da produtividade. Em 2006, lançámos o primeiro “Inquérito de Clima Social”, o qual obteve uma taxa de participação de 60%. Comunicámos os resultados do inquérito a todos os colaboradores envolvidos e reiterámos o compromisso da Comissão Executiva para com a melhoria contínua nas áreas em que o estudo revelou necessidade de intervenção. Em Espanha chegou-se a um acordo salarial com os representantes dos colaboradores, o qual é válido para o período de 2006-09 (2006-08 no caso da fábrica de Valladolid). Foi ainda iniciado, em França, um processo de harmonização das compensações e benefícios dos colaboradores entre as diferentes fábricas. No Canadá, concluiu-se, com sucesso, as negociações com os representantes dos colaboradores, tendo-se chegado a um acordo salarial válido até 2011. Na África do Sul, projectos de investimento social corporativo,

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nomeadamente em áreas como o ensino, a higiene e segurança no ambiente de trabalho (HIV / SIDA), estiveram na ordem do dia. A maioria destes projectos está em curso ao longo de 2007 e têm um prazo total de 2 a 3 anos. Alcançaram-se também resultados positivos no recrutamento de pessoas anteriormente menos privilegiadas (previously disadvantaged individuals - PDI's), o que, em 2006, representou mais de 40% das novas contratações. Colaboradores por género e idade, no final de 2006: Idade Homens Mulheres Total <= 23 anos 3% 1% 4% 24 a 29 anos 9% 3% 12% 30 a 39 anos 24% 5% 29% 40 a 49 anos 30% 3% 33% 50 a 59 anos 18% 2% 19% => 60 anos 2% 0% 2% Total 86% 14% 100% Colaboradores por antiguidade, no final de 2006: Antiguidade <= 1 anos 12% 2 a 5 anos 23% 6 a 10 anos 19% 11 a 15 anos 16% => 16 anos 30% Total 100% 4. Perspectivas Futuras Em 2006, decidimos produzir o primeiro relatório de sustentabilidade, a ser publicado no primeiro semestre de 2007. Desta forma, iremos emitir um documento que procurará comunicar, de forma transparente, os nossos valores, as nossas práticas de gestão e o nosso desempenho. O relatório irá apresentar as principais orientações da nossa estratégia de sustentabilidade para o futuro, especificando compromissos assumidos e respectivos planos de implementação. Estamos certos de que constituirá uma excelente oportunidade de comunicar, a todas as partes interessadas, o nosso progresso na implementação de boas práticas de gestão sustentável.

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Relatório do Governo da Sociedade 0. Declaração de cumprimento A Sonae Indústria está empenhada no desenvolvimento e implementação de boas práticas de governo corporativo, que extravasam o cumprimento das obrigações regulamentadas. A Sonae Indústria está consciente de que um bom governo corporativo reduz o risco e cria valor para os accionistas. Uma boa governação deve incluir práticas responsáveis de gestão e uma preocupação global com temas ambientais, sociais e éticos. Actualmente, a Sonae Indústria cumpre todas as recomendações, excepto a 2, a 8, a 8-A e a 10-A das Recomendações para o Governo das Sociedades Cotadas, fixadas pela CMVM - Comissão do Mercado de Valores Mobiliários. Relativamente à Recomendação 2, os estatutos da Sonae Indústria, actualmente, permitem aos accionistas votar por correspondência, em caso de alterações aos Estatutos e de eleições para os Órgãos Sociais. Na Assembeia Geral de Accionistas de 2007, vai ser apresentada uma proposta de alteração dos Estatutos, com vista a ser permitido o voto por correspondência relativamente a todas as matérias constantes da ordem de trabalhos da respectiva Assembleia Geral. No que respeita a Recomendação 8, a Sonae Indústria divulga a remuneração individual do Presidente do Conselho de Administração e do Presidente Executivo, assim como a remuneração agregada dos Administradores Executivos e Não-Executivos. Esta decisão do Conselho de Administração assenta no facto de a divulgação da remuneração individual de todos os Administradores não ser uma prática genericamente aceite entre as empresas portuguesas. Para além disso, o Conselho de Administração entende que a divulgação actual é suficiente para avaliar separadamente a remuneração das principais componentes do Conselho de Administração: o Presidente do Conselho de Administração, o Presidente Executivo, a Comissão Executiva e os Administradores Não-Executivos. Relativamente à recomendação 8-A, na Assembeia Geral de Accionistas de 2007, vai igualmente ser apresentada uma proposta sobre a política de remunerações a aplicar aos órgãos sociais. A Sonae Indústria lançou um processo de desenvolvimento de uma estratégia de comunicação da sustentabilidade para 2007. A prática empresarial da Sonae Indústria alicerça-se em normas e procedimentos éticos sólidos, que, até à data, não foram formalmente elaborados e divulgados externamente. No âmbito desta estratégia, a Sonae Indústria irá desenvolver e disseminar, dentro da organização, o Código de Conduta da empresa, assim como os procedimentos para comunicar irregularidades, dando, deste modo, cumprimento ao estipulado na recomendação 10-A. Em consequência das alterações efectuadas ao Código das Sociedades Comerciais em 2006, o Conselho de Administração irá apresentar, na Assembleia Geral Anual de Accionistas de 2007, uma proposta de alteração aos Estatutos da sociedade, a qual irá incluir a adopção do denominado «modelo latino reforçado», como modelo de governo societário, passando assim a fiscalização da dociedade a ser exercida por um Conselho Fiscal e por um Revisor Oficial de Contas.

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1. Órgãos de Gestão, Composição e Organização

EXECUTIVE COMMITTEE

SHARED SERVICE CENTRE

EXPORT

CORPORATE CENTRE

FRANCE GERMANY UNITED KINGDOM IBERIA BRAZIL CANADA SOUTH

AFRICA

Carlos Bianchi de Aguiar (CEO) Christian Schwarz (VP)

Rui Correia (CFO) José Antonio Comesaña (COO)

Louis Brassard (COO)

BOARD OF DIRECTORS

Belmirode Azevedo(Presidente) Álvaro CuervoGarcia Ángel García Altozano

Paulo Azevedo Per Knuts

Thomas Nyst é n Carlos Bianchi de Aguiar

Christian Schwarz RuiCorreia

JosLouis Brassard

11 Administradores6 Não-Executivos

dos quais4 Independentes

5 ExecutivosComissão Executiva

Centro de Serviços Partilhados

Exportação

Centro Corporativo

França Alemanha Reino Unido

Península Ibérica Brasil Canadá África

do Sul

Christian Schwarz (VP) Rui Correia (CFO)

Conselho deAdministração

Belmirode AzevedoÁlvaro CuervoGarcía

Paulo Azevedo Per Knuts

Thomas Nyst é n Carlos Bianchi de Aguiar

Christian Schwarz RuiCorreia

José Antonio Comesaña Louis Brassard

1.1. Composição e Organização do Conselho de Administração O Conselho de Administração da Sonae Indústria é composto por 11 administradores, eleitos na Assembleia Geral de Accionistas. O Conselho de Administração elege o Presidente. O número de Administradores Não-executivos (6) excede o número de Administradores Executivos (5); dos Administradores Não-executivos, 4 são Independentes, ou seja, não estão associados a grupos de interesse relacionados quer com a Sociedade, quer com o seu accionista de referência, para além de não terem interesses relevantes que possam interferir com a capacidade de exercer livremente a sua função. Estes Administradores independentes exercem uma influência importante no processo de tomada de decisões e no desenvolvimento da estratégia e da política da empresa e, como tal, o Conselho de Administração apresenta um equilíbrio notório entre o número de Administradores, que representam os accionistas de referência e o número de Administradores independentes. O mandato do Conselho de Administração é de três anos, com a possibilidade de reeleição. O mandato actual do Conselho de Administração é de 2006 a 2008. Todos os membros do Conselho de Administração foram designados, com efeitos a partir de 15 de Dezembro de 2005, data do registo da fusão da «antiga» Sonae Indústria - SGPS, SA na Sonae 3P - Panels, Pulp and Paper, SA e a redenominação desta última para Sonae Indústria, SGPS, SA, com a excepção de Rui Correia, que foi designado para o Conselho de Administração da Sonae 3P, a 22 de Julho de 2002. Tal como estipulado nos Estatutos da Sociedade, o Conselho de Administração da Sonae Indústria reúne trimestralmente e, adicionalmente, sempre que o Presidente ou dois dos seus membros o convoquem. Todas as decisões tomadas são registadas nas actas respectivas. Houve 8 reuniões do Conselho de Administração em 2006. O Conselho de

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Administração apenas pode deliberar, se a maioria dos seus membros estiver presente ou representada e as decisões são tomadas por maioria dos votos presentes. Os membros do Conselho de Administração, actualmente, acumulam a função de membros do Conselho de Administração de outras sociedades, que estão listadas no Ponto 17 deste relatório. Funções anteriores, exercidas nos últimos 5 anos, estão também enumeradas no Ponto 18 deste relatório. O Conselho de Administração está mandatado para assegurar a gestão da empresa, de acordo com o objecto estipulado nos Estatutos. Actualmente, o Conselho de Adminsitração pode deliberar sobre o aumento do capital social até ao montante de dois mil milhões de euros, numa ou mais vezes, nos termos estipulados pela lei.

Conselho de Administração da Sonae Indústria

Belmiro de Azevedo (Presidente): Licenciatura em Engenharia Química - Universidade do Porto; PhD da Harvard Business School e participou no Programa de Gestão Financeira da Universidade de Stanford; desde cedo, ocupou diversas funções no grupo Efanor/Sonae. É, actualmente, Presidente do grupo Sonae e membro de: «European Union Hong-Kong Business Cooperation Committee; do «International Advisory Board» da Allianz AG; do «International Advisory Board» da Harvard Business School. Foi diversas vezes condecorado, sendo de destacar: a «Encomienda de Numero de la Ordem del Mérito Civil» por Sua Majestade, D. Juan Carlos, Rei de Espanha; a «Ordem do Cruzeiro do Sul» pelo Presidente da República Federal do Brasil; a «Grã-Cruz da Ordem do Infante D. Henrique» pelo Presidente da República de Portugal; nomeação como «Honorary Fellow» pela London Business School e membro da «Order of Outstanding Contributors to Sustainable Development» pelo World Business Council for Sustainable Development. Álvaro Cuervo García (Independente): Pós-graduação em Estatística e Psicologia e PhD em Economia da Universidade de Madrid (Espanha). É professor universitário de Economia para Gestão Empresarial e foi Chefe do Departamento de Gestão Empresarial da Universidade Complutense em Madrid e, ainda, professor universitário de Economia para Gestão Empresarial nas Universidades de Valladolid e Oviedo (Espanha) e de CIDE (México). É também Professor Convidado nas Universidade de Nova Iorque e de Califórnia Berkeley (EUA). É membro do Comité Consultivo do Governo para as Privatizações (espanhol) e Presidente da Associação Ciêntífica de Economia e Empresas (Espanha). Desempenha diversas funções de direcção. Angel García Altozano (Independente): Licenciatura em Engenharia Civil - Universidade de Madrid (Espanha) e MBA da Universidade de Dayton (Ohio – EUA). Desempenha diversas funções de gestão e administração. Paulo Azevedo: Licenciatura em Engenharia Química - EPF Lausanne (Suíça) e Pós-graduação em Estudos Empresariais - EGP (ex-ISEE/UP). Exerceu o cargo de Presidente Executivo da Optimus – Telecomunicações, S.A., entre 1998 e 2000; Presidente Executivo da Sonaecom – SGPS, S.A. e Presidente do Conselho de Administração da Optimus - Telecomunicações S.A.. Desempenha diversas funções de gestão e administração no grupo Efanor/Sonae. Paulo Azevedo é filho de Belmiro de Azevedo. Per Knuts (Independente): Licenciatura em Engenharia Química - Royal Institute of Technology (Suécia) e foi Presidente do Conselho de Administração do Conselho Global das empresas da Stora Feldmühle AG e da FPB Holding AG (Düsseldorf – Alemanha), entre 1998 e 2004.

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Thomas Nystén (Independente): Licenciatura em Ciências Políticas - Universidade de St. Andrews (Escócia), em 1963, tendo concluído, em 1984, um AMP na Harvard Business School. Foi Administrador Executivo da Myllyskoski Corporation, em Helsínquia e Presidente Executivo da MD Lang Papier, na Alemanha (1994-2004). Carlos Bianchi de Aguiar (Presidente da Comissão Executiva e Presidente Executivo da Sonae Indústria): Licenciatura em Economia - Universidade do Porto. Quadro da Sonae Indústria desde 1986, ocupou diversas funções de gestão e administração, em diversas áreas geográficas, nomeadamente: Reino Unido (1990-1995); Espanha (1996-1997) e Alemanha (2000-2001). Regressou a Portugal, em 2002, para ocupar o cargo de Administrador Financeiro (CFO), tendo sido nomeado Presidente Executivo, em 2005. Christian Schwarz (Vice-Presidente da Comissão Executiva e COO da Europa Central e do Reino Unido): Licenciatura em Engenharia Industrial - Universidade Técnica de Karlsruhe (Alemanha). Durante muitos anos, desempenhou funções de director executivo no sector automóvel. Entrou para a Sonae Indústria, em 2002, e, desde então, ocupou diversas funções de gestão e de administração. Rui Correia (CFO): Licenciatura em Economia - Universidade do Porto e Pós-graduação em Gestão Empresarial - EGP (ex-ISEE/UP). Integra o Grupo Efanor/Sonae desde 1994, foi Director do Departamento Financeiro da Sonae SGPS, a partir de 2000, tendo sido nomeado Administrador Financeiro (CFO) da Sonae Indústria, em 2005. A partir de 2001, ocupou diversos cargos de gestão e administração no grupo Efanor/Sonae. José Antonio Comesaña (COO Península Ibérica e Brasil): Licenciatura em Engenharia Mecânica Industrial - Escuela de Ingenieros Industriales de Barcelona (Espanha). Ocupou diversos cargos de gestão e administração no grupo Sonae Indústria. Iniciou a sua carreira no sector das resinas e, desde há 33 anos, através da Tafisa, está ligado ao sector dos painéis derivados de madeira. Ocupou diversas funções ao nível da gestão de fábrica e, desde 1998, ocupa o cargo de COO da Península Ibérica. Entrou para a Sonae Indústria, em 1993, aquando da aquisição da Tafisa. Louis Brassard (COO do Canadá e África do Sul): Licenciatura em Engenharia Industrial - Montréal Polytechnic School (Quebeque - Canadá); MBA em Finanças e Marketing - Universidade de Montréal. Integra a Sonae Indústria desde 1994 e ocupou diversos cargos de gestão e administração.

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Os Administradores da Sonae Indústria detêm o seguinte número de acções da sociedade: Número de Acções Número de Acções Belmiro Mendes de Azevedo (1) Efanor Investimentos, SGPS, SA Efanor Investimentos, SGPS, SA (1) 49.999.997 Sonae Indústria, SGPS, SA 44.674.706Sonae Indústria, SGPS, SA 1.010 Pareuro, BV (2) 20.000

Sonae-SGPS, SA (3) 658.804.410Carlos Bianchi de Aguiar Sonae Indústria, SGPS, SA 720

(2) Pareuro, BVRui Manuel Gonçalves Correia Sonae, SGPS, SA 400.000.000Sonae Indústria, SGPS, SA 5.000 Sonae Indústria, SGPS, SA 27.118.645

Duarte Paulo Teixeira de Azevedo (3) Sonae-SGPS, SA Efanor Investimentos, SGPS, SA (1) 1 Imparfin, SGPS, SA (5) 150.000 Sonae Capital-SGPS, SA (4) 391.046.000Sonae Indústria, SGPS, SA 40.172

(4) Sonae Capital-SGPS, SASonae Indústria, SGPS, SA 9.521.815

(5) Imparfin, SGPS, SASonae, SGPS, SA 4.105.273Sonae Indústria, SGPS, SA 278.324

1.2. Composição e Organização da Comissão Executiva A Comissão Executiva é nomeada pelos membros do Conselho de Administração e é composta por: Presidente Executivo, Administrador Financeiro e Administradores Operacionais das três grandes áreas geográficas onde a sociedade tem operações. Os Estatutos da Sociedade permitem que o Conselho de Administração delegue a gestão corrente na Comissão Executiva. Entre os membros da Comissão Executiva, as responsabilidades estão assim divididas:

EXECUTIVE COMMITTEE

Carlos Bianchi de Aguiar President of the Executive Committee and CEO

Rui Correia CFO

Jos é Ant ó nio Comesa ñ a COO Iberia & Brazil

Louis Brassard COO Canada, SouthAfrica

Christian Schwartz Vice President of the Executive Committee and COO Germany, France & UK

COMISSÃO EXECUTIVA

Carlos Bianchi de Aguiar Presidente da Comissão Executiva (CE) e CEO

Rui Correia CFO

Jos é Ant o nio Comesa ñ a COO da Península Ibérica e Brasil

Louis Brassard COO do Canadá e África do Sul,

Christian Schwarz Vice-Presidente da CE e COO da Alemanha, França e Reino Unido

O Conselho de Administração delegou na Comissão Executiva todos os poderes de gestão corrente da sociedade, com expressa exclusão dos seguintes: a) eleição do Presidente do Conselho de Administração; b) cooptação de administradores; c) pedido de convocação de Assembleias Gerais;

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d) aprovação do Relatório e Contas anuais; e) prestação de cauções e garantias reais ou pessoais pela sociedade; f) deliberação de mudança de sede e de aumento de capital social; g) deliberação sobre projectos de fusão, cisão e transformação da sociedade; h) aprovação do Plano de Actividades e do orçamento anual da sociedade; i) definição das políticas de recursos humanos, nomeadamente planos de atribuição de

acções e planos de atribuição de remuneração variável, aplicável a quadros de topo (nível G4 e superior), em áreas que não sejam da competência da Assembleia Geral ou da Comissão de Vencimentos, assim como decisões sobre a compensação individual de quadros de Nível G3 e superior, que estão delegadas à Comissão de Nomeações e Remunerações e, quando estes são Administradores da Sociedade é requerida a deliberação da Comissão de Vencimentos ou da Assembleia Geral de Accionistas;

j) definição ou alteração de políticas contabilísticas, sempre que a sociedade em causa esteja integrada no perímetro de consolidação do Grupo;

k) aprovação das contas trimestrais e semestrais; l) compra e venda, leasing financeiro de longa duração ou outros investimentos em activos

fixos tangíveis, quando envolvam valores que excedam o montante de 5.000.000 euros por cada transacção, excepto se enquadrados no âmbito do Orçamento Anual ou do Plano de Actividades, aprovados em Conselho de Administração;

m) subscrição ou compra de acções em sociedades participadas se, durante o exercício social e no seu conjunto, excederem o valor acumulado de 20.000.000 euros, excepto se enquadrados no âmbito do Orçamento Anual ou do Plano de Actividades aprovados em Conselho de Administração;

n) investimento em novas sociedades bem como investimento noutros activos financeiros se, durante o exercício social e no seu conjunto, excederem o valor acumulado de 10.000.000 euros, excepto se enquadrados no âmbito do Orçamento Anual ou do Plano de Actividades, aprovados em Conselho de Administração;

o) outros investimentos financeiros se, durante o exercício social e no seu conjunto, excederem o valor acumulado de 10.000.000 euros, excepto se enquadrados no âmbito do Orçamento Anual ou do Plano de Actividades, aprovados em Conselho de Administração;

p) desinvestimentos ou alienação de activos, desde que resulte da referida transacção um efeito significativo (entendido como sendo igual ou superior a 5%) sobre os resultados operacionais da sociedade ou afecte os postos de trabalho de mais de cem trabalhadores, excepto se enquadrados no âmbito do orçamento anual ou do Plano de Actividades, aprovados em Conselho de Administração.

A Comissão Executiva reúne-se ordinariamente, pelo menos, uma vez por mês e, além disso, todas as vezes que o seu Presidente ou a maioria dos seus membros a convoque por escrito, com pelo menos três dias de antecedência em relação à data marcada; a reunião só poderá realizar-se, desde que se encontrem presentes (fisicamente ou por videoconferência) quatro dos seus membros. O Presidente Executivo preside à reunião. Ao longo do exercício de 2006, a Comissão Executiva reuniu-se 20 vezes. As deliberações da Comissão Executiva são tomadas por maioria de quatro membros. Na falta desta maioria, a Comissão Executiva deverá submeter a matéria em causa a deliberação do Conselho de Administração. Com o objectivo de manter o Conselho de Administração permanentemente informado das deliberações da Comissão Executiva, é enviado a todos os seus membros um sumário das actas das reuniões da Comissão Executiva.

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2. Comissões com Competências Especializadas Para melhorar a eficiência operacional do Conselho de Administração e indo ao encontro das melhores práticas para o governo das sociedades, o Conselho de Administração criou 3 Comissões com Competências Especializadas e um Responsável pelo Governo Corporativo:

BOARD COMMITTEES

BAFC Board Audit and Finance

Committee

BNRC Board Nomination and

Remuneration Committee

SRECSocial Responsability and Environment Committee

Á lvaro Cuervo ( Ind ) Á ngel Altozano ( Ind )

Paulo Azevedo Per Knuts (Ind )

Belmiro de AzevedoChristian Schwarz

Per Knuts (Ind)Thomas Nysté n (Ind)

Belmiro de Azevedo Álvaro Cuervo ( Ind )

Carlos Bianchi de Aguiar Paulo Azevedo

Thomas Nyst é n ( Ind )

BOARD COMMITTEES COMISSÕES COM COMPETÊNCIAS ESPECIALIZADAS

BAFC Comissão de Auditoria e

Finanças

BNRC Comissão de Nomeações e

Remunerações

SRECComissão de

Responsabilidade Social e Ambiente

Á lvaro Cuervo ( Ind ) Á ngel Altozano ( Ind )

Paulo Azevedo Per Knuts (Ind )

Belmiro de AzevedoChristian Schwarz

Per Knuts (Ind)Thomas Nysté n (Ind)

Belmiro de Azevedo Álvaro Cuervo ( Ind )

Carlos Bianchi de Aguiar Paulo Azevedo

Thomas Nyst é n ( Ind )

2.1. Comissão de Auditoria e Finanças (BAFC): O BAFC é composto pelos seguintes Administradores Não-executivos: • Álvaro Cuervo (Presidente; Independente); • Ángel Altozano (Independente); • Paulo Azevedo; • Per Knuts (Independente). O BAFC reúne, ordinariamente, pelo menos 5 vezes por ano, tendo as seguintes atribuições principais: • proceder à análise das demonstrações financeiras e das apresentações de resultados, a

publicitar ao mercado, e reportar as suas conclusões ao Conselho de Administração; • verificar a gestão de risco e os processos de controlo interno e de negócio; • verificar os resultados dos trabalhos da auditoria interna e externa; • aconselhar sobre quaisquer alterações nas políticas e práticas contabilísticas; • verificar o cumprimento das normas contabilísticas; • verificar o cumprimento das obrigações legais e estatutárias, em particular de âmbito

financeiro. Durante 2006, o BAFC reuniu 6 vezes.

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2.2. Comissão de Responsabilidade Social e Ambiente (SREC) O SREC é composto pelos seguintes Administradores: • Belmiro de Azevedo (Presidente); • Christian Schwarz; • Per Knuts (Independente); • Thomas Nystén (Independente). Esta Comissão reuniu duas vezes no ano de 2006, sendo a sua atribuição principal a análise dos impactos, nas vertentes económica, ambiental e social da sustentabilidade. 2.3. Comissão de Nomeações e Remunerações (BNRC) O BNRC é composto pelos seguintes Administradores: • Belmiro de Azevedo (Presidente); • Álvaro Cuervo (Independente) • Carlos Bianchi de Aguiar • Paulo Azevedo • Thomas Nystén (Independente) Esta Comissão reúne, normalmente, pelo menos, duas vezes por ano, sendo a sua atribuição principal analisar e aprovar propostas e recomendações, em nome do Conselho de Administração, relativas à remuneração e outras compensações dos membros do conselho de administração e de outros quadros de topo do grupo Sonae Indústria. O BNRC faz a ligação com a Comissão de Vencimentos da Sonae Indústria. Pode também soliciar assessoria de entidades externas, desde que estas se comprometam a manter sigilo absoluto sobre a informação obtida em resultado dessa cooperação. Em 2006, o BNRC reuniu 3 vezes. 2.4. Responsável pelo Governo Corporativo Na reunião de 31 de Outubro de 2006, o Conselho de Administração deliberou sobre a criação da figura do Responsável pelo Governo Corporativo (BCGO), tendo sido designado David Graham Shenton Bain, para o desempenho desta função. O Responsável pelo Governo Corporativo reporta ao Conselho de Administração, através do Presidente. As suas atribuições principais são: • apoiar o Conselho de Administração na definição da função, objectivos e procedimentos

operacionais, de modo a optimizar o desempenho deste órgão; • assumir um papel de liderança na organização das avaliações ao Conselho de

Administração; • estar ao corrente de todas as alterações legislativas, reguladoras e de governo

corporativo;

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• apoiar e desafiar o Conselho de Administração para alcançar os standards mais avançados de governo corporativo;

• apoiar o Conselho de Administração, assegurando-se de que o conceito de grupos de interesse e a necessidade de proteger os interesses minoritários estão acautelados, aquando da tomada de decisões importantes para o negócio.

Esta função é acumulada com a de secretário do BAFC e do BNRC. 3. Avaliação do Conselho de Administração De acordo com as melhores práticas de governo corporativo, o Conselho de Administração tenciona efectuar uma auto-avaliação, de 2 em 2 ou de 3 em 3 anos. A última avaliação formal foi realizada em 2005, com o apoio de um consultor externo. A avaliação foi concebida para analisar o modo de funcionamento do Conselho e das respectivas Comissões, para avaliar o governo corporativo ao nível do Conselho e propor acções de melhoria. As acções principais, identificadas na auto-avaliação em 2005, foram já implementadas. 4. Assistência às Reuniões do Conselho de Administração e das Comissões

Directivas Durante o exercício de 2006, o Conselho de Administração e as respectivas Comissões tiveram o seguinte número de reuniões e de participação, a saber:

5. Remunerações e Outras Compensações dos Administradores A remuneração e outras compensações dos membros executivos do Conselho de Administração é composta por três componentes: a remuneração anual fixa, o prémio de desempenho a curto-prazo e o prémio de desempenho diferido a médio prazo. A remuneração anual fixa baseia-se nos valores de referência do mercado para funções similares e é paga em doze prestações mensais.

Número de Reuniões

Participação

Conselho de Administração 8 86%

Comissão Executiva 20 98%

Comissão de Auditoria e Finanças 6 70%

Comissão de Responsabilidade Social e Ambiente 2 100%

Comissão de Nomeações e Remunerações 3 93%

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O prémio de desempenho a curto-prazo está indexado a uma percentagem da remuneração fixa anual. Os montantes efectivamente auferidos estão dependentes de duas vertentes: a avaliação individual e o atingimento de diversos indicadores-chave de desempenho, pré-definidos anualmente, directamente relacionados com os objectivos financeiros e operacionais a curto-prazo da Sonae Indústria. O prémio de desempenho diferido a médio-prazo está indexado a uma percentagem do prémio de desempenho a curto prazo. Os pagamentos são diferidos por um período de 3 anos e os montantes efectivamente auferidos estão dependentes do atingimento de um indicador pré-definido a médio-prazo (Resultado Económico) directamente relacionado com os objectivos estratégicos a médio-prazo da Sonae Indústria. A remuneração dos Membros Não-Executivos do Conselho de Administração consiste numa remuneração anual, fixa, com base em análises e comparações com o mercado para funções similares. Montantes adicionais são pagos pela participação nas Comissões Especializadas e pela função de Presidência, de forma a reflectir o tempo adicional e a responsabilidade envolvidos. Os Membros Não-Executivos não auferem nenhuma remuneração variável.

2006

2005 2006 2005 (a) 2006 (c) 2005 (b) 2006 (d) 2005 2006Presidente do Conselho de Administração 105000 * 61.000 105.000 61.000

Presidente Executivo 216.000 221.400 105.450 102.000 128.340 147.200 449.790 470.600

Administradores Executivos (restantes) 848.500 775.270 458.394 283.815 405.400 261.780 1.712.294 1.320.865

Administradores Não-Executivos (restantes) 77.688 173.070 77.688 173.070

Conselho de Administração - Total 1.247.188 1.230.740 563.844 385.815 533.740 408.980 2.344.772 2.025.535

(*) relativo a 2004 e 2005 (a) relativo a 2004 (b) relativo a 2003 e 2004(c) relativo a 2005 (d) relativo a 2005 e a ser pago em 2008

Total da Remuneração Anual Fixa

Total do Prémio de Desempenho a curto-prazo

Total do Prémio de Desempenho

diferido a médio-prazo Total 2006

Não existem acordos especiais relativos a indemnizações ou pagamentos a efectuar, quer a administradores, quer a outros colaboradores, por termo do contrato resultante de ofertas públicas. 6. Estrutura de Capitais O capital social da Sonae Indústria é de 700 milhões de euros e está representado por 140 milhões de acções ordinárias com um valor nominal de 5 euros por acção. Todas as acções estão cotadas na Euronext Lisbon. Não há limitações, nem restrições, relativamente à transferência ou venda de acções.

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Participações qualificadas, de acordo com o Artº 8º, nº 1, alínea e) do Regulamento nº 04/2004 da CMVM. Accionista Número de Acções % do Capital Social % Direito de VotoEfanor Investimentos, SGPS, S.A. 44.674.706 31,9105% 31,9105%Pareuro, BV 27.118.645 19,3705% 19,3705%Sonae Capital, SGPS, SA 9.521.815 6,8013% 6,8013%Duarte Paulo Teixeira de Azevedo 40.172 0,0287% 0,0287%Maria Claudia Teixeira de Azevedo 23.186 0,0166% 0,0166%Maria Margarida CarvalhaisTeixeira de Azevedo 1.010 0,0007% 0,0007%Nuno Miguel Teixeira de Azevedo 969 0,0007% 0,0007%

Total 81.380.503 58,1290% 58,1290% 7. Exercício de Direito de Voto e Representação de Accionistas Nos termos dos estatutos da sociedade, a Assembleia Geral é constituída apenas pelos accionistas com direito a voto, possuidores de acções ou títulos de subscrição, que, até cinco dias úteis antes da realização da Assembleia, comprovem junto da sociedade a sua titularidade, nos termos estabelecidos na lei. Actualmente, a cada grupo de cem acções corresponde um voto, tendo os accionistas tantos votos quantos os correspondentes à parte inteira que resultar da divisão por cem do número de acções que possuam. Irá ser apresentada uma proposta de alteração dos Estatutos, na Assembleia Geral de Accionistas de 2007, para se adoptar o sistema de a cada acção corresponder um voto. Excepto se a lei exigir de forma diversa, as deliberações em Assembleia Geral são tomadas por maioria simples. Os accionistas que sejam pessoas singulares podem fazer-se representar nas reuniões da Assembleia Geral, mediante carta, dirigida ao presidente da mesa, que indique o nome, domicílio do representante e data da assembleia. As pessoas colectivas podem fazer-se representar pela pessoa que para o efeito designarem através de carta, cuja autenticidade será apreciada pelo Presidente da Mesa. Nenhum accionista detém direitos especiais de voto. O Conselho de Administração não tem conhecimento de quaisquer acordos de accionistas, em que a sociedade ou accionistas estejam envolvidos. A sociedade não tomou medidas, que impeçam o sucesso de ofertas públicas de aquisição de acções da sociedade. A empresa não estabeleceu nenhum tipo relevante de acordo, que estaria sujeito a alterações ou extinção no caso de transferência de controlo, resultante de uma oferta pública de aquisição. Enquanto a sociedade for considerada «sociedade com o capital aberto ao investimento do público», os accionistas poderão votar por correspondência, no que se refere exclusiva-mente à alteração do contrato social e à eleição dos órgãos sociais. Uma proposta de alteração dos Estatutos será apresentada na Assembleia Geral de Accionistas de 2007, com vista à eliminação das restrições existentes ao voto por correspondência. Só são considerados os votos por correspondência, desde que recebidos na sede da sociedade, por meio de carta registada com aviso de recepção, dirigida ao Presidente da Mesa da Assembleia Geral, com pelo menos três dias de antecedência em relação à data da Assembleia, sem prejuízo da obrigatoriedade da prova da qualidade de accionista.

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A Sonae Indústria disponibiliza um modelo específico de voto por correspondência, tanto no seu sítio, www.sonaeindustria.com, como na sede da Sociedade. São colocados à disposição dos senhores accionistas, na sede social e no sítio da sociedade www.sonaeindustria.com, no prazo legal, as propostas a submeter pelo Conselho de Administração à Assembleia Geral de Accionistas, acompanhadas dos relatórios, documentos e demais elementos de informação preparatória que legalmente as devem acompanhar. 8. Regras para a nomeação e substituição de membros do Conselho de

Administração e alterações aos Estatutos da sociedade Os membros do Conselho de Administração são eleitos pela Assembleia Geral de Accionistas. Grupos de accionistas, representando entre 10 e 20% do capital social da sociedade, podem apresentar uma proposta independente, enviada previamente à Assembleia Geral de Accionistas, para nomear um Administrador. Cada grupo de accionis-tas pode apenas apoiar uma lista de Administradores e cada lista tem de identificar, pelo menos duas pessoas, para preencher cada lugar no Conselho de Administração. Se mais do que uma lista for apresentada por mais do que um grupo de accionistas, as listas serão submetidas, simultaneamente, a votação. Para apresentar uma lista, os accionistas têm de comprovar que o são há mais do que três meses em relação à data da Assembleia Geral de Accionistas. Vai ser apresentada uma proposta de alteração aos Estatutos, na Assembleia Geral de Accionistas de 2007, para a eliminação da necessidade de comprovação da qualidade de accionista até três meses em relação à data da Assembleia Geral de Accionistas. Em caso de morte, renúncia ou incapacidade temporária ou permanente de qualquer um dos Administradores, o Conselho de Administração é responsável pela sua substituição. Se o Adminsitrador em causa tiver sido nomeado pelos accionistas minoritários, terá de ser realizada uma eleição separada. Para que a Assembleia Geral de Accionistas possa funcionar em primeira reunião, é necessário que se encontrem presentes ou representados accionistas titulares de mais de 50% do capital social. As deliberações são tomadas por maioria simples, excepto se a lei exigir outra maioria. 9. Comissão de Vencimentos A Comissão de Vencimentos da sociedade é eleita em Assembleia Geral para mandatos de três anos, sendo, actualmente, composta pela Efanor Investimentos - SGPS, SA, represen-tada pelo Senhor Professor José Manuel Neves Adelino e pela Imparfin - SGPS, SA, repre-sentada pelo Senhor Engº Bruno Walter Lehmann.

