rodolfo a. richard j. maria regina covas de garcia, … · maria regina covas de garcia, gladys...

2
Rodolfo A. Richard J. MARIA REGINA COVAS DE GARCIA, GLADYS MABEL TOURN Y ELPIDIO OSCAR PEREZ. Ciudad de Santa Rosa. Geografía histórica. Santa Rosa (La Pampa), Universidad Nacional de La Pampa. Biblioteca Pampeana. Funda- ción Chadileuvú, 1986. 81 p. Lo sustancial de esta obra, en consonancia con su título especí- fico de geografía histórica, se encuentra en e l desarrollo de sus primeras 75 páginas, que abarcan l a evolución del poblamiento, la afirmación de la capital de l a hoy provincia de La Pampa, y l a s características principales de su estructura urbana, desde sus oríge- nes en 1892 en un asentamiento espontáneo vinculado a la ganadería. El resto del material se incorpora como anexos; I .Percepción de la ciudad (pp. 83-99); 11. Gráficos (pp. 101-122); III. Documentos (pp. 123-161); y un cuarto, apartado del texto central, que incluye nueve planos. Un acierto inicial para eslabonar la secuencia histórica, dados los ritmos y l a s modalidades de instalación en e l escenario pampeano, es haber optado por una dominante basada en los sucesivos cambios de l a función administrativa. En efecto, una primera etapa presenta los altibajos de esa elección como capital de territorio, a partir de la designación provisoria del 9 de abril de 1900 hasta su confir- mación en 1904. El remplazo de General Acha, primera cabecera del territorio de l a Pampa Central, obedeció a razones controvertidas, entre las cuales se cuentan las ponderaciones del progreso de Santa Rosa, en un medio entendido como muy favorable; pero no fueron ajenos a ello intereses de otro tipo. También fue soslayado el cercano pueblo de Toay y comenzó entonces una marcha potencial con l a aporta- 389

Upload: others

Post on 26-Jan-2020

13 views

Category:

Documents


0 download

TRANSCRIPT

Rodolfo A . Richard J .

MARIA REGINA COVAS DE GARCIA, GLADYS MABEL TOURN Y ELPIDIO OSCAR

PEREZ. Ciudad de Santa Rosa. Geografía histórica. Santa Rosa (La

Pampa), U n i v e r s i d a d Nacional de La Pampa. B i b l i o t e c a Pampeana. Funda­ción Chadileuvú, 1986. 81 p.

Lo s u s t a n c i a l de e s t a obra, en consonancia con su título especí­f i c o de geografía histórica, se encuentra en e l d e s a r r o l l o de sus pr imeras 75 páginas, que abarcan l a evolución del poblamiento, l a afirmación de l a c a p i t a l de l a hoy p r o v i n c i a de La Pampa, y l a s características p r i n c i p a l e s de su e s t r u c t u r a urbana, desde sus oríge­nes en 1892 en un asentamiento espontáneo v incu lado a l a ganadería. E l r e s t o del m a t e r i a l se incorpora como anexos; I . Percepción de l a ciudad (pp. 83 -99 ) ; 11 . Gráficos (pp. 101-122); I I I . Documentos (pp. 123-161); y un c u a r t o , apartado del t e x t o c e n t r a l , que i n c l u y e nueve planos.

Un a c i e r t o i n i c i a l para es labonar l a secuencia histórica, dados l o s r i tmos y l a s modalidades de instalación en e l e s c e n a r i o pampeano, es haber optado por una dominante basada en l o s s u c e s i v o s cambios de l a función a d m i n i s t r a t i v a . En e f e c t o , una primera etapa presenta l o s a l t i b a j o s de esa elección como c a p i t a l de t e r r i t o r i o , a p a r t i r de l a designación p r o v i s o r i a del 9 de a b r i l de 1900 hasta su c o n f i r ­mación en 1904. E l remplazo de General Acha, primera cabecera del t e r r i t o r i o de l a Pampa C e n t r a l , obedeció a razones c o n t r o v e r t i d a s , e n t r e l a s c u a l e s se cuentan l a s ponderaciones del progreso de Santa Rosa, en un medio entendido como muy f a v o r a b l e ; pero no fueron a jenos a e l l o i n t e r e s e s de o t ro t i p o . También fue soslayado e l cercano pueblo de Toay y comenzó entonces una marcha p o t e n c i a l con l a apor ta -

3 8 9

ción c r e c i e n t e del s e c t o r t e r c i a r i o y l o s f l u j o s de comunicación

o r i e n t a d o s d i r e c t ame nt e h a c i a Buenos A i r e s , en e l marco de un s i s t e m a

agroexportador .

