portugal na segunda metade do sÉculo xix
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PORTUGAL NA SEGUNDA METADE DO SÉCULO XIX - A MODERNIZAÇÃO DO REINO
Na primeira metade do século XIX, as invasões francesas e a guerra civil impediram que Portugal se desenvolvesse economicamente.
Na segunda metade do século XIX, os governos liberais vão tomar medidas de desenvolvimento e modernização de Portugal.
Na agricultura
Dividiram a terra:
- tirando-a à nobreza e ao clero e vendendo-a à burguesia;
- acabando com o "morgadio" (o filho mais velho herdava toda a propriedade);
- dividindo os baldios (terrenos incultos)
Introduziram novas técnicas de cultivo (alternância de culturas, sementes seleccionadas, adubos)
Introduziram novas alfaias e máquinas agrícolas.
antes depois
Na exploração mineira
Desenvolveu-se a exploração mineira, sobretudo minas de cobre, ferro e carvão.
Junto a minas surgiram novas povoações
O carvão passou a ser a principal fonte de fogão a carvão mina
energia para uso doméstico e para a indústria.
Na indústria
No século XIX a indústria passou a utilizar máquinas.
Mas a grande "revolução" na indústria deu-se com a máquina a vapor.
Em Portugal a primeira foi usada em 1835.
A introdução das máquinas na indústria permitiu:
produzir em maior quantidade
produzir mais rapidamente
produzir em série
utilizar a divisão de tarefas
tornar os produtos mais baratos
máquina a vapor
início
TRANSPORTES E COMUNICAÇÕES
Todo o progresso da segunda metade do século XIX só foi possível devido à modernização da rede de transportes e comunicações: estradas, caminho-de-ferro, pontes, túneis.
Um dos principais responsáveis por esta política de modernização foi Fontes Pereira de Melo, ministro de D. Maria II, D. Pedro V e D. Luís I.
A introdução da máquina a vapor nos transportes foi uma das principais inovações introduzidas.
comboio a vapor inauguração do caminho-de-ferro
evolução da rede ferroviária
ponte D. Maria, Porto
diligência automóvelevolução da rede ferroviária
Recenseamentos
O primeiro recenseamento da população portuguesa foi feito em 1864. Durou dois anos e apurou-se que havia 3 829 619 habitantes em Portugal.
Na segunda metade do século XIX a população aumentou; concentrava-se sobretudo em torno de Lisboa e Porto e no litoral norte.
Este crescimento ficou a dever-se à melhoria das condições de vida:
melhoraliment
ação
melhorassistên
cia médica
diminuiçãodo
número
de mortes
crescimentoda
população
maior
higiene
Ensino
Neste período, os vários governos reformaram o ensino:
o ensino
primário tornou-se obrigatório e gratuito
o ensino liceal alargou-se a todas as capitais de distrito
foram criadas as primeiras escolas
entre o material escolar, a célebre
palmatória
de ensino técnico
foram criados cursos universitários
Direitos Humanos
Ao nível dos direitos humanos, os governos portugueses acabaram com situações desumanas:
1852 - abolição da pena de morte para crimes políticos1867 - abolição da pena de morte para crimes civis1867 - extinção da "roda dos enjeitados", substituídos por hospícios1869 - abolição da escravatura em todos os domínios portugueses
A vida quotidiana
Na segunda metade do século XIX, regista-se uma nova organização social: a nobreza perdeu privilégios, passou a pagar impostos, viu diminuídos os
rendimentos, mas continuou a possuir muitas terras o clero também perdeu muitos privilégios; as ordens religiosas foram extintas
e as suas terras passaram a pertencer ao governo a burguesia transformou-se no grupo social mais importante e viu a sua
riqueza aumentada devido ao desenvolvimento do comércio e da indústria o povo passou a ter, na lei, os mesmos direitos e deveres que os outros grupos
sociais; na prática, continuou a ser o grupo que vivia com mais dificuldades e que desempenhava as tarefas mais duras e difíceis.