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10. Evolução da Cotação das Acções em 2006

Evolução da cotação das acções da Sonae Indústria - 2006

0,80 0,90 1,00 1,10 1,20 1,30 1,40 1,50

2-Ja

n

2-Fe

v

2-M

ar

2-A

br

2-M

ai

2-Ju

n

2-Ju

l

2-A

go

2-S

et

2-O

ut

2-N

ov

2-D

ez

Sonae Indústria PSI20

2/01/06 5,76 euros

29/12/067,5 eurosSonae Indústria + 30 %

PSI20 +30%

Principais eventos em 2006

2-6 Janeiro Período de transacção dos direitos de cisão-fusão para os accionistas da Sonae SGPS

20 Janeiro Admissão à cotação das acções da Sonae Indústria atribuídas aos accionistas da Sonae SGPS

20 Janeiro Admissão à cotação das acções da «nova» Sonae Indústria

22 Fevereiro Apresentação dos Resultados relativos ao exercício de 2005

22 Fevereiro Anúncio do acordo de aquisição de activos do grupo Hornitex, sujeitos a aprovação pela autoridade da concorrência.

28 Março Anúncio da emissão de empréstimo obrigacionista, a 8 anos, no montante de 50 milhões de euros

19 Abril Anúncio do incêndio na fábrica do Canadá4 Maio Apresentação dos Resultados do 1º Trimestre de 2006

28 Junho Anúncio da aprovação da aquisição de activos da Hornitex pela autoridade da concorrência.

3 Julho Anúncio da emissão de empréstimo obrigacionista, a 7 anos, no montante de 50 milhões de euros

12 Julho Anúncio do acordo de aquisição da Darbo28 Julho Anúncio da decisão do CA de lançar uma oferta pública sobre as participações minoritá-

rias da Tafisa (39.546.174 acções)2 Agosto Anúncio da emissão de empréstimo obrigacionista, a 8 anos, no montante de 50 milhões

de euros 31 Agosto Apresentação dos Resultados do 2º Trimestre de 2006

8 Setembro Anúncio da aprovação da aquisição da Darbo pela autoridade da concorrência

2 Novembro Apresentação dos Resultados do 3º Trimestre de 2006

Ao longo de 2006, a cotação das acções da Sonae Indústria aumentou em 30%, para encerrar, a 29 de Dezembro, a 7,5 euros por acção, em linha com a valorização do principal índice do mercado de capitais português (PSI-20). O volume médio diário de transacções da Sonae Indústria foi de 396 mil acções, o que compara com apenas 8 mil acções em 2005 e

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é justificado pelo aumento do free-float de ligeiramente inferior a 3% para aproximadamente 42%, após a autonomização da Sonae SGPS, SA. No final de 2006, a capitalização bolsista da Sonae Indústria era de cerca de 1,050 milhões de euros. 11. Relações com Investidores A Sonae Indústria tem um Departamento de Apoio ao Investidor, responsável por gerir a relação entre a Sociedade e os accionistas, investidores, analistas e autoridades de mercado, incluindo a Comissão do Mercado de Valores Mobiliários. Trimestralmente, este departamento é responsável por coordenar a preparação da apresentação de resultados a ser divulgada ao mercado, assim como esclarecer, sempre que necessário, quaisquer factos relevantes ou eventos, que possam influenciar o preço da acção. Este departamento está permanentemente disponível para responder a qualquer questão formulada pelo mercado. A Sociedade está disponível para reunir com investidores, quer em roadshows, em reuniões individuais, que lhe sejam solicitadas, quer em conferências em que participe. O Departamento de Apoio ao Investidor pode ser contactado por email, [email protected] ou por telefone: +351.220.100.638. A directora do departamento é Maria João Carrapato. Para além disso, a Sonae Indústria tem um sítio institucional, www.sonaeindustria.com, onde são colocados todas as informações relevantes, tais como: apresentações de resultados, comunicados, relatórios e contas e outros documentos do domínio público, notas de imprensa ou notícias genéricas sobre diversos temas relacionados com a Sociedade e o grupo. O representante legal da Sonae Indústria para as Relações com o Mercado é Rui Correia, que pode ser contactado via Departamento de Apoio ao Investidor, ou, se pretendido, através do email, [email protected]. 12. Política de Distribuição de Dividendos Recentemente, a Sonae Indústria não tem distribuído dividendos, tendo optado por reforçar o balanço, devido à deterioração significativa dos capitais próprios, resultante das perdas acumuladas desde 2003. Como a Sonae Indústria recuperou a sua solidez financeira e está a gerar resultados positivos, irá ser proposta uma política de distribuição, até 50% dos Resultados Líquidos, atribuível aos accionistas da Sonae Indústria. Todos os anos, o rácio de pagamento real a ser proposto, terá em consideração o cumprimento deste objectivo de rácio de pagamento de 50% e o planeamento de oportunidades de investimento, no futuro próximo, pelo Conselho de Administração.

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13. Planos de Atribuição de Acções e Planos de Atribuição de Opções de Aquisição de Acções

A Sonae Indústria não atribui remunerações ou outras compensações, que envolvam ou estejam relacionados com planos de atribuição de acções ou de atribuição de opções de aquisição de acções. 14. Negócios com Partes Relacionadas A sociedade não efectuou nenhum negócio ou operação com os membros do Conselho de Administração, bem como com o Fiscal Único. As operações com sociedades em relação de domínio ou de grupo fazem parte da actividade normal da sociedade e foram realizadas em condições normais de mercado e a preços que respeitam as normas sobre preços de transferência. 15. Remuneração Anual do Auditor Os auditores externos da sociedade são a PriceWaterhouseCoopers, que, no exercício de 2006, facturou à Sonae Indústria e às sociedades suas participadas o valor total de 755.310 euros, sendo 87,5% relativos a serviços de auditoria e de revisão legal de contas e 12,5% relacionados com outros serviços. Os serviços de consultadoria fiscal e os outros serviços são prestados por técnicos diferentes dos que estão envolvidos no processo de auditoria, pelo que se encontra salvaguardada a independência do auditor. Durante 2005, a Sonae Indústria abriu um concurso para selecção de um auditor externo de entre as 4 maiores empresas multinacionais de auditoria, para o período de 2006 a 2009. Em resultado deste processo, a Deloitte, a empresa auditora externa da Sonae Indústria de 2000 a 2005, foi substituída pela PriceWaterhouseCoopers. No exercício de 2005, a Deloitte facturou à Sonae Indústria e às sociedades suas participadas o valor total de 1.112.209 euros, sendo 58,2% relativos a serviços de auditoria e de revisão legal de contas, 16,5% a serviços de consultadoria fiscal e 25,3% a outros serviços. 16. Gestão de Riscos A Sonae Indústria possui um departamento de gestão de risco, o qual acompanha e promove o desenvolvimento de actividades sistemáticas e estruturadas de gestão dos riscos do negócio. A Gestão de Risco é uma das componentes da cultura da Sonae Indústria, está presente em todos os processos de gestão e é uma responsabilidade de todos os gestores e colaboradores, aos diferentes níveis da organização.

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A Gestão de Risco compreende os processos de identificação dos riscos potenciais, analisando o seu possível impacto nos objectivos estratégicos da organização e prevendo a probabilidade da sua ocorrência, de modo a determinar a melhor forma de gerir a exposição a esses riscos. A Gestão de Risco é a cultura, os processos e a organização que auxiliam a Sonae Indústria a identificar e avaliar os riscos, a aferir o seu efeito potencial no negócio e a planear as acções adequadas de forma a gerir eficazmente o impacto dos riscos. Na impossibilidade de eliminar todos os riscos, a organização implementou processos, eficientes e eficazes, de modo a assegurar que estes são mantidos a um nível entendido como adequado, que os riscos inaceitáveis são rejeitados, que alguns são transferidos através de políticas de seguros e que outros são evitados. Realiza-se uma abordagem global para assegurar uma cobertura adequada e equilibrada do risco operacional, através da transferência deste para o painel re-segurador. Os riscos relacionados com danos patrimoniais e perdas de exploração estão cobertos por uma apólice global, desenvolvida e implementada localmente. A Sonae Indústria adopta esta apólice global como suporte aos processos de gestão de risco e está empenhada em melhorar, quer a protecção das fábricas, quer os níveis de prevenção, para reforçar esta parceria. O processo de Gestão de Risco Integrada A Gestão de Risco na organização está suportada numa metodologia standard e integrada, denominada Enterprise-Wide Risk Management (EWRM). Neste exercício, o processo de sistematização, desencadeado em 2004, foi consolidado, tendo sido perfeitamente integrado e alinhado com os objectivos estratégicos do negócio, visando a prioritização, por um lado, dos riscos relevantes do negócio e, por outro, a identificação das acções para mitigar os seus impactos. Este processo percorreu a organização de forma transversal e completa, envolvendo todos os países e funções corporativas. O Modelo de Risco, construído em 2004, agregou os riscos do negócio em três categorias (Riscos de Envolvente de Negócio, Riscos do Processo de Negócio e Riscos da Informação para a Tomada de Decisão), foi revisto e os riscos-chave foram identificados, prioritizados e analisados durante o ciclo de planeamento do negócio de 2006, assegurando que as estratégias de mitigação de riscos foram desenvolvidas e que as acções e recursos definidos contribuirão para uma eficiente e eficaz gestão dos principais riscos do negócio. Com base no trabalho anterior, no Modelo de Risco de 2005 e no cumprimento dos Planos de Acções EWRM para 2005, o Modelo de Risco foi reavaliado em duas dimensões - Sonae Indústria e País. O Modelo de Risco para 2006 contém a quantificação da Relevância (impacto no EBITDA e na eficiência operacional), assim como da Probabilidade (a frequência da ocorrência do acontecimento ou do cenário) de riscos críticos para a Sonae Indústria. Foi desenvolvido um ScoreCard de Riscos (RiSC 07), identificando e definindo os indicadores-chave de desempenho (KPIs), para desafiar e monitorizar o cumprimento dos Planos de Acção preparados para responder aos Riscos Críticos identificados. Os KPIs identificados são integrados no Processo de Compensação dos colaboradores que têm a

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capacidade para lidar e gerir estes riscos. Tal é efectuado através da identificação e cumprimento de acções, incluídas no processo PAR (Plano de Acções e Recursos), para responder àqueles riscos e subsequente medição do seu impacto através dos KPIs. A medição dos KPIs e a definição dos objectivos são efectuadas localmente (em cada país). Como exemplo de um processo EWRM, em 2005, a «Infra-estrutura de Tecnologias de Informação» foi identificada como um risco significativo (com uma probabilidade baixa, mas com grande relevância). Consequentemente, foi lançado, em 2006, um projecto de Recuperação de Catástrofe e Continuidade do Negócio para Tecnologias de Informação, o qual será implementado em 2007. A gestão dos riscos financeiros, enquadrada nos riscos do processo do negócio, é efectuada e monitorizada no âmbito da actividade da função financeira. A Gestão de Risco Operacional O fabrico de painéis derivados de madeira é uma actividade industrial com um risco operacional muito significativo, quer de incêndio, quer de explosão. Enquanto líder mundial, seria inaceitável para a Sonae Indústria não ter capacidade para recuperar de forma cabal de um evento catastrófico. Por isso, a prevenção de perdas e a protecção de activos-chave é uma preocupação constante no nosso Grupo. Como resposta estruturada para esta «exposição ao risco», foi estabelecido, em 2003, um Programa ambicioso de Prevenção de Perdas. Este programa é a base fundamental para a estratégia de prevenção de perdas e de danos aos activos fixos, para todas as fábricas: Standards Corporativos de Risco Desenvolvidos em 2003, os Standards para Riscos Corporativos estão divididos em diversos grupos de Prevenção de Danos, a saber: • Programas de Gestão • Protecção Automática contra Incêndios • Sistemas específicos de Protecção de Maquinaria e Equipamento • Vigilância • Combate a Incêndios • Armazenamento • Manutenção • Abastecimento de Água • Planos de Contingência e de Continuidade do Negócio

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Inspecções Externas Apoiada nos Standards de Risco Corporativo, a Swiss Re GAPS efectua inspecções a todas as unidades, de dois em dois anos, emitindo um relatório com um conjunto de recomendações e a atribuição de um índice de qualidade do risco para cada fábrica (QIN - Quality Index Number). Desde 2000, o QIN global da Sonae Indústria tem melhorado continuamente de 5,8 em 2000 para 7,0 em 2006 (numa escala de 0 a 10).

QIN SONAE IndústriaWeighed (Capital Seguro)

5,8

6,1 6,2

6,56,6

6,8

7,0

5,6

5,8

6

6,2

6,4

6,6

6,8

7

2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006

Complementarmente, a AXA Corporate Solutions participa activamente no programa de Engenharia de Risco em colaboração com a Swiss Re e os serviços de gestão de risco da nossa mediadora de seguros - MDS. A função da AXA Corporate Solutions concentra-se na análise específica dos riscos operacionais especiais: análise do risco das instalações de termo-fluido, um dos riscos mais significativos da indústria dos painéis derivados de madeira. O cumprimento das recomendações da AXA CS consta do plano de investimentos e do programa de melhorias. Em 2006, foram efectuadas 21 inspecções externas pela Swiss Re GAPS e pela AXA CS. Inspecções Internas É efectuada uma visita interna a todas as fábricas, de 18 em 18 meses, para analisar a situação das recomendações internas e externas anteriores e para avaliar o cumprimento dos Standards Corporativos de Risco. Em 2006, foram efectuadas 10 inspecções internas. Formulário de Auto-Avaliação Um Procedimento Trimestral de Control Self-Assessment, utilizando um formulário de auto-avaliação, tem vindo a ser efectuado, por cada fábrica, desde 2000. Este formulário avalia 106 aspectos, agrupados por 23 categorias. Todas as não-conformidades detectadas automaticamente geram uma acção correctiva; trimestralmente, o sistema faz uma acompanhamento das acções correctivas pendentes.

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De 2005 a 2006, com o Formulário de Auto-avaliação implementado em LotusNotes, o processo gerou 786 acções correctivas, das quais 587 foram implementadas e 199 estavam em curso, no final do ano. Plano de Risco 2004-2010 Todos os planos individuais das fábricas (que são actualizados anualmente) definem um conjunto de medidas a tomar, visando o cumprimento, até 2010, dos Standards Corporativos de Risco. Os principais objectivos são: • obter um retorno financeiro, reflectido no prémio do seguro (a demonstração real da

preocupação com a prevenção de danos). • constituir a base para a preparação do orçamento anual para o investimento em medidas

de Prevenção de Danos e estabelecer prioridades, com base no impacto na Prevenção de Danos.

O Plano de Risco 2004-2010 foi integrado no Plano-Base Industrial de 2006 da Sonae Indústria, o qual consiste do planeamento do investimento, para cada fábrica, nos próximos 5 anos, no que respeita: • Remoção de estrangulamentos • Tempos de paragem • Qualidade • Ambiente e Eco-Eficiência • Energia • Higiene e Segurança e Gestão de Risco • Logística e Cadeia de Abastecimento • Gama de Produtos e Oportunidades de Marketing • Processo e Tecnologia / Reengenharia • Sistemas de Informação e de Gestão Distribuição do Prémio do Seguro O prémio global do seguro da Sonae Indústria é imputado a cada fábrica, sendo que 50% do valor é alocado, de acordo com os preços locais do mercado segurador e 50% calculado pela qualidade do risco de cada fábrica. O primeiro é calculado, de acordo com os níveis locais de prémios do mercado segurador e o último, segundo o QIN de cada fábrica, de modo a que os que têm um desempenho inferior paguem a sua quota justa dos custos do seguro. Facto Relevante A 17 de Abril, ocorreu um incêndio importante na fábrica da Sonae Indústria, em Lac Mégantic, no Canadá. A área produtiva principal da fábrica - a segunda linha de aglomerado de partículas - e uma parte substancial da área de preparação foram fortemente afectadas. A actividade operacional foi interrompida por um longo período de tempo e apenas recomeçará no 3º trimestre de 2007.

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Os procedimentos de gestão de risco existentes contribuíram para a ausência de danos pessoais graves. Em termos económicos, o impacto não deverá ser significativo, dado existir uma cobertura de riscos patrimoniais e de perdas de exploração. Imediatamente após o incêndio, uma equipa multi-disciplinar foi designada, para gerir o projecto de recuperação, em colaboração e com o apoio dos peritos nomeados pela empresa seguradora e outro pessoal externo especializado. Os objectivos desta equipa são: • Recuperar, no período de tempo mais curto possível, a produção normal e a actividade,

minimizando, ao mesmo tempo, os riscos patrimoniais e as perdas de exploração; • Assegurar que as necessidades dos clientes são colmatadas; • Garantir a segurança dos colaboradores. Novas Aquisições Durante 2006, foram adquiridas pela Sonae Indústria quatro fábricas: três na Alemanha e uma em França. No segundo semestre do ano, a Gestão de Risco iniciou o processo de implementação dos Standards Corporativos de Risco nestas fábricas. Em 2007, serão efectuadas inspecções de risco externas a estas fábricas pela Swiss Re GAPS/AXA Corporate Solutions, utilizando os standards de referência e emitindo o QIN (Quality Index Number) resultante. A Organização da Gestão de Risco Sendo responsabilidade de todos os gestores e colaboradores da Sonae Indústria nos diferentes níveis da organização, a actividade de gestão de risco é apoiada e suportada pelo Departamento de Gestão de Risco e também pelo Departamento de Planeamento e Controlo de Gestão. O departamento de Gestão de Risco tem uma equipa central de 2 pessoas a tempo inteiro. Está formalmente constituída uma rede de Responsáveis pela Gestão de Risco por País, em cada um dos países onde a Sonae Indústria tem fábricas e, em cada uma das unidades, existe um Responsável da Unidade pela Gestão de Risco. O Departamento de Planeamento Corporativo e de Controlo de Gestão tem 7 pessoas e está dividido em duas equipas, para permitir uma gestão mais eficaz dos desafios e alterações que os nossos negócios enfrentam: a equipa de Reporte Corporativo, que é também responsável pela análise do negócio e a equipa de Análise de Investimentos, Fusões e Aquisições e de Planeamento Estratégico.

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17. Listagem das funções exercidas pelos membros do conselho de administração noutras sociedades:

Belmiro Mendes de Azevedo: • BA – Business Angels SGPS, S.A. (Administrador Único) • Casa Agrícola de Ambrães, S.A.(Presidente) • Efanor Investimentos, SGPS, S.A. (Presidente) • Modelo Continente, SGPS, S.A. (Presidente) • Praça Foz – Sociedade Imobiliária, S.A. (Presidente) • Setimanale – SGPS, S.A. (Presidente) • Sonae – SGPS, S.A. (Presidente e Presidente Executivo) • Sonae Capital – SGPS, S.A. (Presidente) • Sonae Sierra – SGPS; S.A. (Presidente) • Sonaecom – SGPS, S.A. (Presidente) José Álvaro Cuervo García: • ACS – Actividades de Construccion Y Servicios, S.A. • Bolsas y Mercados Españoles (BME) • BA Vidrio, S.A. • ThyssenKrupp, S.A. • Sonae – SGPS, S.A. • Tableros de Fibras, S.A. Ángel Manuel García Altozano: • Abertis Infraestructuras, S.A. • Abertis Telecom, S.A. • ACS Servicios y Concesiones, S.L. • ACS Servicios, Comunicaciones y Energía, S.L. • ACS Telefonía Móvil, S.A. • Clece, S.A. • Continental Auto, S.L. • Dragados Servicios Potuarios y Logisticos, S.A. • Dragados, S.A. • Dragados Industrial, SA • Energías Ambientales de Novo, S.A. (Presidente) • Energías Ambientales de Somozas, S.A. (Presidente) • Energías Ambientales de Vimianzo, S.A. (Presidente) • Energías Ambientales EASA, S.A. (Presidente) • Inversora de Infraestructuras, S.L. • Iridium Concesiones, S.A. • Novovilla,S.A. • Saba Aparcamientos, S.A. • Publimedia Sistemas Publicitários, SL • PR Pisa, S.A. • Roperfeli, S.A. • Residencial Monte Carmelo, S.A. • Societat Eolica de L’Enderrocada, S.A. (Presidente) • TBl plc • Tableros de Fibras, S.A. • Unión Fenosa, S.A.

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• Urbaser, S.A. • Villanova, S.A. • Xfera Moviles, S.A. (Presidente) Duarte Paulo Teixeira de Azevedo: • Efanor Investimentos, SGPS, S.A. • Glunz AG (Presidente do Conselho Geral) • Imparfin, SGPS, S.A. • Migracom – SGPS, S.A.(Presidente) • Modelo Continente, SGPS, SA • Novis Telecom, S.A. (Presidente) • Optimus – Telecomunicações, SA (Presidente) • Praça Foz - Sociedade Imobiliária, S.A. • Profimetrics – Softaware Solutions, S.A. (Presidente) • Público Comunicação Social, S.A. (Membro do Conselho Geral) • SonaeCom – Sistemas de Informação, SGPS, S.A. (Presidente) • Sonae Matrix Multimédia, SGPS, S.A. (Presidente) • Sonae Telecom, SGPS, S.A. (Presidente) • Sonae, SGPS, S.A. (Membro da Comissão Executiva) • Sonaecom, SGPS, S.A. (Presidente Executivo) • Tableros de Fibras, S.A. (Presidente) • We do Consulting – Sistemas de Informação, S.A. (Presidente) Carlos Francisco de Miranda Guedes Bianchi de Aguiar: • Agepan Tarkett Laminate Park, GmbH & Co. Kg • 173509 Canada, INC. • Agloma – Sociedade Industrial de Madeira Aglomerada, S.A. • Aserraderos de Cuéllar, S.A. • Darbo, SAS • Ecociclo – Energia e Ambiente, S.A. • Ecociclo II Energias, SA • Euro Decorative Boards, Ltd. • Euromegantic Ltée. • Euroresinas - Industrias Químicas, S.A. • GHP GmbH • Glunz AG (Presidente) • Glunz Service GmbH • Glunz UK Holdings, Ltd. • Imoplamac – Gestão de Imóveis, S.A. • Ipaper – Indústria de Papeis Impregandos, S.A. • Isoroy SAS (Presidente) • Maiequipa – Gestão Florestal, S.A. • Movelpartes – Componentes para a Indústria do Mobiliário, S.A. • Poliface North America Inc. • Racionalización y Manufacturas Forestales, S.A. • Resoflex – Mobiliário e Equipamentos de Gestão, S.A. • Rochester Real Estate, Ltd. • SIAF - Imobiliária, S.A. • Somit - Imobiliária, S.A. • Somit – Sociedade de Madeiras Industrializadas e Transformadas, S.A.

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• Sonae – Serviços de Gestão, S.A. • Sonae International, Ltd. • Sonae Novobord (PTY) Ldt. (Presidente) • Sonae Tafibra Benelux, B.V. • Sonae Tafibra UK, Ltd. • Sonae UK, Ltd. • Spanboard Products, Ltd. • Tableros de Fibras, S.A. • Tableros Tradema, SL • Tafiber – Tableros de Fibras Ibéricos, SL • Tafibra South Africa (PTY) Ldt. (Presidente) • Tafibrás Participações S.A. • Tafisa Brasil S.A. • Tafisa France S.A. (Presidente) • Tafisa UK, Ltd. • Taiber – Tableros Aglomerados Ibéricos, SL • Tarkett Agepan Laminate Flooring, SCS • Tecnologias del Medio Ambiente, S.A. Christian Günther Schwarz: • Agepan Tarkett Laminate Park, GmbH & Co. Kg • GHP GmbH • Glunz AG • Glunz UKA GmbH • Isoroy S.A.S. • OSB Deutschand Gmbh • Sonae Novobord (PTY) Ldt. • Sonae UK, Ltd. • Spanboard Products, Ltd. • Tafibra South Africa (PTY) Ldt. • Tafisa France S.A. • Tafisa UK, Ldt. • Tarkett Agepan Laminate Flooring, SCS • Tavapan SA (Supervisory Board) • Tool GmbH Rui Manuel Gonçalves Correia: • 173509 Canada, INC. • Agepan Tarkett Laminate Park GmbH & Co. Kg • Agloma – Sociedade Industrial de Madeira Aglomerada, S.A. • Aserraderos de Cuellar, S.A. • Ecociclo – Energia e Ambiente, S.A. • Ecociclo II- Energias, S.A. • Euromegantic Ltée. • Euroresinas - Industrias Quimicas, S.A. • GHP GmbH • Glunz AG • Glunz UK Holdings, Ltd. • Imoplamac – Gestão de Imóveis, S.A. • Isoroy SAS

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• Maiequipa – Gestão Florestal, S.A. • Movelpartes – Componentes para a Indústria do Mobiliário, S.A. • Poliface North America Inc. • Racionalización y Manufacturas Forestales, S.A. • Resoflex – Mobiliário e Equipamentos de Gestão, S.A. • SC - Consultadoria de Gestão, S.A. • SIAF - Imobiliária, S.A. • Somit - Imobiliária, S.A. • Somit – Sociedade de Madeiras Industrializadas e Transformadas, S.A. • Sonae – Indústria de Revestimentos, S.A. • Sonae – Serviços de Gestão, S.A. • Sonae Indústria – Produção e Comercialização de Derivados de Madeira, S.A. • Sonae Novobord (PTY) Ldt. • Tableros de Fibras, S.A. • Tafibra South Africa (PTY) Ldt. • Tafisa France S.A. • Tafisa UK, Ltd. • Tarkett Agepan Laminate Flooring, SCS • Tecnologias del Medio Ambiente, S.A. José Antonio Comesaña Portela: • Agloma – Sociedade Industrial de Madeira Aglomerada, S.A. • Aserraderos de Cuéllar, S.A. (Presidente) • Compañia de Industrias y Negocios, S.A. • Ecociclo – Energia e Ambiente, S.A. • Imoplamac – Gestão de Imóveis, S.A. • Maiequipa – Gestão Florestal, S.A. • Racionalización y Manufacturas Forestales, S.A. • Scs Beheer, B.V. • Serradora Boix, SL • Siaf – Imobiliária, S.A. • Sociedade de Iniciativa e Aproveitamentos Florestais – Energia, S.A. • Somit – Imobiliária, S.A. • Somit – Sociedade de Madeiras Industrializadas e Transformadas, S.A. • Sonae – Serviços de Gestão, S.A. • Sonae España, S.A. • Sonae Indústria – Produção e Comercialização de Derivados de Madeira, S.A. • Tableros de Fibras, S.A. • Tableros Tradema, SL • Tafiber, Tableros de Fibras Ibéricos, SL • Tafibrás Participações, S.A. (Presidente) • Tafisa Brasil, S.A. (Presidente) • Taiber, Tableros Aglomerados Ibéricos, SL • Tecmasa Reciclados de Andalucia • Tecnologias del Medio Ambiente, S.A. (Presidente) Louis Maurice Brassard: • 173509 Canada, Inc. • Isoroy SAS • Sonae Novobord (PTY) Ldt.

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• Tafibra South Africa (PTY) Ldt. • Tafisa France S.A. 18. Listagem das funções anteriormente exercidas pelos membros do conselho de

administração Nos últimos cindo anos, Belmiro de Azevedo, Carlos Bianchi de Aguiar, Christian Schwarz, Rui Correia, José Antonio Comesaña e Paulo Azevedo foram Administradores de outras empresas do grupo Efanor/Sonae. No mesmo período, os seguintes Administradores exerceram outros cargos nas seguintes empresas, não pertencentes ao grupo Efanor/Sonae: Christian Günther Schwarz: • Heraeus Sensor - Nite International, Amsterdam Ángel Manuel García Altozano: • Accesos de Madrid, C.E.S.A. • ACS Proyectos, Obras Y Construcciones, S.A. • Alazor Inversiones, S.A. • Autopista Central Gallega, C.E.S.A. • Autopista Trados 45, S.A. • Broadnet Consorcio S.A. • Cobra Instalaciones Y Servicios, S.A. • Tacel Inversiones, S.A. • Tecmed, S.A. • Vias Y Construcciones, S.A. • Dragados Concesiones de Infraestructuras • Energías Ambientales de Outes, S.A. • SAFRA, Energía Eólica, S.A.

Per Otto Knuts: • Stora Feldmühle AG • FPB Holding AG Knut Thomas Alarik Nystén: • MD Lang Papier GmbH • Myllykoski Corporation

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Anexos ao Relatório de Gestão

Participações Qualificadas

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Saldo em 31.12.2006

Data Quantidade Valor Md. € Quantidade Valor Md. € Quantidade

Belmiro Mendes de Azevedo Efanor Investimentos, SGPS, SA (1) 49,999,997 Sonae Indústria, SGPS, SA(*) 20.01.2006 1,010 0 1,010

Carlos Bianchi de Aguiar Sonae Indústria, SGPS, SA (*) 20.01.2006 720 0 720

Rui Manuel Gonçalves CorreiaSonae Indústria, SGPS, SA 5,000Compra de direitos de cisão-fusão 02.01.2006 1,875 0.38Acções(*) 20.01.2006 2,372 0Acções(**) 20.01.2006 128Compra 08.05.2006 2,500 7.35Tableros de Fibras, SA 100

Duarte Paulo Teixeira de Azevedo Efanor Investimentos, SGPS, SA (1) 1 Imparfin, SGPS, SA (6) 150,000Sonae Indústria, SGPS,SA 40,172(*) 20.01.2006 24,446 0Entrega ao abrigo do Plano de De- 10.03.2006 15,726 0sempenho Diferido da Sonaecom

Jose Antonio Comesaña PortelaTableros de Fibras, SA 0Venda 23.02.2006 57,024 1.70

Saldo em 31.12.2006

Data Quantidade Valor Md. € Quantidade Valor Md. € Quantidade

(1) Efanor Investimentos, SGPS, SASonae Indústria - SGPS, SA 44,674,706(*) 20.01.2006 44,664,706 0.00Pareuro, BV (2) 20,000Sonae-SGPS, SA (3) 658,804,410Sonaecom-SGPS, SA (4) 1,000

(2) Pareuro, BVSonae, SGPS, SA 400,000,000Sonae Indústria, SGPS, SA(*) 27,118,645

20.01.2006 27,118,645 0

(3) Sonae-SGPS, SASonae Indústria - SGPS, SA 0 Venda 16.05.2006 1,000,000 7.35Sonae Capital-SGPS, SA (5) 391,046,000Sonaecom-SGPS, SA 46,572,998Sonae Investments BV (7) 18,151

(4) Sonaecom-SGPS, SASonae Indústria, SGPS, SA 0Direitos de cisão-fusão 09.01.2006 1,120,074 0.37(*) 20.01.2006 75,937Entregues a colaboradores Sonaecom 10.03.2006 37,103 0Venda 23.03.2006 38,834 6.37

(5) Sonae Capital-SGPS, SASonae Indústria, SGPS, SA 9,521,815 Compra 16.05.2006 1,000,000 7.35 Compra 27.12.2006 199,461 7.51

(6) Imparfin, SGPS, SASonae, SGPS, SA 4,105,273Sonae Indústria, SGPS, SA (*) 278,324

20.01.2006 278,324 0.00

(7) Sonae Investements BVSonaecom-SGPS, SA 143,596,649

(**) - Acções resultantes da aquisição de direitos de cisão-fusão

ANEXO A QUE SE REFERE O ARTIGO 447º DO CÓDIGO DAS SOCIEDADES COMERCIAIS

Aquisições Alienações

(*) - Acções resultantes da oepração de cisão-fusão que envolveu a Sonae, SGPS, SA, a Sonae Indústria, SGPS, SA e a Sonae Indústria-SGPS, SA (sociedade extinta).

