ruiz outreach revoceanos - groom-fp7 · ses e contribuir com dados a escalas espaço-temporais...

16
planeadores submarinos Texto: Pablo Lozano. Traducción/Tradução: SMC” Comunicação. reportajereportagem

Upload: others

Post on 25-Aug-2020

3 views

Category:

Documents


0 download

TRANSCRIPT

Page 1: Ruiz Outreach RevOceanos - GROOM-FP7 · ses e contribuir com dados a escalas espaço-temporais impensáveis com outros veículos autônomos e, além dis-so, algo hoje em dia muito

planeadoressubmarinosTexto: Pablo Lozano. Traducción/Tradução: SMC” Comunicação.

reportajereportagem

Page 2: Ruiz Outreach RevOceanos - GROOM-FP7 · ses e contribuir com dados a escalas espaço-temporais impensáveis com outros veículos autônomos e, além dis-so, algo hoje em dia muito

planadoressubmarinos

Un glider Slocum comienza su descenso hacia el fondo. Foto:Teledyne Webb

Um glider Slocum começa seu descenso para o fundo. Foto:Teledyne Webb

Page 3: Ruiz Outreach RevOceanos - GROOM-FP7 · ses e contribuir com dados a escalas espaço-temporais impensáveis com outros veículos autônomos e, além dis-so, algo hoje em dia muito

reportajereportagem

18

El océano es un medio hostil para el ser hu-mano. Ocupa tres cuartas partes del plane-ta, es clave en la regulación del clima y al-berga valiosos recursos, fundamentales paranuestra supervivencia. Sin embargo, nues-

tra fisiología nos hace bastante incompatibles con él. Es-to ha fomentado a lo largo de la historia nuestra habili-dad para desarrollar instrumentos con los queaproximarnos a sus misterios y, desde que se tallaran losprimeros anzuelos y construyeran las primeras balsas, laexploración primero –y la investigación marina más tar-de– han estado ligadas irremediablemente al desarrollode la técnica.La oceanografía moderna nació en 1872, como no, liga-da a la tecnología; al buque Challenger, que realizaría laprimera expedición estrictamente oceanográfica de lahistoria. Durante cuatro años, esta corbeta de guerra bri-tánica, transformada en el primer buque oceanográfico,se dedicó a recoger datos por los océanos de todo elmundo, incluyendo medidas de la temperatura, la quí-mica marina, las corrientes, la vida del océano y la geo-logía del fondo.Desde entonces los buques oceanográficos han sido losprotagonistas de esta joven ciencia. La campaña ocea-nográfica, realizada de una forma sistemática, ha sidohasta hace poco la única forma de obtener series de da-tos largas de las principales variables que permiten es-tudiar la dinámica del océano. Sin embargo, en las últi-mas décadas han ido apareciendo nuevos instrumentoscapaces de estudiar los mares más remotos: la altime-tría por satélite, boyas y fondeos equipados con senso-res, vehículos no tripulados… Pero, al menos de mo-mento, todos estos métodos de muestreo no dejan deser complementos de las campañas oceanográficas clá-sicas a borde de buques, las cuales siguen siendo lafuente principal de información científica oceánica.Sin embargo, en los últimos años uno de estos nuevosmétodos está presentando un desarrollo de vértigo y

empieza a sustituir a los buques oceanográficos en cier-to tipo de misiones. Se trata de de los gliders, unos ve-hículos autónomos (AUV) que se autopropulsan median-te pequeños cambios en su flotación, los cuales generandesplazamientos verticales que, gracias a unas alas, seconvierten en un movimiento hacia delante. Los glidershacen, por tanto, un recorrido en forma de dientes de sie-rra, durante el cual sus sensores van recopilando infor-mación que envían por satélite cada vez que llegan a su-perficie. El consumo energético de estos aparatos esmínimo, algo que les permite recorrer miles de kilómetrosdurante meses y aportar datos a escalas espacio-tem-porales impensables con otros vehículos autónomos y,además, algo hoy en día muy importante: con unos cos-tes muy bajos en comparación con las tradicionales cam-pañas a bordo de buques oceanográficos.

Cómo funcionanLos gliders se controlan remotamente con la ayuda deajustes periódicos vía GPS, sensores de presión e incli-nación y brújulas magnéticas. La flotabilidad se controla,según el modelo, ya sea a través de un pistón que intro-duce o extrae agua de un compartimento, o bien mo-viendo aceite desde el interior del aparato a una vejigaexterna. El aparato se dirige mediante un timón, en unoscasos, o moviendo un lastre interno que provoca el ba-lanceo del aparato, en otros. La profundidad máximaque ha alcanzado un glider es de 6.000 metros, pero lamayoría suelen trabajar en torno a 1.000. Cuando al-canzan esa profundidad, cambian su flotabilidad y con-tinúan planeando hasta alcanzar la superficie, momen-to en el cual transmiten vía satélite toda la informaciónrecopilada en el trayecto, para volver a sumergirse unmomento después.La mayoría de modelos incorpora un CTD para medir sa-linidad, temperatura y profundidad; un doppler acústicopara medir la velocidad y dirección de las corrientes;sensores de oxígeno y turbidez; y un fluorómetro para

Los glider permiten operar en lugares remotos como la Antártida a un bajocoste. Foto: Ben Allsup.

Os gliders permitem operar em lugares remotos como a Antártida a um baixocusto. Foto: Ben Allsup

Los gliders, unos pequeños vehículos submarinos autropopulsados capaces deplanear en el agua de los océanos, están llamados a revolucionar la investigaciónoceanográfica. Mediante pequeños cambios en su flotación generandesplazamientos verticales que, con ayuda de unas alas, se convierten en oblicuos.Cada cierto tiempo, el glider se asoma a la superficie y manda vía satélite todos losdatos oceanográficos que recogen sus sensores. Estos planeadores tienen unaautonomía que llega a meses y pueden navegar miles de kilómetros, lo que lespermite recorrer los lugares más remotos del planeta con un coste muy bajo.

Page 4: Ruiz Outreach RevOceanos - GROOM-FP7 · ses e contribuir com dados a escalas espaço-temporais impensáveis com outros veículos autônomos e, além dis-so, algo hoje em dia muito

19

Ooceano é um meio hostil para o ser huma-no. Ocupa três quartas partes do planeta,é chave na regulação do clima e albergavaliosos recursos, fundamentais para nos-sa sobrevivência. No entanto, nossa fisio-

logia nos torna muito incompatíveis com eles. Isto tem fo-mentado ao longo da história nossa habilidade paradesenvolver instrumentos com os quais nos aproximamosde seus mistérios e, desde que começamos a talhar os pri-meiros anzóis e construir as primeiras balsas, a exploraçãoprimeiro – e a pesquisa marinha mais tarde – ambas têmestado unidas irremediavelmente ao desenvolvimento datécnica.A oceanografia moderna nasceu em 1872, como não, uni-da à tecnologia, ao navio Challenger, que realizaria a pri-meira expedição estritamente oceanográfica da história.Durante quatro anos, esta corveta de guerra britânica,transformada no primeiro navio oceanográfico, dedicou-se a recolher dados pelos oceanos de todo o mundo, in-cluindo medidas da temperatura, a química marinha, ascorrentes, a vida do oceano e a geologia do fundo.Desde então os navios oceanográficos têm sido os prota-gonistas desta comparativamente jovem ciência. A cam-panha oceanográfica, realizada de uma forma sistemáti-ca, tem sido até pouco tempo a única forma de obterséries de dados das principais variáveis que permitem es-tudar a dinâmica do oceano. No entanto, nas últimas dé-cadas têm surgido novos instrumentos capazes de estu-dar os mares mais remotos: a altimetria por satélite, boias

