plan sectorial de ordenaciÓn das Áreas empresariais...

103
PLAN SECTORIAL DE ORDENACIÓN DE ÁREAS EMPRESARIAIS NA COMUNIDADE AUTÓNOMA DE GALICIA Índice -1 - PLAN SECTORIAL DE ORDENACIÓN DAS ÁREAS EMPRESARIAIS DE GALICIA DOC III.-MEMORIA INFORMATIVA E DESCRITIVA (1) Documento refundido aprobado polo Consello da Xunta do 30/04/2014 Páx.11

Upload: others

Post on 24-Jun-2020

4 views

Category:

Documents


0 download

TRANSCRIPT

Page 1: PLAN SECTORIAL DE ORDENACIÓN DAS ÁREAS EMPRESARIAIS …igvs.xunta.gal/Areas/PsAreasEmpresariaisGaliciaAPROBADO/Volum… · PLAN SECTORIAL DE ORDENACIÓN DE ÁREAS EMPRESARIAIS NA

PLAN SECTORIAL DE ORDENACIÓN DE ÁREAS EMPRESARIAIS NA COMUNIDADE AUTÓNOMA DE GALICIA

Índice

-1 -

PLAN SECTORIAL DE ORDENACIÓN DAS ÁREAS EMPRESARIAIS DE GALICIA

DOC III.-MEMORIA INFORMATIVA E DESCRITIVA (1)

Documento refundido aprobado polo Consello da Xunta do 30/04/2014 Páx.11

Page 2: PLAN SECTORIAL DE ORDENACIÓN DAS ÁREAS EMPRESARIAIS …igvs.xunta.gal/Areas/PsAreasEmpresariaisGaliciaAPROBADO/Volum… · PLAN SECTORIAL DE ORDENACIÓN DE ÁREAS EMPRESARIAIS NA

PLAN SECTORIAL DE ORDENACIÓN DE ÁREAS EMPRESARIAIS NA COMUNIDADE AUTÓNOMA DE GALICIA

Índice

-2 -

INDICE

III.1 INTRODUCIÓN ............................................................................................................................................................................... 3

III.1.1 ORGANISMO PROMOTOR DO PLAN SECTORIAL ............................................................................................................. 3 III.1.2 ANTECEDENTES SOBRE PLANIFICACIÓN SECTORIAL DE SOLO EMPRESARIAL ......................................................... 3 III.1.3 NECESIDADE E URXENCIA DA ELABORACIÓN DO PLAN SECTORIAL ........................................................................... 5 III.1.4 O MARCO XURÍDICO E PROCEDENCIA DA FORMULACIÓN DO PLAN SECTORIAL ....................................................... 5

III.1.4.1 AXUSTE DO PLAN SECTORIAL Á LEXISLACIÓN VIXENTE ...................................................................................... 5 III.1.4.2 SOMETEMENTO A AVALIACIÓN AMBIENTAL EXTRATÉXICA DO PLAN SECTORIAL ............................................ 6

III.1.5 ÁMBITO TERRITORIAL E OBXECTO DO PLAN SECTORIAL .............................................................................................. 6 III.1.6 ARTELLAMENTO DO PLAN SECTORIAL COS INTRUMENTOS DE ORDENACIÓN DO TERRITORIO .............................. 7

III.1.6.1 AS DIRECTRICES DE ORDENACIÓN DO TERRITORIO (DOT) ................................................................................. 7 III.1.6.2 OUTROS INSTRUMENTOS DE ORDENACIÓN DO TERRITORIO ............................................................................. 8

III.1.7 METODOLOXIA PARA A ELABORACIÓN DO PLAN SECTORIAL DE ORDENACIÓN DAS ÁREAS EMPRESARIAIS ........ 8

III.1.7.1 INFORMACIÓN DE PARTIDA ...................................................................................................................................... 8 III.1.7.2 ESTUDO DE DÉFICITS E DE NECESIDADES DE SOLO EMPRESARIAL .................................................................. 9 III.1.7.3 LOCALIZACIÓN TERRITORIAL DAS NOVAS ÁREAS EMPRESARIAIS ................................................................... 10 III.1.7.4 REDACCIÓN DO PLAN SECTORIAL DE ORDENACIÓN DE ÁREAS EMPRESARIAIS ............................................ 10

III.1.8 DOCUMENTACIÓN E DETERMINACIÓNS DO PLAN SECTORIAL ................................................................................... 10

III.2 CARACTERIZACIÓN TERRITORIAL ............................................................................................................................................ 11

III.2.1 CARACTERÍSTICAS AMBIENTAIS ..................................................................................................................................... 12

III.2.1.1 INTRODUCIÓN .......................................................................................................................................................... 12 III.2.1.2 MEDIO FÍSICO ........................................................................................................................................................... 12 III.2.1.3 MEDIO BIÓTICO ........................................................................................................................................................ 16 III.2.1.4 A PAISAXE ................................................................................................................................................................ 18 III.2.1.5 O PATRIMONIO NATURAL........................................................................................................................................ 20 III.2.1.6 O PATRIMONIO CULTURAL ..................................................................................................................................... 24

III.2.2 O TERRITORIO .................................................................................................................................................................. 25

III.2.2.1 O SISTEMA DE ASENTAMENTOS DE GALICIA ....................................................................................................... 25 III.2.2.2 AS INFRAESTRUTURAS E OS NODOS DE TRANSPORTE .................................................................................... 27 III.2.2.3 INFRAESTRUTURAS DE SERVIZOS URBANOS ..................................................................................................... 32

III.2.3 ANÁLISE SOCIOECONÓMICO .......................................................................................................................................... 35

III.2.3.1 POBOACIÓN ............................................................................................................................................................. 35 III.2.3.2 DESENVOLVEMENTO ECONÓMICO ....................................................................................................................... 38 III.2.3.3 ACTIVIDADE ECONÓMICA E TECIDO EMPRESARIAL ........................................................................................... 40

III.2.4 PLANEAMENTO TERRITORIAL E URBANÍSTICO............................................................................................................. 47

III.2.4.1 PLANEAMENTO TERRITORIAL................................................................................................................................ 47 III.2.4.2 PLANIFICACIÓN ESTRATÉXICA 2009-2015 ............................................................................................................ 50 III.2.4.3 PLANEAMIENTO URBANÍSTICO. ............................................................................................................................. 51

III.3 ESTUDO DO SOLO EMPRESARIAL DE GALICIA ....................................................................................................................... 52

III.3.1 INTRODUCIÓN ................................................................................................................................................................... 52 III.3.2 DESCRICIÓN E EVOLUCIÓN DO SOLO EMPRESARIAL .................................................................................................. 52

III.3.2.1 LOCALIZACIÓN TERRITORIAL DO SOLO EMPRESARIAL ..................................................................................... 52 III.3.2.2 PROMOTORES SOLO EMPRESARIAL .................................................................................................................... 53 III.3.2.3 FUNCIÓN DAS ÁREAS EMPRESARIAIS .................................................................................................................. 54 III.3.2.4 TAMAÑO DAS ÁREAS EMPRESARIAIS ................................................................................................................... 56 III.3.2.5 ÁMBITO DE INFLUENCIA ......................................................................................................................................... 59 III.3.2.6 EVOLUCIÓN DO SOLO EMPRESARIAL DE GALICIA .............................................................................................. 59

III.3.3 ESTUDO DO MERCADO DE SOLO EMPRESARIAL ......................................................................................................... 62

III.3.3.1 ÁMBITOS DE ESTUDO ............................................................................................................................................. 62 III.3.3.2 OFERTA DE SOLO EMPRESARIAL ......................................................................................................................... 63 III.3.3.3 DEMANDAS E NECESIDADES DE SOLO EMPRESARIAL ...................................................................................... 96 III.3.3.4 BALANCE OFERTA-DEMANDA E COBERTURA DE DÉFICITS DE LOCALIZACIÓN ............................................ 103

Documento refundido aprobado polo Consello da Xunta do 30/04/2014 Páx.12

Page 3: PLAN SECTORIAL DE ORDENACIÓN DAS ÁREAS EMPRESARIAIS …igvs.xunta.gal/Areas/PsAreasEmpresariaisGaliciaAPROBADO/Volum… · PLAN SECTORIAL DE ORDENACIÓN DE ÁREAS EMPRESARIAIS NA

PLAN SECTORIAL DE ORDENACIÓN DE ÁREAS EMPRESARIAIS NA COMUNIDADE AUTÓNOMA DE GALICIA

DOC III – Memoria informativa e descritiva

-3 -

III.1 INTRODUCIÓN

III.1.1 ORGANISMO PROMOTOR DO PLAN SECTORIAL

O Organismo Promotor do PLAN SECTORIAL DE ORDENACIÓN DE ÁREAS EMPRESARIAIS NA

COMUNIDADE AUTÓNOMA DE GALICIA (PSOAEG) é o Instituto Galego de Vivenda e Solo (IGVS),

organismo autónomo adscrito á Consellería de Medio Ambiente, Territorio e Infraestruturas (CMATI).

O Plan Sectorial é o Instrumento de Planificación Territorial que permite cumprir coa realización da

política de creación e fomento de solos de carácter produtivo segundo os obxectivos previstos na Lei

3/1988, do 27 de abril, de creación do Instituto Galego da Vivenda e Solo, en relación co Decreto

317/2009, do 4 de xuño, polo que se establece a estrutura orgánica do IGVS, satisfacendo as

necesidades da demanda do solo das empresas e dos novos emprendedores e contribuíndo a unha

mellora na ordenación territorial.

III.1.2 ANTECEDENTES SOBRE PLANIFICACIÓN SECTORIAL DE SOLO EMPRESARIAL

a) PLAN SECTORIAL DE ORDENACIÓN DE ÁREAS EMPRESARIAIS NO ÁMBITO DA COMUNIDADE

AUTÓNOMA DE GALICIA DE 2004 (PSOAEG-2004)

O Plan Sectorial de Ordenación de Áreas Empresariais no Ámbito da Comunidade Autónoma de

Galicia de 2004 (no sucesivo PSOAEG-2004), foi aprobado por acordo do Consello da Xunta de

Galicia do 27 de maio de 2004. Este documento de ordenación territorial foi redactado co obxecto de

regular a implantación de actuacións en materia de desenvolvemento e promoción de solo

empresarial, previstas nas medidas dirixidas á recuperación e diversificación da base produtiva das

zonas costeiras afectadas polos vertidos do “Prestige” e nas medidas para reforzar a competitividade e

mellorar o equilibrio territorial coa Galicia interior.

O PSOAEG-2004, incluíu 39 actuacións cunha superficie total de 1.359 Has, repartidas en 41

concellos das catro provincias de Galicia, prevéndose a súa realización no cuadrienio 2005-2009.

Ditas actuacións estruturábanse en tres eixos básicos de actuación (Costa da Morte, Resto da Costa e

Eixo Interior) e tipificábanse, ademais, en función do tamaño (< 10 has, de 10 a 40 has, de 40 a 100

has e > 100 has), da funcionalidade (principal, complexa e central e especializada) e da área de

influencia (local, comarcal e subrexional).

A distribución, por provincias, das 39 actuacións previstas no PSOAEG-2004 son as seguintes:

Provincia de A Coruña (16 actuacións): Camariñas, Carballo, Carnota, Cedeira, Cee, Ferrol,

Laracha, Laxe, Malpica, Muros, Muxía, Porto do Son, Rianxo, Santiago, Touro e Vimianzo.

Provincia de Lugo (8 actuacións): Barreiros, Begonte, Foz, Lourenzá, Lugo, Mondoñedo, Viveiro

e Xove-Cervo.

Provincia de Ourense (10 actuacións): A Gudiña, Nogueira de Ramuín, Pereiro de Aguiar, Pobra

de Trives, Riós, Rubiá, Taboadela, Verín, Viana do Bolo e Xinzo de Limia.

Provincia de Pontevedra (5 actuacións): A Guarda-O Rosal, Catoira, Mos, Tomiño e Vilanova de

Arousa.

Das 39 actuacións previstas, 28 foron aprobadas definitivamente (23 como proxecto sectorial e 5 con

outros instrumentos de planeamento), outras 6 encontrábanse en tramitación (Camariñas, Touro, A

Gudiña, Taboadela, Verín e Viana do Bolo) e as 5 restantes están paralizadas (Laxe, Muxía, Carnota,

Porto do Son e Xove-Cervo). A actuación de Laxe encóntrase pendente de nova delimitación polo

Concello e as catro restantes desistiuse da súa tramitación, por acordo do Consello da Xunta do 31 de

xullo de 2008.

b) ACTUACIÓNS ADICIONAIS PREVISTAS

Complementariamente ás actuacións previstas no PSOAEG-2004, O Instituto Galego de Vivenda e

Solo tiña cualificadas como adicionais ao Plan Galicia 16 novas actuacións, cuxa distribución por

provincias era a seguinte:

Provincia de A Coruña (4 actuacións): Arteixo, Coristanco, Ortigueira e Ribeira-Couso.

Provincia de Ourense (1 actuación): Verín (Centro de Automoción).

Provincia de Pontevedra (11 actuacións): Arbo, Bueu, Lalín, Pontecaldelas, Salceda de

Caselas, Salvaterra-As Neves (PLISAN), Sanxenxo, Silleda, Tui, Vigo e Vilagarcía de Arousa.

c) ESTADO DO SOLO EMPRESARIAL EN AGOSTO DE 2005

Conxugando as determinacións do PSOAEG-2004 coas actuacións adicionais citadas anteriormente, o

estado do solo empresarial de Galicia en agosto de 2005 era o reflectido no cadro seguinte:

Cadro nº 1 Estado do solo empresarial (Agosto 2005)

PARQUES/ACTUACIÓNS NÚMERO

(Nº)

SUPERFICIE

(m²)

Parques operativos 51 9.584.725

Plan Sectorial 2004 39 13.590.000

Actuacións adicionais previstas 32 16.910.020

Previsión ano 2009 122 40.084.745

d) PLANIFICACIÓN DE SOLO EMPRESARIAL NO PERÍODO 2005-2008

Entre os anos 2005 e 2008, o Goberno da Xunta continuou coa planificación feita con anterioridade,

iniciándose un período de desenvolvemento de novas actuacións non previstas no plan sectorial de

áreas empresariais, xurdidas en distintos ámbitos xeográficos como resposta a situacións puntuais e

illadas e non a partir da planificación global e conxunta para todo o territorio. Así se iniciou a

tramitación de proxectos sectoriais para as seguintes actuacións:

Parque de Barbanza (Ribeira e A Pobra).

Documento refundido aprobado polo Consello da Xunta do 30/04/2014 Páx.13

Page 4: PLAN SECTORIAL DE ORDENACIÓN DAS ÁREAS EMPRESARIAIS …igvs.xunta.gal/Areas/PsAreasEmpresariaisGaliciaAPROBADO/Volum… · PLAN SECTORIAL DE ORDENACIÓN DE ÁREAS EMPRESARIAIS NA

PLAN SECTORIAL DE ORDENACIÓN DE ÁREAS EMPRESARIAIS NA COMUNIDADE AUTÓNOMA DE GALICIA

DOC III – Memoria informativa e descritiva

-4 -

Parque de Tamagos (Verín).

Cidade de moble (A Estrada).

Parque de Arroufana (Mos).

Ampliación de Pousadoiro (Vilagarcía e Caldas).

Parque de Tremoedo (Vilanova e Vilagarcía).

Parque de A Pasaxe (Vigo e Gondomar).

Parque de Ameal (Vigo e Redondela).

Parque de O Morrazo (Cangas e Bueu).

Asemade, iníciase a redacción doutros instrumentos previstos na lei 10/1995, de ordenación do

territorio de Galicia:

Plan Sectorial de ámbito comarcal para a área funcional de Vigo.

Plan Sectorial de ámbito comarcal para a área funcional de Ribeira.

Plan Territorial integrado Val de Rábeda.

Proxecto Sectorial do parque de Paderne de Allariz.

Proxecto Sectorial do parque de Taboadela.

Paralelamente a estas actuacións a Consellería tramitou outros tres proxectos sectoriais, por tratarse

de actuacións singulares:

Centro de excelencia en electrónica para vehículos intelixentes no Concello de Porriño

(aprobado con data 2/04/09).

Plataforma loxística empresarial e portuaria de Ferrol (en tramitación).

Parque medioambiental de Carballeda de Avia (proxecto paralizado).

e) TRÁMITES PARA DEIXAR SEN EFECTO O PSOAEG-2004

A imposibilidade de levar a cabo a tramitación das novas actuacións, segundo o establecido no Artigo

9 do Decreto 80/2000, por non estar incluídas no Plan Sectorial, supuxo que se instase “ao inicio dos

trámites para deixar sen efecto o Plan Sectorial de Ordenación de Áreas Empresarias na Comunidade

Autónoma de Galicia aprobado por acordo do Consello da Xunta de Galicia de 27 de maio de 2004”.

Así, o Consello da Xunta de Galicia, na súa reunión de data 31 de xullo de 2008 (DOG 7/08/08) e en

relación co Plan Sectorial de Ordenación de Áreas Empresariais na Comunidade Autónoma de Galicia

aprobado por acordo do Consello da Xunta de Galicia, de 27 de maio de 2004, acordou o seguinte:

1º.- Declara o inicio dos trámites para deixar sen efecto o Plan Sectorial de Ordenación de Áreas

Empresariais na Comunidade Autónoma de Galicia aprobado por acordo do Consello da Xunta de

Galicia de 27 de maio de 2004, o que conlevará que, a partir da data deste acordo, poderán declararse

de incidencia supramunicipal proxectos sectoriais que non figuran no devandito Plan Sectorial. Así

mesmo poderán aprobarse proxectos sectoriais para unha determinada infraestrutura, dotación ou

instalación unha vez concluídos os trámites que se inician co presente acordo.

2º.- Os proxectos sectoriais que se atopan na actualidade en tramitación e que obedecen ao

desenvolvemento do devandito Plan Sectorial continuarán tramitándose segundo a normativa de

aplicación.

3º.- As actuacións recollidas no citado Plan Sectorial, nas localidades de Muxía, Carnota, Porto do Son

e Xove-Cervo acórdase desistir da súa tramitación por non se axeitar as mesmas aos obxectivos e

criterios dunhas actuacións racionais e de auténtica ordenación territorial.

f) PLANIFICACIÓN ESTRATÉXICA 2009-2015

Co obxectivo de dispor de dunha ferramenta de análise global, o Consello da Xunta do 19 de

novembro de 2009, adopta o acordo de iniciar a redacción dunha nova planificación global e integrada

das áreas empresariais coas seguintes finalidades e criterios:

O novo Plan aportará unha concepción conxunta vertebradora do territorio axeitada ás

necesidades reais de cada comarca e viable no seu desenvolvemento.

Adoptarase como punto de partida para a redacción do novo Plan, o estado do solo empresarial

do IGVS, XESTUR e SEA, a novembro de 2009, que recolle as actuacións do anterior PSOAEG-

2004, así como as novas actuacións previstas, relacionadas nos apartados precedentes.

A Consellería de Medio Ambiente, Territorio e Infraestruturas desenvolverá accións en dúas

liñas:

o Planificación global: que, atendendo a necesidades reais, posibilitará os obxectivos aos

anos horizontes 2012 e 2015 do Plan.

o Medidas dinamizadoras da venda de solo empresarial: que flexibilicen e faciliten o acceso

ao solo para as entidades que o requiran.

A redacción do novo Plan Sectorial de Ordenación de Áreas Empresariais, partirá das determinacións

citadas anteriormente e deberá complementarse coa elaboración dos seguintes estudos e análises:

Análise da demanda

Análise da oferta

Planificación global

Axuste das actuacións ás determinacións dos instrumentos de ordenación do territorio

aprobados recentemente: Directrices de Ordenación do Territorio (DOT) e Plan de Ordenación do

Litoral (POL).

Documento refundido aprobado polo Consello da Xunta do 30/04/2014 Páx.14

Page 5: PLAN SECTORIAL DE ORDENACIÓN DAS ÁREAS EMPRESARIAIS …igvs.xunta.gal/Areas/PsAreasEmpresariaisGaliciaAPROBADO/Volum… · PLAN SECTORIAL DE ORDENACIÓN DE ÁREAS EMPRESARIAIS NA

PLAN SECTORIAL DE ORDENACIÓN DE ÁREAS EMPRESARIAIS NA COMUNIDADE AUTÓNOMA DE GALICIA

DOC III – Memoria informativa e descritiva

-5 -

III.1.3 NECESIDADE E URXENCIA DA ELABORACIÓN DO PLAN SECTORIAL

Como consecuencia de ter quedado sen efecto o PSOAEG-2004 e do inicio de numerosas actuacións

empresariais posteriormente, á marxe dunha planificación conxunta, o Consello da Xunta de 19 de

novembro de 2011 adoptou o acordo de acometer a redacción dunha planificación global e integrada

de áreas empresariais, segundo os obxectivos previstos na Planificación Estratéxica 2009-2015. Polo

tanto, resulta necesaria e urxente a elaboración do citado Plan Sectorial polas seguintes razóns:

Para dar cumprimento ó acordo do consello da Xunta de 19 de novembro de 2009, polo que

debe iniciarse a redacción dun novo Plan Sectorial de Solo Empresarial, cos obxectivos previstos na

Planificación Estratéxica (2009-2015).

O acordo citado tamén recolle o acordo do Consello da Xunta de Galicia, de data 31 de xullo de

2008, en particular no especificado no apartado 2º que di: “Os proxectos sectoriais que se

atopan na actualidade en tramitación e que obedecen ao desenvolvemento do devandito Plan

Sectorial continuarán tramitándose segundo a normativa de aplicación”.

Para axeitar o desenvolvemento do solo empresarial ás determinacións contidas nas DOT,

complementando as actuacións contidas na Planificación Estratéxica 2009-2015 con novas

actuacións empresariais que resulten necesarias para cubrir as posibles reservas propostas nas

DOT e, en definitiva, para contribuír na consolidación progresiva do Modelo Territorial establecido

nas mesmas

III.1.4 O MARCO XURÍDICO E PROCEDENCIA DA FORMULACIÓN DO PLAN SECTORIAL

III.1.4.1 AXUSTE DO PLAN SECTORIAL Á LEXISLACIÓN VIXENTE

a) LEI 10/1995, DE 23 DE NOVEMBRO, DE ORDENACIÓN DO TERRITORIO DE GALICIA

O presente Plan Sectorial de Ordenación das Áreas Empresariais na Comunidade Autónoma de

Galicia, redáctase no marco da Lei 10/1995, de 23 de novembro, de Ordenación do Territorio de

Galicia. Esta Lei configura un sistema de ordenación territorial para o que establece diferentes

instrumentos de ordenación do territorio, indicando a súa funcionalidade e o seu contido, así como o

procedemento para a súa elaboración e aprobación.

No marco de dita lei, o Decreto 80/2000, do 23 de marzo, regula os PLANS E PROXECTOS

SECTORIAIS DE INCIDENCIA SUPRAMUNICIPAL e, polo tanto, o presente Plan Sectorial de

Ordenación das Áreas Empresariais da C.A. de Galicia responde ao contido de dito decreto e, en

concreto, ás determinacións que se establecen nos apartados seguintes:

Finalidade dos plans e proxectos de incidencia supramunicipal

De conformidade co establecido no Art. 2º.1 do Decreto 80/2000, “os plans e proxectos

sectoriais teñen por obxecto regular a implantación territorial das infraestruturas, dotacións e

INSTALACIÓNS de interese público ou utilidade social cando a súa incidencia transcenda do

termo municipal no que se localicen, pola súa magnitude, importancia ou especiais

características, ou que se asenten sobre varios termos municipais”.

O presente Plan Sectorial de Ordenación das Áreas Empresariais englóbase, de conformidade

co contido do Art. 3º.3 do decreto 80/2000 no grupo de INSTALACIÓNS, ao definirse estas

como: “as destinadas á realización de actividades económicas primarias, secundarias ou

terciarias que cumpran as condicións citadas no Art. 2º.1 citado anteriormente”.

Relación cos instrumentos de ordenación do territorio

De conformidade co establecido no Art. 5º do decreto 80/2000, os plans e proxectos sectoriais

non poderán vulnerar as determinacións contidas noutros instrumentos de ordenación do

territorio, regulados na lei 10/1995, de 23 de novembro, de ordenación do territorio de Galicia.

Os instrumentos de ordenación territorial regulados en dita lei son os seguintes:

o As Directrices de Ordenación do Territorio.

o Os Plans Territoriais Integrados.

o Os Programas Coordinados de Actuación.

o Os Plans e Proxectos Sectoriais de Incidencia Supramunicipal.

o Os Plans de Ordenación do Medio Físico.

Relación coa lexislación urbanística e ambiental

De conformidade co disposto no Art.5º.2 “as instalacións que impliquen a transformación

urbanística do solo rústico e o seu conseguinte cambio de clasificación de solo deberán

acomodarse ao disposto na lei 9/2002, de 30 de decembro, sobre réxime de solo e valoracións,

e cumprir os estándares de reservas mínimas para zonas verdes e aparcamentos que establece

a citada lei”.

En solo rústico de especial protección quedan prohibidas as actuacións que resulten

incompatibles cos seus valores ecolóxicos, ambientais, paisaxisticos, históricos, etnográficos,

culturais uo calquera outro que sexa obxecto de protección outorgada ou coas proteccións

derivadas da lexislación sectorial de aplicación.

No artigo 32º da lei 9/2002, do 30 de decembro, de Ordenación Urbanística e Protección de

Medio Rural de Galicia, no apartado 2.a) relativo ao solo rústico de protección agropecuaria e no

apartado 2.b) relativo ao solo rústico de protección forestal, establecense sendas

excepcionalidades ás prohibicións das actuacións que resulten incompatibles cos valores de

solo rústico de especial protección citadas anteriormente. O contido de dita excepcionalidade é

o seguinte: “Excepcionalmente, a través dos procedemtos previstos na lexislación de

ordenación do territorio, a consellería competente, por razon de contido do proxecto, poderá

autorizar as actuacións necesarias para a implantación de infraestruturas, dotacións e

intalacións nas que concurran unha causa de utilidade pública ou de interese social que sexa

prevalente a calquera outra preexistente”

Documento refundido aprobado polo Consello da Xunta do 30/04/2014 Páx.15

Page 6: PLAN SECTORIAL DE ORDENACIÓN DAS ÁREAS EMPRESARIAIS …igvs.xunta.gal/Areas/PsAreasEmpresariaisGaliciaAPROBADO/Volum… · PLAN SECTORIAL DE ORDENACIÓN DE ÁREAS EMPRESARIAIS NA

PLAN SECTORIAL DE ORDENACIÓN DE ÁREAS EMPRESARIAIS NA COMUNIDADE AUTÓNOMA DE GALICIA

DOC III – Memoria informativa e descritiva

-6 -

Determinacións

Os plans sectoriais, de conformidade co establecido no Art. 6º do decreto 80/2000 “establecerán

as condicións xerais para o futuro desenvolvemento das instalacións no ámbito da Comunidade

Autónoma de Galicia, axustándose á súa función vertebradora dunha política territorial,

definindo os criterios de deseño, as características funcionais e localización, que garantan a

accesibilidade e a inserción da totalidade do territorio nunha racional dispoñibilidade de ditos

elementos estruturantes.

b) LEXISLACIÓN URBANISTICA E AMBIENTAL

O Plan Sectorial tamén se axustará ao establecido en:

A Lei 9/2002, de 30 de decembro, de ordenación urbanística e protección de medio rural de

Galicia, modificada pola Lei 15/2004, de 29 de decembro, Lei 6/2008, do 19 de xuño, de vivenda e

solo e pola Lei 2/2010, do 25 de marzo, de medidas urxentes.

A Lei 9/2006, de 28 de abril, sobre avaliación dos efectos de determinados plans e programas

no medio ambiente.

A Lei 6/2007, de 11 de maio, de medidas urxentes en materia de ordenación do territorio e do

litoral de Galicia.

A Lei 7/2008, do 7 de xullo, de protección da paisaxe de Galicia.

Tamén será de aplicación na redacción do Plan Sectorial de Ordenación das Áreas Empresariais, a

lexislación europea, estatal e autonómica vixente, que afecte a dito Plan, contida no ANEXO V das

Directrices de Ordenación do Territorio.

III.1.4.2 SOMETEMENTO A AVALIACIÓN AMBIENTAL EXTRATÉXICA DO PLAN SECTORIAL

a) LEI 9/2006, DE AVALIACIÓN DOS EFECTOS DE PLANS E PROGRAMAS NO MEDIO AMBIENTE

O PSOAEG someteuse ao procedemento de avaliciación ambiental estratéxica nas condicións que

establecía a Lei 9/2006, de 28 de abril, sobre avaliación dos efectos de determinados plans e

programas no medio ambiente. Actualmente, a Lei 21/2013, do 9 de decembro, de avaliación

ambiental ven de reformar a normativa comunitaria sobre a avaliación ambiental de plans, programas

e proxectos unificando nunha soa norma dúas disposicións: a Lei 9/2006, do 28 de abril, sobre a

avaliación dos efectos de determinados plans e programas no medio ambiente e o Real Decreto

Lexislativo 1/2008, do 11 de xaneiro, polo que se aproba o texto refundido da Lei de Avaliación de

Impacto Ambiental de proxectos.A Avaliación Ambiental Estratéxica (AAE) é un instrumento de

prevención para integrar os aspectos ambientais na toma de decisións de plans e programas públicos

que poidan ter efectos significativos sobre o medio ambiente, ben directamente a través das súas

propias determinacións, ben porque establezan o marco para a futura autorización de proxectos

legalmente sometidos a avaliación de impacto ambiental. Polo tanto, a AAE é un proceso de avaliación

ambiental que se debe integrar na propia elaboración do Plan Sectorial, de forma interactiva ó longo

de todo o seu proceso de desenvolvemento e toma de decisión

b) LEI 6/2007 DE MEDIDAS URXENTES EN ORDENACIÓN DO TERRITORIO E DO LITORAL

A Lei 6/2007, de 11 de maio, de medidas urxentes en materia de ordenación do territorio e do litoral de

Galicia (DOG 16/05/07), establece no seu Capítulo II os instrumentos de ordenación do territorio e de

planeamento urbanístico obxecto de avaliación ambiental estratéxica tendo en conta o establecido

pola citada Lei 9/2006, do 28 de abril, sobre a avaliación dos efectos de determinados plans e

programas no medio ambiente. Así, no apartado a) do seu artigo 6, recóllese que os instrumentos de

ordenación do territorio regulados na Lei 10/1995, do 23 de novembro serán obxecto de avaliación

ambiental estratéxica.

Neste senso, o Plan Sectorial de Solo Empresarial someterase a Avaliación Ambiental Estratéxica

conforme ao establecido na Lei 9/2006, de 28 de abril, a desenvolver seguindo o procedemento

integrado de Avaliación Ambiental Estratéxica de instrumentos de ordenación do territorio previsto no

artigo 7 da Lei 6/2007, de 11 de maio.

III.1.5 ÁMBITO TERRITORIAL E OBXECTO DO PLAN SECTORIAL

a) ÁMBITO TERRITORIAL

O Plan Sectorial de Ordenación de Áreas Empresariais comprende todo o ámbito territorial da

Comunidade Autónoma de Galicia.

b) OBXECTIVOS

O Plan Sectorial de Ordenación de Áreas Empresariais na Comunidade Autónoma de Galicia ten

como obxectivos fundamentais:

Cuantificar e localizar a superficie necesaria de solo empresarial que debe urbanizarse ao ano

horizonte do Plan Sectorial, para cubrir as necesidades da demanda estimada.

Definir os ámbitos do territorio susceptibles de acoller actuacións de carácter empresarial para

cubrir a longo prazo as necesidades de solo empresarial derivadas da aplicación das Directrices de

Ordenación do Territorio, mediante o estudo da capacidade de acollida do territorio para actividades

empresariais.

Con estes obxectivos o Plan Sectorial elaborouse dende as seguintes perspectivas:

Socioeconómica. A compoñente socioeconómica baseouse no estudo do mercado de solo

empresarial, mediante a análise da estrutura oferta-demanda, coa finalidade de avaliar a superficie e

características de solo demandado e definir o emprazamento do solo correspondente.

Ordenación territorial. A ordenación territorial do solo empresarial baseouse no estudo das

necesidades e posibles reservas en coherencia co modelo territorial proposto nas DOT para o

Documento refundido aprobado polo Consello da Xunta do 30/04/2014 Páx.16

Page 7: PLAN SECTORIAL DE ORDENACIÓN DAS ÁREAS EMPRESARIAIS …igvs.xunta.gal/Areas/PsAreasEmpresariaisGaliciaAPROBADO/Volum… · PLAN SECTORIAL DE ORDENACIÓN DE ÁREAS EMPRESARIAIS NA

PLAN SECTORIAL DE ORDENACIÓN DE ÁREAS EMPRESARIAIS NA COMUNIDADE AUTÓNOMA DE GALICIA

DOC III – Memoria informativa e descritiva

-7 -

desenvolvemento do solo empresarial de Galicia. Mediante este estudo realizouse unha estimación

xeral da superficie e das características do solo necesario, así como dos criterios e alternativas de

localización das futuras áreas empresariais.

Localización territorial. Os criterios para a localización dos emprazamentos das áreas

empresariais son diferentes, para as actuacións empresariais en tramitación ou en estudo, para as

que se define o emprazamento e a delimitación do ámbito e para as potenciais actuacións derivadas

das esixencias do modelo de demanda e do cumprimento das DOT, cuxo emprazamento pode estar

suxeito á análise de varias alternativas en función da viabilidade que resulte de analizar de xeito

detallado o territorio de Galicia.

Para as áreas empresariais en tramitación e estudo, así como para as novas áreas empresariais

propostas que resultan necesarias para cubrir as demandas de solo empresarial ao ano

horizonte do Plan, localízanse e delimítanse os seus ámbitos realizándose, ademais, a

avaliación do grao de viabilidade de cada actuación en función dos seus efectos sobre o medio

físico e o medio ambiente, e das posibilidades de conexión coas infraestruturas de transportes e

de servizos.

Para a localización das áreas empresariais que xurdan, como consecuencia da aplicación das

DOT e non se atopen incluídas na programación do Plan , realízase un estudo sobre a

capacidade de acollida do territorio para actividades empresariais e, á súa vez, defínense os

criterios de localización das áreas empresariais, en función da tipoloxía do solo empresarial

(parque empresarial, parque tecnolóxico, plataforma loxística……..) e do ámbito territorial (área

funcional, comarca, concello).

III.1.6 ARTELLAMENTO DO PLAN SECTORIAL COS INTRUMENTOS DE ORDENACIÓN DO

TERRITORIO

De conformidade co establecido no Art. 5º do decreto 80/2000, o Plan Sectorial de Ordenación de

Áreas Empresariais non poderá vulnerar as determinacións contidas nas Directrices de Ordenación do

Territorio, nin nos demais instrumentos de ordenación do territorio, regulados na Lei 10/1995, de 23 de

novembro, de ordenación do territorio de Galicia.

Dentro dos instrumentos de ordenación do territorio de Galicia previstos na lei 10/1995 citada

(Directrices de Ordenación do Territorio, Plans Territoriais Integrados, Programas Coordinados de

Actuación, Plans e Proxectos Sectoriais de Incidencia Supramunicipais e Plans de Ordenación do

Medio Físico), as Directrices de Ordenación do Territorio (DOT) configúranse como o instrumento de

maior rango.

III.1.6.1 AS DIRECTRICES DE ORDENACIÓN DO TERRITORIO (DOT)

a) CRITERIOS E DETERMINACIÓNS

As Directrices de Ordenación do Territorio (DOG 22/11/2011) establecen un modelo territorial que

achega criterios e normas para os plans urbanísticos municipais e para os plans territoriais de escala

supramunicipal, de forma que as súas propostas sexan coherentes cos obxectivos xerais que se

expoñen para o conxunto de Galicia e co papel que cada ámbito debe desenvolver nesa estratexia

común. Nesta liña, o Plan Sectorial de Ordenación das Áreas Empresariais deberá ser coherente cos

criterios, posibles reservas e determinacións propostas nas DOT para o Desenvolvemento das Áreas

Empresariais”.

Os obxectivos básicos en relación cos espazos para actividades económicas, baseáronse en:

A vinculación do solo empresarial co sistema de asentamentos de poboación establecido no

modelo territorial das DOT.

A reconversión das actividades industriais no interior das cidades.

A localización de novas actividades industriais e loxísticas en áreas empresariais localizadas en

zonas exteriores aos núcleos urbanos, favorecendo a relocalización nestes ámbitos de actividades

industriais e de tráfico pesado situadas no interior das cidades. Estas localizacións deben buscar

unha axeitada situación en relación coas características ambientais do territorio e asociarse aos

grandes eixos de transporte e a elementos de transporte colectivo que faciliten a súa relación cos

ámbitos residenciais.

Segundo os obxectivos xerais citados, no apartado 3.2 das DOT establécense as “determinacións

orientativas para o desenvolvemento das áreas empresariais” que se basean nos seguintes criterios:

Vinculación das novas áreas empresariais ao sistema de asentamentos de poboación definido

nas DOT, aos portos e aos nodos de confluencia de estradas, e campus universitarios.

As DOT asocian as novas áreas empresariais, segundo a súa función, aos asentamentos de

poboación establecidos no modelo territorial das DOT (parques de carácter estratéxico e

parques empresariais), aos portos e aos nodos de confluencia de infraestruturas (plataformas

loxísticas) e aos campus universitarios (parques tecnolóxicos).

De localización

As DOT definen os seguintes criterios de localización das novas áreas empresariais:

o Respecto dos valores ambientais (incluídos os culturais).

o Posibilidade de conexión coas vías de altas prestacións, vías de maiores prestacións do

termo municipal e, en su caso, co ferrocarril.

o Dispoñibilidade do recurso de auga e posibilidade da súa utilización para abastecemento

e Integración do saneamento de augas residuais e da recollida e tratamento de augas

pluviais no marco territorial e ambiental no que se atope.

Dadas as relacións obrigadas entre o solo empresarial e os asentamentos de poboación, as

infraestruturas e nodos de transporte, e as infraestruturas de servizos, a ordenación establecida no

Plan Sectorial, baséase na estrutura territorial establecida nas DOT, que se analiza na memoria

informativa.

Documento refundido aprobado polo Consello da Xunta do 30/04/2014 Páx.17

Page 8: PLAN SECTORIAL DE ORDENACIÓN DAS ÁREAS EMPRESARIAIS …igvs.xunta.gal/Areas/PsAreasEmpresariaisGaliciaAPROBADO/Volum… · PLAN SECTORIAL DE ORDENACIÓN DE ÁREAS EMPRESARIAIS NA

PLAN SECTORIAL DE ORDENACIÓN DE ÁREAS EMPRESARIAIS NA COMUNIDADE AUTÓNOMA DE GALICIA

DOC III – Memoria informativa e descritiva

-8 -

b) ÁMBITOS DE ESTUDO

As DOT establecen que a planificación sectorial deberá definir os ámbitos ou áreas funcionais que

permitan estudar polo miúdo cada ámbito, particular de territorio e consecuentemente, establecer

determinacións de ordenación específicas, axustadas ás particularidades e condicións

socioeconómicas propias de cada área funcional.

Para o estudo do mercado de solo empresarial dividiuse o ámbito territorial de Galicia nas 12 áreas

funcionais segundo as determinacións do Decreto da Xunta de Galicia (335/1998, de 27 de novembro-

D.O.G 1998) e coas DOT.

As áreas funcionais delimitadas considéranse cos ámbitos en que se dan ou poden darse (cando se

executen as infraestruturas de transporte previstas) as relacións residencia-traballo diarias máis

frecuentes; é dicir, os ámbitos onde o cambio de traballo non implica necesariamente un cambio de

lugar de residencia, e viceversa, un cambio de residencia non implica necesariamente un cambio de

lugar de traballo.

Non obstante o modelo territorial establecido nas DOT, fomenta a vinculación ou asociación das novas

áreas empresariais ó sistema de asentamentos de poboación establecido nas DOT. A función destes

asentamentos é concentrar os equipamentos, dotacións e servizos de carácter comarcal ou

supracomarcal, considerándose que o ámbito de servizo das áreas empresariais asociadas aos

mesmos é de carácter comarcal ou supracomarcal. Polo tanto, atendendo as determinacións das DOT,

descendeuse da escala adoptada inicialmente (áreas funcionais) á escala comarcal. Este descenso no

nivel de escala permite establecer un ámbito de relación residencia-traballo de menores dimensións e,

a súa vez, equilibrar a localización do solo empresarial polas áreas funcionais a partir do reequilibrio

comarcal.

Cos citados criterios, as áreas funcionais (AF) delimitadas e as comarcas que as integran definíronse

no estudo de mercado.

III.1.6.2 OUTROS INSTRUMENTOS DE ORDENACIÓN DO TERRITORIO

O Plan Sectorial tamén debe artellarse coas determinacións dos demais instrumentos de ordenación

do territorio, polos condicionantes que poidan introducir as súas determinacións, sobre todo, na

localización das novas áreas empresariais. Dentro destes instrumentos destacan o Plan de

Ordenación do Litoral (POL) e os Plans Sectoriais aprobados definitivamente que se encontran en

tramitación e que poidan condicionar as determinacións do presente Plan Sectorial.

Os instrumentos de ordenación do territorio citados analízanse na memoria informativa e no apartado

correspondente ao planeamento territorial e urbanístico.

III.1.7 METODOLOXIA PARA A ELABORACIÓN DO PLAN SECTORIAL DE ORDENACIÓN DAS ÁREAS

EMPRESARIAIS

Para a redacción do PLAN SECTORIAL DE ORDENACIÓN DAS ÁREAS EMPRESARIAIS NA

COMUNIDADE AUTÓNOMA DE GALICIA, seguiuse o seguinte proceso metodolóxico:

III.1.7.1 INFORMACIÓN DE PARTIDA

Como punto de partida recompilouse e analizouse a seguinte información:

a) PLANIFICACIÓN ESTRATÉXICA 2009-2015

As actuacións empresariais contidas neste documento, así como os obxectivos e previsións de

desenvolvemento para os anos horizonte 2012 e 2015 tomáronse como base de partida para a

redacción do presente Plan Sectorial.

b) DOCUMENTO DE REFERENCIA DO PLAN SECTORIAL DE ORDENACIÓN DAS ÁREAS

EMPRESARIAIS DE GALICIA

O PSOAEG sometese ao procedemento de avaliación ambiental estratéxica nas condicións que

establecía a Lei 9/2006, do 28 de abril sobre avaliación dos efectos de determinados plans e

programas no medio ambiente. Esta lei incorporou ao ordenamento xurídico español a Directiva

2001/42/CE do Parlamento Europeo e do Consello, do 27 de xuño de 2001, e supuxo a realización

dun proceso de Avaliación Ambiental Estratéxica (AAE) para os plans e programas que elaboren as

diferentes Administracións Públicas.

A tal fin, a Secretaria Xeral de Calidade e Avaliación Ambiental, recibiu con data de 27 de xaneiro de

2010, un DOCUMENTO DE INICIO para a avaliación ambiental estratéxica do Plan de Solo

Empresarial de Galicia, promovido polo Instituto Galego de Vivenda e Solo.

Con data 23 de marzo de 2010, a Secretaria Xeral de Calidade e Avaliación Ambiental emitiu o

DOCUMENTO DE REFERENCIA do PSOAEG (no sucesivo DR). Neste documento indícase que co

obxecto de servir de axuda na identificación da planificación autonómica coa que o Plan Sectorial

pode ter relación tamén, deben analizarse os seguintes instrumentos de planificación autonómica:

Consellería de Medio Ambiente, Territorio e Infraestruturas

o Plan de Mobilidade e Ordenación Viaria Estratéxica (Plan MOVE)

o Plan de xestión de residuos urbanos 2010-2020

o Plan de xestión de residuos sanitarios

o Plan de xestión de residuos industriais e solos contaminados

o Plan galego contra o cambio climático

Organismo Autónomo de Augas de Galicia

o Plan de abastecemento

o Plan de saneamento 2008-2015

o Plan hidroeléctrico Galicia costa

Documento refundido aprobado polo Consello da Xunta do 30/04/2014 Páx.18

Page 9: PLAN SECTORIAL DE ORDENACIÓN DAS ÁREAS EMPRESARIAIS …igvs.xunta.gal/Areas/PsAreasEmpresariaisGaliciaAPROBADO/Volum… · PLAN SECTORIAL DE ORDENACIÓN DE ÁREAS EMPRESARIAIS NA

PLAN SECTORIAL DE ORDENACIÓN DE ÁREAS EMPRESARIAIS NA COMUNIDADE AUTÓNOMA DE GALICIA

DOC III – Memoria informativa e descritiva

-9 -

o Plan hidrolóxico Galicia-Costa

IGVS

o Plan sectorial de solo con destino a vivenda protexida

Ente Público Portos de Galicia

o Plan director das instalacións náutico deportivas

Consellería do Medio Rural

o Plan director de conservación da rede natura 2000

o Plan galego de ordenación dos recursos piscícolas e ecosistemas acuáticos continentais.

Consellería de Economía e Industria

o Plan enerxético estratéxico 2010-2015

o Plan sectorial eólico

c) INFORMACIÓN SOBRE O SOLO EMPRESARIAL. ÁREAS EMPRESARIAIS

Para a elaboración do estudo de mercado, recompilouse a información relativa ao solo empresarial de

Galicia e, en concreto, a información sobre as áreas empresariais en funcionamento e en execución,

así como as áreas empresariais en tramitación e en estudo contidas na Planificación Estratéxica

(2009-2015) do IGVS, XESTURES e SEA.

Tamén se recompilou a información sobre as áreas empresariais en funcionamento e en execución

dos demais promotores de solo empresarial: SEPES, SIGALSA, CONSORCIO DE ZONA FRANCA DE

VIGO, DEPUTACIÓNS, CONCELLOS E PROMOTORES PRIVADOS.

Para cada unha das áreas empresariais elaborouse unha ficha que recolle os datos máis relevantes

de cada área empresarial, en relación coas infraestruturas de transporte, función, tamaño, oferta,

prezo de solo, etc. Estas fichas están recollidas no ANEXO I: FICHAS DAS ÁREAS EMPRESARIAIS.

A Consellería de Vivenda e Solo da Xunta de Galicia, a través do Instituto Galego de Vivenda e Solo,

elaborou no ano 2007 o “Estudo das Necesidades Empresariais de Solo Produtivo en Galicia (2006-

2015) e Programa de Actuacións Estratéxicas e Solos Produtivos”, cunha dobre finalidade: por unha

banda, definir un modelo territorial para a aplicación das políticas de desenvolvemento de solo só para

actividades produtivas baseado nunha estrutura de áreas funcionais definidas a partir da delimitación

de mercados de traballo. Por outra banda, establecer un dimensionado previo das necesidades de

solo para actividades produtivas que sirva de alicerce para formular novas propostas de actuación, e

proceder á súa ordenación e regulación mediante Plans Sectoriais para cada unha das Áreas

Funcionais en que se estrutura a Comunidade Autónoma de Galicia.

En base ás directrices de dito estudo, formuláronse posteriormente Plans Sectoriais, de ámbito

comarcal para a área funcional de Vigo, para a área funcional de Ribeira, etc…, que non chegaron a

executarse.

d) ENQUISA DE INFRAESTRUTURAS LOCAIS DAS DEPUTACIÓNS

A enquisa sobre infraestruturas locais das Deputacións serviu de base para a obtención da

información relativa as infraestruturas de servizos de abastecemento e saneamento existentes.

e) PLANEAMENTO URBANÍSTICO

A información sobre planeamento urbanístico municipal recolleuse nos municipios comprendidos en

comarcas, nas que se detectou no estudo de mercado demandas ou necesidades de solo empresarial,

coa finalidade de comprobar a existencia de reservas de solo empresarial e as características e

dimensións das mesmas. Porén, coa finalidade de garantir que as previsións dos planeamentos

urbanísticos, relativas a solo empresarial, se axustan á lexislación urbanística e medioambiental

vixentes, tívose en conta unicamente as determinacións contidas nos planeamentos municipais que

foran tramitados ou se atopen en tramitación, conforme ás esixencias da avaliación ambiental

estratéxica.

III.1.7.2 ESTUDO DE DÉFICITS E DE NECESIDADES DE SOLO EMPRESARIAL

Os déficits de solo empresarial que puideran xurdir durante o desenvolvemento do traballo, derívanse

da existencia de demandas de solo empresarial non satisfeitas, en ámbitos xeográficos concretos, ou

da inexistencia ou carencia de solo empresarial en determinados ámbitos xeográficos que son clave,

na estratexia de consolidación do modelo territorial establecido nas DOT.

a) DÉFICITS DERIVADOS DE DEMANDAS NON SATISFEITAS

Para a avaliación dos déficits de solo empresarial derivadas da demanda realizouse un estudo de

mercado baseado na análise das súas dúas compoñentes básicas; a “oferta” e a “demanda” de solo

empresarial. Este traballo desenvolveuse a partir da información sobre as áreas empresariais, que se

complementou con enquisas e entrevistas aos axentes implicados no mercado de solo empresarial.

Oferta de solo empresarial

Para a elaboración do estudo da oferta de solo empresarial partiuse da identificación e análise

de cada unha das áreas empresariais existentes en funcionamento, obténdose as

características do solo empresarial existente: localización, tamaño, función, ámbito de influencia,

relación coa estrutura territorial, etc. así como a superficie de solo dispoñible en venda en cada

área empresarial, que constitúe a oferta de solo empresarial actual.

Por outra banda, analizouse o estado das actuacións que proceden da Planificación Estratéxica

2009-2015, así como das actuacións concertadas que se iniciaron con posterioridade a dito Plan

que se atopan actualmente en execución, en tramitación ou en estudo.

Polo tanto para calcular a oferta de solo empresarial actual e prevista, sumouse á superficie de

solo dispoñible nas áreas empresariais en funcionamento, a superficie neta da que poderá

dispoñerse, cando se rematen as actuacións que actualmente se atopan en execución, en

Documento refundido aprobado polo Consello da Xunta do 30/04/2014 Páx.19

Page 10: PLAN SECTORIAL DE ORDENACIÓN DAS ÁREAS EMPRESARIAIS …igvs.xunta.gal/Areas/PsAreasEmpresariaisGaliciaAPROBADO/Volum… · PLAN SECTORIAL DE ORDENACIÓN DE ÁREAS EMPRESARIAIS NA

PLAN SECTORIAL DE ORDENACIÓN DE ÁREAS EMPRESARIAIS NA COMUNIDADE AUTÓNOMA DE GALICIA

DOC III – Memoria informativa e descritiva

-10 -

tramitación ou en estudo.

Demanda de solo empresarial

O estudo sobre demanda de solo empresarial, realizouse a partir de enquisas e entrevistas aos

axentes implicados no mercado de solo empresarial. Porén, mediante este proceso obtívose

únicamente a problemática que presenta o solo empresarial actual e as características que

debería ofrecer o solo empresarial futuro, así e todo non foi contestado o dato relativo á

superficie demandada, a excepción das autoridades portuarias dos principais portos de interese

xeral do estado de Galicia, que indicaron superficies aproximadas.

Ao descoñecerse a demanda efectiva de SOLO empresarial, mediante as enquisas realizadas,

foi imprescindible complementar o estudo de mercado coa utilización dun “modelo” que,

utilizando diversas variables socioeconómicas, baseábase na evolución das vendas de solo

empresarial dos últimos anos, para realizar a proxección das necesidades futuras de solo

empresarial.

Os cálculos do modelo citado realizáronse por áreas funcionais e extrapoláronse á escala

comarcal.

Balance oferta-demanda

Mediante a análise comparativa da oferta actual e prevista e da demanda estimada, avaliáronse

os déficits de solo empresarial por área funcional e por comarca e, en consecuencia,

identificáronse as áreas funcionais e as comarcas susceptibles de acoller actuacións

empresariais de iniciativa autonómica, por presentar déficits de solo empresarial.

b) NECESIDADES DE SOLO EMPRESARIAL DERIVADAS DAS POSIBLES RESERVAS EN

COHERENCIA CO MODELO TERRITORIAL PROPOSTO NAS DOT

Ademais da demanda de solo baseada na evolución das vendas de solo empresarial nos últimos

anos, tamén se tiveron en conta as necesidades de solo empresarial xurdida, como consecuencia da

aplicación das determinacións das DOT en relación con:

As posibles reservas propostas nas DOT, en coherencia co seu modelo territorial, así como as

demandas específicas de solo produtivo como: actividades de loxística, actividades de forte carácter

localizado (automoción, minaría, conserveiras, refino de petróleo, estaleiros, etc.) e actividades

xeradoras de residuos perigosos.

As necesidades de solo para o realoxo de actividades industriais existentes en lugares

inadecuados.

Sumando as demandas obtidas ás necesidades de solo derivadas da aplicación das determinacións

das DOT, obtivéronse as necesidades de solo a largo prazo por área funcional e comarca.

III.1.7.3 LOCALIZACIÓN TERRITORIAL DAS NOVAS ÁREAS EMPRESARIAIS

Como se expuxo anteriormente, recóllense dous tipos de actuacións empresariais que se integran no

Plan Sectorial. Por unha banda, encóntranse as actuacións comprometidas, que proceden do Plan

Sectorial de 2004 ou iniciadas con posterioridade, que actualmente se atopan en tramitación ou en

estudo e polas actuacións que xorden como consecuencia das posibles reservas en coherencia co

modelo territorial proposto nas DOT.

O primeiro grupo de actuacións; é dicir, as que se encontran en tramitación ou en estudo, teñen

definido o seu emprazamento, mentres que as actuacións que se precisen para cubrir as

determinacións das DOT e non estean incluídas na programación do Plan, terán un ámbito xeográfico

de referencia sobre o que se definirá no futuro o emprazamento, xa que se trata de actuacións que

moitos casos están suxeitas á execución de novas infraestruturas de comunicacións e servizos, cuxos

proxectos e prazos de execución están pendentes de definir.

III.1.7.4 REDACCIÓN DO PLAN SECTORIAL DE ORDENACIÓN DE ÁREAS EMPRESARIAIS

As actuacións de solo empresarial en tramitación e en estudo constituirán a base das actuacións que

integran o Plan Sectorial de Ordenación de Áreas Empresariais para os próximos doce anos (ano

horizonte do Plan Sectorial).

O Plan Sectorial tamén establece os ámbitos do territorio susceptibles de acoller as actuacións

empresariais que deban integrarse a longo prazo e a estrutura territorial definida nas DOT.

III.1.8 DOCUMENTACIÓN E DETERMINACIÓNS DO PLAN SECTORIAL

O Plan Sectorial de Ordenación das Áreas Empresariais da Comunidade Autónoma de Galicia está

integrado, de conformidade co establecido no Decreto 80/2000, nos seus arts 6 e 7, e no prego de

condicións técnicas para a redacción do presente traballo polos seguintes documentos e

determinacións:

a) DOC I.- DESCRICIÓN DO ORGANISMO PROMOTOR DO PLAN SECTORIAL

É dicir, o Instituto Galego de Vivenda e Solo, organismo autónomo adscrito a Consellería de Medio

Ambiente, Territorio e Infraestruturas.

b) DOC II.- MEMORIA XUSTIFICATIVA DO INTERESE PÚBLICO OU UTILIDADE SOCIAL

c) DOC III.- MEMORIA INFORMATIVA E DESCRITIVA

d) DOC IV.- RESULTADOS DA ENQUISA A EMPRESAS E DETERMINACIÓN DA DEMANDA

e) DOC V.- ANÁLISE DA CAPACIDADE DE ACOLLIDA E ESTUDO DA INCIDENCIA TERRITORIAL

f) DOC VI.- PROPOSTA DE ESTRATEXIA DE DESENVOLVEMENTO DO PLAN

Con fixación dos seguintes parámetros básicos:

Documento refundido aprobado polo Consello da Xunta do 30/04/2014 Páx.20

Page 11: PLAN SECTORIAL DE ORDENACIÓN DAS ÁREAS EMPRESARIAIS …igvs.xunta.gal/Areas/PsAreasEmpresariaisGaliciaAPROBADO/Volum… · PLAN SECTORIAL DE ORDENACIÓN DE ÁREAS EMPRESARIAIS NA

PLAN SECTORIAL DE ORDENACIÓN DE ÁREAS EMPRESARIAIS NA COMUNIDADE AUTÓNOMA DE GALICIA

DOC III – Memoria informativa e descritiva

-11 -

Determinación da tipoloxía do parque, usos globais, superficie total edificable.

Fixación da contía das reservas mínimas de solo para dotacións urbanísticas conforme ao

disposto na lexislación urbanística.

Previsión dos sistemas xerais necesarios, se é o caso, para o desenvolvemento do Plan.

Desenvolvemento dos sistemas da estrutura xeral da ordenación urbanística do territorio coa

precisión suficiente para permitir a redacción de proxectos sectoriais, determinando os sistemas

xerais incluídos á xestión de cada ámbito.

Análise do patrimonio histórico e arqueolóxico susceptible de verse afectado polo

desenvolvemento do parque.

Trazado dos servizos afectados: Liñas eléctricas, liñas de teléfono….

Trazado das redes fundamentais de abastecemento de auga, sumidoiros, enerxía eléctrica e

demais servizos que, se é o caso, prevexa o Plan. Situación da EDAR e ETAP.

Determinación das conexións cos sistemas xerais existentes e exteriores ó ámbito e, se é o

caso, previsión das obras necesarias para a ampliación e reforzo dos ditos sistemas en función das

necesidades xeradas pola actuación, e de xeito que se asegure o seu correcto funcionamento.

Para estes efectos, o plan deberá incluír un estudo que xustifique a capacidade das redes

viarias e de servizos existentes e as medidas procedentes para atender as necesidades xeradas e,

se é o caso, a recollida de residuos urbanos e cantos outros resulten necesarios.

Así mesmo, o plan sectorial establecerá obrigatoriamente as características, dimensións e capacidade

mínima das infraestruturas e servizos necesarios para o desenvolvemento do ámbito e determinarase

con precisión os terreos necesarios para a conexión co sistema xeral viario e de infraestruturas e

servizos urbanos existentes que se deberán incluír ou adscribir ao desenvolvemento do ámbito.

g) DOC VII.- DESCRICIÓN DAS CARACTERÍSTICAS XERAIS DOS SOLOS DESTINADOS A SOLO

EMPRESARIAL

h) DOC VIII.- DIRECTRICES PARA A REDACCIÓN DOS PROXECTOS SECTORIAIS QUE

DESENVOLVAN O CONTIDO DO PROPIO PLAN SECTORIAL

i) DOC IX.- ANÁLISE E MEDIDAS PARA O SEU ARTELLAMENTO CO PLAN URBANÍSTICO E COS

DEMAIS INSTRUMENTOS DE ORDENACIÓN DO TERRITORIO

O Plan Sectorial deberá procurar a súa adecuación co plan municipal vixente no termo ou termos

municipais nos que se asenten as respectivas actuacións empresariais ou, se é o caso, sinalará as

determinacións do plan municipal que deban ser modificadas como consecuencia da aprobación do

plan sectorial, así como o prazo para realizar a correspondente adecuación.

j) DOC X.- ESTUDO DE SUSTENTABILIDADE ECONÓMICA

k) DOC XI.- ESTUDO DE SUSTENTABILIDADE AMBIENTAL

Redactarase conforme á Lei 9/2006, do 28 de abril, sobre avaliación dos efectos de determinados

plans e programas no medio ambiente, co contido mínimo seguinte:

Un esbozo do contido, obxectivos principais do plan e relacións con outros plans e programas

conexos.

Os aspectos relevantes da situación actual do medio ambiente e a súa probable evolución no

caso de non aplicar o plan.

As características ambientais das zonas que se poidan ver afectadas de xeito significativo.

Calquera problema ambiental existente que sexa relevante para o plan.

Os obxectivos de protección ambiental fixados nos ámbitos internacionais, comunitario ou

nacional que garden relación co plan e o xeito en que tales obxectivos e calquera aspecto ambiental

terase en conta na elaboración.

Os probables efectos significativos no medio ambiente, incluídos aspectos como a

biodiversidade, a poboación, a saúde humana, a fauna, a flora, a terra, a auga, o ar, os factores

climáticos, os bens materiais, o patrimonio cultural, incluído o patrimonio histórico, a paisaxe e a

interrelación entre estes factores

As medidas previstas para previr, reducir e, na medida do posible, contrarrestar calquera efecto

significativo negativo no medio ambiente por aplicación do plan.

Un resumo das razóns da selección das alternativas previstas e unha descrición do xeito en que

se realizou a avaliación, incluídas as dificultades que puideran terse atopado á hora de recoller a

información requirida.

Unha descrición da medidas previstas para o seguimento.