Aquisições Alienações

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Número de acções a 31.12.06

Efanor Investimentos, SGPS, SASonae Indústria,SGPS, SA (*) 44,674,706Pareuro, BV 20,000Sonae-SGPS, SA 658,804,410

Pareuro, BVSonae Indústria, SGPS, SA(*) 27,118,645Sonae, SGPS, SA 400,000,000

Sonae-SGPS, SASonae Indústria, SGPS, SA 0Sonae Capital-SGPS, SA 391,046,000Sonaecom-SGPS, SA 46,572,998Sonae Investments BV 18,151

Sonae Capital-SGPS, SASonae Indústria,SGPS, SA 9,521,815

Sonaecom-SGPS, SASonae Indústria, SGPS, SA 0

Sonae Investements BVSonaecom-SGPS, SA 143,596,649

(*) - Acções resultantes dos direitos de cisão-fusão da operação de cisão-fusão e fusão queenvolveu a Sonae, SGPS, SA, a Sonae Indústria - SGPS, SA e a Sonae Indústria-SGPS, SA(sociedade extinta)

ANEXO A QUE SE REFERE O ARTIGO 448º DO CÓDIGO DAS SOCIEDADES COMERCIAIS

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Accionista Nº de acções % Capital Social % Direitos de Voto

Efanor Investimentos, SGPS, S.A. 44,674,706 31.9105% 31.9105%Pareuro, BV 27,118,645 19.3705% 19.3705%Sonae Capital, SGPS, SA 9,521,815 6.8013% 6.8013%Maria Margarida CarvalhaisTeixeira de Azevedo 1,010 0.0007% 0.0007%Nuno Miguel Teixeira de Azevedo 969 0.0007% 0.0007%Duarte Paulo Teixeira de Azevedo 40,172 0.0287% 0.0287%Maria Claudia Teixeira de Azevedo 23,186 0.0166% 0.0166%

Total de Imputação 81,380,503 58.1290% 58.1290%

PARTICIPAÇÕES QUALIFICADAS

Cumprimento do disposto no Artº 8º, nº 1, alínea e) do Regulamento da CMVM nº 04/2004

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Demonstrações Financeiras Consolidadas

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ACTIVO Notas 31.12.06 31.12.05

ACTIVOS NÃO CORRENTES:Imobilizações corpóreas 11 1 234 559 373 1 127 955 731Diferenças de consolidação 9, 14 51 105 176 44 492 181Imobilizações incorpóreas 12 510 166 896 245Propriedades de investimento 13 8 410 688 8 985 512Investimentos em associadas e empresas excluídas da consolidação 10 2 985 727 3 213 222Investimentos disponíveis para venda 10 1 409 864 1 372 620Activos por impostos diferidos 15 60 007 308 52 685 592Outros activos não correntes 16 1 284 956 2 007 538

Total de activos não correntes 1 360 273 258 1 241 608 641

ACTIVOS CORRENTES:Existências 17 213 971 609 163 976 752Clientes 18 290 208 628 239 891 538Outras dívidas de terceiros 19 23 056 810 16 676 327Estado e outros entes públicos 21 18 785 614 15 538 683Outros activos correntes 20 55 603 220 4 973 080Investimentos 10 4 769 781 3 041 265Caixa e equivalentes de caixa 22 189 289 129 116 842 604

Total de activos correntes 795 684 791 560 940 249

TOTAL DO ACTIVO 2 155 958 049 1 802 548 890

CAPITAL PRÓPRIO, INTERESSES MINORITÁRIOS E PASSIVO

CAPITAL PRÓPRIO:Capital social 23 700 000 000 700 000 000Reservas Legais 59 994 Reservas e resultados transitados - 212 328 870 - 252 848 817Resultado líquido do exercício atribuível aos accionistas da empresa-mãe 32 311 969 36 383 591

Total do capital próprio atribuível aos Accionistas da Empresa-Mãe 520 043 093 483 534 774Interesses Minoritários 24 28 100 792 44 960 793

TOTAL DO CAPITAL PRÓPRIO 548 143 885 528 495 567

PASSIVO:PASSIVOS NÃO CORRENTES:Empréstimos bancários de longo prazo - líquidos da parcela de curto prazo 25 134 085 215 176 146 046Empréstimos obrigacionistas não convertíveis - líquidos da parcela de curto prazo 25 530 273 929 381 101 414Credores por locações financeiras - líquidos da parcela de curto prazo 25 41 897 417 229 326Outros empréstimos 25 95 856 073 107 182 288Responsabilidades por pensões 28 24 984 515 23 770 510Outros passivos não correntes 27 111 284 832 106 236 035Passivos por impostos diferidos 15 57 635 679 43 136 143Provisões 31 35 380 272 17 254 812

Total de passivos não correntes 1 031 397 932 855 056 574

PASSIVOS CORRENTES:Parcela de curto prazo dos empréstimos bancários de longo prazo 25 39 959 384 56 192 111Empréstimos bancários de curto prazo 25 97 996 052 27 347 137Parcela de curto prazo dos credores por locações financeiras de longo prazo 25 2 483 759 4 476 336Outros empréstimos 25 411 087 1 072 734Fornecedores 258 824 535 183 420 752Estado e outros entes públicos 29 27 741 983 21 136 608Outros passivos correntes 30 141 969 877 120 073 415Provisões 31 7 029 555 5 277 656

Total de passivos correntes 576 416 232 418 996 749

TOTAL DO CAPITAL PRÓPRIO E DO PASSIVO 2 155 958 049 1 802 548 890

O Conselho de Administração

O anexo faz parte destas demonstrações financeiras consolidadas

IFRS

SONAE INDÚSTRIA, S.G.P.S., S.A.

BALANÇOS CONSOLIDADOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2006 E 2005

(Montantes expressos em euros)

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Notas 31.12.06 2º. Sem. 2006 31.12.05

Proveitos operacionais:Vendas 37 1 692 333 903 921 383 898 1 459 552 013Prestações de serviços 37 6 981 465 4 356 536 5 468 193Diferenças de consolidação negativas 9 19 565 777 19 565 777 - Outros proveitos operacionais 3, 34 119 474 376 82 600 015 64 041 058

Total de proveitos operacionais 1 838 355 521 1 027 906 226 1 529 061 264

Custos operacionaisCusto das vendas 847 678 904 466 601 704 702 113 592Variação da produção - 7 873 782 - 8 744 225 - 4 653 806Fornecimentos e serviços externos 463 165 266 253 732 774 392 744 222Custos com o pessoal 244 471 593 139 168 511 206 049 227Amortizações e depreciações 11, 12 107 971 033 58 429 992 101 827 792Provisões e perdas por imparidade 3, 10, 11, 31 35 088 175 31 116 684 801 737Outros custos operacionais 35 27 795 419 14 808 362 21 793 187

Total de custos operacionais 1 718 296 608 955 113 802 1 420 675 951Resultados operacionais 120 058 913 72 792 424 108 385 313

Proveitos financeiros 36 51 525 288 35 732 588 31 836 538Custos financeiros 36 119 302 883 70 941 704 75 961 611Resultados relativos a empresas associadas - 5 205 - 197 596 133 356Resultados relativos a investimentos 72 557 601 - 141 358

Resultado antes de impostos 52 348 670 37 386 313 64 252 238

Imposto sobre o rendimento 37 18 702 317 11 773 801 27 820 544Resultado depois de impostos 33 646 353 25 612 512 36 431 694

Resultados de operações em descontinuação após impostos- - -

Resultado consolidado do exercício 33 646 353 25 612 512 36 431 694Atribuível a:

Accionistas da Empresa-Mãe 32 311 969 23 684 400 36 383 591Interesses Minoritários 1 334 384 1 928 112 48 103

Resultados por acçãoExcluindo operações em descontinuação

Básico 38 0.2308 0.1692 0.2599Diluído 38 0.2308 0.1692 0.2599

Das operações em descontinuaçãoBásico 38 - - -Diluído 38 - - -

O Conselho de Administração

IFRS

(Montantes expressos em euros)

O anexo faz parte destas demonstrações financeiras consolidadas.

DEMONSTRAÇÕES CONSOLIDADAS DE RESULTADOS POR NATUREZAS

PARA OS EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2006 E 2005

SONAE INDÚSTRIA, S.G.P.S., S.A.

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Reservas e Interesses Total doCapital Resultados Resultado Minoritários Capital Próprio

Notas Social Transitados Liquído Total

Saldo em 1 de Janeiro de 2005 700 000 000 - 311 273 229 42 580 440 431 307 211 38 906 799 470 214 010Aplicação do resultado consolidado de 2004:

Transferência para reserva legal e resultados transitados 42 580 440 - 42 580 440 Variação nas reservas de conversão monetária 15 803 248 15 803 248 6 281 046 22 084 294Aumento / (diminuição) do justo valor dos instrumentos financeiros de cobertura, líquido de imposto - 1 650 356 - 1 650 356 - 160 039 - 1 810 395Resultado consolidado líquido do exercício

findo em 31 de Dezembro de 2005 36 383 591 36 383 591 48 103 36 431 694Outros 1 691 080 1 691 080 - 115 116 1 575 964

Saldo em 31 de Dezembro de 2005 700 000 000 - 252 848 817 36 383 591 483 534 774 44 960 793 528 495 567

Saldo em 1 de Janeiro de 2006 700 000 000 -252 848 817 36 383 591 483 534 774 44 960 793 528 495 567Aplicação do resultado consolidado de 2005:

Transferência para reserva legal e resultados transitados 36 383 591 -36 383 591 Variação nas reservas de conversão monetária -12 746 692 -12 746 692 -1 785 925 -14 532 617Aumento/(diminuição) do justo valor dos instrumentos financeiros

de cobertura, líquido de imposto 1 225 189 1 225 189 118 790 1 343 979Aquisição de partes de capital -1 356 364 -1 356 364Resultado consolidado líquido do exercício

findo em 31 de Dezembro de 2006 32 311 969 32 311 969 1 334 384 33 646 353Outros 15 717 853 15 717 853 -15 170 886 546 967

Saldo em 31 de Dezembro de 2006 700 000 000 - 212 268 876 32 311 969 520 043 093 28 100 792 548 143 885

O Conselho de Administração

O anexo faz parte destas demonstrações financeiras consolidadas.

Atribuível aos Accionistas da Empresa-Mãe

SONAE INDÚSTRIA, S.G.P.S., S.A.

DEMONSTRAÇÕES CONSOLIDADAS DAS ALTERAÇÕES NO CAPITAL PRÓPRIO

PARA OS EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2006 E 2005

(Montantes expressos em euros)

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ACTIVIDADES OPERACIONAIS: Notas 31.12.06 31.12.05Recebimento de clientes 1 673 124 336 1 444 830 952Pagamentos a fornecedores 1 273 235 770 1 080 776 757Pagamentos ao pessoal 237 782 110 205 524 987

Fluxos gerados pelas operações 162 106 456 158 529 208Pagamento / (recebimento) de imposto sobre o rendimento 9 659 575 6 619 028Outros recebimentos / pagamentos relativos à actividade operacional 40 058 705 20 591 437

Fluxos das actividades operacionais (1) 192 505 586 172 501 617

ACTIVIDADES DE INVESTIMENTO:Recebimentos provenientes de:

Investimentos financeiros 81 944 704 107 624 889Imobilizações corpóreas e incorpóreas 1 147 225 23 745 895Empréstimos concedidos 96 883 433 627Subsídios ao investimento 7 164 502Juros e proveitos similares 4 764 495 3 645 457Dividendos 55 815 47 058Outros 7 442

95 173 624 135 504 368Pagamentos respeitantes a:

Investimentos financeiros 177 535 737 99 200 072Imobilizações corpóreas e incorpóreas 99 993 857 40 282 011Empréstimos concedidos 329 270 158 901

277 858 864 139 640 984 Fluxos das actividades de investimento (2) - 182 685 240 - 4 136 616

ACTIVIDADES DE FINANCIAMENTO:Recebimentos respeitantes a:

Empréstimos obtidos 210 570 425 348 462 286Constituição de empresas controladas conjuntamente 30 090 000

240 660 425 348 462 286Pagamentos respeitantes a:

Empréstimos obtidos 123 741 992 427 014 965Juros e custos similares 45 597 123 43 790 120Dividendos 5 013Amortização de contratos de locação financeira 5 893 556 4 280 593Outros 60 240

175 232 671 475 150 931 Fluxos das actividades de financiamento (3) 65 427 754 - 126 688 645

Variação de caixa e seus equivalentes (4) = (1) + (2) + (3) 75 248 100 41 676 356Efeito das diferenças de câmbio 3 007 610 - 2 629 424Caixa e seus equivalentes no início do período 22 116 475 852 72 170 072Caixa e seus equivalentes no fim do período 22 188 716 342 116 475 852

O Conselho de Administração

O anexo faz parte destas demonstrações financeiras consolidadas.

SONAE INDÚSTRIA, S.G.P.S., S.A.

DEMONSTRAÇÕES CONSOLIDADAS DOS FLUXOS DE CAIXA

PARA OS EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2006 E 2005(Montantes expressos em euros)

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1

SONAE INDÚSTRIA, SGPS, S.A.

ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS CONSOLIDADAS

PARA O EXERCÍCIO FINDO EM 31 DE DEZEMBRO DE 2006

(Montantes expressos em euros)

1. NOTA INTRODUTÓRIA

A SONAE INDÚSTRIA, SGPS, SA tem a sua sede no Lugar do Espido, Via Norte, Apartado

1096, 4470-909 Maia, Portugal, sendo a empresa-mãe de um universo de empresas

conforme indicado nas Notas 5 a 7 (“Grupo Sonae Indústria”). Os negócios do Grupo e as

áreas de actuação encontram-se descritos na Nota 39.

Em 15 de Dezembro de 2005 foi celebrada escritura pública que formalizou a cisão da

Sonae SGPS, SA por destaque de parte da participação detida por esta sociedade no

capital da Sonae Indústria, SGPS, SA, correspondente a 90,3644% do respectivo capital

social, e a sua incorporação na Sonae 3P – Panels, Pulp and Paper, SGPS, SA e,

simultaneamente, a incorporação da totalidade do património da Sonae Indústria, SGPS, SA

na Sonae 3P – Panels, Pulp and Paper, SGPS, SA, com consequente extinção jurídica da

primeira e alteração da denominação social da sociedade incorporante para Sonae

Indústria, SGPS, SA.

Pelo facto de substancialmente a actividade do Grupo Sonae Indústria se ter mantido

inalterada com a operação de fusão acima mencionada, não foi afectada a comparabilidade

das demonstrações financeiras consolidadas dos exercícios findos em 31 de Dezembro de

2006 e 2005.

2. PRINCIPAIS POLÍTICAS CONTABILÍSTICAS

As principais políticas contabilísticas adoptadas na preparação destas demonstrações

financeiras consolidadas são as seguintes:

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2

2.1. Bases de apresentação

Estas demonstrações financeiras consolidadas foram preparadas de acordo com as

Normas Internacionais de Relato Financeiro (“IFRS” – anteriormente designadas Normas

Internacionais de Contabilidade – “IAS”) emitidas pelo “International Accounting Standards

Board” (“IASB”) e Interpretações emitidas pelo “International Financial Reporting

Interpretations Committee” (“IFRIC”) ou pelo anterior “Standing Interpretations Committee”

(“SIC”), em vigor em 1 de Janeiro de 2006.

Estas demonstrações financeiras consolidadas foram preparadas a partir dos livros e

registos contabilísticos das empresas incluídas na consolidação (Nota 5) no pressuposto da

continuidade das operações e tomando por base o custo histórico, excepto para os

instrumentos financeiros que se encontram registados ao justo valor (Notas 2.12).

2.2. Princípios de consolidação

São os seguintes os métodos de consolidação adoptados pelo Grupo:

a) Investimentos financeiros em empresas do Grupo

As participações financeiras em empresas nas quais o Grupo detenha, directa ou

indirectamente, mais de 50% dos direitos de voto em Assembleia Geral de Accionistas

ou detenha o poder de controlar as suas políticas financeiras e operacionais (definição

de controlo utilizada pelo Grupo), foram incluídas nestas demonstrações financeiras

consolidadas, pelo método de consolidação integral. O capital próprio e o resultado

líquido destas empresas correspondente à participação de terceiros nas mesmas, são

apresentados separadamente no balanço consolidado e na demonstração de resultados

consolidada, respectivamente, na rubrica Interesses minoritários. As empresas incluídas

nas demonstrações financeiras encontram-se detalhadas na Nota 5.

Quando os prejuízos atribuíveis aos minoritários excedem o interesse minoritário no

capital próprio da filial, o Grupo absorve esse excesso e quaisquer prejuízos adicionais,

excepto quando os minoritários tenham a obrigação e sejam capazes de cobrir esses

prejuízos. Se a filial subsequentemente reportar lucros, o Grupo apropria todos os lucros

até que a parte minoritária dos prejuízos absorvidos pelo Grupo tenha sido recuperada.

Os activos e passivos de cada filial são identificados ao seu justo valor na data de

aquisição. Qualquer excesso do custo de aquisição face ao justo valor dos activos e

passivos líquidos adquiridos é reconhecido como diferença de consolidação positiva

(Notas 2.2.d) e 14). Caso o diferencial entre o custo de aquisição e o justo valor de

activos e passivos líquidos adquiridos seja negativo, o mesmo é reconhecido como

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proveito do exercício após reconfirmação do justo valor atribuído. Os interesses de

accionistas minoritários são apresentados pela respectiva proporção do justo valor dos

activos e passivos identificados.

Os resultados das filiais adquiridas ou vendidas durante o exercício estão incluídos nas

demonstrações de resultados desde a data da sua aquisição ou até à data da sua

venda.

Sempre que necessário, são efectuados ajustamentos às demonstrações financeiras

das filiais para adequar as suas políticas contabilísticas às usadas pelo Grupo. As

transacções, os saldos e os dividendos distribuídos entre empresas do Grupo são

eliminados no processo de consolidação.

b) Investimentos financeiros em empresas controladas conjuntamente

As participações financeiras em empresas controladas conjuntamente (empresas que o

Grupo controla em conjunto com entidades terceiras, sendo o controlo conjunto

estabelecido contratualmente ou por acordo parassocial) foram valorizadas nestas

demonstrações financeiras consolidadas pelo método de consolidação proporcional,

desde a data em que o controlo conjunto é adquirido ou constituído. De acordo com este

método os activos, passivos, proveitos e custos destas empresas foram integrados, nas

demonstrações financeiras consolidadas anexas, rubrica a rubrica na proporção do

controlo atribuível ao Grupo.

O excesso do custo de aquisição face ao justo valor de activos e passivos identificáveis

da associada na data de aquisição é reconhecido como diferença de consolidação (Nota

2.2.d)). Caso o diferencial entre o custo de aquisição e o justo valor dos activos e

passivos líquidos adquiridos seja negativo, o mesmo é reconhecido como um proveito do

exercício.

As transacções, os saldos e os dividendos distribuídos entre empresas são eliminados,

na proporção do controlo atribuível ao Grupo.

As empresas conjuntamente controladas encontram-se detalhadas na Nota 6.

c) Investimentos financeiros em empresas associadas

Os investimentos financeiros em empresas associadas (empresas onde o Grupo exerce

uma influência significativa, através da participação nas decisões financeiras e

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operacionais da empresa, mas não detém quer o controlo quer o controlo conjunto das

mesmas - geralmente investimentos representando entre 20% e 50% do capital de uma

empresa) são registados pelo método da equivalência patrimonial.

De acordo com o método da equivalência patrimonial, as participações financeiras são

registadas pelo seu custo de aquisição ajustado pelo valor correspondente à

participação do Grupo nas variações dos capitais próprios (incluindo o resultado líquido)

das associadas, por contrapartida de ganhos ou perdas do período, e pelos dividendos

recebidos.

As diferenças entre o custo de aquisição e o justo valor dos activos e passivos

identificáveis da associada na data de aquisição, se positivas são reconhecidas como

diferenças de consolidação positivas (Nota 2.2.d)). Se essas diferenças forem negativas

são registadas como proveito do exercício na rubrica resultados relativos a empresas

associadas.

É feita uma avaliação dos investimentos em associadas quando existem indícios de que

o activo possa estar em imparidade, sendo registadas como custo as perdas por

imparidade que se demonstrem existir. Quando as perdas por imparidade reconhecidas

em exercícios anteriores deixam de existir, são objecto de reversão.

Quando a proporção do Grupo nos prejuízos acumulados da associada excede o valor

pelo qual o investimento se encontra registado, o investimento é relatado por valor nulo,

excepto quando o Grupo tenha assumido compromissos para com a associada.

Os ganhos não realizados com associadas são eliminados proporcionalmente ao

interesse do Grupo na associada por contrapartida do investimento nessa mesma

associada. As perdas não realizadas são similarmente eliminadas, mas somente até ao

ponto em que a perda não evidencie que o activo transferido esteja em situação de

imparidade.

Os investimentos financeiros em empresas associadas encontram-se detalhados na

Nota 7.

d) Diferenças de consolidação

As diferenças entre o custo de aquisição dos investimentos em empresas do Grupo e

associadas e o justo valor dos activos e passivos identificáveis dessas empresas à data

da sua aquisição, se positivas, foram registadas na rubrica Diferenças de consolidação

(Nota 14). As diferenças entre o custo de aquisição dos investimentos em filiais

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sedeadas no estrangeiro e o justo valor dos activos e passivos identificáveis dessas

filiais à data da sua aquisição, encontram-se registadas na moeda funcional dessas

filiais, sendo convertidas para a moeda de relato do Grupo (euro) à taxa de câmbio em

vigor na data de balanço. As diferenças cambiais geradas nessa conversão são

registadas na rubrica Reserva de conversão cambial incluída em Reservas e resultados

transitados.

O valor das diferenças de consolidação não é amortizado, sendo testado anualmente

para verificar se existem perdas por imparidade. As perdas por imparidade das

diferenças de consolidação constatadas no exercício são registadas na demonstração

de resultados do exercício, na rubrica provisões e perdas por imparidade.

As perdas por imparidade relativas a diferenças de consolidação não podem ser

revertidas.

As diferenças entre o custo de aquisição dos investimentos em empresas do Grupo e

empresas associadas e o justo valor dos activos e passivos identificáveis dessas

empresas à data da sua aquisição, se negativas foram reconhecidas como proveito na

data de aquisição, após reconfirmação do justo valor dos activos e passivos

identificáveis.

e) Conversão de demonstrações financeiras de entidades estrangeiras

Os activos e passivos das demonstrações financeiras de entidades estrangeiras são

convertidos para euros utilizando as taxas de câmbio à data do balanço e os custos e

proveitos bem como os fluxos de caixa são convertidos para euros utilizando a taxa de

câmbio média verificada no exercício. A diferença cambial resultante gerada após 1 de

Janeiro de 2004, é registada no capital próprio na rubrica de Reserva de conversão

cambial incluída na rubrica Reservas e resultados transitados. As diferenças cambiais

geradas até 1 de Janeiro de 2004 (data de transição para IFRS) foram anuladas por

contrapartida de resultados transitados.

O valor das diferenças de consolidação e ajustamentos de justo valor resultantes da

aquisição de entidades estrangeiras são tratados como activos e passivos dessa

entidade e transpostos para euros de acordo com a taxa de câmbio em vigor no final do

exercício.

Sempre que uma entidade estrangeira é alienada, a diferença cambial acumulada é

reconhecida na demonstração de resultados como um ganho ou perda na alienação.

As cotações utilizadas na conversão para euros das contas das filiais e empresas

associadas estrangeiras foram as seguintes:

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Final do Média do Final do Média doexercício exercício exercício exercício

Libra inglesa 0.6715 0.6816 0.6853 0.6837Real brasileiro 2.8118 2.7279 2.7440 3.0049Rand sul-africano 9.2123 8.4381 7.4644 7.9120Dólar canadiano 1.5281 1.4227 1.3725 1.5029Dólar americano 1.3170 1.2544 1.1797 1.2418Franco suiço 1.6069 1.5727 1.5551 1.5483Zloty polaco 3.8310 3.8942

Fonte: Bloomberg

31.12.2006 31.12.2005

2.3. Imobilizações corpóreas

As imobilizações corpóreas adquiridas até 1 de Janeiro de 2004 (data de transição para

IFRS), encontram-se registadas ao seu “deemed cost”, o qual corresponde ao custo de

aquisição, ou custo de aquisição reavaliado de acordo com os princípios contabilísticos

geralmente aceites em Portugal até àquela data, deduzido das amortizações e das perdas

por imparidade acumuladas.

As imobilizações adquiridas após aquela data encontram-se registadas ao custo de

aquisição, deduzido das amortizações e das perdas por imparidade acumuladas.

As amortizações são calculadas, após o início de utilização dos bens, pelo método das

quotas constantes, em conformidade com o período de vida útil estimado para cada grupo

de bens.

As taxas de amortização utilizadas correspondem aos seguintes períodos de vida útil

estimada:

Anos

Edifícios e outras construções 50

Equipamento básico 15

Equipamento de transporte 5

Ferramentas e utensílios 4

Equipamento administrativo 10

Outras imobilizações corpóreas 5

As despesas com reparação e manutenção de imobilizado são consideradas como custo no

exercício em que ocorrem.

As imobilizações em curso representam imobilizado ainda em fase de construção,

encontrando-se registadas ao custo de aquisição deduzido de eventuais perdas de

imparidade. Estas imobilizações são amortizadas a partir do momento em que os activos

subjacentes estejam concluídos ou em estado de uso.

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2.4. Imobilizações incorpóreas

As imobilizações incorpóreas encontram-se registadas ao custo de aquisição, deduzido das

amortizações e das perdas por imparidade acumuladas. As imobilizações incorpóreas só

são reconhecidas se for provável que delas advenham benefícios económicos futuros para

o Grupo, sejam controláveis pelo Grupo e se possa medir razoavelmente o seu valor.

As despesas de investigação incorridas com novos conhecimentos técnicos são

reconhecidas na demonstração de resultados quando incorridas.

As despesas de desenvolvimento, para as quais o Grupo demonstre capacidade para

completar o seu desenvolvimento e iniciar a sua comercialização e/ou uso e para as quais

seja provável que o activo criado venha a gerar benefícios económicos futuros, são

capitalizadas. As despesas de desenvolvimento que não cumpram estes critérios são

registadas como custo do exercício em que são incorridas.

Os custos internos associados à manutenção e ao desenvolvimento de “Software” são

registados como custos na demonstração de resultados quando incorridos, excepto na

situação em que estes custos estejam directamente associados a projectos para os quais

seja provável a geração de benefícios económicos futuros para o Grupo. Nestas situações

estes custos são capitalizados como activos incorpóreos.

As amortizações são calculadas, após o início de utilização dos bens, pelo método das

quotas constantes em conformidade com o período de vida útil estimado o qual

corresponde genericamente a 5 anos.

Nos casos de marcas e patentes sem vida útil definida, não são calculadas amortizações,

sendo o seu valor objecto de testes de imparidade numa base anual.

2.5. Locações

Os contratos de locação, em que o Grupo age como locatário, são classificados como (i)

locações financeiras, se através deles forem transferidos substancialmente todos os riscos

e vantagens inerentes à posse, e como (ii) locações operacionais, se através deles não

forem transferidos substancialmente todos os riscos e vantagens inerentes à posse.

A classificação das locações em financeiras ou operacionais é feita em função da

substância e não da forma do contrato.

Os activos imobilizados adquiridos mediante contratos de locação financeira, bem como as

correspondentes responsabilidades, são contabilizados pelo método financeiro,

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reconhecendo o imobilizado corpóreo, as amortizações acumuladas correspondentes e as

dívidas pendentes de liquidação de acordo com o plano financeiro contratual.

Adicionalmente, os juros incluídos no valor das rendas e as amortizações do imobilizado

corpóreo são reconhecidos como custos na demonstração de resultados do exercício a que

respeitam.

Nas locações consideradas como operacionais, as rendas devidas são reconhecidas como

custo na demonstração de resultados numa base linear durante o período do contrato de

locação.

2.6. Propriedades de Investimento

As propriedades de investimento encontram-se registadas ao custo de aquisição, deduzido

das amortizações e das perdas de imparidade acumuladas. São constituídas,

essencialmente, por terrenos e edifícios de operações descontinuadas em relação aos

quais o Grupo celebrou contratos de arrendamento com entidades terceiras.

2.7. Subsídios governamentais ou de outras entidades públicas

Os subsídios governamentais são reconhecidos de acordo com o seu justo valor quando

existe uma garantia razoável que irão ser recebidos e que a Empresa irá cumprir com as

condições exigidas para a sua concessão.

Os subsídios à exploração, nomeadamente para formação de colaboradores, são

reconhecidos na demonstração de resultados de acordo com os custos incorridos.

Os subsídios ao investimento, relacionados com a aquisição de imobilizado, são incluídos

na rubrica Outros passivos não correntes e são creditados na demonstração de resultados

em quotas constantes durante o período estimado de vida útil dos activos adquiridos.

2.8. Imparidade dos activos não correntes, excepto Diferenças de consolidação

É efectuada uma avaliação de imparidade à data de cada balanço e sempre que seja

identificado um evento ou alteração nas circunstâncias que indiciem que o montante pelo

qual o activo se encontra registado possa não ser recuperado.

Sempre que o montante pelo qual o activo se encontra registado é superior à sua quantia

recuperável, é reconhecida uma perda por imparidade, registada na demonstração de

resultados na rubrica Provisões e perdas por imparidade.

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A quantia recuperável é a mais alta do preço de venda líquido e do valor de uso. O preço de

venda líquido é o montante que se obteria com a alienação do activo, numa transacção

entre entidades independentes e conhecedoras, deduzido dos custos directamente

atribuíveis à alienação. O valor de uso é o valor presente dos fluxos de caixa futuros

estimados que são esperados que surjam do uso continuado do activo e da sua alienação

no final da sua vida útil. A quantia recuperável é estimada para cada activo, individualmente

ou, no caso de não ser possível, para a unidade geradora de fluxos de caixa à qual o activo

pertence.

A reversão de perdas por imparidade reconhecidas em exercícios anteriores é registada

quando se conclui que as perdas por imparidade reconhecidas já não existem ou

diminuíram. Esta análise é efectuada sempre que existam indícios que a perda de

imparidade anteriormente reconhecida tenha revertido. A reversão das perdas por

imparidade é reconhecida na demonstração de resultados como Outros proveitos

operacionais. Contudo, a reversão da perda por imparidade é efectuada até ao limite da

quantia que estaria reconhecida (líquida de amortização ou depreciação) caso a perda por

imparidade não se tivesse registado em exercícios anteriores.

2.9. Encargos financeiros com empréstimos obtidos

Os encargos financeiros relacionados com empréstimos obtidos são geralmente

reconhecidos como custo de acordo com o princípio da especialização dos exercícios.

Os encargos financeiros de empréstimos obtidos, directamente relacionados com a

aquisição, construção ou produção de activos fixos, são capitalizados, fazendo parte do

custo do activo. A capitalização destes encargos começa após o início da preparação das

actividades de construção ou desenvolvimento do activo e é interrompida quando o activo

se encontra pronto a ser utilizado ou quando o projecto se encontra suspenso. Quaisquer

proveitos financeiros gerados por empréstimos obtidos, directamente relacionados com um

investimento específico, são deduzidos aos encargos financeiros elegíveis para

capitalização.

2.10. Existências

As mercadorias e matérias-primas encontram-se registadas ao custo de aquisição ou ao

valor realizável líquido, dos dois o mais baixo, utilizando-se o custo médio como método de

custeio.

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Os produtos acabados e semi-acabados, os subprodutos e trabalhos em curso

encontram-se valorizados ao custo médio ponderado de produção ou ao valor realizável

líquido, dos dois o mais baixo. O custo de produção inclui o custo das matérias-primas

incorporadas, mão-de-obra e gastos gerais de fabrico (considerando as amortizações dos

equipamentos produtivos calculadas em função de níveis normais de utilização).

O valor realizável líquido corresponde ao preço de venda normal deduzido dos custos para

completar a produção e dos custos de comercialização.

As diferenças entre o custo e o respectivo valor de realização das existências, no caso de

este ser inferior ao custo, são registadas como custos operacionais nas rubricas de Custo

das vendas ou Variação de produção, consoante respeitem a existências de mercadorias e

matérias-primas ou a existências de produtos acabados e semi-acabados, subprodutos e

trabalhos em curso, respectivamente.

2.11. Provisões

As provisões são reconhecidas quando, e somente quando, o Grupo tem uma obrigação

presente (legal ou implícita) resultante de um evento passado, seja provável que para a

resolução dessa obrigação ocorra uma saída de recursos e o montante da obrigação possa

ser razoavelmente estimado. As provisões são revistas na data de cada balanço e são

ajustadas de modo a reflectir a melhor estimativa a essa data.

As provisões para custos de reestruturação são reconhecidas pelo Grupo sempre que

exista um plano formal e detalhado de reestruturação e que o mesmo tenha sido

comunicado às partes envolvidas.

2.12. Instrumentos financeiros

a) Investimentos

Os investimentos classificam-se como segue:

- Investimentos detidos até ao vencimento

- Investimentos mensurados ao justo valor através de resultados

- Investimentos disponíveis para venda

Os investimentos detidos até ao vencimento são classificados como investimentos

não correntes, excepto se o seu vencimento ocorrer num prazo inferior a 12 meses

da data do balanço, sendo registados nesta rubrica os investimentos com maturidade

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definida para os quais o Grupo tem intenção e capacidade de os manter até essa

data.

Os investimentos mensurados ao justo valor através de resultados são classificados

como investimentos correntes.

Os investimentos disponíveis para venda são classificados como activos não

correntes.

Todas as compras e vendas destes investimentos são reconhecidas à data da

assinatura dos respectivos contratos de compra e venda, independentemente da data

de liquidação financeira.

Os investimentos são inicialmente registados pelo seu valor de aquisição, que é o

justo valor do preço pago, incluindo despesas de transacção.

Após o reconhecimento inicial, os investimentos mensurados a justo valor através de

resultados e os investimentos disponíveis para venda são reavaliados pelos seus

justos valores por referência ao seu valor de mercado à data do balanço, sem

qualquer dedução relativa a custos da transacção que possam vir a ocorrer até à sua

venda. Os investimentos que não sejam cotados e para os quais não seja possível

estimar com fiabilidade o seu justo valor, são mantidos ao custo de aquisição

deduzido de eventuais perdas por imparidade.

Os ganhos ou perdas provenientes de uma alteração no justo valor dos investimentos

disponíveis para venda são registados no capital próprio, na rubrica de Reserva de

justo valor incluída na rubrica Reservas e resultados transitados até o investimento

ser vendido, recebido ou de qualquer forma alienado, ou até que o justo valor do

investimento se situe abaixo do seu custo de aquisição e que tal corresponda a uma

perda por imparidade, momento em que o ganho ou perda acumulada é registado(a)

na demonstração de resultados.

