projecto de investigaÇÃo cadernos de habitaÇÃo n.º … › images › pdfs › ... · mapa da...

11
Cadernos de Habitação n.º 001. Mapa da Habitação: Reflexão crítica sobre a arquitectura habitacional apoiada pelo Estado em Portugal (1910-1974). Faculdade de Arquitectura da Universidade do Porto Cadernos de Habitação n.º 001. Mapping Public Housing: A critical review of the State-subsidized residential architecture in Portugal (1910-1974). Faculty of Architecture, University of Porto BAIRRO DE CASAS ECONÓMICAS DO ALVITO Affordable Houses Estate of Alvito CDH 001 Paulino Montez | Lisboa, 1936-1944

Upload: others

Post on 29-Jun-2020

3 views

Category:

Documents


0 download

TRANSCRIPT

Paulino Montez | Lisboa, 1936-1944

CDH 001 Cadernos de Habitação n.º 001. Mapa da Habitação: Reflexão crítica sobre a arquitectura habitacional apoiada pelo Estado em Portugal (1910-1974). Faculdade de Arquitectura da Universidade do PortoCadernos de Habitação n.º 001. Mapping Public Housing: A critical review of the State-subsidized residential architecture in Portugal (1910-1974). Faculty of Architecture, University of Porto

BAIRRO DE CASAS ECONÓMICAS DO ALVITOAffordable Houses Estate of Alvito

BAIRRO DE CASAS ECONÓMICAS DO ALVITOAffordable Houses Estate of Alvito CDH 001

CADERNOS DE HABITAÇÃO n.º 001CDH 001

TÍTULOTITLEBairro de Casas Económicas do AlvitoAffordable Houses Estate of Alvito

MdHMapa da Habitação: Reflexão crítica sobre a arquitectura habitacional apoiada pelo Estado em Portugal (1910-1974)MdH Mapping Public Housing: A critical review of the State-subsidized residential architecture in Portugal (1910-1974)

CoordenaçãoEditorsMarta RochaEliseu GonçalvesSérgio Dias Silva

InvestigadoresResearchersMarta RochaEliseu GonçalvesSérgio Dias SilvaLuísa Sousa RibeiroMaria TavaresSara Martins

ArtigoArticleSérgio Dias Silva

TradutorTranslatorSérgio Dias Silva

DesenhosDrawingsLuísa Sousa Ribeiro Marta Rocha

ProduçãoProduced by MdH

Mentor MentorCarmen Espegel Alonso, ETSAM-UPM

Design gráfico original Original graphic designGIVCO, ETSAM-UPM

Apoio editorialEditorial supportDaniel Movilla Vega, ETSAM-UPMLeandro Medrano, FAUUSPLuiz Recaman, FAUUSP

© da edição: FAUP© dos desenhos: MdH© dos textos: autores© das imagens: autores e/ou arquivos

ISBN 978-989-8527-22-6 (edição impressa)978-989-8527-32-5 (edição digital)

1.ª edição, Porto, 2019

Os CADERNOS DE HABITAÇÃO (CDH Portugal) decorrem de um acordo de cooperação entre o MdH (FAUP-CEAU/FCT), o GIVCO (ETSAM-UPM) e o PC3 (FAUUSP) que resultou na elaboração da versão portuguesa dos “Cuadernos de Viviendas”, originalmente desenvolvidos pelo GIVCO – Grupo de Investigación en Vivienda Colectiva, cuja Inves-tigadora Responsável é a Prof. Carmen Espegel Alonso. Esse acordo visa a sistematização de infor-mações sobre edifícios de habitação coletiva, que ficarão disponíveis para investigadores, arquitectos, instituições públicas e outros interessados.

The CADERNOS DE HABITAÇÃO (CDH Portugal) emerged from a cooperation agreement between MdH (FAUP-CEAU/FCT), GIVCO (ETSAM-UPM) and PC3 (FAUUSP) researchers which led to the portu-guese version of “Cuadernos de Viviendas”, origi-nally published by GIVCO – Grupo de Investigación en Vivienda Colectiva, with the supervision of the Main Research Prof. Carmen Espegel Alonso. The aim of this agreement is to systemize information on collective housing which will be made available to researchers, architects, public organizations and other interested parties.

PROJECTO DE INVESTIGAÇÃORESEARCH PROJECT

MdHMapa da Habitação: Reflexão crítica sobre a arquitectura habitacional apoiada pelo Estado em Portugal (1910-1974)é um Projeto de Investigação desenvolvido no âmbito do grupo Atlas da Casa [AdC], um dos grupos de investigação do Centro de Estudos de Arquitetura e Urbanismo [CEAU] na Faculdade de Arquitetura da Universidade do Porto [FAUP].

MdHMapping Public Housing: A critical review of the State-subsidized residential architecture in Portugal (1910-1974)is a Research Project carried out within Atlas da Casa [AdC], one of the research groups of Center for Architecture and Urban Studies [CEAU] at Faculty of Architecture, University of Porto [FAUP].

FINANCIAMENTOFUNDINGPT2020-PTDC/CPC-HAT/1688/2014

SITEwww.mappingpublichousing.up.ptwww.mapadahabitacao.arq.up.pt/en/

INSTITUIÇÃO PROPONENTEHOST INSTITUTIONUniversidade do Porto [UP] Faculdade de Arquitectura [FAUP]

INSTITUIÇÕES PARTICIPANTESPARTICIPANT INSTITUTIONS

Universidad Politécnica de MadridEscuela Técnica Superior de Arquitectura Grupo de Investigación en Vivienda Colectiva [GIVCO]

Universidade Nova de Lisboa [UNL]Faculdade de Ciências Sociais e Humanas [FCSH]Instituto de História Contemporânea [IHC]

Universidade do Porto [UP]Faculdade de Letras [FLUP] Instituto de Sociologia [ISUP]

EQUIPA MdHMdH TEAM

[FAUP | CEAU / FCT]Rui J. G. Ramos (Investigador Responsável) Eliseu Gonçalves (Coordenador)Gisela Lameira (Bolseiro de Investigação) Luciana Rocha (Bolseiro de Investigação) Luísa Sousa Ribeiro (Bolseiro de investigação) Maria TavaresMarta RochaRaquel Geada PaulinoSérgio Dias Silva (Bolseiro de Doutoramento) Teresa Cálix

[ETSAM | GIVCO]Carmen Espegel AlonsoDaniel Movilla Vega

[UNL | IHC-FCSH]Fernanda Ribeiro Maria Fernanda Rollo

[FLUP | ISUP]Virgílio Borges Pereira

CONSULTORES MdHMdH PROJECT CONSULTANTS

[UMR | AUSser] Monique Eleb Jean-Michel Léger

[USL | AUHG]Mark Swenarton

PRESTADORES DE SERVIÇOSSERVICE CONSULTANTSCristina AmilLuís UrbanoSara MartinsSilvano Rego

O BAIRRO DE CASAS ECONÓMICAS DO ALVITO

O Bairro do Alvito, situado na freguesia de Alcântara, concelho de Lisboa, está integrado no Programa das Casas Económicas e foi projetado em 1937 e construído entre 1937 e 1940. O autor do plano e do projeto de arquitetura é Paulino Montez (1897-1988). O Bairro apresenta várias características inovadoras para a época e para o contexto português, como a construção de habitação social em altura e de um equipamento de caráter social.

O Programa das Casas Económicas foi lançado pelo Estado Novo em setembro de 1933 juntamente com legislação que regulava o trabalho – o Estatuto do Trabalho Nacional, a criação de grémios e sindicatos, etc. – ligando assim a construção de habitações pelo Estado à organização corporativa. O Programa baseava-se num sistema de renda resolúvel que permitia aos moradores chegarem, após 20 anos, à propriedade plena da casa. Este sistema garantia uma dependência dos moradores relativamente ao Estado, já que a permanência na casa estava dependente do comportamento moral e social dos habitantes.

O caso do Bairro do Alvito tem a particularidade de não ter sido lançado diretamente pelas entidades ligadas às Casas Económicas, sendo uma iniciativa da Caixa de Socorros e Reformas dos Funcionários dos Operários e Assalariados da Câmara Municipal de Lisboa. No entanto, após a conclusão da obra em 1940, o bairro manteve-se inabitado, degradando-se, tendo sido requalificado em 1943, ano em que o Estado adquiriu o bairro para o integrar no Programa das Casas Económicas.

Paulino Montez, o autor do projeto, foi um arquiteto com uma grande atividade profissional, corporativa e política. Concluiu o curso de Arquitetura na Escola de Belas-Artes de Lisboa em 1923 e, paralelamente à sua atividade como arquiteto e urbanista, foi Professor de Urbanologia e diretor da EBAL, vereador da Câmara Municipal de Lisboa, deputado da Assembleia Nacional e presidente da Sociedade Nacional de Belas-Artes, entre vários outros cargos. Foi um dos primeiros teóricos do Urbanismo português, tendo publicado a coleção Estudos de Urbanismo onde apresentou detalhadamente os seus projetos, entre os quais o Alvito.

O bairro do Alvito apresenta uma organização marcadamente geométrica, organizado segundo um eixo de simetria norte-sul que define ao centro do bairro a localização do equipamento e de um pequeno jardim. O bairro cresce em largura e em altura em direção a norte, concentrando a sul blocos de dois pisos com fogos de acesso independente – um ao nível da rua e outro através de uma escada exterior – e a norte blocos de três pisos com fogos de acesso através de uma escada comum. Este recurso à habitação coletiva em habitação com financiamento público, à época inédita em Lisboa, e a tipologia do equipamento, um “centro social” potenciador de convívio comunitário, indiciam o desenvolvimento do projeto com relativa independência relativamente ao Estado, já que contraria vários dos princípios seguidos na habitação pública construída até então.

Apesar das duas modalidades de acesso, independente ou coletivo, o bairro apresenta apenas duas tipologias, de dois e três quartos, encostando à fachada norte cozinha, instalação sanitária e um quarto, e à fachada sul um ou dois quartos, dependendo da tipologia, e a sala comum, que é o espaço de entrada na habitação.

A imagem exterior dos edifícios é depurada, com linhas retas e com uma reduzida presença de elementos decorativos, limitada ao embasamento e aos relevos no coroamento de vãos e planos de fachada. Originalmente, as coberturas eram planas, assumindo essa imagem moderna, mas que o autor remete - por crença ou por justificação – para a tradição construtiva do sul de Portugal. Por altura da requalificação do bairro em 1943 são acrescentadas, aparentemente sem intervenção do arquiteto, coberturas em telha, eliminando os terraços. É possível encontrar sinais de uma intenção política nesta transformação, coincidente no tempo com o período de maior pendor tradicionalista/nacionalista do Estado Novo, mas a documentação consultada não dá sinais dessa intenção.

O bairro do Alvito marca um ponto singular no desenvolvimento da habitação com financiamento público em Portugal. A imagem depurada e o modelo de habitação coletiva contrariaram os princípios seguidos até então pela intervenção do Estado Novo na habitação, de caráter ruralista e procura de uma imagem tradicional. Apesar disso, e apesar de a iniciativa para a construção do bairro ter sido de uma associação de trabalhadores, o regime adquiriu o bairro e utilizou a sua imagem em propaganda oficial, mantendo um princípio já testado de apropriar iniciativas independentes de entidades públicas e privadas e utilizá-las em benefício da ditadura.

SÉRGIO SILVA DIASArquitecto. Investigador CEAU, FAUP

SELECÇÃO BIBLIOGRÁFICASELECTED BIBLIOGRAPHY

1938MONTEZ, Paulino – Lisboa: Alcântara / Alvito. Extensão noroeste da cidade. Plano do Bairro Económico Doutor Oliveira Salazar. Lisboa: [s.n.], 1938. (Estudos de Urbanismo em Portugal, 2).

1939"O Bairro Económico Dr. Oliveira Salazar"In Arquitectura. 1.ª série, Ano XII, N.º 43. 1939. p. 51-55.

1999LOBO, Margarida Souza – "Casas Económicas, um programa emblemático da política habitacional do Estado Novo". In João Vieira Caldas (coord.) – Caminhos do Património. Lisboa: DGEMN, 1999.

2015SANTOS, Filipa Viegas Serpa dos – Entre Habitação e Cidade. Lisboa: os projectos de promoção pública: 1910-2010. Lisboa: Faculdade de Arquitetura da Universidade de Lisboa, 2015. (Tese de Doutoramento em Urbanismo).

2015SILVA, Sérgio Dias; RAMOS, Rui J.G.Ramos – “Housing, Nationalism And Social Control: The First Years Of The Portuguese Estado Novo’s Affordable Houses Programme”. In LEAL, Joana Cunha (ed.) – Southern modernisms from A to Z and back again. Porto: Centro de Estudos Arnaldo Araújo - CESAP/ESAP, Instituto de História da Arte - FCSH/UNL, 2015, p.255-274.

2018AGAREZ, Ricardo Costa (coord.)– Habitação: cem anos de políticas públicas em Portugal 1918-2018, Lisboa: IHRU – Instituto da Habitação e da Reabilitação Urbana, 2018.

2019RAMOS, Rui J.G., PEREIRA, Virgílio Borges, ROCHA, Marta e SILVA, Sérgio Dias (coord.) – Contexto Programa Projeto: Arquitetura e Políticas Públicas de Habitação. Porto: Universidade do Porto – Faculdade de Arquitectura, Projeto de Investigação (FCT) Mapa da Habitação, 2019 [edição digital].

IMAGENSIMAGES

1938MONTEZ, Paulino – Lisboa: Alcântara / Alvito. Extensão noroeste da cidade. Plano do Bairro Económico Doutor Oliveira Salazar. Lisboa: [s.n.], 1938. (Estudos de Urbanismo em Portugal, 2), p. 21 e 23.

THE AFFORDABLE HOUSES ESTATE OF ALVITO

The estate of Alvito, located in the Alcântara parish of the Lisbon municipality, was a part of the Affordable Houses Programme of the Portuguese Estado Novo. It was designed in 1937 and built between 1937 and 1940. The author of the urban plan and of the architecture design was Paulino Montez (1897-1988). The estate was innovative for its time and for the Portuguese context in its use of collective housing and creation of a public building of social purposes.

The Affordable Houses Programme was created by the Estado Novo in September 1933, along with laws regulating labour – the National Work Charter, the creation of guilds and unions, etc. – establishing a connection between the development of housing by the state and its corporatist organization. The programme was based on a model of single-family houses with a flower garden in the front and a kitchen garden in the back, and used a system of resolvable property which allowed buyers to achieve full ownership after 20 years. This system guaranteed a dependence from the State, as the contract was linked to the inhabitants social and moral behaviour.

The Alvito estate is a particular case as it was not an initiative of the Affordable Houses entities, but a commission from the Caixa de Socorros e Reformas dos Operários e Assalariados da Câmara Municipal de Lisboa (a pension fund for the workers of the municipality). However, after construction work finished in 1940, the estate was unoccupied, suffering some degradation until 1943, when it was refurbished and bough by the State to be integrated in the Affordable Houses Programme.

Paulino Montez, the author of the estate’s design, was an architect with a prolific professional, corporatist and political activity. He obtained the degree in Architecture by the Fine-Arts School of Lisboa (EBAL) in 1923 and was, as well as an architect and urbanist, Professor in Urbanology and director of EBAL, a councilman at the Lisboa Municipality, a member of the National Assembly (the regime’s faux Parliament), president of the National Fine-Arts Society, among many other posts. He was one of the first theoreticians of Portuguese urbanism, having published the “Estudos de Urbanismo” collection where he analysed his own designs, including the one for Alvito.

The estate of Alvito is structured in a rigid geometry and organized around a symmetry axis that marks the central line of the estate and the location of a small garden and the civic building. The estate grows in width and in height towards North, concentrating in the South area 2-story blocks with independent access apartments

– one at street level and one through an exterior staircase – and in the North area 3-story blocks with a shared staircase that serves two apartments per story. This use of a collective housing model, at the time unprecedented in Lisbon, and the creation of a civic centre with a perspective of communal use, suggest the design was developed with some independence from the State, as it contradicted several principles used in public housing until then.

In spite of the two types of access to the apartments – independent or shared – the estate uses only two apartment typologies, of two or three bedrooms, attaching to the North façade the kitchen, the bathroom and one bedroom, and to the South façade one or two bedrooms, depending on the typology, and the family room, which doubled as entrance to the apartment.

The exterior image of the buildings uses clean, straight lines, with few decorative elements such as a different texture in the base and simple reveals crowing door, windows and the façade planes. The roofs were originally flat terraces, reinforcing a modern visual that the author, however, associated with building traditions of the South of Portugal. When the estate was refurbished in 1943, tile roofs were added to the blocks, apparently without intervention of the architect, eliminating the original terraces. While it is possible to see in this a political intention, as this transformation happened at the height of the regime’s most traditionalist/nationalist epoch, there is no sign of that intention in the bureaucratical documents we’ve seen.

The Alvito estate sets a singular point in the development of state-subsidised housing in Portugal. The clean, modern image and the collective housing model contradict the principles followed until then by State intervention in housing, based in a search for a traditional image based on rurality. In spite of this, and although the estate was originally an initiative of a workers’ association, the regime bought the estate and used its image in official propaganda, maintained a tested principle of appropriating independent initiatives and using them for the dictatorship’s benefit.

SÉRGIO SILVA DIASArchitect. Researcher CEAU, FAUP

Mapa da Habitação: Reflexão crítica sobre a arquitectura habitacional apoiada pelo Estado em Portugal (1910-1974). Faculdade de Arquitectura da Universidade do PortoMapping Public Housing: A critical review of the State-subsidized residential architecture in Portugal (1910-1974). Faculty of Architecture, University of Porto

Mapa da Habitação: Reflexão crítica sobre a arquitectura habitacional apoiada pelo Estado em Portugal (1910-1974). Faculdade de Arquitectura da Universidade do PortoMapping Public Housing: A critical review of the State-subsidized residential architecture in Portugal (1910-1974). Faculty of Architecture, University of Porto CDH 001

Paulino Montez | Lisboa, 1936-1944

Paulino Montez | Lisboa, 1936-1944

CDH 001 Cadernos de Habitação n.º 001. Mapa da Habitação: Reflexão crítica sobre a arquitectura habitacional apoiada pelo Estado em Portugal (1910-1974). Faculdade de Arquitectura da Universidade do PortoCadernos de Habitação n.º 001. Mapping Public Housing: A critical review of the State-subsidized residential architecture in Portugal (1910-1974). Faculty of Architecture, University of Porto

BAIRRO DE CASAS ECONÓMICAS DO ALVITOAffordable Houses Estate of Alvito

BAIRRO DE CASAS ECONÓMICAS DO ALVITOAffordable Houses Estate of Alvito CDH 001

CADERNOS DE HABITAÇÃO n.º 001CDH 001

TÍTULOTITLEBairro de Casas Económicas do AlvitoAffordable Houses Estate of Alvito

MdHMapa da Habitação: Reflexão crítica sobre a arquitectura habitacional apoiada pelo Estado em Portugal (1910-1974)MdH Mapping Public Housing: A critical review of the State-subsidized residential architecture in Portugal (1910-1974)

CoordenaçãoEditorsMarta RochaEliseu GonçalvesSérgio Dias Silva

InvestigadoresResearchersMarta RochaEliseu GonçalvesSérgio Dias SilvaLuísa Sousa RibeiroMaria TavaresSara Martins

ArtigoArticleSérgio Dias Silva

TradutorTranslatorSérgio Dias Silva

DesenhosDrawingsLuísa Sousa Ribeiro Marta Rocha

ProduçãoProduced by MdH

Mentor MentorCarmen Espegel Alonso, ETSAM-UPM

Design gráfico original Original graphic designGIVCO, ETSAM-UPM

Apoio editorialEditorial supportDaniel Movilla Vega, ETSAM-UPMLeandro Medrano, FAUUSPLuiz Recaman, FAUUSP

© da edição: FAUP© dos desenhos: MdH© dos textos: autores© das imagens: autores e/ou arquivos

ISBN 978-989-8527-22-6 (edição impressa)978-989-8527-32-5 (edição digital)

1.ª edição, Porto, 2019

Os CADERNOS DE HABITAÇÃO (CDH Portugal) decorrem de um acordo de cooperação entre o MdH (FAUP-CEAU/FCT), o GIVCO (ETSAM-UPM) e o PC3 (FAUUSP) que resultou na elaboração da versão portuguesa dos “Cuadernos de Viviendas”, originalmente desenvolvidos pelo GIVCO – Grupo de Investigación en Vivienda Colectiva, cuja Inves-tigadora Responsável é a Prof. Carmen Espegel Alonso. Esse acordo visa a sistematização de infor-mações sobre edifícios de habitação coletiva, que ficarão disponíveis para investigadores, arquitectos, instituições públicas e outros interessados.