Un resumo non técnico da información facilitada en virtude dos parágrafos precedentes.

Un informe sobre a viabilidade económica das alternativas e das medidas dirixidas a previr,

reducir ou paliar os efectos negativos do plan.

l) DOC XII.- CARTOGRAFÍA E PLANOS

III.2 CARACTERIZACIÓN TERRITORIAL

A información contida non presenta apartado contén todos aqueles aspectos relativos ao medio físico,

estrutura do territorio, características socioeconómicas e planeamento territorial e urbanístico que

puideran condicionar ou limitar as localizacións das novas áreas empresariais propostas no Plan

Sectorial de Ordenación das Áreas Empresariais na Comunidade Autónoma de Galicia.

Documento refundido aprobado polo Consello da Xunta do 30/04/2014 Páx.21

Page 12: PLAN SECTORIAL DE ORDENACIÓN DAS ÁREAS EMPRESARIAIS …igvs.xunta.gal/Areas/PsAreasEmpresariaisGaliciaAPROBADO/Volum… · PLAN SECTORIAL DE ORDENACIÓN DE ÁREAS EMPRESARIAIS NA

PLAN SECTORIAL DE ORDENACIÓN DE ÁREAS EMPRESARIAIS NA COMUNIDADE AUTÓNOMA DE GALICIA

DOC III – Memoria informativa e descritiva

-12 -

III.2.1 CARACTERÍSTICAS AMBIENTAIS

III.2.1.1 INTRODUCIÓN

O estudo do medio físico ten como obxectivo determinar as principais características físico-naturais do

ámbito da comunidade autónoma de Galicia, mediante a descrición dos elementos que configuran a

paisaxe como son: o clima, a vexetación, a xeoloxía, a xeomorfoloxía, a hidrografía …, elementos

todos que amosan os principais trazos ecolóxicos do territorio.

Estúdanse tamén os espazos que posúan valores ambientais, paisaxísticos ou estratéxicos, que polos

seus valores deben ser conservados, resultando incompatibles para asentamentos industriais ou

empresariais.

III.2.1.2 MEDIO FÍSICO

As implantacións de actividades empresariais, especialmente industriais, presentan pola súa natureza

riscos de impactos de carácter ambiental. As directrices comunitarias sobre medio ambiente baséanse

no obxectivo de compatibilizar os asentamentos empresariais cos valores ambientais do ámbito,

minimizando o impacto ambiental en espazos ordenados territorial e urbanisticamente.

III.2.1.2.1 CLIMA

A configuración do territorio e a presenza do mar inciden de xeito decisivo na diferenciación do

territorio galego en canto ao seu clima. A presenza do océano e, consecuentemente, a súa maior ou

menor proximidade supón unha regulación do réxime térmico e pluviométrico.

A temperatura media de xaneiro decrece rapidamente dende o borde litoral (9ªC) cara ás terras

interiores (<0ºC). A temperatura media de agosto presenta un rango entre os 21ºC e 14ºC.

En canto ás precipitacións, Galicia caracterízase por unhas elevadas e regulares precipitacións ao

longo do ano (>1.000 mm), sendo o verán a estación máis seca e o inverno a máis chuviosa en

tódolos casos.

Cara ao Sur e interior de Galicia as precipitacións de inverno supoñen máis do 40% do total do ano,

acentuándose a escaseza do verán (< 10%), namentres que no Norte as precipitacións do inverno

oscilan entre o 30-35% do total anual, sendo o verán receptor de valores lixeiramente máis altos que

no Sur galego (9-12%).

O artellamento dos elementos termopluviométricos permite dar unha clasificación dos tipos de clima

en Galicia, podendo establecer unha división do territorio en tres grandes espazos: un clima moi

húmido (Rías Baixas, Dorsal meridiana, Montañas interiores), húmido (Golfo Ártabro, Rías Altas) e

subhúmido (Planicies e vales interiores).

A partir destes grandes tipos, diferéncianse en base ás propiedades térmicas en cálidos (Rías Baixas,

vales do SE e XO) e moderadamente cálidos e frescos (Golfo Ártabro, Rías Altas, Dorsal), fríos

(Planicies interiores, vales do N e S) e moi fríos (Serras interiores).

III.2.1.2.2 XEOLOXÍA

Segundo a división de LOTZE (1945) e JULIVERT (1972) en Galicia atópanse representadas as

seguintes zonas:

MAPA XEOLÓXICO DE GALICIA

Zona Asturoccidental-Leonesa: sitúase na parte oriental de Galicia. Comprendida entre dous

grandes antiformes, o do Nancea ao Leste e o do Ollo de Sapo ao Oeste, na que o

metamorfismo é de tipo rexional de baixo grao, aumentando de Leste a Oeste. A actividade

plutónica, de pouca importancia, increméntase no mesmo sentido.

Zona Centroibérica: sitúase na parte centrooriental de Galicia, limitando ao Leste coa zona

Asturoccidental-Leonesa mediante as faias de Viveiro e Chao de Couso. Polo Oeste limita coas zona

de Tras Os Montes mediante a faia de Valdoviño, o cabalgamento basal do dominio xistoso de

Galicia Tras Os Montes, a faia de Laza e o macizo granítico de Taboada. Metamórficamente destaca

Documento refundido aprobado polo Consello da Xunta do 30/04/2014 Páx.22

Page 13: PLAN SECTORIAL DE ORDENACIÓN DAS ÁREAS EMPRESARIAIS …igvs.xunta.gal/Areas/PsAreasEmpresariaisGaliciaAPROBADO/Volum… · PLAN SECTORIAL DE ORDENACIÓN DE ÁREAS EMPRESARIAIS NA

PLAN SECTORIAL DE ORDENACIÓN DE ÁREAS EMPRESARIAIS NA COMUNIDADE AUTÓNOMA DE GALICIA

DOC III – Memoria informativa e descritiva

-13 -

a gran variedade de condicións dende a zona da clorita ata a zona da sillimanita.

Zona Tras Os Montes: sitúase na parte centrooccidental de Galicia. No dominio xistoso

predominan os metasedimentos (xistos e paragneises) con intercalacións de rochas de orixe

volcánico ou subvolcánico, así como cuarcitas e lousas entre outras.

As rochas graníticas hercínicas: en toda Galicia son abundantes os corpos graníticos,

especialmente na súa parte occidental e en gran parte de Ourense. Diferéncianse os granitos

alcalinos dos de dúas micas e os granitos calcoalcalinos predominantemente biotíticos.

As bacías terciarias: a maior superficie de depósitos de idade terciaria localízase nas provincias

de Lugo e Ourense.

As diferenzas litolóxicas inflúen no comportamento hidroxeolóxico dunhas rochas respecto a outras.

Así, os materiais metamórficos son principalmente impermeables ou presentan no mellor dos casos

unha moi baixa permeabilidade. Pola contra, os materiais graníticos poden acadar graos de

permeabilidade baixos grazas a características como a fisuración ou ben por presentar zonas de

alteración.

As condicións hidroxeolóxicas dos diferentes acuíferos están determinadas por unha serie de

características que definen o tipo de permeabilidade, como son características litolóxicas axeitadas, as

texturas e as estruturas (porosidade e condutividade hidráulica), as características estruturais

tectónicas (fracturas, etc.), a topografía (zonas cóncavas, deprimidas, etc.) e a alteración superficial

(formación de mantos de alteración en granitos- xabre).

A porosidade depende da disposición dos grans (soltos ou apretados), da homoxeneidade das

partículas (a porosidade diminúe nas rochas heteroxéneas), do grao de cementación das partículas e

dos grans da rocha (menor porosidade a maior concentración) e do carácter de fisuración das rochas

que ademais de poros teñen gretas de orientación e de dimensión diferentes.

Estas características permiten clasificar o territorio en tres grandes grupos segundo o grao de

permeabilidade:

Áreas de moi baixa permeabilidade ou impermeables onde afloran metasedimentos, é dicir,

terreos antigos, metamorfizados e deformados. Forman estas áreas os materiais xistosos, liditas e

ampelitas e ortogneises glandulares. As súas características litolóxicas e texturais non lles permiten

a entrada e a circulación de auga, favorecendo que corra superficialmente de xeito que a existencia

de auga restrínxese a niveis superiores, máis superficiais, que presentan unha gran alteración.

Áreas de baixa permeabilidade producidas pola presenza de rochas graníticas e gneises. A

permeabilidade destas rochas débese a que posúen unha porosidade intergranular causada pola

alteración das mesmas. Isto da lugar a depósitos en zonas topograficamente aptas nas que a auga

se pode infiltrar e dar lugar a acuíferos que se recargan coa auga que escorre pola superficie e coa

auga procedente das precipitacións.

Áreas permeables constituídas por materiais detríticos que presentan unhas características

favorables para a infiltración da auga cara o seu interior.

III.2.1.2.3 TOPOGRAFÍA

A configuración topográfica de Galicia, con alternancia de montañas e vales, dificulta as

comunicacións da costa ata o interior, e do interior cara á Península, os accesos dende o mar posúen

doutra banda, unhas condicións favorables, dada a extensión da toda a costa, limitada ao Norte polo

mar Cantábrico e ao Noroeste polo océano Atlántico.

Poden distinguirse os seguintes ámbitos:

Formacións montañosas do extremo oriental e suroriental: Son as terras situadas no límite

oriental e meridional, que con alturas de ata 1.600 m (Os Ancares, Cerviño, O Courel, Macizo de

Manzaneda). Entre ámbalas formacións encáixase o Val do Sil, que se sitúa en alturas inferiores aos

500 m.

Dorsais, mesetas e depresións interiores: O Macizo Galaico que dende as serras setentrionais

(Faladoira, Cerba, Xistral, Neda e San Martiño) continúa cara ao Sur polo corazón de Galicia (Serra

da Loba, Cova da Serpe, Serra do Farelo, O Faro, Montes do Testeiro, Suído e Faro de Avión),

dividindo a Galicia costeira da Galicia interior, constituíndo a barreira natural que as separa. Entre o

Macizo Galaico e a orla oriental configúrase a meseta de Lugo e a depresión de Ourense, servindo

de asento ao Val do Miño. As alturas non superan os 600 m., sendo de destacar a uniformidade

topográfica da denominada Terra Chá, con Vilalba como centro.

Galicia costeira, litoral e interior: Entre o Macizo Galaico e a costa confórmase a Galicia

Occidental e Setentrional, dende a Mariña lucense ata A Guarda na fronteira portuguesa. Nesta zona

occidental a franxa costeira é de relevos baixos, inferior aos 200 m, con penetracións para o interior

prolongándose polos vales dos ríos Mandeo, Lambre, Ulla e Oitavén. Entre esta franxa costeira e o

Macizo Galaico sitúase un área de topografía moderada que se ensancha de Sur a Norte. Na zona

setentrional, dende Ferrol ao Val do Eo a costa é abrupta.

Documento refundido aprobado polo Consello da Xunta do 30/04/2014 Páx.23

Page 14: PLAN SECTORIAL DE ORDENACIÓN DAS ÁREAS EMPRESARIAIS …igvs.xunta.gal/Areas/PsAreasEmpresariaisGaliciaAPROBADO/Volum… · PLAN SECTORIAL DE ORDENACIÓN DE ÁREAS EMPRESARIAIS NA

PLAN SECTORIAL DE ORDENACIÓN DE ÁREAS EMPRESARIAIS NA COMUNIDADE AUTÓNOMA DE GALICIA

DOC III – Memoria informativa e descritiva

-14 -

MAPA HIPSOMÉTRICO DE GALICIA

A orografía do terreo e as súas condicións xeotécnicas xeran importantes condicionantes á hora de

definir a súa ordenación resultando non viables aquelas áreas moi abruptas que superan o 15% de

pendente nas que o movemento de terras xera un sobrecusto da urbanización interna do parque e

pode chegar a representar unha afección ao medio non so dende un punto de vista físico senón tamén

dende un punto de vista natural e paisaxístico.

III.2.1.2.4 EDAFOLOXÍA

Segundo a clasificación da FAO, en Galicia poden atoparse as seguintes clases de solo:

LEPTOSOLES: son solos moi delgados de espesor inferior a 30 cm. sobre unha rocha dura ou

capas cementadas. Estes solos aparecen en Galicia asociados a procesos de erosión recentes, e a

posicións topográficas favorables á inestabilidade dos materiais como as cimas.

REGOSOLES: algúns aparecen asociados a leptosoles. Sobre materiais orixinais soltos e con

disposición máis ou menos paralela á superficie ou con roca dura por riba dos 30 cm.

PHAEOZEMS: típicos de estepas ou praderías en climas de tendencia seca. A vexetación

achega abundante materia orgánica e a escaseza de precipitacións mantén a saturación de catións

básicos.

ANDOSOLES: solos cunha alta acumulación de materia orgánica, baixa densidade, resistencia

a desecarse cando están húmidos e hidrofobia cando sufriron procesos de desecación.

AEROSOLES: solos de textura grosa e escaso desenvolvemento cunha escasa capacidade de

retención de auga e polo tanto forte déficit de humidade.

FLUVISOLES: derivados de materiais aluviales recentes que apenas sufriron procesos de

evolución. As propiedades e constituíntes do solo varían en profundidade de forma aleatoria

dependendo do proceso sedimentario.

HISTOSOLES: solos orgánicos parcialmente descompostos, saturados en auga por longos

períodos. A súa presenza limítase basicamente ás zonas máis elevadas e frías con alta

pluviosidade.

GLEISOLES: son solos saturados en auga nos primeiros 50 cm, pobres en osíxeno nos que se

reducen elementos como o Fe, provocando cambios na coloración do solo.

CAMBISOLES: trátase dos solos máis extensos de Galicia. Os cambisoles desenvólvense

sobre materiais de alteración procedentes de rochas. Orixínanse e evolucionan no mesmo lugar,

presentan unha fertilidade media a baixa, ben drenados, de profundidade media, pero susceptibles á

erosión.

FERASOLES: danse en superficies estables e sempre que o material xeolóxico sexa facilmente

alterable, condición que se dá sobre rochas básicas ou xistos ricos en ferromagnesianos e sobre

superficies antigas.

PODSOLES: caracterízanse por unha forte acidez e infertilidade e pola mobilización en

profundidade de materia orgánica e pequenas cantidades de ferro e aluminio.

ALISOLES: en Galicia presentan moi pouca extensión. Aparecen normalmente en zonas con

certa tendencia á hidromorfía, por baixa permeabilidade nas capas superiores. Son solos acedos.

LUVISOLES: aparecen raramente e asociados a áreas con materiais calcáreos.

Documento refundido aprobado polo Consello da Xunta do 30/04/2014 Páx.24

Page 15: PLAN SECTORIAL DE ORDENACIÓN DAS ÁREAS EMPRESARIAIS …igvs.xunta.gal/Areas/PsAreasEmpresariaisGaliciaAPROBADO/Volum… · PLAN SECTORIAL DE ORDENACIÓN DE ÁREAS EMPRESARIAIS NA

PLAN SECTORIAL DE ORDENACIÓN DE ÁREAS EMPRESARIAIS NA COMUNIDADE AUTÓNOMA DE GALICIA

DOC III – Memoria informativa e descritiva

-15 -

ACRISOLES: normalmente sobre sedimentos antigos e conservando frecuentemente os trazos

morfolóxicos de condicións edáficas do pasado.

III.2.1.2.5 HIDROLOXÍA

A disposición e estruturación do relevo galego dá como resultado unha parte central amesetada,

rodeada de montañas que fan que os ríos que drenan o seu territorio presenten características

diferenciadas en canto ó seu trazado e perfil lonxitudinal.

Ao mesmo tempo o clima tépedo e húmido, de abundantes precipitacións, favorece a existencia dunha

ampla e densa rede de drenaxe, formada por múltiples cursos de auga que dan orixe a outras tantas

bacías hidrográficas de diferentes magnitudes.

En xeral os ríos son curtos e de reducida superficie de bacía, salvan fortes desniveis en pouco espazo,

ofrecen rupturas de pendente no seu trazado e forman vales estreitos e encaixados.

Galicia conta cunha rede fluvial duns 31.950 km, dos cales 3.970 km corresponden á rede fluvial

principal (ríos Anllóns, Baleo, Castro, Eo, Eume, Grande, Grande de Xuvia, Landro, Lérez, Limia,

Mandeo, Masma, Mera, Mero, Miño- Sil, Navia, Oitavén, Ouro, Sor, Tambre, Ulla, Umia, Verdugo e

Xallas).

Non podemos esquecer un ámbito tan propio e específico de Galicia como son as súas rías, que

deben ser obxecto de especial atención e protección: ría de Ribadeo, ría de Foz, ría de Viveiro, ría do

Barqueiro, ría de Ortigueira, ría de Cedeira, ría de Ferrol, ría de Ares-Betanzos, ría da Coruña, ría de

Corme- Laxe, ría de Camariñas, ría de Lires, ría de Corcubión, ría de Muros- Noia, ría de Arousa, ría

de Pontevedra, ría de Aldán, ría de Vigo e ría de Baiona

O territorio galego, pódese dividir en dous ámbitos seguindo o criterio dos cursos da auga:

Bacías intercomunitarias: aquelas bacías hidrográficas que, ademais de discorrer por Galicia,

pertencen a outras comunidades. Así, as bacías dos ríos Eo e Navia pertencen á Demarcación

Hidrográfica do Cantábrico; as bacías do Miño, Sil e Limia á Demarcación Hidrográfica do Miño- Sil;

namentres que a bacía do río Támega pertence á Demarcación Hidrográfica do Douro.

Bacías intracomunitarias: aquelas bacías que se estenden totalmente dentro do territorio da

Comunidade Autónoma. Conforman o territorio da Demarcación Hidrográfica Galicia- Costa e

comprenden as bacías dos ríos que verten ao mar Cantábrico (excepto dos ríos Eo e Navia) e as

vertentes ao océano Atlántico (coa exclusión do sistema Miño- Sil).

Así pois, atendendo a esta división territorial na Comunidade Autónoma de Galicia, distínguense catro

zonas xestionadas por diferentes organismos de bacía, tal e como se reflicte a continuación.

En canto á distribución de competencias, a Administración Xeral do Estado mantén a competencia

exclusiva sobre as obras hidráulicas declaradas de interese xeral e a xestión e o control dos vertidos

ao Dominio Público Hidráulico nas bacías intercomunitarias a través do Ministerio de Medio Ambiente,

Medio Rural e Mariño e dos seus organismos de bacía (Confederacións Hidrográficas do Miño-Sil,

Cantábrico e Douro), namentres que a Administración autonómica ten as seguintes competencias

hidráulicas exercidas a través do organismo Augas de Galicia:

BACÍAS HIDROGRÁFICAS DE GALICIA

Bacías intercomunitarias: programar, aprobar e tramitar os investimentos nas obras do seu

interese en materia de abastecemento de augas, saneamento, encanamento e defensa de marxes.

Bacías intracomunitarias: programar, aprobar, executar e explotar os aproveitamentos e as

obras hidráulicas que se realizan dentro do territorio da Comunidade Autónoma, sempre e cando

esas actuacións non sexan declaradas de interese xeral e a súa realización non afecte a outra

Documento refundido aprobado polo Consello da Xunta do 30/04/2014 Páx.25

Page 16: PLAN SECTORIAL DE ORDENACIÓN DAS ÁREAS EMPRESARIAIS …igvs.xunta.gal/Areas/PsAreasEmpresariaisGaliciaAPROBADO/Volum… · PLAN SECTORIAL DE ORDENACIÓN DE ÁREAS EMPRESARIAIS NA

PLAN SECTORIAL DE ORDENACIÓN DE ÁREAS EMPRESARIAIS NA COMUNIDADE AUTÓNOMA DE GALICIA

DOC III – Memoria informativa e descritiva

-16 -

comunidade. Ordenar e xestionar as concesións dos recursos hidráulicos, así como outorgar

autorizacións para o vertido en canles públicos ou para a utilización ou aproveitamento do Dominio

Público Hidráulico.

As corporacións locais tamén teñen competencias nos servizos públicos de abastecemento, redes de

sumidoiros e depuración.

O novo marco de xestión das augas, introducido pola Directiva Marco da Auga, establece a

necesidade de dar un tratamento integrado á ordenación do territorio en atención aos seus valores

ambientais, á súa problemática hidráulica e á súa potencialidade urbanística.

Sen dúbida a protección das augas resulta fundamental de cara a garantir a medio e longo prazo a

dipoñibilidade do recurso en cantidade e calidade suficientes. É por iso que resulta fundamental

deseñar modelos de desenvolvemento territorial que produzan as menores presións sobre o medio,

evitando unha maior deterioración das masas de auga.

III.2.1.2.6 ZONAS HÚMIDAS

Os humidais son ecosistemas de capital importancia, non só porque agora escasean e están

ameazados, senón porque realizan funcións básicas, proporcionan recursos para moitos intereses e

axentes como apoio a actividades humanas e constitúen un valioso patrimonio cultural e natural.

Ademais, posúen unha grande variedade de hábitats de transición entre os ambientes terrestre e

acuático, e xogan, polo tanto, un importante papel na conservación da biodiversidade e o

desenvolvemento económico.

A comunicación da Comisión (XI/721/94) ó Consello e ó Parlamento Europeo referente ao “Uso

prudente e conservación dos humidais” considera que os mesmos representan un dos hábitats máis

importantes, máis ameazados e máis comúns en tódolos países da Unión Europea.

Os humidais galegos de meirande importancia inclúense no Inventario de Humidais de Galicia ao

abeiro da Lei 9/2001, de conservación da natureza.

III.2.1.3 MEDIO BIÓTICO

III.2.1.3.1 FLORA

Segundo as propostas máis recentes de sectorización bioxeográfica do SW europeo, a tipoloxía e

distribución das unidades corolóxicas que se consideran representadas nos territorios galegos para

nivel de sector é a que se mostra a continuación:

Dentro do sector galaico-asturiano inclúense, a grandes trazos, os territorios da Coruña e Lugo

situados ó norte da bacía do río Eume, continuando polo pé de monte meridional das serras da Carba

e Monseibane, cordal de Neda e serra de Meira, e englobando a bacía alta do río Eo.

O sector galaico-portugués comprende o resto das áreas litorais de Galicia, así como as terras

interiores de topografía máis ou menos ondulada que constitúen as cabeceiras dos ríos que verten ás

rías Baixas, a práctica totalidade das bacías do Miño e Cabe, as serras do macizo de Manzaneda,

Leboreiro e Xurés e a Baixa Limia.

O sector laciano-ancarense comprende as serras e vales que se estenden de N a S dende a bacía do

Eo ata as proximidades dos vales de Lemos e Quiroga, englobando os vales de Becerreá, Triacastela,

Lóuzara e Alto Incio, a serra dos Ancares, O Cebreiro e O Courel.

Por último, o sector ourensán-sanabrés abrangue as comarcas situadas ó sur do sector laciano-

ancarense e ó SE do galaico-portugués (Valdeorras, Val de Quiroga, Ribeira Sacra, O Bolo, A Limia,

Val de Verín e A Gudiña).

Tendo en conta aspectos estruturais, florísticos e corolóxicos, en Galicia pódense distinguir formacións

arborizadas dominadas por especies autóctonas (a súa presenza en territorio galego é allea á

actividade humana), asimilables co concepto de bosque, doutras nas que, en maior ou menor

proporción, dominan as especies alóctonas (ou introducidas polo home nun determinado territorio).

Segundo os datos do 3º Inventario Forestal Español, a superficie cuberta por bosques non alcanza o

20% da superficie forestal, da que máis do 30% está constituída por matogueiras (monte raso). O

resto fórmano masas de piñeiros e eucaliptos en masas puras ou mesturadas entre si ou con

frondosas autóctonas.

Na meirande parte de Galicia, os bosques foron cedendo terreo co paso dos séculos a cultivos

agrícolas, pasteiros e matogueiras, cubrindo na actualidade un 35% da superficie.

De forma xeral, o bosque autóctono ocupa unha pequena parte da área que lle corresponde, estando

ademais, moi degradado e dexenerado, onde o estrato arbóreo está constituído por carballos,

castaños, bidueiros, aveleiras, ou loureiros entre outros, e o herbáceo por fentos e xestas

principalmente.

Grandes extensións deste bosque autóctono foron substituídas por especies de crecemento rápido.

Estas plantacións realizáronse maioritariamente no último século, e as especies máis importantes, por

Documento refundido aprobado polo Consello da Xunta do 30/04/2014 Páx.26

Page 17: PLAN SECTORIAL DE ORDENACIÓN DAS ÁREAS EMPRESARIAIS …igvs.xunta.gal/Areas/PsAreasEmpresariaisGaliciaAPROBADO/Volum… · PLAN SECTORIAL DE ORDENACIÓN DE ÁREAS EMPRESARIAIS NA

PLAN SECTORIAL DE ORDENACIÓN DE ÁREAS EMPRESARIAIS NA COMUNIDADE AUTÓNOMA DE GALICIA

DOC III – Memoria informativa e descritiva

-17 -

orde de maior a menor superficie ocupada, son Eucalyptus globulus e Pinus pinaster.

Ademais, aparecen importantes superficies ocupadas por matogueira, resultando da importante

deforestación ocorrida no transcurso do tempo: xesteiras, toxeiras, piornais e uceiras.

Doutra banda, o aproveitamento agrícola- pastoril dos montes deu como resultado a aparición de

pasteiros que en xeral crecen de xeito espontáneo (gramíneas ou leguminosas entre outras) e cultivos

agrícolas, que varían dun ano a outro e en función da localización.

Entre os factores que contribuíron á substitución da cuberta arbórea natural, atópanse a corta

incontrolada de arboredo para a obtención de madeira, recollida da matogueira para a súa utilización

como cama para o gando, roza, incendios, etc.

Por tódolos condicionantes anteriores, as comunidades que se desenvolven no territorio, en moi raras

ocasións van atopar no estado sucesional óptimo ou clímax, representado pola fase arbórea, que é a

que maior tempo require para alcanzarse. O seu estado de conservación pode calificarse, dende o

punto de vista florístico- estrutural como afastado da madurez. É por iso que na meirande parte dos

bosques galegos existe unha suprarrepresentación de especies típicas das matogueiras circundantes,

como toxos, uces, xestas e fento común, que se viron favorecidas polas prácticas silvícolas

empregadas e o uso do lume, sendo escasas, en moitos casos, as especies indicadoras dunha

escasa influencia humana, en especial de plantas herbáceas novas (especies nemorais). Por iso, o

Plan evita afeccións a flora existente, especialmente á de carácter autóctono e ten en conta as

especies de flora ameazada, segundo consta no Catálogo Galego de Especies Ameazadas,

considerando prioritaria a súa conservación.

III.2.1.3.2 FAUNA

O medio galego foi altamente influenciado polo home, sendo escasos os ecosistemas non alterados

de ningún xeito pola acción antrópica. Constitúe en conxunto un gran mosaico de diferentes hábitats

(case sempre de reducidas dimensións) nos que o solapamento entre especies é notable.

A influencia do clima atlántico-oceánico, a súa rede hidrográfica, a presenza de humidais interiores e

costeiros, ademais doutros factores de tipo social como a difusión do minifundio ou a dispersión da

poboación, determinan en gran medida os ecosistemas e fauna presentes no territorio.

Dentro do extenso conxunto de fauna que poboa o territorio hai numerosas especies que se atopan

gravemente ameazadas como é o caso de aves reprodutoras como o urogallo nos Ancares, o

aventorillo, o bufo real ou o arao común no que a súa desaparición podería supor a destrución das

últimas colonias de Europa.

Moitas son as causas que ameazan a fauna como verteduras, desecación de humidais, deforestación

e en xeral todo tipo de actuacións humanas, aínda que cada grupo animal presenta unha serie de

características que o fan máis sensibles a diversos factores. Así, hai especies animais que se atopan

en situación crítica ou en grave regresión como o otos, o gato montés ou o lobo entre os mamíferos, o

arao común, o chorlitexo patinegro, ou o aventorillo entre as aves, o galápago europeo ou a ra

vermella entre os réptiles e anfibios respectivamente ou a saboga ou salmón entre os peixes que son

só uns exemplos do conxunto de especies ameazadas dentro do territorio galego.

Outro aspecto de interese que haberá que considerar é evitar afeccións sobre especies da fauna

amezadas segundo consta no Catálogo Galego de Especies Ameazadas e a Directiva 92/42/CEE do

Consello, de 21 de maio de 1992, relativa á conservación dos hábitats naturais e da fauna e flora

silvestres.

III.2.1.3.3 ESPAZOS NATURAIS PROTEXIDOS

En función dos bens e valores a protexer, e dos obxectivos de xestión a cumprir, os espazos naturais

protexidos, xa sexan terrestres ou mariños, clasificaranse, polo menos, nalgunha das seguintes

categorías:

III.2.1.3.3.1 A REDE NATURA 2000

A Rede Ecolóxica Europea Natura 2000 é unha rede ecolóxica coherente composta polos lugares de

Importancia Comunitaria, ata a súa transformación en Zonas Especiais de Conservación e as Zonas

de Especial Protección para as Aves, cuxa xestión terá en conta as esixencias económicas, sociais e

culturais, así como as particularidades rexionais e locais. Devanditas zonas terán consideración de

Espazos Protexidos coa denominación de “Espazo Protexido Rede Natura 2000” co alcance e as

limitacións que as Comunidades autónomas establezan na súa lexislación e nos correspondentes

instrumentos de planificación.

III.2.1.3.3.2 OUTRAS FIGURAS

Ademais, teñen a consideración de áreas protexidas por instrumentos internacionais todos aqueles

espazos naturais que sexan formalmente designados de conformidade co disposto nos Convenios e

Acordos internacionais dos que sexa parte España e, en particular, os seguintes:

Os humidais de Importancia Internacional, do Convenio relativo aos Humidais de Importancia

Internacional (RAMSAR, 2 de febreiro de 1977, ratificado por España en 1982), especialmente como

Hábitat de Aves Acuáticas.

Os sitios naturais da Lista do Patrimonio Mundial, da Convención sobre a Protección do

Patrimonio Mundial, Cultural e Natural.

As áreas protexidas, do Convenio para a protección do medio ambiente mariño do Atlántico do

Nordeste (OSPAR).

As Zonas Especialmente Protexidas de Importancia para o Mediterráneo (ZEPIM), do Convenio

para a protección do medio mariño e da rexión costeira do Mediterráneo.

Os Xeoparques, declarados pola UNESCO.

As Reservas da Biosfera, declarados pola UNESCO.

As Reservas bioxenéticas do Consello de Europa.

Documento refundido aprobado polo Consello da Xunta do 30/04/2014 Páx.27

Page 18: PLAN SECTORIAL DE ORDENACIÓN DAS ÁREAS EMPRESARIAIS …igvs.xunta.gal/Areas/PsAreasEmpresariaisGaliciaAPROBADO/Volum… · PLAN SECTORIAL DE ORDENACIÓN DE ÁREAS EMPRESARIAIS NA

PLAN SECTORIAL DE ORDENACIÓN DE ÁREAS EMPRESARIAIS NA COMUNIDADE AUTÓNOMA DE GALICIA

DOC III – Memoria informativa e descritiva

-18 -

Os espazos naturais de interese local (ENIL).

Os espazos privados de interese natural (EPIN).

III.2.1.3.3.3 A REDE GALEGA DE ESPAZOS NATURAIS PROTEXIDOS

Na Comunidade Galega establecéronse as categorías recollidas na lexislación de ámbito estatal coa

promulgación da Lei 9/2001, de 21 de agosto, de Conservación da Natureza. Esta lei ten por obxecto

“establecer as normas encamiñadas á protección, conservación, restauración e mellora dos recursos

naturais e á axeitada xestión dos espazos naturais e da flora e da fauna silvestre, ademais da gea da

comunidade autónoma galega, á difusión dos seus valores, así como á súa preservación para as

xeracións futuras”.

En función dos bens e dos valores a protexer, os espazos naturais clasifícanse nas seguintes

categorías:

Reservas naturais: Espazos naturais coa finalidade de protección de ecosistemas, comunidades

ou elementos biolóxicos, que pola súa rareza, fraxilidade, importancia ou singularidade, merecen

unha valoración especial.

Parques:

o Parques Nacionais: Galicia conta na actualidade cun parque nacional, o Parque Nacional

Marítimo Terrestre das Illas Atlánticas de Galicia, composto por 4 arquipélagos (Cíes,

Ons, Sálvora e Cortegada), tal e como se reflicte na cartografía achegada e que supón

unha extensión superficial próxima ás 8.500 ha.

o Parques Naturais: Galicia conta con seis Parques Naturais: O complexo dunar de

Corrubedo e Lagoas de Carregal e Vixán, as Fragas do Eume, o Monte Aloia, O

Invernadoiro, a Serra de Enciña da Lastra e a Baixa Limia-Serra do Xurés.

Monumentos naturais: Espazos ou elementos da natureza constituídos por formacións de

notoria singularidade, rareza ou beleza que merecen ser obxecto dunha protección especial como

son: a Costa de Dexo, a Praia das Catedrais, a Fraga de Catasós, o Souto da Retorta e o Souto de

Rozabales.

Humidais protexidos: Enténdese por humidal protexido as extensións de marismas, pantanos,

turbeiras ou superficies cubertas de auga, sendo estas de réxime natural ou artificial, permanentes

ou temporais, estancadas ou correntes, doces ou salgadas, incluídas as extensións de auga mariña

cuxa profundidade en marea baixa non exceda de seis metros, que á vez cumpran unha función de

importancia internacional, nacional ou autonómica na conservación dos recursos naturais, e que

sexan declaradas como tales. O Decreto 110/2004, do 27 de Maio, declara como humidais

protexidos os espazos naturais clasificados como Sitio Ramsar (Convenio de Ramsar) en Galicia:

Complexo das praias, lagoa e duna de Corrubedo, Complexo intermareal, punta Carreirón e Lagoa

Bodeira, Lagoa e Areal Valdoviño, Ría de Ortigueira e Ladrido e Ría de Ribadeo.

Paisaxes protexidas: Espazos que, polos seus valores singulares, estéticos e culturais ou ben

pola relación armoniosa entre o home e o medio natural, sexan merecedores dunha protección

especial; caso do Val do Río Navia e os Penedos de Paradela e Fraga.

Zonas de especial protección dos valores naturais (ZEPVN): Trátase de espazos que polos

seus valores ou interese natural, cultural, científico, educativo ou paisaxístico, é necesario asegurar

a súa conservación e non posúen outra protección específica.

III.2.1.3.4 HÁBITATS DE INTERESE PARA A SÚA CONSERVACIÓN

A Directiva 92/43/CEE do Consello do 21 de maio de 1992, relativa á conservación dos hábitats

naturais e da fauna e flora silvestres ten por obxectivo conservar, protexer e mellorar a calidade do

medio ambiente, incluída a conservación dos hábitats naturais, así como da flora e fauna silvestres.

Defínense como hábitats naturais as zonas terrestres ou acuáticas diferenciadas polas súas

características xeográficas, abióticas e bióticas, tanto se son enteiramente naturais como

seminaturais. Entre os tipos de hábitats naturais de interese comunitario inclúense os que se atopan

ameazados de desaparición na súa área de distribución natural, presentan unha área de distribución

reducida ou ben constitúen exemplos representativos de características típicas dunha ou de varias das

seis rexións bioxeográficas seguintes: alpina, atlántica, boreal, continental, macaronesia e

mediterránea.

Os tipos de hábitats naturais prioritarios(*) son aqueles hábitats naturais ameazados de desaparición

cuxa conservación supón unha especial responsabilidade para a Comunidade tendo en conta a

importancia da proporción da súa área de distribución natural.

O desenvolvemento da Directiva Hábitat 92/43/CEE impuxo a necesidade de realizar un Inventario

Nacional, de carácter exhaustivo, sobre os tipos de Hábitat do Anexo I da Directiva que deu como

resultado o Atlas dos hábitats naturais e seminaturais de España que desagregou os 124 tipos de

hábitat españois do Anexo I en máis de 1600 asociacións e alianzas sintaxonómicas.

III.2.1.4 A PAISAXE

A paisaxe galega está marcada pola extensión do seu borde costeiro, limitado ó Norte polo mar

Cantábrico e ó Noroeste polo océano Atlántico. A nosa comunidade autónoma representa o único

territorio non portugués da fachada occidental ibérica, polo que se trata dun espazo nitidamente

atlántico, a pesar de formar parte dun Estado de marcada vocación mediterránea.

Dende a costa da Guarda ata a comarca da Limia, o límite meridional galego segue a liña trazada polo

curso baixo do río Miño, que lle serve de fronteira natural con Portugal. Máis ó Leste, a divisoria co

país veciño segue unha liña administrativa que separa a provincia de Ourense das rexións

portuguesas de Minho, Tras- Os -Montes e Alto Douro. Polo Leste, Galicia limita ó longo do leito do río

Eo co Principado de Asturias; e descendendo para a zona meridional, son primeiro as montañas do

extremo occidental da Cordilleira Cantábrica e máis ó sur as Montañas Zamorano-Leonesas, as que

marcan o seu deslinde coas provincias de Oviedo, León e Zamora.

O modelo proposto polas Directrices de Ordenación do Territorio de Galicia determina claramente que

Documento refundido aprobado polo Consello da Xunta do 30/04/2014 Páx.28

Page 19: PLAN SECTORIAL DE ORDENACIÓN DAS ÁREAS EMPRESARIAIS …igvs.xunta.gal/Areas/PsAreasEmpresariaisGaliciaAPROBADO/Volum… · PLAN SECTORIAL DE ORDENACIÓN DE ÁREAS EMPRESARIAIS NA

PLAN SECTORIAL DE ORDENACIÓN DE ÁREAS EMPRESARIAIS NA COMUNIDADE AUTÓNOMA DE GALICIA

DOC III – Memoria informativa e descritiva

-19 -

as administracións públicas, conforme aos criterios da Lei 7/2008 de 7 de xullo de Protección da

Paisaxe de Galicia integrarán a consideración da paisaxe nos instrumentos de ordenación territorial e

urbanística así como noutras políticas sectoriais.

A comprensión dos valores identitarios inherentes ás nosas paisaxes é o mellor punto de partida para

o deseño dun novo modelo de organizar o territorio de Galicia. Neste contexto normativo representado

pola lei da paisaxe e as DOT, e desde a asunción da importancia da paisaxe galega como recurso

económico e social e como eficaz indicador do grao de calidade das políticas de ordenación territorial,

a Xunta de Galicia ven de deseñar a Estratexia Galega en materia de paisaxe.

Para a protección, xestión e ordenación da paisaxe delimitáronse as 12 grandes áreas paisaxísticas

de Galicia, sobre as que se desenvolverán os Catálogos da Paisaxe.

1. Serras Orientais: Ancares e A Fonsagrada e O Courel, O Incio e Samos-Triacastela.

2. Serras Sudorientais: Terra do Bolo, Terra de Trives e A Gudiña-Riós.

3. Chairas e Foxas Luguesas: A Terra Cha, Lugo, Sarria-Terra de Lemos e Terra de Chantada

4. Chairas, Foxas e Serras Ourensás: Alto Arnoia, Alta Limia, Baixa Limia, Baixo Arnoia e Verín.

5. Ribeiras Encaixadas do Miño e o Sil: Valdeorras, Ribeira Sacra Silense, RIbeira Sacra

Miñota, Foxa de Ourense e O Ribeiro

6. Costa Sur-Baixo Miño: Costa Sur-Baixo Miño Litoral, Baixo Miño Interior e Condado

Paradanta.

7. Galicia Central: Terra de Ordes, Terra de Santiago- A Barcala, Terra de Melide-Arzúa, A

Ulloa, O Deza, Tabeirós, Terra de Montes-Alto Lérez e O Carballiño.

8. Rías Baixas: Muros, Arousa- Baixo Ulla, Umia-O Salnés, Pontevedra, Vigo Litoral e Vigo

Prelitoral.

9. Chairas e Foxas Occidentais: Arco Bergantiñán, Bergantiños, Costa da Morte, Terra de

Soneira, Terra de Fisterra, Terra do Xallas.

10. Golfo Ártabro: Golfo Ártabro Litoral e Golfo Ártabro Interior

11. Galicia Setentrional: Rías Altas Litorais, Rías Altas Interior e Serras e Foxas Setentrionais.

12. A Mariña-Baixo Eo: A Mariña Baixo Eo Litoral e A Mariña Baixo Eo Interior.

GRANDES ÁREAS PAISAXÍSTICAS DE GALICIA. ESTRATEXIA GALEGA DA

PAISAXE

Co obxectivo de poñer en valor as paisaxes galegas e evitar a súa degradación o artigo 11 da lei

7/2008 de 7 de xullo, determina que todos os proxectos que deban someterse ao procedemento de

Declaración de impacto ambiental incorporen no Estudo de impacto ambiental un Estudo de impacto e

integración paisaxística. En consecuencia a Consellería de Medio Ambiente, Territorio e

Infraestruturas, a través da Dirección Xeral de Sostibilidade e Paisaxe, traballa na publicación dunha

guía que axude ós equipos redactores, axilizando os procedementos, na procura de encardinar estes

estudos nas tramitacións existentes, a través dunha documentación simplificada e coherente co

alcance da actuación prevista e coa capacidade de acollida do territorio que, ademais, contribúa a

sensibilizar e educar en materia paisaxística.

Os polígonos industriais e parques empresariais son espazos produtivos que teñen unha evidente

incidencia económica a escala local e autonómica e, sen dúbida, uns complexos efectos desde a

Documento refundido aprobado polo Consello da Xunta do 30/04/2014 Páx.29

Page 20: PLAN SECTORIAL DE ORDENACIÓN DAS ÁREAS EMPRESARIAIS …igvs.xunta.gal/Areas/PsAreasEmpresariaisGaliciaAPROBADO/Volum… · PLAN SECTORIAL DE ORDENACIÓN DE ÁREAS EMPRESARIAIS NA

PLAN SECTORIAL DE ORDENACIÓN DE ÁREAS EMPRESARIAIS NA COMUNIDADE AUTÓNOMA DE GALICIA

DOC III – Memoria informativa e descritiva

-20 -

perspectiva da paisaxe e a ordenación territorial. Nas últimas décadas a evolución experimentada por

eles é notable, cunha importante diversificación tipolóxica e que non levou aparellada a necesaria

reflexión sobre o seu acomodo na paisaxe. Debido a este feito, a mesma Dirección Xeral está a

traballar na Guía de Integración paisaxística dos polígonos industriais e parques empresariais en

Galicia coa que se pretende afondar na integración paisaxística destas actuacións sectoriais cunha

incidencia relevante sobre a paisaxe. O estudo pretende aportar unha batería de estratexias para a

integración paisaxística, cara ás novas implantacións, acordes cos principios recollidos na lei 7/2008

da lei de protección da Paisaxe de Galicia.

En xeral, as paisaxes industriais crean unha composición informal integrada pola concorrencia de

grandes espazos, elementos e instalacións de necesidade produtiva dispostos cunha lóxica funcional

propia e expresados cunha linguaxe composta de contrastes baseado na sobriedade das formas fabrís

e na complexidade das súas instalacións. Trátase en moitos casos de conxuntos de xeometrías

complexas, grandes volumes, arquitecturas cunha formalización característica que se impoñen ao

fondo escénico sexa este natural ou urbano. Todos estes elementos conteñen diversos e dispersos

valores formais, que poden e deben ser utilizados para conformar espazos singulares que se integren

na paisaxe con harmonía ao mesmo tempo que actúen dialecticamente os uns sobre os outros

configurando un escenario atractivo visualmente.

III.2.1.5 O PATRIMONIO NATURAL

III.2.1.5.1 O MARCO LEGAL

A Comunidade Autónoma de Galicia, debido a súa privilexiada situación nas beiras do océano

Atlántico e á gran variedade de ambientes e características climáticas que o gradente océano –

montaña propicia, atesoura un gran número e variedade de ecosistemas moi diferentes entre si pero

todos eles de gran valor natural.

A Lei 9/2001, de Conservación da Natureza en Galicia, define os Espazos Naturais Protexidos como

aqueles espazos que conteñan elementos ou sistemas naturais de particular valor, interese ou

singularidade, tanto debidos á acción e evolución da natureza coma derivados da actividade humana,

e que fosen declarados como tales.

De igual modo, Natura 2000 é unha rede de espazos naturais protexidos a escala da Unión Europea

creada en virtude da Directiva 92/43/CEE do Consello, de 21 de maio de 1992, relativa á conservación

dos hábitats naturais e da fauna e flora silvestres (Directiva hábitat), co obxecto de salvagardar os

espazos naturais máis importantes de Europa. Esta rede ecolóxica componse na actualidade de

Zonas Especiais de Conservación (ZEC), declaradas polos Estados membros con arranxo á propia

Directiva hábitat e, ademais, das Zonas Especiais de Protección para as Aves (ZEPA), que se

designan segundo a Directiva Aves (Directiva 79/409/CEE do Consello, de 2 de abril de 1979, relativa

á conservación das aves silvestres).

III.2.1.5.2 DETERMINACIONS DAS DOT

O apartado 7 das Determinacións das Directrices de Ordenación (DOT) relativo ao Patrimonio Natural

establece no seu apartado 7.1.1 que: “Os instrumentos de Ordenación Territorial e Urbanística

incorporarán as accións e medidas necesarias para garantir a protección dos recursos naturais e

incentivar a mellora da calidade ambiental do territorio.

“Particularmente deberase garantir a compatibilidade do desenvolvemento e ordenación dos

asentamentos, das áreas empresariais e das actividades produtivas con anteditos ámbitos de interese

do patrimonio cultural e os seus Plans Especiais previstos na Lei 8/1995, do patrimonio cultural, cando

corresponda”

III.2.1.5.3 PROTECCIÓN DO PATRIMONIO NATURAL

a) OBXECTIVOS

Segundo as determinacións das DOT e coa lexislación vixente na materia, citada nos apartados

anteriores, o Plan Sectorial de Ordenación das Áreas Empresariais deberá garantir a compatibilidade

do desenvolvemento e ordenación das áreas empresariais coa protección dos ámbitos de interese do

patrimonio natural.

b) ÁMBITO E TIPOS DE BENS DO PATRIMONIO NATURAL

O patrimonio natural comprende tódolos elementos relacionados no Anexo III “Áreas estratéxicas de

conservación” das Directrices de Ordenación do Territorio e están integrados por:

Os espazos naturais protexidos.

Áreas complementarias dos espazos naturais protexidos

III.2.1.5.4 ESPAZOS NATURAIS PROTEXIDOS

a) ALCANCE DA PROTECCIÓN

Para o entorno dos espazos citados definiuse unha “zona de amortecemento”, para facilitar, se é o

caso, a integración das actuacións empresariais no entorno protexido. As dimensións das zonas de

amortecemento establécense na “avaliación da viabilidade das actuacións empresariais propostas no

presente Plan ”.

b) ANÁLISIS E AVALIACIÓN DE AFECCIÓNS AOS ESPAZOS NATURAIS PROTEXIDOS

No apartado “Avaliación da viabilidade das actuacións empresariais propostas no presente Plan ”,

reflíctense para cada área empresarial proposta os elementos de Patrimonio Natural existentes no

entorno de cada unha das zonas de actuación. En torno a ditos elementos tamén estableceuse unha

“zona de amortiguación” para facilitar, se é o caso, a integración da área empresarial no seu entorno

Documento refundido aprobado polo Consello da Xunta do 30/04/2014 Páx.30

Page 21: PLAN SECTORIAL DE ORDENACIÓN DAS ÁREAS EMPRESARIAIS …igvs.xunta.gal/Areas/PsAreasEmpresariaisGaliciaAPROBADO/Volum… · PLAN SECTORIAL DE ORDENACIÓN DE ÁREAS EMPRESARIAIS NA

PLAN SECTORIAL DE ORDENACIÓN DE ÁREAS EMPRESARIAIS NA COMUNIDADE AUTÓNOMA DE GALICIA

DOC III – Memoria informativa e descritiva

-21 -

inmediato.

A información recompilada neste estudo procede da documentación extraída do “ANEXO III:- ÁREAS

ESTRATÉXICAS DE CONSERVACIÓN” das Directrices de Ordenación do Territorio á que se engadiu

o espazo natural de interese local Loio-Ruxidoira. Segundo as DOT, as futuras declaracións de novos

espazos protexidos, como a prevista ampliación da Rede Natura, suporán a automática cualificación

deses espazos como áreas estratéxicas de conservación.

Cadro nº 2 Espazos naturais protexidos

FIGURA DE PROTECCIÓN DENOMINACIÓN ESPAZO PROTEXIDO

Parque Nacional Marítimo-terrestre das Illas Atlánticas de Galicia

Parque Natural

Baixa Limia-Serra do Xurés

Complexo dunar de Corrubedo e lagoas de Carregal e Vixán

Fragas do Eume

Illas Cíes

Monte Aloia

O Invernadeiro

Serra da Enciña da Lastra

Monumento Natural

A Carballa da Rocha

A praia das Catedrais

Costa de Dexo

Fraga de Catasós

Serra de Pena Corneira

Souto da Retorta

Souto de Rozavales

Paisaxe Protexida Penedos de Pasarela e Traba

Val do río Navea

Lugar de Importancia Comunitaria (LIC)

A Marronda

A Ramallosa

As Catedrais

Baixa Limia

Baixo Miño

Betanzos-Mandeo

Bidueiral de Montederramo

Brañas de Xestoso

Cabo Udra

Garganta do Sil

Carballido

FIGURA DE PROTECCIÓN DENOMINACIÓN ESPAZO PROTEXIDO

Carnota-Monte Pindo

Complexo húmido de Corrubedo

Complexo Ons-O Grove

Costa Ártabra

Costa da Mariña occidental

Costa da Morte

Costa da Vela

Costa de Dexo

Cruzul-Agüeira

Encoro de Abegondo-Cecebre

Enseada de San Simón

Estaca de Bares

Esteiro do Tambre

Fragas do Eume

Gándaras de Budiño

Illas Cíes

Illas Estelas

Macizo Central

Monte Aloia

Monte e lagoa de Louro

Monte Faro

Monte Maior

Lugar de Importancia Comunitaria (LIC)

Negueira

Ortigueira-Mera

Os Ancares-O Courel

Parga-Ladra-Támoga

Pena Maseira

Pena Trevinca

Pena Veidosa

Ría de Foz-Masma

Río Anllóns

Río Cabe

Río Eo

Río Landro

Río Lérez

Río Ouro

Documento refundido aprobado polo Consello da Xunta do 30/04/2014 Páx.31

Page 22: PLAN SECTORIAL DE ORDENACIÓN DAS ÁREAS EMPRESARIAIS …igvs.xunta.gal/Areas/PsAreasEmpresariaisGaliciaAPROBADO/Volum… · PLAN SECTORIAL DE ORDENACIÓN DE ÁREAS EMPRESARIAIS NA

PLAN SECTORIAL DE ORDENACIÓN DE ÁREAS EMPRESARIAIS NA COMUNIDADE AUTÓNOMA DE GALICIA

DOC III – Memoria informativa e descritiva

-22 -

FIGURA DE PROTECCIÓN DENOMINACIÓN ESPAZO PROTEXIDO

Río Tambre

Río Támega

Río Tea

Serra da Enciña da Lastra

Serra do Candán

Serra do Cando

Serra do Careón

Serra do Xistral

Sistema fluvial Ulla-Deza

Sobreirais do Arnego

Veiga de Ponteliñares

Xuvia-Castro

Zona de Especial Protección para Aves

(ZEPA)

A Limia

Ancares

Baixa Limia-Serra do Xurés

Complexo intermareal Umia-O Grove, A Lanzada,punta Carreirón e lagoa Bodeira

Complexo litoral de Corrubedo

Costa da Mariña Occidental

Costa da Morte (norte)

Costa de Ferrolterra-Valdoviño

Esteiro do Miño

Illa de Ons

Illas Cíes

Pena Trevinca

Ría de Foz

Ría de Ortigueira e Ladrido

Ribadeo

Serra da Enciña da Lastra

Zona de Especial Protección de Valores

Naturais

A Limia ZEPA

A Marronda LIC

A Ramallosa LIC

Ancares ZEPA

As Catedrais LIC

Baixa Limia LIC

Baixa Limia-Serra do Xurés ZEPA

Baixo Miño LIC

FIGURA DE PROTECCIÓN DENOMINACIÓN ESPAZO PROTEXIDO

Betanzos-Mandeo LIC

Bidueiral de Montederramo LIC

Brañas de Xestoso LIC

Cabo Udra LIC

Canón do Sil LIC

Carballido LIC

Carnota-Monte Pindo LIC

Zona de Especial Protección de Valores

Naturais

Complexo húmido de Corrubedo LIC

Complexo intermareal Umia-O

Grove ZEPA

Complexo litoral de Corrubedo ZEPA

Complexo Ons-O Grove LIC

Costa Ártabra LIC

Costa da Mariña occidental ZEPA

Costa da Mariña occidental LIC

Costa da Morte LIC

Costa da Morte (norte) ZEPA

Costa da Vela LIC

Costa de Dexo LIC

Costa de Ferrolterra-Valdoviño ZEPA

Cruzul-Agüeira LIC

Encoro de Abegondo-Cecebre LIC

Enseada de San Simón LIC

Estaca de Bares LIC

Esteiro do Miño ZEPA

Esteiro do Tambre LIC

Fragas do Eume LIC

Gándaras de Budiño LIC

Illa de Ons ZEPA

Illas Cíes LIC

Illas Cíes ZEPA

Illas Estelas LIC

Macizo Central LIC

Miño-Neira

Monte Aloia LIC

Monte e lagoa de Louro LIC

Documento refundido aprobado polo Consello da Xunta do 30/04/2014 Páx.32

Page 23: PLAN SECTORIAL DE ORDENACIÓN DAS ÁREAS EMPRESARIAIS …igvs.xunta.gal/Areas/PsAreasEmpresariaisGaliciaAPROBADO/Volum… · PLAN SECTORIAL DE ORDENACIÓN DE ÁREAS EMPRESARIAIS NA

PLAN SECTORIAL DE ORDENACIÓN DE ÁREAS EMPRESARIAIS NA COMUNIDADE AUTÓNOMA DE GALICIA

DOC III – Memoria informativa e descritiva

-23 -

FIGURA DE PROTECCIÓN DENOMINACIÓN ESPAZO PROTEXIDO

Monte Faro LIC

Monte Maior LIC

Negueira LIC

Ortigueira-Mera LIC

Os Ancares-O Courel LIC

Parga-Ladra-Támoga LIC

Pena Maseira LIC

Pena Trevinca LIC

Zona de Especial Protección de Valores

Naturais

Pena Trevinca ZEPA

Pena Veidosa LIC

Ría de Foz ZEPA

Ría de Foz-Masma LIC

Ría de Ortigueira e Ladrido ZEPA

Ribadeo ZEPA

Río Anllóns LIC

Río Cabe LIC

Río Eo LIC

Río Landro LIC

Río Lérez LIC

Río Ouro LIC

Río Tambre LIC

Río Támega LIC

Río Tea LIC

Serra da Enciña da Lastra LIC

Serra da Enciña da Lastra ZEPA

Serra do Candán LIC

Serra do Cando LIC

Serra do Careón LIC

Serra do Xistral LIC

Sistema fluvial Ulla-Deza LIC

Sobreirais do Arnego LIC

Veiga de Ponteliñares LIC

Río Anllóns LIC

Río Cabe LIC

Río Eo LIC

Río Landro LIC

FIGURA DE PROTECCIÓN DENOMINACIÓN ESPAZO PROTEXIDO

Río Lérez LIC

Río Ouro LIC

Río Tambre LIC

Río Támega LIC

Río Tea LIC

Serra da Enciña da Lastra LIC

Serra da Enciña da Lastra ZEPA

Serra do Candán LIC

Zona de Especial Protección de Valores

Naturais

Serra do Cando LIC

Serra do Careón LIC

Serra do Xistral LIC

Sistema fluvial Ulla-Deza LIC

Sobreirais do Arnego LIC

Veiga de Ponteliñares LIC

Xuvia-Castro LIC

Reserva da Biosfera

Área de Allariz

Gêres-Xurés

Os Ancares lucenses e montes de Cervantes, Naviae Becerreá

Río Eo, Oscos e Terras de Burón

Terras do Miño

Zona Húmida Protexida

Complexo das praias, lagoa e duna de Corrubedo

Complexo intermareal Umia-O Grove, A Lanzada, punta Carreirón e lagoa Bodeira

Lagoa e areal de Valdoviño

Ría de Ortigueira e Ladrido

Ría de Ribadeo

Espazo Natural de Interese Local

Illas de San Pedro

Puzo do Lago

Voutureira

Loio-Ruxidoira

Xunqueira de Alba

Espazo Privado de Interese Natural Sobreiras do Faro

Área Mariña Protexida OSPAR Parque Nacional Marítimo-Terrestre das Illas Atlánticas de Galicia

Sitio Natural de Interese Nacional

A Curotiña

Cabo Vilán

Estaca de Bares

Documento refundido aprobado polo Consello da Xunta do 30/04/2014 Páx.33

Page 24: PLAN SECTORIAL DE ORDENACIÓN DAS ÁREAS EMPRESARIAIS …igvs.xunta.gal/Areas/PsAreasEmpresariaisGaliciaAPROBADO/Volum… · PLAN SECTORIAL DE ORDENACIÓN DE ÁREAS EMPRESARIAIS NA

PLAN SECTORIAL DE ORDENACIÓN DE ÁREAS EMPRESARIAIS NA COMUNIDADE AUTÓNOMA DE GALICIA

DOC III – Memoria informativa e descritiva

-24 -

III.2.1.5.5 ÁREAS COMPLEMENTARIAS DOS ESPAZOS NATURAIS PROTEXIDOS

a) NORMATIVA DE APLICACIÓN

As Directrices de Ordenación do Territorio propoñen as Normativas, inventarios e catálogos que

servirán de base para a identificación das áreas complementarias. Estes son os seguintes:

Normas complementarias e subsidiarias de planeamento provinciais, atendendo ao exposto no

seu artigo 28 respecto da delimitación definitiva establecida a través do planeamento municipal.

Inventario de zonas húmidas de Galicia.

Áreas mariñas representativas e zonas mariñas prioritarias para WWF/Adena.

Inventario de IBA mariñas en España. SEO/BirdLife. 2009.

Puntos de interese xeolóxico. Instituto Xeolóxico e Mineiro de España.

Puntos de interese xeolóxico. Consello da Cultura Galega. 2004.

b) ALCANCE DA PROTECCIÓN

O ámbito de protección das áreas complementarias dos espazos naturais protexidos serán as que se

aproben definitivamente, ben a través de planeamento municipal ou mediante plans especiais de

protección.

As áreas empresariais terán que localizarse fora dos ámbitos de protección citados.

III.2.1.6 O PATRIMONIO CULTURAL

III.2.1.6.1 DETERMINACIÓNS DAS DOT

O apartado 4.9 das Determinacións das Directrices de Ordenación (DOT) relativo ao Patrimonio

Cultural establece no seu apartado 9.5 que: “Os instrumentos de Ordenación territorial e urbanística

deberán incorporar as accións e medidas necesarias para garantir a protección e conservación dos

ámbitos de interese do patrimonio cultural relacionados no Anexo IV, así como aqueloutros ámbitos

susceptibles de presentar valores patrimoniais de calquera das súas manifestacións”.

“Particularmente deberanse garantir a compatibilidade do desenvolvemento e ordenación dos

asentamentos, das áreas empresariais e das actividades produtivas con anteditos ámbitos de interese

do patrimonio cultural e os seus Plans Especiais previstos na Lei 8/1995, do patrimonio cultural, cando

corresponda”

III.2.1.6.2 PROTECCIÓN DO PATRIMONIO CULTURAL

a) OBXECTIVOS

Segundo as determinacións das DOT e coa Lei 8/1995, de 30 de Outubro, de patrimonio cultural de

Galicia (no sucesivo LPCG) o presente Plan Sectorial debe garantir a compatibilidade do

desenvolvemento e ordenación das áreas empresariais coa protección dos ámbitos de interese do

patrimonio cultural.

b) ÁMBITO E TIPOS DE BENS DO PATRIMONIO CULTURAL DE GALICIA

O patrimonio cultural comprende tódolos bens de interese artístico, histórico, arquitectónico,

arqueolóxico e etnográfico, a os conxuntos urbanos, lugares etnográficos, xacementos e zonas

arqueolóxicas, así como os sitios naturais, xardíns e parques que teñan valor artístico, histórico ou

antropolóxico, comprendidos no ámbito territorial da CA de Galicia.

De conformidade co establecido no Art. 24 LPCG, o Patrimonio Cultural de Galicia diferenza os

seguintes tipos de bens:

Bens declarados

Serán aqueles considerados como Bens de Interese Cultural (BIC), previa incoación do

oporturno expedente.