Os ganhos ou perdas provenientes de uma alteração no justo valor dos investimentos

mensurados ao justo valor através de resultados são registados(as) na demonstração

de resultados do exercício.

Os investimentos detidos até ao vencimento são registados ao custo capitalizado

através da taxa de juro efectiva, líquido de amortizações de capital e juros recebidos.

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b) Dívidas de terceiros

As dívidas de terceiros são registadas pelo seu valor nominal deduzido de eventuais

perdas por imparidade, reconhecidas na rubrica de Perdas por imparidade em contas

a receber, por forma a que as mesmas reflictam o seu valor realizável líquido.

c) Classificação de capital próprio ou passivo

Os passivos financeiros e os instrumentos de capital próprio são classificados de

acordo com a substância contratual independentemente da forma legal que

assumem.

d) Empréstimos

Os empréstimos são registados no passivo pelo valor nominal recebido líquido de

despesas com a emissão desses empréstimos. Os encargos financeiros são

calculados de acordo com a taxa de juro efectiva e contabilizados na demonstração

de resultados de acordo com o princípio de especialização dos exercícios, conforme

política definida na Nota 2.9. A parcela do juro efectivo relativa a comissões com a

emissão de empréstimos é adicionada ao valor contabilístico do empréstimo caso

não sejam liquidados durante o exercício.

e) Fornecedores

As dívidas a fornecedores são registadas pelo seu valor nominal.

f) Instrumentos derivados

O Grupo utiliza instrumentos derivados na gestão dos seus riscos financeiros como

forma de garantir a cobertura desses riscos, não sendo utilizados instrumentos

derivados com o objectivo de negociação.

Os instrumentos derivados utilizados pelo Grupo definidos como instrumentos de

cobertura de fluxos de caixa respeitam fundamentalmente a instrumentos de

cobertura de taxa de juros e de taxa de câmbio de empréstimos obtidos. Os

indexantes, as convenções de cálculo, as datas de refixação das taxas de juro e os

planos de reembolso dos instrumentos de cobertura de taxa de juro e taxa de câmbio

são materialmente idênticos às condições estabelecidas para os empréstimos

subjacentes contratados, pelo que configuram relações perfeitas de cobertura. As

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ineficiências eventualmente existentes são registadas na Demonstração de

resultados.

Os critérios utilizados pelo Grupo para classificar os instrumentos derivados como

instrumentos de cobertura de fluxos de caixa são os seguintes:

- Espera-se que a cobertura seja altamente eficaz ao conseguir a compensação de

alterações nos fluxos de caixa atribuíveis ao risco coberto;

- A eficácia da cobertura pode ser fiavelmente mensurada;

- Existe adequada documentação sobre a transacção a ser coberta no início da

cobertura;

- A transacção objecto de cobertura é altamente provável.

Os instrumentos derivados utilizados, quando classificados como instrumentos de

cobertura de fluxos de caixa, são inicialmente registados pelo seu custo, se algum, e

subsequentemente reavaliados ao seu justo valor. As alterações de justo valor destes

instrumentos são reconhecidas em capitais próprios, na rubrica Reservas de

cobertura incluída na rubrica Reservas e resultados transitados, sendo transferidas

para resultados no mesmo exercício em que o instrumento objecto de cobertura

afecta resultados. Quanto aos instrumentos derivados que a empresa opte por não

aplicar “hedge accounting”, as variações de justo valor afectam diariamente e de

forma imediata a demonstração de resultados.

A contabilização de cobertura de instrumentos derivados é descontinuada quando o

instrumento se vence ou é vendido. Nas situações em que o instrumento derivado

deixe de ser qualificado como instrumento de cobertura, as diferenças de justo valor

acumuladas e diferidas em capital próprio na rubrica Reservas de cobertura incluída

em Reservas e resultados transitados são transferidas para resultados do exercício,

ou adicionadas ao valor contabilístico do activo a que as transacções objecto de

cobertura deram origem, e as reavaliações subsequentes são registadas

directamente nas rubricas da demonstração de resultados.

Nos casos em que os instrumentos derivados, embora contratados com o objectivo

específico de cobertura dos riscos financeiros inerentes ao negócio

(fundamentalmente, “forwards” de taxas de câmbio para cobertura de importações

futuras), não se enquadram nos requisitos definidos na Norma Internacional de

Contabilidade 39 para classificação como instrumentos de cobertura, as variações do

justo valor afectam directamente a demonstração de resultados.

Quando existam derivados embutidos em outros instrumentos financeiros ou outros

contratos, os mesmos são tratados como derivados separados nas situações em que

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os riscos e características não estejam intimamente relacionados com os contratos e

nas situações em que os contratos não sejam apresentados pelo seu justo valor com

os ganhos ou perdas não realizadas registadas na demonstração de resultados.

Em situações específicas, o Grupo pode proceder à contratação de derivados de taxa

de juro com o objectivo de realizar coberturas de justo valor. Nestas situações, os

derivados serão registados pelo seu justo valor através da demonstração de

resultados. Nas situações em que o instrumento objecto de cobertura não seja

mensurado ao justo valor (nomeadamente, empréstimos que estejam mensurados ao

custo amortizado), a parcela eficaz de cobertura será ajustada no valor contabilístico

do instrumento coberto, através da demonstração de resultados.

g) Instrumentos de capital próprio

Os instrumentos de capital próprio evidenciam um interesse residual nos activos do

Grupo após dedução dos passivos e são registados pelo valor recebido, líquido de

custos suportados com a sua emissão.

h) Acções próprias

As acções próprias são contabilizadas pelo seu valor de aquisição como um

abatimento ao capital próprio. Os ganhos ou perdas inerentes à alienação das acções

próprias são registadas em Outras reservas incluída em Reservas e resultados

transitados.

i) Caixa e equivalentes de caixa

Os montantes incluídos na rubrica de caixa e equivalentes de caixa correspondem

aos valores de caixa, depósitos bancários, depósitos a prazo e outras aplicações de

tesouraria, vencíveis a menos de três meses, e que possam ser imediatamente

mobilizáveis com risco insignificante de alteração de valor.

Para efeitos da demonstração dos fluxos de caixa, a rubrica de caixa e equivalentes

de caixa compreende também os descobertos bancários incluídos na rubrica de

Empréstimos, no balanço.

2.13. Responsabilidades por pensões

Conforme mencionado na Nota 28 o Grupo assumiu, através de algumas filiais, o

compromisso de conceder aos seus empregados prestações pecuniárias a título de

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complementos de pensões de reforma, os quais configuram um plano de benefícios

definidos, tendo sido constituídos para o efeito fundos de pensões autónomos.

A fim de estimar as suas responsabilidades pelo pagamento das referidas prestações, o

Grupo segue o procedimento de obter anualmente cálculos actuariais das

responsabilidades determinados de acordo com o “Projected Unit Credit Method”. Os

ganhos e perdas actuariais que excedam 10% do maior entre o valor presente das

responsabilidades totais e o justo valor dos activos do fundo constituído, são reconhecidos

na demonstração de resultados em quotas constantes durante o período médio

remanescente de vida dos participantes.

Os custos por responsabilidades passadas são reconhecidos imediatamente nas situações

em que os benefícios se encontram a ser pagos, caso contrário são reconhecidos em

quotas constantes durante o período médio estimado até à data em que os direitos dos

colaboradores se vencem (geralmente na data de reforma caso estejam ao serviço do

Grupo).

As responsabilidades por pensões reconhecidas à data de balanço representam o valor

presente das obrigações por planos definidos ajustado de ganhos ou perdas actuariais e/ou

de responsabilidades por serviços passados não reconhecidas reduzido do justo valor dos

activos líquidos do fundo de pensões.

2.14. Activos e passivos contingentes

Os passivos contingentes não são reconhecidos nas demonstrações financeiras

consolidadas, sendo os mesmos divulgados no anexo, a menos que a possibilidade de uma

saída de fundos afectando benefícios económicos futuros seja remota, caso em que não

são objecto de divulgação.

Os activos contingentes não são reconhecidos nas demonstrações financeiras consolidadas

mas divulgados no anexo quando é provável a existência de um benefício económico futuro.

2.15. Imposto sobre o rendimento

O imposto sobre o rendimento do exercício é calculado com base nos resultados tributáveis

das empresas incluídas na consolidação e considera a tributação diferida.

O imposto corrente sobre o rendimento é calculado com base nos resultados tributáveis das

empresas incluídas na consolidação de acordo com as regras fiscais em vigor no local da

sede de cada empresa do Grupo, considerando o resultado e a taxa anual efectiva de

imposto estimada.

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Os impostos diferidos são calculados com base no método da responsabilidade do balanço

e reflectem as diferenças temporárias entre o montante dos activos e passivos para efeitos

de reporte contabilístico e os respectivos montantes para efeitos de tributação. Os impostos

diferidos activos e passivos são calculados e anualmente avaliados às taxas de tributação

em vigor ou anunciadas para estarem em vigor à data expectável da reversão das

diferenças temporárias.

Os impostos diferidos activos são reconhecidos unicamente quando existem expectativas

razoáveis de lucros fiscais futuros suficientes para a sua utilização, ou nas situações em

que existam diferenças temporárias tributáveis que compensem as diferenças temporárias

dedutíveis no exercício da sua reversão. No final de cada exercício é efectuada uma revisão

desses impostos diferidos, sendo os mesmos reduzidos sempre que deixe de ser provável a

sua utilização futura.

Os impostos diferidos são registados como custo ou proveito do exercício, excepto se

resultarem de valores registados directamente em capital próprio, situação em que o

imposto diferido é também registado na mesma rubrica.

2.16. Rédito e especialização dos exercícios

Os proveitos decorrentes de vendas são reconhecidos na demonstração de resultados

consolidada quando os riscos e benefícios inerentes à posse dos activos são transferidos

para o comprador e o montante dos proveitos possa ser razoavelmente quantificado. As

vendas são reconhecidas líquidas de impostos, descontos e outros custos inerentes à sua

concretização, pelo justo valor do montante recebido ou a receber.

Os proveitos decorrentes da prestação de serviços são reconhecidos na demonstração de

resultados consolidada com referência à respectiva fase de acabamento à data do balanço.

Os dividendos são reconhecidos como proveitos no exercício em que são atribuídos aos

sócios ou accionistas.

Os custos e proveitos são contabilizados no exercício a que dizem respeito,

independentemente da data do seu pagamento ou recebimento. Os custos e proveitos cujo

valor real não seja conhecido são estimados.

Nas rubricas de Outros activos correntes e Outros passivos correntes, são registados os

custos e os proveitos imputáveis ao exercício corrente e cujas despesas e receitas apenas

ocorrerão em exercícios futuros, bem como as despesas e as receitas que já ocorreram,

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mas que respeitam a exercícios futuros e que serão imputadas aos resultados de cada um

desses exercícios, pelo valor que lhes corresponde.

2.17. Mais-valias e menos-valias

As mais-valias e as menos-valias resultantes da alienação ou abate de imobilizações

corpóreas e incorpóreas e de investimentos, são apresentadas na demonstração de

resultados pelo valor correspondente à diferença entre o preço de venda e o valor líquido

contabilístico na data de alienação ou abate, nas rubricas de Outros proveitos operacionais

e Outros custos operacionais.

2.18. Saldos e transacções expressos em moeda estrangeira

As transacções são registadas nas demonstrações financeiras individuais das filiais na

moeda funcional da filial, utilizando as taxas em vigor na data da transacção.

Todos os activos e passivos monetários expressos em moeda estrangeira nas

demonstrações financeiras individuais das filiais são convertidos para a moeda funcional de

cada filial, utilizando as taxas de câmbio vigentes à data do balanço de cada exercício.

Activos e passivos não monetários denominados em moeda estrangeira e registados ao

justo valor são convertidos para a moeda funcional de cada filial, utilizando para o efeito a

taxa de câmbio em vigor na data em que o justo valor foi determinado.

As diferenças de câmbio, favoráveis e desfavoráveis, originadas pelas diferenças entre as

taxas de câmbio em vigor na data das transacções e as vigentes na data das cobranças,

pagamentos ou à data do balanço, dessas mesmas transacções, são registadas como

proveitos e custos na demonstração consolidada de resultados do exercício, excepto as

relativas a valores não monetários cuja variação de justo valor seja registada directamente

em capital próprio.

Quando pretende diminuir a exposição ao risco de taxa de câmbio o Grupo contrata

instrumentos financeiros derivados de cobertura (Nota 2.12.f)).

2.19. Eventos subsequentes

Os eventos após a data do balanço que proporcionem informação adicional sobre

condições que existiam à data do balanço são reflectidos nas demonstrações financeiras

consolidadas. Os eventos após a data do balanço que proporcionem informação sobre

condições que ocorram após a data do balanço são divulgados no anexo às demonstrações

financeiras consolidadas, se materiais.

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2.20. Informação por segmentos

Em cada exercício são identificados todos os segmentos geográficos e segmentos de

negócio aplicáveis ao Grupo.

A informação relativa ao rédito ao nível dos segmentos de negócio identificados é incluída

na Nota 39.

3. EVENTOS RELEVANTES

No dia 17 de Abril de 2006 ocorreu um incêndio na linha nº. 2 da unidade industrial de Lac

Mégantic, Canadá, que teve como consequência a destruição de parte significativa dos

activos desta linha e a interrupção da produção da linha nº. 1 durante cerca de dois meses.

Os danos provocados por este sinistro, designadamente, a destruição de activos e as

perdas operacionais decorrentes da inoperacionalidade das linhas, encontram-se cobertos

por apólice de danos no património e perdas de exploração, segundo a qual a Sociedade

será indemnizada pelo montante correspondente à aquisição dos activos necessários para

repor a capacidade produtiva e às perdas de exploração incorridas em consequência da

inoperacionalidade das linhas de produção durante o período em que a mesma se mantiver,

que poderá atingir um máximo de 18 meses.

Em consequência, as demonstrações financeiras consolidadas do exercício de 2006

incluem uma perda por imparidade correspondente ao valor contabilístico líquido dos

activos destruídos (38 115 481 euros), incluída na rubrica Provisões e perdas por

imparidade da demonstração consolidada de resultados, bem como a correspondente

indemnização (38 115 481 euros), incluída nas rubricas Provisões e perdas por imparidade

da demonstração consolidada de resultados e Outros activos correntes do balanço

consolidado. Incluem, ainda, uma indemnização correspondente à estimativa das perdas de

exploração incorridas (31 025 219 euros), incluída na rubrica Outros proveitos operacionais

da demonstração consolidada de resultados e Outros activos correntes do balanço

consolidado. Esta estimativa foi calculada pela Sociedade de acordo com os princípios

estabelecidos na apólice de seguro, segundo os quais deve ser tida em consideração a

margem de lucro bruta e o volume de negócios realizados no ano anterior, ambos ajustados

pela tendência verificada no negócio, e está suportada em toda a informação disponível à

data de encerramento das presentes demonstrações financeiras consolidadas.

O montante de perdas de exploração incorridas até à data de 31 de Dezembro de 2006 em

resultado do sinistro mantém-se em análise, pelo que a estimativa no montante de 31 025

219 euros incluída, a título de indemnização, na rubrica Outros proveitos operacionais da

demonstração consolidada de resultados, apenas será confirmada após o termo do período

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de cobertura da respectiva apólice, com o acordo final entre a Sociedade e as companhias

de seguros envolvidas.

4. ALTERAÇÃO DE POLÍTICAS CONTABILÍSTICAS E CORRECÇÃO DE ERROS FUNDAMENTAIS

Durante o período não ocorreram alterações das políticas contabilísticas mencionadas na

Nota 2 nem correcções de erros relativos a exercícios anteriores.

5. EMPRESAS FILIAIS INCLUÍDAS NA CONSOLIDAÇÃO

As empresas filiais incluídas na consolidação, suas sedes sociais e proporção do capital

detido em 31 de Dezembro de 2006 e 2005, são as seguintes:

FIRMA SEDE SOCIAL % DE CAPITAL

DETIDO

CONDIÇÕES

DE

31.12.2006 31.12.2005 INCLUSÃO

Directo Total Directo Total

1) Agepan Eiweiler Management, GmbH Eiweiler (Alemanha) 100,00% 91,16% a)

2) Agepan Flooring Products, SARL Luxemburgo 100,00% 91,16% a)

Agloma - Sociedade Industrial de Madeira Aglomerada, S.A. Oliveira do Hospital (Portugal) 100,00% 100,00% 100,00% 100,00% a)

Cia. De Industrias y Negocios, S.A. Madrid (Espanha) 100,00% 91,16% 100,00% 91,16% a)

3) Darbo, SAS Linxe (França) 100,00% 91,16% a)

Ecociclo, Energia e Ambiente, S. A. Maia (Portugal) 100,00% 100,00% 100,00% 100,00% a)

4) Ecociclo II – Energias, S. A. Maia (Portugal) 100,00% 100,00% a)

Euro Decorative Boards Ltd. Knowsley (Reino Unido) 100,00% 91,16% 100,00% 91,16% a)

Euromegantic Lteé Lac Mégantic (Canadá) 100,00% 91,16% 100,00% 91,16% a)

Euroresinas - Indústrias Quimicas, S.A. Maia (Portugal) 100,00% 100,00% 100,00% 100,00% a)

5) GHP, GmbH Meppen (Alemanha) 100,00% 91,16% a)

6) Glunz AG Meppen (Alemanha) 100,00% 91,16% 98,17% 90,36% a)

Glunz Service GmbH Hamm (Alemanha) 100,00% 91,16% 100,00% 90,36% a)

Glunz UK Holdings, Ltd. Londres (Reino Unido) 100,00% 91,16% 100,00% 90,36% a)

Glunz UkA GmbH Hamm (Alemanha) 100,00% 91,16% 100,00% 90,36% a)

7) Hornitex Polska Poznan (Polónia) 100,00% 91,16% a)

8) Isoroy Transformation S.A.S. St. Dizier (França) 99,99% 91,16% 99,99% 91,16% a)

Isoroy, SAS Boulogne (França) 100,00% 91,16% 100,00% 91,16% a)

Maiequipa - Gestão Florestal, S.A. Maia (Portugal) 100,00% 100,00% 100,00% 100,00% a)

Megantic B.V. Amsterdão (Países Baixos) 100,00% 91,16% 100,00% 91,16% a)

Movelpartes – Comp. para a Indústria do Mobiliário, S.A. Paredes (Portugal) 100,00% 100,00% 100,00% 100,00% a)

OSB Deustchland Alemanha 100,00% 91,16% 100,00% 91,16% a)

Poliface Brasil, Ltda. São Paulo (Brasil) 99,99% 99,99% 99,99% 99,99% a)

Poliface North America Baltimore (EUA) 100,00% 91,16% 100,00% 91,16% a)

Racionalización y Manufacturas Florestales, S.A. Madrid (Espanha) 100,00% 91,16% 100,00% 91,16% a)

Resoflex – Mobiliário e Equipamentos de Gestão, S.A. Vila de Conde (Portugal) 100,00% 100,00% 100,00% 100,00% a)

SCS Beheer, BV Holanda 100,00% 91,16% 100,00% 91,16% a)

Siaf – Soc. de Iniciativa e Aproveitamentos Florestais, S.A. Mangualde (Portugal) 100,00% 91,16% 100,00% 91,16% a)

9) Socelpac, SGPS, SA Maia (Portugal) 100,00% 100,00% 100,00% 100,00% a)

Sociedade de Iniciativa e Aproveit. Florestais - Energias, S.A. Mangualde (Portugal) 100,00% 91,18% 100,00% 91,18% a)

Société Industrielle et Financière Isoroy Rungis (França) 100,00% 91,16% 100,00% 91,16% a)

Somit – Imobiliária, S.A. Oliveira do Hospital (Portugal) 100,00% 91,16% 100,00% 91,16% a)

Sonae – Serviços de Gestão, S. A. Maia (Portugal) 100,00% 100,00% 100,00% 100,00% a)

Sonae España, S. A. Madrid (Espanha) 99,94% 99,94% 99,94% 99,94% a)

Sonae Indústria – Prod. e Comerc. Derivados Madeira, S. A. Mangualde (Portugal) 100,00% 91,41% 100,00% 91,41% a)

Sonae Indústria – Soc. Gestora de Participações Sociais, S.A. Maia (Portugal) MÃE MÃE MÃE MÃE MÃE

Sonae Indústria Brasil, Ltda. São Paulo (Brasil) 100,00% 100,00% 100,00% 100,00% a)

Sonae Indústria de Revestimentos, S.A. Maia (Portugal) 100,00% 100,00% 100,00% 100,00% a)

Sonae Novobord (Pty) Ltd Woodnead (África do Sul) 100,00% 91,16% 100,00% 91,16% a)

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Sonae Tafibra (UK) Ltd Knowsley (Reino Unido) 100,00% 91,16% 100,00% 91,16% a)

Sonae Tafibra Benelux, B. V. Woerden (Países Baixos) 100,00% 91,16% 100,00% 91,16% a)

Sonae UK, Limited Knowsley (Reino Unido) 100,00% 91,16% 100,00% 91,16% a)

Spanboard Products Ltd Belfast (Reino Unido) 100,00% 91,16% 100,00% 91,16% a)

Tableros de Fibras, S.A. Madrid (Espanha) 91,16% 91,16% 91,16% 91,16% a)

Tableros Tradema, S.L. Madrid (Espanha) 100,00% 91,16% 100,00% 91,16% a)

Tafiber, Tableros de Fibras Ibéricas, S.L. Madrid (Espanha) 100,00% 91,16% 100,00% 91,16% a)

Tafibra South Africa, Limited África do Sul 100,00% 91,16% 100,00% 91,16% a)

Tafibras, S.A. Curitiba (Brasil) 54,32% 49,55% 54,32% 49,55% a)

Tafisa Brasil, S.A. Curitiba (Brasil) 100,00% 57,46% 100,00% 57,46% a)

Tafisa Canadá Societé en Commandite Lac Mégantic (Canadá) 99,99% 91,16% 99,99% 91,16% a)

Tafisa France S.A.S. Rungis (França) 100,00% 91,16% 100,00% 91,16% a)

Tafisa U.K.Ltd. Knowsley (Reino Unido) 100,00% 91,16% 100,00% 91,16% a)

Taiber, Tableros Aglomerados Ibéricos, S.L. Madrid (Espanha) 100,00% 91,16% 100,00% 91,16% a)

Tavapan, SA Tavannes (Suiça) 100,00% 91,16% 100,00% 90,36% a)

Tecnologias del Medio Ambiente, S.A. Barcelona (Espanha) 100,00% 91,16% 100,00% 91,16% a)

Tool, GmbH Meppen (Alemanha) 100,00% 91,16% 100,00% 90,36% a)

a) Controlo detido por maioria de votos.

1) Sociedade constituída em 6 de Setembro de 2006;

2) Sociedade constituída em 23 de Março de 2006;

3) Sociedade adquirida em 14 de Setembro de 2006;

4) Sociedade constituída em 24 de Novembro de 2006;

5) Sociedade adquirida em 1 de Julho de 2006;

6) Aquisição, em 31 de Março de 2006, da totalidade das acções até então detidas por entidades terceiras;

7) Sociedade adquirida em 1 de Julho de 2006;

8) Sociedade alienada em 4 de Setembro de 2006

9) Sociedade liquidada à data de 31 de Maio de 2006.

Estas empresas filiais foram incluídas na consolidação pelo método de consolidação por

integração global, conforme indicado na Nota 2.2.a).

6. EMPRESAS CONTROLADAS CONJUNTAMENTE

Os empreendimentos conjuntos, suas sedes sociais, proporção do capital detido e valor de

balanço em 31 de Dezembro de 2006 são os seguintes: FIRMA SEDE SOCIAL % DE CAPITAL DETIDO

Directo Total

1) Agepan Tarkett Laminate Park GmbH & Co. KG Eiweiler (Alemanha) 50,00%

2) Tarkett Agepan Laminate Flooring SCS Luxemburgo 50,00%

3) Tecmasa, Reciclados de Andalucia, S. L. Alcalá de Guadaira (Espanha) 50,00%

1) Sociedade constituída em 6 de Setembro de 2006;

2) Sociedade constituída em 5 de Julho de 2006;

3) Sociedade constituída em 4 de Outubro de 2006.

As empresas controladas conjuntamente foram incluídas na consolidação pelo método de

consolidação por integração proporcional, conforme indicado na Nota 2.2.b).

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7. INVESTIMENTOS EM ASSOCIADAS

As empresas associadas, suas sedes sociais, proporção do capital detido e valor de

balanço em 31 de Dezembro de 2006 e 2005 são as seguintes:

FIRMA SEDE SOCIAL % DE CAPITAL

DETIDO

31.12.2006 31.12.2005

Directo Total Directo Total

Ipaper - Indústria de Papéis Impregnados, S. A. Maia (Portugal) 49,00% 49,00% 49,00% 49,00%

Promodeco – Proj. Imobiliário Decoração e Constr., Lda. Maia 27,60% 27,60% 27,60% 27,60%

Serradora Boix Barcelona 31,25% 28,49% 31,25% 28,49%

Sonaegest Maia 20,00% 20,00% 20,00% 20,00%

As empresas associadas foram incluídas na consolidação pelo método de equivalência

patrimonial, conforme indicado na Nota 2.2.c).

8. ALTERAÇÕES OCORRIDAS NO PERÍMETRO DE CONSOLIDAÇÃO

A comparabilidade das demonstrações financeiras consolidadas dos exercícios de 2006 e

2005 é afectada pelas sociedades que entraram e saíram do perímetro de consolidação

durante o exercício de 2006 e pelas sociedade que saíram durante o exercício de 2005.

Entradas durante o exercício de 2006: FIRMA SEDE SOCIAL % de capital detido à data de

aquisição / constituição

Directo Total

1) Agepan Eiweiler Management, GmbH Eiweiler (Alemanha) 100,00% 91,16%

2) Agepan Flooring Products, SARL Luxemburgo 100,00% 91,16%

3) Agepan Tarkett Laminate Park GmbH & Co. GK Eiweiler (Alemanha) 50,00% 45,58%

4) Darbo, SAS Linxe (França) 100,00% 91,16%

5) Ecociclo II – Energias, S. A. Maia (Portugal) 100,00% 100,00%

6) GHP, GmbH Meppen (Alemanha) 100,00% 91,16%

7) Hornitex Polska Poznan (Polónia) 100,00% 91,16%

8) Tarkett Agepan Laminate Flooring SCS Luxemburgo 50,00% 45,58%

9) Tecmasa, Reciclados de Andalucia, S. L. Alcalá de Guadaira (Espanha) 50,00% 45,58%

1) Sociedade constituída em 6 de Setembro de 2006;

2) Sociedade constituída em 23 de Março de 2006;

3) Sociedade constituída em 6 de Setembro de 2006;

4) Sociedade adquirida em 14 de Setembro de 2006;

5) Sociedade constituída em 24 de Novembro de 2006;

6) Sociedade adquirida em 1 de Julho de 2006;

7) Sociedade adquirida em 1 de Julho de 2006;

8) Sociedade constituída em 5 de Julho de 2006;

9) Sociedade constituída em 4 de Outubro de 2006.

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A entrada destas sociedades no perímetro de consolidação durante o exercício de 2006

afectou a comparabilidade das Demonstrações consolidadas de resultados dos exercícios

de 2006 e 2005 da seguinte forma:

Ano 2006

base comparável

[1] [2] [1] - [2]Proveitos operacionais:

Vendas 1 692 333 903 163 572 485 1 528 761 418 1 459 552 013Prestações de serviços 6 981 465 25 884 6 955 581 5 468 193Diferenças de consolidação negativas 19 565 777 19 565 777 Outros proveitos operacionais 119 474 376 19 649 735 99 824 641 64 041 058

Total de proveitos operacionais 1 838 355 521 202 813 881 1 635 541 640 1 529 061 264

Custos operacionais Custo das vendas 847 678 904 83 252 628 764 426 276 702 113 592Variação da produção - 7 873 782 - 1 869 847 - 6 003 935 - 4 653 806Fornecimentos e serviços externos 463 165 266 51 977 041 411 188 225 392 744 222Custos com o pessoal 244 471 593 40 678 513 203 793 080 206 049 227Amortizações e depreciações 107 971 033 10 361 225 97 609 808 101 827 792Provisões e perdas por imparidade 35 088 175 12 659 869 22 428 306 801 737Outros custos operacionais 27 795 419 517 618 27 277 801 21 793 187

Total de custos operacionais 1 718 296 608 197 577 047 1 520 719 561 1 420 675 951Resultados operacionais 120 058 913 5 236 834 114 822 079 108 385 313

Proveitos financeiros 51 525 288 4 167 644 47 357 644 31 836 538Custos financeiros 119 302 883 12 202 622 107 100 261 75 961 611Resultado financeiro - 67 777 595 - 8 034 978 - 59 742 617 - 44 125 073

Resultados relativos a empresas associadas - 5 205 - 5 205 133 356Resultados relativos a investimentos 72 557 72 557 - 141 358

Resultado antes de impostos 52 348 670 - 2 798 144 55 146 814 64 252 238

Imposto sobre o rendimento 18 702 317 - 7 120 985 25 823 302 27 820 544Resultado depois de impostos 33 646 353 4 322 841 29 323 512 36 431 694

Resultado consolidado do exercício 33 646 353 4 322 841 29 323 512 36 431 694Atribuível a:

Accionistas da Empresa-mãe 32 311 969 5 608 430 26 703 539 36 383 591 Interesses Minoritários 1 334 384 - 1 285 589 2 619 973 48 103

Ano 2006 Ano 2005Entradas durante 2006

Saídas durante o exercício de 2006: FIRMA SEDE SOCIAL

% de capital detido à data de

alienação/liquidação

Directo Total

1) Isoroy Transformation S.A.S. St. Dizier (França) 99,99% 91,16%

2) Socelpac, SGPS, SA Maia (Portugal) 100,00% 100,00%

1) Sociedade alienada em 4 de Setembro de 2006

2) Sociedade liquidada à data de 31 de Maio de 2006.

A saída destas sociedades do perímetro de consolidação durante o exercício de 2006 não

afectou materialmente a comparabilidade das demonstrações financeiras consolidadas dos

exercícios de 2006 e 2005.

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Saídas durante o exercício de 2005: FIRMA

% de capital detido à data de

alienação/liquidação

SEDE SOCIAL

Directo Total

1) Explotaciones Comerciales, Industriales y de Servicios, S.A. Madrid (Espanha) 100,00% 91,16%

2) Explotaciones Madereras Catalanas, S. A. Barcelona (Espanha) 100,00% 91,16%

3) Florestal y Maderera, S. A. Madrid (Espanha) 100,00% 91,16%

4) Gollin GmbH Bad Oeynhausen (Alemanha) 90,00% 81,32%

5) Orpin, S. A. Madrid (Espanha) 100,00% 91,16%

6) Tafibra - Tableros Aglomerados y de Fibras, A.I.E. Madrid (Espanha) 100,00% 91,18%

7) Sonae 4-P, Panels, Pulp, Paper and Packiging, S. A. Madrid (Espanha) 100,00% 91,16%

8) Novobord (Pty) Ltd. Woodnead (África do Sul) 100,00% 91,16%

1) Sociedade alienada à data de 31.12 2005;

2) Sociedade alienada à data de 25.10.2005:

3) Sociedade alienada à data de 25.10.2005;

4) Sociedade alienada à data de 31.12.2005;

5) Sociedade alienada à data de 25.10.2005;

6) Sociedade liquidada à data de 30.12.2005;

7) Sociedade liquidada à data de 31.12.2005.

8) Sociedade liquidada durante o exercício de 2005, tendo os activos desta sociedade sido transferidos para a

Sonae Novobord (Pty) Ltd.

A saída destas sociedades durante o exercício de 2005 não afectou materialmente a

comparabilidade das demonstrações consolidadas de resultados dos exercícios de 2005 e

2006.

9. COMBINAÇÕES DE NEGÓCIOS

Conforme referido nas Notas 5 e 8, durante o exercício o Grupo procedeu à aquisição de

100% do capital social das sociedades GHP GmbH, Darbo SAS e Hornitex Polska.

Procedeu, ainda, à aquisição da totalidade das acções da subsidiária Glunz AG que se

encontravam na posse de entidades terceiras.

Os activos adquiridos e as diferenças de consolidação reconhecidas na consolidação

detalham-se como segue:

GHP GmbH Darbo SAS Hornitex Glunz AG Total

Em Euros Polska

Custo Preço de aquisição 60 500 000 30 514 175 11 175 2 276 832 Custos atribuíveis à aquisição 256 130 546 715

60 756 130 30 514 175 11 175 2 823 547

Justo valor dos activos líquidos à data de aquisição 82 218 940 23 901 996 (1 302 906) 95 682 156

Percentagem de interesse directa adquirida 100.00% 100.00% 100.00% 0.88%Percentagem de interesse total adquirida 91.16% 91.16% 91.16% 0.81%

Diferença de consolidação positiva (nota 14) - 6 027 749 1 197 933 1 802 514 9 028 195Diferença de consolidação negativa (19 565 777) - - - (19 565 777)

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O justo valor dos activos líquidos à data de aquisição pode ser detalhado da seguinte forma:

Valor contabilístico Ajustamentos Justo valor Valor contabilístico Ajustamentos Justo valor à data de aquisição justo valor à data de aquisição à data de aquisição justo valor à data de aquisição

Activos não correntes

Imobilizado corpóreo e incorpóreo 167 384 607 4 458 049 171 842 656 19 138 832 10 421 174 29 560 006

Outros activos não correntes 11 175 11 175 11 123 11 123

Activos correntes 35 008 859 35 008 859 17 090 905 17 090 905

Passivos não correntes 62 651 101 41 089 116 103 740 217 5 070 612 5 070 612

Passivos correntes 19 757 744 1 145 789 20 903 533 17 377 435 311 991 17 689 426

Activos líquidos 119 995 796 -37 776 856 82 218 940 18 863 425 5 038 571 23 901 996

GHP GmbH Darbo SAS

O justo valor dos activos e passivos adquiridos foi obtido através de avaliações

independentes e peritagens internas. Os ajustamentos anteriormente mencionados incluem,

além de alterações do valor contabilístico dos activos e passivos de acordo com as

avaliações efectuadas, o reconhecimento do justo valor de locações financeiras

classificadas como locações operacionais nas demonstrações financeiras das respectivas

Sociedades anteriores à aquisição. Esta reclassificação implicou um aumento das

imobilizações corpóreas no montante de 43 104 726 euros (40 542 726 euros na GHP

GmbH e 2 562 000 euros na Darbo SAS), um aumento dos passivos não correntes no

montante de 41 423 843 euros (39 237 658 euros na GHP GmbH e 2 186 185 euros na

Darbo SAS) e um aumento no passivo corrente no montante de 1 617 059 euros (1 305 068

na GHP GmbH e 311 991 euros na Darbo SAS).