e âncoras equipadas com sensores, veículos não tripula-dos… Mas, ao menos por enquanto, todos estes métodosde amostragem não deixam de ser complementos dascampanhas oceanográficas clássicas a bordo de navios,as quais seguem sendo a fonte principal de informaçãocientífica oceânica.No entanto, nos últimos anos um destes novos métodosestá apresentando um desenvolvimento de vertigem e co-meça a substituir aos navios oceanográficos em verda-deiro tipo de missões. Trata-se dos gliders, veículos autô-nomos (AUV) que se autopropulsam, por meio depequenas mudanças em sua flutuação, os quais geramdeslocações verticais que, graças a umas asas, se con-vertem em um movimento para frente. Os gliders fazem,portanto, um percurso em forma de dentes de serra, du-rante o qual seus sensores vão reunindo informação queenviam por satélite a cada vez que chegam a superfície. Oconsumo energético destes aparelhos é mínimo, algo quelhes permite percorrer milhares de quilômetros durante me-ses e contribuir com dados a escalas espaço-temporaisimpensáveis com outros veículos autônomos e, além dis-so, algo hoje em dia muito importante: com uns custosmuito baixos em comparação com as tradicionais cam-panhas a bordo de navios oceanográficos.

Como funcionamOs gliders são controlados remotamente com a ajuda deajustes periódicos via GPS, sensores de pressão e incli-nação e bússolas magnéticas. A flutuação é controlada,

Os gliders, pequenos veículos submarinos autropopulsados capazes de planar naágua dos oceanos, estão convocados a revolucionar a pesquisa oceanográfica. Pormeio de pequenas mudanças em sua flutuação geram deslocações verticais que,com ajuda de um tipo de asas, se convertem em oblíquos. De tempo em tempo, oglider surge na superfície e manda via satélite todos os dados oceanográficos querecolhem seus sensores. Estes planadores têm uma autonomia que chega a mesese podem navegar milhares de quilômetros, o que lhes permite percorrer os lugaresmais remotos do planeta com um custo muito baixo.

Page 5: Ruiz Outreach RevOceanos - GROOM-FP7 · ses e contribuir com dados a escalas espaço-temporais impensáveis com outros veículos autônomos e, além dis-so, algo hoje em dia muito

20

estimar la cantidad de clorofila.

La flota de glidersHenry Stommel, uno de los oceanógrafos físicos más in-fluyentes de la historia, fue el primero en imaginar los pri-meros gliders. En 1989 escribió un artículo de cienciaficción en el que imaginaba un futuro cercano en el quelos océanos estaban repletos de estos vehículos. Ha-blaba en su artículo de un océano con más de 1.000 gli-ders surcando sus aguas. La mitad dirigidos a un pro-grama rutinario de observación hidrográfica, “lo mismoque hace la meteorología en la atmósfera”, explicaba.“Medirían temperatura, salinidad, oxígeno, nutrientes ycualquier otra parámetro geoquímico para el que hubie-ra sensores. La otra mitad de los gliders se dedicarían aprogramas con fines puramente científicos que contra-tarían los académicos con los operadores”.Veinte años después nos acercamos a ese modelo quedescribía Stommel, aunque con unos años de retraso,pues ese mundo surcado de gliders lo imaginaba en1996. En la actualidad, según Teledyne Webb Research,uno de los principales fabricantes, se han vendido 335de estos vehículos. Algunos estarán surcando los océ-anos, pero muchos estarán en talleres y laboratorios…Y es que ésta es una tecnología muy nueva y aún que-da mucho para establecer el sistema de monitorizaciónmundial que imaginaba Stommel.Científicos del Costal Ocean Observation Lab de la Uni-versidad de Rutgers (RU COOL), en colaboración conempresas, instituciones y otras universidades de todo elmundo, llevan desde 2009 implementando una red mun-dial de operadores de gliders. Inspirados en el viaje delChallenger de 1872, pretenden recorrer las rutas que hi-zo este buque a lo largo de todo el mundo pero de unaforma sistemática, gracias a esta tecnología. Su objeti-vo es operar 16 gliders en los próximos años que fun-cionen simultáneamente en todos los océanos.Este proyecto, conocido como Challenger Glider Mis-sion, comenzó después de que en diciembre de 2009,

segundo o modelo, seja através de um pistão que intro-duz ou extrai água de um compartimento, ou bem mo-vendo azeite desde o interior do aparelho a uma bexigaexterna. O aparelho é dirigido por meio de um timão, emalguns casos, ou movendo um lastro interno que provocao balanço do aparelho. A profundidade máxima que atingeum glider é de 6.000 metros, mas a maioria costuma tra-balhar em torno de 1.000. Quando atingem essa profun-didade, mudam sua flutuação e continuam planando atéatingir a superfície, momento no qual transmitem via saté-lite toda a informação reunida no trajeto, para voltar a sesubmergir momentos depois.A maioria dos modelos incorpora um CTD para medir sali-nidade, temperatura e profundidade; um doppler acústicopara medir a velocidade e direção das correntes; senso-res de oxigênio e turbidez; e um fluorômetro para estimar aquantidade de clorofila.

A frota de glidersHenry Stommel, um dos oceanógrafos físicos mais in-fluentes da história, foi o primeiro a imaginar os primeirosgliders. Em 1989 escreveu um artigo de ficção científicano qual imaginava, em um futuro próximo, que os ocea-nos estavam repletos destes veículos. Falava em seu arti-go de um oceano com mais de 1.000 gliders navegandoem suas águas. A metade dirigido a um programa rotinei-ro, de observação hidrográfica, “o mesmo que faz a me-teorologia na atmosfera”, explicava. “Mediriam tempera-tura, salinidade, oxigênio, nutrientes e qualquer outroparâmetro geoquímico para o qual tivessem sensores. Aoutra metade dos gliders se dedicariam a programas comfins puramente científicos que contariam os acadêmicoscom os operadores”.Vinte anos depois nos aproximamos desse modelo quedescrevia Stommel, ainda que com uns anos de atraso,pois esse mundo repleto de gliders foi imaginado em 1996.Na atualidade, segundo Teledyne Webb Research, um dosprincipais fabricantes, foram vendidos 335 destes veícu-los. Alguns estarão estão navegando pelos oceanos, mas

El mapa muestra la primera misión transoceánica llevada a cabo porun glider, que cruzó el Atlántico tras 240 días de navegación. Foto: RU COOL.

O mapa mostra a primeira missão transoceânica feita por um gliderque cruzou o Atlântico depois de 240 dias de navegação. Foto: RU COOL

El glider RU29 salió de Sudáfrica el pasado mes de enero. En internetpuede seguirse su ruta y descargarse sus datos. Foto: RU COOL.

O glider RU29 saiu da África do Sul no último mês de janeiro. Nainternet pode-se seguir sua rota e descarregar seus dados. Foto: RUCOOL

reportaje/reportagem

Page 6: Ruiz Outreach RevOceanos - GROOM-FP7 · ses e contribuir com dados a escalas espaço-temporais impensáveis com outros veículos autônomos e, além dis-so, algo hoje em dia muito

21

TIPOS DE GLIDERSEL SLOCUM DE WEBB RESEARCHConcebido por el ingeniero Douglas C. Webb y por uno de los padres dela oceanografía física, Henry Stommel, este glider recibe su nombre dela primera persona que circunnavegó el planeta ella sola en un velero:Joshua Slocum.Es uno de los gliders más vendidos y se fabrica en dos modelos: unoeléctrico con baterías alcalinas, capaz de recorrer 1.500 km y operarhasta a 1000 metros de profundidad; y uno sin baterías, que sealimenta del gradiente térmico entre el agua superficial y la profunda,pudiendo recorrer hasta 40.000 kilómetros durante más de cinco años.

