projecto pedagógico 2009/2010

8/14/2019 Projecto Pedaggico 2009/2010

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Creche e Jardim Infantil O CARACOL

Projecto Pedaggico2009/2010

As Educadoras:

Raquel BandeirasSandra Aires

Vitria Marques


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descoberta das tradies

Creche e Jardim Infantil O Caracol2009/2010

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ndice:

1 - Definio do Projecto 3

2 - Fases do Projecto 52.1 - Problemtica e Fundamentao do

Projecto 5

2.2 - Fundamentao Terica 6

2.2.1 Usos, Costumes e Tradies 6

2.2.2 Tradio Oral 6

2.2.3 - Trajes 8

2.2.4 - Artesanato 9

2.3 - Planificao 10

2.3.1 - Objectivos 11

2.3.2 - Estratgias 122.3.3 - Grupo Alvo 13

2.3.4 - Espao e Tempo 13

2.3.5 - Recursos 14

2.3.5.1 - Recursos Humanos 14

2.3.5.2 - Recursos Materiais 15

2.4 - Trabalho de Campo 16

2.5 - Avaliao 17

Bibliografia

Anexos


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1 Definio do Projecto

O Projecto um documento de carcter pedaggico elaborado pelacomunidade educativa e que estabelecendo a identidade prpria do Jardim-de-

infncia, exprime a sua vontade colectiva, atravs da formulao de objectivos,estruturas e actividades. um trabalho feito em conjunto, decidido, planificado e organizado em comumacordo.O Projecto corresponde ao esboo de uma viso de futuro que se pretendeatingir e implica ter um plano de aco bem definido.O nosso plano de aco consiste nos contedos de aprendizagem e nasestratgias delineadas neste projecto e com eles procuraremos atingir osnossos objectivos.

Os Projectos Curriculares de sala sero tambm um dos recursos que iremosutilizar para atingir os objectivos da educao pr-escolar, expressos na Lei deBases do sistema Educativo:

a) Promover o desenvolvimento pessoal e social da criana com base emexperincias de vida democrtica numa perspectiva de educao para acidadania;

b) Fomentar a insero da criana em grupos sociais diversos, no respeito pelapluralidade das culturas, favorecendo uma progressiva conscincia comomembro da sociedade;

c) Contribuir para a igualdade de oportunidades no acesso escola e para osucesso da aprendizagem;

d) Estimular o desenvolvimento global da criana no respeito pelas suascaractersticas individuais, incutindo comportamentos que favoream

aprendizagens e significativas e diferenciadas;

e) Desenvolver a expresso e a comunicao atravs de linguagens mltiplascomo meios de relao, de formao, de sensibilizao esttica e decompreenso do mundo;

f) Despertar a curiosidade e o pensamento crtico;

g) Proporcionar criana ocasies de bem-estar e de segurana,nomeadamente no mbito da sade individual e colectiva;


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h) Proceder despistagem de inadaptaes, deficincias ou precocidades epromover a melhor orientao e melhor encaminhamento da criana;

i) Incentivar a participao das famlias no processo educativo e estabelecer

relaes de efectiva colaborao com a comunidade.


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2 Fases do Projecto

2.1- Problemtica e Fundamentao do Projecto

A elaborao de um projecto pressupe que exista uma situao que tem de semodificar ou um problema que necessrio resolver. Esta inteno demudana corresponde ao do projecto, sua razo de existir. Oproblema deve ser pertinente e proporcionar o desenvolvimento a novasaprendizagens.

Com o nosso projecto descoberta das tradies pretendemos descobrir,investigar e reflectir sobre o passado. A presena dessas marcas no quotidiano

de uma enorme riqueza para o ser humano, tornando-se pertinente respeitaras diferenas, valorizando todo este legado dos nossos antepassados, comvista a promover o desenvolvimento pessoal e social da criana.

A escolha deste tema justifica-se bastante no contexto da nossa realidadeescolar, visto dela fazerem parte crianas cujas famlias so oriundas dediversas zonas geogrficas de Portugal e tambm dos P.A.L.O.P (PasesAfricanos de Lngua Oficial Portuguesa).

Pensamos que a partilha de diferentes saberes e competncias enquadra-senuma mais-valia para o trabalho escolar a desenvolver, estimulando o sentidode pesquisa e enriquecendo assim as aprendizagens do universo escolar.


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2.2 Fundamentao Terica

2.2.1 Usos, Costumes e Tradies

Entende-se por tradies o conjunto de conhecimentos populares, hbitos,usos e costumes que distinguem determinada comunidade. Esses e outrosdados que formam o conjunto so o resultado de longa vivncia e um certogosto por aquilo que se herdou dos antepassados e se transmitem, de geraoem gerao, aos vindouros. Cada um dos perodos de tempo que por elesforam passando proporcionou influncias e transformaes sem que se deixemde observar, com nitidez, as razes da cultura desse conjunto. a esteconjunto de informaes que se atribui o nome de tradio.

