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NA RADIOATIVIDADE CONSEQÜÊNCIA O rolatório do Dopartomento de Estado sobre as relações entre o Fundo Monetário Internacional e Iratil representa, ontes de Judô, a prova confessa- da de que a política do FMI a política do Departa* monte df Istado são uma énfca mesma coisa. O '*r.'vi ANTES 3 POIS COM 0 FMI E COM JÂNIO (3.° página) ASSEMBLÉIA DA BAHIA: REATAMENTO DE RELAÇÕES (6.° pagino) "GLOBO"E "TRIBUNA": BOLETINS DA EMBAIXADA AMERICANA UO.* página) æfl æ* fll ,I ¦ BI* - -tlS ,,P-113 I æ*.: ;,;yr:y. - flflmmWl^^ÊÊ W ¦M^HS fll__f€-''-*1/ *CI____ H fl BQ$§ mmm\ ,BP^SllB •jHB^^^^^I^^^' * - ".. :|^^^^^9|^H,H ¥r:-'J--'-T-m\ I H_________i_K^flEBls^í É*lltllÍflÍÍil flmw-\mm\ /'' ¦ -^«i ^H -_____. -_____ra___g___H_B-B_^_»*-K:-A<----H^ _g__________iæ¦..M<¥l*xfi .*•:*_ •¦-¦'. .•'•¦*. __mí*->:;__ - ^H fl HH HinK ^Ü_l__i fHHfl-____5SilÉ;;: •-¦¦¦¦ '¦"¦¦;'?¦*, ¦ * •^j^PK|E*^^KPpf:iÍHflfl^-f.''*. 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Lucas Lopes no Ministério da Potenda e de seus lugares-tenente Roberto Campos, no l-NDE, e Garrido Torrei, na SUMOC, vem sendo ditada pelo Departamento de Estado. O sr. Juscelino Kubitschek rompeu negociações •om o FMI porque, para a concessão do empréstimo pleiteado, eram feitas imposições inacertáveis. Na MaKdade, novas imposições, porque os onteriores ümnom sendo cumpridas. O ato do presidente da Re- ptilbHca teve, assim, o sentido de uma manifestação áe repúdio a exigências mais danosas daqueles que, do exterior apoiados em setores do próprio govêr- no brasileiro, vêm impondo a orientação que deve ser seguida pelo nosso país no terreno da economia e «das finanças. O ato de rebeldia representa, sem dvvida, uma reação justa e patriótica. E por isso mes- mo provocou uma onda de entusiasmo e de aplausos das forças mais sadias e expressivas da noção, dei- xando do outro lado, a vociferar, em mal reprimido desespero, um grupelho bem conhecido de entreguis- tas raivosos. Mas, o ato de rebeldia deve ter coerên- tia e conseqüência. Não se trata apenas de romper negociações. Melhor ainda: nem se trata mesmo de romper nego* «ações. Negociações, de modo geral, devem ser rea- liiadas, que o problema não é manter-se o Bra- iii isolado. Trata-se, porém, de romper com a sub- missão, que tem sido aceita, de nossa política econô* mico-financeira aos interesses e imposições de uma po* tíncia «strangeira. O problema é tornar-se o Brasil, também sob esse aspecto, independente e sobeiono. Através de pronunciamentos de porta-vozes dc governo e do próprio presidente da República, no discurso ante a manifestação popular que recebeu, adquiriu foros de fato público e notório a compreen- são de que a politica imposta pelo FMI conduz, ine- vitàvelmente, a duas desastrosas conseqüências: es- tagnação e mesmo retrocesso no desenvolvimento de nossa economia e crescente e insuportável agrava- ção das condições de vida do povo. Comprova-se, as- ¦im, o que tontas vezes tem sido dito: a luta contra a «arestia da vida e a conquista de nossa emancipação •conômica exigem a substituição da politica económi* co-finonceira do governo. E' a solução, também tontos vezes apontada, de seguir o governo um ca- minho independente, tendo como bússola exclusiva ot interesses da nação e do povo. E' esse o caminho que dará coerência e conseqüência à recusa do Sr. Juscelino Kubitschek em se curvar às últimas imposi- > ..es do FMI. . mm9Wiaammsmm»»9ta»C9m»

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Page 1: rWl CO BRASIL: —í BARtófMGALOPOU · Estado de Kcrala", que mereceu grande conceito dos estudiosos in Itinos. Com a eclosão da atual crise, ... enfim, a longa, complexa e maravilhosa

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A2D|jüÍHODE1959 - N.° 18

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RIO:AUMENTO

ESTAÇÃO cénacAÍ 1 ÜHO ImiHWwnfn dbt íovmIm • dos mMJMm abriu «ovo* kriMMM *

Os ••po.os eosmicos são objeto tie -Miúdos cada voz mais atura-

das dos sábios tm lodo o mundo. f»tK» os países que se mnconlmm à vem-

«-arda destes estudos ettd a União Soviética, pioneira no tamamHaa

aos laKKfts. Agora, nim» «posição em moscou, no PavHnao jblMrrfi-

cofão, foi mostrado o modelo de uma estoco cósmica tmhtntionamnto.

Desse modéte é a fofo aue reprodvximos aqui (Agência TAS5..

NARADIOATIVIDADE

CONSEQÜÊNCIAO rolatório do Dopartomento de Estado sobre

as relações entre o Fundo Monetário Internacional e

• Iratil representa, ontes de Judô, a prova confessa-

da de que a política do FMI • a política do Departa*

monte df Istado são uma énfca • mesma coisa. O

'*r.'vi

ANTES 3 POIS

COM 0 FMIE COM JÂNIO

(3.° página)

ASSEMBLÉIADA BAHIA:

REATAMENTODE RELAÇÕES

(6.° pagino)

"GLOBO"E"TRIBUNA":

BOLETINSDA

EMBAIXADAAMERICANA

UO.* página)

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NOVOCÀÍNÀ - A VOLTA DA JUVENTUDEImportantes pesquisas de uma cien-tista romena. Experiências impres-sionantes em animais e seres huma-nos. Os cabelos desta mulher renai-ceram quando pareciam irremedià-velmente perdidos. Chama-ie d*

Maria Tabarcea, de 25 anos. Nasfotos acima, vemo-la aos 25 anos e1 ano e meio depois. Leia artigo domédico brasileiro Fued Saad, na 9.a

página, que entrevistou a Dra..Aslen em Bucareste.

mWm mm^m polé governo nortfmiiérfceHcfe^Rletit lis». O relatãrlo detxa também dará, Mm

MftKum subterfúgio, que a política econômico-finan-.

«_ira posta em prátka pelo governo brasileiro, -atro-

vét da atuação do tr. Lucas Lopes no Ministério da

Potenda e de seus lugares-tenente Roberto Campos,

no l-NDE, e Garrido Torrei, na SUMOC, vem sendo

ditada pelo Departamento de Estado.

O sr. Juscelino Kubitschek rompeu negociações

•om o FMI porque, para a concessão do empréstimo

pleiteado, eram feitas imposições inacertáveis. Na

MaKdade, novas imposições, porque os onteriores já

ümnom sendo cumpridas. O ato do presidente da Re-

ptilbHca teve, assim, o sentido de uma manifestação

áe repúdio a exigências mais danosas daqueles que,

do exterior • apoiados em setores do próprio govêr-

no brasileiro, vêm impondo a orientação que deve

ser seguida pelo nosso país no terreno da economia e«das finanças. O ato de rebeldia já representa, sem

dvvida, uma reação justa e patriótica. E por isso mes-

mo provocou uma onda de entusiasmo e de aplausos

das forças mais sadias e expressivas da noção, dei-

xando do outro lado, a vociferar, em mal reprimido

desespero, um grupelho bem conhecido de entreguis-

tas raivosos. Mas, o ato de rebeldia deve ter coerên-

tia e conseqüência.Não se trata apenas de romper negociações.

Melhor ainda: nem se trata mesmo de romper nego*«ações. Negociações, de modo geral, devem ser rea-liiadas, já que o problema não é manter-se o Bra-

iii isolado. Trata-se, porém, de romper com a sub-missão, que tem sido aceita, de nossa política econô*mico-financeira aos interesses e imposições de uma po*tíncia «strangeira. O problema é tornar-se o Brasil,também sob esse aspecto, independente e sobeiono.

Através de pronunciamentos de porta-vozes dc

governo e do próprio presidente da República, nodiscurso ante a manifestação popular que recebeu,adquiriu foros de fato público e notório a compreen-são de que a politica imposta pelo FMI conduz, ine-vitàvelmente, a duas desastrosas conseqüências: es-tagnação e mesmo retrocesso no desenvolvimento de

nossa economia e crescente e insuportável agrava-

ção das condições de vida do povo. Comprova-se, as-

¦im, o que tontas vezes tem sido dito: a luta contra a

«arestia da vida e a conquista de nossa emancipação

•conômica exigem a substituição da politica económi*

co-finonceira do governo. E' a solução, também játontos vezes apontada, de seguir o governo um ca-

minho independente, tendo como bússola exclusiva

ot interesses da nação e do povo. E' esse o caminho

que dará coerência e conseqüência à recusa do Sr.

Juscelino Kubitschek em se curvar às últimas imposi-> ..es do FMI.

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PÁC.NA 2 NOVOS RUMOS = 26-6a_-7-1959

MO "MUNDO LIVBE"

-N6o olhes para trás, mas parcre que alguém

n«s segue... ÍDo jornal norte-americano "Wrt_.ina-

fon Posí";.

AIMOI GHOSHEM KERALA

O governo estadual deKerala é encabeçado pele Primeiro-Ministro Nam-budiripad, membro doBirô Político do PartidoComunista dei tndia e au-tor de uma "História doEstado de Kcrala", quemereceu grande conceitodos estudiosos in Itinos.

Com a eclosão da atualcrise, Nambudiripad convidou o Primeiro-Ministro

Numa entrevista à im-

prensa em Madras, Ghoshdeclarou que a única me-dida "honesta"

que deve-riam tomar os líderes do

Partido do Congresso eraabandonarem a agitação.

A alta direção do Partidodo Congresso - aorescen-tou — deve admitir quecometeu um erro.

Há vários dias as agêr-cias felegráficas subordi-nadas aos monopólios in-ternacionais (UPI, FP, AP)têm um prato gordo deanticomunismo! distúrbiosregistrados no Estado in-diano de Kerala, ondeexiste um governo dirigido

pelos comunistas.As correntes políticas de

oposição em Kerala ti-nham anunciado de hámuito agitações de roa pa-ra o dia 12 de junho. Asmanifestações opoíicionis-tas tiveram lugar realmen-te, convocadas e coman-dadas pelo Partido doCongresso (partido deNehru) e o Praja Socialiste elementos da Igreja Ca-tólica que vêm procuran-do derrubar o governo deKerala. As agitações ocor-reram com mortos e feri-dos.

O motivo alegado pelosoposicionistas: a lei deinstrução, segundo a qualos professores são selecio-nados pelo governo, quan-do a iniciativa privadaprocura manter em suasmãos esse privilégio. Acampanha antigover-namental neste domíniofoi desencadeada princi-palmente pelos católicos.

A luta, em parte, se tra-va realmente neste terre-

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ASPECTOS GERAIS

Nehru a visiiar o Estado.Estendeu o convite a ou-tro; potítiros e persona-lidades. Já o atendeu oS::retário-geral do Parlido Comunista da índia,Adjoí Ghosh, que chegouà capital de Kerala, Tri-vandrum, a 13 de jurho,no dia seguinte aos acon-tecimentos mais sérios de-sencadeados pelos oposi-cionistas contra o govêrno estadual.

O menor dos Estadosda União Indiana. Corres-

ponderia ao nosso Sergi-

pe. Sua população, porém,é algo respeitável: maisde 13 milhões de habi-tantes.

Localiza-se na extremi-dade sudoeste da penínsu-Ia indiana, tendo mais de600 quilômetros de costasno Mar da Arábia. Sua ei-vilizaçao é muitimilenar.Seu povo distingue-se dasdemais nacionalidades quehabitam a índia e tem sua

prónria língua: o malaia-Iam.

Outra particularidade: éo Estado indiano de maisalio nível de instrução:mais de 40 7„ da popula-çao sabe ler e escrever, en-

quan'o a índia tem maisde 80% de analfabetos.

Devido à influência por-tuguêsa quando dos gran-dss descobrimentos, a re-ligião católica exerce

grande influência em Ke-rala. E' também o Estadoem que há maior porcen-tagem de católicos, uns .30%, enquanto que emtoda a índia não vai alémde dois por cento.

E, finalmente, foi o pri-meiro Estado da Índia ater um governo dirigido

pelos comunistas.

no. Mas o que as agênciastelegráficas ocidentais nãodizem é que não é êste omotivo único, nem talvezo principal.

DESENCA-DEADA A

DESORDEMA desordem em Keralc

estava de há muito noiplanos da oposição. Hodias, numa correspondên-cia publicada no «O Es-tado de Sâo Paulo», umjornalista perguntava aum líder do Partido doCongresso em Kerala:

«— Têm um programapara retomar o poder?

'<— Não podemos colo-car o governo em minoria,mas contamos com o des-contentamento p o p u I ar,com os movimentos so-ciais.

«Era, portanto, verdadeaue, no poder, os comu-nistas queriam manter aordem, enquanto os quehaviam perdido a posiçãopunham sua esperança nadesordem» («O Estado deSão Paulo», 7-VI-59).

PORQUE ADESORDEMINTERESSA

A desordem interessaaos oposicionistas no Esta-do de Kerala. Interessapara desmoralizar os co-munlstas, que conquista-ram o Poder desde 5 deabril de 1957, em elei-ções nas quais tiverammaioria absoluta enfren-tando todos os demais par-tidos. Foram ao Poder des-bancando precisamente o

, partido governamental, deNehru, o Partido do Con-gresso. E se propuseramlevar a cabo um progra-mo que interessa vitalmen-te ao povo: instrução ge-ral e gratuita, distribuiçãodas terras aos que as tra-balham, fomentar a indus-trialização, além de outrasmedidas.

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NOVOS RUMOS

Diretor — Mario Alves

Redator-chefe — Orlando Bomüm -ir.

tsvr-retnrio - Fraemnr. Rnrrrs

Gerente Guttembere Cavalcanti .

ft__ATORESAlmir Matos. Rui Faço. Paulo Motta Lima

Maris da Graça, Luis GhilardiniMATRIZ

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Gerência Av Rio Branco. 257 9" andar S/905Endereço telefzráfico - NOVOSR"MOS

ASS1NATVRAÍ,Anual - Crí 250.00Semestral - Crs 130.0(Trimestral - CrS 70.00

Afcrcn uj soo registro, oespesiti e. p&rteNumero avulso — CrS 5.OfiNúmero atrasado — CrS 8.00

EM T6DAS AS LIVRARIAS

0 OLHO E 0 SOLSerguéi Vavílov

As reações ingênuas da criança em rela-ção à luz, a religiosidade do homem primitivoante o sol, os devaneios do poeta embevecidocom o olhar da amada e com as estrelas, asfalsas teorias que se sucedem sôbre os fenô-menos luminosos, enfim, a longa, complexa emaravilhosa evolução da óptica é neste livroanalisada à luz do conhecimento do sábio so-viético S. Vavílov.

Novo lançamento da "Coletânea de Es-tudos Científicos" (5.° volume).

COLETÂNEA DEESTUDOS

CIENTÍFICOS

volumes já publicados:

EDITORIAL 1VITÓRIA LTDA,

2R. juan Pablo Duarte,

n.° 50 — Sobrado 3Telefone: 22-1613

RIO DE JANEIRO(Atendemos pelo

Reembolso Postal)

A Albumina e aVida (esgotado)E. Braunstein.A Origem da Vi-da - A. Opárim0 Vôo no EspaçoCósmico - A.SternfeldABC do SistemaSolar - V. C. Fe-senkov

Como era de esperar, oscomunistas passaram a en-frenfar sérios obstáculos àsua alividade governamen-tal. Pode-se perfeitamenteimaginar os empecilhos

que o governo central daíndia lhes opõe: negandoas verbas necessárias àexecução das obras do Es-iado, negando-se a ratifi-car as leis aprovadas pelaAssembléia Estadual deKerala, como no caso dareforma agrária.

A REFORMAAGRARIA

Aqui está um dos pon-tos mais delicados da quês-tão que pretendem apre-sentar como simplesmentedevido ao problema dainstrução pública. Precisa-mente agora o governo deKerala trata de levar à

prática medidas de refor-ma agrária, pois uma re-forma agrária completanão é possível dentro daConstituição indiana. Asterras dos grandes latifun-diários, por exemplo, não

podem ser confiscadas. O

governo de Kerala só po-de distribuir entre os cam-

poneses sem terra as ter-ras do Estado. Mas tem to-mado outras medidas emfavor do campesinato po-bre, tais como:

Limitação das taxasde arrendamento, que o

governo reduziu a uma

quinta parte da colheita(antes os arrendatários

pagavam a meia).— Proibição de expul-

são dos camponeses dasterras que trabalham,

A distribuição dasterras do Estado abrangeum total de 300 mil hec-tares.

Facilidade de créditoaos pequenos camponeses.

A isto se opõem os gran-des latifundiários, que pre-tendem manter seu podereconômico secular, amea-çado pelas medidas de re-forma agrária propiciadaspelo governo. Daí a fúriacom que se lançam contraêste, promovendo, juntocom as forças políticas deoposição, o que chamaramde «Dia da Libertação»,com o objetivo declaradode derrubar o governo deKerala.

O POVO ESTÁCOM O

GOVERNOComo é natural, um go-

vêrno que toma medidasem favor do povo conta,sem nenhuma dúvida, como seu apoio. Certamente,nem tudo quanto promete-ram puderam realizar oscomunistas e seus aliados,ante as sérias obstruçõesopostas pelo próprio go-vêrno centrol da índia.

As medidas de reformaagrária beneficiam a maior

parte da população de Ke-rala, pois 57% de todosos seus habitantes vivemno campo. E viviam se-cularmente explorados pe-los latifundiários.

O salário dos operários,hoje, é muito mais justo do

que antes do advento doatual governo, embora a

propriedade privaWa con-tinue intocável. E' claro

que os operários, em suamaioria, também apoiam

esse governo.A lei sôbre instrução,

não obstante romper com

preconceitos de casta,aproveita igualmente às

camadas mais pobres da

população, que dão seufirme apoio à administra-

ção atual.Em resumo, os reacio-

nários tentam criar uma si-tuação tal em que o go-vêrno de Kerala — ondeos comunistas chegaramao poder através de elei-

>,ões — fracasse em seu::

principais propósitos e pci-sa ser apresentado aos de-mais Estados da índia co-mo «um mau exemploPois se tiver êxito será um

exemplo perigoso para aburguesia e os reacior'..-rios senhores feudais in-dianos.

Realizam UmPrograma

Socialista ?O Partido Comunista

chegou ao poder no Es-tado de Kerala nas elei-ções de 1957. Até então,depois que a índia conquis-lou sua independência po-lítica dentre do DomínioBritânico, o poder em Ke-

. rala estava nas mãos doPartido do Congresso —

o partido governamentalcentral, do Primeiro-Minis-tro Djawaharlal Nehru. EmTravancore (que depois in-tegrou o Estado de Kera-Ia) o Partido do Congres-so tinha na Assembléia lo-cal 107 de um total de108 cadeiras.

Pode-se perguntar: uniovez no Poder, o ParticíoComunista realiza um piograma socialista?

Não. Os pontos básicosdo programa que os comu-nistas tentam realizar soode revolução democrático-

burguesa. Visam à liquida-

ção dos restos feudais, a

industrialização, a inslru-

ção geral e obrigatório,

etc. Eram pontos advogo-

dos pelo próprio Partiric

do Congresso, que, no en

tanto, jamais os levou c

prálica.

CRÔNICAINTERNACIONAL*****•••••**•*

PRIMEIROS FRUTOSGENEBRA

Depois de seis semanas de reuniões, adiou seustrabalhos até 13 de julho a Conferência de Minis-tros do Exterior em Genebra. Ao contrário do queprevia agourentamente a propaganda ocidental dasgrandes agências e jornais reacionários, a Conlc-téncia não fracassou. As conversações entre os re-preaentantes das 4 potências contribuiram de certaforma para o alivio da tensão internacional.

Um resultado altamente positivo foi o reconhe-cimento de que o atual estatuto de Berlim ocidentaldeve ser revisto. Quer dizer, houve o consenso geralde que não é mais possível manter a zona oeste dagrande cidade, sob ocupação americano-franco-inglê-sa, transformada numa base da OTAN, num cava-lo-de-tróia no coração da República DemocráticaAlemã, base militar para os revanchistas da cama-rilha de Adenauer.

Conseqüentemente, o chamado «plano global»apresentado pelo chanceler americano Herter foiposto de lado como um coquetel destinado a pertur-bar e confundir o problema de Berlim. A tento-tiva malogrou redondamente, numa confirmação doque o importante, neste momento, é enfrentar eomdecisão a questão mais aguda. Berlim, cuja selu-ção poderá influir para resolver o problema alemãoem seu conjunto, como o mais sério do após-guena.

No curso das conversações de Genebra, a dele-gação da União Soviética, chefiada por Gromiko,demonstrou ausência de intransigência. Procuroufacilitar a conclusão de um acordo, ainda que par-ciai para finalmente chegar-se a uma solução de-finitiva e mutuamente satisfatória. Desde o Inicioda Conferência ficou comprovado não haver nadaque se assemelhasse a ultimato de parte daURSS. A data anunciada anteriormente por Krtts-chlóv para a entrega da administração de Berlimao aovêrno da FIDA foi abandonada. Os soviético ..ao final desta primeira fase das conversações, ad-mltiram quo as potências ocidentais poderão man-ter determinados direitos em Berlim oeste, meno:,é claro, transformá-la em base de guerra, em tram-polim para os fins revanchistas de Adenauer con-tra o Leste. Apresentaram outra sugestão perfeito-mente aceitável: a formação de um Comitê GeralAlemão destinado a elaborar medidas concretas paraa reunificação do país.

Desde que se' reconheça que o principal proble-ma do após-guerra é o problema alemão — de quedepende a paz ria Europa e, portanto, no mundo —nõo há outra saída senão encaminhá-lo a soluçõesadequadas. A Conferência de Genebra teve o mé-rito de dar alguns passos, embora difíceis e tardo-neste sentido. Foi uma grande coisa, por exemplo,o reconhecimento do direito do falarem os repre-sentantes da República Democrática Alemã em no-me de uma boa parcela do povo alemão.

Em resumo, Berlim ocidental começou a se:desmontado como peça do perigoso tabuleiro atômi-co dos imperialistas e revanchistas. Não foi muitoo que se conseguiu nestas seis semanas em Gene-bra. Mas o que são seis semanas do conversaçõesem busca de soluções pacificas, depois de 13 anos deencarniçada guerra fria ?

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26 - 6 a 2 - 7 -1939 NOVOS RUMOS FACrNA 3

FORÇAS POLÍTICA* SE KFtNMJ».

ÉP I

Ri - Wil ¦Dep. OswaWo limo Filho

0 rompimento pelogoverno brasileiro dasnegociações com o Fun-do Monetário Interna-cional continua a ser dfato que empolga a opi-nião pública do país.Pouco.s acontecimentosterão, como éste, encon-trado tão grande reper-ctissão e provocado ummovimento tão vasto dcapoio a um ato emana-do do Catete.

Ao mesmo tempo, arepulsa oficial ao FMI,sendo como é um gestode resistência às impo-bicões dos monopólios

dos. Estados Unidos,serviu, como era ínevi-tá vel, para que as di-versas forças políticasse definissem, sem ar-tifirios, em face dos rn-mos que devemos se-unir: a defesa dos inte-rêsses nacionais e po-pu lares ou a entregacada vez mais aberta dnBrasil às exigências eapetites dos trustes ini-pemlistas. Os debateshavidos no Parlamento,sobretudo, permitiramuma clara definição deatitudes nesse terreno.

PORQUE JK ROMPEU?Por que o sr- Juscelino

Kiibit-cbek, que tem cedidotantas vezes às imposiçõesdos grupos financeiros norte-americanos, decidiu agora fa-r_r frente ao Fundo Moneta-rio e repelir suas exigênciasde uma completa reformacambial? E' perfeitamente sa*bido, aliás, que o governo,através do Plano de Estabili-/ação Monetária do 6i\ LucasLopes, se dispunha há ai-«uns meses atrás a seguir oruidoso caminho apontadopelo FMT. Sua atitude atualrepresenta, portanto, ao me-nos possível o inicio de umrompimento com a políticaque vinha tentando pôr emprática.

Naturalmente, seria impôs-si vel responder em duas pala-vràs a e;tn pergunta. Mas fievidente que o gesto de JKreflete a pressão que, partidade diferentes setores, vem rc -clamando do governo uma ori-enlação econòmico-financel' aque sirva de fato ao nosso de-senvolvimento independentec não venha agravar, massim tornar menos duras, ascondições de vida cro povo.Ksta pressão se origina tantodc grupos da burguesia in-dustrial (de que. até cer-to ponto, o sr. Sebastião Pa-srie Almeida se fez porta-voz,,como do movimento operárioc outras fôrçiu? populares, queatravés Oe pronunciamentosc de ações concretas (exem-pio: Marcha contra a fome,rebelião de Niterói, etc.) vêm

mostrando ao governo qu-.p-,ào dispostos a não se sub-meter a urna política entre-Rtiista-que-só pode resultarem maiores dificuldades paiao pais. Sob o peso desta pies-são. e tendo bem próximo oexemplo convincente (ta Ar-gentlna. percebeu o sr. Knbl-tíchek náo haver outro cami-nho fl seguir- Coube, aliás,ao lider do Catete na Cama-ra Federal, sr. Armando Fal-cão. confessar -que o sr.Kubitschek o que faiia eraafastar elementos que, casopermanecessm, portam em ris-co a própria sobrevivência dogoverno.

