poesías de don luis luco y valdés con una introducción histórico-biográfica. (1895)

8/3/2019 Poesías de Don Luis Luco y Valdés con una introducción histórico-biográfica. (1895)

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, IMMiHIIS L D C O Y Y A L D J i S!, 0"N l'NA

I N T R O D U C C I C N H I S T Ó R I C O - B I O G R A F I C A

} POE

; •'" ABRAHAM DE SILVA Y MOLI NA

S A N T I A G O DB C H I L K

1 M P R E N T A Y L I B R E R I A E R C I L L A

1 8 9 5



J U C O YVALT) È S



S a n t i a g o d e C h i l eI M P R E N T A Y L I B R E R I A E R C I L L A

1 8 9 5



I N T R O D U C C I Ó N

p a ñ a , s i t u a d o e n l a s f a ld a s d e d o s c e r r o sy á o r i ll a s d e l r io Z a d o r r a , l l a m a d o t a m

b ié n d e L u c o . S e c o m p o n e e s t e p u e b l o

d e t re s b a r r i o s d e n o m i n a d o s L u c o - A r-

z a m e n d i , L u c o A l d e a y V e n t a - A l d e a ;

c o n f i n a n d o s u s a l r e d e d o r e s c o n l o s l u g a

r es d e U l l i b a r r i - G a m b o a , B e t o l a z a , U r -

b in a d e V i ll a r re a l y M i ñ a n o M a y o r .

O s t e n t a s o b r e e l r io Z a d o r r a u n p u e n t e

d e p i e d r a c o n c i n c o a r c o s , h e c h o c o n s

tr uir p o r el D o c t o r D o n J u a n B e r n a l



— 4 —

D í a z d e L u c o , O b i s p o d e C a l a h o r r a yL a C a l z a d a , c o n s e j e r o m u y v a l id o d e l

E m p e r a d o r C a r l o s V ; é h i jo i lu s tr e d e l

l u g a r , s e g ú n s e c r e e , a u n q u e H u e l v a y

S e v i l la lo r e c l a m a n t a m b i é n c o m o s u y o .

O r i g i n a r i a d e e s t e p u e b l o d e L u c o e s

l a f am i li a q u e s e a p e l l i d a c o n su n o m b r e ,s e a p o r d e s c e n d e r d e s u s p r im i t iv o s S e

ñ o r e s ó p o r h a b e r s e a v e c i n d a d o e n e l

l u g a r d e s d e t i e m p o a t r á s .

T r a e n p o r a r m a s l o s d e L u c o t r e s b a n

d a s d e o r o e n c a m p o d e g u l e s y b o r d u -

r a d e a zu r c o n o c h o a s p a s d e o r o ( i ) .

L a f a m i l i a M a r t í n e z d e L u c o , d e q u i e n

t r a t a r e m o s , r e m o n t a s u s filiacion es c o n

t i n u a d a s d e p a d r e s á h i j o s y c e r t i f i c a d a s

p o r d o c u m e n t o s f e h a c i e n t e s h a s t a m e d i a

t e . D i c c i o n a r i o H i s t é r i c o - G e o g r á f i c o d e

N a v a r r a y P r o v i n c i a s V a s c o n g a d a s , p o r la R e a l

A c a d e m i a d e la H i s t o r i a , M a d r i d , 1 8 0 2 : t o m o

I , p á g i n a 4 5 9 .



- —d o s d e l s i g l o X V I . E n e s t a é p o c a flor e c i ó :

* *

I . Juan Ma rtínez de Luco, v e c i n o d e

la v il la d e U l l i b a r r i - G a m b o a e n l as c e r

c a n í a s d e l p u e b l o d e L u c o , c u n a d e l l i-

n a g e : e s el a n t e p a s a d o m á s a n t i g u o q u e

r e c u e r d a n l o s d o c u m e n t o s d e f am i lia .

E x i s t i ó b a j o e l r e i n a d o d e d o n F e l i p e I I

y p a r e c e s e r e l m i s m o J u a n d e L u c o ,

s o b r i n o d e l D r . B e r n a l D í a z d e L u c o .

O b i s p o d e C a l a h o r r a , q u e e s t e m e n c i o

n a e n s u t e s t a m e n t o .

C a s a d o c o n d o ñ a Magdalena de

Arcante, v e c i n a d e l a m i s m a v i l l a , t u

v i e r o n p o r s u h i j o á

*

* *I I . Juan. Ma rtines de Luco, s e g u n d o

d e l n o m b r e , n a t u r a l d e l a v il la d e Z i -

r i a n o .



— 6 —

C a s a d o c o n doña M argarita de Apo-daca, h i ja d e F r a n c i s c o O r t i z d e A p o -

d a c a y d e d o ñ a M a r í a O r t iz d e Z a r a t e ;

t u v i e r o n p o r s u h i j o á

I I I . Juan Bautista Ma rtínez de Luco,

t e r c e r o d e l n o m b r e , n a t u r a l d e l a v il la d e

B e t o l a z a .

C a s a d o c o n doña M aría M icaela Ibá-

ñez, h i j a d e J u a n M a r t í n I b á ñ e z y d e d o

ñ a M a r í a O r t i z d e M e n d i b i l , n ie t a d e

J u a n I b á ñ e z y d o ñ a M a r í a G r á y p o r

l í n e a m a t e r n a d e J u a n O r t i z d e M e n d i b i l

y d o ñ a M a r í a M a r t í n e z . T u v i e r o n p o r

su hi jo á

* *

I V . Juan M artínez de Luco, c u a r t o

d e l n o m b r e , n a t u r a l d e l a v il la d e D u

ran a .



C a s a d o c o n doña Antonia Ruis deAsúa, d a m a d e la c a s a i n fa n z o n a d e

A z ú a e n V i s c a y a , c u y a n o b l e z a d e s a n

g r e s e a c r e d i t a p o r u n a c a r t a c e r t i f ic a

t o r i a d e g e n e a l o g í a , d e s p a c h a d a p o r e l

C r o n i s t a y R e y d e A r m a s d o n J o s é

A l o n s o d e G u e r r a y V i l l e g a s e n M a d r i d ,á 4 d e m a r z o d e 1 7 2 1 .

Ma rtín Rui? de Ar xúa, c a b a l l e r o d e

e s t a c a s a , floreció á m e d i a d o s d e l s i g l o

X V I , c a s a d o d o n d o ñ a M a g d a l e n a D í a z

d e C o l o d r o f u er o n p a d r e s d e

Domingo Rui.7 de A~úa, q u e c a s ó

c o n d o ñ a A n a S á e n z d e A r z a m e n d i , h i ja

d e G r e g o r i o S á e n z d e A r z a m e n d i y d e

d o ñ a I s a b e l d e A z ú a : p a d r e s d e

Juan Ruis de Azúa, n a c i d o e n U l l i -

b a rr i - G a m b o a e l 1 1 d e F e b r e r o d e

1 6 5 5 , m u e r t o e l 1 5 d e n o v i e m b r e d e

1 7 0 5 ; c a s a d o c o n d o ñ a L u p e r c i a D í a z

d e D u r a n a , n a c i d a e n e l p u e b l o d e A l í

e l 6 d e o c t u b r e d e 1 6 6 4 , m u e r t a e l 4 d e

o c t u b r e d e 1 7 1 8 , h ija d e J u a n B a u t i s t a



— 8 —

D í a z d e D u r a n a y d e d o ñ a G r e g o r i aD í a z d e S a r r a l d e , n i e ta d e J u a n D í a z d e

D u r a n a y d o ñ a F r a n c i s c a G e n z á l e z d e

J u n g u i t ü y p o r l ín e a m a t e r n a d e D i e g o

D í a z d e S a r r a l d e y d o ñ a M a r í a G o n z á l e z

d e J u n g u i t u . J u a n R u i z d e A z ú a y d o ñ a

L u p e r c i a , su m u j e r , t u v i e r o n p o r s u sh i j o s á d o n T o m á s R u i z d s A z ú a , q u e

p a s ó á I n d i a s y s e e s t a b l e c i ó e n e l R e i

n o d e C h i l e h a c i a e l a ñ o d e 1 6 8 6 , ll e

g a n d o á s e r t r o n c o d e la fa m i lia d e A z ú a

y M a r í n d e P o v e d a , p o s e e d o r a de l t ítu lo

d e M a r q u é s d e C a ñ a d a - H e r m o s a y á

D o ñ a A n t o n i a R u i z d e A z ú a , m u j e r

d e J u a n M a r t í n e z d e L u c o , y a m e n c i o

n a d o . H i j o d e e s t e m a t r i m o n i o f ué

** *

V . E l M a e s t r e d e C a m p o d o n Ber

nardo Martínez de Luco y Azúa, n a c i d o

e n la v il la d e D u r a n a en 1 7 1 1 . P a s ó á

I n d i a s y e n 1 7 3 3 s e e s t a b l e c i ó e n S a n -



— 9 —

t i a g o d e C h i l e , al l a d o d e su t ío d o n T o m á s R u i z d e A z ú a . E j e r c i ó v a r i o s p u e s

t o s h o n o r í f i c o s d e la c o l o n i a , e n t r e e l l o s

e l d e S u b d e l e g a d o d e l p a r t i d o d e S a n

F e l i p e e l R e a l d e 1 7 7 0 a 1 7 7 7 . F a l l e c i ó

e n S a n t i a g o e n o c t u b r e d e 1 7 8 4 , b a j o

d i s p o s i c i ó n t e s t a m e n t a r i a o t o r g a d a e nS a n F e l i p e an t e d o n C a r l o s M o r a l e s y

c o d i c i l o o t o r g a d o e n S a n t i a g o a n t e d o n

T a d e o G ó m e z d e S i l v a , e s c r i b a n o p ú

b l i c o y r e a l .

C a s a d o c o n d o ñ a Ter 6SCL de Al\l£'üfl.

d a m a d e la s a n g r e r e a l d e A r a g ó n , n a t u

r al d e S a n t i a g o , m u e r t a e n o c t u b r e d e

1 7 7 8 , h a b i e n d o o t o r g a d o s u t e s t a m e n t o

a n t e d o n T a d e o G ó m e z d e S i l v a . Y a c e

c o n s u e s p o s a e n l a i g l e s i a d e l a M e r

c e d d e e s t a c i u d a d d e S a n t i a g o .

L a fa m ilia d e A r a g ó n d e l R e i n o d e

C h i l e p r o c e d e p o r v a r o n í a d e la c a s a

r e a l d e A r a g ó n , s e g ú n c e r t i fi c ió n d e n o

b l e z a y g e n e a l o g í a d e s p a c h a d a p o r e l

C r o n i s t a y R e y d e A r m a s d o n J o s é A l -



— 10 —•

f o n s o d e G u e r r a y V i l l e g a s , á p e d i m e n t od e d o n F r a n c i s c o d e A r a g ó n , n a tu r al d e

V i l l o s l a d a . D i c h a c e r t i f i c a c i ó n s e c o n

s e r v ó e n p o d e r d e l a f am i li a d e L u c o y

A r a g ó n h a st a e l a ñ o d e 1 8 5 3 , a p r o x i m a

d a m e n t e , e n q u e s e e x t r a v i ó . Y s e g ú n

d a t o q u e n o s h a n s u m i n i s t r a d o , d e b e e s t a r e n l a a c t u a l i d a d e n p o d e r d e l p r e s b í

t e r o d o n M i g u e l T a g l e E c h e v e r r í a y A r a

g ó n . P o r u n a p r e s e n t a c i ó n q u e d o n J u a n

J o s é M a r t í n e z d e L u c o y A r a g ó n h iz o a l

g o b i e r n o d e l G e n e r a l d o n M a r i a n o O s -

s o r i o , e n 1 8 1 5 , s o l i c i t a n d o p e r m i s o , q u e

s e l e c o n c e d i ó , p a r a o s t e n t a r s o b r e la

p u e r t a d e s u c a s a d e l a c a l l e d e l a C o m

p a ñ í a l a s a r m a s d e l a s a n g r e r e a l d e A r a

g ó n , s a b e m o s q u e e s t a f am i li a s e h a b í a

r a d i c a d o e n t i e m p o a t r á s e n la c i u d a d d e

S o r i a , e n C a s t i l l a l a V i e j a .

Don M artín de Aragón, v e c i n o d e l a

c i u d a d d e S o r i a , s e c a s ó c o n d o ñ a B l a s a

G a r c í a y f u er o n p a d r e s d e

Don Juan de Aragón, c a s a d o c o n d o -



— II —

ñ a M a r i a S á n c h e z d e M o n t e n e g r o : p a d r e s d e

Don M artín de Aragón, n a t u r a l d e

V i l l o s l a d a , c a s a d o c o n d o ñ a C l a r a S á n

c h e z S e m i n o , n a t ur a l d é l a v il la d e l P o z o ,

h i ja d e d o n B a r t o l o S á n c h e z y d e d o ñ a

M a r í a S e m i n o : p a d r e s d eDon Francisco de Aragón, n a t u r a l de '

V i l l o s l a d a : s o l i c i t ó y o b t u v o la c a r t a c e r -

t i f ic a t o ri a d e su n o b l e z a , g e n e a l o g í a y b l a

s o n e s q u e h e m o s m e n c i o n a d o . E n la

c u a l c e r t i f i c a c i ó n s e r e g i s t r a b a n t a n t o l a s

a r m a s d e A r a g ó n c o m o la s d e S á n c h e z

y d e S e m i n o , s e g ú n r e f e r e n c i a q u e h a c e

d o n J u a n J o s é M a r t í n e z d e L u c o y A r a

g ó n e n s u p e t i c i ó n d e 1 8 1 5 . S e t r a s l a d ó

d o n F r a n c i s c o d e A r a g ó n á I n d i a s , c o n

t r a y e n d o m a t r i m o n i o e n S a n t i a g o d e C h i

l e c o n d o ñ a B a r t o l i n a d e S a l a z a r , n a t u r a l

d e e s t a c i u d a d , h i ja d e l O i d o r d e la R e a l

A u d i e n c i a d o n M e l c h o r d e S a l a z a r y d e

d o ñ a C l a r a d e T o r o M a z ó t e ; n i et a d e

d o n D i e g o d e S a la z a r y d o ñ a I g n a c i a d e



— I ?. —

A s t u r i a s y p o r l ín e a m a t e r n a d e d o n M a n u e l d e T o r o M a z ó t e y d o ñ a J u a n a d e

C i f u e n t e s : f u e r o n p a d r e s d e

Don Francisco de Aragón y Saladar,

S a r g e n t o M a y o r d e l a F r o n t e r a d e A r a u -

c o , n a tu r a l d e S a n t i a g o , e n d o n d e c a s ó

c o n d o ñ a J o s e f a d e l S o l a r y S i l v a , h i jad e l C a p i t á n d o n D i e g o d e l S o l a r S o b r e -

m o n t e y d e d o ñ a I s a b e l G ó m e z d e S i l v a ,

n i e ta d e d o n J a c i n t o d e l S o l a r y d o ñ a

I s a b e l d e l S o l a r S o b r e m o n t e y p o r l ín e a

m a t e r n a d e l G e n e r a l d o n M i g u e l G ó m e z

d e S i l v a , c a b a l l e r o d e l a s a n g r e r e a l d e

P o r t u g a l , G o b e r n a d o r y C a p i t á n G e n e

r al q u e f ué e n 1 6 6 8 d e l R e i n o d e C h i l e

y d o ñ a I s a b e l d e la T o r r e , s u s e g u n d a

m u j e r . D o n F r a n c i s c o d e A r a g ó n y d o

ñ a J o s e f a d e l S o l a r fu e r o n p a d r e s d e

Doña María Teresa de Aragón, y a

m e n c i o n a d a c o m o e s p o s a d e d on B e r

n a r d o L u c o . P r o c e d e d e e s t e m a t r im o

n i o l a n o b l e f am i li a d e L u c o y A r a g ó n ,

f a m o s a e n l o s p r i m e r o s a ñ o s d e l p r e s e n -



t e s i g l o p o r e l a h i n c o c o n q u e s e h a b í aa f e r r a d o á l o s f u e r o s y p r i v i l e g i o s d e l a

n o b l e z a , p r e c i s a m e n t e e n l a s p o s t r i m e

r ía s d e l r é g i m e n m o n á r q u i c o e n C h i l e .

E s t ra d i c i ó n m u i c o n o c i d a q u e , h a b i e n d o

e l G e n e r a l O s s o r i o , p e n ú lt im o p r e s i d e n

t e d e l R e i n o , m a n d a d o c o b r a r un i m

p u e s t o á u n c a b a l l e r o d e e s t a f a m i li a , r e

c i b i ó l a a l t a n e r a r e s p u e s t a q u e « L u c o d e

A r a g ó n n o p a g a b a c o n t r i b u c i ó n » . A lo

q u e O s s o r i o , á f ue r d e b u e n a n d a l u z ,

c o n t e s t ó p r o v e y e n d o e l e s c r i t o d e l m o d o

s i g u i e n t e :

S i c o m o L u c o d e A r a g ó n

n o p a g a c o n t r i b u c i ó n ,

c o m o L u c o p u d i e n t e

p a g a i n m e d i a t a m e n t e .

D o n B e r n a r d o L u c o y d o ñ a T e r e s a

d e A r a g ó n t u v i e ro n p o r s u h i j o , e n t r e

o t r o s , á



V I . E l M a e s t r e d e C a m p o don JuanJosé M arlíne\ de Luco y Aragón, n a t u r a l

d e S a n t i a g o . F u é S u b d e l e g a d o d e l p a r t i

d o d e R a n c a g u a d e 1 7 9 4 á 1 7 9 6 , C a p i

tán C o m a n d a n t e d e D r a g o n e s d e a q u e l

p a r t i d o e n 1 8 0 3 y A l c a l d e d e S a n t i a g o

e n 1 8 0 6 . A l i n i c i a r s e e n C h i l e e l m o v i m i e n t o r e v o l u c i o n a r i o d e s t i n a d o á s e p a r

a r la c o l o n i a d e l a m e t r ó p o l i , d o n j u á n

J o s é s e m o s t r ó d e s d e u n p r i n c i p i o a d

v e r s o é, e s e m o v i m i e n t o , m a n t e n i é n d o s e

l e a l á l a c a u s a d e l a m o n a r q u í a : l e a l t a d

i n q u e b r a n t a b l e q u e le v a l ió l a s p e r s e c u

c i o n e s d e s u s c o n t r a r i o s h a s t a e l f i n d e

s u s d í a s . D u r a n t e l a r e s t a u r a c i ó n d e s e m

p e ñ ó v a r i o s c a r g o s h o n o r í f i c o s . O s s o r i o

le n o m b r ó e x p e c i a l m e n t e j u n to c o n d o n

F r a n c i s c o G a r c í a H u i d o b r o , M a r q u é s

d e C a s a R e a l d e M o n e d a , p a r a q u e r e

c o l e c t a s e n f o n d o s e n t r e l o s v e c i n o s , á fin

d e p o d e r h a c e r f r e n t e á l o s g a s t o s d e l

e j é r c i t o r e a l .



— I? -

F a l l e c i ó d o n J u a n J o s é e n S a n t i a g oe n 1 8 2 2 .

C a s a d o e l 2 3 d e A b r i l d e 1 7 8 8 c o n

doña M anuela Fernández de Leiva y

Ureta, n a t u r a l d e l a m i s m a c i u d a d .

L a f am i lia F e r n á n d e z d e L e i v a e s o r i

g i n a r i a d e l a s m o n t a ñ a s d e B u r g o s . DonJuan Fernandez de Leiva, c a b a l l e r o h i j o

d a l g o d e C a s t i l l a , fu e c a s a d o c o n d o ñ a

G e r t r u d i s D í a z , s i e n d o p a d r e s d e

Don Lucas Fernández de Leiva, n a

t ur al d e B u r g o s y v e c i n o d e S a n t i a g o d e

C h i l e : c a s a d o e n e s t a c i u d a d e l 1 0 d e

F e b r e r o d e 1 7 6 7 c o n d o ñ a I g n a c i a d e

U r e t a y A g u i r r e , h i ja d e l M a e s t r e d e

C a m p o d o n J o s é d e U r e t a y U g a r t e y

d e d o ñ a M a r í a d e l os D o l o r e s d e A g u i -

r r e , q u e l o e r a d e d o n J u a n N i c o l á s

d e A g u i r r e , M a r q u é s d e M o n t e p í o y

d o ñ a I g n a c i a D í a z d e A z é n d i g u i : p a

d r e s d e

L a m e n c i o n a d a doña Manuela Fer

nández de Leiva, y Ureta m u j e r d e d o n



— 1 0 —

J u a n J o s é M a r t í n e z d e L u c o y A r a g ó n .H i j o d e e s t e m a t r i m o n i o f u e :

* *

V I L Don Fernando Ma rtines de Luco,

n a c i d o e n S a n t i a g o y b a u t i z a d o e l 3 1 d eM a y o d e 1 8 0 0 , f u er o n s u s p a d r i n o s s u s

t ío s d o ñ a A g u s t i n a F e r n á n d e z d e L e i v a

y d o n M a n u e l B a r r o s A n d o n a e g u i ; fa

l l e c ió e n 1 8 . . .

C a s a d o c o n doña M ercedes León de la

Barra / López, m u e r t a e n 1 8 : s o b r e

c u y a f am i lia t e n e m o s n o t i c i a s m u y i n c o m

p l e t a s , p o r n o c o n o c e r s u s c e r t i f i c a c i o

n e s d e g e n e a l o g í a , l as q u e d e b e n e x i st ir

e n la a c t u a l i d a d ( s e g ú n d a t o s d e l m i s m o

L u c o y V a l d é s ) e n p o d e r d e l as s e ñ o r a s

d o ñ a E u g e n i a y d o ñ a D o l o r e s L e ó n d e

l a B a r r a y d e M a r i a , r e s i d e n t e s e n B u e

n o s A y r e s .

L o s L e ó n d e la B a r r a p r i n c i p i a n á fi

g u r a r e n l a H i s t o r i a d e C h i l e d e s d e el



— 17 —

a ñ o d e 1 6 0 5 , e n la c u a l f e c h a e n c o n t r a m o s á u n l e t r a d o d e e s t e a p e l l i d o e j e r

c i e n d o l as f u n c i o n e s d e A s e s o r d e la

P r e s i d e n c i a d e l R e i n o .

M a s t a r d e , e n 1 6 5 3 , e n c o n t r a m o s á

o t r o L e ó n d e l a B a r r a a l m a n d o d e u n

e j é r c i t o s o f o c a n d o u n a i n s u r r e c c i ó n d el o s i n d i o s a r a u c a n o s .

Don José Leó n de la Barra, C o m i s a r i o

G e n e r a l d e l e j é r c i t o , m u e r t o e n S a n t i a

g o y s e p u l t a d o en la i g l e s ia d é l a M e r c e d

e l 2 5 d e j u l io d e 1 7 2 4 , f ué c a s a d o c o n

s e ñ o r a G ó m e z d e la O l i v a , t e n i e n d o a m

b o s p o r s u h i j o á

E l G e n e r a l don Juan-Francisco León de

la Barra,natural d e C o n c e p c i ó n , G o b e r

n a d o r d e l a s p r o v i n c i a s d e L a P a z y S i c a -

s i c a e n e l A l t o P e r ú p o r l o s a ñ o s d e 1 7 6 0 -

1 7 7 7 ; c a s a d o c o n d o ñ a M a r i a J o s e f a

L o a i s a y d e l a V e g a , n a t u r a l d e l a c i u d a dd e L i m a , t u v i e r o n p o r s u h i j o á

E l d o c t o r don Juan Francisco León de

la Barra, v e c i n o d e S a n t i a g o , e n c u y a c a s a

POESÍAS 2



— 18 —

d e la c a l l e d e S a n t o D o m i n g o f u n c i o n óe n v a r i a s o c a s i o n e s l a L o g i a L a u t a r i n a

q u e , o c u l t a y m i s t e r i o s a m e n t e , d o m i n ó á

C h i l e b a j o l a d i c t a d u r a d e O ' H i g g i n s :

c a s a d o c o n d o ñ a M e r c e d e s L ó p e z G u e

r r e r o y V i l l a s e ñ o r , h i ja d e l d o c t o r d o n

F r a n c i s c o L ó p e z , A s e s o r q u e fu é d e laP r e s i d e n c i a d e l R e i n o en t ie m p o d e G u i l l

y G o n z a g a y d e la s e ñ o r a G u e r r e r o y

V i l l a s e ñ o r ; t u v i e r o n p o r s u h i ja á

L a m e n c i o n a d a doña Mercedes León

de la Barra y López q u e , c a s a d a c o n d o n

F e r n a n d o L u c o , f ue r on p a d r e s d e

* *

V I I I . Don Fernando Félix Ma rtínez

de Luco, n a c i d o e n S a n t i a g o e l 2 0 d e

n o v i e m b r e d e 1 8 3 2 , b a u t iz a d o el m i s m o

d í a ; f u e ro n s u s p a d r i n o s d o n R a m ó n d ela B a r r a y d o ñ a C a r m e n L a r r a í n ; m u e r

t o e n 1 8 . . . ' .

C a s a d o e n 1 8 5 8 c o n s u p r i m a - h e r m a

n a doña Elisa Vaddés León de la Barra.



L a c a s a d e V a l d é s e s u n a d e l as m a sa n t i g u a s d e la v i e j a n o b l e z a e s p a ñ o l a .

O r i g i n a r i a d e A s t u r i a s , p o s e í a h a c i a e l

a ñ o d e 8 58 l a v il la d e L u a r c a , , c a b e z a d e l

V a l l e d e E s e , a s í l l a m a d o p o r u n r í o q u e

v a d e s a g u a n d o p o r e l V a l l e y t i e n e e l

n o m b r e d e E s e . D e l d o m i n i o d e e s t a c o m a r c a v i n o l a f a m i l i a s e ñ o r i a l á q u e d a r s e

c o n e l a p e l l i d o d e Valdés.