Tamaño: 1,5 metrosPeso: 60 kgVelocidad: 0,4 metros/segundoAutonomía: Hasta 30 días el eléctrico ymás de 5 años el de gradiente térmicoDistancia máxima: 1.500 kilómetros eleléctrico y 40.000 el de gradientetérmicoProfundidad: Hasta 1.000 metros eleléctrico y hasta 1.200 el de gradientetérmico.Fabricante: www.webbresearch.com

EL SEAGLIDER DE LA UNIVERSIDAD DE WASHINGTONDesarrollado por el ingeniero Russ Light de la Universidad deWashington. Tiene un ángulo de inmersión muy acentuado (de 16grados respecto a la línea perpendicular al fondo) lo que permite hacermuestreos de muy alta resolución. Solo existe el modelo eléctrico, elcual posee el récord de autonomía de un vehículo de este tipo: 5.500kilómetros en 292 días.Hasta hace unos meses, la empresa iRobot se encargaba de sufabricación pero en octubre de 2012 anunció el cierre de su factoría y adía de hoy la Universidad de Washington busca está buscando unnuevo socio.

Tamaño: 1,8 metrosPeso: 52 kgVelocidad: 0,25 metros/segundoAutonomía:Distancia máxima: 4.600 kilómetrosProfundidad: 1.000 metrosFabricante:

EL SPRAY DE LA SCRIPPS INTITUTION OF OCEANOGRAPHYEl Spray Glider fue originalmente desarrollado por la Scripps Institutionof Oceanography, bajo la supervisión de Russ Davis. La tecnología pasóa fase comercial en 2004 a través de la empresa Bluefin Robotics,quien a día de hoy comercializa el glider. Su nombre también surge del primer viaje en solitario alrededor delmundo en un velero, pero esta vez el homenajeado no fue el pilotoJoshua Slocum sino la embarcación: el Spray.

Tamaño: 2,13 metrosPeso: 52 kgVelocidad: 0,19-0,35 metros/segundoAutonomía: 6 mesesDistancia máxima: 4.800 kilómetrosProfundidad: 1.500 metrosFabricante:http://www.bluefinrobotics.com

EL GLIDER EUROPEO: SEAEXPLOREREste glider, desarrollado por un consorcio francés y comercializado por laempresa ACSA, representa la primera tecnología glider europeadisponible en el mercado. El SeaExplorer no tiene alas ni partes externas móviles lo que minimiza elriesgo de enredos con algas, plásticos, redes,… Además, su elevadovolumen de lastre lo convierte en elmás rápido del mercado llegando aplanear a más de un nudo.

Tamaño: 2,2 metrosPeso: 59 kgVelocidad: 0,51 metros/segundoAutonomía: Varios mesesDistancia máxima: Profundidad: 700 metrosFabricante: http://acsa-alcen.com

EL GLIDER COSTERO: EXOCETUS CGEl EXOCETUS es un glider meramente costero, es capaz de soportargrandes gradientes de densidad y opera a una profundidad máxima de200 metros. Los desarrolla la empresa Alaska Native Technologies bajoun programa específico de la Agencia Naval Norteamericana, yactualmente lo comercializa laempresa!EXOCETUS.!

Tamaño: 2,87 metrosPeso: 109 kgVelocidad: Hasta 1 metro/segundoAutonomía: Distancia máxima:Profundidad: 200 metrosFabricante: http://exocetus.com

UN GLIDER DE SUPERFICIE: WAVEGLIDEREl Waveglider también es un vehículo autónomo no tripulado pero este nose sumerge sino que navega por la superficie del océano utilizando laenergía de las olas.Este robot, diseñado por Derek y Roger Hine, posee además una serie depaneles solares que dan energía a los módulos de control, los sensores yel sistema de comunicación vía satélite.El vehículo que comercializa Liquid Robotics, es capaz de realizarmisiones de varios meses de duración, cubriendo distancias de miles demillas náuticas, y también es capazde permanecer en un punto fijo demuestreo.

Tamaño: 1,91 metrosPeso: 90 kgVelocidad: Hasta 1 metro/segundoAutonomía: Varios mesesDistancia máxima: 17.000 kmProfundidad: Fabricante: http://liquidr.com

EL GLIDER QUE NAVEGA CON EL VIENTO: SAILBUOYEl Sailbuoy, al igual que el Waveglider es un vehículo de superficie notripulado. Puede navegar por el océano durante largos periodos detiempo de forma autónoma aprovechando la fuerza del viento. Mideparámetros meteorológicos y oceanográficos y puede servir deplataforma de comunicaciones paraotros instrumentos o vehículossubmarinos.

Tamaño: 2,0 metrosPeso: 60 kgVelocidad: Hasta 1 metro/segundoAutonomía: Varios mesesDistancia máxima: Profundidad: Fabricante: http://www.cmr.no

Page 7: Ruiz Outreach RevOceanos - GROOM-FP7 · ses e contribuir com dados a escalas espaço-temporais impensáveis com outros veículos autônomos e, além dis-so, algo hoje em dia muito

22

el mismo equipo científico, lograra completar la primeramisión transoceánica con un glider. El RU27 –como sebautizó a este submarino– llegó a Galicia desde NuevaJersey tras 240 días de navegación, convirtiéndose enun hito histórico para esta tecnología.Tras este logro se puso en marcha la Challenger Glider-Mission y su primer vehículo tuvo –y tiene– acento es-pañol. Se llama Silbo, en honor al ancestral lenguaje pormedio de silbidos que se practica en la isla canaria de laGomera, y partió de Islandia en junio de 2011 con el ob-jetivo de completar el gran giro del Atlántico Norte. Des-pués de más de año y medio de navegación, Silbo paróen Azores, continuó hasta Canarias, cruzó Cabo Verdey ahora mismo se encuentra rumbo a las Antillas. El se-gundo glider de la misión, el RU29, acaba de comenzarel mismo recorrido pero en el otro hemisferio. Salió deSudáfrica el pasado 11 de enero con dirección al norte,se cruzará de orilla antes de alcanzar el ecuador, pondrárumbo al sur hasta llegar a la península Antártica y final-mente volverá a Sudáfrica. “El objetivo de estas primeras misiones transoceánicases definir las rutas que seguirán las misiones operacio-nales futuras”, explica Antonio González Ramos, cientí-fico de la Universidad de Las Palmas y líder del equipode pilotos del proyecto. “Nuestro objetivo es cruzar porprimera vez los tres océanos y crear las bases para fu-

muitos estarão em oficinas e laboratórios… é que esta éuma tecnologia muito nova e ainda demora muito para es-tabelecer o sistema de monitoramento mundial que ima-ginava Stommel.Cientistas do Costal Ocean Observation Lab da Universi-dade de Rutgers (RU COOL), em colaboração com em-presas, instituições e outras universidades de todo mun-do, levam desde 2009 implementando uma rede mundialde operadores de gliders. Inspirados na viagem do Cha-llenger de 1872, pretendem percorrer as rotas que fez estenavio ao longo de todo o mundo, mas de uma forma sis-temática, graças a esta tecnologia. Seu objetivo é operar16 gliders nos próximos anos que funcionem simultanea-mente em todos os oceanos.Este projeto, conhecido como Challenger Glider Mission,começou após que em dezembro de 2009, a mesma equi-pe científica, conseguisse completar a primeira missãotransoceânica com um glider. O RU27 – como foi batiza-do o submarino– chegou a Galícia desde New Jersey apósde 240 dias de navegação, convertendo-se em uma me-ta histórica para esta tecnologia.Depois desta conquista, foi colocada em marcha aChallenger Glider Mission e seu primeiro veículo teve – etem – nome espanhol. Chama-se Silbo (Assobio, em por-tuguês), em honra a ancestral linguagem por meio de api-tos que se pratica na ilha canária da Gomera, e partiu da

reportaje/reportagem

Arriba, los recorridos previstos para RU29, que completará el giro delAtlántico Sur, y Silbo que hará lo mismo en el hemisferio norte. Abajo a laizquierda, una rémora acompaña al glider en su recorrido como si de untiburón se tratase.Abajo a la izquierda, la imagen muestra uno de losmayores quebraderos de cabeza de los operadores de gliders: lasincrustaciones. Fotos: RU COOL

