principios n°15 septiembre de 1942 - partido comunista de chile

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  • 8/10/2019 PRINCIPIOS N15 SEPTIEMBRE DE 1942 - PARTIDO COMUNISTA DE CHILE

    1/30

    Revista

    mensual t e r i c a y p o l i i c a ,

    e d i t a d a

    por el

    C o m i t Central d e l Partido C o m u n i s t a d e Chile

    Problemas Nacionales

    de

    Chile

    Artculos

    de:

    Contreras

    Lab a r ca ,

    Ga l o

    R

    Gonz lez ,

    Juan Va rga s , Salvador

    Oc a mpo .

    Danie l

    P a l m a ,

    Diego Mu o z , etc.

    LA

    GUERRA

    DE INDEPENDENCIA

    A LA

    LUZ

    DEL PRESENTE

    EL NOBLE

    Y SUBLIME

    OBJETIVODELAGUERRAPATRIA

    P o r M . MITIN.

    2 V O T

    STALIN

    ACERCA DEL

    PERIALISMO GERMANO

    Po r E .

    Y A R O S L A V S K I

    Podemos

    Prescindir

    delaFilosofa?

    U N D A

    P O C A

    MEEO 15

    Precioft2.-

    S E P T I E M B R E D E

    1942

    SANTIAGO

    DE CHILE

  • 8/10/2019 PRINCIPIOS N15 SEPTIEMBRE DE 1942 - PARTIDO COMUNISTA DE CHILE

    2/30

    p r i n c i p i o

    R E V I S T A ' M E N S U A L

    TE R IC A

    Y P01. , ' 'HITADA P O R E l

    C O M T E

    CE N T RA L

    D EL PARTIDO D E

    CHILE

    DIRECCIN

    Y

    ADMINISTRACIN: M O N E D A

    712

    '.no DE CHILI

    Director: G A L O G O N Z L E Z

    S e g u n d a p o c a

    S a n t i a g o ,

    S e p t i e m b r e 1 9 4 2

    .

    N m e r o

    1 5

    SUMARIO:

    Ha muerto

    Pedro

    Checa, Secretario de Organizacin

    di- |

    I V C . de Espaa)

    P R O B L E M A S

    N A C I O N A L E S D E

    C H I L E

    C E L O S

    C O N T R E R A S

    L A B A R C A . La Ruptura

    d e

    las Relaciones con el

    Eje

    ya no

    Admite Espera.

    R I C A R D O

    F O N S E C A .

    L a m a s g r a n d e Tarea A n t i f a s c i s t a .

    G A L O

    G O N Z L E Z .

    Chile

    d e b e

    R e c t i f i c a r Rumbos.

    JUAN V A R G A S

    PUEBLA. La

    (TfH

    y la

    A y u d a

    a las

    Democracias.

    L. C O R V A L A N

    L E P E Z .

    H a r a la Formacin de

    Periodistas Proletarlot.

    S A L V A D O R O C A M P O P. La O i a sp Obrera

    y

    el Fascismo.

    D A N I E L P A L M A .

    La

    Unidad

    d e

    la

    Juventud Chilena

    para

    derrotar

    al

    Fascismo.

    JOS

    R.

    M E N D O Z A .

    Por un

    gran Reclutamiento

    de

    Militantes Comunistas

    y An-

    tifascistas.

    M A R A R A M R E Z .

    Las

    Mujeres

    de Chile en la A y u d a a las Democracias.

    L A

    V O Z D E M O C R T I C A D E CHILE

    Chile no

    puede Traicionar

    el

    S acr i f i c i o

    de las

    Naciones

    Unidas. Discurso del

    Minis-

    tro del Interior, seor

    Ral

    Morales

    Beltramf.

    Contra los Crmenes Nazis -

  • 8/10/2019 PRINCIPIOS N15 SEPTIEMBRE DE 1942 - PARTIDO COMUNISTA DE CHILE

    3/30

    jH MUERTO PEDRO CHECA

    H a

    muerto Pedro Checa

    El

    te lg rafo

    nos t r a ju desde Mxico la

    noticia

    qu e

    llen

    de

    dolor

    el

    corazn

    de

    todos

    los espaoles

    honrados

    y antifascistas ha

    muerto redro

    Checa

    La muerte prematura arr ebat de nuestras filas al dirigente Joven pero rico en experiencia

    y combate, firme como el acero, gran

    activista en

    la guerra nacional

    d liberacin del

    pueblo espaol

    contra los

    invasores gernianoitalianos, destacado organizador

    del

    Partido

    Comunista deEspaa. La ardiente actividad revolucionaria de nuestro Checa fue

    cortada

    a los

    treinta

    y dos

    aos

    de una

    vida

    que

    entreg

    poi

    entero

    a la causa del

    puebloespaol.

    Pedro Checa era un discpulo querido del jefe del Partido Comunista de Espaa, Jos Daz.

    En Pedro Checa. Jos Daz educ cuidadosamente al d i r i ge n t edel Part ido, fiel hasta el fin

    a la

    clase obrera,

    con devocin ilimitada a lacausa de

    Lenin

    yStalin.

    Pedio

    Checa lleg a las filas de la o rganizacin del Partido Comunista de Madrid

    siendo

    an muy

    joven. Pronto

    se

    destac

    por su inteligencia

    clarividente,

    la

    firmeza incon-

    movible de sus principios, y sus facultades de organizador. Su f r i todas las privaciones de

    la

    vida

    del

    revolucionario clandestino. Estuvo

    perseguido ,

    padeci la crcel, pero nunca

    pudieron

    las represiones romper la fi rmeza y

    el

    va lor

    de

    este h o m b r e f si camente

    dbil,

    de

    quebrantada salud, pero de a lma fuerte .

    En

    1932, cuan do

    e l camarada Jos l)iaz fue llevado al

    pues t o

    d e S e c r e t a r i o

    General del Partido Comunista el jo v en Checa fue i n co rpo rado , a proposic in

    suya

    al Secretariado del Co mi t Reg i o n al de Sevi lla. \'a,

    entonces

    Checa, fue

    elegido mi embro del Co mi t Cen t ra l del Partido Comunista de Espaa.

    En 1936, en vsperas

    de

    (a

    sublevacin fascista,

    Pedro Checa

    fue

    n o mbrado

    miembro

    de l

    Bur

    Poltico v

    S ec r e tar i o

    de

    Organizacin

    de l

    Co mi t Cen t ra l

    del Par t i do . Eneste pues t o i mpo r tan t e , durante la guerra nacional y de l ibe-

    racin del pueblo espaol. K e d r o Checa .desar ro l l una

    i nm ens a

    e incansable

    ac t i v i dad c o mo o rgan i zado r

    de un

    par t i do autn t i camen t e po pular . E n t r eg

    sus fue rzas s i n e sca t i mar las a la f o rmac i n de l P a r t id o Co mun i s ta de E spaa,

    part ido

    que

    m e r e c i

    e l

    a m o r v

    la

    admi rac i n

    de lo s

    an t i fasc i s tas

    de

    t o d o s los

    pases por su abnegada lucha por la liberacin del pueblo espaol de la ca m a -

    illa falangista v en di da que co n v i r t i a Espaa en vasallo del

    sanguinario

    H i t l e r , y por la

    causa

    de

    to da

    la

    humanidad avanzada.

    ^a voz de Pedro Checa no se oy en la t r i bun a de los mtines populosos,

    pe ro

    su mano

    fr r ea

    se nota en la

    base

    de

    cada medida

    del

    Partido ,

    se

    tratase

    de la

    movi lizacin

    de las masas

    para

    el

    Ejrci to Nacional;

    de la

    lucha

    contra

    la q ui n ta c o lumn a en particular, y en el desenmascaramiento de la pro v o -

    cac i n an arco t r o t sk i s ta , d i r i g i da

    a

    quebrantar

    la

    capacidad

    de

    d e f e n s a

    de l

    pa s; de l aumen to de la pro ducc i n de la i n dust r i a de guer r a; de e l ev ar

    n uev o s cuadro s de l Par t i do fo r jado s en la

    lucha,

    o de

    la

    lucha c o n se cuen t e po r

    U

    unidad

    de la

    c lase o br e ra

    y de l

    pueblo .

    En los das de m a y o r p e l ig r o s e d e s t a c co n m a y o r f u e r z a su talento _de

    rigente del Partido

    que

    supo aplas tar de c i d i damen t e

    los ms

    peq ueo ssn-

    tomas de pn i co , d i s t r i bu i r justamente a los ho mbres , i n fun di r a las

    masas

    la

    confianza en sus propias fuerzas,que supo llevar

    a

    los comunistas, a la

    cabeza

    de las masas, a 'defender

    f i r m e

    v

    abnegadamente Madrid.

    N o t embl

    la

    man o

    de

    Pedro Checa cuan do ,

    en el ao

    1939. ejecutando

    la

    Voluntad

    de l

    Partido

    v del

    pueblo , liquid co n t o da en e rg a

    la

    sublevacin

    fascista

    de

    Cartagena.

    Las ms

    amplias masas

    del

    pueblo e spao l c o n o c an

    y

    amaban a Pedro Checa , e s t e mo des t o t rabajado r en ex t r emo v o lun tar i o so , q ue

    s i empre p r oc u r a b a

    quedar

    en la so mbra , e r o f u e man t en a en sus man o s

    t o d o s lo s hi lo s de (a

    m l t i p l e

    act iv idad del Part ido. Le co n o c an y le amaban

    ms a l l de las f r o n t e ras de Espaa. L o s c o m b a t i e n t e s d e las Brigadas Inter-

    nacionales,

    l l egado s

    a

    E spaa desde t r e i n ta

    y

    n uev e nases

    de l mundo, sentan

    un pro fun do r e spe t o .v amo rhacia Pedro Checa . S en t an a cada paso cmo e l

    fuerte Par t i do Co mun i s ta , cuyo mecan i smo d i r i g a Pedro Checa ,

    animaba

    su

    lucha

    por

    hace r c o m n

    la

    l i be r tad.

    Las

    masas po pular es espaolas,

    los

    antifascistas

    y

    co mun i s tas

    de

    t o do s los

    pases

    c o n se rv arn

    en su

    co razn

    la

    magnfi ca figura

    de

    Pedro Checa .

    Su

    lumi n o so r e cue rdo le s i n sp i rar en la lucha an ms i mplacable c o n t ra e l

    en emi go mo r ta l de la human i dad, e l h i t l e r i smo .

