recurso didático da escola ao museu
TRANSCRIPT
DDDDA A A A EEEESCOLA AO SCOLA AO SCOLA AO SCOLA AO MMMMUSEUUSEUUSEUUSEU:::: CCCCRIATIVIDADERIATIVIDADERIATIVIDADERIATIVIDADE,,,, AAAARTE E RTE E RTE E RTE E HHHHISTÓRIA EM ISTÓRIA EM ISTÓRIA EM ISTÓRIA EM DDDDESCOBERTAESCOBERTAESCOBERTAESCOBERTA
MNAA/CFJS | 2011
Registo Final – Ação de Formação: Da Escola ao Museu – 2011
1
Registo de Recurso Didático – Da Escola ao Museu
Título/Tema do trabalho:
GPS: Guia Pessoal de Sentimentos
Unidade: Designação da Unidade Didática (se aplicável):
___
Destinatários: Alunos de todos os ciclos de ensino
Duração da atividade: 2 visitas ao Museu: 90 ou 120 minutos, na primeira visita; 60 minutos, na segunda visita.
Data de Entrega: 13-11-2011
Introdução:
Face à fugacidade do dia a dia, com o consequente menosprezo das emoções e da capacidade de olhar o outro, e fruto da noção dos museus como espaços desinteressantes e amorfos, urge, em nosso entender, criar um recurso didático que leve à apropriação do espaço museológico, com a descoberta dos espaços e das emoções, e à construção de um museu pessoal e, por isso, significativo e inesquecível para cada discente. Neste sentido, propomos a elaboração de um mapa do museu com itinerários emocionais, mapa esse construído pelos alunos, após a descoberta do Museu Nacional de Arte Antiga. Tendo em vista a faixa etária dos discentes, adequar-se-ão a complexidade e a subtileza das emoções abordadas. Objetivos pedagógicos:
- Apropriação do espaço museológico e das obras de arte, por parte dos alunos. - Promoção da capacidade de observação/interpretação dos alunos. - Desenvolvimento da formação estética dos discentes. - Promoção de valores humanísticos. - Sensibilização para a preservação do património histórico-cultural. Ferramentas e Recursos:
- Planta cega do museu; - Máquina fotográfica (sem flash) ou material de desenho; - Cartões com as diferentes emoções, com espaço para registo dos dados das obras, no verso do cartão. Operacionalização:
DDDDA A A A EEEESCOLA AO SCOLA AO SCOLA AO SCOLA AO MMMMUSEUUSEUUSEUUSEU:::: CCCCRIATIVIDADERIATIVIDADERIATIVIDADERIATIVIDADE,,,, AAAARTE E RTE E RTE E RTE E HHHHISTÓRIA EM ISTÓRIA EM ISTÓRIA EM ISTÓRIA EM DDDDESCOBERTAESCOBERTAESCOBERTAESCOBERTA
MNAA/CFJS | 2011
Registo Final – Ação de Formação: Da Escola ao Museu – 2011
2
Etapa 1 - Leitura de histórias sobre uma obra de arte previamente escolhida pelo professor, com o objetivo de humanizar o quadro e descobrir a emoção por detrás de cada obra; utilização da VTS (visual thinking strategy) para fazer a leitura da obra.
Etapa 2 - Criação de grupos de trabalho e atribuição a cada grupo de uma das cinco emoções: raiva, medo, tristeza, afeto e alegria. - Distribuição de material: máquina fotográfica ou material de desenho; cartão emotivo, com espaço para registo dos dados das obras, no verso; planta cega do museu. - Definição de prazo de entrega (60/90 minutos, consoante os discentes fotografem ou desenhem as obras).
Etapa 3 Entrega dos trabalhos: planta e cartão emotivo devidamente preenchidos e fotografias ou desenhos das obras escolhidas.
Etapa 4 - Apresentação dos trabalhos, seguido de debate sobre as emoções e a sua presença nas obras. - Contextualização programática, ao nível das disciplinas de Filosofia (valores), Psicologia (emoções e sentimentos), História (períodos e estilos artísticos), Língua Portuguesa (construção de uma narrativa que englobe as obras escolhidas pelos alunos) e Artes Visuais (técnica pictórica/associação de uma cor aos diferentes percursos).
Etapa 5 - Regresso ao Museu Nacional de Arte Antiga, onde cada grupo de trabalho age como cicerone da emoção abordada. Avaliação:
A avaliação da pertinência do recurso elaborado resultará do feed-back dos alunos e da própria análise efetuada pelo docente, que o adequará ou alterará, conforme necessário. Observações:
O objetivo fundamental desta proposta de recurso didático é promover uma verdadeira apropriação do Museu por parte de cada aluno ou de cada grupo de alunos. O resultado final que se procura não é tanto o percurso criado, mas muito mais a consciência de que aquele percurso é seu e que, por arrasto, de uma certa forma o Museu também passou a sê-lo. Sendo alertados para a humanidade intrínseca a cada obra, para a muito concreta realidade de sentimentos que o olhar no retrato traduz, motivados para se emocionarem com esse olhar, espera-se que (re)construam toda uma narrativa à volta de uma emoção, que a materializem num guia muito pessoal dessa emoção e que transformem essas emoções, mercê do movimento de apropriação, num verdadeiro sentimento de pertença ao local que as gerou – neste caso, o Museu Nacional de Arte Antiga.