The CADERNOS DE HABITAÇÃO (CDH Portugal) emerged from a cooperation agreement between MdH (FAUP-CEAU/FCT), GIVCO (ETSAM-UPM) and PC3 (FAUUSP) researchers which led to the portu-guese version of “Cuadernos de Viviendas”, origi-nally published by GIVCO – Grupo de Investigación en Vivienda Colectiva, with the supervision of the Main Research Prof. Carmen Espegel Alonso. The aim of this agreement is to systemize information on collective housing which will be made available to researchers, architects, public organizations and other interested parties.

PROJECTO DE INVESTIGAÇÃORESEARCH PROJECT

MdHMapa da Habitação: Reflexão crítica sobre a arquitectura habitacional apoiada pelo Estado em Portugal (1910-1974)é um Projeto de Investigação desenvolvido no âmbito do grupo Atlas da Casa [AdC], um dos grupos de investigação do Centro de Estudos de Arquitetura e Urbanismo [CEAU] na Faculdade de Arquitetura da Universidade do Porto [FAUP].

MdHMapping Public Housing: A critical review of the State-subsidized residential architecture in Portugal (1910-1974)is a Research Project carried out within Atlas da Casa [AdC], one of the research groups of Center for Architecture and Urban Studies [CEAU] at Faculty of Architecture, University of Porto [FAUP].

FINANCIAMENTOFUNDINGPT2020-PTDC/CPC-HAT/1688/2014

SITEwww.mappingpublichousing.up.ptwww.mapadahabitacao.arq.up.pt/en/

INSTITUIÇÃO PROPONENTEHOST INSTITUTIONUniversidade do Porto [UP] Faculdade de Arquitectura [FAUP]

INSTITUIÇÕES PARTICIPANTESPARTICIPANT INSTITUTIONS

Universidad Politécnica de MadridEscuela Técnica Superior de Arquitectura Grupo de Investigación en Vivienda Colectiva [GIVCO]

Universidade Nova de Lisboa [UNL]Faculdade de Ciências Sociais e Humanas [FCSH]Instituto de História Contemporânea [IHC]

Universidade do Porto [UP]Faculdade de Letras [FLUP] Instituto de Sociologia [ISUP]

EQUIPA MdHMdH TEAM

[FAUP | CEAU / FCT]Rui J. G. Ramos (Investigador Responsável) Eliseu Gonçalves (Coordenador)Gisela Lameira (Bolseiro de Investigação) Luciana Rocha (Bolseiro de Investigação) Luísa Sousa Ribeiro (Bolseiro de investigação) Maria TavaresMarta RochaRaquel Geada PaulinoSérgio Dias Silva (Bolseiro de Doutoramento) Teresa Cálix

[ETSAM | GIVCO]Carmen Espegel AlonsoDaniel Movilla Vega

[UNL | IHC-FCSH]Fernanda Ribeiro Maria Fernanda Rollo

[FLUP | ISUP]Virgílio Borges Pereira

CONSULTORES MdHMdH PROJECT CONSULTANTS

[UMR | AUSser] Monique Eleb Jean-Michel Léger

[USL | AUHG]Mark Swenarton

PRESTADORES DE SERVIÇOSSERVICE CONSULTANTSCristina AmilLuís UrbanoSara MartinsSilvano Rego

O BAIRRO DE CASAS ECONÓMICAS DO ALVITO

O Bairro do Alvito, situado na freguesia de Alcântara, concelho de Lisboa, está integrado no Programa das Casas Económicas e foi projetado em 1937 e construído entre 1937 e 1940. O autor do plano e do projeto de arquitetura é Paulino Montez (1897-1988). O Bairro apresenta várias características inovadoras para a época e para o contexto português, como a construção de habitação social em altura e de um equipamento de caráter social.

O Programa das Casas Económicas foi lançado pelo Estado Novo em setembro de 1933 juntamente com legislação que regulava o trabalho – o Estatuto do Trabalho Nacional, a criação de grémios e sindicatos, etc. – ligando assim a construção de habitações pelo Estado à organização corporativa. O Programa baseava-se num sistema de renda resolúvel que permitia aos moradores chegarem, após 20 anos, à propriedade plena da casa. Este sistema garantia uma dependência dos moradores relativamente ao Estado, já que a permanência na casa estava dependente do comportamento moral e social dos habitantes.

O caso do Bairro do Alvito tem a particularidade de não ter sido lançado diretamente pelas entidades ligadas às Casas Económicas, sendo uma iniciativa da Caixa de Socorros e Reformas dos Funcionários dos Operários e Assalariados da Câmara Municipal de Lisboa. No entanto, após a conclusão da obra em 1940, o bairro manteve-se inabitado, degradando-se, tendo sido requalificado em 1943, ano em que o Estado adquiriu o bairro para o integrar no Programa das Casas Económicas.

Paulino Montez, o autor do projeto, foi um arquiteto com uma grande atividade profissional, corporativa e política. Concluiu o curso de Arquitetura na Escola de Belas-Artes de Lisboa em 1923 e, paralelamente à sua atividade como arquiteto e urbanista, foi Professor de Urbanologia e diretor da EBAL, vereador da Câmara Municipal de Lisboa, deputado da Assembleia Nacional e presidente da Sociedade Nacional de Belas-Artes, entre vários outros cargos. Foi um dos primeiros teóricos do Urbanismo português, tendo publicado a coleção Estudos de Urbanismo onde apresentou detalhadamente os seus projetos, entre os quais o Alvito.

O bairro do Alvito apresenta uma organização marcadamente geométrica, organizado segundo um eixo de simetria norte-sul que define ao centro do bairro a localização do equipamento e de um pequeno jardim. O bairro cresce em largura e em altura em direção a norte, concentrando a sul blocos de dois pisos com fogos de acesso independente – um ao nível da rua e outro através de uma escada exterior – e a norte blocos de três pisos com fogos de acesso através de uma escada comum. Este recurso à habitação coletiva em habitação com financiamento público, à época inédita em Lisboa, e a tipologia do equipamento, um “centro social” potenciador de convívio comunitário, indiciam o desenvolvimento do projeto com relativa independência relativamente ao Estado, já que contraria vários dos princípios seguidos na habitação pública construída até então.

Apesar das duas modalidades de acesso, independente ou coletivo, o bairro apresenta apenas duas tipologias, de dois e três quartos, encostando à fachada norte cozinha, instalação sanitária e um quarto, e à fachada sul um ou dois quartos, dependendo da tipologia, e a sala comum, que é o espaço de entrada na habitação.

A imagem exterior dos edifícios é depurada, com linhas retas e com uma reduzida presença de elementos decorativos, limitada ao embasamento e aos relevos no coroamento de vãos e planos de fachada. Originalmente, as coberturas eram planas, assumindo essa imagem moderna, mas que o autor remete - por crença ou por justificação – para a tradição construtiva do sul de Portugal. Por altura da requalificação do bairro em 1943 são acrescentadas, aparentemente sem intervenção do arquiteto, coberturas em telha, eliminando os terraços. É possível encontrar sinais de uma intenção política nesta transformação, coincidente no tempo com o período de maior pendor tradicionalista/nacionalista do Estado Novo, mas a documentação consultada não dá sinais dessa intenção.

O bairro do Alvito marca um ponto singular no desenvolvimento da habitação com financiamento público em Portugal. A imagem depurada e o modelo de habitação coletiva contrariaram os princípios seguidos até então pela intervenção do Estado Novo na habitação, de caráter ruralista e procura de uma imagem tradicional. Apesar disso, e apesar de a iniciativa para a construção do bairro ter sido de uma associação de trabalhadores, o regime adquiriu o bairro e utilizou a sua imagem em propaganda oficial, mantendo um princípio já testado de apropriar iniciativas independentes de entidades públicas e privadas e utilizá-las em benefício da ditadura.

SÉRGIO SILVA DIASArquitecto. Investigador CEAU, FAUP

SELECÇÃO BIBLIOGRÁFICASELECTED BIBLIOGRAPHY

1938MONTEZ, Paulino – Lisboa: Alcântara / Alvito. Extensão noroeste da cidade. Plano do Bairro Económico Doutor Oliveira Salazar. Lisboa: [s.n.], 1938. (Estudos de Urbanismo em Portugal, 2).

1939"O Bairro Económico Dr. Oliveira Salazar"In Arquitectura. 1.ª série, Ano XII, N.º 43. 1939. p. 51-55.

1999LOBO, Margarida Souza – "Casas Económicas, um programa emblemático da política habitacional do Estado Novo". In João Vieira Caldas (coord.) – Caminhos do Património. Lisboa: DGEMN, 1999.

2015SANTOS, Filipa Viegas Serpa dos – Entre Habitação e Cidade. Lisboa: os projectos de promoção pública: 1910-2010. Lisboa: Faculdade de Arquitetura da Universidade de Lisboa, 2015. (Tese de Doutoramento em Urbanismo).

2015SILVA, Sérgio Dias; RAMOS, Rui J.G.Ramos – “Housing, Nationalism And Social Control: The First Years Of The Portuguese Estado Novo’s Affordable Houses Programme”. In LEAL, Joana Cunha (ed.) – Southern modernisms from A to Z and back again. Porto: Centro de Estudos Arnaldo Araújo - CESAP/ESAP, Instituto de História da Arte - FCSH/UNL, 2015, p.255-274.

2018AGAREZ, Ricardo Costa (coord.)– Habitação: cem anos de políticas públicas em Portugal 1918-2018, Lisboa: IHRU – Instituto da Habitação e da Reabilitação Urbana, 2018.

2019RAMOS, Rui J.G., PEREIRA, Virgílio Borges, ROCHA, Marta e SILVA, Sérgio Dias (coord.) – Contexto Programa Projeto: Arquitetura e Políticas Públicas de Habitação. Porto: Universidade do Porto – Faculdade de Arquitectura, Projeto de Investigação (FCT) Mapa da Habitação, 2019 [edição digital].

IMAGENSIMAGES

1938MONTEZ, Paulino – Lisboa: Alcântara / Alvito. Extensão noroeste da cidade. Plano do Bairro Económico Doutor Oliveira Salazar. Lisboa: [s.n.], 1938. (Estudos de Urbanismo em Portugal, 2), p. 21 e 23.

THE AFFORDABLE HOUSES ESTATE OF ALVITO

The estate of Alvito, located in the Alcântara parish of the Lisbon municipality, was a part of the Affordable Houses Programme of the Portuguese Estado Novo. It was designed in 1937 and built between 1937 and 1940. The author of the urban plan and of the architecture design was Paulino Montez (1897-1988). The estate was innovative for its time and for the Portuguese context in its use of collective housing and creation of a public building of social purposes.

The Affordable Houses Programme was created by the Estado Novo in September 1933, along with laws regulating labour – the National Work Charter, the creation of guilds and unions, etc. – establishing a connection between the development of housing by the state and its corporatist organization. The programme was based on a model of single-family houses with a flower garden in the front and a kitchen garden in the back, and used a system of resolvable property which allowed buyers to achieve full ownership after 20 years. This system guaranteed a dependence from the State, as the contract was linked to the inhabitants social and moral behaviour.

The Alvito estate is a particular case as it was not an initiative of the Affordable Houses entities, but a commission from the Caixa de Socorros e Reformas dos Operários e Assalariados da Câmara Municipal de Lisboa (a pension fund for the workers of the municipality). However, after construction work finished in 1940, the estate was unoccupied, suffering some degradation until 1943, when it was refurbished and bough by the State to be integrated in the Affordable Houses Programme.

Paulino Montez, the author of the estate’s design, was an architect with a prolific professional, corporatist and political activity. He obtained the degree in Architecture by the Fine-Arts School of Lisboa (EBAL) in 1923 and was, as well as an architect and urbanist, Professor in Urbanology and director of EBAL, a councilman at the Lisboa Municipality, a member of the National Assembly (the regime’s faux Parliament), president of the National Fine-Arts Society, among many other posts. He was one of the first theoreticians of Portuguese urbanism, having published the “Estudos de Urbanismo” collection where he analysed his own designs, including the one for Alvito.

The estate of Alvito is structured in a rigid geometry and organized around a symmetry axis that marks the central line of the estate and the location of a small garden and the civic building. The estate grows in width and in height towards North, concentrating in the South area 2-story blocks with independent access apartments

– one at street level and one through an exterior staircase – and in the North area 3-story blocks with a shared staircase that serves two apartments per story. This use of a collective housing model, at the time unprecedented in Lisbon, and the creation of a civic centre with a perspective of communal use, suggest the design was developed with some independence from the State, as it contradicted several principles used in public housing until then.

In spite of the two types of access to the apartments – independent or shared – the estate uses only two apartment typologies, of two or three bedrooms, attaching to the North façade the kitchen, the bathroom and one bedroom, and to the South façade one or two bedrooms, depending on the typology, and the family room, which doubled as entrance to the apartment.

The exterior image of the buildings uses clean, straight lines, with few decorative elements such as a different texture in the base and simple reveals crowing door, windows and the façade planes. The roofs were originally flat terraces, reinforcing a modern visual that the author, however, associated with building traditions of the South of Portugal. When the estate was refurbished in 1943, tile roofs were added to the blocks, apparently without intervention of the architect, eliminating the original terraces. While it is possible to see in this a political intention, as this transformation happened at the height of the regime’s most traditionalist/nationalist epoch, there is no sign of that intention in the bureaucratical documents we’ve seen.

The Alvito estate sets a singular point in the development of state-subsidised housing in Portugal. The clean, modern image and the collective housing model contradict the principles followed until then by State intervention in housing, based in a search for a traditional image based on rurality. In spite of this, and although the estate was originally an initiative of a workers’ association, the regime bought the estate and used its image in official propaganda, maintained a tested principle of appropriating independent initiatives and using them for the dictatorship’s benefit.

SÉRGIO SILVA DIASArchitect. Researcher CEAU, FAUP

Mapa da Habitação: Reflexão crítica sobre a arquitectura habitacional apoiada pelo Estado em Portugal (1910-1974). Faculdade de Arquitectura da Universidade do PortoMapping Public Housing: A critical review of the State-subsidized residential architecture in Portugal (1910-1974). Faculty of Architecture, University of Porto

Mapa da Habitação: Reflexão crítica sobre a arquitectura habitacional apoiada pelo Estado em Portugal (1910-1974). Faculdade de Arquitectura da Universidade do PortoMapping Public Housing: A critical review of the State-subsidized residential architecture in Portugal (1910-1974). Faculty of Architecture, University of Porto CDH 001

Paulino Montez | Lisboa, 1936-1944Paulino Montez | Lisboa, 1936-1944

CDH 001 Cadernos de Habitação n.º 001. Mapa da Habitação: Reflexão crítica sobre a arquitectura habitacional apoiada pelo Estado em Portugal (1910-1974). Faculdade de Arquitectura da Universidade do PortoCadernos de Habitação n.º 001. Mapping Public Housing: A critical review of the State-subsidized residential architecture in Portugal (1910-1974). Faculty of Architecture, University of Porto

BAIRRO DE CASAS ECONÓMICAS DO ALVITOAffordable Houses Estate of Alvito

BAIRRO DE CASAS ECONÓMICAS DO ALVITOAffordable Houses Estate of Alvito CDH 001

CADERNOS DE HABITAÇÃO n.º 001CDH 001

TÍTULOTITLEBairro de Casas Económicas do AlvitoAffordable Houses Estate of Alvito

MdHMapa da Habitação: Reflexão crítica sobre a arquitectura habitacional apoiada pelo Estado em Portugal (1910-1974)MdH Mapping Public Housing: A critical review of the State-subsidized residential architecture in Portugal (1910-1974)

CoordenaçãoEditorsMarta RochaEliseu GonçalvesSérgio Dias Silva

InvestigadoresResearchersMarta RochaEliseu GonçalvesSérgio Dias SilvaLuísa Sousa RibeiroMaria TavaresSara Martins

ArtigoArticleSérgio Dias Silva

TradutorTranslatorSérgio Dias Silva

DesenhosDrawingsLuísa Sousa Ribeiro Marta Rocha

ProduçãoProduced by MdH

Mentor MentorCarmen Espegel Alonso, ETSAM-UPM

Design gráfico original Original graphic designGIVCO, ETSAM-UPM

Apoio editorialEditorial supportDaniel Movilla Vega, ETSAM-UPMLeandro Medrano, FAUUSPLuiz Recaman, FAUUSP

© da edição: FAUP© dos desenhos: MdH© dos textos: autores© das imagens: autores e/ou arquivos

ISBN 978-989-8527-22-6 (edição impressa)978-989-8527-32-5 (edição digital)

1.ª edição, Porto, 2019

Os CADERNOS DE HABITAÇÃO (CDH Portugal) decorrem de um acordo de cooperação entre o MdH (FAUP-CEAU/FCT), o GIVCO (ETSAM-UPM) e o PC3 (FAUUSP) que resultou na elaboração da versão portuguesa dos “Cuadernos de Viviendas”, originalmente desenvolvidos pelo GIVCO – Grupo de Investigación en Vivienda Colectiva, cuja Inves-tigadora Responsável é a Prof. Carmen Espegel Alonso. Esse acordo visa a sistematização de infor-mações sobre edifícios de habitação coletiva, que ficarão disponíveis para investigadores, arquitectos, instituições públicas e outros interessados.

The CADERNOS DE HABITAÇÃO (CDH Portugal) emerged from a cooperation agreement between MdH (FAUP-CEAU/FCT), GIVCO (ETSAM-UPM) and PC3 (FAUUSP) researchers which led to the portu-guese version of “Cuadernos de Viviendas”, origi-nally published by GIVCO – Grupo de Investigación en Vivienda Colectiva, with the supervision of the Main Research Prof. Carmen Espegel Alonso. The aim of this agreement is to systemize information on collective housing which will be made available to researchers, architects, public organizations and other interested parties.

PROJECTO DE INVESTIGAÇÃORESEARCH PROJECT

MdHMapa da Habitação: Reflexão crítica sobre a arquitectura habitacional apoiada pelo Estado em Portugal (1910-1974)é um Projeto de Investigação desenvolvido no âmbito do grupo Atlas da Casa [AdC], um dos grupos de investigação do Centro de Estudos de Arquitetura e Urbanismo [CEAU] na Faculdade de Arquitetura da Universidade do Porto [FAUP].

MdHMapping Public Housing: A critical review of the State-subsidized residential architecture in Portugal (1910-1974)is a Research Project carried out within Atlas da Casa [AdC], one of the research groups of Center for Architecture and Urban Studies [CEAU] at Faculty of Architecture, University of Porto [FAUP].

FINANCIAMENTOFUNDINGPT2020-PTDC/CPC-HAT/1688/2014

SITEwww.mappingpublichousing.up.ptwww.mapadahabitacao.arq.up.pt/en/

INSTITUIÇÃO PROPONENTEHOST INSTITUTIONUniversidade do Porto [UP] Faculdade de Arquitectura [FAUP]

INSTITUIÇÕES PARTICIPANTESPARTICIPANT INSTITUTIONS

Universidad Politécnica de MadridEscuela Técnica Superior de Arquitectura Grupo de Investigación en Vivienda Colectiva [GIVCO]

Universidade Nova de Lisboa [UNL]Faculdade de Ciências Sociais e Humanas [FCSH]Instituto de História Contemporânea [IHC]

Universidade do Porto [UP]Faculdade de Letras [FLUP] Instituto de Sociologia [ISUP]

EQUIPA MdHMdH TEAM

[FAUP | CEAU / FCT]Rui J. G. Ramos (Investigador Responsável) Eliseu Gonçalves (Coordenador)Gisela Lameira (Bolseiro de Investigação) Luciana Rocha (Bolseiro de Investigação) Luísa Sousa Ribeiro (Bolseiro de investigação) Maria TavaresMarta RochaRaquel Geada PaulinoSérgio Dias Silva (Bolseiro de Doutoramento) Teresa Cálix

[ETSAM | GIVCO]Carmen Espegel AlonsoDaniel Movilla Vega

[UNL | IHC-FCSH]Fernanda Ribeiro Maria Fernanda Rollo

[FLUP | ISUP]Virgílio Borges Pereira

CONSULTORES MdHMdH PROJECT CONSULTANTS

[UMR | AUSser] Monique Eleb Jean-Michel Léger

[USL | AUHG]Mark Swenarton

PRESTADORES DE SERVIÇOSSERVICE CONSULTANTSCristina AmilLuís UrbanoSara MartinsSilvano Rego

O BAIRRO DE CASAS ECONÓMICAS DO ALVITO

O Bairro do Alvito, situado na freguesia de Alcântara, concelho de Lisboa, está integrado no Programa das Casas Económicas e foi projetado em 1937 e construído entre 1937 e 1940. O autor do plano e do projeto de arquitetura é Paulino Montez (1897-1988). O Bairro apresenta várias características inovadoras para a época e para o contexto português, como a construção de habitação social em altura e de um equipamento de caráter social.