Vallo Díaz, t r o n c o d e la ra z a , flo reció

h a c i a e l a ñ o d e 8 5 8 r e i n a n d o en L e ó n e l

R e y d o n O r d o ñ o í : fu é s e ñ o r d e la v il la

d e L u a r c a , e n la c o m a r c a d e V a l d é s , y

p a d r e d e

Flora Váltez, s e ñ o r a d e l e s t a d o d e

L u a r c a , á q u i e n la f áb u la h a c e c a s a d a

c o n e l p r í n c i p e F l o r a n d o , h i jo d e R o l

d a n , p a la d ín d e F r a n c i a , u n o d e l o s d o c e

p a r e s d e e s t e R e i n o m u e r t o e n l a b a t a l l a

d e R o n c e s v a l l e s . F l o r a V á l t e z fué m a

d r e d e

Día Váltez, s e ñ o r d e l a v illa d e L u a r c a

y c o m a r c a d e V a l d é s ; p a d r e d e



20 —

García González de Valde's, s e ñ o r d el o s e s t a d o s q u e s e ñ o r e a r a s u p a d r e , e l

p r i m e r o q u e a p a r e c e e n l a h i s to r i a c o n

e l a p e l l i d o d e V a l d é s : p a d r e d e

Pedro García de Valdés, p a d r e d e

Fernán Méndez de Valdés, q u e s e e n

c o n t r ó e n la t o m a d e T o l e d o c o n e l R e y

d o n A l o n s o V I ( añ o d e 1 0 8 5 ) y fu é c a

s a d o c o n h ija d e d o n B e r m u d o M e n é n -

d e z .

L o s d e s c e n d i e n t e s d e F e r n á n M é n d e z

d e V a l d é s a c r e c e n t a r o n s u s d o m i n i o s

c o n l os s e ñ o r í o s d e B u s t o , R a n ó n , Q u i n

t a n a y e l s o l a r d e l a B a n d e r a . L o s s e r v i

c i o s q u e u n V a l d é s p r e s t a r a a l R e y d e

C a s t i l l a e n l a b a t a l l a d e l a s N a v a s d e

T o l o s a ( a ñ o d e 1 2 1 2 ) , l e v a l i e r o n l o s s e

ñ o r í o s d e G a z ó n y t i e rr a d e L o r v e l a y

l a t o r r e y c a s a f u e rt e d e S a n C u c a d o .

M artin Fernánd ez de Valdés, s e ñ o r d e

S a n C u c a d o y su m u j e r d o ñ a M a r í a d e

O v i e d o f ue ro n p a d r e s d e

Juan M enénde\ de Valdés, S e ñ o r d e



— 21

S a n C u c a d o , c a b a l l e r o d e la B a n d aR o j a , C a p i t á n G e n e r a l d e l os e j é r c i t o s

d e l R e y d o n P e d r o I d e C a s t i l l a : c a s a

d o c o n d o ñ a E l v i r a M e n é n d e z d e l V i

l l a r , S e ñ o r a d e l a t o r r e y c a s a f u e r t e d e

S a n A n d r é s d e C o r n e l l a n a .

P o r e s t e m a t r i m o n i o v i n i e r o n á ju n t a r s e e n u n o s o l o l o s a p e l l i d o s d e V a l d é s

y M e n é n d e z , c o m o t a m b i én la s c a s a s

d e S a n C u c a d o y C o r n e l l a n a . L a e s t i rp e

M e n é n d e z , d e o r ig e n g o d o , p o s e í a d e s

d e 1 1 7 8 l a t o r r e y c a s a s o l a r i e g a d e

S a n A n d r é s d e C o r n e l l a n a e n A s t u r i a s ,

m e d i a l e g u a d i s t a n t e d e la v il la d e G i j ó n ,

e n la P a r r o q u i a d e C i a r e s .

Y p o r s e r a q u e l l a t o r r e c u n a d e l l i n a j e

q u e n o s o c u p a l a a t e n c i ó n , t r a t a r e m o s

d e l a g e n e a l o g í a d e la f am i li a M e n é n d e z

c o n t i n u á n d o l a d e s p u é s d e s u u n i ó n á l a

d e V a l d é s h a s t a n u e s t r o s d í a s .



M E N É N D E Z

C A S A D E C O R N E L L A N A

I Los condes don Gutierre y doña

Ge loria p r i n c i p e s g o d o s , f u er o n p a d r e s d e

I I . El conde don A lbito, c a s a d o c o n

d o ñ a A l g i l a : p a d r e s d e

I I I . El conde don Herm enegildo, c a

s a d o c o n d o ñ a P a t e r n a , h e r m a n a d e

la R e i n a d o ñ a X i m e n a , m u j e r d e d o n

A l f o s o I I I e l M a g n o , R e y d e O v i e d o é

h i ja s d e l o s C o n d e s d o n G u d e c i n d o y

d o ñ a S e n o d i a , p r í n c i p e s g o d o s . D o n

H e r m e n e g i l d o y d o ñ a P a t e r n a t uv ie ro n

p o r s us h i j o s — á d o n S i s n a n d o M e n é n

d e z , O b i s p o d e I r i a f l a v i a — a l D u q u e

d o n R o d r i g o M e n é n d e z — y á

I V . El conde don Gutierre Men én

dez, c a s a d o c o n S a n t a I l d u a r a , t u v i e r o n

p o r s us h i j o s — á S a n R o s e n d o , O b i s p o



— 23 —

d e D u m i o y d e I r i a , f u n d a d o r d e l m o n a s t e r i o d e C e l a n o v a , n a c i d o el 2 0 d e

n o v i e m b r e d e 9 0 7 , m u e r t o en 9 7 7 — y á

V . El conde don Mu nio Gutierre-,

c a s a d o c o n d o ñ a G u n d i n a : p a d r e s d e

V I . El conde don Gonza lo Mu niz, c a

s a d o c o n d o ñ a T e r e s a : p a d r e s d eV I L El conde don Menendo Gon^á-

k{, S e ñ o r d e l V i e r z o , t u to r d e l R e y

d o n A l o n s o V . d e L e ó n y G o b e r n a d o r

d e s u s R e i n o s ( a ñ o d e IÜOI), c a s a d o

c o n d o ñ a M a y o r , t u v i e r o n p o r s u s h i j o s

— á d o ñ a E l v i ra M e n é n d e z , R e i n a d e

L e ó n , m u j e r d e l c i t a d o R e y d o n A l f o n s o

V — á d o n G o n z a l o M e n é n d e z , d e qu ie n

d e s c i e n d e e l d o n B e r m u d o M e n é n d e z ,

c u y a h ija s e c a s ó c o n F e r n á n M é n d e z

d e V a l d é s , p r o g e n i t o r e s d e lo s V a l d e -

s e s d e S a n C u c a d o — y á

V I I I . El conde don Rodrigo M enén

dez, c a s a d o c o n d o ñ a S a n c h a : p a

d r e s d e

I X , El conde don Gutierre Rodrí-



guez, c a s a d o c o n d o ñ a E u r r a c a : p a -d r es d e

X . El Conde don Rodrigo Gutiérrez,

M a y o r d o m o d el R e y d o n A l o n s o V I I ,

c a s a d o c o n d o ñ a R u d e c i n d a : p a d r e s d e

X I . El Conde don M unio Rodrigue?

de Muniferrar, c a s a d o c o n d o ñ a L o b a

P é r e z : p a d r e s d e

X I I . El Conde don Pedro Munión,

R i c o h o m b r e en A s t u r ia s y e n A r a n g a ,

d e f e n s o r d e la I g l e s i a y s u g r a n c a p i t á n ,

C o m e n d a d o r d e la O r d e n d e S a n J u a n ,

p r i m e r S e ñ o r d e l a t o r r e y c a s a f u e rt e

d e S a n A n d r é s d e C o r n e l l a n a , la c u a l

fu n dó e l a ñ o de i 1 7 8 : p a d r e d e

X I I ! . El Conde don Fernando Pérez,

s e g u n d o s e ñ o r d e la C a s a d e C o r n e l l a

n a , « t e r r o r d e l o s s a r r a c e n o s c u y o o r g u

l lo a b a t i ó m u c h a s v e c e s e n la g u e r r a d e

C ó r d o b a , d o n d e m u r i ó » . F u é e l p r i m e r o

q u e p r i n c i p i ó á u s a r l a s a r m a s d e i a c a s a

d e C o r n e l l a n a . C a s a d o c o n d o ñ a S a n c h a

P é r e z : p a d r e s d e



— 2=1 —

X I V . El Conde don Gonza lo Fernandez, t e r c e r s e ñ o r d e la C a s a d e C o r n e -

l l a n a , P r e s i d e n t e y D e c a n o d e l C o n s e j o

d e G u e r r a , c a s a d o c o n d o ñ a S a n c h a :

p a d r e s d e

X V . Don Fernando González, c u a r t o

s e ñ o r d e la c a s a d e C o r n e l l a n a , c a s a d o

c o n d o ñ a T e r e s a G o n z á l e z d e C a n d a m o :

p a d r e s d e

X V I . El Capitán don Men en Fernán

dez, q u in t o s e ñ o r d e la C a s a d e C o r n e

l la n a , M a y o r d o m o d e l R e y d o n F e r n a n

d o I V d e C a s t i l l a , c a s a d o c o n d o ñ a

M a r í a S á n c h e z d e U l l o a : p a d r e s d e

X V I I . Don Diego Menendez del Vi-

llar, s e x t o s e ñ o r d e l a C a s a d e C o r n e l l a

n a , M a y o r d o m o de l R e y d o n A l o n s o X I ,

c a s a d o c o n d o ñ a M a r í a d e S o l í s : p a d r e s

d e

X V I I I . Doña Elvira M enendez del

Villar, s é p t i m a s e ñ o r a d e la C a s a d e

C o r n e l l a n a , c a s a d a c o n J u a n M e n e n d e z

d e V a l d é s , s e ñ o r d e l a c a s a d e S a n C u -



— 26 —

c a d o , C a b a l l e r o d e la B a n d a R o j a , C a p it án G e n e r a l d e l o s E j é r c i t o s d e l R e y

d o n P e d r o I d e C a s t i l l a : s o n f u n d a d o r e s

d e la fa m ilia M e n é n d e z d e V a l d é s q u e

s i g u i ó u s a n d o a m b o s a p e l l i d o s a l i a d o s .

D o n J u a n y d o ñ a E l v i r a , o t o r g a r o n u n

t e s t a m e n t o e n S a n C u c a d o , á 3 d e l o s

I d u s d e M a r z o d e 1 4 0 4 , a n t e D i e g o

A l f o n s o , n o t a r i o d e l R e y . E n d i c h o t e s

t a m e n t o , l e g a b a n á l a I g l e s i a d e S a n S a l

v a d o r d e O v i e d o l a s t ie r r a s « d o e r a l a

n o s a P o l a e I g l e s i a d e S a n t a O l a y a , l a

q u a l á m a l f a c e r é á t r a i c i ó n q u e m a r o n é

a r r a s a r o n l o s I n g l e s e s , v a s a l l o s d e l t r a i

d o r A l f o n s o , q u a n d o n o s o í ix o M e n e n

P é re z * d e m a n d a d o d e l R e y l e s c e r c a b a »

p i d i e n d o t a m b i é n s e d i e r a s e p u l t u r a á s u s

c a d á v e r e s e n la t u m b a q u e e n d i c h a I g l e

s ia p o s e í a s u f a m i li a. T u v i e r o n p o r s u s

h i j o s — á H e r n a n d o M e n é n d e z , O b i s p od e L u g o , P r e d i c a d o r d e l R e y , V i s i t a d o r

d el A r z o b i s p a d o d e T o l e d o — y á

X I X . El General Men én Pérez de



Valdés, q u e n o a l c a n z ó á s u c e d e r a s u sp a d r e s e n s u s d o m i n i o s , p o r h a b e r s id o

m u e r t o p o r l o s i n g l e s e s e n d e f e n s a d e l a

t o r r e d e S a n A n d r é s , d e s p u é s d e s t r u i d a

y a r r a s a d a p o r e l e n e m i g o : c a s a d o c o n

d o ñ a T e r e s a P é r e z d e l B u s t o , h ija d e

A l o n s o P é r e z d e l B u s t o , R i c o h o m b r e en

A s t u r i a s . F u é s e p u l ta d o M e n é n P é r e z

e n la I g l e s i a d e S a n A n d r é s y d o ñ a T e

r e s a e n la d e S a n V i c e n t e d e l B u s t o : p a

d r e s d e

X X . E l Capitán Pedro Men éndez de

Valdés, o c t a v o S e ñ o r d e la C a s a d e C o r -

n e l l a n a , V a s a l l o d e l R e y , p o s e e d o r d e

m u c h a s t ie r ra s q u e d o n J u a n I I d e C a s

t il la l e h i z o m e r c e d e n p a g o d e s u s s e r

v i c i o s . M a n d ó r e c o n s t r u i r l a t o r r e d e

S a n A n d r é s q u e l o s i n g l e s e s h a b í a n d e s

t r u i d o , d e s p u é s d e h a b e r m u e r t o a s u

p a d r e M e n é n P é r e z c o n m u c h o s d e lo s

s u y o s q u e l e s t e n í an c e r c a d o s « e d e s í i -

c i e r o n e q u e m a r o n l o s r e a l e s d e n o c h e

e t r a ic i ó n e c o n d e s i g u a l e s A r m a s n u n -



— 2.8 —

c a b i s t a s n i o y d a s f a s t a e n t o n c e s » , c o m or e f ie r e e n e l t e s t a m e n t o q u e o t o r g ó e n

la c i u d a d d e L e ó n , á 5 0 d e s e p t i e m b r e

d e 1 4 6 0 , a n te G o n z a l o R u i z d e O l m e d o ,

n o t a r i o d e l R e y . E n e l c u a l t e s t a m e n t o

m a n d a s e l e e n t i e r r o e n l a i g l e s i a d e S a n

S a l v a d o r d e O v i e d o , e n e l s e p u l c r o e ne n q u e y a c í a d o ñ a X e l v i r a F e r n á n d e z

P o r t o c a r r e r o , su m u j e r y J u a n M e n é n d e z

y d o ñ a X e l v i r a M e n é n d e z d e l V i l la r , s u s

a b u e l o s . C a s a d o c o n d o ñ a E l v i r a F e r

n á n d e z P o r t o c a r r e r o , h ija d e A l o n s o

F e r n á n d e z P o r t o c a r r e r o y d e d o ñ a L e o

n o r d e M o n r o y , t u v ie r o n p o r s us h i j o s —

á D i e g o M e n é n d e z , O b i s p o d e Z a m o r a

y d e S a l a m a n c a ' — á F r a n c i s c o M e n é n

d e z , G o b e r n a d o r d e Z a m o r a — a l C a p i

tán M a r t í n M e n é n d e z — y á

X X I . Hernando Menéndez de Val

dés, A l m i r a n t e d e la R e a l A r m a d a d e

E s p a ñ a , m u e r t o e n e l c e r c o d e G i b r a l -

t a r s in a l c a n z a r á s u c e d e r á s u p a d r e e n

el S e ñ o r í o d e C o r n e l l a n a : c a s a d o c o n



— 2 9

d o ñ a J u a n a A l v a r e z d e E s t r a d a , h ija d eA l o n s o G a r c í a d e la V e g a y d e d o ñ a M a

r í a d e E s t r a d a : p a d r e s d e

X X I I . Alonso Menéndez de Valdés

n o v e n o S e ñ o r d e la C a s a d e C o r n e l l a

n a , R e g i d o r d e la v il la d e G i j ó n , e n A s

t u ri as y D i p u t a d o p o r e l P r i n c i p a d o á

l a j u ra d e l P r í n c i p e d o n M i g u e l : o t o r g ó

u n t e s t a m e n t o e n G i j ó n , á i . ° d e j u n i o

d e 1 5 2 0 , a n te J u a n G a r c í a d e J o v e , n o

t a r io d e la R e i n a ; m a n d a n d o , e n u n a d e

l a s c l á u s u l a s d e d i c h o t e s t a m e n t o , s e l e

d é s e p u l t u r a e n l a I g l e s i a d e S a n P e d r o

d e G i j ó n , e n e l s e p u l c r o q u e g u a r d a b a

l o s r e s t o s d e su e s p o s a d o ñ a I s a b e l G a r

c ía d e J o v e . C a s a d o c o n la m e n c i o n a d a

s e ñ o r a , h ija d e A l f o n s o G a r c í a d e J o v e y

d e d o ñ a I s a b e l d e B a n d u x o , n ie t a p o r

l ín e a p a t e r n a d e G a r c í a G o n z á l e z d e la

V e g a y d o ñ a U r r a c a d e A r g u e l l e s ib i s n ie t a d e G u t i e r r e P é r e z d e la V e í j a

y d o ñ a M a r i a G a r c í a d e J o v e , c u y o a p e

l li d o a d o p t ó s u n i e t o A l f o n s o , s u e g r o d e l



— 30 —

S e ñ o r d e C o r n e l l a n a . A l o n s o M e n é n d e zd e V a l d é s -y s u m u j e r d o ñ a I s a b e l G a r

c í a d e J o v e tu v i e r o n p o r s u s h i j o s — á

M a r í a M e n é n d e z d e V a l d é s , c a s a d a c o n

A l v a r o O r d ó ñ e z d e P i n o d e A l l e r — á

J u a n M e n é n d e z — y á

X X I 1 1 . Hernando Menénde\ de Valdés, T e n i e n t e - G e n e r a l d e lo s e j é r c i t o s

d e l R e y d o n F e r n a n d o e l C a t ó l i c o , su

e m b a j a d o r a R o m a c e r c a d e l P a p a J u

lio I I y C a p i t á n d e l as g u a r d i a s d e l R e y ,

m u e r t o e n B u n g u e i en d e f e n s a d e s u

s o b e r a n o , sin h e r e d a r l a c a s a d e C o r n e

l la n a . C a s a d o c o n d o ñ a T e r e s a G o n z á

le z d e S a l c e d o , s e ñ o r a d e la C a s a d e

S a l c e d o e n la A b a d í a d e C a ñ e r o , h i j a

d e G o n z a l o L ó p e z d e S a l c e d o y d e d o

ñ a C a t a l i n a M o n t e s d e O c a : t u v ie r o n

p o r s us h i j o s — á F r a n c i s c o M e n é n d e z

d e V a l d é s , T e n i e n t e G e n e r a l d e lo s

e j é r c i t o s d e l R e y d o n F e l i p e I I e n F l a n -

d e s , d é c i m o S e ñ o r d e la C a s a d e C o r -



— 3i —

n e l l an a e n s u c e s i ó n á s u a b u e l o — áG o n z a l o M e n é n d e z — y á

X X I V . Juan Gonzá lez de Corneilana.

c a b a l l e r o s e g u n d o g é n i t o d e e s t a c a s a ,

R e g i d o r d e la v il la y c o n c e j o d e G i j o n ,

m u e r t o b a j o d i s p o s i c i ó n t e s t a m e n t a r i a

o t o r g a d a e n G i j ó n , á 2 d e m a r z o d e 1 5 3 0 ,a n te D i e g o S á n c h e z , e s c r i b a n o y n o t a r i o

d e l S . M . c a s a d o c o n d o ñ a U r r a c a M e

d é n d e z d e la B a n d e r a , h ija d e G o n z a l o

M e n é n d e z , S e ñ o r d e la C a s a d e R o c e s v

d e d o ñ a T e r e s a G o n z á l e z , t u v ie r o n p o r

s u s h i j o s — á J u a n M e n é n d e z d e V a l d é s ,

A l m i r a n t e d e la R e a l A r m a d a d e E s p a

ñ a — á F r a n c i s c a — á M a r í a — á B a r t o l o

m é G o n z á l e z d e C o r n e i l a n a , p r o g e n i t o r

d e u n a l ín e a r e p r e s e n t a d a e n C h i l e p o r

la fa m ilia d e U r i o n d o y M e n é n d e z V a l

d é s — y á

X X V . Lope M enénde- de Valdés y

Corneilana, R e g i d o r y D e p o s i t a r i o G e

n e r a l d e l a v ill a y c o n c e j o d e G i j ó n .

m u e r t o b a j o d i s p o s i c i ó n t e s t a m e n t a r i a



— 5 2 —

o t o r g a d a e n a q u e l l a v i ll a , á 2 d e e n e r od e 1 5 7 0 , a n t e J u l i á n d e C a r r i o , e s c r i b a

n o p ú b l i c o , c a s a d o c o n d o ñ a M a g d a l e n a

G o n z á l e z d e T i n e o y C o r n e l l a n a , t u

v ie r on p o r s u s h i j o s — á J u a n M e n é n d e z

d e V a l d é s — á G o n z a l o M e n é n d e z d e

V a l d é s — á L o p e M e n é n d e z d e V a l d é s— á M a r í a M e n é n d e z d e V a l d é s — á

M a g d a l e n a M e n é n d e z d e V a l d é s — á C a

ta l in a M e n é n d e z d e V a l d é s — á U r r a c a

M e n é n d e z d e V a l d é s — y á

X X V I . Toribio Menéndez de Valdés y

Cornellana, v e c i n o d e C i a r e s d e l C o n c e j o

d e G i j ó n , c a s a d o ^ e n c u m p l i m i e n t o d e c a

p i t u l a c i o n e s m a t r i m o n i a l e s c e l e b r a d a s e n

e l l u g a r d e R o c e s , á 2 4 d e e n e r o d e

1 5 9 8 ) c o n d o ñ a F r a n c i s c a B e r n a r d o d e

Q u i p o s , h i j a d e L o p e G o n z a l o B e r n a r d o

d e Q u i r ó s , v e c i n o d e l C o n c e j o d e L e n a .

F a l l e c i ó d o ñ a F r a n c i s c a b a j o d i s p o s i c i ó n

t e s t a m e n t a r i a o t o r g a d a e n G i j ó n , á 2 8 d e

j u n io d e 1 6 6 1 , a n t e J u a n A l v a r e z L a -

v i a d a , e s c r i b a n o p ú b l i c o . T u v i e r o n p o r



— 3 í —

s us h i j o s — á B e r n a b é M e n é n d e z d e V a l d é s , n o m b r a d o c o n m u c h a p r e f e r e n c i a

e n e l t e s t a m e n t o d e s u m a d r e , c a s a d o

c o n A n a M e n é n d e z A l b a r G o n z á l e z — á

B e r n a r d o M e n é n d e z d e V a l d é s — á D o

m i n g o M e n é n d e z d e V a l d é s — á u n a h i j a

c a s a d a c o n P e d r o d e T u y a — á T o r i b i o

M e n é n d e z d e V a l d é z , c a s a d o c o n d o ñ a

M a r í a G o n z á l e z d e C a r v a j a l , p r o g e n i t o

r e s d e u n a l í n e a q u e s e r a d i c ó e n e l P e

rú y q u e o b t u v o R e a l C a r t a E j e c u t o r i a

d e H i d a l g u í a , d e s p a c h a d a p o r la R e a l

C a n c i l l e r í a d e V a l l a d o l i d á 2 4 d e D i

c i e m b r e d e 1 7 7 2 ; o b t e n i e n d o t am b i é n

D e s p a c h o y A m p l i fi ca c ió n d e A r m a s ,

a u t o r i z a d o d e l C r o n i s t a y R e y d e A r

m a s d o n R a m ó n Z a z o y O r t e g a , e n M a

d r i d , á 2 6 d e M a y o d e 1 7 7 3 — y á

X X V I I . El General don Gregorio

Menéndez de Valdés, n a t ur a l d e G i j ó n ,

c a p i tá n d e l r e g i m i e n t o d e O v i e d o : p a s ó

á I n d i a s y f u é c o r r e g i d o r d e P i u r a e n l o s

R e i n o s d e l P e r ú ; c a s a d o c o n d o ñ a M a -

POES1AS 3



ría J o s e f a d e V a l d é s , á - q u i e n c o n f i r ióp o d e r p a r a t e s t a r e n la c i u d a d d e l o s

R e y e s ( L i m a ) , á 1 4 d e m a y o d e 1 6 6 6 ,

a n te J u a n d e C a s a s y M o r a l e s , e s c r i b a

n o r e a l y c e n s o r . T u v i e r o n p o r s u s h i j o s

— á d o n J u a n d e V a l d é s y V a l d é s — y á

X X V I I I . El Capitán don Pedro de

Valdés y Valdés, na tur a l d e la v i l la d e

G i j ó n y v e c i n o d e la c i u d a d d e L i m a e n

e l P e r ú : c a s a d o c o n d o ñ a A n t o n i a d e l

Á g u i l a C o s s i o , fu er on p a d r e s d e

X X I X . Don Pedro de Valdés, v e c i n o

d e l a c i u d a d d e L i m a , e n la c u a l c o n f i r i ó

p o d e r p a r a t e s t a r á s u h i jo d o n F r a n c i s

c o , á 1 4 d e ju lio d e 1 7 1 0 , a n t e J o s é

B e l t r á n , e s c r i b a n o d e p r o v i n c i a . C a s a d o

c o n d o ñ a F r a n c i s c a d e C a s t r o B u s t a -

m a n t e y V i l l e g a s y d e d o ñ a P a u l a d e

C a s t r o y U r r e a , t u v i e r o n p o r s u s h i jo s

— á d o n P e d r o d e V a l d é s y C a s t r o — ád o n G r e g o r i o d e V a l d é s y C a s t r o — á

d o ñ a J o s e f a d e V a l d é s y C a s t r o — y á

X X X . Don Francisco de Valdés y



— 35 —

Castro, p r i m o g é n i t o e n t re s u s h e r m a n o s ,n a t u r a l y v e c i n o d e L i m a : c o n f i r i ó p o d e r

p a r a t e s t a r á s u m u j e r d o ñ a C a t a l i n a

G o n z á l e z S o v e r a l e n L i m a , á 7 " d e d i

c i e m b r e d e 1 7 1 3 , a n te J o s é B e l t r á n , e s

c r i b a n o d e p r ó v i d a , c a s a d o c o n l a m e n

c i o n a d a d o ñ a C a t a l i n a G o n z á l e z S o v e

r a l , h i ja d e l c a p it á n d o n P e d r o G o n z á

le z S o v e r a l y d e d o ñ a P e t r o n i l a R o d r í

g u e z y E s p i n o s a , n i e ta d e l c a p i t á n d o n

R o d r i g o G o n z á l e z S o v e r a l y d o ñ a M a

r ía P a z , y p o r l í n e a m a t e r n a d e l c a p i t á n

I s id r o R o d r í g u e z y d o ñ a C a t a l i n a d e

E s p i n o s a . T u v i e r o n p o r s u s h i j o s — á d o n

J o s é d e V a l d é s y G o n z á l e z S o v e r a l , — á

d o ñ a M a r í a d e V a l d é s — á d o ñ a J o s e f a

d e V a l d é s — á d o ñ a A n t o n ia d e V a l d é s ,

l a s t r e s h e r m a n a s m u e r t a s a n t e s d e l t e s

t a m e n t o d e s u p a d r e — y á

X X X I . Don Dom ingo de Valdés y

González Soveral, n a c i d o e n L i m a e l 4

d e a g o s t o d e 1 6 9 5 , b a u t i z ad o e n la I g l e

s ia P a r r o q u i a l d e S a n S e b a s t i á n e l li m e s



- 3* -

5 d e s e p t i e m b r e d e l m i s m o a ñ o , f ué s up a d r i n o d o n J u a n A r i a s J a r a m i l l o . P a s ó

á S a n t i a g o d e C h i l e y r e s i d i e n d o e n e s t a

c i u d a d c o a d y u v ó la p r e s e n t a c i ó n q u e s u

h e r m a n o d o n J o s é d e V a l d é s h iz o e n

L i m a , p i d i e n d o s e h i c i e r a n l as i n f o r m a

c i o n e s s o b r e su n o b l e z a y g e n e a l o g í a .

