plano de comando
TRANSCRIPT
-
PLANO DE COMANDO - PMSC
1
-
PLANO DE COMANDO - PMSC
2
PLANO DE COMANDO - PMSC
3
___________________________________________________________________ Santa Catarina. Secretaria de Estado da Segurana Pblica. Polcia Militar de Santa Catarina. Plano de comando: Polcia Militar de Santa Catarina/ Santa Catarina. Secretaria de Estado da Segurana Pblica. Polcia Militar de Santa Catarina. 2. ed. rev. e atual. Florianpolis: PMSC, 2013.
265 p.: il.; 22 cm
1. Segurana pblica. 2. Polcia militar. I. Ttulo. CDD 363.3
___________________________________________________________________ Ficha catalogrfica elaborada por Inez Helena Garcia CRB 14/950
S231
-
PLANO DE COMANDO - PMSC
4
PLANO DE COMANDO - PMSC
5
JOO RAIMUNDO COLOMBOGovernador do Estado
EDUARDO PINHO MOREIRAVice-Governador do Estado
CSAR AUGUSTO GRUBBASecretrio de Estado da Segurana Pblica
NAZARENO MARCINEIROCoronel PM Comandante-Geral
VALDEMIR CABRALCoronel PM Subcomandante-Geral
JOO SCHORNE DE AMORIMCoronel PM Chefe do Estado Maior-Geral
GRUPO DE TRABALHOCOORDENAO GERAL
CEL PM NAZARENO MARCINEIRO
CEL PM JOO SCHORNE DE AMORIM
MAJ PM IZAIAS OTACLIO DA ROSA
MAJ PM JORGE EDUARDO TASCA
EQUIPE DE TRABALHO
TEN CEL PM DANIEL BERNARDO DA SILVA FILHO
TEN CEL PM GIOVANNI CARDOSO PACHECO
TEN CEL PM CARLOS ALBERTO DE ARAJO GOMES JNIOR
TEN CEL PM DIONSIO TONET
TEN CEL PM MARCELLO MARTINEZ HIPLITO
TEN CEL PM JOEL ALVES
MAJ PM RICARDO ELI ESPNDOLA
MAJ PM JLIO CSAR PEREIRA
MAJ PM NILTON SILVEIRA
MAJ PM LUCIANO GABRIEL THIELE
MAJ PM SANDRO NUNES
SD PM GLEDSON EDUARDO CARDOSO
SD PM TERENA DESSANA BERNARDES BAROSA
SUPORTE METODOLGICO
PROFESSOR LEONARDO ENSSLIN, Ph.D
Coordenador do Laboratrio de Metodologias Multicritrio de Apoio Deciso, do Departamento de Engenharia de Produo e Sistemas, da Universidade Federal de Santa Catarina (LabMCDA-EPS-UFSC).
-
PLANO DE COMANDO - PMSC
6
PLANO DE COMANDO - PMSC
7
-
PLANO DE COMANDO - PMSC
8
PLANO DE COMANDO - PMSC
9
Senhoras e Senhores Policiais Militares,
No dia 06 de abril de 2011, entrava em vigor o Plano de Comando da PMSC. Um instrumen-
to de planejamento e gesto estratgica com repercusses e desdobramentos em todos os
nveis de nossa Corporao.
Iniciamos esta trajetria com um documento que consolidava nossos princpios, valores e
eixos estruturantes de atuao, sintetizados na crena de que existimos para PROTEGER. Um
documento que contemplava o conjunto de 109 objetivos, decorrentes de desejos, anseios e
necessidades histricas de nossa organizao, de seus membros e, principalmente, do povo ca-
tarinense. Em sntese, um documento que buscava colocar AS PESSOAS EM PRIMEIRO LUGAR.
Alm disso, o Plano de Comando estabelecia um novo modelo de gesto calcado em duas
dimenses interdependentes: AVALIAO DE DESEMPENHO e GESTO POR PROJETOS.
Dentro de uma perspectiva de descentralizao, para cada um dos 109 objetivos, o Plano
de Comando estabelecia um indicador de desempenho, uma direo de preferncia, uma
meta a ser alcanada. Ou seja, o Comando Geral definiu o que e o quanto desejava em re-
lao aos objetivos. Mas o como eles seriam alcanados, foi definido por cada unidade ou
rgo responsvel, por meio de projetos adequados a realidade local, suas peculiaridades, po-
tencialidades e limitaes, sempre com o suporte do Comando Geral, da Secretaria de Estado
da Segurana Pblica - SSP e do Governo do Estado.
A aquisio e a disseminao de uma ferramenta de Business Intelligence (BI) e um sof-
tware de gesto de projetos permitiu o acompanhamento do desempenho de cada uma das
unidades de nossa Corporao e uma gesto direcionada a RESULTADOS. Porque todo o nosso
esforo, tudo o que ns fazemos, obrigatoriamente, tem que gerar os resultados estabeleci-
PLANO DE COMANDO: CONQUISTAS E PERSPECTIVAS FUTURAS
dos. Se aquela atividade, se aquela ao no gera resultado, tem que ser mudada, revista, alte-
rada, aprimorada ou at mesmo eliminada. Cada gota de nosso suor, cada centavo de nossos
recursos tem que valer a pena. E s valem a pena se geram melhoria na qualidade dos servios
que prestamos sociedade ou nas condies de trabalho de nossos policiais militares.
Mas tudo isso, que no princpio se resumia a palavras impressas no papel, aos poucos foi se
tornando realidade, aos poucos foi se transformando em ao e em resultados, e aos poucos,
est se tornando parte de nossa cultura organizacional.
A literatura sobre gesto e a prtica administrativa tm demonstrado que as mudanas
mais consistentes e duradouras so aquelas que se desenvolvem de forma incremental e no
por ruptura. Por isso, a nossa certeza de que estamos trilhando o caminho certo, com passos
firmes e na velocidade adequada a uma instituio pblica mais que sesquicentenria e com
mais de 10 mil integrantes.
E os resultados que juntos alcanamos neste primeiro binio do Plano de Comando, com o
apoio, institucional e financeiro, da Secretaria de Estado da Segurana Pblica - SSP, do Governo
do Estado e da Secretaria Nacional de Segurana Pblica - SENASP, j podem ser observados:
1. SOCIEDADE E CIDADOS
1.1. RESULTADOS
Reduoconsistentenosndicesdehomicdio;
Estabilizao,comvisdereduo,nosndicesderouboefurto;
Aumentonasapreensesdearmasedrogas;
SatisfaodacomunidadediretamenteatendidapelaPolciaMilitar.
-
PLANO DE COMANDO - PMSC
10
PLANO DE COMANDO - PMSC
11
1.2. PRESTAO DE SERVIO
Maisde80%dosalunosdo5anodasredespblicaeparticulardeensinoatendi-
dos pelo PROERD;
Maiorgarantiadeatendimentoaocidadono190,culminando,noltimomsde
dezembro,comtodasCentraisRegionaisdeEmergnciaatendendomaisde90%
das ligaes na primeira tentativa;
Maiorceleridadenoatendimentoaocidadono190,comtodasCentraisRegio-
naisdeEmergncia,nomsdedezembrode2012,atendendomais75%dasliga-
es em at 10 segundos,;
Contrataodeempresaparadesenvolvimentodoaplicativoparaaexecuodos
servios de visita preventiva e atendimento preventivo ps-crime;
GarantiaaocidadodelavraturadeBoletinsdeOcorrncianolocaldosfatos,por
meio da implantao do Sistema Integrado de Segurana Pblica SISP em todas as
unidades da PMSC.
2. POLICIAIS MILITARES2.1. CONDIES PESSOAIS DE TRABALHO
Realizao de concurso pblico para a contratao de mdicos e dentistas milita-
res estaduais para melhor atender os policiais militares e seus familiares;
FortalecimentoemelhorianagestodoHospitaldaPolciaMilitarHPM,coma
transferncia da administrao para uma organizao social contratada por meio
de processo licitatrio executado pela SSP, em que se sagrou vencedora a propos-
ta da ABEPOM, e a garantia do repasse de recursos oramentrios para custeio e
investimentos;
Aquisiodeequipamentosparamontagemdosgabinetesodontolgicos,garan-
tindo a assistncia aos policiais militares nas diversas regies do Estado;
TreinamentodospsiclogosqueatuaronasRPMapartirdoprimeirosemestre
de 2013 e concluso do processo licitatrio para aquisio de materiais de infor-
mtica, mveis e testes psicolgicos para montagem das salas de atendimento do
Servio de Psicologia da PMSC;
Implantao do Programa de Preparao para Reserva e Aposentadoria (PPRA)
com a formao do primeiro grupo e a criao de uma equipe multidisciplinar de
facilitadores formada por pedagoga, psiclogos, mdico, assistente social, policiais
militares com conhecimento em previdncia, educador fsico e educador financeiro.
O PPRA ser levado para todas as Regies de Polcia Militar atravs da ampliao do
Servio de Psicologia;
Promoode354Oficiais;
Promoode2.440Praas;
Aperfeioamentodoscritriosdepromooparaasgraduaesdecaboe3Sar-
gento, contemplando a ascenso na carreira por concurso, permitindo que os poli-
ciais militares mais novos progridam, por seus mritos, mais rapidamente.