    Mo sc, 11 d agos to de 1942. D o l o r e s Ibarrur i , Acevedo,

    Ant n,

    Arrars ,

    B o n i f a c i o Cast ro , Cordn . T M m i t r o v ,

    E r c o l i ,

    Esco bio . I . Falcn. Florn, G allego ,

    G otwald ,

    Hern ndez . K o l a r o v ,

    K o p l e n i g ,

    L st er , Manuilski , Mart , Mateu , Modes to ,

    Ort ega ,

    Pauker,

    Pi eck , Planel les ,

    P o z u e l o ,

    Prado s,

    Balcosi ,

    Snchez Arcas , Segis

    Alvarez. Tagea

    ribe

    Varga

    Vidiella, Zchakaya.

    e t n a s

    de

    JL4RUPTURA

    DE LAS

    RELACIONES

    .CON

    EL

    EJE

    Y

    A

    N O ADMITE

    ESPERA

    P O R C A R L O S C O N T R E R A S L A B A R C A

    Elvil ataquede lospiratas fascistas a

    la

    soberana e independencia

    del Brasil,

    que ha

    conducido

    a la

    declaracin

    de la

    guerra

    de

    este

    pas

    a Alemania

    e

    Italia, constituye

    un a

    nueva prueba

    de que

    Hitler lleva

    adelante,

    con

    desprecio

    de las

    normas

    de l

    derecho internacional

    y de los

    ms elementales sentimientos humanos,su plan de esclavizar tambin al

    Continente am ericano y al mismo tiempo desenmascara definitivamente

    la burda propaganda de la Quinta Columna nazi que,para adormecer a

    nuestro

    pueblo,

    pretenda hacer creer que la guerra est lejana y que,

    por consiguiente, nuestro pas debe permanecer neutral, ya que ningn

    peligro le amenaza.

    El

    vivo

    sentimiento

    de

    solidaridad

    que une a

    todos

    lo s

    pueblos

    de

    Hemisferio, se ha traducido , ante la salvaje agresin al Brasil, en un .

    vigoroso movimiento de ind ignaciny protesta contra las potencias de l

    Eje

    y de cord ial adhesin al noble

    pueblo

    brasileo y a su

    Gobierno,

    L as

    naciones amer icanas se dan cuenta de la magnitud e inminencia del pe-

    ligro

    que les

    am enaza

    y su

    respuesta inmediata

    h a

    sido

    la de

    fortalecer

    los

    lazos

    de unidad y los

    compromisos

    de co operacin y

    ayuda recprocas

    para la defensa de lC o nt inente .

    Ha tenido

    plena

    razn el Presidente

    Vareas

    al decir que su

    pueblo

    va

    a la l ucha en defensa no slo de la segur idad de

    su

    pas, sino de la

    seguridad de

    toda

    Amrica.

    En

    verdad,

    Brasil es un pas americano

    m s

    q u e , j un to a las Naciones

    Unidas ,

    afronta lo s t r em end o s

    sacrificios

    de la

    guerra

    anti-Eje,

    para preservar

    el .patrimonio

    comn

    de

    libertad

    y

    democracia.

    Es justo reconocer que, durante largos meses, el Brasil hizo grandes

    esfuerzos

    para

    evitar el

    estado

    de beligerancia con los

    nazis

    y

    sus. vasallos.

    Pero en

    vano.

    Lo s salteadores de pueblos no se detienen ante

    ni'ng

    gnero de

    consideraciones

    y 'no

    respetan otra

    ley que la de su criminal

    ambicin de

    esclavizar

    al

    universo entero.

    Dirigindose al

    Canciller brasileo,

    el

    Secretario

    de

    Estado seor

    Cordell Hull

    expres:

    "L a accin de las potencias de l Eje. al atacar a vuestro gran pa

    a

    vuestro

    pueblo, es

    una,

    nueva

    prueba

    de que

    esas

    potencias-

    her irn

    a

    cualquiera Nacin

    am ante

    de la paz como y

    cuando

    el

    h acer lo sirva

    a su

    propsito

    de conauis ta mundial , sin preocuparse' de

    consideraciones

    < e /.

    huma n ida d o

    d erecho internacional .

    "Tambin pone fuer temente

    de

    relieve

    agreg el

    principiobsico

    en que

    descansa

    la so l idar idad de las

    Repblicas

    Americanas , o

    sea,

    ou e

    .el ataque a ua de

    ellas

    e

    s

    ataque a todas ellas. Cada una de las 21 Re-

    pblicas

    Amer icanas est

    h oy igualmente en neligro."

    L as amenazas que se

    ciernen

    sobre nuestro .pas, son ms gravesqu

    nunca. El

    peligro

    no

    proviene

    t an

    slo

    de la

    gran

    extensin dsus eos

  • 8/10/2019 PRINCIPIOS N15 SEPTIEMBRE DE 1942 - PARTIDO COMUNISTA DE CHILE

    4/30

    y fi e la insuficiencia de su organizacin militar, sino sobre todo de las

    niobras de la Quinta Columna que ha logrado influenciar a un sector

    de l Gobierno, obstaculizando el que nuestro pas se coloque en el plano

    de

    la solidaridad continental y de la defensa de nuestro propio suelo.

    Lo s hechos estn destruyendo uno a uno los "argumentos" dados po r

    Ja Quinta Columna para mantener la actual poltica exterior de "no be-

    ligerancia", que es "neutralidad mal disfrazada". Mediante procedimien-

    to s

    incalificables,

    e l

    Canciller seor Barros Jarpa pud o ,

    en un

    momento

    determinado, arrancar al

    Senado

    de la Repblica un acuerdo que favo-

    reca

    las

    conveniencias

    de los

    agresores; pero

    h an

    bastado

    apenas algu-

    na s semanas para que muchos comprendan que esa poltica conduce el

    pas al

    desastre

    y a la

    ignominia

    y que la

    rectificacin

    de esa

    poltica

    ya

    no admite espera.

    L a

    visita

    que el

    Presidente seor Ros

    har en

    octubre

    prximo a

    Estados Unidos y otros pases americanos, evidencia que el Gobiernoest

    en vsperas de adoptar la conducta que el pueblo vena reclamando desde

    hace

    tiempo, lo que ha dado lugar a que los agentes

    de l 'E j e

    tejan toda

    clase de intrigas para, sembrar de nuevo la confusin y desvirtuar el ver-

    dadero significado

    de

    esa.

    visita.

    Bl viaje tiene,

    en

    efecto,

    una

    importancia excepcional.

    No es

    slo

    una

    visita al seor Roosevelt; es una Jira por todo el continente. No se

    trata

    de una manifestacin de cortesa diplomtica, sino de un t rascendental

    acto en

    la

    pol t ica internacional amer icana,

    qu e

    est l lamado

    a

    tener

    una

    gran repercusin en el fortalecimiento de las relaciones de unidad y so-

    lidaridad continentales.

    En la

    cor respondencia cambiada entre

    lo s

    Presidentes

    de Estados

    Unidos y Chile, publicada en la prensa,

    \se

    h a

    def in ido

    con claridad el

    objetivo de las reuniones que tendrn lugar en Washington.

    El seor Ros escribi:

    "Comparto sin reservas la opinin de Vuestra Excelencia, en orden

    a que las entrevistas entre Jefes de Estado, en circunstancias tan

    tras-

    cendentales

    como las que vive el mundo, sirven un alto propsito de co-

    operacin y

    favorecen,

    en un

    p lano cordial

    de

    recproco respeto,

    un in-

    tercambio

    leal

    y

    sincero

    d e - punto s d e

    vista sobre

    lo s

    graves problemas

    que

    interesan vitalmen te a nuestras naciones y a todo el continente

    americano."

    Y cules son esos problemas vitales?

    El seor Roosevelt

    los

    enunci claramente

    en su

    telegrama

    de invi * h ( jur , en sus do saos de vida, tenga a cuhabei

    cl* '

    v

    " y se

    haya tratado

    de

    extender

    un

    cerco

    econmico

    "lo

    ex t rangular esta garganta

    del

    pueblo.

    Y

    nuestro diario

    ya

    h a U M I | I | M | I I d c - s aos de .

    vida,

    que son dos

    aos

    de

    lucha

    sin renunciaalguna.

    l l i > \

    < > s

    e l

    m o m e n t o deafianzarlo, de mejorarlo.

    A u n

    :ulolece demuchos defectos, y elprincipal de ellos consiste en elhecho

    de que, en

    estos

    decisivos e

    histricos momentospara

    el m u n d o , el

    continente

    y

    nues t r a

    Patria,

    no da

    todava todo

    lo que

    puede en

    pro del

    supremo

    objet ivo

    (8

    la democracia y la libertad, de la derrota de Hitler eir el curs delprsente ao.

    La

    lucha por la unin nacional contra la esclavitud fascista, por la

    ayuda

    prc-

    tica

    y sin lmites a las Naciones Unidas, por la solidaridad con los pueblos inva-

    didos,

    por el establecimiento de relaciones con la URSS,por elaplastamiento

    d

    la

    Quinta Columna,

    por la

    ruptura

    con el Eje,

    etc.,

    no

    inspiran

    an con la sufi

    cente energa 'y certeza todas las pginas del diario. La lucha misma contra 1

    vida

    cara

    y por la baja de los arriendos, por las reivindicaciones de los

    trabaja-

    dores,

    de los

    campesinos, jvenes, mujeres

    y

    nios,

    por la s olucin. de los proble

    ma s nacionales, an no reciben todo el apoyo que debe darles el diario,y no

    su

    abordan suficientemente ligados a la lucha antifascista.

    De

    donde provienen estas fallas capitales? Hay una cuestin fundamental

    que ya sealconprecisin una reuninde la Comisin Poltica:. ausencia de un

    cuerpo de

    redactores suficientemente educados

    en la

    ideologa

    m arxi s t a - l en in is -

    ta-stalinista,

    que

    sientan

    como

    propios

    lo s

    problemas

    del pueblo, que

    posean u n i %

    sensibilidad extraordinaria, quesean capaces dedescubrirel fondo de cada noti-

    cia y de

    elaborarlas

    con

    contenido

    poltico.

    Lafalta deeste equipoderedaccin, autnticamente proletarioen su idelo

    ga, ha debido suplirse en parte con un buen trabajo de la direccin del diario y

    de la

    clula

    de la

    empresa. Pero

    la

    direccin

    del

    diario

    y la

    clula

    no

    desarrollan

    un permanente trabajo polticoquemantenga en cada redactor, por mu y baja

    que sea su

    tonalidad ideolgica,

    el

    fuego

    vivo de la

    poltica combatiente

    y activa

    y la

    inquietud diaria

    por el

    estudio.

    Ha

    faltado, adems,

    y

    para suplir

    tambin

    enparte la falla antes anotada, un mayor contacto de los redactores con los

    di-

    rigentes del Partido y una preocupacin ms sistemtica por parte de la direc-

    cin del Partido hacia el trabajo del diario.

    Tarea fundamental,

    no

    slo para mejorar

    "El

    Siglo", sino para

    f o r jar

    un

    plyade de periodistas revolucionarios, es, en consecuencia, la de crear, en torna

    de

    este

    diario, una red inmensa de miles y miles de corresponsales.

    Es una tareade todo el Partido.

    El

    corresponsal qu e es tambin un redactor de l

    diario

    debe

    tenerpast*

    de

    periodista. Y el periodista es como el bombero. Si a las 4 de la maana so

    produce

    un acontecimiento y a esa hora est en cama, se levanta, va a imponer-

    se de lo que ha

    suced ido

    y

    transmite

    la

    informacin inmediatamente

    si se

    trata

    de un hecho importante. (Nunca debe esperar que otro le cuente cmosucedi

    elhecho,;

    pues nadie va a imponerse de sus detalles con

    ojos

    de

    periodista).