L a s q u e s e l l e v a r o n á e f e c t o a n t e e l

M a r q u é s d e M o n t e r r i c o , A l c a l d e d é l a

c i u d a d y A l e j o M e n é n d e z d e A r c e , e s

c r i b a n o , á 5 0 d e ju l io d e 1 7 2 3 . C a s a d o

e n S a n t i a g o e l 4 d e s e p t i e m b r e d e 1 7 3 0

c o n d o ñ a F r a n c i s c a d e B o r j a d e la

C a r r e r a y U r e t a , n a tu r a l d e la m i s

m a c i u d a d , h i ja d e l M a e s t r e d e C a m p o

d o n M i g u e l d e la C a r r e r a E l g u e a y d e

d o ñ a J o s e f a d e U r e t a y P r a d o , n ie ta d e

d o n I g n a c i o d e la C a r r e r a I t u r g o y e n .

C a b a l l e r o d e la O r d e n d e A l c á n t a r a , S e

ñ o r d e l a v il la d e R e n t e r í a e n E s p a ñ a ,f u n d a d o r d e l a f am i l ia d e C a r r e r a e n

C h i l e y d o ñ a C a t a l i n a O r t i z d e E l g u e a y

p o r l ín e a m a t e r n a d e d o n J o s é d e U r e t a



— 37 —

P a s t e n e y d o ñ a F r a n c i s c a d el P r a d o yL o r c a . T u v i e r o n p o r s us h i j o s — á d o n

M i g u e l V a l d é s C a r r e r a , s i n s u c e s i ó n — á

d o n J a v i e r V a l d é s C a r r e r a , c a s a d o c o n

d o ñ a A n a M a r g a r i t a G a r c í a H u i d o b r o ,

h i ja d e l M a r q u e s d e C a s a R e a l d e M o

n e d a y s e g u n d a v e z c o n d o ñ a M a r í a d e l

C a r m e n d e S a r a v i a y M o r a n d é — á d o n

J o s é A n t o n i o V a l d é s C a r r e r a , c a s a d o

c o n d o ñ a M a g d a l e n a T a g l e B r a c h o y

s e g u n d a v e z c o n d o ñ a A n a J o s e f a L a -

r ra ín S a l a s — á d on P e d r o N o l a s c o V a l

d é s C a r r e r a , c a s a d o c o n d o ñ a F r a n c i s c a

J a v i e r a G o y c o l e a y Z a ñ a r t u — á d on R a

m ó n V a l d é s C a r r e r a , q u e s ig u e la l í n e a

— á d o n I g n a c i o V a l d é s C a r r e r a , c a s a

d o c o n d o ñ a R o s a H u r t a d o d e M e n d o

z a y S a li n as - — á d o n N i c o l á s V a l d é s C a

r r e r a — á d o n D o m i n g o V a l d é s C a r r e r a

— á d o ñ a N i c o l a s a V a l d é s C a r r e r a , c a s a d a c o n d o n M a t e o d e T o r o Z a m b r a -

n o , c o n d e d e l a C o n q u i s t a , V i z c o n d e

d e la D e s c u b i e r t a , C a b a l l e r o d e la O r d e n



- ? 8 -

d e S a n t i a g o , P r e s i d e n t e , G o b e r n a d o r yC a p i t á n G e n e r a l d e l R e i n o d e C h i l e — á

d o ñ a M a n u e l a V a l d é s C a r r e r a — á d o ñ a

J u a n a V a l d é s C a r r e r a — a d o ñ a Ig n a c i a

— á d o ñ a R o s a — á d o ñ a J o s e f a V a l d é s

C a r r e r a , c a s a d a c o n d o n S a n t i a g o L a -

r r aí n L e c a r o s — y á d o ñ a M e r c e d e s V a l

d é s C a r r e r a , m o n j a p r o f e s a e n el M o n a s

t e r i o d e la s R o s a s e n S a n t i a g o .

X X X I I . Don Ramón Valdés Carrera,

n a t ur a l y v e c i n o d e S a n t i a g o , c a s a d o e l

i 5 d e n o v i e m b r e d e 1 7 7 9 c o n d o ñ a T a -

d e a B r a v o d e N a v e d a , h ija d e d o n A g u s

tín B r a v o d e N a v e d a y d e d o ñ a I s i d o r a

F u e n z a l i d a : t u v i e r o n p o r s u h i j o e n t r e

o t r o s á

X X X I I I . Don M iguel Valdés Bravo,

n a t ur a l y v e c i n o d e S a n t i a g o , c a s a d o e l

5 d e f e b r e r o d e 1 8 0 6 c o n d o ñ a M a r í a

M e r c e d e s L e c a r o s y A l c a l d e , h ija d e

d o n J o s é A n t o n i o L e c a r o s y d e d o ñ a

M a r í a R o s a A l c a l d e , q u e lo e r a d e l os



— 39 —

C o n d e s d e Q u i n t a A l e g r e : t uv ie ro n p o rs u h i j o en t r e o t r o s á

X X X I V . Don Ramón V aldés Leca-

ros, n a t u ra l y v e c i n o d e S a n t i a g o , m u e r

t o e n 1 8 8 : c a s a d o c o n d o ñ a C o n c e p

c i ó n L e ó n d e l a B a r r a , h ija d e l D o c t o r

d o n J u a n F r a n c i s c o L e ó n d e la B a r r a y

d e d o ñ a M e r c e d e s L ó p e z G u e r r e r o y

V i l l a s e ñ o r : f u er o n p a d r e s e n t r e o t r o s

h i j o s d e

X X X V . Doña Elisa Valdés León de

la Barra, a c t u a l p o s e e d o r a d e l a s c e r t i

f i c a c i o n e s d e n o b l e z a y g e n e a l o g í a d e la

f am i li a d e V a l d é s : c a s a d a c o n s u p r i m o -

h e r m a n o d o n F e r n a n d o M a r t í n e z d e L u

c o y L e ó n d e l a B a r r a .

L a c a s a d e V a l d é s t r a e p o r a r m a s t r e s

f aj as d e o r o e n c a m p o d e s i n o p l e , a c a n

t o n a d a s d e d i e z r ó e l e s d e g u l e s ( t r e s ,

d o s , d o s , t r e s) o r i l l a d o s d e p l a t a c o n u n a

c r u z d e o r o e n c a d a u n o .

L a c a s a d e C o r n e l l a n a t r a e d e a z u r

c o n u n s a b l e y u n b a s t ó n d e o r o p u e s t o s



— 40 -

e n s o t u e r , a c a n t o n a d o s d e c i n c o r o s a sp e r f i l a da s de o r o (u n a en g e fe , d o s á l a

d i e s t r a , d o s á l a s i n i es t r a ) y d e u n t u r

b a n t e c o n c o r o n a r e a l m o r i s c a e n p u n t a ;

b o r d u r a d e g u l e s c o n la d i v i s a : S V F I C I T

V N A F I D E S . E s t a s a r m a s h an d a d o o r i g e n

á l a s i g u i e n t e d é c i m a , q u e c a n t a s u o r i g e n .

« C o n e s t a s e ñ a l t r i u n p h é

y a l S a r r a c e n o a r r o g a n t e

S a b l e , B a s t ó n y T u r b a n t e ,

C o r o n a y v id a q u i t é ;

l a s r o s a s s o b r e c a r g u é

d e m i d e u d o S a n R o s e n d o ,

la I g l e s i a d e D i o s d e f e n d o

y al I n fie l M a h o m e t a n o

v e i n t e y s e i s ba t a ll a s g a no

y t r e s R e y e s s u y o s p r e n d o . »

L a f am i l ia d e V a l d é s d e l R e i n o d e

C h i l e h a tr a í d o s u s a r m a s e n e s c u d o

p a r t i d o e n p a l : C o r n c l l a n a e n d i e s t r o y

V a l d é s e n s i n i e s t r o ; a l t i m b r e y e l m o d e

c a b a l l e r o f o r r a d o d e g u l e s , c o n p e n a c h o



— 4i —

y l a m b r e q u i n e s d e l o s m i s m o s e s m a l t e sd e l e s c u d o .

L o s m e n c i o n a d o s d o n F e r n a n d o M a r

t ín e z d e L u c o y d o ñ a E l i s a V a l d é s , t u

v i e r o n p o r s u h i j o á

* *

I X — X X X V I . Don Luis A Iberio M ar

tille? de Luco y Valdés, n a c i ó e n S a n t i a

g o e l 7 d e s e p t i e m b r e d e 1 8 5 9 e n la c a s a

d e la c a l l e d e l P e u m o ( h o y d e A m u n á t e -

g u i ; , n ú m e r o 4 0 , p r o p i e d a d d e su a b u e

lo d o n R a m ó n V a l d é s L e c a r o s .

E d u c a d o e n e l In s ti t ut o N a c i o n a l ,

d e s d e e d a d t e m p r a n a s e s i n t i ó i n c l i n a d o

a l c u l t i v o d e l a p o e s í a , e l q u e m a s t a r d e

h a b í a d e s e r v i rl e d e c o n s u e l o á la s d e c e p

c i o n e s q u e a m a r g a r o n lo s p o c o s a ñ o s d e

s u c o r t a v i d a .

E l e s t u d i o p r o f u n d o d e la h i s t o r i a , e n

g e n d r ó e n s u a l m a u n a m o r á la a n t i g ü e

d a d q u e l e h a c í a m i r a r c o n v e n e r a c i ó n



— 4 2 —

l o s p o c o s m o n u m e n t o s q u e n o s d e j a r a l ae d a d p a s a d a .

C o m p l a c í a s e e n c o p i a r la s i n s c r i p c i o

n e s c o n m e m o r a t i v a s d e l o s e d i f ic i o s c o

l o n i a l e s , e p i ta f io s d e o b i s p o s y p e r s o n a

j e s ; c u a n d o n o t o m a b a f o t o g r a fí a s d e

a n t i g u o s r e t r a t o s d e f a m i l i a , o l v i d a d o s e ne l f o n d o d e a l g ún v e t u s t o c a s e r ó n . E s a s

p u e r t a s d e m o g i n e t e , s o b r e c a r g a d a s d e

m o l d u r a s n o s i e m p r e a r t ís t i c a s , q u e e l

s i g l o p a r e c í a h a b e r o l v i d a d o , c a u t i v a b a n

e l c o r a z ó n d e L u c o y V a l d é s .

P r o n t o , l o q u e e n u n p r i n c i p i o f ué

m e r o p a s a t i e m p o , s e c o n v i r t i ó e n p a s i ó n

s u b y u g a d o r a q u e l le g ó á d o m i n a r l e c u a l

m a n í a . Y a n o s e s a c i a b a c o n a d m i r a r l o s

v e s t i g i o s d e la a n t i g ü e d a d , q u e r í a t a m

b ié n p o s e e r l o s . C o n u n a p e r s e v e r a n c i a ,

q u e c o r r í a p a r e j a c o n s u l a r g u e z a , s e

d e d i c ó á f o r m a r u n a b i b l i o t e c a c o n f o r

m e á s u s d e s e o s . L i b r o s i m p r e s o s e n lo s

p r i m e r o s t i e m p o s d e la i m p r e n t a , c e r t i f i

c a c i o n e s a u t é n t i c a s d e n o b l e z a d e c i e r -



— •43 —

t a s f a m i l i a s d e n u e s t r a v i e j a a r i s t o c r a c i a ,c ó d i c e s , m a n u s c r it o s a u t ó g r a f o s , p e r g a

m i n o s , e t c . c o n s i g u i ó c o l e c c i o n a r s in

l o g r a r a p a g a r s u s a n s i a s d e b i b l ió f i lo .

P o c o s e h iz o s u p a t r i m o n i o p a r a s u f ra

g a r l a a d q u i s i c i ó n d e t a n t a r a r e z a .

Y c u a n d o s e s e n t í a f e liz d e p o s e e r u na r c h i v o fenomenal, c o m o é l d e c í a , s e

e n c o n t r ó e x h a u s t o , a r r u i n a d o , f r e n t e á

f r e n t e d e l a p o b r e z a .

E n t o n c e s p r i n c i p i ó p a r a é l u n a v i d a d e

a m a r g u r a .

S in d e s m a y a r a n t e la a d v e r s i d a d , s o

p o r t ó c o n r e s i g n a c i ó n e l y u g o d e l t r a b a

j o q u e la s u e r t e le i m p o n í a . E m p l e a d o

d e la B i b l i o t e c a N a c i o n a l , p a s ó d e s p u é s

a l a I m p r e n t a N a c i o n a l y d e a q u í a la

I m p r e n t a R o m a , e n d o n d e s e r v í a la

c o r r e c c i ó n d e p r u e b a s c u a n d o la m u e r t e

v i n o á g o l p e a r á s u p u e r t a .

*

* *



— 44 —

L a c a b a l l e r o s i d a d in n a ta d e s u c a r á c t e r , l a r e c t i t u d d e s u s p r i n c i p i o s y u n a

c u l t u r a e s p e c i a l í s i m a q u e l e d i s t i n g u í a ,

s e a v e n í a n m a l c o n l a é p o c a e n q u e

e x i s t i ó .

L u c o d e b i ó n a c e r d o s s i g l o s a t r á s .

T o d a s s u s a f e c c i o n e s la s a b s o r b í a la

a n t i g ü e d a d . C r e e m o s d e s c u b r i r l o s

s e n t i m i e n t o s q u e e n c i e r r a s u c o r a z ó n ,

c o m o a l t r a v é s d e u n c r i s t a l , o y é n d o l e

d e c i r :

« E n e l a y e r m i e s p í r i tu a n e g a d o ,

n o p u e d o c o m p r e n d e r l a E d a d p r e s e n t e ;d e c u a n t o m e r o d e a v i v o a u s e n t e ;

¡ m i c o r a z ó n e n t e r o e s d e l p a s a d o ! »

S u s g u s t o s e r a n d e o t r o s t i e m p o s ,

c o m o e r a c l á s i c a la e s c u e l a e n q u e b e b i ó

la p o e s í a . H e r r e r a , Q u i n ta r ía , G a r c i l a s o

d e l a V e g a , f u e r o n s u s m a e s t r o s y u n ac h i s p a d e a q u e l l o s i n g e n i o s p a r e c e b u l li r

e n e l c e r e b r o d e l d i s c í p u l o .

E l d e s p o t i s m o d e l s o n e t o n o p r e v a l e -



— 45 -

c i ó c o n t r a L u c o y V a l d é s ; an t e s a l c o n t r a r i o , f u é e l s o n e t o s u f o r m a p r e d i l e c t a

d e c o m p o s i c i ó n

Y la u s ó c o n ta l g r a c i a y m a e s t r í a , q u e

m á s p a r e c e la h u b i e r a a p r e n d i d o s i e n d o

e s t u d ia n t e d e a l g u n a U n i v e r s i d a d e s p a

ñ o la d e l s ig l o X V I .

¡ T a n t o s e h a b í a a s i m i l a d o a l s i g l o q u e

l l e n a r a s u e s p í r i t u !

** *

E n l a i n q u i e t a f a n t a s í a c o n q u e s a c i a b a

su a r d i e n t e i m a g i n a c i ó n , n o t e n í an c a b i

d a l as g r a n d e z a s d e l a t i e r r a .

M á s a l t o e r a s u i d e a l .

V e r d a d e s q u e r a y a n d o e n e x a g e r a

c i ó n , p o r q u e e n é l t o d o e r a e x a g e r a d o ,

l l e g a b a h a s t a p r e s c i n d i r d e l os c u i d a d o s

d e l a v i d a .

Y s u c e d i ó á L u c o l o q u e á d o n A l

f o n s o e l S a b i o , r e y d e C a s t i l l a , q u e p o r

o b s e r v a r e l r e i n o d e i o s c i e l o s , p e r d i ó s u



- 4 6 -

r e i n o d e la t i e r r a . A s í L u c o , p o r e m b r i a g a r s e c o n l as i l u s i o n e s d e u n m u n d o f a n

t á s t i c o , p e r d i ó e l b i e n e s t a r q u e d i s f ru t a r a

e n e s t e m u n d o r e a l .

¡ Y n o s e i n t e n t e s a c a r l e d e s u é x t a s i s !

q u e y a c o n o c e m o s s u v o l u n t a d ;

« Q u i e r o v i v i r e n u n p e r p e t u o e n s u e ñ o ;

s í : d e j a d m e s o ñ a r , v i v i r s o ñ a n d o

¿y es la v ida a lgo más que un tr i s te sueñor

** *

N a c i d o v a s t a g o d e u n a g r a n f a m il ia ,

L u c o s e p r e c i a b a d e l l u s tr e d e s u n o m

b r e c o m o d e la ú n i c a d i s t i n c i ó n q u e e l

m u n d o n o p u e d e q u i t a r , y a q u e n o p u e d e

d a r l a . L a d i g n i d a d d e l a r a z a r e v e s t í a e n

é l c a r a c t e r e s d e o r g u l l o . P a r a é l n o e x i s

tía m á s a r i s t o c r a c i a q u e la d e la s a n g r e ,ni m á s l e y q u e l o s p r i n c i p i o s t r a d i c i o n a

l e s d e la n o b l e z a :



— 47 ~

«aqu el la qu e en e l a lma s e av ec in a ,q u e al sol saliente su cenn\ no inclina,

y vive con su honor y su pureza.»

E s a al ti ve z q u e le r e b o s a b a , c o n s u

s a n g r e h e r e d á r a l a d e s u s a b u e l o s .

Y n o f u e r a d o l e n c i a e n s o c i e d a d m á s

a d e l a n t a d a q u e la q u e e x t i e n d e s u s r a í c e sá o r il la s d e l M a p o c h o .

¿ Q u é e s e l o r g u l l o d e l o s L u c o d e A r a

g ó n c o m p a r a d o c o n e l d e ta n t as c a s a s d e

la n o b l e z a e u r o p e a ? E s a c a s a d e O s u n a ,

q u e o s t e n t a e n s u c o r o n a d u c a l l a e x p r e

s ió n v iv a d e su d e s m e s u r a d a s o b e r b i a :Más vale volando. E s a c a s a d e R o ñ a n ,

g r a n d e y a n t i g u a c o m o u n a c a s a r e a l ,

q u e s e a t r e v e á d e c i r :

Dieu ne [mis,

Roy ne pouis,

Rohan je suis.

L o s B e r n a l d o d e Q u i r ó s q u e d i c e n :

Despué s de Dios, la casa de Qu irós.



- 4 8 -

B i e n m i r a do . , n o s i en t a m a l en un h o m b r e d e r a z a t e n e r c o n c i e n c i a d e s u v a

l í a , c o n o c e r e l t e r r e n o q u e p i s a . Q u i e n

p i e n s e a s í n o f la q u e a r á e n l as b o r r a s c a s

d e la v i d a . P u e d e un h o m b r e s e n t i rs e

s a t i s f e c h o d e p o s e e r un a p e l l i d o i l u s t r e ;

m á s s i lo s a b e l l e v a r c o n h o n o r .

C o m o L u c o y V a l d é s , l le v a b a lo s s u

y o s .

P o r q u e e r a n o b l e d e r az a y d e a l m a . . .

*

S i l a s p r e n d a s q u e e n n o b l e c e n a l i n

d i v i d u o b a s t a r e n p a r a h a c e r l e f e l i z , L u c o

h a b r í a m e r e c i d o i n m e n s a f e l i c id a d .

P e r o n o f u é a s í .

E m b e b i d o e n e l r e c u e r d o d e s u s c o n

t in u as d e c e p c i o n e s , a g o b i a d o c o n la c a

d e n a d e a m a r g u r a s q u e p e s ó s o b r e s u

v i d a h a s t a el p o s t r e r m o m e n t o , L u c o n o

c e s ó d e s u fr ir h a s t a q u e D i o s q u i s o l la

m a r l e á s u l a d o .



— 49 —

L a s ú l t i m a s p a l a b r a s q u e p r o f i r i e r am o r i b u n d o , s o n l a e x p r e s i ó n t r i st ís im a

d e l a l i v i o q u e t r a j e r a l a m u e r t e á e x i s

t e n c i a t a n i n f o r t u n a d a :

— « Y a e s tá y a e s tá »

A l a s o c h o d e l a n o c h e d e l m a r t e s 1 9

d e M a r z o d e 1 8 9 5 , s e d u r m i ó e n e l S e ñ o r e l ú l t i m o L u c o d e A r a g ó n , c u m p l i é n

d o s e f a ta l m e n t e l o s l ú g u b r e s p r e s e n t i

m i e n t o s q u e l e a q u e j a b a n .

S o l o t r e c e d í a s n e c e s i t ó la influenza

p a r a a p a g a r e l s o p l o v it al d e u n a c o n s

t i t u c i ó n y a m i n a d a p o r l o s s u f r i m i e n t o s

m o r a l e s .

** *

D e l a s m u c h a s p o e s í a s q u e p r o d u j o ,

a l g u n a s c o r r e n p u b l i c a d a s e n l o s d i a r i o s

y r e v i s t a s d e e s t a c i u d a d y o t r a s , la m a

y o r p a r t e , h an q u e d a d o i n é d i t a s . D e u n a s

y o t r a s t o m a m o s u n a p e q u e ñ a p o r c i ó n .

POESÍAS 4



— 5o -

q u e c o l e c c i o n a m o s en e l p r e s e n t e t o m o ,c o m o u n t r i b u t o d e s i n c e r a a m i s t a d á s u

s e n t i d a m e m o r i a .

A B R A H A M D E S I L V A Y M O L I N A

Santiago de Chile 5 de setiembre de i8<)5



P O E S Í A S



L U C E S Y S O M B R A S

D O L O R A

A L E M I N E N T E P O E T A D O N E D U A R D O D E L A

I

D O R O las letras bellasy en honra de la verdadhabré de servirme dellas.

I I

C o m o hacen otros la sombraque á los n i ñ os y los v iejos



- 54 —

aterror iza ó asombra,y o , sin la menor piedadrazgando el negro capuz,hago en mi redor la luz:y, á sus ardientes reflejos,resplandeciente una cruzalzarse veo , y no lejos .

I I I

Es la cruz de mi destinoconvídame á su caminode angustias y sinsabores:con las ansias y doloresque terminan á su pie.

A su invitación me incl inoy del sacrificio cruentosin vaci lar un momento,el cál iz apuraré.



P R I M A V E R A F U G A Z

| ¡ O R I Z O N T E S dorados y r isueños• vio por do qu iera mi niñez florida;

smas se tornaron i lusiones, sueñosde aquella primavera de la v ida.

Todo en e l hombre e l t iempo lo renueva:sus i lus iones, odios y dolores:hiél mezcla en el dulzor de sus amoresy poco á po co , sin notar, le l levado olvidará también sus sinsabores.



- 5 6 -

Si al l inde llega de la selva obscura,viv irá e l hombre casi en la inconsciencia ,ya perdida su fé prístina y puray concluirá s int iendo indiferenciapor cuanto forma nuestra vida humana,no espera, nó, con ansias el mañana,y aquesta breve y frági l existenciaparécele insufr ible, inúti l , vana. . .

¡solo quiere la paz de su conciencia!

La esperanza también, un t iempo breve,sus alas de oro desplegó en mi seno;¡mas hoy! de hastio y desencanto l leno,nada me inquieta ya, n i me conmueve!

M añ an a. . . s i la ed ad , severa y f r í a ,mis sienes unge con su óleo santo,no sólo extinguirá mi propio cantomás, testigo también de mi agonía,desvanecido ese mi prístino encantopor siempre ya se anublará mi día,y el triste corazón sentirá espanto

no escuchando ninguna melodía.

¡Cuan débi l es y cuan inc ierto e l fuegoque abrigan los mortales amadores!



- <7 -

si hoy parece abrasar con sus fulgores,ceniza fr ía tornaráse luego.Ta m b ié n olv ida e l a lma sus do lores,merced a l T ie m p o que le da sosiegoy, e locuente orador, su voz retumba,ext inguiéndose a l borde de la tumba.

¿ Y de mi tr iste vida que d ir égastado el corazón, vac ía e l a lma,ya no sé odiar cual otro t iempo od ié. .Del profundo pensar , mía es la palma,hal lé por f in la suspirada calma;¡mas no sé amar cual otro t iempo amé!



- 5 6 -

Si al l inde llega de la selva obscura,viv irá e l hombre casi en la inconsciencia ,ya perdida su fé prístina y puray concluirá s int iendo indiferenciapor cuanto forma nuestra vida humana,no espera, nó, con ansias el mañana,y aquesta breve y frági l existenciaparécele insufr ible, inúti l , vana. . .¡solo quiere la paz de su conciencia!

La esperanza también, un t iempo breve,sus alas de oro desplegó en mi seno;¡mas hoy! de hastio y desencanto l leno,nada me inquieta ya, n i me conmueve!

M añ an a. . . s i la ed ad , severa y f r í a ,mis sienes unge con su óleo santo,no sólo extinguirá mi propio cantomás, testigo también de mi agonía,desvanecido ese mi prístino encantopor siempre ya se anublará mi día,y el triste corazón sentirá espanto

no escuchando ninguna melodía.

¡ C u a n débil es y cuan incierto el fuegoque abrigan los mortales amadores!



- <7 —

si hoy parece abrasar con sus fulgores,ceniza fr ía tornaráse luego.Ta m b ié n olv ida e l a lma sus do lores,merced a l T iempo que le da sosiegoy, e locuente orador, su voz retumba,ext inguiéndose a l borde de la tumba.

¿ Y de mi tr iste vida que di r égastado el corazón, vacía el a lma,ya no sé odiar cual otro t iempo od ié. .Del profundo pensar, mía es la palma,hal lé por f in la suspirada calma;¡mas no sé amar cua l otro t iem po amé



O R O Y L U Z

I

L O R I A , saber, amor: ¡ardientes devaneoshonor, v i rtud, ingenio: ¡ inút i lesdeseosdel alma triste entre sus hierros presa!