Acima, os percursos previstos para RU29, que completará o giro doAtlântico Sul e Assobio que fará o mesmo no hemisfério norte.! Abaixo àesquerda, uma rêmora acompanha ao glider em seu percurso como sefosse um tubarão. Abaixo à esquerda, a imagem mostra um dos maioresquebra-cabeça dos operadores de gliders: as incrustações. Fotos: RU COOL

Page 8: Ruiz Outreach RevOceanos - GROOM-FP7 · ses e contribuir com dados a escalas espaço-temporais impensáveis com outros veículos autônomos e, além dis-so, algo hoje em dia muito

23

TIPOS DE GLIDERSO SLOCUM DE WEBB RESEARCHConcebido pelo engenheiro Douglas C. Webb e por um dos pais daoceanografía física, Henry Stommel, este glider recebe o nome daprimeira pessoa que circunavegou o planeta sozinho em um veleiro:Joshua Slocum.É um dos gliders mais vendidos e se fabrica em dois modelos: umelétrico com baterias alcalinas, capaz de percorrer 1.500 km e operaraté a 1000 metros de profundidade; e um sem baterias, que sealimenta do gradiente térmico entre a água superficial e a profunda,podendo percorrer até 40.000 quilômetros durante mais de cincoanos..

Tamanho:1,5 metrosPeso: 60 kgVelocidade: 0,4 metros/segundoAutonomía: Hasta 30 días el eléctrico ymás de 5 años el de gradiente térmicoDistância máxima: 1.500 quilômetros oelétrico e 40.000 o de gradiente térmicoProfundidade: Até 1.000 metros oelétrico e até 1.200 o de gradientetérmico. Fabricante: www.webbresearch.com

O SEAGLIDER DA UNIVERSIDADE DE WASHINGTONDesenvolvido pelo engenheiro Russ Light da Universidade deWashington. Tem um ângulo de imersão muito acentuado (de 16 grausem relação à linha perpendicular ao fundo) o que permite fazeramostragens de alta resolução. Só existe o modelo elétrico, o qualpossui o recorde de autonomia de um veículo deste tipo: 5.500quilômetros em 292 dias.Há alguns meses, a empresa iRobot se encarregava de sua fabricação,mas em outubro de 2012 anunciou o fechamento de sua fábrica e hojeem dia a Universidade de Washington está buscando um novo sócio..

Tamanho: 1,8 metrosPeso: 52 kgVelocidade: 0,25 metros/segundoAutonomia:Distância máxima: 4.600 kilómetrosProfundidade: 1.000 metrosFabricante:

O SPRAY DA SCRIPPS INSTITUTION OF OCEANOGRAPHYO Spray Glider foi originalmente desenvolvido pela Scripps Institution ofOceanography, sob a supervisão de Russ Davis. A tecnologia passoupara a fase comercial em 2004 através da empresa Bluefin Robotics,que hoje comercializa o glider. Seu nome também surge da primeira viagem em solitário ao redor domundo em um veleiro, mas desta vez o homenageado não foi o pilotoJoshua Slocum, mas a embarcação: o Spray.

Tamanho: 2,13 metrosPeso: 52 kgVelocidade: 0,19-0,35 metros/segundoAutonomia: 6 mesesDistancia máxima: 4.800 kilómetrosProfundidade: 1.500 metrosFabricante:http://www.bluefinrobotics.com

O GLIDER EUROPEU: SEAEXPLOREREste glider, desenvolvido por um consórcio francês e comercializado pelaempresa ACSA, representa a primeira tecnologia glider europeiadisponível no mercado. O SeaExplorer não tem asas nem partes externas móveis o que minimizao risco de enredos com algas, plásticos, redes,… Além disso, seu elevadovolume de lastro o converte no maisrápido do mercado chegando a planarem mais de um nodo.

Tamanho: 2,2 metrosPeso: 59 kgVelocidade: 0,51 metros/segundoAutonomia: Varios mesesDistancia máxima: Profundidade: 700 metrosFabricante: http://acsa-alcen.com

O GLIDER COSTEIRO: EXOCETUS CGO EXOCETUS é um glider meramente costeiro, é capaz de suportargrandes gradientes de densidade e opera a uma profundidade máximade 200 metros. Desenvolvido pela empresa Alaska Native Technologiessob um programa específico da Agência Naval Norte-americana, eatualmente é comercializado pelaempresa EXOCETUS. !

Tamanho: 2,87 metrosPeso: 109 kgVelocidade: Hasta 1 metro/segundoAutonomia: Distancia máxima:Profundidade: 200 metrosFabricante: http://exocetus.com

UM GLIDER DE SUPERFÍCIE: WAVEGLIDERO Waveglider também é um veículo autônomo não tripulado, mas estenão submerge senão que navega pela superfície do oceano utilizando aenergia das ondas.Este robô, desenhado por Derek e Roger Hine, possui além de uma sériede painéis solares que dão energia aos módulos de controle, os sensorese o sistema de comunicação via satélite.O veículo comercializado pela Liquid Robotics é capaz de realizarmissões de vários meses de duração, cobrindo distâncias de milhares demilhas náuticas, e também é capazde permanecer em um ponto fixo deamostragem.

Tamanho: 1,91 metrosPeso: 90 kgVelocidade: Hasta 1 metro/segundoAutonomia: Varios mesesDistancia máxima: 17.000 kmProfundidade: Fabricante: http://liquidr.com

O GLIDER QUE NAVEGA COM O VENTO: SAILBUOYO Sailbuoy, igual que o Waveglider, é um veículo de superfície nãotripulado. Pode navegar pelo oceano durante longos períodos de tempode forma autônoma aproveitando a força do vento. Mede parâmetrosmeteorológicos e oceanográficos e pode servir de plataforma decomunicações para outrosinstrumentos ou veículos submarinos.

Tamanho: 2,0 metrosPeso: 60 kgVelocidade: Hasta 1 metro/segundoAutonomía: Varios mesesDistancia máxima: Profundidade: Fabricante: http://www.cmr.no

Page 9: Ruiz Outreach RevOceanos - GROOM-FP7 · ses e contribuir com dados a escalas espaço-temporais impensáveis com outros veículos autônomos e, além dis-so, algo hoje em dia muito

reportajemedusas

La gran frecuencia espacio-temporal dedatos que ofrecen los gliders ha permitido a

los científicos descubrir que la variabilidaden el transporte de agua a través de loscanales de Baleares es mayor de lo que

pensaba. Foto: IMEDEA

A grande frequência espaço temporal dedados que oferecem os gliders permitiram

aos cientistas descobrir que a variabilidadeno transporte da água através dos canaisdas Baleares é maior do que se pensava.