    Si

    debe despachar una correspondencia porcartao telegrama, ello debe hacerlo a la

    hora oportuna an cuando llueva a cntaros.

    Desgraciadamente no sucede as en la mayora de los casos.

    Hace pocos

    das, por

    ejemplo, estall

    una

    bomba

    en un

    buque

    de la

    Escuela anclado

    en To*

    copula. Ei-auna noticia de primera importancia, de importancia nacional, donde

    la mano de la quinta columna, indudablemente,est metida. Qu hizo nuestro

    corresponsal de Tocopilla?

    N o

    transmiti ni una sola palabra

    y

    creo que no ha

    averiguado

    nada, si en el buque, por ejemplo, haba algn oficial pro nazi en e

    momento en que estall la bomba o s algn

    "simpatizante"

    del Eje haba subido

    avisitarlo.

    El corresponsal es un cuadro poltico, con criterio comunista, amplio, que

    debe

    ver msallde las 4

    paredes

    delpartido o del

    sindicato,

    goe

    debe coaocef

  • 8/10/2019 PRINCIPIOS N15 SEPTIEMBRE DE 1942 - PARTIDO COMUNISTA DE CHILE

    10/30

    16

    lu s j,mgos y lus

    pasos

    de

    lus

    enemigus, que envi m-fumiacioip

    sobre

    m

    variados problemas de su regin o pueblo, que hable de la actividad de

    mistas,

    pero tambin

    de la de losradicales,socialistas,

    liberales

    y ce-

    idores

    democrticos, de lo que hacen las escuelas, las municipalidades, etc.

    'a issempezar de este modo una corresponsala no es fundamental saber

    Mcribir

    correctamente. Nuestros mejores

    corresponsales no

    son, desde luego ,

    los c ue

    mejor escriben.

    Por eso, es urgente la

    tarea

    de la formacin de un magnfico equipo de

    corresponsales

    de donde debern salir muchos

    futuros

    redactores

    de "El

    Siglo"

    travs

    de un

    trabajo

    de

    masas,

    a

    travs

    de la

    creacin

    de una

    gran

    red de mi-

    les

    y miles de corresponsales obreros, campesinos y de otras condiciones sociales

    que sean antenas del diario en sus propios

    sitios

    de trabajo.

    Cmo es posible dir ms de algn compaero plantear la necesidad

    de

    tener

    m s

    corresponsales,

    enviar ms

    informacion:

    cuando muchas de las

    que enviamos se publican tarde, mal o nunca?

    Verdad es que ya qu e

    disponemos

    de tan poco"

    espacio

    para un

    diario

    de

    carcter

    nacional

    y nico no

    siempre

    podemos

    publicar todo

    el

    material

    que se

    recibe. Pero este no es el problema, pues si con una sola pgina contramos, pe-

    dir amos siempre una mayor colaboracin del

    pueblo

    porque

    esta

    enriquece

    el

    contenido de l diario y lo enraiza mucha ms en las masas populares.

    Si n

    embargo,

    y part iendo de la base real de que no es posibled ar cabida a

    todosl osproblemas,es el momentode plantear

    la formacin

    de nuevos peridicos

    en la

    regin austral

    y en el

    No r te Chico, y, sobre

    todo,

    en

    las

    industrias funda-

    mentales. Lo s mineros, los ferroviarios, los maestros y otros gremios, tienen sus

    propios peridicos. Cada Federacin o Sindicato grandes debe tener

    la

    suya, En

    ellos se public aran miles de inform acion es que en "El Siglo", por la razn ya fi-

    cha, no siempre t ienen cabida oportuna y amplia.

    El diario es una parte del trabajo de propaganda, pero no puede substi tuir lo

    y menos puede reemplazar el trabajo de organizacin del cual depende, funda-

    mentalmente,

    el

    xito

    o

    fracaso

    de un

    acto pblico

    o de una

    campaa

    cualauiera.

    Esta verdad deben comprenderla

    aquel los

    compaeros qu e llegan hasta nos-

    otros pidiendo citaciones "destacadas"

    "en

    cuadri lo" informaciones

    "a

    todo

    an-

    cho depgina", "en primera" y "con color" muchas veces.

    "El Siglo" ha cumplido dos aos de vida. No es el momento todava de

    nace

    Mi

    balance de sus luchas, sino deextraer de ellas sus experiencias

    fundamen ta-

    les. Es todo el Part ido, todo el pueblo, quien tiene el deber de estudiar , de criti-

    car, de mejorar su diario,

    expresin

    de sus

    luchas,

    su capacidad y sus

    esfuerzo*,

    7

    ILa C l a s e Obrera

    y el

    Fascismo

    P O R S A L V A D O R O C A N P O P .

    ( / D i f e r e n c i a

    leda

    e n e l

    Sa ln

    d e Hono r d e

    L i

    < i d a d

    d e

    Chile durante las "Jornadas

    Antifascistas")

    Nuestra clase obrera

    h a

    adoptado siempre, .sin

    ninguna-

    vacilacin,

    un *

    act i tud

    '

    absolutamente definida y combatiente frente al fascismo y su quinta

    columna Esta conducta

    h a

    sido

    inspirada no tan

    slo

    por elinters d

    mardar sus

    propios

    derechos y conquistas polticas y

    sociales;

    sino

    1

    el anhelo superior de defender a Chile como nacin soberana y de

    prese:

    civilizacin y la cul tura de la avalancha de la barbarie y el obscuran

    Para el obrero chileno es claro como la luz del da que n el momento

    en que estamos viviendo, el enemigo al cualhay-queabatir, es el fascis

    ste no

    lucha slo

    por

    conquistar determinados terri torios ajenos

    y J

    materias primas sino.por establecer su brbara y sanguinaria dominacii

    l

    universo entero, destruyendo

    la

    libertad

    detodos los pueblos, amquiland'

    da manifestacin d e conciencia y dignida d del ser humano, transformando

    esclavos de los prncipes y barones germanos o nipones a centena

    de hombres y

    mujeres

    de todas las clases

    sociales,

    de

    todos

    los colores, de

    todas

    las

    creencia-;

    religiosaso convicciones polticas.

    La clase obre ra odia

    y

    combate al

    fascismo,

    porque

    ste

    sangre

    y

    fuego,

    hacer retroceder la humanidad a un

    estado

    lisar ei

    avance

    re

    la sociedad hacia un dest ino mas alto y

    be que su

    vida,

    su honor y su bienestar

    estn,

    ligados de

    manera

    v ' d P , honor y a, bienestar del sabio, delmaestro y del

    artista,

    de l artesano y

    de l

    profesional;

    de l

    indus tr ia l ;

    de l

    terrateniente; pues todosellos

    a

    excepcin

    de un

    puado

    de

    renegados

    y

    traidores-,

    tienen .ahorala

    r

    ad de unir sus esfuerzosparasalvarse de la ferocidad delas h

    L A CLASE OBRERA NERVIO DEL MOVIMIENTO

    El nervio del movimiento antifascista h a sido y ser siempre

    l a

    obrera \si

    o-u-ri

    al organizarse el Frente Popular,

    cuya

    lucha culmino con

    25deoctubre"de1938.

    que

    leva laPrimera

    cin

    a don

    Pedro

    A gul r re

    Ce r d a .

    As

    ocurri cuando h ubo

    nece de

    salvar

    pas

    del peugro de caer en las garras de un agente naz

    -~

    nez

    Triunfar

    ei

    amplio movimiento de unidad democrtica qu e elevo a la

    e

    la

    Repblica

    a don

    Juan Antonio Ros.

    As ocurrirW*

    causa

    sidadde

    poner

    un

    dique

    ,

    enemigos

    de-

    la

    Patriayte

    hacer

    trmnarla c

    sagrada de la

    libertad.

    Po r ao no hay "neutralista,." en el seno de la claseobrera.

    h ay

    -no-beligeMnt.es". Para

    lo s

    trabajadores

    no hay ni

    un

    Slo camina:

    LA LUCHA SI N

    CUARTEL

    C O N TR A LO S

    CISTAS Y SUS

    VASALLOS.

    inmed iatamente despus de la vil agresin de la

    la Unin Sovitica, la Confederacin de Trabajadores de Chile

    mente su oosicin.

    ponindose

    al

    lado

    del

    pueblo que,

    e

    n

    la pa*. e

  • 8/10/2019 PRINCIPIOS N15 SEPTIEMBRE DE 1942 - PARTIDO COMUNISTA DE CHILE

    11/30

    > m o

    y que

    .nala..firmado con,.todos los

    pases

    capitalistas,,

    y a sean

    im,

    ,

    Inglaterra,Franciao

    Estados Unidos; pactos

    de no

    agresin.

    Al

    adop-

    sta

    actitud, la C . T . CH. cumpli con su

    deber

    y

    estuvo

    a la altura de cus

    i ;ji idd.es 'Histricas, coincidiendo plenamente con la act i tud de la

    clase

    obivrn de todo el continente

    que,

    en un slo imputeo,s e alz v igorosamente con- . .

    < : los

    salteadores

    que pretenden

    reducirnos

    a la ms abyecta condicin de

    es-,

    clavos."

    Lo s

    obreros

    de

    N orteamrica, as como los obreros latinoamericanos, dan-

    do

    muestras

    de una

    elevada conciencia antifascista, estrecharon

    an ms sus

    viejos

    vnculos

    solidarios en un slo frente de lucha y expresarons u decisin d .

    impedir por todos los medios el

    tr iunfo

    del fascismo. El Congreso de la Confe-.

    deracin'de Trabajadores de Amrica Lat ina,celebrado en el mes de noviembre

    del ao

    pasado

    en la

    ciudad

    de

    Mj,eo, adopt

    por

    unanimidad,

    en

    representa-

    cin

    de

    millones

    de

    trabajadores,

    un

    programa

    de

    lucha contra

    el

    fascismo.