De la mas dura real idad opresa,sol loza amargamente en su agonía:¡para el la empieza á anochecer el díade su pr imer grandeza soberana! . . .¡qué humil lac iones sufr i rá mañana!



— 6o —

I I

Si amor y fé no inflaman nuestro pecho,agonizantes en angosto lecho,imposible esperanza será y vanala de alcanzar la dicha sobrehumana

de tachonar de estrellas nuestro techoy ver que á nuestros pasos engalanade mil pintadas flores y que allanatodo el Parnaso su camino estrecho.

I I I

¡Creed aún en e l poder del a lma,poetas! el la los dolores calmadel frági l vaso terrenal que anima;alentado por el la, se subl ima;adquiere nueva fuerza ocultamentey, como flor que airosa se levantay los ojos y el a lma nos encanta,s iendo su or igen el humilde barro;

la Musa prenderá su hoguera santaen vuestro pecho: de Faetón el carrocon gloria regiréis en la ardua l izaque la existencia humana diviniza



— 6l -

y m ilagros veréis ¡cuan fáci lmen te! . .Luchad con honda fé, que únicamentecombatiendo hal laremos la alegríaque aquí buscamos tan ansiosamente;¡ó muramos, si creemos solamenteque háse anublado para siempre el díay que el oro no mas, sin poesía,sórdido busca e l hombre, indiferente!



N O S T A L G I A

A D O N J O S É M A N U E L F R O N T A U R A

U E N T O m ás y más íntimos amigosdetrás del frío murodel mausoleo obscuro,

que entre tantos que creen estar vivo s. . . .

Siento que al otro lado de la tumbalejana voz retumbacual eco misterioso de otra viday á el a lma adormecida



- 6 4 -

por el sueño grosero del presente,e ofrece un mas allá la muerta jente

que en eterna quietud yace dormidaOfr é c e le c um pl i d aexistencia de paz, pura y luciente.

Esos muertos g lor iosos nos esperan

allá donde no imperanfalsía ni maldad como en la t ierra;en la subl ime alturadonde no mueven guerralas sombras a l a luz radiante y pura;nos piden que guardemos su memoria ,diciend o que esta vida es i lus o ria . . . .|Ay! todo lo presente

mirando indiferente,yo muero de nostalgia de esa gloria!



I N M O R T A L I D A D D E L A P O E S Í A

A D O N F R A N C I S C O C O N C H A Y C A S T I L L O

I

>: A M A S podrá morir la Poesía !|¡ en tanto guard en su matiz las flores|! y del icado aroma, y á porfía

la grey alada en trinos seductoresel universo l lene de armoníal lorando penas i cantando amores;discurr irá en el prado i la espesurala Poesía misteriosa y pura.

P O E S Í A S Í



- 66 —

I I

Mientras a lado el Céf iro v ibrantesecretos tiernos tenga en la espesuray entre las frondas de la selva obscuravaya á encontrar á su do rm ida am ante ,

mientras del mar el eco resonantel lore perpetuamente su amarguray los r igores de su suerte dura,de sus val las graníticas delante;

en tanto alumbre la dudosa menteun solo rayo t ímido, indeciso,

de la div ina luz de Prometeo

y el corazón espere dulcemente,será la Poesía un paraísoen cuyas g lor ias inmortales creo.



F L O R E S D E I N M O R T A L I D A D

- X -

N la porción mejor, en la escogida,jamás verán marchitas sus corolaslas inmortales flores de la vida:

¡las buenas obras i virtudes solas!

Nadie hal lará las f lores deshojadasque viven de lo grande y de lo justo;

y marchitas verá las más preciadassi a l Arte solamente dieron gusto.

Este infinito anhelo hacia la altura,aspiración del alma hacia lo bueno,



— 68 —

¡ayl s ino en santo al hombre transfigura,de paz henchido déja le y sereno.

La dulce fe en el c ielo no perdidacorona con eternas laureolasá toda alma extraviada y al l i j iday la conduce en triunfo entre las olas.



U N S U E Ñ O

- > C -

N O C H E soñé un sueño misteriosoy cuyo alcance ignoro todavía:mi cuerpo transparente y luminoso.

con los más puros rayos explendía.

No tocaban mis pies la obscura tierray á mi oído vibraban dulcemente

cánticos de ese amor que el mal destierral lenando á un t iempo corazón y mente.

A los embates del dolor ajenoy de la duda al agui jón impío.



•— /0 —

sentí en mi ser inmenso poderíoy de gloria inmortal sentíme l leno.

Y era tal la fuerza de mi miradaque atravesó las selvas y montañasy do quiera en palacios y cabanassu lumbre d ifundió s in ser notada.

.¡Querrá el t iempo algún día en su carreradescifrar para mí tan dulce sueño?El a lma mía i lus ionada esperadel porvenir la l lave de que es dueño.



A L O S B U E N O S

H o u . O J a X X X .

¡ | | § U A R D E M O S el recuerdo bendecidode los que van gloriosos adelante

| después de haber con dignidad viv ido ,

c om o I r i sa r r i , C a ste la r y e l D a n te .

Seguir sepamos de su honor la estela

que nos marca el camino de la gloriay despleguemos la confiada velaal prom etido puerto de la H ist o r ia .

Con pecho f irme y ánimo altanero



supieron domeñar su adversa suerte;esperaron ayer cual hoy esperoy al fin triunfaron de la mism a m uerte .

Si maravi l las inmortales creamientras alcanza el f in de la jornada,su existe ncia de luz ejemplo sea 'á toda vida t ímida y menguada.

¡Adelante! ¡hac ia arr iba corazones!no os domine cobardes e l desmayo:ensayad de victoria las cancionesen tanto luce el venturoso rayo.

Y en la se lva, en el monte y en el va lle ,

en la c iu dad como en la hum ilde a lde a,el coro universal en loor se ensayede la luz que en los c ielos alborea.

¡Sí ! trabajar queramos, pues aunqueno es condic ión del mér ito la lucha,el repetido golpe sobre el yunque

yo sé que en la remota edad se escucha.

Habréis de hal lar vuestra eternal venturaSi combatís en pro de cuanto es bueno:



¡en semidiós al hombre transfiguraun pecho justo y al temor ajeno!

No amedrentados del rencor ni el dolo,de la verdad haremos nuestra egida.. .¡ E n cuanto á mí, defenderémé sólocon dar al mundo en mi canción mi v ida!



T I R A R L A L L A V E

Leyendo la com posición asi titulada del poeta

mejicano D O N J LIAN D E D I O S P E Z A

— - I M I —

E mis vanos ensueños de otros díasyo quisiera también tirarla liare,

mas mi doliente corazón no sabedonde hal lar semejantes alegrías.

L lorando moriré las penas mías,

como en su nido sol itar io el ave;con rostro mustio, s i lencioso y graveapuraré mi cál iz de agonías.

En mi dolor aguardaré la muerte,la muerte, la mejor l ibertadoradel mundo hosti l y la enemiga suerte.

Me cubra luego su ala bienhechoraque, a! dejar frío mi despojo inerte,me bañe tibia en su eternal aurora.



Q U I E R O S O Ñ A R

i es ley que nuestra inquieta fantasíaá ideales aspire sobrehumanos,con vosotros viv ir , ensueños vanos,

quiero, en la noche y en el c laro día,

Antes que la estación pál ida y fr íadescubra ante mi v ista sus arcanos,pueda sobre mi sien posar sus manosmilagrosas, la santa Poesía .

Y pues qu e, á el alma nu estra dele itand ocada i lus ión, en su engañoso empeño,dulcemente las horas van pasando.

Quiero v iv ir en un perpetuo ensueño:s í : dejadme soñar, v iv ir soñando.. .¿y es la vida algo más que un triste sueño?



P R E F I E R O M O R I R

L n ue v o c or o que á v i v i r e m pi e zacon inexperto corazón y vano,concluido el plazo del dolor humano

quedará s i lencioso, hecho paveza. . .

¡ A y ! ¿quién ostenta como tú la alteza

que te brindó con generosa manoel c ielor Por su influjo soberanoen tí engendró su f lor Naturaleza.

Me embarga un desal iento indefiniblesi me aparta de tí la adve rsa suertey esme ya la existencia aborrecible.

¡Ven pues á mí con tu piedad, oh muerte!¿para qué "iv ir más, s i es imposiblesin desmayo sufrir dolor tan fuerte?



D E M I M I S M O

I E M P R E el poder de la mentira es leve,mantenerse podrá sólo un instante;de la austera verda d tiem bla delante

y á levantar su rostro no se atreve.

No hay sinsabor ni angustia que no pruebe

el falaz, tembloroso y anhelante:vejeta tr iste, inquieto, agonizante,temiendo ser desembozado en breve. . .

De esa calumnia audaz la nube pardaahogarme quiere, y á mis pies expira ;que mi alma ni se postra ni acobarda.

No apagará los sones de mi l i ra ,que mi callada tumba fiel resguardamis despojos y el estro que me inspira.



M O R I R C R E Y E N D O

- x -

« e s e c i e l o a z u l q u e t o d u s v e m o s

ni e s c i e l o n i e s a z u l »

RRGÚNTOME afanoso en mi desvelosi todo en el amor será falsíay esta duda mortal desgarra, ¡ impía

siempre! mi corazón en desconsuelo.

De esta locura el fervoroso anhelo

ambic iona volará otra a lma, fr ía(y al saberlo quizá fallecería)q u e , cual la esfera, no es azul ni cielo.

Más quiero conservar tan dulce idea;si a leja mi dolor y pesadumbre,siempre m'í alma en su existencia crea.

D e mi ventura en la eminente cu m bre ,quiero en todo creer . . . ¡Aún cuando seamentira mi ideal, así me alumbre!



F L O R E S I N M O R T A L E S

| E nuestra vida en el jar d ín las floresdebemos cult ivar de los deberes;

jj no las que son ensueño s de p laceres

que al fin nos dan espinas y dolores.

Debemos cult ivar esos amoresque no saben brindarno s las m ujeres ,F a b i o , si cuerdamente ya prefieresdesdeñar sus halagos seductores.

Nuestra fé en el Señor, nuestra esperanzay ardiente caridad hacia el hermanomísero que de Cr isto es semejanza,

si el pecho l lenan, no suspira en vano:¡en la eterna virtud pone confianzaque es la herencia mejor del ser humano!



A M O R A L A R T E

U A N T O S pulsan la l ira son hermanosde esa hermandad del corazón que enca nta.

que á todo noble espíritu levantade la miseria y el dolor humanos.

Terror de demagogos y t i ranos,luminosa falange augusta y santa, .su milagrosa inspiración espantadudas, anhelos y temores vanos.

El coro cuasi celestial contemplo:quisiera yo laurearles uno á unoque en su grandeza mi ánimo retiemplo.

C ua lqui e r a m a s que y o se r á opor tun o;sé que darme podrán lección y ejemplotodos de inspirac ión; de amor ¡n inguno!

P O E S Í A S ó



E L M U N D O M I Ó

N el ayer mi esp ír itu ane gad o,n o pue d o c om pr e n d e r la E d a d pr e se n te ;

,de cuanto me rodea vivo ausente;mi corazón entero es del pasado!

Aquel mundo que fué, no sepultadohab rá de estar a mi cariñ o ardien tey, a l contemplar lo v iv ido y sonr iente,

mi espír itu se siente di latado.

Pueda s iempre v iv ir con sus fulgores;me infunda en mi camino su nobleza,como le he dado todos mis amores.

Toda cultura y c iencia en é l empieza

y al adorar sus inmarchitas flores,sé que nunca serán fría paveza.



M I S I Ó N D E L P O E T A

A B E el vate por qué vino á la tierra?;ó en desengaño tal y pena tanta,aún ignora él mismo por qué canta

entre los roncos gritos de la guerra?

A su destino altísimo se aferray, con ingenio s ingular que encanta,talvez la nada al ocu ltar que espantade nuestra vida todo mal destierra.

Solo él conforta el corazón dolientey, quizá sin creer, amando apenasinfunde fé y amor a toda gente.

Apura entero el cál iz de sus penasy, con sereno rostro sonriente,transforma en luz el hielo de sus venas.



L O S P O B R E S

s para mí sagrada la pobrezaque su estado soporta dignam ente

y, s i humilde, industr iosa yobediente,se l leva m i aten ción y mi terneza.

Mas si soberbia á amenazar empieza

el concierto y la paz entre la gente,quis iera e l rayo v ibrador, tremente,para abatir su indómita fiereza.

No el ba jo pueblo agítese i racundo;el r ico, el pobre, el sabio y el obrerocada cual trae su mis ión a l mundo.

Ni olv ide que el Señor, pobre y austero,fué, al redimirnos con amor profundo,en la t ierra y los c ielos el pr imero.



C I E N C I A P E R F E C T A

| P E N A S puede el hombre, de la c iencia

j alcanzar la mitad: la que le es propia;

¡i ¡eternam ente sufrirá la ino pia

del perfecto saber y su excelencia!

L a más constante y úti l existenciavir i l y fuerte, con fatiga acopia

incompleto saber: pál ida copiade aquel que ambic ionaba su vehemencia.

La mujer solamente de la esferale enseñará la otra mitad divinay le guiará en su perennal carrera.

Su misteriosa ciencia y peregrinay fé le infundirá por que no muera,si no es como un sol cuando decl ina.



A L T E Z A D E L A R T E

L G O hallareis al Arte de sagradoaunque profano su ministro sea,si en su servicio el corazón emplea

en su nobleza alt ís ima extasiado.

Ap rende á desdeñar todo c uidad o

quien en su l ibro siempre abierto leay en su excelencia redentora creadel dolor y las sombras del pecado.

En las angustias de la triste vidadel néctar suyo el celestial sabortrasportar sabe á el a lma enardecida

á existencia más alta y superiorY o m i a m bi c i ón a l l í v i e r a c um pl i d a :¡tanto redime su infinito amor!



L A E X I S T E N C I A

A D O N A B R A H A M D E S Y L V A Y M O L I N A

T J É vale o signif ica la existencia?s i lo pensamos bien, menos quenada;pasa nuestra niñez, breve alborada,

y l lega en pos la edad de la conciencia.

D e j a n d o pa r a s i e m pr e la i n oc e n c i a ,vamos por senda estéri l é ignorada

y en tan inúti l como hosti l jornadanos f la jela implacable la experiencia.

Á través del rodar de las edadescreemos columbrar por un instantedel bien las fuj it ivas clar idades.

El a lma nuestra entonces, vaci lantecontémplase entre dos inmensidades,¡un misterio detrás y otro adelante!



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L U Z Y T I N I E B L A S

A R A expresarnos clara y dignamentey con qu istar los lauro s de la famadebemos, en el vasto panorama

de la v ida, estudiar constantemente.

Desdeñaremos la vulgar corr iente

que amortece el esp ír itu ó le infam a;con su poder la C iencia nos inf lamael corazón en fé y en luz la mente.

La plebe en ruda l id luchará en vano;la fuerza de su número podríadestruir e l orbe con imbéci l mano;

¡mas no domeñará la Poesía ,mar iposa de luz que, v i l gusano,se torna entre ignorancia odio y falsía!



S O L U C I O N E S D E L A L I B E R T A D

I N ingenio y esfuerzo el edif ic ioque esbelto y firme se elevara un día,no ostentase su noble gal lardía,

de la bondad de su arquitecto indicio.

Imagen fué su fábr ica del - ju ic io

y honrado corazón que lo alzaría¡mas ay! la turba indómita y braviaminó en su base inmenso precipic io.

E l pueblo, eterno Eró strato del m un do ,l levado así de pseudos pensadores,con ceguedad agítase i racundo;

de la verdad los viviros fulgoresosa en vano negar, mientras profundocava un horrendo abismo de rencores.



E L M U R M U L L O D E L A E N V I D I A

— A LA M E M O R I A D E S C H O P E N H A U E R —

N coro universal de aplauso canta

el triunfo del poeta y del artista

que no igualada g lor ia se co nq uista

do quiera vá su vencedora planta.

Es luz e l pensador: enseña, encanta:¿qué cosa habrá que á su poder resista?? Y hemos de ver que aún la env idia insistaen combatir le, con ceguera tanta?

¿A tan preclara y permanente gloriala fur ia que opondrá?qué hará su orgul lo?D e ver la resignada no hay mem oria

¡S i le n c i o! y e sc uc h a d : e se m ur m ul loque n a d i e c om pr e n d i ó. . C r e e e n su v i c tor i a ,y e l tr iunfo a jeno considera suyo!



H I P O C R E S Í A

cada grande y bueno un Iscario te

sigue los pasos cual la noche al día,

que complacido el rostro cruzaría

al austero varón con vi l chicote.

Observador no habrá que no lo note:

c a r g ó e l D a n te su c r uz : la e sposa -h a r p í a ;de Cesar , Bruto e l envid ioso espíavi l asesino fué y de Roma azote.

C ua n d o, l i br e s d e fé r v i d os a n h e los ,la verdadera vida de las almasá disfrutar vayamos en los c ielos;

al empuñar las v ictoriosas palmas,olvidados del todo estos desvelos,•no nos engañarán mentidas calmas!



D E S T I N O D E L G E N I O

- X -

EN E L C E N T E N A R I O

D E D O N A N T O N I O J O S É D E I R 1 S A R R I

I ^ ^ I ^ I J A M A S podrá existir ningún profetaj ipara el t iempo y luga ren que ha na cid o:| | le paga el mundo con desdén y olvido

y cree concluir con el gigante atleta.

Bien podrá ser a lt ís imo poeta,d iv ino pensador; é l combatidopor la envidia será y escarnecido,que la ignorancia audaz no le respeta.

Ejemplo sea en nuestra adversa suerte,a l contemplar la in iquidad humana:¡sabe el noble varón, sereno y fuerte

yendo en pos de la Lumbre soberana,q u e , al salvar los dinteles de la muerte,en todo un mundo v iv irá mañana!



P A R A Í S O É I N F I E R N O

I S L U M B R O el Para íso en su presencia :su mirada, su voz, su movimientono son de un ser m ortal: lo sé , lo s iento,

son de perfectahonest idad la esencia .

D e s lúm h r a m e su a l t í s i m a e x c e le n c i a ,ref le jo celest ia l , como presiento,del eterno Increado Pensamiento

fuente de toda luz y toda ciencia. . .

Al anegar mi v ida en su mirada,su acento al escuchar por que del iro,

ruge en mí como fiera encadenada.la indómita pasión y sólo aspiro,

pues ocultar la debo sofrenada,¡a y ! á morir en infernal retiro. . .



L U Z

O L O amo su virtud; no mi deseoni pensamiento he puesto en cosa algumque pu dieran el tiemp o ó la fortuna

evar consigo, como bien lo veo.

He dado á mi pasión más d igno empleo:sus excelencias cantaré una á una;

¿cuá l es mayor que las demásr ¡nin gu na !¡son todas g lor ias en miniatura, creo!

Mi estrel la tutelar mostrarme quisoen la beldad de Lu z. resplandeciente ,á los que gozan ya del Para íso.

Un rayo solo de este sol mi mente

qui so e n c e n d e r , d i c i é n d om e : ¡E s pr e c isoque á mí te alces del vulgo de la gente!



A M O R P L A T Ò N I C O

<<<iìr>>

| ] L deslumhrar mis ojos asombrados

11de la Lu z mia la em inente alteza,

|no pasó leve sombra de im pureza

por mis ensueños a su altar l levados.

Viven mis pensamientos coronados

de fé y lealtad, de amor y de nobleza,de mi señora á la sin par bellezaen ofrenda ternís ima elevados.

Nada mortal de tanto bien deseo;

suspiro por la paz de su conciencia

si su pureza inmaculada veo.

Fuente de mi sa lud y toda c iencia ,solo en el mundo con firmeza creoen su v irtud y a lt ís ima excelencia .



C A S T I L L O E N C A N T A D O

E i lusiones alcé todo un casti l lode imponente amplitud, mas sin c imientoy, a sus primeras ráfagas, el viento

en lontananza disolvió su bri l lo.

La tr iste real idad cual un rastr i l lonivelador pasó do fué su asiento,;ay ! sin dejar en su furor violentoun m árm ol, un m adero, n i un ladr i l lo .

De lutos viste y á l lorar se incl inaesa i lus ión que mi a lma consolabasu miserable y prematura ruina.

¡U n d ulc í s i m o e n sue ñ o a te sor a ba !despierta sol lozando y la i luminacon su luz la verdad que no esperaba.



L A D I V I N A C O S E C H A

S T A existen cia de do lor, perd idaserá para la obscura muchedumbremientras piadoso desde el c ielo alumbre

la ardiente fé, que es bálsamo de vida?

¡ Ay no! el la es fuerza y luznunca extinguida,inefable y d iv ina dulcedumbre,aspirac ión á la eminente cumbredo toda c iencia y hermosura anida.

Un paraíso su certeza ofrecepara el a lma creyente intacta y pura

que la v irtud acendra y enaltece.

E l D i v i n o H o r te la n o se a pre suraá recoger la fruta que apareceya en su huerto en sazón, dulce y madura.

P O E S Í A S



E L M E J O R T E S O R O

N esta obscura selva de tristezasque eternas dudas y dolor delatan,famélicos los hombres se arrebatan

los unosá los otros sus r iquezas.

Lejos de la piedad y sus ternezas,

de despojarse mutuamente tratane n fur e c i d os, y entre sí se matanen luch a fiera por las áurea s piezas. . . .

Mas no es aquel mi campo de combate -

otras r iquezas yo del c ielo imploroen que se sacie el alma y se dilate.

Nunca sabré correr en pos del oro:¡alma que el vuelo en su presencia abate,jamás de la virtud tendrá el tesoro!



I N F L U J O D E L A N A T U R A L E Z A

L almo sol que los espacios doradifunde en tcrno universal contento

y la pradera en flor y el mar y el vientoen coro cantan á la nueva aurora.

Osténtase r isueña y seductora

Naturaleza y, a l oir ía atento,em bebe el alma un celestial concentoque alegra toda la extensión sonora.

Amor en e l la está, que dá la v ida:lejos de su viv íf ica presenciavegeja tr iste e l a lma adormecida.

Su secreta y alt ís ima excelenciaá esa lumbre que está casi extinguidasabe avivar con misteriosa influencia.



E S P E R A N Z A

^ ¡ N I M O , corazón! inút i lmente

I sus dardos lanza contra tí el destino!I

al fin se apiadará el adverso sino,por mitigar este dolor presente.

Entre el ignaro vulgo de la genteva, fatigado y triste peregrino,haciendo á duras penas e l caminomi atr ibulado espír i tu dol iente.

Pe ro vislumb ra el a lma otro horizontedo de la gloria el sol no t iene ocaso,do la dicha es ver da d; no som bra vana .

Tras el desmayo postr imer, el monteescalará del áspero Parnaso;¡s i hoy agoniza, v iv irá mañana!



D E MI M U S A

líj§j¿^>LEGO hasta mí la virgen ruborosaijj de porte aristocrático y esbelto,

con el cabello destrenzado y suelto

y con divina faz esplendorosa.

S u voz vibrante, c lara y melodiosa,del c :e!o descendió, como estoy c ierto,d ic iendo así:— P ue s la i lusión no ha muertoen tu fiel corazón, seré tu esposa

Quise cantar, mas pretendilo en va n o:las apagadas cuerdas de mi l irapulsaba mal mi temblorosa mano.

S i á los mismos arcángeles insp ira ,es para mi su estro, sobrehumanoy dice sólo al corazón: ¡suspira !



D E M I M U S A

-X -

E misteriosa inspiración el fuego

siempre encendido en el hogar del alma,mis dudas vence, mis dolores calma

tra iéndome la d icha y e l sosiego.

Mi noble Musa á e l amoroso ruego,brindarme suele su dif íc i l palmay en su fontana cristalina en calma

mi pensamiento y corazón aniego.

Alumbre mi existir con sus fulgores,que d i mi M us a los secretos tienendel Paraíso para mí sabores,

y á enaltecer mi espír itu previenen

cantos en tal manera seductoresque en el lejano porvenir resuenen.



E L Á N G E L D E M I G U A R D A

p^gj j | J N G E L de amor que por mi bien suspira(¿gpsjj i j ivelando p o rm i dicha ocultame nte:^^~[ ¿ r ' s i d e m i la d o por m i m a l a use n te ,

con grato influjo su virtud me inspira.

Sabe templarlas cuerdas de mi l ira

que en su loor resuenan dulcementey, al confortar mi corazón doliente,con vista inmaterial me al ienta y mira.

Bendito sea el ángel de mi guarda,si por la senda guía derecheraá el a lma tr iste y débil que acobarda,

y, al prometerle la div ina esfera,disipa con su voz la nube pardaque el horizonte amenazaba fiera.



T O R R E M Í S T I C A

- x -

( A L E G O R Í A )

E Ñ O R A : tu excelencia no igualadasuele entrever mi ardiente fantasía,en sus sueños de gloria y po esía ,

cual torre esplendorosa y elevada.

Aé r e a c on str uc c i ón , a quí a r r a i g a d a :

;y alcanzar hasta el cielo, desearía! . . .por él suspira en el radiante díay en' la n oc he , serena y estre llada .

Creo escuchar un canto mister iosoque d i el la se difunde en lontananza,roban Jo a m is sen tidos el rep oso .

¡Eco de nuestro amor s in esperanza,vá en busca del concierto sonorosodel alto coro, y su eternal bonanza!



A M I S C A N T A R E S

E mi existencia -la mortal carrerasi yermo un día fué, ya le infundieroná n i m o m i s C a n ta r e s , -que r om pi e r on

como el con cierto que á la auro ra espera.

A infiVos de la ardiente primavera,como las f lores del jardín nacieronde viv idos matices y crecieronpor una Luz velados hechicera

¡Hi jos del a lma! g lor ia y a legr íahonesta y pura que engendré, soñandoen la t ierra alcanzar la gloria mía:

al partir , os bendigo sol lozandoy, si no hubieseis de morir un día,venturoso muriera yo cantando.



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E L F I L S D U T I T I E N

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éalnx Don alo fut le doux nom de celledont la forme terrestre cul ce divin contour;

dans sa blanche poitrine était un cœu r fidèle,

et dans son corps sans tache un esprit sans détour.

Le fils du Titien, pour la rendre imm ortelle,

fit ce portrait, témoin d'un mu tuel am our;

puis II cessa de peindre d com pter de ce jour,ne voulant de sa ma in illustrer £ autre qu'elle.