As sociedades adquiridas contribuíram 162 651 131 euros para o volume de negócios

consolidado e 7 161 555 euros para o resultado consolidado atribuível à empresa-mãe. Se

as aquisições tivessem ocorrido em 1 de Janeiro de 2006, o volume de negócios

consolidado viria acrescido em 192 688 021 euros e o resultado consolidado atribuível à

empresa-mãe viria diminuído em 4 984 173 euros. A quantificação destes montantes foi

efectuada com recurso à informação financeira destas entidades para o período em

questão, sem terem sido efectuados ajustamentos de homogeneização com as políticas

contabilísticas utilizadas pelo Grupo Sonae Indústria.

A diferença de consolidação positiva registada na sequência da aquisição da sociedade

Darbo SAS, no montante de 6 027 749 euros, justifica-se pela perspectiva de esta empresa

gerar resultados positivos no futuro, em consequência das sinergias que o Grupo espera

obter na área geográfica correspondente à Península Ibérica e França.

A diferença de consolidação negativa registada pela aquisição da sociedade GHP GmbH,

no montante de -19 565 777 euros, justifica-se essencialmente pelos custos em que o

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Grupo incorrerá com a implementação de planos de reestruturação da actividade adquirida,

que não puderam ser afectos à diferença de consolidação em conformidade com as

disposições da Norma Internacional de Relato Financeiro (IFRS) 3. Até à data de 31 de

Dezembro de 2006 já haviam sido incluídos, nas demonstrações financeiras consolidadas,

custos de reestruturação no montante de 20 236 891 euros.

10. INVESTIMENTOS

Em 31 de Dezembro de 2006 e 31 de Dezembro 2005 esta rubrica pode ser decomposta

como segue:

Correntes Não correntes Correntes Não correntesInvestimentos em filiais excluídas da consolidação

Saldo inicial 42 726 009 42 948 640Alienação 196 990Liquidação 25 641Saldo final 42 726 009 42 726 009

Perdas de imparidade acumuladas (Nota 31) 42 661 176 42 661 176Valor líquido dos investimentos em filiais excluídas da consolidação 64 833 64 833

Investimentos em associadasSaldo inicial 3 148 389 3 168 799Aumento de capital 100 000Alienação 50 463Efeito de aplicação do método de equivalência patrimonial - 227 495 137 700Variação de perímetro - 138 744Transferência - 68 903Saldo final 2 920 894 3 148 389

Perdas de imparidade acumuladas (Nota 31)Valor líquido dos investimentos em associadas 2 920 894 3 148 389

31.12.06 31.12.05

Correntes Não correntes Correntes Não correntesInvestimentos disponíveis para venda

Saldo inicial 1 396 195 6 437 535Aquisição 85 227 8 209Alienação 20 489 5 393 091Transferência 68 903Efeito da conversão cambial - 27 501 274 639Saldo final 1 433 432 1 396 195

Perdas de imparidade acumuladas (Nota 31) 23 568 23 575Valor líquido dos investimentos disponíveis para venda 1 409 864 1 372 620

Investimentos mensurados ao justo valor através de resultadosSaldo inicial 3 079 442 15 287 880Aquisição 83 312 680Alienação 81 622 341 12 208 438Saldo final 4 769 781 3 079 442

Perdas de imparidade acumuladas (Nota 31) 38 177Valor líquido dos investimentos mensurados ao justo valor 4 769 781 3 041 265

31.12.06 31.12.05

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11. IMOBILIZAÇÕES CORPÓREAS

Durante o exercício findo em 31 de Dezembro de 2006, o movimento ocorrido no valor das

imobilizações corpóreas, bem como nas respectivas amortizações e perdas por imparidade

acumuladas, foi o seguinte:

Terrenos e edificios Equipamento Básico Equipamento de

transporteFerramentas e

utensiliosEquipamento administrativo

Outros activos

tangíveis

Imobilizado em Curso

Total activos tangíveis

Activo Bruto:Saldo Inicial 399 281 939 1 645 040 536 13 234 771 8 116 441 45 754 871 12 820 081 16 320 975 2 140 569 614Variações do Perímetro de Consolidação 52 392 910 262 218 070 33 878 10 548 513 - 68 074 17 422 955 342 548 252Investimento 2 200 820 5 579 755 413 257 8 163 950 511 - 268 251 107 412 322 116 296 577Desinvestimento 6 672 303 41 374 848 879 023 95 130 2 286 630 186 772 16 086 111 67 580 817Transferências e reclassificações 25 443 410 40 078 706 - 2 593 489 1 501 204 2 963 004 610 684 - 63 639 670 4 363 849Variações cambiais - 8 184 913 - 29 889 103 - 107 719 - 119 664 - 863 842 2 615 - 3 284 319 - 42 446 945Saldo Final 464 461 863 1 881 653 116 10 101 675 9 411 014 57 066 427 12 910 283 58 146 152 2 493 750 530

Depreciações e Perdas por Imparidade Acumuladas:

Saldo Inicial 92 741 075 863 283 400 9 127 212 5 278 556 31 330 191 10 853 450 1 012 613 884Variações do Perímetro de Consolidação 29 318 140 107 198 251 5 031 473 - 57 863 141 490 001Depreciações do exercício 12 742 729 135 718 826 603 528 1 392 699 5 324 355 763 461 343 447 156 889 045Desinvestimento 3 597 419 30 129 074 746 776 93 081 1 966 583 164 848 36 697 781Transferências 251 778 1 551 869 - 476 963 466 204 22 1 792 910Variações cambiais - 1 314 366 - 14 906 954 - 106 500 - 12 404 - 556 726 48 - 16 896 902Saldo Final 130 141 937 1 062 716 318 8 400 501 6 565 770 39 628 914 11 394 270 343 447 1 259 191 157

Saldo final líquido 334 319 926 818 936 798 1 701 174 2 845 244 17 437 513 1 516 013 57 802 705 1 234 559 373

2006

Terrenos e edificios

Equipamento Básico

Equipamento de transporte

Ferramentas e utensilios

Equipamento administrativo

Outros activos tangíveis

Imobilizado em Curso

Total activos tangíveis

Activo Bruto:Saldo Inicial 398 140 852 1 577 797 176 13 514 125 5 805 246 42 552 969 12 498 164 16 527 666 2 066 836 198Variações do Perímetro de Consolidação - 2 367 295 - 3 710 067 - 354 410 - 57 529 - 609 014 - 7 098 315Investimento 44 217 697 604 168 833 32 948 424 903 79 037 39 536 170 40 983 712Desinvestimento 11 017 239 26 010 103 662 370 368 722 157 874 85 454 38 301 762Transferências e reclassificações - 4 631 141 34 086 784 175 266 2 574 827 2 065 330 310 805 - 40 422 686 - 5 840 815Variações cambiais 19 112 545 62 179 141 393 326 129 672 1 478 557 17 533 679 825 83 990 599Saldo Final 399 281 939 1 645 040 535 13 234 770 8 116 442 45 754 871 12 820 085 16 320 975 2 140 569 617

Depreciações e Perdas por Imparidade Acumuladas:

Saldo Inicial 89 325 386 780 914 776 9 098 282 4 161 927 26 744 724 10 047 307 920 292 402Variações do Perímetro de Consolidação - 868 563 - 2 669 092 - 309 192 - 45 767 - 455 852 - 4 348 466Depreciações do exercício 7 002 453 87 784 816 675 493 1 143 678 4 404 918 907 280 101 918 638Desinvestimento 6 415 295 22 439 988 614 109 56 948 118 902 84 961 29 730 203Transferências 1 588 919 - 2 880 082 - 6 841 - 12 867 - 13 733 - 16 176 - 1 340 780Variações cambiais 2 108 175 22 572 970 283 578 88 535 769 037 25 822 295Saldo Final 92 741 075 863 283 400 9 127 211 5 278 558 31 330 192 10 853 450 1 012 613 886

Saldo final líquido 306 540 864 781 757 135 4 107 559 2 837 884 14 424 679 1 966 635 16 320 975 1 127 955 731

2005

A rubrica Depreciações do exercício (2006) inclui 50 156 311 euros de perdas por

imparidade dos quais 38 115 481 euros dizem respeito ao valor contabilístico líquido dos

activos tangíveis da filial Tafisa Canada destruídos em consequência do sinistro referido na

Nota 3. O efeito desta perda por imparidade na Demonstração Consolidada de Resultados

encontra-se igualmente descrito na referida Nota 3.

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27

O movimento de perdas por imparidade encontra-se detalhado na Nota 31.

Durante o exercício de 2006 não foram capitalizados juros suportados e outros encargos

financeiros incorridos, no âmbito das condições definidas na Nota 2.9.

Em 31 de Dezembro de 2006 o Grupo tinha hipotecado Terrenos e Edifícios no montante de

27 137 500 euros (33 492 500 euros em 31 de Dezembro de 2005) como garantia de

empréstimos bancários obtidos.

Em 31 de Dezembro de 2006 e 2005, as imobilizações corpóreas adquiridas com recurso a

locação financeira apresentavam o seguinte detalhe:

31.12.05

Activo Bruto:Terrenos e Edifícios 6 602 696 2 562 000 2 382 831 11 547 527 6 602 696Equipamento básico 20 461 790 40 542 726 4 177 237 65 181 753 20 461 790Equipamento transporte 338 023 49 811 387 834 338 023Ferramentas e utensílios Equipamento administrativo 712 964 712 964 712 964Outras imobilizações corpóreas

28 115 473 43 104 726 6 609 879 77 830 078 28 115 473

Depreciações e Perdas por Imparidade Acumuladas:Terrenos e Edifícios 5 035 548 436 646 5 472 194 5 035 548Equipamento básico 6 914 478 5 213 208 12 127 686 6 914 478Equipamento transporte 133 922 95 870 229 792 133 922Ferramentas e utensílios Equipamento administrativo 599 072 39 000 638 072 599 072Outras imobilizações corpóreas

12 683 020 5 784 724 18 467 744 12 683 020

Activo Bruto Líquido de Depr. e Perdas por Impar. Acumulado 15 432 453 43 104 726 825 155 59 362 334 15 432 453

Saldo final

2006

Saldo InicialVariação perímetro

consolidação

Outras variações Saldo final

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28

12. IMOBILIZAÇÕES INCORPÓREAS

Durante o exercício findo em 31 de Dezembro de 2006, o movimento ocorrido no valor das

imobilizações incorpóreas, bem como nas respectivas amortizações e perdas por

imparidade acumuladas, foi o seguinte:

Custos de desenvolvimento

Patentes, Royalties e outros

direitos"Software" Outros activos

intangíveisImobilizado em

cursoTotal activos intangíveis

Activo Bruto:Saldo Inicial 805 060 4 036 502 223 951 1 655 526 20 947 6 741 986Variações do Perímetro de Consolidação 63 454 63 454Investimento 827 827Desinvestimento Transferências e reclassificações 12 910 12 910Variações cambiais - 1 461 2 214 14 767Saldo Final 803 599 4 051 626 288 246 1 655 526 20 947 6 819 944

Amortizações e Perdas por Imparidade Acumuladas:

Saldo Inicial 564 527 3 918 902 179 160 1 183 152 5 845 741Variações do Perímetro de Consolidação 60 329 60 329Amortizações do exercício 95 977 29 983 46 419 230 018 402 397Desinvestimento Transferências - 242 356 242 356 Variações cambiais - 725 2 022 14 1 311Saldo Final 417 423 3 950 907 285 922 1 655 526 6 309 778

Saldo final líquido 386 176 100 719 2 324 20 947 510 166

2006

Custos de desenvolviment

o

Patentes, Royalties e

outros direitos"Software" Outros activos

intangíveisImobilizado em

cursoTotal activos intangíveis

Activo Bruto:Saldo Inicial 828 159 3 993 935 223 951 1 724 531 62 081 6 832 657Variações do Perímetro de Consolidação - 69 005 - 69 005Investimento 7 689 7 689Desinvestimento 23 325 6 795 30 120Transferências e reclassificações 39 811 - 42 031 - 2 220Variações cambiais 226 2 759 2 985Saldo Final 805 060 4 036 505 223 951 1 655 526 20 944 6 741 986

Depreciações e Perdas por Imparidade Acumuladas:

Saldo Inicial 479 142 3 837 003 134 370 868 209 5 318 724Variações do Perímetro de Consolidação - 15 787 - 15 787Depreciações do exercício 105 853 79 220 44 790 330 730 560 593Desinvestimento 20 604 20 604Transferências Variações cambiais 136 2 679 2 815Saldo Final 564 527 3 918 902 179 160 1 183 152 5 845 741

Saldo final líquido 240 533 117 603 44 791 472 374 20 944 896 245

2005

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13. PROPRIEDADES DE INVESTIMENTO

Durante o período findo em 31 de Dezembro de 2006, o movimento ocorrido no valor das

propriedades de investimento, bem como nas respectivas amortizações e perdas por

imparidade acumuladas, foi o seguinte:

Custo Em construção Total Total

Activo Bruto:Saldo Inicial 9 237 766 9 237 766 Variações do Perímetro de Consolidação Aumento Diminuição 380 000 380 000 Transferências - 69 367 - 69 367 9 237 766Saldo Final 8 788 399 8 788 399 9 237 766

Amortizações e Perdas por Imparidade Acumuladas:

Saldo Inicial 252 254 252 254 Variações do Perímetro de Consolidação Depreciações do período 154 590 154 590 155 856Diminuição 29 133 29 133 Transferências 96 398Variações câmbiais Saldo Final 377 711 377 711 252 254

Saldo final líquido 8 410 688 8 410 688 8 985 512

2006 2005

14. DIFERENÇAS DE CONSOLIDAÇÃO

Durante o exercício findo em 31 de Dezembro de 2006, o movimento ocorrido no valor das

diferenças de consolidação positivas foi o seguinte:

31.12.06 31.12.05

Activo Bruto:Saldo Inicial 44 492 181 45 269 819Aumentos 9 028 195 219 726Diminuições 1 400 250Reclassificação / Transferências 26 811Variações cambiais -2 415 200 376 075Saldo Final 51 105 176 44 492 181

Perdas por Imparidade Acumuladas:Saldo Final

Diferenças de consolidação positivas

As diferenças de consolidação não são amortizadas. São efectuados testes de imparidade

das diferenças de consolidação com periodicidade anual.

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15. IMPOSTOS DIFERIDOS

O detalhe dos activos e passivos por impostos diferidos em 31 de Dezembro de 2006 e

2005, de acordo com as diferenças temporárias que os geraram, é o seguinte:

31.12.06 31.12.05 31.12.06 31.12.05

Diferença entre Justo Valor e Custo Histórico de Imob. Corpóreo 2 502 275Homogenização de amortizações 42 870 655 41 130 842Provisões e perdas por imparidade não aceites fiscalmente 10 780 570 3 898 133 Imparidade de Activos 1 757 559Anulação de imobilizações incorpóreas 13 910 184 692 Anulação de imobilizações corpóreas 240 530 299 538 Anulação de custos diferidos 43 327 Valorização de instrumentos derivados de cobertura 86 125 505 112 Reavaliações de imobilizado corpóreo reintegrável 2 651 114 Prejuízos fiscais reportáveis 47 128 614 48 254 901 Outros impostos diferidos 5 001 9 106 523 2 005 301

60 007 308 52 685 592 57 635 679 43 136 143

Activos por impostos diferidos Passivos por impostos diferidos

31.12.06 31.12.05 31.12.06 31.12.05

Saldo inicial 52 685 592 66 318 079 43 136 143 32 127 706

Efeito em resultado:Homogenização de amortizações 2 335 368 4 524 632Movimento de provisões e perdas por imparidade não aceites fiscalmente 7 184 972 1 320 656 Imparidade de activos 1 757 559Anulação de movimentos ocorridos em imobilizações incorpóreas - 170 782 - 225 543 Anulação de movimentos ocorridos em imobilizações corpóreas - 59 008 - 40 118Anulação de custos diferidos - 43 328 - 45 497 Valorização de instrumentos derivados de cobertura 551 458 Reavaliações de imobilizado corpóreo reintegrável - 17 874 Prejuízos fiscais reportáveis - 3 396 749 - 16 036 341 Outros impostos diferidos 29 7 007 368 2 680 110

5 272 664 - 15 026 814 9 876 320 7 204 742

Efeito em reservas:Efeito de conversão monetária - 703 461 1 394 327 - 4 245 379 3 803 695Constatação em Reservas 89 028 594 718

- 614 433 1 394 327 - 3 650 661 3 803 695Efeito de alteração do perímetro:

Aquisições 5 610 392 Alienações

Descompensação de Impostos Diferidos 2 663 485 2 663 485

Saldo final 60 007 308 52 685 592 57 635 679 43 136 143

Activos por impostos diferidos Passivos por impostos diferidos

Em conformidade com o disposto nas Normas Internacionais de Contabilidade / Normas

Internacionais de Relato Financeiro, o Grupo efectua anualmente uma avaliação dos activos

por impostos diferidos referentes a prejuízos fiscais reportáveis.

De acordo com a estimativa de resultado fiscal do exercício de 2006 e com as declarações

fiscais do exercício de 2005 das empresas que registam activos por impostos diferidos

referentes a prejuízos fiscais, os mesmos eram reportados como segue:

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31

Gerados em 1993 2 310 596 808 708 2008Gerados em 1999 1 528 502 496 763 2014 1 528 502 534 976 2014Gerados em 2000 36 725 11 938 2015 36 725 12 854 2015Gerados em 2001 84 657 21 164 2007 97 047 26 688 2007Gerados em 2001 38 865 008 12 245 372 2016 40 877 400 14 306 985 2016Gerados em 2002 153 061 38 266 2008 269 693 74 166 2008Gerados em 2002 13 714 886 4 114 466 2017 13 714 886 4 800 210 2017Gerados em 2003 544 023 136 005 2009 138 205 38 462 2009Gerados em 2003 3 740 985 1 122 293 2018 3 740 985 1 309 345 2018Gerados em 2004 8 788 231 2 197 058 2010 9 468 726 2 374 689 2010Gerados em 2004 53 271 15 981 2019 53 271 18 645 2019Gerados em 2005 161 732 40 433 2011 2011Gerados em 2005 179 848 17 805 2014 2010Gerados em 2006 10 995 457 1 088 550 2015Gerados em 2006 203 458 50 865 2012

79 049 844 21 596 959 72 236 036 24 305 728

Sem caducidade 84 998 784 25 531 655 64 569 001 23 949 173

164 048 628 47 128 614 136 805 037 48 254 901

31.12.06 31.12.05

Prejuízo fiscal Activos por impostos diferidos Caducidade Prejuízo fiscal Activos por impostos

diferidos Caducidade

O montante de activos por impostos diferidos reconhecidos por prejuízos fiscais reportáveis

foi afectado por diminuições na taxa de imposto sobre o rendimento das sociedades,

aplicáveis a diversas empresas do Grupo nos próximos exercícios.

Adicionalmente, em 31 de Dezembro de 2006 e 2005, os prejuízos fiscais para os quais não

foram registados activos por impostos diferidos, podem ser detalhados como segue:

Gerados em 1999 20 999 339 6 299 801 2014 43 812 435 15 334 352 2014Gerados em 2001 50 945 246 15 283 574 2016 48 908 453 17 117 959 2016Gerados em 2002 5 720 1 564 2008 5 338 1 468 2008Gerados em 2002 48 726 117 14 617 835 2017 48 725 176 17 053 812 2017Gerados em 2003 173 858 43 465 2009 172 496 47 436 2009Gerados em 2003 95 081 602 28 524 481 2018 95 088 900 33 281 115 2018Gerados em 2004 83 551 22 956 2010 263 398 72 434 2010Gerados em 2004 19 280 761 5 784 229 2019 19 280 761 6 748 266 2019Gerados em 2005 417 922 104 488 2011 375 609 103 293 2011Originated in 2006 62 900 153 15 725 038 2012Originated in 2006 2 793 827 276 589 2013Originated in 2006 4 244 376 1 400 644 2021

305 652 472 88 084 664 256 632 566 89 760 135

Sem caducidade 786 519 961 284 461 788 768 067 547 267 719 807

1 092 172 433 372 546 452 1 024 700 113 357 479 942

Crédito de imposto Caducidade

31.12.05

Prejuízo fiscal Crédito de imposto Caducidade Prejuízo fiscal

31.12.06

Os activos por impostos diferidos são compensados com o valor dos passivos por impostos

diferidos nas situações em que a Empresa geradora das respectivas diferenças temporárias

tenha a capacidade legal para compensar as quantias reconhecidas e pretenda liquidar o

imposto numa base líquida, ou realizar o activo e liquidar o passivo por imposto diferido

simultaneamente.

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16. OUTROS ACTIVOS NÃO CORRENTES

Em 31 de Dezembro de 2006 e 2005, a rubrica Outros activos não correntes do balanço

consolidado tinha a seguinte composição:

31.12.06 31.12.05

Empresas associadas 14 132 897 14 132 905Outros Empréstimos Concedidos 266 671 161 200Clientes e Outros Devedores 1 079 300 1 770 959Outros 69 124 75 395

15 547 992 16 140 459Perdas de Imparidade Acumuladas (Nota 31) 14 263 036 14 132 921

1 284 956 2 007 538

O valor de perdas por imparidade acumuladas inclui a totalidade do saldo da rubrica

Empresas associadas.

17. EXISTÊNCIAS

Em 31 de Dezembro de 2006 e 2005, a rubrica Existências do balanço consolidado

detalhava-se como segue:

31.12.06 31.12.05

Mercadorias 15 723 822 10 672 926Produtos acabados e intermédios 89 181 673 64 509 000Produtos e trabalhos em curso 2 995 739 2 353 767Matérias primas, subsidiárias e de consumo 121 613 564 91 212 997

229 514 798 168 748 690Perdas de Imparidade Acumuladas (Nota 31) 15 543 189 4 771 938

213 971 609 163 976 752

18. CLIENTES

À data de 31 de Dezembro de 2006 e 2005, a rubrica de Clientes do balanço consolidado

podia decompor-se como segue:

31.12.06

Reexpresso PublicadoClientes, conta corrente 255 716 807 222 880 882 243 284 568Clientes, títulos a receber 37 741 009 20 744 711 341 025Clientes de cobrança duvidosa 15 261 669 12 561 675 12 561 675

308 719 485 256 187 268 256 187 268

Perdas de imparidade acumuladas em clientes (Nota 31) 18 510 857 16 295 730 16 295 730290 208 628 239 891 538 239 891 538

31.12.05

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19. OUTRAS DÍVIDAS DE TERCEIROS

Em 31 de Dezembro de 2006 e 2005, a rubrica Outras dívidas de terceiros do balanço

consolidado tinha a seguinte decomposição:

31.12.06 31.12.05

Outros devedores 19 306 235 14 175 453Adiantamentos a fornecedores 1 525 550 829 448Accionistas 2 668 198 2 163 548

23 499 983 17 168 449

Perdas de imparidade acumuladas em outras dívidas de terceiros (Nota 31) 443 173 492 12223 056 810 16 676 327

20. OUTROS ACTIVOS CORRENTES

O detalhe da rubrica Outros activos correntes do balanço consolidado em 31 de Dezembro

de 2006 e 2005 é o seguinte:

31.12.06 31.12.05

Acréscimo de proveitos 43 096 500 1 386 208Custos diferidos 5 899 593 3 503 054Instrumentos derivados 6 528 109 Outros 79 018 83 818

55 603 220 4 973 080

A rubrica Acréscimo de proveitos inclui 41 351 673 euros de estimativa de indemnização,

líquida do adiantamento recebido das Seguradoras até final do exercício, referente às

perdas de exploração e à perda por imparidade dos activos destruídos no âmbito do sinistro

referido na Nota 3.

21. ESTADO E OUTROS ENTES PÚBLICOS (ACTIVO CORRENTE)

Em 31 de Dezembro de 2006 e 2005, a rubrica Estado e outros entes públicos podia

decompor-se como segue:

31.12.06 31.12.05

Estado e outros entes públicos:Imposto sobre o rendimento 4 905 409 4 059 189Imposto sobre o valor acrescentado 11 303 377 10 295 174Contribuições para a segurança social 10 327 14 993Outros 2 566 501 1 169 327

18 785 614 15 538 683

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22. CAIXA E EQUIVALENTES DE CAIXA

Em 31 de Dezembro de 2006 e 2005, o detalhe da rubrica Caixa e equivalentes de caixa do

balanço consolidado era o seguinte:

31.12.06 31.12.05

Numerário 1 994 530 3 175 464Depósitos bancários 103 065 901 52 823 600Aplicações de tesouraria 84 228 698 60 843 540Caixa e equivalentes de caixa no balanço 189 289 129 116 842 604Descobertos bancários 572 787 366 752Caixa e equivalentes de caixa na demonstração de fluxos de caixa 188 716 342 116 475 852

Em descobertos bancários estão considerados os saldos credores de contas correntes com

instituições financeiras, incluídos no passivo corrente do balanço consolidado, na rubrica de

empréstimos bancários.

O saldo de aplicações de tesouraria existente em 31 de Dezembro de 2006 e 2005 era

composto por aplicações de tesouraria de muito curto prazo efectuadas em bancos, com

baixo risco (risco bancário) e com remuneração em linha com o mercado para aplicações

de prazo e risco semelhantes.

23. CAPITAL SOCIAL

Em 31 de Dezembro de 2006 e 2005, o capital social, integralmente subscrito e realizado,

estava representado por 140 000 000 de acções ordinárias, sem direito a uma remuneração

fixa, com o valor nominal de 5 euros cada uma. Nessa data a sociedade e suas filiais não

detinham quaisquer acções próprias.

A Sonae Indústria, SGPS, SA é incluída no perímetro de consolidação da Efanor

Investimentos, SGPS, SA.

24. INTERESSES MINORITÁRIOS

Os movimentos desta rubrica durante os exercícios findos em 31 de Dezembro de 2006 e

2005 foram os seguintes: 31.12.06 31.12.05

Saldo Inicial 44 960 793 38 906 799Diminuição / (aumento) da percentagem de interesse em empresas consolidadas - 1 356 364 - 235 893Variação resultante da conversão monetária - 1 785 924 6 318 979Resultado do exercício atribuível aos interesses minoritários 1 334 384 48 103Outros - 15 052 097 - 77 195Saldo final 28 100 792 44 960 793

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A rubrica Diminuição/(aumento) da percentagem de interesse em empresas consolidadas inclui

essencialmente a variação de interesses minoritários resultantes da aquisição de acções da

subsidiária Glunz Ag (Nota 5).

A rubrica Outros inclui o efeito de uma revisão do método de cálculo dos interesses

minoritários efectuada durante o exercício, da qual resultou uma redução cerca de 16 000 000

euros no respectivo valor, por contrapartida da rubrica Reservas e resultados transitados, sem

qualquer efeito nos resultados do exercício corrente ou do exercício apresentado como

comparativo.

25. EMPRÉSTIMOS

Em 31 de Dezembro de 2006 e 2005 os empréstimos tinham o seguinte detalhe:

Corrente Não corrente Corrente Não corrente Corrente Não corrente Corrente Não corrente

Empréstimos bancários 137 955 436 134 085 215 137 955 436 134 085 215 83 539 248 176 146 046 83 539 248 176 146 046Empréstimos obrigacionistas 530 273 929 535 000 000 381 101 414 385 000 000Credores por locações financeiras 2 483 759 41 897 417 2 483 759 41 897 417 4 476 336 229 326 4 476 336 229 326Outros empréstimos 411 087 95 856 073 411 087 95 856 073 1 072 734 107 182 288 1 072 734 107 182 288

Endividamento bruto 140 850 282 802 112 634 140 850 282 806 838 705 89 088 318 664 659 074 89 088 318 668 557 660

Investimentos 4 769 781 4 769 781 3 041 265 3 041 265Caixa e equiv. caixa no balanço 189 289 129 189 289 129 116 842 604 116 842 604

Endividamento líquido - 53 208 628 802 112 634 - 53 208 628 806 838 705 - 30 795 551 664 659 074 - 30 795 551 668 557 660

Endividamento líquido total

31.12.06

Custo Amortizado

637 762 109

Valor nominal

31.12.05

748 904 006 753 630 077 633 863 523

Custo Amortizado Valor nominal

Os empréstimos são reembolsáveis nos seguintes anos:

31.12.06 31.12.05

2006 89 088 318 2 0062007 140 850 282 37 961 270 2 0072008 140 622 195 140 970 897 2 0082009 212 935 155 224 227 737 2 0092010 175 114 511 172 619 155 2 0102011 22 324 796 19 836 061 2 0112012 21 084 827 72 942 540 Após 2011

Após 2012 234 757 221 947 688 987 757 645 978

Os empréstimos referidos nos quadros anteriores não incluem empréstimos concedidos por

partes relacionadas.

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25.1. EMPRÉSTIMOS BANCÁRIOS

A rubrica Empréstimos bancários do quadro da Nota 25. inclui as rubricas Empréstimos

bancários de longo prazo - líquidos da parcela de curto prazo, Parcela de curto prazo dos

empréstimos bancários de longo prazo e Empréstimos bancários de curto prazo do balanço

consolidado e detalhavam-se à data de 31 de Dezembro de 2006 como segue:

Não corrente

Sociedade Empréstimos bancários

Parcela de curto prazo Curto prazo Descobertos

bancários

Glunz AG 78 349 600 14 042 000 92 391 600Sonae Indústria-SGPS,SA 21 875 000 6 250 000 60 950 000 89 075 000Sonae Novobord (Pty) Ltd 14 479 803 4 678 930 15 379 961 34 538 694Tafisa Brasil, SA 319 756 37 342 21 088 839 21 445 937Sonae UK,Ltd. 10 424 399 6 949 600 495 226 17 869 225Sonae Ind., Prod. e Com.Deriv.Madeira,SA 7 627 148 4 964 045 12 591 193Outros 1 009 509 3 037 467 4 465 77 561 4 129 002

134 085 215 39 959 384 97 423 265 572 787 272 040 651

Corrente

Empréstimos bancários

Total

a) Durante o exercício de 2002, a Sonae Indústria, S. G. P. S., S. A., conjuntamente com o

seu principal accionista, Sonae S. G. P. S., S. A. e com a sua filial Glunz AG, celebraram

um contrato de financiamento junto do Banco Europeu de Investimento, no montante total

de 119 000 000 euros, utilizado na totalidade à data de 31 de Março de 2005. Este

empréstimo vence juros trimestrais, indexados à taxa fixa de 3,64%, e será reembolsado em

16 prestações semestrais, sucessivas e iguais, tendo-se vencido a primeira em Junho de

2005. À data de 31 de Dezembro de 2006, o valor do empréstimo ascendia a 92 391 600

euros. No âmbito do processo de autonomização financeira da Sonae Indústria, S. G. P. S.,

S. A., a Sonae, S. G. P. S., S. A. ficou entretanto desvinculada deste empréstimo;

b) Durante o primeiro semestre de 2005 foi transferido para a Sonae Indústria, S. G. P. S.,

S. A. um contrato de financiamento celebrado em 2001 pela Sonae, S. G. P. S., S. A. com o

Banco Europeu de Investimentos, no valor de 50 000 000 euros. Este empréstimo vence

juros trimestrais, indexados à taxa de mercado, e será reembolsado em 16 prestações

semestrais consecutivas. À data de 31 de Dezembro de 2006 o valor do empréstimo

totalizava 28 125 000 euros;

c) Em 25 de Janeiro de 2006 foi celebrado um contrato entre a Sonae Indústria, SGPS, S.A.

e um conjunto de instituições financeiras para emissão de papel comercial até ao montante

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nominal máximo de 100 000 000 euros. O prazo deste programa vence-se a 27 de Janeiro

de 2016. À data de 31 de Dezembro de 2006, o saldo é de 60 950 000 euros e respeita a

uma emissão que se vence em 11 de Janeiro de 2007. Os juros são calculados à taxa

Euribor referente ao prazo de emissão.

d) A Sonae Novobord contraiu um financiamento junto do Firstrand Bank no montante total

de ZAR 200 000 000. Este empréstimo vence juro a uma taxa fixa de 13,18%, pagos

semestralmente, e será reembolsado em 14 prestações semestrais sucessivas e variáveis,

tendo-se vencida a primeira em 30 de Junho de 2003. Em 31 de Dezembro de 2006, o valor

do empréstimo ascendia a 19 158 733 euros;

e) Em 04 de Dezembro de 2006 a Sonae Novobord contraiu um financiamento junto do

banco Santander Totta denominado em ZAR (Rand Sul Africano) com um contravalor

máximo de 15 000 000 euros à data do saque dos fundos. O empréstimo foi contratado por

três meses, renovando-se automaticamente por iguais períodos de tempo e vencendo Juros

a uma taxa de mercado, pagos trimestralmente. À data de 31 de Dezembro de 2006, o valor

do empréstimo era de 15 379 961 euros.

f) A Sonae UK celebrou um contrato de financiamento junto do Banco Europeu de

Investimento, no montante total de GBP 35.000.000. Este empréstimo vence juros à taxa de

mercado, e será reembolsado em 15 prestações semestrais, sucessivas e iguais, tendo-se

vencido a primeira em Junho de 2002. Em 31 de Dezembro de 2006, o valor do empréstimo

ascendia a 17 374 000 euros;

g) Durante o exercício de 2000, a Sonae Indústria – Produção e Comercialização de

Derivados de Madeira, S. A. celebrou um contrato de financiamento junto do Banco

Europeu de Investimento no montante de 27 000 000 euros. O empréstimo vence juros

semestrais, indexados à taxa fixa de 3,16%, e será reembolsado em 16 prestações

semestrais consecutivas. À data de 31 de Dezembro de 2006, o valor do empréstimo era de

10 125 000 euros;

h) Durante o exercício de 2005 a Tafisa Brasil celebrou dois contratos de financiamento

junto do banco Santander Banespa no montante de 80 000 000 reais. Os empréstimos

vencem juro a uma taxa de mercado e renovam-se automaticamente no final de cada mês.