    O r - . ,

    ganizaciones

    sindicales

    de

    Norteamrica que,

    en un

    pasado reciente, estaban

    separadas

    por-profundas beligerancias, c o m o

    la

    Federacin Americana

    de l

    Tra-

    bajo

    y el

    Congreso

    de

    Organizaciones

    Industriales encontraron

    tambin sobre-

    1

    base

    de las

    nueras

    condiciones

    creadas

    por la ame-naza de la esclavitud

    nazi,

    -

    una

    plataforma

    comn'de

    lucha contra

    el

    enemigo comn

    y de cooperacin-co n '

    el esf uereo de su pas y-el de su Gobierno para llevar adelan te la defensa de

    la libertad nacional. En Inglaterra, los obreros h an llevado muy en alto el ho-

    nor de

    su clase, ocupando

    con

    herosmo

    u na

    posicin

    antifascista, sin

    sombra

    d e

    apaciguamiento. Y qu podramos decir de los trabajadores

    soviticos,

    que

    h an

    dado

    al

    mundo

    un

    ejemplo inigualado

    de

    amor

    a su

    patria,

    de.odio a los

    invasores m a z L s , de decisin para luchar y morir en defensa de la libertad d

    todos

    los. pueblos

    de la tierra

    En

    suma,

    ei

    proletariado mundial

    est

    desempeando

    la

    misin hist-

    rica

    que le

    corresponde, como

    la

    clase

    m s

    avanzada

    de la

    sociedad, como

    la

    clase que est, llamada a

    defr\dr

    y conservar

    leu

    grande*

    conquistaspolticas,

    sociales,

    cientficas, alcaneada* por lahumanidad; como la,

    cla.e

    que debe

    abrir

    los nuevos surcos hacia un porvenir flr dl hombre

    sobre

    la

    t ierra-

    El

    proleta-

    riado * todos

    los pases

    h a

    pasado

    a

    ocupar

    el

    puesto

    de

    lucha

    que le corres-

    ponde en la gigantesca coalicin mundial antinazifascista, que es la mejor ga-

    ranta

    d

    la, victoria.

    CHILE L IG A D O A L OSCOMPROMISOS INTERNACIONALES

    'As

    es como la clase obrera se ha incorporado de h ech o en el Frente .

    nico

    Mundial

    de ' todos

    los pueblos que luchan contra Hitlctr y el

    hitlerismo.

    De

    este modo, los trabajadores chilenos se hallan ligados

    a

    los solemnes e his-

    tricos

    compromisos de la

    Carta

    del

    Atlntico,

    del

    Pacto

    de las

    N aciones Unidas

    firmado en

    Washington

    el

    l.o

    de

    enero

    dl

    ao actual, y al

    cual

    se han

    adher idoya M naciones que estn en guerra con las potencias del Eje; de los tratados y

    acuerd convenidos

    entre

    Oran

    Bretaa, Istado* Unidos y la Unin Sovitica

    en el reciente

    viaje

    de

    Molotov

    a

    Londres

    y

    Washington.

    Lo * trabajadores se han adherido, adems, a tos acuerdosadop tados por

    unanimidad en la Conferencia de los Cancilleres .efectuada

    en

    .enero del ao

    actual en la ciudad de Ro de Janeiro. Esas resoluciones, por cierto, tienen se-

    mejanza con los acuerdos de la C. T. A. L., adoptados en Mjico por. el prole-

    tariado

    del Cont inente. '

    .Existen, pareonsfgnnt, numroo* oompromiaos internacionales qu

    obligan a Chiley a su Gobierno

    a , abandonar

    sin prdida'd e tiempo su actual '

    :

    posicin de

    "n o

    beligerancia", qu e

    es an mal

    dsfra*

    de la neutralidad,

    como'

    Justamentele ha definidoun distina-uidodiricence

    radtea:.

    Pero

    no e trata slo

    do

    r u i n i i l u - n < - M n < u . n i r n i ; u - i > n a l i . trata

    ms que

    todo,

    de

    adoptar medidas necesaria* para 1 < t r f * n a

    < \r

    nuestropata.

    La, poltica exterior

    denuestra

    Cancillera

    debilita la *iirldad

    militar

    del

    pas,

    porque,

    aislndonos del

    continente,

    l o

    priva

    de

    aliados

    y lo

    transforma n pre

    fcil de

    los

    salteadores

    nazis.

    La

    clase obrera chilena

    y suCentral sindical, la

    CTCH.,

    h an

    dado un a

    nuev,a

    demostracin

    elocuente de su

    profundo

    ysincero sentimiento

    nacional

    al

    luchar

    por el abandonode la poltica suicida del Canciller eeor Barros Jar-

    pa, que

    conduce

    alpasa la

    esclavitud nacional,

    y al

    luchar

    por una

    poltica d*

    leal solidaridad continental, de activa colaboracin con las Naciones Unida,

    hasta destruir el

    peligro

    de que

    ei mundo caiga

    en las fauces d los

    lobos fas-

    cistas.

    Por fortuna,acontecimientosrecientes anuncian un auspicioso cambio

    de la poltica

    exterior

    del

    Gobierno,

    que

    estara

    apuntodecristalizarse en un.

    viaje

    de l Presidente de la Repblica a

    Estados

    Unidos, a

    invitacin

    de

    M r.

    KooseveWl

    ,

    , La CTCH,en sesin reciente, resolvi trabajar con-todas sus fuerzai

    hasta

    que el

    Gobierno, cumpla

    los

    acuerdos

    de la

    Conferencia

    de Ro de Janei-

    ro, rompiendo las relaciones diplomticas y comercialescon las potencias del

    Eje

    y

    aplastando

    sin

    piedad

    a la quinta

    columna

    nazifascista, especialmente alas

    organizaciones terroristas de la Falange

    Espaola.

    No hay duda de que debemos fortalecer la lucha por la unidad nacio-

    nal, hasta abatir

    la

    indiferencia,

    la incompernsiny la

    pasividad

    qu an

    pre-

    domina en nuestro pas.

    Corresponde

    a losobreros y asusorganizaciones

    pol-

    ticas y

    sindicales despertar

    la

    conciencia

    dei peligro,

    avivar

    al

    mximo

    el

    esp-

    ritu de combatividad con un amplio sentido

    unitario.

    El mejor aliado denues-

    tros enemigos es el sectarismo, es la dispersin de las fuerza s antifascistas, es

    el

    estmulo

    a las

    discordias

    y

    querellas

    intestinas. El

    enorme

    retraso en la

    rea-

    lizacin del reagrupamiento detodas las fuerzas de la nacin en un slo frente

    de batalla,

    constituye un a

    brecha

    por la

    cual puede

    lanzarse latraidora acom*-

    ida

    de los voraces conquistadores hitlerianos.

    La guerra contra Hitler y el hitlerismo hay queganarlaeste

    aoj

    segn

    la

    consigna dada

    por elgranStalin en su

    famosa Orden dei

    Da del l .o de mayo

    dirigida al mil veces heroico Ejrcito Rojo. El deber de

    losantifascistas,

    princi-

    palmente de los trabaj ado res, es contribuir contodos los medios al

    cumpli-

    miento

    de esa

    consigna,

    que ha

    pasado

    a ser la voz de

    orden para

    lospueblos.

    Cmo contribuir?

    Mientras llega el momento de

    participar

    de una

    manera directa

    en el

    aniquilamiento militar de

    las-hordas

    de la barbarie, la

    clase

    obrera y el pueblo

    de todo Chile deben demostrar prcticamente su adhesin a la causa

    mundir . l

    de la

    libertad, prestando

    una

    ayudamaterial amplia

    a las

    Naciones Unidas.

    LA

    A1UDA A LAS

    DEMOCRACIAS, PRIMERA TAREA

    La Confederacin de Trabajadores de Chile resolvi

    ltimamente

    impul-

    sar con todas sus fuerzas la organizacin de un vasto movimiento deAyuda a

    las

    Democracias,

    que

    centralice

    los

    esfuerzos

    de quienes

    anhelan

    el

    triunfo

    de los

    aliados.

    La

    CTCH.

    h a

    dispuesto

    que los

    trabajadores, haciendo

    un

    sacrificio apor-

    ten

    cori

    un

    medio

    da de

    salario para ayudar

    a las

    Naciones Unidas,

    y ,

    particu-

    larmente, a la Unin Sovitica, enviando vveres, medicinas,

    ropa,etc.,

    q ue

    lleven

    a latrinchera de la

    libertad

    el

    aliento

    de l

    pueblo

    chileno, una

    muestra

    de su ad-

    miracin por ?1 herosmo con que derraman su sangre

    ante

    las

    salvajes

    acome-

    tidasde los bandidos de la cruzgamada.

  • 8/10/2019 PRINCIPIOS N15 SEPTIEMBRE DE 1942 - PARTIDO COMUNISTA DE CHILE

    12/30

    20

    Este movimiento ayudista no est ms que en sus comienzos y tiene las

    m s enormes posibilidades de un desarrollo impetuoso altravs de todo elpas\

    Todo

    Chileest deseoso, sin duda, de participar en l.Slo los agentes deHitler

    y

    de su quinta columna pueden negarse a colaborar en la victoria. Es una ma-

    nera segura de

    'definir

    a los que

    vacilan.

    Es unamanera de descubrir a los em-

    boscados

    y a los

    quintacolumnistas.

    Es,

    adems,

    un

    camino seguro para agrupar

    todos

    los antifascistas, sin

    distincin

    de ideologas,

    partidos

    o creencias.

    Co n el aporte de los trabajadores y muchos sectores progresistas delpas,

    se

    h an

    enviado

    a las

    democracias algunas remesas

    de

    dinero

    en

    especies,

    que al-

    canzan

    a

    sumas considerables.

    Sin

    embargo, sto

    es

    todava escaso

    en relacin

    con los

    sacrificios

    queestn haciendo los combatientes en los campos debatalla

    y en relacin con las posibilidades inagotables

    que

    existen

    en nuestro

    pas.

    Ha

    llegado

    el

    instante

    de dar al

    movimiento ayudista

    un

    ritmo acelera-

    do, ya que el ao

    actual

    es el ao decisivo

    para

    asestar al

    ejrcito

    nazi golpes

    temoledores. Ha llegado el momento de poner el aceite, ms que en la simple

    propaganda

    o agitacin, por la ayuda, en la organizacin concreta de

    os

    Comi-

    ts que en

    todos

    lo srincones delpascohesionen atodos los enemigos de Hitler

    y recojan los fondos para una ayuda m s extensa.

    El

    actual Comit de Ayuda a las

    Naciones Unidas

    deber, pues, superar

    el gran retraso queexistea esterespecto, ya que estamos profund amente con-

    vencidos de que, a excepcin de algunos traidores, todos los habitantes darn

    una contribucin para derrotar a los enemigos de la humanidad en el curso de

    este ao.

    El

    xito de este trabajo depende en gran parte de la energa que gasten

    todos los antifascistas para combatir diversas argumentaciones falsas y confu-r

    siones

    que se hanintroducido en algunos

    sectores

    de lasmasas

    como

    consecuen-

    cia del trabajo disgregado* de la quinta columna.

    Un o

    de esos argumentos

    consiste'en

    decir que

    las

    Naciones Unidas no

    necesitan

    de la

    dbil ayuda

    que

    pudiera hacer nuestro pas. Ninguna ayuda es,

    por cierto, pequea, ya que la contribucin de los pueblos en conjunto suma can-

    tidades apreciables. Po r otra parte,

    la

    ayuda

    tiene

    un valor de estimulo, de so-

    l idaridad para

    los

    combatientes,

    mu y

    superior

    al

    valor

    intrnseco de

    la ayuda

    econmica.

    Y,

    finalmente, este movimiento despierta

    y fortalece el

    sentimiento

    de solidaridad internacional de los pueblos, los educa y los ennoblece en elesp-

    ritu

    del sacrificio y, deeste modo, lospreparapara realizar losenormes esfuerzo?;

    que

    necesitan para defender

    su

    propia libertad.