Passant, qui que lu sols, si Ion cœu r sait aimer,

regarde ma maîtresse avanie de me blâmer,

et dis si par hasard la tienne est aussi belle.

Vols donc comb ien c est peu que la gloire ici-bas,

puisque, tout beau qii il est, ce portrait ne vaut pas.crois-m* en sur ma parole, un baiser du mo dèle.

A L F R E D D E M U S S E T



^ ^ ^ ^ ^

E L H I J O D E L T I Z I A N O

— I M I T A C I Ó N D E A L F R E D O D E M U S S E T —

EA ' TRI Z Donato fué el nombre de aquéllaque tuvo aquí en la tierra esta divinaforma de genti leza peregrina

y un corazón de fuego latió en el la.

E l h i j o d e l T i z i a n o á e n a lt ec e llasu paleta encantada la destinay al retratarla su labor terminay su pasión correspondida sel la.

¡ O h ! pasajero! si a lgo de amor sabes,contempla á mi t irana al reprocharmey dime si la tuya es tan hermosa.

Por ella sé olvidar mis penas gravescon besos repetidos, al gozarmede su boca dulcísima y sabrosa.



L A G L O R I A

^

^ ^ f U Á N incurable el mal de que padezco!I mi única esperanza es i lusoria

s—saaJÍ, y, en los anales de la a u s t e r a H i s t o r i a ,ni una modesta página merezco.

Si á mi pesar las letras no enriquezco,

padeciendo nostalgia de su gloria,¡de mí guarden simpática memoriaque mi existencia toda les ofrezco!

¡A y ! ni la dich a ni la paz co ncib osin esa humana gloria, que arrancaraá cuántos de su bien están gozando!

Solo el reflejo de su luz recibo;y á ser entera mía la forzaray estoy por e l la s iempre suspirando.. . .



F U E N T E D E A M O R

\ mas aé rea y florecida plantaque los ojos y el a lma nos en can ta,extrae siempre sus vitales jugos

de las entrañas viles de la tierra.

También el germen del amor me espanta:pur ís imo a los c ie los se levanta,

romper quer iendo miserables yugos;¡y sus raíces en la carne aferra!



A M O R S E C R E T O

E cr . s i T o e n m í m i s m o c o n c e n t r a r m e ,

¡oh mi luz , oh mi b ien ! cu an d o co n s igo

p o r m i v e n t u r a c o n v e r s a r c o n t i g o

y en tu be l leza ce les t i a l go za rm e.S é q u e n o p u e d e s d a r m e

p ú b l i c a s p r u e b a s d e t u a m o r ; y a m i g o

s o l o m e l l a m a s , no d e b i e n d o a m a r m e

ni a p a r e c e r e n s o c i e d a d c o n m i g o

¡ N o p u e d e s d e s e a r m e . . . .

y en lo ín t im o de l a lma te b en di go !



R I M A S

A I L H en mis cantos la perd ida calm;t

yaúnbnscoen el los la g lor iosa palma:

s i pueden carecer de inspirac ión,siempre serán la esen cia de mi alm a:¡ los escribí con todo el corazón!



E S P E R A N Z A

N haz nutrido los dorados rayosdevuelve aun punto el quemador espejo

i y el fuego estalla á su vivaz reflejo,tr iunfando luego el implacable ustor io.

S i ignora as í mi Numen los desmayosporque en un punto solo ha concentradolas facultades de que fué dotado,J S U lauro terminal será i lusorio?



I N M O R T A L I D A D D E L A S L E T R A S

| t o d o e s t á s o m e t i d o á l e y d e m u e r t e ,c u a n t o h a y , a l t r a n c e f u e r t e ;

mas de l o lv ido á s a lvo

y o s é qu e hay un tes o ro

de mas va lo r qu e e l o r o :

; v e r s o s d e O l m e d o , p r o s a d e M o n t a l v o !

p o k s 1 a s

<i Vita sinc letteris m o r . * i 'x/ .> .

ROÜEUTSON



/ A / V /

V E R D A D D E L A P O E S Í A

| A P oes ía n o es un a ar te vaga

n i ext ra ñ a en tod o á la razón s e gu ra ;

q u i e n l l e g a á c o m p r e n d e r l a n o d i v a g a

c o n i n s a n o s d e l i r i o s ; a l c o n t r a r i o :

fun da en la e tern idad s u an helo var iod o e n c i m i e n t o s g r a n í t i c o s p e r d u r a .



I N T E N S I D A D D E L A M O R

¡UAI. s u e l e a c o n t e c e r q u e n o d o m i n a

i una extens ión i t rual toda mirada.

] as í t am bién e l a lm a, pe reg r in a

d e l c a m p o d e l s a b e r , s u e s t e r a a m a d a

compren derá mejor s i ¡ a i lumin ala luz qu e de ot ras a lm as no es no tad a:

¡ a m a r p o d r á m e j o r , m a s h o n d a m e n t e !

q u e e l n e c i o v u l g o , i g n a r o , i n d i f e r e n t e



I M P O T E N C I A D E L A E N V I D I A

E l a verdad hac ien do tab la ras a

r o m p e l a E n v i d i a su p r u d e n t e f r e n o ,

q u e e l f u e g o d e l o s r e p r o b o s l a a b r a s a :v o m i t a s a n g r e y l o d o , y s u v e n e n o

e l r u m b o t u e r c e y , a l v o l v e r , t r a n s p a s a

a l mi s mo corazón de in famias l l en o .



L A M A S D O L O R O S A M U E R T E

Y de aquél que se v io s iempre a l abr igo

de l c rue l do lor , y su en em iga s uer te

n o q u i s o c o n c e d e r l e u n e n e m i g o

qu e h ic i era m en o s rea l su prop ia m ue r te :pues y a en e l t r an ce in ev i tab le , in er te ,

rec ib i rá e l r i gor de s u cas t igo !



E N L A B R E C H A

ERO n o es la t e m pes ta d e tern a

•n i es in ven c ib le , n ó , s u poder ío ;

s i empre con e l do lor e l b i en s e a l tern a

cual se su ce d en el ca lo r y e l f r ío .

S i nuestra v ida en e l pesar se interna

co m o barquil la , en cau da los o r ío ,a l lin ar r ib ará a l de s e ad o pu er to

á la es peran za y car idad ab ier to .



V O C E S DE LA T U M B A

A. voz del moribundo cavernosa

if K ^ Í ' s e aP a r a n o s o t ; r o s profecía,

ESamm^aísl aue en el trance fatal de laue en el trance fatal de la agonía

para é l comienza á clarear el día

al borde mismo de la abierta fosa.

En nuestro febril sueño de un instante

respetemos y honremos á los muertos:

ellos al reino incógnito adelante

fueron: gozan quizá la Luz radiante

y ya al eterno amor están despiertos.



E N E L Ú L T I M O D I N T E L

E ¡ a M u e r t e a l l l e g a r a l r e i n o o b s c u r o ,

la f i cc ión de la Vida se derrumba;

de jan do en e l d in te l s u man to impuro ,

p e n e t r a e l h o m b r e á l a c a l l a d a t u m b a .

A l t r a s p o n e r a q u e l ú l t i m o m u r o ,y a a p e n a s s u a p a g a d a v o z r e t u m b a

y es la losa en qu e es tá su no m br e es cr i t o

un a puer ta que s e abre a l in f in i to .



P O R E L M A R D E L A V I D A

N i d ea l d e p e r f e c c ió n b u s c a n d o ,

J | v o y p o r e l m a r d e l m u n d o n a v e g a n d o .

P e r e g r i n o d e a m o r , á o t r a s c o m a r c a s

voy de la v ida por e l c re s p o o cé an o ,

oro no l levo en mis fe rrad as a rca s

¡ oh f ú l g id a I l u s i ó n ! m i e n t r a s m e m a r c a s

en lon tan an za un idea l , n o en va n o ,

a l lá l e jos co lumbro en la r ibera

l a e t e r n a M u s a q u e á s u a m a n t e e s p e r a .



E L S U E Ñ O D E L A V I D A

ABRICANDO cas t i l los de ven tura

por s i em pre e l a lma en s us en s u eñ os v i ve

y , cu an do más d i c ho s a s e f i gura ,

ante la real idad host i l y dura,

c o n e n c e n d i d a s l á g r i m a s e s c r i b e

en las hojas del l ibro de los añoss u s c r u e l e s y p e r p e t u o s d e s e n g a ñ o s

E l cas t i l lo de v i en to , de repen te

c o n t e m p l a r á d e s h e c h o y d e r r i b a d o

y , en e l n uevo temblor que e l a lma s i en te ,

n o c r e e y a v i v i r; s í , h a b e r s o ñ a d o :

- ;c óm o p u d o s e r s i e r t o l o p a s a d o

si l e p a r e c e s u e ñ o l o p r e s e n t e ?



E L I N V I E R N O

, Í | | 1 S ¡ ¡ Ó M O no preferir el rudo invierno| | Í | | | | j S Í oculta entre sus nieves la esperanza?

[¡tras su frígido manto el alma espera

la ardiente y florecida primavera.

Que su poder sabemos no es eterno

y en pos de su rigor vendrá bonanza

y llenará el alma que todo alcanza

de luz y aroma el monte y la pradera

La resistente nieve inmaculada

que por do quiera ostenta su blancura

es de la vida imagen acabada:

ante el vivido sol se transfigura,

deshaciéndose al fin sin ser notada

al dulce influjo de su lumbre pura.

Al calor de los cielos libertada,

roto el molde en que estuvo aprisionada,

ascenderá invisible hacia la altura...



D O S F R A S E S

(A L P O E T A D E L A S « D O L O R A S " )

¡¡ más de un a v ez . co n m ov idoy c o n a c e n t o s i n c e r o ,

d í j o m e q u e d o , a l o í d o :

"•¡Yo me siento caba llero! •<— Y l o e r a en t o d o , á m i v e r ,

c o m o p u e d o c o m p r e n d e r

ahora , que le he perd ido



I I

¡ F r a s e d e a l c a n c e p r o f u n d o ,

a q u e l l a ! e n c e r r a b a u n m u n d o :

e l m u n d o d e l s e n t i m i e n t o

C u a n d o l a r e c u e r d o , s i e n t o

qu e s ub e e l l l an to á mis o jo s .

Y , e n e s t e m u n d o d e a b r o j o s ,

; q u é p o d r é d e c i r d e m í ?¡ s o l o q u e p o e t a f u i ,

y q u e , e n t r e d u d a s y e n o j o s ,

mi p rop io l l an to bebí !



E N P E Ñ A L O L É N

uí tan c i ego , que n o v í ;

t a n n e c i o , q u e n o p e n s é :

y so lo ya tarde v í ,

pues á t i empo n o mi ré ,

¡ cuán to fue lo que perd í !



M I F U E N T E C A S T A L I A

OM O en !a peña del Oreb un día

la vara de M o i s é s ha l ló u n a fu en te ,

as í t ambién s ucede á e l a lma mia :

brotó en e l la un a fuen te de poes ía

a l r u d o g o l p e d e l d o l o r v e h e m e n t e .



L E Y E N D O A S C H O P E N H A U E R

i a lgo c rees va ler , obra y e s p e r a

y s in tem or s erv i l haz lo pr es en te :

compren da a l f in la in adver t ida gen te

que no es tu s i t io la mtlgarc schicra, ( i )

s i n o m a s b i e n l a e t e r n a p r i m a v e r a .

i ; I . a D i v i n a C o u u ' t l i : i , ili< l D . -n it c



H I S T O R I A S Q U E S E R E P I T E N

©•wat

C JA NT O e l h o m b r e a q u í e n la v i d a

p e n s a r p u d i e r e ó d e c i r ,d i c h o y a e s t a r á ó p e n s a d o :

e l m u n d o , q u e t o d o o l v i d a ,

l l e v a e n s í e n t e r o e l p a s a d o

y e n g e r m e n e l p o r v e n i r .

l ' O K S I A S 9



f O M ü H E A MAD O L A A N T I G Ü E D A D

*Ks) A S r a r a s c m s P a s d e l i n g e n i o a n t i g u o

b u s c o e n el c e n i c e r o d e l p a s a d o :

b u s c ó l a s y a l h a l l a r l a s a t e s t i g u o ,

e n l o í n t i m o d e l a l m a a l b o r o z a d o ,

que es e fu eg o , es a luz , n o s e ha ap ag ad oni n u n c a m o r i r á ; p e s e á l o s t i e m p o s

¡ a y ! á p e s a r d e s u t a m a ñ o e x i g u o .



M I D O L E N C I A

EN K l . OCTAVO ANIVERSARIO DEL NACIMIENTO DELNIÑO DON CARLOS DE 1 R 1 S A R R I Y VALDIVIESO

XISTIRÁ p o e t a v e r d a d e r o

q u e n o s u s p i r e p o r l a E d a d p a s a d a

ó b i e n n a c i d o c o r a z ó n a u s t e r oqu e al t iem po aqu el no vue lva su mi radar



J U S T I C I A D E L A O P I N I O N

A infa l ib le y sant ís ima opinióncondenó a l dulce Salvador Jesúsá muerte ignominiosa en una cruz;

c o n d e n ó á C o l ó n . . .



E X P E R I E N C I A

i e l m u n d o h a d e s e r S a n c h o , s e d Q u i j o t e , "

un f i lós o fo aus tero me dec ía

y t e m e r o s o y o m e e s t r e m e c í a

de ha l lar , en vez de un S a n c ho , un I s c ar io t e .



|fs)EE m u c h o y p i e n s a m á s ,

o t a h a b l a p o c o : a s í v a l d r á s .



H U M O R A D A S

ARA e l m é r i t o s i e m p r e e s t á n a b i e r t a s

¡ de la in ju st ic ia y e l d ol or las pu er ta s .



H U M O R A D A S

U É t r a n q u i l i d a d , q u é c a l m a

reina en lo ínt imo del a ima

i n q u i e t a y e n t r i s t e c i d a ,

c u a n d o u n a ñ o y o t r o a ñ o

hacen al f in ver la v ida

c o n o jo s d e d e s e n g a ñ o ! . . .



H U M O R A D A S

REE olv idar s u cu lpa en e l ban quete ,

e l m alv ad o ; de l jus to á d i feren c ia

q u e n o t e n i e n d o n a d a q u e l e i n q u i e t e -

rec ré as e en la paz de s u co n c ien c ia



H U M O R A D A S

¡SOS?

IERDE el m u n d o en p o e s í a

c u a n t o g a n e en i g u a l d a d ,

q u e d o n d e no hay v a r i e d a d

re in a la m o n o t o n í a .



H U M O R A D A S

IENTRAS l a edad e l br i l lo peregr in o

d e l a v i s t a m o r t a l v a c o n s u m i e n d o ,

los o jo s de la e tern a va n s e ab r i en do

de la verdad a l r es p lan dor d iv in o .



H U M O R A D A S

U E N T E de mi bienandanza

so n los p e n s a m i e n t o s m í o s ,

g r a n d e s c o m o la e s p e r a n z a ,

c u a l la r e a l i d a d s o m b r í o s .



H U M O R A D A S

L s u a v e a r o m a d e l p r i m e r a m o r

n os t rae á veces un mor ta l do lor .



H U M O R A D A S

- X -

E l a e n c e n d i d a b r a s a el f u e g o a r d i e n t e

^ l l eva en s us o jo s , á los qu in ce a br i le s ,

la d o n c e l l a : y p o r e l l o s , d u l c e m e n t e

tru eca en floridos , fér t i les pe ns i le s ,

l o s a g r e s t e s s e n d e r o s d e l p r e s e n t e .



H U M O R A D A S

ft/fá^Pz^í}- dulce t rato de una hermosa, un día

I ' ^ a ^ i j d e s p e r t ó e n m í e l i n g e n i o a d o r m e c i d o :

f l l f e s l s s l y a u n q u e t r o c a d o y a e n c e n iz a fría

e l f u e g o d e e s e a m o r , e s c l a r e c i d o ,

s u p e r e n n e r e c u e r d o b e n d e c i d o

aún con s u e la y a l i en ta e l a lm a mía .



H U M O R A D A S

ÍBIERA y o en la fuen te de l o lv ido ,

por ar ra n ca r tus pér f idas pa la bras

d e a q u e s t e c o r a z ó n a d o l o r i d o .



H U M O R A D A S

i nace del espír i tu la idea

tu int imidad la dicha me dar ía ,

y v iv iendo á tu lado alcanzar ía

e l l auro en que mi an helo s e rec rea .

P O E S Í A S



H U M O R A D A S

- X -

E v i v E m i e s p e r a n z a , a l b o r o z a d

c o n t e m p l a n d o tu v i v id a m i r a c



H U M O R A D A S

i has de ser en la t ierra mi consuelo

c o n d u c i d o p o r t í . l l e g a r é a l c i e l o .



H U M O R A D A S

i . eco solo de tu dulce nombreme redimiste como Cristo al hombr

podrá haber mañana que me asombr



H U M O R A D A S

( A L S u e l e n d o s a r r o y o s , q u e al ¡ u n t a r s e ,

m e z c l a n s us l in fas con murmur io b lan do ,

tu d e s t i n o y e l mío a l en lazarse

p a r a s i e m p r e , s u d i c h a i r á n c a n t a n d o .



H U M O R A D A S

y gen t i l y vaporos a

; es la f igura de mi d u lc e am ad a

br i l la en su faz grac iosa

a lgo como la luz de la a lborada ;

y s u v o z m e l o d i o s a ,

en que mi amor s e goza ,

v ibra cua l l i r a , de án ge les puls ada .



p , . ^ S7?,,.qp.„^P 5 ^ , . . q a „ , ' t C l c

h,„p,p..SZr' ^L.QP.MÍT? ^S„fi

H U M O R A D A S

a r a s i e m p r e o l v i d é t o d o t o r m e n t o

al anidar en ti mi p e n s a m i e n t o ;

; y no s e r á que á la p a s i ó n te a b r a s

si en s u s p i r o s , m i r a d a s y p a l a b r a s

r e b a l s a á mi p e s a r el a m o r mío,

c o m o r e b a l s ael

án forade un

r ío?



H U M O R A D A S

OMO ar ru l lo dulc í s imo de l ave

q u e á m o d u l a r e m p i e z a u n a c a n c i ó n ,

tu a c e n t o e s c u c h o , m u s i c a l y s u a v e ,

y es toda p ara tí mi ad m ira c ió n.

M a s a l c e r r a r m i o í d o á o t r o s a c e n t o s ,

cua l s i fueran s us ur ros de los v i en tos ,

y ab s or t a en tu be l leza la a ten c ió n ,p o r a n e g a r m e e n t u s c e l e s t e s o j o s

que d i j e ron , n o s é , tus lab ios ro jos .



H U M O R A D A S

L s u a v e r e s p l a n d o r d e t u m i r a d a ,

c o m o u n d e s t e l l o d e l a L u z i n c r e a d a .

* i lumin a y co n s ue la ; mas n o ab ras a :

s e m e j a p a r a m í l u m b r e s a g r a d a

q u e a l a n e g a r e l a l m a e n a m o r a d a

c o n d u l c e d a r d o e l c o r a z ó n t r a s p a s a .



H U M O R A D A S

^

¡UANDO e s c u c h o l a m ú s i c a s u a v e

; de tus pa lab ras , qu e me ar ro ba e l a lm a,

j c u a l g o r g e o d u l c í s i m o d e u n a v e ,

M a r í a , t e m o q u e mi e n c a n t o a c a b e :

t e v e o d e s p l e g a r o c u l t a s a l a s ,

y como án ge l de luz , con un a pa lma,

ten der e l vue lo á las e téreas s a las .



H U M O R A D A S

— . f i t i —

O R t í r e f lo re c ió mi p r im ave ra ;

de t í mi a lma en amorada es pera

u n i n e f a b l e g o c e i n d e f i n i d o . . . .

D e s p i e r t o p i e n s o e n t í , s u e ñ o d o r m i d o . . .

Si por mi m al , in grata me d es d eñ as ;

s í , c u a l y o s u e ñ o , c o n m i a m o r n o s u e ñ a s ;

¡ d i m e , m i bien, p a r a a g o t a r l a e n t e r a ,e n d ó n d e e s t á l a F u e n t e d e l O l v i d o !



H U M O R A D A S

Ül! A M A S daré a l o lv ido

tu du lce n om bre qu e rep i te e l l ab io :

I; tu am or hizo m e sab io

y p u e s t e h e c o n o c i d o ,

y a s é que s oy fe l i z de haber n ac ido .



H U M O R A D A S

A de cosa ninguna me preocupo.>. si no es de mi triste alma ena m orad a:

;q ué aprendo? pregu ntáis: solo me ocupoen la inefable c iencia de mi amada.;Sin ella el orbe para mí no es nada!



V I T A

o e x t r a ñ e s , n i ñ a ,

s i humi lde imploro

tu amor l lorando. :

qu e en es ta v ida

s u f r i m o s t o d o s ,

porque es un va l le

d e a m a r g o l l o r o . . . .

; T e r i e s , n iñ a ?

— ¡ R i s a a r g e n t i n a ! —

T u r i sa es p la ta ,

mi l lanto es oro .

Á m a m e , b e l l a ,

y c a n t a r s o n o r o ,

c a s t a d o n c e l l a ,t u r o s t r o h e r m o s o

c e l e b r a r á .



V I O L E T A S Y M I R A D A S

- X -

! OY fe l iz con e l ramo de v io letas t

q u e c o m p a s i v a m e o b s e q u i ó tu m a n o

y t u s m i r a d a s t í m i d a s , d i s c r e t a s ,

m e a s e g u r a n q u e n o t e a d o r o e n v a n o :

de mi pas ión las mías son saetas

qu e d i r i jo á tu pe ch o s ob era n o

m i e n t r a s m e a b r a s o e n e s t e d u l c e f u e g o

que en mi v i s ta es can c ión y l l ama y ruego .



E S T R E L L A P R O T E C T O R A

^ J . N ti con tem pla su am oros a eg id a

7 j £ a q u e l h u m i l d e e s c l a v o q u e t ú s a b e s ;

tu en can to le volv ió la paz pe rdid a

y el de su corazón te dio l as l l aves :

pues qui s o Dios á t í l l evar le , o lv ida ,

e n tí p e n s a n d o s u s c u i d a d o s g r a v e s

y tu p r e s e n c i a , p o r d i c h o s a s u e r t e ,

le l ibra del dolor y de la muerte .



D É J A M E C A N T A R T E

i de mi amor s up ieras la g ran deza

m e a m a r í a s q u i z á , d u l c e b i e n m í o ;

mas , a l pensar en tu div ina a l teza

d e t e m o r q u e n o m e a m e s d e s v a r í o

y e s t e d o l o r q u e á d e s p e r t a r s e e m p i e z ades gar ra s in p iedad e l pecho mío .

¡ P e r d ó n a m e , p o r D i o s , q u e e n t o d o i n s t a n t e

l lo re por tu des dén y mi amor can te !

POESÍAS



C O N S T A N C I A

x -H ! v u e l v e , v u e l v e á m í l o s d u l c e s o j o s ,

p o r q u e s o n m i c o n s u e l o y a l e g r í a :

c o m o á l a n o c h e el r e s p l a n d o r d e l d í a ,

s i m e m i r a s , a l e j a n m i s e n o j o s .

Oiga e l acen to de tus lab ios ro jos

p a r a m í c u a l c e l e s t e m e l o d í a ,

y e x t a s i a d o e n t o n c e á s u a r m o n í a

n o s e n t i r é d e l m u n d o l o s a b r o j o s .

D e tu bo ca d e ros a un a pa labra

resurgi rá mi espí r i tu á la v ida

y hará que un c ie lo para mí se abra.

E s p e r o v e r t e , S o l , c o m p a d e c i d a

de l in for tun io m ío , po rq ue labra

la gota a l f in la peña endurec ida!



E N S U Á L B U M

X -U O S S O L E S EN U N C I E L O

ADIANTE e l S o l en la ce les te a l tura ,

e s p a r c e e n t o r n o u n i v e r s a l b o n a n z a ;

por é l r evue la e l avec i l l a man s a

y s urca e l pez la c r i s ta l in a hon dura .

Al gr ato in f lujo de su lum bre purat o d o e s p a z , a l e g r í a y b i e n a n d a n z a :

mos t ran do y a s u f ruto en es peran za

verdeguea la mies en la l l an ura .

V u e l v e á n o s o t r o s e n s u e t e r n o g i r o

p o r d a r n o s v i d a e n s u p e r e n n e a n h e l o ;

¡ e x p e c t á c u l o h e r m o s o ! P e r o a d m i r o

o t r o m a s b e l l o a ú n e n n u e s t r o s u e l o :

tu r o s t r o a n g e l i c a l , p o r q u e s u s p i r o ,

m u e s t r a d o s s o l e s e n un m i s m o c i e l o '



Á M I M U S A

_ UELVE á a m p a r a r m e , v u e l v e . M u s a m í a :

*&¿ ven á mis brazos pudibunda y bel la

y dame e l bes o t ímido que s e l la

la p a s i ó n c o n d u l z o r e s d e a m b r o s í a .

Torn e o t ra vez á i lumin arme e l d í a

de mi r i s ueñ a juven tud y aque l la

ce les te luz que tu be ldad des te l la

vue lva á in flamar mi a lma en po es ía .

N o m e a t o r m e n t e s m á s . q u e y a e l o c a s o

c o m i e n z a á d i b u j a r s e e n m i h o r i z o n t e

y á m í s e v i e n e a p r e s u r a n d o e l p a s o .

S i de la v ida a l des cen der e l mon te

v o y s i n t u n u m e n p r o t e c t o r , ¡ a c a s o

las in c lemen c ias de l v i v i r n o a f ron te !



A T í

E N T U P R E S E N T A C I Ó N E N E L M U N D O

N es ta n oche tú , b i en de mi v ida ,

p r e s e n t a d a s e r á s p o r v e z p r i m e r a

d e n u e s t a s o c i e d a d e n l a a l t a e s f e r a ,

y te verás en t r iun fo rec ib ida .

De tu can dor la paz quizá perd idav e r á s t a m b i é n p o r s u e l o c u e n c i a a r t e r a :

l a p a z d e l c o r a z ó n , l a v e r d a d e r a

dicha en e l mun do á e l a lma permi t ida .

C u a n d o c o n p a s o d e v i c t o r i a a v a n c e s ,

p o r d o q u i e r s u b y u g a n d o c o r a z o n e s

y a l c o r o a l e g r e d a n z a d o r t e l a n c e s .

g u á r d a m e t u s p r i m e r a s i l u s i o n e s :

¡ r e c u e r d a q u e e s t a r é , m i e n t r a s tú d a n c e s ,

s u m e r g i d o e n m o r t a l e s a f l ic c i o n e s !