À data de 31 de Dezembro de 2006, o valor do empréstimo era de 59 000 000 reais (20 982

760 euros).

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25.2. EMPRÉSTIMOS OBRIGACIONISTAS

a) Empréstimo obrigacionista Sonae Indústria 2004, emitido em 15 de Outubro de 2004, no

valor de 80 000 000 euros, a ser reembolsado numa única prestação no final do prazo de 5

anos. Os juros são calculados à taxa EURIBOR de 6 meses acrescida de 87,5 bps e serão

pagos semestralmente nos dias 15 de Abril e 15 de Outubro de cada ano;

b) Empréstimo obrigacionista Sonae Indústria 2005/2013, emitido em 31 de Março de 2005,

no valor de 55 000 000 euros, a ser reembolsado numa única prestação no final do prazo

de 8 anos. Os juros são calculados à taxa EURIBOR de 6 meses acrescida de 87,5 bps e

serão pagos semestralmente nos dias 31 de Março e 30 de Setembro de cada ano;

c) Empréstimo obrigacionista Sonae Indústria 2005/2008, emitido em 27 de Abril de 2005,

no valor de 100 000 000 euros, a ser reembolsado numa única prestação no final do prazo

de 3 anos. Os juros são calculados à taxa EURIBOR de 6 meses acrescida de 100 bps e

serão pagos semestralmente nos dias 27 de Abril e 27 de Outubro de cada ano;

d) Empréstimo obrigacionista Sonae Indústria 2005/2010, emitido em 27 de Abril de 2005,

no valor de 150 000 000 euros, a ser reembolsado numa única prestação no final do prazo

de 5 anos. A Sonae Indústria poderá ainda efectuar o reembolso, total ou parcial, em

qualquer data de pagamento de juros a partir de Abril de 2008, inclusive. Os juros são

calculados à taxa EURIBOR de 6 meses acrescida de 110 bps e serão pagos

semestralmente nos dias 27 de Abril e 27 de Outubro de cada ano;

e) Empréstimo obrigacionista Sonae Indústria 2006/2014 – 1ª. emissão, emitido em 28 de

Março de 2006, no valor de 50 000 000 euros, a ser reembolsado numa única prestação no

final do prazo de 8 anos. Os juros são calculados à taxa EURIBOR de 6 meses acrescida

de 87,5 bps e serão pagos semestralmente nos dias 28 de Março e 28 de Setembro de

cada ano;

f) Empréstimo obrigacionaista 2006/2013, emitido em 3 de Julho de 2006, no montante de

50 000 000 euros, a ser reembolsado numa única prestação no final do prazo de 7 anos. A

Sonae Indústria poderá ainda efectuar o reembolso, total ou parcial, em qualquer data de

pagamento de juros a partir de Julho de 2011, inclusive. Os juros são calculados à taxa

EURIBOR de 6 meses acrescida de 86 bps e serão pagos semestralmente nos dias 3 de

Janeiro e 3 de Julho de cada ano;

g) Empréstimo obrigacionista 2006/2014 – 2ª. emissão, emitido em 2 de Agosto de 2006, no

montante de 50 000 000 euros, a ser reembolsado numa única prestação no final do prazo

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de 8 anos. Os juros são calculados semestralmente à taxa EURIBOR de 6 meses acrescida

de 80 bps e serão pagos semestralmente nos dias 2 de Fevereiro e 2 de Agosto de cada

ano.

25.3. OUTROS EMPRÉSTIMOS

A rubrica Outros empréstimos do quadro da Nota 25 inclui a rubrica Outros empréstimos do

passivo corrente e do passivo não corrente do balanço consolidado e tinha o seguinte

detalhe à data de 31 de Dezembro de 2006:

Sociedade Curto Prazo

Operação securitização Outros Outros

Tableros Tradema,S.L. 12 352 671 Sonae Ind., Prod. e Com.Deriv.Madeira,SA 18 214 271 59 645 59 646Isoroy SAS 20 213 491 167 144 169 176Glunz AG 15 244 345 44 425Sonae Tafibra Benelux, BV 9 402 221 Sonae UK,Ltd. 17 020 919 Spanboard Products,Ltd 2 456 912 Outros 724 454 137 840

94 904 830 951 243 411 087

Longo Prazo

Outros Empréstimos

Durante o exercício de 2004, a Sonae Indústria, S.G.P.S., S.A. conjuntamente com as suas

filiais Sonae Indústria – Produção e Comercialização de Derivados de Madeira, S. A. (então

Sonae Tafibra – Gestão Comercial, S.A.), Tableros Tradema, S.L. (então Tafibra, Tableros

Aglomerados y de Fibras, A.I.E.), Isoroy S.A.S. (então Isoroy Diffusion S.N.C.), Glunz AG,

Sonae Tafibra Benelux, B.V., Sonae (UK) Limited e Spanboard Products Limited,

celebraram junto do Banco ABN Amro, N.V. e da TAPCO – Tulip Asset Purchase Company

B.V. uma operação de Securitização de créditos comerciais num montante máximo de 120

000 000 euros, posteriormente aumentado para 150 000 000 euros. O prazo desta

operação vence em Março de 2009. Em 31 de Dezembro de 2006, o valor máximo do

empréstimo ascendia a 94 904 830 euros.

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25.4. CREDORES POR LOCAÇÃO FINANCEIRA

Em 31 de Dezembro de 2006 e 2005 esta rubrica tinha a seguinte composição:

31.12.06 31.12.05 31.12.06 31.12.05

2006 - 5 363 377 - 4 443 7582007 7 134 059 147 775 2 483 758 147 2482008 6 780 212 114 656 2 319 852 114 6562009 6 620 369 2 367 727 2010 6 411 164 2 379 621 2011 6 172 911 2 372 999

após 2011 49 824 097 32 457 219 82 942 812 5 625 808 44 381 176 4 705 662

Credores por locação financeira - corrente 2 483 759 4 476 336

Credores por locação financeira - não corrente 41 897 417 229 326

Pagamentos mínimosde locação financeira

Valor actual dos pagamentosmínimos de locação financeira

26. INSTRUMENTOS FINANCEIROS DERIVADOS

Derivados de taxa de câmbio

O Grupo utiliza derivados fundamentalmente com o objectivo de efectuar a cobertura de

fluxos de caixa futuros e não com o objectivo de negociação.

Desta forma o Grupo contratou diversos “forwards” de taxa de câmbio que não configuram

relações perfeitas de cobertura e, portanto, não receberam tratamento de “hedge

accounting”, mas que permitem mitigar de forma muito significativa o efeito das variações

cambiais dos empréstimos em moeda em relação aos quais o Grupo pretende cobrir o risco

cambial.

Os ganhos e perdas associados a variações de valor dos instrumentos derivados que não

receberam tratamento de “hedge accounting”, no montante de 9 799 631 euros, foram

registados directamente na demonstração de resultados, na rubrica de Resultados

financeiros, na qual se encontram igualmente registadas as variações cambiais de sentido

contrário dos empréstimos cujo risco cambial o Grupo pretende cobrir.

Derivados de taxa de juro

Os instrumentos financeiros de cobertura utilizados pelo Grupo existentes em 31 de

Dezembro de 2006, respeitam, fundamentalmente, a “swaps” que envolvem taxas de juro

(“cash flow hedges”) contraídos com o objectivo de cobertura do risco de taxa de juro de

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empréstimos no montante de 19 158 733 euros (24 724 190 euros em 31 de Dezembro de

2005).

Estes instrumentos de cobertura de taxa de juro encontram-se avaliados pelo seu justo

valor, à data do balanço, determinado por avaliações efectuadas pelo Grupo com recurso a

sistemas informáticos de valorização de instrumentos derivados. A determinação do justo

valor destes instrumentos financeiros teve por base, para os “swaps”, a actualização para a

data do balanço dos “cash-flows” futuros do “leg” fixo do instrumento derivado e dos “cash-

flows” futuros do “leg” variável do instrumento derivado. Para opções o justo valor é

determinado com base no modelo de “Black ‘76”.

Os princípios de cobertura de risco geralmente utilizados pelo Grupo na contratação destes

instrumentos financeiros de cobertura, são os seguintes:

- “Matching” entre fluxos de caixa pagos e recebidos, i.e., existe coincidência entre as

datas de refixação da taxa de juro dos financiamentos contratados com o banco e as

datas de refixação da taxa de juro no derivado;

- “Matching” perfeito entre indexantes: o indexante de referência no instrumento financeiro

de cobertura e no financiamento ao qual o derivado está subjacente são coincidentes.

-

Os instrumentos de cobertura de taxa de juro são inicialmente registados ao seu custo, se

algum existir, e subsequentemente avaliados ao seu justo valor. As alterações de justo valor

destes instrumentos são reconhecidas em capitais próprios na rubrica Reservas de

cobertura incluída na rubrica Reservas e resultados transitados, sendo transferidas para

resultados no mesmo período em que o instrumento objecto de cobertura afecta resultados.

Assim sendo, o Grupo contabilizou nesta rubrica de reservas, o montante de -889 267 euros

de perdas.

Justo valor de instrumentos financeiros derivados

O justo valor de instrumentos derivados encontra-se registado como segue:

31.12.06 31.12.05 31.12.06 31.12.05 31.12.06 31.12.05

Derivados de taxa de câmbio 5 829 177 3 216 459 3 920 051Derivados de cobertura 698 932 56 762 2 872 692 836 402 066

6 528 109 3 273 221 6 792 743 836 402 066

Outros passivos não correntes (nota 27)

Outros activos correntes (nota 20)

Outros passivos correntes (nota 30)

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27. OUTROS PASSIVOS NÃO CORRENTES

Em 31 de Dezembro de 2006 e 2005 a rubrica “Outros passivos não correntes” pode ser

detalhada como segue:

31.12.06 31.12.05

Estado e outros entes públicos: Outros 33 772 070 26 656 350

Accionistas 72 604 72 604Outras dívidas de terceiros 77 440 158 79 507 081

111 284 832 106 236 035

A rubrica Estado e outros entes públicos – Outros inclui o saldo referente ao ICMS –

Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Prestações de Serviços a pagar pela

subsidiária Tafisa Brasil nos termos do acordo celebrado com o Governo do Estado do

Paraná (Brasil), que considera a dilação do pagamento de 90% de cada parcela de imposto

por um prazo de 12 anos, sujeita a um factor de actualização monetária anual

correspondente a 10% do índice FCA.

A rubrica Outras dívidas de terceiros não correntes inclui o valor de aproximadamente 77

004 000 euros referentes ao diferimento de proveitos com subsídios ao investimento.

28. RESPONSABILIDADES POR PENSÕES

Diversas empresas do Grupo assumiram o compromisso de conceder aos seus

empregados prestações pecuniárias a título de complemento de reforma por velhice,

invalidez, reforma antecipada e pensões de sobrevivência. Estas prestações consistem

numa percentagem crescente com o número de anos de serviço do trabalhador, aplicada à

tabela salarial negociada anualmente.

O valor actual das responsabilidades por benefícios definidos é avaliado anualmente

através de estudos actuariais realizados com base no método “Projeted Unit Credit”. Os

pressupostos actuariais utilizados na avaliação efectuada em 31 de Dezembro de 2006,

foram os seguintes:

31.12.06 31.12.05 31.12.06 31.12.05 31.12.06 31.12.05 31.12.06 31.12.05 31.12.06 31.12.05

Tábua de mortalidade A55 PA (90) Richttafeln 2005 G

Richttafeln 1998

Richttafeln 2005 G - TPG 1993 TPG 1993 TV 88/90 TV 73/77

Taxa de crescimento salarial 5,5% 5,0% 2,0% 2,0% 0,00% - 2,0% 2,0% 3,0% 3,0%Taxa de rendimento do fundo 8,5% 8,0% 4,5% - 4,10% - - - 6,0% 6,0%Taxa técnica actuarial 8,5% 8,0% 4,5% 4,5% 4,75% - 4,5% 4,0% 4,0% 4,0%Taxa de crescimento das pensões 5,0% 3,5% 1,5% 1,5% 1,50% - 2,0% 2,0% 0,0% 0,0%

Glunz AG GHP GmbHAlemanhaÁfrica do Sul França Portugal

Em exercícios anteriores foram criados fundos de pensões e provisões para pensões por

diversas sociedades do Grupo nos seguintes países:

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África do Sul:

A Sonae Novobord (PTY) Ltd. dispõe do seguinte esquema de benefícios aos seus

colaboradores:

Plano de contributos definidos, que compreende um conjunto de activos afectos a

um fundo gerido por entidade terceira. A obrigação da sociedade consiste na

entrega ao fundo das contribuições definidas. À data de 31 de Dezembro de 2006

não existiam contribuições devidas e não pagas ao fundo;

Plano de benefícios definidos, com fundo constituído gerido por entidade terceira,

calculado de acordo com a Norma Internacional de Contabilidade nº. 19 com base

em estudos actuariais realizados por entidade independente.

Esquema de comparticipação em despesas de saúde realizadas após a data de

reforma dos colaboradores abrangidos, segundo o qual a empresa comparticipará

50% das despesas de saúde elegíveis.

De acordo com um estudo actuarial efectuado em 31 de Dezembro de 2006, o

valor das responsabilidades ascendia a 40 903 003 ZAR (4 440 021 euros),

cobertas pelo fundo com um valor de mercado de 34 111 000 ZAR (3 702 749

euros), e por uma provisão no montante de 6 792 000 ZAR (737 272 euros),

incluída na rubrica Responsabilidades por pensões do passivo não corrente do

balanço consolidado;

Alemanha:

A Glunz AG dispõe de um plano de benefícios definidos, com fundo constítuido,

calculado de acordo com a Norma Internacional de Contabilidade nº 19 com base em

estudos actuariais levados a cabo por entidade independente. A sociedade tem

registada uma provisão, incluída na rubrica Responsabilidades por pensões do passivo

não correntes do balanço consolidado, no montante de 19 133 237 euros, que cobre o

valor das responsabilidades calculadas através de estudo actuarial reportado à data de

31 de Dezembro de 2006. À mesma data, o valor do fundo, constituído no final do

exercício, ascendia a 27 117 euros.

A GHP GmbH dispõe de um plano de benefícios definidos, com fundo constituído,

calculado de acordo com a Norma Internacional de Contabilidade nº. 19. Segundo o

estudo actuarial efectuado com referência à data de 31 de Dezembro de 2006, o valor

das responsabilidades por benefícios definidos ascendia a 1 029 103 euros, cobertas

pelo fundo e por provisão, incluída na rubrica Responsabilidades por pensões do

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passivo não corrente do balanço consolidado, no montante de 8 117 euros e 1 020 986

euros, respectivamente.

França:

A Isoroy SAS e a Darbo SAS estão obrigadas a pagar, no momento de reforma dos seus

colaboradores, uma quantia definida nos termos do acordo colectivo de trabalho do

sector. A responsabilidade das duas sociedades foi avaliada por estudo actuarial

efectuado à data de 31 de Dezembro de 2006 e encontra-se integralmente coberta por

provisão no montante de 1 838 429 euros, incluída na rubrica Responsabilidades por

pensões do passivo não corrente do balanço consolidado.

Portugal:

Diversas sociedades do grupo dispõem de um plano de benefícios definidos, com fundo

constituído gerido por entidade terceira, calculado de acordo com a Norma Internacional

de Contabilidade nº 19 com base em estudos actuariais levados a cabo por entidade

independente. Estão abrangidos os trabalhadores de nove sociedades contratados até

31 de Dezembro de 1994 que, a partir do momento da reforma e até ao termo da vida,

receberão mensalmente uma renda correspondente a 20% do seu salário à data de

reforma. Com base em estudo actuarial efectuado em 31 de Dezembro de 2006, as

responsabilidades por benefícios definidos ascendiam a 3 541 864 euros, cobertas pelo

valor do fundo e por provisão incluída na rubrica Responsabilidades por pensões do

passivo não corrente do balanço consolidado, no valor de 1 287 273 euros e 2 254 591,

respectivamente.

O movimento ocorrido nos exercícios de 2006 e 2005 no valor presente das obrigações

pode ser decomposto como segue:

31.12.06 31.12.05

Saldo inicial do valor presente das obrigações 30 240 033 25 980 562Serviço da dívida corrente 1 352 903 1 548 985Custo por serviços correntes 644 580 477 698Perdas / (Ganhos) actuariais -1 050 134 3 144 097Custos reconhecidos por serviços passados 1 024 696 525 769Pensões pagas 1 671 546 1 562 009Actualização cambial -1 035 535 124 932Variação perímetro de consolidação 1 244 542

Saldo final do valor presente das obrigações 30 749 539 30 240 034

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Em 31 de Dezembro de 2006 e 2005, o valor das responsabilidades por benefícios

definidos reconhecidos no balanço consolidado é como segue:

31.12.06 31.12.05

Valor presente das obrigações 30 749 539 30 240 034Perdas / (Ganhos) actuariais não reconhecidas 739 768 1 171 751Justo valor dos activos do fundo de pensões 5 025 256 5 297 773

Responsabilidades por pensões 24 984 515 23 770 510

O efeito destas responsabilidades nas demonstrações consolidadas de resultados dos

exercícios de 2006 e 2005 é o seguinte:

31.12.06 31.12.05

Serviço da dívida corrente 1 385 652 1 548 985Custo por serviços correntes 598 404 477 698Custos reconhecidos por serviços passados 1 024 696 525 769(Aumento) / diminuição do justo valor nos activos do fundo - 296 156 639 305(Ganhos) / perdas actuariais reconhecidas - 956 835 - 101 649

1 755 761 3 090 108

29. ESTADO E OUTROS ENTES PÚBLICOS (PASSIVO CORRENTE)

Em 31 de Dezembro de 2006 e 2005 a rubrica Estado apresentava a seguinte

decomposição:

31.12.06 31.12.05

Estado e outros entes públicosImposto sobre o rendimento 13 743 944 8 598 252Imposto sobre o valor acrescentado 3 474 862 2 828 463Contribuições para a segurança social 7 945 825 7 825 568Outros 2 577 352 1 884 325

27 741 983 21 136 608

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30. OUTROS PASSIVOS CORRENTES

Em 31 de Dezembro de 2006 e 2005 a rubrica Outros passivos correntes pode ser

detalhada como segue:

31.12.06 31.12.05

Accionistas 814 434 983 195Instrumentos financeiros derivados 3 273 221 6 792 743Adiantamentos de clientes 493 850 181 611Fornecedores de imobilizado 8 415 384 15 883 230Outros credores 23 995 329 33 081 546Custos a pagar: Seguros 332 978 632 031 Custos com o pessoal 29 390 350 17 366 221 Encargos financeiros 6 713 869 3 517 003 Descontos de quantidade 31 745 244 18 653 530 Fornecimentos e serviços externos 13 321 427 8 922 036 Outros 13 157 603 6 827 808Proveitos diferidos: Subsídios ao investimento 10 314 172 7 232 200 Outros 2 016 261

141 969 877 120 073 415

A rubrica Outros credores inclui 12 600 000 euros de adiantamentos recebidos por conta da

venda de terrenos.

31. PROVISÕES E PERDAS POR IMPARIDADE ACUMULADAS

O movimento ocorrido nas provisões e nas perdas por imparidade acumuladas durante os

exercícios findos em 31 de Dezembro de 2006 e 2005 foi o seguinte:

Variação Variação OutrasRubricas Saldo inicial cambial de perímetro Aumento Utilização variações Saldo final

Perdas de imparidade acumuladas em investimentos (Nota 10) 42 722 928 16 747 - 21 437 42 684 744Perdas de imparidade acumuladas em imobilizações corpóreas (Nota 11) 877 301 - 2 624 908 49 464 568 262 - 2 325 326 45 391 373Perdas de imparidade acumuladas em outros activos não correntes (Nota 16) 14 132 921 130 115 14 263 036Perdas de imparidade acumuladas em clientes (Nota 18) 16 295 730 - 484 435 1 240 077 6 149 821 3 695 994 - 994 342 18 510 857Perdas de imparidade acumuladas em outras dívidas de terceiros (Nota 19) 492 122 - 48 949 443 173Perdas de imparidade em existências (Nota 17) 4 771 938 - 107 697 10 308 751 7 036 668 5 716 013 - 750 458 15 543 189Provisões 22 532 468 - 508 572 688 045 20 520 721 3 609 825 2 786 990 42 409 827

101 825 408 - 3 725 612 12 236 873 83 171 778 13 038 841 - 1 223 407 179 246 199

2006

Variação Variação OutrasRubricas Saldo inicial cambial de perímetro Aumento Utilização variações Saldo final

Perdas de imparidade acumuladas em investimentos (Nota 10) 52 345 667 - 181 572 10 597 156 637 - 9 295 127 42 722 928Perdas de imparidade acumuladas em imobilizações corpóreas (Nota 11) 504 606 807 306 - 434 611 877 301Perdas de imparidade acumuladas em outros activos não correntes (Nota 16) 14 434 255 262 402 - 563 736 14 132 921Perdas de imparidade acumuladas em clientes (Nota 18) 14 800 242 553 199 - 22 058 3 091 327 1 372 450 - 754 530 16 295 730Perdas de imparidade acumuladas em outras dívidas de terceiros (Nota 19) 2 588 307 - 2 096 185 492 122Perdas de imparidade em existências (Nota 17) 3 009 927 121 940 3 906 787 2 266 716 4 771 938Provisões 23 726 803 2 809 982 - 395 785 5 592 031 8 722 707 - 477 856 22 532 468

111 409 807 3 485 121 - 599 415 13 670 450 12 518 510 - 13 622 045 101 825 408

2005

O aumento de provisões ocorrido no exercício de 2006 inclui 11 600 000 euros referentes a

custos de reestruturação com as actividades adquiridas referidas nas Notas 5, 8 e 9.

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As perdas por imparidade são deduzidas ao valor do correspondente activo.

Os aumentos e utilizações de perdas por imparidade em investimentos encontram-se

incluídos na rubrica Resultados relativos a investimentos da demonstração consolidada de

resultados.

O aumento de perdas por imparidade em imobilizações corpóreas encontra-se registado na

rubrica Provisões e perdas por imparidade da demonstração consolidada de resultados, não

obstante ter sido compensado, nesta mesma rubrica, pela estimativa referida na Nota 3 (38

115 481 euros). A respectiva diminuição encontra-se incluída na rubrica Outros proveitos

operacionais da demonstração consolidada de resultados.

Os aumentos e diminuições de perdas por imparidade em clientes encontram-se registados

nas rubricas Provisões e perdas por imparidade e Outros proveitos operacionais da

demonstração consolidada de resultados, respectivamente.

Os aumentos e diminuições de perdas por imparidade em existências encontram-se

incluídos nas rubricas Custo das vendas e Variação da Produção da demonstração

consolidada de resultados, consoante a natureza das existências.

Os valores indicados na coluna Outras variações, referentes às perdas por imparidade,

dizem principalmente respeito ao abate do activo por contrapartida da respectiva perda por

imparidade registada anteriormente.

32. LOCAÇÕES OPERACIONAIS

À data de 31 de Dezembro de 2006 e 2005 o Grupo detinha contratos irrevogáveis de

locação operacional cujas rendas vencem como segue:

31.12.06 31.12.05

2006 5 761 681 20062007 8 568 812 4 803 099 20072008 7 049 890 4 807 772 20082009 4 277 993 2 888 350 20092010 3 520 312 13 045 077 após 20092011 2 662 137

após 2011 6 915 257 32 994 401 31 305 979

Pagamentos mínimosde locação operacional

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33. PARTES RELACIONADAS

Os saldos e transacções com entidades relacionadas podem ser resumidos como segue:

Saldos

31.12.06 31.12.05 31.12.06 31.12.05 31.12.06 31.12.05 31.12.06 31.12.05

Empresa-mãe e filiais 9 402 672 9 726 889 9 253 321 8 318 020 72 605 2 007 687 1 650 191

Empresas associadas 400 719 800 135 807 532 971 587

Contas a receber Contas a pagar EmpréstimosObtidos Concedidos

Transacções

31.12.06 31.12.05 31.12.06 31.12.05 31.12.06 31.12.05 31.12.06 31.12.05

Empresa-mãe e filiais 10 517 966 11 133 610 56 983 722 48 343 371 47 609 222 690 2 664 210

Empresas associadas 1 873 328 669 158 4 741 860 1 073 732 5 029 163

Vendas e Compras e Prestações de Serviços Serviços Recebidos Juros auferidos Juros Suportados

34. OUTROS PROVEITOS OPERACIONAIS

A rubrica Outros proveitos operacionais da demonstração consolidada de resultados dos

exercícios de 2006 e 2005 detalha-se como segue:

31.12.06 31.12.05

Ganhos na alienação de investimentos não correntes 12 551 322Ganhos na alienação de activos corpóreos e incorpóreos 18 564 247 16 738 981Proveitos suplementares 22 682 065 6 456 663Subsídios ao investimento 7 465 627 8 429 234Restituição de impostos 8 886 645 5 889 593Reversão de perdas por imparidade 3 696 256 1 283 089Ganhos em provisões 3 609 825 8 722 708Outros 54 569 711 3 969 468

119 474 376 64 041 058

A rubrica Outros inclui 42 150 387 euros de estimativa de indemnização referente às perdas

operacionais e danos decorrentes do sinistro referido na Nota 3.

A rubrica Ganhos na alienação de activos corpóreos e incorpóreos inclui o montante de 17

779 903 euros reconhecido na sequência da entrada em espécie de activos pela

constituição da Sociedade Agepan Tarkett Laminate Park GmbH & Co. KG (Nota 6), que

implicou o desreconhecimento de 50 % do valor pelo qual os activos estavam anteriormente

reconhecidos nas demonstrações financeiras consolidadas.

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35. OUTROS CUSTOS OPERACIONAIS

A rubrica Outros custos operacionais da demonstração consolidada de resultados dos

exercícios de 2006 e 2005 tinha a seguinte decomposição:

31.12.06 31.12.05

Impostos 11 959 396 11 693 868Perdas na alienação de investimentos não correntes 269 511 1 688 575Perdas na alienação de activos corpóreos e incorpóreos 1 035 305 3 088 392Outros 14 531 207 5 322 352

27 795 419 21 793 187 36. RESULTADOS FINANCEIROS

Os resultados financeiros dos exercícios de 2006 e 2005 têm a seguinte composição:

31.12.06 31.12.05

Custos e perdas:Juros suportados 42 351 193 33 887 807Descontos de pronto pagamento concedidos 20 436 456 15 300 847Diferenças de câmbio desfavoráveis 27 708 294 10 870 856Outros 28 806 940 15 902 100Resultados financeiros - 67 777 595 - 44 125 073

51 525 288 31 836 538

Proveitos e ganhos:Juros obtidos 5 057 012 3 265 086Descontos de pronto pagamento obtidos 3 866 301 2 153 661Diferenças de câmbio favoráveis 13 568 462 25 817 621Outros 29 033 513 600 170

51 525 288 31 836 538 A rubrica Outros inclui ganhos e perdas referentes à variação do justo valor de instrumentos

financeiros derivados, detalhados na Nota 26.

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37. IMPOSTOS SOBRE O RENDIMENTO

Os impostos sobre o rendimento reconhecidos nos exercícios de 2006 e 2005 são

detalhados como segue:

31.12.06 31.12.05

Imposto corrente 14 098 661 8 387 026Imposto diferido 4 603 656 19 433 518

18 702 317 27 820 544

A reconciliação do resultado antes de impostos consolidado com o imposto sobre o

rendimento do exercício consolidado, pode ser apresentada da seguinte forma:

31.12.2006 31.12.2005

Resultado antes de imposto consolidado 52 348 670 64 252 238

Taxa imposto 27.50% 27.50%

Imposto expectável à taxa de 27,5% 14 395 884 17 669 365

Diferença em taxas de imposto estrangeiras (+) - 939 188 - 370 324

Efeito de impostos provinciais (+) 734 479 1 534 255

Ajustamentos de consolidação (-) 18 849 406 2 134 245

Diferenças permanentes Custos não dedutíveis (+) 3 076 294 6 543 201 Proveitos não tributados (-) 2 347 148 7 269 177

Prejuízos fiscais reportáveis Activo por imposto diferido reconhecido (+) -2 618 452 -23 724 358 Activo por imposto diferido revertido (+) 7 044 100 30 838 876 Activo por imposto diferido não reconhecido, em conformidade com IAS 12 (-) -17 864 533 -15 825 163 Utilização de prejuízos fiscais reportáveis cujo imposto diferido não foi reconhecido em exercícios anteriores (+) -5 354 615 -9 443 503

Efeito de compensação de passivos por imposto diferido referentes a depreciações (+) 1 308 514 2 787 381

Efeito da alteração de taxa de imposto (+) 3 279 488 - 95 192

Outros activos e passivos por imposto diferido não reconhecidos, em conformidade com IAS 12 (+) - 725 013 -4 762 398

Outros (+) 1 832 845 421 499

Imposto sobre o rendimento do exercício consolidado 18 702 317 27 820 544

O montante de 18 849 406 euros referente à correcção do imposto expectável pelo efeito

dos ajustamentos de consolidação inclui, nomeadamente, o efeito da diferença de

consolidação negativa referida na Nota 9 e da mais-valia referida na Nota 34.

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38. RESULTADOS POR ACÇÃO

Os resultados por acção do exercício, excluindo o efeito das operações em descontinuação,

foram calculados tendo em consideração os seguintes montantes:

31.12.06 31.12.05

Resultados

Resultados para efeito de cálculo do resultado líquido por acção básico(resultado líquido do exercício) 32 311 969 36 383 591

Efeito das acções potenciaisJuro das obrigações convertíveis (líquido de imposto)

Resultados para efeito do cálculo do resultado líquido por acção diluído 32 311 969 36 383 591

Número de acções

Número médio ponderado de acções para efeito de cálculo do resultado líquido por acção básico 140 000 000 140 000 000

Efeito das acções potenciais decorrentes das obrigações convertíveis

Número médio ponderado de acções para efeito de cálculo do resultadolíquido por acção diluído 140 000 000 140 000 000

Durante o exercício não se registaram resultados significativos referentes a operações

descontinuadas.

39. INFORMAÇÃO POR SEGMENTOS

A actividade principal do Grupo consiste na produção de painéis aglomerados de madeira e

produtos derivados destes, através de instalações fabris e comerciais localizadas em

Portugal, Espanha, França, Alemanha, Reino Unido, Suiça, Países Baixos, Canadá, Brasil e

África do Sul. Trata-se, pois, de uma actividade caracterizada por uma elevada dispersão

geográfica dos activos e mercados, e por uma relativa homogeneidade de produtos. Para

efeitos de análise segmental, o elemento geográfico é considerado como sendo o principal

vector de segmentação da actividade do Grupo, sendo esta a forma como se encontra

organizado o sistema interno de gestão e de relato financeiro ao Conselho de

Administração.