Nno se pode esquecer, alémilis*o. que .estamos com acampanha sucessória já prà-ricamente deflagrada. E nadas»\'ia mais funesto para aslóiça.s situacionistas do queinsistir na obediência ao FMIe na execução do plano Lu-cas Lopes. Isto representariaa dei rota inapelável das fôr-cas hoje no Poder e a certe-za da vitória do entreguistaJânio Quadros.

Como é natural, a decLâoassumida por JK significa umrevê* para o setor entregui*-ia do governo. E' uma deci-são que se contrapõe (. poli-tica preconizada por LucasLopes. Roberto Campos, Ga: -rido Torres, etc, que, nessemomento, não tendo a (ligni-dade de se demitir, preferemrefugia r-rc no silêncio, á es-pera (ie que voltem os "bon-tempos do FMI".

TRISTE PAPEL DA UDN:VANGUARDA DO ENTREGUISMO

Dos (lobatos em torno dasuspensão dos entendi-mentos com o FMI umaconclusão logo so impõe:cabe à direção da UDN otriste papel de, em face úcum choque concreto da na-ção com o.s imperialislasnorte-americanos, lideraruma infame campanhacontra o Bfasil c a favordos banqueiros c trustesdos Estados Unidos, ftsioé o sentido exato não sóda nota oficial da UDNcomu dos discursos dc seuslideres na Câmara Fe-deral: os srs. Carlos La-cerda o João Agripino. Naverdade, não existe ne-nhuma diferença essencialentre os discursos dos li-deres udenijslas o as de-durações do insolente se-nador ianque Fulbright.Em ambos os casos, ser-vindo a objetivos ab.-ohi-lamente idêjiticos, 0 quehá é a exigência de que oBrasil realize uma políticaeeonómico-financeira (inesó pode resultar nn parn.lt-sação do nosso dosenvol-vimento econômico, numadependência maior em re-lação aos moinipólios esta-dunidonses o nn misériacrescente paru o povo bra-sileiro.

Aparentemente "¦- diri--«entes udenistas no casodo FMI, manlém-se eniuma linha de oposição augoverno. Na realidade, po-tém, eles assumem a delesa dos imperialislas inn-qties e so colocam frontalmento. contra os Interessesrio Brasil. A «oposiçãorão é mais do que um pa-

iio-de-bòca. E islo se evi-déncia no instante em queinveste contra o governopelo rompimento com oFMI, critica o Catete porabandonar o plano LucasLopes — que a despeito detoda -oposição , a UDN'havia aprovado cum a

P^^9 Im^mw^Ê

Dep. João Agripino

maior desenvoltura. Nãohá ai, portanto, própria-mente uma linha oposicio-nista, mas uma posiçãocnerenle e marcadamenleentreguista. Quando o sr.Kubifschek cedia ao FMIe u sr. Lucas Lopes elnho-ruva u seu plano anlina-cional, a UDN aplaudia o..'o', êi no. No momento emquc rechaça o diktat dosbanqueiros ianques o. dós-se nítido, abandona o Pia-no rie Estabilização, 'o go-vêrno passa a ser atara-uo, nesse terreno, pelos li-ueres udenistas. A direçãoda UDN está sempre como enlrepwismo, contra os

interesses do Brasil. Enfr.Lacerda. Agripino. Padilhae Fulbright existe apenasuma diferença: a da iin-gtin que falam. Porque oque dizem é o mesmo.

ilá o.s que vêem na pn¦ içáo da liderança da UDNum objetivo político, quedefine bem quanto é eladestituída do qualquersentimento patriótico: pre-tendendo impor ao govèrno a política do FMI. oque visa n eterna vigiláncia é que se crie noPrasil uma situação idén-tica à da Argentina a fimde facilitar a sua chegadaao Poder, quer através deeleições, quer por outrosmeios. Não se comovem osn-.aiorais udenistas ante aperspectiva de ruína dopais, o que eles querem é

Poder.

NACIONALISTAS EXIGEM

UMA NOVAPOLÍTICA

Falando 1*111 nume (IaFronte Parlamentar Naciona lista lio debate de sextaloira última na Câmara, odeputado Neiva Moreirapediu ao líder da maioriaque levasse ao sr. Kubit*

liek a seguinte monsaoeur. os nacionalistas e*peiam que o rompimentocom o FMI represente, de

falo. o inicio de uma novapoliÜea. que não se dele-nha nesse gesto, mas/ seoriente de maneira decidi-da no sentido de uma solu-ção nacionalista para osproblemas com quc nos defiontamos.

O sr. Neiva Moreiraacrescentou que ne tornaindispensável, para a reali/ação dessa política, quesejam afastados os enfio-guistas dos postos-chaveque ocupam no Executivo,a fim rie que -uma políticadesta natureza tenha real-mento, dentro do governo,um respaldo coerente euma orientação que seidentifique com os altossentimentos e as legitimasaspirações rio povo brasileiro..

As palavras do deputadomaranhense e x p r i.m e muma exigência (pie é deiodas as forças nacionaüs-Ias. sem n cumprimento daqual atitudes como a agora tomada pelo governo po-dem se reduzir a gestosocasionais, amanhã desfeilos por novas e ainda maisruinosas concessões aostrustes.

Para qne o governo cmverede pelo caminho deuma nova política são in-dispensáveis e urgentesmedidas como a amplia-ção do nosso comércio ex-lerior (relações com os paise* socialistas), regulamen-lação da remessa de lu-cros pelas empresas estrangel ras, proteção efetiva ãindústria nacional, (eliminação de privilégios de quegozam os trustes como a,Instrução 1.13). além de ouiras.

A* manifestações cieapoio que o governo vemencontrando, em todos nscírculos, em sua resistemcia «ao FM', indicam que opovo brasileiro estará fi'memenle ao lado de qual-quer governo que se dispo-nha-a avançar no eaminho de uma política progrossista e independente.

«OS COMUNIS-TAS DAO UMEXEMPLO DE

PATRIOTISMOEnorme agitação li-

/.eram os entreguistasna Câmara a propósitorio comício da última se-mana nos .jardins do Ca-tcie. Como habitual-mente, extremaram-sena provocação os porta-vozes da UDN. O prin-cipal pretexto para aprovocação foi a presen-ça de Luis Carlos Pres-tes entre a massa queassistia ao «meeting/.

Na opinião dos dirigen-les udenistas, o ex-.e-nador carioca não deveter o direito de partici-par eni simples mnniíes-t ações do povo. e secompareceu ao ato noCatete isto significaque o governo eslá aolado da Rússia -, etc.

A encenação armadapelos srs. Lacerda eAgripino tinlia um olrjetivo certo: tentar des-viar a discussão em tor-no do repúdio nacionalao FMI para o áulico-munismo. A manobra— antidemocrática eantipalriótica — nãoencontrou terreno favo-rável. «Serviu, ao con-tráriO; para acentuar oisolamento da UDN em

sua posição entreguistae deixar patente o pa-triotismo dos comunis-(as, formando ao ladode todas as demais lor-ças nacionais na réptil-sa às imposições doFMI.

Levando o Sr. CarlosLacerda literalmente aodesespero, a Câmaraaplaudiu as palavras dolider do ITB, sr. Os-waldo Lima Filho, aoafirmar que os comu-nistas davam um exem-pio de patriotismo àUDN ao se incoVpora-rem, como o faziam, aomovimento de indigna-ção de todo o pais con-tra as afrontas feitasao Brasil pelos imperia-listas norte-americanos.

APOIAM JÂNIO E DEFENDEM FMISeria impossível fugir a

lealidade de que o deba-o- acerca do rompimento11,m o KMI se situa jà noquadro da sucessão presi-dencial, üe fato, o relêvnnto acontecimento logose constitui num fntoi depolarização das forcasque se arregimentam emtorno do pleito de 19150.Defendendo o Fundo Mouelário ie a política (logrupo entreguista LucasLopes- Robei 10 C a m posGarrido Torres) ou repe-lindo as suas afronlosasexigências (e defendendouma política de desenvolvimento independente! asforças que disputarão a vi-lória em 1960 revelam lu>je o que fariam uma vezocupando o Poder.

Ao lado do Fundo, e con-ira os interesses nacional.-*,forma a vanguarda dospartidários de Jânio Qua-riros. com o sr. Carlos La-cerda e o antigo espiãonazista Raimundo Padilhaà frente. Enquanto Isto,destacam-se na luta con-Ira a política do FMI esuas imposições precisa-mente as forças que apói-am ou tendem a apoiai omarechal Teixeira Loti. Opróprio ministro da Guer-ra já fez declarações ca-legóricas de repúdio aoFundo Monetário fritem:,-cional.

A eiiornii repercussãoalcançada na opinião pú-blica pelo gesto do gc.yév-no e a condenação unâni-me à traição dos líderesudenistas indica clara-mente às forças situncinnistas que a conquista (li

vitória eleitoral 110 prúxi-mo ano está , antes de iudo, na dependência da po-lilica que, (le agora em diante, seja realizada pelogoverno. Cabe aqui insis-lír na observação tío sr.Neiva Moreira, qtie as íóiças nacionalistas m a i sconseqüentes, em p.uii-cular os comunistas, vêml a zençlo insistentemente:urge que o sr. Kubitschekse decida a romper em de-linitivo com os setores enlieguislas, a f a s lando-osdos cargos que ocupam nogoverno, c aplicando fir-memenle uma política quecorresponda aos interessesnacionais.

Não é possível libertar o Brasil da pre são norte-americana sem que sejam ponte; cm movimento a<;massas populares. S«in Vai Gen dbce em seu te -tamentj: <Dci quarenta anos de minha vida à can-sa da revolução nacional, a fiin rie ob.'-- a liberdadee a igualdade pera a Chinci, 0 fui conduzido n con-vicção de que, Para atingir ês!.<* objetivo, é indis*pensável pôr em movimento as ma; cn populares».

«O Globo», em cujas colunas pontifica o sr. JoãoNeves, arüculista mecróbio da Esso, investiu contraos brasileiros que manifestaram, no Catete, solida-riedade à política de resistência co?, arreganhos doFundo Monetário. ('Manifestação comunista ao Pre-sidente», dis&e o jornal oue entre o Brasil e o Fundocoloca-se contra o Bra' il.

Os comunistas náo podiam deixar de compareceiàquela manifestação e lá estavam. Mas também ío-ram ao Catete, na mesma ocasião, banqueiros, ho-mens da estirpe do sr. Horácio Laler e até figurasda famosa cúpula do PSD. Quando as messas semovimentam, unem-se com elas homens de váriastendências * •

Na verdade, dois dias depois de lançada a pro*vocação, viu-se «O Globo., forçado a desmenti-la.«Ao qualificarmos de comunista a manifestação, nãoquisemos afirmar que todo.s os que c ela compare-ceram fossem comunistas... Ora esse! Se não quc-ria afirmar essa tolice, por aue cf:rmá-la. para nega-la quarenta e oito horas depois ?

Também o sr. Bias Fortes queria ° "União na-cional» tío Fundo Monetário e dos esquemas-etelvi-nos. Veio no entanto de Minas, assuntou o.s moda 1na Corte e coiiTtalcu: «Não há dúvi-Ja que o nacio-nalismo está emp.olgando todo o Pais. E uma rea-lidade». t (

Causa descontentamento o ardor entie-.;uista doslideres Carior, Lacerda e Jcã0 Agá. ino. Os lider?-dos desses senhores murmuram: -Assim tem bem odemais!» Na Paraíba, o lider ca bancada uüenUtada Assembléia Legislativa hipoteca solidariedade aoGoverno, que resiste e repele a ditadura do FundoMonetário. E no Estado do Rio o sr. Mário Guima-rães constata ser ceda vez mais sólida a união na-cional, pelas br-es, de udenistas, pessedisia-; e pc-tebistas, em tomo de programas ligados as lutasdo povo, isto é, ligados ao grande movimento demassas, que está empolgando o Brasil, segundo re-conhece o sr. Bias Fortes.

«E' uma realidade», reconhece o Governador deMinas. v»

Os Peixotos e Lacnrdas serão os últimos a saDer.

ti/ n) ¦< ,// 0 ^*féi *'ssSJmtGr ^^*" ^^.

ADVERTÊNCIA JI JK: MOIMA "REPÚBLICA IE WWW

Km discursos recenles, dois deputadosdo PTB fizeram séria advertência ao sr.Juscelino Kubitschek. Primeiro foi o sr.Nelson Omegna. Depois o sr. OsvaldoLima.

Ao assumir b governo, disse o sr. i\oi-son Omegna, na tribuna da Câmara, en-cuiiiroii o sr. Kubitschek um acervo rieerros, conseqüência de uma política rie

teimosa . Referia-se o reprosenlanle rieSim Paulo aos magos financistas brasilei-iu . de \árins tipos, diferentes uns rios

outros quanto a nuanças, mas Iodos elessemelhantes num ponto: no respeito su-

perstieioso a determinadas fórmulas su-

perarias pelos fatos.O sr. Nelson Omegna mencionou os

srs. Whitaker, i.ludiii e Bulhões. Poderiaincluir na lista os srs. Roberto Campos,• Lucas Lopes. Na verdade, esses finan-cistas são executores de uma política tradicional, basearia no colonialismo, na su

jeição de nossa economia à sede palitagruélica de lucro rios imperialistas,

No entanto o sr. Nelson Omegnaanuncia o surgimento, mesmo no peque-no miwdo dos financistas, de uma cm

ivnte nova, a dos nacionalisias, partidarios rio desenvolvimento econômico ,1"Brasil, livre ria pressão rios Inisles internaeionaW. Para melhor se riesvencilhairias armadilhas ò,> Fundo Inlernacional,disse o sr. Omegna, precisa o sr, Ktibilsdiek dispensar a colaboração daquele.*especialistas.

Dirigindo-se .,<, Presidente ri., Ilepiiblica, o sr. Osvaldo Lima. também discursando na Câmara, advertiu que o siKubitschek não deve dai ouvidos ao*maus conselheiros. O Presidente da ,i!epública precisa manler o rumo úe em .11cipaçâo econômica. Náo podemos Cieaireduzidos á condição úc república debananas da América Central, dirigidas

pela United Fruil. iIism1 .. orador,11 si. (Isvalrio Lima, que suhsliiuiu

11., liderança do PTB o suspeito sr. Fei1.»ri. tem a virtude rie acorri.ir os sonánibulos ria maioria, com seus discursos. Assim, a maioria até há pinico apáliea iase manifesta, através rie aplausos, lôriiivez que se toca em pontos relacionadoscom nossa luta pela emancipação econômica, Dep. Nelson Omegn»

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««PAGINA 4 NOVOS RUMOS 26 - 6 a 2 - 7 - 1959

CARESTIA GALOPOU EM "MIS AOITO MESES" DE ENTREGUISMO

Se dúvida ainda houves-se sobre o caráter da politica entreguista e an ti-popular de Lucas Lopes,bastaria a mais recente de-"laraçào de Rov Rubottonipaia dissipã-la. Com efei-io, em documento oficialdo Departamento rie Esta*do norte-americano; o sub-secretário Roy Rubottomdeclarou, tcxtualm e n I e:

No (pie diz respeito áaplicação dos três pontosbásicos de qualquer pro-grama de Estabilização, oBrasil agiu razoavelmente:bem nos últimos ti ou 8meses no que se refere adois deles: equilibrar o oiçamento e restringir osCréditos. A dificuldade temresidido na realização doteformas cambiais .

Os últimos seisa oito meses

Que poli lie? real i/ou '>governo ih* últimos seisou oito meses e que ele-mentos, e s p èeificamente.realizaram-na? Não é pre-ciso um granda esforço dcmemória para recordar quefoi em junho último que o.si. Lucas Lopes assumiu apasta da Fazenda e a se-guir, com pequenos intervalos, Roberto Campos eGarrido Torres foram, res-pectivamente, nomeadospara o BNDE c n SUMOC.Em outras palavras: nosúltimos seis a oito me--cs— a oue se refere Rubol-tom — os pos los-chave dapolítica econômico-finan-ceira rio pais eaiiam emmãos ric entre?!"*1 • -¦ *s*mais notórios.

Medidasadotadas

O que o bando ejilrpijuls-f. realizou no curto iap-o

DELEGAÇÃOPAULISTAAO FESTIVAL

DAJUVENTUDE

70 JÁ INSCRITOS -COMISSÃO DE PAR-

LAMENTARES -ARTISTAS E

INTELECTUAIS

I'...!',.,.n.-.-p Os pr.-paiati-v ¦ il.i ('.a.i.r- -ã" Patilfciu rio\'ll Festival Mundial oa.l-'\ ,-ni lide, oro-: iv ilido a OI -?¦¦ rc/aÇfio (ia deltfgin.-fln (la-q *ip esinrio quo participa-lá do fraternal eneonlio.

\ Comissão tem levado »fi- ito uma série rie realiza-oõ.;s destacando-se co'!.'elas uma piogi ti:: i ão ai -tistii... no Tentto Munii ip: i.o coquetel aos delegados unCâmara Municipal de SãoPaulo, píqueniqiies ptomovi-dos pelos Departamentos He-

i eatívoi do. «.-indica • ¦¦.-.- ope-rários, toin°ios e-pmtivosc nn a pai lie pacii i tle eo.I- xro« s"cun '¦' i ii,.., piojci ãod" l';'i" •• ('"¦•¦ fe I iv ' ¦; au'"-rio: '..- nn * o. colas sup i io-i.'-.

A Ml I.I (..',( An»'Al'LIS'1 A

A (1 a--.., fio paulista i.ici:;-: r-i-,--, To elementos ii'--ci iu Infijyinm-m mna co-niKOo 'le parlamentaresc -i -.nni-.t rc'o- sscuinte»o p*it ¦ io- : Otávio Camur-^0. l'.£i •- Teles, ünofr,. C>o-zu '.ni, Wnlii ;¦ Menk, L-íón-co Ferraz Jr '- secreta-,rio da Assembléia!. Avalo-r..> Jr, íVice-Llriêr do Go-v inoi, 0."".aldo rio? SantosKemha, Eduardo' Vicente.Va.iscr, Aníbal Hevman,Francisco Franco, José Ma-palha es ri- Almeida Prado• Rocha Mendes Filho.

Vários artista» e Intelec-

de tempo em que se asse-nboieou lotalmenle do po-der tem sido objeto de re-peridas denúncias por par-ie das forças nacionalistas.No terreno do credito, é ge-ral a reclamação do comer-cio. da indústria c da Iavoura. embora náo tenhamfaltado generosos financia-mentos oficiais — notada-mente do BNIMC — paiaempresas estrangeiras. Oexemplo mais recente é ofabuloso empréstimo de Ibilhão c 300 milhões tlecruzeiros, que o sr. RobertoCampos deu á Light demão beijada. K se algo foifeito no que toca à econo-mia de despesas orçamen-tárias. nao o foi. contudo,st-r.i sérios prejuízos para aexpansão da economia na-cional. Um exemplo, entremuitos: devido á negaçãode crédito por parle do Miiiistério da Fazenda, a encr-gia elétrica tle Paulo Afon-so não beneficiará este anoo Rio Grande tio Norie, oque leve o mérito tle íeuniinum só bloi o, contra a politica rio governo, tória a*tendência.- | oHiicas c o povo daquele ü»tario.

O «MPARTAJftENTO DE ESTADO FAZ CORO COM OFMI E ELOGIA A POLÍTICA DE DESVALORIZA-

ÇAO DO CRUZEIRO E DE ESFOMEAMENTO DOPOVO REALIZADA POR LUCAS LOPES — NUNCAO CUSTO DE VIDA NO 1RASIL SUBIU TANTO EM

TAO CURTO ESPAÇO DE TEMPO

Med«dascambiais

Entretanto, no terreno riocâmbio, dos transações fi-nnneelras com o exterior,foi onde. talvez, o entre-guismo mais mal cativou a<>B.asi), Para o sr. Ruboltom. como se vê de sonsdeclarações, tudo :¦*--(). porem, ainda é pomo. Ma-,vejamos o que fêz o bando eniregtiisiji nestes filti-mos seis ou oito moses,quanto ao câmbio.

A 4 de outubro do anopassado, pela instrução I"Rda SUMOC, era o custo dc

cambio elevado de .*>.S pa-ia 80 cruzeiros por dólar.Três meses mais tarde, aKl de janeiro do correnteano, outra Instrução da SU*MOC, a de número 175.forçava nova desvaloriza-çâo da nossa moeda, au-montando o custo de cãm-bio para 100 cruzeiros pordólar. Lsio é, em poucomais de trcs meses, o eus Iode cambio passou de ,">Scruzeiros para 100 cruzei-ms por dólar; quase do-brou, portanto. K, portamto, aumentou na mesmaproporç&o o custo de i;nportação petróleo, do trigoe de uma série tio outrosprodutos essenciais.

Ou monopolistas ameri-earjos, dos quais o sr. Ru-bottom é um autorizadoporta-voz, sfto profunda-mente reconhecidos ao sr.Lucas Lopes, por este tia-balho prestado centra oRra il e em favor dos F*--latíos Unidos, ao desvalo-l/ar nossa moeda e adotarnma série dc outras medi-das favoráveis ao capitalestrangeiro e contrai ias aosinteresses da economia odos industriais brasileiros.No momento eín que peri-

llta a posição dos entre-guisnis c quando se falaqt o o sr. Lopes não retor-n;"'á. ao Ministério da Fazenda, Rubottom tenta sal-v in o amigo, estende-lhe a

E-M

•'¦^^mmmmmMwmT^^M^^^mm mm^Sm''^' ^ ¦•W ?SM«ÍS*ÃÍ1

Aspecto do torne-o esportivo reclizcido no EstádioD'*'rital da Aíooco, sob o patrocínio da Comissão

Ptuliita do VII Festival Mundial do Juventude.

•pn>.,, ii ¦ - i i ,.

ps • ientl

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a i p„lopv.in

no-

../.rialista

Kl. K

.; l.o. i- Ci(I.i ri-'-.O.ltlo.-

lv An.t jliini, qti! cotii oi ic-1i n ao ci ri in .-o intci nacio-nal do canto; Túlio de 1-''-mos, iadiali,s',a, que !'..,it|-'.ii" do Júil fritcin cional

i , , mo; .!¦.;- Angu io Me-lieii os, S:i , cl li rio c; r i i« 1 do

tinivci s 1. a* (!;• S

máo. São palavras do ma;:nata americano: Desdejulho do ano passado queo ministro Lucas Lopeslem tentado adotar e porem prática medidas querestringiriam as forças dainflação c. colocariam a es-trutura fiscal e monetáriado Brasil numa base maissólida*.

DCíi riuiv ..i.i i:

Amaral,I ao XIIY]':< I

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Aciitlé-i; LúcioDiretorAe*. lc-

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I... i' . a., li: usileii ad i F( •-. vnl, eoinnnlcíim-nos(pie, f;-,:iiiarij.. «... passagensdo navio, e..,ã,, disponíveis; |K n.i; a.s últ inias passa-geri cl1 avião Por esse nfinii ¦ t! 11 pc .', !. ns e.ondicõí.s;:-:o as -*-;;;'i li.c, : 0 dele-,-.-cio itrf .!¦ i ¦"'.-¦< até Cienc-i"a e rial a Viena por ti' m(i embarque de S, Paulo,Fl' ci ,• ou Rio s°fá d -1 '¦

A volta i-';á validade ri"um arai. partindo tle Gene-lu a, Koma on Paris. O cu,--l"¦ i.i viagem, inclusive os ))' -VA.[r-.< d.i Ida, estada npsdois niiLeriores an Festival

Carestiagalopante

depovo

esfomea-realizadamento do

por Lucas. Roberto, Garri-do. et caterva produziuseus frtiio1'. Assim, porexemplo, a carestia ria vi

da alcançou ritmos desço-nliecidos, sonào em nossahistoria, pelo menos nosúltimos quinze anos. Deacordo com os índices eco-nômicos publicados pelai evista oficiosa «Conjuntu*ru Econômica)', tanto maisinsuspeita quanto se achacontrolada pelo grupo dosr. Eugênio Gudin, são encontrários os seguintes au-mentos para o custo devida no Distrito Federal:

De janeiro a setembro dep.iris - 8,'ir;,

De setembro de 195S amaio de 1959 — 29,8'.; .

Vemos, assim, que nusúliimos oito meses, a queIa/ referência o sr. Ru-hottom e indica como sen-do o caminho que o Brasildeve seguir, o custo dc \i-da aumentou de quase 30por cento no Distrito Fe-tleral. K deve levar s-e e>'icon ia que mesmo se esta

poli tica monstruosa cessas-se hoje — e ainda não háelementos para se afirmarque tal seja realmente adeterminação do governo— ainda assim seus efei-tos continuariam a fazersentir-se por algum tempo.Efetivamente, aí temos osaumentos das tarifas deluz e gás — estas últimasüa ordem de 60% (• já vi*gorando desde o dia 15 docoitente! — e das tarifasdos transportes coletivosque começarão a vigorar a:i rie julho.

K' preciso dizer mais paii. mostrar o que significa.• decantada estabilizaçãomonetária, que o sr. Lopes começou a impor-no*yl'>r io 'li ações do FMI rdo Departamento de Esta-do, con ('ia solidário? Náo.n io e , ivoiso mais nadap ¦ ii <¦ idencinr como é expl ' • i tai política e quel- um . it.iii presislir nela.

FMI SEM MASCARA:

Iiilroiiii^saoNa Política I

Hi» Washingtonerma Uo Brasil

... os 10 o ,i. iU sua duraçãoserá de <' •> S2 200,00 à vis-tn ,. 81 ftuO fui a pi azo,

PROBLEMASDA PAZ E DOSOCIALISMO

Acha se ò venda o r,.° 2K-':i circulando, achando-se

à venda nn: livrarins e nau-cn.. de jornais, o n." 2 dc"Problemas dn Paz e rio Su-

clallsino", revista teórica e deinfoi inação internacional.