Bens Catalogados

Serán aqueles que se incorporen ao Catálogo do patrimonio cultural de Galicia.

Bens inventariados

Son aqueles que, sen estar incluidos nalgunha das suas categorias anteriores, merecen ser

conservados e se inclúan no Inventario xeral do patrimonio cultural de Galicia.

c) CLASIFICACIÓN DO PATRIMONIO CULTURAL

O patrimonio cultural de Galicia divídese en:

Patrimonio arquitectónico e etnográfico.

Patrimonio arqueolóxico.

Camiños de Santiago.

d) ALCANCE DA PROTECCIÓN DO PATRIMONIO CULTURAL

Ámbito de protección

O ámbito de protección dos bens catalogados comprende:

o O elemento catalogado e a correspondente parcela en que se sitúa o elemento.

o A “área de protección” do elemento.

Municipios sen planeamento urbanístico ou sen áreas de protección definida xenérica

O artigo 12 Decreto 232/2008, simplificando, establece que os contornos xenéricos

Documento refundido aprobado polo Consello da Xunta do 30/04/2014 Páx.34

Page 25: PLAN SECTORIAL DE ORDENACIÓN DAS ÁREAS EMPRESARIAIS …igvs.xunta.gal/Areas/PsAreasEmpresariaisGaliciaAPROBADO/Volum… · PLAN SECTORIAL DE ORDENACIÓN DE ÁREAS EMPRESARIAIS NA

PLAN SECTORIAL DE ORDENACIÓN DE ÁREAS EMPRESARIAIS NA COMUNIDADE AUTÓNOMA DE GALICIA

DOC III – Memoria informativa e descritiva

-25 -

establecidos neste artigo son de aplicación cando na resolución que protexa o

elemento non se inclúa un contorno de protección específico ou cando no planeamento

correspondente, informado favorablemente pola Dirección Xeral do Patrimonio Cultural,

se definan contornos de protección específicos.

Municipios con planeamento urbanístico con áreas de protección definidas. (protección

específica)

Cando o municipio dispón de planeamento urbanístico e teña definidas as áreas de protección,

son específicas para cada planeamento.

III.2.1.6.3 ANÁLISE E AVALIACIÓN DE AFECCIÓNS AO PATRIMONIO CULTURAL

Para o Plan Sectorial, realizouse unha Valoración de Afeccións ao Patrimonio Cultural das novas áreas

empresariais comprendidas no Plan Sectorial de Ordenación das Áreas Empresariais na Comunidade

Autónoma de Galicia, onde se recollen os elementos do Patrimonio Cultural (arquitectónico e

etnográfico, arqueolóxico e Camiños de Santiago), localizados no entorno inmediato das novas áreas

empresariais

Na documentación do Plan Sectorial, no apartado “avaliación da viabilidade das actuacións

empresariais propostas no presente Plan ”.

“Avaliación da viabilidade das novas áreas empresariais”, reflíctense para cada área empresarial

proposta os elementos de Patrimonio Cultural existentes no entorno de cada unha das zonas de

actuación. Ademais, para a avaliación da viabilidade das novas áreas empresariais en relación co

patrimonio cultural, realizouse a análise tanto dende a perspectiva da “exclusión completa” do

elemento de patrimonio do ámbito da área empresarial, para a súa mellor protección, como desde a

perspectiva da súa integración dentro da ordenación da mesma, como elementos significativos,

configuración de borde, etc. se dita inclusión é compatible cos usos previstos e co grao de protección

do elemento.

III.2.2 O TERRITORIO

O modelo territorial establecido nas DOT, ao que deberá axustarse o desenvolvemento do solo

empresarial previsto no Plan Sectorial, baséase: “nunha estrutura básica que se define a partir dun

sistema xerarquizado de asentamentos de poboación, artellado polas redes de infraestruturas e

equipamentos, que se implanta sobre un medio rural que conta cunha biodiversidade e patrimonio

cultural que hai que protexer e xestionar”.

III.2.2.1 O SISTEMA DE ASENTAMENTOS DE GALICIA

O sistema de asentamentos de poboación de Galicia ao que deberá asociarse as novas actuacións

empresariais previstas no Plan Sectorial artéllase, segundo as determinacións das DOT, do seguinte

xeito:

a) O SISTEMA DE GRANDES CIDADES DE GALICIA

Está constituído por:

Rexións urbanas: Vigo-Pontevedra e A Coruña Ferrol.

Áreas urbanas: A Coruña, Vigo, Santiago de Compostela, Ourense, Lugo, Pontevedra e Ferrol.

b) O SISTEMA URBANO INTERMEDIO (SUI)

Está constituído por:

As cabeceiras do SUI (19 vilas e pequenas cidades que exercen a función de cabeceiras de

carácter supracomarcal):

o Carballo, Cee-Corcubión, As Pontes de García Rodriguez, Noia e Ribeira na provincia de

A Coruña.

o Ribadeo, Viveiro, Vilalba, Sarria, Monforte de Lemos e Chantada, na provincia de Lugo.

o O Barco de Valdeorras, O Carballiño, Xinzo de Limia e Verín na provincia de Ourense.

o Vilagarcía de Arousa, Tui, A Estrada e Lalín na provincia de Pontevedra

As subcabeceiras do SUI (11 vilas con influencia supramunicipal para a prestación de servizos

de forma complementaria ás cabeceiras):

o Muros, Porto do Son, Boiro e Rianxo na provincia de A Coruña.

o Burela e Foz na provincia de Lugo.

o A Rúa, na provincia de Ourense.

o Cambados, O Grove, A Guarda e Silleda, na provincia de Pontevedra.

c) OS NODOS PARA O EQUILIBRIO DE TERRITORIO (NET)

Están constituídos por 26 vilas con influencia supramunicipal que actúan como centros para a

prestación de servizos e de dinamización dos espazos rurais:

Ortigueira, Padrón, Negreira, Vimianzo, Santa Comba, Ordes Melide, Curtis e Arzúa na

provincia de A Coruña.

Mondoñedo, Meira, A Fonsagrada, Becerreá, Quiroga, Guitiriz e Monterroso na provincia de

Lugo.

A Pobra de Trives, Viana do Bolo, Castro Caldelas, Maceda, Allariz, Celanova, Bande e

Ribadavia na provincia de Ourense.

A Cañiza e Caldas de Rei na provincia de Pontevedra

d) OS NÚCLEOS PRINCIPAIS DOS RESTANTES CONCELLOS E DAS PARROQUIAS RURAIS.

Documento refundido aprobado polo Consello da Xunta do 30/04/2014 Páx.35

Page 26: PLAN SECTORIAL DE ORDENACIÓN DAS ÁREAS EMPRESARIAIS …igvs.xunta.gal/Areas/PsAreasEmpresariaisGaliciaAPROBADO/Volum… · PLAN SECTORIAL DE ORDENACIÓN DE ÁREAS EMPRESARIAIS NA

PLAN SECTORIAL DE ORDENACIÓN DE ÁREAS EMPRESARIAIS NA COMUNIDADE AUTÓNOMA DE GALICIA

DOC III – Memoria informativa e descritiva

-26 -

No plano seguinte (obtido das DOT), gráfase o sistema de asentamentos de poboación establecido nas DOT.

Documento refundido aprobado polo Consello da Xunta do 30/04/2014 Páx.36

Page 27: PLAN SECTORIAL DE ORDENACIÓN DAS ÁREAS EMPRESARIAIS …igvs.xunta.gal/Areas/PsAreasEmpresariaisGaliciaAPROBADO/Volum… · PLAN SECTORIAL DE ORDENACIÓN DE ÁREAS EMPRESARIAIS NA

PLAN SECTORIAL DE ORDENACIÓN DE ÁREAS EMPRESARIAIS NA COMUNIDADE AUTÓNOMA DE GALICIA

DOC III – Memoria informativa e descritiva

-27 -

III.2.2.2 AS INFRAESTRUTURAS E OS NODOS DE TRANSPORTE

A accesibilidade é un condicionante decisivo para a localización de novas áreas empresariais por iso é

imprescindible ter en conta, tanto as infraestruturas existentes como as propostas dende os distintos

organismos públicos competentes na materia.

As DOT, dentro das determinacións para o desenvolvemento das áreas empresariais, establece os

criterios para a localización das novas áreas empresariais, en relación coas infraestruturas e nodos de

transporte. Nos apartados seguintes analízanse as infraestruturas de transporte existentes e as

posibles reservas e liñas de actuación propostas nas DOT para as mesmas.

III.2.2.2.1 INFRAESTRUTURAS VIARIAS

III.2.2.2.1.1 SITUACIÓN ACTUAL E RELACIÓN CO DESENVOLVEMENTO DO SOLO EMPRESARIAL

As estradas constitúen un dos compoñentes esenciais para o artellamento interno de Galicia. No

futuro a estrada seguirá a ser o modo dominante na mobilidade dun territorio no que a dispersión do

hábitat e a baixa densidade demográfica fan pouco viable o desenvolvemento de servizos de

ferrocarril competitivos en amplas zonas da Comunidade.

A estrutura empresarial de Galicia está constituída fundamentalmente por pequenas e medianas

empresas. O abastecemento de materias primas destas empresas e a distribución dos produtos finais

son transportados basicamente por estrada, polo que a rede viaria constitúe tamén un dos elementos

clave no desenvolvemento do tecido empresarial. En contraposición a industria pesada e os

complexos industriais existentes dependen, fundamentalmente polo volume de mercadorías movidas,

do transporte marítimo e ferroviario.

Segundo as DOT, Galicia dispón actualmente dunha rede de estradas que se estende ao longo de

17.537 quilómetros e cuxa xestión se reparten o Estado (12,8%), a Xunta de Galicia (30,9%) e as

Deputacións provinciais (56,3%). Trátase, polo tanto, dunha rede moi extensa, á que habería que

sumar 62.000 quilómetros que xestionan os municipios.

Nesta rede o 5,7 % corresponde a vías de altas prestacións. En Galicia as autovías, autoestradas e

vías de altas prestacións alcanzan na actualidade os 1.000 km, sendo as principais vías de altas

prestacións que vertebran Galicia as seguintes:

A Autovía do Noroeste A-6 (Madrid-A Coruña) e a autovía das Rías Baixas A-52 (Benavente-

Vigo), que constitúen os eixos principais de comunicación coa Meseta.

A Autoestrada do Atlántico AP-9 (A Coruña-Ferrol-Pontevedra-Frontera Portuguesa), que une

cinco das sete cidades principais de Galicia.

Atópanse asemade en servizo as seguintes vías de altas prestacións: Autovía A-8 entre Barreiros e

Ribadeo, Autovía Ferrol-Vilalba; acceso ao porto de Ferrol, conexión da AP-9 con Ares e Mugardos,

Autoestrada A Coruña-Carballo, Autovía de Santiago ao aeroporto de Lavacolla, Autovía Santiago-

Brión e a súa conexión mediante corredor coa N-550 nas Galanas, Autovía de Santiago ata A

Ramallosa, Autovía de Padrón a Ribeira, Variante de Vilagarcía, Corredor Cambados-Vilagarcía,

Autovía de Curro (na AP-9) a Sanxenxo e corredor Sanxenxo-O Grove, Vía de alta capacidade Poio-

Campañó en Pontevedra, Treito II do corredor da variante de Marín, Corredor do Morrazo, Autoestrada

Puxeiros-Val Miñor, Autovía Vigo a Tui, Autoestrada Santiago-alto de Santo Domingo e autovía de alto

de Santo Domingo ata a A-52 en Ourense, e ramal mediante autovía ao Carballiño, Corredor alto do

Faro-Chantada e Escairón-Monforte e Corredor Nadela-Sarria.

O resto do viario, que está composto pola rede estruturante e a rede complementaria, ten como

singularidade que boa parte das estradas que as conforman son travesías. Actualmente, dos 5.280 km

de vías de titularidade autonómica, máis do 30 % atravesan núcleos urbanos cos consecuentes

problemas de retencións de tráfico e de seguridade viaria. Outro dos puntos problemáticos desta rede

sitúase nos accesos ás principais cidades, onde aparecen importantes niveis de conxestión.

A problemática citada, tívose en conta no estudo de localización territorial das novas áreas

empresariais, e abordada actualmente a través do novo Plan de Mobilidade e Ordenación Viaria

Estratéxica-Plan MOVE, xa que a partir deste documento planifícanse novas infraestruturas

contempladas dende unha visión global de ordenación do territorio e se incorporan os sistemas de

transporte colectivo como un elemento básico de ordenación e desenvolvemento urbano e económico.

III.2.2.2.1.2 INFRAESTRUTURAS VIARIAS DE CONEXIÓN EXTERIOR

A estratexia de futuro de Galicia, respecto a infraestruturas viarias, pasa polo fortalecemento das

grandes infraestruturas de conexión exterior. Para iso as DOT apostan por unha conexión exterior

constituída por grandes infraestruturas que, a súa vez, se configuran como un dos elementos clave do

modelo territorial de futuro que se propón. As grandes conexións exteriores propostas nas DOT, que

complementan as xa existentes, son as seguintes:

Con Madrid e Castela a través da A-6 desde a Rexión urbana Ártabra e da A-52 desde a Rexión

urbana das Rías Baixas. Ás vías citadas, xa existentes, unirase no futuro un novo acceso central coa

conexión “Ourense-Ponferrada”.

Con Porto a través da AP-9 e a ponte internacional da autovía Vigo-Tui. A esta comunicación

contribuirá tamén a nova vía de altas prestacións Tui-A Guarda e a súa conexión a través da ponte

de Goián coa autovía costeira en Portugal que enlazará Camiña, Viana do Castelo e Porto.

Por outra banda, tamén se facilitará o acceso a través da nova vía de altas prestacións

Ourense-Celanova.

Coa Área central asturiana e o norte de España a través da autovía do Cantábrico A-8.

Son accións fundamentais a conectividade desta vía co litoral norte de Galicia, a través do eixo

de altas prestacións Ferrol-Viveiro-Ribadeo e a súa conexión con Santiago desde a A-6 en

Guitiriz.

A estratexia de localización territorial das áreas empresariais de carácter estratéxico e de rango

Documento refundido aprobado polo Consello da Xunta do 30/04/2014 Páx.37

Page 28: PLAN SECTORIAL DE ORDENACIÓN DAS ÁREAS EMPRESARIAIS …igvs.xunta.gal/Areas/PsAreasEmpresariaisGaliciaAPROBADO/Volum… · PLAN SECTORIAL DE ORDENACIÓN DE ÁREAS EMPRESARIAIS NA

PLAN SECTORIAL DE ORDENACIÓN DE ÁREAS EMPRESARIAIS NA COMUNIDADE AUTÓNOMA DE GALICIA

DOC III – Memoria informativa e descritiva

-28 -

supracomarcal, en relación coa rede viaria, pasa por conseguir unha adecuada accesibilidade ás

novas áreas empresariais desde as vías de altas prestacións.

No plano seguinte gráfanse as principais conexións existentes e previstas por estrada, entre os

principais núcleos urbanos de Galicia e o exterior.

III.2.2.2.1.3 AS ESTRADAS DE ARTELLAMENTO INTERNO

As DOT identifican unha rede estruturante que optimice as comunicacións entre os principais centros

do sistema urbano de Galicia, facilitando as relacións entre eles e mellorando a súa accesibilidade

xeral.

As accións de mellora previstas nos próximos anos pasan por potenciar o papel dalgunhas destas vías

de conexión interior. Considéranse como conexións internas fundamentais do modelo territorial as

seguintes vías de altas prestacións:

a) A AUTOESTRADA DO ATLÁNTICO (AP-9)

É a infraestrutura fundamental para artellar os espazos urbanos do litoral occidental dende Tui ata

Ferrol. As DOT propoñen a ampliación da súa capacidade nos accesos ás cidades de Vigo, A Coruña

e ao seu paso polos ámbitos urbanos de Santiago e Pontevedra

b) OS VIARIOS DE CONEXIÓN DAS RÍAS DE GALICIA CO EIXO ATLÁNTICO.

Comprende as vías de conexión existentes e previstas co eixo atlántico e os contornos máis próximos

seguintes:

Conexión AP-9 con Ares e Mugardos.

A autoestrada AG-55 A Coruña-Carballo e a súa continuación mediante a autovía Carballo-

Berdoias, e a vía de altas prestacións Berdoias-Cee, rematando coa variante de Cee e Corcubión e

o acceso ao porto de Brens en Cee.

A conexión Santiago-Brión-Noia e variante de Noia.

A autovía do Barbanza Ribeira-Padrón.

A conexión de Pontevedra con Cerdedo, Lalín e Lugo.

A conexión de Santiago, dende Lavacolla a Guitiriz, na A-6.

A autovía do Salnés dende O Grove ata o enlace de Curro.

A variante de Vilagarcía (VG-4.7), Vilagarcía de Arousa-Baión-Caldas de Reis e Vilagarcía-

Cambados (VG-4.3).

A autovía Curro-Baión.

Variante de Marín.

A autovía do Morrazo.

A autoestrada AG-57 Vigo-Baiona e os seus novos enlaces no Val Miñor.

A vía de altas prestacións do Baixo Miño dende A Guarda a Tui.

c) AS ESTRADAS DE ARTELLAMENTO NAS REXIÓNS URBANAS

Na rexión urbana das Rías Baixas

o As novas autovías A-59 entre Vigo e Pontevedra e Vigo-O Porriño.

o Os novos enlaces na AG-57.

o A Rolda de Vigo.

o As Roldas leste e norte de Pontevedra.

Na rexión urbana Ártabra

o Os accesos aos portos exteriores da Coruña e Ferrol

o Vía Ártabra dende Lorbé ata a A-6

o 3ª Rolda de circunvalación da Coruña.

Documento refundido aprobado polo Consello da Xunta do 30/04/2014 Páx.38

Page 29: PLAN SECTORIAL DE ORDENACIÓN DAS ÁREAS EMPRESARIAIS …igvs.xunta.gal/Areas/PsAreasEmpresariaisGaliciaAPROBADO/Volum… · PLAN SECTORIAL DE ORDENACIÓN DE ÁREAS EMPRESARIAIS NA

PLAN SECTORIAL DE ORDENACIÓN DE ÁREAS EMPRESARIAIS NA COMUNIDADE AUTÓNOMA DE GALICIA

DOC III – Memoria informativa e descritiva

-29 -

o O terceiro carril na AG-55

o Duplicación da calzada AC-551 entre Sabón e a AG-55 e o Graxal-Santa Cruz.

o A ampliación nos accesos á Coruña da AP-9

o A nova circunvalación que na área metropolitana da Coruña se desenvolverá mediante a

Vía Ártabra.

d) AS CONEXIÓNS DO NORTE DA COMUNIDADE E DO LITORAL CANTÁBRICO DE GALICIA

A vía de altas prestacións Ferrol-San Cibrao-Barreiros.

As conexións por autovía Ferrol-Vilalba.

A autovía A-8 dende Baamonde na A-6 ata Ribadeo.

As conexións de Santiago coa A-6 no contorno de Guitiriz.

As conexións transversais.

Conexión Lugo-Santiago.

Conexión Ourense-Monforte-O Barco.

Conexión Santigo-Costa da Morte

As conexións Santiago-Lalín-Ourense e Lalín-Monforte.

e) AS CONEXIÓNS INTERIORES NORTE-SUR

Lugo-Ourense, incluíndo a variante leste de Lugo.

Ourense e a súa prolongación ata Celanova.

Conexión Lugo-Sarria-Monforte.

Como se expuxo anteriormente a estratexia de localización territorial das novas áreas empresariais de

carácter estratéxico e de rango supracomarcal, en relación coa rede viaria, pasa por conseguir unha

axeitada accesibilidade ás novas áreas empresariais dende as vías de altas prestacións, existentes e

previstas relacionadas anteriormente.

As vías de artellamento interno citadas, que conectan os distintos núcleos urbanos, grafítanse no

plano seguinte.

III.2.2.2.2 AS INFRAESTRUTURAS FERROVIARIAS

Actualmente as comunicacións, por ferrocarril, de Galicia co resto de España realízanse a través de

tres puntos: Lubián (liña Zamora-Ourense) e Covas (liña León-Monforte de Lemos) na rede ADIF de

largo ibérico, e Ribadeo na conexión do cantábrico da rede FEVE. Existe tamén unha conexión

internacional coa rede portuguesa a través da ponte internacional do río Miño en Tui.

Esta rede convencional presenta en xeral, características técnicas insuficientes para ofertar servizos

de transporte competitivos, o que se ten traducido nunha perda progresiva do protagonismo na

repartición modal dos desprazamentos tanto de viaxeiros como de mercadorías.

Na situación citada adquire un importante protagonismo a rede ferroviaria de alta velocidade, por

tratarse dunha infraestrutura de enorme trascendencia para o desenvolvemento territorial de Galicia.

así e todo a efectos do presente Plan Sectorial de Áreas Empresariais, interesa coñecer a

infraestrutura ferroviaria actual e as previsións futuras, en relación co transporte de mercadorías por

ferrocarril, por incidir directamente no desenvolvemento do solo empresarial.

As DOT establecen como obxectivos, en relación co transporte de mercadorías por ferrocarril, os

seguintes:

“Potenciación e mellora das relacións ferroviarias convencionais e de mercadorías coa Meseta

dende as Rexións Urbanas da Coruña-Ferrol e Vigo-Pontevedra”.

Documento refundido aprobado polo Consello da Xunta do 30/04/2014 Páx.39

Page 30: PLAN SECTORIAL DE ORDENACIÓN DAS ÁREAS EMPRESARIAIS …igvs.xunta.gal/Areas/PsAreasEmpresariaisGaliciaAPROBADO/Volum… · PLAN SECTORIAL DE ORDENACIÓN DE ÁREAS EMPRESARIAIS NA

PLAN SECTORIAL DE ORDENACIÓN DE ÁREAS EMPRESARIAIS NA COMUNIDADE AUTÓNOMA DE GALICIA

DOC III – Memoria informativa e descritiva

-30 -

“Potenciación do uso do ferrocarril no transporte de mercadorías, o que implica desenvolver o

acceso ferroviario aos novos portos exteriores de A Coruña e Ferrol e a compatibilidade do tráfico

mixto de mercadorías e viaxeiros.

A construción dunha nova infraestrutura no corredor Lubián-Ourense para os servizos de alta

velocidade de pasaxeiros permitirá manter os dous corredores de comunicación coa Meseta (o de

Sanabria e o do Bierzo) abertos á circulación dos trens de mercadorías. Neste intre, a consideración

da liña de Monforte-León como de altas prestacións en tráfico mixto, permitirá alcanzar o dobre

obxectivo de establecer unha relación competitiva de viaxeiros co norte de España e Cataluña e,

simultaneamente, facilitar a mobilidade das mercadorías con orixe/destino en Galicia cara ao norte de

España e a Europa.

Por outra banda no estudo de mercado de solo empresarial, constatase que os tráficos ferroviarios en

Galicia e en concreto os de mercadorías resultan moi reducidos en comparación cos desenvolvidos

por outros sistemas de transporte, desaproveitándose un transporte demandado, con grande

capacidade e altamente ecolóxico.

O Plan Estratéxico para o Impulso do Transporte Ferroviario de Mercadorías en España PEI-TFME do

Ministerio de Fomento, indica que o tráfico por ferrocarril, en relación co tráfico por estrada, é en

países como Alemania, Francia e Italia catro veces maior (16,5 %) que o que se transporta en España

(4,1 %).

En 1993 transportábase en España por ferrocarril o 7,8 %, en 1997 o 10,3 % e no ano 2008 o 4,1 %. O

obxectivo é aumentar a cota do 4 % ao 8-10 % para o ano 2020. Para iso o PEI-TFME propón:

Alongar estacións de cruzamento (Apartadoiros) hasta 750 metros (35 vagóns de 20 m),

actualmente son de 360 m (18 vagóns de 20 metros).

Dedicación exclusiva ou prioritaria da rede convencional ao tráfico de mercadorías.

Variantes no entorno das grandes cidades que non interfiran nas redes de cercanías.

Dotar o mellorar os accesos aos portos e aos grandes centros loxísticos, ou polígonos

O Plan elude pronunciarse sobre o cambio de ancho de vía e promove o desenvolvemento de

tecnoloxía de cambio de ancho para vagóns/trens de mercadorías

Dentro da Mellora da Infraestrutura ferroviaria o PEI-TFME establece, en relación coas terminais

intermodais, os seguintes obxectivos:

Concibir as novas terminais intermodais como auténticos centros loxísticos con capacidade de

xerar valor engadido ao transporte.

Priorizar a construción e/ou remodelación das grandes terminais intermodais situadas nos

nodos loxísticos e nas conexións coa rede Transeuropea de Transporte.

Configuración das novas terminais, mediante accesibilidade viaria e ferroviaria eficiente para

reducir manobras e extracustos operativos.

Desenvolvemento de centros loxísticos especializados na atención a tráficos ferroviarios de alto

valor engadido susceptibles de seren realizados sobre liñas de alta velocidade.

Dotar axeitadamente ás terminais para o tratamento de mercadorías específicas (perigosas,

perecedoiras, etc).

No plano seguinte reflíctese a rede básica e as terminais priorizadas por Comunidade Autónoma. En

Galicia prevense tres terminais priorizadas ou plataformas loxísticas: PLISAN (plataforma loxística de

Salvaterra-As Neves), Monforte de Lemos e A Coruña.

Documento refundido aprobado polo Consello da Xunta do 30/04/2014 Páx.40

Page 31: PLAN SECTORIAL DE ORDENACIÓN DAS ÁREAS EMPRESARIAIS …igvs.xunta.gal/Areas/PsAreasEmpresariaisGaliciaAPROBADO/Volum… · PLAN SECTORIAL DE ORDENACIÓN DE ÁREAS EMPRESARIAIS NA

PLAN SECTORIAL DE ORDENACIÓN DE ÁREAS EMPRESARIAIS NA COMUNIDADE AUTÓNOMA DE GALICIA

DOC III – Memoria informativa e descritiva

-31 -

III.2.2.2.3 NODOS DE TRANSPORTE

III.2.2.2.3.1 PORTOS

Un dos principais activos cos que conta Galicia en materia de infraestruturas é o sistema portuario,

que á súa vez constitúe unha peza fundamental na ordenación do territorio. Nesta liña, as DOT

propoñen, como obxectivo, un meirande fortalecemento dos principais portos comerciais de Galicia,

que permita reforzar as vantaxes competitivas dunhas instalacións con magníficas condicións naturais,

e lograr unha posición sólida ante a crecente competencia entre portos, que tende a concentrar a

maioría dos fluxos de transporte nun número moi reducido de localizacións.

Entre as liñas de actuación que establecen as DOT relativas a portos destacan, pola súa contribución

ao desenvolvemento do solo empresarial, as seguintes:

Desenvolvemento dos novos portos exteriores da Coruña e Ferrol e dos seus accesos viarios e

ferroviarios.

Mellora dos accesos aos portos, sobre todo os ferroviarios e desenvolvemento dos espazos

loxísticos asociados aos portos.

Por outra banda a integración dos espazos portuarios coas súas contornas urbanas e territoriais

implica o desenvolvendo de actuacións de eliminación de barreiras e de integración porto-cidade.

Estas actuacións de reordenación das grandes infraestruturas portuarias crean oportunidade para

reorientar as instalacións cunha localización máis urbana cara a novas vocacións orientadas á acollida

de embarcacións de pasaxeiros e usos turísticos, fortalecendo o seu perfil como espazos estratéxicos

de lecer e atractivo urbano.

O proceso de reordenación citado require nalgúns portos, sobre todo os de interese xeral do estado, a

necesidade de novo solo empresarial próximo ao porto para a resituación de actividades industriais, de

almacenaxe e de loxística asociadas ao porto, incompatibles coas actividades de lecer e atractivo

urbano citadas.

No plano seguinte grafítase a localización dos portos Autonómicos e de interese Xeral do Estado

existentes en Galicia. A efectos do presente Plan Sectorial de Áreas Empresariais analizáronse os

portos de interese xeral do estado de A Coruña, Ferrol e S. Cibrao, este último dependente da

autoridade portuaria de Ferrol, así como os portos de Vigo, Marín e Vilagarcía e os portos exteriores

de Punta Langosteira en A Coruña e Caneliñas en Ferrol (en execución).

Tamén se analizaron os principais portos autonómicos de carácter comercial que se limitan a:

Ribadeo, Burela, Celeiro, Cariño, Sada, Cee, Ribeira e A Pobra.

No estudo de solo empresarial, realizado por áreas funcionais, recóllese a problemática e directrices

relativas aos portos de interese xeral do estado e dos portos autonómicos comerciais, comprendidos

nas correspondentes áreas funcionais.

Documento refundido aprobado polo Consello da Xunta do 30/04/2014 Páx.41

Page 32: PLAN SECTORIAL DE ORDENACIÓN DAS ÁREAS EMPRESARIAIS …igvs.xunta.gal/Areas/PsAreasEmpresariaisGaliciaAPROBADO/Volum… · PLAN SECTORIAL DE ORDENACIÓN DE ÁREAS EMPRESARIAIS NA

PLAN SECTORIAL DE ORDENACIÓN DE ÁREAS EMPRESARIAIS NA COMUNIDADE AUTÓNOMA DE GALICIA

DOC III – Memoria informativa e descritiva

-32 -

III.2.2.2.3.2 AEROPORTOS

As relacións aeroportuarias configúranse como un dos elementos máis importantes para a proxección

internacional da Comunidade Galega e o aproveitamento das oportunidades de desenvolvemento

rexional en tres aspectos clave: relacións persoais e de negocios, atracción turística e movemento de

mercadorías.

Respecto aos aeroportos, as DOT propoñen unha estratexia orientada a potenciar un sistema

aeroportuario integrado en Galicia:

O aeroporto de Santiago (Lavacolla) considérase unha peza clave na proxección internacional

ou como porta de entrada en Galicia podendo especializar a oferta cara aos vos transoceánicos,

sobre todo cando se pretende reforzar o papel da Cidade da Cultura como ponte de enlace entre

Europa e América.

Os aeroportos de Vigo (Peinador) e A Coruña (Alvedro) desenvolven unha función

indispensable para asegurar boas conexións nas dúas rexións urbanas nas que prevalecen as

viaxes de negocios, pero que cada vez atraen máis tráfico turístico e de mercadorías.

III.2.2.2.4 SISTEMAS DE TRANSPORTE

A clave para lograr transportes eficientes que aumenten a competitividade das actividades económicas

de Galicia e permitan aumentos da mobilidade en condicións de sustentabilidade fundamentase na

concepción integrada dos diferentes modos e o desenvolvemento de infraestruturas que facilitan a

intermodalidade. Neste sentido as propostas das DOT son as seguintes:

Desenvolvemento de plataformas loxísticas e centros de transporte que permitan xestionar

eficientemente os procesos de distribución e faciliten o intercambio modal. Considéranse prioritarias

as plataformas loxísticas asociadas aos portos de interese xeral de Galicia e as localizadas no

contorno das cidades principais, localizadas en áreas de máxima accesibilidade por estrada e con

conexión ferroviaria, así como o desenvolvemento das terminais de carga dos aeroportos galegos.

Concepción integrada dos sistemas de transporte nas Rexións e Áreas urbanas. Neste sentido

as propostas do Plan de transporte constitúen un avance fundamental para dotar espazos con

crecentes demandas de mobilidade e riscos de conxestión de sistemas de transporte accesibles e

sostibles.

En relación co desenvolvemento das áreas empresariais, as DOT establecen como criterios para a

localización das novas áreas empresariais as posibilidades de conexión coa rede de estradas de altas

prestacións, a rede ferroviaria e os servizos de transporte colectivo, tanto preexistentes como de nova

implantación. A estes efectos no plano seguinte grafítanse as propostas das DOT do sistema de

transporte colectivo, tanto no relativo ás áreas de transporte metropolitano como aos tramos de trens

de cercanías de RENFE e FEVE

III.2.2.3 INFRAESTRUTURAS DE SERVIZOS URBANOS

III.2.2.3.1 INFRAESTRUTURAS HIDRAÚLICAS

As infraestruturas hidráulicas son elementos básicos para o desenvolvemento territorial. Só garantindo

o abastecemento de auga é posible o crecemento demográfico e económico, tal e como indica a

Directiva marco da auga. É imprescindible un uso racional da auga, e a eficacia no saneamento e

depuración das augas residuais urbanas para a sostibilidade do medio e a produtividade dun territorio

tan intimamente relacionado coa auga como é o galego.

a) ABASTECEMENTO DE AUGA

En canto ás infraestruturas de abastecemento, o principal obxectivo é garantir o subministro de auga

en cantidade e calidade para o desenvolvemento de novas zonas urbanas ou industriais e a

conservación e desenvolvemento das xa consolidadas, tendo presente que para planificar as

infraestruturas de captación, regulación, transporte, tratamento e distribución de auga hai que garantir

o subministro incluso en períodos de seca. Actualmente a maioría dos sistemas de abastecemento

atópanse obsoletos, con escasa capacidade e moi pouca marxe de desenvolvemento por falta de

almacenaxe. Por tanto, a dispoñibilidade do recurso no presente e futuro debe ser un requisito

imprescindible para esixir nos desenvolvementos urbanos e industriais previstos na ordenación do

territorio e na planificación urbanística.

Documento refundido aprobado polo Consello da Xunta do 30/04/2014 Páx.42

Page 33: PLAN SECTORIAL DE ORDENACIÓN DAS ÁREAS EMPRESARIAIS …igvs.xunta.gal/Areas/PsAreasEmpresariaisGaliciaAPROBADO/Volum… · PLAN SECTORIAL DE ORDENACIÓN DE ÁREAS EMPRESARIAIS NA

PLAN SECTORIAL DE ORDENACIÓN DE ÁREAS EMPRESARIAIS NA COMUNIDADE AUTÓNOMA DE GALICIA

DOC III – Memoria informativa e descritiva

-33 -

b) SANEAMENTO E DEPURACIÓN

A Directiva marco da auga tamén establece como obxectivo ineludible acadar un bo estado ecolóxico

das masas de auga para o ano 2015. Na actualidade xa están construídas ou en execución a

meirande parte das estacións depuradoras para poboacións maiores de 2000 habitantes en Galicia.

Pero as redes de saneamento adoecen dun criterio definido e unha falta de mantemento que as fai

ineficaces. Para diminuír significativamente a contaminación que chega ao medio receptor é necesario

optimizar estas redes e realizar unha correcta explotación das instalacións de depuración.

III.2.2.3.2 ENERXÍA ELÉCTRICA

Nos planos seguintes reflíctese a rede eléctrica de transporte e a rede eléctrica de distribución.

III.2.2.3.3 GAS

O acceso ao gas natural en Galicia está limitado aos centros de consumo de maior tamaño, que

xustifican os investimentos necesarios.

O gas natural é o principal recurso de diversificación e redución da contaminación derivada das

necesidades enerxéticas. En Galicia deuse unha rápida expansión do consumo de gas grazas á rede

de gasodutos existente. O desenvolvemento dunha nova planta de regasificación está vencellado á

entrada en operación de novas centrais de xeración con tecnoloxía de ciclo combinado, máis

eficientes e de menor impacto ambiental.

Segundo as DOT:

A dispoñibilidade das redes de distribución nas áreas urbanas do corredor atlántico, ademais de

en Lugo e Ourense, debe estenderse a outros ámbitos dinámicos e de alta densidade demográfica,

como os asentamentos litorais das Rías Baixas, o eixo A Coruña-Carballo e os diferentes sistemas

urbanos intermedios.

É necesario aumentar as interconexións do sistema gasístico galego co resto das redes de

España e Portugal. Adicionalmente ás conexións do Atlántico cara a Porto e do Cantábrico cara a

Asturias sería desexable desenvolver enlaces coa Meseta (O Bierzo e Zamora) e co interior

portugués.

Documento refundido aprobado polo Consello da Xunta do 30/04/2014 Páx.43

Page 34: PLAN SECTORIAL DE ORDENACIÓN DAS ÁREAS EMPRESARIAIS …igvs.xunta.gal/Areas/PsAreasEmpresariaisGaliciaAPROBADO/Volum… · PLAN SECTORIAL DE ORDENACIÓN DE ÁREAS EMPRESARIAIS NA

PLAN SECTORIAL DE ORDENACIÓN DE ÁREAS EMPRESARIAIS NA COMUNIDADE AUTÓNOMA DE GALICIA

DOC III – Memoria informativa e descritiva

-34 -

III.2.2.3.4 INFRAESTRUTURAS E SERVIZOS DE TELECOMUNICACIÓN

O acceso ás redes e aos servizos de telecomunicación son factores fundamentais no fortalecemento

da base produtiva e por tanto no desenvolvemento do solo empresarial. A extensión dos servizos

avanzados de telecomunicación é importante para o impulso das novas áreas empresariais.

Segundo as DOT:

Actualmente o acceso aos servizos de tecnoloxía ADSL está garantido en case tódolos

municipios de máis de 20.000 habitantes.

É fundamental mellorar a cobertura do servizo de telefonía móbil en zonas estratéxicas

(infraestruturas de comunicación, zonas fronteirizas con Portugal, zonas de interese turístico, en

xeral nos núcleos de poboación).

É importante aumentar as interconexións das redes de fibra óptica e dos sistemas de

transmisión de datos de alta capacidade entre Galicia, Portugal e o resto de España.

As novas áreas empresariais de rango supracomarcal e comarcal deben asociarse ao sistema de

asentamentos de poboación establecido nas DOT, co obxectivo de potenciar o modelo territorial, e en

relación coas infraestruturas de telecomunicacións para ditos núcleos as DOT prevén:

Nas Rexións urbanas e nas Áreas urbanas que lideran o sistema urbano de Galicia a

dispoñibilidade dunha infraestrutura de telecomunicacións debe alcanzar o máximo nivel constituíndo

un elemento que en si mesmo xere vantaxe competitiva pola súa calidade e cobertura. É o caso dos

espazos de innovación e, en xeral, da totalidade do corredor atlántico e das dúas capitais interiores.

Territorialmente é tamén fundamental potenciar a completa cobertura do Sistema urbano

intermedio e dos Nodos para o equilibrio do territorio, pois aquí o acceso a redes e servizos de

telecomunicación constitúe un aspecto estratéxico no fortalecemento das función urbanas e da base

produtiva dunhas zonas que, pola súa localización e tamaño, poden lograr deste xeito acceder a

servizos que non estarán fisicamente dispoñibles neles.

III.2.2.3.5 ESTRATEXIAS ENERXÉTICAS

Neste apartado, extráense dentro das estratexias enerxéticas previstas nas DOT, aquelas que poidan

ter influencia no desenvolvemento sostible do solo empresarial.

En Galicia existe un importante desaxuste entre a enerxía producida e a demandada polo consumo

final. A produción galega céntrase na electricidade, gran parte dela consumida fóra da Comunidade,

namentres que os derivados do petróleo son a fonte enerxética que satisfai a meirande parte da

demanda de Galicia. Malia que aínda incipiente, o desenvolvemento das fontes de enerxía renovables,

especialmente eólica, minihidráulica e a biomasa, é moi superior en Galicia á media nacional.

A estrutura territorial da Comunidade impón grandes condicionantes ao aumento da eficacia

enerxética. O acceso ao gas natural está limitado aos centros de consumo de maior tamaño, que

xustifican os investimentos necesarios.

Nestas condicións a estratexia enerxética de Galicia céntrase en catro obxectivos fundamentais:

Aumentar a eficiencia enerxética e diversificar as fontes de abastecemento.

Desenvolver modelos de abastecemento enerxético adaptados ás características territoriais da

Comunidade.

Reducir o impacto ambiental e paisaxístico das redes de transporte enerxético procedendo ao

seu soterramento e acondicionamento dando prioridade ás que discorren por espazos urbanos e por

espazos naturais protexidos.

III.2.2.3.6 SOLO EMPRESARIAL E PARA ACTIVIDADES ECONÓMICAS

O proceso de industrialización e desenvolvemento empresarial de Galicia deu lugar, por unha banda, á

concentración nos ámbitos máis dinámicos do territorio dos principais espazos de actividade

económica e, por outra, á aparición de espazos produtivos desordenados e de escasa calidade, que

supón un obstáculo para o propio desenvolvemento industrial.

As DOT propoñen os seguintes obxectivos básicos en relación cos espazos para actividades

económicas:

Establecer criterios de localización e de características dos espazos produtivos que permitan

maximizar a súa eficacia para a atracción de actividades e para a competitividade das empresas da

Comunidade.

Mellorar a oferta incidindo na rehabilitación dos espazos existentes, a adaptación ás demandas

e potencialidades de cada ámbito territorial e a busca de localizacións compatibles coa calidade dos

ámbitos urbanos e do medio natural.

Xerar novos espazos de actividade axeitados ás demandas creadas polas novas actividades

terciarias como elementos de grande incidencia na calidade, no atractivo urbano e na

competitividade territorial da Comunidade.

Dende a perspectiva territorial, as DOT indican que debe favorecerse que, en cada rexión ou área

urbana, se dea un axeitado equilibrio entre dotación global de áreas acondicionadas para estes usos e

a demanda procedente de sectores produtivos consumidores de solo para actividades económicas,

para lograr reducir a necesidade de longos desprazamentos da residencia ao traballo e favorecer unha

mellor integración dos mercados de vivenda e traballo.

Cara ao futuro, en base ao exposto nas DOT, deberán favorecerse os procesos de reconversión,

promovendo o cambio dos espazos industriais do interior das cidades cara a novos usos nos que

predominen as actividades económicas (comercio en superficies medias, hoteis, edificios de oficinas,

centros avanzados para actividades terciarias, servizos empresariais, etc.) con menor impacto visual e

ambiental, menores riscos tecnolóxicos, optando por trasladar actividades industriais a zonas

Documento refundido aprobado polo Consello da Xunta do 30/04/2014 Páx.44

Page 35: PLAN SECTORIAL DE ORDENACIÓN DAS ÁREAS EMPRESARIAIS …igvs.xunta.gal/Areas/PsAreasEmpresariaisGaliciaAPROBADO/Volum… · PLAN SECTORIAL DE ORDENACIÓN DE ÁREAS EMPRESARIAIS NA

PLAN SECTORIAL DE ORDENACIÓN DE ÁREAS EMPRESARIAIS NA COMUNIDADE AUTÓNOMA DE GALICIA

DOC III – Memoria informativa e descritiva

-35 -

planificadas, ben comunicadas e que non queden constrinxidas polo crecemento urbano.

O desenvolvemento de novas localizacións industriais e loxísticas en grandes plataformas de solo e

novos polígonos debe orientarse cara a zonas exteriores dos núcleos urbanos, favorecendo a

relocalización nestes ámbitos de actividades industriais e de tráfico pesado situadas no interior das

cidades. Estas localizacións deben buscar unha axeitada situación en relación coas características

ambientais do territorio e asociarse aos grandes eixos de transporte e a elementos de transporte

colectivo que faciliten a súa relación cos ámbitos residenciais.

Como referencias territoriais para as actuacións dos espazos para actividades económicas o Modelo

territorial das DOT establece as seguintes:

As Rexións urbanas e Áreas urbanas das sete cidades principais de Galicia e as cabeceiras do

Sistema urbano intermedio considéranse como Áreas de interese prioritario no desenvolvemento de

novos solos para a localización de actividades económicas. Nelas desenvolverase unha política de

ordenación, xestión e promoción urbanística dos solos de actividade económica que abranga a

mellora dos solos consolidados, a reconversión e remodelación das áreas industriais obsoletas, o

desenvolvemento dos solos desocupados con cualificación industrial e a promoción dos polígonos

existentes. Adicionalmente xerarase unha oferta pública de novos solos para actividades

económicas concibindo estas dende a perspectiva supramunicipal do ámbito en que se localizan.

Os Nodos para o equilibrio do territorio de Galicia consideraranse como Áreas de consolidación

da actividade industrial en zonas rurais e de dinamismo moderado. Neles o criterio xeral consistirá

en tomar en conta o nivel de ocupación dos solos para actividades económicas existentes e

concentrar as iniciativas públicas en procesos de incentivación ou de satisfacción de novas

demandas endóxenas. Para os solos existentes proponse unha política de consolidación con accións

prioritarias de rematado e mellora das actuais urbanizacións.

En tódolos casos, a planificación dos espazos para actividades económicas, tanto por ser de nova

construción como por reconversión dos existentes, deberá facerse dende a perspectiva da ecoloxía

industrial co fin de buscar a eficiencia e contribuír ao desenvolvemento sostible.

III.2.3 ANÁLISE SOCIOECONÓMICO

No presente apartado desenvólvese o estudo socioeconómico a nivel de Galicia, desglosado por

provincias e por áreas funcionais. Na primeira parte estúdase a evolución da poboación segundo o

número de habitantes, totais, por tramos de idade e segundo o seu sexo, etc.; namentres que na

segunda parte se valora o grao de desenvolvemento económico da poboación, a súa renda familiar, os

afiliados á Seguridade Social, o número de contratos laborais etc; e en derradeiro lugar, estúdase a

actividade económica, a distribución da poboación activa e a distribución do tecido empresarial por

sectores

III.2.3.1 POBOACIÓN

A comunidade galega presenta no período analizado un incremento de poboación do 2,83 %, grazas

sobre todo ás áreas funcionais de A Coruña e Vigo, que cun 7,72% e un 9,28% respectivamente son

as que presentan un maior aumento, seguidas das de Santiago e Pontevedra, as catro únicas áreas

que gañan poboación entre 1991 e 2010, pese a que Santiago sufriu un descenso de

aproximadamente 2.500 habitantes na década 1.991-2.001.

Pola contra, as que presentan un meirande descenso poboacional son as de Terra de Lemos (-

23,84%) e Lalín (-13,15%), situándose o resto das áreas funcionais en torno a unha porcentaxe que se

sitúa entre o -3,76% (As Mariñas) e -8,91% (Verín).

No último período analizado, correspondente ao ano 2010, a área funcional de A Coruña e a de Vigo

presentan o maior número de habitantes da comunidade, seguidas tamén neste caso polas de

Santiago e Pontevedra. As restantes áreas funcionais non superan en ningún caso o 10% do total da

poboación, presentando as áreas funcionais de O Barco de Valdeorras, Verín e Terra de Lemos as

porcentaxes máis baixas, cun 1,18%, 1,27% e 1,95% respectivamente.

No tocante á densidade de poboación, a provincia de Pontevedra é a única que presenta un lixeiro

descenso respecto ao ano 1991, presentando o total da comunidade un aumento de case tres puntos.

Por áreas funcionais, tan só Santiago (que descende máis de 30 puntos), Vigo e Ourense presentan

unha cifra inferior no ano 2010 respecto ao ano 1.991. No caso de Vigo este descenso foi constante,

namentres que no de Santiago e Ourense, ámbalas dúas áreas presentaron un lixeiro aumento

respecto ao ano 2.001, aínda que no ano 2010 aínda non conseguiron acadar a cifra de poboación do

ano 1.991. Pola contra, Coruña e Pontevedra son as áreas funcionais que sofren un meirande

aumento de poboación, superando no 2010 a cifra de 10 puntos respecto ao ano 1.991.

Documento refundido aprobado polo Consello da Xunta do 30/04/2014 Páx.45

Page 36: PLAN SECTORIAL DE ORDENACIÓN DAS ÁREAS EMPRESARIAIS …igvs.xunta.gal/Areas/PsAreasEmpresariaisGaliciaAPROBADO/Volum… · PLAN SECTORIAL DE ORDENACIÓN DE ÁREAS EMPRESARIAIS NA

PLAN SECTORIAL DE ORDENACIÓN DE ÁREAS EMPRESARIAIS NA COMUNIDADE AUTÓNOMA DE GALICIA

DOC III – Memoria informativa e descritiva

-36 -

Cadro nº 3 Evolución da poboación total entre 1991 e 2010

Provincia /

Área funcional

2010 2001 1991 Diferenza

2010/1991

(nº hab.)

Diferenza

2010/1991

(%) Nº hab. Porcentaxe Nº hab. Porcentaxe Nº hab. Porcentaxe

A CORUÑA 1.146.458 40,98 1.091.674 40,72 1.092.193 40,18 54.265 4,73

AF A Coruña 548.672 19,61 509.411 19,00 495.328 18,22 53.344 9,72

AF Ferrol 204.063 7,29 205.563 7,67 217.655 8,01 -13.592 -6,66

AF Santiago 393.723 14,07 376.700 14,05 379.210 13,95 14.513 3,69

LUGO 353.504 12,64 355.021 13,24 381.792 14,04 -28.288 -8,00

AF Lugo 223.560 7,99 222.958 8,32 236.026 8,68 -12.466 -5,58

AF As Mariñas 75.477 2,70 74.283 2,77 78.315 2,88 -2.838 -3,76

AF Terra de

Lemos 54.467 1,95 57.780 2,16 67.451 2,48 -12.984 -23,84

OURENSE 335.219 11,98 334.510 12,48 350.970 12,91 -15.751 -4,70

AF-Ourense 266.616 9,53 264.491 9,87 276.636 10,18 -10.020 -3,76

AF-Verin 35.508 1,27 36.193 1,35 38.671 1,42 -3.163 -8,91

AF-O Barco de

Valdeorras 33.095 1,18 33.826 1,26 35.663 1,31 -2.568 -7,76

PONTEVEDRA 962.472 34,40 899.820 33,56 893.474 32,87 68.998 7,17

AF-Vigo 535.052 19,13 493.524 18,41 485.384 17,86 49.668 9,28

AF-Pontevedra 354.416 12,67 331.338 12,36 325.483 11,97 28.933 8,16

AF-Lalín 73.004 2,61 74.958 2,80 82.607 3,04 -9.603 -13,15

GALICIA 2.797.653 100,00 2.681.025 100,00 2.718.429 100,00 79.224 2,83

Fonte: IGE e elaboración propia.

Cadro nº 4 Densidade de poboación (hab/km²)

Provincia/Área funcional Densidade de

poboación 1991

Densidade de

poboación 2001

Densidade de

poboación 2010

A CORUÑA 141,80 142,43 150,30

AF A Coruña 190,30 195,70 210,80

AF Ferrol 131,30 132,30 140,10

AF Santiago 103,80 99,30 100,00

LUGO 38,70 38,93 42,20

AF Lugo 34,50 34,40 36,40

AF As Mariñas 54,10 53,20 56,10

AF Terra de Lemos 27,50 29,20 34,10

OURENSE 37,03 36,30 37,43

AF-Ourense 67,20 64,20 64,70

AF-Verin 20,30 20,60 22,10

AF-O Barco de Valdeorras 23,60 24,10 25,50

PONTEVEDRA 208,03 201,37 207,10

AF-Vigo 332,20 306,50 301,40

AF-Pontevedra 245,00 249,40 266,80

AF-Lalín 46,90 48,20 53,10

GALICIA 106,39 104,76 109,26

Fonte: IGE e elaboración propia.

Polo que respecta á poboación por tramos de idade, na provincia de A Coruña aumentou en máis de

30.000 habitantes a poboación maior de 64 anos respecto ao ano 2000, á vez que descendeu a dos

menores de 16 (en tódalas áreas funcionais salvo na de A Coruña). A poboación comprendida entre

estas dúas franxas de idade (entre os 16 e os 64 anos) presenta unha variación que vai dende os case

14.000 habitantes máis (caso da área funcional de A Coruña) ata unha perda de 8.000 entes (caso de

Ferrol).

Pasando á provincia de Lugo, vemos que en tódalas áreas funcionais a poboación entre os 16 os 64

anos descendeu lixeiramente, sendo o caso máis significativo o de Terra de Lemos, cunha perda de

máis de 3.000 habitantes. A poboación menor de 16 anos tamén descendeu, ao contrario que a maior

de 64 a cal, salvo no caso de Terra de Lemos, experimentou un pequeno ascenso.

Ourense tamén segue a mesma tendencia que Lugo, presentando un descenso de poboación en

tódalas franxas de idade salvo na dos maiores de 65 anos que, agás na área de o Barco de

Valdeorras (onde descende en máis de 100 habitantes) presenta un incremento que ascende ata case

3.500 habitantes (no caso da área funcional de Ourense).

Documento refundido aprobado polo Consello da Xunta do 30/04/2014 Páx.46

Page 37: PLAN SECTORIAL DE ORDENACIÓN DAS ÁREAS EMPRESARIAIS …igvs.xunta.gal/Areas/PsAreasEmpresariaisGaliciaAPROBADO/Volum… · PLAN SECTORIAL DE ORDENACIÓN DE ÁREAS EMPRESARIAIS NA

PLAN SECTORIAL DE ORDENACIÓN DE ÁREAS EMPRESARIAIS NA COMUNIDADE AUTÓNOMA DE GALICIA

DOC III – Memoria informativa e descritiva

-37 -

Cadro nº 5 Poboación por tramos de idade

Provincia/Área

funcional

2000 2005 2010

Menos de

16 De 16-64

Máis de

64

Menos de

16 De 16-64

Máis de

64

Menos de

16 De 16-64

Máis de

64

A CORUÑA 145.515 752.309 210.597 136.724 763.242 226.741 141.219 761.588 243.651

AF A Coruña 66.576 352.921 94.120 64.913 364.232 103.496 68.602 366.701 113.369

AF Ferrol 24.355 141.884 44.015 22.391 138.428 46.420 22.965 133.119 47.979

AF Santiago 54.584 257.504 72.462 49.420 260.582 76.825 49.652 261.768 82.303

LUGO 42.742 225.271 97.606 36.968 221.844 98.813 35.639 219.601 98.264

AF Lugo 27.599 141.899 59.086 24.100 140.597 60.156 23.048 140.019 60.493

AF As Mariñas 9.137 49.015 18.033 7.851 48.763 18.573 7.997 48.649 18.831

AF Terra de

Lemos 6.006 34.357 20.487 5.017 32.484 20.084 4.594 30.933 18.940

OURENSE 40.089 212.262 92.890 35.486 208.803 95.266 34.220 204.564 96.435

AF-Ourense 31.254 168.801 72.321 28.005 166.433 74.647 27.422 163.401 75.793

AF-Verin 4.314 22.265 11.132 3.510 21.273 11.230 3.240 20.943 11.325

AF-O Barco de

Valdeorras 4.521 21.196 9.437 3.971 21.097 9.389 3.558 20.220 9.317

PONTEVEDRA 134.461 624.183 143.977 129.331 455.463 166.317 132.054 649.060 181.358

AF-Vigo 73.575 347.317 80.290 71.938 359.982 87.430 74.033 364.379 96.640

AF-Pontevedra 51.335 228.460 44.398 49.453 48.763 59.206 50.490 238.967 64.959

AF-Lalín 9.551 48.406 19.289 7.940 46.718 19.681 7.531 45.714 19.759

GALICIA 362.807 1.814.025 545.070 338.509 1.649.352 587.137 343.132 1.834.813 619.708

Fonte: IGE e elaboración propia.

Pola contra, na provincia de Pontevedra, no tocante á poboación menor de 16 anos, tan só aumenta

no caso da área funcional de Vigo (case 500 habitantes), namentres que ao falar da franxa

comprendida entre os 16 e os 64 anos, percíbese un considerable aumento, agás no caso de Lalín.

No que se refire á poboación maior de 64 anos, esta aumentou en máis de 10.000 habitantes tanto no

caso de Vigo como no de Pontevedra, namentres que o incremento no caso da área funcional de Lalín

non superou os 500 habitantes,

No caso da poboación por sexos, en tódalas áreas funcionais a poboación de mulleres é superior á

dos homes presentando, por provincias, as seguintes características:

En A Coruña, a poboación foi sufrindo un lixeiro aumento que se sitúa en torno aos 20.000 habitantes

máis por xénero, cun incremento lixeiramente superior no caso dos homes. Porén, na área funcional

de Ferrol, os homes descenderon na década de estudo nunha cifra maior de 2.000 e no caso das

mulleres, esta cifra chegou ata case 4.000.

Os actuais modelos territoriais-funcionais contrastan coas divisións administrativas oficiais; xa que os

límites provinciais seguen normalmente criterios xeográficos que pouco teñen que ver coa realidade

territorial actual, as divisións comarcais non asumen funcións especificas no territorio e os municipios

dunha división administrativa que pouco ten que ver cos factores de selección de residencia, e

localización de espazos produtivos. Ditas realidades teñen que ser consideradas xa na actualidade na

ordenación do territorio e especialmente na localización de solos empresariais en que debe apostarse

pola concentración das actuacións de solo empresarial en nodos concretos, de forma que se

aproveiten as infraestruturas existentes, e se posibilite o reequilibrio da área funcional.

En liña co disposto anteriormente o modelo territorial establecido nas DOT, ao que deberá axustarse o

desenvolvemento do solo empresarial previsto no Plan Sectorial, baséase: “nunha estrutura básica

que se define a partir dun sistema xerarquizado de asentamentos de poboación, articulado polas redes

de infraestruturas e equipamentos, que se implanta sobre un medio rural que conta cunha

biodiversidade e patrimonio cultural que hai que protexer e xestionar”.

Cadro nº 6 Poboación por sexos

Provincia/Área funcional 2000 2005 2010

Homes Mulleres Homes Mulleres Homes Mulleres

A CORUÑA 531.744 576.675 541.189 585.518 551.318 595.140

AF A Coruña 245.394 268.222 255.223 277.418 262.876 285.796

AF Ferrol 100.871 109.382 99.509 107.730 98.348 105.715

AF Santiago 185.479 199.071 186.457 200.370 190.094 203.629

LUGO 177.594 188.025 173.399 184.226 171.983 181.521

AF Lugo 111.391 117.193 109.339 115.514 108.669 114.891

AF As Mariñas 36.817 39.368 36.338 38.849 36.893 38.584

AF Terra de Lemos 29.386 31.464 27.722 29.863 26.421 28.046

OURENSE 177.425 193.512 173.682 189.001 171.380 185.211

AF-Ourense 129.332 143.044 128.149 140.936 127.148 139.468

AF-Verin 18.707 19.004 17.811 18.202 17.811 17.697

AF-O Barco de Valdeorras 29.386 31.464 27.722 29.863 26.421 28.046

PONTEVEDRA 437.580 475.040 453.103 485.208 465.900 496.572

AF-Vigo 239.506 261.676 250.245 269.105 258.563 276.489

AF-Pontevedra 161.141 173.051 167.110 177.512 171.947 182.469

AF-Lalín 36.933 40.313 35.748 38.591 35.390 37.614

GALICIA 1.324.343 1.433.252 1.341.373 1.443.953 1.360.581 1.458.444

Fonte: IGE e elaboración propia

Documento refundido aprobado polo Consello da Xunta do 30/04/2014 Páx.47

Page 38: PLAN SECTORIAL DE ORDENACIÓN DAS ÁREAS EMPRESARIAIS …igvs.xunta.gal/Areas/PsAreasEmpresariaisGaliciaAPROBADO/Volum… · PLAN SECTORIAL DE ORDENACIÓN DE ÁREAS EMPRESARIAIS NA

PLAN SECTORIAL DE ORDENACIÓN DE ÁREAS EMPRESARIAIS NA COMUNIDADE AUTÓNOMA DE GALICIA

DOC III – Memoria informativa e descritiva

-38 -

III.2.3.2 DESENVOLVEMENTO ECONÓMICO

III.2.3.2.1 RENDA E PODER ADQUISITIVO

A renda familiar por habitante descendeu en tódalas áreas funcionais salvo no caso de A Coruña, As

Mariñas, Ourense e Pontevedra (cun aumento no período 2003-2007 en torno aos 4.000

euros/habitantes), descendendo no total da comunidade en máis de 1.200 euros/habitante.

Por provincias, a de Lugo é a que sofre un descenso maior, superando unha caída de máis de 1.300

euros por habitante dende o ano 2003 ata o 2007, seguida pola de Pontevedra e pola de A Coruña.

No que respecta ás áreas funcionais que sufriron un descenso na renda atopamos a Vigo, que perde

case 4.300 euros/habitante no período analizado, Lugo (con máis de 4.000) e as restantes áreas

funcionais que, en tódolos casos, sofren un descenso de máis de 3.000 euros/habitante.