AprovaoeefetivaodapromoorequeridaaoltimopostodaCorporao;
Desenvolvimento e implantao do Sistema Online de Movimentao SOM,
permitindo que os policiais militares acompanhem seus pedidos de movimentao
pela intranet da PMSC, alm de cadastrarem seus interesses de troca em um banco
de dados especfico e acessvel a qualquer membro da Corporao;
Melhoriadaremuneraodospoliciaismilitarescomaincorporaoaosoldodos
abonos e da gratificao de representao;
CriaoeimplementaodoVALOREMparareconhecimentodospoliciaismilita-
res com melhor desempenho tcnico-profissional;
ViabilizaoderecursosfinanceirosnaordemdeR$1.240.000,00,juntoSENASP
e SSP, para o desenvolvimento do programa institucional de atividade fsica, con-
templando a realizao de avaliaes fsicas, o desenvolvimento de programa de
condicionamento fsico, a aquisio de computadores e software para gesto do
condicionamento fsico dos policiais militares e a capacitao de profissionais. Alm
deste investimento, j foram adquiridos equipamentos para montagem de acade-
mias nas sedes de BPM;
-
PLANO DE COMANDO - PMSC
12
PLANO DE COMANDO - PMSC
13
AmpliaodoServiodeAssessoriaReligiosacomainclusodedoisCapeles;
Capacitaodospsiclogosparaaprevenodoestresseatravsdaeducaopara
o gerenciamento de estresse e avaliao e acompanhamento psicolgico de todos
os policiais militares que apresentarem sintomas de estresse ocupacional e estresse
ps-traumtico, com a ampliao do Programa de Gerenciamento de Estresse Profis-
sional e Ps-traumtico (PROGESP) para as RPM no primeiro semestre de 2013;
2.2. SUPORTE ORGANIZACIONAL
Inclusode1.518novospoliciaismilitares;
Contrataode530agentestemporrios;
Renovaodafrotadeviaturas,comaaquisioedistribuiode378veculosea
incluso da PMSC no PACTO PELA SEGURANA PBLICA, com a previso de aquisi-
o de mais 1.600 viaturas para todos os rgos da SSP, nos prximos 02 anos;
Desenvolvimentodeumnovofardamentooperacionalqueestemtesteno14BPM;
Melhorianofornecimentodaalimentao,comacontrataoderestaurantes.So-
luoaprovadapor70%dospoliciaismilitares;
AquisioedistribuiodoKitPolicialMilitar(Pistola.40,coletebalstico,cintode
guarnio, algema e espargidor de gs) a 2.200 policiais militares, e a incluso da
PMSC no PACTO PELA SEGURANA PBLICA, com a previso de aquisio de 11.000
kits de proteo individual para todos os rgos da SSP, nos prximos 02 anos, con-
templandoassim100%doefetivo;
InvestimentodemaisdeR$9.000.000,00emconstruoe reformade instala-
es fsicas;
RevitalizaodoQuarteldoComandoGeralQCG;
DirecionamentodemaisdeR$27.000.000,00,derecursosdoFUMPOM,para in-
vestimentos;
DesenvolvimentodoprogramaFORATUR, emparceria coma SSPe Secretaria
deEstadodeTurismo,CulturaeEsporte,resultandonoinvestimentodemaisdeR$
4.000.000,00 na atividade operacional;
CriaodoEscritriodeProjetosdaPMSC,juntoaoEMG,parainstitucionalizara
gesto de projetos na Corporao e aperfeioar a captao de recursos orament-
rios e extra-oramentrios;
ImplantaodaSaladeSituaodoComandoGeraledaSaladoConselhoEs-
tratgico para aperfeioamento do processo de gesto e controle das atividades
desenvolvidas pela Corporao;
InvestimentodequaseR$3.000.000,00nacapacitaodospoliciaismilitares;
AprovaopeloConselhoEstadualdeEducaodoCentrodeEnsinodaPMSC
como uma instituio de ensino superior, autorizada a desenvolver a Graduao em
Cincias Policiais e o Curso de Tecnologia em Segurana Pblica;
Realizaodepartedaformaode980cabospormeiodoensinodistncia;
Preparaodepoliciaismilitaresparaa implementaodecursosemEADpela
PMSC;
AprovaoeediodoManualdePadronizaodeProcedimentosOperacionais
da PMSC (POP) em sua verso digital;
ContrataodeempresaparaproduodosProcedimentoOperacionaisPadro
(POP) no formato de fluxograma;
Aprovaoeedioda2ediodoManualdeTcnicasdePolciaOstensivada
PMSC em sua verso digital;
CriaodaDiretoriadeTecnologiaeSistemasdeInformao(DTSI)paraaprimora-
mento da gesto da tecnologia da informao e comunicao na PMSC;
DesenvolvimentodeaplicativosdeBusinessIntelligence(BI)paraanliseegesto
das informaes estratgicas, operacionais, de pessoal, de frota, de projeto, de finan-
as e de material blico;
AquisioedistribuiodelicenasdosoftwaredeBIQlikviewparaasdiretorias,
EMG, RPM, BPM e Gu Esp PM;
-
PLANO DE COMANDO - PMSC
14
PLANO DE COMANDO - PMSC
15
Aquisiode270Tabletsparaempregoemviaturasoperacionais;
Desenvolvimento do Sistema de Atendimento e Despacho de Emergncias
SADE e a sua implantao nas CREs de Florianpolis e Balnerio Cambori;
Aperfeioamentodosistemaderadiocomunicao,comainclusodaPMSCno
PACTO PELA SEGURANA PBLICA, com a previso, de nos prximos 02 anos, im-
plantar o sistema de comunicao digital, integrando a comunicao de dados e
voz, para todos os rgos da SSP;
CriaodarededecomunicaosocialdaPMSC.
Este resumo dos resultados alcanados com o desenvolvimento do Plano de Comando
demonstra o comprometimento de todos os policiais militares com o planejamento desen-
volvido e o sucesso da parceria, necessria e fundamental, do Comando da PMSC com a SSP,
o Governo do Estado e a SENASP.
Entretanto, ainda h muito por fazer. Temos muito a avanar e a evoluir. Por isso, no final de
2012, o Conselho Estratgico da PMSC aprovou a reviso do Plano de Comando para o prxi-
mobinio(2013/2014),cujavignciateveincionoltimodia1dejaneiro.
Nesta reviso, houve a retirada e a alterao de objetivos, alm da incorporao de novos
objetivos.
Os objetivos foram retirados do Plano de Comando pelas seguintes razes:
(i) Objetivo foi alcanado;
(ii) Objetivo foi incorporado gesto de rotina;
(iii) Objetivo foi incorporado por outro objetivo; e,
(iv) Necessidade de priorizao de outros objetivos.
J a alterao de objetivos teve como motivaes:
(i) Facilitar a compreenso do objetivo e sua mensurao;
(ii) Incorporar nomenclaturas criadas a partir de abril de 2011; e,
(iii) Adequar os nveis de desempenho a realidade atual da corporao.
E a incorporao de novos objetivos ao plano de comando se justifica:
(i) Pela necessidade de desmembramento de um objetivo em outros para facilitar o
acompanhamento e a gesto; e,
(ii) Pela incluso de preocupaes associadas ao Batalho de Polcia Militar Ambien-
tal BPMA e ao Batalho de Aviao da Polcia Militar - BAPM.
Alm disso, esta verso do Plano de Comando incorpora, o GUIA DE ORIENTAO PARA O
DESENVOLVIMENTO DE PROJETOS NO MBITO DA PMSC, documento produzido pelo Escrit-
rio de Projetos da Corporao que orienta e disciplina a construo dos projetos associados
aos objetivos do Plano de Comando.
Temos agora 107 objetivos a perseguir. Conclamamos a todos os policiais militares a co-
nhecerem o Plano de Comando, pois ele nosso referencial na busca de uma Polcia Militar
cada vez melhor para todos ns!
Cordialmente,
NAZARENO MARCINEIRO
Cel PM Comandante-Geral
-
PLANO DE COMANDO - PMSC
16
PLANO DE COMANDO - PMSC
17
A definio das prioridades, objetivos e metas da Polcia Militar para este comando foram construdas luz de princpios, valores e eixos estruturantes da atuao policial militar.
Esses princpios, valores e eixos estruturantes, ao mesmo tempo em que servem de sus-tentao para todas as aes que sero desenvolvidas, perpassam, transversalmente, todas as estratgias de atuao concebidas e o agir de cada policial militar.
As expresses abaixo sintetizam e organizam as premissas deste comando.
NS SOMOS A
POLCIA MILITAR DE SANTA CATARINA
...VALORIZANDO E RESPEITANDO O FATO DE QUE SEMPRE FOMOS E DESEJAMOS CONTINUAR SENDO
CADA VEZ MAIS...
GARANTIR QUE O RISCO REAL E A PERCEPO DERISCO PARA CRIME, VIOLNCIA E DESORDEM
SEJAM AQUELES SOCIALMENTE DESEJADOS E ACEITOSPAZ SOCIAL (ORDEM PBLICA)
LEGTIMA EFETIVA
COM SERVIOS
DE EXCELNCIA
CONFIVELNAS CRISES
PROMOTORA DOS
DIREITOSHUMANOS
EXISTIMOS PARA PROTEGER E A NOSSA FORMA DE FAZER ISSO SER...
..PARA ISSO, BUSCAREMOS SER RECONHECIDOS COMO UMA INSTITUIO
PRINCPIOS, VALORES E EIXOS ESTRUTURANTES DA ATUAO POLICIAL MILITAR.
Figura 1 - Princpios, valores e eixos estruturantes da atuao policial militar.
...PARA ATUAR PROFUNDAMENTE NAS DIMENSESESTRATGICAS DA CORPORAO
...QUE SUSTENTARO A EXCELNCIA DA NOSSA DIMENSO OPERACIONAL, QUE SER BASEADA NA...
SOCIEDADE E CIDADOS
CONSERVADORESCOM
TRADIES
PROXIMIDADE
CRIATIVOSCOM ASAES
PROATIVIDADE
PROCESSOSINTERNOS
CAPITAL HUMANO E
ORGANIZACIONALFINANAS
CRITERIOSOSCOM OS
RECURSOS
PRONTARESPOSTA
FOCADOS NA MISSO
AO SOBRE AS CAUSAS
INSTRANSIGENTESCOM A
ILEGALIDADE
PARCERIAS
-
PLANO DE COMANDO - PMSC
18
PLANO DE COMANDO - PMSC
19
A premissa inicial deste plano de comando denota que a misso constitucional da Polcia
Militar a polcia ostensiva e a preservao da ordem pblica estabelece a razo de nossa
existncia como instituio. Existimos para PROTEGER. Proteger a vida das pessoas; proteger
o patrimnio pblico e privado; proteger as garantias e direitos individuais; proteger o fun-
cionamento independente dos poderes constitudos. Em sntese, existimos para PROTEGER.
E a proteo da sociedade catarinense decorrer de nossa capacidade em garantir que o
risco real e a percepo de risco para crime, violncia e desordem sejam aqueles social-
mente desejados e aceitos.
A decomposio da sentena que constitui este princpio revela as nuances que devero
integrar todos os esforos de nossa corporao.
Temos conscincia de que a Polcia Militar, exclusivamente, no tem a capacidade de ofer-
tar a segurana que todos ns desejamos, bem como temos conhecimento da multiplicidade
de fatores intervenientes e causadores da prtica delituosa e que influenciam a percepo
de risco das pessoas. No entanto, o verbo GARANTIR descortina o nosso forte compromisso
com esse resultado e com a busca de parcerias necessrias a construo de um estado de paz
social, expresso mxima da ordem pblica.
Outro aspecto relevante neste princpio diz respeito incluso da gesto do risco como
uma dimenso inerente ao trabalho policial e que deve ser contemplada, principalmente nas
aes de preveno. Entretanto, quando falamos de risco, no falamos apenas do risco real,
tratamos, tambm, de aspectos relacionados percepo de risco, do medo do crime e da
sensao de insegurana, que por vezes so desproporcionais a realidade criminal vivida pelas
pessoas, e tm a capacidade deletria de alimentar uma espiral local de decadncia e isola-
mento, geradora de oportunidades para que o crime, a violncia e a desordem se estabeleam
e se desenvolvam em determinados espaos.
Certamente, a dimenso criminal continuar sendo uma das principais preocupaes do
trabalho policial, todavia, outros tipos de violncia, que no so tipificadas como crime ou
contraveno,relacionadosaotrnsito,aconvivnciadaspessoasemcomunidadeeaquali-
dade de vida, por seu impacto na ordem pblica, devem ser contemplados na atuao policial.
Alm disso, a desordem, como um dos fatores geradores de oportunidade para o crime, e res-
ponsvel, em grande medida, pelo medo do crime, deve ser enfrentada com o mesmo vigor.
Por fim, os resultados de todo esse esforo no sero aferidos por indicadores genricos.
Ao estabelecermos que o risco real e a percepo de risco para crime, violncia, desordem
que devem ser buscados so aqueles socialmente desejados e aceitos, demonstramos a nossa
preocupao em aferir o resultado de nosso trabalho localmente, de acordo com os valores e
percepes de cada comunidade.
Como consequncia deste direcionamento estratgico, objetivamos ser reconhecidos pela
sociedade como uma Instituio:
LEGTIMA
A legitimidade se traduz na percepo geral de que possumos capacidade ope-
racional, estamos focados na proteo da comunidade e no fazemos concesses
quanto s questes de legalidade, tica e proteo aos direitos humanos. Assim, a
Polcia Militar deve buscar a legitimidade de seus atos fazendo valer os direitos indivi-
duais e coletivos da populao, combatendo as ilegalidades e arbitrariedades dentro
de seu quadro de profissionais em todos os nveis e demonstrando, efetivamente,
que parceira da comunidade.
EFETIVA
A efetividade na Polcia Militar assume um compromisso com a satisfao das
pessoas. A avaliao da qualidade da atividade policial atender aos requisitos es-
tabelecidos pelos critrios de avaliao de servio. Isso impe a definio de indi-
cadores de desempenho que permitam aferir se o trabalho diuturno dos policiais
militaresestatingindoosparmetrosdequalidadedesejadoseapresentandoos
resultados que dele se espera.
COM SERVIOS DE EXCELNCIA
A Polcia Militar buscar parcerias nas comunidades, respeitando-lhes as pecu-
liaridades, crenas e valores, para identificar, priorizar e agir criativamente sobre os
problemas locais, envolvendo todos os atores sociais nesta construo. preciso,
portanto, qualificar os mais diversos servios prestados ao cidado, adequando-os a
realidade de cada comunidade e s suas verdadeiras necessidades.