Nesli '

númeio, "Problemastia Pru, r rio Socialismo" pu-bli'.a ns seRUintes matérias,entre outra:,: "A força ovien-!,io.i..i do desenvolvlmciuo dasociedade pelo caminho docomunismo", de F,. Bugtiiev eH. Leibzon; "As bases econo-nucas dn política de paz dospaises socialistas", rie V. Si-:oky; "ü sistemn de vanospari idos na República Demo-(Tática Alemã", de H. Matem:Como lutamos parn conso-lidar a frente de libertaçãoiiacicnnl" ' Experiências doPC do Cldli", de Luiz Cor-vnlati; "Sobre ns camada:'incdlns nn França", de' F. NI-colon: "A lei de reformaagrária nn República Iva-queana", de Z. Haiti; "A Re-pública Soviética Hiinpiira esua importância histórica",ui D. Nomes.

A revista publica varia:;notns e comentários sobre ospartidos comunistas e opera-rios e critica de livros c ve-visi ns Oe diferem cs países,

A divulguçào «io reltttóri»do Departamento dc Esta-rio de Washington ao Sena-do do» Estados Unidos, so-bre as relações dn Brasil

m«•om aquele Pais. assestouum sol)1»-' (Ipftiiioiali/.ali.ilias foiç.ns (pie, toais: anon.s evidências, nindn pro-. tiravam fazer iicreditiirque «.* negociações do go-vénv, brasileiro com o Fim-do Monetário Internacionalunham um caráter es-ieii-cialmente «técnico», e qu,. oRovêhio noi l e-americanonada linha a ver com ehi •

Revela o relatório, cUvul-

i;ado paia o- senadores i >'-

quês pelo Senador WillinmFulbilffhi e transmitido \ a*ia a América Latina. « tiulo de ari\ c: i. ncin pe! ¦>

DRéncia «..United Press , qm" {fovêrno norte-ame-iicuaestá muno preocupado eomu.s * sérios pioblcnia.v cria-rios pelo governo brasileiro.

Quais sàu esse- sériosproblemas? A l* n i t o dPress apenas insinua quaissejam, afirmando que (1 í*1Roy Rubottom, funcionáriodo Departamento (ie Estudoencarregado dos assuntoslatino-aniei icanos, e autordo relatório oio questão, pa-'a uma comissão do Sena-(Ui ianque, pediu mesmo quesuas palavras sobre tui."problemas m m sequer con.- -Lassem da ata dn reunião,do tal forma »ia veto ci a uassunto, fi surpieendcuieentrei a nt o. todo esse misté-no, unia ve,", que a impicn-sa norte-americana, e nprópria United Ries-- . nã«>térn ledo segrdéo riéss«-.-probleiiii s.

A ri vista Time , poiexemplo, cm seu último nu*mero. repetiu: «Os EstadosUnidos insistiram (e obtive-rami a aceitação pela Algentina, Bolívia e Chile rl.:~eondiçôsji rl0 i''MI paia -1eonce.-.'" de enipiõstimo.s,,. dificilmente podeião abiiiunra exceção para o BrasilSob fi-iM-iv.it; diferente?, masoii.'<.<p diariamente. a im-prensa nnite-nnirrlcanii veiopublicando osla infoima-ção: a ¦ rebeldia- ti,*, Brasilpõe em perigo tódn n poli-tica dos Estados Unidos < mrelação à América Latina,pois encoraja n residênciade outros paises, alihn '!¦¦• nmeaçar a estabilidadede governos que. como os tiaArgentina e do Chile-, s*curvn.fnni as i nndicfies im-postas através rio FMT, pn-rn a obtenção dn eniprésti-mo*'

O caminho domatadouro

Mu,5 também é corto quotambém nosso povo se preo-cupa com o que ocorro no-'1paises que obdeo.eram nsimposições do FMI. E liindai tini forte motivo rie ri»-üstAncia. A Argentina, exa.-

i ¦.oe e!" poi tei (iceilado Ocaminho do niaiiidoiiio

imposto peio.s imperialistas,sente goinead i a poui a au-i.m dade V'<' ainda re ti v.«tio f;ovèino Fl.ondl/.i. Aituii!in poucos meses « iiupn n-sa iioite-omeilcimn gostava,ir> eprcsintii) " pu- vir.i-nho como o • ügni no . ,>modelo ue próspera doe-

ndade ao, trustes, Hoje, «,, mesmo cTinie» qu,* reco-iihcee, em seu último fuTnví"-ro. roí,* o govèino rie Fron-.-'d ívicilboii Çoni i, que era

v

OIlllCl

i, riei; ui

üo ' oc.io scnciiconioriilveis

ida do inundo,;,. Mr. Luce;

umni-D;/Km-

c, , ii preços sobemi '; io o coiisiinio tle ' ni na«'in -to'., us vendas a vai ejonu Capital, em 60°?. a a.*-sistôncia HOíi cmemas. em.'"',. h assistência no.s jo-gos ile futebol e corridas (lei nulos, eoi 2õ', . Até c me-riia de casamentos çalu ctr.I-I"} em razão dos preçosmais altos nuca montar uniaCiTsHJ».

i'.sia',i-'ji..-is oficiaia ar*gcntlnas, divulgadas pela

Kranc.e Pi*>t-se , revelamque o custo dc Vida naquele

i 'ais aumentou em Õv ¦ -apenas no primeiro tii-

mestre de 'r'9>. -Não há ou-lio nome possível, se nãopolítica do esíonvínmenlo.paia este .mod«?lo> dos mu-distas de Washington. Umgoverno hostiliiado P°r '°-dn ,) povo, mas que abre «-poi tas do Pais para, ° ?**'Iiin dos capitais imperinlis-ta.-.

-z-mz^nzzjmmfm

iZ&t?^ %*&Í''X?.?.: r-4'A"'"' -' '^r^yfe^^íi^-^y-v'-•- :!^%$mmM

I

i\'o„£ria Aic:crio, r,c íissóo de encerra menio, falou cm nom& dos delegados-cíeífcrPi operários, No mea, vèom se Antônio Queiroz Jucá, presidonte doIAPI, dr. A.s;:ho Gouveia, cheie dos Serviços Gerr.is do IAPI, e os dirígenfe.s sin-c/ica/s Eríco Fijuelredo, Delegado Regional do IAPI, Waldemar Alves e Armando

Marcolli. ,k

FICACM M ESFORÇOSEIIE APROVAÇÃO

PREVIDÊNCIAM\ ÜRG

õu dclcy.idi.is-cii iioics piiiJiciparamdo V Congresso do IAPI, realizado rie 1 iia 20 do corrente, Paia as vngas no Consolho Fiscal da entidade leiam eleito.*Waldemar Luiz Alves (reeleito) c WilsonCatete Braga; para suplente-: Luiz Agenor dc Lemos c Carlos da Costa Jataliy.

O lema predominante no Congressoíoi o da unificação de iodos o*- esforçospara a aprovação da Lni Orgânica daProvidência Social. Também foi objetorie longos debates a situação econômicae política do pais e w*u reflexo na pre

videneia social, principalmente no quoloca ao pagamento da cota do Estado aosórgãos de previdência. Todos os delegados expressa iam seu apoio ao governona atitude assumida*perante as exigemnas do Fundo Monetário InternacionalCriticas foram feitas ao IAPI, particular*mente quanto às grandes deficiências naprestação do benefícios.

Paru conhecimento de todos os óisão.-sindicais e dos trabalhadores, dentro de180 dias deverão ser publicados os anadsrio Congresso.

Page 5: rWl CO BRASIL: —í BARtófMGALOPOU · Estado de Kcrala", que mereceu grande conceito dos estudiosos in Itinos. Com a eclosão da atual crise, ... enfim, a longa, complexa e maravilhosa

36 - 6 a 2 - 7 - T959 NOVOS RUMOS BAWL'* PÀC.NA 5

ACAOROBERTO MORÍNA

YMuMtc _.,s múltiplos problemas (jue t*!*" pr-?o«-**p-»n-Au xérl-Miiente os trabalhadores ile iodo o n-Wso leais.«vMlta o Ho oeii-tinuo ê rrem'fi-1-te «**»*«*l<> Ue vt-ta. MalWmlnft -ie mr el«v«Mlo » preço «le «mii protti_><i, já iw*prepara o -le outro, No Distrito Federai, a p»rHr de 15<rt*ir més t»Miios uni aumento dc SO"-» nas frm-ifas «leIn/, e ifás. "Prepara-se n elevaçáo dc 40";, mis dos õni-Ihis v lohà<,'ft*'K. Kstuila-sc a dos bondes, Kst-t, niajora-<*-&t>s MHmwlns «tá» om M<-r-'-!M-iiii(i .•>»il>M«rui»l ivo nisto«i<» vida, pois n-ltlgllétil pode deixar «te kM-oiHoter-se, dt!u Mirar hr-"- e enerjfia •'. também, o couiluistivel.

O movimento «««tirai tem tomiulo re-wmeões, tem_e avistado com »s »«toiidn«lcs públicas federais, ru-bukuvi* e municipais. Apresentou já vário* planos ewt-fewtões. Mns até agora pouco resultado se obteve.H apresentou propostas ao Rovérno, Rute de<*l«roii•olenemeiite ijlip ia empreemW Mina ação ewérulcii epemna-iM-nte, M»s devido à ausência dessa açili, co-niMHi as coisos ficam paradas e. e«i certos casos, seagravam. K sem (pie -m- comece a solucionar os pro-Me-mas aflitivo-, c aiu-iisliailte-s. as inairlfcslaçõcs po-IHtlsres explodem i> sc propa-çnni: Kiirtalc/.ir lle|»« lio-rhionte, Kio tiramle do Sul, Niterói, Caieira, ele,

Os imptfriiilistus nortc-aiiiericiinos (embuçiulosjiv, _*NMdo Monetário iHlernaeional ou em owtriis orjíii-i*-mmmo« d*Mt,e hpo, resolveram apertar o lavo <" criar •'m«Mi(.li( «i- nossa* dificuldades, Reclama-Kc uma aoân«•«"•Tica «Io rresidente .luvelino, depois de seu pro-nunciamento anle Mias imposições. O Rovêrnii vacila,relardn eni «abrir os porlos «to Brasil» para todo omundo r- ampliar o i-mihho mercado exterior. O 1'arla-mento ÍOiWHmttl passa (lia-*, semanas e meses para vo-tw pr«ijetos destinados a reRiilamentar e limitar a rc-nwwsa de Iweros para o estra-nj-eiro, a dar corpo à Kle-trobrá». a iniciar a reforma agrária, a concluir de ve/,h I>i Orgânica da Previdência Social c a regulami-n-hvçtV,, do exercício de diretlo dc greve.

Neces««ftrtnios ile açilo para por em prática o i|uc.decidimos em comuni. o quc nos conipromeleinos artui-Hwir. Os sindicatos precisam tomar essa iniciativa.Ao mni tado encontrarão homens de outras camadassociais, mie ta-mh-ém *-»¦<• Ianiam medidas P^m «.laçarseriamente a eris4" econômica e financeira em ipie >">s«Miai-emo*. »fio se «*omp**eende e nem se admite a pas-iwaeetra e n mis-J-ncia das federações, principalmentea* dos "Estados, das GoHfederac.es (eom t-xceeão ilaCNTI «-.ue, ainda se move um pouco) nessa lula, nestaIM**!) de todot- os tralnUliadores e de lodo o povo.

I'rge agora passar das pa-lnvras, dos planos, paraa a«,i*ni. Ke nAo o ll/.ermos todos nós, oh nossos organls-mos, principalmente os nH-dicais, perderão a flaiieudas massas laborlonas. fcste é o problema do momento,|N»sstir «lis palavras para a aeím unido de todos os tra-balhadores e do povo.

QUERIA OUVIR E OUVIUf

TÊXTEIS (EM CONGRESSO)DESFIARAM CRÍTICAS AO

MINISTÉRIO DO TR AR ALHOCom ;i presença dos re-

pieneniantes du PresidenteiIjí República c do Mini»-tio da Guerra, de parla-nientares, lideres políticos,sindicais e estudantis, cm-ci -rou-se solenemente ua nnt-te do dia 21 du corienle,IU'Sll( CtipÜHl, ii 1 Congvcs-so Niicionul do_ Traballui-dores Têxteis,

. O eonclave cuntou coni aparticipai ão de lSã delega-dos |l|l!"' representantes dcfábrica e Sfi diligentes ileSindicatos e Ked-riu;òesi,representando Kl Bslndosil;. Federação, n sabei: SimPaulo i0-jj, Muia.s Curaisi-liii. Estado du Rio i20i,Distrito Federal tli»i. R.G. Sul ' H)i.' Siintii Cíituri-nn (lli, Pei nambuco 11 •">'.Paraná '-p Maranhflo i_i,Piíiui i_i. Paraíba i^-'1. Ala-j;ua« ¦ T i e Ksp iiiu Santoi:?i. Entre os delegados -seencontra va in 30 operários,

que tiveram atuaçào de des-Laque no.s debates.

PróximoCongresso

ficou de libera do que ° "Congresso Nacional dos Tin' •

balhadores Têxteis será "'-1-li/.inlii em ÜltJ- na cidade deSão Paulo, »¦ que a data dos

Participaram do eonclave 195 delegados, entre osquais 30 operárias — Resoluções nacionalistas

Último Impacto

rente amvernado-'raiup-içãoaplausos e

____Pi_.x^__r__j

EÉ___ l___.«^*iP M _CTB H ''" * ^___________K'v_^_rl 2fR_______________liW* - _>_¦» }r^^^ W':w>? ^M -_r_----..t'T-y__i ai'" JÊm m M§ \$Èm&% <1 M Ei-'I41 Ml_______¦_____? _/" W$- -^^í-wS;^* /^_^___________________________________u_^ Mm _____pp-ij_________l-'» _¦ _M_V m «¦'¦ :- jsj: MSÊ!&&<$% »(M__i ___¦ __t J|____k«__I__IA JM m¥ «s| W;.;,. émj nSfISI lÜH _B=1I

Pw#^^_____^ p^^« PU Iéiftv i ÍPott^I I

EM A_ í V _P *" i^PilffiM'-' í:-7_3i ¦_______________f ?_y y /' Ir " "^«í»^_r - _____________¦1 _r "x - _t 7 ¥ : * -'^ .ti_l B______^H_K _•____-' ___¦ V- %&$§$£ % Miimm Mwm -IT- xSIR^^^ÍmH IIHPnl Bi-«" <_H 3 w*** .¦' __li_^_i9 HI H it ,-_i ftfets pfl ¦_%!____ __";,-_>* _B _ví ']______¦ 1^n_ Pf -Rn __i ___à ^H_l Brí' '

^8__HM_!áA_flíií H_^____P^ íCercadas pelo car/n/to da população paulista, as operários da TecelagemSanto André (foto), aue constituem 90% dos frab_lliodores da fábrica, sustentamhá dois meses uma greve pela conquista de um aumento salarial de 25%.

SANTO ANDRÉ

JOVEXS OPEIIÁIIIAg2 3II_SKS l_>l GIIKVI_

SAO PAULO (Do Corres-rt'r.uoiiiivnti'1 — Mais cie :>CJt)mil cruzeiros .iii foram arre-eadados e enviados pelo.-, tra-balhadores paulistas nos tèx-leis da Fiação c Teccliigenide Santo André, que -i- en-eontram em gi eve há mnisde dois meses rcclaman.loum aumento salarial w y,> íA Prefeitura, iininu-ni.- pai la-nientaves c comerclunie.s puroutro lado. vem emprestandoseu apoio ii lutn dos ^revis-tas, doiindo-llicí gêneros aii-nientieio.-'.

Mi;\()iii:sNa Tecelagem Sanio A,id''é

dc prop: iedade cio grupo Gi.i-lherme Giorgl, cércn i'«' ti!'dos Irabalhariores sáo nu ul-mus de 1-1 a 1G unos de idadeque não vinham rccplvmclo.liq^er o .nalário mininvi vi-gent: na Reg,s.o, Os grevistas,alem de reclamar o uuinpii-iiienlo (i;i Lei e ü pa-.xii.M-r.i-ida melhoria salarial exiueuiaincia melhores condlcóe: <'¦<•tiaballio. Inclusive o xa.-.i-mciu.o da liurus em que '¦-cair. ninados em virtude uosconstíintes tlssarninja- veri-ficados nas máquinas

ORKVK Di: SOLIDA-KliD.Mil.

Diiuite cin i!ilnin.-.íucii('iiido-, pnirôcs, que leimiuu cmconcedei' •"'- grevista; uniaumento d, apenas IU'

UUoncliil na "¦' iiágiim)

MOVIMENTO SINDICALFERROVIÁRIOS

de !•\ (llll-..

Ini eleita a nova Diretoria do Siiulie:iliui-s em Kiuprèsiis l'Vrr«tylárlas du '«'o

[)|i*llii (|iie (iiiitiiu coui a Vdlaçãiiclia|ia \ilorio-.ii, que reuniu â.SIIIlidcr Cerro viário !><-mií>1 Inu-liili-s. Itlltislivilariosa mai-. (lua.lendo à Irenle l'e<lii de lillliicrn\ olns

lln dns Tialialli-de -lallrini. num

tu associados A• elieaN i.-iida pelo

Além da cliapa(•oncori-i-riiiii. ao pleito: a número '•<¦

i Afonso, conseguiu S.'iHI siifrAgios:eilealiecada pelo sr. Antônio t«lnri«*ii, :ix."

MOAGEIROSKeiilizm -se-iio. h

im ia do Sindicato do,.(loiicoi rui àn duas < luipalidei sindic il Wnldoiniid

je i '-(il ar eleições paia a niTriibiilliadores na liidii.stiiii

¦ ;, núniero 1. eiicnbei;Llll/. da Sil'.,

Unelo Tiua pcln

iiiuuei oNivaldo de ' 'liveiru Nu> -lli.

Têxteis passará a ser como-moiHilii no dia 21 de abril.

O plenário du I Congres-so, cujos trabalhos foiainorientados por s Comissõesd,. Proposições, aprovou.num ambiente iloniocrálieoe de pleno entusiasmo, inii-meras leses relativas à me-Ihorin salarial, conl ia o de-se|M))l(''go ullUSIldo pela au-loinaliz.-ii.áo da illdúsllill,pela aprovarão da l-ei in-gánica da Previdência So-nal e da Lei sobre o direi-to de Greve, contra a ca-réstia e pela melhoria dunível de vida dos trabalha:dores, em defesa da indús-Iria têxtil e rie tola a in-dústria iiaiional.

Presença doMinistro

O Ministro do Trubahi**chegou de surpresa na ses-são plenária de sábado úl-

l iniii. A presidência da Mie-sn_ como é dc praxe, con-vidoii-i, a fazer uso da pa-lavra. O sr. Kernandn Nn-brega. enlretanlo, escusou-sc. dizendo que prefei ia pai -si>-11>.-11- uni pouco do i '-1'-

i lave c aproveitar a cpoi -tunidíidc pai i ouvii a, i 11-tua. e sugestões dos 'inba-

llindores ao wm minislérioDisse que queria ouvir e

ouviu:1 i 'jor nn cidade flltllli-

iicii.c di- Caiupos, em Ala-goas e eni Pernambuco mi-lliares dn trabalhadores esuas familiar- viraru-no de-siiinparados du unia horapaia outra, em conseqüén-cin do feclianiento de iiiú-meras fábricas de leeidos,sem que as niitorldndes. In-clusive o Ministério dn Tia-bali ii. tomasseni as medi-das necessárias à garantiadns ilii eito.s dos operai ios

'.'i Que ii l'ielegaci-,1 doTrai-illi,, de Rei He é limpe-ranle c que embora o .ala-rio-mininio (le Moreno sejadi- CrS :; Tuo.iio. ,-, miiioiiniUk iiíibalhiiilorcs daquelacidade eont iiinn rei ebendusalários de :i mil cruzeiros,sendo de ressaltar n situa-çà.i de uniu bou parte deoperários tfxlei.s cujos sa-lá rios não vão além de '->:'11

eruzeiios seinnliais, numacidade onde uma passagemde ônibus i liulvi de -I l;ln'custii IH cruzeiros.

li i Que no município flu-iniiieiisc de Magè os tece-Infs trabaIhaiu como escra-vos, niovimeiitando um mi-niero de máquinas stiperioiao permitido por suas |IH *i,a.-. morrendo prematura-mente sóbre os teares m1'-lhes arrancam «s úlluniisreservas de energia, deixan-do-os á mercê do ineviláve| assalto d» tuberculose;iii.iHíiilui .t

REUNIÃONACIONAL DE

BANCÁRIOSDirigentes sindicais baucá-

nus de iodo o pais reunir-se-nu no próximo dia 27, em Re-cte. tuna discutir: ai salárioprofissional: \:> presidênciadn IAPB: d entincáo do tra-balho íox sábados: à> reco-nliecimcnto da CONTKC'-;o isnnlzacãn du VIII Com.sre--n Nacionnl do= Biinenvin : emedidas ci( solidarii dade au-sbali,-ai los ilIBeiltillOS

DE 27 A 30:CONGRESSODOS TRABA-LHADORES

FLUMINENSES

•l i Que os poderososAlxlalas, proprietários dal''abnca Confiança, do Dis-leito Federal, náo piigai-ainalé hoje h bonificação deIfi', devida aos tiabalha-dores desde lliãli, e qile "-Inapetore.s do MTIC cunhe-cem as irregularidades exis-lentes n!i mas preferemmanter * boas relai óes comproprietários d- eiiiprê.s.i.

¦'pi Que e"M Alagoas sã"rarotj os Industriais quc pa-gani u novo salário-mininioe que o Delgado Kcgioniildo Trabalho, embora denun-ciado como inimij-o dos tra-balhadores, foi promovidopara cargo de iniiior realceem Pei nambui o

di Que o Delegado Re-gional do Trabalho d" Pa-lana viola sisteiuátieumeii-te as liberdades sindicais.intronieteiulo-se até mesmolia atividade bmocilit ii adas eni idaijc. dc i lasse, ne-gando-lhcs sequer o direitode contratar funcionários.

O secretário do ministroFernando Móbrega Ia ano-tando todas as denúncias,iii.ih o debiilu não pôde i on-llnun-* pprquo eslava forado regimento, emboi a tantoo ministro como os congres-sistas se mostrassem inle-rcHMHClus u" bate-papo i '. -lia. encerrado peln liiuliuda pasta do Irabalh n aafirmação de qu capi-talisino está sofrendo o sf'"último impacto, e (pie umanova época se avizinhatrabalha dores»,

de apoio no i o-Brizzola pela en-

da ClíKKOl di-solidariedade; ao

'residente da K&públii n pebi sua r-ondutii frenle .-iol''.\ll; pelo esliibeleci ntod,, relagões diplomáticas ecomerciiii.s com indus "*

pulses do mundo: peln de*núncia do Acordo de Bobo-ré; peln npiovaçáii do pio-jeto de b'i u ie disi iplinn inai ividiides das empresas es-trangeiras no Brasil e de-fi ml., ii iialn-i i in nacional:d,, louvo,, n I ipci-.i, im .v.'i" -deste; pela demissão ll"s

dc

enLreguislLopes, dn

i lovêi no;I ia os au

; po-1,,,-de proli

I.iHVl

das

Moções

Kntre as -¦'' moções apro-vaclns pelo 1 Congresso dosTêxteis encontrHiii-.se as se-giilntes; pelo apressamenlod,, eiicanipação da Cin dcFòrçii (' Luz ile Minas Oe-ruis ao t''1 niiiiti do seu cou-trato em iiovenibi o du i or-

ai liasdos sei \ iços públii o>; de so-lidai ieiliide aos t raballi ido-i-u.s di Kspniilm. PortugalArgellt Imi, Argélia e oul ros

povos quc lutam pelas li-herdades sindicais, demo-ei ai nas e por sua indepen-dencia poli! leu e eeonómlc i;

pela solução pai Ifica dos

problemas uilei nacionais e.em e.peiHei lim.

a questão 'd*

___^__________^pm mm&aMm^mtmwmaammaammÊÊÊÊÊtm ^Mm\ *4^___fn___i ___________k__M________________MM_w_____. .» < ¦¦ um

mm ^-"W ^ )«lfK_-___í ^-^K____l __ÉÍ____^vVVr^9 iffiR^^^wPfl

__H^^^^______Jl___l ..../' ^___. ^ ^^ ^^^^^V___0-____hP4(5_RS_Í_e j*^9^ fá&','i9imKmM\mmTfOm9^majma

h i i____fl h^rhhI Uri w£sm Hk__' * ^___e_p3a

Aspecto da mesa o4ue dirigiuteis, na ocasião em que fala

os trabalhos do / Congres.? Nacionol tios Tex

va o iider têxtil de Al/nos Gerois, Sinval Bambirra.

>'X-<;x/-x;-^

yr-;^^^-;^-^-^---:'¦'¦ :¦ ¦ ¦ - - ...... . ;

'/fysZmB. CftLHEIROS. BOMfIMCorrespondência para: NOVOS RUMOS

ri' Riü-i *•*',*> Ifisé sn

M.À.P.

MO.