No tocante ao PIB per cápita, as citadas diferenzas mantéñense, con cifras que varían dende un

incremento no ano 2007 respecto ao 2003 de case 7.500 euros (caso de A Coruña) ata perdas que

superan os esta cifra (na área funcional de Vigo), presentando por provincias un descenso do PIB no

período analizado que varía entre os valores de 1.670 (A Coruña) e 2.472 (Pontevedra)

Cadro nº 7 Renda familiar dispoñible e por habitante

Provincia/Área funcional

Renda Familiar dispoñible por habitante

(€/hab) 2003 (€/hab) 2005 (€/hab) 2007

A CORUÑA 11.971,97 11.008,97 10.837,96

AF A Coruña 9.724,48 11.319,60 13.819,49

AF Ferrol 13.123,36 10.878,26 9.285,30

AF Santiago 13.068,08 10.829,05 9.409,09

LUGO 12.208,46 11.719,89 10.882,10

AF Lugo 13.758,96 11.893,62 9.694,33

AF As Mariñas 9.745,34 11.757,52 13.565,56

AF Terra de Lemos 13.121,08 11.508,53 9.386,42

OURENSE 11.980,65 11.741,85 10.870,73

AF-Ourense 9.969,91 12.241,85 13.892,71

AF-Verin 12.850,95 11.475,16 9.333,07

AF-O Barco de Valdeorras 13.121,08 11.508,53 9.386,42

PONTEVEDRA 11.948,96 11.036,90 10.722,14

AF-Vigo 13.893,14 11.470,61 9.597,94

AF-Pontevedra 9.264,33 11.064,35 13.294,36

AF-Lalín 12.689,40 10.575,75 9.274,12

GALICIA 12.027,51 11.376,90 10.828,23

Fonte: IGE e elaboración propia.

Documento refundido aprobado polo Consello da Xunta do 30/04/2014 Páx.48

Page 39: PLAN SECTORIAL DE ORDENACIÓN DAS ÁREAS EMPRESARIAIS …igvs.xunta.gal/Areas/PsAreasEmpresariaisGaliciaAPROBADO/Volum… · PLAN SECTORIAL DE ORDENACIÓN DE ÁREAS EMPRESARIAIS NA

PLAN SECTORIAL DE ORDENACIÓN DE ÁREAS EMPRESARIAIS NA COMUNIDADE AUTÓNOMA DE GALICIA

DOC III – Memoria informativa e descritiva

-39 -

Cadro nº 8 PIB per cápita

Provincia/Área funcional

PIB por habitante

2003 2005 2007

A CORUÑA 17.493,69 16.999,99 15.823,19

AF A Coruña 15.372,31 19.442,64 22.845,28

AF Ferrol 18.502,91 15.765,25 12.252,68

AF Santiago 18.605,86 15.792,07 12.371,60

LUGO 16.704,29 15.724,94 14.594,18

AF Lugo 19.009,57 15.375,80 11.434,17

AF As Mariñas 13.264,47 17.385,77 21.547,02

AF Terra de Lemos 17.838,83 14.413,24 10.801,34

OURENSE 15.286,94 14.349,15 13.106,69

AF-Ourense 12.032,28 14.788,75 17.047,32

AF-Verin 15.989,70 13.845,46 11.471,42

AF-O Barco de Valdeorras 17.838,83 14.413,24 10.801,34

PONTEVEDRA 16.718,34 15.974,53 14.246,52

AF-Vigo 21.527,99 18.360,68 13.998,37

AF-Pontevedra 11.228,45 14.889,54 17.492,97

AF-Lalín 17.398,58 14.673,37 11.248,22

GALICIA 16.550,82 15.762,15 14.442,64

Fonte: IGE e elaboración propia.

III.2.3.2.2 MERCADO DE TRABALLO

O número de persoas afiliadas á Seguridade Social descendeu no período 2006-2010 en case 30.000

habitantes na provincia de Pontevedra, 20.000 na de A Coruña e arredor de 7.000 no caso de Lugo e

Ourense.

Por áreas funcionais, en ningunha aumentou o número de afiliacións, senón que descendeu, situación

que xa se viña tiña producido no período 2006-2008, agás no caso das áreas funcionais de A Coruña,

Santiago e Lugo.

A área funcional de Vigo foi a que se viu máis afectada, cunha perda de afiliados que ronda os 17.600

habitantes, e a que menos perdas sufriu –aínda que acadou un descenso de máis de 200 afiliados- foi

a área de Verín. Entre estas sitúanse as áreas de A Coruña e Pontevedra (con perdas de máis de

9.000 afiliacións), O Barco de Valdeorras e Terra de Lemos (ambas con perdas de 1.135 afiliados) e as

restantes, cuxas perdas oscilan entre os 2.085 de As Mariñas e os 5.552 de Santiago.

Cadro nº 9 Número de persoas afiliadas á Seguridade Social

Provincia/Área funcional Afiliados Decembro 2006 Afiliados Decembro 2008 Afiliados Decembro 2010

A CORUÑA 420.227 421.252 401.589

AF A Coruña 209.860 211.039 200.701

AF Ferrol 66.830 66.548 62.903

AF Santiago 143.537 143.665 137.985

LUGO 130.944 130.502 123.524

AF Lugo 85.724 86.024 81.524

AF As Mariñas 28.220 27.793 26.135

AF Terra de Lemos 17.000 16.685 15.865

OURENSE 115.146 114.213 108.596

AF-Ourense 89.279 88.812 84.578

AF-Verin 8.867 8.716 8.153

AF-O Barco de Valdeorras 17.000 16.685 15.865

PONTEVEDRA 359.629 354.059 330.227

AF-Vigo 206.956 202.757 189.345

AF-Pontevedra 125.722 124.538 116.359

AF-Lalín 26.951 26.764 24.523

GALICIA 1.025.946 1.020.026 963.936

Fonte: IGE e elaboración propia.

Os contratos laborais descenderon no período 2002-2010 en torno a 10.000 ou 14.000 na provincia de

A Coruña ou na de Pontevedra respectivamente. Tan só na de Ourense o número total por provincia

aumentou, namentres que en Lugo esta cifra sitúase en torno a unha perda de case 9.800 contratos.

No tocante ás áreas funcionais, A Coruña e Vigo, cun descenso do número de contratos superior a

15.000, son os máis afectados, namentres que a área funcional de Ourense presenta unha situación

oposta, cun aumento de máis de 5.000 contratos. Ourense, xunto con Ferrol, Santiago e Pontevedra

son as únicas áreas funcionais que presentan un aumento na cifra de contratos, que vai dende os

2.653 en Ferrol ata os 4.634 en Pontevedra.

Porén, o número de contratos na provincia de A Coruña e Pontevedra segue a ser superior a 250.000

en cada unha delas –cunha cifra en torno a 150.000 contratos nas áreas funcionais do mesmo nome-,

namentres que na de Lugo e Ourense é inferior a 60.000.

Documento refundido aprobado polo Consello da Xunta do 30/04/2014 Páx.49

Page 40: PLAN SECTORIAL DE ORDENACIÓN DAS ÁREAS EMPRESARIAIS …igvs.xunta.gal/Areas/PsAreasEmpresariaisGaliciaAPROBADO/Volum… · PLAN SECTORIAL DE ORDENACIÓN DE ÁREAS EMPRESARIAIS NA

PLAN SECTORIAL DE ORDENACIÓN DE ÁREAS EMPRESARIAIS NA COMUNIDADE AUTÓNOMA DE GALICIA

DOC III – Memoria informativa e descritiva

-40 -

Cadro nº 10 Número de contratos laborais

Provincia/Área

funcional Contratos 2002 Contratos 2004 Contratos 2006 Contratos 2008 Contratos 2010

A CORUÑA 287.171 319.364 340.964 325.459 277.162

AF A Coruña 156.294 171.970 177.212 163.120 139.917

AF Ferrol 33.468 40.149 49.553 50.001 36.121

AF Santiago 97.409 107.245 114.199 112.338 101.124

LUGO 69.656 73.284 80.309 69.955 59.894

AF Lugo 40.776 42.445 46.225 47.865 39.981

AF As Mariñas 19.035 20.602 22.877 15.933 14.038

AF Terra de Lemos 9.845 10.237 11.207 6.157 5.875

OURENSE 53.969 60.266 65.877 58.972 54.527

AF-Ourense 40.414 45.359 49.439 49.121 45.608

AF-Verin 3.710 4.670 5.231 3.694 3.044

AF-O Barco de

Valdeorras 9.845 10.237 11.207 6.157 5.875

PONTEVEDRA 275.659 285.090 319.878 298.382 261.613

AF-Vigo 171.035 175.463 198.485 186.883 153.793

AF-Pontevedra 95.349 98.778 110.568 101.987 99.983

AF-Lalín 9.275 10.849 10.825 9.512 7.837

GALICIA 686.455 738.004 807.028 752.768 653.196

Fonte: IGE e elaboración propia.

A cifra de parados aumenta considerablemente en tódalas áreas funcionais, sendo máis significativo

no caso de Vigo, A Coruña e Pontevedra (22.430, 16.913 e 14.708 respectivamente). As áreas de O

Barco de Valdeorras (aumento de 1.051 parados), Verín (aumento de 1.109), Terra de Lemos

(aumento de 1.623) e Lalín (aumento de 2.667) son as únicas áreas funcionais nas que a diferenza

entre marzo de 2011 e decembro de 2006 non supera a cifra de 5.000 parados. Nas restantes áreas, o

número de parados sitúase entre 5.170 (caso de Ferrol) e 10.039 (caso de Santiago).

Por outra banda, tamén se pode observar que o crecemento destes valores foi considerablemente

superior nos derradeiros períodos analizados.

Cadro nº 11 Número de parados

Provincia/Área funcional Parados Decembro

2006

Parados Decembro

2008 Parados Decembro 2010

Parados

Marzo 2011

A CORUÑA 65.681 75.767 93.673 97.803

AF A Coruña 30.115 35.197 45.283 47.028

AF Ferrol 13.316 14.726 17.483 18.486

AF Santiago 22.250 25.844 30.907 32.289

LUGO 16.162 17.861 23.352 24.808

AF Lugo 10.142 11.159 14.973 16.114

AF As Mariñas 3.261 3.621 4.756 4.884

AF Terra de Lemos 2.759 3.081 3.623 3.810

OURENSE 20.907 23.421 27.650 29.477

AF-Ourense 15.575 17.254 20.473 21.985

AF-Verin 2.573 3.086 3.554 3.682

AF-O Barco de Valdeorras 2.759 3.081 3.623 3.810

PONTEVEDRA 58.944 73.834 93.808 98.449

AF-Vigo 33.899 43.127 53.092 56.329

AF-Pontevedra 22.095 27.368 35.620 36.803

AF-Lalín 2.950 3.339 5.096 5.317

GALICIA 161.694 190.883 238.483 250.537

Fonte: IGE e elaboración propia.

III.2.3.3 ACTIVIDADE ECONÓMICA E TECIDO EMPRESARIAL

III.2.3.3.1 POBOACIÓN ACTIVA

a) TAXAS DE ACTIVIDADE, PARO E OCUPACIÓN

A taxa de actividade é inferior en tódalas áreas funcionais no caso das mulleres (que en ningún caso,

salvo en Pontevedra, supera o 40%). As provincias de A Coruña e Pontevedra son as que presentan

unha maior taxa de actividade, seguida moi de preto por Lugo no referente á taxa de ocupación

feminina. Dentro destas provincias, as áreas funcionais de Ferrol e Lalín, respectivamente, son as que

presentan unha taxa de ocupación menor, situándose no extremo oposto A Coruña e Pontevedra.

Porén, na provincia de Pontevedra, a taxa de tódalas áreas funcionais –incluído Lalín- supera

amplamente ás restantes áreas.

Por outra banda, a área funcional de Ourense é a que presenta unha taxa de ocupación total menor,

situación que se ve reflectida no caso particular dos homes –cunha taxa de 50,53- e no das mulleres –

cunha taxa que non acada o terzo da poboación-.

Documento refundido aprobado polo Consello da Xunta do 30/04/2014 Páx.50

Page 41: PLAN SECTORIAL DE ORDENACIÓN DAS ÁREAS EMPRESARIAIS …igvs.xunta.gal/Areas/PsAreasEmpresariaisGaliciaAPROBADO/Volum… · PLAN SECTORIAL DE ORDENACIÓN DE ÁREAS EMPRESARIAIS NA

PLAN SECTORIAL DE ORDENACIÓN DE ÁREAS EMPRESARIAIS NA COMUNIDADE AUTÓNOMA DE GALICIA

DOC III – Memoria informativa e descritiva

-41 -

Lugo, pola súa parte, presenta situacións dispares entre cada unha das áreas funcionais que a

compoñen: así, temos que Lugo e As Mariñas presentan unhas cifras similares ás de A Coruña, cunha

poboación feminina ocupada que supera o terzo e a masculina cunhas cifras de 56,10 (Lugo) e 59,10

(As Mariñas); namentres que a de Terra de Lemos sitúase en torno ao 50% de ocupación masculina e

33% feminina.

Ao referirmos á taxa de paro, tamén é superior no caso das mulleres, situándose neste caso en torno

ao 15% (con extremos como Lalín, con 11,85, e Ferrol, con 20,40). A poboación total varía entre a cifra

de Terra de Lemos (7,00) e a de Verín (16,25).

Por provincias, na de A Coruña vemos que a cifra dos homes varía entre o 8,84 e o 9,90 e a das

mulleres sitúase en 16,13, a maior da comunidade, aumentada polo caso particular de Ferrol. Lugo,

pola súa banda, presenta a menor taxa de toda Galicia, coa área funcional do mesmo nome como a

de menor taxa de paro –tanto masculina como feminina- de toda a comunidade. Por outra banda,

Ourense é a provincia que presenta unha taxa total maior, tamén no caso dos homes (Verín é nestes

dous casos a que presenta unha maior cifra de toda a comunidade, situándose no caso das mulleres

tan só por detrás de Ferrol e Pontevedra). A provincia de Pontevedra, pola súa parte, presenta unhas

cifras intermedias entre as restantes provincias, destacando a área funcional de Pontevedra, na que a

taxa de paro feminina é case o dobre da masculina.

Polo que respecta á taxa de ocupación, a situación no caso das mulleres presenta a mesma tendencia

que nos casos anteriores, cunha taxa de actividade menor que incluso chega a estar próxima ao 50%

da dos homes, como é o caso de Ferrol, cun 51,2 no caso dos homes e un 26,7 no das mulleres. A

provincia de Ourense, e en concreto a área funcional do mesmo nome, é a que presenta unha menor

taxa de actividade, sendo a de Pontevedra no caso dos homes e a de Lalín no caso das mulleres as

que presentan unha taxa superior.

Cadro nº 12 Taxa de actividade

Provincia/Área funcional Total Homes Mulleres

A CORUÑA 47,29 59,65 36,19

AF A Coruña 48,72 61,42 38,08

AF Ferrol 44,70 56,70 33,50

AF Santiago 48,45 60,83 37,00

LUGO 45,33 55,17 36,06

AF Lugo 47,16 56,10 38,39

AF As Mariñas 47,50 59,10 36,80

AF Terra de Lemos 41,33 50,30 33,00

OURENSE 41,97 53,06 31,26

AF-Ourense 40,00 50,53 30,48

AF-Verin 41,95 52,65 31,20

AF-O Barco de Valdeorras 43,95 56,00 32,10

PONTEVEDRA 50,72 63,73 38,99

AF-Vigo 50,00 64,48 37,00

AF-Pontevedra 53,07 66,32 40,97

AF-Lalín 49,10 60,40 39,00

GALICIA 46,33 57,90 35,63

Fonte: IGE e elaboración propia

Documento refundido aprobado polo Consello da Xunta do 30/04/2014 Páx.51

Page 42: PLAN SECTORIAL DE ORDENACIÓN DAS ÁREAS EMPRESARIAIS …igvs.xunta.gal/Areas/PsAreasEmpresariaisGaliciaAPROBADO/Volum… · PLAN SECTORIAL DE ORDENACIÓN DE ÁREAS EMPRESARIAIS NA

PLAN SECTORIAL DE ORDENACIÓN DE ÁREAS EMPRESARIAIS NA COMUNIDADE AUTÓNOMA DE GALICIA

DOC III – Memoria informativa e descritiva

-42 -

Cadro nº 13 Taxa de paro

Provincia/Área funcional Total Homes Mulleres

A CORUÑA 12,06 9,45 16,13

AF A Coruña 11,08 8,84 14,60

AF Ferrol 13,80 9,60 20,40

AF Santiago 11,30 9,90 13,40

LUGO 8,95 8,56 13,05

AF Lugo 10,04 9,21 11,11

AF As Mariñas 9,80 6,70 14,50

AF Terra de Lemos 7,00 9,77 13,53

OURENSE 13,97 13,32 14,86

AF-Ourense 14,36 13,16 16,03

AF-Verin 16,25 16,05 16,45

AF-O Barco de Valdeorras 11,30 10,75 12,10

PONTEVEDRA 11,43 9,04 15,01

AF-Vigo 12,43 10,23 15,88

AF-Pontevedra 12,57 9,40 17,30

AF-Lalín 9,30 7,50 11,85

GALICIA 11,60 10,09 14,76

Fonte: IGE e elaboración propia.

Cadro nº 14 Taxa de ocupación

Provincia/Área funcional Total Homes Mulleres

A CORUÑA 41,59 53,99 30,38

AF A Coruña 43,3 55,98 31,54

AF Ferrol 38,5 51,2 26,7

AF Santiago 42,97 54,8 32,9

LUGO 40,68 50,52 31,10

AF Lugo 42,46 50,96 34,1

AF As Mariñas 42,9 55,2 31,5

Provincia/Área funcional Total Homes Mulleres

AF Terra de Lemos 36,67 45,4 27,7

OURENSE 36,17 46,08 26,60

AF-Ourense 34,31 43,93 25,6

AF-Verin 35,15 44,15 26,05

AF-O Barco de Valdeorras 39,05 50,15 28,15

PONTEVEDRA 44,90 57,99 33,13

AF-Vigo 43,83 57,95 31,13

AF-Pontevedra 46,37 60,12 33,87

AF-Lalín 44,5 55,9 34,4

GALICIA 40,83 52,15 30,30

Fonte: IGE e elaboración propia.

b) POBOACIÓN ACTIVA POR RAMAS DE ACTIVIDADE

No tocante á rama de actividade, en tódalas áreas funcionais o sector servizos ocupa a meirande

parte da poboación, sendo o sector pesqueiro o que ocupa a un menor número de habitantes, salvo no

caso de Pontevedra, onde esta derradeira posición se ve substituída pola gandería, que tamén ocupa

un papel preoponderante ao falar de Lugo e A Mariñas, áreas funcionais onde este sector se sitúa tan

só por detrás do de servizos.

A construción e a industria sitúanse nun lugar intermedio, na meirande parte dos casos entre o sector

servizos e o da gandería ou pesca, sendo a poboación dedicada á industria sempre lixeiramente maior

que a dedicada á construción, salvo no caso de Verín, onde se invirte esta tendenza.

No tocante á poboación activa, A Coruña, Vigo e Pontevedra son as que presentan unhas cifras

superiores, tanto de ocupados como de parados. No caso da poboación inactiva, os tres primeiros

lugares ocúpanos as áreas funcionais de A Coruña, Vigo e Santiago, aínda que no caso de poboación

xubilada, Ourense pasa a ocupar un lugar destacado, con máis de 62.000 habitantes.

Documento refundido aprobado polo Consello da Xunta do 30/04/2014 Páx.52

Page 43: PLAN SECTORIAL DE ORDENACIÓN DAS ÁREAS EMPRESARIAIS …igvs.xunta.gal/Areas/PsAreasEmpresariaisGaliciaAPROBADO/Volum… · PLAN SECTORIAL DE ORDENACIÓN DE ÁREAS EMPRESARIAIS NA

PLAN SECTORIAL DE ORDENACIÓN DE ÁREAS EMPRESARIAIS NA COMUNIDADE AUTÓNOMA DE GALICIA

DOC III – Memoria informativa e descritiva

-43 -

Cadro nº 15 Poboación activa segundo a rama de actividade

Provincia/Área funcional TOTAL Agric, gand, caza e

silvic Pesca

Industria

Construción Servizos

TOTAL Indus. Extractiv Indus. manufact. P. e distrib. enerx

eléctric, gas e auga

A CORUÑA 424.910 26.082 14.773 76.302 N.D. N.D. N.D. 53.276 254.477

AF A Coruña 205.502 8.866 4.576 35.676 N.D. N.D. N.D. 25.255 131.129

AF Ferrol 70.937 3.261 2.153 16.289 N.D. N.D. N.D. 7.824 41.410

AF Santiago 148.471 13.955 8.044 24.337 N.D. N.D. N.D. 20.197 81.938

LUGO 135.027 29.254 2.030 17.410 N.D. N.D. N.D. 14.405 71.928

AF Lugo 87.729 20.998 116 9.656 N.D. N.D. N.D. 8.842 48.117

AF As Mariñas 28.174 3.888 1.882 5.226 N.D. N.D. N.D. 3.294 13.884

AF Terra de Lemos 19.124 4.368 32 2.528 N.D. N.D. N.D. 2.269 9.927

OURENSE 115.653 8.981 42 20.646 N.D. N.D. N.D. 15.882 70.102

AF-Ourense 92.129 6.872 31 14.966 N.D. N.D. N.D. 12.227 58.033

AF-Verin 11.006 1.375 3 1.542 N.D. N.D. N.D. 1.996 6.090

AF-O Barco de Valdeorras 12.518 734 8 4.138 N.D. N.D. N.D. 1.659 5.979

PONTEVEDRA 359.588 14.972 18.366 79.223 N.D. N.D. N.D. 43.942 203.085

AF-Vigo 198.345 4.739 4.836 50.272 N.D. N.D. N.D. 20.184 118.314

AF-Pontevedra 131.575 3.588 13.427 23.626 N.D. N.D. N.D. 19.026 71.908

AF-Lalín 29.668 6.645 103 5.325 N.D. N.D. N.D. 4.732 12.863

GALICIA 1.035.178 79.289 35.211 193.581 N.D. N.D. N.D. 127.505 599.592

Fonte: IGE e elaboración propia

Documento refundido aprobado polo Consello da Xunta do 30/04/2014 Páx.53

Page 44: PLAN SECTORIAL DE ORDENACIÓN DAS ÁREAS EMPRESARIAIS …igvs.xunta.gal/Areas/PsAreasEmpresariaisGaliciaAPROBADO/Volum… · PLAN SECTORIAL DE ORDENACIÓN DE ÁREAS EMPRESARIAIS NA

PLAN SECTORIAL DE ORDENACIÓN DE ÁREAS EMPRESARIAIS NA COMUNIDADE AUTÓNOMA DE GALICIA

DOC III – Memoria informativa e descritiva

-44 -

Cadro nº 16 Poboación e actividade

Provincia/Área funcional TOTAL

Poboación activa Poboación inactiva

Total Ocupado

Parados

Total Xubilado Pensionista Estudante Tarefas do fogar Outra situación

Total Busca 1º

emprego

Traballou

antes

A CORUÑA 952.816 485.754 424.910 60.844 14.441 46.403 467.062 165.295 68.058 89.727 117.813 26.169

AF A Coruña 445.365 234.628 205.502 29.126 6.304 22.822 210.737 72.200 31.143 41.608 53.264 12.522

AF Ferrol 182.426 83.892 70.937 12.955 3.961 8.994 98.534 32.408 15.718 17.367 28.240 4.801

AF Santiago 325.025 167.234 148.471 18.763 4.176 14.587 157.791 60.687 21.197 30.752 36.309 8.846

LUGO 315.614 151.441 135.280 16.161 3.899 12.262 164.173 85.722 20.144 24.943 27.958 5.406

AF Lugo 197.299 98.182 87.729 10.453 2.558 7.895 99.117 51.204 12.985 15.574 16.167 3.187

AF As Mariñas 65.722 31.248 28.174 3.074 756 2.318 34.474 17.420 3.237 5.758 6.951 1.108

AF Terra de Lemos 52.593 22.011 19.377 2.634 585 2.049 30.582 17.098 3.922 3.611 4.840 1.111

OURENSE 297.390 133.476 115.653 17.823 3.641 14.182 163.914 78.788 19.024 23.348 32.640 10.114

AF-Ourense 235.510 106.395 92.129 14.266 3.070 11.196 129.115 62.116 14.876 19.163 24.646 8.314

AF-Verin 32.312 13.124 11.006 2.118 313 1.805 19.188 9.621 2.198 1.992 4.134 1.243

AF-O Barco de Valdeorras 29.568 13.957 12.518 1.439 258 1.181 15.611 7.051 1.950 2.193 3.860 557

PONTEVEDRA 769.107 412.732 359.588 53.144 10.089 43.055 356.375 120.786 49.774 74.707 94.620 16.488

AF-Vigo 421.912 229.277 198.345 30.932 5.761 25.171 192.635 58.460 27.953 41.381 54.336 10.505

AF-Pontevedra 281.094 150.841 131.575 19.266 3.669 15.597 130.253 44.768 17.324 28.552 34.342 5.267

AF-Lalín 66.101 32.614 29.668 2.946 659 2.287 33.487 17.558 4.497 4.774 5.942 716

GALICIA 2.334.927 1.183.403 1.035.431 147.972 32.070 115.902 1.151.524 450.591 157.000 212.725 273.031 58.177

Fonte: IGE e elaboración propia

III.2.3.3.2 ACTIVIDADE ECONÓMICA

En tódalas áreas funcionais, o número total de empresas incrementouse, sendo Vigo e Pontevedra as

áreas que presentan unha maior porcentaxe, ámbalas dúas superiores ao 33%. Santiago é outra área

que presenta unha cifra semellante. As porcentaxes das restantes áreas funcionais varían

dependendo da provincia á que pertencen: así, na provincia de A Coruña esta cifra varía entre un

26,23% (área funcional de A Coruña) e 13,95 (área de Ferrol); na provincia de Lugo, As Mariñas e

Terra de Lemos sitúanse cun 13,23% e 12,01% respectivamente, ascendendo ata un 21,08% no caso

da área funcional de Lugo. Na provincia de Ourense, as cifras das áreas funcionais non superan o

17%, presentando tamén a porcentaxe inferior de toda a comunidade, no caso de O Barco de

Valdeorras, que incrementou en 201 as empresas existentes no período analizado, cifra similar á de

Verín (197) que as aumentou nun 10,63%. A provincia de Pontevedra é, con diferenza, a que

experimentou un maior incremento de empresas, como xa se comentou anteriormente.

Documento refundido aprobado polo Consello da Xunta do 30/04/2014 Páx.54

Page 45: PLAN SECTORIAL DE ORDENACIÓN DAS ÁREAS EMPRESARIAIS …igvs.xunta.gal/Areas/PsAreasEmpresariaisGaliciaAPROBADO/Volum… · PLAN SECTORIAL DE ORDENACIÓN DE ÁREAS EMPRESARIAIS NA

PLAN SECTORIAL DE ORDENACIÓN DE ÁREAS EMPRESARIAIS NA COMUNIDADE AUTÓNOMA DE GALICIA

DOC III – Memoria informativa e descritiva

-45 -

Cadro nº 17 Evolución do número total de empresas existentes

Provincia/Área funcional

Núm.

Emp.

2009

Porcentaxe

2009

Núm.

Emp.

2005

Porcentaxe

2005

Núm.

Emp.

2000

Porcentaxe

2000

Diferencia

2009/2000

(hab)

Porcentaxe

2009/2000

(%)

A CORUÑA 87.879 43,32 78.922 47,68 69.358 43,07 18.521 26,70

AF A Coruña 46.387 22,87 42.225 25,51 36.747 22,82 9.640 26,23

AF Ferrol 11.992 5,91 11.450 6,92 10.524 6,53 1.468 13,95

AF Santiago 29.500 14,54 25.247 15,25 22.087 13,71 7.413 33,56

LUGO 25.805 12,72 23.755 14,35 21.854 13,57 3.951 18,08

AF Lugo 16.970 8,37 15.439 9,33 14.016 8,70 2.954 21,08

AF As Mariñas 5.142 2,54 4.770 2,88 4.541 2,82 601 13,23

AF Terra de Lemos 3.693 1,82 3.546 2,14 3.297 2,05 396 12,01

OURENSE 24.114 11,89 22.902 13,84 20.969 13,02 3.145 15,00

AF-Ourense 19.764 9,74 18.651 11,27 17.017 10,57 2.747 16,14

AF-Verin 2.051 1,01 1.953 1,18 1.854 1,15 197 10,63

AF-O Barco de Valdeorras 2.299 1,13 2.298 1,39 2.098 1,30 201 9,58

PONTEVEDRA 65.042 32,07 39.929 24,13 48.863 30,34 16.179 33,11

AF-Vigo 33.843 16,68 30.070 18,17 25.411 15,78 8.432 33,18

AF-Pontevedra 25.672 12,66 4.770 2,88 19.140 11,88 6.532 34,13

AF-Lalín 5.527 2,72 5.089 3,07 4.312 2,68 1.215 28,18

GALICIA 202.840 100,00 165.508 100,00 161.044 100,00 41.796 25,95

Fonte: IGE e elaboración propia.

Desagregando as empresas por grandes sectores de actividade, vemos que tanto no de construción

como no de servizos, o número de empresas incrementouse tanto no período 2000-2005 como no

2005-2009. Non sucede o mesmo no caso da industria, que aínda que en xeral segue a mesma

tendenza que as anteriores, presenta nas Mariñas e Verín un retroceso (máis significativo no caso de

As Mariñas) nos dous períodos analizados.

Cadro nº 18 Número de empresas por grandes sectores de actividade

Provincia/Áre

a funcional

2000 2005 2009

Industria,

incluída a

enerxía

Construc. Servizos

Industria,

incluída a

enerxía

Construc. Servizos

Industria,

incluída a

enerxía

Construc Servizos

A CORUÑA 5.805 8.126 55.427 6.276 10.470 62.176 6.414 12.381 69.084

AF A Coruña 3.121 4.391 29.235 3.390 5.625 33.210 3.397 6.532 36.458

AF Ferrol 699 1.157 8.668 759 1.369 9.322 772 1.621 9.599

AF Santiago 1.985 2.578 17.524 2.127 3.476 19.644 2.245 4.228 23.027

LUGO 2.022 2.934 16.898 2.053 3.485 18.217 2.057 4.045 19.703

AF Lugo 1.206 1.723 11.087 1.253 2.092 12.094 1.268 2.479 13.223

AF As Mariñas 467 709 3.365 429 795 3.546 409 933 3.800

AF Terra de

Lemos 349 502 2.446 371 598 2.577 380 633 2.680

OURENSE 2.180 3.559 15.230 2.326 4.067 16.509 2.373 4.315 17.426

AF-Ourense 1.725 2.865 12.427 1.841 3.281 13.529 1.890 3.485 14.389

AF-Verin 186 277 1.391 184 315 1.454 181 350 1.520

AF-O Barco de

Valdeorras 269 417 1.412 301 471 1.526 302 480 1.517

PONTEVED 4.789 6.360 42.725 5.442 8.724 50.666 5.747 10.134 56.191

AF-Vigo 2.736 3.063 24.623 3.046 4.191 28.938 3.219 5.045 32.609

AF-Pontevedra 1.526 2.589 15.025 1.787 3.598 18.183 1.913 4.041 19.718

AF-Lalín 527 708 3.077 609 935 3.545 615 1.048 3.864

GALICIA 14.796 20.979 130.280 16.097 26.746 147.568 16.591 30.875 162.404

Fonte: IGE e elaboración propia.

III.2.3.3.2.1 ACTIVIDADE INDUSTRIAL

A variación das actividades industriais nos períodos 2000-2005 e 2005-2009 é diferente dependendo

do sector do que esteamos a falar: así, as industrias de produción e distribución de enerxía eléctrica,

gas e auga, creceron en número nos dous períodos analizados, agás no caso da área funcional de

Ferrol, onde descendeu unha unidade no ano 2009 respecto ao 2005, e na de Verín, que no ano 2000

carecía deste tipo de industria, namentres que no 2005 tiña unha unidade, que volve a desaparecer no

ano 2009.

No caso das industrias manufactureiras, o número crece en tódalas áreas funcionais no período 2000-

2009, salvo nas áreas funcionais de As Mariñas e Verín, áreas onde se mantén constante en 174

unidades dende 2005, descendendo dende as 178 unidades coas que contaba no ano 178. No

período 2000-2005, tan só diminúe o número de empresas nas citadas áreas (As Mariñas e Verín),

namentres que no 2005-2009 aumenta a cifra en tódalas áreas salvo na de A Coruña (onde descende

Documento refundido aprobado polo Consello da Xunta do 30/04/2014 Páx.55

Page 46: PLAN SECTORIAL DE ORDENACIÓN DAS ÁREAS EMPRESARIAIS …igvs.xunta.gal/Areas/PsAreasEmpresariaisGaliciaAPROBADO/Volum… · PLAN SECTORIAL DE ORDENACIÓN DE ÁREAS EMPRESARIAIS NA

PLAN SECTORIAL DE ORDENACIÓN DE ÁREAS EMPRESARIAIS NA COMUNIDADE AUTÓNOMA DE GALICIA

DOC III – Memoria informativa e descritiva

-46 -

en 6 unidades en 2009 respecto a 2005), na de Lugo e na de As Mariñas. En Terra de Lemos e Verín,

a cifra obtida no ano 2005 mantense constante en 2009.

Ao falar das industrias extractivas, no período 2000-2005 aumenta o número en tódalas áreas

funcionais salvo en Santiago, onde descende de 24 a 23 unidades. Isto non é así no período 2005-

2009, onde se pode observar que en toda a provincia de Ourense (áreas funcionais de Ourense, Verín

e O Barco de Valdeorras) diminúe o número de empresas, ademais de nas áreas funcionais de Ferrol,

Terra de Lemos, Pontevedra e Lalín (este último volve descender ata a cifra na que se atopaba no ano

2000). Destacar neste punto que as áreas funcionais de Verín e Ferrol presentan no ano 2009 unha

cifra de empresas extractivas mesmo inferior á do ano 2000.

Cadro nº 19 Número de empresas industriais por grandes sectores

Provincia/

Área

funcional

2000 2005 2009

Ind. Extrac. Ind. Manuf.

Prod. e

distr. de

enerxía

eléctrica,

gas e auga

Ind. Extrac. Ind. Manuf.

Prod. e

distr. de

enerxía

eléctrica,

gas e auga

Ind.

Extrac.

Ind.

Manuf.

Prod. e

distr. de

enerxía

eléctrica,

gas e

auga

A CORUÑA 62 5.666 77 68 6.082 126 70 6.193 151

AF A Coruña 25 3.058 38 29 3.306 55 31 3.297 69

AF Ferrol 13 670 16 16 721 22 12 739 21

AF Santiago 24 1.938 23 23 2.055 49 27 2.157 61

LUGO 74 1.931 17 78 1.942 33 83 1.908 66

AF Lugo 44 1.153 9 41 1.194 18 47 1.183 38

AF As Mariñas 22 441 4 23 398 8 24 375 10

AF Terra de

Lemos 8 337 4 14 350 7 12 350 18

OURENSE 84 2.087 9 102 2.200 24 94 2.179 100

AF-Ourense 40 1.677 8 51 1.771 19 49 1.744 97

AF-Verin 8 178 - 9 174 1 7 174

AF-O Barco de

Valdeorras 36 232 1 42 255 4 38 261 3

PONTEVED 182 4.584 20 184 5.218 40 180 5.470 97

AF-Vigo 147 2.578 11 139 2.887 20 142 3.020 57

AF-Pontevedra 21 1.498 4 29 1.742 16 24 1.854 35

AF-Lalín 14 508 5 16 589 4 14 596 5

GALICIA 402 14.268 123 432 15.442 223 427 15.750 414

Fonte: IGE e elaboración propia.

III.2.3.3.2.2 ACTIVIDADE DE SERVIZOS

Desagregando as empresas de servizos por grandes sectores, vemos que o comercio ocupa en

tódalas áreas a primeira posición no tocante ao número de entidades, seguida pola das actividades

inmobiliarias e de aluguer, e servizos empresariais (agás na área funcional de Verín, onde esta

segunda posición é ocupada pola hostalería). No derradeiro lugar en número de empresas sitúanse as

de educación, e en penúltimo, as de intermediación financeira, agás no caso das áreas funcionais de

Ferrol e Santiago, onde estas posicións se intercambian. A hostalería, salvo no caso citado, ocupa

unha terceira posición, antes dos sectores de transporte-almacenaxe-comunicación, actividades

sanitarias-veterianarias-servizos sociais e outras actividades de servizos.

Cadro nº 20 Número de empresas de servizos por grandes sectores

Provincia/Área

funcional

Comercio

2009

Hostalería

2009

Transporte

almacen. e

comun.

2009

Intermed.

financeira

2009

Actividad.

Inmobil. e

de

alugueiro;

servizos

empres.

2009

Educación

2009

Activid.

sanitarias

e veterin.,

servizos

sociais

2009

Outras

actividades de

servizos 2009

A CORUÑA 22.640 9.526 5.352 1.686 18.826 1.723 3.407 5.924

AF A Coruña 11.773 4.371 2.875 887 11.123 807 1.740 2.882

AF Ferrol 3.181 1.692 685 280 2.095 287 465 914

AF Santiago 7.686 3.463 1.792 519 5.608 629 1.202 2.128

LUGO 7.239 2.828 2.161 465 4.103 414 941 1.552

AF Lugo 4.648 1.763 1.549 307 2.997 296 670 993

AF As Mariñas 1.508 633 353 94 644 76 165 327

AF Terra de Lemos 1.083 432 259 64 462 42 106 232

OURENSE 6.370 2.793 1.405 450 3.851 397 771 1.389

AF-Ourense 5.113 2.224 1.101 371 3.393 342 678 1.167

AF-Verin 633 296 180 33 207 25 38 108

AF-O Barco de

Valdeorras 624 273 124 46 251 30 55 114

PONTEVEDRA 20.782 7.352 4.618 1.308 14.311 1.272 2.313 4.235

AF-Vigo 11.730 3.831 2.804 803 8.941 773 1.344 2.383

AF-Pontevedra 7.528 2.923 1.371 405 4.695 404 848 1.544

AF-Lalín 1.524 598 443 100 675 95 121 308

GALICIA 57.031 22.499 13.536 3.909 41.091 3.806 7.432 13.100

Fonte: IGE e elaboración propia.

Documento refundido aprobado polo Consello da Xunta do 30/04/2014 Páx.56

Page 47: PLAN SECTORIAL DE ORDENACIÓN DAS ÁREAS EMPRESARIAIS …igvs.xunta.gal/Areas/PsAreasEmpresariaisGaliciaAPROBADO/Volum… · PLAN SECTORIAL DE ORDENACIÓN DE ÁREAS EMPRESARIAIS NA

PLAN SECTORIAL DE ORDENACIÓN DE ÁREAS EMPRESARIAIS NA COMUNIDADE AUTÓNOMA DE GALICIA

DOC III – Memoria informativa e descritiva

-47 -

III.2.4 PLANEAMENTO TERRITORIAL E URBANÍSTICO

III.2.4.1 PLANEAMENTO TERRITORIAL

De conformidade co establecido no Art. 5º do decreto 80/2000, os plans e proxectos sectoriais non

poderán vulnerar as determinacións contidas noutros instrumentos de ordenación do territorio,

regulados na Lei 10/1995, de 23 de novembro, de ordenación do territorio de Galicia. Os instrumentos

que se regulan nesa lei son os seguintes: As Directrices de Ordenación do Territorio, Os Plans

Territoriais Integrados, Os Programas Coordinados de Actuación, Os Plans e Proxectos Sectoriais de

Incidencia Supramunicipal e Os Plans de Ordenación do Medio Físico.

Nos apartados seguintes analízanse os instrumentos de Ordenación Territorial cos que ten relación o

Plan Sectorial de Ordenación das Áreas Empresariais.

III.2.4.1.1 DIRECTRICES DE ORDENACIÓN DO TERRITORIO (DOT)

En base ao establecido no Art. 5º do decreto 80/2000, citado no apartado anterior, o Plan Sectorial de

Áreas Empresariais deberá adaptarse ás determinacións contidas nas Directrices de Ordenación do

Territorio (en diante as DOT), en todos aqueles aspectos e determinacións que teñan incidencia no

presente Plan Sectorial.

Así, tanto para o estudo das posibles reservas establecidas en coherencia co modelo territorial

proposto nas DOT, como para a caracterización e localización territorial das novas áreas empresariais

establecidas no Plan Sectorial, tivéronse en conta as Determinacións contidas no apartado 3.2 das

Directrices de Ordenación do Territorio (DOT), relativo ás “determinacións para o desenvolvemento

das áreas empresariais”,

O apartado (4) 3.2, das Directrices de Ordenación do Territorio (DOT), aprobadas definitivamente no

DOG. 22/02/2011, define varios tipos de áreas empresariais que deberán cumprir as condicións

seguintes:

a) PARQUES DE CARÁCTER ESTRATÉXICO

Deberán preverse parques de carácter estratéxico nas rexións urbanas de Vigo-Pontevedra e da

Coruña-Ferrol, así como nas Áreas Urbanas da Coruña, Vigo, Santiago de Compostela, Pontevedra,

Ferrol, Lugo e Ourense.

Para determinar a súa localización teranse en conta as posibilidades de conexión coa rede de

estradas de altas prestacións, a rede ferroviaria e os servizos de transporte colectivo, tanto

preexistentes como de nova implantación.

b) PARQUES EMPRESARIAIS DE INFLUENCIA SUPRACOMARCAL

Asociados ás vilas e pequenas cidades do sistema urbano intermedio (CSUI) de: Carballo, Cee-

Corcubión, As Pontes de García Rodriguez, Noia e Ribeira (provincia de A Coruña), Ribadeo, Viveiro,

Vilalba, Sarria, Monforte de Lemos e Chantada (provincia de Lugo), O Barco de Valdeorras, O

Carballiño, Xinzo de Limia e Verín (provincia de Ourense) e Vilagarcía de Arousa, Tui, A Estrada e

Lalín (provincia de Pontevedra), preverase un nivel de parques empresariais de influencia

supracomarcal.

Para determinar a súa localización terase en conta as posibilidades de conexión coa rede de estradas

de altas prestacións e, de ser o caso, coa rede ferroviaria, debendo facer, en todo caso, as oportunas

previsións de mobilidade sustentable que garantan a accesibilidade con diferentes modos.

c) PARQUES EMPRESARIAIS DE RANGO COMARCAL

Asociados aos nodos para o equilibrio do territorio (NET) de: Ortigueira, Padrón, Negreira, Vimianzo,

Santa Comba, Ordes Melide, Curtis e Arzúa (provincia de A Coruña), Mondoñedo, Meira, A

Fonsagrada, Becerreá, Quiroga, Guitiriz e Monterroso (provincia de Lugo), A Pobra de Trives, Viana do

Bolo, Castro Caldelas, Maceda, Allariz, Celanova, Bande e Ribadavia (provincia de Ourense) e A

Cañiza e Caldas de Rei (provincia de Pontevedra) e ás vilas subcabeceiras do sistema urbano

intermedio (SSUI) de: Muros, Porto do Son, Boiro e Rianxo (provincia de A Coruña), Burela e Foz

(provincia de Lugo), A Rúa (provincia de Ourense) e Cambados, O Grove, A Guarda e Silleda

(provincia de Pontevedra), estudarase a implantación de parques empresariais de rango comarcal,

orientados á localización preferente da industria local e á oferta de solo para novas iniciativas

dinamizadoras.

d) PARQUES TECNOLÓXICOS

Contemplarase a posible implantación de parques tecnolóxicos orientados á innovación,

desenvolvemento e investigación, vencellados aos campus universitarios.

e) PARQUES ESPECIALIZADOS

Estudarase a implantación de parques especializados, orientados á atención de zonas dinámicas

concretas ou a acompañar medidas de reequilibrio territorial.

f) PLATAFORMAS LOXÍSTICAS

Preveranse plataformas loxísticas asociadas aos portos comerciais autonómicos, aos portos de

interese xeral do estado, aos nodos de confluencia de infraestruturas viarias de alta capacidade ou

ferroviarias e aos núcleos do sistema urbano que destaquen pola súa accesibilidade.

III.2.4.1.2 OUTROS PLANS RELACIONADOS

a) PLAN DE ORDENACIÓN DO LITORAL (DOG. 23/02/2011)

O ámbito do Plan de Ordenación do Litoral (POL) divídese, de acordo coas súas determinacións en

seis zonas diferenciadoras:

Documento refundido aprobado polo Consello da Xunta do 30/04/2014 Páx.57

Page 48: PLAN SECTORIAL DE ORDENACIÓN DAS ÁREAS EMPRESARIAIS …igvs.xunta.gal/Areas/PsAreasEmpresariaisGaliciaAPROBADO/Volum… · PLAN SECTORIAL DE ORDENACIÓN DE ÁREAS EMPRESARIAIS NA

PLAN SECTORIAL DE ORDENACIÓN DE ÁREAS EMPRESARIAIS NA COMUNIDADE AUTÓNOMA DE GALICIA

DOC III – Memoria informativa e descritiva

-48 -

Corredor ecolóxico

Zona Costeira

Zona Intermareal

Zonas de interese

Zona de ordenación

Zona de Mellora Ambiental

Nas catro primeiras zonas citadas prohíbense novas actuacións urbanizadoras, sendo a Zonas de

Ordenación e de Mellora Ambiental susceptibles de nova urbanización.

As determinacións citadas foron tidas en conta na localización de novas áreas empresariais e dentro

dos criterios de avaliación de afeccións das novas áreas empresariais ao medio ambiente.

b) PLAN MOVE

As infraestruturas de transporte e, en concreto as infraestruturas viarias son factores imprescindibles

na toma de decisións para a localización das áreas empresariais. É obrigado no estudo de novos

emprazamentos coñecer, ademais da viaria actual, a rede viaria prevista.

O estudo da rede viaria realízase no apartado da Memoria Informativa correspondente a “As

Infraestruturas e os nodos de transporte” e basease nas determinacións establecidas nas Directrices

de Ordenación do Territorio para a rede viaria que, a súa vez, se apoia nas determinacións do novo

Plan de Mobilidade e Ordenación Viaria Estratéxica-Plan MOVE, xa que a partir deste documento

planifícanse novas infraestruturas contempladas dende unha visión global de ordenación do territorio e

se incorporan os sistemas de transporte colectivo como un elemento básico de ordenación e

desenvolvemento urbano e económico.

c) PLAN DE XESTIÓN DE RESIDUOS URBANOS 2010-2020

A Comunidade Autónoma está tramitando un novo documento que cubra as actuais demandas de

xestión de residuos urbanos e que se incorpore ás novas esixencias técnicas e normativas que foron

xurdindo neste período, así como aquelas que se prevén para o futuro.

d) PLAN DE XESTIÓN DE RESIDUOS SANITARIOS

Este Plan pretende ser un instrumento básico para a planificación, o control, a coordinación e a

racionalización de todas as accións relativas aos residuos sanitarios xerados dentro da Comunidade

Autónoma de Galicia.

e) PLAN DE ABASTECEMENTO

O Plan contempla actuacións nas catro provincias da Comunidade Autónoma de Galicia, no ámbito

administrativo e no marco de catro plans de bacía diferentes no ámbito hidrolóxico.

A coordinación do Plan Sectorial das áreas empresariais con este plan pasa, como en casos

anteriores, pola necesidade do establecemento dunha planificación que promova un uso racional do

territorio e evite os procesos de dispersión. Isto facilitará un uso máis eficiente das infraestruturas de

abastecemento.

f) PLAN DE SANEAMENTO 2008-2015

O Plan de Saneamento de Galicia 2008-2015 xurde da necesidade de dispoñer dunha ferramenta de

planificación das obras e actuacións en materia de saneamento, que recolla os requisitos establecidos

na Directiva Marco da Auga e polo tanto actualice a planificación recollida no Plan de Saneamento

2000-2015.

g) PLAN HIDROELÉCTRICO GALICIA COSTA

O novo Plan Sectorial Hidroeléctrico das Concas de Galicia Costa xorde da necesidade de implantar a

Directiva Marco da Auga ao novo proceso de planificación hidrolóxica e, como consecuencia, ao Plan

Sectorial Hidroeléctrico, tratando de realizar unha avaliación concreta, non só das afeccións das

infraestruturas hidroeléctricas actuais, senón tamén en combinación con aquelas previstas ou que

poidan solicitarse polos promotores hidroeléctricos. O obxectivo principal do novo Plan Sectorial

Hidroeléctrico é recoller os novos obxectivos que impón a DMA nos distintos tramos de río e como

afectan ás concesións actuais e futuras de aproveitamentos hidroeléctricos. Dentro deste marco

lexislativo, o novo Plan Sectorial Hidroeléctrico require unha actualización da asignación de usos

permitidos, prohibidos ou autorizables de cada masa de auga

h) PLANS HIDROLÓXICOS DE BACÍA

PLAN HIDROLÓXICO GALICIA COSTA. O ámbito territorial deste plan esténdese polas tres

provincias costeiras de Galicia, é dicir Lugo, A Coruña e Pontevedra, abranguendo unha superficie

total de 13.072 km2. O Plan desenvólvense nun prazo de vinte anos (2007-2017) dividido en

períodos temporais de dez anos cada un e establece normas para poder protexer os recursos

hidráulicos.

PLANS HIDROLÓXICOS DAS DEMARCACIÓNS HIDROGRÁFICAS MIÑO-SIL E

CANTÁBRICO OCCIDENTAL: A Confederación Hidrográfica do Norte elabora na actualidade o Plan

Hidrolóxico 2010-2015 da parte española da Demarcación Miño -Sil e o Plan Hidrolóxico da

Demarcación do Cantábrico occidental. Estes documentos cumpren todos os criterios e requisitos

establecidos na Directiva Marco da Auga relacionados coa sostibilidade no uso da auga mediante a

xestión integrada e a protección dos recursos hídricos, a prevención do deterioro do estado das

Documento refundido aprobado polo Consello da Xunta do 30/04/2014 Páx.58

Page 49: PLAN SECTORIAL DE ORDENACIÓN DAS ÁREAS EMPRESARIAIS …igvs.xunta.gal/Areas/PsAreasEmpresariaisGaliciaAPROBADO/Volum… · PLAN SECTORIAL DE ORDENACIÓN DE ÁREAS EMPRESARIAIS NA

PLAN SECTORIAL DE ORDENACIÓN DE ÁREAS EMPRESARIAIS NA COMUNIDADE AUTÓNOMA DE GALICIA

DOC III – Memoria informativa e descritiva

-49 -

augas, así como a protección e mellora do medio acuático e dos seus ecosistemas e a redución da

contaminación.

PLAN HIDROLÓXICO DA PARTE ESPAÑOLA DA DEMARCACIÓN HIDROGRÁFICA DO

DOURO aprobado polo Real Decreto 478/2013, do 21 de xuño.

i) PLAN DIRECTOR DAS INSTALACIÓNS NAÚTICO DEPORTIVAS

Os obxectivos propostos polo Plan Director das Instalacións Náutico-Deportivas de Galicia abranguen

as metas específicas propias do Sistema Portuario galego, as metas marcadas para as instalacións

náutico-recreativas e a integración dos actores (municipio, Xunta, Costas, Portos de Galicia…) nas

ferramentas de planificación.

j) PLAN DIRECTOR DE CONSERVACIÓN DA REDE NATURA 2000

Para a planificación e a xestión dos lugares que integran a Rede Natura 2000, establécese un réxime

de usos e actividades permitidas nos lugares de acordo cunha zonificación deles, así como as

limitacións que se consideren necesarias para a conservación dos hábitats naturais e das especies

silvestres.

O Plan Sectorial de ordenación áreas empresariais deberá coordinarse coas figuras de protección

integrantes da Rede Natura 2000 e cos seus contornos para así evitar presións indesexadas

k) PLAN GALEGO DE ORDENACIÓN DOS RECURSOS PISCÍCOLAS E ECOSISTEMAS ACUÁTICOS

CONTINENTAIS

Entre os obxectivos deste plan atópanse:

Incrementar e mellorar a situación de deterioro na que se atopan boa parte dos recursos

piscícolas e dos ecosistemas das augas continentais galegas.

Incrementar o valor recreativo da pesca.

Adecuar os medios da Administración ás esixencias que se derivan dunha maior necesidade e

dispoñibilidade de información, novas técnicas de xestión e da obriga de atender as demandas

sociais que presionan en favor de asegurar a conservación da biodiversidade.

l) PLAN ENERXÉTICO ESTRATÉXICO 2010-2015

O principal obxectivo deste Plan, previsto para os anos 2010-2015, é atender as necesidades de

enerxía dos cidadáns, optimizar o seu consumo, reducir o impacto ambiental da súa xeración,

transporte e distribución, incrementar a competitividade empresarial, prever as necesidades futuras e

planificar o abastecemento establecendo liñas de actuación e definindo as estratexias que se teñen

que desenvolver.

m) PLAN SECTORIAL EÓLICO

Este plan identifica 98 áreas de investigación de plans eólicos estratéxicos, de 472.761 Ha e Áreas de

reserva, nas que se estima que poden existir recursos eólicos aproveitables.

O Plan ten por obxecto impulsar o desenvolvemento da política enerxética galega e regular o forte

compoñente territorial das instalacións produtoras cuxa incidencia no territorio galego polas

características especiais do interese público que representan trascende do termo municipal no que se

localizan. Trátase do documento no que se recollen as accións para desenvolver no territorio da

Comunidade Autónoma de Galicia relacionadas coa enerxía eólica, planificando a investigación e

desenvolvemento dos ditos recursos, así como a infraestrutura tanto eléctrica como industrial

necesaria para a súa implantación.

Documento refundido aprobado polo Consello da Xunta do 30/04/2014 Páx.59

Page 50: PLAN SECTORIAL DE ORDENACIÓN DAS ÁREAS EMPRESARIAIS …igvs.xunta.gal/Areas/PsAreasEmpresariaisGaliciaAPROBADO/Volum… · PLAN SECTORIAL DE ORDENACIÓN DE ÁREAS EMPRESARIAIS NA

PLAN SECTORIAL DE ORDENACIÓN DE ÁREAS EMPRESARIAIS NA COMUNIDADE AUTÓNOMA DE GALICIA

DOC III – Memoria informativa e descritiva

-50 -

III.2.4.2 PLANIFICACIÓN ESTRATÉXICA 2009-2015

Como se expuxo en el apartado III.1.2 f) co obxectivo de dispoñer dunha ferramenta de análise global,

o Consello da Xunta de 19 de novembro de 2009, adopta o acordo de iniciar a redacción dunha nova

planificación global e integrada das áreas empresariais coas seguintes finalidades e criterios:

O novo Plan aportará unha concepción conxunta vertebradora do territorio adecuada ás

necesidades reais de cada comarca e viable no seu desenvolvemento.

Adoptarase como punto de partida para a redacción do novo Plan, o estado do solo empresarial

do IGVS; XESTURES e SEA, a novembro de 2009 (ver Cadro nº 21 ), que recolle as actuacións do

anterior PSOAEG-2004, así como iniciadas con posterioridade a dito Plan cuxa contía global se

reflicte no cadro seguinte:

Cadro nº 21 Estado e previsións de solo empresarial (Novembro 2009)

PROVINCIA Solo operativo

(Sup bruta m2)

Solo en execución

(Sup bruta m2)

Solo en tramitación e

estudo

(Sup bruta m2)

Superficie bruta total

(m2)

A Coruña 5.226.868 4.569.425 19.965.397 29.761.690

Lugo 3.043.078 3.410.320 2.116.367 8.569.766

Ourense 2.451.887 200.376 6.881.515 9.533.788

Pontevedra 3.033.956 4.947.488 12.277.047 20.258.490

Total Galicia 13.755.789 13.127.609 41.240.326 68.123.724

Fonte:Planificación Estratéxica 2009-2015.

A Consellería de Medio Ambiente, Territorio e Infraestruturas desenvolverá accións en dúas

liñas:

o Planificación global: que, atendendo ás necesidades reais posibilitará os obxectivos aos

anos horizontes 2012 e 2015 contidos no Plan.

Cadro nº 22 Planificación Ano horizonte 2012

Horizonte 2012 Año 2009 Total horizonte 2012

Incremento

Valor absoluto Porcentaxe (%)

Nº Parques 92 128 36 39

Superficie 13.755.789 32.100.434 18.344.645 133

Cadro nº 23 Planificación Ano horizonte 2015

Horizonte 2015 Año 2009 Total horizonte 2012

Incremento

Valor absoluto Porcentaxe (%)

Nº Parques 92 199 107 116

Superficie 13.755.789 68.123.724 54.367.935 395

Fonte:Planificación Estratéxica 2009-2015.

o Medidas dinamizadoras da venda de solo empresarial: que flexibilicen e faciliten o acceso

ao solo para as entidades que o requiran.

Debido á considerable disminución na venda de solo empresarial derivada da situación

económica, a Planificación Estratéxica 2009-2015 establece unha serie de medidas co

obxectivo de dinamizar a demanda e facilitar o acceso ao solo empresarial,

complementarias ás axudas que se poidan dispoñer dende a Consellería de Economía e

Industria, dirixidas aos adquirentes. As medidas previstas son as seguintes:

­ Pasará a solicitarse copia do balance do último ano da sociedade ou da última

declaración do IRPF para persoas físicas en lugar das tres últimas.

­ A fianza para concursar pasará do 5 % do importe da licitación ao 2 %.

­ En 15 días dende a adxudicación do terreo se debía asinar o contrato de opción de

compra e pagar o 2 % do importe de adxudicación. Estes requisitos elimínanse e,

agora, a escritura pública de venda convocarase por Xestur no prazo de 2 meses

dende a inscrición da división material do parque.

­ Diminúese o importe que perdería o adxudicatario en caso de non acudir á

escritura de 10 % a o 2 %.

­ Establecese o dereito de Xestur a redistribuír as parcelas entre os interesados para

ordenar o desenvolvemento do parque sempre e cando se conte coa conformidade

das empresas.

­ Flexibilízase a forma de pagamento.

Documento refundido aprobado polo Consello da Xunta do 30/04/2014 Páx.60

Page 51: PLAN SECTORIAL DE ORDENACIÓN DAS ÁREAS EMPRESARIAIS …igvs.xunta.gal/Areas/PsAreasEmpresariaisGaliciaAPROBADO/Volum… · PLAN SECTORIAL DE ORDENACIÓN DE ÁREAS EMPRESARIAIS NA

PLAN SECTORIAL DE ORDENACIÓN DE ÁREAS EMPRESARIAIS NA COMUNIDADE AUTÓNOMA DE GALICIA

DOC III – Memoria informativa e descritiva

-51 -

ANTERIOR NOVO

25 % á sinatura da opción de compra.

75 % á escritura

30 % á escritura.

70 % ata a 3 anos mediante presentación de aval e

pagamento de intereses legais.

o Adáptanse os criterios de adxudicación ás novas necesidades:

CONCEPTO ANTERIOR NOVO

Interese da actividade 0-5 0-7

Número de parcelas (max 4) 0-2 0-2

Traslado empresa 0-6 0-4

Prezo 0-5 0-7

Proxectos subvencionados 0-4 0-2

Ampliación empresas existentes 0-6 0-4

Empresas de nova creación 0-3 0-4

Xoves, mulleres ou intereses sociais 0-3 0-2

Empresas vinculadas á mellora de ciclo produtivo 0-2 -

Proposta arquitectónica 0-4 -

TOTAL 0-40 0-32

o Diminúense as penalizacións:

­ Se a parcela non se destina a uso previsto na adxudicación, a penalización pasa

do 20 % ao 5 % do prezo da compravenda.

­ En caso de incumprimento da obriga de comunicación a Xestur da transmisión

diminúe de 50 % ao 10 %.

­ Por incumprimento no garante da subrogación pasa do 50 % ao 10 %.

A redacción do novo Plan Sectorial de Ordenación de Áreas Empresariais, partirá das

determinacións citadas anteriormente e deberá complementarse coa elaboración dos seguintes

estudos e análises:

o Análise da demanda

o Análise da oferta

o Planificación global

o Axuste das actuacións ás determinacións dos instrumentos de ordenación do territorio en

fase de tramitación: Directrices de Ordenación do Territorio (DOT) e Plan de Ordenación

del Litoral (POL).

O presente Plan Sectorial de Áreas Empresariais recolle os obxectivos e determinacións contidas no

Plan Sectorial 2009-2005, xustificando, se é o caso, as modificacións introducidas en dito documento.

III.2.4.3 PLANEAMIENTO URBANÍSTICO.

O Plan Sectorial recolle as determinacións relativas a solo empresarial dos municipios comprendidos

nas comarcas que, como consecuencia do estudo de mercado ou da aplicación das determinacións

das Directrices de Ordenación del Territorio (DOT), resultan con déficits ou necesidades de solo

empresarial, non satisfeitas coas actuacións en tramitación ou estudo previstas no presente Plan.

Co obxectivo citado analizáronse as posibles reservas de solo empresarial dos planeamentos

urbanísticos dos municipios citados, que superasen a avaliación ambiental estratéxica ou se atopen en

tramitación de dito proceso coa finalidade de garantir a viabilidade das actuacións empresariais

previstas no planeamento municipal.

Para as actuacións dos planeamentos urbanísticos incorporadas ao presente Plan tamén se realizou a

avaliación da súa viabilidade conforme aos criterios establecidos no presente Plan Sectorial.