-
PLANO DE COMANDO - PMSC
20
PLANO DE COMANDO - PMSC
21
CONFIVEL NAS CRISES
Em situaes de crise e eventos que ameacem a normalidade das comunidades
de forma extraordinria (desastres ambientais, graves perturbaes da ordem, den-
tre outros) a atuao da Polcia Militar deve ser gil e efetiva, no sentido de proteger
as pessoas e preservar a ordem pblica. Para isso, a Polcia Militar deve estar prepa-
rada para agir, tambm, em ambientes cujas estruturas de servio pblico e privado
estejam colapsadas ou na sua iminncia.
PROMOTORA DOS DIREITOS HUMANOS
A atuao da polcia militar, em todos os nveis, ser desenvolvida objetivando res-
peitar, garantir e promover os direitos vida, liberdade integridade fsica, igual-
dade, propriedade e dignidade de todas as pessoas, sem distino de qualquer
natureza.
Internamente, esses cinco atributos que revelam a nossa viso de como desejamos ser
reconhecidos pela sociedade estaro lastreados nos seguintes valores institucionais:
CONSERVADORES COM AS TRADIES
As tradies militares sero cultivadas e consolidadas pelos exemplos individuais,
princpios ticos, valores e virtudes militares, a fim de criar um ambiente de coopera-
o e s camaradagem entre todos os crculos hierrquicos e proporcionar o resgate
da unidade institucional.
CRIATIVOS COM AS AES
A criatividade nas aes de polcia ostensiva e preservao da ordem pblica
deve ser balizada pelo profundo conhecimento da profisso, da abrangncia e com-
plexidade de nossa misso, e voltada para a busca de resultados concretos e perma-
nentes. Novas estratgias, processos, procedimentos e tecnologias devem ser expe-
rimentados e avaliados, sempre sob a orientao e superviso do Comando Geral. As
experincias bem sucedidas sero rapidamente institucionalizadas e disseminadas
como boas prticas.
CRITERIOSOS COM OS RECURSOS
A aplicao dos recursos financeiros estar alinhada com os objetivos e metas
deste plano de comando, priorizando os investimentos com impacto positivo sobre
as condies de trabalho do policial militar e a reduo da criminalidade, violn-
cia e sensao de insegurana. Alm disso, buscaremos ampliar as nossas fontes
de recursos, disseminando a cultura de elaborao de projetos em todos os nveis
da corporao. Essa lgica de gesto de nossos recursos financeiros deve orientar
a solicitao e o emprego de recursos em todos os escales, inclusive a gesto dos
recursos originados de convnios e fundos municipais.
FOCADOS NA MISSO
Todos os nossos esforos e recursos estaro alinhados com a nossa misso consti-
tucional polcia ostensiva e preservao da ordem pblica e nossa razo de existir
proteger e contribuir para que sejam desenvolvidas em sua plenitude.
INTRANSIGENTES COM A ILEGALIDADE
Todos os desvios de conduta dos integrantes da Polcia Militar sero apurados e os responsveis, aps ampla defesa e o contraditrio, exemplarmente punidos.
Tanto os cinco atributos que compem a nossa VISO (ser uma Instituio legtima, efetiva,
com servios de excelncia, confivel nas crises e promotora dos direitos humanos) quanto
s cinco preocupaes que constituem os nossos VALORES institucionais (conservadores com
as tradies, criativos com as aes, criteriosos com os recursos, focados na misso e intransi-
gentes com a ilegalidade) permitiro a otimizao de nossos PROCESSOS INTERNOS, o fortale-
cimento e valorizao de nosso CAPITAL HUMANO E ORGANIZACIONAL, e a consolidao
de fluxos FINANCEIROS sustentveis e compatveis com as necessidades atuais e futuras da
Corporao, considerando sua viso de futuro. Essas so as perspectivas crticas que daro
sustentao ltima e principal perspectiva estratgica, consubstanciada na relao de nossa
Corporao com a SOCIEDADE E O CIDADO.
Neste sentido, o alinhamento dos objetivos em cada uma das dimenses estratgicas en-
sejar a excelncia de nossa DIMENSO OPERACIONAL, que estar baseada em cinco EIXOS
ESTRUTURANTES:
-
PLANO DE COMANDO - PMSC
22
PLANO DE COMANDO - PMSC
23
PROXIMIDADE
A Polcia Militar como parte fundamental no processo de segurana, mas no
a nica, deve, atravs da descentralizao de seus recursos e de uma atuao mais
prxima da comunidade, atuar em conformidade com as reais necessidades locais.
Na atualidade, as instituies pblicas, dentre as quais as policiais, convivem com
uma forte descrena da populao. Ento, dividir os recursos pblicos e aplicar de
acordo com as necessidades locais, incentiva a participao comunitria. Isso tem
importncia fundamentalparaaprimorarapercepoeograudeconfianaque
aspessoastmnosaparelhospoliciais.Quandoapolciaseaproximadaspessoas
para realizar o seu servio, como tambm ocorre com todas as demais organizaes
pblicas, permitindo que o povo proponha solues para os prprios problemas e
cobre resultados, a se estabelece uma relao que permite o exerccio de controle
do organismo pblico, muito salutar para a qualidade do servio a ser prestado.
importante que a polcia trabalhe numa perspectiva desconcentrada para atender
s necessidades da comunidade de forma mais prxima e integrada. Neste contex-
to, dar qualidade ao servio policial significa torn-lo mais prximo e acessvel ao
cidado, respeitando as suas necessidades e aspiraes, e considerando as dspares
peculiaridades de cada comunidade no planejamento e oferta do servio policial.
A atividade policial, assim, uma atividade que busca gerar, pela via da proteo,
qualidade de vida ao ser humano que vive em sociedade.
PROATIVIDADE
Um dos grandes desafios da polcia comunitria a resistncia cultural de dele-
gao de autoridade aos policiais que trabalham nas comunidades. Esta investidura
de autoridade pretende dar poder ao policial que trabalha nas comunidades como
mini-chefe de polcia, para que construa um estado de segurana ou de ausncia
de medo, conforme as possibilidades e peculiaridades locais.
A inteno que o policial seja proativo, tomando a iniciativa, ora para prevenir
os conflitos pela via da mediao, ora para reagir e reprimir o crime, a violncia e a
desordem, ora para remover as suas causas, sempre como o foco em promover a
melhoria na qualidade de vida das pessoas.
O policial no deve apenas esperar as ordens superiores para agir. O que se busca
com este eixo estruturante fazer com que os policiais que esto em permanente
-
PLANO DE COMANDO - PMSC
24
PLANO DE COMANDO - PMSC
25
contato com o cidado tenham o nvel de autoridade apropriado para tomar deci-
ses de impacto na criminalidade e violncia que ocorre na comunidade, ao tempo
em que esta deciso se fizer necessria.
AO SOBRE AS CAUSAS
A compreenso de um papel mais amplo da polcia e a necessidade de uma
atuao em parceria com a sociedade reclama uma atuao policial que contemple,
entre as suas atividades, identificar os problemas repetitivos de segurana, analisar
suas causas, desenvolver respostas direcionadas a resoluo do problema por meio
daintervenosobreessascausaseavaliarosresultadosalcanados.Arelevnciada
atuao direcionada ao problema decorre do foco na interveno nas causas dos
problemas de segurana repetitivos e no apenas a reao aos problemas em si ou
as suas consequncias. Diante da complexidade da temtica segurana pblica e
de sua caracterstica multicausal este eixo estruturante transparece como capaz de
fornecer um portflio maior de intervenes adequadas natureza de cada proble-
ma, de acordo com suas caractersticas e especificidades. Esta assertiva decorre da
anlise de que um problema de segurana pblica, como destacado anteriormen-
te, no encontra sua origem em uma nica causa. Assim, a anlise apurada de
cada problema de segurana pblica, em cada contexto e suas especificidades, que
permitir identificar suas causas, a partir das quais ser possvel desencadear a mo-
bilizaodasinstnciasformais(Polcias,MinistrioPblico,PoderJudicirioeAdmi-
nistrao Prisional, etc.) e informais (Famlia, Igreja, Escolas, Mdia, Organizaes No
Governamentais, Secretaria da Educao, Secretaria da Sade, Prefeituras, etc.) que
tm responsabilidade de atuao concorrente sobre cada causa especfica. Sem que
cada um assuma o seu papel e a sua responsabilidade, a polcia, sozinha, continuar
enfrentando a violncia e a criminalidade com os mesmos resultados hoje questio-
nados. Assim, este novo direcionamento permitir a identificao clara e objetiva
das razes dos problemas de segurana pblica e a construo de um plano de ao
que congregue aqueles que tm corresponsabilidade sobre cada causa especfica
dentrodotododaorganizaosocial.Estarelevnciaseamplificapelaconstatao
de que a polcia, em regra, tem atuao sobre o problema em si ou sobre suas con-
sequncias, com impacto, quase sempre, de curto prazo, enquanto a atuao sobre
ascausas,pelasinstnciasformaiseinformaisqueporelastenhamcorresponsabi-
lidade, propicia resultados mais duradouros, com alcance de mdio e longo prazo.
Emsntese,aatuaoconjugadadapolciacomas instncias formaise informais
que tenham responsabilidade sobre o problema, ou suas causas, ensejar resultados
complementares com impacto de curto, mdio e longo prazos e, assim, muito mais
efetivos.nombitodesteeixoestruturante,ecomocondioessencialparaoseu
desenvolvimento, que se destaca o papel da inteligncia de segurana pblica.
A inteligncia de segurana pblica deve ser intensificada e aprimorada com o
aprofundamento da integrao das bases de dados de interesse policial e da agrega-
o de novas tecnologias de anlise criminal e de produo de conhecimento que
permitam prognsticos sobre cenrios de riscos.
PRONTA-RESPOSTA
No h dvidas de que os esforos para preservar a ordem pblica devem ser
direcionados, prioritariamente, para a busca da manuteno incessante de um esta-
do de paz social, por meio de aes policiais, sociais e situacionais de preveno. No
entanto, a partir do momento em que ocorra a quebra da ordem pblica, a Polcia
Militar deve ser capaz de responder aos incidentes de crime e violncia com agilida-
de, energia e efetividade, no sentido de restabelecer as condies normais de convi-
vncia em sociedade e disseminar o sentimento de que as atitudes antissociais sero
contidas e, quando necessrio, reprimidas com rigor e celeridade. Com policiais mili-
tares treinados e equipados para atuar nesta dimenso extremamente relevante do
trabalho policial, a nossa capacidade operacional para reprimir os eventos criminais,
de forma pontual e objetiva, ser ampliada e qualificada.
PARCERIAS
AConstituioFederalde1988asseveraqueaseguranapblicadeverdoEs-
tado, entretanto, direito e responsabilidade de todos. Assim, o estabelecimento de
parcerias emerge como fundamental para dar consequncia aos demais eixos estru-
turantes. Buscaremos parcerias com a comunidade, as autoridades cvicas eleitas, a
comunidade de negcios, outras instituies, com destaque para a Polcia Civil, o Mi-
nistrio Pblico e Poder Judicirio, e com a mdia. Ademais, as parcerias tero como
frum prioritrio para a construo da segurana pblica os Conselhos Comunitrios
de Segurana CONSEGs.
-
PLANO DE COMANDO - PMSC
26
PLANO DE COMANDO - PMSC
27
Certamente, a vida em sociedade no pode prescindir da interferncia de instituies que
garantam o cumprimento do cdigo de convivncia social. Essas instituies podem, entre-
tanto, agir com intransigncia, desconsiderando os princpios da democracia e do livre exerc-
cio da cidadania, ou podem trabalhar orientadas por uma perspectiva construtivista, em que
a lei um referencial de ordem social e o respeito cultura local e legitimidade das aes de
controle social so imprescindveis para a consolidao de um Estado Democrtico de Direito.
Assim, a partir do ano de 2011, a Polcia Militar de Santa Catarina balizar sua atuao nos
princpios, valores e eixos estruturantes estabelecidos neste plano de comando. Como todos
os grandes movimentos de melhoria, as mudanas propostas sero incrementais, agregando
ao modelo existente, de forma planejada e estruturada, as inovaes necessrias para uma
prtica policial mais efetiva, cujas prioridades, objetivos e metas sero a seguir detalhadas.