CORTUWIEO. inibiilliadore.. na iudu-Uiia rtunie renovarão a

tlireloria de seu -•sindicato. O pleito realizar-sc-á hoje C.li)e concurreiíio '- chiipas. \ número I, cm-abeçuda pelosr, Mário Dopa/y.o, c a númerii 'i. pelo '''der sindical .lo*-e

\icenlc Alves.FUMAGEiROS

iu adas iliilllsl

jiistiimciiiido a Ifciilentrega nidjeam ii ai

•clu i:

ias de cdi- seu-

. seu pi. elnpn

11 alizadii iiu fuá '"-;ai ms iniciai uni a campanha pslái io.s, A Diretoria du Sindicasidente. si . Antônio Gonçalvesnd s de nm nienioiial. ondei a; de !',0 poi cento.

ii abalhadoi (Io ieu*ic Ien

ja Ic-reivin-

Será instalado suleiieineu-l(. n,i pruxlinu dia -7, a. 'Ja

horas, no Teatro Municipalcie Niterói o 11 Conuresso do.»Trabaltinclore- Flimiiiiensi -O ronclave se veunini :-'utivos dia -7 c HO, constanco d iirmano a discussão de n. sin •tos relaciomuliis com n rim-iiaio de trabalho, previdèn-cin social, ortrauizacáti sindi-ra'.. l("r:i.!ai-;".(i social, ini-nliaçáo e amparo íi indú -irias nacionais, prepiiro técni-co-pr Tis ional c outros ?••-sutil 's de Interesse dos t: ,*i-balliaiiii ps,

Iniciamos, neste núniero, as respos-tas às consultas que, poi meio de car-tas, têm sido leitas ao redator destaseção.

O garçào não esta su-jeito a continuar atrabalhai com o em-

pregador que mude o negócio de barpara confeitaria, e. muito menos, podeser obrigado a servir café-expresso.mediante salário lixo, com supressãodas gorjetas. Tal imposição constituialteração contratual, acarretando, in-clusive, mudança ds categoria prolis-sional.

O empregado que faltavários dias ao serviço.sem comprovação de doen-

ça ou outro motivo justificado, segun-do o entendimento da Justiça do Tra-balho, é passível de punição discipli-nar. Há juizes que autorizam até adispensa por essa razão, alegandoque, embora o abandono de empregosó se caracterize com 30 dias de au-séncia ao trabalho, as faltas ao ser-viço, mesmo que sejam poucas, revê-Iam desinteresse do empregado, pro-cedimento desidioso. Cumpre lembraique, para os Tribunais, a falta aplica-da ao empregado não pode ser gia-chiada, vale dizer: constatado o atofaltoso, justa é a pena imposta, quertenha sido suspensão ou dispensa. Sopara a demissão dos empregados c;.-táveis é que se exige que a falta sejagrave.

Pela loi, o empregado queqanha por tarefa náo po-de perceber menos que o

salário mínimo. Assim, em principio,

o fato de o empreqadoi nao pioporcio-nar ao seu seividor seivico suficientepara atingir aquele quanturn, é causapara rescisão do coiitiato. poi culpado patrão. Todavia, -- e como de costume, — o assunto nao é pacifico naJustiça do Trabalho, que, as vezes,acha legal pagar-se ao tareíeito abaixo do salário mínimo, se êste nao loialcançado por deficiência pessoal doempregado, isto e, quando u empresanáo seja culpada da pequena proclo-cão do trabalhador. Perece-nos quecerta esta a corrente anr- consideraque, se o empregador entende quo oempregado e culpado dc sua pequenaprodutividade, assiste-lhe diieito dedispensar o mesmo, uma vez piovadoo fato, mas isso nao lhe da o direitode pagar menos que o salário-mininioao trabalhador

J.P.C.pode

Uma vez que nao te-nha saído da casa hamais de dor. anos,

o empiegado reclamai a anota-çáo de sua caiteira piolis.-,ional. sejaqual fôr o tempo trrtbalhadn sem ie-gistio. O que se exige é que faca o ieclamante boa piova nesse sentido. Ks-te tem sido o entendimento dominantena Justiça do Trabalho.

A.T.

D.T.

As férias do empregadoquc tenha salário lixodevem ser pagas de acót-

do com o salário vigcn!e na época emque ele entrou cm gozo das mesmas.Só pata os larefeiros c c comissio-nista-'. e que se deve tomai por banea média do s-alano do ponorio aquísl-tivo.

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PAGINA 6

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PAULOSCHILING

4NQVOS RUMOS = 26-6s2-7-1959

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PlÜi§ AS UllAlLHAoUUK1U MANIltí':ii'::Ê^ji:.::ii.'r*«v^ÍJiíS!í:::y*- Áii^M^iiifc^iil :«,•:*

Em meados do século.XX, o Rio Grande opresen-ta uma característica inte-rc-ssante — a coexistênciada pequena, média e gran-de propriedade na maioriados municípios gaúchos.Duas regiões iisiográiicas,entretanto, a Fronteira • aColônia, desenvolveram-seem sentidos antagônicos,sendo hoje apontadas acer-tadamente, como rePresen-tantes do latifúndio e dapequena propriedade, AFronteira caracteriia-se pe-Ias grandes propriedadesrurais, tendo como atlvida-de econômica a pecuáriaextensiva e rudimentar. AColônia, pela pequena pro-priedade e pela exploraçãoagrícola intensiva, sendoos métodos também rudi-mentores; apesar disso, osnúmeros apresentados aseguir constituem um libe-lo contra o latifúndio.

Os dados estatísticos sãodos anos de 1951 e 1952(propositadamente não fo-ram tomados dados recen-tes, pois a Partir daquelesanos «.algo de novo» come-çou a modificar a situaçãona zona fronteiriça) e es-tabelecem um confrontoentre as duas regiões tipi-cas. A Fronteira, cuja árearepresenta 31,797» da áreado estado, apresentava sà-mente 11,8770 da populaçãoestadual; a Colônia, comapenas 8,87» da área, abri-gava 21,177o da populaçãogaúcha,

Na Fronteira as proprie-dedes com mais de 50 harepresentavam 76,397» daárea total; na Colônia, essaporcentagem era de sò-mente 4,857o- O índice vi-tal na região era de 225,6,contra 441,1 na Colônia,sendo, portanto, o cresci-mento populacional duasvezes maior. Apesar de sera criação de gado bovinoatividade absolutamentesecundária para o colono,o valor dos rebanhos bovi-nos existentes Por km2 nazona colonial era de CrS38.010,00 contra CrS 55.550.00na região fronteiriça. Emcontrapartida, o valor daprodução agrícola na Colo-nia era de CrS 80,456,00 porkm2, para CrS 5.757,00 nazona fronteiriça.

Apesar de a população ur-bana da zona colonial serde somente 18.57. do totalda mesma, oxistiam na re-gião 5.936 estabelecimentosindustriais, ocupando . •13.181 operários com umap-.-odução do CrS .....3.972.590.803,00; na Fron-teira. onde a porcentagemda população citadlna al-

cançava 43,77o. o númerode estabelecimentos fabrisera de somente 554, com5.596 operários e uma pro-dução de CrS 932.803.229,00.Conseqüência desse subde-senvolvimento econômico,a Fronteira arrecadavapara os cofres públicos CrS4.029,50 por km2, enquantoa Colônia recolhia CrS . . .31.455,50. Essa a situaçãodo Sio Grande do Sul noinicio da década de 50;de um lado, uma relativaprosperidade; do outro, umpauperlsmo aoiquilador.

O ÊXODO DOSCAMPOS E OS

MARGINAISO pastoreio errante, ca-

racterística do inicio da pe-cuária gaúcha, as guerrasde fronteira e as revolu-ções. obrigavam o fazen-deiro a manter um nume-ro relativamente grande dedependentes, «doublé» depeões e guerreiros. Foi ociclo do clã ruralista, dotropeiro-soldado do «estan-cieiro-chefe militar», no di-ser de Valter Spalding;esse ciclo está no íim.

A classe dos peões de fa-lenda, desaparecida sua fi-nalidade militar, tende aextinguir-se. Enxotados docampo, os peões de fazendao os pequenos agricultoresdespojados da terra, ini-ciam um êxodo trágico. E'a corrida atrás do trabalhonag lavouras de arroz, naépoca da colheita, ou nascharqueadas « frigoríficos.na safra de carne, culml-nando num acomodamentoprecário nos subúrbios dasgrandes cidades. A evolu-ção da indústria gaúcha,em ritmo multo mais lentodo que a paulista, não con-seguia absorver a mão-de-obra tornada excedente nocampo. Estava criado oproblema do «marginalis-mo». Uma verdadeira le-gião de lumpenproletariatde bombachas veio acam-par ao redor das cidadesrio-grandenses,

A ECONOMIA DORIO GRANDE

NUMA PASSA-GEM DE NÍVELOs estudiosos da época

analisam a crise que en-frenta a economia tradicio-nal do Rio Grande.

«E' indubitável, pois, quea economia pecuária gaú-cha esgotou sua capacida-

Sob o título acima, o economista e friftcuJfor PAULO SCHILING, pro-nunciou uma conteiência no ISEB. Trata-se d» valioso estudo em que o autorindica as origens do latifúndio no Rio Grande do Sul, analisa a penetraçãocapitalista no campo gaúcho com o desenvolvimento, inicio/mente, da eul-tura do arroz e, depois, da cultura do trigo, examina os efeitos do Acordodo Trigo Americano, como tentativa de liquidação da triticuliura nacional,e conclui apresentando a situação atual do problema, para levantar umaInterrogação: "Desaparecerá o trigo das coxilhas do Rio Grande?"

NOVOS RUMOS divulgará «m edições sucessivas os principais trechosdessa conferência. Iniciamos hoje eom a pvblieaeão da parte referente àeconomia do Rio Grande do Sul no meado do século.

de de ganhar novos impul-sos, ama nova ordem detrabalho está sondo exigi-da no sentido de criar ati-vidades novas...», escreveLimeira Tejo.

A velha infra-estrutura.

tendo como bases o lati-fúndio, a exploração pasto-ril extensiva e rudimentar,as relações feudais de pro-duçã0 estava podre e con-denada, porém ainda semantinha de Pé. Isso nos

é revelado pelo quadro quedamos abaixo, oude foi fei-to um estudo comparativoentre os censos de 1340 e1950, no que se refere àpropriedade rural no RioGrande.

A Distribuição da Terra no Estado do R G êo Sul

N " DE ESTABELECIMENTOS RURAIS, ÁREA DOS MESMOS, EVOLUÇÃOENTRE OS CENSOS DE 1940 E 1950

ÁREA TOTAL DO ESTADO: 267.455 km2, ou 26.745,500 haGRUPOS D7. ÁREA

HaESTABELECIMENTOS

1940 1950 (+ ou—) 1940APEA DOS MESMOS

1950 (lou—)

Menos de 10 Ha. .. 37.457 47.724 + 10.267 209 S76 266.340 -(- 56 364 +27.%

de 10/20 52 866 78.043 ; 25.177 735 261 1084.998 +.349.737 '47.5'

de 20/50 87.588 105.729 | 18.141 2607 377 3105 507 ! 498.130 . + 19.%

de 50/100 25.966 27.502 +

de 100/200 , .. .. 11.119 11.599 4

de 200/500 . .. .

de 500/1000 . .. .

dc 1000/5000 .. .

de 5000/10.000 . .

de mais de 10.000

8.332 8 661 +

3.864 3.887 +

3.253 3.288 +

226 247 +

41 51 -!-

1.536 1734 217 1842 609 + 108 392 6.°'.

490 1543.561 1599.6C9 '+ 56.108 -I 4,%

329 2607.681 2694.008 ¦;- 86.327 -!• 3.5 \

23 2694.143 2709.793 + 15 650 0.5'.

35 6223.563 3384.136 -[• 160 573 2.5°0

21 1491.642 1608.593 ! 116 951 8,°/,

10 594.394 773 722 1179.328 -! 307o

Da análise do quadro,podemos tirar as seguintesconclusões:

1.' — No período de dezanos decorrentes entre osdois censos, registrou-seuma ocupação mal8 efetivada terra no Rio Grande,

aumentando a área daspropriedades rurais em .1.627.560 ha, ou seja, umaumento de 87».

A área total das prcpiiedades rurais, de 22.069 375,representa 82.53% do ter-

ritório do estado, sobrando4.676.125 ha de áreas ur-banas, próprios do Estadoe terras devolutas. Hão te-mos elementos para. cal-cular a quanto se eleva ototal de terra1; devolutas.Corno termo de comporá-ção, damos a área das pro-priedades rurais em todo oPai'-: r,',2 211.106 ha, eusejam 27,207,, do território.

2.' — Registrou se umaumento de .SE 0!1 estabe-lccimentos, sendo 53 585de menos de 50 ha. £»soaumento do número de Pc-quenas propriedades nãofei conseguido, entretanto,à cui'.a do latifúndio, mossim, como decorrência daincorporação de terras dc-volutas.

3.' — Em 1940, a distri-bilhão da área entre os di-verso-, t:pos de proprieda-dc, çramies (mais de 500ha), médias (de 50 c 500ha) e pequenas (até 50 hn)apresentava os seguintesíndice?: ü3.7wc; 7.9" : 17,3",.Em 1350. a proporção era:Ti?.0',; 27,8%; 20.?.%. Houve.aseim, uma leve melhoriaglobal peita o grupo das

pequenas propriedades.4. — Verificajido, entre-

tanto, a área média daspequenas propriedades, ve-r.-.os ter havido unia dimi-nuição de 20 Para 19.3 ha;a área cios estabelecimen-tos médios também baixoude 130 par.t 1?8 ha, cn-

quanto a dar. grandes fa-rendas aumentou de 1.490ha para 1 536. Isso du-monstra, evidentemente,que apesar da crise queatingia a pecuária, 0 la*i-fúndio ainda se mantinha.

5." — O aumento daspropriedades com mais de10 000 ha., 41 em 1940 para51 em 1950, com um au-mento de área de 30%.passando a área média de14.500 ha para 15 150,constitui outra prova nesse»«ntido.

Essa a situação do cam-po gaúcho em 1950. Umanova ordem de trabalhoestava sendo exigida nosentido de criar atividadesnovas.

APOIO À EN-CAMPAÇAO

DA 8SOND ANDSHARE

MAMAM ;i'.\!'K I Do cor-lospondeiiloi — A Ciimn-in munióipnl denta cidadeaprovou, por uiiaiiimida-i|p a requerimento do vi*-1'Piidor José tio Oliveira Ru-mos, mocáo tle aplausos;n. poVO gaficIlO O HO go-vpinntloi' flrir/.uln pela en-rampa(,'ão ila Bontl andSIlHIO,

LAVRADORESDE CAXIAS

AMEAÇADOSDE DESPEJOiv;,! do 100 famílias tl«

lavradores de Pedra Lisa,Im aliiladi! situada no mu-i ii-ipio fluminense de Du-i|iu> de i nxias, encontram-.-¦•• ameaçadas de despejoem viiiutle da dncif»ão dojuiz local que SG manifes-inii favorável ao pedido dereintegraçüo ile posse daFazenda, requerido pelolatifundiário Vrllela Jun-quqirn,

O antigo governadorfluminense, sr. MiguelCouto Filho, havia conee-dido aos lavradores o di-reito tle permanecerem nasreferidas lerras. Em virtu-dc tlisso, e porque ali seencontram localizados há\ ãrios anos, os lavradoreseslão dispostos a apelarparn todos os recursos vi-sando a assegurar a pos-.se da área quc ocupam.

ASSINE"NOVOS

RUMOS"

ASSIMILEM OU B/VHSA:Ilil K RUffS

. SALVADOR (Du Corres-puidcmci — Subscrita porqua:enta deputados, dois têr-ços de seus membro?, purtan-to n Assembléia Legislativada Bahia' nprovou, por mm-iiimldndo, uma moçáo peloreatamento tlr relações co-mcrclais entre c Brasil o »

União Soviética c demais pai-ses socialistas- Falaram, naociifiúo. deputados de todosos paruc/os, apoiando a posl-(,'ão do Presidente da Rcpú-bllcn no repelir ius imposiçõesdo Fundo Monetário Interna-cional, e apontando o come'.-cio com a URSS como um tios

ESTUDANTES BAIANOSDEFENDEM A PETROBRÁS

dAl.VADOR (Do Corres-pof.dcntci — A entidadesrepresentativas dos estudan-les baianos, universitários c.secundariskus, divulgaram ummanifesto c-.n quc se colocamcontra a exigência, formula-da por uniu comissão criada

pela Conferência tio Petróleo,recentemente realizada .-ob opatrocínio do jornal

"A Tar-etc", dc serem destinados pelnPetrobrás a estr K indo 30'.;dos "royaltics" sobre a pro-dução petrolífera da Bahia.

A União dos Estudantes ciaBahia c a Assuclacfio Bain-na dos F. íudante.s intlá-ric.JLccii'-! '"" '¦¦•" "' w '''

o subsolo pertencer à União,¦ ,i vigência do monopólio es-tatal dp petróleo e não ape-nos uma determinação legal,mas resultado da vontadereiteradamente manifestadado povo brasileiro de preser-vação da Petrobrás" — em-lirc-sa t|ue seria, descapitaliza-tia e levada à mina caso aqtie-lll exigência fosse atendida.

U manifesto dos chiai, en-Uclades estudantis conrluiafirmando que "as reivindica-cn s regionais devem dobrai-<e, antes de tudo. a^ exiuén-ciai» dn rtesenvolvinipiilo na-cional. atendendo ao* interes-

meios paia solucionar a atualcrise dc nosso comercio exte-rlor.PRESIDENTE DO INSTITl -TO DO CACAU E' FAVO-

RAVELPronunciamentos no mesmo

f-entldo estão surgindo, cm to-dos os setores. Assim, o sr.Antônio Fernandes- dá Silva,presidente do Instituto doCacau da Bahia, cm declara-.Ocs à imprensa local, afir-moti:— Comercio é tome:cio. Em

tese, sou plenamente íavorá-vol ao reatamento de rela-

ções com os palies do Leste,A crise que está vivendo o I.C. B. é um reflexo desta res-trlçâo de mercado. Sc o co-mércio dc exportação estives-se livre para todas as áreaainternacionais de consumo,já teríamos colocado boaquantidade de cacau e aaoperações comerciais estariamem pleno curso- Em matériade comércio, levamos sempreem consideração o Interessolucrativo das transações. Nês-se particular, comi em qual-quer negócio, devemos ven-der a quem nos queira com-prar e a quem nos pos.-a pa-gar, atendendo a nossos In-le esses coiv.eij SÍS"

REVERSÃO DfiENERGIA AO

MUNICÍPIOF E I R A DE SANTANA

iDo Correspondente) — ACâmara de Vereadoresdéste município aprovou,

por unanimidade, um re

querimento ao prefeitoArnoltl Silva, pedindo areversão para a municipa-lidado tios serviços deenergia elétrica attialmon-te a cargo da CEEB (sub-sidiária da Bontl and Sha-ne), cujo contrato de con-cessão expira no dia 28 deagosto próximo. Na mes-ma oporlunidade foi for-mada uma comissão, cons-tituida tios vereadoresJoão D u r v a 1 Carneiro,Humberto Ma scare-nhas, Colberl Martins. An-lônio Araújo e Altamir Lo-

pes para estudar o proble-ma tia distribuição tleenergia elétrica no muni-cipio.

BTBUBA EMDEFESA DA

PETROBRÁSITIUBA, Bahia (Do Cor-

responclente) Apresentadopólos vereadores João Dó-ria de Moura. João Clima-co tle Matos. Segundo Sou-to de Sá, Ricardo Bonovi-des Azevedo e Manuel Ra-íael dn Oliveira, a Câmarade Vereadores aprovou, porunanimidade, uma moçãodirigida ao Presidente daRepública e à Câmara dosD o p U t a dos protestandoconlra as recentes mano-bras visando a Petrobrás econlra a entrega tle terrasda Amazônia a empresasn o rie- americanas, po rconstituírem estos fatos

perigosa ameaça à inte-prirlade tle iv" i Pátria •

ífifíÊt- '* BF^ ' ?^BB fOSi- 'íí'.' / TSSBBwJgBJBfsi- ¦ jJy^BBBI ^y •-•.¦¦¦ ^^SÊKImmmmW

>^^?SÉ;' "¦'f^m^^^^^^^UUW mmuXin^ $P^!MMMMMMMMI& ¦ 'M^mM^H^^^^mUOW'•''¦*"¦ * í?'«HI Htt^V'\ ''JM^^I

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-^&f^fi$i&mBmmW!iffl m*w*^vifiiiB PwÉht^ A? *^,\'^'-'^.\':-iÈMM3mWm^mTk l^^AmmWmaK JmmmMMmmtÊLmMSljitmamVT&MX ' A^mA*y^j^ÊPímÊ^BLWjBfflÊn^N^ -^^

JmW MÍM8 Bm^í mÊt' Í' yT-ffif}$l':r%' .'í % :I íBt&CfX*IFmm\ MMMi MmlM WÊMMmmu ^i^xl^fi;íl?IBãi„Jí\ -¦-. ¦ ¦^6l&.^^^j^BBBBKJpWBj WwEBB BBWbWB! WK^yffff BBWM^vrPy?'^y-.-^B8R5r'>i i^i^^fr' ^^orr^Vy^i^t^^^mMW^I^^*i'm^m'^^^aí}í M^emnmMMMMmx.

JORNALISTAS CHINESES NO BRASH.Quatro jornalistas chineses, que es-

lõo percorrendo vários países da Amé-rica Latina, estiveram no Bros»/. Sãoeles: Yao Chen, presidente da Associa-çõo de Jornalistas da China, ChangChi-Ching, redator chefe do "Ta Kung-Pão" (O imparcial), Kao-Hsí, do "Jemin

Ji-Pao" (Diário do Povo) e Yang En-Sui,intérprete e repórter de um jornal dajuventude chinesa.

Na Associação Brasileira de ímpren-sa, durante uma entrevisto coletiva (nafoto, o presidente Herbert Moses ladea-do pelos colegas chineses), os jornalistas da terra de Mao Tse-lung falaramsobre seu pais e revelaram o interessee a simpatia lá existentes pela Américado Sul, particularmente o Brasil. Quasediariamente são pub/icadai notícias sô-bre a vida econômica, euhural e politica do nosso pais. Várias obras literá-rias foram traduzidas e publicadas. Amúsica folclórica é difundida pelo rã-dio. Os artistas brasileiros que lá seexibem são aplaudidos. Nossa arquiie-lora é enredada e oolicarfa.

Yao Chen, chefe da dehg**}ão, tua—que todo esse iaterisse paio Brasil mjustifica porque

"ambos os poisas W-vem a mesma sorte", com amplas p«a-sibilidades no futuro, lá, nos últimosdez anos, registraram se enormos frai»s-formações. A produção da aço, porexemplo, de 900 mil tonelatkn emitempassou para 71 milhões no ano poaae-c/o e êsfe ono irá a 18 ou 20 milha*».Na agricultura, o atraso antes era tantocuc importavam cereais: comiam arroznorle-nmericano. Agora, apesar de a»n-da náo atingida uma situação satisfir-fona, já é pcsível exportar uma pa-ousna parte. E também são alcançadosêxitos na séria luta travada pelo da-senvolvimento da educação, das eiên-cies, cia técnica. Para prosseguir massacaminho de progresso e bem-esfor, opovo chinês precisa de tempo e, sobre-tudo de paz, bem como da solidaria-dade de todos os povos do mundo.

Alguns dias permaneceram no Brasilos jornalistas chineses. Foram o SAoPoijío. Pretendicim ir tombem 1 BrfluíEi.

^mtammmmmmmm\ mlibÉMMMMMM^U^MÉ^MMMIlMIÉMlilÉÉMllÉÉtaÉÉÉÉÉIÉl

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26-6a 2 -7-1959 NOVOS RUMOS — PÁGINA 1

0 Socialismo Contra a ajp # M %

Ainda há pessoas quepreferem calar-se ou que,inconscientemente, admitem que tudo que ie fazem nome do socialismo éjwsto. Somos responsáveispelo objetivo porá o avalcaminhamos. Mas é comose tese objetivo inatacável nos libertasse, de cer-to forma, de toda responeobHidode pelos oci-dentas ocorridos no comi-nho. Gomo >e a nobrezaáo ofcjevrvo M projetassepara o pastado — e jus-ftrfoatse o» meios.

Nóo se trata, todavia,de vecponsabílriar maisuma vez a antiga móxima cio fim justificando osmeios, que não é senãoum caso extremo, em ca-so particular dessa atitu-de. Trata se de outra coi-sa bem diferente. Essaatitude, com efeito, parece atribuir aos meiosque empregamos um ca-ráter metaffsico e irracio-nal, não reya em eorrtq aneeecsidade de towfrort -tor-se continuamente osmétodos aplicados com arealidade objetiva qvenos faz ogir, não te preocupa em controlar incessantemente a eficácia danossa atividade.

Podemos citar dois fa-tôres determinantes dessaatitude. O primeiro, quese poderia chamar de sociotógico, é a convicção,de algum modo fundadahistoricamente, de que épreciso submeter a maioria da sociedade às mo-dificações operadas nasestruturas sociais e economicas. A maioria — irr-clusive as classes em cujointeresse se processaramessas transformações —sob a ação conjugada dohábito, do apego à tradição, de uma omissão es-ponta nea em relação atudo que é novo e daação combinada das cias-ses hostis às reformas,opõe às modificações umaresistência mais ou me-nos declarada.

No correr dos séculos,as massas aprenderam adesconfiar dos políticos edos dirigentes; somosagora os tributários des-sa desconfiança — e, parasermos sinceros, é precisoreconhecer que até agoranão fizemos muita coisapara mudar esse estadodt espírito. Em suma, es-sas apreensões da maioria social, de certo modobem fundadas, fazemcom que os políticos sesintam muitas vezes au-torizados a náo considerar senão uma parte daopinião crítica das massas, achando que o restonada mais é que o resultado do seu conservantis-mo inato, nada mais éque uma atitude rcdondamente retrógrada.