Documento refundido aprobado polo Consello da Xunta do 30/04/2014 Páx.61

Page 52: PLAN SECTORIAL DE ORDENACIÓN DAS ÁREAS EMPRESARIAIS …igvs.xunta.gal/Areas/PsAreasEmpresariaisGaliciaAPROBADO/Volum… · PLAN SECTORIAL DE ORDENACIÓN DE ÁREAS EMPRESARIAIS NA

PLAN SECTORIAL DE ORDENACIÓN DE ÁREAS EMPRESARIAIS NA COMUNIDADE AUTÓNOMA DE GALICIA

DOC III – Memoria informativa e descritiva

-52 -

III.3 ESTUDO DO SOLO EMPRESARIAL DE GALICIA

III.3.1 INTRODUCIÓN

No presente apartado desenvolverase o estudo do solo empresarial de Galicia, que consta de:

Descrición, análise e evolución do solo empresarial actual

Neste apartado efectúase a descrición do solo empresarial actual,en base á análise de aspectos

tales como a distribución territorial, función, tamaño, ámbito de influencia das áreas

empresariais existentes que integran o solo empresarial. Tamén se analiza a evolución do solo

empresarial de Galicia nas últimas décadas.

A información recabada forma parte dunha base de datos aportada ao documento onde figuran

todos e cada un dos polígonos/parques empresariais estudados e a súas fases, en ocasións

non se puido dispoñer da información de varias fases dun mesmo polígono desglosada, polo

que se contou unha única fase, para poder coñecer este dato consultar a base de datos.

Os datos aportados nos cadros do presente apartado correspóndense cos recabados na

labor de investigación levada a cabo para o traballo ata a redacción do documento do

PSOAEG para a exposición pública entre xaneiro e marzo do 2012. Unha vez rematado o

trámite de participación pública levouse a cabo unha corrección dos erros e/ou omisións

detectados no proceso así como a incorporación dos informes e alegacións resultantes.

Para a elaboración deste estudo, partiuse da análise das características de cada unha das

áreas empresariais que integran o solo empresarial de Galicia.

Estudo de mercado do solo empresarial

O estudo de mercado de solo empresarial ten como obxectivo detectar, avaliar e localizar os

déficits de solo empresarial, a partir da análise dos compoñentes básicas que integran o

mercado de solo; oferta e demanda, e do balance final oferta-demanda.

Diagnose

A diagnose sobre o mercado de solo empresarial identificará as áreas funcionais susceptibles

de acoller actuacións empresariais de iniciativa autonómica

III.3.2 DESCRICIÓN E EVOLUCIÓN DO SOLO EMPRESARIAL

III.3.2.1 LOCALIZACIÓN TERRITORIAL DO SOLO EMPRESARIAL

En Galicia existen actualmente (no apartado III.3.1 defínese o momento temporal da análise) 199

áreas empresariais (AE) que, en conxunto, suman unha superficie de solo urbanizado de 5.313,37

Has, o que representa unha superficie media urbanizada, por área empresarial, de 26,70 Has.

A provincia de A Coruña é a que dispón de maior dotación de solo empresarial urbanizado 2.550,52

Has, repartida entre 70 áreas empresariais, o que supón unha media de 36,44 Has de superficie por

área empresarial, séguenlle a provincia de Pontevedra cunha dotación de 1.266,58 Has e unha

superficie media de 25,84 Has/AE, a provincia de Ourense con 815,84 Has e 23,31 Has/AE, e a

provincia de Lugo con 718,3 Has e 14,66 Has/AE, respectivamente.

Descendendo da escala provincial á área funcional, as maiores dotacións de solo empresarial

localízanse nas áreas funcionais nas que se asentan as principais cidades de Galicia. Así, a maior

dotación corresponde ás áreas funcionais da provincia A Coruña, na que se localizan as áreas urbanas

de A Coruña, Ferrol e Santiago, que en conxunto suman unha superficie de solo empresarial de

2.550,52 Has; é dicir, o 48% da superficie empresarial de Galicia, séguenlle as áreas funcionais da

provincia de Pontevedra, na que se asentan as áreas urbanas de Vigo e Pontevedra cunha superficie

de solo empresarial que representa o 20,88 % da superficie total, a área funcional de Ourense co

14,58% e a área funcional de Lugo co 9,09 %.

O restante de solo empresarial repártese entre as 5 áreas funcionais restantes: As Mariñas e Terra de

Lemos, na provincia de Lugo, O Barco de Valdeorras e Verín, na provincia de Ourense e Lalín na

comarca de Pontevedra.

No DOC. XII.1.1, gráfanse planos coa localización das áreas empresariais existentes en Galicia

Documento refundido aprobado polo Consello da Xunta do 30/04/2014 Páx.62

Page 53: PLAN SECTORIAL DE ORDENACIÓN DAS ÁREAS EMPRESARIAIS …igvs.xunta.gal/Areas/PsAreasEmpresariaisGaliciaAPROBADO/Volum… · PLAN SECTORIAL DE ORDENACIÓN DE ÁREAS EMPRESARIAIS NA

PLAN SECTORIAL DE ORDENACIÓN DE ÁREAS EMPRESARIAIS NA COMUNIDADE AUTÓNOMA DE GALICIA

DOC III – Memoria informativa e descritiva

-53 -

Cadro nº 24 Localización territorial do solo empresarial de IGVS-XESTUR e SEA

PROVINCIA/AREA

FUNCIONAL

A Empresariais del IGVS, XESTUR e SEA A Empresariais doutros promotores A Empresariais de tódolos promotores

Áreas

Empresariais

(Nº)

Superficie total

(Has)

Superficie neta

(Has)

Superficie

dispoñible

(Has)

Áreas

Empresariais

(Nº)

Superficie total

(Has)

Superficie neta

(Has)

Superficie

dispoñible

(Has)

Áreas

Empresariais

(Nº)

Superficie total

(Has)

Superficie neta

(Has)

Superficie

dispoñible

(Has)

A CORUÑA 33 720,83 438,67 120,20 37 1.829,69 1.204,76 84,98 70 2.550,52 1.643,43 205,18

AF A Coruña 7 203,38 128,55 54,85 18 1.068,05 722,52 23,19 25 1.271,43 851,07 78,04

AF Ferrol 8 256,09 146,08 24,55 8 468,72 295,78 38,95 16 724,81 441,86 63,5

AF Santiago 18 261,37 164,03 40,80 11 292,92 186,46 22,84 29 554,29 350,49 63,64

LUGO 35 411,55 237,56 68,37 14 306,75 199,61 44,54 49 718,3 437,17 112,91

AF Lugo 20 271,27 156,35 44,57 8 211,74 137,73 28,40 28 483,01 294,08 72,97

AF As Mariñas 13 128,57 73,44 22,72 3 38,64 23,84 1,49 16 167,21 97,28 24,21

AF Terra de Lemos 2 11,72 7,76 1,07 3 56,38 38,05 14,65 5 68,1 45,81 15,72

OURENSE 18 316,73 198,13 26,91 13 499,11 336,06 10,00 31 815,84 534,19 36,91

AF-O Barco de Valdeorras 2 17,38 14,34 6,31 2 10,18 6,11 0,00 4 27,56 20,45 6,31

AF-Ourense 15 289,97 181,00 20,60 10 484,73 327,43 10,00 25 774,7 508,43 30,6

AF-Verin 1 9,38 2,79 0,00 1 4,20 2,52 0,00 2 13,58 5,31 0

PONTEVEDRA 19 360,72 206,70 61,37 30 905,86 545,64 57,57 49 1.266,58 752,34 118,94

AF-Lalín 6 82,63 44,19 1,35 9 74,67 52,21 3,29 15 157,3 96,4 4,64

AF-Pontevedra 8 170,27 105,46 41,14 10 117,53 77,54 0,68 18 287,8 183 41,82

AF-Vigo 5 107,82 57,05 18,88 11 713,66 415,89 53,60 16 821,48 472,94 72,48

GALICIA 105 1.809,84 1.081,05 276,85 94 3.503,53 2.264,52 175,53 199 5.313,37 3.345,57 452,38

Fonte: Datos proporcionados por entidades promotoras de solo empresarial e elaboración propia. (*) Debido á ausencia dalgúns datos de superficie neta, aplícase un coeficiente de 0,6 á superficie bruta, entendendo que o 40% da superficie bruta se destina a cesións pública

s

III.3.2.2 PROMOTORES SOLO EMPRESARIAL

Os principais organismos e entidades promotoras de solo empresarial en Galicia son os seguintes:

IGVS, XESTURES PROVINCIAIS, SEPES/SIGALSA, Consorcio de Zona Franca de Vigo, SEA (Ver

Cadro nº 25 ).

En Galicia a maior superficie de solo empresarial foi promovida polo IGVS e polos XESTURES

provinciais con 1.676,75 Has, seguida a escasa distancia por SEPES e SIGALSA con 1.481,85 Has.

Os organismos citados promoveron o 59 % do solo empresarial, que se reparte entre o 31,00 % (IGVS

e XESTURES) e o 28 % (SEPES e SIGALSA)

Entre os demais destacan as actuacións privadas con 738,59 Has, o que representa o 13,80 % da

superficie de solo empresarial seguidos dos concellos, Consorcio de Zona Franca de Vigo,

Deputacións, SEA e outros promotores públicos

O IGVS e XESTURES promoveron solo nas catro provincias galegas, namentres que SEPES e

SIGALSA centraron a promoción de solo empresarial na provincia de A Coruña e, en menor medida,

en Pontevedra e Lugo

No DOC. XII.1.1, gráfanse planos coa localización das áreas empresariais existentes, identificadas

pola entidade ou organismo promotor

Documento refundido aprobado polo Consello da Xunta do 30/04/2014 Páx.63

Page 54: PLAN SECTORIAL DE ORDENACIÓN DAS ÁREAS EMPRESARIAIS …igvs.xunta.gal/Areas/PsAreasEmpresariaisGaliciaAPROBADO/Volum… · PLAN SECTORIAL DE ORDENACIÓN DE ÁREAS EMPRESARIAIS NA

PLAN SECTORIAL DE ORDENACIÓN DE ÁREAS EMPRESARIAIS NA COMUNIDADE AUTÓNOMA DE GALICIA

DOC III – Memoria informativa e descritiva

-54 -

Cadro nº 25 Promotores de solo empresarial

PROVINCIA/AREA

FUNCIONAL

IGVS/XESTUR SEPES/SIGALSA CONSORCIO

Z. FRANCA VIGO SEA DEPUTACIÓNS CONCELLOS

OUTROS

P. PÚBLICOS PRIVADOS

Nº S.Urbaniz

(has) Nº

S.Urbaniz

(has) Nº

S.Urbaniz

(has) Nº

S.Urbaniz

(has) Nº

S.Urbaniz

(has) Nº

S.Urbaniz

(has) Nº

S.Urbaniz

(has) Nº

S.Urbaniz

(has)

A CORUÑA 29 631,53 16 1062,63 0 0 4 89,3 1 328,8 5 129,18 1 39,56 14 269,51

AF A Coruña 5 165,74 6 487,1 2 37,64 1 328,8 1 39,69 10 212,46

AF Ferrol 8 256,09 6 422,5 2 46,22

AF Santiago 16 209,71 4 153,04 2 51,66 2 43,27 1 39,56 4 57,06

LUGO 34 404,53 6 193,97 0 0 1 7,03 4 45,96 2 44,15 0 0 2 22,67

AF Lugo 20 271,27 3 128,22 3 42,06 1 35,51 1 5,94

AF As Mariñas 12 121,54 1 18 1 7,03 1 3,9 1 16,74

AF Terra de Lemos 2 11,72 2 47,75 1 8,64

OURENSE 18 316,73 0 0 0 0 0 0 0 0 8 115,73 0 0 5 383,38

AF-Ourense 15 289,97 0 6 105,56 4 379,18

AF-Verin 1 9,38 0 1 4,2

AF-O Barco de Valdeorras 2 17,38 0 2 10,18 0

PONTEVEDRA 17 323,96 2 225,26 5 401,01 2 36,77 0 0 15 207,19 1 9,37 7 63,02

AF-Vigo 5 107,82 1 214,75 5 401,01 3 71,36 2 26,54

AF-Pontevedra 6 133,51 2 36,77 6 87,23 1 9,37 3 20,92

AF-Lalín 6 82,63 1 10,51 6 48,6 2 15,56

GALICIA 98 1.676,75 24 1481,86 5 401,01 7 133,1 5 374,76 30 496,25 2 48,94 28 738,59

Fonte: Datos proporcionados por entidades promotoras de solo empresarial e elaboración propia

III.3.2.3 FUNCIÓN DAS ÁREAS EMPRESARIAIS

Comparando a función que desempeñan as áreas empresariais existentes en Galicia, cos usos

básicos (industrial, terciario, loxístico e tecnolóxico) de áreas empresariais, despréndese que a maioría

destes espazos, son polígonos industriais (uso industrial) ou parques empresariais (uso industrial-

terciario), sendo minoritarias as áreas loxísticas, e as destinadas a actividades tecnolóxicas.

Por outra banda, hai que destacar que a maioría de actividades existentes nos parques empresariais

non son exclusivamente industriais ou terciarias, senón que predominan os usos mixtos industriais-

terciarios, con mestura de actividades de produción, exposición e comercial ou almacenaxe,

distribución e comercial ou taller, etc.

Nos polígonos industriais, reservados nas súas orixes a usos eminentemente industriais, tamén se

foron introducindo actividades de carácter mixto e, incluso, actividades exclusivamente terciarias ou de

servizos como restaurantes, hoteis, oficinas bancarias, etc.

No Cadro nº 26 , obsérvase a distribución das áreas empresariais promovidas por organismos

autonómicos, segundo a súa función, predominando as áreas industriais (parque empresariais ou

polígonos industriais), seguidas de actividades tecnolóxicas e actividades loxísticas. Porén, as

actuacións promovidas por outros organismos, non se destinan a actividades tecnolóxicas e moi

escasamente a usos loxísticos.

Segundo o Cadro nº 26 e o Cadro nº 27 a provincia de A Coruña é a que dispón de maior dotación de

solo empresarial industrial e terciario, repartida entre 70 áreas empresariais contabilizando tódolos

promotores; a provincia de Lugo cunha dotación de 718,32 Has destinadas a esta actividade. A

provincia de Pontevedra dispón de 47 actuacións, que ocupan un total de arredor de 1.238 Has. En

derradeiro lugar, Ourense ten unha superficie adicada aos sectores industrial e terciario de arredor de

750 Has, repartidos entre 28 actuacións.

Descendendo a nivel de área funcional, todas elas dispoñen de solo empresarial industrial ou terciario,

Documento refundido aprobado polo Consello da Xunta do 30/04/2014 Páx.64

Page 55: PLAN SECTORIAL DE ORDENACIÓN DAS ÁREAS EMPRESARIAIS …igvs.xunta.gal/Areas/PsAreasEmpresariaisGaliciaAPROBADO/Volum… · PLAN SECTORIAL DE ORDENACIÓN DE ÁREAS EMPRESARIAIS NA

PLAN SECTORIAL DE ORDENACIÓN DE ÁREAS EMPRESARIAIS NA COMUNIDADE AUTÓNOMA DE GALICIA

DOC III – Memoria informativa e descritiva

-55 -

namentres que só A Coruña, Santiago, Ourense, Verín, Vigo e Pontevedra dan servizo a actividades

loxísticas. As actividades tecnolóxicas limítanse á área funcional de Ourense.

No DOC. XII.1.1, gráfanse planos coa localización das áreas empresariais existentes, identificadas

pola función que desempeñan.

Cadro nº 26 Función das áreas empresariais de IGVS, XESTUR e SEA

PROVINCIA/AREA

FUNCIONAL

Area Industrial e Terciaria Área Loxística Área Tecnolóxica

Nª Sup

(has) Nª

Sup

(has) Nª

Sup

(has)

A CORUÑA 33 720,84

AF A Coruña 7 203,38

AF Ferrol 8 256,09

AF Santiago 18 261,37

LUGO 35 411,56

AF Lugo 20 271,27

AF As Mariñas 13 128,57

AF Terra de Lemos 2 11,72

OURENSE 16 255,29 1 9,99 1 51,44

AF-Ourense 13 228,53 1 9,99 1 51,44

AF-Verin 1 9,38

AF-O Barco de

Valdeorras 2 17,38

PONTEVEDRA 18 352,03 1 8,7

AF-Vigo 5 107,82

AF-Pontevedra 7 161,58 1 8,7

AF-Lalín 6 82,63

GALICIA 102 1.739,72 2 18,69 1 51,44

Fonte: Datos proporcionados por entidades promotoras de solo empresarial e elaboración propia.

Cadro nº 27 Función das áreas empresariais doutros promotores

PROVINCIA/AREA

FUNCIONAL

Area Industrial e Terciaria Área Loxística Área Tecnolóxica

Nª Sup

(has) Nª

Sup

(has) Nª

Sup

(has)

A CORUÑA 34 1.732,23 3 97,46

AF A Coruña 17 1007,8 1 60,25

AF Ferrol 8 468,72

AF Santiago 9 255,71 2 37,22

LUGO 14 306,76

AF Lugo 8 211,74

AF As Mariñas 3 38,64

AF Terra de Lemos 3 56,38

OURENSE 12 494,91 1 4,2

AF-Ourense 10 484,73

AF-Verin 1 4,2

AF-O Barco de

Valdeorras 2 10,18

PONTEVEDRA 29 886,46 1 19,4

AF-Vigo 10 694,26 1 19,4

AF-Pontevedra 10 117,53

AF-Lalín 9 74,67

GALICIA 89 3.420,36 5 121,07 0 0

Fonte: Datos proporcionados por entidades promotoras de solo empresarial e elaboración propia.

Documento refundido aprobado polo Consello da Xunta do 30/04/2014 Páx.65

Page 56: PLAN SECTORIAL DE ORDENACIÓN DAS ÁREAS EMPRESARIAIS …igvs.xunta.gal/Areas/PsAreasEmpresariaisGaliciaAPROBADO/Volum… · PLAN SECTORIAL DE ORDENACIÓN DE ÁREAS EMPRESARIAIS NA

PLAN SECTORIAL DE ORDENACIÓN DE ÁREAS EMPRESARIAIS NA COMUNIDADE AUTÓNOMA DE GALICIA

DOC III – Memoria informativa e descritiva

-56 -

III.3.2.4 TAMAÑO DAS ÁREAS EMPRESARIAIS

Segundo os datos contidos no Cadro nº 28 , relativo ao tamaño das áreas empresariais de IGVS,

XESTUR e SEA, obsérvase que en Galicia predominan as áreas empresariais de pequeno tamaño

(menos de 15 Has). A superficie de solo urbanizado independentemente do promotor, das 109 áreas

empresariais comprendidas en dito intervalo, é de 857,18 Has, o que representa o 16 %

aproximadamente da superficie total urbanizada.

As áreas empresariais promovidas polo IGVS, XESTUR ou SEA de tamaño entre 30 e 15 Has

representan o 24% das área empresariais existentes, no relativo ás superficies. As áreas empresariais

de tamaño superior a 100 Has, non contan con ningunha actuación de mais de 100 hás, tendo en

conta a base de datos realizada na que as fases dos polígonos se contabilizan por separado na maior

parte dos casos.

Segundo os datos que se reflicten no Cadro nº 28 e no Cadro nº 29 , na provincia de A Coruña a

distribución das áreas empresariais por tamaños é máis equilibrada que nas outras provincias,

contando con case as mesmas áreas de menos de 15 Has (29 actuacións) e de entre 30 e 100 Has

(43 actuacións).

No resto das provincias, a relación é semellante e, no peor dos casos, Ourense dispón de 19

actuacións de menos de 15 Has, 7 áreas de entre 15 e 30 Has, 4 áreas empresariais de entre 30 e

100 Has e tan só unha actuación de máis de 100Has.

No DOC. XII.1.1, gráfanse planos coas actuacións en funcionamento e en execución por tamaños.

Documento refundido aprobado polo Consello da Xunta do 30/04/2014 Páx.66

Page 57: PLAN SECTORIAL DE ORDENACIÓN DAS ÁREAS EMPRESARIAIS …igvs.xunta.gal/Areas/PsAreasEmpresariaisGaliciaAPROBADO/Volum… · PLAN SECTORIAL DE ORDENACIÓN DE ÁREAS EMPRESARIAIS NA

PLAN SECTORIAL DE ORDENACIÓN DE ÁREAS EMPRESARIAIS NA COMUNIDADE AUTÓNOMA DE GALICIA

DOC III – Memoria informativa e descritiva

-57 -

Cadro nº 28 Tamaño das áreas empresariais de IGVS, XESTUR e SEA

PROVINCIA/AREA FUNCIONAL

TAMAÑO DAS ÁREAS EMPRESARIAIS

<15 Ha. 15 a 30 Ha. 30 a 100 Ha. >100 Ha Total (Ha)

Nª Sup

(has) Nª

Sup

(has) Nª

Sup

(has) Nª

Sup

(has) Nª

Sup

(has)

A CORUÑA 16 134,58 9 198,81 8 387,43 0 0 33 720,82

AF A Coruña 2 11,47 2 44,11 3 147,79 0 7 203,37

AF Ferrol 2 21,63 3 67,85 3 166,61 0 8 256,09

AF Santiago 12 101,48 4 86,85 2 73,03 0 18 261,36

LUGO 27 197,11 6 96,65 2 117,8 0 0 35 411,56

AF Lugo 14 102,21 4 51,26 2 117,8 0 0 20 271,27

AF As Mariñas 11 83,18 2 45,39 0 0 13 128,57

AF Terra de Lemos 2 11,72 0 0 0 0 0 2 11,72

OURENSE 12 109,02 3 62,96 3 144,75 0 0 18 316,73

AF-Ourense 9 82,26 3 62,96 3 144,75 0 15 289,97

AF-Verin 1 9,38 0 0 0 0 0 1 9,38

AF-O Barco de Valdeorras 2 17,38 0 0 0 0 0 2 17,38

PONTEVEDRA 11 86,68 4 82,27 4 191,78 0 0 19 360,73

AF-Vigo 3 14,76 1 15,46 1 77,6 0 5 107,82

AF-Pontevedra 4 38,13 2 48,51 2 83,64 0 8 170,28

AF-Lalín 4 33,79 1 18,3 1 30,54 0 6 82,63

GALICIA 66 527,39 22 440,69 17 841,76 0 0 105 1.809,84

Fonte: Datos proporcionados por entidades promotoras de solo empresarial e elaboración propia.

Documento refundido aprobado polo Consello da Xunta do 30/04/2014 Páx.67

Page 58: PLAN SECTORIAL DE ORDENACIÓN DAS ÁREAS EMPRESARIAIS …igvs.xunta.gal/Areas/PsAreasEmpresariaisGaliciaAPROBADO/Volum… · PLAN SECTORIAL DE ORDENACIÓN DE ÁREAS EMPRESARIAIS NA

PLAN SECTORIAL DE ORDENACIÓN DE ÁREAS EMPRESARIAIS NA COMUNIDADE AUTÓNOMA DE GALICIA

DOC III – Memoria informativa e descritiva

-58 -

Cadro nº 29 Tamaño das áreas empresariais doutros promotores

PROVINCIA/AREA FUNCIONAL

TAMAÑO DAS ÁREAS EMPRESARIAIS

<15 Ha. 15 a 30 Ha. 30 a 100 Ha. >100 Ha Total (Ha)

Nª Sup

(has) Nª

Sup

(has) Nª

Sup

(has) Nª

Sup

(has) Nª

Sup

(has)

A CORUÑA 11 80,9 7 143,37 15 910,08 4 695,34 37 1.829,69

AF A Coruña 6 45,84 3 54,83 6 377,83 3 589,54 18 1.068,05

AF Ferrol 0 0 2 46,22 6 422,5 0 0 8 468,72

AF Santiago 5 35,06 2 42,32 3 109,75 1 105,8 11 292,93

LUGO 7 62,29 3 57,24 4 187,23 0 0 14 306,76

AF Lugo 4 38,58 1 22,5 3 150,66 0 0 8 211,74

AF As Mariñas 1 3,9 2 34,74 0 0 0 0 3 38,64

AF Terra de Lemos 2 19,81 0 0 1 36,57 0 0 3 56,38

OURENSE 7 43,12 4 86,39 1 44,61 1 325 13 499,12

AF-Ourense 4 28,74 4 86,39 1 44,61 1 325 10 484,73

AF-Verin 1 4,2 0 0 0 0 0 0 1 4,2

AF-O Barco de Valdeorras 2 10,18 0 0 0 0 0 0 2 10,18

PONTEVEDRA 18 143,48 6 135,84 4 308,91 2 317,63 30 905,86

AF-Vigo 2 21,96 3 65,16 4 308,91 2 317,63 11 713,66

AF-Pontevedra 8 67,43 2 50,1 0 0 0 0 10 117,53

AF-Lalín 8 54,09 1 20,58 0 0 0 9 74,67

GALICIA 43 329,79 20 422,84 24 1.450,83 7 1.337,97 94 3.541,43

Fonte: Datos proporcionados por entidades promotoras de solo empresarial e elaboración propia

Documento refundido aprobado polo Consello da Xunta do 30/04/2014 Páx.68

Page 59: PLAN SECTORIAL DE ORDENACIÓN DAS ÁREAS EMPRESARIAIS …igvs.xunta.gal/Areas/PsAreasEmpresariaisGaliciaAPROBADO/Volum… · PLAN SECTORIAL DE ORDENACIÓN DE ÁREAS EMPRESARIAIS NA

PLAN SECTORIAL DE ORDENACIÓN DE ÁREAS EMPRESARIAIS NA COMUNIDADE AUTÓNOMA DE GALICIA

DOC III – Memoria informativa e descritiva

-59 -

III.3.2.5 ÁMBITO DE INFLUENCIA

Segundo o seu ámbito de influencia ou de servizo, as áreas empresariais existentes en Galicia

poderán ser de:

Influencia Supracomarcal: Cando o ámbito de infuencia se estende a varias comarcas e,

incluso, a varias provincias.

Influencia Comarcal: Cando o ámbito de influencia se estende ao conxunto dunha comarca.

Influencia Supramunicipal: Cando o ámbito de influencia se estende a un ou máis concellos

limítrofes, sen alcanzar á totalidade dos concellos dunha comarca.

Influencia Municipal ou local: Cando o ámbito de influencia se estende a un municipio.

No DOC. XII.1.1, gráfanse planos coas áreas empresariais existentes en Galicia, diferenciándoas

polos seus eidos de influencia.

III.3.2.6 EVOLUCIÓN DO SOLO EMPRESARIAL DE GALICIA

Na segunda metade do século pasado identifícanse dous modelos fundamentais de desenvolvemento

da actividade industrial. O primeiro ten que ver coa transformación de actividades tradicionais en

sectores como o da madeira, o téxtil, ou o vencellado ás actividades extractivas mariñas, entre outros.

Este tipo de procesos tiveron especial incidencia nos pequenos núcleos urbanos onde se desenvolveu

con éxito a actividade fabril (Carballo, Lalín, Xinzo de Limia, Verín, O Barco, etc).

O segundo relaciónase coa implantación no país de industrias de procedencia foránea, que tiveron

unha nas grandes cidades costeiras (Ferrol, A Coruña-Arteixo e Vigo-Porriño) moi vinculadas á

industria naval, automobilística, enerxética e conserveira, así como en enclaves vencellados a un

recurso concreto ou a unha vantaxe locacional, como poden ser os lignitos de Meirama e As Pontes, a

Alúmina-Aluminio en Xove-Cervo, o cemento en Sarria ou as agroalimentarias nas proximidades de

Lugo e Ourense.

O solo industrial, ata os anos 80, localizábase no interior das tramas urbanas e diferenciábase do solo

residencial fundamentalmente polo seu uso. Neste solo industrial localizábanse os talleres, naves

industriais, de almacenaxe, etc.

As necesidades xurdidas da especialización e do incremento da complexidade das novas actividades

económicas obrigou á creación de áreas específicas capaces de albergar diversas actividades

económicas como as transformadoras, terciarias, de almacenaxe e distribución, de alta tecnoloxía, etc.

Ademais, as novas áreas demandaban unha localización que permitise a conexión coas mellores

infraestruturas de transporte e servizos e dotada de equipamentos e servizos complementarios. Estas

novas áreas empresariais teñen tamaños diferenciados dende os menores de 10 Ha ata os maiores de

100 Ha.

A continuación realízase unha síntese da evolución do solo empresarial nos últimos 20 anos (1991-

2011).

a) SITUACIÓN DO SOLO EMPRESARIAL EN 1991

O promotor máis antigo de solo industrial en Galicia foi a Zona Franca de Vigo que a finais dos anos

50 promoveu ou polígono de Balaídos para a instalación de Citröen. Esta actuación cunha superficie

de 100 Ha, tiña unha superficie neta industrial de 75 Ha.

A preparación de solo industrial en Galicia foi continuado por sociedades de capital maioritariamente

público, como SEPES ou SIGALSA, que no ano 1991 tiñan 19 polígonos industriais operativos en

Documento refundido aprobado polo Consello da Xunta do 30/04/2014 Páx.69

Page 60: PLAN SECTORIAL DE ORDENACIÓN DAS ÁREAS EMPRESARIAIS …igvs.xunta.gal/Areas/PsAreasEmpresariaisGaliciaAPROBADO/Volum… · PLAN SECTORIAL DE ORDENACIÓN DE ÁREAS EMPRESARIAIS NA

PLAN SECTORIAL DE ORDENACIÓN DE ÁREAS EMPRESARIAIS NA COMUNIDADE AUTÓNOMA DE GALICIA

DOC III – Memoria informativa e descritiva

-60 -

Galicia; 9 na Coruña, 5 en Lugo e 5 en Pontevedra

A Administración autonómica tiña dous polígonos operativos no ano 1991, en A Coruña e Lugo

xestionados polas Xestur Provinciais e naquel ano estábase construíndo o Parque Tecnolóxico de

Galicia, destinado a empresas especializadas e de alta tecnoloxía.

Cadro nº 30 Distribución do solo empresarial urbanizado por entes públicos en Galicia (ano 1991)

Provincias Superficie

(Has)

Porcentaxe

(%)

Polígonos

(Nº)

Porcentaxe

(%)

Tamaño medio

(Has)

A Coruña 1.007,30 50,3 10 38,5 100

Lugo 217,3 11 6 23,0 36

Ourense 367,9 18,4 3 11,5 123

Pontevedra 408,6 20,3 7 27,0 60

TOTAL 2.001,10 100,0 26 100,0 80

Fonte: Datos solo industrial en Galicia. Xunta de Galicia 1991 e elaboración propia

Tamén interviñeron na urbanización de solo industrial outras institucións e administracións como as

Deputacións e Caixas de Aforros (San Cibrao das Viñas en Ourense, en A Coruña: Sabón en Arteixo,

Paiosaco en Laracha) e algúns Concellos (Sarria, O Carballiño, O Barco, Lalín, Silleda, Ponteareas,

etc). Moitas destas iniciativas remataron coa participación da administración autonómica. A promoción

privada tivo menor participación, as súas actuacións reducíanse a 3 polígonos ao comezo dos anos 90

(2 na Coruña e 1 en Pontevedra).

En canto á distribución espacial, A Coruña concentraba o 38,5% dos polígonos galegos e máis da

metade do solo empresarial, seguida de Pontevedra con máis do 20% do solo e unha cuarta parte dos

polígonos. En Lugo e Ourense a situación non era proporcional, namentres Lugo tiña só un 11% do

solo empresarial galego e concentraba o 23 % dos polígonos, Ourense cun 11,5% dos polígonos tiña o

18,4 % do solo empresarial. A diferenza explícase polo tamaño dos polígonos.

Os polígonos galegos presentaban un tamaño medio inferior ás 100 Ha (80 Ha). Os polígonos de

Ourense tiñan un tamaño medio superior á media galega (San Cibrao das Viñas) e A Coruña tamén

tiña polígonos cunha dimensión media superior (100 Ha). Pola contra, os polígonos de Pontevedra (60

Ha) e Lugo (36 Ha) tiñan un tamaño moi inferior á media galega

Cadro nº 31 Distribución dos polígonos industriais por tamaño (ano 1991)

Provincia

<10 Ha 10 a 40 Ha 40 a 100 Ha >100 Ha Total (Ha)

Nª Sup

(has) Nª

Sup

(has) Nª

Sup

(has) Nª

Sup

(has) Nª

Sup

(has)

A Coruña 2 34 4 282 4 691 10 1.007

Lugo 5 144 1 73 6 217

Ourense 1 7 1 13 1 348 3 369

Pontevedra 1 9 4 96 1 89 1 215 7 409

TOTAL GALICIA 2 16 12 287 6 444 6 1254 26 2.002

Fonte: Datos solo industrial en Galicia. Xunta de Galicia 1991 e elaboración propia

En 1991, os polígonos industriais localizábanse nas áreas urbanas das grandes cidades: 5 na área de

A Coruña, 3 na de Ferrol; 1 en Santiago e outro en Ribeira, 4 na área funcional de Lugo, 2 próximos a

cidade, un ó norte en Vilalba e outro ó sur en Sarria sen rematar; na área de Monforte situábanse

dous.

En Ourense, un polígono estaba no ámbito da área funcional da cidade de Ourense; outro na área de

O Barco e un en Verín. En Pontevedra; 3 polígonos situábanse na área norte de Lalín-Silleda, un en

Pontevedra, dous na área de Vigo e un en Vilanova de Arousa.

Esta implantación proporcionaba un mapa de concentración da oferta de solo empresarial nas áreas

urbanas das grandes cidades con escasa presenza no resto do territorio

b) SITUACIÓN DO SOLO EMPRESARIAL NO PERIODO 1991 A 2003

En febreiro de 1991, a Consellería de Ordenación do Territorio e Obras Públicas, a través do Instituto

Galego da Vivenda e Solo, comezou a desenvolver o Plan de Solo Empresarial de Galicia programado

por CIDESEGA (Comisión Interdepartamental para o Desenvolvemento do Solo Empresarial de

Galicia) co obxectivo de crear unha rede de parques empresariais que de xeito ordenado ofreceran

solo con usos industrial e comercial.

O IGVS, en función das competencias contempladas na Lei 3/1988 da súa creación, acometeu o

Programa de Solo Empresarial a través das Xestur. Este Programa pretendía desenvolverse en dez

anos.

En 1992 asinouse o Convenio para coordinar actividades urbanísticas orientadas ao desenvolvemento

do Plan de Solo Empresarial de Galicia entre a Consellería de Industria e Comercio, o Instituto Galego

de Vivenda e Solo da Consellería de Ordenación do Territorio e Obras Públicas e a “Sociedade Estatal

de Promoción e Equipamento de Solo, SEPES”.

A execución deste Plan levou a ter, no ano 2003, 3.068,3 Ha de solo empresarial en parques

operativos, un 50% máis da superficie dispoñible en 1991. Un crecemento cun significativo grao de

dispersión que triplicou o número de parques existentes en 1991.

Documento refundido aprobado polo Consello da Xunta do 30/04/2014 Páx.70

Page 61: PLAN SECTORIAL DE ORDENACIÓN DAS ÁREAS EMPRESARIAIS …igvs.xunta.gal/Areas/PsAreasEmpresariaisGaliciaAPROBADO/Volum… · PLAN SECTORIAL DE ORDENACIÓN DE ÁREAS EMPRESARIAIS NA

PLAN SECTORIAL DE ORDENACIÓN DE ÁREAS EMPRESARIAIS NA COMUNIDADE AUTÓNOMA DE GALICIA

DOC III – Memoria informativa e descritiva

-61 -

A distribución espacial cedeu en concentración. Se ben, A Coruña concentra en 2003 o 43% do solo

empresarial galego, pero só un terzo dos polígonos; Pontevedra concentrou maior cantidade de solo

(o 26% do total, case un 6% máis que en 1991) concentrando o 25% dos parques empresariais

galegos.

Lugo aumentou a súa participación en solo e en número de parques (do 11% do solo en 1991 pasou a

representar o 14% en 2003, e do 23% dos parques no 91, concentra agora o 27%) e Ourense cedeu

lixeiramente na concentración de solo (pasou do 18,4 % ó 17%) pero incrementouna en número de

parques (do 11,5 % ó 15%).

O crecemento de parques realizouse con tamaños inferiores a décadas pasadas producindo un

tamaño medio menor (40 Ha) e unha redución do tamaño medio en tódalas provincias.

Cadro nº 32 Distribución do solo empresarial urbanizado por entes públicos

Provincias Superficie

(Has)

Porcentaxe

(%)

Polígonos

(Nº)

Porcentaxe

(%)

Tamaño medio

(Has)

A Coruña 1.351,50 43,0 25 33,0 54

Lugo 414,2 14,0 21 27,0 20

Ourense 515,1 17,4 11 15,0 47

Pontevedra 787,6 26,0 19 25,0 41

TOTAL 3.068,4 100,0 76 100,0 40

Fonte: Datos proporcionados polo IGVS, SEPES, Xestur provinciais e elaboración propia.

Ao analizar máis detalladamente os tamaños dos parques (ver Cadro nº 31 ) obsérvase que a nivel de

Galicia os parques empresariais comprendidos entre 10 Has e 40 Has son predominantes e, ademais,

aumenta a súa participación, pasando de representar o 46 % en 1991 ao 50 % no ano 2003.

Nos demais tamaños produciuse un cambio tendente a aumentar o número de parques de menor

tamaño, pasando dun 8 % en 1991 a case a cuarta parte (23%) en 2003. Polo contrario os parques de

tamaño comprendido entre 40 e 100 has, e maiores de 100 Has que representaban na década

anterior, case a metade (46 %) dos parques empresariais existentes, pasan a representar en 2003 o

27 %.

Por provincias todas elas aumentan a participación de áreas empresariais de tamaño comprendido

entre 10 e 40 Has, excepto a provincia de Pontevedra que descende de 58 % a 53 %. O mesmo

ocorre cos parques inferiores a 10 has, xa que en tódalas provincias, excepto na de Ourense, aumenta

a súa participación. Ademais, en 1991 nas provincias de A Coruña e Lugo, non existían parques de

tamaño inferior a 10 Has e no ano 2003 a participación era do 19% e 33%, respectivamente.

Nos parques de maior tamaño, en tódalas provincias descende a súa participación, coa excepción de

que en Ourense as áreas empresariais de tamaño comprendido entre 40 Has e 100 Has non tiñan

representación en 1991 e no 2003 representan o 18% dos parques existentes.

Por outra banda a provincia de Lugo é a única que no ano 2003 carece de áreas empresariais de

tamaño superior a 100 has

Cadro nº 33 Distribución dos polígonos industriais por tamaño (ano 2003)

Provincia

<10 Ha 10 a 40 Ha 40 a 100 Ha >100 Ha Total (Ha)

Nª Sup

(has) Nª

Sup

(has) Nª

Sup

(has) Nª

Sup

(has) Nª

Sup

(has)

A Coruña 5 34,82 11 241,34 5 264,64 5 810,65 26 1.351,50

Lugo 7 47,00 12 241,82 3 125,35 - - 22 414,20

Ourense 2 12,61 6 119,40 2 113,09 1 270,00 11 515,10

Pontevedra 4 28,15 10 178,11 2 63,00 3 432,62 19 787,60

TOTAL GALICIA 18 122,58 39 780,67 12 566,08 9 1.513,27 78 3.068,30

Fonte: Datos solo industrial en Galicia. Xunta de Galicia 1991 e elaboración propia

c) SITUACIÓN DO SOLO EMPRESARIAL NO PERÍODO 2003-2011

Ao analizar a distribución de solo empresarial urbanizado por entes públicos, nos que ademais de

IGVS, XESTUR e SEA, se inclúen SEPES, SIGALSA, Consorcio da Zona Franca de Vigo,

Deputacións, Concellos e outros promotores públicos (como Cámaras de Comercio ou EMUVISSA),

vemos que a superficie aumentou considerablemente, sobre todo no caso da provincia de A Coruña,

que pasa de ocupar o 43% do solo empresarial a case o 50%, en detrimento das outras tres

provincias. O número de polígonos ou áreas empresariais tamén aumentou, ata chegar a un total na

comunidade de 171 unidades, e aumentando a porcentaxe resultante no caso de Ourense, aínda que

A Coruña continúa a ser a que conta cun maior número de áreas. O tamaño medio tamén continúa a

ser superior no caso de A Coruña, aínda que en tódalas provincias descendeu respecto ao ano 2003.

En canto ao tamaño dos polígonos industriais, aumentou o número dos menores de 30 Has, non así

no caso dos superiores a 100 Has, onde se reduciu nunha unidade nas provincias de Ourense e

Pontevedra. O caso máis significativo é o dos polígonos inferiores a 10 Has, que se multiplicaron por

no total de Galicia.

Cadro nº 34 Distribución do solo empresarial urbanizado por entes públicos en Galicia (ano 2011)

PROVINCIAS

Áreas

Empresariais

(Nº)

Porcentaxe

(%)

Superficie bruta

(Has)

Porcentaxe

(%)

Tamaño medio

(Has)

A Coruña 54 32,75% 2.281,00 49,45% 40,73

Lugo 47 27,49% 695,64 15,08% 14,80

Ourense 26 15,20% 432,46 9,38% 16,63

Pontevedra 41 24,56% 1.203,56 26,09% 28,66

GALICIA 168 100% 4.612,66 100% 26,97

Fonte: Datos proporcionados por entidades promotoras de solo empresarial e elaboración propia.

Documento refundido aprobado polo Consello da Xunta do 30/04/2014 Páx.71

Page 62: PLAN SECTORIAL DE ORDENACIÓN DAS ÁREAS EMPRESARIAIS …igvs.xunta.gal/Areas/PsAreasEmpresariaisGaliciaAPROBADO/Volum… · PLAN SECTORIAL DE ORDENACIÓN DE ÁREAS EMPRESARIAIS NA

PLAN SECTORIAL DE ORDENACIÓN DE ÁREAS EMPRESARIAIS NA COMUNIDADE AUTÓNOMA DE GALICIA

DOC III – Memoria informativa e descritiva

-62 -

Cadro nº 35 Distribución das áreas empresarias por tamaño (ano 2011)

Provincia <15 Ha 15 a 30 Ha 30 a 100 Ha >100 Ha Total (Ha)

Nª Sup

(has) Nª

Sup

(has) Nª

Sup

(has) Nª

Sup

(has) Nª

Sup

(has)

A Coruña 16 144,88 14 309,41 20 1.131,36 4 695,34 54 2.280,99

Lugo 33 253,46 8 137,15 6 305,03 0 0,00 47 695,64

Ourense 16 138,37 7 149,35 3 144,75 0 0,00 26 432,47

Pontevedra 22 175,91 9 199,97 8 500,69 2 317,63 41 1.194,20

TOTAL GALICIA 87 713 38 796 37 2.082 6 1.013 168 4.603

Fonte: Datos proporcionados por entidades promotoras de solo empresarial e elaboración propia.

III.3.3 ESTUDO DO MERCADO DE SOLO EMPRESARIAL

III.3.3.1 ÁMBITOS DE ESTUDO

Como se expuxo no apartado III.3.2.1 , o ámbito territorial de Galicia divídese a efectos do estudo de

mercado en 12 áreas funcionais, que se consideran como os ámbitos territoriais nos que poden darse

as relación residencia-traballo diarias más frecuentes. Así e todo as DOT asocian as novas áreas

empresariais ao sistema de asentamentos establecidos nas DOT, cuxos ámbitos de servizo son de

carácter comarcal o supracomarcal. Por tanto, elixiuse o ámbito comarcal como ámbito de estudo, o

que permite definir, no interior das áreas funcionais, futuros ámbitos de relación residencia-traballo de

menores dimensións, que á súa vez servirán para reequilibrar as necesidades de solo empresarial no

interior de cada área funcional.

As áreas funcionais (AF) establecidas en cada provincia e as comarcas que as integran son as

seguintes:

a) PROVINCIA DE A CORUÑA

AF DE A CORUÑA: Comarcas de: A Coruña, Betanzos, Bergantiños, Terra de Soneira e

Fisterra.

AF DE FERROL: Comarcas de: Ferrol, Eume e Ortegal

AF DE SANTIAGO: Comarcas de: Santiago, A Barcala, Arzúa, Muros, Ordes, Noia, Barbanza,

O Sar, Terra de Melide e Xallas.

b) PROVINCIA DE LUGO

AF DE LUGO: Comarcas de: Lugo, Os Ancares, A Fonsagrada, Meira, Sarria, Terra Cha e A

Ulloa.

AF DAS MARIÑAS: Comarcas de: A Mariña Central, A Mariña Occidental, A Mariña Oriental

AF DE TERRA DE LEMOS: Comarcas de: Terra de Lemos, Chantada, e Quiroga.

c) PROVINCIA DE OURENSE

AF DE OURENSE: Comarcas de: Ourense, Allariz-Maceda, O Carballino, O Ribeiro, Terra de

Caldelas, Terra de Celanova, Baixa Limia e A Limia

AF DE VERIN: Comarcas de: Verin e Viana.

AF DE O BARCO DE VALDEORRAS: Comarcas de Terra de Trives e Valdeorras.

d) PROVINCIA DE PONTEVEDRA

AF DE VIGO: Comarcas de: Vigo, O Baixo Miño, O Condado e A Paradanta.

AF DE PONTEVEDRA: Comarcas de: Pontevedra, O Morrazo, O Salnés e Caldas.

AF DE LALIN: Comarcas de Deza, Tabeiros-Terra de Montes

No DOC. XII.1.1, gráfanse planos coa delimitación das áreas funcionais e das comarcas de Galicia.

No presenta apartado, realízase unha descrición dos conceptos e termos máis frecuentemente

utilizados no estudo do mercado de solo empresarial

e) PROCESO DE TRANSFORMACIÓN DO SOLO

O desenvolvemento do solo empresarial require un proceso de transformación do solo rústico para a

súa incorporación ao proceso de desenvolvemento urbanístico. Este proceso é o seguinte:

Delimitación e clasificación do solo

Para desenvolver a ordenación dunha área empresarial a través dun Proxecto Sectorial de

Incidencia Supramunicipal, é preciso delimitar previamente o eido de actuación. Nos demais

supostos, necesítase delimitar e clasificar o solo (solo urbanizable), a través do planeamento

urbanístico municipal.

Desenvolvemento e determinacións de ordenación

Cando a ordenación da área empresarial se desenvolva a través dun Proxecto Sectorial de

Incidencia Supramunicipal, o citado Proxecto establecerá a ordenación. Nos demais casos, o

planeamento urbanístico municipal establecerá o instrumento que desenvolverá a ordenación do

eido (Plan Parcial en solo urbanizable delimitado e Plan de Sectorización en solo urbanizable

non delimitado), ou a ordenación detallada do solo urbanizable delimitado (no propio Plan

Xeral).

O planeamento de desenvolvemento correspondente establecerá a “Calificación” do solo da

área empresarial, en función dos usos, tipoloxías e condicións de edificación asignados ás

Documento refundido aprobado polo Consello da Xunta do 30/04/2014 Páx.72

Page 63: PLAN SECTORIAL DE ORDENACIÓN DAS ÁREAS EMPRESARIAIS …igvs.xunta.gal/Areas/PsAreasEmpresariaisGaliciaAPROBADO/Volum… · PLAN SECTORIAL DE ORDENACIÓN DE ÁREAS EMPRESARIAIS NA

PLAN SECTORIAL DE ORDENACIÓN DE ÁREAS EMPRESARIAIS NA COMUNIDADE AUTÓNOMA DE GALICIA

DOC III – Memoria informativa e descritiva

-63 -

diferentes zonas. O eido de planeamento calificado dividirase nas seguintes zonas:

o Espazos públicos: Viario, espazos libres e zonas verdes, equipamentos e infraestruturas

de servizos.

o Espazos privados: Parcelas de dominio e uso privado cos usos (industrial, terciario,

loxístico, tecnolóxico, etc.) tipoloxías edificatorias e condicións de edificación asignados

polo planeamento.

O planeamento de desenvolvemento tamén dividirá o ámbito da área empresarial en fases ou etapas

de execución para a posterior e sucesiva urbanización de cada fase.

f) ESTADO DAS ÁREAS EMPRESARIAIS

Como se expuxo anteriormente o planeamento de desenvolvemento dunha área empresarial

redáctase para a totalidade do ámbito da área empresarial e este divídese en “fases” para a súa

posterior urbanización. De ahí que nas áreas empresariais existentes poidamos atoparnos

actualmente con fases en funcionamento, en execución ou en tramitación.

Fases en funcionamento ou operativas

Comprende os ámbitos urbanizados das áreas empresariais nos que se realizaron as cesións

establecidas legalmente e recepcionadas as obras de urbanización. O solo urbanizado pode

encontrarse actualmente libre de edificación ou edificado total ou parciamente.

Fases en execución

Comprende os ámbitos das áreas empresariais que se atopan en obras de urbanización ou en

proceso de adquisición de solo ou de adxudicación de obras de urbanización.

Fases en tramitación

Comprende os ámbitos das áreas empresariais que se atopan en tramitación do planeamento

ou co planeamento de desenvolvemento aprobado definitivamente, tramitación do proxecto de

urbanización ou do expediente expropiatorio.

g) CONCEPTOS SOBRE O SOLO EMPRESARIAL

Solo empresarial delimitado

É o solo delimitado no presente Plan Sectorial ou no planeamento municipal, con destino a solo

empresarial.

Solo empresarial clasificado

É o solo clasificado como urbanizable no planeamento urbanístico municipal.

Solo empresarial en tramitación do planeamento ou con planeamento aprobado definitivamente.

É o solo que se atopa en fase de redacción do planeamento ou conta con planeamento de

desenvolvemento aprobado definitivamente, no que non se iniciaron as obras de urbanización.

Fases de execución

Son os ámbitos definidos polo planeamento de desenvolvemento nos que se divide a superficie

bruta dunha área empresarial, para a súa posterior e sucesiva urbanización

h) CONCEPTOS SOBRE SUPERFICIES

Superficie bruta dunha área empresarial

É a superficie delimitada e clasificada dunha área empresarial, para a súa incorporación ao

proceso de desenvolvemento urbanístico.

Superficie bruta urbanizada

É a superficie total urbanizada corresponente ás fase/s dunha área empresarial.

Superficie neta urbanizada

É a superficie que resulta de excluir da superficie bruta urbanizada, as superficies dos espazos

destinados a dotacións públicas: viario, espazos libres e zonas verdes, equipamentos,

infraestruturas de servizos (EDAR, depósitos, transformadores….).

Superficie dispoñible en venda

É a parte da superfice neta urbanizada que se atopa dispoñible para a súa venda. Representa a

oferta de solo dispoñible.

III.3.3.2 OFERTA DE SOLO EMPRESARIAL

Para a análise e cuantificación da oferta de solo empresarial, tívose en conta, a oferta de solo

empresarial existente nas actuacións que actualmente se atopan en funcionamento ou operativas, así

como a oferta de solo que procederá a medio e longo prazo das actuacións empresariais que se

atopan actualmente en execución, en tramitación e en estudo.

Dentro das actuacións citadas diferenciáronse, por unha parte, as actuacións previstas na

Planificación Estratéxica 2009-2015 del IGVS, XESTURES e SEA e, por outra, as actuacións das

demais entidades de solo empresarial (SEPES, SIGALSA, CONSORCIO DE ZONA FRANCA DE

VIGO, CONCELLOS,etc; así como os promotores privados).

III.3.3.2.1 OFERTA ACTUAL DE SOLO DISPOÑIBLE EN VENDA EN ACTUACIÓNS EN

FUNCIONAMENTO OU OPERATIVAS.

Os cadros seguintes conteñen a relación das actuacións en funcionamento ou operativas do IGVS,

XESTURES e SEA e, por outra banda dos demais promotores de solo, así como a oferta de solo

dispoñible en venda.

Segundo os datos contidos no Cadro nº 36 ao Cadro nº 44 , en Galicia atópanse en funcionamento

Documento refundido aprobado polo Consello da Xunta do 30/04/2014 Páx.73

Page 64: PLAN SECTORIAL DE ORDENACIÓN DAS ÁREAS EMPRESARIAIS …igvs.xunta.gal/Areas/PsAreasEmpresariaisGaliciaAPROBADO/Volum… · PLAN SECTORIAL DE ORDENACIÓN DE ÁREAS EMPRESARIAIS NA

PLAN SECTORIAL DE ORDENACIÓN DE ÁREAS EMPRESARIAIS NA COMUNIDADE AUTÓNOMA DE GALICIA

DOC III – Memoria informativa e descritiva

-64 -

199 áreas empresariais, cunha superficie urbanizada total de 5.3512,50 Has. A oferta de solo

dispoñible en venda limítase a 474,01 Has, o que representa o 8,8 % da superficie bruta do solo

empresarial en funcionamento.

Por provincias, A Coruña é a que ten a maior oferta de solo con 205,18 Has, seguida de Pontevedra

con 118,94 Has, Lugo con 112,90 Has e Ourense con 36,91 Has. Non obstante en termos relativos a

provincia con maior oferta de solo é a de Pontevedra cun 45,58% se tan só consideramos os

polígonos promovidos polo IGVS, XESTUR ou SEA ou Pontevedra no caso de considerar unicamente

o resto de promotores. Considerando a totalidade deles, a provincia de A Coruña segue a ser a que

concentra a maior oferta de solo.

Ao analizar as áreas funcionais obsérvase que as maiores dotacións de solo empresarial localízanse

nas áreas funcionais nas que se sitúan as principais áreas urbanas de Galicia; A Coruña

12.714.260,33 m2, Vigo con 8.214.882,00 m2, Ourense 7.747.031,80 m2, Ferrol con 7.248.040,20 m2,

Lugo con 4.830.022,25 m2, Santiago con 5.482.729,25 m2 e Pontevedra con 2.877.995,82 m2

Cadro nº 36 Oferta de solo dispoñible en venda en actuacións en funcionamento

PROVINCIA/AREA FUNCIONAL

IGVS, XESTURES, SEA OUTROS PROMOTORES PÚBLICOS E PRIVADOS TOTAL

Áreas Empresariais Superficie bruta Superficie dispoñible

en venda

(m2)

Áreas Empresariais Superficie bruta Superficie dispoñible

en venda

(m2)

Áreas Empresariais Superficie bruta Superficie dispoñible

en venda

(Nº) (m2) (Nº) (m2) (Nº) (m2) (m2)

A CORUÑA 33 7.185.750,28 1.201.972,79 37 18.259.279,50 849.802,00 70 25.445.029,78 2.051.774,79

AF A Coruña 7 2.033.785,03 548.481,00 18 10.680.475,30 231.940,00 25 12.714.260,33 780.421,00

AF Ferrol 8 2.560.877,00 245.537,00 8 4.687.163,20 389.470,00 16 7.248.040,20 635.007,00

AF Santiago 18 2.591.088,25 407.954,79 11 2.891.641,00 228.392,00 29 5.482.729,25 636.346,79

LUGO 35 4.115.539,70 684.407,32 14 3.067.547,00 445.359,00 49 7.183.086,70 1.129.766,32

AF Lugo 20 2.712.656,25 445.742,84 8 2.117.366,00 284.001,00 31 4.830.022,25 729.743,84

AF As Mariñas 13 1.285.658,45 227.967,28 3 386.360,00 14.868,00 16 1.672.018,45 242.835,28

AF Terra de Lemos 2 117.225,00 10.697,20 3 563.821,00 146.490,00 5 681.046,00 157.187,20

OURENSE 18 3.167.270,00 269.151,65 13 4.991.133,46 100.000,00 31 8.158.403,46 369.151,65

AF-O Barco de Valdeorras 2 173.773,00 63.113,00 2 101.773,66 0 4 275.546,66 63.113,00

AF-Ourense 15 2.899.697,00 206.038,65 10 4.847.334,80 100.000,00 25 7.747.031,80 306.038,65

AF-Verin 1 93.800,00 0 1 42.025,00 0 2 135.825,00 0

PONTEVEDRA 19 3.607.239,93 613.674,19 30 9.058.578,42 575.711,00 49 12.665.818,35 1.189.385,19

AF-Lalín 6 826.253,11 13.548,74 9 746.687,42 32.884,00 15 1.572.940,53 46.432,74

AF-Pontevedra 8 1.702.739,82 411.356,45 10 1.175.256,00 6.820,00 18 2.877.995,82 418.176,45

AF-Vigo 5 1.078.247,00 188.769,00 11 7.136.635,00 536.007,00 16 8.214.882,00 724.776,00

GALICIA 105 18.075.799,91 2.769.205,95 94 35.376.538,38 1.970.872,00 199 53.452.338,29 4.740.077,95

Fonte: Datos proporcionados polas entidades promotoras de solo empresarial e elaboración propia.

Documento refundido aprobado polo Consello da Xunta do 30/04/2014 Páx.74

Page 65: PLAN SECTORIAL DE ORDENACIÓN DAS ÁREAS EMPRESARIAIS …igvs.xunta.gal/Areas/PsAreasEmpresariaisGaliciaAPROBADO/Volum… · PLAN SECTORIAL DE ORDENACIÓN DE ÁREAS EMPRESARIAIS NA

PLAN SECTORIAL DE ORDENACIÓN DE ÁREAS EMPRESARIAIS NA COMUNIDADE AUTÓNOMA DE GALICIA

DOC III – Memoria informativa e descritiva

-65 -

Cadro nº 37 Áreas empresariais en funcionamento de IGVS-XESTUR-SEA (Provincia de A Coruña)

Área funcional/

Concello Denominación Promotor

Superf. total

(m2)

Superf. neta

(m2)

Super.dispoñ.

(m2)

S disp/S.neta

(%)

A CORUÑA 2.033.785,03 1.285.538,00 548.481,00 42,67%

CARBALLO POLÍGONO INDUSTRIAL DE BÉRTOA (AMPLIACIÓN

FASE I) XESTUR A CORUÑA 718.482,00 458.672,00 346.272,00

COIRÓS PARQUE EMPRESARIAL DE COIRÓS - FASE I XESTUR A CORUÑA 256.750,00 202.316,00 0,00

COIRÓS PARQUE EMPRESARIAL DE COIRÓS - FASES II - III XESTUR A CORUÑA 184.386,00 140.474,00 0,00

CULLEREDO PARQUE EMPRESARIAL DE ALVEDRO XESTUR A CORUÑA 438.000,00 246.311,00 0,00

MALPICA DE BERGANTIÑOS PARQUE EMPRESARIAL DE MALPICA SEA, S.L. 54.974,00 30.988,00 30.988,00

PONTECESO PARQUE EMPRESARIAL DE PONTECESO - FASE I (A

TELLA) XESTUR A CORUÑA 59.748,03 37.541,00 1.985,00

VIMIANZO PARQUE EMPRESARIAL DE VIMIANZO SEA, S.L. 321.445,00 169.236,00 169.236,00

FERROL 2.560.877,00 1.460.839,00 245.537,00 16,81%

CEDEIRA PARQUE EMPRESARIAL DE A TRABE XESTUR A CORUÑA 103.000,00 59.062,00 38.237,00

FERROL POLÍGONO INDUSTRIAL DE A GÁNDARA IGVS 457.045,00 274.227,00 0,00

ORTIGUEIRA PARQUE EMPRESARIAL DE CUÍÑA XESTUR A CORUÑA 232.928,00 123.234,00 58.859,00

PONTEDEUME POLÍGONO INDUSTRIAL DE O VIDREIRO IGVS 113.266,00 75.631,00 9.898,00

PONTES DE GARCÍA RODRÍGUEZ (AS) PARQUE EMPRESARIAL DE PENAPURREIRA I - FASE B XESTUR A CORUÑA 194.946,00 117.159,00 0,00

PONTES DE GARCÍA RODRÍGUEZ (AS) PARQUE EMPRESARIAL DE PENAPURREIRA I - FASE A XESTUR A CORUÑA 250.592,00 183.133,00 0,00

PONTES DE GARCÍA RODRÍGUEZ (AS) PARQUE EMPRESARIAL DE PENAPURREIRA I - FASE C XESTUR A CORUÑA 325.000,00 205.043,00 54.043,00

SOMOZAS (AS) PARQUE EMPRESARIAL DE AS SOMOZAS - FASE I E II IGVS 884.100,00 423.350,00 84.500,00

SANTIAGO 2.591.088,25 1.632.176,27 407.954,79 25,00%

ARZÚA PARQUE EMPRESARIAL ARZÚA - FASE I XESTUR A CORUÑA 40.630,00 31.729,00 0,00

ARZÚA PARQUE EMPRESARIAL ARZÚA - FASE II XESTUR A CORUÑA 56.800,00 29.797,00 9.279,00

BOIRO PARQUE EMPRESARIAL DE ESPIÑEIRA - FASE I XESTUR A CORUÑA 241.025,00 170.005,00 0,00

BOIRO PARQUE EMPRESARIAL DE ESPIÑEIRA - FASES II e III XESTUR A CORUÑA 129.312,00 54.007,00 18.339,00

CERCEDA PARQUE EMPRESARIAL DE O ACEVEDO IGVS 68.241,00 57.408,00 0,00

MELIDE PARQUE EMPRESARIAL DE A MADANELA - FASES A-B IGVS 57.571,00 46.239,40 36.980,00

MELIDE PARQUE EMPRESARIAL DE A MADANELA IGVS 142.513,00 81.402,00 0,00

MUROS PARQUE EMPRESARIAL DE MUROS SEA, S.L. 181.433,07 92.124,36 77.079,79

NEGREIRA PARQUE EMPRESARIAL DE NEGREIRA XESTUR A CORUÑA 144.399,00 70.022,00 52.294,00

NOIA POLÍGONO INDUSTRIAL AGUALEVADA IGVS 78.348,00 48.625,00 2.221,00

ORDES PARQUE EMPRESARIAL DE ORDES - FASE I XESTUR A CORUÑA 78.660,00 47.520,00 0,00

ORDES PARQUE EMPRESARIAL DE ORDES - FASES II E III XESTUR A CORUÑA 220.625,00 163.815,00 39.233,00

OROSO PARQUE EMPRESARIAL DE SIGÜEIRO XESTUR A CORUÑA 395.124,00 271.026,00 11.291,00

PADRÓN PARQUE EMPRESARIAL DE PAZOS XESTUR A CORUÑA 225.445,00 151.675,00 5.880,00

Documento refundido aprobado polo Consello da Xunta do 30/04/2014 Páx.75

Page 66: PLAN SECTORIAL DE ORDENACIÓN DAS ÁREAS EMPRESARIAIS …igvs.xunta.gal/Areas/PsAreasEmpresariaisGaliciaAPROBADO/Volum… · PLAN SECTORIAL DE ORDENACIÓN DE ÁREAS EMPRESARIAIS NA

PLAN SECTORIAL DE ORDENACIÓN DE ÁREAS EMPRESARIAIS NA COMUNIDADE AUTÓNOMA DE GALICIA

DOC III – Memoria informativa e descritiva

-66 -

Área funcional/

Concello Denominación Promotor

Superf. total

(m2)

Superf. neta

(m2)

Super.dispoñ.