O T O Ñ A L

" C C C X X X V

C : i n t a e l a i r o , e n s u s t r o v a s m i s t e r i o s a s ,

l a s p e n a s v a l e g r í a s d e l a s c o s a s . »

C A M P O A M O R .

A s a l t a s f ron das de la s e lva hermos a

a m a r i l l e a n c o n r e f l e j o s d e o r o .

y , p u l s a d a d e l c é f i r o s o n o r o ,

c a d a r a m a e s u n a a r p a m e l o d i o s a .

La pen a y e l p lacer de cada cos a

a q u í c o m p r e n d e la b e l d a d q u e a d o r o :

mas s i empre i gn orará mi t r i s te l lo ro

q u e n o e n j u g a u n a m a n o c a r i ñ o s a . '

A m o r , A m o r , d e s p i é r t a l a á t u v i d a ;

ó n o a t o r m e n t e s m a s a q u e s t e p e c h o

y v u é l v e m e l a d u l c e p a z p e r d i d a .

H u y a e l f e b r i l e n s u e ñ o , d e m i l e c h o ,

ó a l c a n z a p a r a m í la a p e t e c i d a

d i c h a , a l l a n a n d o s u s e n d e r o e s t r e c h o .



M I P L E G A R I A

T e a m o t a n t o , m í b i e n : tu a m o e n t a l m o d o

( | u e . s i p i e r d o tt i a m o r , p e r d e r é t o d o . . . .

hM-ñ Moi i r ía en las sombras de la nada

e n t r e s o l l o z o s m i e x i s t e n c i a e n t e r a . . .

D e l c o r a z ó n h e r m a n a v e r d a d e r a ,

en la tuya mi a lma atr ibuladas e rec rea ; s e con s ue la en tu mi rada

y de t í s ó lo s u ven tura es pera .

¡Ay ! n o me n ieges tu amo ' ros a eg ida ;

n o m e a p a r t e s , p o r D i o s , d e t u m e m o r i a ,

ó hab rás de ver á es ta a lma do lor id a .

para quien toda d i cha fué i lus or i a ,

( s u es t re l la con f iden te y a ext in guida)

á tus p lantas mor i r s in fe n i g lor ia .

|E mi v ida t r i s t í s ima que fuera

i s i n o e x i s t i e s e s t ú . L u z a d o r a d a :



A S U C A S A N A T A L

UÁNTO e n v i d i o t u s u e r t e v e n t u r o s a ,

v i e j a m a n s i ó n d e h o n o r y d e g r a n d e z a !

e n tí r e s p l a n d e c i ó t o d a n o b l e z a ,

de tí s ur g ió la l iber ta d ra d io s a .

E n tu s en o á r i e lar , c lara y p iados a ,

t a m b i é n la L u z q u e m e d e s l u m h r a e m p i e z a :d e s u s e r e n o r e s p l a n d o r y a l t e z a

p r e s t ó m e l a d u l z u ra m i s t e r i o s a .

D e t u s r e c u e r d o s d e g r a n d e z a l l e n o ,

v e n g o á i n s p i r a r m e e n tu p a s a d a g l o r i a

q u e l i b e r t a d y p a z b r i n d a r a á C h i l e .

Y para mí , en tu ven erado s en o

c o n s e r v a o c u l t a d e e s t e a m o r l a h i s t o r i a

q u e a ! c o r a z ó n q u e m e d e s d e ñ a d i l e .



E N S U C A S A D E S T R U I D A

' d i s t a , o s , T i r s i , l a f u o u l c d o s u l i a . , . . >

F R A N C I S C O D E L A T O R R E .

S T O S los s i t ios son en que solía

pos ar la l eve p lan ta mi ven tura ;

aún s o l lozan do es tá la fuen te pura

a u s e n t e e l d u l c e s u e ñ o y s u a l e g r í a .

La br i s a que los árbo les mov ía

ay er n o más con mus ica l dulzura ,

y a c o n d o l i e n t e v o z s ó l o m u r m u r a

a c e n t o s q u e j u m b r o s o s n o c h e y d í a .

¡ A y ! p u e s a q u í h a b i t ó m i L u z a m a d a

y n a c i e r o n t a m b i é n n u e s t r o s a m o r e s ,

s e r á e s t a c a s a p a r a m í s a g r a d a .

E n e l la d i s f ruté t i emp os m ejo res

y , a l ver la s o l i t ar i a y des t rozada ,

o p r i m e n m i a l m a i n c ó g n i t o s d o l o r e s .



T O D O P A R A T I

se©

i e n m i p e c h o e n c e n d i s t e un a m o r s a n t o .

y p res tóme por t í s u luz la idea ,

s e ñ o r a m í a , e n a d e l a n t e s e a ,

para t í la pr im ic ia de mi ca n to .

S i tu p res en c ia mi t igó mi l l an to ,s i empre á mi lado con p iedad te vea

y a que l tu t i e rn o cora zón po s e a

q u e m e b r i n d a l a d i c h a c o n s u e n c a n t o .

L l ev ar á c ua l o f re n d as de mi l i r a

á tus aras s us can tos muy var i ados

l a M u s a m í a , q u e p o r t í s u s p i r a .

E n t u e x c e l e n c i a f u e r o n i n s p i r a d o s

y un s o lo ray o por ha l lar de l i r a

d e t a n t o s d e t u i m a g e n i r r a d i a d o s .



A M O R Y G L O R I A

L a lma mía , en tus en can tos p res a ,

quiere a lcan zar la s us p i rada g lor i a

y oc up an do un a pag in a e n la h i s tor i a ,

c o m o l l e g a r á t í , d u l c e T e r e s a .

T u i m a g e n m e l a n c ó l i c a e s t á i m p r e s a

con ard ien te bur i l en mi memor ia

y , cuan to n o eres tú , s ombra i lus or i a

e s q u e n o m e p r e o c u p a ni i n t e r e s a .

V u e l v e s á m í l o s o j o s i n s p i r a d o s

y l lueven para mí ra y o s t r iun fa les

d e t an g e n t i l e s p í r i t u a n i m a d o s ,

q u e e s c u c h o d e la s a r p a s c e l e s t i a l e s

e l m i s t e r i o s o a c o r d e , y l o s a l a d o s

q u e r u b e s v e o d i s i p a r m i s m a l e s .



A M O R I N O L V I D A B L E

NTRE e l i gn aro vu lgo de la gen te

c o n m i g o l l e v o , á t o d o s e s c o n d i d o ,

d e e s e a m o r e l r e c u e r d o b e n d e c i d o

q u e a ú n m i p e c h o c o n m u e v e l o c a m e n t e .

M e d i t o e n e s e a m o r t a n d u l c e m e n t e

q u e s u e l o c r e e r t a l v e z q u e h a r e v i v i d o ;

d a r l o o t r a s v e c e s a l e t e r n o o l v i d o

q u i e r o y m o s t r a r m e a é l i n d i f e r e n t e .

M a s e n v a n o s e r á q u e s u m e m o r i a

p r e t e n d a e n m í b o r r a r m i e n t r a s y o v i v a ,

n i s u s eren a y n o i gua lada g lor i a .

F u é p r i m a v e r a e n m i e s t a c i ó n e s t i v a

y s u ven tura in men s a n o i lus or i a

mi muer ta a lma torn ó fe l i z y ac t i va .



A M O R I M P O S I B L E

« S O S

i e s t re l la , mi es pe ran z a y mi d es eo

á t í , Lu z de mi v ida , m e co n d uc en

c o n i n s i n u a n t e s v o c e s y m e i n d u c e n

á d a r t e e l c o r a z ó n c o m o t r o f e o .

Q u e n o p o d r á t e n e r m á s d i g n o e m p l e o

d í c e n m e l o t u s o j o s q u e s e d u c e n ,

c o n h e r m o s u r a c e l e s t i a l r e l u c e ny por e l los n o más s us p i ro y v e o . . . .

D e m í t e a p a r t a s , c u a l v i r g í n e a a l m e n d r a

que en la urn a res guarda la dulzura

q u e a l f u e g o a m a n t e d e l e s t í o a c e n d r a .

¡Y me n iegas la voz v ibran te y puraq n e e n m i e x t a s i a d o c o r a z ó n e n g e n d r a

d e lo s q u e r u b e s l a e t e r n a l v e n t u r a !



I N F L U J O D E M I S E Ñ O R A

RDIEIIDO es tá en an helos ce les t i a les

q u i e n a h u y e n t a d e m í l a p e s a d u m b r e :

de mi s eñ ora la s eren a lumbre

p u e d o s ó l o c a l m a r t o d o s m i s m a l e s .

S u es p í r i tu in morta l los e tern a les

g o c e s m e b r i n d a d e l a e x c e l s a c u m b r e

y un ray o de ja ver de s u v i s lumbre

guian do á e l a lma mía á es os umbra les .

E l r o s t r o a n g e l i c a l q u e t a n t o a d o r o .

s o la verd ad en la ext en s ión d e l m un d o

y cuy a luz p iados a y paz imploro ;

a l r es u rg i r mi es p í r i tu in fe cu n d o ,

m e d i c t a d u l c e c á n t i c o s o n o r o

d e s v a n e c i e n d o m i d o l o r p r o f u n d o .



E S T R E L L A G U I A D O R A

E Ñ O R A : al contemplarte , se d i jera

qu e el alma tuya cas ta y l um in osa ,

de los mor ta le s y el do lo r pi ad os a

qui so baja r de la em in en te esf er a.

E n lo gent i l , gr ac ios a y hec hic era

al l ir io eclipsas y purpúrea rosa;

con la presencia tuya milagrosa

el encanto y la luz van por do quiera.

El fulgor no me nie ges pe re gr in o

de entrambos soles de terneza rara

q u e , te mb lor os o , á vene rar me inc l ino ;

y tu an gé li ca voz , vib ran te y cl ar a,

me dirija y aliente en mi camino

c om o al D a n t e la bella Por ti na ra .

T O E S I A S



E S T R E L L A D E O R I E N T E

u e s p í r i t u y t u m e n t e p o r c o m p l e t o

i g n o r a n l o s c u i d a d o s t e r r e n a l e s ;

e n v i v i d o s d e s e o s c e l e s t i a l e s

e n c e n d i d o s e s t á n , m á s e n s e c r e t o .

T u y o e s m i a m o r y t u y o m i r e s p e t o ;

c u r a t u v o z a n g é l i c a m i s m a l e s

y t u m i r a d a , a n h e l o s e t e r n a l e s

m u é s t r a m e y d e l o s c i e l o s u n c o n c e t o .

L a d u l c e f a z q u e m i e x i s t i r a l u m b r a

r e f le j o e s d e l a B e l d a d D i v i n a

y á s u a l t e z a i n m o r t a l m i v i d a e n c u m b r a .

¡ A y ! s i a d o r a n t e e l c o r a z ó n s e i n c l i n a ,

c o n d ú c e l o e s a L u z q u e m e d e s l u m h r a ,

q u e d e l c i e l o n a c i ó y e n é l t e r m i n a !



A E N R I Q U E C U E T O G U Z M Á N

Q U E ME P I D E D A T O S A N T O B I O G R A F 1 C O S

E p r egu n t as mi eda d , E n r iq u e C u e t o :

bien cor ta es : te la diré en se cr et o:

un añ o te ng o L a son ri sa mi ro

de tu in cr éd ulo ros tr o; mas no as pi ro

á bur la rm e de tí , ¿ni c on qu e obj et o?

Ju r ó te , am ig o mió , y no te e ng añ o,

que v ivo solamente desde un año:

mi ex is te nc ia em pe zó en aqu el faus to día

que á mi v ista mos tr ós e es pl en dor os a

la du lc e niñ a, t ier na y ca ri ños a;

que en mis su eñ os de am or en tr eve ía .

En tan su pr em o instan te

cu and o, exta s ia do la miré anhe lante ,

todo mi ser creía,

de sorpresa y placer , que morir ía . . .

D e s lu mh r a d o á la luz de su se mbl an te ,

só lo he na ci do en tan di ch os o día ;

¡tr i ste an tes ve je te , qu e nó vivia !



R E S U R R E C C I Ó N

L E V A D O de esa voz encantadora

!que á los mis mos ar cá ng el es co nm ue ve

¡mi embelesado corazón se atreve

á esp er ar fé y pie dad de su s eñ or a.

D e inge ni o y de virt ud luz se du ct or a

que admirac ión y amor en todos mueve,

fúlg idos rayos i r isados l lueve

so br e mi vi da qu e en su au se nc ia llora*

Su pos es ió n ans io cual la Gl or ia

q u e mi am bi ci ón en sus del ir ios l lama

y qu e huy e de mí . som br a i lu sor ia . . .

Su ge r me n de vir tud me dé la F a m a ,

y , rom pi end o esta láp ida mortuor ia ,

de eterno lauro ceñiré la rama.



R E S U R R E C C I Ó N

y , s i n s a b e r y o m i s m o q u e e x i s t í a ,

a j e n a c o n t e m p l é t o d a a l e g r í a

y p r o p i o s l o : d o l o r e s y l o s d a ñ o s .

E l a l e v o s o m u n d o e n s u s e n g a ñ o st o r n a r a m i a l m a i n d i f e r e n t e y f r í a ,

s i n o h u b i e r a s q u e r i d o , e s t r e l l a m í a ,

d e m í a l e j a r t a n t r i s t e s d e s e n g a ñ o s .

M i s i l u s i o n e s á t u v o z s u r g i e r o n ,

r a d i a n t e s y a , d e s u p r i m e r d e s m a y o

y e n e l j a r d í n d e m i a lm a flo re cie ro n.

Y d e t u l u m b r e s o b e r a n a u n r a y o

— ¡ o h f e l i c e s m i s o j o s q u e l o v i e r o n ! -

b a j ó á m í p e c h o e n a m o r o s o e n s a y o .



Á UN B O T Ó N D E R O S A

IA S T A i lusión pr im er a fué ; ¡n o en v an o

| en mi p ec ho las ang ust ias en ce nd ía !

j no ha sido el fuego del amor de un día,

s ino inf ini to a fec to y s ob er an o. . . .

Aú n co ns er vo e l cap ul lo qu e tu m an o

d e ro sa l florecido d e s p r e n d ía

y tré mul a, in dec is a , me ofr ecía

c om o un em bl em a del am or cr i st ia no.

Su dulcís imo aroma y galanura

aún me c onf ort a el cor azó n d oli en te :

su gent i l es bel te z y su fr es cu ra

en ci en de aún en i lus ión mi me nt e :

y aún su virginal matiz fulgura

en mi a lma y v iv i r á pe rp et ua me nt e .



E L M E J O R L A U R E L

L c a s t o c o r a z ó n d e m i s e ñ o r a

a n s i o p o s e e r e n t a l m a n e r a

c u a l e n m e d r o s a o b s c u r i d a d e s p e r a

l a f r í a n o c h e á la r a d i a n t e a u r o r a .

Q u e su d i v i n a l u z e n c a n t a d o r a

t r o c a r p i a d o s a p a r a s i e m p r e q u i e r a

e n P a r a í s o m i m o r t a l c a r r e r a

l l e v a d a d e s u f u e r z a b i e n h e c h o r a .

M i t r i s t e c o r a z ó n s u s p i r a y l l a m a

c u a l t e m o r o s o y s o l l o z a n t e n i ñ o

a n t e e l d e l i r io p o r q u e en s u e ñ o s c l a m a ,

á l a s f e r r r a d a s p u e r t a s d e u n c a r i ñ oq u e f u e s e p a r a m í l a m e j o r r a m a

d e l v e r d e l a u r o e n q u e m i f r e n t e c i ñ o .



H A C I A E L P A R A Í S O

i a q u e l g e r m e n d e l u z r e s p l a n d e c i e n t e ,

d e f o r t a l e z a y d e v i r t u d n o h u b i e r a

c o n c e l e s t i a l p i e d a d m i h e c h i c e r a

s e ñ o r a c u l t i v a d o o c u l t a m e n t e ,

a ú n l a s e s p e s a s s o m b r a s d e m i m e n t e

m e o c u l t a r a n e l f in d e m i c a r r e r a

y s in h a l l a r l a s e n d a v e r d a d e r a ,

m a r c h a r a t r i s t e e n t r e l a i g n a r a g e n t e .

M a s m e p r o t e j e s u f u l g o r d i v i n o ,

L u z d e m i c o r a z ó n ; s u o c u l t o a f e c t o

m e d a v a l o r e n m i m o r t a l c a m i n o .

V o y p o r e l s u y o , s i d i f í c i l , r e c t o ;t r i s t e m a s n o e n v i d i o s o p e r e g r i n o

d e u n c a m p o e n flor, d e c e l e s t i a l a s p e c t o .



i VEN A Mí!

•>ss$S?|3§StBSia

A L L E la timi dez y el a mo r ha bl e

y vi br en las pal abr as al oíd o

cual ec o de los c ie los de sc en di do

y co mo grata músi ca inef able .

Nue st r a ene mig a suer te y mis era b le

mutuamente daremos a l o lv ido :

;ve n de mis braz os al ca li en te ni do

y al mío ac er ca el cor az ón am ab le !

En la fé de los t ie rnos a ma d or e s

inflamados, y en íntimas caricias

olv idemos el mundo y sus dolores .

D e l amo r las du lc í s imas pr i mic i as

el a nc ha s e nd a fo rm ar án d e flores

y de enc ant os su pr em os y del ic i as .



L A N I N F A D E A C O N C A G U A

' I K l -

A S T Í O y sol ed ad qu e el alm a er ra nt e

en vano des ter ra r le jos quis ie ra :

vol ve d á mí la he r mo s a luz pr im er a

qu e mi vid a an im ó por br ev e ins tan te!

Opresa y t r iste , del dolor delante,

no atina en la mitad de su carrera;

¡mos tra d ya pues la sen da de re ch er a

á mi angust iado corazón amante . . . !

D i c i en do es t ab a y o , c u an do ap ar ec e s ,

ninfa gentil que dulce luz destellas,

al la nand o ante mí las es tr ec he ce s.

¡Oh sirena! oh hermosa entre las bellas!

qu e á mi dol or y de se ng añ o ofr ece s

le ch o de flores y do se l de es tr el la s .



A A D E L A

| A M A S podré olvidar tan feliz día

},\ el en vi d iabl e q u e p as é a tu la do

J | hen chi ó mi coraz ón al boroz ado

qu e en t í su ans iad a dic ha en tr ev eí a.

E n i lusió n ro sa da se me cí a

el tr iste pe ch o mío ac on go ja do :

olv id ó su dol or y su cu id ad o

á es a glor ia q ue en tí le s on re ía .

R e n a c e ya mi vid a á la espe ra nz a

y mi alma co m o lev e gol ond ri na

el vu el o ti en de á tu ri su eñ a esta tiza .

Mi su sp ir ad o am or en t í ter min a:

á mi al ma trae cel est ia l bo na nz a

tu beldad y tu gracia peregrina



A L P A S A R

o s ó u n i n s t a n t e e n m í l o s s o r p r e n d i d o sy d u l c e s o j o s d e m i r a r s e r e n o

y a r r e b a t ó m e e l a l m a y l o s s e n t i d o s ,

y m e d e j ó c o n m i e s p e r a n z a l l e n o .

. ¡ Q u i é n e r a ? n o l o s é . . . c o n f i a d a m e n t e

t o r n ó h a c i a m í l a f az i l u m i n a d a

y e l c a r m í n d e l r u b o r t i ñ ó s u f r e n t e ,

¡ e s a d i v i n a f r e n t e i n m a c u l a d a !

F u é u n s u e ñ o d e a m o r a q u e l l a h o r a

q u e h u y ó f u g a z . . . Y , m e d i t a n d o a h o r a

— s i m i s o f r e n d a s á s u a l t a r n o l l e v o —

e n l a g e n t i l figura i d o l a t r a d a ,

c o n s u r e c u e r d o á d e l i r a r m e a t r e v o . . .

¿ F u é m i i n t e n s a e m o c i ó n d e e l l a n o t a d a ?l o i g n o r o , m á s l a l u z d e e s a m i r a d a

d e j ó e n m i c o r a z ó n u n t e m b l o r n u e v o .



SI M E A M A R A S

R E G U N T A S M E qué gano si me amas

y el a mo r tu yo á mi pa si ón re sp on de r

| Si con sue lo benéf ico der ram as

en mi pe ch o ab ra sa do en vivas l la mas ,

no sé c ó mo la ca us a se te e s co nd e

de es te infinito a nh el o qu e m e ab ra sa

y lleva ca da día haci a tu c as a:

tu ex ce le nc ia incre íble me en amo ra

y á el alma mía tu fulgor colora

con su div ina luz re spl an dec ie nte

q ue me el ev a del vu lg o de la g e nt e .

Se r am ad o por t í me ensalza ría

de la ve nt ur a á la em in en te c um br e

y en pe rp et ua y purís ima ale gr ía

mi envi dia ble v iv ir t ranscurr ir ía

al re sp la nd or de tu divin a lum br e.



T U R E A L E Z A

o s é p o r q u é n o g u s t a s d e l o s r e y e s

n i r e c o n o c e s s u s a l t i v a s l e y e s :

s o b e r a n a g r a c i o s a y h e c h i c e r a ,

q u i e r e s e n t o d o s e r t ú l a p r i m e r a .

¡ O h a m a d a ! b i e n m i c o r a z ó n l o s a b e :

s o n c e l o s d e r i v a l . . . P e r o n o c a b e

c o n t i g o c o m p e t i r e n c o s a a l g u n a ,

s i e n t í e x t r e m ó s u s d o n e s l a f o r t u n a .S í ; m á s i m p e r a t u b e l d a d g r a c i o s a

q u e e l c e t r o d e u n a r e i n a p o d e r o s a ;

v a n o s e r á r i v a l i z a r c o n t i g o ,

s e ñ o r a : ¿ m e c r e e r á s l o q u e t e d i g o r

— O l v i d a d a s s e r á n l a s r e i n a s b e l l a s

m i e n t r a s t ú r e i n a r á s p e r p e t u a m e n t e

m a s h e r m o s a y g e n t i l q u e t o d a s e l l a s ,

c o n l u z d e a m o r e n tu p r í s t i n o o r i e n t e .



T U J A R D Í N

A.Y s i t i o s c o n s a g r a d o s p o r la H i s t o r i a

q u e d e n o b l e z a , h o n o r y p o d e r í o

c o n s e r v a e n e l l o s i n m o r t a l m e m o r i a :

¡ p o r d i s f r u t a r s u a l t e z a d e s v a r í o !

P a r a u n s e c r e t o y t e m b l o r o s o a n h e l o

q u e t u p i e d a d y t u r e c u e r d o i m p l o r a

e s t u j a r d i n , A d e l a e n c a n t a d o r a ,

l a a n t e s a l a f e l i z d e l m a y o r c i e l o

y o s t e n t a s u b e l d a d f r e n t e a u n a p u e r t a

q u e v e r q u i s i e r a á l a p a s i ó n a b i e r t a . . . .

S i s u a r m ó n i c o s o n d a s á m i l i r a

y m i a l m a s o l o e n s u b e l d a d s e i n s p i r a

q u e t e d i g a p o r fin s e r á p r e c i s o

q u e e r e s t ú m i s o ñ a d o p a r a í s o :

p a r a í s o d e a m o r y d e e s p e r a n z a



d o s u m e r g i e r a c o r a z ó n y m e n t ee n t í . d u l c e d e l i r i o , e t e r n a m e n t e

e m b e l e s a d o e n t a n r i s u e ñ a e s t a t i z a .

E r e s p o r l o g r a c i o s a y h e c h i c e r a

d e tu l i n d o j a r d í n l a f lor p r i m e r a :

m u y m a s g e n t i l y c a n d i d a y l o z a n a

q u e n i v e a r o s a e n s u p r i m e r m a ñ a n a ;

m a s e r e s p o r m i m a l t a m b i é n d e n i e v e

p a r a e s t e c o r a z ó n q u e t e a m a t a n t o

y n ó á e s p r e s a r t e s u p a s i ó n s e a t r e v e ,

; a y ! y e n c o m i e n d a á la i n v i s i b l e y l e v e

b r i s a a r o m a d a s u a m o r o s o c a n t o !

P a r a t u a l m a n o s e a v a n o r u i d o

t í m i d a v o z q u e l l e g a r á á t u n i d o

c u a l e c o m i s t e r i o s o d e o t r o m u n d o :

e l p a i s d e l e t e r n o a m o r p r o f u n d o

e n la t i e r r a y l o s c i e l o s b e n d e c i d o .



A U N G A T O R E G A L Ó N

O ' J I Í A C A R I C I Ó MI S E Ñ O R A

'¿&*¿mu suer t e d ich osa env id io

ffijw p u e s m ' L uz te ac ar ic ió .

;no habré de envidiarte vo

que con sus de sd en es l idio?

C o m o tus ojos la noct urn a so mb ra

penet ran fu lgurando i nqu is i dores ,

de la ocul ta verd ad los r es pl an dor es

qui si er a y o: la inte lectu al mira da

que rasga las tinieblas de la vida

y, de sd e el punt o mis mo de pa rt id a,

á través de tan áspera jornada

nos de sc ub re su sen da i lu minada

y nos brinda su palma á la salida.

P O E S Í A S i



— ' 9 4 —

F l o r d e m i e s p e r a n z a e n b r o t e :¡ a b r e y a ! C e s e e s t a n o c h e ;

v u e l v a á m í la p a z p e r d i d a ;

l a n i e b l a d e s v a n e c i d a

v e a : d e l f u t u r o e l d e s t e l l o

y e n l a n o c h e d e e s t a v i d a

m e a l u m b r e s u f u l g o r b e l l o ,

c o m o e l m i r a r q u e r e l u m b r a

d e l g a t o q u e n o s d e s l u m h r a .



E L M A T R I M O N I O D E L A L B A

— A L E G O R Í A —

5 X

U A N D O al nacer la Aurora,

orn ad a ya de sus brilla ntes g al as ,

llena el es pa ci o y las et ér ea s sala s

con su luz y su gr ac ia en ca nt ad or a,del promet i do Fe b o es pr ec ur sor a .

Env iá nd ole sus rayos r eful gen tes ,

su matinal es po so la en am or a,

sonr íe le á la A ur or a,

y le es ta mp a mil ós cul os ar di ent es .

D e allí á po co s ins tan tes

am or los ha es tr ec ha do, d el ir ante s,

y , entre ab ra zo s, confun den sus al ientos

hallá ndose d ichos os y cont ent os.