-
PLANO DE COMANDO - PMSC
28
PLANO DE COMANDO - PMSC
29
PRIORIDADES, OBJETIVOS E METAS DA POLCIA MILITAR
-
PLANO DE COMANDO - PMSC
30
PLANO DE COMANDO - PMSC
31
Nossa corporao, em face da abrangncia e da complexidade de suas atribuies, e dos
inmeros problemas que enfrentamos, seja na atividade operacional, seja na atividade de su-
porte, demandaria uma ateno a um nmero to grande e diverso de preocupaes, que
a mera tentativa de abord-los a todos, ao mesmo tempo, levaria a resultados, certamente,
insatisfatrios, em decorrncia da falta de concentrao de esforos e recursos que so extre-
mamente limitados.
Assim, neste primeiro momento optamos por priorizar algumas dimenses que considera-
mos crticas para alavancar o desempenho da Polcia Militar e de seus integrantes. Entretanto,
oportuno destacar que sendo este Plano de Comando parte componente de um processo
deplanejamento,apartirdomomentoemquealgumasprioridadesestiveremnombitoda
gesto da rotina, outras sero agregadas e contempladas segundo um movimento constante
de atualizao, adaptao e aperfeioamento.
Nesta seo, as prioridades, os objetivos e as metas foram organizados obedecendo l-
gica da qualidade na prestao de servios e o direcionamento estratgico que coloca AS
PESSOAS EM PRIMEIRO LUGAR.
Assim, as nossas prioridades, objetivos e metas esto direcionados a atender a SOCIEDA-
DE E OS CIDADOS, por meio dos servios prestados por nossa corporao e dos resultados
alcanados, e aos POLICIAIS MILITARES, no sentido de lhes garantir as condies pessoais de
trabalho e o suporte organizacional necessrio para prestar um servio de qualidade.
Dentro dessas grandes reas de preocupao, as prioridades e objetivos sero apresentados
a seguir. As metas e os indicadores de desempenho de cada um dos objetivos constam do
Anexo A do presente plano de comando.
1. SOCIEDADE E CIDADOS
1.1. RESULTADOS
1.1.1. REDUO DO CRIME
1.1.1.1. Letalidade violenta
Reduzir a letalidade violenta (homicdio, infanticdio, latrocnio e resistncia seguida de
morte em confrontos com a Polcia Militar e Polcia Civil)
1.1.1.2. Tentativa de homicdio e de latrocnio
Reduzir as tentativas de homicdio e de latrocnio.
1.1.1.3. Leses corporais
Reduzir os crimes relacionados a leses corporais.
1.1.1.4. Roubo
Reduzir os roubos.
1.1.1.5. Furto
Reduzir os furtos.
1.1.1.6. Dano
Reduzir os crimes de dano.
1.1.1.7. Trfico e posse de crack
Reduzir o trfico e a posse de crack.
1.1.1.8. Trfico e posse de cocana
Reduzir o trfico e a posse de cocana.
1.1.1.9. Trfico e posse de maconha
Reduzir o trfico e a posse de maconha.
1.1.1.10. Posse ou porte ilegal/irregular de arma de fogo
Reduzir a prtica dos crimes relacionados posse ou porte ilegal/irregular de arma de fogo.
1.1.1.11. Perturbao do trabalho e sossego alheio
Reduzir as contravenes penais de perturbao do trabalho e sossego alheio.
SOCIEDADE E CIDADOS
AS PESSOAS EM PRIMEIRO LUGAR
POLICIAIS MILITARES
RESULTADOSPRESTAO DE
SERVIOS
CONDIES PESSOAIS
DE TRABALHO
SUPORTE
ORGANIZACIONAL
Figura 1 Grandes reas de preocupao do Plano de Comando.
-
PLANO DE COMANDO - PMSC
32
PLANO DE COMANDO - PMSC
33
1.1.1.12. Vias de fato
Reduzir as contravenes penais de vias e fato.
1.1.1.13. Ameaa
Reduzir os crimes de ameaa.
1.1.2. REDUO DA VIOLNCIA NO TRNSITO EM RODOVIAS ESTADUAIS
1.1.2.1.Reduo dos acidentes de trnsito em rodovias estaduais
Reduzirosacidentesdetrnsitoemrodoviasestaduais.
1.1.2.2. Reduo das mortes em acidentes de trnsito nas rodovias estaduais
Reduzirasmortesdecorrentesdeacidentedetrnsitoemrodoviasestaduais.
1.1.3. REDUO DO MEDO DO CRIME
Reduzir o medo do crime.
1.1.4. SATISFAO DA COMUNIDADE
1.1.4.1. Confiana na Polcia Militar
Ampliar a confiana das pessoas na Polcia Militar.
1.1.4.2. Atendimento
Ampliar a satisfao das pessoas com o atendimento da Polcia Militar no que se refere ao
comparecimento da guarnio ao local dos fatos e ao tempo-resposta do atendimento.
1.1.4.3. Correo de atitudes e procedimentos
Ampliar a satisfao das pessoas com o atendimento da Polcia Militar no que se refere
correo de atitudes e adequao dos procedimentos dos policiais militares durante o
atendimento prestado.
1.1.4.4. Preparo dos policiais militares
Ampliar a satisfao das pessoas com o atendimento da Polcia Militar no que se refere ao
preparo dos policiais militares que atenderam a ocorrncia.
1.2. PRESTAO DE SERVIO
1.2.1. AES DE PREVENO
1.2.1.1. PROERD
1.2.1.1.1. 5 ano
Ampliaronmerodeturmasdo5anodasredespblica(federal,estadualemunicipal)e
particular atendidas pelo PROERD.
1.2.1.1.2. Currculo de Pais
Ampliar a aplicao do Currculo de Pais.
1.2.1.2. Ao sobre as causas
1.2.1.2.1. Resoluo de problemas
Ampliar o nmero de OPMs que utilizam metodologia para anlise e resoluo de
problemas locais de segurana pblica e apoiam o seu emprego nos Conselhos Comunitrios
de Segurana.
1.2.1.2.2. Mediao de conflitos
Ampliar o nmero de OPMs que empregam policiais militares na mediao de conflitos
junto comunidade e implantar a concepo de justia restaurativa nestes processos.
1.2.1.2.3. Escola mais segura
Ampliar o nmero de OPMs que identificam, priorizam e analisam os problemas/riscos
de segurana pblica nos estabelecimentos escolares catarinenses e entorno, e estabelecem
parcerias com a comunidade escolar para gerar e implantar respostas que erradiquem ou
minimizem os problemas identificados.
1.2.1.3. Vistorias de segurana
1.2.1.3.1. Visitas preventivas residenciais e comerciais
Ampliar o nmero de OPMs que realizam vistorias preventivas as residncias e
estabelecimentos comerciais para proporcionar uma consultoria de segurana calcada em
preveno situacional e preveno ao crime atravs do desenho urbano.
1.2.1.3.2. Atendimento ps-crime
Ampliar o nmero de OPMs que realizam visitas s vtimas de crime para ofertar informaes
destinadas a reduzir a revitimizao, bem como colher informaes sobre os infratores e seus
procedimentos para subsidiar estratgias e aes preventivas e repressivas.
1.2.1.3.3. Vistoria de segurana em locais de eventos
Ampliar o nmero de OPMs que condicionam o envio de policiamento a eventos mediante
a realizao de vistoria de segurana prvia e ao atendimento das orientaes decorrentes da
anlise policial consolidados em Laudos de Ordem Pblica.
1.2.1.4. Patrulhamento preventivo
1.2.1.4.1. Setorizao
Definir a articulao da PMSC at o nvel de subsetor, visando atribuir responsabilidade
territorial aos policiais militares.
-
PLANO DE COMANDO - PMSC
34
PLANO DE COMANDO - PMSC
35
1.2.1.4.2. Responsabilidade territorial
Ampliar o nmero de OPMs com policiais militares realizando o patrulhamento preventivo
sempre no mesmo setor ou subsetor, de tal forma a se aproximar das pessoas, conhec-las e fazer-
se conhecer, proporcionando, assim, uma interao e atuao direcionada aos problemas locais.
1.2.1.5. Trnsito
1.2.1.5.1. Unidades especializadas de trnsito
Criar unidades especializadas de trnsito nas organizaes policiais militares de rea,
buscandocontribuirparaaseguranadotrnsitoeamobilidadeurbana.(indicadormunicpios
sede ideal BPM, CIA e PEL).
1.2.1.5.2. Competncias de fiscalizao de trnsito do Estado
Buscar que as competncias de fiscalizao do Estado sejam delegadas exclusivamente
para a Polcia Militar.
1.2.1.5.3. Programa Cidado do Trnsito
ConsolidaroProgramaCidadodoTrnsitocomvistasapromoveraconscientizaode
condutores de veculos e pedestres que utilizam as rodovias estaduais catarinenses.
1.2.1.5.4. Operaes preventivas de trnsito nas rodovias estaduais
Intensificar as operaes preventivas (operao radar, operao lei seca, etc.) nas rodovias
estaduais,visandoareduodaviolncianotrnsito.
1.2.1.6. Radiopatrulhamento areo
Expandir o radiopatrulhamento areo para as regies do Planalto e Sul de Santa Catarina.
1.2.1.7. Proteo Ambiental
1.2.1.7.1. Protetor Ambiental
Ampliar o nmero de crianas e adolescentes atendidos pelo Programa Protetor Ambiental.
1.2.1.7.2. Patrulhamento ambiental
Ampliar as operaes de patrulhamento ambiental em unidades de conservao e suas
reas de entorno, e corredores ecolgicos.
1.2.2. RESPOSTA S EMERGNCIAS
1.2.2.1. Atendimento comunidade no 190
1.2.2.1.1. Garantia de atendimento no 190
Garantir que as ligaes realizadas ao telefone de emergncia 190 sero atendidas na
primeira tentativa.
1.2.2.1.2. Celeridade no atendimento no 190
Garantir que o cidado inicie seu contato com o atendente na central de emergncia 190
no menor tempo possvel.
1.2.2.2. Pleno atendimento
1.2.2.2.1. Garantia de atendimento no local dos fatos
Garantir que as Guarnies PM compaream no local dos fatos nas solicitaes de
atendimento relacionadas a crime, contraveno, acidente de trnsito e averiguao de
atitude suspeita.
1.2.2.2.2. Lavratura dos Boletins de Ocorrncia (BO-TC; BO-PF/Ap; BO-COP; BO-AT)
Ampliar os atendimentos em que o cidado teve garantido o seu direito a lavratura do
Boletim de Ocorrncia pela Polcia Militar (BO-TC; BO-PF/Ap; BO-COP; BO-AT).
1.2.2.2.3. Atendimento das comunicaes de ocorrncia ambiental
Garantir o atendimento das comunicaes de ocorrncia ambiental realizadas pela
sociedade s unidades do BPMA.
1.2.2.2.4. Atendimento das requisies do Ministrio Pblico e Poder Judicirio.
Garantir o atendimento das requisies referentes apurao de infraes ambientais
realizadas pelo Ministrio Pblico e Poder Judicirio.
1.2.2.2.5. Deciso em Processos Administrativos Ambientais
Garantir que os processos administrativos ambientais instaurados pelo BPMA nos anos de
2009, 2010, 2011 tenham suas decises prolatadas.
2. POLICIAIS MILITARES
2.1. CONDIES PESSOAIS DE TRABALHO
2.1.1.ASSISTNCIA AO POLICIAL MILITAR E SUA FAMLIA
2.1.1.1. Moradia
2.1.1.1.1. Casa prpria
Ampliar o nmero de policiais militares com casa prpria.
2.1.1.1.2. Moradia segura
Apoiar os policiais militares que moram em rea de risco criminal ou ambiental na obteno
de moradia prpria em locais mais adequados a sua segurana, caso desejem.
2.1.1.2. Assistncia jurdica
Garantir a assistncia jurdica aos policiais militares nos termos do que prev a legislao
estadual.