    Otro

    ce los

    argumentos

    de

    ios quintacolumnistas consiste

    en

    decir

    que

    antes

    nu e

    ayudar a

    extraos

    debemos aliviar

    las

    penosascondiciones

    de

    nuestro

    pueblo. En realidad, las

    masas

    trabajadoras chilenas estn padeciendo terribles

    miserias y penalidades; pero ellas comprenden que el nico camino para salir de

    tsa situacin es el de procurar e aplastamiento de las fuerzas ms regresivas y

    cavernarias

    de la

    humanidad,

    que

    ha n ' hundido

    al

    mundo

    en el

    abismo

    de la

    guerra actual. Por otra parte ia humanida d est pidiendo clamorosamente la

    creacin

    1

    de un segundo frente e oatalla en Europa contra Hitler, a fin deatra-

    par a los nazis entre dos fuegos > derrotarlos rpidamente. La ayuda redoblada

    de

    nuestro pas,

    es,

    pues, necesaria

    y urgente

    para alentar

    a los

    ejrcitos

    y a la

    ilota

    de

    Graii Bretaa

    y

    Estados Unidos

    a la

    apertura

    de l

    segundo frente,

    -

    El

    movimiento

    de

    ayuda

    econmica y

    material

    a las

    Naciones

    Unidas

    for-

    ma parte

    de l

    esfuerzo m undial antinazi ; pero

    eso no

    basta.

    A

    pesar

    de los

    tre-

    m e n d o s golpes que ha recibido, la

    best'a

    fascista constituye an un enorme pe-

    ligro

    para el mund o. Por eso es evidente que puede llegar el momento que los

    pueblos eme an no han intervenido de una manera directa

    en >

    los campos de

    bata

    co n J b i l

    Jo

    h

    lleno

    h a

    recogido

    dao, Pre-

    la forma-

    vaya, si :

    instancias

    con

    l o s heroicos com. . ingleses,

    l levando la bandera de nuestra Patria cu

    y la l i be r t ad .

    i i M O V I M I E N T O

    DE

    UNION NACIONA6

    ' ' i p o que el

    pas

    se una

    para ayudar

    a las

    democracias, M I .

    i ch a por la ruptura de las relaciones diplomticas y

    comer-

    . u i i n i c i a s

    de l Eje , por elestablecimientod e relaciones con la Unin

    - I extermino de la quinta columna y de toda

    clase

    de emboscados,

    . 1 . 5 , saboteadores, agentes del fascismo y sus vasallos. Este movimiento debe

    I f n r r tambin la tarea de impulsar la realizacin de l p rograma del 16 de enero,

    suscrito

    por el

    seor Ros

    y los

    part idos

    que lo

    elevaron

    a la

    Presidencia

    de la

    Repblica,

    program a que encuentra la encarnizada resistencia del sector pro-

    nazi de laol igarqua .

    La creacin delFrente Nacional Democrtico, con los

    -hombres

    detodas

    las tendencias ideolgicas de Ch i le , que tanto jbilo ha despertado en el pas y

    en el

    extranjero,

    es un

    acontecimiento

    de

    trascendental importancia. Ahora hace

    fal ta

    ampliar este movimientoy robustecerlo, para h acer renacer en las masas la

    confianza que los profundos anhelos del puebloaeran cumplidos, defendiendo

    la

    libertad y movilizando al mximo nuestros recursos mili tares, econmicos y

    hu-

    manos para afrontar con xito las agudas circunstancias que nos crea la guerra.

    Comprendiendo

    su

    deber,

    el

    proletariado est dispuesto y

    asi lo ha

    manifes tado

    ms de una

    vez

    a

    todo

    lo que sea

    necesario para contribuir

    al

    es-

    tuerzo nacional de lucha contra Hit ler , conservando sus derechos y conquistas

    sociales adquiridas. La clase obrera evitar las paralizaciones en

    las

    actividades

    econmicas

    vitales

    que

    puedan per judica r

    a la movilizacin del

    pas,

    e

    incluso

    har sacrificios

    en

    favor,

    no de.

    especuladores

    y agiotistas,

    sino

    a

    favor

    de todo

    aquello que contribuya a la derrota del fascismo en 1942 .

    Para conseguir tan importante objetivo,- la clase obrera tiene derecho a

    reclamar

    una

    part icipacin activa

    en

    todos

    los

    organismos

    d e

    comando

    de la

    eco-

    noma, y,

    ante

    todo, debe crearse el Consejo de Economa Nacional, con

    inter-

    vencin d e.representantes de l Estado los'patrones y los obreros.

    Ca d a

    uno de

    nosotros debe abandonar

    la

    displicente indiferencia

    de l

    ob-

    servador y adoptar la definida actitud de l combatiente. Cada nombre, cada mu -

    jer, cada nio, tiene un

    sitio

    en el frente mundial contra la barbarie y el obscu-

    rantismo

    Cumplamos con honor nuestro deber y as seremos dignos hijos de nes*

    tro

    elorioso

    tmeblo. au* ama la libertad v l a democracia por sobre todas las

    cosas.

  • 8/10/2019 PRINCIPIOS N15 SEPTIEMBRE DE 1942 - PARTIDO COMUNISTA DE CHILE

    13/30

    La

    Unidad

    de laJuventud

    Chilera

    Para Derrotar al Fascismo

    P O R

    D A N I E L P A L M A

    las tareas Inmediatas plan teadas ante todos lo s jvenes patriotas en"estos

    momentosson:la realizacin del Cong reso de la Juventud Ch ilena, la solidari-

    da d y ayuda a los jvenes de las naciones unidas que luchan por la derrota del

    fascismo, la lucha contra

    el

    fascismo en

    nues tro

    propiopas, la

    exterminacin

    de la Quinta Columna en Chile y la lucha de la juventud por sus derechos yrei-

    vindicaciones, por mejores cond iciones de vida.

    Todas

    estas

    tareas, algunas de ellas con ms urgencia que otras, slo pueden

    er

    llevadas a la prctica si la juventud obrera, con su acostumbrado desinters

    y

    patriotismo, con su

    decisin

    y

    energa

    se

    coloca

    a la

    cabeza

    de las

    masas

    ju-

    Tenes, y se convierte en el eje de todo este movimiento, al lado de los patrio-

    tas

    adultos

    que

    marchan

    a la

    lucha

    por la

    salvacin nacional,

    por la

    conserva-

    cin

    de la

    democracia

    y la ayuda solidaria a las Naciones Unid as.

    Pero,

    para

    qu la juven tud ob rera

    pueda

    jugar este papel, de

    tanta

    impor-

    tancia

    en el momento

    actual,

    es necesario y urgente que las organizaciones

    obreras juveniles tengan un punto de vista comn y una accin comn, es decir,

    que haya claridady unidaden sus filas.

    Cuando entre la organizacin de la juventud obrera y campesina hay una

    divisin, es precisamente cuandose les empieza a hacer erjuego, de una o de

    otra manera, a los

    enemigos

    de la

    un idad ,

    a los

    agentes

    del

    fascismo

    en las

    filas

    de la juven tud , lo s t ro tskis tas . Cuando las organizaciones de la juven tudtra-

    bajadora se

    colocan

    en una

    posicin unitaria

    son

    derrotados

    los

    agentes fascistas

    y trotskistas.

    Una experiencia muy aleciondora es la que dejaron en el campo de la ju-

    ventud los

    "liquidadores"

    de la

    Federacin

    Juvenil

    Socialista

    que trataron po r

    todos

    lo s

    medios

    de .

    levar

    una

    guerra

    a

    muerte

    cuntra las

    organizaciones juveni-

    e s

    ms consecuentemente revolucionarias.

    N o

    es disolviendo las organizaciones juveniles

    cumo

    se lucha por los dere-

    H O S

    de la

    juventud obrera, sino al contrario, consolidando

    y

    fortaleciendo

    las

    '.ganizacioiies

    existentes

    y

    creando nuevas

    que

    abarquen cada

    vez ms

    amplias

    japas

    dela j uventud

    chilena.

    Basndonos

    en

    estos principios

    es

    porqu

    la

    Juventud Comunista trabaja

    iad

    la

    por un ir a la juventud chilena,

    sin

    distincin de clase ni de credo po-

    tico, en el Congreso de la Juventud Chilena, que se efectuar los das de las

    fiestas patrias.

    A

    la par que

    luchamos

    por

    hacer

    esta

    un idad

    tan

    amplia

    con

    todos loi

    Jvenes

    patriotas, luchamos tambin

    por la

    unidad

    de losjvenes

    trabajadores,

    porque comprend emos que la unidad de la juv entu d obrera es un gran apor-

    te

    para

    el

    movimiento juvenil

    en

    general,

    Es por esto por lo que nuestra organizacin ha

    firmado

    un pacto de accin

    comn con la Juventud Socialista de Trabajadores,

    pacto

    que ha sido publicado

    po r

    nues tro per id ico "Mundo

    Nuevo",

    y

    por

    la

    prensa

    a travs del

    pas,

    y que

    consideramos debe ser l levado h a s t a las amplias masas de la Juven tud ,para que

    de esta manera se t ran s forme en una bandera de lucha detoda la juven tud . Y

    no slo setrata de una bande ra de lucha, sino de IB organizacin de la unidad ?.

    23

    ''

    -

    U l

    '

    i" '

    i '" ' '". las

    d i recci ones

    nacionales de las J. S. T. y JJ. CC. han

    l o i l o el pas los comits de enlace o de

    accin

    comn ,entre

    ' . n rs Invitando a todos los jvenes obreros que a

    ello

    quieran

    Prt(

    i . lmente

    a los

    militantes

    de la ex F. J. S. qu eestndesorgani-

    . iccin

    criminal deltrotskismo. Dela mismamanera, y con losmis-

    mus derechos, queremos que participen en los comits de enlace la juventu d del

    Partido Socialista.

    En

    algunas entrevistas sostenidas

    por una

    delegacin

    de la

    Juventud

    C o-

    munista con el

    SecretarioGeneral

    del P. S.,

    camarada Grove, ste

    se ha manifes-

    tado

    muy de acuerdo con una accin de la JJ . C C. con los jvenes que

    estn

    dentro de l Partido Socialista; este camino de comprensin de los dirigentes de l

    Partido Socialista

    hacia

    la juven tud , es una valorizacin de la enorme impor-

    tancia

    que la

    un idad

    de la

    juventud obrera tiene

    en. este

    momento. Creemos

    que con la

    promesa

    de l

    camarada Grove podremos

    marchar

    a

    travs

    de l

    pas

    en los comits de enlace para contribuir a los esfuerzos de unir a la juventud

    chilena.

    Porestas razoneses un deberparacon

    nuestra

    patria,

    para

    con la ' juventud

    de

    Chile,

    para con la

    causa

    que

    sustentamos, p ara

    la

    lucha contra

    el

    fascismo,

    el

    llevarhasta todos

    los

    rincones

    de

    nuestra querida Patria

    la

    formacin

    de

    mi-

    les de comits de enlace, y a travs de ellos cumplir co n nuesti 'a misin histri-

    ca, de

    contribuir

    a

    derrotar el fascismo

    en

    1942 .