Podemos considerar tambm que a tradio cultural de um povo formada, emgrande parte, por um conjunto de saberes baseados no quotidiano erespectivas experincias, assim como na continuada observao do meionatural. A este conhecimento baseado nas experincias e transmitido degerao em gerao, damos o nome de sabedoria popular. Dela so exemploos remdios caseiros com que se tratam algumas doenas ou incmodos demenos gravidade e tambm as ideias ou observaes contidas nos provrbiosou ditos populares da mais variada espcie.

Este um tipo de saber que no deve ser ignorado e muito menos desprezado,evidentemente no se trata de um conhecimento cientfico ou de estudoaprofundado mas, por vezes, no est longe da realidade. Por exemplo, diz-seque os galos quando prolongam o canto pela noite, anunciam chuva. Esta uma referncia ao que o povo sabee nos fez chegar, em matria de previsodo tempo.

2.2.2. Tradio OralMsica popular: A msica tradicional prpria de um povo, de umadeterminada regio geogrfica e num determinado contexto social, tendo razesnum passado mais ou menos remoto. Fruto de transmisso oral, sofre evoluoe permevel aos contactos e influncias culturais do exterior (por exemplo, amsica tradicional brasileira deriva da msica europeia e africana). A msicapopular a chamada, msica do povo e , em grande parte, influenciada pelamsica tradicional.


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Uma das manifestaes populares que melhor traduzem o registo decostumes, tradies e alegrias de uma populao sem dvida o Cancioneiro.Este um livro impresso ou manuscrito que contm uma colectnea decanes e dependendo da poca em que a msica foi composta, os

cancioneiros podem ser divididos entre medievais, renascentistas, romnticos,contemporneos, etc. Actualmente mais comum utilizar-se o termocancioneiro para compilaes de msicas tradicionais tpicas de um pas ouregio.

Do Cancioneiro de msicas populares portuguesas fazem parte vrios tipos demsicas: as canes de bero, as cantigas de noivado e casamento, os cantosde trabalho, as cantigas e danas para as festas e arraiais e as canes debem-querer e maldizer. Fortemente ameaados pelos tempos modernos, oscantares do povo tm vindo a diluir-se e a perder a sua autenticidade.

Literatura tradicional - A Literatura tradicional de expresso oral integra oindivduo num determinado grupo a quem confere marcas de identidade. Emcomunidades onde a escrita no veculo normal de expresso, esta formade literatura que reflecte a sua histria, a sua cultura e a sua maneira de viver avida.

H vrias formas de literatura de expresso oral: mitos, contos, lendas, fbulas,adivinhas, anedotas, provrbios, rimas, entre outras.

Os Mitos contam histrias verdadeiras, enquanto nos contos e nas lendas socontadas histrias falsas com heris ou animais maravilhosos.

Na infncia, o conto uma das formas que o pensamento humano encontroude entender as coisas, desde as mais profundas e fundamentais at aospequenos problemas do dia-a-dia. So ainda formas particularmente felizespara contactar com o mundo da criana, fornecendo-lhe elementos teis para

estimular e alimentar a elaborao imaginativa das experincias com que sevai defrontando no dia-a-dia. Ex: A Carochinha e o Joo Rato.

A lenda uma forma narrativa geralmente breve, est ligada a um espaogeogrfico e a uma determinada poca. Localiza-se quase sempre numcastelo, num monte, num ribeiro ou num bosque. Ex. A lenda de Seteais.

As fbulas so narrativas curtas, em que os personagens so animais. No finalde cada narrativa h sempre uma frase a ensinar-nos algo (moral da histria).


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2.2.4 Artesanato

Artesanato o trabalho manual ou produo de um arteso (arteso + acto).

Mas com a mecanizao da indstria o arteso identificado como aquele queproduz objectos funcionais ou decorativos, que simbolizam a cultura e o folclorede um povo.

Esse tipo de arte, que no somente popular mas que tem vrios elementosda arte clssica e que comeou com o homem pr-histrico, modernizou-seatravs dos anos, ou melhor, dos sculos. Adquiriu caractersticas regionais decada grupo de pessoas e hoje o artesanato que conhecemos, rico emvariedades, formas, tendncias e estilos.

Mesmo sendo um pas pequeno, Portugal possui um artesanato muitodiversificado e rico. Em cada regio, os artesos do uma nova caracterstica amateriais como a cermica, metais, vidros, tecidos, azulejos, entre outros.


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2.3 Planificao

Como em qualquer projecto existe sempre a ideia de um ponto de chegada ou

das formas de encontrar resposta ao problema, pode dizer-se que existe umaantecipao do resultado, e isto explica o "Para qu".

nesta fase que se definem os objectivos especficos, as estratgias e asactividades. Isto define o "Como" atingir os resultados pretendidos. De facto, oprojecto traduz-se na elaborao de planos que, correspondendo aos meios dedesenvolvimento do projecto, estabelecem quem faz o qu, quando e quais osrecursos necessrios. O plano de um projecto ter assim de prever quem soos intervenientes, como se organizam as estratgias de aco a desenvolver,os recursos, bem como as actividades que permitem realizar o projecto e o seudesenrolar no tempo.