-
PLANO DE COMANDO - PMSC
36
PLANO DE COMANDO - PMSC
37
2.1.1.3. Assistncia Sade
2.1.1.3.1. Assistncia Mdica
2.1.1.3.1.1. Quadro de Oficiais de Sade
CompletaroQuadrodeOficiaisdeSadedacorporao,redefinindoasatribuiesdeseus
integrantes com base em modelos exitosos.
2.1.1.3.1.2. Ampliao do atendimento
Ter Oficiais Mdicos atuando como facilitadores do atendimento dos policiais militares no
interior do Estado.
2.1.1.3.2. Assistncia Hospitalar
Manter e fortalecer o Hospital da Polcia Militar Comandante Lara Ribas.
2.1.1.3.3. Preveno do uso indevido, ateno e reinsero social de policiais militares
usurios e dependentes de drogas
2.1.1.3.3.1. Preveno ao uso indevido de drogas
Minimizar os fatores de risco para o uso/abuso de drogas e ampliar os fatores de proteo.
2.1.1.3.3.2. Ateno e reinsero social de policiais militares usurios ou dependentes
de drogas
Garantir a ateno e reinsero social de policiais militares usurios ou dependentes de
drogas, e respectivos familiares.
2.1.1.4. Preparao dos policiais militares para a reserva
Reduzir os problemas de natureza psicossocial decorrentes do processo de passagem para
a reserva remunerada.
2.1.2. MOTIVAO
2.1.2.1. Promoo
2.1.2.1.1. Promoo de Oficiais
Garantir que os Oficiais sejam promovidos com base em critrios mensurados objetivamente
e alicerados no desempenho funcional, nos valores institucionais e no conhecimento
acadmico e tcnico-profissional.
2.1.2.1.2. Promoo de Praas
Garantir a progresso dos policiais militares na carreira de Praas.
2.1.2.1.3. Quadro de Oficiais Complementares
CriareativaroQuadrodeOficiaisComplementaresdaPMSC.
2.1.2.2. Previdncia dos militares estaduais
Buscar a transferncia da gesto dos inativos da Polcia Militar e pensionistas para a
corporao.
2.1.2.3. Remunerao
Estabelecer aes de carter continuado para promover a valorizao profissional por meio
deumaremuneraocompatvelcomarelevnciadotrabalhopolicialmilitar.
.2.1.2.4. Ampliao do VALOREM
Ampliar o VALOREM para a atividade administrativa e para as unidades especializadas e
de apoio.
2.1.3.CONDIES FSICAS E PSICOLGICAS
2.1.3.1. Capacidade fsica
Aprimorar a capacidade fsica dos policiais militares.
2.1.3.2. Condies psicolgicas
2.1.3.2.1. Acompanhamento psicolgico
Oferecer acompanhamento psicolgico aos policiais militares nas unidades operacionais.
2.1.3.2.2. Gerenciamento do estresse profissional e ps-traumtico
Reduzir o nmero de afastamentos por transtornos mentais e comportamentais e a
morbidade decorrente do estresse profissional e ps-traumtico nos policiais militares ativos.
2.2. SUPORTE ORGANIZACIONAL
2.2.1. EFETIVO
2.2.1.1. Incluso de policiais militares
Possuir o nmero de policiais militares adequado s demandas sociais por segurana
pblica.
2.2.1.2. Servidores civis da Polcia Militar
AlteraroQuadrodeServidoresCivisdaPolciaMilitar,ampliandooquantitativoeonmero
de funes exercidas.
2.2.1.3. Agentes temporrios
Garantir a permanncia dos agentes temporrios durante o tempo de contrato.
2.2.1.4. Guarnio mnima
Garantir um nmero mnimo de policiais militares por municpio, adequado ao desempenho
das atividades bsicas de polcia ostensiva e preservao da ordem pblica.
2.2.1.5. Liberao de efetivo para aes de polcia ostensiva e preservao da ordem
pblica
-
PLANO DE COMANDO - PMSC
38
PLANO DE COMANDO - PMSC
39
Liberar o efetivo empregado na guarda externa de estabelecimentos prisionais, escolta
de presos e guarda de presos em hospitais para aes de polcia ostensiva e preservao da
ordem pblica.
2.2.1.6. Movimentao
Estabelecer critrios objetivos para a movimentao de policiais militares.
2.2.1.7. Disciplina
2.2.1.7.1. Regulamento disciplinar
Modernizar e adequar o regulamento disciplinar a realidade atual da corporao.
2.2.1.7.2. Correio preventiva
Desenvolver aes de correio que previnam desvios de conduta de policiais militares ou
os identifiquem em estgio inicial.
2.2.2. ESCALAS DE SERVIO
Estabelecer o portflio de servios prestados pela PMSC e as respectivas escalas de servios,
adequadas ao objetivo de cada atividade e gerenciadas por um novo sistema de escalas de
servio.
2.2.3. RECURSOS MATERIAIS
2.2.3.1. Renovao da frota de viaturas
Substituir as viaturas com tempo de uso superior a 5 anos.
2.2.3.2. Fardamento
2.2.3.2.1. Plano de uniforme
Rever o plano de uniforme, adequando o fardamento ao princpio de proximidade policial
e a natureza do servio em que utilizado.
2.2.3.2.2. Reposio do fardamento
Garantir a adequada reposio das peas de fardamento de acordo com o seu uso e
durabilidade.
2.2.3.3. Kit Policial Militar
Garantirquecadapolicialmilitarreceba,sobsuacautela,oKitPolicialMilitar,compostopor01
pistola .40, 01 colete balstico, 01 cinto de guarnio, 01 algema e 01 espargidor de gs pimenta.
2.2.3.4. Instalaes fsicas
Garantir que as organizaes policiais militares possuam instalaes condizentes com as
suas necessidades (prprias, cedidas ou locadas).
2.2.4. RECURSOS FINANCEIROS
2.2.4.1. FUMPOM
2.2.4.1.1. Distribuio dos recursos
Promover a descentralizao de crdito oramentrio do Fundo de Melhoria da Polcia
Militar para os Comandos Regionais, objetivando a responsabilidade solidria na execuo dos
programas e aes da Polcia Militar, com parte das despesas de manuteno das OPM sendo
administradas diretamente pelos Comandantes de Regio de Polcia Militar.
2.2.4.1.2. Investimentos
Assegurar um percentual de crdito oramentrio dos recursos do Fundo de Melhoria da
Polcia Militar em aes de investimento na Corporao.
2.2.4.2. Captao de recursos
2.2.4.2.1. Projetos
Institucionalizar a elaborao de projetos na Corporao, com o objetivo de captar recursos
oramentrios e extraoramentrios.
2.2.4.2.2. Recursos municipais
Aprimorar os mecanismos de gesto e controle sobre os recursos captados diretamente
pelas unidades operacionais, no sentido de que a aplicao esteja alinhada com os objetivos
do Comando Geral.
2.2.4.3. Custeio
2.2.4.3.1. Manuteno da frota
Reduzir o custeio com as despesas decorrentes da manuteno da frota.
2.2.4.3.2. gua
Reduzir o custeio com as despesas decorrentes do consumo de gua (conta pblica).
2.2.4.3.3. Energia eltrica
Reduzir o custeio com as despesas decorrentes do consumo de energia eltrica.
2.2.4.3.4. Telefonia
Reduzir o custeio com as despesas de telefonia.
2.2.5. CAPACITAO
2.2.5.1. Sistema de ensino
Formalizar o sistema de ensino da Polcia Militar de Santa Catarina.
2.2.5.2. Formao profissional e aperfeioamento
Garantir que os cursos de formao profissional (CFO, CFS e CFSd) e de aperfeioamento
(CSP, CAO e CAS) sejam de nvel superior em Cincias Policiais (graduao e ps-graduao) e
-
PLANO DE COMANDO - PMSC
40
PLANO DE COMANDO - PMSC
41
estruturados com vistas obteno de reconhecimento acadmico.
2.2.5.3. Formao continuada
Ampliar a oferta de formao continuada (cursos, estgios e treinamentos presenciais e de
ensinodistncia).
2.2.5.4. Instruo
2.2.5.4.1. Plano de Instruo
Restabelecer a instruo como instrumento para manter a capacidade operacional e
administrativa do policial militar.
2.2.5.4.2. Execuo do Plano de Instruo
Garantir a execuo integral dos Planos de Instruo das Organizaes Policiais Militares.
2.2.5.5. Acesso formao de nvel superior
Apoiar o acesso formao de nvel superior dos policiais militares que no sejam
graduados.
2.2.6. INTELIGNCIA DE SEGURANA PBLICA
2.2.6.1. Doutrina de emprego da inteligncia de segurana pblica na PMSC
Implementarumadoutrinadeintelignciaecontra-inteligncianombitodeatuaoda
Polcia Militar, alinhada com a DNISP.
2.2.6.2. Rede de inteligncia de segurana pblica
Instituir a Rede de inteligncia de segurana pblica da PMSC, visando interoperabilidade
sistmica entre as estruturas de inteligncia.
2.2.6.3. Observatrio de Inteligncia de Segurana Pblica
Criar o Observatrio de Inteligncia de Segurana Pblica da PMSC, como um ncleo
de pesquisa, monitoramento, anlise de inteligncia, e interpretao dos fenmenos que
permeiam a segurana pblica.
2.2.7. MTODOS
2.2.7.1. Reviso das diretrizes
Estabelecer um novo conjunto de diretrizes organizacionais adequadas ao momento
atual da corporao.
2.2.7.2. Procedimentos Operacionais Padro (POP)
Estabelecer os procedimentos operacionais padro dos principais servios prestados pela
PMSC sociedade catarinense.
2.2.8. TECNOLOGIAS DA INFORMAO E COMUNICAO
2.2.8.1. Sistemas informatizados de gesto operacional
2.2.8.1.1. Sistema de Atendimento e Despacho de Emergncias
Implantar nas Centrais Regionais de Emergncia (CRE) e Centrais de Operaes Policiais
Militares (COPOM) o Sistema de Atendimento e Despacho de Emergncias (SADE).
2.2.8.1.2. Sistema de BI (Business intelligence)
Disseminar na corporao a utilizao do BI (Business intelligence) como suporte ao
processo de tomada de deciso.
2.2.8.2. Inteligncia embarcada
Ampliar a instalao de computadores ou tablets em viaturas, no sentido de ofertar
informaes qualificadas em tempo real e o registro dos atendimentos realizados.
2.2.8.3. Radiocomunicao
Aperfeioar (evoluo) o sistema de radiocomunicao da Polcia Militar, ampliando a
cobertura, a confiabilidade e a interoperabilidade.
2.2.9. ESTRUTURA ORGANIZACIONAL
Aprovar a nova organizao bsica da Polcia Militar e iniciar sua implantao.
2.2.10. GESTO POR PROCESSO
Estabelecer a gesto por processo nos rgos de direo setorial.
2.2.11. COMUNICAO SOCIAL
2.2.11.1. Mdia
2.2.11.1.1. Inseres positivas
Ampliar as inseres positivas na mdia (rdio, TV, jornal impresso, revista, dentre outras) em
relao ao trabalho desenvolvido pela Polcia Militar.
2.2.11.1.2. Inseres negativas
Garantir que as inseres negativas na mdia (rdio, TV, jornal impresso, revista, dentre
outras) em relao ao trabalho desenvolvido pela Polcia Militar sejam esclarecidas ou os
procedimentos adotados para corrigir o problema noticiado sejam divulgados.
2.2.11.2. Marketing institucional
Estabelecer aes de divulgao e fortalecimento da imagem da Polcia Militar junto
sociedade e aos cidados.
2.2.11.3. Endomarketing
Estabelecer aes para divulgar e fortalecer a imagem da corporao juntos aos Policiais
Militares.
-
PLANO DE COMANDO - PMSC
42
PLANO DE COMANDO - PMSC
43
2.2.11.4. Gerao de imagem do Comando Geral
Estabelecer aes para divulgar o trabalho desenvolvido pelo Comando Geral sociedade,
aos cidados, bem como aos policiais militares e funcionrios civis da Corporao.