Foto: IMEDEA

turas misiones cotidianas y automáticas con gliders. Escomo los primeros años de la carrera espacial, cuandose lanzaban instrumentos y se testeaban sus capacida-des, errores, posibles averías, trayectorias que deberíanseguir… Nos encontramos en esa fase”, apunta Gonzá-lez Ramos.El científico canario, que el 1 de mayo recogió el premioRU COOL al logro técnico por su trabajo con esta tec-nología, es uno de los principales colaboradores del pro-yecto. Silbo está batiendo todos los récords de navegación au-tónoma en este tipo de vehículos. Desde que se lanzaseen aguas canarias el 24 de julio de 2012, el glider ha na-vegado durante más de 250 días y ha recorrido más de5.600 kilómetros, y, si sumamos los transectos previosdesde que salió de Islandia, son ya más de 11.000 kiló-metros de misión. Los datos que ha aportado Silbo son de un valor incal-culable. Cruzó la célula convectiva al sur de Islandia,donde se forman en superficie las masas de agua pro-funda y da comienzo la circulación termohalina, uno delos motores fundamentales del clima del planeta. En sucamino al sur, se encontró con la estela de dos huraca-nes –Katia e Irene–, que volaban nuevamente hacia Eu-ropa, tras azotar la costa americana. “Ver los efectos enel agua de estos fenómenos fue espectacular”, comen-ta González Ramos. “Pudimos observar cómo se enfria-ba súbitamente la columna de agua al paso de los hu-racanes, y esto con olas en superficie de hasta 8metros”, explica el científico.Tras cruzar el frente de Azores, llegando a las islas Ca-narias, Silbo delató la presencia de eddies profundos en-tre los 700 y los 1.000 metros de profundidad, que pro-cedían del Mediterráneo, sobrevoló sistemas deremolinos en superficie que se agrupaban formando sis-temas en los que un giro frío se rodeaba de cálidos y vi-ceversa, reportó las primeras trazas del agua intermedia

Islândia em junho de 2011 com o objetivo de completar ogrande giro do Atlântico Norte. Após mais de ano e meiode navegação, Silbo parou nos Açores, continuou até Ca-nárias, cruzou Cabo Verde e agora mesmo se encontra ru-mo às Antilhas. O segundo glider da missão, o RU29, aca-ba de começar o mesmo percurso mas em outrohemisfério. Saiu da África do Sul, o último dia 11 de janei-ro, com direção ao norte, vai cruzar de orla dantes de atin-gir o equador, irá rumo ao sul até chegar à península An-tártica e finalmente voltará a África do Sul. “O objetivo destas primeiras missões transoceânicas é de-finir as rotas que seguirão as missões operacionais futu-ras”, explica Antonio González Ramos, cientista da Uni-versidade de Las Palmas e líder da equipe de pilotos doprojeto. “Nosso objetivo é cruzar pela primeira vez os trêsoceanos e criar as bases para futuras missões cotidianas eautomáticas com gliders. É como nos primeiros anos dacarreira espacial, quando se lançavam instrumentos e setestavam suas capacidades, erros, possíveis avarias, tra-jetórias que deveriam seguir… Nos encontramos nessa fa-se”, aponta González Ramos.O cientista canário, que no dia primeiro de maio recolleu.o prêmio RU COOL por seu trabalho com esta tecnologia,é um dos principais colaboradores do projeto. Silbo está batendo todos os recordes de navegação autô-noma neste tipo de veículo. Desde que se lançou emáguas canárias em 24 de julho de 2012, o glider navegoudurante mais de 250 dias e percorreu mais de 5.600 quilô-metros, e, se somarmos os transectos prévios desde quesaiu da Islândia, são mais de 11.000 quilômetros demissão. Os dados com os quais Silbo tem contribuído são de umvalor incalculável. Cruzou a célula convectiva ao sul daIslândia, onde se formam em superfície as massas de águaprofunda e dá começo a circulação termohalina, um dosmotores fundamentais do clima do planeta. Em seu ca-minho ao sul, se encontrou com o despertar de dois fu-

Page 10: Ruiz Outreach RevOceanos - GROOM-FP7 · ses e contribuir com dados a escalas espaço-temporais impensáveis com outros veículos autônomos e, além dis-so, algo hoje em dia muito

25

de procedencia antártica antes de llegar a Canarias y,ahora, camino de la costa americana, está mostrando lagran influencia del agua amazónica en el océano.Cuando complete su misión, Silbo habrá recorrido cercade 20.000 kilómetros durante unos dos años y medioaportando una gran cantidad de datos científicos de in-calculable valor, una información que está disponible enabierto en la página web y en el blog del proyecto. Una de las principales ventajas de los gliders es la altaresolución espacio-temporal a la que trabajan. Silbo, porejemplo, está programado para subir y bajar a 1.000 me-tros de profundidad cada 10 horas, durante las que re-corre 2 kilómetros. Esto, sumado a la enorme autonomíaque tienen, convierte a estas máquinas en unos excelen-tes observadores del océano.El principal problema de esta tecnología es su limitaciónen cuanto a las variables que es capaz de medir. Los ve-hículos de la Challenger Glider Mission van equipadossolamente con un CTD, que mide salinidad, temperatu-ra y profundidad. Existen otros sensores que pueden por-tar los gliders, pero estos aumentan su consumo y su au-tonomía, por tanto, se reduce considerablemente, por loque solo se utilizan en misiones de corta duración. El próximo año, a Silbo y RU29 se unirán dos nuevas uni-dades, que surcarán el océano Pacífico, y para 2015 deprevé que se lance otro glider más en el océano Índico.

Misiones a escala regionalLa dinámica del océano se manifiesta a diferentes esca-las espaciales y temporales. Las misiones transoceáni-cas ofrecen una información muy valiosa sobre los gran-des giros oceánicos y otros procesos de gran escala,pero si hacemos un zoom o nos aproximamos a la cos-ta, aparecen estructuras oceanográficas con una varia-bilidad mayor, que requieren de un estudio a otra resolu-ción. Y aquí los gliders también juegan un papel cada vez

racões – Katia e Irene–, que voavam novamente para Eu-ropa, depois de açoitar a costa americana. “Ver os efeitosna água destes fenômenos foi espetacular”, comenta Gon-zález Ramos. “Pudemos observar como se arrefecia subi-tamente a coluna de água ao passo dos furacões, e istocom ondas em superfície de até 8 metros”, explica o cien-tista.Depois de cruzar a frente dos Açores, chegando às ilhasCanárias, Silbo delatou a presença de eddies profundosentre os 700 e os 1.000 metros de profundidade, que pro-cediam do Mediterrâneo. Sobrevoou sistemas de rede-moinhos em superfície que se agrupavam formando sis-temas nos quais um giro frio se rodeava de cálidos evice-versa, reportou as primeiras traças da água interme-diária de procedência antártica antes de chegar a Caná-rias e, agora, caminho da costa americana, está mostran-do a grande influência da água amazônica no oceano.Quando completar sua missão, Silbo terá percorrido cercade 20.000 quilômetros durante dois anos e meio contri-buindo com uma grande quantidade de dados científicosde incalculável valor, informação que está disponível emaberto na página e no blog do projeto. Uma das principais vantagens dos gliders é a alta reso-lução espaço temporal à que trabalham. Silbo, por exem-plo, está programado para subir e baixar a 1.000 metrosde profundidade a cada 10 horas, durante as quais perco-rre 2 quilômetros. Isto, somado à enorme autonomia quetêm, converte a estas máquinas em excelentes observa-dores do oceano.O principal problema desta tecnologia é sua limitaçãoquanto às variáveis que é capaz de medir. Os veículosda Challenger Glider Mission vão equipados somentecom um CTD, que mede salinidade, temperatura e pro-fundidade. Existem outros sensores que podem portaros gliders, mas estes aumentam seu consumo e sua au-tonomia, portanto, se reduz consideravelmente, por is-