O Programa das Casas Económicas foi lançado pelo Estado Novo em setembro de 1933 juntamente com legislação que regulava o trabalho – o Estatuto do Trabalho Nacional, a criação de grémios e sindicatos, etc. – ligando assim a construção de habitações pelo Estado à organização corporativa. O Programa baseava-se num sistema de renda resolúvel que permitia aos moradores chegarem, após 20 anos, à propriedade plena da casa. Este sistema garantia uma dependência dos moradores relativamente ao Estado, já que a permanência na casa estava dependente do comportamento moral e social dos habitantes.

O caso do Bairro do Alvito tem a particularidade de não ter sido lançado diretamente pelas entidades ligadas às Casas Económicas, sendo uma iniciativa da Caixa de Socorros e Reformas dos Funcionários dos Operários e Assalariados da Câmara Municipal de Lisboa. No entanto, após a conclusão da obra em 1940, o bairro manteve-se inabitado, degradando-se, tendo sido requalificado em 1943, ano em que o Estado adquiriu o bairro para o integrar no Programa das Casas Económicas.

Paulino Montez, o autor do projeto, foi um arquiteto com uma grande atividade profissional, corporativa e política. Concluiu o curso de Arquitetura na Escola de Belas-Artes de Lisboa em 1923 e, paralelamente à sua atividade como arquiteto e urbanista, foi Professor de Urbanologia e diretor da EBAL, vereador da Câmara Municipal de Lisboa, deputado da Assembleia Nacional e presidente da Sociedade Nacional de Belas-Artes, entre vários outros cargos. Foi um dos primeiros teóricos do Urbanismo português, tendo publicado a coleção Estudos de Urbanismo onde apresentou detalhadamente os seus projetos, entre os quais o Alvito.

O bairro do Alvito apresenta uma organização marcadamente geométrica, organizado segundo um eixo de simetria norte-sul que define ao centro do bairro a localização do equipamento e de um pequeno jardim. O bairro cresce em largura e em altura em direção a norte, concentrando a sul blocos de dois pisos com fogos de acesso independente – um ao nível da rua e outro através de uma escada exterior – e a norte blocos de três pisos com fogos de acesso através de uma escada comum. Este recurso à habitação coletiva em habitação com financiamento público, à época inédita em Lisboa, e a tipologia do equipamento, um “centro social” potenciador de convívio comunitário, indiciam o desenvolvimento do projeto com relativa independência relativamente ao Estado, já que contraria vários dos princípios seguidos na habitação pública construída até então.

Apesar das duas modalidades de acesso, independente ou coletivo, o bairro apresenta apenas duas tipologias, de dois e três quartos, encostando à fachada norte cozinha, instalação sanitária e um quarto, e à fachada sul um ou dois quartos, dependendo da tipologia, e a sala comum, que é o espaço de entrada na habitação.

A imagem exterior dos edifícios é depurada, com linhas retas e com uma reduzida presença de elementos decorativos, limitada ao embasamento e aos relevos no coroamento de vãos e planos de fachada. Originalmente, as coberturas eram planas, assumindo essa imagem moderna, mas que o autor remete - por crença ou por justificação – para a tradição construtiva do sul de Portugal. Por altura da requalificação do bairro em 1943 são acrescentadas, aparentemente sem intervenção do arquiteto, coberturas em telha, eliminando os terraços. É possível encontrar sinais de uma intenção política nesta transformação, coincidente no tempo com o período de maior pendor tradicionalista/nacionalista do Estado Novo, mas a documentação consultada não dá sinais dessa intenção.

O bairro do Alvito marca um ponto singular no desenvolvimento da habitação com financiamento público em Portugal. A imagem depurada e o modelo de habitação coletiva contrariaram os princípios seguidos até então pela intervenção do Estado Novo na habitação, de caráter ruralista e procura de uma imagem tradicional. Apesar disso, e apesar de a iniciativa para a construção do bairro ter sido de uma associação de trabalhadores, o regime adquiriu o bairro e utilizou a sua imagem em propaganda oficial, mantendo um princípio já testado de apropriar iniciativas independentes de entidades públicas e privadas e utilizá-las em benefício da ditadura.

SÉRGIO SILVA DIASArquitecto. Investigador CEAU, FAUP

SELECÇÃO BIBLIOGRÁFICASELECTED BIBLIOGRAPHY

1938MONTEZ, Paulino – Lisboa: Alcântara / Alvito. Extensão noroeste da cidade. Plano do Bairro Económico Doutor Oliveira Salazar. Lisboa: [s.n.], 1938. (Estudos de Urbanismo em Portugal, 2).

1939"O Bairro Económico Dr. Oliveira Salazar"In Arquitectura. 1.ª série, Ano XII, N.º 43. 1939. p. 51-55.

1999LOBO, Margarida Souza – "Casas Económicas, um programa emblemático da política habitacional do Estado Novo". In João Vieira Caldas (coord.) – Caminhos do Património. Lisboa: DGEMN, 1999.

2015SANTOS, Filipa Viegas Serpa dos – Entre Habitação e Cidade. Lisboa: os projectos de promoção pública: 1910-2010. Lisboa: Faculdade de Arquitetura da Universidade de Lisboa, 2015. (Tese de Doutoramento em Urbanismo).

2015SILVA, Sérgio Dias; RAMOS, Rui J.G.Ramos – “Housing, Nationalism And Social Control: The First Years Of The Portuguese Estado Novo’s Affordable Houses Programme”. In LEAL, Joana Cunha (ed.) – Southern modernisms from A to Z and back again. Porto: Centro de Estudos Arnaldo Araújo - CESAP/ESAP, Instituto de História da Arte - FCSH/UNL, 2015, p.255-274.

2018AGAREZ, Ricardo Costa (coord.)– Habitação: cem anos de políticas públicas em Portugal 1918-2018, Lisboa: IHRU – Instituto da Habitação e da Reabilitação Urbana, 2018.

2019RAMOS, Rui J.G., PEREIRA, Virgílio Borges, ROCHA, Marta e SILVA, Sérgio Dias (coord.) – Contexto Programa Projeto: Arquitetura e Políticas Públicas de Habitação. Porto: Universidade do Porto – Faculdade de Arquitectura, Projeto de Investigação (FCT) Mapa da Habitação, 2019 [edição digital].

IMAGENSIMAGES

1938MONTEZ, Paulino – Lisboa: Alcântara / Alvito. Extensão noroeste da cidade. Plano do Bairro Económico Doutor Oliveira Salazar. Lisboa: [s.n.], 1938. (Estudos de Urbanismo em Portugal, 2), p. 21 e 23.

THE AFFORDABLE HOUSES ESTATE OF ALVITO

The estate of Alvito, located in the Alcântara parish of the Lisbon municipality, was a part of the Affordable Houses Programme of the Portuguese Estado Novo. It was designed in 1937 and built between 1937 and 1940. The author of the urban plan and of the architecture design was Paulino Montez (1897-1988). The estate was innovative for its time and for the Portuguese context in its use of collective housing and creation of a public building of social purposes.

The Affordable Houses Programme was created by the Estado Novo in September 1933, along with laws regulating labour – the National Work Charter, the creation of guilds and unions, etc. – establishing a connection between the development of housing by the state and its corporatist organization. The programme was based on a model of single-family houses with a flower garden in the front and a kitchen garden in the back, and used a system of resolvable property which allowed buyers to achieve full ownership after 20 years. This system guaranteed a dependence from the State, as the contract was linked to the inhabitants social and moral behaviour.

The Alvito estate is a particular case as it was not an initiative of the Affordable Houses entities, but a commission from the Caixa de Socorros e Reformas dos Operários e Assalariados da Câmara Municipal de Lisboa (a pension fund for the workers of the municipality). However, after construction work finished in 1940, the estate was unoccupied, suffering some degradation until 1943, when it was refurbished and bough by the State to be integrated in the Affordable Houses Programme.

Paulino Montez, the author of the estate’s design, was an architect with a prolific professional, corporatist and political activity. He obtained the degree in Architecture by the Fine-Arts School of Lisboa (EBAL) in 1923 and was, as well as an architect and urbanist, Professor in Urbanology and director of EBAL, a councilman at the Lisboa Municipality, a member of the National Assembly (the regime’s faux Parliament), president of the National Fine-Arts Society, among many other posts. He was one of the first theoreticians of Portuguese urbanism, having published the “Estudos de Urbanismo” collection where he analysed his own designs, including the one for Alvito.

The estate of Alvito is structured in a rigid geometry and organized around a symmetry axis that marks the central line of the estate and the location of a small garden and the civic building. The estate grows in width and in height towards North, concentrating in the South area 2-story blocks with independent access apartments

– one at street level and one through an exterior staircase – and in the North area 3-story blocks with a shared staircase that serves two apartments per story. This use of a collective housing model, at the time unprecedented in Lisbon, and the creation of a civic centre with a perspective of communal use, suggest the design was developed with some independence from the State, as it contradicted several principles used in public housing until then.

In spite of the two types of access to the apartments – independent or shared – the estate uses only two apartment typologies, of two or three bedrooms, attaching to the North façade the kitchen, the bathroom and one bedroom, and to the South façade one or two bedrooms, depending on the typology, and the family room, which doubled as entrance to the apartment.

The exterior image of the buildings uses clean, straight lines, with few decorative elements such as a different texture in the base and simple reveals crowing door, windows and the façade planes. The roofs were originally flat terraces, reinforcing a modern visual that the author, however, associated with building traditions of the South of Portugal. When the estate was refurbished in 1943, tile roofs were added to the blocks, apparently without intervention of the architect, eliminating the original terraces. While it is possible to see in this a political intention, as this transformation happened at the height of the regime’s most traditionalist/nationalist epoch, there is no sign of that intention in the bureaucratical documents we’ve seen.

The Alvito estate sets a singular point in the development of state-subsidised housing in Portugal. The clean, modern image and the collective housing model contradict the principles followed until then by State intervention in housing, based in a search for a traditional image based on rurality. In spite of this, and although the estate was originally an initiative of a workers’ association, the regime bought the estate and used its image in official propaganda, maintained a tested principle of appropriating independent initiatives and using them for the dictatorship’s benefit.

SÉRGIO SILVA DIASArchitect. Researcher CEAU, FAUP

Mapa da Habitação: Reflexão crítica sobre a arquitectura habitacional apoiada pelo Estado em Portugal (1910-1974). Faculdade de Arquitectura da Universidade do PortoMapping Public Housing: A critical review of the State-subsidized residential architecture in Portugal (1910-1974). Faculty of Architecture, University of Porto

Mapa da Habitação: Reflexão crítica sobre a arquitectura habitacional apoiada pelo Estado em Portugal (1910-1974). Faculdade de Arquitectura da Universidade do PortoMapping Public Housing: A critical review of the State-subsidized residential architecture in Portugal (1910-1974). Faculty of Architecture, University of Porto CDH 001

Paulino Montez | Lisboa, 1936-1944

3

0 100 m

E 1:20005010

N

BAIRRO DE CASAS ECONÓMICAS DO ALVITO.1936. PAULINO MONTEZ. LISBOA.IMPLANTAÇÃO. ESTADO ACTUAL.CURRENT SITE PLAN.

Programa das Casas Económicas.

© MAPA DA HABITAÇÃO 1/11

5

0 100 m

E 1:20005010

N

BAIRRO DE CASAS ECONÓMICAS DO ALVITO.IMPLANTAÇÃO.SITE PLAN.

B2

CASAS TIPO 2, B2. PLANTA DO FOGO.TYPE 2, B2 DWELLINGS. CELL PLAN.

Planta do fogo T3. Piso tipoCell plan T3. Type floor

1

23

7

5

6

12345

salacozinhacasa de banho

quarto 1circulação

6 quarto 2

12345

living-roomkitchenbathroom

bedroom 1circulation

6 bedroom 27 quarto 3 7 bedroom 3

E 1:1000 1 5 m

1

2

3

B2

B2

B2

B2

B2

B2

B2

B1

B1

B1

B1

A2

A2A2

A2A2

A2

A2A2

A2A2

A2

A2A2

A2A2

A2

A2A2

A2A2

A1A1

A1A1

A1A1

A1

A1A1

A1

A1

A1A1

A1A1

A1

A1A1

A1A1

4

BAIRRO DAS CASAS ECONÓMICAS DO ALVITO.

© MAPA DA HABITAÇÃO 2/11 © MAPA DA HABITAÇÃO 11/11

0 25 m

E 1:500BAIRRO DE CASAS ECONÓMICAS DO ALVITO.

CULTURAL CENTER. GROUND FLOOR PLAN AND ELEVATION.

1. Alçado principal1. Front elevation

Planta do piso 0Ground floor plan

1

5

N

BAIRRO DAS CASAS ECONÓMICAS DO ALVITO.

TYPE 2, B2 DWELLINGS. PLAN AND ELEVATIONS. 0 10 m

E 1:200

1 5

1. Alçado principal1. Frontal elevation

2. Alçado posterior2. Court elevation

3. Alçado lateral3. Side elevation

Planta do piso tipoType floor plan

CASAS TIPO 2, B2. PLANTA E ALÇADOS. CENTRO CULTURAL. PLANTA PISO TÉRREO E ALÇADO.

© MAPA DA HABITAÇÃO 10/11 © MAPA DA HABITAÇÃO 3/11

76

0 10 m

E 1:200

1 5CASAS TIPO 1, A1. PLANTA, ALÇADOS E CORTE.TYPE 1, A1 DWELLINGS. PLAN, ELEVATIONS AND SECTION.

2. Alçado principal2. Front elevation

4. Alçado posterior4. Court elevation

1. Corte1. Section

3. Alçado lateral 13. Side elevation 1

5. Alçado lateral 25. Side elevation 2

Planta do piso 0Ground floor plan

CASAS TIPO 2, A2. PLANTA DO FOGO.TYPE 2, A2 DWELLINGS. CELL PLAN.

E 1:1000 1 5 m

1

3

4

52

Planta do fogo T3. Piso 1Cell plan T3. Upper floor

1

23

4

7

5

6

12345

salacozinhacasa de banho

quarto 1circulação

6 quarto 2

12345

living-roomkitchenbathroom

bedroom 1circulation

6 bedroom 27 quarto 3 7 bedroom 3

N

BAIRRO DAS CASAS ECONÓMICAS DO ALVITO. BAIRRO DAS CASAS ECONÓMICAS DO ALVITO.

© MAPA DA HABITAÇÃO 4/11 © MAPA DA HABITAÇÃO 9/11

CASAS TIPO 2, A2. PLANTA, ALÇADOS E CORTE.TYPE 2, A2 DWELLINGS. PLAN, ELEVATIONS AND SECTION. 0 10 m

E 1:200

1 5

4. Alçado posterior4. Court elevation

1. Corte1. Section

3. Alçado lateral 13. Side Elevation 1

5. Alçado lateral 25. Side elevation 2

Planta do piso 0Ground floor plan

2. Alçado principal2. Front elevation

E 1:100BAIRRO DAS CASAS ECONÓMICAS DO ALVITO.

TYPE 1, A1 DWELLINGS. CELL PLAN. 0 1 5 m

Planta do fogo T2. Piso 1Cell plan T2. Upper floor

23

1

4

5

12345

salacozinhacasa de banho

quarto 1circulação

6 quarto 2

12345

living-roomkitchenbathroom

bedroom 1circulation

6 bedroom 2

1

23

5 4

6

N

BAIRRO DAS CASAS ECONÓMICAS DO ALVITO.CASAS TIPO 1, A1. PLANTA DO FOGO.

© MAPA DA HABITAÇÃO 8/11 © MAPA DA HABITAÇÃO 5/11

98

0 10 m

E 1:200

1 5CASAS TIPO 1, B1. PLANTA E ALÇADOS.TYPE 1, B1 DWELLINGS. PLAN AND ELEVATIONS.

CASAS TIPO 1, B1. PLANTA DO FOGO.TYPE 1, B1 DWELLINGS. CELL PLAN.

E 1:1000 1 5 m

1. Alçado principal1. Frontal elevation

2. Alçado posterior2. Court elevation

3. Alçado lateral3. Side elevation

1

2

3

Planta do fogo T2. Piso tipoCell plan T2. Type floor

12345

salacozinhacasa de banho

quarto 1circulação

6 quarto 2

12345

living-roomkitchenbathroom

bedroom 1circulation

6 bedroom 2

1

23

5 4

6

Planta do piso tipoType floor plan

N

BAIRRO DAS CASAS ECONÓMICAS DO ALVITO. BAIRRO DAS CASAS ECONÓMICAS DO ALVITO.

© MAPA DA HABITAÇÃO 6/11 © MAPA DA HABITAÇÃO 7/11

0 10 m

E 1:200

1 5CASAS TIPO 1, B1. PLANTA E ALÇADOS.TYPE 1, B1 DWELLINGS. PLAN AND ELEVATIONS.

CASAS TIPO 1, B1. PLANTA DO FOGO.TYPE 1, B1 DWELLINGS. CELL PLAN.

E 1:1000 1 5 m

1. Alçado principal1. Frontal elevation

2. Alçado posterior2. Court elevation

3. Alçado lateral3. Side elevation

1

2

3

Planta do fogo T2. Piso tipoCell plan T2. Type floor

12345

salacozinhacasa de banho

quarto 1circulação

6 quarto 2

12345

living-roomkitchenbathroom

bedroom 1circulation

6 bedroom 2

1

23

5 4

6

Planta do piso tipoType floor plan

N

BAIRRO DAS CASAS ECONÓMICAS DO ALVITO. BAIRRO DAS CASAS ECONÓMICAS DO ALVITO.

© MAPA DA HABITAÇÃO 6/11 © MAPA DA HABITAÇÃO 7/11

1110

CASAS TIPO 2, A2. PLANTA, ALÇADOS E CORTE.TYPE 2, A2 DWELLINGS. PLAN, ELEVATIONS AND SECTION. 0 10 m

E 1:200

1 5

4. Alçado posterior4. Court elevation

1. Corte1. Section

3. Alçado lateral 13. Side Elevation 1

5. Alçado lateral 25. Side elevation 2

Planta do piso 0Ground floor plan

2. Alçado principal2. Front elevation

E 1:100BAIRRO DAS CASAS ECONÓMICAS DO ALVITO.

TYPE 1, A1 DWELLINGS. CELL PLAN. 0 1 5 m

Planta do fogo T2. Piso 1Cell plan T2. Upper floor

23

1

4

5

12345

salacozinhacasa de banho

quarto 1circulação

6 quarto 2

12345

living-roomkitchenbathroom

bedroom 1circulation

6 bedroom 2

1

23

5 4

6

N

BAIRRO DAS CASAS ECONÓMICAS DO ALVITO.CASAS TIPO 1, A1. PLANTA DO FOGO.

© MAPA DA HABITAÇÃO 8/11 © MAPA DA HABITAÇÃO 5/11

0 10 m

E 1:200

1 5CASAS TIPO 1, A1. PLANTA, ALÇADOS E CORTE.TYPE 1, A1 DWELLINGS. PLAN, ELEVATIONS AND SECTION.

2. Alçado principal2. Front elevation

4. Alçado posterior4. Court elevation

1. Corte1. Section

3. Alçado lateral 13. Side elevation 1

5. Alçado lateral 25. Side elevation 2

Planta do piso 0Ground floor plan

CASAS TIPO 2, A2. PLANTA DO FOGO.TYPE 2, A2 DWELLINGS. CELL PLAN.

E 1:1000 1 5 m

1

3

4

52

Planta do fogo T3. Piso 1Cell plan T3. Upper floor

1

23

4

7

5

6

12345

salacozinhacasa de banho

quarto 1circulação

6 quarto 2

12345

living-roomkitchenbathroom

bedroom 1circulation

6 bedroom 27 quarto 3 7 bedroom 3

N

BAIRRO DAS CASAS ECONÓMICAS DO ALVITO. BAIRRO DAS CASAS ECONÓMICAS DO ALVITO.