    Es un

    deber

    de

    cada joven

    co-

    munista trabajar

    por la

    creacin

    de

    comits

    de

    enlace

    en

    cada lugar donde haya

    jvenes obreros,

    en

    cada fbrica,

    en

    cada mina,

    en

    cada taller,

    en

    cada escue-

    la, hacienda, en cada lugar donde haya un joven comunista y un joven obrero

    deotraorganizacin.

    Los comits de enlace de la juventud trabajadora tienen que ser los que

    desde el seno de los sindicatos, impulsen las secciones juveniles de los

    sindica-

    tos, organismos que agrupen las actividades de los jvenes, dirijan sus

    luchas

    econmicas,

    y

    polticas,

    y

    ayuden ,

    de una vez por

    todas,

    a

    romper

    el

    famoso

    "apoliticismo" den tro delos sindicatos, ya que con esto slo se

    trata

    de cortar las

    iniciativas de los jvenes y de los obreros en los sindicatos, y nb permitirles que

    ayuden en las luchas polticas de la clase obrera y de todos los

    patriotas contra

    ios

    agresores, y que no participen en la ayuda a los pases democrticos

    Impulsados por los comits de accin conjuntos de la juventud

    obrera

    ;

    las

    Comisiones

    juveniles de los sindicatos deben contribuir, de mltiples maneras, a

    ia un idad de la juveaitudchilena, es decir, ayudar prcticamente a la derrota de l

    fascismo, contribuir a

    la

    a yud a

    a las

    Naciones Un idas ,

    participar en el

    Congre-

    so de la Juven tud Ch i lena.

    Lo s comits de enlace de la juvent ud obrera, deben impulsar la participa-

    cin de la

    juventud

    en el

    prximo congreso

    de

    la CTCH, donde deben hacer

    or

    la

    voz de

    nues tra juven tud t rabajadora, donde,

    a la

    vez,

    que se vea la

    justeza

    de

    sus problemas se vea en qu fo rma ella pueda contribuir, de manera organizada,

    a

    darle

    una

    solucin

    a

    esos problemas, conseguir mejores condiciones

    de

    vida.

    El

    Congreso

    de la

    CTCH tiene, para

    la

    juven tud

    de los

    sindicatos,

    una importancia

    primordial porque,, en el terreno adulto como en el juvenil, es la espina dorsal de

    todos losmovimientos democrticos, y la que

    est

    dispuesta a derrotar por todos

    ios

    medios

    a la

    peste parda

    de l

    fascismo.

    De esto

    se

    desprende que la juven tud de Ch i le

    tiene

    compromisos muygran-

    u l e s , ' por delante, y el fund amenta l: la derrota del fascismo en 194 2. Por tanto a

    luchar por la

    unidad

    de la

    juven tud

    chilena, a

    formar

    los

    comits

    de

    enlace

    de

    la juven tud t rabajadora, a participar en el Congresode la Juventud Chilena, y a

    forjar , de esta manera, la verdadera unidad de todos lospatriotas jvenes do

    aaestro pas

  • 8/10/2019 PRINCIPIOS N15 SEPTIEMBRE DE 1942 - PARTIDO COMUNISTA DE CHILE

    14/30

    24

    Por un Gran Reclutamiento

    tle Militantes

    Comunistas

    > ;

    i

    Antifascistas

    P O R J O S R . M E N D O Z A

    En e l X II Co ngr e s o Nac iona l de nues t r o P a r t ido , e c a m a r a d a C o n t r e r a s

    a b a r c a p l a n t e la t a r ea d e CO NS TR UIR UN G R A N P A R T ID O C O M U N I S T A ,

    c a p a s d e c u m p l i r c o n x i t o l a s g r a n d e s t a r e a s q u e l e

    incumben;

    u n P A R T I D O

    C O M B A T I V O

    Y

    FIRME,

    P RO FU N D A MEN T E V I N C U LA D O A LAS

    M AS AS

    O B R E -

    R A S ,

    C A MP ESI N A S

    Y P O P U L A R E S ; un P a r t ido

    monoltico,

    des de el

    punto

    de

    v i s t a po l t i co

    y

    o r g n i c o .

    S i

    b ien

    es

    c ie r t o

    qu e

    h e m o s o b t e n i d o a l g u n o s x i t o s

    en

    la f o r m a c i n d e u n g r a n P a r t i d o C o m u n i s t a d e m a s a s , a n t e n e m o s e n o r m e s d e -

    f e ct o s e n e s t e t r a b a j o . L a s g r a v e s c i r c u n s t a n c i a s p o r q u e a t r a v i e s a e l m u n d o , l o s

    p e l i g r o s e n o r m e s q u e v i v e n u e s t r o

    p a s ,

    d e u n a a g r e s i n d e l o s v n d a l o s nazi-

    f a s c i s t a s , n o s

    demuestran

    q u e e s t a m o s

    muylejoi

    de l o que no s t r a z l a IX* S e-

    s i n P lena r ia y que ra t i f ic n u e s t r o X I I- C o n g r e s o , d e c o n s t ru i r u n g r a n Parti-

    do

    e n r a i z a d o

    e n l o m s

    p r o f u n d o

    de la

    c l a s e o b r e r a ,

    de l o s

    c a m p e s i n o s ,

    de l o s

    intelectuales

    p r og r e s i s t a s , de l a c l a s e m ed ia y

    de i

    p u e b l o .

    N e c e s i t a m o s , p o r c o n s i g u i e n t e , r e c u p e r a r e l t i e m p o p e r d i d o y p a r a e s t o nues-

    tr a

    C o m i s i n P o l t i c a

    n o s h a

    dado

    la

    t a r ea

    de

    H O N O R

    y de

    e n o r m e r e s p o n s a b i -

    l idad pa r t ida r i a

    de

    r e c l u t a r p a r a n u e s t r o P a r t i d o

    hasta e l 19 de

    D i c i e m b r t M

    a o e n c u r s o ; 20 MIL

    N U E V O S

    M I L I T A N T E S .

    No

    e s una

    t a r e a i m p o s i b l e

    de

    r ea l i z a r . Hoy ," ez m u n d o e n t e r o

    ve con

    c la r idad

    fue

    l a c a l u m n i a d e lo s e l em e n t o s

    anticomunistas,

    d e q u e n o s o t r o s l o s c o m u n i s -

    t a s n o r a m o s

    patriotas,

    d e q u e r a m o s e n e m i g o s d e l a f a m i l i a , h a c a d o

    des-

    .fruda

    e s t r e p i t o s a m e n t e ;

    a h

    e s t

    el

    e j e m p l o

    de l

    g r a n c a m a r a d a

    Stalin, de Ti-

    i no sh enk o ' , V o r o s h i l o v , M o l o t o v , etc.,que de f ienden s u pa t r i a y l a l i be r tad y l a

    i n d e p e n d e n c i a de t odo s l o s pueb lo s l i b r e s de l

    mundo,

    junto a E s t a d o s U n i d o s ,

    I n g l a t e r r a y C h i n a . L o s m s g r a n d e s e j e m p l o s d e a m o r p a t r i o l o s d a n a l ahuma-

    n i d a d

    e l g r a n p u e b l o s o v i t ic o , l o s d a n l o scomunistas e n t o d o s l o s p a s e s s o j u z -

    g a d o s p o r l a b e s t i a p a r d a , y , e n C h i l e , s o m o s l o s c o m u n i s t a s

    que,

    a l a c a b e z a d e

    t o d o e l p u e b l o

    'chileno,

    c o m o l o h a c e n n u e s t r o s h e r m a n o s d e Ar g e n t i n a , C u b a ,

    U r u g u a y , etc.,l o s que

    e s t a m o s

    e n l o s

    p r i m e r o s p u e s t o s

    de

    c o m b a t e

    y de

    lucha

    en l a

    defensa

    de la l i be r tad , la c u l t u r a y la i ndependenc ia de n u e s t r a s

    patrias,

    t bn t r a la

    p e s t e p a r d a

    qu e

    p r e tende t r a n s f o r m a r nues t r o s pa s e s

    en

    s i m p l e s co -

    l o n i a s d e l o s p r n c i p e s y b a r o n e s a l e m a n e s

    ''

    P a r a c u m p l i r

    co n

    xito

    la

    t a r e a

    q u e n o s

    t r a z a m o s ,

    es

    neces a r i o

    qu e

    c a d a

    C o -

    mit

    R e g i o n a l , L o c a l

    y

    c a d a c l u l a

    de

    n u e s t r o P a r t i d o

    en

    t o d o

    el

    p a s

    partan de

    la ba s e de que nuestra a c c i n s e r p o s i t i v a e n l a m e d i d a e n q u e t e n g a m o spre-

    s en te que e s n eces a r i o hacer un E S TUDIO

    P RO FU N D O

    d e l o s m t o d o s d e t r a b a -

    jo d e l a s c lu la s den t r o d e l a s f b r i ca s y e m p r e s a s , d e l a s f r a cc iones

    comunistas

    en

    ei i n te r i o r

    de l o s

    s i nd ica to s

    y

    o t r a s , o r g a n i z a c io n e s

    de

    m a s a s ,

    de la

    a c t u a c i n

    de

    n u e s t r o s r e g i d o r e s

    y

    p a r l a m e n t a r i o s ,

    etc.

    N i n g n

    militante

    debe o l v ida r

    qu e

    n u e s t r a m i s i n f u n d a m e n t a l y l a o r i e n t a c i n d e n u e s t r o P a r t i d o e s ,

    precisamen-

    t e , s u t r a b a j o , n o m e d i a n t e l o s a c u e r do s b u r o c r t i c o s , s i n o MEDIANTE L A

    AC -

    C I N O R G A N I Z A D A

    D E L P U E B L O .