Imagens do quotidiano do século XIX
(clica em cada foto para a veres aumentada):
Lisboa no século XIX
Lisboa no século XIX
Porto no século XIX
Quotidiano no século XIX
Quotidiano no século XIX
Uma festa
Dama acompanhada pela alcoviteira
Jornalistas à porta do café
A moda dos mais abastados
Lavadeiras
Carvoeira e lavadeira
Negro caiador e aguadeiro
Vendedoras de galinhas e uvas
Servente da Companhia do Gás e vendedora de capachos
Fábrica
Máquina a vapor
Fábrica no Seixal
Fábrica de fiação (Crestuma)
Teares na Covilhã
Interior de uma mina
Pescadores
Pescadores
Agricultura tradicional
Agricultura mecanizada
Máquinas agrícolas
Leitura do correio
A esfolhada
Romaria
O jogo da "vaca das cordas"
Mercado de gado
Barco a vapor
Comboio no Porto (1900)
O PERÍODO DE MODERNIZAÇÃO
Em meados do século XIX → = período de crise, o Governo não tinha dinheiro e a população tinha uma vida difícil. Causas ?
As invasões napoleónicas Guerra Civil desorganizaram/empobreceram
o País A perda do Brasil As actividades económicas tradicionais eram pouco
evoluídas ↓ pouca produtividade
Na 2ª metade do Sec. XIX:
Portugal começa a recuperar do atraso Foram criadas leis para criar
um Portugal novo, livre e modernizado. Iniciou-se essa modernização no reinado de D. Maria II, tendo-se assistido às principais mudanças e inovações nos reinados de D. Pedro V, D. Luís e D. Carlos .
A NÍVEL DA AGRICULTURA
Os terrenos estavam mal aproveitados Os cereais eram poucos Importavam-se grandes quantidades de trigo e arroz
→ Era preciso aumentar a produção agrícola. Quais as medidas tomadas ?
1. Acabaram com os impostos dos agricultores aos donos das terras;2. Acabaram com o “direito de morgadio”;3. Dividiram terrenos baldios para serem cultivados;
A agricultura (a partir de 1850) começou a desenvolver-se e modernizar-se: → Expansão do cultivo do arroz e da batata;→ Melhoram-se as técnicas de cultivo:
1. Alternância de culturas;2. Sementes seleccionadas;3. Adubos químicos.
→ Novas alfaias e máquinas agrícolas. A mecanização da agricultura fez-se muito lentamente e beneficiou principalmente o Ribatejo e Alentejo. Todas as inovações permitiram um melhor aproveitamento dos recursos agrícolas. → As áreas cultivadas aumentaram → aumento da produção com menos mão-de-obra.
"A alternância das culturas"- no mesmo terreno que antes ficava em pousio,
cultivam-se agora batatas e nabos.
A indústria
A mecanização da indústria beneficiou de inúmeras inovações, mas a “revolução” da indústria deu-se com a utilização de máquinas a vapor.
Todavia no nosso país, principalmente nos meios rurais, predominava a produção artesanal.
Na produção industrial utilizava-se moderna maquinaria ↓ produção em grande quantidade ↓ produtos mais baratos
→ Aparecem assim as fábricas e os operários especializavam-se em determinado trabalho ou tarefa. No século XIX, Portugal era essencialmente agrícola, mas destacavam-se na 2ª metade do século 2 zonas industriais:
1. Zona do Porto / Braga / Guimarães2. Zona de Lisboa / Barreiro / Setúbal.
O início da luta do operariado Na segunda metade do século XIX, os operários de Lisboa e do Porto constituíam um novo grupo social: o operariado:
organização das 1ª associações de operários; organização das 1ª greves.
A população começa a ter consciência de que podia lutar pelos seus direitos.
Desenvolvimento da exploração mineira
Até ao século XIX, as minas quase não existiam. As coisas mudaram a partir de 1851. Intensificou-se igualmente o aproveitamento dos recursos minerais: cobre, ferro e carvão. A exploração do subsolo alterou a paisagem e por vezes surgiram novas povoações. Ex. S Domingos. No século XIX, o carvão passa a ser a principal fonte de energia → muito valioso. Era utilizado para:
1. Usos domésticos2. Produzir gás3. Fins industriais → fazer funcionar as máquinas a vapor.
TRANSPORTES E COMUNICAÇÕES No início do século XIX: → más estradas → transportes antiquados Na 2ª metade do século XIX → grandes melhoramentos → modernização das vias de comunicação → modernização dos meios de transporte O maior impulsionador dessa modernização foi Fontes Pereira de Melo, ministro de D. Maria II, de D. Luís e D. Pedro.