— 1 0 0 —

M a s e l l a , c u a n d o a p u r a s u s c a r i c i a s ,a l l í a b r a s a d a e n e s e a m o r d e l u e g o ,

d e s m a y a a l fin e n f é r v i d a s d e l i c i a s

y e s u n a s o l a c o n s u a m a d o l u e g o .

— « C u a n d o m i s l a b i o s á t u s l a b i o s ¡ l e g o

tú m e m a t a s » , l e d i c e e n t r e s o n r i s a s . . .

m i e n t r a s v a n c e l e b r a n d o e l a p o g e o

d e s u a é r e o , s i m b ó l i c o h i m e n e o ,

c o n a c o r d a d o s h i m n o s y c a n c i o n e s

q u e a l e g r a n l o s c e l e s t e s c o r a z o n e s ,

l o s c é f i r o s , l o s e u r o s y l a s b r i s a s .



L A S O M B R A D E M I A M O R

—ALEGOR1A-

- x -

S T E e s e l b o s q u e s i l e n c i o s o y m u d o .

i " 1 !« ¡a "á ^ií s a n t u a r i o d e l s i l e n c i o m i s t e r i o s o :

^ ^ g g ^ j a q u í h a l l a n u e s t r o e s p í r i t u e l r e p o s o

e n m e d i o d e e s t a s e l v a y b o s q u e h o j o s o .

E x h a l a a q u í t u s q u e j a s , p e c h o m í o ,

d á l i b r e c u r s o y a á t u d e s v a r í o

p o r t u a m o r q u e , a u n q u e m u e r t o , t e d e v o r a .

E v o c a , p u e s , l a s o m b r a d e t u a m a d a ,

e s a s o m b r a , e s a i m a g e n b i e n h e c h o r a

e n n o m b r e d e o t r o s t i e m p o s d e v e n t u r a ;

d e e s a a n t i g u a y p u r í s i m a t e r n u r a

r e s u r j a y a l a s o m b r a e n a m o r a d a . . . .



— i y o

D e p r o n t o , u n s u a v e y a r m o n i o s o a c e n t o

a c a l l ó d e m i s l a b i o s e l l a m e n t o

c u a l e c o m u s i c a l d e l s e n t i m i e n t o ;

q u e d o , m u y q u e d o , d í j o m e a l o i d o :

— Y o s o y l a s o m b r a d e t u d u l c e a m o r ,

d e e s e a m o r q u e y a e s t á d e s v a n e c i d o ,

d e j a n d o e n t u a l m a s ó l o c r u e l d o l o r .

A l c é m i f r e n t e q u e e l p e s a r v e l a b a

c o m o e n p e r p e t u a n i e b l a t e n e b r o s a ,

y e n t r e l á g r i m a s v i s u i m a g e n b e l l a ,

s u i m a g e n c e l e s t i a l : ¡ l a i m a g e n d e e l l a ! . . .

S u a v e , c o m o l a b r i s a e m b a l s a m a d a ;

t r a n q u i l a , c o m o u n r a y o d é l a l u n a ;

m u c h o m a s b e l la q u e m u j e r a l g u n a ,h a s t a m í s e a c e r c ó y m e d i j o q u e d o :

— E n e l c i e l o v i v i r s in t í n o p u e d o . . . .

S u s s o m b r a s e l c r e p ú s c u l o e x t e n d í a

c a l l a d a m e n t e a l lá e n e l h o r i z o n t e

y u n a a p a g a d a v o z o i r c r e í a ,

q u e c o n f ú n e b r e a c e n t o m e d e c í a :

— M á r t i r s e r á s d e a m o r e n e l c a l v a r i o ,

c o m o t r i s t e t u a m o r y s o l i t a r i o .

D e m i a g o n í a e n la d e s d i c h a i n m e n s a



— 1 9 9 —

e l a l m a p r e s a d e m o r t a l e m b a r g o ,d e l o q u e e n m í p a s ó n o m e h i c e c a r g o ,

b r e v e e n l a s d i c h a s y e n l a s p e n a s l a r g o .

Y a q u e l l a v o z f a ta l a ñ a d i ó l u e g o :

— E s i n ú t i l t u l l a n t o y v a n o el r u e g o ,

c e n i z a h o y l o q u e a y e r f u é v i v o f u e g o :

n a d a e x i s t e a q u í y a . ¡ t a m p o c o e x i s t e

n i s i q u i e r a l a s o m b r a d e tu a m o r !



E X C E L S I O R

Q U É L L O S son: la plé yad e glor iosa

que confiada marcha hacia el futuro,

co n firme c or az ón y pi é s e g u r o ,

de ja nd o en pos su est ela lum in osa .

N o ha br á de ser les tr iste ó p av or os a

la amp lia man si ón del inmor tal se gu ro

y ni la duda ni el terror impuro

hallará n en su es fer a mi st er ios a.

; C ó m o mar cha r por la di fíci l huel lar

- P o r esa se nda para mí perd id a

me gu ia rá con su fulg or mi est re llar

;Ay, por hallarla al fin diera la vida!

agon iza de an gu st ia , lejos d e ella ,

obs cu ra me nt e mi a lma dolor ida .



— 201 —

Á M A R Í A

M A D R E D E M I S E R I C O R D I A S

« T o d o e l m u n d o e n g e n e r a l ,

á v o c e s , R e i n a e s c o g i d a ,

d i g a q u e s o i s c o n c e b i d a

s in p e c a d o o r i g i n a l . »

( ALUD y puerto del l inaje humano,

í M a d r e d e l S a l v a d o r , V i r g e n M a r í a :

j er es la fuerz a y es pe ra nz a m ía ,

qu e no im pl oré jam ás tu au xi l i o en va no .

D e lo futuro en el ter r ib le ar ca no

á e s t e h i j o a m p a r a , q u e e n t u a m o r c o n f í a ;y c u an do l le gue mi pos t r e r o d ía ,

séame abier to e l c ie lo por tu mano.

C on s u e l o das á e l án im a do l i ente

del t r is te pe ca do r qu e suf re y l lor a ;

y auxi l io dulce á la cr is t iana gente ,

que en tus ar as , Sant í s ima Señor a ,

h a d e i m p l o r a r p o r s i e m p r e h u m i l d e m e n t e

t u p r o t e c c i ó n e x c e l s a y b i e n h e c h o r a .



D E S A N T A T E R E S A D E J E S U S

IE a m o r y p o e s í a t r a n s p o r t a d o

e l c o r a z ó n e n f e r v o r o s o a n h e l o .

Ü ¡ s u y o e s e l r a y o d e e s e a m o r d e l c i e l o ,

q u e s o l a m e n t e á e l la f ué o t o r g a d o .

S u a r d i e n t e c o r a z ó n e s t á a b r a s a d o

e n v i v a s l l a m a s q u e n o s o n d e l s u e l o

y , al s u s p i r a r e n í n t i m o d e s v e l o ,

d e r r á m a s e q u e m a n t e y d e s b o r d a d o .

L a a n g é l i c a e f u s i ó n d e s u a l m a p u r a

v o l a n d o c o n la s a l a s d e la g r a c i a

á t r a v é s d e l o s s i g l o s , a ú n d u r a .

A m i e x i s t e n c i a a l a p i e d a d r e h a c í a

e j e m p l o s e a s u a l t í s i m a f i g u r a

q u e d e c i e n c i a y a m o r n u n c a s e s a c i a .



— 20?

A S A N T A T E R E S A D E J E S Ú S

por tan bel la esperanza y suspirada

3P* e es c u c h ar c r e e la v o z . s i emp r e ad or a da ,

de la D oc tor a de Av i la , y es c r ibe .

D u l c e c o n s u e l o y c e l e s t i a l r e c i b e

de s u v e ntu r a i nme ns a , si s o ñad a ,

y en del ir i o fe l iz una a l bo ra da

en s us t r a ns p or te s de pas ió n c o nc ib e .

Cree ya a lc anzar la e ter n idad s er ena :

del coro celes t ia l pre ludia e l canto

juz gá nd os e a l do l or y mue r te a j e na .

EN SUS D I A S

- x -

el alma mía al ienta y v ive

C r e e y a g o z a r d e l p a r a í s o s a n t o . . . .

ma s vu elt a lu eg o del er ro r , su pe na

s ue l ta la r ie nda ama r g am en te al l l anto .



- 204 —

D E M A X I M I L I A N O

E M P E R A D O R DE M É X I C O

H | A R A c ant ar la ino lv idab l e hazañ a

de l már t i r imp er i a l , s ub l ime lo c oi^y i lS l l l que en legendar ia y s ingular c ampaña

á r ed imir mar c har a t ie r r a ext r aña ,

en medio todo un c ont inente adv er s o

— y c u y o n u m e n c o n r e s p e t o i n v o c o —

e l m i s m o é p i c o v e r s o ,

la nob le oc t av a r ea l , pa r e c e po c o .



— 20Í —

A D O N P E D R O II

U G U S T O E m p e r a d o r : tu e x e l s o n o m b r e

ha fat iga do á la par ler a F a m a ,

qu e tu alta c i en ci a y tu v i rtu d, pr oc la ma

e jemplo in imitab le par a e l hombr e .

; Y s er á que es e pu eb lo no s e as om br e

del am or pa tr io , qu e tu pe ch o inf lama

y mil favores por do quier derramar

— ¡ A y nó : de ñor e s tu c ami no a l fo mbr e !

La env idia en valde y la ignorante plebe

á la sa lu d ate ní an del E s t a d o ,

¡y hay una oculta mano que las mueve!

A c l a m a n d o tu n o m b r e , e n t u s i a s m a d o ,

pu es que sus g lo r ia s el Br as i l te d e b e ,

habr á de r es ta ur ar e l T r o n o am ad o .



A L O S B R A S I L E R O S

g j | L E R T A , b r a s i l e r o s ! , q u e y a e s t a l l a

^ | | e l m o t ín q u e a n h e l a r o n l o s t r a i d o r e s :

llügl a m b i c i o s o s v e n a l e s , i m p o s t o r e s

q u e h a s t a h o y c o n t u v o d e l t e m o r la v a l l a .

A c u d i d a l o s c a m p o s de b a t a l l a ,

d e l h o n o r d e l a p a t r i a d e f e n s o r e s :

p a r a a l c a n z a r d e s p u é s t i e m p o s m e j o r e s ,

r e t u m b e e n l o s e s p a c i o s l a m e t r a l l a

N o q u e r á i s d e s m a y a r : t e n e d p r e s e n t e s

l o s l a r e s d e l a t i e r r a i n f o r t u n a d a

q u e v é s u p a z y s u v e n t u r a a u s e n t e s .

A l c o n t e m p l a r l a t r i s t e y p r o f a n a d a ,

; c o n fu e r t e s b r a z o s y á n i m o s v a l i e n t e s ,

n o h a b r é i s d e d a r j a m á s t r e g u a á l a e s p a d a !



A G A S T Ó N D E O R L E A N S

C O N D E D'EU

y de aquél que su afecto ha co locado

y su conf ianza en la in con sta nte pl eb e:

cual l leva el huracán la pluma leve,

h a b r á d e v e r s e p r o n t o a r r e b a t a d o !

T u pad r e , ya lo v é s , fué t r a i c ion ado

co n fa lso a la go y con en ga ño al ev e :

su es tre l la tute laren paz le l leve :

y a n o e s E m p e r a d o r ; e s d e s t e r r a d o .

¡ V u e l a G a s t ó n d e O r l e a n s ! m a r c h a a n i m o s oá d o m e ñ a r l a i m b é c i l o s a d í a

de la turba feroz que te provoca.

¡C on te m p l o ya la pat r ia en a lbo r oz o ,

qu e á sus po et as to do s , á por l ia ,

tu nuev a g lo r ia á c e lebr ar c onv oc a !



A L D O C T O R

DON J U A N BERNAI. DÍAZ DE LUCO. OBISPO DE CA

LAHORRA Y DELEGADO POR ESPAÑA EN EL CON

CILIO DE TRENTO.

N tu loor e le vo mi en tu s i as ma do ac en to

¡¡pf"^ M e c e n a s i l u s t r í s i m o , h o n r a d e E s p a ñ a e n T r e n t o .

D e t us c o n c i u d a d a n o s un o r a d o r p r i m e r o

fu is tes en aqu e l C o nc i l i o que a tón i to v io e l mun do :

¡ a ll í tu ge ni o au da c e , v as t í s i mo y pr o fun do

en la as am bl ea au gu s t a , c ua l s a b i o y c ab a l le r o ,

ha l la r pudis te igua les , mas nó maes t r o a lguno 1

y as í tu no mb r e inm en s o luc ió c o mo ni ngu no .



A V I C T O R I A C O L O N N A

AMOR RETROSPECTIVO

S S ^ C U L T O S g u a r d o p a r a t í . V i c t o r i a .

s>.|P§ i| tes or os de pas ión y poes ía

T^sgm.des de e l pr imer ino lv idab le d íaq u e , co mo á na di e , te ad mi ré en la Hi s t or ia .

A l t r a s p on er la l áp ida mor t uor i a

tu alma de luz, hermana de la mía.

an eg ad a en dulc í s ima a legr ía

su premio rec ibió de toda g lor ia .

S i á todo amor vulgar he s ido renac ió ,c a l la das s e c o mp r e nd en nue s t r a s a lma s

á pesar de los t iempos y e l espac io .

Saben amar s e c ua l d i s tantes pa lmas :

in v i tá nd om e está s á tu pal ac i o

y, mi anhelo a l sac iar , mi dolor calmas

P O E S Í A S 14



S O B R E C A M P O A M O R

A g lor ia s o l o y e l am or c o mp r e nd e

e l poeta- f i ló s o fo qu e ent ien de

<das pe na s y al eg rí as d e las co sa s»

y , p ens an do en la du l c e G ui l l e r mi na ,

c inc e la en br onc e s u be ldad d iv ina :

¡e l g lor ioso cantor de L A S T R E S R O S A S !



D O N J U A N M O N T A L V O

— ( X* i —

O S Q U E J Á N D O T E á tí m i s m o

en la m o n t a ñ a y a b i s m o

q u e tu m u s a ha r e t r a t a d o

en el c é l e b r e Tratado

del Genio, t e s o r o t u y o ,

f á c i l m e n t e r e c o n s t r u y o

t o d o tu i n s o n d a b l e s e r .

; Er es el Genio, á mi v e r :

el Genio, h a s t a en tu a p e l l i d o !

c ua l monte resplandeciente,

a l z a st e i n m e n s o , i m p o n e n t e ;

c o m o tu n o m b r e lo d i c e ,

s i e m p r e joven v i v i r á s

y sol e t e r n o s e r á s :

mi c or azón lo p r e d i c e .

; T e am o co n a m o r a r d i e n t e ,

o h , c o l o s o b e n d e c i d o :

y u na c h i s p a de tu m e n t e ,

no m á s . a los c i e l o s p i d o ! . . .



— 2 1 3 —

I I

¡ G l o r i a s e a a l S e ñ o r : a q u e l l a v i d a

q u i z á m á s c l a r a e n n u e s t r a m a d r e E s p a ñ a

o r a a l e r r o r y l a i n j u s t i c i a e x t r a ñ a ,

d e s d e h o y s e r á e n s a l z a d a y b e n d e c i d a .

L a n u b e d e l e r r o r d e s v a n e c i d a

h u y e a n t e e l G e n i o , q u e j a m á s s e e n g a ñ a ,

y y a e l t e m p l o , e l p a l a c i o y l a c a b a n a ,

d e C a s t e l a r c e l e b r a n la v e n i d a .

A l a l c a n z a r c o n s a g r a c i ó n d e l G e n i o

la n o b l e i n s t i t u c i ó n d e l a r e a l e z a

l u c e e l s o l o florón q u e l a f a l t a b a .

E n a q u e l g l o r i o s í s i m o p r o s c e n i o

d e l m u n d o a n t i g u o á c l a r e a r e m p i e z a

la r e a c c i ó n d e l b i e n q u e v a c i l a b a .



Á M A R C E L I N O M E N È N D E Z

Á S M A S E mi a s o m b r a d o p e n s a m i e n t o

y¡g|g|f la c l ar i da d de tu al ma y la ex ce le nc i a

del no bl e pe ch o á la v ir tu d a s i en to .

La inmens a admir ac ión que por t í s iento ,

ma s q u e p or tu firmísima c r e e n c i a ,

es esa nit idez de tu Conciencia

¡o h, de mi s i g l o , s in igual po rt en to !

T u n o m b r e v i v ir á p e r p e t u a m e n t e

b la s ón au gu s to de la hu man a h i s tor ia

y en sa lz ad o s in fin, de ge nt e en g e n t e .

Estrecho será e l orbe á tu memoria

c u an do tu ge ni o , c on fu lgor c r ec ie nt e ,

la luz irr adi e de inf inita gl or ia .

Y P E I . A Y O

- x -

c on s i der ar tan v as ta c ien c ia



E N L A M U E R T E D E Z O R R I L L A

2 6 d e E n e r o d e 1 8 9 8

I

I S P A N O t r ov ado r : tu c lar o no mb r e

es t r ec ho en c ue ntr a e l mu nd o á s u g r a nde za

y otro horizonte busca y otra alteza

que ante s u r es p landor también s e as ombr e .

P o r t í r es ur g e e l pr í s t ino r e no mb r e

de nues t r a mad r e Es pa ña y s u nobleza :te rmi na en tí su gl or i a ; . . . ¡y en t í emp ie za

en s em id iós á t r an s for mar s e un h om br e !

L ibr es ya par a s iempr e de l o lv ido ,

r e y e s , d a m a s , p r e l a d o s , c a b a l l e r o s

c on s u ant iguo dec or o han r enac ido ;

Y ost en ta n cr u ce s , flámulas y a ce ro s ,

o r gul los os ta lv ez de haber v iv ido

por t í , que v a les b ien mu c h os Ho r n er os .



I I

E n t r e la b r u m a s d e l a e d a d p e r d i d o

t a n t o g l o r i o s o n o m b r e s i e m p r e f u e r a ,

s i a l a v o z d e Z o r r i l l a n o s u r g i e r a

l a m u e r t a g e n t e , q u e e n s u p a t r i a h a s i d o .

E t e r n a m e n t e y a d e s v a n e c i d ot o d o a q u e l m u n d o q u e p a s ó s e h u b i e r a

si d e l s o p o r p e s a d o n o v o l v i e r a ,

d e s p e r t a n d o á s u i n f l u jo b e n d e c i d o . . .

E s a s g l o r i o s a s h u e s t e s e s p a ñ o l a s

d e t u a c e n t o r e s u r j e n a l c o n j u r o ,

c o r o n a d a s d e v e r d e s l a u r é o l a s ;

y , a l l e v a n t a r l a s d e s u l e c h o d u r o ,

p o r t o d a s e l l a s u n p e n d ó n t r e m o l a s

y e n t u s c a n t o s i e s d e j a s u n s e g u r o .

I I I

C o n t i g o m u e r e e l ú l t im o p o e t a

d i g n o d e l n o m b r e d e l a a n t i g u a E s p a ñ a :

s u h i s t o r i a c e l e b r a n d o y n o l a e x t r a ñ a ,

s u p i s t e c o n q u i s t a r l a a n s i a d a m e t a .



A tu c o n j u r o m á g i c o s u j e t ae s t á s u t i e r r a t o d a ; c u a n t o b a ñ a

e l m a r i b e r o , y c u a n t a n o b l e h a z a ñ a

g u a r d a s u h i s t o r i a , d e h é r o e s r e p l e t a .

M u e r e s : la t i e r r a s u m a s t r i s t e v e l o

v i s t e , y s o l l o z a e l a n u b l a d o d í a

e n t o d a l a e x t e n s i ó n d e l p a t r i o s u e l o ;

m i e n t r a s r e s u e n a u n c o r o d e a l e g r í a

e n la s e r e n a i n m e n s i d a d d e l c i e l o

q u e s e v i s t e d e l u z y p o e s í a .



E P I T A F I O D E F R A Y A N D R E S I T O

( I N P R O V I S A C I Ó N )

- x -' ! * s ^ f | i pequeño miráronle en la t ier ra

r**"^ mien tras hizo a l inf i erno c ru da gu er ra

¡ya dis fruta del premio de su celo

en lo a l t o , An dr és , de l me r e c i do c ie lo .



DON

L U C A S A M B R O S I O D E M O L I N A

( I m i l a n i l o u n a p o e s i . i ( le s n b i s n i e t o d o n A b r a l i a m d r

S i h ' a y M o l i n a '

E S P L I E G A al v i ent o la inmor tal ba nd er a

de l E jé r c i to Rea l el l i el M ol i n a

y la Vi c t or i a , al c on te mp la r le , inc l ina

sobre é l con amor la faz austera .

Le ataja en la mitad de su carrera

c i ñ é n d o l e c o n g r a c i a p e r e g r i n auna co ro na de laurel d iv ina

y le baña con lumbre l isonjera .

É l , dando e jemplo de her o ís mo a l mundo ,

la inmac ulada lea l tad no empaña

en med io de l c o mb at e fur ibu ndo .

D e l mal o ar ros tra s in te mo r la sañay c a e , d e s t r o z a d o y m o r i b u n d o ,

s in mas co ns ue lo qu e e l am or de E s p añ a .



E P I S O D I O S

1 ) K L A . V I D A . D l í I R I S A R R I

1 8 6 3 - 1 8 6 4

!N mi niñez una cuadri l la f iéra.| lanzóse á del irar con la quimera

i de abatir á un coloso de granitoy hasta borrar quisieraun nombre veneradoen los anales de la histo ria es crito .Alzaron destempladocontra I r isarr i e l impotente gr ito,viendo su empeño al f in desbaratado.

Humil lar de aquel hombre la a ltaneracerviz soñaron ésos con locura;y el t iempo se apresu raá destruir su esperanza l isonjera:á desmentir les para siempre, en tantose alza más grande y purade Antonio de Ir isarr i la f igura:le cita con respeto el eruditoy el bardo eleva su inspirado cantoen loor del gran proscrito.



— 22 1 —

DE DON EDUARDO DE LA BARRA.

E C Q U E R a m e r i c a n o ,

de Ed ua r d o de la Ba r r a la me mor ia

como un sol se levanta soberano

en la chilena historia.

Med i t a nd o mi esp í ri tu abat i do

en tan bel la ex is te nci a, y s um er gi do

en su noble za de los lau ros di gn a,

no acierto ahora á celebrar su gloria

y hal lo mi voz de tal a ce n t o in di gn a.

Su gr an de za mortal no es i lu sor ia:

é l . vencedor del t iempo y del o lv ido.

deja rá su s imp át ic a mem ori a

mas cla ra y te rs a qu e el cris ta! pu li do .

I I

Fulgura tu auréo la

de rect i tud , in gen io y pat r iot ism o;

;oh Mil ton de la A mé r i ca es pa ñol a!



separa un hondo abismotu nombre i lustre, de los v i les nombrde esos obscuros hombressin Dios, ley n i bandera.que con envidia arteray con anhelo innoblesu calumnia te lanza, pasajeray en vano; que altanera.

Eduardo, br i l lará tu imagen noble.alzando al cielo la sublime frentecual en monte eminentesu verde copa el gigantesco roblo.



EN LA MUERTE DE

D O N H E R M Ó G E N E S D E 1 R I S A R R I

i tus abuelos con heroico al iento,sacudieron el yugo de la España,¡ho de Ir isarr i ! fué mayor hazaña

el triunfo que alcanzó tu pensamiento.

Profunda y v iva hasta el postrer momento,elocuente lección tu musa entraña:siendo al aplauso popular extraña,

de nobles ideales fué sustento.

Vate primero de la patr ia mia,c o m p e t i d o r d e H e r r e r a y G a r c i - L a s s o .en tí encarnó la santa poesía.

Ascend iste á la cumb re del Parn aso ,

donde fulguras, como en claro dia,radiante sol que no tendrá un ocaso.



ES L A M U K R T T Ó

D E D O N E N R I Q U E B A L L A C E Y

¡Jmigo, terminaste la jornada

j de aquesta vida triste y pasajera,

¡| llevando siempre á la virtud austera

por sola guía en tu existencia honrada.

De los cielos la palma está ganada;

tu inmensa dicha es ya imperecedera. . . .

¡Quién á tu lado, Ballacey, pudiera

disfrutar esa paz acrisolada!

Abandonaste la materia impura,

por alcanzar los vividos fulgores

de la increada Luz, radiante y pura.

Te prometió la fé. tiempos mejores,

y al ascender tu espíritu a la altura,

de la tierra olvidaste los dolores.



E N L A M U E R T E

DK

D O N M A N U E L B L A N C O Y C C A R T Í N

- x -

A S bellas letras hoy están de dueloporque ha muerto un titán del pensam ientoPor s iempre enmudeció su sabio acento,

dejándonos en hondo desconsuelo.

Al ver estrecha á su insaciable anheloesta obscura morada de tormento,de nueva ciencia y nueva luz sediento,á mas alta región tendió su vuelo.

Guarde el sepulcro la ceniza f r ía :

pero su claro nom bre y su me m oriarevivirán en semp iterno día .

Para el a lma inmortal la augusta gloria

abrió sus puertas; y la patria míaun hom bre i lustremá s cuenta en su h istor ia .

P O E S Í A S '5



E N L A M U E R T E

DE DON DAVID VALENZUELA Y CARVALLO

H , malogrado amigo que venero!de aquel la int imidad el dulce encanto,es un recuerdo que meahogaen l lanto.

y para mí será imperecedero.

Espejo del cr ist iano y cabal lero,traspuesto habrás el estrel lado manto:tuviste casi la v irtud de un santo:

de esta incrédula edad, quizá el postrero.

Descansa ahora en e l eterno sueño,si de la gloria en el perpetuo día,ves ya trocarse en real idad tu ensueño.

Anegado en santís ima a legr ía ,pues cerca'estas del deseado Dueño,¡ r u e ga, David, por la existencia mía!



E N L A M U E R T E

D E D O N P E D R O F . C O R R E I A D E A R A U J O

¡ ! R Ó su t ierra nacional, dol iente,presa infel iz de estúpido tirano,

| que arrebatado por del i r io insano ,alzó el revuelto fango de la gente.

El patr io deshonor amargamentesu corazón leal no l loró en vano:y abominando el proceder v i l lano,

con los buenos marchóse l ibremente.

Pero l levaba por do quier consigode la nostalgia el hondo desconsuelo,de su perdida paz f iero enemigo.