DIRIGENTESE POVO

Isso só pode acarretarconseqüências graves eperigosas. Os critérios seesvaem e o freio repre-sentado pela opinião púbhca contra as atitudesirrefietidaj e faltas deixapouco a pouco de funcionar. Esse estado de coisaspode produzir dissensoos(e produz mesmo, Inevi-tãvelmente), de todas asespécies, entre os dirigentes » o povo — o que levaa uma situação contrária,por definição, aos princípios rio marxismo e aoregime socialista. Em talsituação, o problema desalvaguardar uma relação racional entre o ob

jetivo visado e os meiosatravés dos quais êle ébuscado (entre o futuro

postulado e a realidadeconcreta de cada dia)nada mais é senão resultado do acaso, não de-fc*mre serão do talento

pessoal de alguns dirigentes, do seu senso deresponsabilidade, da suaprudência e da sua pre-visão — eom o que, comoa historia nos ensina, não?¦/ pode contar muito. Poroutro lado, quando dei-xamoc de contar com aopinião pública (mesmose, de inicio, tivéssemospara isto ac melhores ra-zões do mundo) uma veznesse caminho, vemosque a marcha posteriordos acontecimentos obe-dece a uma dinâmica pró-pria. Torna-se então ex-tremamente difícil travarou fazer uma curva —cada mudança de direçãoé necessariamente ocom-patinada de um choqueviolento.

SOCIALISMO EREALIDADE

0 segundo fator daatitude, citado rto início,é puramente mitológico.Consiste em considerar otermo "socialismo" comose bastando a si próprioe não necessitando serpermanentemente con-frontado com a realida-de. "Socialista" torna-se,a priori, sinônimo de "me

lhor", "superior", "mais

perfeito" e nós nos consideramos dispensados dedever procurar o que real-mente é melhor e superior nesse fenômeno quequalificamos de socialismo. E uma vez que temos,naturalmente, tendênciaa generalizar, a acharque tudo que existe e tu-do que acontece num Es-tado socialista é necessa-riomente socialista, va-mos assim ao encontro deatrozes enganos na vidasocial. Daí provêm asbem freqüentes situaçõesem que os militantes dosocialismo exaltam a ex-celência de um fenômenoapesar da opinião omissaou, multas vezes, críticadas massas. E, nessa si-tuação, em vez de traba-lhar para tornar mais vi-sível aos olhos de todosa excelência desses fenômenos, freqüentementenós nos contentamos emrecrudescer a propagan-da.

Enquanto se desenvolvia o movimento revolu-cionário, elementos oriun-dos das utopias pré marxistas, dos quais se viamturcas variedades no sé-culo XIX, insinuaram sesub reptleiamente ou fo-ram conscientemente in-traduzidos na teoria mar-xista.

As especulações teóricas a respeito do desenvolvimento da futura jo-ciedade socialista, do seucaráter, etc, eram outrosfatores propicias ao surjimento dos frutos dajtopia. Uma das primei-ras deformações do mar-xismo era a de acreditarque os princípios teóricos,apresentados por Marx eEngels, constituíam umabase suficiente para a elaboração, a priori, de umaconcepção do Estado socialista como tal.

INDIVÍDUO ESOCIEDADE

Outra deformação domarxismo era a de crerque o Estado sodaÕstacorreederia imediatamervte uma liberdade quasoabsoluta • resolveria, pordefinição, todos os conflitos entre o indivíduo ea sociedade. E mesmo adestruição dessa utopiapor Lenin, com a apresentação de sua tese sôbrea ditadura do proletáriado, como etapa intermediária indispensável, nãosolucionou todos o$ pro-blemas práticos do podersocialista; tais problemasnão podiam existir senão

Wtadislaw B-enkow-fó(Ministro da Educação da Polônia)

etn circunstâncias hi&tóri-cas concretas. Essa dita-dura do proletariado po-de e deve revestir-se deformas sociais diversas,num país possuidor deema longa tradição democfótka burguesa, numpan adiantado do ponto-de v i s t a econômico, deformas sociais adequadasa um pois que não se-guiu a mesma curva decvaMffvofvi mtnto.

A convicção puramentemitológica e, todavia,bastante difundida entreos mHrtantes da revolu-ção social, segundo aqual a derrubada do caprtaliimo assinalaria umalinha demarcatória alémda qual

"tudo marchariade outro modo", além daqual as antigas leis deixarram de ser aplicáveis,a sociedade mudaria e oshomens também, demonstrou ser bastante perigo-sa. A luta heróica pelarevolução social, luta quenecessita de tantas vítimas, criava miragens: aspessoas acreditavam queno exato momento em

que o poder fosse arran-cado dos capitalistas, tudo se modificaria comopor encanto. Tratava sede uma atitude puramen-te frdeísta, baseada nafé, na propriedade mágica da palavra

"socialis-

mo". Foram necessáriasas experiências difíceis ealgumas vezes cruéis dosprimeiros anos de reali-zações para que se pudesse compreender que aedificação socialista nãoé um salto no desconhecido, onde as leis da gra-vitaçáo não têm vez, nummundo onde a questãosocial torna se perfeitamente maleável e subme-tida às transformações

que os homens lhe infligem.

As leis do desenvolvimento econômico, as leisdas transformações estru-turaij da vida social sãoas mesmas cuja desçoberta devemos ao gêniode Marx e que êle queriawcatamente empregar para racionalizar e aceleraro desenvolvimento social.Em poucas palavras, arevolução social aindanão representa, por siprópria, um salto no"país da liberdade abso-luta" e isso, tanto paraor, "governados" comopara os "governantes".

Hoje, cada vez mais sechega à convicção de quehá mesmo qualquer coisaem comum entre o capitalismo e o socialismo: c

que em cada um dessesregimes o que convémsimplesmente é trabalharbem. (Durante bastantetempo, muitos acreditaram que no regime sócia-lista o bom trabalho podia ser vantajosamentesubstituído pela

'boa-

vontade", por "umn ati

tude socialista" e lutrastolices dessa espécie).

POSSIBILIDADEE REALIDADE

E verdade que 0 regime socialista oferece pos-sibilidados novas de oumentar consideràvelmen-te a eficácia do trabalhohumano, do esforço social(por diversas razões, cujaenumeração aqui seriademasiado longa). Mas"oferecer

possibilidades"não significa absolutamente "realizar automàticamerrte essas possibili-dades", trata se, isso sim,de explora Ias.

Hoje, quando lemos osprognósticos e previsõesdos políticos e economis

tas de 1946 (no momento

em que foi aprovado oprimeiro piano sexenal)o que salta à vista é oseu romantismo utópico,por vezes desolador. Re-vela se aí, mais de uniavez, a convicção de queestávamos então liberta-dos, de uma vez por to-,dos, dos leis da gravitação e qve podíamos otin-gir níveis tão elevadosquanto quiséssemos, ouquase isso.

Hoje sabemos que asleis do desenvolvimentoeconômico numa socieda-de socialista não diferemmuito das que observamos na sociedade capitalista (segundo o que nosensinava Marx), com aúnica diferença de ter sido o caminho do desenvolvimento social desem-baraçado de inú merosobstáculos, ter se tornadomais cômodo, mais exe-qüível, de a força motrizdo desenvolvimento tersido vigorosamente decupiicada. Mas isso náoquer dizer que todos osobstáculos foram elimina-dos — alguns ainda obs-truem o caminho e, algu-mas vezes, nós acrescen-tamos novos entraves aosjá existentes.

ATITUDEUTÓPICA

Após a revolução socialisla, podíamos observar um resto dessa atitude utópica e mitológicaem relação ao socialismo,o que, às vozes, podemosverificar ainda hoje; refiro me à impaciência quecaracteriza um grandenúmero de militantes poUticos. Desejariam trans-formar tudo o mais ràpiclamente possível, e a re-sistência que a matériasocial lhes ofereço e, nawa opinião, o ritmo demasicido lento dessastransformctçòes, colocamnos freqüentemente numestado de extremo irritacão.

E um problema cujoalcance prático não se sa-beria avaliar com exatidão. Com efeito, segundose avalia o tempo neces*ário para a realizaçãode uma transformação —

cinco, vinte anos, etc. —utihiam se meios diferentes, empregam-se metodos diferentes. Determinar o tempo iirdispensável às transformações,principalmente no terre-no da comeiência social

a ideoiaa-ia e a cultura,as formas sia vida social

acarreta implicitcimente o perigo da convicçãoidealista de que pedemostransformar à vontadeesses fenômenos, inde

pendente des condiçõesmateriais que cor-dicio-nom a sua formação

SALDOS EDéBITOS

Quanlos erros c tolicesforam cometidos, cometidos por nós, em particular, em vittudo dessaconcepção idealista, erro-noa, de que agora todasc*s transformações (sobretudo no que concerne àconsciência) são apenasuma questão ti- boa von-tado. Cometemos no pas-sado, e atualmente aindacometemos, graves erros,desejando acelerar o desenvolvimerrto do sócia-lismo, ultrapassando aslei5 do seu desenvolvimenlo. Quantas vezes noscontentamos com as aparências, quantos vezesexibimos orgulhosamentea lista de saldos do nosso livro do contas, fechando os olhos a respeito dalisto de débitos? Era aessas nossos impaciéncios que Lenin se referiacio escrever: "é melhorfazer mer.-os, mas molhor". Esse "melhor", nacontabilidade d e Lenin,quer exatamente dizer"mais" — não o "mais"

ilusório do hoje, mas o"mais" verdadeiro deamanhã. Ainda hoje, emmais de um militante, po-de se perceber muita impaciência, quando nãoirritação, ao ser constato-do que nem tudo se desonvolve de acordo comcs planos anteriormenteprevistos. Muito freqüen-temente tentou-se cxplicar esses equívocos atravós da luta de classes.Seria interessante ancilisar mais de perto o fenôm e n o complexo, c ciearando importância paraa nossa atividade prático,que constitui a lutei declnsses, mos cortentemo

nos aqui em afirmor que,mais de uma ver, éle ad

quiriu o caráter de umacausa mítica, bem como-da para explicar tudoaquilo que, na dinâmicada vida social, pareciaincompreensível e poucocloro (ou, às vezes, descirrc.dável r.le constatar).Quantas vezes ossci fórmula não serviu parndesculpar »odos os nossoserros e nossos defeitos,

quantas vezes ela nõonos eximiu de procurarmais profundamente ascausas disso?

COMSEQUÊH-CIAS SOCIAIS

A prática de envolvercom milos os fenômenose as noções tem conseqüências sociais. Aqui temos de falar dc dois pmcossos: o primeiro consisteom separar as gonerali-zações o'o contexto objetivo que ó a realidade, eo secjurrdo, inversamente;,em formular diretivas prálicas à base dessas cons-truçóos "puras", livre? detodo o empirismo terrostre.

A linguagem é o mo-lhor elemento de persuasão dessa fumigaçáo dasnoções. A palavra de or-dem que lançamos com anoção: "Construamos oSocialismo" ó sem dúvidacomovente e grandiosa.E a abreviatura metafórica de om grande programa de modificaçõesem todos os terrenos davida social, de um pro-grama de transformaçõesdecisivas das condiçõesmateriais de nossa exis-téncia e das relações so-ciais. O conteúdo concre-to dessa noção é explica-do por minuciosos planosde acáo, cujo alcanceatinge a vida do hoje ec do amanhã.

Há perigo, onde essagrande generalização comoça a substituir os conteúdos minuciosos, quando ela é empregada ondehavia necessidade de diretivas concretas. E entãoque a noção de socialis-mo vom em socorro danosso indolência ou dnnossa incompetência, dnnoesn fraqueza ou da nos-sei ignorância. Quantasvozes ela nos exime dnanálise critica desse oudnmiele s*t©r det reohda

i

As foiça.,voeado pn;versiirio duKspunhíi

aiililraiuiulslu* hnvi m. '- >-.i 18 ile junho, vigésimo «ni

lérmino tia ííticrrn v'ivi! n>do advento tl;t in-la'-;,: ti,-,

uma greve ¦.-fi'' i1 JIma dr Francolioras.

Dura nio ctMva de dois meses toda n Ks-panliu vivou om função tios porparnlivusirèsso movimenlo, Por loclu o pais foramdistribuídos milhões cie volantes esclan-eenrio as grandes massas sobro a vorda(loira slinai.-fm econômica o financeira daEspanha (> as péssimas condições de vida

iinpcXqfctK -''"s Ira balhadores. Nosso Ira lia-lho (Io agitação estiveram unidas iliver-sas forças anlifranquislas: cnmtinlslas.socialistas, católicos o outros demôniossem definição partidária mi ideológica

As agendas lolegráfieas internacionais(UPI, Franco Prcssc o AP i, apressai a ni-sea anunciar o fracasso do movimentodn 18 do junho, Baseavam-se em quepara chegar a esta conclusão'.' Dispunham rie unia unira fonle: a imprensarle Franco, pois somente, dn tem livre di-fusão.

Ainda ê t edo, naturalmente, paia ennheeer-se o que de falo houve no dia18 de junho, Mas ninguém podo. negai

porque inclusive o reconhecem i"ni>-oficiais franquislas — ns seguintos la-los

! - Kea h/.ai am se ma is ií>- :íi O pi ism ..K.tittc os presos se encontram peisouali-dades conhecidas da oposição eonio ocomunistas ÍS«<nchcz Morri oro, Abelardo

Junetie* i uonaio; o dirigente cslud-an-til Enrique Mutua, o lider católico Ce-rón A.vaso idiplomata franquisla); osso-ciali

',;¦. (iiincno;: líubio, Martin Sanlo» •

Santiago Anlun.!' Medulas preventivas de carátei

|K)lieial lotam tomadas poi Franco: fói •¦.•as de prontidão nas priiu-ipab' ridadese centros industriais.

.'! i Sõhre a pi I; ãu do diplomai a i 'erónas autoridades fi'anc|ttislas emiliiitni emadeclaração na qual (li/om textualmente,:(eiiiii pai i icinou ai r atneiile da -. ma

iiolna.s subversivas contia o governo, paiticulariTtenle |>o: ocasião ria prevê geralaillliu iadll para IS (|e junho e paia .1qual diversos grupos políticos hostis aoregime colaboraram com o Pai.iidn i'omunisia .

I1 i.i'ic.-1's católicos. Aiiif.seiilaiatii aFranco unia petição ent,favor do anistiagCTal para as presos político:;

í'"stes são inios. Fatos rpie mostram aunidade de ação das ,'órçns políticas antiíranquislas. Fatos riue mostram a iiianiriade dos esforços tic certos setores n-isolar os comunistas. Fnlns que compreivam a mentira que ó afirmar-se une n-• oinimiNlas agiram sozinhos, pretendeu•I" scrtiii' a impressão de que somenteeles lutam contia a tirania de Franco.

Assim, mais uma vez, em leda a Espanha. as forças vivas do povo espanholdemonstra iam sua determinação <le rimroçar a odiosa dilarkua que há 20 nnusa i elidia e pais,

dc, dessa ou daquela con-seqüência dos nossosatoa, quantas vüzes elanos exime, pura e sim-plasmento, cio pensar.

PRESERVAR

Quantos rcí'riórios, dis-cuiróos e diretivas redis-7. e m - so freriüenfemeirtooo seguinte esquema: Oque censtilui pnrci nós aíarefa tnnis urgente? —Aconstrução Co socialismo;-• Sm que sentirio quere-mes transformar as rela-çees sociais? — Num sen-tido scJnÜiln. Por inter-n"';c!io de riue métodos?• Dn mótodoj soíicilistas.Cento oducor a lovom çje-iccâo? — Dç wtorio a fa-ler dela uma p-.r<:"ao doconrlrutorcs co socialis-tro. Quni " 0 tosso idealeducativo? O tdool so-cictlistci. etc . etc de-mos multiplicar infinita-mento os oxerv-Tlc. — cn-tre essas resporías encon-traremos tambt m a fa-mosn respo:'c: et perguoto: qunl deve ser a noí-se?literatura? — fi claro que àsocialista (e roo'i..:n.).

Pcxis-se cuirincir qcuisso não é senno um mo-do rie falar, corciclerfsricorio nosso tempo. c;ue na-da mais é que um aspec-to ritual dn nossa vicia.Infelizmente, abundam osexemplos de nlucicões emque essa espécie de fraseern suficiente para rodae qualquer dlreliva; prá-tica que osc«rnecia dasexigências da vida e teo-ria que ignorava as leisda vida.

Tinha-se, à: vères, von-tade de colocar no indexns pessoas que nen chu-savam deis palavras

"so-

cifilismo" o" "socialista".

E tompo dc formular ou-Ira coira além dor- moíct-feres ou gerrsrciiidades,dizer o que cocem forere como fazer, é terrpo,on^iíii, de perirr!

P tempo do tapar asfaodas através das quaisa utopia, outrora exputsttpar Mcnx do pensamentosoci^üsfn, itricci se uo-vnrn^nte em nossa idea-loçtin, sob a íor'-ici de nev-voei;, mítirnv O mar^is-mo fixou sòlidnmonte nateria 0 pensamento hu~mono, pcrm't;-rio lhe ciw-mrr-*or e dosenvolver-sè.Trotamos de preservar «ssuas raÍ7e:..

e-t"?___t-~-r-" - ".'. •¦•¦• r ¦•jf.,-_f--^-S.- - »rr_»

il onclii~ui rl.i ">.' iv-i-c.)qnM-Klo 0 CUSln fi.' VláB Itói -

tes íiltlnios cir.ro tiic-íis ru-liln 23.6",, o, in ijiillnukiresde Santo Aiiiln-, S,'- i Cai a-uo i- São Bi-rnau;", por doli-boi acuo do Pacl i de Uiricia.-di InlcrMc.dica!,' i-ílão lo-tnancVi tóch': n.- medidas ne-crssiii in:. no cicr-cr.curifüimcti-to dn Bir-.r i"'¦ • cíimi neri-tre dos próximos, o' i nfio sc-:n ''-(iCuníi.Kia umn -nlucaoKiitisfiitoi ín p.iv.i ri •- vu ra.-r iicões rir-;, jirívl ttns dn Tc *-la-típm Santo Anrhe, Cnquan-to r.se, p->J\c, M>ncln iiltimadoí

<"ifi prcpr.rauvos paia a -raii-znção rir u.-r.n' cr.u dc- |K.-r -;i •Ul pronTiirnaiiii. pn:n n p:'isl-mu dia ^ de .jnlli'1. (iii • --1.Vuma das maiores nninlfertii-cõCs de m:i.".t etn •¦ >"lu noai/n-vista;

S()> AH l.l"l \sAu mesmo ii iiipii c-iri que

P'.-c.-.iain wiii ..-" . • a .-<>.:cri.-\ ist.ii:, d.i '! :-(c.a.a i. SantoAurili i:: ati''! "a •' <l"s tra-bnlhnrinrr-s p.udist.i ci-rort deMIO lllll, |-'r- !¦¦'¦• I piwii oCe^encr-irirair.r u m a

aíiainiç ciiinpanla -. nimw.-iio,- íilarail ']¦.,- dc\ rin ' In ia: aoponto alto cTit.ic ;. fisie, .se-rrmbio r niit.ubro n mdo ex-piram os acordos .-íila.ial.i do.iniel.iirirtlro,"- tr-Mi tri-iiü-ro.i niíirceiiOiros .v.pa*ciios,vlriip.lros, baJirnnr;.. c-\r,cr-ciarloB, ailiiiatf; r- *<} ovtrasra''-poiias prellssieii.na, Mui-los cií'. setores c-m vr.iu-de At trrnnde clevni-ão rionino dn vlo i mo-. lillinio.imr : , e.-i 'm

pi nc", : ,u:do ;¦•, -iipitiii o csialjclccinv-nío ili»novos .o-'--;¦ ti . sulii-çiai.-, n':a-ve.-, o.- enii-ndani-ntÓE rtiiiitcM

lm iiiiiÉÉit-iiíiri i rm WhmA- *.; V&4^ç'i--VA">Ai!'i .V:.' ¦ ¦ * ¦'_Mll-l_ Il I ____ ¦»--•-'-¦ ¦¦¦ - ¦ -1„ , _ -i^ ¦ I II 1 __l

Page 8: rWl CO BRASIL: —í BARtófMGALOPOU · Estado de Kcrala", que mereceu grande conceito dos estudiosos in Itinos. Com a eclosão da atual crise, ... enfim, a longa, complexa e maravilhosa

<MG)MA I NOVOS RUMOS wm 26-Éa 2-7-1959

l Teoria en

&$-bú'biritú'b<!ÚtiÍ7'&ú'bít'búÍri*ti'(*

A PRESSÃO DE MASSASMSFOITA AO UHTOR RUI NOGUEIRA CHAVES

(CAMPOS — ESTADO DO MC)>!¦!—te o Mtor: que conclusões práticas po-

«Mn m*mMoi da t«ie. ••gumdo a qual o governo do

iw. ¦«Mtaehek é iMtivel à pressão das massas?A tese a que se Mierc o sr. Rui Nogueira Chaves

ctoeorre da constatação do caráter heterogêneo, con-

tiwditório, do atual governo. Eleito à base de um

compromisso ent» setores reacionários e setores pro-

gin—istar da sociedade brasileira, o governo atual

Mão Mffut, em sua política, una Unha conseqüente,orientada firmemente em determinado sentido. Os di-

íeteates interesses de classe nela representados lu-

tam permanentemente entre si para impor à políticado pais m rumos que melhor correspondam a esses

mtoflteees divecçentes. Esea oontradição se maniies*

ta eom especial nitidec através da existência, no seio

do governo, de um setor nacionalista ao lado de um

setor abertamente comprometido com os monopólios

lniperiottitc. V uma contradição que, caracterizan-

do o gorfcno deede os seus primeiros dias, se toma

pac4tcwkxm«nte ckwa nos momentos em que se acen-htam ai dHkuldades do pais e se evidencia à neces*sedade de uma política nacionalista eonsequenteE' o que acontece agora mesmo, em face do rompi-mento de negociações com o FMI.

A heterogeneidade do governo, que se inclina orapaia um lado ora para outro, ku com que èle seja sen-srvel à pressão, maior ou menor, das tôrças sociaisque lutam entre si para impor-lhe os rumos que sir-vam melhor aos seus objetivos — nacionalistas eprogressistas ou reacionários e entreguistas.

Isso significa que a pressão das massas — ou emtermos mais amplos, das vastas iorças interessadasno progresso independente do Brasil, na melhoria dascondições de vida do povo, na consolidação da lega-lidade democrática — é um dos instrumentos maiseiicases para levar o governo a se orientar por umapolítica que reflita de fato os interesses da naçãoSemelhante política só poderá tornar-se real e eíeti-va à medida que o governo dê passos concretos nosentido de romper cora a submissão diante dos mo-nopálios norte-americanos (e em seu lugar adote umaposição de independência • firmeia) e afaste do seuseio os elementos comprometidos com os trustes lm-perialistas, como os srs. Lucas Lopes, Roberto Cam-pos e Garrido Torres, substituindo-os por pessoas ca-pazes de servir aos interesses nacionais

Essa mudança de rumos, por sua vez, dada a exis-tência concreta (e às véxes predominante) no seio dogoverno de figuras de proa do entreguismo. não pode-rá ser conseguida senão à base de uma pressão taoforte das forças nacionalistas e democráticas que sejacapaz de superar a pressão, que não deixa de serfeita, por parte das forças antinacionais Não se podeesperar, é claro, que tal mudança se verifique de umavez, dado o sentido de compromisso do governo. Elaterá de resultar da conquista de vitórias sucessivasdos setores nacionalistas e democráticos, da acumu-lação de modificações graduais na situação atual, demodo a que a correlação de forças vá se alterando afavor dos setores antümperialistas e populares, tstei o sentido que tem a luta pela conquista de um go-vêrno nacionalista e democrático, dentro dos quadrosdo regime vigente.

A seriedade dessa luta — com os inúmeros obs-táculos que ela defronta em seu curso — indica queo seu êxito depende, antes de tudo, da capacidade querevelem as forças nacionalistas de agrupar, de unirsòlidamente as mais extensas camadas da população,assim como da clarividênda e firmeza com que seempenhem no combate para tornar vitoriosos os seusobjetivos.

BURGUESIANA REVOLUÇÃO RRASMLEMRAAjJNQUANTO num pa iscapitalista plenamente dcsenvòlvido a posição doscomunistas diante da Imi-

guesia se apresenta, pode*inos dizer assim, de modoclaro e simples, o mesmonão sc dá. porém, nos pai.stfs atrasados, que ainda>e encontram numa .situa-çâo de dependência. Nes-tes últimos países, n papelda burguesia encerra taisaspectos contraditórios ecomplexos, entrelaçadosalém disto, a numerosasparticularidades nacionais,ipie o problema, inegávelmente. ie torna dos mai-difíceis de resolvei nncampo da estratégia revo.lueionária. Kntretanto éindispensável estudá-lo edar-lhe correia solução.porque os erros que se co.metem no rçtie se refereao papel da btwguesia numpa4s dependente são «-rosimirtas vràec graves, comoo comprova a nossa pro.pria experiência e a doscomunistas de diversos ou-tros países ainda oprimi-lios.

jjliSl.-MW.DO o que dis.semos «-«ii edições ante-riores. podemos afirmai'

que o papel da burgue*sia na atual etapa da re.volução brasileira se cn.racteri/a pelos seguintestraços principais:

1.") A burguesia é uniafòfça social objetivamenteinteressada nas tarefas darevoluçuO nacional e deinocrálica. fila se benefi-cia diretamente com o tle-senvolvimento econômicodo país c islo a condo/ achocar.se com a situaçãodc dependência diante doimperialismo e com os a*-

pectos arcaicos da eslni-tura econômica. \ fim d,'dominar o mercado inter.uo e de ampliar a áreados sen.s ciuprecndimentos. interessada qtie e noincremento dos seus lu.cios. como qualquer bur-guesia. a burguesia brasi.leira não pode deixar deagravar a sua contradiçãocom o imperialismo parti-colarineiite o norte.anieri-cano. Isto não será inlcirainente compreendido srnão tor vislo no quadromundial i\<- debilitamcnlodo imperialismo e de de-composição do sistema co-lonial. determinando as-censo mima \ isto du mo-

\ iineuto de libertação na-cional no mundo inteiro.inclusive na América La-tina, Por sua natureza dcclasse, do ponto de vistaobjetivo, a burguesia é.

pois. uma lòrça que participa da revolução na.c-ional r democrática emaliança con, o proletária-ilo e as dciinais Iorças re-voliirionáiias. lista claro.

porém, que o papel daburguesia se distingue do

papel do proletariado, eo-mo veremos a seguir.