Os segmentos geográficos identificados nos exercícios de 2006 e 2005 foram os seguintes:

- Portugal

- Espanha

- França

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- Reino Unido

- Alemanha

- Resto da Europa

- Brasil

- Canadá

- Africa do Sul

39.1. Segmentos geográficos

Os contributos dos principais segmentos geográficos para a Demonstração de resultados

consolidada dos exercícios findos em 31 de Dezembro de 2006 e 2005, tendo por base a

localização dos activos, podem ser analisados como segue:

Portugal Espanha França R. Unido Alemanha Resto Europa Brasil Canadá África do Sul Consolidado

Proveitos Operacionais 297 751 696 330 551 488 281 892 276 116 545 523 677 246 760 165 140 987 134 615 607 148 977 450 109 154 084Eliminações Intersegmentais - 104 691 595 - 45 803 659 - 94 601 746 - 505 - 168 607 638 - 6 946 701 - 2 679 896 - 99 421 - 85 469

Proveitos Operacionais Externos 193 060 101 284 747 829 187 290 530 116 545 018 508 639 122 158 194 287 131 935 711 148 878 029 109 068 615 1 838 359 242

Resultado Operacional Imputável 17 577 984 16 994 106 - 19 796 430 - 5 692 032 38 939 538 1 585 957 18 917 312 23 429 482 28 364 848 120 320 765

Resultado Operacional Não Imputável - 261 852

Resultado Financeiro - 67 777 595Result. Relativos a empresas associadas - 5 205

Result. Relativos a investimentos 72 557

Imposto sobre o rendimento 18 702 317

Resultado Liquido 33 646 353Atribuível aos accionistas da empresa-mãe 32 311 969

Atribuível a interesses minoritários 1 334 384

2006

Portugal Spain France Un. Kingdom Germany Rest of Europe Brazil Canada South Africa Consolidated

Proveitos Operacionais 278 570 767 293 009 303 256 639 442 107 038 696 436 519 303 171 724 901 101 280 113 141 842 073 105 972 745Proveitos Operacionais 278 570 767 293 009 303 256 639 442 107 038 696 436 519 303 171 724 901 101 280 113 141 842 073 105 972 745

Eliminações Intersegmentais - 99 059 074 - 45 941 577 - 84 517 012 - 109 495 - 155 932 162 - 5 357 595 - 1 899 145 - 23 084 Proveitos Operacionais Externos 179 511 693 247 067 726 172 122 430 106 929 201 280 587 141 166 367 306 99 380 968 141 818 989 105 972 745 1 499 758 199

Resultado Operacional Imputável 14 285 075 10 353 074 - 7 675 957 - 3 159 127 13 992 009 655 195 7 393 907 17 984 188 30 313 081 84 141 445

Resultado Operacional Não Imputável 24 243 868

Resultado Financeiro - 44 125 073Result. Relativos a empresas associadas 133 356

Result. Relativos a investimentos - 141 358

Imposto sobre o rendimento 27 820 544

Resultado Liquido 36 431 694Atribuível aos accionistas da empresa-mãe 36 383 591

Atribuível a interesses minoritários 48 103

2005

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O resultado operacional imputado ao segmento geográfico “Alemanha” no exercício de

2006 inclui, designadamente, a diferença de consolidação negativa referida na Nota 9 e a

mais-valia referida na nota 34.

Os contributos dos segmentos geográficos anteriormente identificados para o Balanço

consolidado em 31 de Dezembro de 2006 e 2005, tendo por base a localização dos activos,

podem ser analisados como segue:

Portugal Espanha França Alemanha Reino Brasil Canadá África Outros Consolidado Unido do Sul

Activos liquidos segmentais 227 817 012 277 847 044 223 799 106 544 635 342 142 214 197 138 465 124 151 587 473 105 788 902 20 911 765 1 833 065 965 Não correntes 151 098 149 189 181 012 147 665 503 405 660 838 102 824 126 109 582 509 106 748 337 72 332 119 1 825 391 1 286 917 984 Correntes 76 718 863 88 666 032 76 133 603 138 974 504 39 390 071 28 882 615 44 839 136 33 456 783 19 086 374 546 147 981Investimento em associadas 686 572 2 234 322 2 920 894

Activos liquidos não imputados 319 971 190

Activos líquidos totais consolidados 2 155 958 049

Passivos segmentais 53 815 958 92 987 395 76 499 522 221 160 571 23 435 151 54 571 648 20 316 513 21 871 129 4 698 233 569 356 120 Não correntes 4 751 881 22 677 761 10 539 914 90 831 938 5 254 767 38 091 128 299 720 737 272 0 173 184 381 Correntes 49 064 077 70 309 634 65 959 608 130 328 633 18 180 384 16 480 520 20 016 793 21 133 857 4 698 233 396 171 739

Passivos não imputados 1 038 458 044

Passivos totais consolidados 1 607 814 164

Investimento em imobilizadocorpóreo e incorpóreo 8 056 349 11 490 408 5 351 313 46 430 492 2 092 538 5 468 878 21 726 712 23 371 649 1 337 262 125 325 601

Amortizações do exercício 14 261 686 16 135 774 15 262 671 30 402 755 7 831 471 9 154 818 10 612 197 4 165 191 144 470 107 971 033

31.12.06

Portugal Espanha França Alemanha Reino Brasil Canadá África Outros ConsolidadoUnido do Sul

Activos liquidos segmentais 233 981 407 236 179 580 232 203 072 308 009 766 141 673 518 148 892 928 170 708 801 99 909 014 18 260 272 1 589 818 358 Não correntes 165 215 830 163 556 558 162 135 196 245 491 913 106 594 251 116 035 910 147 143 495 67 782 319 621 146 1 174 576 618 Correntes 68 765 577 72 623 022 70 067 876 62 517 853 35 079 267 32 857 018 23 565 306 32 126 695 17 639 126 415 241 740Investimento em associadas 692 040 2 456 354 3 148 394

Activos liquidos não imputados 209 582 138

Activos líquidos totais consolidados 1 802 548 890

Passivos segmentais 46 141 456 76 493 857 70 335 974 131 357 630 22 678 259 36 016 926 19 720 839 20 437 663 2 555 558 425 738 162 Não correntes 3 896 211 23 882 252 9 600 238 68 982 985 5 565 665 24 481 958 0 975 837 0 137 385 146 Correntes 42 245 245 52 611 605 60 735 736 62 374 645 17 112 594 11 534 968 19 720 839 19 461 826 2 555 558 288 353 016

Passivos não imputados 848 315 161

Passivos totais consolidados 1 274 053 323

Investimento em imobilizadocorpóreo e incorpóreo 3 554 681 4 370 139 6 563 859 5 824 289 10 596 362 1 112 792 6 620 100 2 287 324 61 849 40 991 395

Amortizações do exercício 17 386 341 15 940 057 13 847 854 21 767 425 8 257 730 8 169 637 11 905 997 4 421 085 131 666 101 827 792

31.12.05

As transacções entre os diversos segmentos foram efectuadas a preços de mercado e em

condições idênticas às praticadas entre entidades independentes.

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54

O número médio de trabalhadores, por localização geográfica, é detalhado como segue:

31.12.06 31.12.05

Portugal 1 097 1 090Alemanha 2 580 1 135França 854 881Espanha 977 828África do Sul 402 391Canadá 319 323Brasil 352 320Reino Unido 311 302Outros 50 38

6 942 5 308

As vendas e prestações de serviços dos exercícios de 2006 e 2005, com base na localização geográfica dos clientes externos, podem detalhar-se da seguinte forma:

Segmento Mil Euros

Alemanha 405 434 24%Espanha 266 218 16%

França 187 602 11%Portugal 148 659 9%

América do Norte 119 021 7%Brasil 116 257 7%

África do Sul 106 320 6%Reino Unido 104 054 6%

Outros 245 750 14%

TOTAL 1 699 315

2006

Segmento Mil Euros

Alemanha 248 419 17%Espanha 240 703 16%

França 168 189 11%América do Norte 150 028 10%

Portugal 115 694 8%África do Sul 103 983 7%Reino Unido 90 054 6%

Brasil 87 971 6%Outros 259 979 18%

1 465 020

2005

Os fluxos de caixa por segmento geográfico, atendendo à localização geográfica dos

activos, podem ser apresentados como segue:

Fluxos de caixa de:Portugal Espanha França Alemanha Reino Unido Brasil Canadá África do Sul Luxemburgo Outros

Eliminações Inter-

segmentaisConsolidado

Actividades operacionais 33 689 601 27 817 596 4 179 852 16 919 932 105 239 44 184 412 28 580 368 24 588 855 15 079 2 160 777 10 263 875 192 505 586

Actividades de investimento -114 955 598 -121 152 540 -35 211 395 -77 867 769 -4 651 094 -4 732 978 -30 309 855 -18 447 253 38 079 6 335 001 218 270 162 -182 685 240

Actividades de financiamento 143 266 768 102 369 056 32 000 633 78 794 107 1 344 540 -36 876 284 -3 390 491 -16 578 642 60 572 -7 028 468 -228 534 037 65 427 754Variação de Caixa e Equivalentes de Caixa 62 000 771 9 034 112 969 090 17 846 270 -3 201 315 2 575 150 -5 119 978 -10 437 040 113 730 1 467 310 75 248 100

2006

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55

Fluxos de caixa de:Portugal Espanha França Alemanha Reino Unido Brasil Canadá África do Sul Outros

Eliminações inter-

segmentaisConsolidado

Actividades operacionais 24 920 517 30 490 584 22 199 583 27 065 914 - 913 972 20 030 614 28 812 944 34 676 384 1 294 369 - 16 075 320 172 501 617 Actividades de investimento - 307 467 645 80 955 787 - 13 214 486 13 653 446 - 9 237 217 - 813 200 - 13 640 878 - 30 628 616 41 770 882 234 485 311 - 4 136 616 Actividades de financiamento 272 862 040 - 71 513 157 - 8 037 959 - 42 714 032 15 332 577 - 17 765 711 - 18 369 653 5 517 592 - 42 063 817 - 219 936 525 - 126 688 645Variação de Caixa e Equivalentes de Caixa - 9 685 088 39 933 214 947 138 - 1 994 672 5 181 388 1 451 703 - 3 197 587 9 565 360 1 001 434 - 1 526 534 41 676 356

2005

39.2. Segmentos de negócio

Durante o exercício de 2006, o segmento dos derivados de madeira, principal segmento de

negócio do Grupo Sonae Indústria, representou mais de 95% do rédito, do activo líquido e

do investimento em imobilizado corpóreo e incorpóreo.

40. APROVAÇÃO DAS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS

As presentes demonstrações financeiras consolidadas foram aprovadas pelo Conselho de

Administração e autorizadas para emissão em 19 de Abril de 2007.

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Demonstrações financeiras individuais

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BALANÇOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2006 E 2005

ACTIVO Notas 31.12.06 31.12.05ACTIVOS NÃO CORRENTES:Imobilizações corpóreas 3 36,064 47,100Imobilizações incorpóreas 4 29,019 41,457Propriedades de investimento - -Propriedades de investimento em desenvolvimento - -Diferenças de consolidação - -Investimentos em empreendimentos conjuntos - -Investimentos em empresas do grupo e associadas 5 623,323,924 680,111,535Investimentos disponiveis para venda 5 17,922 17,922Impostos diferidos activos 3,047,624 -Outros activos não correntes 6 988,568,166 809,148,197

Total de activos não correntes 1,615,022,719 1,489,366,210

ACTIVOS CORRENTES:Existências - -Clientes 7 776,381 377,841Outras dívidas de terceiros 7 379,419 5,839Estado e outros entes públicos 7 1,134,177 192,930Outros activos correntes 8 144,204 83,660Investimentos detidos para negociação - -Caixa e equivalentes de caixa 9 97,771,288 36,421,049

Total de activos correntes 100,205,469 37,081,319

Activos não correntes classificados como detidos para venda - -

1,715,228,189 1,526,447,529

CAPITAL PRÓPRIO, INTERESSES MINORITÁRIOS E PASSIVO

CAPITAL PRÓPRIO:Capital social 700,000,000 700,000,000Acções Próprias - -Prestações Suplementares - -Reservas Legais 59,994 -Reservas de Reavaliação - -Reservas de Cobertura - -Outras Reservas 246,902,887 245,920,750Resultados Transitados - (157,749)Resultado líquido do período 25,602,884 1,199,879

TOTAL DO CAPITAL PRÓPRIO 972,565,765 946,962,880

PASSIVO:PASSIVO NÃO CORRENTE:Empréstimos bancários de longo prazo - líquidos da parcela de curto prazo 11 21,875,000 28,125,000Empréstimos obrigacionistas - líquidos da parcela de curto prazo 11 530,273,929 381,101,414Credores por locações financeiras - líquidos da parcela de curto prazo - -Derivados - -Outros empréstimos - -Responsabilidades por pensões 12 56,427 56,427Responsabilidades por opções de acções - -Outros credores não correntes - -Impostos diferidos passivos - -Provisões - -

Total de passivos não correntes 552,205,356 409,282,841

PASSIVO CORRENTE:Parcela de curto prazo dos empréstimos bancários de longo prazo 11 6,250,000 6,250,000Empréstimos bancários de curto prazo 11 60,950,000 -Empréstimos obrigacionistas - parcela de curto prazo - -Credores por locações financeiras - parcela de curto prazo - -Credores por locações financeiras - curto prazo - -Derivados - -Outros empréstimos - -Fornecedores 13 494,315 399,677Outras dívidas a terceiros 14 115,136,053 158,724,840Estado e outros entes públicos 14 571,764 1,604,721Outros passivos correntes 15 7,054,935 3,222,570Responsabilidades por opções de acções - -Responsabilidades por pensões - -Provisões - -

Total de passivos correntes 190,457,068 170,201,808

Passivos directamente associados a activos não correntes - -classificados como detidos para venda

1,715,228,189 1,526,447,529

Sonae Indústria-SGPS,SA

TOTAL DO CAPITAL PRÓPRIO E DO PASSIVO

TOTAL DO ACTIVO

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DEMONSTRAÇÕES DE RESULTADOS POR NATUREZAS

Notas 31.12.06 31.12.05

Proveitos operacionais:Vendas - -Prestações de serviços 20 3,049,812 685,649Variação de valor das propriedades de investimento - -Outros proveitos operacionais 126,223 55

Total de proveitos operacionais 3,176,036 685,704

Custos operacionaisCusto das vendas - -Variação da produção - -Fornecimentos e serviços externos (2,508,538) (903,070)Custos com o pessoal (2,261,535) (572,272)Amortizações e depreciações (31,849) (11,205)Provisões e perdas por imparidade - -Outros custos operacionais 21 (74,205,108) (83,149)

Total de custos operacionais (79,007,030) (1,569,697)Resultados operacionais (75,830,994) (883,993)

Resultados financeiros 22 13,822,300 2,573,102Resultados relativos a empresas associadas - -Resultados relativos a investimentos 83,891,674 -

Resultado antes de impostos 21,882,981 1,689,109

Imposto sobre o rendimento - imposto corrente 24 672,279 (489,230)Imposto sobre o rendimento - mposto diferido 24 3,047,624 -

Resultado depois de impostos 25,602,884 1,199,879

Resultados de operações em descontinuação após impostos

Resultado Liquido do exercício 25,602,884 1,199,879

Sonae Indústria-SGPS,SA

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Reservas de ReservaCapital Acções Prémios de Prestações Reservas Reavaliação de justo Reservas Outras Resultados

Notas Social próprias Emissão Suplementares legais Legais valor de cobertura Reservas Acumulados Resultado líquido Total

Saldo em 1 de Janeiro de 2005 50,000 - - - - - - - - (2,338) (411) 47,251

Aplicação do resultado de 2004:Transferência para reserva legal - - - - - - - - 155,000 (155,000) - -Dividendos distribuídos - - - - - - - - - - -Transferência para resultados transitados - (411) 411 -

Aquisição/(Alienação) de acções próprias - - - - - - - - - - - -Aumento/(diminuição) do justo valor dos instrumentos financeiros

de cobertura, liquído de imposto - - - - - - - - - - - -Imposto diferido associado ao aumento/(diminuição) do justo valor

dos instrumentos financeiros de cobertura - - - - - - - - - - - -Aumento/(diminuição) do justo valor dos investimentos financeiros

disponíveis para venda - - - - - - - - - - - -Imposto diferido associado ao aumento/(diminuição) do justo valor

dos investimentos financeiros disponíveis para venda - - - - - - - - - - - -Resultado líquido do período findo a 31 de Dezembro de 2005 - - - - - - - - - - 1,199,879 1,199,879Outros 699,950,000 - - - - - - - 245,765,750 - - 945,715,750

Saldo em 31 de Dezembro de 2005 700,000,000 - - - - - - - 245,920,750 (157,749) 1,199,879 946,962,880

Saldo em 1 de Janeiro de 2006 700,000,000 - - - - - - - 245,920,750 (157,749) 1,199,879 946,962,880

Aplicação do resultado de 2005:Transferência para reserva legal - - - - 59,994 - - - 982,136 (1,042,130) - -Dividendos distribuídos - - - - - - - - - - -Transferência para resultados transitados - 1,199,879 (1,199,879) -

Aquisição/(Alienação) de acções próprias - - - - - - - - - - - -Aumento/(diminuição) do justo valor dos instrumentos financeiros

de cobertura, liquído de imposto - - - - - - - - - - - -Imposto diferido associado ao aumento/(diminuição) do justo valor

dos instrumentos financeiros de cobertura - - - - - - - - - - - -Aumento/(diminuição) do justo valor dos investimentos financeiros

disponíveis para venda - - - - - - - - - - - -Imposto diferido associado ao aumento/(diminuição) do justo valor

dos investimentos financeiros disponíveis para venda - - - - - - - - - - - -Resultado líquido do período findo a 31 de Dezembro de 2006 - - - - - - - - - - 25,602,884 25,602,884Outros - - - - - - - - - - - -

Saldo em 31 de Dezembro de 2006 700,000,000 - - - 59,994 - - - 246,902,887 - 25,602,884 972,565,765

Reservas

Sonae Indústria-SGPS,SA

DEMONSTRAÇÃO DA VARIAÇÃO DOS CAPITAIS PRÓPRIOS

PARA OS EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2006 E 2005

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SONAE INDÚSTRIA,SGPS,S.A.

DEMONSTRAÇÃO DOS FLUXOS DE CAIXA

ACTIVIDADES OPERACIONAIS:

Recebimento de Clientes 2,651,272 799,363 Pagamentos a fornecedores 2,451,890 637,134 Pagamentos ao Pessoal 2,788,387 -324,508

Fluxo Gerado Pelas Operações -2,589,005 486,737

Pagamento/recebimento imposto s/rendimento 1,150,058 54,675 Outros recebim./pagam.rel.à activ.operacional 431,818 430,387

Fluxo das actividades operacionais [1] -3,307,245 862,449

ACTIVIDADES DE INVESTIMENTO:

Recebimentos provenientes de: Investimentos financeiros 46,085,197 Imobilizações corpóreas 41 Imobilizações incorpóreas Dividendos 20,706,168 Juros e proveitos similares 2,631,747 69,423,153 388,999 388,999

Pagamentos respeitantes a: Investimentos financeiros 856,753 195,555 Imobilizações corpóreas 11,737 4,613 Imobilizações incorpóreas 868,490 200,168

Variação de empréstimos concedidos 143,235,173 -82,469,153

Fluxo das actividades investimento [2] -74,680,511 82,657,984

ACTIVIDADES DE FINANCIAMENTO:

Recebimentos provenientes de: Aumentos capital , prest.supl.,pr.emissão 35,000

0 35,000

Pagamentos respeitantes a: Juros e custos similares 26,130,589 20,261,516 Dividendos pagos Outros 26,130,589 20,261,516

Variação de empréstimos obtidos 165,468,583 -53,398,550

Fluxo das actividades de financiamento [3] 139,337,994 -73,625,066

Variação de caixa e seus equivalentes 61,350,239 9,895,366

Caixa e seus equivalentes início exercício 36,421,049 10,967Caixa e seus equivalentes no fim do exercício 97,771,288 9,906,333Variação de caixa e seus equivalentes 61,350,239 9,895,366

Dezembro de 2006 Dezembro de 2005

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1

SONAE INDÚSTRIA, SGPS, S.A.

ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS

PARA O EXERCÍCIO FINDO EM 31 DE DEZEMBRO DE 2006

(Montantes expressos em euros)

1. NOTA INTRODUTÓRIA

A SONAE INDÚSTRIA, SGPS, S.A. (“Empresa”) tem a sua sede no Lugar do Espido, Via

Norte, Apartado 1096, 4470-909 Maia, Portugal.

2. PRINCIPAIS POLÍTICAS CONTABILÍSTICAS

As principais políticas contabilísticas adoptadas na preparação destas demonstrações

financeiras são as seguintes:

2.1. Bases de apresentação

Estas demonstrações financeiras foram preparadas de acordo com as Normas

Internacionais de Relato Financeiro (“IFRS” – anteriormente designadas Normas

Internacionais de Contabilidade – “IAS”) emitidas pelo “International Accounting Standards

Board” (“IASB”) e Interpretações emitidas pelo “International Financial Reporting

Interpretations Committee” (“IFRIC”) ou pelo anterior “Standing Interpretations Committee”

(“SIC”), em vigor em 1 de Janeiro de 2005.

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2

A adopção das Normas Internacionais de Relato Financeiro (“IFRS”) ocorre pela primeira

vez em 2005, pelo que a data de transição dos princípios contabilísticos portugueses para

esse normativo foi 1 de Janeiro de 2004, tal como estabelecido pela IFRS 1 – “Adopção

pela primeira vez das Normas Internacionais de Relato Financeiro”.

Estas demonstrações financeiras foram preparadas a partir dos livros e registos

contabilísticos da empresa no pressuposto da continuidade das operações.

Em 15 de Dezembro de 2005 foi celebrada escritura pública que formalizou a cisão da

Sonae SGPS, S.A. por destaque de parte da participação detida por esta sociedade no

capital da Sonae Indústria, SGPS, S.A., correspondente a 90,3644% do respectivo capital

social, e a sua incorporação na Sonae 3P – Panels, Pulp and Paper, SGPS, S.A. e,

simultâneamente, a incorporação da totalidade do património da Sonae Indústria, SGPS, SA

na Sonae 3P – Panels, Pulp and Paper, SGPS, S.A., com consequente extinção jurídica da

primeira e alteração da denominação social da sociedade incorporante para Sonae

Indústria, SGPS, S.A.. Desta forma, as demonstrações financeiras do exercício findo em 31

de Dezembro de 2006 não são comparáveis com as do exercício anterior.

A fusão produziu efeitos contabilísticos a partir de 1 de Outubro de 2005.

2.2 Investimentos financeiros em empresas do grupo e associadas

As partes de capital em empresas do grupo e associadas são registadas ao custo de

aquisição adicionado de eventuais despesas de compra. É feita uma avaliação dos

investimentos financeiros em empresas do grupo e associadas quando existem indícios de

que o activo possa estar em imparidade, sendo registado como custo as perdas de

imparidade que se demonstrem existir.

Os rendimentos resultantes de investimentos financeiros (dividendos recebidos) são

registados na demonstração de resultados do exercício em que é decidida e anunciada a

sua distribuição.

2.3 Imobilizações corpóreas

As imobilizações corpóreas adquiridas até 1 de Janeiro de 2004 (data de transição para

IFRS), encontram-se registadas ao seu “deemed cost”, o qual corresponde ao custo de

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3

aquisição, ou custo de aquisição reavaliado de acordo com os princípios contabilísticos

geralmente aceites em Portugal até àquela data, deduzido das amortizações e das perdas

por imparidade acumuladas.

As imobilizações adquiridas após aquela data encontram-se registadas ao custo de

aquisição, deduzido das amortizações acumuladas e de perdas de imparidade.

As amortizações são calculadas, após o início de utilização dos bens, de acordo com o

método das quotas constantes em conformidade com o período de vida útil estimado para

cada grupo de bens.

As taxas de amortização utilizadas correspondem aos seguintes períodos de vida útil

estimada:

Anos

Equipamento Básico 15

Equipamento administrativo 4

As despesas com reparação e manutenção de imobilizado são consideradas como custo no

exercício em que ocorrem.

As imobilizações em curso representam imobilizado ainda em fase de construção,

encontrando-se registadas ao custo de aquisição deduzido de eventuais perdas de

imparidade. Estas imobilizações são amortizadas a partir do momento em que os activos

subjacentes estejam concluídos ou em estado de uso.

As mais ou menos valias resultantes da venda ou abate do imobilizado corpóreo são

determinadas como a diferença entre o preço de venda e o valor líquido contabilístico na

data de alienação/abate, sendo registadas pelo valor líquido na demonstração de

resultados, como Outros proveitos operacionais ou Outros custos operacionais.

2.4 Imobilizações incorpóreas

As imobilizações incorpóreas encontram-se registadas ao custo de aquisição, deduzido das

amortizações e das perdas por imparidade acumuladas. As imobilizações incorpóreas só

são reconhecidas se for provável que delas advenham benefícios económicos futuros para

a empresa, sejam controláveis por esta e se possam medir razoavelmente o seu valor.

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As despesas de desenvolvimento, para as quais a Empresa demonstre capacidade para

completar o seu desenvolvimento e iniciar o seu uso e para as quais seja provável que o

activo criado venha a gerar benefícios económicos futuros, são capitalizadas. As despesas

de desenvolvimento que não cumpram estes critérios são registadas como custo do

exercício em que são incorridas.

Os custos internos associados à manutenção e ao desenvolvimento de “Software” são

registados como custos na demonstração de resultados quando incorridos, excepto na

situação em que estes custos estejam directamente associados a projectos para os quais

seja provável a geração de benefícios económicos futuros para a empresa. Nestas

situações estes custos são capitalizados como activos incorpóreos.

As amortizações são calculadas, após o início de utilização dos bens, pelo método das

quotas constantes em conformidade com o período de vida útil estimado o qual

corresponde genericamente a 5 anos.

2.5 Locações

Os contratos de locação, em que a empresa age como locatário, são classificados como (i)

locações financeiras, se através deles forem transferidos substancialmente todos os riscos

e vantagens inerentes à posse, e como (ii) locações operacionais, se através deles não

forem transferidos substancialmente todos os riscos e vantagens inerentes à posse.

A classificação das locações em financeiras ou operacionais é feita em função da

substância e não da forma do contrato.

Nas locações consideradas como operacionais, as rendas devidas são reconhecidas como

custo na demonstração de resultados numa base linear durante o período do contrato de

locação.

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2.6. Imparidade dos activos não correntes

É efectuada uma avaliação de imparidade com referência ao final de cada exercício e

sempre que seja identificado um evento ou alteração nas circunstâncias que indiquem que

o montante pelo qual o activo se encontra registado possa não ser recuperado.

Sempre que o montante pelo qual o activo se encontra registado é superior à sua quantia

recuperável, é reconhecida uma perda por imparidade, registada na demonstração de

resultados na rubrica Provisões e perdas por imparidade.

A quantia recuperável é a mais alta do preço de venda líquido e do valor de uso. O preço de

venda líquido, é o montante que se obteria com a alienação do activo, numa transacção

entre entidades independentes e conhecedoras, deduzido dos custos directamente

atribuíveis à alienação. O valor de uso é o valor presente dos fluxos de caixa futuros

estimados que são esperados que surjam do uso continuado do activo e da sua alienação

no final da sua vida útil. A quantia recuperável é estimada para cada activo, individualmente

ou, no caso de não ser possível, para a unidade geradora de fluxos de caixa à qual o activo

pertence.

A reversão de perdas por imparidade reconhecidas em períodos anteriores é registada

quando se conclui que as perdas por imparidade reconhecidas já não existem ou

diminuíram. Esta análise é efectuada sempre que existam indícios que a perda de

imparidade anteriormente reconhecida tenha revertido. A reversão das perdas por

imparidade é reconhecida na demonstração de resultados como Outros proveitos

operacionais. Contudo, a reversão da perda por imparidade é efectuada até ao limite da

quantia que estaria reconhecida (líquida de amortização ou depreciação) caso a perda por

imparidade não se tivesse registado em períodos anteriores.

2.7. Encargos financeiros com empréstimos obtidos

Os encargos financeiros relacionados com empréstimos obtidos são reconhecidos como

custo de acordo com o princípio da especialização dos exercícios.

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2.8. Provisões

As provisões são reconhecidas quando, e somente quando, a sociedade tem uma

obrigação presente (legal ou implícita) resultante de um evento passado, seja provável que

para a resolução dessa obrigação ocorra uma saída de recursos e o montante da obrigação

possa ser razoavelmente estimado. As provisões são revistas na data de cada balanço e

são ajustadas de modo a reflectir a melhor estimativa a essa data.

2.9. Instrumentos financeiros

a) Investimentos

Os investimentos classificam-se como segue:

- Investimentos detidos até ao vencimento

- Investimentos mensurados ao justo valor através de resultados

- Investimentos disponíveis para venda

Os investimentos detidos até ao vencimento são classificados como investimentos

não correntes, excepto se o seu vencimento ocorrer num prazo inferior a 12 meses

da data do balanço, sendo registados nesta rubrica os investimentos com maturidade

definida para os quais a sociedade tem intenção e capacidade de os manter até essa

data.

Os investimentos mensurados ao justo valor através de resultados são classificados

como investimentos correntes.

Os investimentos disponíveis para venda são classificados como Activos não

correntes.

Todas as compras e vendas destes investimentos são reconhecidas à data da

assinatura dos respectivos contratos de compra e venda, independentemente da data

de liquidação financeira.

Os investimentos são inicialmente registados pelo seu valor de aquisição, que é o

justo valor do preço pago, incluindo despesas de transacção.

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Após o reconhecimento inicial, os investimentos mensurados a justo valor através de

resultados e os investimentos disponíveis para venda são reavaliados pelos seus

justos valores por referência ao seu valor de mercado à data do balanço, sem

qualquer dedução relativa a custos da transacção que possam vir a ocorrer até à sua

venda. Os investimentos que não sejam cotados e para os quais não seja possível

estimar com fiabilidade o seu justo valor, são mantidos ao custo de aquisição

deduzido de eventuais perdas por imparidade.

Os ganhos ou perdas provenientes de uma alteração no justo valor dos investimentos

disponíveis para venda são registados no capital próprio, na rubrica de Reserva de

justo valor incluída na rubrica Reservas e resultados transitados até o investimento

ser vendido, recebido ou de qualquer forma alienado, ou até que o justo valor do

investimento se situe abaixo do seu custo de aquisição e que tal corresponda a uma

perda por imparidade, momento em que o ganho ou perda acumulada é registado(a)

na demonstração de resultados.

Os ganhos ou perdas provenientes de uma alteração no justo valor dos investimentos

mensurados ao justo valor através de resultados são registados(as) na demonstração

de resultados do período.

b) Dívidas de terceiros

As dívidas de terceiros são registadas pelo seu valor nominal deduzido de eventuais

perdas por imparidade, reconhecidas na rubrica de Perdas por imparidade em contas

a receber, por forma a que as mesmas reflictam o seu valor realizável líquido.

c) Classificação de capital próprio ou passivo

Os passivos financeiros e os instrumentos de capital próprio são classificados de

acordo com a substância contratual independentemente da forma legal que

assumem.

d) Empréstimos

Os empréstimos são registados no passivo pelo valor nominal recebido líquido de

despesas com a emissão desses empréstimos. Os encargos financeiros são

calculados de acordo com a taxa de juro efectiva e contabilizados na demonstração

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de resultados de acordo com o princípio de especialização dos exercícios, conforme

política definida na nota 2.13. A parcela do juro efectivo relativa a comissões com a

emissão de empréstimos é adicionada ao valor contabilístico do empréstimo caso

não sejam liquidados durante o período.

e) Fornecedores

As dívidas a fornecedores são registadas pelo seu valor nominal.

f) Caixa e equivalentes de caixa

Os montantes incluídos na rubrica de caixa e equivalentes de caixa correspondem

aos valores de caixa, depósitos bancários, depósitos a prazo e outras aplicações de

tesouraria, vencíveis a menos de três meses, e que possam ser imediatamente

mobilizáveis com risco insignificante de alteração de valor.

Para efeitos da demonstração dos fluxos de caixa, a rubrica de caixa e equivalentes

de caixa compreende também os descobertos bancários incluídos na rubrica de

Empréstimos, no balanço.

2.10. Responsabilidades por pensões

Conforme mencionado na Nota 12, a empresa tem constituído um contrato seguro para os

trabalhadores que à data da reforma aos 65 anos seja pago o correspondente a 24 meses

do seu salário actual à data. Estão abrangidos neste contrato todos os trabalhadores

contratados até 31/12/94.

É um Plano de Benefícios Definidos que tem a forma de contrato seguro celebrado com a

Fidelidade.

2.11. Activos e passivos contingentes

Os passivos contingentes não são reconhecidos nas demonstrações financeiras, sendo os

mesmos divulgados no anexo (Nota 17), a menos que a possibilidade de uma saída de

fundos afectando benefícios económicos futuros seja remota, caso em que não são objecto

de divulgação.

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9

Os activos contingentes não são reconhecidos nas demonstrações financeiras mas

divulgados no anexo quando é provável a existência de um benefício económico futuro.

2.12. Imposto sobre o rendimento

O imposto sobre o rendimento do exercício é calculado com base nos resultados tributáveis

da sociedade de acordo com as regras fiscais, quando existem situações relevantes, a

tributação diferida.

Em 2006 a empresa optou pela Aplicação do Regime Especial de Tributação dos Grupos de

Sociedades, onde estão incluídas as seguintes empresas participadas: Euroresinas –

Indústrias Químicas,S.A, Sonae Indústria de Revestimentos,S.A., Ecociclo – Energia e

Ambiente, S.A., Maiequipa – Gestão Florestal,S.A, Resoflex – Mobiliário e Equipamento de

Gestão,S.A., Movelpartes – Componentes para a Industria de Mobiliário,S.A e Sonae

Serviços de Gestão,S.A.

Os impostos diferidos são calculados com base no método da responsabilidade do balanço

e reflectem as diferenças temporárias entre o montante dos activos e passivos para efeitos

de reporte contabilístico e os respectivos montantes para efeitos de tributação. Os impostos

diferidos activos e passivos são calculados e anualmente avaliados às taxas de tributação

em vigor ou anunciadas para estarem em vigor à data expectável da reversão das

diferenças temporárias.

Os impostos diferidos activos são reconhecidos unicamente quando existem expectativas

razoáveis de lucros fiscais futuros suficientes para a sua utilização, ou nas situações em

que existam diferenças temporárias tributáveis que compensem as diferenças temporárias

dedutíveis no período da sua reversão. No final de cada período é efectuada uma revisão

desses impostos diferidos, sendo os mesmos reduzidos sempre que deixe de ser provável a

sua utilização futura.

Os impostos diferidos são registados como custo ou proveito do período, excepto se

resultarem de valores registados directamente em capital próprio, situação em que o

imposto diferido é também registado na mesma rubrica.

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10

2.13. Rédito e especialização dos exercícios

Os proveitos decorrentes da prestação de serviços são reconhecidos na demonstração de

resultados à data do balanço.