Peregr inando en su constante anhelo,tras nueva patr ia que le diera abrigo,

murió en la tierra y despertó en el cielo.



A L A M E M O R I A

DE DON P E D R O F . CO R R E IA DE A R A U JO

( E s c r i t o r y d i p l o m á t i c o b r a s i l e r o , e n t u s i a s t a a m i g o d

C h i l e J

A muerte quiso arrebatar temprano,de dos naciones al cariño ardiente,

á C o r r e i a , e l h o n r a d o c i u d a d a n o ,que siempre f iguró tan dignamente.

Lanzó el Brasi l un quejumbroso acentoal ver morir en estrangero sueloá un hi jo predi lecto, y su lamentohacemos nuestro en el reciente duelo.

E l solo, con su tacto del icado,supo enlazar entrambos pabellones:con justic ia por tanto lo han l loradoaquí y al lá los nobles corazones.

Ante la dura ley de nuestra suerte,sa lvó Correia de la v ida e l muro:



ya reposa en los brazos de la muerte,habitador de su dominio obscuro.

Mas guardará mi a lma, cuidadosa,su memoria s impática y quer ida;y á esa lejana tumba, respetuosaenvío la postrera despedida.



E L S A N T O G R A A L

L C á l i z m i sm o que e n la S a n ta C e n a

sirv ió una vez a l Re de ndo r del mund

Anfortas muestra. En su dolor fecund

resplandeciendo está con luz serena.

La piadosa reunión, del todo a jenaá lo humano, le dá su amor profundo—al recordarlo en lágrimas me inundo—y se alejan de al lí m iseria y pe na ...

Los Cabal leros póstranse en presenciade la sagrada copa bendeciday humildemente adoran su excelencia

que es para el mundo bálsamo de vida,fuente de todo bien y toda cienciay, á nuestro débi l corazón, egida.



L A E R A C O L O N I A L

A DON ABRAH AM DE SY LV A Y MOLINA

A ciudad colonial era el asientodo hal ló la fé monárquica reposopara existir s in val ladar ni foso;

¡en su memoria cara me apaciento!

En la arboleda murmurando el v iento,un rumor en pos de otro melodiosova difundiendo el eco sonoroso

y mece el a lma en suave sentimiento. . .

D e l N u e v o M u n d o en la extensión remota,paz en los campos y en los vastos marescual bendic ión universal se nota.

Ama el pueblo a sus reyes tutelaresé inmensa dicha y gratitud denotaen la paz del hogar y los altares.



A C O N C A G U A

A DON BENJAMÍN DE PARRASIA

I

N la mitad de Chi le una comarca

tan bella cual la tierra prometida

conozco por mi bien: á amor convida

como Aviñón, e l c ie lo del Petrarca.

Aún conserva esa t ierra, como en arcasanta, la tradición casi perdidade cuanto da valor á nuestra viday su sendero con fulgores marca.

D e Ac on c a g ua e n los m a r e s d e v e r d ur a ,cuanto la v ista en la extensión alcanzadescubre paz y universal ventura:

con su color nos hablan de esperanza,y de los Andes la cercana alturaresguarda y vela tan r isueña estanza.



I I

De toda paz la v iv ida frescuraen el r igor ardiente del veranogoza Aconcagua y e l dolor humanotórnase al l í en universal ventura.

Mister iosa y poética espesura,nevado monte y florecido llano:¡ayl por vosotros suspirando, en vanosollozo en mi perpetua desventura.. .

Alguna vez en mi mortal carreraconfortóme aquel c ie lo luminoso,que di jo á mi alma enamorada: ¡espera

y e l dulc ís imo acento melodiosobajó hasta mí de su inmortal esferapara darme valor y fé y reposo.



E L B L A S Ó N D E L O S D E L U C O

«sos?

i

Las aspas de San Andrés

L hermoso blasón del apell ido

de Mart ínez de Luco fue en Baeza

conquistado con gloria, y su nobleza

se acendra por e l t iempo transcurr ido.

S iete s ig los de honor nunca ext inguido,que aún hoy parece que á luc ir empieza,han resguardado su primer altezal ibre de las in jur ias del olv ido.

¡Aspas de San Andrés, a l l í ganadaspor el acero leal de mis mayores,en sangre nobi l ís ima empapadas!

Aún esplendéis con v iv idos fulgoresy de aquellas t itánicas jornadasvosotras sois las inmarchitas flores.



I I

Las bandas

Recuerda el tahal í del caballerofas bandas de oro en gules de mi escudoq u e , en el va lor indómito, b ien dudo

que nadie antes de él esté primero.

El noble azur derrota derecheroespír itu l e a l , y un tiempo pudocon fé piadosa y con ingenio agudo,d e C a r los Qui n to se r e l c on se j e r o.

Jua n Ba ut i sta d e L uc o e l a n i m oso,

vibró la fuerte espada y en Lepantohizo nuestro blasón mas luminoso.

Quis iera a lzar le agradecido cantopor legado tan d igno y generoso.. .¡mas sólo sé pagarle con mi l lanto!



Á D O N

C A R L O S D E 1 R I S A R R 1 Y VALDIVIESO EN SU

VI I I C U M PL E-A Ñ O S

El loro heráldico ( i )

i v i N i z ó l a antigüedad al toropor donde quiera lo ensalzó triunfante;y engalanado lo m ostró arrog ante

con glorioso laurel y joyas de oro.

De las musas helénicas el coroen torno de él danzaba delirantey su fama voló al confín de Atlantecon el as ir io, romano y e l moro.

Si la estirpe famosa de los Borjadomina un mundo con tan v ie jo emblemay se rebalsa por la historia humana,

parala est i rpe de Ir isarr i for ja

en bro nce eterno superior poem ael mundo de las letras que engalana.

( 1 ) E l t o r o h a s i d o b l a s ó n d o l a n o m b r a d a c a s a d s

B o r j a , y l o e s d e l a f a m i l i a d e I r i s a r r i .



A D O NA B R A H A M D E S Y L V A Y M O L I N A E N S U

X X V I I C U M P L E A Ñ O S

A L L E Ó N D E S Y L V A ( i )

E Y de la selva majestuoso y fuerte,

coronado monarca de este val le:tu indignación en el rujido estalle

que al malo asombra con temblor de muerte.

El desmayado corazón inertedel constante lea l , do quiera se hal le,haz que su voz de timidez acalley se retem ple su valo r al verte . . .

L o s Hijos de la Selva milenaria

te ostentan por em blem a, y tu en ergíareta á la imbéci l turba mercenaria;

al orbe y á los siglos desafíay guarda en tu nobleza legendariasu mas puro blasón la Monarquía.

( i L a c a s a d e S y l v a t r a c p o r a r m a s e l l e ó n r a m e a n

t e d e y u l e s , c o r o n a d o d e o r o e n c a m p o d e p l a t a . L a

c i u d a d y r e i n o d e L e ó n t r a e n p o r b l a s ó n p a r l a n t e e l

m i s m o I c ó n c o r o n a d o d e l a c a s a d e S y l v a .



A D O N

B E N J A M Í N D E P A R K A S Í A

E N S U C U M P L E - A Ñ O S

E querido espresarte lo que sienteeste noble concurso y cariñoso:

tú, como siemp re atento y c om placienteolvidando mi poco melodiosoacento, has de escucharme solamentecon la bondad del corazón hermoso;no atenderás mi voz, sino el cariñoexpresado con tanto desal iño.

C la r o h on or d e tu e st i r pe , P a r r a s í a ,y espejo del cr istiano caballero,difundes por do quier esa alegríadel corazón honrado y derechero;

de tu esta ncia la paz y po esía ,tan dulce trato y amistad prefieroy te habré de ensalzar mientras me presteel sol su luz y mientras voz me reste.



De tu t ierra natal eres amparo,benefactor espléndido y sin ruido:tu nombre, i lustre de abolengo y caropara el la, será s iempre bendecido;eres su excelso y luminoso faroy no hal larás la muerte del olvido,mas de la extraña y de la propia gentetendrás la gratitud perpetuamente.



— 240 —

I V A L del ruiseñor, tu dulce acento

se eleva difundiendo su armoníaentre oleadas de luz y poesía,

por los espacios del cal lado viento.

Oyendo ansioso e l celest ia l concento,pasmado el auditorio parecía:encantábalo aquel la melodía,como pudiera, un máj ico portento.

¡N i ñ a a d m i r a ble ! : tu c a n ta r d i v i n oha de quedar vibrando eternamentecomo un eco del c ie lo, en mi camino.

S iempre estarás, en la i lus ión, presente,porque ha sido la ley de mi destino

tu gloria celeb rar, que está en su orien te.

Á M A R I A G R A C I E L A S O T O M A Y O R

Q U E C A N T Ó L A Z Í N G A R A



— 241 —

Á M E R C E D E S C L A R O Y S O L A R

C O N M O T I V O DE SU

D E C L A M A C I Ó N EN EL C E N T E N A R I O DE P O R T A L E S

L verte declamar de esa manerala admirac ión embarga los se n t i d os:

suspensa está la c on c ur r e n c i a e n te r a ,ya los ánimos tr istes y abatidosresurgen á tu encanto, cual si fueratu acento de dulzura sobrehumanael alegre concierto de los nidos

cuando raya la luz de la m a ñ a n a .

Elevas, cual maestra consumadatus cancio nes tamb ién ¡co n qué dulzuray gracia celestial y qué te r n ur a !Cual sonorosa l i ra bien templadarompió tu d ulc e voz vibrante y p u r a ,

notando tr iunfadora en los espaciostan entusiasta cual c lar ín de g u e r r a ,y despertó la adormecida t ierray te oyeron cabanas y pa la c i os .

P O E S Í A S 16



; En nuestra noche inte lect ua l, oh faro!del n iño encanto, admirac ión del hombre:tu, por tu ingenio singular y raro,lu z n u ev a h as d ad o á tu l in a j e C L A R Oy honra eres de tu estirpe y de tu nombre.

De slum hra do contemplo en tu f igura,por tu ingenio, tu grac ia y donosura,

mas que á la joven que á v iv ir empieza,de la Colonna el estro y la alteza.

Al imentas la pira consagrada—extinta casi ya—de la poesíaque al son revive de tu bien templadal ira y vuelve á las almas la alegría.

T u mér ito no sabes verdaderoque presto alcanzarás días de gloria:¡hasta el remoto tiempo venideroviv irá tu s im pática m em oria !



D O N J O S É M A N U E L F R O N T A U R A

Y ARANA

E Fr on ta ur a , v e r í s i m o e r ud i to,tan profundo cronista cual prudente,el c laro nombre, con honor escrito,

recordado será perpetuamente.

Su noble corazón y derecheroaún ignora el disfraz de la mentira

y á ser el de u n antiguo cab allero,discreto y sabio, solamente aspira.



A D O N

E N R I Q U E T O R R E S S A LD A M A N D O

I E N T R A S exista lengua castel lanay en cult ivarla téngase cuidado,en tanto que la historia americana

arte sea de veras apreciado,la obra tuya no habrá sido vanay serás con respeto recordado:¡que tu noble y s impática memoriahabrá de refulg ir con luz de g lor ia !



Ä D O N R I C A R D O P O R T A L E S

I S P Í P J T U genti l y luminosoen vaso aristocrático engastado,

¡||¡f|§g|i ternísimo poeta y me lodiosoen ideales nobles inspirado:hal lo en tu compañía mi reposoy escuchándote hablar quedo extasiado,si de las Buenas Letras y del arteempuñas dignamente el estandarte.



A A N T O N I O V I C O

IMPROVISACIÓN

O R fin te he visto, rey de los actores,

de otras gentes y de épocas mejores.

P or t í v ue lv e á sur g i r , An ton i o V i c o,cuando al aplauso universal se ofrecetu espír itu y cual sol nos amanece

en excelencias y entusiasmos r ico,esa alta inspiración que no me espl icoe n e l T e a tr o d e E spa ñ a que a n oc h e c e .

| ¡ | J J y s ó lo s é de c i r pa ra ens a lz a r t e

¡ ¡ § H q u e d i g n o es tu c o n s u m a d o a r t e



— 247 —

E N E L M A T R I M O N I O

D E D O N J A V I E R G A R C Í A I I U I D O B R O Y E Y Z A -

G U I R R E Y D O Ñ A M A R I A D E L A L U Z P E R E Z

Y F L O R E S .

<<V>>

N esta edad de cálculo y vileza

es envidiable honor y señalado

sentir respeto por el dios vendado,

probar que no es palabra la nobleza.

¡Ayl cuando á penas á v iv ir empiezaesta generación, deja olvidado

ya el mustio corazón y abandonado¡y su l lama vital torna en pavezal

¡No así vosotros! venturoso enlaceel vuestro es, de amor y poesíaque á dos almas gemelas satisface.

Inagotable fuente de alegría,para encantaros, con misterio naceen tan d ichoso y memorable d ía .



- 2 4 B -

E N L A M U E R T E

I ) K D O Ñ A

M A R Í A J E S Ú S P É R E Z D E G A R C Í A H U I D O B R O

- x -

( A d o n J a v i e r G a r c i a - H u i d o b r o y s u f a m i l i a }

A la que esposa y madre fué modelo,á la mansión de luz tendió su vuelo.. .

¡Y esa ternura que mostró su vidadesdeña ahora y de repente olvidar¡A y , nó! que al ascender á el a lto co ro ,á los suyos dejando en tr iste l loro,

inconsolables, en dolor profundo,l lamada fué del Salvador del mundo.

A rogar por vosotros, presurosallegó y triunfante á las etéreas salas:desplegó de su fé y amor las alasy a la excelsa mansión subió dich os a,abandonando las caducas galas.

A su esperanza prístina obediente,tranquila desertó la humana lucha:pensáis que vuestras voces ya no es cu ch a;distante la creéis, y está presente,



Para e l la amaneció la eterna aurora:vuestro íntimo dolor, piadosa sientey por vosotros al Señor implora.

Mar ía de Jesús está sa lvada:el l lanto mitigad: al lá en la altura,en ese mar de luz, radiante y pura,—de su v ida mortal cortado el h i lo,—

los ánjeles cantaron su l legada,en no aprendido y sonoroso esti lo.

Del pensi l terrenal ya está proscritala deshojada f lor, seca y marchita;mas fué á reverdecer, mas hechicera,do le aguardaba eterna primavera.

La l lama en vano vuestro amor y nombrasu belleza mortal sólo fué sombradesvanecida en el confín lejano...¡Sueño, i lus ión en e l recuerdo humanoes esta breve y fráj i l existencia!¡No su grac ia jent i l que embelesabay afector por do quiera co nq uist ab a,

ni tan preclara estirpe y descendencia,valen lo que la paz de esa conciencia!



E L C O R R E O

altjDj correo! en tus potentes alasllevas talvez la paz, talvez la guerra;del arte, luces las bri l lantes galas;

J t r a e sacaso la dicha de esta t ierra,ó su desgracia, por su mal preparas?

j La misiva de amor tan esperadacon las promesas de la dulce amada?¿ E l c on sue lo, c on t i g o, a l so l i ta r i o?¿ la palabra de paz del adversario?

Traspasa ya los montes y los va l les,

rápido como los v ientos desatados,y, ante los ojos míos deslumhrados,piérdese al f in en polvorosa nubeque se apresura á d is ipar e l v iento.

Fie l conductor del pensamiento humano»por t í escucho la voz del mundo entero,si no te ha violado algún cartero

poniendo en t í la cr iminosa mano.De t í , ignoramos que l legarnos pueda;la duda matado ra, á veces quedaen lo hondo del pecho sepultada.



T ú , anheloso al mundo entero t ienes,que de t í males teme, aguarda bienes,y v ive una existencia maltratada.De la c iencia depósito sagrado,nervio vital del orbe en su carreray, del poder humano, apoderado.

Eres del mal propagador fecundo;

mas eres mal preciso y necesario:trompeta de la fama de este mundoé incansable cantor, grande incensar io.

Contigo va e l secreto recatado,la carta que recuerda lo pactado,la nueva idea del subl ime genio

y la opinión de otro admirable ingeniosobre tal punto, aún mal estudiado.

Antiguo, y s iempre nuevo, eres e l nunciode la deshonra, del inf ie l denuncio,de horr ible maldic ión ó de despecho:no negarlo podrás: este es un hecho.;Quién no recurre á t í ? desde los reyes,

padres del pueblo y de las patr ias leyes;desde el sabio al ignaro; el bueno, el malo,tu encuentro temen, ó a l buscar tu amparo,late en sus corazo nes la esperanza



ansiando de su suerte la mudanza.

T ú , sufr imientos y lágr im as repartes,como á la vez el bien y la alegría;¡oh, incansable portador constante,tus notic ias l levando en todo instante,sea en la obscura noche y claro día,siempre f iel y con igual semblante!

C on túsa la s , V i r tud t i e n d e su v ue lo,entre fugaces lampos de oro y grana;y con igual presteza, un mismo anhelo,el negro Mal , desaf iador del c ie lo,corre también contigo desalado,del agui jón de su furor l levado,

en la tarde, la noche y la mañana.Como la f lor , con su aromado brocheoculta las espinas de su tal lo,así es la v id a, hasta el postrer de sm ayo ,el bien y el mal van en un mismo coche...En t í se espera, y la desdicha se hal la,¡ o h , C or r e o! r e lá m pa g o te r r e str e !De tí se duda... y el temor acal la

con sólo un pl iego tu ductor ecuestre.

Rue d a n tr on os, la sa n g r e se d e r r a m a ,y cual la tempestad el aire inflama



y l lena de rumores temerosos,l levando hasta los últ imos r inconesmil ruidos de pavor y ecos medrosos.A un t iempo muda y obediente, ca l las;ó proclamas con voz atronadoraá cuantos hom bres en tu tránsito hal las,la nueva que en tu seno se atesora.

L a desh onra va en tí, el ho no r, la fam a,la guerra enciende ó á la paz nos l lama.L levando ya la nueva de v ictor ia ,el pecho l lenas de infinita gloria;ó relatando la final derrotadejas el a lma entristecida y rota.

Como tú, los honores y los bienes,la gloria, el esplendor y la grandezatienen por profesión estar sujetosá mudanzas continuas y vaivenes.¡ Inmoble sólo está nuestra nobleza:aquella que en el a lma se avecina,que al sol saliente su cervi\ no inclina

y vive con su honor y su pureza.

A l com ercio tam bién le das la v ida ,que arrastrara sin t í lánguida y tr iste:contigo, nada ya se le resiste,



para l levar su información medrosay esparcir por do quier pena prol i ja.

Por t í e l Trono en su c imiento t iemblay la t ierra extremécese alarmada.D e lo grave das cuenta y lo más leve : .del anciano que tr iste desparecey del infante débil que aparece,

y que en la cuna su niñera m ece.La palabra de Dios vuela l igera,difúndese en los aires por do qu iera ,l lena el espacio de la azul esfera,confiada en tu égida severa.

Suenan dos golpes en la humilde puerta

es la dicha que viene, ¡y no está abierta!Repítense los golpes: tá , tá , tá . , .—« C or r e á a br i r , h i j a m í a , ;qu i é n se r á r¡ O h , cielos, es mi gloria que despierta!es mi esperanza, real izada ya».. .

La sát ira ó la in jur ia

tú , sin saberlo extiendes

la ira ó la venganzaaplacas tú ó enciendes.T ú , de la parlera gloria¡ o h , rápido mensajero!



te adelantas á la historia:quieres cantar la pr imero.T ú mi inspirac ión inflamas:¿quién eres? ,;cómo te l lamas?— ¡ A b r a , q-ue soy el caiicro!...

Está bien; pero á t í nada te importaque, en el mo ntón de cartas que me traes,

para mí venga pan ó venga torta.. .Muéranse enhorabuena nuestros padres,fal lezcan de dolor todas las madres;tú seguirás en tu mutismo eterno,¡oh, imagen temerosa y esperadade ángel y de Satán, c ielo é infierno!



C O N T I G O

I K I

s el mundo inmensa mina

donde el hombre al hombre

cada cual sigue la veta

á que su genio le incl ina:la del numen el poetacomo el santo anacoretalabora en veta divina.Del filósofo es la metahallar la idea secretaque á la razón i lumina.

Y por ver su arca repleta ,hay quien cr ímenes cometay en dura prisión termina.¡Así el amante respetay adora con ansia inquietaá bel leza peregrina!

M i j uv e n tud y a d e c l i n a :;me habrá enviado su saeta

el ciego dios por mi ruinar

P0ES1AS



C U L T U R A Y B A S U R A

D I Á L O G O L I T E R A R I O

U É condic ión será mas necesar ia

i para el osado que escribir pretenda

algo de nuestra historia l iteraria,y cual habrá de ser su mejor prenda/

; S a b e r e n c i c l o p é d i c o : C u l t u r atan extensa y profunda que pudierasu espíritu espaciar por esa alturado la just ic ia inmaculada impera:

D e c i d : ;qué c on d i c i on e s n e c e s i tael que mañana historiará las letrasd e A m é r i c a : — Un candor de palomita•Inocente ha de ser! ;no lo penetras:

— j C ó m o p o drá s er t a l , a m i go m í o .si los ojos y el alma nos arroba

nuestra cultura en caudaloso r ío:— ¡ Q u é c u l t u r a , b u e n D i o s . . . . q u e p i d e e s c o b a !



C O L E C T I V I S M O

É INDIVIDUALISMO

i no lo sé, lo presiento:contiene siempre el talento

m uc h o d e i n d i v i d ua l ;y cuanto mas pienso y v ivo,s in envid ia n i tormento,mas veo que lo banaltiene algo de impersonaly mucho de colect ivo.



L A J U S T A D E L O S E S T I L O S

- x -U L T O , á ese estilo contusoque por su mal inventó,por n om br e G ón g or a d i o.

en su ingenio ensimismado.C a ste la r c r e ó e l difuso;

h i z o V i c u ñ a e l profuso

ó mas bien disparalado;

A m u n á t e g u i , e l corlado,

que á escr itor n inguno impuso.P ue s, -c ua l pe or pue d e se r :

ignoro que responder. . .¡ Y e l buen gusto es e l aho rcado !



26f

E P I T A F I O

í ¡quí reposan los restos

Don Juan de Peñalosa....

i|¡ ;Ay, cuántos hombres enhiestos,

más fueron otra co s a!



E P I T A F I O

¡ ! AN larga como inútil fué la vidade este erudito externo

j L a a uste r a H i stor i a c on d e sd é n o lv i d aá quien supo con arte soberano,en indomado est i lo, necio y vano,odioso hacer lo antiguo y lo moderno.



S U M A J E S T A D E L D I N E R O

F U N D A N D O halagos y honoresavanza e l rey don Dinero,

montado en br ioso corcel :y deseando en sus favorescada cual ser el pr imero,á pié van muchos tras de él .



L O S B I E N C A L Z A D O S

N corazón y cabezafunda el discreto su alteza,el calzado está después.

Mas piensa el tonto al revés:de necedad y simplezavive, y toda gentilezaha com pen diado en los pies.



— 266 —.

L O S C A J I S T A S

O N Jos cajistas de imprentacual rocines yerbateros:

su diar io tesón sustentatada cie nc ia y se presentaclamando le guarden fueros.

Acarrean los roc inespara otras bestias el pasto:así caj istas malsines,del saber en los confines,no hacen de la c iencia el gusto.



L O S M O N E D E R O S F A L S O S

- X -

¡IQUELLOS que no tuvieren

oro de buenos qui lates| no acuñen jamas m one da;

lo adviertan los que creyerendeber r imar sus dislates,como gustaba Espronceda.



U N V I E J O P O E T A

o sé de un l imador empedernidoque se parece mucho á ese soldado

que corre fugitivo y derrotadocuando ya la batal la se ha perdido.El poetastro infeliz, así sujetoá su cadena métrica y sonsera,aún suele disparar cualquier sonetoclaudicante y enfermo, cual s i fuerasoldado que dispara á la carreraúltimos tiros en inútil reto.



L O S G E R U N D I O S D E L D Í A

Ú N vive la progenie de Campazas.

ogaño transformada en periodista,con viento en la cabeza y pluma l ista,

¡que aires de sufic iencia, qué cachabas!

¡ O h , G e r un d i o! s i h oy r e suc i ta r a s ,cuantos r ivales en la t ierra hal laras.

J Rivales? d i je mal ; que bien pudieran,si de dignarse hubiesen, si quisieran(en la chicana y en la argucia diestros)ser ellos, todos ellos tus maestros.

Per iodista completo es cualquier necioque sepa desde un diar io gritar recio,blandiendo s iempre con audacia sumacual varapalo, la grosera pluma.

D e cuanto en el mundo hay , e l los disertany ni una sola vez tan solo aciertan.



¿Saber ante todo la verdad esperas?; a h , pobre inocente! d i , d i lo que quieras;que, ufano, mañana otra cosa dirás.Diserta, declama y l lena los v ientoscon todo el estruendo que dan tus acen tos:y profundo sabio luego te hal larás .

- ;Lo dudas? ¡cons tancia , y s igue adelante!

¡ánimo resuelto! y l legará el instanteen que el necio vulgo, un dios te aclamará.



—2

7 ' —

L A M U E R T E D E A N T O N I O

N el mar de las letras proceloso

navegó un poetastro empedernido

que no se dio para r imar reposo.

C om o i g n or a n te , a ud a z; n e c i o; a tr e v i d o,al viento desplegó la inflada velay fué á perderse al golfo del olvido.

Cual aveci l la que á su nido vuelay el airado aquilón la arrastra fiero,la tempestad borró su blanca estela.

; A y ! en vano r imó de enero á enero!que la borrasca le impidió salvarsey entre las fauces d io del Cancerbero.

M anote aba en vano por no ahogarse,mas al profundo descendió desnudo

del terrestre oropel; y fué á encontrarsede Neptuno en e l re ino, donde pudo

por fin saber de un modo positivoque no es la vela ni es el remo escudo



para un ingenio estéri l , negativo;y que ni el mismo Dios trocar pudierapluma torpe en buri l ó pincel v ivo.

Y, ruando nada el infel iz espera,del mar de necedad allá en el fondo,en tal desdicha inacabable y fiera,

un suspiro lanzó desde lo hondodel aterido pecho y sol lozando(de que todo esto es la verd ad , respondo)

d i j o :—H a sta a quí h e l le g a d o m a n ote a n d oel mantenerme á f lote fué imposible;¡desde hoy vejetaré solo l lorandod e sd i c h a que m a y or e s i n c r e i b le ! . . .

poesías de don luis luco y valdés con una introducción histórico-biográfica. (1895)

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