2.u) Sendo nina forçasocial revolucionária ua

|Hi'srnte etapa, a burguesia

possui, ao mesmo tempo,tendências conciliadoras,<|iie tornam ., sua atuaçãoi»nitas vezes inconseqúeii-t* e a conduzem a atitu.des capitulacionistas di-a*ite do imperialismo. Es.t« característica não é

própria de um ou outro.-«¦?oi' da burguesia, maslie toda ela. embora apre-sente graus muito diferen-t»'S dc setoi para setor-Enquanto em alguns se.tores a atitude conciliadura pode se acentuar emdeterminados momentos,ao mesmo tempo, ein mui-tos outros setores, se rir-Miam posições radicais. Astendências conciliadoras daburguesia não devem sm-

preender, em virtude ilasua natureza cie ciasse c\>

ploradora, das possibilida.des de compromisso queainda pode encontrar, emcertos casos, com o impe.riulismo e, sobretudo, dolato do que a burguesia-deve disputar cada ve/mais a sua hegemonia couio proletariado, li' óbviopor conseguinte que. entregue à direção da bur-guesia. o movimento deemancipação nacional nao

.poderá deixar dc solrer desérias iiíeouseqüeueias, * .o-mo a expci i, iu ia deinoiis.Ira. estas iiicouscqiienciaspodem

"er delidas e su-

peladas pela pressão de

massas do proletariado edt- lodo o povo trabalha.< loi

8.", Sendo aliada do

proletariado na lula anti-impei ialisla e pela relorma agrária a burguesia étambém a classe que ex.

ploia o proletariado, quevive e enriquece con, .,mais.valia produzida peloproletariado, \a luta con-

#1tra o imperialismo c con*tia os setores internos aele associados, a burgue-sia apela lieqüenleinent*,to proletariado., busca oseu a-poio para se loftale-cer politicamente e ésensível a sua pressão.Vias islo nao impe-de que a burguesiase esforce constantementepara elevar o grau de ex-

pforação da classe opera-rki e pava evitar as suasações independentes, le.inerosa de (pie a classeoperária possa assumir ahegemonia das massas tra-halhacloras. Isto dei ine a

posição do proletariado,qne é a de buscar a alian-

ça com a burguesia paraa luta pela emancipaçãonacional uma vez que es.ta é. na presente etapa atarefa principal, a primei-ra entre Iodas as (areias.

Ao mesmo tempo, deve o

proletariado delcnder-se

permanentemente do agra-vamento da exploração ca-

pitalista e lutar para con-iiiiislar a sua hegemoniade classe, a liiu de iinpri-mir uni curso conseqiieii-te ao movimento revolu-cion.ii ii, de omancipaçãonacional e garantir a Iran-sição mais rápida ao so-cialismo.

•I." | v burguesia, comoclasse, lelu interesses ob-

jclivos na revolução na-cional e democrática. Islo

porém não se dá da mes.u,a maneira e uo mesmograu para iodos os seloic, i\.i burguesia. Algunssetores, que estão longede constituir a maioria,encontram maiores santa-Meus em se associar ao inl-

perialismo na exploraçãodo povo brasileiro, lisla

posição chega a ser es.trutiii .ti Mo é. a ler cará-ler permanente; no caso

de grande parte do co-'inéiciu dc exportação. Nocaso. porém, da burgue-sia industrial, os setoresipie se associam ao impe-riaíismo variam conlorméa conjuntura e freqüente-incute são substituídos uns

pelos outros, de tal ma-ueira que um industrialhoje serviçal do imporia-Jismo pode amanhã opor-sc a ele e vice-versa. Dcmodo geral, porém, os in-teresses da esmagadoramaioria da burguesia in-dustrial. inclusive da gran-de burguesia, se contra-

põem ao imperialismo, so-bretudo o norte-ameriea-no. f.sles interesses cede-rão cada vez menos às leu-deneias conciliadoras àmedida em (pie o movi-mento de emancipaçãonacional tivei O apoio cies-conte das massas e ganharnm curso conseqüente pot'influência da ação políti-ca cio proletariado.

SEMANA NACIONALISTAEM MARQUÊS BE VALENÇA

Comemorando seu i"iinivt-rsAriü de fundação, aFrente Nacionalista deMarquês de Valem:, le/realizar, entre os dias 7 e11 ilu corrente, uma Sem.,na Nacionalista.

No dia 7. na Praça Visronde du Riu Preto, levelugar a abertura da Semana, feita pelo Secretarm Geral da Frente. Sr.Ceivásin (lumes do X/c\r-do, Depois, o si. FrankliuSilva Araújo falou sobre•ispectos de Reforma Agra-ria e em seguida fui declamado, poi tnl Dantas,o poema Jeca Tatu . de('.iiiilu da Pai.xãu Cearense Franqueada a palavra,dela fez uso ,, sr, ManoelCliiearinn, A festa íoi abri'Ilimitada pela presença daBanda da Sociedade Musi-cal Progresso de Valença., i ih (ili\ ar Bolis ai Fn i

. ia- Felix da Silva. Secreliirin ila Prefeitura, representou u prefeito niuniei-pai.

Nu dia S, realizou-se, nosalão dn Clube dos Demo-crálieos. uma sessão orga-iii/.ada pelo cinegrafislaN uri pé Bilteneourl, quepronunciou uma palesirnsobre o tema (lu u Pirasil acaba cum o Royall.V OU,1 Royalty acaba eom ,, Ura-sil . fazendo lambem uniiidemonstração das operações de filmagem, auxilia-ilu por vários artistas ,1"Cinema Nacional.

No dia íi. a Frente ,omemorou a dala dc sualundação, sendo feila um.i xposição das realizaçõesdos nacionalistas valeneia-nos nus dois anos deeor-mios. Em seguida, o ex-deputado estadual Geral-do Reis pronunciou umapalestra sobre ns objetl-vos do nacionalismo . Kssasessão foi levada a efeitono Auditório do Rádio (lube de Valença.

No dia 10. foi transmiti-du. pela difusora ZYM 7.do Rádio- Clube de Valeu-c,i. como lie cosi lime. oprograma ¦ Nacionalismoem Marcha , com a leitttia ile uma crônica iniiiii-lada ti Fazendeiro e oNegro ile autoria do sr.Fninklin Silva Araújo, A*ju horas, a Frente real,/mi ii seu habitual plenario semanal.

No dia II. no salão doClube dos Democráticos, aFrente prestou homena-gem a Marinha Brasileira,clln Dia se comemorava,na pessoa dos AlmirantesFrancisco Pedro RodriguesSilva e .layme MagalhãesBarreto, presentes ã soleni-dade. saudados i >t * * >» senhnii lervásio Comes de A/.eve-dn. A solenidade terminoucum um recital pelo artisia Romeu Gonçalves.

No dia 12. realizou-senova sessão solene no au-ililíUin do Rádio Clube deValença. sendo abordados

vários problemas de inte*rêsse popular. Nn encerra-mento foi entrevistado aomicrofone o professor (iuay-curti Umburaé.HOMENAGEM A JUIZ DE

FOFA E TRÊS RIOSNo dia 13, foi prestada

uma homenagem á Cara-vitna presente do Movi-mento Nacionalista de Juizde Fora. bem comu aos ie-presenlantes nacionalistasde Três Rios. Em comidorealizado na Praça Visco,,-de dó Rio Préio. fizeramuso ila palavra: o dr. Pe-raiva de Miranda Delga*do, sobre o lema Investi,mentos estrangeiros ¦ noBrasil : o dr. Arlindo Lei-le, viee-prefeilo de .lui/ deFora. Presidente úc II,m-ra dn Movimento; o clr. ,lo-sé Moreira l.an». vereadorã Câmara Municipal deJuiz de Fora r vice-presidente do Movimento; oprofessor Irineu Ribeiro; ,,acadêmico de Direito Ma-ximiano de Oliveira, vice-presidente da União Trlr-iieii.se de Estudantes; o dr,Eduardo Alvini. presiden-ie do Centro de Estudan-*'les de Três Rios. Faloutambém, como membro doMovimento de Juiz de Fo-ra. o valenciano Silvio Ro-degheri. A senhorita Ma-rilene Medeiros executounúmeros de acordeão. ASra. Francisc» Medeirossaudou a molhei de Va

(Conclui na 9.* página)

HISTÓRIA DO MOVIMSNTO OPttÁMO iXVII

A Àle-manlia, por voltail« 1791), estava divididarui mais de 360 ducados ecidades livres, cada umdos quais eram um Esta-rio independente. Com oCongresso tle Viena, em1815, esses Estados redu/.iram-se a 39. Em segui-da à derrota da revolu.can de 1848. passaram aser 36, O novo surto capi-lalista quc neles se verili-.ou entre 1850 e 1870 Ic.vou a que- 21 sc unissem,eni 1866, na União Cerrnànica do Norte, e acabou

por impor, em 1871, a uni-licação de todos eles numsó Estado burguês alemão.

|á que o proletariado naofora capaz de realizá-la"por baixo", ela se Ic/"por cima", sob a licleran-

ça dos jtmken e burgue-nes cia Prússia, encabeça-dos pelo jimker.mnr e be-Ijcoso chancelei' Bismarek.

O surto capitalista de1-S.50 a 1870 foi tumultuo-so e potente c com èle se

acelerou o processo de for-ma ção do grande prolela.riado alemão, De 1.848 a1857 a produção dc car.TÜO mineral passou ile S

para 23 milhões de tone-ladas. Duplicou a produ-cão de ferro, aumentou deseis vezes o emprego demáquinas a vapor nas lá- .bricas o de quatro vezeso número de teares uicca.nicos, Em IS70 a rede ler-ro viária alemã era maisextensa qne a da Erança.

0 capitalismo estendeu-sc ao campo, Os grandeslatifundiários nobres. - os

junkcrs - mantiveram a

posse de suas vastas glc-Iras e nelas começaram aempregar o trabalho assa.lanado, ao mesmo tempo

que se formava tuna camada de camponeses ricos. —

os givxabtnicni — á custada violenta desagregaçãoc mina da pequena eco-nomia camponesa,

A paitir tle 1860 acen-toou-se o asceiiso ilu movi.mento operário. Criam-se

por toda parte organiza.ções operárias, que naoerant entretanto i\c caiater político inicialmente:eram centros artísticos,desportivos, juvenis. Bis.miarck comei ou a lazertoda sorte de pio,nessasaos operários como lonna

LÀSSÀLLE, o oportunismo no

MOVIMENTO OPERÁRIO ALEMÃO

di ganliai o apoio des.(cs para os seus planos deunificação da Alemanha.A burguesia, por sua vc/.aliada embora a IMsiUiucktentava dispulal-llie a in*llucncia . sobre o prolela-riado. lui de seus teóri-i-nv Schitltze Delilzschc.entrou a recomendar aosoperários a organização desociedades de produçãoI cooperativas!. dizendolhes que assim é que se

poderia resolvei o proble.ma do trabalho e não coma ievolução

Contra Schiiltzc leva,,.lou-.se terdiiiaudo I.assalte

| |.S2õ-liSfi. i vaidoso so.calista poquono-burgues.que sc arrogou o direitoAc falar ent nome do proletariado alemão. Schiiltzc

pregava a colaboração declasses enlle operários c

burgueses a lorinaçáo decooperativas em lugai da

i

lula d,- classes. Las.suuelançou a palavra dc ordemda separação política do

proletariado da burguesiac da i ii.u ao de um parti-ilo operai io independente.\isso. e claro, eslava cer-lo. Mas eis. om resumo,com suas próprias pala-v ras. o programa que pro*punha paia esse partido:"Os operários e os pobresconstituem a maioria naAlemanha. \o obter direi-los ili sufrágio consegui-rão a maioria no 1'aiiauicii-Io e por me,o dela promitigarão leis sobre o au-xilio obrigatório do Esla-do as cooperativas dç pro.dução dos operários, ondecies trabalharão sem oscapitalistas e chegarão nser livres", Era a doura-dação do pari ido ope,'..rio.de '-cn-. objetivas e meusde lula. Mas 1 assai1,' Icvou suas idéias adiante.

Em 1863, por propostasua, fundou sc a "União

( ã-rmaiiica ( a-ral dc I lll-

balhadores" num Con.irrcsso dc delegados dosdistritos industriais da Ale-manha. Lassai le loi eleito

presidente da União, co-nicçoii a ganhar nome c

prestigio, como tanlo que.ria. e converteu-se num di-rigeute famoso do prolela-riado alemão. Assim criouuni dos ramos mais noci-vos do oportunismo nomovimento operário d.i

epoca: o las.sali.smo. queganhou lòrça na Europa,sobretudo entre os opera-rins alemães, As lalsas con-cepções lio seu socialismo"policial" baseado de Ia.lu na "ainda obrigatória"ilu Estado prussiano aostrabalhadores, furam '.i'-"-

i-i)sain«'i:le criticadas porMarx e Engels parliculaiincute nu manuscrito de

Marx "Crítica do hogr.i-ma de Cotlia". dc L875,

quc Engels resolveu publi-cai e:n 1«8Ü1 para que o

proletariado alemão e eu.ropeii em geral soubesseafinal realmente quem loil.assalle e qual a opiniãode Mais sobre suas pie.ciosas teorias econômicase políticas.

1 .assalte, ao mesmo lem.

po quc cortejava deinago-gicainctitc o operariado,com a errônea c perigosaalirtnaçáo dc quo

"ante aclasse operaria lúdas asdemais classes não conslitue mis que uma mas.sa reacionária", enlroii emrelações secretas com bis-marck. apoiando o seu rea-ciouário plano de unilica-

çâo "por cima" da Alemã-

uha. Quando liisinarckconcedeu o sufrágio uni.velsal em 1864. le lo de

acordo com l.assalle. quelhe prometera em trocao apoio (la classe operaria.

De loruia semelhante ao

que se dav a a época eomii traileunionisino na In-ídalerrii e com o pio,idlm-nisnín na fiança, o opor-

tiniisino lassalleano conse-

guiu infiltrar-se profunda,mente no movimento ope-rário alemão e loruar.se asua corrente predominai!-te. Contra ele lutaram osdestacados dirigentes pro.letários Augusto bebei,torneiro.mecânico, e Wi.Ihelm l.iebknechl. entãoestudante, que agiam deacordo com Marx e En'_rels. l.iebknechl t pai dekarl l.iebknechl) lutou nasbarricadas de ISIS e foium revolucionário »lé «Imi i\i' sua vida (1826-1900). bebei ....( 1840-1913) após a mor.le de Engels passou-se pa-ra as posições do oportii-insiiiri.

Quanto » l.assalle. emsetembro de 1864, numbalneário na Suiça. iipaixo.iiou.se por uma aristocra-la. Apareceu uni rival.tainblVn aristocrata aliás.Dc.sonlcudcram.se, bateraiii.se em duelo, como erado bom tom. e l.assalle foiquem morreu, Era, real.incute, comi. dele disse-iam Marx e Engels, "o de.inocrata do liei da l'rus-sia ...

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Page 9: rWl CO BRASIL: —í BARtófMGALOPOU · Estado de Kcrala", que mereceu grande conceito dos estudiosos in Itinos. Com a eclosão da atual crise, ... enfim, a longa, complexa e maravilhosa

26-6a 2-7-1959 NOVOS RUMOS PAGINA

A CIÊNCIA JÁ PODE AFIRMAR:

O Homem Rejuvenesce— A velhice é unia doen-

ça, A. velhice é eu nivel.Bula a animadoia con-

elii«$o que tiramos depoisric v»«itar um dos mais im-portantes e conhecidos Ins-titulo» do mundo dedicados*s fesquisas em tomo doi e.iuvi>rveacimento do orgft-nismo himiano, em Bucares-le.

Neste momento, fala-semuito no mundo ocidentalda medicina rumena a pio-••óglto da notável descobei-ta da Professora Ana Aslon,hoje internacionalmente fa-mosa por «ws trabalhos notratamento da velhice.

Em visita * Hepiibli. aPopular da Rumftnin. nãopodíamos f«glr à- curiosidn-de de conhecer a cientistacnvjo método de revitaliza-cio orgftriica vai sendo npli-cado em todo o mundo. Que-liamos dar também nossotestemunho pessoal dos êxl-tou ou fracassos obtidosneste terreno no pais ondemais longe avançaram essesmétodos.

Com a ProfessoraAslcin

A um nosso pedido, a pro-fessora, Aslan prontificou-sea receber-nos e mostrar-nos o Instituto que dirige,<: ura magnífico edifício emmeio a um bosque verde-lante (no momento estava-se em plena primavera nnEuropa). Tive então a pri-meira .surpresa. Sabia queia conhecer um asilo de vc-lhos. No ontanto, no pai-qbe do Instituto eu viajas-soas dc idade'avançada massa.udfl.vels c com ótima apa-i*ência. Não era o habitualasilo d0 velhos dc pele en-mgada o alquebrados a o pe-so dos anos. O espetáculo,inteiramente diverso, oradeveras surpreendente.

A professora Aslan rece-beii-me em seu gahinete detrabalho. Simpática, apa-reatando uns •!•"> anos. tinhaum permanente sorriso noslábios.

Nossa entrevista fot abso-Itttamente informal. A con-versa transcorria vtvamen-te, ao mesmo tempo quepassavam diante de meusolhos aipins dos casos maisinteressantes da cl nica dnprofessora. Aslan, Eram vc-lhinhos dc ambos os sexo.-.Tive oportunidade de fs'u1'com alguns que s« expres-savam em francês (o que écomum na Rumânia). A ci-entista ta expondo seu mé-todo c suas idéias sôbre otratamento da velhice. Suatusgurança era Uo grandeque. mesmo os eapltitosmais prevenidos, afastam

Fued SAAD(Médico brasileiro que visitou a República Popular

do Ruma ma).

logo Coda possibilidade docliailalaniec. fcl os casoseram os mais convincent.es.

A base dotratamento

A doutora Aslan é cate-drática, de clinica médica cterapêutica da Faculdadede Medicina dc Timisoara,recentemente fundada, f»discípula dc G, I. Parhon,endocrinologista mundial-mente conhecido e . (lut'ocupou o cargo de Presiden-lc da República da Ruma-nia.. Os trabalhos da prof.Aslan tem origem nos me-todos do professor francêsI^iriche e do grego Danlo-lopolu. O primeiro introdu-•.Mu a novoruliitt no trata-mento da, endoarterite <obs-tnrcão e inflamação das nl;térinsl. aliás em uso atéhoje. Utilizando este trata-mento, observou a doutoraAspio que seus resultadosbcní-ficos excediam o obje-ttvo visado e se tradiiziumem melhoras gemais ll" en-fêrmo. Depois de pacientesestudos, chegou fi conclusãoU,. que a novocalna deviaser utilizada com proveitono tratamento ,lr' artritelinflamação das juntasi.

Foi este o ponto dc par-tida da Importante desço-berta du recuperação orga-nica através d:i novocalna.As observações da piofe.--sõra Aslan estão hoje mun-(Malmente comprovadas •'ninguém lhe desconhece ,sir.érilos neste novo ramo daciência.

.mi,, da d.ir, com os efeitospsicológicos correspondeu-tes. pcKleiia ter lido suaação benéfica*

i) enião passou h unicunipo mais vasto tle expe-rlaientoH. Provocou Ies6esailiculares em ratos pormeio de um irritante quino-co (a formoldehide). quepoderia levar até a nocrose

'. morte dos tecidos i. Mas ostratamentos feitos mesmono inicio da neurose deter-minaram » cura em 95' -dos casos, Era uni resulta-do espetacular! Simultânea-mente com a.s melhoras lo-cais, os íatoa apresentavammodificações surpreendeu-tes: tomavam-se mais vivos,recobravam o vigor, o pólovoltava a ser iuzidio e se-doso, mesmo depois de tercaldo por completo.

listes resultados, somadosnos obtidos no homem, le-varam a Ora. Aslan a pro-curar o tratamento da vc-Irrite com a novocalna. Seusprimeiros rucessos são sui -

preendentes, abrindo umanovu era na ciência medicae descortinando novos ho-nzontc.s à saúde humana.

Eu próprio vi mu velhi-alio dt- 112 anos cuja pelefaria inveja a muitos qua-rentôes. Antes, sofria, deatrofia muscular; boje o ale-gre.

'sai diariamente ã ma,vai ao cinema e seus cabe-los brancos adquirem n eórnegra unterlor

Constatei vários outrosrasos semelhantes.

gem mais de 19.000 caso econihmam esta concepção.A novocalna exerce uma fun-i,:io estimulante e revitali-z.adora sôbre as céiulas,particularmente as célulasnervosas, desde que devida-mente aplicada, afastandonaturalmente as aventurasoharlataneseas.

A professora Aslan d«íagora passos mais ousadosnas suas pesquisas. O go-vêrno da República Popularda RUmfinia lhe proporcio-na para Isso todas as ins-Lotações necessárias. Seu.Instituto, que tem o nomerio professor Paihon, esládividido em 4 seções, inclu-sive uma destinada no esto-rio ria influência do nicio, doclima, das condições de tra-balho, etc, dc onde piore-do o paciente. A prof. Aslnnrecebe uma copiosa, corre.-,-pondêncla de muitos paísesdo mundo. Escrevcm-llicmesmo velhos lordes inglê-nes e banqueiros franceses..

Todos tem esperança nu-ma vida mais longa c emtornar realidade um antigosonho rio homem — viversempre jovem.

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m\ W^^ \ ^xKfJmMmmfí ¦V'*li wül IWw^ ;'.¦'¦' '^m^w*pjuFn^ÊmT$¥''!'ffi$aLmmW'' ¦^-WBIB?^'^'- ^SrmmmWÊvmw

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A dra. Ano Aslon, pioneira

O primeiro êxitoA doutora Aslan contou-

m< ,-oru emoção um dos.-,-iis primeiros e notáveisêxitos. Bra um estudante demedicina, imobilizado noleito havia três semanaspor uma artrite no joelho e

• sofrendo terríveis aores. Aprofessora obteve seu con-sentimento para a aplica-çao do seu método. K como correr dos dias — n '¦''dc abril dc 19-tf» " o estu-dante recuperou os movi-mentos, restabeleceu-se porcompleto. Notou igtnilmcn-te, com outros casos semo-llikntes, que ao mesmo tem-po que curava a artrite otratamento com a novocai-na se refletia sobre todo oorganismo'. Como verdtidei-ra* cientista. insistiu nusexperiências. 0 acuso po-deria ter agido. A supres-

:M% Hi®r*':': "'«sH I l™<JBilmU mWi^M^MMmW'-^- ¦"' ^*«^l ^H ^H '*'<¦*¦m mmwa.' ' ru ¦ WF^mmmtr^wm'¦»mW ^¦sSk'^*>-^B Wm I ^^HhÍ«k1s H

' '^WÊ? ¦' ¦ ^^^BWS *B'1í u"^)mSmmmmW^'•Wmmwfy l^í.^^^PBh! B'*

êâ^MMtm''¦ *ÊÊWÊ fcra"j IffiWroJfWcjr^BKB^

A velhice não éuma fatalidade

A professora Aslan, co-u\, outros elenUstius cm to-du o mundo, «stá convictade qu,-- a velhice nao é mnafatalidade, mas sim umaconseqüência dc perturba-çôes metabólicas, uma mo-léstia, portanto, que nãom> pode sor tratada comoevitada. As experiências daprofessora Aslon jã obrar.-

Saiu o n.° 5 daRevista "Esto

dos Sociais"K.siii circulando o n 5

de «Estudos Sociais.. cor-respondente aos meses demarço e ab'"'l do correnteano. A revista estampa ar-ligo.s c notas criticas queversam sobre assuntos poli-ticos, econômico.*, históricose filosóficos.

Merece particular desta-que entre a matéria publi-cada os seguintes artigos:«A Vitória dn China contraa Fome rio Prof, .losué deCastro; «OPENO — Umproblema em debate-. doJiroaeyr Paz: «Um capituloda formação da proprledu-«i<* agrária — a se.niaviu .de A. Passos Guimarães.

Para o compreensão dodebate que atualmente -M'trava no terreno da filoso-fia marxista, tem especialsignificação os artigos 85-slnados por Cyorgy Ltikncse .Ics/el' Szigeti.

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da aplicação da novocaína para o rejuvenescimento

orgâ nico.

VIS SffflUUS

Dovid Niven e Defaorah Kerr olham-se nos o.'::o5 desv/ando o eurso de suas Vida» Separadas.

FESTIVALCINEMATOGRÁFICOEM MOSCOU

Vidas Separadas (Sepu-rato Tables) é mais umaf*ta adaptada do reporto*rio teatral clu Tcrence Hat-ngan. Aliás, Rattigan fi-gura entro os mais férteistcatrólogos da Inglaterrae um dos homens de tea-tro a quem o cinema temrespeitado nas sua" adap*taçôcs. Entre os diversosfilmes produzidos comhistórias suas podemoslembrar, entre os mais rc-«sentes, Sem Barreiras noCéu, Profundo Mar Azul eo Príncipe Encantado, estoúltimo com a cstrcllsslmaMarilyn Monroe e Sir Lau-rence Oiivicr.

Vidas Separadas focnli-7.a a solidão de um pu-nhado de seres, alguns ]ano ocaso de suas vidasmelancólicas, r fi u n i do snum hotel modesto • deuma praia perdida no li-1oral britânico. Tal tema-tica n.'o) é nova para Rat-ite.au. pois. ela já estavapresente ern outros argu-mcnlos. Dosta vez, porém,o autor é mais direto, pe-n.-ira mais longo no inli-me de seus personagens ca i : a nea ¦ lhes confissões.