© MAPA DA HABITAÇÃO 4/11 © MAPA DA HABITAÇÃO 9/11

1312

0 25 m

E 1:500BAIRRO DE CASAS ECONÓMICAS DO ALVITO.

CULTURAL CENTER. GROUND FLOOR PLAN AND ELEVATION.

1. Alçado principal1. Front elevation

Planta do piso 0Ground floor plan

1

5

N

BAIRRO DAS CASAS ECONÓMICAS DO ALVITO.

TYPE 2, B2 DWELLINGS. PLAN AND ELEVATIONS. 0 10 m

E 1:200

1 5

1. Alçado principal1. Frontal elevation

2. Alçado posterior2. Court elevation

3. Alçado lateral3. Side elevation

Planta do piso tipoType floor plan

CASAS TIPO 2, B2. PLANTA E ALÇADOS. CENTRO CULTURAL. PLANTA PISO TÉRREO E ALÇADO.

© MAPA DA HABITAÇÃO 10/11 © MAPA DA HABITAÇÃO 3/11

0 100 m

E 1:20005010

N

BAIRRO DE CASAS ECONÓMICAS DO ALVITO.IMPLANTAÇÃO.SITE PLAN.

B2

CASAS TIPO 2, B2. PLANTA DO FOGO.TYPE 2, B2 DWELLINGS. CELL PLAN.

Planta do fogo T3. Piso tipoCell plan T3. Type floor

1

23

7

5

6

12345

salacozinhacasa de banho

quarto 1circulação

6 quarto 2

12345

living-roomkitchenbathroom

bedroom 1circulation

6 bedroom 27 quarto 3 7 bedroom 3

E 1:1000 1 5 m

1

2

3

B2

B2

B2

B2

B2

B2

B2

B1

B1

B1

B1

A2

A2A2

A2A2

A2

A2A2

A2A2

A2

A2A2

A2A2

A2

A2A2

A2A2

A1A1

A1A1

A1A1

A1

A1A1

A1

A1

A1A1

A1A1

A1

A1A1

A1A1

4

BAIRRO DAS CASAS ECONÓMICAS DO ALVITO.

© MAPA DA HABITAÇÃO 2/11 © MAPA DA HABITAÇÃO 11/11

1514

APROJETOPROJECT

Data do projetoProject date1936Data de finalização da obraCompletion date of work1944ArquitetoArquitectPaulino MontezClienteClientCaixa de Socorros e Reformas dos Funcionários dos Operários e Assalariados da Câmara Municipal de LisboaSistema de desenvolvimentoDeveloping systemPúblicoPublicPrograma de FinanciamentoFunding Program Programa das Casas EconómicasAffordable Houses Program

BLOCALIZAÇÃOLOCATION

CoordenadasCoordinatesN 38,714230W 9,180568OrientaçãoSolar Orientation≈ Norte-Sul ≈ North-SouthLocalizaçãoLocationEstrada do Alvito, AlcantâraLisboa, PortugalSituação urbanaUrban SituationNovo BairroNew EstateNúmero de habitantes da população da cidade (data da obra)Number os inhabitants of town (on date of work)694 389 (1940) Temperatura média anualAverage temperature16,8º (1960)Média anual das temperaturas mínimas diáriasAverage of minimum daily temperatures12,8º (1960)Precipitação anual médiaAverage precipitation984 mm (1960)Umidade relativa médiaAverage humidity75% (1970)Número médio anual de dias de precipitação superior ou igual a 1mmAverage number of days with precipitation greater than or equal to 1mm153 (1960)Número médio de dias sem chuvaAverage number of days without rain 212 (1960)Número médio anual de horas de solAverage number of sun hours per year≈ 3000Área de intervençãoArea of the intervention30.000 m2

Área de ocupação do soloOccupation area4.905 m2

Ocupação do soloOccupation16%

Volume por habitanteBuilt volume per inhabitant36,5 m3

Área da entradaEntrance area

–Área da salaLiving room area11 m2

Área da cozinhakitchen area7,5 m2

Área dos 3 quartosThree bedrooms area24 m2

Área de casas de banhosBathroom area3,8 m2

Área de corredoresConnecting spaces area3,5 m2

Área de outras dependênciasOther secondary rooms area

–Área útil iluminada diretamente (não via pátios)Useful area directly lit (not via shaft)39,4 m2

Área exterior (jardim, pátios, terraços, varandas)Outdoor area (garden, patios, terraces, balconies)

–Relação área da entrada/área útilRelationship between entrance area/usable area

–Relação área da sala/área útilRelationship between living room area/usable area0,20Relação área da cozinha/área útilRelationship between kitchen area/usable area0,17Relação área dos quartos/área útilRelationship between bedrooms area/usable area0,48Relação área de casas de banhos/área útilRelationship between bathrooms area/usable area0,07Relação área de corredores/área útilRelationship between connecting spaces area/usable area0,06Relação área de outras dependências/área útilRelationship between other secondary rooms area/usable area

–Relação área útil iluminada diretamente (não via pátios)/área útilRatioseful area directly lit (not via shaft)/usable area0,93

EFACHADASFACADES

EACASAS TIPO 1, A1TYPE 1, A1 DWELLINGS

FACHADA SULSOUTH FACADE

EA1.1DADOS GERAISGENERAL DATA Número de unidades habitacionais que dão para essa fachadaNumber of housing units opended on to this façade2

Número de tipos por edifícioNumber of types per building1 Número de núcleos verticais por edifícioNumber of types per building1Habitações servidas por cada núcleo vertical por pisoDwellings served by each core, per floor2Número de elevadores por edifícioNumber of lifts per building0Número máximo de habitantes por edifícioMaximum number of inhabitants per building36

CD2DIMENSÕES POR EDIFÍCIODIMENSIONS PER BUILDING

ProfundidadeDepth7 m ComprimentoLength22 mAlturaHeight10,75 mÁrea de ocupação do soloOccupied area154 m2

Área brutaGross floor area462 m2

VolumeGross floor area1655,5 m3

Relação volume construído/Área de ocupação do soloRatio buil volume/occuped area10,75

CD3USOSUSES

Área bruta de uso residencialGross floor area for residential use408 m2

Área bruta de uso coletivo Gross floor area for collective use54 m2

Área bruta de estacionamentoGross floor area for parking0Número de acessos diretos ao uso residencialNumber of accesses to the residential use0Número de acessos diretos ao uso coletivoNumber of accesses to the collective use1Número de acessos pedonaisNumber of pedestrian accesses1Número de acessos para veículosNumber of vehicle accesses0Percentagem de uso residencialRate of residential use86%Percentagem de uso coletivoRate of colective use24%Percentagem de estacionamentoRate of collective parking0 %

DTIPOS DE UNIDADES HABITACIONAISTYPES OF DWELLINGS

Volume total de construçãoTotal construction volume44982 m3

Relação volume construído/Área de ocupação do soloRatio built volume/Occupation area9,17 m³/m²Área bruta totalTotal gross area11.515 m2

Área bruta de uso residencialGross floor area for residential use10.072 m2

Área bruta de outros usosGross floor area for others uses1440 m2

Número de edifíciosNumber of buildings53Número de unidades habitacionaisNumber of housing units152Número de tipos de unidades habitacionaisNumber of types of housing units4Número de unidades habitacionais por tipoNumber of housing units per typeCasas T1, A1: 40Casas T1, B1: 36Casas T2, A2: 40Casas T2, B2: 36Densidade de unidades habitacionais por hectare (ha)Density (housing units per ha)50,6Número máximo de habitantesMaximum number of inhabitants760Máxima densidade de habitantes por hectare (ha)Density (inhabitants per ha)253Área de espaço livreFree space area25100 m2

Área de espaço livre por unidade habitacionalFree space area per dwelling165 m2

Estacionamento comunitárioCommunal parking

CEDIFÍCIOSBUILDINGS

CACASAS TIPO 1, A1TYPE 1, A1 DWELLINGS

CA1DADOS GERAISGENERAL DATA

RegimeTenurePropriedadeProperty Número de edifícios deste tipoNumber of buildings of this type20 MorfologiaMorphologyCasas Bifamiliares isoladasDetached Two-Family HomesTipologiaBuilding typologyAcesso Directo: 2 apartamentos sobrepostosDirect Access: 2 overlapped apartments Número de andaresFloors2Número de cavesNumber of basements0

Número de aberturas nessa fachadaNumber of openings opened on to this façade4CorColorBrancoWhiteMaterial de acabamentoFinishing materialsRebocoPlasterAcessos de peõesPedestrian access2Acessos de veículosVehicular access

–Sistemas ativos de proteção solarActive solar protection systemsInteriorSistemas de proteção visualSystems of visual protectionInteriorSistemas de aproveitamento energéticoSustems of energy optimization

–Uso de sistemas pré-fabricadosUsing of prefabricade systems

EA1.2DIMENSÕESDIMENSIONS

Altura da fachadaFacade height7,5 mAltura do embasamentoBasement height1,15 mÁrea de fachadaFaçade area60 m2

Área total de janelasTotal window area2,4 m2

Área total de portasTotal door area4,2 m2

Área total de vãosTotal openings area6,6 m2

Relação área total de vãos/área de fachadaRatio total openings area/total façade0,11Área média de fachada por habitaçãoAverage façade area per dwelling30 m2

EA1.3USOSUSES

Área da fachada de uso residencialFaçade area for residential use60 m2 Área da fachada de uso colectivoFaçade area for common use0Relação área da fachada de uso residencial/área da fachadaRatio residential use/Façade area1Relação área da fachada de uso colectivo/área da fachadaRatio common use/Façade area0

EBCASAS TIPO 1, B1TYPE 1, B1 DWELLINGS

FACHADA SULSOUTH FACADE

EB1.1DADOS GERAISGENERAL DATA 

DACASAS TIPO 1, A1TYPE 1, A1 DWELLINGS

Tipo TypeSimplexPosição em plantaLayout locationCentralCentralPosição em alturaFloor location1.º e 2.º piso1st and 2nd floorNúmero de unidades no bairroUnits40Esquema do tipoLayout schemeUnidade habitacional com 4 frentesHousing unit with 4 frontsOrientação das fachadasFaçade orientation≈ Norte-Sul e ≈ Este-Oeste≈ North-South and ≈ East-WestÁrea brutaGross floor area56 m2

VolumeBuilt volume180 m3

Área útilUsable area41 m2

Relação área bruta/área útilRate gross floor area/usable area1,36PerímetroPerimeter30 mComprimento das fachadasFaçade length30 mComprimento da empena lateralBoundary wall length

–Número de divisõesNumber of rooms6Número de divisões na fachadaNumber of rooms opened on the façade5Sistemas de acessibilidadeAdaptability systems

–Número máximo de habitantesMaximum number of inhabitants4Área bruta por habitanteGross area per inhabitant14 m2

Volume por habitanteBuilt volume per inhabitant45 m3

Área da entradaEntrance area

–Área da salaLiving room area11 m2

Área da cozinhakitchen area7,5 m2

Área dos 2 quartosTwo bedrooms area17 m2

Área de casas de banhosBathroom area3,5 m2

Área de corredoresConnecting spaces area1,6 m2

Área de outras dependênciasOther secondary rooms area

–Área útil iluminada diretamente (não via pátios)Useful area directly lit (not via shaft)39,4 m2

Área exterior (jardim, pátios, terraços, varandas)Outdoor area (garden, patios, terraces, balconies)56 m2

Número de habitações por edifícioNumber of dwellings per building2Número de unidades habitacionais por pisoNumber of housing units per floor1Número de tipos por edifícioNumber of types per building1 Número de núcleos verticais por edifícioNumber of types per building

–Habitações servidas por cada núcleo vertical por pisoDwellings served by each core, per floor

–Número de elevadores por edifícioNumber of lifts per building0Número máximo de habitantes por edifícioMaximum number of inhabitants per building8

CA2DIMENSÕES POR EDIFÍCIODIMENSIONS PER BUILDING

ProfundidadeDepth7 m ComprimentoLength8 mAlturaHeight7,5 mÁrea de ocupação do soloOccupied area56 m2

Área brutaGross floor area112 m2

VolumeGross floor area420 m3

Relação volume construído/Área de ocupação do soloRatio buil volume/occuped area7,5

CA3USOSUSES

Área bruta de uso residencialGross floor area for residential use112 m2

Área bruta de uso coletivo Gross floor area for collective use0Área bruta de estacionamentoGross floor area for parking0Número de acessos diretos ao uso residencialNumber of accesses to the residential use2Número de acessos diretos ao uso coletivoNumber of accesses to the collective use0Número de acessos pedonaisNumber of pedestrian accesses2Número de acessos para veículosNumber of vehicle accesses0Percentagem de uso residencialRate of residential use100%Percentagem de uso coletivoRate of colective use0 %

Percentagem de estacionamentoRate of collective parking0 %

Número de unidades habitacionais que dão para essa fachadaNumber of housing units opended on to this façade6Número de aberturas nessa fachadaNumber of openings opened on to this façade15CorColorBrancoWhiteMaterial de acabamentoFinishing materialsRebocoPlasterAcessos de peõesPedestrian access1Acessos de veículosVehicular access

–Sistemas ativos de proteção solarActive solar protection systemsInteriorSistemas de proteção visualSystems of visual protectionInteriorSistemas de aproveitamento energéticoSustems of energy optimization

–Uso de sistemas pré-fabricadosUsing of prefabricade systems

EB1.2DIMENSÕESDIMENSIONS

Altura da fachadaFacade height10,75 mAltura do embasamentoBasement height1,15 mÁrea de fachadaFaçade area207 m2

Área total de janelasTotal window area22,8 m2

Área total de portasTotal door area5,2 m2

Área total de vãosTotal openings area28 m2

Relação área total de vãos/área de fachadaRatio total openings area/total façade0,13Área média de fachada por habitaçãoAverage façade area per dwelling28,5 m2

EB1.3USOSUSES

Área da fachada de uso residencialFaçade area for residential use170 m2 Área da fachada de uso colectivoFaçade area for common use37 m2 Relação área da fachada de uso residencial/área da fachadaRatio residential use/Façade area0,82Relação área da fachada de uso colectivo/área da fachadaRatio common use/Façade area0,18

ECCASAS TIPO 2, A2TYPE 2, A2 DWELLINGS

Relação área da entrada/área útilRelationship between entrance area/usable area

–Relação área da sala/área útilRelationship between living room area/usable area0,26Relação área da cozinha/área útilRelationship between kitchen area/usable area0,18Relação área dos quartos/área útilRelationship between bedrooms area/usable area0,41Relação área de casas de banhos/área útilRelationship between bathrooms area/usable area0,08Relação área de corredores/área útilRelationship between connecting spaces area/usable area0,03Relação área de outras dependências/área útilRelationship between other secondary rooms area/usable area

–Relação área útil iluminada diretamente (não via pátios)/área útilRatioseful area directly lit (not via shaft)/usable area0,96

DBCASAS TIPO 1, B1TYPE 1, B1 DWELLINGS

Tipo TypeSimplexPosição em plantaLayout locationTopo LivreEnd of rowPosição em alturaFloor location1.º, 2.º and 3.º piso1st, 2nd and 3rd floorNúmero de unidades no bairroUnits36Esquema do tipoLayout schemeUnidade habitacional com 3 frentesHousing unit with 3 frontsOrientação das fachadasFaçade orientation≈ Norte-Sul e ≈ Este ou ≈ Oeste≈ North-South and ≈ East or ≈ WestÁrea brutaGross floor area56 m2

VolumeBuilt volume180 m3

Área útilUsable area41 m2

Relação área bruta/área útilRate gross floor area/usable area1,36PerímetroPerimeter30 mComprimento das fachadasFaçade length22 mComprimento da empena lateralBoundary wall length7 mNúmero de divisõesNumber of rooms6Número de divisões na fachadaNumber of rooms opened on the façade5

CBCASAS TIPO 1, B1TYPE 1, B1 DWELLINGS

CB1DADOS GERAISGENERAL DATA

RegimeTenurePropriedadeProperty Número de edifícios deste tipoNumber of buildings of this type6 MorfologiaMorphologyBloco linear isoladoDetached linear block TipologiaBuilding typologyAcesso Vertical MúltiploVertical Multiple AccessNúmero de andaresFloors3Número de cavesNumber of basements0Número de habitações por edifícioNumber of dwellings per building6Número de unidades habitacionais por pisoNumber of housing units per floor2Número de tipos por edifícioNumber of types per building1 Número de núcleos verticais por edifícioNumber of types per building1Habitações servidas por cada núcleo vertical por pisoDwellings served by each core, per floor2Número de elevadores por edifícioNumber of lifts per building0Número máximo de habitantes por edifícioMaximum number of inhabitants per building24

CB2DIMENSÕES POR EDIFÍCIODIMENSIONS PER BUILDING

ProfundidadeDepth7 m ComprimentoLength18,65 mAlturaHeight10,75 mÁrea de ocupação do soloOccupied area130 m2

Área brutaGross floor area390 m2

VolumeGross floor area1397,5 m3

Relação volume construído/Área de ocupação do soloRatio buil volume/occuped area10,75

CB3USOSUSES

Área bruta de uso residencialGross floor area for residential use336 m2

Área bruta de uso coletivo Gross floor area for collective use46 m2

FACHADA SULSOUTH FACADE

EC1.1DADOS GERAISGENERAL DATA Número de unidades habitacionais que dão para essa fachadaNumber of housing units opended on to this façade2Número de aberturas nessa fachadaNumber of openings opened on to this façade6CorColorBrancoWhiteMaterial de acabamentoFinishing materialsRebocoPlasterAcessos de peõesPedestrian access2Acessos de veículosVehicular access

–Sistemas ativos de proteção solarActive solar protection systemsInteriorSistemas de proteção visualSystems of visual protectionInteriorSistemas de aproveitamento energéticoSustems of energy optimization

–Uso de sistemas pré-fabricadosUsing of prefabricade systems

EC1.2DIMENSÕESDIMENSIONS

Altura da fachadaFacade height7,5 mAltura do embasamentoBasement height1,15 mÁrea de fachadaFaçade area73 m2

Área total de janelasTotal window area4,8 m2

Área total de portasTotal door area4,2 m2

Área total de vãosTotal openings area9 m2

Relação área total de vãos/área de fachadaRatio total openings area/total façade0,12Área média de fachada por habitaçãoAverage façade area per dwelling36,5 m2

EC1.3USOSUSES

Área da fachada de uso residencialFaçade area for residential use73 m2 Área da fachada de uso colectivoFaçade area for common use0Relação área da fachada de uso residencial/área da fachadaRatio residential use/Façade area1Relação área da fachada de uso colectivo/área da fachadaRatio common use/Façade area0

Sistemas de acessibilidadeAdaptability systems

–Número máximo de habitantesMaximum number of inhabitants4Área bruta por habitanteGross area per inhabitant14 m2

Volume por habitanteBuilt volume per inhabitant45 m3

Área da entradaEntrance area

–Área da salaLiving room area11 m2

Área da cozinhakitchen area7,5 m2

Área dos 2 quartosTwo bedrooms area17 m2

Área de casas de banhosBathroom area3,5 m2

Área de corredoresConnecting spaces area1,6 m2

Área de outras dependênciasOther secondary rooms area

–Área útil iluminada diretamente (não via pátios)Useful area directly lit (not via shaft)39,4 m2

Área exterior (jardim, pátios, terraços, varandas)Outdoor area (garden, patios, terraces, balconies)

–Relação área da entrada/área útilRelationship between entrance area/usable area

–Relação área da sala/área útilRelationship between living room area/usable area0,26Relação área da cozinha/área útilRelationship between kitchen area/usable area0,18Relação área dos quartos/área útilRelationship between bedrooms area/usable area0,41Relação área de casas de banhos/área útilRelationship between bathrooms area/usable area0,08Relação área de corredores/área útilRelationship between connecting spaces area/usable area0,03Relação área de outras dependências/área útilRelationship between other secondary rooms area/usable area

–Relação área útil iluminada diretamente (não via pátios)/área útilRatioseful area directly lit (not via shaft)/usable area0,96

DCCASAS TIPO 2, A2TYPE 2, A2 DWELLINGS

Tipo TypeSimplexPosição em plantaLayout locationCentralCentral

Área bruta de estacionamentoGross floor area for parking0Número de acessos diretos ao uso residencialNumber of accesses to the residential use0Número de acessos diretos ao uso coletivoNumber of accesses to the collective use1Número de acessos pedonaisNumber of pedestrian accesses1Número de acessos para veículosNumber of vehicle accesses0Percentagem de uso residencialRate of residential use86%Percentagem de uso coletivoRate of colective use24%Percentagem de estacionamentoRate of collective parking0 %