A la izquierda: Un glider modelo Slocum comienza su inmersión en los canales de Baleares. Foto: SOCIB. A la derecha: Los glider son unatecnología muy manejable que requiere pocos recursos. Foto: SOCIB

À esquerda: Um glider modelo Slocum começa sua imersão nos canais Baleares. Foto: SOCIB. À direita: Os gliders são uma tecnologia muitomanejável que requer poucos recursos. Foto: SOCIB

Page 11: Ruiz Outreach RevOceanos - GROOM-FP7 · ses e contribuir com dados a escalas espaço-temporais impensáveis com outros veículos autônomos e, além dis-so, algo hoje em dia muito

26

más importante. En España existen dos instituciones que operan gliders:la Plataforma Oceánica de Canarias (PLOCAN) y el Sis-tema de Observación y Predicción Costera de las IslasBaleares (SOCIB), dos Infraestructuras Científico-Tec-nológicas Singulares (ICTS) que se dedican a la puesta apunto de tecnologías para la observación y monitoriza-ción de los océanos. SOCIB lleva más tiempo en funcionamiento y su ges-tión –en cuanto a los gliders– se asemeja mucho al es-cenario que imaginaba Stommel en su artículo de 1989,pero a pequeña escala. Desde 2012 sus glider recorrenlos 42 kilómetros que separan las islas de Mallorca eIbiza y los casi 80 que separan esta última de la costavalenciana, lo que se conoce como los canales de Ma-llorca e Ibiza. “SOCIB ha adquirido el compromiso derealizar estos transectos cada 2 meses en este año

so são utilizados apenas em missões de curta duração.No próximo ano, duas novas unidades vão se unir a Silboe a RU29, que vão navegar o oceano Pacífico, e para 2015é previsto o lançamento de outro glider no oceano Índico.

Missões a escala regionalA dinâmica do oceano se manifesta em diferentes escalasespaciais e temporárias. As missões transoceânicas ofe-recem uma informação muito valiosa sobre os grandes gi-ros oceânicos e outros processos de grande escala, masse fazemos um zoom ou nos aproximamos da costa, apa-recem estruturas oceanográficas com uma variabilidademaior, que requerem de um estudo em outra resolução. Eaqui os gliders também jogam um papel cada vez mais im-portante. Na Espanha existem duas instituições que operam gliders:a Plataforma Oceânica de Canárias (PLOCAN) e o Siste-ma de Observação e Predição Costeira das Ilhas Baleares(SOCIB), duas Infraestruturas Científico-Tecnológicas Sin-gulares (ICTS) que se dedicam à tecnologias para a ob-servação e monitoramento dos oceanos. SOCIB leva mais tempo em funcionamento e seu geren-ciamento –quanto aos gliders– assemelha-se muito ao pal-

reportaje/reportagem

Arriba: Los glider permiten operar en lugares remotos como la Antártidaa un bajo coste. Foto: Ben Allsup. A la izquierda: Durante el paso delglider por superficie un grupo de peces se alimenta de lasincrustaciones que lleva. Foto: RU COOL.

Acima: Os glider permitem operar em lugares remotos como a Antártidaa um baixo custo. Foto: Ben Allsup. À esquerda: Durante a passagem doglider pela superfície um grupo de peixes se alimenta das incrustaçõespresas a ele. Foto: RU COOL.

Page 12: Ruiz Outreach RevOceanos - GROOM-FP7 · ses e contribuir com dados a escalas espaço-temporais impensáveis com outros veículos autônomos e, além dis-so, algo hoje em dia muito

2013 y cada mes, si todo va bien, en 2014 y en adelan-te”, explica Marc Torner, técnico de gliders de SOCIB. Estos trayectos fijos los paga la institución, que está fi-nanciada al 50 por ciento por el Ministerio de Economíay Competitividad y el Gobierno de las Islas Baleares, pe-ro, por otra parte, SOCIB posee otros gliders que estándisponible para que cualquier científico pueda contratarsus servicios y diseñar una misión a su gusto. “Desde SOCIB nos encargamos de la gestión integral dela flota: desde la logística, hasta el mantenimiento, pa-sando por la configuración y el pilotaje, y, por supuesto,de la descarga de los datos y de ofrecerlos en un for-mato estandarizado en nuestra web para que cualquiercientífico los pueda utilizar”, apunta Torner. En la actualidad SOCIB está llevando a cabo una de es-tas misiones por encargo. Se trata de volar varias vecesal año el canal que separa las islas de Menorca y Cer-deña, una misión que se enmarca dentro del proyectoeuropeo JERICO, que lidera el CNR italiano. El pasadomes de marzo terminaba el primer transecto. En 44 dí-as de navegación el glider salió de Menorca, llegó a lacosta de Cerdeña y volvió a Baleares. Durante las 450millas náuticas que separan las islas se tomaron datos

co que imaginava Stommel em seu artigo de 1989, mas apequena escala. Operam uma frota de sete glider – qua-tros são seus e três do Instituto Mediterrâneo de EstudosAvançados (IMEDEA), um centro misto da Universidadede Baleares e o Conselho Superior de Investigações Cien-tíficas (CSIC)–, cinco do modelo Slocum e dois Seaglider. Nos últimos anos, SOCIB estabeleceu uma série de tran-sectos fixos, que repetem várias vezes ao ano e cujos da-dos publicam em seu site com acesso livre para a comu-nidade científica. Concretamente, desde 2012 seus gliderpercorrem os 42 quilômetros que separam as ilhas de Ma-llorca e Ibiza e os quase 80 que separam esta última dacosta valenciana, o que é conhecido como os canais deMallorca e Ibiza. “SOCIB firmou o compromisso de reali-zar estes transectos a cada 2 meses neste ano 2013 e acada mês, se tudo for bem, em 2014 e em adiante”, expli-ca Marc Torner, técnico de gliders da SOCIB. Os trajetos fixos são pagos pela instituição, sendo que50% está financiado pelo Ministério de Economia e Com-petitividade e o Governo das Ilhas Baleares, mas, por outraparte, SOCIB possui outros gliders que estão disponívelpara que qualquer cientista possa contratar seus serviçose desenhar uma missão a seu gosto.