(m2)

S disp/S.neta

(%)

RIANXO PARQUE EMPRESARIAL DE RIANXO SEA, S.L. 335.167,00 201.864,00 151.773,00

RIBEIRA PARQUE EMPRESARIAL DE XARÁS - FASE II XESTUR A CORUÑA 18.396,78 11.038,07 0,00

RIBEIRA PARQUE EMPRESARIAL DE XARÁS - FASE I XESTUR A CORUÑA 73.407,40 44.044,44 0,00

SANTA COMBA PARQUE EMPRESARIAL DE SANTA COMBA XESTUR A CORUÑA 103.991,00 59.835,00 3.585,00

PROVINCIA-A CORUÑA 7.185.750,28 4.378.553,27 1.201.972,79 27,45%

Fonte: Datos proporcionados polas entidades promotoras de solo empresarial e elaboración propia.

Cadro nº 38 Áreas empresariais en funcionamento doutros promotores (Provincia de A Coruña)

Área funcional/

Concello Denominación Promotor

Superf. total

(m2)

Superf. neta

(m2)

Super.dispoñ.

(m2)

S disp/S.neta

(%)

A CORUÑA 10.680.475,30 7.225.246,00 231.940,00 3,21%

ARTEIXO POLÍGONO INDUSTRIAL DE SABÓN DEPUTACIÓN DE A CORUÑA 3.288.000,00 2.360.000,00 0,00 0,00%

BERGONDO POLÍGONO INDUSTRIAL DE BERGONDO SEPES 882.000,00 649.010,00 0,00 0,00%

BETANZOS PARQUE EMPRESARIAL A PIADELA SUR - FASE I TERRENOS PIADELA, S.L. 133.190,00 96.794,00 0,00 0,00%

BETANZOS PARQUE EMPRESARIAL A PIADELA SUR - FASE III TERRENOS PIADELA, S.L. 103.502,00 70.225,00 30.937,00 0,00%

BETANZOS PARQUE EMPRESARIAL A PIADELA SUR - FASE II TERRENOS PIADELA, S.L. 155.308,00 110.281,00 67.054,00 0,00%

BETANZOS PARQUE EMPRESARIAL A PIADELA NORTE

(AMPLIACIÓN 1)

TRANSPORTES TOJEIRO,

S.A. 41.000,00 17.132,00 0,00 0,00%

BETANZOS PARQUE EMPRESARIAL A PIADELA NORTE TRANSPORTES TOJEIRO,

S.A. 141.026,00 94.388,00 0,00 0,00%

CAMBRE - SADA POLÍGONO INDUSTRIAL ESPÍRITO SANTO SEPES 643.103,00 433.751,00 0,00 15,04%

CARBALLO POLÍGONO INDUSTRIAL DE BÉRTOA SIGALSA 517.845,00 376.017,00 0,00 0,00%

CARRAL POLÍGONO INDUSTRIAL DE OS CAPELOS SEPES 220.619,00 113.547,00 0,00 0,00%

CORUÑA (A) POLÍGONO INDUSTRIAL DE POCOMACO

ASOC. EMPRESARIOS

POLÍGONO INDUSTRIAL DE

POCOMACO

736.000,00 479.440,00 0,00 44,05%

CORUÑA (A) POLÍGONO INDUSTRIAL DE A GRELA - BENS SEPES 1.407.402,00 899.678,00 0,00 60,80%

CURTIS POLÍGONO INDUSTRIAL DE CURTIS - TEIXEIRO - FASE I SIGALSA 1.200.000,00 890.476,00 133.949,00 0,00%

LARACHA (A) PLAN PARCIAL SAU Z-12 SIDERURGIA AÑÓN, S.A. 172.380,00 112.231,00 0,00 0,00%

OLEIROS POLÍGONO INDUSTRIAL DE IÑÁS CONCELLO DE OLEIROS 396.916,00 269.443,00 0,00 0,00%

OLEIROS POLÍGONO INDUSTRIAL DE ICARIA INICIATIVA PRIVADA 8.280,00 4.968,00 0,00 0,00%

OLEIROS PLAN DE SECTORIZACIÓN SUNP I-3 MASAR, S.L - JARDI

OLEIROS, S.L. 31.425,30 16.865,00 0,00 0,00%

CULLEREDO CENTRO LOXÍSTICO DE TRANSPORTE OBRALAR, S.L. (FADESA) 602.479,00 231.000,00 0,00 0,00%

FERROL 4.687.163,20 2.957.774,00 389.470,00 13,17%

Documento refundido aprobado polo Consello da Xunta do 30/04/2014 Páx.76

Page 67: PLAN SECTORIAL DE ORDENACIÓN DAS ÁREAS EMPRESARIAIS …igvs.xunta.gal/Areas/PsAreasEmpresariaisGaliciaAPROBADO/Volum… · PLAN SECTORIAL DE ORDENACIÓN DE ÁREAS EMPRESARIAIS NA

PLAN SECTORIAL DE ORDENACIÓN DE ÁREAS EMPRESARIAIS NA COMUNIDADE AUTÓNOMA DE GALICIA

DOC III – Memoria informativa e descritiva

-67 -

Área funcional/

Concello Denominación Promotor

Superf. total

(m2)

Superf. neta

(m2)

Super.dispoñ.

(m2)

S disp/S.neta

(%)

FENE - CABANAS POLÍGONO INDUSTRIAL VILAR DO COLO - FASES I e II SEPES 922.598,00 544.747,00 23.788,00

FERROL - NARÓN POLÍGONO INDUSTRIAL ENSENADA DA GÁNDARA SEPES 880.000,00 504.500,00 0,00

NARÓN PARQUE EMPRESARIAL RÍO DO POZO - FASE IV SEPES 935.938,00 665.346,00 365.682,00

NARÓN PARQUE EMPRESARIAL RÍO DO POZO - FASE III SEPES 513.012,00 310.558,00 0,00

NARÓN PARQUE EMPRESARIAL RÍO DO POZO - FASE II SEPES 377.004,00 286.191,00 0,00

NARÓN PARQUE EMPRESARIAL RÍO DO POZO - FASE I SEPES 596.403,00 360.543,00 0,00

PONTES DE GARCÍA RODRÍGUEZ (AS) POLÍGONO INDUSTRIAL OS AIRÍOS (AMPLIACIÓN) CONCELLO DE AS PONTES 229.700,00 139.756,00 0,00

PONTES DE GARCÍA RODRÍGUEZ (AS) POLÍGONO INDUSTRIAL OS AIRÍOS CONCELLO DE AS PONTES 232.508,20 146.133,00 0,00

SANTIAGO 2.929.232,00 1.864.619,20 228.392,00 12,25%

CERCEDA PARQUE EMPRESARIAL DE O ACEVEDO (AMPLIACIÓN) CONCELLO DE CERCEDA 341.234,00 215.562,00 215.562,00

BOQUEIXÓN PARQUE EMPRESARIAL DE BOQUEIXÓN (SAUI 1) CEMENTOS COSMOS, S.A. 75.726,00 49.741,00 2.300,00 0,00%

OROSO POLÍGONO INDUSTRIAL OROSO PEQUENO CONCELLO DE OROSO 53.845,00 21.883,00 10.530,00 0,00%

PADRÓN POLÍGONO INDUSTRIAL DE CORTIZO ALUMINIOS CORTIZO, S.A. 110.831,00 97.182,00 0,00 0,00%

PADRÓN PARQUE EMPRESARIAL DE A PICARAÑA SEGENOR 61.000,00 21.500,00 0,00 0,00%

POBRA DO CARAMIÑAL (A) POLÍGONO INDUSTRIAL A TOMADA SEPES 221.482,00 142.600,00 0,00 0,00%

SANTIAGO DE COMPOSTELA PARQUE EMPRESARIAL COSTA VELLA (SUNP 37 1ª

FASE) EMUVISSA 395.644,00 263.123,00 0,00

4,62%

SANTIAGO DE COMPOSTELA POLÍGONO INDUSTRIAL DE BOISACA SEPES 201.722,00 113.736,00 0,00 48,12%

SANTIAGO DE COMPOSTELA POLÍGONO INDUSTRIAL DO TAMBRE SEPES 1.058.000,00 659.798,00 0,00 0,00%

AMES PARQUE EMPRESARIAL NOVOMILLADOIRO SANTIAGO SUR GALICIA, S.L. 323.000,00 250.000,00 0,00 0,00%

SANTIAGO DE COMPOSTELA CIDADE DO TRANSPORTE DE SANTIAGO SEPES 49.157,00 29.494,20 0,00 0,00%

PROVINCIA-A CORUÑA 18.259.279,50 12.047.639,20 849.802,00 7,05%

Fonte: Datos proporcionados polas entidades promotoras de solo empresarial e elaboración propia.

Cadro nº 39 Áreas empresariais en funcionamento de IGVS-XESTUR-SEA (Provincia de Lugo)

Área funcional/

Concello Denominación Promotor

Superf. total

(m2)

Superf. neta

(m2)

Super.dispoñ.

(m2)

S disp/S.neta

(%)

LUGO 2.712.656,25 1.563.477,00 445.742,84 28,51%

BECERREÁ PARQUE EMPRESARIAL DE BECERREÁ - FASE II IGVS 29.394,00 21.695,00 0,00 0,00%

BEGONTE PARQUE EMPRESARIAL DE BEGONTE IGVS 103.531,00 74.269,00 0,00 0,00%

CASTRO DE REI PARQUE EMPRESARIAL CASTRO RIBEIRAS DE LEA

(AMPLIACIÓN) XESTUR LUGO 153.465,00 108.532,00 17.277,20 0,00%

CASTRO DE REI PARQUE EMPRESARIAL CASTRO RIBEIRAS DE LEA XESTUR LUGO 102.607,00 64.109,00 0,00 16,95%

Documento refundido aprobado polo Consello da Xunta do 30/04/2014 Páx.77

Page 68: PLAN SECTORIAL DE ORDENACIÓN DAS ÁREAS EMPRESARIAIS …igvs.xunta.gal/Areas/PsAreasEmpresariaisGaliciaAPROBADO/Volum… · PLAN SECTORIAL DE ORDENACIÓN DE ÁREAS EMPRESARIAIS NA

PLAN SECTORIAL DE ORDENACIÓN DE ÁREAS EMPRESARIAIS NA COMUNIDADE AUTÓNOMA DE GALICIA

DOC III – Memoria informativa e descritiva

-68 -

Área funcional/

Concello Denominación Promotor

Superf. total

(m2)

Superf. neta

(m2)

Super.dispoñ.

(m2)

S disp/S.neta

(%)

CORGO (O) PARQUE EMPRESARIAL DE O CORGO XESTUR LUGO 144.159,00 92.284,00 12.172,00 18,92%

COSPEITO PARQUE EMPRESARIAL DE MUIMENTA XESTUR LUGO 42.279,00 27.020,00 2.704,00 0,00%

GUITIRIZ PARQUE EMPRESARIAL DE GUITIRIZ - FASE II XESTUR LUGO 37.800,00 21.053,00 8.309,00 41,59%

GUITIRIZ PARQUE EMPRESARIAL DE GUITIRIZ - FASE I IGVS 60.220,00 29.941,00 0,00 0,00%

LUGO PARQUE EMPRESARIAL DE LUGO (IN-F) XESTUR LUGO 300.857,00 191.669,00 0,00 0,00%

LUGO PARQUE EMPRESARIAL DE AS GÁNDARAS FASE I

LUGO XESTUR LUGO 877.106,00 382.872,00 308.347,00 31,00%

MEIRA PARQUE EMPRESARIAL DE MEIRA - FASE I XESTUR LUGO 60.502,00 48.800,00 0,00 0,00%

MONTERROSO PARQUE EMPRESARIAL DE MONTERROSO IGVS 155.425,00 84.725,00 59.179,00 28,24%

PALAS DE REI PARQUE EMPRESARIAL DE PALAS DE REI - FASE I IGVS 53.435,00 27.566,00 4.907,64 0,00%

PASTORIZA (A) PARQUE EMPRESARIAL DE A PASTORIZA - FASE I IGVS 44.190,00 29.880,00 0,00 59,43%

VILALBA PARQUE EMPRESARIAL SETE PONTES (AMPLIACIÓN 2

FASE I) XESTUR LUGO 123.196,95 67.545,00 21.721,00 14,91%

VILALBA PARQUE EMPRESARIAL SETE PONTES (AMPLIACIÓN 2

FASE II) XESTUR LUGO 92.353,30 65.062,00 0,00 0,00%

VILALBA PARQUE EMPRESARIAL SETE PONTES (AMPLIACIÓN

1) XESTUR LUGO 68.458,00 55.666,00 0,00 0,00%

VILALBA PARQUE EMPRESARIAL SETE PONTES XESTUR LUGO 203.678,00 131.106,00 0,00 0,00%

XERMADE PARQUE EMPRESARIAL DE XERMADE - FASE II IGVS 45.145,00 28.193,00 11.126,00 31,08%

XERMADE PARQUE EMPRESARIAL DE XERMADE - FASE I IGVS 14.855,00 11.490,00 0,00 0,00%

AS MARIÑAS 1.285.658,45 734.483,05 227.967,28 31,04%

BARREIROS PARQUE EMPRESARIAL DE A ESPIÑEIRA - FASE II XESTUR LUGO 56.864,00 37.022,00 32.572,00 0,00%

BARREIROS PARQUE EMPRESARIAL DE A ESPIÑEIRA - FASE I XESTUR LUGO 75.083,00 40.657,00 0,00 87,98%

CERVO PARQUE EMPRESARIAL DE CUÍÑA - FASE C XESTUR LUGO 179.906,00 33.633,41 33.633,41 0,00%

CERVO PARQUE EMPRESARIAL DE CUÍÑA - FASE A XESTUR LUGO 116.958,00 46.079,00 0,00 82,03%

CERVO PARQUE EMPRESARIAL DE CUÍÑA - FASES B - D XESTUR LUGO 273.988,00 205.494,00 24.442,00 0,00%

FOZ PARQUE EMPRESARIAL DE FOZ - POLÍGONO 1 FASE I XESTUR LUGO 57.292,00 42.741,00 9.428,00 0,00%

FOZ PARQUE EMPRESARIAL DE FOZ - POLÍGONO 1 FASE II XESTUR LUGO 45.862,00 18.816,00 0,00 50,11%

LOURENZÁ PARQUE EMPRESARIAL DE LOURENZÁ - FASE I IGVS 96.139,00 64.389,00 0,00 0,00%

LOURENZÁ PARQUE EMPRESARIAL DE LOURENZÁ - FASE II IGVS 24.035,00 13.382,46 13.382,46 100,00%

MONDOÑEDO PARQUE EMPRESARIAL DE MONDOÑEDO SEA, S.L. 70.268,45 40.646,41 30.115,41 94,97%

PONTENOVA (A) PARQUE EMPRESARIAL DE A PONTENOVA - FASE I XESTUR LUGO 55.695,00 41.483,77 0,00 74,09%

VIVEIRO PARQUE EMPRESARIAL DE LANDROVE XESTUR LUGO 130.446,00 84.394,00 84.394,00

XOVE PARQUE EMPRESARIAL DE CAMBA IGVS 103.122,00 65.745,00 0,00 0,00%

TERRA DE LEMOS 117.225,00 77.603,00 10.697,20 13,78%

BÓVEDA PARQUE EMPRESARIAL DE BÓVEDA - FASES I e II IGVS 58.601,00 43.512,00 4.960,20 7,40%

Documento refundido aprobado polo Consello da Xunta do 30/04/2014 Páx.78

Page 69: PLAN SECTORIAL DE ORDENACIÓN DAS ÁREAS EMPRESARIAIS …igvs.xunta.gal/Areas/PsAreasEmpresariaisGaliciaAPROBADO/Volum… · PLAN SECTORIAL DE ORDENACIÓN DE ÁREAS EMPRESARIAIS NA

PLAN SECTORIAL DE ORDENACIÓN DE ÁREAS EMPRESARIAIS NA COMUNIDADE AUTÓNOMA DE GALICIA

DOC III – Memoria informativa e descritiva

-69 -

Área funcional/

Concello Denominación Promotor

Superf. total

(m2)

Superf. neta

(m2)

Super.dispoñ.

(m2)

S disp/S.neta

(%)

QUIROGA PARQUE EMPRESARIAL DE QUIROGA - FASE A-C IGVS 58.624,00 34.091,00 5.737,00 9,51%

PROVINCIA-LUGO 4.115.539,70 2.375.563,05 684.407,32 28,81%

Fonte: Datos proporcionados polas entidades promotoras de solo empresarial e elaboración propia.

Cadro nº 40 Áreas empresariais en funcionamento doutros promotores (Provincia de Lugo)

Área funcional/

Concello Denominación Promotor

Superf. total

(m2)

Superf. neta

(m2)

Super.dispoñ.

(m2)

S disp/S.neta

(%)

LUGO 2.117.366,00 1.377.291,00 284.001,00 20,62%

BALEIRA ÁREA INDUSTRIAL A RASELA DEPUTACIÓN DE LUGO

(SUPLUSA) 45.938,00 33.383,00 21.365,00

BEGONTE ÁREA INDUSTRIAL DE CARRAL DEPUTACIÓN DE LUGO

(SUPLUSA) 225.000,00 174.114,00 134.068,00

FRIOL ÁREA INDUSTRIAL MONTE DA GÁNDARA DEPUTACIÓN DE LUGO

(SUPLUSA) 149.700,00 89.275,00 74.098,00

LUGO POLÍGONO INDUSTRIAL DE O CEAO SEPES 724.930,00 460.994,00 0,00

OUTEIRO DE REI PARQUE EMPRESARIAL DE OUTEIRO DE REI - FASE I CONCELLO - PACADAR 355.130,00 242.582,00 0,00

RÁBADE POLÍGONO INDUSTRIAL DE RÁBADE SIGALSA 426.516,00 245.808,00 54.470,00

SARRIA POLÍGONO INDUSTRIAL DE O MORELLE SEPES 130.771,00 97.357,00 0,00

VILALBA PARQUE EMPRESARIAL SETE PONTES (AMPLIACIÓN

3) INMOBILIARIA VILALBESA 59.381,00 33.778,00 0,00

AS MARIÑAS 386.360,00 238.375,00 14.868,00 6,24%

FOZ PARQUE EMPRESARIAL DE FOZ POLÍGONO 2 INICIATIVA PRIVADA 167.360,00 104.713,00 0,00

OUROL ÁREA INDUSTRIAL O POUSADOIRO - OUROL DEPUTACIÓN DE LUGO

(SUPLUSA) 39.000,00 18.356,00 14.868,00

RIBADEO POLÍGONO INDUSTRIAL DE RIBADEO SEPES 180.000,00 115.306,00 0,00

TERRA DE LEMOS 563.821,00 380.482,00 146.490,00 38,50%

CHANTADA POLÍGONO INDUSTRIAL DE OS ACIVROS SIGALSA 111.791,00 73.294,00 8.022,00

MONFORTE DE LEMOS POLÍGONO INDUSTRIAL DE REBOREDO SIGALSA 365.675,00 247.711,00 133.968,00

SAVIÑAO (O) POLÍGONO INDUSTRIAL DE O PEAGO (PI DE

ESCAIRÓN) CONCELLO DE O SAVIÑAO 86.355,00 59.477,00 4.500,00

PROVINCIA-LUGO 3.067.547,00 1.996.148,00 445.359,00 22,31%

Fonte: Datos proporcionados polas entidades promotoras de solo empresarial e elaboración propia.

Documento refundido aprobado polo Consello da Xunta do 30/04/2014 Páx.79

Page 70: PLAN SECTORIAL DE ORDENACIÓN DAS ÁREAS EMPRESARIAIS …igvs.xunta.gal/Areas/PsAreasEmpresariaisGaliciaAPROBADO/Volum… · PLAN SECTORIAL DE ORDENACIÓN DE ÁREAS EMPRESARIAIS NA

PLAN SECTORIAL DE ORDENACIÓN DE ÁREAS EMPRESARIAIS NA COMUNIDADE AUTÓNOMA DE GALICIA

DOC III – Memoria informativa e descritiva

-70 -

Cadro nº 41 Áreas empresariais en funcionamento de IGVS-XESTUR-SEA (Provincia de Ourense )

Área funcional/

Concello Denominación Promotor

Superf. total

(m2)

Superf. neta

(m2)

Super.dispoñ.

(m2)

S disp/S.neta

(%)

OURENSE 2.899.697,00 1.810.019,01 206.038,65 11,38%

CARBALLIÑO (O) PARQUE EMPRESARIAL DE O CARBALLIÑO - FASE II IGVS 87.860,00 53.009,00 25.203,08

CARBALLIÑO (O) PARQUE EMPRESARIAL DE O CARBALLIÑO - FASE I IGVS 253.535,00 184.451,00 4.600,00

CELANOVA PARQUE EMPRESARIAL DE CELANOVA - FASE I IGVS 71.212,00 68.217,00 5.539,00

PEREIRO DE AGUIAR (O) PARQUE EMPRESARIAL DE O PEREIRO DE AGUIAR - FASE II XESTUR OURENSE 146.522,00 87.913,20 0,00

PEREIRO DE AGUIAR (O) PARQUE EMPRESARIAL DE O PEREIRO DE AGUIAR - FASE

III XESTUR OURENSE 101.720,00 61.032,00 4.077,79

PEREIRO DE AGUIAR (O) PARQUE EMPRESARIAL DE O PEREIRO DE AGUIAR - FASE I XESTUR OURENSE 354.164,00 212.498,40 0,00

RIBADAVIA PARQUE EMPRESARIAL DE RIBADAVIA - FASE I IGVS 51.673,00 22.780,40 1.343,44

RIBADAVIA PARQUE EMPRESARIAL DE RIBADAVIA - FASE II IGVS 61.540,00 35.273,06 1.880,32

SAN CIBRAO DAS VIÑAS CENTRO DE TRANSPORTES E MERCANCÍAS E INTERMODAL

DE OURENSE - FASE I IGVS 125.015,00 76.100,00 40.053,00

SARREAUS PARQUE EMPRESARIAL DE SARREAUS XESTUR OURENSE 578.920,00 408.374,00 0,00

VILAMARÍN PARQUE EMPRESARIAL DE VILAMARÍN - FASE I XESTUR OURENSE 156.103,00 107.959,95 32.683,00

XINZO DE LIMIA PARQUE EMPRESARIAL DE XINZO DE LIMIA - FASE I, II E III XESTUR OURENSE 219.949,00 152.708,00 0,00

XINZO DE LIMIA PARQUE EMPRESARIAL DE XINZO DE LIMIA - FASE IV XESTUR OURENSE 77.112,00 53.831,00 4.662,22

SAN CIBRAO DAS VIÑAS CENTRO DE TRANSPORTES E MERCANCÍAS E INTERMODAL

DE OURENSE - FASE II XESTUR OURENSE 99.934,00 49.348,00 44.767,80

SAN CIBRAO DAS VIÑAS PARQUE TECNOLÓXICO DE GALICIA XUNTA DE GALICIA 514.438,00 236.524,00 41.229,00

O BARCO DE VALDEORRAS 173.773,00 143.361,00 63.113,00

BARCO DE VALDEORRAS (O) PARQUE EMPRESARIAL DE O BARCO DE VALDEORRAS -

FASE I XESTUR OURENSE 55.827,00 48.315,00 1.220,00

BARCO DE VALDEORRAS (O) PARQUE EMPRESARIAL DE O BARCO DE VALDEORRAS -

FASES II e III IGVS 117.946,00 95.046,00 61.893,00

VERÍN 93.800,00 27.918,95 0,00

VERÍN PARQUE EMPRESARIAL DE VERÍN - PAZOS IGVS 93.800,00 27.918,95 0,00

PROVINCIA-OURENSE 3.166.701,00 1.981.298,96 269.151,65 13,11%

Fonte: datos proporcionados polas entidades promotoras de solo e elaboración propia.

Documento refundido aprobado polo Consello da Xunta do 30/04/2014 Páx.80

Page 71: PLAN SECTORIAL DE ORDENACIÓN DAS ÁREAS EMPRESARIAIS …igvs.xunta.gal/Areas/PsAreasEmpresariaisGaliciaAPROBADO/Volum… · PLAN SECTORIAL DE ORDENACIÓN DE ÁREAS EMPRESARIAIS NA

PLAN SECTORIAL DE ORDENACIÓN DE ÁREAS EMPRESARIAIS NA COMUNIDADE AUTÓNOMA DE GALICIA

DOC III – Memoria informativa e descritiva

-71 -

Cadro nº 42 Áreas empresariais en funcionamento doutros promotores (Provincia de Ourense )

Área funcional/

Concello Denominación Promotor

Superf. total

(m2)

Superf. neta

(m2)

Super.dispoñ.

(m2)

S disp/S.neta

(%)

OURENSE 4.847.334,80 3.274.321,00 100.000,00 3,05 %

CARBALLIÑO (O) POLÍGONO INDUSTRIAL DE A UCEIRA CONCELLO DO CARBALLIÑO 298.610,00 153.970,00 0,00 0,00%

ALLARIZ PARQUE EMPRESARIAL DE CHORENTE - FASE I CONCELLO DE ALLARIZ 114.200,00 43.710,00 0,00 0,00%

ALLARIZ PARQUE EMPRESARIAL DE CHORENTE - FASE II CONCELLO DE ALLARIZ 200.000,00 120.000,00 0,00 0,00%

ALLARIZ PARQUE EMPRESARIAL DE CHORENTE - FASE III

(POLÍGONO INDUSTRIAL DE ROIRIZ) CONCELLO DE ALLARIZ 169.267,00 94.183,00 30.000,00

31,85%

PONTEDEVA ZONA DE PROMOCIÓN INDUSTRIAL TRADO CONCELLO DE PONTEDEVA 77.500,00 46.500,00 0,00 0,00%

SAN CIBRAO DAS VIÑAS POLÍGONO INDUSTRIAL DE SAN CIBRAO DAS VIÑAS CAIXANOVA 3.250.000,00 2.500.000,00 0,00 0,00%

SAN CIBRAO DAS VIÑAS POLÍGONO COMERCIAL BARREIROS INICIATIVA PRIVADA 446.054,00 100.000,00 35.000,00 35,00%

VILAMARÍN PARQUE EMPRESARIAL DE VILAMARÍN - SECTOR 2

POLÍGONO 1 ROANGEST, S.L. 54.516,00 37.992,00 0,00

0,00%

VILAMARÍN PLAN DE SECTORIZACIÓN EN TAMALLANCOS MOLDURAS ORENSE, S.L. 41.207,00 31.087,00 0,00 0,00%

VILAR DE SANTOS PARQUE EMPRESARIAL SANTA MARTA CONCELLO DE VILAR DE

SANTOS 195.980,80 146.879,00 35.000,00

23,83%

O BARCO DE VALDEORRAS 101.773,66 61.064,20 0,00 0,00%

RÚA (A) PARQUE EMPRESARIAL DE A RÚA FASE III CONCELLO DE A RÚA 27.676,25 16.605,75 0,00 0,00%

RÚA (A) PARQUE EMPRESARIAL DE A RÚA - FASE I CONCELLO DE A RÚA 74.097,41 44.458,45 0,00 0,00%

VERÍN 42.025,00 25.215,00 0,00 0,00%

VERÍN CENTRO DE TRANSPORTES Y AUTOMÓVILES DE VERÍN PRIMOSCA 42.025,00 25.215,00 0,00 0,00%

PROVINCIA-OURENSE 4.991.133,46 3.360.600,20 100.000,00 2,98%

Fonte: Datos proporcionados polas entidades promotoras de solo empresarial e elaboración propia.

Documento refundido aprobado polo Consello da Xunta do 30/04/2014 Páx.81

Page 72: PLAN SECTORIAL DE ORDENACIÓN DAS ÁREAS EMPRESARIAIS …igvs.xunta.gal/Areas/PsAreasEmpresariaisGaliciaAPROBADO/Volum… · PLAN SECTORIAL DE ORDENACIÓN DE ÁREAS EMPRESARIAIS NA

PLAN SECTORIAL DE ORDENACIÓN DE ÁREAS EMPRESARIAIS NA COMUNIDADE AUTÓNOMA DE GALICIA

DOC III – Memoria informativa e descritiva

-72 -

Cadro nº 43 Áreas empresariais en funcionamento de IGVS-XESTUR-SEA (Provincia de Pontevedra)

Área funcional/

Concello Denominación Promotor

Superf. total

(m2)

Superf. neta

(m2)

Super.dispoñ.

(m2)

S disp/S.neta

(%)

LALÍN 826.253,11 441.851,72 13.548,74 3,07%

SILLEDA PARQUE EMPRESARIAL DE SILLEDA - FASE I (ÁREA 33) IGVS 101.230,00 69.659,00 0,00 0,00%

SILLEDA

PARQUE EMPRESARIAL DE SILLEDA - FASE I (AMPLIACIÓN)

(ÁREA 33) IGVS 59.441,00 35.494,00 0,00 0,00%

SILLEDA PARQUE EMPRESARIAL DE SILLEDA - FASE II (ÁREA 33) XESTUR PONTEVEDRA 128.824,11 71.332,72 11.548,74 16,19%

LALÍN POLÍGONO INDUSTRIAL DE LALÍN 2000 - FASE I IGVS 305.354,00 139.640,00 2.000,00 1,43%

LALÍN POLÍGONO INDUSTRIAL DE LALÍN 2000 - FASE III IGVS 183.000,00 107.981,00 0,00 0,00%

LALÍN

POLÍGONO INDUSTRIAL DE LALÍN 2000 - FASE II (CIDADE DO

TRANSPORTE DE LALÍN) IGVS 48.404,00 17.745,00 0,00 0,00%

PONTEVEDRA 1.702.739,82 1.054.582,97 411.356,45 39,01%

BUEU PARQUE EMPRESARIAL BUEU - CASTIÑEIRAS - FASE I E II XESTUR PONTEVEDRA 116.930,00 75.675,00 0,00 0,00%

CATOIRA PARQUE EMPRESARIAL DE ÁBALO SEA, S.L. 91.139,00 59.563,00 50.003,38 83,95%

PONTEVEDRA PARQUE EMPRESARIAL DE O CAMPIÑO - FASE I E II IGVS 343.291,00 277.895,00 0,00 0,00%

PONTE CALDELAS PARQUE EMPRESARIAL DE A REIGOSA XESTUR PONTEVEDRA 493.096,67 281.049,62 197.075,00 70,12%

PONTE CALDELAS CENTRAL DE TRANSPORTES DE PONTE CALDELAS IGVS 86.963,00 40.935,00 38.214,53 93,35%

VILAGARCÍA DE AROUSA

PARQUE DE RESERVA EMPRESARIAL DE TRABANCA -

BADIÑA IGVS 86.233,00 56.342,00 0,00 0,00%

VILAGARCÍA DE AROUSA

PARQUE EMPRESARIAL DE O POUSADOIRO FASE I -

VILAGARCÍA DE AROUSA XESTUR PONTEVEDRA 208.547,00 121.546,80 0,00 0,00%

VILANOVA DE AROUSA

PARQUE EMPRESARIAL DE VILANOVA DE AROUSA I (AREA

LOXÍSTICA DE BAIÓN - RÍA DE AROUSA) SEA, S.L. 276.540,15 141.576,55 126.063,54 89,04%

VIGO 1.078.247,00 570.536,00 188.769,00 33,09%

ARBO PARQUE EMPRESARIAL DE ARBO - FASE I XESTUR PONTEVEDRA 52.379,00 28.522,00 0,00 0,00%

ARBO PARQUE EMPRESARIAL DE ARBO - FASE II XESTUR PONTEVEDRA 33.310,00 22.227,00 20.227,00 91,00%

MOS POLÍGONO INDUSTRIAL DE MOS (A VEIGADAÑA) XESTUR PONTEVEDRA 776.023,00 393.239,00 168.542,00 42,86%

TUI PARQUE EMPRESARIAL DE AREAS - FASE I IGVS 154.589,00 93.440,00 0,00 0,00%

TUI PARQUE EMPRESARIAL DE AREAS - FASE II XESTUR PONTEVEDRA 61.946,00 33.108,00 0,00 0,00%

PROVINC.-PONTEVEDRA 3.607.239,93 2.066.970,69 613.674,19 26,69 %

Fonte: Datos proporcionados polas entidades promotoras de solo empresarial e elaboración propia.

Cadro nº 44 Áreas empresariais en funcionamento doutros promotores (Provincia de Pontevedra)

Área funcional/

Concello Denominación Promotor

Superf. total

(m2)

Superf. neta

(m2)

Super.dispoñ.

(m2)

S disp/S.neta

(%)

LALÍN 746.687,42 522.138,00 32.884,00 6,30%

ESTRADA (A) PARQUE EMPRESARIAL DE A ESTRADA - TOEDO SIGALSA 105.100,00 74.974,00 0,00 0,00%

ESTRADA (A) PARQUE EMPRESARIAL DE A ESTRADA - TOEDO SANSINAES, S.L. 85.554,50 53.621,00 0,00 0,00%

Documento refundido aprobado polo Consello da Xunta do 30/04/2014 Páx.82

Page 73: PLAN SECTORIAL DE ORDENACIÓN DAS ÁREAS EMPRESARIAIS …igvs.xunta.gal/Areas/PsAreasEmpresariaisGaliciaAPROBADO/Volum… · PLAN SECTORIAL DE ORDENACIÓN DE ÁREAS EMPRESARIAIS NA

PLAN SECTORIAL DE ORDENACIÓN DE ÁREAS EMPRESARIAIS NA COMUNIDADE AUTÓNOMA DE GALICIA

DOC III – Memoria informativa e descritiva

-73 -

Área funcional/

Concello Denominación Promotor

Superf. total

(m2)

Superf. neta

(m2)

Super.dispoñ.

(m2)

S disp/S.neta

(%)

(AMPLIACIÓN)

FORCAREI POLÍGONO INDUSTRIAL CACHAFEIRO ASOCIACIÓN DE EMPRESARIOS DE

FORCAREI 70.000,00 42.000,00 0,00

0,00%

FORCAREI POLÍGONO INDUSTRIAL DE VILAPOUCA CONCELLO DE FORCAREI 59.300,00 33.124,00 0,00 0,00%

FORCAREI POLÍGONO INDUSTRIAL DE VILAPOUCA (AMPLIACIÓN) CONCELLO DE FORCAREI 115.646,00 88.415,00 29.784,00 33,69%

AGOLADA POLÍGONO INDUSTRIAL DE AGOLADA CONCELLO DE AGOLADA 43.000,00 30.632,00 3.100,00 10,12%

LALÍN POLÍGONO INDUSTRIAL DE BOTOS CONCELLO DE LALÍN 205.800,00 163.000,00 0,00 0,00%

VILA DE CRUCES POLÍGONO INDUSTRIAL O CAMBALLÓN CONCELLO DE VILA DE CRUCES 32.500,00 18.940,00 0,00 0,00%

CERDEDO POLÍGONO INDUSTRIAL O SANGAL CONCELLO DE CERDEDO 29.786,92 17.432,00 0,00 0,00%

PONTEVEDRA 1.175.256,00 775.368,33 6.820,00 0,88%

CAMPO LAMEIRO PARQUE EMPRESARIAL A FACHA CONCELLO DE CAMPOLAMEIRO 107.682,00 70.135,00 2.000,00 2,85%

LAMA (A) POLÍGONO INDUSTRIAL DE RACELO CONCELLO DE A LAMA 77.090,00 45.937,00 4.820,00 10,49%

MEIS POLÍGONO INDUSTRIAL DE AS COVAS CARBALLO COCINAS, S.A. 58.064,00 38.382,00 0,00 0,00%

MEIS POLÍGONO INDUSTRIAL DE VILANOVIÑA SUELO INDUSTRIAL DE AROUSA,

S.L. 93.959,00 61.468,00 0,00

0,00%

MORAÑA POLÍGONO INDUSTRIAL DE MIRALLOS CONCELLO DE MORAÑA 112.661,00 76.600,00 0,00 0,00%

MORAÑA POLÍGONO INDUSTRIAL DE AFIEIRAS CONCELLO DE MORAÑA 73.900,00 40.640,00 0,00 0,00%

PONTEVEDRA POLÍGONO INDUSTRIAL DE GRANXA DO BAO GRANJA DEL BAO, S.A. 57.208,00 30.637,00 0,00 0,00%

RIBADUMIA POLÍGONO INDUSTRIAL DE CABANELAS (P.I O SALNÉS) CONCELLO DE RIBADUMIA 215.884,00 163.515,00 0,00 0,00%

VILANOVA DE AROUSA POLÍGONO INDUSTRIAL DE TREMOEDO CÁMARA DE COMERCIO DE

VILAGARCÍA DE AROUSA 93.740,00 54.956,63 0,00

0,00%

CAMBADOS POLÍGONO INDUSTRIAL SETE PÍAS (P.I O SALNÉS) CONCELLO DE CAMBADOS 285.068,00 193.097,70 0,00 0,00%

VIGO 7.136.635,00 4.158.872,60 536.007,00 12,89%

VIGO PARQUE TECNOLÓXICO E LOXÍSTICO DE VALADARES CONSORCIO ZONA FRANCA DE

VIGO 874.195,00 460.512,00 5.987,00

1,30%

VIGO ÁREA PORTUARIA DE BOUZAS CONSORCIO ZONA FRANCA DE

VIGO 194.000,00 124.000,00 0,00

0,00%

PORRIÑO (O) PARQUE PÚBLICO INDUSTRIAL 7 XUNTA DE COMPENSACIÓN 181.439,00 130.965,00 0,00 0,00%

CAÑIZA (A) POLÍGONO INDUSTRIAL DE RIBADIL CONCELLO DE A CAÑIZA 301.765,00 228.430,00 2.000,00 0,88%

PORRIÑO (O) ÁREA DE NEGOCIOS OCEANIS GALIPARK INVEST 83.991,00 50.394,60 0,00 0,00%

NIGRÁN PARQUE EMPRESARIAL DE PORTO DO MOLLE CONSORCIO ZONA FRANCA DE

VIGO 1.028.790,00 555.028,00 511.155,00

92,10%

PAZOS DE BORBÉN POLÍGONO INDUSTRIAL DE CHAN DE AMOEDO CONCELLO DE PAZOS DE BORBÉN 135.645,00 94.327,00 16.865,00 17,88%

PORRIÑO (O) PARQUE EMPRESARIAL DE A GRANXA CONSORCIO ZONA FRANCA DE

VIGO 933.149,00 559.718,00 0,00

0,00%

PORRIÑO (O) POLÍGONO INDUSTRIAL DE AS GÁNDARAS SEPES 2.147.467,00 1.047.627,00 0,00 0,00%

SALVATERRA DE MIÑO POLÍGONO INDUSTRIAL CHAN DA PONTE CONCELLO DE SALVATERRA DE

MIÑO 276.194,00 156.111,00 0,00

0,00%

Documento refundido aprobado polo Consello da Xunta do 30/04/2014 Páx.83

Page 74: PLAN SECTORIAL DE ORDENACIÓN DAS ÁREAS EMPRESARIAIS …igvs.xunta.gal/Areas/PsAreasEmpresariaisGaliciaAPROBADO/Volum… · PLAN SECTORIAL DE ORDENACIÓN DE ÁREAS EMPRESARIAIS NA

PLAN SECTORIAL DE ORDENACIÓN DE ÁREAS EMPRESARIAIS NA COMUNIDADE AUTÓNOMA DE GALICIA

DOC III – Memoria informativa e descritiva

-74 -

Área funcional/

Concello Denominación Promotor

Superf. total

(m2)

Superf. neta

(m2)

Super.dispoñ.

(m2)

S disp/S.neta

(%)

VIGO POLÍGONO INDUSTRIAL DE BALAÍDOS CONSORCIO ZONA FRANCA DE

VIGO 980.000,00 751.760,00 0,00

0,00%

PROVINC.-PONTEVEDRA 9.058.578,42 5.456.378,93 575.711,00 10,55%

Fonte: Datos proporcionados polas entidades promotoras de solo empresarial e elaboración propia.

III.3.3.2.2 OFERTA EN ACTUACIÓNS EN EXECUCIÓN

Os cadros seguintes conteñen a relación das actuacións en execución do IGVS, XESTURES e SEA e,

por outra banda dos demais promotores de solo, así como a oferta de solo prevista neste tipo de

actuacións.

Segundo os datos contidos nos cadros en Galicia atópanse en execución 35 áreas empresariais,

cunha superficie bruta total de 1.551,45 Has. A oferta de solo dispoñible en venda cando se rematen

estas actuacións será de 818,82 Has.

Por provincias, A Coruña é a provincia que maior oferta disporá, con 316,67 Has, seguida de

Pontevedra, Lugo e en último lugar, Ourense, con 36,98 Has.

Ao analizar as áreas funcionais obsérvase que a maior oferta tamén se corresponde coa área

funcional de A Coruña (231,63 Has), seguida de Vigo, Lugo e Pontevedra. As demais áreas funcionais

ofrecen unha oferta inferior ás 100 Has

Cadro nº 45 Oferta de solo empresarial en actuacións en execución (Areas funcionais)

PROVINCIA/AREA FUNCIONAL

IGVS, XESTURES, SEA OUTROS PROMOTORES PÚBLICOS E PRIVADOS TOTAL

Áreas Empresariais

(Nº)

Superficie bruta

(Has)

Superficie dispoñible

en venda

(Has)

Áreas Empresariais

(Nº)

Superficie bruta

(Has)

Superficie dispoñible

en venda

(Has)

Áreas Empresariais

(Nº)

Superficie bruta

(Has)

Superficie dispoñible

en venda

(Has)

A CORUÑA 5 3.969.335,37 1.850.187,00 5 2.565.627,00 1.316.534,00 10 6.534.962,37 3.166.721,00

AF A Coruña 3 2.533.781,00 1.582.956,00 4 1.609.027,00 733.355,00 7 4.142.808,00 2.316.311,00

AF Ferrol 0 0 0 0 0 0 0 0 0

AF Santiago 2 1.435.554,37 267.231,00 1 956.600,00 583.179,00 3 2.392.154,37 850.410,00

LUGO 5 2.713.589,00 1.614.570,00 6 686.226,97 330.532,94 11 3.399.815,97 1.945.102,94

AF Lugo 2 2.320.557,00 1.391.204,00 5 568.448,97 249.329,94 7 1.630.599,97 931.200,94

AF As Mariñas 0 0 0 0 0 0 0 0 0

AF Terra de Lemos 3 393.032 223.366,00 1 117.778,00 81.203,00 4 510.810,00 304.569,00

OURENSE 1 152.088,00 101.382,00 3 507.724,34 268.441,00 4 659.812,34 369.823,00

AF-O Barco de Valdeorras 0 0 0 1 54.619,00 35.521,00 1 54.619,00 35.521,00

AF-Ourense 0 0 0 2 453.105,34 232.920,00 2 453.105,34 232.920,00

AF-Verín 1 152.088,00 101.382,00 0 0 0 1 152.088,00 101.382,00

PONTEVEDRA 2 3.138.593,90 1.713.555,00 8 1.781.359,12 993.020,00 10 4.919.953,02 2.706.575,00

AF-Lalín 0 0 0 2 134.027,00 81.504,00 2 134.027,00 81.504,00

AF-Pontevedra 0 0 0 4 1.381.140,12 738.306,00 4 1.381.140,12 738.306,00

AF-Vigo 2 3.138.593,90 1.713.555,00 2 266.192,00 173.210,00 4 3.404.785,90 1.886.765,00

GALICIA 13 9.973.606,27 5.279.694,00 22 5.540.937,43 2.908.527,94 35 15.514.543,70 8.188.221,94

Fonte: Datos proporcionados polas entidades promotoras de solo empresarial e elaboración propia.

Documento refundido aprobado polo Consello da Xunta do 30/04/2014 Páx.84

Page 75: PLAN SECTORIAL DE ORDENACIÓN DAS ÁREAS EMPRESARIAIS …igvs.xunta.gal/Areas/PsAreasEmpresariaisGaliciaAPROBADO/Volum… · PLAN SECTORIAL DE ORDENACIÓN DE ÁREAS EMPRESARIAIS NA

PLAN SECTORIAL DE ORDENACIÓN DE ÁREAS EMPRESARIAIS NA COMUNIDADE AUTÓNOMA DE GALICIA

DOC III – Memoria informativa e descritiva

-75 -

Cadro nº 46 Actuacións de solo empresarial en execución IGVS Xestur e SEA(Provincia de A Coruña)

ActuÁrea funcional/

Concello Denominación Promotor

Superf. total

(m2)

Superf. neta

(m2)

Superf. vendida

(m2)

Super.dispoñ.

(m2)

S disp/S.neta

(%)

A CORUÑA 2.533.781,00 1.594.379,00 1.582.956,00 99,28%

ARTEIXO PARQUE EMPRESARIAL DE MORÁS (ACTECA) XESTUR A CORUÑA 1.479.762,00 949.686,00 938.263,00 98,80%

CEE PARQUE EMPRESARIAL DE CEE SEA, S.L. 228.770,00 106.768,00 106.768,00 100,00%

LARACHA (A) PARQUE EMPRESARIAL DE LARACHA SEA, S.L. 825.249,00 537.925,00 537.925,00 100,00%

SANTIAGO 1.435.554,37 788.289,00 267.231,00 33,90%

SANTIAGO DE COMPOSTELA PARQUE EMPRESARIAL DE A SIONLLA XESTUR A CORUÑA 1.382.799,00 758.883,00 237.825,00 31,34%

TOURO PARQUE EMPRESARIAL DE TOURO IGVS 52.755,37 29.406,00 29.406,00 100,00%

PROVINCIA-A CORUÑA 3.969.335,37 2.382.668,00 1.850.187,00 77,65%

Fonte: Datos proporcionados por entidades promotoras de solo empresarial e elaboración propia.

Cadro nº 47 Actuacións de solo empresarial en execución outros promotores(Provincia de A Coruña)

Área funcional/

Concello Denominación Promotor

Superf. total

(m2)

Superf. neta

(m2)

Superf. vendida

(m2)

Super.dispoñ.

(m2)

S disp/S.neta

(%)

A CORUÑA 1.609.027,00 850.760,00 733.355,00 86,20%

ZAS POLÍGONO INDUSTRIAL DE O ALLO XUNTA COMPENSACIÓN 64.688,00 40.787,00 0,00 0,00%

CURTIS

POLÍGONO INDUSTRIAL DE CURTIS - TEIXEIRO -

FASE II SIGALSA 591.009,00 379.227,00 379.227,00 100,00%

CORUÑA (A) POLÍGONO INDUSTRIAL DE VÍO INICIATIVA PRIVADA 853.765,00 354.128,00 354.128,00 100,00%

BETANZOS

PARQUE EMPRESARIAL A PIADELA NORTE

(AMPLIACIÓN 2)

TRANSPORTES TOJEIRO,

S.A. 99.565,00 76.618,00 0,00 0,00%

SANTIAGO 956.600,00 583.179,00 583.179,00 100,00%

PINO (O) POLÍGONO INDUSTRIAL DE O PINO MARTINSA FADESA 956.600,00 583.179,00 583.179,00 100,00%

PROVINCIA-A CORUÑA 2.565.627,00 1.433.939,00 1.316.534,00 91,81%

Fonte: Datos proporcionados por entidades promotoras de solo empresarial e elaboración propia.

Cadro nº 48 Actuacións de solo empresarial en execución IGVS Xestur e SEA (Provincia de Lugo)

Área funcional/

Concello Denominación Promotor

Superf. total

(m2)

Superf. neta

(m2)

Superf. vendida

(m2)

Super.dispoñ.

(m2)

S disp/S.neta

(%)

LUGO 2.320.557,00 1.391.204,00 1.391.204,00 100%

BEGONTE PARQUE EMPRESARIAL DE PACIOS - BAAMONDE XESTUR LUGO 1.062.151,00 681.871,00 681.871,00 100,00%

LUGO PARQUE EMPRESARIAL DE AS GÁNDARAS FASE II-

LUGO XESTUR LUGO 1.258.406,00 709.333,00 709.333,00 100,00%

TERRA DE LEMOS 393.032,00 223.366,00 223.366,00 100%

TABOADA PARQUE EMPRESARIAL DE TABOADA IGVS 85.979,00 50.280,00 50.280,00 100,00%

MONFORTE DE LEMOS PORTO SECO DE MONFORTE - FASES I

IGVS - DX

TRANSPORTES 153.422,00 53.993,00 53.993,00 100,00%

MONFORTE DE LEMOS PORTO SECO DE MONFORTE - FASES II

IGVS - DX

TRANSPORTES 153.631,00 119.093,00 119.093,00 100,00%

PROVINCIA LUGO 2.713.589,00 1.614.570,00 1.614.570,00 100%

Documento refundido aprobado polo Consello da Xunta do 30/04/2014 Páx.85

Page 76: PLAN SECTORIAL DE ORDENACIÓN DAS ÁREAS EMPRESARIAIS …igvs.xunta.gal/Areas/PsAreasEmpresariaisGaliciaAPROBADO/Volum… · PLAN SECTORIAL DE ORDENACIÓN DE ÁREAS EMPRESARIAIS NA

PLAN SECTORIAL DE ORDENACIÓN DE ÁREAS EMPRESARIAIS NA COMUNIDADE AUTÓNOMA DE GALICIA

DOC III – Memoria informativa e descritiva

-76 -

Cadro nº 49 Actuacións de solo empresarial en execución outros promotores (Provincia de Lugo)

Área funcional/

Concello Denominación Promotor

Superf. total

(m2)

Superf. neta

(m2)

Superf. vendida

(m2)

Super.dispoñ.

(m2)

S disp/S.neta

(%)

LUGO 568.448,97 386.870,44 249.329,94 64,45%

PORTOMARÍN POLÍGONO INDUSTRIAL MONTE DO CRISTO CONCELLO DE PORTOMARÍN 79.151,00 58.522,00 0,00 0,00%

CASTROVERDE AREA INDUSTRIAL DE CASTROVERDE DEPUTACIÓN DE LUGO

(SUPLUSA) 141.918,00 93.812,00 93.812,00 100,00%

OUTEIRO DE REI PARQUE EMPRESARIAL DE OUTEIRO DE REI - FASE VI XUNTA COMPENSACIÓN 232.434,19 155.517,94 155.517,94 100,00%

OUTEIRO DE REI PARQUE EMPRESARIAL DE OUTEIRO DE REI - FASE IV POLINOX GALICIA, S.A. 32.720,78 23.218,50 0,00 0,00%

OUTEIRO DE REI PARQUE EMPRESARIAL DE OUTEIRO DE REI - FASE III INOXIDABLES DE RÁBADE,

S.A. 82.225,00 55.800,00 0,00 0,00%

TERRA DE LEMOS 117.778,00 81.203,00 81.203,00 100,00%

CHANTADA POLÍGONO INDUSTRIAL DE OS ACIVROS (AMPLIACIÓN) DEPUTACIÓN DE LUGO

(SUPLUSA) 117.778,00 81.203,00 81.203,00 100,00%

PROVINCIA-LUGO 686.226,97 468.073,44 330.532,94 70,62%

Fonte: Datos proporcionados por entidades promotoras de solo empresarial e elaboración propia.

Cadro nº 50 Actuacións de solo empresarial en execución outros promotores (Provincia de Ourense)

Área funcional/

Concello Denominación Promotor

Superf. total

(m2)

Superf. neta

(m2)

Superf. vendida

(m2)

Super.dispoñ.

(m2)

S disp/S.neta

(%)

OURENSE 453.105,34 242.808,00 232.920,00 95,93%

NOGUEIRA DE RAMUÍN PE DE NOGUEIRA DE RAMUÍN DEPUTACIÓN DE OURENSE

(URBAOURENSE) 31.000,00 21.208,00 11.320,00 53,38%

SAN CIBRAO DAS VIÑAS PARQUE TECNOLÓXICO DE GALICIA (AMPLIACIÓN) SOCIEDADE PARQUE

TECNOLÓXICO, S.A. 422.105,34 221.600,00 221.600,00 100%

PROVINCIA-OURENSE 453.105,34 242.808,00 232.920,00 95,93%

Fonte: Datos proporcionados por entidades promotoras de solo empresarial e elaboración propia.

Cadro nº 51 Actuacións de solo empresarial en execución IGVS Xestur e SEA (Provincia de Pontevedra)

Área funcional/

Concello Denominación Promotor

Superf. total

(m2)

Superf. neta

(m2)

Superf. vendida

(m2)

Super.dispoñ.

(m2)

S disp/S.neta

(%)

VIGO 3.138.593,90 1.713.555,00 1.713.555,00 100,00%

PORRIÑO (O) CENTRO DE EXCELENCIA EN ELECTRÓNICA VEHÍCULOS

INTELIXENTES (AMPLIACIÓN CTAG) IGVS - CTAG 47.164,00 32.111,00 32.111,00 100,00%

SALVATERRA DE MIÑO - NEVES (AS) PLATAFORMA LOXÍSTICA INDUSTRIAL DE SALVATERRA

AS NEVES (PLISAN)

XESTUR PONTEVEDRA - CZFV

- AUT. PORT. VIGO 3.091.429,90 1.681.444,00 1.681.444,00 100,00%

PROVINCIA-PONTEVEDRA 3.138.593,90 1.713.555,00 1.713.555,00 100,00%

Fonte: Datos proporcionados por entidades promotoras de solo empresarial e elaboración propia.

Documento refundido aprobado polo Consello da Xunta do 30/04/2014 Páx.86

Page 77: PLAN SECTORIAL DE ORDENACIÓN DAS ÁREAS EMPRESARIAIS …igvs.xunta.gal/Areas/PsAreasEmpresariaisGaliciaAPROBADO/Volum… · PLAN SECTORIAL DE ORDENACIÓN DE ÁREAS EMPRESARIAIS NA

PLAN SECTORIAL DE ORDENACIÓN DE ÁREAS EMPRESARIAIS NA COMUNIDADE AUTÓNOMA DE GALICIA

DOC III – Memoria informativa e descritiva

-77 -

Cadro nº 52 Actuacións e de solo empresarial en execución outros organismos (Provincia de Pontevedra)

Área funcional/

Concello Denominación Promotor

Superf. total

(m2)

Superf. neta

(m2)

Superf. vendida

(m2)

Super.dispoñ.

(m2)

S disp/S.neta

(%)

LALÍN 134.027,00 81.504,00 81.504,00 100,00%

AGOLADA POLÍGONO INDUSTRIAL DE AGOLADA (AMPLIACIÓN) CONCELLO DE AGOLADA 84.027,00 51.504,00 51.504,00 100,00%

VILA DE CRUCES PARQUE AGROFORESTAL DE VILA DE CRUCES FASE 1 CONCELLO DE VILA DE

CRUCES 50.000,00 30.000,00 30.000,00 100,00%

PONTEVEDRA 1.381.140,12 817.061,00 738.306,00 90,36%

SANXENXO PARQUE EMPRESARIAL DE NANTES XUNTA DE COMPENSACIÓN 655.367,00 404.308,00 404.308,00 100,00%

BARRO PLAN PARCIAL SUI - 1 CEMENTOS DE AREAS, S.L. 170.936,12 108.003,00 108.003,00 100,00%

BARRO PLAN PARCIAL SUI - 2 XUNTA COMPENSACIÓN 64.100,00 48.750,00 48.750,00 100,00%

BARRO POLÍGONO INDUSTRIAL DE BARRO - MEIS (SRAU

OUTEDA - CURRO) IPESPO 490.737,00 256.000,00 177.245,00 69,24%

VIGO 266.192,00 173.210,00 173.210,00 100,00%

PORRIÑO (O) PARQUE PÚBLICO INDUSTRIAL 6 XUNTA DE COMPENSACIÓN 203.015,00 131.563,00 131.563,00 100,00%

PORRIÑO (O) PARQUE PÚBLICO INDUSTRIAL 5 XUNTA DE COMPENSACIÓN 63.177,00 41.647,00 41.647,00 100,00%

PROVINC.-PONTEVEDRA 1.781.359,12 1.071.775,00 993.020,00 92,65%

Fonte: Datos proporcionados por entidades promotoras de solo empresarial e elaboración propia.

III.3.3.2.3 AVALIACIÓN DA OFERTA REAL DE SOLO EMPRESARIAL EN FUNCIONAMENTO E EN

EXECUCIÓN

A oferta real de solo empresarial considerando a oferta de solo dispoñible en venda en actuacións en

funcionamento e a oferta procedente das actuacións en execución e, tanto do IGVS, XESTURES e

SEA como dos demais promotores, ascende no conxunto de Galicia a 2.025 Has (superficie bruta).

Desta oferta o 63,06 % corresponde ao solo empresarial en actuacións promovidas polo IGVS,

XESTUR e SEA e o 36,94 % restante a actuacións dos demais promotores de solo empresarial.

Por provincias, considerando as actuacións promovidas polo IGVS, XESTUR e SEA, a oferta de solo

repártese na seguinte proporción: A Coruña (36,03%), Lugo (29,44%), Pontevedra (30,00%), Ourense

(4,23%).

No tocante ás actuacións promovidas polo resto de promotores, a oferta maior segue a estar na

provincia de A Coruña (44,57%), seguida tamén polas de Pontevedra (32,30%), Lugo (14,05%) e

Ourense (9,07%).

Realizado o detalle da oferta por promotores, obsérvase que as actuación promovidas polo IGVS,

XESTUR e SEA son inferior en número nas catro provincias ás promovidas polo resto de promotores,

pero superior en superficie.