CCCASAS TIPO 2, A2TYPE 2, A2 DWELLINGS

CC1DADOS GERAISGENERAL DATA

RegimeTenurePropriedadeProperty Número de edifícios deste tipoNumber of buildings of this type20 MorfologiaMorphologyCasas Bifamiliares isoladasDetached Two-Family HomesTipologiaBuilding typologyAcesso Directo: 2 apartamentos sobrepostosDirect Access: 2 overlapped apartments Número de andaresFloors2Número de cavesNumber of basements0Número de habitações por edifícioNumber of dwellings per building2Número de unidades habitacionais por pisoNumber of housing units per floor1Número de tipos por edifícioNumber of types per building1 Número de núcleos verticais por edifícioNumber of types per building

–Habitações servidas por cada núcleo vertical por pisoDwellings served by each core, per floor

–Número de elevadores por edifícioNumber of lifts per building0Número máximo de habitantes por edifícioMaximum number of inhabitants per building12

CC2DIMENSÕES POR EDIFÍCIODIMENSIONS PER BUILDING

ProfundidadeDepth7 m

EDCASAS TIPO 2, B2TYPE 2, B2 DWELLINGS

FACHADA SULSOUTH FACADE

ED1.1DADOS GERAISGENERAL DATA Número de unidades habitacionais que dão para essa fachadaNumber of housing units opended on to this façade6Número de aberturas nessa fachadaNumber of openings opened on to this façade21CorColorBrancoWhiteMaterial de acabamentoFinishing materialsRebocoPlasterAcessos de peõesPedestrian access1Acessos de veículosVehicular access

–Sistema de proteção solarActive solar protection systemsInteriorSistema de proteção visualSystems of visual protectionInteriorSistemas de aproveitamento energéticoSustems of energy optimization

–Uso de sistemas pré-fabricadosUsing of prefabricade systems

ED1.2DIMENSÕESDIMENSIONS

Altura da fachadaFacade height10,75 mAltura do embasamentoBasement height1,15 mÁrea de fachadaFaçade area243 m2

Área total de janelasTotal window area29,8 m2

Área total de portasTotal door area5,2 m2

Área total de vãosTotal openings area35 m2

Relação área total de vãos/área de fachadaRatio total openings area/total façade0,14Área média de fachada por habitaçãoAverage façade area per dwelling34,6 m2

ED1.3USOSUSES

Área da fachada de uso residencialFaçade area for residential use170 m2 Área da fachada de uso colectivoFaçade area for common use37 m2 Relação área da fachada de uso residencial/área da fachadaRatio residential use/Façade area0,82

Posição em alturaFloor location1.º e 2.º piso1st and 2nd floorNúmero de unidades no bairroUnits40Esquema do tipoLayout schemeUnidade habitacional com 4 frentesHousing unit with 4 frontsOrientação das fachadasFaçade orientation≈ Norte-Sul e ≈ Este-Oeste≈ North-South and ≈ East-WestÁrea brutaGross floor area68 m2

VolumeBuilt volume218 m3

Área útilUsable area50,3 m2

Relação área bruta/área útilRate gross floor area/usable area0,02PerímetroPerimeter33,4 mComprimento das fachadasFaçade length26,4 mComprimento da empena lateralBoundary wall length

–Número de divisõesNumber of rooms7Número de divisões na fachadaNumber of rooms opened on the façade6Sistemas de acessibilidadeAdaptability systems

–Número máximo de habitantesMaximum number of inhabitants6Área bruta por habitanteGross area per inhabitant11,5 m2

Volume por habitanteBuilt volume per inhabitant36,5 m3

Área da entradaEntrance area

–Área da salaLiving room area10,5 m2

Área da cozinhakitchen area8,5 m2

Área dos 3 quartosThree bedrooms area24 m2

Área de casas de banhosBathroom area3,8 m2

Área de corredoresConnecting spaces area3,5 m2

Área de outras dependênciasOther secondary rooms area

–Área útil iluminada diretamente (não via pátios)Useful area directly lit (not via shaft)46,8 m2

Área exterior (jardim, pátios, terraços, varandas)Outdoor area (garden, patios, terraces, balconies)68 m2

Relação área da entrada/área útilRelationship between entrance area/usable area

–Relação área da sala/área útilRelationship between living room area/usable area0,20

ComprimentoLength9,7 mAlturaHeight7,5 mÁrea de ocupação do soloOccupied area68 m2

Área brutaGross floor area136 m2

VolumeGross floor area510 m3

Relação volume construído/Área de ocupação do soloRatio buil volume/occuped area7,5

CC3USOSUSES

Área bruta de uso residencialGross floor area for residential use136 m2

Área bruta de uso coletivo Gross floor area for collective use0Área bruta de estacionamentoGross floor area for parking0Número de acessos diretos ao uso residencialNumber of accesses to the residential use2Número de acessos diretos ao uso coletivoNumber of accesses to the collective use0Número de acessos pedonaisNumber of pedestrian accesses2Número de acessos para veículosNumber of vehicle accesses0Percentagem de uso residencialRate of residential use100%Percentagem de uso coletivoRate of colective use0 %Percentagem de estacionamentoRate of collective parking0 %

CDCASAS TIPO 2, B2TYPE 2, B2 DWELLINGS

CD1DADOS GERAISGENERAL DATA

RegimeTenurePropriedadeProperty Número de edifícios deste tipoNumber of buildings of this type6 MorfologiaMorphologyBloco linear isoladoDetached linear block TipologiaBuilding typologyAcesso Vertical MúltiploVertical Multiple AccessNúmero de andaresFloors3Número de cavesNumber of basements0Número de habitações por edifícioNumber of dwellings per building6Número de unidades habitacionais por pisoNumber of housing units per floor2

Relação área da fachada de uso colectivo/área da fachadaRatio common use/Façade area0,18

FSAGUÕESINNER COURTS Os edifícios analisados não possuem saguões de iluminação ou ventilaçãoThe buildings analyzed have not light or ventilation inner courts

GCONSTRUÇÃOCONSTRUCTION EstruturaStructure

–LajesSlabs

–Parede exteriorEnvelope

–EscadasStairs

–CaixilhariaCarpentryMadeiraWoodPé direito do piso térreoAverage ground floor height2,7 mPé direito das unidades habitacionaisAverage height per dwelling2,7 mRelação pé direito do piso térreo/pé direito das unidades habitacionaisRatio average ground floor height/average height per dwelling1Espessura de laje Slab thickness0,3 mUso de sistemas pré-fabricadosUse of prefabricated systems

NOTAInformações recolhidas a partir do redesenho do Anteprojecto.NOTEInformation collected from the redesign of the Preliminary Project.

Relação área da cozinha/área útilRelationship between kitchen area/usable area0,17Relação área dos quartos/área útilRelationship between bedrooms area/usable area0,48Relação área de casas de banhos/área útilRelationship between bathrooms area/usable area0,07Relação área de corredores/área útilRelationship between connecting spaces area/usable area0,06Relação área de outras dependências/área útilRelationship between other secondary rooms area/usable area

–Relação área útil iluminada diretamente (não via pátios)/área útilRatioseful area directly lit (not via shaft)/usable area0,93

DDCASAS TIPO 2, B2TYPE 2, B2 DWELLINGS

Tipo TypeSimplexPosição em plantaLayout locationTopo LivreEnd of rowPosição em alturaFloor location1.º, 2.º and 3.º piso1st, 2nd and 3rd floorNúmero de unidades no bairroUnits36Esquema do tipoLayout schemeUnidade habitacional com 3 frentesHousing unit with 3 frontsOrientação das fachadasFaçade orientation≈ Norte-Sul e ≈ Este ou ≈ Oeste≈ North-South and ≈ East or ≈ WestÁrea brutaGross floor area68 m2

VolumeBuilt volume218 m3

Área útilUsable area50,3 m2

Relação área bruta/área útilRate gross floor area/usable area0,02PerímetroPerimeter33,4 mComprimento das fachadasFaçade length26,4 mComprimento da empena lateralBoundary wall length7 mNúmero de divisõesNumber of rooms7Número de divisões na fachadaNumber of rooms opened on the façade6Sistemas de acessibilidadeAdaptability systems

–Número máximo de habitantesMaximum number of inhabitants6Área bruta por habitanteGross area per inhabitant11,5 m2

Mapa da Habitação: Reflexão crítica sobre a arquitectura habitacional apoiada pelo Estado em Portugal (1910-1974). Faculdade de Arquitectura da Universidade do PortoMapping Public Housing: A critical review of the State-subsidized residential architecture in Portugal (1910-1974). Faculty of Architecture, University of Porto CDH 001

BAIRRO DE CASAS ECONÓMICAS DO ALVITOAffordable Houses Estate of AlvitoPaulino Montez | Lisboa, 1936-1944

CDH 001 Mapa da Habitação: Reflexão crítica sobre a arquitectura habitacional apoiada pelo Estado em Portugal (1910-1974). Faculdade de Arquitectura da Universidade do PortoMapping Public Housing: A critical review of the State-subsidized residential architecture in Portugal (1910-1974). Faculty of Architecture, University of Porto

Mapa da Habitação: Reflexão crítica sobre a arquitectura habitacional apoiada pelo Estado em Portugal (1910-1974). Faculdade de Arquitectura da Universidade do PortoMapping Public Housing: A critical review of the State-subsidized residential architecture in Portugal (1910-1974). Faculty of Architecture, University of Porto CDH 001

17

APROJETOPROJECT

Data do projetoProject date1936Data de finalização da obraCompletion date of work1944ArquitetoArquitectPaulino MontezClienteClientCaixa de Socorros e Reformas dos Funcionários dos Operários e Assalariados da Câmara Municipal de LisboaSistema de desenvolvimentoDeveloping systemPúblicoPublicPrograma de FinanciamentoFunding Program Programa das Casas EconómicasAffordable Houses Program

BLOCALIZAÇÃOLOCATION

CoordenadasCoordinatesN 38,714230W 9,180568OrientaçãoSolar Orientation≈ Norte-Sul ≈ North-SouthLocalizaçãoLocationEstrada do Alvito, AlcantâraLisboa, PortugalSituação urbanaUrban SituationNovo BairroNew EstateNúmero de habitantes da população da cidade (data da obra)Number os inhabitants of town (on date of work)694 389 (1940) Temperatura média anualAverage temperature16,8º (1960)Média anual das temperaturas mínimas diáriasAverage of minimum daily temperatures12,8º (1960)Precipitação anual médiaAverage precipitation984 mm (1960)Umidade relativa médiaAverage humidity75% (1970)Número médio anual de dias de precipitação superior ou igual a 1mmAverage number of days with precipitation greater than or equal to 1mm153 (1960)Número médio de dias sem chuvaAverage number of days without rain 212 (1960)Número médio anual de horas de solAverage number of sun hours per year≈ 3000Área de intervençãoArea of the intervention30.000 m2

Área de ocupação do soloOccupation area4.905 m2

Ocupação do soloOccupation16%

Volume por habitanteBuilt volume per inhabitant36,5 m3

Área da entradaEntrance area

–Área da salaLiving room area11 m2

Área da cozinhakitchen area7,5 m2

Área dos 3 quartosThree bedrooms area24 m2

Área de casas de banhosBathroom area3,8 m2

Área de corredoresConnecting spaces area3,5 m2

Área de outras dependênciasOther secondary rooms area

–Área útil iluminada diretamente (não via pátios)Useful area directly lit (not via shaft)39,4 m2

Área exterior (jardim, pátios, terraços, varandas)Outdoor area (garden, patios, terraces, balconies)

–Relação área da entrada/área útilRelationship between entrance area/usable area

–Relação área da sala/área útilRelationship between living room area/usable area0,20Relação área da cozinha/área útilRelationship between kitchen area/usable area0,17Relação área dos quartos/área útilRelationship between bedrooms area/usable area0,48Relação área de casas de banhos/área útilRelationship between bathrooms area/usable area0,07Relação área de corredores/área útilRelationship between connecting spaces area/usable area0,06Relação área de outras dependências/área útilRelationship between other secondary rooms area/usable area

–Relação área útil iluminada diretamente (não via pátios)/área útilRatioseful area directly lit (not via shaft)/usable area0,93

EFACHADASFACADES

EACASAS TIPO 1, A1TYPE 1, A1 DWELLINGS

FACHADA SULSOUTH FACADE

EA1.1DADOS GERAISGENERAL DATA Número de unidades habitacionais que dão para essa fachadaNumber of housing units opended on to this façade2

Número de tipos por edifícioNumber of types per building1 Número de núcleos verticais por edifícioNumber of types per building1Habitações servidas por cada núcleo vertical por pisoDwellings served by each core, per floor2Número de elevadores por edifícioNumber of lifts per building0Número máximo de habitantes por edifícioMaximum number of inhabitants per building36

CD2DIMENSÕES POR EDIFÍCIODIMENSIONS PER BUILDING

ProfundidadeDepth7 m ComprimentoLength22 mAlturaHeight10,75 mÁrea de ocupação do soloOccupied area154 m2

Área brutaGross floor area462 m2

VolumeGross floor area1655,5 m3

Relação volume construído/Área de ocupação do soloRatio buil volume/occuped area10,75

CD3USOSUSES

Área bruta de uso residencialGross floor area for residential use408 m2

Área bruta de uso coletivo Gross floor area for collective use54 m2

Área bruta de estacionamentoGross floor area for parking0Número de acessos diretos ao uso residencialNumber of accesses to the residential use0Número de acessos diretos ao uso coletivoNumber of accesses to the collective use1Número de acessos pedonaisNumber of pedestrian accesses1Número de acessos para veículosNumber of vehicle accesses0Percentagem de uso residencialRate of residential use86%Percentagem de uso coletivoRate of colective use24%Percentagem de estacionamentoRate of collective parking0 %

DTIPOS DE UNIDADES HABITACIONAISTYPES OF DWELLINGS

Volume total de construçãoTotal construction volume44982 m3

Relação volume construído/Área de ocupação do soloRatio built volume/Occupation area9,17 m³/m²Área bruta totalTotal gross area11.515 m2

Área bruta de uso residencialGross floor area for residential use10.072 m2

Área bruta de outros usosGross floor area for others uses1440 m2

Número de edifíciosNumber of buildings53Número de unidades habitacionaisNumber of housing units152Número de tipos de unidades habitacionaisNumber of types of housing units4Número de unidades habitacionais por tipoNumber of housing units per typeCasas T1, A1: 40Casas T1, B1: 36Casas T2, A2: 40Casas T2, B2: 36Densidade de unidades habitacionais por hectare (ha)Density (housing units per ha)50,6Número máximo de habitantesMaximum number of inhabitants760Máxima densidade de habitantes por hectare (ha)Density (inhabitants per ha)253Área de espaço livreFree space area25100 m2

Área de espaço livre por unidade habitacionalFree space area per dwelling165 m2

Estacionamento comunitárioCommunal parking

CEDIFÍCIOSBUILDINGS

CACASAS TIPO 1, A1TYPE 1, A1 DWELLINGS

CA1DADOS GERAISGENERAL DATA

RegimeTenurePropriedadeProperty Número de edifícios deste tipoNumber of buildings of this type20 MorfologiaMorphologyCasas Bifamiliares isoladasDetached Two-Family HomesTipologiaBuilding typologyAcesso Directo: 2 apartamentos sobrepostosDirect Access: 2 overlapped apartments Número de andaresFloors2Número de cavesNumber of basements0

Número de aberturas nessa fachadaNumber of openings opened on to this façade4CorColorBrancoWhiteMaterial de acabamentoFinishing materialsRebocoPlasterAcessos de peõesPedestrian access2Acessos de veículosVehicular access

–Sistemas ativos de proteção solarActive solar protection systemsInteriorSistemas de proteção visualSystems of visual protectionInteriorSistemas de aproveitamento energéticoSustems of energy optimization

–Uso de sistemas pré-fabricadosUsing of prefabricade systems

EA1.2DIMENSÕESDIMENSIONS

Altura da fachadaFacade height7,5 mAltura do embasamentoBasement height1,15 mÁrea de fachadaFaçade area60 m2

Área total de janelasTotal window area2,4 m2

Área total de portasTotal door area4,2 m2

Área total de vãosTotal openings area6,6 m2

Relação área total de vãos/área de fachadaRatio total openings area/total façade0,11Área média de fachada por habitaçãoAverage façade area per dwelling30 m2

EA1.3USOSUSES

Área da fachada de uso residencialFaçade area for residential use60 m2 Área da fachada de uso colectivoFaçade area for common use0Relação área da fachada de uso residencial/área da fachadaRatio residential use/Façade area1Relação área da fachada de uso colectivo/área da fachadaRatio common use/Façade area0

EBCASAS TIPO 1, B1TYPE 1, B1 DWELLINGS

FACHADA SULSOUTH FACADE

EB1.1DADOS GERAISGENERAL DATA 

DACASAS TIPO 1, A1TYPE 1, A1 DWELLINGS

Tipo TypeSimplexPosição em plantaLayout locationCentralCentralPosição em alturaFloor location1.º e 2.º piso1st and 2nd floorNúmero de unidades no bairroUnits40Esquema do tipoLayout schemeUnidade habitacional com 4 frentesHousing unit with 4 frontsOrientação das fachadasFaçade orientation≈ Norte-Sul e ≈ Este-Oeste≈ North-South and ≈ East-WestÁrea brutaGross floor area56 m2

VolumeBuilt volume180 m3

Área útilUsable area41 m2

Relação área bruta/área útilRate gross floor area/usable area1,36PerímetroPerimeter30 mComprimento das fachadasFaçade length30 mComprimento da empena lateralBoundary wall length

–Número de divisõesNumber of rooms6Número de divisões na fachadaNumber of rooms opened on the façade5Sistemas de acessibilidadeAdaptability systems

–Número máximo de habitantesMaximum number of inhabitants4Área bruta por habitanteGross area per inhabitant14 m2

Volume por habitanteBuilt volume per inhabitant45 m3

Área da entradaEntrance area

–Área da salaLiving room area11 m2

Área da cozinhakitchen area7,5 m2

Área dos 2 quartosTwo bedrooms area17 m2

Área de casas de banhosBathroom area3,5 m2

Área de corredoresConnecting spaces area1,6 m2

Área de outras dependênciasOther secondary rooms area

–Área útil iluminada diretamente (não via pátios)Useful area directly lit (not via shaft)39,4 m2

Área exterior (jardim, pátios, terraços, varandas)Outdoor area (garden, patios, terraces, balconies)56 m2

Número de habitações por edifícioNumber of dwellings per building2Número de unidades habitacionais por pisoNumber of housing units per floor1Número de tipos por edifícioNumber of types per building1 Número de núcleos verticais por edifícioNumber of types per building

–Habitações servidas por cada núcleo vertical por pisoDwellings served by each core, per floor

–Número de elevadores por edifícioNumber of lifts per building0Número máximo de habitantes por edifícioMaximum number of inhabitants per building8

CA2DIMENSÕES POR EDIFÍCIODIMENSIONS PER BUILDING

ProfundidadeDepth7 m ComprimentoLength8 mAlturaHeight7,5 mÁrea de ocupação do soloOccupied area56 m2

Área brutaGross floor area112 m2

VolumeGross floor area420 m3

Relação volume construído/Área de ocupação do soloRatio buil volume/occuped area7,5

CA3USOSUSES

Área bruta de uso residencialGross floor area for residential use112 m2

Área bruta de uso coletivo Gross floor area for collective use0Área bruta de estacionamentoGross floor area for parking0Número de acessos diretos ao uso residencialNumber of accesses to the residential use2Número de acessos diretos ao uso coletivoNumber of accesses to the collective use0Número de acessos pedonaisNumber of pedestrian accesses2Número de acessos para veículosNumber of vehicle accesses0Percentagem de uso residencialRate of residential use100%Percentagem de uso coletivoRate of colective use0 %

Percentagem de estacionamentoRate of collective parking0 %

Número de unidades habitacionais que dão para essa fachadaNumber of housing units opended on to this façade6Número de aberturas nessa fachadaNumber of openings opened on to this façade15CorColorBrancoWhiteMaterial de acabamentoFinishing materialsRebocoPlasterAcessos de peõesPedestrian access1Acessos de veículosVehicular access

–Sistemas ativos de proteção solarActive solar protection systemsInteriorSistemas de proteção visualSystems of visual protectionInteriorSistemas de aproveitamento energéticoSustems of energy optimization