Page 13: Ruiz Outreach RevOceanos - GROOM-FP7 · ses e contribuir com dados a escalas espaço-temporais impensáveis com outros veículos autônomos e, além dis-so, algo hoje em dia muito

28

de múltiples parámetros físico-químicos bajo unas con-diciones meteorológicas en las que un buque no podríahaber operado.En este tipo de misiones en las que la distancia no es li-mitante, los gliders van completamente equipados contodos los sensores disponibles. Además del CTD, quemide salinidad, temperatura y profundidad; el vehículoporta un sensor para medir la saturación de oxígeno enel agua, un fluorómetro para estimar la cantidad de clo-rofila y un sensor de turbidez para medir las partículasen suspensión.Simón Ruiz es oceanógrafo del IMEDEA y desde haceunos años trabaja con datos de glider. “Esta tecnologíanos ha aportado una nueva visión del océano. Nos ofre-ce una mayor resolución tanto espacial como temporal,lo que nos permite estudiar estructuras más pequeñas,que hasta ahora no podíamos ver con otros métodos demuestreo convencionales”.Uno de los principales trabajos que ha publicado Ruizcon datos de glider ha sido precisamente gracias a la in-formación de los transectos que SOCIB opera en el ca-nal de Ibiza. Gracias a la periodicidad y resolución de es-tas misiones, este científico y su equipo observaron encuestión de días procesos que se creía que ocurrían conuna variabilidad anual.Hasta ahora se pensaba que en verano había un trans-porte de agua en un sentido y en invierno en el otro, pe-ro ahora han descubierto procesos de menor escala que

“Da SOCIB nos encarregamos do gerenciamento integralda frota: desde a logística, até a manutenção, passandopela configuração e a pilotagem, e, claro, do carregamen-to dos dados e da oferta em um formato padronizado emnosso site para que qualquer cientista possa utilizar”,aponta Torner. Na atualidade, SOCIB está desenvolvendo uma destasmissões por demanda. Trata-se de navegar várias vezesao ano o canal que separa as ilhas de Menorca e Cerde-ña, uma missão que se inserida dentro do projeto europeuJERICO, que lidera o CNR italiano. No último mês demarço, terminava o primeiro transecto. Em 44 dias de na-vegação o glider saiu de Menorca, chegou à costa de Cer-deña e voltou as Baleares. Durante as 450 milhas náuticasque separam as ilhas, foram tomados dados de múltiplosparâmetros físico-químicos sob condições meteorológi-cas nas que um navio não poderia ter operado.Neste tipo de missões onde a distância não é limitante, osgliders vão completamente equipados com todos os sen-sores disponíveis. Além do CTD, que mede a salinidade,temperatura e profundidade; o veículo porta um sensor pa-ra medir a saturação do oxigênio na água, um fluorômetropara estimar a quantidade de clorofila e um sensor de tur-bidez para medir as partículas em suspensão.Simón Ruiz é oceanógrafo do IMEDEA e há alguns anostrabalha com dados de glider. “Esta tecnologia contribuiupara uma nova visão do oceano. Nos oferece uma maiorresolução tanto espacial como temporária, o que nos per-

Page 14: Ruiz Outreach RevOceanos - GROOM-FP7 · ses e contribuir com dados a escalas espaço-temporais impensáveis com outros veículos autônomos e, além dis-so, algo hoje em dia muito

29

son capaces de bloquear la circulación en el canal y ha-cer que el agua que fluía hacia el sur se vea forzada a re-circular al norte de las islas.“Es un resultado importante, ya que significa que esta-mos encontrando una variabilidad en el océano muchomás alta de lo que pensábamos, lo que podría influir enla respuesta del ecosistema”, explica Ruiz. Y es que enesta zona de los canales de Baleares, donde se inter-cambian las aguas más recientes que vienen del Atlánticocon las aguas más mezcladas y antiguas que vienen delnorte, se encuentra una de las zonas de puesta de atu-nes más importantes del océano. “Ahora se está estu-diando la implicación de esta mayor variabilidad en eltransporte de agua en estos procesos biológicos, perotodavía es un tema incipiente”, apunta Ruiz. PLOCAN por su parte, además de colaborar con la Uni-versidad de Rutgers en la Challenger Glider Mission, es-tá implementando también un transecto fijo con esta tec-nología. Estacionalmente vuelan un glider desde la islade Gran Canaria hasta ESTOC (estacion de observacióndel oceano a largo plazo) que es parte del observatoriooceánico que tienen instalado a 60 millas al norte del ar-chipiélago. Los datos pueden ser seguidos a traves desu web incorporados en el sistema europeo común deseguimiento de flotas EGO y pueden solicitarse sin costeponiéndose en contacto con PLOCAN.La ICTS canaria posee tres glider: un Slocum, un Seagli-der y un Spray. Operan los tres modelos indistintamente,los cuales utilizan además para impartir la docencia desu Escuela Internacional de gliders, uno de los mejoreslugares de Europa para aprender a pilotar y utilizar unode estos vehículos. “Son tecnologías muy específicasque requieren de un aprendizaje especializado. Aunqueson unidades comerciales, no dejan de ser prototipos endesarrollo, con lo cual siempre hay alguna cosa nueva y,por tanto, es necesario mucha práctica”, explica CarlosBarrera, jefe de la flota de glider de PLOCAN y uno de losresponsables de la Gliders School. Además de este transecto fijo, PLOCAN lleva desde 2008participando de forma activa en la puesta a punto de es-ta tecnología, colaborando con las empresas e institu-ciones que desarrollan los gliders y los equipamientosque en ellos se instalan actuando como prueba de losconjuntos máquinas-sensores. Hasta el momento se hanrealizado misiones con todos los tipos de glider oceáni-cos existentes en el mercado.Por otra parte, PLOCAN también trabaja por encargo pa-ra científicos interesados en utilizar esta tecnología en susestudios europeos y españoles. Entre estos útimos estáiniciando su uso Pedro Vélez, investigador del CentroOceanográfico de Canarias del Instituto Español de Oce-anografía (IEO).Vélez y su equipo llevan desde 2006 realizando una ra-dial profunda al norte de las islas Canarias con el objetivo

mite estudar estruturas mais pequenas, que até agora nãopodíamos ver com outros métodos de amostragem con-vencionais”.Um dos principais trabalhos que publicou Ruiz com da-dos de glider foi precisamente graças à informação dostransectos que SOCIB opera no canal de Ibiza. Graças àperiodicidade e resolução destas missões, este cientistae sua equipe observaram em matéria de dias processosque se achava que ocorriam com uma variabilidade anual.Até agora se pensava que em verão tinha um transportede água em um sentido e em inverno em o outro, masagora têm descoberto processos de menor escala que sãocapazes de bloquear a circulação em o canal e fazer que oágua que fluía para o sul se veja forçada a *recircular aonorte das ilhas.“É um resultado importante, já que significa que estamosencontrando uma variabilidade no oceano bem mais altado que pensávamos, o que poderia influir na resposta doecossistema”, explica Ruiz. E é que nesta zona dos canaisBaleares, onde se trocam as águas mais recentes que vêmdo Atlântico com as águas mais misturadas e antigas quevêm do norte, se encontra uma das zonas de desova deatuns mais importantes do oceano. “Agora está sendo es-tudado o envolvimento desta maior variabilidade no trans-porte de água nestes processos biológicos, mas ainda éum tema incipiente”, aponta Ruiz.PLOCAN por sua vez, além de colaborar com a Universi-dade de Rutgers na Challenger Glider Mission, está imple-mentando também um transecto fixo com esta tecnolo-gia. Estacionalmente voam um glider da ilha de GranCanária até ESTOC (estação de observação do oceano alongo prazo) que é parte do observatório oceânico insta-lado a 60 milhas ao norte do arquipélago. Os dados po-dem ser seguidos através de seu site e são incorporados osistema europeu comum de rastreamento de frotas EGOe podem ser solicitados sem custo colocando-se em con-tato com PLOCAN.A ICTS canária possui três glider: um Slocum, um Seagli-der e um Spray. Operam os três modelos indistintamente,que também são utilizados para docência na Escola Inter-nacional de gliders, um dos melhores lugares da Europapara aprender a pilotar e utilizar um destes veículos. “Sãotecnologias muito específicas que requerem uma apren-dizagem especializada. Ainda que são unidades comer-ciais não deixam de ser protótipos em desenvolvimento,com o qual sempre há alguma coisa nova, e portanto é ne-cessário muita prática”, explica Carlos Barrera, chefe dafrota de glider da PLOCAN e um dos responsáveis pelaGliders School. Além deste transecto fixo, PLOCAN leva desde 2008 par-ticipando de forma ativa desta tecnologia, colaborandocom as empresas e instituições que desenvolvem os gli-ders e os equipamentos que neles se instalam atuando co-mo provas dos conjuntos máquinas -sensores, até o mo-