    P or

    c o n s i g u i e n t e , c a d a C o m u n i s t a y c a d a d i r i g e n t e c o m u n i s t a q u e o c up e un

    ca r go que nues t r o P a r t ido y l a c l a s e ob r e r a y e l pueb lo l e han dado , debe ante

    t o d o c o n o c e r p r o f u n d a m e n t e L O S P R O B L E M A S d e la s m s a m p l i a s m a s a s p o -

    jimZgres;. n ue su a cc i n s? a orientadora, sd uc qd Qra

    jj

    o_ rgan i s ado ra de la

    cas

    25

    o b r e r a

    yh,

    c a m p e U n o i ,

    ut Hu nde te encuentre un. comunista

    e s t s i em pr e

    in-

    t e r p r e t a n d o ti inttr dt ni C / O M y l u c h a n d o p o r s u s reivindicaciones, c o n l a

    c o m p r e n s i n

    ,

    Ho de l a s lucha s que p la n tea l a ho r a presente.

    cada

    C o m i t L o c a l

    y

    R e g i o n a l d e b e t r a z a r s e p l a n e s

    de

    r ec lu ta -

    m i e n /

    o c o n l a s

    po s ib i l idades concr e ta s

    de

    t r aba jo ; f i j a ndo

    la s

    f echa s

    p a r a e l cumplimiento de l a s ta feas de

    reclutamiento,

    h a c i e n d o b a l a n c e s p e r i -

    d i c o s d e e s t e t r a b a j o ta n f u n d a m e n t a l p a r a l a l u c h a c o n t r a l o s e n e m i g o s d e

    n u e s t r o p u e b l o

    y

    p a r a

    el

    aniquilamiento

    de l a s

    bes t i a s h i t l e r i a na s

    en

    1942

    P r e fe r en te a tenc i n debe m er ecer l a r ecepc i n de l o s nuevo s militantes de

    la s

    i n d u s t r i a s y d e l c a m p o , o b s e r v a n d o a lmismo t i e m p o l a m a y o r v i g i l a n c i a

    en

    r e l a c i n c o n l a a y u d a q u e s e h a d e p r e s t a r a c a d a n u e v o

    militante

    que l l egue a

    n u e s t r o P a r t i d o , a s i m i l n d o l o s r p i d a m e n t e a n u e s t r o s p r i n c i p i o s y a l a c i e n c i a

    marxista-leninista-stalinista, h a c e r l e s c o m p r e n d e r

    el

    h o n o r

    y la

    re sp o n sa b i l i d a d ,

    qu e

    c a d a

    uno de los

    c o m u n i s t a s t i e n e

    al

    l l e v a r

    e l DIPLOM A DE

    H O N O R

    que da

    nues t r o P a r t ido

    a lmilitante qu e

    l l ega

    a

    nues t r a s f i l a s ,

    a l

    e n t r e g a r l e

    U N C A R -

    NE T

    DE

    A F I L I A D O .

    N i n g n m i e m b r o

    de l

    P a r t ido debe queda r f uer a de l t r a b a j o

    de

    r e c l u t a m i e n *

    o .

    J u n t o

    co n

    t r a b a j a r

    en e lreclutamiento

    p a r a e n g r a n d e c e r

    y

    f o r t a lecer

    anues-

    t r o P a r t ido , e s n eces a r i o que no s des po jem o s

    de

    T O D O S E C T A R I S M O , q u e e n

    f o r m a m u y m a r c a d a q u e d a e n n u e s t r a s l a b o r e s d e P a r t i d o . N o s etrata s lod#

    i m p u l s a r el r e c lu t a m i e n t o p a r a n u e s t r o P a r t i d o

    exclusivamente,

    tino que

    junto

    co n

    e l l o i m p u l s a r

    el

    r e f o r z a m i e n t o

    de

    t o d o s

    lo s

    p a r t i d o s d e m o c r t i c o s

    y o r g a n i -

    za c iones a n t i f a s c i s t a s , p o r que s lo a s s e fo r t a lecer en

    nuestro

    pa s l a lucha

    c o n t r a

    e l fa s c i s m o y l a q u i n t a c o l u m n a ; s l o a s el p u e b l o c h i le n o y s u s

    parti-

    do s

    p o p u l a r e s I m p u l s a r n

    co n

    m a y o r f u e r z a

    al

    G o b i e r n o

    de

    C h i l e

    a

    c u m p l i r

    su s

    c o m p r o m i s o s

    i n t e r n a c i o n a l e s ,

    a

    r o m p e r

    la s

    r e la c iones

    c o n l o s

    pa s e s de l 'E

    je fas-

    cista, e s t ab lecer r e la c iones con l a

    U R S S

    y q u e n u e s t r o p a s s e i n c o r p o r e e n ti

    FRENTE D E L A S N A C I O N ES UNIDAS qu

    e

    c o m b a t e n contra la

    v a n d l a .

    de Ja*

    band ida s h i t l e r i a naa

  • 8/10/2019 PRINCIPIOS N15 SEPTIEMBRE DE 1942 - PARTIDO COMUNISTA DE CHILE

    15/30

    y

    p orla ayu-

    LAS

    MUJERES

    DE C H I L E EN LA A Y U D A

    LAS DEMOCRACIAS

    FOi

    M A S A

    B A N I R E Z

    Cada da quepasa, nuevossectores populares yprogresista;}se

    a

    la lucha

    por la

    defensa

    de la

    democracia

    y

    contra

    el nazifasci;

    da a las

    NacionesUnidas.

    La quinta

    columna

    y susagentes al

    servicio

    del Ejefascista tratan de

    des-

    viar

    el sentimiento de

    solidaridad

    internacional que caracteriza al pueblo d*

    Chile, y a las diversascapasde la poblacin, agitando la consigna suicida d

    que

    no es

    necesario ayudar

    a los

    pases

    como Oran Bretaa,

    Estados

    Unidos

    y

    la

    Unin

    Sovitica,

    que

    tienen suficiente

    para

    su

    propia defensa;

    que

    primero

    hay que

    preocuparse

    de los

    nios

    y las

    mujeres chilenos, etc.

    Los elementos

    querealizan esta

    clase

    de

    propaganda

    son los

    nicos

    respon-

    sables de la miseria y la desnutricin en que

    vive

    nuestro pueblo. Ellos son los'

    responsables

    de que

    nuestros

    nios estn

    desnutridos, semldesnudos

    y quenues-

    tra

    juventud ,

    nuestras

    mujeres,

    se

    mueran

    tuberculosas;

    ellos

    son los que de-

    sean y trabajan por el triunfo de Hitler

    para imponer

    en el mund o 1 "Muevo

    Orden", basado

    en elasesinato de

    nios, violaciones

    de

    much achas, fusilamien-

    tos y campos de concentracin; esto es: terminar con

    todo

    lo que signifique

    cultura,

    implantar

    un rgimen deterror como existe hoy en lospases avasalla-

    dos por

    Hitler.

    Es

    por esto por

    io

    que debemos ayudar a las democracias, especialmente a

    IR Unin Sovitica, que sigue resistiendo el mayor peso de la ofensiva

    nazi.

    Si

    o

    queremos

    que se

    prolongue

    por ms

    tiempo

    el va

    crucis

    de las

    mujeres

    de

    Europa; si queremos que termine cuanto antes esta guerra queest aniquilan-

    do lo mejor de la juventud ; si queremos defendera

    nuestros

    nios, a

    nuestros

    1

    hogares dela

    infamia

    fascista y no

    tener

    que sufrir en

    carne propia

    las tortu-

    ras que impone el fascismo, s queremos que nuestra patria sea libre, con

    un,

    porvenir feliz, DEBEMOS

    AYUDAR A LAS DEMOCRACIAS Y APRESURAR LA

    DERROTA

    TOTAL

    DEL NAZIFASCISMO.

    Nuestra tarea, la tarea de todas lasmujeres antifascistas, consisteen'hacer

    t mximo de

    esfuerzos

    po r organizar

    esta

    ayuda, poniendo en practicarlosmi-

    todos ms

    eficaces

    y

    rpidos

    que sea

    posible.

    Hay que ir de

    inmediato-a

    la

    for-

    fcacin

    de

    los

    Comits

    de

    Ayuda,

    en los

    barrios,

    en las

    poblaciones, comits

    de

    fbricas; en el campo, grupos de mujeres campesinas que trabajen para reco-

    lectar

    esta

    ayuda-

    Estos comits

    deben

    elaborar

    un

    plan

    que contemple-las

    for-

    mas ms concretas de reunir dinero o especies para los soldados combatientes.

    La

    estructura

    de

    estos organismos ayudistas debe

    ser la ms

    amplia, para

    que

    a

    ellos lleguen todas

    las

    personas

    que

    quieran

    dar su

    aporte. Pueden

    ser

    estos

    comits formados slo por mujeres o mixtos. Por ejemplo, si en una

    industria

    trabajan hombres

    y

    mujeres,

    se

    puede organizar

    un

    comit

    en que participen

    losobreros y obreras, empleadosy tambin patrones, siellos tienensentimientos

    democrticos.

    En cuanto a la manera de reunir la ayuda, existen formas

    diversas.

    El tra-

    bajo querealiza el Comit Nacional Femenino de Ayuda a las Democraciascon-

    sisteen organizar

    tees, rifas,

    cuyos objetos son donados porlas

    sociasdel

    Co-

    Ljait. La

    idea magnifica

    de una

    obrera

    de la Industriatextil de

    Swbelma

    yIli

    27

    llevada

    cuanto antes

    a la

    prctica

    en

    muchas industrias, con-

    'clonar

    chombas

    u

    otros abrigos

    en la

    misma industria, realizando

    . i b u j o

    despus da

    su jornada, en la que el dueo de la'industria aportara

    co a

    facul tar

    las mquinas de

    su;

    industria. Cuntos

    patrones

    antifascistas hay

    que

    desean la derrota de Hitler cuanto an tes? .Es indudable que existen muchos

    que

    desean ayudar a las democracias. Igual

    cosa

    pasa en el campo, en que una

    mujer .campesina.don una

    gallina para

    que

    fuera vendida

    y cuyp

    dinero fue-

    ra a los

    fondos

    de l

    Comit

    de

    Ayuda. Estos ejemploso ' son

    los

    nicos'.

    Ha y

    qus

    llevar

    a la

    prctica

    la idea de

    instalar'talleres

    para la confeccin d'e

    artculos

    sanitarios,

    vendas,

    tejidos,

    etc. Estos talleres pueden

    ser

    instalados

    en los lo-

    r.cales

    .de

    las organizaciones, en que las mujeres dediquen algunas horas

    diarias

    para

    este trabajo. Aparte de

    lo que

    repor taesta ayuda, hace despertar,

    intimi-

    dad

    y

    comprensin mutua entre

    las

    mujeres

    de las

    diversas capas sociales,

    En

    este

    sentido,

    las

    mujeres

    de

    Uruguay, Cuba,

    la

    Junta

    de la

    Victoria

    en

    'Argentina,

    nos dan

    experiencias para

    el

    trapajo; ellas

    h an

    organizadotalleres

    d

    e

    confeccin, h an

    solicitado

    de los

    industriales

    se les

    facilite

    en

    las propias

    industriasl a

    confeccin

    de ropas, como

    en-el

    caso del industrial de una fbrica

    de

    pauelos que,

    a

    peticin

    de las

    obreras,

    all se confeccionan

    ropas para

    loa

    soldados

    de la

    democracia .

    L as

    mujeres

    de la

    Junta

    de la

    Victoria.,

    en la

    Argentina,

    en-que

    participan

    ' f i e

    todas las capas sociales de ese pas, acaban de inaugurar un a exposicin sa-

    nitaria

    d grandes cantidades de medicamentos,

    vendajes

    y dems tiles indis-

    pensables para los soldados de l frente. Estos regalos que llegan a lossoldados,

    les

    reconforta en su lucha, les anima a seguir combatiendo por la libertad, lea

    hace comprender

    que tras

    ellos

    h ay

    millones

    de

    seres

    que

    ayudan

    a la

    derro-

    ta'total dei

    fascismo.