Os dividendos são reconhecidos como proveitos no período em que são atribuídos aos

sócios ou accionistas.

Os custos e proveitos são contabilizados no período a que dizem respeito,

independentemente da data do seu pagamento ou recebimento. Os custos e proveitos cujo

valor real não seja conhecido são estimados.

Nas rubricas de Outros activos correntes e Outros passivos correntes, são registados os

custos e os proveitos imputáveis ao período corrente e cujas despesas e receitas apenas

ocorrerão em períodos futuros, bem como as despesas e as receitas que já ocorreram, mas

que respeitam a períodos futuros e que serão imputadas aos resultados de cada um desses

períodos, pelo valor que lhes corresponde.

2.14. Saldos e transacções expressos em moeda estrangeira

As diferenças de câmbio, favoráveis e desfavoráveis, originadas pelas diferenças entre as

taxas de câmbio em vigor na data das transacções e as vigentes na data das cobranças,

pagamentos ou à data do balanço, dessas mesmas transacções, são registadas como

proveitos e custos na demonstração de resultados do período, excepto as relativas a

valores não monetários cuja variação de justo valor seja registada directamente em capital

próprio.

2.15. Eventos subsequentes

Os eventos após a data do balanço que proporcionem informação adicional sobre

condições que existiam à data do balanço são reflectidos nas demonstrações financeiras.

Os eventos após a data do balanço que proporcionem informação sobre condições que

ocorram após a data do balanço são divulgados no anexo às demonstrações financeiras, se

materiais.

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11

3. Imobilizações corpóreas

Durante o exercício findo em 31 de Dezembro de 2006 e de 2005, o movimento ocorrido no

valor das imobilizações corpóreas, bem como nas respectivas amortizações e perdas por

imparidade acumuladas, foi o seguinte:

Terrenos e Edifícios

Equipamento básico

Equipamento de transporte

Equipamento administrativo

Ferramentas e utensílios

Taras e Vasilhames

Outras imobilizações

corpóreas

Imobilizações em curso

Adianamentos a Fornecedores de

ImobilizadoTotal

Activo bruto:

Saldo inicial - 29.923 - 130.459 - - - - - 160.382

Variações do perímetro de consolidação - - - - - - - - - -

Fusões - - - - - - - - - -

Cisões -

Efeito da conversão cambial - - - - - - - - - -

Aquisições - - - - - - - 10.256 - 10.256

Alienações - - - (3.998) - - - (1.880) - (5.878)

Abates - - - - - - - - - -

Transferências - 8.376 - - - - - (8.376) - -

Custos financeiros capitalizados - - - - - - - - - -

Saldo final - 38.299 - 126.461 - - - - - 164.759

Amortizações e perdas de

imparidade acumuladas

Saldo inicial - 5.928 - 107.355 - - - - - 113.282

Variações do perímetro de consolidação - - - - - - - - - -

Fusões - - - - - - - - - -

Cisões -

Efeito de conversão cambial - - - - - - - - - -

Amortização do exercício - 8.398 - 11.013 - - - - - 19.411

Perdas de imparidade do exercício - - - - - - - - - -

Alienações - - - (3.998) - - - - - (3.998)

Transferências - - - - - - - - - -

Abates - - - - - - - - - -

Saldo final - 14.326 - 114.370 - - - - - 128.695

Valor líquido - 23.973 - 12.091 - - - - - 36.064

2006

Terrenos e Edifícios

Equipamento básico

Equipamento de transporte

Equipamento administrativo

Ferramentas e utensílios

Taras e Vasilhames

Outras imobilizações

corpóreas

Imobilizações em curso

Adianamentos a Fornecedores de

ImobilizadoTotal

Activo bruto:

Saldo inicial - - - - - - - - - -

Fusões - 24.742 - 130.303 - - - 321.316 476.361

Aquisições - - - - - - - 1.496 - 1.496

Alienações - - - - - - - - -

Abates - - - - - - - - -

Transferências - 5.181 - 156 - - - (322.812) (317.475)

Custos financeiros capitalizados - - - - - - - - -

Saldo final - 29.923 - 130.459 - - - - - 160.382

Amortizações e perdas de

imparidade acumuladas

Saldo inicial - - - - - - - - - -

Fusões - 1.568 - 98.452 - - - 100.020

Amortização do exercício - 4.360 - 8.903 - - - 13.262

Perdas de imparidade do exercício - - - - - - - - - -

Alienações - - - - - - - -

Transferências - - - - - - - -

Abates - - - - - - - -

Saldo final - 5.928 - 107.355 - - - - - 113.282

Valor líquido - 23.995 - 23.104 - - - - - 47.100

2005

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4. Imobilizações incorpóreas

Durante o exercício findo em 31 de Dezembro de 2006 e 2005, o movimento ocorrido no

valor das imobilizações incorpóreas, bem como nas respectivas amortizações e perdas por

imparidade acumuladas, foi o seguinte:

Despesas de desenvolvimento

Propriedade industrial e Outros

DireitosSoftware Trespasses

Outras Imobilizações Incorpóreas

Imobilizado em curso Total

Activo Bruto:

Saldo inicial 62.187 - - - - - 62.187

Fusões - - - - - - -

Aquisições - - - - - - -

Alienações - - - - - - -

Abates - - - - - - -

Transferências - - - - - - -

Saldo final 62.187 - - - - - 62.187

Amortizações e perdas de

imparidade acumuladas:

Saldo inicial 20.730 - - - - - 20.730

Fusões - - - - - - -

Amortização do exercício 12.438 - - - - - 12.438

Perdas de imparidade do exercício - - - - - - -

Alienações - - - - - - -

Abates - - - - - - -

Transferências - - - - - - -

Saldo final 33.168 - - - - - 33.168

Valor líquido 29.019 - - - - - 29.019

2006

Despesas de desenvolvimento

Propriedade industrial e Outros

DireitosSoftware Trespasses

Outras Imobilizações Incorpóreas

Imobilizado em curso Total

Activo Bruto:

Saldo inicial - - - - - - -

Fusões 62.187 - - - 155.000 - 217.187

Aquisições - - - - - - -

Alienações - - - - - - -

Abates - - - - - - -

Transferências - - - - (155.000) - (155.000)

Saldo final 62.187 - - - - - 62.187

Amortizações e perdas de

imparidade acumuladas:

Saldo inicial - - - - - - -

Fusões 17.620 - - - 5.178 - 22.798

Amortização do exercício 3.110 - - - (5.178) - (2.068)

Perdas de imparidade do exercício - - - - - - -

Alienações - - - - - - -

Abates - - - - - - -

Transferências - - - - - - -

Saldo final 20.730 - - - - - 20.730

Valor líquido 41.457 - - - - - 41.457

2005

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5. Investimentos

Em 31 de Dezembro de 2006 esta rubrica pode ser decomposta como segue:

Correntes Não Correntes Correntes Não Correntes

Investimentos em Empresas do GrupoSaldo em 1 de Janeiro - 754.797.511 - -Aumentos durante o período - 156.753 - 195.555Alienações durante o período - (120.129.870) - -Fusão ( Nota 2.1) - - 754.601.956Saldo em 31 de Dezembro - 634.824.394 - 754.797.511Perdas por imparidade acumuladas - (11.500.469) - (74.685.976)

- 623.323.924 - 680.111.535Investimentos disponiveis para venda

Justo valor em 1 de Janeiro - 17.922 - -Aumentos durante o período - - - -Alienações durante o exercício - - - -Aumento/(diminuição) no justo valor - - - -Fusão ( Nota 2.1) - - - 17.922Justo valor em 31 de Dezembro - 17.922 - 17.922

- 623.341.846 - 680.129.457

2006 2005

O valor registado em alienações durante o período diz respeito à liquidação da Socelpac,

Sgps, S.A e à alienação das acções da Glunz que estavam registadas em investimentos por

120.000.000 euros e 129.870 euros respectivamente. Como consequência da liquidação da

Socelpac, Sgps, S.A. anulou-se a perda de imparidade criada em 2005.

O valor registado em “aumentos durante o período” diz respeito à cobertura de prejuízos na

Maiequipa – Gestão Florestal, S.A., realizada em Fevereiro de 2006.

As perdas de imparidade registadas dizem respeito às participações financeiras na Agloma

– Sociedade de Madeiras Aglomeradas, S.A., na Resoflex – Mobiliário e Equipamento de

Gestão,S.A e na Sonae Indústria Brasil.

Em 31 de Dezembro de 2006, a Sociedade detinha as seguintes participações em

empresas do Grupo e Associadas:

% Custo de Capitais Resultados

Sociedade Participação Aquisição Próprios Liquidos

Euroresinas - Industrias Quimicas, S.A. 100,00% 5.204.481 8.323.494 1.732.689

Ipaper . Produção de Papeis Impregnados,S.A. 49,00% 509.144 -459.956 -508.346

Maiequipa - Gestão Florestal,S.A. 100,00% 3.438.885 762.272 115.908

Movelpartes - Componentes para Industria do Mobiliário,S.A. 100,00% 4.437.198 4.533.798 701.773

Resoflex - Mobiliário e Equipamento de Gestão,S.A. 100,00% 3.742.915 1.510.440 -793.429 a)Sonae Industria de Revestimentos,S.A. 99,98% 38.548.932 29.986.690 825.854

Sonae Espanha 99,94% 9.976 -337.199 3.411

Sonae Industria Brasil 100,00% 490.252 236.709 -7.561 a)Sonae Serviços de Gestão,S.A. 100,00% 2.000.000 2.924.815 645.819

Sonaegest 20,00% 159.615 1.397.239 20.693

Taiber 0,02% 25.142 11.599.604 4.083.587

Tafisa - Tableros de Fibras,S.A. 89,01% 514.937.661 171.159.793 -1.529.554

Ecociclo - Gestão Ambiental,S.A. 100,00% 631.267 695.822 266.591

Somit Imobiliária,S.A. 0,02% 5.000 59.532.897 8.603.830

Sonae Industria - Produção e Comercialização de Derivados de Madeira,S.A. 2,81% 3.868.925 100.761.292 12.113.588 b)Siaf Energia, S.A. 0,20% 5.000 2.613.747 46.493

Siaf Imobiliária,S.A. 0,02% 5.000 26.568.935 1.718.044

Agloma - Soc.Ind.Madeira Aglomerada,S.A. 99,84% 56.805.000 48.104.136 1.126.237 a)

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a) Estimou-se que o montante pelo qual o valor das participaçõe financeiras da Agloma,

Resoflex e Sonae Industria Brasil se encontravam registadas eram superiores à sua

quantia recuperável, pelo que foram reconhecidas perdas por imparidade, registadas na

demonstração de resultados na rubrica Provisões e perdas por imparidade (Nota 16).

b) O valor dos capitais próprios e resultado líquido da Sonae Industria - Pcdm,,S.A.

respeitam a contas preparadas de acordo com o normativo IFRS.

6. Outros activos não correntes

O detalhe dos outros activos não correntes em 31 de Dezembro de 2006 e 31 de Dezembro

de 2005, é o seguinte:

31.12.06 31.12.05

Empréstimos concedidos a empresas do grupo (Nota 2.1 e 19) 988 969 071 809 549 102Outros Empréstimos Concedidos 0 0Adiantamento por conta de Investimentos Financeiros 0 0 Outros Devedores 0 0Estado e Outros entes Públicos 0 0Outros Activos não Correntes 0 0

988 969 071 809 549 102Perdas de Imparidade Acumuladas (Nota 16) 400 905 400 905

988 568 166 809 148 197

Os empréstimos concedidos a empresas do Grupo têm vencimento de médio e longo prazo

e no final do ano venciam juros à taxa de 4,439%.

7. Clientes , Outras dívidas de terceiros e Estado e Outros entes públicos

Em 31 de Dezembro de 2006 e 2005 a rubrica Clientes tinha s seguinte composição:

31.12.06 31.12.05

Clientes, conta corrente 776 381 377 841Clientes, títulos a receber 0 0Clientes de cobrança duvidosa 0 0

Perdas de imparidade acumuladas em clientes 0 0 776 381 377 841

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Em 31 de Dezembro de 2006 e 2005, as rubricas Outras dívidas de terceiros e Estado e

Outros entes públicos tinham a seguinte composição:

31.12.06 31.12.05

Estado e outros entes públicosImposto sobre o rendimento 960 725 58 952Imposto sobre o valor acrescentado 173 452 133 978Contribuições para a segurança social Outros

1 134 177 192 930

Outros devedores 379.419 5.839

8. Outros activos correntes

O detalhe dos outros activos correntes em 31 de Dezembro de 2006 e 31 de Dezembro de

2005, é o seguinte:

31.12.06 31.12.05

Acréscimos de Proveitos 137 696 77 153Custos Diferidos 6 507 6 507

144 204 83 660Perdas de Imparidade Acumuladas 0 0

144 204 83 660

O saldo da rubrica “Outros activos correntes” incui essencialmente juros vencidos por

liquidar relativos a suprimentos concedidos a empresas participadas.

9. Caixa e equivalentes de caixa

Em 31 de Dezembro de 2006 e em 31 de Dezembro de 2005 o detalhe de caixa e

equivalentes de caixa era o seguinte:

31.12.06 31.12.05

Numerário 957 869Depósitos bancários 61 318 245 425 403Aplicações de tesouraria 36 452 086 35 994 778Caixa e equivalentes de caixa no balanço 97 771 288 36 421 049Descobertos bancários 0 0

Caixa e equivalentes de caixa na demonstração de fluxos de caixa 97 771 288 36 421 049

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A rubrica de caixa e equivalentes de caixa compreende os valores de caixa, depósitos

imediatamente mobilizáveis, aplicações de tesouraria e depósitos a prazo com vencimento

a menos de três meses, e para os quais o risco de alteração de valor é insignificante.

A rubrica “Aplicações de tesouraria” é decomposta pela constituição junto de instituições

bancárias de duas aplicações no montante de 5.700.000 euros com vencimento a 3 de

Janeiro de 2007, pelo montante de 14.443.086 euros referente Cash Reserve relativo ao

processo de Securitização do grupo com vencimento a 8 de Janeiro de 2007 e pela

constituição de várias operações financeiras com empresas do grupo no montante de

16.309.000 euros.

10. Capital social

Em 31 de Dezembro de 2006, o capital social, integralmente subscrito e realizado, está

representado por 140 000 000 de acções ordinárias, ao portador e escriturais, com o valor

nominal de 5 euros .

As seguintes pessoas colectivas detêm mais de 20% do capital subscrito em 31 de

Dezembro de 2006:

Entidade %

Efanor Investimentos, SGPS, S. A. 31,9

11. Empréstimos

Em 31 de Dezembro de 2006 e em 31 de Dezembro de 2005 os empréstimos tinham o

seguinte detalhe:

Correntes Não correntes Correntes Não correntes Correntes Não correntes Correntes Não correntes

Empréstimos bancários 6 250 000 21 875 000 6 250 000 21 875 000 6 250 000 28 125 000 6 250 000 28 125 000Empréstimos obrigacionistas 530 273 929 535 000 000 381 101 414 385 000 000Credores por locações financeiras Outros empréstimos 60 950 000 60 950 000 Descobertos bancários Instrumentos derivados de cobertura (Nota

Endividamento bruto 67 200 000 552 148 929 67 200 000 556 875 000 6 250 000 409 226 414 6 250 000 413 125 000

Investimentos Caixa e equiv. caixa no balanço 97 771 288 97 771 288 36 421 049 36 421 049

Endividamento líquido - 30 571 288 552 148 929 - 30 571 288 556 875 000 - 30 171 049 409 226 414 - 30 171 049 413 125 000

Endividamento líquido total 382 953 951

Valor Nominal

31.12.05

521 577 641 526 303 712 379 055 365

Custo amortizado Valor Nominal

31.12.06

Custo amortizado

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17

Os empréstimos são reembolsáveis nos seguintes anos:

31.12.06 31.12.05

2006 6 250 000

2007 67 200 000 6 250 000

2008 106 250 000 106 250 000

2009 86 250 000 86 250 000

2010 156 250 000 156 250 000

Após 2010 208 125 000 58 125 000

624 075 000 419 375 000

Em 31 de Dezembro de 2006, os empréstimos contraídos resumem-se como segue:

a) Empréstimo obrigacionista Sonae Indústria 2004, emitido em 15 de Outubro de 2004, no

valor de 80 000 000 euros, a ser reembolsado numa única prestação no final do prazo de 5

anos. Os juros são calculados à taxa EURIBOR de 6 meses acrescida de 87,5 bps e serão

pagos semestralmente nos dias 15 de Abril e 15 de Outubro de cada ano;

b) Empréstimo obrigacionista Sonae Indústria 2005/2013, emitido em 31 de Março de 2005,

no valor de 55 000 000 euros, a ser reembolsado numa única prestação no final do prazo

de 8 anos. Os juros são calculados à taxa EURIBOR de 6 meses acrescida de 87,5 bps e

serão pagos semestralmente nos dias 31 de Março e 30 de Setembro de cada ano;

c) Empréstimo obrigacionista Sonae Indústria 2005/2008, emitido em 27 de Abril de 2005,

no valor de 100 000 000 euros, a ser reembolsado numa única prestação no final do prazo

de 3 anos. Os juros são calculados à taxa EURIBOR de 6 meses acrescida de 100 bps e

serão pagos semestralmente nos dias 27 de Abril e 27 de Outubro de cada ano;

d) Empréstimo obrigacionista Sonae Indústria 2005/2010, emitido em 27 de Abril de 2005,

no valor de 150 000 000 euros, a ser reembolsado numa única prestação no final do prazo

de 5 anos. Os juros são calculados à taxa EURIBOR de 6 meses acrescida de 110 bps e

serão pagos semestralmente nos dias 27 de Abril e 27 de Outubro de cada ano;

e) Durante o primeiro semestre de 2005 foi transferido para a Sonae Indústria, S. G. P. S.,

S. A. um contrato de financiamento celebrado em 2001 pela Sonae, S. G. P. S., S. A. com o

Banco Europeu de Investimentos, no valor de 50 000 000 euros. Este empréstimo vence

juros trimestrais, indexados à taxa de mercado, e será reembolsado em 16 prestações

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consecutivas. À data de 31 de Dezembro de 2006 o valor do empréstimo totalizava

28.125.000 euros.

f) Empréstimo obrigacionista Sonae Indústria 2006/2014, emitido em 28 de Março de 2006,

no valor de 50 000 000 euros, a ser reembolsado numa única prestação no final do prazo

de 8 anos. Os juros são calculados à taxa EURIBOR de 6 meses acrescida de 87,5 bps e

serão pagos semestralmente nos dias 28 de Março e 28 de Setembro de cada ano;

g) Em 25 de Janeiro de 2006 foi celebrado um contrato entre a Sonae Indústria, SGPS, S.A.

e um conjunto de instituições bancárias para emissão de papel comercial até ao montante

nominal máximo de 100.000.000 O prazo deste programa vence-se a 27 de Janeiro de

2016.O saldo em 31 de Dezembro de 2006 é de 60.950.000 euros respeitantes a uma

emissão registada em 12 de Dezembro de 2006 e que se vence em 11 de Janeiro de

2007.Os juros são calculados à taxa Euribor referente ao prazo de emissão.

h) Empréstimo obrigacionista Sonae Indústria 2006/2013, emitido em 3 de Julho de 2006,

no valor de 50 000 000 euros, a ser reembolsado numa única prestação no final do prazo

de 7 anos. A Sonae Indústria tem a opção de reembolsar parcialmente ou na sua totalidade

(por redução ao valor nominal das Obrigações) a partir de Julho de 2011.Os juros são

calculados à taxa EURIBOR de 6 meses acrescida de 86 bps e serão pagos

semestralmente nos dias 03 de Janeiro e 3 de Julho de cada ano;

i) Empréstimo obrigacionista Sonae Indústria 2006/2014 (2º emissão), emitido em 2 de

Agosto de 2006, no valor de 50 000 000 euros, a ser reembolsado numa única prestação no

final do prazo de 8 anos. Os juros são calculados à taxa EURIBOR de 6 meses acrescida

de 80 bps e serão pagos semestralmente nos dias 2 de Fevereiro e 2 de Agosto de cada

ano;

12. Responsabilidades por pensões

A Sonae Industria – Produção e Comercialização de Derivados de Madeira,S.A, tem

constituído um contrato seguro para os trabalhadores que à data da reforma aos 65 anos

é pago o correspondente a 24 meses do seu salário actual à data. Estão abrangidos

neste contrato todos os trabalhadores contratados até 31/12/94. Estão incluídos nesta

apólice os colaboradores da Sonae Indústria,SGPS,S.A.

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É um Plano de Benefícios Definido que tem a forma de contrato de seguro celebrado com

uma companhia de seguros portuguesa.

De acordo com os estudos actuariais realizados pela entidade gestora do fundo, o valor

das responsabilidades por serviços passados sem crescimento salarial é de 210.008

euros. O valor do contrato de seguro referido acima é de 109.274 euros, tendo a empresa

constituída uma provisão no montante de 56.427 euros.

Os pressupostos actuariais foram os seguintes:

Taxa de Crescimento de Pensões:0% Taxa de Rendimento projectado: 6% Taxa de Crescimento salarial esperada: 3% Taxa Técnica actuarial : 4% Tábua de Mortalidade: TV 88/90

13. Fornecedores

Em 31 de Dezembro de 2006 e 2005 esta rubrica respeitava a valores a pagar resultantes

de aquisições decorrentes do curso normal das actividades da sociedade.

14. Outras dívidas a terceiros e Estado e Outros entes públicos

Em 31 de Dezembro de 2006 e 2005 estas rubricas tinham a seguinte composição:

31.12.06 31.12.05

Estado e outros entes públicosImposto sobre o rendimento 545 251 1 573 755Contribuições para a segurança social 26 463 30 881Outros 50 85

571 764 1 604 721

Outras dívidas a terceiros

Empréstimos obtidos de empresas do Grupo (Nota 19) 114 894 000 158 023 296 Fornecedores de imobilizado 47 1 528 Outros credores 242 006 700 017

115.136.053 158.724.840

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15. Outros passivos correntes

Em 31 de Dezembro de 2006 e 2005 esta rubrica tinha a seguinte composição

31.12.06 31.12.05

Custos a pagarSeguros a liquidar 4 913Férias a pagar no exercício seguinte 235 673 125 781Prémios a pagar no exercício seguinte 430 590 339 191Juros a liquidar 6 377 259 2 721 871Estimativa f.serviços 6 500 35 727

7 054 935 3 222 570

16. Provisões e perdas de imparidade acumuladas

O movimento ocorrido nas provisões e nas perdas por imparidade acumuladas durante o

exercício findo em 31 de Dezembro de 2006 foi o seguinte:

Rubricas Saldo inicial Aumento Diminuições Fusões (Nota 2.1) Reversões Saldo final

Perdas de imparidade acumuladas em investimentos (Nota 5) 74 685 976 11 500 469 74 685 976 0 0 11 500 469Perdas de imparidade acumuladas em outros activos não correntes (Nota 6) 400 905 0 0 0 0 400 905

75 086 881 11 500 469 74 685 976 0 0 11 901 374

As perdas por imparidade são deduzidas ao valor do correspondente activo.

17. Activos e passivos contingentes

31.12.06 31.12.05

Garantias Prestadas: por processos fiscais em curso 357.258 357.258 por processos judiciais em curso Outras - Siempelkamp 1.250.000 1.750.000Garantias prestadas por conta de empréstimos obtidos Abn - Glunz 2.276.832 Abn - Isoroy 252.823 Bei - Isoroy 28.243.745 37.500.744 Bei - Glunz 89.250.000 119.000.000

121.630.658 158.608.002 A empresa efectuou juntamente com as suas filiais, Isoroy e Glunz contratos de

financiamento junto do Banco Europeu de Investimento e do ABN para os quais foram

prestadas garantias bancárias pelo montante em dívida.

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18. Locações operacionais

Durante o exercício de 2006 foi reconhecido como custo do exercício o montante de 64.722

euros relativo a rendas a titulo de contratos de locação operacional. No exercício de 2005

foi reconhecido como custo do exercício o montante de 13.981 euros.

Adicionalmente, à data de balanço a sociedade detinha contratos irrevogáveis de locação

operacional, cujas rendas vencem como se segue:

31.12.06 31.12.05Vencíveis em 2006 61.675Vencíveis em 2007 47.925 51.775Vencíveis em 2008 34.638 38.031Vencíveis em 2009 14.750 21.155Vencíveis após 2009

97.313 172.636

19. Partes relacionadas

Os saldos e transacções efectuados com entidades relacionadas durante os exercícios de

2006 e 2005 podem ser detalhados como se segue:

Transacções

31.12.06 31.12.05 31.12.06 31.12.05 31.12.06 31.12.05 31.12.06 31.12.05

Empresa-mãe e relacionadas 3 039 763 685 152 1 155 071 284 398 38 284 683 7 339 518 3 752 982 1 170 045 - Agloma 1 842 1 509 905 302 592 - Ecociclo 10 339 2 616 91 062 19 294 - Euroresinas 25 020 3 343 935 816 163 719 112 - Glunz 639 200 115 955 - Implamac 3 684 1 244 13 174 5 658 - SInd-pcdm 461 485 119 253 78 429 32 232 949 401 532 365 176 - Isoroy 532 866 140 112 - Maiequipa 4 073 1 244 51 158 13 193 - Movelpartes 7 285 1 380 - 156 24 990 2 329 - Resoflex 9 254 1 244 22 254 5 092 - Sc - Consultadoria 980 4 686 - Siaf Imobiliária 3 684 1 741 454 418 2 535 - Siaf Energia 2 318 423 244 619 1 925 18 929 - Sonae Industria Revestimentos 13 777 2 770 142 931 69 684 570 191 110 752 - Socelpac 502 230 286 606 - Somit 1 842 - Somit Imobiliária 1 842 1 244 660 921 76 006 - Solinca 54 852 3 210 - Sonae ,sgps 319 582 109 431 - Sonae Uk 165 033 35 029 238 761 - Spanboard 33 500 11 676 4 220 - Sonae Serviços de Gestão 4 123 1 514 44 588 9 064 193 2 768 7 429 28 - Tafisa Benelux 8 102 - Tafisa Canadá 374 279 63 513 887 - Tafisa Espanha 528 599 141 752 16 559 - Tafisa South Africa 206 451 39 099 488 - Tavapan 1 165 - Taiber 36 012 434 7 138 775 - Tradema 1 261 - Imosede 8 650 - Novis 3 441 1 166 - Mch 20 701 - Praedium III 5 269 - Optimus 15 679 3 403 - Box Lines 2 845 - Equador 181 774 45 864

Empresas associadas 10 047 497 - Ipaper 10 047 497

Vendas e Compras e Prestações de Serviços Serviços Recebidos Juros auferidos Juros Suportados

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Saldos

31.12.06 31.12.05 31.12.06 31.12.05 31.12.06 31.12.05 31.12.06 31.12.05

Empresa-mãe e relacionadas 774 442 375 310 212 892 263 077 114 894 000 158 023 296 988 869 071 809 449 102 - Agloma 186 47 951 000 57 000 000 - Ecociclo 1 043 1 055 312 486 310 099 - Euroresinas 14 302 1 348 20 934 190 15 803 890 - Sonae Espanha 400 905 400 905 - Glunz 158 736 38 652 - Implamac 371 502 - SInd-pcdm 109 615 56 059 21 353 13 794 1 686 847 18 031 073 - Isoroy 137 508 47 992 - Maiequipa 411 502 846 406 342 903 - Movelpartes 2 698 557 1 403 000 657 500 1 806 - Resoflex 929 502 918 000 1 093 800 - Sc - Consultadoria 2 702 4 952 - Siaf Imobiliária 743 702 16 658 000 14 298 200 - Siaf Energia 234 171 4 006 905 - Sonae Industria Revestimentos 4 879 1 117 1 260 22 635 16 708 000 24 936 500 - Socelpac 45 683 549 - Somit 186 - Somit Imobiliária 186 502 30 067 000 12 660 600 - Solinca 49 284 1 799 - Sonae ,sgps 90 647 173 247 - Sonae Uk 49 156 11 676 3 155 - Spanboard 2 792 3 892 4 220 - Sonae Serviços de Gestão 416 611 4 496 3 656 1 189 000 6 300 - Tafisa Benelux 675 - Tafisa Canadá 113 002 67 383 713 - Tafisa Espanha 112 645 47 251 140 - Tafisa South Africa 53 011 91 617 483 - Taiber 1 753 944 337 106 792 589 499 - Tradema 10 621 3 219 - Tavapan 97 - Novis 491 885 - Optimus 2 182 2 628 - Box Lines 3 442 - MDS 109 - MCH 5 019 - Equador 23 909 37 015

Empresas associadas 1 940 201 100 000 100 000 - Ipaper 1 940 201 100 000 100 000

EmpréstimosObtidos Concedidos

Contas a receber Contas a pagar

20. Prestações de Serviços

As prestações de serviços em 2006 e 2005 foram como se seguem:

Prestação de Serviços 31.12.06 31.12.05

Serviço comunicação interna 351.121 128.382

Serviço consolidação e controlo de gestão 129.390 36.897

Serviço juridico legal 165.792 34.786

Serviço higiene e segurança 454.438

Serviço administração 1.254.827 285.392

Serviços de engenharia 272.951 52.858

Serviços diversos 421.292 147.334

TOTAL 3.049.812 685.649

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21. Outros custos operacionais

31.12.06 31.12.05

Impostos 96.453 28.371Perdas na alienação de investimentos não correntes 74.044.674 0Outros 63.981 54.778

74.205.108 83.149

22. Resultados financeiros

31.12.06 31.12.05

Custos e perdas:

Juros suportados 24 422 525 4 752 751Diferenças de câmbio desfavoráveis 5 652 2 144Outros 637 381 99 481

Resultados financeiros 13 822 301 2 573 102 38 887 859 7 427 478

Proveitos e ganhos:

Juros obtidos 38 882 239 7 426 524Diferenças de câmbio favoráveis 5 620 954Outros 0 0

38.887.859 7.427.478

23. Ganhos relativos a Investimentos

Em Maio de 2006 procedeu-se à liquidação da sociedade Socelpac,Sgps,S.A.que gerou

um ganho de 641.302 euros.Este ganho resultou da diferença entre a perda registada pela

liquidação (74.044.674 euros) e o proveito registado pela anulação da perda de imparidade

reconhecida em 2005 de 74.685.976 euros.

A sociedade recebeu dividendos no montante de 20.706.168 euros das seguintes

empresas:

Agloma – Soc.Ind.Madeira Aglomerada,S.A. 9.995.558 €

Sonae Industria de Revestimentos,S.A. 9.557.206 €

Sonae Industria – Produção e Comercialização Derivados Madeira,S.A. 1.151.210 €

Siaf Energia,S.A. 2.194 €

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24. Impostos sobre rendimento

Os impostos sobre o rendimento reconhecidos nos exercícios findos em 31 de Dezembro

de 2006 e 2005 são detalhados como segue:

31.12.06 31.12.05

Imposto corrente (672.279) 489 230Imposto diferido (3.047.624) -

(3.719.903) 489 230

O valor registado em imposto corrente diz respeito ao imposto estimado da Sonae Industria,

Sgps, S.A. referente à Tributação Autónoma estimada no montante de 12.179,16 euros e à

poupança fiscal no montante de 690.793,52 euros resultante da constituição do Perímetro

de Regime Especial de Tributação.

Reconheceu-se imposto diferido activo das perdas de imparidade de investimentos

financeiros registadas.

A reconciliação do resultado antes de imposto com o imposto do exercício é como se

segue: 31.12.06 31.12.05

Resultado antes de impostos 21.882.981 1.689.109

Proveitos não tributáveis Ganhos não realizados em imobilizado corpóreo 41 Dividendos 20.706.168 Reversão de provisões 74.685.976 Amortizações fiscais de imobilizado anulado na conversão para IFRS 54.767 63.844 Outros 115.691

95.562.643 63.844

Custos não dedutíveis para efeitos fiscais Perdas não realizados em imobilizado corpóreo 83.870 Valorização de instrumentos financeiros 21.331 Amortizações não aceites fiscalmente 8.151 Provisões não aceites fiscalmente 56.427 Outros 74.597 13.137

158.467 99.046

Lucro tributável -73.521.195 1.724.311Taxa de imposto sobre o rendimento em Portugal 27,5% Imposto calculado 474.186

Tributação autónoma 12.179 1.506Poupança fiscal das empresas que incluem perímetro fiscal -690.794Insuficiência /excesso estimativa 6.335 13.538 Imposto sobre o rendimento -672.279 489.230

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25. Resultados por acção

Os resultados por acção do exercício, excluíndo o efeito das operações em

descontinuação, foram calculados tendo em consideração os seguintes montantes:

31.12.06 31.12.05

Resultados

Resultados para efeito de cálculo do resultado líquido por acção básico(resultado líquido do período) 25 602 884 1 199 879

Efeito das acções potenciais Juro das obrigações convertíveis (líquido de imposto)

Resultados para efeito do cálculo do resultado líquido por acção diluído 25 602 884 1 199 879

Número de acções

Número médio ponderado de acções para efeito de cálculo do resultado líquido por acção básico 140 000 000 140 000 000

Efeito das acções potenciais decorrentes das obrigações convertíveis

Número médio ponderado de acções para efeito de cálculo do resultadolíquido por acção diluído 140 000 000 140 000 000

Durante o exercício não se registaram resultados referentes a operações em

descontinuação.

26. Aprovação das demonstrações financeiras

As presentes demonstrações financeiras foram aprovadas pelo Conselho de Administração

em 19 de Abril de 2007.

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Extracto da Acta da Assembleia Geral de Accionistas

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Certificação Legal de Contas Relatório de Auditoria

Relatório e Parecer do Fiscal Único

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