Delbort Mann, talentosorealizador do Marty, mos-iro-sc sensível ao assunto.criando uma excelente ai-mosfera como já o fizera¦ao filmar a telepeça dcParidv Chalefsky,

Esto ancião chiiinn-sePnrsch Margosi.tn o tinha96 anos quando foi tiradaa foto acima. Passou pelaclinica da doutora AnaAslan, e está em boaforma.

PIANISTAIRÁ A

J^ Aqui Parseh Margo- > <sian tem 112 anos

apesar de suajovialidade.

Alem d: efei idas. I*<publica aindatiiuios por Mi

colaboraçõestudo.s Sociais-artigos assi-

piei Costa l-'i-nu, e Uva If.lirenbtirg'. Asnotas criticas sôbre livrosc revistas srfo dc grandeatualidade.

'w, <w-X(>>

0 \,o Festival Cincmutográfico 1 n t enm-cional de Moscou vemcie ser anunciado recen-temente e fixada sprealiznqao para o perio-do de :> a 1-7 rie agostopróximo.

(l Festival tle Moscouabre suas portas a qual-tilier pais (pie fcc queirafazer representar e serealizará sob o lema < Pc-lo Humanismo da Ar-Io Cinematográfica, pe-Ia Paz e a Amizade en-tre os Povos».

Para esta nova revi.-Ia mundial do filme es-lá sendo constituído uni.hiri internacional de 1">membros qne deverá

conceder o «Grande Pré-mio de Ouro» e mais 3«Prêmios de Ouro» pa-ra as películas mais re-prescntaüvas artística-mente.

Os paises participan-Les poderão inscreverum filme de longa me-tragem e dois curtos. Acritério da comissão or-ganizadora poderão serconvidadas outras fitasquo pelo seu valor pos-sam concorrer para tro-nar o Festival um refle-xo fiel da melhor pro-dtição mundial.

Entre as confidencias nmai'- veemente é, por certo. a da desgraciosa sol-teironn íDebnrah Kerri in*telramente dominada peloautoritarismo d a m ã e(Gladys Cooper). Desajci*leda. faltnva-lhe coragematé para fitar nos olhos ofalso maior (David Niven)

jielo qual nutria veladosimpatia amorosa. O ma*jor. uni tímido, (pie pro-cura osconrier-se utrAs tleom fulso tillllo e glóriasimaginários o o elementoque desencadeia os con-fidos que levarão fstes sé'res n se comu nica rem.mesmo a despeito das me

GENNYSON AZEVEDO

sas .'.cparadu*. DclbertMann narra com fluèneiaesta estranha vida cheiade alçapões que condu-zem i\ sol i d fio c ao sofri-mento. Há quo vislumbrar

nos conflitos as diversasnuanças de intolerânciado egoísmo, do autorita-rismo.

Pouco a pouco, os an-seios sufocados pelo me-do , as aparências cuida-dosamento preservadas, es*boroam-se diante da reali-dade mais poderosa tio-*sentimentos. O escritor(Burt Lancnstcrv, que pro-CUrft no Álcool o remédiopara -apagm* a imagem dcsua bola 'esposa (Ri tuHayworth), vacila entre uafeto da cercnie do hotelc os encantos da CSpôsaque volta a procurá-lo. aoaparecerem as primeiroslUgas. Os sentimentos cniram em conflito, a pas-macelra o a tradição oscilam, libertam-se os comploxos, a pequena oprimida rebela-se contra a inlolov&neln materna e sompara o falso maior. A frieza e silencio do refeitóriodiluem-se ao contado informal, com os primeirossorrisos trocados. A historia termina ai.

No quadro inlerprotatlvo Deboriih Keir. despojoüa de seu encanto fi cl"guncin, cria uma solteironr. feiit e complexada ai-cando-se ainda mais altona sua ano. David Niventom a simpatia e classeque lhe são peculiares. Rita llavworth dá adeus aopapel' de «yamp* «lamu-rosa encontrando novo c»minho para a sua atlvidn-tle einomaloeiíiíiea. BurlLancastcr o bom ator desempre num papel meno.-.exuberante dn que o coslume. iilndys Cooper, timãe HrAnlco «• austerauma cxcelcnto atriz.

BRASILEIRAMOSCOU

Após biilhanti: tournéepor vários paises, redres*sou ao Drasll a eximia pia-nista Regina C.risse tleAgoslino. Kxibindo-sc em

y.aisòvln^PáriSi Bruxelas.Estocolmo e Londres, a ar*tista brasileira conquistousimpatia c aplausos íierais.

A resp fo dn sua upresentaçúo o famoso SalãoPloyel, em Paris, assimmanifestou-se o .i o r n a lfrancês, ¦ L'lluinaniic :«Regina deu-nos ontemuma prova substanciosa dcsua arte Intcrpretatlva;uma jovem que bem de*monstra o nue de mais be-lo e stblimo pode conse-guir a música no eiitrclafnmento dos jmvos. Eslfm•ois de piuabims o seu no-

mP e ,, dr sua pátria, oBrasil . O jornal *t'c Soit-assim se referiu à suaexibição: ..Tivemos ontem,com a presença de todauma seleta assistência,momentos tle arrabatado-ms nuances' emocionai-,com a música interpreta-ria pelo jovem pianistabrasileira Regina Grissei. ¦ Agoslino. Apesar dasua pouca idade, não lhofaltou uma atenção que esomente tributada aosmestres já consagradospela critica internacional.

A jovem pianista brasi-loira já está novamente demalas prontas, (lesta Vezpara ir à URSS. a fim riose apresentar no festivalrio plano em Moscou, tle12 h- 'Ji! dc julho.

Na foto, da TASS, o emblema do I Festival Mernacional de Cinema de Moscou.

Semana...(Conclufiio da 8* l'a«

Iença. Também nessa lesia fé/.-se ouvir o Professo)Guaycurú Umburaé.

No dia 14, teve. lugai oencerramento da Sem ana i em comício na PraçaVisconde do Rio Preto. Dir*cursaram os deputados fe-tlerais Almino Afonso, tioAmazonas, Celso Brant. de.Minas (ierais, e Neiva Mo-¦reira, do Maranhão; o Seeretúrio de Viaçáo e Obrasdo Estado do Rio. tlr. Bernardo Bolo Plmentei Barbosa; dr. Itosemar Pimuntel, representando o Prefeito de Barra do Plral, dr.¦Guilherme Milward; sr. Aimair Mendes Avelar, Pre-sidente do limão dos Tia-balhadores da mesma Cidado; srs. Manoel GongoI-vos de Araújo e Manoel.João, rie Três Rios; J"-"SanfAna, de Angra dosReis, portador tle uma mensagom com dezenas rie as-sinatunis, inclusive do Pro-[cito daquele Município;, e,por fim. o sr. Antônio dnRocha Machado, representante da Frente de VoltaRedonda.

EXPOSIÇÃO DE PINTURAENfCOPACABANA

fijBBJi mm ¦ '.-. '.v^ímÊÊ ^L^w m' {f VHjH

SSttH ^^dIi v'n''-.-^-''«b^BP^^ ÁmW •. *fl^Bn!

wl) IwfR 'i' l^MM Wmm wWmW*

^XmmÚmmWsSmfl mW M99 mmM '* PnB**£B^*^^,i«nHjBy M^La mmw'"'" S^Bi

Inslolou-se naGaleria Copa-cabanoi de Arle (Av. Copa-cabana, 643)uma «xpoii-«-cio de pintura, da qualparticipam ai*guns dos nos-sos principaisa r t i s tas: DiCavai cârrli,Clóvis Gracia-no, Bonadei,Pancetti, Ibe-rô. Marysia,M a I a g o I i,Gobbis. SM-via, S. Pintoâ Rebolo Gonsoles. Roproduzimos aquium trabalho.c!o jovem pintoro rÂarysiaPortinarL

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u^^^F^^^^mmmY PWVPt^rA rv NOVOS RUMOS 26-6a 2-7-1959

HT&^H

A .•: preocupacõp. cl o -- txrfeiitlstas brasileiros com

o» conseçjüôncjas mnlófiíioas das constantes expe*riítaoias com explosões ,uóúnicas levaram á realiza-#o. nc-K dia 15 e 16 de ju-Jho, de um Simpósio só-me as «Radiações Nuülen-Mt> e seus eleitos biológi-ooss. sob a égide da Soeiet-f&de Brasileira para o PioJÈiesso da Ciência, e presiriido pelo Dr. César Líittes.do Centro de Pesquisas Fi-í*k'a.s cia Universidade doBna-sil.

A primeira parle dos de-•bates, no diu 15, versou a:«*{speito dos aspectos fisi•o*, das radiações. Foramainesen tados três traba-ifeOK, à base dos quais de-aenrotaram-.se as discus*soes: «Aspectos Gerais das«Kplosões Atômicas», apre-«flitado pelo Professor .Ia. •qwe-s Danon. da Kseola Na-«ÍKmal de Química e dote .tio de Pesquisas FísicasflUBi, - Fundamentos Fisi*oo. das Explosões Nuclon-r*'. e Operação Argus , poloir. Borisas Climberis, con-sultor técnico da ComissãoNacional de Energia Kti-i4ear, e «Níveis Mundiaisdc Radiação Nuclear . pelopadre Xavier Rosei.

O segundo din do Sim-pósio foi marcado pelasdiscussões em tomo dosefeitos biológicos das iadiações nucleares. Aprcsen-i*ram trabalhos o Dr, Pen-na Franca. •Trânsito defSs tronei O e Césio na Blocs-í.ra.. o Dr. Carlos Chagas,«¦Fundamentos da Radio-biologia , e o Dr. ('rodowaldo Pavan, Calcdrâlleode Biologia da Unlversidadv dn S. Paulo e membroda Comissão da ONU parac»s efeitos da radiação,¦Efeitos genéticos das Ra-diações Nucleares .

Muito embora o Simpó-bío não lenha chegado aconclusões práticas oficiai;.posto que a sua finalidaderesumia-se à discussão doslemas citados, l"i de grande utilidade, poi-* foramlevantados problemas queinteressam a toda a Ini-nianidadc.

Radioatividade:aumento 1.400%

i is debates dn primeiraparte dn reunião giraramem torno, principalmente,do aumento artificial dasradiações nucleares, frutodas constante.'; experiências(..ni armas atômicas e te:monueleares,

O Professor .aeques D,,no'i. em sua exposição,criticou os governos daspotências responsáveis pc-Ias explosões atômicas, de-monslrando qu.* lais exiicriéneias nenhum benefii ioirazem à ciência e sim.pelo contrário, só . .uísammalefícios à vida no pianeta. Sua explanação foiencerrada cm um apelopara que os cientistas aleitem as autoridades contrans perigos do acúmulo ai -(ificial das radiações,

o Sr, Borisas Climbcris,segundo expositor da reunião, a Iodos surpreendeuafirmando sei a radioati**. idade inócua e passandoa maior pai le do seu lem-po defendendo a oxperién-cia Argus, realizada pelosamericano? no hemisfériosul, em l!)f>_. As opiniõi*-.do Sr. Borisas de ;p<"i ia ramon in.ns \ ivos debates pe-los presentes, os quais afir-in,iram que lendo a Operação Argus finalidade:,militares — colueaeà' deum cinlniáq artificial aiso ltrn de altitude, o qi-.e(liliculla a localização defoguetes bali ticos inte: ¦continenl: is, poi-i de *conIrola o Mu,!! — os seu : o!)-letivos e ei'ei'ios não eramainda loíalniente conheci-dos. IA Operação Argusfoi. segundo o próprio Riscnliowi i-, o maior segredomilitat e.üiie amor i ca u oapós a .-'i"".i:i(ia ílueri.iMundial i.O fato é que lalexperiência não trouxe ne-nlium beneficio para os po**wos dn hemisfério sul, urna

iiIBtl.ilI Ml 0CIENTISTAS BRASILEIROS DEBATERAM OS EFEhTOS BIOLÓGICOS DAS R AMAÇ6ES NUCLEARES

— 4% DAS CRIANÇAS J A NASCEM AFETADAS

MACHADO DE ASSIS - novo livrode ASTROJILDO PEREIRA

vez que serviu para a ti-montar a radioatividade daregião. No Rio de Janeiroé.sse aumento, talvez cau-sado pela experiência Ar-gus, foi de I.400***. O Pio*fessor Leito Lopes, Caie-drático rlc Física Teóricada Faculdade Nacional deFilosofia da Universidaderio Brasil, em a parle, lem-bl'011 ao Sr. Borisas que opróprio ministro Mac Mil-lan, premido pelo clamorpopular contra as experién-cias, foi obrigado a decla-rar publicamente que aoperação Argus aumentaraa radioatividade até nasIlhas Britânicas.

A experiência Argus foia primeira realizada no ho-mistério meridional. Não éimpossível, conforme declaroii o deputado GabrielPassos, em entrevista con-cedida à TV. que a escolhado hemisfério sul tenho si-do ditada pm interesses po-líticos, sobretudo por cau-sa das violentas reaçõesdas populações tln liemi-*fólio norte, muito maisnumerosas e esclarecidas,contra essas experiências.

13 interessante assinalarque, apesar dn lese do Sr.Borisas Climbcris, cônsul-lor técnico da ComissãoNacional de Energia Nu-clear, o presidente daqueleórgão, Almirante OtacílioCunha, participando damesa que dirigiu os tralia-llios. declarou textualmen-ie no simpósio que --assi*naria qualquer documentopela proibição das armasi ucleares, em virtude dosprejuízos cpie tais enge-iihos representam pa:.i ahumanidade .

Produção debombas deve

cessarNova surpresa estave ro-

servada aos participantesno simpósio com a inter-v.n.fio do padre Roser, quetambém defendeu, do cer-i.i mudo. n te-e de que as"..periéncias rom armas:iu(»lea:cs tinham aunien-lado muito pouco os níveis.le ladiação. Afirmou o pa*u/c que lodo progresso registrado na humanidade«carreia perigos e prejui-

os, e que nós temos de es-i-.lli._i ou os avanços com•:i.'us perigos, ou a estagna-çao. Assim, o domínio doátomo pcio homem tra/.ia.obrigatoriamente, além dospossíveis benefícios, terri-•.••is malefícios. Constante*mente inquirido pelos pre-sentes, que desejavam sa-l.er se era a favor ou con-. a as bombas A o II, o pa-tire Roser tergiversou tódnsas vezes, deixando os as-sisientes sem conhecer a•-.ua opinião. O fisiologistaI, *./. ' iouvcla i.aboriau ata-cou veementemente as afir-inações do padre, decla-rando que a produção debombas A o II é imoral,tiovciuio portanto cessai*.Dirigindo-se ao Presidentedo Simpósio, o D:*. Laho-riau pergunlou se a fabrl*

i at.-ão cie armas atômicasera indispensável ao pro-gresso cln física nuclear.

As bombas atômicas naua tém a vei com o pro-gresso da 1'Lsi.a nuclear, enão é nisso que reside oini cresse de quem a.s fabrica . foi a resposta do Dr.César Latles,

Iniciando os debates dudia 1(5. o Dr, Pcnna Fran*

r a, referindo-se aos radio-isól.pos produzidos pelasexplosões nucleares, cha-m o li particularmente aatenção para o Estrondo•ni e n Césio 137, existemles em concentrações ain-da pequenas, mas de gran*de .importância por sua seni. Ihança com doií elementos do nosso melai...lismo: o eáli io e o pula-.-'11*'.

11 Estrondo 90 6 um radioelemento que tem vidamédia de 28 ano- e que pude ser absorvido pelo or*ganismo, em lugar do cal*cio, indo fixar-se nos ossos,causando leucemia, a"..**mia tumores ósseos, ele.

0 Césio 137 lem vida im-dia de 33 anos c pode aéiabsorvido em lugar do potássio, fixando-sn nos mvis-culos. Sua perieulosidndré maior, uma vez que oorganismo, que tem capacidade seletiva, discriminaem favor do Césio 137. ronHa to potássio.

O Dr. Penna Franca dcdarou-sc convencido daexistência de um certo limiai, ou nivel certo de racliação ambiental, abaixodo qual nfio haveria ne-nhum efeito maléfico só-bre os seres vivos, o queocasionou protestos geraisdos geneticistas presentes.O Dr. Penna Franca decliwou ainda que se as ex-plosões nâo forem cessadas agora, daqui a 10 ou15 anos estará incorporada ao corpo humano a dosr máxima permitida rieEstrondo f)0, _ose essa Ialal. ,

Qualquer dose énociva

A questão dos níveis pertnissiveis dc radiação foiamplamente discutida. Amaioria dos geneticistasafirma que qualquer dosede radiação é nociva.

O geneticista CrodowaldoPavan trouxe grande colaboração ao estudo dasconseqüências genéticasdas radiações nucleares,lomando nítida posiçãocontra o prosseguimentodas experiências atômicas.

Baseado em trabalhosrecentes, o Dr. Pavan afir*mou haver uma relação li-near entre a dose de ra*diação e o efeito aparenteou oculto por ela causado.

lieioiindo-.se ás suas e\periéncias com populaçõesnaturais de Drosóphilas(mosquinhas que sc ali*montam tle frutas formou-ladas, que podem ser visias em qualquer casa ondehaja frutas maduras ex-postas! o geneticista pau*lista declarou ter consta-lado que a taxa de mula-ções — mudança .sofridaspelo ser submetido a ra-diações — é enorme. Essasanormalidades, con tudo.são mascaradas por ca-motores normais domi-nantos. A experiência, rea-lixada em duas ilhotasem Angra dos Heis, consis-liu em produzir, por radia-ções, anormalidades em ai•.umas moscas e soltá-lasna população natural paraacompanhar a passagemdessas mutações de umageração a outra. Depois de1:'j gerações lo que para ohomem corresponderia a375*400 anos) tôdas ou qua-se todas as mutações dosa*pareciam. Isso aconteceu

porque a cada vez que sejuntaram uma mutaçãonatural — mesmo masca-rada — e uma induzidapela radiação artificial, o,-oi tador dessa combinaçãomorreu. Morreram, port An*io, milhares de moscas e,poi meio desses indivíduos( m que se verificaram asmutações, os quais náo se

reproduziam, desaparece-iam as anormalidades, Co-mo iodo ser humano cai-rega em média 7-8 genesimitados e letais (causado-ios da morte) pode-se Imaginai a catastrófica mor-landade que haverá naspróximas gerações, so a ia-xa de radiação hoje exis-tente já tiver sido, comoparece, suficiente para pio-vocai mutações artificiais.

Observou o Dr. Pavanque, segundo afirmações(ie cientistas do Laboraló-

i iu (lak Ilidge, Estados Uni-dos, cerca do V, rias crian*cas que nascem atualmen-ie são atoladas, aprcsen-laudo defeitos genéticos,

i > aumento nâo contro-lado da ta xa de mutaçõespode causai danos irrepa-;:i'.i'is, A espécie humanai."¦>*' itrn patrimônio biolô-

.;*, . que não nos pertence'* qur . o mais elevado jái*. ,!•(•.. lido. Destrui-lo é fá-.,!* i.construi-lo é prática

meiiie impossível. Camp»1*»

<H>s c.<-it.UsI.is lill.il comia-r'**.! dUssiiuiçào», concluiuo D-. Pavan.

Após designai* duas comissões para redigir a.-conclusões do Simpósio, oDr. César Laties encerrou-oconsiderando que a reuniãolota proveitosa pela possi-bilidade de troca de opi-iiiões e pelos esclarecimon-ns que trouxera aos seuspariicN)anle!>.

I «Of riW'1 t-FiTUlfttltr •*»_,

-Machado de Assis,,de Astrojildo Pereira,acaba de ser lançado pe-Ia Livraria São José Eam livro que os leitoresde Astrojildo Pereirar dehá muito dele esperavam.Era uma dívida natural*mente contrclda pelo cri-tico pelo menos há unsvinte anos, quando publi-cou seu conhecido traba-lho '-Machado de Assis,romancista do segundoreinado».

Nessa época, em nossaliteratura ainda havia.rande confusão ante afigura singular de Machado de Assis. Emborcse sucedessem as ediçõesde seus romances e contos, o que há de mais popular em sua obra, os cri-ticos revelavam em geraluma grande incomPreen-são da sua presença emnossa vida intelectual•Vinda hoje restam remi-niscências dessa incom-.reensão, quando um ououtro ainda procura a*«origens» de Machado emsupostos modelos inglê-ses, francesas, etc. E' que

Machado surgira com umaestatura tamanha em nos-sas letras que nã0 lheencontra v a tn «explica-ção,.

Não çxageramos abso-lutamente se afirmarmosque foi precisamente As*trojildo Pereira quemdesfez — ou contribuiumuitíssimo para desfazer— a incompreensão doscríticos em torno do criador de Capitu. E o fêz dcmaneira aparentementemuito simples: colocou-cem sua época, situou-o emseu meio. Naquele traba-lho de há vinte anos As-trojildo deu início a umanova interpretação de Ma-chado de Assis e sua obra.Seu estudo marcou épocapela clareza da argumen-tação, acabando com alenda de um Machado «es-tranho». Astrojildo teve ogrande mérito de mostraro quanto a obra macha-diana era fruto da mes-ma evolução do nosso povo.Depois, aberto o caminho,não laltaram análisescada vez mais lúcidas sc-bre o autor de «Dom Cas*

murro». Podemos afirmaique é hoje uma das figu*ras mais bem estudadas?m nossa literatura. Ten-ie a liquidar-se de vez alesarrazoada divisão de<machadistas» e «entima-chadistas». Predominoatualmente, como vimospor ocasião das comemo*rações do 5-0.** aniversáriode sua morte, o equilíbrio,e aParece cada vez maisluminosa a imagem dcum Machado de Assis talqual foi na realidade: umgrande romancista, umgrande contista, um dosfundadores da literaturaautenticamente brasileira.

O novo livro de Astro*jildo Pereira é uma im-portanto contribuição àjá rica bibliografia ma*chadiana. O passai dosanos aperfeiçoou em As*trojildo seu método deanálise, suas pesquisas e,se possível, seu estilo,cada vez mais claro eagradável.

E um livro de especia-lista destinado ao grandepúblico.

IEPORTAGENS OU ESPIONAGEM ?I Nc *.o 0(-**d» Oni.m '"»» '

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Chint virmtlht, mciuiiv* « Atiocao» o» ,mB'",t*

I Itiuna» inftrmatott tiotaiQ"»» ••• ••»so*~ ¦ j.I«nt« ¦*• OlS|r«iminl| ** ••«¦•« »«C» «r Cí^iHC«mwmi*a Cnin*»

SITUAÇÃO REAL OA IMPRENSA NA CHINAt) |»f«H *•• *wnt •••* '«prtiiníMt •»• %t\iot> niitinti m* ««

: r). CHI*. CBIIicnln. ft «w Ufíl. _.".tui». t n*HDt''llt'>'t .t ti-»•»••'•*•• uni«r*tncia «ni« <• ««* *oo> » rtupitie a» Chtna Contt«imii M'ai .••wuniiia'* '•« .•ifoinimin»! -tor-aamiiae a'*wair« law»um» tmpraw mw a» •«•itait. eubi<<e • cvioa b.-*» ittna(i*r>»Mia<t •••iimi-.'i Carne •• .*nt ne

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4tr> »»«• — •¦•«¦** i rtara au» i* Itritiliitat" <uliintí* iio tio«aroadai'-** ttriui*»*-.**» »e àmandat aat «a^a* 9e Munae ti»ra ••'«

> ctntran* «a» at»"ta» ••ii»»ro» ae MMtao Comuniíli Cnt«*% • ao 'tfl.^a

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TRIBtrNA O* IMPRENSA _*•""_#%•— ; 2Jr&-59 ^

Jornalistas de PequimJr, a.riirr* tn Cliaa "iwitinuf-i *amu/l_.oi tob. o titulo '

.» -nr .iiiijin-" »jt.n o^m"<nri_ » < mtnen Loílna Como atual- j"•(•«ir n/U) iii rnar+niri ••-*< in C*ttnQ ' mnl 'na-ginor gud (-.vrrsf rj. orulljiiinunt. .flu ('i<*« rjuc *om '*t.n__ o rtglmt d* IP»_.|rr, |

O -neie ío fniomttti * m tfnhm f<io Cftltffl ntto hinrto-t.ino -rr» pc tn ,/ti*» trim\a*nha 1 "«f-efo italittcoi 4r «ec^fí-Tio- '0?"u io 4llonacatt ^unontii t' 'mtr**^iaft r-^iro-te, romo ie f#, '_.* itjrntr iai mou ¦mmwirtisr. -suo *ni.<5_0 ««lll entru noi |ttr\ntmrt,tr DOdfrto tf* ittrrmtnnúfi I

O» ovtroA íof» •lortiuHMfl*»* 'rTrrrrrvxam * *tm W(n Jij .Patr •Vor-o yictal In PC «cimi ni~nan lo "P-df.o" it iíOJCOU, ./ . *Tn Hunç Pno" vir wtrnrti tn* tm \rtn\ai intirtrtndentt ma* i,mne tm mt-irtisrado . "laau-no u or .o_(i*!ii__ ito oomvnttmo IHirfrnortonol I

•Vio u oo.. M im. Jtii tia' .nr tlt" '"•« *nr.íf_« »jt.o ]r\i\ianin t -9»¦ ••_.*•¦¦/ nán 01*0 fa:pt "vo^tiqrnn oò.rftfM mos ptffd 1o'ocof 1 tnttnúo Un* * cinrn ittrni i p^oonoaurto 1o comunitmo"ftinrs ;l^ **:_» ttntQntto wnnuiftm raân lio mm* (trreno nâo |«A no "d<J *fímpff!ÍCB * ttfitlfífO «rfrro, *T*íK)t1CÔ€l ctc.t ifl Amé» >

ma* 'útntifm 'nua »nr'/fr/ir--.f no* oartidr* comu-J *'ICO Ld'.'JÍ..1 <

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PERGUNTAS OUE PODERIAM SER FEITAS AON- JORNALISTAS*' COMUNITAS

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rnir-rriocionill d» /ariífoj i*.** ;i>mDr""idr 1.1 *nrí lunirat d»»<*.(.-.. .... -*_i,.(r. <iit... .cjiindo n .-.icrrn. :/iinf- jr -rn prdlu-ctfoftStftnQttcamtntr i cn-mr jf ffenor*tí.o' (

' 'i . Por duo u íuierno d« Pr-oui"» iou Tj-oondíU dH oporo« -^iíd documento Jitr <n reft-iíc fl** irdnscenamtm tmDor'flnna,"p<i-ia.'n.r*irr .unido da 'd.mi)Crací0.i oofiiarts" arcam (ííaríw.'o 'e.iprifo du ottfa ío PcliüO lumoifi?