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2.3.1 Objectivos

Proporcionar s crianas experincias relacionadas com as tradies

culturais da nossa regio;

Conhecer as tradies dos povos com os quais partilhamos a lnguaportuguesa;

Proporcionar criana um encontro com a cultura dos pais e dos avsincentivando a partilha de saberes;

Valorizar as suas razes consciencializando-se da sua identidadepessoal, social e cultural;

Respeitar e tomar conscincia das diferentes manifestaes culturaisinseridas na comunidade escolar;

Conhecer os diferentes usos, costumes e tradies, valorizando-os;

Despertar o interesse e a curiosidade pela histria de Portugal;

Educar para a multiculturalidade.


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2.3.3 - Grupo Alvo

Todas as salas da instituio:

Sala dos 4/5 anos;Sala dos 3/4 anos;Sala de creche.

2.3.4 - Espao e Tempo

Os espaos utilizados sero as instalaes da instituio (salas de actividades,sala de vdeo, etc.), o ginsio dos B.V.Q. e o parque infantil em frente sinstalaes.

O tempo de execuo sempre uma previso, uma vez que o projecto podeser alargado como encurtado, conforme as necessidades das crianas. Esteprojecto est previsto ter a durao de um ano, ou seja, um ano lectivo.


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2.3.5 - Recursos

2.3.5.1 - Recursos Humanos

Os recursos humanos sero:1 Coordenadora*3 Educadoras de Infncia2 Auxiliares de Educao2 Ajudantes de Aco EducativaPessoal no docente

1 Administrativa1 Cozinheira1 Auxiliar de limpeza

Direco da InstituioMsica (1x por semana)Ginstica (1x por semana)Ingls (extra curricular) (1x por semana)Comunidade (Pais, irmos, avs, etc.)

* Exerce tambm funes de Educadora


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2.3.5.2 Recursos Materiais

Materiais de desperdcio;Gravuras;Livros de literatura infantil;Fantoches;Flanelgrafo;Material audiovisual;Computador;Materiais de expresso plstica;Instrumentos musicais;Materiais com diferentes texturas;Material de expresso motora, etc.


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2.4 - Trabalho de Campo

Todas as actividades propostas so apenas exemplos, podem ser alteradas,acrescentadas ou exploradas de modos diferentes. Cabe educadora decidir

quais as actividades que ainda so necessrias para que a criana adquira osconhecimentos e se atinjam os objectivos. Sero realizadas para desenvolverum determinado objectivo, pensadas e organizadas consoante as seguintesreas:

rea de formao pessoal e social;rea do conhecimento do mundo;rea de expresso e comunicao;

Domnio da expresso motora Domnio da expresso plstica; Domnio da expresso musical; Domnio da expresso dramtica; Domnio da matemtica; Domnio da linguagem

Este projecto ser trabalhado mais intensamente pelas crianas do pr-escolar,contudo, tambm ser abordado medida das crianas da valncia de creche.

Na sala de creche deve estar implcita a ideia de prolongamento da casa, dafamlia, a da continuidade de cuidados e de estmulos, a manuteno de laosafectivos e sensoriais. principalmente nesta sala que h uma perspectiva decontinuidade, de ligaes interactivas, de estmulos sensoriais, de etapas queestruturam a organizao do eu, de elaborao da linguagem e das mltiplasformas expressivas da comunicao atravs do jogo.

necessrio que a criana encontre nesse segundo meio condies satisfao das suas necessidades afectivas e intelectuais. Muitos so os

objectivos a serem atingidos, entre eles:Estimular a capacidade de observao da criana;Ajudar ao desenvolvimento fsico de cada uma;Favorecer a aquisio do vocabulrio;Levar, pouco a pouco, as crianas individualistas a se integrarem numgrupo, a socializarem-se;Lev-las a praticar certas regras simples, que so a primeira iniciao davida colectiva.


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Bibliografia:

Enciclopdia de Educao Infantil, Nova Presena, Rio de Mouro,1997;

Orientaes Curriculares para a Educao Pr-Escolar, Ministrio daEducao, Lisboa, 1997;

DINIZ, Maria Augusta Seabra (1994): As fadas no foram escola.Porto: ASA


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Deslocaes de mbito Cultural Subjacentes ao Projecto

Outubro Visita/jogo Gulbenkian

Novembro Visita ao Pasteis de Belm

DezembroTeatro A birra do Pai Natal

JaneiroMusical O Mundo dos sonhos

FevereiroMuseu do traje

Maro

Visita a palcio ou castelo no concelhoAbril Museu nacional de Etnografia

Maio Parque do Alvito (Monsanto)


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Comemorao das festas anuais e outros eventos

11 Novembro - So Martinho

Dezembro Festa de Natal

6 Janeiro Dia de Reis

26 Janeiro Aniversrio da Instituio

12 Fevereiro Desfile de Carnaval

19 Maro Dia do Pai

21 Maro Dia da rvore

12 Abril Dia de Pscoa

Maio:3 Dia da Me15 Dia Internacional da FamliaCaracolmpicos VIII

Junho:

1 Dia Mundial da CrianaJulho Festa de final de Actividades

26- Dia dos Avs

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