De izquierda a derecha: Cuando está en superficie, el glider emite la informaciónrecopilada vía satélite. Foto: SOCIB. Una sencilla lancha neumática sirve paratransportar y lanzar los gliders. Foto: SOCIB

Da esquerda para direita: Quando está na superfície, o glider emite a informaçãoreunida via satélite. Foto: SOCIB. Uma singela lancha pneumática serve paratransportar e lançar os gliders. Foto: SOCIB

Page 15: Ruiz Outreach RevOceanos - GROOM-FP7 · ses e contribuir com dados a escalas espaço-temporais impensáveis com outros veículos autônomos e, além dis-so, algo hoje em dia muito

30

principal de estudiar el transporte de calor y masa del bu-cle latitudinal en esta zona, así como su interacción con elafloramiento. Para ello, al menos una vez al año llevan acabo una campaña oceanográfica en la que recorrenunas 1.200 millas náuticas analizando, en más de 20 es-taciones de muestreo de 0 a 5000 metros de profundi-dad, unos 40 parámetros físico-químicos y biológicos co-mo temperatura, conductividad, presión, velocidad de lacorriente, oxígeno disuelto, nutrientes, pH, alcalinidad,carbono inorgánico total, fluorescencia, zooplancton, fi-toplancton y bacterias, etc. Este proyecto, conocido co-mo RAPROCAN (RAdial PROfunda de CAnarias), da con-tinuidad y estabilidad a las observaciones iniciadas en losaños 90 por otros proyectos nacionales e internaciona-les en estas aguas. En este contexto PLOCAN y el Instituto Español de Oce-anografía (IEO) van a comenzar una colaboración paracomplementar estas campañas oceanográficas con da-tos de glider. “Queremos ver qué ocurre entre campañay campaña y reducir así el coeficiente ruido-señal denuestra serie de datos con las medidas de los gliders. Alas radiales con barco de febrero y agosto se añadiríancuatro muestreos más al año con estos vehículos”, ex-plica Vélez. Todavía no hay una fecha para la primera misión y al prin-cipio no se realizará la radial completa, hasta que estatecnología esté bien implementada. Así que habrá queesperar todavía a que los gliders hagan el recorrido que

mento foram realizadas missões com todos os tipos deglider oceânicos existentes no mercado.Por outra parte, PLOCAN também trabalha por demandapara cientistas interessados em utilizar esta tecnologia emseus estudos europeus e espanhois. Entre estes está ini-ciando seu uso Pedro Vélez, pesquisador do Centro Oce-anográfico de Canárias do Instituto Espanhol de Oceano-grafia (IEO).Vélez e sua equipe estão desde 2006 realizando uma ra-dial profunda ao norte das ilhas Canárias com o objetivoprincipal de estudar o transporte de calor e massa do bu-cle latitudinal nesta zona, bem como sua interação com oafloramento. Para isso, ao menos uma vez ao ano desen-volvem uma campanha oceanográfica na qual percorremcerca de 1.200 milhas náuticas analisando, em mais de 20estações de amostragem de 0 a 5.000 metros de profun-didade, uns 40 parâmetros físico-químicos e biológicoscomo temperatura, conductividade, pressão, velocidadeda corrente, oxigênio dissolvido, nutrientes, pH, alcalini-dade, carbono inorgânico total, fluorescência, zooplânc-ton, fitoplancton e bactérias, etc. Este projeto, conhecidocomo RAPROCAN (Radial Profunda de Canárias), dá con-tinuidade e estabilidade às observações iniciadas nos anos90 por outros projetos nacionais e internacionais nestaságuas. Neste contexto, PLOCAN e o Instituto Español de Ocea-nografía (IEO) vão começar uma colaboração para com-plementar estas campanhas oceanográficas com dados

1 3

2

Page 16: Ruiz Outreach RevOceanos - GROOM-FP7 · ses e contribuir com dados a escalas espaço-temporais impensáveis com outros veículos autônomos e, além dis-so, algo hoje em dia muito

31

hace el buque. En cualquier caso, y pese a que el costede la radial hecha por el glider y la que hace el barco esincomparable, todavía lo son también las prestacionesque dan una y otra tecnología.“Los gliders son un buen complemento pero nunca unsustituto. Hay cosas que tienes que hacer con un barco,como tomar muestras o medir determinados parámetros.Además, hasta el momento los glider solo llegan a 1.000metros y en RAPROCAN muestreamos hasta los 5.000”,comenta Vélez. “Sin embargo su coste es muchísimomás bajo y permiten obtener datos con una frecuenciatemporal muy alta, lo que descargará de trabajo a los bar-cos”.

Sigue aquí las misiones de PLOCAN: http://www.plocan.eu/es/misiones.htmlSigue aquí las misiones de SOCIB: http://www.socib.eu/?seccion=observingFacilities&facility=gliderSigue aquí la Challenger Glider Mission: http://challenger.marine.rutgers.edu/

de glider. "Queremos ver o que ocorre entre campanha ecampanha e reduzir assim o coeficiente ruído-sinal de nos-sa série de dados com as medidas dos gliders. Às radiaiscom barco de fevereiro e agosto se acrescentariam maisquatro amostragens ao ano com estes veículos", explicaVélez. Ainda não há uma data para a primeira missão e ao prin-cípio não se realizará a radial completa até que esta tec-nologia esteja bem implementada. De modo que terá queesperar ainda que os gliders façam o percurso que faz onavio. Em qualquer caso, e pese a que o custo da radialfeita pelo glider e a que faz o barco é incomparável, aindasão também as prestações que dão uma e outra tecnolo-gia.“Os gliders são um bom complemento mas nunca umsubstituto. Há coisas que tens que fazer com um barco,como tomar amostras ou medir determinados parâmetros.Além disso, até o momento os glider só chegam a 1.000metros e em RAPROCAN fazemos amostras até os5.000”, comenta Vélez. “No entanto seu custo é muitíssi-mo mais baixo e permitem obter dados com uma fre-qüência temporária muito alta, o que diminuirá o trabalhodos barcos”. Acompanhe aqui as missões da PLOCAN: http://www.plocan.eu/es/misiones.htmlAcompanhe aqui as missões da SOCIB: http://www.so-cib.eu/?seccion=observingFacilities&facility=gliderAcompanhe aqui a Challenger Glider Mission: http://cha-

1.La unidad móvil del SOCIB permiteoperar los glider desde cualquier lugar.Foto: SOCIB.

2. El único glider de fabricación europease caracteriza por no tener alas lo quele hace menos susceptible a golpees yenredos. Foto: Seaexplorer.

3. El modelo Seaglider por dentro. Foto:Universidad de Washington

4.Este glider, desarrollado por unconsorcio francés y comercializado porla empresa ACSA, representa la primeratecnología glider europea disponible enel mercado. Foto: ACSA.

1. A unidade móvel do SOCIB permiteoperar os glider desde qualquer lugar.Foto: SOCIB.

2. O único glider de fabricação europeiacaracteriza-se por não ter asas o quelhe faz menos susceptível a golpeios.Foto: Seaexplorer.

3. O modelo Seaglider por dentro. Foto:Universidade de Washington

4. Este glider, desenvolvido por umconsórcio francês e comercializadopela empresa ACSA, representa aprimeira tecnologia glider europeiadisponível em o mercado. Foto: ACSA.

4