2.2.11.5. Redes e sistemas de comunicao social
Construir redes e sistemas de comunicao social, com vistas a uma atuao sistmica
entre todas as estruturas de comunicao social da corporao.
-
PLANO DE COMANDO - PMSC
44
PLANO DE COMANDO - PMSC
45
PLANO DE COMANDOANEXO AMETAS E INDICADORES DE DESEMPENHO
-
PLANO DE COMANDO - PMSC
46
PLANO DE COMANDO - PMSC
47
PLANO DE COMANDOANEXO A
METAS E INDICADORES DE DESEMPENHO
Neste anexo sero detalhados os seguintes aspectos:
(i) A metodologia empregada para a construo do plano de comando;
(ii) A estrutura dos indicadores de desempenho construdos para cada um dos ob-
jetivos deste plano de comando;
(iii) O processo de gesto do plano de comando;
(iv) Detalhamento das metas e indicadores de desempenho; e,
(v) contribuio relativa de cada objetivo na avaliao global do plano de comando.
METODOLOGIA
A metodologia selecionada para a construo do presente plano de comando denomi-
nada Metodologia Multicritrio de Apoio Deciso Construtivista (MCDA-C). Assim, o pre-
sente trabalho afilia-se MCDA e aos seus pressupostos construtivistas, consoante prtica do
Laboratrio de Metodologias Multicritrio de Apoio Deciso, do Departamento de Engenha-
ria de Produo e Sistemas, da Universidade Federal de Santa Catarina (LabMCDA-EPS-UFSC).
A opo pela MCDA-C tem como justificativa a conscincia de que os processos sociais,
como o contexto em que est inserida a segurana pblica, envolvem pessoas, valores e suas
percepes, ou seja, so situaes consideradas complexas por abarcarem mltiplos e confli-
tantes critrios1 . E problemas complexos, usualmente, envolvem2 :
(i) Conhecimentos interdisciplinares;
(ii) Mltiplos atores;
(iii) Informaes difusas, incompletas e desorganizadas;
(iv) Dinamicidade;
(v) Responsabilidade profissional, dentre outros;
1BEINAT, E. Multiattribute Value Functions for Environmental Management. Amsterdam: Timbergen Institute Research Series,
1995.
ROY, B.; VANDERPOOTEN, D. The European school of MCDA: emergence, basic features and current works. Journal of Multicriteria Decision Analysis,v.5,n.16,Mai.,p.22-38,1996
2ENSSLIN, L.; ENSSLIN, S.R. Notas de Aula da Disciplina MCDA I. Programa de Ps-Graduao em Engenharia de Produo da
Universidade Federal de Santa Catarina, Florianpolis, 2009.
Alm disso, a escolha desta metodologia esteve alicerada na compreenso de que os
atores envolvidos neste processo3 :
- Necessitam de apoio para explicitar e mensurar seu(s) valor(es) e preferncias;
- Desejam ter em conta seu(s) valor(es) e preferncias, e no valor(es) e preferncias
genricos ou de outros casos similares, mesmo os bem sucedidos;
- Desejam poder compreender e visualizar as consequncias de suas decises em
seus objetivos (critrios);
- Desejam estabelecer as performances de referncias em cada objetivo (critrio)
segundo sua percepo;
- Desejam compreender a contribuio de cada objetivo (critrio) nos objetivos es-
tratgicos;
- Desejam valer-se da expanso do conhecimento propiciado pelo processo de
apoio deciso para identificar oportunidades de aperfeioamento.
Para alcanar seus objetivos, a MCDA-C desenvolvida em trs fases (Figura 2):
(i) Fase de estruturao;
(ii) Fase de avaliao; e,
(iii) Fase de recomendaes.
A primeira fase destina-se a compreenso do problema e do contexto em que est inse-
rido, por meio da gerao de conhecimento nos decisores, representada por uma estrutura
hierrquica de valor4 que explicita, de forma estruturada, as preocupaes dos envolvidos no
processo, a partir das quais as alternativas sero avaliadas. Ao final da fase de estruturao so
construdos os descritores (indicadores de desempenho ou critrios de avaliao). So os des-
critores que possibilitam a mensurao ordinal de desempenho das aes potenciais.
3ENSSLIN, L. et al. Avaliao do desempenho de empresas terceirizadas com o uso da metodologia multicritrio de apoio de-
ciso - construtivista. Pesquisa Operacional, v. 30, n. 1, abr., 2010.
-
PLANO DE COMANDO - PMSC
48
PLANO DE COMANDO - PMSC
49
CONTEXTUALIZAO
RVORES DE PONTODE VISTA
CONSTRUO DOSDESCRITORES
ESCALAS CARDINAISDE PREFERNCIA LOCAL
TAXAS DECOMPENSAO
AVALIAOGLOBAL
ANLISEDE SENSIBILIDADE
ELABORAO DASRECOMENDAES
FASE DE ESTRUTURAO
PR
OCESSO
DE R
ECUR
SIVID
AD
E
ELAB
OR
A
O D
E RECO
MEN
DA
ES
FASE DE RECOMENDAES
Figura 2 - Fases da MCDA-C. Fonte: Moraes (2010)5 .
4 KEENEY,R.L.Value Focused-Thinking: A Path to Creative Decision-making. Cambridge: Harvard Univ. Press, 1992.
5 MORAES, L., et al. The multicriteria analysis for construction of benchmarkers to support the clinical engineering in the health-
care technology management. European Journal of Operational Research, v. 200, n. 2, pp. 607-615, 2010.
6 DUTRA, A. Elaborao de um sistema de Avaliao de Desempenho dos Recursos Humanos da Secretaria de Estado da
Administrao - SEA luz da Metodologia Multicritrio de Apoio Deciso.
Florianpolis, 1998. Dissertao (Mestrado em Engenharia de Produo) - Programa de Ps-Graduao em Engenharia deProduo, Universidade Federal de Santa Catarina7
ZAMCOP, C. F., ENSSLIN, L., ENSSLIN, S. R., DUTRA, A.; Modelo para avaliar o desempenho de Operadores logsticos - um estudo de caso na indstria txtil; Gesto & Produo, So Carlos, v.17, n. 4, p. 1-13, 2010.
Assim, um descritor pode ser definido como um conjunto de nveis, associado a um Ponto
de Vista (PV), o qual descrever, em forma exaustiva, homognea e no ambgua, os possveis
impactos das aes potenciais6. Em cada descritor, alm das aes potenciais, devem ser es-
tabelecidos os nveis de ancoragem ou de referncia (nvel Bom e nvel Neutro).
Esta definio dos nveis de referncia, que representam em cada descritor a mesma pre-
ferncia, permitir a posterior integrao e a caracterizao de trs faixas de desempenho, a
saber 7 :
(i) Desempenho de excelncia Acima do nvel BOM (caracterizado por uma faixa
de cor verde); 8BEINAT, E. Multiattribute Value Functions for Environmental Management. Amsterdam: Timbergen Institute Research Se-
ries, 1995.
KEENEY,R.L.;RAIFFA,H.Decision with Multiple Objectives, Preferences and Value Tradeoffs. Cambridge: Cambridge Univer-sity Press; 1993.
9 BANAeCOSTA,C.A.;STEWART,T.J.;VANSNICK,J.C.Multicriteriadecisionanalysis:sometroughtsbasedonthetutorialanddis-
cussion sessions of the ESIGMA meetings. In: Euro XIV Conference, 1995, Jerusalem, p.261-27210
KEENEY,R.L.Value Focused-Thinking: A Path to Creative Decision-making. Cambridge: Harvard Univ. Press, 1992.
KEENEY,R.L.;RAIFFA,H.Decision with Multiple Objectives, Preferences and Value Tradeoffs. Cambridge: Cambridge Univer-sity Press; 1993.
ROY, B. Multicriteria Methodology for Decision Aiding.Dordrecht:KluwerAcademicPublishers,1996.
(ii) Desempenho de mercado ou competitivo Entre o nvel BOM e o nvel NEU-
TRO (caracterizado por uma faixa de cor amarela); e,
(iii) Desempenho comprometedor Abaixo do nvel NEUTRO (caracterizado por
uma faixa de cor vermelha).
Na segunda fase, com o apoio de um modelo matemtico, essas alternativas so, efetiva-
mente, avaliadas. Esse processo inicia com a transformao das escalas dos descritores de ordi-
nais para cardinais, ensejando, assim, a ordenao da intensidade de preferncia dos decisores
entre os nveis de impacto. Para tanto, construda para cada descritor uma funo de valor 8 .
A construo da funo de valor viabilizada, primeiramente, pela atribuio da
pontuao referente a cada um dos nveis de ancoragem definidos anteriormente,
sendo o nvel Bom igual a 100 pontos e o nvel Neutro igual a 0 ponto. Agora, empre-
gandoomtododejulgamentosemntico,pormeiodacomparaoparaparentre
as aes potenciais, a funo de valor construda utilizando-se o software MACBETH-
-SCORES9 .
A prxima etapa na fase de avaliao consiste em atribuir a contribuio relativa de
cada critrio no modelo, por meio da definio das taxas de substituio. So essas ta-
xas que refletiro, conforme o julgamento dos decisores, a perda de desempenho que
uma ao potencial sofrer em um critrio para compensar o ganho em outro 10 , bem
como permitiro transformar o valor das avaliaes locais em valores de uma avaliao
global. Conclusa esta etapa, traado o perfil de desempenho atual (status quo).
Este perfil de desempenho gera uma visualizao clara de quais objetivos se cons-
tituem em oportunidade de melhoria, no sentido de direcionar os esforos em aes
que efetivamente iro alavancar a performance da corporao, alm de evidenciar os
-
PLANO DE COMANDO - PMSC
50
PLANO DE COMANDO - PMSC
51
11 KEENEY,R.L.;RAIFFA,H.Decision with Multiple Objectives, Preferences and Value Tradeoffs. Cambridge: Cambridge Uni-
versity Press; 1993.
indicadores com performance em nvel de excelncia, e os critrios que esto em nvel de
mercado no comprometem e nem so evidenciados como excelncia, mas podem ser
utilizados pelos gestores como desafios para elevar o nvel de desempenho.
Finalizando esta fase da metodologia, realizada a avaliao global, ensejada pela soma
dos valores parciais obtidos por uma determinada ao nos diversos critrios, ponderada pelas
taxas de substituio do modelo, e calculada por meio da seguinte equao matemtica de
agregao aditiva 11 :
V(a) = w1.v1(a) + w2.v2(a) + w3.v3(a) + ... + wn.vn(a)
Onde:
V(a) = valor global do status quo;
(a)= alternativa genrica;
v1 (a), v2 (a), ... vn (a) = valor parcial nos critrios 1, 2, ..., n;
w1, w2, ... wn = taxas de substituio nos critrios 1, 2, ..., n;
n = nmero de critrios do modelo.
Finalmente, na terceira e ltima fase, so propostas aes de aprimoramento daqueles ob-
jetivos com maior contribuio no desempenho da organizao.
A gerao de recomendaes tem por base os critrios que, na concepo dos decisores,
estejam com desempenho abaixo de suas expectativas.
Sempre que possvel os decisores devem ser orientados a estabelecer prioridades e buscar
aes na seguinte ordem:
(i) Objetivos com maior contribuio;
(ii) Objetivos com desempenho baixo; ou
(iii) Ambos (maior potencial de contribuio).