Documento refundido aprobado polo Consello da Xunta do 30/04/2014 Páx.87

Page 78: PLAN SECTORIAL DE ORDENACIÓN DAS ÁREAS EMPRESARIAIS …igvs.xunta.gal/Areas/PsAreasEmpresariaisGaliciaAPROBADO/Volum… · PLAN SECTORIAL DE ORDENACIÓN DE ÁREAS EMPRESARIAIS NA

PLAN SECTORIAL DE ORDENACIÓN DE ÁREAS EMPRESARIAIS NA COMUNIDADE AUTÓNOMA DE GALICIA

DOC III – Memoria informativa e descritiva

-78 -

Cadro nº 53 Oferta real (Actuacións en funcionamento e en execución) de IGVS, XESTUR e SEA

PROVINCIA/AREA

FUNCIONAL

OFERTA EN ACTUACIÓNS EN FUNCIONAMENTO OFERTA EN ACTUACIÓNS EN EXECUCIÓN OFERTA REALTOTAL

Actuacións

(Nº)

Superf. Bruta

(m2)

Superf. Neta

Urbanizada

(m2)

Sup. Bruta

disp. en venda

(m2)

Sup. Neta

dispoñ

en venda

(m2)

S disp/S.neta

(%)

Actuacións

(Nº)

Superf. Bruta

(m2)

Sup. Neta

(m2)

Sup. Bruta

disp. en venda

(m2)

Sup. Neta

dispoñ

en venda

(m2)

Actuacións

(Nº)

Superf. Bruta

(m2)

Superf. Neta

(m2)

A CORUÑA 33 7.185.750,28 4.378.553,27 2.084.005,70 1.201.972,79 27,45% 5 3.969.335,37 2.382.668,00 3.002.090,45 1.850.187,00 38 5.086.096,15 3.052.159,79

AF A Coruña 7 2.033.785,03 1.285.538,00 921.992,39 548.481,00 42,67% 3 2.533.781,00 1.594.379,00 2.515.982,15 1.582.956,00 10 3.437.974,54 2.131.437,00

AF Ferrol 8 2.560.877,00 1.460.839,00 454.882,00 245.537,00 16,81% 0 0 0 0 0 8 454.882,00 245.537,00

AF Santiago 18 2.591.088,25 1.632.176,27 707.131,31 407.954,79 24,99% 2 1.435.554,37 788.289 486.108,30 267.231 20 1.193.239,61 675.185,79

LUGO 35 4.115.539,70 2.375.563,05 1.442.732,93 684.407,32 28,81% 5 2.713.589,00 1.614.570,00 2.713.589,00 1.614.570,00 40 4.156.321,93 2.298.977,32

AF Lugo 20 2.712.656,25 1.563.477,00 944.481,78 445.742,84 28,51% 2 2.320.557,00 1.391.204,00 2.320.557,00 1.391.204,00 22 3.265.038,78 1.836.946,84

AF As Mariñas 13 1.285.658,45 734.483,05 481.705,33 227.967,28 31,04% 0 0 0 0 0 13 481.705,33 227.967,28

AF Terra de Lemos 2 117.225,00 77.603,00 16.545,82 10.697,20 13,78% 3 393.032,00 223.366,00 393.032,00 223.366,00 5 409.577,82 234.063,20

OURENSE 18 3.167.270,00 1.981.298,96 445.282,63 269.151,65 13,58% 1 152088 101382 152088 101382 19 597.370,63 370.533,65

AF-O Barco de Valdeorras 2 173.773,00 143.361,00 78.214,94 63.113,00 44,02% 0 0 0 0 0 2 78.214,94 63.113,00

AF-Ourense 15 2.899.697,00 1.810.019,01 367.067,69 206.038,65 11,38% 0 0 0 0 0 15 367.067,69 206.038,65

AF-Verín 1 93.800,00 27.918,95 0 0 0,00% 1 152.088,00 101.382,00 152.088,00 101.382,00 2 152.088,00 101.382,00

PONTEVEDRA 19 3.607.239,93 2.066.970,69 1.137.844,30 613.674,19 29,69% 2 3.138.593,90 1.713.555,00 3.138.593,90 1.713.555,00 21 4.276.438,20 2.327.229,19

AF-Lalín 6 826.253,11 441.851,72 25.230,02 13.548,74 3,07% 0 0 0 0 0 6 25.230,02 13.548,74

AF-Pontevedra 8 1.702.739,82 1.054.582,97 749.698,54 411.356,45 39,01% 0 0 0 0 0 8 749.698,54 411.356,45

AF-Vigo 5 1.078.247,00 570.536,00 362.915,74 188.769,00 33,09% 2 3.138.593,90 1.713.555,00 3.138.593,90 1.713.555,00 7 3.501.509,64 1.902.324,00

GALICIA 105 18.075.799,91 10.802.385,97 5.109.865,56 2.769.205,95 25,64% 13 9.973.606,27 5.812.175,00 9.006.361,35 5.279.694,00 118 14.116.226,91 8.048.899,95

Fonte: Datos proporcionados polas entidades promotoras de solo empresarial e elaboración propia.

Documento refundido aprobado polo Consello da Xunta do 30/04/2014 Páx.88

Page 79: PLAN SECTORIAL DE ORDENACIÓN DAS ÁREAS EMPRESARIAIS …igvs.xunta.gal/Areas/PsAreasEmpresariaisGaliciaAPROBADO/Volum… · PLAN SECTORIAL DE ORDENACIÓN DE ÁREAS EMPRESARIAIS NA

PLAN SECTORIAL DE ORDENACIÓN DE ÁREAS EMPRESARIAIS NA COMUNIDADE AUTÓNOMA DE GALICIA

DOC III – Memoria informativa e descritiva

-79 -

Cadro nº 54 Oferta real (Actuacións en funcionamento e en execución) doutros organismos

PROVINCIA/AREA

FUNCIONAL

OFERTA EN ACTUACIÓNS EN FUNCIONAMENTO OFERTA EN ACTUACIÓNS EN EXECUCIÓN OFERTA REAL TOTAL

Actuacións

(Nº)

Superf. Bruta

(m2)

Superf. Neta

Urbanizada

(m2)

Sup. Bruta

disp. en venda

(m2)

Sup. Neta

dispoñ

en venda

(m2)

S disp/S.neta

(%)

Actuacións

(Nº)

Superf. Bruta

(m2)

Sup. Neta

(m2)

Sup. Bruta

disp. en venda

(m2)

Sup. Neta

dispoñ

en venda

(m2)

Actuacións

(Nº)

Superf. Bruta

(m2)

Superf. Neta

(m2)

A CORUÑA 37 18.259.279,50 12.047.639,20 1.245.873,48 849.802,00 7,05% 5 2.565.627,00 1.433.939,00 2.401.374,00 1.316.534,00 42 3.647.247,48 2.166.336,00

AF A Coruña 18 10.680.475,30 7.225.246,00 320.537,44 231.940,00 3,21% 4 1.609.027,00 850.760,00 1.444.774,00 733.355,00 22 1.765.311,44 965.295,00

AF Ferrol 8 4.687.163,20 2.957.774,00 554.690,54 389.470,00 13,17% 0 0 0 0 0 8 554.690,54 389.470,00

AF Santiago 11 2.891.641,00 1.864.619,20 370.645,50 228.392,00 12,25% 1 956.600,00 583.179,00 956.600,00 583.179,00 12 1.327.245,50 811.571,00

LUGO 14 3.067.547,00 1.996.148,00 669.539,17 445.359,00 22,31% 6 686.226,97 468.073,44 492.130,19 330.532,94 20 1.161.669,36 775.891,94

AF Lugo 8 2.117.366,00 1.377.291,00 421.415,14 284.001,00 20,62% 5 568.448,97 386.870,44 374.352,19 249.329,94 13 795.767,33 533.330,94

AF As Mariñas 3 386.360,00 238.375,00 31.589,24 14.868,00 6,24% 0 0 0 0 0 3 31.589,24 14.868,00

AF Terra de Lemos 3 563.821,00 380.482,00 216.534,79 146.490,00 38,50% 1 117.778,00 81.203,00 117.778,00 81.203,00 4 334.312,79 227.693,00

OURENSE 13 4.991.133,46 3.360.600,20 256.735,85 100.000,00 2,98% 3 507.724,34 278.329,00 493.270,93 268.441,00 16 750.006,78 368.441,00

AF-O Barco de Valdeorras 2 101.773,66 61.064,20 0 0 0,00% 1 54.619,00 35.521,00 54.619,00 35.521,00 3 54.619,00 35.521,00

AF-Ourense 10 4.847.334,80 3.274.321,00 256.735,85 100.000,00 3,05% 2 453.105,34 242.808,00 438.651,93 232.920,00 12 695.387,78 332.920,00

AF-Verín 1 42.025,00 25.215,00 0 0 0 0 0 0 0 0 1 0 0

PONTEVEDRA 30 9.058.578,42 5.456.378,93 1.040.195,75 575.711,00 10,55% 8 1.781.359,12 1.071.775,00 1.630.390,40 993.020,00 38 2.670.586,15 1.568.731,00

AF-Lalín 9 746.687,42 522.138,00 43.308,85 32.884,00 6,30% 2 134.027,00 81.504,00 134.027,00 81.504,00 11 177.335,85 114.388,00

AF-Pontevedra 10 1.175.256,00 775.368,33 11.159,48 6.820,00 0,88% 4 1.381.140,12 817.061,00 1.230.171,40 738.306,00 14 1.241.330,88 745.126,00

AF-Vigo 11 7.136.635,00 4.158.872,60 985.727,42 536.007,00 12,89% 2 266.192,00 173.210,00 266.192,00 173.210,00 13 1.251.919,42 709.217,00

GALICIA 94 35.376.538,38 22.860.766,33 3.212.344,25 1.970.872,00 8,62% 22 5.540.937,43 3.252.116,44 5.017.165,52 2.908.527,94 116 8.229.509,77 4.879.399,94

Fonte: Datos proporcionados polas entidades promotoras de solo empresarial e elaboración propia.

III.3.3.2.4 EN ACTUACIÓNS EN TRAMITACIÓN

Dentro das actuacións en tramitación, inclúense aquelas actuacións que, actualmente, contan con

planeamento aprobado definitivamente, e aquelas outras que se atopan en fase de tramitación do

planeamento sen acadar a aprobación definitiva, así como as que están a tramitar o proxecto de

urbanización, ou expediente expropiatorio.

As actuacións que contan con planeamento aprobado definitivamente, corresponden normalmente a

áreas empresariais en funcionamento, nas que se redactou o planeamento de todo o ámbito e

dividiuse en fases para a súa execución. Algunha destas fases urbanizáronse e outras permanecen en

reserva (pero contan con planeamento). Porén tamén se dan actuacións novas que unha vez

completada a súa tramitación, acadaron a aprobación definitiva do planeamento.

Por outra banda están as actuacións que se atopan en fase de tramitación do planeamento e que

aínda non acadaron a aprobación definitiva, ou na tramitación do proxecto de urbanización ou do

Documento refundido aprobado polo Consello da Xunta do 30/04/2014 Páx.89

Page 80: PLAN SECTORIAL DE ORDENACIÓN DAS ÁREAS EMPRESARIAIS …igvs.xunta.gal/Areas/PsAreasEmpresariaisGaliciaAPROBADO/Volum… · PLAN SECTORIAL DE ORDENACIÓN DE ÁREAS EMPRESARIAIS NA

PLAN SECTORIAL DE ORDENACIÓN DE ÁREAS EMPRESARIAIS NA COMUNIDADE AUTÓNOMA DE GALICIA

DOC III – Memoria informativa e descritiva

-80 -

expediente expropiatorio correspondente.

Os cadros seguintes conteñen a relación das actuacións en tramitación do IGVS, XESTURES e SEA

e, por outra banda, dos demais promotores de solo, así como a oferta de solo prevista neste tipo de

actuacións.

Segundo os datos contidos no Cadro nº 55 ao Cadro nº 63 , en Galicia atópanse en tramitación 119

áreas empresariais, o que representa unha superficie de 3.830 Has.

Por provincias, A Coruña presenta a maior oferta de solo dispoñible, con 6.866.838,52m2 de solo

seguida de Ourense, Pontevedra e, en derradeiro lugar, Lugo.

Ao analizar as áreas funcionais obsérvase que a de Ourense será a que dispoña dunha maior oferta

de solo, con 3.594.575,47 m2, presentando Coruña, Ferrol e Santiago unha oferta de

aproximadamente 2 millóns de m2 cada unha delas. Pontevedra supera a cifra de 2 millóns, mentres

que Lugo se atopa en 1.450.367,37 m2.

Para calcular a oferta previsible de solo dispoñible das actuacións que actualmente se atopan en

tramitación, no caso de non dispoñer deste dato, tomouse a superficie neta da actuación nos casos

nos que se coñece dita superficie, e para os demais casos adoptouse como superficie neta o 60 % da

superficie bruta da correspondente actuación. Con estes criterios e segundo os datos do Cadro nº 73 ,

en Galicia atópanse actualmente en fase de tramitación 50 actuacións empresariais pertencentes ao

IGVS, XESTUR ou SEA, cunha superficie bruta de 1.987,68 Has.

Por provincias, A Coruña é a provincia que ten maior superficie de solo en tramitación, seguida de

Ourense, Pontevedra e Lugo,

Cadro nº 55 Oferta prevista de solo empresarial en actuacións en tramitación

PROVINCIA/AREA FUNCIONAL

IGVS, XESTURES, SEA OUTROS PROMOTORES PÚBLICOS E PRIVADOS TOTAL

Áreas Empresariais

(Nº)

Superficie bruta en

venda

(Has)

Superficie dispoñible

en venda

(Has)

Áreas Empresariais

(Nº)

Superficie bruta en

venda

(Has)

Superficie dispoñible

en venda

(Has)

Áreas Empresariais

(Nº)

Superficie bruta en venda

(Has)

Superficie dispoñible

en venda

(Has)

A CORUÑA 14 7.194.276,84 3.933.905,53 21 4.637.196,52 2.932.932,99 35 11.831.473,36 6.866.838,52

AF A Coruña 5 1.098.486,67 606.079,00 9 2.104.975,53 1.464.942,79 14 3.203.462,20 2.071.021,79

AF Ferrol 5 4.288.535,98 2.434.091,52 0 0 0 5 4.288.535,98 2.434.091,52

AF Santiago 4 1.807.254,19 893.735,01 12 2.532.220,99 1.467.990,20 16 4.339.475,18 2.361.725,21

LUGO 8 412.650,00 268.373,00 24 2.639.576,51 1.677.012,37 32 3.052.226,51 1.945.386,37

AF Lugo 4 217.011,00 152.187,00 19 2.082.838,51 1.285.743,37 23 2.299.849,51 1.437.930,37

AF As Mariñas 1 118.375,00 69.438,00 3 312.325,00 242.366,00 4 430.700,00 311.805,00

AF Terra de Lemos 3 77.264,00 46.748,00 2 244.413,00 148.903,00 5 321.677,00 195.651,00

OURENSE 14 5.983.804,79 3.270.032,47 19 2.113.032,39 1.265.092,60 33 8.096.837,18 4.535.125,07

AF-O Barco de Valdeorras 2 118.866,00 82.549,00 3 173.279,34 107.825,60 5 292.145,34 190.374,60

AF-Ourense 9 4.528.169,79 2.592.153,47 12 1.692.007,83 1.002.422,00 21 6.220.177,62 3.594.575,47

AF-Verín 3 1.336.769,00 595.330,00 4 247.745,22 154.845,00 7 1.584.514,22 750.175,00

PONTEVEDRA 14 5.453.596,70 3.154.751,89 5 2.396.829,07 1.103.279,00 19 7.850.425,77 4.258.030,89

AF-Lalín 2 699.317,00 359.622,00 0 0 0 2 699.317,00 359.622,00

AF-Pontevedra 7 2.682.971,03 1.628.240,73 2 977.719,67 517.046,00 9 3.660.690,70 2.145.286,73

AF-Vigo 5 2.071.308,67 1.166.889,16 3 1.419.109,40 586.233,00 8 3.490.418,07 1.753.122,16

GALICIA 50 19.044.328,33 10.627.062,89 69 11.786.634,49 6.978.316,96 119 30.830.962,82 17.605.380,85

Fonte: Datos proporcionados polas entidades promotoras de solo empresarial e elaboración propia.

Documento refundido aprobado polo Consello da Xunta do 30/04/2014 Páx.90

Page 81: PLAN SECTORIAL DE ORDENACIÓN DAS ÁREAS EMPRESARIAIS …igvs.xunta.gal/Areas/PsAreasEmpresariaisGaliciaAPROBADO/Volum… · PLAN SECTORIAL DE ORDENACIÓN DE ÁREAS EMPRESARIAIS NA

PLAN SECTORIAL DE ORDENACIÓN DE ÁREAS EMPRESARIAIS NA COMUNIDADE AUTÓNOMA DE GALICIA

DOC III – Memoria informativa e descritiva

-81 -

Cadro nº 56 Actuacións en tramitación (Provincia de A Coruña) de IGVS, XESTUR e SEA

Área funcional/

Concello Denominación Promotor

Sup total

(m2)

Sup Neta

(m2)

Terreos adquiridos

(%) Observacións

A CORUÑA 1.098.486,67 606.079,00

CARBALLO POLÍGONO INDUSTRIAL DE BÉRTOA (AMPLIACIÓN FASE II

SECTOR A) XESTUR A CORUÑA 443.226,00 230.454,00 Datos facilitados por Xestur A Coruña.

CARBALLO POLÍGONO INDUSTRIAL DE BÉRTOA (AMPLIACIÓN FASE II

SECTOR B) XESTUR A CORUÑA 110.781,00 59.089,00 Datos facilitados por Xestur A Coruña.

CURTIS PARQUE EMPRESARIAL DE CURTIS 123.495,00 120.520,00 Datos facilitados no período de exposición ao público

PONTECESO PARQUE EMPRESARIAL DE PONTECESO - FASE II (A TELLA) XESTUR A CORUÑA 45.494,67 22.830,00 Datos facilitados por Xestur A Coruña.

ZAS PARQUE EMPRESARIAL DE ZAS IGVS 375.490,00 173.186,00 Doocumento de referencia 14/07/2009

FERROL 4.288.535,98 2.434.091,52

FERROL PLATAFORMA LOXÍSTICA, EMPRESARIAL E PORTUARIA DE

FERROL (MANDIÁ) - FASE I IGVS - A.P FERROL 939.755,28 563.853,17 Datos facilitados por SEA.

FERROL PLATAFORMA LOXÍSTICA, EMPRESARIAL E PORTUARIA DE

FERROL (MANDIÁ) - FASE II IGVS - A.P FERROL 826.950,59 496.170,35 Datos facilitados polo IGVS.

FERROL PARQUE EMPRESARIAL DE SAN PEDRO DE LEIXA SEA, S.L. 900.623,00 500.971,00 Constituída a xunta de compensación.

Datos facilitados polo IGVS

PONTES DE GARCÍA RODRÍGUEZ

(AS) PARQUE EMPRESARIAL DE PENAPURREIRA II XESTUR A CORUÑA 922.016,00 493.597,00 Datos facilitados por Xestur A Coruña.

SAN SADURNIÑO PARQUE EMPRESARIAL DE SAN SADURNIÑO XESTUR A CORUÑA 699.191,11 379.500,00 Datos facilitados por Xestur A Coruña

SANTIAGO 2.137.177,19 1.091.688,81

CERCEDA PARQUE EMPRESARIAL DE CERCEDA IGVS 420.643,79 231.167,31 Tramitación ambiental: Docum. Ref.: 22/01/2010

CERCEDA PARQUE EMPRESARIAL DE O ACEVEDO 2ª ETAPA IGVS 329.923,00 197.953,80 Datos facilitados no período de exposición ao público

POBRA DO CARAMIÑAL (A) -

RIBEIRA PARQUE EMPRESARIAL DE A BARBANZA IGVS 898.845,00 468.585,00 Aprobación definitiva por Consello da Xunta 12/05/2011

SANTIAGO DE COMPOSTELA PARQUE CIENTÍFICO E TECNOLÓXICO SANTIAGO DE

COMPOSTELA (PCTSC) IGVS 487.765,40 193.982,70

SUNP-32. Tamén coñecido como "POLÍGONO

INDUSTRIAL DE SAN MARCOS" ou como "CIDADE DA

IMAXE". Datos facilitados polo IGVS.

PROVINCIA-A CORUÑA 7.524.199,84 4.131.859,33

Fonte: Datos proporcionados polas entidades promotoras de solo empresarial e elaboración propia.

Cadro nº 57 Actuacións en tramitación (Provincia de A Coruña) doutros promotores

Área funcional/

Concello Denominación Promotor

Sup total

(m2)

Sup Neta

(m2)

Terreos adquiridos

(%) Observacións

A CORUÑA 2.104.975,53 1.464.942,79

ARANGA PLAN DE SECTORIZACIÓN MONTESALGUEIRO XUNTA DE

COMPENSACIÓN 323.120,00 228.521,00 Aprobado definitivamente 22/1/2010

CAMARIÑAS PARQUE EMPRESARIAL DE PONTE DO PORTO ASOC. EMPRESARIOS A.I.

A PONTE DO PORTO 177.917,10 92.305,54 Presentado Documento de Inicio 17/3/2011.

CAMBRE PLAN DE SECTORIZACIÓN (ERZANA, S.L.) ERZANA, S.L. 36.796,00 22.077,60

CAMBRE PLAN DE SECTORIZACIÓN SAU - I3 (COMERCIAL F3) COMERCIAL F3, S.L. 73.000,00 43.800,00

Documento refundido aprobado polo Consello da Xunta do 30/04/2014 Páx.91

Page 82: PLAN SECTORIAL DE ORDENACIÓN DAS ÁREAS EMPRESARIAIS …igvs.xunta.gal/Areas/PsAreasEmpresariaisGaliciaAPROBADO/Volum… · PLAN SECTORIAL DE ORDENACIÓN DE ÁREAS EMPRESARIAIS NA

PLAN SECTORIAL DE ORDENACIÓN DE ÁREAS EMPRESARIAIS NA COMUNIDADE AUTÓNOMA DE GALICIA

DOC III – Memoria informativa e descritiva

-82 -

Área funcional/

Concello Denominación Promotor

Sup total

(m2)

Sup Neta

(m2)

Terreos adquiridos

(%) Observacións

COIRÓS PARQUE EMPRESARIAL DE ANTA (SI-2) DOPATO S.A. 182.000,00 109.680,00 Plan parcial aprobado en Setembro 2008

CURTIS PARQUE EMPRESARIAL DE AS TOXEIRAS GALAICO MEXICANA DE

PROMOCIONES 439.443,43 291.468,65 Datos facilitados no período de exposición ao público

LARACHA (A) PLAN DE SECTORIZACIÓN CERÁMICAS CAMPO PUENTE LENDO, S.L. 378.659,00 300.783,00 Documento de inicio 30/10/2008

OZA DOS RÍOS PARQUE EMPRESARIAL DE A BOQUELA

COMISIÓN GESTORA DEL

POLÍGONO DE A

BOQUELA

430.698,00 334.411,00 Plan parcial aprobado definitivamente 27/7/2006

VILARMAIOR PLAN DE SECTORIZACIÓN DO S.U.N.D.I COMISIÓN GESTORA DEL

P. E DE VILARMAIOR 63.342,00 41.896,00

FERROL 0,00 0,00

SANTIAGO 2.532.220,99 1.467.990,20

BAÑA (A) POLÍGONO INDUSTRIAL DE AIROA (SRAU 2) CONCELLO DE A BAÑA 197.000,00 91.993,00

Fase de aprobación da memoria ambiental.

BOIMORTO PLAN PARCIAL SUD INDUSTRIAL BOIMORTO INVERSIONES,

S.L. 94.180,00 55.877,00

Aprobado definitivamente 14/12/2009. Redactando o

proxecto de compensación.

BOQUEIXÓN POLÍGONO INDUSTRIAL DE PUMARES (SAUI 2) XUNTA DE

COMPENSACIÓN 445.942,99 319.078,00 Aprobado definitivamente 27/3/2007.

LOUSAME POLÍGONO INDUSTRIAL FONTEFRÍA

IC CONTRATAS Y

DESARROLLOS

URBANOS, S.L. 118.685,00 57.971,00

En aprobación inicial.

MAZARICOS PLAN DE SECTORIZACIÓN DEL POLÍGONO 1 - SECTOR 2 -

SAUI EN VAL

CONCELLO DE

MAZARICOS 74.612,00 39.330,00 Presentado o 4/11/2009 documento de inicio.

OROSO POLÍGONO INDUSTRIAL SAN MARTIÑO 2 CONCELLO DE OROSO 445.004,00 321.978,00

Plan Parcial AR-10.

POBRA DO CARAMIÑAL (A) POLÍGONO INDUSTRIAL A TOMADA (AMPLIACIÓN) SIGALSA 100.000,00 60.000,00

Aprobación inicial 4/5/2010.

RIBEIRA PLAN PARCIAL SUZ 2 CONCELLO DE RIBEIRA 153.412,00 92.047,20

Aprobación inicial.

SANTIAGO DE COMPOSTELA PARQUE EMPRESARIAL FORMARÍS (SUNP 38) EMUVISSA 279.390,00 132.465,00

Datos facilitados por EMUVISSA. Plan de Sectorización e

proxecto de urbanización aprobados definitivamente.

SANTIAGO DE COMPOSTELA PARQUE EMPRESARIAL COSTA VELLA (SUNP 37 3ª FASE) EMUVISSA 167.309,00 77.547,00

Datos facilitados por EMUVISSA. Plan de Sectorización e

proxecto de urbanización aprobados definitivamente.

VEDRA PLAN DE SECTORIZACIÓN SUND 5 MADEIRA DE DOZAR CELESTINO LATA CARBIA

(MADERAS C.LATA, SL) 33.246,00 18.234,00 Aprobado definitivamente 19/11/2009.

VEDRA PARQUE EMPRESARIAL DE VEDRA (SUND 4 - A GAIOSA) SOCIEDAD DE

EMPRESARIOS DE VEDRA 423.440,00 201.470,00 Aprobado inicialmente.

PROVINCIA-A CORUÑA 4.637.196,52 2.932.932,99

Fonte: Datos proporcionados polas entidades promotoras de solo empresarial e elaboración propia.

Documento refundido aprobado polo Consello da Xunta do 30/04/2014 Páx.92

Page 83: PLAN SECTORIAL DE ORDENACIÓN DAS ÁREAS EMPRESARIAIS …igvs.xunta.gal/Areas/PsAreasEmpresariaisGaliciaAPROBADO/Volum… · PLAN SECTORIAL DE ORDENACIÓN DE ÁREAS EMPRESARIAIS NA

PLAN SECTORIAL DE ORDENACIÓN DE ÁREAS EMPRESARIAIS NA COMUNIDADE AUTÓNOMA DE GALICIA

DOC III – Memoria informativa e descritiva

-83 -

Cadro nº 58 Actuacións en tramitación (Provincia de Lugo) de IGVS, XESTUR e SEA

Área funcional/

Concello Denominación Promotor

Sup. total

(m2)

Sup. Neta

(m2)

Terreos

adquiridos

(%)

Observacións

LUGO 217.011,00 152.187,00

BECERREÁ PARQUE EMPRESARIAL DE BECERREÁ - FASE I IGVS 20.827,00 13.078,00

Datos facilitados por Xestur Lugo. Plan parcial aprobado

definitivamente 14/9/1994. Proxecto de urbanización aprobado.

COSPEITO PARQUE EMPRESARIAL DE MUIMENTA (AMPLIACIÓN) XESTUR LUGO 145.269,00 103.649,00

Datos facilitados por Xestur Lugo .Proxecto de urbanización

aprobado e pendente do contrato das obras.

MEIRA PARQUE EMPRESARIAL DE MEIRA - FASE II XESTUR LUGO 28.877,00 17.585,00

PALAS DE REI PARQUE EMPRESARIAL DE PALAS DE REI - FASE II IGVS 22.038,00 17.875,00 Datos facilitados por Xestur Lugo. Tramitación rematada

MARIÑAS (AS) 118.375,00 69.438,00

VALADOURO (O) PARQUE EMPRESARIAL DE VALADOURO IGVS 118.375,00 69.438,00 Modificación puntual das NNSS. Datos facilitados polo IGVS.

TERRA DE LEMOS 77.264,00 46.748,00

BÓVEDA PARQUE EMPRESARIAL DE BÓVEDA - FASE III IGVS 25.421,00 9.284,00

Plan Parcial aprobado definitivamente 15/12/1993. Datos

facilitados por Xestur Lugo.

QUIROGA PARQUE EMPRESARIAL DE QUIROGA - FASE B IGVS 36.107,00 28.258,00 Datos facilitados por Xestur Lugo.

QUIROGA PARQUE EMPRESARIAL DE QUIROGA - FASE D IGVS 15.736,00 9.206,00 Datos facilitados por Xestur Lugo.

PROVINCIA - LUGO 412.650,00 268.373,00

Fonte: Datos proporcionados polas entidades promotoras de solo empresarial e elaboración propia.

Cadro nº 59 Actuacións en tramitación (Provincia de Lugo) doutros promotores

Área funcional/

Concello Denominación Promotor

Sup. total

(m2)

Sup. Neta

(m2)

Terreos adquiridos

(%) Observacións

LUGO 2.082.838,51 1.285.743,37

ABADÍN ÁREA INDUSTRIAL DE ABADÍN DEPUTACIÓN DE LUGO

(SUPLUSA) 35.430,00 23.038,00

Documento inicio presentado 11/7/2008. Datos facilitados

por SUPLUSA.

ANTAS DE ULLA ÁREA INDUSTRIAL DE ANTAS DE ULLA (PLAN DE SOLO

INDUSTRIAL EN ANTAS DE ULLA)

DEPUTACIÓN DE LUGO

(SUPLUSA) 87.300,00 49.380,00 Datos facilitados por SUPLUSA.

BARALLA ÁREA INDUSTRIAL DE BARALLA DEPUTACIÓN DE LUGO

(SUPLUSA) 306.805,00 184.083,00

Documento inicio Plan Sectorización presentado

16/4/2007.Datos facilitados por SUPLUSA.

BEGONTE PARQUE EMPRESARIAL DE BEGONTE (PLAN DE

SECTORIZACIÓN) INICIATIVA PRIVADA 200.475,00 137.647,00

Documento de Inicio do Plan de Sectorización presentado

1/3/2007, Memoria Ambiental 13/5/2008.

COSPEITO ÁREA INDUSTRIAL DE COSPEITO (PLAN DE

SECTORIZACIÓN NO FM II DE SU - FEIRA DO MONTE)

CONCELLO DE COSPEITO

E SUPLUSA 113.332,00 52.499,00 Datos facilitados por SUPLUSA

FONSAGRADA (A) ÁREA INDUSTRIAL DE A FONSAGRADA DEPUTACIÓN DE LUGO

(SUPLUSA) 55.000,00 33.000,00

Documento inicio modificación puntual NN.SS presentado

30/7/2009. Datos facilitados por SUPLUSA.

INCIO (O) ÁREA INDUSTRIAL DE O INCIO DEPUTACIÓN DE LUGO

(SUPLUSA) 54.911,00 40.320,00 Datos facilitados por SUPLUSA.

LÁNCARA ÁREA INDUSTRIAL DE LÁNCARA DEPUTACIÓN DE LUGO

(SUPLUSA) 150.000,00 90.000,00 Datos facilitados por SUPLUSA.

Documento refundido aprobado polo Consello da Xunta do 30/04/2014 Páx.93

Page 84: PLAN SECTORIAL DE ORDENACIÓN DAS ÁREAS EMPRESARIAIS …igvs.xunta.gal/Areas/PsAreasEmpresariaisGaliciaAPROBADO/Volum… · PLAN SECTORIAL DE ORDENACIÓN DE ÁREAS EMPRESARIAIS NA

PLAN SECTORIAL DE ORDENACIÓN DE ÁREAS EMPRESARIAIS NA COMUNIDADE AUTÓNOMA DE GALICIA

DOC III – Memoria informativa e descritiva

-84 -

Área funcional/

Concello Denominación Promotor

Sup. total

(m2)

Sup. Neta

(m2)

Terreos adquiridos

(%) Observacións

MEIRA ÁREA INDUSTRIAL DE MEIRA DEPUTACIÓN DE LUGO

(SUPLUSA) 158.000,00 106.625,00 Documento de inicio presentado 14/5/2007.

OUTEIRO DE REI PARQUE EMPRESARIAL DE OUTEIRO DE REI - FASE V XUNTA COMPENSACIÓN 153.279,00 88.620,00 Datos facilitados polo concello.

OUTEIRO DE REI PARQUE EMPRESARIAL DE OUTEIRO DE REI - FASE VII XUNTA COMPENSACIÓN 215.439,07 125.590,55 Datos facilitados polo concello.

OUTEIRO DE REI PARQUE EMPRESARIAL DE OUTEIRO DE REI - FASE VIII XUNTA COMPENSACIÓN 115.869,44 80.168,82 Datos facilitados polo concello.

PARADELA ÁREA INDUSTRIAL DE PARADELA (PLAN DE

SECTORIZACIÓN DO SECTOR INDUSTRIAL A)

DEPUTACIÓN DE LUGO

(SUPLUSA) 31.840,00 22.796,00 Datos facilitados por SUPLUSA.

RIOTORTO ÁREA INDUSTRIAL DE RIOTORTO FASE I (PLAN DE

SECTORIZACIÓN SAU VILLARÍN)

DEPUTACIÓN DE LUGO

(SUPLUSA) 22.785,00 12.857,00 Datos facilitados por SUPLUSA.

RIOTORTO ÁREA INDUSTRIAL RIOTORTO - FASE II (PLAN DE

SECTORIZACIÓN SAU VILLARÍN)

DEPUTACIÓN DE LUGO

(SUPLUSA) 29.558,00 13.978,00 Datos facilitados por SUPLUSA.

RIOTORTO ÁREA INDUSTRIAL RIOTORTO - FASE III (PLAN DE

SECTORIZACIÓN SAU VILLARÍN)

DEPUTACIÓN DE LUGO

(SUPLUSA) 48.105,00 30.000,00 Datos facilitados por SUPLUSA.

SARRIA POLÍGONO INDUSTRIAL DE O MORELLE (AMPLIACIÓN) SEPES 253.548,00 159.817,00

TRIACASTELA ÁREA INDUSTRIAL DE TRIACASTELA DEPUTACIÓN DE LUGO

(SUPLUSA) 31.162,00 23.324,00 Datos facilitados por SUPLUSA.

PEDRAFITA DO CEBREIRO ÁREA INDUSTRIAL DE PEDRAFITA DO CEBREIRO DEPUTACIÓN DE LUGO

(SUPLUSA) 20.000,00 12.000,00 Datos facilitados por SUPLUSA.

MARIÑAS (AS) 312.325,00 242.366,00

BURELA ÁREA INDUSTRIAL DE BURELA DEPUTACIÓN DE LUGO

(SUPLUSA) 157.129,00 136.841,00

Documento de inicio da modificación puntual das NNSS

presentado 14/5/2007. Datos facilitados por SUPLUSA.

TRABADA ÁREA INDUSTRIAL DE TRABADA DEPUTACIÓN DE LUGO

(SUPLUSA) 38.602,00 27.796,00

VIVEIRO ÁREA INDUSTRIAL DE VIVEIRO (CHAVÍN) DEPUTACIÓN DE LUGO

(SUPLUSA) 116.594,00 77.729,00 Datos facilitados por SUPLUSA.

TERRA DE LEMOS 244.413,00 148.903,00

CARBALLEDO ÁREA INDUSTRIAL DE CARBALLEDO DEPUTACIÓN DE LUGO

(SUPLUSA) 139.027,00 96.605,00 Datos facilitados por SUPLUSA.

PANTÓN ÁREA INDUSTRIAL DE PANTÓN DEPUTACIÓN DE LUGO

(SUPLUSA) 105.386,00 52.298,00

Documento de inicio presentado 5/6/2007. Datos

facilitados por SUPLUSA.

PROVINCIA - LUGO 2.639.576,51 1.677.012,37

Fonte: Datos proporcionados polas entidades promotoras de solo empresarial e elaboración propia.

Documento refundido aprobado polo Consello da Xunta do 30/04/2014 Páx.94

Page 85: PLAN SECTORIAL DE ORDENACIÓN DAS ÁREAS EMPRESARIAIS …igvs.xunta.gal/Areas/PsAreasEmpresariaisGaliciaAPROBADO/Volum… · PLAN SECTORIAL DE ORDENACIÓN DE ÁREAS EMPRESARIAIS NA

PLAN SECTORIAL DE ORDENACIÓN DE ÁREAS EMPRESARIAIS NA COMUNIDADE AUTÓNOMA DE GALICIA

DOC III – Memoria informativa e descritiva

-85 -

Cadro nº 60 Actuacións en tramitación (Provincia de Ourense) de IGVS, XESTUR e SEA

Área funcional/

Concello Denominación Promotor

Sup. total

(m2)

Sup. Neta

(m2)

Terreos adquiridos

(%) Observacións

OURENSE 4.528.169,79 2.592.153,47

CARBALLEDA DE AVIA PARQUE AMBIENTAL DE CARBALLEDA DE ÁVIA IGVS 642.998,79 385.799,27

Datos facilitados por Xestur Ourense. Declaración

supramunicipalidade polo Consello da Xunta 4/09/08

(DOG 12/09/08)

CELANOVA PARQUE EMPRESARIAL DE CELANOVA - FASES II E III IGVS 146.288,00 85.028,00 Datos facilitados por Xestur Ourense.

PADERNE DE ALLARIZ CAMPUS INDUSTRIAL DE PADERNE DE ALLARIZ IGVS 1.129.596,00 628.136,00 Datos facilitados por Xestur Ourense.

RIBADAVIA PARQUE EMPRESARIAL DE RIBADAVIA - FASE III IGVS 52.361,00 43.792,00 Datos facilitados por Xestur Ourense.

SAN CIBRAO DAS VIÑAS CENTRO DE TRANSPORTES E MERCANCÍAS E

INTERMODAL DE OURENSE - FASE III IGVS 98.057,00 58.834,20 Datos facilitados por Xestur Ourense.

TABOADELA PARQUE EMPRESARIAL A TABOADELA IGVS 1.220.711,00 541.755,00 Datos facilitados por Xestur Ourense.

VILAMARÍN PARQUE EMPRESARIAL DE VILAMARÍN - FASE II XESTUR OURENSE 112.146,00 75.194,00 Datos facilitados por Xestur Ourense.

XINZO DE LIMIA PARQUE EMPRESARIAL DE XINZO DE LIMIA

(AMPLIACIÓN) XESTUR OURENSE 697.077,00 517.329,00 Datos facilitados por Xestur Ourense.

XUNQUEIRA DE AMBÍA PARQUE EMPRESARIAL XUNQUEIRA DE AMBÍA IGVS 428.935,00 256.286,00 Datos facilitados polo IGVS.

BARCO DE VALDEORRAS (O) 118.866,00 82.549,00

BARCO DE VALDEORRAS (O) PARQUE EMPRESARIAL DE O BARCO DE VALDEORRAS -

FASE V IGVS 66.188,00 50.379,00 Datos facilitados por Xestur Ourense.

BARCO DE VALDEORRAS (O) PARQUE EMPRESARIAL DE O BARCO DE VALDEORRAS -

FASES IV IGVS 52.678,00 32.170,00 Datos facilitados por Xestur Ourense.

VERÍN 1.336.769,00 595.330,00

GUDIÑA (A) PARQUE EMPRESARIAL DE A GUDIÑA XESTUR OURENSE 32.863,00 19.614,00 Datos facilitados por Xestur Ourense.

VERÍN PARQUE EMPRESARIAL DE TAMAGOS IGVS 1.276.077,00 559.740,00 Aprobado definitivamente por Consello da Xunta

20/04/2011. Datos facilitados por Xestur Ourense.

VIANA DO BOLO PARQUE EMPRESARIAL DE VIANA DO BOLO XESTUR OURENSE 27.829,00 15.976,00 Datos facilitados por Xestur Ourense.

PROVINCIA - OURENSE 5.983.804,79 3.270.032,47

Fonte: Datos proporcionados polas entidades promotoras de solo empresarial e elaboración propia.

Documento refundido aprobado polo Consello da Xunta do 30/04/2014 Páx.95

Page 86: PLAN SECTORIAL DE ORDENACIÓN DAS ÁREAS EMPRESARIAIS …igvs.xunta.gal/Areas/PsAreasEmpresariaisGaliciaAPROBADO/Volum… · PLAN SECTORIAL DE ORDENACIÓN DE ÁREAS EMPRESARIAIS NA

PLAN SECTORIAL DE ORDENACIÓN DE ÁREAS EMPRESARIAIS NA COMUNIDADE AUTÓNOMA DE GALICIA

DOC III – Memoria informativa e descritiva

-86 -

Cadro nº 61 Actuacións en tramitación (Provincia de Ourense) doutros promotores

Área funcional/

Concello Denominación Promotor

Sup. total

(m2)

Sup. Neta

(m2)

Terreos adquiridos

(%) Observacións

OURENSE 1.789.909,70 1.067.291,70

ALLARIZ PARQUE EMPRESARIAL DE CHORENTE - FASE IV CONCELLO DE ALLARIZ 30.844,00 15.422,00

ALLARIZ PARQUE EMPRESARIAL DE CHORENTE - FASE V CONCELLO DE ALLARIZ 20.296,00 10.148,00

ESGOS PLAN PARCIAL SECTOR S-2 CONCELLO DE ESGOS

DEPUTACIÓN DE

OURENSE

(URBAOURENSE)

114.636,00 64.681,00

XUNQUEIRA DE AMBÍA PLAN PARCIAL SUD I-2 CONCELLO + 25

PROPIETARIOS 81.080,70 55.378,70

MELÓN PARQUE EMPRESARIAL DE MELÓN

CONCELLO DE MELÓN

288.786,00 172.867,00

VAL DA MEZQUITA POLÍGONO INDUSTRIAL DO VAL DA MEZQUITA CONCELLO DE A MERCA 207.629,00 103.709,00

OURENSE PLAN DE SECTORIZACIÓN SEIXALBO CUMIAL CONCELLO OURENSE 446.000,00 267.600,00

OURENSE PARQUE EMPRESARIAL DE ARRABALDO CONCELLO DE

OURENSE 78.650,00 47.190,00

SAN CRISTOVO DE CEA PLAN DE SECTORIZACIÓN SAN CRISTOVO DE CEA CONCELLO DE SAN

CRISTOVO DE CEA 345.677,00 230.451,00

TOÉN PARQUE EMPRESARIAL DE TOÉN CONCELLO DE TOÉN 62.097,00 25.376,00

TOÉN PLAN DE SECTORIZACIÓN DE SOLO INDUSTRIAL -

COMERCIAL EN FEA

ÁRIDOS DE ASTARIZ,

S.A. 42.124,00 27.196,00

VILAMARÍN PARQUE EMPRESARIAL DE VILAMARÍN - SECTOR 2

POLÍGONOS 2 e 3 XUNTA COMPENSACIÓN 72.090,00 47.273,00

BARCO DE VALDEORRAS (O) 173.279,34 107.825,60

POBRA DE TRIVES PARQUE EMPRESARIAL DE A POBRA DE TRIVES CONCELLO DE POBRA

DE TRIVES 33.000,00 23.658,00

A RÚA PARQUE EMPRESARIAL DE A RÚA - FASE II CONCELLO DE A RÚA 40.069,67 24.041,80

A RÚA PARQUE EMPRESARIAL DE A RÚA FASE IV CONCELLO DE A RÚA 100.209,67 60.125,80

VERÍN 247.745,22 154.845,00

CASTRELO DO VAL PLAN DE SECTORIZACIÓN DE SUELO URBANIZABLE NO

DELIMITADO INDUSTRIAL MUEBLES ANTÍA, S.L.U. 125.000,00 75.000,00

OIMBRA PARQUE EMPRESARIAL DE OÍMBRA URBAOURENSE E

PROMOCIÓN PRIVADA 62.391,00 42.204,00

RIÓS PARQUE EMPRESARIAL DE RIÓS CONCELLO DE RIÓS 32.998,22 21.906,00

RIÓS PLAN DE SECTORIZACIÓN AS VENDAS DA BARREIRA VEC RIÓS, S.L. 27.356,00 15.735,00

PROVINCIA - OURENSE 2.210.934,26 1.329.962,30

Fonte: Datos proporcionados polas entidades promotoras de solo empresarial e elaboración propia.

Documento refundido aprobado polo Consello da Xunta do 30/04/2014 Páx.96

Page 87: PLAN SECTORIAL DE ORDENACIÓN DAS ÁREAS EMPRESARIAIS …igvs.xunta.gal/Areas/PsAreasEmpresariaisGaliciaAPROBADO/Volum… · PLAN SECTORIAL DE ORDENACIÓN DE ÁREAS EMPRESARIAIS NA

PLAN SECTORIAL DE ORDENACIÓN DE ÁREAS EMPRESARIAIS NA COMUNIDADE AUTÓNOMA DE GALICIA

DOC III – Memoria informativa e descritiva

-87 -

Cadro nº 62 Actuacións en tramitación (Provincia de Pontevedra) de IGVS, XESTUR e SEA

Área funcional/

Concello Denominación Promotor

Sup. total

(m2)

Sup. Neta

(m2)

Terreos adquiridos

(%) Observacións

PONTEVEDRA 2.866.675,71 1.739.740,73

MEIS POLÍGONO INDUSTRIAL DE BARRO - MEIS (SUI - 2) 438.393,00 263.035,80

CUNTIS PARQUE EMPRESARIAL DE A RAN - CUNTIS XESTUR PONTEVEDRA 637.459,00 393.663,00 Datos facilitados por Xestur Pontevedra.

POIO PARQUE EMPRESARIAL DE A FRAGAMOREIRA XESTUR PONTEVEDRA 386.513,00 234.595,00 Datos facilitados por Xestur Pontevedra.Pendente de

aprobación definitiva.

PONTECALDELAS PARQUE EMPRESARIAL DE A REIGOSA (AMPLIACIÓN) IGVS 156.675,12 124.133,58

VALGA PARQUE EMPRESARIAL DE VALGA IGVS 718.751,00 431.070,60 Datos facilitados por Xestur Pontevedra.

VILAGARCÍA DE AROUSA -

CALDAS DE REIS

PARQUE EMPRESARIAL DE O POUSADOIRO

AMPLIACIÓN - VILAGARCÍA DE AROUSA XESTUR PONTEVEDRA 212.254,59 127.352,75

Datos facilitados por Xestur Pontevedra.

VILANOVA DE AROUSA PARQUE EMPRESARIAL DE VILANOVA DE AROUSA II SEA, S.L. 316.630,00 165.890,00 Datos facilitados por SEA.

LALÍN 699.317,00 359.622,00

ESTRADA (A)

PARQUE EMPRESARIAL CIDADE DO MOBLE

IGVS 382.357,00 220.196,00

Aprobado definitivamente por Consello da Xunta

24/02/2011 (DOG 7/03/2011). Datos facilitados por Xestur

Pontevedra.

LALÍN POLÍGONO INDUSTRIAL DE LALÍN 2000 - FASE IV IGVS 316.960,00 139.426,00 Datos facilitados por Xestur Pontevedra.

VIGO 2.390.202,00 1.356.443,00

GONDOMAR - VIGO POLÍGONO INDUSTRIAL A PASAXE - VINCIOS

XESTUR PONTEVEDRA 586.947,00 348.888,00

Aprobado por Consello da Xutna 5/05/2011 (DOG

25/05/2011). Datos facilitados por Xestur Pontevedra

GUARDA (A) - ROSAL (O) PARQUE EMPRERSARIAL DE A GUARDA - O ROSAL SEA, S.L. 260.211,00 166.184,00 Aprobado en 2005. Datos facilitados por SEA.

PONTEAREAS PARQUE EMPRESARIAL VAL DO TEA XESTUR PONTEVEDRA 800.903,00 397.966,00

TOMIÑO PARQUE EMPRESARIAL DE TOMIÑO XESTUR PONTEVEDRA 493.456,00 294.194,00 Datos facilitados por Xestur Pontevedra.

VIGO - REDONDELA PARQUE EMPRESARIAL AMEAL XESTUR PONTEVEDRA 248.685,00 149.211,00

PROVINCIA - PONTEVEDRA 5.956.194,71 3.455.805,73

Fonte: Datos proporcionados polas entidades promotoras de solo empresarial e elaboración propia.

Cadro nº 63 Actuacións en tramitación (Provincia de Pontevedra) doutros promotores

Área funcional/

Concello Denominación Promotor

Sup. total

(m2)

Sup. Neta

(m2)

Terreos adquiridos

(%) Observacións

PONTEVEDRA 977.719,67 517.046

BARRO PLAN DE SECTORIZACIÓN S.R.A.U. INDUSTRIAL

CAEIRO CONCELLO DE BARRO 699.319,67 334.066,00 Aprobado definitivamente 8/2/2007

BARRO PLAN DE SECTORIZACIÓN SRAU INDUSTRIAL

SEQUEIROS

COMUNIDAD DE MONTES EN

MANCOMÚN DE PORTELA 278.400,00 182.980,00

LALÍN 0 0

VIGO 1.419.109,4 586.233,00

Documento refundido aprobado polo Consello da Xunta do 30/04/2014 Páx.97

Page 88: PLAN SECTORIAL DE ORDENACIÓN DAS ÁREAS EMPRESARIAIS …igvs.xunta.gal/Areas/PsAreasEmpresariaisGaliciaAPROBADO/Volum… · PLAN SECTORIAL DE ORDENACIÓN DE ÁREAS EMPRESARIAIS NA

PLAN SECTORIAL DE ORDENACIÓN DE ÁREAS EMPRESARIAIS NA COMUNIDADE AUTÓNOMA DE GALICIA

DOC III – Memoria informativa e descritiva

-88 -

Área funcional/

Concello Denominación Promotor

Sup. total

(m2)

Sup. Neta

(m2)

Terreos adquiridos

(%) Observacións

COVELO POLÍGONO INDUSTRIAL AS MEDELAS DEPUTACIÓN DE PONTEVEDRA

(IPESPO) 94.600,00 66.868,00 Aprobado definitivamente 21/7/2006.

VIGO PARQUE EMPRESARIAL MATAMÁ - VALLADARES CONSORCIO ZONA FRANCA DE

VIGO 1.069.144,40 366.146,00 Datos facilitados por CZFV.

VIGO PARQUE TECNOLÓXICO E LOXÍSTICO DE

VALADARES (AMPLIACIÓN)

CONSORCIO ZONA FRANCA DE

VIGO 255.365,00 153.219,00 Datos facilitados por CZFV.

PROVINCIA - PONTEVEDRA 2.396.829,07 1.103.279,00

Fonte: Datos proporcionados polas entidades promotoras de solo empresarial e elaboración propia.

III.3.3.2.5 OFERTA PREVISTA DE SOLO EMPRESARIAL EN ACTUACIÓNS EN ESTUDO

Os cadros seguintes conteñen a relación das actuacións en estudo do IGVS, XESTUR e SEA e, por

outra banda, dos demais promotores de solo, así como a oferta de solo prevista neste tipo de

actuacións.

Segundo os datos contidos no Cadro nº 64 ao Cadro nº 71 en Galicia atópanse en estudo 60 novas

áreas empresariais, o que representa unha superficie de 2.830 Has. A oferta de solo dispoñible en

venda, cando se executen estas actuacións será de aproximadamente 1.690 Has.

Por provincias, A Coruña presenta a maior superficie de solo en estudo (1.529,89 Has), seguido de

Pontevedra, Ourense e Lugo.

Ao analizar as áreas funcionais obsérvase que a de A Coruña, con 917 Has, será a que disporá de

maior oferta de solo empresarial seguida da de Vigo, con 531 has e das de Santiago, Ferrol e

Pontevedra, con cifras que superan as 100 Has. As demais áreas empresariais presentan ofertas de

solo inferiores ás 100 Has.

Para o cálculo da oferta previsible de solo dispoñible das actuacións que actualmente se atopan en

estudo, tomouse o dato da oferta correspondente cando se dispoñía do citado dato. En caso de non

dispoñerse do mesmo adoptouse como superficie neta o 60 % da superficie bruta da área empresarial.

Documento refundido aprobado polo Consello da Xunta do 30/04/2014 Páx.98

Page 89: PLAN SECTORIAL DE ORDENACIÓN DAS ÁREAS EMPRESARIAIS …igvs.xunta.gal/Areas/PsAreasEmpresariaisGaliciaAPROBADO/Volum… · PLAN SECTORIAL DE ORDENACIÓN DE ÁREAS EMPRESARIAIS NA

PLAN SECTORIAL DE ORDENACIÓN DE ÁREAS EMPRESARIAIS NA COMUNIDADE AUTÓNOMA DE GALICIA

DOC III – Memoria informativa e descritiva

-89 -

Cadro nº 64 Oferta prevista de solo empresarial en actuacións en estudo

PROVINCIA/AREA FUNCIONAL

IGVS, XESTURES, SEA OUTROS PROMOTORES TOTAL

Áreas Empresariais

(Nº)

Superficie bruta en

venda

(Has)

Superficie dispoñible

en venda

(Has)

Áreas Empresariais

(Nº)

Superficie bruta en

venda

(Has)

Superficie dispoñible

en venda

(Has)

Áreas Empresariais

(Nº)

Superficie bruta

(Has)

Superficie dispoñible

en venda

(Has)

A CORUÑA 12 7.453.577,68 4.503.121,74 9 7.845.325,00 4.664.697,20 21 15.298.902,68 9.167.818,94

AF A Coruña 5 3.122.187,00 1.873.312,20 5 2.229.068,00 1.294.943,00 10 5.351.255,00 3.168.255,20

AF Ferrol 1 107.000,00 64.200,00 2 2.100.000,00 1.260.000,00 3 2.207.000,00 1.324.200,00

AF Santiago 6 4.224.390,68 2.565.609,54 2 3.516.257,00 2.109.754,20 8 7.740.647,68 4.675.363,74

LUGO 11 1.695.800,40 1.019.783,13 0 0,00 0,00 11 1.695.800,40 1.019.783,13

AF Lugo 3 490.108,00 294.000,00 0 0 0 3 490.108,00 294.000,00

AF As Mariñas 8 1.205.692,40 725.783,13 0 0 0 8 1.205.692,40 725.783,13

AF Terra de Lemos 0 0 0 0 0 0 0 0 0

OURENSE 6 1.108.665,00 694.243,00 3 1.211.050,00 716.278,00 9 2.319.715,00 1.410.521,00

AF-O Barco de Valdeorras 0 0 0 0 0 0 0 0,00 0,00

AF-Ourense 6 1.108.665,00 694.243,00 2 1.050.750,00 630.450,00 8 2.159.415,00 1.324.693,00

AF-Verín 0 0 0 1 160.300,00 85.828,00 1 160.300,00 85.828,00

PONTEVEDRA 16 8.002.718,71 4.716.863,31 3 985.971,00 591.582,60 19 8.988.689,71 5.308.445,91

AF-Lalín 1 1.125.922,00 675.553,20 2 762.200,00 457.320,00 3 1.888.122,00 1.132.873,20

AF-Pontevedra 5 2.508.710,71 1.417.420,11 0 0 0 5 2.508.710,71 1.417.420,11

AF-Vigo 10 4.368.086,00 2.623.890,00 1 223.771,00 134.262,60 11 4.591.857,00 2.758.152,60

GALICIA 45 18.260.761,79 10.934.011,18 15 10.042.346,00 5.972.557,80 60 28.303.107,79 16.906.568,98

Fonte: Datos proporcionados polas entidades promotoras de solo empresarial e elaboración propia.

Cadro nº 65 Actuacións en estudo do IGVS, XESTUR e SEA (Provincia de A Coruña)

Área funcional/

Concello Denominación Promotor

Sup total

(m2)

Sup Neta

(m2)

Terreos

adquiridos

(%)

Observacións

A CORUÑA 3.122.187,00 1.873.312,20

LAXE PARQUE EMPRESARIAL DE LAXE 50.000,00 30.000,00 Datos facilitados polo IGVS.

MUXÍA POLÍGONO INDUSTRIAL DE MUXÍA 50.000,00 30.000,00 Datos facilitados polo IGVS.

ARTEIXO AMPLIACIÓN DE ARTEIXO (FASE B) 1.098.650,00 659.190,00 Datos facilitados polo IGVS

ARTEIXO AMPLIACIÓN DE ARTEIXO (FASE C) 1.178.798,00 707.278,80 Datos facilitados polo IGVS

SADA SAUI5 744.739,00 446.843,40 Datos incorporados na exposición ao público

FERROL 107.000,00 64.200,00

CARIÑO PARQUE EMPRESARIAL DE CARIÑO SEA, S.L. 107.000,00 64.200,00 Datos facilitados polo IGVS

SANTIAGO DE COMPOSTELA 4.224.390,68 2.565.609,54

CARNOTA POLÍGONO INDUSTRIAL DE CARNOTA SEA, S.L. 96.282,68 57.770,00 Datos facilitados polo IGVS

Documento refundido aprobado polo Consello da Xunta do 30/04/2014 Páx.99

Page 90: PLAN SECTORIAL DE ORDENACIÓN DAS ÁREAS EMPRESARIAIS …igvs.xunta.gal/Areas/PsAreasEmpresariaisGaliciaAPROBADO/Volum… · PLAN SECTORIAL DE ORDENACIÓN DE ÁREAS EMPRESARIAIS NA

PLAN SECTORIAL DE ORDENACIÓN DE ÁREAS EMPRESARIAIS NA COMUNIDADE AUTÓNOMA DE GALICIA

DOC III – Memoria informativa e descritiva

-90 -

Área funcional/

Concello Denominación Promotor

Sup total

(m2)

Sup Neta

(m2)

Terreos

adquiridos

(%)

Observacións

PORTO DO SON POLÍGONO INDUSTRIAL DE PORTO DO SON SEA, S.L. 243.546,00 207.102,34 Datos facilitados polo IGVS

SANTIAGO DE COMPOSTELA PARQUE EMPRESARIAL DE LAVACOLLA IGVS 600.000,00 330.000,00 SUND-32 DO PXOM. Datos facilitados polo IGVS.

CERCEDA PARQUE EMPRESARIAL DE ENCROBAS 1.488.113,00 892.867,80 Datos incorporados na exposición ao público

ORDES PARQUE EMPRESARIAL DE PARDIÑAS 1.594.934,00 956.960,40 Datos incorporados na exposición ao público

SANTA COMBA

AMPLIACIÓN DO PARQUE EMPRESARIAL DE SANTA

COMBA 201.515,00 120.909,00 Datos incorporados na exposición ao público

A CORUÑA 7.453.577,68 4.503.121,74

Fonte: Datos proporcionados polas entidades promotoras de solo empresarial e elaboración propia.

Cadro nº 66 Actuacións en estudo de outros promotores (Provincia de A Coruña)

Área funcional/

Concello Denominación Promotor

Sup total

(m2)

Sup Neta

(m2)

Terreos

adquiridos(%) Observacións

A CORUÑA 2.229.068,00 1.294.943,00

CABANA DE BERGANTIÑOS ÁREA DE ALTA CAPACIDADE INDUSTRIAL, TECNOLÓXICA E

COMERCIAL COSTA DA MORTE - ACITEC BELLAMAR, S.L.

890.545,00 502.273,00 Datos facilitados polo concello

CAMARIÑAS PARQUE EMPRESARIAL DE CAMARIÑAS CONCELLO DE CAMARIÑAS 58.523,00 33.420,00

CORISTANCO PARQUE EMPRESARIAL DE CORISTANCO CONCELLO CORISTANCO 175.000,00 96.250,00

CORUÑA (A) CIUDAD DE LA TECNOLOGÍA DE AS RAÑAS XUNTA DE COMPENSACIÓN 630.000,00 378.000,00

VILASANTAR PARQUE EMPRESARIAL DE VILASANTAR INICIATIVA PRIVADA 475.000,00 285.000,00

FERROL 2.100.000,00 1.260.000,00

FENE - CABANAS POLÍGONO INDUSTRIAL VILAR DO COLO (AMPLIACIÓN) SEPES 700.000,00 420.000,00

VALDOVIÑO - NARÓN POLÍGONO INDUSTRIAL A BOEIRA SEPES 1.400.000,00 840.000,00

SANTIAGO 3.516.257,00 2.109.754,20

CERCEDA POLÍGONO INDUSTRIAL NO LAGO DE MEIRAMA LIMEISA 1.416.257,00 849.754,20 Datos facilitados polo IGVS.

CERCEDA ÁREA EMPRESARIAL DA ESCOLLEIRA EXTERIOR DE LIMEISA 2.100.000,00 1.260.000,00

PROVINCIA - A CORUÑA 7.845.325,00 4.664.697,20

Fonte: Datos proporcionados polas entidades promotoras de solo empresarial e elaboración propia.

Cadro nº 67 Actuacións en estudo do IGVS, XESTUR e SEA (Provincia de Lugo)

Área funcional/

Concello Denominación Promotor

Sup total

(m2)

Sup Neta

(m2)

Terreos adquiridos

(%) Observacións

LUGO 490.108,00 294.000,00

VILALBA PARQUE EMPRESARIAL SETE PONTES (AMPLIACIÓN 4) XESTUR LUGO 220.000,00 132.000,00

Datos obtidos da Planificación Estratéxica 2009-

2015. Datos facilitados por Xestur Lugo. Plan de

Sectorización.

CORGO (O) PARQUE EMPRESARIAL DE O CORGO (AMPLIACIÓN) XESTUR LUGO 150.000,00 90.000,00

Datos obtidos da Planificación Estratéxica 2009-

2015. Datos facilitados por Xestur Lugo. Plan

Parcial.