António Maria Fontes Pereira de Melo
Construíram-se novas estradas em macadame “ linhas de caminho-de-ferro: a primeira
viagem de comboio teve lugar em 1856 (Lisboa – Carregado)..
Fizeram-se: túneis, viadutos, novas pontes, faróis Construiu-se o porto artificial de Leixões… Em 1895 começam a circular os primeiros automóveis
Ponte de D. Maria I - Porto
As inovações nos meios de comunicação de ideias e informações Ao longo do século XIX, aparecem jornais diários como:
O século O Primeiro de Janeiro Diário de Notícias…
→ emissão do 1º selo postal adesivo → reorganização dos correios → aparecimento dos marcos de correio.
Marco do correio
→ entrada em funcionamento do telégrafo eléctrico
Telégrafo → em 1882 é inaugurada a rede de telefones de Lisboa
Telefone
A cultura A 2ª metade do século XIX, o aumento da importação de livros e revistas contribuiu para o maior interesse das pessoas pelos acontecimentos políticos e sociais.
O número de publicações aumentou e o gosto pela leitura de jornais, foi igualmente aumentando.
Datam dessa época: o jornal “O Século”, “Diário de Notícias”, “O Comércio do Porto Ilustrado”…
Publicações da segunda metade do século XIX.
Desenvolveu-se também o gosto pelo teatro e romance.Principais escritores: Júlio Dinis, Almeida Garrett, Ramalho Ortigão, Camilo Castelo Branco e Eça de Queirós.
A nível do romance histórico – Alexandre Herculano.
A arte A 2ª metade do século XIX foi muito rica e variada a nível artístico.
a) A arquitectura
Esta relacionada com o crescimento das cidades e com a necessidade de se construírem grandes espaços. O ferro e o vidro, novos materiais utilizados, são característicos da industrialização. Ex. Palácio de Cristal do Porto; Palácio da Pena (Sintra); Hotel do Buçaco.
Palácio da Pena (Sintra)
b) A pintura e a escultura
Os artistas deste período, pintaram sobretudo: Paisagens rurais e marítimas; Cenas da vida quotidiana; Retratos- Alguns pintores: Silva Porto, José Malhoa, Columbano Bordalo
Pinheiro;
À Beira-Mar - José Malhoa
- Na escultura, destacaram-se Soares dos Reis e Teixeira Lopes.
c) A cerâmica
Como caricaturista e ceramista, destaca-se Rafael Bordalo Pinheiro, que criou a figura do “Zé Povinho”.
"Zé Povinho" - Rafael Bordalo Pinheiro
As reformas do ensino. Os vários governos fizeram importantes reformas no ensino:
1. “Ensino primário” obrigatório e gratuito;2. Alargaram o “ensino liceal”;3. Fundaram as 1ª escolas do “ensino técnico”;
Passos Manuel, ministro de D. Maria II, foi um dos grandes
responsáveis pelas medidas tomadas na educação.
Passos Manuel
Apesar das medidas tomadas, nos fins do século XIX, grande parte da
população continuava analfabeta.
A defesa dos direitos humanos Entretanto e de acordo com os princípios liberais, o Governo decretou a:
1. Abolição da pena de morte2. Extinção da escravatura (1869)3. Extinção das “rodas dos enjeitados”.
NO CAMPO
Na sua maioria as pessoas eram gente do povo que trabalhava normalmente em terras que não eram suas;
Havia ainda os pequenos proprietários.
Principais actividades desta gente:
Agricultura Criação de gado
Trabalhavam de sol a sol Viviam pobremente
A Volta do Rebanho - Silva Porto
Alimentação: era à base de pão de milho ou centeio, batata, azeitonas, sardinha e carne de porco.