Swio (ntereajanfe, «o itwmo vttiíu> íorv*» ^.rw píitrocind,o_i;i .o _trn.iL J tuifl',T'i dcüc» 'trio" «scioríc.nd. tambtm M oi-.emu comunuuii ido íoram rncurruoadoa dr. 'ídid« d* ÍUfiu

Id-xt luiwtii «Jlionlti (drinu-amrnccfioj dar íí.sr.lord oet de p»r£0Iromu lumior.u o ttalme ie Uas\

Os asie ieseiam emiucrr «ma porrfe da orrdnde mia • ertionfltirr a China cfrnr/i*ia. oodrmo (rn -.-om MJlanle oror«l[B a(•yrtt dr .rlioos o>?lo JíBt.fndc. rr-rrtmco ÍHchar/t . Cronm*». .piibíK-ido nat dip-fsoê r.miaj _o -"-morrujo pila UbenUd*U Culltir -

6TKT4N BACTn I

EMBAIXADA AMERICANA REDIGIUGLOBO E "TRIBUNA" PUBLICARAM

lm leitor, que se assinou K.I.C., enviou-nos osrecortes da «Tribuna de Imprensa» (artigo de Ste-fan Baciu) e «O Globo», que reproduzimos em fac-simile. Ambos se referem à visita de jornalista.-chineses ao Brasil. E apresentam — como bem ob-servou o leitor que nos enviou os recortes — nãoapenas o mesmo sentido, mas lambem a mesmaconstrução, a mesma formulação de perguntas,, omesmo «estilo», as mesmíssimas palavras, \eiili-ca-se. assim, que tanto o editorial do «O Globo»como o artigo de Stefan Baciu foram fabricados namesma fonte. E para quem conhece as funções tioISIS (United States Information Service), que aEmbaixada Norte-Americana mantém, não é dificilconcluir qual seja essa fonte.

No final da carta que nos enviou, o leitor IM.C. formulou as perguntas que a seguir reprodu*rjmo-s:

«Ia. — Como se explica tanta «coincidência»nos artigos publicados em «O Globo» e na «Tribunade Imprensa»? Existe liberdade de imprensa nes-ses jornais, ou os artigos são teleguiados?

2a. — E' verdade que o sr. Stefan Baciu foi co-laboracionista dos nazistas e fugiu para cá comorehutalho fascista?

.-'ia. — No momento em que o povo e o governobrasileiros anseiam por uma política internacionalindependente, como o reatamento de relações com aChina, a quem servem os artigos daqueles jornais?À nossa causa de libertação econômica ou aos pode*rosos capitais americanos .que nos querem \ersempre atrelados a eles?

Ia. — Afinal, quanto recebem por tanta vewv-¦ürktfle?*»

Page 11: rWl CO BRASIL: —í BARtófMGALOPOU · Estado de Kcrala", que mereceu grande conceito dos estudiosos in Itinos. Com a eclosão da atual crise, ... enfim, a longa, complexa e maravilhosa

26 -6a 2 -7 -1959 ii^qlRüiiM .PÁGINA n=---" A PDF NAO FAFAZEMOS NÓS"No Bairro Jardim Santo Antônio, a população s.torganizou e resolveu por conta própria os pro-

blemas — (Reportagem de Luiz Fernando)"A Prefeitura não fáz, fa-

zeniofi nós"', disse o sr- ilo. <Lucena Barbosa, presidem:t/a Associação Pró-Melhora-mentos do Jardim Santo An-•ònio, iniciando a palestraquc manteve conosco.

O Jardim Santo Antônio éum pequeno bairro vizinho aHonório Gurgel. na zona CcDeotloio. onde residem cci-ca de 480 famílias. E' umbairro totalmente ilhado. Ci i -curto entre o rio Acan. umimenso terreno baldio ci'.' pro-prledade de Matarazzo, a-üigHntesca*. instalações daSldncy Ross e a linha férrea,o bairro tem apenas uma viatle acesso, que o liga a Avdas BaricJeiras, "Antiganien-ie", explicou-nos o sr. JoséLucena, "havia uma pontesobre o Aca;i. que no.-' comu-nicava diretamente com lio-húrio Gurgel. Foi construídapor particulares, Quando obairro começou a se desen-volve:- a Prefeitura tomouconta da ponte, há uns trêsanos, Por falta üe con.erva-cão. a ponte ruiu há uniuno". Os mo'rac?ores estãoHgora em lutai para que aPDF reconstrua a .ponte. Orio Acarl é, aliás, responsa-vcl por enchentes que cau-sara sérios prejuízos » re-siião. Enquanto a Lei B!>9 —que, num tios seu.- itens, de-termina que n SUflSAN rc-giilàrize a situação ào rio —não fôr cumprida, o Ara.tcontinuará ameaçando aponte da ferrovia em Honõ-rio Gurgel e um grande blocoresidencial em Deodoro, alemcie outros estrago..

Substituindo asautoridades

Diante do descaso cw.s au-toridades. as moradores re-solveram assumir a responsa-bitidade de introduzir no balr-ro uma série de melho-

rias, Assim, aos H tle abrildc 1957, foi fundada a Asso-i laoán Pró-Melhora mentos ti.iJardim Santo Antônio, quepassou a dirigir, organizada-mente, os esforços dos habi-tintes cio local. Além do si-ini' reivintlieató.io, a Asso-ciiicão de. envolve intensasatividades culturais, esporti-vas, sociais e recreativas. Empouco tempo o núinev.) tic

sócios se elevava a trezentos.Foi Imediatamente organiza-da uma campanha financeira,através tre fer.tas, etc, para ncompra tle um terreno pn*.n .1sctle própria ria Associação,sede esta que foi eoiis.tniitinpelas mãos dos próprirs fú-clns, em trabalho fell 1 110domingo.''. O prestigio ria en-ii(!»t'.'e não .-e limita a a s"iiquadro social. Todos o- m.->-redores colaboram em muiilutas c realizações e, comopudemos pessoalmente veri-flear, cobram tios diretorestia Associação o cumprimi n-tu da-; lutas relvir.dlcatória.e >¦(• põem á disposição¦ dosmesmo.-, para essas lutas

Qiiauiin foram entregue sdomínio publico, a- rua- dobairro não tinham¦ luv e!é-irica. "Fazíamos • parte, daárea do querosene", lltiiui-

ilRção a lampião, quc aba: ,1cerca de 1 '4 da área do Dls-trlto Federal", e clttvewu .1sr. José Lucena. Na luta •..-1h instalação tis luz elétricaa Associação percorreu 'idasas instâncias, .-em .sucesso."Não há verba", era r, repe-ta cie semp e. Os moradoresresolveram, então, cotvur-'c,conseguindo juntar uni mi-íháo de cruzeiros. O lilnheuofoi entregue á Light e, no t.¦:.7 de setembro ti'- 1958, ''tunvio a grandes festivldaoi -.a luz. elétrica, começou n ilu-minar treze rua* e uma pra-ia do Jardim Santo AntônioAtualmente os moradores !•;-iam pela eletrificação doresto cio bairro.

Doaram àPrefeitura

Entre outras conquistas (i 1Associação podemos citar ¦eniplacamento chis ruas e .¦

(construção de dois rIiitio''na.-, parr.tlas de ônibus da /.das Bandeiras, a lini de rvi-lar que náo só os habitamtio bairro como o.s milliaie.-de operários chis fábricas vizi-nhas esperassem conduçãosob a chuva ou o sol cau.- 1-cante. Os dirigentes tia entt-dade local foram uo DNERsolicitar a construção dosabrigos. "Nâo hn verba m 111para comprar um lápis", foiu informação recebida. Pedi-ram então uma planta c au-tari/.-.cáo para. por contapróp.in, realizai o serviço. ASldncy Ross! entrou com .1murteira, a Eternit c om :i11 ihas e os moradores com nmáe-cle-obra. Em pouco tem-po estavam prontos 00 abri-im)-. quc íoram doados amunicipalidade.

A população infantil <bairro c. aproximadamente.Oe quinhentas crianças.;¦ i,po escolar mais pró:-:dista cerca rt" doi- quiloIros, em Honório Guxgelvagas existentes nessa escoevidentemente, não chegamsatisfazer ns necessidade; ni

'.-;... '.,"¦¦

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UÊámmmi Wm ^Ê ^Bfli ^^Z^B^LüfuIflfl ^HH$ÍljümmÈnÈ ^w^| ^B

Até estranhos dão ajuda A Associação:tendo utilizado para construção

.v^.¦."."-¦^.w.".¦,-,^'^A¦••¦^p^v.w^^¦^.¦. ,-.».%/¦.-.•¦..%¦.-«••'

CARTA DÒ SfiRTAZE PRAXEDI — O Poeta Vaqueir

Seu Ministo Menegiite,Meu ilusie covoné:O Rio Grande do NorteNum é terra cie café.

i

Nosso argudão siriduE' pniduto de premeraNosso sá, nossa cachaçaPerdem vende lá nas prataDas ilites Lstrangêra,

No etimeçu desse seiroNós prantemo uni Cafèzin:O bicho naceu frondosoFúlorô munto cedin ...Oeceu sem dèxá niiiRtiemTravessa 110 seu cainin.

Abasticeu o lstadoFoi prêmero sem sigundft.Nós mandeino cá pru 11 iiO Cale fico prufutulo!Pensenio inté, seu Minislo,Qui o Café, pru via disto.Tumava conta do mund<

Mandaro liara às Oropa.Prus mericr.no do Norte,O Café perdeu o çostoFoi (levando de sè forte.

Nosso fina de cinqüentaNosso Caie s'ai alio.Uutaro Leito minere() café dizunerô.

Mas so o douto MencffaioTive bastante simeiiteMande prantá 1111 UahiaA terra da pui/.iuDá um cale défcrente,

t) nosso Café nortista1-'..: munto bom quando novo.Pregava a ehica no pire t1inha a sustança do «vo!Porém, adispôs de veioFoi fazendo már ao povi^') Leite minerei é forte!Porcisa so té coidado.A sarvação do BrasiI;' nesse Leite adorado,\;i:i:i Gera. parabém!Nesse mundo num se tem' luto t.ão apriciado.

1'uiom uuaiada no xiuxoOupssc Leite é vcrdadèro!d Brasi finda mandando _Sou quêjo pru mundo intéro.

A pasagem sabre ostrilhos constitui um pe-rigo a que os morado-res .pr/ncipo/menfe oscrianças^ estão expôs-

tos.

ne. se setor, Conseguiu nic-,Hf e caoei.a-, com a Campa-nha Brasileira, de Educação,colocou-a» na sctle e iniciouum cara» de alfabetlzaçíio.A- aulas são ministradas poruma estudante da EscolaNo. mal Carmela Dutra quc.maciosamente, dispôs-se *colaborar, A Associação, 110momento, »em solicitantiro daPDF a instalação dc um t"i-po escolar 110 local

Até os estranhos

cipalnionle as crnuiçiis. Ací-tação ajudaria também a u-solver o problema da conclii-cão não só tios moradorn. dobairro e do grande conjuntoresidencial do IAPI quc Ilu avizinho, como dos milhares emilhares de operários ouetrabalham nn. Sldney Ro>s,Gasbrás, ARMCO. Noibrás,Eternit e outras empre.-.u

"DESAJUSTE NA FAMÍLIA"ANA MONTENECRO

l>iÍrtk<limnilo ,1c uma «cnijufeto» promovlih por •"»-

tutüu. d(wtn C«P«al, o Juls Grintóvam Br l« J,

da .a.

Vaia ,le. Família, afirma que as eaiisas tos desajuste:

ua família «antes de Mr econômicas e l»"»"*; "»", ' ]

losóNcas» Nft.» vamo« discutir <<»m o sr. Juiz o nn.a

aismo dos fenômeno, t.ue determinam um ti,., de o e-

,h,d-. que. por sou ve/. cria as relações Sol'!»!Lmintk as quais ««°^^,nn^C',M^ffifamiliares. K isto porque os /atos

'stflo 1 . rcí «'«

tu,|s afirmações. O próprio juiz, mais adianto, reclama

„.,„. «os cònjiiKeH proletários e 1>™"™T "filosóficas, mas mciHiUi* de ordem ma tíilal.

Voltando ao pulado dos marRinals», que liisloilii <"-

I.limos? A história de «m torraco .1,- um jfruno

üe....ssoas earcciilas de roupas, ,|,. renu-d os, dn letras, d«

ào; clieias de. cansaço, de revolta, (le desesperança.j«-ria por fM^so, uma família? E a prática do crime «si »

t'pZ*P»r Vazões de ordem f.loSófica o« nela gMj.de„„, pedaço de P«o? Têm, por acaso, um lar, mia f. mUia,

as crianças que perambi.lam cortando o silencio (1cs3ihnoite- tâo frias e O coraçflo da Rente, essas crianças que"SSeni

amendoim, para viver? Não acreditamos que »

siimilet. elaborarão de «ní códiKo do família viesse mortl-

S por exemplo, a situaça,, da mãe fileira com,.

nniioia que à semana passada abandonou a filhuilia re-

rém-na»elda, na portaria de um hospital.ITft nm velho ditado que dl/.: «na eami tle pouco pao

todos Rritam c nenhum tem m/fto». Por i«so tatito.s ln-

.,.« se desfazem. K «ida camada social tem as suas pro-mias rxiBÔnclas. Se não houvess,. i^e a»»l«mo de des -

Cidade, nm» oM..é"<'ias seriam ns exiKénc,as comuns

íia vida e encoTitrariam soluça,, nos bens conquistados

para todas as criaturas, porque a felicidade náo se rc-

parte em tuvâo <le maior ou menor posiçflo social, mirt

le acordo com as necessidades. A verdade e que a iwoial

de „„e fala o sr. juiz Crlstovam Rretner corresponde,sempre, ü forma de distribuição dessa fellcidndf-.

c «tidam

vi -

c irsi'. Assim, -pe(|'ie:iis,'• 11 iiiimern cie c : '¦•¦' a.« 'Jardim Sunto Antônio

' oixitie (requentar Aqueler-i.i pública. E, dlen-se ciepa.sDRem, é ate pcripiCKo 1às nulos, noLs as crianças tèiude atravessai' n linha do tremcom grande risco. A Associa-(.io resolveu intervir também

Tais são o interesse e asimpatia despertados pelasativicades da A.voclação, tjticme mo os estranhos ao bai -10 procuram com ela colabo-iar, Assim, uma companhiaparticular emprestou uni Ira-ior n entidade, a fim tle quueln pudesse preparar um ter-i-eno onde em breve .>erácombalida uma praça dc '--porte-,

Aliiolmentc. a rcivmdicii-vão nua- uandente dor, moi a«ores tki Jardim sio- Antônio

c a construção de um* esta-ção de tiem no local. Ov:tr¦•dessa luta viria solúolotiaruma serie tle problema?. Umcloles, e o mui.- grave, é B pró-pia segurança para as suavidas O trecho da ferroviaqnç pa..-a pelo bairro e liini-lado por duas curvas, o (pieleva as pessoas a só verem o.trens quando já próximos.Acrescenta--e a isso o falo t/opasvarem êlcs em alia veloi ¦

liadp e não será difícil pei ¦¦ber o permanente risco quer 01 rem os que por ali sãoob: ijínrlos a atravessar, pi 111

'¦'ÍkI^: •'•' '•' ,•.';?':'; 'y--¦-Àr-'y<'>:y.- ¦¦ '¦ ' ¦'. -^z~—f--

Atma BwÉMlH B«P^K!íÍE3í*rx'< ~"^m H

fl HB^^^^^^^*:';/t'.'?í'^i- mA wtlmt Iv^l

Um IcJE \muylt^*"y<BU&mmmX\ ji 'W fl

Rol BhÍ Hn RI^£a - '^1 ^a

A ponte caiu há mais

,."e cercam o Jardim -^'l Ai'-tônio Ha oito anos foi ini-

1 iado a construçSo dí ..' e -

tação. Todavia, pouco tempodepois as obras fo am abuntonadas e não sc falou nin»inso. A Assochção tem. fie-qlientemente, Instado que sCentral tio Brasil retome :\-obras e as conclua, sem O" "isso tenha, até ae.ora. surti I;., menor efeito "Jã eslamo'dihiwslos a faxer çnmo five-

00 menos dois onos. A Prefeitura não dá nem bolo.

do bnii.o. renlirado sábado .1mof com oi. abrigos", afirmouo Si Joíc Lucena 'Pcuire-

inos ã Central » planta e au-lorizaçáo, niranjarensoii umaterial e nós mesmos resol-veiemos o problema".

A esn altura, ,i á haviaimui- trinta pessoas jrabii-Ihantlo na ornimenlacâo c.isede da Associn^So Prô-Mc-lhorainentos tio JnrcVlni '¦¦'¦¦¦

lo Antônio »»va " srai.fteliiule de coroação da Rainha

••ti proaresso do JaraiinSanto Aniunio estu todo uc -.-e.i('.';i no, esforços dos seu'-nioratlores. a Prefeitura r-óvem aqui para cobrar a^, im-postos e. duas vezes por so-mana, para recolher o lis 'limpeza e^sa flUe penhonut'-mente agraderemos", dissefinalizando, o Sr. José Li -

cena.

orno firma emprestou o tiator que estade uma picça oe esportes.

DeeUu-aeão Conjunta DeFerroviá8*ios fío Wrasil

1» Da tniao SoviéticaPm ocasian ('"i visuu o''

lideres ferroviários brasili'i-ros á União Soviética, foi as-simula a seguinte dt-claiacãoconjunto ''a Federação N: -,.;,,ani (i(,s Trabalhatliins

[•' croviárioi rio Brasil e dnSindicai., dos Operários duTriinsporte 1'efovh'ii'lo tiaURSS:

li,, j.-, de abril a Ifi tlemaio tio IBail \ isitou a UniãoSoviética um: delegação daFoderaçãn Nacloiuil dos Tia-bolliartnres Ferrovia rios dnBrasil formada pelo presidento '•"' Federação Nacin-nal dos Tt.iiv lhadores For-roviários d'1 Brasil,' RafaelMartinelli, n presidente doSindicato dos Trabalhad >•ros cm Kmpròsns Ferrovia-rirs dn Rio de .lanciro, Al\-arn Davitl, n o mcmbio daCuniissão d,' Promoçõi s duSindicalo fios Ferrciviáiiustio Rio de .lanelrn, .losé llinsCaldeira

A delcgaçãu conlietenMi iscou, laoiingrado, Kic\.Tlilllssi;'. Sôtch, visitou umasério tle eiiiprôsas de trnns-porto ferro viário, tomou co-nhecimenlo das condições deIrabalho c de vida dos f''-roviários soviéticos, Manie-vo numerosos contalos amis.I.osos com os ferroviários eativistas sindicais

A delogaçâd eonsitl >ra m-udever saliciilar o rito ni' 'tilérnico tio transporte ferm-siário du 1'RSS, o honi pru-\ hnonlo dos s lr\ ier, medi-(.ns 1. cln soj-'urfuiçn no tri -bellio. ns niajiiiiflcas condi-çnes para Iratamwntn e des-ciinso dos Irabalhiidores, onllu nível rie \ iria e cllll' i il

ilu povo snvioliciiiofibranlável tlese

1, .lai

de pa/Durante a (roca do opi

nines oniie cs delegações d1 presentanlcs da Fcdernçã"Nacional riu- TraballiadmesFerroviários d.i Brasil e duComitê Contrai tin Hliuütu rios Operários cio Tim--porte Ferrovia!io ria l'i;.vS,cuiistatou-se a uoiti cie d'pontos.tlo-vista qunnto »"-(i ibleiuas das relações cw!,•¦ ns sindicatos

1 liieiilaiido-.0 poli .- (nin-eipios do liiiornacifinallsmuproletário e dn solida,ien-,le int.erni cional dus traiia-Ihdores, ambas as cii';.'.niii-/¦"•nos assinalam com sttii-ufacão o estaliclecinicuo riceuiitaloj entre os foirnviíi-lios tio Brasil e cln fnifniSuviéticn e rfiir.iiuii sun in-l-iiCãn ri" Cnnlinuíil ri"-' 11-volvendo suas relações iiniis-lusas

('mi! ésie objeliio. as ilmi¦.'¦: •.aiii/acôes concoidam '-iiipormular puhlicnções e '•! 1jiOS SÚIlie (lU'Slür- f|n llillill-II. 11 sindical

Ao atribuir espoi ial sisni-lioação aos contateis pesso-ai<, como a forma mais efe-liva do conhecei ns condi-çóos de vida e Ira li 'lho dnsferroviários do Brasil o riuUnião Soviética, as duas ri*-l jjfições. nn medida do r"r-sivel, contribuirão para hpermuln de tlelegaçõen doli balhadores ferrtivláricis,n-' im como rios respectivosfinriicalOh

Ambas as organizaçõesconsideram quc a paz eni"'

pen.-.ivel para o,1.,., triiballiadore.s Poi is»',aouiiirão atívami nle as ii.eelidas destinadas a elimin ras iiinenças de unia liuv:guerra mundial " n envidai,-...(i;ici.s para o alivio clntensão internacional, ohj.-ii M(in ,n. (;ai'onila cln im/.. de (ulalioraçãn pacificaeilt." ' - puvus

l.utoi ãn também pela pibicão incondicional dns evp.-.iiéi!iir!5 com armas nlú-miras '• d" hidrogênio, peistiii.n "in |iacifica dus proble-mas iiiteriiacionais pendeu-i»s, inclusive pola conclusãod • um ttalado rie p:'/ comn Alonuiiih' o n 1íc|UÍc1hoi n11,1 i"j;ime ri" ocupação emHeilim .

Uonsideianrin s uniriniledns Irtiballindores conriiçàiiuilispensãvel paia rleleiirieiii-m é\i! 1 seus iiileiósso .nmbas ns organizações luta-rã. 1 pela consecução da unidado ti" ação dns l'"rròviiinn« ile birins u- po'-'-"-

!-:-. 11 ni in ¦ ria FerierneuiNacinniil rins Traljullirdort-s

!.,..,,,. jHiins d Brasil •— >¦

pi ,,u!.iii" dr, FNTF — R 'laol Martini lli

F.ni nome elo Comilé irai <>.,< Sindicato tios Oporá-ri,v.s do Transporte Ferrovia-,i,, da URSS, o vice-pre: ¦,1 ,ni„ ,1,-, C'" do Sindicai ¦

K, RurUovÁlvaro D'vitl - pre«ide -

1. dns Sindicalo rins Traba-ihnriores em Umprésns Feroviárlas d" Rm de Janeln

,\, \'orii;iai secrèlá .'ilo CC do Sindicalo dos Oi •nirii .. dtl Transporte f( riviário dn URSS

José Dias Caldeiramembro df Comissão de Pi '-nuiçócs do Sindicato ri ¦;Ferrnvlários tio Rio de .la-110'f.l

A I.nsehiluli nioillbnldn 1'resldium tio CC rio Sin-dicotn dos < iperários 1 oTinnsporti Ferroviário uaURSS

Mus 1, IC-V-IMÕP .

¦ Rupublii ado poi<!.. ciim ineiiri %¦•!¦-'

CABINEIROSDE ELEVADORESM.iU de l.ulHI cabllieiros tic elevai 1 ir, dn D. Fih1ci.iI

rtiàn exigluilo reajiislameiilo de seus sulárins, Nesse sm-liiln, decidiram, 1111 iisKembliMii geral rettlir.ada nn dia lü,reivindicar: a) — aumento de salário nn base de liO purcento sobre o vlgorunl. e.111 janeiro de Wõ*: li) — aumcnlntnlnlnin de 2 mil cnr/elros sobro » salário mtiilnio sem rom-iiciisaeãn; <¦) — Direito an aumento de todos os onWneir isaüniltldOfi até 31-5-1058; d) — Os admitidos a partir de 1do junho de 1858 terão direito n tmi dti7.e-avos do wimtMiiileipoctivii il» Uooj '!

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AÇ MATÇ T3FT AÇ flfl PBAQTT •Moí$ ¦*•*• 20 mi' Pe**-»0* assistiram no MaraconâziÜO 1'lülO ODLiüO UU Dltriüllj"nho ao desfile final das "misses" dos Estados para* o

eleição de "Miss" Brasil. 0 público era naturalmente entusiasta e interessado como num jogo esportivo.Serpentinas e cores — num espetáculo meio carnavalesco de grande beleza. A "torcida" participou dire-tamenle da escolha 2 entre os presentes se distriouiam volantes como em campanha eleitoral. .. A exibiçãodas beldades virou festa popular. Fora do Maracanãzinho, milharmt ti» pessoas participavam do acon-tecimenfc — através da televisão. 0 resultado final, pelo menos quanto à escolha de "Miss" Brasil, corres-pondeu a expectativa mais eu menos generalizada: Vera Ribeiro, a jovenzinha simples e simpática de Vila/sabei. Houve demonstrações de descontentamento quanto a outras classificações. Mas estas não con-seguiram empanar o brilho da noite alegre de 20 de junho. Os aplausos a "miss" Brasil, "Miss" Pernambuco(2." lugar), "Miss" Minas Gerais (S.° lugar) impuseram como nota dominante a alegria do grande concurso

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