La consolidación del poblamiento se produce en un segundo perío­

do, e n t r e 1920 y 1935, y , consecuentemente, l a a f l u e n c i a p o b l a c i o n a l

(10.326 h a b i t a n t e s según e l censo p r o v i n c i a l de 1935) y l a expansión

e s p a c i a l urbana, que se r e f l e j a en una e s t r u c t u r a más d i v e r s i f i c a d a .

La provincialización, en 1951, es un h i t o a l tamente s i g n i f i c a t i v o

con e l c u a l l a c a p i t a l cobra v u e l o no solamente por e l acrecentamiento

de su función específica, con todos sus e f e c t o s , s i n o también porque

corresponde a un lapso (1950-1965) en e l c u a l se m a n i f i e s t a o s t e n s i ­

blemente un éxodo r u r a l (16.056 h a b i t a n t e s r e g i s t r a l a c iudad en

1952; 31.079 en 1965) . En f i n , e l censo n a c i o n a l de 1980 señala

una población de 52.560 h a b i t a n t e s .

Los a u t o r e s i n s e r t a n a s t e proceso en l a s v a r i a n t e s de l a gana­

dería y de l a a g r i c u l t u r a y, en g e n e r a l , de l a a c t i v i d a d económica,

para denotar e l impacto en l o s cambios demográficos y en l a e s t r u c t u r a

urbana de Santa Rosa. P a r a l e l a m e n t e , pues,se van mostrando l a s a l t e r ­

n a t i v a s en l a ocupación del sue lo p r o v i n c i a l , por zonas, porque

son fundamentales en e l conjunto y mantienen -y aun acentúan- l a

d i f e r e n c i a e n t r e e l s e c t o r o r i e n t a l , e l de más densa instalación

y aprovechamiento agropecuar io ; y e l o c c i d e n t a l , con características

n a t u r a l e s d i s t i n t a s y una marcada disminución de l a p r e s e n c i a humana,

elocuentemente probada por l a dispersión de l o s asentamientos y

l a pobreza de l a s vías de comunicación.

E l o b j e t i v o de e s t a investigación se l o g r a . Queda l a e x p e c t a t i v a

de que se pro fund ice e l r e s u l t a d o a c t u a l de e s t e proceso en o t r o s

.aspectos de l a problemática i n t e r n a de l a urbe, así como en e l s i s t ema

e s p a c i a l que atañe a l a región nodal . Lo mismo cabe e x p r e s a r a propó­

s i t o del i n t e n t o -un esbozo p e r c e p t i v o en p r i n c i p i o - , que puede

y debe s e r c l a r i f i c a d o y traído a l p r e s e n t e , más allá de o b s e r v a c i o n e s

que se sitúan en l a p e r s p e c t i v a histórica.

Es de d e s t a c a r e l buen c r i t e r i o con que se separa y se maneja

l o que c o n c i e r n e a l marco e s p a c i a l , para r e c r e a r l a s características

de Santa Rosa en l a s e tapas de su e x i s t e n c i a , s i n ceder a l a tentación

de i n c l u i r en forma desmedida connotaciones e x c l u s i v a m e n t e sociopolí-

t i c a s , anécdotas, biografías... -como s u e l e o c u r r i r - con l a s que

se invade e l campo netamente histórico. Ese s e n t i d o s e l e c t i v o demues­

t r a una a c e r t a d a posesión del espíritu de n u e s t r a c i e n c i a , i n d i s p e n -

- s a b l e para i n c u r s i o n a r en geografía histórica.

N. Z.

3 9 0