–Uso de sistemas pré-fabricadosUsing of prefabricade systems

EB1.2DIMENSÕESDIMENSIONS

Altura da fachadaFacade height10,75 mAltura do embasamentoBasement height1,15 mÁrea de fachadaFaçade area207 m2

Área total de janelasTotal window area22,8 m2

Área total de portasTotal door area5,2 m2

Área total de vãosTotal openings area28 m2

Relação área total de vãos/área de fachadaRatio total openings area/total façade0,13Área média de fachada por habitaçãoAverage façade area per dwelling28,5 m2

EB1.3USOSUSES

Área da fachada de uso residencialFaçade area for residential use170 m2 Área da fachada de uso colectivoFaçade area for common use37 m2 Relação área da fachada de uso residencial/área da fachadaRatio residential use/Façade area0,82Relação área da fachada de uso colectivo/área da fachadaRatio common use/Façade area0,18

ECCASAS TIPO 2, A2TYPE 2, A2 DWELLINGS

Relação área da entrada/área útilRelationship between entrance area/usable area

–Relação área da sala/área útilRelationship between living room area/usable area0,26Relação área da cozinha/área útilRelationship between kitchen area/usable area0,18Relação área dos quartos/área útilRelationship between bedrooms area/usable area0,41Relação área de casas de banhos/área útilRelationship between bathrooms area/usable area0,08Relação área de corredores/área útilRelationship between connecting spaces area/usable area0,03Relação área de outras dependências/área útilRelationship between other secondary rooms area/usable area

–Relação área útil iluminada diretamente (não via pátios)/área útilRatioseful area directly lit (not via shaft)/usable area0,96

DBCASAS TIPO 1, B1TYPE 1, B1 DWELLINGS

Tipo TypeSimplexPosição em plantaLayout locationTopo LivreEnd of rowPosição em alturaFloor location1.º, 2.º and 3.º piso1st, 2nd and 3rd floorNúmero de unidades no bairroUnits36Esquema do tipoLayout schemeUnidade habitacional com 3 frentesHousing unit with 3 frontsOrientação das fachadasFaçade orientation≈ Norte-Sul e ≈ Este ou ≈ Oeste≈ North-South and ≈ East or ≈ WestÁrea brutaGross floor area56 m2

VolumeBuilt volume180 m3

Área útilUsable area41 m2

Relação área bruta/área útilRate gross floor area/usable area1,36PerímetroPerimeter30 mComprimento das fachadasFaçade length22 mComprimento da empena lateralBoundary wall length7 mNúmero de divisõesNumber of rooms6Número de divisões na fachadaNumber of rooms opened on the façade5

CBCASAS TIPO 1, B1TYPE 1, B1 DWELLINGS

CB1DADOS GERAISGENERAL DATA

RegimeTenurePropriedadeProperty Número de edifícios deste tipoNumber of buildings of this type6 MorfologiaMorphologyBloco linear isoladoDetached linear block TipologiaBuilding typologyAcesso Vertical MúltiploVertical Multiple AccessNúmero de andaresFloors3Número de cavesNumber of basements0Número de habitações por edifícioNumber of dwellings per building6Número de unidades habitacionais por pisoNumber of housing units per floor2Número de tipos por edifícioNumber of types per building1 Número de núcleos verticais por edifícioNumber of types per building1Habitações servidas por cada núcleo vertical por pisoDwellings served by each core, per floor2Número de elevadores por edifícioNumber of lifts per building0Número máximo de habitantes por edifícioMaximum number of inhabitants per building24

CB2DIMENSÕES POR EDIFÍCIODIMENSIONS PER BUILDING

ProfundidadeDepth7 m ComprimentoLength18,65 mAlturaHeight10,75 mÁrea de ocupação do soloOccupied area130 m2

Área brutaGross floor area390 m2

VolumeGross floor area1397,5 m3

Relação volume construído/Área de ocupação do soloRatio buil volume/occuped area10,75

CB3USOSUSES

Área bruta de uso residencialGross floor area for residential use336 m2

Área bruta de uso coletivo Gross floor area for collective use46 m2

FACHADA SULSOUTH FACADE

EC1.1DADOS GERAISGENERAL DATA Número de unidades habitacionais que dão para essa fachadaNumber of housing units opended on to this façade2Número de aberturas nessa fachadaNumber of openings opened on to this façade6CorColorBrancoWhiteMaterial de acabamentoFinishing materialsRebocoPlasterAcessos de peõesPedestrian access2Acessos de veículosVehicular access

–Sistemas ativos de proteção solarActive solar protection systemsInteriorSistemas de proteção visualSystems of visual protectionInteriorSistemas de aproveitamento energéticoSustems of energy optimization

–Uso de sistemas pré-fabricadosUsing of prefabricade systems

EC1.2DIMENSÕESDIMENSIONS

Altura da fachadaFacade height7,5 mAltura do embasamentoBasement height1,15 mÁrea de fachadaFaçade area73 m2

Área total de janelasTotal window area4,8 m2

Área total de portasTotal door area4,2 m2

Área total de vãosTotal openings area9 m2

Relação área total de vãos/área de fachadaRatio total openings area/total façade0,12Área média de fachada por habitaçãoAverage façade area per dwelling36,5 m2

EC1.3USOSUSES

Área da fachada de uso residencialFaçade area for residential use73 m2 Área da fachada de uso colectivoFaçade area for common use0Relação área da fachada de uso residencial/área da fachadaRatio residential use/Façade area1Relação área da fachada de uso colectivo/área da fachadaRatio common use/Façade area0

Sistemas de acessibilidadeAdaptability systems

–Número máximo de habitantesMaximum number of inhabitants4Área bruta por habitanteGross area per inhabitant14 m2

Volume por habitanteBuilt volume per inhabitant45 m3

Área da entradaEntrance area

–Área da salaLiving room area11 m2

Área da cozinhakitchen area7,5 m2

Área dos 2 quartosTwo bedrooms area17 m2

Área de casas de banhosBathroom area3,5 m2

Área de corredoresConnecting spaces area1,6 m2

Área de outras dependênciasOther secondary rooms area

–Área útil iluminada diretamente (não via pátios)Useful area directly lit (not via shaft)39,4 m2

Área exterior (jardim, pátios, terraços, varandas)Outdoor area (garden, patios, terraces, balconies)

–Relação área da entrada/área útilRelationship between entrance area/usable area

–Relação área da sala/área útilRelationship between living room area/usable area0,26Relação área da cozinha/área útilRelationship between kitchen area/usable area0,18Relação área dos quartos/área útilRelationship between bedrooms area/usable area0,41Relação área de casas de banhos/área útilRelationship between bathrooms area/usable area0,08Relação área de corredores/área útilRelationship between connecting spaces area/usable area0,03Relação área de outras dependências/área útilRelationship between other secondary rooms area/usable area

–Relação área útil iluminada diretamente (não via pátios)/área útilRatioseful area directly lit (not via shaft)/usable area0,96

DCCASAS TIPO 2, A2TYPE 2, A2 DWELLINGS

Tipo TypeSimplexPosição em plantaLayout locationCentralCentral

Área bruta de estacionamentoGross floor area for parking0Número de acessos diretos ao uso residencialNumber of accesses to the residential use0Número de acessos diretos ao uso coletivoNumber of accesses to the collective use1Número de acessos pedonaisNumber of pedestrian accesses1Número de acessos para veículosNumber of vehicle accesses0Percentagem de uso residencialRate of residential use86%Percentagem de uso coletivoRate of colective use24%Percentagem de estacionamentoRate of collective parking0 %

CCCASAS TIPO 2, A2TYPE 2, A2 DWELLINGS

CC1DADOS GERAISGENERAL DATA

RegimeTenurePropriedadeProperty Número de edifícios deste tipoNumber of buildings of this type20 MorfologiaMorphologyCasas Bifamiliares isoladasDetached Two-Family HomesTipologiaBuilding typologyAcesso Directo: 2 apartamentos sobrepostosDirect Access: 2 overlapped apartments Número de andaresFloors2Número de cavesNumber of basements0Número de habitações por edifícioNumber of dwellings per building2Número de unidades habitacionais por pisoNumber of housing units per floor1Número de tipos por edifícioNumber of types per building1 Número de núcleos verticais por edifícioNumber of types per building

–Habitações servidas por cada núcleo vertical por pisoDwellings served by each core, per floor

–Número de elevadores por edifícioNumber of lifts per building0Número máximo de habitantes por edifícioMaximum number of inhabitants per building12

CC2DIMENSÕES POR EDIFÍCIODIMENSIONS PER BUILDING

ProfundidadeDepth7 m

EDCASAS TIPO 2, B2TYPE 2, B2 DWELLINGS

FACHADA SULSOUTH FACADE

ED1.1DADOS GERAISGENERAL DATA Número de unidades habitacionais que dão para essa fachadaNumber of housing units opended on to this façade6Número de aberturas nessa fachadaNumber of openings opened on to this façade21CorColorBrancoWhiteMaterial de acabamentoFinishing materialsRebocoPlasterAcessos de peõesPedestrian access1Acessos de veículosVehicular access

–Sistema de proteção solarActive solar protection systemsInteriorSistema de proteção visualSystems of visual protectionInteriorSistemas de aproveitamento energéticoSustems of energy optimization

–Uso de sistemas pré-fabricadosUsing of prefabricade systems

ED1.2DIMENSÕESDIMENSIONS

Altura da fachadaFacade height10,75 mAltura do embasamentoBasement height1,15 mÁrea de fachadaFaçade area243 m2

Área total de janelasTotal window area29,8 m2

Área total de portasTotal door area5,2 m2

Área total de vãosTotal openings area35 m2

Relação área total de vãos/área de fachadaRatio total openings area/total façade0,14Área média de fachada por habitaçãoAverage façade area per dwelling34,6 m2

ED1.3USOSUSES

Área da fachada de uso residencialFaçade area for residential use170 m2 Área da fachada de uso colectivoFaçade area for common use37 m2 Relação área da fachada de uso residencial/área da fachadaRatio residential use/Façade area0,82

Posição em alturaFloor location1.º e 2.º piso1st and 2nd floorNúmero de unidades no bairroUnits40Esquema do tipoLayout schemeUnidade habitacional com 4 frentesHousing unit with 4 frontsOrientação das fachadasFaçade orientation≈ Norte-Sul e ≈ Este-Oeste≈ North-South and ≈ East-WestÁrea brutaGross floor area68 m2

VolumeBuilt volume218 m3

Área útilUsable area50,3 m2

Relação área bruta/área útilRate gross floor area/usable area0,02PerímetroPerimeter33,4 mComprimento das fachadasFaçade length26,4 mComprimento da empena lateralBoundary wall length

–Número de divisõesNumber of rooms7Número de divisões na fachadaNumber of rooms opened on the façade6Sistemas de acessibilidadeAdaptability systems

–Número máximo de habitantesMaximum number of inhabitants6Área bruta por habitanteGross area per inhabitant11,5 m2

Volume por habitanteBuilt volume per inhabitant36,5 m3

Área da entradaEntrance area

–Área da salaLiving room area10,5 m2

Área da cozinhakitchen area8,5 m2

Área dos 3 quartosThree bedrooms area24 m2

Área de casas de banhosBathroom area3,8 m2

Área de corredoresConnecting spaces area3,5 m2

Área de outras dependênciasOther secondary rooms area

–Área útil iluminada diretamente (não via pátios)Useful area directly lit (not via shaft)46,8 m2

Área exterior (jardim, pátios, terraços, varandas)Outdoor area (garden, patios, terraces, balconies)68 m2

Relação área da entrada/área útilRelationship between entrance area/usable area

–Relação área da sala/área útilRelationship between living room area/usable area0,20

ComprimentoLength9,7 mAlturaHeight7,5 mÁrea de ocupação do soloOccupied area68 m2

Área brutaGross floor area136 m2

VolumeGross floor area510 m3

Relação volume construído/Área de ocupação do soloRatio buil volume/occuped area7,5

CC3USOSUSES

Área bruta de uso residencialGross floor area for residential use136 m2

Área bruta de uso coletivo Gross floor area for collective use0Área bruta de estacionamentoGross floor area for parking0Número de acessos diretos ao uso residencialNumber of accesses to the residential use2Número de acessos diretos ao uso coletivoNumber of accesses to the collective use0Número de acessos pedonaisNumber of pedestrian accesses2Número de acessos para veículosNumber of vehicle accesses0Percentagem de uso residencialRate of residential use100%Percentagem de uso coletivoRate of colective use0 %Percentagem de estacionamentoRate of collective parking0 %

CDCASAS TIPO 2, B2TYPE 2, B2 DWELLINGS

CD1DADOS GERAISGENERAL DATA

RegimeTenurePropriedadeProperty Número de edifícios deste tipoNumber of buildings of this type6 MorfologiaMorphologyBloco linear isoladoDetached linear block TipologiaBuilding typologyAcesso Vertical MúltiploVertical Multiple AccessNúmero de andaresFloors3Número de cavesNumber of basements0Número de habitações por edifícioNumber of dwellings per building6Número de unidades habitacionais por pisoNumber of housing units per floor2

Relação área da fachada de uso colectivo/área da fachadaRatio common use/Façade area0,18

FSAGUÕESINNER COURTS Os edifícios analisados não possuem saguões de iluminação ou ventilaçãoThe buildings analyzed have not light or ventilation inner courts

GCONSTRUÇÃOCONSTRUCTION EstruturaStructure

–LajesSlabs

–Parede exteriorEnvelope

–EscadasStairs

–CaixilhariaCarpentryMadeiraWoodPé direito do piso térreoAverage ground floor height2,7 mPé direito das unidades habitacionaisAverage height per dwelling2,7 mRelação pé direito do piso térreo/pé direito das unidades habitacionaisRatio average ground floor height/average height per dwelling1Espessura de laje Slab thickness0,3 mUso de sistemas pré-fabricadosUse of prefabricated systems

NOTAInformações recolhidas a partir do redesenho do Anteprojecto.NOTEInformation collected from the redesign of the Preliminary Project.

Relação área da cozinha/área útilRelationship between kitchen area/usable area0,17Relação área dos quartos/área útilRelationship between bedrooms area/usable area0,48Relação área de casas de banhos/área útilRelationship between bathrooms area/usable area0,07Relação área de corredores/área útilRelationship between connecting spaces area/usable area0,06Relação área de outras dependências/área útilRelationship between other secondary rooms area/usable area

–Relação área útil iluminada diretamente (não via pátios)/área útilRatioseful area directly lit (not via shaft)/usable area0,93

DDCASAS TIPO 2, B2TYPE 2, B2 DWELLINGS

Tipo TypeSimplexPosição em plantaLayout locationTopo LivreEnd of rowPosição em alturaFloor location1.º, 2.º and 3.º piso1st, 2nd and 3rd floorNúmero de unidades no bairroUnits36Esquema do tipoLayout schemeUnidade habitacional com 3 frentesHousing unit with 3 frontsOrientação das fachadasFaçade orientation≈ Norte-Sul e ≈ Este ou ≈ Oeste≈ North-South and ≈ East or ≈ WestÁrea brutaGross floor area68 m2

VolumeBuilt volume218 m3

Área útilUsable area50,3 m2

Relação área bruta/área útilRate gross floor area/usable area0,02PerímetroPerimeter33,4 mComprimento das fachadasFaçade length26,4 mComprimento da empena lateralBoundary wall length7 mNúmero de divisõesNumber of rooms7Número de divisões na fachadaNumber of rooms opened on the façade6Sistemas de acessibilidadeAdaptability systems

–Número máximo de habitantesMaximum number of inhabitants6Área bruta por habitanteGross area per inhabitant11,5 m2

Mapa da Habitação: Reflexão crítica sobre a arquitectura habitacional apoiada pelo Estado em Portugal (1910-1974). Faculdade de Arquitectura da Universidade do PortoMapping Public Housing: A critical review of the State-subsidized residential architecture in Portugal (1910-1974). Faculty of Architecture, University of Porto CDH 001

BAIRRO DE CASAS ECONÓMICAS DO ALVITOAffordable Houses Estate of AlvitoPaulino Montez | Lisboa, 1936-1944

CDH 001 Mapa da Habitação: Reflexão crítica sobre a arquitectura habitacional apoiada pelo Estado em Portugal (1910-1974). Faculdade de Arquitectura da Universidade do PortoMapping Public Housing: A critical review of the State-subsidized residential architecture in Portugal (1910-1974). Faculty of Architecture, University of Porto

Mapa da Habitação: Reflexão crítica sobre a arquitectura habitacional apoiada pelo Estado em Portugal (1910-1974). Faculdade de Arquitectura da Universidade do PortoMapping Public Housing: A critical review of the State-subsidized residential architecture in Portugal (1910-1974). Faculty of Architecture, University of Porto CDH 001

APROJETOPROJECT

Data do projetoProject date1936Data de finalização da obraCompletion date of work1944ArquitetoArquitectPaulino MontezClienteClientCaixa de Socorros e Reformas dos Funcionários dos Operários e Assalariados da Câmara Municipal de LisboaSistema de desenvolvimentoDeveloping systemPúblicoPublicPrograma de FinanciamentoFunding Program Programa das Casas EconómicasAffordable Houses Program

BLOCALIZAÇÃOLOCATION

CoordenadasCoordinatesN 38,714230W 9,180568OrientaçãoSolar Orientation≈ Norte-Sul ≈ North-SouthLocalizaçãoLocationEstrada do Alvito, AlcantâraLisboa, PortugalSituação urbanaUrban SituationNovo BairroNew EstateNúmero de habitantes da população da cidade (data da obra)Number os inhabitants of town (on date of work)694 389 (1940) Temperatura média anualAverage temperature16,8º (1960)Média anual das temperaturas mínimas diáriasAverage of minimum daily temperatures12,8º (1960)Precipitação anual médiaAverage precipitation984 mm (1960)Umidade relativa médiaAverage humidity75% (1970)Número médio anual de dias de precipitação superior ou igual a 1mmAverage number of days with precipitation greater than or equal to 1mm153 (1960)Número médio de dias sem chuvaAverage number of days without rain 212 (1960)Número médio anual de horas de solAverage number of sun hours per year≈ 3000Área de intervençãoArea of the intervention30.000 m2

Área de ocupação do soloOccupation area4.905 m2

Ocupação do soloOccupation16%

Volume por habitanteBuilt volume per inhabitant36,5 m3

Área da entradaEntrance area

–Área da salaLiving room area11 m2

Área da cozinhakitchen area7,5 m2

Área dos 3 quartosThree bedrooms area24 m2

Área de casas de banhosBathroom area3,8 m2

Área de corredoresConnecting spaces area3,5 m2

Área de outras dependênciasOther secondary rooms area

–Área útil iluminada diretamente (não via pátios)Useful area directly lit (not via shaft)39,4 m2

Área exterior (jardim, pátios, terraços, varandas)Outdoor area (garden, patios, terraces, balconies)

–Relação área da entrada/área útilRelationship between entrance area/usable area

–Relação área da sala/área útilRelationship between living room area/usable area0,20Relação área da cozinha/área útilRelationship between kitchen area/usable area0,17Relação área dos quartos/área útilRelationship between bedrooms area/usable area0,48Relação área de casas de banhos/área útilRelationship between bathrooms area/usable area0,07Relação área de corredores/área útilRelationship between connecting spaces area/usable area0,06Relação área de outras dependências/área útilRelationship between other secondary rooms area/usable area

–Relação área útil iluminada diretamente (não via pátios)/área útilRatioseful area directly lit (not via shaft)/usable area0,93

EFACHADASFACADES

EACASAS TIPO 1, A1TYPE 1, A1 DWELLINGS

FACHADA SULSOUTH FACADE

EA1.1DADOS GERAISGENERAL DATA Número de unidades habitacionais que dão para essa fachadaNumber of housing units opended on to this façade2

Número de tipos por edifícioNumber of types per building1 Número de núcleos verticais por edifícioNumber of types per building1Habitações servidas por cada núcleo vertical por pisoDwellings served by each core, per floor2Número de elevadores por edifícioNumber of lifts per building0Número máximo de habitantes por edifícioMaximum number of inhabitants per building36

CD2DIMENSÕES POR EDIFÍCIODIMENSIONS PER BUILDING

ProfundidadeDepth7 m ComprimentoLength22 mAlturaHeight10,75 mÁrea de ocupação do soloOccupied area154 m2

Área brutaGross floor area462 m2

VolumeGross floor area1655,5 m3

Relação volume construído/Área de ocupação do soloRatio buil volume/occuped area10,75