ESTRUTURA DOS INDICADORES DE DESEMPENHO
A construo dos indicadores de desempenho para cada um dos 107 objetivos deste plano
de comando foi estruturada conforme exemplificado na figura 3, em que cada um de seus
campos de informaes e direcionamentos estratgicos so descritos como:
CAMPO 1
Detalhamento das reas de preocupao e respectivas taxas de substituio destacadas
entre parnteses;
CAMPO 2
Descrio do objetivo;
CAMPO 3
Descrio de como o objetivo ser mensurado e a definio da respectiva meta, constante
do nvel BOM;
CAMPO 4
Definio dos nveis de referncia (BOM e NEUTRO);
CAMPO 5
Nveis de impacto no indicador de desempenho;
CAMPO 6
Nveis da escala cardinal (funo de valor);
CAMPO 7
Descrio dos nveis de impacto ou aes potenciais (escala ordinal);
CAMPO 8
Definio da periodicidade com que o indicador de desempenho ser avaliado;
-
PLANO DE COMANDO - PMSC
52
PLANO DE COMANDO - PMSC
53
1. SOCIEDADE E CIDADOS (50%)1.1Resultados(60%)
1.1.1ReduodoCrime(66%)
1.1.1.1LetalidadeViolenta(15%)
OBJETIVOReduzir a letalidade violenta (homicdio, infanticdio, latrocnio e resistncia seguida de morte em confrontos com a Polcia Militar e com a Polcia Civil).
INDICADOR DE DESEMPENHONmero de mortes em decorrncia de letalidade violenta, por 100 mil habitantes, nos ltimos 12 meses
NVEIS DE REFERNCIA
NVEIS DE IMPACTO
ESCALA CARDINAL DESCRIO
N5 200 5 ou menos
BOM N4 166 7,5
NEUTRO N3 100 10
N2 0 12,5
N1 -44 17,5 ou mais
GESTO E CONTROLEPeriodicidade da Avaliao Mensal
Fontes de Dados Sistema de gesto de frotaACI
rgos Responsveis RPM
Desdobramentos
- Controle de desempenho no indicador;- Projeto (BPM e Cia PM Isolada para OPM com desempenho abaixo de neutro ou com aumento do ndice por 03 meses consecu-tivos em relao ao perodo anterior ou com aumento do ndice por 05 meses alternados em um perodo de 12 meses
rgos de Controle Subcomando GeralEMG/PM-6/Escritrio de Projetos
01
02
03
04 05 06 07
08
09
10
11
12
CAMPO 9
Definio da origem das informaes relacionadas ao indicador de desempenho. Neste
exemplo, a fonte dos dados sobre letalidade violenta ser o controle realizado pela ACI
Agncia Central de Inteligncia da PMSC;
CAMPO 10
Definio do rgo responsvel pelo alcance do objetivo, ou seja, de quem ser cobrado o
desempenho. Em muitos dos objetivos, apesar de haver apenas um rgo responsvel, outros
rgos, de acordo com a natureza do objetivo, atuaro como intervenientes, sendo, portanto,
corresponsveis pelos resultados esperados;
CAMPO 11
Definio da origem das informaes relacionadas ao indicador de desempenho. Definio
do desdobramento do objetivo. Neste exemplo, inicialmente, haver o controle do desempe-
nho da RPM no indicador letalidade violenta sendo exigido, nos casos de desempenho abai-
xo do nvel neutro, um projeto para melhoria de performance. Em alguns indicadores haver,
alm do controle de desempenho, a exigncia de um PROJETO detalhando como o objetivo
ser alcanado. Para tanto, ao lado da palavra PROJETO, entre parnteses, estaro especifica-
dos os rgos que devero elaborar o projeto demandado;
CAMPO 12
Definio dos rgos que realizaro o acompanhamento e o controle do desempenho do
rgo responsvel pelo alcance do objetivo.
Figura 3 - Estrutura do indicador de desempenho.
-
PLANO DE COMANDO - PMSC
54
PLANO DE COMANDO - PMSC
55
SOCIEDADE E CIDADOS
AS PESSOAS EM PRIMEIRO LUGAR
POLICIAIS MILITARES
RESULTADOS
PROJETOS PROJETOS PROJETOS PROJETOS
PLANO DE COMANDO E
DIREO
PLANO DE COMANDO E
DIREO
PLANO DE COMANDO E
DIREO
PLANO DE COMANDO E
DIREO
PRESTAO DESERVIOS
CONDIES PESSOAIS
DE TRABALHO
INDICADORES DE DESEMPENHO
SUPORTEORGANIZACIONAL
Figura 4 - Processo de gesto do Plano de Comando. Fonte: Plano de Comando
METAS E INDICADORES DE DESEMPENHO
Aseguir,osQuadros1a107detalhamasinformaesrelativasacadaumdosobjetivosdeste
plano de comando
PROCESSO DE GESTO DO PLANO DE COMANDO
O presente plano de comando ser conduzido com foco na gesto de desempenho. Desta
forma, a Figura 4 sintetiza a lgica de gesto que ser utilizada e como os indicadores de de-
sempenho, em cada um dos objetivos, ser desdobrado em projetos, alicerados nos planos
de comando locais e de direo, que iro detalhar as aes destinadas ao alcance das metas
estipuladas.
O processo de avaliao dos indicadores deste plano de comando ser sempre de dois
tipos: avaliao de impacto; e, avaliao de processo 12 .
A avaliao de impacto buscar apurar a efetividade no alcance do objetivo mensurado no
respectivo indicador de desempenho, enquanto a avaliao de processo acompanhar a inte-
gridade e o cumprimento das aes planejadas nos projetos, que devero ser desenvolvidos
com base no GUIA DE ORIENTAO PARA O DESENVOLVIMENTO DE PROJETOS NO MBITO
DA PMSC
Para o processo de acompanhamento e controle, tanto no contexto da avaliao de im-
pacto quanto da avaliao de processo, ser utilizado o software de BI (Business intelligence)
QLIKVIEW.
J para a construo dos projetos ser empregado o software DOTPROJECT.
12 ECK, J. E.Assessing Responses to Problems: An Introductory Guide for Police Problem-Solvers.
Problem-Oriented Guides for Police, U.S. Department of Justice, Office of Community Oriented Policing Services, 2002.
BRAGA, A. A. Problem-oriented policing and crime prevention. New York: Criminal Justice Press, 2 ed.,2008.
-
PLANO DE COMANDO - PMSC
56
PLANO DE COMANDO - PMSC
57
1.SOCIEDADE E CIDADOS1.1.Resultados
-
PLANO DE COMANDO - PMSC
58
PLANO DE COMANDO - PMSC
59
1. SOCIEDADE E CIDADOS (50%)1.1Resultados(60%)
1.1.1ReduodoCrime(66%)
1.1.1.2Tentativadehomicdioedelatrocnio(14%)
OBJETIVOReduzir as tentativas de homicdios e de latrocnio
INDICADOR DE DESEMPENHONmero de tentativas de homicdio e de latrocnio, por 100 mil habitantes, nos ltimos 12 meses
NVEIS DE REFERNCIA
NVEIS DE IMPACTO
ESCALA CARDINAL DESCRIO
N8 200 10 ou menos
N7 177 11
N6 155 12
N5 110 13
BOM N4 100 14
NEUTRO N3 0 15
N2 - 44 16
N1 -100 17 ou mais
GESTO E CONTROLEPeriodicidade da Avaliao Mensal
Fontes de Dados SISP 13 ou SADE 14 ou EMAPE 15
rgos Responsveis RPM
Desdobramentos
- Controle de desempenho no indicador;- Projeto (BPM e Cia PM Isolada para OPM com desempenho abaixo de neutro ou com aumento do ndice por 03 meses consecu-tivos em relao ao perodo anterior ou com aumento do ndice por 05 meses alternados em um perodo de 12 meses).
rgos de Controle Subcomando GeralEMG/PM-6/Escritrio de Projetos
13 C13C010003 Tentativa de homicdio; C010331 Tentativa de latrocnio.
14 NA01001 Homicdio; NA01004 Latrocnio (tentado).
15 C114 Tentativa de homicdio.
Quadro 2 - Sociedade e cidados/Resultados/Reduo do crime/Tentativa de homicdio.
1. SOCIEDADE E CIDADOS (50%)1.1Resultados(60%)
1.1.1ReduodoCrime(66%)
1.1.1.1LetalidadeViolenta(15%)
OBJETIVOReduzir a letalidade violenta (homicdio, infanticdio, latrocnio e resistncia seguida de morte em confrontos com a Polcia Militar e com a Polcia Civil).
INDICADOR DE DESEMPENHONmero de mortes em decorrncia de letalidade violenta, por 100 mil habitantes, nos ltimos 12 meses
NVEIS DE REFERNCIA
NVEIS DE IMPACTO
ESCALA CARDINAL DESCRIO
N5 200 5 ou menos
N4 166 7,5
BOM N3 100 10
NEUTRO N2 0 12,5
N1 -44 17,5 ou mais
GESTO E CONTROLE
Periodicidade da Avaliao Mensal
Fontes de Dados Sistema de gesto de frotaACI
rgos Responsveis RPM
Desdobramentos
- Controle de desempenho no indicador;- Projeto (BPM e Cia PM Isolada para OPM com desempenho abaixo de neutro ou com aumento do ndice por 03 meses consecu-tivos em relao ao perodo anterior ou com aumento do ndice por 05 meses alternados em um perodo de 12 meses
rgos de Controle Subcomando GeralEMG/PM-6/Escritrio de Projetos
Quadro 1 - Sociedade e cidados/Resultados/Reduo do crime/Letalidade violenta.
-
PLANO DE COMANDO - PMSC
60
PLANO DE COMANDO - PMSC
61
1. SOCIEDADE E CIDADOS (50%)1.1Resultados(60%)
1.1.1ReduodoCrime(66%)
1.1.1.3LesesCorporais(4%)
OBJETIVOReduzir os crimes relacionados a leses corporais.
INDICADOR DE DESEMPENHONmero de crimes de leso corporal, por 100 mil habitantes, nos ltimos 12 meses.
NVEIS DE REFERNCIA
NVEIS DE IMPACTO
ESCALA CARDINAL DESCRIO
N8 175 40 ou menos
N7 150 45
N6 125 50
BOM N5 100 56
N4 50 62
NEUTRO N3 0 69
N2 -42 75
N1 -100 83 ou mais
GESTO E CONTROLEPeriodicidade da Avaliao Mensal
Fontes de Dados SISP 16 ou SADE 17 ou EMAPE 18
rgos Responsveis RPM
Desdobramentos
- Controle de desempenho no indicador;- Projeto (BPM e Cia PM Isolada para OPM com desempenho abaixo de neutro ou com aumento do ndice por 03 meses consecu-tivos em relao ao perodo anterior ou com aumento do ndice por 05 meses alternados em um perodo de 12 meses).
rgos de Controle Subcomando GeralEMG/PM-6/Escritrio de Projetos
16 C010007-Lesocorporalleve;C010008-Lesocorporalculposa;C010009-Lesocorporalgrave;C010010-Lesocorporalgravssima;
C010012 - Leso corporal em decorrncia de violncia domstica; e, C030002 - Leso corporal culposa na direo de veculo automotor.
17 NA02001 - Leses corporais.
18C107 - Leses Corporais.
Quadro 3 - Sociedade e cidados/Resultados/Reduo do crime /Leses Corporais.
-
PLANO DE COMANDO - PMSC
62
PLANO DE COMANDO - PMSC
63
1. SOCIEDADE E CIDADOS (50%)1.1Resultados(60%)
1.1.1ReduodoCrime(66%)
1.1.1.5Furto(11%)
OBJETIVOReduzir os furtos
INDICADOR DE DESEMPENHONmero de furtos, por 100 mil habitantes, nos ltimos 12 meses.
NVEIS DE REFERNCIA
NVEIS DE IMPACTO
ESCALA CARDINAL DESCRIO
N8 183 530,5 ou menos
N7 166 570,4
N6 150 613,4
N5 133 659,5
BOM N4 100 709,2
N3 66 762,6
NEUTRO N2 0 820
N1 -83 877,4oumais
GESTO E CONTROLEPeriodicidade da Avaliao Mensal
Fontes de Dados SISP 22 ou SADE 23 ou EMAPE 24
rgos Responsveis RPM
Desdobramentos
- Controle de desempenho no indicador; .- Projeto (BPM e Cia PM Isolada - para OPM com desempenho abaixo de neutro ou com aumento do ndice por 03 meses consecu-tivos em relao ao perodo anterior ou com aumento do ndice por 05 meses alternados em um perodo de 12 meses).
rgos de ControleSubcomando GeralEMG/PM-6/Escritrio de Projetos
22 C010052 - Furto simples; C010053 - Furto qualificado; C010054 - Furto de coisa comum; C010055 - Tentativa de Furto.
23 NA05001 - Furto.
24 C201-Arrombamentooufurtoemveiculo;C208-Furtotentado;C209-Furtoconsumado;C210-Furtoaestabelecimentocomercial;
C211 - Furto a residncia; C212 - Furto a veiculo
Quadro 5 - Sociedade e cidados/Resultados/Reduo do crime /Furto.