Documento refundido aprobado polo Consello da Xunta do 30/04/2014 Páx.100

Page 91: PLAN SECTORIAL DE ORDENACIÓN DAS ÁREAS EMPRESARIAIS …igvs.xunta.gal/Areas/PsAreasEmpresariaisGaliciaAPROBADO/Volum… · PLAN SECTORIAL DE ORDENACIÓN DE ÁREAS EMPRESARIAIS NA

PLAN SECTORIAL DE ORDENACIÓN DE ÁREAS EMPRESARIAIS NA COMUNIDADE AUTÓNOMA DE GALICIA

DOC III – Memoria informativa e descritiva

-91 -

Área funcional/

Concello Denominación Promotor

Sup total

(m2)

Sup Neta

(m2)

Terreos adquiridos

(%) Observacións

GUITIRIZ PARQUE EMPRESARIAL DE GUITIRIZ (AMPLIACIÓN) XESTUR LUGO 120.108,00 72.000,00

Datos obtidos da Planificación Estratéxica 2009-

2015. Datos facilitados por Xestur Lugo. Plan

Parcial.

MARIÑAS (AS) 1.205.692,40 725.783,13

ALFOZ PARQUE EMPRESARIAL DE ALFOZ - FASE I 48.323,50 29.562,30 Datos facilitados polo IGVS.

ALFOZ PARQUE EMPRESARIAL DE ALFOZ - FASE II 63.632,90 44.698,60 Datos facilitados polo IGVS.

BURELA PARQUE EMPRESARIAL BURELA 1 133.713,00 90.670,40

BURELA PARQUE EMPRESARIAL BURELA 2 148.635,00 100.908,00

CERVO PARQUE EMPRESARIAL DE CERVO 250.000,00 137.500,00 Datos da Planificación Estratéxica -2015.

PONTENOVA (A) PARQUE EMPRESARIAL DE A PONTENOVA - FASE II XESTUR LUGO 47.967,00 14.391,23 Datos facilitados polo IGVS

XOVE PARQUE EMPRESARIAL DE XOVE 393.421,00 236.052,60

XOVE PARQUE EMPRESARIAL DE CAMBA (AMPLIACIÓN) IGVS 120.000,00 72.000,00

Datos da Planificación Estratéxica 2009-2015.

Plan de Secotización.

PROVINCIA - LUGO 1.695.800,40 1.019.783,13

Fonte: Datos proporcionados polas entidades promotoras de solo empresarial e elaboración propia.

Cadro nº 68 Actuacións en estudo de IGVS, XESTUR e SEA (Provincia de Ourense)

Área funcional/

Concello Denominación Promotor

Sup total

(m2)

Sup Neta

(m2)

Terreos adquiridos

(%) Observacións

OURENSE 1.108.665,00 694.243,00

ALLARIZ PARQUE EMPRESARIAL DE ALLARIZ IGVS 122.491,00 67.370,00 Proxecto sectorial. Datos facilitados polo IGVS.

AVIÓN PARQUE EMPRESARIAL DE AVIÓN IGVS 87.550,00 52.530,00 Datos facilitados polo IGVS

BANDE PARQUE EMPRESARIAL BAIXA LIMIA IGVS 217.451,00 130.470,60 Datos facilitados polo IGVS

BARBADÁS POLÍGONO INDUSTRIAL DE BARBADÁS IGVS 202.117,00 166.438,80 Plan parcial. Datos facilitados polo IGVS.

LOBEIRA PARQUE EMPRESARIAL DE CHAUS 279.056,00 167.433,60

TERRA DE CALDELAS - TERRA DE

TRIVES PARQUE EMPRESARIAL CALDELAS - TRIVES IGVS 200.000,00 110.000,00 Datos facilitados polo IGVS.

PROVINCIA -OURENSE 1.108.665,00 694.243,00

Fonte: Datos proporcionados polas entidades promotoras de solo empresarial e elaboración propia.

Cadro nº 69 Actuacións en estudo de outros promotores(Provincia de Ourense)

Área funcional/Concello Denominación Promotor Sup total(m2) Sup Neta(m2) Terreos adquiridos(%) Observacións

OURENSE 1.050.750,00 630.450,00

MUÍÑOS PARQUE EMPRESARIAL EN MUÍÑOS INICIATIVA PRIVADA 107.800,00 64.680,00 Datos facilitados polo IGVS.

OURENSE PARQUE EMPRESARIAL DE SEIXALBO - O CUMIAL 942.950,00 565.770,00

VERÍN 160.300,00 85.828,00

CUALEDRO PARQUE EMPRESARIAL DE CUALEDRO DEPUTACIÓN DE OURENSE

(URBAOURENSE) 160.300,00 85.828,00

Documento refundido aprobado polo Consello da Xunta do 30/04/2014 Páx.101

Page 92: PLAN SECTORIAL DE ORDENACIÓN DAS ÁREAS EMPRESARIAIS …igvs.xunta.gal/Areas/PsAreasEmpresariaisGaliciaAPROBADO/Volum… · PLAN SECTORIAL DE ORDENACIÓN DE ÁREAS EMPRESARIAIS NA

PLAN SECTORIAL DE ORDENACIÓN DE ÁREAS EMPRESARIAIS NA COMUNIDADE AUTÓNOMA DE GALICIA

DOC III – Memoria informativa e descritiva

-92 -

Área funcional/Concello Denominación Promotor Sup total(m2) Sup Neta(m2) Terreos adquiridos(%) Observacións

PROVINCIA -OURENSE 1.211.050,00 716.278,00

Fonte: Datos proporcionados polas entidades promotoras de solo empresarial e elaboración propia.

Cadro nº 70 Actuacións en estudo de IGVS, XESTUR e SEA (Provincia de Pontevedra)

Área funcional/

Concello Denominación Promotor

Sup total

(m2)

Sup Neta

(m2)

Terreos adquiridos

(%) Observacións

LALÍN 1.125.922,00 675.553,20

CERDEDO PARQUE EMPRESARIAL CERDEDO IGVS 1.125.922,00 675.553,20 Proxecto Sectorial. Datos facilitados por Xestur Pontevedra.

PONTEVEDRA 2.508.710,71 1.417.420,11

BUEU - CANGAS

PARQUE EMPRESARIAL BUEU - CASTIÑEIRAS -

AMPLIACIÓN (PEIM) XESTUR PONTEVEDRA 412.238,71 159.536,91 Datos facilitados por Xestur Pontevedra.

MARÍN PARQUE EMPRESARIAL MARÍN-PASTORIZA 1.020.000,00 612.000,00

MARÍN - PORNEDO PARQUE EMPRESARIAL MARÍN-PORNEDO 336.944,00 202.166,40

MOAÑA PARQUE EMPRESARIAL DE MOAÑA 435.528,00 261.316,80

PONTECESURES PARQUE EMPRESARIAL DE PONTECESURES IGVS 304.000,00 182.400,00

VIGO 4.368.086,00 2.623.890,00

CRECENTE PARQUE EMPRESARIAL DE CRECENTE XESTUR PONTEVEDRA 51.736,00 34.080,00 Plan parcial. Datos facilitados polo IGVS.

CRECENTE PARQUE EMPRESARIAL DE CRECENTE II 301.876,00 181.125,60

Actuación prevista no Plan Sectorial de Ordenación de

Áreas Empresariais na Área Funcional de Vigo

MONDARIZ PARQUE EMPRESARIAL DE MONDARIZ 166.367,00 99.820,20

Actuación prevista no Plan Sectorial de Ordenación de

Áreas Empresariais na Área Funcional de Vigo

MONDARIZ PARQUE EMPRESARIAL DE CHAN DE CAIRÓN 698.476,00 419.085,60

Actuación prevista no Plan Sectorial de Ordenación de

Áreas Empresariais na Área Funcional de Vigo

PAZOS DE BORBÉN PARQUE EMPRESARIAL DE MOSCOSO 936.541,00 561.924,60

Actuación prevista no Plan Sectorial de Ordenación de

Áreas Empresariais na Área Funcional de Vigo

PAZOS DE BORBÉN POLÍGONO INDUSTRIAL CHAN DE AMOEDO (AMPLIACIÓN) 856.351,00 513.810,60

Actuación prevista no Plan Sectorial de Ordenación de

Áreas Empresariais na Área Funcional de Vigo

SALVATERRA DE MIÑO PARQUE EMPRESARIAL DE SALVATERRA DE MIÑO 788.259,00 472.955,40

Actuación prevista no Plan Sectorial de Ordenación de

Áreas Empresariais na Área Funcional de Vigo

VIGO

PARQUE EMPRESARIAL NA ÁREA DE VIGO. AEROPORTO:

CHAN DE LABRADOR 67.518,00 40.510,80

Actuación prevista no Plan Sectorial de Ordenación de

Áreas Empresariais na Área Funcional de Vigo

VIGO POLÍGONO INDUSTRIAL DE A GARRIDA 195.092,00 117.055,20

TUI PARQUE EMPRESARIAL DE RIBADELOURO 305870 183522

PROVINCIA - PONTEVEDRA 8.002.718,71 4.716.863,31

Fonte: Datos proporcionados polas entidades promotoras de solo empresarial e elaboración propia

Documento refundido aprobado polo Consello da Xunta do 30/04/2014 Páx.102

Page 93: PLAN SECTORIAL DE ORDENACIÓN DAS ÁREAS EMPRESARIAIS …igvs.xunta.gal/Areas/PsAreasEmpresariaisGaliciaAPROBADO/Volum… · PLAN SECTORIAL DE ORDENACIÓN DE ÁREAS EMPRESARIAIS NA

PLAN SECTORIAL DE ORDENACIÓN DE ÁREAS EMPRESARIAIS NA COMUNIDADE AUTÓNOMA DE GALICIA

DOC III – Memoria informativa e descritiva

-93 -

Cadro nº 71 Actuacións en estudo do resto de promotores (Provincia de Pontevedra)

Área funcional/

Concello Denominación Promotor

Sup total

(m2)

Sup Neta

(m2)

Terreos

adquiridos (%) Observacións

LALÍN 762.200,00 457.320,00

LALÍN POLÍGONO INDUSTRIAL DE CATASÓS CONCELLO DE LALÍN 612.200,00 367.320,00

VILA DE CRUCES PARQUE AGROFORESTAL DE VILA DE CRUCES FASE 2 CONCELLO DE VILA DE CRUCES 150.000,00 90.000,00 Plan parcial.

VIGO 223.771,00 134.262,60

VIGO POLÍGONO INDUSTRIAL DE BALAÍDOS (AMPLIACIÓN) CONSORCIO ZONA FRANCA DE VIGO 223.771,00 134.262,60 Datos facilitados por CZFV.

PROVINCIA - PONTEVEDRA 1.703.811,00 1.022.286,60

Fonte: Datos proporcionados polas entidades promotoras de solo empresarial e elaboración propia.

III.3.3.2.6 AVALIACIÓN DA OFERTA PREVISTA DE SOLO EMPRESARIAL EN TRAMITACIÓN E

ESTUDO

A oferta prevista de solo empresarial, considerando a oferta de solo que procederá das actuacións en

tramitación e en estudo, tanto do IGVS, XESTUR e SEA, como dos demais promotores de solo

empresarial, ascende no conxunto de Galicia a 5.913,41 Has brutas. Desta oferta o 63,09 %

corresponde ás actuacións do IGVS, XESTUR e SEA e o 36,91 % restante ás actuacións dos demais

promotores de solo empresarial.

Por provincias, considerando as actuacións promovidas polo IGVS, XESTUR e SEA, a oferta prevista

de solo repártese na seguinte proporción: A Coruña, cun 39,27% é a que dispón da maior oferta de

solo en tramitación ou en estudo, seguida de Pontevedra (36,07%), Ourense (19,01%) e, finalmente

Lugo, co 5,65% restante.

Considerando as actuacións promovidas polo resto de promotores, a oferta prevista de solo repártese

do seguinte xeito: Coruña acada máis da metade (57,18%) do solo dispoñible en tramitación ou

estudo, seguida Pontevedra (15,50%), Lugo e Ourense, dispoñendo ambos de aproximadamente a

mesma oferta de solo (15,23% no caso de Ourense e 12,09 % no de Lugo).

Do detalle por promotores despréndese que en A Coruña, Pontevedra, e Ourense a oferta prevista

correspondente ao IGVS, XESTUR e SEA é superior á dos demais promotores de solo empresarial,

mentres que en Lugo a situación invístese, sendo a oferta dos demais promotores superior.

Documento refundido aprobado polo Consello da Xunta do 30/04/2014 Páx.103

Page 94: PLAN SECTORIAL DE ORDENACIÓN DAS ÁREAS EMPRESARIAIS …igvs.xunta.gal/Areas/PsAreasEmpresariaisGaliciaAPROBADO/Volum… · PLAN SECTORIAL DE ORDENACIÓN DE ÁREAS EMPRESARIAIS NA

PLAN SECTORIAL DE ORDENACIÓN DE ÁREAS EMPRESARIAIS NA COMUNIDADE AUTÓNOMA DE GALICIA

DOC III – Memoria informativa e descritiva

-94 -

Cadro nº 72 Oferta prevista de IGVS, XESTUR e SEA (Actuacións en tramitación e en estudo)

PROVINCIA/AREA FUNCIONAL

OFERTA EN ACTUACIÓNS EN TRAMITACIÓN OFERTA EN ACTUACIÓNS EN ESTUDO OFERTA PREVISTA

TOTAL

Actuacións

(Nª)

Sup. Neta en venda

(m2)

Actuacións

(Nª)ª

Sup. Neta en venda

(m2)

Actuacións

(Nª)

Sup. Neta en venda

(m2)

Sup. Bruta en venda

(m2)

A CORUÑA 14 3.933.905,53 12 4.503.121,74 26 8.437.027,27 14.647.854,52

AF A Coruña 5 606.079,00 5 1.873.312,20 10 2.479.391,20 4.220.673,67

AF Ferrol 5 2.434.091,52 1 64.200,00 6 2.498.291,52 4.395.535,98

AF Santiago 4 893.735,01 6 2.565.609,54 10 3.459.344,55 6.031.644,87

LUGO 8 268.373,00 11 1.019.783,13 19 1.288.156,13 2.108.450,40

AF Lugo 4 152.187,00 3 294.000,00 7 446.187,00 707.119,00

AF As Mariñas 1 69.438,00 8 725.783,13 9 795.221,13 1.324.067,40

AF Terra de Lemos 3 46.748,00 0 0 3 46.748,00 77264

OURENSE 14 3.270.032,47 6 694.243,00 20 3.964.275,47 7.092.469,79

AF-O Barco de Valdeorras 2 82.549,00 0 0 2 82.549,00 118866

AF-Ourense 9 2.592.153,47 6 694.243,00 15 3.286.396,47 5.636.834,79

AF-Verin 3 595.330,00 0 0 3 595.330,00 1336769

PONTEVEDRA 14 3.154.751,89 16 4.716.863,31 30 7.871.615,20 13.456.315,41

AF-Lalín 2 359.622,00 1 675.553,20 3 1.035.175,20 1.825.239,00

AF-Pontevedra 7 1.628.240,73 5 1.417.420,11 12 3.045.660,84 5.191.681,74

AF-Vigo 5 1.166.889,16 10 2.623.890,00 15 3.790.779,16 6.439.394,67

GALICIA 50 10.627.062,89 45 10.934.011,18 95 21.561.074,07 37.305.090,12

Fonte: Datos proporcionados por entidades promotoras de solo empresarial e elaboración propia

Cadro nº 73 Oferta prevista de outros promotores (Actuacións en tramitación e en estudo)

PROVINCIA/AREA FUNCIONAL

OFERTA EN ACTUACIÓNS EN TRAMITACIÓN OFERTA EN ACTUACIÓNS EN ESTUDO OFERTA PREVISTA

TOTAL

Actuacións

(Nª)

Sup. Neta

(m2)

Actuacións

(Nª)ª

Sup. Neta

(m2)

Actuacións

(Nª)

Sup. Neta

(m2)

Sup. Bruta

(m2)

A CORUÑA 21 2.932.932,99 9 4.664.697,20 30 7.597.630,19 12.482.521,52

AF A Coruña 9 1.464.942,79 5 1.294.943,00 14 2.759.885,79 4.334.043,53

AF Ferrol 0 0 2 1.260.000,00 2 1.260.000,00 2.100.000,00

AF Santiago 12 1.467.990,20 2 2.109.754,20 14 3.577.744,40 6.048.477,99

LUGO 24 1.677.012,37 0 0 24 1.677.012,37 2.639.576,51

AF Lugo 19 1.285.743,37 0 0 19 1.285.743,37 2.082.838,51

AF As Mariñas 3 242.366,00 0 0 3 242.366,00 312.325,00

AF Terra de Lemos 2 148.903,00 0 0 2 148.903,00 244.413,00

OURENSE 19 1.265.092,60 3 716.278,00 22 1.981.370,60 3.324.082,39

Documento refundido aprobado polo Consello da Xunta do 30/04/2014 Páx.104

Page 95: PLAN SECTORIAL DE ORDENACIÓN DAS ÁREAS EMPRESARIAIS …igvs.xunta.gal/Areas/PsAreasEmpresariaisGaliciaAPROBADO/Volum… · PLAN SECTORIAL DE ORDENACIÓN DE ÁREAS EMPRESARIAIS NA

PLAN SECTORIAL DE ORDENACIÓN DE ÁREAS EMPRESARIAIS NA COMUNIDADE AUTÓNOMA DE GALICIA

DOC III – Memoria informativa e descritiva

-95 -

PROVINCIA/AREA FUNCIONAL

OFERTA EN ACTUACIÓNS EN TRAMITACIÓN OFERTA EN ACTUACIÓNS EN ESTUDO OFERTA PREVISTA

TOTAL

Actuacións

(Nª)

Sup. Neta

(m2)

Actuacións

(Nª)ª

Sup. Neta

(m2)

Actuacións

(Nª)

Sup. Neta

(m2)

Sup. Bruta

(m2)

AF-O Barco de Valdeorras 3 107.825,60 0 0 3 107.825,60 173.279,34

AF-Ourense 12 1.002.422,00 2 630.450,00 14 1.632.872,00 2.742.757,83

AF-Verin 4 154.845,00 1 85.828,00 5 240.673,00 408.045,22

PONTEVEDRA 5 1.103.279,00 3 591.582,60 8 1.694.861,60 3.382.800,07

AF-Lalín 0 0 2 457.320,00 2 457.320,00 762.200,00

AF-Pontevedra 2 517.046,00 0 0 2 517.046,00 977.719,67

AF-Vigo 3 586.233,00 1 134.262,60 4 720.495,60 1.642.880,40

GALICIA 69 6.978.316,96 15 5.972.557,80 84 12.950.874,76 21.828.980,49

Fonte: Datos proporcionados por entidades promotoras de solo empresarial e elaboración propia.

III.3.3.2.7 OFERTA TOTAL

O Cadro nº 74 contén a oferta total (oferta real e oferta prevista) de solo empresarial diferenciada por

promotores de solo. A oferta total de solo neto considerando a oferta actual de solo dispoñible en

venda das actuacións en funcionamento máis a oferta que procederá das actuacións en execución, en

tramitación e en estudo, ascende no conxunto de Galicia a 7.938 Has, correspondendo case a

metade da oferta (44,02 %) á provincia de A Coruña, seguida das provincias de Pontevedra (29,19%),

Ourense (14,44%) e Lugo (12,35 %).

O IGVS, XESTUR e SEA promoven o 63 % de dita oferta e o 37 % restante corresponde aos demais

promotores de solo.

.

Documento refundido aprobado polo Consello da Xunta do 30/04/2014 Páx.105

Page 96: PLAN SECTORIAL DE ORDENACIÓN DAS ÁREAS EMPRESARIAIS …igvs.xunta.gal/Areas/PsAreasEmpresariaisGaliciaAPROBADO/Volum… · PLAN SECTORIAL DE ORDENACIÓN DE ÁREAS EMPRESARIAIS NA

PLAN SECTORIAL DE ORDENACIÓN DE ÁREAS EMPRESARIAIS NA COMUNIDADE AUTÓNOMA DE GALICIA

DOC III – Memoria informativa e descritiva

-96 -

Cadro nº 74 Oferta total de solo empresarial

PROVINCIA/AREA FUNCIONAL

OFERTA DE IGVS, XESTURES E SEA OFERTA DOUTROS PROMOTORES OFERTA TOTAL

Sup. Neta

(m2)

Sup.Bruta

(m2)

Sup. Neta

(m2)

Sup.Bruta

(m2)

Sup. Neta

(m2)

Sup.Bruta

(m2)

A CORUÑA 11.489.187,06 19.733.950,67 9.763.966,19 16.129.769,00 21.253.153,25 35.863.719,66

AF A Coruña 4.610.828,20 7.658.648,21 3.725.180,79 6.099.354,97 8.336.008,99 13.758.003,18

AF Ferrol 2.743.828,52 4.850.417,98 1.649.470,00 2.654.690,54 4.393.298,52 7.505.108,52

AF Santiago 4.134.530,34 7.224.884,48 4.389.315,40 7.375.723,49 8.523.845,74 14.600.607,96

LUGO 3.587.133,45 6.264.772,33 2.452.904,31 3.801.245,87 6.040.037,76 10.066.018,20

AF Lugo 2.283.133,84 3.972.157,78 1.819.074,31 2.878.605,84 4.102.208,15 6.850.763,62

AF As Mariñas 1.023.188,41 1.805.772,73 257.234,00 343.914,24 1.280.422,41 2.149.686,97

AF Terra de Lemos 280.811,20 486.841,82 376.596,00 578.725,79 657.407,20 1.065.567,61

OURENSE 4.334.809,12 7.689.840,42 2.349.811,60 4.074.089,17 6.684.620,72 11.763.929,59

AF-O Barco de Valdeorras 145.662,00 197.080,94 143.346,60 227.898,34 289.008,60 424.979,28

AF-Ourense 3.492.435,12 6.003.902,48 1.965.792,00 3.438.145,61 5.458.227,12 9.442.048,09

AF-Verín 696.712,00 1.488.857,00 240.673,00 408.045,22 937.385,00 1.896.902,22

PONTEVEDRA 10.198.844,39 17.732.753,61 3.263.592,60 6.053.386,22 13.462.436,99 23.786.139,83

AF-Lalín 1.048.723,94 1.850.469,02 571.708,00 939.535,85 1.620.431,94 2.790.004,87

AF-Pontevedra 3.457.017,29 5.941.380,28 1.262.172,00 2.219.050,55 4.719.189,29 8.160.430,83

AF-Vigo 5.693.103,16 9.940.904,31 1.429.712,60 2.894.799,82 7.122.815,76 12.835.704,13

GALICIA 29.609.974,02 51.421.317,03 17.830.274,70 30.058.490,26 47.440.248,72 81.479.807,28

Fonte: Datos proporcionados por entidades promotoras de solo empresarial e elaboración propia

III.3.3.2.8 ASENTAMENTOS INDUSTRIAIS Á MARXE DO PLANEAMENTO

En varios municipios de Galicia existen asentamentos industriais xurdidos de forma espontánea, á

marxe do planeamento urbanístico. Estes ámbitos presentan en moitos casos elevados niveis de

consolidación pola edificación, atópanse, en xeral, desordenados e teñen carencias ou déficits de

dotacións públicas e servizos urbanísticos.

Estes asentamentos, nos casos que teñen solo dispoñible, incorporaranse ao proceso de

desenvolvemento urbanístico ben a través do planeamento municipal ou seguindo a tramitación

establecida na Disposición Transitoria Décimo Terceira “Asentamentos xurdidos á marxe do

planeamento” da Lei 2/2010, de 25 de marzo de modificación da Lei 9/2002, de 30 de decembro de

Ordenación Urbanística e Protección do Medio Rural de Galicia.

A localización destes asentamentos foi tida en conta no presente Plan Sectorial para evitar

localizacións próximas de novas áreas empresariais que puideran xerar competencias innecesarias. A

previsible oferta de solo empresarial que puidera xurdir destes asentamentos industriais, considerouse

de carácter local, polo que non foi tida en conta no cálculo da oferta de solo empresarial de carácter

autonómico.

III.3.3.3 DEMANDAS E NECESIDADES DE SOLO EMPRESARIAL

III.3.3.3.1 INTRODUCIÓN

No presente apartado resúmese o estudo sobre as demandas e necesidades de solo empresarial en

Galicia desenvolvido no DOC. IV.

O estudo e caracterización da demanda de solo empresarial partiu do “Estudo das Necesidades

Empresariais en Solos Produtivos en Galicia 2006-2015 e Programa de Actuacións Estratéxicas en

Solos Produtivos”. Agora ben, o marco socioeconómico, cando se redactou o citado estudo, en pouco

se semella á situación socioeconómica actual caracterizada pola presenza dunha profunda crise

económica, iniciada no ano 2007, que deu paso a un progresivo retraemento da demanda do solo

empresarial.

Neste contexto e coa finalidade de tratar de coñecer as expectativas empresariais relativas as

Documento refundido aprobado polo Consello da Xunta do 30/04/2014 Páx.106

Page 97: PLAN SECTORIAL DE ORDENACIÓN DAS ÁREAS EMPRESARIAIS …igvs.xunta.gal/Areas/PsAreasEmpresariaisGaliciaAPROBADO/Volum… · PLAN SECTORIAL DE ORDENACIÓN DE ÁREAS EMPRESARIAIS NA

PLAN SECTORIAL DE ORDENACIÓN DE ÁREAS EMPRESARIAIS NA COMUNIDADE AUTÓNOMA DE GALICIA

DOC III – Memoria informativa e descritiva

-97 -

necesidades de solo, optouse por realizar unha enquisa a unha mostra ampla de empresas e de

axentes implicados no mercado de solo empresarial. A realidade é que a través das enquisas

detectouse a problemática sobre o solo empresarial e das características que debe presentar o solo

empresarial dos axentes enquisados. Porén, como consecuencia do retiro da demanda potencial,

resultou moi difícil chegar a unha aproximación das superficies de solo necesarias para cubrir as

necesidades da demanda potencial.

III.3.3.3.2 CARACTERÍSTICAS XERAIS DO SOLO EMPRESARIAL DEMANDADO

Nos últimos anos, previos á crise económica, xa se apreciaban uns cambios na demanda do solo

produtivo, tanto en cantidade como en calidade. Así, ao solo empresarial se lle esixía o cumprimento

dunha serie de requisitos de servizos, de calidade e funcionalidade, que seguen manténdose

actualmente. Porén a situación da crise introduciu novas variables na caracterización global da

demanda, adquirindo notable importancia o prezo final do solo empresarial.

Segundo as enquisas realizadas, a continuación resúmense os aspectos máis significativos obtidos:

Existe demanda potencial do solo, pero non se concretan prazos para facer efectivas as

demandas que están pendentes da traxectoria económica e do mercado laboral.

Os motivos detectados da necesidade de solo empresarial son os seguintes:

Ampliación do volume ou da superficie da actividade existente.

o A demanda do solo para actividades de loxística.

Excepto no porto de S. Cibrao, a demanda para actividades de loxística realizouse nos

outros cinco portos de Interese Xeral do Estado de Galicia existentes, así como para os

portos en execución de Punta Langosteira, en A Coruña, e bahía de Caneliñas en Ferrol.

o No realoxo das actividades industriais localizadas en lugares inadecuados, como tramas

urbanas, borde litoral, portos, etc.

Nos portos existentes citados, excepto S. Cibrao, tamén existe demanda de solo fóra dos

portos para realoxo das actividades industriais sitúadas nos espazos portuarios e para

novos operadores que demandan solo industrial nas proximidades dos portos.

o A demanda de solo para centros de transporte.

A demanda baséase fundamentalmente na dispoñibilidade de espazos destinados ao

servizo de transporte de mercadorías por estrada que dispoña de dotación hostaleira e

ocio, dotación de mantemento de vehículos pesados, zona de aparcadoiro de vehículos

pesados pechada e vixiada e servizo de transporte público de viaxeiros.

A preferencia para a localización das actividades, é:

o En parques empresariais que contan cunha boa accesibilidade dende vías de altas

prestacións.

o En áreas empresariais destinadas a actividades industriais e de loxística demandadas

polas autoridades portuarias, que conten cunha boa accesibilidade dende as vías de altas

prestacións. Ademais, nas áreas empresariais asociadas aos portos, destácase como

imprescindible dispoñer de ferrocarril.

As empresas dan prioridade á compra de solo para a implantación da actividade fronte ao

aluguer ou á “concesión”, como é o caso das empresas situadas nos portos.

A demanda prioritaria é para o solo destinado ás actividades industriais e terciarias, con

dispoñibilidade de parcelas de uso industrial, terciario e, sobre todo, de parcelas de uso mixto

industrial - terciario compatibles, nas que se permitan actividades (Industrial- almacenaxe, Industrial

– almacenaxe –comercial, Industrial – almacenaxe – exposición, etc.)

Entre os factores máis valorados pola demanda atópanse os seguintes:

o Prezo de solo razoable.

o Dotación de equipamento (gardería, restaurante, hotel, oficina bancaria…) e moi

importante servizo de vixilancia e seguridade.

o Dotación de telecomunicacións: fibra óptica, banda ancha …

o Servizo público de transporte adecuado.

o Tratamento de residuos.

Nalgúns sectores de actividade hai diferenzas notables respecto a algúns dos factores citados:

A proximidade ou o abastecemento de materias primas son aspectos fundamentais para algúns

sectores como: a fabricación de produtos minerais non metálicos (granito, lousa…), fabricación de

vehículos de motor...

A proximidade aos clientes.

III.3.3.3.3 METODOLOXIA UTILIZADA PARA A ESTIMACIÓN DA DEMANDA

Como se expuxo anteriormente, das enquisas a empresas e das entrevistas realizadas, salvo casos

excepcionais (portos de Interese Xeral do Estado de Ferrol e porto de Caneliñas tamén en Ferrol, A

Coruña e porto exterior de Punta Langosteira tamén en A Coruña, Vilagarcía, Marín e Vigo), soamente

se derivou información relativa á problemática e ás características do solo empresarial.

Partindo das dificultades da contorna que se presenta para a avaliación das necesidades de solo

empresarial no contexto económico actual, optouse por tratar de realizar unha avaliación obxectiva,

baseada no histórico de vendas de solo empresarial comprendidas no período 2000 e 2008, ademais

de ser o período no que se puideron obter dous organismos e entidades promotoras de solo

empresarial ou maior número de datos de vendas.

Partindo dos datos de vendas de superficie para o período 2000 a 2008, buscáronse diversas

variables macroeconómicas que permitisen establecer unha serie de indicadores para o estudo e

Documento refundido aprobado polo Consello da Xunta do 30/04/2014 Páx.107

Page 98: PLAN SECTORIAL DE ORDENACIÓN DAS ÁREAS EMPRESARIAIS …igvs.xunta.gal/Areas/PsAreasEmpresariaisGaliciaAPROBADO/Volum… · PLAN SECTORIAL DE ORDENACIÓN DE ÁREAS EMPRESARIAIS NA

PLAN SECTORIAL DE ORDENACIÓN DE ÁREAS EMPRESARIAIS NA COMUNIDADE AUTÓNOMA DE GALICIA

DOC III – Memoria informativa e descritiva

-98 -

extrapolación dos resultados ao período obxecto de proxección 2012-2028, a través dun modelo de

regresión liñal.

O primeiro paso foi a recompilación dos datos relativos aos parques empresariais e as vendas de

superficie de solo empresarial para o período 2000-2008. Para este paso contouse con toda a

información recollida na base de datos de áreas empresariais realizada con datos recollidos entre os

meses de febreiro e maio de 2011. Os principais campos utilizados desta base de datos foron os

seguintes:

Área funcional de localización da área empresarial.

Comarca de localización da área empresarial.

Nome da área empresarial.

Superficie bruta urbanizada do ámbito de actuación da área empresarial.

Superficie neta urbanizada da área empresarial (descontados os espazos de cesión: viario,

equipamentos, espazos libres e zonas verdes e infraestruturas de servizos….…).

Superficie neta urbanizada dispoñible para a súa venda.

Superficie vendida da área empresarial. Esta variable estaba detallada tamén para cada un dos

anos do período 2000 a 2008, se era o caso de que se vendese superficie neses anos.

Ano de posta en funcionamento da área empresarial.

Ano no que se esgotou a oferta de venda de solo nesa área empresarial.

A maiores destas variables derivadas da base de datos de áreas empresariais, xeráronse dúas

variables para a súa utilización nos cálculos:

Unha variable dicotómica que indica se o polígono tiña superficie á venda ou non tiña, é

denominada “Dispoñibilidade”. Esta variable toma os valores: 1-“Esgotado” e 2-“En venda”.

Unha variable numérica denominada “Tempo”, que recollía a diferenza entre a data de posta en

funcionamento e o ano no que se esgotou a superficie á venda da área empresarial.

O segundo paso foi a selección de variables macroeconómicas para a súa introdución no modelo. No

momento inicial traballouse con 6 variables:

Número de Traballadores.

Renda dispoñible Bruta.

Poboación.

Número de empresas .

Número de parados.

Exportacións.

Para o desenvolvemento do modelo, a hora de traballar coas 6 variables anteriores, optouse pola

redución de datos a través dunha Análise Factorial. A análise factorial intenta identificar variables

subxacentes, ou factores, que expliquen a configuración das correlacións dentro do conxunto de

variables observadas. Na análise factorial soe utilizarse a redución dos datos para identificar un

pequeno número de factores que explique a maioría da varianza observada nun número maior de

variables manifestas.

Dos diversos cálculos e probas feitas, os mellores resultados de representatividade obtivéronse

excluíndo as variables “Número de Traballadores” e “Exportacións” do modelo. Así, ao factor

incorpóranse as variables: Renda dispoñible Bruta, Poboación, Número de empresas e Número de

parados.

Para a proxección dos valores ao horizonte obxecto de estudo (2012-2024) das variables explicativas

macroeconómicas utilizouse unha media móbil de 8 anos. O que permite ir tendo en conta o efecto

dos ciclos e permiten suavizar as flutuacións das variables. Deste xeito, o modelo non permite facer

unha estimación moi aproximada para un período curto de tempo (2/4 anos), pero si unha

aproximación para un período longo de tempo (como é o caso, 12 anos) considerando unha tendencia

constante no período.

O modelo de regresión utilizado é o de “Regresión de Cox”, xa que é un método que permite incluír

variables predictoras (covariables) nos modelos. Así, como xa se comentou, creouse a variable

“Dispoñibilidade” (cos valores “Esgotado” e “En venda”). Deste xeito introducíase a variable “Tempo”

no modelo, xunto co factor que recollía as 4 variables xa comentadas. Así, co que se traballa e coa

probabilidade de que cando se crea/oferta solo nunha localización concreta esta sexa

vendida/adquirida na súa totalidade.

III.3.3.3.4 ESTIMACIÓN DA DEMANDA DE SOLO EMPRESARIAL

Segundo a metodoloxía descrita no apartado anterior, a demanda estimada de solo empresarial para o

ano 2024 reflíctese no Cadro nº 75 . Salvo causas imprevisibles, a venda de superficie de solo

urbanizado prevista para o ano 2024 debe cumprirse cunha probabilidade do 85 %.

O modelo utilizado para o cálculo da demanda de solo empresarial utiliza os datos a nivel de área

funcional e, posteriormente, extrapólanse á escala comarcal. Os cadros seguintes conteñen os datos

relativos as superficies de solo empresarial demandadas e as necesidades estimadas o ano horizonte

(2024) por áreas funcionais.

Dos cálculos da demanda de solo que, como se indicou con anterioridade, están baseados na

“evolución das vendas empresariais” nos últimos anos, despréndese que sería necesario dispor dunha

superficie neta de 19.033.431,60 m2 de solo urbanizado (superficie bruta 31.722.386 m2 ) no ano

2.024, porén hai que ter en conta que para conseguir urbanizar dita superficie no ano 2.024, debe

dispoñerse de solo catro anos antes, que permitan acometer o proceso de tramitación de

planeamento, adquisición de terreos e urbanización.

Por outra banda, se as previsións de demanda se cumprisen, no ano 2024 careceriamos de solo

Documento refundido aprobado polo Consello da Xunta do 30/04/2014 Páx.108

Page 99: PLAN SECTORIAL DE ORDENACIÓN DAS ÁREAS EMPRESARIAIS …igvs.xunta.gal/Areas/PsAreasEmpresariaisGaliciaAPROBADO/Volum… · PLAN SECTORIAL DE ORDENACIÓN DE ÁREAS EMPRESARIAIS NA

PLAN SECTORIAL DE ORDENACIÓN DE ÁREAS EMPRESARIAIS NA COMUNIDADE AUTÓNOMA DE GALICIA

DOC III – Memoria informativa e descritiva

-99 -

empresarial en reserva, por esgotar o solo previsto. Polo tanto, estimouse a cantidade de solo

necesario no seguinte cuadrienio mantendo a traxectoria, o que nos da unha superficie neta de

6.810.735,60 m2 (superficie bruta 11.351.226,00 m2), que correspondería co solo a urbanizar no

cuadrienio 2020-2024.

En resumo, no ano 2024 debe estar urbanizada unha superficie neta de solo empresarial de

19.033.431,60 m2 (sup bruta 31.722.386 m2) e ter adquirido terreos cunha superficie neta de

6.810.753,60 m2 (superficie bruta 11.351.226,00 m2).

Dos 19.033.431,60 m2 de superficie neta (sup bruta 31.722.386 m2) previstos para o 2024, hai que ter

en conta que no ano 2011 o ente autonómico ten en fase de urbanización 8.607.579 m2 de superficie

bruta, o que representa o 27,13 % da superficie bruta total a urbanizar.

Na gráfica seguinte, móstrase a evolución da demanda pasada ás variables poboación, poboación

activa, número de empresas e renda dispoñible bruta e, tras a proxección destas variables, estímase a

demanda nos anos vindeiros. O escenario considerado é o de maior crecemento ó obxecto de prever

eventuais repuntes da economía.

Documento refundido aprobado polo Consello da Xunta do 30/04/2014 Páx.109

Page 100: PLAN SECTORIAL DE ORDENACIÓN DAS ÁREAS EMPRESARIAIS …igvs.xunta.gal/Areas/PsAreasEmpresariaisGaliciaAPROBADO/Volum… · PLAN SECTORIAL DE ORDENACIÓN DE ÁREAS EMPRESARIAIS NA

PLAN SECTORIAL DE ORDENACIÓN DE ÁREAS EMPRESARIAIS NA COMUNIDADE AUTÓNOMA DE GALICIA

DOC III – Memoria informativa e descritiva

-100 -

Cadro nº 75 Demandas e reservas de solo empresarial ao ano horizonte do Plan Sectorial (2024)

PROVINCIA/AREA

FUNCIONAL

SOLO URBANIZADO SOLO EN RESERVA TOTAL

Sup. Neta

(m2)

Sup. Bruta

(m2)

Sup. Neta

(m2)

Sup. Bruta

(m2)

Sup. Neta

(m2)

Sup. Bruta

(m2)

A CORUÑA 10.274.305,53 17.123.842,55 3.637.203,38 6.062.005,63 13.911.508,91 23.185.848,18

Á Coruña 4.434.880,75 7.391.467,91 1.551.727,38 2.586.212,30 5.986.608,13 9.977.680,21

Ferrol 143.187,96 238.646,60 49.399,38 82.332,30 192.587,34 320.978,90

Santiago de

Compostela

5.696.236,82 9.493.728,04 2.036.076,62 3.393.461,03 7.732.313,44 12.887.189,07

LUGO 575.495,09 959.158,48 197.246,32 328.743,86 772.741,40 1.287.902,34

Lugo 455.631,01 759.385,02 155.582,96 259.304,93 611.213,97 1.018.689,95

As Mariñas 103.455,65 172.426,08 35.743,27 59.572,12 139.198,92 231.998,20

Terra de Lemos 16.408,43 27.347,38 5.920,09 9.866,81 22.328,51 37.214,19

OURENSE 369.810,68 616.351,13 127.287,68 212.146,13 497.098,36 828.497,26

Ourense 296.119,22 493.532,03 100.051,90 166.753,17 396.171,12 660.285,20

O Barco de

Valdeorras

15.803,12 26.338,53 5.555,87 9.259,79 21.358,99 35.598,32

Verín 57.888,34 96.480,57 21.679,90 36.133,17 79.568,24 132.613,74

PONTEVEDRA 7.813.819,71 13.023.032,85 2.848.999,08 4.748.331,80 10.662.818,79 17.771.364,65

Pontevedra 1.731.082,89 2.885.138,15 593.487,73 989.146,22 2.324.570,62 3.874.284,37

Lalín 255.870,56 426.450,94 96.055,44 160.092,40 351.926,00 586.543,34

Vigo 5.826.866,26 9.711.443,76 2.159.455,91 3.599.093,18 7.986.322,16 13.310.536,94

GALICIA 19.033.431,01 31.722.385,01 6.810.736,45 11.351.227,42 25.844.167,46 43.073.612,43

Fonte: Datos proporcionados por entidades promotoras de solo empresarial e elaboración propia.

III.3.3.3.5 ESTIMACIÓN DE NECESIDADES DE SOLO EMPRESARIAL

III.3.3.3.5.1 CONSIDERACIÓNS RESPECTO AO MODELO UTILIZADO PARA A AVALIACIÓN DA

DEMANDA

O modelo utilizado para a avaliación da demanda ao estar baseado nunha evolución das “vendas de

solo empresarial” por ámbitos territoriais (consideráronse as comarcas) asigna, no ano horizonte do

Plan Sectorial, as maiores superficies de solo a urbanizar aos ámbitos territoriais que nos últimos anos

se mostraron máis dinámicos en canto as vendas de solo e, pola contra, aos ámbitos territoriais cun

menor volume de vendas, tanto por non existir dispoñibilidade de solo empresarial en venda (oferta

esgotada) ou por non existir solo empresarial, asígnalles as menores superficies a urbanizar.

Así mesmo, o modelo soamente contempla entre as súas variables aquelas relacionadas con aspectos

macroeconómicos, polo que non contempla os efectos que na oferta e demanda de solo empresarial

poden ter aspectos relacionados coa corrección dos desequilibrios territoriais, os posibles axustes

entre oferta e demanda de solo, ou as políticas públicas en canto a infraestruturas.

Tamén hai que considerar que no período de tempo utilizado para deseñar o modelo, no que se

realizaron as vendas de solo empresarial (anos 2000 a 2008) o mercado de solo empresarial non

estaba suxeito a determinadas variables, de carácter normativo, medioambiental e urbanístico, ou a

esixencias sobre a funcionalidade e características do solo empresarial, detectadas nas enquisas, que

poden chegar a modificar substancialmente calquera previsión de necesidades de solo en

determinados ámbitos territoriais.

Tódolos aspectos non cuantificables a través do modelo matemático son considerados nos apartados

seguintes.

III.3.3.3.5.2 ANÁLISE DE OUTROS FACTORES QUE INCIDEN NAS NECESIDADES DE SOLO

EMPRESARIAL

Os factores non incluídos no modelo, que poden variar a longo prazo as necesidades de solo

empresarial previstas, son as seguintes:

a) REALOXO DE ACTIVIDADES INDUSTRIAIS EXISTENTES

En base ás enquisas e entrevistas realizadas e tendo en conta as determinacións da ordenación

territorial e urbanística vixentes, considérase axeitado prever as reservas de solo empresarial para o

realoxo das actividades industriais existentes que se atopan nas situacións seguintes:

a.1) ACTIVIDADES INDUSTRIAIS EXISTENTES NOS PORTOS DE INTERESE XERAL DO ESTADO

A localización dos portos en ámbitos (rías) con importantes valores naturais, paisaxísticos, produtivos,

implica a limitación de ampliacións futuras dos espazos portuarios cara ao mar.

Por outra banda, a integración porto-cidade aconsella o realoxo de determinadas actividades

industriais existentes nos portos, en espazos adecuados e a implantación de novos usos e

actividades, compatibles co uso residencial, que faciliten a integración porto-cidade.

En consecuencia, os portos precisan dunha reordenación de usos axustada ás necesidades das

actividades portuarias e as características do entorno inmediato, o que implica a necesidade do solo

empresarial para a realoxo destas actividades. A realidade é que tódolos portos de interese xeral do

Estado, con excepción de San Cibrao (dependente da autoridade portuaria de Ferrol), solicitaron solos

fóra das áreas portuarias con ditos fins, situados próximos á actividade portuaria e con boas

infraestruturas de comunicacións.

a.2) ACTIVIDADES INDUSTRIAIS EXISTENTES NO INTERIOR DAS TRAMAS URBANAS

RESIDENCIAIS

Existen actividades industriais no interior das tramas urbanas dalgunhas cidades e vilas, que xeran

importantes afeccións ambientais, estéticas, de tráfico, etc. Tamén se dá o caso de actividades

industriais localizadas ao borde litoral que, polas características da súa actividade, non teñen por que

estar situadas necesariamente en dito espazo.

Documento refundido aprobado polo Consello da Xunta do 30/04/2014 Páx.110

Page 101: PLAN SECTORIAL DE ORDENACIÓN DAS ÁREAS EMPRESARIAIS …igvs.xunta.gal/Areas/PsAreasEmpresariaisGaliciaAPROBADO/Volum… · PLAN SECTORIAL DE ORDENACIÓN DE ÁREAS EMPRESARIAIS NA

PLAN SECTORIAL DE ORDENACIÓN DE ÁREAS EMPRESARIAIS NA COMUNIDADE AUTÓNOMA DE GALICIA

DOC III – Memoria informativa e descritiva

-101 -

Para as actividades citadas, están previstos nalgúns casos a subscrición de convenios urbanísticos

para o realoxo destas actividades no solo empresarial do municipio no que se sitúan, estando

supeditado o desprazamento da actividade á dispoñibilidade do solo empresarial, do que carecen

algúns municipios afectados por ditas actividades.

Considérase que a efectos de ordenación débense ter en conta reservas de solo para estas

actividades.

a.3) ACTIVIDADES INDUSTRIAIS EXISTENTES QUE NECESITAN AUMENTAR O VOLUME OU A

SUPERFICIE DA PARCELA, SITUADAS NO INTERIOR DE ÁREAS EMPRESARIAIS OU

POLÍGONOS INDUSTRIAIS CONSOLIDADOS.

Existen actividades industriais, sobre todo en polígonos industriais antigos e que foron absorbidos polo

crecemento da cidade, que necesitan solo para ampliar a actividade e que non poden facela efectiva

por carecer o polígono de solo dispoñible colindante ou por resultar incompatible a actividade co

entorno residencial próximo.

En polígonos das características citadas, tamén se deron procesos de terciarización dos ámbitos

industriais orixinarios, máis acordes co entorno residencial colindante, obrigando ao desprazamento

das actividades industriais existentes.

a.4) COMPLEXOS INDUSTRIAIS

Algúns complexos industriais existentes en Galicia decidiron realoxarse no futuro noutros

emprazamentos, acordes coas características da actividade. Dada a importante superficie de solo que

demandan estes complexos, considérase que deben preverse as necesarias reservas de solo, en

lugares que poidan cumprir os requisitos específicos para o emprazamento destas actividades.

b) ADECUACIÓN E COHERENCIA CO MODELO TERRITORIAL PROPOSTO NAS DOT

b.1) DETERMINACIÓNS DAS DOT

As Directrices de Ordenación do Territorio (DOT) establecen que o desenvolvemento do solo

empresarial de Galicia se realizará conforme ao modelo territorial establecido nas DOT. Para iso as

áreas empresariais previstas, segundo as súas características, tamaño, ámbito de servizo, etc.

deberán asociarse ao sistema de asentamentos de poboación establecido nas DOT e cumprir coas

condicións de infraestruturas de transporte e transporte metropolitano, descrito no apartado III.2.4.1.1

desta memoria.

b.2) NECESIDADES DE SOLO EMPRESARIAL PARA ADECUAR O MODELO TERRITORIAL DAS DOT.

Como se expuxo anteriormente, as Directrices de Ordenación do Territorio (DOT), establecen unha

serie de recomendacións en relación co desenvolvemento do solo empresarial sendo coherente co

seu modelo territorial, que aconsellan a reserva de solo empresarial en determinados ámbitos do

territorio, que teñen por finalidade consolidar o modelo territorial establecido, mediante a reserva de

espazos destinados a actividades produtivas, asociados ao sistema de asentamentos de poboación

definido nas DOT.

As DOT tamén recomendan a reserva de espazos, destinados a actividades de loxística, asociados

aos portos de Interese Xeral do Estado e aos portos Autonómicos de carácter comercial, así como aos

nodos de confluencia de infraestruturas de transporte viarias ou de ferrocarril.

A súa vez as DOT, tamén indican a conveniencia de analizar as actividades empresariais de forte

carácter localizado (automoción, lousa, granito...) e as áreas empresariais especializadas, coa

finalidade de detectar as súas necesidades.

Solo empresarial asociado ao sistema de asentamentos de poboación establecido nas DOT

Da análise sobre as dotacións de solo empresarial relativas ao sistema de asentamentos de

poboación establecidos nas DOT, despréndese que para cubrir as posibles reservas en

coherencia co modelo territorial proposto nas DOT, resulta axeitado reservar solo en terreos

colindantes con algunhas áreas empresariais pola existencia de déficits de solo empresarial.

Tamén debe reservarse solo para novas áreas empresariais asociadas a algunhas

subcabeceiras do sistema urbano intermedio e a determinados nodos para o equilibrio territorial,

por carecer actualmente de solo empresarial.

Así na actualidade carecen de solo empresarial: a subcabeceira de Porto de Son (A Coruña), a

subcabeceira de Burela e o nodo de A Fonsagrada (Lugo), a subcabeceira de A Rúa, e os nodos

de: Castro Caldelas, Pobra de Trives, Viana do Bolo, Maceda e Bande (Ourense) e a

subcabeceira de A Guarda, e os nodos de A Cañiza e Caldas de Reis (Pontevedra). Aínda que

moitas delas sírvense de suelo de áreas lindantes.

Solo empresarial destinado a actividades de loxística

As maiores necesidades de solo para actividades de loxística asócianse a áreas con forte

implantación do comercio ao por maior que se localizan preferentemente nas provincias de A

Coruña e Pontevedra, e máis en concreto nas áreas urbanas de A Coruña e Vigo. A

dispoñibilidade de infraestruturas de transporte viarias, ferroviarias, portuarias e aeroportuarias,

unido á proximidade ás áreas urbanas e a tecidos empresariais confirman estas tendencias.

O solo con destino a actividades de loxística; centros distribuidores de mercadorías, estacións

intermodais, centros de transporte… está adquirindo progresivamente un importante

protagonismo e é unha das actividades, ao servizo das actividades produtivas, con maior

demanda de solo. De feito a práctica totalidade dos portos de interese xeral do estado,

demandan solo, ademais de para usos industriais, para actividades de loxística.

Por outra banda, as DOT tamén indican a conveniencia de reservar solo de carácter loxístico,

asociado aos nodos de confluencia das infraestruturas viarias e do ferrocarril. Neste sentido na

actualidade existen puntos con ditas características sen previsións de espazos destinados a

actividades de loxística, ademais as actuacións viarias previstas no Plan MOVE; xerarán

Documento refundido aprobado polo Consello da Xunta do 30/04/2014 Páx.111

Page 102: PLAN SECTORIAL DE ORDENACIÓN DAS ÁREAS EMPRESARIAIS …igvs.xunta.gal/Areas/PsAreasEmpresariaisGaliciaAPROBADO/Volum… · PLAN SECTORIAL DE ORDENACIÓN DE ÁREAS EMPRESARIAIS NA

PLAN SECTORIAL DE ORDENACIÓN DE ÁREAS EMPRESARIAIS NA COMUNIDADE AUTÓNOMA DE GALICIA

DOC III – Memoria informativa e descritiva

-102 -

importantes nodos de confluencia de infraestruturas en torno as que resulta axeitado, prever as

reservas de solo necesarios.

Tamén se detectan necesidades de solo loxístico, de apoio ao transporte de madeira, no que o

seu sector constitúe un dos pilares da economía de Galicia, coa finalidade de potenciar a

concentración en puntos concretos dos acopios de madeira a transportar por ferrocarril, coa

finalidade de optimizar os costes de transporte.

Solo empresarial destinado a actividades de forte carácter localizado

O Plan Sectorial, segundo as posibles reservas propostas polas DOT seguindo o seu modelo

territorial, establece as reservas de solo necesarias para o desenvolvemento das actividades de

forte carácter localizado, entendéndose por esta as actividades ligadas a unha determinada

localización pola súa vinculación coa explotación dos recursos naturais, polas estruturas e

dinámicas creadas ou por tratarse doutras actividades específicas ligadas a un medio.

Dentro das actividades vinculadas á explotación dos recursos naturais sobresaen os sectores

de granito, lousa e industria conserveira.

o Granito: A explotación de granito centralízase no concello de O Porriño e o mineral

almacénase directamente no porto de Vigo para a súa exportación. Para liberar espazo

no porto, está previsto desprazar o almacenaxe do mineral á plataforma de Salvaterra de

Miño.

o Lousa: A elaboración e almacenaxe de lousa, realízase normalmente nas proximidades

das explotacións (Municipio de Carballeda de Valdeorras-Ourense). Polo que non se

precisa solo empresarial específico destinado ao proceso produtivo para este tipo de

actividades.

o Industria conserveira: Está previsto o desprazamento dunha parte da industria

conserveira de Vigo á plataforma loxística de Salvaterra. Porén, sería axeitado para

optimizar os procesos e pechar ciclos produtivos a implantación de industrias

complementarias de tratamento dos residuos xerados polas conserveiras.

Dentro das actividades comprendidas en estruturas e dinámicas creadas sobresae a industria

de automoción, fortemente asociada á factoría de Citroën en Vigo.

Solo empresarial destinado a parques especializados

Dentro deste tipo de parques destaca a construcción naval. Actualmente non existe demanda de

solo para este tipo de actividades, polo estancamento do sector. As instalacións de Vigo e as de

Navantia en Ferrol cubren as necesidades para a produción actual e a prevista

Solo empresarial destinado a actividades de innovación, desenvolvemento e investigación

Non existen na actualidade parques tecnolóxicos en A Coruña, Lugo, Pontevedra e Santiago.

Actividades xeradoras de residuos perigosos

As industrias que xeran residuos perigosos ou contaminantes e as industrias que deben

procesalos requiren polígonos especializados e con características específicas.

Segundo se extrae do documento de Informe de Sustentabilidade Ambiental do Plan de Xestión

de Residuos Urbanos de Galicia 2010-2020(en diante PXRUG), os efectos do PXRUG a nivel

territorial e urbanístico débense principalmente á aplicación do Plan Sectorial de Infraestruturas,

e por outra banda, á implantación de puntos limpos e minipuntos limpos fixos, que terán que

deseñarse e construírse en función da normativa urbanística de cada Concello. No caso dos

puntos limpos non afecta no desenvolvemento do presente Plan. O PXRUG tamén inclúe unhas

liñas xerais de actuación para a implantación das instalacións de tratamento, que definen

tecnoloxías e ámbitos de influencia xerais, pero a súa realización práctica vai depender doutros

factores (investimento privado, accesos, dispoñibilidade de terreo, aceptación social,…) que fan

inviable precisar a localización.

Tódolos aspectos e variables contemplados anteriormente, xeran necesidades de solo empresarial,

non previstas actualmente que, aínda que non pode nin debe programarse na súa totalidade o ano

horizonte do Plan Sectorial (año 2024), debe preverse na planificación sectorial co obxectivo de definir

a ordenación estratéxica do solo empresarial de carácter autonómico a longo prazo e os

emprazamentos máis adecuados e viables de solo empresarial, que permitan dar resposta o menor

tempo posible aos diferentes tipos de demanda de solo empresarial, no territorio de Galicia.

O cadro seguinte contén as necesidades de solo empresarial estimadas para realoxo en áreas

empresariais de actividades industriais existentes, para cubrir as posibles reservas en coherencia co

modelo territorial proposto nas DOT.

Como se comproba en dito cadro as maiores necesidades de solo corresponden ás actividades de

loxística e ás necesidades de solo empresarial para realoxo de actividades industriais existentes nos

portos e para novas actividades industriais que precisan de transporte viario, ferroviario e marítimo.

Tamén existen necesidades de solo para cubrir as previsións de solo empresarial en determinados

asentamentos de poboación, comprendidos no sistema de asentamentos, que integran a estrutura

territorial establecida nas DOT.

Documento refundido aprobado polo Consello da Xunta do 30/04/2014 Páx.112

Page 103: PLAN SECTORIAL DE ORDENACIÓN DAS ÁREAS EMPRESARIAIS …igvs.xunta.gal/Areas/PsAreasEmpresariaisGaliciaAPROBADO/Volum… · PLAN SECTORIAL DE ORDENACIÓN DE ÁREAS EMPRESARIAIS NA

PLAN SECTORIAL DE ORDENACIÓN DE ÁREAS EMPRESARIAIS NA COMUNIDADE AUTÓNOMA DE GALICIA

DOC III – Memoria informativa e descritiva

-103 -

Cadro nº 76 Solo Empresarial para o cumprimento da Estrutura Territorial

PROVINCIA/AREA FUNCIONAL

REALOXO DE ACTIVIDADES INDUSTRIAIS POSIBLES RESERVAS PROPOSTAS POLAS DOT TOTAL

Existentes en

Portos

(S.neta m2)

Existentes en

Áreas Urbanas

(S.neta m2)

Para Ampliación.

de actividad.

(S.neta m2)

Complexos

Industriais.

(S.neta m2)

Dotacións.

asociadas a

asentam.de

poboación

(S.neta m2)

Actividades

de loxística

(S.neta m2)

Act.fuert carácter

localiz.

(S.neta m2)

Parques

Especializ.

(S.neta m2)

Parques

Tecnolóx.

(S.neta m2)

S.neta

(m2)

S.bruta

(m2)

A CORUÑA 180.000,00 60.000,00 300.000,00 1.200.000,00 60.000,00 2.700.000,00 0,00 0,00 660.000,00 5.160.000,00 8.600.000,00

Á Coruña 180.000,00 60.000,00 300.000,00 900.000,00 0,00 1.800.000,00 0,00 0,00 360.000,00 3.600.000,00 6.000.000,00

Ferrol 0,00 0,00 0,00 300.000,00 0,00 900.000,00 0,00 0,00 0,00 1.200.000,00 2.000.000,00

Santiago de Compostela 0,00 0,00 0,00 0,00 60.000,00 0,00 0,00 0,00 300.000,00 360.000,00 600.000,00

LUGO 120.000,00 0,00 0,00 0,00 180.000,00 600.000,00 0,00 0,00 300.000,00 1.200.000,00 2.000.000,00

Lugo 0,00 0,00 0,00 0,00 60.000,00 300.000,00 0,00 0,00 300.000,00 660.000,00 1.100.000,00

As Mariñas 120.000,00 0,00 0,00 0,00 120.000,00 300.000,00 0,00 0,00 0,00 540.000,00 900.000,00

Terra de Lemos 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

OURENSE 0,00 0,00 0,00 0,00 300.000,00 0,00 0,00 120.000,00 300.000,00 720.000,00 1.200.000,00

O Barco de Valdeorras 0,00 0,00 0,00 0,00 60.000,00 0,00 0,00 120.000,00 0,00 180.000,00 300.000,00

Ourense 0,00 0,00 0,00 0,00 180.000,00 0,00 0,00 0,00 300.000,00 480.000,00 800.000,00

Verín 0,00 0,00 0,00 0,00 60.000,00 0,00 0,00 0,00 0,00 60.000,00 100.000,00

PONTEVEDRA 600.000,00 0,00 0,00 600.000,00 0,00 300.000,00 0,00 90.000,00 300.000,00 1.890.000,00 3.150.000,00

Lalín 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 90.000,00 0,00 90.000,00 150.000,00

Pontevedra 600.000,00 0,00 0,00 600.000,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 1.200.000,00 2.000.000,00

Vigo 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 300.000,00 0,00 0,00 300.000,00 600.000,00 1.000.000,00

GALICIA 900.000,00 60.000,00 300.000,00 1.800.000,00 540.000,00 3.600.000,00 0,00 210.000,00 1.560.000,00 8.970.000,00 14.950.000,00

Fonte: Datos proporcionados por entidades promotoras de solo empresarial e elaboración propia.

III.3.3.4 BALANCE OFERTA-DEMANDA E COBERTURA DE DÉFICITS DE LOCALIZACIÓN

No documento VI PROPOSTA DE ESTRATEXIA DE DESENVOLVEMENTO DO PSOAEG recóllese o

balance oferta-demanda e cobertura de déficits de localización logo da análise realizada no presente

documento.

Documento refundido aprobado polo Consello da Xunta do 30/04/2014 Páx.113