Vestuário: variava 2º o clima e os trabalhos próprios de cada região.Divertimentos: ligados a certos trabalhos, às festas da Igreja. NAS GRANDES CIDADES O dia-a-dia da população da cidadeAs actividades da população Nas grandes cidades do século XIX viviam diferentes grupos sociais:
Burguesia: industriais, banqueiros, médicos, professores… viviam muito bem;
Nobreza; Classes populares: viviam mal,
desempenhavam profissões e serviços. Surgiram novas profissões: empregados dos transportes
públicos, Companhia das Águas e Correios A modernização das cidades . Na 2ª metade do século XIX , Lisboa e Porto tiveram um grande crescimento e modernizaram-se:
Avenidas
Ruas pavimentadas / passeios Os jardins foram arranjados Novos edifícios públicos: mercados, tribunais, teatros,
escolas… São criados serviços públicos:
Recolha de lixo Esgotos Água canalizada Iluminação pública Bombeiros / policiamento de ruas Aparecem os 1º transportes públicos colectivos –
“americano” “chora”
A vida na cidade torna-se mais cómoda, segura e saudável.
Avenida da Liberdade - Lisboa nos finais do século XIX
A contagem da população. Os numeramentos: contagem do número de fogos (casas) e não de pessoas. Recenseamento : (ou censo) = contagem do número de habitantes. O 1º foi feito em 1864 no reinado de D. Luís I. A partir de
1890, foi feito de 10 em 10 anos. Registos mais seguros. No século XIX, houve um crescimento da população.
Gráfico da população portuguesa no século XIX
* Causas: melhor alimentação. Melhor assistência médica Criação de novos hospitais e melhores condições de higiene
* Consequências:
Baixa a taxa de mortalidade e aumenta a taxa de natalidade.
A consulta médica
O Litoral Norte de Portugal era mais povoado do que o Interior e sul do
País.
A população concentrava-se à volta das cidades: Porto / Lisboa. O êxodo rural O aumento da população no século XIX, → aumento dos
trabalhadores do campo sem emprego. ↓ “êxodo rural" (fuga do campo) ↓ Uns fixaram-se nas cidades Outros emigraram (Brasil)
Folheto do século XIX e grupo de emigrantes portugueses à espera de embarcar.
RESUMO PARA O TESTE - Portugal na segunda metade do século XIX - 6º ANOO PAÍS TRANSFORMA-SE NA 2ª METADE DO SÉCULO XIX
Portugal na 1ª metade do século XIX estava:
Destruído – devido às invasões francesas e guerra civil;
Empobrecido – devido aos gastos com a guerra civil e perda dos lucros do
Brasil;
Atrasado – não tinham sido introduzidos os inventos técnicos registados
noutros países.
Em 1851, um governo chamado Regeneração tentou desenvolver o país.
Agricultura:
-Novos proprietários:
- Vendeu-se, principalmente a burgueses, parte das propriedades da Coroa
e das ordens religiosas que tinham sido, entretanto, extintas;
- Acabou-se com o direito de morgadio (o direito que o filho mais velho tinha
de herdar a totalidade dos bens paternos), passando as propriedades a ser
divididas por todos os filhos;
- Dividiram-se muitos baldios (terrenos incultos que podiam ser utilizados
por toda a comunidade para pasto do gado) em parcelas entregues aos
camponeses, que os desbravaram e cultivaram.
o Novas técnicas:
- Alternância de culturas, para evitar que as terras tivessem de ficar em
pousio (período em que não se semeava a terra para que ela ficasse a
descansar);
- Introduziram-se os adubos químicos e a selecção de sementes;
- Iniciou-se a mecanização da agricultura com a introdução das primeiras
máquinas agrícolas ( ex: ceifeira e debulhadora).
o Culturas:
- introdução de novas culturas, como: o arroz e a batata;
- expansão da cultura da cortiça;
- aumento da produção de vinho e azeite.
Indústria:
- No século XIX a indústria passou a utilizar máquinas.
- Mas a grande "revolução" na indústria deu-se com a máquina a vapor.
- Em Portugal a primeira foi usada em 1835.
- A introdução das máquinas na indústria permitiu:
• produzir em maior quantidade
• produzir mais rapidamente
• produzir em série
• utilizar a divisão de tarefas
- Zonas mais industrializadas: Porto/Braga/Guimarães (têxteis e confecções)
e Lisboa/Barreiro/Setúbal (química e metalurgia).