CD3USOSUSES

Área bruta de uso residencialGross floor area for residential use408 m2

Área bruta de uso coletivo Gross floor area for collective use54 m2

Área bruta de estacionamentoGross floor area for parking0Número de acessos diretos ao uso residencialNumber of accesses to the residential use0Número de acessos diretos ao uso coletivoNumber of accesses to the collective use1Número de acessos pedonaisNumber of pedestrian accesses1Número de acessos para veículosNumber of vehicle accesses0Percentagem de uso residencialRate of residential use86%Percentagem de uso coletivoRate of colective use24%Percentagem de estacionamentoRate of collective parking0 %

DTIPOS DE UNIDADES HABITACIONAISTYPES OF DWELLINGS

Volume total de construçãoTotal construction volume44982 m3

Relação volume construído/Área de ocupação do soloRatio built volume/Occupation area9,17 m³/m²Área bruta totalTotal gross area11.515 m2

Área bruta de uso residencialGross floor area for residential use10.072 m2

Área bruta de outros usosGross floor area for others uses1440 m2

Número de edifíciosNumber of buildings53Número de unidades habitacionaisNumber of housing units152Número de tipos de unidades habitacionaisNumber of types of housing units4Número de unidades habitacionais por tipoNumber of housing units per typeCasas T1, A1: 40Casas T1, B1: 36Casas T2, A2: 40Casas T2, B2: 36Densidade de unidades habitacionais por hectare (ha)Density (housing units per ha)50,6Número máximo de habitantesMaximum number of inhabitants760Máxima densidade de habitantes por hectare (ha)Density (inhabitants per ha)253Área de espaço livreFree space area25100 m2

Área de espaço livre por unidade habitacionalFree space area per dwelling165 m2

Estacionamento comunitárioCommunal parking

CEDIFÍCIOSBUILDINGS

CACASAS TIPO 1, A1TYPE 1, A1 DWELLINGS

CA1DADOS GERAISGENERAL DATA

RegimeTenurePropriedadeProperty Número de edifícios deste tipoNumber of buildings of this type20 MorfologiaMorphologyCasas Bifamiliares isoladasDetached Two-Family HomesTipologiaBuilding typologyAcesso Directo: 2 apartamentos sobrepostosDirect Access: 2 overlapped apartments Número de andaresFloors2Número de cavesNumber of basements0

Número de aberturas nessa fachadaNumber of openings opened on to this façade4CorColorBrancoWhiteMaterial de acabamentoFinishing materialsRebocoPlasterAcessos de peõesPedestrian access2Acessos de veículosVehicular access

–Sistemas ativos de proteção solarActive solar protection systemsInteriorSistemas de proteção visualSystems of visual protectionInteriorSistemas de aproveitamento energéticoSustems of energy optimization

–Uso de sistemas pré-fabricadosUsing of prefabricade systems

EA1.2DIMENSÕESDIMENSIONS

Altura da fachadaFacade height7,5 mAltura do embasamentoBasement height1,15 mÁrea de fachadaFaçade area60 m2

Área total de janelasTotal window area2,4 m2

Área total de portasTotal door area4,2 m2

Área total de vãosTotal openings area6,6 m2

Relação área total de vãos/área de fachadaRatio total openings area/total façade0,11Área média de fachada por habitaçãoAverage façade area per dwelling30 m2

EA1.3USOSUSES

Área da fachada de uso residencialFaçade area for residential use60 m2 Área da fachada de uso colectivoFaçade area for common use0Relação área da fachada de uso residencial/área da fachadaRatio residential use/Façade area1Relação área da fachada de uso colectivo/área da fachadaRatio common use/Façade area0

EBCASAS TIPO 1, B1TYPE 1, B1 DWELLINGS

FACHADA SULSOUTH FACADE

EB1.1DADOS GERAISGENERAL DATA 

DACASAS TIPO 1, A1TYPE 1, A1 DWELLINGS

Tipo TypeSimplexPosição em plantaLayout locationCentralCentralPosição em alturaFloor location1.º e 2.º piso1st and 2nd floorNúmero de unidades no bairroUnits40Esquema do tipoLayout schemeUnidade habitacional com 4 frentesHousing unit with 4 frontsOrientação das fachadasFaçade orientation≈ Norte-Sul e ≈ Este-Oeste≈ North-South and ≈ East-WestÁrea brutaGross floor area56 m2

VolumeBuilt volume180 m3

Área útilUsable area41 m2

Relação área bruta/área útilRate gross floor area/usable area1,36PerímetroPerimeter30 mComprimento das fachadasFaçade length30 mComprimento da empena lateralBoundary wall length

–Número de divisõesNumber of rooms6Número de divisões na fachadaNumber of rooms opened on the façade5Sistemas de acessibilidadeAdaptability systems

–Número máximo de habitantesMaximum number of inhabitants4Área bruta por habitanteGross area per inhabitant14 m2

Volume por habitanteBuilt volume per inhabitant45 m3

Área da entradaEntrance area

–Área da salaLiving room area11 m2

Área da cozinhakitchen area7,5 m2

Área dos 2 quartosTwo bedrooms area17 m2

Área de casas de banhosBathroom area3,5 m2

Área de corredoresConnecting spaces area1,6 m2

Área de outras dependênciasOther secondary rooms area

–Área útil iluminada diretamente (não via pátios)Useful area directly lit (not via shaft)39,4 m2

Área exterior (jardim, pátios, terraços, varandas)Outdoor area (garden, patios, terraces, balconies)56 m2

Número de habitações por edifícioNumber of dwellings per building2Número de unidades habitacionais por pisoNumber of housing units per floor1Número de tipos por edifícioNumber of types per building1 Número de núcleos verticais por edifícioNumber of types per building

–Habitações servidas por cada núcleo vertical por pisoDwellings served by each core, per floor

–Número de elevadores por edifícioNumber of lifts per building0Número máximo de habitantes por edifícioMaximum number of inhabitants per building8

CA2DIMENSÕES POR EDIFÍCIODIMENSIONS PER BUILDING

ProfundidadeDepth7 m ComprimentoLength8 mAlturaHeight7,5 mÁrea de ocupação do soloOccupied area56 m2

Área brutaGross floor area112 m2

VolumeGross floor area420 m3

Relação volume construído/Área de ocupação do soloRatio buil volume/occuped area7,5

CA3USOSUSES

Área bruta de uso residencialGross floor area for residential use112 m2

Área bruta de uso coletivo Gross floor area for collective use0Área bruta de estacionamentoGross floor area for parking0Número de acessos diretos ao uso residencialNumber of accesses to the residential use2Número de acessos diretos ao uso coletivoNumber of accesses to the collective use0Número de acessos pedonaisNumber of pedestrian accesses2Número de acessos para veículosNumber of vehicle accesses0Percentagem de uso residencialRate of residential use100%Percentagem de uso coletivoRate of colective use0 %

Percentagem de estacionamentoRate of collective parking0 %

Número de unidades habitacionais que dão para essa fachadaNumber of housing units opended on to this façade6Número de aberturas nessa fachadaNumber of openings opened on to this façade15CorColorBrancoWhiteMaterial de acabamentoFinishing materialsRebocoPlasterAcessos de peõesPedestrian access1Acessos de veículosVehicular access

–Sistemas ativos de proteção solarActive solar protection systemsInteriorSistemas de proteção visualSystems of visual protectionInteriorSistemas de aproveitamento energéticoSustems of energy optimization

–Uso de sistemas pré-fabricadosUsing of prefabricade systems

EB1.2DIMENSÕESDIMENSIONS

Altura da fachadaFacade height10,75 mAltura do embasamentoBasement height1,15 mÁrea de fachadaFaçade area207 m2

Área total de janelasTotal window area22,8 m2

Área total de portasTotal door area5,2 m2

Área total de vãosTotal openings area28 m2

Relação área total de vãos/área de fachadaRatio total openings area/total façade0,13Área média de fachada por habitaçãoAverage façade area per dwelling28,5 m2

EB1.3USOSUSES

Área da fachada de uso residencialFaçade area for residential use170 m2 Área da fachada de uso colectivoFaçade area for common use37 m2 Relação área da fachada de uso residencial/área da fachadaRatio residential use/Façade area0,82Relação área da fachada de uso colectivo/área da fachadaRatio common use/Façade area0,18

ECCASAS TIPO 2, A2TYPE 2, A2 DWELLINGS

Relação área da entrada/área útilRelationship between entrance area/usable area

–Relação área da sala/área útilRelationship between living room area/usable area0,26Relação área da cozinha/área útilRelationship between kitchen area/usable area0,18Relação área dos quartos/área útilRelationship between bedrooms area/usable area0,41Relação área de casas de banhos/área útilRelationship between bathrooms area/usable area0,08Relação área de corredores/área útilRelationship between connecting spaces area/usable area0,03Relação área de outras dependências/área útilRelationship between other secondary rooms area/usable area

–Relação área útil iluminada diretamente (não via pátios)/área útilRatioseful area directly lit (not via shaft)/usable area0,96

DBCASAS TIPO 1, B1TYPE 1, B1 DWELLINGS

Tipo TypeSimplexPosição em plantaLayout locationTopo LivreEnd of rowPosição em alturaFloor location1.º, 2.º and 3.º piso1st, 2nd and 3rd floorNúmero de unidades no bairroUnits36Esquema do tipoLayout schemeUnidade habitacional com 3 frentesHousing unit with 3 frontsOrientação das fachadasFaçade orientation≈ Norte-Sul e ≈ Este ou ≈ Oeste≈ North-South and ≈ East or ≈ WestÁrea brutaGross floor area56 m2

VolumeBuilt volume180 m3

Área útilUsable area41 m2

Relação área bruta/área útilRate gross floor area/usable area1,36PerímetroPerimeter30 mComprimento das fachadasFaçade length22 mComprimento da empena lateralBoundary wall length7 mNúmero de divisõesNumber of rooms6Número de divisões na fachadaNumber of rooms opened on the façade5

CBCASAS TIPO 1, B1TYPE 1, B1 DWELLINGS

CB1DADOS GERAISGENERAL DATA

RegimeTenurePropriedadeProperty Número de edifícios deste tipoNumber of buildings of this type6 MorfologiaMorphologyBloco linear isoladoDetached linear block TipologiaBuilding typologyAcesso Vertical MúltiploVertical Multiple AccessNúmero de andaresFloors3Número de cavesNumber of basements0Número de habitações por edifícioNumber of dwellings per building6Número de unidades habitacionais por pisoNumber of housing units per floor2Número de tipos por edifícioNumber of types per building1 Número de núcleos verticais por edifícioNumber of types per building1Habitações servidas por cada núcleo vertical por pisoDwellings served by each core, per floor2Número de elevadores por edifícioNumber of lifts per building0Número máximo de habitantes por edifícioMaximum number of inhabitants per building24

CB2DIMENSÕES POR EDIFÍCIODIMENSIONS PER BUILDING

ProfundidadeDepth7 m ComprimentoLength18,65 mAlturaHeight10,75 mÁrea de ocupação do soloOccupied area130 m2

Área brutaGross floor area390 m2

VolumeGross floor area1397,5 m3

Relação volume construído/Área de ocupação do soloRatio buil volume/occuped area10,75

CB3USOSUSES

Área bruta de uso residencialGross floor area for residential use336 m2

Área bruta de uso coletivo Gross floor area for collective use46 m2

FACHADA SULSOUTH FACADE

EC1.1DADOS GERAISGENERAL DATA Número de unidades habitacionais que dão para essa fachadaNumber of housing units opended on to this façade2Número de aberturas nessa fachadaNumber of openings opened on to this façade6CorColorBrancoWhiteMaterial de acabamentoFinishing materialsRebocoPlasterAcessos de peõesPedestrian access2Acessos de veículosVehicular access

–Sistemas ativos de proteção solarActive solar protection systemsInteriorSistemas de proteção visualSystems of visual protectionInteriorSistemas de aproveitamento energéticoSustems of energy optimization

–Uso de sistemas pré-fabricadosUsing of prefabricade systems

EC1.2DIMENSÕESDIMENSIONS

Altura da fachadaFacade height7,5 mAltura do embasamentoBasement height1,15 mÁrea de fachadaFaçade area73 m2

Área total de janelasTotal window area4,8 m2

Área total de portasTotal door area4,2 m2

Área total de vãosTotal openings area9 m2

Relação área total de vãos/área de fachadaRatio total openings area/total façade0,12Área média de fachada por habitaçãoAverage façade area per dwelling36,5 m2

EC1.3USOSUSES

Área da fachada de uso residencialFaçade area for residential use73 m2 Área da fachada de uso colectivoFaçade area for common use0Relação área da fachada de uso residencial/área da fachadaRatio residential use/Façade area1Relação área da fachada de uso colectivo/área da fachadaRatio common use/Façade area0

Sistemas de acessibilidadeAdaptability systems

–Número máximo de habitantesMaximum number of inhabitants4Área bruta por habitanteGross area per inhabitant14 m2

Volume por habitanteBuilt volume per inhabitant45 m3

Área da entradaEntrance area

–Área da salaLiving room area11 m2

Área da cozinhakitchen area7,5 m2

Área dos 2 quartosTwo bedrooms area17 m2

Área de casas de banhosBathroom area3,5 m2

Área de corredoresConnecting spaces area1,6 m2

Área de outras dependênciasOther secondary rooms area

–Área útil iluminada diretamente (não via pátios)Useful area directly lit (not via shaft)39,4 m2

Área exterior (jardim, pátios, terraços, varandas)Outdoor area (garden, patios, terraces, balconies)

–Relação área da entrada/área útilRelationship between entrance area/usable area

–Relação área da sala/área útilRelationship between living room area/usable area0,26Relação área da cozinha/área útilRelationship between kitchen area/usable area0,18Relação área dos quartos/área útilRelationship between bedrooms area/usable area0,41Relação área de casas de banhos/área útilRelationship between bathrooms area/usable area0,08Relação área de corredores/área útilRelationship between connecting spaces area/usable area0,03Relação área de outras dependências/área útilRelationship between other secondary rooms area/usable area

–Relação área útil iluminada diretamente (não via pátios)/área útilRatioseful area directly lit (not via shaft)/usable area0,96

DCCASAS TIPO 2, A2TYPE 2, A2 DWELLINGS

Tipo TypeSimplexPosição em plantaLayout locationCentralCentral

Área bruta de estacionamentoGross floor area for parking0Número de acessos diretos ao uso residencialNumber of accesses to the residential use0Número de acessos diretos ao uso coletivoNumber of accesses to the collective use1Número de acessos pedonaisNumber of pedestrian accesses1Número de acessos para veículosNumber of vehicle accesses0Percentagem de uso residencialRate of residential use86%Percentagem de uso coletivoRate of colective use24%Percentagem de estacionamentoRate of collective parking0 %

CCCASAS TIPO 2, A2TYPE 2, A2 DWELLINGS

CC1DADOS GERAISGENERAL DATA

RegimeTenurePropriedadeProperty Número de edifícios deste tipoNumber of buildings of this type20 MorfologiaMorphologyCasas Bifamiliares isoladasDetached Two-Family HomesTipologiaBuilding typologyAcesso Directo: 2 apartamentos sobrepostosDirect Access: 2 overlapped apartments Número de andaresFloors2Número de cavesNumber of basements0Número de habitações por edifícioNumber of dwellings per building2Número de unidades habitacionais por pisoNumber of housing units per floor1Número de tipos por edifícioNumber of types per building1 Número de núcleos verticais por edifícioNumber of types per building

–Habitações servidas por cada núcleo vertical por pisoDwellings served by each core, per floor

–Número de elevadores por edifícioNumber of lifts per building0Número máximo de habitantes por edifícioMaximum number of inhabitants per building12

CC2DIMENSÕES POR EDIFÍCIODIMENSIONS PER BUILDING

ProfundidadeDepth7 m

EDCASAS TIPO 2, B2TYPE 2, B2 DWELLINGS

FACHADA SULSOUTH FACADE

ED1.1DADOS GERAISGENERAL DATA Número de unidades habitacionais que dão para essa fachadaNumber of housing units opended on to this façade6Número de aberturas nessa fachadaNumber of openings opened on to this façade21CorColorBrancoWhiteMaterial de acabamentoFinishing materialsRebocoPlasterAcessos de peõesPedestrian access1Acessos de veículosVehicular access

–Sistema de proteção solarActive solar protection systemsInteriorSistema de proteção visualSystems of visual protectionInteriorSistemas de aproveitamento energéticoSustems of energy optimization

–Uso de sistemas pré-fabricadosUsing of prefabricade systems

ED1.2DIMENSÕESDIMENSIONS

Altura da fachadaFacade height10,75 mAltura do embasamentoBasement height1,15 mÁrea de fachadaFaçade area243 m2

Área total de janelasTotal window area29,8 m2

Área total de portasTotal door area5,2 m2

Área total de vãosTotal openings area35 m2

Relação área total de vãos/área de fachadaRatio total openings area/total façade0,14Área média de fachada por habitaçãoAverage façade area per dwelling34,6 m2

ED1.3USOSUSES

Área da fachada de uso residencialFaçade area for residential use170 m2 Área da fachada de uso colectivoFaçade area for common use37 m2 Relação área da fachada de uso residencial/área da fachadaRatio residential use/Façade area0,82

Posição em alturaFloor location1.º e 2.º piso1st and 2nd floorNúmero de unidades no bairroUnits40Esquema do tipoLayout schemeUnidade habitacional com 4 frentesHousing unit with 4 frontsOrientação das fachadasFaçade orientation≈ Norte-Sul e ≈ Este-Oeste≈ North-South and ≈ East-WestÁrea brutaGross floor area68 m2

VolumeBuilt volume218 m3

Área útilUsable area50,3 m2

Relação área bruta/área útilRate gross floor area/usable area0,02PerímetroPerimeter33,4 mComprimento das fachadasFaçade length26,4 mComprimento da empena lateralBoundary wall length

–Número de divisõesNumber of rooms7Número de divisões na fachadaNumber of rooms opened on the façade6Sistemas de acessibilidadeAdaptability systems

–Número máximo de habitantesMaximum number of inhabitants6Área bruta por habitanteGross area per inhabitant11,5 m2

Volume por habitanteBuilt volume per inhabitant36,5 m3

Área da entradaEntrance area

–Área da salaLiving room area10,5 m2

Área da cozinhakitchen area8,5 m2

Área dos 3 quartosThree bedrooms area24 m2

Área de casas de banhosBathroom area3,8 m2

Área de corredoresConnecting spaces area3,5 m2

Área de outras dependênciasOther secondary rooms area

–Área útil iluminada diretamente (não via pátios)Useful area directly lit (not via shaft)46,8 m2

Área exterior (jardim, pátios, terraços, varandas)Outdoor area (garden, patios, terraces, balconies)68 m2

Relação área da entrada/área útilRelationship between entrance area/usable area

–Relação área da sala/área útilRelationship between living room area/usable area0,20

ComprimentoLength9,7 mAlturaHeight7,5 mÁrea de ocupação do soloOccupied area68 m2

Área brutaGross floor area136 m2

VolumeGross floor area510 m3

Relação volume construído/Área de ocupação do soloRatio buil volume/occuped area7,5

CC3USOSUSES

Área bruta de uso residencialGross floor area for residential use136 m2

Área bruta de uso coletivo Gross floor area for collective use0Área bruta de estacionamentoGross floor area for parking0Número de acessos diretos ao uso residencialNumber of accesses to the residential use2Número de acessos diretos ao uso coletivoNumber of accesses to the collective use0Número de acessos pedonaisNumber of pedestrian accesses2Número de acessos para veículosNumber of vehicle accesses0Percentagem de uso residencialRate of residential use100%Percentagem de uso coletivoRate of colective use0 %Percentagem de estacionamentoRate of collective parking0 %

CDCASAS TIPO 2, B2TYPE 2, B2 DWELLINGS

CD1DADOS GERAISGENERAL DATA

RegimeTenurePropriedadeProperty Número de edifícios deste tipoNumber of buildings of this type6 MorfologiaMorphologyBloco linear isoladoDetached linear block TipologiaBuilding typologyAcesso Vertical MúltiploVertical Multiple AccessNúmero de andaresFloors3Número de cavesNumber of basements0Número de habitações por edifícioNumber of dwellings per building6Número de unidades habitacionais por pisoNumber of housing units per floor2

Relação área da fachada de uso colectivo/área da fachadaRatio common use/Façade area0,18

FSAGUÕESINNER COURTS Os edifícios analisados não possuem saguões de iluminação ou ventilaçãoThe buildings analyzed have not light or ventilation inner courts

GCONSTRUÇÃOCONSTRUCTION EstruturaStructure

–LajesSlabs

–Parede exteriorEnvelope

–EscadasStairs

–CaixilhariaCarpentryMadeiraWoodPé direito do piso térreoAverage ground floor height2,7 mPé direito das unidades habitacionaisAverage height per dwelling2,7 mRelação pé direito do piso térreo/pé direito das unidades habitacionaisRatio average ground floor height/average height per dwelling1Espessura de laje Slab thickness0,3 mUso de sistemas pré-fabricadosUse of prefabricated systems

NOTAInformações recolhidas a partir do redesenho do Anteprojecto.NOTEInformation collected from the redesign of the Preliminary Project.