1. SOCIEDADE E CIDADOS (50%)1.1Resultados(60%)
1.1.1ReduodoCrime(66%)
1.1.1.4Roubo(13%)
OBJETIVOReduzir os roubos
INDICADOR DE DESEMPENHONmero de roubos, por 100 mil habitantes, nos ltimos 12 meses.
NVEIS DE REFERNCIA
NVEIS DE IMPACTO
ESCALA CARDINAL DESCRIO
N8 183 115 ou menos
N7 166 125
N6 150 135
N5 133 145
BOM N4 100 155
N3 66 165
NEUTRO N2 0 175
N1 -83 185oumais
GESTO E CONTROLEPeriodicidade da Avaliao Mensal
Fontes de Dados SISP 19 ou SADE 20 ou EMAPE 21
rgos Responsveis RPM
Desdobramentos
- Controle de desempenho no indicador;- Projeto (BPM e Cia PM Isolada - para OPM com desempenho abaixo de neutro ou com aumento do ndice por 03 meses consecu-tivos em relao ao perodo anterior ou com aumento do ndice por 05 meses alternados em um perodo de 12 meses).
rgos de Controle Subcomando GeralEMG/PM-6/Escritrio de Projetos
19 C010056Roubo;C010057-Roubo(sequestrorelmpago);C010058-Tentativaderoubo.
20 NA04001Roubo;NA04002-Extorsomediantesequestro(sequestrorelmpago).
21 Rouboconsumado;C216-Rouboouassaltoabanco;C217-Rouboouassaltoamotoristadetaxi;C218-Rouboouassaltoaresidncia;
C219 - Roubo ou assalto a transporte coletivo; C220 - Roubo ou assalto a veiculo de carga; C221 - Roubo ou assalto contra a pessoa; C222 - Roubo ou assalto a estabelecimento; C223 - Roubo tentado.
Quadro 4 - Sociedade e cidados/Resultados/Reduo do crime /Roubo.
-
PLANO DE COMANDO - PMSC
64
PLANO DE COMANDO - PMSC
65
1. SOCIEDADE E CIDADOS (50%)1.1Resultados(60%)
1.1.1ReduodoCrime(66%)
1.1.1.7Trficoepossedecrack(6%)
OBJETIVOReduzir o trfico e a posse de crack.
INDICADOR DE DESEMPENHOQuantidadedecrackapreendido(emquilogramas),porpolicialmilitarlotadoemunidadeopera-cional, nos ltimos 12 meses.
NVEIS DE REFERNCIA
NVEIS DE IMPACTO
ESCALA CARDINAL DESCRIO
N8 200 0,0122 ou mais
N7 175 0,011
N6 150 0,0098
BOM N5 100 0,0085
N4 50 0,0072
NEUTRO N3 0 0,006
N2 -42 0,0048
N1 -100 0,0035 ou menos
GESTO E CONTROLEPeriodicidade da Avaliao Mensal
Fontes de Dados SISP 28 ou SCTC 29
rgos Responsveis RPM e BOPE e GEChoque
Desdobramentos
- Controle de desempenho no indicador;- Projeto (BPM e Cia PM isolada para OPM com desempenho abaixo do neutro ou com reduo do ndice por 03 meses consecutivos em relao ao perodo anterior ou em que no houve nenhuma apreenso por 03 meses consecutivos ou com reduo do ndice por 05 meses alternados em um perodo de 12 meses).
rgos de Controle Subcomando GeralEMG/PM-6/Escritrio de Projetos
28 Dados do Objeto: Cadastrar novo objeto Droga; Participao da droga Apreendida ou Encontrada; Tipo de droga Crack; Unidade
demedidaGramasouQuilogramas.29InseriremObjetoApreendido:ClasseobjetoDrogas;TipoObjetoCrack;TipoMedioGramasouQuilogramas.
Quadro 7 - Sociedade e cidados/Resultados/Reduo do crime/ Trfico e posse de crack.
1. SOCIEDADE E CIDADOS (50%)1.1Resultados(60%)
1.1.1ReduodoCrime(66%)
1.1.1.6Dano(2%)
OBJETIVOReduzir os crimes de dano.
INDICADOR DE DESEMPENHONmero de crimes de dano, por 100 mil habitantes, nos ltimos 12 meses.
NVEIS DE REFERNCIA
NVEIS DE IMPACTO
ESCALA CARDINAL DESCRIO
N8 183 94,8oumenos
N7 166 99,8
N6 150 105
N5 133 110,6
BOM N4 100 116,4
N3 66 122,5
NEUTRO N2 0 129
N1 -83 135,4 ou mais
GESTO E CONTROLEPeriodicidade da Avaliao Mensal
Fontes de Dados SISP 25 ou SADE 26 ou EMAPE 27
rgos Responsveis RPM
Desdobramentos
- Controle de desempenho no indicador;- Projeto (BPM e Cia PM Isolada - para OPM com desempenho abaixo de neutro ou com aumento do ndice por 03 meses consecu-tivos em relao ao perodo anterior ou com aumento do ndice por 05 meses alternados em um perodo de 12 meses).
rgos de Controle Subcomando GeralEMG/PM-6/Escritrio de Projetos
25 C010073 - Dano simples; C010074 - Dano qualificado; C010075 - Introduo ou abandono de animais em propriedade alheia; C010076
- Dano em coisa de valor artstico, arqueolgico ou histrico; C010077 - Alterao de local especialmente protegido.26
NA14001 - Causar dano; NA14002 - Causar desabamento ou desmoronamento; NA14003 - Causar incndio; NA14004 - Causar in-undao; NA14005 - Expor a perigo a vida, a integridade fsica/patrimnio mediante exploso; NA14006 - Pichao27
C203 - Dano de depredao.
Quadro 6 - Sociedade e cidados/Resultados/Reduo do crime/Dano.
-
PLANO DE COMANDO - PMSC
66
PLANO DE COMANDO - PMSC
67
1. SOCIEDADE E CIDADOS (50%)1.1Resultados(60%)
1.1.1ReduodoCrime(66%)
1.1.1.9Trficoepossedemaconha(5%)
OBJETIVOReduzir o trfico e a posse de maconha.
INDICADOR DE DESEMPENHOQuantidadedemaconhaapreendida(emquilogramas),porpolicialmilitarlotadoemunidadeoperacional, nos ltimos 12 meses.
NVEIS DE REFERNCIA
NVEIS DE IMPACTO
ESCALA CARDINAL DESCRIO
N8 200 0,05 ou mais
N7 160 0,045
N6 120 0,04
BOM N5 100 0,035
N4 50 0,03
NEUTRO N3 0 0,025
N2 -33 0,02
N1 -100 0,015 ou menos
GESTO E CONTROLEPeriodicidade da Avaliao Mensal
Fontes de Dados SISP 32 ou SCTC 33
rgos Responsveis RPM e BOPE e GEChoque
Desdobramentos
- Controle de desempenho no indicador;- Projeto (BPM e Cia PM isolada para OPM com desempenho abaixo do neutro ou com reduo do ndice por 03 meses consecutivos em relao ao perodo anterior ou em que no houve nenhuma apreenso por 03 meses consecutivos ou com reduo do ndice por 05 meses alternados em um perodo de 12 meses).
rgos de Controle Subcomando GeralEMG/PM-6/Escritrio de Projetos
32 Inserir em Dados do Objeto: Cadastrar novo objeto Droga; Participao da droga Apreendida ou Encontrada; Tipo de droga Macon-
ha;UnidadedemedidaGramasouQuilogramas.Nocasodeapreensodepsdemaconha,destacarestainformaonocampodestinodo objeto e outras informaes sobre o objeto e constar como unidade de medida unidade, sendo um p de maconha igual a uma uni-dade de maconha (nesta situao uma unidade de maconha um p de maconha ser contabilizada como 200 gramas de maconha).33
Inserir em Objeto Apreendido: Classe objeto Drogas; Tipo Objeto P de maconha (nesta situao uma unidade de maconha um p de maconha ser contabilizada como 200 gramas de maconha)ou maconha; Tipo Medio para p de maconha Gramas. Tipo Medio paramaconhaGramasouQuilogramas.
Quadro 9 - Sociedade e cidados/Resultados/Reduo do crime/Trfico e posse de maconha.
1. SOCIEDADE E CIDADOS (50%)1.1Resultados(60%)
1.1.1ReduodoCrime(66%)
1.1.1.8Trficoepossedecocana(5%)
OBJETIVOReduzir o trfico e posse de cocana.
INDICADOR DE DESEMPENHOQuantidadedecocanaapreendida(emquilogramas),porpolicialmilitarlotadoemunidadeoperacional, nos ltimos 12 meses.
NVEIS DE REFERNCIA
NVEIS DE IMPACTO
ESCALA CARDINAL DESCRIO
N8 200 0,018oumais
N7 175 0,016
N6 150 0,014
BOM N5 100 0,012
N4 50 0,01
NEUTRO N3 0 0,008
N2 -42 0,006
N1 -100 0,004 ou menos
GESTO E CONTROLEPeriodicidade da Avaliao Mensal
Fontes de Dados SISP 30 ou SCTC 31
rgos Responsveis RPM e BOPE e GEChoque
Desdobramentos
- Controle de desempenho no indicador; - Projeto (BPM e Cia PM isolada para OPM com desempenho abaixo do neutro ou com reduo do ndice por 03 meses consecutivos em relao ao perodo anterior ou em que no houve nenhuma apreenso por 03 meses consecutivos ou com reduo do ndice por 05 meses alternados em um perodo de 12 meses).
rgos de Controle Subcomando GeralEMG/PM-6/Escritrio de Projetos
30 Inserir em Dados do Objeto: Cadastrar novo objeto Droga; Participao da droga Apreendida ou Encontrada; Tipo de droga Co-
cana;UnidadedemedidaGramasouQuilogramas31
Inserir em Objeto Apreendido: Classe objeto Drogas; Tipo Objeto Cocana Pasta (neste caso a quantidade ser multiplicada por 5)ou CocanaP;TipoMedioGramasouQuilogramas.
Quadro 8 - Sociedade e cidados/Resultados/Reduo do crime/Trfico e posse de cocana.
-
PLANO DE COMANDO - PMSC
68
PLANO DE COMANDO - PMSC
69
-
PLANO DE COMANDO - PMSC
70
PLANO DE COMANDO - PMSC
71
1. SOCIEDADE E CIDADOS (50%)1.1Resultados(60%)
1.1.1ReduodoCrime(66%)
1.1.1.11Perturbaodotrabalhosossegoalheios(9%)
OBJETIVOReduzir as contravenes penais de perturbao do trabalho e sossego alheios.
INDICADOR DE DESEMPENHONmero de contravenes de perturbao do trabalho ou sossego alheios, por policial militar lotado em unidade operacional, nos ltimos 12 meses.
NVEIS DE REFERNCIA
NVEIS DE IMPACTO
ESCALA CARDINAL DESCRIO
N8 130 735 ou menos
N7 115 745
BOM N6 100 795
N5 76 845
N4 53 895
N3 30 945
NEUTRO N2 0 995
N1 -80 1045 ou mais
GESTO E CONTROLEPeriodicidade da Avaliao Mensal
Fontes de Dados SISP 36 ou SCTC 37 ou EMAPE38
rgos Responsveis RPM e BOPE e GEChoque
Desdobramentos
- Controle de desempenho no indicador;- Projeto (BPM e Cia PM Isolada