- Nasce o operariado ( homens, mulheres e crianças que trabalhavam nas
fábricas em muito más condições).
Extracção mineira:
- Desenvolveu-se a exploração mineira, sobretudo minas de cobre, ferro e
carvão.
- Junto a minas surgiram novas povoações.
- O carvão passou a ser a principal fonte de energia para uso doméstico e
para a indústria.
Transportes:
Um dos principais responsáveis por esta política de modernização foi Fontes
Pereira de Melo, ministro de D. Maria II, D. Pedro V e D. Luís I.
Nesta época verificou-se:
o Construção de uma rede de estradas macadamizadas, por onde circulava
a mala-posta;
o O Comboio – 1856 – Inauguração do 1º tropo de caminho de ferro, que
levou à construção de pontes, túneis, estações…
o Barcos a vapor, sobretudo ingleses. Tornou-se necessário
construir portos e faróis.
A introdução da máquina a vapor nos transportes foi uma das principais
inovações introduzidas.
Comunicações:
o Reorganização dos Correios (aparecem os selos adesivos, o bilhete postal
e os marcos postais);
o Surge o telégrafo e o telefone.
A modernização das vias de comunicação e dos meios de transporte
permitiu:
o Maior mobilidade da população;
o Desenvolvimento das actividades económicas (agricultura, indústria e
comércio);
o Facilitou a troca de ideias e informação.
Cultura:
- Aumentou o número de publicações e o gosto pela leitura dos jornais;
- Desenvolveu-se o gosto pelo teatro e pelo romance;
- Figuras importantes na literatura: Júlio Dinis, Almeida Garret, Ramalho
Ortigão, Camilo Castelo Branco, Eça de Queirós e Alexandre Herculano.
Arte:
o A arquitectura:
- O crescimento das grandes cidades obriga à construção de grandes
espaços, como por exemplo: pavilhões de exposições, estações de
caminhos-de-ferro, fábricas, teatros…
- Novos materiais utilizados: ferro e vidro.
o A pintura e a escultura:
- Os artistas deste período pintaram sobretudo: paisagens rurais e
marítimas, cenas da vida quotidiana e retratos;
- Destacaram-se na pintura: Silva Porto, José Malhoa, Columbano, Bordalo
Pinheiro. Nesta altura, Domingos Rebelo pintava o quotidiano dos açorianos.
Quadro de Domingos Rebelo – Os Emigrantes
- Como caricaturista e ceramista salientou-se Rafael Bordalo Pinheiro,
criador da figura do Zé Povinho
Ensino:
o Abriram-se escolas primárias (1º livro: Cartilha Maternal);
o o ensino primário tornou-se obrigatório e gratuito
o Nas principais cidades foram criados liceus;
o Foram criadas escolas técnicas;
o Criaram-se novos cursos universitários.
Contudo, nem todos frequentavam a escola, principalmente no campo.
Defesa dos direitos humanos:
o Abolição da pena de morte para os crimes civis - 1867;
o Extinção da escravatura em todos os domínios portugueses – 1869.
Demografia:
- Para o governo planificar e orientar a sua actuação realizou:
o O Recenseamento, para saber quantas pessoas tinha o nosso país e as
suas condições de vida (as antigas contagens, numeramentos, apenas
permitiam conhecer um número aproximado de habitantes).
- Verificou-se um aumento da população devido:
- Melhoria na alimentação;
- Desenvolvimento da Medicina;
- Não ocorrência de guerras;
- Melhores condições de higiene nas cidades.
- O Litoral norte era a zona mais povoada, por ter:
- Solos mais férteis;
- Mais portos marítimos;
- Maior número de indústrias;
- Maior facilidade de comunicações.
- Muitas pessoas saíram dos campos e foram viver para as cidades (êxodo-
rural).
- Outros preferiram ir viver para outros países (emigração), principalmente
para o Brasil, por dois motivos:
- Fim da escravatura no Brasil;
- Utilização da mesma língua.
RESUMINDO:
FONTE: História e Geografia de Portugal 6, Fátima Costa e António
Marques,Porto Editora.
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