Relação área da cozinha/área útilRelationship between kitchen area/usable area0,17Relação área dos quartos/área útilRelationship between bedrooms area/usable area0,48Relação área de casas de banhos/área útilRelationship between bathrooms area/usable area0,07Relação área de corredores/área útilRelationship between connecting spaces area/usable area0,06Relação área de outras dependências/área útilRelationship between other secondary rooms area/usable area

–Relação área útil iluminada diretamente (não via pátios)/área útilRatioseful area directly lit (not via shaft)/usable area0,93

DDCASAS TIPO 2, B2TYPE 2, B2 DWELLINGS

Tipo TypeSimplexPosição em plantaLayout locationTopo LivreEnd of rowPosição em alturaFloor location1.º, 2.º and 3.º piso1st, 2nd and 3rd floorNúmero de unidades no bairroUnits36Esquema do tipoLayout schemeUnidade habitacional com 3 frentesHousing unit with 3 frontsOrientação das fachadasFaçade orientation≈ Norte-Sul e ≈ Este ou ≈ Oeste≈ North-South and ≈ East or ≈ WestÁrea brutaGross floor area68 m2

VolumeBuilt volume218 m3

Área útilUsable area50,3 m2

Relação área bruta/área útilRate gross floor area/usable area0,02PerímetroPerimeter33,4 mComprimento das fachadasFaçade length26,4 mComprimento da empena lateralBoundary wall length7 mNúmero de divisõesNumber of rooms7Número de divisões na fachadaNumber of rooms opened on the façade6Sistemas de acessibilidadeAdaptability systems

–Número máximo de habitantesMaximum number of inhabitants6Área bruta por habitanteGross area per inhabitant11,5 m2

Mapa da Habitação: Reflexão crítica sobre a arquitectura habitacional apoiada pelo Estado em Portugal (1910-1974). Faculdade de Arquitectura da Universidade do PortoMapping Public Housing: A critical review of the State-subsidized residential architecture in Portugal (1910-1974). Faculty of Architecture, University of Porto CDH 001

BAIRRO DE CASAS ECONÓMICAS DO ALVITOAffordable Houses Estate of AlvitoPaulino Montez | Lisboa, 1936-1944

CDH 001 Mapa da Habitação: Reflexão crítica sobre a arquitectura habitacional apoiada pelo Estado em Portugal (1910-1974). Faculdade de Arquitectura da Universidade do PortoMapping Public Housing: A critical review of the State-subsidized residential architecture in Portugal (1910-1974). Faculty of Architecture, University of Porto

Mapa da Habitação: Reflexão crítica sobre a arquitectura habitacional apoiada pelo Estado em Portugal (1910-1974). Faculdade de Arquitectura da Universidade do PortoMapping Public Housing: A critical review of the State-subsidized residential architecture in Portugal (1910-1974). Faculty of Architecture, University of Porto CDH 001

18

1918

Paulino Montez | Lisboa, 1936-1944

CDH 001 Cadernos de Habitação n.º 001. Mapa da Habitação: Reflexão crítica sobre a arquitectura habitacional apoiada pelo Estado em Portugal (1910-1974). Faculdade de Arquitectura da Universidade do PortoCadernos de Habitação n.º 001. Mapping Public Housing: A critical review of the State-subsidized residential architecture in Portugal (1910-1974). Faculty of Architecture, University of Porto

BAIRRO DE CASAS ECONÓMICAS DO ALVITOAffordable Houses Estate of Alvito

BAIRRO DE CASAS ECONÓMICAS DO ALVITOAffordable Houses Estate of Alvito CDH 001

CADERNOS DE HABITAÇÃO n.º 001CDH 001

TÍTULOTITLEBairro de Casas Económicas do AlvitoAffordable Houses Estate of Alvito

MdHMapa da Habitação: Reflexão crítica sobre a arquitectura habitacional apoiada pelo Estado em Portugal (1910-1974)MdH Mapping Public Housing: A critical review of the State-subsidized residential architecture in Portugal (1910-1974)

CoordenaçãoEditorsMarta RochaEliseu GonçalvesSérgio Dias Silva

InvestigadoresResearchersMarta RochaEliseu GonçalvesSérgio Dias SilvaLuísa Sousa RibeiroMaria TavaresSara Martins

ArtigoArticleSérgio Dias Silva

TradutorTranslatorSérgio Dias Silva

DesenhosDrawingsLuísa Sousa Ribeiro Marta Rocha

ProduçãoProduced by MdH

Mentor MentorCarmen Espegel Alonso, ETSAM-UPM

Design gráfico original Original graphic designGIVCO, ETSAM-UPM

Apoio editorialEditorial supportDaniel Movilla Vega, ETSAM-UPMLeandro Medrano, FAUUSPLuiz Recaman, FAUUSP

© da edição: FAUP© dos desenhos: MdH© dos textos: autores© das imagens: autores e/ou arquivos

ISBN 978-989-8527-22-6 (edição impressa)978-989-8527-32-5 (edição digital)

1.ª edição, Porto, 2019

Os CADERNOS DE HABITAÇÃO (CDH Portugal) decorrem de um acordo de cooperação entre o MdH (FAUP-CEAU/FCT), o GIVCO (ETSAM-UPM) e o PC3 (FAUUSP) que resultou na elaboração da versão portuguesa dos “Cuadernos de Viviendas”, originalmente desenvolvidos pelo GIVCO – Grupo de Investigación en Vivienda Colectiva, cuja Inves-tigadora Responsável é a Prof. Carmen Espegel Alonso. Esse acordo visa a sistematização de infor-mações sobre edifícios de habitação coletiva, que ficarão disponíveis para investigadores, arquitectos, instituições públicas e outros interessados.

The CADERNOS DE HABITAÇÃO (CDH Portugal) emerged from a cooperation agreement between MdH (FAUP-CEAU/FCT), GIVCO (ETSAM-UPM) and PC3 (FAUUSP) researchers which led to the portu-guese version of “Cuadernos de Viviendas”, origi-nally published by GIVCO – Grupo de Investigación en Vivienda Colectiva, with the supervision of the Main Research Prof. Carmen Espegel Alonso. The aim of this agreement is to systemize information on collective housing which will be made available to researchers, architects, public organizations and other interested parties.

PROJECTO DE INVESTIGAÇÃORESEARCH PROJECT

MdHMapa da Habitação: Reflexão crítica sobre a arquitectura habitacional apoiada pelo Estado em Portugal (1910-1974)é um Projeto de Investigação desenvolvido no âmbito do grupo Atlas da Casa [AdC], um dos grupos de investigação do Centro de Estudos de Arquitetura e Urbanismo [CEAU] na Faculdade de Arquitetura da Universidade do Porto [FAUP].

MdHMapping Public Housing: A critical review of the State-subsidized residential architecture in Portugal (1910-1974)is a Research Project carried out within Atlas da Casa [AdC], one of the research groups of Center for Architecture and Urban Studies [CEAU] at Faculty of Architecture, University of Porto [FAUP].

FINANCIAMENTOFUNDINGPT2020-PTDC/CPC-HAT/1688/2014

SITEwww.mappingpublichousing.up.ptwww.mapadahabitacao.arq.up.pt/en/

INSTITUIÇÃO PROPONENTEHOST INSTITUTIONUniversidade do Porto [UP] Faculdade de Arquitectura [FAUP]

INSTITUIÇÕES PARTICIPANTESPARTICIPANT INSTITUTIONS

Universidad Politécnica de MadridEscuela Técnica Superior de Arquitectura Grupo de Investigación en Vivienda Colectiva [GIVCO]

Universidade Nova de Lisboa [UNL]Faculdade de Ciências Sociais e Humanas [FCSH]Instituto de História Contemporânea [IHC]

Universidade do Porto [UP]Faculdade de Letras [FLUP] Instituto de Sociologia [ISUP]

EQUIPA MdHMdH TEAM

[FAUP | CEAU / FCT]Rui J. G. Ramos (Investigador Responsável) Eliseu Gonçalves (Coordenador)Gisela Lameira (Bolseiro de Investigação) Luciana Rocha (Bolseiro de Investigação) Luísa Sousa Ribeiro (Bolseiro de investigação) Maria TavaresMarta RochaRaquel Geada PaulinoSérgio Dias Silva (Bolseiro de Doutoramento) Teresa Cálix

[ETSAM | GIVCO]Carmen Espegel AlonsoDaniel Movilla Vega

[UNL | IHC-FCSH]Fernanda Ribeiro Maria Fernanda Rollo

[FLUP | ISUP]Virgílio Borges Pereira

CONSULTORES MdHMdH PROJECT CONSULTANTS

[UMR | AUSser] Monique Eleb Jean-Michel Léger

[USL | AUHG]Mark Swenarton

PRESTADORES DE SERVIÇOSSERVICE CONSULTANTSCristina AmilLuís UrbanoSara MartinsSilvano Rego

O BAIRRO DE CASAS ECONÓMICAS DO ALVITO

O Bairro do Alvito, situado na freguesia de Alcântara, concelho de Lisboa, está integrado no Programa das Casas Económicas e foi projetado em 1937 e construído entre 1937 e 1940. O autor do plano e do projeto de arquitetura é Paulino Montez (1897-1988). O Bairro apresenta várias características inovadoras para a época e para o contexto português, como a construção de habitação social em altura e de um equipamento de caráter social.

O Programa das Casas Económicas foi lançado pelo Estado Novo em setembro de 1933 juntamente com legislação que regulava o trabalho – o Estatuto do Trabalho Nacional, a criação de grémios e sindicatos, etc. – ligando assim a construção de habitações pelo Estado à organização corporativa. O Programa baseava-se num sistema de renda resolúvel que permitia aos moradores chegarem, após 20 anos, à propriedade plena da casa. Este sistema garantia uma dependência dos moradores relativamente ao Estado, já que a permanência na casa estava dependente do comportamento moral e social dos habitantes.

O caso do Bairro do Alvito tem a particularidade de não ter sido lançado diretamente pelas entidades ligadas às Casas Económicas, sendo uma iniciativa da Caixa de Socorros e Reformas dos Funcionários dos Operários e Assalariados da Câmara Municipal de Lisboa. No entanto, após a conclusão da obra em 1940, o bairro manteve-se inabitado, degradando-se, tendo sido requalificado em 1943, ano em que o Estado adquiriu o bairro para o integrar no Programa das Casas Económicas.

Paulino Montez, o autor do projeto, foi um arquiteto com uma grande atividade profissional, corporativa e política. Concluiu o curso de Arquitetura na Escola de Belas-Artes de Lisboa em 1923 e, paralelamente à sua atividade como arquiteto e urbanista, foi Professor de Urbanologia e diretor da EBAL, vereador da Câmara Municipal de Lisboa, deputado da Assembleia Nacional e presidente da Sociedade Nacional de Belas-Artes, entre vários outros cargos. Foi um dos primeiros teóricos do Urbanismo português, tendo publicado a coleção Estudos de Urbanismo onde apresentou detalhadamente os seus projetos, entre os quais o Alvito.

O bairro do Alvito apresenta uma organização marcadamente geométrica, organizado segundo um eixo de simetria norte-sul que define ao centro do bairro a localização do equipamento e de um pequeno jardim. O bairro cresce em largura e em altura em direção a norte, concentrando a sul blocos de dois pisos com fogos de acesso independente – um ao nível da rua e outro através de uma escada exterior – e a norte blocos de três pisos com fogos de acesso através de uma escada comum. Este recurso à habitação coletiva em habitação com financiamento público, à época inédita em Lisboa, e a tipologia do equipamento, um “centro social” potenciador de convívio comunitário, indiciam o desenvolvimento do projeto com relativa independência relativamente ao Estado, já que contraria vários dos princípios seguidos na habitação pública construída até então.

Apesar das duas modalidades de acesso, independente ou coletivo, o bairro apresenta apenas duas tipologias, de dois e três quartos, encostando à fachada norte cozinha, instalação sanitária e um quarto, e à fachada sul um ou dois quartos, dependendo da tipologia, e a sala comum, que é o espaço de entrada na habitação.

A imagem exterior dos edifícios é depurada, com linhas retas e com uma reduzida presença de elementos decorativos, limitada ao embasamento e aos relevos no coroamento de vãos e planos de fachada. Originalmente, as coberturas eram planas, assumindo essa imagem moderna, mas que o autor remete - por crença ou por justificação – para a tradição construtiva do sul de Portugal. Por altura da requalificação do bairro em 1943 são acrescentadas, aparentemente sem intervenção do arquiteto, coberturas em telha, eliminando os terraços. É possível encontrar sinais de uma intenção política nesta transformação, coincidente no tempo com o período de maior pendor tradicionalista/nacionalista do Estado Novo, mas a documentação consultada não dá sinais dessa intenção.

O bairro do Alvito marca um ponto singular no desenvolvimento da habitação com financiamento público em Portugal. A imagem depurada e o modelo de habitação coletiva contrariaram os princípios seguidos até então pela intervenção do Estado Novo na habitação, de caráter ruralista e procura de uma imagem tradicional. Apesar disso, e apesar de a iniciativa para a construção do bairro ter sido de uma associação de trabalhadores, o regime adquiriu o bairro e utilizou a sua imagem em propaganda oficial, mantendo um princípio já testado de apropriar iniciativas independentes de entidades públicas e privadas e utilizá-las em benefício da ditadura.

SÉRGIO SILVA DIASArquitecto. Investigador CEAU, FAUP

SELECÇÃO BIBLIOGRÁFICASELECTED BIBLIOGRAPHY

1938MONTEZ, Paulino – Lisboa: Alcântara / Alvito. Extensão noroeste da cidade. Plano do Bairro Económico Doutor Oliveira Salazar. Lisboa: [s.n.], 1938. (Estudos de Urbanismo em Portugal, 2).

1939"O Bairro Económico Dr. Oliveira Salazar"In Arquitectura. 1.ª série, Ano XII, N.º 43. 1939. p. 51-55.

1999LOBO, Margarida Souza – "Casas Económicas, um programa emblemático da política habitacional do Estado Novo". In João Vieira Caldas (coord.) – Caminhos do Património. Lisboa: DGEMN, 1999.

2015SANTOS, Filipa Viegas Serpa dos – Entre Habitação e Cidade. Lisboa: os projectos de promoção pública: 1910-2010. Lisboa: Faculdade de Arquitetura da Universidade de Lisboa, 2015. (Tese de Doutoramento em Urbanismo).

2015SILVA, Sérgio Dias; RAMOS, Rui J.G.Ramos – “Housing, Nationalism And Social Control: The First Years Of The Portuguese Estado Novo’s Affordable Houses Programme”. In LEAL, Joana Cunha (ed.) – Southern modernisms from A to Z and back again. Porto: Centro de Estudos Arnaldo Araújo - CESAP/ESAP, Instituto de História da Arte - FCSH/UNL, 2015, p.255-274.

2018AGAREZ, Ricardo Costa (coord.)– Habitação: cem anos de políticas públicas em Portugal 1918-2018, Lisboa: IHRU – Instituto da Habitação e da Reabilitação Urbana, 2018.

2019RAMOS, Rui J.G., PEREIRA, Virgílio Borges, ROCHA, Marta e SILVA, Sérgio Dias (coord.) – Contexto Programa Projeto: Arquitetura e Políticas Públicas de Habitação. Porto: Universidade do Porto – Faculdade de Arquitectura, Projeto de Investigação (FCT) Mapa da Habitação, 2019 [edição digital].

IMAGENSIMAGES

1938MONTEZ, Paulino – Lisboa: Alcântara / Alvito. Extensão noroeste da cidade. Plano do Bairro Económico Doutor Oliveira Salazar. Lisboa: [s.n.], 1938. (Estudos de Urbanismo em Portugal, 2), p. 21 e 23.

THE AFFORDABLE HOUSES ESTATE OF ALVITO

The estate of Alvito, located in the Alcântara parish of the Lisbon municipality, was a part of the Affordable Houses Programme of the Portuguese Estado Novo. It was designed in 1937 and built between 1937 and 1940. The author of the urban plan and of the architecture design was Paulino Montez (1897-1988). The estate was innovative for its time and for the Portuguese context in its use of collective housing and creation of a public building of social purposes.

The Affordable Houses Programme was created by the Estado Novo in September 1933, along with laws regulating labour – the National Work Charter, the creation of guilds and unions, etc. – establishing a connection between the development of housing by the state and its corporatist organization. The programme was based on a model of single-family houses with a flower garden in the front and a kitchen garden in the back, and used a system of resolvable property which allowed buyers to achieve full ownership after 20 years. This system guaranteed a dependence from the State, as the contract was linked to the inhabitants social and moral behaviour.

The Alvito estate is a particular case as it was not an initiative of the Affordable Houses entities, but a commission from the Caixa de Socorros e Reformas dos Operários e Assalariados da Câmara Municipal de Lisboa (a pension fund for the workers of the municipality). However, after construction work finished in 1940, the estate was unoccupied, suffering some degradation until 1943, when it was refurbished and bough by the State to be integrated in the Affordable Houses Programme.

Paulino Montez, the author of the estate’s design, was an architect with a prolific professional, corporatist and political activity. He obtained the degree in Architecture by the Fine-Arts School of Lisboa (EBAL) in 1923 and was, as well as an architect and urbanist, Professor in Urbanology and director of EBAL, a councilman at the Lisboa Municipality, a member of the National Assembly (the regime’s faux Parliament), president of the National Fine-Arts Society, among many other posts. He was one of the first theoreticians of Portuguese urbanism, having published the “Estudos de Urbanismo” collection where he analysed his own designs, including the one for Alvito.

The estate of Alvito is structured in a rigid geometry and organized around a symmetry axis that marks the central line of the estate and the location of a small garden and the civic building. The estate grows in width and in height towards North, concentrating in the South area 2-story blocks with independent access apartments

– one at street level and one through an exterior staircase – and in the North area 3-story blocks with a shared staircase that serves two apartments per story. This use of a collective housing model, at the time unprecedented in Lisbon, and the creation of a civic centre with a perspective of communal use, suggest the design was developed with some independence from the State, as it contradicted several principles used in public housing until then.

In spite of the two types of access to the apartments – independent or shared – the estate uses only two apartment typologies, of two or three bedrooms, attaching to the North façade the kitchen, the bathroom and one bedroom, and to the South façade one or two bedrooms, depending on the typology, and the family room, which doubled as entrance to the apartment.

The exterior image of the buildings uses clean, straight lines, with few decorative elements such as a different texture in the base and simple reveals crowing door, windows and the façade planes. The roofs were originally flat terraces, reinforcing a modern visual that the author, however, associated with building traditions of the South of Portugal. When the estate was refurbished in 1943, tile roofs were added to the blocks, apparently without intervention of the architect, eliminating the original terraces. While it is possible to see in this a political intention, as this transformation happened at the height of the regime’s most traditionalist/nationalist epoch, there is no sign of that intention in the bureaucratical documents we’ve seen.

The Alvito estate sets a singular point in the development of state-subsidised housing in Portugal. The clean, modern image and the collective housing model contradict the principles followed until then by State intervention in housing, based in a search for a traditional image based on rurality. In spite of this, and although the estate was originally an initiative of a workers’ association, the regime bought the estate and used its image in official propaganda, maintained a tested principle of appropriating independent initiatives and using them for the dictatorship’s benefit.

SÉRGIO SILVA DIASArchitect. Researcher CEAU, FAUP

Mapa da Habitação: Reflexão crítica sobre a arquitectura habitacional apoiada pelo Estado em Portugal (1910-1974). Faculdade de Arquitectura da Universidade do PortoMapping Public Housing: A critical review of the State-subsidized residential architecture in Portugal (1910-1974). Faculty of Architecture, University of Porto

Mapa da Habitação: Reflexão crítica sobre a arquitectura habitacional apoiada pelo Estado em Portugal (1910-1974). Faculdade de Arquitectura da Universidade do PortoMapping Public Housing: A critical review of the State-subsidized residential architecture in Portugal (1910-1974). Faculty of Architecture, University of Porto CDH 001

Paulino Montez | Lisboa, 1936-1944