    Las mujeres de

    ChUe

    podemos hacer esto y muchoms. Ninguna iniciativa

    'debe

    caer

    en el

    vaco.

    La s mujeres

    comunistas

    de

    Valparaso estn

    dando

    cum-

    plimiento aestas tareas: en su ltima reunin ampliada se comprometieron a

    realizar

    ei

    mximo del

    esfuerzo

    para organizar comits

    amplios

    en los cerros,

    barrios,

    etc., llevar

    esta

    orientacin

    al

    campo, instalar

    los

    centros

    de costuras,

    como lo estn haciendo la,s

    mujeres

    de Nogales .

    Cmo

    vamos a responder

    les

    mujeres de

    Santiago, Rancagua

    y

    dems ciudades

    del

    Nor te

    y Sur del

    pas?

    Cmo

    vamos

    a

    cumplir este trabajo

    de

    emulacin

    con las de Velparasb?

    Las

    mujeres comunistas, .cumpliendo la resoluciones del XII Congreso

    1

    de nuestro

    Partido, debemos

    hacer todos

    los esfuerzos 'por

    encauzar este

    :

    amplio movimien-

    to femenino de

    Ayuda,

    sin sectarismo alguno, aln poner

    c.omo

    condicin que se

    acepte nuestra doctrina,

    a

    ete movimiento ayudista deben

    llegar-

    todas

    las que

    son. enemigos jurados de Hitler y del hitlerismo; con todos ellos tenemos que

    marchar juntos . LA

    UNION

    DE MUJERES^ANTINAZIFASCISTA PE CHILE, re-

    cin organizada,

    est

    llamada a desarrollar un vasto trabajo en este sentido,

    que

    junto

    con el

    Comit Nacional Femenino

    de

    Ayuda organice

    un

    amplio

    mo -

    vimiento ayudista

    en

    todo

    el

    pas.

    Al

    plantearnos estas tareas concretas de la ayuda a las democracias,

    ii>ex-

    cluimos

    en

    absoluto

    el

    t rabajo

    de la Defensa Civil, qu ya se empieza a

    realizar,

    como

    es

    ej

    caso deInca de Oro, en que por iniciativa del MEMCH s 'organiz

    la

    Cruz Roja

    para los cursos de primeros auxilios, con la

    cooperacin

    del doctor

    y

    la

    profesora

    de esa

    localidad; igual

    cosa

    hacen las compaeras

    de la Pobla-

    cin Buzeta

    en

    Santiago.

    .

    : .

    En

    esta

    forma llevaremos a la prctica la orientacin del XII Congreso en

    la"

    formacin

    de la UNION NACIONAL

    para

    la

    Defensa e

    la Patria y-por la

    ayuda rpida eilimitada a las Naciones Unidas para Derrotar alhitlerismo.

  • 8/10/2019 PRINCIPIOS N15 SEPTIEMBRE DE 1942 - PARTIDO COMUNISTA DE CHILE

    16/30

    LA

    VO^DEMOCRMCA

    DE CHILE

    C H I L E

    NO

    PUEDE

    TRAICIONAR EL

    S A C R I F I C I O

    D E

    LA S NACIONES U N I D A S

    [ E X T R A C TO B E L D I S C U R S O P R O N U N C I A D O P O R E L M I N I ST R O D E L

    I N T E R I O R , S E O R R A L O R A L E S R E L T R A N I ,

    E L 9 D E

    A G O S T O

    D E 1 3 4 2 , E N U N B A N Q U E T E D E L P A R T I D O R A D I C A L )

    "Corresponde a nuestro part ido

    vivir

    su etapa de realizaciones, desde el Go=

    fcierno, en un instante excepcionalmente grave

    y difcil.

    H ora, de trastorno e

    las cosas humanas, de angustia y consternacin mundiales. Parece que el

    Des-

    tino se hubiera propuesto poner a prueba la fortaleza y los principios d e los

    Gobiernos de Izquie rda . A l Gobierno de don Pedro Aguirre Cerda lo sorprendi

    con

    problemas

    tan

    imprevistos

    y

    dolorosos

    como

    ei cataclismo

    de las

    provincias

    del sur,

    y

    la

    incer t idumbre

    y la duda amenazaron reinar a veces en medio de la

    tarea de

    comenzar

    a gobernar con nuevo sentido, con la inexperiencia d lo

    que comienza y la incomprensin cerrada y tenaz de quienes dejaban de gober-

    nar. Al Gobierno de don Juan A ntonio Ros, continuacin del anterior, le eo-

    tftsponde

    ahora

    enfrentarse tambin con sltuacioes graves y dolorosas. Apro-

    techando

    de la experiencia de tres aos para rectificar y cambiar lo que era

    preciso rectificar y cambiar, no puede tampoco su Gobierno escaparse a este

    sino

    que

    sealaba.

    Es la

    guerra mundial

    la que

    viene

    a

    poner

    a

    prueba nues-

    tro temple y nuestro dest ino.

    Pero estamos en el

    conflicto,

    sufrimos sus consecuencias y encaramos y en-

    cararemos las medidasque sean necesarias, recordando que,ante*que la popu-

    laridad, est

    el

    deber supremo

    d e

    gobernar .

    Esto mismo estara indicando que mirramos hacia el mundo y estuvira-

    mos atentos a su tragedia, pendientes de su desarrolloy desenlace,si no xis-

    tiera una

    razn

    ms

    superior

    que la

    realidad social

    y

    econmica, como

    es la

    doctrina misma de la dem ocracia. No podramo s ser, ni somos, espectadores.

    Pretender lo ,

    sera desconocer

    la

    condicin

    hu mana misma. "Todos

    nos-

    otros somos", como deca un autor, "desde el nacim iento, animales jvenes

    arrojados al ocano de las cosas y nadamos, mal o bien". As estamos en me-

    dio de las cosas qu e ocurren en el mu n d o .

    Son las

    naciones americanas solidarias

    en la

    defensa

    de una

    democracia

    amenazada de exterminiopor la guerra, las que nos trazan el camino espiri-

    tual.

    Aqu est

    la doctrina radical indicando

    nuestra actitud.

    Su

    Excelencia

    ya lo ha dicho: Ni aguas ni terri torios chi lenos pueden servir para que la cau-

    $a

    democr t ica

    sea

    amenazada

    por el

    agresor .

    Ya no

    somos neutrales.

    No po-

    damos serlo

    en una

    causa donde nuestro espri tu

    estaba

    abanderizado, donde

    el dest ino de todo lo que es sagrado y grande para nosotros

    estaba

    en juego , ,

    EI conflicto

    mundial avanza y se extiende y estamos con la

    ruta sealada.

    Lo

    que podamos y debamos hacer por la democracia y la causa americana, habr-

    que

    hacer lo . Es le convicciny el propsito de Su Excelencia, fiel a susdeberes

    de

    gobernante

    de una

    democracia americana,

    y fiel a su

    obligacin

    suprema

    & el -

    .

    f i i c U q \ h obl i ga

    al

    Par t i do

    y ' a

    sus

    personeroa

    a ser

    fealtetas.

    i v s e a las

    ( i r c u n s l a n c i . i . . d i i i d l e s

    en que vivimos,

    & abocarse

    t

    nucvus ,

    in.suspfrhados,

    que exigen la

    agrupac in

    en tor-

    no

    de

    lo^

    icos de

    t odos

    los

    sectores

    que con fe

    patrit ica

    def ienden

    la democracia y la

    l ibertad,

    sin aspirar a otra recompensa que la

    l iber tad

    y la

    democrac ia .

    Su n

    estos

    los

    nicos bienes

    que se han

    conquistado

    a

    travs

    de la

    Historia a cosa del sacrificio de los dems, y no podemos traicionar este sa-

    crificio .

    tu por esto que debo destacar la acti tud de Su Excelencia cuando pide el

    desarme

    de losespritus, el

    olvido

    de los

    rencores,

    el

    apaciguamiento

    total de

    la

    Repblica.

    Pero es un error pretender que se puede gobernar con principios distintos

    ti los que nos llevaron al Poder; como tambin es un error el que algunos sec-

    tores

    polticos persistan

    en una

    posicin

    de

    intransigencia, haciendo obra

    de

    perturbacin

    y no de

    sana

    oposicin democrtica. Gob ierno Nacional significa

    Gobierno

    de

    respeto

    y

    tolerancia,

    de

    convivencia

    y

    comprensin,

    de

    deseos

    sin-

    ceros y desinteresados de resolver los problemas chi lenos en medio de

    este

    cri-

    sis

    mundial. Gobierno Nacional no significa, no puede significar, el abandono

    de

    nuestros postulados,

    no

    significa

    la

    sumisin

    ni el renunciamien to , ni la en-

    trega, porque en una democracia libre, la lucha de ideas tiene que subsistir, y

    so n ideas, doctrinas, en una palabra, la lnea poltica, lo que

    define,

    prestigia

    JT

    afianza

    a un

    rgimen

    de

    Gobie rno.

    En el terreno doctrinario, en el j uego

    libre

    de las opiniones, los conceptos

    de Derecha o de Izquierda no pueden ni debendesaparecr; ellos representan,

    desde ngulo diverso, losanhelos de bien pblico que dan vida a los part idos

    polticos. Estos conceptos pueden modificarsey ampliarse, como ocurre con la

    Izquierda, que se presenta ahora, desde el Poder , ms constructiva, ms de

    acuerdo

    con la vida

    real,

    ms ampliay,

    debemos decir lo tambin, pcque

    es la

    explicacin, con ms experiencia. A

    esta

    Izquierda que est en el I 'oder deben

    llegar

    todos

    los

    ncleos

    de

    ciudadanos, todos

    los

    sectores polticos

    queconside-

    ren

    amenazada

    la

    democracia,

    la

    unidad continental

    y la

    libertad

    delespritu

    humano.

    Perono se le exija a la Izquierdaque de jede serlo en el Gobierno,que

    ab-

    dique d*sus principios ideolgicos, que olvidelas doctrinas que defendi

    des

    slelaoposiciny por las

    cuales luch

    parala

    conquista

    del

    Poder

    Sin

    renuncios,

    sin

    entregas, estamos

    demostrando que se puede

    hacer

    ua

    con sentido

    nacional,

    de

    tregua

    partidista, para realizar, al amparo

    de

    nuestras doctrinas,

    la

    accin

    d e

    Gobierno

    que

    estimamos

    m as

    til para

    tra

    pat*^r m s

    conveniente

    para todos nuestros conciudadanos"

    0

  • 8/10/2019 PRINCIPIOS N15 SEPTIEMBRE DE 1942 - PARTIDO COMUNISTA DE CHILE

    17/30

    30

    Contra los Crmenes Nazis

    D S S C U R S U P R O N U N C I A D O Pul u. ruuflCO C O N S E R V A D O R Dr,

    C R U Z C O K E

    E N L A

    C A M A B A

    D E L O S S E N A D O R E S , E L 1 1 D E

    A G